04.05.2014 Views

Aceso ao documento em português - OIT/Cinterfor

Aceso ao documento em português - OIT/Cinterfor

Aceso ao documento em português - OIT/Cinterfor

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

n o y - í ^ l.<br />

o«¿r ./O v-<br />

\<br />

FRESADOR MECANICO<br />

C I U O : 8 - 3 3 * 3 0<br />

C O L E C O E S B Á S I C A S C I N T E R F O R • C B C


i<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

R<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

!<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


IN7R0DUQA0<br />

A presente Colegáo Basica <strong>Cinterfor</strong>. - CBC - de Fresador Mecánico,<br />

forma parte de um conjunto de CBC denominado Mecánica Geval.<br />

Este grupo tradicional "Mecanica Geral" integra as CBC correspondentes<br />

as ocupagóes relativas a trabalhos <strong>em</strong> metáis, sub-grupo 8-3<br />

da Classificagáo Internacional Uniforme de Ocupares da <strong>OIT</strong> (CIlíO)<br />

e algunas ocupares do sub-grupo 8-4 do CIUO.<br />

Estas colegoes se destinam a preparado de material de instrugáo<br />

de praticas de oficinas para formagáo profissional e técnica.<br />

T<strong>em</strong>, além disso, validade regional por ser<strong>em</strong> coordenadas pelo<br />

<strong>Cinterfor</strong> e produzidas por grupos multinacionais de especialistas<br />

dos países latino-americanos.


■<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

■<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

¡112 4 5 2 -i<br />

■<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

_________________________________________ _____ _____________ 1


Ctaasifiaag<strong>ao</strong> de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para MECANICA GERAL (Códigos)<br />

1 - Materiaxe usados <strong>em</strong> mecanica<br />

1-1. Classificas<strong>ao</strong> dos materials. Generalidades.<br />

1-2. Metáis ferrosos. Principáis ligas.<br />

1-2.1 0 alto forno. As fundigoes.<br />

1-2.2 Obten^<strong>ao</strong> dos agos.<br />

1-2.3 Classificag<strong>ao</strong> dos a^os.<br />

1-2.4 Formas comerciáis.<br />

1-2.5 Propriedades dos a$os.<br />

1-2.6 Agos - liga.<br />

Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos.<br />

1-3.1 El<strong>em</strong>entos.<br />

1-3.2 Ligas.<br />

1-4. Tratamentos térmicos dos a;os.<br />

1-4.1 Com modificagoes físicas.<br />

1-4.11 T<strong>em</strong>perado.<br />

1-4.12 Revenido.<br />

1-4.13 Recozido.<br />

1-4.2 Com modificares químicas.


2 - M etrologia<br />

2-1. Conceitos de: Medida. Unidade. Sist<strong>em</strong>as de unidades utilizados<br />

<strong>em</strong>mecanica.<br />

2-2. Instrumentos de medida.<br />

2-2.1 Reguas e fitas graduadas.<br />

2-2.2 Paquímetro com nonio.<br />

2-2.21 0 nonio. Principios e apreciado.<br />

2-2.22 Paquímetro com nonio. Nomenclatura, tipos e <strong>em</strong>prego.<br />

2-2.3 Micrometros.<br />

2-2.31 0 micrometro. Principios e apreciado.<br />

2-2.32 Nomenclatura, tipos e usos.<br />

2-2.4 Goniómetros.<br />

2-3. Instrumentos de verificado.<br />

2-3.1 Reguas e mesas de tra9ag<strong>em</strong>.<br />

2-3.2 Esquadros, gabaritos.<br />

2-3.3 Compa8Sos.<br />

2-3.4 Padroes.<br />

2-3.41 Jogos de blocos-padr<strong>ao</strong> dimensionais.<br />

2-3.42 Padroes angulares.<br />

2-3.43 Padroes para tolerancias.<br />

2—3.44 Verificadores de profundidade e de foigas.<br />

2-3.5 Ampliadores.<br />

2-3.51 RelSgio comparador por meio de engrenagens.<br />

2-3.52 Relógio comparador por meio de alavanca.<br />

2-3.53 Pneumáticos.<br />

2-3.54 Oticos.<br />

2-3.6 Niveis.<br />

2-3.7 De estado de superficie.


Causas de erros ñas medidas.<br />

Medijoes indiretas.<br />

2-5.1 De ángulos por trigonometría.<br />

2-5.2 De comprimentos por trigonometría.<br />

2-5.3 Medigoes com cilindros.<br />

Ajuste de pegas. Definigoes.<br />

2-6.1 Tolerancias. Intercambiabilidade. Emparelhamento.<br />

2-6.2 Tolerancias normalizadas. Tabelas.<br />

2-6.3 Ajustes normalizados.<br />

2-6.4 Controle de tolerancias e ajustes.<br />

Medidas e verificagoes especiáis.<br />

2-7.1 Medidas e verificagoes ñas roscas.<br />

2-7.2 Medidas e verificagoes ñas engrenagens.<br />

2-7.3 Verificares de instrumentos.<br />

2-7.4 Deslocamentos ñas maquinas-ferramentas.<br />

Tragados.


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


3-4.13 Torno.<br />

3-4.14 Plaina.<br />

3-4.15 Fresadora.<br />

3-4.16 Serras mecanicas.<br />

3-4.2 Por abras<strong>ao</strong>. Abrasivos. Rebolos.<br />

3-4.21 Amoladoras.<br />

3-4.22 Afiadoras.<br />

3-4.23 Retifícadoras.<br />

3-4.24 Lapídadoras.<br />

3-4.3 Com ferramentas manuais.<br />

3-4.31 Limas.<br />

3-4.32 Raspadores.<br />

3-4.33 Alargadores.<br />

3-4.34 Talhadeiras.<br />

3-4.35 Machos de roscar.<br />

3-4.36 Cossinetes.<br />

3-4.37 Serras.<br />

3-4.4 Por desintegrag<strong>ao</strong>.<br />

-5. Metalurgia,de pos.<br />

3-5.1 Sinterizados.


Ôrgà.0 8 , partes e aaessorios dae máquinas.<br />

4-1. Estruturas.<br />

4-1.1 Bases e arraa§oes.<br />

4-1.2 Barramentos.<br />

4-1.3 Carros e suportes.<br />

4-1.4 Cabegotes.<br />

4-2. Partes movéis.<br />

4-2.1 Guias para transíales.<br />

4-2.11 Generalidades. Classifica^oes.<br />

4-2.12 Disposigoes de ajuste e fixag<strong>ao</strong>.<br />

4-2.13 Dispositivo de compensasáo de desgaste.<br />

4-2.2 Xrvores, eixos e seus suportes.<br />

4-2.21 írvores de transmiss<strong>ao</strong> e seus acoplamentos.<br />

Generalidades.<br />

4-2.22 Cálculos.<br />

4-2.23 Normalizagoes.<br />

4-2.24 Os suportes. Generalidades. Classifica§oes.<br />

4-2.25 Suportes com buchas de fricgáo.<br />

4-2.26 Suportes com buchas de esfera e roletes.<br />

4-2.27 Suportes com buchas hidráulicas.<br />

4-2.28 Chavetas.<br />

4-3. Orgáos<br />

4-3.1<br />

transmissores (Cadeias cin<strong>em</strong>áticas)<br />

Folias, correias e cabos.<br />

4-3.11 Correias lisas e suas polias (Tipos e cálculos).<br />

4-3.12 Polias escalonadas. Cálculos.<br />

4-3.13 Correias <strong>em</strong> "v" e suas polias. Cálculos e normalizagoes.<br />

4-3.14 Cabos e suas rodas (Tipos e cálculos).<br />

Correntes e suas rodas.<br />

4-3.21 Correntes de roletes.


4-3.22 Correntes com perfil de dentes¡.<br />

4-3.23 Correntes de elos comuns (de aparelhos).<br />

4-3.3 Rodas de fricg<strong>ao</strong>.<br />

4-3.4 Rodas dentadas.<br />

4-3.41 Generalidades. Definigoes. Normalizag<strong>ao</strong>. Classificag<strong>ao</strong>.<br />

4-3.42 Trens de engrenagens.<br />

4-3.43 Engrenagens cilindricas de dentes retos.<br />

4-3.44 Engrenagens cilindricas de dentes helicoidais.<br />

4-3.45 Engrenagens cónicas de dentes retos.<br />

4-3.46 Engrenagens cónicas de dentes curvos.<br />

4-3.47 0 sist<strong>em</strong>a parafuso senrfim-coroa.<br />

4-3.48 Caixa de engrenagens,<br />

4-3.5 0 sist<strong>em</strong>a parafuso-porca.<br />

4-3.51 As roscas. Suas partes. Sua forma de trabalhar. Usos.<br />

4-3.52 Aplicag<strong>ao</strong> para obter deslocamentos. Parafusos e porcas.<br />

4-3.53 Controle dos deslocamentos. Os aneis graduados.<br />

4-3.54 Roscas normalizadas. Tabelas.<br />

4-3.6 0 sist<strong>em</strong>a biela-manivela.<br />

4-3.7 Sist<strong>em</strong>as com carnes e excéntricos.<br />

4-3.8 Sist<strong>em</strong>as hidráulicos.<br />

4-3.9 Molas.<br />

4-4. As máquinas-ferramentas (Generalidades)<br />

4-4.1 Definig<strong>ao</strong>. Características gerais.<br />

4-4.2 Suportes das ferramentas e porta-ferramentas com deslocamento<br />

reto.<br />

4-4.21 Castelos (Tipos, características e usos).<br />

4-4.3! Suportes de ferramentas e porta-ferramentas qué giram.<br />

4-4.31 Extr<strong>em</strong>os conicos dos eixos e os sist<strong>em</strong>as de fixag<strong>ao</strong> de<br />

ferramentas. Cones normalizados.<br />

4-4.32 Sist<strong>em</strong>as de placas roscadas.


4-4.33 Mandris porta-brocas.<br />

4-4.34 Casquilhos e cones de reduç<strong>ao</strong>.<br />

4-4.35 Eixos porta-fresas.<br />

4-4.36 Mandris fixo e descentravel.<br />

4-4.4 Suportes e peças. que giram.<br />

4-4.41 Montagens entrepontas.<br />

4-4.42 Flacas universais.<br />

4-4.43 Placas de castanhas independentes.<br />

4-4.44 Placas lisas. As placas e alguns el<strong>em</strong>entos auxiliares.<br />

(Macacos, Blocos Prismáticos, Cantoneiras).<br />

4-4.45 Pinças e porta pinças.<br />

4-4.46 Mandris fixos e os expansiveis.<br />

4-4.47 Lunetas.<br />

4-4.5 Fixaçâo de peças sobre mesas de maquinas.<br />

4-4.51 Morsas das máquinas.<br />

4-4'.52 Chapas de fixaçâo. Calços. Macacos.<br />

4-4.53 Placas magnéticas.<br />

4-5. Sist<strong>em</strong>as de lubrificaç<strong>ao</strong> e refrigeraçâo.<br />

4-5.1 Rasgos e canais de distribuiçâo nos org<strong>ao</strong>s das maquinas.


Diversos.<br />

5-1. Utensilios, acessórios e substancias.<br />

5-1.01 Tesouras de máo e de bancada.<br />

5-1.02 Martelos e macetes.<br />

5-1.03 Pung<strong>ao</strong> de bico.<br />

5-1.04 Instrumentos básicos de tragar (Regua, esquadro<br />

riscador).<br />

5-1.05 Compassos de pontas e de centrar.<br />

5-1.06 Graminho.<br />

5-1.07 Prismas, paralelos, calgos.<br />

5-1.08 Chaves de aperto.<br />

5-1.09 Chaves de fenda.<br />

5-2. Acessorios para fixar pegas e ferramentas.<br />

5-2.1 Morsas e grampos.<br />

5-2.11 Morsas de bancada de ajustag<strong>em</strong>.<br />

5-2.12 Morsas de ferreiro.<br />

5-2.13 Morsas de máo.<br />

5-2.14 Alicates.<br />

5-2.2 El<strong>em</strong>entos para montag<strong>em</strong> e ajustag<strong>em</strong>.<br />

5-2.21 Cantoneiras e blocos prismáticos.<br />

5-2.23 Prensas (Acionamento manual).<br />

5-2.24 Macacos.<br />

5-3. Substancias diversas, lubrificantes e refrigerantes.<br />

5-3.1 Substancias para recobrir<strong>em</strong> superficies a tragar<br />

5-3.2 Fluidos de corte.


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


OPERA?OES Ordenadas por número de KEFERÉNCIA. Ocupagäo: FRESADOR<br />

REFE­<br />

RENCIA<br />

Nome da Operag<strong>ao</strong><br />

01 /FR Montar morsa na fresadora<br />

02/FR<br />

03/FR<br />

04/FR<br />

05/FR<br />

06/FR<br />

07/FR<br />

08/FR<br />

09/FR<br />

10/FR<br />

11/FR<br />

12/FR<br />

13/FR<br />

14/FR<br />

15/FR<br />

16/FR<br />

17/FR<br />

18/FR<br />

19/FR<br />

20/FR<br />

21/FR<br />

22/FR<br />

23/FR<br />

Montar material na morsa<br />

Montar porta-fresas e fresas<br />

Fresar superficie plana horizontal (Fresag<strong>em</strong> tangencial)<br />

Montar cabegote universal na fresadora<br />

Fresar superficie plana horizontal (Fresag<strong>em</strong> frontal)<br />

Fresar superficie vertical<br />

Fresar superficie plana paralela ou perpendicular a urna de referencia<br />

Fresar superficie plana inclinada<br />

Fresar rebaixos<br />

Furar na fresadora<br />

Alinhar morsa e material<br />

Fresar ranhuras retas (por reprodug<strong>ao</strong> do perfil da fresa)<br />

Montar e preparar o cabegote divisor (divis<strong>ao</strong> direta e indireta)<br />

Fresar sup.planas <strong>em</strong> ángulo (usando cabegote divisor ou mesa circular)<br />

Montár material sobre a mesa<br />

Fresar ranhuras retas (secg<strong>ao</strong> <strong>em</strong> "T")<br />

Fresar ranhura reta (secg<strong>ao</strong> trapezoidal)<br />

Mandrilar na fresadora<br />

Construir ranhuras retas com contornador na fresadora<br />

Fresar contornos (superficies exteriores e interiores) 1<br />

Fresar superficies cóncavas e convexas<br />

Fresar ranhura de trajetória circunferencial


I<br />

OPERAQÖES Ordenadas por número de REFERENCIA. Ocupag<strong>ao</strong>: FRESADOR<br />

REFE-<br />

RÉNCIA<br />

24/FR<br />

25/FR<br />

Notne da Operag<strong>ao</strong><br />

Fresar dentes para engrenagens cilindricas externas<br />

Montar suporte de engrenagens e de rodas dentadas<br />

26/FR<br />

27/FR<br />

Fresar dentes de cr<strong>em</strong>alheira<br />

Gravar divisoes, usando a fresadora<br />

•<br />

28/FR<br />

29/FR<br />

30/FR<br />

31/FR<br />

32/FR<br />

33/FR<br />

34/FR<br />

Fazer divis<strong>ao</strong> diferencial no cabegote-divisor<br />

Fresar dentes frontais<br />

Fresar ranhuras e dentes helicoidais<br />

Fresar dentes retos para engrenag<strong>em</strong> cónica<br />

Fresar parafusó s<strong>em</strong>-fim<br />

Fresar coroa de dentes concavos para parafuso s<strong>em</strong>-fim<br />

Fresar seguindo trajetória espiral


II<br />

OPERA£ÖES por ordern ALFABÉTICA. Ocupa g<strong>ao</strong>: FRESADOR<br />

NOME DA OPERAgÁO<br />

Alínhar morsa e material<br />

Construir ranhuras retas com contornador na fresadora<br />

Fazer divis<strong>ao</strong> diferencial no caberote—divisor<br />

Fresar coroa de dentes concavos para parafuso s<strong>em</strong>-fim<br />

Fresar contornos (superficies exteriores e interiores)<br />

Fresar dentes de cr<strong>em</strong>alheira<br />

Fresar dentes para engrenagens cilindricas externas<br />

Fresar dentes frontais<br />

Fresar dentes retos para engrenag<strong>em</strong> conica<br />

Fresar parafuso senr-fim<br />

Fresar ranhuras e dentes helicoidais<br />

Fresar ranhura reta (sec$So trapezoidal)<br />

Fresar ranhuras retas (por reprodujo de perfil da fresa)<br />

Fresar ranhuras retas (secg<strong>ao</strong> <strong>em</strong> UT")<br />

Fresar ranhura de trajetória circunferencial<br />

Fresar rebaixos<br />

Fresar seguindo trajetoria espiral<br />

Fresar superficies cóncavas e convexas<br />

Fresar sup.planas <strong>em</strong> ángulo (usando cabe^ote dividor ou mesa circular)<br />

Fresar superficie plana horizontal (Fresag<strong>em</strong> frontal)<br />

Fresar superficie plana horizontal (Fresag<strong>em</strong> tangencial)<br />

Fresar superficie plana inclinada<br />

Fresar superficie plana paralela ou perpendicular a urna de referencia<br />

Referencia<br />

12/FR<br />

20/FR<br />

28/FR<br />

33/FR<br />

21/FR<br />

26/FR<br />

24/FR<br />

29/FR<br />

31/FR<br />

32/FR<br />

30/FR<br />

18/FR<br />

13/FR<br />

17/FR<br />

23/FR<br />

10/FR<br />

34/FR<br />

22/FR<br />

15/FR<br />

06/FR<br />

04/FR<br />

09/FR<br />

08/FR


II<br />

OPERA^OES por ord<strong>em</strong> ALFABÉTICA. Ocupag<strong>ao</strong>: FRESAGEH<br />

NOME DA OPERAQÁO<br />

Fresar superficie vertical<br />

Furar na fresadora<br />

Gravar divisoes, usando a fresadora<br />

Mandrilar na fresadora<br />

Montar cabegote universal na fresadora<br />

Montar material sobre a mesa<br />

Montar material na morsa<br />

Montar morsa na fresadora<br />

Montar porta-fresas<br />

Montar e preparar o cabegote divisor; (divis<strong>ao</strong> direta e indireta)<br />

Montar suporte de engrenagens e de rodas, dentadas!<br />

Referencia<br />

07 /FR<br />

11 /FR<br />

27/FR<br />

19/FR<br />

05/FR<br />

16/FR<br />

02/FR<br />

01/FR<br />

03/FR<br />

14/FR<br />

25/FR


III<br />

ASSUNTOS TECNOLOGICOS por numero de REFERENCIA para FRESADOR.<br />

(Incluindo codigo de assuntos)<br />

REFE-<br />

RÉNCIA<br />

Titulo do assunto tecnológico<br />

Codigo de<br />

assuntos<br />

001 Limas 3-4.31<br />

002 Ago <strong>ao</strong> carbono (Nogoes preliminares) 1-2.2<br />

004 Regua de¡controle 2-3.1<br />

005 Mesa de tragag<strong>em</strong> e controle 2-3.1<br />

006 Substancias para cobrir superficies por tragar 5-3.1<br />

007 Regua graduada 2-2.1<br />

008 Instrumentos de tragar (Regua-Riscador-Esquadro) 5-1.04<br />

009 Pung<strong>ao</strong> de bico 5-1.03<br />

010 Conipassos de ponta e de centrar 5-1.05<br />

011 Ago <strong>ao</strong> carbono (Classificagoes) 1-2.3<br />

012 Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos (Metáis puros) 1-3.1<br />

013 Martelo e mácete 5-1.02<br />

017 Mandris e buchas cónicas 4-4.33(34)<br />

018 Brocas (Nomenclatura, características^ e tipos) 3-4.12<br />

019 Paquímetro (Nomenclatura e leitura <strong>em</strong> 0,1 mm) 2-2.22<br />

020 Velocidade de corte na furadeira (Tabela) 3-4.12<br />

021 Fluidos de corte 5-3.2<br />

Instrumentos de tragar (Graminho-Prismas-Macacos-Can- 5-1.06(07)<br />

023<br />

toneiras)<br />

5-2.21(24)<br />

024 Paquímetro (Tipos, características e usos) 2-2.22<br />

025 Micrometro (Nomenclatura-Tipos e apiicagoes) 2-2.32<br />

026 Esquadro de precis<strong>ao</strong> 2-3.2<br />

027 Goniometro 2-2.4<br />

036 Roscas triangulares (Características e tabelas) 4-3.54<br />

037 Paquímetro (Leitura <strong>em</strong> fragoes de polegada) 2-2.21


III<br />

ASSUNTOS TECNOLOGICOS por número de REFERENCIA para FRESADOR.<br />

(Incluindo código de assuntos)<br />

REFE­<br />

RENCIA<br />

Título do assunto tecnologico<br />

Código de<br />

assuntos<br />

038 Gabaritos 2-3.2<br />

039 Instrumentos de controle (Calibradores e Verificadores) 2-3.4<br />

040 Ferro fundido. (Tipos, usos e características) 1-2.1<br />

042 Ferramentas de corte (Tipos. Nogóes de corte e cunha) 3-4.11<br />

043' Relógio comparador 2-3.51<br />

044 Micrometro. (Funcionamento e leitura) 2-2.31<br />

045 Agos-liga 1-2.6<br />

046 Avango de corte ñas maquinas ferramentas 3-4.1<br />

047 Velocidade de corte (Conceito, unidades, aplicagóes) 3-4.1<br />

045 Paquimetro (Lettura 0,05 mm e 0,02 mm) 2-2.21<br />

050 Paquimetro (Apreciag<strong>ao</strong>) 2-2.21<br />

051 Micrometro (Graduag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> mm, com nonio) 2-2.31<br />

054 Broca helicoidal (Sngulos) 3-4.12<br />

058 Chaves de aperto 5-1.08<br />

059 Parafusos, porcas e arruelas 3-3.32<br />

060 Chave de fenda 5-1.09<br />

064 El<strong>em</strong>entos de fixag<strong>ao</strong> (Morsas de maquina) 4-4.51<br />

066 Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos (Ligas) 1-3.2<br />

067 Micrometro (Graduagoes <strong>em</strong> polegada) 2-2.31<br />

069 Aneis graduados ñas máquinas ferramentas (Cálculos) 4-3.53<br />

071 Micrometro (Graduag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> polegada com nonio) 2-2.31<br />

072 Instrumentos de controle (Calibrador passa-n<strong>ao</strong>-passa) 2-3.43<br />

073 Micrometro (Para medigoes internas) 2-2.32<br />

074 Tolerancias (Sist<strong>em</strong>a ISO) 2-6.2<br />

080 Lubrificag<strong>ao</strong> (Sist<strong>em</strong>as e canais) 4-5.1


Ili<br />

ASSUNTOS TECNOLOGICOS por numero de REFERÊNCIA para FRESADOR.<br />

(Incluindo código de assuntos) (cont.)<br />

REFE- ,<br />

RÊNCIA<br />

Titulo dò assunto tecnologico<br />

Código de<br />

assuntos<br />

082 Placa universal de tres castanhas 4-4.42<br />

086 Broca de centrar 3-4.12<br />

091 Placa arrastadora e arrastador 4-4.41<br />

105 Cones normalizados, Mòrse e Americano (Tabelas) 4-4.31<br />

108 Rosea s<strong>em</strong>-fim (Sist<strong>em</strong>a modulo) 4-3.47<br />

109 Pastilhas de carboneto metálico 3-5.1<br />

m A Fresadora (Generalidades) 3-4.15<br />

112 A Fresadora universal 3-4.15<br />

113 El<strong>em</strong>entos de fixaç<strong>ao</strong> (Calços-Chapas-Macacos) 4-4.52<br />

114 Eixos porta-fresas 4-4.35<br />

115 Pinçai e porta-pinças 4-4.45<br />

116 Fresas (Tipos e características) 3-4.15<br />

117 Velocidade de corte na fresadora 3-4.15<br />

118 Avanços, profundidade de corte e formas de trabalho<br />

das fresas 3-4.15<br />

119 Cabeçote universal e cabeçote vertical 3-4.15<br />

120 Conjunto divisor (Generalidades) 3-4.15<br />

121 Chavetas 4-2.28<br />

122 Ranhuras normalizadas (Rasgos de chavetaerasgos <strong>em</strong> "T") 4-2.11<br />

123 Cabeçote divisor simples (Divisáo direta) 3-4.15<br />

124 Conjunto divisor (Divisor universal) 3-4.15<br />

125 Conjunto divisor (Tipos de montagens de peças) 3-4.15<br />

126 Conjunto divisor (Divis<strong>ao</strong> indireta e divisáo angular) 3-4.15<br />

127 Mesa circular<br />

3-4.15


Ili<br />

ASSUNTOS TECNOLOGICOS por número de REFERENCIA para FRESADOR.<br />

(Incluindo codigo de assuntos) (cont.)<br />

REFE­<br />

RENCIA<br />

Título do assunto tecnologico<br />

Código de<br />

assuntos<br />

128 Tipos de montagens de pegas sobre a mesa 4-4.54<br />

129 Fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposiglo e fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia 3-4.15<br />

130 Medig<strong>ao</strong> com auxilio de cilindros (Cálculos) 2-5.3<br />

131 Mandril descentrável e mandril fixo 4-4.36<br />

132 ¡<br />

Cabegote contomador - Suas ferramentas e porta-ferramentas<br />

3-4.15<br />

133 Engrenagens (Generalidades) 4-3.41<br />

134 Engrenag<strong>em</strong> cilindrica reta 4-3.43<br />

135 Medig<strong>ao</strong> de dentes de engrenagens 2-7.2<br />

136 Rodas para correntes 4-3.2<br />

137 Tr<strong>em</strong> de engrenagens (Generalidades) 4-3.42<br />

138 Divisor linear<br />

3-4.15<br />

139 Cabegote para fresar cretnalheira 3-4.15<br />

140 Conjunto divisor (Divis<strong>ao</strong> diferencial) 3-4.15<br />

141 Hélices<br />

4-3.51<br />

142 Engrenag<strong>em</strong> cilindrica helicoidal 4-3.44<br />

143 Engrenagens cónicas<br />

144 Coroa para parafuso s<strong>em</strong>-fim<br />

145<br />

Espiral de Arquimedes (Suas aplicagoes <strong>em</strong> excentri^<br />

eos e rosca frontal)<br />

4-3.45<br />

4-3.47<br />

4-3.7


IV<br />

índice alfabético de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADOR.<br />

(Incluindo referencia e código)<br />

TÍTULO DO ASSUNTO TECN0L8GIC0<br />

Referencia<br />

Código de<br />

assuntos<br />

A fresadora (Generalidades) 111 3-4.15<br />

A fresadora universal 112 3-4.15<br />

A50 <strong>ao</strong> carbono (Classificagóes) 011 1-2.3<br />

Ago <strong>ao</strong> carbono (Nogoes preliminares) 002 1-2.2A<br />

Agos-liga 045 1-2.6<br />

Anéis graduados ñas máquinas ferramentas (Cálculos) 069 4-3.53<br />

Avanzo de corte ñas máquinas ferramentas 046 3-4.1<br />

Avancos, profundidade de corte e forma de trabalho<br />

das fresas<br />

118 3-4.15<br />

Broca de centrar 086 3-4.12<br />

Broca helicoidal (Angulos) 054 3-4.12<br />

Brocas (nomenclaturas, características e-tipos) 018 3-4.12<br />

Cabegote contornador - Suas ferramentas e<br />

porta-ferramenta 132 3-4.15<br />

Cabegote divisor simples (divis<strong>ao</strong> direta) 123 . 3-4.15<br />

Cabegote para fresar cr<strong>em</strong>alheira 139 3-4.15<br />

Cabezota universal e cabegote vertical 119 -3-4.15<br />

Chave de fenda 060 5-1.09<br />

Chaves de aperto 058 5-1.08<br />

Chavetas 121 4-2.28<br />

Compássos de ponta e de centrar 010 5-1.05<br />

Cones normalizados, morse e americano (Tabelas) 105 4-4.31<br />

Conjunto divisor 120 3-4.15<br />

Conjunto divisor (Divis<strong>ao</strong> diferencial) 140 3-4.15<br />

Conjunto divisor (divis<strong>ao</strong> indireta e divis<strong>ao</strong> angular) 126 3-4.15<br />

Conjunto divisor (tipos de montagens de pegas) j 125 3-4.15


IV<br />

índice alfabético/de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADQR.<br />

(Incluindo referencia e código)<br />

TÍTULO DO ASSUNTO TECNOL0GICO<br />

Referencia<br />

Código de<br />

assuntos<br />

Conjunto divisor (divisor universal) 124 3-4.15<br />

Coroa para parafuso s<strong>em</strong>-fim 144 4-3.47<br />

Divisor linear 138 3-4.15<br />

Eixos porta-fresas 114 4-4.35<br />

El<strong>em</strong>entos,de fixag<strong>ao</strong> (calgos-chapas-macacos) 113 4-4.52<br />

El<strong>em</strong>entos de fixag<strong>ao</strong> (morsa de máquinas) 064 4-4.51<br />

Engrenag<strong>em</strong> cilindrica helicoidal 142 4-3.44<br />

Engrenag<strong>em</strong> cilindrica reta<br />

134 4-3.43<br />

Engrenagens cónicas 143 4-3.45<br />

Engrenagens (Generalidades) 133 4-3.41<br />

Esquadro de precis<strong>ao</strong><br />

026 2-3.2<br />

Espiral de Arquimedes (Suas aplicagoes <strong>em</strong> excéntricos e<br />

rosca frontal);<br />

145 4-3.7<br />

Ferramentas de corte (Tipos. Nogoes de corte e cunha) 042 3-4.11<br />

Ferro fundido. (Tipos, usos e características) 040 1-2.1<br />

Fluidos de corte<br />

021 5-3.2<br />

Fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong> e Fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia 129 3-4.15<br />

Fresas (Tipos e características) 116 3-4.15<br />

Gábaritos<br />

Goniómetro<br />

Hélices<br />

038 .2-3.2<br />

027 2-2.4<br />

141 4-3.51<br />

Instrumentos de controle (Calibrador passa-n<strong>ao</strong>-passa) 072 2-3.43<br />

Instrumentos de controle (Calibradores e Verificadores) 039 2-3.4<br />

Instrumentos de tragar (Graminho-Prismas-Macacos Can<br />

5-1.06 (.07)<br />

023 5-2.21(24)<br />

toneiras) --- -— .... —<br />

Instrumentos, de tragar (Regua-Riscador-Esquadro) 008 5-1.04


IV<br />

índice alfabético de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADOR.<br />

(Incluindo referencia e código)<br />

TÍTULO DO ASSUNTO TECNOLOGICO<br />

Referencia<br />

Código de<br />

assuntos<br />

Limas 001 3-4.31<br />

Lubrificado (Sist<strong>em</strong>as e Canais) 080 4-5.1<br />

Mandril descentrável e mandril fixo 131 4-4.36<br />

Mandris e buchas cónicas 017 4-4.33(34)<br />

Martelo e mácete 013 5-1.02<br />

Medig<strong>ao</strong> com auxilio de cilindros (Cálculos) 130 2-5.3<br />

Medig<strong>ao</strong> de dentes de engrenagens 135 2-7.2<br />

Mesa circular 12 7 3-4.15<br />

Mesa de tragag<strong>em</strong> e controle 005 2-3.1<br />

Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos (Ligas) 066 1-3.2<br />

Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos (Metáis puros) 012 1-3.1<br />

Micrometro (Funcionamento e leitura) 044 2-2.31<br />

Micrometro (Gradualo <strong>em</strong> mm com nonio) 051 2-2.31<br />

Micrometro (Graduag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> polegada com nonio) 071 ‘ 2-2.31<br />

Micrometro (Graduagoes <strong>em</strong> polegada) 067 2-2.31<br />

Micrometro (Para medigóes internas) 073 2-2.32<br />

Micrometro (Nomenclatura-Tipos e aplicagoes) 025 2-2.32<br />

Paquímetro (Apreciag<strong>ao</strong>) 050 2-2.21<br />

Paquímetro (Leitura 0,05 e 0,2 mm) 049 2-2.21<br />

Paquímetro (Leitura <strong>em</strong> fragoes de polegadas) 037 2-2.21<br />

Paquímetro (nomenclatura e leitura 0,01 mm) 019 2-2.22<br />

Paquímetro (Tipos, características e usos) 024 2-2.22<br />

Parafusos, porcas, arruelas 059 3-3.32<br />

Pastilhas de carboneto metálicas 109 3-5.1


IV<br />

índice alfabético de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADOR.<br />

(Incluindo referencia e código)<br />

TÍTULO DO ASSUNTO TECNOLÓGICO<br />

Referencia<br />

Codigoi de<br />

assuntos<br />

Pinças e porta-pinças 115 4-4.45<br />

Placa arrastadora e arrastador 091 4-4.41<br />

Placa universal de tres castanhas 082 4-4.42<br />

Punç<strong>ao</strong> de bico 009 5-1.03<br />

Ranhuras normalizadas (rasgos de chaveta e rasgos <strong>em</strong> "T") 122 4-2.11<br />

Regua de controle 004 2-3.1<br />

Regua graduada^ 007 2-2.1<br />

Relógio comparador 043 2-3.51<br />

Rodas para correntes; 136 4-3.2 •<br />

Rosca senrfim (sist<strong>em</strong>a modulo) 108 4-3.47<br />

Roscas triangulares (Características e Tabelas) 036 4-3.54<br />

Substancias para cobrir superficies por traçar 006 5-3.1<br />

Tipos de montagens de peças sobre a mesa 128 4-4.54<br />

Tolerancias (Sist<strong>em</strong>a ISO) 074 4-5.1<br />

Tr<strong>em</strong> de engrenagens (Generalidades) 137 4-3.42<br />

Velocidade de corte (Conceito,j unidades, aplicaçôes) 047 3-4.1<br />

Velocidade de corte na fresadora 117 3-4.15<br />

Velocidade de corte na furadeira (Tabela) 020 3-4.12


V<br />

Indice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por<br />

CODIGO (Incluindo -se a referencia).<br />

Colegóes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO E FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145)<br />

CÓDIGO DE<br />

ASSUNTOS Título do assunto tecnológico Referencia<br />

1-2.1 Ferro fundido (Tipos, usos e características) 040<br />

1-2.2 Ago <strong>ao</strong> carbono (Nogoes preliminares) 002<br />

1-2.3 Ago <strong>ao</strong> carbono (Classificagóes) .' y 011<br />

1-2.6 Ligas de ago 045<br />

1-3.1 Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos (Metáis puros) 012<br />

1-3.2 Metáis n<strong>ao</strong> ferrosos (Ligas) 066<br />

2-2.1 Regua graduada<br />

007<br />

2-2.21 Calibre com nonio (Leitura <strong>em</strong> fragóes de polegada) 037<br />

2-2.21 Calibre com nonio (Apreciag<strong>ao</strong> de 0,05 un e 0,02 mm) 049<br />

2-2.21 Calibre com nonio (Apreciag<strong>ao</strong>)<br />

050<br />

2-2.22 Calibre com nonio (Nomenclatura e leitura <strong>em</strong> 0,1 mm) 019<br />

2-2.22 Calibre com nonio (Tipos, características e usos) 024<br />

2-2.31 Micrometro (Funeionamento e leitura)<br />

044<br />

2-2.31 Micrometro (Graduag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> mm, com nonio)<br />

051<br />

2-2.31 Micrometro (Gradug<strong>ao</strong> <strong>em</strong> polegadas)<br />

067<br />

2-2.31<br />

Micròmetro (Graduag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> polegadas com nonio) 071<br />

2-2.32 Micrometro (Nomenclatura-Tipos e aplicagoes) 025<br />

2-2.32 Micrometro (Para medigoés internas)<br />

2-2.4 Goniometro<br />

073<br />

027


V<br />

índice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECANICA GERAL" por<br />

CODIGO (Incluindo-se a referencia).<br />

Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.)<br />

CdDIGO DE<br />

ASSUNTOS<br />

Titulo do assunto tecnologico<br />

Referencia<br />

2-3.1 Regua de controle 004<br />

2-3.1 Mesa de tragado e controle 005<br />

2-3.2 Esquadro de precis<strong>ao</strong> 026<br />

2-3.2 Verificadores de ángulos 031<br />

2-3« 2 Gabaritos 038<br />

2-3.4 Instrumentos de controle (Calibradores e Verificadores) 039<br />

2-3.43 Instrumentos de controle (Calibrador passa-n<strong>ao</strong>-passa) 072<br />

2-3.51 ¡ Indicador de quadrante 043<br />

2-5.3 Medig<strong>ao</strong> com auxilio de cilindros (Cálculos) 130<br />

2-6.2 Tolerancias (Sist<strong>em</strong>a ISO) 074<br />

2-7.2 Medig<strong>ao</strong> de dentes de engrenagens 135<br />

3-3.32 JParafusos, porcas e arruelas 059<br />

3-4.1 Avango ñas máquinas ferramentas 046<br />

3-4.1 Velocidade de corte (Conceito, unidades,' aplicagóes) 047<br />

3-4.11 Ferramentas de corte(Tipos.Nogoes de corte e cunha) 042<br />

3-4.11 Ferramentas de corte (Angulos e tabelas) 048<br />

3-4.12 Furadeiras (Tipos, características e acessórios) 016<br />

3-4.121 Brocas (Nomenclatura,! características e tipos) 018


V<br />

índice geral de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para "MECÁNICA GERAL" por<br />

C0DIGO (Incluindo-se a referencia).<br />

Colegóes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.).<br />

CODIGO de<br />

ASSUNTOS<br />

Título do assunto tecnológico<br />

Referencia<br />

3-4.12 Velocidade de corte na furadeira (Tabela) 020<br />

3-4.12 Broca helicoidal (Ángulos) 054<br />

3-4.12 Furadeiras (Portátil e de coluna) 062<br />

3-4.12 Broca de centrar 086<br />

3-4.13 Torno mecánico horizontal.(Nomenclatura,caract.e acessórios) 081<br />

3-4.13 Ferramentas de corte (Nogoes gerais de fixag<strong>ao</strong> no torno) 083<br />

3-4.13 Ferr amen tas de corte para o tomo (Perfis e aplicagoes) 084<br />

3-4.13 Velocidade de corte no torno (Tabelas) 085<br />

3-4.13 Torno mecánico horizontal (Cabegote novel) 087<br />

3-4.13 Torno mecánico horiz.(Funcionam.materiais,condic.de uso) 088<br />

3-4.13 Torno mecánico horizontal (Carro principal) 089<br />

3-4.13 Torno mecánico horizontal (Caberote fixo) 090<br />

3-4.13 Torno mecánico horizontal (Ponta e contraponte) 092<br />

3-4.13 Recartilha 093<br />

3-4.13 Engrenagens da^ grade para roscar no torno (Calculo) 095<br />

3-4.13 Torno mee.horiz.(Mecanism.de ínvers.do fuso e da grade) 096<br />

3-4.13 Tomo mecánico horizontal (Caixa de avanzos) 097<br />

3-4.13 Desalinhamento da contraponía p/tornear sup.conica (Cálculo) 098<br />

3-4.13 Torno mecánico horiz. (Mecanism.de redug<strong>ao</strong> do eixo principal) 100<br />

3-4.13 Inclinando do carro superior para tornear cónico (Cálculo) 103<br />

3-4.13 Inclxnac.da régua-guia do ap.conific.p/tornear con.(Cálculo) 104<br />

3-4.14 Plaina limadora (Nomenclatura e características) 041<br />

3-4.14 Velocidade de corte na plaina limadora (Tabelas) 068<br />

3-4.14 Plaina limadora (Cabegote e avangos automáticos) 070


V<br />

índice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por<br />

CODIGO (Incluindo -se a referencia).<br />

Colégeles consideradas: MECANICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.).<br />

CODIGO de<br />

ASSUNTOS<br />

Título do assunto tecnologico1<br />

Referencia<br />

3-4.15 Fresas de escarear e rebaixar 022<br />

3-4.15 A Fresadora (Generalidades) 111<br />

3-4.15 A Fresadora Universal 112<br />

3-4.15 Fresas (Tipos e características) 116<br />

3-4.15 Velocidade de corte na fresadora 117<br />

3-4.15 Avangos,profundidade de corte ñas formas de trabalho das fresas 118<br />

3-4.15 Cabegote universal e cabegote vertical 119<br />

3-4.15 Conjunto divisor (Generalidades) 120<br />

3-4.15 Conjunto divisor simples (Divis<strong>ao</strong> direta) 123<br />

3-4.15 Conjunto divisor (Divisor universal) 124<br />

3-4.15 Conjunto divisor (Tipos de montagens de pegas) 125<br />

3-4.15 Conjunto divisor (Divis<strong>ao</strong> indireta e divis<strong>ao</strong> angular) 126<br />

3-4.15 Mesa circular 127<br />

3-4.15 Fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong> e fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia 129<br />

3-4.15 Cabegote contornador -suas f erramentas e porta-f erramentas 132<br />

3-4.15 Divisor linear 138<br />

3-4.15 Cabegote para fresar cr<strong>em</strong>alheira 139<br />

3-4.15 Conjunto divisor (Divis<strong>ao</strong> diferencial) 140<br />

3-4.16 Serras de fita para metáis 055<br />

3-4.16 Serras alternativas 056<br />

3-4.16 Laminas de serra para máquinas 057<br />

3-4.21 Esmerilhadoras 030<br />

3-4.23 Retificadora portátil 102<br />

3-4.31 Limas 001


V<br />

índice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por<br />

C0DIGO (Incluindo-se a referencia).<br />

Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.)<br />

CODIGO DE<br />

ASSUNTOS Título do assunto tecnológico Referencia<br />

3-4.32 Raspadores (Tipos, caracterí sticas) 075<br />

3-4.33 Alargadores (Tipos e usos) 065<br />

3-4.34 Talhadeira e Bedame 029<br />

3-4.35 Machos de roscar 032<br />

3-4.35 Brocas para machos (Tabelas) 035<br />

3-4.35 Desandadores 034<br />

3-4.36 Desandadores<br />

3-4.36 Cossinetes<br />

3-4.37 Serra manual<br />

034<br />

061<br />

028<br />

3-5.1 Pastilhas de carboneto metálico<br />

109<br />

4-2.11<br />

Ránhuras normalizadas (Rasgos de chavetas e rasgos <strong>em</strong>"T") 122<br />

4-2.25 Buchas de fricg<strong>ao</strong> e mancais<br />

4-2.28 Chavetas<br />

4-2.26 Rolamentos<br />

078<br />

121<br />

077<br />

4-3.11<br />

4-3.13<br />

4-3,2<br />

4-3.41<br />

4-3.42<br />

4-3.42<br />

Polias e córrelas<br />

Polias e correias<br />

Rodas para corrente<br />

Engrenagens (Generalidades)<br />

Engrenagens de grades para roscar no torno (Cálculo)<br />

079<br />

079<br />

136<br />

133<br />

095


V<br />

índice geral de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para "MECÁNICA GERAL" por<br />

CÓDIGO (Incluindo -se a referencia).<br />

Colegóes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.)<br />

CÓDIGO DE<br />

ASSUNTOS<br />

Titulo do assunto tecnológico<br />

Ref e-<br />

r ene ia<br />

4-3.43 Engrenag<strong>em</strong> cilindrica reta 134<br />

4-3.44 Engrenagens cilindricas helicoidais 142<br />

4-3.45 Engrenagens cónicas 143<br />

4-3.47 Roscas s<strong>em</strong>-fim (Sist<strong>em</strong>a módulo) 108<br />

4-3.47 Coroa para parafuso s<strong>em</strong>-fim 144<br />

4.3.51 Roscas (Nogóes, tipos, nomenclatura) 033<br />

4-3.51 Roscas múltiplas 107<br />

4-3.51 Helíces 141<br />

4-3.53 Aneis graduados ñas maquinas-ferramentas (Cálculos) 069<br />

4-3.54 Roscas triangulares (Características e tabelas) 036<br />

4-3.54 Roscas de tubos quadradas e redondas 099<br />

4-3.54 Roscas trapezoidais normal izadas (Métrica,Acmé,Dente de serra) 106<br />

4-3.7 Espiral de Arquimedes(Suas apiic.<strong>em</strong> excéntricos e rosca frontal) 145<br />

4-3.9 Molas helicoidais 052<br />

4-4.2 Ferramentas de corte(Nogóes gerais de fixag<strong>ao</strong> no torno) 083<br />

4-4.31 Cones normalizados, Morse e Americano (Tabelas) 105<br />

4-4.33 Mandris e buchas cónicas 017<br />

4-4.34 Mandris e buchas cónicas 017<br />

4-4.35 Eixos porta-fresas 114<br />

4-4.36 Mandril descentrável e mandril fixo 131<br />

4-4.41 Placa arrastadora e arrastador 091<br />

4-4.42 Placa universal de tres castanhas 082<br />

4-4.43 Placa de castanhas independentes' 094<br />

4-4.44, Torno mecánico (Placa lisa e acessorios) 110


V<br />

Indice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para '’MECÁNICA GERAL" por<br />

C0DIGO (Incluindo -se a referencia).<br />

Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.)<br />

C0DIGO DE<br />

ASSUNTOS Título do assunto tecnológico Referencia<br />

4-4.45 Pinças e porta-pinças 115<br />

4-4.47 Lunetas 101<br />

4-4.51 El<strong>em</strong>entos de fixaçâo (Morsas de máquina) 064<br />

4-4.52 El<strong>em</strong>entos de fixaçâo (Calços-Chapas-Macacos) 113<br />

4-4.54 Tipos de montagens de peças sobre a mesa 128<br />

4-5.1 Lubrificaçâo (Sist<strong>em</strong>as e canais) I 080<br />

5-1.01 Tesoura de m<strong>ao</strong> e de bancada 014<br />

5-1.02 Martelo e mácete<br />

5-1.03 Pung<strong>ao</strong> de bico<br />

013<br />

009<br />

5-1.04 Instrumentos de tramar (Régua-Riscador-Esquadro) 008<br />

5-1.05 Compassos de ponta e'de trabar ’<br />

010<br />

5-1.06<br />

Instrum.de tragar (GraMnho-Prismas-Macacos-Perf is <strong>em</strong> esquadro) 023<br />

5-1.07<br />

Instrum.de tragar (Graminho-Prismas-Macacos-Perfis <strong>em</strong> esquadro) 023<br />

5-1.08 Chaves de aperto<br />

058<br />

5-1.09 Chave de fenda<br />

060<br />

5-2.11 Morsa de bancada<br />

5-2.13 Acessorios para fixar pegas<br />

5-2.13<br />

El<strong>em</strong>entos de fixag<strong>ao</strong>(Mòrsa de mSo e Alicate de press<strong>ao</strong>)<br />

5-2.14 Alicates<br />

5-2.14<br />

El<strong>em</strong>entos de fixagào(Morsa de màio e Alicate de press<strong>ao</strong>)<br />

003<br />

015<br />

063<br />

053<br />

063 ’


V<br />

índice, geral de ASSONTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por<br />

CODIGO (Incluindo-se a referencia).<br />

Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.<br />

(FIT. 001 a 145) (cont.)<br />

CODIGO DE<br />

ASSUNTOS<br />

Título do assunto tecnológico<br />

Referencia<br />

5-2.21 Instrum.de tragar(Graminho-Prismas-Macacos-Perfis <strong>em</strong> esquadro) 023<br />

5-2.23 Prensas manuais (De coluna) 076<br />

5-2.24 Instrum.de tragar(Graminho-Prismas-Macacos-Perfis <strong>em</strong> esquadro) 023<br />

5-3.1 Substancias para recobrir superficies a traçar 006<br />

5-3.2 Fluidos de corte 021


4DVERTÉNCIAS<br />

1) As folhas incluidas a seguir servir<strong>ao</strong> de padráo para impri-<br />

mir matrizes ou stenceis para máquinas offset de oficina,<br />

mimeógrafos ou outros tipos de duplicadores.<br />

Dev<strong>em</strong> ser tratadas com cuidado a fim de n<strong>ao</strong> danificar o papel,<br />

n<strong>em</strong> manchar sua superficie.<br />

2) É conveniente que as folhas sejam verificadas antes de realizar<br />

a impress<strong>ao</strong> das matrizes, podendo retocar-se eran lipis<br />

comum ou tintas de desenho os traeos d<strong>em</strong>asiadamente fra<br />

eos, assim como cobrir as manchas e imperfeigoes con "guache"<br />

(branco).<br />

•<br />

3) Os anexos que devam fazer-se ñas folhas, por ex<strong>em</strong>plo codigo<br />

local; pod<strong>em</strong> escrever-se <strong>em</strong> papel branco e colar-se no lugar<br />

correspondénte. 0 mesmo vale para corrigir erros e outras<br />

falhas.


I'••’!ì<br />

I-<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


O P E R A IO : MONTAR MORSA NA FRESADORA REFERÍ F 0 .0 1 /F R 1/1<br />

S E N A !<br />

E posicionar e fix a r a morsa na fresadora ( fig . 1). Sua montag<strong>em</strong> permite<br />

prender o m aterial a fre s a r, de forma rápida e f á c il.<br />

Em casos necessários, pode se r montada sobre a mesa c ir c u la r ( fig . 2)<br />

ou sobre a mesa angular ( fig . 3).<br />

Fig . 1 Fig . 2 F ig . 3 '<br />

PROCESSO DE EXECUQAO_______<br />

19 passo - Limpe a mesa e a base da morsa.<br />

OBSERVADO<br />

Use urna trin ch a e panos.<br />

29 passo - P o s id o n e a morsa sobre a mesa.<br />

OBSERVAQAO<br />

As guias da morsa dev<strong>em</strong> penetrar totalmente na ranhura da<br />

PRECAUgAO<br />

TRANSLADE A MORSA COM AJUDA DE OUTRAS PESSOAS PARA EVITAR<br />

FORZO EXCESSIVO E QUEDAS.<br />

mesa.<br />

ES­<br />

39 passo - Coloque os parafusos na ranhura da mesa até que encaix<strong>em</strong> nos<br />

rasgos da morsa.<br />

49 passo - Fixe a morsa, apertando as porcas ou parafusos


I<br />

I<br />

I<br />

i<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

1<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I


INTERFOR<br />

Ia Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇÀO: MONTAR MATERIAL NA MORSA REFER. :F0.02/FR 1 /2<br />

S E N A I<br />

o<br />

I—I o<br />

z co<br />

kt •<br />

o co<br />

LlJ c o<br />

s: I<br />

00<br />

OÉ<br />

••<br />

O O<br />

<<br />

(/)>—i<br />

Z3<br />

LU O<br />

cm<br />

E fix a r o m aterial <strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> adequada para fre s á -lo na morsa, ja montada<br />

na fresadora ( fig . 1).<br />

R ealiza-se como passo previo a operagoes<br />

de fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> g e ra l, ta is como: fre sa r<br />

su p e rficie plana, fre sa r ranhuras e mand<br />

r il ar.<br />

PROCESSO DE EXECUÇA0_______<br />

Fig . 1<br />

19 passo - Abra as mandíbulas e limpe a morsa.<br />

OBSERVAQAO<br />

Se o m aterial t i ver rebarbas e impurezas na s u p e rfic ie , e lim i­<br />

ne-as antes de montá-lo na morsa.<br />

29 passo - P o s id o n e e fix e o m a te ria l, apertando suav<strong>em</strong>ente as mandíbula<br />

s.<br />

0BSERVAÇA0<br />

Para algumas formas de m ate ria l,<br />

u tilizam -se calços ou mordentes<br />

e sp e ciá is, alguns dos quais, in -<br />

dicam-se ñas fig u ras 2 a 7.<br />

F ig . 2 - Calços p a ra le lo s, para<br />

m aterial de espessura<br />

menor que a a ltij<br />

ra dos mordentes.<br />

Fig s. 3 e 4 - Calços <strong>em</strong> "V", para<br />

m aterial de secçâo r<br />

c ir c u la r .


