Apresentação Sessão 23 (AP_Sessao23.pdf) - ONS
Apresentação Sessão 23 (AP_Sessao23.pdf) - ONS
Apresentação Sessão 23 (AP_Sessao23.pdf) - ONS
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Modelos de Previsão de Vazões para a<br />
Bacia Incremental à UHE Itaipu<br />
FUNDAÇÃO<br />
CENTRO TECNOLÓGICO<br />
DE HIDRÁULICA<br />
Mário Thadeu Leme de Barros<br />
Escola Politécnica<br />
da Universidade de São Paulo<br />
Setembro de 2007
Equipe TécnicaT<br />
Escola Politécnica da USP – Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária<br />
Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica<br />
- Divisão de Hidráulica Computacional<br />
Prof. Dr. Mario Thadeu Leme de Barros Consultor em Modelação Estocástica<br />
stica<br />
Dr. João Eduardo Gonçalves Lopes Consultor em Modelação Hidrológica<br />
Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins Coordenador do Projeto<br />
Dr. Francisco Martins Fadiga Jr Engenheiro<br />
MSc. . Raquel Chinaglia P dos Santos Engenheira<br />
Flavio Conde Engenheiro
Área em Estudo e<br />
Disponibilidade de Dados
Área em estudo<br />
Bacia do rio Paraná,<br />
trecho situado entre<br />
as usinas hidrelétricas<br />
de Rosana, Porto<br />
Primavera e Itaipu
Características físicas f<br />
da área incremental de Itaipu<br />
Área de drenagem: 150 900 km 2<br />
Principal contribuição:<br />
confluência na margem<br />
esquerda com o rio<br />
Paranapanema, imediatamente<br />
a jusante da UHE Rosana<br />
Demais contribuições<br />
significativas: rios Ivaí e Piquiri<br />
na margem esquerda; rios<br />
Ivinheima, , Amambaí e<br />
Iguatemi na margem direita
Topografia da bacia<br />
As sub-bacias bacias da margem<br />
direita apresentam grandes<br />
planícies de inundação<br />
Forma diferenciada dos<br />
hidrogramas, (atraso na<br />
ocorrência do pico das<br />
cheias devido ao grande<br />
armazenamento nas<br />
planícies)
Disponibilidade de dados pluviométricos<br />
As regiões mais ao sul<br />
da bacia são as que<br />
apresentam maiores<br />
índices pluviométricos,<br />
com uma chuva média m<br />
anual atingindo<br />
valores de 1 800 mm
Disponibilidade de dados fluviométricos<br />
Sub-bacia Posto fluviométrico Área (km 2 ) Porcentagem do total<br />
1- Ivaí Novo Porto Taquara 34 414 22.8%<br />
2- Piquiri Balsa Santa Maria PCD 20 961 13.9%<br />
3- Ivinheima Ivinhema PCD 31 816 21.1%<br />
4- Amambaí Flórida 7 174 4.8%<br />
5- Iguatemi Estrada Iguatemi 8 020 5.3%<br />
6- Vale 29 677 19.7%<br />
7- Lago 18 839 12.5%<br />
Total 150 901 100%
Critérios rios para<br />
Desenvolvimento do Modelo de<br />
Previsão de Vazões
• Aplicação dos modelos na previsão de vazões naturais<br />
médias diárias e médias m<br />
semanais na bacia incremental de<br />
Itaipu, para um horizonte de curto prazo de 12 dias à frente<br />
• Disponibilidade de previsões de precipitação fornecidas<br />
pelo Modelo Regional ETA (CPTEC/INPE) em grade de<br />
40 x 40 km, para um horizonte de 10 dias à frente<br />
• A previsão de vazão natural média m<br />
semanal poderá estar<br />
compreendida em três períodos no horizonte de 12 dias: do<br />
4º ao 10º dia, do 5º 5 ao 11º dia e do 6º 6 ao 12º dia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />
Q Q S<br />
S D S T Q Q S<br />
(10 dias)<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />
T Q Q S S D S T Q Q S<br />
(11 dias)<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12<br />
S T Q Q S S D S T Q Q S<br />
(12 dias)
