Nos sete anos do ONS, cada peça tem o seu valor

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Ano VII | Agosto 2005
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
Nos sete anos do
ONS, cada peça tem
o seu valor
Boa música
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Colaboradores relatam
suas experiências
Alegria
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EDITORIAL
Só avança quem faz
Informativo do Operador
Nacional do Sistema Elétrico
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No momento em que comemoramos
os sete anos do Operador, olhar para o passado
pode nos trazer conforto e alegria pelos
resultados alcançados. Fizemos muito e
conseguimos vencer resistências, administrar
crises, criar uma cultura única a partir
de experiências diversas, renovar equipes e
consolidar a organização.
Mas isso não significa que estejamos em uma
zona de conforto, com pouco o que fazer e
todo o tempo do mundo para fazê-lo. Pelo
contrário, são muitos e enormes os desafios
que temos pela frente, seja no campo institucional,
técnico ou de gestão.
Ainda temos muito a avançar, e a condição
essencial para que isso aconteça é fazer. Entretanto,
para que as ações sejam coerentes e
produzam os resultados desejados, três princípios
devem ser observados.
O primeiro tem a ver com planejar as
ações. Questionar sempre: Onde estou?
Para onde vou? Analisar o ambiente externo,
antever as mudanças que já se prenunciam,
avaliar suas forças e fraquezas, identificar
as ameaças e oportunidades que se
avizinham. Todas essas ações são uma poderosa
ferramenta para que a organização
controle seu futuro. É claro que não pode
haver controle total sobre o que está por
vir, mas fazer esse exercício de planejamento,
definir objetivos estratégicos e prioridades
para alcançá-los é a melhor forma de
estar preparado para o que virá. No ONS,
esse processo está em pleno curso, a partir
da revisão dos objetivos estratégicos re-
alizada pela Diretoria, seguida pelo engajamento
de todos os gestores no ajuste dessas
metas e prioridades, bem como pela verificação
da vinculação dos projetos do Plano
de Ação a esses objetivos estratégicos.
O segundo princípio é não ter medo de errar.
Deixar de realizar ações porque, eventualmente,
elas possam não produzir exatamente
os resultados desejados não é a
melhor receita. Deixar de agir porque talvez
você não tenha encontrado ainda a
maneira perfeita de fazer uma tarefa vai
resultar, apenas, na perda da oportunidade
de realizá-la. Não fazer porque alguém
pode ficar insatisfeito com os resultados
de sua ação só vai contribuir para que
nada mude. Afinal, só erra quem faz. Faça.
Passe a encarar o erro como uma chance
de aprimoramento, como uma forma de
aprendizado para fazer melhor no futuro,
para acertar na próxima vez.
Por último, o terceiro princípio é manter o
entusiasmo. Entrar de cabeça nos projetos,
dedicar-se com vontade ao que se tem que fazer,
colocar o coração em tudo que se propõe
a empreender. Essa é a receita para encontrar
a realização pessoal no trabalho.
Em resumo, dispondo de um conjunto
planejado de ações a serem executadas,
cujos objetivos e prioridades tenham sido
claramente definidos, com a disposição de
executá-las sem medo de errar, e dedicando-se
a essa tarefa com entusiasmo, não
há futuro que possa assustar. Estaremos
preparados para ele.
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 83 • Agosto 2005

ENDOMARKETING
Aniversário embalado
por boa música
A emoção marcou presença no aniversário do Operador Nacional,
que celebrou, no dia 26 de agosto, sete anos de existência.
Nas comemorações pelo ONS, o bom gosto musical deu o tom da festa.
No Escritório Central, a programação
teve início com um café da manhã em
homenagem aos aniversariantes do mês. Na
parte da tarde, a comemoração ganhou um
toque especial com a apresentação do Coral
do ONS e do cantor e compositor Zé Renato
(ao lado), que retornou ao auditório do Operador
Nacional cantando sucessos próprios e
de mestres como Cartola e Ary Barroso. O
público, atento à voz suave do músico e aos
acordes precisos no violão, acompanhou com
muita alegria cada canção interpretada pelo
artista. “Estou orgulhosa por ter tido a chance
de abrir um show tão importante como o
do cantor Zé Renato, ainda por cima no ani-
versário do ONS”, destaca Marina Vianna
Monteiro, colaboradora da Gerência de Administração
da Transmissão
(GAT) e integrante
do Coral do
ONS há um ano.