O P E R A IO : MONTAR MATERIAL NA MORSA REFER. : F 0 .0 2 / FR 2 /2<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1- Edid<br />

191<br />

1<br />

1<br />

~ V ~ n u n<br />

I<br />

F ig . 5 - Calgos para m aterial<br />

de pouca espessura.<br />

'■'jr-<br />

Fig . 6 - Caigo cilTndrico.pa^<br />

ra m aterial n<strong>ao</strong> r i ­<br />

gorosamente parale<br />

lo .<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Fig . 7 - Mordentes protetores, de<br />

cobre, lat<strong>ao</strong> ou alumTn<br />

io , para proteger super<br />

fT cies polidas.<br />

39 passo - Golpeie com vm maeete de ohuniboj de p la s tic o ou de madeira, sc><br />

bre o m a te ria l, procurando um bom apoio sobre os calgos e a ba<br />

se da morsa.<br />

0BSERVACA0<br />

Quando a mandTbula movel da morsa t<strong>em</strong> folga<br />

nas guias, para f a c ilit a r o ap o io ,u tiliza m -<br />

se calgos c ilT n d rico s corno ó da fig u ra 6.<br />

49 passo - Aperte fort<strong>em</strong> ente o m a te ria l.<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I


OPERAgAO: MONTAR PORTA-FRESAS E FRESAS REFER.:F0.03/FR 1 /2<br />

S E N A I<br />

£ f ix a r o eixo p orta-fresas e a fresa <strong>em</strong> posi g<strong>ao</strong> para fre s a r o m aterial<br />

o >->o<br />

z co<br />

KC •<br />

O CO T -J<br />

LlJ CO<br />

2 ! 1 00<br />

Q£ è<br />

•<br />

O O<br />

( I<br />

C => (W<br />

(/) *—• UB<br />

LlJ O If 1<br />

Q£ 111<br />

Ll-<br />

Fig . 1<br />

F ig . 2<br />

PROCESSO DE EXECUQAO<br />

I - FRESAS COM FURO<br />

19 passo - Seleeione o e ix o p o rta -fre s a s¿ limpe seu cone e o do eixo prin<br />

cip a l onde se vai montá-lo.<br />

29 passo - Introduza o extr<strong>em</strong>o oonioo do eixo p orta-fresas no furo do e i­<br />

xo p rin c ip a l,d e maneira que as ranhuras encaix<strong>em</strong> ñas chavetas<br />

de a rra ste , e aperte o eixo por meio do tira n te (figuras 3<br />

e 4).<br />

OBSERVAQAO<br />

Deve-se sustentar o eixo durante<br />

o aperto, para e v ita r<br />

que caia .<br />

F ig . 4


I<br />

O P E R A IO : MONTAR PORTA-FRESAS E FRESAS REFER.: F0.03/FR 2/2<br />

S E N A !<br />

39 passo - Monte a fresa .<br />

___a Introduza a fresa observando a<br />

o rie n ta d o dos dentes, segundo o<br />

sentido de corte p re visto ( fig . 5)<br />

PRECAUQAO<br />

SEGURE A FRESA COM UM PAÑO OU COM<br />

Fig . 5<br />

UMA LUVAy PARA EVITAR CORTAR-SE.<br />

OBSERVAQÜES<br />

1) Tratando-se de eixos com aneis<br />

separadores, retiram -se os<br />

anéis necessari os de modo a co<br />

lo ca r a fresa <strong>em</strong> posi g<strong>ao</strong>.<br />

2) Quando se tra ta de eixos compri<br />

dos montados no eixo princi_<br />

pal,montam-se um ou dois supor<br />

F ig . 6<br />

tes ( fig . 6).<br />

b Fixe a fresa.<br />

I I - FRESAS COM HASTE.<br />

19 passo - Limpe o <strong>ao</strong>ne do e ix o p rin c ip a l, do porta-fresas e a haste da<br />

fresa.<br />

29 passo - Introduza o p o rta -fre s a s no eixo p rin cip a l e fix e -o por meio<br />

do tira n te .<br />

Fig . 8<br />

SEGURE A FRESA COM UM PANO OU COM UMA LUV A, PARA EVITAR COR­<br />

TAR-SE.<br />

39 passo - Monte a fresa no p orta -fresa s e aperte suav<strong>em</strong>ente ( fig s . 7 e 8)<br />

CINTERFC^<br />

li Editi<br />

19*<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

i<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

cagrrERFi OR<br />

I * Edifáo<br />

1970<br />

O P E R A IO : FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL<br />

(Fresag<strong>em</strong> tangencial)<br />

REFER. :F0.04/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O<br />

o •-HO<br />

z co<br />

KC<br />

o co<br />

•<br />

uj co<br />

cu<br />

o •<br />

O O<br />

< =<br />

to I—I<br />

L u i <br />

CC<br />

E o processo mediante o qual usina-se a parte su perior<br />

fresa c ilin d r ic a para fresag<strong>em</strong> plana, monta<br />

da <strong>em</strong> um porta-fresas <strong>em</strong> posigào h o rizo n ta l.<br />

E a forma mais simples de executar a fre sa ­<br />

g<strong>em</strong> plana h o rizo n ta l, seja com a pega monta<br />

da na morsa ( fig . 1) ou diretamente sobre a<br />

mesa ( fig . 2).<br />

de urna pega com a<br />

^ O<br />

Fig. 1<br />

C T k<br />

Fig . 2<br />

PROCESSO DE EXECUgAO_______<br />

19 passo - Monte o m a teria l.<br />

29 passo - Monte o p o rta -fre s a s e a fresa c ilin d r ic a para fresag<strong>em</strong> plana.<br />

39 passo - Prepare a fresadora para o corte.<br />

____a Regule o nùmero de rotagòes por minuto (rpm), com o qual a<br />

fresa deve g ira r.<br />

0BSERVAQA0<br />

Antes de por a fresadora <strong>em</strong> funciónamento, v e rifiq u e se a fe r­<br />

ramenta nào està <strong>em</strong> contato com o m a te ria l.<br />

____ b Ponha a fresadora <strong>em</strong> funcionamento.<br />

____ £ Aproxime manualmente o m a te ria l, de maneira que a ferramenta<br />

toque na parte mais a lta da s u p e rfic ie a fre sa r.<br />

____d Ponha <strong>em</strong> "zero" o anel graduado do fuso que aciona a mesa<br />

no sentido v e r tic a l.<br />

____e Pare a maquina e baixe a mesa.<br />

____£ Selecione o avango da mesa.


49 passo<br />

O P E R A IO : FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL<br />

(Fresag<strong>em</strong> tangencial)<br />

g<br />

Posicione e fix e os lim itadores<br />

do movimento automatico lo n g itu d i­<br />

nal da mesa ( fig . 3).<br />

De um passe.<br />

a<br />

Ponha a fresadora <strong>em</strong> funcionamento.<br />

_b<br />

Aproxime manualmente a pega pa<br />

ra in ic ia r o co rte , pelo<br />

extr<strong>em</strong>o<br />

"A" ( fig . 4), e d¿ a profundidade<br />

de corte, controlando-a<br />

do anel graduado ( fig . 5).<br />

c<br />

por meio<br />

Fig. 4 Fig . 5<br />

REFER.:F0.04/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

Fixe o carro do movimento v e rtic a l ( fig . 6) e o carro trans^<br />

versai ( fig . 7).<br />

I<br />

CINTERFIM<br />

1- Edi£<br />

1970<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

H<br />

I<br />

i<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I


OPERADO: FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL<br />

(Fresag<strong>em</strong> tangencial)<br />

REFER. :F0.04/FR 3/3<br />

S E N A !<br />

o oI-* o<br />

z oo<br />

w: •<br />

o co<br />

U J 0 0<br />

o:<br />

o o o<br />

<<br />

00I-I<br />

=3<br />

IxlO<br />

cu<br />

OBSERVALES<br />

1) No caso de te r que deixar urna medida determinada, in ic ie o<br />

corte manualmente ( fig . 8) e, <strong>em</strong> seguida, retroceda a mesa<br />

ra poder medir diretamente a pega ( fig . 9). Depois, aproxime<br />

manualmente a pega da fresa e ligue o avango automático.<br />

Fig. 8 Fig. 9<br />

2) Use re frig e ra n te , de acordo com o m aterial que esta usinan^<br />

do.<br />

_e<br />

Pare a fresadora, baixe a mesa e desloque-a longitud!nalmen<br />

te , levando o m aterial à posig<strong>ao</strong> in ic ia l ( fig . 4).<br />

59 passo - Eie outros passest se necessario.<br />

____a V erifiq ue se a su p e rficie fico u totalmente plana ( fig . 10),<br />

____b Repita o quarto passo, caso seja<br />

necessario.<br />

Fig . 10


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I• \ .<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Í<br />

1<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1


ERFOR<br />

Edifáo<br />

1970<br />

O P E R A IO : MONTAR CABEQOTE UNIVERSAL<br />

NA FRESADORA<br />

REFER. :F0.05/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

o<br />

— < o<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

U J CO<br />

s ■<br />

00<br />

G£<br />

O ••<br />

Q O<br />

< = ><br />

C O i-H<br />

U J O<br />

0£<br />

É a agáo de posicionar e fix a r este acessório na fresadora. Com ele se<br />

consegue te r um eixo que forme qualquer ángulo <strong>em</strong> relag<strong>ao</strong> a mesa da fresa_<br />

dora ( fig . 1).<br />

Neste eixo se faz a montag<strong>em</strong> das fresas para operagoes de fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> geral<br />

e e, tamb<strong>em</strong>, muito u tiliz a d o nos casos de fresag<strong>em</strong> de ranhuras he11-<br />

co id a is, e sp irá is e de su p e rficie s planas in clin a d a s.<br />

Fig . 1<br />

PROCESSO DE EXECUgAO<br />

19 passo - Monte o eixo in term ed ia rio para acoplar o cabegote universal<br />

<strong>ao</strong> eixo p rin c ip a l da máquina ( fig . 2).<br />

_a<br />

Limpe o cone do eixo interm ediario e o do eixo p rin cip a l<br />

J) Introduza o eixo interm ediario e fix e -o por meio do tira n te ,<br />

OBSERVAgAO<br />

Observe que as ranhuras do e i­<br />

xo dev<strong>em</strong> penetrar ñas chavetas<br />

de arraste do eixo p rin c ip a l.<br />

SUPERFICIE DE<br />

APOIO<br />

ARVORE<br />

DA MAQUINA-<br />

Fig . 2


O P E R A IO : MONTAR CABEgOTE UNIVERSAL<br />

NA FRESADORA<br />

REFER.:F0.05/FR 2/2<br />

S E<br />

29 passo - Po8Ícicne o cábegote u n iversa l> fazendo c o in c id ir as referencias<br />

que indiqu<strong>em</strong> a pos i g<strong>ao</strong> correta.<br />

OBSERVAQOES<br />

1 Limpe as su p e rficie s de contato do cábegote<br />

universal e da máquina.<br />

2 Alguns eixos interm ediarios tim <strong>em</strong> seu extr<strong>em</strong>o<br />

urna chaveta de a rra ste , e s tria s ou<br />

urna roda dentada.<br />

var-se o acoplamento correto<br />

internos do cabegote u niversal.<br />

PRECAUQAO<br />

Em cada caso, deve obse£<br />

com os órg<strong>ao</strong>s<br />

AO TRASLADAR O CABEGOTE UNIVERSAL, GERALMEN<br />

TE MUITO PESADO3 UTILIZE UM GUINDASTE OU PE<br />

QA AJUDA AOS SEUS COMPANHEIROS.<br />

39 passo - Fixe o cabegote universa l.<br />

A I<br />

1<br />

CINTERKHL<br />

1? Edfl><br />

iJro<br />

1<br />

I<br />

1<br />

I<br />

1<br />

V<br />

I<br />

1<br />

I<br />

1<br />

I<br />

a<br />

Introduza os parafusos e d? in icialm ente um<br />

aperto suave.<br />

1<br />

_b Ao f in a l, d i o aperto d e fin itiv o .<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

f


I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

ll~ Ediçâo<br />

■ 1970<br />

OPERAÇÂO: FRESAR SUPERFI CIE PLANA HORIZONTAL<br />

(Fresag<strong>em</strong> fro n ta l)<br />

REFER.:F0.06/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

o<br />

<br />

—>o<br />

z co<br />

« •<br />

C_> C O<br />

uj co<br />

o£<br />

o o<br />

I—I<br />

^<br />

L ± J O<br />

Q£<br />

L i .<br />

E usinar um m aterial para obter urna s u p e rfic ie plana p aralela a mesa, u t i­<br />

lizando urna fresa fro n ta l montada no cabegote universal da fresadora (figu^<br />

ra 1).<br />

Faz-se para produzir su p e rficie s planas, na c o n stru y o de órg<strong>ao</strong>s de máquinas,<br />

ferramentas e acessórios.<br />

PROCESSO DE EXECUQÄ0<br />

19 passo - Monte o oabegote u n iversa l.<br />

PRECAUQÄ0<br />

SOLICITE A AJUDA DE UM COMPANHEIRO, POR TRATAR-SE DE UM ACES SÒB­<br />

RIO MUITO PESADO.<br />

29 passo - Monte o m a teria l.<br />

39 passo - Monte a fresa .<br />

PRECAUgÄO<br />

AO MONTAR A FRESA, PROTEJA A MAO COM UM PANO OU USE UMA LUVA PA<br />

RA EVITAR SE CORTAR.<br />

49 passo - Prepare a máquina.<br />

____a<br />

____b<br />

Regule o número de rotagoes por minuto (rpm).<br />

Ponha a fresadora <strong>em</strong> funcionamento.<br />

OBSERVAgAO<br />

Antes de por a fresadora <strong>em</strong> funcionamento, v e rifiq u e se a fresa<br />

está <strong>em</strong> contato com o m ate ria l.


O P E R A IO : FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL REFERTO.06/FR 2/2<br />

(Fresag<strong>em</strong> fro n ta l) — — 1----------------------<br />

S E N A I<br />

____c Aproxime manualmente o m ate ria l, de maneira que a fresa to<br />

que na parte mais a lta da s u p e rfic ie que se quer fre sa r.<br />

d Acerte <strong>em</strong> "zero" o anel graduado do fuso que aciona a mesa<br />

no sentido v e r t ic a l.<br />

____e<br />

____f<br />

Pare a máquina.<br />

Selecione o avango da mesa.<br />

g<br />

Posicione e fix e os lim itadores do movimento automàtico lon^<br />

g itu d in a l.<br />

59 passo - De wn passe.<br />

a<br />

Ponha a fresadora <strong>em</strong> funcionamento.<br />

____b Aproxime, manualmente, a pega da fresa para in ic ia r o corte<br />

por um extr<strong>em</strong>o e de a profundidade de co rte, controlando com o<br />

anel graduado.<br />

c Fixe o carro do movimento v e rtic a l e o carro transversa l.<br />

d Ponha <strong>em</strong> funcionamento o avango automatico lo ngitu din al da<br />

mesa.<br />

OBSERVAQ0ES<br />

1) No caso de te r que deixar urna medida determinada, in ic ie o<br />

corte manualmente e, <strong>em</strong> seguida, retroceda a mesa para med<br />

ir a pega. Depois, aproxime manualmente a pega da fresa e<br />

ligue o avango automático.<br />

PRECAUQAO<br />

meqa somente com a máquina parada.<br />

2) Use re frig e ra n te de acordo com o m aterial que está usinando.<br />

____e Pare a máquina, baixe a mesa e des loque-a longitudinalm ente<br />

para le v a r o m aterial à posigáo in ic ia l.<br />

69 passo - De outros passes3 se necessario,<br />

a<br />

b<br />

V erifiq ue as medidas.<br />

Repita o 59 passo.


CINTERFOR<br />

1- Ediçâo<br />

1970<br />

O P E R A I O : FRESAR SUPERFICIE PLANA VERTICAL REFER. :po. 0 7 /FR 1/1<br />

S E N A !<br />

E obter urna su p e rficie plana perpendicular a mesa, mediante fresag<strong>em</strong> fronta<br />

l ou tangencial ( fig s . l e 2).<br />

O<br />

o<br />

o<br />

z o o<br />

« •<br />

o o o<br />

L ü C O<br />

1<br />

C O<br />

o • •<br />

o O<br />

De acordo com o tip o de montag<strong>em</strong> exigido pelo processo, é a forma mais coji<br />

veniente para conseguir urna su p e rficie plana.<br />

Urna de suas aplicagoes esta na fresag<strong>em</strong> de su p e rficie s planas perpendicula_<br />

res entre s i, s<strong>em</strong> necessidade de fazer nova montag<strong>em</strong>.<br />

»— t<br />

L ü<br />

o<br />

L u<br />

Fig . 1<br />

PROCESSO DE EXECUQAO_______<br />

Fig. 2<br />

19 passo - Monte o m a teria l.<br />

29 passo - Monte o p o rta -fre s a s e a fresa fro n ta l<br />

39 passo - Prepare a fresadora para o corte.<br />

.___ a<br />

Regule as rpm e a velocidade de avanço.<br />

_b Ponha a fresadora <strong>em</strong> funcionamento e aproxime manualmente o<br />

m aterial à ferramenta, até que toque na parte mais a lta da<br />

sup<br />

e rfic ie a fre sa r.<br />

_c Pare a maquina e ponha <strong>em</strong> "zero" o anel graduado do fuso que<br />

aciona o avango tra n s v e rs a l.<br />

_d Afaste a pega da ferramenta e leve a mesa à posigào in ic ia l.<br />

49 passo - De um passe.<br />

____a Ponha a fresadora <strong>em</strong> funcionamento e dé a profundidade de<br />

corte.<br />

____b Ligue o avango automático e, terminado o passe, pare a maqui<br />

na,<br />

59 passo - Efetue outros passes3 caso a s u p e rfic ie obtida n<strong>ao</strong> tenha ficado<br />

totalmente plana.<br />

I


INTERFOR<br />

1 - Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇAO: FRESAR SUPERFICIE PLANA PARALELA OU<br />

PERPENDICULAR A UMA DE REFERENCIA<br />

REFER.:F0.08/ FR 1/2<br />

COD. LOCAL:<br />

O<br />

o<br />

t-tO<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

LU CO<br />

s<br />

00<br />

I<br />

cc<br />

o<br />

Q O<br />

••<br />


OPERACÀO: FRESAR SUPERFICIE PLANA PARALELA OU<br />

PERPENDICULAR A UMA DE REFERENCIA<br />

REFER. : F 0 .0 8 / FR 2/2<br />

S E N A I<br />

OBSERVAQAO<br />

Quando as su p e rficie s <strong>em</strong> contato com mandíbulas<br />

n<strong>ao</strong> s<strong>ao</strong> rigorosamente p a ra le la s, ou quando<br />

a mandíbula movel t<strong>em</strong> folga <strong>em</strong> suas guias,<br />

convém u tiliz a r - s e uni caigo c ilin d ric o ;" corno<br />

se indica na figura 4.<br />

Fig . 4<br />

39 passo - Monte a fresa .<br />

49 passo - Frese a s u p e rfic ie plana h o riz o n ta l.<br />

59 passo - V erifiqu e o paralelism o ou a perpendioulàridade.<br />

a<br />

Para o paralelism o u t iliz e o paquímetro.<br />

b<br />

Para a perpendicularidade u t iliz e o esquadro.


I*<br />

«ITERFOR n<br />

^- Editaci<br />

*<br />

1970<br />

O P E R A I O : FRESAR SUPERFICIE PLANA INCLINADA REFER.:F0.09/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

f<br />

O 1-1 o<br />

z oo<br />

« •<br />

CO<br />

LÜ OO<br />

OC<br />

o ••<br />

Q O<br />

C<br />

<br />

L ü O<br />

Di<br />

E obter su p e rficie s planas in clin ad as com relagáo a mesa da fresadora, nre<br />

diante fresag<strong>em</strong> tangencial ou fro n ta l.<br />

corre-se a inclinagáo da ferramenta ou a re<br />

produgáo do p e r fil da fresa ( fig s . 1 e 2).<br />

£ aplicada na construgáo de chanfros e ra-<br />

nhuras <strong>em</strong> ángulo.<br />

Para obter-se essa su p e rficie re-<br />

PROCESSO DE EXECUQflO<br />

19 passo - Monte o oàbegote universa l.<br />

29 passo - Monte o m a teria l.<br />

39 passo - In o lin e o oàbegote universa l no ànguio conveniente.<br />

OBSERVAQÜES<br />

1) Para obter a inclinagáo mediante fresag<strong>em</strong> fro n ta l, in c lin e<br />

o cabégote universal no mesmo ángulo que se deseja obter na<br />

pega ( fig . 3).<br />

2) Para obter a in clin agáo mediante<br />

fresag<strong>em</strong> tangencial, in ­<br />

c lin e o cabegote universal <strong>em</strong><br />

um ángulo que seja igual <strong>ao</strong><br />

compl<strong>em</strong>ento do ángulo que se<br />

quer d a r na pega ( fig . 4).<br />

49 passo - Monte a fresa .<br />

59 passo - Prepare para in ic ia r o co rte .<br />

I<br />

Fi g .


a<br />

OPERAÇÀO: FRESAR SUPERFICIE PLANA INCLINADA REFER.:F0,09/FR 2 /2<br />

S E N A I<br />

CINTERFOJj<br />

1- Ediçâ|<br />

1970<br />

OBSERVAgOES<br />

1) Quando o cabegote n<strong>ao</strong> e universal t<strong>em</strong> só urna<br />

articulag<strong>ao</strong>; neste caso, o m aterial tera que<br />

ser fresado com deslocamento transversal (fi_<br />

gura 5).<br />

2) Sendo o cabegote universal terá<br />

duas a rticu la g o e s; neste caso,<br />

o m aterial podera ser fresado<br />

tanto com o deslocamento trans^<br />

versal como lo ngitu din al (fig u ­<br />

ra 6).<br />

69 passo - Prepare a in ioia g a o do <strong>ao</strong>rte.<br />

79 passo - De im passe.<br />

■»^ .<br />

89 passo - De outros passoss se necessario.<br />

0BSERVAÇA0<br />

Também se pode fazer a fresag<strong>em</strong> de urna su p e rfìcie<br />

plana in clin ada reproduzindo-se o p e r fil de urna<br />

fresa. Por esse procedimento, P£<br />

de-se trabaihar com o deslocamento<br />

longitu din al ou tra n sv e rsa l,<br />

segundo o tip o da fresa escolhido<br />

( f i g . 7 ) .


I<br />

NTERFOR<br />

1 - Ediç<strong>ao</strong><br />

1970<br />

OPERAÇÂO: FRESAR REBAIXOS REFER.:F0 JO/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

O o<br />

»—•o<br />

"z. co<br />

« •<br />

o co<br />

LU CO<br />

2: i co<br />

al<br />

o •<br />

Q o<br />

C ID<br />

(/)>—i<br />

L ü O<br />

C£<br />

E produzir su p e rficie s planas combinadas, a d istan cias p re v ista s, ou <strong>em</strong> r£<br />

lagáo a urna su p e rficie determinada.<br />

Esta operag<strong>ao</strong> pode ser fe ita por meio de fresag<strong>em</strong> fro n ta l ou tangencial e<br />

de diferentes maneiras, como se v i ñas figuras l e 2.<br />

A plica-se na construgáo de pegas como: matrizes , chapas de fixagáo e c a l-<br />

gos escalonados.<br />

Fi g. 1 Fresag<strong>em</strong> fro n ta l a. Em posiçâo v e rtic a l Fig. 2 Fresado tanger[<br />

b. Em posi g<strong>ao</strong> horizontal ci al<br />

PROCESSO DE EXECUÇÂ0<br />

19 passo - Monte o m a teria l.<br />

0BSERVAÇÂ0<br />

Dependendo da forma e tamanho, a pega pode ser montada na morsa<br />

ou diretamente na mesa da fresadora.<br />

29 passo - Seleoione e monte a ferram enta,segundo as figuras 1 (a, b) ou 2,<br />

39 passo - Seleoione e regule as rpm e a v e lo c idade de avango.<br />

49 passo - Frese a s u p e rfic ie de re fe re n cia , se necessario.<br />

59 passo - Desbaste o rebaixo.<br />

_a Com a fresa <strong>em</strong> movimento,<br />

toque lev<strong>em</strong>ente na s u p e rficie<br />

horizontal a fre sa r ( f i ­<br />

gura 3) e tome re fe rin c ia no<br />

anel graduado.<br />

i<br />

De a profundidade (h - 0,5 mm)


OPERAÇÀO: FRESAR REBAIXOS REFER.:F0.10/FR 2/2 CINTERFOÏ<br />

S E N A I<br />

1^ Ed<br />

0BSERVAQA0<br />

Caso a profundidade (h - 0,5 mm) seja superior à que a maquina<br />

pode suportar, dé tantos passes quantos sejam necessarios.<br />

c Com a fresa <strong>em</strong> movimento, toque lev<strong>em</strong>ente na s u p e rfic ie ver<br />

tic a ! ( fig . 4) e tome referencia no anel graduado.<br />

Fig. 4<br />

d<br />

De o corte com urna d ista n cia (L - 0,5 mm) controlando com o<br />

anel graduado.<br />

OBSÉRVAgOES<br />

1) Se necessári_o, u t iliz e flu id o de corte.<br />

2) In ic ie o corte com avango manual e, <strong>em</strong> seguida Jig ü e o avaia<br />

go automático.<br />

69 passo - V erifiqu e as medidas.<br />

79 passo - Termine o rebaixo3 observando as dimensoes fin á is .<br />

NOTA<br />

Para casos de rebaixos sim é tricos,<br />

pode-se u t iliz a r duas fre sa s, como<br />

mostra a fig u ra 5.<br />

Fig . 5<br />

I


RFOR<br />

Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇÀO: FURAR NA FRESADORA REFER.:F0.11/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

£ produzir um furo no material pela penetragáo de urna broca que gira monta<br />

da na árvore da fresadora ou no cabegote universal (figs; 1 e 2 ).<br />

Esta operagáo 5 geralmente feita como passo previo para mandrilar ou para<br />

fazer furos de pouca precis<strong>ao</strong>.<br />

Fig. 1 Fig. 2<br />

PROCESSO DE EXECUÇA0<br />

19 passo - Monte o m a teria l.<br />

29 passo - Monte o mandril porta -broca s.<br />

0BSERVAÇ0ES<br />

1) Se póssível, u tiliz e pinça para fix a r a broca.<br />

2) A broca poderi ser montada no éixo principal da fresadora ou<br />

no cabegote v e rtic a l, segundo a necessidade.<br />

39 passo - Faga o fu ro de cen tro como guía.<br />

____a<br />

b<br />

c<br />

Monte a broca de centrar.<br />

Regule a rpm.<br />

Fure no ponto indicado.<br />

0BSERVAQA0<br />

Retire frequent<strong>em</strong>ente o cavaco com urna trincha, para evitar que<br />

brar a broca.<br />

49 passo - I n ic ie a furagào com movimento manual.<br />

___ _a Retire a broca de centrar e monte a broca helicoidal.<br />

____b Regule a rpm.<br />

____c Aproxime o material da broca e faga com que esta penetre até<br />

o in ic io da parte cilin d rica .


O P E R A IO : FURAR NA FRESADORA REFER.: FO .11 /FR 2/2<br />

CINTERF(<br />

1- Edi< I<br />

S E N A I 1970<br />

Termine a furag<strong>ao</strong>.<br />

_a Regule a velocidade para o avango automàtico.<br />

_b Si tue e fixe os limitadores para o deslocamento automàtico.<br />

RETIRE A BROCA E PROTEJA OS OLHOS, PARA EVI­<br />

TAR ACIDENTES.


I<br />

INTER FOR<br />

1- Edifáo<br />

1970<br />

OPERA^AO: ALINHAR MORSA E MATERIAL REFER.:F0.12/FR 1 / 2<br />

S E N A I<br />

O<br />

*-•o<br />

'Z . c o<br />

« •<br />

o c o<br />

U J c o<br />

2: i<br />

00<br />

cu<br />

o ••<br />

O O<br />

C ZD<br />

co •—*<br />

L ü O<br />

CU<br />

Z orientar a morsa de iraneira que a superficie plana da mandíbula fixa coincida<br />

com a di reg<strong>ao</strong> de deslocamento da<br />

mesa (fig. 1). Tamb<strong>em</strong> pode-se alinhar,<br />

usando o próprio material, se este t<strong>em</strong><br />

urna face de referencia.<br />

Constituí' urna etapa previa indispensavel<br />

para a fresag<strong>em</strong> de faces, rebaixos e ranhuras<br />

cuja posig<strong>ao</strong> t<strong>em</strong> referencia com<br />

um determinado eixo ou face.<br />

l i n h a s p a r a l e l a s<br />

PROCESSO DE EXECUgflO<br />

Fig. 1<br />

19 passo - Monte e c ríe n te a morsa3 colocando as mandíbulas na di reg<strong>ao</strong> de<br />

translag<strong>ao</strong> da mesa.<br />

29 passo - Monte o comparador na base magnética (fig. 2), ou no cabegote u<br />

niversal (fig. 3).<br />

^r_i,<br />

I<br />

I<br />

39 passo<br />

Fig. 2<br />

V e rifiq u e o alinhamento.<br />

Fig. 3<br />

_a Ponha o apalpador <strong>em</strong> contato com a superficie a alinhar (fi<br />

gura 4).<br />

OESERVAgAO<br />

Deixe o apalpador pressionado, de<br />

tal maneira que o ponteiro tenha<br />

deslocamento suficiente para indi<br />

car as variagoes positivas e nega<br />

ti vas.<br />

_b<br />

Translade a mesa de maneira<br />

que o apalpador se desloque <strong>em</strong> Fig. 4<br />

todo comprimento da superficie tomada corro referencia


OPERAgAO: ALINHAR MORSA E MATERIAL REFER.:F0.1 2/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFO,<br />

v 1? Edii<br />

191<br />

OBSERVAQfiO<br />

Verifique para que lado e quando se desloca o pont e iro do in d i­<br />

cador de quadrante (figs. 5 e 6).<br />

Fig. 5 Fig. 6<br />

_e Desaperte as porcas de fixagào da morsa à base e faga um g i­<br />

ro para corri g ir, segundo o sentido e a medida da variag<strong>ao</strong> assi_<br />

nalada pelo ponteiro do indicador de quadrante.<br />

_d Repita este processo até conseguir que as variagoes assinaU<br />

das pelo ponteiro estejam dentro do lim ite de tolerancia especi^<br />

f i cado.<br />

_e<br />

Aperte as porcas para manter a morsa alinhada.<br />

OBSERVAQAO<br />

Verifique se o aperto modificou a posig<strong>ao</strong> final da mandíbula,<br />

49 passo - Controle a perpendicularida.de da mandíbula fixa (fig. 7).<br />

____a Ponha <strong>em</strong> contato o apalpador<br />

do indicador de quadrante com a<br />

mandíbula fixa.<br />

Faga a traslagáo da mesa no<br />

sentido vertical observando se<br />

o ponteiro do indicador de quadrante<br />

move-se dentro dos lim i­<br />

tes admissTveis de tolerancia.<br />

50 passo - Monte o m a teria l e verifique seu alinhamento.<br />

F ig . 7<br />

I<br />

I<br />

I


NTERFOR<br />

- £di(<strong>ao</strong><br />

1970<br />

OPERAgAO: FRESAR RANHURAS RETAS<br />

(POR REPRODÜQAO DE PERFIL DA FRESA)<br />

REFER.:F0.13/FR 1/2<br />

SE NA I<br />

O<br />

o l-HO<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

uj co<br />

S c¿<br />

Oí<br />

O ••<br />

O o<br />

<br />

m i—i<br />

u j o<br />

CÉ<br />

E produzir ranhuras retilin eas mediante a reprodugáo do p e rfil da fresa<br />

(figs. 1, 2 e 3).<br />

Esta operagáo é fe ita na fresag<strong>em</strong> de rasgos de chaveta, guias, ranhuras <strong>em</strong><br />

"V", ferramentas, gabaritos e pegas de máquinas <strong>em</strong> geral.<br />

PROCESSO DE EXECUQflO<br />

19 passo - Monte e alinhe o m a teria l.<br />

29 passo " Seteoione e monte o p o rta -fre s a s e a fre s a .<br />

39 passo - S itu é o m a teria l <strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> de c o rte .<br />

___a Ponha a máquina <strong>em</strong> movimento.<br />

_b Faga contato da fresa com a superficie de referincia, acerte<br />

<strong>em</strong> zero o anel graduado e desloque a medida X (figs. 4, 5 e 6).<br />

x<br />

d + e<br />

Xo —r~<br />

Fig. 5<br />

F ig . 6<br />

a<br />

b<br />

c<br />

d<br />

dimensáo conhecida<br />

espessura da fresa<br />

diámetro da pega<br />

diametro da fresa


O P E R A IO : FRESAR RANHURAS RETAS<br />

(POR REPRODUQÀO DE P E R F IL DA FRESA)<br />

REFERTO. 13/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

CINTERF<br />

1? Edi<br />

li<br />

I<br />

49 passo - De o c o rte .<br />

_a<br />

_b<br />

Faga contato com a fresa na parte superior do material.<br />

Regule os limitadores.<br />

OBSERVAgAO<br />

No caso de ranhuras s<strong>em</strong> saTda, fixe o limitador do avango automático<br />

1 ou 2 mm antes da medida fin al e, <strong>em</strong> seguida, termine o<br />

corte com deslocamento manual da mesa.<br />

_c<br />

d<br />

e<br />

Regule a profundidade de corte para o desbaste,<br />

Inicie o corte com avango manual,<br />

Ligue o avango automático.<br />

59 passo - Termine a ranhura.<br />

OBSERVAgAO<br />

De passes até conseguir a profundidade.<br />

69 passo - Faga o acabamento.<br />

79 passo - V e rifiq u e as medidas.<br />

NOTA<br />

No caso de serrar, de passes até que se produza a separagáodo<br />

material (fig. 7).<br />

F ig . 7


CINTERFOR<br />

£di(áo<br />

1970<br />

O P E R A g A O : MONTAR E PREPARAR 0 CABEQOTE DIVISOR<br />

(Di v i s<strong>ao</strong> d i re ta e in d i re ta )<br />

REFER.: F0.14/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O<br />

o<br />

1-4O<br />

z oo<br />

«c •<br />

o oo<br />

Ul OO<br />

z: i<br />

00<br />

cu<br />

o □ o<br />

C<br />

LO<br />

=3<br />

*—<<br />

I x l O<br />

OH<br />

£ montar o cabegote divisor sobre a mesa da fresadora e prepara-lo para<br />

sustentar a pega e fa zi-la girar de maneira controlada.<br />

Nos casos de pegas compridas, u tiliz a -s e , ainda, a contraponía como el<strong>em</strong>en<br />

to au x ilia r de apoio (fig. 1 ).<br />

0 cabegote divisor é <strong>em</strong>pregado na construg<strong>ao</strong> de certos tipos de pegas,<br />

tais como: eixos estriados, rodas dentadas e prismas de secg<strong>ao</strong> poligonal.<br />

PROCESSO DE EXECUQAO<br />

Fig. 1<br />

19 passo - Monte o cabegote d iv is o r sobre a mesa da fresadora, de forma si_<br />

mi la r a montag<strong>em</strong> da morsa .<br />

PRECAUCAO<br />

PEQA AJl'DA A UM COMPAMEIRO} PORQUE SE TRATA DE ACESSÓRIO<br />

PESADO (fig. 2).<br />

\ u<br />

Fig. 2<br />

29 passo - Prepare o cabegote d iv is o r.<br />

CASO I - PARA DIVIDIR DE FORMA DIRETA<br />

a<br />

Desacople o parafuso s<strong>em</strong>-fim da coroa, para que o eixo principal<br />

do cabegote divisor gire livr<strong>em</strong>ente.


O P E R A Ç À O : MONTAR E PREPARAR 0 CABEÇ0TE DIVISOR<br />

(Di v i s<strong>ao</strong> d i re ta e in d i re ta )<br />

REFER.:F0.14/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOí<br />

_b Solté o pino ou a cunha que se possa introduzî-los nos furos<br />

ou rasgos que divid<strong>em</strong> o disco <strong>em</strong> partes iguais.<br />

OBSERVAÇÂO<br />

Este disco,que serve de referëncia, <strong>em</strong> gérai está montado sobre<br />

o eixo principal do cabeçote, atrás da placa do cabeçote d iv i­<br />

sor (fig. 3 b).<br />

DISCO PARA<br />

DI V ISÎO<br />

DIRETA<br />

DISCO PARA<br />

DIVISÂO<br />

INDIRETA<br />

Fig. 3<br />

CASO I I - PARA DIVIDIR DE FORMA INDIRETA<br />

_a Monte o disco perfurado sobre o eixo, como mostra a figura 3<br />

(a e b).<br />

OBSERVADO<br />

0 disco deve ser o que contém a circunferencia com o número de<br />

furos determinado pelo cálculo.<br />

_b Monte a manivela, de maneira que o pino re trá til possa intro<br />

duzir-se nos furos da circunferencia selecionada.<br />

c<br />

Fixe os bragos do setor.<br />

OBSERVAQflO<br />

A abertura do setor deve compreender tantos arcos entre furos,<br />

como indica o numerador da fragáo no calculo.<br />

39 passo - V e rifiq u e a in clin a çâ o do eixo p rin c ip a l do cabeçote divisor.<br />

Observe se a divis<strong>ao</strong> que corresponde<br />

<strong>ao</strong> ángulo (c^) desejado,<br />

na escala movel, coincj_<br />

de com a referencia (fig. 4).


I<br />

JMTERFOR<br />

INSTES<br />

Edifào<br />

I 1<br />

1970<br />

O PE R A D O : MONTAR E PREPARAR 0 CABEQOTE DIVISOR<br />

(Di v i s<strong>ao</strong> d i re ta e in d i r e ta )<br />

REFER.: F0.14/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

o<br />

I—I O<br />

Z CO<br />

KC •<br />

O CO<br />

U J CO<br />

S ob<br />

cc.<br />

••<br />

o o<br />

C<br />

to<br />

=3<br />

I—i<br />

L lJ o<br />

OC<br />

OBSERVAQAO<br />

Normalmente, o eixo principal do cabegote divisor se encontra<br />

a 0°.<br />

49 passo - Monte a placa universal ou a placa arrastadora e a ponta, segun<br />

do o tipo de montag<strong>em</strong> do material.<br />

\<br />

ì<br />

Fig. 5 -<br />

MID<br />

1<br />

D<br />

/ t<br />

Na placa universal<br />

quando<br />

l>£l3SD<br />

l >1,SD<br />

Fig. 7 - Montag<strong>em</strong> entre pontas. Pa^<br />

ra material de secg<strong>ao</strong> i r ­<br />

regular ou pegas que dev<strong>em</strong><br />

desmontar-se durante<br />

o processo de fabricagào.<br />

OBSERVAgOES<br />

1) As roscas da placa e do eixo p rin cip a l> os cones de ajuste<br />

e a ponta dev<strong>em</strong> ser b<strong>em</strong> 1 impos antes da montag<strong>em</strong>.<br />

2) A montag<strong>em</strong> da contraponía e sim ilar a do cabegote divisor.<br />

Depois de colocada na posig<strong>ao</strong>, é fixada com os parafusos alo^<br />

jados na ranhura da mesa.


I<br />

I


OPERAQÀO: FRESAR SUPERFI CIES PLANAS EM ANGULO REFERTO. 15/FR 1/2<br />

■: (Usando cabegote divisor ou mesa ----- ----------------- ------<br />

circular) SE N A !<br />

E obter superficies planas formando ángulo <strong>em</strong> uni material montado no cabe<br />

gote divisor ou na mesa circu lar (fig s . 1 e 2 ).<br />

U tiliza -se esta operagáo para fresar as faces laterais de pegas com forma<br />

de prismas de secgáo poligonal, porcas e cabegas de parafusos.<br />

PROCESSO DE EXECUQAO<br />

Fig. 1 : Fig. 2<br />

19 passo - Monte o cabegote d iv is o r e prepare-o para fazer as divise<br />

29 passo - Monte o m a teria l.<br />

OBSERVAQAO<br />

Segundo sua forma e dimensòes, fixe-o na placa universal ou en-<br />

trepontas.<br />

39 passo - Monte a fresa .<br />

49 passo - Coloque a manivela do cabegote divisor na posigáo in ic ia l.<br />

____a Introduza a ponta do pino re trà til no furo da circunferencia<br />

escolhida.<br />

OBSERVAQAO<br />

Ao aproximar o pino re trà til do<br />

furo, faga-o girando a manivela<br />

no mesmo sentido que irá girar<br />

o material.<br />

____b_ Aproxime o setor ate encostar<br />

no pino r e tr à til, para que<br />

a manivela percorra todo arco<br />

. compreendido entre os bragos<br />

’ do setor, no sentido previsto. F ig . 3


OPERA^ÄO: FRESAR SUPERFICIES PLANAS EM ÄNGULO<br />

(Usando cabegote d ivisor ou mesa<br />

circular)<br />

REFER.:po.l5/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

CINTERFOR<br />

1S<br />

59 passo - Frese a p rim eira s u p e rfic ie .<br />

____a Regule as velocidades de avango e rpm.<br />

____b Di a profundidade de corte.<br />

____c Dé o passe com avango automático.<br />

69 passo - Faga a p rim eira d ivisa o.<br />

____a Retire o pino re trá til.<br />

____b Faga com a manivela, o giro calculado.<br />

Fig. 4<br />

OBSERVADO<br />

Ao girar a manivela, cuidado para n<strong>ao</strong> ultrapassar o furo que iii<br />

dica o outro brago do setor. Se isso acontecer, gire a manivela<br />

uns 90° <strong>em</strong> sentido contrario e volte a tentar encaixar o p i­<br />

no re trá til.<br />

Se houver necessidade de voltar a girar o material, deve-se<br />

deslocar o setor de maneira que o brago que marca a orig<strong>em</strong> se<br />

apoie no pino re trá til.<br />

79 passo - Frese a segunda s u p e rfic ie .<br />

NOTAS<br />

1) Desejando fresar outra superficie,<br />

formando o mesmo ángulo, repita o<br />

69 e 79 passos.<br />

2) De urna forma sim ilar, pod<strong>em</strong>-se obter<br />

superficies planas <strong>em</strong> ángulo,<br />

montando o material sobre a mesa<br />

circular. 0 material pode ser mojí<br />

tado diretamente sobre a mesa ou<br />

através da placa universal ( fig .5).<br />

Fig. 5<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

CINTERFOR<br />

r<br />

Edifáo<br />

1970<br />

O<br />

o<br />

1—I o<br />

z co<br />

K •<br />

O CO<br />

LlI CO<br />

2: I<br />

ai 00<br />

o .••<br />

O O<br />

c =><br />

-«<br />

UJ (_><br />

ce.<br />

Ll_<br />

O PE R A D O : MONTAR MATERIAL SOBRE A MESA REFER.:F0.16/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

E um processo que implica <strong>em</strong> colocar na posig<strong>ao</strong>, alinhar e fix a r sobre a<br />

mesa da fresadora, o material que se deve usinar. 0 objetivo é obter urna<br />

boa fixag<strong>ao</strong> do material, quando por sua forma, tamanho ou condi g<strong>ao</strong> de traballio,<br />

oferece maior seguranza, comodidade ou versatilidade na montag<strong>em</strong>(fi^<br />

gura 1 ).<br />

PROCESSO DE EXECUgAO<br />

19 passo - Limpe a mesa.<br />

29 passo - Monte o m a te ria l.<br />

Fig. .1<br />

CASO I - COM SUPERFICIE PLANA DE AP0I0.<br />

____a ApÓie a superficie plana na mesa fazendo urna primeira aproxi_<br />

mag<strong>ao</strong> do alinhamento.<br />

OBSERVAgAO<br />

Nos casos de pegas com superficies brutas, proteja a superficie<br />

da mesa, intercalando urna lamina<br />

de metal macio (aluminio, co<br />

bre).<br />

____b Posicione os el<strong>em</strong>entos de fi_<br />

xag<strong>ao</strong>.<br />

OBSERVAgAO<br />

Verifique se a posig<strong>ao</strong> desses e<br />

l<strong>em</strong>entos n<strong>ao</strong> interfere na traje<br />

tória de corte da fresa ( fig . 2 ).<br />

^<br />

Fig. 2<br />

CASO I I - SEM SUPERFICIE PLANA DE APOIO.<br />

a Coloque a pega sobre tres ap o io s,APoio<br />

\ . .<br />

sendo um fixo e dois cujas alturas<br />

sejam reguláveis (fig. 3 ).<br />

APOIOS REGULAVEIS<br />

I<br />

Fig. 3


O P E R A IO : MONTAR MATERIAL SOBRE A MESA REFER.: F0.16/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

OBSERVAQAO<br />

A posig<strong>ao</strong> dos apoi os de altura regulável deve permitir o niveU<br />

mento do material.<br />

b<br />

Alinhe o m aterial.<br />

_c<br />

Ponha tantos apoios quantos for<strong>em</strong> necessarios, para assegu-<br />

rar a estabilidade e rigidez do material durante a fresag<strong>em</strong>.<br />

_d<br />

Posicione os el<strong>em</strong>entos de fixag<strong>ao</strong>.<br />

OBSERVAQAO<br />

Procure colocar os el<strong>em</strong>entos de<br />

fixag<strong>ao</strong> sobre os apoios ou <strong>em</strong> poji<br />

tos próximos a el es, para evitar,<br />

<strong>ao</strong> apertá-los, deformagoes no material<br />

(fig. 4).<br />

E L E M E N T O DE<br />

F I X A f AO<br />

Fig. 4<br />

39 passo - Aperte suav<strong>em</strong>ente todos os el<strong>em</strong>entos de fixag<strong>ao</strong> de maneira que<br />

o aperto se produza de forma alternada (fig. 5).<br />

Fig. 5<br />

49 passo - V e rifiq u e o alirihamento e co rrija , se necessario.<br />

59 passo ■De o aperto d e fin itiv o 3 fazendo-o tamb<strong>em</strong> de forma alternada.<br />

69 passo - V e rifiq u e o alinhamento fin a l.


TERFOR<br />

- Edi{áo<br />

1970<br />

O P E R A C À O : FRESAR RANHURAS RETAS<br />

(Secg<strong>ao</strong> <strong>em</strong> "T")<br />

REFER.:F0.17/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

o ol-HO<br />

Z 00<br />

KC •<br />

O CO<br />

Lü CO<br />

a:<br />

••<br />

o o<br />

«t =j<br />

«/> '<br />

LlI o<br />

o£<br />

E fresar ranhuras <strong>em</strong> forma de "T" para alojamento de parafusos e pegas que<br />

dev<strong>em</strong> deslocar-se guiadas. Esta operag<strong>ao</strong> é aplicada ñas mesas, acessSrios<br />

e dispositivos de máquinas-ferramenta (fig. 1 ).<br />

Fig. 1<br />

PROCESSO DE EXECUQfiO_______<br />

19 passo - Monte e alin h e o m a teria l.<br />

29 passo - Seleoione e monte a fre s a para fre s a r a ranhura reta n gula r i n i -<br />

o ia l.<br />

OBSERVAQflO<br />

De preferencia, use urna fresa de tris cortes.<br />

39 passo - Seleoione e regu le a rpm e o avango.<br />

49 passo - Frese a rarikura retangular.<br />

OBSERVAQAO<br />

Di a largura d efinitiva a està<br />

ranhura e deixe 0,5 mm a menos<br />

na profundidade (h) (fig. 2 ).<br />

F ig . 2


O P E R A I O : FRESAR RANHURAS RETAS<br />

(Secgào <strong>em</strong> "T")<br />

REFER.: FO. 17/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

C IN T ER M |<br />

1‘- E d f l<br />

1970<br />

59 passo - Troque a fresa para fresar a ranhura <strong>em</strong> "T".<br />

OBSERVAQAO<br />

Selecione urna fresa de menores dimensòes que as da ranhura<br />

“T".<br />

<strong>em</strong><br />

69 passo - Desbaste a ranhura perpendicular a anterior.<br />

____a<br />

Centre a fresa <strong>em</strong> relagáo <strong>ao</strong><br />

eixo da ranhura feita e coloque<br />

a ferramenta na altura(h-0,5mm)<br />

(fig. 3).<br />

b<br />

De o corte.<br />

OBSERVANCES<br />

1) Refrigere de forma abundante para assegurar a eliminag<strong>ao</strong><br />

dos cavacos.<br />

2) No caso de ter que fresar materiais s<strong>em</strong> usar refrigerante,<br />

pare a maquina para re tira r os cavacos da ranhura.<br />

79 passo - Troque a fre s a .<br />

OBSERVAQAO<br />

Se possTvel, monte urna fresa que tenha as dimensòes<br />

vas da ranhura.<br />

d e fin iti'<br />

89 passo - Termine a ranhura <strong>em</strong> "T"s centrando a fresa e colocando-a na<br />

altura (h) definitiva (fig. 4).<br />

OBSERVALES<br />

1) De o mínimo de avango durante<br />

esta etapa.<br />

2) Do mesmo modo que no desbaste,<br />

refrigere de forma abundante<br />

e retire os cavacos da<br />

ranhura.<br />

I<br />

I<br />

I


TERFOR<br />

Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇÀO: FRESAR RANHURA RETA<br />

(Secçâo T r a p e z o id a l)<br />

REFER. :F0. 18/FR 1/3<br />

S E N A l<br />

O<br />

o<br />

>-1 o<br />

z co<br />

« •<br />

c_> co<br />

LU CO<br />

az<br />

o ••<br />

O O<br />

c =><br />

co i—•<br />

LU O<br />

OU<br />

E produzir urna ranhura reta no material, cuja secçâo, <strong>em</strong> forma de trapezio,<br />

obt<strong>em</strong>-se por geraçâo ( fi g. 1 ) ou reproduzindo o p e rfil da fresa (fi g. 2 ).<br />

E aplicada na construçâo de guias para órg<strong>ao</strong>s de máquinas, das quais as<br />

mais comuns s<strong>ao</strong> as chamadas "cauda-de-andòrinha" (fig . 3 ).<br />

! i I<br />

z<br />

Fi g. 1 Fi g. 2 Fi g. 3<br />

PROCESSO DE EXECUQftO<br />

19 passo - Monte e alinhe o m a teria l.<br />

29 passo - Monte a fresa para rccnhura retangular.<br />

39 passo - Prepare a máquina<br />

____È Selecione e regule as velocidades de rotagáo (rpm) e avango<br />

automàtico.<br />

____b Si tue e fixe os limitadores.<br />

49 passo - Frese urna ranhura de secçâo reta n gu la r3 inscrita na secçâo trape<br />

zoidal (fig. 4).<br />

OBSERVADO<br />

Deve-se deixar um excesso de materia<br />

l de aproximadamente 0 ,5mm, para<br />

dar o acabamento com a fresa de<br />

forma (fig. 4).<br />

Fig. 4


O P E R A IO : FRESAR RANHURA RETA<br />

(Secgào T ra p e z o id a l)<br />

REkR.:F0.18/FR 2/3<br />

S E Ñ A D<br />

QNTERFOB POK<br />

18<br />

59 passo - Troque a fresa por urna angular¿ de acordo com o p e rfil final da<br />

ranhura.<br />

69 passo - I n icie o p erfila d o.<br />

£ Coloque a fresa de maneira que toque o fundo da ranhura retangular<br />

e o flanco sobre o qual vai fresar. Tome referencia<br />

nos aneis graduados.<br />

OBSERVAQAO<br />

Observe o sentido de rotag<strong>ao</strong> da fresa e o avango do material,pa^<br />

ra que o corte se faga <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong> (fig. 5).<br />

b<br />

Afaste a fresa do material e de a profundidade de corte,avan<br />

gando para o flanco que se vai fresar.<br />

c<br />

Comece o corte com avango manual.<br />

OBSERVAQAO<br />

Avance lentamente, ja que os dentes deste tipo de fresa,<br />

muito<br />

agudos, s<strong>ao</strong> frageis.<br />

79 passo - Desbaste3 aproximando o p e r f i l do fla n co da forma f ir ia l.<br />

a<br />

I '<br />

Termine o passe com avango automático.<br />

OBSERVAQAO<br />

Retire freqílent<strong>em</strong>ente o cavaco com o jato de refrigerante<br />

ou<br />

com urna trincha.<br />

I


CINTERFOR<br />

1 1 - Edi(äo<br />

■ 1970<br />

O P E R A IO : FRESAR RANHURA RETA<br />

(Secg<strong>ao</strong> T ra p e z o id a l)<br />

REFER.:F0.18/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

PRECAUQfiO<br />

AOLIMPAR COMATRINCHAMPAREAMÁQUINA.<br />

FRESADOR MECÄNICO<br />

CIUO: 8-33.30<br />

____b Dé tantos passes quantos sejam necessários, deixando sóbr<strong>em</strong>e<br />

di da para o acabamento.<br />

89 passo - Desbaste o flanco oposto repetindo o 69 e 79 passos.<br />

99 passo - Termine a ranhura.<br />

a Faga penetrar a fresa até a profundidade final da ranhura.<br />

b<br />

Aproxime a fresa até que toque no flanco desbastado,<br />

c<br />

Dé um passe.<br />

d<br />

Termine o outro flanco.<br />

0BSERVAQ0ES<br />

1) Verifique, antes de dar o último passe neste flanco, se ob -<br />

tém a medida (m) desejada (fig. 6).<br />

------- n lì-------1<br />

's<br />

^ x ^<br />

Fig. 6<br />

2) Se a precis<strong>ao</strong> o exige, a verificag<strong>ao</strong> final se faz<br />

comprovando que se t<strong>em</strong>, entre os cilin d ro s, a di-<br />

mensáo (x) previamente calculada (fig . 6 ).


I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


NTERFOR<br />

^<br />

Ediçâo<br />

1970<br />

O<br />

o<br />

H-1O<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

LU CO<br />

S I<br />

00<br />

CÉ<br />

O<br />

Q O<br />

< ID<br />

0 0 M<br />

L ü O<br />

o:<br />

OPERAGÀO: MANDRILAR NA FRESADORA REFER. :F 0 .1 9 /FR 1 / 2<br />

S E N A I<br />

Í obter urna superficie cilindrica interna por meio de urna ferramenta prèsa<br />

<strong>em</strong> um mandril montado no eixo principal da fresadora ou no do cabegote unj_<br />

versal (figuras 1 e 2).<br />

Esta operagào é <strong>em</strong>pregada para aumentar e calibrar furos de pegas para se<br />

obter urna determinada precis<strong>ao</strong>. E aplicada na fabricagào de pegas de maquj_<br />

ñas, gabaritos e outras.<br />

PROCESSO DE.EXECUQflO<br />

19 passo -Monte a pega.<br />

0BSERVAQA0<br />

Dependendo de sua forma e tamanho,a pega pode ser montada<br />

um acessório ou diretamente na mesa da fresadora.<br />

<strong>em</strong><br />

29 passo - Centre o fu r o , fazendo coincidir seu eixo com o'do eixo principal<br />

da fresadora.<br />

OBSERVAQOES<br />

1) Para fazer a centrag<strong>em</strong>, toma-se como referencia o tragado ou<br />

o furo ja feito.<br />

2) Urna vez centrado,fixe a mesa, para evitar que se mova.<br />

39 passo - Monte o mandril p o rta -ferramenta. :<br />

____a Selecione o porta-ferramenta de acòrdo com a pega, levando<br />

<strong>em</strong> considerag<strong>ao</strong> a profundidade do furo.


OPERAÇÀO: MANDRILAR NA FRESADORA REFER.:F0.19/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1§ EdiJ<br />

I<br />

49 passo - Monte e fix e a ferramenta •<br />

PRECAUÇAO<br />

CUIDADO PARA O MANDRIL: NÂO TOCAR NO FUNDO.DO FU<br />

1<br />

I<br />

RO, OU SE FÜR FURO PASSANTE, QUE NÂO TOQUE<br />

SUPERFÌCIE DE APOIO DA PEÇA (fig. 3).<br />

NA<br />

I<br />

I<br />

Fi g. 3<br />

59 ^asso - Prepare a máquina.<br />

a<br />

b<br />

Selecione e regule a rpm e a velocidade de avanço.<br />

Situe e fixe os limitadores-do avanço.<br />

69 passo - Desbaste o fu ro.<br />

____a<br />

Regule ¿ ferramenta para desbaste.<br />

OBSERVAQAO<br />

h regulag<strong>em</strong> se faz <strong>em</strong> fungào do diametro inicial e final<br />

___b<br />

c<br />

d<br />

Inicie o corte com avango manual.<br />

Continue o corte com avango automàtico,<br />

Pare a máquina é retroceda a ferramenta.<br />

79 passo - Termine o mandrilado.<br />

____a<br />

b<br />

Verifique a medi da.<br />

Regule a ferramenta, levando <strong>em</strong> conta a diferenga entre o d ii<br />

metro obtido e o diàmetro nomi nal.<br />

c<br />

Dé tantos passos quantos for<strong>em</strong> necessarios.<br />

¡9 passo - Fa^.a a v e rifica g a o final.<br />

I<br />

I<br />

I


NTERFOR<br />

1§ Edi(áo<br />

1970<br />

OPERAgAO: CONSTRUIR RANHURAS RETAS COM<br />

CONTORNADOR NA FRESADORA<br />

r e f e r .:F0.20/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O<br />

o<br />

I-. O<br />

Z ro<br />

« •<br />

O 00<br />

l l j c o<br />

2: I<br />

Oí<br />

00<br />

o ••<br />

O O<br />

c<br />

(/)I—I<br />

rj<br />

LU o<br />

Q£<br />

E produzir ranhuras retas na superficie interna ou externa do material,por<br />

meio de um acessório da fresadora chamado "contornador" (figs. 1 e 2 ).<br />

Esta operag<strong>ao</strong> é feita na fresadora <strong>em</strong> casos de pegas i soladas, ou quando<br />

se tratar de pequeñas quantidades.<br />

Aplica-se na construgáo de luvas e éixos estriados, rasgos de chaveta in ­<br />

ternos, rodas dentadas internas e perfis combinados.<br />

Fig. 1<br />

Fig. 2<br />

PROCESSO DE EXECUQflO<br />

19 passo - Monte o aparelho contornador.<br />

____a Introduza o eixo intermediario no eixo principal da fresadora.<br />

OBSERVAQAO<br />

Os cones do eixo intermediario e do eixo principal dev<strong>em</strong><br />

b<strong>em</strong> 1 impos.<br />

estar<br />

____b<br />

_c<br />

_d<br />

e<br />

Aperte o eixo intermediario por meio do tirante.<br />

Situé o aparelho contornador, de modo que encaixe sobre o ei_<br />

xo intermediario.<br />

Fixe-o por meio dos parafusos.<br />

Verifique o funcionamento.<br />

29 passo - Monte a pega e oentre-a.<br />

39 passo - Monte o porta-ferramenta e a ferramenta.


