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3 - Fagor Automation

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CNC<br />

8070<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

(Ref: 1305)


Todos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte desta<br />

documentação, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema de<br />

recuperação de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimento<br />

expresso de <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong>. Proíbe-se qualquer reprodução ou uso não<br />

autorizado do software, quer seja no conjunto ou em parte.<br />

A informação descrita neste manual pode estar sujeita a variações motivadas<br />

por modificações técnicas. <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> se reserva o direito de modificar<br />

o conteúdo do manual, não estando obrigado a notificar as variações.<br />

Todas as marcas registradas ou comerciais que aparecem no manual pertencem<br />

aos seus respectivos proprietários. O uso destas marcas por terceiras pessoas<br />

para outras finalidades pode vulnerar os direitos dos proprietários.<br />

SEGURANÇA DA MÁQUINA<br />

É de responsabilidade do fabricante da máquina, que as medidas de segurança<br />

da máquina estejam habilitadas com o objetivo de evitar lesões a pessoas e<br />

prever danos a CNC como aos equipamentos ligados ao mesmo. Durante o<br />

arranque e a validação de parâmetros do CNC, se comprova o estado das<br />

seguintes seguranças. Se alguma delas está desabilitada o CNC mostra uma<br />

mensagem de advertência.<br />

Alarme de medição para eixos analógicos.<br />

Limites de software para eixos lineares analógicos e sercos.<br />

Monitoração do erro de seguimento para eixos analógicos e sercos (exceto<br />

o eixo-árvore), tanto no CNC como nos reguladores.<br />

Teste de tendência nos eixos analógicos.<br />

FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos<br />

físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis<br />

a uma anulação de alguma das normas de segurança.<br />

AMPLIAÇÕES DE HARDWARE<br />

FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos<br />

físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis<br />

a uma modificação do hardware por pessoal não autorizado por <strong>Fagor</strong><br />

<strong>Automation</strong>.<br />

A modificação do hardware do CNC por pessoal não autorizado por <strong>Fagor</strong><br />

<strong>Automation</strong> faz com que se perda a garantia.<br />

VIRUS INFORMÁTICOS<br />

FAGOR AUTOMATION garante que o software instalado não contém nenhum<br />

vírus informático. É de responsabilidade do usuário manter o equipamento limpo<br />

de vírus para garantir o seu correto funcionamento.<br />

A presença de vírus informáticos no CNC pode provocar um mau funcionamento.<br />

Se o CNC se conecta diretamente a outro PC, está configurado dentro de uma<br />

rede informática ou se utilizam disquetes ou outro suporte informático para<br />

transmitir informação, se recomenda instalar um software anti-virus.<br />

FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos<br />

físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis<br />

à presença de um virus informático no sistema.<br />

A presença de vírus informáticos no sistema faz com que se perda a garantia.<br />

É possível que o CNC possa executar mais funções que as captadas na<br />

documentação associada; não obstante, <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> não garante a<br />

validez das referidas aplicações. Portanto, a menos que haja licença expressa<br />

de <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong>, qualquer aplicação do CNC que não se encontre indicada<br />

na documentação deve-se considerar como "impossível". De qualquer maneira,<br />

<strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> não se responsabiliza por lesões, danos físicos ou materiais<br />

que possa sofrer ou provocar o CNC se este é utilizado de maneira diferente à<br />

explicada na documentação relacionada.<br />

Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produto<br />

descrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntário<br />

e é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira,<br />

se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede a<br />

realizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição.<br />

Agradecemos as suas sugestões de melhoramento.<br />

Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhor<br />

aprendizagem. Antes de utilizá-los, em aplicações industriais, devem ser<br />

convenientemente adaptados e também se deve assegurar o cumprimento das<br />

normas de segurança.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

INDICE<br />

A respeito do produto ................................................................................................................... 5<br />

Declaração de conformidade........................................................................................................ 7<br />

Histórico de versões ..................................................................................................................... 9<br />

Condições de Segurança ........................................................................................................... 11<br />

Condições de garantia................................................................................................................ 15<br />

Condições para retorno de materiais ......................................................................................... 17<br />

Manutenção do CNC .................................................................................................................. 19<br />

Documentação relacionada ........................................................................................................21<br />

CAPÍTULO 1 CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

1.1 Conceitos gerais ............................................................................................................ 23<br />

1.2 G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos............................................................ 25<br />

1.3 G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos ............................................................. 28<br />

1.4 G83 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho ................................................. 31<br />

1.5 G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos ......................................................... 34<br />

1.6 G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos .......................................................... 37<br />

1.7 G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal ................................................................ 40<br />

1.8 G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal......................................................................... 44<br />

1.9 G88 Ciclo fixo de ranhura no eixo X .............................................................................. 48<br />

1.10 G89 Ciclo fixo de ranhura no eixo Z .............................................................................. 49<br />

1.11 G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil .......................................................................... 50<br />

1.12 G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X ............................................................................ 55<br />

1.13 G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z ............................................................................ 61<br />

1.14 G160 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face frontal ............................... 68<br />

1.15 G161 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face cilíndrica ........................... 71<br />

1.16 G162 Ciclo fixo de rasgo de chaveta na face cilíndrica ................................................. 74<br />

1.17 G163 Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Faceamento................................... 76<br />

CAPÍTULO 2 EDITOR DE CICLOS<br />

2.1 Configurar o editor de ciclos. ........................................................................................ 81<br />

2.2 Modo teach-in. ..............................................................................................................82<br />

2.3 Seleção de dados, perfis e ícones................................................................................. 83<br />

2.4 Simular um ciclo fixo. ..................................................................................................... 84<br />

CAPÍTULO 3 CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

3.1 Ciclos fixos disponíveis no editor................................................................................... 87<br />

3.1.1 Definição das condições do eixo-árvore .................................................................... 88<br />

3.1.2 Definição das condições de usinagem....................................................................... 89<br />

3.2 Ciclo de posicionamento................................................................................................ 90<br />

3.3 Ciclo de posicionamento com funções M. ..................................................................... 91<br />

3.4 Ciclo de torneamento cilíndrico simples. ....................................................................... 92<br />

3.4.1 Funcionamento básico. .............................................................................................. 94<br />

3.5 Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento de vértices. ............................... 96<br />

3.5.1 Funcionamento básico. .............................................................................................. 98<br />

3.6 Ciclo de faceamento simples. ...................................................................................... 100<br />

3.6.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 102<br />

3.7 Ciclo de faceamento com arredondamento de vértices............................................... 104<br />

3.7.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 106<br />

3.8 Ciclo de chanfrado de vértice. ..................................................................................... 108<br />

3.8.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 111<br />

3.9 Ciclo de chanframento entre pontos. ........................................................................... 113<br />

3.9.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 116<br />

3.10 Ciclo de chanfrado de vértice 2. .................................................................................. 118<br />

3.10.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 121<br />

3.11 Ciclo de arredondamento de vértice. ........................................................................... 123<br />

3.11.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 126<br />

3.12 Ciclo de arredondamento entre pontos........................................................................ 128<br />

3.12.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 131<br />

3.13 Ciclo de rosqueamento longitudinal............................................................................. 133<br />

3.13.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 136<br />

3.14 Ciclo de rosqueamento cônico..................................................................................... 137<br />

3.14.1 Funcionamento básico. ............................................................................................ 140<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·3·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·4·<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.15 Ciclo de rosqueamento frontal..................................................................................... 141<br />

3.15.1 Funcionamento básico............................................................................................. 144<br />

3.16 Ciclo de repasse de roscas. ........................................................................................ 145<br />

3.16.1 Funcionamento básico............................................................................................. 148<br />

3.17 Ciclo de rosqueamento de várias entradas. ................................................................ 149<br />

3.17.1 Funcionamento básico............................................................................................. 152<br />

3.18 Ciclo de ranhuramento simples longitudinal. ............................................................... 153<br />

3.18.1 Funcionamento básico............................................................................................. 156<br />

3.18.2 Calibração da ferramenta de ranhurar..................................................................... 158<br />

3.19 Ciclo de ranhuramento simples frontal. ....................................................................... 160<br />

3.19.1 Funcionamento básico............................................................................................. 163<br />

3.19.2 Calibração da ferramenta de ranhurar..................................................................... 165<br />

3.20 Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal. ............................................................. 166<br />

3.20.1 Funcionamento básico............................................................................................. 169<br />

3.21 Ciclo de ranhuramento inclinado frontal. ..................................................................... 171<br />

3.21.1 Funcionamento básico............................................................................................. 174<br />

3.22 Ciclo de sangramento.................................................................................................. 176<br />

3.22.1 Funcionamento básico............................................................................................. 178<br />

3.23 Ciclo de furação........................................................................................................... 179<br />

3.23.1 Funcionamento básico............................................................................................. 181<br />

3.24 Ciclo de rosqueamento com macho. ........................................................................... 182<br />

3.24.1 Funcionamento básico............................................................................................. 184<br />

3.25 Ciclo de furações múltiplas.......................................................................................... 185<br />

3.25.1 Funcionamento básico............................................................................................. 188<br />

3.26 Ciclo de rosqueamentos múltiplos com macho. .......................................................... 189<br />

3.26.1 Funcionamento básico............................................................................................. 191<br />

3.27 Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos. ......................................................................... 192<br />

3.27.1 Funcionamento básico............................................................................................. 195<br />

3.28 Ciclo de torneamento por pontos................................................................................. 196<br />

3.28.1 Funcionamento básico............................................................................................. 200<br />

3.28.2 Exemplo de programação........................................................................................ 201<br />

3.29 Ciclo de torneamento de perfil..................................................................................... 202<br />

3.29.1 Funcionamento básico............................................................................................. 206<br />

3.29.2 Exemplos de programação ...................................................................................... 207<br />

3.30 Ciclo do perfil no plano ZC. ......................................................................................... 213<br />

3.30.1 Funcionamento básico. Perfil ZC............................................................................. 215<br />

3.31 Ciclo de bolsão retangular ZC/YZ................................................................................ 216<br />

3.32 Ciclo de bolsão circular ZC / YZ. ................................................................................. 218<br />

3.33 Ciclo de bolsão perfil 2D ZC/YZ. ................................................................................. 220<br />

3.34 Ciclo do perfil no plano XC. ......................................................................................... 222<br />

3.34.1 Funcionamento básico. Perfis XC............................................................................ 224<br />

3.35 Ciclo de bolsão retangular XC/XY. .............................................................................. 225<br />

3.36 Ciclo de bolsão circular XC/XY.................................................................................... 227<br />

3.37 Ciclo de bolsão perfil 2D XC/XY. ................................................................................. 229<br />

CAPÍTULO 4 DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

4.1 Ativar e anular a distribuição dinâmica da usinagem. ................................................. 233<br />

4.1.1 Distribuição de passes entre canais. ....................................................................... 235<br />

4.1.2 Passes iguais sincronizados.................................................................................... 236<br />

CAPÍTULO 5 ROSCAS NORMALIZADAS<br />

5.1 Rosca métrica de passo normal — M (S.I.)................................................................. 238<br />

5.2 Rosca métrica de passo fino — M (S.I.F.)................................................................... 240<br />

5.3 Rosca whitworth de passo normal — BSW (W.) ......................................................... 242<br />

5.4 Rosca whitworth de passo fino — BSF ....................................................................... 244<br />

5.5 Rosca americana unificada de passo normal — UNC (NC, USS)............................... 245<br />

5.6 Rosca americana unificada de passo fino — UNF (NF, SAE)..................................... 246<br />

5.7 Rosca whitworth gás — BSP....................................................................................... 247


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

A RESPEITO DO PRODUTO<br />

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS.<br />

Características básicas. ·BL· ·OL· ·M· / ·T·<br />

Sistema baseado em PC. Sistema fechado Sistema aberto<br />

Sistema Operativo. Windows XP<br />

Número de eixos. 3 a 7 3 a 28<br />

Número de eixos-árvore. 1 1 a 4<br />

Número de armazéns. 1 1 a 4<br />

Número de canais de execução 1 1 a 4<br />

Número de volantes. 1 a 12<br />

Tipo de regulação. Analógica / Digital Sercos / Digital Mechatrolink<br />

Comunicações. RS485 / RS422 / RS232<br />

Ethernet<br />

Expansão PCI. Não Opção Não<br />

PLC integrado.<br />

Tempo de execução do PLC.<br />

Entradas digitais/ Saídas digitais.<br />

Marcas / Registros.<br />

Temporizadores / Contadores.<br />

Símbolos.<br />

< 1ms/K<br />

1024 / 1024<br />

8192 / 1024<br />

512 / 256<br />

Ilimitados<br />

Tempo processo de bloco. < 1 ms<br />

Módulos remotos. RIOW RIO5 RIO70<br />

Comunicação com os módulos remotos. CANopen CANopen CANfagor<br />

Entradas digitais pelo módulo. 8 16 ou 32 16<br />

Saídas digitais pelo módulo. 8 24 ou 48 16<br />

Entradas analógicas pelo módulo. 4 4 8<br />

Saídas analógicas pelo módulo. 4 4 4<br />

Entradas para sondas de temperatura. 2 2 - - -<br />

Entradas de contagem. - - - - - - 4<br />

TTL diferencial<br />

Senoidal 1 Vpp<br />

Personalização.<br />

Sistema aberto baseado em PC, totalmente personalizável.<br />

Arquivos de configuração INI.<br />

Ferramenta de configuração visual FGUIM.<br />

Visual Basic®, Visual C++®, etc.<br />

Bases de dados internas em Microsoft® Access.<br />

Interface OPC compativel.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·5·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·6·<br />

OPÇÕES DE SOFTWARE.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Devemos estar atentos pois algumas das características descritas neste manual dependem das opções<br />

de software instaladas. A tabela seguinte é informativa; no momento de adquirir as opções de software,<br />

somente é válida a informação oferecida pelo ordering handbook.<br />

Sistema aberto.<br />

Acesso ao modo administrador.<br />

Modelo -BL- Modelo -OL- Modelo -M- Modelo -T-<br />

- - - Opção - - - - - -<br />

Entorno de edição e simulação. - - - Padrão Padrão Padrão<br />

Número de canais de execução 1 1 a 4 1 a 4 1 a 4<br />

Número de eixos 3 a 7 3 a 28 3 a 28 3 a 28<br />

Número de eixos-árvore 1 1 a 4 1 a 4 1 a 4<br />

Número de armazéns 1 1 a 4 1 a 4 1 a 4<br />

Número de eixos interpolados (máximo) 4 28 - - - - - -<br />

Limitação 4 eixos interpolados Opção Opção Opção Opção<br />

Linguagem IEC 61131 Opção Opção - - - - - -<br />

Gráficos HD - - - Opção Opção Opção<br />

IIP conversacional - - - - - - Opção Opção<br />

Regulação digital no <strong>Fagor</strong> Opção Opção - - - - - -<br />

Compensação de raio Opção Opção Padrão Padrão<br />

Eixo C Opção Opção Padrão Padrão<br />

RTCP dinâmico Opção Opção - - - Opção<br />

Sistema de usinagem HSSA Opção Opção Padrão Padrão<br />

Ciclos fixos de apalpador - - - - - - Opção Padrão<br />

Editor de perfis - - - - - - Padrão Padrão<br />

Ciclos ISO de furação para o modelo OL.<br />

(G80, G81, G82, G83).<br />

- - - Opção - - - - - -<br />

Eixos tandem - - - Opção - - - Opção<br />

Sincronismos e ressaltos. Opção Opção - - - - - -<br />

Controle tangencial Opção Opção - - - Padrão<br />

Compensação volumétrica (até 10 m³). Opção Opção Opção Opção<br />

Compensação volumétrica (mais de 10 m³). Opção Opção Opção Opção


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE<br />

O fabricante:<br />

<strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong>, S. Coop.<br />

Barrio de San Andrés Nº 19, C.P. 20500, Mondragón -Guipúzcoa- (ESPANHA).<br />

Declaramos o seguinte:<br />

O fabricante declara sob o seu exclusiva responsabilidade a conformidade do produto:<br />

CONTROLE NUMÉRICO 8070<br />

Composto pelos seguintes módulos e acessórios:<br />

8070-M-ICU, 8070-T-ICU, 8070-OL-ICU, 8070-BL-ICU<br />

8070-M-MCU, 8070-T-MCU, 8070-OL-MCU, 8070-BL-MCU, 8070-OL-MCU-PCI<br />

8070-LCD-10, 8070-LCD-15, LCD-15-SVGA<br />

JOG PANEL, KEYBOARD PANEL, OP PANEL<br />

HORIZONTAL-KEYB, VERTICAL-KEYB, OP-PANEL<br />

BATTERY, MOUSE UNIT<br />

Remote Modules RIOW, RIO5, RIO70<br />

Nota: Alguns caracteres adicionais podem aparecer a seguir às referências dos modelos acima indicados.<br />

Todos cumprem com as Diretrizes listadas. Embora, o cumprimento pode verificar-se na etiqueta do próprio<br />

equipamento.<br />

Ao que se refere esta declaração, com as seguintes normas.<br />

Normas de baixa tensão.<br />

EN 60204-1: 2006 Equipes elétricas em máquinas — Parte 1. Requisitos gerais.<br />

Normas de compatibilidade eletromagnética.<br />

EN 61131-2: 2007 Autômatos programáveis — Parte 2. Requisitos e ensaios de equipes.<br />

De acordo com as disposições das Diretivas Comunitárias 2006/95/EC de Baixa Tensão e<br />

2004/108/EC de Compatibilidade Eletromagnética e suas atualizações.<br />

Em Mondragón a 10 de maio de 2013<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·7·


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

HISTÓRICO DE VERSÕES<br />

A seguir mostra-se a lista de funções acrescentadas em cada referência do manual.<br />

Ref. 0509<br />

Software V03.00<br />

Primeira versão. Modelo torno.<br />

Ref. 0710 / 0801<br />

Software V03.10<br />

O CNC permite modificar o over ride do eixo-árvore durante o rosqueamento<br />

eletrônico (G33) e nos ciclos fixos de rosqueamento do modelo ·T· (G86, G87<br />

e seus equivalentes do editor de ciclos).<br />

Ref. 1007<br />

Ref. 1010<br />

Ref. 1304<br />

Parâmetros de máquina:<br />

THREADOVR, OVRFILTER.<br />

Software V03.20<br />

Editor de ciclos. Configurar os gráficos do editor de ciclos para torno vertical.<br />

Ciclos do editor. Habilitar a programação de funções M nos ciclos fixos, para<br />

a sua execução antes das operações de desbaste, semi-acabamento e<br />

acabamento.<br />

Ciclos do editor. Ciclo de perfil por pontos e ciclo de torneamento de perfil.<br />

Quando o desbaste é para-axial, o ciclo permite finalizar cada um dos passes<br />

com uma saída com retrocesso a 45º.<br />

Distribuição dinâmica da usinagem entre canais. Nova instrução #DINDIST.<br />

Software V04.10<br />

Correção dos erros.<br />

Software V04.02<br />

Correção dos erros.<br />

Software V04.20<br />

Novos ciclos do editor.<br />

Ciclo de bolsão perfil 2D XC/XY.<br />

Ciclo de bolsão circular XC/XY.<br />

Ciclo de bolsão retangular XC/XY.<br />

Ciclo de bolsão perfil 2D ZC/YZ.<br />

Ciclo de bolsão circular ZC / YZ.<br />

Ciclo de bolsão retangular ZC/YZ.<br />

Ciclos do editor. Ciclo de ranhura. Aprofundamento em zigue-zague com<br />

remoção de cavaco.<br />

Software V04.22<br />

Ciclos do editor. A tecla [DEL] apaga um perfil da lista.<br />

Ciclos do editor. Ao selecionar em um ciclo velocidade de corte constante, este sempre<br />

permite selecionar o intervalo, ainda que a troca de intervalo seja<br />

automática.<br />

Ciclos do editor. Os ciclos realizam a aproximação do ponto inicial em ambos os eixos do<br />

plano simultaneamente.<br />

Ciclos do editor. Ciclo de torneamento por pontos. A tabela para definir os pontos do perfil admite 25 pontos.<br />

Ciclos do editor. Ciclo de torneamento por pontos. Novo ícone para apagar todos os pontos da tabela.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·9·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·10·<br />

Ref. 1305<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Software V04.22<br />

Ciclos do editor. Ciclo de rosqueamentos múltiplos com O ciclo permite programar a temporização no fundo.<br />

macho.<br />

Ciclos do editor. Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos. O ciclo permite definir várias passadas de aprofundamento.<br />

Ciclos do editor.<br />

Por padrão, os ciclos assumem para Xf o valor definido para Xi.<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico simples.<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento<br />

de vértices.<br />

Ciclo de faceamento simples.<br />

Ciclo de faceamento com arredondamento de<br />

vértices.<br />

Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

Ciclo de rosqueamento cônico.<br />

Ciclo de rosqueamento frontal.<br />

Ciclo de repasse de roscas.<br />

Ciclo de rosqueamento de várias entradas.<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

Software V04.24<br />

Distribuição dinâmica da usinagem. Programar o período de retardo entre<br />

duas passadas consecutivas através de uma distância (parâmetro D).<br />

Software V04.25<br />

Atualizaçao.<br />

Sentença #DINDIST.<br />

Variáveis:<br />

(V.)A.ACCUDIST.xn<br />

Software V04.26<br />

Ciclos do editor. Ciclo de rosqueamento cônico. Novo ícone para selecionar como é definido o ponto final; coordenadas<br />

(Xf, Zf), ângulo e comprimento (α, ΔZ) ou ângulo e cota final (α, Zf).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA<br />

Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este<br />

equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> não se responsabiliza<br />

por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo não cumprimento destas normas básicas<br />

de segurança.<br />

Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre a<br />

especificação da directiva 89/392/CEE.<br />

PRECAUÇÕES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.<br />

Se o CNC não acende ao acionar o interruptor de colocação em serviço, comprovar a conexão.<br />

Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> podem<br />

manipular o interior do aparelho.<br />

Não manipular os conectores com o<br />

aparelho conectado à rede elétrica.<br />

Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)<br />

assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede<br />

elétrica.<br />

PRECAUÇÕES DURANTE AS REPARAÇÕES<br />

Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.<br />

Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> podem<br />

manipular o interior do aparelho.<br />

Não manipular os conectores com o<br />

aparelho conectado à rede elétrica.<br />

Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)<br />

assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede<br />

elétrica.<br />

PRECAUÇÕES CONTRA DANOS A PESSOAS<br />

Ligação de módulos. Utilizar os cabos de união proporcionados com o aparelho.<br />

Utilizar cabos apropriados. Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede, Sercos e bus CAN<br />

recomendados para este aparelho.<br />

Para prevenir riscos de choque elétrico na unidade central, utilizar o<br />

conector de rede apropriado. Usar cabos de potência de 3<br />

condutores (um deles de terra).<br />

Evitar sobrecargas elétricas Para evitar descargas elétricas e riscos de incêndio não aplicar<br />

tensão elétrica fora da faixa selecionada na parte posterior da<br />

unidade central do aparelho.<br />

Conexões à terra Com o objetivo de evitar descargas elétricas conectar os terminais<br />

de terra de todos os módulos ao ponto central de terras. Também,<br />

antes de efetuar as ligações das entradas e saídas deste produto<br />

assegurar-se que foi efetuada a conexão à terra.<br />

Para evitar choques elétricos assegurar-se, antes de ligar o aparelho,<br />

que foi feita a ligação dos terras.<br />

Não trabalhar em ambientes úmidos. Para evitar descargas elétricas trabalhar sempre em ambientes com<br />

umidade relativa inferior ao 90% sem condensação a 45 ºC (113 ºF).<br />

Não trabalhar em ambientes explosivos Com o objetivo de evitar possíveis perigos , lesões ou danos, não<br />

trabalhar em ambientes explosivos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·11·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·12·<br />

PRECAUÇÕES CONTRA DANOS AO PRODUTO<br />

PROTEÇÕES DO PRÓPRIO APARELHO<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Ambiente de trabalho. Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes<br />

Industriais obedecendo às diretrizes e normas em vigor na União<br />

Européia.<br />

<strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> não se responsabiliza pelos danos que possam<br />

sofrer ou provocar o CNC quando se monta em outro tipo de<br />

condições (ambientes residenciais ou domésticos).<br />

Instalar o aparelho no lugar apropriado. Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do<br />

controle numérico se realize afastada dos líquidos refrigerantes,<br />

produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.<br />

O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade<br />

eletromagnética. Entretanto, é aconselhável mantê-lo afastado de<br />

fontes de perturbação eletromagnética, como podem ser:<br />

Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.<br />

Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras<br />

de rádio amadores).<br />

Proximidade de Transmissores de rádio/TV.<br />

Proximidade de Máquinas de solda por arco.<br />

Proximidade de Linhas de alta tensão.<br />

Envolventes. O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se<br />

montou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na<br />

Comunidade Econômica Européia.<br />

Evitar interferencias provenientes da<br />

máquina-ferramenta.<br />

A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos<br />

que geram interferências (bobinas dos relés, contatores, motores,<br />

etc.).<br />

Utilizar a fonte de alimentação apropriada. Utilizar, para a alimentação do teclado e os módulos remotos, uma<br />

fonte de alimentação exterior estabilizada de 24 V DC.<br />

Conexões à terra da fonte de alimentação. O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser<br />

ligado ao ponto principal de terra da máquina.<br />

Conexões das entradas e saídas analógicas. Realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as<br />

malhas ao terminal correspondente.<br />

Condições do meio ambiente. A temperatura ambiente que deve existir em regime de<br />

funcionamento deve estar compreendida entre +5 ºC e +45 ºC (41 ºF<br />

e 113 ºF).<br />

A temperatura ambiente que deve existir em regime de<br />

funcionamento deve estar compreendida entre –25 ºC e 70 ºC (-13<br />

ºF e 158 ºF).<br />

Configuração da unidade central. Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitáculo<br />

as distâncias requeridas.<br />

Utilizar um ventilador de corrente contínua para melhorar a<br />

arejamento do habitáculo.<br />

Dispositivo de secionamento da<br />

alimentação.<br />

O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado<br />

em lugar facilmente acessível e a uma distância do chão<br />

compreendida entre 0,7 e 1,7 metros (2,3 e 5,6 pies).<br />

Módulos remotos. Todas as entradas-saídas digitais possuem isolamento galvânico<br />

mediante optoacopladores entre os circuitos internos e o exterior.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Símbolos que podem aparecer no manual<br />

i<br />

SÍMBOLOS DE SEGURANÇA<br />

Símbolo de perigo ou proibição.<br />

Indica ações ou operações que podem provocar danos a pessoas ou aparelhos.<br />

Símbolo de advertência ou precaução.<br />

Indica situações que podem causar certas operações e as ações que se devem levar a efeito para evitá-las.<br />

Símbolos de obrigação.<br />

Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.<br />

Símbolos de informação.<br />

Indica notas, avisos e conselhos.<br />

Símbolos que podem constar no produto.<br />

Símbolo de proteção de terras.<br />

Indica que o referido ponto assinalado pode estar sob tensão elétrica.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·13·


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

CONDIÇÕES DE GARANTIA<br />

GARANTIA INICIAL<br />

Todo o produto fabricado ou comercializado por FAGOR tem uma garantia de 12 meses para o usuário<br />

final, que poderão ser controlados pela rede de serviço mediante o sistema de controle de garantia<br />

estabelecido por FAGOR para esta finalidade.<br />

Para que o tempo que transcorre entre a saída de um produto desde os nossos armazéns até à chegada<br />

ao usuário final não intervenha contra estes 12 meses de garantia, FAGOR estabeleceu um sistema de<br />

controle de garantia baseado na comunicação por parte do fabricante ou intermediário a FAGOR do<br />

destino, a identificação e a data de instalação na máquina, no documento que acompanha cada produto<br />

no envelope de garantia. Este sistema nos permite, além de garantir o ano de garantia ao usuário, manter<br />

informados os centros de serviço da rede sobre os equipamentos FAGOR que entram na área de<br />

responsabilidade procedentes de outros países.<br />

A data de inicio da garantia será a que figura como data de instalação no citado documento, FAGOR dá<br />

um prazo de 12 meses ao fabricante ou intermediário para a instalação e para a venda do produto, de<br />

maneira que a data de inicio da garantia pode ser até um ano posterior à da saída do produto dos nossos<br />

armazéns, sempre e quando nos tenha sido remetido a folha de controle da garantia. Isto, significa na<br />

prática a extensão da garantia a dois anos desde a saída do produto dos armazéns de <strong>Fagor</strong>. No caso<br />

de que não se tenha enviado a citada folha, o período de garantia finalizará em 15 meses desde a saída<br />

do produto dos nossos armazéns.<br />

A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mão-de-obra de reparação, nas dependências<br />

da FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de funcionamento nos equipamentos. FAGOR se<br />

compromete a reparar ou substituir os seus produtos, no período compreendido desde o início de<br />

fabricação até 8 anos, a partir da data de desaparição do produto de catálogo.<br />

Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparação está dentro dos limites definidos como<br />

garantia.<br />

CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO<br />

A reparação realizar-se-á em nossas dependências, portanto ficam fora da referida garantia todos os<br />

gastos ocasionados no deslocamento de seu pessoal técnico para realizar a reparação de um<br />

equipamento, mesmo estando este dentro do período de garantia, antes mencionado.<br />

A referida garantia aplicar-se-á sempre que os equipamentos tenham sido instalados conforme as<br />

instruções, não tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos por acidentes ou negligência e não<br />

tenham sido manipulados por pessoal não autorizado por FAGOR. Se depois de realizada a assistência<br />

ou reparação, a causa da avaria não é imputável aos referidos elementos, o cliente está obrigado a cobrir<br />

todas as despesas ocasionadas, atendo-se às tarifas vigentes.<br />

Não estão cobertas outras garantias implícitas ou explícitas e FAGOR AUTOMATION não é responsável<br />

sob nenhuma circunstância de outros danos ou prejuízos que possam ocasionar.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·15·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·16·<br />

GARANTIA DE REPARAÇÕES<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Analogamente à garantia inicial, FAGOR oferece uma garantia sobre as reparações padrão nos seguintes<br />

termos:<br />

PERÍODO 12 meses.<br />

CONCEITO Cobre peças e mão-de-obra sobre os elementos reparados (ou<br />

substituídos) nos locais da rede própria.<br />

CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO As mesmas que se aplicam sobre o capítulo de garantia inicial.<br />

Se a reparação se efetua no período de garantia, não tem efeito<br />

a ampliação de Garantia<br />

Nos casos em que a reparação tenha sido com cotação baixa, isto é, se tenha atuado somente sobre a<br />

parte avariada, a garantia será sobre as peças substituídas e terá um período de duração de 12 meses.<br />

As peças sobressalentes fornecidas soltas têm uma garantia de 12 meses.<br />

CONTRATOS DE MANUTENÇÃO<br />

A disposição do distribuidor ou do fabricante que compre e instale os nossos sistemas CNC, existe o<br />

CONTRATO DE SERVIÇO.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

CONDIÇÕES PARA RETORNO DE<br />

MATERIAIS<br />

Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o mesmo papelão e o<br />

material utilizado na embalagem original. Se não está disponível, seguindo as seguintes instruções:<br />

1 Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)<br />

maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg<br />

(375 libras).<br />

2 Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o nome da pessoa a<br />

contatar, o tipo do aparelho e o número de série. Em caso de avaria indique também o sintoma e uma<br />

rápida descrição da mesma.<br />

3 Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo. Se vai enviar uma<br />

unidade central com monitor, proteja especialmente a tela.<br />

4 Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.<br />

5 Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·17·


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

MANUTENÇÃO DO CNC<br />

LIMPEZA<br />

A acumulação de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impeça a correta dissipação do<br />

calor gerado pelos circuitos eletrônicos internos, e também haverá a possibilidade de risco de<br />

superaquecimento e avaria do aparelho. Também, a sujeira acumulada pode, em alguns casos,<br />

proporcionar um caminho condutor à eletricidade que pode por isso, provocar falhas nos circuitos internos<br />

do aparelho, principalmente sob condições de alta umidade.<br />

Para a limpeza do painel de comandos e do monitor se recomenda o emprego de um pano suave empapado<br />

com a água desionizada e/ou detergentes lavalouças caseiros não abrasivos (líquidos, nunca em pós),<br />

ou então com álcool a 75%. Não utilizar ar comprimido a altas pressões para a limpeza do aparelho, pois<br />

isso, pode causar acumulação de cargas que por sua vez dão lugar a descargas eletrostáticas.<br />

Os plásticos utilizados na parte frontal dos aparelhos são resistentes a graxas e óleos minerais, bases<br />

e lixívia, detergentes dissolvidos e álcool. Evitar a ação de dissolvente como clorohidrocarboretos, benzina,<br />

ésteres e éteres fortes porque podem danificar os plásticos que constituem a frente do aparelho.<br />

PRECAUÇÕES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.<br />

<strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> não se responsabilizará por qualquer dano material ou físico que pudera derivar-se de<br />

um incumprimento destas exigências básicas de segurança.<br />

Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os<br />

conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado<br />

à rede elétrica.<br />

Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por <strong>Fagor</strong> <strong>Automation</strong> podem<br />

manipular o interior do aparelho.<br />

Se o CNC não acende ao acionar o interruptor de colocação em serviço, comprovar a conexão.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·19·