Música de qualidade
também esteve presente
no Centro Nacional
de Operações do Sistema
(CNOS), que
contou com um coral
formado pelos próprios colaboradores e com
o show de MPB do grupo Pingo de Gente. Já
no Recife, as comemorações ficaram por conta
do quarteto de cordas Suzuki e, em Florianópolis,
do grupo Feijoada Completa. À noite,
um coquetel marcou o encerramento das
festividades em todo o ONS, com sorteio de
pen drives entre os colaboradores.
“É muito bom voltar ao
ONS em seu aniversário.
A platéia foi muito
receptiva. Senti como se
estivesse tocando para
amigos na sala da minha
casa”, elogia Zé Renato
Apelidado por Hermínio
Bello de Carvalho como
Voz de Água, Zé Renato
encantou a platéia com
músicas como a Festa
da Vinda, de Cartola e
Nuno Veloso, e Na São
Sebastião, de sua autoria
com Lenine.
Uma noite de muita alegria.
Os diretores Luiz Eduardo Barata e Roberto Gomes, junto
com o diretor geral Mario Santos e a assistente técnica da
Diretoria Angela Bessa, comemoram a data no coquetel
realizado no Escritório Central
Da esquerda para a direita, os
colaboradores João Marcelo Águeda
Mendonça, Gilson Caitano do Couto,
Fábio Soares Eloy, Sérgio Checcucci
Jusan e Fernando Ramos Lage
(representando Fabiano Fernandes
Pereira) exibem, ao lado do gerente
Jayme Darriba Macêdo, os brindes
sorteados no Centro Regional de
Operação Sudeste (COSR-SE)
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ANIVERSÁRIO
Sete anos com
energia positiva
Na numerologia, sete é o número perfeito, que simboliza a
integridade, a inteligência, a superioridade. A busca pela excelência
tem sido uma grande meta para o Operador. Todo esse investimento
pode ser comprovado nos depoimentos de sete profissionais, que
representam todos que vêm construindo o ideal do ONS.
“Nesses sete anos, o Operador provou ser capaz de desempenhar o papel que lhe foi atribuído.
Essa maturidade só foi conquistada graças à dedicação e ao trabalho, por vezes até ao sacrifício
pessoal de seus colaboradores. Aos que estão ingressando na organização, esta é uma excelente
oportunidade de aprendizado, de convivência com uma equipe muito experiente. Pessoalmente,
sinto-me muito bem em participar desse time. Temos um convívio muito bom que ultrapassa
as atividades profissionais.” André Della Rocca Medeiros (Engenheiro pleno, Núcleo
Sul, no ONS há mais de cinco anos)
“O ONS proporciona um ambiente de integração entre a experiência e a capacidade de inovação
dos jovens, que é fundamental para produzir os melhores resultados. Para quem está
começando, é necessário investir com trabalho, atitude pró-ativa e comprometimento, contribuindo
para a manutenção da excelência técnica da organização.
Trabalhar no ONS é resultado de uma escolha pessoal. Acredito na empresa.”
