Operadores - ONS
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121<br />
Ano XI | Outubro 2008<br />
Informativo mensal do <strong>ONS</strong><br />
Operador Nacional<br />
do Sistema Elétrico<br />
<strong>ONS</strong> sedia encontro de<br />
grandes<br />
<strong>Operadores</strong><br />
Evento<br />
discute<br />
gestão de<br />
recursos<br />
hídricos<br />
Pág. 7<br />
A quinta reunião dos Very Large Power<br />
Grid Operators, com os mais importantes<br />
executivos do setor elétrico internacional,<br />
efetiva a participação brasileira na<br />
apresentação de propostas.<br />
Pág s . 3, 4 e 5<br />
Comunidades <strong>ONS</strong><br />
invadem o Orkut<br />
Pág. 6
Dez + um<br />
Este Ligação nº 121 é o primeiro<br />
jornal do décimo primeiro<br />
ano de publicação do informativo<br />
mensal do <strong>ONS</strong>.<br />
Para quem não se lembra ou não estava<br />
aqui no início, no primeiro dia<br />
em que as pessoas vieram para trabalhar<br />
no Operador, ainda no improvisado<br />
espaço no Bloco B de<br />
Furnas, o primeiro número do Ligação<br />
já estava em cima de todas<br />
as mesas, dando as boas-vindas aos<br />
que chegavam.<br />
Daquele distante outubro de 1998<br />
em diante, o jornal não deixou de ser<br />
publicado em nenhum mês, sempre<br />
retratando o cotidiano da organização,<br />
os principais desafios e resultados<br />
alcançados por todos que construíram<br />
a história do <strong>ONS</strong>.<br />
É uma prova de resistência para um<br />
jornal impresso, nos atuais tempos<br />
de comunicação instantânea e de<br />
convergência de mídias. Quando<br />
um telefone celular deixa de ser apenas<br />
um meio de comunicação interpessoal<br />
e passa a tocar músicas, tirar<br />
fotos, trocar mensagens de texto,<br />
pagar contas, receber sinal de televisão,<br />
acessar a internet (e o mundo de<br />
informações que<br />
ela encerra), é razoável<br />
que se questione<br />
se um jornal<br />
impresso ainda tem<br />
sentido.<br />
Mas mesmo em um mundo<br />
de blogs e orkuts, os jornais<br />
impressos não deixarão de existir.<br />
Eles se transformarão, decerto, para<br />
se adaptar a essa nova realidade. Se<br />
a notícia mais nova pode vir primeiro<br />
pela intranet ou pelo celular, caberá<br />
aos jornais impressos fazer a<br />
análise mais abrangente das informações,<br />
traçar o quadro mais completo<br />
da situação, detalhar os antecedentes<br />
ou inferir as possíveis<br />
conseqüências de tudo o que acontece<br />
na vida da organização.<br />
No nosso caso, o grande desafio é<br />
buscar de todas as maneiras tornar-se<br />
relevante e interessante para<br />
os leitores. Traduzir a complexidade<br />
das diferentes atividades técnicas<br />
do Operador em uma linguagem<br />
compreensível por todos. Não ser<br />
apenas o órgão oficial de comunicação<br />
da empresa, em uma via de mão<br />
única, mas um jornal no qual os leitores<br />
se vejam e se reconheçam.<br />
Desse modo, se desejamos ser uma<br />
empresa coletivamente comprometida<br />
em alcançar metas e resultados,<br />
empenhada em preservar sua<br />
saúde física e emocional, dedicada<br />
a construir relações de companheirismo<br />
e amizade entre as pessoas,<br />
multifacetada culturalmente, consciente<br />
de seu papel na preservação<br />
do planeta e socialmente responsável,<br />
é assim que devemos nos comportar<br />
individualmente.<br />
Porque a cultura corporativa é construída<br />
pelo somatório das ações individuais,<br />
tanto no trabalho quanto<br />
em todas as outras atividades que<br />
realizamos.<br />
E dessa forma não vai faltar assunto<br />
para o Ligação na nova década que<br />
se inicia com este número.<br />
Participe!<br />
Envie sua sugestão de pauta<br />
ou proposta de texto de<br />
matéria para:<br />
jornal@ons.org.br<br />