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA<br />

A continuação se mostra o listado de manuais disponíveis para seu CNC assim como os idiomas nos quais<br />

está disponível. Todos os manuais estão disponíveis em nossa página web e alguns deles os pode<br />

encontrar no CD-Rom que acompanha o produto. Alguns destes manuais também estão disponíveis,<br />

mediante pedido, em formato impresso.<br />

Nome e descrição.<br />

Configuração de hardware (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·)<br />

Este manual detalha a configuração de hardware e os dados técnicos<br />

de cada elemento.<br />

Manual de instalação (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·)<br />

Este manual detalha a forma de efetuar a instalação e a colocação em<br />

funcionamento do CNC.<br />

Manual de operação (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·)<br />

Este manual detalha a forma de operar com o CNC.<br />

Manual de programação (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·)<br />

Este manual detalha a forma de programar o CNC.<br />

Trabalho com apalpador (modelo ·M·)<br />

Este manual detalha a forma de programar os deslocamentos e os ciclos<br />

fixos do apalpador. Modelo fresadora.<br />

Trabalho com apalpador (modelo ·T·)<br />

Este manual detalha a forma de programar os deslocamentos e os ciclos<br />

fixos do apalpador. Modelo torno.<br />

ciclos fixos de usinagem (modelo ·M· / ·OL·)<br />

Este manual detalha a forma de programar os ciclos fixos de<br />

mecanizado. Modelo fresadora.<br />

Ciclos fixos de usinagem (modelo ·T·)<br />

Este manual detalha a forma de programar os ciclos fixos de<br />

mecanizado. Modelo torno.<br />

Guia rápida (modelo ·M· / ·T·)<br />

Guia com o resumo da linguagem de programação do CNC.<br />

Exemplos de programação (modelo ·M·)<br />

Manual com exemplos de programação do modelo fresadora.<br />

Exemplos de programação (modelo ·T·)<br />

Manual com exemplos de programação do modelo torno.<br />

Solução de erros (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·)<br />

Este manual oferece uma descrição de algumas mensagens de erro que<br />

pode mostrar o CNC, indicando as possíveis causas que os originam e<br />

como solucioná-los.<br />

Canais de execução (modelo ·M· / ·T· / ·OL·)<br />

Este manual detalha a forma de configurar e trabalhar um sistema<br />

multicanal.<br />

Temas técnicos (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·)<br />

Este manual oferece uma descrição detalhada de como configurar e<br />

trabalhar com algumas funções do CNC.<br />

WEB<br />

castelhano / inglês - - -<br />

castelhano / inglês<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

Alemão / Brasileiro<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

Alemão / Brasileiro<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

Alemão / Brasileiro<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

alemão<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

Alemão / Brasileiro<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês / alemão<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

alemão<br />

- - -<br />

- - -<br />

- - -<br />

castelhano / inglês - - -<br />

castelhano / inglês - - -<br />

castelhano / inglês - - -<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

Alemão / Brasileiro<br />

castelhano / inglês<br />

italiano / francês<br />

alemão<br />

- - -<br />

- - -<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·21·


CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

1.1 Conceitos gerais<br />

1<br />

Existem ciclos fixos que se editam em código ISO (os detalhados neste capítulo) e os que<br />

são gerados a partir do editor. Ver capítulo "3 Ciclos fixos do editor".<br />

Os ciclos fixos editados em código ISO se definem por meio de uma função preparatória<br />

"G" e os parâmetros correspondentes.<br />

G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos.<br />

G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos.<br />

G83 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho.<br />

G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos.<br />

G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos.<br />

G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal.<br />

G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal.<br />

G88 Ciclo fixo de ranhura no eixo X.<br />

G89 Ciclo fixo de ranhura no eixo Z.<br />

G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil.<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X.<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z.<br />

Ciclos fixos de usinagem com ferramenta motorizada:<br />

G160 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho na face frontal.<br />

G161 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho na face cilíndrica.<br />

G162 Ciclo fixo de rasgo de chaveta na face cilíndrica.<br />

G163 Ciclo fixo de rasgo de chaveta na face frontal.<br />

Um ciclo fixo pode ser definido em qualquer parte do programa, isto é, se pode definir tanto<br />

no programa principal como numa sub-rotina.<br />

Quando se trabalha com plano de trabalho diferente ao ZX, o CNC interpreta os parâmetros<br />

do ciclo fixo da seguinte forma.<br />

Parâmetro Plano Z-X Plano W-X Plano A-B<br />

O parâmetro Z e todos os relacionados com ele,<br />

com o eixo de abcissas.<br />

O parâmetro X e todos os relacionados com ele,<br />

com o eixo de ordenadas.<br />

eixo Z eixo W eixo A<br />

eixo X eixo X eixo B<br />

Máquinas combinadas. Disponibilidade de ciclos fixos de torno<br />

e fresadora no mesmo CNC.<br />

Em máquinas combinadas, aquelas que permitem efetuar operações de torno e fresadora,<br />

o CNC oferece a possibilidade de possuir ciclos fixos em ambas as máquinas. Como ambos<br />

os tipos de ciclos fixos partilham as mesmas funções ·G·, o usuário poderá selecionar que<br />

ciclos deseja executar. Por default se executam os ciclos do software instalado.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·23·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

Conceitos gerais<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·24·<br />

Num CNC modelo fresadora (software de fresadora instalado).<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Por default se executam os ciclos fixos de fresadora. Para executar os ciclos fixos de torno,<br />

utilizar as seguintes instruções:<br />

#LATHECY ON - Ativa os ciclos fixos de torno.<br />

#LATHECY OFF - Desativa os ciclos fixos de torno.<br />

G81 ··· Ciclo fixo de furação.<br />

#LATHECY ON Ativa os ciclos fixos de torno.<br />

G81 ···<br />

G87 ···<br />

#LATHECY OFF Desativa os ciclos fixos de torno.<br />

Num CNC modelo torno (software de torno instalado).<br />

Por default se executam os ciclos fixos de torno. Para executar os ciclos fixos de fresadora,<br />

utilizar as seguintes instruções:<br />

#MILLCY ON - Ativa os ciclos fixos de fresadora.<br />

#MILLCY OFF - Desativa os ciclos fixos de fresadora.<br />

G81 ··· Ciclo fixo de torneamento de trechos retos.<br />

#MILLCY ON Ativa os ciclos fixos de fresadora.<br />

G81 ···<br />

G86 ···<br />

#MILLCY OFF Desativa os ciclos fixos de fresadora.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.2 G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos<br />

Este ciclo realiza o torneamento do trecho programado, mantendo o passo especificado<br />

entre as sucessivas passadas de torneamento. Este ciclo permite selecionar se se fará ou<br />

não um passe de acabamento depois de finalizar o torneamento programado.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G81 X Z Q R C D L M F H<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final do perfil.<br />

C5,5 Define o passo de torneamento e se programará mediante um valor positivo<br />

expresso em raios. Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo<br />

este igual ou inferior ao programado (C).<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança à que se efetua o retrocesso da ferramenta em<br />

cada passada.<br />

Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta de corte<br />

realiza um movimento de retirada a 45º até atingir a distância de segurança<br />

(figura à esquerda).<br />

Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória<br />

de entrada.<br />

Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua<br />

seguindo o perfil até à passada anterior, distância C (figura da direita). Se deve<br />

levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de<br />

execução do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada<br />

de acabamento é menor.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·25·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·26·<br />

G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos<br />

Considerações ao usinagem<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L5,5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo X e se programará em<br />

raios.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

M5.5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo Z.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

F5,5 Define a velocidade de avanço na passada final de desbaste. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada final de<br />

desbaste.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja<br />

a passada de acabamento.<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de eixo-árvore,<br />

etc.), assim como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programarse<br />

antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará<br />

com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao chamar ao ciclo.<br />

O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um torneamento<br />

horizontal até alcançar o perfil definido.<br />

Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao<br />

programado (C).<br />

Cada passo de torneamento se realiza da seguinte forma:<br />

O deslocamento "1-2" se realiza em avanço rápido (G00). O deslocamento "2-3" se<br />

efetua em G01 ao avanço programado (F).<br />

Quando se tenha programado o parâmetro "D" o deslocamento "3-4" se realiza em<br />

avanço rápido (G00), mas se não se tiver programado "D" o deslocamento "3-4" se efetua<br />

seguindo o contorno programado e em G01 ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso "4-5" se realiza em avanço rápido (G00).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil,<br />

mantendo os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de<br />

desbaste elimina as sobras que ficaram depois do desbaste.<br />

O ciclo depois de efetuar o torneamento (com ou sem passada de acabamento)<br />

finalizará sempre no ponto de chamada ao ciclo.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·27·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·28·<br />

G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos<br />

1.3 G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este ciclo realiza o faceamento do trecho programado, mantendo o passo especificado entre<br />

as sucessivas passadas de faceamento. Considerações sobre a usinagem Este ciclo<br />

permite selecionar se se fará ou não um passe de acabamento depois de finalizar o<br />

faceamento programado.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G82 X Z Q R C D L M F H<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final do perfil.<br />

C5,5 Define o passo de torneamento e se programará mediante um valor positivo<br />

expresso em raios. Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo<br />

este igual ou inferior ao programado (C).<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança à que se efetua o retrocesso da ferramenta em<br />

cada passada.<br />

Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta de corte<br />

realiza um movimento de retirada a 45º até atingir a distância de segurança<br />

(figura à esquerda).<br />

Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória<br />

de entrada.<br />

Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua<br />

seguindo o perfil até à passada anterior, distância C (figura da direita). Se deve<br />

levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de<br />

execução do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada<br />

de acabamento é menor.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L5,5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo X e se programará<br />

em raios.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

M5.5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo Z.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

F5,5 Define a velocidade de avanço na passada final de desbaste. Se não se<br />

programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a<br />

passada final de desbaste.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se<br />

deseja a passada de acabamento.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de eixo-árvore,<br />

etc.), assim como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programarse<br />

antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará<br />

com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao chamar ao ciclo.<br />

O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um faceamento<br />

vertical até alcançar o perfil definido.<br />

Todo o faceamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao<br />

programado (C).<br />

Cada passo de faceamento se realiza da seguinte forma:<br />

O deslocamento "1-2" se realiza em avanço rápido (G00). O deslocamento "2-3" se<br />

efetua em G01 ao avanço programado (F).<br />

Quando se tenha programado o parâmetro "D" o deslocamento "3-4" se realiza em<br />

avanço rápido (G00), mas se não se tiver programado "D" o deslocamento "3-4" se efetua<br />

seguindo o contorno programado e em G01 ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso "4-5" se realiza em avanço rápido (G00).<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·29·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

·30·<br />

G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos<br />

(REF: 1305)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil,<br />

mantendo os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de<br />

desbaste elimina as sobras que ficaram depois do desbaste.<br />

O ciclo depois de efetuar o faceamento (com ou sem passada de acabamento) finalizará<br />

sempre no ponto de chamada ao ciclo.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.4 G83 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho<br />

Este ciclo permite efetuar uma perfuração axial ou um roscado com macho axial. A execução<br />

de uma ou outra operação depende do formato de programação utilizado.<br />

Se se define o parâmetro "B=0" efetua um roscado com macho axial e se se define "B>0"<br />

efetua uma perfuração axial.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

Furação axial G83 X Z I B D K H C R<br />

Rosqueamento com macho axialG83 X Z I B0 D K R<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

I±5.5 Define a profundidade. Fará referência ao ponto de começo (X, Z), por isso terá<br />

valor positivo se se perfura ou faz rosca em sentido negativo em relação ao eixo<br />

Z e valor negativo se se perfura ou se faz rosca em sentido contrário.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

B5,5 Define o tipo de operação que se deseja executar.<br />

Se se programa B=0 efetuará um roscado com macho axial.<br />

Se se programa B>0 efetuará uma perfuração axial e o valor de B indica o<br />

passo da perfuração.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança e indica a que distância do ponto inicial (Z, X)<br />

se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se não se programa<br />

se toma o valor 0.<br />

K5 Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, no fundo do furo, até<br />

começar o retrocesso. Se não se programa se toma o valor 0.<br />

H5.5 Define a distância que retrocederá de maneira rápida (G00) depois de cada<br />

perfuração. Se não se programa ou se programa com valor 0, retrocederá até o<br />

ponto de aproximação.<br />

C5,5 Define até que distância, do passo de perfuração anterior, se deslocará com<br />

rapidez (G00) o eixo Z na sua aproximação à peça para realizar um novo passo<br />

de perfuração. Se não se programa se toma o valor 1 milímetro.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G83 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·31·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·32·<br />

G83 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho<br />

Furação. Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

R5,5 No ciclo de perfuração indica o fator que reduz o passo de perfuração "B". Se<br />

não se programa ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.<br />

Com R=1, os passos de furação são iguais e do valor programado "B". Se R não<br />

é igual a 1, o primeiro passo de furação será "B", o segundo "R B", o terceiro "R<br />

(RB)", e assim sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo<br />

será o produto do fator R pelo passo anterior.<br />

No ciclo de rosqueamento com macho se define o tipo de rosqueamento que se<br />

deseja efetuar, com "R0" se efetuará um rosqueamento com compensador e com<br />

"R1" se efetuará um rosqueamento rígido. Se não for programado toma-se o valor<br />

0, rosqueamento com compensador.<br />

Para poder efetuar um rosqueamento rígido é necessário que o cabeçote esteja<br />

preparado para trabalhar em laço fechado, isto é, que disponha de um sistema<br />

motor-regulador e um codificador de cabeçote.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de furo.<br />

2 Primeiro aprofundamento de furação. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo<br />

longitudinal até a profundidade Incremental programada em "B + D".<br />

3 Volta de furação. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de profundidade<br />

programada em „I“.<br />

Retrocede de maneira rápida (G00) a quantidade indicada (H) ou até o ponto de<br />

aproximação. Aproximação com rapidez (G00), até uma distância "C" do passo de<br />

perfuração anterior. Deslocamento no avanço de furação (G01), até o seguinte<br />

aprofundamento incremental conforme "B e R".<br />

4 Tempo de espera K em centésimas de segundo no fundo de perfuração, se foi<br />

programado.<br />

5 Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

Rosqueamento com compensador. Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de rosqueamento.<br />

2 Rosqueamento com macho. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo longitudinal<br />

até a profundidade Incremental programada em "B + D".<br />

3 Inversão do sentido de rotação do eixo-árvore.<br />

Se se programou K se pára o eixo-árvore, e depois de transcorrer o tempo programado<br />

parte o eixo-árvore em sentido contrário.<br />

4 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

Rosqueamento rígido. Funcionamento básico.<br />

1 O rosqueamento se efetua no centro da peça (X0). Deslocamento em modo rápido até<br />

ao ponto de aproximação, situado a uma distância de segurança "D" do ponto de<br />

rosqueamento.<br />

2 Rosqueamento com macho. Deslocamento até à profundidade incremental programada<br />

em "D+B".<br />

Se realiza interpolando o cabeçote principal (que está girando) com o eixo Z.<br />

Não se pode deter o roscado rígido nem modificar as condições de usinagem. Se efetua<br />

em 100% da S e F programadas.<br />

3 Inversão do sentido de rotação do eixo-árvore.<br />

Se se programou K se pára o eixo-árvore, e depois de transcorrer o tempo programado<br />

parte o eixo-árvore em sentido contrário.<br />

4 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

Ao finalizar o ciclo, o árvore (M5) se para.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o<br />

programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao<br />

chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da ferramenta se se<br />

encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.<br />

Quando se trata de um rosqueamento (rígido ou com macho) a saída lógica geral "TAPPING"<br />

(M5517) se mantém ativa durante a execução deste ciclo.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G83 Ciclo fixo de furação / rosqueamento com macho<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·33·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·34·<br />

G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos<br />

1.5 G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este ciclo realiza o torneamento do trecho programado, mantendo o passo especificado<br />

entre as sucessivas passadas de torneamento. Permite selecionar se o ciclo fixo realizará<br />

ou não um passe de acabamento depois de finalizar o torneamento programado.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G84 X Z Q R C D L M F H I K<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final do perfil.<br />

C5,5 Define o passo de torneamento e se programará mediante um valor positivo<br />

expresso em raios. Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo<br />

este igual ou inferior ao programado (C).<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança à que se efetua o retrocesso da ferramenta em<br />

cada passada.<br />

Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta de corte<br />

realiza um movimento de retirada a 45º até atingir a distância de segurança<br />

(figura à esquerda).<br />

Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória<br />

de entrada.<br />

Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua<br />

seguindo o perfil até à passada anterior, distância C (figura da direita). Se deve<br />

levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de<br />

execução do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada<br />

de acabamento é menor.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L5,5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo X e se programará em<br />

raios.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

M5.5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo Z.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

F5,5 Define a velocidade de avanço na passada final de desbaste. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada final de<br />

desbaste.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja<br />

a passada de acabamento.<br />

I±5.5 Define em raios a distância desde o ponto inicial (X, Z) até ao centro do arco,<br />

conforme o eixo X. Se programa em cotas incrementais com respeito ao ponto<br />

inicial, como a I em interpolações circulares (G02, G03).<br />

K±5.5 Define a distância desde o ponto inicial (X, Z) ao centro do arco, conforme o eixo<br />

Z. Se programa em cotas incrementais com respeito ao ponto inicial, como o K<br />

em interpolações circulares (G02, G03).<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de eixo-árvore,<br />

etc.), assim como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programarse<br />

antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará<br />

com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao chamar ao ciclo.<br />

O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um torneamento<br />

horizontal até alcançar o perfil definido.<br />

Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao<br />

programado (C).<br />

Cada passo de torneamento se realiza da seguinte forma:<br />

O deslocamento "1-2" se realiza em avanço rápido (G00). O deslocamento "2-3" se<br />

efetua em G01 ao avanço programado (F).<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·35·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·36·<br />

G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Quando se tenha programado o parâmetro "D" o deslocamento "3-4" se realiza em<br />

avanço rápido (G00), mas se não se tiver programado "D" o deslocamento "3-4" se efetua<br />

seguindo o contorno programado e em G01 ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso "4-5" se realiza em avanço rápido (G00).<br />

Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil,<br />

mantendo os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de<br />

desbaste elimina as sobras que ficaram depois do desbaste.<br />

O ciclo depois de efetuar o torneamento (com ou sem passada de acabamento)<br />

finalizará sempre no ponto de chamada ao ciclo.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.6 G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos<br />

Este ciclo realiza o faceamento do trecho programado, mantendo o passo especificado entre<br />

as sucessivas passadas de faceamento. Permite selecionar se o ciclo fixo realizará ou não<br />

um passe de acabamento depois de finalizar o faceamento programado.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G85 X Z Q R C D L M F H I K<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final do perfil.<br />

C5,5 Define o passo de faceamento. Todo o faceamento se realiza com o mesmo<br />

passo, sendo este igual ou inferior ao programado (C).<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança à que se efetua o retrocesso da ferramenta em<br />

cada passada.<br />

Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta de corte<br />

realiza um movimento de retirada a 45º até atingir a distância de segurança<br />

(figura à esquerda).<br />

Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória<br />

de entrada.<br />

Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua<br />

seguindo o perfil até à passada anterior, distância C (figura da direita). Se deve<br />

levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de<br />

execução do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada<br />

de acabamento é menor.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·37·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·38·<br />

G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos<br />

Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L5,5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo X e se programará em<br />

raios.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

M5.5 Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo Z.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

F5,5 Define a velocidade de avanço na passada final de desbaste. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada final de<br />

desbaste.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja<br />

a passada de acabamento.<br />

I±5.5 Define em raios a distância desde o ponto inicial (X, Z) até ao centro do arco,<br />

conforme o eixo X. Se programa em cotas incrementais com respeito ao ponto<br />

inicial, como a I em interpolações circulares (G02, G03).<br />

K±5.5 Define a distância desde o ponto inicial (X, Z) ao centro do arco, conforme o eixo<br />

Z. Se programa em cotas incrementais com respeito ao ponto inicial, como o K<br />

em interpolações circulares (G02, G03).<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de eixo-árvore,<br />

etc.), assim como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programarse<br />

antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará<br />

com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao chamar ao ciclo.<br />

O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um faceamento<br />

vertical até alcançar o perfil definido.<br />

Todo o faceamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao<br />

programado (C).<br />

Cada passo de faceamento se realiza da seguinte forma:


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O deslocamento "1-2" se realiza em avanço rápido (G00). O deslocamento "2-3" se<br />

efetua em G01 ao avanço programado (F).<br />

Quando se tenha programado o parâmetro "D" o deslocamento "3-4" se realiza em<br />

avanço rápido (G00), mas se não se tiver programado "D" o deslocamento "3-4" se efetua<br />

seguindo o contorno programado e em G01 ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso "4-5" se realiza em avanço rápido (G00).<br />

Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil,<br />

mantendo os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de<br />

desbaste elimina as sobras que ficaram depois do desbaste.<br />

O ciclo depois de efetuar o faceamento (com ou sem passada de acabamento) finalizará<br />

sempre no ponto de chamada ao ciclo.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·39·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·40·<br />

G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal<br />

1.7 G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este ciclo permite talhar roscas exteriores ou interiores com passo constante em corpos<br />

cônicos ou cilíndricos.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G86 X Z Q R K I B E D L C J A W<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da rosca. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da rosca. Se programará em<br />

cotas absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da rosca. Se programará em cotas<br />

absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final da rosca.<br />

K±5.5 Opcional. Se utiliza, junto com o parâmetro "W", para o repasso de roscas.<br />

Define a cota conforme o eixo Z, do ponto no qual se efetua a medição da rosca.<br />

Normalmente é um ponto intermediário da rosca.<br />

I±5.5 Define a profundidade da rosca e se programará em raios. Terá valor positivo nas<br />

roscas exteriores e negativo nas interiores.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

B±5.5 Define a profundidade das passadas de rosqueamento e se programará em<br />

raios.<br />

B<br />

B 2<br />

B 3<br />

B 4<br />

B5<br />

2B<br />

3B 4B<br />

5B


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

B±5.5 Se se programa com valor positivo, a profundidade de cada passada estará em<br />

função do número da passada correspondente. Desta maneira os<br />

aprofundamentos, segundo o eixo X, são os seguintes:<br />

Se se programa com valor negativo, o incremento do aprofundamento se mantém<br />

constante entre passadas, com um valor igual ao programado (B). Desta maneira<br />

os aprofundamentos, segundo o eixo X, são os seguintes:<br />

B, 2B, 3B, 4B, ··· nB<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

Independentemente do sinal atribuído a "B", quando a última passada de<br />

desbaste (antes do acabamento) é inferior à quantidade programada, o ciclo fixo<br />

realizará uma passada igual às sobras do material.<br />

E±5.5 Está relacionado com o parâmetro B.<br />

Indica o valor mínimo que pode atingir o passo de aprofundamento quando se<br />

programou o parâmetro B com valor positivo.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

D±5.5 Define a distância de segurança e indica a que distância, no eixo X, do ponto<br />

inicial da rosca se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se<br />

programará em raios.<br />

A volta ao ponto inicial depois de cada passada de roscado se realiza mantendo<br />

esta mesma distância (D) do trecho programado.<br />

Se o valor programado é positivo, este movimento de retrocesso se realiza em<br />

arredondamento de aresta (G05) e se o valor é negativo em aresta viva (G07).<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

L±5.5 Define o desbaste para o acabamento e se programará em raios.<br />

Se se programa com valor positivo, a passada de acabamento se realiza<br />

mantendo o mesmo ângulo de entrada "A" que o resto das passadas.<br />

Quando se programa com valor negativo a passada de acabamento se realiza<br />

com entrada radial.<br />

Se se programa com valor 0 se repete a passada anterior.<br />

C5,5 Define o passo de rosca.<br />

BB , 2B , 3B , 4…B , n<br />

L>0<br />

A<br />

L


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·42·<br />

G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

J5.5 Saída de rosca. Define a que distância, conforme o eixo Z, do ponto final da rosca<br />

(R, Q) começa a saída da mesma.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

A±5.5 Ângulo de penetração da ferramenta, respeito ao eixo X; se não se programa,<br />

se utilizará o valor 30º. Se se programa A=0, a rosca se realizará com penetração<br />

radial. Se se programa A com valor negativo, a penetração se realizará em<br />

ziguezague, alternando em cada passada o flanco da rosca.<br />

Recomenda-se que o ângulo de penetração seja menor que a metade do ângulo<br />

da ferramenta e nunca superior. Se o ângulo de penetração é maior do que a<br />

metade do ângulo da ferramenta, não é possível usinar a rosca. Se o ângulo de<br />

penetração é igual que a metade do ângulo da ferramenta, esta roça o flanco da<br />

rosca em cada passada.<br />

A A A


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto inicial (X, Z).<br />

2 Volta de rosqueamento. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de<br />

acabamento, profundidade programada em „I“ menos o excesso de acabamento "L".<br />

Deslocamento em modo rápido (G00) até à cota de profundidade programada mediante<br />

"B". Este deslocamento se realizará conforme o ângulo de penetração de ferramenta<br />

(A) selecionado.<br />

Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada. A<br />

rosqueamento eletrônico se executa em 100% do avanço calculado, não podendo ser<br />

modificados estes valores nem desde o painel de comando nem desde o PLC. Se o<br />

fabricante permitir (parâmetro THREADOVR), o usuário poderá modificar a<br />

ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará<br />

o avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a<br />

ultrapassagem, o feed forward ativo deverá ser superior ao 90%.<br />

Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

3 Acabamento da rosca. Deslocamento em modo rápido (G00) até à cota de profundidade<br />

programada em "I".<br />

Este deslocamento se realizará em forma radial ou conforme o ângulo de penetração<br />

da ferramenta (A), dependendo do sinal aplicado ao parâmetro "L".<br />

4 Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada.<br />

No último passe não é possível modificar o override do avanço nem da velocidade; esta<br />

passada se realizará com o override que estiver definido no passe anterior.<br />

5 Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o<br />

programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao<br />

chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da ferramenta se se<br />

encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·43·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·44·<br />

G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal<br />

1.8 G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este ciclo permite talhar roscas exteriores ou interiores com passo frontal constante<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G87 X Z Q R K I B E D L C J A W<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da rosca. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da rosca. Se programará em<br />

cotas absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da rosca. Se programará em cotas<br />

absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final da rosca.<br />

K±5.5 Opcional. Se utiliza, junto com o parâmetro "W", para o repasso de roscas.<br />

Define a cota conforme o eixo X, do ponto no qual se efetua a medição da rosca.<br />

Normalmente é um ponto intermediário da rosca.<br />

I±5.5 Define a profundidade da rosca. Terá valor positivo se se usina em sentido<br />

negativo conforme o eixo Z e valor negativo se se usina em sentido contrário.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

B±5.5 Define a profundidade das passadas de rosqueamento.<br />

Se se programa com valor positivo, a profundidade de cada passada estará em<br />

função do número da passada correspondente. Desta maneira os<br />

aprofundamentos, segundo o eixo X, são os seguintes:<br />

BB ,<br />

2B , 3B , 4…B , n<br />

Se se programa com valor negativo, o incremento do aprofundamento se mantém<br />

constante entre passadas, com um valor igual ao programado (B). Desta maneira<br />

os aprofundamentos, segundo o eixo X, são os seguintes:<br />

B, 2B, 3B, 4B, ··· nB<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

Independentemente do sinal atribuído a "B", quando a última passada de<br />

desbaste (antes do acabamento) é inferior à quantidade programada, o ciclo fixo<br />

realizará uma passada igual às sobras do material.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

E±5.5 Está relacionado com o parâmetro B.<br />

Indica o valor mínimo que pode atingir o passo de aprofundamento quando se<br />

programou o parâmetro B com valor positivo.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

D±5.5 Define a distância de segurança e indica a que distância, no eixo Z, do ponto<br />

inicial da rosca se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação.<br />

A volta ao ponto inicial depois de cada passada de roscado se realiza mantendo<br />

esta mesma distância (D) do trecho programado.<br />

Se o valor programado é positivo, este movimento de retrocesso se realiza em<br />

arredondamento de aresta (G05) e se o valor é negativo em aresta viva (G07).<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

L±5.5 ; Define o valor do excesso de acabamento.<br />

Se se programa com valor positivo, a passada de acabamento se realiza<br />

mantendo o mesmo ângulo de entrada "A" que o resto das passadas.<br />

Quando se programa com valor negativo a passada de acabamento se realiza<br />

com entrada radial.<br />

Se se programa com valor 0 se repete a passada anterior.<br />

L>0<br />

B 5<br />

B4<br />

B3<br />

C5,5 Define o passo de rosca.<br />

B 2<br />

B<br />

A<br />

L


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·46·<br />

G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

J5.5 Saída de rosca. Define a que distância, segundo o eixo X, do ponto final da rosca<br />

(R, Q) começa a saída da mesma.<br />

Se define em raios e se não se programa se toma o valor 0.<br />

A±5.5 Ângulo de penetração da ferramenta, respeito ao eixo Z; se não se programa,<br />

se utilizará o valor 30º. Se se programa A=0, a rosca se realizará com penetração<br />

axial. Se se programa A com valor negativo, a penetração se realizará em<br />

ziguezague, alternando em cada passada o flanco da rosca.<br />

Recomenda-se que o ângulo de penetração seja menor que a metade do ângulo<br />

da ferramenta e nunca superior. Se o ângulo de penetração é maior do que a<br />

metade do ângulo da ferramenta, não é possível usinar a rosca. Se o ângulo de<br />

penetração é igual que a metade do ângulo da ferramenta, esta roça o flanco da<br />

rosca em cada passada.<br />

A<br />

A=0<br />

W±5.5 Opcional. O seu significado depende do parâmetro "K".<br />

Se não se definiu o parâmetro "K", indica a posição angular do eixo-árvore<br />

correspondente ao ponto inicial da rosca. Isto permite realizar roscas de múltiplas<br />

entradas.<br />

Quando se tenha definido o parâmetro "K" se trata de um repasso de roscas.<br />

Indica a posição angular do eixo-árvore correspondente ao ponto no qual se<br />

efetua a medição da rosca.<br />

O seguinte exemplo mostra como efetuar uma rosca de 3 entradas. Para isso programarse-ão<br />

3 ciclos fixos de roscado com os mesmos valores exceto o valor atribuído ao<br />

parâmetro "W".<br />

G86 X Z Q R K I B E D L C J A W0<br />

G86 X Z Q R K I B E D L C J A W120<br />

G86 X Z Q R K I B E D L C J A W240<br />

A<br />

A


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Para efetuar o repasso de roscas se devem seguir os seguintes passos:<br />

1 Efetuar a busca de referência de máquina do eixo-árvore.<br />

2 Efetuar a medição de angular da rosca (vale), parâmetros K W.<br />

3 Definir o ciclo G87 para o repasso de roscas.<br />

4 Executar o ciclo fixo.<br />

Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto inicial (X, Z).<br />

2 Volta de rosqueamento. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de<br />

acabamento, profundidade programada em „I“ menos o excesso de acabamento "L".<br />

Deslocamento em modo rápido (G00) até à cota de profundidade programada mediante<br />

"B". Este deslocamento se realizará conforme o ângulo de penetração de ferramenta<br />

(A) selecionado.<br />

Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada. A<br />

rosqueamento eletrônico se executa em 100% do avanço calculado, não podendo ser<br />

modificados estes valores nem desde o painel de comando nem desde o PLC. Se o<br />

fabricante permitir (parâmetro THREADOVR), o usuário poderá modificar a<br />

ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará<br />

o avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a<br />

ultrapassagem, o feed forward ativo deverá ser superior ao 90%.<br />

Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

3 Acabamento da rosca. Deslocamento em modo rápido (G00) até à cota de profundidade<br />

programada em "I".<br />

Este deslocamento se realizará em forma radial ou conforme o ângulo de penetração<br />

da ferramenta (A), dependendo do sinal aplicado ao parâmetro "L".<br />

4 Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada.<br />

No último passe não é possível modificar o override do avanço nem da velocidade; esta<br />

passada se realizará com o override que estiver definido no passe anterior.<br />

5 Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo o<br />

programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía ao<br />

chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da ferramenta se se<br />

encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·47·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·48·<br />

G88 Ciclo fixo de ranhura no eixo X<br />

1.9 G88 Ciclo fixo de ranhura no eixo X<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este ciclo efetua a ranhura no eixo X mantendo entre as sucessivas passadas o mesmo<br />

passo, sendo este igual ou inferior ao programado.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G88 X Z Q R C D K<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da ranhura. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da ranhura. Se programará em<br />

cotas absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da ranhura. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Se a profundidade da ranhura é nula, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final da ranhura.<br />

Se a largura da ranhura é menor que a largura da ferramenta de corte (NOSEW),<br />

o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

C5,5 Define o passo de ranhura.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, o ciclo tomará o valor da largura<br />

da ferramenta de corte (NOSEW) da ferramenta ativa.<br />

D5.5 Define a distância de segurança e se programará mediante um valor positivo<br />

expresso em raios.<br />

K5 Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, depois cada<br />

aprofundamento, até começar o retrocesso.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo<br />

o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía<br />

ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da ferramenta se<br />

se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.<br />

Toda a ranhura se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior a "C"<br />

