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Mario Santos deixa o ONS e Hermes Chipp assume a Diretoria ...

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86<br />

Ano VIII | Novembro 2005<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

4<br />

<strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong> <strong>deixa</strong> o<br />

<strong>ONS</strong> e <strong>Hermes</strong> <strong>Chipp</strong><br />

<strong>assume</strong> a <strong>Diretoria</strong><br />

Geral interinamente<br />

TecnoMídia<br />

Premiação<br />

3<br />

7


EDITORIAL<br />

A partida do patriarca<br />

Informativo do Operador<br />

Nacional do Sistema Elétrico<br />

Escritório Central<br />

Rua da Quitanda, 196<br />

Centro • Rio de Janeiro • RJ<br />

20.091-005<br />

Telefone (21) 2203-9400<br />

Fax (21) 2203-9444<br />

www.ons.org.br<br />

Edição<br />

Assessoria de<br />

Comunicação e Marketing<br />

Comissão Editorial<br />

Cláudio Carneiro<br />

Roberto Gomes<br />

Tristão Araripe<br />

Fotos<br />

Reynaldo Dias e arquivo<br />

Coordenação Editorial<br />

Expressiva<br />

Comunicação e Educação<br />

(21) 2578-3148<br />

www.expressivaonline.com.br<br />

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Envie sua sugestão de<br />

pauta ou proposta de<br />

texto de matéria para:<br />

jornal@ons.org.br<br />

Para muitos no <strong>ONS</strong>, a experiência<br />

de trabalhar com Dr. <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong> compreende<br />

