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Esquema de aula - Marcia - MAT I - Amalgama.pdf

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Amálgamas Dentais


Introdução<br />

1970 – 75% das restaurações eram <strong>de</strong> amálgama;<br />

1979 – 156 milhões <strong>de</strong> restaurações foram feitas nos EUA;<br />

1991 – 96 milhões <strong>de</strong> restaurações = 50% <strong>de</strong> todas as<br />

restaurações feitas nos EUA.


Introdução<br />

É um excelente material para restaurar <strong>de</strong>ntes<br />

posteriores, mas seu uso está em <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong>vido a:<br />

• o apelo estético;<br />

• diminuição dos índices <strong>de</strong> cárie;<br />

• a pressão comercial <strong>de</strong> fabricantes <strong>de</strong> resinas<br />

compostas;<br />

• às controvérsias sobre a sua toxicida<strong>de</strong>.


Amálgama vs Compósitos<br />

Dentists still choose<br />

nonesthetic options for<br />

significant numbers of their<br />

own restorations.


Amálgama<br />

É um tipo especial <strong>de</strong> liga metálica constituída<br />

principalmente por mercúrio, prata, estanho e cobre.<br />

metal pesado com alto potencial tóxico


Toxicida<strong>de</strong> do Mercúrio<br />

FORMAS DE<br />

ABSORÇÃO<br />

Ingestão<br />

COMPOSTOS<br />

ORGÂNICOS<br />

ALTA<br />

Peixes contaminados -<br />

Principal via <strong>de</strong> intoxicação<br />

Pele ALTA<br />

Inalação<br />

BAIXA, pela dificulda<strong>de</strong><br />

em formar vapores<br />

METÁLICO<br />

forma presente nos amálgamas<br />

BAIXA<br />

MÉDIA<br />

mas perigo é alto, pois quantida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong> ser gran<strong>de</strong><br />

ALTA (70 - 80%)<br />

mas as quantida<strong>de</strong>s totais são<br />

normalmente pequenas - 0,05mg/cm 3<br />

vapor <strong>de</strong> Hg é inodoro e incolor


METÁLICO<br />

forma presente nos amálgamas<br />

Corrente sanguínea<br />

PULMÃO ou RIM SNC<br />

Falência renal ou pulmonar<br />

por exposição aguda <strong>de</strong> alta<br />

intensida<strong>de</strong><br />

ERETISMO<br />

Quadro <strong>de</strong> intoxicação por<br />

exposição crônica <strong>de</strong> baixa<br />

intensida<strong>de</strong><br />

Cansado<br />

Depressivo<br />

Ansioso<br />

Delirando<br />

Irritado<br />

Perda <strong>de</strong> memória


METÁLICO<br />

forma presente nos amálgamas<br />

Descartado no meio ambiente<br />

Restos <strong>de</strong> amálgama<br />

Contaminação <strong>de</strong> água e animais<br />

BIOTRANSFORMAÇÃO<br />

transformação do<br />

mercúrio metálico<br />

em mercúrio orgânico<br />

pela ação <strong>de</strong> algas e<br />

bactérias<br />

COMPOSTOS ORGÂNICOS


Os problemas <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> frequentemente<br />

atribuídos ao amálgama po<strong>de</strong>m ser reduzidos a níveis<br />

inofensivos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tomados os cuidados que a sua<br />

manipulação exige:<br />

Verificar se as janelas estão abertas (ventilação ligada)<br />

Usar máscaras (e luvas)<br />

Não tocar na massa fresca (mesmo com luva)<br />

Descartar resíduo no pote com fixador<br />

Deixar cápsulas utilizadas na ban<strong>de</strong>ja<br />

Lavar bem os materiais usados e só <strong>de</strong>pois esterilizar


Fabricação do pó da liga<br />

• Pó usinado<br />

Usinagem <strong>de</strong> um lingote fundido da liga<br />

Tratamento térmico homogeneizador<br />

Tratamento ácido das partículas<br />

Recozimento<br />

Partículas<br />

irregulares


Fabricação do pó da liga<br />

• Atomização do pó<br />

Atomização do líquido da liga<br />

Tratamento térmico homogeneizador<br />

Tratamento ácido das partículas<br />

Partículas<br />

esféricas


Ligas com Baixo Teor <strong>de</strong> Cobre (~6%)<br />

(Ag 3Sn)<br />

(Ag 3Sn) + Hg (Ag 3Sn) + 1 (Hg 3Ag 2) + 2 (HgSn 7-8)<br />

2<br />

1


Liga<br />

Ag-Sn<br />

Liga<br />

Ag-Sn<br />

Liga<br />

Liga<br />

Mercúrio<br />

2 = Hg 3Sn 7-8<br />

1 = Hg 3Ag 2<br />

Liga<br />

Liga<br />

Liga<br />

Liga


Ligas com Baixo Teor <strong>de</strong> Cobre (~6%)<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas não consumidas = resistência<br />

