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Diretoria mantém seu perfil técnico - ONS

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140<br />

Ano XII | Maio 2010<br />

Informativo mensal do <strong>ONS</strong><br />

Operador Nacional<br />

do Sistema Elétrico<br />

<strong>Diretoria</strong> mantém <strong>seu</strong> <strong>perfil</strong> técnico<br />

Em cerimônia realizada no Escritório Central, no dia 17 de maio, os diretores Hermes<br />

Chipp, István Gárdos e Ronaldo Schuck formalizam o compromisso com a gestão do<br />

<strong>ONS</strong> e destacam os principais desafios de <strong>seu</strong>s mandatos até 2014. Pág s . 4 e 5<br />

Tecnologia e eficiência<br />

com foco no resultado<br />

A Gerência Executiva de Informática e<br />

Telecomunicações (GIT) tem investido<br />

constantemente em aperfeiçoamentos<br />

para atender, cada vez melhor, às variadas<br />

necessidades do Operador Nacional.<br />

Pág. 6<br />

Novos rumos<br />

profissionais<br />

O projeto Trajetórias de Carreira<br />

prepara-se para uma nova fase<br />

com estrutura e propostas já<br />

desenvolvidas e submetidas à<br />

aprovação da <strong>Diretoria</strong>.<br />

Pág. 7


Valores e práticas<br />

Anova <strong>Diretoria</strong> do Operador<br />

Nacional do Sistema Elétrico,<br />

em recentes reuniões com os<br />

colaboradores no Escritório Central<br />

e nas demais localidades, tem anunciado<br />

que o ponto de partida para<br />

todas as suas ações será o Planejamento<br />

Estratégico 2010/2014, cujos<br />

objetivos, desafios e ações propostas<br />

acabam de ser divulgados interna e<br />

externamente. A divulgação externa<br />

é uma forma de prestar contas às<br />

instituições que participaram de sua<br />

elaboração, contribuindo para que o<br />

planejamento estratégico do <strong>ONS</strong><br />

tenha uma maior amplitude de escopo,<br />

incluindo os pontos que foram<br />

julgados relevantes pelos agentes associados,<br />

suas associações, o Ministério<br />

de Minas e Energia, a Aneel,<br />

a EPE, a CCEE e o Cepel, além<br />

de universidades e consultorias que<br />

se relacionam com o <strong>ONS</strong>. A divulgação<br />

interna é o primeiro passo<br />

do processo de envolvimento de todos<br />

os colaboradores com o conjunto<br />

de ações a serem desenvolvidas, a<br />

visualização de como essas ações se<br />

encaixam para fazer frente aos desafios,<br />

e de como eles se articulam<br />

para que os cinco objetivos estratégicos<br />

sejam alcançados, permitindo<br />

o cumprimento da missão institucional,<br />

de forma cada vez mais qualificada,<br />

e o atingimento de sua visão,<br />

que ganhou nova redação neste<br />

ciclo de planejamento.<br />

“Assegurar o suprimento de energia<br />

elétrica no SIN, ao menor custo, e<br />

ampliar o reconhecimento pelos resultados<br />

obtidos.”<br />

Algumas dessas ações representam<br />

a priorização de esforços que já vinham<br />

sendo realizados pela organização,<br />

como a implantação das<br />

novas sedes do <strong>ONS</strong> no Rio de Janeiro,<br />

Recife e Florianópolis. Outras<br />

demonstram uma reorientação,<br />

buscando o alinhamento estratégico<br />

entre as atividades finalísticas e as<br />

de gestão de pessoas, como os projetos<br />

“Trajetórias de Carreira” e<br />

“Reconhecer +” e os programas<br />

de Sucessão e Gestão do Conhecimento.<br />

Tudo isso será<br />

feito de forma participativa,<br />

para que todos se sintam<br />

incluídos e corresponsáveis<br />

pelos resultados.<br />

O objetivo final é que nossos<br />

quatro valores básicos:<br />

transparência, neutralidade,<br />

equidade e integração – que são<br />

inclusive mencionados em nossa<br />

missão – passem a fazer parte efetivamente<br />

do cotidiano da organização<br />

e da crença das pessoas, deixando<br />

o texto escrito e o discurso oral e<br />

materializando-se efetivamente na<br />

prática das ações.<br />

Para que tudo isso funcione, é preciso<br />

uma atitude de permanente autoavaliação<br />

e de atenção às práticas<br />

e valores organizacionais, tendo<br />

sempre em vista a consecução dos<br />

melhores resultados em um ambiente<br />

de integração e respeito entre<br />

as pessoas.<br />

Participe!<br />

Envie sua sugestão de pauta<br />

ou proposta de texto de<br />

matéria para:<br />

jornal@ons.org.br<br />

Ligação: Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

Escritório Central: Rua da Quitanda, 196 | Centro | Rio de Janeiro | RJ | 20.091-005<br />

Telefone (21) 2203 9400 | Fax (21) 2203 9444 | www.ons.org.br<br />

Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing<br />

Comissão Editorial: Eneida Leão, Hermes Chipp e Tristão Araripe | Fotos: Reynaldo Dias e arquivo<br />

Coordenação Editorial: Expressiva Comunicação e Educação | (21) 2578-3148 | www.expressivaonline.com.br<br />

Impresso em<br />

papel reciclado<br />

Filiado à<br />

2<br />

<strong>ONS</strong> | Ligação 140 | Maio 2010


Conhecimento sem fronteiras<br />

Em maio, o <strong>ONS</strong> recebeu profissionais do setor elétrico oriundos de dois países bem<br />