Ligação: Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />
Escritório Central: Rua da Quitanda, 196 | Centro | Rio de Janeiro | RJ | 20.091-005<br />
Telefone (21) 2203 9400 | Fax (21) 2203 9444 | www.ons.org.br<br />
Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing<br />
Comissão Editorial: Eneida Leão, Hermes Chipp e Tristão Araripe | Fotos: Reynaldo Dias e arquivo<br />
Coordenação Editorial: Expressiva Comunicação e Educação | (21) 2578-3148 | www.expressivaonline.com.br<br />
Impresso em<br />
papel reciclado<br />
Filiado à<br />
2<br />
<strong>ONS</strong> | Ligação 121 | Outubro 2008
<strong>ONS</strong> recebe os maiores<br />
<strong>Operadores</strong> do mundo<br />
A quinta reunião dos Very Large Power Grid Operators<br />
(VLPGO), grupo formado pelos grandes <strong>Operadores</strong><br />
mundiais, com capacidade instalada acima de 50 GW,<br />
foi promovida com sucesso pelo <strong>ONS</strong>, de 19 a 21 de<br />
outubro, no Rio de Janeiro.<br />
Oevento reuniu cerca de 50<br />
profissionais de 12 <strong>Operadores</strong>,<br />
além do <strong>ONS</strong>: SGCC<br />
(China), ETSO (Europa), RTE<br />
(França), PGI (Índia), Terna (Itália),<br />
Tepco (Japão), SO-UPS (Rússia),<br />
KPX (Coréia do Sul), National<br />
Grid (Reino Unido), Midwest ISO<br />
e PJM (ambos dos Estados Unidos).<br />
A argentina Cammesa participou<br />
do encontro como convidada, pois<br />
ainda não faz parte do grupo. Os<br />
representantes dos <strong>Operadores</strong>, em<br />
sua maioria CEOs ou membros<br />
de diretorias, abordaram as características<br />
de seus sistemas e os<br />
principais desafios enfrentados<br />
no ano. Houve ainda a divulgação<br />
dos resultados do workshop sobre<br />
SmartGrid, realizado em Roma,<br />
em junho deste ano.<br />
O diretor geral do <strong>ONS</strong>, Hermes<br />
Chipp, é o novo presidente do<br />
VLPGO para o exercício 2009,<br />
cargo que ocupa desde agora até<br />
a realização da sexta reunião do<br />
grupo, agendada para outubro do<br />
ano que vem, nos Estados Unidos,<br />
sediada pela Midwest.<br />
Nesta edição do<br />
VLPGO, o <strong>ONS</strong><br />
foi também representado<br />
pelo diretor<br />
de Administração<br />
dos Serviços de<br />
Transmissão, Roberto<br />
Gomes; pelo<br />
diretor de Operação,<br />
Luiz Eduardo<br />
Barata; pelo gerente-executivo<br />
de Planejamento<br />
Estratégico<br />
Corporativo,<br />
Geraldo Pimentel,<br />
que teve um papel muito importante<br />
na organização do evento; pelo<br />
gerente-executivo de Comunicação e<br />
Marketing, Tristão Araripe, que liderou<br />
a equipe responsável por toda infra-estrutura<br />
e material gráfico do encontro;<br />
e pelo engenheiro especialista<br />
da Gerência de Proteção e Controle,<br />
Rui Menezes de Moraes, responsável<br />
por relatar as conclusões do grupo de<br />
trabalho liderado pelo Operador Nacional<br />
sobre sincrofasores (Phasor Measurement<br />
Unit - PMU), um dos três<br />
Working Groups apresentados durante<br />
o evento.<br />
De acordo com Rui Moraes, após<br />
as reuniões realizadas em abril e<br />
setembro na Rússia e nos Estados<br />
Unidos, pode-se mensurar o grande<br />
desafio que é a aplicação de sincrofasores,<br />
sob o ponto de vista dos<br />
grandes <strong>Operadores</strong>, havendo ainda<br />
discussões sobre o desempenho<br />
dinâmico dos PMUs e a necessidade<br />
de aprofundamento dos estudos.<br />
Um relatório preliminar dos<br />
requisitos de arquitetura de sistemas<br />
encontra-se em fase de elaboração<br />
e deverá ser concluído até o<br />
final do ano.<br />
Outubro 2008 | Ligação 121 | <strong>ONS</strong> 3
O diferencial<br />
brasileiro<br />
Na opinião dos<br />
participantes, a<br />
edição brasileira<br />
do evento diferenciou-se<br />
dos<br />