Cada passo de ranhura se realiza da seguinte forma:<br />

O deslocamento de aprofundamento se efetua ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso e o deslocamento ao próximo ponto de penetração se<br />

efetuam em avanço rápido (G00)<br />

O ciclo fixo depois de realizar a ranhura finalizará sempre no ponto de chamada ao ciclo.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.10 G89 Ciclo fixo de ranhura no eixo Z<br />

Este ciclo efetua a ranhura no eixo Z mantendo entre as sucessivas passadas o mesmo<br />

passo, sendo este igual ou inferior ao programado. Formato de programação em<br />

coordenadas cartesianas :<br />

G89 X Z Q R C D K<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da ranhura. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da ranhura. Se programará em<br />

cotas absolutas.<br />

Q±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da ranhura. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Se a largura da ranhura é menor que a largura da ferramenta de corte (NOSEW),<br />

o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

R±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto final da ranhura.<br />

Se a profundidade da ranhura é nula, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

C5,5 Define o passo de ranhura. Se programará em raios.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, o ciclo tomará o valor da largura<br />

da ferramenta de corte (NOSEW) da ferramenta ativa.<br />

D5.5 Define a distância de segurança.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

K5 Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, depois cada<br />

aprofundamento, até começar o retrocesso.<br />

Se não se programa se toma o valor 0.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo<br />

o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que possuía<br />

ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da ferramenta se<br />

se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.<br />

Toda a ranhura se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao "C".<br />

Cada passo de ranhura se realiza da seguinte forma:<br />

O deslocamento de aprofundamento se efetua ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso e o deslocamento ao próximo ponto de penetração se<br />

efetuam em avanço rápido (G00)<br />

O ciclo fixo depois de realizar a ranhura finalizará sempre no ponto de chamada ao ciclo.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G89 Ciclo fixo de ranhura no eixo Z<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·49·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·50·<br />

G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil<br />

1.11 G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este ciclo usina o perfil programado, mantendo o passo especificado entre as sucessivas<br />

passadas de usinagem. Permite ferramentas triangulares, redondas e quadradas.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G66 X Z I C A L M H S E P<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

I5.5 Define as sobras de material, isto é, a quantidade a eliminar da peça original. Se<br />

define em raios e dependendo do valor atribuído ao parâmetro "A" este valor se<br />

interpretará como passou em X ou em Z.<br />

Se o seu valor não é maior que o excesso para o acabamento (L ou M) somente<br />

se efetua a passada de acabamento, se H é diferente de zero.<br />

C5,5 Define o passo de usinagem. Se define em raios e dependendo do valor atribuído<br />

ao parâmetro "A" este valor se interpretará, o mesmo que "I", como passo em<br />

X ou em Z.<br />

Todas as passadas de usinagem se efetuam com este passo, exceto a última que<br />

eliminará o material que sobra.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

A1. Define o eixo principal de usinagem.<br />

Se se programa A0, o eixo principal será o Z. O valor de "I" se toma como sobras<br />

de material em X e o valor de "C" como passo em X.<br />

Se se programa A1, o eixo principal será o X. O valor de "I" se toma como sobras<br />

de material em Z e o valor de "C" como passo em Z.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L±5.5 Define o valor do excesso que se deixa em X para efetuar o acabamento. Se<br />

define em raios e se não se programa se toma o valor 0.<br />

M±5.5 Define o valor do excesso que se deixa em Z para efetuar o acabamento.<br />

Se não se programa o parâmetro "M", o excesso em X e Z será o indicado no<br />

parâmetro "L" e as passadas de desbaste serão eqüidistantes, mantendo a<br />

distância "C" entre 2 passadas consecutivas.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento.<br />

Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja<br />

a passada de acabamento.<br />

S4 Define o número de etiqueta do bloco no qual começa a descrição geométrica<br />

do perfil.<br />

E4 Define o número de etiqueta do bloco no qual finaliza a descrição geométrica do<br />

perfil.<br />

O perfil poderá estar definido no programa atual ou em qualquer outro programa<br />

(parâmetro "Q").<br />

P Nome da sub-rotina local que contém o perfil. A sub-rotina local poderá estar no<br />

programa atual ou em qualquer outro programa (parâmetro "Q").<br />

O ciclo considera que toda a sub-rotina constitui o perfil; se se programa o<br />

parâmetro "P", o ciclo ignora os parâmetros "E" e "S".<br />

Q Nome da sub-rotina global, do programa onde está definido o perfil (parâmetros<br />

"E" e "S") ou do programa onde está definida a sub-rotina local que contém o perfil<br />

(parâmetro "P").<br />

Resumindo, o perfil poderá estar definido de uma das seguintes maneiras.<br />

Parâmetros. Localização do perfil.<br />

E + S O perfil está definido entre os blocos "E" e "S" do programa atual.<br />

P O perfil está definido na sub-rotina local "P" do programa atual.<br />

Q O perfil está definido na sub-rotina global "Q".<br />

Q + E +S O perfil está definido entre os blocos "E" e "S" do programa "Q".<br />

Q + P O perfil está definido na sub-rotina local "P" do programa "Q".<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·51·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·52·<br />

G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil<br />

Considerações ao usinagem<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo<br />

o avanço ativo será o último avanço programado, o correspondente à operação de<br />

desbaste (F) ou acabamento (H). Da mesma maneira, o CNC aceitará as funções G00,<br />

G40 e G96.<br />

O ponto de chamada ao ciclo estará situado fora da peça a usinar e a uma distância<br />

superior à definida como sobras de material (I) do perfil exterior da chapa. Se a posição<br />

da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro<br />

correspondente.<br />

Naqueles casos que não se possa usinar o perfil programado (cavidades) com a<br />

ferramenta selecionada, se mostrará uma mensagem no inicio da execução do ciclo.<br />

O operador poderá deter a execução e selecionar a<br />

ferramenta apropriada.<br />

Se não o faz, se calcula um novo perfil nas zonas que<br />

não são acessíveis para a ferramenta selecionada e se<br />

usina tudo o que seja possível.<br />

Depois de calculado o perfil que se deve executar, se calcularão todas as passadas<br />

necessárias para eliminar o material que sobra (I) programado.<br />

A usinagem se executará mantendo o trabalho em aresta viva (G07) ou arredondamento<br />

de aresta (G05) que se encontra selecionado quando chamar ao ciclo.<br />

Quando não se programa o parâmetro "M" se efetuam passadas eqüidistantes,<br />

mantendo a distância "C" entre 2 passadas consecutivas. Além disso, se o último trecho<br />

do perfil é um trecho curvo ou cônico, o CNC calculará os diferentes passes sem superar<br />

a cota máxima programada.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cada uma das passadas se realiza da seguinte forma:<br />

O movimento de aproximação "1-2" se realiza em avanço rápido (G00). O deslocamento<br />

"2-3" se efetua ao avanço programado (F). O deslocamento de retrocesso "3-1" se<br />

realiza em avanço rápido (G00).<br />

Se existe a possibilidade de choque com a peça, o deslocamento entre os pontos "3-<br />

1" se realizará mediante dois deslocamentos em G00 ("3-4" e "4-1"), conforme indicado<br />

na seguinte figura.<br />

O ciclo fixo finalizará ao mesmo ponto em que se realizou a chamada ao ciclo.<br />

Otimização da usinagem<br />

Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e<br />

efetua a usinagem como se indica na parte esquerda.<br />

Quando se conhece o perfil da peça em bruto é aconselhável definir ambos os perfis, o da<br />

peça em bruto e o do perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina<br />

o material delimitado por ambos os perfis.<br />

Sintaxe de programação de perfis<br />

Na definição do perfil não é necessário programar o ponto inicial, já que se encontra<br />

especificado mediante os parâmetros X, Z de definição do ciclo fixo.<br />

Se se definem 2 perfis, primeiro tem que definir o perfil final e a seguir o perfil da peça em<br />

bruto.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·53·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·54·<br />

G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O primeiro bloco de definição do perfil e o último (donde finaliza o perfil ou perfis) deverão<br />

possuir de número de etiqueta de bloco. Estes números de etiqueta serão os que indicarão<br />

ao ciclo fixo o começo e o final da descrição geométrica do perfil.<br />

A sintaxes de programação do perfil deve cumprir as seguintes normas:<br />

Pode programar-se mediante cotas absolutas e incrementais e estar formado por<br />

elementos geométricos simples como retas, arcos, arredondamentos de cantos e<br />

chanfrados, seguindo para a programação, as normas de sintaxes definidas para as<br />

mesmas.<br />

A função G00 indica que finalizou a definição do perfil final e que no referido bloco<br />

começa a definição do perfil da peça em bruto.<br />

Programar G01, G02 ou G03 no bloco seguinte, já que G00 é modal, evitando deste<br />

modo que o CNC mostre a mensagem de erro correspondente.<br />

Na descrição do perfil não se permite programar espelhamento, mudanças de escala,<br />

rotação do sistema de coordenadas, deslocamentos de origem, etc.<br />

Também não é permitido programar blocos em linguagem de alto nível, como saltos,<br />

chamadas a sub-rotinas ou programação paramétrica.<br />

Não podem programar-se outros ciclos fixos.<br />

Para a definição do perfil pode-se fazer uso das seguintes funções:<br />

G01 Interpolação linear<br />

G02 Interpolação circular direita<br />

G03 Interpolação circular esquerda<br />

G06 Centro de circunferência em coordenadas absolutas<br />

G08 Circunferência tangente à trajetória anterior.<br />

G09 Circunferência por três pontos<br />

G36 Arredondamento de arestas<br />

G39 Chanfrado<br />

G53 Programação com respeito ao zero máquina<br />

G70 Programação em polegadas<br />

G71 Programação em milímetros<br />

G90 Programação absoluta<br />

G91 Programação incremental<br />

G30 Pré-seleção da origem polar<br />

Se permite programar as seguintes funções, mesmo que serão ignoradas pelo ciclo.<br />

G05 Arredondamento de aresta<br />

G07 Aresta viva<br />

G50 Arredondamento de aresta controlada<br />

Funções F, S, T, D ou M.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.12 G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

Este ciclo usina o perfil programado, mantendo o passo especificado entre as sucessivas<br />

passadas de usinagem. Permite ferramentas triangulares, redondas e quadradas.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G68 X Z C D L M K F H S E P<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

C5,5 Define o passo de usinagem e se programará mediante um valor positivo<br />

expresso em raios. Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro<br />

correspondente.<br />

Todas as passadas de usinagem se efetuam com este passo, exceto a última que<br />

eliminará o material que sobra.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança à que se efetua o retrocesso da ferramenta em<br />

cada passada.<br />

Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta de corte<br />

realiza um movimento de retirada a 45º até atingir a distância de segurança<br />

(figura à esquerda).<br />

Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória<br />

de entrada. Esto pode ser de interesse para fazer ranhuras em perfis<br />

complexos, para utilizar estos ciclos em retificadoras cilíndricas, etc.<br />

Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua<br />

seguindo o perfil até à passada anterior, distância C (figura da direita). Se deve<br />

levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de<br />

execução do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada<br />

de acabamento é menor.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·55·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

·56·<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

(REF: 1305)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L±5.5 Define o valor do excesso que se deixa em X para efetuar o acabamento. Se<br />

define em raios e se não se programa se toma o valor 0.<br />

M±5.5 Define o valor do excesso que se deixa em Z para efetuar o acabamento.<br />

Se não se programa o parâmetro "M", o excesso terá o valor indicado no<br />

parâmetro "L" e será constante em todo o perfil.<br />

K5.5 Define a velocidade de avanço de penetração da ferramenta nos vales. Se não<br />

se programa ou se programa com valor 0, assume a velocidade de avanço da<br />

usinagem (o que estava programado antes da chamada ao ciclo).<br />

F5,5 Define a velocidade de avanço na passada final de desbaste. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada final de<br />

desbaste.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de<br />

acabamento.<br />

S4 Define o número de etiqueta do bloco no qual começa a descrição geométrica<br />

do perfil.<br />

E4 Define o número de etiqueta do bloco no qual finaliza a descrição geométrica do<br />

perfil.<br />

O perfil poderá estar definido no programa atual ou em qualquer outro programa<br />

(parâmetro "Q").<br />

P Nome da sub-rotina local que contém o perfil. A sub-rotina local poderá estar no<br />

programa atual ou em qualquer outro programa (parâmetro "Q").<br />

O ciclo considera que toda a sub-rotina constitui o perfil; se se programa o<br />

parâmetro "P", o ciclo ignora os parâmetros "E" e "S".


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Q Nome da sub-rotina global, do programa onde está definido o perfil (parâmetros<br />

"E" e "S") ou do programa onde está definida a sub-rotina local que contém o perfil<br />

(parâmetro "P").<br />

Resumindo, o perfil poderá estar definido de uma das seguintes maneiras.<br />

Parâmetros. Localização do perfil.<br />

E + S O perfil está definido entre os blocos "E" e "S" do programa atual.<br />

P O perfil está definido na sub-rotina local "P" do programa atual.<br />

Q O perfil está definido na sub-rotina global "Q".<br />

Q + E +S O perfil está definido entre os blocos "E" e "S" do programa "Q".<br />

Q + P O perfil está definido na sub-rotina local "P" do programa "Q".<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo<br />

o avanço ativo será o último avanço programado, o correspondente à operação de<br />

desbaste (F) ou acabamento (H). Da mesma maneira, o CNC aceitará as funções G00,<br />

G40 e G96.<br />

O ponto de chamada ao ciclo estará situado fora da peça a usinar e a uma distância<br />

superior à definida como desbaste de acabamento (L, M) conforme os dois eixos (X, Z).<br />

Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro<br />

correspondente.<br />

Naqueles casos que não se possa usinar o perfil programado (cavidades) com a<br />

ferramenta selecionada, se mostrará uma mensagem no inicio da execução do ciclo.<br />

O operador poderá deter a execução e selecionar a<br />

ferramenta apropriada.<br />

Se não o faz, se calcula um novo perfil nas zonas que<br />

não são acessíveis para a ferramenta selecionada e se<br />

usina tudo o que seja possível.<br />

Se ao executar uma das passadas de desbaste se detecta a existência de um canal,<br />

o CNC continuará a execução do resto do perfil, sem levar em consideração o referido<br />

canal. O número de canais que pode dispor um perfil é ilimitado.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·57·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·58·<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Depois de finalizado o perfil que sobra, começará a execução dos canais detectados.<br />

Para isso se retornará em G00 ao ponto em que se interrompeu a usinagem do perfil<br />

(1). Desde este ponto se continuará em G01 o contorno programado, mantendo o<br />

sobremetal de acabamento, até alcançar a profundidade do passe "C" selecionado.<br />

Trecho 1-2.<br />

O deslocamento "2-3" se efetua em G01 ao avanço programado (F).<br />

Quando se tenha programado o parâmetro "D" o deslocamento "3-4" se realiza em<br />

avanço rápido (G00), mas se não se tiver programado "D" o deslocamento "3-4" se efetua<br />

seguindo o contorno programado e em G01 ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso "4-5" se realiza em avanço rápido (G00).<br />

Se ao executar-se um canal se detectam canais internos, se seguirá o mesmo<br />

procedimento explicado como anteriormente.<br />

Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil,<br />

mantendo os excessos "L", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de desbaste<br />

elimina as sobras que ficaram depois do desbaste.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Si se selecionou passada de acabamento, se realizará uma passada do perfil calculado<br />

com compensação de raio de ferramenta e com o avanço "H" indicado.<br />

Este perfil poderá coincidir com o perfil programado ou ser um que esteja próximo a ele,<br />

se há zonas disponíveis que não são acessíveis para a ferramenta selecionada.<br />

Depois de finalizada a passada de acabamento, a ferramenta retrocederá ao ponto de<br />

chamada ao ciclo.<br />

Otimização da usinagem<br />

Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e<br />

efetua a usinagem como se indica na parte esquerda.<br />

Quando se conhece o perfil da peça em bruto se aconselha definir ambos os perfis: O perfil<br />

da peça em bruto e o perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina<br />

o material delimitado por ambos os perfis.<br />

Sintaxe de programação de perfis<br />

Na definição do perfil não é necessário programar o ponto inicial, já que se encontra<br />

especificado mediante os parâmetros X, Z de definição do ciclo fixo.<br />

Se se definem 2 perfis, primeiro tem que definir o perfil final e a seguir o perfil da peça em<br />

bruto.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·59·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·60·<br />

G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O primeiro bloco de definição do perfil e o último (donde finaliza o perfil ou perfis) deverão<br />

possuir de número de etiqueta de bloco. Estes números de etiqueta serão os que indicarão<br />

ao ciclo fixo o começo e o final da descrição geométrica do perfil.<br />

A sintaxes de programação do perfil deve cumprir as seguintes normas:<br />

Pode programar-se mediante cotas absolutas e incrementais e estar formado por<br />

elementos geométricos simples como retas, arcos, arredondamentos de cantos e<br />

chanfrados, seguindo para a programação, as normas de sintaxes definidas para as<br />

mesmas.<br />

A função G00 indica que finalizou a definição do perfil final e que no referido bloco<br />

começa a definição do perfil da peça em bruto.<br />

Programar G01, G02 ou G03 no bloco seguinte, já que G00 é modal, evitando deste<br />

modo que o CNC mostre a mensagem de erro correspondente.<br />

Na descrição do perfil não se permite programar espelhamento, mudanças de escala,<br />

rotação do sistema de coordenadas, deslocamentos de origem, etc.<br />

Também não é permitido programar blocos em linguagem de alto nível, como saltos,<br />

chamadas a sub-rotinas ou programação paramétrica.<br />

Não podem programar-se outros ciclos fixos.<br />

Para a definição do perfil pode-se fazer uso das seguintes funções:<br />

G01 Interpolação linear<br />

G02 Interpolação circular direita<br />

G03 Interpolação circular esquerda<br />

G06 Centro de circunferência em coordenadas absolutas<br />

G08 Circunferência tangente à trajetória anterior.<br />

G09 Circunferência por três pontos<br />

G36 Arredondamento de arestas<br />

G39 Chanfrado<br />

G53 Programação com respeito ao zero máquina<br />

G70 Programação em polegadas<br />

G71 Programação em milímetros<br />

G90 Programação absoluta<br />

G91 Programação incremental<br />

G30 Pré-seleção da origem polar<br />

Se permite programar as seguintes funções, mesmo que serão ignoradas pelo ciclo.<br />

G05 Arredondamento de aresta<br />

G07 Aresta viva<br />

G50 Arredondamento de aresta controlada<br />

Funções F, S, T, D ou M.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.13 G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

Este ciclo usina o perfil programado, mantendo o passo especificado entre as sucessivas<br />

passadas de usinagem. Permite ferramentas triangulares, redondas e quadradas.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G69 X Z C D L M K F H S E P<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em<br />

cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas<br />

absolutas.<br />

C5,5 Define o passo de usinagem. Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o<br />

erro correspondente.<br />

Todas as passadas de usinagem se efetuam com este passo, exceto a última que<br />

eliminará o material que sobra.<br />

D 5.5 Define a distância de segurança à que se efetua o retrocesso da ferramenta em<br />

cada passada.<br />

Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta de corte<br />

realiza um movimento de retirada a 45º até atingir a distância de segurança<br />

(figura à esquerda).<br />

Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória<br />

de entrada. Esto pode ser de interesse para fazer ranhuras em perfis<br />

complexos, para utilizar estos ciclos em retificadoras cilíndricas, etc.<br />

Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua<br />

seguindo o perfil até à passada anterior, distância C (figura da direita).<br />

Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o<br />

tempo de execução do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na<br />

passada de acabamento é menor.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·61·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

·62·<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

(REF: 1305)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

L±5.5 Define o valor do excesso que se deixa em X para efetuar o acabamento. Se<br />

define em raios e se não se programa se toma o valor 0.<br />

M±5.5 Define o valor do excesso que se deixa em Z para efetuar o acabamento.<br />

Se não se programa o parâmetro "M", o excesso terá o valor indicado no<br />

parâmetro "L" e será constante em todo o perfil.<br />

K5.5 Define a velocidade de avanço de penetração da ferramenta nos vales. Se não<br />

se programa ou se programa com valor 0, assume a velocidade de avanço da<br />

usinagem (o que estava programado antes da chamada ao ciclo).<br />

F5,5 Define a velocidade de avanço na passada final de desbaste. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada final de<br />

desbaste.<br />

H5.5 Define a velocidade de avanço na passada de acabamento. Se não se programa<br />

ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de<br />

acabamento.<br />

S4 Define o número de etiqueta do bloco no qual começa a descrição geométrica<br />

do perfil.<br />

E4 Define o número de etiqueta do bloco no qual finaliza a descrição geométrica do<br />

perfil.<br />

O perfil poderá estar definido no programa atual ou em qualquer outro programa<br />

(parâmetro "Q").<br />

P Nome da sub-rotina local que contém o perfil. A sub-rotina local poderá estar no<br />

programa atual ou em qualquer outro programa (parâmetro "Q").<br />

O ciclo considera que toda a sub-rotina constitui o perfil; se se programa o<br />

parâmetro "P", o ciclo ignora os parâmetros "E" e "S".


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Q Nome da sub-rotina global, do programa onde está definido o perfil (parâmetros<br />

"E" e "S") ou do programa onde está definida a sub-rotina local que contém o perfil<br />

(parâmetro "P").<br />

Resumindo, o perfil poderá estar definido de uma das seguintes maneiras.<br />

Parâmetros. Localização do perfil.<br />

E + S O perfil está definido entre os blocos "E" e "S" do programa atual.<br />

P O perfil está definido na sub-rotina local "P" do programa atual.<br />

Q O perfil está definido na sub-rotina global "Q".<br />

Q + E +S O perfil está definido entre os blocos "E" e "S" do programa "Q".<br />

Q + P O perfil está definido na sub-rotina local "P" do programa "Q".<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo-árvore,<br />

etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado o ciclo fixo<br />

o avanço ativo será o último avanço programado, o correspondente à operação de<br />

desbaste (F) ou acabamento (H). Da mesma maneira, o CNC aceitará as funções G00,<br />

G40 e G96.<br />

O ponto de chamada ao ciclo estará situado fora da peça a usinar e a uma distância<br />

superior à definida como sobremetal para acabamento (L, M) segundo os dois eixos (X,<br />

Z). Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará<br />

o erro correspondente.<br />

Naqueles casos que não se possa usinar o perfil programado (cavidades) com a<br />

ferramenta selecionada, se mostrará uma mensagem no inicio da execução do ciclo.<br />

O operador poderá deter a execução e selecionar a<br />

ferramenta apropriada.<br />

Se não o faz, se calcula um novo perfil nas zonas que<br />

não são acessíveis para a ferramenta selecionada e se<br />

usina tudo o que seja possível.<br />

Se ao executar uma das passadas de desbaste se detecta a existência de um canal,<br />

o CNC continuará a execução do resto do perfil, sem levar em consideração o referido<br />

canal. O número de canais que pode dispor um perfil é ilimitado.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·63·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·64·<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Depois de finalizado o perfil que sobra, começará a execução dos canais detectados.<br />

Para isso se retornará em G00 ao ponto em que se interrompeu a usinagem do perfil<br />

(1). Desde este ponto se continuará em G01 o contorno programado, mantendo o<br />

sobremetal de acabamento, até alcançar a profundidade do passe "C" selecionado.<br />

Trecho 1-2.<br />

O deslocamento "2-3" se efetua em G01 ao avanço programado (F).<br />

Quando se tenha programado o parâmetro "D" o deslocamento "3-4" se realiza em<br />

avanço rápido (G00), mas se não se tiver programado "D" o deslocamento "3-4" se efetua<br />

seguindo o contorno programado e em G01 ao avanço programado (F).<br />

O deslocamento de retrocesso "4-5" se realiza em avanço rápido (G00).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Se ao executar-se um canal se detectam canais internos, se seguirá o mesmo<br />

procedimento explicado como anteriormente.<br />

Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil,<br />

mantendo os excessos "L", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de desbaste<br />

elimina as sobras que ficaram depois do desbaste.<br />

Si se selecionou passada de acabamento, se realizará uma passada do perfil calculado<br />

com compensação de raio de ferramenta e com o avanço "H" indicado.<br />

Este perfil poderá coincidir com o perfil programado ou ser um que esteja próximo a ele,<br />

se há zonas disponíveis que não são acessíveis para a ferramenta selecionada.<br />

Depois de finalizada a passada de acabamento, a ferramenta retrocederá ao ponto de<br />

chamada ao ciclo.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·65·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·66·<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

Otimização da usinagem<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e<br />

efetua a usinagem como se indica na parte esquerda.<br />

Quando se conhece o perfil da peça em bruto se aconselha definir ambos os perfis: O perfil<br />

da peça em bruto e o perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina<br />

o material delimitado por ambos os perfis.<br />

Sintaxe de programação de perfis<br />

Na definição do perfil não é necessário programar o ponto inicial, já que se encontra<br />

especificado mediante os parâmetros X, Z de definição do ciclo fixo.<br />

Se se definem 2 perfis, primeiro tem que definir o perfil final e a seguir o perfil da peça em<br />

bruto.<br />

O primeiro bloco de definição do perfil e o último (donde finaliza o perfil ou perfis) deverão<br />

possuir de número de etiqueta de bloco. Estes números de etiqueta serão os que indicarão<br />

ao ciclo fixo o começo e o final da descrição geométrica do perfil.<br />

A sintaxes de programação do perfil deve cumprir as seguintes normas:<br />

Pode programar-se mediante cotas absolutas e incrementais e estar formado por<br />

elementos geométricos simples como retas, arcos, arredondamentos de cantos e<br />

chanfrados, seguindo para a programação, as normas de sintaxes definidas para as<br />

mesmas.<br />

A função G00 indica que finalizou a definição do perfil final e que no referido bloco<br />

começa a definição do perfil da peça em bruto.<br />

Programar G01, G02 ou G03 no bloco seguinte, já que G00 é modal, evitando deste<br />

modo que o CNC mostre a mensagem de erro correspondente.<br />

Na descrição do perfil não se permite programar espelhamento, mudanças de escala,<br />

rotação do sistema de coordenadas, deslocamentos de origem, etc.<br />

Também não é permitido programar blocos em linguagem de alto nível, como saltos,<br />

chamadas a sub-rotinas ou programação paramétrica.<br />

Não podem programar-se outros ciclos fixos.<br />

Para a definição do perfil pode-se fazer uso das seguintes funções:<br />

G01 Interpolação linear<br />

G02 Interpolação circular direita<br />

G03 Interpolação circular esquerda<br />

G06 Centro de circunferência em coordenadas absolutas<br />

G08 Circunferência tangente à trajetória anterior.<br />

G09 Circunferência por três pontos<br />

G36 Arredondamento de arestas<br />

G39 Chanfrado<br />

G53 Programação com respeito ao zero máquina<br />

G70 Programação em polegadas<br />

G71 Programação em milímetros


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

G90 Programação absoluta<br />

G91 Programação incremental<br />

G30 Pré-seleção da origem polar<br />

Se permite programar as seguintes funções, mesmo que serão ignoradas pelo ciclo.<br />

G05 Arredondamento de aresta<br />

G07 Aresta viva<br />

G50 Arredondamento de aresta controlada<br />

Funções F, S, T, D ou M.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·67·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·68·<br />

G160 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face frontal<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.14 G160 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face frontal<br />

Para poder executar este ciclo, a máquina deve ter uma ferramenta motorizada. Durante a<br />

elaboração do furo ou roscado o eixo-árvore estará parado e a ferramenta estará girando,<br />

sendo possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.<br />

A execução de uma ou outra operação depende do formato de programação utilizado. Se<br />

se define o parâmetro "B=0" efetua um roscado e se se define "B>0" efetua uma perfuração.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

Furação G160 X Z I B Q A J D K H C S R N<br />

Rosqueamento com macho G160 X Z I B0 Q A J D S RN<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas.<br />

I±5.5 Define a profundidade da usinagem e estará referido ao ponto de começo (X, Z).<br />

O ciclo escolhe o sentido da usinagem em função da posição inicial da ferramenta<br />

e o ponto inicial da usinagem. Se ambos coincidem, o parâmetro terá valor<br />

positivo si se perfura ou rosqueia em sentido negativo segundo o eixo Z e valor<br />

negativo si se perfura ou rosqueia em sentido contrário.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

B5,5 Define o tipo de operação que se deseja executar.<br />

Se se programa B=0 efetuará um roscado com macho.<br />

Se se programa B>0 efetuará uma perfuração e o valor de B indica o passo da<br />

perfuração.<br />

Q±5.5 Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o eixo-árvore para<br />

efetuar o ciclo (primeira perfuração ou roscado se existem vários).<br />

A±5.5 Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus,<br />

positivo em sentido contrário aos ponteiros do relógio.<br />

J4 Define o número de perfurações ou roscados com macho, que se desejam<br />

efetuar, incluído o primeiro deles.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D5.5 Define a distância de segurança conforme o eixo Z e indica a que distância do<br />

ponto inicial (Z, X) se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se<br />

não se programa se toma o valor 0.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

K5 Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, no fundo do furo, até<br />

começar o retrocesso. Se não se programa se toma o valor 0.<br />

A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro,<br />

portanto não é necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.<br />

H5.5 Define a distância, conforme o eixo Z, que retrocede de maneira rápida (G00)<br />

depois de cada perfuração. Se não se programa ou se programa com valor 0,<br />

retrocederá até o ponto de aproximação.<br />

A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro,<br />

portanto não é necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.<br />

C5,5 Define até que distância, conforme o eixo Z, do passo de perfuração anterior, se<br />

deslocará com rapidez (G00) na sua aproximação à peça para realizar um novo<br />

passo de perfuração. Se não se programa se toma o valor 1 milímetro.<br />

A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro,<br />

portanto não é necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.<br />

S±5.5 Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da<br />

ferramenta motorizada.<br />

Se não se programa não começa a funcionar a ferramenta motorizada<br />

R5,5 No ciclo de perfuração indica o fator que reduz o passo de perfuração "B". Se<br />

não se programa ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.<br />

Com R=1, os passos de furação são iguais e do valor programado "B". Se R não<br />

é igual a 1, o primeiro passo de furação será "B", o segundo "R B", o terceiro "R<br />

(RB)", e assim sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo<br />

será o produto do fator R pelo passo anterior.<br />

No ciclo de rosqueamento com macho se define o tipo de rosqueamento que se<br />

deseja efetuar, com "R0" se efetuará um rosqueamento com compensador e com<br />

"R1" se efetuará um rosqueamento rígido. Se não for programado toma-se o valor<br />

0, rosqueamento com compensador.<br />

Para poder efetuar um rosqueamento rígido é necessário que o cabeçote esteja<br />

preparado para trabalhar em laço fechado, isto é, que disponha de um sistema<br />

motor-regulador e um codificador de cabeçote.<br />

N Número do cabeçote correspondente à ferramenta motorizada. N1 para o<br />

cabeçote S1, N2 para o cabeçote S2 e assim sucessivamente.<br />

Furação. Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de furo.<br />

2 O CNC coloca em funcionamento a ferramenta motorizada à velocidade (rpm) e sentido<br />

indicados no parâmetro S.<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

4 Primeiro aprofundamento de furação. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo<br />

longitudinal até a profundidade Incremental programada em "B + D".<br />

5 Volta de furação. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de profundidade<br />

programada em „I“.<br />

Retrocede de maneira rápida (G00) a quantidade indicada (H) ou até o ponto de<br />

aproximação. Aproximação com rapidez (G00), até uma distância "C" do passo de<br />

perfuração anterior. Deslocamento no avanço de furação (G01), até o seguinte<br />

aprofundamento incremental conforme "B e R".<br />

6 Tempo de espera K em centésimas de segundo no fundo de perfuração, se foi<br />

programado.<br />

7 Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

8 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de furações), o cabeçote se<br />

desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte os movimentos indicados<br />

nos pontos 4, 5, 6 e 7.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G160 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face frontal<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·69·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·70·<br />

G160 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face frontal<br />

9 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Rosqueamento com compensador. Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de rosqueamento com macho.<br />

2 O CNC coloca em funcionamento a ferramenta motorizada à velocidade (rpm) e sentido<br />

indicados no parâmetro S.<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

4 Rosqueamento com macho. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo longitudinal<br />

até a profundidade programada em "I". Se desabilitam o FRO, SSO, FEED-HOLD e o<br />

STOP.<br />

5 Inversão do sentido de rotação da ferramenta motorizada.<br />

6 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

7 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de rosqueamentos com<br />

macho), o cabeçote se desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte<br />

os movimentos indicados nos pontos 4, 5, e 6.<br />

8 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Rosqueamento rígido. Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de rosqueamento.<br />