diferentes entre si, mas com um objetivo comum – a troca de experiências.<br />

De 9 a 15 de maio, representantes<br />

da organização russa<br />

System Operator of the United<br />

Power System (SO/UPS) conheceram<br />

de perto o trabalho desenvolvido<br />

pelo Operador Nacional.<br />

Alexander Ilienko e Vladimir<br />

Diyachkov cumpriram uma extensa<br />

agenda de reuniões de trabalho<br />

e encontros técnicos com equipes<br />

de diferentes setores do <strong>ONS</strong>, no<br />

Escritório Central, e também estiveram<br />

em Brasília, em reunião na<br />

Secretaria de Energia do MME<br />

e percorrendo as instalações do<br />

CNOS e do COSR-NCO.<br />

Parcerias<br />

Os profissionais russos estiveram no<br />

Brasil a convite do <strong>ONS</strong>. A visita é<br />

fruto de um encontro entre o diretor<br />

geral, Hermes Chipp, e o diretor<br />

da SO/UPS, ocorrido em setembro<br />

de 2009, em Moscou. A vinda dos<br />

especialistas insere-se na atuação do<br />

Operador no âmbito do Very Large<br />

Power Grid Operators (VLPGO)<br />

– grupo que reúne os maiores operadores<br />

de sistemas elétricos do<br />

mundo –, visando estimular o estabelecimento<br />

de parcerias bilaterais.<br />

“Estamos construindo esta primeira<br />

cooperação com os russos, pois<br />

nossos países e <strong>seu</strong>s respectivos sistemas<br />

elétricos possuem diversas similaridades,<br />

tais como a extensão<br />

continental e a existência de longas<br />

linhas de transmissão”, esclareceu<br />

Hermes Chipp. “Eles vieram conhecer<br />

nossos métodos de trabalho,<br />

os procedimentos utilizados por<br />

nossas equipes e as ferramentas tecnológicas,<br />

ou seja: a experiência do<br />

Operador Nacional”, afirmou.<br />

Em <strong>seu</strong> último compromisso no Brasil,<br />

os russos participaram de uma<br />

reunião (foto) na qual assistiram a<br />

uma apresentação ministrada pelo<br />

assessor da <strong>Diretoria</strong> Geral, Marcelo<br />

Prais. Por sua vez, Vladimir<br />

Diyachkov relatou um encontro do<br />

VLPGO ocorrido em Seul, no mês<br />

de abril, destacando os trabalhos relacionados<br />

a Key Performance Indicators.<br />

Já Alexander Ilienko apresentou<br />

os planos para o desenvolvimento da<br />

indústria de energia na Rússia.<br />

“Esta troca de informações foi muito<br />

importante. Temos problemas e questões<br />

semelhantes, podemos aprender<br />

com a experiência brasileira e com sua<br />

política de operação do sistema elétrico”,<br />

declarou Diyachkov. Na avaliação<br />

de Ilienko, a semana transcorrida nas<br />

instalações do Operador Nacional foi<br />

bastante produtiva. “Tivemos a oportunidade<br />

de discutir um grande número<br />

de temas e de conhecer muitas<br />

coisas interessantes, como o Organon.<br />

Acredito que haja boas perspectivas<br />

para desenvolvimento de projetos de<br />

interesse comum em parceria com o<br />

<strong>ONS</strong>”, concluiu.<br />

Equatorianos<br />

No dia 13 de maio uma delegação<br />

do Equador composta por Lourdes<br />

Farinango Cisneros, Julio César<br />

Argoti Cadena, Patricio Alzamora<br />

e Roberto Barba – todos do<br />

Centro Nacional de Control de Energía<br />

(Corporación Cenace) – esteve<br />

no Escritório Central e também<br />

pôde conhecer o trabalho do Operador<br />

Nacional mais de perto.<br />

Maio 2010 | Ligação 140 | <strong>ONS</strong> 3


Nova <strong>Diretoria</strong> do Op<br />

No dia 17 de maio, o diretor geral do <strong>ONS</strong>, Hermes Chipp, foi oficialmente<br />

reconduzido ao cargo e os novos diretores de Assuntos Corporativos, István Gárdos,<br />

e de Operação, Ronaldo Schuck, tomaram posse de <strong>seu</strong>s respectivos cargos.<br />