Metodologias Abordadas para<br />
a Previsão de Vazões
Metodologias Abordadas<br />
- Modelação Hidrológica SM<strong>AP</strong><br />
- Modelação Estocástica stica Linear<br />
- Modelação Combinada SM<strong>AP</strong>-MEL<br />
MEL
MODELO SM<strong>AP</strong><br />
SM<strong>AP</strong> = Soil Moisture Accounting Procedure<br />
Modelo determinístico de simulação hidrológica do tipo<br />
transformação chuva-vazão<br />
vazão<br />
Modelo constituído por reservatórios rios matemáticos, ticos, cujas<br />
variáveis veis de estado são atualizadas a cada passo de cálculo c<br />
por funções de transferência
MODELO SM<strong>AP</strong><br />
Versão 4 reservatórios<br />
rios<br />
Rsolo(t): reservatório rio do solo zona aerada no instante de tempo t (mm)<br />
Rsup(t) : reservatório rio da superfície da bacia no instante de tempo t (mm)<br />
Rsub(t) : reservatório rio subterrâneo zona saturada no instante de tempo t (mm)<br />
Rssp(t) : reservatório rio sub-superficial superficial da bacia no instante de tempo t (mm)<br />
Q<br />
( t )<br />
(Ed<br />
=<br />
( t )<br />
+ Ess<br />
( t )<br />
86.4<br />
+ Eb<br />
(t )<br />
) × Ad<br />
P(t) : chuva média m<br />
na bacia no instante de tempo t (mm)<br />
Es(t) : escoamento superficial no instante de tempo t (mm)<br />
Ed(t) : escoamento direto no instante de tempo t (mm)<br />
Er(t) : evapotranspiração real no instante de tempo t (mm)<br />
Rec(t) : recarga subterrânea no instante de tempo t (mm)<br />
Eb(t) : escoamento básico b<br />
(mm) no instante de tempo t<br />
Ess(t) : escoamento sub-superficial superficial (mm) no instante de tempo t<br />
Ep: : Evaporação potencial (mm/dia – medidas padrão de Tanque classe A)<br />
Q: vazão de escoamento (m 3 /s)<br />
t: instante de tempo
MODELO SM<strong>AP</strong><br />
Parâmetros de calibração do modelo:<br />
Str: : capacidade de saturação do solo (mm)<br />
K2t: constante de recessão do escoamento superficial (dias)<br />
Kkt: : constante de recessão do escoamento básico b<br />
(dias)<br />
Crec: : parâmetro de recarga subterrânea (%)<br />
Ai: abstração inicial (mm)<br />
Capc: : capacidade de campo (%)<br />
Parcss: : parcela de escoamento sub-superficial, superficial, com valor entre 0 e 1<br />
K3t: constante de recessão do escoamento sub-superficial superficial (entre Kkt e K2t)<br />
Para a calibração, são necessários de 30 a 180 dias de dados de<br />
vazão media diária, incluindo eventos de cheia
Dados de entrada do modelo:<br />
- totais diários de chuva<br />
- total diário médio m<br />
do período de evaporação potencial<br />
(tanque classe A)<br />
Configuração inicial do modelo:<br />
atribuição de valores às s variáveis veis de estado (quantidade<br />
de água contida em cada reservatório) rio) no primeiro<br />
intervalo de tempo
Calibração do Modelo SM<strong>AP</strong><br />
A calibração dos parâmetros foi efetuada de forma semi-autom<br />
automática, tica, aproveitando<br />
as vantagens do método m<br />
de “tentativa e erro“ e de métodos m<br />
matemáticos ticos de<br />
otimização para calibração automática.<br />
tica.<br />
Dos seis parâmetros do modelo SM<strong>AP</strong>, foram utilizados três na calibra<br />
ibração<br />
automática:<br />
tica:<br />
100 mm < Str<br />
< 2000 mm<br />
0.2 dias < K2t < 10 dias<br />
0 % < Crec < 100 %<br />
Empregou-se também m um método m<br />
de otimização para a determinação dos<br />
coeficientes de representação espacial dos postos pluviométricos na bacia.
