1. ESTUDO DOS TRIATOMÍNEOS 1.1 INTRODUÇÃO - PAHO/WHO
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10.6 IDENTIFICAÇÃO DA FONTE ALIMENTAR<br />
Existem técnicas laboratoriais de princípios distintos que permitem<br />
avaliar a fonte alimentar de insetos hematófagos. Dentre estas<br />
destacamos as seguintes:<br />
10.6.1 TÉCNICA DE PRECIPITINA<br />
A técnica de precipitina adaptada por Bull e King (1923) para<br />
identificação de fontes alimentares de insetos hematófagos, teve<br />
poucas mudanças no sentido do seu aprimoramento. Marassá et al.<br />
(2004) ressaltam que apesar do seu largo emprego, a sensibilidade e<br />
a especificidade são baixas, além de requerer grande quantidade de<br />
sangue. Essas dificuldades possibilitaram a necessidade do estudo de<br />
outros métodos para identificação.<br />
Esta técnica consiste na identificação das prováveis fontes<br />
alimentares de insetos hematófagos utilizando diferentes metodologias:<br />
papel de filtro impregnado com fezes, fezes obtidas por compressão<br />
abdominal do inseto ou a análise do conteúdo intestinal total do inseto<br />
(Siqueira 1960). Neste caso, o inseto deve ser dissecado conforme<br />
descrito no ítem <strong>1.</strong> O intestino depois de retirado é espalhado em um<br />
papel de filtro em forma de disco, dividido em setores numerados<br />
(Figura 106). Para cada amostra é feito um esfregaço do conteúdo<br />
intestinal, a qual é devidamente identificada e protocolada, de acordo<br />
com a numeração. Após seco, o papel de filtro deve ser guardado na<br />
geladeira, em envelope, para posterior envio ao laboratório que fará<br />
a análise.<br />
10.6.2 ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA)<br />
Na década de 80, os pesquisadores começaram a utilizar a técnica<br />
imunoenzimática para a identificação das fontes alimentares (Burkot<br />
et al, 1981). Apesar de ser um ensaio muito sensível e permitir<br />
automatização, sua especificidade pode ser comprometida entre<br />
outros fatores pela qualidade e quantidade do anti-soro empregado<br />
no ensaio (Duarte, 1997; Farfán, 2007).<br />
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