Além dos diretores presentes à<br />

cerimônia realizada no Escritório<br />

Central, a mesa de honra<br />

foi composta pelo ministro de Minas<br />

e Energia, Márcio Zimmermann,<br />

e pelo presidente do Conselho de<br />

Administração do <strong>ONS</strong>, Maurício<br />

Bähr. Após a leitura do Termo de<br />

Posse, os novos integrantes da <strong>Diretoria</strong><br />

do Operador assinaram o documento<br />

(fotos) e formalizaram <strong>seu</strong><br />

compromisso com a gestão da organização<br />

para um mandato que se estenderá<br />

até 16 de maio de 2014.<br />

O primeiro pronunciamento coube a<br />

István Gárdos, que agradeceu ao diretor<br />

geral, Hermes Chipp, e ao ministro<br />

Zimmermann, pela sensibilidade<br />

de preservar o <strong>perfil</strong> técnico da<br />

<strong>Diretoria</strong> do <strong>ONS</strong>. “Após uma carreira<br />

dedicada ao setor elétrico, enfrento<br />

agora um estimulante desafio<br />

à frente da área de Assuntos Corporativos.<br />

Por conhecer tão bem o Operador,<br />

sinto-me à vontade com a nova<br />

atribuição e espero poder realizar um<br />

trabalho alinhado aos valores organizacionais<br />

e objetivos estratégicos<br />

da empresa”, declarou István.<br />

O diretor de Assuntos Corporativos<br />

ressaltou que os projetos serão<br />

desenvolvidos de forma participativa,<br />

com ênfase na gestão de pessoas.<br />

Entre as prioridades, encontram-se<br />

o Trajetórias de Carreira, a consolidação<br />

de uma cultura da gestão financeira<br />

e o apoio à área de informática<br />

e telecomunicações para a<br />

implementação de projetos como<br />

Siga e Reger, entre outros.<br />

Por sua vez, o novo diretor de Operação,<br />

Ronaldo Schuck, relembrou<br />

que sua trajetória profissional sempre<br />

esteve ligada à operação, direta<br />

ou indiretamente. “Trata-se de uma<br />

função de grande responsabilidade”,<br />

afirmou. “Nosso trabalho será no<br />

sentido de prover melhores recursos<br />

à operação do sistema, com qualidade<br />

e confiabilidade”.<br />

Para alcançar esta meta, Schuck<br />

destacou a relevância dos projetos<br />

Sinocon e Reger, bem como a busca<br />

de proximidade com os diversos<br />

agentes. Na opinião do novo<br />

diretor, nos próximos anos o <strong>ONS</strong><br />

terá de enfrentar importantes desafios,<br />

tais como a mudança física<br />

dos centros de operação e a necessária<br />

preparação para as grandes interligações<br />

dos sistemas amazônicos.<br />

Segundo Ronaldo Schuck, a motivação<br />

é tão grande quanto a empreitada.<br />

“As causas do setor elétrico<br />

encontrarão em mim um grande<br />

parceiro”, declarou.<br />

Amadurecimento<br />

Reconduzido ao cargo, o diretor<br />

geral, Hermes Chipp, agradeceu<br />

aos ex-ministros Dilma Rousseff e<br />

Edison Lobão, aos ministros Márcio<br />

Zimmermann e Erenice Guerra,<br />

4<br />

<strong>ONS</strong> | Ligação 140 | Maio 2010


erador toma posse<br />

bem como ao Conselho de Administração<br />

do <strong>ONS</strong>, representado pelo<br />

<strong>seu</strong> presidente, Maurício Bähr. Avaliou<br />

também a trajetória da organização<br />

nos últimos anos. “O <strong>ONS</strong><br />

está mais maduro e pronto a enfrentar<br />

novos desafios”, afirmou. “Entre<br />

eles, destaco o aperfeiçoamento dos<br />

modelos computacionais utilizados<br />

na gestão do sistema; a implantação<br />

