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Fatores Bióticos

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Colégio de Nossa Senhora da Bonança<br />

<strong>Fatores</strong> Bióticos<br />

Trabalhos realizados<br />

no âmbito da disciplina de<br />

Ciências Naturais<br />

8º ano turma A<br />

Ano letivo 13/14


Relações intraespecíficas de seres vivos:<br />

O canibalismo<br />

O Canibalismo é uma relação em que um indivíduo mata outro (da mesma espécie), alimentando-se<br />

dele. O canibalismo é considerado, pelos investigadores, a manifestação suprema da competição<br />

intraespecífica.<br />

Algumas espécies, como a aranha viúva-negra (entre outras espécies), o louva-deus, e os escorpiões<br />

praticam o canibalismo logo após o acasalamento. Nos três casos, são as femêas que devoram seus<br />

parceiros. Entre os peixes, algumas espécies alimentam-se dos peixes recém-saídos do ovo da mesma<br />

espécie.<br />

Dentre os motivos que levam um individuo a devorar outro da<br />

mesma espécie, destacam-se: a supremacia reprodutiva; a<br />

necessidade de obter uma reserva de proteínas para o melhor<br />

desenvolvimento dos embriões em seu organismo (caso das<br />

fêmeas que devoram seus parceiros); a rivalidade, seja por<br />

escassez de alimento ou pelo aumento excessivo na população da<br />

espécie.<br />

É o que ocorre entre os ratos almiscarados quando a população<br />

aumenta a ponto de faltar lugar para a construção de ninhos. Os ratos machos matam e se alimentam<br />

de fêmeas e filhotes indefesos. O aumento populacional também é a causa do canibalismo entre os<br />

caranguejos-aranha (hyas araneus), que devoram os indivíduos mais jovens, de carapaça mole.<br />

Entre algumas espécies de tubarões (tubarão-anequim, tubarão-anequim-de-barbatanas-compridas,<br />

tubarão-mangona e tubarão-touro), o canibalismo ocorre antes do nascimento. Trata-se do canibalismo<br />

intra-uterino, ou seja, os embriões mais fortes devoram os mais fracos, além dos ovos não fecundados.<br />

Embora o canibalismo seja uma relação ecológica, ou seja, natural em algumas espécies, situações<br />

extremas podem levar outras espécies a adotarem essa prática.<br />

Infraestrutura e/ou manejo inadequados são causadores de canibalismo entre pintainhos e entre porcos<br />

criados para abate, ou seja, em cativeiro. Em abrigos para cães, quando os mesmos não são alimentados<br />

adequadamente, o canibalismo pode ocorrer.<br />

Bibliografia:<br />

http://www.infoescola.com/relacoes-ecologicas/canibalismo-animais/<br />

http://ciencias_8d.blogs.sapo.pt/4797.html<br />

https://www.google.pt/search?q=o+canibalismo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=oPtDUveiJb<br />

CO7AaAoCwBw&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1024&bih=571&dpr=1#q=o+canibalismo+animais&tbm=isch<br />

Trabalho realizado:<br />

José Pedro Ferreira de Sousa<br />

Ana Catarina Monteiro Pacheco<br />

Colégio Nossa Senhora da Bonança


COMENSALISMO E AMENSALISMO<br />

Comensalismo é uma das relações interspecíficas (entre indivíduos de espécies diferentes), caracterizada<br />

por ser benéfica para um dos seres vivos, sem causar prejuízo para um deles, em situações que envolvam<br />

alimentos. É denominado comensal, a espécie que se alimenta dos restos da outra espécie.<br />

Exemplos de comensalismo:<br />

- O peixe-palhaço e a anémona-do-mar:<br />

Nessa relação, o comensal é o peixe-palhaço, que encontra refúgio entre os<br />

tentáculos da anémona-do-mar, sendo imune às suas queimaduras, e alimentase<br />