O PE R A D O : CONSTRUIR'RANHURAS RETAS COM<br />

CONTORNADOR NA FRESADORA<br />

49 passo - Regule o curso do contor_<br />

nador (fig. 3).<br />

____a Desaperte o pino da<br />

biela.<br />

REFER.:FO .20/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERRÿ<br />

1* HdiS<br />

1SW<br />

___ b Situé o pino da biela<br />

a urna distancia do centro<br />

igual a metade do<br />

curso desejado no contor<br />

rs<br />

nador (r =<br />

r<br />

c Fixe o pino da biela. Fig. 3<br />

_d Verifique o curso do<br />

contornador.<br />

e<br />

Situe o curso <strong>em</strong> relji<br />

çâo à pega.<br />

PRECAUÇAO<br />

ANTES DEPÔR AMÁQUINAEMMOVIMENTO, COMPROVESE AFERRAMENTA<br />

FAZ SEUPERCURSOLIVREMENTE.<br />

59 passo - Coloque a ferramenta <strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> de corte (figs. 4» 5 e 6 ).<br />

Fig. 4<br />

F ig . 6


I<br />

I<br />

-INTERFOR<br />

t<br />

Edif<strong>ao</strong><br />

1970<br />

OPERAgAO: CONSTRUIR RANHURAS RETAS COM<br />

CONTORNADOR NA FRESADORA<br />

REFER.: F0.20/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

69 passo - Seleoione e regule a rpm para obter o número de golpes por minuto.<br />

O oI—I o<br />

Z CO<br />

« •<br />

c_> oo<br />

LU CO<br />

s i<br />

00<br />

a:<br />

o<br />

a o<br />


'JTERFOR<br />

i? Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇÀO: FRESAR CONTORNOS<br />

( S u p e r f ic ie s e x t e r io r e s e<br />

in t e r io r e s )<br />

REFER.:F0.21/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O<br />

>->O<br />

z c o<br />

« •<br />

t_) c o<br />

Ü J c o<br />

Z i<br />

00<br />

O ••<br />

O O<br />

< =D<br />

LO >—l<br />

LlJ <br />

ca<br />

Consiste <strong>em</strong> fresar,geralmente com avanzo manual, superficies periféricas,<br />

seguindo um tragado previamente feito no material. T<strong>em</strong> aplicag<strong>ao</strong> na fresa<br />

g<strong>em</strong> de superficies, cuja trajetória n<strong>ao</strong><br />

pode ser produzida por outros processos,<br />

como o caso de certas pegas (f ig . l).Pa_‘<br />

ra efetuar este tipo de fresag<strong>em</strong> pod<strong>em</strong>se<br />

usar como acessorios o cabegote universal<br />

ou o aparelho contornador.<br />

PROCESSO DE EXECUQAO______________<br />

19 passo- Monte o m a teria l.<br />

Fig. 1<br />

0BSERVAÇA0<br />

1) Ao montar o material, verifique se os deslocamentos a ser<strong>em</strong><br />

feitos ,permit<strong>em</strong> a fresag<strong>em</strong> de todo o contorno desejado.<br />

29 passo- Centre o m a teria l, usando como referéncia o tragado e os centros<br />

existentes no proprio material (fig . 2 ).<br />

39 passo - Selecione e monte a ferram enta.<br />

Fig. 2<br />

ríT<br />

49 passo - Desbaste o m a te ria l, aproximando o corte do contorno tragado<br />

(fig. 3).<br />

I<br />

I<br />

Fig. 3<br />

I


^<br />

OPERACÄO: FRESAR CONTORNOS<br />

[CBC<br />

(Superficies exteriores e<br />

— — -— ■ interiores)<br />

REFER.:F0.21/FR 2/3<br />

S EN Al<br />

I<br />

CINTERFOF.<br />

" E!<br />

59 passo - Prepare o <strong>ao</strong>rte para obter a forma fin al.<br />

_a Pos i done o eixo da fresa nos pontos que determi nam a trajetoria<br />

do tragado (fig. 4).<br />

OBSERVADO<br />

Ao posicionar a fresa,observe^os<br />

movimentos independentes que pode<br />

ter o m aterial.<br />

b<br />

Tome referencia no anel gradjj<br />

ado para in ic ia r o corte. Fig. 4<br />

_c<br />

Verifique se o deslocamento da pega, <strong>em</strong> relag<strong>ao</strong> com o eixo<br />

da fresa, coincide com a trajetoria do tragado (fig. 5).<br />

69 passo - Frese a forma d e fin itiv a .<br />

a<br />

De a profundidade de corte.<br />

__ b<br />

gado.<br />

Frese, seguindo o contorno trjì<br />

__ c Controle as medidas e as formas<br />

.<br />

Fig. 5<br />

OBSERVAQAO<br />

Para v e rific a r a forma do contorno,<br />

use os instrumentos de contro<br />

le mais convenientes (padroes.,gabaritos),<br />

segundo o tipo de pega<br />

e precis<strong>ao</strong> (fig. 6).<br />

I<br />

F ig . 6<br />

I


CINTERFOR<br />

Ediçâo<br />

■ 1970<br />

OPERAÇÀO: FRESAR CONTORNOS REFER.:F0,21/FR 3/3<br />

(Superficies exteriores e<br />

interiores) S EN A 1<br />

O<br />

o<br />

>-HO<br />

z c o<br />

« •<br />

o c o<br />

LiJ CO<br />

s: i<br />

00<br />

o ••<br />

O O<br />

<<br />

CO »—I<br />

=><br />

LU C J<br />

q:<br />

d De tantos passes e verifique tantas vézes quahtas sejam necessari<br />

as, ate obter a forma d efinitiva.<br />

NOTA<br />

Quando se tratar de perfis complexos, e, as ve -<br />

zes, conveniente fazer sucessivas montagens. Em<br />

cada caso, deve-se fazer coin cidir o centro da<br />

curva que se quer gerar com o centro de rotag<strong>ao</strong><br />

da mesa circu lar (fig. 7, pontos A, B e C) e fre<br />

sá-los, independent<strong>em</strong>ente, como urna curva simples,<br />

procurando urna concordincia correta entre<br />

e le s.


i<br />

I<br />

1<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I


NTERFOR<br />

Ediç<strong>ao</strong><br />

1970<br />

OPERAÇAO: FRESAR SUPERFICIES CONCAVAS E<br />

CONVEXAS<br />

REFER. :F 0 .2 2 /FR 1/2<br />

S E N A I<br />

O<br />

<br />

H-» O<br />

Z 00<br />

« •<br />

o co<br />

LU CO<br />

s co<br />

I<br />

ai<br />

••<br />

o o<br />

<br />

co >—•<br />

LU O<br />

E fazer urna fresag<strong>em</strong> que permita obter essas superficies, seja por reproduj<br />

o do p erfil da fresa (f ig . 1 ), ou como resultado da combinag<strong>ao</strong> do movimen^<br />

to de corte com outros moviméritos adicionáis do material e da ferramenta.<br />

Esta operag<strong>ao</strong> é aplicada na construg<strong>ao</strong> de moldes, e também como compl<strong>em</strong>ento<br />

de outras operagoes, fundamentalmente as de fresar contornos.<br />

PROCESSO DE EXECUÇAO<br />

19 passo - Monte e alirihe o m a teria l.<br />

OBSERVAQAO<br />

Em casos que sejam necessari os<br />

movimentos adicionáis do materia<br />

l para a gerag<strong>ao</strong> da superfT<br />

cié, deve-se prever o acesso -<br />

rio adequado.<br />

AVANCO DA<br />

PECA<br />

Fi g - 1<br />

29 passo - Desbaste,aproximando o c o rte do p e r f i l f in a l.<br />

CASO I - HEPRODUZINDO O PERFIL DA FERRAMENTA.<br />

__a Faga urna primeira aproximag<strong>ao</strong> com sucessivos cortes<br />

(f i gs. 2 e 3).<br />

planos<br />

Fig. 3<br />

_b Substitua a fresia pela fresa de forma, e posicione-a de maneira<br />

que seu p e rfil fique centrado com o que deve ter a super<br />

f ie ie (figs.2 e 3).<br />

c<br />

Dê passes com a fresa de forma ate p e rfila r o m aterial.


OPERAÇÀO: FRESAR SUPERFICIES CONCAVAS E<br />

CONVEXAS<br />

REFER.: F0.22/FR 2/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFC^<br />

12 Edifl<br />

19<br />

__d<br />

Verifique, com gabarito ou outro instrumento, se esta proceden<br />

do de forma correta (fig. 4 - A e B).<br />

GAbARITO<br />

Fig. 4 Fig. 5<br />

CASO I I - FRESAGEM DE SUPERFICIE CILINDRICA COM-0 CABEQOTE D IV I-<br />

SOR<br />

_a Faga urna primeira aproximag<strong>ao</strong> com cortes planos (fig. 5).<br />

_b Posicione a fresa,faga contato na parte mais saliente e tome<br />

referencia no anel graduado.<br />

_c De um passe, girando a pega, <strong>em</strong> forma lenta e uniforme, com a<br />

mani vela do cabegote divisor.<br />

0BSERVAÇÂ0<br />

Quando a superfìcie a fresar<br />

e mais larga que o diàmetro<br />

da fresa, traslade a fresa e<br />

dê tantes passes quantos se_<br />

jam necessarios (fig. 6 ).<br />

_d Verifique com o calibre<br />

de rai o ou gabarito.<br />

Fig. 6<br />

NOTA<br />

Èm ambos os casos, durante o corte, u tiliz e refrigerante adequado.<br />

39 passo - Tevmive a fresag<strong>em</strong>.<br />

___a Dê a profundidade de corte para alcançar o p erfil fin a l.<br />

___b<br />

Pe os passes que correspondant<br />

49 passo - Faga a v e rific a ç a o f i n a l .


INTERFOR<br />

l i Edifào<br />

1970<br />

O P E R A I O : FRESAR RANHURA DE TRAJETORIA<br />

CIRCUNFERENCIAL<br />

REFER.:F0.23/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O (_><br />

l-Ho<br />

z co<br />

(«a: •<br />

o co<br />

ui co<br />

s: i<br />

co<br />

oc<br />

o ••<br />

Q O<br />

C Z3 .<br />

I/) i—i<br />

UJ o<br />

o;<br />

E produzir, <strong>em</strong> um material, ranhuras cuja trajetoria corresponda a urna ci£<br />

cunferència ou a um arco de circunferencia.<br />

Esta operagáo e aplicada na construgáo de assentos de anéis de pressào, as^<br />

sentos de esferas, ranhuras para bases giratorias de acessorios e órgàos<br />

de máquinas (figs. l e 2 ), quando por razòes de dimens<strong>ao</strong>, forma ou quantidade<br />

de pegas é inconveniente fazé-la <strong>em</strong> outra màquina-ferramenta.<br />

PROCESSO DE EXECUCAO<br />

Fig. 2<br />

19 passo - Monte e posioione o <strong>ao</strong>essório, para dar movimento circu lar <strong>ao</strong><br />

material.<br />

OBSERVAQAO<br />

Segundo o caso, pode-se usar o cabegote divisor ou a mesa circu<br />

■lar.' ■ .<br />

29 passo - Centre o eixo do divisor com o eixo da fresa.<br />

OBSERVAQAO<br />

De acòrdo com a preci s<strong>ao</strong> requerida na pega, use pontos de centrag<strong>em</strong><br />

(fig. 3) ou verificador de quadrantes com um cilin d ro pa<br />

dráo (fig. 4).<br />

F ig . 4


OPERACÄO: FRESAR RANHURA DE TRAJETÖRIA<br />

CIRCUNFERENCIAL<br />

REFER.:F0.23/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

FQ&<br />

1* Edic<br />

191<br />

CINTERFC<br />

i<br />

39 passo - Monte3 centre e alinhe a pega3 de maneira que o centro da c ir ­<br />

cunferencia ou do arco, coincida com o eixo do acessorio utili_<br />

zado.<br />

49 passo - Seleoione e monte a ferramenta.<br />

59 passo - Prepare o corte inicial.<br />

__a Tome referencia no anel graduado da mesa.<br />

__jj Des loque a mesa urna distancia igual <strong>ao</strong> raio medio da ranhura<br />

(fig. -5).<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

0BSERVAQÄ0<br />

Fixe os movimentos longitudinal<br />

e transversal da mesa.<br />

_c<br />

_d<br />

Selecione a rpm.<br />

Faga tocar a ferramenta, <strong>em</strong> movimento, com a pega.<br />

_£<br />

ti c a l.<br />

Tome referin eia no anel graduado referente <strong>ao</strong> movimento ver<br />

f<br />

Fixe o movimento vertical.<br />

69 passo - Verifique a trajetória circunferencial do corte.<br />

a<br />

__ b<br />

_c<br />

Retire o pino re trá til do furo do disco.<br />

Desaperte o parafuso de fixag<strong>ao</strong> do divisor.<br />

Ponha a máquina <strong>em</strong> funcionamento. a<br />

_d<br />

Acione a manivela do divisor, fresando um arco de circunfe-<br />

rincia p a rcia l.<br />

_e<br />

f<br />

Pare a máquina e afaste a ferramenta.<br />

Verifique o raio do arco fresado e sua trajetoria.<br />

PRECAUgfiO<br />

ENQUANTO ESTIVER ME DINDO A PEQA3 MANTENHA A FERRAMENTA<br />

APASTADA DO MATERIAL, PARA EVITAR SE FERIR.<br />

BEM


I<br />

INTERFOR<br />

là Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇÂO: FRESAR RANHURA DE TRAJETÖRIA<br />

CIRCUNFERENCIAL<br />

passo - De o <strong>ao</strong>rte.<br />

REFER.:F0.23/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

o<br />

>1 O<br />

z co<br />

« •<br />

co<br />

L±J CO<br />

s : i<br />

Q£<br />

co<br />

v<br />

O O<br />

< =3<br />

__ a Dé a profundidade de corte.<br />

OBSERVAQAO<br />

Em caso de ranhuras que sejam arcos de circunferencia, é conveniente<br />

fazer furos nos extr<strong>em</strong>os do arco (fig. 6 ), para f a c il i­<br />

tar a penetralo e saida da ferramenta.<br />

Fi g. 6<br />

b<br />

Fixe o movimento vertical.<br />

__Ç Acione a manivela do divisor e complete o percurso da ranhu-<br />

ra.<br />

0BSERVAÇA0<br />

Para girar a peça, acione a manivela do d ivisor ou da mesa c ir ­<br />

cular, de forma lenta e uniforme, a firn de obter um avango continuo.<br />

__à<br />

Verifique as dimensôes da ranhura.<br />

— e Dé òutros passes até obter as medidas definitivas da ranhura.


I<br />

'I<br />

i’<br />

I<br />

I


ÒPERACÀO: FRESAR DENTES: RETOS PARA ENGRENA-<br />

GENS CILINDRICAS EXTERNAS<br />

REFER.:FO. 2 4 /FR 1/3<br />

S E N A I<br />

Consiste <strong>em</strong> produzir ranhuras retas regularmente distribuidas sobre a superficie<br />

lateral do cilin d ro , com diregoes paralelas a seu eixo (f ig . 1 ).<br />

Esta operag<strong>ao</strong> é feita com fresas especiáis, de tal forma que o material<br />

entre duas ranhuras consecutivas constitua o dente da roda dentada.<br />

PROCESSO DE EXECUQAO<br />

19 passo - Monte e prepare o oábegote divisor.<br />

29 passo - Monte o material.<br />

OBSERVADO<br />

Verifique previamente as dimensoes do material.<br />

39 passo - Verifique a centrag<strong>em</strong> do material.<br />

__ a Apóie o apalpador do v e rific a ­<br />

dor de quadrante sobre a superfí<br />

cié lateral do c ilin d ro , <strong>em</strong> di reg<strong>ao</strong><br />

radial (fig. 2 ).<br />

__ b Observe a posig<strong>ao</strong> do ponteiro [£<br />

e tome a referencia.<br />

_c Gire o material urna volta completa<br />

e observe o deslocamento do<br />

ponteiro.<br />

Fig. 2<br />

OBSERVAgOES<br />

1) Se a excentricidade for maior que a tolerancia, dev<strong>em</strong>-se fa<br />

zer as corregoes pertinentes.<br />

2 ) Pode-se também fazer a verificag<strong>ao</strong> com o graminho, observar^<br />

do-se, durante o giro, a luz entre a superficie e a ponta da<br />

agulha.


O P E R A IO : FRESAR DENTES RETOS PARA ENGRENA-<br />

GENS CILINDRICAS EXTERNAS .<br />

49 passo - Monte a fresa.<br />

REÈER.:F0.24/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERF


OPERAÇÀO: FRESAR DENTES RETOS PARA ENGRENA-<br />

GENS CILINDRICAS EXTERNAS<br />

REFER.:F0.24/FR 3/3<br />

S E N A 1<br />

69 passo - Prepare a máquina.<br />

__a Regule as velocidades de rotagáo da fresa (rpm) e o avango<br />

do ma te ri a l.<br />

__b<br />

Situé e fixe os limitadores do avango automático.<br />

__ S.<br />

Posicione a manivela e o compasso sobre o disco, na posigáo<br />

in ic ia l .<br />

_d<br />

Dé a profundidade de corte com a fresa fora do material.<br />

OBSERVAgAO<br />

Segundo o módulo e o material a cortar, poderáo ser necessari<br />

os um ou mais passes para a profundidade total da ranhura.<br />

79 passo - Faga a primeira ranhura.<br />

a<br />

.__b<br />

Inicie o corte manualmente.<br />

Ligue o movimento automático e complete o passe.<br />

89 passo - Gire o material para cortar a ranhura seguinte.<br />

99 passo - Faga todas as rarihuras> repetindo o 79 e 89 passos.<br />

OBSERVAQAO<br />

Nos casos de ser<strong>em</strong> necessàri os vàri os passes, volte<br />

as ranhuras até alcangar a profundidade total.<br />

a fresar<br />

109 passo - Mega o primeiro dente terminado, com calibre especial, para<br />

v e rifica r suas dimensoes (fig. 4 ).


I<br />

i'<br />

TERFOR<br />

Edif<strong>ao</strong><br />

■<br />

1970<br />

OPERAgAO:<br />

MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E<br />

DE RODAS DENTADAS<br />

REFER.:F0.25/FR 1/4<br />

S E N A I<br />

f<br />

O<br />

o<br />

•—*o<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

LlJ 0 0<br />

s : i<br />

00<br />

cu<br />

••<br />

o o<br />

< rs<br />

LO <br />

OH<br />

E situar e fix a r o suporte de engrenagens e as engrenagens entre o fuso da<br />

mesa da furadora e o cabegote di visor,ou entre a árvore do cabegote divisor<br />

e o seu eixo secundario (figs. 1 e 2 ).<br />

A primeira montag<strong>em</strong> se faz para a fresag<strong>em</strong> de ranhuras helicoidais e di vi -<br />

soes lineares. E aplicada na construg<strong>ao</strong> de rodas dentadas, brocas e alarga^<br />

dores helicoidais, cr<strong>em</strong>a!heiras e graduag<strong>ao</strong> de reguas. A segunda montag<strong>em</strong><br />

é para fazer divisoes pelo sist<strong>em</strong>a diferencial.<br />

Fig. 1<br />

Fig. 2<br />

PROCESSO DE EXECUCflO<br />

19 passo - Monte o oabegote divisor no extr<strong>em</strong>o da mesa da fresadora,<br />

29 passo - Selecione as engrenagens previamente calculadas.<br />

39 passo - Coloque o suporte sobre seu apoio.


OPERAÇÂO: MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E<br />

DE RODAS DENTADAS<br />

REFER. :FO. 2 5 /FR 2/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1§ Edi A<br />

19®<br />

OBSERVAÇAO<br />

O suporte de engrenagens pode ter seu apoio no cabeçote divisor<br />

ou na extr<strong>em</strong>idade da mesa (figs. 3 e 4).<br />

49 passo - Monte as engrenagens.<br />

CASOI - TREMSIMPLES (fig. 5).<br />

a<br />

Monte as rodas condutora (A)<br />

e a conduzidà (B) <strong>em</strong> seus eixos<br />

respectivos.<br />

_b Monte o eixo para a roda in ­<br />

termediaria.<br />

c Monte a roda intermediaria.<br />

INTERMEDIARIA<br />

CASOII - TREMCOMPOSTO (fig. 6)-.<br />

__a Monte as rodas condutora (A)<br />

e conduzidà (D) <strong>em</strong> seus eixos<br />

respectivos.<br />

___b Monte o eixo intermediario<br />

para a primeira roda conduzidà<br />

e a segunda condutora. |<br />

__ç Monte as rodas conduzidà (B)<br />

e condutora (C).<br />

Fig. 5<br />

F ig . 6


CINTERFOR<br />

i- Ed ¡c<strong>ao</strong><br />

1970<br />

O PE R A D O : MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E<br />

DE RODAS DENTADAS<br />

REFER.:p0.25/FR 3/4<br />

S E N A I<br />

O 1-1O<br />

Z 00<br />

(C •<br />

O OO<br />

uj oo<br />

s: i<br />

OH oo<br />

o ••<br />

o o<br />

< =><br />


OPERAgAO: MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E<br />

DE RODAS DENTADAS<br />

69 passo - Fixe suav<strong>em</strong>ente o suporte de engrenag<strong>em</strong><br />

RE^ER.:FO .25/FR 4/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

U EdiA<br />

79 passo - Verifique manualmente 'por meio das manivelas da mesa ou do cabe-<br />

gote divisor, se o tr<strong>em</strong> funciona s<strong>em</strong> dificuldade.<br />

89 passo - Fixe o suporte de engrenag<strong>em</strong> (fig . 9).<br />

99 passo - Lubrifique as buohas e os eixos intermediarios.<br />

PRECAUQAO<br />

SE HÁPROTETOR PARAAS ENGRENAGENS 3 COLOQUE-0. CASOCONTRÁRIO) UTI_<br />

LIZE UMMEIODECHAMARAATENQKO, PARAEVITAR ACIDENTES.


OPERACÀO: FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA REFER.:F0.26/FR 1/4<br />

S E N A I<br />

E fresar ranhuras retas distribuidas uniform<strong>em</strong>ente <strong>em</strong> urna superficie plana,<br />

de modo que os dentes fiqu<strong>em</strong> perpendiculares <strong>ao</strong> eixo longitudinal da pega<br />

(cr<strong>em</strong>alheira de dentes retos, fig s. 1 e 2 ) ou inclinados <strong>em</strong> relag<strong>ao</strong> a esse<br />

eixo (cr<strong>em</strong>alheira de dentes inclinados, fig . 3).<br />

Fig. 1<br />

Fig. 2 Fig. 3<br />

PROCESSO DE EXECUQflO<br />

19 passo - Monte e prepare o divisor linear {fig . 4)<br />

__ a Monte o tr<strong>em</strong> de engrenagens<br />

calculado, colocando a roda<br />

conduzida no fuso da mesa fre ­<br />

sadora.<br />

ii<br />

b<br />

Monte o disco e a manivela.<br />

29 passo - Monte e atirihe a pega Fig. 4<br />

CASOI - CREMALHEIRADEDENTES RETOS<br />

Fixe a pega de maneira que fique paralela <strong>ao</strong> eixo longitudinal<br />

da mesa fresadora (fig . 5).<br />

r~<br />

'------------------------------—<br />

-y A<br />

\<br />

4<br />

----------------------M i n i m i ■<br />

F ig . 5


I<br />

OPERAÇÀO: FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA REFER.: FO. 26/FR 2/4 CINTE<br />

CASOII - CREMALHEIRADEDENTES INCLINADOS.<br />

S E N A I<br />

Fixe a peça de modo que a direçâo dos dentes seja paralela <strong>ao</strong><br />

eixo da arvore da fresadora.<br />

OBSERVAQ0ES<br />

Para este caso a pega pode ser fe ita com a mesa inclinada ou<br />

s<strong>em</strong> inclinag<strong>ao</strong>.<br />

1) Quando se faz a cr<strong>em</strong>alheira inclinando a mesa, a pega deve<br />

ser montada paralela <strong>ao</strong> eixo longitudinal da mesa, a qual se<br />

gira <strong>em</strong> um ángulo igual <strong>ao</strong> dos dentes da cr<strong>em</strong>alheira ( fig . 6),<br />

observando-se a correg<strong>ao</strong> a ser feita no passo.<br />

Fig. 6<br />

2) Quando n<strong>ao</strong> se inclina a mesa, a pega pode ser montada d iret¿<br />

mente sobre a mesa ou sobre um gabarito, de maneira que sua<br />

inclinag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> relag<strong>ao</strong> <strong>ao</strong> eixo longitudinal da mesa correspoji<br />

da a inclinag<strong>ao</strong> do dente da cr<strong>em</strong>alheira (fig. 7).<br />

Fig. /<br />

Ü9 passo - V e rifiq u e o alinhamento e nivelam ento da pega.<br />

49 passo - M onte o aabegote para fre s a r cr<strong>em</strong> alheira.


NTERFOR<br />

1 * Edi(áo<br />

1970<br />

O PE R A D O : FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA REFER.:F0.26/FR 3/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

i<br />

I<br />

I<br />

I<br />

o<br />

<br />

1-.O<br />

z co<br />

<br />

CO I—'<br />

LU o<br />

O<br />

í<br />

OBSERVAQAO<br />

Em caso de nào dispor deste acessorio, use o cabegote universal,<br />

inclinando-o segundo o ángulo de montag<strong>em</strong> da fresa de perfil as-<br />

simétrico (fig . 8 ).<br />

59 passo - Seleaione e monte a fresa.<br />

.69 passo - Prepare para o corte.<br />

__ a Selecione e regule a<br />

__ b<br />

rpm e o avango.<br />

Coloque a pega na posi<br />

g<strong>ao</strong> da prime ira ranhura<br />

.<br />

__ c Coloque a manivela e<br />

o pino re tra til na posi-<br />

gáo in ic ia l da di vi s<strong>ao</strong>.<br />

_d<br />

e<br />

Ponha a máquina <strong>em</strong> funcionamento.<br />

Fig. 8<br />

Toque o material com a ferramenta <strong>em</strong> movimento e tome referén<br />

eia no anel graduado.<br />

_f<br />

Pare a máquina e afaste a pega da ferramenta.<br />

PRECAUgñO<br />

AFASTEAPEQADAFERRAMENTADEUMADISTANCIASUFICIENTE PARAME­<br />

DIR, AFIMDEEVITAR ACIDENTES.<br />

g Verifique a medida "l" (fig. 9).<br />

79 passo - Faga a primeira ranhura.<br />

a<br />

Dé a profundidade de corte com a<br />

fresa fora da pega.<br />

I<br />

I<br />

OBSERVAQAO<br />

Segundo as dimensoes dos dentes e o<br />

tipo ds m aterial, a ranhura poderá<br />

ser feita <strong>em</strong> um ou <strong>em</strong> vàri os passes.<br />

F ig . 9<br />

I<br />

I<br />

_b<br />

_c<br />

_d<br />

Fixe o movimento vertical.<br />

Inicie o corte manualmente.<br />

Complete o passe com avango automatico.


O P E R A D O : FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA R E F E R .:F 0 .2 6 /F R 4 / 4<br />

S E N A I<br />

ci<br />

e Pare a máquina e afaste a pega da ferramenta.<br />

f Controle a profundidade da ranhura<br />

/<br />

89 passo - Faga a segunda ranhura e repita as indicagoes "c" e "d" do passo<br />

anterior.<br />

99 passo - Verifique as dimensoes do dente obtido.<br />

109passo - Continué fazendo ranhuras até completar a cr<strong>em</strong>a!heira.<br />

NOTA:<br />

Caso a fresadora n<strong>ao</strong> disponha de divisor linear, as divisoes da<br />

cr<strong>em</strong>alheira pod<strong>em</strong> ser feitas:<br />

- acoplando o cabegote d ivisor <strong>ao</strong> fuso da mesa, com engrenagens<br />

ou<br />

- controlando o deslocamento longitudinal da mesa diretamente<br />

com o anel graduado.<br />

I<br />

I<br />

i *


CINTERFOR<br />

Edipio<br />

1970<br />

O PE R A D O : GRAVAR DIVISOES, USANDO A FRESADORA REFER.:F0.27/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O<br />

o<br />

I—IO<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

L ü 0 0<br />

s: i<br />

00<br />

IX<br />

o ••<br />

O O<br />

< =><br />


O P E R À IO : GRAVAR DIVISOES, USANDO A FRESADORA REFER.:F0.27/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

39 passo - Monte a ferramenta, de mane ira que fique perpendicular à supe r'fi<br />

eie a gravar.<br />

OBSERVAQAO<br />

Quando o trago é muito fino, u tiliza -se uma ferramenta de ponta<br />

unica (fig. 1 ); se o trago é profundo,<strong>em</strong>prega-se uma fresa angula<br />

r bicònica (fig . 2 ).<br />

49 passo -Prepare para gravar.<br />

— a Si tue a ferramenta <strong>em</strong> frente à posigào in i ci al da graduagào.<br />

— b Tome referència no anel graduado referente <strong>ao</strong> movimento que<br />

vai deslocar a mesa, para lim ita r o comprimento do trago.<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

UEÉ<br />

f l<br />

0<br />

II<br />

I<br />

1<br />

1<br />

__ c<br />

De a profundidade de corte.<br />

I<br />

OBSERVAgOES<br />

1) Quando se grava com ferramenta de ponta unica, a maquina deve<br />

permanecer parada e so se desloca o material.<br />

2) Quando se grava com a fresa, està deve girar com a rpm adequa<br />

da.<br />

3) Se necessario, ensaie alguns tragos sobre um material sim ilar<br />

<strong>ao</strong> que se vai gravar'para determinar a profundidade.<br />

59 passo - Faga o primeiro trago.<br />

__a Avance o material até dar <strong>ao</strong> trago o compri mento antes determinado.<br />

__b<br />

Recue o material, afastando-o da ferramenta.<br />

69 passo - Faga a divisolo para gravar o trago seguinte.


I<br />

ite: RFOR<br />

S Edifào<br />

a- :<br />

1970<br />

OPERACAO: GRAVAR DIVISOES, USANDO A FRESADORA REFER.:F0.27/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

V<br />

o<br />

o<br />

■—


I<br />

I<br />

1


NTERFOR<br />

1? Editäo<br />

1970<br />

O P E R A D O : FAZER DIVISAO DIFERENCIAL NO<br />

CABEQOTE-DIVISOR<br />

REFER.:F0 .28/FR 1/2<br />

S E N A I<br />

O<br />

1-iO<br />

Z 00<br />

« •<br />

o oo<br />

ui oo<br />

s: i<br />

00<br />

oc<br />

o ••<br />

o o<br />

<br />

co i—i<br />

LU O<br />

cc<br />

É efetuar divisoes com o cabegote-divisor, preparado para que, <strong>ao</strong> girar a ma<br />

nivela, o disco faga um giro supl<strong>em</strong>entar (fig. 1 ).<br />

Esta operag<strong>ao</strong> é <strong>em</strong>pregada para obter na pega um número de divisoes que n<strong>ao</strong><br />

se pode conseguir pelo método de divis<strong>ao</strong> indi reta.<br />

PROCESSO DE EXECUCÄO<br />

19 passo - Monte o oabegote divisor.<br />

Fig. 1<br />

29 passo - Prepare o oabegote divisor para efetuar a divis<strong>ao</strong> indi reta ,já determinada<br />

no cal cui o¿<br />

39 passo - Solté o disco, para que possa girar l i vr<strong>em</strong>ente sobre o eixo da nra<br />

nivela (fig. 2 ).<br />

49 passo - Monte c prolongamento do eixo principal do cabegote-divisor <strong>em</strong><br />

sua parti posterior (fig . 3).<br />

PROLONGAMENTO<br />

OA<br />

a'r v o r b<br />

Fig. 2 Fig. 3


fCBCÌ<br />

^ OPERACÄO: FAZER DIVISÄ0 DIFERENCIAL NO REFER.:F0.28/FR 2/2<br />

CABEQOTE-DIVISOR<br />

S E N A 1<br />

OBSERVAQAO<br />

Em alguns cabegotes, este prolongamento se introduz no furo do ei_<br />

xo principal e se acopla com urna chaveta de arraste. Em outros ,<br />

monta-se roscada no eixo principal.<br />

59 passo - Monte o suporte de engrenagens e o tr<strong>em</strong> de engrenagens calculado.<br />

OBSERVAQOES<br />

1) Neste tr<strong>em</strong> o eixo condutor é o prolongamento do eixo principal<br />

do cabegote-divisor e o conduzido e seu eixo secundario.<br />

2 ) 0 número de rodas intermediarias é determinado pelo giro que<br />

deve fazer o disco <strong>em</strong> rei agio <strong>ao</strong> da manivela, quando se faz a<br />

divisào.<br />

69 passo - Monte a pega.<br />

79 passo - Monte e alinhe a ferramenta <strong>em</strong> relagào <strong>ao</strong> material e de acordo<br />

com o trabai ho que se vai executar.<br />

89 passo - Ponha a manivela e o setor do divisor na posi g<strong>ao</strong> para fazer a pri_<br />

meira di vi s<strong>ao</strong>.<br />

99 passo - Faga o <strong>ao</strong>rte cu o tragado¿ segundo o traballio a realizar.<br />

109 passo - Faga a primeira divisào, girando a manivela ate onde indica a abe£<br />

tura do setor, corno se tratasse de d iv id ir pelo metodo indi reto.<br />

OBSERVAQAO<br />

Urna vez que o disco tamb<strong>em</strong> gira, deve prever-se que o setor<br />

deslize saindo da posigào.<br />

nào<br />

NOTA<br />

Repete-se o 99 e 109 passos, tantas vizes como o nùmero de d iv i-<br />

soes a fazer.


I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

|l - Ediç<strong>ao</strong><br />

1970<br />

I<br />

OPERAÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER. : F 0 .2 9 /FR 1/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

o o ►HO<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

LU CO<br />

ce<br />

o ••<br />

Q O<br />


OPERÀÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER. :F0.29/FR 2/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFQ,<br />

1* Edii<br />

19<br />

1<br />

OBSERVAQffO<br />

A fresa deve ser selecionada de acordo com a forma e espessura<br />

do dente (fig . 5). Tamb<strong>em</strong> se deve escolher um diámetro tal,que<br />

n<strong>ao</strong> chegue a cortar material do lado oposto.<br />

4 -<br />

Fig. 5<br />

49 passo - P osioione a fresa , de maneira que a face que vai produzir o flaji<br />

co do dente fique sobre o diametro da pega que coincide com a<br />

traslagào (fig . 6 ).<br />

OBSERVAgAO<br />

Quando se trata de fresar dentes radiais de flancos paralelos,<br />

posteriormente se faz uma traslagáo transversal, igual a metade<br />

da espessura do dente (fig . 7).<br />

59 passo - Prepare para o co rte.<br />

__a Selecione e regule as velocidades<br />

de rotagáo (rpm) e avango.<br />

__b Fixe os limitadores do avango automático.<br />

__c Toque o material com a fresa <strong>em</strong><br />

movimento, e tome referencia no anel<br />

graduado atraves do qual se dará a<br />

profundidade de corte (figs. 4a e 4b).<br />

__d De a profundidade de corte.


UNTERFOR<br />

I<br />

tEdiçâo<br />

1970<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

O<br />

o •o<br />

z co<br />

KC •<br />

O co<br />

Ul co<br />

* *<br />

cu<br />

o ••<br />

Q O<br />


OPERAÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER.:F0.29/FR 4/4<br />

S E N A 1<br />

1<br />

CINTERFOR<br />

n e


NTERFOR<br />

1® Edifäo<br />

1970<br />

ÓPERA^AO: FRESAR RANHURAS E DENTES<br />

HELICOIDAIS<br />

REFER.:F0 .30/FR 1/4<br />

S E N A I<br />

O o•—i o<br />

z: oo<br />

KC •<br />

co<br />

Ll I 0 0<br />

s: i<br />

00<br />

QC<br />

••<br />

O O<br />


O P E R A IO : FRESAR RANHURAS E DENTES<br />

HELICOIDAIS<br />

REFER.:FO .30/FR 2/4<br />

S E M A I<br />

I<br />

ClNTERFQi<br />

13 E d J<br />

19<br />

OBSERVAQOES<br />

1) Neste tr<strong>em</strong> de engrenagens o eixo condutor é o fuso da mesa e<br />

o conduzido e o eixo secundario do cabegote-divisor.<br />

2) 0 número de rodas interm ediarias estará de acordo com o sentid<br />

o de rotag<strong>ao</strong> necessario no m aterial e com as necessidades<br />

da montag<strong>em</strong>.<br />

39 passo -Solté o disco do cábegote divisor e deixe o pino r e t r á t il da man<br />

ivela introduzido <strong>em</strong> um furo.<br />

49 passo -Fixe o cabegote-divisor e o suporte de engrenagens.<br />

59 passo -Monte o material.<br />

69 passo -Monte a fresa.<br />

79 passo -Posicione a fresa com relagáo <strong>ao</strong> m aterial.<br />

__ a Centre a fresa colocando-a tangencial mente <strong>ao</strong> m aterial, <strong>em</strong> um<br />

plano que contenha o eixo do m aterial , da mesma forma que fo i<br />

fe ita para as engrenagens c ilin d r ic a s de dentes retos e tome referencia<br />

no anel graduado.<br />

__ b Gire a mesa ou o cabegote u n iv e rsa l, de maneira que <strong>ao</strong> avangar<br />

o m aterial a fresa penetre cortando a h é lic e ( fig s . 5 e 6).<br />

F ig . 5 F ig . 6


TERFOR<br />

3- Edi(<strong>ao</strong><br />

1970<br />

OPERACÀO- FRESAR RANHURAS E DENTES<br />

V ' HELICOIDAIS<br />

REFER.:F0 .30/FR 3/4<br />

S E N A I<br />

_c<br />

Retroceda a mesa para que o m aterial se afaste da fresa.<br />

O<br />

o<br />

•-i o<br />

Z 00<br />

« •<br />

o c o<br />

L ü 0 0<br />

S i<br />

00<br />

o:<br />

o ••<br />

Q O<br />

«=C=><br />

I/O •—I<br />

U i o<br />

a:<br />

89 passo - Prepare para o <strong>ao</strong>rte.<br />

__ a Selecione e regule as velocidades de avango e rpm.<br />

OBSERVAQAO<br />

Nestes casos escolh<strong>em</strong>-se avangos lentos e se o passo da h é lice<br />

fo r muito grande (maior que lOOOmm ou muito pequeño (menor que<br />

20mm,) comprove manualmente o esforgo necessario para move-lo.<br />

Se necessario, de o passe manualmente para n<strong>ao</strong> forgar o meca -<br />

nismo automático.<br />

__ b<br />

Di a profundidade de corte.<br />

OBSERVAQAO<br />

A profundidade de corte deve ser de acordo com a fresa e com o<br />

materi a l .<br />

_c<br />

Situé e fix e os lim itadores do avango automático.<br />

V e rifiq u e se o pino r e t r á t il está b<strong>em</strong> introduzido no furo do<br />

disco e coloque o setor na posigáo co rreta.<br />

99 passo - Frese a prime-ira ranhura.<br />

__ a Ponha a máquina <strong>em</strong> funcionamento e in ic ie o corte manualment<br />

e .<br />

OBSERVAQAO<br />

Se n e c e ssírio , use re frig e ra n te adequado.<br />

__b<br />

Termine a ranhura com avango automático.<br />

PRECAUQAO<br />

ANTES DEPÜR EMFUNCIONAMENTOOAVANQOAUTOMÁTICOPROTEJAAS EN<br />

GRENAGENS.<br />

c<br />

Baixe a mesa, para que a fresa fique fora do m aterial.


I<br />

O P E R A IO : FRESAR RANHURAS E DENTES<br />

HELICOIDAIS<br />

REFER.:F0.30/FR 4/4<br />

S E M A I<br />

I<br />

__d Volte o m aterial a posig<strong>ao</strong> i n i c i a l .<br />

109 passo - V e rifiq u e as dimensoes e a forma da ranhura fe ita .<br />

119 passo - Frese a segunda ranhura.<br />

___§ De a profundidade de corte igual a da ranhura a n te rio r.<br />

__ b<br />

Fa?a a di vi s<strong>ao</strong> e re p ita o 109 passó.<br />

129 passo - V e rifiq u e 3 nos cas os que oorrespondam ( fig . 7 ), se o dente determinado<br />

pelas ranhuras t<strong>em</strong> as dimensoes e forma desejadas.<br />

F ig . 7


]<br />

FOR<br />

E< Ediçâo<br />

1970<br />

1<br />

OPERAÇÀO: FRESAR DENTES RETOS PARA<br />

ENGRENAGEM C0NÎCA<br />

REFER.: FO. 31/F R 1 /3<br />

S E N A I<br />

o<br />

c_><br />

1—1O<br />

z co<br />

K •<br />

o c o<br />

LU CO<br />

s: i 00<br />

oc<br />

o<br />

a o<br />

<<br />

co •—i<br />

=><br />

LU O<br />

OC<br />

U .<br />

Consiste <strong>em</strong> fa ze r dentes re to s, seguindo a g e ra triz da s u p e rfic ie la te ra l de<br />

um corpo com a forma de tronco de cone, preparado para a roda dentada. Os<br />

flancos dos dentes converg<strong>em</strong> no v é rtic e do cone ( fig . 1).<br />

Esta operag<strong>ao</strong> se faz na fresadora unj[<br />

v e rsa l, com tre s fresas modulares, s£<br />

mente para obter urna forma aproximada<br />

do dente, o qual se term inará, poste<br />

riorm ente, <strong>em</strong> máquinas esp eciáis (<strong>em</strong><br />

forma p recisa) ou manualmente.<br />

PROCESSO DE EXECUÇflO<br />

19 Passo - Monte e prepare o cabegote d iv is o r .<br />

F ig . 1<br />

29 Passo - Ponha <strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> o oàbegote d iv is o r , in clin an do-o segundo o angu^<br />

lo oC do còne interno(fundo do dente, f ig . 1).<br />

39 Passo - Monte a pega.<br />

49 Passo - S elezione e monte a fre s a para o prim eiro co rte .<br />

OBERVAQOES<br />

1) A fresa deve corresponder <strong>ao</strong> modulo da secgào menor do dente<br />

(ou <strong>ao</strong> imediatamente in fe r io r ) .<br />

2) A fresa deve ser montada com o corte para o v e rtic e do cone.<br />

59 Passo - Prepare para o c o rte .<br />

a<br />

Selecione e regule a rpm e avango.<br />

__ b Faga contato da fresa com a pega, sobre o diametro maior do<br />

cone.<br />

__c<br />

Afaste a pega da fresa até d e ix a -la totalm ente fora da pega.<br />

__i<br />

De a profundidade de corte.


OPERAÇÀO: FRESAR DENTES RETOS PARA<br />

ENGRENAGEM CONICA<br />

69 Passo - De o corte.<br />

__ a<br />

In ic ie o corte com avango manual.<br />

REFER. :F0,31/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

CINTERF<br />

19 Ed<br />

1<br />

__ b<br />

Continué o corte com avango automático.<br />

79 Passo - Faga a ranhura seguinte.<br />

__ a Retroceda a pega a posig<strong>ao</strong> in ic ia l.<br />

__ t> Faga a d iv isa o .<br />

__ £<br />

Repita o 69 passo.<br />

OBSERVAQAO<br />

Repita o 79 passo até a ultim a ranhura.<br />

89 Passo - Troque a fresa pela do módulo correspondente a secg<strong>ao</strong> (A) (figu^<br />

ra 2).<br />

___a Centre lateralm ente a fre sa ,<br />

de maneira que corte igualmente<br />

nos dois flancos da ranhura fe v<br />

ta.<br />

__ t> Suba a mesa ate que a fresa<br />

toque no fundo da ranhura.<br />

Fig . 2<br />

99 Passo - Alargue a ranhura desde o ponto C^ate o ponto A, (2/3 do comprimen^<br />

to to ta l do dente).<br />

109 Passo - Alargue a ranhura seguinte.<br />

__a Retroceda o m aterial a posigáo in ic ia l.<br />

_b<br />

Faga a di v i s<strong>ao</strong>.


I<br />

rRFO R<br />

Edi(£o Ediçâ<br />

1970<br />

OPERAÇÂO: FRESAR DENTES RETOS PARA<br />

ENGRENAGEM CONICA<br />

REFER.: FO. 31/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

_ç<br />

Repita o 99 passo.<br />

o<br />

>—Io<br />

z co<br />

« •<br />

O CO<br />

Ui CO<br />

z: i<br />

00<br />

oc<br />

o ••<br />

o o<br />

< =><br />

«/) •—<<br />

LlI


I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

Ì<br />

I .V


ÌRF<<br />

'OR<br />

Edifào<br />

1970<br />

i;<br />

OPERACAO: FRESAR PARAFUSO SEM-FIM REFER.: F0.32/FR 1 /3<br />

S E N A I<br />

o<br />

o<br />

M O<br />

z co<br />

« •<br />

o co<br />

LÜ CO<br />

s: i<br />

00<br />

oc<br />

o ••<br />

Q O<br />

< =><br />

l/l •—«<br />

LlI (_)<br />

OC<br />

Consiste <strong>em</strong> co n stru ir mecánicamente com fresas e sp eciá is (fresas de modulo)<br />

um parafuso de urna ou mais entradas, cujos f ile t e s t<strong>em</strong> as c a ra c te rís tic a s<br />

das rodas de dentes h e lic o id a is ( fig . 1).<br />

A roda com a qual trabqlha engrenado o s<strong>em</strong>-fim denomina-se "Coroa".<br />

Este sist<strong>em</strong>a de engrenag<strong>em</strong>,parafuso s<strong>em</strong>-fim e coroa é u tiliz a d o para a tran¿<br />

miss<strong>ao</strong> de movimento entre eixos que se cruzam, geralmente a 90° ( fig . 2) e<br />

cuja relagáo de velocidade é muito grande.<br />

F ig . 2<br />

PROCESSO DE EXECUCAO<br />

19 passo - Monte o oábegote d iviso r e coloque-o no extr<strong>em</strong>o da mesa s<strong>em</strong> fix á -<br />

lo .<br />

29 passo - Monte o suporte ele engrenagens e o tr<strong>em</strong> de engrenagens calculado<br />

previamente.<br />

OBSERVACAO<br />

Quando o passo da h é lice é pequeño (menor que 15mm) o movimento<br />

se transm ite desde o fuso da mesa <strong>ao</strong> prolongamento do eixo princi^<br />

pal do cabegote d iv is o r . Neste caso, pode-se desacoplar o paraf£<br />

so s<strong>em</strong>-fim do cabegote-divisor; todavia, quando o s<strong>em</strong>-fim que se<br />

constrói t<strong>em</strong> mais que urna entrada, para fa ze r as d ivis6 e s,e nece^<br />

sa rio desacoplar o tr<strong>em</strong> de engrenagens e v o lta r a acoplar o s<strong>em</strong>fim<br />

.<br />

39 passo - Fixe o càbegote-dL visor e o suporte de engrenagens.<br />

49 passo - Monte o m aterial3 de maneira que seu eixo coincida com o eixo do<br />

cabegote d iv is o r.


OPERAÇÀO:FRESAR PARAFUSO SEM-FIM REFER.:F0. 32/FR 2/3<br />

S E N A l<br />

I<br />

CINTERFj FŒt<br />

Edil<br />

1<br />

59 passo - Monte a fresa no cabeçote u n ive rsa l.<br />

OBSERVADO<br />

Quando o módulo do parafuso s<strong>em</strong>-fim é mai or que 3, monta-se<br />

fresa para fa ze r um desbaste previo.<br />

urna<br />

69 passo - Posidone a fresa <strong>em</strong> relaçâo <strong>ao</strong> m aterial.<br />

__a Ponha o eixo p rin cip a l do cabeçote universal na posiçâo horj<br />

zontal.<br />

b G ire o eixo p rin c ip a l no plano h o rizo n ta l, de maneira que a<br />

fresa fique orientada segundo o ángulo da h é lice do f ile t e (figju<br />

ra 3). i !<br />

79 passo - Prepare para o corte.<br />

Fig. 3<br />

a Selecione e regule as velocidades de rotagáo (r p m) e de<br />

ávango automático.<br />

b Toque com a fresa <strong>em</strong> movimento e <strong>em</strong> posigáo de corte no m


NTERFOR<br />

15 Ediçâo<br />

1970<br />

OPERAÇÂO: FRESAR PARAFUSO SEM-FIM REFERTO. 3 2 /F R 3/3<br />

S E N A I<br />

_b<br />

Complete o passe com avango automatico lento.<br />

O<br />

o>-><br />

o<br />

Z OO<br />

t e •<br />

O co<br />

uj co<br />

s; i<br />

co<br />

o ••<br />

o o<br />

C =><br />

co i—•<br />

LU O<br />

DC<br />

OBSERVAQ0ES<br />

1) Quando para produzir o avango o esforgo fó r muito grande, é<br />

conveniente dar todo o passe com avango manual, para n<strong>ao</strong> forgar<br />

o mecanismo automático.<br />

2) R efrigere adequadamente.<br />

PRECAUgAO<br />

USE A PROTEQÁO DO TREM DE ENGRENAGENS.<br />

\<br />

c Baixe a mesa e v o lte o m aterial a posig<strong>ao</strong> in ic ia l.<br />

_d<br />

Di outros passes.<br />

OBSERVAgAO<br />

0 passe de acabamento deve ser dado lentamente, com abundante re<br />

frigerag<strong>ao</strong> e com o minimo possivel de profundidade de corte.<br />

99 passo - Faga a vevifioa gà o.<br />

0BSERVAÇÂ0<br />

Quando o parafuso s<strong>em</strong>-fim só t<strong>em</strong> urna entrada, v e rifiq u e suas<br />

mensôes. Se t<strong>em</strong> mais de urna entrada frese as outras antes.<br />

di^<br />

NOTA<br />

Quando o parafuso s<strong>em</strong>-fim t<strong>em</strong> mais de urna entrada, faga as dime£<br />

soes que correspondam e re p ita o 89 passo para cada entrada.


Edifào<br />

1970<br />

OPERAgAO: FRESAR COROA DE DENTES CONCAVOS<br />

PARA PARAFUSO SEM-FIM<br />

REFER.:F0.33/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

FRESADOR MECANICO<br />

CIUO: 8-33.30<br />

Consiste <strong>em</strong> c o n stru ir ranhuras sobre a s u p e rfic ie concava externa de urna ro<br />

da, por meio de urna fresa modular para o desbaste e urna fresa geradora para<br />

o acabamento ( fig s . 1 e 2).<br />

Esta operag<strong>ao</strong> é <strong>em</strong>pregada na construg<strong>ao</strong> de dentes de "coroas" para engrenjí<br />

r<strong>em</strong> com parafuso s<strong>em</strong>-fim.<br />

PROCESSO DE EXECUCAO________<br />

19 passo - Monte o oábegote d ivisor.<br />

29 passo - Prepare o oábegote d iviso r para fa ze r as d iviso e s corresponden<br />

tes <strong>ao</strong> número de dentes da coroa.<br />

39 passo - Mente o m aterial.<br />

OBSERVAQAO<br />

0 m aterial deve se r montado entrepontas, para f a c ilit a r a opera<br />

g<strong>ao</strong> de acabamento.<br />

49 passo - Monte o eixo p orta -fresa s e a fresa .<br />

59 passo - Centre a fresa , de maneira que o p líi<br />

no medio desta contenha o eixo da ro<br />

da ( fig . 3).


O PE R A D O : FRESAR COROA DE DENTES CÖNCAVOS<br />

PARA PARAFUSO SEM-FIM<br />

REFER.: FO. 33/FR 2/3<br />

S E M A I<br />

69 passo - Gire a mesa de um ángulo igual <strong>em</strong> v a lo r e sentido <strong>ao</strong> ángulo dos<br />

dentes da coroa ( fig . 4).<br />

Fig . 4<br />

79 passo - Coloque a fresa <strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> de corte3 de maneira que toque simul_<br />

táneamente nos pontos A e B da roda ( fig . 5).<br />

89 passo - Desbaste a ranhura.<br />

___a Fixe a mesa.<br />

___ b Selecione a v e lo c idade de<br />

co rte .<br />

___ c Suba a mesa ate que a fre<br />

sa, <strong>em</strong> movimento, toque no<br />

fundo da parte cóncava da ro<br />

da. Tome referencia no anel<br />

graduado. Fig> 5<br />

_d Continue o corte, subindo<br />

a mesa manualmente até qonseguir a profundidade p re vista .<br />

OBSERVAQAO<br />

Deixe sobr<strong>em</strong>edida para o acabamento f in a l.<br />

_e<br />

_f<br />

g<br />

Pare a máquina.<br />

Baixe a mesa, até que a fresa fique fora da pega,<br />

Faga a di vi s<strong>ao</strong> para a ranhura seguinte.<br />

99 passo ~ Repita o oitccoo passo'3 excluindo as indicagoes «ì e b^, ate desbas^<br />

ta r todas as ranhuras.<br />

109 passo - Troque a fresa para o acabamento.


I<br />

rTERFOR<br />

» Edi(äo<br />

3 1970<br />

O P E R A D O : FRESAR COROA DE DENTES C0NCAVOS<br />

PARA PARAFUSO SEM-FIM<br />

r e f e r .:F0.33/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

O<br />

o >-< o<br />

z co<br />

«C •<br />

c_> co<br />

L ü CO<br />

2: I<br />

cc<br />

00<br />

o ••<br />

O O<br />

<<br />

to<br />

=><br />

I—i<br />

L ü O<br />

cc<br />

u_<br />

OBSERVAQAO<br />

A fresa geradora para o acabamento deve te r o mesmo diámetro m5<br />

dui o e número de entradas que o parafuso s<strong>em</strong>-fim.<br />

119 passo - De o <strong>ao</strong>abmento.<br />

___a R etire o arrastador do m andril, para que a roda g ire liv r e<br />

mente entrepontas ( f ig - 6).<br />

b '<br />

Gire a mesa até co lo ca -la<br />

<strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> normal (0 ).<br />

_c Posicione a fre sa , de ma<br />

neira que engrene com a coroa<br />

( fig . 7).<br />

d<br />

Ponha a maquina <strong>em</strong> movimento.<br />

___e Dé cortes sucessivos, até conseguir a a ltu ra p re vista do<br />

dente.<br />

OBSERVAQAO<br />

A profundidade de corte deve-se dar <strong>ao</strong> fin a l de cada v o lta<br />

"coroa".<br />

da<br />

129 passo - Verifique as dimensoes dos dentes.