de indicadores de segurança energética;<br />

os grandes projetos hidrelétricos,<br />

como Belo Monte e Madeira;<br />

e a tão almejada mudança das sedes<br />

do Operador Nacional. Vamos continuar<br />

trabalhando firme também na<br />

consolidação dos projetos relacionados<br />

com o desenvolvimento gerencial<br />

e a gestão de pessoas, como é o caso<br />

do Trajetórias de Carreira”.<br />

Hermes Chipp dedicou um agradecimento<br />

especial aos ex-diretores Luiz<br />

Eduardo Barata e Luiz Alberto Fortunato,<br />

e emocionou-se ao mencionar<br />

a esposa – sua companheira há 37<br />

anos – e os filhos, bem como o professor<br />

Armando Araújo: “O primeiro a<br />

me estender a mão”, relembrou.<br />

Maurício Bähr saudou os novos diretores<br />

e destacou a relevância do<br />

Operador Nacional para o setor elétrico<br />

brasileiro, enfatizando os valores<br />

que norteiam o trabalho do<br />

<strong>ONS</strong>: “Neutralidade, transparência,<br />

equidade, integração, foco em resultados<br />

e excelência técnica, tudo isso<br />

num sistema de crescente complexidade”,<br />

disse.<br />

O ministro de Minas e Energia,<br />

Márcio Zimmermann, encerrou os<br />

pronunciamentos ressaltando que,<br />

desde sua estruturação, o trabalho<br />

do Operador tem sido desenvolvido<br />

por profissionais altamente qualificados.<br />

“O setor elétrico e o Brasil<br />

têm de se orgulhar disso, em um<br />

O mestre<br />

Armando Araújo<br />

país com tantos desafios e uma cultura<br />

de operação cada vez mais exigente<br />

em qualidade”, declarou. “O<br />

<strong>ONS</strong> possui ainda uma importante<br />

missão: investir na formação da juventude,<br />

desses novos profissionais<br />

que a cada ano chegam ao Operador”,<br />

finalizou o ministro.<br />

Entre os convidados presentes à solenidade<br />

de posse, uma pessoa chamou a atenção ao<br />

ser cumprimentada efusivamente por diversos<br />

profissionais do <strong>ONS</strong>. Citado em um momento<br />

de emoção durante o discurso do diretor geral, Hermes Chipp,<br />

Armando Araújo é uma referência para toda uma geração de engenheiros<br />

que há décadas vem atuando no setor elétrico brasileiro – muitos deles<br />

no Operador, como Hermes Chipp e István Gárdos, entre outros.<br />

Nos tempos de professor, Armando conheceu os estudantes Hermes, na<br />

UFRJ, e István, na então Universidade do Estado da Guanabara (atual<br />

Uerj), entre muitos outros a quem ofereceu o primeiro emprego. “Orgulho-me<br />

por ter participado da formação e da carreira de tantos bons<br />

profissionais. Como eram alunos destacados, eu os levava para o mercado,<br />

para trabalhar comigo na Eletrobras”, recordou.<br />

Entre várias posições que ocupou ao longo de sua carreira, o professor<br />

foi secretário-executivo do Grupo Coordenador para Operação Interligada<br />

(GCOI), presidente da Eletronorte, secretário de Energia do Ministério<br />

da Infraestrutura no início dos anos 90 e participou ativamente da<br />

criação do novo modelo do Sistema Interligado Nacional. Esteve fora do<br />

Brasil durante 20 anos, atuando no Banco Mundial, por onde se aposentou<br />

como diretor da área de políticas para licitações internacionais. Atualmente,<br />

trabalha como consultor.<br />

Maio 2010 | Ligação 140 | <strong>ONS</strong> 5


Foco no resultado<br />

Nos últimos anos, a Gerência Executiva de Informática e Telecomunicações (GIT)<br />