os pouco mais de sete anos da organização.<br />

Para os que vieram da área de operação<br />

da Eletrobrás, essa convivência se estendeu<br />

por mais de quatorze anos. Para seus antigos<br />

colegas da Chesf, este tempo pode ser ainda<br />

muito maior, pois Dr. <strong>Mario</strong> lá esteve desde<br />

1962, de estagiário a diretor.<br />

Se a cada um desses colaboradores, dos mais<br />

próximos àqueles que a hierarquia tornava<br />

o contato mais raro, perguntassem como foi<br />

trabalhar com ele, as respostas poderiam ser<br />

diversas, mas com certeza teriam um traço<br />

comum – foi uma experiência marcante.<br />

Antes de tudo, porque o desafio era constante.<br />

As idéias propostas só eram aceitas com<br />

seu total convencimento sobre sua adequação;<br />

as análises realizadas sempre tinham que<br />

contemplar um detalhe a mais; as apresentações<br />

só ficavam prontas no último momento,<br />

não raro depois de virar uma noite; as<br />

cartas e textos só eram aprovados depois de<br />

aprimorados em várias versões.<br />

Mais ainda, porque o aprendizado era permanente.<br />

Aprender a analisar todos os lados<br />

de uma questão, a avaliar todas as implicações<br />

diretas e indiretas de uma decisão, a entender<br />

que aquilo que é claro e óbvio para<br />

você pode não ser para o outro, a construir a<br />

solução sempre em um processo participativo,<br />

a valorizar o trabalho em grupo.<br />

Tenista amador, ele atuou muito mais<br />

como um jogador de frescobol na vida<br />

profissional, batendo na bolinha sempre<br />

de modo a viabilizar que o outro jogador<br />

também jogasse. Para aqueles que entenderam<br />

essa sua característica, esse exercício<br />

foi um prazer.<br />

Acima disso, trabalhar com Dr. <strong>Mario</strong> foi<br />

um honroso privilégio. Sua capacidade de<br />

falar ao coração das pessoas e de transformar<br />

uma platéia avessa às suas idéias em aliada<br />

foi notável em diversos momentos. Sua disposição<br />

em ouvir as opiniões contrárias e de<br />

buscar obsessivamente o consenso era incansável.<br />

Sua intransigente defesa do valor para<br />

o país da operação coordenada e centralizada<br />

foi sempre a tônica de seu discurso e, além<br />

de ajudar na implantação do Operador, foi<br />

em muitos momentos a garantia da permanência<br />

da instituição.<br />

Ele nos acostumou a enfrentar desafios<br />

sempre maiores que nossa capacidade e,<br />

talvez por isso, esteja saindo do <strong>ONS</strong> tranqüilo<br />

e confiante de que seremos capazes<br />

de superar sua<br />

ausência.<br />

A nós, indelevelmente<br />

marcados<br />

por sua passagem<br />

em nossas<br />

vidas, resta superar<br />

mais esse desafio,<br />

da saída do<br />

líder carismático,<br />

do caro amigo,<br />

do brasileiro ilustre,<br />

do patriarca<br />

da operação integrada<br />

do SIN.<br />

2<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 86 • Novembro 2005


ENDOMARKETING<br />

Let’s rock!<br />

O último show do ano da série Todos os Sons,<br />

realizado no Auditório do Escritório Central no dia 17<br />

de novembro, trouxe um desafio para os presentes:<br />

conseguir ficar na poltrona.<br />

A banda Bootleg, que já havia se<br />

apresentado no <strong>ONS</strong> com o nome Friends,<br />

repetiu o sucesso anterior, com um novo<br />

repertório e novos arranjos para clássicos<br />

do rock-and-roll.<br />

Os norte-americanos Richard Hackett<br />

(contra-baixo e vocal) e Alan Pratt (teclado,<br />

pedal steel guitar, gaita e vocal), junto<br />

com os quatro filhos de Alan – Eric, Dave,<br />

Mike (guitarra) e Brandt (bateria), o único<br />

brasileiro da banda –, tocaram novas<br />

versões para Knockin’ on Heavens Door e<br />

Like a Rollin’ Stone, de Bob Dylan; Johnny<br />

B. Good, de Chuck Berry e Get Back, dos<br />

Beatles, entre outras pérolas do rock. Além<br />

dos clássicos, apresentaram duas composições<br />

do novo CD: One More Time e Could<br />

This Be You.<br />

Muito simpático, Alan Pratt fez uma média<br />

com as mulheres presentes. Dedicou a<br />

música Pretty Woman, de Roy Orbison, às<br />

brasileiras. Um dos pontos altos do show<br />

foi a belíssima versão para Sultans of Swing,<br />

do Dire Straits.<br />

Entre os presentes,<br />

integrantes do Coral do<br />

<strong>ONS</strong> aprovaram o show<br />

da banda:<br />

“Eles são excelentes. Pela<br />

primeira vez assisti a um<br />

show de rock com norteamericanos.”<br />

Paulo Diniz, engenheiro<br />

pleno e tenor<br />

“Foi muito bom. Gostei<br />

muito dos novos arranjos.”<br />

Marcio Ramos, engenheiro<br />

pleno e violonista<br />

<strong>ONS</strong> no Rio TecnoMídia<br />

Como uma ação inserida no seu Programa<br />

de Responsabilidade Social, o Operador<br />

Nacional patrocinou, por meio de<br />

renúncia fiscal, o Rio TecnoMídia 2005.<br />

A segunda versão do evento, realizada de<br />

5 a 13 de novembro, na Escola Darcy Ribeiro<br />

de Cinema e na Casa França Brasil,<br />

atraiu mais de dez mil pessoas, entre crianças,<br />

jovens e adultos.<br />

Com exposições interativas e palestras gratuitas,<br />

o Rio TecnoMídia desvendou os bastidores<br />

das mídias eletrônicas para o público<br />

infanto-juvenil. As diversas atrações<br />

reuniram entretenimento, tecnologia e educação,<br />

integrando as áreas de animação, jogos,<br />

rádio, cinema, internet e televisão. Os<br />

participantes puderam, entre outras ações:<br />

transformar-se num condutor de<br />

eletricidade de uma TV gigante,<br />

fazer girar a turbina de uma usina<br />

hidrelétrica, visualizar sua própria<br />

casa ou qualquer outro lugar<br />

do planeta por satélite e produzir<br />

seus próprios trailers e rádio-novelas.<br />

Quem não pôde visitar a mostra,<br />

vale conferir o site do evento<br />

www.riotecnomidia.com.br.<br />

A primeira versão do<br />

Rio TecnoMídia foi<br />

realizada em abril de<br />

2004, paralela à 4ª Cúpula<br />

Mundial de Mídia para<br />

Crianças e Adolescentes.<br />

Novembro 2005 • Ligação 86 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

3


DIRETORIA GERAL<br />

Emoção na despedida<br />

Depois de mais de sete anos no comando do Operador<br />

Nacional, <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong> <strong>deixa</strong> a <strong>Diretoria</strong> Geral e leva na<br />