CINTERFOR<br />

1a Edifáo<br />

1970<br />

OPERAgAO: FRESAR SEGUINDO TRAJETORIA ESPIRAL r e f e r .:F0.34/FR 1/3<br />

S E N A I<br />

O ol-HO<br />

z oo<br />

« o oo<br />

ui oo<br />

s; i<br />

Q£<br />

00<br />

O ••<br />

Q O<br />

<br />

i—i<br />

U J o<br />

cc<br />

E usinar um m aterial seguindo urna tra je tó ria e s p ir a l, mediante a eombinag<strong>ao</strong><br />

de movimentos simultáneos de t r a n s ía lo e rotagáo do próprio m aterial. Esta<br />

operag<strong>ao</strong> pode ser fe it a tanto <strong>em</strong> su p e rfic ie s externas como internas e <strong>em</strong> ra<br />

nhuras ( fig s . 1 e 2).<br />

E u tiliz a d a na construgáo de carnes de disco, roscas fro n ta is e outros.<br />

Fig. 2<br />

PROCESSO DE EXECUQAO<br />

19 passo - Monte e prepare o oábegote divisor.<br />

___ a Posicione o cabegote-divisor na mesa da fresadora.<br />

___ b<br />

Solté o disco para que este possa g ir a r livr<strong>em</strong> ente.<br />

29 passo - Inoline o oábegote divisor para obter a posigáo de fresag<strong>em</strong>, se<br />

gundo o procedimento escolhido ( fig . 3 a e b).<br />

___ a Desaperte o parafuso de fi_<br />

xagáo do corpo in c lin á v e l do<br />

cabegote d iv is o r.<br />

___ b Coloque o cabegote d iv is o r<br />

na pos i g<strong>ao</strong> e no ángulo deseja<br />

do.<br />

_:r<br />

OBSERVAQAO<br />

Fig. 3<br />

Use, como re fe re n cia , a cin ta graduada do proprio d iv is o r.<br />

c Fixe o corpo in c lin á v e l do d iv is o r.


O P ER A Ç À O : FRESAR SEGUINDO TRAJETORIA ESPIRAL REFER.:F0.34/FR 2/3<br />

S E N A I<br />

CINTERFQ<br />

ía £dij<br />

19J<br />

39 passo - Monte o suporte de-engrenagens e as rodas dentadas determinadas<br />

segundo o calcu lo .<br />

49 passo - Monte o material.<br />

0BSERVAÇA0<br />

Segundo o tip o e forma da pega que se deve obter, monte o mate<br />

r ia l sobre um mandril ou na placa (diretamente como m andril) (fi_<br />

guras 4 e 5).<br />

Fig. 4<br />

59 passo - Centre o material.<br />

___ a Coloque um ponto de centrag<strong>em</strong> no eixo p rin c ip a l do cabeg£<br />

te u niversal.<br />

___ b Desloque a mesa até que o ponto de centrag<strong>em</strong> toque a lin h a<br />

de tragado da e s p ira l.<br />

___ c<br />

V erifiq ue se o ponto de centrag<strong>em</strong> segue a tra je to ria da espi^<br />

ral<br />

69 passo - Selecione e monte a ferramenta.<br />

OBSERVAQOES<br />

1) Para fre sa r ranhuras, 0 diametro da ferramenta deve ser nre<br />

nor que a largura das mesmas.


INTERFOR<br />

1 ? Edif ào<br />

1970<br />

OPERAgAO: FRESAR SEGUINDO T R A JE A R IA ESPIRAL REFER.: F0.34/FR 3/3<br />

S E N A I<br />

O<br />

o<br />

I—I o<br />

Z CO<br />

t< •<br />

O oo<br />

Lui c o<br />

2: i<br />

cu 00<br />

o<br />

a o<br />

<<br />

i/>i—i<br />

=3<br />

LU (_)<br />

a;<br />

2) Para su p e rficie s externas e in tern a s, o compri mento da parte<br />

cortante da fresa deve ser maior que a espessura da su p e rficie a<br />

fre sa r ( fig . 5).<br />

79 passo - Prepare para o corte.<br />

___a Faga a fresa <strong>em</strong> movimento tocar na pega.<br />

OBSERVAQAO<br />

0 ponto de contato deve e star no setor de onde se r e tira rá a<br />

maior quantidade de m aterial ( fig . 6).<br />

_ — i<br />

F ig . 6<br />

_b<br />

Tome referencia no anel graduado.<br />

_c<br />

Selecione e regule a rpm e o avango.<br />

_d<br />

Ponha a máquina <strong>em</strong> funcionamento.<br />

I<br />

89 passo - De o corte.<br />

___ a In ic ie manualmente o corte ate obter a profundidade desejada.<br />

__ _b Ligue o avango automático.<br />

je Repita as indicagoes "a" e "b" até completar a e s p ira l.


a<br />

i<br />

i<br />

i<br />

li<br />

i<br />

h<br />

i<br />

i<br />

n<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i


INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: ROSCA SEM-FIM<br />

(SISTEMA MODULO)<br />

REF.: F IT . 108 1/2<br />

S E N A I<br />

Os parafusos de rosca s<strong>em</strong>-fim sâo el<strong>em</strong>entos que funcionam acoplados as en^<br />

grenagens fixadas <strong>em</strong> eixos que se cruzam, geralmente a 909, p o ssib ilita n d o<br />

grande reduçâo na relaçâo de transmissáo de movimentos.<br />

A rosca s<strong>em</strong>-fim e fe ita na fresadora ou no torno.<br />

As fig u ras 1 e 2 mostram a montag<strong>em</strong> de urna engrenag<strong>em</strong> com um parafuso s<strong>em</strong><br />

fim .<br />

Fig .2<br />

F ig .l<br />

Módulo:<br />

é a relaçâo existente entre o diámetro p rim itiv o (dp) e<br />

o número de dentes da roda.<br />

As dimensoes do parafuso s<strong>em</strong>-fim s<strong>ao</strong> determinadas <strong>em</strong> funçâo do<br />

modulo ( fig .3 ) .<br />

F ig .3


INFORMAgAO TECNOLOGICA: ROSCA SEM-FIM<br />

(SISTEMA MODULO)<br />

REF.: F IT .1 0 8 2/2<br />

S E N A I<br />

0 ángulo de f ile t e pode ser de 29°, 30° ou 40°, variando de acordo com o<br />

ángulo de press<strong>ao</strong> da engrenag<strong>em</strong>.<br />

Atualmente, os ángulos de press<strong>ao</strong> 14° 30' e 15° estáo sendo abolidos, ut_[<br />

lizando-se ángulo de 20° que dá maior re siste n cia <strong>ao</strong>s dentes das engrenagens.<br />

Características e Formulas (Para ángulo de press<strong>ao</strong> 15°)<br />

Ang. do flanco do f ile t e = . 30°<br />

P = passo normal = MU<br />

- P<br />

M = modulo —<br />

IT<br />

f = largura no fundo do f ile t e = 0.9403M<br />

h = a ltu ra to ta l do f ile t e =<br />

De = Diámetro externo =<br />

2,167 M<br />

Dp + 2 M<br />

Dp = Diámetro p rim itiv o =<br />

D-j = Diámetro interno ou núcleo =<br />

e = espessura do f ile t e no Dp =<br />

P<br />

i - ángulo da h é lice =— tg i =—<br />

^p H<br />

LR = comp. da parte roscada = 4 a 6P<br />

T = extr<strong>em</strong>os s<strong>em</strong> rosca = P<br />

M<br />

*^p<br />

8 a 16M<br />

De - 2 h<br />

_P<br />

2<br />

Pax.= Passo a x ia l é a d istáncia entre dois<br />

f ile t e s consecutivos, medida sobre urna<br />

g e ra triz do c ilin d r o , ta l como se considera<br />

os passos dos parafusos comuns.<br />

Pax. =-<br />

Sen i


CINTERFOR<br />

1? Edi(ío<br />

1972<br />

INFO R M ALO TECNOLOGICA:<br />

A FRESADORA (GENERALIDADES)<br />

REF.: FIT.lll 1/4<br />

S E N A I<br />

A máquina de fre sa r ou fresadora, como geral.mente é chamada, é urna máquinaferramenta<br />

de movimento continuo, destinada à usinag<strong>em</strong> de m ateriais,porm èio<br />

de urna ferramenta de corte chamada fre sa . Permite r e a liz a r operagoes de fre<br />

sag<strong>em</strong> de su p e rficie s das mais variadas formas: planas, cóncavas, convexas e<br />

combinadas.<br />

CONSTITUIDO<br />

Ñas máquinas de fre s a r, corrent<strong>em</strong>ente usadas ñas o fic in a s de constru yes me<br />

canicas, d e s tingu<strong>em</strong>-se as seguintes partes p rin c ip á is ( fig . 1).<br />

A Corpo<br />

B Eixo principal<br />

C Mesa<br />

D Carro transversal<br />

E Suporte da mesa<br />

F Caixa de velocidades<br />

do eixo principal<br />

G Caixa de velocidades<br />

dos avangos<br />

Ocorpo i urna especie de carcaga de<br />

fe rro fundido, de base reforgada e<br />

geralmente de forma retangular, por<br />

meio da qual a máquina apoia-se <strong>ao</strong><br />

solo. E a parte que serve de susten^<br />

tagáo dos d<strong>em</strong>ais orgáos da fresad^<br />

Fig . 1<br />

ra.<br />

Eixo principal e um dos orgáos essenciais da<br />

máquina, urna vez que e o que serve de supo£<br />

te á ferramenta e lhe dà movimento. Este ei_<br />

xo recebe o movimento através da caixa de ve<br />

locidades, como mostra a cadeia cin<strong>em</strong> ática<br />

da fig . 2<br />

I


ICBCJ<br />

I N F O R M A L O TECNOLÒGICA: REFER.: F I T . lll 2/4<br />

A FRESADORA (GENERALIDADES)<br />

S E N A 1<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1§ Edi{à


I<br />

I<br />

ÍNTERFOR<br />

1- Ediçâo<br />

1970<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA :<br />

A FRESADORA (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT . m 3/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

CLASSIFICALO<br />

A o r ie n t a lo do eixo p rin c ip a l com respeito à s u p e rfic ie da mesa, determina<br />

urna c la ssific a g à o ou tip o de fresadoras. Dai receb<strong>em</strong> a denom inalo de:<br />

Fresadora horizontal<br />

Se o eixo p rin cip a l está orientado paralelamente á s u p e rfic ie da mesa (figjj<br />

ra 3).<br />

Fresadora vertical<br />

Se o eixo p rin c ip a l está orientado perpendicularmente<br />

a s u p e rfic ie da mesa<br />

( fig . 4).<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Fig . 4<br />

Fresadora mista<br />

Quando, auxiliando-se com acessórios, o<br />

eixo p rin cip a l pode o rie n ta r-se ñas<br />

duas posiçôes precedentes ( fig . 5).<br />

Fresadora universal<br />

Por suas c a ra c te rís tic a s será objeto de<br />

estudo <strong>em</strong> outra fo l ha.<br />

I<br />

Fig. 5<br />

I


I N F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

A FRESADORA (GENERALIDADES)<br />

REFER.: F I T .I ll 4/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

II Ed¡{áo<br />

1970<br />

Fresadoras especiáis<br />

Existe urna grande variedade de tipos especiáis de fresadoras, como: fresad^<br />

ras copiadoras, cortadoras de rodas dentadas, e outras que se destinam a<br />

trabalhos muito e sp e cífico s.<br />

CARACTERÍSTICAS DEFRESADORA<br />

0 fato da ferramenta de trabalho da fresadora ser de fio s múlti^<br />

píos e se poder montar, no eixo p orta-fresas, contfnnagoes de fr e ­<br />

sas de diferentes formas, confere a esta máquina c a ra c te rís tic a s<br />

especiáis e urna vantag<strong>em</strong> sobre outras máquinas-ferramentas, como<br />

o de poder r e a liz a r urna grande variedade de trabalhos <strong>em</strong> s u p e rficies<br />

situadas <strong>em</strong> planos p a ra le lo s, perpendiculares, ou formando<br />

ángulos diversos; co n stru ir ranhuras c irc u la re s , e líp t ic a s , fres^<br />

g<strong>em</strong> <strong>em</strong> formas e s fé ric a s , cóncavas e convexas, com rapidez e preci^<br />

s<strong>ao</strong>.<br />

FUNCIONAMENTO '<br />

0 acionamento p rin cip a l e produzido por um motor alojado na parte<br />

p o sterio r do corpo da maquina, o qual transm ite o movimento <strong>ao</strong> e^<br />

xo p rin cip a l através do sist<strong>em</strong>a de engrenagens da caixa de velocj[<br />

dades ( f ig . 2-c). 0 movimento de avango automático e produzido<br />

pela caixa de avanzos, a qual transm ite o movimento através de um<br />

eixo com a r tic u la d o "cardan" a um mecanismo com sist<strong>em</strong>a de parafuso<br />

s<strong>em</strong>-fim e coroa. 0 deslocamento v e rtic a l do suporte da mesa,<br />

o transversal do carro e o longitu din al da mesa, pod<strong>em</strong> fa<br />

zer-se também manualmente por meio de manivelas acopladas a mecanismos<br />

de fuso e porca ( f ig . 3-a, b e c).<br />

0 eixo p rin cip a l e prolongado através do eixo p o rta-fresas, no<br />

qual montam-se as ferramentas. Quando este eixo é longo, apóiase<br />

<strong>em</strong> um suporte que se monta no barramento ( fig . 2-h).<br />

CONDigOES DEUSO<br />

Como a fresadora é urna máquina concebida para r e a liz a r<br />

de precisáo, sua fabricagáo é fe ita cuidadosamente, o que<br />

trabalhos<br />

motiva<br />

seu custo elevado. Daí a necessidade de conservá-la <strong>em</strong> ótimas<br />

condigoes de uso, o que se consegue mantendo seus<br />

mecanismos b<strong>em</strong><br />

acoplados, lu b r if ic a d o adequada e s u fic ie n te ñas su p e rficie s<br />

rotagáo e des! i zarriento e procurando mante-la <strong>em</strong> bom estado de lim<br />

peza.<br />

de<br />

I<br />

I<br />

I


IN F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

A FRESADORA UNIVERSAL<br />

REFER.: FIT . 112 1/2<br />

S E N A !<br />

Para in ic ia r o estudo desta máquina, pode-se considerar como ponto de parti_<br />

da a fresadora h o rizo n ta l. Com e fe ito , a fresadora u n ive rsa l, é <strong>em</strong> p r in c i­<br />

pio urna fresadora h o rizo n ta l, porém, além d isso , está próvida de outros nre<br />

canismos e a c e sso rio s especiáis que lhe permit<strong>em</strong> am pliar consideravelmente<br />

suas p o ssib il idades de trabalho.<br />

CARACTERISTICAS<br />

Além das c a ra c te rís tic a s comuns as fresadoras <strong>em</strong> g e ra l, a fresado<br />

ra universal é dotada de um cabegote universal de dupla a r tic u la -<br />

g<strong>ao</strong> que lhe permite a inclinag<strong>ao</strong> do eixo p o rta -fre sa s, formando<br />

qualquer ángulo com a s u p e rfic ie da mesa ( f i g . l ) .<br />

A mesa pode g ira r <strong>em</strong> um plano horizon<br />

ta l até um ángulo de 450 <strong>em</strong> ambos os<br />

sentidos.<br />

Outras c a ra c te rís tic a s importantes e<br />

que nos-dáo id é ia das p o s s ib il idades<br />

da máquina s<strong>ao</strong> ( fig . 2):<br />

Comprimento e largura dà mesa.<br />

G iro da mesa <strong>em</strong> ambos os sentidos (45°).<br />

Máximo deslocamento lo n g itu d in a l da mesa.<br />

Máximo deslocamento-transversal da mesa.<br />

Máximo deslocamento v e rtic a l do suporte da mesa.<br />

Máxima a ltu ra da su p e rficie da mesa <strong>ao</strong> eixo<br />

p rin c ip a l.<br />

Máximo e mínimo número de rpm do eixo p r in c i­<br />

pal .<br />

Avangos <strong>em</strong> mm/minuto.<br />

V e lo c idade e potencia do motor.<br />

Peso da máquina.<br />

Estas c a ra c te rís tic a s s<strong>ao</strong> as que permit<strong>em</strong> id e n tific a r a maquina nos catálogos<br />

com erciáis, onde vém explicados com detaihes.


INFORMAÇÂO TECNOLÒGICA:<br />

A FRESADORA UNIVERSAL<br />

REFER.: FIT . 112 2/2<br />

S E M A I<br />

CINTERFOR ,<br />

1 ! Ediçào<br />

1970<br />

ACESSÔRIOS<br />

Como ja fo i mencionado, a fresadora está próvida de urna se rie de<br />

acessórios que lhe permiten! re a liz a r as mais variadas<br />

de fresag<strong>em</strong>, os quais estáo indicados abaixo:<br />

operagóes<br />

- cabeçote universal<br />

- eixos porta-fresas<br />

- cabeçote d iv is o r e contraponía<br />

- mesa c ir c u la r d iviso ra<br />

- d iv is o r lin e a r<br />

- aparelho contornador<br />

- cabeçote especial para fre s a r cr<strong>em</strong> alheiras<br />

- mesa in c lin á v e l.<br />

Em outras fo lh a s, será estudado particularm ente cada um destes<br />

acessórios.<br />

A fresadora universal e a máquina de fre s a r mais generalizada<br />

ñas o fic in a s mecánicas.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

R<br />

Edit<strong>ao</strong><br />

1970<br />

QNTERFO'<br />

llS Edifi<br />

■ 197<br />

I N F O R M A D O TECNOLOGICA:<br />

ELEMENTOS DE FIXAQAO (Calgos-Chapas-Macacos)<br />

REFER.:FIT.113 1/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

«C<br />

cc<br />

Ul<br />

o<br />

c o<br />

o<br />

U1 o<br />

=>. «3-<br />

«/)<br />

(/) --<br />

^<br />

c<br />

CSÍ<br />

ui ir><br />

a 't<br />

o i<br />

CJ ■aa<br />

o o<br />

S<strong>ao</strong> pegas geralmente de ago ou fe rro fundido. Suas formas variam segundo<br />

sua aplicag<strong>ao</strong> e serv<strong>em</strong> para a fixagáo de pegas sobre as mesas ou sobre<br />

acessórios das máquinas-ferramentas.<br />

Receb<strong>em</strong> diversos nomes, ta is como: chapas, calgos, macacos, cantoneira.<br />

CHAPAS<br />

S<strong>ao</strong> pegas de ago, forjadas ou usinadas, de<br />

forma plana ou curva, com urna ranhura centra<br />

l para in tró d u zir o parafuso de fixag<strong>ao</strong><br />

( fig s . 1 e 2). Estas chapas tamb<strong>em</strong> pod<strong>em</strong><br />

te r um parafuso <strong>em</strong> um de seus extr<strong>em</strong>os para<br />

regular a a ltu ra de fixag<strong>ao</strong> ( f ig . 3).<br />

Fig . 2 Fig. 3<br />

CALQOS<br />

Os calgos s<strong>ao</strong> el<strong>em</strong>entos de apoio, de ago ou fe rro fundido, usi nados. Pod<strong>em</strong><br />

ser planos, escalonados, <strong>em</strong> "V" e reguláveis ( fig s . 4, 5, 6 e 7).<br />

lOmm.<br />

Fig . 4 Fig . 5 F ig . 6<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Fig. 7<br />

MACACOS (Caigo regulável)<br />

S<strong>ao</strong> el<strong>em</strong>entos de apoio, geralmente de ago,<br />

compostos de um corpo e um parafuso com<br />

urna contraporca para bloqueá-ló. A parte<br />

superior pode ser a rticu la d a ou fix a (figjJ<br />

ras 8 e 9).<br />

Fig. 8 Fig. 9


I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REEER.: F IT .l 13 2/2 CINTER<br />

le e<br />

ELEMENTOS DE FIXAQflO (Chapas-Calgos-Macacos) g E N A I<br />

CANTONEIRAS<br />

S<strong>ao</strong> el<strong>em</strong>entos geralmente construidos de fe rro fundido, suas faces s<strong>ao</strong> p la ­<br />

nas e usinadas formando um ángulo de 90o ( fig . 10).<br />

Há cantonéiras de diversos tamanhos e t<strong>em</strong><br />

ranhuras por onde se introduz<strong>em</strong> os j<br />

sos de fixag<strong>ao</strong>.<br />

Pod<strong>em</strong> ser fixadas sobre mesas de mac<br />

ou sobre placas lis a s e outros acessc<br />

permitíndo sua pròpria usinag<strong>em</strong> ou de<br />

r iá is que ser<strong>ao</strong> montados sobre e la s.<br />

Fig. 10<br />

condiqQe s de uso<br />

Estes el<strong>em</strong>entos para ser<strong>em</strong> usados dev<strong>em</strong> te r suas faces lis a s e s<strong>em</strong> deforma-<br />

goes.<br />

CONSERVADO<br />

Para manté-los <strong>em</strong> bom estado, dev<strong>em</strong>-se lim pá-los e protege-los com urna cama<br />

da de Óleo, após o seu uso.<br />

RESUMO<br />

Chapas<br />

Planas<br />

Curvas<br />

Com parafuso de apoio<br />

ELEMENTOS DE FIXAQAO<br />

Calgos<br />

M<strong>ao</strong><strong>ao</strong>o<br />

(Caigo regulável)<br />

Planos<br />

Escalonados<br />

Em "V^<br />

Reguláveis<br />

De apoio fix o<br />

De apoio articu la d o<br />

I<br />

I<br />

Cantonéiras<br />

I<br />

I


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

EIXOS PORTA-FRESAS<br />

REFER.: F IT . 114 1/4<br />

S E N A I<br />

S<strong>ao</strong> acessorios de fresadora u tiliz a d o s para prender a fresa e<br />

movimento que receb<strong>em</strong> do eixo p r in c ip a l.<br />

tra n s m itir o<br />

Constro<strong>em</strong>-se de a g o -lig a , duro (ago crom o-níquel), tratado térmicamente e<br />

com acabamento lis o e preciso.<br />

TIPOS<br />

Os eixos porta-fresas s<strong>ao</strong> selecionados segundo o tip o da fresa que se<br />

deve<br />

montar e o tipo de trabalho a ser efetuado. Para diferengar estes porta-<br />

f r e s a s , s<strong>ao</strong> agrupados dentro de urna prim eira c la ssific a g a o <strong>em</strong>:<br />

- eixos porta-fresas longos<br />

- eixos porta-fresas curtos<br />

Eixos porta-fresas longos (fig. 1).<br />

As partes p rin c ip á is de um eixo porta-<br />

fresas longo, pelas fungoes que cum-<br />

pr<strong>em</strong>, s<strong>ao</strong>:<br />

a) corpo cilindrico<br />

b) f tange<br />

o) corpo conico<br />

ROSCADO<br />

ARRASTO<br />

Fig. 1<br />

CHAVETA<br />

Em cada urna destas partes há detaihes de construg<strong>ao</strong> que cumpr<strong>em</strong> fungoes esp<br />

e c ífica s no eixo p o rta-fresas.<br />

Ofuro roscado no corpo cónico permite f ix a r um extr<strong>em</strong>o do eixo p o rta-fre<br />

sas, através do tira n te , e assegurar seu posicionamento no éixo p rin c ip a l.<br />

As ranhuras do flange, encaixam ñas chavetas de arrasto do eixo p rin c ip a l,<br />

evitando que o eixo porta-fresas se d e s liz e <strong>ao</strong> tra n sm itir o movimento que<br />

recebe da caixa de velocidades através do eixo p rin c ip a l.<br />

PORCA<br />

Orasgo de chaveta <strong>ao</strong> longo de todo o corpo c ilin d r ic o , no qual se coloca e<br />

se f i xa a fre sa , permite <strong>ao</strong> co lo ca r-lh e a chaveta, que a ferramenta possa<br />

u t iliz a r a p otin cia e rotagáo do eixo p rin c ip a l, s<strong>em</strong> d e s liz a r <strong>ao</strong> entrar <strong>em</strong><br />

contato com a pega, quando é dada a profundidade de corte correspondente.<br />

Aespiga roscada, no extr<strong>em</strong>o do eixo c ilin d r ic o , recebe urna porca que aperta<br />

e f i xa a fresa <strong>em</strong> sua posig<strong>ao</strong> d e fin itiv a , através dos anéis separadores,<br />

impedindo sua saída do eixo.


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

EIXOS PORTA-FRESAS<br />

REFER.: F IT . 114 2/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

13 EdiçâM<br />

El<strong>em</strong>entos que compl<strong>em</strong>entam o uso e montag<strong>em</strong> de eixo porta-fresas:<br />

Tirante de fixagào (fig. 2). E urna<br />

barra de ago roscada <strong>em</strong> ambos os extr<strong>em</strong>os,<br />

que se introduz através do<br />

eixo p rin cip a l para aparafusá-lo<br />

furo roscado do corpo conico, o<br />

no<br />

que<br />

permite fix a r o eixo porta-fresas <strong>ao</strong><br />

eixo p rin cip a l por: meio da contrapor<br />

PO RCA C O N T R A PO RCA<br />

ca existente no outro extr<strong>em</strong>o. Fig. 2<br />

ROSCA<br />

Anéis separadores (fig. 5). S<strong>ao</strong> aros<br />

com rasgo de chaveta, ajustados <strong>ao</strong><br />

corpo c ilin d r ic o . Seus comprimentos<br />

s<strong>ao</strong> variados para p erm itir diversos<br />

posicionamentos das fre sa s. Suas f£<br />

ces la te ra is s<strong>ao</strong> planas, p aralelas e<br />

re tific a d a s .<br />

ANEIS<br />

SEPARADORES<br />

Anéis suporte (fig. 4). Serve de apoio<br />

<strong>ao</strong> eixo porta-fresas evitando a f le -<br />

x<strong>ao</strong> excessiva, do eixo, devido <strong>ao</strong> e£<br />

forgo durante o traba1ho.<br />

Fig. 3<br />

T 7<br />

ANEIS SUPORTE<br />

Fig. 4<br />

Eixos porta-fresas curtos ou mandris porta-fresas<br />

Éstes eixos t<strong>em</strong> a mesma fung<strong>ao</strong> dos eixos porta-fresas longos. A diferenga<br />

entre eles 5 que o corpo c ilin d r ic o longo fo i su b stitu id o por um curto ou<br />

<strong>em</strong> certos casos, elim inado por completo, segundo o tip o de fresa que se<br />

pretende usar. Estas c a ra c te rís tic a s permiten) c la s s if ic a r os eixos portafresas<br />

curtos <strong>em</strong> dois tip o s: para fresa com furo e fresas com haste.


IFOR<br />

Ediçâo<br />

1970<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

EIXOS PORTA-FRESAS<br />

REFERAIT. 114 3/4<br />

S E<br />

N A i<br />

Para fresas corn furo.<br />

De furo liso.<br />

Estes mandris su b-classificam -se <strong>em</strong> dois tip o s , de acordo<br />

chaveta da fresa:<br />

com .o rasgo<br />

de<br />

- Para fresas com rasgo de chaveta transversal ( fig . 5-a).<br />

- Para fresas com rasgo de chaveta lo n g itu d in a l ( fig . 5-b);<br />

A fixagáo da fresa se efetua por meio de por<br />

ca ou parafuso, segundo o tip o do m andril.<br />

0 comprimento da espiga c ilin d r ic a do mand<br />

r il deve ser menor que a largura da fre sa .<br />

Em caso co n tra rio , süpl<strong>em</strong>enta-se a largura<br />

da fresa com anéis separadores, de acordo<br />

com o eixo p o rta-fresas, a fim de poder ape£<br />

ta r a fresa contra o m andril.<br />

De furo roscado (fig. 6)<br />

Estes porta-fresas tim a espiga roscada, o<br />

que permite a lo ja r e f ix a r as fresas que <strong>em</strong><br />

lugar do furo com rasgo de chaveta t<strong>em</strong> o fu ­<br />

ro roscado.<br />

Para fresas com haste.<br />

Com has te cónica (fig. 7).<br />

Quando as fresas de haste cónica n<strong>ao</strong> pod<strong>em</strong><br />

ser fixadas diretamente <strong>ao</strong> eixo p rin cip a l,<br />

por diferença dos diámetros ou por diferença<br />

de c o n ic id a d e s , <strong>em</strong> pregam -se m andris<br />

que atuam como bûchas de reduçâo,entre a has^<br />

te da fresa e o eixo p rin c ip a l. Devido à<br />

necessidade da montag<strong>em</strong> de fresas com hastes<br />

de diferentes conicidades, os mandris portafre<br />

sa s, para p o s s ib il it a r ta is montagens,<br />

s<strong>ao</strong> construidos com diversas conicidades. F ig . 7


IN F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

EIXOS PORTA-FRESAS<br />

REFER.: F IT . 114 4/4<br />

S E<br />

A I<br />

I<br />

GNTER.FOR<br />

11 EdijH<br />

Ex<strong>em</strong>plo: com conicidade interna Morse e conicidade externa Standard america<br />

no ou vice-versa.<br />

Com haste ailzndrica.<br />

Para a fixag<strong>ao</strong> das fresas que tim a haste cilT n d ric a , dispomos dos seguintes<br />

mandris:<br />

Mandris com fiwo oilvndri<strong>ao</strong> (fig. 8)}<br />

<strong>em</strong> cujo furo se ajusta a haste da fresa. Pa<br />

ra f ix a - la , o mandril dispoe de urn parafuso<br />

"a lie n " que se aperta contra uma face plana<br />

existente na haste da fresa.<br />

Porta-pingas (fig. 9) que por suas caracter<br />

ís tic a s p a rticu la re s será tratada <strong>em</strong><br />

a parte.<br />

CONDigOES DE USO E PRECAUQOES<br />

t<strong>em</strong>a<br />

0 cuidado e limpeza destes acessorios s<strong>ao</strong><br />

essenciais para seu uso e conservag<strong>ao</strong>. E<br />

importante v e r ific a r antes da montag<strong>em</strong> se a<br />

rosca do tira n te corresponde a do eixo<br />

por<br />

ta -fre sa . Apos o seu uso os porta-fresas<br />

dev<strong>em</strong> ser protegidos com uma camada de vase^<br />

lin a ou graxa e guardados <strong>em</strong> lugar proprio.<br />

RESUMO<br />

Eixos porta-fresas<br />

Eixos longos<br />

Eixos curtos<br />

Para fresas<br />

com furo<br />

Para fresas<br />

com haste<br />

Fig . 9<br />

Furo lis o<br />

Furo roscado<br />

Haste cònica<br />

Haste c ilin d r ic a<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

PINÇAS E PORTA-PINÇAS<br />

REFER.: FIT . 115 1/3<br />

S E N A I<br />

Como algumas fresas de haste c ilin d r ic a e brocas n<strong>ao</strong> pod<strong>em</strong> ser fixadas di re<br />

tamente <strong>ao</strong> eixo p rin c ip a l, recorre-se as pingas. Devido a sua forma, permi_<br />

t<strong>em</strong> o alojamento destes tipos de ferram entas, fixando-as <strong>ao</strong> eixo p rin cip a l<br />

mediante um mandril especial chamado porta-pingas.<br />

o<br />

< <br />

« o<br />

CONSTRUÇAO<br />

As pingas ( fig . 1) básicamente pod<strong>em</strong> ser de<br />

fin id a s como um corpo c ilin d r ic o oco, com<br />

ranhuras p a rc ia is no sentido lo n g itu d in a l e<br />

com urna parte cónica, o que permite o fech^<br />

mentó da pinga sobre a pega. Sua forma pode<br />

v a ria r ( fig . 2), porém o p rin c ip io de<br />

funcionamento é o mesmo.<br />

RANHURAS<br />

F ig . 1<br />

ALOJAM ENTO<br />

U~í<br />

o<br />

(/><br />

(/ ) LO<br />

«=c *3-<br />

LlJ «a-<br />

O I<br />

o<br />

o o<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

As pingas s<strong>ao</strong> construidas de ago, sua p rin ­<br />

c ip a l c a ra c te rís tic a é a de u t iliz a r a elas^<br />

ticid a d e do m aterial de que s<strong>ao</strong> fe it a s , para<br />

poder apertar as pegas colocadas <strong>em</strong> seu<br />

al ojamento.<br />

CLASSIFICAQAO .<br />

Fig . 2<br />

Segundo a forma da pega ou da ferramenta que se deseja fix a r , encontra-se<br />

no comercio urna variedade de tipos de pingas que pod<strong>em</strong> c la s s ific a r - s e <strong>em</strong>:<br />

Pingas para barras (fig. 3).<br />

a) c ilin d r ic a s<br />

b) quadradas<br />

c) hexagonals<br />

d) outras<br />

Pingas para anéis (fig. 4)<br />

a) de fixag<strong>ao</strong> externa<br />

b) de fixag<strong>ao</strong> interna


i<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

PINÇAS E PORTA-PINÇAS<br />

REFER.: F IT . 115 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

C1NTERFOR<br />

1» £dii<br />

19<br />

i<br />

Os diversos tipos de pinças, sâo fabricados<br />

<strong>em</strong> jogos de diferentes medidas, <strong>em</strong> m ilím e­<br />

tro e polegada, que permit<strong>em</strong> fix a r peças na<br />

medida e forma correspondentes ( fig . 5).<br />

* ü w < B *<br />

n n<br />

I<br />

I<br />

a<br />

CONDIÇOES DEUSO<br />

0 furo das pinças ë us inado corn precisâo pa<br />

ra uma dimensào e sp e cífica ; por is s o , devese<br />

ter cuidado <strong>ao</strong> selecionar o tamanho apro<br />

priado para prender de forma adequada a re¿<br />

pectiva peça, cuja haste deve ser lis a e de<br />

medida uniforme.<br />

A escolha inadequada da pinça pode d a n ific â -la , al<strong>em</strong> d isso , nâo se consegue<br />

um bom aperto da peça ( fig . 6).<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

Porta-pinças<br />

Sào mandris fe ito s para ser<strong>em</strong> fixados d ire -<br />

tamente <strong>ao</strong> eixo p rin c ip a l, cujo alojamento<br />

permite a centrag<strong>em</strong> das pinças, fixando-as<br />

por meio de urna porca ou um tira n te (fig u ­<br />

ra 7).<br />

Fig . 6<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

FUNCI ONAMENTO<br />

A forma do porta-pinça varia de acordo corn a pinça, porém, o p rin c ìp io de<br />

funcionamento é o mesmo ( fig . 8).<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i


□NTERFOR<br />

H *> Edrçâo<br />

W y 1970<br />

INFORMAÇÂO TECNOLÓGICA:<br />

PINÇAS E P0RTA-PINÇAS<br />

REFERAIT. 115 3/3<br />

S E N A I<br />

0 corpo cònico é fixado no eixo p rin c ip a l. No alojamento do porta-pinça in -<br />

troduz-se a pinça que é fixada pela porca. Ao apertar a porca, além de f i -<br />

xar a pinça, provoca o seu fechamento <strong>ao</strong> ser pressionado o assento conico.<br />

Alguns tipos de porta-pinças, traz<strong>em</strong> também urna contraporca ( fig . 9), que<br />

permite fix a r a posiçâo d e fin itiv a da pinça e da peça.<br />

P O R r *<br />

CONTRAPORCA<br />

F ig . 9<br />

A rosca in te r io r da parte conica, permite f ix a r o porta-pingas <strong>ao</strong> eì^r p rin ­<br />

cip a l da máquina por meio do tira n te .<br />

Ha ainda, certos tipos de pingas que nào necessitam porta-pingas para fix a r<br />

as fresas; neste caso, o aperto se consegue <strong>ao</strong> fix á - la s no eixo p rin c ip a l da<br />

máquina ( fig . 10).,<br />

F ig . 10


I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

&<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


TERFOR<br />

INFORMAÇÂO TECNOLOGICA!------------------— -REFER;: FT-T-. -1-1-6-<br />

■nvvvï} •FIT . 116 -1-/4-<br />

1/4<br />

ÎNF0^M^RESASTr(fî>OvS0 Î;WÂRACTERT ST I CAS )<br />

- Ediçâô<br />

O R AS GO D E C H A V E T A<br />

1970<br />

FRESAS (Ti POS E CARACTERISTICAS}<br />

’ 970<br />

As.írrsas s<strong>ao</strong> ferramentas que<br />

est<strong>ao</strong> animadas de um movimento de rotag<strong>ao</strong>.<br />

ss'.oc animadas de,i.*m movimentó de rot^c<strong>ao</strong>.<br />

mas operagoes especiáis de fresag<strong>em</strong>.<br />

uas operacoes especiáis de fresag<strong>em</strong>.<br />

<<br />

OC<br />

Ul<br />

o Jj<br />

< o<br />

« o<br />

D E N T E S L A T E R AI S<br />

co<br />

o<br />

co<br />

C Ó L O<br />

l'j<br />


I<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 116 2/4<br />

[ C B C ] FRESAS (TIPOS E CARACTERISTICAS)<br />

S E N A 1<br />

I<br />

C I N T E R F O ^<br />

1§ EdiçS<br />

1 9 7 <br />

Os dentes, estáo dispostos sobre as superficies da fresa; segundo suas p'osi<br />

çoes, s<strong>ao</strong> chamados dentes laterais ou frontais. Cada dente pode-se conside<br />

rar urna ferramenta de corte e portanto deve reunir suas condiçôes (fig. 5).<br />

Suas arestas de corte pod<strong>em</strong> seguir<br />

linhas retas ou curvas que <strong>ao</strong> gj_<br />

rar constitu<strong>em</strong> o perfil da fresa. \<br />

Há fresas chamadas de dentes a1te£<br />

nados, nas quais a disposiçào dos<br />

seus dentes é tal, que oferec<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>pre um ángulo de saîda positivo<br />

(fig. 6).<br />

o - A N G U L O . D E<br />

I N C I D E N C I A<br />

A N GU L O D E<br />

S A Í D A<br />

I<br />

c - A N G U L O D E<br />

F .S P IG ñ<br />

Fig. 5<br />

C U N H A<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Fig. 6<br />

Os dentes de perfil constante s<strong>ao</strong><br />

os que <strong>ao</strong> afiar-se a fresa conser<br />

vain seu perfil, como ñas fresas pa<br />

ra dentes de rodas dentadas ou as<br />

de fresar ranhuras para machos e<br />

brocas helicoidais. Nestas fresas,<br />

a superficie de incidencia se<br />

gu<strong>em</strong> urna espiral de Arquimedes (fi_<br />

gura 7).<br />

e - E S P IR A L DE AR Q U IM E D ES<br />

I — T A N G E N TE A C IR C U N F E R E N C IA t M<br />

M T A N G E N T E A E S P IR A L E M "a"<br />

Fig. 7<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

A haute e o furo. Para sua fixagào e condug<strong>ao</strong> durante o corte, as fresas<br />

t<strong>em</strong> urna haste que pode ser conica ou cilindrica, ou um furo.<br />

As hastes tim dimensoes proporcionáis <strong>ao</strong> esforgo máximo que a fresa realiza<br />

durante o corte, e as cónicas s<strong>ao</strong> normalizadas (fig. 6):<br />

I<br />

I


INFORMALO TECNOLÒGICA:<br />

FRESAS (TIPOS E CARACTERISTICAS)<br />

R E F E R Í IT .116 3/4<br />

S E N A I<br />

(cones Morse ou americano). Os diámetros dos furos também s<strong>ao</strong> proporcionáis<br />

e pod<strong>em</strong> ter rasgo de chaveta para a montagení no eixo porta-fresas com chave<br />

ta de arrasto, a fim de evitar deslizamentos durante o corte.<br />

.TIPOS E CLASSIFICAgÁO<br />

Os tipos de fresas s<strong>ao</strong> muitos e a classificagáo pode se fazer por varios<br />

criterios. Para conhecer os mais comuns, na página 4/4 mostram-se varios<br />

tipos de fresas.<br />

CARACTERISTICAS<br />

Quanto a maneira de requisitar urna fresa deve-se ter <strong>em</strong> conta:<br />

a) a forma da fresa;<br />

b) as dimensoes (<strong>em</strong> milímetro ou polegada);<br />

c) as dimensoes do furo ou da haste;<br />

d) o tipo de dentes;<br />

e) no caso de fresas especiáis, indicar-se-áo todas as caracte<br />

rTsticas que ajud<strong>em</strong> a identificar a fresa. Por ex<strong>em</strong>plo, para<br />

fresar rodas dentadas indicar-se-áo o módulo, o número de den<br />

tes e o ángulo de pressáo.<br />

CONDigOES DE USO E CONSERVADO<br />

As fresas s<strong>ao</strong> ferramentas de um custo elevado e delicadas, por esse motivo<br />

deve-se tomar precaugóes para sua conservagáo. Alguns aspectos que se dev<strong>em</strong><br />

considerar para ter<strong>em</strong> melhores condigóes de uso e conservagáo s<strong>ao</strong> os se<br />

guintes:<br />

a) escolha a fresa de a.cordo com o trabalho a executar;<br />

b) trabalhe ñas condigoes adequadas (velocidade de corte, profun<br />

didade de corte, refrigeragáo);<br />

c) urna vez terminado o trabalho, verifique o estado das arestas<br />

cortantes e s e necessario, providencie o seu reafiamento;<br />

d) limpe-a e proteja-a com urna película de óleo ou graxa;<br />

e) guarde-a <strong>em</strong> lugar pròprio evitando que as arestas de corte<br />

náo recebam golpes.


IN F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

FRESAS (TIPOS E CARACTERÍSTICAS)<br />

TIPOS DE FRESAS<br />

REFER.: FIT. 116 4/4<br />

S E N A l<br />

I<br />

CINTERFOt<br />

li EdiJ<br />

1 97T<br />

1<br />

DE<br />

PERFIL CONSTANTE<br />

I<br />

I<br />

I<br />

P A R A<br />

P A R A T R A B A L H O S E S P E C I A I S P A R A R O D A S D E N T A D A S<br />

PARA MOLDES E MATRIZES<br />

i<br />

DE DENTES POSTIÇOS<br />

R O S C A M E N T O<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

PARA FRESAGEM PLANA<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

PARA RANHURAS E RASGOS DE CHAVETA<br />

N O R M A L P A R A M E T A I S C O R T E C O R T E<br />

L E V E S S I M P L E S A L T E R N A D O<br />

RANHURAS ANGULARES É<br />

I<br />

I<br />

H A S T E<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

I<br />

UL1N<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

Ediflo<br />

1970<br />

INFORMACÀO TECNOLOGICA:<br />

VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA<br />

R E F E R .:F I T .1 1 7 1/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

i<br />

CD<br />

.< O<br />

« o<br />

(/)<br />

o<br />

oo<br />

(/ ) LO<br />

«t >—<br />

LU *3"<br />

O I co<br />

o<br />

CD I—*<br />

o<br />

O CJ<br />

Para d e fin ir a velocidade de corte na fresadora, toma-se como referSncia um<br />

ponto situado na aresta cortante da fresa.<br />

Ñas fresas c ilin d r ic a s , todos os pontos de sua aresta cortante tim a mesma<br />

velocidade <strong>em</strong> qualquer ponto que se considere. Porém, ñas fresas cónicas<br />

ou de p e rfís combinados, cada ponto de suas arestas de corte terá urna velocidade<br />

d iferente. Nestes casos considera-se a velocidade que terá o ponto<br />

mais d istante do eixo da fresa; esta d ista n cia será igual a metade do diinre<br />

tro maior da fresa. Em consequéncia, pode-se d e fin ir a velocidade de corte<br />

ñas fre sa s, dizendo que é a velocidade lin e a r <strong>em</strong> metros por minuto de um<br />

ponto situado sobre urna aresta de corte da fre sa ; ñas fresas cónicas ou de<br />

p e rfís combinados, toma-se como referencia o ponto de urna aresta cortante<br />

situado sobre o diámetro maior da fresa.<br />

Vários fatores influ<strong>em</strong> para determinar a velocidade de corte, entre os mais<br />

importantes estáo os seguintes:<br />

- o tipo de fresa e suas dimensoes<br />

- o material a cortar<br />

- o avango e a profimdidade de corte<br />

- o uso de fluidos de corte<br />

- o tipo de montag<strong>em</strong> do material<br />

A velocidade de corte v<strong>em</strong> estabelecida <strong>em</strong> tabelas, elaboradas depois de numerosas<br />

experiencias e in v e s tig a r e s .<br />

I t<br />

A velocidade de corte (Ve) mede-se <strong>em</strong> metros por minuto (m/min.) e<br />

c a lc u la r da seguinte maneira:<br />

pode-se<br />

I<br />

1<br />

I<br />

sendo:<br />

Ve =<br />

TT<br />

d. . N.<br />

1.000<br />

d = Diámetro da fresa <strong>em</strong> m ilím etros.<br />

N = Número de rotagoes por minuto (rpm)


--- I N F O R M A D O TECNOLOGICA: REFER.: fit 117 2/3<br />

[CBCj<br />

VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA<br />

:— S E N A 1<br />

Ex<strong>em</strong> plo :<br />

Calcular a velocidade de corte de urna fresa de 75mm de<br />

que gira a 120 rpm.<br />

diametro<br />

Ve -<br />

d. tt . N,<br />

1.000<br />

75 x 3,14 x 120<br />

1.000<br />

= 28,26m/min,<br />

0 que se deve fazer <strong>em</strong> cada caso, é escolher a velocidade de corte de acordo<br />

com as condigoes do trabalho e calcular o número (N) de rpm, para colo<br />

cá-la na máquina, com a finalidade de que a fresa trabalhe com a velocidade<br />

selecionada.<br />

Para obter o número de rotagoes por minuto (rpm), procuram-se os valores na<br />

tabela de vélocidade de corte correspondente, levando <strong>em</strong> consideragáo os fa<br />

tores antes mencionados e aplica-se a fórmula seguinte:<br />

Ve x 1.000<br />

d . 7T<br />

rpm<br />

E x<strong>em</strong> p lo<br />

Calcular o numero de rotagòes por minuto (rpm) que deve girar<br />

urna fresa de 80mm de diametro com a velocidade de corte de<br />

20m/min.<br />

Ve x 1.000<br />

d . ir<br />

20 x 1.000<br />

80 3,14<br />

= 79,6 79 rpm<br />

No caso de n<strong>ao</strong> existir na fresadora o número calculado, escolhe-se o imedia<br />

tamente inferior.<br />

A tabela anexa indica as velocidades de corte recomendados, segundo o material<br />

e o tipo da fresa.


I<br />

I<br />

INTER FOR<br />

l- Edijáo<br />

1970<br />

-- ^ I N F O R M A g A O TECNOLÓGICA: REFER.:FIT 117 3/3<br />

.<br />

[ C B G VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA<br />

S E N A 1<br />

i<br />

I<br />

NOTA:<br />

VELOCIDADE DE CORTE EM m/min.<br />

Para fresas de carboneto a velocidade de corte deve ser tres (3) ve<br />

zes maior.<br />

Operag<strong>ao</strong> DESBASTE ACABAMENT0<br />

Fresas e materiai DE ATE DE ATE<br />

n<br />

i<br />

ii<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

FRESAS CILINDRICAS<br />

Ago duro 8 10 10 14<br />

Ago s<strong>em</strong>iduro 10 12 14 18<br />

Ago doce 12 14 18 22<br />

Ferro fundido 10 12 14 18<br />

Metáis leves 150 200 200 300<br />

Bronze 30 40 40 60<br />

FRESAS COM HASTE<br />

Ago duro 12 14 16 18<br />

Ago s<strong>em</strong>iduro 14 16 18 20<br />

Ago doce 16 18 20 24<br />

Ferro fundido 14 16 18 20<br />

Metáis leves 140 180 150 180<br />

Bronze 30 40 50 60<br />

FRESAS CILINDRICAS FRONTAIS<br />

Ago duro 8 10 12 40<br />

Ago s<strong>em</strong>iduro 10 12 16 18<br />

Ago doce. 12 14 20 22<br />

Ferro fundido 10 12 16 18<br />

Metáis leves 150 250 200 300<br />

Bronze 30 40 40 60<br />

FRESAS COM DENTES POSTIQOS<br />

Ago duro 10 12 15 20<br />

Ago s<strong>em</strong>iduro 12 15 20 25<br />

Ago doce 15 20 25 30<br />

Ferro fundido 12 18 20 25<br />

Metáis leves 200 300 200 400<br />

Bronze 40 60 50 80<br />

FRESAS DE DISCO<br />

Ago duro 8 10 10 14<br />

Ago s<strong>em</strong>iduro 10 18 14 18<br />

Ago doce 12 14 18 22<br />

Ferro fundido 10 12 14 18<br />

Metáis leves • 150 200 . 200 300<br />

Bronze 30 40 40 60<br />

FRESAS-SERRA<br />

Ago duro 15 20 25 30<br />

Ago s<strong>em</strong>iduro 25 30 35 40<br />

Ago doce 35 40 45 50<br />

Ferro fundido 20 30 30 40<br />

Metáis leves 200 300 300 400<br />

Bronze 40 60 30 40


I<br />

1<br />

I<br />

!<br />

1<br />

I<br />

1<br />

1<br />

i<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFORMAÇAO TECNOLOGICA: REFER.: FIT . 118 1/3<br />

AVANÇOS, PROFUNDIDADE DE CORTE E FORMAS DE<br />

TRABALHO DAS FRESAS<br />

S E N A I<br />

0 corte dos material’ s por meio de fre sa s, é fe it o combinando-se seu movimen^<br />

to de rotag<strong>ao</strong> (Mr) com o avango do m aterial (Ma).<br />

Para trabalhar corretamente, considerar<strong>em</strong>os de maneira mui to simpl es o que<br />

acontece durante o corte com os dentes la te ra is de urna fresa.<br />

Em um dado momento, o dente (1) estará<br />

<strong>em</strong> contato com o m aterial ( fig . 1)<br />

no ponto (A) e continuará até o ponto<br />

(B) devido a rotag<strong>ao</strong> da fre sa .<br />

0 dente (2) que Ihe segue, entrará <strong>em</strong><br />

contato no ponto (C) do m ate ria l,<br />

quando chegar na posigáo que t<strong>em</strong> o<br />

(1) na fig u ra , e deixará de co rta r no<br />

ponto (D). Para esse entáo haverá<br />

cortado o m aterial que corresponde a<br />

área hachurada (BCD), que se denomina<br />

"Secgáo do cavaco".<br />

AVANQOPOR DENTE (e).<br />

Fig . 1<br />

A d istan cia (e) que há entre as tra je tó ria s de dois dentes consecutivos, co<br />

mo o (1) e o (2), denomina-se avango por dente e expressa-se <strong>em</strong> m ilím etros.<br />

Por ex<strong>em</strong>plo: e = lmm.<br />

AVANÇOPOR ROTAÇAO (a).<br />

Quando o dente der urna volta completa, voltará a pór-se <strong>em</strong> contato com o nra<br />

t e r ia l, porém cada dente da fresa haverá cortado um cavaco.<br />

Se a fresa t<strong>em</strong> (n) dentes, o m aterial terá deslocado urna d ista n cia .<br />

n . e = a (Avango por rotag<strong>ao</strong>)<br />

Por ex<strong>em</strong>plo, se a fresa t<strong>em</strong> oi to dentes (n = 8) e o m aterial avança Irmi por<br />

cada dente (e = lmm), o avango por rotag<strong>ao</strong> será: a = n . e = 8 x 1 = 8mm.<br />

ROTAgdES POR MINUTO (N).<br />

Assim é chamada a quantidade de voltas completas que dá a fresa <strong>em</strong> um minuto.<br />

Designa-se com a le tra (N). Por ex<strong>em</strong>plo: N = 800 rpm, s ig n ific a que<br />

da 800 rotagóes por minuto.


INFORMAÇÂO TECNOLÒGICA:<br />

AVANÇOS, PROFUNDIDADE DE CORTE E FORMAS DE<br />

TRABALHO DAS FRESAS<br />

REFER.: FIT.118 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1S EdifácM<br />

197§<br />

AVANÇOPOR MINUTO (A).<br />

Se sab<strong>em</strong>os quanto avança o m aterial <strong>em</strong> cada volta da fresa (avanço a j, e co<br />

nhec<strong>em</strong>os o nùmero de rotaçôes por minuto (N), pod<strong>em</strong>os c a lc u la r o avanço do<br />

m aterial por minuto. Este dado é importante, pois é o que se seleciona na<br />

caixa de àvanços da fresadora.<br />

Por ex<strong>em</strong>plo: se e = Imm; n = 8; N = 200<br />

0 avanço por minuto a = e. n. N = 1 x 8 x 200 = 1.600mm/min.<br />

TABELA<br />

AVANÇOS POR DENTE EM mm<br />

MATERIAL<br />

FRESAS DE DENTES<br />

FRESADOS<br />

FRESAS DE DENTES<br />

P0STIÇ0S<br />

Ago 0,05 a 0,2 0,05 a 1<br />

Ferro fundido 0,1 a 0,5 0,1 a 2<br />

Bronze 0,1 a 0,3 0,1 a 1,5<br />

Aluminio 0,05 a 0,15 0,05 a 0,6<br />

Vejamos agora um ex<strong>em</strong>plo real de cálcu lo de avango por minuto.<br />

Número de dentes da fresa n = 10<br />

Número de rotagoes por minuto (rpm) N = 100<br />

Avango por dente e = 0,lmm.<br />

Avango por minuto do m aterial<br />

A = e . n . N = 0,1 x 10 X 1,00 = lOOmm/minuto.<br />

Com este resultado vamos á máquina e observamos quais s<strong>ao</strong> os avangos dispo-<br />

nTveis.N<strong>ao</strong> havendo o de A = 1 OOrrtn/miñuto, esccrlh<strong>em</strong>os o imedTfttwnerTtfc- inf,eri_<br />

or, por ex<strong>em</strong>plo, A = 96mm/minuto. ^ '•<br />

PROFUNDIDADEDECORTE (Pr) . ' .<br />

A diferenga entre a a ltu ra (h) do m aterial antes do corte e a a ltu ra (h1)<br />

depois do corte, chama-se profundidade de corte (P r). E o que a fresa pene<br />

trou na pega para r e t ir a r urna camada de m a te ria l, comumente conhecida com o<br />

nome de passe ( fig .