encontros anteriores ao ser prestigiada<br />
pelos principais executivos<br />
mundiais de <strong>Operadores</strong> de sistemas<br />
elétricos, estabelecendo um<br />
novo padrão de comprometimento<br />
com as atividades. “Pela primeira<br />
vez houve pleno comparecimento<br />
dos membros do grupo, com seu<br />
mais alto nível hierárquico”, ressaltou<br />
o secretário do VLPGO,<br />
Alain Steven (foto).<br />
“Foi o melhor encontro já realizado,<br />
todos vieram preparados e<br />
contribuí ram para o bom andamento<br />
dos trabalhos”, avalia.<br />
Carlo Sabelli, representante da<br />
Terna, valorizou a oportunidade<br />
da atuação em conjunto. “Discutimos<br />
questões relevantes para todos,<br />
sem nenhum tipo de competição,<br />
em um ambiente de grande<br />
cooperação. Entre os temas tratados,<br />
cito a segurança e a continuidade<br />
do fornecimento, além da<br />
necessidade de nos unirmos para<br />
sermos cada vez mais eficientes”.<br />
Outros destaques, elogiados pelos<br />
representantes do VLPGO com<br />
os mais variados sotaques, foram a<br />
hospitalidade dos cariocas e a eficiente<br />
organização do evento.<br />
Ao final do encontro, os executivos<br />
assinaram o protocolo (leia en-<br />
Entrevista<br />
A quinta edição do encontro dos<br />
Very Large Power Grid Operators (VLPGO)<br />
coroou com sucesso uma série de<br />
iniciativas do Operador Nacional, ao<br />
longo do último ano. A análise é do<br />
diretor geral, Hermes Chipp, para<br />
quem a “ousadia” nas proposições<br />
durante o evento obteve resultados<br />
relevantes para a sustentação dos<br />
propósitos do grupo.<br />
Qual é a sua avaliação da quinta reunião do VLPGO?<br />
Estou muito satisfeito com o trabalho de nossa equipe,<br />
que não mediu esforços para que o evento fosse tão<br />
bem-sucedido. Houve uma troca de energia muito<br />
positiva entre os profissionais do <strong>ONS</strong> e dos demais<br />
<strong>Operadores</strong>, que passaram a acreditar mais no VLPGO<br />
em função do nosso empenho desde a reunião ocorrida<br />
no ano passado, na Índia, quando sugerimos dar uma<br />
nova forma ao grupo. No nosso entendimento, era<br />
preciso estabelecer um protocolo entre os membros,<br />
para fazê-los se comprometer com as decisões que<br />
julgassem importantes. Encaminhamos essa proposta<br />
ao secretário na reunião do Governing Board realizada<br />
em Roma, em junho, e lá mesmo esboçamos o<br />
protocolo. Foi um encaminhamento do <strong>ONS</strong> que se<br />
concretizou aqui, no Rio de Janeiro. Os <strong>Operadores</strong><br />
estiveram representados em seus maiores níveis de<br />
poder de decisão: a France/RTE, com seu CEO; o<br />
National Grid, cuja Diretoria nunca havia estado<br />
presente, desta vez enviou o diretor de Operações; os<br />
<strong>Operadores</strong> da Coréia, da China e do Japão também<br />
compareceram com seus executivos de mais alto nível,<br />
só para citar alguns. Isso indica que o caráter decisório<br />
na reunião mudou, evidentemente em função do<br />
compromisso assumido e da expectativa de que nós<br />
realizemos um bom trabalho em 2009, no exercício<br />
da presidência.<br />
Quais foram os destaques do evento, em sua opinião?<br />
Considero a assinatura do protocolo um ato de grande<br />
relevância, pois é o primeiro passo formal dos compromissos<br />
assumidos por cada instituição, durante o<br />
encontro: a troca de experiências, o foco em resultados<br />
e o rateio de custos. Entre as questões abordadas,<br />
a segurança é um dos temas permanentes, já que manter<br />
a continuidade do suprimento é o objetivo maior e<br />
comum a todos. Além disso, as propostas mais arrojadas<br />
que apareceram tiveram o apoio dos demais participantes,<br />
que aprovaram o orçamento, pela primeira<br />
4<br />
