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Brasil exporta 1.000 MW para a Argentina - ONS

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106<br />

Ano IX | Julho 2007<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />

4<br />

<strong>Brasil</strong> <strong>exporta</strong><br />

<strong>1.000</strong> <strong>MW</strong><br />

<strong>para</strong> a <strong>Argentina</strong><br />

Visitantes<br />

PDG<br />

3<br />

6


EDITORIAL<br />

Um novo gestor<br />

Informativo do Operador<br />

Nacional do Sistema Elétrico<br />

Escritório Central<br />

Rua da Quitanda, 196<br />

Centro • Rio de Janeiro • RJ<br />

20.091-005<br />

Telefone (21) 2203-9400<br />

Fax (21) 2203-9444<br />

www.ons.org.br<br />

Edição<br />

Assessoria de<br />

Comunicação e Marketing<br />

Comissão Editorial<br />

Eneida Leão<br />

Hermes Chipp<br />

Tristão Araripe<br />

Fotos<br />

Reynaldo Dias e arquivo<br />

Coordenação Editorial<br />

Expressiva<br />

Comunicação e Educação<br />

(21) 2578-3148<br />

www.expressivaonline.com.br<br />

Filiado à<br />

Participe<br />

Envie sua sugestão de<br />

pauta ou proposta de<br />

texto de matéria <strong>para</strong>:<br />

jornal@ons.org.br<br />

Neste mês de agosto encerrou-se a segunda<br />

etapa do Programa de Desenvolvimento<br />

Gerencial do <strong>ONS</strong>. Realizada em<br />

parceria com a Fundação Dom Cabral e brilhantemente<br />

conduzida pelos professores<br />

Paulo Vieira, Angela Lago e Angela Fleury,<br />

esta etapa do programa propôs aos gestores e<br />

profissionais seniores do <strong>ONS</strong>, divididos em<br />

quatro turmas, uma reflexão sobre o desenvolvimento<br />

de equipes enfocando Ética, Liderança,<br />

Poder e Confiança, e Cultura e Valores<br />

Organizacionais.<br />

Por meio de palestras, leituras, música, trabalhos<br />

em grupo e jogos, durante três dias,<br />

os participantes fizeram uma instigante<br />

viagem no tempo, desde a Grécia Antiga<br />

até os dias atuais, na velocidade em que<br />

as mudanças estão ocorrendo neste século<br />

XXI. No sentido de democratizar a informação<br />

e despertar nos leitores do Ligação o<br />

interesse pelos temas abordados, este texto<br />

apresenta uma versão-relâmpago de dois<br />

desses assuntos.<br />

Ética tem a ver com o respeito à vida, com<br />

o estabelecimento de vínculos com pessoas,<br />

objetivos e organizações. A ética, que é diferente<br />

da moral, não está nas normas e códigos,<br />

mas na construção de relações de confiança<br />

com os outros, almejando o que é útil<br />

<strong>para</strong> todos em comum.<br />

Quem gerencia pessoas tem a responsabilidade<br />

de construir essas relações, de reconhecer<br />

o direito de escolha do outro, de favorecer<br />

no outro o sentimento de valer a pena.<br />

O comportamento do gestor ético passa pela<br />

auto-inclusão, pelo compartilhamento da<br />

discussão e pelo compromisso com o desenvolvimento<br />

das pessoas.<br />

Liderança tem a ver com alinhar pessoas em<br />

direção a objetivos comuns. O líder conduz<br />

pessoas de um estado presente, em que há<br />

uma necessidade identificada, a uma situação<br />

futura, por meio de uma mudança que<br />

satisfaça à necessidade das pessoas.<br />

O gestor é aquele que transforma recursos<br />

em resultados, mas não é necessariamente<br />

um líder. Enquanto a responsabilidade do<br />

gestor tem origem em uma atribuição formal,<br />

o líder nasce por escolha do grupo. A<br />

liderança é obtida a partir do consentimento<br />

e da concordância, não da obediência.<br />

E aí surge a relação entre ética e liderança,<br />

pois o grupo irá escolher aquele que tem<br />

comportamento ético, que respeita a vida e<br />

busca o bem comum. O gestor que desenvolve<br />