das sobras de alimentos desta. Para a anémona-do-mar a presença do peixe<br />

palhaço é indiferente.<br />

- O piolho-das-abelhas e a abelha-rainha:<br />

Nessa relação, o comensal é o piolho-das-abelhas, que se alimenta dos<br />

restos da refeição servida para a abelha-rainha por suas operárias.<br />

- A rémora e o tubarão<br />

- Urubu e o Homem:<br />

Nessa relação o comensal é o urubu, que se alimenta do desperdício dos<br />

homens, geralmente nos lixões das cidades.<br />

A rémora fixa-se no corpo do tubarão e é transportada por ele enquanto<br />

se alimenta dos restos de sua alimentação. O tubarão não é prejudicado,<br />

pois a rémora só se alimenta do que o tubarão não come, e o seu<br />

peso não atrapalha o tubarão, pois é insignificante.<br />

Trabalho Realizado por:<br />

Webgrafia: http://www.infoescola.com/ecologia/comensalismo/<br />

Bibliografia: ABC da Natureza, Maravilhas e Mistérios do Mundo Animal, Animais da Terra


Competição Interespecífica<br />

Colégio Nossa Senhora Da Bonança<br />

Trabalho realizado por: Janiina e Luís<br />

8ºA<br />

Competição interespecífica: Na competição entre indivíduos de espécies diferentes, cada uma das<br />

espécies envolvidas contribui para sua própria regulação populacional e também contribui para<br />

regulação da outra espécie, o que pode ocasionar na eliminação de alguma.<br />

Alguns exemplos e imagens:<br />

Competição entre vegetais: Cada uma das espécies de trevo Lemna polyrrhyza e Lemna gibba possuem<br />

capacidade de se desenvolverem sozinhas. Quando estão em um mesmo ambiente e se desenvolvem<br />

juntas, a espécie de trevo Lemna gibba elimina Lemna polyrrhyza. Com a intenção de excluir<br />

qualquer tipo de competição por água, nutrientes e luminosidade a espécie de trevo Lemna gibba<br />

cresce formando uma cobertura sobre a outra espécie, que não resiste e acaba morrendo.<br />

Competição entre animais:<br />

A leoa caça a presa, para se alimentar e a hiena tenta retirar lhe o alimento.<br />

A hiena e o abutre estão a competir pela carcaça.<br />

Webgrafia:<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/Competi%C3%A7%C3%A3o_interespec%C3%ADfica<br />

http://www.infoescola.com/ecologia/competicao/<br />

http://www.infoescola.com/ecologia/competicao/


-O que é a competição?<br />

Competição: É uma relação em que os indivíduos<br />

atuam para garantir a sobrevivência individual e não contribuem para o bem<br />

comum. Geralmente, ocorre competição pelo<br />

território, pelo alimento, pelo parceiro sexual,<br />

pelo refúgio,pela luz…<br />

Motivos a que levam os seres vivos a<br />

lutarem:<br />

Território – Animais territoriais defendem áreas que contenham um ninho, toca ou local<br />

de acasalamento, e fontes de alimento suficientes para si e para as suas crias. A defesa<br />

do território raramente toma a forma de uma luta;<br />

Alimento-Animais lutam pelo alimento, pois necessitam dele e se algum outro<br />

animal ameaçar tira-lo é logo um motivo para estes competirem;<br />

Parceiro sexual-Cada animal na época de acasalamento<br />

luta pelo seu parceiro sexual pois estes querem uma<br />

femea para poder acasalar;<br />

Refugio- Todos os animais precisam de um refugio, quando se sentem<br />

ameaçados, ou mesmo pelo facto da temperatura<br />

estar muito alta ou muito baixa, por isso, os animais<br />

lutam pelo seu refugio.<br />

Luz- Algumas especies de plantas necessitam de luz,<br />

dado que esse e um dos factores que origina a fotossíntese,por esse motivo<br />

competem, tirando nutrientes umas as outras para obter a sua luz diaria.<br />

Trabalho realizado por:


Relações inter. específicas entre seres vivos diferentes.<br />

Trabalho realizado por: André e Bárbara 8ºA<br />

Colégio Nossa Senhora da Bonança<br />

Parasitismo: Indivíduos de uma espécie vivem no corpo de outro, do qual retiram alimento.<br />

Ex: Gado e carrapato, lombrigas e vermes parasitas do ser humano.<br />

Parasitas: são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a<br />

sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por<br />

parasitismo. Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por<br />

seres considerados parasitas. O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afectar as<br />

funções vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus e<br />

bactérias patogénicas. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com o seu hospedeiro, mas em<br />

muitos casos, o parasita pode ter-se reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem ter<br />

infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie.


