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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária<br />

RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS CRANIOENCEFÁLICAS<br />

PARA PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS INTRACRANIANOS EM CANÍDEOS.<br />

A ULTRA-SONOGRAFIA COMO TÉCNICA DE NEURONAVEGAÇÃO<br />

PARA CIRURGIA EM TEMPO REAL.<br />

Luis Miguel Alves Carreira<br />

TESE DE DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS<br />

ESPECIALIDADE DE CLÍNICA<br />

CONSTITUIÇÃO DO JÚRI<br />

Presi<strong>de</strong>nte - Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal<br />

Vogais - Doutor Fernando Liste Burilo, Professor Agregado <strong>de</strong> Medicina y Cirurgia<br />

Animal da Universidad CEU – Car<strong>de</strong>nal Herrera, Valencia, Espanha;<br />

Doutor António José Almeida Ferreira, Professor Catedrático da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Medicina Veterinária da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal;<br />

Doutor José Paulo Pacheco Sales Luís, Professor Catedrático da Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Medicina Veterinária da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal;<br />

Doutora Graça Maria Alexandre Pires Lopes <strong>de</strong> Melo, Professora Associada<br />

com agregação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal;<br />

Doutor Artur Severo Proença Varejão, Professor Auxiliar com agregação da<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal.<br />

2011<br />

LISBOA<br />

I


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária<br />

RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS CRANIOENCEFÁLICAS<br />

PARA PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS INTRACRANIANOS EM CANÍDEOS.<br />

A ULTRA-SONOGRAFIA COMO TÉCNICA DE NEURONAVEGAÇÃO<br />

PARA CIRURGIA EM TEMPO REAL.<br />

Luis Miguel Alves Carreira<br />

TESE DE DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS<br />

ESPECIALIDADE DE CLÍNICA<br />

CONSTITUIÇÃO DO JÚRI<br />

Presi<strong>de</strong>nte - Reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal<br />

Vogais - Doutor Fernando Liste Burilo, Professor Agregado <strong>de</strong> Medicina y Cirurgia<br />

Animal da Universidad CEU – Car<strong>de</strong>nal Herrera, Valencia, Espanha;<br />

Doutor António José Almeida Ferreira, Professor Catedrático da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Medicina Veterinária da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal;<br />

Doutor José Paulo Pacheco Sales Luís, Professor Catedrático da Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Medicina Veterinária da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal;<br />

Doutora Graça Maria Alexandre Pires Lopes <strong>de</strong> Melo, Professora Associada<br />

com agregação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal;<br />

Doutor Artur Severo Proença Varejão, Professor Auxiliar com agregação da<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal.<br />

2011<br />

LISBOA<br />

II


DEDICATÓRIA<br />

Dedico esta tese <strong>de</strong> doutoramento aos meus Pais, Irmã, Sobrinho e Amigos, que comigo<br />

partilham a experiência da vida, dando o significado real, às palavras <strong>de</strong> Richard Bach:<br />

“…Para ele, o rochedo foi como uma porta dura e gigantesca para um outro mundo.<br />

Primeiro sentiu uma onda <strong>de</strong> medo e choque, quando a escuridão o envolveu. Depois,<br />

sentiu-se flutuar num céu estranho, esquecendo, recordando, esquecendo;…Se queres<br />

estar junto <strong>de</strong>le, não estarás já lá? Não posso partir para estar contigo, porque já aí<br />

estou. Através da eternida<strong>de</strong>, encontrar-nos-emos <strong>de</strong> vez em quando, sempre que<br />

quisermos, no meio da única festa que nunca po<strong>de</strong>rá terminar...”<br />

Richard Bach<br />

IV


AGRADECIMENTOS<br />

Ao Prof. Doutor António Ferreira, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal, meu orientador da dissertação, agra<strong>de</strong>ço o seu<br />

apoio, críticas e contribuições para os trabalhos.<br />

Ao Prof. Doutor Fernando Liste Burillo, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária <strong>de</strong> Valência,<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Car<strong>de</strong>nal Herrera, Espanha, meu co-orientador da dissertação, agra<strong>de</strong>ço a<br />

sua disponibilida<strong>de</strong>, estímulo e apoio durante os trabalhos.<br />

Ao Prof. Doutor José Sales Luís, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal, agra<strong>de</strong>ço pelo seu estímulo, apoio, conselhos e<br />

amiza<strong>de</strong>.<br />

Ao Prof. Doutor Carlos Martins, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Técnica <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal, agra<strong>de</strong>ço pelo seu apoio, conselhos e amiza<strong>de</strong>.<br />

À Prof.ª Doutora Maria Fernanda Barros, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Médicas <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Nova <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Portugal, minha orientadora da dissertação <strong>de</strong> Mestrado<br />

realizada no passado, cuja intelectualida<strong>de</strong> muito admiro, agra<strong>de</strong>ço todos os seus<br />

ensinamentos.<br />

Ao Prof. Doutor Thomas Santarius, da Medicine King´s College, University of Cambridge,<br />

Reino Unido, meu colega na formação <strong>de</strong> sulcos, giros e ventrículos; agra<strong>de</strong>ço o seu apoio,<br />

i<strong>de</strong>ias e críticas ao longo dos meus trabalhos.<br />

Ao Prof. Doutor Tormod Selbeck, da Sinteff, Health Services Research, Noruega, agra<strong>de</strong>ço<br />

a sua simpatía, disponibilida<strong>de</strong>, apoio, contribuições e críticas para os trabalhos realizados.<br />

Ao Prof. Doutor Geirmund Unsguard, do University Hospital St. Olavo, Serviço <strong>de</strong><br />

Neurocirúrgia, Noruega, agra<strong>de</strong>ço a disponilida<strong>de</strong> imediata para me receber no seu serviço,<br />

e pelas contribuições para os trabalhos realizados.<br />

Ao Prof. Doutor Albert Rhoton, da Faculty of Medicine, University of Florida, Estados Unidos<br />

da América, agra<strong>de</strong>ço a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contactar com ele e enten<strong>de</strong>r a sua generosida<strong>de</strong>,<br />

assim como pelo incentivo para o seguimento dos trabalhos propostos.<br />

Ao Prof. Doutor Guilherme Ribas, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />

Brasil, agra<strong>de</strong>ço a sua disponibilida<strong>de</strong> imediata para me ouvir, pelos conselhos prestados<br />

em muito consi<strong>de</strong>rados e as suas contribuições para os trabalhos realizados.<br />

Ao Prof. Doutor Juan Rafael Rodriguez, da Unidad <strong>de</strong> Anestesiologia-Reanimacion, CCMI-<br />

Cáceres, Espanha, agra<strong>de</strong>ço a sua disponibilida<strong>de</strong> para troca <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e incentivo aos<br />

trabalhos realizados.<br />

Aos meus Pais, José e Clementina Carreira, agra<strong>de</strong>ço por me conduzirem numa formação<br />

pautada por valores <strong>de</strong> respeito, honestida<strong>de</strong>, perseverança e Fé.<br />

À minha irmã, Vanda Carreira, agra<strong>de</strong>ço por ser fonte inspiradora e suporte traduzido pela<br />

sua inteligência e capacida<strong>de</strong>, que muito me orgulha.<br />

Ao meu sobrinho, Miguel Carreira da Encarnação, agra<strong>de</strong>ço pela sua alegria e generosida<strong>de</strong><br />

que tanto preenche a minha vida.<br />

V


A todos os meus Amigos, que não consigo citá-los aqui, mas que sabem quem são e que se<br />

reconhecem nestes agra<strong>de</strong>cimentos, agra<strong>de</strong>ço pela sua presença na minha vida.<br />

A todos Vós, o meu Obrigado:<br />

“…Quando esse dia chegar, <strong>de</strong>ves dar a tua prenda a alguém que a use<br />

bem e que compreenda que as únicas coisas que contam são as coisas<br />

feitas <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> alegria e não as <strong>de</strong> metal e <strong>de</strong> vidro.”<br />

Richard Bach<br />

VI


RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS CRANIOENCEFÁLICAS PARA<br />

PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS INTRACRANIANOS EM CANÍDEOS. A ULTRA-<br />

SONOGRAFIA COMO TÉCNICA DE NEURONAVEGAÇÃO PARA CIRURGIA EM TEMPO<br />

REAL.<br />

RESUMO<br />

A cirurgia intracraniana não é ainda uma prática corrente em Medicina Veterinária,<br />

apresentando limitações associadas à variabilida<strong>de</strong> morfológica craniana dos doentes, à<br />

dificulda<strong>de</strong> da técnica <strong>de</strong> intervenção cirúrgica inerente às estruturas envolvidas, ao acesso<br />

a sofisticados meios <strong>de</strong> diagnóstico e constituição <strong>de</strong> equipas especializadas. Um sólido<br />

conhecimento sobre as relações anatomotopográficas cranioencefálicas que apresentem<br />

repetibilida<strong>de</strong>, permite ao neurocirurgião <strong>de</strong>senhar mentalmente as afinida<strong>de</strong>s existentes<br />

entre as estruturas superficiais e as mais profundas, assumindo ainda as que se interpõem<br />

ao longo da trajectória cirúrgica traçada, melhorando a orientação topográfica pré e intracirurgica<br />

em cada doente, diminuindo em muito os riscos da cirurgia e aumentando a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito. O presente trabalho <strong>de</strong>senvolvido em 69 crânios e respectivos 138<br />

hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) consi<strong>de</strong>rando caní<strong>de</strong>os do tipo braquicéfalos,<br />

dolicocéfalos e mesacéfalos, permitiu concluir que o que os parece diferenciar mais é o<br />

esqueleto facial <strong>de</strong> cada um, mais do que a caixa craniana, já que as relações<br />

anatomotopográficas cranioencefálicas estudadas apresentaram uma repetibilida<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nte<br />

para os pontos craniométricos, suturas cranianas e estruturas/pontos encefálicos<br />

seleccionados, quanto à sua localização (distância e posição) em todos eles.<br />

PALAVRAS-CHAVE: Neurocirurgia, Crânio, Cérebro, Anatomotopografia, Ultra-sonografia<br />

VII


ANATOMOTOPOGRAPHY CRANIOENCEPHALIC RELATIONSHIPS FOR<br />

INTRACRANIAL NEUROSURGERY PROCEDURES IN DOG. THE ULTRASOUND AS<br />

TECHNIQUE OF NEURONAVEGATION FOR SURGERY IN REAL TIME.<br />

ABSTRACT<br />

Despite intracranial surgery is still not a current practice in Veterinary Medicine, showing<br />

some limitations associated with cranial morphological variability of patients, the difficulty of<br />

interventional technique is inherent to work area and the access to sophisticated diagnostic<br />

methods. A solid knowledge about anatomotopography cranioencephalic relationships<br />

showing some repeatability, allows the neurosurgeon mentally draw the similarities between<br />

the surface and <strong>de</strong>eper structures, even assuming those that stands along the surgical<br />

pathway, improving the pre and intra-orientation topography in each patient, reducing the<br />

risks of surgery and increasing probability of success. The present work <strong>de</strong>veloped over 69<br />

cranium and respectively 138 brain hemispheres (right and left) consi<strong>de</strong>ring the brachy,<br />

dolico, and mesacephalic cranium dogs, conclu<strong>de</strong>d that which seems to further differentiate<br />

the 3 types of skull is the face of each one more than cranium, since all the<br />

anatomotopographic cranioencephalic relationships showed some evi<strong>de</strong>nt repeatability for<br />

craniometric points, cranial sutures and encephalic structures/points consi<strong>de</strong>red, regarding<br />

their localization (distance and position)<br />

KEY-WORDS: Neurosurgery, Cranium, Brain, Anatomotopography, Ultra-sonography,<br />

VIII


RESUMO DOS TEMAS ABORDADOS<br />

ÍNDICES CEFÁLICOS<br />

O cão doméstico – Canis lupus familliaris, apresenta uma elevada diversida<strong>de</strong> morfológica,<br />

que se expressa pelo gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> raças existentes. Consi<strong>de</strong>rando que é o complexo<br />

craniofacial que <strong>de</strong>termina o formato da cabeça do indivíduo, e que ao crânio cabe a<br />

função <strong>de</strong> proteger o cérebro e a maioria dos órgãos dos sentidos, o seu estudo<br />

apresenta-se importante, <strong>de</strong> modo a tentar perceber a relação existente entre a variabilida<strong>de</strong><br />

estrutural morfológica dos complexos craniofacial e a sua predisposição para <strong>de</strong>terminadas<br />

funções, resultantes <strong>de</strong> uma forte selecção genética. Em Medicina Humana, é comum a<br />

referência aos índices cefálicos/cranianos, os quais prevêem uma simples <strong>de</strong>scrição da<br />

relação geométrica <strong>de</strong> duas dimensões da cabeça em planos e localizações diferentes.<br />

Estes índices po<strong>de</strong>m ser úteis em Medicina Veterinária, concorrendo para a uniformização<br />

dos variados tipos <strong>de</strong> crânio existente nos caní<strong>de</strong>os. Os índices: Cefálico Horizontal (ICH,<br />

que relaciona no plano horizontal a largura máxima com o comprimento máximo da<br />

cabeça), Cefálico Sagital (ICS, que relaciona no plano sagital a altura máxima e o<br />

comprimento máximo da cabeça) e Cefálico Transversal (ICT, que relaciona a altura<br />

máxima e a largura máxima da cabeça), constituem três <strong>de</strong>sses parâmetros, e o seu estudo<br />

permitiu enten<strong>de</strong>r como se relacionaram as três dimensões (comprimento, largura e altura)<br />

do complexo craniofacial, nos três tipos <strong>de</strong> crânio existentes (braquicéfalos, dolicocéfalos e<br />

mesacéfalos).<br />

CRANIOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS ENTRE PONTOS<br />

CRANIOMÉTRICOS (PC) E SUTURAS CRANIANAS(StC)<br />

A anatomia da convexida<strong>de</strong> craniana, apresenta um conjunto <strong>de</strong> pontos, estruturas ou<br />

regiões naturais, com localizações e relações anatómicas entre o crânio e o cérebro<br />

constantes, que propiciam referências precisas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância médica e<br />

cirúrgica, facilitando a correlação dos sinais e sintomas clínicos do doente com a<br />

região cerebral afectada. Fala-se pois em pontos referenciais craniométricos (PCs),os<br />

quais permitem criar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho sobre a calote craniana, facilitando os<br />

procedimentos em cirurgia craniana e cerebral, e orientando o cirurgião, nos limites da<br />

cavida<strong>de</strong> craniana. Alguns <strong>de</strong>stes pontos são consi<strong>de</strong>rados como clássicos da<br />

neurocirurgia. Foram consi<strong>de</strong>rados no estudo os seguintes PCs: o astério (ast), o<br />

bregma (b), o estefânio (est), a glabela (g) e o ptério (pt); e as suturas cranianas (StC):<br />

a sagital (sts), a coronal (stc), a escamosa (stesc) e os ramos da lambda (stl). De<br />

acordo com os resultados, os PCs mostraram uma elevada repetibilida<strong>de</strong> das relações<br />

entre si nos três grupos consi<strong>de</strong>rados, po<strong>de</strong>ndo funcionar como referências no<br />

planeamento dos acessos cirúrgicos à calote craniana. Contudo, foi possível i<strong>de</strong>ntificar<br />

algumas excepções, on<strong>de</strong> a utilização <strong>de</strong>stes pontos, <strong>de</strong>verá evitada ou utilizada com<br />

cautela, como local <strong>de</strong> início na trepanação craniana.<br />

IX


ENCEFALOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS CRANIOENCEFÁLICAS<br />

ENTRE PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC) E ESTRUTURAS/ PONTOS do CÓRTEX<br />

CEREBRAL (EPCC)<br />

Um bom conhecimento anatómico do cérebro, permite ao cirurgião navegar no órgão com<br />

base em correlações anatómicas entre estruturas e pontos do córtex cerebral (EPCC),<br />

morfologicamente fáceis <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar durante a cirurgia. Dada as regularida<strong>de</strong>s anatómicas<br />

das EPCC, e a sua importância para/e durante os procedimentos neurocirúrgicos, já que<br />

po<strong>de</strong>rão funcionar como pontos-chave, através das suas relações anatomotopográficas<br />

cranioencefálicas, facilitando o trabalho do neurocirurgião na i<strong>de</strong>ntificação e orientação intraoperatória;<br />

justificando o estudo sobre a sua caracterização e relações. Preferencialmente,<br />

estas EPCC <strong>de</strong>verão ser facilmente i<strong>de</strong>ntificáveis e relacionarem-se com os PCs da calote<br />

craniana através da projecção <strong>de</strong>stes na superfície cerebral. Foram consi<strong>de</strong>radas no estudo<br />

as seguintes EPCC: fissura longitudinal dorsal cerebral (fldc), a fissura Pseudosilviana (fpS),<br />

o Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd), o seio venoso transverso (svt), o ponto rolândico<br />

superior (pRs), o ponto rolândico inferior (pRi), o ponto silviano anterior (pSa) e o ponto<br />

silviano posterior (pSp). De acordo com os resultados obtidos, estas EPCC mostraram uma<br />

constante relação quanto à sua localização e posição na superfície encefálica, assumindose<br />

como potenciais referências na cirurgia <strong>de</strong> cérebro nos 3 tipos <strong>de</strong> crânios braquicéfalos,<br />

dolicocéfalos e mesacéfalos. Algumas excepções foram i<strong>de</strong>ntificadas em cada grupo e<br />

referente às relações particulares com <strong>de</strong>terminadas EPCC, sendo que o estefânio foi o<br />

ponto que menos utilida<strong>de</strong> pareceu apresentar em todos os grupos, talvez pela dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntificar e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser confundido com o ponto craniométrico coronale. O estudo<br />

das relações anatomotopográficas entre EPCC e os PC (suas projecções), permitiu também<br />

enten<strong>de</strong>r algumas particularida<strong>de</strong>s anatómicas do encéfalo <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>stes grupos, e<br />

relacioná-las com a sua adaptação evolutiva associada às suas vocações.<br />

A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE ULTRA-SONOGRAFIA NA NEURONAVEGAÇÃO<br />

A ultra-sonografia, é uma técnica imagiológica particularmente a<strong>de</strong>quada para tecidos moles<br />

e vasos sanguíneos, permitindo a obtenção <strong>de</strong> boas imagens do tecido cerebral. Por ser<br />

mo<strong>de</strong>radamente económica, <strong>de</strong> rápido acesso e não-invasiva; torna-a relativamente às<br />

restantes técnicas <strong>de</strong> neuroimagem, um trunfo para a sua aplicação na cirurgia <strong>de</strong> cérebro<br />

em caní<strong>de</strong>os, permitindo guiar o cirurgião através das estruturas encefálicas<br />

(neuronavegação) em tempo real. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bom conhecimento da<br />

neuroanatomia topográfica, assim como da imagem ultra-sonográfica cerebral a ela<br />

associada, é pois evi<strong>de</strong>nte; assegurando uma correcta i<strong>de</strong>ntificação dos espaços naturais<br />

circunvizinhos da lesão a corrigir, e consequentemente uma melhoria no <strong>de</strong>sempenho dos<br />

procedimentos neurocirúrgicos. Com o presente estudo, procurou-se caracterizar quanto ao<br />

tipo <strong>de</strong> imagem (hiper, aneco e hipoecogénica) e ao grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, as<br />

seguintes estruturas: dura-máter, ventrículos laterais, plexos corói<strong>de</strong>s, foice do cérebro, piamáter,<br />

vérmis do cerebelo, corpo caloso, hipocampo e núcleo caudado; <strong>de</strong>terminando<br />

posteriormente, a existência ou não <strong>de</strong> diferenças entre as imagens obtidas consi<strong>de</strong>rando os<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> crânios. Foi possível concluir que para os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

consi<strong>de</strong>rados, as estruturas estudadas apresentaram para ambos os parâmetros (tipo <strong>de</strong><br />

imagem e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação) uma elevada uniformida<strong>de</strong> nos cortes coronais e<br />

sagitais, po<strong>de</strong>ndo funcionar como referências que aumentam a acuida<strong>de</strong> nos procedimentos<br />

intra-cirurgicos no cérebro. Contudo, nas raças braquicéfalas, verificou-se que os plexos<br />

coroi<strong>de</strong>s, o corpo caloso, o núcleo caudado e o hipocampo, se revelaram difíceis <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificar; talvez por serem estruturas adjacentes aos ventrículos laterais, os quais<br />

apresentam nestas raças uma morfologia alterada, relacionada com a adaptação do<br />

encéfalo à geometria do crânio.<br />

X


ÍNDICE GERAL ABREVIADO<br />

Dedicatória ........................................................................................................................... IV<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos..................................................................................................................... V<br />

Resumo ............................................................................................................................... VII<br />

Abstract .............................................................................................................................. VIII<br />

Resumo dos temas abordados ............................................................................................. IX<br />

Indice <strong>de</strong> Geral Abreviado .................................................................................................. XII<br />

Indice <strong>de</strong> Geral .................................................................................................................. XIII<br />

Indice <strong>de</strong> imagens ........................................................................................................... XXIII<br />

Indice <strong>de</strong> tabelas ............................................................................................................ XXVI<br />

Indice <strong>de</strong> graficos ......................................................................................................... XXXVI<br />

Indice <strong>de</strong> equações ......................................................................................................... XLVI<br />

Indice <strong>de</strong> abreviaturas, siglas e simbolos ....................................................................... XLVII<br />

Capítulo I - Introdução ........................................................................................................... 1<br />

Capítulo II - Revisão bibliográfica .......................................................................................... 5<br />

Capítulo III - Objectivos gerais ............................................................................................. 43<br />

Capítulo IV - Indices cefálicos ............................................................................................. 47<br />

Capítulo V - Craniometria e relações anatomotopográficas entre pontos craniométricos (PC)<br />

e suturas cranianas(StS) .................................................................................................... 64<br />

Capítulo VI - Encefalometria e relações anatomotopográficas cranioencefálicas entre<br />

pontos craniométricos (PC) e estruturas/ pontos do cortex cerebral (EPCC) .....................115<br />

Capítulo VII - A utilização da técnica <strong>de</strong> ultra-sonografia na neuronavegação ...................234<br />

Capítulo VIII - Conclusões gerais ......................................................................................245<br />

Capítulo IX - Referências Bibliográficas ............................................................................252<br />

XII


ÍNDICE GERAL<br />

DEDICATÓRIA ..................................................................................................................... IV<br />

AGRADECIMENTOS ............................................................................................................ V<br />

RESUMO ............................................................................................................................. VII<br />

ABSTRACT ........................................................................................................................ VIII<br />

RESUMO DOS TEMAS ABORDADOS ................................................................................ IX<br />

INDICE GERAL ABREVIADO ............................................................................................. XII<br />

INDICE GERAL .................................................................................................................. XIII<br />

INDICE DE IMAGENS ...................................................................................................... XXIII<br />

INDICE DE TABELAS ..................................................................................................... XXVI<br />

INDICE DE GRÁFICOS ................................................................................................. XXXVI<br />

INDICE DE EQUAÇÕES .................................................................................................. XLVI<br />

INDICE DE ABREVIATURAS, SIMBOLOS E SIGLAS .................................................... XLVII<br />

1- CAPITULO I - INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1<br />

1.1– INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 2<br />

2- CAPÍTULO II - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 5<br />

2.1 – HISTÓRIA DA CIRURGIA CEREBRAL ......................................................................... 6<br />

2.2 - CONSIDERAÇÕES ANATÓMICAS DE CRÂNIO .......................................................... 9<br />

2.2.1 – Cavida<strong>de</strong>s do crânio .................................................................................................. 9<br />

2.2.1.1 - Cavida<strong>de</strong> craniana – Cavum cranii .......................................................................... 9<br />

2.2.1.2 – Cavida<strong>de</strong> nasal – Cavum nasi .............................................................................. 10<br />

2.2.1.3 – Seios frontais ou paranasais – Sinus paranasales ............................................... 11<br />

2.2.2- Ossos do crânio – Ossa cranii ................................................................................... 11<br />

2.2.2.1 - Ossos da base e pare<strong>de</strong> nucal do crânio .............................................................. 11<br />

2.2.2.1.1 - Osso occipital – Os occipitale ............................................................................. 11<br />

2.2.2.1.2 – Osso esfenói<strong>de</strong> – Os sphenoidale ..................................................................... 12<br />

XIII


2.2.2.2 - Ossos das pare<strong>de</strong>s laterais do crânio ................................................................... 13<br />

2.2.2.2.1 – Osso temporal – Os temporale .......................................................................... 13<br />

2.2.2.3 - Ossos da abóbada craniana .................................................................................. 14<br />

2.2.2.3.1 – Osso frontal – Os frontale .................................................................................. 14<br />

2.2.2.3.2 – Osso parietal – Os parietale .............................................................................. 15<br />

2.2.2.3.3 – Osso interparietal – Os interparietale ................................................................ 15<br />

2.2.2.4 - Ossos da pare<strong>de</strong> nasal e da face .......................................................................... 16<br />

2.2.2.4.1 – Osso etmoidal – Os ethmoidale ......................................................................... 16<br />

2.2.2.4.2 - Osso nasal – Os nasale ..................................................................................... 16<br />

2.2.2.4.3 – Osso lacrimal – Os lacrimale ............................................................................. 17<br />

2.2.2.4.4 – Osso zigomático – Os zygomaticum .................................................................. 17<br />

2.2.2.4.5 – Osso maxilar – Maxilla ....................................................................................... 18<br />

2.2.2.4.6 - Osso incisivo – Os incisivum ............................................................................. 18<br />

2.2.2.4.7 – Osso palatino – Os palatinum ............................................................................ 19<br />

2.2.2.4.8 – Osso vómer – Vomer e Osso pterigoi<strong>de</strong> – Os pterygoi<strong>de</strong>um ............................. 19<br />

2.3 – EMBRIOLOGIA E ANATOMIA CEREBRAL ............................................................... 20<br />

2.3.1 - Embriologia das estruturas encefálicas .................................................................... 20<br />

2.3.2 - Anatomia das estruturas encefálicas ........................................................................ 21<br />

2.3.2.1 - Prosencéfalo ........................................................................................................ 21<br />