características éticas e de liderança é capaz<br />

de envolver as pessoas no enfrentamento<br />

de barreiras e dificuldades. Ele é ao mesmo<br />

tempo carismático – porque identifica mais<br />

rapidamente as necessidades e dá o primeiro<br />

passo – e humilde – pois não busca a celebridade,<br />

mas serve a uma causa comum.<br />

Assim, a partir deste mês, se você notar alguma<br />

mudança de comportamento no seu<br />

gestor, que o torne mais ligado aos outros e<br />

focado no bem comum, pode ter certeza: são<br />

os frutos do PDG que despontam.<br />

<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 106 • Julho 2007


ENDOMARKETING<br />

Muitos eventos<br />

O mês de julho foi marcado pelos visitantes ilustres<br />

recebidos no CNOS e pelas festas caipiras promovidas nas<br />

regionais do <strong>ONS</strong>, em Brasília, Recife e Florianópolis.<br />

Cerca de 30 crianças e 40 adolescentes,<br />

filhos dos colaboradores do <strong>ONS</strong> em Brasília,<br />

vão ter uma novidade a mais <strong>para</strong> contar<br />

na volta às aulas. Nos dias 18, 19 e 20 de julho<br />

o Centro Nacional de Operações do Sistema<br />

recebeu os pequenos visitantes.<br />

Os dois primeiros dias do evento foram dedicados<br />

às crianças de até 12 anos, que tiveram como<br />

pontos principais uma visita à Sala de Controle<br />

e a apresentação da nutricionista Julyana Firme<br />

sobre a pirâmide alimentar. A programação<br />

incluiu, também, a apresentação pela Cipa de<br />

um filme sobre como evitar acidentes domésticos<br />

e uma animada gincana. Já no dia 20, os<br />

adolescentes visitaram a subestação de Furnas e<br />

a Sala de Controle e o Centro, no <strong>ONS</strong>, além<br />

dos postos de trabalho de seus pais.<br />

Festas caipiras<br />

A equipe de Brasília abriu as comemorações<br />

com a sua 4ª Festa Junina. Realizada no dia 30<br />

de junho, no Recanto Brasília, a festa reuniu<br />

cerca de 200 pessoas. Foram servidas diversas<br />

comidas típicas e a famosa “Galinhada do Bacana”,<br />

pre<strong>para</strong>da pelo colaborador da GOA-<br />

2, José Renato Dantas. Para esquentar a noite,<br />

não poderia faltar o “Quentão do Madruga”,<br />

feito pelo colaborador da GOT-1, Adalberto<br />

Madruga Silva. A parte musical foi de primeira,<br />

com a participação especial do Coral.<br />

Os colaboradores do Recife aproveitaram o<br />

mesmo dia <strong>para</strong> uma excursão “junina” à Serra<br />

Negra, na região do agreste pernambucano.<br />

Como não podia deixar de ser, a excursão terminou<br />

com um excelente forró de pé-de-serra.<br />

A animação se repetiu em Florianópolis.<br />

Cerca de 90 pessoas partici<strong>para</strong>m da quinta<br />

edição da Festa Julina do <strong>ONS</strong> no Sul,<br />

no dia 14 de julho, no Hotel Engenho Eco<br />

Park. Merecem destaque a bonita fogueira, a<br />

quadrilha e o farto cardápio.<br />

O evento, que faz<br />

parte do Projeto Bem<br />

Viver, do Programa<br />

de Endomarketing,<br />

foi coordenado pelos<br />

colaboradores Michel<br />

Moreale (GOT-1), Denyse<br />

Cunha (CNOS) e Carla<br />

Coutinho (GOA-2), e<br />

contou com o apoio<br />

de Moacir Soares (GOA-<br />

1), Adriano Trindade<br />

(CNOS), Sheyla Rodrigues<br />

(recepcionista), Julyana<br />

Firme (nutricionista) e<br />

Allisson Pereira (professor<br />

de ginástica laboral).<br />

Ligação delivery<br />

A partir da sua edição de agosto, o Ligação será enviado <strong>para</strong> a residência de todos os colaboradores do <strong>ONS</strong> que efetuaram<br />

o seu cadastramento. Junto com o jornal número 105, foi distribuída uma ficha cadastral <strong>para</strong> viabilizar a entrega, não só da<br />

publicação como de outros materiais institucionais produzidos pelo <strong>ONS</strong>.<br />