I<br />

a i<br />

CINTERFOR<br />

11^ Ediçâo<br />

1970<br />

I<br />

[CBC]<br />

INFORMAÇÀO TECNOLÓGICA:<br />

AVANÇOS, PROFUNDIDADES DE CORTE E FORMAS DE<br />

^ ---------TRABALHO DAS■FRESAS<br />

REFER.: F IT .118 3/3<br />

S E N A 1<br />

1<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

FRESAGEM TANGENCIAL<br />

Quando a fresa corta com os dentes la te r a is , como<br />

mostra a fig . 2, denomin<br />

a te fresag<strong>em</strong> tangencial.<br />

Pode-se deduzir que cada dente <strong>ao</strong> c o rta r, dei xa<br />

sobre o m aterial urna curva e que a tra je tó ria de dois<br />

determinam urna sal i ènei a (P).<br />

Esta s a liin c ia se repete para cada<br />

corte de cada dente, deixando urna on<br />

dulaçâo sobre o m a te ria l, c a ra c te riV<br />

tic o desta forma de fre sa r.<br />

Quando essas sa liê n c ia s tém urna alt]¿<br />

ra (b) que se deseja dim inuir para<br />

se obter melhor s u p e rfic ie ,<br />

gue-se dimi nuindo o avango (e) e<br />

conse-<br />

aa<br />

mentando o diámetro da fresa (fig ., 3)<br />

FRESAGEM FRONTAL<br />

Chama-se fresag<strong>em</strong> fro n ta l<br />

'<br />

aquel a <strong>em</strong><br />

que a su p e rficie perpendicular <strong>ao</strong> éi_'<br />

xo da fresa t<strong>em</strong> um acabamento produ-<br />

zido pelos dentes fro n ta is , enquanto<br />

os la te ra is trabalham tangencialmente<br />

( fig . 4).<br />

Os dentes fro n ta is tim<br />

suas arestas<br />

dentes consecutivos,<br />

Fig. 2<br />

cortantes coincidindo com o plano da F ig . 3<br />

su p e rficie usinada; portanto, a rotag<strong>ao</strong> da fresa e o ávango simultaneo do<br />

m aterial, permit<strong>em</strong> obter urna s u p e rfic ie plana s<strong>em</strong> as sa lie n c ia s cara c te ris-<br />

tic a s da fresag<strong>em</strong> tangencial.<br />

Isto fa ria p r e fe r iv e l, se p o s s iv e l,<br />

trabalhar com fresag<strong>em</strong> f r o n t a l.<br />

Con_<br />

tudo convim a d v e rtir que qualquer .<br />

descentrag<strong>em</strong> da fresa ou afiag<strong>ao</strong> in -t<br />

correta, faz com que um dente<br />

fique<br />

mais baixo que os outros e ent<strong>ao</strong> sua<br />

tra je tó ria fique marcada no materj_<br />

a l, prejudicando o acabamento.<br />

S U P E R F I C I E S U S I N A D A S C O M<br />

Fig. 4<br />

F R E S f t O O<br />

T A N G E N C I A L<br />

S U P E F I C I E S U S IN A D A S C O M<br />

F R E S A D O<br />

F R O N T A L<br />

I<br />

I


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

CABEÇOTE UNIVERSAL E CABEÇOTE VERTICAL<br />

REFER.: F IT. 119 1/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

CABEgOTE UNIVERSAL<br />

0 cabegote universal é um acessório da maquina de fre s a r. 0 eixo p rin cip a l<br />

que possui o cabegote pode ser colocado formando qualquer ángulo com a sup<br />

e rfic ie da mesa.<br />

Este acessório acopla-se <strong>ao</strong> eixo p rin c ip a l da máquina. Por suas especiáis<br />

c a ra c te rís tic a s , dá a fresadora suas p rin c ip á is condigoes de universal ida<br />

de, permitindo r e a liz a r as mais variadas operagoes de fresag<strong>em</strong>.<br />

CONSTITUIQÁO<br />

Está composto de tre s (3) corpos A, B e C ( fig . 1):<br />

OCorpo Aque se fix a no corpo da máquina,<br />

apresenta urna s u p e rfic ie circu<br />

la r de apoio (1-A), na qual pode g i­<br />

ra r o resto do cabegote <strong>em</strong> um plano<br />

v e r tic a l. Urna graduagáo permite a<br />

le itu ra do ángulo que se deseja fix a r .<br />

S U P E R F I C I E S<br />

C I R C U L A R E S<br />

D E<br />

A P O I O<br />

Corpo B que se adapta á base .apoiada<br />

no corpo da máquina. Apresenta outra<br />

s u p e rficie c ir c u la r de apoio na qual<br />

está colocado o te rc e iro corpo (1-B).<br />

Fig . 1<br />

Corpo c.<br />

E o corpo que contém o eixo<br />

p rin cip a l secundário. Este corpo é<br />

fixado <strong>ao</strong> corpo B através da s u p e rficie<br />

c ir c u la r e que pode g ira r <strong>em</strong> um<br />

plano perpendicular <strong>ao</strong> da su p e rfic ie<br />

c ir c u la r do corpo A. (1-C).<br />

FUNCIONAMENTO<br />

0 movimento de rotagáo chega <strong>ao</strong> eixo<br />

p rin cip a l secundário no cabegote univ<br />

e rsa l, atraves do eixo interm ediàrio<br />

( fig . 2) que se monta no eixo p r in c i­<br />

pal da máquina, no qual se acopla o<br />

sist<strong>em</strong>a de engrenagens do mecanismo<br />

in te r io r do cabegote.


INFORMAQÀO TECNOLÒGICA:<br />

CABEQOTE UNIVERSAL E CABEQOTE VERTICAL<br />

REFER.: FIT.119 2/2<br />

S E N A I<br />

CINTERF<br />

1$ Edi<br />

lWu<br />

I<br />

II - CABEQOTEVERTICAL<br />

Este é um aparelho s im ila r <strong>ao</strong> cabegote universal que se monta na fresadora<br />

horizontal ( fig . 3). Suas p o ssib ilid ad e s s<strong>ao</strong> mais lim itadas que as do cabe<br />

gote u n ive rsa l, pois s5 pode g ira r <strong>em</strong> um plano v e r tic a l. 0 sist<strong>em</strong>a de engrenagens<br />

do mecanismo in te r io r está <strong>em</strong> urna relag<strong>ao</strong> t a l, que lhe permite<br />

te r no eixo p rin cip a l secundário, velocidades maiores que as do eixo princi^<br />

pal da máquina e do cabegote u n ive rsa l.<br />

CONDIQOES DEUSO<br />

Com estes acessórios se deve te r as seguintes precaugòes para conserva-los<br />

<strong>em</strong> ótimas condigoes de funcionamento:<br />

- Ao u t iliz á - lo s e v ita r golpes que possam d a n ific a r as su p e rficie<br />

s de apoio.<br />

Fig . 3<br />

I<br />

- Conservar um ajuste correto nos órgáos movéis de seu mecanis- ■<br />

mo. ®<br />

- Mante-los lu b rific a d o s de acordo com as instrugoes do fabrican |<br />

te.<br />

- Limpar b<strong>em</strong> o cone do eixo p rin cip a l antes da montag<strong>em</strong> de qualquer<br />

porta-ferram enta.<br />

I<br />

- Antes de por a máquina <strong>em</strong> funcionamento, é conveniente fa ze -lo m<br />

g ira r manualmente para v e r ific a r se a montag<strong>em</strong> fo i fe it a corre<br />

■<br />

tamente.<br />

■<br />

- Quando se t i ver que apertar ou s o lta r o porta-ferramenta com o<br />

tira n te , deve-se engrenar a minima velocidade de rotagào.


ERFOR<br />

|l- Edit<strong>ao</strong><br />

197Ò<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR (GENERALIDADES)<br />

REFER.: F IT . 120 1/4<br />

S<br />

E N A I<br />

<<br />

a l<br />

Ll I<br />

o<br />

< C_)<br />

« o<br />

U1<br />

o<br />

rD ^<br />

r—<br />

OO 'd'<br />

<<br />

£ um conjunto de acessorios que, montados sobre a mesa da fresadora, t<strong>em</strong> od<br />

mo fung<strong>ao</strong> p rin cip a l produzir deslocamentos g ira to rio s controlados, na pega,<br />

com os quais pod<strong>em</strong>-se obter d ivisoes exatas.<br />

A disposig<strong>ao</strong> deste conjunto, de acordo com as necessidades do trabalho, per.<br />

mi te fix a r e posicionar o m aterial e executar ranhuras h e lic o id a is <strong>ao</strong> longo<br />

de urna s u p e rficie c ilin d r ic a .<br />

COMPOSIQÁO ' '<br />

Os acessorios que <strong>em</strong> conjunto ( fig . 1) dáo cumprimento <strong>ao</strong>s objetivos assin^<br />

lados s<strong>ao</strong>:<br />

Cábegote divisor<br />

Macaco<br />

Contraponta<br />

CABEQOTE DIVISOR<br />

CONTRAPONTA<br />

\<br />

O<br />

CU<br />

Q<br />

O O<br />

I<br />

SJ-<br />

Cábegote divisor<br />

F ig . 1<br />

E um dos acessorios mais im portantes, projetado para ser usado na mesa da<br />

fresadora.<br />

T<strong>em</strong> como o b je tivo p rin cip a l fazer a d iv isa o da tra je tó ria circ u<br />

la r da pega e prender o m aterial a ser trabalhado.<br />

Dois s<strong>ao</strong> os tipos de cabegotes d iv iso re s mais comumente usados na irrdústria.<br />

cábegote divisor simples<br />

cábegote divisor universal<br />

Por sua im portancia, funcionamento e constitu ig <strong>ao</strong> in tern a , ser<strong>ao</strong><br />

<strong>em</strong> t<strong>em</strong>as separados.<br />

Estes acessorios compl<strong>em</strong>entam sua ag<strong>ao</strong><br />

com um conjunto de Órg<strong>ao</strong>s ( fig . 2) que<br />

se descrev<strong>em</strong> a seguir.<br />

- disco divisor<br />

~ suporte de engrenagens<br />

- rodas dentadas<br />

- ponto de centro<br />

- placa de arrasto e ar<br />

rastador<br />

- placa universal<br />

RODAS<br />

DENTADAS<br />

DISCO<br />

DIVISOR<br />

SUPORTE DE<br />

ENGRENAGENS<br />

. F ig . 2<br />

P LA C A<br />

UNIVERSAL<br />

tratados<br />

ARRAST0<br />

PONTO DE<br />

CENTRO


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR (GENERALIDADES)<br />

REFER.: F IT . 120 2/4<br />

S E N A I<br />

CINTERFO;<br />

U Edi<<br />

1971 1 )7<br />

Odisco divisor e um disco de ago provido de urna se rie de circunferencias<br />

concéntricas, ñas quais est<strong>ao</strong> os furos<br />

d istrib u id o s proporcionalmente (fig u ­<br />

ra 3). Em alguns casos, ambas as fa ­<br />

ces do disco contim circunferencias com<br />

diferentes se ries de furos. Estas c ir<br />

cunferencias vém numeradas, indicando<br />

a quantidade de furos contidos, que f


NTERFOR<br />

1? Edi(áo<br />

1970<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR (GENERALIDADES)<br />

REFER. :F IT . 120 3/4<br />

S E N A I<br />

Aplaca- de arrasto e o arrastador s<strong>ao</strong> Órgáos necessarios para a montag<strong>em</strong><br />

das pegas Tongas que dev<strong>em</strong> ser fresadas entrepontas. Asseguram a montag<strong>em</strong><br />

e transmit<strong>em</strong> o movimento que receb<strong>em</strong> do cabegote d iv is o r. Os parafusos<br />

des tes Órg<strong>ao</strong>s ( fig . 7) fixam respectivamente<br />

pega no furo do arrastador è este a ranhura<br />

placa de arrasto. 0 proposito da segunda fix ji<br />

g<strong>ao</strong> é r e t ir a r a fo lga que possa f i car entre o<br />

movimento de arranque e o movimento de<br />

da pega.<br />

a<br />

da<br />

arrasto<br />

PARAFUSO<br />

/<br />

PARAFUSO<br />

Omacaco (fig. 8) e um d is p o s itiv o montado so<br />

bre a mesa da fresadora, que serve de apoio as<br />

su p e rficie s das pegas longas e delgadas, ou ñas<br />

pegas de metáis leves que apresentam peri go de<br />

flexáo sob o esforgo de corte da ferramenta de<br />

traballio.<br />

ARRASTADOR<br />

PLACA DE ARRASTO<br />

Fig . 7<br />

Esta co n stitu id o por:<br />

a) Parafuso<br />

b) Porca<br />

c) Corpo<br />

d) Base<br />

Fig . 8<br />

Cada el<strong>em</strong>ento cumpre fungóes e sp e cificas na fixagáo e regulag<strong>em</strong> da a ltu ra<br />

desejada do m aterial.<br />

Acontraponía 5 usada para sustentar o extr<strong>em</strong>o das pegas, que por<br />

mensoes requer<strong>em</strong> um apoio ( fig . 9). Para que<br />

este recurso seja u tiliz a d o , os extr<strong>em</strong>os da pega<br />

dev<strong>em</strong> le v a r furos de centro.<br />

Esta constitu id a por um corpo fundido (A) <strong>em</strong> oí<br />

suas<br />

di<br />

ja base existém duas chavetas que serv<strong>em</strong> para<br />

seu posicionamento na ranhura da mesa. Sobre o<br />

corpo váo montadas as barras deslizan tes B e C<br />

que permit<strong>em</strong> os deslocamentos lo n g itu d in a l e<br />

v e rtic a l segundo as necessidades de centrag<strong>em</strong> da pega.<br />

F ig . 9


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT. 120 4/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFO&i<br />

1! Edififl<br />

197*<br />

A barra (C) que se desloca longitudinalm ente, leva no extr<strong>em</strong>o um ponto de<br />

centro (E) com um rebaixo (D) 1igeiramente acima do eixo h orizontal que per^<br />

mite a saida da fresa <strong>ao</strong> re a liz a r seu trabai ho.<br />

A porca (F) e o volante (G) possi'bi 1itam o deslocamento e a fixagáo das baj^<br />

ras nas posigoes de trabalho desejadas.<br />

COWIQÜES DE USO<br />

As partes movéis dev<strong>em</strong> estar lu b rific a d a s para f a c ilit a r seu movimento.<br />

CONSERVALO<br />

Todos os acessorios anteriormente enumerados dev<strong>em</strong> ser usados com cuidado e<br />

guardados <strong>em</strong> lugar proprio e seguro.<br />

RESUMO<br />

Oconjunto divisor e destinado a:<br />

1. obter di vi soes<br />

2. fixar e posicionar o material<br />

3. possibil ita r a execug<strong>ao</strong> de ranhuras heli<br />

coidais e contornos especiáis<br />

Constituig<strong>ao</strong>,<br />

- cabegote divisor universal<br />

- macaco<br />

- contra-ponta<br />

Órg<strong>ao</strong>s do cabegote divisor.<br />

- disco divisor<br />

- suporte de engrenagens<br />

- rodas dentadas.<br />

- ponto de centro<br />

- placa de. arrasto<br />

- arrastador<br />

- placa universal


CINTERFOR<br />

- Edifáo<br />

1970<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

REFER-: F I T . 121 1/8<br />

S E N A I<br />

oc<br />

Lü<br />

CO<br />

c o<br />

«<br />

A chaveta e um corpo prism ático que pode te r faces paralelas e in clin a d a s,<br />

o que depende da grandeza do esforgo e tip o de movimento que deve transmi^<br />

t i r . S<strong>ao</strong> construidas de ago. A uni<strong>ao</strong> por chaveta é um tip o de uni<strong>ao</strong> desmontável,<br />

que permite <strong>ao</strong>s eixos transmi tir<strong>em</strong> seus movimentos a outros 5rg<strong>ao</strong>s,<br />

ta is como engrenagens e p o li as.<br />

CLASSIFICAQSO E CARACTERÍSTICAS<br />

oo<br />

o<br />

CHAVETAS BE CUNHA (fCg. 1).<br />

As chavetas t<strong>em</strong> este nome, quando urna ou<br />

duas de suas faces s<strong>ao</strong> in clin a d a s , perm itiji<br />

do a uni<strong>ao</strong> dos Órg<strong>ao</strong>s por e fe ito dessa iin<br />

clinag<strong>ao</strong>.<br />

Divid<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> dois grupos:<br />

- Chavetas longitudinais<br />

- Chavetas transversais<br />

co i—<br />

<<br />

LU<br />

CO<br />

Q I .<br />

co<br />

O<br />

Q<br />

O Chavetas longitvdina'Ls<br />

Empregam-se para u n ir el<strong>em</strong>entos de máquinas<br />

que dev<strong>em</strong> g ira r. Pod<strong>em</strong> ser com ou s<strong>em</strong> cate<br />

ga, para f a c ilit a r sua montag<strong>em</strong> e desmont^<br />

g<strong>em</strong> ( fig . 2).<br />

Sua inclinagáo e de 1:100 e suas medidas<br />

p rin c ip á is est<strong>ao</strong> definidas por:<br />

- a a ltu ra (h)<br />

- o comprimentó (1)<br />

- a largura (b)<br />

CABEQA<br />

F ig . 2<br />

Estas chavetas divid<strong>em</strong>-se <strong>em</strong>:<br />

Chavetas encaixadas (fig. 3) e a chaveta mais usada e sua forma corresponde<br />

<strong>ao</strong> tip o mais sim ples de chaveta de cunha. Para p o s s ib ilit a r seu <strong>em</strong>prego o<br />

rasgo do eixo e s<strong>em</strong>pre mais comprido que a chaveta.<br />

Pode ou n<strong>ao</strong> le v a r cabe<br />

ga, Suas dimensoes estáo d efinidas ñas normas DIN 141, DIN 490 e DIN 6883.<br />

(Ver tab ela).<br />

F ig . 3


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

REFER.: F IT . 121 2/8<br />

s E N A I<br />

Chavetas <strong>em</strong>butidas (fig. 4). Este t i ­<br />

po de chaveta t<strong>em</strong> os extr<strong>em</strong>os arredoji<br />

dados. 0 rasgo para o seu alojamento<br />

no eixo, t<strong>em</strong> o mesmo comprimentó da<br />

chaveta. As chavetas <strong>em</strong>butidas nunca<br />

t<strong>em</strong> cabega. Suas dimensóes est<strong>ao</strong> defj[<br />

nidas ñas normas DIN 269.<br />

t ) }<br />

Fig. 4<br />

Chavetas' meia-cana (fig. 5). Sua desi£<br />

nag<strong>ao</strong> 5 derivada da forma de sua base<br />

que é concavar. Pod<strong>em</strong> ou n<strong>ao</strong> le v a r cabera.<br />

Para sua montag<strong>em</strong>, n<strong>ao</strong> é nece^<br />

sa rio rasgo no eixo, pois transmit<strong>em</strong> o<br />

movi mentó por e fe ito do a t r it o , de na<br />

neira que quando o esforgoTio órg<strong>ao</strong> cónduzido e mu i to'grande, a chaveta de£<br />

liz a sobre o eixo. Suas dimensóes est<strong>ao</strong> definidas ñas normas DIN 143, DIN<br />

492 e DIN 6881.<br />

Chavetas planas (fig. 6). Em sua fo r­<br />

ma, s<strong>ao</strong> sim ila re s as chavetas encaixa<br />

das, porém, para sua montag<strong>em</strong> n<strong>ao</strong> se<br />

abre rasgo no eixo mas se faz um rebai_ Fig. 6<br />

xo plano. Pode ou n<strong>ao</strong> levar cabera e<br />

as normas DIN 142 e DIN 491 assinalam as dimensóes correspondentes.<br />

Chavetas tangenoiais (fig. 7). A di f£<br />

renga, <strong>em</strong> relagáo as ante rio re s, e que<br />

s<strong>ao</strong> formadas por um par de cunhas <strong>em</strong><br />

cada rasgo. Além d isso , s<strong>ao</strong> s<strong>em</strong>pre u-<br />

tiliz a d a s duas chavetas e os rasgos<br />

s<strong>ao</strong> posicionados a 120°. Sua designa<br />

g<strong>ao</strong> de tangencial, corresponde a posig<strong>ao</strong> re la tiv a <strong>ao</strong> e ixo.<br />

Nunca levam cabega e suas dimensóes est<strong>ao</strong> especificadas ñas normas DIN 268<br />

e DIN 271 (Ver tab ela).<br />

£<br />

F ig . 7<br />

Chavetas trans ver sais.<br />

Este tip o de chaveta <strong>em</strong>prega-se para unióes de org<strong>ao</strong>s que transmit<strong>em</strong> roovi<br />

mentó retilT n eo a lte rn a tiv o . Só há duas variedades:


INFORM AÇÀO TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

REFER.: F I T . 121 3 /8<br />

S E N A I<br />

Chaveta transversal simples (fig. 8) que t<strong>em</strong> in cli_<br />

nagáo <strong>em</strong> um de seus lados, e<br />

Chaveta transversal áucpla (fig. 9) que leva<br />

nag<strong>ao</strong> <strong>em</strong> ambos os lados.<br />

in cli_<br />

Quando s<strong>ao</strong> <strong>em</strong>pregadas para unioes pe£<br />

manentes, sua inclinag<strong>ao</strong> v aria entre<br />

1:25 e 1:50. Se a uni<strong>ao</strong> necessita de<br />

montagens e desmontagens freqdentes,<br />

a inclinag<strong>ao</strong> pode ser de 1:6 ate 1:15,<br />

n e s te caso <strong>em</strong>pregam-se contrapinos<br />

( fig . 10), para impedir sua saTda.<br />

P<br />

r~ - i<br />

Fig . 9<br />

d —<br />

F ig . 8<br />

CHAVETAS PARALELAS<br />

As chavetas s<strong>ao</strong> designadas com este nome quando suas faces s<strong>ao</strong> paralelas e<br />

portanto n<strong>ao</strong> t<strong>em</strong> in clin ag<strong>ao</strong> alguma ( fig . 11). A transm iss<strong>ao</strong> do movimentó e<br />

fe it a pelo ajuste de suas faces la te ra is com as do rasgo de chaveta. As va^<br />

riedades que ha ( fig . 12) depend<strong>em</strong> de:<br />

a - forma de seus extr<strong>em</strong>os, que pod<strong>em</strong> ser retos ou arrendondados<br />

b - quantidade de el<strong>em</strong>entos de fixag<strong>ao</strong> da chaveta <strong>ao</strong> eixo.<br />

C D C D C<br />

B O F<br />

F ig . 11 Fig . 12<br />

As chavetas p aralelas n<strong>ao</strong> levam cabega. As dimensoes para estas chavetas<br />

est<strong>ao</strong> especificadas ñas normas DIN 144, DIN 269, DIN 270 e DIN 6885 (Ver ta<br />

b ela). -


I<br />

IN F O R M A L O TECNOLOGICA :<br />

CHAVETAS<br />

REFER.: F I T . 121 4 /8<br />

S E N A I<br />

I<br />

C1NTERFOR<br />

1S EdiíJjj<br />

197*<br />

Quando as chavetas dev<strong>em</strong> p e rm itir o deslizamento a x ia l do cubo sobre o eixo,<br />

identificam -se como chavetas de deslizamento.<br />

Em caso c o n tra rio s<strong>ao</strong> designa_<br />

das como chavetas de fixag<strong>ao</strong>.<br />

CHAVETAS DE DISCO<br />

S<strong>ao</strong> urna variante das chavetas p a ra le la s, por<strong>em</strong> receb<strong>em</strong> e£<br />

te nome porque sua forma corresponde a de um segmento c ir<br />

cula r ( fig . 13). Transmit<strong>em</strong> o movimentó por arrasto de Fig . 13<br />

suas faces la te ra is . Tamb<strong>em</strong> s<strong>ao</strong> conhecidas pelo nome de chavetas "W oodruff".<br />

Embora sua forma normalizada seja a de um segmento c ir c u la r ( fig . 14).Também<br />

se usa urna variante de segmento truncado ( fig . 15). Suas dimensoes est<strong>ao</strong> es^<br />

pecificadas ñas normas DIN 496 e DIN 6888. (Ver tab ela).<br />

RESUMO<br />

Encaixadas<br />

Embutidas<br />

De cunha<br />

Longi tudinais<br />

Meia cana<br />

Planas<br />

Tangenciais<br />

Trans versáis<br />

Simples<br />

Duplas<br />

CHAVETAS<br />

Paralelas<br />

De extr<strong>em</strong>os retos<br />

De fixag<strong>ao</strong> (curtas)<br />

De extr<strong>em</strong>os arredondados<br />

De extr<strong>em</strong>os retos<br />

De deslizamento (longas)<br />

De extr<strong>em</strong>os arredondados<br />

De disco<br />

Segmento c ir c u la r<br />

Segmento truncado


I<br />

ONTERFOR<br />

l * Ediç<strong>ao</strong><br />

■ 1970<br />

INFORM AÇÀO TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

CHAVETAS ENCAIXADAS (s<strong>em</strong> cabeça)<br />

DIN 141<br />

1:100<br />

T<br />

R E F E R A I T . 121 5 /8<br />

S E N A I<br />

z " sobr<strong>em</strong>etol<br />

para ajuste.<br />

c<br />

l<br />

D b h z<br />

de<br />

até<br />

t<br />

t l<br />

10 a 12 4 4 0,3 10 30 2,5 D + 1,5<br />

12 a 17 5 5 0,3 10 40 3 2<br />

17 a 22 6 6 0,3 12 50 3,5 2,5<br />

22 a 30 8 7 0,3 20 70 4 3<br />

30 a 38 10 8 0,3 25 90 4,5 3,5<br />

38 a 44 12 8 0,3 30 120 4,5 3,5<br />

44 a 50 14 9 0,4 35 140 5 4<br />

50 a 58 16 10 0,4 45 180 5 5<br />

58 a 68 18 11 0,4 50 220 6 5<br />

68 a 78 20 12 0,4 60 200 6 6<br />

78 a 92 24 14 0,4 70 280 7 7<br />

92 a 110 28 16 0,5 80 300 8 8<br />

110 a 130 32 18 0,5 90 350 9 9<br />

130 a 150 36 20 0,5 100 400 10 10<br />

150 a 170 40 22 0,5 120 400 11 11<br />

170 a 200 45 25 0,5 160 400 13 12<br />

200 a 230 50 28 0,5 180 400 14 14<br />

230 a 260 55 30 0,5 - . - 15 15<br />

260 a 290 60 32 0,5 - - 16 16<br />

290 a 330 70 36 0,5 - -■ 18 18<br />

330 a 380 80 40 0,5 - - 20 20<br />

380 a 440 90 45 0,5 - - 23 22<br />

440 a 500 100 50 0,5 - - 25 25<br />

L


IN F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

REFER.: F I T . 121 6/8<br />

S E N A I<br />

JOR<br />

diA<br />

1S isS<br />

CINTERFOR<br />

1« E d ii"<br />

CHAVETAS TANGENCIAIS<br />

(DIN 268)<br />

D<br />

Rasgo de chaveta Chaveta<br />

Rasgo de chaveta<br />

D<br />

t b r a<br />

t b r<br />

Chaveta<br />

a<br />

100 10 30 2 3 460 46 138 4 5<br />

110 11 33 2 3 480 48 144 5 6<br />

120 12 36 2 3 500 50 150 5 6<br />

130 13 39 2 3 520 52 156 5 6<br />

140 14 42 2 3 540 54 162 5 6<br />

150 15 45 2 3 560 56 168 5 6<br />

160 16 48 2 3 580 58 174 5 6<br />

170 17 51 2 3 600 60 180 6 7<br />

180 18 54 2 3 620 62 186 6<br />

190 19 57 2 3 640 64 192 6<br />

200 20 60 2 3 660 66 198 6 7<br />

210 21 63 2 3 680 68 204 6 7<br />

220 22 66 2 3 700 72 216 6 7<br />

230 23 69 3 4 720 72 216 6 7<br />

240 24 72 3 4 740 74 222 6<br />

250 25 75 3 4 760 76 228 6 7<br />

260 26 78 3 4 780 78 234 6 7<br />

270 27 81 3 4 800 80 240 6 7<br />

280 28 84 3 4 820 82 246 6 7<br />

290 29 87 3 4 840 84 252 6 7<br />

300 30 90 3 4 860 86 258 6 7<br />

320 32 96 3 4 880 88 264 8 9<br />

340 34 102 3 4' 900 90 270 8 9<br />

360 36 108 3 4 920 92 276 8 9<br />

380 38 114 4 5 940 94 282 8 9<br />

400 40 120 4 5 960 96 288 8 9<br />

420 42 126 4 5 980 98 294 8 9<br />

440 44 132 4 5 1000 100 300 8 9


I<br />

ONTERFOR<br />

n i Edi(io<br />

■ 1970<br />

I<br />

I<br />

I<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

CHAVETAS PARALELAS<br />

(DIN 269)<br />

REFER.:FIT.121 7/8<br />

S E N A I<br />

Eixo Chaveta paralela Rasgo de chaveta<br />

D b X h b t<br />

l l<br />

10 a 12 4 X 4 4 2,5 D + 1 ,7<br />

12 a 17 5 X 5 5 3 2,2<br />

17 a 22 6 X 6 6 3,5 2,7<br />

22 a 30 8 X 7 8 4 3,2<br />

30 a 38 10 X 8 10 4,5 3,7<br />

38 a 44 12 X 8 12 4,5 3,7<br />

44 a 50 14 X 9 14 5 4,2<br />

50 a 58 16 X 10 16 5 5,2<br />

58 a 68 18 X 11 18 6 5,3<br />

68 a 78 20 X 12 20 6 6,3<br />

78 a 92 24 X 14 24 7 7,3<br />

92 a 110 28 X 16 28 8 8,3<br />

110 a 130 32 X 18 32 9 9,3<br />

130 a 150 36 X 20 35 10 10,3<br />

150 a 170 40 X 22 40 11 11,3<br />

170 a 200 45 X 26 45 13 12,3<br />

200 a 230 50 X 28 50 14 14,3<br />

230 a 260 55 X 30 55 16 15,3<br />

260 a 290 60 X 32 60 18 16,4<br />

290 a 330 70 X 36 70 19 18,4<br />

330 a 380 80 X 40 80 20 20,4<br />

380 a 440 90 X 45 90 23 22,4<br />

440 a 500 100 X 50 100 25 25,4


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CHAVETAS<br />

CHAVETAS DE DISCO (Woodruff)<br />

(DIN 122)<br />

r BEB1L:FIT.121 8/8<br />

S E MA D<br />

O N TERFO^<br />

197<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Rasgo de chaveta<br />

Rasgo de chaveta<br />

D b x h<br />

D b x h<br />

t<br />

*1 t<br />

t l<br />

3 a 4 1 x 1,4 0,9 D + 0,6<br />

6 x 9 7.4<br />

I<br />

I<br />

I<br />

4 a 5<br />

1.5 x 1,4<br />

1.5 x 2,6<br />

0,9<br />

2,1<br />

D + 0,6<br />

22 a 28<br />

6 x 10<br />

6 x 11<br />

8.4<br />

9.4<br />

D + 1,8<br />

I<br />

2 x 2,6 1,8<br />

5 a 7<br />

D + 0,9<br />

2 x 3,7 2,9<br />

7 a 9 2,5 x 3,7 2,9 D + 0,9<br />

6 x 13<br />

8 x 1 1<br />

8 x 13<br />

11,4<br />

9,5<br />

11.5<br />

I<br />

I<br />

9 a 13<br />

3 x 3,7<br />

3 x 5<br />

2,5<br />

3,8<br />

D + 1,3<br />

28 a 38<br />

8 x 15<br />

8 x 16<br />

13.5<br />

14.5<br />

D + 1,7<br />

I<br />

3 x 6,5<br />

5,3<br />

8 X 17<br />

15.5<br />

I<br />

4 x 5<br />

3,8<br />

10 x 16<br />

14<br />

13 a 17<br />

4 x 6,5<br />

4 x 7,5<br />

5 x 6,5<br />

5.3<br />

6.3<br />

4.9<br />

D + 1,4<br />

38 a 48<br />

10 x 17<br />

10 X 19<br />

10 x 24<br />

15<br />

17<br />

22<br />

D + 2,2<br />

I<br />

I<br />

17 a 22<br />

5 x 7,5<br />

5 x 9<br />

5.9<br />

7.4<br />

D + 1,8 48 a 58<br />

12 x 19<br />

12 x 24<br />

16.5<br />

21.5<br />

D + 2,7<br />

I<br />

5 x 10<br />

8.4<br />

I<br />

I


INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

RANHURAS NORMALIZADAS<br />

(RASGOS DE CHAVETA £ RASGO EM "T")<br />

REFER.: F I T . 122 1 /5<br />

S E N A I<br />

I<br />

- RASGOS DE CHAVETA<br />

Chamam-se rasgos de chaveta as renhuras que permit<strong>em</strong> o alojamento das chave<br />

tas. Estas ránhuras executam-se tanto no eixo co<br />

mo no cubo do org<strong>ao</strong> que deve g ir a r s o lid a r io , <strong>ao</strong><br />

eixo ( fig . 1).<br />

As dimensoes dos rasgos de chaveta, por estar<strong>em</strong><br />

estritam ente ligadas as dimensoes das chavetas,es^<br />

t<strong>ao</strong> normalizadas e se inclu<strong>em</strong> ñas normas DIN deji<br />

tro das tabelas correspondentes a cada tip o de<br />

F ig . 1<br />

chaveta.<br />

Rasgos de chaveta nos eix os.<br />

Para as chavetas lo n g itu d in a is de cunha, como para as p a ra le la s, os rasgos<br />

que se faz<strong>em</strong> nos eixos s<strong>em</strong>pre s<strong>ao</strong> p aralelo s a ge<br />

r a t r iz da parte do eixo <strong>em</strong> que vai a chaveta (fi_<br />

gura 2).<br />

Para a execuglo dos rasgos de chavetas correspoir<br />

i<br />

dentes a chavetas de disco (Woodruff) ,<strong>em</strong>pregam-se<br />

F ig . 2<br />

fresas e sp e ciá is.<br />

Estas fresas encontram-se normalizadas e suas dimensoes especificam -se ñas<br />

normas DIN 850 (ver ta b e la ), segundo o rasgo de chaveta correspondente.<br />

Rasgos de chaveta das pegas que givam solid a ria s <strong>ao</strong> eix o .<br />

A c a ra c te rís tic a geral destes rasgos § que v<strong>ao</strong> <strong>em</strong><br />

todo comprimento da pega ( fig . 3). No caso de<br />

rasgos para chavetas p a ra le la s, este S p a ra le lo ,<br />

<strong>ao</strong> eixo de rotag<strong>ao</strong> da p eg a.(fig . 3). Contudo, nos<br />

rasgos para chavetas lo n g itu d in a is de cunha, o<br />

fundo do rasgo leva a mesma in clin ag <strong>ao</strong> (l:100)das<br />

chavetas ( fig . 4). F ig . 3


ÎNFORMAÇÂO TECNOLOGICA :<br />

RANHURAS NORMALIZADAS<br />

(RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM "T")<br />

REFER.: FIT. 122 2/5<br />

S E N A l<br />

I<br />

ONTERFOR<br />

IS Edfe<br />

197fl<br />

I I - RANHURAS EM "T "<br />

Sâo ranhuras cujo p e r fil t<strong>em</strong> a forma de "T" ( fig . 5).<br />

Constro<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> orgâos de máquinas, ta is como,<br />

mesas e placas, para s e rv ir de alojamento e<br />

guia das porcas e parafusos <strong>em</strong>pregados na fixa^<br />

çâo de peças ( fig . 6).<br />

Estas ranhuras constro<strong>em</strong>-se tanto retas co<br />

mo c irc u la re s , segundo a tra je tó ria de des^<br />

locamento do orgào que guia (ex<strong>em</strong>plo, base<br />

de morsa g ira to ria ) ou a v e rsa tilid a d e para<br />

a montag<strong>em</strong> de peças (ex<strong>em</strong>plo, mesas ranhura^<br />

das) ( fig s . 7 e 8).<br />

Fig . 5<br />

•q-<br />

Fig . 6<br />

Fig. 7<br />

Este tip o de ranhura encontra-se ñor<br />

Fig. 8<br />

mal izado (ver tabela); suas medidas ,<br />

especificam -se ñas normas DIN e NF E 21301 (ver tabela). (NF=Normas Fran<br />

cesas).<br />

As fresas para dar a forma d e fin itiv a ñas ranhuras <strong>em</strong> "T" estáo<br />

norm alizadas;<br />

suas e s p e c ific a r e s encontram-se <strong>em</strong> DIN 851 (ver tab ela).


CINTERFOR<br />

11Í E difio<br />

1970<br />

INFORMACAO TECNOLOGICA:<br />

RANHURAS NORMALIZADAS<br />

(RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM " T " )<br />

REFER.: F I T . 122 3 /5<br />

SEN A I<br />

FRESAS PARA RASGOS DE CHAVETA DE DISCO (WOODRUFF)<br />

(DIN 850)<br />

b h dl d2 d3 b 1 2 b h dl d2 d3 b 1 2<br />

1 X M 4 1,8 6 1 50 40 5 X 7,5 19 6 10 5 55 40<br />

1,5 X 2,6 7 2,8 6 1,5 50 40 5 X 9 22 6 10 5 60 46<br />

2 X 2,6 7 3,2 6 2 50 40 6 X 7,5 19 6,5 10 6 60 46<br />

2 X 3,7 10 4 6 2 50 40 6 X 9 22 6,5 10 6 60 46<br />

2,5 x 3,7 10 4 6 2,5 50 40 6 X 10 25 7,5 10 6 60 46<br />

3 x 3,7 10 4,2 6 3 50 40 6 X 11 28 8,5 10 6 60 46<br />

3 x 5 13 4,6 10 3 55 40 8 X 9 22 .6,5 10 8 60 46<br />

3 x 6,5 16 4,6 10 3 55 40 8 X 11 28 8,5 10 8 60 46<br />

4 x 5 13 4,6 10 4 55 40 8 X 13 32 8,5 10 8 60 46<br />

4 x 6,5 16 4,6 10 4 55 40 10 X 11 28 9,3 12 10 65 50<br />

4 X 7,5 19 5,6 10 4 55 40 10 X 13 32 9,3 12 10 65 50<br />

5 X 6,5 16 5 10 5 55 40 10 X 16 45 11,8 12 10 65 50<br />

I<br />

I


INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

RANHURAS NORMALIZADAS<br />

(RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM "T")<br />

REFER.: F IT . 122 4/5<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTEIÍFOR R<br />

1» EdúM<br />

19M<br />

RANHURAS EM "T"<br />

(NF E 21.301)<br />

a b c<br />

h<br />

máx. mi n .<br />

6 11 6 9 6,5<br />

8 15 7 12 9<br />

10 18 8 15 11<br />

12 22 11 18 13<br />

16 27 14 24 18<br />

20 33 16 30 22


ONTERFOR<br />

K Edi(áo<br />

■ 1970<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

RANHURAS NORMALIZADAS<br />

(RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM "T")<br />

REFER.: FIT .122 5/5<br />

S E N A I<br />

FRESAS PARA RANHURAS EM "T"<br />

(DIN 851)<br />

dl<br />

b<br />

Para ranhuras :<br />

erti T, DIN 650 d2 d3 7'1 H : l 3<br />

Cone<br />

Morse<br />

num.<br />

r l r 2<br />

12,5 6 6 5 10 9 56<br />

16 8 8 6,5 10 12 63<br />

1,6<br />

19 9 10 8 12,5 15 71<br />

22 10 12 10 12,5 18 71<br />

25 11 14 12 16 20 90<br />

0,6<br />

28 12 16 13 16 23 90<br />

32 14 18 15 20 26 110<br />

2,5<br />

36 16 20 17 29 131<br />

40 18 22 19 32 136<br />

3<br />

45 20 24 20 35 141<br />

50 22 28 23 39 147<br />

1,0 4,0<br />

56 24 32 27 46 179 4<br />

63 28 36 32 51 188 1,6<br />

75 32 42 36 61 229<br />

85 36 48 40 67 239<br />

95 40 54 44 74 250<br />

5 2,0<br />

6,0


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

CABEÇOTE DIVISOR SIMPLES (DIVISAO DIRETA)<br />

REFER.: FIT . 123 1 / 2<br />

S E N A I<br />

CABEgOTE DIVISOR SIMPLES<br />

E um acessório usado na fresadora para fazer d ivisoes que n<strong>ao</strong> necessit<strong>em</strong><br />

muita precisáo. Seu acionamento e di reto entre o eixo p rin cip a l que move a<br />

pega e a placa que cont<strong>em</strong> o encaixe do trin quete. E usado na fresag<strong>em</strong> de<br />

hexágonos, quadrados ta is como: cabega de parafusos e porcas.<br />

CONSTITUIÇÂO<br />

Consiste <strong>em</strong> um volante acoplado diretamente <strong>ao</strong> eixo p rin cip a l que contém o<br />

cabegote, o qual g ira formando um so corpo ( f i g. 1). As divisoes que se po<br />

d<strong>em</strong> obter e qué sáo pelo método de di_<br />

visáo d ire ta , estáo lim itadas <strong>ao</strong> núnre<br />

DISCO<br />

DIVISOR<br />

VOLANTE<br />

V<br />

ro de encaixes (moscas ou dentes)<br />

que<br />

possui cada placa d iv iso ra .<br />

A placa d iviso ra é intercam biável, co£<br />

tando cada d iv is o r simples com um jogo,<br />

de placas, nas quais o número de d iv i­<br />

sées é d iferente.<br />

Esta variedade, no número de<br />

divisoes<br />

TRINQUETE<br />

T<br />

das placas, permite selecio n ar a ade<br />

quada no momento de operar, urna vez<br />

que deve te r um número de divisoes múl_<br />

t ip io das divisoes a efetuar.<br />

FUNCIONAMENTO<br />

Para fazer-se a d iv isá o , levanta-se o trinquete "T" (ver fig u ra ), <strong>em</strong> alguns<br />

casos pino r e t r á t il, e se faz g ira r o eixo p rin c ip a l, acionando o volante,de<br />

maneira que desloque tantos encaixes (moscas ou dentes) quantos foram deter^<br />

minados no cálcu lo aritm é tico.<br />

DIVISÁO DIRETA<br />

Neste sist<strong>em</strong> a, para obter-se o número de d ivisoes a deslocar, procede-se<br />

aplicando a seguinte fórmula:<br />

_D_<br />

N<br />

D = Número de encaixes da placa d iviso ra<br />

N = D ivisoes a efetuar<br />

E = Número de encaixes a deslocar


^ I N F O R M A g A O TECNOLOGICA:<br />

[ v - J Í C J CABEQOTE DIVISOR SIMPLES (DIVISAO DIRETA)<br />

REFER.: FIT.123 2/2<br />

S EN A 1<br />

I<br />

CINTERFOR R<br />

15 Edif l¡* |<br />

197C 97


INFORMALO TECNOLOGICA :<br />

CONJUNTO DIVISOR (DIVISOR UNIVERSAL)<br />

REFER.: F IT . 124 1/3<br />

S E N A I<br />

CABEQOTEDIVISOR UNIVERSAL<br />

E usado para executar todas as formas possTveis de d iviso e s. E um acessório<br />

muito preciso e v e r s á til. Prende a pega <strong>em</strong> um de seus extr<strong>em</strong>os, na placa<br />

universal ou entrepontas, e é possTvel<br />

por meio de um tr<strong>em</strong> de engrenagens ad£<br />

quado, d iv id ir e fazer g ira r a pega <strong>em</strong><br />

conexáo com o movimentó da mesa, que<br />

permite fre sa r cortes h e lic o id a is ou<br />

<strong>em</strong> e s p ir a l.<br />

ESCALA GRADUADA<br />

CORPO ORIENTAVEL<br />

CONSTITUIDO<br />

b a s<br />

Fig . 1<br />

0 d iv is o r universal pode v a ria r <strong>em</strong> sua forma, porém seu p rin c ip io de funcio.<br />

namento é o mesmo, portanto igual a todos d iviso re s u n iversá is. Pode-se coin<br />

sid e rá r estruturalm ente constitu id o de duas partes:<br />

- base,<br />

- corpo orientável.<br />

Base..<br />

E urna caixa de fe rro fundido que se fix a na mesa da fresadora. Seu objeti^<br />

vo p rin cip a l 5 s e rv ir de suporte do corpo o rie n tá ve l. Leva urna escala de<br />

referencia que permite contro la r a inclinagáo que se quer dar <strong>ao</strong> corpo<br />

e n tá vel.<br />

ori^<br />

Corpo orientável<br />

E urna carcaga que t<strong>em</strong> dois extr<strong>em</strong>os c ilin d r ic o s s a lie n te s , estes<br />

na base do d iv is o r e permit<strong>em</strong> o rie n ta r e in c lin a r o eixo p rin cip a l a<br />

terminado ángulo <strong>em</strong> relagào à su p e rficie da mesa.<br />

apoiam-se<br />

um de<br />

Em seu in te r io r cont<strong>em</strong> o<br />

conjunto de orgáos ( fig . 2), que e a parte mais importante do d iv is o r e que<br />

permite dar a pega os movimentos necessários para fazer qualquer<br />

d iviso e s, podendo api ica r-se os seguintes métodos:<br />

número de


I<br />

INFORMALO TECNOLÒGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR (DIVISOR UNIVERSAL)<br />

REFER.: FIT. 124 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1» Edifál<br />

197«<br />

- di vi s<strong>ao</strong> di reta<br />

- di vi s<strong>ao</strong> in d i reta<br />

- di vi s<strong>ao</strong> angular<br />

- d ivis<strong>ao</strong> d ife re n c ia l<br />

D<br />

I I » F<br />

Fig. 2<br />

Cadeia cin<strong>em</strong>ática.<br />

Como p rin c ip io u n ive rsa l, na fig u ra 2, in d ica -se o meca^<br />

nismo que poe <strong>em</strong> movimento o m aterial para obter as divisoes ou as curvas a<br />

co n stru ir.<br />

FUNCIONAMENTO (fig. 2).<br />

0 eixo p rin cip a l (C) que prende a pega está unido com a coroa (D) cujos de£<br />

tes s<strong>ao</strong> h e lic o id a is e pode te r 40 ou 60 dentes. Esta coroa é acionada pelo<br />

parafuso s<strong>em</strong>-fim (E). 0 movimento é obtido fazendo-se g ira r a manivela (F),<br />

cujo extr<strong>em</strong>o termina com urna ponta que penetra num dos furos do disco divi^<br />

sor (J).<br />

A relagáo mais comum dos d iviso re s ¿ . Isto s ig n ific a que cada 40<br />

voltas da manivela, corresponde a urna volta da pega.<br />

Vantagens<br />

0 cabegote d iv is o r u n iv e rsa l, al<strong>em</strong> de s e rv ir como acessório para a montag<strong>em</strong><br />

de pegas in c lin a -s e para f a c ilit a r a fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> ángulo e p e rm itir fa ze r,<br />

qualquer número de d iviso e s, pode ser u tiliz a d o como d iv is o r sim ples. Para<br />

esse fim t<strong>em</strong> montada sobre o eixo p rin cip a l urna placa d iv iso ra que permite<br />

operar diretamente, desacoplando-se previamente o parafuso s<strong>em</strong>-fim da coroa.


NTERFOR<br />

1- Ediçâo<br />

1970<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISORES (DIVISOR UNIVERSAL)<br />

REFER.: FIT . 124 3/3<br />

S E N A I<br />

CONSERVADO<br />

Sendo o cabegote d iv is o r universal, um dos acessórios mais delicados e impor<br />

tantes da fresadora, merece um cuidado especial durante e após o seu uso.<br />

Isto s ig n ific a que deve ser transportado e u tiliz a d o com cuidado, evitan^<br />

do golpes e mantendo-o permanent<strong>em</strong>ente limpo e lu b rific a d o .<br />

RESUMO<br />

No cabegote d iv is o r universal pode-se fa ze r qualquer número de di_<br />

visoes aplicando, segundo o caso, os seguintes métodos:<br />

- Di reto<br />

- Indi reto<br />

- Angular<br />

- D ife re n cia l<br />

Pode g ira r acoplado <strong>ao</strong> furo da mesa para p e rm itir cortes<br />

dais e <strong>em</strong> e s p ir a l.<br />

helicoi^<br />

Base<br />

Partes principáis<br />

Eixo p rin cip a l<br />

Corpo desmontável<br />

Co roa de 40 ou 60<br />

tes<br />

den^<br />

Parafuso s<strong>em</strong>-fim<br />

ou mais entradas)<br />

(urna


I<br />

I


I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

U N<br />

!- Edi(áo<br />

1971<br />

I<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR<br />

(TIPOS DE MONTAGENS DE PEQAS)<br />

REFER.: FIT . 125 1/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

< cc<br />

LlI<br />

cn<br />

<<br />

o<br />

«c o<br />

A montag<strong>em</strong> de pegas sobre o cabegote d iv is o r permite fa ze r, na fresadora,<br />

certas operagoes que de outro modo n<strong>ao</strong> se ria possTvel ou resultariam <strong>em</strong> ope<br />

ragoes complexas.<br />

Alguns desses casos s<strong>ao</strong>:<br />

- conseguir que a pega g ire a urna velocidade relacionada e simul_<br />

tánea <strong>ao</strong> deslocamento da mesa (fresag<strong>em</strong> de rodas dentadas heli_<br />

coi d ais, brocas, parafusos s<strong>em</strong>-fim, carnes <strong>em</strong> e s p ira l) ,<br />

- fazer divisoes d istrib u id a s regularmente na p e rife ria de urna pe<br />

ga (aneis graduados, rodas dentadas),<br />

I<br />

I<br />

I<br />

,00<br />

I o<br />

i;<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Í<br />

c<br />

00<br />

GO<br />

o<br />

CLASSIFICAQlO<br />

- fresag<strong>em</strong> de pegas <strong>em</strong> ángulo (rodas dentadas cónicas).<br />

As moníagens que permit<strong>em</strong> fre sa r pegas<br />

no cabegote d iv is o r pod<strong>em</strong> agrupar-se<br />

básicamente <strong>em</strong> tres: -<br />

- montag<strong>em</strong> na placa univejr<br />

sal ou diretamente no eixo<br />

p rin c ip a l.<br />

- montag<strong>em</strong> entrepontas<br />

- montag<strong>em</strong> na placa e ponta<br />

as quais correspond<strong>em</strong> a montagens tTpi^<br />

cas de torno.<br />

A mesma disposigáo da extr<strong>em</strong>idade do<br />

eixo p rin cip a l do cabegote d iv is o r<br />

do torno ( fig . 1), como também<br />

e<br />

os mes^<br />

mos el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong>pregados (placa, ponto<br />

de centro, contraponía, arrastador)per<br />

mií<strong>em</strong> e fe íu a r as moníagens <strong>em</strong> forma sj_<br />

mi la r.<br />

o .-S U P E R F IC IE PLAN A DE REFERENCIA,<br />

b SUPERFICIE CILÍNDRICA DE REFERENCIA.<br />

C .- SU PERFICIE CSNICA DE REFERENCIA,<br />

dPARTE ROSCADA.<br />

j 3 1<br />

Fig . 1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

CARACTERISTICAS EEMPREGO<br />

Montag<strong>em</strong> <strong>em</strong> balango<br />

£ o que se faz usando someníe o cabego<br />

te d iv is o r, com a placa montada<br />

ra 2) ou um mandril com espiga<br />

(fig^j<br />

cónica<br />

Fig. 2


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTp DIVISOR<br />

(TIPOS DE MONjgGENS DE PEQAS)<br />

REFER.: FIT . 125 2/4<br />

S E N A I<br />

CINTERFOR<br />

1§ Editai<br />

197P<br />

( fig . 3). Recorre-se a estas montagens, V___<br />

quando pelas condigòes de trabalho, ou ^ tc<br />

pela forma e dimensoes da pega,for a mjì<br />

neira mais conveniente de fix a '-la e de<br />

p erm itir a agào da ferramenta ( fig . 4).<br />

Fig. 3<br />

Fig. 4<br />

PRECAUgOES<br />

Quando se vai usinar urna pega montada na placa u n iversa l, deve-se v e r ific a r<br />

sua centrag<strong>em</strong>, porque as castanhas da placa, assim como o mecanismo que as<br />

aciona, e s tío su je ito s <strong>ao</strong> desgaste e por este motivo, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre, centrarti<br />

b<strong>em</strong> a pega. 0 apèrto da placa deve ser dado de acordo com o tip o da pega,<br />

ta l que n<strong>ao</strong> haja danos e de forma a e v ita r que se so lté ou que a ferramenta<br />

a tin ja a placa.<br />

Um aperto excessivo pode d a n ific a r o mecanismo da placa.<br />

Neste tip o de montag<strong>em</strong>, deve-se observar<br />

a seguinte relagào: 1 5 l,5 d para a par<br />

te da pega que fic a <strong>em</strong> balango ( fig . 5).<br />

Quando nào fo r possi ve! mariter essa re l£<br />

gào, a pega deverà ser montada com apoio<br />

<strong>em</strong> ambos os extr<strong>em</strong>os.<br />

\<br />

-------- -----— :------------ —■-o<br />

1<br />

-— i— -<br />

F ig . 5


NTERFOR<br />

l i Edifio<br />

1971<br />

I N F O R M A D O TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR<br />

(TIPOS DE MONTAGEM DE PEQAS)<br />

REFER.: FIT . 125 3/4<br />

S E N A l<br />

Montag<strong>em</strong> entrepontas<br />

Para estas montagens usa-se a contraponía e o cabegote d iv is o r , <strong>em</strong> cujo<br />

xo p rin cip a l coloca-se o ponto de centro.<br />

Há duas formas diferentes de montagens entrepontas:<br />

ei^<br />

- a montag<strong>em</strong> da pega diretamente entrepontas ( fig . 6) e<br />

- a montag<strong>em</strong> de pegas sobre mandris colocados entrepontas ( f ig . 7).<br />

Fig. 6 Fig . 7<br />

Ambas as montagens permit<strong>em</strong> urna centrag<strong>em</strong> rápida e segura de pegas, pod<strong>em</strong><br />

s e r r e t ir a d a s e r e c o lo c a d a s s<strong>em</strong> perder por isso sua concentricidade.<br />

As pegas que se montam sobre mandris s<strong>ao</strong> aquel as que levam um furo central<br />

usinado, como rodas dentadas e aneis, os quais posteriormente seráo coloca<br />

dos <strong>em</strong> eixos, razáo pela qual é importante conservar a concentricidade eji<br />

tre o furo central e a s u p e rfic ie externa.<br />

A rotagáo das pegas, <strong>em</strong> ambos os casos, se faz mediante a montag<strong>em</strong> do a£<br />

rastador.<br />

Montag<strong>em</strong> na placa e ponta (fig. 8).<br />

Estè tip o de montag<strong>em</strong> é o mais indicado<br />

quando ha necessidade de dar passes fo£<br />

tes na pega; todavia a centrag<strong>em</strong> que se<br />

obt<strong>em</strong> nào e tào precisa corno a que se<br />

consegue montando a pega entrepontas.<br />

F ig . 8


INFORMALO TECNOLÒGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR<br />

(TIPOS DE MONTAGENS DE PEQAS)<br />

REFER.: FIT . 125 4/4<br />

S E M A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1? Edicflj<br />

19*<br />

Há ocasioes que é a solugáo mais conveniente, principalm ente quando nào há<br />

espago s u fic ie n te para ser colocado o arrastador e, alerti disso é mais como<br />

do prender a pega na placa.<br />

PRECAUQOES<br />

Quando a pega que se monta entrepontas ou placa e ponta e muito<br />

comprida e delgada, convém colocar-lhe um te rce iro apoio ( fig .9 ) ,<br />

para e v ita r que fle x io n e . Em certos casos, pode-se usar um duplo<br />

apoio adicional ( fig . 10). Em ambos os casos recomenda-se o uso<br />

de macacos.


