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Saúde não tem preço!

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Tratamentos, cuide-se já!<br />

Outubro Rosa<br />

Câncer de mama:<br />

“O tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos<br />

últimos anos. Não faz muito <strong>tem</strong>po, quando surgia um<br />

tumor, o cirurgião retirava a mama inteirinha, o<br />

músculo que ficava abaixo dela, os gânglios todos da<br />

região axilar e a pele ficava ondulada sobre o gradeado<br />

costal, possibilitando distinguir com clareza a anatomia<br />

das costelas.<br />

Atualmente, as cirurgias costumam ser muito<br />

econômicas, porque os diagnósticos são cada vez mais<br />

precoces. Com frequência, o que se faz necessário é a<br />

retirada de pequenos fragmentos da mama e de alguns<br />

gânglios debaixo do braço.<br />

Essa evolução no tratamento representou um grande<br />

avanço para a saúde da mulher e proporcionou melhor<br />

entendimento do processo da carcinogênese, isto é, do<br />

mecanismo que leva à transformação de uma célula<br />

normal em célula maligna. Na grande maioria dos<br />

casos, a mutilação do passado tornou-se coisa obsoleta.<br />

QUIMIOTERAPIA, RADIOTERAPIA ou HORMONOTERAPIA:<br />

Considerando a idade da paciente e as características do<br />

tumor levantadas pelo patologista, hoje é possível saber<br />

quais são as mulheres com risco de recidiva.<br />

Examinando a peça cirúrgica, o patologista <strong>tem</strong><br />

condições de fazer o diagnóstico e de testar a célula<br />

tumoral para uma série de fatores de risco. Ele pode<br />

dizer, por exemplo, se o tumor <strong>tem</strong> receptores<br />

hormonais ou <strong>não</strong>, o que nos dá idéia mais precisa da<br />

evolução da doença e da possibilidade de uma recidiva<br />

já que mulheres com receptores hormonais têm<br />

prognóstico um pouco melhor, enquanto as que <strong>não</strong> os<br />

possuem exigem sempre tratamento mais agressivo.<br />

Levando em consideração a idade da mulher, o<br />

tamanho inicial do tumor, a presença ou <strong>não</strong> de<br />

gânglios com células tumorais nas axilas, depois da<br />

cirurgia monta-se um quadro de risco para a paciente<br />

que vai de 5 até 80 de possibilidade de ocorrer uma<br />

recidiva fatal e discute-se com ela as opções de<br />

tratamento: quimioterapia, radioterapia ou<br />

hormonoterapia.<br />

Outro aspecto importante a considerar é que a<br />

quimioterapia diminui as defesas do organismo, porque,<br />

assim como mata as células tumorais, mata também os<br />

glóbulos brancos do sangue. Por isso, durante alguns<br />

dias, a contagem desses glóbulos baixa e a mulher fica<br />

mais sujeita a quadros infecciosos, às vezes, bastante<br />

severos. Atualmente, esse efeito colateral vem sendo<br />

contornado. Existe medicação para impedir que a queda<br />

de glóbulos brancos ocorra o que torna possível manter<br />

o sis<strong>tem</strong>a de defesa das pacientes em níveis adequados.<br />

Um efeito que <strong>não</strong> se conseguiu evitar, ainda, foi a<br />

queda de cabelos, mas o comportamento feminino<br />

mudou bastante em relação a esse fato. Talvez<br />

incentivadas por mulheres que aparecem na mídia com<br />

pouco ou nenhum cabelo e que de forma criativa<br />

mantêm-se bonitas, arrumadas e charmosas, a maioria<br />

está enfrentando o problema com mais tranquilidade,<br />

porque sabe que se trata de uma situação passageira. O<br />

cabelo voltará a crescer, muitas vezes mais bonito do<br />

que era, segundo depoimento das pacientes.”

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