“Nossa intenção é que as famílias dos nossos colaboradores também se tornem leitoras do Ligação, conheçam melhor o<br />

Operador e o que se passa no ambiente de trabalho de seu familiar. Com isso, o <strong>ONS</strong> busca uma aproximação maior com esse<br />

público”, explica Tristão Araripe, gerente-executivo da Assessoria de Comunicação e Marketing.<br />

Até o momento, cerca de 400 profissionais já atenderam à solicitação da Assessoria de Comunicação e Marketing. Se você<br />

ainda não enviou seus dados, preencha a ficha e entregue seu cadastro à secretária de sua gerência.<br />

Julho 2007 • Ligação 106 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico


Exportação de energia<br />

A <strong>Argentina</strong> vem<br />

recebendo <strong>1.000</strong> <strong>MW</strong>, por<br />

Garabi II, e 50 <strong>MW</strong>, por<br />

Uruguaiana, enquanto o<br />

Uruguai recebe 70 <strong>MW</strong> da<br />

conversora de Rivera.<br />

Mais energia do <strong>Brasil</strong><br />

A rivalidade entre brasileiros e argentinos, tradicional nos campos<br />

de futebol, dá lugar ao auxílio entre os países. O <strong>Brasil</strong>, por meio<br />

de um acordo de cooperação, vem <strong>exporta</strong>ndo energia elétrica <strong>para</strong><br />

a <strong>Argentina</strong> desde maio.<br />

“O nosso relacionamento<br />

com a Cammesa e com<br />

a DNCU sempre foi<br />

excepcional. Mantemos<br />

uma relação pautada pela<br />

cordialidade e clareza das<br />

argumentações técnicas.<br />

E com os agentes de<br />

geração também. Na minha<br />

avaliação, essa experiência<br />

pode marcar o início de um<br />

processo de intercâmbio<br />

de energia entre os<br />

países da América do Sul.<br />

Podemos avaliar esse caso<br />

como um embrião <strong>para</strong><br />

a futura montagem de<br />

uma estrutura <strong>para</strong> esse<br />

intercâmbio por meio da<br />

definição de volume e<br />

preço na fronteira.”<br />

Francisco José<br />

Arteiro de Oliveira<br />

Gerente-executivo<br />

de Programação e<br />

Desligamentos<br />

A crise energética vivida pela <strong>Argentina</strong>,<br />

fruto de uma série de fatores agravados com<br />

o direcionamento do gás <strong>para</strong> fazer frente ao inverno<br />

mais rigoroso dos últimos anos, vem sendo<br />

parcialmente suprida pela importação de energia<br />

do <strong>Brasil</strong>. Atualmente, cerca de 10% da energia<br />

consumida pela <strong>Argentina</strong> é proveniente da <strong>exporta</strong>ção<br />

brasileira, que também tem atendido<br />

ao Uruguai, com envio de 70 <strong>MW</strong> médios.<br />

Desde maio, o <strong>Brasil</strong> vinha enviando cerca de<br />

500 <strong>MW</strong>med por dia <strong>para</strong> a <strong>Argentina</strong>, mas, em<br />

junho, o agravamento da crise demandou medidas<br />

emergenciais das autoridades argentinas, que<br />

se voltaram <strong>para</strong> o governo brasileiro. No final<br />

do mês, o <strong>ONS</strong> participou de uma reunião coordenada<br />

pelo Presidente da República, em que<br />

foram analisadas e definidas as condições de auxílio<br />

ao país vizinho. Em 30 de junho, o diretor<br />

geral do <strong>ONS</strong>, Hermes Chipp, e o assessor da<br />

DPP, István Gárdos, partici<strong>para</strong>m de uma comitiva<br />

brasileira que viajou a Buenos Aires, coordenada<br />

pelo assessor especial da Presidência Marco<br />

Aurélio Garcia e com a participação do ministro<br />

interino de Minas e Energia, Nelson Hubner,<br />

<strong>para</strong> reuniões com autoridades locais. Em 4 de<br />

julho, em reunião realizada no Escritório Central<br />

do <strong>ONS</strong>, coordenada pelo secretário de Energia<br />

do MME, Ronaldo Schuck, e com a participação<br />

de representantes do governo argentino e de<br />

agentes do SIN envolvidos com a <strong>exporta</strong>ção de<br />

energia, foram detalhadas as condições <strong>para</strong> o suprimento.<br />

A transferência <strong>para</strong> a <strong>Argentina</strong> ultra-<br />

passou a marca de <strong>1.000</strong> <strong>MW</strong>, atingindo a capacidade<br />

