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TERMO DE REFERÊNCIA - Porto Maravilha

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<strong>TERMO</strong> <strong>DE</strong> REFERÊNCIA<br />

Conteúdo<br />

I - RE<strong>DE</strong> GPON ................................................................................................................................... 1<br />

II - RE<strong>DE</strong>S FTTx ................................................................................................................................... 8<br />

III - <strong>DE</strong>SCRIÇÃO DO PROJETO RE<strong>DE</strong> FIBRAS OPTICAS FTTx ..................................................... 10<br />

IV – RESUMO <strong>DE</strong> ATENDIMENTO DA RE<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> DUTOS POR SETOR ......................................... 15


1<br />

I - RE<strong>DE</strong> GPON<br />

A rede GPON (Gigabit-capable Passive Optical Network) é uma das tecnologias de acesso<br />

de alta velocidade derivadas da PON.<br />

GPON possui as seguintes características:<br />

A tecnologia suporta uma vasta gama de aplicações e serviços, principalmente os serviços<br />

de envio unidirecional de vídeo e TV do tipo unicast e broadcast.<br />

Ela pode fazer parte de muitas arquiteturas de rede, como por exemplo, na combinação<br />

VDSL2 (Very-high speed Digital Subscriber Line 2) e FTTC (Fiber To The Curb, ou fibra<br />

óptica até a calçada ou passeio público), ou como o acesso residencial do tipo FTTH (Fiber<br />

To The Home).<br />

Permite o compartilhamento da mesma fibra para múltiplos usuários, com redução no<br />

número de dutos da rede de acesso e no gerenciamento de fibras ópticas da rede, (permite<br />

que o site central e a rede tronco utilizem cabos de fibra menores) com a redução nos<br />

investimentos em rede (CAPEX) e nas despesas operacionais (OPEX).<br />

O uso da rede óptica passiva em substituição a infra-estrutura de rede de cobre leva a<br />

redução das interrupções permitindo também maior velocidade.<br />

A PON não necessita de equipamentos eletrônicos na rede externa, portanto, não<br />

necessita de manutenção intensiva e permite a sua instalação em ambiente com umidade.<br />

Permite atualizações das próximas gerações da tecnologia a serem feitas gradativamente<br />

no mesmo ODN.<br />

A solução baseada em GPON é parte integrante de uma Arquitetura de Serviços Banda<br />

Larga (Full Service Broadband Architecture) desenhada para satisfazer as necessidades<br />

de convergência fixo-móvel e de redes convergentes NGN (Next Generation Networks)<br />

para a oferta de serviços residenciais e corporativos.<br />

COMPONENTES<br />

O sistema GPON é composto por um Terminal de Linha Óptica (Optical Line Terminal –<br />

OLT), instalado num site central da operadora, e por diversos Terminais de Rede Óptica<br />

(Optical Network Terminal – ONT), instalados nos sites dos diversos Clientes.<br />

Opcionalmente, podem ser usadas Unidades de Rede Óptica (Optical Network Unit –<br />

ONU) para chegar até os sites dos Clientes com outra tecnologia, por exemplo, o VDSL2.<br />

Esses dispositivos (ONU e VSDL2) são ativos (unidades eletrônicas) e necessitam de<br />

fontes de alimentação. Ao invés de utilizar sistemas eletrônicos na Rede de Distribuição<br />

Óptica (ODN), o uso de divisores passivos permite dividir a largura de banda disponível<br />

para atender a vários usuários.<br />

Desta forma, não existem componentes ativos (unidades eletrônicas) entre o site central da<br />

operadora e as instalações dos clientes. Isto permite a instalação em ambiente com<br />

umidade, já que os componentes passivos utilizados na rede não necessitam de fontes de<br />

alimentação para funcionar. Como vários usuários compartilham parte da rede de<br />

distribuição, diminui a necessidade de espaço para racks de interfaces ópticas e de<br />

quadros ópticos de distribuição nos bastidores do site central, permitindo o<br />

compartilhamento de infraestrutura, previsto pela Anatel na resolução do Unbundling.


2<br />

A figura abaixo mostra os diferentes tipos de usos do GPON. Quando a ODN está presente<br />

em todo o trajeto até o usuário final, como é o caso de serviços implementados em FTTH,<br />

usa-se o Terminal de Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT). Caso seja usada<br />

uma tecnologia alternativa para atender o usuário final, como o cobre ou o rádio, usa-se a<br />

Unidade de Rede Óptica (Optical Network Unit – ONU).<br />

Tipos de uso do GPON.<br />

Com o ONU, diversas arquiteturas podem ser utilizadas em função da distância do ONU<br />

até o usuário final: FTTB (Fiber To The Building, ou fibra até o prédio), para as distâncias<br />

mais curtas, e FTTN (Fiber To The Node, ou de fibra até o nó de rede), para as distâncias<br />

mais longas, usando o FTTC para distâncias intermediárias e para a instalação e<br />

posicionamento do ONU.