Para a calibração do modelo, foram<br />
escolhidos 3 eventos distintos com 6 meses de<br />
duração cada, dentro do período 1996 e 2001:<br />
o evento mais seco iniciando em junho de<br />
1999, o evento mais úmido em agosto de 1998<br />
e o evento mais úmido no rio Ivinheima<br />
iniciando em setembro de 1997
As sub-bacias bacias situadas na margem direita do rio<br />
Paraná apresentam grandes planícies de<br />
inundação.<br />
1. A forma dos seus hidrogramas é diferenciada, existindo<br />
um grande atraso na ocorrência do pico das cheias devido<br />
ao grande armazenamento nessas planícies.<br />
Para permitir uma representação adequada<br />
dessas características, foi desenvolvida uma<br />
versão especial do modelo SM<strong>AP</strong>, inspirada<br />
no método m<br />
de Dooge (DOOGE 1977) e Nash<br />
(NASH et all, , 1970), acrescentando um quinto<br />
reservatório rio linear para representar o<br />
acúmulo da planície, em cascata com o<br />
reservatório rio da superfície e com defasagem no<br />
tempo.<br />
2. A fase ascendente do hidrograma tem duração maior<br />
que a fase descendente.<br />
No caso do rio Ivinheima, , o atraso chega a 12 dias após s a<br />
ocorrência das chuvas.<br />
80.0<br />
60.0<br />
40.0<br />
20.0<br />
0.0<br />
1 31 61 91 121 151 181<br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
1/8/98 31/8/98 1/10/98 31/10/98 1/12/98 31/12/98 31/1/99<br />
Chuva e vazão na bacia do rio Ivinheima
MODELO SM<strong>AP</strong><br />
Versão 5 reservatórios rios para planícies de inundação<br />
Rsup2(t) reservatório rio linear hipotético tico para representar<br />
o acúmulo de água em planícies de inundação,<br />
em cascata com o reservatório rio da superfície e<br />
com defasagem no tempo<br />
Ed2(t)<br />
parcela do escoamento direto sofre defasagem<br />
na planície (mm)<br />
Q<br />
( t )<br />
(Ed2<br />
=<br />
( t )<br />
+ Ess<br />
( t)<br />
86.4<br />
+ Eb<br />
( t )<br />
) × Ad<br />
+ 2 Parâmetros de calibração :<br />
Def: Defasagem causada pela planície de inundação<br />
Parc: : Parcela do “Ed” que não sofre defasagem na<br />
planície
io Ivaí em Novo Porto Taquara<br />
1998<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
10000<br />
1000<br />
100<br />
150%<br />
100%<br />
50%<br />
Chuva média na bacia (mm/dia)<br />
1 32 63 94 125 156<br />
Vazões (m3/s)<br />
Q basica calc Q obs Q calc<br />
1/8/98 31/8/98 1/10/98 31/10/98 1/12/98 31/12/98 31/1/99<br />
Erro (%)<br />
0%<br />
1/8/98<br />
-50%<br />
31/8/98 1/10/98 31/10/98 1/12/98 31/12/98 31/1/99<br />
Qcalc x Qobs y = 1.0572x - 59.39<br />
R 2 = 0.899<br />
7000<br />
6000<br />
5000<br />
4000<br />
3000<br />
2000<br />
1000<br />
0<br />
0 2000 4000 6000<br />
60000<br />
50000<br />
40000<br />
30000<br />
20000<br />
10000<br />
-20000<br />
Diferenças em relação a média<br />
acumuladas<br />
0<br />
-10000 1 32 63 94 125 156<br />
Teste de Sinal<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
-10 1 32 63 94 125 156<br />
-20<br />
-30
io Ivaí em Novo Porto Taquara<br />
Validação<br />
- 2001<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
10000<br />
1000<br />
100<br />
150%<br />
100%<br />
50%<br />
Chuva média na bacia (mm/dia)<br />
1 32 63 94 125 156<br />
Vazões (m3/s)<br />
Q basica calc Q obs Q calc<br />
26/11/00 26/12/00 26/1/01 25/2/01 28/3/01 27/4/01 28/5/01<br />
Erro (%)<br />
0%<br />
26/11/00<br />
-50%<br />
26/12/00 26/1/01 25/2/01 28/3/01 27/4/01 28/5/01<br />
Qcalc x Qobs<br />
4000<br />
3500<br />
3000<br />
2500<br />
2000<br />
1500<br />
1000<br />
500<br />
y = 0.9201x + 31.386<br />
R 2 = 0.8334<br />
0<br />
0 1000 2000 3000<br />
25000<br />
20000<br />
15000<br />
10000<br />
5000<br />
-10000<br />
Diferenças em relação a média<br />
acumuladas<br />
0<br />
-5000<br />
1 32 63 94 125 156<br />
30<br />
20<br />
10<br />
Teste de Sinal<br />
0<br />
1<br />
-10<br />
32 63 94 125 156
io Ivinheima em Ivinhema - Versão modificada<br />
1998<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
1000<br />
Chuva média na bacia (mm/dia)<br />
1 32 63 94 125 156<br />
Vazões (m3/s)<br />