vem investindo na busca permamente de aperfeiçoamento, com o objetivo de<br />

oferecer soluções em linha com as atribuições do <strong>ONS</strong>.<br />

Para acompanhar a demanda,<br />

é preciso não só observar o<br />

ritmo acelerado das inovações<br />

no setor, mas também oferecer<br />

um amplo conjunto de aplicativos<br />

e soluções – ou seja, um<br />

repertório tecnológico diversificado,<br />

capaz de responder às mais variadas<br />

necessidades do Operador.<br />

“A ações de TI devem estar alinhadas<br />

aos objetivos estratégicos<br />

da empresa permitindo agregar<br />

valor e ajudar o <strong>ONS</strong> a realizar <strong>seu</strong><br />

importante papel no setor elétrico”,<br />

informou Sérgio Mafra, especialista<br />

em TI da GIT. “O nosso<br />

foco é na eficiência e na consolidação<br />

de iniciativas de TI em andamento”,<br />

ressaltou Alexandre<br />

Santos, gerente-executivo de Informática<br />

e Telecomunicações.<br />

Iniciativas de sucesso<br />

Um bom exemplo foi a atuação da<br />

GIT junto à Gerência de Hidrologia,<br />

especificamente na GPD-3.<br />

cidade e segurança”, afirmou Marcio<br />

Cataldi, da GPD-3.<br />

Atualização tecnológica também<br />

foi o principal saldo positivo<br />

do trabalho realizado por Marcus<br />

Mintz em relação ao Programa<br />

Diário de Produção Eletroenergética<br />

(PDP), um dos programas<br />

prioritários do <strong>ONS</strong>, utilizado<br />

para a programação de despacho<br />

de usinas. O desafio foi alterar o<br />

código para compatibilizá-lo com<br />

uma nova versão do banco de dados<br />

– um grande esforço que culminou<br />

numa migração bem-sucedida,<br />

com ganho de 40% na<br />

velocidade de processamento e garantia<br />

de estabilidade do servidor,<br />

além do domínio do conhecimento<br />

do código-fonte do programa.<br />

Já no caso da Rede de Gerenciamento<br />

de Energia (Reger), Orlando<br />

Riccieri e Marcus Mintz trabalharam<br />

para realizar uma das<br />

entregas previstas pelo projeto: a<br />

adaptação de alguns sistemas ao<br />

historiador PI, que armazena dados<br />

históricos estatísticos importantes<br />

para o <strong>ONS</strong>. A meta foi<br />

efetuar a troca de tecnologia ao<br />

substituir a base histórica antiga,<br />

o que representou um primeiro e<br />

importante passo para fazer uso<br />

do PI em outros projetos – bem<br />

como um avanço na consolidação<br />

desta solução, no repertório<br />

de soluções de TI, realizado com<br />

zero erro e dentro do prazo estimado,<br />

considerando-se o ineditismo<br />

do uso do padrão internacional<br />

CIM-XML.<br />

A equipe da GIT, formada por<br />

Geraldo Fonseca, Júlio Carvalho e<br />

Marcus Mintz, realizou a virtualização<br />

de antigas estações de trabalho,<br />

que passam a contar com<br />

recursos de continuidade e contingenciamento.<br />

“Os dados são insumos<br />

vitais para a cadeia do Programa<br />

Mensal da Operação (PMO).<br />

Hoje traballhamos com mais velo-<br />

Da esq. para a dir.: Geraldo Fonseca, Sérgio Mafra, Júlio Carvalho e Marcus Mintz.<br />