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR<br />

(D IV ISAO INDIRETA E DIVISAO ANGULAR)<br />

REFER.: FIT 126 1/3<br />

S E N A I<br />

E um dos sist<strong>em</strong>as de d ivisa o que permite obter com o cabegote d iv is o r unjr<br />

v e rs a l, um determinado número de d iv iso e s, os quais n<strong>ao</strong> pod<strong>em</strong> ser fe ito s<br />

com a d ivisa o di reta. E a p licá ve l na fresadora e apresenta-se <strong>em</strong> dois ca<br />

sos que s<strong>ao</strong>:<br />

I - Quando a d ivisa o a ser efetuada e expressa <strong>em</strong> número de dj_<br />

visoes (d ivisa o in d ire ta ).<br />

II - Quando v<strong>em</strong> expressa <strong>em</strong> medida angular (d ivis<strong>ao</strong> angular).<br />

Em ambos os casos, a disposig<strong>ao</strong> do cabegote d iv is o r universal e a mesma<br />

se o mesmo dispoe de discos para d ivisoes angulares, caso c o n tra rio , efe<br />

tuam-se cálculos tomando como base a relagáo existente entre o parafuso<br />

s<strong>em</strong>-fim e o número de dentes da coroa (ver mecanismo, f ig . 1).<br />

COROA<br />

Fig . 1<br />

CALCULO<br />

CASOI -DIVISAO INDIRETA<br />

A regra para determinar o número de v o lta s , o número de furos e a<br />

de fu ro s, é a seguinte;<br />

se rie<br />

Considerando a relag<strong>ao</strong> 1/40, ou seja, que a coroa t<strong>em</strong> 40 dentes e o<br />

par¿<br />

fuso s<strong>em</strong>-fim urna entrada, <strong>ao</strong> darmos urna volta completa no parafuso s<strong>em</strong>-<br />

-fim ,;a coroa terá girado um espago correspondente a um dente, o que quer<br />

d ize r que o eixo p rin cip a l onde está montada a coroa e consequent<strong>em</strong>ente a<br />

pega, terá dado 1/40 de v o lta .<br />

Se girarmos a manivela 20 v o lta s , a coroa terá deslocado 20 dentes e po£<br />

tanto o eixo p rin cip a l do d iv is o r terá dado 1/2 v o lta ; assim, se quizer<br />

mos deslocar o eixo p rin cip a l urna volta completa será necessàrio dar 40<br />

voltas na manivela.


INFORMAQÀO TECNOLOGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR<br />

(DIVISAO INDIRETA E DIVISñO ANGULAR)<br />

REFER.: FIT . 126 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR >R<br />

15 Edif<br />

li( if<br />

197l_<br />

l a<br />

Conclus<strong>ao</strong>.<br />

Para saber o número de voltas a ser dado na manivela com o ob jetivo de cojn<br />

seguir um número determinado de d ivisoes no eixo p r in c ip a l, operamos com a<br />

seguinte fórmula:<br />

K<br />

ÌT<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

K = número de dentes da coroa<br />

= F N = número de d ivisoes a efetuar<br />

F = número de voltas da manivela<br />

Fazer 3 d ivisoes equidistantes <strong>em</strong> urna pega montada <strong>em</strong> um<br />

te d iv is o r universal cuja coroa t<strong>em</strong> 40 dentes.<br />

cabeg£<br />

r r /<br />

i<br />

i<br />

Desenvolvimento:<br />

K<br />

TT<br />

= F<br />

40<br />

T<br />

= 13 1/3 F = 13 1/3<br />

Como vimos, ter<strong>em</strong>os que dar 13 voltas mais 1/3 de v o lta . As voltas compie^<br />

tas se darào partindo de um furo qualquer do disco d iv i sor e voltando <strong>ao</strong><br />

mesmo fu ro , porém, para a fragào de v o lta , necessita-se dispor de urna c i£<br />

cunferéncia cujo numero de furos seja m u ltip lo da fragào, neste caso 1/3.<br />

M u ltip lic a -s e ambos os termos por um mesmo numero para conseguir que o d£<br />

nominador coincida com urna se rie de furos disponTveis no disco d iv is o r.<br />

Ex<strong>em</strong>plo<br />

11 11<br />

11 33<br />

Com este resultado, pode-se u t iliz a r a circunferencia de 33 furos: abrindo<br />

o setor <strong>em</strong> um arco que abranja 11 arcos dos 33 arcos <strong>em</strong> que esta d iv id id a<br />

a circunferencia ( fig . 2).<br />

CASOII - DIVISSO ANGULAR<br />

Com este método se faz g ira r o eixo prin^<br />

cipal do cabegote d iv is o r universal um<br />

número determinado de graus;determina-se<br />

o disco e o número de d ivisoes operando<br />

com o resultado da d ivisáo de 360° pelo<br />

número de dentes da coroa (40 ou 60).<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

VI


1<br />

I<br />

NTERFOR<br />

1- Ediçâo<br />

1971<br />

INFORMAÇÀO TECNOLÓGICA:<br />

CONJUNTO DIVISOR<br />

(DIVISMO INDIRETA E DIVISAO ANGULAR)<br />

REFER.: FIT . 126 3/3<br />

S E N A !<br />

I<br />

360<br />

40<br />

ou<br />

360<br />

60<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Este resultado sera o ángulo de deslocamento do eixo p rin c ip a l <strong>em</strong> urna voJ_<br />

ta do parafuso s<strong>em</strong>-fim. Portanto, se se quer deslocar um número determina<br />

do de graus a p lic a r-se -á a seguinte fórmula:<br />

F = — £—<br />

„ A<br />

G = v a lo r angular da d ivis<strong>ao</strong> a fazer<br />

A = deslocamento angular da coroa <strong>em</strong> uma volta do s<strong>em</strong>-fim<br />

F = número de voltas da manivela<br />

Ex<strong>em</strong>plo<br />

Em uma pega necessitam-se fa ze r tres ranhuras equidistantes a 23° ( fig . 3);<br />

a coroa do d iv is o r t<strong>em</strong> 60 dentes.<br />

Quantas<br />

voltas terá que dar a manivela para que<br />

pega g ire o ángulo indicado?<br />

Desenvolvimento:<br />

a<br />

I<br />

A =<br />

360<br />

60<br />

= 6<br />

A = 6<br />

I<br />

I<br />

F =<br />

23<br />

= 3 _5_<br />

6<br />

Fig. 3<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

Aplicando o mesmo procedimento do caso I ter<strong>em</strong>os:<br />

Resultado:<br />

_5_<br />

6<br />

3 voltas e 35 furos no disco com circu n fe re n cia de 42 furos.<br />

Há casos <strong>em</strong> que a dimensSo angular v<strong>em</strong> dada <strong>em</strong> minutos ou <strong>em</strong><br />

gundos; quando .isso suceder, opere reduzindo a minutos ou a<br />

35<br />

42<br />

segundos<br />

o deslocamento angular por v o lta do s<strong>em</strong>-fim.<br />

s_e


I<br />

I<br />

E<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

1<br />

i


I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

I Edi(äo<br />

1971<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

MESA CIRCULAR<br />

REFER.: FIT . 127 1/5<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

CD<br />

<<br />

O<br />

E um acessorio que consiste basicamente <strong>em</strong> urna placa que pode g ira r, dispos^<br />

ta sobre urna base f i xa, a qual permite sua r<strong>ao</strong>ntag<strong>em</strong> na mesa da fresadora.<br />

Seu movimento pode ser independente ou relacionado com outro movimento, s£<br />

gundo a conexäo com outros órg<strong>ao</strong>s da maquina. Ex<strong>em</strong>plo: com o movimento da<br />

mesa. Esta variedade de p o ssib ilid ad e s permite fazer,sobre a mesa c ir c u la r ,<br />

d iferentes tipos de contornos ranhurados è d iviso e s ( fig . 1).<br />

CONSTITUIDO ECARACTERÍSTICAS.<br />

Na mesa c ir c u la r ( fig . 1) distingu<strong>em</strong>-<br />

PLACA<br />

se principalm ente as seguintes pa£<br />

tes :<br />

I<br />

ICO<br />

i l i l o<br />

I<<br />

i;<br />

IS)<br />

CO LO<br />

| < r— .<br />

Q<br />

O<br />

H<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

CO<br />

Placa circular.<br />

No centro da placa c ir c u la r ha um fu<br />

ro :c ilín d ric o óu conico, re tific a d o ,<br />

para a lo ja r um mandril ou eixó portapegas.<br />

Na s u p e rficie superior e x i¿<br />

t<strong>em</strong> ranhuras <strong>em</strong> "T" para p e rm itir a<br />

fixag<strong>ao</strong> de pegas. Na parte interna<br />

está fresada urna coroa a qual engre<br />

na com o parafuso s<strong>em</strong>-fim, ligado <strong>ao</strong><br />

eixo de acionamento que faz g ira r a<br />

mesa ( fig . 2).<br />

F ig . 1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1SKNAI><br />

Base.<br />

F ig . 2<br />

Serve de suporte para a placa e permite a fixag<strong>ao</strong> da mesa c ir c u la r na mesa<br />

da fresadora. Em seu contorno há urna escala graduada de 0o a 360°, a qual<br />

permite contro la r a mesa <strong>em</strong> um ángulo desejado (ftg . 1). Há mesas circ u í^<br />

res que a escala graduada e fe it a na placa.


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

MESA CIRCULAR<br />

REFER.:FIT.127 2/5<br />

S E N A I<br />

Alavanaas,<br />

Comumente encontram-se na mesa c ir c u la r a s seguintes alavancas ( fig . 3):<br />

a. alavanca para im o b iliz a r o eixo<br />

da placa, _ _ _ _ _ _ d p<br />

b. alavanca para im o b iliz a r a placa,<br />

c. alavanca para desengrenar a pl,a<br />

ca do parafuso s<strong>em</strong>-fim,<br />

d. alavanca para desengatar o volajn<br />

te,<br />

Eixo de acionamento da rotagào da placa.<br />

F ig . 3<br />

Como o nome o in d ica , é mediante este eixo que se da o movimento da<br />

ca,pois està provi do de um parafuso s<strong>em</strong>-fim, o qual engrena com<br />

da placa ( fig . 2 ).<br />

pla^<br />

a coroa<br />

Este acionamento provoca urna redug<strong>ao</strong> que v a ria segun<br />

do o tip o de acessório. As relagòes mais comuns s<strong>ao</strong>: 1:60, 1:80, 1:90,<br />

1: 100, 1: 120.<br />

Junto <strong>ao</strong> volante ou manivela, para<br />

acionamento manual, muitos modelos<br />

levam um anel graduado que permite<br />

controlar com precis<strong>ao</strong> de até um mi_<br />

ñuto, o ángulo de rotagáo da placa<br />

(fig . 4).<br />

s<br />

' e<br />

Fig . 4<br />

Funcionamento,<br />

Certos tipos de mesas c irc u la re s s<strong>ao</strong> fabricadas de maneira que possam ser<br />

acionadas tanto manual como automaticamente. Segundo a fresadora a ser<br />

u tiliz a d a , o movimento automático pode ser obtido de d iferentes maneiras.<br />

■ A


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

MESA CIRCULAR<br />

REFER.:FIT. 127 3/5<br />

S E N A I<br />

1 - Por oonexâo <strong>ao</strong> fuso da mesa da fresadora (fig. 5).<br />

Mediante um tr<strong>em</strong> de engrenagens monta<br />

do na grade do extr<strong>em</strong>o da mesa, tran¿<br />

m ite-se o movimento do fuso da<br />

da fresadora a um eixo de comando<br />

placa c ir c u la r .<br />

A u tiliz a ç â o deste d is p o s itiv o<br />

a p o ssib ilid a d e de desengatar o<br />

mentó de avanço lo n g itu d in a l<br />

da fresadora.<br />

mesa<br />

da<br />

exige<br />

movj_<br />

da mesa<br />

2 - Por oonex<strong>ao</strong> à caixa de avangos (fig.. 6).<br />

Por intermedio de um eixo com<br />

laçâo "cardan", transm ite-se o<br />

a rtic jj<br />

movi_<br />

mentó diretamente da caixa de avanços<br />

à placa c ir c u la r .<br />

Um d is p o s itiv o perv<br />

mite in v e rte r o sentido de rotaçëo'.<br />

3 - Por oonex<strong>ao</strong> <strong>ao</strong> mecanismo de aúan<br />

gos dos carros (fig. 7).<br />

Através de um eixo a u x ilia r , p ara le lo<br />

<strong>ao</strong> fuso da mesa da fresadora é acopla^<br />

do a um tr<strong>em</strong> de engrenagens, a<br />

c ir c u la r recebe o movimento do<br />

mecanismo<br />

de avanços dos carros.<br />

placa<br />

Uso como cabegote divisor vertica l.<br />

Se no eixo de acionamento manual<br />

placa, troca-se o volante por um conjunto<br />

para divisoes ( fig . 8) que<br />

preende:<br />

- disco d iv is o r (a)<br />

- setor (b)<br />

- manivela (c) e<br />

- pino p o rtá til (d)<br />

da<br />

com-<br />

a mesa se converte <strong>em</strong> um cabegote d iv is o r v e r tic a l.<br />

F ig . 5<br />

F ig . 6<br />

F ig . 7<br />

F ig . 8


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

MESA CIRCULAR<br />

REFER.: F IT . 127 4/5<br />

S E N A I<br />

CINTERFOR<br />

1» E di(àl<br />

1971<br />

FORMADECALCULAR ONÚMERODEDIVISÜES<br />

Para obter o número de d ivisoes desejado, procede-se da mesma maneira do<br />

cabegote d iv is o r universal para a di v i s<strong>ao</strong> in d i reta. Ao a p lic a r a formu<br />

la para obter o número de voltas e a frag<strong>ao</strong> de v o lta , deve-se te r <strong>em</strong> coji<br />

ta que a constante de redug<strong>ao</strong> (K) da mesa c ir c u la r , n<strong>ao</strong> é a mesma para<br />

todas e que varia segundo seu tip o .<br />

Ex<strong>em</strong>plo de cálculo:<br />

Deseja-se fazer 13 d ivisoes <strong>em</strong> urna pega montada <strong>em</strong> urna placa<br />

c ir c u la r cuja constante de redug<strong>ao</strong> é K = 90. Quantas voltas<br />

e frag<strong>ao</strong> de volta deve-se dar a manivela para fazer cada dlvi^<br />

s<strong>ao</strong>?<br />

Desenvolvimento<br />

Aplicando a formula:<br />

donde:<br />

K<br />

= V<br />

N<br />

C<br />

K = constante de redug<strong>ao</strong><br />

N = número de divisoes a fazer<br />

V = número de voltas completas da manivela<br />

A = quantidade de furos que deve abranger o setor<br />

C = número de furos na circu n ferencia escolhida<br />

Ao substituir os valores na fórmula obt<strong>em</strong>-se:<br />

90<br />

13<br />

Ao fazer a divis<strong>ao</strong> resulta¡<br />

= V +<br />

90<br />

= 6 +<br />

12<br />

13 13<br />

Como naio se dispoe de urna se rie de 13 furos escolhe-se o de 39, que 5 múl_<br />

ttp lo de 13, para o qual m ultiplicam -se ambos termos da frag<strong>ao</strong><br />

12<br />

13<br />

ficando:<br />

por 3,<br />

90<br />

13<br />

= 6 +<br />

36<br />

39


NTERFOR<br />

l i Edi(áo<br />

1971<br />

INFORMARLO TECNOLÒGICA:<br />

MESA CIRCULAR<br />

REFER.: FIT . 127 5/5<br />

S E N A I<br />

o que s ig n ific a que para fa ze r 13 d iviso e s numa placa c ir c u la r que t<strong>em</strong> urna<br />

constante de redug<strong>ao</strong> K = 90, a manivela t<strong>em</strong> que dar 6 voltas completas<br />

mais 36 furos na circu n fe re n cia de 39, para cada di vi s<strong>ao</strong>.<br />

PROCEDIMENTOPARAFAZER DIVISÜES ANGULARES<br />

A diferenga,<strong>em</strong> relagáo <strong>ao</strong> d iv is o r u n iv e rsa l, e que para conseguir g ira r a<br />

pega num determinado ángulo, n<strong>ao</strong> é necessário fa ze r c á lc u lo , j3 que a esca^<br />

la graduada do acessório permite apreciar diretamente a rotagSo, <strong>em</strong> graus,<br />

da mesa e da pega.<br />

Para conseguir urna maior precisáo no deslocamento angular da placa pode-se<br />

<strong>em</strong>pregar:<br />

- um cursor ou nonio adaptável a mesa c ir c u la r ou<br />

- o anel graduado do eixo de acionamento.<br />

Nestes casos pode-se obter d iviso e s angulares com urna precisáo maior ou me<br />

ñor que 1/60 de grau (1 m inuto), dependendo das d ivisoes que tenha o<br />

cursor<br />

ou o anel graduado.<br />

conservaqSo<br />

A mesa c ir c u la r , ta l como os outros acessorios da fresadora, deve ser tran¿<br />

portada com cuidado para e v ita r pancadas, e muito especialmente <strong>ao</strong> colocala<br />

e r e t ir á - la da máquina, por ser muito pesada para urna so pessoa.<br />

Durante seu uso deve-se m anti-la constant<strong>em</strong>ente lu b rific a d a . Ao re t1 rá -la<br />

da máquina déve-se guardá-la limpa e <strong>em</strong> lugar p roprlo , liv r e de golpes, po<br />

e cobrindo-a previamente com urna p e líc u la de óleo.


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


NTERFOR<br />

i Edifáo<br />

1971<br />

INFORMAQÀO TECNOLOGICA:<br />

TIPOS DE MONTAGEM DE PEQAS SOBRE A MESA<br />

REFER.: F IT . 128 1/2<br />

S E N A I<br />

A montag<strong>em</strong> e fixagào de pegas sobre as mesas ranhuradas das m áquinas-ferramenta,<br />

<strong>em</strong> posig<strong>ao</strong> de ser<strong>em</strong> usinadas, consiste num conjunto de operagcíes de<br />

nivelamento, colocag<strong>ao</strong> de calgos, alinhamento e im obilizag<strong>ao</strong> da pega.<br />

O<br />

<<br />

o<br />

o<br />

Urna boa fixagào deve cumprir as seguintes condigoes:<br />

- e v ita r deformar a mesa;<br />

- e v ita r deformar a pega <strong>ao</strong> fix á - la o u u sin a -la ;<br />

- suportar o corte s<strong>em</strong> vibragoes;<br />

- f a c ilit a r o trabalho <strong>em</strong> s e rie quando necess<br />

a rio .<br />

C/)<br />

o<br />

en<br />

co<br />

C LO<br />

a<br />

Ll I<br />

o CD MO<br />

vo o<br />

i<br />

Nivelamento e imóbilizag<strong>ao</strong> da pega.<br />

E necessario re d u zir <strong>ao</strong> mínimo a d ista n cia entre a pega e a mesa<br />

e e v ita r o contato di reto desta com a s u p e rfic ie bruta de pegas<br />

fundidas ou fo rja d a s, intercalando urna lamina de metal macio pa<br />

ra nào d a n ific a r a s u p e rfic ie da mesa.<br />

Dois casos dev<strong>em</strong> ser considerados:<br />

a) A pega t<strong>em</strong> urna s u p e rfic ie de referencia usinada.<br />

Esta pode ser apoiada diretamente sobre<br />

a mesa ou por meio de calgos com dimeji<br />

soes e formas convenientes ( fig . 1).<br />

b) A pega n<strong>ao</strong> t<strong>em</strong> nenhuma sjj<br />

p e r fíc ie de referencia usin^<br />

da.<br />

Fig . 1<br />

Neste caso dever-se-a conseguir tres pontos de apoio para f a c ilit a r seu n i­<br />

velamento. Isto se obtém por meio de calgos escalonados, paralelos e maca<br />

eos.


1;<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

TIPOS DE MONTAGEM DE PEQAS SOBRE A MESA<br />

REFER.:FIT .128 2 / 2<br />

S E N A I<br />

CINTERFOR<br />

li Edicàfl<br />

197*<br />

Normas de aperto.<br />

Numa montag<strong>em</strong> 0 aperto deve ser exércido sobre os pontos de<br />

apoio e a pega deve estar b<strong>em</strong> apoiada, a firn de que nào sofra<br />

deformagoes.<br />

0 aperto deve ser o s u fic ie n te para im o b iliz a r a pega e supo£<br />

ta r 0 esforgo de corte, Deve-se e v ita r 0 aperto exagerado a<br />

firn de nào deformar a pega n<strong>em</strong> os el<strong>em</strong>entos de montag<strong>em</strong>.<br />

Tipos de fixag<strong>ao</strong>.<br />

As fig u ras de 2 a 6 móstram diversos tipos de montag<strong>em</strong>, sobre a mesa de<br />

urna maquina, <strong>em</strong>pregados na usinag<strong>em</strong> de pegas que por sua forma e tamanho<br />

n<strong>ao</strong> poderiam ser fixadas com acessórios comuns.<br />

CALgo DE<br />

APOIO<br />

F ig . 2<br />

.CALgo DE<br />

APERTO<br />

I<br />

1<br />

1<br />

1<br />

I<br />

f<br />

i------<br />

Í l i<br />

1<br />

I<br />

J////A<br />

L<br />

WMwA<br />

J L i --------- 1<br />

Fig . 4<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

FRESAGEM EM 0P0SIQA0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA<br />

REFER.: F IT . 129 1/5<br />

S E A I<br />

Estas duas formas de fre s a r sào estudadas <strong>em</strong> fungào da relagào entre os mo<br />

vimentos de rotagào. da fre s a , do avango do m aterial e de sua in flu e n c ia no<br />

p e r fil do cavaco.<br />

FRESAGEMEMOFOSIQAO<br />

Z quando o sentido de rotagào da f r e ­<br />

sa e o avango do m aterial se opo<strong>em</strong><br />

(f-ig. 1).<br />

Em cada rotagào da fre sa , cada dente<br />

chega a um ponto como o (A ), onde to ­<br />

ma contato com o m aterial e nel e pe<br />

netra com sua aresta cortante, <strong>em</strong> um<br />

momento dado.<br />

Fig . 1<br />

A p a r tir d a i, a secgào do cavaco aumenta progressivamente, até chegar <strong>ao</strong><br />

ponto (B), e diminuì rapidamente ate que o dente perca o contato com o mat<br />

e r ia l, s<strong>em</strong>pre que a profundidade de corte fo r menor que o ra io da fre sa .<br />

FRESAGEMEMCONCORDANCIA<br />

E quando o sentido de rotagào da fresa e o avango do m aterial sào <strong>ao</strong>ncor<br />

dantes ( fig . 2).<br />

Em cada rotagào da fre s a , cada dente chega à posigào onde comega a cortar<br />

e al canga rapidamente o máximo de secgào do cavaco <strong>em</strong> um ponto como o (C).<br />

A p a r tir desse ponto, a secgào do cavaco decresce ate que se anula no ponto<br />

(D).<br />

F ig . 2


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

FRESAGEM EM 0P0SIQA0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA<br />

REFER.;FIT • 129 2/5<br />

S E N A I<br />

FORMADOCAVACO<br />

Consider<strong>em</strong>os agora urna fresa com dentes la te ra is e fro n ta is abrindo urna ra^<br />

nhura, como mostra a fig u ra 3; pode-se ver que a fresa constroi um flanco<br />

da ranhura (no ponto A), fresando <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong> e o outro (no ponto D), fre<br />

sando <strong>em</strong> concordancia.<br />

Se realmente as marcas deixadas pela ferramenta, resu ltan te dos movimentos<br />

de rotagáo da fresa e avango do m a te ria l, foss<strong>em</strong> circu n fe re n cia s, como vTnh'amos<br />

considerando até agora, o acabamento desses dois flancos se ria o<br />

mesmo. Porém, devido a oposig<strong>ao</strong> de movimentos desde (A) até (B), a curva<br />

do trago que o dente deixa é mais ampia ( fig . 4) e <strong>ao</strong> co n tra rio , se faz<br />

mais fechada devido a concordancia dos movimentos, desde (C) até (D). Essa<br />

curva, tra je tó ria do dente, desde (A) até (D), é urna curva do género ci_<br />

c lo id a l. Devido a sua form a.os cortes sobre o flanco do ponto (A), fre s£<br />

do <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong>, deixam uns ressajtos de a ltu ra (h), bastante menores que<br />

(h1), altu ra dos ressaltos que ficam no flanco do ponto (D), fresado <strong>em</strong><br />

concordancia ( fig . 4). •


:iNTERFOR<br />

■ Edifáo<br />

■ 1971<br />

I N F O R M A D O TECNOLOGICA:<br />

FRESAGEM EM 0P0SIQA0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA<br />

R E F E R .: FIT . 129 3/5<br />

S E N A I<br />

DIFERENCIAS ENTREAS DUAS FRESAGENS<br />

I? difevenga.<br />

2? diferenga.<br />

A segunda diferenga consiste <strong>em</strong> que, <strong>em</strong> igualdade de condigòes para o co r­<br />

te (avango, velocidade e profundidade de co rte ), re su lta um melhor acabamento<br />

na su p e rfic ie quando se fresa <strong>em</strong> oposigáo.<br />

3. diferenga.<br />

Na fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposigáo, o dente da fresa comega a co rta r e a secgáo do ca_<br />

vaco vai aumentando progressivamente; quando se fresa <strong>em</strong> concordancia, o<br />

dente comega cortando com o máximo de secgáo e vai diminui.ndo progressivamente.<br />

Na fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposigáo, quando o dente entra <strong>em</strong> contato com o m aterial pa<br />

ra poder c o rta r, necessita alcangar urna profundidade mínima de corte. Antes<br />

que isso acontega, há um rogamento intenso entre o m aterial e a aresta<br />

cortante da fresa que e p re ju d ic ia l para e sta, coisa que n<strong>ao</strong> ocorre na fre<br />

sag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia onde o dente comega cortando s<strong>em</strong> rogamento in ic ia l.<br />

4? diferenga.<br />

Fresando <strong>em</strong> oposigáo, o aumento progressivo da secgáo do cavaco faz que o<br />

esforgo aumente também progressivamente. Isto permite <strong>ao</strong>s Órgáos da máquj_<br />

na absorver as foigas existentes s<strong>em</strong> trepidagoes.<br />

Por outro lado, fresando <strong>em</strong> concordancia,<br />

o dente ataca o m aterial na<br />

máxima secgáo de cavaco, momento <strong>em</strong><br />

que é produzido o máximo de esforgo<br />

e de forma brusca. Isto exige urna<br />

acomodagáo táo rápida dos Órgáos da<br />

máquina, que, se as folgas s<strong>ao</strong> gra£<br />

des pod<strong>em</strong> fazer a fresa montar sobre<br />

o m ate ria l, podendo provocar um<br />

acidente (f i g . 5).<br />

F ig . 5


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

FRESAGEM EM 0P0SIQA0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA<br />

REFER.:FIT.T29 4/5<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

18 Ed^|<br />

5. diferenga.<br />

Em iguais condigoes de corte o arco de tra je tó ria do dente (AB) ( fig . 6)<br />

cortando <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong>, é maior que o arco (CD) cortando <strong>em</strong> concordancia. l£<br />

to nos indica que fresando <strong>em</strong> concordancia, a aresta cortante da ferramenta<br />

t<strong>em</strong> menor contato com o m aterial e por conseguinte pode durar mais.<br />

FRESAGEM<br />

EM CONCORDANCIA<br />

CONCLUSOES F ig .6<br />

Conhecidas as d.iferengas mais importantes éntre a fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia<br />

e a fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong>, pode d ize r-se que, para passes de grandes dimensoes<br />

e preferTvel a fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia, s<strong>em</strong>pre que se disponña de<br />

urna fresadora com regulag<strong>em</strong> especial das folgas para fre sa r dessa forma.<br />

Se <strong>ao</strong> contrario se trabalha com fresadoras comuns, sobretudo com bastante<br />

uso e <strong>em</strong> período de aprendizag<strong>em</strong>, é conveniente fre sa r <strong>em</strong> oposig<strong>ao</strong>.<br />

Nos casos <strong>em</strong> que é in e v itá v e l fre sa r<br />

<strong>em</strong> concordancia, como quando se fr e ­<br />

sa a ranhura indicada na fig u ra 7,<br />

deve-se tomar as seguintes precau:<br />

goes:<br />

SENTIDO DO AVANZO NO CORTESI<br />

v \ ' f i<br />

SENTIDO DO AVANZO NO |£ CORTE |<br />

Mr<br />

a) fix a r fort<strong>em</strong>ente o m ate ria l; Fig. 7<br />

b) e lim in a r, tanto quanto p o s s ív e l, a fo lga ñas guias, no fuso<br />

da mesa, e no porta-ferram entas e seus apoios;<br />

c) u t iliz a r um avango menor que o recomendado.<br />

Para dar um bom acabamento e medida precisa é conveniente, além disso:<br />

a) usar urna fresa de menor diámetro que a largura da ranhura;<br />

b) dar um passe desde (A) até (B);<br />

c) in v e rte r o sentido do avango do m aterial e dar um passe cortando<br />

somente o flanco desde (C) até (D).


CINTERFOR<br />

I - Edifio<br />

■ 1971<br />

I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER^FU-129 5/5<br />

FRESAGEM EM OPOSIQflO E FRESAGEM EM CONCORDANCIA g E N À I—<br />

RESUMO<br />

El<strong>em</strong>ento de comparag<strong>ao</strong> Fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> oposigào Fresag<strong>em</strong> <strong>em</strong> concordancia<br />

Secgào do cavaco.<br />

Aumenta progressivamente<br />

logo apos ini_-<br />

ciado o corte.<br />

Diminuì p rogressivamente<br />

logo apos in ic ia d o o cor<br />

t e .<br />

Esforgo durante o corte.<br />

Logo que o dente e£<br />

tá cortando, o esfor<br />

go aumenta progressi^<br />

vamente, e permite<br />

<strong>ao</strong>s Órgàos da máquina<br />

absorver as foj_<br />

gas.<br />

Ao comegar cortando na<br />

secgào máxima, há um súb<br />

ito aumento do esforgo.<br />

Se os Órgáos t<strong>em</strong> fo lg a ,<br />

a ferramenta pode montar<br />

no m a te ria l.<br />

A maquina. Pode fazer-se <strong>em</strong><br />

qualquer fresadora.<br />

Pode fazer-se somente <strong>em</strong><br />

fresadora e s p e c ia l.<br />

Contato da aresta cortante<br />

corno m aterial<br />

<strong>em</strong> igualdade de condi_<br />

Rògamento intenso <strong>ao</strong><br />

in ic ia r o corte.<br />

Comega cortando s<strong>em</strong> roga_<br />

mento in ic ia l, por<strong>em</strong>,<br />

com impacto.<br />

goes para o corte.<br />

Fresando <strong>em</strong> opos i g<strong>ao</strong>, o contato é m a io r que fr e ­<br />

sando <strong>em</strong> concordancia.<br />

Acabamento da s u p e rficie<br />

com igualdade de<br />

Melhor qualidade de s u p e rfic ie fresando <strong>em</strong> oposi^<br />

g<strong>ao</strong> que fresando <strong>em</strong> concordancia.<br />

condi goes para o cor.<br />

t e .


NTERFOR<br />

l i Edicào<br />

1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

MEDIQffO COM AUXILIO DE CILINDROS (CALCULOS)<br />

REFER.: FIT . 130 1/3<br />

S E N A I<br />

E um tip o de medi g<strong>ao</strong> in d i reta u tiliz a d a para medir com precis<strong>ao</strong> algumas di_<br />

mensoes das ranhuras de forma prism ática ("cauda dé andorinha") e ranhuras<br />

<strong>em</strong>'"V". Este tip o de medigáo é mais còmodo, pois permite determ inar, mediante<br />

c á lc u lo , além das dimensoes lin e a re s , os valores angulares com mais<br />

exatidáo.<br />

Principio da me di g<strong>ao</strong> <strong>ao</strong>m auxilio de cilindros.<br />

O procedimento consiste <strong>em</strong>, u tiliz a n d o as cotas previamente estab elecid as,<br />

deduzir através do cá lcu lo outras cotas possíveis de ser<strong>em</strong> v e rific a d a s p^<br />

lo processo de medigáo in d i reta<br />

i/i<br />

o<br />

oo<br />

oo<br />

<<br />

O<br />

CJ<br />

O<br />

KD O<br />

HH.<br />

LO<br />

I<br />

CsJ<br />

A medigáo com a u x ilio de c ilin d ro s fu£<br />

damenta-se ñas tres reíagoes trigonomS<br />

tric a s el<strong>em</strong>entares de um triá n g u lo<br />

tángulo (triá n g u lo BAC na f ig . 1)<br />

qual se considera o ángulo para e fe ito<br />

dos cálculos correspondentes.<br />

F ig . 1<br />

RANHURAPRISMÁTICA ("cauda de andorinha") MACHO (fig. 1)<br />

FORMULAS:<br />

Cálculo de ( x )<br />

re<br />

no<br />

I - Conhecendo (A)<br />

X = A + D<br />

D<br />

tg __a_<br />

2<br />

II - Conhecendo (B)<br />

2H<br />

tg a<br />

X = B + D +<br />

tg<br />

a<br />

Ex<strong>em</strong>plo 1.<br />

DADOS<br />

D 12 mm<br />

= 30°<br />

A 38 mm<br />

H 15 mm<br />

tg 60 = 1,73205<br />

a 60°<br />

tg 30° = 0,57735<br />

substituíndo na formula as le tra s por seus valores correspondentes,se t<strong>em</strong>:


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

MEDIQAO COM AUXILIO DE CILINDROS (CALCULOS)<br />

REFER.:FIT.130 2/3<br />

S E N A I<br />

X = 38 + 12 +<br />

12 30<br />

0,57735 1,73205<br />

X = 5 0 + 20,784 - 17,32<br />

X = 53,56 mm<br />

RANHURAPRISMÁTICA ("cauda de andorinha") FÈMEA (fig. 2)<br />

Cálculo de ( X )<br />

I - Conhecendo (A)<br />

X = A +<br />

Fig . 2<br />

2 H<br />

- D -<br />

tg a tg _a_<br />

2<br />

II - Conhecendo (B)<br />

X = B -<br />

D<br />

tg _a_<br />

2<br />

- D<br />

Ex<strong>em</strong>plo 2.<br />

Dados<br />

A<br />

68 mm<br />

2<br />

= 27 30'<br />

D<br />

25 mm<br />

tg<br />

a<br />

= 1,42815<br />

H<br />

a<br />

30 mm<br />

550<br />

tg<br />

= 0,52057<br />

Substituindo na fórmula as le tra s por seus valores resp ectivos,<br />

se t<strong>em</strong>:<br />

X = 68 - 25 -<br />

25<br />

0,52057<br />

2 x 30<br />

1,42815<br />

= 43 -<br />

25 60<br />

V0,52057 1,42815<br />

Eliminando os parinteses<br />

X = 43<br />

25 60<br />

0,52057 1,42815


NTERFOR<br />

l i Edifio<br />

1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

MEDIQAO COM AUXILIO DE CILINDROS (CALCULOS)<br />

REFER.:FIT.130 3/3<br />

S E N A I<br />

Resol vendo as operagoes indicadas:<br />

X = 43 - 47,64 + 42<br />

X = 43 + 42 - 47,64<br />

X = 85 - 47,64<br />

X = 37,36 mm<br />

FÓRMULAS PARAMEDIQÁOCOMAUXÍLIO DEUMSÓ CILINDRO<br />

Ranhura externa (fig. 3)<br />

I - Conhecendo (A)<br />

Fig. 3<br />

X = A + r +<br />

tg _a_<br />

2<br />

tg<br />

H<br />

a<br />

II - Conhecendo (B)<br />

Ranhura interna (fig. 4)<br />

X = B +<br />

I - Conhecendo (A)<br />

tg _a_<br />

2<br />

+ r<br />

X = A +<br />

H<br />

tg a tg a<br />

2<br />

II - Conhecendo (B)<br />

X = B -<br />

tg<br />

r<br />

a<br />

2<br />

Ranhura <strong>em</strong> "V" (fig. 5)<br />

X = (H - h) + r +<br />

sen _a_<br />

2


1<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

1


NTERFOR<br />

i Edifio<br />

1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

MANDRIL DÉSCENTRflVEL E MANDRIL FIXO<br />

REFER.: FIT. 131 1/3<br />

S E N A I<br />

< Oí<br />

L ü<br />

O<br />

<<br />

<br />

« O<br />

I - MANDRIL DESCENTRÁVEL.<br />

E um d is p o s itiv o usado na fresadora para a fixagáo e controle da ferramenta<br />

de corte. U tiliz a - s e , fundamentalmente <strong>em</strong> operagòes de acabamento, po<br />

r<strong>em</strong>, dada, sua c a ra c te rís tic a , também permite a execugáo de operagoes de fa_<br />

cear, e m andrilar. Lstes d is p o s itiv o s se constro<strong>em</strong> de ago e seu comportamento<br />

é de um porta-ferramenta regulável e preciso ( f ig - 1). Consta das<br />

seguintes partes:<br />

- corpo fixo<br />

- porta-ferramenta<br />

- porta-bite<br />

l/l<br />

o<br />

co<br />

O0 UD<br />


1<br />

INFORM ALO TECNOLOGICA:<br />

MANDRIL DESCENTRflVEL E MANDRIL FIXO<br />

REFER.: FIT. 131 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1* Edifi<br />

1971<br />

FUNCIONAMENTO ..<br />

A regulag<strong>em</strong> do corte se consegue fazendo g ira r o parafuso com anel graduado,<br />

que faz com que se des.lize a mesa aproximando ou afastando a ferramen<br />

ta do eixo de giro. Nos mandris descentràveis de avango automático, o des<br />

locamento radiai da ferramenta pode ser dado automaticamente por meio da<br />

porca de avango ;(fig . 2).<br />

'<br />

I<br />

I<br />

I<br />

PARAFUSO<br />

AJUSTE DA<br />

DE<br />

MESA<br />

PARAFUSO DE FIXAgÀO<br />

DO PORTA-BITE<br />

I<br />

I<br />

I<br />

PARAFUSO<br />

ANEL<br />

COM<br />

GRADUADO<br />

PORCA<br />

PARAAVANgO<br />

AUTOMATICO<br />

CONDigOES, DE USO.<br />

PARAFUSO DE<br />

FIXAgÀO<br />

Fig.. 2<br />

FURO DE ALOJAMENTO<br />

DO PORTA-BITE<br />

Para'obter um bom acabamento, o mandril deve ter um bom ajuste coni a<br />

mesa<br />

e o parafuso. 0 porta-ferramenta ou a ferramenta deve ajustar-se b<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

seu alojamento.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

bmUTENQÀO.<br />

Para que.o mandril.se conserve <strong>em</strong> bom estado, <strong>ao</strong> terminar de usa-lo,<br />

ser limpo, lubrificado e guardado <strong>em</strong> Tugar proprio.<br />

deve<br />

I<br />

I<br />

': I I - MA NDRIL FIX O .<br />

Consiste <strong>em</strong> urna barra c ilin d r ic a construida <strong>em</strong> ago (fig . 3). Em um dos<br />

seus extr<strong>em</strong>os possui um furo de segào quadrada ou c ilin d r ic a , que aloja o<br />

bite. Estes mandris, que sào de uso muito<br />

frequente ñas oficin as, apresentam <strong>em</strong> urna<br />

de suas extr<strong>em</strong>idades urna variedade de fo r­<br />

mas para a fixagào e regulag<strong>em</strong> do b ite . Po<br />

Fig. 3<br />

d<strong>em</strong> ser construidos na propria o ficin a .<br />

1<br />

1<br />

1<br />

1


I<br />

CINTERFOR<br />

It Edipo<br />

INFORMAQÀO TECNOLOGICA:<br />

MANDRIL DESCENTRAVEL ¡E MANDRIL FIXO<br />

REFER.: F IT . 131 3/3<br />

S E N A l<br />

I<br />

CLASSIFICAQAO ETIPOS.<br />

1 - Com parafuso de regulag<strong>em</strong>, que permite<br />

con trolar e regular os deslocamentos<br />

do b ite ( fig . 4).<br />

PORTA-FERRAMENTA<br />

FERRAMENTA<br />

2 -<br />

De fixagáo simples nos quais a regulag<strong>em</strong><br />

está s u je ita a habilidade do opera<br />

dor ( fig . 5).<br />

Para furos cegos ( fig . 6), os quais le<br />

vam o alojamento do b ite in clin ad o .<br />

PARAFUSO DE<br />

REGULAGEM<br />

Fig . 4<br />

PARAFUSO<br />

DE FIXAQÀO<br />

FERRAMENTA<br />

/ / X / s<br />

PORTA-<br />

FERRAMENTA<br />

FERRAMENTA<br />

PARAFUSO DE<br />

FIXAQÀO<br />

PO R TA -<br />

FERRAMENTA<br />

7 / / /<br />

PARAFUSO DE FIXAQÀO<br />

F ig . 5<br />

Fig . 6<br />

Os mandris fix o s pod<strong>em</strong> ser fixados <strong>ao</strong> eixo p rin cip a l da fresadora se tiv e r<br />

munido <strong>em</strong> urna de suas extr<strong>em</strong>idades com um cone de acoplamento ( fig . 7); do<br />

co n tra rio , se fix a rá o <strong>em</strong> d isp o sitiv o s fixadores como mandris descentrav<br />

e is , porta-pingas ou outros el<strong>em</strong>entos de fixagáo.<br />

CONDIQOES DEUSO.<br />

Os porta-ferramentas dev<strong>em</strong> ser<br />

dos considerando:<br />

seleciona-<br />

- 0 diàmetro do furo a usinar.<br />

- 0 esforgo de corte a que sera submetido.<br />

- 0 comprimento da s u p e rfic ie a usinar.


IN F O R M A Ç À O T E C N O LO G IC A :<br />

APARELHO CONTORNADOR<br />

SUAS FERRÂMENTAS E PORTA-FERRAMENTAS<br />

R E F E R .: FIT . 132 1/3<br />

S E N A I<br />

E um acessório da fresadora u n ive rsa l.<br />

Consta de um corpo de fe rro fundido<br />

que se monta na face v e rtic a l do corpo da fresadora acoplado por meio de um<br />

eixo interm ediario <strong>ao</strong> eixo p rin c ip a l da maquina ( fig . 1). Possui um s is te<br />

ma de guias prism áticas por onde des^<br />

liz a o porta-ferramenta com<br />

movimeji<br />

to retilT neo a lte rn a tiv o . U tiliz a - s e<br />

na abertura de rasgos de chavetas,ra_<br />

nhuras <strong>em</strong> aneis, dentes internos e<br />

contornos <strong>em</strong> geral ( fig . 2 a 6) e pa<br />

ra p e r fila r furos.<br />

Fig . 1<br />

/ ¿e j A / A \ $ m<br />

Fig. 2 Fig. 3 Fig . 4 Fig . 5 Fig . 6<br />

NOMENCLATURA (fig. 7).<br />

1. Porta-ferramenta<br />

2. Eixo de b ie la<br />

3. B ie la<br />

4. Guias de ajuste<br />

5. Eixo excéntrico<br />

6. Volante (disco manivela)<br />

7. Eixo do aparelho<br />

F ig . 7<br />

FUNCIONAMENTO<br />

0 movimento do aparelho contornador e transm itido pelo, eixo p rin cip a l da<br />

fresadora, a tra v is do eixo interm ediàrio e o movimento do porta-ferram enta,<br />

e dado por um sist<strong>em</strong>a de b ie la - m anivela, que transforma o movimento rota<br />

tiv o <strong>em</strong> re tilT n e o a lte rn a tiv o .


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

APARELHO CONTORNADOR<br />

SUAS FERRAMENTAS E PORTA-FERRAMENTAS<br />

REFER.:FIT.132 2/3<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR*<br />

15 Edicác<br />

1971-<br />

A regulag<strong>em</strong> do percurso é dada através do eixo excèntrico (5:f i g .7) que di<br />

póe de um mecanismo que permite aproximá-lo ou a fa stá -lo do centro do disco<br />

manivela. Quanto mais próximo do centro e s tiv e r, menor sera o percurso do<br />

porta-ferramenta.<br />

PORTA-FERRAMENTA<br />

S<strong>ao</strong> acessórios construidos de ago <strong>em</strong> forma c ilin d r ic a ou quadrada que tim<br />

<strong>em</strong> um de seus extr<strong>em</strong>os um furo onde se a lo ja a ferramenta fixada por um<br />

rafuso ( fig . 8 e 9).<br />

pa<br />

FERRAMENTAS<br />

Fig. 8 Fig . 9<br />

As ferramentas u tiliz a d a s no aparelho contornador, s<strong>ao</strong> de ago rápido; fre<br />

qüent<strong>em</strong>ente, para economizar m aterial se <strong>em</strong>pregam plaquetas soldadas a urna<br />

barra de ago. Nestes casos, n<strong>ao</strong> se u t iliz a o porta-ferram entas. As plaque^<br />

tas soldadas pod<strong>em</strong> ser de carboneto m etálico, se tivermos que trab alhar nre<br />

ta is duros ou tenazes. Nestes casos o ángulo de salda ( ) é negativo (até<br />

10°).<br />

As formas das ferramentas variam conforme o p e r fil da ranhura ou o contorno<br />

que se deseja fazer. As ilustragóes abaixo mostram ferramentas de formas<br />

usualmente <strong>em</strong>pregadas ñas o fic in a s ( fig . 10).<br />

Fig. 10<br />

CONDigÜES DEUSO<br />

0 aparelho contornador, para e star <strong>em</strong> condigoes de uso é necessário que te<br />

nha as guias prism áticas b<strong>em</strong> ajustadas, liv re s de sulcos ou rebarbas,<br />

parafusos de fixagáo do porta-ferramentas <strong>em</strong> bom estado.<br />

e os


NTERFOR<br />

l í Edi(áo<br />

1971<br />

INFORMA(^ÁO TECNOLOGICA:<br />

APARELHO CONTORNADOR<br />

SUAS FERRAMENTAS E PORTA-FERRAMENTAS<br />

REFER.: FIT. 132 3/3<br />

S E N A I<br />

CONSERVALO<br />

0 apare!ho contornador deve ser lu b rific a d o periodicamente. Deve-se r e t ir a r<br />

o porta-ferramenta depois de ser usado para e v ita r que o parafuso e o porta-<br />

ferramenta permanegam sob tensào. Deve-se 1impar cuidadosamente as superfT<br />

cies de apoio, as guias prism áticas e também o cone do eixo interm ediàrio.<br />

Depois de ser usado, recomenda-se lim par e a p lic a r urna p e líc u la de óleo<br />

graxa para e v ita r a oxidagáo. Deve ser guardado <strong>em</strong> lugar apropri ado e i sen<br />

to de pó.<br />

ou


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT . 133 1/6<br />

S E N A !<br />

Urna engrenag<strong>em</strong> é um sist<strong>em</strong>a composto por duas rodas dentadas, que permite<br />

re la cio n a r dois eixos de ta l forma que o movimento de<br />

dutor ou motor)se transm ite <strong>ao</strong> outro<br />

(eixo conduzido ou re cepto r)( f ig . l) .<br />

A roda mai or de um par, costuma-se<br />

chamar coroa, e a menor pinhâo.<br />

Na engrenag<strong>em</strong>, cada dente de uma<br />

ro^<br />

da encaixa no vâo da outra, e reci_<br />

procamente. Durante a transm issâo<br />

do movimento, s<strong>em</strong>pre há pelo menos<br />

um dente da roda condutora<br />

do a um da roda conduzida.<br />

<strong>em</strong>purra]!<br />

A p rin cip a l vantag<strong>em</strong> das engrenagens,<br />

é de manter constante a relaçâo<br />

transmiss<strong>ao</strong> entre seus dois eixos.<br />

de<br />

RODA G )<br />

(PINHÂO)<br />

um deles (eixo coji<br />

roda^)<br />

(COROA)<br />

CONSTITI! IÇÂO<br />

Fig . 1<br />

Cada uma das rodas que constitu<strong>em</strong> a engrenag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> um corpo,que quase s<strong>em</strong><br />

pre é c ilin d r ic o ou conico, segundo a posiçâo dos seus eixos ( fig . 2).<br />

CORPOS CILINDRICOS PARA<br />

EIXOS PARALELOS<br />

CORPOS CILINDRICOS PARA<br />

EIXOS QUE SE CRUZAM<br />

CORPOS CONICOS PARA<br />

EIXOS COM D IR EÇÔ ES<br />

QUE SE CORTAM<br />

CORPO PRISMATICO<br />

( CREMALHEIRA )<br />

F ig . 2


I N F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT. 133 2/6<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOI<br />

1§ Edi;S<br />

197|<br />

A parte p e rifé ric a do corpo, onde se entalham os dentes se chama aro. Na<br />

parte central há um furo onde encaixa o e ixo, normalmente com rasgo para<br />

chaveta. Ñas rodas grandes, a fim de torná-las mais leves se faz abertu<br />

ras la te ra is , ficando ent<strong>ao</strong> urna coroa no centro do m aterial, que se chama<br />

cubo e que esta unido <strong>ao</strong> aro através de urna parede mais delgada com bracos<br />

ou raios ( fig . 3).<br />

Há um caso p a rtic u la r de engrenag<strong>em</strong><br />

no qual um dos corpos t<strong>em</strong> seus dentes D - , . ^ AR0<br />

sobre urna su p e rfic ie plana e se chama<br />

cr<strong>em</strong>alheira ( fig . 2-e).<br />

CUBO<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

As rodas dentadas de engrenagens t<strong>em</strong><br />

certos el<strong>em</strong>entos c a ra c te rís tic o s comuns<br />

e outros p a rtic u la re s,cu jo conhé<br />

cimento permite seu cálcu lo e c o n s ta<br />

g<strong>ao</strong>.<br />

A seguir se destacam algumas dessas<br />

c a ra c te rístic a s comuns mais importaji<br />

tes ( fig . 4).<br />

BRAÇOS OU<br />

RAIOS<br />

F ig . 3<br />

RASGO PARA<br />

CHAVETA<br />

Circunferencia e diámetro externo.<br />

S<strong>ao</strong> os que correspond<strong>em</strong> á segáo do ci^<br />

lin d ro que inclu<strong>em</strong> os dentes.Os arcos<br />

dessa circunferencia lim itam os deji<br />

tes exteriormente.<br />

Circunferencia e diámetro interno.<br />

Correspond<strong>em</strong> a segáo do c ilin d r o que<br />

re s u lta n a se tiráss<strong>em</strong>os os dentes. E<br />

a que passa pelo fundo das ranhuras,<br />

ou váos.<br />

CIRCUNFERENCIA EXTERNA<br />

CIRCUNFERENCIA<br />

PRIMITIVA<br />

CIRCUNFERÉNCIA INTERNA<br />

Fig. 4<br />

Circunferencia e diámetro primitivo.<br />

Sáo os dois valores teó ricos. Correspond<strong>em</strong> a dois c ilin d ro s s<strong>em</strong> dentes<br />

que trabalhando por fricg á o estabeleceriam entre os eixos urna relagáo<br />

de transmissáo igual a que estabelec<strong>em</strong> as respectivas engrenagens. As


I<br />

CINTERFOR<br />

l i Ed ¡c<strong>ao</strong><br />

1971<br />

I<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT. 133 3/6<br />

S E N A I<br />

circunferencias p rim itivas s<strong>ao</strong> tangentes e t<strong>em</strong> a me stria velocidade lin e a r.<br />

0 dente,<br />

Os dentes das rodas de engrenag<strong>em</strong> pod<strong>em</strong> ser de qualquer forma, porém, para<br />

a fabricagào mecánica se constro<strong>em</strong> de formas e valores normalizados.EjV<br />

tre essas normas se considerarli as seguintes: (f i g . 5).<br />

Cabega, i a parte do dente compreendida entre as circunferencias<br />

prim iti_<br />

va e externa. Sua a ltu ra é a d ista n cia entre elas (diferenga de ra io s ).<br />

Ve, é a parte do dente compreendida entre as circunferencias p rim itiv a<br />

interna. Sua a ltu ra 5. a d istancia entre e la s.<br />

e<br />

Altura, é igual a profundidade do vào, ou a soma da a ltu ra do pé mais a<br />

da cabega. Também é a d ista n cia entre as c irc u n fe rin c ia s interna e exter^<br />

na.<br />

Largura, é a largura do aro da roda.<br />

Espessura circunferencial, e<br />

o comprj_<br />

mentó do arco da circunferencia primi_<br />

t i va que abarca um dente.<br />

LARGURA<br />

C A B EÇ A DO D EN T E<br />

ESPESSURA<br />

FLA N C O CIRCUNFERENCIAL<br />

. CRISTA<br />

PE DO<br />

DENTE<br />

ALTURA<br />

Número de dentes, é a quantidade de deji<br />

tes que t<strong>em</strong> a roda. Seu v a lo r é s<strong>em</strong>pre<br />

um número in te iro .<br />

Fig. 5<br />

Fianco, e su p e rficie la te ra l do dente, que t<strong>em</strong> corno g e ra triz urna parte do<br />

p e r fi1.<br />

Crista, é a su p e rficie la te ra l do corpo que lim ita a cabega do dente.<br />

vào, se denomina assim a ranhura compreendida entre dois dentes consécutif<br />

vos. Sua espessura circu n fe re n cia l é teóricamente igual a do dente,ou S£<br />

ja o comprimento do arco compreendido na circu n fe re n cia p rim itiv a .<br />

Passo,é o comprimento do arco da circu n ferencia p rim itiv a compreendido en<br />

tre dois dentes consecutivos.<br />

E, também, a soma das espessuras circ u n fe re n cia is do dente e do vào.


IG B C j<br />

I N F O R M A D O TECNOLOGICA: REFER.: FIT.133 4/6<br />

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

S E N A 1<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

15 F x ii^ á JB<br />

1970<br />

Para um engrenamento p erfetto e condig<strong>ao</strong> necessaria, que arribas<br />

as rodas tenham o mesmo passo.<br />

I<br />

Modulo: chama-se módulo a um numero exato que m u ltip licado por (ti), da<br />

o valor do passo da engrenag<strong>em</strong>.<br />

Baseado neste número se dimensiona toda a engrenag<strong>em</strong>. Para o fresador<br />

é um dado da roda que se dá, entre outros, e que o p ro je tis ta calcula<br />

<strong>em</strong> fungió da potencia que deve tra n sm itir a engrenag<strong>em</strong>. Com o módulo<br />

se escolhe a ferramenta para co rta r a engrenag<strong>em</strong> e nos casos de repara-<br />

g<strong>ao</strong>, deve-se c a lc u la r, usando as formulas que se estudam <strong>em</strong> cada tip o de<br />

engrenag<strong>em</strong>.<br />

Os módulos usuais s<strong>ao</strong> os que se encontram <strong>em</strong> tabelas ou valores norm alizados.<br />

construqSo<br />

■<br />

Varios fa to re s, entre os quais se acham.a potencia a tra n s m itir e a<br />

cis<strong>ao</strong> dessa transm issào, determinarti o m aterial e ó procedimento com<br />

se deve co n stru ir as rodas da engrenag<strong>em</strong>. A t ít u lo inform ativo dar<strong>em</strong>os<br />

alguns ex<strong>em</strong>plos:<br />

Materiais.<br />

Para engrenagens de alta velocidade e potencia - agos <strong>ao</strong> carbono;agos l i<br />

gas com cromo, níquel e molibdeno; fundigóes com a d itiv o s .<br />

pre<br />

que<br />

Para engrenagens de máquinas comuns - fe rro fundido cinzento e com a d iti<br />

vos.<br />

Para, mecanismos expostos a oxidagáo - bronze e outros metáis in oxidáveis.<br />

Para engrenagens que transmit<strong>em</strong> pouca potencia ou que dev<strong>em</strong> ser silen cio<br />

sas - alum inio, la tá o , fib ra s prensadas e s in té tic a s .<br />

Procedimentos.<br />

- Fundidos <strong>em</strong> moldes ‘de a re ia o u m etálicos.<br />

- Estampados ou sin terizados <strong>em</strong> moldes.<br />

- Cunhados.<br />

- Fresados, por reprodugáo do p e r fil da fre sa .<br />

- Gerados por movimentos c ir c u la r ou r e ti lin io alternado da ferramenta.<br />

- R etificados.