Q basica calc Q obs Q calc<br />
Qcalc x Qobs<br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
y = 0.8747x + 95.<strong>23</strong>8<br />
R 2 = 0.8649<br />
0<br />
0 500 1000 1500<br />
8000<br />
Diferenças em relação a média<br />
acumuladas<br />
6000<br />
4000<br />
2000<br />
100<br />
1/8/98 31/8/98 1/10/98 31/10/98 1/12/98 31/12/98 31/1/99<br />
Erro (%)<br />
40%<br />
20%<br />
0%<br />
1/8/98<br />
-20%<br />
31/8/98 1/10/98 31/10/98 1/12/98 31/12/98 31/1/99<br />
-40%<br />
0<br />
1<br />
-2000<br />
32 63 94 125 156<br />
-4000<br />
Teste de Sinal<br />
20<br />
0<br />
-20 1 32 63 94 125 156<br />
-40<br />
-60<br />
-80
Reinicialização das variáveis veis de estado em<br />
tempo real<br />
Modelo SM<strong>AP</strong> --- opera de forma contínua nua no tempo.<br />
A cada intervalo de tempo, novo dado de chuva é incorporado e a água<br />
contida nos reservatórios<br />
rios é atualizada pelas funções de transferência.<br />
Mesmo sem chuva os reservatórios rios vão sendo atualizados com perdas por<br />
evaporação e liberação dos escoamentos.<br />
Após s algum tempo de uso ocorrerão desvios entre a vazão calculada e a<br />
vazão observada que indicarão a necessidade de uma intervenção no modelo.<br />
Se não forem corrigidos, esses desvios persistirão por muito tempo, jáj<br />
que a<br />
memória do modelo é longa.
Reinicialização das variáveis veis de estado em tempo real<br />
CAUSAS (desconsiderando-se se a possibilidade de erros<br />
nas vazões observadas):<br />
- erro ou falha nos dados de chuva obtidos pela<br />
telemetria<br />
- não representatividade ou baixa densidade de<br />
postos na rede telepluviométrica<br />
trica<br />
- mau ajuste dos parâmetros na fase de calibração<br />
- não representatividade dos dados de evaporação<br />
potencial
Processo manual:<br />
Observando-se os hidrogramas de um período<br />
‘n’ dias atrás<br />
(aquecimento), alteram-se os valores das variáveis veis de estado no<br />
primeiro dia por tentativa e erro.<br />
Caso existam descolamentos bruscos dentro desse período,<br />
devemos corrigir a chuva média m<br />
nesse dia, ou dias subjacentes.<br />
Descolamento freqüente<br />
ente - recalibrar os parâmetros do modelo.
Processos automáticos ticos (operação<br />
desassistida):<br />
1- Utilizar um algoritmo de otimização para calcular as<br />
variáveis veis de estado no inicio do período de aquecimento,<br />
minimizando os desvios dos hidrogramas.<br />
Incluir nesse processo de otimização o cálculo c<br />
dos pesos dos<br />
postos que compõem a chuva média m<br />
da bacia, para reduzir o<br />
risco de erros nos dados de chuva ou não representatividade<br />
dos postos.<br />
Proposto no projeto FCTH/<strong>ONS</strong> para o sistema da área incremental de Itaipu,<br />
com 150 mil km 2 e sete sub-bacias, bacias, para operação<br />
desassistida do modelo.
io Piquirí em<br />
Balsa Santa<br />
Maria PCD –<br />
20 961 km 2<br />
C.Eficiência = .6769 com Thiessen (.18-.<strong>23</strong><br />
.<strong>23</strong>-.18-.10-.14-.17).17)<br />
C.Eficiência = .9084 com pesos dos postos ajustados (.43-.00<br />
.00-.00 .00-.00-.47-.09).09)
Processos automáticos ticos (operação<br />
desassistida):<br />
2 - Método Reverso, proposto por De Jesus, R.M.R., (2001), consiste em usar o<br />
modelo de forma reversa e calcular a chuva ‘perfeita’ que gera um hidrograma<br />
similar ao observado no período de aquecimento do modelo.<br />
Utiliza um algoritmo de otimização, e os valores finais das variáveis veis de estado,<br />
correspondentes ao dia atual, são então utilizados para a previsão.<br />
Chuva ‘perfeita’ não necessariamente reflete a realidade da bacia, pois se apóia em<br />
variáveis veis de estado iniciais não ajustadas, mas permite calcular variáveis veis de estado<br />
finais representativas das condições atuais e, portanto, a geração de um hidrograma<br />
satisfatório no período de previsão.<br />
Os limites superiores e inferiores das variáveis veis de decisão (precipitação perfeita a<br />
cada dia) seriam definidos em função da precipitação média m<br />
diária observada nesses<br />
dias.