2.3.2.2 – Diencéfalo ............................................................................................................ 21<br />

2.3.2.3 – Telencéfalo .......................................................................................................... 22<br />

2.3.2.4 - Mesencéfalo ......................................................................................................... 23<br />

2.3.2.5 - Rombencéfalo ...................................................................................................... 23<br />

2.4 - PONTOS CRANIOMÉTRICOS, SUTURAS E ESTRUTURAS/PONTOS<br />

ENCEFALOMÉTRICOS ...................................................................................................... 26<br />

2.4.1 - Pontos craniométricos .............................................................................................. 27<br />

2.4.2 - Suturas cranianas – Suturae Cranii .......................................................................... 29<br />

XIV


2.4.3 - Estruturas/ pontos do cortéx cerebral ou encefalométricos ...................................... 30<br />

2.5 - ACESSOS CIRÚRGICOS AO CÉREBRO .................................................................. 31<br />

2.5.1 – Craniotomia ............................................................................................................. 32<br />

2.5.1.1- Acesso transfrontal ................................................................................................. 33<br />

2.5.1.2 - Acesso caudotentorial ........................................................................................... 34<br />

2.5.1.3 - Acesso rostrotentorial/ pterional ........................................................................... 34<br />

2.5.1.4 - Acesso basioccipital lateral / suboccipital lateral ................................................... 35<br />

2.6 - CRANIOPLASTIA ........................................................................................................ 36<br />

2.6.1 - Cranioplastia com recurso a resinas sintéticas......................................................... 37<br />

2.6.2 - Cranioplastia com recurso a auto-enxertos .............................................................. 37<br />

2.6.3 - Cranioplastia com recurso aos tecidos moles regionais ........................................... 37<br />

2.6.4 - Cranioplastia com recurso a mini-placas <strong>de</strong> osteossíntese ...................................... 38<br />

2.6.5 - Cranioplastia com recurso a cimento <strong>de</strong> hidroxiapatite ............................................ 38<br />

2.7 - CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMAGEM EM MEDICINA ............................................ 38<br />

2.7.1- A Neuronavegação .................................................................................................... 38<br />

2.7.2 - A Ultra-sonografia na neuronavegação .................................................................... 39<br />

2.7.2.1 - Ecoencefalografia do cérebro normal ................................................................... 40<br />

2.7.2.2 - Técnica <strong>de</strong> exame ................................................................................................. 41<br />

3 - CAPITULO III - OBJECTIVOS DO ESTUDO ................................................................. 43<br />

3.1 - OBJECTIVOS DO ESTUDO ....................................................................................... 44<br />

3.1.1 - Critérios <strong>de</strong> inclusão e exclusão ............................................................................... 44<br />

3.1.2 - Desenho experimental do ensaio ............................................................................. 44<br />

4 - CAPITULO IV – ÍNDICES CEFÁLICOS ......................................................................... 47<br />

4.1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 48<br />

4.2 - MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................... 49<br />

4.3 – RESULTADOS ........................................................................................................... 50<br />

XV


4.3.1 – Caracterização da amostra ...................................................................................... 50<br />

4.3.2 – Caracterização dos parâmetros do crânio e do cérebro .......................................... 52<br />

4.3.3 – Caracterização dos índices cefálicos e relação/associação com o peso cerebral ... 54<br />

4.3.4 – Comparação entre grupos B,D, M dos valores da caracterização da amostra ........ 56<br />

4.4 – DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ................................................................................... 58<br />

5 - CAPITULO V - CRANIOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS ENTRE<br />

PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC) E SUTURAS CRANIANAS(StS) .............................. 64<br />

5.1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 65<br />

5.2 - MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................... 68<br />

5.2.1 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> craniotomia caudotentorial/ suboccipital lateral com centro <strong>de</strong> trepanação<br />

no ast ................................................................................................................................... 69<br />

5.2.2 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> craniotomia bi-coronal/bi-frontal com centro <strong>de</strong> trepanação no b e g ..... 70<br />

5.2.3 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> mini-craniotomia rostotentorial/pterional centro trepanação no est e pt . 70<br />

5.3 – RESULTADOS ........................................................................................................... 74<br />

5.3.1 – ASTÉRIO ................................................................................................................. 74<br />

5.3.1.1 - Distância astério-estefânio (dastest) ..................................................................... 74<br />

5.3.1.2 - Distância astério-sutura coronal (daststc) ............................................................. 75<br />

5.3.1.3 - Distância astério-sutura escamosa (daststesc) ..................................................... 76<br />

5.3.1.4 - Distância astério-ramos da sutura lambda (daststl) .............................................. 77<br />

5.3.1.5 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico astério (ast) ........................................................................................ 78<br />

5.3.2 – BREGMA ................................................................................................................. 80<br />

5.3.2.1 - Distância bregma-estefânio (dbest) ...................................................................... 80<br />

5.3.2.2 - Distância bregma-glabela (dbg) ............................................................................ 81<br />

5.3.2.3 - Distância bregma-ptério (dbpt) ............................................................................. 82<br />

5.3.2.4 - Distância bregma-ramos da sutura lambda (dbstl) ............................................... 83<br />

5.3.2.5 - Distância bregma-sutura escamosa (dbstesc) ...................................................... 84<br />

XVI


5.3.2.6 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico bregma (b) .......................................................................................... 85<br />

5.3.3 – ESTEFÂNIO ............................................................................................................ 87<br />

5.3.3.1 - Distância estefânio-glabela (<strong>de</strong>stg) ....................................................................... 87<br />

5.3.3.2 - Distância estefânio-pterio (<strong>de</strong>stpt) ........................................................................ 88<br />

5.3.3.3 - Distância estefânio-sutura sagital (<strong>de</strong>ststs) ........................................................... 89<br />

5.3.3.4 - Distância estefânio-sutura coronal (<strong>de</strong>ststc) ......................................................... 90<br />

5.3.3.5 - Distância estefânio-ramos da sutura lambda (<strong>de</strong>ststl) .......................................... 91<br />

5.3.3.6 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico estefânio (est) .................................................................................... 92<br />

5.3.4 – GLABELA ................................................................................................................ 95<br />

5.3.4.1 - Distância glabela-pterio (dgpt) .............................................................................. 95<br />

5.3.4.2 - Distância glabela-sutura sagital (dgsts) ................................................................ 96<br />

5.3.4.3 - Distância glabela-sutura coronal (dgstc) ............................................................... 97<br />

5.3.4.4 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico glabela (g) .......................................................................................... 98<br />

5.3.5 – PTÉRIO ................................................................................................................... 99<br />

5.3.5.1 - Distância pterio-sutura sagital (dptsts) .................................................................. 99<br />

5.3.5.2 - Distância pterio-sutura coronal (dptstc) ...............................................................100<br />

5.3.5.3 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico ptério (pt) ...........................................................................................101<br />

5.3.6 – SUTURAS ..............................................................................................................103<br />

5.3.6.1 - Comprimento da sutura sagital (cpsts) ................................................................103<br />

5.3.6.2 - Comprimento da sutura coronal (cpstc) ...............................................................103<br />

5.3.6.3 - Comprimento dos ramos da sutura lambda (cpstl) ..............................................104<br />

5.3.6.4 - Comprimento da sutura escamosa (cpstesc) .......................................................105<br />

5.3.6.5 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas nas suturas<br />

cranianas consi<strong>de</strong>radas (Stc) ............................................................................................106<br />

5.4 – DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ..................................................................................109<br />

XVII


5.4.1 - Astério .....................................................................................................................109<br />

5.4.2 - Bregma ....................................................................................................................110<br />

5.4.3 – Estefânio.................................................................................................................111<br />

5.4.4 – Glabela ...................................................................................................................112<br />

5.4.5 – Ptério ......................................................................................................................112<br />

5.4.6 - Suturas ....................................................................................................................113<br />

6 - CAPITULO VI - ENCEFALOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS<br />

CRANIOENCEFÁLICAS ENTRE PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC) E ESTRUTURAS/<br />

PONTOS DO CORTEX CEREBRAL (EPCC) ...................................................................115<br />

6.1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................116<br />

6.2 - MATERIAIS E MÉTODOS ..........................................................................................118<br />

6.3 – RESULTADOS ..........................................................................................................121<br />

6.3.1 - FISSURA LONGITUDINAL DORSAL CEREBRAL (fldc) ........................................121<br />

6.3.1.1 - Comprimento da fissura longitudinal dorsal cerebral (cpfldc) ..............................121<br />

6.3.1.2 - Largura da fissura longitudinal dorsal cerebral (lrgfldc) .......................................121<br />

6.3.1.3 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-fissura longitudinal dorsal cerebral (dastfldc) .........................................................123<br />

6.3.1.4 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma-fissura longitudinal dorsal cerebral (dbfldc) ..........................................................124<br />

6.3.1.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-fissura longitudinal dorsal cerebral (<strong>de</strong>stfldc) .....................................................125<br />

6.3.1.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-fissura longitudinal dorsal cerebral (dgfldc) ...........................................................127<br />

6.3.1.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico ptériofissura<br />

longitudinal dorsal cerebral (dptfldc) .......................................................................128<br />

6.3.1.8 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica fissura longitudinal dorsal cerebral (fldc) ........................130<br />

6.3.2 - SEIO VENOSO SAGITAL DORSAL (svsd) ............................................................135<br />

6.3.2.1 - Comprimento do Seio Venoso Sagital Dorsal (cpsvsd) ........................................135<br />

6.3.2.2 - Largura do Seio Venoso Sagital Dorsal (lrgsvsd) ................................................135<br />

XVIII


6.3.2.3 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-venoso central (dastsvsd) ......................................................................................137<br />

6.3.2.4 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma- Seio Venoso Sagital Dorsal (dbsvsd) ..................................................................138<br />

6.3.2.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-Seio Venoso Sagital Dorsal (<strong>de</strong>stsvsd) ..............................................................139<br />

6.3.2.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-Seio Venoso Sagital Dorsal (dgsvsd) ....................................................................141<br />

6.3.2.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico ptério-<br />

Seio Venoso Sagital Dorsal (dptsvsd) ................................................................................142<br />

6.3.2.8 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefálica Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd) ..........................................144<br />

6.3.3 - SEIO VENOSO TRANSVERSO (svt) .....................................................................150<br />

6.3.3.1 - Comprimento do seio venoso transverso (cpsvt) .................................................150<br />

6.3.3.2 - Largura do seio venoso transverso (lrgsvt) ..........................................................151<br />

6.3.3.3 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-seio venoso transverso (dastsvt) ............................................................................153<br />

6.3.3.4 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma-seio venoso transverso (dbsvt) .............................................................................155<br />

6.3.3.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-seio venoso transverso (<strong>de</strong>stsvt) ........................................................................156<br />

6.3.3.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-seio venoso transverso (dgsvt) ..............................................................................158<br />

6.3.3.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico ptérioseio<br />

venoso transverso (dptsvt) .........................................................................................160<br />

6.3.3.8 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefálica seio venoso transvero (svt) ......................................................162<br />

6.3.4 - FISSURA PSEUDOSILVIANA (fpS) .......................................................................168<br />

6.3.4.1 - Comprimento do corpo da fissura pseudosilviana (cpfpS) ...................................168<br />

6.3.4.2 - Comprimento do ramo caudodorsal da fissura pseudosilviana (cprcdfpS) ..........169<br />

6.3.4.3 - Comprimento do ramo caudoventral da fissura pseudosilviana (cprcvfpS) ..........170<br />

6.3.4.4 - Largura do corpo da fissura pseudosilviana (lrgcfpS) ..........................................171<br />

XIX


6.3.4.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-fissura pseudosilviana (dastfpS) ............................................................................173<br />

6.3.4.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma-fissura pseudosilviana (dbfpS) ..............................................................................175<br />

6.3.4.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-fissura pseudosilviana (<strong>de</strong>stfpS) .........................................................................177<br />

6.3.4.8 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-fissura pseudosilviana (dgfpS) ..............................................................................178<br />

6.3.4.9 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico ptériofissura<br />

pseudosilviana (dptfpS) ..........................................................................................180<br />

6.3.4.10 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica fissura Pseudosilviana (fpS) ...........................................182<br />

6.3.5 - PONTO ROLÂNDICO SUPERIOR (pRs) ...............................................................190<br />

6.3.5.1 - Localização do ponto rolândico superior em relação á fissura longitudinal dorsal<br />

cerebral (lczprsfl) ...............................................................................................................190<br />

6.3.5.2 - Distancia ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico astério (dpRsast) .........................................................................................190<br />

6.3.5.3 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico bregma (dpRsb) ...........................................................................................191<br />

6.3.5.4 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico estefânio (dpResst) .....................................................................................192<br />

6.3.5.5 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico glabela (dpRsg) ...........................................................................................193<br />

6.3.5.6 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico ptério (dpRspt) .............................................................................................194<br />

6.3.5.7 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Rolandico Superior (pRs) ...............................................195<br />

6.3.6 - PONTO ROLÂNDICO INFERIOR (pRi) ..................................................................198<br />

6.3.6.1 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico astério (dpRiast) ..........................................................................................198<br />

6.3.6.2 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico bregma (dpRib) ............................................................................................199<br />

6.3.6.3 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico estefânio (dpRiest) ......................................................................................200<br />

XX


6.3.6.4 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico glabela (dpRig) ............................................................................................201<br />

6.3.6.5 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico ptério (dpRipt) ..............................................................................................202<br />

6.3.6.6 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Rolandico Inferior (pRi) ...................................................203<br />

6.3.7 - PONTO SILVIANO ANTERIOR (pSa) ....................................................................206<br />

6.3.7.1 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico astério (dpSaast) .........................................................................................206<br />

6.3.7.2 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico bregma (dpSab) ...........................................................................................207<br />

6.3.7.3 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico estefânio (dpSaest) .....................................................................................208<br />

6.3.7.4 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico glabela (dpSag) ...........................................................................................209<br />

6.3.7.5 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico ptério (dpSapt) .............................................................................................210<br />

6.3.7.6 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Silviano Anterior (pSa) ....................................................211<br />

6.3.8 - PONTO SILVIANO POSTERIOR (pSp) ..................................................................214<br />

6.3.8.1 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico astério (dpSpast) .........................................................................................214<br />

6.3.8.2 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico bregma (dpSpb) ...........................................................................................215<br />

6.3.8.3 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico estefânio (dpSpest) .....................................................................................216<br />

6.3.8.4 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico glabela (dpSpg) ...........................................................................................217<br />

6.3.8.5 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico ptério (dpSppt) .............................................................................................218<br />

6.3.8.6 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Silviano Posterior (pSp) ..................................................219<br />

6.4 – DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ..................................................................................222<br />

6.4.1- Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral .......................................................................223<br />

XXI


6.4.2- Seio Venoso Sagital Dorsal ......................................................................................225<br />

6.4.3 - Seio Venoso Transverso .........................................................................................227<br />

6.4.4 - Fissura Pseudosilviana ............................................................................................229<br />

6.4.5 - Pontos Rolandicos Superior e Inferior .....................................................................231<br />

6.4.6 - Pontos Silvianos Anterior e Posterior ......................................................................233<br />

7 - CAPITULO VII - A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE ULTRA-SONOGRAFIA NA<br />

NEURONAVEGAÇÃO .......................................................................................................234<br />

7.1 – INTRODUÇÃO ..........................................................................................................235<br />

7.2 - MATERIAIS E MÉTODOS ..........................................................................................237<br />

7.3 - RESULTADOS ...........................................................................................................239<br />

7.4 – DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ..................................................................................241<br />

8 – CAPITULO VIII - CONCLUSÕES GERAIS ..................................................................245<br />

8.1 – CONCLUSÕES GERAIS ..........................................................................................246<br />

8.1.1- Índices cefálicos .......................................................................................................246<br />

8.1.2- Craniometria e relações anatomotopográficas entre pontos craniométricos (PC) e<br />

suturas cranianas(stc) .......................................................................................................247<br />

8.1.3- Encefalometria e relações anatomotopográficas cranioencefálicas entre pontos<br />

craniométricos (PC) e estruturas/ pontos do cortex cerebral (EPCC) .................................248<br />

8.1.4- A utilização da técnica <strong>de</strong> ultra-sonografia na neuronavegação ...............................251<br />

9 - CAPITULO IX - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................252<br />

XXII


ÍNDICE DE IMAGENS<br />

Imagem 1 – Fotografia da superfície externa do osso occipital on<strong>de</strong> é possível observar a)<br />

foramen magno, b) região escamosa, c) região basilar, d) condilo occcipital, e) crista sagital<br />

externa, f) crista nucal, g) tubérculo muscular .......................................................................13<br />

Imagens 2a,2b – Fotografia do crânio para localizar o osso esfenoi<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> é possível<br />

i<strong>de</strong>ntificar o a) corpo do osso basisfenoi<strong>de</strong>, e após a remoção (setas tracejadas) da arcada<br />

zigomática seria possível visualizar com esta localização a b) asa do osso pré-esfenói<strong>de</strong> e a<br />

c) asa do osso basisfenói<strong>de</strong> ..................................................................................................13<br />

Imagem 3 – Fotografia da face lateral do crânio para i<strong>de</strong>ntificação da a) parte escamosa do<br />

osso temporal, b) processo zigomático do osso temporal, c) linha do temporal ....................14<br />

Imagem 4 – Fotografia do crânio para i<strong>de</strong>ntificação do a) osso frontal, b) apófise zigomática,<br />

c) foramen etmoidal ..............................................................................................................14<br />

Imagem 5 – Fotografia dorsoventral do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o para i<strong>de</strong>ntificação do a) osso<br />

parietal ..................................................................................................................................15<br />

Imagem 6 – Fotografia caudal do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a)<br />

processo interparietal ............................................................................................................15<br />

Imagem 7 – Fotografia da superfície interna da fossa anterior do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong><br />

é possível i<strong>de</strong>ntificar a a) lâmina crivosa ...............................................................................16<br />

Imagem 8 – Fotografia do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) osso nasal,<br />

b) apófise rostral, c) crista etmoidal ......................................................................................17<br />

Imagem 9 – Fotografia <strong>de</strong> uma órbita do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o, on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o<br />

a) osso lacrimal .....................................................................................................................17<br />

Imagem 10 – Fotografia <strong>de</strong> um crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o para i<strong>de</strong>ntificação do a) processo<br />

temporal do osso zigomático, b) processo frontal do osso zigomático, .................................17<br />

Imagem 11 – Fotografia <strong>de</strong> um crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> possível i<strong>de</strong>ntificar a) maxila ....18<br />

Imagem 12 – Fotografia do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) corpo do<br />

osso incisivo, b) processo nasal do osso incisivo ..................................................................18<br />

Imagem 13 – Fotografia da base do crânio on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar a) região<br />

perpendicular do osso palatino, b) região horizontal do osso palatino ..................................19<br />

Imagem 14 - Fotografia da base do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a)<br />

osso vómer, e o b) osso pterigói<strong>de</strong> .......................................................................................19<br />

Imagem 15 – Fotografia <strong>de</strong> um corte sagital <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> através da<br />

coloração aplicada na imagem, é possível visualizar as diferentes regiões do cérebro:<br />

Prosencéfalo, Telencéfalo, Diencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo. ................................24<br />

Imagem 16 – Fotografia <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o com uma vista dorsoventral, on<strong>de</strong> é<br />

possível i<strong>de</strong>ntificar as diferentes regiões cerebrais: Sulcos ectomarginal, anseado, marginal,<br />

cruzado, coronal, endomarginal, suprasilvinao rostral e ectosilvinao rostral; vérmis; Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal; seio venoso transverso; fissura longitudinal dorsal cerebral; fissura<br />

pseudosilviana e bulbo olfactivo. ..........................................................................................24<br />

XXIII


Imagem 17 - Fotografia <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o em corte sagital, on<strong>de</strong> é possível<br />

i<strong>de</strong>ntificar as diferentes regiões cerebrais: bulbo olfactivo; sulco esplenial; giro cingular;<br />

corpo caloso; III ventrículo; colículo caudal; corpo pineal; a<strong>de</strong>rência intertalâmica; IV<br />

ventrículo; medula oblonga; ponte; pedúnculo cerebral; orifício interventricular. ...................25<br />

Imagem 18 - Fotografia <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o na projecção ventral, on<strong>de</strong> é possível<br />

i<strong>de</strong>ntificar as diferentes regiões cerebrais: bulbo olfactivo; sulco rinal; fissura longitudinal;<br />

nervo óptico; quiasma óptico; pilar cerebral; lobo piriforme; ponte; corpo trapezói<strong>de</strong>; flóculo;<br />

pirâmi<strong>de</strong>. ...............................................................................................................................25<br />

Imagens 19a,19b – Fotografias das projecções laterolateral e dorsoventral do crânio <strong>de</strong> um<br />

caní<strong>de</strong>o braquicéfalo, para a i<strong>de</strong>ntificação dos locais utilizados para a <strong>de</strong>terminação do a)<br />

comprimento máximo (1) e altura máxima (2), e b) da largura máxima (3), necessários á<br />

realização dos cálculos dos índices cefálicos. ......................................................................48<br />

Imagens 20a,20b – Fotografias do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o nas projecções a) caudocranial, b)<br />

dorsoventral, para i<strong>de</strong>ntificação dos PCs: (1)ast, (2)b, consi<strong>de</strong>rados no estudo da<br />

craniometria. .........................................................................................................................67<br />

Imagens 20c,20d – Fotografias do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o nas projecções c) craniocaudal e d)<br />

laterolateral, para i<strong>de</strong>ntificação dos PCs: (4)g e ((5)pt, consi<strong>de</strong>rados no estudo da<br />

craniometria. .........................................................................................................................67<br />

Imagens 21a,21b,21c,21d,21e – Sequência fotográfica <strong>de</strong> acesso aos gran<strong>de</strong>s vasos<br />

cervicais jugulares e carótidas para cateterização e injecção do líquido <strong>de</strong> contraste tipo<br />

Omnipaque 300 ®, e respectivas radiografias obtidas pré e pós injecção <strong>de</strong> contraste, para<br />

avaliação da árvore vascular regional num caní<strong>de</strong>o braquicéfalo (B). ...................................68<br />

Imagens 22a,22b,22c,22d,22e – Fotografias da abóbada craniana, para a i<strong>de</strong>ntificação dos<br />

PCs e das StC. É possível ver a presença dos cateteres periféricos colocados<br />

perpendicularmente á superfície da calote e a realização das medições das distâncias entre<br />

os pontos seleccionados, utilizando um paquímetro digital mo<strong>de</strong>lo Inox SXG-110. ..............69<br />

Imagens 23a,23b,23c,23d,23e – Fotografias referentes ao <strong>de</strong>senvolvimento da craniotomia<br />

caudotentorial/ suboccipital lateral para utilização do PC ast como centro <strong>de</strong> trepanação. a)<br />

Marcação da linha <strong>de</strong> incisão cranioauricular, b) incisão da pele, c) exposição da calote<br />

craniana e i<strong>de</strong>ntificação do PC ast, d) craniotomia e e) reconstrução da cabeça. .................69<br />

Imagens 24a,24b,24c,24d,24e - Fotografias referentes ao <strong>de</strong>senvolvimento da craniotomia<br />

bicoronal/ bifrontal para utilização dos PCs b e g, como centros <strong>de</strong> trepanação. a) Marcação<br />

da linha <strong>de</strong> incisão cranioauricular, b) incisão da pele, c) exposição da calote craniana e<br />

i<strong>de</strong>ntificação dos PCs b e g, d) craniotomia e e) reconstrução da cabeça. ............................70<br />

Imagens 25a,25b,25c,25d,25e - Fotografias referentes ao <strong>de</strong>senvolvimento da craniotomia<br />

rostotentorial/Pterional para utilização dos PCs st e pt,como centros <strong>de</strong> trepanação. a)<br />

Marcação da linha <strong>de</strong> incisão cranioauricular, b) exposição da calote craniana e i<strong>de</strong>ntificação<br />

dos PCs st e pt, c)craniotomia, d)reconstrução da dura-máter e) reconstrução da cabeça. ..71<br />

Imagens 26a,26b,26c,26d – Fotografias comparativas do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o braquicéfalo<br />

e do cérebro <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o mesacéfalo, para apresentação <strong>de</strong> imagens em 2 dimensões<br />

(2D) (a,c) e a sua respectiva transformação em imagens estereoscópicas a 3 dimensões<br />

(3D) (b,d). .............................................................................................................................72<br />

Imagens 27a, 27b - Fotografias <strong>de</strong> um cérebro conservado em formol a 4% nas projecções<br />

dorsoventral e laterolateral, para apreciação das diferentes EPCC e a projecção dos PCs na<br />

XXIV


sua superfície:a) seio venoso sagital dorsal, b)ptério, c)estefânio, d) ponto rolândico<br />

superior, e) fissura longitudinal dorsal cerebral, f) glabela, g) estefânio, h)bregma, i) glabela,<br />

j)sulco cruzado, central ou <strong>de</strong> Rolando,k) ponto rolandico inferior, l)ponto silviano anterior,<br />

m) ponto silviano posterior, n) ramo caudodorsal da fissura pseudosilviana, o) astério, p)<br />

seio venoso transverso ....................................................................................................... 116<br />

Imagens 28a,28b,28c,28d,28e – Fotografias da a,e) passagem dos cateteres periféricos<br />

colocados prependicularmente na calote craniana directamente nos PCc seleccionados, b)<br />

remoção da abóbada óssea e c,d) verificação dos locais <strong>de</strong> projecção dos PCs<br />

consi<strong>de</strong>rados na superfície do cérebro. .............................................................................. 119<br />

Imagens 29a,29b,29c,29d – Fotografias dos cérebros após armazenamento durante um<br />

período mínimo <strong>de</strong> 2 meses em suspensão por um fio <strong>de</strong> algodão colocado na base do<br />

cérebro, numa solução <strong>de</strong> formol a 4 %, on<strong>de</strong> é possível observar a presença dos cateteres<br />

que traduzem os locais <strong>de</strong> projecção dos PCs consi<strong>de</strong>rados na superfície do cérebro. ...... 119<br />