6<br />

<strong>ONS</strong> | Ligação 140 | Maio 2010


Notas<br />

Senop em Florianópolis<br />

O 5° Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e<br />

Instalações Elétricas (Senop) foi realizado de 2 a 6 de<br />

maio, patrocinado pela Eletrosul e promovido por <strong>ONS</strong>,<br />

Chesf, Copel, Coelce, Eletronorte, CPFL, Celesc, Tractebel,<br />

CTEEP, Furnas e Cemig. Os participantes tiveram<br />

oportunidade de debater e trocar experiências sobre as<br />

melhores práticas relacionadas à operação em tempo real<br />

do Sistema Interligado Nacional (SIN), bem como acerca<br />

das novas tecnologias e dos cenários cada vez mais complexos<br />

do setor.<br />

Trajetórias de Carreira<br />

em nova fase<br />

O projeto Trajetórias de Carreira concluiu uma importante<br />

fase. A estrutura e as principais propostas do projeto<br />

foram desenvolvidas pelo Grupo de Modelagem ao<br />

longo de 2009 e apresentadas neste ano à <strong>Diretoria</strong>.<br />

Após a aprovação, terá início a divulgação do projeto.<br />

Profissionais do Operador Nacional apresentaram trabalhos<br />

técnicos e ministraram palestras durante o evento<br />

que, nesta edição, foi organizado em torno de quatro<br />

eixos temáticos: Controle e Segurança da Operação;<br />

Gestão da Operação face à evolução do SIN; Tecnologia<br />

aplicada à Operação em Tempo Real; e Gestão das Equipes<br />

de Operação em Tempo Real. Durante a realização do<br />

Senop, 70 operadores participaram de uma visita à sala<br />

de controle do <strong>ONS</strong>, em Florianópolis.<br />

Aventuras na Chapada Imperial<br />

Muito verde, ar puro, caminhadas ao ar livre e contato<br />

com a natureza. Assim foi o passeio ecológico promovido<br />

pelo projeto Bem Viver, em parceria com o Programa<br />

de Endomarketing do <strong>ONS</strong>, no dia 15 de maio, em<br />

Brasília. Quarenta e nove animados participantes, entre<br />

colaboradores do Centro Nacional de Operação do Sistema<br />

(CNOS) e do Centro Regional de Operação Norte/<br />

Centro-Oeste (COSR-NCO), muitos deles acompanhados<br />

de <strong>seu</strong>s familiares, lançaram-se à exploração da Chapada<br />

Imperial, a 50 quilômetros da capital do país.<br />

O ônibus saiu cedo do estacionamento do <strong>ONS</strong> rumo à maior<br />

reserva ecológica particular do Distrito Federal. A Chapada<br />

Imperial conta com uma infraestrutura completa de lazer<br />

e segurança, na qual se destacam: refeitório com fogão a<br />

lenha, horta orgânica, arvorismo adulto e infantil, tirolesa, redário<br />

e diversos animais, para alegria da criançada. As visitas<br />

ocorrem em grupo e são acompanhadas por guias locais, que<br />

ainda oferecem aulas de educação ambiental.<br />

Os aventureiros do Operador Nacional testaram o preparo<br />

físico em três trilhas, com diferentes graus de dificuldade.<br />

Em todas elas, o esforço foi recompensado com belas paisagens,<br />

paradas para piqueniques e banho em cachoeiras<br />

e poços cristalinos.<br />

Em março, 16 profissionais de<br />

diferentes áreas e níveis hierárquicos<br />

do <strong>ONS</strong> compuseram<br />

o Grupo de Consulta, cuja principal<br />

atribuição foi elaborar sugestões para<br />

o aperfeiçoamento dos conteúdos do<br />

Trajetórias de Carreira.<br />

No momento, cabe à <strong>Diretoria</strong> analisar<br />

