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1. ESTUDO DOS TRIATOMÍNEOS 1.1 INTRODUÇÃO - PAHO/WHO

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Entre os triatomíneos esse período de resistência ao jejum é maior<br />

nas ninfas de 5º estádio, entretanto, pode variar entre as espécies.<br />

Segundo Canale et al. (1999), o maior período foi observado para<br />

a espécie T. vitticeps (180 dias) e o menor para T. brasiliensis (58<br />

dias).<br />

A resistência ao jejum tem sua importância para o planejamento<br />

de programas de controle ao vetor, na medida em que, os insetos<br />

que estão alimentados podem ficar por um longo período longe do<br />

contato com a superfície que foi tratada com inseticida. Desta forma,<br />

os insetos podem voltar a se alimentar e recolonizar o domicílio após<br />

o término do poder residual do inseticida.<br />

O tempo de defecação é outro aspecto de extrema importância<br />

para caracterizar a capacidade de transmissão do parasito pelo<br />

triatomíneo, uma vez que aqueles que depositam suas fezes sobre o<br />

hospedeiro têm maior chance de transmitir o parasito do que aqueles<br />

que defecam fora da fonte alimentar (Figura 13).<br />

Na falta do hospedeiro, esses insetos também podem realizar o<br />

coprofagismo, isto é, alimentar-se das fezes eliminadas por outros<br />

triatomíneos, e o predatismo, ou seja, alimentar-se do conteúdo<br />

intestinal (sangue do vertebrado) ou do conteúdo abdominal (sangue<br />

do inseto ou hemolinfa) (Figura 14).<br />

Figura 13: Rhodnius brethesi<br />

defecando sobre o hospedeiro.<br />

Foto: Carlos José C. Moreira.<br />

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