<strong>ONS</strong> | Ligação 121 | Outubro 2008
trevista no box abaixo, com<br />
Hermes Chipp) e aprovaram o<br />
orçamento para 2009, bem como<br />
os temas a serem discutidos nos<br />
meses seguintes em workshops<br />
e projetos conjuntos, tais como:<br />
Key Performance Indicators - KPI<br />
(Indicadores de Desempenho),<br />
Automação, HVDC (High Voltage<br />
Direct Current) e Visualização.<br />
O Operador Nacional do Sistema<br />
Elétrico dará continuidade ao grupo<br />
de trabalho sobre sincrofasores,<br />
além de outras iniciativas. Haverá<br />
mais dois Working Groups, dedicados<br />
à segurança e à integração de<br />
tecnologias renováveis, além de<br />
um estudo a ser desenvolvido<br />
pelo secretário do VLPGO junto<br />
com o seu presidente e demais<br />
CEOs acerca da proposta russa<br />
de converter o grupo em uma<br />
organização oficial.<br />
Alguns participantes do encontro<br />
aproveitaram a estada no Rio de Janeiro e<br />
visitaram a fonte inspiradora da logomarca<br />
do evento e uma das novas sete maravilhas<br />
do mundo, o Cristo Redentor.<br />
vez, por unanimidade. Solicitei aos executivos a indicação<br />
de representantes nos projetos conjuntos até 15<br />
de dezembro.<br />
De que forma esta reunião foi estratégica para o <strong>ONS</strong>?<br />
A 5ª Reunião do VLPGO foi um evento da maior importância,<br />
sob vários aspectos. Para o Brasil, liderar um<br />
grupo com os maiores <strong>Operadores</strong> do mundo é uma<br />
clara sinalização de que alcançamos um estágio em que<br />
o nosso trabalho é reconhecido e prestigiado, considerado<br />
digno de confiança. Por meio desses encontros e<br />
da atuação no grupo, efetivamos uma articulação relevante<br />
no cenário internacional, além das possibilidades<br />
concretas de trocar experiências. Em breve, faremos<br />
uma viagem com especialistas para conhecer o que<br />
de mais avançado se desenvolve nos países membros.<br />
As reuniões se constituem em uma oportunidade única,<br />
pois ali estão os executivos com real poder de decisão<br />
para fazer as coisas acontecerem.<br />
Em relação ao encontro do ano passado, realizado na Índia,<br />
houve amadurecimento do grupo?<br />
Sem dúvida, fiquei bastante impressionado com a evolução:<br />
quase todas as propostas de trabalho e questões para<br />
discussão chegaram praticamente finalizadas, sem necessidade<br />
de ampliação do debate. Também houve grande<br />
progresso na compreensão da matriz de custos, com<br />
a noção de que projetos desenvolvidos simultaneamente,<br />
por diferentes <strong>Operadores</strong>, podem conter similaridades<br />
e a cooperação deve servir para reduzir custos.<br />
Como presidente do VLPGO, quais serão suas prioridades?<br />
Pretendo atuar no sentido de realizar uma maior aproximação<br />
entre os membros do grupo. Por isso, já mantive<br />
entendimentos com os CEOs da China e do Japão,<br />
além de obter, junto à equipe da PJM, o compromisso<br />
de apoio ao longo dos próximos meses. Queremos<br />
dar um upgrade no grupo neste ano, de modo que esteja<br />
ainda mais consistente para a reunião nos Estados<br />
Unidos, em 2009. É preciso promover efetivamente<br />
um intercâmbio de conhecimentos e tecnologias, se<br />
propondo a trocar experiências, visando à sua aplicação<br />
prática. O <strong>ONS</strong> tem uma equipe especializada<br />
em algumas áreas e desejamos transmitir esse know<br />
how, além de aprender com as experiências positivas<br />
dos outros <strong>Operadores</strong>. Portanto, precisamos trabalhar<br />
durante todo o ano e não só nas reuniões anuais.<br />
Eu fiz essa proposta, todos ficaram satisfeitos e manifestaram<br />
apoio. Outra preocupação será manter os<br />
profissionais da Midwest inteirados sobre as atividades,<br />