Gabriela Desirê Olímpio Pereira (Engenheira de Sistemas de Potência Plena,
Centro Regional de Operação Sudeste, há sete anos no ONS)
“Entramos, agora, em uma etapa de ajuste fino dos aspectos de gestão corporativa, de gestão
do conhecimento e de capacitação dos profissionais frente às novas tecnologias. O ONS exerce
um papel muito importante no setor, mantendo o passado e criando o futuro. Preservando a
memória dos conhecimentos já consolidados e impulsionando o avanço tecnológico. Por outro
lado, trabalhar em uma instituição sem fins lucrativos, que tem como meta o atendimento à
sociedade, que assume a sua responsabilidade social e incentiva a sua equipe a ter uma postura
cidadã, é um privilégio, é uma das garantias do meu ótimo sistêmico pessoal.” João Batista dos
Santos Silva (Assistente da Diretoria, Escritório Central, no ONS desde a sua implantação)
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 83 • Agosto 2005

ANIVERSÁRIO
“Trabalhar na sala de controle do CNOS/COSR-N tem sido muito gratificante. Penso que
muitos técnicos gostariam de experimentar esta oportunidade. Aqui, mais do que em qualquer
lugar, temos que conciliar o conhecimento técnico com o “conhecimento” das pessoas. Praticar
a empatia e, ao mesmo tempo, usar uma ferramenta computacional para tomarmos uma decisão
operativa. As recentes implementações de instrumentos para gestão de recursos humanos
trarão novas possibilidades de desenvolvimento para a equipe, facilitando as condições para
que cada um trace sua meta profissional e pessoal. O ONS está nos dando essa oportunidade e
espero que permaneça assim.” Djalma Lira de Oliveira Júnior (Engenheiro de Tempo Real,
Centros Nacional e Regional de Operação Norte, no ONS desde 1999)
“Orgulho-me de pertencer ao quadro funcional do ONS, pela sua missão e pela forma extremamente
competente com que a realiza. Tive a oportunidade de trilhar a carreira gerencial,
que é muito desafiadora. Posso dizer que essa tem sido uma experiência muito gratificante!
No lado pessoal, algumas vezes temos que fazer alguns sacrifícios, mas sentir-se parte do processo
de crescimento de uma organização especial como o ONS, e crescer junto com ela, é compensador.”
Heloiza Helena Ximenes de Melo e Menezes (Gerente de Pós-Operação, Centro
Regional de Operação Nordeste, no ONS desde a sua implantação)
“Vejo que somos uma organização jovem, mas triunfante em suas conquistas, principalmente
quando comparo nossa atual situação à que tínhamos no meu primeiro dia de trabalho.
Profissionalmente, o ONS significa a constante oportunidade da evolução de meu conhecimento
e de transpor novos desafios, resultando no desenvolvimento da minha capacidade
técnica. Pessoalmente, formei grandes amizades, além do mais importante, conheci minha
esposa, que trabalha no Núcleo Sul. Aos jovens colegas, meu conselho é: sejam perseverantes
sempre, agarrem as oportunidades. O restante será uma consequência de seu talento e de sua
capacidade de administrar responsabilidades.” Marco Aurélio Quadros
(Engenheiro de Tempo-Real, Centro Regional de Operação Sul, no ONS desde 1999)
“Eu tenho uma cumplicidade com o ONS. Pertencer a essa equipe significa oportunidade de
crescimento pessoal e profissional. Trabalho em uma organização que imprime importantes valores
no ambiente de trabalho, como senso de responsabilidade, excelência, busca pelo aperfeiçoamento,
e que se destaca pela sua transparência e integração. Quem vem integrar essa organização
deve estar orientado para a busca de um padrão de excelência, realizar suas tarefas
mais pelo prazer e satisfação, do que pela obrigação e dever. Se você quer se sentir realizado, a
primeira coisa é gostar do que faz. O fundamental, em tudo, é ter persistência, autoconfiança
e disposição para correr riscos e ousar.” Maria do Socorro Gama dos Santos (Engenheira de
Sistemas de Potência, Núcleo Norte Nordeste, há quatro anos no ONS)
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CIRCUITO INTERNO
De bem com a vida
Quem não conhece o sorriso franco da assistente social Lúcia Helena?
Há quase cinco anos no Escritório Central, ela não esconde
o amor por seu trabalho e por suas famílias, a de casa
e a que vem ajudando a construir no Operador Nacional.
Lúcia Helena Rodrigues
de Carvalho
Analista de Recursos
Humanos
É formada em Serviço
Social pela Unisuam e
pós-graduada em Recursos
Humanos pela FGV, onde
cursa MBA em Marketing
Carioca, moradora do
Flamengo
Mãe de Gustavo (12 anos)
e de Leandro (17)
Entre as suas paixões:
estudar, estudar e estudar
Sua característica mais
marcante é a alegria:
“Vivo sorrindo!”
Qual é a sua avaliação sobre a área de Recursos
Humanos do ONS?
