Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita - BVS Ministério da ...
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<strong>Diretrizes</strong> <strong>para</strong> o <strong>Controle</strong> <strong>da</strong> <strong>Sífilis</strong> <strong>Congênita</strong><br />
<strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> Saúde - SVS - Programa Nacional de DST/ Aids<br />
C – Nos recém-nascidos de mães adequa<strong>da</strong>mente trata<strong>da</strong>s: realizar o VDRL em amostra<br />
de sangue periférico do recém-nascido:<br />
C.1 - se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento<br />
clínico-laboratorial. Na impossibili<strong>da</strong>de de garantir o seguimento 8 deve-se<br />
proceder o tratamento com penicilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000<br />
UI/Kg.<br />
C.2 - se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com título igual ou menor que<br />
o materno acompanhar clinicamente (ver Seguimento). Na impossibili<strong>da</strong>de do<br />
seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2<br />
(se houver alterações no LCR).<br />
No período Pós-Neonatal (após 28 o dia de vi<strong>da</strong>)<br />
Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sífilis congênita devem<br />
ser cui<strong>da</strong>dosamente investiga<strong>da</strong>s, obedecendo-se à rotina acima referi<strong>da</strong>.<br />
Confirmando-se o diagnóstico, proceder o tratamento conforme preconizado,<br />
observando-se o intervalo <strong>da</strong>s aplicações que, <strong>para</strong> a penicilina G cristalina, deve<br />
ser de 4 em 4 horas, e <strong>para</strong> a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendose<br />
os mesmos esquemas de doses recomen<strong>da</strong>dos.<br />
Veja também o Algoritmo <strong>para</strong> condutas frente a gestante com sífilis, no anexo<br />
2, pág. 45.<br />
8 O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura <strong>para</strong> a detecção de sinais clínicos. O pediatra<br />
na alta hospitalar deve esclarecer a mãe sobre os riscos <strong>da</strong> não identificação <strong>da</strong> criança caso ela tenha sífilis (seqüelas,<br />
principalmente surdez e déficit de aprendizagem, que são sutis, mas que podem se apresentar, de modo irreversível, no<br />
futuro).