Janeiro/Maio - Cemig
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26 Universo <strong>Cemig</strong><br />
<strong>Cemig</strong> duas vezes destaque no PNQ<br />
O Grupo <strong>Cemig</strong> foi duas vezes destaque no Prêmio<br />
Nacional da Qualidade (PNQ) de 2011, considerado<br />
o mais importante reconhecimento na área<br />
de gestão no País. Eugênio Pacelli, gerente de Qualidade<br />
e Programas Especiais da <strong>Cemig</strong>, conta que<br />
foram avaliados os resultados em pessoas, clientes,<br />
sociedade e liderança, o dinamismo financeiro<br />
da organização e, principalmente, a interação entre<br />
processos. “Também foram verificados os ditos<br />
fundamentos da excelência, como cultura da inovação,<br />
visão de futuro, geração de valor, valorização<br />
das pessoas, conhecimento sobre o cliente e o<br />
mercado e responsabilidade social”, relata Pacelli.<br />
Em 2010, a <strong>Cemig</strong> D já tinha se classificado como<br />
finalista, uma colocação logo abaixo da premiação<br />
máxima.<br />
A classificação como destaque, obtida em 2011<br />
novamente pela <strong>Cemig</strong> D e também pela <strong>Cemig</strong><br />
GT, significa, por sua vez, o reconhecimento para<br />
as organizações que apresentaram desempenho<br />
elevado no atendimento a um dos critérios de avaliação,<br />
obtendo resultados relevantes para a gestão<br />
do negócio. Dessa forma, a <strong>Cemig</strong> GT, terceiro<br />
maior grupo de geração e transmissão do País, foi<br />
reconhecida no critério Clientes, enquanto a <strong>Cemig</strong><br />
D, maior empresa de distribuição em número<br />
de clientes, obteve o reconhecimento no critério<br />
Processos.<br />
Durante a seleção, as duas empresas se submeteram,<br />
com outras grandes corporações, a uma<br />
análise profunda da gestão. Na primeira fase,<br />
quando foram elaborados relatórios que descrevem<br />
as práticas de gestão, ambas alcançaram a<br />
pontuação necessária para serem visitadas pela<br />
banca examinadora da Fundação Nacional de<br />
Qualidade (FNQ). Os examinadores puderam, então,<br />
confirmar, in loco, a orientação da Empresa e<br />
de seus empregados para a excelência dos processos<br />
envolvidos em uma companhia de distribuição<br />
de grande porte, responsável pela gestão da maior<br />
rede de energia da América Latina, dentre outros<br />
ativos, e pelo fornecimento de energia para mais<br />
de sete milhões de consumidores. Já na <strong>Cemig</strong> GT,<br />
ficou evidenciada a preocupação com os clientes,<br />
que hoje representam mais de 25% do total de<br />
consumidores livres, ou seja, que podem escolher<br />
de qual empresa comprar a energia que vai atender<br />
a suas instalações.<br />
Rubens Chammas, secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão de São Paulo, entrega o reconhecimento de<br />
destaque no PNQ para José Raimundo Dias Fonseca, diretor Comercial (ao centro), e Luiz Henrique de Castro Carvalho (à direita),<br />
diretor de Geração e Transmissão da <strong>Cemig</strong><br />
André Conti<br />
REGIONALISMO<br />
Os encantos da Bahia<br />
Interior baiano esconde maravilhas em sua diversidade e é terra fértil<br />
para muitos e novos empreendimentos<br />
“Esse é o seu clima, ligado<br />
ao passado, fitando o futuro.”<br />
Assim a Bahia, descrita pelo renomado<br />
escritor baiano Jorge<br />
Amado, se apresenta hoje ao<br />
resto do Brasil. Um Estado de<br />
oportunidades, de desenvolvimento,<br />
de turismo e cultura.<br />
Quando falamos em Bahia, as<br />
atenções tendem a se voltar para<br />
as belas praias e a claridade do sol<br />
do litoral – Salvador, Ilhéus, Itacaré,<br />
Porto Seguro, Arraial D’Ajuda<br />
e Prado, dentre outras –, e as maravilhas<br />
do interior acabam sendo<br />
ofuscadas. Mas suas belezas<br />
naturais também merecem destaque,<br />
dentre elas, o Parque Nacional<br />
da Chapada Diamantina,<br />
criado em 1985.<br />
Do tempo em que já se<br />
escrevia Bahia com h<br />
A história da Chapada Diamantina<br />
acontece, simultaneamente,<br />
à da colonização do Brasil.<br />
A região pode ser considerada um<br />
dos destinos mais antigos do País.<br />
Sua ocupação começou em 1780,<br />
quando os bandeirantes descobriram<br />
o ouro no sul da Chapada.<br />
No século 19, o diamante entrou<br />
em cena e foi o grande responsável<br />
pela criação das cidades que<br />
ali ainda permanecem.<br />
Hoje, faltam as pedras preciosas,<br />
mas sobram cenários, paisagens<br />
e tradições, que acabam<br />
caindo nas graças dos mais diver-<br />
sos tipos de visitantes: mochileiros,<br />
praticantes de esportes radicais<br />
e famílias em busca de lazer.<br />
As grutas, cachoeiras, morros e rios<br />
fazem parte da formação geográfica<br />
conhecida como Serra do Espinhaço,<br />
que abrange um território de<br />
cerca de mil quilômetros de extensão,<br />
incluindo o Estado de Minas<br />
Gerais. Dentre as várias opções de<br />
passeios, vale a pena conferir a Caverna<br />
Torrinha, o Poço Encantado,<br />
o Morro do Pai Inácio e a Cachoeira<br />
do Sossego.<br />
Cultura<br />
As trilhas, abertas por garimpeiros<br />
e primeiros habitantes,<br />
ainda preservam história e tradição.<br />
“Durante as visitas às comunidades,<br />
os turistas podem<br />
vivenciar as expressões artísticas<br />
e conhecer um pouco da política,<br />
economia e cultura local”, conta<br />
a coordenadora do projeto de<br />
Educação e Cultura Grãos de Luz<br />
e Griô, Lilian Pacheco.<br />
Partindo de Lençóis (BA), cidade<br />
histórica tombada pelo Instituto<br />
do Patrimônio Histórico e<br />
Artístico Nacional (Iphan) e considerada<br />
o portal da Chapada Diamantina,<br />
é possível percorrer caminhos<br />
que levam os visitantes a<br />
conhecer os quilombos, suas histórias<br />
e o estilo de vida sustentável<br />
das comunidades. “As pessoas<br />
têm oportunidade de ver de perto<br />
a tradicional pesca, a produção da<br />
Turistas descobrem as<br />
belezas das cavernas na<br />
Chapada Diamantina<br />
<strong>Janeiro</strong> - <strong>Maio</strong>/2012<br />
Bernardo Puhler<br />
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