Recursos Humanos é vista hoje como uma
área estratégica. Todo esse processo de aperfeiçoamento
do modelo de gestão tornou possível
a identificação de RH em praticamente todas
as ações do Operador Nacional. Em quase
todos os sistemas organizacionais e projetos
do ONS há algum profissional da nossa área
participando. Isso é muito bom. É um grande
desafio e a demonstração de que temos ainda
um longo caminho a percorrer.
Em que o seu trabalho contribui para a sua
vida pessoal?
Há pouco aconteceu um episódio que pode
ilustrar bem a influência da minha profissão
na vida da minha família. Leandro, meu filho
mais velho, apesar de ter apenas 17 anos,
já está no segundo período de Direito e, logo
no início da faculdade, resolveu procurar estágio.
Havia uma vaga na Vara de Conciliação,
e lá foi ele para a entrevista. Durante a
seleção, o entrevistador perguntou qual era
o seu perfil, o que o qualificaria para atuar
numa vara de conciliação. E ele respondeu:
“Minha mãe é assistente social”. As lições
que levo para casa, de postura ética, de respeito
ao outro, são reconhecidas pela minha
família. Eles admiram muito a minha área
de atuação profissional. Reconhecem e participam
das ações solidárias que desenvolvo
no ONS. Para Leandro, ter uma mãe assistente
social é um diferencial que o gabarita a
desenvolver um trabalho de conciliação. Ele
conseguiu o estágio, e eu fiquei muito feliz.
Benefícios ao alcance das mãos
O ONS acaba de lançar o seu Manual
de Benefícios. Composta por cadernos e
“lâminas” separadas por assuntos, a publicação
é um guia de referência a todos os empregados.
O Manual tem como objetivo consolidar
todas as informações em uma única fonte,
facilitando, ao empregado e seus dependentes,
a consulta sobre os benefícios e como usufruí-
los. O material foi criado pela Área de Benefícios
da GRH, em parceria com a Assessoria
de Comunicação e Marketing. “Trata-se de
um instrumento de referência ao trabalhador.
Mesmo com sua distribuição a todos, a Área
de Benefícios continua a dar apoio e atendimento
personalizado aos colaboradores”, destaca
Alice Salomão, gerente da área.
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Gestores reunidos
Realizada no Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto, a 2ª Reunião Anual de
Planejamento do ONS reuniu gerentes e diretores para debater assuntos
referentes às Orientações Estratégicas para o ciclo 2006-2008.
Além de proporcionar uma visão mais
homogênea sobre a situação e os rumos do
Operador Nacional, o evento, que durou
o dia inteiro, foi uma oportunidade para o
ONS divulgar e discutir seu Planejamento
Estratégico e avaliar o andamento das ações
com todos os seus gestores.
Na primeira parte da reunião, os gerentes
se dividiram em seis grupos e fizeram, entre
outras atividades, uma avaliação da organização
tanto sobre o seu ambiente externo,
identificando ameaças e oportunidades,
como o interno. Como resultado, apontaram
os pontos fracos e fortes do Operador.
Na pausa para o almoço, os participantes assistiram
à palestra do consultor Paulo Araújo,
que destacou o compartilhamento de
conhecimento como elemento fundamental
para o fortalecimento institucional. Já
na parte da tarde, as prioridades estratégicas
foram analisadas e relacionadas aos projetos
do plano de ação.
Segundo Péricles Caria Coutinho, gerenteexecutivo
de Pré-operação e Tempo Real do
CNOS/COSR-N, a importância da Reunião
Anual de Planejamento está na possibilidade
de nivelamento do corpo gerencial
com os diretores. “Foi possível criar um
contato mais estreito entre os gestores, facilitando
as atividades diárias”, destaca.
“É um encontro de
extrema importância, pois
possibilita a todos os que
participaram pensar e fazer
o ONS.”
Sandra Maria Maciel
Pontes
(Coordenadora do
Planejamento e
Programação da Operação
Elétrica no Núcleo Norte-
Nordeste)
Treinamento para os agentes
Com o objetivo de atender às solicitações
dos agentes e melhorar a qualidade
das previsões enviadas ao ONS, a Gerência
de Previsão e Acompanhamento da Carga
(GMC1) coordenou, de março a agosto,
treinamentos para os agentes de distribuição.