máxima de recebimento.<br />

A negociação feita pelos dois países configura<br />

um acordo de auxílio operativo, em caráter excepcional,<br />

temporário e interruptível, tomandose<br />

todo o cuidado com a garantia e preservação<br />

da segurança eletroenergética do Sistema Interligado<br />

Nacional. Entre os princípios básicos adotados,<br />

destacam-se: a energia deve ser oriunda<br />

de usinas termoelétricas não despachadas <strong>para</strong><br />

o atendimento eletroenergético do SIN, dentro<br />

dos critérios de segurança utilizados pelo <strong>ONS</strong>,<br />

ou de origem hidrelétrica, quando da ocorrência<br />

de vertimento turbinável não alocável no sistema<br />

brasileiro; e a definição do conjunto de usinas<br />

termoelétricas envolvidas na <strong>exporta</strong>ção é efetuada<br />

pelo <strong>ONS</strong>, por ordem de mérito de custo,<br />

considerando-se as folgas físicas de potência horária<br />

nas usinas. O acordo impacta sobre as três<br />

áreas do Operador a seguir mencionadas.<br />

Programação<br />

“Mantemos contatos diários com a Compañia<br />

Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico<br />

(Cammesa), que é o operador do sistema argentino,<br />

e com o Despacho Nacional de Carga<br />

de Uruguay (DNCU), operador uruguaio, exatamente<br />

<strong>para</strong> definir as curvas de carga de intercâmbio.<br />

Depois disso, buscamos interações mais<br />

intensas com os agentes, principalmente os de<br />

geração térmica e a Companhia de Interconexão<br />

Energética (Cien), <strong>para</strong> que possamos ajustar as<br />

<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 106 • Julho 2007


<strong>exporta</strong>ção de energia<br />

<strong>para</strong> a <strong>Argentina</strong><br />

solicitações dos argentinos à efetiva possibilidade<br />

de despacho dos nossos geradores térmicos.<br />

Com isso, buscamos otimizar também esse despacho<br />

de geração. Além disso, cabe à nossa equipe<br />

definir o custo médio da energia de <strong>exporta</strong>ção.<br />

De forma resumida: após o cálculo do custo<br />

marginal de operação, é possível saber quais são<br />

as térmicas que irão despachar <strong>para</strong> atender às<br />

necessidades energéticas do SIN. Além dessas,<br />

são identificadas as térmicas que têm de gerar<br />

<strong>para</strong> atender aos requisitos elétricos do sistema<br />

brasileiro. Então, sobram as que poderão participar<br />

da <strong>exporta</strong>ção, a serem definidas por ordem<br />

de mérito de custo. A oferta também pode ser<br />

feita por energia vertida turbinável não alocada<br />

no sistema brasileiro. No início do processo já<br />

houve uma parcela bem razoável desse tipo, embora<br />

eu não vislumbre essa possibilidade <strong>para</strong> o<br />

futuro próximo”, explica Francisco José Arteiro<br />

de Oliveira, gerente-executivo de Programação e<br />

Desligamentos (GPD). “Temos seis profissionais<br />

envolvidos nesse trabalho, sendo dois do Núcleo<br />

Sul e quatro da GDP-1 e 2”, acrescenta.<br />

Tempo real<br />

“Na implantação do acordo, a equipe teve de<br />

rever os procedimentos vigentes e analisar toda<br />

a regulamentação e demais documentos que<br />

surgiram sobre o assunto. Isso foi fundamental<br />

<strong>para</strong> atualizar os processos operativos, incluindo<br />

as instruções de operação, o treinamento<br />

dos operadores, a verificação e alteração dos<br />

procedimentos de apuração e contabilização e<br />

a elaboração de um novo relatório de divulgação<br />

