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Selos de Portugal - Álbum IV (1971/1978) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

<strong>1971</strong> - Emissão Comemorativa do 2º Centenário da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castelo Branco<br />

Desenhos <strong>de</strong> Alberto Cardoso representando o velho Arco do Bispo, o Cruzeiro <strong>de</strong> S. João, as Armas da<br />

Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castelo Branco. Impressão em off-set pela Litografia Nacional sobre papel esmalte em folhas<br />

<strong>de</strong> 100 selos com <strong>de</strong>nteado 14,5. Foram emitidos 9 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 1$00 castanho castanho-vermelho<br />

amarelo azul ver<strong>de</strong> e preto. 1,5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 3$00 tijolo ver<strong>de</strong> castanho azul e preto, e 1,5<br />

milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 12$50 ver<strong>de</strong>-azul amarelo-ouro vermelho laranja ver<strong>de</strong>-amarelo e preto. Postos em<br />

circulação a 7 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>1971</strong>.<br />

CIDADE DE CASTELO BRANCO - Edificada sobre as ruinas romanas <strong>de</strong> «Castra Leuca» o que <strong>de</strong>u<br />

origem à tradução portuguesa <strong>de</strong> «Castelo Branco», durante muito tempo o povo lhe chamou «Cardóza»<br />

por entre as ruinas existirem muitos cardos e outras plantas bravas, nascendo então «Vila Franca <strong>de</strong><br />

Cardóza», nome que mantinha em 1214 quando D. Afonso Henriques a doou aos templários, que<br />

reconstruiram a povoação e as suas fortificações. Em 1319 D. Diniz mandou edificar fortes muralhas<br />

cercando a vila, sendo o acesso feito por <strong>de</strong>z portas em forma <strong>de</strong> arco (<strong>de</strong>molidas em 1835). O primeiro<br />

foral <strong>de</strong> Castelo Branco é datado <strong>de</strong> 1213 e em 1510 D. Manuel <strong>de</strong>u-lhe foral novo, em Santarém. Em<br />

1704 as tropas castelhanas <strong>de</strong> Filipe V tomaram e saquearam a praça sendo pouco <strong>de</strong>pois expulsos. A<br />

15 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1771 elevou D. José a vila <strong>de</strong> Castelo Branco à categoria <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>, sendo no mesmo<br />

ano criada a se<strong>de</strong> episcopal pelo breve pontifício <strong>de</strong> Clemente X<strong>IV</strong>. Em 1807 quando das invasões<br />

francesas, foi Castelo Branco tomada pelas tropas do General Junot, sendo notável a resistência e mais<br />

tar<strong>de</strong> a insurreição do povo albicastrense contra as tropas invasoras. Actualmente Castelo Branco é se<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> concelho e capital <strong>de</strong> distrito e da província da Beira-Baixa. Entre os seus monumentos po<strong>de</strong>remos<br />

<strong>de</strong>stacar as igrejas <strong>de</strong> Santa Maria do Castelo e <strong>de</strong> S. Miguel da Sé, a Misericórdia, o Convento <strong>de</strong> Santo<br />

António dos Capuchos, o Cruzeiro <strong>de</strong> S. João e as ruinas da moradia dos Comendadores <strong>de</strong> Cristo e<br />

Alcai<strong>de</strong>s-mores.

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