2 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

3 Rosqueamento com macho. Se realiza interpolando o segundo eixo-árvore (ferramenta<br />

motorizada) com o eixo Z.<br />

O segundo eixo-árvore debe possuir encóder e o parâmetro de máquina geral AUXTYPE<br />

deve estar em 1 (do contrário apresenta erro 1042: Valor de parâmetro não válido em<br />

ciclo fixo).<br />

O avanço F tem que ser programado antes do ciclo e a velocidade S está implícita na<br />

definição do ciclo. O ciclo assume as funções G94 e G97. Não se pode deter o roscado<br />

rígido nem modificar as condições de usinagem. Se efetua em 100% da S e F<br />

programadas.<br />

4 Inversão do sentido de rotação da ferramenta motorizada.<br />

5 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

6 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de rosqueamentos com<br />

macho), o cabeçote se desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte<br />

os movimentos indicados nos pontos 4, 5, e 6.<br />

7 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Ao finalizar o ciclo, o segundo árvore principal (M5) se para.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade da ferramenta<br />

motorizada, etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado<br />

o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que<br />

possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da<br />

ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função<br />

G40.<br />

Se ao executar o ciclo se está trabalhando em G95 e não se trabalhou anteriormente<br />

em G94, o CNC mostrará o erro "1039 Não se programou F em G94".<br />

Quando se trata de um rosqueamento (rígido ou com macho) a saída lógica geral<br />

"TAPPING" se mantém ativa durante a execução deste ciclo.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.15 G161 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face<br />

cilíndrica<br />

Para poder executar este ciclo, a máquina deve ter uma ferramenta motorizada. Durante a<br />

elaboração do furo ou roscado o eixo-árvore estará parado e a ferramenta estará girando,<br />

sendo possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.<br />

A execução de uma ou outra operação depende do formato de programação utilizado. Se<br />

se define o parâmetro "B=0" efetua um roscado e se se define "B>0" efetua uma perfuração.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

Furação G161 X Z I B Q A J D K H C S R N<br />

Rosqueamento com macho G161 X Z I B0 Q A J D S RN<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas.<br />

I±5.5 Define a profundidade da usinagem e estará referido ao ponto de começo (X, Z).<br />

O ciclo escolhe o sentido da usinagem em função da posição inicial da ferramenta<br />

e o ponto inicial da usinagem. Se ambos coincidem, o parâmetro terá valor<br />

positivo si se perfura ou rosqueia em sentido negativo segundo o eixo X e valor<br />

negativo si se perfura ou rosqueia em sentido contrário.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

B5,5 Define o tipo de operação que se deseja executar.<br />

Se se programa B=0 efetuará um roscado com macho.<br />

Se se programa B>0 efetuará uma perfuração e o valor de B indica em raios o<br />

passo da perfuração.<br />

Q±5.5 Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o eixo-árvore para<br />

efetuar o ciclo (primeira perfuração ou roscado se existem vários).<br />

A±5.5 Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus,<br />

positivo em sentido contrário aos ponteiros do relógio.<br />

J4 Define o número de perfurações ou roscados com macho, que se desejam<br />

efetuar, incluído o primeiro deles.<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G161 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face cilíndrica<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·71·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·72·<br />

G161 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face cilíndrica<br />

Furação. Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

D5.5 Define em raios a distância de segurança com respeito ao eixo X, e indica a que<br />

distância do ponto inicial (Z, X) se posiciona a ferramenta no movimento de<br />

aproximação. Se não se programa se toma o valor 0.<br />

K5 Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, no fundo do furo, até<br />

começar o retrocesso. Se não se programa se toma o valor 0.<br />

A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro,<br />

portanto não é necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.<br />

H5.5 Define em raios a distância, conforme o eixo X, que retrocede em modo rápido<br />

(G00) depois de cada furo. Se não se programa ou se programa com valor 0,<br />

retrocederá até o ponto de aproximação.<br />

A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro,<br />

portanto não é necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.<br />

C5,5 Define em raios até que distância, conforme o eixo X, do passo de perfuração<br />

anterior, se deslocará com rapidez (G00) na sua aproximação à peça para<br />

realizar um novo passo de perfuração. Se não se programa se toma o valor 1<br />

milímetro.<br />

A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro,<br />

portanto não é necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.<br />

S±5.5 Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da<br />

ferramenta motorizada.<br />

Se não se programa não começa a funcionar a ferramenta motorizada<br />

R5,5 No ciclo de perfuração indica o fator que reduz o passo de perfuração "B". Se<br />

não se programa ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.<br />

Com R=1, os passos de furação são iguais e do valor programado "B". Se R não<br />

é igual a 1, o primeiro passo de furação será "B", o segundo "R B", o terceiro "R<br />

(RB)", e assim sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo<br />

será o produto do fator R pelo passo anterior.<br />

No ciclo de rosqueamento com macho se define o tipo de rosqueamento que se<br />

deseja efetuar, com "R0" se efetuará um rosqueamento com compensador e com<br />

"R1" se efetuará um rosqueamento rígido. Se não for programado toma-se o valor<br />

0, rosqueamento com compensador.<br />

Para poder efetuar um rosqueamento rígido é necessário que o cabeçote esteja<br />

preparado para trabalhar em laço fechado, isto é, que disponha de um sistema<br />

motor-regulador e um codificador de cabeçote.<br />

N Número do cabeçote correspondente à ferramenta motorizada. N1 para o<br />

cabeçote S1, N2 para o cabeçote S2 e assim sucessivamente.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de furo.<br />

2 O CNC coloca em funcionamento a ferramenta motorizada à velocidade (rpm) e sentido<br />

indicados no parâmetro S.<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

4 Primeiro aprofundamento de furação. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo X<br />

até a profundidade Incremental programada em "D + B".<br />

5 Volta de furação. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de profundidade<br />

programada em „I“.<br />

Retrocede de maneira rápida (G00) a quantidade indicada (H) ou até o ponto de<br />

aproximação. Aproximação com rapidez (G00), até uma distância "C" do passo de<br />

perfuração anterior. Deslocamento no avanço de furação (G01), até o seguinte<br />

aprofundamento incremental conforme "B e R".<br />

6 Tempo de espera K em centésimas de segundo no fundo de perfuração, se foi<br />

programado.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

7 Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.<br />

8 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de furações), o cabeçote se<br />

desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte os movimentos indicados<br />

nos pontos 4, 5, 6 e 7.<br />

9 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Rosqueamento com compensador. Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de furo.<br />

2 O CNC coloca em funcionamento a ferramenta motorizada à velocidade (rpm) e sentido<br />

indicados no parâmetro S.<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

4 Rosqueamento com macho. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo X até a<br />

profundidade programada em "I".<br />

5 Inversão do sentido de rotação da ferramenta motorizada.<br />

6 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

7 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de rosqueamentos com<br />

macho), o cabeçote se desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte<br />

os movimentos indicados nos pontos 4, 5, e 6.<br />

8 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Rosqueamento rígido. Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de rosqueamento.<br />

2 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

3 Rosqueamento com macho. Se realiza interpolando o segundo eixo-árvore (ferramenta<br />

motorizada) com o eixo X.<br />

O segundo eixo-árvore debe possuir encóder e o parâmetro de máquina geral AUXTYPE<br />

deve estar em 1 (do contrário apresenta erro 1042: Valor de parâmetro não válido em<br />

ciclo fixo).<br />

O avanço F tem que ser programado antes do ciclo e a velocidade S está implícita na<br />

definição do ciclo. O ciclo assume as funções G94 e G97.<br />

Não se pode deter o roscado rígido nem modificar as condições de usinagem. Se efetua<br />

em 100% da S e F programadas.<br />

4 Inversão do sentido de rotação da ferramenta motorizada.<br />

5 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

6 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de rosqueamentos com<br />

macho), o cabeçote se desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte<br />

os movimentos indicados nos pontos 4, 5, e 6.<br />

7 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Ao finalizar o ciclo, o segundo árvore principal (M5) se para.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade da ferramenta<br />

motorizada, etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado<br />

o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que<br />

possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da<br />

ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função<br />

G40.<br />

Se ao executar o ciclo se está trabalhando em G95 e não se trabalhou anteriormente<br />

em G94, o CNC mostrará o erro "1039 Não se programou F em G94".<br />

Quando se trata de um rosqueamento (rígido ou com macho) a saída lógica geral<br />

"TAPPING" (M5517) se mantém ativa durante a execução deste ciclo.<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G161 Furação/rosqueamento múltiplo com macho na face cilíndrica<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·73·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

·74·<br />

G162 Ciclo fixo de rasgo de chaveta na face cilíndrica<br />

(REF: 1305)<br />

1.16 G162 Ciclo fixo de rasgo de chaveta na face cilíndrica<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Para poder executar este ciclo, a máquina deve ter uma ferramenta motorizada. Durante a<br />

elaboração da chaveta o eixo-árvore estará parado e a ferramenta estará girando, sendo<br />

possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G162 X Z L I Q A J D F S N<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas.<br />

L±5.5 Define o comprimento da chaveta. Fará referência ao ponto de começo (X, Z),<br />

por isso terá valor positivo quando se usina em sentido negativo em relação ao<br />

eixo Z e valor negativo se se usina em sentido contrário. No exemplo da figura<br />

"L(+)"<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

I±5.5 Define em raios a profundidade da chaveta. Estará referido ao ponto de começo<br />

(X, Z).<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

Q±5.5 Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o eixo-árvore para<br />

efetuar o ciclo (primeira chaveta se existem várias).<br />

A±5.5 Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus,<br />

positivo em sentido contrário aos ponteiros do relógio.<br />

J 4 Indica o número de chavetas que se desejam realizar. Se se programa com valor<br />

0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D5.5 Define em raios a distância de segurança com respeito ao eixo X, e indica a que<br />

distância do ponto inicial (Z, X) se posiciona a ferramenta no movimento de<br />

aproximação. Se não se programa se toma o valor 0.<br />

F5,5 Define o avanço de usinagem para a usinagem da chaveta<br />

S±5.5 Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da<br />

ferramenta motorizada.<br />

Se não se programa não começa a funcionar a ferramenta motorizada


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

N Número do cabeçote correspondente à ferramenta motorizada. N1 para o<br />

cabeçote S1, N2 para o cabeçote S2 e assim sucessivamente.<br />

Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" de rasgo de chavetas.<br />

2 O CNC coloca em funcionamento a ferramenta motorizada à velocidade (rpm) e sentido<br />

indicados no parâmetro "S".<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

4 Usinagem da chaveta seguindo os seguintes passos:<br />

Penetração ao avanço que se encontrava selecionado quando chamar ao ciclo.<br />

Usinagem da chaveta movendo o eixo Z à velocidade "F" programada.<br />

Retrocesso de maneira rápida à cota de referência.<br />

Volta em rápido ao ponto inicial.<br />

5 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de chavetas), o cabeçote se<br />

desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte os movimentos indicados<br />

no ponto 4.<br />

6 Se pára a ferramenta motorizada.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade da ferramenta<br />

motorizada, etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado<br />

o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que<br />

possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da<br />

ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função<br />

G40.<br />

Se ao executar o ciclo se está trabalhando em G95 e não se trabalhou anteriormente<br />

em G94, o CNC mostrará o erro "1039 Não se programou F em G94".<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G162 Ciclo fixo de rasgo de chaveta na face cilíndrica<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·75·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

·76·<br />

G163 Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Faceamento<br />

(REF: 1305)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

1.17 G163 Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Faceamento<br />

Para poder executar este ciclo, a máquina deve ter uma ferramenta motorizada. Durante a<br />

elaboração da chaveta o eixo-árvore estará parado e a ferramenta estará girando, sendo<br />

possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.<br />

Formato de programação em coordenadas cartesianas :<br />

G163 X Z L I Q A J D F S N<br />

X±5.5 Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.<br />

Z±5.5 Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará<br />

em cotas absolutas.<br />

L±5.5 Define em raios o comprimento da chaveta. Fará referência ao ponto de começo<br />

(X, Z), por isso terá valor positivo quando se usina em sentido negativo em<br />

relação ao eixo X e valor negativo se se usina em sentido contrário. No exemplo<br />

da figura "L(+)"<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

I±5.5 Define a profundidade da chaveta. Estará referido ao ponto de começo (X, Z).<br />

Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

Q±5.5 Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o eixo-árvore para<br />

efetuar o ciclo (primeira chaveta se existem várias).<br />

A±5.5 Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus,<br />

positivo em sentido contrário aos ponteiros do relógio.<br />

J 4 Indica o número de chavetas que se desejam realizar. Se se programa com valor<br />

0, o CNC visualizará o erro correspondente.<br />

D5.5 Define a distância de segurança conforme o eixo Z e indica a que distância do<br />

ponto inicial (Z, X) se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se<br />

não se programa se toma o valor 0.<br />

F5,5 Define o avanço de usinagem para a usinagem da chaveta.<br />

S±5.5 Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da<br />

ferramenta motorizada.<br />

Se não se programa não começa a funcionar a ferramenta motorizada<br />

N Número do cabeçote correspondente à ferramenta motorizada. N1 para o<br />

cabeçote S1, N2 para o cabeçote S2 e assim sucessivamente.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Funcionamento básico.<br />

1 Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância<br />

de segurança "D" do ponto de furo.<br />

2 O CNC coloca em funcionamento a ferramenta motorizada à velocidade (rpm) e sentido<br />

indicados no parâmetro "S".<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular "Q" indicada. Se o cabeçote estava em<br />

funcionamento, o CNC o deterá.<br />

4 Usinagem da chaveta seguindo os seguintes passos:<br />

Penetração ao avanço que se encontrava selecionado quando chamar ao ciclo.<br />

Usinagem da chaveta movendo o eixo X à velocidade "F" programada.<br />

Retrocesso em modo rápido à cota de referência<br />

Volta em modo rápido ao ponto inicial<br />

5 Em função do valor definido para o parâmetro "J" (número de chavetas), o cabeçote se<br />

desloca para a nova posição (incremento angular "A") e repte os movimentos indicados<br />

no ponto 4.<br />

6 Se detém a ferramenta motorizada.<br />

Considerações ao usinagem<br />

As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade da ferramenta<br />

motorizada, etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo. Depois de finalizado<br />

o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas funções G que<br />

possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da<br />

ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função<br />

G40.<br />

Se ao executar o ciclo se está trabalhando em G95 e não se trabalhou anteriormente<br />

em G94, o CNC mostrará o erro "1039 Não se programou F em G94".<br />

1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

G163 Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Faceamento<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·77·


1.<br />

CICLOS FIXOS DE USINAGEM (ISO)<br />

CNC 8070<br />

·78·<br />

G163 Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Faceamento<br />

(REF: 1305)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)


EDITOR DE CICLOS<br />

2<br />

A partir do modo EDISIMU se tem acesso ao editor de ciclos, diretamente a partir do menu<br />

de softkeys ou bem selecionando um ciclo fixo no programa peça e teclando [RECALL]. Ao<br />

selecionar um ciclo fixo, o editor mostrará a janela de definição do referido ciclo fixo. O editor<br />

de ciclos permite, além de editar os ciclos, que se faça uma simulação gráfica do ciclo<br />

mesmo que não esteja incluído no programa peça.<br />

A<br />

B<br />

C<br />

A Área para editar e simular os ciclos fixos.<br />

B Modo Teach-in.<br />

C Menu de softkeys para selecionar os diferentes ciclos, ativar o modo teach-in e configurar<br />

o editor de ciclos.<br />

D Menu de softkeys para simular o ciclo selecionado no editor.<br />

Selecionar os ciclos de usinagem.<br />

Os ciclos de usinagem integrados no editor agrupam-se do seguinte modo. Ao teclar uma<br />

destas softkeys, o editor mostra o último ciclo utilizado nesse grupo. Ao teclar a mesma<br />

softkey pela segunda vez, o menu mostra todos os ciclos do grupo.<br />

Torneamentos.<br />

Torneamento cilíndrico simples, torneamento cilíndrico com<br />

arredondamento de vértices, faceamento simples, faceamento com<br />

arredondamento de vértices, chanframento de vértice, chanframento<br />

entre pontos, arredondamento de vértice e arredondamento entre pontos.<br />

Rosqueamentos.<br />

Rosqueamento longitudinal, rosqueamento cônico, rosqueamento<br />

frontal, repasse de roscas e rosqueamento de várias entradas.<br />

Ranhuramentos.<br />

Ranhuramento simples longitudinal, ranhuramento simples frontal,<br />

ranhuramento inclinado longitudinal, ranhuramento inclinado frontal e<br />

sangramento.<br />

D<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·79·


2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·80·<br />

Perfis.<br />

Ativar o modo teach-in.<br />

Configurar o editor de ciclos.<br />

Ter acesso aos ciclos de apalpador.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Torneamento por pontos, torneamento por perfil, perfil no plano ZC e perfil<br />

no plano XC.<br />

Usinados em Z.<br />

Furação, rosqueamento com macho, furações múltiplas, rosqueamentos<br />

múltiplos com macho e rasgos de chaveta.<br />

Posicionamentos.<br />

Posicionamento y posicionamento com funções M.<br />

A softkey "+" por sua vez apresenta a softkey para ativar o modo teach-in,<br />

o qual permite deslocar manualmente os eixos da máquina e introduzir<br />

nos dados do ciclo da posição real dos eixos. Ver "2.2 Modo teach-in."<br />

na página 82.<br />

A softkey "+" por sua vez apresenta a softkey para configurar algumas<br />

opções dos ciclos do editor.<br />

A softkey "+" mostra por sua vez a softkey para acessar os ciclos de<br />

apalpador ou os ciclos do modelo fresadora (se estiverem disponíveis).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

2.1 Configurar o editor de ciclos.<br />

A softkey "+" por sua vez apresenta a softkey para configurar algumas<br />

opções dos ciclos do editor.<br />

Programação das funções M em cada operação.<br />

Habilitar a programação de funções M nos ciclos fixos, para sua execução antes de cada<br />

operação de usinagem. Isto permite, por exemplo, executar sub-rotinas associadas a<br />

funções M antes das diferentes operações.<br />

Com esta opção ativada, o editor oferecerá em cada operação do ciclo a opção de editar<br />

até quatro funções M. Para executar só alguma delas, definí-las em primeiro lugar e deixar<br />

o restante de dados sem programar.<br />

Nas telas dos ciclos, para ver e definir os dados das funções M deve-se ativar<br />

sua visualização; caso contrário os dados não estarão visíveis.<br />

Selecionar os gráficos para torno vertical.<br />

Habilitar os ciclos para torno vertical.<br />

Editor de ciclos configurado para torno horizontal.<br />

Editor de ciclos configurado para torno vertical.<br />

Selecionar a configuração de eixos.<br />

Estabelecer uma configuração de eixos para o editor de ciclos. A<br />

configuração de eixos definida é válida somente para facilitar a edição<br />

do ciclo, uma vez que mostra os dados associados a cotas de acordo<br />

com a configuração de eixos selecionada.<br />

Os ciclos fixos não têm associado nenhum plano de trabalho, se<br />

executam no plano de trabalho ativo no referido momento.<br />

2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

Configurar o editor de ciclos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·81·


2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

Modo teach-in.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·82·<br />

2.2 Modo teach-in.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

A softkey "+" por sua vez apresenta a softkey para ativar o modo teach-in,<br />

o qual permite deslocar manualmente os eixos da máquina e introduzir<br />

nos dados do ciclo da posição real dos eixos. Os demais dados do ciclo<br />

devem ser editados manualmente.<br />

Com este modo ativado, o editor de ciclos mostra na parte inferior uma janela com a posição<br />

real dos eixos, bem como as condições de usinagem ativadas. A informação da janela não<br />

e configurável, não está condicionada pela configuração realizada no modo EDISIMU para<br />

o modo teach-in.<br />

Com o modo teach-in ativado, os dados dos eixos poderão ser editados diretamente no<br />

teclado ou será possível atribuir a posição real dos eixos. Ambas as formas de edição podem<br />

ser utilizadas indistintamente, inclusive durante a definição de um mesmo ciclo. Para atribuir<br />

a um dado a posição de seu eixo, executar os seguintes passos.<br />

1 Selecionar um dos dados mediante o cursor.<br />

2 Deslocar os eixos para a posição desejada através do teclado de jog, volantes ou o modo<br />

MDI/MDA.<br />

3 Pressionar a tecla [RECALL]. O editor introduz no dado selecionado através do cursor,<br />

a posição real do eixo correspondente.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

2.3 Seleção de dados, perfis e ícones.<br />

Seleção de dados.<br />

Para introduzir ou modificar um dado é necessário que esteja selecionado, que tenha o foco<br />

de edição.<br />

Os parâmetros dos ciclos se poderão selecionar com as teclas [] [] [] [] ou mediante<br />

as teclas de acesso direto. Também se pode selecionar o primeiro dado de cada grupo<br />

pressionando as teclas de página acima ou página abaixo.<br />

As teclas de acesso direto correspondem ao nome dos parâmetros; [F] para os avanços,<br />

[T] para as ferramentas, etc. Cada vez que se pressione a mesma tecla, se seleciona o<br />

seguinte dado do mesmo tipo.<br />

Introdução de dados.<br />

Situar-se na janela correspondente, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Se não se pulsa a tecla [ENTER] não se assume o novo valor.<br />

Se está selecionado o modo Teach-in, se pode atribuir a posição atual da máquina a uma<br />

cota. Posicionar-se na janela correspondente e pressionar a tecla [RECALL].<br />

Nos parâmetros do eixo X se aplicará a cota do primeiro eixo do canal no qual se encontre<br />

ativo o modo edição-simulação. Nos parâmetros do eixo Y a cota do segundo eixo e nos<br />

parâmetros do eixo Z a cota do terceiro.<br />

Mudar o estado de um ícone.<br />

Situar-se sobre o ícone desejado e pressionar a barra de espaço.<br />

Selecionar – definir um perfil.<br />

Para selecionar ou alterar um perfil, é necessário que o dado correspondente esteja<br />

selecionado, que possua o foco de edição.<br />

Para selecionar um perfil existente, pressionar a tecla [] para exibir a lista de perfis<br />

definidos e selecionar um, ou escrever seu nome.<br />

Para definir um perfil novo, escrever o nome desejado e teclar a tecla [RECALL] para<br />

acessar o editor de perfis.<br />

Para alterar um perfil existente, selecioná-lo da lista ou escrever seu nome e pressionar<br />

a tecla [RECALL] para acessar o editor de perfis.<br />

Para apagar um perfil, pressionar a tecla [] para exibir a lista de perfis e selecionar um.<br />

Pressionar a tecla [DEL] para apagá-lo.<br />

2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

Seleção de dados, perfis e ícones.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·83·


2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

CNC 8070<br />

·84·<br />

Simular um ciclo fixo.<br />

(REF: 1305)<br />

2.4 Simular um ciclo fixo.<br />

i<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O editor de ciclos fixos permite simular o ciclo que está sendo editado, sem ter que simular<br />

todo o programa peça. Durante a simulação, o editor permite ver e editar outro ciclo fixo e<br />

também voltar ao editor de programas.<br />

Se o editor de ciclos se encontra incluído no modo de operação automático, não se permitirá realizar<br />

a simulação dum ciclo.<br />

Simulação de um ciclo.<br />

A simulação do ciclo em edição começa depois de pressionar o ícone [START]. A simulação<br />

poderá ser interrompida por meio do ícone [STOP] ou cancelada por meio do ícone [RESET].<br />

START STOP RESET<br />

Depois de iniciada a simulação, esta se mantém até que finalize o ciclo ou se pressione o<br />

ícone [RESET]. Mesmo que durante a simulação se mude de ciclo ou se volte ao editor de<br />

programas, o ciclo anterior continua estando em vigor na simulação.<br />

Janela de simulação do ciclo.<br />

A janela gráfica (de simulação) se ativa ao pressionar o ícone [START] e se elimina ao<br />

pressionar o ícone [RESET]. Esta janela se posiciona sobre o gráfico de ajuda do ciclo; se<br />

poderá mostrar a tela completa (ou voltar a diminuir) mediante a combinação de teclas<br />

[CTRL]+[G].<br />

Na parte inferior esquerda da janela se indica o nome do ciclo e o canal de simulação, que<br />

será o canal do editor de programas desde o qual se chamou o editor de ciclos.<br />

Configuração do entorno gráfico.<br />

Ao ativar ou selecionar a janela gráfica, no menu horizontal de softkeys mostram-se as<br />

opções gráficas disponíveis. Para obter mais informação sobre as opções gráficas, consulte<br />

o manual de operação o capítulo correspondente ao modo edição-simulação.<br />

Algumas opções gráficas também se podem editar manualmente. A zona edição só se<br />

mostra com a janela ampliada ([CTRL]+[G]).<br />

O gráfico simulado se mantém até que se borre; isto é, ao começar a simular um novo ciclo<br />

não se apaga o gráfico anterior.<br />

Zona ótima de visualização do gráfico.<br />

A zona a visualizar pode ser criada desde o menu de softkeys associado à janela gráfica<br />

de simulação ou então deixar que seja o CNC o que calcule periodicamente qual é a zona<br />

ótima.<br />

Com a janela gráfica visível, a combinação de teclas [CTRL]+[D] ativa o cálculo da zona<br />

ótima. A partir deste momento e até que se abandone o editor de ciclos o CNC calcula<br />

periodicamente a zona ótima de visualização do gráfico. Quando se abandone o gráfico se<br />

aceitará como nova zona de visualização a última que se tenha calculado.<br />

Janela de simulação e edição de dados.<br />

Estando a janela gráfica selecionada, se pode mudar para a zona de parâmetros do ciclo<br />

mediante as teclas de acesso direto. Se a simulação do ciclo se realiza na tela completa,<br />

também se pode acessar ao editor de ciclos pressionando a tecla [ESC]. Para voltar a<br />

selecionar a janela gráfica, utilizar a combinação de teclas [CTRL]+[G] ou [SHIFT]+[G] ou<br />

[G].


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O menu horizontal de softkeys mostrará as opções do gráfico quando o foco esteja na janela<br />

gráfica e as do editor de ciclos em caso contrário.<br />

Durante a edição dos dados não se detém a simulação em curso. Se se trocam os dados<br />

do ciclo durante a simulação, estes se ativam para a próxima simulação do ciclo; isto é,<br />

depois de efetuar um RESET da simulação em curso, depois que esta tenha terminado ou<br />

depois de um STOP e RESET para abortá-la.<br />

Resumo dos atalhos do teclado na simulação de um ciclo.<br />

[CTRL] + [F2] Na janela de parâmetros, alterna entre os parâmetros do ciclo e os parâmetros de<br />

posicionamento.<br />

[CTRL]+[G] Seleciona a janela gráfica.<br />

Reduz ou aumenta o tamanho da janela gráfica.<br />

Mostra a área de diálogo para os dados do gráfico.<br />

[CTRL]+[D] Ativa o cálculo periódico da zona ótima de visualização.<br />

[SHIFT]+[G]<br />

[G]<br />

Mostra a janela gráfica quando há uma simulação em funcionamento e se está na<br />

janela de edição de parâmetros.<br />

[ESC] Se se está vendo o gráfico na tela completa, se mostra a tela do editor de ciclos.<br />

2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

Simular um ciclo fixo.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·85·


2.<br />

EDITOR DE CICLOS<br />

Simular um ciclo fixo.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·86·<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)


CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

3.1 Ciclos fixos disponíveis no editor.<br />

3<br />

Os ciclos de usinagem integrados no editor agrupam-se do seguinte modo. Ao teclar uma<br />

destas softkeys, o editor mostra o último ciclo utilizado nesse grupo. Ao teclar a mesma<br />

softkey pela segunda vez, o menu mostra todos os ciclos do grupo.<br />

Torneamentos.<br />

Torneamento cilíndrico simples, torneamento cilíndrico com<br />

arredondamento de vértices, faceamento simples, faceamento com<br />

arredondamento de vértices, chanframento de vértice, chanframento<br />

entre pontos, arredondamento de vértice e arredondamento entre pontos.<br />

Rosqueamentos.<br />

Rosqueamento longitudinal, rosqueamento cônico, rosqueamento<br />

frontal, repasse de roscas e rosqueamento de várias entradas.<br />

Ranhuramentos.<br />

Ranhuramento simples longitudinal, ranhuramento simples frontal,<br />

ranhuramento inclinado longitudinal, ranhuramento inclinado frontal e<br />

sangramento.<br />

Perfis.<br />

Torneamento por pontos, torneamento de perfil, perfil no plano ZC, ciclos<br />

de carreiras ZC/YZ, perfil no plano XC e ciclos de carreiras XC/XY.<br />

Usinados em Z.<br />

Furação, rosqueamento com macho, furações múltiplas, rosqueamentos<br />

múltiplos com macho e rasgos de chaveta.<br />

Posicionamentos.<br />

Posicionamento y posicionamento com funções M.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·87·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·88·<br />

Ciclos fixos disponíveis no editor.<br />

(REF: 1305)<br />

3.1.1 Definição das condições do eixo-árvore<br />

Tipo de trabalho (RPM) ou (VCC)<br />

Gama do eixo-árvore<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Velocidade de rotação máxima em rpm do eixo-árvore (S)<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Sentido de rotação do eixo-árvore.<br />

Refrigerante<br />

Utilizando as teclas [][][][], posicionar-se sobre o ícone e teclar<br />

[SPACE] para alterar o tipo de trabalho.<br />

Utilizando as teclas [][][][], posicionar-se sobre o ícone e teclar<br />

[SPACE] para alterar o tipo de trabalho.<br />

O CNC dá partida ao eixo-árvore e assume o referido sentido de rotação<br />

como dado de rotação do eixo-árvore para o ciclo.<br />

Utilizando as teclas [][][][], posicionar-se sobre o ícone e teclar [SPACE] para alterar<br />

o ícone.<br />

Implica ativação da refrigeração. O CNC envia a função M8 ao PLC.<br />

Implica desativação da refrigeração. O CNC envia a função M9 ao PLC.<br />

Depois de finalizada a operação ou ciclo, ou o programa de usinagem ao que pertence, o<br />

CNC envia a função M9 ao PLC.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.1.2 Definição das condições de usinagem<br />

Alguns ciclos mantêm as mesmas condições de usinagem durante toda a execução (ciclo<br />

de posicionamento, ciclo de furação, etc.).<br />

Outros ciclos utilizam umas condições de usinagem para o desbaste e outras condições<br />

para o acabamento (ciclo de torneamento, ciclo de arredondamento, etc.).<br />

Nesta seção se indica como se tem de definir todos estes dados.<br />

Avanço dos eixos (F)<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S)<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Ferramenta para a usinagem (T):<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

O CNC atualiza o corretor (D) associado e restabelece o ícone adjunto, mostrando a<br />

representação gráfica correspondente ao fator de forma da nova ferramenta.<br />

Número de corretor (D):<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Passe de desbaste (Δ).<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Sobremetal de acabamento (δ).<br />

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Sentido da usinagem<br />

Alguns ciclos permitem selecionar o sentido de usinagem (sentido de torneamento ou<br />

sentido de faceamento).<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

Para isso, posicionar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [SPACE]. O ícone muda e se<br />

restabelece o gráfico de ajuda.<br />

Ativar ou desativar a operação de desbaste, semi-acabamento, acabamento ou<br />

medição de desgaste<br />

Ativa ou desativa operações das usinagens de desbaste ou acabamento.<br />

Com a operação de usinagem de acabamento desativada, se não se deseja deixar<br />

excedentes de material deve-se introduzir nas respectivas casas o valor 0 (zero).<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclos fixos disponíveis no editor.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·89·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·90·<br />

Ciclo de posicionamento.<br />

3.2 Ciclo de posicionamento.<br />

Definição dos dados<br />

Tipo de deslocamento:<br />

Tipo de avanço:<br />

Giro do cabeçote:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

É possível selecionar o sentido de rotação do cabeçote ou realizar o ciclo com o cabeçote<br />

parado<br />

Cotas do ponto de destino (X, Z).<br />

Selecionar o tipo de deslocamento<br />

Avanço à F programada.<br />

Avanço rápido<br />

Eixo-árvore parado.<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Ponto de destino<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.3 Ciclo de posicionamento com funções M.<br />

Definição dos dados<br />

Tipo de deslocamento:<br />

Tipo de avanço:<br />

Giro do cabeçote:<br />

É possível selecionar o sentido de rotação do cabeçote ou realizar o ciclo com o cabeçote<br />

parado<br />

Cotas do ponto de destino (X, Z).<br />

Selecionar o tipo de deslocamento<br />

Avanço à F programada.<br />

Avanço rápido<br />

Eixo-árvore parado.<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Ponto de destino<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

As funções auxiliares "M" que se executarão antes e depois do deslocamento:<br />

Se denominam funções auxiliares “M” àquelas funções fixadas pelo fabricante que<br />

permitem governar os diferentes dispositivos da máquina.<br />

É possível definir até 12 funções auxiliares, 6 antes de executar o deslocamento e 6 após<br />

sua execução<br />

As funções executar-se-ão na mesma ordem na qual se encontram inseridas na lista.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de posicionamento com funções M.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·91·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·92·<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico simples.<br />

3.4 Ciclo de torneamento cilíndrico simples.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de torneamento: interior ou exterior:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cada vez que se muda o tipo de torneamento, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de<br />

ajuda geométrica correspondente.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Torneamento exterior,<br />

Torneamento interior.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Φ Diâmetro final.<br />

Distância de segurança:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetais de acabamento (δx,δz):<br />

