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AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DO OSSO<br />
TEMPORAL: PARÂMETROS<br />
ANATÔMICOS E APLICAÇÃO<br />
CIRÚRGICA<br />
RGICA<br />
AUTOR: : ANASTÁCIO RODRIGUES JR.<br />
ORIENTADOR: : MARCOS RABELO DE<br />
FREITAS.<br />
SERVIÇO O DE OTORRINOLARINGOLOGIA<br />
HUWC-<strong>UFC</strong><br />
<strong>UFC</strong>
Indicações<br />
Otites médias m<br />
crônicas colesteatomatosas.<br />
Otites medias crônicas não colesteatomatosas<br />
que não “secam”.
Mastoidectomia<br />
Exanteração<br />
e limpeza das células c<br />
da mastoide.<br />
Limpeza e ampliação do antro.<br />
Limpeza e ampliação do ático.
Fatores que podem dificultar o<br />
procedimento<br />
Posição anatômica do seio sigmóide.<br />
ide.<br />
Posição anatômica do lobo temporal.
Fatores que podem dificultar o<br />
procedimento<br />
Posição anatômica do seio sigmóide.<br />
ide.<br />
Posição anatômica do lobo temporal.
Objetivo<br />
Estudar a correlação entre a posição tomográfica<br />
do seio sigmóide ide e do lobo temporal com o grau<br />
de dificuldade de abordagem cirúrgica rgica do ático e<br />
do antro mastóideo.
Casuística stica e MétodoM<br />
Selecionaram-se dezenove pacientes<br />
consecutivos portadores de OMC.<br />
Realizavam-se medidas tomográficas do grau de<br />
insinuação do lobo temporal e de posição do<br />
seio sigmóide.<br />
ide.
Casuística stica e MétodoM<br />
Determinava-se o grau de dificuldade intra-<br />
operatória ria para realização das etapas de<br />
antrostomia e aticotomia em relação a posição<br />
anatômica das estruturas investigadas.<br />
Análise estatísticas sticas dos dados coletados da<br />
tomografia e da cirurgia.
Grau de Dificuldade Cirúrgica<br />
rgica<br />
Sem dificuldade<br />
Com dificuldade
Insinuação do Lobo Temporal<br />
Fig. 1 TC de osso temporal, corte coronal.
Posição do Seio Sigmóide<br />
ide<br />
Fig. 2 TC de osso temporal, corte axial.
Resultados<br />
<br />
Tabela 1. Resultados das medidas tomográficas (em milímetros)<br />
metros)<br />
das distâncias entre o seio sigmóide ide e o conduto auditivo interno<br />
e de insinuação do lobo temporal.<br />
Insinuação lobo<br />
temporal<br />
Valor<br />
Máximo<br />
9<br />
Valor<br />
mínimo<br />
zero<br />
Média<br />
5,2<br />
Desvio<br />
padrão<br />
2,8<br />
Posição seio<br />
sigmóide<br />
ide<br />
15,7<br />
4,7<br />
11,3<br />
2,5
Resultados<br />
Sete pacientes<br />
apresentaram dificuldade<br />
na abordagem cirúrgica<br />
rgica<br />
(46%).<br />
Dois para o seio<br />
sigmóide ide e cinco para o<br />
lobo temporal.<br />
Menor distância do seio<br />
sigmóide: ide: 4,7 mm.<br />
Maior distância de<br />
insinuação do LT: 9 mm<br />
2<br />
SEM DIFICULDADE SIGMÓIDE TEMPORAL<br />
5<br />
12
Resultados<br />
A análise estatística stica utilizando o teste exato de<br />
Fisher, demonstrou diferença a estatística stica não<br />
significante para dificuldade cirúrgica rgica quando a<br />
insinuação do lobo temporal na mastóide foi<br />
igual ou superior 7mm ( P= 0,1228) e<br />
significante quando a distância do seio sigmóide<br />
ide<br />
para o conduto auditivo externo foi inferior a<br />
9mm ( P= 0,0058).
Discussão<br />
Trabalho inédito na literatura médica m<br />
pesquisada.<br />
Manniglia et al estabelecem a correlação de<br />
medidas tomográficas de outras estruturas<br />
anatômicas para mastoidectomia hipotimpânica.
Discussão<br />
Estudos de medidas tomográficas de estruturas<br />
da mastóide, porém m sem correlação cirúrgica rgica e<br />
em ossos temporais normais.<br />
No presente estudo a distância média m<br />
do SS ao<br />
CAE foi menor do que encontrado por<br />
Jaroslaw.<br />
Solter teorizou que no osso temporal não<br />
pneumatizado seria menor a distância entre o SS<br />
e o CAE.
Conclusão<br />
Uma insinuação do seio sigmóide ide deixando um<br />
espaço o entre este e o conduto auditivo externo<br />
menor que 9 mm implica em maior dificuldade<br />
de acesso cirúrgico rgico em mastoidectomia.<br />
Não foi encontada corrrelação<br />
estatisticamente<br />
significativa entre a insinuação do lobo temporal<br />
e a dificuldade de acesso cirúrgico rgico nessa cicurgia.
Referências Bibliográficas<br />
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Shambaugh GE, Glasscock ME.: Surgery of the ear. Philadelphia, London,<br />
Toronto W. B. Saunders CO, 1980.<br />
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implications. Philadelphia: Lia and Feligren; ; 1986.<br />
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Clin. . N. Am. 2005; 38: 711-722.<br />
722.<br />
Solter M, Paljan D. Varitions in shape and dimensions of sigmoid groove,<br />
venous portions of jugular foramen, jugular fossa, condylar and mastoid<br />
foramina classified by age, sex body side. Z. Anat Entwickl-Gesch<br />
Gesch, , 1973;<br />
140: 319-35.<br />
35.
Referências Bibliográficas<br />
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Maniglia AJ, Sprencher SC, Megerian CA, Lanzieri C. Inferior<br />
mastoidectomy - Hypontimpanic approach for surgical removal of glomus<br />
jugulare tumors: An anatomical and radiologic study emphasizing distances<br />
between critical estrutures. Laringoscope 1992;102:407-414.<br />
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Jaroslaw Wisocki. . Minimal distance between temporal bone structures and<br />
their mutual correlations. Med. Sci. Monit, , 2002; 8(2): BR80-82.<br />
82.<br />
Shatz A, Sadé J. Correlation between mastoid pneumatization and position<br />
of the lateral sinus. Ann. Otol. Rhinol. Laryngol, , 1990; 99:142-1.<br />
1.
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