Fase 2 :<br />

dureza<br />

resistência à corrosão


Ligas com Alto Teor <strong>de</strong> Cobre (+6%)<br />

Proprieda<strong>de</strong>s mecânicas<br />

Resistência à corrosão<br />

Melhor qualida<strong>de</strong> marginal<br />

TIPOS:<br />

a)Ligas <strong>de</strong> Fase Dispersa<br />

b)Ligas <strong>de</strong> Composição Única


a) Ligas <strong>de</strong> Fase Dispersa<br />

Esferas Ag/Cu (72% Ag e 28% Cu) dispersas entre as aparas <strong>de</strong> gama,<br />

como “fase” <strong>de</strong> reforço.<br />

2/3 limalha convencional<br />

1/3 esferas Ag-Cu


a) Ligas <strong>de</strong> Fase Dispersa<br />

(Ag 3Sn)<br />

E (Ag-Cu)<br />

<br />

1<br />

E<br />

(Ag 3Sn) + E (Ag-Cu) + Hg <br />

(Ag 3Sn) + E (Ag-Cu) + 1 (Hg 3Ag 2) + (Cu 6Sn 5)


E = (Ag-Cu)<br />

Liga<br />

Ag-Sn<br />

Liga<br />

Ag-Sn<br />

Liga<br />

Liga<br />

Mercúrio<br />

1 = Hg 3Ag 2<br />

Liga<br />

Liga<br />

2 = Hg 3Sn 7-8<br />

Liga<br />

Liga<br />

=<br />

Cu 6Sn 5


a) Ligas <strong>de</strong> Fase Dispersa<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas não consumidas = resistência<br />

Pouca ou nenhuma fase 2 :<br />

dureza<br />

resistência à corrosão


) Ligas <strong>de</strong> Composição Única<br />

Cada partícula da liga apresenta a mesma composição química = 60%<br />

prata, 27% estanho, 13% cobre.


) Ligas <strong>de</strong> Composição Única<br />

Liga<br />

(Ag-Sn-Cu)<br />

Liga(Ag-Sn-Cu) +Hg (Ag-Sn-Cu)+1(Hg3Ag2)+<br />

(Cu6Sn5) 1<br />

<br />

P


a) Ligas <strong>de</strong> Composição Única<br />

Rápida eliminação <strong>de</strong> 2 quando comparadas às<br />

ligas <strong>de</strong> “fase” dispersa.<br />

Pouca ou nenhuma fase 2 :<br />

dureza<br />

resistência à corrosão


Manipulação: aspectos gerais<br />

Trituração<br />

Con<strong>de</strong>nsação<br />

OBJETIVO OBSERVAÇÕES<br />

Obter massa plástica, coesa e com<br />

tempo <strong>de</strong> trabalho a<strong>de</strong>quado<br />

Adaptação à cavida<strong>de</strong><br />

Eliminar fases ricas em mercúrio e<br />

porosida<strong>de</strong>s<br />

Subtrituração expansão<br />

Supertrituração contração<br />

Movimentos verticais e laterais com<br />

muita pressão<br />

Brunidura pré-escultura Semelhante à con<strong>de</strong>nsação Movimentos lentos e com força<br />

