Teste 17/12/2005 - Sapo

UNIVERSIDADE DO ALGARVE
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO
Cursos Superiores de Gestão e Gestão Hoteleira
Contabilidade Analítica - 3.º Ano
Ano lectivo 2005/2006
1.ª Frequência
Data: 17.12.2005 Duração: 2 horas e 30 minutos
Leia atentamente as perguntas antes de iniciar as respostas. Desta forma situa-se nos temas, tornando as respostas mais
fáceis e concisas e evitando fazer perguntas desnecessárias. A intervenção do docente, durante o período de realização
do teste, deve ser restringida ao máximo e apenas em casos de esclarecimento de dúvidas não relacionadas com a
matéria leccionada.
Durante o período de realização do teste é expressamente proibido ter telemóveis ligados na sala de aula e devem
observar-se as demais disposições em vigor (regulamento de testes e exames).
APRESENTE TODOS OS CÁLCULOS QUE EFECTUAR. Utilize as cinco folhas em anexo para apresentar as resoluções.
Grupo I – 4 valores
1. A empresa Delta, Lda dedica-se à fabricação do produto XPTO que vende ao preço unitário de 40,00
euros. No passado mês de Novembro, as vendas ascenderam a 5.000 unidades, tendo a empresa apurado
um lucro puro de 6.000,00 euros e uma margem bruta de 25%.
Sabendo que os custos não industriais representaram 20% do custo complexivo, qual o valor dos gastos
figurativos?
2. A empresa XIS fabrica o produto acabado Epsilon através da incorporação da matéria-prima Omega. É
política da empresa imputar os custos de aprovisionamento à matéria-prima consumida.
No passado mês de Setembro, o valor da matéria-prima Omega incorporada no produto Epsylon foi de
295.000,00 euros.
O Balanço da empresa a 31 de Agosto evidenciava um saldo em dívida a fornecedores de 60.000,00 euros,
menos 20% que o saldo da mesma conta em 30 de Setembro. Sabe-se ainda que os pagamentos efectuados
a fornecedores foram de 285.000,00 euros.
Sabendo que os stocks de matéria-prima sofreram uma variação positiva de 40% e que o stock inicial se
encontrava valorizado por 50.000.00 euros, determine o valor dos custos de aprovisionamento incorporados
na matéria-prima consumida.
Grupo II – 9 valores
A empresa Beta, Lda dedica-se à produção de dois tipos de peças para automóveis, A e B, que obtém a partir
da transformação da mesma matéria-prima.
Relativamente ao mês de Outubro de 2005, são conhecidos os seguintes elementos:
1

1 – Existências:
Existências iniciais Existências finais
Matéria-prima 2.000 Kg por 195.000,00 euros ?
Produto acabado A 100 unidades por 27.800,00 euros 200 unidades
Produto acabado B 200 unidades por 76.000,00 euros 100 unidades
Produto em vias de fabrico A 1.800,00 euros
Produto em vias de fabrico B 13.600,00 euros
2 – Compras:
Durante o mês de Outubro/2005 foram adquiridos 35.000 Kg de matéria-prima a 115,00 euros/Kg. A empresa
beneficiou de descontos comerciais de 3,50 euros por Kg adquirido e suportou despesas de compra no valor
de 7.500,00 euros.
3 – Consumos unitários:
4 – Gastos do mês:
Produto A Produto B
Matéria-prima 2 Kg 3 Kg
Mão-de-obra directa 3 horas 2 horas
A repartição funcional dos custos foi a seguinte:
Custos de armazenagem 150.000,00 euros
Custos de transformação 584.200,00 euros
Custos de distribuição 161.000,00 euros
Custos de administração 260.450,00 euros
Os custos de armazenagem são imputados em função das quantidades de matéria-prima comprada.
Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função das quantidades produzidas, através do
coeficiente de 5,3.
Os custos de distribuição são repartidos pelos produtos em função das quantidades vendidas e os custos de
administração em função do valor das vendas.
A empresa incorpora nos produtos gastos figurativos correspondentes a 2% das vendas.
5 – Durante o mês foram vendidas 5.900 unidades do produto A por 320,00 euros/cada e 8.100 unidades do
produto B por 410,00 euros/cada.
6 – Como critérios de valorimetria das existências, a empresa adopta o custo médio ponderado para a
matéria-prima e o FIFO para os produtos acabados.
Pretende-se:
1. Calcule o custo primo de cada produto.
2. Calcule o custo de transformação de cada produto.
3. Calcule o custo industrial dos produtos acabados total e unitário de cada produto.
4. Calcule o custo económico-técnico de cada produto.
5. Elabore a demonstração dos resultados analíticos.
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Grupo III – 7 valores
A empresa ABI, Lda dedica-se ao fabrico de sapatos, adquirindo as solas de borracha no mercado italiano. A
empresa elaborou, para 2006, a seguinte previsão de vendas:
Mês Vendas
Janeiro 100
Fevereiro 150
Março 250
Abril 180
Maio 130
Junho 100
Julho 120
Agosto 140
Setembro 200
Outubro 180
Novembro 160
Dezembro 190
A produção de uma unidade implica o consumo de 15 Kg da matéria-prima.
A empresa pretende ter em armazém um stock de matéria-prima suficiente para 15 dias de produção e um
stock de produtos acabados que lhe garanta 15 dias de vendas.
O valor médio para a efectivação de uma encomenda é de 2.500,00 euros
As despesas relativas aos armazéns ascenderam, no corrente ano, a 3.750.000,00 euros e o valor médio
imobilizado em stocks foi de 93.750.000,00 euros. A desvalorização dos stocks foi de 2% e a taxa de juro de
empréstimos a que a empresa recorreu para financiar as compras de stocks foi de 10%.
O preço médio praticado pelo fornecedor é de 10,00 euros por unidade e as encomendas são entregues dois
meses após a realização da encomenda.
Existências:
Pretende-se:
Existências iniciais Existências finais
Matéria-prima 3.000 1.500
Produtos acabados 50 50
1. Segundo critérios de racionalidade, e pressupondo que o consumo é regular ao longo do ano,
calcule a quantidade económica a encomendar.
2. Determine a periodicidade económica da encomenda.
3. Calcule o custo total de aprovisionamento quando os lotes adquiridos forem de 5.400 Kg.
4. Elabore o programa de aprovisionamento para períodos regulares, tendo em conta a
irregularidade do consumo.
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