Arquitetura e Clima - Laboratório de Eficiência Energética em ...
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Des<strong>em</strong>penho Térmico <strong>de</strong> edificações<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
PROFESSOR<br />
Roberto<br />
Lamberts<br />
ECV 5161<br />
UFSC<br />
FLORIANÓPOLIS
escalas<br />
variáveis aplicação brasil<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
bioclimática<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
estrutura<br />
2<br />
45
Importância do clima<br />
Uma boa arquitetura <strong>de</strong>vera assistir<br />
o programa e a análise climática <strong>de</strong><br />
forma a respon<strong>de</strong>r simultaneamente<br />
à eficiência energética e às<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conforto.<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
3<br />
45
ESCALAS<br />
+<br />
Para fazer um análise<br />
claro e organizado do<br />
clima, ele po<strong>de</strong> ser<br />
dividido <strong>em</strong> três<br />
escalas distintas<br />
porém indissociáveis<br />
macroclima<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
mesoclima microclima<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
4<br />
45
Macroclima: Descreve as características gerais <strong>de</strong> uma região <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> sol,<br />
nuvens, t<strong>em</strong>peratura, ventos, umida<strong>de</strong> e precipitações; por<strong>em</strong> po<strong>de</strong> não ser<br />
conveniente para <strong>de</strong>screver as condições do entorno imediato do edifício.<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática<br />
5<br />
45
Mesoclima: Refere-se a áreas mas pequenas do que as consi<strong>de</strong>radas no macroclima.<br />
Aqui as condições locais <strong>de</strong> clima são modificadas por variáveis como a vegetação, a<br />
topografia, o tipo <strong>de</strong> solo e a presença <strong>de</strong> obstáculos naturais ou artificiais.<br />
litoral<br />
campo<br />
florestas<br />
vales<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
cida<strong>de</strong>s<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
montanhas<br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática<br />
6<br />
45
Microclima: É a escala mais próxima ao nível da edificação, po<strong>de</strong>ndo ser concebido e<br />
alterado pelo arquiteto. As particularida<strong>de</strong>s climáticas do local po<strong>de</strong>m representar<br />
benefícios ou dificulda<strong>de</strong>s adicionais, que po<strong>de</strong>m não estar sendo consi<strong>de</strong>radas nas<br />
escala do macro e meso climáticas<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática<br />
7<br />
45
VARIÁVEIS<br />
+<br />
Variáveis ambientais<br />
conforto<br />
T<strong>em</strong>p. T<strong>em</strong>p. Rad ½½<br />
T<strong>em</strong>p. do ar<br />
Vel. Ar<br />
Umida<strong>de</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Variáveis clima<br />
Radiação solar<br />
T<strong>em</strong>p. do ar<br />
Vento<br />
Umida<strong>de</strong><br />
8<br />
45
Radiação solar: É a principal fonte <strong>de</strong> energia para o planeta (calor) e constitui uma<br />
importante fonte <strong>de</strong> luz (conforto visual - evolução olho humano).<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática<br />
9<br />
45
Radiação solar: No movimento <strong>de</strong> translação, a Terra percorre sua trajetória elíptica<br />
<strong>em</strong> um plano inclinado <strong>de</strong> 23°27´ <strong>em</strong> relação ao plano do equador (localização dos trópicos).<br />
O diferencial <strong>de</strong> radiação solar recebido por cada h<strong>em</strong>isfério da terra ao longo do ano,<br />
<strong>de</strong>fine as estações pelos solstícios e equinócios (posições da terra <strong>em</strong> relação ao sol).<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 10<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar: Deve ser dividida <strong>em</strong> direta e difusa, porque após sua penetração<br />
na atmosfera, a radiação começa a sofrer interferências no seu trajeto <strong>em</strong> direção à<br />
superfície terrestre. A parcela que atinge diretamente a Terra é chamada radiação<br />
direta<br />
SOL ≠ LUZ<br />
Para <strong>de</strong>finir quando tirar partido ou evitar a luz e o calor solar num projeto, <strong>de</strong>ve-se ter como pr<strong>em</strong>issas o conforto térmico e<br />
visual dos ocupantes e a economia da energia<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 11<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar: uma das ferramentas disponíveis para estudá-la é a carta solar.<br />
Nela são plotados os dois ângulos utilizados para <strong>de</strong>finir a posição do sol na abóbada<br />
celeste <strong>de</strong>pendo do período do ano (altitu<strong>de</strong> solar = “ϒ” <strong>em</strong> relação ao horizonte,<br />