bagagem o carinho e admiração da equipe do <strong>ONS</strong>.<br />

“A cadeira de diretor geral<br />

do <strong>ONS</strong> é de renúncia,<br />

antes de ser de privilégios.<br />

É uma cadeira da doação.<br />

Quem assumir esse cargo<br />

tem que saber integrar,<br />

ouvir e, sobretudo, buscar<br />

a verdade e o caminho em<br />

que a transparência e a<br />

neutralidade prevaleçam<br />

sobre qualquer sentimento<br />

pessoal. O Operador<br />

tem por objetivo buscar<br />

resultados sinérgicos.<br />

Meu maior desejo é que<br />

os quatro diretores se<br />

mantenham unidos, e<br />

cultivem essa mágica que<br />

nós criamos.”<br />

<strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong><br />

Na despedida dos colaboradores do<br />

Escritório Central, <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong> recebe a<br />

homenagem da equipe da REG<br />

A semana de 22 a 25 de novembro foi<br />

marcada por várias demonstrações de afeto<br />

e amizade a <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong>, que sai do <strong>ONS</strong><br />

para assumir a presidência do Conselho de<br />

Administração da Endesa, holding espanhola<br />

que controla as distribuidoras Ampla (RJ) e<br />

Coelce (CE), a hidrelétrica Cachoeira Dourada<br />

(GO), a transmissora Cien e a geradora<br />

térmica Endesa Fortaleza.<br />

O roteiro das despedidas começou, no dia 22,<br />

por Brasília. Na parte da manhã, as equipes<br />

dos Centros Nacional de Operações do Sistema<br />

(CNOS) e Centro Regional de Operação<br />

Norte (COSR-N) receberam o abraço do diretor<br />

geral, que se emocionou com o calor humano<br />

dos amigos. Na parte da tarde, foi a vez<br />

do Recife dizer “adeus”. As homenagens dos<br />

companheiros do Centro Regional de Operação<br />

Nordeste (COSR-NE) e do Núcleo Norte<br />

Nordeste incluíram o descerramento da placa<br />

da Sala de Controle <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong>, com os dizeres:<br />

“Homenagem ao diretor geral do <strong>ONS</strong>,<br />

idealizador da criação deste<br />

centro de operação, pela sua<br />

brilhante e inestimável atuação<br />

na implantação e consolidação<br />

do Operador Nacional no Sistema<br />

Elétrico Brasileiro”.<br />

No dia seguinte, <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong><br />

seguiu para Florianópolis,<br />

onde foi homenageado pelas<br />

equipes do Centro Regional<br />

de Operação Sul (COSR-S) e do Núcleo Sul.<br />

No dia 24, recebeu o carinho dos profissionais<br />

do Centro Regional de Operação Sudeste<br />

(COSR-SE), no Rio de Janeiro. E, no dia<br />

25, a emoção invadiu o Escritório Central.<br />

Após a reunião do Conselho de Administração,<br />

realizada pela manhã, <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong> foi<br />

homenageado pelo conselho em um almoço,<br />

com a entrega de uma placa celebrando sua<br />

passagem pelo <strong>ONS</strong> e com discursos fraternos<br />

e emocionados dos conselheiros. À tarde, depois<br />

de despedir-se dos jornalistas que cobrem<br />

o setor elétrico no Rio de Janeiro, percorreu<br />

todos os 25 andares do edifício Mário Bhering.<br />

O diretor fez questão de cumprimentar<br />

cada um dos colaboradores do Operador.<br />

“Todos do <strong>ONS</strong> foram muito generosos comigo.<br />

É um patrimônio afetivo inestimável.<br />

A gratidão e carinho que tenho por todos,<br />

nesse momento de entrega à emoção, que é<br />

de fragilidade, me fortifica para os novos desafios”,<br />

declarou <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong>.<br />

Ao final do dia, recebeu um quadro com uma<br />

fotomontagem que sobrepunha várias fotos<br />

de profissionais do Operador Nacional a sua<br />

fotografia (foto acima). No verso do quadro,<br />

todos fizeram questão de assinar a lembrança.<br />

A entrega do presente, feita durante o coquetel,<br />

foi carregada de emoção. A apresentação<br />

improvisada de alguns integrantes do<br />

Coral do <strong>ONS</strong> completou o clima da noite.<br />

4<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 86 • Novembro 2005


DIRETORIA GERAL<br />

“Eu desejo que os quatro diretores continuem<br />

unidos, sempre defendendo o <strong>ONS</strong>. Nós sempre<br />

nos dedicamos ao país e procuramos fazer<br />

o melhor. Nosso maior objetivo é servir ao<br />

Brasil e atingir o ótimo sistêmico. O Operador<br />

Nacional foi o coroamento da minha carreira<br />

e sempre continuarei fiel aos valores que nós<br />

construímos juntos”, concluiu <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong>.<br />