Escultura Reestabelecer a forma<br />

Instrumentos bem afiados e<br />

apoiados na pare<strong>de</strong> remanescente.<br />

Brunidura pós-escultura Lisura e brilho superficiais Movimentos rápidos e leves


Proprieda<strong>de</strong>s Gerais<br />

1) Plasticida<strong>de</strong><br />

2) Tempo <strong>de</strong> Trabalho e Presa<br />

3) Estabilida<strong>de</strong> Dimensional<br />

4) Resistência Mecânica<br />

5) Creep<br />

6) Resistência à Corrosão


1) Plasticida<strong>de</strong><br />

Permite o contato íntimo entre o material restaurador e<br />

as pare<strong>de</strong>s cavitárias.<br />

Coesão entre incrementos<br />

Diminui porosida<strong>de</strong><br />

Maior % <strong>de</strong> Sn= plasticida<strong>de</strong><br />

Tipo e tamanho <strong>de</strong> Partículas (esféricas têm maior<br />

plasticida<strong>de</strong>)<br />

Hg= plasticida<strong>de</strong>


2) Tempo <strong>de</strong> Trabalho e Presa<br />

Média: 10min<br />

Início da trituração<br />

Limite para ser acrescido<br />

Tempo <strong>de</strong> trabalho<br />

Tempo <strong>de</strong> presa<br />

Média: 24 horas<br />

Final da escultura<br />

Entrada em função: ~2 horas<br />

Tempo<br />

“Presa final”- Resist.máxima


3) Estabilida<strong>de</strong> Dimensional<br />

(Ag 3Sn) + Hg (Ag 3Sn) + 1 (Hg 3Ag 2) + 2 (HgSn 7-8)<br />

Mistura = contração<br />

Crescimento fase 1<br />

Contração<br />

Expansão (colisão dos cristais)<br />

CONTRAÇÃO<br />

proporção Hg/liga<br />

pressão <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsação<br />

Ligas com partículas pequenas<br />

tempo <strong>de</strong> trituração


Expansão Tardia<br />

• Expansão provocada pela contaminação com umida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma liga que contém Zn, durante a trituração ou<br />

con<strong>de</strong>nsação.<br />

Zn + H 2O ZnO + H 2


Por que usar Zn?<br />

Zn ajuda a produzir lingotes fundidos “limpos”,<br />

sem óxidos.<br />

Ligas com Zn resultam em restaurações:<br />

• com melhores características <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong><br />

marginal;<br />

• maior longevida<strong>de</strong>.


4) Resistência Mecânica<br />

600<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

0<br />

Convencional<br />

Fase dispersa<br />

Composição única<br />

1 hora 7 dias 24 horas<br />

COMPRESSÃO TRAÇÃO


4) Resistência Mecânica<br />

Fatores que diminuem a resistência à fratura:<br />

Subtrituração;<br />

Supertrituração;<br />

Relação Hg/liga = superfície porosa;<br />

Relação Hg/liga;<br />

Pressão <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>nsação (limalha)


5) Creep<br />

Conceito: <strong>de</strong>formação plástica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tempo <strong>de</strong><br />

um material sob carga estática ou tensão constante.<br />

Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu baixo ponto<br />

<strong>de</strong> fusão, o amálgama <strong>de</strong>ntal<br />

po<strong>de</strong> sofrer creep em um local<br />

restaurado e mantido sob tensão<br />

periódica.


5) Creep<br />

Creep<br />

Creep<br />

fração volumétrica da fase 1<br />

presença <strong>de</strong> fase 2<br />

tamanho <strong>de</strong> grão da fase 1<br />

presença <strong>de</strong> bastões da fase <br />

proporção Hg/liga


6) Resistência à corrosão<br />

Microinfiltração <strong>de</strong><br />

eletrólitos na interface<br />

CARACTERÍSTICA AUTO-SELANTE<br />

Corrosão<br />

Selamento da interface<br />

pelos produtos da corrosão


6) Resistência à corrosão<br />

Corrosão pela diferença <strong>de</strong><br />

potencial<br />

Corrente galvânica<br />

+<br />

Liberação <strong>de</strong> Hg e<br />

contaminação


6) Resistência à corrosão<br />

INICIAL 6 MESES<br />

Depen<strong>de</strong>:<br />

Composição da liga<br />

Proporcionamento<br />

Con<strong>de</strong>nsação<br />

Higiene do paciente


Longevida<strong>de</strong><br />

Alto teor <strong>de</strong> Cu e Zn<br />

Alto teor <strong>de</strong> Cu<br />

Baixo teor <strong>de</strong> Cu e Zn<br />

Baixo teor <strong>de</strong> Cu


Aspectos Importantes do Fabricante<br />

• Composição<br />

• Tipo e tamanho das partículas<br />

• Tratamentos térmicos


Apresentação<br />

Triturador<br />

Cápsulas totalmente <strong>de</strong>scartáveis


Apresentação<br />

Triturador<br />

Pó e líquido a serem proporcionados


Aspectos Importantes do Dentista<br />

• Preparo cavitário<br />

• Escolha da liga<br />

Apresentação em cápsula pré-dosada<br />

Ligas <strong>de</strong> alto teor <strong>de</strong> cobre<br />

•especiais<br />

•alto teor <strong>de</strong> Ag<br />

Marca confiável


Aspectos Importantes do Dentista<br />

• Preparo cavitário<br />

• Escolha da liga<br />

• Manipulação:<br />

trituração<br />

con<strong>de</strong>nsação<br />

escultura<br />

polimento

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