para que o próximo presidente do grupo possa assumir<br />
e dar continuidade aos trabalhos.<br />
Outubro 2008 | Ligação 121 | <strong>ONS</strong> 5
Amigos virtuais<br />
Quem acha que sites de relacionamento<br />
são meros passatempos de<br />
adolescentes está muito enganado.<br />
O mundo corporativo vem, cada<br />
vez mais, utilizando essas ferramentas<br />
de comunicação para fidelizar clientes<br />
e integrar seu público interno. Um<br />
dos sites do gênero de maior sucesso é<br />
o Orkut (www.orkut.com). Um exemplo<br />
disso é o número de comunidades<br />
criadas neste ambiente sobre o <strong>ONS</strong>. E<br />
com um detalhe: o acesso ao site é bloqueado<br />
no ambiente de trabalho.<br />
Até o fechamento deste número do<br />
Ligação havia sete comunidades <strong>ONS</strong><br />
no Orkut. Criadas de forma espontânea<br />
pelos colaboradores, as comunidades<br />
reúnem membros de diversas áreas<br />
e localidades do Operador Nacional<br />
e servem como referência para encontrar<br />
colegas com interesses comuns. A<br />
mais populosa, a comunidade <strong>ONS</strong>,<br />
foi criada em 2004 e já conta com mais<br />
de 300 membros.<br />
Antonio Carlos Moreira<br />
de Melo Filho, engenheiro<br />
de Sistemas de<br />
Potência do Centro Regional<br />
de Operação Nordeste,<br />
viu na ferramenta<br />
uma forma de conhecer melhor os colegas.<br />
“Fui contratado pelo <strong>ONS</strong> em<br />
junho deste ano e, pela comunidade,<br />
pude encontrar os colegas do Centro<br />
e outras pessoas que colaboram com o<br />
<strong>ONS</strong>”, conta.<br />
Outro usuário satisfeito é Luciano<br />
Arantes, da Gerência de Sistemas e<br />
Tecnologia. “As comunidades ajudam<br />
a reencontrar amigos com os quais você<br />
perdeu contato há tempos ou para trocar<br />
informações com outras pessoas. Além<br />
de participar da comunidade <strong>ONS</strong>,<br />
uso o Orkut para trocar informações<br />
sobre business intelligence, sobre o jogo<br />
de Playstation Pro Evolution Soccer,<br />
entre outras”, avalia.<br />
Luciana Damiani de<br />
Paiva, trainee de Biblioteconomia<br />
da ARH,<br />
está no Orkut há três<br />
anos e, além da comunidade<br />
da organização,<br />
participa também de<br />
outra mais específica, do Coral <strong>ONS</strong>.<br />
Outra participante dessas comunidades<br />
é Carolina da Silveira Berka, assistente<br />
administrativa do Núcleo Sul,<br />
que também é membro da <strong>ONS</strong> Sul.<br />
“Tenho vários colegas no Orkut de todas<br />
as regionais do Operador Nacional.<br />
Alguns deles deixaram até de ser<br />
colegas e hoje são meus grandes amigos”,<br />
comenta Carolina.<br />
Uma das comunidades mais movimentadas<br />
é a Trainee <strong>ONS</strong> 2008, criada<br />
por Edmo Luiz Gobbi de Oliveira, do<br />
Centro Regional de Operação Sudeste.<br />
“Criei a comunidade para os trainees<br />
operadores não perderem contato,<br />
já que, agora, cada um foi para uma<br />
localidade diferente”, conta Edmo. Os<br />
trainees têm ainda mais duas outras<br />
comunidades: Trainees <strong>ONS</strong> e Trainee<br />
Operador <strong>ONS</strong>. A equipe do Sudeste<br />
também tem a sua representação<br />
virtual: <strong>ONS</strong> - COSR-SE.<br />
Notas<br />
<strong>ONS</strong> dá aula<br />
Os Centros Nacional de Operações e Regional de Operação<br />
Norte/Centro-Oeste promoveram de 6 a 9 de outubro, em<br />
parceria com a Gerência de Recursos Humanos, o curso<br />
“Subestações e Equipamentos Elétricos de Alta Tensão -<br />
Módulo I”, ministrado pelo engenheiro da GOA-1 Ary D´Ajuz.<br />
A turma, formada por 55 pessoas, reuniu empregados da<br />
Aneel e de Furnas, além de estudantes de engenharia de<br />
instituições locais, entre outros participantes. Ao término do<br />
treinamento, foi realizada uma visita técnica à Subestação<br />