azimute = “α” <strong>em</strong> relação ao norte)<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 12<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar<br />
21 junho – 11:30h<br />
Altitu<strong>de</strong> = 40°<br />
Azimute = 10°<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
21 março – 17:15h<br />
Altitu<strong>de</strong> = 10°<br />
Azimute = 275°<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 13<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar: A quantida<strong>de</strong> que chega <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> três fatores: a lei do cosseno,<br />
a dissipação atmosférica e a duração da luz do dia.<br />
Lei do cosseno: Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
radiação inci<strong>de</strong>nte <strong>em</strong> uma superfície<br />
inclinada é igual à razão entre a<br />
intensida<strong>de</strong> normal e o cosseno do<br />
ângulo <strong>de</strong> incidência.<br />
Radiação inci<strong>de</strong>nte<br />
<strong>em</strong> superfície inclinada<br />
Menor altitu<strong>de</strong> solar<br />
= I normal/Cosβ<br />
Trajeto mais longo da<br />
radiação a través da<br />
atmosfera<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Menos radiação por<br />
causa da dissipação<br />
atmosférica<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 14<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar: nas escalas meso e microclimáticas a radiação solar po<strong>de</strong> ser<br />
interceptada pelos el<strong>em</strong>entos vegetais e topográficos do local.<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Em locais arborizados a vegetação po<strong>de</strong><br />
interceptar entre 60% e 90% da<br />
radiação solar, causando uma uma redução<br />
substancial da t<strong>em</strong>peratura do solo. Isto acontece<br />
porque o vegetal absorve parte da<br />
radiação solar para seu metabolismo<br />
(fotossíntese). Além disso o movimento do<br />
ar entre as folhas retira gran<strong>de</strong> parte do<br />
calor absorvido do sol.<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 15<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar: Transferência <strong>de</strong> calor por radiação nas edificações<br />
Trocas <strong>de</strong> calor <strong>em</strong> edificações<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Macroclima<br />
1. Radiação solar direta (onda curta)<br />
2. Radiação solar difusa (onda curta)<br />
3. Radiação solar refletida pelo solo e<br />
pelo entorno (onda curta)<br />
4. Radiação térmica <strong>em</strong>itida pelo solo<br />
aquecido e pelo céu (onda longa)<br />
5. Radiação térmica <strong>em</strong>itida pelo<br />
edifício (onda longa)<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Microclima<br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 16<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Radiação solar: Transferência <strong>de</strong> calor por radiação nas edificações<br />
A radiação solar (onda curta) que entra por uma abertura no edifício inci<strong>de</strong> nos corpos, que se aquec<strong>em</strong> e <strong>em</strong>it<strong>em</strong><br />
radiação <strong>de</strong> onda longa. O vidro sendo praticamente opaco à radiação <strong>de</strong> onda longa, não permite que o calor<br />
encontre passag<strong>em</strong> para o exterior, superaquecendo o ambiente interno (efeito estufa)<br />
Efeito estufa: Maior transformador da radiação solar <strong>em</strong><br />
calor no interior <strong>de</strong> uma edificação.<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Proteção contra a radiação solar direta.<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 17<br />
brasil - bioclimática<br />
45
T<strong>em</strong>p. do ar: Resulta basicamente dos fluxos das gran<strong>de</strong>s massas <strong>de</strong> ar e da diferente<br />
recepção da radiação do sol <strong>de</strong> local para local<br />
+ do dia e no verão<br />
- De noite e no inverno<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Florianópolis – T<strong>em</strong>peraturas máximas e mínimas<br />
ao longo do ano<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 18<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Vento: Diferenças nas t<strong>em</strong>peraturas das massas <strong>de</strong> ar geram o seu <strong>de</strong>slocamento da<br />
área <strong>de</strong> maior pressão (ar mais frio e pesado) para a área <strong>de</strong> menor pressão (ar quente<br />
e leve).<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 19<br />
Velocida<strong>de</strong> e direção do vento mudam <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da<br />
Florianópolis – “Rosa dos ventos”<br />
rugosida<strong>de</strong> da superfície, tendo que corrigir os dados obtidos Probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> vento<br />
nas estações meteorológicas (10m) (orientação e velocida<strong>de</strong>)<br />
45<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
brasil - bioclimática
Vento: As condições do vento local po<strong>de</strong>m ser alteradas com a presença <strong>de</strong> vegetação,<br />