do acompanhamento da <strong>exporta</strong>ção, que é<br />

enviado diariamente ao MME e à Aneel, além<br />

da distribuição interna no <strong>ONS</strong>”, destaca Álvaro<br />

Fleury Veloso da Silveira, gerente-executivo<br />

do CNOS/COSR-NCO. “Nos centros Nacional<br />

e Regionais Sul e Sudeste, estão envolvidos<br />

os profissionais das áreas de normatização, préoperação,<br />

tempo real e pós-operação. Temos,<br />

agentes e <strong>ONS</strong>, conseguido manter o máximo<br />

intercâmbio permitido dentro dos limites estabelecidos<br />

e, portanto, fazendo todo o possível<br />

pelos países vizinhos que demandaram ajuda.<br />

O entendimento da situação crítica da <strong>Argentina</strong><br />

e Uruguai tem possibilitado um engajamento<br />

maior das pessoas envolvidas”, conclui.<br />

Contratos<br />

“A alteração nas rotinas de trabalho da Gerência<br />

de Contabilização e Monitoração de Contratos<br />

deveu-se muito mais aos prazos exíguos<br />

envolvidos na <strong>exporta</strong>ção da energia <strong>para</strong> a <strong>Argentina</strong>,<br />

em caráter quase emergencial, do que<br />

à necessária contratação do uso da Rede Básica<br />

pela Cien, comercializadora de energia autorizada<br />

pela Aneel”, comenta João Carlos<br />

Ferreira da Luz, gerente-executivo da área. “A<br />

Cien já contratara o uso da Rede Básica, <strong>para</strong><br />

eventual <strong>exporta</strong>ção de energia <strong>para</strong> a <strong>Argentina</strong><br />

pela conversora de Garabi II, mas com um<br />

montante inferior às atuais necessidades daquele<br />

país. Aditamos o Contrato de Uso do Sistema<br />

de Transmissão (Cust) da Cien, alterando<br />

o montante contratado anteriormente <strong>para</strong> os<br />

<strong>1.000</strong> <strong>MW</strong> atuais, e celebramos novo contrato<br />

com aquela comercializadora <strong>para</strong> a <strong>exporta</strong>ção<br />

de 50 <strong>MW</strong> adicionais, via conversora de Uruguaiana.<br />

Ressaltamos que a contratação do uso<br />

da Rede Básica depende, fundamentalmente,<br />

de uma base legal, que neste caso são as autorizações<br />

da Aneel <strong>para</strong> a <strong>exporta</strong>ção via Garabi II<br />

e Uruguaiana, e das condições de acesso e uso do<br />

sistema, estabelecidas pelos respectivos Pareceres<br />

de Acesso emitidos pelo <strong>ONS</strong>. Esse processo envolveu<br />

profissionais da GCC-1 e 3”, finaliza.<br />

“O cálculo do custo<br />

referencial da energia<br />

<strong>exporta</strong>da é feito pelas<br />

equipes de tempo real,<br />

em função das alterações<br />

de composição do mix de<br />

usinas que geram <strong>para</strong><br />

<strong>exporta</strong>ção. É o único caso<br />

em que, no tempo real,<br />

se calculam os custos de<br />

geração por usina <strong>para</strong><br />

tomada de decisão e<br />

declaração a operadores de<br />

outros países.”<br />

Álvaro Fleury<br />

Veloso da Silveira<br />

Gerente-executivo do<br />

CNOS/COSR-NCO<br />

“O processo vem sendo<br />

conduzido em regime de<br />

total harmonia com a Cien e<br />

com os agentes envolvidos,<br />

respeitadas as exigências<br />

legais e o disposto nos<br />

Procedimentos de Rede.<br />

O processo é de importância<br />

capital <strong>para</strong> a integração<br />

tão esperada dos países<br />

latino-americanos.”<br />

João Carlos<br />

Ferreira da Luz<br />

Gerente-executivo<br />

de Contabilização e<br />

Monitoração de Contratos<br />

Julho 2007 • Ligação 106 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico


