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Determinação do Estado de Eutrofização de um Lago Raso

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G máx ≅ 1,8/dia (para ambientes tempera<strong>do</strong>s)<br />

O crescimento da biomassa <strong>de</strong> fitoplâncton é fortemente reduzi<strong>do</strong> ou<br />

negligenciável durante o inverno ou em função da baixa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> luz e<br />

temperatura. O fitoplâncton e a biomassa normalmente crescem com a chegada da<br />

primavera sob condições <strong>de</strong> luz apropriadas e se <strong>de</strong>senvolvem ao máximo em<br />

função das condições <strong>de</strong>sta estação.<br />

O grau <strong>de</strong> penetração da luz solar na coluna d’água representa efeito<br />

significativo sobre a qualida<strong>de</strong> das águas. Um <strong>do</strong>s principais efeitos da luz solar é o<br />

efeito bactericida, a taxa <strong>de</strong> fotossíntese <strong>de</strong> plantas aquáticas, clarida<strong>de</strong> em geral e<br />

qualida<strong>de</strong> estética.<br />

A diminuição da zona eufótica ocorre principalmente por <strong>do</strong>is mecanismos, a<br />

absorção e a dispersão. A presença <strong>de</strong> material particula<strong>do</strong> na água po<strong>de</strong> absorver<br />

a luz e a dispersão na água é o efeito da reflexão e difração por partículas, sen<strong>do</strong><br />

que, na água pura é <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a pequenas flutuações na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> entre outros fatores<br />

(Thomann e Mueller, 1987).<br />

A <strong>de</strong>terminação da penetração da luz em corpos aquáticos é importante para<br />

a <strong>de</strong>terminação da profundida<strong>de</strong> da zona eufótica, pois é nesta região que se espera<br />

<strong>um</strong>a produção primária <strong>de</strong> fitoplâncton representativa da camada trofogênica<br />

(Schäfer, 1985).<br />

A profundida<strong>de</strong> da zona eufótica po<strong>de</strong> ser calculada pela Equação (2).<br />

prof. I = Z dS × 0,54 (2)<br />

em que:<br />

Z dS = profundida<strong>de</strong> Secchi<br />

0,54 = fator para calcular 40% <strong>de</strong> luz inci<strong>de</strong>nte<br />

Estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s por Huszar, Silva e Esteves (1990) e Henry (1999), em<br />

reservatórios da região sul e su<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil, apresentaram resulta<strong>do</strong>s que<br />

indicam que a comunida<strong>de</strong> fitoplanctônica é controlada basicamente pela<br />

sazonalida<strong>de</strong>, perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> chuva e seca, quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes na água,<br />

estratificação e circulação (<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da profundida<strong>de</strong>) e, conseqüente, camada<br />

<strong>de</strong> mistura. A velocida<strong>de</strong> e a duração <strong>do</strong>s ventos <strong>de</strong>terminam alterações na estrutura<br />

da comunida<strong>de</strong> algal, enquanto os efeitos <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> retenção nos reservatórios<br />

influenciam os parâmetros físico-químicos da água e, em conseqüência, a<br />

variabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> fitoplâncton (Straskraba, 1999).

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