Passagem do bastão<br />

No dia 25 de novembro, <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong> formalizou<br />

seu pedido de renúncia durante a reunião<br />

do Conselho de Administração do <strong>ONS</strong>.<br />

Para ocupar o cargo de diretor geral, em caráter<br />

interino, os conselheiros aprovaram a nomeação<br />

do diretor de Planejamento e Programação<br />

da Operação, <strong>Hermes</strong> <strong>Chipp</strong>. Como<br />

a <strong>Diretoria</strong> do <strong>ONS</strong> é integrada por um diretor<br />

geral e quatro diretores, eleitos em Assembléia<br />

Geral, sendo três membros indicados<br />

pelo MME e dois pelos agentes, no dia 20 de<br />

dezembro o <strong>ONS</strong> realizará nova Assembléia,<br />

que deverá encaminhar um nome ao ministro<br />

de Minas e Energia, Silas Rondeau.<br />

“A melhor palavra<br />

que podemos dizer ao<br />

Dr. <strong>Mario</strong> é obrigado.<br />

Obrigado por tudo<br />

que fez e por tudo<br />

que ainda fará pelo<br />

sistema elétrico.<br />

Dr. <strong>Mario</strong> é uma<br />

inspiração permanente<br />

e me orgulho de ser<br />

seu amigo. Se tenho<br />

a paixão que tenho<br />

pelo setor elétrico, ela<br />

é inspirada na mesma<br />

paixão que o Dr. <strong>Mario</strong><br />

sempre demonstrou para<br />

todos nós.<br />

Wilson Pinto Ferreira<br />

Júnior, presidente<br />

do Conselho de<br />

Administração<br />

Os quatro diretores falam ao amigo<br />

“Trabalhamos por mais de dez anos com o<br />

Dr. <strong>Mario</strong> e ele fez com que aprendêssemos<br />

muito. Aprendemos não somente sobre aspectos<br />

relativos ao trabalho, mas, além de<br />

tudo, como seres humanos, como brasileiros.<br />

<strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong>, além de ser um homem<br />

