Abril - Governo da Bahia

nossaegente
Publicação conjunta da Secretaria da Administração do Estado
da Assessoria Geral de Comunicação Social - Agecom
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ANO II
ABR.2006
Músico
Adelson Lemos
Novos talentos
EM CAMPO
Policial Camila
Paixão Ladislau
Professor Lázaro de Melo Santana
EM SEIS ANOS, ESTADO REFORÇA SUA EQUIPE COM A CONTRATAÇÃO DE CERCA DE 28 MIL SERVIDORES

2 nossagente SALVADOR-BA ❚ ABR.2006
entre nós
www.site novo no ar
O endereço é o mesmo,
www.portaldoservidor.ba.gov.br,
mas o site que entra no ar hoje
é outro. Mais dinâmico, o Portal
do Servidor foi totalmente
reestruturado e estréia, ao lado
do site institucional da Secretaria
da Administração
(www.saeb.ba.gov.br), com um novo
leiaute. Com mais de 130 mil
acessos mensais, o portal, que
oferece há cinco anos ao
funcionalismo público estadual um
canal de comunicação prático e
eficiente, está mais leve e
funcional e exibe uma nova
disposição do menu - agora no
lado esquerdo da tela -, e com
arquitetura lógica redefinida
visando mais facilidade na
localização de serviços e
informações.
Outra novidade é a possibilidade
de acesso rápido aos serviços
campeões de procura: tabela de
pagamento, contracheque, informe
de rendimentos, extrato de
contribuição, tramitação de
processos e empréstimo
consignado, dispostos em uma
barra especial na cabeça da
página. Ao deslizar o mouse sobre
os nomes do menu o internauta
identifica automaticamente as
páginas internas.
CONCURSOS REALIZADOS RE
nossagente
Paulo Souto
Governador do Estado
Ana Lúcia Castelo Branco
Secretária da Administração
Abmar Rocha Figueiredo
Chefe de Gabinete
João Paulo Costa
Assessor Geral de Comunicação Social
Roberta Penedo
Superintendente de Recursos Humanos
do Estado - em exercício
NossaGente é uma publicação mensal
do Governo do Estado da Bahia,
realizada através de parceria entre a
Secretaria da Administração (Saeb)
e a Assessoria Geral de Comunicação
Social (Agecom). Coordenação editorial:
Ascom/Saeb e Superintendência de
Recursos Humanos do Estado (SRH/
Saeb). Edição: Nilson Galvão e Rose
Guanaes. Reportagem e Fotografia:
Mariana Rios. Produção: Lílian
Filgueiras. Projeto gráfico: Virginia
Yoemi Fujiwara
Secretaria da Administração do Estado
da Bahia - Av. Luis Viana Filho,
2ªAvenida - CAB - Salvador - Bahia
CEP: 41.745-003
Telefone:3115-3356 Fax: 3115-3156
E-mail: ascom@saeb.ba.gov.br
“O trabalho
superou as
minhas
expectativas.
Hoje, tenho
orgulho de atuar
na PM”
Policial Camila Paixão

SALVADOR-BA ❚ ABR.2006 nossagente
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FORÇAM TIME DE COLABORADORES
Amáquina administrativa do Estado
tem recebido anualmente reforços
em seu quadro funcional.
Em seis anos, a equipe do Estado da Bahia
está ampliando o seu time com 28 mil
vagas oferecidas através de concursos públicos.
Em média 4,7 mil novos servidores
entram em campo por ano, nas mais diversas
áreas.
Para o profissional que deseja ingressar
no serviço público, o desafio começa
muito antes das provas para o concurso.
Muitos têm que conciliar emprego e estudo,
e, na fase final da preparação, ainda surgem
dúvidas sobre em qual camisa investir o
futuro profissional. Nas 13 letras - Estado
da Bahia - a possibilidade de mudança, identificação
e busca pela estabilidade.
A seleção de verdadeiros talentos passa
por um rigoroso processo de discussões
de competências e necessidades, tudo de
acordo com o planejamento estratégico
traçado para o funcionamento da máquina
pública. À Secretaria Estadual da Administração
(Saeb) cabe executar e gerir o concurso
público – originado a partir de uma
demanda interna do Poder Executivo.