3<br />

Sistema de acesso GPON<br />

A rede GPON prevê ampliação de 2,5 Gbit/s para 10 Gbit/s, no sentido downstream, e dos<br />

atuais 1,25 Gbit/s para 2,5 Gbit/s, no sentido upstream, no caso assimétrico, podendo ser<br />

10 Gbit/s no caso simétrico. A migração para os sistemas mais novos deverá ser possível<br />

através de um planejamento adequado de uso de comprimentos de ondas que permita a<br />

co-existência de múltiplos GPON’s na mesma rede óptica.


4<br />

PON - TIPOS:<br />

As três principais normas PON são: Broadband PON (BPON, [3]), GPON e EPON.<br />

A norma ITU-T Recommendation G.983.1 especifica todos os aspectos de uma PON.<br />

O BPON e o seu sucessor GPON são recomendações da International Telecommunication<br />

Union - Telecommunication Standardization Sector (ITU-T) patrocinadas pela Full Service<br />

Access Network (FSAN).<br />

O EPON é um padrão desenvolvido pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers<br />

(IEEE), através de uma iniciativa do grupo “Ethernet in the first mile – EFM (Ethernet na<br />

última milha)”.<br />

Embora todos os três sistemas funcionem baseados no mesmo princípio, existem várias<br />

diferenças entre eles, como pode ser observado na tabela 1.<br />

Tabela 1: Tipos de PON e suas principais características. (DS: downstream, US: upstream)<br />

Características EPON BPON GPON<br />

Recomendação IEEE 802.3ah [1] ITU-T G.983 ITU-T G.984<br />

Protocolo Ethernet ATM Ethernet, TDM<br />

Taxa de bits<br />

1000 Mbit/s [2], DS<br />

e US<br />

622 Mbit/s DS,<br />

155 Mbit/s US<br />

2488 Mbit/s DS, 1244<br />

Mbit/s US<br />

Span (km) 10 20 20<br />

Taxa de divisão<br />

(split-ratio) [3]<br />

16 ou 32 32 32 ou 64<br />

[1] Em 2005 ele foi incluído como parte do padrão IEEE802.3.<br />

[2] 1 Gbit/s é a taxa de transferência de dados, enquanto que 1,25<br />

Gbit/s é a taxa de bits física do acesso devido a codificação 8b/10b.<br />

[3] Valores típicos para as redes implantadas.


5<br />

O padrão atual do GPON permite o compartilhamento do ODN (Optical distribution network<br />

) por enlaces com diferentes orçamentos de potência (link-budget) e, conseqüentemente,<br />

com alcance e capacidade distintos.<br />

A tabela 2 apresenta as características mais importantes do GPON.<br />

Tabela 2: Resumo das principais características técnicas do GPON [1].<br />

Tipo Valor Comentários<br />

Link-budget 28 dB Classe B+ óptica (orçamento de potência)<br />

Distância da Fibra<br />

20 km<br />

Valor típico, dependendo da taxa de divisão<br />

(split ratio), das perdas dos conectores e da<br />

margem do sistema<br />

Taxa de divisão 1:32 Valores com 1:16 e 1:64 são comuns<br />

Capacidade por PON<br />

2488<br />

Mbit/s<br />

1244<br />

Mbit/s<br />

Downstream<br />

Upstream (US)<br />

(DS)<br />

Comprimento<br />

Onda<br />

de<br />

1.490 nm<br />

1.310 nm<br />

DS e US para GPON de 1-fibra.<br />

Serviços Corporativos<br />

Como o GPON é muito flexível na alocação de largura de banda por usuário, os usuários<br />

residenciais podem compartilhar um PON com usuários corporativos que demandam maior<br />

capacidade. Para acomodar as necessidades específicas de comunicação das empresas,<br />

existem vários tipos de SBU (Single Business Unit ou unidade corporativa única). As SBU’s<br />

suportam diversos números de portas POTS (telefonia convencional), de portas DS1/E1 e<br />

ramais PBX, e Ethernet de 100 Mbit/s ou 1 Gbit/s.<br />

A recomendação da norma ITU-T G.984.5 inclui:<br />

<br />

<br />

<br />

Ranges de comprimentos de onda reservados para uso futuro. A recomendação<br />

especifica três bandas opcionais para desenvolvimentos futuros, sendo: a opção 1<br />

na banda E (banda water-peak, ou pico-de-água), a opção 2 nas bandas C e L, e a<br />

opção 3 na banda de radiofreqüência (RF) para serviços futuros, caso o serviço<br />

sobreposto de vídeo (video overlay) não seja disponibilizado (ver figura 11).<br />