as contribuições apresentadas tanto<br />

pelo Grupo de Modelagem como<br />

pelo Grupo de Consulta. A partir da<br />

definição das propostas aprovadas,<br />

terá início a etapa de divulgação do<br />

projeto, que deverá ocorrer ainda em<br />

junho – inicialmente para as diretorias<br />

e, em seguida, para toda a organização,<br />

por meio de palestras nas<br />

diferentes localidades.<br />

Com a implementação do Trajetórias<br />

de Carreira, ao longo de 2010,<br />

o <strong>ONS</strong> passará a contar com um<br />

sistema de evolução profissional<br />

capaz de proporcionar a visualização<br />

por <strong>seu</strong>s empregados das possibilidades<br />

de progressão na carreira.<br />

“O principal objetivo é oferecer aos<br />

empregados critérios claros sobre as<br />

alternativas de mobilidade no Operador,<br />

buscando a melhor convergência<br />

possível entre o potencial e<br />

os interesses dos colaboradores e as<br />

necessidades da organização”, afirma<br />

Sania Franklin, da Assessoria<br />

de Desenvolvimento de Recursos<br />

Humanos (ARH).<br />

Entre os resultados esperados, destaca-se<br />

a responsabilidade do gestor<br />

planejar junto com o empregado o<br />

<strong>seu</strong> desenvolvimento. São também<br />

previstas melhorias no processo de<br />

Gestão de Desempenho, com uma<br />

descrição mais objetiva de competências<br />

e expectativas, de acordo<br />

com o nível de complexidade das<br />

atribuições de cada um.<br />

“Alguns fatores de avaliação de desempenho<br />

serão substituídos pelas<br />

competências, definidas pelo eixo<br />

da carreira no qual o profissional<br />

será enquadrado”, esclarece Marco<br />

Antonio Carvalho, gerente-executivo<br />

da ARH. “O enquadramento está<br />

previsto para a segunda quinzena de<br />

julho e vale ressaltar que não implica<br />

em movimentação de cargo ou alteração<br />

salarial. Nossa equipe está à disposição<br />

para esclarecer quaisquer dúvidas”,<br />

conclui. Na intranet, há uma<br />

cartilha sobre o projeto, no link “Desenvolvimento<br />

Profissional”.<br />

Maio 2010 | Ligação 140 | <strong>ONS</strong> 7


Dicas<br />

Joanna Quinhões de<br />

Carvalho Reis, assistente<br />

administrativa da ADG,<br />

apresenta um roteiro<br />

incrível e barato para<br />

conhecer as maravilhas da<br />

Bolívia e do Peru.<br />

A Bolívia é um lugar maravilhoso, capaz de encantar qualquer<br />

viajante profissional. As paisagens são incríveis, apesar<br />

da grande amplitude térmica no país. No altiplano o clima<br />

é árido, suas fontes de água são restritas e o céu é sempre<br />

lindo, azul e sem nuvens.<br />

Comecei o meu roteiro por Santa Cruz, uma cidade agradável<br />

de clima ameno e que me surpreendeu por sua bela arquitetura.<br />

É diferente de todas as outras cidades do país, pois mesmo<br />

com a sua forte herança cultural do povo indígena, ela consegue<br />

se diferenciar por suas características metropolitanas<br />

comuns ao nosso cotidiano.<br />

Fui também a Uyuni, uma cidade que parece ser tão pequena<br />

que você pensa que pode cruzá-la a pé. De lá, partimos para<br />

uma viagem de quatro dias ao Salar de Uyuni. Um lugar espetacular,<br />

onde tudo é sal e não tem neve... Existem duas construções<br />

feitas em sal, que são pontos turísticos locais. Um mu<strong>seu</strong> e<br />

