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Apesar de algumas desvantagens, essa tecnologia vem sendo usada<br />
com sucesso, já há muitos anos, por grande número de produtores.<br />
A outra alternativa viável é baseada na utilização de alguns<br />
tipos de escarificadores, cujo formato da hastes permite que a<br />
camada de solo compactada seja rompida, sem afetar muito o<br />
nivelamento do terreno (Figs. 24 e 25). Essa condição possibilita<br />
posteriormente, que a semeadura seja realizada sem a necessidade<br />
do uso de grade para o nivelamento do terreno (Figs. 26, 27, 28 e<br />
29) ou, na pior das hipóteses, apenas com uma passagem de grade.<br />
Para essa tecnologia, a operação de descompactação deve ser feita<br />
após a colheita da soja e antes da semeadura do trigo ou da aveia,<br />
ou de outra espécie que apresente rusticidade para germinar. A<br />
observação e a adoção dessa seqüência de trabalhos de descompactação<br />
é importante porque: a) a cultura da soja produz uma quantidade<br />
relativamente pequena de restos de cultivo, que são de rápida<br />
decomposição. Quando bem fragmentados e distribuídos sobre o<br />
terreno, permitem que a operação de descompactação do solo seja<br />
FIG. 24. Características da haste de um escarificador que mobiliza pouco o relevo<br />
superficial do solo e, dependendo da regulagem, preserva grande parte<br />
dos restos de cultivo sobre o solo. Foto: Danilo Estevão.