Filtros com características de bloqueio de comprimentos de onda para proteção do<br />

sinal downstream do GPON no ONT / ONU contra interferências a partir das novas<br />

bandas.<br />

Opções de redução de comprimentos de onda do sinal upstream no GPON, para<br />

liberar espectro na banda O para serviços futuros. A opção DFB (Distributed<br />

Feedback laser) poderá ser a mais amplamente utilizada.


6<br />

A arquitetura desejada é a “triple-play” conforme o esquema a seguir:<br />

Referências<br />

1. ITU-T Recommendations G.984.1-5.<br />

2. IEEE Ethernet First Mile Standards 802.3ah-2004, included in 802.3-2005.<br />

3. ITU-T Recommendations G.983.<br />

4. Heavy Reading: FTTH Worldwide Technology Update & Market Forecast, Vol. 6, No.<br />

1, February 2008.<br />

5. Infonetics Research: PON and FTTH Equipment and Subscribers, March 2008.<br />

6. White paper: Full service broadband architecture, June 2008.<br />

7. White paper: Full service broadband metro architecture, November 2007.<br />

8. ANSI - American National Standards Institute, órgão americano responsável pelo<br />

desenvolvimento de padronização para telecomunicações.<br />

9. ITU - The International Telecommunication Union, órgão europeu responsável pelo<br />

desenvolvimento de padronização para telecomunicações.<br />

10. ATM Fórum - ATM Fórum, órgão responsável pelo treinamento, promoção e<br />

implementação do ATM, de acordo com os padrões e recomendações<br />

internacionais.<br />

11. IETF - The Internet Engineering Task Force, órgão responsável pelo<br />

desenvolvimento de padronização para a Internet (RFC).<br />

12. FSAN - The Full Service Access Network (FSAN) Group, órgão responsável pelo<br />

desenvolvimento de padronização para as redes PON


13. IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, orgão cuja finalidade é<br />

promover o desenvolvimento e aplicação das tecnologias relativas à engenharia e<br />

tecnologia da informação, e das ciências correlatas.<br />

14. FCC - Federal Communications Commission - orgão regulador das<br />

Telecomunicações nos Estados Unidos.<br />

7


8<br />

II - FTTX<br />

Uso de FTTx em fibras ópticas combinada ou não com cobre na ultima milha:<br />

Fiber to the x (FTTx) é um termo genérico para qualquer arquitetura de rede de banda<br />

larga que usando só fibra ou fibra e cobre para substituir toda ou parte da ultima milha em<br />

cobre.<br />

O termo genérico se originou como uma generalização de diversas configurações de<br />

implantação da fibra (FTTN, FTTC, FTTB, FTTH...), todos começando pela FTT, mas<br />

diferenciadas pela última letra, que é substituído por um X na generalização, conforme<br />

esquematizado na figura a seguir:


9<br />

Características do transporte de sinais em Fibra Óptica:<br />

Baixa perda ~ 0.2 dB / km<br />

Baixa dispersão<br />

Alta disponibilidade de Banda ( ~10 TBit/s)<br />

Não ocorre “cross-talk” entre fibras<br />

Desempenho superior:<br />

o Meio Seguro - difícil de efetuar roubo do sinal<br />

o Maior largura de banda ou capacidade de transportar informação<br />

o Baixa Perda - transmissões a longa distância<br />

Fácil instalação:<br />

o Pequena e leve - Pode até ser pré-conectorizada de fábrica<br />

o Não precisa ser blindada e não necessita de aterramentos<br />

Confiabilidade: não sofre interferência eletromagnética (EMI) ou de rádio freqüência<br />

(RFI)<br />

Fácil Multiplexação -WDM – Wavelength Division Multiplexing (32 ou 64 sinais<br />

diferentes na mesma fibra.)<br />

Fácil Expansão - utilização do cabo tanto para “backbone” como ultima milha (com<br />

splitagem de 32, 64 e até 128 sem perda de sinal)<br />

A fibra óptica é apenas um guia de ondas passiva<br />

Componentes ativos presentes apenas nos pontos de extremidade:<br />

o Fonte do sinal: diodo laser<br />

o Receptor: fotodiodo<br />

(Amplitude) modulação do fluxo de dados<br />

Tanto a transmissão digital e analógica é possível<br />

Menor tamanho e peso, conseqüentemente cabos mais leves são mais práticos e<br />

fáceis de instalar em espaços confinados<br />

Um cabo de fibra típica duplex é de até 40% menor do que um cabo CAT-6 (UTP)<br />