um hotel (foto) onde absolutamente tudo é feito de sal, incluindo<br />

todo o mobiliário e as fundações das construções. No Mu<strong>seu</strong><br />

de Sal conheci todo o processo de produção dessa substância.<br />

Enfim, uma viagem de 17 dias, com um custo médio de 2,7 mil<br />

reais por pessoa, com tudo incluído. Vale a pena conferir! E, se<br />

for a Machu Picchu, compre o ingresso do sítio arqueológico em<br />

Cuzco, pois no Brasil custa entre 700 e 900 reais e lá sai por<br />

apenas 220 reais. Se precisar de mais dicas, estou à disposição.<br />

Leia mais no Ligação on-line<br />

Participe também!<br />

Mande suas dicas para o Ligação: jornal@ons.org.br<br />

A energia da gentileza<br />

Quem passa pelo viaduto do<br />

Caju, na região portuária<br />

do Rio de Janeiro, logo percebe<br />

nas pilastras uma sequên cia<br />

de inscrições pintadas em azul,<br />

sobre pautas verdes e amarelas.<br />

Trata-se dos escritos de José Datrino,<br />

conhecido como Profeta<br />

Gentileza, que escolheu o trecho<br />

de um quilômetro e meio na entrada<br />

da cidade, entre a Rodoviária<br />

Novo Rio e o Cemitério do<br />

Caju, para escrever um livro urbano<br />

composto por 56 murais.<br />

Deteriorado por intempéries e<br />

pichações, este patrimônio começará<br />

agora a ser restaurado,<br />

com o patrocínio do Operador<br />

Nacional, pela lei de incentivo<br />

fiscal do município.<br />

O lançamento do Projeto Gentileza<br />

ocorreu no dia 6 de maio,<br />

na Rodoviária Novo Rio, em<br />

um evento recheado de apresentações<br />

artísticas que contou<br />

com a presença de autoridades<br />

e familiares de José Datrino.<br />

Trata-se de uma iniciativa do<br />

Movimento Rio com Gentileza,<br />

dedicado a duas frentes de<br />

ação: a recuperação e divulgação<br />

da obra plástica do profeta;<br />

e a GerAção Gentileza, voltada<br />

para o fortalecimento de uma<br />

“cultura da gentileza” nas organizações<br />

sociais. “É uma alegria<br />

muito grande contar com a sensibilidade<br />

do <strong>ONS</strong> para trazer<br />

luz a esse projeto e à sua mensagem,<br />

de cunho universal”, afirmou<br />

Leonardo Guelman, coordenador<br />

do Movimento.<br />

Em faixas penduradas nas pilastras,<br />

o público pintou mensagens<br />

inspiradas na máxima do profeta:<br />

“Gentileza gera gentileza”. A<br />

recuperação desta obra acontece<br />

dez anos após <strong>seu</strong> tombamento<br />

pelo Patrimônio do Município<br />

do Rio de Janeiro e 14 depois da<br />

morte de José Datrino.<br />

“Patrocinar o restauro dos painéis<br />

do Profeta Gentileza tem<br />

um significado especial”, afirmou<br />

o diretor geral do <strong>ONS</strong>,<br />

Hermes Chipp (foto). “É um<br />

resgate não apenas da cultura<br />

carioca, mas da memória recente<br />

da cidade e do nosso jeito tão<br />

peculiar de ser, que acolhe as diferenças<br />

e transforma tudo em<br />

arte. Afinal, ser gentil é a fórmula<br />

mais simples e essencial<br />

de fazer do mundo um ambiente<br />

colaborativo, justo e prazeroso”.

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