Imagens 30a,30b,30c – Fotografias dos cérebros com marcação dos locais <strong>de</strong> projecção<br />

dos PCs na superfície cerebral, on<strong>de</strong> foram feitas as entradas dos cateteres passados<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a calote craniana. Os cateteres iniciais foram substituídos por alfinetes marcadores,<br />

permitindo a posterior medição com um paquímetro digital mo<strong>de</strong>lo Inox SXG-110, das<br />

distâncias que separam os EPCCs e os PCs projectados. ................................................. 120<br />

Imagens 31a, 31b, e 31c – Fotografias da superfície dorsolateral dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi<br />

marcado a amarelo, o trajecto da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral (fldc) consi<strong>de</strong>rando o<br />

local <strong>de</strong> início, variável com o <strong>de</strong>senvolvimento dos lobos olfactivos (área a vermelho)<br />

apresentado pelos a) braquicéfalos, b) dolicocéfalos e c) mesacéfalos. ............................. 223<br />

Imagens 32a, 32b e 32 c – Fotografias da superfície dorsal dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcada<br />

a amarelo, a morfologia da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral (fldc) dos a) braquicéfalos,<br />

b) dolicocéfalos e c) mesacéfalos ....................................................................................... 224<br />

Imagens 33a, 33b e 33c – Fotografias dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcado a azul na sua<br />

superfície dorsal a morfologia do Seio Venoso Sagital Dorsal (SVSD) dos a) braquicéfalos,<br />

b) dolicocéfalos e c) mesacéfalos ....................................................................................... 226<br />

Imagens 34a, 34b e 34c– Fotografias dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcado a amarelo na sua<br />

superfície dorsal a Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral (fldc) e a branco o Suco <strong>de</strong><br />

Rolando, Central ou Cruzado dos a)braquicéfalos, b) dolicocéfalos e c) mesacéfalos. É<br />

possível verificar que a distância do ponto bregma projectado na superfície encefálica, ao<br />

ponto rolandico superior é maior nos braquicéfalos e menor nos mesacéfalos ................... 232<br />

Imagens 35a,35b,35c,35d – Fotografia da a) estação <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> ultrassonografia mo<strong>de</strong>lo<br />

Aloka Pro-Sound SSD-3500 Plus, com uma b) sonda mo<strong>de</strong>lo UST-9104-5 da família intraoperatória<br />

Aloka, utilizada no estudo ultra-sonográfico dos cérebros para caracterização das<br />

diferentes estruturas encefálicas. Realização dos cortes c) coronais e d) sagitais da<br />

ecoencefalografia para i<strong>de</strong>ntificação das EPCC consi<strong>de</strong>rados como úteis na<br />

neuronavegação em cirurgia <strong>de</strong> tempo real. ....................................................................... 238<br />

Imagens 36a, 36b - Imagens <strong>de</strong> ecoencefalografia em Modo-B, utilizando cortes a) coronais<br />

e b) sagitais, on<strong>de</strong> é possível a i<strong>de</strong>ntificação das EPCC consi<strong>de</strong>radas como potenciais locais<br />

<strong>de</strong> orientação para a realização <strong>de</strong> cirurgia cerebral em tempo real ................................... 239<br />

XXV


ÍNDICE DE TABELAS<br />

Tabela 1 - Pontos craniométricos consi<strong>de</strong>rados como clássicos em neurocirurgia, a sua<br />

sigla, classificação quanto ao plano on<strong>de</strong> se inserem e a sua caracterização quanto á<br />

localização no crânio. ...........................................................................................................28<br />

Tabela 2 - Sutura cranianas consi<strong>de</strong>rados como pontos <strong>de</strong> referência em neurocirurgia, a<br />

sua sigla e a sua caracterização quanto á localização no crânio. .........................................29<br />

Tabela 3 - Estruturas/ pontos do córtex cerebral consi<strong>de</strong>rados como locais <strong>de</strong> referênciação<br />

neurocirurgia, a sua sigla e a sua caracterização quanto á localização na superfície<br />

encefálica. ............................................................................................................................30<br />

Tabela 4- Áreas <strong>de</strong> estudo e procedimentos <strong>de</strong>senvolvidos ao longo no trabalho,<br />

consi<strong>de</strong>rando os pontos craniométricos, as suturas cranianas, as estruturas/pontos do córtex<br />

cerebral e a ultra-sonografia cerebral, nos 3 tipos <strong>de</strong> crânios braquicéfalos (B), dolicocéfalos<br />

(D) e mesacéfalos (M). .........................................................................................................46<br />

Tabela 5 – Caracterização da estatística <strong>de</strong>scritiva com média, <strong>de</strong>svio padrão, valores<br />

mínimo e máximo, sigma e t, referentes á amostra estudada, quanto aos parâmetros <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>, peso vivo e peso do cérebro, em caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M). ..................................................................................................................52<br />

Tabela 6 - Caracterização da estatística <strong>de</strong>scritiva com média, <strong>de</strong>svio e erro padrão, valores<br />

mínimo e máximo num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95%, valores mínimo e máximo, KS <strong>de</strong><br />

distribuição, p e t, referentes á amostra estudada, quanto aos parâmetros <strong>de</strong> largura máxima<br />

(lrgmax), comprimento máximo (cpmax) e altura máxima (altmax) em caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M). .......................................................53<br />

Tabela 7 - Caracterização da estatística <strong>de</strong>scritiva com média, <strong>de</strong>svio e erro padrão, valores<br />

mínimo e máximo, sigma, p e t, referentes á amostra estudada, quanto aos parâmetros <strong>de</strong><br />

índice cefálico horizontal (ICH), índice cefálico sagital (ICS) e índice cefálico transverso<br />

(ICT) em caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M). ........................55<br />

Tabela 8 – Valor do Coeficiente <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar o tipo <strong>de</strong><br />

relação/associação existente entre os índices entre si (ICH, ICS e ICT), e entre os índices e<br />

os pesos dos cérebros em caní<strong>de</strong>os braquicéfalos(B), dolicocéfalos(D) e mesacéfalos(M). 56<br />

Tabela 9 – Utilização dos testes ANOVA e <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação e<br />

avaliação das diferenças entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D)<br />

e mesacéfalos(M), utilizados no estudo. A diferença é significativa para níveis


Tabela 13 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Astério e a Sutura Escamosa, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .....76<br />

Tabela 14 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Astério e a Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .....77<br />

Tabela 15 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto<br />

craniométrico inicial o astério (ast). A diferença é significativa para níveis < 0,05 .................79<br />

Tabela 16 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das<br />

diferenças existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M),utilizados no estudo, assumindo<br />

como ponto craniométrico inicial astério(ast).A diferença significativa para níveis


Tabela 24 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os<br />

pontos craniométricos Estefânio-Glabela, nos lados direito e esquerdo da calote craniana<br />

nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ....................88<br />

Tabela 25 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os<br />

pontos craniométricos Estefânio-Ptério, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ..........................89<br />

Tabela 26 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Estefânio e a Sutura Sagital, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .....90<br />

Tabela 27 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Estefânio e a Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .....91<br />

Tabela 28 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Estefânio e a Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .....92<br />

Tabela 29 – Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto<br />

craniométrico inicial o estefânio (st). A diferença é significativa para níveis < 0,05. ..............93<br />

Tabela 30 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das<br />

diferenças existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo com<br />

ponto craniométrico inicial o estefânio(st). A diferença é significativa para níveis


Tabela 36 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Ptério e a Sutura Sagital, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ... 100<br />

Tabela 37 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o<br />

ponto craniométrico Ptério e a Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote<br />

craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ... 101<br />

Tabela 38 – Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto<br />

craniométrico inicial o ptério (pt). A diferença é significativa para níveis < 0,05 .................. 102<br />

Tabela 39 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das<br />

diferenças existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo com<br />

ponto craniométrico inicial o ptério (pt). A diferença é significativa para níveis < 0,05 ........ 102<br />

Tabela 40 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura<br />

Sagital da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 103<br />

Tabela 41 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura<br />

Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 104<br />

Tabela 42 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura<br />

Lambda, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 105<br />

Tabela 43 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura<br />

Escamosa, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................... 106<br />

Tabela 44 – Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como parâmetro <strong>de</strong><br />

comparação o comprimento das StC. A diferença é significativa para níveis < 0,05 ........... 107<br />

Tabela 45 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das<br />

diferenças existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo<br />

como parâmetro <strong>de</strong> comparação o comprimento das StC. A diferença é significativa para<br />

níveis < 0,05 ....................................................................................................................... 107<br />

Tabela 46 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento<br />

realizadas na Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ............................................ 121<br />

Tabela 47 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições da largura realizadas<br />

em 3 regiões inicio (i), meio (m) e fim (f) do trajecto da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral,<br />

da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 122<br />

XXIX


Tabela 48 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................... 124<br />

Tabela 49 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 125<br />

Tabela 50 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, nos lados direito e esquerdo da superfície encefálica nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 126<br />

Tabela 51 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do craniométrico Glabela e 2 regiões início (i) e fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 128<br />

Tabela 52 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, nos lados direito e esquerdo da superfície encefálica nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 129<br />

Tabela 53 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação a fissura longitudinal dorsal cerebral(fld). A diferença é significativa para<br />

níveis < 0,05. ...................................................................................................................... 129<br />

Tabela 54 – Utilização o teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos<br />

(B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial<br />

a fissura logitudinal dorsal cerebral (fldc). A diferença é significativa para níveis


Tabela 59 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do<br />

Venoso Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 140<br />

Tabela 60 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso<br />

Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................... 142<br />

Tabela 61 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso<br />

Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ............................................ 143<br />

Tabela 62 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o Seio Venoso Sagital Dorsal (SVSD). A diferença é significativa para níveis <<br />

0,05. ................................................................................................................................... 142<br />

Tabela 63 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das<br />

diferenças existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo<br />

como EPCC inicial <strong>de</strong> comparação o Seio Venoso Sagital Dorsal (SVSD). A diferença é<br />

significativa para níveis < 0,05. ........................................................................................... 143<br />

Tabela 64 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento<br />

realizadas no Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ............................................ 150<br />

Tabela 65 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> largura realizadas<br />

em 3 regiões inicio (i), meio (m) e fim (f) do trajecto do Seio Venoso Transverso, nos hd e he<br />

da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 152<br />

Tabela 66 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio<br />

Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 154<br />

Tabela 67 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio<br />

Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 156<br />

Tabela 68 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio<br />

Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 157<br />

Tabela 69 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio<br />

XXXI


Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 159<br />

Tabela 70 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio<br />

Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................................... 161<br />

Tabela 71 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o seio venoso transverso(svt). A diferença é significativa para níveis


Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 180<br />

Tabela 81- Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 181<br />

Tabela 82 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação a fissura pseudosilviana(fpS). A diferença é significativa para níveis


Tabela 91 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e o ponto encefálico Rolândico Inferior,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros .............................................................................................. 191<br />

Tabela 92 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e o ponto encefálico Rolândico Inferior,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 200<br />

Tabela 93 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Rolândico<br />

Inferior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 201<br />

Tabela 94 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e o ponto encefálico Rolândico Inferior,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 202<br />

Tabela 95 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto encefálico Rolândico Inferior,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 203<br />

Tabela 96 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o ponto rolândico inferior (pRi). A diferença é significativa para níveis


nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 210<br />

Tabela 102 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto encefálico Silviano Anterior,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 211<br />

Tabela 103 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas<br />

medidas registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o ponto silviano anterior (pSa). A diferença significativa para níveis


Tabela 112 - Grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação das diferentes estruturas encefálicas, tipo<br />

<strong>de</strong> imagem e estruturas com as quais se relacionam consi<strong>de</strong>radas no ensaio ultrasonográfico<br />

<strong>de</strong> cérebro nos caní<strong>de</strong>os B, D e M. .................................................................. 239<br />

XXXVI


ÍNDICE DE GRÁFICOS<br />

Gráfico 1 - Comparação dos valores mínimos e máximos dos parâmetros <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (idd),<br />

peso vivo (pv) e peso do cérebro (PsC) dos espécimens braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D)<br />

e mesacéfalos (M), utilizados no ensaio. A ida<strong>de</strong> é em anos, o pv em kilogramas e o PsC em<br />

gramas..................................................................................................................................52<br />

Gráfico 2 - Comparação dos valores mínimos e máximos dos parâmetros <strong>de</strong> largura<br />

(lrgmax), comprimento (cpmax) e altura (altmax) máximos dos espécimens braquicéfalos<br />

(B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no ensaio. As medições são em<br />

milímetros. ............................................................................................................................54<br />

Gráfico 3 - Comparação dos valores mínimos e máximos dos índice cefálico horizontal<br />

(ICH), índice cefálico sagital (ICS) e índice cefálico transverso (ICT) dos espécimens<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no ensaio. As medições<br />

são em percentagem (%). .....................................................................................................55<br />

Gráficos 4a, 4b - Representação da relação/associação entre os índices: Índice Cefálico<br />

Horizontal (ICH), Índice Sagital (ICS) e Índice Transversal (ICT) e entre os índices e o peso<br />

do cérebro (PsC), na população <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M) utilizados no ensaio. ..................................................................................56<br />

Gráficos 5a, 5b e 5c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial<br />

na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Astério-Estefânio nos lados<br />

direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros. ......................................................................................................................74<br />

Gráficos 6a, 6b e 6c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial<br />

na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Astério e a Sutura Coronal nos<br />

lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M. As medições em milímetros. .....75<br />

Gráficos 7a, 7b e 7c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial<br />

na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Astério e a Sutura Escamosa<br />

nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ...............................................................................................76<br />

Gráficos 8a, 8b e 8c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial<br />

na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Astério e a Sutura Lambda nos<br />

lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições<br />

são em milímetros. ...............................................................................................................77<br />

Gráficos 9a, 9b, 9c, 9d - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está representada<br />

a distribuição comparativa da média da distância entre a) ast-st; b) ast-stc, c) ast-stesc e d)<br />

ast-stl, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As<br />

medições são em milímetros ................................................................................................80<br />

Gráfico 10a, 10b e 10c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Bregma-Estefânio<br />

nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ...............................................................................................81<br />

Gráficos 11a, 11b e 11c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Bregma-Glabela do<br />

crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .........81<br />

XXXVII


Gráficos 12a, 12b e 12c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Bregma-Ptério nos<br />

lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,utilizados no estudo. As medições<br />

são em milímetros. ...............................................................................................................82<br />

Gráficos 13a, 13b e 13c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Bregma e a Sutura<br />

Lambda nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ..........................................................................................83<br />

Gráficos 14a, 14b e 14c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Bregma e a Sutura<br />

Escamosa nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ..............................................................................84<br />

Gráficos 15a, 15b, 15c, 15d e 15e - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a) b-st; b) b-g, c) b-pt,<br />

d) b-stl e e) b-stesc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no<br />

ensaio. As medições são em milímetros. ..............................................................................84<br />

Gráficos 16a, 16b e 16c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Estefânio-Glabela<br />

nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ...............................................................................................88<br />

Gráfico 17a, 17b, 17c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial<br />

na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Estefânio-Ptério nos lados<br />

direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros. ......................................................................................................................89<br />

Gráficos 18a, 18b e 18c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Estefânio e a Sutura<br />

Sagital nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ..........................................................................................90<br />

Gráficos 19a, 19b e 19c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Estefânio e a Sutura<br />

Coronal nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ..........................................................................................91<br />

Gráficos 20a, 20b e 20c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Estefânio e a Sutura<br />

Lambda nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ..........................................................................................92<br />

Gráficos 21a, 21b, 21c, 21d, 21e e 21f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição comparativa da média da distância entre a) st-g, b) st-pt, c)<br />

st-sts, d) st-stc, e) st-stl e f) st-stesc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he,<br />

utilizados no ensaio. As medições são em milímetros. .........................................................95<br />

Gráficos 22a, 22b e 22c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Glabela-Ptério nos<br />

lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições<br />

são em milímetros. ...............................................................................................................96<br />

XXXVIII


Gráficos 23a, 23b e 23c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Glabela e a Sutura<br />

Sagital do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. ............................................................................................................................97<br />

Gráficos 24a, 24b e 24c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Glabela e a Sutura<br />

Coronal nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ..........................................................................................98<br />

Gráficos 25a, 25b e 25c - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a) g-pt, b) g-sts e c) g-<br />

stc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições<br />

são em milímetros ................................................................................................................99<br />

Gráficos 26a, 26b e 26c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Ptério e a Sutura<br />

Sagital nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ........................................................................................ 100<br />

Gráficos 27a, 27b e 27c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Ptério e a Sutura<br />

Coronal nos lados direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ........................................................................................ 101<br />

Gráficos 28a e 28b - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição<br />

comparativa da média da distância entre a)pt-sts e b) pt-stc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros. ...................... 102<br />

Gráficos 29a, 29b e 29c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana do comprimento da Sutura Sagital do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .................................................. 103<br />

Gráficos 30a, 30b e 30c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana do comprimento da Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo<br />

do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .. 104<br />

Gráficos 31a, 31b e 31c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana do comprimento da Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo<br />

do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .. 105<br />

Gráficos 32a, 32b e 32c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na calote craniana do comprimento da Sutura Escamosa, nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 106<br />

Gráficos 33a, 33b, 33c e 33d - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição<br />

comparativa da média dos comprimentos das StC consi<strong>de</strong>radas a) sts, b) stc, c) stl e d)<br />

stesc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições<br />

são em milímetros .............................................................................................................. 108<br />

Gráficos 34a, 34b e 34c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, do comprimento da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral<br />

nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .................. 121<br />

XXXIX


Gráficos 35a, 35b e 35c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da largura das 3 regiões inicia (i), meio (m) e fim (f) do<br />

trajecto da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 122<br />

Gráficos36a, 36b, 36c, 36d, 36e, e 36f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica,<br />

respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 124<br />

Gráfico 37a, 37b, 37c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial<br />

na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico<br />

Bregma e 2 regiões: início (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. ......................................................................................................................... 125<br />

Gráficos 38a, 38b, 38c, 38d, 38e e 38f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f)<br />

fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica,<br />

respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 127<br />

Gráficos 39a, 39b e 39c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Glabela e 2 regiões início (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral,<br />

da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições<br />

são em milímetros. ............................................................................................................. 128<br />

Gráficos 40a, 40b, 40c, 40d, 40e e 40f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica,<br />

respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 130<br />

Gráficos 41a, 41b, 41c, 41d, 41e, 41f e 41g - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para<br />

baixo, está representada a distribuição comparativa da média do a) comprimento, da b)<br />

largura e da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico seleccionado e a<br />

fldc c) ast-fldc, d) b-fldc, e) est-fldc, f) g-fldc e g) pt-fldc, nos hd e he da superfície encefálica<br />

entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em<br />

milímetros. ...................................................................................................................... 12834<br />

Gráfico 42a, 42b e 42c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, do comprimento do Seio Venoso Sagital Dorsal ou Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições<br />

são em milímetros. ............................................................................................................. 135<br />

Gráficos 43a, 43b e 43c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da largura das 3 regiões início (i), meio (m) e fim (f) do<br />

trajecto do Seio Venoso Sagital Dorsal ou Seio Venoso Sagital Dorsal nos caní<strong>de</strong>os a) B, b)<br />

D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros ........................................ 128<br />

XL


Gráficos 44a, 44b, 44c, 44d, 44e e 44f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) do Venoso Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica,<br />

respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 138<br />

Gráficos 45a, 45b e 45c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio Venoso<br />

Sagital Dorsal, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo.<br />

As medições são em milímetros. ........................................................................................ 139<br />

Gráficos 46a, 46b, 46c, 46d, 46e e 46f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f)<br />

fim (f) do Venoso Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície<br />

encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros. .................................................................................................................... 141<br />

Gráficos 47a, 47b e 47c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Glabela e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio Venoso<br />

Sagital Dorsal, da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.. ...................................................... 142<br />

Gráficos 48a, 48b,48c, 48d, 48e e 48f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) do Venoso Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica,<br />

respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 144<br />

Gráficos 49a, 49b, 49c, 49d, 49e, 49 e 49g - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para<br />

baixo, está representada a distribuição comparativa da a) média do comprimento, da b)<br />

largura e da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico c) ast-SVSD, d) b-<br />

SVSD, e) st-SVSD, f) g-SVSD e g) pt-SVSD, e as 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros. ........................................ 144<br />

Gráfico 50a, 50b e 50c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, do comprimento do Seio Venoso Transverso, nos hd e he<br />

da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros. ............................................................................................. 150<br />

Gráficos 51a, 51b, 51c, 51d, 51e, 51f, 51g, 51h e 51i - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima<br />

para baixo, está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, <strong>de</strong> largura das<br />

3 regiões a, b, c) inicio (i), d, e, f) meio (m) e g, h, i) fim (f) do trajecto do Seio Venoso<br />

Transverso nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ....................................................... 153<br />

Gráficos 52a, 52b, 52c, 52d, 52e e 52f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

XLI


(f) do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 154<br />

Gráficos 53a, 53b, 53c, 53d, 53e e 53f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 156<br />

Gráficos 54a, 54b, 54c, 54d, 54e e 54f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f)<br />

fim (f) do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente<br />

nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .................. 158<br />

Gráficos 55a, 55b, 55c, 55d, 55e e 55f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 160<br />

Gráficos 56a, 56b, 56c, 56d, 562e e 56f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 162<br />

Gráficos 57a, 57b, 57c, 57d, 57e, 57f e 57g - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para<br />

baixo, está representada a distribuição comparativa da a) média do comprimento, da b)<br />

largura e da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico c) ast-svt, d) b-<br />

svt, e) st-svt, f) g-svt e g) pt-svt, e as 2 regiões inicio (i) e fim (f) do seio venoso transverso,<br />

nos hd e he da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

ensaio. As medições são em milímetros. ............................................................................ 162<br />

Gráficos 58a, 58b e 58c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, do comprimento do corpo da Fissura Pseudosilviana, nos<br />

hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições<br />

são em milímetros .............................................................................................................. 169<br />

Gráficos 59a, 59b e 59c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, do comprimento do ramo caudodorsal da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 170<br />

Gráficos 60a, 60b e 60c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, do comprimento do ramo caudoventral da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros. ............................................................................ 171<br />

Gráficos 61a, 61b, 61c, 61d, 61e, 61f, 61g, 61h e 61i - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima<br />

para baixo, está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da largura das<br />

3 regiões a, b, c) inicio (i), d, e, f) meio (m) e g, h, i) fim (f) do trajecto da Fissura<br />

Pseudosilviana nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .................................................. 173<br />

XLII


Gráficos 62a, 62b, 62c, 62d, 62e e 62f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 175<br />

Gráficos 63a, 63b, 63c, 63d, 63e e 63f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 177<br />

Gráficos 64a, 64b, 64c, 64d, 64e e 64f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f)<br />

fim (f) d da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente<br />

nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. .................. 178<br />

Gráficos 65a, 65b, 65c, 65d, 65e e 65f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ....................... 180<br />

Gráficos 66a, 66b, 66c, 66d, 66e e 66f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim<br />

(f) da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. ........................ 182<br />

Gráficos 67a, 67b, 67c, 67d, 67e, 67f, 67g, 67h e 67i - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima<br />

para baixo, está representada a distribuição comparativa da a) média do comprimento do<br />

corpo da fpS, do b) comprimento do ramo dorsal da fpS, do c) comprimento do ramo ventral<br />

da fpS, d) da largura da fpS e da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico e)ast-fpS, f) b-fpS, g) st-fpS, h) g-fpS e i) pt-fpS, e as 2 regiões inicio (i) e fim<br />

(f) do Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong><br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros ......................... 182<br />

Gráficos 68a, 68b e 68c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Astério e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 191<br />

Gráficos 69a, 69b e 69c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Bregma e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. . 192<br />

Gráficos 70a, 70b e 70c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros. . 193<br />

XLIII


Gráfico 71a, 71b e 71c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Glabela e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições em milímetros. ....... 194<br />

Gráfico 72a, 72b e 72c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre aprojecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Ptério e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições em milímetros. ....... 195<br />

Gráficos 73a, 73b, 73c, 73d, 73e e 73f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição comparativa da média da distância a) à fpS, e da distância<br />

entre a projecção encefálica do ponto craniométrico b)ast-pRs, c) b-pRs, d) st-pRs, e) g-pRs<br />

e f) pt-pRs, nos lados direito e esquerdo da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong><br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros ......................... 196<br />

Gráficos 74a, 74b e 74c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Astério e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 199<br />

Gráficos 75a, 75b e 75c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Bregma e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 200<br />

Gráficos 76a, 76b e 76c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 201<br />

Gráficos 77a, 77b e 77c - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Glabela e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 202<br />

Gráficos 78a, 78b e 78c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Ptério e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 203<br />

Gráficos 79a, 79b, 79c, 79d, 79e e 79f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo,<br />

está representada a distribuição comparativa da média da distância a) à fpS, e da distância<br />

entre a projecção encefálica do ponto craniométrico b)ast-pRi, c) b-pRi, d) st-pRi, e) g-pRi e<br />

f) pt-pRi, nos lados direito e esquerdo da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong><br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros. ........................ 206<br />

XLIV


Gráficos 80a, 80b e 80c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Astério e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 207<br />

Gráficos 81a, 81b e 81c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Bregma e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 208<br />

Gráficos 82a, 82b e 82c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 209<br />

Gráficos 83a, 83b e 83c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Glabela e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 210<br />

Gráficos 84a, 84b e 84c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Ptério e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 211<br />

Gráficos 81a, 85b, 85c, 85d e 85e - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a projecção encefálica<br />

do ponto craniométrico a)ast-pSa, b) b-pSa, c) st-pSa, d) g-pSa e e) pt-pSa, nos lados direito<br />

e esquerdo da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

ensaio. As medições são em milímetros ............................................................................. 213<br />

Gráficos 86a, 86b e 86c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Astério e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 214<br />

Gráficos 87a, 87b e 87c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Bregma e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 215<br />

Gráficos 88a, 88b e 88c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 216<br />

XLV


Gráficos 89a, 89b e 89c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Glabela e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 217<br />

Gráficos 90a, 90b e 90c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição<br />

espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico Ptério e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros. .......................................................................................................................... 218<br />