fabuloso e um engenheiro extraordinário, é<br />

um brasileiro formidável. O Brasil tem que<br />

se orgulhar disso.”<br />

Luiz Eduardo Barata<br />

(Operação do Sistema)<br />

“Trabalho com o Dr. <strong>Mario</strong> há 15 anos e, ao<br />

longo desse tempo, pude constatar o grande<br />

coração que ele tem. Será muito difícil superar<br />

sua a ausência. Ele deixou sementes importantes<br />

e é a partir disso que vamos trabalhar.”<br />

<strong>Hermes</strong> <strong>Chipp</strong>,<br />

(Planejamento e<br />

Programação da Operação)<br />

“Temos o orgulho de possuir pernambucanos<br />

ilustres, e acho que hoje o Dr. <strong>Mario</strong> faz<br />

parte desse rol. Trabalhamos juntos na Chesf<br />

e para mim é uma satisfação muito grande ter<br />

novamente trabalhado com ele no <strong>ONS</strong>.”<br />

Roberto Gomes<br />

(Administração dos Serviços<br />

de Transmissão)<br />

“Dr. <strong>Mario</strong> marcou a história da Operação<br />

no Brasil. É impossível conviver com<br />

ele sem estar cunhado com as suas marcas.<br />

Eu tive a oportunidade, como diretor, de<br />

ter sido desafiado pelo convívio com <strong>Mario</strong><br />

<strong>Santos</strong>, pois ele sempre me fez ir além<br />

do que eu achava que era capaz de alcançar.<br />

É uma satisfação ter aprendido com ele ao<br />

longo desses anos.”<br />

Luiz Alberto Fortunato<br />

(Assuntos Corporativos)<br />

“É importante destacar<br />

que eu assumo a <strong>Diretoria</strong><br />

Geral interinamente, mas<br />

substituir Dr. <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong><br />

é impossível. Uma das suas<br />

maiores virtudes é saber<br />

congregar as pessoas.<br />

A <strong>Diretoria</strong> terá que se<br />

manter muito unida para<br />

superar a ausência do<br />

'tom' <strong>Mario</strong> <strong>Santos</strong>. Desejar<br />

sucesso ao amigo é quase<br />

um pleonasmo, ele sempre<br />

obteve êxito nas empresas<br />

onde trabalhou. Dr. <strong>Mario</strong>,<br />

o senhor será o eterno<br />

diretor geral do <strong>ONS</strong>.”<br />

<strong>Hermes</strong> <strong>Chipp</strong><br />

Novembro 2005 • Ligação 86 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

5


TECNOLOGIA<br />

Intranet em gestação<br />

De acordo com a nova realidade tecnológica do <strong>ONS</strong>, a Assessoria<br />

de Comunicação e Marketing (ACM), em um esforço conjunto<br />

da organização, coordena um projeto que será a base para a<br />

reformulação da intranet do Operador Nacional.<br />

O diagnóstico para a<br />

nova intranet começou<br />

com uma apresentação,<br />

para todas as áreas,<br />

em 28 de novembro, da<br />

metodologia Sistêmica,<br />

Integrada e Modular (SIM),<br />

desenvolvida pela Plena<br />

para projetos de portais<br />

corporativos.<br />

O projeto de diagnóstico, iniciado em outubro,<br />

está na sua primeira fase, de conscientização<br />

e envolvimento de todos os colaboradores.<br />

A Plena Consultores foi a empresa contratada<br />

para o levantamento inicial. “Em fevereiro, será<br />

entregue o Relatório de Diagnóstico Sistêmico,<br />

um documento importante que servirá de subsídio<br />

para o planejamento estratégico evolutivo<br />

e para o início da segunda fase, de implantação<br />

da intranet propriamente dita”, explica Ricardo<br />

Saldanha, diretor executivo da Plena.<br />

Para Jamisson Melo, analista de Tecnologia<br />

da Informação da Assessoria de Comunicação<br />

e Marketing (ACM), a necessidade<br />

de mudanças na intranet está balizada com<br />

a própria reformulação do site do Operador<br />

Nacional e com o advento do Sistema de Informações<br />

do <strong>ONS</strong> (Siga). “A expectativa<br />

é que a intranet possa se tornar a principal<br />

ferramenta de comunicação interna, além<br />

de apoiar o processo de gestão do conhecimento<br />

e de trabalho dos colaboradores do<br />

<strong>ONS</strong>”, destaca Jamisson. O projeto inclui<br />

visitas a todas as unidades do <strong>ONS</strong> fora do<br />

Escritório Central, para que os colaboradores<br />

ajudem a definir as funcionalidades a serem<br />

incluídas na intranet.<br />

A intenção da ACM é que a nova intranet<br />

entre em produção ainda no primeiro semestre<br />

do próximo ano.<br />

“O <strong>ONS</strong> investiu<br />

em Storage com<br />

alta capacidade de<br />

armazenamento para o<br />

Escritório Central<br />

e CNOS, além de novos<br />

servidores com cerca<br />

de quatro vezes<br />

a capacidade de<br />

processamento dos que<br />

eram utilizados. Este<br />

esforço para melhorar<br />

o desempenho foi<br />

complementado pelo<br />

aumento na capacidade<br />

de acesso à internet.”<br />

Orlando Riccieri Jr.<br />

Base de Dados ganha mais eficiência<br />

A estrutura da Base de Dados do <strong>ONS</strong>,<br />

que concentra as informações técnicas de suporte<br />

à transmissão, vem passando por uma<br />

fase de aprimoramento. “A importância dessa<br />

base impõe uma estrutura robusta, com alto<br />

desempenho e disponibilidade, com recursos<br />

para contingenciamento”, explica o engenheiro<br />

Orlando Riccieri Jr., supervisor de Administração<br />

de Dados (GIT-3).<br />

Em função disso, foram adquiridos novos<br />

equipamentos que, além de aumentar a capa-<br />

cidade da base, propiciam mais segurança no<br />

armazenamento e recuperação, bem como um<br />

melhor desempenho no acesso aos dados.<br />

“Temos mais duas iniciativas programadas, de<br />

acordo com o previsto no orçamento de 2006-<br />

2008: a implantação da replicação da base de dados<br />

no Escritório Central, com o objetivo de se<br />

criar uma estrutura de contingenciamento permanente<br />

a esta base; e a consolidação dos demais<br />

servidores de aplicação que suportam os sistemas<br />

que utilizam a base de dados”, conclui Riccieri.<br />

6<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 86 • Novembro 2005


TECNOLOGIA<br />

Trabalho premiado<br />

Profissionais do <strong>ONS</strong> brilham no XVIII SNPTEE - Seminário Nacional<br />

de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, realizado em Curitiba.<br />