de Samambaia - Furnas. No ano que vem, o projeto deverá<br />
prosseguir com a realização do Módulo II.<br />
XVIII Sendi<br />
De 6 a 10 de outubro, foi realizada a 18ª edição do Seminário<br />
Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, em Olinda,<br />
Pernambuco. O evento, promovido pela Associação Brasileira<br />
de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e pela Companhia<br />
Energética de Pernambuco (Celpe), contou com mais de<br />
três mil participantes, que debateram as inovações em energia<br />
durante os cinco dias do evento, que também incluiu a segunda<br />
edição do Rodeio Nacional de Eletricistas e a Exposendi.<br />
O <strong>ONS</strong> participou desde a mesa de abertura – com a presença<br />
do seu diretor geral, Hermes Chipp – até a Exposendi, onde os<br />
profissionais do Núcleo Norte Nordeste e do Centro Regional<br />
de Operação Nordeste apresentaram minipalestras no estande<br />
montado pelo Operador. Durante o Seminário, o <strong>ONS</strong> distribuiu<br />
brindes de responsabilidade social, apoiando artesãos locais.<br />
Novos agentes participam de<br />
reuniões de trabalho no <strong>ONS</strong><br />
Foram realizadas no mês de outubro três reuniões de trabalho<br />
com os novos agentes a serem integrados ao SIN. Nos<br />
dias 15, 16 e 17, foi recebida no Escritório Central do <strong>ONS</strong><br />
a Centrais Elétricas de Rondônia - Ceron. Nos dias 20 e 21<br />
e, 23 e 24, foram recebidas no NNNE a Manaus Energia SA<br />
e a Centrais Elétricas do Amapá, respectivamente. Nestas<br />
reuniões foram realizados trabalhos conjuntos entre os representantes<br />
dos agentes e os colaboradores do Operador com<br />
o objetivo de elaborar as previsões de carga para os estudos<br />
do Plano de Ampliações e Reforços da Rede Básica - PAR<br />
2010-2012. Estes encontros também tiveram como objetivo<br />
o treinamento dos representantes dos agentes para uso da<br />
ferramenta de suporte à consolidação e desagregação da carga<br />
por barramento, CPNE/Utilities versão 6.4, e que contou<br />
com o apoio de Luiz Antonio Weschenfelder do NSUL.<br />
6<br />
<strong>ONS</strong> | Ligação 121 | Outubro 2008
Dados consistentes,<br />
decisões acertadas<br />
Cerca de 300 profissionais estiveram reunidos de<br />
12 a 17 de outubro, no Rio de Janeiro, discutindo<br />
“Monitoramento, Modelagem, Sistemas de Alerta<br />
e de Suporte a Decisões – Base para a Gestão de<br />
Recursos Hídricos”.<br />
Otema central tratado no II Simpósio<br />
de Recursos Hídricos do<br />
Sul-Sudeste é uma das grandes<br />
áreas de interesse do setor elétrico<br />
brasileiro e, especialmente, do <strong>ONS</strong>,<br />
que vem aperfeiçoando seus métodos e<br />
modelos com o objetivo de aumentar a<br />
precisão no processo de previsão de vazões<br />
(veja matéria no Ligação 118).<br />
O diretor de Planejamento e Programação<br />
da Operação, Darico Pedro Livi,<br />
integrou a mesa de abertura do evento<br />
promovido pela Associação Brasileira<br />
de Recursos Hídricos (ABRH). Entre<br />
outros pontos, destacou o convênio firmado<br />
com o CPTEC/Inpe, pelo qual<br />
o <strong>ONS</strong> recebe um conjunto de dados<br />
e informações meteorológicas e climáticas,<br />
permitindo o desenvolvimento<br />
de melhores previsões de vazões e de<br />
carga, o que tem contribuído para uma<br />
maior segurança no atendimento eletroenergético<br />
do país. Abordou, ainda,<br />
a importância de um acordo de cooperação<br />
técnica entre a Agência Nacional<br />
de Águas e o <strong>ONS</strong>.<br />
Diversos profissionais do Operador<br />
apresentaram trabalhos dentro<br />
da programação do Simpósio, outros<br />
fizeram minipalestras no estan-<br />
Quem estava lá<br />
de do Operador montado na Exposição<br />