C.Eficiência = .9820 com chuva perfeita (>0)<br />
100<br />
Chuva observada x perfeita (mm/dia) y = 0,84x + 0,7763<br />
R 2 = 0,6197<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Processos automáticos ticos (operação<br />
desassistida):<br />
3 - Método Reverso sem coleta de chuva observada em tempo<br />
real.<br />
Limites da chuva ‘perfeita’ definidos de forma paramétrica<br />
podendo-se prescindir dos dados pluviométricos observados em<br />
tempo real.<br />
Controle do método m<br />
= análise pós p s operação<br />
Chuva ‘perfeita’ x Chuva média m<br />
‘observada’ --- eventual<br />
necessidade de intervenção para a reaferição<br />
das variáveis veis de<br />
estado iniciais ou demais parâmetros do modelo.
<strong>AP</strong>LICAÇÃO DO MODELO SM<strong>AP</strong> À BACIA<br />
INCREMENTAL DE ITAIPU<br />
1. Serão empregados em cada sub-bacia bacia os parâmetros obtidos na etapa de validação<br />
do modelo, que não mais serão modificados no uso do modelo em tempo real.<br />
Recomenda-se uma recalibração<br />
periódica dos parâmetros do modelo (ciclo sazonal<br />
completo)<br />
Sub-bacias controladas<br />
Sub-bacias não controladas<br />
Ivinheima Ivaí Piquiri Amambaí Vale Lago Iguatemi<br />
Sub-bacia vizinha para transposição dos parâmetros Ivaí Piquiri Amambaí<br />
Parâmetros<br />
Str 300 100 120 200 100 120 200<br />
K2t 3 3.5 2.0 6.0 3.5 2.0 6.0<br />
Crec 2 11.0 20.0 100.0 11.0 20.0 100.0<br />
Ai 2 2 2 2 2 2 2<br />
Capc 35 30 30 30 30 30 30<br />
Kkt 110 90 60 180 90 60 180<br />
Def 8 - - - - - -<br />
Parc 0.3 - - - - - -<br />
Inicialização<br />
Tuin 50 30 40 30 30 40 30<br />
Ebin 215.0 412.5 315.0 116.3 355.7 283.1 130.0<br />
Supin 55.0 20.5 35.0 12.8 17.7 31.5 14.3<br />
Dados<br />
Ad 31816 34414 20961 7174 29677 18839 8020<br />
Pcof 0.97 1.06 1.03 1.00 1.00 1.00 1.00<br />
Posto EVP Pontal Pontal Pontal Pontal Pontal Pontal Pontal<br />
Legenda:<br />
XX<br />
XX<br />
XX<br />
Dados e parâmetros obtidos por transposição direta da sub-bacia vizinha<br />
Valores de inicialização das variáveis de estado obtidos por transposição direta da sub-bacia vizinha<br />
Valores de inicialização das variáveis de estado recalculados por proporcionalidade das áreas de drenagem
2. A reinicialização das variáveis veis de estado nas sub-bacias bacias controladas por postos<br />
fluviométricos será feita no 36º dia anterior ao instante atual para, de forma contínua,<br />
nua,<br />
prever 12 dias a frente.<br />
Este processo será repetido a cada semana de previsão de forma automática,<br />
tica,<br />
utilizando um método m<br />
de otimização (função objetivo a maximização do coeficiente de<br />
eficiência).<br />
Escolhida a opção de chuva perfeita o ajuste das variáveis veis de estado para previsão é<br />
conseqüência do processo de otimização (cálculo da chuva perfeita)<br />
3. Para as sub-bacias bacias sem posto de controle de vazão (rio Iguatemi, vale e lago), as<br />
variáveis veis de estado também m serão reinicializadas a cada semana de previsão de forma<br />
automática, tica, por transposição dos valores calculados nas sub-bacias bacias vizinhas.<br />
4. Como coeficientes de ajuste da chuva media em cada sub-bacia bacia (Pcof(<br />
Pcof), será<br />
empregada a média m<br />
dos valores obtidos na calibração e validação.