DESENVOLVIMENTO GERENCIAL<br />

“Na minha percepção,<br />

tanto o PDG anterior<br />

como esse último vêm<br />

agregando conhecimentos<br />

estruturados que<br />

possibilitam melhorias nas<br />

práticas de gestão.<br />

Ser capaz de acompanhar<br />

as tendências de<br />

mudanças, entendê-las<br />

e aplicar estratégias<br />

coerentes com o ambiente<br />

externo e interno serão<br />

fatores importantes <strong>para</strong><br />

que cada gestor do <strong>ONS</strong><br />

possa contribuir <strong>para</strong> o<br />

alcance de um objetivo<br />

comum. Assim, sem perder<br />

o foco no resultado,<br />

deveremos, cada vez mais,<br />

promover o envolvimento<br />

das pessoas e áreas<br />

internas, além de construir<br />

uma boa relação com os<br />

agentes e demais<br />

atores do setor.”<br />

Angelo Luiz De<br />

Franceschi<br />

Gerente-executivo do<br />

Núcleo Sul<br />

O professor Paulo Vieira à frente<br />

dos participantes do PDG.<br />

Gestão de pessoas<br />

O segundo módulo do Programa de Desenvolvimento<br />

Gerencial (PDG) reuniu mais de 100 gestores e seniores II em torno<br />

do tema Liderança e Desenvolvimento de Equipes.<br />

Por meio de uma parceria da Assessoria<br />

de Desenvolvimento de Recursos Humanos<br />

(ARH) com a Fundação Dom Cabral,<br />

o segundo módulo do PDG abordou o<br />

papel dos líderes como formadores de equipes.<br />

As aulas reuniram gestores e profissionais<br />

seniores II de várias localidades, áreas e<br />

diretorias do <strong>ONS</strong>, que foram divididos em<br />

quatro turmas. Cada turma ficou cerca de<br />

dois dias e meio dedicada, exclusivamente,<br />

ao tema. “Adotamos uma abordagem formativa<br />

e reflexiva. Buscamos a participação<br />

de todos <strong>para</strong> a construção coletiva do conhecimento,<br />

enfatizando a importância do<br />

papel da liderança no <strong>ONS</strong> frente às mudanças<br />

demandadas pelo país”, explica Angela<br />

Fleury, gerente de Projetos da Fundação<br />

Dom Cabral.<br />

“A escolha desse tema partiu da pesquisa de<br />

clima realizada em 2005 e da avaliação dos<br />

participantes do primeiro módulo do Programa,<br />

em 2006. Foi uma demanda dos próprios<br />

gestores. Em função disso, buscamos a<br />

consultoria da Fundação Dom Cabral <strong>para</strong><br />

tratar de questões como o exercício da liderança<br />

de forma ética, no sentido da busca do<br />

bem comum, da responsabilidade pelas escolhas<br />

e do aproveitamento das possibilidades<br />

singulares de cada um, além de buscar uma<br />

reflexão maior sobre liderança e cultura organizacional,<br />

poder e confiança na gestão. A<br />

participação dos seniores II permitirá o melhor<br />

entendimento dos desafios e da complexidade<br />

do papel do gestor”, detalha Sania<br />

Franklin, especialista da ARH.<br />

As aulas foram ministradas no Rio de Janeiro,<br />

por professores da Dom Cabral, que<br />

têm um vasto currículo acadêmico e profissional.<br />

“Os professores demonstraram<br />

conhecimento abrangente do assunto, com<br />

dados baseados em pesquisas de mercado.<br />

Minha avaliação ao término do curso foi<br />

de que ele realmente valeu a pena, seja pelas<br />

informações, seja pelo aspecto motivacional<br />

<strong>para</strong> a aplicação do conhecimento<br />

adquirido. Esta edição do PDG representa<br />

a continuação de uma iniciativa extremamente<br />

importante no sentido de aprofundar<br />

o conhecimento dos gerentes do <strong>ONS</strong><br />

sobre a gestão de pessoas”, comenta José<br />

Leonel Carneiro de Souza, da Gerência de<br />

Telecomunicações e Medição.<br />

“O terceiro módulo deverá ser realizado ainda<br />

neste semestre”, adianta Sania Franklin.<br />

<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 106 • Julho 2007


Conhecendo a operação<br />

Sem mistérios<br />

Você sabe o que é uma eclusa? Então não perca a próxima palestra<br />

do Programa Conhecendo a Operação.<br />

Este e outros “mistérios” são desvendados<br />