Um cabo de fibra óptica típica 24F é aproximadamente o mesmo tamanho<br />

de um cabo CAT-7;<br />

o Para aproximadamente o mesmo diâmetro 24F um caboOM-<br />

3 pode suportar 12x mais largura de banda,> 240 Gb / s (Duplex) e capaz de<br />

atingir até 300m


10<br />

III - <strong>DE</strong>SCRIÇÃO DO PROJETO RE<strong>DE</strong> FIBRAS OPTICAS FTTX<br />

Para atender as necessidades de rede de acesso na região do <strong>Porto</strong> <strong>Maravilha</strong>, foram<br />

previsto dois cenários. O público atual, que compreende as residências e organizações já<br />

instaladas na região e, crescimento que compreende a expectativa de novas residências e<br />

organizações a serem instaladas com as melhorias urbanísticas previstas no projeto.<br />

A tabela a seguir apresenta a quantidade de assinaturas esperadas, por tipo de serviço<br />

baseadas nas informações relativas a distribuição das residências e edifícios na região:<br />

Atual Crescimento Total<br />

Domicilios residenciais 4.264 30.041 34.305<br />

Só voz 1.289 6.183 7.472<br />

Voz e dados 1.709 4.171 5.880<br />

Voz, dados e TV 1.139 16.684 17.823<br />

Total atendido 4.137 27.038 31.175<br />

Empresas Comerciais Edif. Corporativos 4.528 29.649 34.177<br />

Voz (2 a 6 linhas) 3.622 23.719 27.341<br />

E1 906 5.930 6.836<br />

Empresas Comerciais Pequenos Imóveis 679 4.448 5.127<br />

Voz (2 a 6 linhas) 679 4.448 5.127<br />

Totalização 9.344 61.135 70.479<br />

Considera-se que 97% dos domicílios atuais tenham telefonia fixa, que as famílias com<br />

renda acima de dois salários mínimos (IBGE 2000) tenham banda larga e que 50% dos<br />

domicílios tenham TV a cabo.<br />

A quantidade de empresas na região em prédios comerciais foi estimada em com base nos<br />

dados do cadastro de edifícios corporativos.<br />

A tabela a seguir mostra o detalhamento das informações do público atual e futuro, por<br />

setor:<br />

Disponibilidade de fibras:<br />

Adotar como premissa que a rede de fibras óticas devera ter sempre excedente de<br />

disponibilidade física.


11<br />

Público Atual:<br />

SETORES BAIRRO POPULAÇÃO<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE<br />