5. A recalibração<br />
dos coeficientes de representação espacial dos postos pluviométricos<br />
nas sub-bacias bacias controladas também m será efetuada de forma automática tica a cada semana<br />
de previsão. (não efetuada na opção chuva perfeita)<br />
Este processo empregará um método m<br />
de otimização (maximização do coeficiente de<br />
eficiência) calculado entre as vazões observadas e previstas no período de 36 dias<br />
atrás.<br />
6. Para as sub-bacias bacias sem controle de vazão, nas quais não é possível a recalibração<br />
automática tica destes coeficientes, serão empregados os valores obtidos pelo p<br />
método m<br />
de<br />
Thiessen.<br />
O modelo permite que tais valores sejam alterados manualmente a cada semana de<br />
previsão, caso isto seja conveniente.
7. As vazões diárias previstas nas sete sub-bacias bacias serão<br />
transladadas de forma a compor a previsão da vazão<br />
natural incremental diária em Itaipu.<br />
tempos de trânsito:<br />
32h para Balsa Santa Maria no rio Piquiri,<br />
36h para Novo Porto Taquara no rio Ivaí,<br />
42h para Flórida no rio Amambaí,<br />
45h para Ivinhema no rio Ivinheima,<br />
24h para Estrada Iguatemi no rio Iguatemi,<br />
24h para o vale do rio Paraná e<br />
0h para a bacia correspondente ao lago de Itaipu.<br />
Como os tempos de trânsito são dados em horas e as<br />
vazões correspondem a valores médios m<br />
diários, a<br />
translação será efetuada empregando-se frações da<br />
vazão média m<br />
diária para dias adjacentes.
MEL
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
Modelo Misto ou Modelo de Função de Transferência<br />
Emprego de informações passadas de vazão (auto-regressivo)<br />
e de observações de outros fenômenos cujo sinal estocástico<br />
stico<br />
é relevante na implementação da previsão de vazão - por<br />
exemplo vazão e chuva observadas e previstas a montante do<br />
ponto de interesse.
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
Modelo misto (1): Isócronas<br />
X<br />
,<br />
t<br />
=<br />
ϕ<br />
w<br />
1<br />
1<br />
X<br />
P<br />
,<br />
t-1<br />
t-b<br />
+ ϕ<br />
+ w<br />
2<br />
2<br />
X<br />
P<br />
,<br />
t-2<br />
t-b-1<br />
+ ... + ϕ<br />
....w<br />
n<br />
P<br />
p<br />
X<br />
t-b-n-1<br />
,<br />
t-p<br />
+ δ +<br />
u<br />
t<br />
+<br />
w i<br />
P t-b<br />
peso da precipitação na isócrona i<br />
precipitação na isócrona i,<br />
b intervalos de tempo antes do instante t
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
Modelo misto (2): Precipitações médias m<br />
acumuladas<br />
X<br />
,<br />
t<br />
=<br />
ϕ<br />
w<br />
1<br />
1<br />
X<br />
P<br />
,<br />
t-1<br />
t-b<br />
+ ϕ<br />
+ w<br />
2<br />
2<br />
X<br />
P<br />
,<br />
t-2<br />
t-b-m<br />
+ ... + ϕ<br />
....w<br />
n<br />
p<br />
P<br />
X<br />
,<br />
t-p<br />
t-b-(n-1)m<br />
+ δ +<br />
u<br />
t<br />
+<br />
w i<br />
P t-b<br />
peso do bloco i de precipitação média m<br />
acumulada<br />
bloco de precipitação acumulada de “m” dias, iniciando b intervalos<br />
de tempo antes do instante t
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
X<br />
,<br />
t<br />
=<br />
Modelo misto (3): Precipitações médias m<br />
acumuladas + Vazões injetadas<br />
ϕ<br />
w<br />
ψ<br />
ψ<br />
1<br />
1<br />
11<br />
j1<br />
X<br />
P<br />
,<br />
t-1<br />
t-b<br />
Y'<br />
