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Os primeiros passos do Opus Dei - Saint Josemaria Escriva

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Continua a rajada de insultos aos sacer<strong>do</strong>tes [...]. Fiz o propósito — que<br />

renovo — de me calar, ainda que me insultem, ainda que me cuspam em<br />

cima. Uma noite, na praça de Chamberí, quan<strong>do</strong> ia para a casa de<br />

Mirasol, alguém me atirou à cabeça uma mão-cheia de barro, que quase<br />

me tapou uma orelha. Não ripostei. Mais: o propósito, de que venho<br />

falan<strong>do</strong>, é apedrejar esses pobres rancorosos com Ave-Marias.<br />

A primeira actividade corporativa foi a Academia a que chamávamos<br />

DYA — Derecho y Arquitectura — porque lá se davam aulas dessas<br />

duas matérias; mas, para nós, significava Deus e Audácia.<br />

S. <strong>Josemaria</strong> fez o desenho da placa de metal que iria ser colocada na<br />

porta. Isi<strong>do</strong>ro encarregou-se de a mandar fundir numa oficina em Málaga.<br />

O andar tinha muito poucas divisões. Mesmo assim, era um centro cultural<br />

onde os estudantes assistiam a aulas ou conferências. Na realidade, era<br />

algo mais <strong>do</strong> que um centro académico, era um lugar de formação cristã<br />

de jovens universitários, que também podiam conversar ou ter direcção<br />

espiritual com o sacer<strong>do</strong>te. S. <strong>Josemaria</strong> desejava que funcionasse como<br />

uma casa de família: pensamento que plasmou nestas palavras: Para os<br />

rapazes de S. Rafael, a academia não é a academia. É a sua casa.<br />

Anteriormente, também tinha escrito: Nas academias, terá de haver,<br />

para além da biblioteca, uma boa sala de estu<strong>do</strong>, comodíssima, para<br />

os rapazes de S. Rafael. O superlativo (“comodíssima”), embora bemintenciona<strong>do</strong>,<br />

pouco ou nada tinha a ver com o andar. O que chamavam<br />

“sala de estu<strong>do</strong>” era um quarto bastante reduzi<strong>do</strong> e sem graça. O<br />

escritório, onde o sacer<strong>do</strong>te atendia, ainda era mais pequeno.<br />

No 1.º piso <strong>do</strong> n.º 33 da rua<br />

Luchana (ao la<strong>do</strong> direito<br />

<strong>do</strong> edifício da foto) estava<br />

a primeira sede da<br />

Academia DYA<br />

Rua de Luchana, n.º 33. A Academia DYA<br />

Deus e audácia<br />

Da Praça de Chamberí sai a rua de Luchana. No 1.º piso <strong>do</strong> n.º 33 desta<br />

rua, que faz esquina com a rua Juan de Austria, foi a primeira sede da<br />

Academia DYA, promovida por S. <strong>Josemaria</strong>, desde Dezembro de 1933 a<br />

Junho de 1934, na sobreloja.<br />

Durante os <strong>primeiros</strong> anos em Madrid S. <strong>Josemaria</strong><br />

desenvolvia uma incansável actividade sacer<strong>do</strong>tal<br />

no seu trabalho como capelão <strong>do</strong> Patronato de<br />

Doentes

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