NTERFOR<br />

IS Ediçào<br />

1971<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA :<br />

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT . 133 5/6<br />

S E N A I<br />

A construçâo pelo procedimento de fresag<strong>em</strong>, reproduzindo o p e r fil da fre<br />

sa, é o normal na fresadora u n ive rsa l.<br />

CLASSIFICAÇÂO .<br />

Pela forma de seu corpo.<br />

- C ilin d ric o s<br />

- Cónicos<br />

- Prism áticos (cr<strong>em</strong> alhëiras)<br />

- Outros (de p e r fil e líp t ic o , quadrado e tc .) sáo construidos ex<br />

cepcionalmente, e náo in clu id o s ñas generalidades das engren^<br />

gens.<br />

Pela forma longitudinal de seus dentes (fig. 6)<br />

Retos<br />

Paralelos<br />

Convergentes<br />

H e lico id a is<br />

Curvos<br />

E sp irá is<br />

Outros*<br />

Existe urna grande variedgde de curvas es<br />

peciais sobre corpos cónicos.<br />

F ig . 6


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: F IT . 133 6/6<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1» Edicáfl<br />

1971<br />

FUNCIONAMENTO<br />

Durante o funcionamento da engrenag<strong>em</strong>, a forma do p e r fil normalizado faz<br />

com que o período de contato entre dois dentes, se in ic ie <strong>em</strong> um ponto M<br />

( fig . 7), quando a aresta da c ris ta do dente conduzido se poe <strong>em</strong> contato<br />

com o flanco do dente condutor. Urna<br />

vez in ic ia d o o contato, continua eji<br />

tre os flancos dos dentes até alcaji<br />

gar a aresta da c r is ta do dente coji<br />

dutor no ponto N ( fig . 8). A todo o<br />

contato entre os flancos dos dentes,<br />

corresponde um ponto de contato nos<br />

p e rfis (M) e (N).<br />

CONDUZIDA<br />

Existe um ponto p a rtic u la r (P) que<br />

coincide com o de contato das circun<br />

feréncias p rim itiv a s e se chama<br />

pon<br />

to primitivo. Todos esses pontos e¿<br />

taráo sobre urna reta (r) ( fig . 9 ), a<br />

qual forma com a tangente (t)comum a<br />

ambas as c irc u n fe rin c ia s p rim itiv a s ,<br />

um ángulo (ij>), chamado ángulo de<br />

pressáo.<br />

F ig . 7<br />

CONDUZIDA.<br />

A curva do p e rfi 1 dos dentes que coir<br />

responde <strong>ao</strong>s flancos chama-se<br />

vente da circunferencia.<br />

envol_<br />

EVOLVENTE „DA<br />

/ - CIRCUNFERENCIA<br />

®<br />

F ig . 8<br />

F ig . 9


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILÌN D R IC A RETA<br />

RÉFER.: F I T . 134 1/6<br />

S E N A I<br />

De acordo com as c la s s ific a ç ô e s baseadas na forma do corpo e dos dentes, es^<br />

ta engrenag<strong>em</strong> se ria a que se estabelece entre rodas cilïndricas, com dentes<br />

retos. Este tip o de engrenag<strong>em</strong> é o mais comum devi do <strong>ao</strong> seu baixo custo e<br />

as intimeras aplicaçôes que t<strong>em</strong>.<br />

DETERMINALO DARODA<br />

Ainda que o fresador, normalmente rece<br />

ba todos os dados necessari os para<br />

co n stru ir as rodas da engrenag<strong>em</strong>, muv<br />

tas vezes, deve deduzi-los de urna roda<br />

gasta ou quebrada. Por esse motivo de<br />

ve conhecer as relagóes, fórmulas e<br />

normas que o permi tam obter todos os<br />

dados necessari os.<br />

Notaçôes convencíonais ( fig . 1).<br />

F ig . 1<br />

NOME N0TAÇA0 NOME N0TAÇA0<br />

Número de dentes Z A ltu ra da cabeça do<br />

Diámetro interno Di dente a<br />

Módulo M A ltu ra do pe do dente b<br />

Passo P A ltu ra to ta l do dente h<br />

Circunferencia p rim itiv a Cp. Espessura circunfereji<br />

Diámetro externor De ci al do dente e<br />

Diámetro p rim itiv o Dp. Espessura ci reunieren<br />

Largura do dente 1 c i al do váo i<br />

D istancia entre eixos L Angulo de pressáo 'I'<br />

Valores normalizados para dentes comuns.<br />

Angulo de pressáo. Os mais comuns sâo: ^ = 14° 30* e 41 = 20°<br />

A ltu ra da cabeça do dente a = M


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A RETA<br />

REFER.: F IT .1 3 4 2 /6<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

li Edi(ál<br />

197<br />

A ltura do pé do dente b = 1,17 M para ^ = 14° 30'<br />

b = 1,25 M para V = 20°<br />

A ltura do dente h = a + b ; h = 2,17M para ’J' = 14° 301<br />

h = 2,25 M para $ = 20°<br />

Passo dos dentes p = M . tt<br />

. , . . p _ M . ir<br />

Espessura circu n fe re n cia l do dente e - -g " ------ j?~<br />

Espessura circu n fe re n cia l do vào<br />

M . TT<br />

Largura do dente ¿ (pode ser determinado entre os valores <strong>em</strong> mm de<br />

6 , 8 , 1 0 , Í 2 , ou 16 vézes o módulo)<br />

Formulas para dimensionar a roda<br />

A circunferencia p rim itiv a , como toda circu n fe re n cia , t<strong>em</strong> um comprimentó<br />

Cp = Dp . T<br />

por<strong>em</strong> e também Cp = p . Z<br />

ent<strong>ao</strong>, Cp = Dp . ir = p . Z = M . ir . Z, de onde se pode determi_<br />

nar o Dp e re su lta Dp = M . Z<br />

Observando a fig u ra 1 se deduz, que o diámetro externo pode ser conhecido,<br />

somando duas altu ras da cabega do dente, <strong>ao</strong> diámetro p rim itiv o .<br />

Entáo: De = Dp + 2 a ; como a = M<br />

De = M . Z + 2M = M (Z + 2) 1----- N De = M (Z + 2)<br />

Também se deduz da fig u ra 1, que o diámetro interno pode ser calculado,<br />

minuindo do diámetro p rim itiv o , duas altu ra s do pé do dente.<br />

di_<br />

Di = Dp - 2b<br />

\ ■<br />

Outra dimensáo importante na engrenag<strong>em</strong>, é a d istá n cia entré e ixos, ta l<br />

mo se observa na fig u ra 1 , e que e igual a soma dos raios das cireunieren<br />

cias p rim itiv a s .’ Entáo seu v a lo r é:<br />

co


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A RETA<br />

REFER-: F I T . 134 3/6<br />

S E N A l<br />

Dp Dp H Z + M Z M (Z + Z )<br />

Ex<strong>em</strong>plo 1.<br />

C a lcu la r as dimensoes necessari as para co n stru ir urna roda para eji<br />

grenag<strong>em</strong> c ilin d r ic a reta que deve te r 40 dentes de modulo 3.<br />

Dados: 1 = 40<br />

M = 3<br />

Para preparar a roda:<br />

De = M (Z + 2) = 3 (40 + 2) = 126mm<br />

£ = 10. M = 30 mm<br />

Para fre s a r dentes:<br />

h = 2,25 . M = 2,25 x 3 = 6,75 rran<br />

e = M . TT 3 x 3,1416 = 4,71 mm<br />

Ex<strong>em</strong>plo 2.<br />

De urna engrenag<strong>em</strong> gasta se pode deduzir que t<strong>em</strong> um diámetro e><<br />

terno de 33mm e 20 dentes. C a lcu la r as dimensoes para fa ze r urna<br />

nova. !<br />

Dados: De = . 33<br />

Z = 20<br />

C alculo do módulo:<br />

da formula De = M (Z + 2)<br />

deduz-se M =<br />

De 33<br />

Z + 2 20 + 2<br />

= 1,5<br />

h = 2,25 M = 2,25 x 1,5 = 3,375 mm<br />

e =<br />

M . TT 1,5 x 3,1416 o ^<br />

-------- -— =-------- = 2,36 mm<br />

ENGRENAGEM PINHÀO - CREMALHEIRA<br />

Ha um caso p a rtic u la r de engrenag<strong>em</strong>; é o que està constitufdo por urna roda<br />

c ilin d r ic a , o pirihào e outra com os dentes <strong>em</strong> urna s u p e rfic ie plana<br />

cr<strong>em</strong>alheira ( fig . 2 ).<br />

chamada


INFORMACELO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A RETA<br />

REFER.:FIT.l 34 4 /6<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

l i Ed¡


I<br />

I<br />

QNTERFOR<br />

I<br />

l i<br />

Edi(£o<br />

1971<br />

INFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A RETA<br />

MÓDULOS MÉTRICOS NORMALIZADOS (Normalizag<strong>ao</strong> I. S. O.)<br />

REFER.: F I T . 134 5/6<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

■Valores que dsv<strong>em</strong> ser usados preferencialm ente:<br />

1 - 1.25 - 1.50 - 2 - 2.50 - 3 - 4 - 5 - 6 :- 7 - 8 - 10 - 12 - 16 - 20<br />

Valores secundarios<br />

1.125 - 1.375 - 1.75 - 2.25 - 2.75 - 3.50 - 4.50 - 5.50 - 7 - 9 - 11 - 14 - 18<br />

Valores que dev<strong>em</strong> ser evitados3 se possivel<br />

3.25 - 3.75 - 6.5 ' ........ '<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

DIAMETRALPITCH<br />

Nos casos <strong>em</strong> que as dimensoes da roda se espressam <strong>em</strong> polegadas, o cálcu lo<br />

das engrenagens se faz com outro número, chamado "P itch " (P). Define-se co<br />

mo o quociente que re su lta <strong>em</strong> d iv id ir o número de dentes pelo diámetro pri_<br />

m itivo.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Ex<strong>em</strong>plo<br />

Urna roda de engrenag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> 5" de diámetro p rim itiv o e 50<br />

C a lcu la r seu diam etral P itc h .<br />

P =<br />

(Normalizag<strong>ao</strong> I .S.0.)<br />

Dp<br />

50<br />

5"<br />

= 10<br />

Valores que dsv<strong>em</strong> ser usados preferencialm ente:<br />

20 - 16 - 12 - 10 - 8 - 6 - 5 - 4 - 3 - 2.5 - 2 - 1.5 - 1.25 - 1<br />

Valores secundarios<br />

18-14-9-7- 5.5 - 4.5 - 3.5 - 2.75 - 2.25 - 1.75<br />

dentes;


INFORMALO T ECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A RETA<br />

REFER.: F I T . 134 6 /6<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTE RFOR<br />

1S E d i(l<br />

19«<br />

JÜGO DE FRESAS PARA ENGRENAGENS<br />

I<br />

Para a fresag<strong>em</strong> dos dentes das engrenagens, teóricamente teñamos<br />

que dispor de urna fresa para cada módulo e para cada número de<br />

dentes. Como isso e impossTvel u tilizam os jogos de o ito fresas<br />

para cada módulo, assim discrim inadas:<br />

Fresa n9 1 2 3 4 5 6 7 8<br />

n9 de ■1 2 . 14 17 21 26 35 55 135<br />

dentes e a a a a a a a<br />

por c o n stru ir (Z) 13 16 20 25 34 54 134 cr<strong>em</strong>aiheira


I<br />

ONT E R F O R<br />

H i Edifáo<br />

■ 1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

MEDIQAO DE DENTES DE ENGRENAGENS<br />

REFER.: FIT.135 1/4<br />

SE N A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

«C Q£<br />

LU<br />

O<br />


INFORMAÇAO TECNOLOGICA:<br />

I T Î iEDIÇAO D Ê H D E N œ D Ë ENGRENAGENSû 0^ 1031<br />

'REFER.: FIT_J35, 2/4<br />

I s E<br />

FSn<br />

j'D 'à ï ï j 1 1 ^"!■Pi ¿s Bbsn 3b eísr. ■Rpsb 0 o:t Cos a?i os-;unJ2r¡o 6od A<br />

Cm<br />

*'^n fi nyínrb 6Í3T1Í5J 6! C)i' ; Af, i<br />

r:' ;; c '■r-t<br />

26g2Sb<br />

;?6í!s^pn« R o sn á is i c -siU<br />

'’V&b' t-DCO '>0¿;Jíí9D Oí*<br />

180°' •<br />

o n o mü<br />

a 1- M x f - a 4. í<br />

9V%b“fiù'jï£ s-; sn sífebr'itíi u<br />

r ,f,}x<br />

r s<br />

id OñSKííí'fOtSí} ñOíü S -OVT22 r.'a'’. '•/ O +<br />

. cS'-¡ ;\ehí}0ücS~iQ3 soxro 300 so ís bob i' DO í<br />

a;: e : r v„ J 3S'í5''ipn9 yb 6û0ï SííiU 8b 6j:í3b ob ¿>30*?;'TSfñ í b i'bu 0 b b J !Tí*¡3V A<br />

b.;'y X.. îj = £; u £ '. ;! J ■1><br />

p. Sen a<br />

!> 3 ; ii V ! J -ÍÍ'IC; Gfonà'^ìnuo - f ><br />

~íd ;>r¡ yin sb n b Srí<br />

0 obnrb<br />

0 s:l S f FDüriü ‘V-Tfíür'Ifij fil î bfs r ^sbsn i'-ri'ïijjOfa 2302risrnrb ¿S'icr üO c;S obnt)Oiï ,9 íneb ob<br />

3¡UDí 60<br />

;¿Na -t afrèVeP nÇ ni)^par?e'G<strong>em</strong>) ját ccaTcfilados; cosi IvaToresi de'ü X ;e?!


INEORMAÇÀO TECNOLOGICA: áDr felDH<br />

....mediç<strong>ao</strong> de dentes de engrenagens<br />

REFER.: F I T . 135 3/4<br />

—Ci<br />

S E N A I<br />

A forma de operar com esta tabela e a seguinte:<br />

Para um numero de dentes determinado, se toma o v a lo r correspondente que apa^<br />

rece na tabela e se m u ltip lic a pelo v a lo r do :jnody 1 o com..que ,se rconstru i rá. a<br />

engrenag<strong>em</strong>. Esses produtos ser<strong>ao</strong> os valores de fjxag<strong>ao</strong> nOjPaquirnetro.i _ x<br />

Para compreender melhor estes conceitos, veja-sé ó* ségüinté; exértpld: ' '<br />

Determinar as medidas a f ix a r no paquímetró e s p e c ia l, para veri fi^<br />

car as dimensoes dos dentes de urna engrenag<strong>em</strong> com módulo<br />

M = 4,5 e Z = 48 . ....... _ .....<br />

Na tabela, a .Z ’ = 48 correspond<strong>em</strong> os valores X =1,5705<br />

a'= 1,0128<br />

Ent<strong>ao</strong> t<strong>em</strong>os que:<br />

a medi da .íX =¿1 j5705 . M<br />

>q X 1= I »5705/ . ¡4 i5 ;,<br />

;":0 ,X= 7,067 mm<br />

a medi da a'= 1,0128 . M<br />

- a'= 1,0128 X 4,5<br />

a '= 4,56 mm<br />

MEDIQÁOINDIRETA COMO¡PAQUÍMETRÓ; COMUM ' ~~f- ----- -- --- - ;.. .. -.-.. "<br />

Este é um método de medig<strong>ao</strong> que s im p lific a a v e rifica g a o dos dentes de urna<br />

roda de engrenag<strong>em</strong>, independent<strong>em</strong>ente dos valores de seus diámetros.<br />

Consiste <strong>em</strong> .tomar a medida da corda; correspondente a um arco compreendido<br />

entre o número: determinado de dentes’•de acordo com o ángulo de press<strong>ao</strong> e <strong>ao</strong><br />

número de dentes da roda ( fig . 3:);..;r<br />

A formula ¡para: deduzir; o v a lo r da.xons^<br />

tante- (comprimento-K a medi r)~ se-basei a<br />

no método de formag<strong>ao</strong> da envolvente. C£<br />

mo pod<strong>em</strong>os v e r if ic a r na fig u ra 3, o com<br />

primento FG = SZ = constante K, por ser<br />

tangente 5 circu n ferencia do c írc u lo bji<br />

s e j ' ■' " J :':5 ñ'ncr : CIRCULO BASE<br />

COMPRIMENTO K<br />

(ESPESSURA EFETIVA)<br />

•CIRCULO. PRIMITIVO<br />

F i g . 3 . ;


INFORMAÇAO TECNOLOGICA:<br />

MEDIÇAO DE DENTES DE ENGRENAGENS<br />

REFER.: F I T . 135 4 /4<br />

S E N A !<br />

QNTERFOR.<br />

IS EdiB><br />

Símbolos.<br />

M = Módulo<br />

C = Número de in te rva lo s dos dentes<br />

Z = Número de dentes da roda<br />

ip =Angulo de press<strong>ao</strong> <strong>em</strong> graus<br />

i|>,= Angulo de press<strong>ao</strong> <strong>em</strong> radianos<br />

Formulas simplificadas para ángulos de press<strong>ao</strong> mais usados.<br />

Para<br />

Para<br />

ÿ = 14 301<br />

ÿ = 15°<br />

; K = M<br />

; K = M<br />

(3,04280 x C) +1,5218 + (0,00514 x Z)<br />

(3,03455 x C) + 1,5177 + (0,00594 x Z)<br />

Para i|> = 20° ; K = M (2,952 x C) + 1,476 + (0,014 x Z)<br />

TABELA N9 2<br />

TABELA PARA SELEQA0 DO NÜMER0 DE INTERVALOS DOS DENTES ENTRE OS ENC0ST0S<br />

DO PAQUlMETRO<br />

Angulos de press<strong>ao</strong><br />

Número mínimo de<br />

14°301<br />

in tervalo s dos dentes<br />

C<br />

Número de dentes<br />

1 12-25 12-18<br />

2 26-37 19-27<br />

3 38-50 28-36<br />

4 51-62 37-45<br />

5 63-75 46-54<br />

6 76-87 55-63<br />

7 88-100 64-72<br />

8 73-81<br />

o o<br />


I<br />

ON T E R F O R<br />

lit Ediçâo<br />

■ 1971<br />

INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.:!FIT. 136 1/4<br />

RODAS PARA CORRENTE<br />

S E N A I<br />


I<br />

^<br />

^ ¡NFORMAgAO TECNOLÓGICA:<br />

R0DAS PARA CORRENTE<br />

REFER.:FIT.136 2/4<br />

S E N A 1<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

19 Edi{ál<br />

197P<br />

Fórmulas para 0 calculo:<br />

0<br />

180°<br />

= ---------------<br />

r>„<br />

Dp<br />

_ P<br />

= --------------------<br />

Z<br />

sen a<br />

De = Dp + d Di = Dp - d<br />

d = Dp - Di Z = 180°<br />

a<br />

P = Dp x sen a<br />

Outros valores assinaladps na fig u ra 2, est<strong>ao</strong> indicados na tabela nQ 1 de<br />

dimensoes normalizadas das rodas para corrente.<br />

TABELA NQ 1<br />

DIMENSGÍES NORMALIZADAS<br />

Passo<br />

P<br />

L<br />

ROLETE<br />

d<br />

S<br />

max.<br />

RODAiS<br />

V h X<br />

8 3,00 5,00 2,69 8 1,27 5,00 2,16<br />

9,52<br />

12,70<br />

15,87<br />

19,05<br />

25,40<br />

3,94<br />

3,58<br />

5,72<br />

6,35<br />

5,33<br />

2,38<br />

2,05<br />

3,30 7,75 2,97<br />

4,88 4,47<br />

5,21 4,80<br />

7,75<br />

8,51<br />

7,24<br />

3,30<br />

2,97<br />

4,88<br />

7,75<br />

4,47<br />

6,48<br />

6,02<br />

9,65<br />

10,16<br />

9,04<br />

7,87<br />

7,37<br />

11,68<br />

12,07<br />

11,00<br />

12,70<br />

11,99<br />

17,02<br />

15,88<br />

16,13<br />

9,53 1,52 5,95 2,03<br />

12,70<br />

3,48<br />

2,92<br />

7,94<br />

2,16<br />

2,03 2,79<br />

3,56 8,76 2,16<br />

15,88 2,54. 9,92 3,30<br />

19,05 3,05 H ,9 3,81<br />

25,40 4,06 15,9 4,19<br />

I<br />

I


I<br />

C IN T E R F O R<br />

|* Ediçâo<br />

1971 I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFERAIT. 136 3/4<br />

RODAS PARA CORRENTE<br />

S E N A I<br />

A usinag<strong>em</strong> dos dentes destas rodas pode ser ff.-ita com fresas de formas<br />

(fig . 3), especialmente construidas<br />

para estas operagoes por<strong>em</strong>.na fa lta<br />

destas, s<strong>ao</strong> construidas por um procedimento<br />

que consiste ém fa ze r fu -<br />

ragoes de diámetros i guais <strong>ao</strong> diame<br />

tro dos ro le te s da co rren te,com ceji<br />

tro na circunferencia p rim itiv a . A<br />

seguir, com urna ferramenta de forma<br />

especialmente construida, se term i­<br />

na <strong>em</strong> dar a forma e dimensoes do<br />

dente.<br />

Fig . 3<br />

Na tabela n9 2 se in d ica um dado muito importante (diametro u n ita rio )<br />

que permite re so lver com bastante rapidez os cálculos das dimensoes<br />

para estas rodas. Com e fe ito , para se obter o diámetro p rim itiv o de<br />

urna roda, toma-se na tabela o valo r do diámetro u n ità rio corresponden<br />

te <strong>ao</strong> número de dentes que terà a roda, e m u ltip lic a -s e pelo v a lo r do<br />

passo da corrente.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Ex<strong>em</strong>plo.<br />

C a lcu la r as dimensoes de urna roda de 68 dentes para urna cor<br />

rente de passo = 19,05 mm, cujos ro le te s t<strong>em</strong> o diámetro =<br />

12,70 mm.<br />

0 valor, do diámetro u n itá rio correspondente a 68 dentes (ver<br />

tabela) é 21,6528.<br />

I<br />

i<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Logo para o Dp t<strong>em</strong>os:<br />

Para De t<strong>em</strong>os:<br />

Para o Di t<strong>em</strong>os:<br />

Dp = 21,6528 . P<br />

Dp = 21,6528 x 19,05<br />

Dp = 413,48 mm<br />

De = Dp + d<br />

De = 413,48 + 12,70<br />

De = 425,55 mm<br />

Di = Dp - d<br />

Di = 413,48 - 12,70<br />

Di = 401,41


INFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

RODAS PARA CORRENTE<br />

REFER.: F I T . 136 4 /4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

lê Ediç*<br />

19^P<br />

Para o ángulo a t<strong>em</strong>os: a =<br />

180<br />

a =<br />

180<br />

68<br />

a = 2 38' 49"<br />

TABELAN9 2<br />

Número<br />

de<br />

dentes<br />

Diàmetro<br />

p rim itiv o<br />

u n ita rio<br />

Número<br />

de<br />

dentes<br />

Diàmetro<br />

p rim itiv o<br />

u n ita rio<br />

<strong>em</strong> mm<br />

Número<br />

de<br />

dentes<br />

Di ámetro<br />

p rim itiv o<br />

uni t a t i o<br />

<strong>em</strong> mm<br />

Número<br />

de<br />

dentes<br />

Diámetro<br />

p rim itiv o<br />

u n ita rio<br />

<strong>em</strong> mm<br />

7 2,3047 43 13,6995 79 25,1531 115 36,6102<br />

8 2,6131 44 14,0176 80 25,4713 116 36,9285<br />

9 2,9238 45 14,3356 81 25,7896 117 37,2467<br />

10 3,2361 46 14,6537 82 26,1078 118 37,5650<br />

11 3,5494 47 14,9717 83 26,4260 119 37,8833<br />

12 3,8637 48 15,2898 84 26,7443 120 38,2016<br />

13 4,1786 49 15,6079 85 27,0625 121 38,5198<br />

14 4,4940 50 15,9260 86 27,3807 122 38,8381<br />

15 4,8097 51 16,2441 87 27,6990 123 39,1564<br />

16 5,1258 52 16,5622 88 28,0172 124 39,4746<br />

17 5,4422 53 16,8803 89 28,3355 125 39,7929<br />

18 5,7588 54 17,1984 90 28,6537 126 40,1112<br />

19 6,0755 55 17,5166 91 28,9719 127 40,4295<br />

20 6,3925 56 17,8347 92 29,2902 128 40,7478<br />

11 6,7095 57 18,1529 93 29,6084 129 41,0660<br />

22 7,0266 58 18,4710 94 29,9267 130 41,3843<br />

23 7,3439 59 18,7892 95 30,2449 131 41,7026<br />

24 7,6613 60 19,1073 96 30,5632 132 42,0209<br />

25 7,9787 61 19,4255 97 30,8815 133 42,3391<br />

26 8,2962 62 19,7437 98 31,1997 134 42,6574<br />

27 8,6138 63 20,0619 99 31,5180 135 42,9757<br />

28 8,9314 64 20,3800 100 31,8362 136 43,2940<br />

29 9,2491 65 20,6982 101 32,1545 137 43,6123<br />

30 9,5668 66 21,0164 102 32,4727 138 43,9306<br />

31 9,8845 67 21,3346 103 32,7910 139 44,2488<br />

32 10,2023 68 21,6528 104 33,1093 140 44,5671<br />

33 10,5201 69 21,9710 105 33,4275 141 44,8854<br />

34 10,8380 70 22,2892 106 33,7458 142 45,2037<br />

35 11,1558 71 22,6074 107 34,0640 143 45,5220<br />

36 11,4737 72 22,9256 108 34,3823 144 45,8403<br />

37 11,7916 73 23,2438 109 34,7006 145 46,1585<br />

38 12,1096 74 23,5620 110 35,0188 146 46,4768<br />

39 12,4275 75 23,8802 111 35,3371 147 46,7951<br />

40 12,7455 76 24,1985 112 35,6554 148 47,1134<br />

41 13,0635 77 24,5167 113 35,9737 149 47,4317<br />

42 13,3815 78 24,8349 114 36,2919 150 47,7500


tERFOR<br />

I Edi(£o<br />

1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.:FIT. 137 1/8<br />

S E N A I<br />

<br />

CO<br />

LlJ<br />

O<br />

o<br />

c_><br />

CM<br />

CO<br />

I<br />

CONSTFTUIQAODEUMTREMDEENGRENAGENS<br />

As máquinas ferramentas, onde se usa este me<br />

canismo, t<strong>em</strong> os el<strong>em</strong>entos necessários para<br />

poder armá-lo e montá-lo de d iferentes manei^<br />

ras. As partes p rin c ip á is de um tr<strong>em</strong> de eri<br />

grenag<strong>em</strong> s<strong>ao</strong> ( fig . 1):<br />

-s u p o rte de engrenagens (S)<br />

- é ixo interm ediário (E)<br />

- rodas dentadas:<br />

- condutora (A)<br />

- in term ediaria (B)<br />

- conduzida (C)<br />

Suporte de engrenagens (fig. 2)<br />

E urna placa de fe rro fundido com diversas rá<br />

nhuras (a) para p e rm itir o acoplamento dos<br />

eixos interm ediarios. Leva um furo (b) que<br />

serve de guia para fixagáo e como pivo para<br />

f a c ilit a r o ajuste do tr<strong>em</strong> de engrenagens.


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.:FIT. 137 2/8<br />

S E N A I<br />

Os suportes de engrenagens pod<strong>em</strong> te r formas variadas dependendo da máqui_<br />

na e lugar <strong>em</strong> que se situam.<br />

Eixos intermediarios (fig. 3-a e 3-b).<br />

S<strong>ao</strong> os eixos que se situam no suporte de e£<br />

grenagens para montar as rodas dentadas que<br />

completam o tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

Nestes eixos se distingu<strong>em</strong> basicamente as<br />

seguintes partes:<br />

- Parte c ilin d r ic a (L ), na qual<br />

vio situadas as engrenagens.Seu<br />

comprimento admite um máximo de<br />

duas (2) engrenagens. Fig . 3<br />

- Espiga roscada (R), que permite a fixagáo do eixo no suporte<br />

de engrenagens ( lir a ) .<br />

- Furo roscado (T), que a lo ja o parafuso que impede a saTda das<br />

engrenagens.<br />

Exist<strong>em</strong> eixos que <strong>em</strong> lugar do furo roscado possu<strong>em</strong> urna ranhura<br />

c ir c u la r<br />

(G) que a lo ja um anel de seguranza ( fig . 3-b),<br />

Entre o eixo e o furo central das rodas den<br />

ta d a s monta-se urna bucha (F) com rasgo para<br />

chaveta ( fig . 4) que permite a roda conduzi^<br />

da de tra n sm itir o movimenta de g iro a roda<br />

condutora do mesmo eixo (fig* 5).<br />

Rodas dentadas (fig- 5).<br />

As máquinas ém que se aplicam os trens de<br />

engrenagens de eixos fix o s traz<strong>em</strong> um ou mais<br />

jogos de rodas dentadas, com d ife re n te núme<br />

ro de dentes, que p o s s ib il i tam urna vasta ga_<br />

ma de combinagoes.<br />

Segundo a posigáo re la tiv a q u e , no tr<strong>em</strong> de<br />

engrenag<strong>em</strong>, tenham as rodas dentadas, sera<br />

fungáo de cada urna délas e o nome que<br />

rece-<br />

b<strong>em</strong>.<br />

Estas fungoes s<strong>ao</strong> tres:


CINTERFOR<br />

H * Ediçâo<br />

I 1971<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

. TREM.DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.îFIT.137 3 /8<br />

S E N A I<br />

Engrenag<strong>em</strong> oondutoras (1 e 3)t recebe o movimento de um eixo e o transm ite<br />

a urna engrenag<strong>em</strong>.<br />

Engrenag<strong>em</strong> -oanduzida (2 e 4) 3 recebe o movimento de urna engrenag<strong>em</strong> e o<br />

transm ite a um eixo.<br />

Engrenag<strong>em</strong> 'intermediària (l)3 recebe o movimento de urna engrenag<strong>em</strong> e o<br />

transm ite a outra engrenag<strong>em</strong>. Também é conhecida corno engrenag<strong>em</strong> p ara sita<br />

, por nào a lte ra r a re i agio de transmissào no tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

Cálculo de vcm tr<strong>em</strong> de engrenagens^, (relag<strong>ao</strong> due transmis s<strong>ao</strong> ).<br />

Como a fin a lid a d e de um tr<strong>em</strong> de engrenagens é tra n s m itir o movimento de gi_<br />

ro de um eixo a outro, de acordo com urna certa relagào3pode-se determinar,<br />

mediante um calcu lo sim ples, quais dev<strong>em</strong> ser as engrenagens que tornarào<br />

possTvel a transmissào do movimento, nas condigòes p re v ista s, aplicando a<br />

formula seguinte:<br />

Za-<br />

na qual ( fig . 6):<br />

Zb -<br />

NA = velocidade de rotag<strong>ao</strong> do eixo "A"<br />

Fig . 6<br />

Nb = velocidade de rotagào do eixo "B"<br />

ZB = numero de dentes da engrenag<strong>em</strong> que deve i r no eixo "B"<br />

1 = numero de dentes da engrenag<strong>em</strong> que deve i r no eixo "A"<br />

Ex<strong>em</strong>plo<br />

Um eixo "A" g ira a 350 rpm e se deseja tra n s m itir seu movimento<br />

a outro eixo "B", porém de maneira que a velocidade do eixo "B"<br />

seja de 100 rpm. Que engrenagens dev<strong>em</strong> ser u tiliz a d a s para con<br />

seguir esta relagào è corno dev<strong>em</strong> ser presas <strong>ao</strong>s eixos?<br />

Desenvolvimento<br />

Aplicando a formula:<br />

Nb<br />

Se obtém <strong>ao</strong> s u b s titu ir: 350<br />

100<br />

-B<br />

le £ ’


INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: FIT. 137 4/8<br />

S E N A I<br />

I<br />

Q N T E R F O R<br />

IS Edidl<br />

19*<br />

<strong>ao</strong> d iv id ir cada termo por 50 re su lta:<br />

350<br />

100<br />

I<br />

Como o proposito é determinar o número de dentes das engrenagens na fra -<br />

g<strong>ao</strong> se m u ltip lic a cada termo por um mesmo número para obter urna f r ¿<br />

g<strong>ao</strong> cujo numerador e denominador coincidam com o número de dentes de um<br />

par de rodas dentadas no jogo de engrenagens da maquina.<br />

350 70<br />

100 20<br />

o qual se in terp re ta da seguinte maneira ( fig . 7)<br />

Zfl» 20<br />

N=350<br />

Z8= 70<br />

(D-<br />

n= 100<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Fig . 7<br />

a) 0 numerador ZB = 70 corresponde a urna roda dentada de 70<br />

dentes, que deve ser colocada no eixo "B".<br />

b) 0 denominador ZA = 20 corresponde a urna engrenag<strong>em</strong> de 20<br />

dentes, que deve ser colocada no eixo "A".<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Desta maneira v e rific a -s e a velag<strong>ao</strong> de transmissâo<br />

R<br />

Na Zb<br />

~ ñ T ~ ’ zT<br />

ja que:<br />

350<br />

100<br />

70<br />

20<br />

I<br />

Este ex<strong>em</strong>plo permite obter algumas conclusoes de ord<strong>em</strong> g e ra l:<br />

J V<br />

1- Segundo seja a relag<strong>ao</strong> de velocidade N entre o eixo<br />

B ,<br />

que transm ite o movimentó (eixo condutor) e o eixo que rece^<br />

be o movimento (eixo conduzido), será a relag<strong>ao</strong> que t<strong>em</strong> entre<br />

o número de dentes da engrenag<strong>em</strong> condutora e da engrena^<br />

g<strong>em</strong> conduzida<br />

ZB ’<br />

2- Sendo necessário in te rc a la r ( fig . 8) urna engrenag<strong>em</strong> dentada<br />

(I) entre urna engrenag<strong>em</strong> condutora (ZA ) e urna conduzida (ZB)<br />

a relaçâo de transmissâo<br />

- 1<br />

%<br />

n<strong>ao</strong> se<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

CINTERFOR<br />

t<br />

Edic&o<br />

1971<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.: F I T .1 3 7 5 /8<br />

S E N A I<br />

I<br />

a lte ra .<br />

parasita<br />

Por is s o a roda in term ediaria se denomina tamb<strong>em</strong><br />

EIXO<br />

CONDUTOR<br />

Z a<br />

QX0 . --------CD<br />

INTERMEDIARIOT w<br />

EIXO<br />

CONOUZIDO<br />

•Zb<br />

1<br />

Fig . 8<br />

3- Aplicando a fórmula de relag<strong>ao</strong> de transmiss<strong>ao</strong><br />

Na Zb pode-se determinar qualquer tip o<br />

NB Z* tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

de<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

II<br />

n<br />

i<br />

H<br />

n<br />

i<br />

TIPOS DETRENS DEENGRENAGENS<br />

Os trens de engrenagens se diferenciam entre s i pela quantidade de rodas<br />

condutoras e rodas conduzidas que levam. Esta, quantidade de rodas está<br />

determinada, principalm ente, por dois fatores:<br />

- pela relag<strong>ao</strong> de transm issáo, que pode, ser mais simples ou mais<br />

complexa que outras, segundo sejam as c a ra c te rís tic a s dos e i-<br />

xos, fusos e parafusos que se quer<strong>em</strong> v in c u la r mediante um tr<strong>em</strong><br />

de engrenagens;<br />

- pela gama de rodas dentadas, de d iferente número de dentes.que<br />

tenha o jogo dé rodas da máquina.<br />

De acordo a estas duas condigóes a razáo<br />

- Z<br />

varios fatores como: 8<br />

Zi<br />

e tamb<strong>em</strong><br />

o qual, s<strong>em</strong> a lte ra r a relag<strong>ao</strong> de transmissáo o rig in a os<br />

de engrenagens:<br />

pode-se decompor <strong>em</strong><br />

diferentes tipos<br />

1


I N F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

1 - Tr<strong>em</strong> de engrenagens simples:<br />

N» _ ZB<br />

Nb " Za<br />

C aracteriza-se por te r urna roda condutora<br />

(ZA) e uma conduzida (ZB) ( fig . 9).0 ex<strong>em</strong><br />

pío d escrito anteriormente corresponde a<br />

um tr<strong>em</strong> de engrenagens sim ples.Neste tr<strong>em</strong><br />

pod<strong>em</strong>os in te rc a la r uma ou duas engrenagens<br />

interm ediarias (I) segundo convenha, quer<br />

seja porque as engrenagens, condutoras e<br />

conduzidas ficam muito separadas ou porque<br />

deséja-se que o eixo conduzido g ire <strong>em</strong> determinado<br />

sentido ( fig . 10).<br />

Isto 5 valid o para qualquer tr<strong>em</strong> de engrenagens<br />

.<br />

REFER.:FIT. 137 6/8<br />

S E N A !<br />

CINTERFOR<br />

1» Edi^H<br />

197*<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

2 - Tr<strong>em</strong> de engrenagens composto de quatro rodas:<br />

N,<br />

CONDUTORA<br />

Este tr<strong>em</strong> de engrenagens cara cte riza-se por<br />

possuir duas engrenagens conduzidas (Z2 e<br />

lk) e duas condutoras (Zi e Z3) fig . 11).<br />

— CONDUZIDA<br />

Ex<strong>em</strong>plo Fig. 11<br />

N ecessita-se que um eixo "B" d i 2 voltas no mesmo t<strong>em</strong>po que um<br />

eixo "A" dá 6,3 v o lta s . C a lcu la r um tr<strong>em</strong> de engrenagens que<br />

torne possTvel esta relag<strong>ao</strong> e in d ic a r a fixag<strong>ao</strong> de cada roda.<br />

Desenvolví’ mentó<br />

N.<br />

Aplicando a formula:<br />

N,<br />

t<strong>em</strong>-se <strong>ao</strong> s u b s titu ir:<br />

6,3<br />

2<br />

Z b<br />

Z a


CINTERFOR<br />

f l i Ediçâo<br />

■ 1971<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.:FIT. 137 7 /8<br />

S E N A I<br />

m ultiplicando numerador e denominador por 10 obtêm-se<br />

a seguinte proporçâo:<br />

6,3 63<br />

2 20<br />

63<br />

Nâo havendo roda dentada de 63 dentes a.razâo<br />

pode converter-se<br />

20<br />

<strong>em</strong> 7 x 9 na q u a l, m ultiplicando cada termo por 10 converte-se <strong>em</strong>:<br />

2 x 10<br />

70 x 90<br />

20 x 100<br />

Desta maneira v e rific a -s e a relag<strong>ao</strong> de transrrriss<strong>ao</strong>:<br />

Na Zx Z3<br />

X ~ ~T7 " 7 7<br />

3- Tr<strong>em</strong> de engrenagens composto de seis rodas: (fig. 12)<br />

N,<br />

Z2'<br />

Nb -6<br />

Este tr<strong>em</strong> de engrenagens cara cte riza-se por<br />

levar tres rodas condutoras (Z2, Zi* e Z6) e<br />

tres conduzidas (Za, Z3 e Z5).<br />

Ex<strong>em</strong>plo<br />

Fig . 12<br />

Necessita-se conectar dois e ixos, de maneira que enquanto o ei^<br />

xo condutor da 5 voltas o conduzido dará 81.<br />

Determinar um tr<strong>em</strong> de engrenagens que proporcione esta relaçâo<br />

e dar a posiçâo que corresponde a cada roda dentada.<br />

Desenvolvimento<br />

A p lica-se a fórmula:<br />

Na<br />

Ñ T "<br />

Zb<br />

i


INFORMABA© TECNOLOGICA:<br />

TREM DE'ENGRENAGENS (GENERALIDADES)<br />

REFER.:FIT. 137 8/8<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1« Edjj^<br />

Substituindo os termos pelos valores conhecidos e procedendo s£<br />

gundo as regras das razoes e proporgoes, se obtém, sucessivameji<br />

te :<br />

81 • 9 x 9 81 90 x 90 . 81 90 x 45 x 2<br />

5 x 1 5 50 x 10 5 25 x 20 x 1<br />

, 81 90 x 45 x 60<br />

e finalm ente: --------- ----------------------------<br />

5 25 x 20 x 30<br />

com o que a relag<strong>ao</strong> de trccnsmiss<strong>ao</strong> e v e rificada:<br />

NA h Z3 Z5<br />

Nb<br />

Di s pos i g<strong>ao</strong> de um tr<strong>em</strong> de engrenagens:<br />

Para armar um tr<strong>em</strong> de engrenagens e d is t r ib u ir as rodas dentadas deve-se<br />

te r presente os seguintes aspectos:<br />

1- Id e n tific a r qual é o eixo condutor do movimento e qúal será<br />

o conduzido.<br />

2- Em fungáo do eixo condutor, determinar quais s<strong>ao</strong> as rodas<br />

condutoras e quais as conduzidas.<br />

3- As rodas condutoras pod<strong>em</strong> ser colocadas <strong>em</strong> qualquer posigáo<br />

s<strong>em</strong>pre que mantenham sua condig<strong>ao</strong> de condutoras (ver defini_<br />

gáo).<br />

0 mesmo i v álid o para as conduzidas.<br />

4- As rodas interm ediárias ou parasitas n<strong>ao</strong> modificam a rela -<br />

gcto de tvctnsmisscios mas sim modificam o sentido de rotag<strong>ao</strong><br />

f in a l.<br />

5 - 0 sentido de rotag<strong>ao</strong> do eixo conduzido sera igual <strong>ao</strong> s e n tido<br />

de rotag<strong>ao</strong> do eixo condutor se o número dé eixos do tr<strong>em</strong><br />

de engrenagens fo r impar. Será contrario se o to ta l de e i­<br />

xos fó r um número par.<br />

Aplicagoes do tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

0 tr<strong>em</strong> de engrenagens é um mecanismo básico para obter qualquer relag<strong>ao</strong><br />

de trccnsmiss<strong>ao</strong>; u tiliz a - s e com muita frequéncia ñas máquinas ferramen -<br />

tas, torno e fresadora.<br />

No torno, principalm ente para roscar.<br />

Na fresadora para tornar possTvel a d ivisáo d ife re n c ia l, para fa ze r divj[<br />

soes lin e a re s, para fa zer fresag<strong>em</strong> de tra g e to ria c ir c u la r , h e lic o id a l<br />

e s p ira l.<br />

Os cálculos para a aplicagáo do tr<strong>em</strong> de engrenagens, <strong>em</strong> cada um<br />

desses casos, s<strong>ao</strong> tratados como t<strong>em</strong>as i n de penden tes.<br />

____________<br />

e<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFORMACÀO TECNOLOGICA:<br />

DIVISO R LIN EAR<br />

REFER.: F I T . 138 1 /3<br />

S E N A I<br />

Este d iv is o r e um mecanismo que se lig a com o parafuso de acionamento long<br />

itu d in al da mesa da fresadora. Mediante, este mecanismo se pode fazer di_<br />

visoes <strong>em</strong> urna pega, no sentido do deslocamento da mesa, <strong>em</strong> forma muito<br />

mais cómoda e precisa do que recorrendo <strong>ao</strong> anel graduado do respectivo parafuso.<br />

U tiliz a - s e especialmente para a usinag<strong>em</strong> de cr<strong>em</strong> alheiras.<br />

TIPOS DE- DIVISORES LINEARES.<br />

As formas <strong>em</strong> que se apresenta este mecanismo s<strong>ao</strong> muito variadas, dependendo<br />

do tip o de fresadora e do projeto do fa b rica n te . A seguir se indi_<br />

cam alguns dos tip o s mais usados.<br />

TREMDEENGRENAGENS^ COMODIVISOR LINEAR.<br />

Consiste <strong>em</strong> um tr<strong>em</strong> de engrenagens, disposto <strong>em</strong> um suporte de engrenagens,<br />

lo ca lizado na extr<strong>em</strong>idade da mesa, cuja últim a roda dentada está presa com<br />

o fuso da mesa ( fig . 1). 0 g iro se<br />

efetua com urna manivela (N) acoplada<br />

<strong>ao</strong> eixo condutor. Para co n tro la r o<br />

g iro se dispoe de um disco (D) g e ra l-<br />

mente com quatro ranhuras na sua p^<br />

r if e r ia , e um pino r e t r á t il (R) cujo<br />

suporte está fix o <strong>ao</strong> suporte de engre^<br />

nagens.<br />

Para determinar o tr<strong>em</strong> de engrenagens<br />

F ig . 1<br />

que vai ser usado como d iv is o r lin e a r, se <strong>em</strong>prega a seguinte fórmula:<br />

P<br />

P<br />

z .<br />

Z<br />

na q u a l:<br />

P = passo das divisoes que se quer fazer<br />

p = passo do fuso da mesa<br />

z = roda condutora<br />

Z = roda conduzida<br />

0 cálcu lo do número de rodas dentadas do tr<strong>em</strong> de engrenagens, como a quan-<br />

tidade de dentes de cada urna, se efetua da mesma maneira que para c a lc u la r<br />

um tr<strong>em</strong> de engrenagens qualquer.


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

D IVISO R LINEAR<br />

REFER.: F I T . 138 2 /3<br />

S E M A I<br />

13<br />

I<br />

CINTERFOB<br />

Desta forma, com urna volta completa da manivela se consegue fazer urna divi_<br />

s<strong>ao</strong>.<br />

No caso das cr<strong>em</strong> alheiras, como cada d ivis<strong>ao</strong> corresponde <strong>ao</strong> passo entre der^<br />

tes, t<strong>em</strong>os que te r presente algumas consideragóes:<br />

a) 0 passo P é igual <strong>ao</strong> módulo M do dente m u ltip lica d o por*<br />

(P = M. TT ).<br />

b) Para o c a lc u lo , o valo r de u pode ser su b stitu id o pela fra -<br />

g<strong>ao</strong>: 22 s<strong>em</strong> que is to afete muito a precisáo da d ivisa o .<br />

7<br />

c) Urna forma de s im p lific a r os cá lcu lo s, para fre sa r cr<strong>em</strong>alhei^<br />

ras com passos d ife re n te s, e determinar um tr<strong>em</strong> de engrenagens<br />

para fazer cr<strong>em</strong>alheiras de módulo M = 1 e u t iliz a r o<br />

mesmo tr<strong>em</strong> para cr<strong>em</strong> alheiras de qualquer módulo, por<strong>em</strong> com<br />

a condi g<strong>ao</strong> de te r que dar, na manivela, tantas voltas como<br />

unidades representa o módulo que se deseja usinar. Por ex<strong>em</strong><br />

pío, para o módulo, M = 2,5 se deve dar duas voltas e meia<br />

na manivela para cada d ivisa o .<br />

DISCO DEFUROS} COMODIVISOR LINEAR (ftg. 2)<br />

Esta e urna forma bastante simples para fazer d ivisóes lineares,<br />

e fixado no fuso da mesa, um disco de<br />

furos (D), no qual se ajusta a ponta<br />

do pino r e t r á t il (R) na manivela (N) e<br />

g ira <strong>em</strong> forma s o lid á ria com o fuso da<br />

mesa. Para im o b iliz a r o disco e o fu ­<br />

so se usa um suporte (L) fix o na face<br />

da mesa.<br />

A formula u tiliz a d a para o cálcu lo e:<br />

p _ a<br />

donde:<br />

F ig . 2<br />

p = passo das divisóes a fazer<br />

p = passo do fuso da mesa<br />

a = número de furos que se deve g ira r a manivela<br />

c = número de furos da circu n fe re n cia escolhida


I<br />

3NTERFOR<br />

t<br />

Ediçâo<br />

1971<br />

INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:<br />

D IVISO R LINEAR<br />

REFER.: F I T . 138 3 /3<br />

SEN A I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

A circunferencia dos furos ë escolhida de acordo com o passo "P" do fuso<br />

da mesa.<br />

Os discos de furos para estes e fe ito s , s<strong>ao</strong> fabricados com c írc u lo s p re c i­<br />

sos para conseguir o passo correspondente a todos os módulos normáis.<br />

REDUTORDEENGRENAGENS EDISCO, COMODIVISOR LINEAR (fig. 3).<br />

Este mecanismo consta de urna reduçâo de engrenagens (E), um disco (D) com<br />

um c írc u lo de 100 furos e urna manivela<br />

(N) com seu correspondente pino re trá -<br />

t i l (R).<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Para seu función amento, se acopla a re^<br />

duçâo <strong>ao</strong> fuso da mesa.<br />

Esta reduçâo ë<br />

ta l que <strong>ao</strong> fazer g ira r a manivela numa<br />

voVta completa, a mesa avança lmm. Don[<br />

de se deduz que a cada furo que se per^<br />

corre, a mesa avançarà 1 de vol<br />

100<br />

ta , o que ë igual a 0,01mm.<br />

F ig . 3<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Para fazer as d iv iso e s, praticamente n<strong>ao</strong> se necessita de c á lc u lo s. Assim,<br />

para fazer urna cr<strong>em</strong>aiheira de modulo M - 1, como o passo e p = 3 ,1 4 , basta<br />

dar tre s voltas completas na manivela e p ercorrer quatorze fu ros.<br />

CONCLUSAO. .<br />

Assim como estes mecanismos, exist<strong>em</strong> outros que com maior ou me<br />

ñor precisáo s<strong>ao</strong> <strong>em</strong>pregados para fa ze r d iviso e s lin e a re s , por<br />

ex<strong>em</strong>plo, o prÓprio d iv is o r u n iv e rsa l, o qual ainda que vari_<br />

ando <strong>em</strong> seu funcionamento e forma, s<strong>em</strong>pre deve i r acoplado <strong>ao</strong><br />

fuso da mesa para ser possível a di vi s<strong>ao</strong> lin e a r.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

ft<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

K


I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

IS Ediçâo<br />

1971<br />

INFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

CABEÇOTE PARA FRESAR CREMALHEIRA<br />

REFER.: F I T . 139 1 / 2<br />

S E N A I<br />

I<br />

E um acessório da fresadora que se monta no s u p o r t e , à s<strong>em</strong>elhança do<br />

cabeçote u n ive rsa l, e serve para fre^<br />

sar cr<strong>em</strong> aiheiras. E de fe rro fundido<br />

e geralmente está co n stitu id o por dois<br />

ou tres corpos encaixados <strong>em</strong> p la ta fo r­<br />

ma g ira tò ria que permit<strong>em</strong> a in clin açâo<br />

do eixo ( fig . 1).<br />

cfc - 4° 3 O1a IO*<br />

Á vantag<strong>em</strong> de u t iliz a r este aparelho é<br />

poder usar as fresas comuns para fresji<br />

g<strong>em</strong> dos dentes de engrenag<strong>em</strong>, qüando<br />

n<strong>ao</strong> se dispoe de fresas especiáis de<br />

diámetros maiores ou a ssim é trico s(fig u<br />

ra 2).<br />

Fig. 1<br />

jtno<br />

Fig . 2<br />

FUNCIONAMENTO<br />

0 movimento g ira to rio de seu eixo e<br />

transm itido pelo eixo p rin cip a l através<br />

do eixo interm ediàrio e o mecanismo<br />

interno do aparelho.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

TIPOS<br />

Existe aparelhos para fresag<strong>em</strong> de cre^<br />

malheiras que montam-se no lugar do te r<br />

ceiro corpo do cabeçote universal (fig u<br />

ra 3).<br />

Fig. 3


INFORMAÇAO TECNOLOGICA :<br />

CABEÇ0TE PARA FRESAR CREMALHEIRAS<br />

REFER.: FIT. 139 2/2<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFQK<br />

1» Ediçl<br />

19"<br />

Outro tip o dispoe de uma só mesa que permite a in clin agáo do seu eixo no<br />

plano horizontal ( fig . 4); <strong>em</strong> alguns<br />

casos, s<strong>ao</strong> tambim u tiliz a d o s <strong>em</strong> outras<br />

operagóes.<br />

0 aparelho mais simples mostra-se na<br />

fig u ra 5, o qual e fix o e n<strong>ao</strong> t<strong>em</strong> pos^<br />

s ib ilid a d e de in clin açâo.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

CONDigdES DEUSO<br />

Estes aparelhos para que estejam <strong>em</strong> boas condigoes de uso e necessario que<br />

estejam ajustados, que tenham rolamentos <strong>em</strong> perfeit o estado, seus cones e<br />

faces de apoio s<strong>em</strong> rebarbas e mossas.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

CONSERVAÇÂO<br />

Para mante-lo <strong>em</strong> bom estado de conservaçâo é necessario:<br />

- lu b r if ic á - lo periódicamente com óleo ou graxa adequados e recomendados<br />

pelo fabricante;<br />

- 1 impar os cones e faces de apoio antes de montá-lo na fresad£<br />

ra;<br />

- depois de u tiliz a d o , lim pá-lo e protegé-lo da corrosáo com<br />

uma p e líc u la de óleo;<br />

- guardá-lo <strong>em</strong> lugar apropriado, liv r e de pÓ e umidade.<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


IFOR<br />

¡ ! Edi(So<br />

1971<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

APARELHO D IVISO R (D IV ISA O D IFER E N C IA L)<br />

REFER.:FIT.140 1/4<br />

S E M A I<br />

E o método que permite fa ze r através do cabegote d iv is o r , as d ivisoes que<br />

n<strong>ao</strong> pod<strong>em</strong> efetuar-se por meio da di vi -<br />

s<strong>ao</strong> in d i reta. Estas d ivisoes s<strong>ao</strong> obtj[<br />

das,através de urna reíagáo de transmis^<br />

s<strong>ao</strong> originada pelas rodas dentadas mojí<br />

tadas entre o eixo p rin c ip a l do cabego<br />

te d iv is o r e o eixo secundario, o qual<br />

move as engrenagens cónicas que deslocam<br />

o disco d iv is o r ( fig . 1).<br />

MECANISMOS.<br />

0 esqu<strong>em</strong>a ( fig . 1) in d ica cada urna das<br />

partes que intervém no conjunto, para<br />

tornar possTvel este sist<strong>em</strong>a de d iv i­<br />

sa© e p erm itir u n ir o eixo p rin c ip a l<br />

"C" com o disco d iv is o r mediante as ro<br />

das escolhidas a, b, c, d.<br />

Fig . 1<br />

FUNCIONAMENTO.<br />

Faz-se g ira r a manivela (F) do d iv is o r<br />

(H) desarticulando o pino (I) e o f i -<br />

xador (G) dos furos do disco; o movimento<br />

que se o rig in a no eixo p rin c ip a l<br />

que suporta a pega, arrasta também <strong>em</strong><br />

movimento o disco d iv is o r pelo movimen<br />

to que imprime o tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

F ig . 2<br />

CÁLCULO.<br />

Para a aplicagào deste método de d ivisào se distinguerli dois passoS essent<br />

i a is:<br />

1- para as operagoes de c á lc u lo , a selegáo do número de d iv i­<br />

soes é aproximado, maior ou menor e deve ser controlado<br />

pelas<br />

circunferéncias disponTveis no disco d iv is o r;<br />

2- para a montag<strong>em</strong> do tr<strong>em</strong> de engrenagens deve-se te r <strong>em</strong> conta<br />

o sentido de g iro p revisto para o disco.