Não faltam organização, planejamento
e variedade. As opções definem o diferencial
na equipe que vai de auditores à
professores, policiais e nutricionistas. Tem
ainda novas carreiras como a de gestores
e de reguladores do serviço de assistência
à saúde da população. Este ano serão lançados,
ainda, dois grandes concursos, somando
cerca de sete mil novas vagas. Para
soldado da Polícia Militar, serão ofertadas
3.200 e para cargos administrativos em dez
secretarias está sendo fechado em torno
de quatro mil vagas.
Reforços entusiasmados, como a policial
militar Camila Paixão Ladislau, 23
anos, que em 2003 ingressou na corporação
após ser aprovada no concurso público
realizado em 2001. “Claro que buscava estabilidade
e a remuneração atualmente
atende meus padrões. Mas sempre tive
vontade, admiração pelo perfil militar e
identifiquei aptidão para a carreira”, conta
Ladislau que saiu de Alagoinhas e como
outros 88 mil inscritos acreditava que uma
das três mil vagas seria sua. Estudou em
casa à noite. Durante o dia era professora
de informática em um cursinho. Aprovada,
cumpriu em três meses a fase de testes
(psicoteste, teste de aptidão física, exames
médicos e investigação social) antes de ingressar
na academia, para formação. O
conteúdo das aulas em Alagoinhas serviu
para a definição da função na ouvidoria
da PM. Depois de percorrer o início do
percurso em sua nova carreira, considera
as expectativas que teve pequenas diante
da nova realidade.
“O trabalho superou as minhas expectativas.
Hoje, tenho orgulho de atuar na
PM”, afirmou a policial feminina que acaba
de atuar na Micareta de Feira de Santana
e cursa contabilidade na Universidade
do Estado da Bahia (Uneb).
SELEÇÃO
O trabalho para a admissão desse profissional,
com o perfil adequado e selecionado,
requer planejamento e apuro na
execução. “Colocamos o concurso em prática,
a partir da demanda interna de uma
área do governo. Determinada a realização
de concurso pelo secretário da pasta e
autorizado pelo governador, executamos
e gerimos todo o processo. Desde as discussões
sobre as competências para a carreira
até a remuneração. Tudo em parceria
com o órgão solicitante e acompanhado
pela Procuradoria Geral do Estado”,
explica Roberta Penedo, diretora de Recursos
Humanos da Saeb.
A preocupação é a seleção dos melhores
candidatos. Por isso, Penedo endossa a
importância da contratação de uma empresa
idônea e séria para a realização das
provas. “O processo dispensa licitação.
Neste caso, uma segurança maior para o
sucesso, já que a licitação abre para qualquer
empresa, que muitas vezes, para apresentar
o menor preço compromete a segurança
do concurso e, em conseqüência,
a seleção”, disse.
Como explica a coordenadora de Concursos
da Saeb, Ana Terezinha Cardoso, o
edital é a lei do concurso. “Deve estar em
sintonia com a legislação estadual, apresentar
o perfil para o cargo atrelado às necessidades
do Estado e, assim, o conteúdo para a
seleção do melhor candidato”, comenta.
Como em um time de futebol, a
escalação é o ponto nevrálgico para o bom
andamento na equipe durante a partida.
Para isso, uma equipe técnica, atenta, capacitada
e em constante diálogo com as
áreas solicitantes definem cada ponto, que
é estudado e analisado para garantir corpo
técnico competente e especializado.
Para a seleção da Secretaria da Saúde
(Sesab) de 2.057 vagas em 14 carreiras,
por exemplo, foram reuniões semanais
com técnicos da área de recursos humanos
da saúde para concluir o edital. O trabalho
em equipe proporciona a convergência
de soluções complementares para
a conclusão do edital. A assessora especial
da Sesab, Sandra Mara Luna, explica que
os profissionais assumirão novas competências,
agora sob responsabilidade do
governo estadual.