edificações e outros anteparos naturais ou artificiais; p<strong>em</strong>itindo tirar partido <strong>de</strong>les para<br />
canalizar os ventos <strong>de</strong>sviando-os ou trazendo-os para a edificação<br />
De: “Using computational tools to factor wind into architectural environment <strong>de</strong>sign”. Qingyan Chen<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 20<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Umida<strong>de</strong>: Resulta da evaporação da água contida nos mares, rios, lagos e na terra, b<strong>em</strong> como a<br />
evapotranspiração dos vegetais. Locais com alta umida<strong>de</strong> reduz<strong>em</strong> a transmissão da radiação solar, pela<br />
absorção e redistribuição na atmosfera. Por<strong>em</strong>, altas umida<strong>de</strong>s relativas dificultam a perda <strong>de</strong> calor pela evaporação<br />
do suor aumentando o <strong>de</strong>sconforto térmico.<br />
O ar a uma certa t<strong>em</strong>peratura po<strong>de</strong> conter uma <strong>de</strong>terminada quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água (Maior t<strong>em</strong>peratura = Maior<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água e viceversa)<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Florianópolis – Umida<strong>de</strong> relativa máxima e mínima<br />
ao longo do ano<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 21<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Umida<strong>de</strong>: Po<strong>de</strong> ser modificada <strong>em</strong> escalas mais próximas a edificação na presença <strong>de</strong><br />
água ou <strong>de</strong> vegetação<br />
“La Alhambra” - Espanha<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 22<br />
brasil - bioclimática<br />
45
APLICAÇÃO<br />
+ Conhecer<br />
os dados<br />
climáticos <strong>de</strong> um local<br />
permitira i<strong>de</strong>ntificar os<br />
períodos <strong>de</strong> maior<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sconforto, e<br />
conseqüent<strong>em</strong>ente<br />
<strong>de</strong>finira as estratégias<br />
que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser<br />
incluídas no <strong>de</strong>senho<br />
para compensar essas<br />
condições<br />
Avaliação do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho energético <strong>de</strong> um edifício<br />
Dias típicos <strong>de</strong> verão ou inverno,<br />
ou t<strong>em</strong>peraturas <strong>de</strong> projeto<br />
Não permit<strong>em</strong> avaliar o<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho energético <strong>de</strong>vido:<br />
• A variabilida<strong>de</strong> do t<strong>em</strong>po<br />
meteorológico <strong>de</strong> dia para dia<br />
• Resposta térmica da edificação<br />
esta muitas vezes ligada ao dia<br />
anterior<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Ano climático <strong>de</strong> referência<br />
(TRY Test Reference Year)<br />
Base <strong>de</strong> dados mais precisa para<br />
análise da a<strong>de</strong>quação da<br />
edificação ao clima do local<br />
Fornece a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
simulação horária do consumo <strong>de</strong><br />
energia durante um ano,<br />
permitindo a avaliação do custobenefício<br />
<strong>de</strong> opções mais<br />
eficientes<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
23<br />
45
Florianópolis: T<strong>em</strong>peratura<br />
T<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> bulbo seco máxima = 36°C <strong>em</strong> Janeiro 8<br />
T<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> bulbo seco mínima = 2°C <strong>em</strong> Agosto 6<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática 24<br />
45
Florianópolis: T<strong>em</strong>peratura e Radiação<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 25<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Florianópolis: Vento<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 26<br />
brasil - bioclimática<br />
45
Florianópolis: Umida<strong>de</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil 27<br />
brasil - bioclimática<br />
45
BRASIL<br />
Tropical<br />
+ Equatorial<br />
O clima brasileiro<br />
divi<strong>de</strong> se <strong>em</strong> seis<br />
regiões básicas<br />
S<strong>em</strong>i-árido<br />
Tropical atlântico<br />
Tropical <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong><br />
Subtropical<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
28<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
<strong>Clima</strong> Tropical: Verão é quente e<br />
chuvoso e o inverno quente e seco.<br />
Apresenta t<strong>em</strong>peraturas médias<br />
acima <strong>de</strong> 20°C e amplitu<strong>de</strong> térmica<br />
anual <strong>de</strong> até 7°C. As chuvas oscilam<br />
entre 1000 mm/ano e 1500 mm/ano)<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática 29<br />