Gráficos 91a, 91b, 91c, 91d e 91e - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a projecção encefálica<br />

do ponto craniométrico a) ast-pSp, b) b-pSp, c) st-pSp, d) g-pSp e e) pt-pSp, nos lados<br />

direito e esquerdo da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no ensaio. As medições são em milímetros ........................................................ 221<br />

XLVI


ÍNDICE DE EQUAÇÕES<br />

Equação 1 - Fórmula para o cálculo do índice cefálico horizontal, que resulta da relação<br />

entre largura máxima e o comprimento máximo do crânio a multiplicar por 100. ..................49<br />

Equação 2 - Fórmula para o cálculo do índice sagital, que resulta da relação entre altura<br />

máxima e o comprimento máximo do crânio a multiplicar por 100. .......................................49<br />

Equação 3 - Fórmula para o cálculo do índice transversal, que resulta da relação entre a<br />

altura máxima e a largura máxima do crânio a multiplicar por 100. .......................................49<br />

XLVII


ÍNDICE DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E SIGLAS<br />

Abreviatura<br />

altmax<br />

Anc<br />

Ans<br />

ast<br />

b<br />

B<br />

v<br />

CAD<br />

CAL<br />

CAM<br />

CAMV<br />

CANIV<br />

CAV<br />

CD<br />

cm<br />

cp<br />

cpfld<br />

cpfpS<br />

cprcdfpS<br />

cprcvfpS<br />

cpmax<br />

cpstc<br />

cpstl<br />

cpsts<br />

cpstsc<br />

cpsvsd<br />

cpsvt<br />

CRA<br />

CRAD<br />

CRAL<br />

CRAM<br />

CRD<br />

CRNIV<br />

CrT<br />

CRV<br />

D<br />

d<br />

dastfld<br />

dastfpS<br />

dastin<br />

Dastl<br />

dastest<br />

daststc<br />

daststesc<br />

daststocp<br />

dastsvsd<br />

dastsvt<br />

dbfld<br />

dbfpS<br />

Dbg<br />

Dbpt<br />

dbest<br />

Significado<br />

Altura máxima<br />

Anecogénica<br />

Anisotrópica<br />

Astério<br />

Bregma<br />

Braquicéfalo<br />

Velocida<strong>de</strong><br />

Caudodorsal<br />

Caudolateral<br />

Caudomedial<br />

Centros <strong>de</strong> Atendimento <strong>de</strong> Medicina Veterinária<br />

Caudonívelado<br />

Caudoventral<br />

Caudal<br />

Centímetros<br />

Comprimento<br />

Comprimento da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral<br />

Comprimento do corpo da Fissura Pseudosilviana<br />

Comprimento do ramo caudodorsal da Fissura Pseudosilviana<br />

Comprimento do ramo caudoventral da Fissura Pseudosilviana<br />

Comprimento máximo<br />

Comprimento da Sutura Coronal<br />

Comprimento dos Ramos da Sutura Lambda<br />

Comprimento da Sutura Sagital<br />

Comprimento da Sutura Escamosa<br />

Comprimento do Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

Comprimento do Seio Venoso Transverso<br />

Cranial<br />

Craniodorsal<br />

Craniolateral<br />

Craniomedial<br />

Craniodorsal<br />

Cranionivelado<br />

Craniotomia<br />

Cranioventral<br />

Dolicocéfalo<br />

Difícil<br />

Distância da projecção no cérebro do Astério-Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro do Astério-Fissura Pseudosilviana<br />

Distancia Astério-Inio<br />

Distancia Astério-Ramos da Sutura Lambda<br />

Distancia Astério-Estefânio<br />

Distância Astério-Sutura Coronal<br />

Distância Astério-Sutura Escamosa<br />

Distancia Astério-Sutura Occipitomastoi<strong>de</strong>ia<br />

Distância da projecção no cérebro do Astério-Venoso Central<br />

Distância da projecção no cérebro do Astério-Seio Venoso Transverso<br />

Distância da projecção no cérebro do Bregma-Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro do Bregma-Fissura Pseudosilviana<br />

Distancia Bregma-Glabela<br />

Distancia Bregma-Pterio<br />

Distancia Bregma-Estefânio<br />

XLVIII


dbstesc<br />

dbstl<br />

dbsts<br />

dbsvsd<br />

dbsvt<br />

dgfld<br />

dgfpS<br />

dgpt<br />

dgstc<br />

dgstnm<br />

dgsts<br />

dgsvsd<br />

dgsvt<br />

dpRiast<br />

dpRib<br />

dpRifpS<br />

dpRig<br />

dpRipt<br />

dpRiest<br />

dpRsast<br />

dpRsb<br />

dpRsfpS<br />

dpRsg<br />

dpRspt<br />

dpRsest<br />

dpSaast<br />

dpSab<br />

dpSag<br />

dpSapt<br />

dpSaest<br />

dpSpast<br />

dpSpb<br />

dpSpg<br />

dpSppt<br />

dpSpest<br />

dptfld<br />

dptstc<br />

dptstnf<br />

dptsts<br />

dptsvsd<br />

dptsvt<br />

dstfld<br />

dstfpS<br />

dstg<br />

dstpt<br />

dststc<br />

dststesc<br />

dststl<br />

dststnm<br />

dststocp<br />

dststs<br />

dstsvsd<br />

dstsvt<br />

Distância Bregma-Sutura Escamosa<br />

Distância Bregma-Ramos da Sutura Lambda<br />

Distância Bregma-Sutura Sagital<br />

Distância da projecção no cérebro do Bregma-Venoso Central<br />

Distância da projecção no cérebro do Bregma-Seio Venoso Transverso<br />

Distância da projecção no cérebro do Glabela-Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro do Glabela-Fissura Pseudosilviana<br />

Distancia Glabela-Pterio<br />

Distância Glabela-Sutura Coronal<br />

Distância Glabela-Sutura Nasomaxilar<br />

Distancia Glabela-Sutura Sagital<br />

Distância da projecção no cérebro da Glabela-Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro da Glabela-Seio Venoso Transverso<br />

Distancia Ponto Rolândico Inferior e a projecção no cérebro do Astério<br />

Distancia Ponto Rolândico Inferior e a projecção no cérebro do Bregma<br />

Distância Ponto Rolândico Inferior em relação às regiões da Fissura<br />

Pseudosilviana<br />

Distancia Ponto Rolândico Inferior e a projecção no cérebro do Glabela<br />

Distancia Ponto Rolândico Inferior e a projecção no cérebro do Ptério<br />

Distancia Ponto Rolândico Inferior e a projecção no cérebro do Estefânio<br />

Distancia Ponto Rolândico Superior e a projecção no cérebro do Astério<br />

Distancia Ponto Rolândico Superior e a projecção no cérebro do Bregm<br />

Distância Ponto Rolândico Superior em relação às regiões da Fissura<br />

Pseudosilviana<br />

Distancia Ponto Rolândico Superior e a projecção no cérebro do Glabela<br />

Distancia Ponto Rolândico Superior e a projecção no cérebro do Ptério<br />

Distancia Ponto Rolândico Superior e a projecção no cérebro do Estefânio<br />

Distancia Ponto Sílviano Anterior e a projecção no cérebro do Astério<br />

Distancia Ponto Sílviano Anterior e a projecção no cérebro do Bregma<br />

Distancia Ponto Sílviano Anterior e a projecção no cérebro do Glabela<br />

Distancia Ponto Sílviano Anterior e a projecção no cérebro do Ptério<br />

Distancia Ponto Sílviano Anterior e a projecção no cérebro do Estefânio<br />

Distancia Ponto Sílviano Posterior e a projecção no cérebro do Astério<br />

Distancia Ponto Sílviano Posterior e a projecção no cérebro do Bregma<br />

Distancia Ponto Sílviano Posterior e a projecção no cérebro do Glabela<br />

Distancia Ponto Sílviano Posterior e a projecção no cérebro do Ptério<br />

Distancia Ponto Sílviano Posterior e a projecção no cérebro do Estefâni o<br />

Distância da projecção no cérebro do Ptério-Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Distancia Pterio-Sutura Coronal<br />

Distancia Pterio-Sutura Nasofrontal<br />

Distância Pterio-Sutura Sagital<br />

Distância da projecção no cérebro do Ptério-Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro do Ptério-Seio Venoso Transverso<br />

Distância da projecção no cérebro do Estefânio Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro doEstefânio-Fissura Pseudosilviana<br />

Distancia EstefânioGlabela<br />

Distância Estefânio-Pterio<br />

Distância Estefânio-Sutura Coronal<br />

Distância Estefânio-Sutura Escamosa<br />

Distância Estefânio-Ramos da Sutura Lambda<br />

Distância Estefânio-Sutura Nasomaxilar<br />

Distancia Estefânio-Sutura Occipitomastoi<strong>de</strong>ia<br />

Distancia Estefânio-Sutura Sagital<br />

Distância da projecção no cérebro doEstefânio Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

Distância da projecção no cérebro doEstefânio Seio Venoso Transverso<br />

XLIX


Dto<br />

Direito<br />

EcEg<br />

Ecoencefalografia<br />

EPCC<br />

Estruturas/ pontos do córtex cerebral<br />

Esq<br />

Esquerdo<br />

Est<br />

Estefânio<br />

Eu<br />

Eurio<br />

Fc<br />

Fácil<br />

F<br />

Frequência<br />

Fldc<br />

Fissura longitudinal dorsal cerebral<br />

FpS<br />

Fissura Pseudosilviana<br />

G<br />

Glabela<br />

G<br />

Guass<br />

Gr<br />

Gramas<br />

H<br />

Hemisfério<br />

Hd<br />

Hemisfério direito<br />

He<br />

Hemisfério esquerdo<br />

Hpo<br />

Hipoecogénica<br />

Hpr<br />

Hiperecogénica<br />

Hz<br />

Hertz<br />

I<br />

Inio<br />

ICf<br />

Intervalo <strong>de</strong> confiança<br />

ICH<br />

Índice Cefálico Horizontal<br />

ICS<br />

Índice Cefálico Sagital<br />

ICT<br />

Índice Cefálico Transversal<br />

Kg<br />

Kilograma<br />

KS<br />

Teste <strong>de</strong> Kolgomorov-Smirnoff<br />

Kv<br />

Kilovolts<br />

L<br />

Lambda<br />

LCR<br />

Líquido cefalorraquidiano<br />

Lcz<br />

Localização<br />

lczpRiast<br />

Localização Ponto Rolândico Inferior em relação ao Astério<br />

lczpRib<br />

Localização do Ponto Rolândico Inferior em relação ao Bregma<br />

lczpRifpS Localização do Ponto Rolândico Inferior em relação à Fissura<br />

Pseudosilviana<br />

lczpRig<br />

Localização do Ponto Rolândico Inferior em relação ao Glabela<br />

lczpRipt<br />

Localização do Ponto Rolândico Inferior em relação ao Ptério<br />

lczpRiest<br />

Localização do Ponto Rolândico Inferior em relação ao Estefânio<br />

lczpRsast<br />

Localização do Ponto Rolândico Superior<br />

lczpRsfpS<br />

Localização do Ponto Rolândico Superior em relação à Fissura<br />

Pseudosilviana<br />

lczpRsg<br />

Localização do Ponto Rolândico Superior em relação à projecção no<br />

cérebro da Glabela<br />

lczpRspt<br />

Localização do Ponto Rolândico Superior em relação à projecção no<br />

cérebro do Ptério<br />

lczpRsest<br />

Localização do Ponto Rolândico Superior em relação à projecção no<br />

cérebro do Estefânio<br />

lczpSaast<br />

Localização Ponto Sílviano Anterior em relação ao Astério<br />

lczpSab<br />

Localização do Ponto Sílviano Anterior em relação ao Bregma<br />

lczpSag<br />

Localização do Ponto Sílviano Anterior em relação ao Glabela<br />

lczpSaest<br />

Localização do Ponto Sílviano Anterior em relação ao Estefânio<br />

lczpSast<br />

Localização do Ponto Sílviano Anterior em relação ao Ptério<br />

lczpSpast<br />

Localização Ponto Sílviano Posterior em relação ao Astério<br />

lczpSpb<br />

Localização Ponto Sílviano Posterior em relação ao Bregma<br />

lczpSpg<br />

Localização Ponto Sílviano Posterior em relação à Glabela<br />

lczpSppt<br />

Localização Ponto Sílviano Posterior em relação ao Ptério<br />

L


lczpSpst<br />

Localização Ponto Sílviano Posterior em relação ao Estefânio<br />

lrg<br />

Largura<br />

lrgcfpS<br />

Largura do corpo da Fissura Pseudosilviana<br />

lrgfld<br />

Largura da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral<br />

lrgmax<br />

largura máxima<br />

lrgsvsd<br />

Largura do Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

lrgsvt<br />

Largura do Seio Venoso Transverso<br />

M<br />

Mesacéfalo<br />

m<br />

Médio<br />

ma<br />

Miliamperes<br />

máx<br />

Máximo<br />

MHz<br />

Megahertz<br />

mín<br />

Mínimo<br />

ml<br />

Mililitros<br />

mm<br />

Milímetros<br />

MNCA<br />

Mesmo nível caudal<br />

MNCR<br />

Mesmo nível cranial<br />

MND<br />

Mesmo nível dorsal<br />

MNV<br />

Mesmo nível ventral<br />

Modo M<br />

Movimento<br />

ms<br />

Mastoidale<br />

MVA<br />

Médico Veterinário Assistente<br />

n<br />

Amostra<br />

NB<br />

Norma Inferior ou Basilar<br />

NF<br />

Norma Anterior ou Facial<br />

NL<br />

Normas Laterais<br />

NO<br />

Norma Posterior ou Occipital<br />

NV<br />

Norma Superior ou Vertical<br />

Ø<br />

Diâmetro<br />

º C Graus Célsius<br />

op<br />

Opistocrânio<br />

PC<br />

Pontos craniométricos<br />

PsC<br />

Peso do cérebro<br />

PHF<br />

Plano Horizontal <strong>de</strong> Frankfurt<br />

PL<br />

Planos Laterais<br />

PL<br />

Ponto lateral<br />

PM<br />

Ponto médio<br />

PMMA<br />

Polimetilmetacrilato<br />

PMS<br />

Plano Médio Sagital<br />

pRi<br />

Ponto rolândico inferior<br />

pRs<br />

Ponto rolândico superior<br />

pSa<br />

Ponto silviano anterior<br />

pSp<br />

Ponto silviano posterior<br />

pt<br />

Ptério<br />

pv<br />

Peso vivo<br />

r<br />

Coeficiente <strong>de</strong> Correlação <strong>de</strong> Pearson<br />

rcdfpS<br />

Ramo Caudodorsal da Fissura Pseudosilviana<br />

rcvfpS<br />

Ramo Caudoventral da Fissura Pseudosilviana<br />

RM<br />

Ressonância magnética<br />

rpm<br />

Rotações por minuto<br />

SD<br />

Desvio padrão<br />

SEM<br />

Erro Padrão da Média<br />

SN<br />

Sistema Nervoso<br />

SNC<br />

Sistema Nervoso Central<br />

SNP<br />

Sistema Nervoso Periférico<br />

LI


StC<br />

Stc<br />

stesc<br />

stl<br />

stocp<br />

stnm<br />

stocp<br />

stpar<br />

sts<br />

svsd<br />

svt<br />

T<br />

TCr<br />

TAC<br />

USg<br />

v<br />

VNT<br />

Z<br />

zy<br />

λ<br />

fc<br />

md<br />

df<br />

2D<br />

3D<br />

4D<br />

x<br />

% Percentagem<br />

≥<br />

Maior ou igual<br />

=> Implica<br />

Sutura craniana<br />

Sutura Coronal<br />

Sutura Escamosa<br />

Sutura Lambda (ramos)<br />

Sutura Occipitomastoi<strong>de</strong>ial<br />

Sutura Nasomaxilar<br />

Sutura Occipitomastoi<strong>de</strong>ia<br />

Sutura Parietal<br />

Sutura Sagital<br />

Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

Seio Venoso Transverso<br />

Período/Tempo<br />

Tipo <strong>de</strong> crânio<br />

Tomografia axial computadorizada<br />

Ultra-sonografia<br />

Vertex<br />

Ventral<br />

Impedância acústica<br />

Zigon<br />

Comprimento <strong>de</strong> onda<br />

Fácil<br />

Médio<br />

Difícil<br />

Duas dimensões<br />

Três dimensões<br />

Quatro dimensões<br />

Média<br />

LII


LIII


CAPITULO I<br />

INTRODUÇÃO<br />

1


1.1 – INTRODUÇÃO<br />

O cão doméstico – Canis familliaris, assumiu há cerca <strong>de</strong> 325.000 a 1 milhão anos atrás<br />

uma evolução divergente quanto à sua morfologia e comportamento relativamente ao seu<br />

parente mais próximo, o lobo cinzento silvático – Canis lupus, do qual apresenta uma<br />

variação apenas <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 0,2% na sequência mitocondrial do seu código genético<br />

(Jordana, et al.1999). Os cruzamentos entre o lobo cinzento do mundo velho e o lobo<br />

cinzento do mundo novo, condicionados pelo homem, justificam o aparecimento <strong>de</strong> uma<br />

morfologia diversa, expressa no gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> raças <strong>de</strong> cães distribuídas hoje em dia<br />

pelo mundo inteiro, traduzindo-se numa dificulda<strong>de</strong> acrescida em se alcançar uma<br />

congruência ou uniformida<strong>de</strong> respeitante às características morfológicas e mais ainda<br />

etológicas do Canis familliaris (Jordana, et al.,1999; Olori, 2005).<br />

Os avanços científicos experimentados na Medicina Veterinária <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última meta<strong>de</strong> do<br />

século XX, início do século XXI, originaram frutuosas produções científicas nas áreas<br />

médicas e cirúrgicas, cujos objectivos não se esgotam apenas na melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida dos seus doentes, mas que, através do cruzamento, partilha e transferência com e para<br />

a Medicina Humana, se prolongam na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extrapolar os resultados melhorando<br />

em última análise a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do Homem.<br />

A oncologia assume nos dias <strong>de</strong> hoje em ambas as medicinas, uma forte representação na<br />

clínica médica e cirúrgica. Ainda recente em Medicina Veterinária, a oncologia cerebral tem<br />

uma representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 14,0% em caní<strong>de</strong>os contrastando com os 4,0% em felí<strong>de</strong>os e os<br />

7,0% no Homem (Van<strong>de</strong>vel<strong>de</strong>,1994; Kraus & McDonnell,1996; Dyce, Sack & Wensing,1997;<br />

Rhoton Jr,2002).<br />

Ao contrário da Medicina Humana on<strong>de</strong> a cirurgia cerebral tem uma tradição enraízada, em<br />

Medicina Veterinária, a realização <strong>de</strong> cirurgia correctiva para entida<strong>de</strong>s clínicas<br />

intracranianas não é ainda uma prática corrente, apresentando limitações associadas à<br />

variabilida<strong>de</strong> morfológica craniana do cão (a qual resulta, da a<strong>de</strong>quação evolutiva do crânio<br />

ao tamanho e forma do cérebro <strong>de</strong> cada uma das raças existentes), à dificulda<strong>de</strong> da técnica<br />

cirúrgica inerente à região <strong>de</strong> trabalho (Klopp, Simpson, Sorjonen, & Lenz, 2000; Niebauer &<br />

Dayrell-Hart, 1991; Coppinger & Coppinger,2002) e ao acesso a meios <strong>de</strong> diagnóstico mais<br />

sofisticados como a TAC e a RM (Moissonnier, et al., 2002).<br />

A consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> 3 tipos <strong>de</strong> crânios: Braquicéfalo (B), Dolicocéfalo (D) e Mesacéfalo (M),<br />

permitiu reduzir a dificulda<strong>de</strong> da questão da variabilida<strong>de</strong> morfológica craniana (à qual está<br />

manifestamente associada, uma dificulda<strong>de</strong> acrescida em padronizar os procedimentos<br />

cirúrgicos intracranianos), partindo do pressuposto que apesar das formas e tamanhos do<br />

crânio serem diferentes, a anatomia e a fisiologia básica do cérebro é a mesma ou muito<br />

2


similar para todos eles (Coppinger & Coppinger, 2002; Tchernov, & Smith, 1992; Cirneco<br />

Dell-Etna,1999).<br />

Está assim lançada a condição essencial, que justifica o <strong>de</strong>senvolvimento do presente<br />

trabalho: embora cada doente <strong>de</strong> cirurgia cerebral seja diferente (mesmo <strong>de</strong>ntro da própria<br />

raça), um bom conhecimento sobre as relações anatomotopográficas cranioencefálicas,<br />

expressa-se como uma condição essencial para o <strong>de</strong>senvolvimento aperfeiçoado das<br />

técnicas cirúrgicas cerebrais(Naidich,Valavanis & Kubik,1995; Dewey,2003).<br />

Compreen<strong>de</strong>r a natureza básica do crânio e do cérebro, permitirá extrair informações<br />

importantes, sobre as relações existentes entre <strong>de</strong>terminados pontos craniométricos (PC),<br />

suturas cranianas (StC), e estruturas/ pontos ou regiões do córtex cerebral (EPCC);<br />

apresentando-se, como uma etapa indispensável no planeamento pré-cirúrgico cuidadoso, o<br />

qual garante uma mínima invasão regional, uma a<strong>de</strong>quada exposição e uma máxima<br />

aproximação à lesão, facilitando ao neurocirurgião a orientação durante todo o procedimento<br />

intracraniano (Pereira, Yamaki, Oliveira, & Neto,2005; Gusmão, Silveira, Cabral &<br />

Arantes,1998; Whitfield, 2005; Ilinsky, Young & Smith,1980; Flegel, Po<strong>de</strong>ll, March &<br />

Chakeres,2002), concorrendo assim, para um bom resultado cirúrgico (Neto, Oliveira,<br />

Paschoal & Filho,2005), A macro e microanatomia cerebral referente à topografia<br />

cranioencefálica (inicialmente apresentada e <strong>de</strong>senvolvida no século XIX por Pierre Paul<br />

Broca), assume-se, como a versão mo<strong>de</strong>rna da “Teoria das Localizações Cerebrais”<br />

(Greenblatt,1997; Schiller,1992; Gusmão, Silveira & Cabral, 2000; Ribas, 2006), surgindo<br />

como um requisito fundamental da neurocirurgia mo<strong>de</strong>rna; a qual, é cada vez menos<br />

exploratória e mais orientada na cavida<strong>de</strong> craniana e no seu conteúdo (Coutinho, Barros,<br />

Passos, Silva & Vasconcelos, 2003; Neto, Oliveira, & Paschoal, 2005; Verard, Pascal,<br />

Travere, Baron, & Bloyet, 1997; Alp, Dujovny, Misra, Charbel & Ausman, 1998).<br />

A importância <strong>de</strong> um bom conhecimento sobre os PC e as EPCC que existem naturalmente,<br />

e cuja i<strong>de</strong>ntificação é fácil, não se extingue apenas na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes po<strong>de</strong>rem<br />

funcionar como um mapa <strong>de</strong> acesso à cavida<strong>de</strong> craniana, guiando o neurocirurgião, durante<br />

a execução dos procedimentos intracranianos, diminuindo consi<strong>de</strong>ravelmente os riscos<br />

vasculares, neurais e ósseos inerentes ao acto (Gusmão, Silveira, Cabral & Arantes, 1998;<br />

Gusmão, Silveira & Arantes, 2003; Neto, Oliveira, & Paschoal, 2005; Vanrell &<br />

Campos,2002); mas também, se relaciona, com a pesquisa sobre uma possível existente<br />

associação entre os diferentes tipos <strong>de</strong> crânio e respectivas regiões, e uma maior ou menor<br />

predisposição para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> doenças cerebrais, como por exemplo, os tumores<br />

(Olby, 2006).<br />

Em termos práticos, são estes PC e EPCC, que <strong>de</strong>vido à sua repetibilida<strong>de</strong> anatómica,<br />

permitem a construção <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho que ajudará o neurocirurgião a pensar em 3<br />

dimensões (3D), <strong>de</strong>senhando mentalmente as relações que se estabelecem entre as<br />

3


estruturas superficiais e as mais profundas, assumindo ainda, as que se interpõem ao longo<br />

da trajectória traçada para chegar ao alvo, po<strong>de</strong>ndo mesmo utilizar algumas <strong>de</strong>las como<br />

verda<strong>de</strong>iros corredores neurocirúrgicos (Olby,2006; Gusmão, Reis, Silveira & Cabral, 2001;<br />

Niebauer & Dayrell-Hart,1991; Rhoton Jr.,2002). Esta re<strong>de</strong>, constitui um verda<strong>de</strong>iro sistema<br />

<strong>de</strong> neuronavegação (ainda que à luz da actual tecnologia da imagem médica, um processo<br />

obtuso e rudimentar), muito válido em Medicina Veterinária, on<strong>de</strong> o acesso a sofisticados<br />

meios <strong>de</strong> imagem se encontra vedado à esmagadora maioria dos cirurgiões (Ribas,2006).<br />

Através <strong>de</strong>ste sistema, o cirurgião tem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r, planear e actualizar<br />

os seus procedimentos em tempo real (Yasargil, Fox & Ray,1975; Yasargil, Kasdasglis, Jain<br />

& Weber,1976; Yasargil,1999; Ribas,2005), diminuindo em muito os riscos a que o doente<br />

se expõe e aumentando a probabilida<strong>de</strong> do êxito cirúrgico (Ribas, Yasuda, Eduardo,<br />

Nishikuni & Rodrigues,2006; Rhoton,Jr., 2002; Ferreira, 2003; Ganslandt, et al.2006).<br />

Actualmente, as sofisticadas técnicas <strong>de</strong> neuroimagem facilitam um reconhecimento dos PC<br />

e EPCC, melhorando a orientação topográfica pré e intra-cirurgica em cada doente (Neto,<br />

Oliveira, Pachoal & Filho,2005; Wagner, Gaab, Schroe<strong>de</strong>r & Tschiltschke,2000), ou seja,<br />

realizando o que se conhece por neuronavegação assistida por imagem, (as técnicas <strong>de</strong><br />

tomografia axial computorizada (TAC), <strong>de</strong> ressonância magnética (RM) e <strong>de</strong> ultra-sonografia<br />