Y'<br />
+ ϕ<br />
+<br />
1,t −α<br />
j,t−α<br />
w<br />
1<br />
j<br />
2<br />
2<br />
X<br />
P<br />
+ψ<br />
+ψ<br />
,<br />
t-2<br />
t-b-m<br />
12<br />
j2<br />
+ ... + ϕ<br />
Y'<br />
Y'<br />
....w<br />
1,t −α<br />
1<br />
n<br />
−1<br />
j,t−αj−1<br />
P<br />
p<br />
X<br />
,<br />
t-p<br />
t-b-(n-1)m<br />
+ ... + ψ<br />
+ ... + ψ<br />
+ δ + u<br />
1k<br />
jk<br />
+<br />
Y'<br />
Y'<br />
t<br />
1,t −α<br />
j,t−α<br />
+<br />
1<br />
j<br />
−k−1<br />
−k−1<br />
+ ...<br />
Y<br />
'<br />
i, t−α<br />
−k<br />
i<br />
ψ ik<br />
resíduo vazão injetada normalizada do posto<br />
fluviométrico i tomado α i<br />
- k intervalos de tempo<br />
antes do instante t<br />
peso do resíduo vazão injetada normalizada do<br />
posto fluviométrico i para o instante (t - α i<br />
– k – 1)
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
A vazão prevista num instante t será função de vazões<br />
observadas e previstas no passado e de chuvas observadas e<br />
previstas na bacia.<br />
Na medida em que se avança a no período de previsão,<br />
aumenta-se a incerteza do modelo devido às s incertezas<br />
das previsões anteriores, tanto das vazões como das<br />
precipitações.
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
Valor Esperado<br />
E(X<br />
,<br />
t<br />
)<br />
=<br />
ϕ<br />
1<br />
w P<br />
ψ<br />
ψ<br />
X<br />
1<br />
11<br />
j1<br />
,<br />
t-1<br />
t-b<br />
Y'<br />
Y'<br />
+ ϕ<br />
1,t −α<br />
j,t−α<br />
1<br />
j<br />
2<br />
+ w<br />
X<br />
2<br />
,<br />
t-2<br />
P<br />
+ψ<br />
+ψ<br />
t-b-m<br />
12<br />
j2<br />
+ ... + ϕ<br />
Y'<br />
Y'<br />
....w<br />
1,t −α<br />
1<br />
j,t−α<br />
j<br />
n<br />
p<br />
P<br />
−1<br />
−1<br />
X<br />
,<br />
t-p<br />
+<br />
t-b-(n-1)m<br />
+ ... + ψ<br />
+ ... + ψ<br />
+<br />
1k<br />
jk<br />
Y'<br />
Y'<br />
1,t −α<br />
1<br />
j,t−α<br />
j<br />
−k−1<br />
−k−1<br />
+ ...
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
No uso do modelo em tempo real, o processo de cálculo c<br />
dos<br />
pesos da regressão linear pode ser repetido automaticamente a<br />
cada dia de previsão (método de otimização), de forma sazonal<br />
(considerando somente os dados da estação do ano<br />
correspondente ao dia da previsão)
MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA STICA LINEAR (MEL)<br />
Aplicação<br />
à bacia incremental de Itaipu<br />
Comparação realizada considerando-se se as seguintes informações<br />
de precipitação no horizonte de previsão:<br />
1. Precipitações observadas nos postos pluviométricos da bacia<br />
2. Precipitações previstas pelo modelo regional ETA
MODELO COMBINADO SM<strong>AP</strong>-MEL<br />
MEL<br />
Resultado final do modelo de previsão:<br />
Combinação linear dos resultados individuais SM<strong>AP</strong> e MEL<br />
Q = α × Q + α ×<br />
MEL<br />
MEL<br />
SM<strong>AP</strong><br />
Q<br />
SM<strong>AP</strong><br />
Q<br />
Q MEL<br />
Q SM<strong>AP</strong><br />
α MEL<br />
α SM<strong>AP</strong><br />
: previsão de vazão final em Itaipu<br />
: previsão de vazão em Itaipu fornecida pelo modelo estocástico stico linear<br />
: previsão de vazão em Itaipu fornecida pelo modelo hidrológico SM<strong>AP</strong><br />
: peso da previsão fornecida pelo modelo estocástico stico linear<br />
: peso da previsão fornecida pelo modelo hidrológico SM<strong>AP</strong>