Os cursos abordaram as previsões de
carga global e por barramento para os estudos
elétricos de curto e médio prazos e para
o Plano de Ampliação e Reforços (PAR). O
foco foi a capacitação dos representantes
dos agentes quanto à utilização do aplicati-
vo CPNE, que consiste em um sistema
desenvolvido com base em Excel
voltado para a análise e consolidação
das previsões de carga para estudos
elétricos.
Os treinamentos tiveram a duração de dois
a três dias, e foram ministrados pelo economista
Luiz Antônio Weschenfelder, especializado
em previsão de carga. Foram capacitados
52 representantes de 27 agentes
em seis cidades diferentes.
Os cursos ocorreram tanto
nas dependências dos
agentes, bem como em
reuniões realizadas no Recife
e em Florianópolis.
Agosto 2005 • Ligação 83 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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INTERLIGADAS
Com o título “Processo de
Contingência das Bases
de Dados Relacionais
do ONS”, o trabalho
apresentou conceitos
internacionais aplicados na
área, de modo a esclarecer
a experiência vivida na
realidade do Operador.
Trabalho premiado no VI Simpase
Os colaboradores do ONS José
Miguel Boeres Filho e Orlando Riccieri
Jr., do Centro Nacional de Operações do
Sistema (CNOS), receberam o prêmio de
melhor trabalho inscrito em um dos temas
propostos na sexta edição do Simpósio
de Automação em Sistemas Elétricos
(VI Simpase). O evento teve como um
dos objetivos, divulgar experiências e tecnologias
que promovam a integração entre
diferentes sistemas de monitoramento,
de automação, de informação e de gestão
corporativa, inclusive envolvendo mais de
um agente.
Segurança nuclear em debate
O Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE) foi
sede, no dia 11 de agosto, da 4ª Reunião de Trabalho do Centro Estadual
para Gerenciamento de uma Situação de Emergência Nuclear
(CESTGEN). Na ocasião, foram tratados assuntos pertinentes ao Exercício
Geral de Emergência Nuclear, que contará em outubro com a
participação de representantes do Operador Nacional. Além do ONS,
participaram do evento o Departamento Geral de Defesa Civil (DG-
DEC), o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, bem como a Polícia Militar,
a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Secretaria do Meio
Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, a Eletronuclear e a Cedae.
Com o aprimoramento dos
Centros de Operação (COs)
próprios do ONS, e conforme
determinado em resolução da
Aneel, está sendo promovida
de forma gradual, planejada
e segura a descontratação
dos serviços que vinham
sendo executados, por
contrato, pelos COs de outras
empresas.
Transição no Sul
A partir de 1º de agosto, as atividades de
operação do sistema elétrico do Rio Grande
do Sul passam a ser de responsabilidade dos
Centros de Operação próprios do ONS. Antes,
esse serviço era contratado pelo Operador
Nacional junto à Companhia Estadual
de Energia Elétrica (CEEE). O processo de
assunção teve início em abril e contou com
a participação de todos os colaboradores do
COSR-S, com o apoio logístico dos centros
Nacional de Operações do Sistema (CNOS)
e Regional de Operação Nordeste (COSR-
NE), além da Gerência de Informática e Telecomunicação
(GIT), e com a pró-ativa colaboração
da CEEE.
Sala de Controle
No dia 8 de agosto, a equipe da Gerência
de Planejamento da Operação Energética
(GPO), responsável pelo Planejamento
da Operação Energética de Médio Prazo
do SIN, no horizonte de cinco anos,
visitou o Centro Regional de Operação
Sudeste (COSR-SE). Na ocasião,
foi possível conhecer as atividades
realizadas na operação do sistema, além
dos recursos disponíveis e o trabalho
das coordenações do Centro. A visita
contou também com a apresentação das
normas para conferir confiabilidade e
economicidade ao suprimento de energia
elétrica à Região Sudeste. Na opinião das
engenheiras Maria Cândida Lima e Luana
Sabatha de Souza Pereira, o evento foi
importante para criar maior integração
com os colaboradores do COSR-SE.
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 83 • Agosto 2005