(USg), e fornecendo o máximo <strong>de</strong> informação necessária para se trabalhar no cérebro, sem<br />

traumatizar o que se encontra funcionalmente saudável (Woydt, et al.,2005); aumentando<br />

em muito a taxa <strong>de</strong> sucesso nos procedimentos cirúrgicos cerebrais (Alp, Dujovny, Misra,<br />

Charbel & Austman,1998; Schwartz,1999). De entre as 3 técnicas referidas, é a USg que se<br />

apresenta como o método <strong>de</strong> neuronavegação mais acessível em Medicina Veterinária,<br />

assegurando uma utilização rápida, segura e relativamente económica, que possibilita<br />

diferenciar em tempo real as distintas regiões anatómicas, e acompanhar as modificações<br />

estruturais que o cérebro experimenta durante todo o trabalho cirúrgico (Unsgaard,<br />

Gronningsaeter, Ommedal & Hernes,2002; Strowitzki, Moringlane & Steu<strong>de</strong>l,2000; Latka,<br />

Glaubic, Kita & Czerwinski,2000; Gallagher, Penninck, Boudrieau, Schelling & Berg,1995;<br />

Thomas, Sorjonen, Hudson & Cox,1993).<br />

4


CAPITULO II<br />

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA<br />

5


2.1 – HISTÓRIA DA CIRURGIA CEREBRAL<br />

Ao longo da história das ciências biomédicas, a técnica <strong>de</strong> dissecção realizada em<br />

cadáveres surge referenciada como uma das principais fontes do conhecimento científico.<br />

Estruturas anatómicas como o crânio e o cérebro, sempre estiveram nos caminhos da<br />

investigação do homem, como provam as referências a doenças e procedimentos<br />

neurocirúrgicos que datam cerca <strong>de</strong> 3000 anos A.C., realizados nas civilizações Babilónica e<br />

Egípcia. A Neurociência, assumiu muitas formas, antes <strong>de</strong> se tornar uma das ciências<br />

<strong>de</strong>stacadas do século XX (Greenblatt, Dagi & Epstein, 1997).<br />

No antigo Egipto, a remoção do encéfalo (valorizado como sendo um abrigo dos espíritos)<br />

da caixa craniana, era uma prática comum durante a preparação do cadáver para a sua<br />

viagem até à outra vida. Por volta <strong>de</strong> 500 anos A.C., Alcmaeon, filósofo grego, <strong>de</strong>clarou que<br />

“…todos os sentidos estão ligados ao cérebro”, marcando o início <strong>de</strong> uma nova era na<br />

ciência. No livro “Diálogo”, Timaeus (352-296 A.C.), <strong>de</strong>screve que Platão atribuiu ao<br />

cérebro o lugar central no cosmos, <strong>de</strong>screvendo-o como um ser vivo criado por um<br />

artesão divino e <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> uma alma própria imortal. Aristóteles (384-322 A.C.,<br />

discípulo <strong>de</strong> Platão) adoptou uma corrente centrada no coração <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo que “...o<br />

calor e a agitação do coração, era mo<strong>de</strong>rado pelo cérebro”. Em 332 A.C, Herófilo e<br />

Erasistrato <strong>de</strong>scobriram através da dissecção <strong>de</strong> cadáveres humanos, o sistema nervoso,<br />

observando “...finas cordas pálidas que formavam uma re<strong>de</strong> específica que saía do crânio e<br />

da espinha” e ainda os ventrículos, <strong>de</strong>finidos como “câmaras no centro do cérebro que<br />

abrigavam o intelecto e os espíritos, que fluíam para os nervos ocos e <strong>de</strong>pois para os<br />

músculos, permitindo a realização <strong>de</strong> movimentos”. Galeno (médico grego) apoiou a teoria<br />

<strong>de</strong> Herófilo e Erasistrato sobre os espíritos <strong>de</strong>ntro do cérebro, referindo porém, que estes<br />

“...passavam sempre por uma etapa <strong>de</strong> purificação ao atravessar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> vasos<br />

existente na base do crânio”. William Harvey, fisiologista, consi<strong>de</strong>rado o pai da circulação,<br />

não acreditava na teoria dos espíritos, mas concordava com Aristóteles na questão do calor,<br />

<strong>de</strong>finindo que “…a cabeça é redonda porque é a forma mais perfeita”. Em 1662, realizou-se<br />

em Oxford por Thomas Willis, Richard Lower (anatomistas e médicos ingleses) e<br />

Christopher Wren (ilustrador) a primeira pesquisa mo<strong>de</strong>rna do sistema nervoso, conhecida<br />

como a “Doutrina dos nervos”,a qual mais tar<strong>de</strong> veio a ser conhecida como, Neurologia.<br />

Willis, registou nas suas dissecações que as artérias do pescoço formavam sempre um<br />

círculo antes <strong>de</strong> entrarem no cérebro, on<strong>de</strong> existia uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> finos vasos<br />

sanguíneos que cobriam todo o órgão, assegurando a sua vascularização constante. A esse<br />

conjunto <strong>de</strong> vasos <strong>de</strong>nominou “Círculo <strong>de</strong> Willis”. Nos seus estudos, relatou ainda uma<br />

6


semelhança na arquitectura básica do cérebro humano e dos animais, levantando a<br />

hipótese que a diferença no formato do encéfalo <strong>de</strong>veria correspon<strong>de</strong>r à diferença na<br />

função. Em 1664, Willis, sintetizou todas as suas <strong>de</strong>scobertas e publicou um tratado com o<br />

nome “Cerebri Anatome” ou “Anatomia do Cérebro”, o qual se tornou rapidamente uma<br />

referência para todos os cientistas da época, assumindo-se como o livro imortal do cérebro.<br />

A história da neurocirurgia cerebral, impõe sempre uma referência aos primeiros estudos<br />

sobre, a localização das regiões anatómicas cerebrais e a sua relação com os aci<strong>de</strong>ntes<br />

ósseos cranianos, servindo <strong>de</strong> suporte, àquela que seria a primeira teoria completa sobre o<br />

localizacionismo cerebral, conhecida como Frenologia, <strong>de</strong>senvolvida por Franz Gall (1758-<br />

1828, médico austríaco) no século XVIII. Esta teoria, <strong>de</strong>fendia que a existência <strong>de</strong> diferentes<br />

estruturas anatómicas estaria associada a diferentes faculda<strong>de</strong>s mentais. No seu notável<br />

trabalho publicado sob o nome: "A Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso em Geral e do<br />

Cérebro em Particular", Gall, apresentou os princípios doutrinais da Frenologia, baseada em<br />

mapas topográficos <strong>de</strong>talhados para aplicação prática nas ciências mentais, acreditando<br />

que as faculda<strong>de</strong>s intelectuais e morais do homem seriam inatas ao indivíduo, e que a sua<br />

manifestação <strong>de</strong>pendia apenas da organização do cérebro. Propôs ainda, que o cérebro<br />

seria composto por muitos sub-órgãos, cada um <strong>de</strong>les relacionado ou responsável por uma<br />

<strong>de</strong>terminada faculda<strong>de</strong> mental, cujo <strong>de</strong>senvolvimento induziria mudanças na forma do<br />

crânio, reflectindo assim a anatomia do cérebro e permitindo correlacionar as aptidões<br />

intelectuais <strong>de</strong> cada indivíduo, com as elevações e <strong>de</strong>pressões existentes na superfície<br />

craniana, assim como, com a dimensão e peso do encéfalo. Este mo<strong>de</strong>lo frenológico, foi<br />

difundido na Europa e Estados Unidos da América, por Johann Spurzheim (1776-1832,<br />

colaborador <strong>de</strong> Gall), estimulando o <strong>de</strong>senvolvimento das i<strong>de</strong>ias iniciais sobre a localização<br />

cerebral, permitindo mesmo em alguns casos, um diagnóstico pré-operatório das lesões<br />

cerebrais.<br />

Em 1825, Pierre Flourens (neurofisiologista), realizou um conjunto <strong>de</strong> ensaios em animais,<br />

com o objectivo <strong>de</strong> testar as afirmações <strong>de</strong> Gall quanto à Frenologia. Utilizando novos<br />

métodos experimentais, como a ablação cirúrgica selectiva <strong>de</strong> regiões cerebrais, a<br />

estimulação farádica ou galvânica do cérebro, e a sua avaliação necrópsica <strong>de</strong> doentes<br />

neurológicos; Flourens <strong>de</strong>duziu que, diferentes funções seriam realmente atribuídas a<br />

diferentes regiões cerebrais, não conseguindo contudo indicar uma localização precisa. Esta<br />

i<strong>de</strong>ia ,foi dominante nos estudos que se seguiram ao longo <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> 30 anos, altura<br />

em que na França e na Alemanha, se realizaram pesquisas e <strong>de</strong>scobertas relacionadas com<br />

a patologia da linguagem, conduzindo à i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que, as funções mentais superiores<br />

po<strong>de</strong>riam assumir uma localização específica ao nível do córtex cerebral.<br />

A abordagem clínica <strong>de</strong>sta questão, foi utilizada <strong>de</strong> forma pioneira pelo médico francês<br />

Pierre Paul Broca, consi<strong>de</strong>rado como o pai da Neurocirurgia da era mo<strong>de</strong>rna. Entre 1860-70,<br />

7


Broca, realizou um trabalho com doentes afásicos, <strong>de</strong>scobrindo que os seus cérebros<br />

apresentavam na região do córtex anterior uma alteração, limitada a um dos hemisférios<br />

cerebrais, a qual <strong>de</strong>nominou <strong>de</strong> área <strong>de</strong> Broca (responsável pelo controlo da expressão<br />

motora da fala). Os seus estudos foram confirmados por um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> cientistas da<br />

área da Neurologia, incluindo John Jackson, a quem se <strong>de</strong>ve a confirmação da localização<br />

da afasia e da sua lateralida<strong>de</strong>, proporcionando uma integração conceitual impressionante<br />

sobre a localização funcional do cérebro, através do <strong>de</strong>senvolvimento da “Teoria das<br />

Hierarquias Nervosas”. Segundo esta, o pensamento e a memória eram menos afectadas<br />

por lesões, do que as funções mais inferiores como o controlo da respiração e da circulação.<br />

Mais tar<strong>de</strong>, Carl Wernicke (neurologista alemão), <strong>de</strong>scobriu uma área similar no lobo<br />

temporal que quando lesionada, conduziria a um défice sensorial da linguagem em que o<br />

paciente era incapaz <strong>de</strong> reconhecer palavras faladas, mesmo quando a sua audição<br />

permanecesse intacta. Esta área estaria segundo ele, interligada por meio <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

fibras nervosas à área <strong>de</strong> Broca, formando assim uma complexa re<strong>de</strong> que seria responsável<br />

pela compreensão e expressão da linguagem falada. Por volta <strong>de</strong> 1870, Gustav Fritsch e<br />

Eduard Hitzig (fisiologistas alemães), ampliaram e aprimoraram o conhecimento sobre a<br />

localização cerebral e as suas funções, através <strong>de</strong> ensaios on<strong>de</strong> estimulavam<br />

electricamente, a superfície <strong>de</strong> pequenas regiões do cérebro <strong>de</strong> cães acordados. O<br />

neurocirurgião Frank Krause, utilizando o mesmo protocolo, <strong>de</strong>senvolveu <strong>de</strong> um modo<br />

notavelmente preciso, os mapas das áreas corticomotoras humanas. O neurologista inglês<br />

David Ferrier, <strong>de</strong>senvolveu um conjunto <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> estimulação eléctrica,<br />

caracterizados pela indução <strong>de</strong> choques aos giros corticais em cérebros <strong>de</strong> macacos e <strong>de</strong><br />

cães, que possibilitaram mapear 15 áreas do córtex cerebral, relacionadas todas elas, com o<br />

controlo preciso do movimento. Posteriormente, Ferrier, removeu cirurgicamente algumas<br />

<strong>de</strong>ssas áreas, <strong>de</strong>monstrando que a sua ablação teria uma expressão ao nível da função<br />

motora correspon<strong>de</strong>nte. A transferência ousada e aperfeiçoada, <strong>de</strong> como seriam<br />

representados esses pontos no córtex cerebral humano, permitiu orientar pela primeira vez,<br />

os diagnósticos e cirurgias ao cérebro em doentes humanos que apresentavam lesões<br />

corticais.<br />

No final do século XIX, o conceito <strong>de</strong> localização cerebral foi por fim firmemente<br />

estabelecido nas neurociências. O século que se avizinhava, testemunharia a utilização<br />

aumentada <strong>de</strong> técnicas sofisticadas, capazes <strong>de</strong> construir mapas <strong>de</strong>talhados das funções<br />

cerebrais. Exemplo disso, foi o método estereotáxico <strong>de</strong>senvolvido pelo fisiologista britânico<br />

Victor Horsley, que transformou a cirurgia cerebral num passeio sofisticadamente<br />

assegurado por um sistema <strong>de</strong> neuronavegação, ao qual estariam associados riscos<br />

limitados para o doente (Greenblatt,1995; Sabbatini,2005; Cooper & Cooper,1983).<br />

8


2.2 - CONSIDERAÇÕES ANATÓMICAS DE CRÂNIO<br />

2.2.1 – Cavida<strong>de</strong>s do crânio<br />

O crânio, que originalmente envolve 3 tipos <strong>de</strong> elementos estruturais: o neurocrânio, o<br />

viscerocrânio e o <strong>de</strong>smocrânio (Machado, 2000; Nickel, Iwasaki, Walker, McLachlan &<br />

McCall, 2003; Sisson/Grossman,1986; Evans, Christensen,1993), é constituído por um<br />

conjunto <strong>de</strong> ossos (na sua maioria pares), com centros <strong>de</strong> ossificação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />

separados por estruturas <strong>de</strong> tecido fibroso e cartilagens <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> suturas (StC), as<br />

quais <strong>de</strong> uma forma congruente se moldam para arquitectar uma estrutura única e rígida<br />

(Dyce,Sack & Wensing,1997). O crânio, possui 3 cavida<strong>de</strong>s a saber: a cavida<strong>de</strong> craniana<br />

(Cavum cranii); a cavida<strong>de</strong> nasal (Cavum nasi) e os seios paranasais (Sinus paranasales).<br />

2.2.1.1 - Cavida<strong>de</strong> craniana – Cavum cranii<br />

A cavida<strong>de</strong> craniana divi<strong>de</strong>-se numa porção rostral (a maior) que alberga o encéfalo, e numa<br />

porção caudal (a menor) que possui o cerebelo, sendo o limite entre ambas marcado<br />

dorsalmente pelo tentório ósseo do cerebelo (Tentorio cerebelli osseum), lateralmente pelas<br />

cristas da região petrosa do osso temporal (Cristae partis petrosae), e na base pela<br />

cavida<strong>de</strong> do dorso da sela túrcica (Dorsum sellae turcicae). Na abóbada craniana (Calvaria),<br />

é possível distinguir duas faces: uma externa e uma interna.<br />

A face externa, apresenta, um conjunto <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ósseos associados a cada região da<br />

abóbada craniana, e que adiante se referênciam em pormenor.<br />

Por seu turno, a face interna, apresenta as impressões dos relevos da superfície cerebral<br />

(Impressiones digitatae), as protuberâncias baixas (Juga cerebralia), os sulcos e as<br />

circunvalações. No plano mediano da face interna, encontra-se a crista sagital interna<br />

(Crista sagittalis interna), que permite a fixação da foice do cérebro (Falx cerebri) e que se<br />

acompanha em ambos os lados pelo sulco do seio sagital dorsal (Sulcus sinus sagittalis<br />

dorsale), que alberga o seio venoso com o mesmo nome, o qual penetra pelo foramen do<br />

seio sagital (Foramen sinus sagittalis) ao nível do tentório ósseo do cerebelo e do canal do<br />

seio transverso, terminando no meato temporal e saindo ao nível do foramen retro-articular<br />

(próximo do conduto auditivo externo). A pare<strong>de</strong> rostral da face interna, é constituída por<br />

uma superfície transversal, representada pela lâmina crivosa do osso etmói<strong>de</strong> (a qual possui<br />

no plano médio a crista galli (Crista galli), e ainda, por porções da placa interna do osso<br />

frontal. Ventralmente à lâmina crivosa, existe a fossa etmoidal (Fossa ethmoidalis), que é a<br />

única via por on<strong>de</strong> passam os vasos e os filamentos dos nervos olfactivos (Fila olfactoria).<br />

Lateralmente, existem os foramens etmoidais (Foramen ethmoidalia), que alojam o nervo e<br />

a artéria etmoidal externos.<br />

9


Na face interna da base do crânio (Basis cranii interna), é possível diferenciar 3 fossas<br />

craniais: a fossa cranial rostral (Fossa cranii rostralis), que serve <strong>de</strong> tecto ao osso préesfenói<strong>de</strong><br />

e é relativamente gran<strong>de</strong>, esten<strong>de</strong>ndo-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a lâmina crivosa dos etmói<strong>de</strong>s<br />

até à crista orbitoesfenoidal (Crista orbitoesphenoidalis), compreen<strong>de</strong>ndo o sulco<br />

miasmático do quiasma óptico (Sulcus chiasmatis), e ambos os canais ópticos do nervo<br />

óptico (Nervi opticus); a fossa cranial média (Fossa cranii media), que está separada da<br />

fossa cranial caudal (Fossa cranii caudalis) pelo dorso da sela túrcica (Sela turcica),<br />

apresentando rostralmente uma <strong>de</strong>pressão, a qual é seguida pela fossa hipofisária (Fossa<br />

hypophysialis), e em ambos os lados, pelas fossas piriformes que alojam o lobo piriforme<br />

(Lobus piriformis) do cérebro; e por último, a fossa cranial caudal (Fossa cranii caudalis),<br />

que forma a base do occipital, estando limitada lateralmente pela porção petrosa do osso<br />

temporal, esten<strong>de</strong>ndo-se até ao foramen magno. A sua superfície interna, apresenta duas<br />

<strong>de</strong>pressões que são a impressão pontina (Impressio pontina) e a impressão medular<br />

(Impressio medullaris), e ainda o foramen jugular, a partir do qual emergem os nervos<br />

hipoglosso, vago e acessório, próximo da sutura occipitotimpânica (Sutura<br />

occipitotympanica).<br />

2.2.1.2 – Cavida<strong>de</strong> nasal – Cavum nasi<br />

A cavida<strong>de</strong> nasal, esten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a abertura nasal óssea (Apertura nasi ossea) até à<br />

lâmina crivosa transversal do etmói<strong>de</strong>, encontrando-se dividida ao meio pelo tabique ou<br />

septo nasal (Septum nasi). A mesma, prolonga-se rostralmente nas partes móveis<br />

cartilaginosas do tabique do nariz (Pars mobilis septi nasi), e caudalmente numa lâmina<br />

perpendicular ao osso etmói<strong>de</strong> (Lamina perpendicularis), esten<strong>de</strong>ndo-se até ao meato<br />

nasofaríngeo (Meatus nasopharyngeus) que conduz à região nasal da faringe (Pars nasalis<br />

pharyngis). Cada cavida<strong>de</strong> nasal é constituída pelos ossos cornetos (Ossa conchae) e pelos<br />

ossos etmoturbinados (Ossa ethmoturbinalia). Os cornetos nasais (Conchae nasales), são<br />

classificados <strong>de</strong> acordo com a sua topografia (e não pela sua morfologia) em 3 grupos: o<br />

corneto nasal dorsal (Concha nasalis dorsalis), formado por uma lâmina basal do<br />

endoturbinado I (o mais dorsal), que se encontra a<strong>de</strong>rente à crista etmoidal do osso nasal e<br />

que se projecta rostralmente para o interior da cavida<strong>de</strong> nasal; o corneto nasal médio<br />

(Conchae nasalis media), formado por duas lâminas espiraladas (dorsal e ventral) do<br />

endoturbinado II (muito gran<strong>de</strong>); e o corneto nasal ventral (Concha nasalis ventralis),<br />

formado pelo maxiloturbinado que é um complexo conjunto <strong>de</strong> lâminas espiraladas que se<br />

esten<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o III molar até à apófise nasal do osso incisivo. Os cornetos nasais, reduzem<br />

a cavida<strong>de</strong> nasal a uma serie <strong>de</strong> fendas e meatos que se assemelham á letra “E” em corte<br />

coronal, e divi<strong>de</strong>m o meato nasal comum (Meatus nasi communis) em 3 regiões anatómicas:<br />

10


o meato nasal dorsal (Meatus nasi dorsalis), situado entre o tecto da cavida<strong>de</strong> nasal dorsal e<br />

o corneto nasal dorsal; o meato nasal médio (Meatus nasi medius), situado entre os<br />

cornetos nasais dorsal e ventral; e o meato nasal ventral (Meatus nasi ventralis), situado<br />

entre o corneto nasal ventral e o assoalho da cavida<strong>de</strong> nasal.<br />

2.2.1.3 – Seios frontais ou paranasais – Sinus paranasales<br />

No corneto nasal médio, encontra-se o recesso maxilar (Recessus maxilaris) que representa<br />

o seio maxilar (Sinus maxillaris) e que se abre ao nível do meato nasal médio, através da<br />

abertura nasomaxilar (Apertura nasomaxillaris). No cão, 2/3 do osso frontal encontram-se<br />

pneumatizados pelo seio frontal lateral (Sinus frontalis lateralis), pelo seio frontal médio<br />

(Sinus frontalis medius) e pelo seio frontal rostral (Sinus frontalis rostralis), recebendo todos<br />

em conjunto, o nome <strong>de</strong> seios frontais (Sinus frontales). A sua comunicação com a cavida<strong>de</strong><br />

nasal estabelece-se através dos ossos ectoturbinados II e III.<br />

2.2.2- Ossos do crânio – Ossa cranii<br />

Os ossos do crânio (Ossa cranii), constituem a cavida<strong>de</strong> craniana, organizando-se segundo<br />

um princípio construtivo geral em 5 regiões: a base (osso occipital com a parte basal, ossos<br />

basiesfenoi<strong>de</strong> e pré-esfenói<strong>de</strong>); a pare<strong>de</strong> nucal do crânio (occipital com a parte escamosa e<br />

parte lateral); as pare<strong>de</strong>s laterais (ossos temporais); a abóbada craniana (ossos frontais,<br />

parietais e osso interparietal); e por último, a pare<strong>de</strong> nasal e face (ossos etmoidais, nasal,<br />

lacrimal, zigomático, maxilar, incisivo, palatino, vómer, pterigói<strong>de</strong>).<br />

2.2.2.1 - Ossos da base e pare<strong>de</strong> nucal do crânio<br />

2.2.2.1.1 - Osso occipital – Os occipitale<br />

O osso occipital é impar, forma a pare<strong>de</strong> nucal do crânio, ro<strong>de</strong>ia o foramen magno (a saída<br />

da cavida<strong>de</strong> craniana para o canal vertebral), e <strong>de</strong>senvolve-se a partir <strong>de</strong> 4 centros: o corpo<br />

ou região basilar, a região escamosa (que se fun<strong>de</strong> com a região interparietal antes do<br />

nascimento) e as regiões laterais (esquerda e direita). A região basilar (Pars basilaris), está<br />

situada rostralmente ao foramen magno, unindo-se com o osso basiesfenoi<strong>de</strong> e formando<br />

assim a região caudal da base do crânio. Por seu turno, a região escamosa (Squama<br />

occipitali), localiza-se acima do foramen magnum, dorsalmente a ambos os côndilos<br />

occipitais (Condyli occipitales) e às regiões laterais do occipital (Pars laterales ossis<br />

occipitalis). Encerra a cavida<strong>de</strong> craniana ao nível da nuca, e apresenta na sua face externa<br />

a crista nucal (Crista nuchae), que no cão, se eleva no plano mediano originando uma<br />

11


egião muito pronunciada chamada <strong>de</strong> crista sagital externa (Crista sagittalis externa), on<strong>de</strong><br />

se projecta discretamente a crista occipital externa (Crista occipitalis externa), local <strong>de</strong><br />

inserção do ligamento nucal. Já a sua face interna, apresenta <strong>de</strong>pressões superficiais<br />

formadas pelas impressões do vérmis do cerebelo (Impressiones vermiales), dos seios<br />

venosos, dos sulcos do seio transverso (Sulci sinus transversi) e ainda da apófise do<br />

tentório (Processo tentoricus). A sua face externa, apresenta o tubérculo muscular<br />

(Tuberculum musculare), que é par, e que serve para a inserção dos músculos flexores da<br />

cabeça, enquanto a sua face interna, apresenta a fossa cranial caudal (Fossa cranii<br />

caudalis), as impressões pontina e medular (Impressiones pontinae e medulares), a ponte<br />

(Pons) e o bulbo raquidiano (Medulla oblongata)(imagem 1).<br />

e<br />

f<br />

b<br />

g<br />

d<br />

a<br />

c<br />

Imagem 1 - Fotografia da superfície externa do osso occipital on<strong>de</strong> é possível observar a) foramen<br />

magno, b) região escamosa, c) região basilar, d) condilo occcipital, e) crista sagital externa, f) crista<br />

nucal, g) tubérculo muscular<br />

2.2.2.1.2 – Osso esfenói<strong>de</strong> – Os sphenoidale<br />

O osso esfenói<strong>de</strong>, constitui a porção anterior do chão da cavida<strong>de</strong> craniana em cerca <strong>de</strong> 2/3<br />

da região rostral da base do neurocrânio, sendo composto por 2 segmentos similares: o<br />

nasal e anterior, <strong>de</strong>signado por osso pré-esfenói<strong>de</strong> (Os praesphenoidale), e o nucal e<br />

posterior, <strong>de</strong>signado por osso basiesfenoi<strong>de</strong> (Os basisphenoidale). Ambos os ossos,<br />

apresentam um corpo (Corpus ossis sphenoidalis) que se situa no plano mediano, e umas<br />

asas localizadas lateralmente (Alae ossis sphenoidalis).<br />

No osso pré-esfenói<strong>de</strong>, o corpo (Corpus ossis praesphenoidalis) e as suas asas (Alae ossis<br />

praesphenoidalis) constituem a parte óssea da fossa cranial rostral (Fossa cranii rostralis),<br />

localizando-se cranialmente ao osso basiesfenoi<strong>de</strong>. O corpo é pneumatizado e contém<br />

vários seios esfenoidais (Sinus sphenoidales) incompletamente separados por um tabique,<br />

enquanto as asas, participam externamente na formação das partes ósseas da órbita e do<br />

canal óptico, e internamente na formação da cavida<strong>de</strong> craniana. Caudolateralmente, ao<br />

nível da junção das asas com o corpo, o osso pré-esfenói<strong>de</strong> é marcado por uma incísura<br />

rasa que conjuntamente com o osso basiesfenói<strong>de</strong> forma a fissura orbitária (Fyssura<br />

orbitalis).<br />

12


No osso basiesfenói<strong>de</strong>, o corpo (Corpus ossis basisphenoidalis) juntamente com as suas<br />

asas (Alae ossis basisphenoidalis) formam a fossa cranial média (Fossa cranii media),<br />

rostralmente à qual surge a sela túrcica (Sella turcica) e a fossa hipofisária (Fossa<br />

hypophysialis), e caudalmente o dorso da sela túrcica (Dorsum sellae turcicae).<br />