O artigo Fluxo de Potência Robusto: Formulação<br />

Dinâmica Sintética, da engenheira sênior<br />

da Gerência da Administração da Transmissão<br />

(GAT) Amélia Yukie Takahata, em parceria<br />

com o especialista da Gerência de Estudos Especiais<br />

(GPE), Jorge Luiz de Araujo Jardim, conquistou<br />

o primeiro lugar, entre 28 concorrentes<br />

do grupo IV, no XVIII SNPTEE. O seminário,<br />

realizado em outubro, foi promovido pelo Cigré-Brasil,<br />

sob coordenação da Companhia Paranaense<br />

de Energia (COPEL).<br />

“Minha participação limitou-se à implementação<br />

original de Galloway para um sistema<br />

reduzido, de cunho acadêmico”, explica<br />

a doutoranda em Engenharia Elétrica pela<br />

Coppe, Amélia Takahata. Jorge Jardim, que<br />

apresentou o trabalho, destaca tratar-se de um<br />

método para o cálculo de fluxo de potência<br />

mais confiável do que os utilizados até então.<br />

“Mais especificamente, resolve casos em que<br />

os outros falham e não oferece risco de produzir<br />

soluções errôneas. Esta tecnologia beneficia<br />

diretamente as equipes do <strong>ONS</strong> facilitando o<br />

processo de avaliação da segurança do SIN.”<br />

Além de Jorge e Amélia, outros profissionais<br />

do <strong>ONS</strong> estiveram no seminário. Ao todo, foram<br />

19 autores de artigos, quatro relatores e<br />

15 participantes de todas as diretorias. “Foram<br />

apresentados 20 trabalhos. Vale destacar ainda<br />

o sucesso do estande do <strong>ONS</strong> na exposição<br />

paralela ao seminário”, ressalta o coordenador<br />

do Comitê de Desenvolvimento Tecnológico<br />

do Operador Nacional e assessor da <strong>Diretoria</strong><br />

de Administração dos Serviços de Transmissão,<br />

Roberto Fontoura Filho.<br />

Amélia e Jorge com os professores<br />

Glauco Taranto (Coppe/UFRJ) e Marcus Schilling (UFF),<br />

que colaboraram na edição do artigo<br />

O estande fez sucesso:<br />

“Tivemos a visita de cerca<br />

de duas mil pessoas.<br />

Disponibilizamos uma<br />

conexão wireless (sem fio)<br />

à internet, que também<br />

despertou o interesse das<br />

pessoas.” Lilian Rangel,<br />

analista de Marketing (ACM)<br />

“Apresentei o Sistema de<br />

Apuração Mensal de Serviços<br />

e Encargos da Transmissão<br />

(Amse). Importante para<br />

demonstrar como o <strong>ONS</strong> vem<br />

cumprindo esse desafio, com<br />

atribuições inteiramente<br />

inéditas no setor.”<br />

Marcelo Chaves Maia,<br />

engenheiro (GCC-3)<br />

“Mostrei o Sistema<br />

de Administração dos<br />

Contratos de Transmissão<br />

(Sact), que permite o<br />

acesso e a manipulação<br />

dos dados associados<br />

aos agentes, seus<br />

empreendimentos e<br />

respectivos contratos de<br />

transmissão.”<br />

João Magalhães Dahl,<br />

engenheiro (GCC-1)<br />

“O comentário mais<br />

recorrente sobre o Sistema<br />

de Informações Geográficas<br />

Cadastrais do SIN (Sindat)<br />

era que finalmente estava<br />

sendo disponibilizado para<br />

o setor e para a sociedade<br />

um ambiente onde é<br />

possível obter informações<br />

de forma simples,<br />

atualizada e pública.”<br />

Márcio Nunes Accioly Lins,<br />

engenheiro (GAT)<br />

“O novo site do <strong>ONS</strong> foi<br />

muito elogiado. Diversas<br />

pessoas demonstraram<br />

interesse em conhecê-lo.”<br />

Jamisson Melo,<br />

analista de Tecnologia da<br />

Informação (ACM)<br />

Novembro 2005 • Ligação 86 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

7


INTERLIGADAS<br />

O CAG é uma ferramenta<br />

de despacho de carga<br />