δx: Sobremetal de acabamento em X.<br />

δz Sobremetal de acabamento em Z.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico simples.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·93·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·94·<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico simples.<br />

3.4.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de torneamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

X dos pontos inicial e final, e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada ao<br />

diâmetro final.<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico simples.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·95·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·96·<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento de vértices.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.5 Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento de vértices.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de torneamento: interior ou exterior:<br />

Cada vez que se muda o tipo de torneamento, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de<br />

ajuda geométrica correspondente.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Torneamento exterior,<br />

Torneamento interior.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Φ Diâmetro final.<br />

Arestas (P1, P2, P3):<br />

Distância de segurança:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Modificar a forma da aresta com a tecla [SPACE] e introduzir o raio ou a<br />

distância do chanfro.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetais de acabamento (δx,δz):<br />

δx: Sobremetal de acabamento em X.<br />

δz Sobremetal de acabamento em Z.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento de vértices.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·97·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·98·<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento de vértices.<br />

3.5.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de torneamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

X dos pontos inicial e final, e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada ao<br />

diâmetro final.<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento cilíndrico com arredondamento de vértices.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·99·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·100·<br />

Ciclo de faceamento simples.<br />

3.6 Ciclo de faceamento simples.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Distância de segurança:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Φ Diâmetro final (admite valores negativos).<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetais de acabamento (δx,δz):<br />

δx: Sobremetal de acabamento em X.<br />

δz Sobremetal de acabamento em Z.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de faceamento simples.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·101·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·102·<br />

Ciclo de faceamento simples.<br />

3.6.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de faceamento, até uma distância<br />

da cota Z final (Zf) igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação de desbaste se<br />

executa nas seguintes condições:<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de faceamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

X dos pontos inicial e final, e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada ao<br />

diâmetro final.<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de faceamento simples.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·103·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·104·<br />

Ciclo de faceamento com arredondamento de vértices.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.7 Ciclo de faceamento com arredondamento de vértices.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Arestas (P1, P2, P3):<br />

Distância de segurança:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Φ Diâmetro final (admite valores negativos).<br />

Modificar a forma da aresta com a tecla [SPACE] e introduzir o raio ou a<br />

distância do chanfro.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetais de acabamento (δx,δz):<br />

δx: Sobremetal de acabamento em X.<br />

δz Sobremetal de acabamento em Z.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de faceamento com arredondamento de vértices.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·105·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·106·<br />

Ciclo de faceamento com arredondamento de vértices.<br />

3.7.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de faceamento, até uma distância<br />

da cota Z final (Zf) igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação de desbaste se<br />

executa nas seguintes condições:<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de faceamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

X dos pontos inicial e final, e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada ao<br />

diâmetro final.<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de faceamento com arredondamento de vértices.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·107·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·108·<br />

Ciclo de chanfrado de vértice.<br />

(REF: 1305)<br />

3.8 Ciclo de chanfrado de vértice.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de conicidade: interior ou exterior:<br />

Conicidade exterior.<br />

Conicidade interior.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sempre que seja alterado o tipo de conicidade, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva<br />

tela de ajuda geométrica.<br />

Forma da peça antes e depois do trecho cônico:<br />

Tipo de trecho anterior ao trecho cônico.<br />

Tipo de trecho posterior ao trecho cônico.<br />

Quadrante de trabalho:<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar:


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cotas do canto teórico (X, Z):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do canto teórico.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Φ Diâmetro final.<br />

Ângulo (α).<br />

α Ângulo do cone.<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

canto teórico.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanfrado de vértice.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·109·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·110·<br />

Ciclo de chanfrado de vértice.<br />

(REF: 1305)<br />

Sentido da usinagem:<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.8.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanfrado de vértice.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·111·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·112·<br />

Ciclo de chanfrado de vértice.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.9 Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de conicidade: interior ou exterior:<br />

Conicidade exterior.<br />

Conicidade interior.<br />

Sempre que seja alterado o tipo de conicidade, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva<br />

tela de ajuda geométrica.<br />

Forma da peça antes e depois do trecho cônico:<br />

Tipo de trecho anterior ao trecho cônico.<br />

Tipo de trecho posterior ao trecho cônico.<br />

Quadrante de trabalho:<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar:<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·113·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·114·<br />

Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Distância de segurança:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Sentido da usinagem:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·115·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·116·<br />

Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

3.9.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanframento entre pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·117·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·118·<br />

Ciclo de chanfrado de vértice 2.<br />

(REF: 1305)<br />

3.10 Ciclo de chanfrado de vértice 2.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de conicidade: interior ou exterior:<br />

Conicidade exterior.<br />

Conicidade interior.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sempre que seja alterado o tipo de conicidade, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva<br />

tela de ajuda geométrica.<br />

Forma da peça antes e depois do trecho cônico:<br />

Tipo de trecho anterior ao trecho cônico.<br />

Tipo de trecho posterior ao trecho cônico.<br />

Quadrante de trabalho:<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar:


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cotas do canto teórico (X, Z):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do canto teórico.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Comprimento do cone (C):<br />

C Comprimento do cone.<br />

Ângulo (α).<br />

α Ângulo do cone.<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

canto teórico.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanfrado de vértice 2.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·119·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·120·<br />

Ciclo de chanfrado de vértice 2.<br />

(REF: 1305)<br />

Sentido da usinagem:<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.10.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de chanfrado de vértice 2.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·121·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·122·<br />

Ciclo de chanfrado de vértice 2.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.11 Ciclo de arredondamento de vértice.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de arredondamento: interior ou exterior:<br />

Arredondamento exterior.<br />

Arredondamento interior.<br />

Cada vez que se muda o tipo de arredondamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Arredondamento côncavo e convexo:<br />

Cada vez que se muda um deles o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda geométrica<br />

correspondente.<br />

Forma da peça antes e depois do trecho arredondado:<br />

Quadrante de trabalho:<br />

Define o tipo de arredondamento que se deseja realizar.<br />

Tipo de trecho anterior ao trecho de arredondamento.<br />

Tipo de trecho posterior ao trecho de arredondamento.<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar:<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de arredondamento de vértice.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·123·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·124·<br />

Ciclo de arredondamento de vértice.<br />

Cotas do canto teórico (X, Z):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do canto teórico.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Raio do arredondamento (R):<br />

R Raio do arredondamento<br />

Distância de segurança:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

canto teórico.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sentido da usinagem:<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de arredondamento de vértice.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·125·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·126·<br />

Ciclo de arredondamento de vértice.<br />

3.11.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de arredondamento de vértice.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·127·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·128·<br />

Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

(REF: 1305)<br />

3.12 Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de arredondamento: interior ou exterior:<br />

Arredondamento exterior.<br />

Arredondamento interior.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cada vez que se muda o tipo de arredondamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Arredondamento côncavo e convexo:<br />

Cada vez que se muda um deles o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda geométrica<br />

correspondente.<br />

Forma da peça antes e depois do trecho arredondado:<br />

Quadrante de trabalho:<br />

Define o tipo de arredondamento que se deseja realizar.<br />

Tipo de trecho anterior ao trecho de arredondamento.<br />

Tipo de trecho posterior ao trecho de arredondamento.<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar:


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Raio do arredondamento (R):<br />

R Raio do arredondamento<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·129·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·130·<br />

Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

(REF: 1305)<br />

Sentido da usinagem:<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.12.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento, até uma distância<br />

do diâmetro final selecionado igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação se<br />

realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto<br />

"1" e depois de passar pelos pontos g2h, g3h e g4h, finaliza no ponto g5h.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·131·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·132·<br />

Ciclo de arredondamento entre pontos.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07, menos as trajetórias tangentes, que se<br />

executam em G05.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.13 Ciclo de rosqueamento longitudinal.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de rosqueamento: interior ou exterior:<br />

Rosqueamento exterior.<br />

Rosqueamento interior.<br />

Cada vez que se mude o tipo de rosqueamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto inicial (Xi, Zi) e cota em Z do ponto final (Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Zf Cota em Z do ponto final.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Roscas normalizadas:<br />

Se pode selecionar entre 7 tipos de roscas normalizadas. Ver capítulo "5 Roscas<br />

normalizadas".<br />

Ao selecionar uma delas, o passo e a profundidade da rosca são calculados<br />

automaticamente. Se a opção for P.H (rosca de passo livre), o próprio usuário seleciona<br />

diretamente o passo e a profundidade da rosca. As roscas normalizadas são roscas<br />

cilíndricas de uma entrada.<br />

Unidades de medida:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

M (S.I.) Rosca métrica de passo normal (Sistema Internacional).<br />

M (S.I.F.) Rosca métrica de passo fino (Sistema Internacional).<br />

B.S.W. (W) Rosca Whitworth de passo normal.<br />

B.S.F. Rosca Whitworth de passo fino.<br />

U.N.C. Rosca americana unificada de passo normal.<br />

U.N.F. Rosca americana unificada de passo fino.<br />

B.S.P. Rosca Whitworth gás.<br />

Permite selecionar as unidades nas quais serão introduzidos os dados<br />

(milímetros ou polegadas).<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·133·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·134·<br />

Ciclo de rosqueamento longitudinal.<br />

(REF: 1305)<br />

Passo de rosca (P):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

No caso de uma rosca reta, diferentemente das roscas cônicas, não depende do símbolo<br />

do passo.<br />

P Passo de rosca.<br />

Distância até o final da rosca (σ).<br />

Este parâmetro indica a que distância do final da rosca se começa a abandonar a mesma.<br />

Neste movimento de saída se continua roscando.<br />

σ Distância até o final da rosca (s).<br />

Profundidade total da rosca (H).<br />

A profundidade total da rosca se deve programar em raios e com valor positivo.<br />

H Profundidade total da rosca<br />

Posição angular do cabeçote:<br />

Indica a posição angular do cabeçote ou ângulo em relação ao qual, se deve começar o<br />

rosqueamento. Permite realizar roscas de várias entradas, sem necessidade de atrasar o<br />

ponto de começo.<br />

Sem programação de ângulo de entrada.<br />

Com programação do ângulo de entrada.<br />

Distância de segurança.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Profundidade dos passes de rosqueamento (Δ).<br />

Δ Fixa o passo máximo de aprofundamento.<br />

δ Passo mínimo de aprofundamento decrescente<br />

A profundidade de cada passe está em função do respectivo número de passe.<br />

Os aprofundamentos são:<br />

Se o incremento que se deve aprofundar (diferença entre aprofundamentos), calculado pelo<br />

CNC é menor que o passo mínimo de aprofundamento decrescente, o CNC aceita este<br />

último valor.<br />

Repetição do último passe:<br />

Repete o último passe.<br />

Nãorepete o último passe.<br />

Δ Δ 2 Δ 3 Δ 4 Δ 5<br />

ΔΔ , 2, Δ 3, Δ 4…<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·135·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·136·<br />

Ciclo de rosqueamento longitudinal.<br />

3.13.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado. Em função do sentido de rotação do eixo-árvore, a rosca será a direita ou a<br />

esquerda.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Rosqueamento. Efetua-se com penetração radial e mediante passes sucessivos, até<br />

atingir a profundidade total. A profundidade de cada passada estará em função do<br />

número de passada correspondente. Cada um dos passos de rosqueamento se efetua<br />

da seguinte forma:<br />

Em primeiro lugar, deslocamento rápido até a cota de profundidade correspondente. Em<br />

seguida, rosqueamento do trecho programado segundo o eixo Z até a distância ao fim<br />

da rosca (σ) e rosqueamento de saída até a cota final. Para finalizar, recuo rápido até<br />

o ponto de aproximação.<br />

A rosqueamento eletrônico se executa em 100% do avanço calculado, não podendo ser<br />

modificados estes valores nem desde o painel de comando nem desde o PLC. Se o<br />

fabricante permitir (parâmetro THREADOVR), o usuário poderá modificar a<br />

ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará<br />

o avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a<br />

ultrapassagem, o feed forward ativo deverá ser superior ao 90%.<br />

No último passe não é possível modificar o override do avanço nem da velocidade; esta<br />

passada se realizará com o override que estiver definido no passe anterior.<br />

5 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

6 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.14 Ciclo de rosqueamento cônico.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de rosqueamento: interior ou exterior:<br />

Cada vez que se mude o tipo de rosqueamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Ponto final:<br />

Rosqueamento exterior.<br />

Rosqueamento interior.<br />

O ponto final pode ser definido de diferentes formas.<br />

Ponto final (Xf, Zf).<br />

Ângulo e comprimento (α, ΔZ).<br />

Ângulo e cota final (α, Zf).<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Roscas normalizadas:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Se pode selecionar entre 7 tipos de roscas normalizadas. Ver capítulo "5 Roscas<br />

normalizadas".<br />

Ao selecionar uma delas, o passo e a profundidade da rosca são calculados<br />

automaticamente. Se a opção for P.H (rosca de passo livre), o próprio usuário seleciona<br />

diretamente o passo e a profundidade da rosca. As roscas normalizadas são roscas<br />

cilíndricas de uma entrada.<br />

É possível selecionar uma rosca cônica e selecionar também uma rosca normalizada, neste<br />

caso deverá ser calculado o passo e a profundidade que corresponderia à rosca<br />

normalizada cilíndrica e se utilizará nessa rosca cônica.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento cônico.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·137·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·138·<br />

Ciclo de rosqueamento cônico.<br />

Unidades de medida:<br />

Passo de rosca (P):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Permite selecionar as unidades nas quais serão introduzidos os dados<br />

(milímetros ou polegadas).<br />

O passo de rosca pode definir-se conforme a inclinação da rosca ou conforme o eixo<br />

associado.<br />

«P» com símbolo positivo Para programar o passo segundo a inclinação da rosca.<br />

«P» com símbolo negativo Para programar o passo segundo o respectivo eixo.<br />

Distância até o final da rosca (σ).<br />

Este parâmetro indica a que distância do final da rosca se começa a abandonar a mesma.<br />

Neste movimento de saída se continua roscando.<br />

σ Distância até o final da rosca (s).<br />

Profundidade total da rosca (H).<br />

A profundidade total da rosca se deve programar em raios e com valor positivo.<br />

H Profundidade total da rosca<br />

Posição angular do cabeçote:<br />

Indica a posição angular do cabeçote ou ângulo em relação ao qual, se deve começar o<br />

rosqueamento. Permite realizar roscas de várias entradas, sem necessidade de atrasar o<br />

ponto de começo.<br />

Sem programação de ângulo de entrada.<br />

Com programação do ângulo de entrada.<br />

Distância de segurança.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Profundidade dos passes sucessivos de rosqueamento (Δ):<br />

Δ Fixa o passo máximo de aprofundamento.<br />

δ Passo mínimo de aprofundamento decrescente<br />

A profundidade de cada passe está em função do respectivo número de passe.<br />

Os aprofundamentos são:<br />

Se o incremento que se deve aprofundar (diferença entre aprofundamentos), calculado pelo<br />

CNC é menor que o passo mínimo de aprofundamento decrescente, o CNC aceita este<br />

último valor.<br />

O incremento do aprofundamento se mantém constante entre passes, com um<br />

valor menor ou igual ao programado Δ..<br />

Tipo de penetração da ferramenta:<br />

Radial<br />

Pela lateral. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de corte.<br />

Em ziguezague. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de<br />

corte.<br />

Recomenda-se que o ângulo de penetração seja menor que a metade do ângulo da<br />

ferramenta e nunca superior. Se o ângulo de penetração é maior do que a metade do ângulo<br />

da ferramenta, não é possível usinar a rosca. Se o ângulo de penetração é igual que a<br />

metade do ângulo da ferramenta, esta roça o flanco da rosca em cada passada.<br />

Repetição do último passe:<br />

Repete o último passe.<br />

Nãorepete o último passe.<br />

ΔΔ , 2, Δ 3, Δ 4…<br />

Δ Δ 2 Δ 3 Δ 4 Δ 5<br />

Δ<br />

2Δ<br />

3Δ 4Δ<br />

5Δ<br />

α<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento cônico.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·139·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·140·<br />

Ciclo de rosqueamento cônico.<br />

3.14.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado. Em função do sentido de rotação do eixo-árvore, a rosca será a direita ou a<br />

esquerda.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Rosqueamento. Efetua-se em passes sucessivos, até atingir a profundidade total. A<br />

profundidade de cada passe se dará em função do modelo selecionado; em função do<br />

respectivo número de passe ou mantendo constante o incremento entre os passes.<br />

Δ só admite valores positivos, o CNC calcula o incremento real para que todas os passes<br />

de faceamento sejam iguais. Este passo será igual ou menor que o definido.<br />

Cada um dos passos de rosqueamento se efetua da seguinte forma:<br />

Em primeiro lugar, deslocamento rápido até a cota de profundidade correspondente.<br />

Este deslocamento se realizará segundo o ângulo de penetração de ferramenta (α)<br />

selecionado.. Em seguida, rosqueamento do trecho programado segundo o perfil<br />

definido até a distância ao fim da rosca (σ) e rosqueamento de saída até a cota final.<br />

Para finalizar, recuo rápido até o ponto de aproximação.<br />

A rosqueamento eletrônico se executa em 100% do avanço calculado, não podendo ser<br />

modificados estes valores nem desde o painel de comando nem desde o PLC. Se o<br />

fabricante permitir (parâmetro THREADOVR), o usuário poderá modificar a<br />

ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará<br />

o avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a<br />

ultrapassagem, o feed forward ativo deverá ser superior ao 90%. Não é recomendável<br />

modificar o override da velocidade nas roscas com penetração pela lateral.<br />

No último passe não é possível modificar o override do avanço nem da velocidade; esta<br />

passada se realizará com o override que estiver definido no passe anterior.<br />

5 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

6 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.15 Ciclo de rosqueamento frontal.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Passo de rosca (P):<br />

O passo de rosca pode definir-se conforme a inclinação da rosca ou conforme o eixo<br />

associado.<br />

Distância até o final da rosca (σ).<br />

Este parâmetro indica a que distância do final da rosca se começa a abandonar a mesma.<br />

Neste movimento de saída se continua roscando.<br />

Profundidade total da rosca (H).<br />

A profundidade total da rosca se deve programar em raios e com valor positivo.<br />

Posição angular do cabeçote:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

«P» com símbolo positivo Para programar o passo segundo a inclinação da rosca.<br />

«P» com símbolo negativo Para programar o passo segundo o respectivo eixo.<br />

σ Distância até o final da rosca (s).<br />

H Profundidade total da rosca<br />

Indica a posição angular do cabeçote ou ângulo em relação ao qual, se deve começar o<br />

rosqueamento. Permite realizar roscas de várias entradas, sem necessidade de atrasar o<br />

ponto de começo.<br />

Sem programação de ângulo de entrada.<br />

Com programação do ângulo de entrada.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·141·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·142·<br />

Ciclo de rosqueamento frontal.<br />

Distância de segurança.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Profundidade dos passes sucessivos de rosqueamento (Δ):<br />

Δ Fixa o passo máximo de aprofundamento.<br />

δ Passo mínimo de aprofundamento decrescente<br />

A profundidade de cada passe está em função do respectivo número de passe.<br />

Os aprofundamentos são:<br />

ΔΔ , 2, Δ 3, Δ 4…<br />

Se o incremento que se deve aprofundar (diferença entre aprofundamentos), calculado pelo<br />

CNC é menor que o passo mínimo de aprofundamento decrescente, o CNC aceita este<br />

último valor.<br />

Δ Δ 2 Δ 3 Δ 4 Δ 5<br />

O incremento do aprofundamento se mantém constante entre passes, com um<br />

valor menor ou igual ao programado Δ..


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Tipo de penetração da ferramenta:<br />

Radial<br />

Recomenda-se que o ângulo de penetração seja menor que a metade do ângulo da<br />

ferramenta e nunca superior. Se o ângulo de penetração é maior do que a metade do ângulo<br />

da ferramenta, não é possível usinar a rosca. Se o ângulo de penetração é igual que a<br />

metade do ângulo da ferramenta, esta roça o flanco da rosca em cada passada.<br />

Repetição do último passe:<br />

Δ<br />

Pela lateral. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de corte.<br />

Em ziguezague. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de<br />

corte.<br />

Repete o último passe.<br />

2Δ<br />

Nãorepete o último passe.<br />

3Δ 4Δ<br />

5Δ<br />

α<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·143·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·144·<br />

Ciclo de rosqueamento frontal.<br />

3.15.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado. Em função do sentido de rotação do eixo-árvore, a rosca será a direita ou a<br />

esquerda.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Rosqueamento. Efetua-se em passes sucessivos, até atingir a profundidade total. A<br />

profundidade de cada passe se dará em função do modelo selecionado; em função do<br />

respectivo número de passe ou mantendo constante o incremento entre os passes.<br />

Δ só admite valores positivos, o CNC calcula o incremento real para que todas os passes<br />

de faceamento sejam iguais. Este passo será igual ou menor que o definido. Cada um<br />

dos passos de rosqueamento se efetua da seguinte forma:<br />

Em primeiro lugar, deslocamento rápido até a cota de profundidade correspondente.<br />

Este deslocamento se realizará segundo o ângulo de penetração de ferramenta (α)<br />

selecionado.. Em seguida, rosqueamento do trecho programado segundo o perfil<br />

definido até a distância ao fim da rosca (σ) e rosqueamento de saída até a cota final.<br />

Para finalizar, recuo rápido até o ponto de aproximação.<br />

A rosqueamento eletrônico se executa em 100% do avanço calculado, não podendo ser<br />

modificados estes valores nem desde o painel de comando nem desde o PLC. Se o<br />

fabricante permitir (parâmetro THREADOVR), o usuário poderá modificar a<br />

ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará<br />

o avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a<br />

ultrapassagem, o feed forward ativo deverá ser superior ao 90%. Não é recomendável<br />

modificar o override da velocidade nas roscas com penetração pela lateral.<br />

No último passe não é possível modificar o override do avanço nem da velocidade; esta<br />

passada se realizará com o override que estiver definido no passe anterior.<br />

5 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

6 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.16 Ciclo de repasse de roscas.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de rosqueamento: interior ou exterior:<br />

Cada vez que se mude o tipo de rosqueamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Roscas normalizadas:<br />

Se pode selecionar entre 7 tipos de roscas normalizadas. Ver capítulo "5 Roscas<br />

normalizadas".<br />

Ao selecionar uma delas, o passo e a profundidade da rosca são calculados<br />

automaticamente. Se a opção for P.H (rosca de passo livre), o próprio usuário seleciona<br />

diretamente o passo e a profundidade da rosca. As roscas normalizadas são roscas<br />

cilíndricas de uma entrada.<br />

É possível selecionar uma rosca cônica e selecionar também uma rosca normalizada, neste<br />

caso deverá ser calculado o passo e a profundidade que corresponderia à rosca<br />

normalizada cilíndrica e se utilizará nessa rosca cônica.<br />

Unidades de medida:<br />

Passo de rosca (P):<br />

Rosqueamento exterior.<br />

Rosqueamento interior.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Permite selecionar as unidades nas quais serão introduzidos os dados<br />

(milímetros ou polegadas).<br />

O passo de rosca pode definir-se conforme a inclinação da rosca ou conforme o eixo<br />

associado.<br />

«P» com símbolo positivo Para programar o passo segundo a inclinação da rosca.<br />

«P» com símbolo negativo Para programar o passo segundo o respectivo eixo.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de repasse de roscas.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·145·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·146·<br />

Ciclo de repasse de roscas.<br />

Distância até o final da rosca (σ).<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este parâmetro indica a que distância do final da rosca se começa a abandonar a mesma.<br />

Neste movimento de saída se continua roscando.<br />

σ Distância até o final da rosca (s).<br />

Profundidade total da rosca (H).<br />

A profundidade total da rosca se deve programar em raios e com valor positivo.<br />

H Profundidade total da rosca<br />

Posição angular do cabeçote<br />

Indica a posição angular do cabeçote ou ângulo em relação ao qual, se deve começar o<br />

rosqueamento. Permite realizar roscas de várias entradas, sem necessidade de atrasar o<br />

ponto de começo. Existem dois modos.<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

K Coordenada em Z de uma parte aprofundada da rosca.<br />

W Posição angular do cabeçote na cota K<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Distância de segurança.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Profundidade dos passes sucessivos de rosqueamento (Δ):<br />

Δ Fixa o passo máximo de aprofundamento.<br />

δ Passo mínimo de aprofundamento decrescente<br />

A profundidade de cada passe está em função do respectivo número de passe.<br />

Os aprofundamentos são:<br />

Se o incremento que se deve aprofundar (diferença entre aprofundamentos), calculado pelo<br />

CNC é menor que o passo mínimo de aprofundamento decrescente, o CNC aceita este<br />

último valor.<br />

O incremento do aprofundamento se mantém constante entre passes, com um<br />

valor menor ou igual ao programado Δ..<br />

Tipo de penetração da ferramenta:<br />

Radial<br />

Pela lateral. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de corte.<br />

Em ziguezague. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de<br />

corte.<br />

Recomenda-se que o ângulo de penetração seja menor que a metade do ângulo da<br />

ferramenta e nunca superior. Se o ângulo de penetração é maior do que a metade do ângulo<br />

da ferramenta, não é possível usinar a rosca. Se o ângulo de penetração é igual que a<br />

metade do ângulo da ferramenta, esta roça o flanco da rosca em cada passada.<br />

Repetição do último passe:<br />

Repete o último passe.<br />

Nãorepete o último passe.<br />

ΔΔ , 2, Δ 3, Δ 4…<br />

Δ Δ 2 Δ 3 Δ 4 Δ 5<br />

Δ<br />

2Δ<br />

3Δ 4Δ<br />

5Δ<br />

α<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de repasse de roscas.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·147·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·148·<br />

Ciclo de repasse de roscas.<br />

3.16.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Definição do ciclo<br />

1 Definir as dimensões da rosca como no resto dos níveis e as cotas correspondentes a<br />

uma das partes aprofundadas. Para definir as cotas da parte aprofundada, o CNC deve<br />

conhecer a posição do eixo-árvore.<br />

É suficiente com fazer uma vez só, após ligar a máquina, a operação de orientação do<br />

cabeçote para que o CNC conheça a posição do mesmo.<br />

2 Com o eixo-árvore parado levar a ferramenta que se vai utilizar no repasso até uma das<br />

partes aprofundadas da rosca. Depois de chegar a este ponto, se devem tomar estes<br />

2 valores:<br />

Coordenada em Z da parte aprofundada.<br />

Posição angular do eixo-árvore na parte aprofundada.<br />

O CNC assume estes 2 dados necessários para realizar o repasso.<br />

3 O CNC efetuará uma nova rosca sobre a rosca existente, mas mantendo as partes<br />

aprofundadas e inclinações da rosca atual. Conforme indica a figura.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são idênticos aos do rosqueamento cônico,<br />

explicado anteriormente.<br />

Repasso de roscas<br />

Para efetuar o repasso de roscas se devem seguir os seguintes passos:<br />

1 Ter orientado (M19) o eixo-árvore alguma vez desde que se ligou o CNC.<br />

2 Tomar os valores (Teach-in) da coordenada em Z e da posição angular do cabeçote na<br />

parte aprofundada, parâmetros K W, tendo a ferramenta posicionada em uma das partes<br />

aprofundadas da rosca a repassar.<br />

3 Definir o ciclo para o repasso de roscas.<br />

4 Executar o ciclo.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.17 Ciclo de rosqueamento de várias entradas.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de rosqueamento: interior ou exterior:<br />

Cada vez que se mude o tipo de rosqueamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Roscas normalizadas:<br />

Se pode selecionar entre 7 tipos de roscas normalizadas. Ver capítulo "5 Roscas<br />

normalizadas".<br />

Ao selecionar uma delas, o passo e a profundidade da rosca são calculados<br />

automaticamente. Se a opção for P.H (rosca de passo livre), o próprio usuário seleciona<br />

diretamente o passo e a profundidade da rosca. As roscas normalizadas são roscas<br />

cilíndricas de uma entrada.<br />

É possível selecionar uma rosca cônica e selecionar também uma rosca normalizada, neste<br />

caso deverá ser calculado o passo e a profundidade que corresponderia à rosca<br />

normalizada cilíndrica e se utilizará nessa rosca cônica.<br />

Unidades de medida:<br />

Passo de rosca (P):<br />

Rosqueamento exterior.<br />

Rosqueamento interior.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Permite selecionar as unidades nas quais serão introduzidos os dados<br />

(milímetros ou polegadas).<br />

O passo de rosca pode definir-se conforme a inclinação da rosca ou conforme o eixo<br />

associado.<br />

«P» com símbolo positivo Para programar o passo segundo a inclinação da rosca.<br />

«P» com símbolo negativo Para programar o passo segundo o respectivo eixo.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento de várias entradas.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·149·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·150·<br />

Ciclo de rosqueamento de várias entradas.<br />

(REF: 1305)<br />

Distância até o final da rosca (σ).<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este parâmetro indica a que distância do final da rosca se começa a abandonar a mesma.<br />

Neste movimento de saída se continua roscando.<br />

σ Distância até o final da rosca (s).<br />

Profundidade total da rosca (H).<br />

A profundidade total da rosca se deve programar em raios e com valor positivo.<br />

H Profundidade total da rosca<br />

Número de entradas da rosca (N)<br />

N Número de entradas da rosca<br />

Posição angular do cabeçote:<br />

Indica a posição angular do cabeçote ou ângulo em relação ao qual, se deve começar o<br />

rosqueamento. Permite realizar roscas de várias entradas, sem necessidade de atrasar o<br />

ponto de começo.<br />

Sem programação de ângulo de entrada.<br />

Com programação do ângulo de entrada.<br />

Distância de segurança<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Profundidade dos passes sucessivos de rosqueamento (Δ):<br />

Δ Fixa o passo máximo de aprofundamento.<br />

δ Passo mínimo de aprofundamento decrescente<br />

A profundidade de cada passe está em função do respectivo número de passe.<br />

Os aprofundamentos são:<br />

Se o incremento que se deve aprofundar (diferença entre aprofundamentos), calculado pelo<br />

CNC é menor que o passo mínimo de aprofundamento decrescente, o CNC aceita este<br />

último valor.<br />

O incremento do aprofundamento se mantém constante entre passes, com um<br />

valor menor ou igual ao programado Δ..<br />

Tipo de penetração da ferramenta:<br />

Radial<br />

Pela lateral. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de corte.<br />

Em ziguezague. O CNC solicitará o ângulo (α) de penetração da ferramenta de<br />

corte.<br />

Recomenda-se que o ângulo de penetração seja menor que a metade do ângulo da<br />

ferramenta e nunca superior. Se o ângulo de penetração é maior do que a metade do ângulo<br />

da ferramenta, não é possível usinar a rosca. Se o ângulo de penetração é igual que a<br />

metade do ângulo da ferramenta, esta roça o flanco da rosca em cada passada.<br />

Repetição do último passe:<br />

Repete o último passe.<br />

Nãorepete o último passe.<br />

ΔΔ , 2, Δ 3, Δ 4…<br />

Δ Δ 2 Δ 3 Δ 4 Δ 5<br />

Δ<br />

2Δ<br />

3Δ 4Δ<br />

5Δ<br />

α<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento de várias entradas.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·151·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·152·<br />

Ciclo de rosqueamento de várias entradas.<br />

3.17.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado. Em função do sentido de rotação do eixo-árvore, a rosca será a direita ou a<br />

esquerda.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Rosqueamento. Efetua-se em passes sucessivos, até atingir a profundidade total. A<br />

profundidade de cada passe se dará em função do modelo selecionado; em função do<br />

respectivo número de passe ou mantendo constante o incremento entre os passes.<br />

Δ só admite valores positivos, o CNC calcula o incremento real para que todas os passes<br />

de faceamento sejam iguais. Este passo será igual ou menor que o definido.<br />

Cada um dos passos de rosqueamento se efetua da seguinte forma:<br />

Em primeiro lugar, deslocamento rápido até a cota de profundidade correspondente.<br />

Este deslocamento se realizará segundo o ângulo de penetração de ferramenta (α)<br />

selecionado.. Em seguida, rosqueamento do trecho programado segundo o perfil<br />

definido até a distância ao fim da rosca (σ) e rosqueamento de saída até a cota final.<br />

Para finalizar, recuo rápido até o ponto de aproximação.<br />

A rosqueamento eletrônico se executa em 100% do avanço calculado, não podendo ser<br />

modificados estes valores nem desde o painel de comando nem desde o PLC. Se o<br />

fabricante permitir (parâmetro THREADOVR), o usuário poderá modificar a<br />

ultrapassagem da velocidade desde o painel de comando, neste caso o CNC adaptará<br />

o avanço automaticamente respeitando o passo da rosca. Para poder modificar a<br />

ultrapassagem, o feed forward ativo deverá ser superior ao 90%. Não é recomendável<br />

modificar o override da velocidade nas roscas com penetração pela lateral.<br />

No último passe não é possível modificar o override do avanço nem da velocidade; esta<br />

passada se realizará com o override que estiver definido no passe anterior.<br />

5 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

6 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.18 Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

Calibragem da ferramenta de ranhura<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou. Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser<br />

calibrada de seis formas diferentes, tanto para exterior como para interior. Ver<br />