As asas do basiesfenói<strong>de</strong> (Alae ossis basisphenoidalis), são maiores que as asas do préesfenói<strong>de</strong>,<br />

e apresentam superfícies <strong>de</strong> contacto com o cérebro (Facies cerebralis) e com os<br />

ossos temporais (Facies temporalis) e maxilar (Facies maxilaris), assim como com as órbitas<br />

(Facies orbitalis)(imagens 2a,2b).<br />

b<br />

c<br />

a<br />

Imagens 2a, 2b – Fotografia do crânio para localizar o osso esfenoi<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a)<br />

corpo do osso basisfenoi<strong>de</strong>, e após a remoção (setas tracejadas) da arcada zigomática seria possível<br />

visualizar com esta localização a b) asa do osso pré-esfenói<strong>de</strong> e a c) asa do osso basisfenói<strong>de</strong><br />

2.2.2.2 - Ossos das pare<strong>de</strong>s laterais do crânio<br />

2.2.2.2.1 – Osso temporal – Os temporale<br />

O osso temporal é par, resulta da fusão <strong>de</strong> vários ossos, e nele é possível diferenciar 3<br />

regiões: a região escamosa (Pars squamosa, Squama temporalis); a região petrosa (Pars<br />

petrosa, Petrosum) com a apófise mastói<strong>de</strong>ia (Processus mastoi<strong>de</strong>us); e a região timpânica<br />

(Pars tympanica, tympanicum).<br />

No que respeita à região escamosa ou escama do temporal, ela contribui com a sua face <strong>de</strong><br />

contacto com o cérebro (Facies cerebralis) na formação da pare<strong>de</strong> da cavida<strong>de</strong> craniana,<br />

relacionando-se mediante suturas ósseas com os ossos parietal, frontal e esfenói<strong>de</strong>. Por<br />

seu lado, a face externa da escama do temporal (Facies temporalis), emite laterorostralmente<br />

a apófise zigomática, que em conjunto com a apófise temporal do osso<br />

zigomático (Os zygomaticum) formam o arco zigomático (Arcus zygomaticus). A região<br />

petrosa, juntamente com a região timpânica (também <strong>de</strong>nominada por pirâmi<strong>de</strong> do osso<br />

petroso), fun<strong>de</strong>-se com a parte escamosa e encerra o ouvido interno com a cóclea<br />

(Cochlea), o vestíbulo (Vestibulum) e os canais semicirculares (Canales semicirculares). A<br />

sua face interna ou medial (Facies medialis), que contacta com a cavida<strong>de</strong> craniana<br />

apresenta a entrada (Porus acusticus ternus) do conduto auditivo interno (Meatus acustius<br />

internus), por on<strong>de</strong> penetram os nervos facial (Nervi facialis) e vestíbulococlear (Nervi<br />

13


vestibulocochlearis). Por fim, a região timpânica localizada rostroventralmente á base do<br />

osso temporal, aloja na bolha timpânica (Bulla tympanica) a cavida<strong>de</strong> timpânica (Cavum<br />

tympani) do ouvido médio (imagem 3).<br />

c<br />

a<br />

b<br />

Imagem 3 – Fotografia da face lateral do crânio para i<strong>de</strong>ntificação da a) parte escamosa do osso<br />

temporal, b) processo zigomático do osso temporal, c) linha do temporal<br />

2.2.2.3 - Ossos da abóbada craniana<br />

2.2.2.3.1 – Osso frontal – Os frontale<br />

O osso frontal é par, localiza-se entre o crânio e a face, e as suas meta<strong>de</strong>s estão unidas<br />

pela sutura interfrontal. Cada osso frontal, encerra 1 ou vários seios frontais (Sinus frontales)<br />

que variam segundo as espécies. De um modo comum, é dividido em 4 segmentos: a<br />

escama frontal (Squama frontalis); a parte nasal (Pars nasalis); a parte orbitária (Pars<br />

orbitalis) e a face temporal (Facies temporalis). A apófise zigomática (Processus<br />

zygomaticus), é muito curta, projecta-se lateralmente para formar o bordo supraorbitário<br />

(Margo supraorbitalis) e apresenta a particularida<strong>de</strong> da margem supraorbitária ser<br />

incompleta encerrando-se dorsalmente pelo ligamento da órbita (Ligamentum orbitale).<br />

Entre a escama frontal e a superfície do osso temporal, forma-se a linha temporal (Linea<br />

temporalis), que se prolonga na crista sagital externa (Crista sagitallis externa). A parte<br />

orbital do frontal (Pars orbitalis) forma a pare<strong>de</strong> medial da órbita, no inferior do bordo da qual<br />

se encontra o foramen etmoidal (Foramen ethmoidale) e continua-se como face temporal<br />

(Facies temporalis) do osso frontal, sendo uma superfície pequena e côncava, que constitui<br />

a porção rostral da fossa temporal proporcionando a inserção do músculo temporal (imagem<br />

4).<br />

Imagem 4 – Fotografia do crânio para i<strong>de</strong>ntificação do a) osso frontal, b) apófise zigomática, c)<br />

foramen etmoidal<br />

b<br />

a<br />

c<br />

14


2.2.2.3.2 – Osso parietal – Os parietale<br />

O osso parietal é par, com um contorno rombói<strong>de</strong>, fortemente curvo e que conjuntamente<br />

com os ossos frontais e occipital forma a abóbada craniana. A junção dos 2 parietais, origina<br />

uma proeminência que se <strong>de</strong>nomina <strong>de</strong> crista sagital externa (Crista sagitalis externae). A<br />

superfície externa (Facies externae), divi<strong>de</strong>-se num plano parietal (Planum parietale) e num<br />

plano temporal (Planum temporale) formando a pare<strong>de</strong> lateral do crânio. A superfície interna<br />

(Facies interna), muito irregular (<strong>de</strong>vido às <strong>de</strong>pressões e proeminências que correspon<strong>de</strong>m<br />

aos sulcos e giros do cérebro), apresenta a apófise do tentório (Processus tentoricus) que<br />

no caso do cão, se projecta relacionada com as apófises dos ossos occipital e interparietais,<br />

para formar o tentório ósseo do cerebelo (Tentorium cerebelli osseum)(imagem5).<br />

a<br />

Imagem 5 – Fotografia dorsoventral do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o para i<strong>de</strong>ntificação do a) osso parietal<br />

2.2.2.3.3 – Osso interparietal – Os interparietale<br />

O osso interparietal é par, situa-se entre os ossos parietais e o occipital, e sustenta a região<br />

caudal da crista sagital externa. Antes do nascimento, fun<strong>de</strong>-se com a região escamosa do<br />

osso occipital formando o processo interparietal (Processus interparietales)(imagem 6).<br />

a<br />

Imagem 6 – Fotografia caudal do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) processo<br />

interparietal<br />

15


2.2.2.4 - Ossos da pare<strong>de</strong> nasal e da face<br />

2.2.2.4.1 – Osso etmoidal – Os ethmoidale<br />

O osso etmoidal é ímpar, localiza-se na região caudal da cavida<strong>de</strong> nasal entre as duas<br />

órbitas e é constítuido por 3 lâminas: a lâmina do tecto (Lamina tectoria), a lâmina orbitária<br />

(Lamina orbitalis) e a lâmina basal (Lamina basalis), as quais se unem para formarem a<br />

lâmina externa (Lamina externa), assumindo a forma <strong>de</strong> um tubo, que é dividido em duas<br />

regiões ao nível da linha média por meio da lâmina perpendicular (Lamina perpendicularis).<br />

O osso etmoidal, encontra-se separado da cavida<strong>de</strong> craniana por meio da lâmina crivosa<br />

(Lamina cribosa), cuja pare<strong>de</strong> medial é dividida pela pequena crista galli (Crista galli)<br />

(atravessada por múltiplos foramens por on<strong>de</strong> passam os prolongamentos nervosos da<br />

hipófise até ao bulbo olfactivo do cérebro) em duas fossas etmoidais (Fossae ethmoidales)<br />

on<strong>de</strong> se localizam os bulbos olfactivos, e que se prolonga em forma <strong>de</strong> arco na cavida<strong>de</strong><br />

craniana. A partir das pare<strong>de</strong>s dorsal e lateral do tubo ósseo, surge a lâmina etmoidal<br />

(Lamina ethmoidalis), formada por finas lâminas ósseas enroladas sobre si, <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong><br />

etmoturbinados (Ethmoturbinalia), numa complexida<strong>de</strong> exuberante conhecida por labirinto<br />

etmoidal (Labryrinthus ethmoidalis), que no cão, tem a particularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar um<br />

conjunto <strong>de</strong> lamelas colaterais. Os etmoturbinados gran<strong>de</strong>s e internos, <strong>de</strong>nominam-se por<br />

endoturbinados (dos quais se <strong>de</strong>staca o endoturbinado I, que é o maior e o mais dorsal, por<br />

penetrar muito profundamente na cavida<strong>de</strong> nasal formando a base óssea do corneto nasal<br />

dorsal), e os etmoturbinados pequenos e externos, <strong>de</strong>nominam-se por ectoturbinados<br />

(imagem 7).<br />

a<br />

Imagem 7 – Fotografia da superfície interna da fossa anterior do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é<br />

possível i<strong>de</strong>ntificar a a) lâmina crivosa<br />

2.2.2.4.2 - Osso nasal – Os nasale<br />

O osso nasal é par, longo, mais largo cranial do que caudalmente, e constitui a base óssea<br />

do dorso do nariz, emitindo a sua extremida<strong>de</strong> uma apófise rostral (Processus rostralis), que<br />

termina com uma ponta lateral projectando-se para <strong>de</strong>ntro da apófise septal (Processus<br />

septalis) e fazendo parte do tabique nasal. Apresenta uma face externa (Facies externa),<br />

ligeiramente concava, e uma face interna (Facies interna), que permite a inserção da crista<br />

etmoidal no corneto dorsal (endoturbinado I)(imagem 8).<br />

16


a<br />

b<br />

c<br />

Imagem 8 – Fotografia do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) osso nasal, b) apófise<br />

rostral, c) crista etmoidal<br />

2.2.2.4.3 – Osso lacrimal – Os lacrimale<br />

O osso lacrimal é par, localiza-se ao nível do ângulo ocular medial, formando parte da face<br />

lateral e da órbita, e unindo-se com os ossos frontal, zigomático e maxilar. Na face lateral<br />

(Facies lateralis), distingue-se uma face orbitária (Facies orbitalis) e uma face facial (Facies<br />

facialis),separadas pelo bordo supra e infraorbitário, on<strong>de</strong> se encontra proximalmente a<br />

fossa infundíbuliforme dos sacos lacrimais (Fossa sacci lacrimalis) (imagem 9).<br />

a<br />

Imagem 9 – Fotografia <strong>de</strong> uma órbita do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o, on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) osso<br />

lacrimal<br />

2.2.2.4.4 – Osso zigomático – Os zygomaticum<br />

O osso zigomático é par, pneumático e com uma superfície a facial convexa. Localiza-se<br />

ventralmente ao osso lacrimal, participa na constituição da órbita e do arco zigomático<br />

(Arcus zygomaticus), e é formado pela apófise temporal do osso zigomático (Processus<br />

temporalis) e pela apófise zigomática do osso temporal (Processus zygomaticus)(image10)<br />

b<br />

Imagem 10 – Fotografia <strong>de</strong> um crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o para i<strong>de</strong>ntificação do a) processo temporal do<br />

osso zigomático, b) processo frontal do osso zigomático,<br />

17


2.2.2.4.5 – Osso maxilar – Maxilla<br />

O osso maxilar é par, e está envolvido na base óssea da maior parte da face, moldando as<br />

pare<strong>de</strong>s laterais faciais, as cavida<strong>de</strong>s nasal e oral e comunicando com os restantes ossos.<br />

Nele é possível diferenciar-se 5 regiões: o corpo (Corpus maxillare); a apófise alveolar<br />

(Processus alveolaris); a apófise palatina (Processus palatinus); a apófise frontal (Processus<br />

frontalis) e a apófise zigomática (Processus zygomaticus). O corpo, que inclui o seio maxilar<br />

(Sinus maxillaris), forma lateralmente a superfície externa da face (Facies facialis) on<strong>de</strong> se<br />

<strong>de</strong>staca a crista facial (Crista facialis), que no cão não tem uma expressão muito evi<strong>de</strong>nte.<br />

Por seu turno, a apófise alveolar, no seu bordo livre (Margo alveolaris) forma os alvéolos<br />

<strong>de</strong>ntários (Alveolis <strong>de</strong>ntales), separados entre si por tabiques inter-alveolares (Septa<br />

interalveolaria). Já a apófise palatina, projecta-se medialmente, como uma placa horizontal<br />

unindo-se no plano médio ao outro lado para formar a sutura palatina, prolongando-se<br />

cranialmente com o osso incisivo, com o qual forma a fissura palatina e caudalmente com o<br />

osso palatino, constituindo no conjunto o chão da cavida<strong>de</strong> nasal e o tecto da cavida<strong>de</strong> oral<br />

(imagem 11).<br />

a<br />

Imagem 11 – Fotografia <strong>de</strong> um crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar a a) maxila<br />

2.2.2.4.6 - Osso incisivo – Os incisivum<br />

O osso incisivo é par, e formado pelo corpo (Corpus ossis incisivi); pela apófise nasal<br />

(Processus nasalis); pela apófise palatina (Processus palatinus) e pela apófise alveolar<br />

(Processus alveolaris); componentes que em conjunto, arquitectam a extremida<strong>de</strong> facial do<br />

crânio e participam na configuração do vestíbulo nasal e do tecto do palato, limitando<br />

medialmente a fissura palatina (imagem 12).<br />

Imagem 12 – Fotografia do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) corpo do osso<br />

incisivo, b) processo nasal do osso incisivo<br />

18<br />

b<br />

a


2.2.2.4.7 – Osso palatino – Os palatinum<br />

O osso palatino é par, localiza-se entre os ossos maxilar, esfenói<strong>de</strong> e pterigói<strong>de</strong>, e é<br />

constituído pela lâmina horizontal (Lamina horizontalis) e pela lâmina perpendicular (Lamina<br />

perpendicularis). A lâmina horizontal, é larga, participa na formação <strong>de</strong> 1/3 do palato duro e<br />

apresenta uma margem livre (Margo liber), constituindo o bordo da coana da terminação do<br />

palato ósseo, on<strong>de</strong> ocorre a fixação do véu do palato. Por seu turno, a lâmina perpendicular<br />

(vertical relativamente à lâmina horizontal), prolonga-se caudalmente até aos ossos<br />

esfenói<strong>de</strong> e pterigói<strong>de</strong>, e projecta-se medialmente à lâmina esfenoetmoidal (Lamina<br />

sphenoethmoidalis), unindo-se com o vómer e a lâmina basal dos etmói<strong>de</strong>s,<br />

complementando lateralmente o bordo da coana. Em conjunto, as duas lâminas constituem<br />

a pare<strong>de</strong> lateral e o tecto do meato nasofaríngeo (Meatus nasopharyngeus), assim como as<br />

coanas (Choane)(imagem 13).<br />

a<br />

b<br />

Imagem 13 – Fotografia da base do crânio on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar a) região perpendicular do osso<br />

palatino, b) região horizontal do osso palatino<br />

2.2.2.4.8 – Osso vómer – Vomer, e Osso pterigoi<strong>de</strong> – Os pterygoi<strong>de</strong>um<br />

O osso vómer é ímpar, atravessa toda a cavida<strong>de</strong> nasal no seu plano médio, passando<br />

sobre a crista nasal, à qual está unido por meio da lâmina basal e da lâmina horizontal do<br />

osso palatino, continuando-se caudalmente como a crista do vómer. Possui lâminas laterais<br />

elevadas, que conjuntamente com a lâmina basal, formam o sulco septal (Sulcus septalis)<br />

que recebe o tabique nasal (imagem 14). O osso pterigoi<strong>de</strong> é par, plano, largo e muito curto,<br />

localizando-se entre o osso esfenói<strong>de</strong> e a lâmina perpendicular do osso palatino, formando o<br />

tecto e a pare<strong>de</strong> lateral da cavida<strong>de</strong> nasofaríngea (imagem 14).<br />

b<br />

a<br />

Imagem 14 - Fotografia da base do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar o a) osso vómer,<br />

e o b) osso pterigói<strong>de</strong>.<br />

19


2.3 – EMBRIOLOGIA E ANATOMIA CEREBRAL<br />

2.3.1 - Embriologia das estruturas encefálicas<br />

O Sistema Nervoso (SN) divi<strong>de</strong>-se em Sistema Nervoso Central (SNC) (constituído pelo<br />

encéfalo, cerebelo, tronco cerebral e medula espinhal) e Sistema Nervoso Periférico (SNP)<br />

(constituído pelos nervos cranianos, nervos periféricos e pelas junções neuromusculares)<br />

(Burt,1994; Kan<strong>de</strong>l, Schwartz & Jessell, 2000; Crossman & Neary, 2002; Young,1998).<br />

O SN surge precocemente, evi<strong>de</strong>nciando-se no estágio <strong>de</strong> disco embrionário como um<br />

espessamento alongado da ecto<strong>de</strong>rme, localizado sobre a notocorda e a meso<strong>de</strong>rme<br />

paraxial, formando a placa neural; inicialmente na região mais rostral do embrião seguindose<br />

caudalmente ao longo da linha primitiva (Cowan,1979; Machado,1993). As regiões<br />

laterais da placa, elevam-se sobre a superfície circundante <strong>de</strong>vido ao crescimento da<br />

meso<strong>de</strong>rme subjacente, formando umas pregas neurais bilaterais, que se inclinam em<br />

direcção a uma prega axial originando, o sulco neural. À medida que o processo continua,<br />

as margens das pregas, tornam-se cada vez mais proeminentes e curvadas para <strong>de</strong>ntro<br />

sobre si mesmas, acabando por se encontrarem e se fundirem nos sentidos rostrocaudal,<br />

transformando o sulco no tubo neural, o qual é o primórdio do encéfalo e da medula<br />

espinhal. As cavida<strong>de</strong>s do tubo neural, vão originar numa etapa posterior o sistema<br />

ventricular encefálico. A fusão da ecto<strong>de</strong>rme não neural <strong>de</strong> cada um dos lados, permite o<br />

encerramento sobre si próprio do tubo neural, seguido <strong>de</strong> um revestimento directo <strong>de</strong> tecido<br />

conjuntivo laxo, que ao sofrer uma intensa vascularização, origina a meninge primitiva que<br />

se divi<strong>de</strong> posteriormente em 3 estruturas: a dura-máter (que resulta da con<strong>de</strong>nsação da<br />

meso<strong>de</strong>rme circundante, formando a camada mais externa e espessa); a aracnói<strong>de</strong><br />

(localizada entre as outras duas estruturas, é avascular e estabelece finas trabéculas com a<br />

pia-máter) e a pia-máter (caracterizada por ser muito fina e muito vascularizada). Com o<br />

objectivo <strong>de</strong> acomodar as futuras estruturas encefálicas entre si, e <strong>de</strong> optimizar o espaço<br />

(limitado) da cavida<strong>de</strong> craniana, a porção rostral do tubo neural sofre uma série <strong>de</strong><br />

fenómenos <strong>de</strong> invaginação e evaginação, prosseguindo o seu <strong>de</strong>senvolvimento, através da<br />

chamada teoria das “Etapas das Vesículas”. Inicialmente, formam-se duas vesículas<br />

primárias: o acrencéfalo ou <strong>de</strong>nterencéfalo (vesícula primordial anterior formada a partir da<br />

placa precordial), e o cor<strong>de</strong>ncéfalo ou protencéfalo (vesícula primordial posterior formada a<br />

partir da corda dorsal). Ainda antes do encerramento do tubo neural, <strong>de</strong>senvolve-se a<br />

segunda etapa, que origina 3 vesículas: o prosencéfalo (encéfalo anterior), o mesencéfalo<br />

(encéfalo médio) e o romboencéfalo (encéfalo posterior). Nesta etapa, enquanto o tecto<br />

ependimário das duas primeiras vesículas é invadido por vasos sanguíneos para formar o<br />

plexo corói<strong>de</strong>, a região remanescente do tubo neural que se apresenta mais uniforme,<br />

origina a medula espinhal (Espinal medulla) (Cowan,1979; Machado,1993). A terceira e<br />

20


última etapa, termina com a formação <strong>de</strong> 5 vesículas. Caracteriza-se pelo facto do<br />

mesencéfalo não sofrer divisão, ao contrário do que se passa com o prosencéfalo e o<br />

romboencéfalo, os quais vão originar cada um <strong>de</strong>les duas vesículas: o telencéfalo e<br />

diencéfalo, e o metencéfalo e mielencéfalo, respectivamente. A primeira e a terceira vesícula<br />

(tele e metencéfalos), vão participar na formação dos ventrículos laterais, do III ventrículo e<br />

do IV ventrículo, respectivamente (Martin,1996; Greenstein & Greenstein, 2000;<br />

Cowan,1979). Da fusão das regiões superficiais tele e diencefálicas, resulta o córtex<br />

cerebral, que se apresenta como uma estrutura compacta, laminada com giros (elevações) e<br />

sulcos (<strong>de</strong>pressões que po<strong>de</strong>m ser classificados em limitantes, axiais, operculares ou<br />

completos) (Williams & Warwick,1980; Fike, Le Couteur & Cann,1981) num padrão que<br />

difere significativamente entre as várias espécies, e que se ajusta à cavida<strong>de</strong> craniana,<br />

expondo apenas 1/3 da sua superfície (Sarnat & Netsky,1981; Ono, Kubik & Abernathey,<br />

1990; Martin, 1996; Burt,1994). A partir dos lábios rômbicos da região dorsal do<br />

metencéfalo, <strong>de</strong>senvolve-se o cerebelo; no qual o rápido crescimento <strong>de</strong> neuroblastos e a<br />

sua migração para a superfície, permite o aparecimento <strong>de</strong> fissuras, que por sua vez<br />

possibilitam que o cortéx cerebelar se dobre em fólios.<br />

2.3.2 - Anatomia das estruturas encefálicas<br />

Constituído pelo cérebro (diencéfalo e telencéfalo, que juntos formam o prosencéfalo),<br />

cerebelo (cortéx cerebeloso e nucleos cerebelosos) e tronco cerebral (mielencéfalo ou bulbo<br />

raquidiano, metencéfalo ou ponte e mesencéfalo ou istmo), o encéfalo, apresenta como<br />

características anatómicas dominantes (quando avaliado dorsalmente), os hemisférios<br />

cerebrais e o cerebelo, ficando apenas uma pequena região do tonco cerebral<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao bulbo raquidiano, visível em continuida<strong>de</strong> com a medula espinhal. após a<br />

remoção <strong>de</strong> todos os remanescentes, permanecem os restantes contituintes do tronco<br />

cerebral (imagens 15, 16, 17,18).<br />

2.3.2.1 - Prosencéfalo<br />

O prosencéfalo, também conhecido por encéfalo anterior, localiza-se à frente do<br />

mesencéfalo e compreen<strong>de</strong> duas gran<strong>de</strong>s estruturas: o telencéfalo e o diencéfalo (com o<br />

qual os hemisférios acabam por se fundir nas suas faces dorsolaterais, através <strong>de</strong> tractos<br />

fibrosos).<br />

2.3.2.2 – Diencéfalo<br />

O diencéfalo, constitui a região mais rostral do tronco encefálico, e é formado por 4<br />

estruturas: o epitálamo (constitui a região mais dorsal, já que se <strong>de</strong>senvolve em relação ao<br />

21


tecto do III ventrículo, e compreen<strong>de</strong> os trígonos da habénula, o corpo pineal, a estria<br />

habenular e a comissura habenular); o tálamo (que representa a maior área do diencéfalo,<br />

<strong>de</strong>senvolve-se em relação às pare<strong>de</strong>s laterais do III ventrículo e projecta para o interior<br />

<strong>de</strong>ste, no caso do cão, uma saliência conhecida como a<strong>de</strong>rência intertalâmica que funciona<br />

como uma ponte que liga os dois tálamos, reduzindo o ventrículo apenas a um espaço<br />

anular. Inclui o subtálamo, com os núcleos subtalâmico e endopeduncular; e o metatálamo,<br />

com os corpos genículados medial e lateral. Localiza-se profundamente e relaciona-se<br />

cranialmente com a lâmina terminal cinzenta, caudalmente com o encéfalo médio,<br />

dorsalmente com o fórnix e o chão dos ventrículos laterais, ventralmente com o hipotálamo e<br />

lateralmente com a cápsula interna <strong>de</strong> fibras ascen<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes do córtex<br />

cerebral); o subtálamo (que contitui uma pequena zona do tecido cerebral localizada entre o<br />

tálamo e o mesencéfalo) e o hipotálamo (que se <strong>de</strong>senvolve em relação ao chão do III<br />

ventrículo, e surge na superfície encefálica localizado á frente e para <strong>de</strong>ntro do subtálamo,<br />

entre a região pré-óptica, os pedúnculos cerebrais e a fossa interpeduncular. Inclui o túber<br />

cinéreo e o corpo mamilar).<br />

2.3.2.3 – Telencéfalo<br />

O telencéfalo, é formado pela lâmina terminal cinzenta e pelos 2 hemisférios. No que<br />

respeita ás suas pare<strong>de</strong>s, observa-se que estas sofrem um <strong>de</strong>senvolvimento diferente,<br />

permanecendo particularmente fina a pare<strong>de</strong> medial e muito espessada a pare<strong>de</strong><br />

ventrolateral (com a formação dos núcleos da base, os quais em alternância com agregados<br />

fibrosos fazem com que a região apresente um aspecto estriado, originando o chamado<br />

corpo estriado). A restante pare<strong>de</strong> inicial, conhecida como pálio (constituído pelo paleopálio,<br />

arquipálio e o neopálio), <strong>de</strong>nomina-se por córtex cerebral quando adquire um revestimento<br />

externo <strong>de</strong> substância cinzenta (por migração do epêndima). O cortéx cerebral, é formado<br />

por 7 lobos: 2 frontais (que <strong>de</strong>vido á sua localização são muito vulneráveis ao trauma, estão<br />

envolvidos na função motora, memória, espontaneida<strong>de</strong>, controlo <strong>de</strong> impulsos, orientação<br />

especial do corpo, comportamento social e sexual entre outros) (Leonard, Jones & Milner,<br />