I N F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

APARELHO DIVISOR (DIVISAO DIFERENCIAL)<br />

REFER.: FIT. 140 2/4<br />

S E N A !<br />

I<br />

Q N T E R F O R<br />

n EdiJ|<br />

19Ï<br />

19 pa88o -G iro aparente da manivela.<br />

Procede-se a seleg<strong>ao</strong> do disco d iv is o r e a disposig<strong>ao</strong> do sist<strong>em</strong>a de regula-<br />

g<strong>em</strong> atuando como se féz para a di vi s<strong>ao</strong> in d i reta.<br />

K<br />

quer d iz e r, F = — -—<br />

Designag<strong>ao</strong>.<br />

K = Constante do d iv is o r<br />

A = N9 selecionado de divisoes<br />

F = Deslocamento da manivela<br />

Z = Roda do fuso<br />

z = Roda do eixo secundario<br />

N = N9 de divisoes a serení obtidas<br />

29 passo - Cálculo das engrenagens para montar<br />

CASOI - CÁLCULODAS ENGRENAGENS (número maior)<br />

Operase com a formula seguinte:<br />

í - - (A - N) —<br />

z<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

N = 271; K = 40; A = 280<br />

I<br />

Desenvolvimento:<br />

19 passo - Calculo de F<br />

> = _JL_ = = _ J _ x 9<br />

280 7 9 63<br />

I<br />

I<br />

I<br />

63<br />

29 passo - Calculo de — ^—<br />

I<br />

I<br />

—L— = (A - N) - i — = (280 - 271) ----------= — x<br />

A 63 1 63<br />

9 x 8 . 72<br />

7 8 56<br />

I<br />

I


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

APARELHO DIVISOR (D IV ISAO D IFEREN C IA L)<br />

REFER.:FIT.140 3/4<br />

S E N A I<br />

72 (Roda do eixo p rin c ip a l)<br />

56 (Roda do eixo secundario)<br />

A disposigào das engrenagens<br />

de<br />

z —<br />

ve ser compl<strong>em</strong>entada com as rodas in ­<br />

term ediarias necessari as<br />

para atender<br />

a seguinte regra:<br />

quando o nùmero de divisoes aproximado<br />

"A" fo r maior que o nùmero de divisoes<br />

requerido "N", o disco e a manivela gi_<br />

ram no mesmo sentido (fig. 3).<br />

F ig . 3<br />

CASOII - CÁLCULODAS ENGRENAGENS (número menor)<br />

Calculase com a seguinte fórmula<br />

1 — = (N - A) — ü-<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

N = 63; K = 40; A = 60<br />

19 passo - Cálculo de F<br />

F =<br />

K 40<br />

60<br />

F = 40<br />

60<br />

29 passo -C alculo de<br />

_Z_<br />

z<br />

= (N - A) = (63 - 60)<br />

40<br />

60<br />

_3_<br />

1<br />

40<br />

60<br />

120<br />

60<br />

60<br />

30<br />

60 (Roda do eixo p rin c ip a l)<br />

30 (Roda do eixo secundario)


I N F O R M A L O TECNOLOGICA :<br />

APARELHO DIVISOR (DIVISAO DIFERENCIAL)<br />

REFER.:FIT. 140 4/4<br />

S E<br />

A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1S EdiH><br />

i f<br />

A disposi?ào das engrenagens deve ser compl<strong>em</strong>enteda com rodas in te r<br />

medi a ri as para atender à seguinte regra:<br />

Quando o nùmero de divisoes aproximado "A" é menor que o nùmero<br />

de divisoes requerido "N"3 o disco de furos e a manivela girarti<br />

<strong>em</strong> sentido contràrio (fig. 4).<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

DISCO DIVISOR<br />

Fig. 4<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

II<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFORMÀCÀO TECNOLOGICA:<br />

HELICES<br />

REFER.:, F I T . 141 1/5<br />

S E N A I<br />

A h é lice é a curva que se obtém enrolando uma lin h a (i) sobre a su p e rficie<br />

de um c ilin d r o reto ta l como se fosse um f io ; de maneira ta l que forme um<br />

ángulo constante com as g eratrizes do c ilin d r o ( fig . 1). Ñas pegas mecini_<br />

cas t<strong>em</strong>-se muitas aplicagoes desta curva, por ex<strong>em</strong>plo, nos f ile t e s de roscas,<br />

de dentes de engrenagens e ranhuras para lu b rifica g a o .<br />

9'<br />

CARACTERISTICAS (fig. 1)<br />

Fig. 1<br />

Urna h é lice pode ser caracterizada pelos valores que tomam os seguintes e le ­<br />

mentos que a defin<strong>em</strong>:<br />

Opasso.<br />

E o comprimento de Um segmento da g e ra triz do c ilin d r o como o segmento Ab ,<br />

determinado por duas intersecgoes consecutivas com a h é lic e .<br />

Aespira.<br />

E o conjunto do arco da h é lice AB. T<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> sua verdadeira grandeza como<br />

hipotenusa do tria n g u lo ABC, <strong>ao</strong> desenvolver a s u p e rfic ie do c ilin d r o .<br />

Ángulo.<br />

E conveniente chamar ángulo da h é lic e , <strong>ao</strong> que é formado com uma g e ra triz<br />

qualquer do c ilin d ro . Esse ángulo pode tomar valores entre 0o e 90°. A 0o<br />

se ria uma reta que coincide com uma g e ra triz , e a 90° se ria urna cireunieren<br />

eia . 0 ángulo é medido entre uma g e ra triz e a tangente 5 h é lice <strong>em</strong> seu pon<br />

to de intersecgáo com essa g e ra triz . Pode-se c a lc u la r no triá n g u lo ABC, o<br />

des en voi vi mento, conhecendo (PH) e o diámetro (D). Com e fe ito :<br />

tg a — ——_ - Cf - ■'»r • D


I<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

H ELICES<br />

REFER.: F I T . 141 2 /5<br />

S E N A I<br />

I<br />

)R<br />

licál<br />

CINTERFOR<br />

1$ Edic<br />

1971 97*<br />

Sentido.<br />

Urna h é lice é di re ita ou p o s itiv a , quando colocada urna régua sobre urna ger<br />

a tr iz do c ilin d ro tangente à h é lic e , deve g ira r no sentido dos ponteiros<br />

do re ló g io . E esquerda ou negativa, quando a régua g ira r no sentido contra<br />

r io <strong>ao</strong>s ponteiros do re ló g io (f i g . 2-a e b).<br />

Passo Normal.<br />

Este outro passo da h é lic e é o compri^<br />

mento do arco CE ( fig . 3) que se t<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> sua verdadeira grandeza, no triá n ­<br />

gulo ABC do desenvolvímento. Esse ar<br />

co fic a d efinido sobre outra h é lic e<br />

perpendicular á que estamos considerando.<br />

\<br />

Fig . 2<br />

©<br />

Ocilindro.<br />

E aquele cuja su p e rfic ie vai se co n stru ir a h é lic e .<br />

Duas h é lices pod<strong>em</strong><br />

te r passo igual (PH)> nías se estáo construidas sobre c ilin d ro s de di ame<br />

tros d ife re n te s, el as também seráo diferentes.<br />

Por ex<strong>em</strong>plo: sobre dois c ilin d ro s de diámetros d iferentes D e D i,<br />

se


CINTERFOR<br />

l i<br />

Edifào<br />

1971<br />

INFORMA^ÀO TECNOLOGICA:<br />

HELICES<br />

REFER.:FIT.141 3 /5<br />

S E N A I<br />

constrói urna h é lic e do mesmo passo <strong>em</strong> cada um. No desenvolvímento resultam<br />

os triángulos (ABC) e (A1B1C1 ), ( fig . 3) que <strong>ao</strong> ser<strong>em</strong> superpostos deixam<br />

evidentes as diferengas, sendo o diametro (D) mai or que (D i), D>Di,ter<strong>em</strong>os:<br />

espira(BA)m aior que (B iA i) - BA > B iA i<br />

ángulo (a ) mai or que (a i) -<br />

a> ai<br />

passo normal (p) maior que (px) - CE > CxEi<br />

CONSTRUYO<br />

Urna h é lic e pode ser construida, marcando o s in a l que re su lta <strong>ao</strong> deslocar um<br />

ponto (M) sobre a s u p e rfic ie de um c ilin d r o , com di reg<strong>ao</strong> p ara le la a seu e i-<br />

xo, quando o c ilin d r o g ira ( fig . 4).<br />

Entre o g iro do c ilin d r o e o deslocamento<br />

do ponto (M) deve e x is t ir urna<br />

re i agio constante, ta l que para cada<br />

volta completa do c ilin d r o , o ponto<br />

se desi oca de um comprimento M M i,<br />

igual <strong>ao</strong> passo da h e lic e a co n stru ir<br />

( P j -<br />

Assim ocorre exatamente no torno, onde o ponto (M) é a ponta da ferramenta.<br />

Em troca, quando se faz rosea manualmente com a ta rra xa, cada dente desta<br />

executa os dois movimentos, o do g iro e o do avango.<br />

Na fresadora, para c o n stru ir urna h é lic e , os dois movimentos s<strong>ao</strong> fe ito s com<br />

a pega montada no cabegote d iv is o r , o que deve dar urna volta completa, quan<br />

do a mesa com o movimento simultàneo,<br />

se desi oca a um comprimento igual <strong>ao</strong><br />

passo da h é lic e . Para e le deve-se es<br />

tabelecer urna relagào cin<strong>em</strong>àtica entre<br />

o fuso (PH) da mesa e o eixo p riii<br />

ci pai do cabegote d iv is o r. Nessa cadeia<br />

intervém um tr<strong>em</strong> de engrenag<strong>em</strong><br />

(A-B-C) ( fig . 5), que se monta especialmente<br />

no suporte de engrenagens e<br />

nos próprios mecanismos do cabegote<br />

d iv is o r.


I N F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

HELICES<br />

REFER.:FIT.141 4/5<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1S Edicáfl<br />

197P<br />

0 movimento se in ic ia <strong>ao</strong> g ira r-se o fuso para deslocar a mesa; a roda (A)<br />

montada no fuso é a condutora do tr<strong>em</strong> (A-B-C) com o qual o movimento chega<br />

<strong>ao</strong> eixo secundario do cabegote d iv is o r. Esse tr<strong>em</strong> é o que deve ser cal_<br />

oulado para cada h élice.<br />

0 desencadeamento que segue é constante, ja que pertence <strong>ao</strong> mecanismo do<br />

cabegote d iv is o r e consta do seguinte:<br />

Urna engrenag<strong>em</strong> entre as rodas cónicas (D e E) ( fig . 5), no extr<strong>em</strong>o do e i­<br />

xo secundario, oposto <strong>ao</strong> que se encontra a roda (C); o disco para d iv id ir<br />

no qual se introduz o pino r e t r á t il da manivela (M) que leva com seu eixo<br />

o movimento do sist<strong>em</strong>a do parafuso s<strong>em</strong>-fim (F) e da coroa (G). Dado que a<br />

coroa e a pega est<strong>ao</strong> unidas <strong>ao</strong> eixo p rin cip a l do cabegote d iv is o r ,<br />

giram simultáneamente.<br />

Cálculo do tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

ambas<br />

0 cálculo do tr<strong>em</strong> de engrenagens (ABC) ( fig . 5) para c o n stru ir urna h é lice<br />

de passo (PH)> se faz tendo presente que para cada volta completa da pega,<br />

a mesa deve d e s liz a r um comprimento (PH) baseada na relagáo:<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

ZA = Número de dentes da roda A<br />

N A =<br />

Número de voltas da roda A<br />

Za Nc Zc = Número de dentes da roda C<br />

1 Na Nc = Número de voltas da roda C<br />

K = Constante do d iv is o r. Geralmente e 40<br />

mas pode te r outro valo r.<br />

Para que a pega dé urna volta completa, a manivela deve dar 40<br />

(segundo a<br />

constante do d iv is o r) o mesmo que a roda (C), já que entre esta e a manivela<br />

o movimento náo se m odifica.<br />

Portanto, pod<strong>em</strong>os escreverN c = K,<strong>em</strong> to<br />

dos os casos. A roda (A) <strong>ao</strong> estar montada sobre o fuso da mesa que deve<br />

deslocar-se (PH), entáo o fuso e a roda (A) dev<strong>em</strong> dar:<br />

voltas .<br />

p PH = passo da h é lice a co n stru ir<br />

p =<br />

passo do fuso da mesa<br />

Por ex<strong>em</strong>plo, se p = 5 mm e PH = 80 mm, o fuso <strong>ao</strong> deslocar-se (PH)<br />

deve dar<br />

Na = ^ — = 16 vol tas<br />

P 5<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


NTERFOR<br />

l i<br />

Ed¡(£o<br />

1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

H ELICES<br />

REFE1L:FIT .141 5/5<br />

S E N A I<br />

Para p = 5 e Ph - 133 mm:<br />

n a -<br />

Ph<br />

—<br />

_<br />

-<br />

133<br />

-------- voltas<br />

P 5<br />

Entáo, pod<strong>em</strong>os escrever:<br />

ZA _ Nc 40 4Qp<br />

Zc N a _Ph P h<br />

P<br />

(Se a constante do d iv is o r fosse outra, se co lo ca ria no lugar<br />

de 40).<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

C a lcu la r o número de dentes da roda condutora (A) e o da conduzida<br />

(C), do tr<strong>em</strong> de engrenagens, para co n stru ir urna h é lice<br />

de PH = 150 mm, <strong>em</strong> urna fresadora que t<strong>em</strong> um passo p = 6 mm,<br />

no fuso da mesa.<br />

l ì = — - 40 P - 40 x 6 _ 8 _ 32 _ 48 _ 72 96<br />

Z c Na Ph 150 5 20 30 40 60<br />

De acordo com as rodas disponTveis se toma a mais conveniente entre as<br />

fragoes equivalentes encontradas.<br />

A roda interm ediaria oü interm ediarias como a (B) ( fig . 5) pode ser de<br />

qualquer número de dentes, de acordo com as necessidades para montar o<br />

tr<strong>em</strong> e do sentido de rotag<strong>ao</strong> que deve te r a pega.<br />

Para passos de h é lices pequeños (PH < 15 mm), a fim de f a c ilit a r o cáj_<br />

culo do tr<strong>em</strong> de engrenagens, a roda conduzida (C) mónta-se no prolonga<br />

mento do fuso do cabegote d iv is o r. Dessa maneira se elim ina a relag<strong>ao</strong><br />

de 1 a 40 do parafuso s<strong>em</strong>-fim, e o cálcu lo re su lta assim:<br />

Z c N* P h<br />

P


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A H ELICO ID AL<br />

REEER.:FIT .142 1/6<br />

s E N A i<br />

E urna engrenag<strong>em</strong> c ilin d r ic a <strong>em</strong> que os dentes estáo orientados seguindo urna<br />

tra je tó ria h e lic o id a l ( fig . 1). U t iliz a - s e como órg<strong>ao</strong> de transmiss<strong>ao</strong> de<br />

movimento entre eixos p aralelos e entre eixos que se cruzam formando qualquer<br />

ángulo entre s i. ( f ig . 1).<br />

H EU CE ESQUERDA<br />

HEUCE<br />

DIREITA<br />

HELICE<br />

DIREITA<br />

HELICE<br />

DIREITA<br />

COM EIXOS PARALELOS<br />

COM EIXOS QUE SE CRUZAM<br />

Fig . 1<br />

CASOS DEEIXOS PARALELOS<br />

Quando se deseja tra n s m itir movimentos de grandes esforgos e a lta s v e lo c i­<br />

dades, de maneira uniforme e s ile n c io s a , <strong>em</strong> urna relag<strong>ao</strong> de transmiss<strong>ao</strong><br />

muita precis<strong>ao</strong>, entre eixos p a ra le lo s, as engrenagens h e lic o id a is<br />

tu<strong>em</strong> com vantagens as de dentes retos.<br />

Nestes casos, os dentes de cada roda deve<br />

ser de igual in clin a g a o , por<strong>em</strong> de sen<br />

t i do co n trario , is to e, urna roda de<br />

hélic<br />

e esquerda e outra de h é lic e d ir e ita .<br />

HELICE<br />

ESQUERDA<br />

de<br />

su b sti-<br />

CREMALHEIRAS HELICOIDAIS<br />

No caso das engrenagens h e lic o id a is , a<br />

cr<strong>em</strong>alheira t<strong>em</strong> seus dentes, inclinados<br />

no mesmo ángulo ( fig . 2) que os dentes<br />

do pinh<strong>ao</strong>, porém com sentido oposto.<br />

HELICE<br />

DIREITA<br />

F ig . 2


INFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM CILINDRICA HELICOIDAL<br />

REFERAIT. 142 2/6<br />

S E N A I<br />

O N T E R F O R<br />

lê EdiçâA<br />

^ 1971<br />

CASODOS EIXOS QUESE CRUZAM<br />

Ainda que estas engrenagens sào u tiliz a d a s <strong>em</strong> alguns casos para transm issào<br />

entre eixos p a ra le lo s, sua c a ra c te rís tic a mais importante e a de perm<br />

itir as transmissòes de movimentos entre eixos que se cruzam,e nèsta dis_<br />

posigào dos e ixos, o caso mais generalizado é entre eixos que se cruzam<br />

a um ànguio de 90°. Nestes casos os ángulos de inclinagào dos dentes das<br />

rodas sào compl<strong>em</strong>entares entre s i, e para obter melhor transmissào convém<br />

fazer os dentes dè ambas as rodas, in clin ad os a 45° e no mesmo senti do.Ge<br />

raímente deve ter-se <strong>em</strong> conta, corno condigào necessària, os dados da seguinte<br />

tabela:<br />

z = Angulo dos eixos = 60°<br />

a i = Angulo da h é lic e da roda A<br />

a 2 = Anguio da h e lic e da roda B<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

i<br />

I<br />

Soluçôes possiveis<br />

Sentido das h élices<br />

Angulo dos eixos<br />

I<br />

= 30L = 30 Iguais, as duas d ir e i-<br />

ta s, as duas esquerdas<br />

E = 30° + 30° = 60<br />

= 40<br />

a _ = 20 Iguais, as duas di r e i-<br />

ta s, as duas esquerdas<br />

£ = 40° + 20p<br />

= 70 a Contrarias urna d ir e ita<br />

e outra esquerda<br />

= 20'■ = 80 Contrarias urna d ir e ita<br />

e outra esquerda<br />

z = 70° - 10° = 60<br />

80° - 20° = 60<br />

Relagáo de transmiss<strong>ao</strong>.<br />

í igual como ñas engrenagens de dentes re to s, o número de rotagoes das ro<br />

das h e lic o id a is acopladas est<strong>ao</strong> na raz<strong>ao</strong> inversa de seus números de<br />

tes respectivos.<br />

den-<br />

I<br />

I<br />

I


IN F O R M A D O T EC N O LO G ICA : AOIOQ<br />

ENGRENA6EM CILINDRICA HELICOIDAL<br />

lREFERL:FriV142: 3/6:<br />

S E NA I<br />

NOMENCLATURA W " ^<br />

Ñas engrenagens h e lic o id a is , se destacam, além dos el<strong>em</strong>entos já considera-<br />

> „ r,.<br />

dos ñas engrehagens de dentes re to s, outros cujos valores éstSo <strong>em</strong> fungSo<br />

do ángulo de in clin ag áo da h é lic e que forma o dente.<br />

A seguir estudar<strong>em</strong>os<br />

esses novos el<strong>em</strong>entos. - 75 - :SÜP ^<br />

Passo aparente ou c irc u n fe re n c ia l (Pc )!&<br />

:ebr;oL)<br />

E o passo dos dentes da roda que se mede na circu n fe re n cia p rim itiv a na se<br />

g<strong>ao</strong> perpendicular <strong>ao</strong> eixo da engrenag<strong>em</strong><br />

( fig . 3). 0 módulo que corresponde a este<br />

passo se chama tamb<strong>em</strong> modulo<br />

ou c irc u n fe re n c ia l.<br />

aparente<br />

PASSO CIRCUNFERENCIAL<br />

CIRCUNFERENCIA<br />

PRIMITIVA<br />

Passo normal.<br />

«’A<br />

Nestas engrenagens, é o passo dos dentes,<br />

medi do <strong>em</strong> urna segáo perpendicular á h e li -<br />

ce dos dentes. Seu v a lo r f ic a sendo<br />

•DIÀMETRO PRIMITIVO-<br />

F ig . 3<br />

P = M . ir iv i<br />

Devi do à in c lin a lo dos dentes, t<strong>em</strong> com o passo aparente a relag^o<br />

— £— • ■=. cos o . i. .. ^ .... ........... .<br />

pc . u:,<br />

; '■ pc ; ; : ■ ^ cu<br />

COS a _ ,,n<br />

0 modulo que corresponde a este passo norma1 e o modulo norma!.<br />

Passo da h é lic e .<br />

Urna roda com dentes h e lic o id a is pode ser considerada como um párafuso de<br />

tantas entradas quantos dentes t iv e r a roda. Segundo este c rité r1 o ,o pas<br />

so da h é lic e de um dente, v<strong>em</strong> indicado pe<br />

la d ista n cia , <strong>em</strong> lin h a re ta , entre dois<br />

pontos correspondentes no mesmo dente, me<br />

dida sobre urna g e ra triz tangente a circuin<br />

feréncia p rim itiv a . Porém, na p rá tica<br />

ta medida n<strong>ao</strong> se toma diretamente na roda,<br />

senáo que se deduz no tria n g u lo ABC do d£<br />

senvolvimento ( fig . 4 ).


INFORMALA© TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A HELICOIDAL<br />

Cp = Dp . IT<br />

Cp = Z . Pc<br />

REFER.: F I T . 142 4 /6<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

15 Edijj<br />

I<br />

I<br />

logo t<strong>em</strong>-se que:<br />

donde :<br />

Dp . ir = Z . Pc<br />

Dp =<br />

Z . Pc<br />

I<br />

No tria n g u lo ABC, se deduz que:<br />

CB<br />

W<br />

- tg a<br />

tg<br />

CB<br />

a<br />

Porém "ÜB = Dp . ir e AB = P<br />

Logo t<strong>em</strong>-se que:<br />

Ph<br />

Dp . TT<br />

tg a<br />

= Dp . ir . Cotg ß<br />

0 ángulo da h é lice que se considera e o correspondente a circu n fe re n cia<br />

p rim itiv a .<br />

Diámetro externo e interno.<br />

0 diámetro externo ñas rodas h e lic o id a is , calcu la-se da mesma forma que<br />

ñas engrenagens retas; somando-se o diámetro p rim itiv o , duas vezes a<br />

a ltu ra da cabega do dente, o qual fic a expresso pela seguinte formula:<br />

De = Dp + 2 a<br />

Porém<br />

a = M; logo t<strong>em</strong>-se que: De = Dp + 2 M<br />

Para o diámetro interno t<strong>em</strong>-se:<br />

Di = Dp - 2 b<br />

porém b = 1,25 M para y = 20<br />

b = 1,17 M para ÿ = 14° 30'<br />

logo ter-se -á :<br />

Di = Dp - 2 x 1,25 M Dp - 2,50 M<br />

I


IR<br />

Et<br />

1<br />

FOR<br />

Ediçio<br />

1971<br />

___ ___ -__^ INFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM CILINDRICA HELICOIDAL<br />

REFER.: FIT. 142|5/6<br />

SEN A 1<br />

ou Di = Dp - 2 x 1,17 M = Dp -- 2,34 M<br />

A fresag<strong>em</strong> dos dentes de urna engrenag<strong>em</strong> h e lic o id a l, e fe it a com a fresa de<br />

módulo normal, correspondente a urna engrenag<strong>em</strong> de dentes re to s, com um número<br />

de dentes Z deduzido da seguinte fórmula:<br />

Zt =<br />

z f<br />

Cos3a<br />

Donde Z, = número im aginario de dentes<br />

Z = número de dentes da roda h e lic o id a l<br />

a = ángulo de in clin ag <strong>ao</strong> da h é lic e<br />

Por ex<strong>em</strong>plo:<br />

Se a engrenag<strong>em</strong> h e lic o id a l<br />

que se vai c o n s tru ir t<strong>em</strong> 30 dentes.<br />

(Z = 30); modulo M = 2 e a = 20°<br />

Z 30 30<br />

Ter-se-á: Z, = —<br />

Cos3 o Cos3 20 (0 ,9 )3<br />

Zf = - 30 =41<br />

0,729<br />

o que nos in d ica que dev<strong>em</strong>os u t iliz a r urna fre sa para urna roda<br />

de 41 dentes.<br />

TABELA DE SIMBOLOS E FORMULAS PARA AS ENGRENAGENS HELICOIDAIS<br />

SIMBOLOS<br />

Pe = passo c ircu n fe re n cia l Pe = Pn<br />

Cos a<br />

FORMULAS<br />

M . ir<br />

COS. a<br />

Pn = passo normal Pn = Pe . Cos a = M . ir<br />

M = módulo normal M = Pn<br />

TT


!<br />

INFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGEM C ILIN D R IC A HELICO ID AL<br />

REFER.: F I T . 142 6/6<br />

S E N A I<br />

I<br />

O N T E R F O R<br />

1S Edi^lj<br />

SIMBOLOS<br />

FORMULAS<br />

Me = modulo aparente ou circu n ­<br />

fe re n cia l<br />

Me =<br />

M<br />

C o s a<br />

Cp = circunferencia p rim itiv a<br />

Cp = Dp . ir = Z . Pc<br />

Dp = diàmetro p rim itiv o<br />

Dp =<br />

Cp<br />

Z . Pc<br />

De = diàmetro externo<br />

De = Dp + 2a = Dp + 2M<br />

Di = diàmetro interno<br />

Di = Dp - 2b = Dp - 2,50M (Para ÿ=20°)<br />

Di = Dp - 2.34M (Para ÿ =14°30' ou 15°)<br />

Z<br />

= nùmero de dentes<br />

Zf = numero im aginario de dentes<br />

Z =<br />

Zf =<br />

JDe_<br />

Pc<br />

Z<br />

C os3<br />

a<br />

a<br />

= altu ra da cabeça do dente<br />

a = M =<br />

Pn<br />

b = a ltu ra do pé do dente<br />

b = 1,25M para ÿ = 20"<br />

0 on ><br />

b = 1.17M para ÿ = 14u 30<br />

a<br />

= ángulo de in clin açâo da<br />

h élice<br />

E<br />

= ángulo formado pelos eixos<br />

das rodas<br />

P,i = passo da h é lice<br />

pn = ---- ®PL_r_îE----- = Dp . ir Cotg e<br />

tg a<br />

h<br />

= a ltu ra do dente<br />

h = a + b = M + 1.25M = 2.25M<br />

h = a + b = M + 1,17M = 2.17M


I<br />

ONTERFOR<br />

I l Edifáo<br />

■ 1971<br />

INFORMARLO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

REFER.:FIT.143 1/7<br />

S E N A I<br />

I<br />

I<br />

Este sist<strong>em</strong>a de engrenagens, permite a transmissào do movimento de rotag<strong>ao</strong><br />

entre eixos cujas diregoes se cruzam.<br />

Nesta transmiss<strong>ao</strong> se v e r ific a também, a p ro p riedade de manter constante a<br />

relag<strong>ao</strong> entre os números de voltas dos eixos.<br />

I<br />

I<br />

K CJ<br />

TIPOS<br />

Segundo a forma de seus oorpos.<br />

Estes, geraimente, tim a forma de troncos de cone, com ángulos que<br />

variam,<br />

I<br />

segundo a p osig<strong>ao</strong> dos eixos ( f i g . 1).<br />

Em alguns casos, urna das rodas t<strong>em</strong> os<br />

I<br />

dentes sobre a su p e rficie plana, e se<br />

co n stitu í no que fora a cr<strong>em</strong>aiheira<br />

I<br />

para as engrenagens c ilin d r ic a s (figu^<br />

ra 2).<br />

I<br />

I<br />

1<br />

«/)<br />

l / l LO<br />

< -a-<br />

LU<br />

c o<br />

O I<br />

O<br />

ÜJ<br />

»—<<br />

o<br />

1<br />

l<br />

Outro caso especial £ co n stitu id o por um par de engrenagens interno (fig u ­<br />

ra 3).<br />

L


I<br />

ENFORMAÇÂO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

REFER.: F I T . 143 2 /7<br />

S E N A I<br />

I<br />

O N T E R F O L<br />

1S Ediç»<br />

197?<br />

Segundo a forma de aeu8 den te 8.<br />

Pod<strong>em</strong> ser de dentes retos que convergent para o v é rtic e do cone como o das<br />

fig s . 1 e 2, ou pod<strong>em</strong> ser de dentes curvos, nas quais os dentes n<strong>ao</strong> conver^<br />

g<strong>em</strong> para o v é rtic e , e têm formas de curvas (h é lic e s , e s p irá is ou arcos de<br />

circunferencia) ( fig . 4).<br />

F ig . 4<br />

CARACTERISTICAS DAS RODAS COMDENTES RETOS (fig. 5)<br />

Ñas rodas c ilin d r ic a s , todas as segoes perpendiculares <strong>ao</strong> eixo s<strong>ao</strong> ig u a is ,<br />

e <strong>em</strong> qualquer délas t<strong>em</strong>-se os el<strong>em</strong>entos que caracterizam a roda. Ñas coni^<br />

cas, por outro lado, todas as segoes s<strong>ao</strong> d iferentes e assim diminu<strong>em</strong> <strong>ao</strong><br />

aproximar-se do v é rtice .<br />

Numa roda dentada cónica consideram-se as seguintes c a ra c te rís tic a s das já<br />

v ista s:<br />

Cone externo.<br />

£ a su p e rficie do aro <strong>em</strong> que se constro<strong>em</strong> os dentes. As c ris ta s dos deii<br />

tes faz<strong>em</strong> parte dessa s u p e rfic ie .<br />

0 ángulo que forma urna de suas g e ra tri-<br />

zes com o eixo chama-se ángulo externo ( 3 ).________ __________________<br />

I<br />

I<br />

I


I<br />

O N T E R F O R<br />

Il i E d i(áo<br />

1971<br />

INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

REFER.:FIT.143 3/7<br />

S E<br />

A f<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Cone interno.<br />

E o cone que passa pelo fundo das ranhuras e que re s u lta n a se tiráss<strong>em</strong>os<br />

os dentes. 0 ángulo de sua g e ra triz com o eixo chama-se ángulo inter^<br />

no (6 ).<br />

Cone primitivo.<br />

E um cone teórico que esta determinado pelas circunferencias p rim itiv a s de<br />

todas as segoes. Seria o que deveri a te r cada roda cónica, se n<strong>ao</strong> tivesse<br />

dentes , para manter a mesma re í agio na transm issáo.<br />

0 ángulo que forma sua g e ra triz com o e ix o , e o ángulo p rim itiv o ( a )•<br />

Cones compl<strong>em</strong>entares.<br />

S<strong>ao</strong> su p e rficie s cónicas que lim itam a roda. Suas g eratrize s s<strong>ao</strong> perpendiculares<br />

as do cone p rim itiv o .<br />

Seu ángulo com o eixo se chama ángulo compl<strong>em</strong>entar (p ).<br />

Angulo da cabega do dente (e).<br />

E o formado pelas g e ra trize s do cone externo e as do cone p rim itiv o <strong>em</strong> urna<br />

mesma segáo que contenha o eixo da roda.<br />

Ángulo do pé do dente (Z).<br />

E o formado pelas g e ra trize s do cone p rim itiv o e do cone in terno.<br />

Angulo do dente (ct).<br />

E o formado pelas g e ra trize s do cone externo e do cone interno.<br />

Angulo dos eixos ( Z).<br />

E o ángulo formado pelos eixos que se relacionam com o par de rodas. Seu<br />

valo r é a soma dos ángulos p rim itiv o s das redas.<br />

No caso da engrenag<strong>em</strong> in te rn a , seu v a lo r e a diferenga dos ángulos p rim itt<br />

vos das rodas ( fig . 3).<br />

FÓRMULAS ECÁLCULOS<br />

Devi do a que <strong>em</strong> cada segáo da roda para engrenag<strong>em</strong> conica, t<strong>em</strong>-se um módulo<br />

d ife re n te , convenciona-se que quando se fa i a de um diámetro, do passo<br />

ou do módulo da roda, s<strong>em</strong> e s p e c ific a r mais nada, se refer<strong>em</strong> <strong>ao</strong>s da segáo<br />

mai or ( fig . 5).<br />

Nessa segáo o diámetro p rim itiv o Dp = AB é o que corresponde á segáo do co<br />

I


I N F O R M A L O TECNOLOGICA :<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

REEER.: FIT.143 4/7<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOK.<br />

ne p rim itiv o corno se fosse para engrenag<strong>em</strong> c ilin d r ic a reta ou seja<br />

AB = Dp = M . Z<br />

I<br />

I<br />

De outra forma para se conseguir um bom engrenamento, no que conc<strong>em</strong>e <strong>ao</strong>s<br />

dentes, estuda-se sobre o cone compl<strong>em</strong>entar, perpendicular <strong>ao</strong> p rim itiv o .<br />

D isto re s u lta n a que os dentes estariam <strong>em</strong> sua verdadeira grandeza na c ir -<br />

cunferincia de ra io (CE) f ig . 5. Nela<br />

CH = h = a + b<br />

CA = a = M<br />

HA = b = (1,25 M ou 1,17 M, segundo o ángulo de pressáo »<br />

Odiámetro externo será ent<strong>ao</strong>: De = FG = CD = AB + FA + GB<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

sendo FA = GB = AC . cos a » M . cos a<br />

De = Dp + 2 . M . cos a<br />

ou De = M (Z + 2 cos a)<br />

1<br />

1<br />

1<br />

0 ángulo compl<strong>em</strong>entar (6), calcu la-se no tria n g u lo retangulo (EAV), ja que<br />

sendo reto o ángulo <strong>em</strong> A, deve ser a + p = 90°<br />

logo p = 90 - a<br />

Ageratriz (g = CV) no tria n g u lo retangulo (AIV), conhecendo o (Dp) e:<br />

1<br />

I<br />

I<br />

g =<br />

AI<br />

M . Z<br />

sen a sen a 2 . sen a<br />

I<br />

1<br />

Comprimento do dente ( i = CC') de acordo com o normalizado é aproximadamente<br />

1<br />

i =<br />

M . Z<br />

6 . sen a<br />

i<br />

V<br />

I


□NTERFOR<br />

[t E dipo<br />

1971<br />

INFORMAQÀO TECNOLÓGICA :<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

R E P E R .:F IT .1 4 3 5 /7<br />

S E N A l<br />

Angulo externo (3)» é o que se u t iliz a no torno para preparar a roda, na<br />

qual ser<strong>ao</strong> construidos os dentes. C alcula-se somando <strong>ao</strong> cone p rim itiv o (a),<br />

o ángulo da cabega do dente (e).<br />

8 ■a + e<br />

Ángulo in te rn o (ó ), e o que se marca no cabegote d iv is o r para fre s a r os deji<br />

tes. C alcula-se pela diferenga entre o ángulo p rim itiv o e o ángulo do pe<br />

do dente:<br />

5 = a - ?<br />

Ángulo da cabega do dente (£), calcu la -se no tria n g u lo retangulo CAV, no<br />

qual<br />

AV<br />

g<br />

Ángulo do pé do dente (%), calcu la-se no triá n g u lo retangulo HAV, no qual<br />

? AH<br />

tg % = ----- tg ^ =<br />

ESCOLEADAFUESA.<br />

Já diss<strong>em</strong>os que os dentes s<strong>ao</strong> estudados no cone compl<strong>em</strong>entar. Procede-se co<br />

mo se foss<strong>em</strong> urna engrenag<strong>em</strong> c ilin d r ic a de diàmetro p rim itiv o D» = 2 AE, <strong>ao</strong><br />

qual corresponde um número de dentes, que chamar<strong>em</strong>os im aginario e designa^<br />

do (Z,)<br />

sendo Dr =<br />

COSa<br />

e Z f =<br />

CO Sa<br />

Para esse número (Zf ) escolhe-se a fresa modulo.<br />

MÓDULODASEQAOMENOR<br />

Quando os dentes s<strong>ao</strong> construidos na fresadora u n iv e rsa l, prim eiro faz-se<br />

urna ranhura com a fresa de modulo correspondente a segáo menor. Esse modulo<br />

(Mi) é aproximadamente dois tergos do módulo da segáo maior.


^ INFORMADO TECNOLÓGICA: REFER.: FIT.143 6/7<br />

[CBCj<br />

Por ex<strong>em</strong>plo:<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

se M = 3, e Mi = — M = - £ - x :<br />

3 3<br />

S E N A 1<br />

= 2<br />

Deve-se isso a que o diámetro da segáo menor é dois tergos da seg<strong>ao</strong> maior:<br />

dp - — »P<br />

3<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

C a lcu la r a roda dentada para urna engrenag<strong>em</strong> cónica, que deve te r<br />

um ángulo p rim itiv o a = 30°, um número de dentes Z = 20, com módulo<br />

M = 2. 0 ángulo de press<strong>ao</strong> £ $ = 20°.<br />

Para preparar o oorpo:<br />

De = M (Z + 2 eos a) = 2 (20 + 2 eos 30°)<br />

De = 40 + 4 x 0,866 = 43,46 mm<br />

Calculo de g:<br />

g . ^ r ¡ X 20 , 40 mn<br />

/ = _9_ = ÜL = 13,3 mm<br />

3 3<br />

sen a 2 sen 30° 2 x 0,5<br />

g = a + é .tgt-JÍ------- — = 0,05 t = 2°52*<br />

g 40<br />

0 = 30° + 2°52' = 32°52‘<br />

p = 90° - a = 90° - 30° = 60°<br />

Para fresar os dentes:<br />

6 = a -t t g ? - 1,25 M = 2,5 = 0,0625 v = 3 ° 3 5 '<br />

g 40<br />

6 = 30° - 3°351 = 26°25'<br />

h = 2,25 M = 2,25 x 2 = 4,5 mm<br />

M = _JL m = — x2=— = 1,33 (módulo da segáo menor)<br />

1 3 3 3<br />

ONTERFOR<br />

1<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

1<br />

i<br />

1


I<br />

I<br />

3NTERFOR<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

REPER.: F I T . 143 7 /7<br />

t<br />

E d ip o<br />

ENGRENAGENS CONICAS<br />

1971 S E N A I<br />

Se o valo r calculado de Mi n<strong>ao</strong> coincide com nenhum v a lo r dos<br />

se escolhe o imediatamente superior.<br />

normalizados,<br />

Neste caso que Mi = 1,33 se escolhe Mi = 1,375<br />

Quando se quer c a lc u la r o v a lo r do modulo para urna segáo in term ediaria, po-<br />

de-se u t iliz a r o mesmo recurso da proporcional idade e assim se ria na fig u ra<br />

6 .<br />

I<br />

I<br />

I<br />

F ig . 6<br />

<strong>em</strong><br />

D<br />

9<br />

<strong>em</strong><br />

C<br />

9


I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

!<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I


INFÒRMA^ÀO TECNOLOGICA:<br />

COROA PARA PARAFUSO SEM-FIM<br />

REFER.: F I T . 144 1 /4<br />

S E N A I<br />

A coroa é urna das rodas dentadas do sist<strong>em</strong>a de engrenag<strong>em</strong> parafuso s<strong>em</strong>-fimcoroa<br />

( fig . 1).<br />

Pode ser urna engrenag<strong>em</strong> simples com dentes<br />

h e lic o id a is ou pode te r seu aro cóncavo, ji<br />

daptado a forma do parafuso s<strong>em</strong>-fim.<br />

APLICAQÜES<br />

A coroa é geralmente a roda conduzida do<br />

sist<strong>em</strong>a do parafuso s<strong>em</strong>-fim-coroa. Este sis^<br />

t<strong>em</strong>a é u tiliz a d o para re la cio n a r eixos que F ig . 1<br />

se cruzam, normalmente, a 90°.<br />

Este sist<strong>em</strong>a é muito usado para obter grandes redugoes de velocidade e para<br />

tra n sm itir grandes potencias.<br />

CONSTRUQÁO<br />

A coroa constroe-se <strong>em</strong> fe rro fundido, m ateriais s in té tic o s e, para grandes<br />

potencias, <strong>em</strong> bronzes e sp eciá is.<br />

A construg<strong>ao</strong> correta na fresadora u n iv e rsa l, é fe it a desbastando os dentes<br />

com urna fre sa , módulo e logo term ina-se com urna ferramenta de acabamento,<br />

que t<strong>em</strong> a forma do parafuso s<strong>em</strong>-fim, mas com f ile t e s p ro v idos de dentes.<br />

TIPOS<br />

Roda Cilindrica helicoidal.<br />

Este tip o de roda funciona também como coroa para parafuso s<strong>em</strong>-fim.<br />

Os coji<br />

tatos entre seus dentes e do parafuso s<strong>em</strong>-fim, se faz <strong>em</strong> apenas um ponto, e<br />

por is to n<strong>ao</strong> s<strong>ao</strong> muito re siste n te s. E aplicada quando a potencia da trans^<br />

miss<strong>ao</strong> é muito reduzida.<br />

Roda helicoidal com aro concavo e chanfvado.<br />

Neste tip o de roda a engrenag<strong>em</strong> com parafuso s<strong>em</strong>-fim e mais re siste n te ,p o is<br />

os contatos entre seus dentes e do parafuso s<strong>em</strong>-fim s<strong>ao</strong> fe ito s numa lin h a .<br />

E <strong>em</strong>pregado ñas transmissoes <strong>em</strong> que a potencia é consid erável.<br />

Roda helicoidal com avo cóncavo e s<strong>em</strong> chanfros.<br />

Neste tip o de coroa, o contato entre os dentes é maior que nos casos<br />

rio re s . Por esta raz<strong>ao</strong> e mais re siste n te sendo, entáo, <strong>em</strong>pregado <strong>em</strong> trans<br />

miss<strong>ao</strong> de grandes potSncias.<br />

ante


1<br />

INFORMALA© TECNOLOGICA:<br />

COROA PARA PARAFUSO SEM-FIM<br />

REFER.:FIT. 144 2/4<br />

S E N A I<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

n Edicfl<br />

19®<br />

DIMENSÒES<br />

Quando a coroa é c ilin d r ic a , calcu la-se corno se fosse urna roda de engrenag<strong>em</strong><br />

h e lic o id a l. Se a coroa 5 còncava, as dimensòes dos diámetros sào considera<br />

das <strong>em</strong> unta segào perpendicular a seu eixo e que passa pelo centro da cavidia<br />

de concava.<br />

Símbolos a utilizar:<br />

Coroa<br />

S<strong>em</strong>-fim<br />

M = Modulo<br />

de = Diàmetro externo<br />

Z = Numero de dentes<br />

dp = Diàmetro primitj_<br />

Dp = Diametro p rim itiv o<br />

vo<br />

De - Diametro externo<br />

D2 = Diàmetro mai or<br />

l = Largura da roda<br />

R = Raio da curva do arco<br />

6 = Angulo de chanfros do aro<br />

a = A ltura da cabega do dente<br />

b = A ltura do pé do dente<br />

h = A ltura do dente<br />

r = Raio da cabega<br />

a = Angulo da h é lice<br />

E = D istancia entre eixos da roda e do s<strong>em</strong>-fim<br />

Fórmulas<br />

Roda A ( fig . 2)<br />

P = M.tt<br />

De = Dp + 2M<br />

D2 = De + 2 R (1 - Cos 6 )<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

H<br />

1<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1<br />

0<br />

E =<br />

Dp + dp<br />

1<br />

R = E -<br />

De<br />

I<br />

Fig . 2<br />

I


I<br />

NTERFOR<br />

l í Edi(áo<br />

1971<br />

INFORMA^ÀO TECNOLOGICA:<br />

COROA PARA PARAFUSO SEM -FIM<br />

REFER.:FIT.144 3/4<br />

S E N A I<br />

Valores de t<br />

Para s<strong>em</strong>-fim de um ou dois f ile t e s : l = 2,38 . P + 6mm<br />

Para s<strong>em</strong>-fim com mais de dois f ile t e s : l = 2,15 . P + 5mm<br />

Valores de h<br />

h = a + b, sendo a = M e b = 1,25<br />

Quando o ángulo de pressào e 14° 30' ou 15° , h = 2,167 . M<br />

Quando o ángulo de pressáo e 20°, h = 2,25 . M<br />

Cos 6 =<br />

dP<br />

de<br />

RODA B ( fig . 3)<br />

As d<strong>em</strong>ais fórmulas s<strong>ao</strong> as mesmas para as rodas (A) e (B).<br />

As dimensóes da coroa se baseiam no parafuso s<strong>em</strong>-fim que vai engre<br />

nar; por essa razào é necessario conhecer as dimensóes deste,assim<br />

corno seu modulo, numero de f ile t e s e o v a lo r do Sngulo de pressào.


INFORMADO TECNOLOGICA:<br />

COROA PARA PARAFUSO SEM -FIM<br />

REFER-:FIT. 144 4 /4<br />

S E N A I<br />

Ex<strong>em</strong>plo de cálculo<br />

C a lcu la r urna coroa de aro concavo com 50 dentes, para engrenar com<br />

um s<strong>em</strong>-fim, com os seguintes dados:<br />

S<strong>em</strong>-fim de 1 file t e :<br />

M = 2<br />

dp = 24mm<br />

de = 28mm<br />

a = 4o 45'<br />

Angulo de pressáo = 20<br />

M =<br />

Z =<br />

2<br />

50<br />

Cálculos da coroa<br />

Dp =<br />

M.Z<br />

COS a<br />

2 x 50<br />

'D 7 9 W<br />

100,4mm<br />

De = Dp + 2M<br />

100,4 (2x2) = 104,4mm<br />

24<br />

T E<br />

= 0,8606 30° 37’<br />

D2 = De + 2 R (1 - Cos a) .= 104,4 + 2 x 10 (1 - 0,8829) = 106,74mm<br />

E<br />

Dp + dp<br />

2<br />

100^ + 24 = 62,2mm<br />

R<br />

= E -<br />

De<br />

T "<br />

62,2 - 52,2 = lOmm<br />

l =<br />

2,38 . P + 6mm<br />

l = 2,38 x 6,2832 + 6 = 20,95mm<br />

a = M = 2mm<br />

b = M . 1,25 = 2 x 1 ,25 = 2,5mm<br />

h = a + b = 2+2,5 = 4,5mm


I N F O R M A L O TECNOLOGICA:<br />

ESPIRAL DE ARQUIMEDES<br />

(SUAS APLICAQOES EM EXCENTRICOS E ROSCA FRONTAL)<br />

REFER.:FIT. 145 1/4<br />

S E N A I<br />

A e sp ira i de Arquimedes e urna curva gerada por um ponto (M) que se desi oca<br />

sobre urna reta ( r ) , quando esta g ira <strong>ao</strong> redor de um de seus pontos. 0 de^<br />

locamento do ponto (M) sobre a re ta , <strong>em</strong> urna volta completa (360°) denomin<br />

a le passo da e sp ira l (Pe) ( fig . 1-a).<br />

0 movimento é uniforme e o deslocamento é proporcional <strong>ao</strong> g iro . Em urna vol^<br />

ta (360°), o deslocamento do ponto (M) é igual <strong>ao</strong> passo; <strong>em</strong> meia volta<br />

(180°), o deslocamento é - j - , <strong>em</strong> - J - de volta (90°) o deslocamento é<br />

e assim sucessivamente ( fig . 1-b ).<br />

(S ) ESPIRAL DE ARQUIMEDES<br />

F ig . 1<br />

Esta curva é u tiliz a d a ém pegas de fabricagáo m ecinica, ta is como: excéntric<br />

o s para movimentar carros, <strong>em</strong> máquinas ferramentas autom áticas, excéntric<br />

o s para aperto rápido de pegas na sua montag<strong>em</strong>, roscas fro n ta is , super^<br />

fT cies de in cidéncia ñas fresas de p e r fil constante e outros:<br />

EXCÉNTRICOS (CAMES)<br />

£ urna pega g ir a to r ia , <strong>em</strong> cujo contorno se apoi a e d e s liza a extr<strong>em</strong>idade de<br />

urna haste, de forma que o movimento de rotagào uniforme do excéntrico<br />

transforma <strong>em</strong> movimento re tilT n e o alternado na haste ( fig . 1-b).<br />

ROSCAS FRONTAIS<br />

£ urna rosca desenvolvida sobre um plano na forma de e sp ira i de Arquimedes;<br />

o passo e sp ira l é o passo da rosea.<br />

se<br />

A rosca fro n ta l e aplicada ñas placas universáis que se usam nos tornos e<br />

ñas fresadoras. 0 movimento c ir c u la r da pega roscada provoca o deslocameji<br />

to das castanhas até o centro ou ate a p e rife ria da p laca, segundo o sentid<br />

o de g iro ( fig . 2).


1<br />

INFORMALO TECNOLOGICA:<br />

E SPIR A L DE ÀRQUIMEDES<br />

(SUAS APLICAQOES EM EXCENTRICOS E ROSCA FRONTAL)<br />

REFER.: F I T . 145 2 /4<br />

S E N A !<br />

I<br />

CINTERFOR<br />

1$ E d J<br />

19«<br />

Esta e sp ira l é urna curva que pode ser construida, marcando-se a tra je tó ria<br />

de um ponto M ( fig . 3) que se desloca sobre<br />

o ra io da su p e rficie plana de um disco,qua£<br />

do este g ira . Como já vimos, o avango deve<br />

ser proporcional <strong>ao</strong> g iro .<br />

No torno o ponto (M) se ria a ponta da ferra^<br />

menta que se deslocaria perpendicularmente,<br />

<strong>ao</strong> eixo ( fig . 3) enquanto o eixo g ira .<br />

I<br />

Fig. 2<br />

Fig . 3<br />

Na fresadora, o disco montado no cabegote d iv is o r g ira (Mr) e se desloca,<br />

<strong>ao</strong> mesmo t<strong>em</strong>po, transportado pela mesa ( fig . 4).<br />

Para obter esses dois movimentos (Ma) e (Mr) sincronizados monta-se um<br />

tr<strong>em</strong> de engrenagens igual <strong>ao</strong> que se<br />

usa quando se constroi urna h é lic e .<br />

A diferenga está <strong>em</strong> que para a e sp i­<br />

ral , a montag<strong>em</strong> da pega se faz com o<br />

fuso do cabegote d iv is o r a 90°, e pa^<br />

ra cada volta da pega a mesa deve<br />

deslocar o passo da e sp ira l MM' = Pe<br />

(fig - 4)<br />

I<br />

I<br />

g<br />

t<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

Fig . 4<br />

i


INFORMALO TECNOLOGICA: REFEIL:FIT.145 3/4<br />

E S P IR A L DE ARQUIMEDES ---------------------------- --------<br />

(SUAS APLICAQOES EM EXCÉNTRICOS E ROSCA FRONTAL) S E N A I<br />

C alculo do tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

De acordo <strong>ao</strong> já considerado para as h é lice s, ter<strong>em</strong>os que:<br />

Pe = passo da e sp irai De onde: -<br />

C<br />

p = passo do fuso da mesa<br />

Pe<br />

p.40<br />

40 = constante do d iv iso r que pode ser outro, nesse caso se su b stitu i na<br />

formula.<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

Calcular o tr<strong>em</strong> de engrenagens para constru ir urna e spiral de Pe«<br />

60 mm numa fresadora com um passo p = 5 mm, no fuso da mesa.<br />

ii<br />

Z„ "Ña<br />

60<br />

40 x 5<br />

24<br />

80<br />

30 36<br />

100 120<br />

De acordo com as medidas disponTveis se escolhe a fragào mais con<br />

veniente. As rodas interm ediarias como (B ), pod<strong>em</strong> ser de qual-<br />

quer número de dentes e coloca-se tantas quantas for<strong>em</strong><br />

Pe = 14 mm<br />

= 5 mm<br />

necessar<br />

i as para a montag<strong>em</strong> e para dar sentido de g iro necessario na pe-<br />

$a.<br />

Para passos pequeños (Pe < 15 mm) calcu la-se e monta-se o tr<strong>em</strong><br />

de engrenagens acoplando o eixo principal do cabegote d iv iso r d i-<br />

retamente com o fuso da mesa.<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

Z.<br />

Pe 14 70<br />

25<br />

70<br />

25


INFORMALO TECNOLÒGICA: REFERTI!. 145 4/4<br />

ESPIR A L DE ARQUIMEDES --------- !---------------- ----------<br />

(SUAS APLICAQOES EM EXCÉNTRICOS E ROSCA FRONTAL) S E N A I<br />

Quando se constro<strong>em</strong> excéntricos de d isco , e 0 passo da e sp ira l (Pe) e tal<br />

que torna-se d i f í c i l c a lc u la r 0 tr<strong>em</strong> de engrenagens, pode-se <strong>em</strong>pregar 0<br />

seguinte recurso:<br />

1 - Escolhe-se um passo maior, o menor p o s s ív e l, que permita<br />

c a lc u la r o tr<strong>em</strong> de engrenagens.<br />

2 - In clin a-se o cabegote d iv is o r de um ángulo a (f i g . 5) o<br />

qual § calculado da seguinte forma:<br />

sen a =<br />

Pe<br />

Pt<br />

Sendo Pe = passo da e sp ira l<br />

Pf = passo escolhido<br />

Pf = passo escolhido<br />

Ex<strong>em</strong>plo:<br />

Para co n stru ir urna e sp ira l de Pe = 4,33 mm, escolh<strong>em</strong>os um Pf = 5mm<br />

C alcular a inclinagáo do fuso do cabegote d iv is o r<br />

sen a =<br />

Pe 4,33<br />

F~<br />

= 0,866<br />

a = 60

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!