"3.18.2 Calibração da ferramenta de ranhurar" na página 158.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de ranhura: interior ou exterior:<br />

Ranhura exterior<br />

Ranhura interior.<br />

Cada vez que se mude o tipo de ranhura, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva<br />

tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Φ Diâmetro final<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·153·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·154·<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

Repetição de ranhuras:<br />

N Número de ranhuras.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Se for definido com valor 0 ou 1, será executada uma operação de ranhura.<br />

l Distância entre ranhuras.<br />

Os dados "Número de ranhuras" e "offset" permitem repetir várias vezes uma ranhura ao<br />

longo do eixo Z nas ranhuras cilíndricas, ou ao longo do eixo X nas ranhuras frontais. Se<br />

a ranhura inicial é cônica (Xi diferente de Xf) a referida conicidade se mantém para o resto<br />

das ranhuras.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Tipo de aprofundamento:<br />

Existem três formas de realizar a primeira passada de desbaste.<br />

Aprofundamento sem extração de cavaco.<br />

Aprofundamento com extração de cavaco.<br />

Aprofundamento em zigue-zague com remoção de cavaco.<br />

Quando o primeiro passe se faz com extração de cavaco, devem-se introduzir mais dois<br />

parâmetros.<br />

P Passo de aprofundamento.<br />

t Tempo de espera para a extração de cavaco.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetal de acabamento (δ):<br />

δ Excesso de acabamento.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·155·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·156·<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

3.18.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de ranhuramento. O primeiro<br />

passe de aprofundamento pode ser feito de duas formas:<br />

De forma contínua até uma distância da profundidade final pré-selecionada, igual<br />

ao sobremetal de acabamento.<br />

A intervalos, de passo P e tempo de espera t, até uma distância da profundidade final<br />

selecionada igual ao excesso de acabamento.<br />

Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

dos pontos inicial e final, e toma como ponto de partida a cota mais afastada da profundidade<br />

final.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·157·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·158·<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

3.18.2 Calibração da ferramenta de ranhurar<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou.<br />

Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser calibrada de seis formas diferentes, tanto para<br />

exterior como para interior, conforme se vê na figura.<br />

Calibra-se o canto esquerdo da ferramenta de corte. Fator de forma F3.<br />

Calibra-se o canto inferior direito da ferramenta de corte. Fator de forma F1.<br />

Calibra-se somente segundo o eixo X e o CNC aceita como ponto calibrado o centro<br />

inferior da ferramenta de corte. Fator de forma F2.<br />

Calibra-se o canto superior esquerdo da ferramenta de corte. Fator de forma F5.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Calibra-se o canto superior direito da ferramenta de corte. Fator de forma F7.<br />

Calibra-se somente segundo o eixo X e o CNC aceita como ponto calibrado o centro<br />

superior da ferramenta de corte. Fator de forma F6.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·159·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·160·<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

3.19 Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

Calibração da ferramenta de ranhurar<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou. Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser<br />

calibrada de três formas diferentes, tanto para exterior como para interior. Ver<br />

"3.19.2 Calibração da ferramenta de ranhurar" na página 165.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Cota do fundo da ranhura (R):<br />

R Cota do fundo da ranhura<br />

Distância de segurança:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Repetição de ranhuras:<br />

N Número de ranhuras.<br />

Se for definido com valor 0 ou 1, será executada uma operação de ranhura.<br />

l Distância entre ranhuras.<br />

Os dados "Número de ranhuras" e "offset" permitem repetir várias vezes uma ranhura ao<br />

longo do eixo Z nas ranhuras cilíndricas, ou ao longo do eixo X nas ranhuras frontais. Se<br />

a ranhura inicial é cônica (Xi diferente de Xf) a referida conicidade se mantém para o resto<br />

das ranhuras.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Tipo de aprofundamento:<br />

Existem três formas de realizar a primeira passada de desbaste.<br />

Aprofundamento sem extração de cavaco.<br />

Aprofundamento com extração de cavaco.<br />

Aprofundamento em zigue-zague com remoção de cavaco.<br />

Quando o primeiro passe se faz com extração de cavaco, devem-se introduzir mais dois<br />

parâmetros.<br />

P Passo de aprofundamento.<br />

t Tempo de espera para a extração de cavaco.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·161·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·162·<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

(REF: 1305)<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetal de acabamento (δ):<br />

δ Excesso de acabamento.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.19.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de ranhuramento. O primeiro<br />

passe de aprofundamento pode ser feito de duas formas:<br />

De forma contínua até uma distância da profundidade final pré-selecionada, igual<br />

ao sobremetal de acabamento.<br />

A intervalos, de passo P e tempo de espera t, até uma distância da profundidade final<br />

selecionada igual ao excesso de acabamento.<br />

Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·163·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·164·<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

dos pontos inicial e final, e toma como ponto de partida a cota mais afastada da profundidade<br />

final.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.19.2 Calibração da ferramenta de ranhurar<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou.<br />

Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser calibrada de três formas diferentes, conforme<br />

apresentamos a seguir:<br />

Calibra-se o canto esquerdo da ferramenta de corte. Fator de forma F3.<br />

Calibra-se somente segundo o eixo Z, e o CNC aceita como ponto calibrado o centro<br />

esquerdo da ferramenta de corte. Fator de forma F4.<br />

Calibra-se o canto superior esquerdo da ferramenta de corte. Fator de forma F5.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento simples frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·165·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·166·<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

3.20 Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

Calibragem da ferramenta de ranhura<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou. Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser<br />

calibrada de seis formas diferentes, tanto para exterior como para interior. Ver<br />

"3.18.2 Calibração da ferramenta de ranhurar" na página 158.<br />

Definição da geometria<br />

Tipo de ranhura: interior ou exterior:<br />

Ranhura exterior<br />

Ranhura interior.<br />

Cada vez que se mude o tipo de ranhura, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva<br />

tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Φ Diâmetro final<br />

Ângulos de inclinação (α, β).<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

O seguinte exemplo mostra ranhuras com α=20º e β=0º.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Tipo de usinagem que se deseja efetuar em cada canto.<br />

Nos quatro cantos da ranhura tem que definir o tipo de usinagem que se deseja efetuar.<br />

R<br />

C<br />

Uma aresta viva.<br />

Um arredondamento. Deve-se definir o raio de arredondamento (r)<br />

Um chanfro. Deve-se definir a distância a partir do canto teórico até o ponto em<br />

que se deseja realizar o chanfro (r).<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Repetição de ranhuras:<br />

N Número de ranhuras.<br />

Se for definido com valor 0 ou 1, será executada uma operação de ranhura.<br />

l Distância entre ranhuras.<br />

R<br />

Os dados "Número de ranhuras" e "offset" permitem repetir várias vezes uma ranhura ao<br />

longo do eixo Z nas ranhuras cilíndricas, ou ao longo do eixo X nas ranhuras frontais. Se<br />

a ranhura inicial é cônica (Xi diferente de Xf) a referida conicidade se mantém para o resto<br />

das ranhuras.<br />

C<br />

C<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·167·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·168·<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Tipo de aprofundamento:<br />

Existem três formas de realizar a primeira passada de desbaste.<br />

Aprofundamento sem extração de cavaco.<br />

Aprofundamento com extração de cavaco.<br />

Aprofundamento em zigue-zague com remoção de cavaco.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Quando o primeiro passe se faz com extração de cavaco, devem-se introduzir mais dois<br />

parâmetros.<br />

P Passo de aprofundamento.<br />

t Tempo de espera para a extração de cavaco.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetal de acabamento (δ):<br />

δ Excesso de acabamento.<br />

Tipo de usinagem para a passada de acabamento:<br />

Acabamento seguindo o perfil.<br />

Acabamento descendente.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.20.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de ranhuramento. O primeiro<br />

passe de aprofundamento pode ser feito de duas formas:<br />

De forma contínua até uma distância da profundidade final pré-selecionada, igual<br />

ao sobremetal de acabamento.<br />

A intervalos, de passo P e tempo de espera t, até uma distância da profundidade final<br />

selecionada igual ao excesso de acabamento. Se não se programa excesso de<br />

acabado, o ciclo aplica o tempo de espera em todas as passadas do desbaste.<br />

Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·169·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·170·<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado longitudinal.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

dos pontos inicial e final, e toma como ponto de partida a cota mais afastada da profundidade<br />

final.<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.21 Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

Calibragem da ferramenta de ranhura<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou. Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser<br />

calibrada de três formas diferentes, tanto para exterior como para interior. Ver<br />

"3.19.2 Calibração da ferramenta de ranhurar" na página 165.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Xi, Zi Cotas do ponto inicial.<br />

Xf, Zf Coordenadas do ponto final. Por padrão, Xf assume o valor definido para Xi.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Cota do fundo da ranhura (R):<br />

R Cota do fundo da ranhura<br />

Ângulos de inclinação (α, β).<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

O seguinte exemplo mostra ranhuras com α=20º e β=0º.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·171·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·172·<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

Tipo de usinagem que se deseja efetuar em cada canto.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Nos quatro cantos da ranhura tem que definir o tipo de usinagem que se deseja efetuar.<br />

R<br />

C<br />

Uma aresta viva.<br />

Um arredondamento. Deve-se definir o raio de arredondamento (r)<br />

Um chanfro. Deve-se definir a distância a partir do canto teórico até o ponto em<br />

que se deseja realizar o chanfro (r).<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

canto teórico.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Repetição de ranhuras:<br />

N Número de ranhuras.<br />

Se for definido com valor 0 ou 1, será executada uma operação de ranhura.<br />

l Distância entre ranhuras.<br />

R<br />

Os dados "Número de ranhuras" e "offset" permitem repetir várias vezes uma ranhura ao<br />

longo do eixo Z nas ranhuras cilíndricas, ou ao longo do eixo X nas ranhuras frontais. Se<br />

a ranhura inicial é cônica (Xi diferente de Xf) a referida conicidade se mantém para o resto<br />

das ranhuras.<br />

C<br />

C


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Tipo de aprofundamento:<br />

Existem três formas de realizar a primeira passada de desbaste.<br />

Aprofundamento sem extração de cavaco.<br />

Aprofundamento com extração de cavaco.<br />

Aprofundamento em zigue-zague com remoção de cavaco.<br />

Quando o primeiro passe se faz com extração de cavaco, devem-se introduzir mais dois<br />

parâmetros.<br />

P Passo de aprofundamento.<br />

t Tempo de espera para a extração de cavaco.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sobremetal de acabamento (δ):<br />

δ Excesso de acabamento.<br />

Tipo de usinagem para a passada de acabamento:<br />

Acabamento seguindo o perfil.<br />

Acabamento descendente.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·173·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·174·<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

3.21.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de ranhuramento, até uma<br />

distância da profundidade final selecionada igual ao sobremetal de acabamento. O<br />

primeiro passe de aprofundamento pode ser feito de duas formas:<br />

De forma contínua até uma distância da profundidade final pré-selecionada, igual<br />

ao sobremetal de acabamento.<br />

A intervalos, de passo P e tempo de espera t, até uma distância da profundidade final<br />

selecionada igual ao excesso de acabamento. Se não se programa excesso de<br />

acabado, o ciclo aplica o tempo de espera em todas as passadas do desbaste.<br />

Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) e sentido de rotação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança. Quando se executa uma peça inteira (combinação de operações ou ciclos)<br />

a ferramenta não volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).<br />

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica, o CNC analisa as cotas<br />

dos pontos inicial e final, e toma como ponto de partida a cota mais afastada da profundidade<br />

final.<br />

A operação de desbaste é realizada em G05, sendo o raio de arredondamento das arestas<br />

modificável através da sentença #ROUNDPAR. Se não for programado, se executa o raio<br />

de arredondamento por defeito definido nos parâmetros máquina.<br />

A operação de acabamento é realizada em G07.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de ranhuramento inclinado frontal.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·175·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·176·<br />

Ciclo de sangramento.<br />

3.22 Ciclo de sangramento.<br />

Calibragem da ferramenta de ranhura<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma<br />

correspondente ao canto que se calibrou. Para este ciclo, a mesma ferramenta pode ser<br />

calibrada de seis formas diferentes, tanto para exterior como para interior. Ver<br />

"3.18.2 Calibração da ferramenta de ranhurar" na página 158.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z).<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Diâmetro final (Φ):<br />

Φ Diâmetro final<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Tipo de usinagem que se deseja efetuar em cada canto.<br />

No canto da ranhura tem que definir o tipo de usinagem que se deseja executar.<br />

R<br />

C<br />

Uma aresta viva.<br />

Um arredondamento. Deve-se definir o raio de arredondamento (R)<br />

Um chanfro. Deve-se definir a distância a partir do canto teórico até o ponto em<br />

que se deseja realizar o chanfro (R), e o ângulo do chanfro α.<br />

R<br />

C<br />

C


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Distância de segurança<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto de furação.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Avanço reduzido no final da usinagem (Fr):<br />

Existe a possibilidade de programar dois avanços da ferramenta diferentes para a mesma<br />

operação de corte. A partir de certo diâmetro (Φr) o avanço (F) começa a reduzir-se<br />

progressivamente, terminando com o avanço reduzido (Fr) ao chegar ao diâmetro final.<br />

Fr Avanço reduzido no final da usinagem.<br />

Φr Diâmetro para o avanço reduzido.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de sangramento.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·177·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·178·<br />

Ciclo de sangramento.<br />

3.22.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação de ranhuramento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará<br />

uma troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se a máquina o requer assim.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (X, Z), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Em caso de existir um chanfro ou arredondamento, se executa uma pré-usinagem da<br />

ranhura até igualar a profundidade do chanfro ou arredondamento. Uma segunda<br />

usinagem realizará o chanfro ou arredondamento e o resto da ranhura até o diâmetro Φ.<br />

5 Começa a usinagem com um avanço F até chegar ao diâmetro Φr, a partir do qual o<br />

avanço da ferramenta começa a reduzir-se terminando o arranque de material no<br />

diâmetro final com um avanço reduzido Fr.<br />

A usinagem da peça se faz com as condições pré-definidas; avanço dos eixos (F),<br />

avanço reduzido (Fr), velocidade do cabeçote (S), sentido de rotação.<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.23 Ciclo de furação.<br />

Definição da geometria<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z).<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

A furação, que normalmente se executa no centro da rotação, o CNC permite definir X com<br />

um valor diferente de X0 e fazer ranhuras na face frontal da peça.<br />

Profundidade total (L):<br />

L Profundidade total<br />

Distância de segurança<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto de furação.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. O valor da distância<br />

de segurança em Z é aceita sempre com valores positivos.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de furação.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·179·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de furação.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·180·<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Temporização no fundo (t):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Define o tempo de espera em segundos, após a furação, até começar o retrocesso.<br />

t Temporização no fundo.<br />

Avanço de aprofundamento (F):<br />

F Avanço de aprofundamento.<br />

Passo máximo de furação (Δ):<br />

Δ Passo máximo de furação.<br />

Fator de redução do passo da furação (KΔ):<br />

KΔ Fator de redução do passo da furação.<br />

O primeiro passo da furação será "Δ", o segundo "KΔ Δ", o terceiro "KΔ (KΔ Δ)" e assim<br />

sucessivamente até chegar ao passo mínimo; ou seja, a partir do segundo passo, o novo<br />

passo será o produto do fator KΔ pelo passo anterior.<br />

Passo mínimo de furação (δ):<br />

δ Passo mínimo de furação.<br />

Se o passo mínimo de furação é maior que o passo máximo (δ > Δ), o ciclo executa uma<br />

furação de passo constante e igual ao passo mínimo "δ". Se o passo mínimo de furação é<br />

menor que o passo máximo (δ < Δ), o ciclo executa uma furação de passo variável.<br />

Distância de retrocesso (H):<br />

H Distância de retrocesso.<br />

Se for programado H=0 o retrocesso será até a coordenada Z do ponto de segurança.<br />

Distância de aproximação (C):<br />

C Distância de aproximação em cada aprofundamento.<br />

Se no parâmetro C não se programa o valor ou se programa 0, toma-se por defeito 1 mm.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.23.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Deslocamento em avanço rápido até a posição de furação em X (ponto de aproximação).<br />

5 Volta de furação. Em função do passo mínimo e o passo máximo definido, o ciclo<br />

realizará uma furação de passo constante ou de passo de variável.<br />

Se o passo mínimo de furação é maior que o passo máximo (δ > Δ), o ciclo executa uma<br />

furação de passo constante e igual ao passo mínimo "δ". Se o passo mínimo de furação<br />

é menor que o passo máximo (δ < Δ), o ciclo executa uma furação de passo variável.<br />

Numa furação de passo variável, o parâmetro Δ define o passo de furação e KΔ o fator<br />

de redução deste passo. O primeiro passo da furação será "Δ", o segundo "KΔ Δ", o<br />

terceiro "KΔ (KΔ Δ)" e assim sucessivamente até chegar ao passo mínimo; ou seja, a<br />

partir do segundo passo, o novo passo será o produto do fator KΔ pelo passo anterior.<br />

Em ambos os casos, o ciclo repete os seguintes passos até chegar à profundidade L.<br />

Em primeiro lugar, aproximação rápida até a distância do parâmetro C antes do<br />

aprofundamento anterior. Em seguida, furação até o próximo aprofundamento. Para<br />

finalizar, recuo rápido até a distância do parãmetro H. Se for programado H=0 o recuo<br />

será até a coordenada Z do ponto de segurança.<br />

6 Tempo de espera no fundo de perfuração.<br />

7 Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.<br />

8 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

9 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de furação.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·181·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·182·<br />

Ciclo de rosqueamento com macho.<br />

3.24 Ciclo de rosqueamento com macho.<br />

Definição da geometria<br />

Cota do ponto inicial (Z):<br />

Podem ser definidas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O rosqueamento com macho deve ser sempre axial, no centro de rotação (X0).<br />

Profundidade total (L):<br />

L Profundidade total<br />

Distância de segurança<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial (Xi, Zi).<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. O valor da distância<br />

de segurança em Z é aceita sempre com valores positivos.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Temporização no fundo (t):<br />

Define o tempo de espera em segundos, após o rosqueamento, até começar o retrocesso.<br />

t Temporização no fundo<br />

Definição da rosca:<br />

Definição da rosca com o passo e a velocidade de rotação.<br />

P Passo de rosca<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Definição da rosca com o avanço e a velocidade de rotação.<br />

F Avanço de aprofundamento<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Tipo de rosqueamento:<br />

Rosqueamento com compensador.<br />

Rosqueamento rígido. O eixo-árvore deve possuir um sistema motor-regulador<br />

e encoder.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamento com macho.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·183·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·184·<br />

Ciclo de rosqueamento com macho.<br />

3.24.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Deslocamento em avanço rápido até a posição de rosqueamento em X (ponto de<br />

aproximação).<br />

5 Rosqueamento com macho da peça em avanço de trabalho F, até atingir a profundidade<br />

L.<br />

Rosqueamento com compensador.<br />

Com rosqueamento rígido. O eixo-árvore deve possuir um sistema motorregulador<br />

e encoder.<br />

6 Inversão do sentido de rotação do eixo-árvore.<br />

Se estiver pré-definida uma temporização no fundo, o cabeçote se detém, e após<br />

transcorrer o tempo programado o cabeçote retoma em sentido contrário e retrocede<br />

em avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

7 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

8 Se for rosqueamento rígido o CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as<br />

condições de usinagem definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos<br />

(F) e velocidade do cabeçote (S). A saída lógica geral "RIGID" se manterá ativa durante<br />

a execução do rosqueamento rígido.<br />

Se o rosqueamento for com compensador, o CNC não deterá o cabeçote.<br />

Para rosqueamento rígido e rosqueamento com compensador, a saída lógica geral<br />

"TAPPING" se mantém ativa durante a execução do ciclo.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.25 Ciclo de furações múltiplas.<br />

Se podem realizar furações múltiplas na face cilíndrica ou na face frontal da peça.<br />

Definição da geometria<br />

Usinagem na face frontal ou na face cilíndrica:<br />

Usinagem na face frontal<br />

Usinagem na face cilíndrica<br />

Cada vez que se mude o tipo de furação, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva tela<br />

de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z).<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Profundidade total (L):<br />

L Profundidade total<br />

Posição angular das usinagens (α, β):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

α Posição angular da primeira usinagem<br />

β Posição angular entre usinagens<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de furações múltiplas.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·185·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·186·<br />

Ciclo de furações múltiplas.<br />

Número de operações (N):<br />

N Número de operações<br />

Distância de segurança<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto de furação ou roscado.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Usinagem na face frontal:<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. Pode ser negativo<br />

ou positivo.<br />

O valor da distância de segurança em Z é aceita sempre com valores positivos.<br />

Usinagem na face cilíndrica:<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. Aceita sempre com<br />

valores positivos.<br />

O valor da distância de segurança em Z pode ser negativo ou positivo.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Temporização no fundo (t):<br />

Define o tempo de espera em segundos, após a furação, até começar o retrocesso.<br />

t Temporização no fundo.<br />

Avanço de aprofundamento (F):<br />

F Avanço de aprofundamento.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

Sn Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Sentido de rotação da ferramenta:<br />

Passo máximo de furação (Δ):<br />

Δ Passo máximo de furação.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Fator de redução do passo da furação (KΔ):<br />

KΔ Fator de redução do passo da furação.<br />

O primeiro passo da furação será "Δ", o segundo "KΔ Δ", o terceiro "KΔ (KΔ Δ)" e assim<br />

sucessivamente até chegar ao passo mínimo; ou seja, a partir do segundo passo, o novo<br />

passo será o produto do fator KΔ pelo passo anterior.<br />

Passo mínimo de furação (δ):<br />

δ Passo mínimo de furação.<br />

Se o passo mínimo de furação é maior que o passo máximo (δ > Δ), o ciclo executa uma<br />

furação de passo constante e igual ao passo mínimo "δ". Se o passo mínimo de furação é<br />

menor que o passo máximo (δ < Δ), o ciclo executa uma furação de passo variável.<br />

Distância de retrocesso (H):<br />

H Distância de retrocesso.<br />

Se for programado H=0 o retrocesso será até a coordenada Z do ponto de segurança.<br />

Distância de aproximação (C):<br />

C Distância de aproximação em cada aprofundamento.<br />

Se no parâmetro C não se programa o valor ou se programa 0, toma-se por defeito 1 mm.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de furações múltiplas.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·187·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·188·<br />

Ciclo de furações múltiplas.<br />

3.25.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 Faz girar a ferramenta motorizada nas rotações indicadas.<br />

3 Orienta o eixo-árvore à posição angular correspondente ao furação inicial indicado pelo<br />

α).<br />

4 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

5 Deslocamento em avanço rápido até a posição de furação, em X se detém a face frontal<br />

e em Z se detém a face torneada (ponto de aproximação).<br />

6 Volta de furação. Em função do passo mínimo e o passo máximo definido, o ciclo<br />

realizará uma furação de passo constante ou de passo de variável.<br />

Se o passo mínimo de furação é maior que o passo máximo (δ > Δ), o ciclo executa uma<br />

furação de passo constante e igual ao passo mínimo "δ". Se o passo mínimo de furação<br />

é menor que o passo máximo (δ < Δ), o ciclo executa uma furação de passo variável.<br />

Numa furação de passo variável, o parâmetro Δ define o passo de furação e KΔ o fator<br />

de redução deste passo. O primeiro passo da furação será "Δ", o segundo "KΔ Δ", o<br />

terceiro "KΔ (KΔ Δ)" e assim sucessivamente até chegar ao passo mínimo; ou seja, a<br />

partir do segundo passo, o novo passo será o produto do fator KΔ pelo passo anterior.<br />

Em ambos os casos, o ciclo repete os seguintes passos até chegar à profundidade L.<br />

Em primeiro lugar, aproximação rápida até a distância do parâmetro C antes do<br />

aprofundamento anterior. Em seguida, furação até o próximo aprofundamento. Para<br />

finalizar, recuo rápido até a distância do parãmetro H. Se for programado H=0 o recuo<br />

será até a coordenada Z do ponto de segurança.<br />

7 Tempo de espera no fundo de perfuração.<br />

8 Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.<br />

9 Em função do valor definido para o parâmetro N (número de furos) o cabeçote se desloca<br />

ao próximo ponto de furação (incremento angular β) e repete os movimentos de furação<br />

indicados nos pontos 6, 7 e 8.<br />

10 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

11 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade da<br />

ferramenta.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.26 Ciclo de rosqueamentos múltiplos com macho.<br />

Se podem realizar rosqueamentos múltiplos na face cilíndrica ou na face frontal da peça.<br />

Definição da geometria<br />

Usinagem na face frontal ou na face cilíndrica:<br />

Usinagem na face frontal<br />

Usinagem na face cilíndrica<br />

Cada vez que se mude o tipo de rosqueamento, o CNC modifica o ícone e mostra a<br />

respectiva tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z).<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Profundidade total (L):<br />

L Profundidade total<br />

Posição angular das usinagens (α, β):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

α Posição angular da primeira usinagem<br />

β Posição angular entre usinagens<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamentos múltiplos com macho.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·189·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·190·<br />

Ciclo de rosqueamentos múltiplos com macho.<br />

Número de operações (N):<br />

N Número de operações<br />

Distância de segurança<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto de furação ou roscado.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Usinagem na face frontal:<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. Pode ser negativo<br />

ou positivo.<br />

O valor da distância de segurança em Z é aceita sempre com valores positivos.<br />

Usinagem na face cilíndrica:<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. Aceita sempre com<br />

valores positivos.<br />

O valor da distância de segurança em Z pode ser negativo ou positivo.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Tipo de rosqueamento:<br />

Sentido de rotação da ferramenta:<br />

Definição da rosca:<br />

Rosqueamento com compensador.<br />

Rosqueamento rígido. O eixo-árvore deve possuir um sistema motor-regulador<br />

e encoder.<br />

Definição da rosca com o passo e a velocidade de rotação.<br />

Definição da rosca com o avanço e a velocidade de rotação.<br />

P Passo de rosca<br />

F Avanço de aprofundamento<br />

t Temporização no fundo.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.26.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se o eixo-árvore se encontra trabalhando em laço aberto (modalidade RPM ou VCC)<br />

o CNC pára o eixo-árvore e realiza a busca de referência (Io) do eixo-árvore.<br />

2 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

3 Faz girar a ferramenta motorizada nas rotações indicadas.<br />

4 Orienta o cabeçote à posição angular correspondente ao rosqueamento inicial (indicado<br />

pelo α).<br />

5 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

6 Deslocamento em avanço rápido até a posição de rosqueamento, em X se detém a face<br />

frontal e em Z se detém a face torneada (ponto de aproximação).<br />

7 Rosqueamento com macho da peça em avanço de trabalho F, até atingir a profundidade<br />

L.<br />

Rosqueamento com compensador.<br />

Com rosqueamento rígido. O cabeçote deve possuir um sistema motor-regulador<br />

e codificador.<br />

8 Inversão do sentido de rotação da ferramenta motorizada.<br />

9 Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.<br />

10 Em função do valor definido para o parâmetro N (número de furos) o cabeçote se desloca<br />

ao próximo ponto de rosqueamento (incremento angular β) e repete os movimentos de<br />

rosqueamento indicados nos pontos 6, 7 e 8.<br />

11 Se for rosqueamento rígido o CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as<br />

condições de usinagem definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos<br />

(F) e velocidade da ferramenta (S1). A saída lógica geral "RIGID" se manterá ativa<br />

durante a execução do rosqueamento rígido.<br />

Se o rosqueamento for com compensador, o CNC não deterá o cabeçote.<br />

Para rosqueamento rígido e rosqueamento com compensador, a saída lógica geral<br />

"TAPPING" se mantém ativa durante a execução do ciclo.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rosqueamentos múltiplos com macho.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·191·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·192·<br />

Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos.<br />

3.27 Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Se podem realizar rasgos de chavetas múltiplos na face cilíndrica ou na face frontal da peça.<br />

Definição da geometria<br />

Usinagem na face frontal ou na face cilíndrica:<br />

Usinagem na face frontal<br />

Usinagem na face cilíndrica<br />

Cada vez que se mude o tipo de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a respectiva<br />

tela de ajuda geométrica.<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z).<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Posição angular das usinagens (α, β).<br />

Número de operações (N):<br />

Dimensões do rasgo de chaveta (L, I):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

α Posição angular da primeira usinagem<br />

β Posição angular entre usinagens<br />

N Número de operações<br />

L Comprimento do rasgo de chaveta.<br />

I Profundidade do rasgo de chaveta.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Distância de segurança<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto de furação ou roscado.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Usinagem na face frontal:<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. Pode ser negativo<br />

ou positivo.<br />

O valor da distância de segurança em Z é aceita sempre com valores positivos.<br />

Usinagem na face cilíndrica:<br />

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios. Aceita sempre com<br />

valores positivos.<br />

O valor da distância de segurança em Z pode ser negativo ou positivo.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Passo de aprofundamento:<br />

Δ Passo de aprofundamento.<br />

Avanço:<br />

Fp Avanço de aprofundamento<br />

F Avanço de usinagem no desbaste.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

Sn Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·193·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

·194·<br />

Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos.<br />

(REF: 1305)<br />

Sentido de rotação da ferramenta:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.27.1 Funcionamento básico.<br />

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:<br />

1 Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de<br />

ferramenta, deslocando-se ao ponto de segurança.<br />

2 Faz girar a ferramenta motorizada nas rotações indicadas.<br />

3 Orienta o cabeçote à posição angular correspondente ao rasgo de chaveta inicial<br />

(indicado pelo α).<br />

4 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial, mantendo conforme os<br />

eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

5 Deslocamento em avanço rápido até a posição do rasgo de chaveta, em X para a face<br />

frontal e em Z para a face torneada (ponto de aproximação).<br />

6 Usinagem da chaveta da peça seguindo os seguintes passos:<br />

Em primeiro lugar, aprofundamento na velocidade F programada até o fundo da chaveta<br />

(trecho 1-2). Em seguida, executa a chaveta movendo o eixo X ou Z (o que for aplicável)<br />

na velocidade F programada (trecho 2-3). Para finalizar, recuo até o ponto de<br />

aproximação (trechos 3-4 e 4-1).<br />

7 Em função do valor definido para o parâmetro N (número de furos) o cabeçote se desloca<br />

ao próximo ponto (incremento angular β) e executa um novo rasgo de chaveta, conforme<br />

indicado no ponto 6.<br />

8 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

9 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade da<br />

ferramenta (S1).<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de rasgos de chaveta múltiplos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·195·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·196·<br />

Ciclo de torneamento por pontos.<br />

3.28 Ciclo de torneamento por pontos.<br />

Definindo todos os pontos do perfil.<br />

Definição do perfil<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Este modo permite definir o perfil mediante a descrição dos seus cantos teóricos. É possível<br />

utilizar até 25 pontos para definir os referidos cantos. O ponto P1 é o ponto de começo do<br />

perfil. O resto dos pontos devem ser correlativos.<br />

Seleciona e sai da janela que contém os pontos de definição do perfil<br />

Definir os pontos do perfil.<br />

Apagar todos os pontos do perfil. Selecionar este ícone e pressionar [DEL]<br />

para apagar todos os pontos da tabela.<br />

Cada ponto do perfil pode ser definido em cotas absolutas ou incrementais. A seleção do<br />

tipo de cota é feita na primeira coluna da tabela. As cotas de cada ponto também podem<br />

definir-se de dois modos:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Todos os pontos intermediários dispõem de um ícone para indicar o tipo de aresta; viva,<br />

arredondada ou chanfrada.<br />

R<br />

C<br />

Uma aresta viva.<br />

Um arredondamento. Definir o raio de arredondamento (R)<br />

Um chanfro. Definir o tamanho do chanfro (C)


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Quando não se utilizam os 25 pontos da tabela, devem-se cumprir as seguintes condições:<br />

O CNC não leva em consideração o tipo de usinagem do último ponto do perfil.<br />

O primeiro ponto não utilizado, é para deixar o espaço em branco ou defini-lo com as<br />

mesmas coordenadas do último ponto do perfil. No exemplo da figura superior deve-se<br />

definir P10=P9.<br />

Definição da geometria. Perfil ZX.<br />

Perfil interior ou exterior:<br />

Perfil exterior<br />

Perfil interior.<br />

Cada vez que se mude o tipo de perfil, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda<br />

geométrica correspondente.<br />

Quadrante de trabalho:<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar: Ao apertar a tecla o CNC mostrará<br />

outro ícone.<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z).<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Distância de segurança<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

canto inicial.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento por pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·197·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·198·<br />

Ciclo de torneamento por pontos.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sentido da usinagem:<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

Tipo de usinagem:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Paraxial. Para-axial. Deve ser definido o avanço de penetração (F) da ferramenta<br />

nas cavidades. O avanço de usinagem será o indicado nas janelas de desbaste<br />

e acabamento.<br />

Prosseguimento de perfil. Deve ser definida a quantidade de material a eliminar<br />

da peça original (ε). O referido valor se define em raios.<br />

Cada vez que se mude o tipo de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda<br />

geométrica correspondente.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Quantidade de material a desbastar:<br />