1988; Kolb & Milner,1981; Milner,1964; Miller,1985; Semmes, Weinstein, Ghent &<br />

Teuber,1963), 2 parietais (que localizados na região dorsoposterior da cabeça, estão<br />

envolvidos nas funções cognitiva e integradora) (Kan<strong>de</strong>l, Schwartz & Jessell,1991;<br />

Westmoreland, et al.,1994; Warrington & Weiskrantz,1973), 2 temporais (que localizados na<br />

região lateroposterior da cabeça, têm por funções a regulação das emoções, activida<strong>de</strong><br />

auditiva, instintos, respostas viscerais aos estímulos ambientais) e 1 occipital (que localizado<br />

na região posterior do encéfalo não está por isso, muito vulnerável a traumas, possuindo o<br />

centro <strong>de</strong> percepção visual) (Kan<strong>de</strong>l, Schwartz & Jessell,1991; Westmoreland, et al.,1994).<br />

22


2.3.2.4 - Mesencéfalo<br />

O mesencéfalo, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> encéfalo médio, é uma pequena região estratificada e<br />

constrita (que preserva amplamente a organização básica do tubo neural), formada numa<br />

sequência dorsoventral pelo tecto (localizado dorsalmente ao aqueduto, e com 4<br />

protuberâncias superficiais arredondadas chamados <strong>de</strong> colículos rostrais e caudais, que se<br />

relacionam através <strong>de</strong> um braço com os corpos genículados laterais e ipsilaterais mediais<br />

respectivamente); pelo tegumento (constituído na sua maioria pela formação reticular) e<br />

pelos pedúnculos cerebrais (visíveis na superfície ventral encefálica, e que incluem no seu<br />

interior todas as regiões excepto o tecto, sendo também conhecidos como cruz do cérebro).<br />

Está limitado dorsalmente pelos hemisférios cerebrais e cerebelo, e ventralmente pelos<br />

pedúnculos cerebrais, fossa interpeduncular e origem dos nervos oculomotores (III). O seu<br />

lúmen <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> aqueduto, estabelece a ligação das cavida<strong>de</strong>s do III e IV ventrículos.<br />

2.3.2.5 - Rombencéfalo<br />

O rombencéfalo, resulta da diferenciação sofrida pela vesícula caudal imediatamente após o<br />

encerramento do tubo neural, é chamado <strong>de</strong> encéfalo posterior e i<strong>de</strong>ntifica-se externamente<br />

pela ponte, cerebelo e o bulbo raquidiano. A ponte e o bulbo raquidiano, são regiões<br />

sucessivas do tronco encefálico, continuando-se no cerebelo, como pedúnculos cerebelares<br />

médios.<br />

A ponte, localiza-se entre o bulbo raquidiano e o mesencéfalo. A sua superfície dorsal forma<br />

com a região aberta do bulbo raquidiano, o chão do IV ventrículo, enquanto a superfície<br />

ventral apresenta uma gran<strong>de</strong> massa ovói<strong>de</strong> chamada <strong>de</strong> ponte basal e o sulco basilar que<br />

aloja a artéria basilar. Por seu lado, o cerebelo, situado na região posterior do cérebro ao<br />

nível da base do crânio, repousa na fossa cerebelar do osso occipital, formando o tecto do<br />

IV ventrículo. Está muito bem protegido <strong>de</strong> traumas externos pelos lobos frontais, temporais<br />

e ainda pelas restantes estruturas do tronco cerebral, encontrando-se separado do<br />

telencéfalo através da tenda do cerebelo, e ligado ao tronco encefálico por meio dos<br />

pedúnculos cerebelares superior, médio e inferior (largos feixes <strong>de</strong> fibras). O cerebelo<br />

apresenta o vérmis (região central mediana) e os hemisférios cerebelares (áreas<br />

correspon<strong>de</strong>ntes às porções laterais, que possuem um córtex com vários sulcos<br />

transversais que divi<strong>de</strong>m a superfície em pregas, folhas ou fólios, as quais são separadas,<br />

por sua vez, em sulcos mais profundos ou fissuras, formando os lóbulos que se agrupam em<br />

lobos). Consi<strong>de</strong>ram-se 3 regiões funcionais no cerebelo, condicionadas pelo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento filogenético: o cerebrocerebelo (ou neocerebelo, que está relacionado com<br />

a coor<strong>de</strong>nação dos movimentos voluntários e utiliza o núcleo <strong>de</strong>nteado), o espinocerebelo<br />

(ou paleocerebelo, que está relacionado com a regulação do tónus necessário á<br />

23


manutenção do individuo em estação, e correcção do movimento, utilizando o núcleo<br />

interpósito) e o vestíbulocerebelo (ou arquicerebelo, que está relacionado com o controlo e a<br />

manutenção do equilíbrio e da postura corporal). Por fim, o bulbo raquidiano, é a região mais<br />

caudal do tronco encefálico e constitui uma zona <strong>de</strong> transição entre as regiões mais e<br />

menos diferenciadas do SNC (regiões encefálicas e a medula espinhal). A sua superfície<br />

dorsal, apresenta os núcleos grácil e cuneiforme, enquanto a sua superfície ventral,<br />

apresenta além <strong>de</strong> algumas origens superficiais dos nervos cranianos, uma fissura mediana<br />

que se contínua com a medula e que é interrompida por umas elevações longitudinais<br />

<strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> pirâmi<strong>de</strong>s, sendo cruzada caudalmente por uma elevação transversal<br />

menor <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> corpo trapezói<strong>de</strong>.<br />

Internamente, a anatomia da ponte e do bulbo raquidiano, apresenta os núcleos dos nervos<br />

cranianos, da ponte, da formação reticular e olivar, assim como feixes <strong>de</strong> fibras ascen<strong>de</strong>ntes<br />

e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, que ligam a medula espinhal a níveis mais elevados <strong>de</strong>ntro do encéfalo<br />

(Lehr Jr.,2005).<br />

Telencéfalo<br />

Diencéfalo<br />

Prosencéfalo<br />

Rombencéfalo<br />

Mesencéfalo<br />

Imagem 15 – Fotografia <strong>de</strong> um corte sagital <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> através da coloração<br />

aplicada na imagem, é possível visualizar as diferentes regiões do cérebro: Prosencéfalo,<br />

Telencéfalo, Diencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo.<br />

Sulco ectomarginal<br />

Seio venoso transverso<br />

Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

Vérmis do cerebelo<br />

Sulco anseado<br />

Sulco marginal<br />

Sulco suprasilviano rostral<br />

Sulco endomarginal<br />

Sulco coronal<br />

Sulco cruzado<br />

Fissura longitudinal dorsal<br />

Bulbo olfactivo<br />

Fissura pseudosilviana<br />

Sulco ectosilviano rostral<br />

Imagem 16 – Fotografia <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o com uma vista dorsoventral, on<strong>de</strong> é possível<br />

i<strong>de</strong>ntificar as diferentes regiões cerebrais: Sulcos ectomarginal, anseado, marginal, cruzado, coronal,<br />

endomarginal, suprasilvinao rostral e ectosilvinao rostral; vérmis; Seio Venoso Sagital Dorsal; seio<br />

venoso transverso; fissura longitudinal dorsal cerebral; fissura pseudosilviana e bulbo olfactivo.<br />

24


Bulbo olfactivo<br />

Sulco esplenial<br />

Giro cingular<br />

Corpo caloso<br />

III Ventrículo<br />

Colículo caudal<br />

Corpo pineal<br />

A<strong>de</strong>rência intertalâmica<br />

IV Ventrículo<br />

Medula oblonga<br />

Ponte<br />

Pedúnculo cerebral<br />

Orifício interventricular<br />

Imagem 17 - Fotografia <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o em corte sagital, on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar as<br />

diferentes regiões cerebrais: bulbo olfactivo; sulco esplenial; giro cingular; corpo caloso; III ventrículo;<br />

colículo caudal; corpo pineal; a<strong>de</strong>rência intertalâmica; IV ventrículo; medula oblonga; ponte;<br />

pedúnculo cerebral; orifício interventricular.<br />

Bulbo olfactivo<br />

Sulco rinal lateral<br />

Fissura longitudinal<br />

Nervo óptico<br />

Quiasma óptico<br />

Pilar cerebral<br />

Lobo piriforme<br />

Ponte<br />

Corpo trapezói<strong>de</strong><br />

Flóculo<br />

Pirâmi<strong>de</strong><br />

Imagem 18 - Fotografia <strong>de</strong> um cérebro <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>o na projecção ventral, on<strong>de</strong> é possível i<strong>de</strong>ntificar as<br />

diferentes regiões cerebrais: bulbo olfactivo; sulco rinal; fissura longitudinal; nervo óptico; quiasma<br />

óptico; pilar cerebral; lobo piriforme; ponte; corpo trapezói<strong>de</strong>; flóculo; pirâmi<strong>de</strong>.<br />

25


2.4 - PONTOS CRANIOMÉTRICOS, SUTURAS E ESTRUTURAS/PONTOS<br />

ENCEFALOMÉTRICOS<br />

A Anatomia clínica, tem como principal objectivo, a aplicação dos seus conhecimentos<br />

(resultantes <strong>de</strong> estudos in vivo e post-mortem) na prática médica e cirúrgica, permitindo<br />

melhorar as técnicas, consi<strong>de</strong>rando a morfometria e a variabilida<strong>de</strong> das características<br />

anatómicas dos indivíduos (Ferreira,2003). Relativamente à área da neuroanatomia cirúrgica<br />

e em particular dos estudos da cabeça, o conhecimento da topografia cranioencefálica é um<br />

requisito ímpar e basilar, para a realização <strong>de</strong> procedimentos neurocirúrgicos na cavida<strong>de</strong><br />

craniana, com um mínimo <strong>de</strong> traumatismo para a região a ser intervencionada bem como<br />

para as regiões vizinhas, aumentando as probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> êxito do acto (Olby,2006;<br />

Dewey,2003; Dimakopoulos & Mayer,2002).<br />

O recurso aos diferentes métodos da neuroimagem, tem permitido aprimorar o estudo do<br />

crânio e do encéfalo, fornecendo informações precisas sobre as relações entre os pontos e<br />

linhas <strong>de</strong> referência da superfície externa craniana e as estruturas encefálicas (Neto,<br />

Oliveira, Paschoal & Machado,2005; Gusmão, Reis, Silveira & Cabral, 2001a; Gusmão,<br />

Ribas, Silveira & Tazinaffo, 2001b). Embora <strong>de</strong>sejável, a uniformização anatómica nem<br />

sempre é fácil ou possível, já que cada doente po<strong>de</strong>rá ser distinto mesmo <strong>de</strong>ntro da própria<br />

raça (Wakeham, Whitear & Windsor,2002; Aspinall, O’Reilly & Capello,2004; Bow<strong>de</strong>n,2003).<br />

No cão, a gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> anatómica do crânio espelhada com o aparecimento <strong>de</strong> raças<br />

braqui, dolico e mesacéfalas, tem promovido múltiplas tentativas <strong>de</strong> uniformização das suas<br />

características morfológicas, partindo do pressuposto, que esta estrutura anatómica básica é<br />

semelhante nestes 3 grupos <strong>de</strong> raças (Jordana, et al.,1999; Verrue & Verhegghe,2001;<br />

Adams,2003; Wakeham, Whitear & Windsor,2002). De facto, eles coinci<strong>de</strong>m amplamente,<br />

apresentando todos órbitas oculares muito gran<strong>de</strong>s, fossas temporais muito bem<br />

<strong>de</strong>senvolvidas, um rebordo supraorbitário incompleto e bolhas timpânicas evi<strong>de</strong>ntes.<br />

A superfície basal do crânio permite distinguir 3 sectores distintos: a base (Basis cranii<br />

externa); o palato ósseo (Palatum osseum) e as coanas (Choanae). A base, é formada por 2<br />

côndilos e pelo corpo do occipital, pelos corpos <strong>de</strong> ambos os esfenói<strong>de</strong>s e ainda pelas asas<br />

ou apófises pterigói<strong>de</strong>s. Todas estas estruturas estão quase no mesmo plano, contudo, são<br />

as apófises paracondilares que sobressaem na base do crânio. Por seu turno, o palato<br />

ósseo, é formado por lâminas horizontais do osso palatino, e em menor grau, por lâminas do<br />

osso incisivo, alargando-se no sentido crâniocaudal. No que respeita às coanas, estas são<br />

formadas por lâminas perpendiculares dos ossos palatino e pterigói<strong>de</strong>, que se unem com os<br />

ossos esfenói<strong>de</strong> e vómer ao nível do tecto, esten<strong>de</strong>ndo-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as cavida<strong>de</strong>s nasais até à<br />

faríngea, sendo particularmente gran<strong>de</strong>s e estreitas em caní<strong>de</strong>os <strong>de</strong> raças dolicocéfalas.<br />

A superfície nucal, é formada pela escama e partes laterais do osso occipital, e ainda pela<br />

parte petrosa do osso temporal. Dorsalmente, está <strong>de</strong>limitada pela protuberância occipital<br />

26


externa e pela crista nucal, funcionando ambas como locais <strong>de</strong> inserção da musculatura da<br />

nuca e do pescoço. Na base da nuca, abre-se o foramen magno (Foramen magnum), por<br />

on<strong>de</strong> passa o bulbo raquidiano (Medulla oblongata), existindo em cada um dos lados os<br />

côndilos occipitais (Condylus occipitalis) que servem para a articulação com a primeira<br />

vértebra cervical. A abóbada ou calote craniana, está dividida numa região cranial formada<br />

pela lâmina externa escamosa do occipital, e pelos ossos interparietais, parietais e frontais;<br />

e numa região dorsal, caracterizada por apresentar a crista sagital externa (apenas<br />

<strong>de</strong>senvolvida nas raças dolicocéfalas), que se prolonga no osso parietal como linha temporal<br />

(Línea temporalis). Tem a sua largura máxima ao nível do bordo orbitário, e a presença da<br />

apófise zigomática do osso frontal, on<strong>de</strong> o ligamento orbitário <strong>de</strong>limita superiormente a<br />

margem supraorbitária. As superfícies laterais do crânio, formadas pelo arco zigomático<br />

(localizado inferiormente á órbita, é formado pela escama do osso temporal e pelo osso<br />

zigomático, e apresenta uma apófise retro-articular bem <strong>de</strong>senvolvida e proeminente em<br />

raças braquicéfalas ao contrário do que se verifica nas raças dolicocéfalas), pela fossa<br />

temporal (formada pela reunião dos ossos temporais, parietais e asas do basiesfenói<strong>de</strong>; a<br />

sua face lateral apresenta como aci<strong>de</strong>nte ósseo mais evi<strong>de</strong>nte o meato acústico externo<br />

ósseo), pela zona circundante do meato acústico externo, pela cavida<strong>de</strong> orbitária (o bordo<br />

supraorbitário é formado pelo ligamento da orbita e por parte do arco zigomático e a sua<br />

região medial apresenta o canal óptico, a fissura orbitária e o foramen alar rostral) e pela<br />

fossa pterigopalatina (apresenta os foramens infraorbitário, maxilar, esfenopalatino, palatino<br />

caudal e o canal palatino), têm um <strong>de</strong>senvolvimento muito díspar.<br />

O cirurgião, <strong>de</strong>verá estar familiarizado com a visualização do doente, não pelo tamanho e<br />

forma do crânio, mas sim, por pontos importantes que possam funcionar como locais <strong>de</strong><br />

referência, possibilitando saber on<strong>de</strong> começa e on<strong>de</strong> acaba cada área cerebral e que tipos<br />

<strong>de</strong> relações existem com ela (Ribas, Rhoton Jr., Cruz & Peace,2005); navegando <strong>de</strong> uma<br />

forma segura no órgão mesmo sem a ajuda <strong>de</strong> sofisticadas tecnologias. Por exemplo, o arco<br />

zigomático, po<strong>de</strong> ser pensado como a base para navegação no cérebro canino, já que,<br />

permite ao neurocirurgião saber on<strong>de</strong> se localiza o limite crânioventral da cavida<strong>de</strong> craniana<br />

(Wakeham, Whitear & Windsor,2002); ou a localização dos seios venosos sagital dorsal e<br />

transverso direito e esquerdo, que possibilitam o planeamento do acesso cirúrgico à<br />

calote craniana (Oliver,1968; Seim,2005; Shores,1991; Shores,1993).<br />

2.4.1 - Pontos craniométricos<br />

Foi Pierre Paul Broca (1824–1880), que <strong>de</strong>finiu e nomeou a maioria dos chamados pontos<br />

craniométricos (PC), estabelecendo relações entre eles e os locais da superfície encefálica.<br />

Em 1871, Broca aplicou a sua “Teoria das Localizações Cerebrais” (baseada nos dados da<br />

27


topografia cranioencefálica), no diagnóstico e terapêutica cirúrgica <strong>de</strong> uma lesão<br />

intracraniana, iniciando a era da neurocirurgia mo<strong>de</strong>rna (Gusmão, Silveira & Cabral<br />

Filho,2001; Greenblatt,1997; Goldstein,1953; Schiller,1992). Os pontos craniométricos,<br />

<strong>de</strong>finem-se como aci<strong>de</strong>ntes ósseos facilmente i<strong>de</strong>ntificáveis localizados em 2 planos<br />

anatómicos referenciais: o Plano Médio Sagital (PMS) on<strong>de</strong> se situam os pontos<br />

craniométricos ímpares ou medianos, e o Plano Horizontal <strong>de</strong> Frankfurt (PHF) ou Planos<br />

Laterais (PL) direito e esquerdo, on<strong>de</strong> se situam os pontos craniométricos pares ou laterais<br />

(Karl Rohr & Stiehl,1997; Hill, et al.,1991; Rohr,1997; Pereira & Alvim,1979; Vanrell &<br />

Campos,2002).<br />

Assumindo como referência o PHF (linha que une a margem superior do meato acústico<br />

externo ao ponto mais baixo na margem da órbita, nos respectivos lados direito e esquerdo),<br />

todas as referências nas observações dos PC, são realizadas imaginando sempre a sua<br />

visualização segundo <strong>de</strong>terminadas projecções ou normas. Estas po<strong>de</strong>m ser: a Norma<br />

Superior ou Vertical (NV), a Norma Inferior ou Basilar (NB), a Norma Anterior ou Facial<br />

(NF), a Norma Posterior ou Occipital (NO) e as Normas Laterais (NL) direita e<br />

esquerda, garantindo assim uma uniformida<strong>de</strong> referencial no crânio (Pereira, Mundstock &<br />

Berthold,1999). Devido à complexida<strong>de</strong> e variabilida<strong>de</strong> das estruturas anatómicas entre<br />

indivíduos da mesma espécie e até mesmo no próprio indivíduo, a escolha dos PC não é<br />

fácil (Evans, Dai, Collins, Neelin & Marrett,1991; Hill, et al.,1991), contudo, características<br />

como a repetibilida<strong>de</strong> e a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação fazem com que alguns PC, sejam<br />

consi<strong>de</strong>rados como pontos referenciais clássicos, como os que se referem na tabela 1<br />

(seguinte) (Yuan,2003).<br />

Tabela 1- Pontos craniométricos consi<strong>de</strong>rados como clássicos em neurocirurgia, a sua sigla,<br />

classificação quanto ao plano on<strong>de</strong> se inserem e caracterização quanto à localização no crânio.<br />

Ponto<br />

Craniométrico<br />

(PC)<br />

Sigla<br />

Tipo<br />

<strong>de</strong><br />

PC<br />

Astério ast PL<br />

Bregma b PM<br />

Eurio eu PL<br />

Estefânio est PL<br />

Glabela<br />

g<br />

PM<br />

Localização<br />

Ponto <strong>de</strong> encontro dos osso parietal, temporal e occipital,<br />

localizando-se na junção das suturas lambda, occipitomastói<strong>de</strong>ia<br />

e parietomastói<strong>de</strong>. Apoia-se sobre a junção dos seios venosos<br />

transverso e sigmói<strong>de</strong>. É um ponto bilateral.<br />

Ponto <strong>de</strong> encontro da sutura sagital com a sutura coronal. É<br />

um ponto ímpar ou sagital.<br />

Ponto mais lateral do neurocrânio. Não tem localização fixa,<br />

po<strong>de</strong>ndo estar localizado por exemplo no parietal ou na escama<br />

do temporal.<br />

Ponto <strong>de</strong> encontro da sutura coronária com a linha temporal<br />

superior (caso ela exista, do contrário é confundido com o ponto<br />

coronale). É um ponto ímpar ou sagital.<br />

Ponto localizado logo acima da sutura frontonasal, entre os<br />

arcos supraciliares. É o ponto mais saliente do osso frontal<br />

quando visualizado no plano médio sagital, po<strong>de</strong>ndo no entanto<br />

formar uma <strong>de</strong>pressão. É um ponto ímpar ou sagital.<br />

28


Tabela 1 (continuação)<br />

Ponto<br />

Craniométrico Sigla<br />

(PC)<br />

Inio<br />

Lambda<br />

Mastoidale<br />

in<br />

Tipo<br />

<strong>de</strong><br />

PC<br />

PM<br />

1 PM<br />

ms<br />

PL<br />

Nasio n PM<br />

Opistocrânio<br />

op<br />

PM<br />

Porio po PL<br />

Ptério pt PL<br />

Vertex v PM<br />

Zigon zy PL<br />

Localização<br />

Ponto localizado na reunião das linhas curvas occipitais<br />

superiores com o plano médio sagital. Comumente, é o ponto<br />

mais proeminente da protuberância occipital externa. É um ponto<br />

ímpar ou sagital.<br />

Ponto <strong>de</strong> encontro da sutura sagital com a sutura lambda e é um<br />

ponto ímpar ou sagital<br />

Ponto mais inferior da apófise mastói<strong>de</strong> do temporal. É um<br />

ponto ímpar ou sagital<br />

Ponto <strong>de</strong> encontro das suturas internasal e frontonasal.<br />

Correspon<strong>de</strong> á raiz do nariz. É um ponto ímpar ou sagital<br />

Ponto que mais se afasta da glabela, no plano sagital do<br />

occipital. Algumas vezes coinci<strong>de</strong> com o inio e é um ponto<br />

ímpar ou sagital<br />

Ponto na margem superior e externa do meato acústico externo.<br />

É um ponto par ou lateral.<br />

Área on<strong>de</strong> os ossos frontal, parietal, temporal e esfenói<strong>de</strong><br />

(gran<strong>de</strong> asa) se aproximam. É um ponto par ou lateral.<br />

Ponto mais alto do crânio sobre a sutura sagital, estando este<br />

orientado no plano <strong>de</strong> Frankfurt. É um ponto ímpar ou sagital<br />

Ponto mais lateral do arco zigomático. É um ponto par ou<br />

lateral<br />

2.4.2 - Suturas cranianas – Suturae Cranii<br />

As suturas cranianas (StC), caracterizadas como sendo faixas <strong>de</strong> tecido fibroso, interpõemse<br />

e unem os ossos do crânio e da face, permitindo a sua articulação (Sisson &<br />

Grossman,1986; Esperança Pina,1995; Moreno, 2009). São os principais locais <strong>de</strong><br />

crescimento ósseo durante o <strong>de</strong>senvolvimento craniofacial, iniciando-se este com a<br />

embriogénese, e concluindo-se na ida<strong>de</strong> adulta dos indivíduos (Didio,2000;<br />

Opperman,2000). Compreen<strong>de</strong>r as relações entre as StC e os PC da abóbada craniana e as<br />

EPCC, é pois muito útil no planeamento primário dos procedimentos (intra)cranianos;<br />

facilitando as abordagens cirúrgicas, através da facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>lineamento provisório<br />

baseado no estudo das referências topográficas. As principais StC estão consi<strong>de</strong>radas na<br />

tabela 2 (seguinte):<br />

Tabela 2- Suturas cranianas consi<strong>de</strong>rados como pontos <strong>de</strong> referência em neurocirurgia, a sua sigla e<br />

caracterização quanto á localização no crânio.<br />

Sutura Craniana (StC)<br />

Sigla<br />

29<br />

Localização<br />

Sagital sts situada entre os dois ossos parietais<br />

Coronal stc situada entre os ossos frontal e parietal<br />

Parietal stpar situada entre a gran<strong>de</strong> asa do esfenói<strong>de</strong> e o parietal<br />

Escamosa stesc situada entre a escama do osso temporal e o parietal<br />

Lambda ou Parietoccipital stpo situada entre os ossos parietais e o occipital<br />

Nasomaxilar stnmx situada entre o osso nasal e a apófise do maxilar<br />

Occipitomastoi<strong>de</strong>ia stocp situada entre apófise mastoi<strong>de</strong>ia e o occipital


