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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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próxima da casca) e 7986,34 MPa (ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos na posição mais próxima<br />

da medula).<br />

A primeira iniciativa <strong>de</strong> caracterização da ma<strong>de</strong>ira no Brasil foi da Escola<br />

Politécnica <strong>de</strong> São Paulo <strong>em</strong> 1904, on<strong>de</strong> foram realizados estudos sobre a<br />

resistência à compressão, flexão e <strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> massa <strong>de</strong><br />

diversas espécies nativas (RODRIGUES, 2002).<br />

Por volta <strong>de</strong> 1930, o Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Tecnológicas (IPT) publicou<br />

seus Métodos para Ensaios <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>iras, nos quais fundamentou o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa objetivando a caracterização <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira produzidas no país. Esses métodos foram divididos <strong>em</strong>: a) Ensaios<br />

Físicos (umida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e retratibilida<strong>de</strong>) e b) Ensaios Mecânicos:<br />

(Compressão paralela, flexão estática, choque, tração, fendilhamento, dureza e<br />

cisalhamento) (RODRIGUES, 2002).<br />

Segundo Klock (2000), <strong>em</strong>bora o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> não ofereça<br />

informações completas e reais sobre o comportamento <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado<br />

material, po<strong>de</strong>-se concluir que valores altos <strong>de</strong> MOE indicam alta resistência e<br />

baixa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação do material, qualificando-o para fins<br />

construtivos.<br />

A flexão é um fenômeno complexo, pois têm componentes <strong>de</strong> quase todos<br />

os outros tipos <strong>de</strong> esforços puros, trações, compressões <strong>em</strong> diferentes direções e<br />

corte também <strong>em</strong> diferentes direções. Na prática as flexões aparec<strong>em</strong> por<br />

aplicação <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> carga muito diversas, como sejam, cargas<br />

uniform<strong>em</strong>ente distribuídas, uma ou várias cargas pontuais (<strong>de</strong> valores iguais ou<br />

<strong>de</strong> valores diferentes), ou combinações com outros esforços. Em súmula, a flexão<br />

engloba uma gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> toda a ciência estrutural (Santos, 2007).<br />

Enten<strong>de</strong>-se como elasticida<strong>de</strong>, a proprieda<strong>de</strong> que os materiais apresentam,<br />

<strong>em</strong> maior ou menor grau, <strong>de</strong> se <strong>de</strong>formar<strong>em</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certos limites, por efeito <strong>de</strong><br />

uma ação exterior <strong>de</strong> flexão e recuperar<strong>em</strong> a sua forma ou dimensões iniciais<br />

quando essa ação exterior cessa. Todos os materiais estruturais, e muito<br />

particularmente a ma<strong>de</strong>ira apresentam certo grau <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>, característica<br />

muito vantajosa no que diz respeito ao seu comportamento <strong>em</strong> serviço, uma vez<br />

que, se aproveitada neste sentido, permite uma redistribuição <strong>de</strong> cargas por todos<br />

os el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> um conjunto estrutural e, além disso, a própria <strong>de</strong>formação po<strong>de</strong><br />

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