ξ Quantidade de material a eliminar no desbaste por seguimento de perfil. Se não se<br />

programa, se toma o valor 0.<br />

Avanço de aprofundamento nas cavidades:<br />

Fp Avanço de aprofundamento nas cavidades para o desbaste para-axial.<br />

Saída com retrocesso a 45º.<br />

Quando o desbaste é para-axial, o ciclo oferece a possibilidade de executar uma saída a<br />

45º ao finalizar cada passe de desbaste; caso contrário, cada passe de desbaste finaliza<br />

seguindo o perfil.<br />

Retirada da ferramenta seguindo o perfil.<br />

Retirada da ferramenta com uma saída a 45º.<br />

Ao programar uma saída a 45º devem ser definidos os seguintes parâmetros.<br />

Ds Distância de saída a 45º após cada passe de usinagem. Se não se programa se<br />

toma o valor 0.<br />

Fs Avanço para o passe de desbaste no qual se eliminam os picos deixados pelas<br />

saídas a 45º. Se não for programado ou se for programado com valor 0, não se<br />

realizará o referido passe de desbaste.<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento por pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·199·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·200·<br />

Ciclo de torneamento por pontos.<br />

3.28.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem destes ciclos são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (X, Z), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento cilíndrico, até uma<br />

distância da cota Z final igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação de desbaste<br />

se executa nas seguintes condições.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) ferramenta (T).<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (X, Z).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.28.2 Exemplo de programação<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil:<br />

P1 X 12.0000 P6 X 43.0000 R 6.0000<br />

Z - 0.0000 Z - 37.5000<br />

P2 X 16.0000 P7 X 43.0000 R 5.0000<br />

Z - 2.0000 Z - 52.0000<br />

P3 X 16.0000 P8 X 56.0000 C 3.0000<br />

Z - 18.0000 Z - 60.5000<br />

P4 X 23.0000 P9 X 56.0000<br />

Z - 25.5000 Z - 97.0000<br />

P5 X 34.0000 R 4.0000 P10 X 56.0000<br />

Z - 25.5000 Z - 97.0000<br />

Coordenadas (X, Z) X80.0000 Z10.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento por pontos.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·201·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·202·<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

3.29 Ciclo de torneamento de perfil.<br />

Utilizando um programa peça que contém o perfil.<br />

Definição do perfil<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Para definir o "Programa do perfil" posicione-se sobre a janela "Programa peça do perfil"<br />

ou "P".<br />

Após selecionar esta janela é possível:<br />

Teclar diretamente o número de "Programa do perfil".<br />

Se o "Programa do perfil" é conhecido, teclar o número de programa e pressionar a tecla<br />

[ENTER].<br />

Acessar ao diretório de "Programas do perfil" para selecionar um deles.<br />

O ciclo fixo mostrará uma janela com os programas de perfil, relativos ao nível<br />

selecionado, que já estão definidos.<br />

Para se deslocar dentro desta janela, posicionar o cursor sobre o programa<br />

desejado e pressionar a tecla [ENTER]<br />

Para sair desta janela, sem selecionar nenhum programa<br />

Editar um novo "Programa do perfil"<br />

Para editar um novo "Programa", teclar o número de programa (entre 0 e 999) e pressionar<br />

a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará a janela que corresponde ao editor de perfis. Depois de editado o perfil,<br />

o CNC solicita o comentário que se deseja associar ao "Programa do perfil" que se editou.<br />

Introduzir o comentário desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Se não se deseja comentário pulsar a tecla [ESC].<br />

Modificar um "Programa do perfil" já existente.<br />

Para modificar um "Programa" teclar o número de programa e pressionar a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará na janela do editor de perfis o perfil que atualmente está definido. A partir<br />

desta janela é possível realizar as seguintes operações:<br />

Acrescentar novos elementos ao final do perfil atual.<br />

Modificar qualquer elemento.<br />

Modificar ou incluir chanfrados, arredondamentos, etc.<br />

Apagar elementos do perfil.<br />

Otimização da usinagem de perfil<br />

Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e<br />

efetua a usinagem como se indica na parte esquerda.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Quando se conhece o perfil da peça em bruto se aconselha definir ambos os perfis: O perfil<br />

da peça em bruto e o perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina<br />

o material delimitado por ambos os perfis.<br />

Para definir ambos os perfis, seguir o seguinte ordem:<br />

1 Acessar o editor de perfis<br />

2 Editar o perfil final desejado<br />

3 Pressionar a softkey "Novo perfil".<br />

4 Editar o perfil da peça em bruto<br />

5 Abandonar o editor de perfis salvando o perfil.<br />

Lembrar que se deve definir primeiro o perfil final desejado e a seguir o perfil da peça em<br />

bruto.<br />

Definição da geometria.<br />

Perfil interior ou exterior<br />

Perfil exterior<br />

Perfil interior.<br />

Cada vez que se mude o tipo de perfil, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda<br />

geométrica correspondente.<br />

Quadrante de trabalho<br />

Define o tipo de canto que se deseja realizar: Ao apertar a tecla o CNC mostrará<br />

outro ícone.<br />

Cotas do ponto inicial (X, Z)<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, Z Cotas do ponto inicial.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·203·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·204·<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Distância de segurança<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

canto inicial.<br />

DX, DZ Distância de segurança.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de usinagem (F):<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação do eixo-árvore (S):<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Sentido da usinagem:<br />

Tipo de usinagem:<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

S Velocidade de rotação do eixo-árvore.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.<br />

Paraxial. Para-axial. Deve ser definido o avanço de penetração (F) da ferramenta<br />

nas cavidades. O avanço de usinagem será o indicado nas janelas de desbaste<br />

e acabamento.<br />

Prosseguimento de perfil. Deve ser definida a quantidade de material a eliminar<br />

da peça original (ε). O referido valor se define em raios.<br />

Cada vez que se mude o tipo de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda<br />

geométrica correspondente.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Quantidade de material a desbastar:<br />

ξ Quantidade de material a eliminar no desbaste por seguimento de perfil. Se não<br />

se programa, se toma o valor 0.<br />

Avanço de aprofundamento nas cavidades:<br />

Fp Avanço de aprofundamento nas cavidades para o desbaste para-axial.<br />

Saída com retrocesso a 45º.<br />

Quando o desbaste é para-axial, o ciclo oferece a possibilidade de executar uma saída a<br />

45º ao finalizar cada passe de desbaste; caso contrário, cada passe de desbaste finaliza<br />

seguindo o perfil.<br />

Retirada da ferramenta seguindo o perfil.<br />

Retirada da ferramenta com uma saída a 45º.<br />

Ao programar uma saída a 45º devem ser definidos os seguintes parâmetros.<br />

Ds Distância de saída a 45º após cada passe de usinagem. Se não se<br />

programa se toma o valor 0.<br />

Fs Avanço para o passe de desbaste no qual se eliminam os picos deixados<br />

pelas saídas a 45º. Se não for programado ou se for programado com<br />

valor 0, não se realizará o referido passe de desbaste.<br />

Sobremetais de acabamento (δ ou δx,δz):<br />

É possível definir um único sobremetal, que se aplica em função do fio da ferramenta de<br />

corte, ou dois sobremetais diferentes, um para cada eixo (X, Z). Utilizar o ícone da área de<br />

acabamento para selecionar o tipo de sobremetal.<br />

δ Sobremetal em função do fio da ferramenta de corte. O excesso se mede<br />

sobre a linha de corte da ferramenta (fio).<br />

δx, δz Permite definir dois sobremetais, um para cada eixo, independentemente<br />

do tipo de ferramenta utilizada.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·205·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·206·<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

3.29.1 Funcionamento básico.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem destes ciclos são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 O eixo-árvore se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido<br />

indicado.<br />

3 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (X, Z), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante passes sucessivos de torneamento cilíndrico, até uma<br />

distância da cota Z final igual ao sobremetal do acabamento. Esta operação de desbaste<br />

se executa nas seguintes condições.<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem definidas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade do cabeçote (S) ferramenta (T).<br />

6 Após finalizada a operação o ciclo, a ferramenta retornará à posição do ponto de<br />

segurança.<br />

7 O CNC deterá o cabeçote, mas mantém selecionadas as condições de usinagem<br />

definidas para o acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do eixoárvore<br />

(S).<br />

Considerações<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de<br />

desbaste. Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.<br />

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de<br />

acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto<br />

de aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (X, Z).


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.29.2 Exemplos de programação<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil:<br />

Abcissa e ordenada do ponto inicial Z = 0 X = 0<br />

Trecho 1 .............. Reta .............. Z = 0 X = 16<br />

Trecho 2 .............. Reta .............. Z = -18 X = 16<br />

Trecho 3 .............. Reta .............. Z = -25,5 X = 23<br />

Trecho 4 .............. Reta .............. Z = -25,5 X = 34<br />

Trecho 5 .............. Reta .............. Z = -37,5 X = 43<br />

Trecho 6 .............. Reta .............. Z = -52 X = 43<br />

Trecho 7 .............. Reta .............. Z = -60,5 X = 56<br />

Trecho 8 .............. Reta .............. Z = -97 X = 56<br />

Modificar<br />

Chanfro Selecionar ponto gAh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 2<br />

Arredondar Selecionar ponto gBh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 4<br />

Arredondar Selecionar ponto gCh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 6<br />

Arredondar Selecionar ponto gDh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 5<br />

Chanfro Selecionar ponto gEh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 3<br />

Coordenadas (X, Z) X65.0000 Z10.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1.000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F0,800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·207·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·208·<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil:<br />

Abcissa e ordenada do ponto<br />

inicial<br />

Modificar<br />

Z = 80 X = 0<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Trecho 1 Reta Z = 80 X = 50<br />

Trecho 2 Reta Z = 60 X = 50<br />

Trecho 3 Arco horário Z = 40 X = 90 Zcentro=60 Xcentro=90 R=20<br />

Trecho 4 Reta Z = 20 X = 90<br />

Trecho 5 Reta Z = 20 X = 110<br />

Trecho 6 Reta Z = 0 X = 110<br />

Chanfro Selecionar ponto gAh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 10<br />

Arredondar Selecionar ponto gBh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 5<br />

Arredondar Selecionar ponto gCh. Pressionar [ENTER] Atribuir-lhe Raio = 5<br />

Coordenadas (X, Z) X120.0000 Z90.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1.000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F0,800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil:<br />

Abcissa e ordenada do ponto inicial Z = 170 X = 0<br />

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 140 Xc = 0 Raio = 30<br />

Trecho 2 Arco anti-horário Raio = 350 Tangente = Sim<br />

Trecho 3 Arco horário Zc = 50 Xc = 190 Raio = 30 Tangente = Sim<br />

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 2. Selecionar a adequada<br />

Trecho 4 Reta Z = 20 X = 220 Tangente = Sim<br />

O CNC mostra as opções possíveis de tangência entre os trechos 3-4. Selecionar a<br />

adequada<br />

Trecho 5 Reta Z = 0 X = 220<br />

Coordenadas (X, Z) X230.0000 Z180.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1.000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F0,800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·209·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·210·<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil final desejado:<br />

Definição do perfil da peça em bruto<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Perfil<br />

Abcissa e ordenada do ponto inicial Z = 170 X = 0<br />

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 140 Xc = 0 Raio = 30<br />

Trecho 2 Arco anti-horário Raio = 350 Tangente = Sim<br />

Trecho 3 Arco horário Zc = 50 Xc = 190 Raio = 30 Tangente = Sim<br />

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 2. Selecionar a adequada<br />

Trecho 4 Reta Z = 20 X = 220 Tangente = Sim<br />

O CNC mostra as opções possíveis de tangência entre os trechos 3-4. Selecionar a<br />

adequada<br />

Trecho 5 Reta Z = 0 X = 220<br />

Novo perfil<br />

Abcissa e ordenada do ponto inicial Z = 180 X = 0<br />

Trecho 6 Reta Z = 180 X = 60<br />

Trecho 7 Reta Z = 90 X = 140<br />

Trecho 8 Reta Z = 30 X = 180<br />

Trecho 9<br />

Terminar<br />

Reta Z = 30 X = 240<br />

Coordenadas (X, Z) X230.0000 Z180.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1.000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F0,800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil:<br />

Abcissa e ordenada do ponto inicial Z = 180 X = 0<br />

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 150 Xc = 0 Raio = 30<br />

Trecho 2 Reta Ângulo = 195 Tangente = Sim<br />

O CNC mostra as opções possíveis de tangência entre os trechos 1-2. Selecionar a<br />

adequada<br />

Trecho 3 Arco horário Raio = 20 Tangente = Sim<br />

Trecho 4 Reta Ângulo = 160 Tangente = Sim<br />

Trecho 5 Arco horário Z=30 X=80 Zc=45 Xc=80 R=15 Tang=Si<br />

O CNC mostra as opções possíveis de tangência entre os trechos 4-5. Selecionar a<br />

adequada<br />

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 3. Selecionar a adequada<br />

Trecho 6 Reta Z = 30 X = 100<br />

Trecho 7 Reta Z = 0 X = 100<br />

Coordenadas (X, Z) X110.0000 Z190.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1.000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F0,800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·211·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·212·<br />

Ciclo de torneamento de perfil.<br />

Definição da geometria:<br />

Perfil exterior Quadrante de trabalho<br />

Tipo de usinagem<br />

Definição do perfil:<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Abcissa e ordenada do ponto inicial Z = 128 X = 0<br />

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 107 Xc = 0 Raio = 21<br />

Trecho 2 Arco horário Raio = 10 Tangente = Sim<br />

Trecho 3 Arco anti-horário Zc=83 Xc=14 R=15 Tang=Si<br />

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 2. Selecionar a adequada<br />

Trecho 4 Arco horário Raio = 10 Tangente = Sim<br />

Trecho 5 Reta X = 40 Ângulo = 180 Tang = Si<br />

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 4. Selecionar a adequada<br />

Trecho 6 Arco horário Z = 54 X = 56 Zc = 62 Xc = 56 R = 8 Tang = Si<br />

Trecho 7 Reta Z = 54 Ângulo = 90 Tang = Si<br />

Trecho 8 Reta Z = 34 X = 78 Ângulo = 160<br />

Trecho 9 Reta Z = 0 X = 78<br />

Coordenadas (X, Z) X85.0000 Z135.0000<br />

Distância de segurança X0.0000 Z0.0000<br />

Desbaste F1.000 S1000 T 3 Δ 2<br />

Acabamento F0,800 S1000 T 3 δ 0.25<br />

Cabeçote RPM


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.30 Ciclo do perfil no plano ZC.<br />

Perfil ZC. Disponível quando existe eixo C<br />

Definição do perfil<br />

Para definir o "Programa do perfil" posicione-se sobre a janela "Programa peça do perfil"<br />

ou "P".<br />

Após selecionar esta janela é possível:<br />

Teclar diretamente o número de "Programa do perfil".<br />

Se o "Programa do perfil" é conhecido, teclar o número de programa e pressionar a tecla<br />

[ENTER].<br />

Acessar ao diretório de "Programas do perfil" para selecionar um deles.<br />

O ciclo fixo mostrará uma janela com os programas de perfil, relativos ao nível<br />

selecionado, que já estão definidos.<br />

Para se deslocar dentro desta janela, posicionar o cursor sobre o programa<br />

desejado e pressionar a tecla [ENTER]<br />

Para sair desta janela, sem selecionar nenhum programa<br />

Editar um novo "Programa do perfil".<br />

Para editar um novo "Programa", teclar o número de programa (entre 0 e 999) e pressionar<br />

a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará a janela que corresponde ao editor de perfis. Depois de editado o perfil,<br />

o CNC solicita o comentário que se deseja associar ao "Programa do perfil" que se editou.<br />

Introduzir o comentário desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Se não se deseja comentário pulsar a tecla [ESC].<br />

Modificar um "Programa do perfil" já existente.<br />

Para modificar um "Programa" teclar o número de programa e pressionar a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará na janela do editor de perfis o perfil que atualmente está definido. A partir<br />

desta janela é possível realizar as seguintes operações:<br />

Acrescentar novos elementos ao final do perfil atual.<br />

Modificar qualquer elemento.<br />

Modificar ou incluir chanfrados, arredondamentos, etc.<br />

Apagar elementos do perfil.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo do perfil no plano ZC.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·213·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·214·<br />

Ciclo do perfil no plano ZC.<br />

Definição da geometria. Perfil ZC<br />

Raio (R):<br />

R Indica o raio exterior da peça.<br />

Profundidade total (P):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

A profundidade total do perfil é programada com valor positivo em raios (perfil ZC).<br />

Distância de segurança:<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

Sn Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Fresagem com ou sem compensação do raio da ferramenta:<br />

Sem compensação<br />

Com compensação de raio de ferramenta à esquerda.<br />

Com compensação de raio de ferramenta à direita.<br />

Se for selecionado compensação à esquerdas ou à direitas, aparecem dois novos<br />

parâmetros a programar:<br />

δl Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

N Número de passes de aprofundamento.<br />

Sobremetal de acabamento (δ):<br />

δ Sobremetal de acabamento em profundidade.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.30.1 Funcionamento básico. Perfil ZC<br />

Os passos de usinagem destes ciclos são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (X, Z), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

3 Orientação do eixo-árvore até à posição C indicada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas de torneamento, até uma<br />

distância do pefil igual ao excesso do acabamento.<br />

Esta operação de desbaste se executa nas seguintes condições:<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade da ferramenta motorizada (St).<br />

6 Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava<br />

quando se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo do perfil no plano ZC.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·215·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·216·<br />

Ciclo de bolsão retangular ZC/YZ.<br />

3.31 Ciclo de bolsão retangular ZC/YZ.<br />

Definição da geometria<br />

Seleção do plano ZC ou YZ:<br />

Seleção do ponto inicial:<br />

Cotas do ponto inicial (ZC o YZ):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Dimensões do bolsão (L, H):<br />

Posição de bolsão e eixo-árvore (α, W):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Bolsão retangular ZC Bolsão retangular YZ<br />

Seleção do plano ZC.<br />

Seleciona o plano YZ.<br />

Ponto inicial na esquina.<br />

Ponto inicial no centro.<br />

Z, C Cotas do ponto inicial.<br />

Y, Z Cotas do ponto inicial.<br />

L Comprimento do bolsão em Z.<br />

H Comprimento do bolsão em Y.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

α Ângulo de bolsão respeito ao eixo Z.<br />

W Posição angular do eixo-árvore.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Seleção do tipo de vértice.<br />

Vértice normal<br />

r Vértice com arredondamento. Definir o raio de arredondamento (r).<br />

c Vértice com chanfro. Definir a distância desde a esquina teórica até o ponto no<br />

que se quer realizar o chanfro (c).<br />

Raio do cilindro (R) / Cota X do plano (X):<br />

R Raio exterior da peça.<br />

X Cota X do plano.<br />

Profundidade total (P):<br />

A profundidade total do bolsão retangular.<br />

Distância de segurança (Dx):<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

S Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Parâmetros do desbaste (I, β, Δ):<br />

I Passo máximo de aprofundamento.<br />

β Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Parâmetros de acabamento (θ, δ, δx):<br />

θ Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

δ Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

δx: Sobremetal de acabamento em profundidade.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de bolsão retangular ZC/YZ.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·217·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·218·<br />

Ciclo de bolsão circular ZC / YZ.<br />

3.32 Ciclo de bolsão circular ZC / YZ.<br />

Definição da geometria<br />

Seleção do plano ZC ou YZ:<br />

Cotas do centro:<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Dimensões do bolsão (Rc):<br />

Posição do eixo-árvore (W):<br />

Raio do cilindro (R) / Cota X do plano (X):<br />

Profundidade total (P):<br />

A profundidade total do bolsão circular.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Bolsão circular ZC Bolsão circular YZ<br />

Seleção do plano ZC.<br />

Seleciona o plano YZ.<br />

Bolsão circular ZC:<br />

Zc Cota do centro no eixo Z.<br />

Cc Cota do centro no eixo C.<br />

Bolsão circular YZ:<br />

Zc Cota do centro no eixo Z.<br />

Yc Cota do centro no eixo Y.<br />

Rc Raio do bolsão.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

W Posição angular do eixo-árvore.<br />

R Raio exterior da peça.<br />

X Cota X do plano.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Distância de segurança (Dx):<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

S Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Parâmetros do desbaste (I, β, Δ):<br />

I Passo máximo de aprofundamento.<br />

β Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Parâmetros de acabamento (θ, δ, δx):<br />

θ Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

δ Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

δx: Sobremetal de acabamento em profundidade.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de bolsão circular ZC / YZ.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·219·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·220·<br />

Ciclo de bolsão perfil 2D ZC/YZ.<br />

3.33 Ciclo de bolsão perfil 2D ZC/YZ.<br />

Definição do perfil<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Bolsão com Perfil 2D ZC Bolsão com Perfil 2D YZ<br />

Para definir o "Programa do perfil" posicione-se sobre a janela "Programa peça do perfil"<br />

ou "P".<br />

Após selecionar esta janela é possível:<br />

Teclar diretamente o número de "Programa do perfil".<br />

Se o "Programa do perfil" é conhecido, teclar o número de programa e pressionar a tecla<br />

[ENTER].<br />

Acessar ao diretório de "Programas do perfil" para selecionar um deles.<br />

O ciclo fixo mostrará uma janela com os programas de perfil, relativos ao nível<br />

selecionado, que já estão definidos.<br />

Para se deslocar dentro desta janela, posicionar o cursor sobre o programa<br />

desejado e pressionar a tecla [ENTER]<br />

Para sair desta janela, sem selecionar nenhum programa<br />

Editar um novo "Programa do perfil".<br />

Para editar um novo "Programa", teclar o número de programa (entre 0 e 999) e pressionar<br />

a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará a janela que corresponde ao editor de perfis. Depois de editado o perfil,<br />

o CNC solicita o comentário que se deseja associar ao "Programa do perfil" que se editou.<br />

Introduzir o comentário desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Se não se deseja comentário pulsar a tecla [ESC].<br />

Modificar um "Programa do perfil" já existente.<br />

Para modificar um "Programa" teclar o número de programa e pressionar a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará na janela do editor de perfis o perfil que atualmente está definido. A partir<br />

desta janela é possível realizar as seguintes operações:<br />

Acrescentar novos elementos ao final do perfil atual.<br />

Modificar qualquer elemento.<br />

Modificar ou incluir chanfrados, arredondamentos, etc.<br />

Apagar elementos do perfil.<br />

Seleção do plano ZC ou YZ:<br />

Seleção do plano ZC.<br />

Seleciona o plano YZ.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Raio do cilindro (R) / Cota X do plano (X):<br />

R Raio exterior da peça.<br />

X Cota X do plano.<br />

Profundidade total (P):<br />

A profundidade total do bolsão.<br />

Distância de segurança (Dx):<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Posição do eixo-árvore (W):<br />

W Posição angular do eixo-árvore.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

S Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Parâmetros do desbaste (I, β, Δ):<br />

I Passo máximo de aprofundamento.<br />

β Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Parâmetros de acabamento (θ, δ, δx):<br />

θ Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

δ Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

δx: Sobremetal de acabamento em profundidade.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de bolsão perfil 2D ZC/YZ.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·221·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·222·<br />

Ciclo do perfil no plano XC.<br />

3.34 Ciclo do perfil no plano XC.<br />

Perfil XC. Disponível quando existe eixo C<br />

Definição do perfil<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Para definir o "Programa do perfil" posicione-se sobre a janela "Programa peça do perfil"<br />

ou "P".<br />

Após selecionar esta janela é possível:<br />

Teclar diretamente o número de "Programa do perfil".<br />

Se o "Programa do Perfil" é conhecido, teclar o número de programa e pressionar a tecla<br />

[ENTER].<br />

Acessar ao diretório de "Programas do perfil" para selecionar um deles.<br />

O ciclo fixo mostrará uma janela com os programas de perfil, relativos ao nível<br />

selecionado, que já estão definidos.<br />

Para se deslocar dentro desta janela, posicionar o cursor sobre o programa<br />

desejado e pressionar a tecla [ENTER]<br />

Para sair desta janela, sem selecionar nenhum programa<br />

Editar um novo "Programa do perfil".<br />

Para editar um novo "Programa", teclar o número de programa (entre 0 e 999) e pressionar<br />

a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará a janela que corresponde ao editor de perfis. Depois de editado o perfil,<br />

o CNC solicita o comentário que se deseja associar ao "Programa do perfil" que se editou.<br />

Introduzir o comentário desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Se não se deseja comentário pulsar a tecla [ESC].<br />

Modificar um "Programa do perfil" já existente.<br />

Para modificar um "Programa" teclar o número de programa e pressionar a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará na janela do editor de perfis o perfil que atualmente está definido. A partir<br />

desta janela é possível realizar as seguintes operações:<br />

Acrescentar novos elementos ao final do perfil atual.<br />

Modificar qualquer elemento.<br />

Modificar ou incluir chanfrados, arredondamentos, etc.<br />

Apagar elementos do perfil.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Cota no eixo Z do ponto inicial ( Z )<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Z Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Profundidade total (P)<br />

A profundidade total do perfil é programada com valor positivo em raios (perfil XC).<br />

Distância de segurança<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial. Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente,<br />

teclar o valor desejado e pressionar a tecla.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem:<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Passo máximo de usinagem (Δ):<br />

Fresagem com ou sem compensação do raio da ferramenta:<br />

Se for selecionado compensação à esquerdas ou à direitas, aparecem dois novos<br />

parâmetros a programar:<br />

Sobremetal de acabamento (δ):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

Sn Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Sem compensação<br />

Com compensação de raio de ferramenta à esquerda.<br />

Com compensação de raio de ferramenta à direita.<br />

δl Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

N Número de passes de aprofundamento.<br />

δ Sobremetal de acabamento em profundidade.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo do perfil no plano XC.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·223·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·224·<br />

Ciclo do perfil no plano XC.<br />

3.34.1 Funcionamento básico. Perfis XC<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Os passos de usinagem destes ciclos são os seguintes:<br />

1 Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma<br />

troca de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.<br />

2 A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (X, Z), mantendo conforme<br />

os eixos X e Z a distância de segurança selecionada.<br />

3 Orientação do eixo-árvore até à posição C indicada.<br />

4 Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas de torneamento, até uma<br />

distância do pefil igual ao excesso do acabamento.<br />

Esta operação de desbaste se executa nas seguintes condições:<br />

Se Δ é positivo, o CNC calcula o passo real para que todos os passes de faceamento<br />

sejam iguais. Este passo será igual ou menor ao definido Δ.<br />

Se Δ é negativo, se executam os passes com o valor programado, exceto o último no<br />

qual é usinado o material que falta.<br />

5 Operação de acabamento.<br />

O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o<br />

acabamento; avanço dos eixos (F), velocidade da ferramenta motorizada (St).<br />

6 Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava<br />

quando se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.35 Ciclo de bolsão retangular XC/XY.<br />

Bolsão retangular XC Bolsão retangular XY<br />

Definição da geometria<br />

Seleção do plano XC ou XY:<br />

Seleção do plano XC.<br />

Seleção do plano XY.<br />

Seleção do ponto inicial:<br />

Ponto inicial na esquina.<br />

Ponto inicial no centro.<br />

Cotas do ponto inicial (XC o XY):<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

X, C Cotas do ponto inicial.<br />

X, Y Cotas do ponto inicial.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Dimensões do bolsão (L, H):<br />

L Comprimento do bolsão em X.<br />

H Comprimento do bolsão em Y.<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

Posição de bolsão e eixo-árvore (α, W):<br />

α Ângulo do bolsão com respeito ao eixo X.<br />

W Posição angular do eixo-árvore.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de bolsão retangular XC/XY.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·225·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·226·<br />

Ciclo de bolsão retangular XC/XY.<br />

Seleção do tipo de vértice.<br />

Vértice normal<br />

Cota Z do plano (Z):<br />

Profundidade total (P):<br />

A profundidade total do bolsão retangular.<br />

Distância de segurança (Dz):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

r Vértice com arredondamento. Definir o raio de arredondamento (r).<br />

c Vértice com chanfro. Definir a distância desde a esquina teórica até o ponto no<br />

que se quer realizar o chanfro (c).<br />

Z Cota Z do plano.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

S Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Parâmetros do desbaste (I, β, Δ):<br />

I Passo máximo de aprofundamento.<br />

β Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Parâmetros de acabamento (θ, δ, δx):<br />

θ Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

δ Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

δz Sobremetal de acabamento em profundidade.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.36 Ciclo de bolsão circular XC/XY.<br />

Definição da geometria<br />

Seleção do plano XC ou XY:<br />

Cotas do centro:<br />

Podem ser representadas de duas formas:<br />

Introduzir o valor manualmente.<br />

Atribuir a posição atual da máquina.<br />

Dimensões do bolsão (Rc):<br />

Posição do eixo-árvore (W):<br />

Cota Z do plano (Z):<br />

Profundidade total (P):<br />

Bolsão circular XC Bolsão circular XY<br />

Seleção do plano XC.<br />

Seleção do plano XY.<br />

Bolsão circular XC:<br />

Xc Cota do centro no eixo X.<br />

Cc Cota do centro no eixo C.<br />

Bolsão circular XY:<br />

Xc Cota do centro no eixo X.<br />

Yc Cota do centro no eixo Y.<br />

Rc Raio do bolsão.<br />

A profundidade total do bolsão circular.<br />

Distância de segurança (Dz):<br />

Ativar o modo Teach-in. Na janela da parte inferior da tela se mostra<br />

a posição da ferramenta.<br />

Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto<br />

desejado. Teclar [RECALL] para adotar o valor apresentado na tela.<br />

W Posição angular do eixo-árvore.<br />

Z Cota Z do plano.<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de bolsão circular XC/XY.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·227·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·228·<br />

Ciclo de bolsão circular XC/XY.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

S Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Parâmetros do desbaste (I, β, Δ):<br />

I Passo máximo de aprofundamento.<br />

β Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Parâmetros de acabamento (θ, δ, δx):<br />

θ Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

δ Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

δz Sobremetal de acabamento em profundidade.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

3.37 Ciclo de bolsão perfil 2D XC/XY.<br />

Bolsão com Perfil 2D XC Bolsão com Perfil 2D XY<br />

Definição do perfil<br />

Para definir o "Programa do perfil" posicione-se sobre a janela "Programa peça do perfil"<br />

ou "P".<br />

Após selecionar esta janela é possível:<br />

Teclar diretamente o número de "Programa do perfil".<br />

Se o "Programa do perfil" é conhecido, teclar o número de programa e pressionar a tecla<br />

[ENTER].<br />

Acessar ao diretório de "Programas do perfil" para selecionar um deles.<br />

O ciclo fixo mostrará uma janela com os programas de perfil, relativos ao nível<br />

selecionado, que já estão definidos.<br />

Para se deslocar dentro desta janela, posicionar o cursor sobre o programa<br />

desejado e pressionar a tecla [ENTER]<br />

Para sair desta janela, sem selecionar nenhum programa<br />

Editar um novo "Programa do perfil".<br />

Para editar um novo "Programa", teclar o número de programa (entre 0 e 999) e pressionar<br />

a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará a janela que corresponde ao editor de perfis. Depois de editado o perfil,<br />

o CNC solicita o comentário que se deseja associar ao "Programa do perfil" que se editou.<br />

Introduzir o comentário desejado e pressionar a tecla [ENTER].<br />

Se não se deseja comentário pulsar a tecla [ESC].<br />

Modificar um "Programa do perfil" já existente.<br />

Para modificar um "Programa" teclar o número de programa e pressionar a tecla [RECALL].<br />

O CNC mostrará na janela do editor de perfis o perfil que atualmente está definido. A partir<br />

desta janela é possível realizar as seguintes operações:<br />

Acrescentar novos elementos ao final do perfil atual.<br />

Modificar qualquer elemento.<br />

Modificar ou incluir chanfrados, arredondamentos, etc.<br />

Apagar elementos do perfil.<br />

Seleção do plano XC ou XY:<br />

Seleção do plano XC.<br />

Seleção do plano XY.<br />

3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

Ciclo de bolsão perfil 2D XC/XY.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·229·


3.<br />

CICLOS FIXOS DO EDITOR<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·230·<br />

Ciclo de bolsão perfil 2D XC/XY.<br />

Cota Z do plano (Z):<br />

Z Cota Z do plano.<br />

Profundidade total (P):<br />

A profundidade total do bolsão.<br />

Distância de segurança (Dz):<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação<br />

à peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao<br />

ponto inicial.<br />

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor<br />

desejado e pressionar a tecla.<br />

Posição do eixo-árvore (W):<br />

W Posição angular do eixo-árvore.<br />

Parâmetros de usinagem<br />

Avanço de aprofundamento (Fp) e de usinagem (F):<br />

Fp Avanço de aprofundamento.<br />

F Avanço de usinagem.<br />

Velocidade de rotação da ferramenta motorizada:<br />

Dados da ferramenta motorizada não programados.<br />

Dados da ferramenta motorizada programados.<br />

S Velocidade de rotação da ferramenta motorizada.<br />

Parâmetros do desbaste (I, β, Δ):<br />

I Passo máximo de aprofundamento.<br />

β Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

Δ Passo máximo de desbaste.<br />

Parâmetros de acabamento (θ, δ, δx):<br />

θ Ângulo de aprofundamento lateral.<br />

δ Sobremetal de acabamento na lateral.<br />

δz Sobremetal de acabamento em profundidade.


DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA<br />

USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

4<br />

Esta apresentação só pode ser utilizada em máquinas cuja configuração o permita, por exemplo tornos<br />

TT. A máquina deve ter pelo menos dois canais e duas torres. Se esta configuração for utilizada com<br />

mais canais, cada um deles deve ter acesso a uma torre diferente.<br />

Esta apresentação permite otimizar a usinagem dos ciclos fixos, minimizando o tempo de<br />

execução, para distribuir a usinagem de um ciclo fixo entre vários canais. O ciclo fixo se<br />

programa em um único canal (canal mestre) e o CNC se encarrega de distribuir ou<br />

sincronizar os passes entre os outros canais (canais escravos), de uma das seguintes<br />

maneiras.<br />

O CNC só aplica esta opção ao desbaste dos seguintes ciclos fixos, tanto ISO como do<br />

editor; não se aplica ao restante dos ciclos fixos nem às trajetórias individuais.<br />

Ciclos fixos de torneamento e faceamento de trechos retos e curvos.<br />

Ciclos fixos de ranhuramento e corte (sangramento).<br />

Ciclos fixos de usinagem de perfil (exceto perfil XC e ZC).<br />

Ciclos fixos de desbaste para-axial.<br />

Considerações.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

CH·1<br />

CH·1<br />

CH·2<br />

CH·2<br />

Distribuição de passes entre canais.<br />

O ciclo fixo se executa em um canal e o CNC distribui<br />

os passes de usinagem entre os canais envolvidos. O<br />

CNC sincroniza os canais, de modo que quando um<br />

começa um passe, outro canal começa o próximo<br />

passe, executando-se assim a usinagem na metade do<br />

tempo.<br />

Passes iguais sincronizados.<br />

O canal que executa o ciclo controla todos os<br />

deslocamentos. O CNC sincroniza os eixos<br />

necessários dos outros canais com o canal que<br />

executa o ciclo, de modo que todos os canais realizam<br />

o mesmo passe, mas com uma defasagem angular no<br />

cabeçote. Isto permite aumentar o avanço, pois o CNC<br />

reparte a seção que se deve usinar entre as<br />

ferramentas.<br />

Por exemplo, com duas ferramentas defasadas em<br />

180º no cabeçote, o avanço poderia ser o dobro, pois<br />

cada ferramenta usina a metade da seção.<br />

Na hora de distribuir a usinagem de um ciclo fixo entre diferentes canais, deve-se considerar<br />

o seguinte.<br />

Só um canal executa o ciclo fixo (canal mestre) e o CNC se encarrega de distribuir os<br />

passes entre os outros canais envolvidos (canais escravos). Num torno TT, o canal que<br />

executa o ciclo será o canal que controla o cabeçote.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·231·


4.<br />

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·232·<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

O CNC pode aplicar a distribuição da usinagem a vários canais escravos ao mesmo<br />

tempo, sempre que cada canal tenha acesso a uma torre diferente. Os canais escravos<br />

que serão utilizados se definem na sentença de chamada.<br />

O canal mestre e os escravos que compartilham a usinagem devem formar parte do<br />

mesmo grupo de canais.<br />

Todos os canais envolvidos devem ter ativadas as mesmas unidades (raios/ diâmetros)<br />

e a mesma pré-seleção ou traslado de origem.<br />

Comportamento dos canais que formam um grupo.<br />

Comportamento geral de um grupo de canais.<br />

Todos os canais estão no mesmo modo de trabalho, manual ou automático.<br />

Se for produzido um erro em qualquer dos canais do grupo, se detém a execução em<br />

todos eles.<br />

Um reset em qualquer dos canais do grupo afeta a todos eles.<br />

Comportamento específico com a distribuição da usinagem ativa.<br />

A interrupção e a retomada da execução em qualquer dos canais do grupo afeta todos<br />

eles.<br />

A execução bloco por bloco afeta todos os canais do grupo.<br />

O fabricante deve incluir na manobra do PLC que a interrupção, retomada e execução bloco por bloco<br />

afete a todos os canais envolvidos.<br />

Seleção da ferramenta em ambos os canais.<br />

No canal mestre, a ferramenta é selecionada no bloco de definição do ciclo fixo ou num bloco<br />

anterior. Para selecionar a ferramenta no canal escravo, o CNC adota o seguinte critério.<br />

Há uma ferramenta ativa no canal escravo.<br />

O CNC utiliza a ferramenta ativa se é da mesma família da que foi programada no ciclo;<br />

se não é da mesma família, o CNC seleciona no mesmo magazine a primeira ferramenta<br />

da mesma família. Se no magazine não há nenhuma ferramenta da mesma família, o<br />

CNC utiliza a ferramenta ativa.<br />

Não há nenhuma ferramenta ativa no canal escravo.<br />

O CNC procura no magazine a primeira ferramenta da mesma família da que foi<br />

programada no ciclo. O CNC seleciona o magazine em função do canal escravo; para<br />

o canal ·1·, o CNC procura a ferramenta no magazine ·1·; para o canal ·2·, no magazine<br />

·2· e assim sucessivamente.<br />

Os dados das ferramentas dos eixos escravos devem ser compatíveis com os da ferramenta<br />

do canal mestre, pois o CNC calcula todas as trajetórias do ciclo para esta última. O CNC<br />

considera que a ferramenta é compatível se é da mesma família.<br />

É de responsabilidade do usuário definir corretamente as ferramentas na tabela e verificar<br />

que as ferramentas da mesma família têm o mesmo fator de forma. O restante dos dados<br />

depende da usinagem a executar, por isso o usuário deverá comprovar que os ângulos de<br />

ferramentas de corte, o ângulo de corte, a largura do fio e a longitude de corte sejam<br />

compatíveis com a ferramenta programada.<br />

Variáveis associadas à distribuição dinâmica da usinagem.<br />

(V.)A.ACCUDIST.xn A opção de divisão de passadas entre canais utiliza esta variável.<br />

Isto significa que não se deve utilizar esta variável no eixo-árvore<br />

mestre se foi programado o retardo com “N”, ou nos eixos do plano<br />

se foi programado o retardo com “D”.


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

4.1 Ativar e anular a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

Ativar a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

A sentença #DINDIST ativa a distribuição dinâmica da usinagem num ou em vários canais,<br />

até três.<br />

Formato de programação.<br />

O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os<br />

parâmetros opcionais. Os dois parâmetros D e N são opcionais, porém só é permitido<br />

programar um deles.<br />

#DINDIST ON [{tipo},{canais}]<br />

Parâmetro. Significado.<br />

{tipo} Tipo de usinagem.<br />

Valores possíveis; 0/1. Com valor ·0·, distribuição de passes entre canais. Com valor<br />

·1·, passes iguais sincronizadas.<br />

{canais} Lista de canais, separados por vírgulas, entre os que deve ser distribuída a usinagem<br />

(entre 1 e 3 canais).<br />

{voltas} Opcional; por defeito N1. Mínima quantidade de rotações do cabeçote como retardo<br />

entre dois passes consecutivos (só para o tipo ·0·).<br />

{distância} Opcional. Distância de retardo entre duas passadas consecutivas (só para o tipo ·0·).<br />

#DINDIST ON [0,2,3,4,N25]<br />

#DINDIST ON [0,2,3,4,D5]<br />

#DINDIST ON [0,2,N30]<br />

#DINDIST ON [1,2]<br />

Tipo de usinagem.<br />

Este parâmetro indica o tipo de distribuição da usinagem.<br />

Tipo Significado.<br />

0 Distribuição de passes entre canais.<br />

1 Passes iguais sincronizados.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

CH·1<br />

CH·1<br />

CH·2<br />

CH·2<br />

4.<br />

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

Ativar e anular a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·233·


4.<br />

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·234·<br />

Ativar e anular a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

Anular a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

A sentença #DINDIST desativa a distribuição dinâmica da usinagem em todos os canais.<br />

Formato de programação.<br />

O formato de programação é o seguinte:<br />

#DINDIST OFF<br />

#DINDIST OFF


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

4.1.1 Distribuição de passes entre canais.<br />

Neste tipo de usinagem, o canal mestre executa o ciclo fixo e o CNC distribui os passes entre<br />

os outros canais. O CNC só distribui os passes da operação de desbaste; o passe de<br />

acabamento se executa no canal mestre. Após finalizar a operação de desbaste, os canais<br />

escravos recuperam a situação anterior à execução do ciclo.<br />

A execução do ciclo começa no canal mestre. Em seguida, o CNC vai arrancando<br />

sucessivamente os canais escravos envolvidos, aqueles programados na sentença<br />

#DINDIST, segundo a ordem em que foram programados. Se algum canal está ocupado,<br />

o CNC espera que fique disponível. Entre duas passadas sucessivas, o CNC aguarda que<br />

o eixo-árvore tenha dado o número de voltas (parâmetro N) ou o eixo mestre tenha<br />

percorrido a distância (parâmetro D) indicada na sentença #DINDIST.<br />

#DINDIST ON [0,2,N60]<br />

G84 X20 Z-20 Q60 R-40 C5 F0.5 I20 K0<br />

#DINDIST OFF<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

G84<br />

60<br />

CH 2<br />

4.<br />

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

Ativar e anular a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·235·


4.<br />

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DA USINAGEM ENTRE CANAIS.<br />

CNC 8070<br />

·236·<br />

Ativar e anular a distribuição dinâmica da usinagem.<br />

(REF: 1305)<br />

4.1.2 Passes iguais sincronizados.<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Neste tipo de usinagem, o canal mestre executa o ciclo fixo e o CNC sincroniza os eixos<br />

do plano dos canais escravos com os eixos do plano do canal mestre, de tal maneira que<br />

todos os canais executam o mesmo passe. O CNC só sincroniza os passes da operação<br />

de desbaste; o passe de acabamento se executa no canal mestre. Após finalizar a operação<br />

de desbaste, o CNC libera os eixos dos canais escravos (sentença #TFOLLOW).<br />

Quando começa a execução do ciclo, o CNC utiliza a sentença #TFOLLOW para acoplar<br />

os eixos do plano dos canais escravos, aqueles programados na sentença #DINDIST, para<br />

o canal mestre. O CNC acopla os eixos mediante uma sincronização na velocidade e relação<br />

de transmissão de 1. Se os eixos não se encontram disponíveis, o CNC aguardará que<br />

estejam para iniciar a usinagem.<br />

Antes de executar a usinagem, o CNC desloca os eixos do plano dos canais escravos à<br />

mesma posição dos eixos do plano do canal mestre. A partir desse momento, os<br />

deslocamentos do canal mestre serão repetidos de forma sincronizada pelos canais<br />

escravos.<br />

As instruções que não são de movimento, e que devem ser executadas nos canais escravos,<br />

o CNC executará através da sentença #EXBLK. Se os canais escravos não podem executálas<br />

nesse momento, o CNC esperará até que seja possível sua execução.<br />

#DINDIST ON [1,2]<br />

G84 X20 Z-20 Q60 R-40 C5 F0.5 I20 K0<br />

#DINDIST OFF<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

G84<br />

CH 2


ROSCAS NORMALIZADAS<br />

5<br />

Se permite, em todos os níveis exceto no rosqueamento frontal, introduzir o diâmetro para<br />

que o CNC calcule o passo e a profundidade correspondentes.<br />

Um novo campo (janela) permite selecionar o tipo de rosca normalizada. Se a opção for P.H<br />

(rosca de passo livre), o próprio usuário seleciona diretamente o passo e a profundidade<br />

da rosca. As roscas normalizadas são roscas cilíndricas de uma entrada.<br />

É possível selecionar uma rosca cônica e selecionar também uma rosca normalizada, neste<br />

caso deverá ser calculado o passo e a profundidade que corresponderia à rosca<br />

normalizada cilíndrica e se utilizará nessa rosca cônica.<br />

Os tipos de rosca disponíveis são:<br />

M (S.I.) Rosca métrica de passo normal (Sistema Internacional).<br />

M (S.I.F.) Rosca métrica de passo fino (Sistema Internacional).<br />

B.S.W. (W) Rosca Whitworth de passo normal.<br />

B.S.F. Rosca Whitworth de passo fino.<br />

U.N.C. Rosca americana unificada de passo normal.<br />

U.N.F. Rosca americana unificada de passo fino.<br />

B.S.P. Rosca Whitworth gás.<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·237·


5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

CNC 8070<br />

·238·<br />

Rosca métrica de passo normal — M (S.I.)<br />

(REF: 1305)<br />

5.1 Rosca métrica de passo normal — M (S.I.)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Diâmetro Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

0,3000 0,0118 0,0750 0,0030 0,0406 0,0460<br />

0,4000 0,0157 0,1000 0,0039 0,0541 0,0613<br />

0,5000 0,0197 0,1250 0,0049 0,0677 0,0767<br />

0,6000 0,0236 0,1500 0,0059 0,0812 0,0920<br />

0,8000 0,0315 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227<br />

1,0000 0,0394 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534<br />

1,2000 0,0472 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534<br />

1,4000 0,0551 0,3000 0,0118 0,1624 0,1840<br />

1,6000 0,0630 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

1,7000 0,0669 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

1,8000 0,0709 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

2,0000 0,0787 0,4000 0,0157 0,2165 0,2454<br />

2,2000 0,0866 0,4500 0,0177 0,2436 0,2760<br />

2,3000 0,0906 0,4000 0,0157 0,2165 0,2454<br />

2,5000 0,0984 0,4500 0,0177 0,2436 0,2760<br />

2,6000 0,1024 0,4500 0,0177 0,2436 0,2760<br />

3,0000 0,1181 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067<br />

3,5000 0,1378 0,6000 0,0236 0,3248 0,3680<br />

4,0000 0,1575 0,7000 0,0276 0,3789 0,4294<br />

4,5000 0,1772 0,7500 0,0295 0,4060 0,4601<br />

5,0000 0,1969 0,8000 0,0315 0,4330 0,4907<br />

5,5000 0,2165 0,9000 0,0354 0,4872 0,5521<br />

6,0000 0,2362 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134<br />

7,0000 0,2756 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134<br />

8,0000 0,3150 1,2500 0,0492 0,6766 0,7668<br />

9,0000 0,3543 1,2500 0,0492 0,6766 0,7668<br />

10,0000 0,3937 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

11,0000 0,4331 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

12,0000 0,4724 1,7500 0,0689 0,9473 1,0735<br />

14,0000 0,5512 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268<br />

16,0000 0,6299 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268<br />

18,0000 0,7087 2,5000 0,0984 1,3533 1,5335<br />

20,0000 0,7874 2,5000 0,0984 1,3533 1,5335<br />

22,0000 0,8661 2,5000 0,0984 1,3533 1,5335<br />

24,0000 0,9449 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

27,0000 1,0630 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

30,0000 1,1811 3,5000 0,1378 1,8946 2,1469<br />

33,0000 1,2992 3,5000 0,1378 1,8946 2,1469<br />

36,0000 1,4173 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

39,0000 1,5354 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

42,0000 1,6535 4,5000 0,1772 2,4359 2,7603<br />

45,0000 1,7717 4,5000 0,1772 2,4359 2,7603


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Diâmetro Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

48,0000 1,8898 5,0000 0,1969 2,7065 3,0670<br />

52,0000 2,0472 5,0000 0,1969 2,7065 3,0670<br />

56,0000 2,2047 5,5000 0,2165 2,9772 3,3737<br />

60,0000 2,3622 5,5000 0,2165 2,9772 3,3737<br />

64,0000 2,5197 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804<br />

68,0000 2,6772 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804<br />

72,0000 2,8346 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804<br />

76,0000 2,9921 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804<br />

80,0000 3,1496 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804<br />

5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

Rosca métrica de passo normal — M (S.I.)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·239·


5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·240·<br />

Rosca métrica de passo fino — M (S.I.F.)<br />

5.2 Rosca métrica de passo fino — M (S.I.F.)<br />

O CNC calcula a profundidade de acordo com estas fórmulas:<br />

Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo<br />

Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Diâmetro Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

1,0000 0,0394 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227<br />

1,2000 0,0472 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227<br />

1,4000 0,0551 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227<br />

1,7000 0,0669 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227<br />

2,0000 0,0787 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534<br />

2,3000 0,0906 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534<br />

2,5000 0,0984 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

2,6000 0,1024 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

3,0000 0,1181 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

3,5000 0,1378 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147<br />

4,0000 0,1575 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067<br />

4,5000 0,1772 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067<br />

5,0000 0,1969 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067<br />

6,0000 0,2362 0,7500 0,0295 0,4060 0,4601<br />

7,0000 0,2756 0,7500 0,0295 0,4060 0,4601<br />

8,0000 0,3150 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134<br />

9,0000 0,3543 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134<br />

10,0000 0,3937 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134<br />

12,0000 0,4724 1,2500 0,0492 0,6766 0,7668<br />

13,0000 0,5118 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

14,0000 0,5512 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

16,0000 0,6299 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

18,0000 0,7087 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

20,0000 0,7874 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

22,0000 0,8661 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201<br />

24,0000 0,9449 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268<br />

27,0000 1,0630 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268<br />

30,0000 1,1811 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268<br />

33,0000 1,2992 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268<br />

36,0000 1,4173 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

39,0000 1,5354 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

42,0000 1,6535 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

45,0000 1,7717 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

48,0000 1,8898 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

52,0000 2,0472 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402<br />

56,0000 2,2047 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

60,0000 2,3622 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

64,0000 2,5197 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

68,0000 2,6772 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Diâmetro Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

72,0000 2,8346 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

76,0000 2,9921 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

80,0000 3,1496 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536<br />

5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

Rosca métrica de passo fino — M (S.I.F.)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·241·


5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·242·<br />

Rosca whitworth de passo normal — BSW (W.)<br />

5.3 Rosca whitworth de passo normal — BSW (W.)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

As roscas têm que ser definidas em milímetros ou em polegadas. Por exemplo, para definir<br />

uma rosca Whitworth de passo de 1/16 deve-se introduzir o valor 1,5875 mm ou 0,0625<br />

polegadas.<br />

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:<br />

Passo em milímetros = 25,4 / número de fios<br />

Passo em polegadas = 1 / número de fios<br />

Profundidade em roscas interiores = 0,6403 x Passo<br />

Profundidade em roscas exteriores = 0,6403 x Passo<br />

Rosca Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

1/16 1,5875 0,0625 60 0,4233 0,0167 0,2710 0,2710<br />

3/32 2,3812 0,0937 48 0,5292 0,0208 0,3388 0,3388<br />

1/8 3,1750 0,1250 40 0,6350 0,0250 0,4066 0,4066<br />

5/32 3,9687 0,1562 32 0,7938 0,0313 0,5083 0,5083<br />

3/16 4,7625 0,1875 24 1,0583 0,0417 0,6776 0,6776<br />

7/32 5,5562 0,2187 24 1,0583 0,0417 0,6776 0,6776<br />

1/4 6,3500 0,2500 20 1,2700 0,0500 0,8132 0,8132<br />

5/16 7,9375 0,3125 18 1,4111 0,0556 0,9035 0,9035<br />

3/8 9,5250 0,3750 16 1,5875 0,0625 1,0165 1,0165<br />

7/16 11,1125 0,4375 14 1,8143 0,0714 1,1617 1,1617<br />

1/2 12,7000 0,5000 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553<br />

9/16 14,2875 0,5625 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553<br />

5/8 15,8750 0,6250 11 2,3091 0,0909 1,4785 1,4785<br />

3/4 19,0500 0,7500 10 2,5400 0,1000 1,6264 1,6264<br />

7/8 22,2250 0,8750 9 2,8222 0,1111 1,8071 1,8071<br />

1 25,4000 1,0000 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330<br />

1 1/8 28,5750 1,1250 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234<br />

1 1/4 31,7500 1,2500 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234<br />

1 3/8 34,9250 1,3750 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106<br />

1 1/2 38,1000 1,5000 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106<br />

1 5/8 41,2750 1,6250 5 5,0800 0,2000 3,2527 3,2527<br />

1 3/4 44,4500 1,7500 5 5,0800 0,2000 3,2527 3,2527<br />

1 7/8 47,6250 1,8750 5 5,6444 0,2222 3,6141 3,6141<br />

2 50,8000 2,0000 5 5,6444 0,2222 3,6141 3,6141<br />

2 1/8 53,9750 2,1250 5 5,6444 0,2222 3,6141 3,6141<br />

2 1/4 57,1500 2,2500 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659<br />

2 3/8 60,3250 2,3750 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659<br />

2 1/2 63,5000 2,5000 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659<br />

2 5/8 66,6750 2,6250 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659<br />

2 3/4 69,8500 2,7500 4 7,2571 0,2857 4,6467 4,6467<br />

2 7/8 73,0250 2,8750 4 7,2571 0,2857 4,6467 4,6467<br />

3 76,2000 3,0000 4 7,2571 0,2857 4,6467 4,6467<br />

3 1/4 82,5500 3,2500 3 7,8154 0,3077 5,0042 5,0042<br />

3 1/2 88,9000 3,5000 3 7,8154 0,3077 5,0042 5,0042<br />

3 3/4 95,2500 3,7500 3 8,4667 0,3333 5,4212 5,4212


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

Rosca Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

4 101,6000 4,0000 3 8,4667 0,3333 5,4212 5,4212<br />

4 1/4 107,9500 4,2500 3 8,8348 0,3478 5,6569 5,6569<br />

4 1/2 114,3000 4,5000 3 8,8348 0,3478 5,6569 5,6569<br />

4 3/4 120,6500 4,7500 3 9,2364 0,3636 5,9141 5,9141<br />

5 127,0000 5,0000 3 9,2364 0,3636 5,9141 5,9141<br />

5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

Rosca whitworth de passo normal — BSW (W.)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·243·


5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·244·<br />

Rosca whitworth de passo fino — BSF<br />

5.4 Rosca whitworth de passo fino — BSF<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

As roscas têm que ser definidas em milímetros ou em polegadas. Por exemplo, para definir<br />

uma rosca Whitworth de passo de 3/16 se deve introduzir o valor 4,7625 mm ou 0,1875<br />

polegadas.<br />

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:<br />

Passo em milímetros = 25,4 / número de fios<br />

Passo em polegadas = 1 / número de fios<br />

Profundidade em roscas interiores = 0,6403 x Passo<br />

Profundidade em roscas exteriores = 0,6403 x Passo<br />

Rosca Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

3/16 4,7625 0,1875 32 0,7937 0,0312 0,5082 0,5082<br />

7/32 5,5562 0,2187 28 0,9071 0,0357 0,5808 0,5808<br />

1/4 6,3500 0,2500 26 0,9769 0,0385 0,6255 0,6255<br />

9/32 7,1437 0,2812 26 0,9769 0,0385 0,6255 0,6255<br />

5/16 7,9375 0,3125 22 1,1545 0,0455 0,7392 0,7392<br />

3/8 9,5250 0,3750 20 1,2700 0,0500 0,8132 0,8132<br />

7/16 11,1125 0,4375 18 1,4111 0,0556 0,9035 0,9035<br />

1/2 12,7000 0,5000 16 1,5875 0,0625 1,0165 1,0165<br />

9/16 14,2875 0,5625 16 1,5875 0,0625 1,0165 1,0165<br />

5/8 15,8750 0,6250 14 1,8143 0,0714 1,1617 1,1617<br />

11/16 17,4625 0,6875 14 1,8143 0,0714 1,1617 1,1617<br />

3/4 19,0500 0,7500 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553<br />

13/16 20,6375 0,8125 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553<br />

7/8 22,2250 0,8750 11 2,3091 0,0909 1,4785 1,4785<br />

1 25,4000 1,0000 10 2,5400 0,1000 1,6264 1,6264<br />

1 1/8 28,5750 1,1250 9 2,8222 0,1111 1,8071 1,8071<br />

1 1/4 31,7500 1,2500 9 2,8222 0,1111 1,8071 1,8071<br />

1 3/8 34,9250 1,3750 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330<br />

1 1/2 38,1000 1,5000 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330<br />

1 5/8 41,2750 1,6250 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330<br />

1 3/4 44,4500 1,7500 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234<br />

2 50,8000 2,0000 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234<br />

2 1/4 57,1500 2,2500 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106<br />

2 1/2 63,5000 2,5000 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106<br />

2 3/4 69,8500 2,7500 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106<br />

3 76,2000 3,0000 5 5,0800 0,2000 3,2527 3,2527


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

5.5 Rosca americana unificada de passo normal — UNC (NC, USS)<br />

As roscas têm que ser definidas em milímetros ou em polegadas. Por exemplo, para definir<br />

uma rosca americana de passo de 1/4 se deve introduzir o valor 6,3500 mm ou 0,2500<br />

polegadas.<br />

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:<br />

Passo em milímetros = 25,4 / número de fios<br />

Passo em polegadas = 1 / número de fios<br />

Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo<br />

Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo<br />

Rosca Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

0,0730 1,8542 0,0730 64 0,3969 0,0156 0,2148 0,2435<br />

0,0860 2,1844 0,0860 56 0,4536 0,0179 0,2455 0,2782<br />

0,0990 2,5146 0,0990 48 0,5292 0,0208 0,2865 0,3246<br />

0,1120 2,8448 0,1120 40 0,6350 0,0250 0,3437 0,3895<br />

0,1250 3,1750 0,1250 40 0,6350 0,0250 0,3437 0,3895<br />

0,1380 3,5052 0,1380 32 0,7938 0,0313 0,4297 0,4869<br />

0,1640 4,1656 0,1640 32 0,7938 0,0313 0,4297 0,4869<br />

0,1900 4,8260 0,1900 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492<br />

0,2160 5,4864 0,2160 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492<br />

1/4 6,3500 0,2500 20 1,2700 0,0500 0,6875 0,7790<br />

5/16 7,9375 0,3125 18 1,4111 0,0556 0,7638 0,8656<br />

3/8 9,5250 0,3750 16 1,5875 0,0625 0,8593 0,9738<br />

7/16 11,1125 0,4375 14 1,8143 0,0714 0,9821 1,1129<br />

1/2 12,7000 0,5000 13 1,9538 0,0769 1,0576 1,1985<br />

9/16 14,2875 0,5625 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984<br />

5/8 15,8750 0,6250 11 2,3091 0,0909 1,2499 1,4164<br />

3/4 19,0500 0,7500 10 2,5400 0,1000 1,3749 1,5580<br />

7/8 22,2250 0,8750 9 2,8222 0,1111 1,5277 1,7311<br />

1 25,4000 1,0000 8 3,1750 0,1250 1,7186 1,9475<br />

1 1/8 28,5750 1,1250 7 3,6286 0,1429 1,9642 2,2258<br />

1 1/4 31,7500 1,2500 7 3,6286 0,1429 1,9642 2,2258<br />

1 3/8 34,9250 1,3750 6 4,2333 0,1667 2,2915 2,5967<br />

1 1/2 38,1000 1,5000 6 4,2333 0,1667 2,2915 2,5967<br />

1 5/8 41,2750 1,6250 5 5,0800 0,2000 2,7498 3,1161<br />

1 3/4 44,4500 1,7500 5 5,0800 0,2000 2,7498 3,1161<br />

2 50,8000 2,0000 5 5,6444 0,2222 3,0553 3,4623<br />

2 1/4 57,1500 2,2500 5 5,6444 0,2222 3,0553 3,4623<br />

2 1/2 63,5000 2,5000 4 6,3500 0,2500 3,4373 3,8951<br />

2 3/4 69,8500 2,7500 4 6,3500 0,2500 3,4373 3,8951<br />

3 76,2000 3,0000 4 6,3500 0,2500 3,4373 3,8951<br />

5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

Rosca americana unificada de passo normal — UNC (NC, USS)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·245·


5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·246·<br />

Rosca americana unificada de passo fino — UNF (NF, SAE)<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

5.6 Rosca americana unificada de passo fino — UNF (NF, SAE)<br />

As roscas têm que ser definidas em milímetros ou em polegadas. Por exemplo, para definir<br />

uma rosca americana de passo de 1/4 se deve introduzir o valor 6,3500 mm ou 0,2500<br />

polegadas.<br />

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:<br />

Passo em milímetros = 25,4 / número de fios<br />

Passo em polegadas = 1 / número de fios<br />

Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo<br />

Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo<br />

Rosca Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

0,0600 1,5240 0,0600 80 0,3175 0,0125 0,1719 0,1948<br />

0,0730 1,8542 0,0730 72 0,3528 0,0139 0,1910 0,2164<br />

0,0860 2,1844 0,0860 64 0,3969 0,0156 0,2148 0,2435<br />

0,0990 2,5146 0,0990 56 0,4536 0,0179 0,2455 0,2782<br />

0,1120 2,8448 0,1120 48 0,5292 0,0208 0,2865 0,3246<br />

0,1250 3,1750 0,1250 44 0,5773 0,0227 0,3125 0,3541<br />

0,1380 3,5052 0,1380 40 0,6350 0,0250 0,3437 0,3895<br />

0,1640 4,1656 0,1640 36 0,7056 0,0278 0,3819 0,4328<br />

0,1900 4,8260 0,1900 32 0,7937 0,0312 0,4296 0,4869<br />

19/88 5,4864 0,2160 28 0,9071 0,0357 0,4910 0,5564<br />

1/4 6,3500 0,2500 28 0,9071 0,0357 0,4910 0,5564<br />

5/16 7,9375 0,3125 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492<br />

3/8 9,5250 0,3750 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492<br />

7/16 11,1125 0,4375 20 1,2700 0,0500 0,6875 0,7790<br />

1/2 12,7000 0,5000 20 1,2700 0,0500 0,6875 0,7790<br />

9/16 14,2875 0,5625 18 1,4111 0,0556 0,7638 0,8656<br />

5/8 15,8750 0,6250 18 1,4111 0,0556 0,7638 0,8656<br />

3/4 19,0500 0,7500 16 1,5875 0,0625 0,8593 0,9738<br />

7/8 22,2250 0,8750 14 1,8143 0,0714 0,9821 1,1129<br />

1 25,4000 1,0000 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984<br />

1 1/8 28,5750 1,1250 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984<br />

1 1/4 31,7500 1,2500 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984<br />

1 1/2 38,1000 1,5000 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

5.7 Rosca whitworth gás — BSP<br />

As roscas têm que ser definidas em milímetros ou em polegadas. Por exemplo, para definir<br />

uma rosca Whitworth de passo de 1/8 se deve introduzir o valor 3,175 mm ou 0,125<br />

polegadas.<br />

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:<br />

Passo em milímetros = 25,4 / número de fios<br />

Passo em polegadas = 1 / número de fios<br />

Profundidade em roscas interiores = 0,6403 x Passo<br />

Profundidade em roscas exteriores = 0,6403 x Passo<br />

Rosca Passo Profundidade (mm)<br />

(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores<br />

1/8 3,1750 0,1250 28 0,9071 0,0357 0,58082 0,58082<br />

1/4 6,3500 0,2500 19 1,3368 0,0526 0,85595 0,85595<br />

3/8 9,5250 0,3750 19 1,3368 0,0526 0,85595 0,85595<br />

1/2 12,7000 0,5000 14 1,8143 0,0714 1,16170 1,16170<br />

5/8 15,8750 0,6250 14 1,8143 0,0714 1,16170 1,16170<br />

3/4 19,0500 0,7500 14 1,8143 0,0714 1,16170 1,16170<br />

7/8 22,2250 0,8750 14 1,8143 0,0714 1,16170 1,16170<br />

1 25,4000 1,0000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

1 1/8 28,5750 1,1250 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

1 1/4 31,7500 1,2500 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

1 3/8 34,9250 1,3750 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

1 1/2 38,1000 1,5000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

1 3/4 44,4500 1,7500 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

2 50,8000 2,0000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

2 1/4 57,1500 2,2500 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

2 1/2 63,5000 2,5000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

2 3/4 69,8500 2,7500 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

3 76,2000 3,0000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

3 1/4 82,5500 3,2500 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

3 1/2 88,9000 3,5000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

3 3/4 95,2500 3,7500 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

4 101,6000 4,0000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

4 1/2 114,3000 4,5000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

5 127,0000 5,0000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

5 1/2 139,7000 5,5000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

6 152,4000 6,0000 11 2,3091 0,0909 1,47852 1,47852<br />

7 177,8000 7,0000 10 2,5400 0,1000 1,62636 1,62636<br />

8 203,2000 8,0000 10 2,5400 0,1000 1,62636 1,62636<br />

9 228,6000 9,0000 10 2,5400 0,1000 1,62636 1,62636<br />

10 254,0000 10,0000 10 2,5400 0,1000 1,62636 1,62636<br />

11 279,4000 11,0000 8 3,1750 0,1250 2,03295 2,03295<br />

12 304,8000 12,0000 8 3,1750 0,1250 2,03295 2,03295<br />

5.<br />

ROSCAS NORMALIZADAS<br />

Rosca whitworth gás — BSP<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·247·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·248·<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)


Ciclos fixos (modelo ·T·)<br />

CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·249·


CNC 8070<br />

(REF: 1305)<br />

·250·<br />

Ciclos fixos (modelo ·T·)

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