“Desde outubro de 2003, o Estado assumiu
novas responsabilidades no Sistema
Único de Saúde (SUS). Por isso, a necessidade
de recursos humanos adequados
para a gestão da saúde coletiva e no
atendimento à população nos serviços de
assistência hospitalar de média e alta complexidade”,
explicou Luna, destacando
que não havia no quadro de carreiras da
secretaria a de regulador da assistência
em saúde, cujo objetivo é também fortalecer
e aprimorar o serviço público.
ANO CARGOS VAGAS
2000 Professor de Orquestra da Osba, Serviços Gerais, Agente Administrativo, Auxiliar
de Enfermagem, Assistente Social, Enfermeiro, Farmaceutico Hospitalar, Psicologo,
Terapeuta Ocupacional, Nutricionista, Odontólogo, Médico Psiquiatra, Médico
Clínico, Agentes Penitenciários, Tecnico e Agente em Defesa Agropecuária, Tecnico
e Agente em Recursos Naturais, Delegado de Polícia e Professor Nível III 6.337
2001 Polícia Militar, Professor Nível III 6.000
2002 Gestor Governamental, Especialista em Obras Públicas, Técnico em Obras Públicas,
Procurador do Estado 214
2004 Auditor Fiscal, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental 160
2005 Perito Criminalístico, Perito Odonto-Legal, Médico Legal, Perito Técnico de Polícia,
Professor Nível III, Coordenador Pedagógico Nível III, Regulador de Assistência
à Saúde, Sanitarista, Auditor em Saúde Pública, Farmacêutico, Psicólogo,
Fisioterapeuta, Assistente Social, Nutricionista, Enfermeiro, Técnico em Radiologia
e em Patolgia Clínica, Auxiliar e Técnico de Enfermagem, Terapeuta Ocupacional 7.488
2006 Soldado, Técnico Administrativo, Assistente de Procuradoria, Especialista em
Fiscalização, Especialista em Regulação, Técnico em Fiscalização, Técnico em
Regulação, Analista Radiodifusão, Analista de Registro do Comércio, Técnico em
Radiodifusão, Técnico em Registro do Comércio, Especialista em Obras Públicas,
Técnico em Obras Públicas, Analista de Assuntos Culturais, Professor de Orquestra,
Restaurador, Museólogo, Técnicos em Assuntos Culturais, Técnico de Palco, Técnico
de Produção, Técnico Cinematográfico, Técnico em Restauração 7.717
27.916
Obs: Os concursos indicados para 2006 encontram-se em fase inicial (inscrições ainda não ocorreram)

2 nossagente SALVADOR-BA ❚ ABR.2006
Esforço para estar
entre os melhores
O reconhecimento e a experiência
são as razões pela qual o
trompetista Adelson Lemos da Silva,
30 anos, resolveu participar do
concurso público para ingressar na
Orquestra Sinfônica da Bahia
(Osba), em 2000. Para as quatro
vagas destinadas, passaram três
dos sete inscritos. “Tocava na Orquestra
Sinfônica de Goiânia e na
Filarmônica do Estado. Conhecia
a Osba pelo grande reconhecimento
e na seleção, com cinco na banca
me julgando, senti um frio na
barriga”, contou Silva. A possibilidade
de tocar com músicos renomados
e ter como regente grandes
nomes da música erudita instigaram
ainda mais o sergipano, radicado
em São Paulo.
Para tentar uma vaga na orquestra,
ele se preparou, ensaiou
o repertório à noite, depois do
trabalho. “A estabilidade, o reconhecimento,
tocar com músicos
de qualidade. Nem imaginava
tanto. Foi muito além do que
esperava”, confessa Silva.
A experiência adquirida e os
contatos que ampliaram o leque
profissional de Silva foram também
aspectos apontados pelo professor
Lázaro de Melo Santana, 43
anos. Após o concurso para professor,
um novo universo na escola
pública descortinou. Com projetos
e iniciativa, Santana incentiva
os alunos da Escola Raphael
Serravale para que concluam o
ensino médio falando uma língua
estrangeira.