que tem como objetivos<br />

a acomodação da<br />

geração à carga, o<br />

ajuste da freqüência do<br />

sistema elétrico ao valor<br />

programado de 60Hz e o<br />

ajuste do intercâmbio da<br />

área ao valor programado.<br />

Geração controlada<br />

A partir do dia 12 de setembro, a Usina Hidrelétrica (UHE) Tucuruí, considerada a maior<br />

usina nacional, com 8.325 MW instalados, passou a ter sua geração sob o Controle Automático<br />

de Geração (CAG) do Centro Regional de Operação Norte (COSR-N). Com isso, será<br />

possível manter, de forma mais eficaz, os intercâmbios de energia entre as regiões Norte/Nordeste<br />

e Norte/Sudeste, proporcionando um ganho operativo para essas áreas. O CAG entrou<br />

em operação em agosto de 2002, porém atendia apenas a UHE<br />

Lajeado, com potência de 900 MW. Sua instalação na UHE Tucuruí<br />

contou, além do <strong>ONS</strong>, com a participação da Eletronorte<br />

e incluiu, entre outras etapas, a implantação de um sistema de<br />

comunicação entre a usina e o COSR-N e a substituição e ajuste<br />

do seu sistema de supervisão e controle conjunto. Como parte<br />

das ações para apresentar o CAG ao corpo técnico da Eletronorte,<br />

foram ministradas palestras em Belém e Tucuruí.<br />

Dentre as instituições<br />

de ensino, participaram<br />

a Universidade Federal<br />

Fluminense (UFF),<br />

o Instituito Militar de<br />

Engenharia (IME),<br />

a Escola Técnica Estadual<br />

Henrique Lage (Faetec)<br />

e a Escola Técnica do<br />

Arsenal da Marinha.<br />

<strong>ONS</strong> faz escola<br />

Com o objetivo de apresentar o <strong>ONS</strong><br />

e os aspectos institucionais do setor elétrico,<br />

o Centro Regional de Operação Sudeste<br />

(COSR-SE) realizou palestras para sete instituições<br />

de ensino do Rio de Janeiro, nos<br />

meses de outubro e novembro. As aulas, dedicadas<br />

aos diretores, professores e alunos do<br />

curso de engenharia elétrica e de cursos técnicos<br />

de nível médio, foram uma excelente<br />

oportunidade de integração com os futuros<br />

profissionais do setor.<br />

Festa, alegria e bola na rede<br />

Foi realizada, no dia 20 de<br />

novembro, uma festa de<br />

confraternização entre os<br />

colaboradores de Florianópolis<br />

e seus familiares, com<br />

destaque para o 1º Torneio<br />

de Futebol disputado entre os<br />

participantes. Das partidas,<br />

foram realizados jogos nas<br />

categorias infantil, adulto,<br />

feminino e masculino (foto).<br />

PAR é tema<br />

de debate em<br />

Florianópolis<br />

Com o intuito de apresentar e discutir<br />

os resultados do Plano de Ampliações<br />

e Reforços (PAR), foi realizada em<br />

Florianópolis, no dia 24 de novembro, a<br />

Reunião Setorial do PAR 2006-2008. O<br />

evento, coordenado pelo diretor de Administração<br />

dos Serviços da Transmissão do<br />

<strong>ONS</strong> (DAT), Roberto Gomes, teve a participação<br />

expressiva de agentes da região<br />

Sul e do Mato Grosso do Sul. As apresentações<br />

ficaram por conta dos engenheiros<br />

Roberto Nogueira Fontoura e Maria José<br />

Ximenes Eiras, da Gerência de Administração<br />

da Transmissão (GAT-2), e Luiz<br />

Gastão Castro Souza e Sérgio Akcelrud,<br />

do Núcleo Sul (NSUL). Na ocasião, houve<br />

também uma exposição sucinta sobre o<br />

Sistema de Informações do <strong>ONS</strong> (Siga), a<br />

cargo da engenheira Claudia Brandão Pereira<br />

de Souza, do Núcleo Sul.<br />

8<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 86 • Novembro 2005

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