METODOLOGIA PARA CORREÇÃO DAS<br />
PREVISÕES DE PRECIPITAÇÃO<br />
- MODELO ETA<br />
Hipótese:<br />
O modelo ETA apresenta mais acertos na probabilidade ou<br />
tempo de permanência da chuva média m<br />
prevista do que na<br />
altura de precipitação prevista<br />
(TUCCI et al. Previsão de médio m<br />
prazo da afluência de reservatórios rios com base na previsão climática, 2002)
METODOLOGIA PARA CORREÇÃO DAS<br />
PREVISÕES DE PRECIPITAÇÃO<br />
- MODELO ETA<br />
Dada uma bacia, o mês correspondente ao dia da previsão e o horizonte de previsão:<br />
35<br />
Altura de precipitação média diária (mm)<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
Precipitação média observada<br />
Precipitação média prevista - horizonte de previsão = 3 dias<br />
0<br />
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1<br />
Probabilidade de ser igualada ou excedida (%)<br />
Exemplo: bacia incremental de Itaipu para um dia do mês de janeiro correspondente ao<br />
terceiro dia de previsão do modelo ETA
COMPARAÇÃO ENTRE AS ALTERNATIVAS DE<br />
MODELAÇÃO MEL X SM<strong>AP</strong> X COMBINADO<br />
Resultados da previsão de vazão média m<br />
semanal<br />
(1996 a 2003):
PREVISÃO DE VAZÃO DIÁRIA<br />
Previsão de vazões diárias<br />
– modelo combinado SM<strong>AP</strong>-MEL<br />
MEL<br />
Evento de chuva intensa de janeiro/97<br />
12000<br />
10000<br />
8000<br />
6000<br />
4000<br />
2000<br />
0<br />
Série observada<br />
Séries calculadas<br />
Séries calculadas<br />
Previsão de vazão<br />
usando chuva<br />
observada<br />
22/01/97<br />
24/01/97<br />
26/01/97<br />
28/01/97<br />
30/01/97<br />
01/02/97<br />
03/02/97<br />
05/02/97<br />
07/02/97<br />
09/02/97<br />
11/02/97<br />
13/02/97<br />
15/02/97<br />
17/02/97<br />
19/02/97<br />
21/02/97<br />
<strong>23</strong>/02/97<br />
25/02/97<br />
27/02/97<br />
01/03/97<br />
03/03/97<br />
05/03/97<br />
07/03/97<br />
09/03/97<br />
11/03/97<br />
13/03/97<br />
15/03/97<br />
Vazão natural incremental diária<br />
12000<br />
10000<br />
8000<br />
6000<br />
4000<br />
2000<br />
0<br />
Série observada<br />
Séries calculadas<br />
Séries calculadas<br />
Previsão de vazão<br />
usando chuva prevista<br />
corrigida<br />
22/01/97<br />
24/01/97<br />
26/01/97<br />
28/01/97<br />
30/01/97<br />
01/02/97<br />
03/02/97<br />
05/02/97<br />
07/02/97<br />
09/02/97<br />
11/02/97<br />
13/02/97<br />
15/02/97<br />
17/02/97<br />
19/02/97<br />
21/02/97<br />
<strong>23</strong>/02/97<br />
25/02/97<br />
27/02/97<br />
01/03/97<br />
03/03/97<br />
05/03/97<br />
07/03/97<br />
09/03/97<br />
11/03/97<br />
13/03/97<br />
15/03/97<br />
Vazão natural incremental diária
Na ausência de dados<br />
pluviométricos observados...
CRITÉRIO RIO PARA <strong>AP</strong>LICAÇÃO DOS MODELOS NA<br />
AUSÊNCIA DE DADOS DE CHUVA OBSERVADA<br />
Modelo SM<strong>AP</strong>:<br />
Método da chuva perfeita permite prescindir dos<br />
dados pluviométricos observados na bacia<br />
Modelo MEL:<br />
Substituir a chuva média m<br />
diária observada na bacia<br />
(informação ausente) pela média m<br />
dos valores diários de<br />
chuva perfeita calculados pelo modelo SM<strong>AP</strong>
Interface de Operação do<br />
Modelo de Previsão
Interface do Modelo Desenvolvido<br />
Base Georreferencial
Interface do Modelo Desenvolvido<br />
Resultados da previsão de vazões
FIM