Técnica Paralela, que contou com<br />
o apoio dos demais colaboradores presentes.<br />
“A participação do <strong>ONS</strong> mostra<br />
uma vez mais a qualidade e excelência<br />
de sua equipe técnica, o zelo pela<br />
melhoria constante, tanto nos processos<br />
para o monitoramento da situação<br />
hidrometeorológica como na evolução<br />
da modelagem de previsão de vazões<br />
com inserção de informações de<br />
precipitação observada e prevista em<br />
sua formulação matemática, substituindo<br />
modelos estocásticos que eram<br />
baseados somente em vazões passadas”,<br />
avalia Luiz Guilherme Ferreira Guilhon,<br />
engenheiro do <strong>ONS</strong>, membro da<br />
diretoria da ABRH-RJ e coordenador<br />
do Comitê Organizador do evento.<br />
Os três primeiros dias do II Simpósio<br />
de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste<br />
foram voltados à apresentação de trabalhos<br />
e discussões aprofundadas em<br />
mesas-redondas, e, os três últimos, a<br />
visitas técnicas e cursos pós-simpósio.<br />
Os trabalhos apresentados pelos colaboradores<br />
do Operador Nacional estão<br />
disponíveis na Biblioteca.<br />
1- Pedro Jourdan,<br />
trainee da GPD-3, participou<br />
do evento e da<br />
7<br />
visita técnica ao Sistema<br />
9<br />
1<br />
5<br />
Light-Guandu. 2- Joari<br />
Paulo da Costa,<br />
4<br />
8 11<br />
3<br />
10<br />
engenheiro da GMC-1,<br />
2<br />
6<br />
fez mini pa lestra no<br />
estande do <strong>ONS</strong> sobre<br />
os modelos energéticos.<br />
3- Rogério Saturnino<br />
Braga, engenheiro<br />
da GPD-3, foi co-autor<br />
de um trabalho técnico<br />
e falou no estande do<br />
<strong>ONS</strong> sobre o acompanhamento e previsão hidrológica. 4- Angela de Oliveira Ghirardi, engenheira da GPD-3,<br />
participou do evento e visitou o Sistema Light-Guandu. 5- Vinicius Forain Rocha, gerente de Hidrologia, fez<br />
uma palestra, em mesa específica sobre o setor, abordando “Modelagem e previsão hidrometeorológica no setor<br />
elétrico”. 6- Simone Borim da Silva, engenheira da GPD-3, apresentou trabalho em sessão técnica e visitou o<br />
Sistema Light-Guandu. 7- Paulo Diniz de Oliveira, engenheiro da GPD-3, fez minipalestra no estande do <strong>ONS</strong><br />
sobre restrições hidráulicas e o controle de cheias. 8- Hadassiana Creton de Oliveira, engenheira da GPD-3,<br />
participou do evento e visitou o Sistema Light-Guandu. 9- Marcio Cataldi, meteorologista da GPD-3, apresentou<br />
trabalho em sessão técnica, foi co-autor de outros dois trabalhos e fez minipalestra no estande do <strong>ONS</strong> sobre a área<br />
de meteorologia. 10- Luiz Guilherme Ferreira Guilhon, engenheiro da GPD-3, coordenou o Comitê Organizador<br />
do evento e apresentou trabalho sobre a “Aplicação de modelos chuva-vazão no Sistema Interligado Nacional (SIN)”.<br />
11- Danielle Garcia Belassiano, técnica em meteorologia da GPD-3, também participou do evento.<br />
Outubro 2008 | Ligação 121 | <strong>ONS</strong> 7
Dicas<br />
Música + Poesia = MaPa<br />
Alessandra Lemos de Souza,<br />
auditora da Gerência de Riscos, dá<br />
uma dica bem diferente. Confira!<br />
Aqui vai uma dica pra quem gosta de uma boa música e também<br />
de poesia: é o show do Projeto MaPa, um encontro entre<br />
músicos, prosadores, escritores e poetas.<br />
Idealizado e produzido por Marcello Magdaleno, ex-saxofonista<br />
da banda Canastra, o projeto nasceu no ano passado e já juntou<br />
no palco do Cinemathèque, em Botafogo, no Rio de Janeiro,<br />
nomes como os do poeta e músico Cabelo, do escritor Marcelo<br />
Moutinho, do trompetista Guilherme Dias Gomes, do cantor e<br />
compositor Otto, do poeta Chacal, do escritor Flávio Izhaki, do<br />
escritor e jornalista Paulo Thiago de Mello, do músico Moraes<br />
Moreira, entre muitos outros. No último show, participaram Arnaldo<br />
