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Sobre perfis de aço formados a frio compostos por dupla cantoneira ...

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Capítulo 2 – Revisão bibliográfica 15<br />

On<strong>de</strong>:<br />

η = Et / E<br />

k - é o coeficiente <strong>de</strong> flambagem local, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das condições <strong>de</strong> vínculo das bordas da<br />

chapa, da relação a/b ( Figura 2.5) e da solicitação;<br />

E - é o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> longitudinal;<br />

Et<br />

- é o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> tangente;<br />

v - é o Coeficiente <strong>de</strong> Poisson;<br />

t - é a espessura da chapa;<br />

b - é a largura da chapa.<br />

Porém, diferentemente dos modos <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> globais <strong>de</strong> barra, a flambagem local<br />

geralmente não resulta no colapso da chapa, pois, a partir da tensão crítica <strong>de</strong> flambagem,<br />

ocorre uma redistribuição <strong>de</strong> tensões para as partes mais enrijecidas da chapa, o que permite a<br />

absorção <strong>de</strong> acréscimos <strong>de</strong> tensão.<br />

Esse fenômeno, conhecido como resistência pós-flambagem (ou com<strong>por</strong>tamento póscrítico),<br />

po<strong>de</strong> ser entendido a partir da visualização da Figura 2.6, que mostra a evolução na<br />

distribuição <strong>de</strong> tensões normais em uma chapa com bordas apoiadas submetida à compressão.<br />

Enquanto as tensões atuantes são menores do que a tensão crítica <strong>de</strong> flambagem (caso (a)),<br />

tem-se uma distribuição uniforme ao longo da largura b. Acima <strong>de</strong> σcr, os cantos da chapa<br />

passam a absorver tensões maiores <strong>por</strong> serem regiões enrijecidas pelos apoios (caso (b)). Com<br />

o aumento gradativo da solicitação, as tensões atingem então a resistência ao escoamento (fy)<br />

do material, alcançando, com isso, o fim da capacida<strong>de</strong> resistente da chapa (caso (c)).<br />

(a) (b) (c)<br />

Figura 2.6 – Distribuição <strong>de</strong> tensões em chapa sob compressão e com bordas apoiadas.<br />

Fonte: YU (2000).<br />

Com o intuito <strong>de</strong> equacionar esse com<strong>por</strong>tamento pós-crítico, em VON KARMAN<br />

(1932) foi introduzido o conceito das larguras efetivas, que consiste na redução da rigi<strong>de</strong>z da

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