Professor de francês, é responsável
por 14 turmas na instituição
de ensino. Antes da licenciatura,
Ricardo
Osterne
passou em
dois
concursos
no Estado e
escolheu a
carreira de
auditor
fiscal
Para conquistar
uma vaga na Osba,
Adelson Lemos
ensaiava à noite e
nos fins de semana
formado em metalurgia pelo Centro
Federal de Educação Tecnológica
(Cefet), trabalhou na formação
de origem no setor secundário.
Em 2000, fez o concurso.
“Professores franceses dão
aula de metodologia e lingüística
para os professores do Estado,
através de uma parceria entre
a Embaixada Francesa e a
Secretaria de Educação (SEC)”,
explicou, lembrado que foi aluno
de escolas públicas.
Foi a vontade de vencer e de
trabalhar com o que gosta que impulsionou
o administrador de empresas
e engenheiro mecânico,
Ricardo Barros Osterne, de 38
anos, em direção ao serviço público.
Sua experiência no Estado começou
quando foi aprovado no
concurso para o cargo de gestor
governamental (hoje especialista
em políticas públicas) em 2002, na
Saeb, onde permaneceu até se
deparar com uma nova oportunidade:
o concurso de auditor fiscal,
lançado pelo Estado em 2004.
Nesta fase, Osterne vislumbrou,
mais que um salário maior, a
perspectiva de realização profissional.
“Aqui na Fazenda posso me
dedicar mais diretamente com a
área que me identifico, a financeira”,
disse. Para alcançar seus
objetivos, dedicou noites e fins de
semana aos estudos, já que trabalhava
de dia durante a semana.
No serviço público, Osterne se declara
plenamente realizado. “Estava
em busca de estabilidade, mas
também de desafios. Encontrei
tudo isto aqui e estou plenamente
satisfeito”, conclui.
O especialista Nelson Pestana: talento a serviço do Planserv
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA RESULTA
EM CRESCIMENTO PROFISSIONAL
A trajetória de superação no serviço público tem no gestor
Nelson Pestana um exemplo de talento incorporado à máquina
pública. As oportunidades de crescimento na carreira são as
marcas em sua história. Em quatro anos, assumiu a coordenação
geral do Planserv – que atende 460 mil servidores e tem orçamento
de quase R$500 milhões.
Ele destaca que a constante qualificação e a proatividade
resultam tanto no crescimento individual do servidor como no
fortalecimento coletivo da instituição pública. Foram seis anos
de experiência na iniciativa privada e uma grande surpresa em
relação às oportunidades encontradas no estado.
“Na minha concepção anterior eram restritas. Na iniciativa
privada as oportunidades eram muitas. Neste quesito, o serviço
público me impressionou, quando consegue aliar empenho, estudo
e o desenvolvimento de novas oportunidades. Resultado
obtido através da política de gestão de pessoas e da profissionalização
da máquina pública”, explicou Pestana.
As novas responsabilidades e os desafios foram conseqüência
da superação de expectativa – que era ingressar numa carreira
de gestor público e contribuir para o desenvolvimento da administração
estadual. “Você faz parte de um todo. O crescimento,
na verdade, é coletivo”, afirmou.
Em 2002, Pestana, formado em administração de empresas,
ingressou no serviço público depois de aprovado no concurso
para gestor governamental. Na Secretaria de Planejamento
(Seplan) iniciou como funcionário da coordenação de modernização.
Transferido para a Saeb, trabalhou como assessor especial
do ex-secretário Marcelo Barros.
“Fazia assessoramento técnico e administrativo. Eram trabalhos
específicos na área de planejamento estratégico e estudos
iniciais do Projeto de Modernização da Gestão Pública do Estado
da Bahia (Proage)”, relembra.
Ainda na Saeb, atuou como coordenador técnico do Proage na
elaboração do projeto. Em 2004, foi nomeado para o Funserv (Fundo
de Custeio do Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais).
Ficou responsável pela gestão de recursos do fundo, até setembro
de 2005, quando migrou para a coordenação do Planserv.