pelo Programa Conhecendo a Operação, inserido<br />

no Projeto Compartilhar. “O objetivo<br />

do projeto é estimular a difusão dos conhecimentos<br />

oriundos das experiências individuais<br />

e organizacionais, por meio da identificação,<br />

reunião e armazenamento desses<br />

conhecimentos. O Programa Conhecendo<br />

a Operação possibilita aos profissionais da<br />

Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC)<br />

e da Diretoria Geral (DGL), que não são engenheiros,<br />

a ampliação de seus conhecimentos<br />

em relação ao negócio do <strong>ONS</strong>, a partir<br />

dos processos finalísticos da organização”,<br />

explica Angela Bessa, assessora da DAC.<br />

O programa é composto por palestras, proferidas<br />

pelos profissionais responsáveis por<br />

processos críticos e finalísticos, envolvendo<br />

as principais atividades das áreas, processos,<br />

produtos e interfaces. “A partir dessas palestras,<br />

esperamos que as equipes de apoio e<br />

gestão fiquem mais familiarizadas com a linguagem<br />

técnica utilizada no <strong>ONS</strong>, tenham<br />

um melhor entendimento das necessidades<br />

e demandas do Operador e estejam mais integradas”,<br />

comenta Solange Valente, analista<br />

de Recursos Humanos sênior. A partir desse<br />

maior entendimento, os profissionais que<br />

não lidam diretamente com a operação terão<br />

maior possibilidade de contribuir na estruturação<br />

da estratégia do negócio do <strong>ONS</strong> e<br />

no atendimento às demandas. As palestras<br />

são mensais, com duração de 3 horas cada,<br />

e apresentadas duas vezes, <strong>para</strong> que todos os<br />

colaboradores, das duas diretorias (DAC e<br />

DGL), possam assistir. Há uma coordenação<br />

compartilhada entre a ARH/GRH e o<br />

gabinete da DAC, além da participação da<br />

Biblioteca, da Assessoria de Comunicação e<br />

Marketing e das as áreas dos processos finalísticos<br />

do <strong>ONS</strong> de todas as diretorias.<br />

As palestras<br />

As palestras inaugurais foram realizadas<br />

nos dias 18 e 25 de junho, no auditório do<br />

Escritório Central. Geraldo Pimentel, gerente-executivo<br />

de Planejamento Estratégico<br />

Corporativo, e István Gárdos, assessor<br />

da Diretoria de Planejamento e Programação<br />

da Operação, abordaram aspectos relacionados<br />

à gestão e a<br />

conceitos associados<br />

a atividades técnicas<br />

do <strong>ONS</strong>. Para István<br />

Gárdos, “o desafio é<br />

passar os conceitos<br />

técnicos de uma forma<br />

que todos possam<br />

entender”.<br />

Estão agendadas outras nove palestras,<br />

sendo cada uma apresentada em dois dias<br />

alternados. Em agosto, já estão programadas<br />

as palestras “Por que o SIN é assim?”,<br />

com István Gárdos e Mário Daher, nos<br />

dias 7 e 14, e “Plano de Ampliações e Reforços<br />

e Planejamento da Operação”, com<br />

José Carlos Sili Salomão e João Batista Silva,<br />

nos dias 20 e 28.<br />

“Achei o Programa<br />

extremamente positivo,<br />

porque permite que os<br />

colaboradores conheçam<br />

detalhes da atividadefim<br />

do <strong>ONS</strong>. No caso da<br />

Assessoria Jurídica, o pleno<br />

entendimento das atividades<br />

desenvolvidas fornece<br />

subsídios imprescindíveis<br />

<strong>para</strong> a defesa dos interesses<br />

do Operador, tanto no<br />

âmbito administrativo como<br />

no judicial.”<br />

Vitor Sarmento de Mello<br />

Advogado Sênior<br />

“A palestra foi<br />

fundamental <strong>para</strong> que<br />

pudesse compreender<br />

a complexidade do<br />

sistema e entender que<br />

o meu trabalho, além de<br />

fazer parte de toda esta<br />

engenhosa administração,<br />

é integrante do conjunto<br />

de tarefas que fazem do<br />

Operador uma empresa<br />

essencial <strong>para</strong> a sociedade.”<br />

Fabio Antunes Francisco<br />

Analista Econômico<br />

Financeiro<br />

Julho 2007 • Ligação 106 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico


INTERLIGADAS<br />

A partir do conceito de<br />

que “energia elétrica é<br />

essencial”, está sendo<br />

produzido o novo vídeo<br />

institucional do <strong>ONS</strong>.<br />

Boa imagem<br />

Luz... câmera... ação! Com avant-première<br />

marcada <strong>para</strong> 24 de agosto, quando serão<br />

comemorados os nove anos do <strong>ONS</strong>, o<br />

novo vídeo institucional do Operador Nacional<br />

está sendo desenvolvido pela equipe<br />

da Assessoria de Comunicação e Marketing<br />

(ACM) e da Faro Multimídia, produtora responsável<br />

pelo projeto.<br />

Para Tristão Araripe, gerente-executivo da<br />

ACM, já estava na hora de atualizar o vídeo,<br />

que era de 2001. “O roteiro foi desenvolvido<br />

pela ACM e a Faro e, em seguida, aprovado<br />

pela Diretoria. Depois disso, a equipe percorreu<br />

todos os endereços do <strong>ONS</strong>, registrando<br />

cenas do cotidiano das pessoas. Buscamos trabalhar<br />

sobre o conceito da grande responsabilidade<br />

do Operador Nacional, em garantir o<br />

fornecimento de energia elétrica com qualidade<br />

e ao menor custo possível”, ressalta.<br />

“Gravamos tudo em duas semanas e o vídeo<br />

deve ficar com oito minutos de duração. A<br />

grande novidade é que as imagens produzidas<br />

pela Faro, no Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis<br />

e Brasília, foram geradas em 24P<br />

1080i, cinema digital – última tecnologia em<br />

vídeos institucionais e comerciais”, explica<br />

Marcelo Martins, sócio da produtora e diretor<br />

do filme.<br />

Ao todo, dez profissionais da Faro participam<br />

do projeto, além da equipe da ACM,<br />

que vem coordenando todo o trabalho. “Foi<br />

tudo muito tranqüilo e rápido, pois o <strong>ONS</strong><br />

já sabia exatamente o que queria. O único<br />

problema foi com as viagens <strong>para</strong> outros estados,<br />

por conta do caos aéreo, mas nada que<br />

tenha atrapalhado o bom humor da equipe.<br />

O trabalho tem sido muito produtivo, pois<br />

estamos lidando com um cliente que entende<br />

do assunto”, acrescenta Marcelo.<br />

“Nesse trabalho aprendemos sobre diversos<br />

temas, assuntos que jamais pensávamos conhecer”,<br />

conclui Marcelo Martins.<br />

Pronta <strong>para</strong><br />

novos desafios<br />

Alice Valderez de Andrade Salomão acaba de<br />

assumir a Diretoria de Benefícios Previdenciários<br />

da Fundação Eletrobrás de Seguridade<br />

Social (Eletros). Há oito anos no Operador<br />

Nacional, Alice vai deixar saudades entre os<br />

colegas, que estão torcendo pelo seu sucesso<br />

nesta nova empreitada. “Sempre cuidei dos<br />

interesses dos colaboradores do <strong>ONS</strong> e minha<br />

intenção é continuar zelando por eles e<br />

pelos demais participantes do fundo. Espero<br />

contribuir <strong>para</strong> que a Eletros seja uma árvore<br />

que dê muitos frutos. Trata-se de uma<br />

instituição com uma responsabilidade muito<br />

grande”, comenta Alice Salomão.<br />

Desenvolvimento<br />

programado<br />

A Diretoria de Assuntos Corporativos está<br />

comemorando a conclusão dos Planos de<br />

Desenvolvimentos Individuais (PDIs), com<br />

o registro das ações <strong>para</strong> 97,96% dos empregados<br />

do <strong>ONS</strong>, quando o previsto como<br />

meta pelo Programa de Performance Organizacional<br />

era de 90%. Com isso, a meta<br />

global - Pre<strong>para</strong>r e Implantar o Sistema Integrado<br />

de Desenvolvimento (SID) foi plenamente<br />

atingida e superada. “Esse trabalho<br />

foi o resultado do esforço conjunto de<br />

gestores e empregados, na busca do aperfeiçoamento<br />

contínuo do <strong>ONS</strong>”, avalia o diretor<br />

da área, Luiz Alberto Fortunato.<br />

<br />

Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 106 • Julho 2007

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