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20-10-2010 (Lisboa) - Destak

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4ª Feira · <strong>20</strong> de Outubro de <strong>20</strong><strong>10</strong> ·05<br />

TODAAINFORMAÇÃOEM<br />

www.destak.pt<br />

Nome Teresa Margarida Figueiredo de Vasconcelos Caeiro Datade Nascimento 14.2.1969<br />

Profissão Jurista, licenciada em Direito Cargos Vice-presidente da AR, vice-presidente do CDS<br />

Marcos importantes Governadora Civil de <strong>Lisboa</strong>, secretária de Estado da Segurança Social, secretária<br />

de Estado das Artes e dos Espectáculos Filhos Pedro, 4 anos<br />

PEDRO CATARINO/CM<br />

Quando se envolve numa<br />

“batalha” para defender uma<br />

causa, torna-se obsessiva?<br />

Pensanoassuntoatéadormir?<br />

Pensonoassuntoaopontode<br />

não dormir! Sou, de facto,<br />

muito determinada e empenhada<br />

nas causas em que<br />

acredito. E acho que é para<br />

isso que o contribuinte me<br />

paga: para o defender e lutar<br />

por maior igualdade de oportunidades.<br />

OCDSécontraasubidade<br />

impostos – que despesas é que<br />

cortaria para substituira receita<br />

dos impostos?<br />

A dispensa de medicamentos<br />

em dose individual e a prescrição<br />

dos medicamentos pelo<br />

princípio activo (e não pela<br />

sua marca comercial) são iniciativas<br />

do CDS que permitirão<br />

poupar muito dinheiro ao<br />

contribuinte, semprejudicaro<br />

utente. Suspendíamos por<br />

Em campanha. Como disse à ‘Caras’, campanhas com salto alto<br />

nem pensar, sobretudo na calçada portuguesa mal cuidada<br />

LUÍS ANICETO<br />

tempo indeterminado as obras<br />

faraónicascomooTGVeonovo<br />

aeroporto. Fazíamos uma<br />

fiscalização muito apertada a<br />

quem recebe o Rendimento<br />

Mínimo, sem precisar nem<br />

merecer. E extinguíamos uma<br />

boaparte das 14 mil entidades<br />

públicas que recebem dinheiro<br />

do Estado. Não se percebe<br />

paraque existem, nemcomo é<br />

possível sustentar 356 institutos<br />

públicos, 639 fundações,<br />

343 empresas municipais e 87<br />

parcerias público-privadas.<br />

A maioria com conselhos de<br />

administraçãodeseteelementos<br />

e demais órgãos sociais.<br />

É um despesismo e um clientelismo<br />

inaceitável…<br />

Do seu ponto de vista, qual é<br />

omaior“buraco”desteOE?<br />

Estánaáreadasaúdee,provavelmente,<br />

em várias empresas<br />

públicas, como a Estradas de<br />

Portugal. Estima-se que, só na<br />

saúde, o buraco sejade maisde<br />

<strong>10</strong>00milhõesdeeuros,nomeadamente<br />

emdívidas afornece-<br />

dores, como a indústria farmacêutica.<br />

Em todo o caso, e<br />

graças ao CDS, o Estado vaicomeçarapagarjurosquandose<br />

atrasanos pagamentos. Talcomoexigeaocontribuintequandoesteseatrasa.OEstadotem,<br />

de uma vez por todas, de começaraportar-secomopessoa<br />

de bem e dar o exemplo.<br />

OOEvai combaterascausasmais<br />

queridasdoCDS.FaceaissooCDS<br />

vai abster-se ou votarcontra?<br />

Respondo-lhequeesteé,defacto,<br />

umorçamento que atacatodasascausasqueridasaoCDS.<br />

Prejudicaas famílias, despreza<br />

osidososeasfixiaempresasque<br />

poderiam criar postos de trabalho.Éumorçamentoinjusto<br />

e incapaz de devolver esperança<br />

aos portugueses. É um<br />

Orçamentofracocomosfortes<br />

e forte com os fracos, como foi<br />

toda a governação socialista.<br />

Leia na íntegra em<br />

www.destak.pt<br />

«As mulheres deslumbram-se<br />

muito menos com o poder»<br />

Felizmente,ascoisasestãoa<br />

mudar, mas para as mulheres<br />

acederem a cargos tradicionalmente<br />

masculinos tiveram de<br />

trabalhar e provar o triplo.<br />

E continuo a dizer que a maioria<br />

dos meus colegas homens<br />

não tem de se preocupar se<br />

o frigorífico está vazio, o que a<br />

família vai jantar ou se as vacinas<br />

das crianças estão em dia…<br />

porque alguém se encarrega<br />

de fazer isso por eles. As mulheres,<br />

claro! Quanto a como<br />

lidam com o poder, é difícil<br />

generalizar, mas diria que se<br />

deslumbram menos com ele,<br />

sãomaispráticasetêmmais<br />

preocupação em aprofundar<br />

os assuntos. Uma mulher tem<br />

mais facilidades em criar pontes<br />

de entendimento e evitar<br />

situações extremas. Em geral,<br />

não se sente menorizada por<br />

ter de ceder para alcançar o<br />

consenso necessário. Esta<br />

característica permite desbloquear<br />

muitos impasses. Ah!<br />

E não estou a ver uma mulher<br />

ministra a exigir um carro de<br />

maior cilindrada. Mas os horários<br />

da política continuam<br />

a ser para homens. Ainda hoje<br />

reparo que as horas de almoço<br />

dos meus colegas homens são<br />

pacatas, enquanto as deputadas<br />

aproveitam para ir ao<br />

supermercado, buscar os filhos<br />

e visitar a avó! E como sempre<br />

tiveram de gerir mais coisas<br />

e todas ao mesmo tempo, têm<br />

noção de que o tempo é precioso<br />

e, por isso, não o perdem<br />

com insignificâncias. O seu<br />

raciocínio é: «Precisamos tratar<br />

disto, não é? Então mãos à<br />

obra.» Com toda a probabilidade,<br />

uma reunião coordenada<br />

por uma mulher é muito mais<br />

curta e directa ao assunto.

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