Opilião parasitado por ácaros<br />

Exemplos de parasitas:<br />

.lombriga<br />

.ácaros<br />

.pulgas<br />

.carraça<br />

.mosquito<br />

.piolhos<br />

.ameba (come o cérebro)<br />

.sanguessuga<br />

.brainossome<br />

http://bionet-10e.blogspot.pt/2009/12/relaccoes-ecologicas-parasitismo.html<br />

http://www.slideshare.net/Maria30/8ano-relaes-interespecficas<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitas<br />

Reino: Animalia<br />

Filo: Arthropoda<br />

Classe: Arachnida<br />

Ordem: Opiliones


predação<br />

Predação é o hábito alimentar de muitos animais. Os predadores procuram activamente<br />

as suas presas (outros animais, perseguidos e capturados).<br />

Predadores: São normalmente animais de grandes dimensões. Os predadores possuem<br />

várias características e técnicas que utilizam nas suas caçadas. Geralmente, têm boas aptidões<br />

visuais, auditivas e olfactivas. Grande parte deles tem especializações que lhes permitem<br />

detectar as suas presas a grande distância.<br />

Exemplo :<br />

Presas : São animais de pequenas dimensões. Estes são prejudicados, pois, são capturados<br />

pelos predadores.<br />

Os predadores possuem fortes influências sobre a abundância de espécies em vários níveis<br />

tróficos e exercem um importante papel no equilíbrio entre estas. Se os predadores carnívoros<br />

não existissem, os animais herbívoros, por exemplo, se multiplicariam cada vez mais o que<br />

resultaria no declínio de material vegetal disponível.<br />

Os predadores podem ser divididos de acordo com sua dieta em:<br />

Monófagos: São espécies que consomem apenas um tipo específico de presa.<br />

Estenófagos: São espécies que consomem um número restrito de presas.<br />

Oligófagos: São espécies que consomem um número moderado de presas.<br />

Polígafos: São espécies que consomem vários tipos de presas.<br />

Insaciáveis: São espécies que matam indiscriminadamente. Como as aranhas, por<br />

exemplo.<br />

Algumas espécies para tentarem sobreviver e diminuir as chances de serem capturados,<br />

encontrados ou ingeridos aos ataques de predadores, adaptaram recursos de defesas como:


Mimetismo: Através do mimetismo alguns animais conseguem se tornarem similares<br />

a outros animais, com a intenção de aparentar uma espécie que na verdade não é,<br />

obtendo assim uma grande chance de sobrevivência. Como exemplo pode-se citar a<br />

cobra falsa-coral que com o mimetismo se assemelha a cobra coral verdadeira que é<br />

bastante venenosa e assim não é importunada por alguns predadores.<br />

Camuflagem: Com a camuflagem alguns animais conseguem se tornarem<br />

parecidos com o meio em que vivem. Como exemplo pode-se citar o inseto bicho-pau<br />

que tem aparência de um graveto e vive em galhos de árvores semelhantes a sua forma,<br />

conseguindo disfarçar o predador.<br />

Aposematismo: Alguns animais através do aposematismo adquirem cores vivas e<br />

acentuadas pelo corpo, causando um sinal de advertência aos predadores que<br />

reconhecem como presas perigosas ou impalatável evitando assim atacá-las. Como<br />

exemplo as rãs que com cores fortes chamam a atenção do predador de que é portadora<br />

de toxinas.<br />

Tanatose: Alguns animais para disfarçarem seus predadores têm a capacidade de<br />

se fingir de morto. É muito comum este tipo de comportamento em anfíbios anuros,<br />

principalmente os pertencentes da subfamília Phyllomedusinae (Hylidae).<br />

As interações entre presas e predadores são muito complexas e sofrem<br />

mudanças no tempo evolutivo. Os predadores evoluem em suas várias habilidades<br />

de capturar e consumir presas. Da mesma forma as presas evoluem em suas várias<br />

formas de defesas (camuflagem e mimetismo).<br />

Bibliografia:<br />

http://www.infoescola.com/relacoes-ecologicas/predatismo/<br />

Trabalho realizado por: Bruno Aires e Sergiy Tasits<br />

Colégio Nossa Senhora da Bonança

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