bioclimática<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
<strong>Clima</strong> Equatorial: compreen<strong>de</strong> toda<br />
a Amazônia e possui t<strong>em</strong>peraturas<br />
médias entre 24°C e 26°C, com<br />
amplitu<strong>de</strong> térmica anual <strong>de</strong> até 3°C.<br />
Nesta região a chuva é abundante e<br />
b<strong>em</strong> distribuída (normalmente maior<br />
que 2500 mm/ano)<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática 30<br />
bioclimática<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
<strong>Clima</strong> S<strong>em</strong>i-árido: está na região<br />
climática mais seca do país,<br />
caracterizada por t<strong>em</strong>peraturas<br />
médias muito altas (<strong>em</strong> torno dos<br />
27°C). As chuvas são muito escassas<br />
(menos que 800 mm/ano) e a<br />
amplitu<strong>de</strong> térmica anual é por volta<br />
<strong>de</strong> 5°C.<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática 31<br />
bioclimática<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
<strong>Clima</strong> Tropical <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>: As<br />
t<strong>em</strong>peraturas médias se situam na<br />
faixa <strong>de</strong> 18°C a 22°C. No verão as<br />
chuvas são mais intensas (entre 1000<br />
mm/ano e 1800 mm/ano) e no<br />
inverno po<strong>de</strong> gear <strong>de</strong>vido às massas<br />
frias que se originam da massa polar<br />
atlântica. O clima tropical <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong><br />
se esten<strong>de</strong> entre o norte do Paraná e<br />
o sul do Mato Grosso do Sul, nas<br />
regiões mais altas do planalto<br />
atlântico.<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática 32<br />
bioclimática<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
<strong>Clima</strong> Atlântico: Característico das regiões<br />
litorâneas do Brasil, on<strong>de</strong> as t<strong>em</strong>peraturas<br />
médias variam entre 18°C e 26°C. As<br />
chuvas são abundantes (1200<br />
mm/ano), concentrando-se no verão para as<br />
regiões mais ao sul e no inverno e outono para as<br />
regiões <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong>s mais baixas (próximas ao<br />
equador). A amplitu<strong>de</strong> térmica varia <strong>de</strong><br />
região para região. Mais ao norte, a<br />
s<strong>em</strong>elhança entre as estações <strong>de</strong> inverno e <strong>de</strong><br />
verão (diferenciadas apenas pela presença da<br />
chuva, mais constante no inverno) resulta <strong>em</strong><br />
baixas amplitu<strong>de</strong>s térmicas ao longo do ano.<br />
Conforme a latitu<strong>de</strong> aumenta, cresce<br />
também a amplitu<strong>de</strong> térmica anual,<br />
diferenciando b<strong>em</strong> as estações<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática 33<br />
bioclimática<br />
45
<strong>Clima</strong> Subtropical: As t<strong>em</strong>peraturas<br />
médias se situam, normalmente,<br />
abaixo dos 20°C e a amplitu<strong>de</strong> anual<br />
varia <strong>de</strong> 9°C a 13°C. As chuvas são<br />
fartas e b<strong>em</strong> distribuidas (entre 1500<br />
mm/ano e 2000 mm/ano). O inverno<br />
é rigoroso nas áreas mais elevadas,<br />
on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ocorrer neve<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática 34<br />
45
BIOCLIMÁTICA<br />
+<br />
Projeto bioclimático:<br />
A<strong>de</strong>quação da<br />
arquitetura ao clima<br />
local visando atingir<br />
um <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho<br />
térmico a<strong>de</strong>quado<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts<br />
Bioclimatologia: Estuda as relações entre o clima e o ser humano.<br />
Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
35<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática36<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática37<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática38<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática39<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática40<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática41<br />
45
T<strong>em</strong>peratura Média do ar T<strong>em</strong>peratura Média das<br />
máximas e mínimas do ar<br />
variação do conteúdo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong><br />
1,5 g/kg<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática42<br />
45
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática43<br />
45
Carta Bioclimática Brasilia<br />
Carta Bioclimática Curitiba<br />
Carta Bioclimática Natal<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática44<br />
45
Comparação do relatório<br />
Analyisis Bio para três cida<strong>de</strong>s<br />
diferentes<br />
Des<strong>em</strong>penho térmico <strong>de</strong> edificações| Roberto Lamberts Aula 3: <strong>Arquitetura</strong> e <strong>Clima</strong><br />
Escalas – variáveis – aplicação – brasil - bioclimática bioclimática45<br />
45