Brandão e Tavinho Paes com as canções que fizeram em<br />
parceria para o novo CD do músico. O cantor Cláudio Pinheiro<br />
cantou poemas de Hilda Hilst, musicados por Zeca Baleiro, e<br />
de Fernando Pessoa, por Suely Costa. Completando o time de<br />
convidados o violonista Carlos Chaves do quarteto Maogani.<br />
O projeto conta com uma banda que mistura, por exemplo, a<br />
melodia de “Cantaloupe Island”, do pianista Herbie Hancock,<br />
com a letra de “Samba da Bênção”, de Vinicius de Moraes.<br />
Participando das canções, um pequeno time de poetas, prosadores<br />
e músicos sobe ao palco para desfiar palavras e notas ao<br />
longo da noite, um de cada vez. Os textos são declamados e<br />
a banda acompanha com arranjos que mudam de acordo com<br />
o contexto. O clima é de improviso, mas as entradas e saídas<br />
são planejadas. Nomes conhecidos se alternam com o de novos<br />
músicos e poetas. Na platéia, há ainda um troca-troca de<br />
livros. Quem quiser pode levar um livro e trocar por outro.<br />
Ficha técnica da banda:<br />
Pompeo Pelosi (bateria)<br />
Roberto Medeiros (baixo)<br />
Marcelo Chaves (guitarra)<br />
Chiquinho Vaz (piano)<br />
Marcello Magdaleno<br />
(sax e voz)<br />
Participe também!<br />
Mande suas dicas para o Ligação: jornal@ons.org.br<br />
Integração à prova<br />
d´água<br />
Mesmo sob uma forte<br />
chuva, não faltou<br />
disposição à equipe<br />
do <strong>ONS</strong> participante<br />
do “Mountain Do -<br />
Lagoa da Conceição”,<br />
em Florianópolis.<br />
Com um tempo de 8h35min,<br />
os atletas do <strong>ONS</strong>, na maioria<br />
iniciantes, cumpriram a corrida<br />
de revezamento realizada em outubro,<br />
classificando-se em 89º lugar<br />
na categoria geral, entre 130 equipes;<br />
e em 28º, na categoria de oito<br />
atletas mista, entre 42 equipes.<br />
Esta prova consiste num percurso<br />
de 73 km, com diferentes graus de<br />
dificuldade, entre bosques, lagos,<br />
dunas, praias e montanhas, no interior<br />
da Ilha de Santa Catarina.<br />
Mas o maior obstáculo foi encarar<br />
as trilhas encharcadas, que se<br />
transformaram em verdadeiros<br />
rios sob a chuva torrencial que caiu<br />
no dia. “O Dr. Dalton Nuernberg<br />
coordenou a equipe e incentivou o<br />
Modinhas e lundus<br />
Acima, os corredores Leandro, Zélia e<br />
Fábio. Ao lado, um exemplo do desafio.<br />
grupo em diversos trechos da corrida”,<br />
conta Paulo Umezawa, engenheiro<br />
do Núcleo Sul, encarregado<br />
da reunião da equipe.<br />
Esta foi a quarta participação do<br />
<strong>ONS</strong> nesta tradicional corrida<br />
de montanha, que reuniu mais<br />
de 800 corredores de vários<br />
estados do país. Neste ano, a<br />
equipe foi formada por Zélia<br />
Coelho, Leandro do Nascimento,<br />
Fábio Ornelas de Araujo, Rafael<br />
de Moura Mendonça, Aline<br />
Terezinha de Souza, Antonio Luiz<br />
da Silva, Leonardo Christiano de<br />
Almeida e Paulino Boeno, irmão<br />
do operador Erotilde Boeno. Veja<br />
mais detalhes sobre a competição<br />
no site: www.mountaindo.com.br.<br />
No dia 15 de outubro, o Coral do <strong>ONS</strong> do Rio de Janeiro venceu um grande desafio. Sua apresentação<br />
na Igreja de Santa Margarida Maria, inserida na programação do projeto Música nas Igrejas<br />
(veja Ligação 113), trouxe duas grandes novidades.<br />
Sob a regência de Maurício Durão, o grupo mostrou um repertório completamente diferente do seu<br />
habitual, cantando modinhas e lundus do século XIX, em comemoração aos 200 anos da vinda da<br />
família real ao Brasil. Outro diferencial foi o tom cênico, com a utilização de objetos e movimentação<br />
de palco, além de expressões faciais e corporais. Para tanto, o grupo precisou de cerca de sete meses<br />
de preparação, mas o resultado valeu a pena.