DOMICÍLIOS<br />

BANDA<br />

LARGA<br />

TELEFONIA<br />

FIXA<br />

TV a<br />

Cabo<br />

Emp<br />

Comercial<br />

Edif Corp<br />

Comercial<br />

Peq Imóv<br />

Total<br />

A SAÚ<strong>DE</strong> 22 7 4 7 2 509 76 592<br />

B GAMBOA 454 134 90 130 36 11 2 143<br />

C GAMBOA 0 - - - - 139 21 160<br />

D SANTO CRISTO 15 4 2 4 1 3 0 7<br />

E CENTRO 265 114 89 111 36 180 27 318<br />

F SANTO CRISTO 4752 1.431 887 1.388 355 4 1 1.393<br />

G SANTO CRISTO 523 157 97 152 39 1 0 153<br />

H GAMBOA 2747 808 541 784 216 2 0 786<br />

I GAMBOA 2963 871 584 845 234 3 0 848<br />

J CENTRO 621 267 208 259 83 534 80 873<br />

K SAÚ<strong>DE</strong> 1104 345 248 335 99 247 37 619<br />

L CENTRO 283 122 95 118 38 2.879 432 3.429<br />

M SÃO CRISTOVÃO 15 4 3 4 1 5 1 10<br />

N CAJU 0 - - - - 11 2 13<br />

TOTAIS 13.762 4.264 2.848 4.137 1.139 4.528 679 9.344


12<br />

Público Futuro (crescimento):<br />

SETORES BAIRRO POP<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE<br />

DOMICÍLIOS<br />

BANDA<br />

LARGA<br />

BANDA<br />

TELEFONIA<br />

FIXA<br />

TV a<br />

Cabo<br />

Emp<br />

Comercial Edif<br />

Corp<br />

Comercial<br />

Peq Imóv<br />

Total<br />

A SAÚ<strong>DE</strong> 6.717 2.099 1.301 1.889 1.041 3.231 485 5.604<br />

B GAMBOA 8.306 2.443 1.637 2.199 1.309 255 38 2.493<br />

C GAMBOA 12.772 3.756 2.517 3.381 2.013 10.503 1.576 15.460<br />

D STO CRISTO 10.420 3.139 1.946 2.825 1.557 11.698 1.755 16.278<br />

E CENTRO 15.916 6.860 5.351 6.174 4.281 3.758 564 10.496<br />

F STO CRISTO - - - - - - - -<br />

G STO CRISTO - - - - - - - -<br />

H GAMBOA - - - - - - - -<br />

I GAMBOA - - - - - - - -<br />

J CENTRO - - - - - - - -<br />

K SAÚ<strong>DE</strong> - - - - - - - -<br />

L CENTRO - - - - - - - -<br />

M S CRISTOVÃO 39.120 11.744 8.104 10.570 6.483 205 31 10.806<br />

N CAJU - - - - - - - -<br />

TOTAIS 93.251 30.042 20.856 27.038 16.684 29.651 4.448 61.136<br />

Com base nestas tabelas, o projeto básico deverá conter no mínimo as seguintes<br />

quantidades de fibras:<br />

• Público atual 9.344 fibras ligadas/ 18.000 fibras passadas<br />

• Crescimento 61.136 fibras ligadas/ 82.000 fibras passadas<br />

• Total no futuro 70.481 fibras ligadas/ 100.000 fibras passadas


8<br />

1<br />

2<br />

13<br />

Topologia da Rede:<br />

8 Fibras<br />

8 Fibras<br />

72 Fibras Armário Distribuição 1<br />

Central<br />

De<br />

Operações<br />

Dro<br />

....<br />

....<br />

....<br />

....<br />

Armário Distribuição 9<br />

Considerar como padrão para o levantamento de custos que todos os assinantes serão<br />

atendidos de cabos drop de 1 fibra, independentemente de se o assinante seja residencial<br />

ou comercial, ou se ele esteja localizado em edifícios ou casas.<br />

Desta forma considera-se que a rede típica terá a topologia apresentada na figura acima.<br />

Partindo de armários de distribuição na central de operações com cabos de 72 fibras até<br />

as caixas de emenda, onde estas fibras devem ser divididas em 9 cabos de 8 fibras.<br />

Cada um destes cabos chega nas caixas de distribuição onde serão divididos em 32:1,<br />

derivando em cabos de 8 fibras para as caixas de distribuição (NAP). Das caixas NAP<br />

partem 8 cabos drop de até 150m para atender residências e edifícios.<br />

RESUMO DOS NÚMEROS GERAIS DO PROJETO:<br />

Rede FTTH - 1 etapa Expansão Total<br />

Fibras (Km) 650 3350 4000<br />

Cabos drop (Km) 1400 7400 8800<br />

Clientes atendidos 9334 61135 70469<br />

Dutos primários(m) 1850<br />

Caixas primárias 105<br />

Dutos secundários(m) 6850<br />

Caixas secundárias 4783


Esta rede deverá ser otimizada na fase de projeto, com base na localização real de cada<br />

um dos assinantes.<br />

14


15<br />

Centro de Operações<br />

Para este projeto, deverá ser identificada a localização do Centro de Controle e operação,<br />

onde as operadoras poderão ser conectadas a rede. A localização bem como a sua<br />

disponibilização deverá ser considerada pelo proponente.<br />

Balanço de potencia e Resumo dos cálculos<br />

Utilizar a seguinte tabela como padrão de atenuações para se efetuar o balanceamento<br />

das perdas e definir a configuração e topologia da rede:<br />

Item de perda Atenuação (dB) Qtde Atenuação Total<br />

Conectores 0,50 2 1,00<br />

Fusões 0,10 9 0,90<br />

0,10 0,00<br />

Spliters 1X2 3,50 1 3,50<br />

1X4 7,00 0,00<br />

1X8 10,50 0,00<br />

1X16 14,00 0,00<br />

1X32 17,50 1 17,50<br />

1X64 21,00 0,00<br />

Fibra 1310nm 0,35 6 2,10<br />

1490nm 0,30 0,00<br />

1550nm 0,25 0,00<br />

Total 25,00<br />

Máximo 28,00<br />

Reserva 3,00<br />

Atenuações<br />

O cálculo de perdas para cada setor, conforme o projeto básico a ser desenvolvido, deverá<br />

considerar a totalidade de percursos para atendimento das residências e edifícios atuais e<br />

futuros, e, ser apresentado pela proponente detalhadamente.


IV - Resumo de atendimento da rede de dutos por setor<br />

16

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