2.4.3 - Estruturas/ pontos do córtex cerebral ou encefalométricos<br />

As mo<strong>de</strong>rnas técnicas <strong>de</strong> neuroimagem como a ressonância magnética (RM), possibilitam<br />

uma fácil i<strong>de</strong>ntificação dos sulcos e dos giros cerebrais; contudo, o seu reconhecimento<br />

visual intra-operatório é notoriamente difícil <strong>de</strong>vido não só às variações anatómicas<br />

existentes <strong>de</strong>ntro da própria espécie, mas também às <strong>de</strong>formações que a superfície<br />

encefálica vai sofrendo no momento intra-cirúrgico (Ebeling, Steinmetz, Huang & Kahn,1989;<br />

Naidich & Brightbill,1996; Naidich, Valavanis, Kubik, Taber & Yasargil, 1997). De forma<br />

idêntica ao que se passa com os PC e as StC, também o estudo das EPCC que apresentem<br />

uma elevada repetibilida<strong>de</strong>, que sejam <strong>de</strong> fácil i<strong>de</strong>ntificação e que se localizem<br />

preferencialmente <strong>de</strong>baixo dos PC, po<strong>de</strong>rá ser muito útil na percepção das relações<br />

anatómicas cranioencefálicas existentes, possibilitando um planeamento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> dissecções com base em referências anatómicas, assegurando uma maior taxa <strong>de</strong><br />

sucesso no trabalho <strong>de</strong>senvolvido (Ribas,2006; Snell,2004; Rhoton,2002; Ono, Kubik &<br />

Abernathey,1990; Yasargil,1994). Das EPCC existentes, consi<strong>de</strong>raram-se as seguintes<br />

como pontos-chave encefalométricos (tabela 3):<br />

Tabela 3- Estruturas/pontos do córtex cerebral consi<strong>de</strong>rados como locais <strong>de</strong> referência em<br />

neurocirurgia, a sua sigla e caracterização quanto á localização na superfície encefálica.<br />

Estruturas/<br />

pontos do córtex<br />

cerebral (EPCC)<br />

Fissura longitudinal<br />

dorsal cerebral<br />

Fissura<br />

Pseudosilviana<br />

Seio Venoso<br />

Sagital Dorsal<br />

Seio venoso<br />

transverso<br />

Sigla<br />

fldc<br />

fpS<br />

svsd<br />

svt<br />

Localização<br />

<strong>de</strong>pressão no encéfalo muito pronunciada, que separa<br />

incompletamente os hemisférios cerebrais em duas meta<strong>de</strong>s<br />

é a característica a mais i<strong>de</strong>ntificável da face superolateral do<br />

cérebro, constituindo a principal via ou corredor microcirúrgico<br />

para cirurgia à base do cérebro. Surge evolutivamente <strong>de</strong> forma<br />

sui generis, porquanto constitui o único sulco cerebral que não é<br />

<strong>de</strong>corrente apenas <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> invaginação, sendo<br />

também um fenómeno <strong>de</strong> justaposição das duas superfícies<br />

cerebrais. Anatomicamente separa os lobos frontal, parietal e<br />

temporal<br />

Localiza-se na linha média da margem superior do encéfalo, com<br />

início imediatamente atrás dos seios venosos frontais, dirigindose<br />

caudalmente e aumentando a sua largura, acompanhando a<br />

foice do cérebro em toda sua extensão. Funciona como um local<br />

<strong>de</strong> confluência venosa das veias corticais, formando assim a<br />

região terminal do sistema <strong>de</strong> drenagem venosa cortical<br />

superficial<br />

corre lateralmente a partir da confluência dos seios na margem<br />

do tentório ósseo do cerebelo. São em número <strong>de</strong> 2, e produzem<br />

sulcos no osso occipital e na região do ângulo postero-inferior<br />

dos ossos parietais. Drena para o seio sigmói<strong>de</strong>u do lado<br />

correspon<strong>de</strong>nte<br />

30


Tabela 3 (continuação)<br />

Estruturas/<br />

pontos do<br />

Sigla<br />

córtex cerebral<br />

(EPCC)<br />

Ponto rolândico<br />

superior<br />

Ponto rolândico<br />

inferior<br />

Ponto silviano<br />

anterior<br />

Ponto silviano<br />

posterior<br />

pRs<br />

pRi<br />

pSa<br />

pSp<br />

Localização<br />

correspon<strong>de</strong> aproximadamente á projecção da extremida<strong>de</strong> superior<br />

do sulco central sobre a margem superior da fissura longitudinal<br />

dorsal cerebral<br />

correspon<strong>de</strong> à projecção da extremida<strong>de</strong> inferior do sulco central<br />

sobre a fissura Pseudosilviana.<br />

correspon<strong>de</strong> ao ponto imediatamente anterior à confluência da veia<br />

temporal, frontal ou <strong>de</strong> ambas, que aparecem na superfície da fpS.<br />

Apresenta um aspecto <strong>de</strong> cisterna po<strong>de</strong>ndo ser utilizado não<br />

somente como um local <strong>de</strong> início para a abertura da fpS, mas<br />

também como um marco inicial para i<strong>de</strong>ntificar intraoperatoriamente<br />

outras estruturas neurais e sulcais importantes<br />

(escondidas geralmente ao longo da fissura pela sua cobertura<br />

vascular aracnoidal).<br />

correspon<strong>de</strong> à extremida<strong>de</strong> distal do ramo posterior da fpS, o qual<br />

origina o ramo terminal ascen<strong>de</strong>nte e, ocasionalmente, o ramo<br />

terminal <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte<br />

2.5 - ACESSOS CIRÚRGICOS AO CÉREBRO<br />

A cirurgia correctiva para entida<strong>de</strong>s clínicas intracranianas, não é ainda uma prática<br />

corrente em Medicina Veterinária. Associada à dificulda<strong>de</strong> técnica da intervenção cirurgica<br />

inerente à região <strong>de</strong> trabalho, por um lado (Klopp, Simpson, Sorjonen & Lenz,2000), e à<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a meios <strong>de</strong> diagnóstico mais sofisticados como a tomografia axial<br />

computadorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM), por outro (Moissonnier, et<br />

al.,2002; Colaço, Ferreira, Gonzalon-Or<strong>de</strong>n & Lacilla,2003; Unsgaard, Gronningsaeter,<br />

Ommedal, Toril & Hernes, 2002c); fazem com que a experiência clínica em cirurgia<br />

intracraniana <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os e felí<strong>de</strong>os, seja ainda limitada (Niebauer & Dayrell-Hart,1991). O<br />

acesso cirúrgico às estruturas cerebrais é um processo complexo. A realização <strong>de</strong> incisões<br />

e/ou craniotomias na abóbada craniana, exige um sólido conhecimento sobre o que se<br />

localiza <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>sta, e as relações existentes entre os seus constituintes, permitindo<br />

diminuir o trauma na região a intervir e regiões adjacentes; bem como nas estruturas vitais,<br />

cuja manipulação agressiva po<strong>de</strong>ria induzir lesões permanentes ou mesmo a morte do<br />

doente. O conhecimento enraízado da anatomia cranioencefálica, permite ao neurocirurgião<br />

utilizar um conjunto <strong>de</strong> estruturas naturais <strong>de</strong>signadamente, aci<strong>de</strong>ntes ósseos, sulcos, giros<br />

e ventrículos, como se se tratassem <strong>de</strong> corredores cirúrgicos similar a vias <strong>de</strong> navegação<br />

(Krisht, Yoo, Arnautovic & Al-Mefty, 2005; Peterson,et al.,1990; Yasargil, Kasdaglis, Jain &<br />

Weber,1976; Greenberg,2001).<br />

A associação entre os conhecimentos da localização da função (diagnóstico topográfico da<br />

lesão cerebral) e da topografia cranioencefálica (<strong>de</strong>limitação do local <strong>de</strong> craniotomia),<br />

aplicada ao tratamento da lesão intracraniana, realizada em 1871 por Paul Broca, foi o<br />

31


primeiro passo para o nascimento da neurocirurgia mo<strong>de</strong>rna (Gusmão, Silveira & Cabral<br />

Filho,2002; Goldstein,1953; Schiller,1992). Actualmente, a técnica cirúrgica po<strong>de</strong> ser<br />

apoiada por um complexo conjunto instrumental que possibilita um mapeamento cerebral<br />

que, a titulo exemplificativo, permite uma dissecção muito fina, ajudando o cirurgião a<br />

progredir no cérebro evitando os centros funcionais mais importantes ou sensíveis<br />

(Fernan<strong>de</strong>s,2003; Connolly, McKhann, Huang & Choudhri,2002). Contudo, esta realida<strong>de</strong><br />

não dispensa a consistência dos conhecimentos anatómicos. Isto é ainda mais verda<strong>de</strong>iro<br />

em Medicina Veterinária, on<strong>de</strong> o difícil acesso às sofisticadas tecnologias <strong>de</strong> suporte<br />

cirúrgico, não <strong>de</strong>verá funcionar como uma limitação (à semelhança do que se passa com as<br />

variáveis dimensão e morfologia do crânio do cão) ao <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho no<br />

cérebro; o qual, po<strong>de</strong>rá possibilitar um aumento do tempo <strong>de</strong> sobrevivência do paciente.<br />

As principais indicações para cirurgia intracraniana incluem: trauma cranioencefálico,<br />

neoplasias intracranianas, hidrocefalia, biópsia cerebral e controlo <strong>de</strong> epilepsia<br />

(Oliver,1968; Seim,2005; Shores,1993; Fransson, et al.,2001). A abordagem cirúrgica ao<br />

cérebro é conseguida através da realização da técnica <strong>de</strong> craniotomia (Fossum, et al.2007),<br />

cujas características, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> factores como a localização e a topografia craniana do<br />

doente. Tal verda<strong>de</strong>, possibilita ao cirurgião escolher o tipo <strong>de</strong> acesso cirúrgico mais<br />

indicado em cada caso, pon<strong>de</strong>rando sempre quais os principais objectivos cirúrgicos, assim<br />

como o perfil das potenciais complicações a ele associado, por exemplo, a perda <strong>de</strong> líquido<br />

cefalorraquidiano (LCR) mesmo após a reconstrução da dura-máter. Em Medicina<br />

Veterinária, os estudos preliminares sobre os diferentes acessos ao cérebro, foram<br />

iniciados em 1963 por Hoerlein et al., e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então que se <strong>de</strong>screvem várias técnicas,<br />

cujo objectivo é permitir a exposição das diferentes áreas encefálicas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os hemisférios<br />

cerebrais, tronco cerebral ao sistema ventricular.<br />

2.5.1 – Craniotomia<br />

O termo craniotomia (CrT), <strong>de</strong>signa a abertura cirúrgica do crânio, a qual <strong>de</strong> acordo com<br />

o compartimento a ace<strong>de</strong>r, po<strong>de</strong> ser dividida em 2 gran<strong>de</strong>s grupos: o supra e o infratentorial<br />

(Yasargil,1984; <strong>de</strong> Gray & Matta,2005). Uma vez preparada assepticamente a cabeça do doente,<br />

efectuam-se as marcações externas para a realização dos orifícios cranianos iniciais (utilizando<br />

classicamente o craniótomo ou mais recentemente as micro-serras oscilantes), possibilitando o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> corte rectas ou curvas, que terminam com a osteotomia e a<br />

elevação do retalho ósseo (a obtenção <strong>de</strong> um retalho ósseo biselado, evita o seu<br />

afundamento no momento da reconstrução craniana diminuindo o tempo intra-operatório e a<br />

utilização <strong>de</strong> dispositivos na sua fixação durante a cranioplastia). Segue-se a exposição da<br />

dura-máter e a sua abertura, permitindo a visualização da superfície encefálica (Connolly,<br />

McKhann, Huang & Choudhri,2001). A variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> craniotomias é elevada, quer quanto<br />

32


à forma, quer quanto à dimensão, po<strong>de</strong>ndo as mesmas serem simples ou combinadas,<br />

consoante a localização da lesão a corrigir e a a<strong>de</strong>quação ao tipo <strong>de</strong> área a ace<strong>de</strong>r. De um<br />

modo geral, lesões discretas exigem abordagens simples, e lesões extensas exigem<br />

abordagens combinadas. A sua <strong>de</strong>signação é feita <strong>de</strong> acordo com as principais regiões da<br />

superfície cerebral sobre as quais repousa e as expõe. Em Medicina Humana as opções são<br />

inúmeras, consi<strong>de</strong>rando por exemplo a craniotomia: a) frontal (lobo frontal), b) subfrontal/<br />

frontopolar (lobo olfactivo), c) parietal (lobo parietal), d) temporal (lobo temporal), e) occipital<br />

(lobo occipital), f) orbitozigomático alongado (quiasma óptico), g) pterial (tronco cerebral), h)<br />

basiesfenoi<strong>de</strong>io / transfenoidal sublabial transeptal (hipófise), i) occipital lateral (cerebelo) e<br />

j) basioccipital lateral / transoral (medula oblonga/ bulbo raquidiano) (Badie, 1996; Cantu, et<br />

al.1999a; Cantu, Solero, Pizzi, Nardo & Mattavelli,1999b; DiMeco, Li, Mendola, Cantu &<br />

Solero, 2004). Em Medicina Veterinária, <strong>de</strong>vido às particularida<strong>de</strong>s anatómicas do crânio<br />

dos caní<strong>de</strong>os consi<strong>de</strong>ram-se apenas as craniotomias: a) rostrotentorial/pterional, b)<br />

rostrotentorial/pterional alongada, c) rostrotentorial/pterional bilateral, d) transfrontal, e)<br />

caudotentorial e f) basioccipital lateral/ suboccipital (Fossum, T. et al.2007; Oliver Jr, 1968;<br />

Seim,2005; Shores, 1984).<br />

2.5.1.1- Acesso transfrontal<br />

O acesso transfrontal, é indicado para ace<strong>de</strong>r à região cranial dos hemisférios cerebrais,<br />

consi<strong>de</strong>rando os lobos frontais, bulbos olfactivos (Fossum, T. et al.2007; Glass,2000;<br />

Kostolich & Dulisch,1987; Machado,2006), ventrículos laterais, III ventrículo, hipotálamo,<br />

gânglios basais, tálamo (através da dissecção da fissura inter-hemisférica), e regiões supra<br />

e paraselar e ainda para a correcção <strong>de</strong> fístulas cerebroespinhais (Aguiar & Almeida,2008;<br />

Mann, Riechelmann & Gilsbach,1989; Tew & Scodary,1993). Os pontos craniométricos <strong>de</strong><br />

referência são a glabela, o zigoma, a margem orbitária e as suturas sagital e coronal,<br />

permitindo a obtenção <strong>de</strong> um retalho ósseo com o formato trapezói<strong>de</strong>. O orifício inicial <strong>de</strong><br />

trepanação, é colocado paralelamente à sutura sagital e alongado (se necessário)<br />

paralelamente ao sinus sagital. A incisão inicial da pele, tem a sua origem um pouco acima<br />

do nível do zigoma e anterior á sutura coronal. Após a craniotomia, a dura-matér é aberta<br />

com a forma <strong>de</strong> “U”. Esta técnica promove uma ampla exposição possibilitando uma<br />

i<strong>de</strong>ntificação das estruturas, uma hemostasia a<strong>de</strong>quada e um menor risco <strong>de</strong><br />

contaminação do campo cirúrgico. Algumas precauções <strong>de</strong>vem, porém, ser consi<strong>de</strong>radas<br />

na região nomeadamente, a forte a<strong>de</strong>rência da dura-máter e a profundida<strong>de</strong> da fissura<br />

mediana do sulco do seio venoso sagital dorsal, principalmente em animais mais velhos. A<br />

chamada técnica transfrontal bilateral modificada <strong>de</strong> Glass, promove o acesso à placa<br />

cribiforme, ao bulbo olfactivo, aos lobos frontais do cérebro e ao complexo tálamo-<br />

33


hipotálamo (De Wet, Ali & Peters,1982). É um procedimento <strong>de</strong> difícil realização, e <strong>de</strong>verá<br />

consi<strong>de</strong>rar o facto do tamanho e da forma do seio frontal, ser diferente entre os<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> crânios, pois os braquicéfalos possuem um seio frontal muito pequeno,<br />

enquanto os dolicocéfalos o apresentam gran<strong>de</strong> e largo. Neste tipo <strong>de</strong> acesso, a incisão<br />

inicial da pele tem a sua origem rostrodorsalmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a comissura lateral palpebral do<br />

olho, curva-se cerca <strong>de</strong> 2 cm atrás da margem dorsal da pálpebra e termina na linha média<br />

entre as comissuras palpebrais mediais <strong>de</strong> ambos os olhos. Caudalmente, a incisão segue o<br />

meio da cabeça assumindo a referência da crista sagital externa até à protuberância<br />

occipital externa (opistocrânio), sendo alongada ventralmente ao longo da crista nucal até á<br />

região dorsal da base do ouvido. As principais estruturas a evitar, são a artéria temporal<br />

superficial e o ramo frontal do nervo facial. Está sempre associada a um gran<strong>de</strong> risco <strong>de</strong><br />

laceração do seio venoso sagital dorsal, durante o trabalho na região rostrotentorial, e a<br />

reconstrução craniana é muito difícil, já que exige o reposicionamento <strong>de</strong> 2 ossos (Wet,<br />

Ali & Peters,1982; Glass, Kapatkin, Vite & Steinberg,2000).<br />

2.5.1.2 - Acesso caudotentorial<br />

O acesso caudotentorial, é indicado para ace<strong>de</strong>r à região caudal do cérebro e cranial do<br />

cerebelo, ao IV ventrículo, à porção dorsal do bulbo raquidiano, aos lobos temporal e<br />

parietal para a realização <strong>de</strong> biópsia, <strong>de</strong> lobectomia (por epilepsia), para a correcção <strong>de</strong><br />

neoplasias e más formações vasculares da região lateral e medial, e ainda para a drenagem<br />

<strong>de</strong> hematomas regionais, permitindo o acesso ao assoalho da fossa cranial média e ao<br />

labirinto timpânico (Fossum, et al.,2007; Greenberg,2001; Connolly, McKhann, Huang &<br />

Choudhri,2002). Os pontos craniométricos <strong>de</strong> referência incluem o tragus, o zigoma e a linha<br />

temporal superficial, sendo os orifícios iniciais <strong>de</strong> trepanação colocados acima e a meio do<br />

arco zigomático. A incisão inicia-se anteriormente ao tragus e logo acima do zigoma. Após a<br />

craniotomia, a dura-máter é aberta na região inicial do limite inferior do lobo temporal e o<br />

orifício inicial <strong>de</strong> trepanação é alongado para a porção escamosa do temporal<br />

imediatamente acima do chão do zigoma (Connolly, McKhann, Huang & Choudhri,2002). As<br />

principais estruturas a evitar são o ramo frontal do nervo facial e o assoalho da fossa<br />

temporal.<br />

2.5.1.3 - Acesso rostrotentorial/ pterional<br />

O acesso rostrotentorial/ pterional, é a técnica <strong>de</strong> abordagem craniana mais utilizada em<br />

neurocirurgia humana e veterinária; porquanto possibilita uma exposição cirúrgica máxima<br />

com uma mínima retracção cerebral. Tem como principais indicações o acesso aos lobos<br />

parietal e occipital, glândula hipofisária, porção superior do compartimento infratentorial,<br />

34


cerebelo (porção anterior) e ainda, ventrículos laterais (Oliver Jr., 1968). Permite também, o<br />

acesso a lesões localizadas nas cisternas basais, a saber: a cisterna olfactiva (que contém<br />

o tracto olfactivo), a cisterna carotí<strong>de</strong>a (que contém o segmento supraclinói<strong>de</strong>o da artéria<br />

carótida interna e seus ramos), o compartimento esfenoidal da fissura pseudosilviana, a<br />

cisterna quiasmática, a cisterna da lâmina terminalis, a cisterna ambiens, a cisterna<br />

interpeduncular e a cisterna crural. Permite igualmente, o acesso a tumores hipofisários e<br />

supra-selares, tumores da asa medial do esfenói<strong>de</strong> e ainda a alguns tumores frontais<br />

(Fournier, Dellière, Gourraud & Mercier,2006; Connolly, McKhann, Huang & Choudhri,2002;<br />

Wen, <strong>de</strong> Oliveira, Te<strong>de</strong>schi, Andra<strong>de</strong> & Rhoton,2001). O acesso ao crânio é feito nas porções<br />

dos ossos parietal, frontal, temporal e esfenói<strong>de</strong>, utilizando como pontos craniométricos <strong>de</strong><br />

referência a glabela, estefânio e o zigoma. A craniotomia inicia-se com um orifício na região<br />

escamosa do temporal, mesmo acima e no meio do zigoma. Utiliza uma incisão curva,<br />

começando na porção superior do arco zigomático esten<strong>de</strong>ndo-se superiormente até à linha<br />

temporal anterior com o formato <strong>de</strong> “U”. É uma técnica medianamente fácil, segura e que<br />

po<strong>de</strong> ser realizada nos 2 lados do crânio (rostrotentorial bilateral),esten<strong>de</strong>ndo-se a<br />

incisão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a protuberância occipital (opistocrânio) até ao canto medial <strong>de</strong> cada um<br />

dos olhos. A variação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> craniotomia alongada (rostrotentorial alongada),<br />

caracteriza-se pelo facto da incisão passar ventralmente ao arco zigomático, o qual<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> exposto é osteotomizado e rebatido juntamente com o músculo massetér.<br />

As principais estruturas a evitar são a artéria meníngica média, a artéria superficial do<br />

temporal, o ramo occipital da artéria auricular, o ramo frontal do nervo facial, o músculo<br />

temporal, a porção escamosa do osso temporal e a órbita. É muito importante neste<br />

acesso, <strong>de</strong>ixar uma lâmina da calote craniana na região mediana para proteger o seio<br />

venoso sagital dorsal (Fossum, et al.2008; Oliver Jr.,1968), com uma margem <strong>de</strong> segurança<br />

rostral à crista nucal (para evitar o seio venoso transverso) e lateral à linha media dorsal<br />

(para evitar o seio venoso sagital dorsal) respectivamente (Al-Mefty,1987; Czirják &<br />

Fekete,1998; Czirják & Szeifert,2001; Jane, Park, Pobereskin, Winn & Butler,1982; Smith,<br />

Al-Mefty & Middleton, 1989).<br />

2.5.1.4 - Acesso basioccipital lateral / suboccipital lateral<br />

O acesso basioccipital lateral / suboccipital lateral, é indicado para a porção mais caudal do<br />

crânio, e caudal do cerebelo (região cranial e crâniolateral), porção dorsal do bulbo<br />

raquidiano e IV ventrículo (Oliver Jr.,1968; Iwabuchi,Ishii & Julow,1979; Yasargil,1984; Klopp,<br />

Simpson, Sorjonen & Lenz,2000). É ainda útil, para tumores no ângulo pontinocerebelar, na<br />

cisterna pontinocerebelar, aneurismas do tronco médio basilar, <strong>de</strong>scompressão dos pares<br />

<strong>de</strong> nervos cranianos V, VII, VIII, IX, X, XI e cerebelo (Fossum, et al.,2007; Connolly,<br />

35


McKhann, Huang & Choudhri, 2002; Greenberg,2001; Yasargil,1984). Este acesso craniano,<br />

consi<strong>de</strong>ra como pontos anatómicos <strong>de</strong> referência a linha nucal, o opistocrânio, e o foramen<br />

magnum. Utiliza uma incisão em “U” <strong>de</strong>senhada na linha média e, geralmente, <strong>de</strong> forma<br />

bilateral <strong>de</strong>vido às pequenas dimensões do local a intervencionar, <strong>de</strong>senvolvida acima da<br />

linha nucal e que se esten<strong>de</strong> <strong>de</strong>pois ventralmente. Em raças braquicéfalas, este acesso é<br />

muito difícil <strong>de</strong>vido ao facto <strong>de</strong> a musculatura regional ser muito <strong>de</strong>senvolvida. Por ser uma<br />

técnica com pouca exposição inicial das estruturas <strong>de</strong> interesse, é quase sempre utilizada<br />

com abordagens combinadas como a rostrotentorial alongada. O orifício inicial <strong>de</strong><br />

trepanação é centrado no astério, sendo <strong>de</strong>pois realizada uma extensão laterosuperior.<br />

Apresenta, um elevado risco <strong>de</strong> traumatismo aos nervos cranianos V, VII, IX e Xl po<strong>de</strong>ndo<br />

induzir paralisia facial, perda persistente <strong>de</strong> líquido cefalorraquidiano, prolapso da gordura<br />

do ângulo pontinocerebelar e hemorragia parenquimatosa <strong>de</strong>vido ao facto da região se<br />

caracterizar pela reunião do Seio Venoso Sagital Dorsal ou sagital dorsal, com os seios<br />

venosos transversos direito e esquerdo (Fossum, et al.,2007).<br />

2.6 - CRANIOPLASTIA<br />

O crânio é uma estrutura complexa, que protege um conjunto <strong>de</strong> estruturas vitais. A sua face<br />

interna, po<strong>de</strong> ser dividida em 3 regiões ou níveis similares a uma escada, a saber: a fossa<br />

cranial anterior (a mais superficial <strong>de</strong> todas), a fossa cranial média (com a forma <strong>de</strong> uma<br />

borboleta) e a fossa cranial posterior (que é a mais profunda e que se situa acima do<br />

Foramen magnum) (Georgantopoulou, Hodgkinson & Gerber,2003).<br />

Por vezes, as craniotomias realizadas conduzem ao aparecimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>feitos nos<br />

tecidos regionais (ossos, músculos e pele), os quais <strong>de</strong>vem ser reconstruídos, garantindo a<br />

protecção do cérebro em situações <strong>de</strong> traumas mecânicos, a diminuição dos espaços<br />

mortos, a prevenção do colapso do(s) hemisfério(s), a prevenção do <strong>de</strong>slocamento das<br />

estruturas da linha mediana, uma cicatrização mais facilitada e ainda um aspecto cosmético<br />

mais agradável. À reconstrução <strong>de</strong> crânio, dá-se o nome <strong>de</strong> cranioplastia; a qual, através do<br />

recurso a diferentes técnicas <strong>de</strong> cirurgia plástica (utilizadas individualmente ou em conjunto)<br />

permite corrigir o <strong>de</strong>feito craniano existente (Yamamoto, Men<strong>de</strong>l & Raffel,1997; Mouatt,2002;<br />

David, et al.,2002; Stula & Muller,1980; Janecka & Sekhar,1993). Des<strong>de</strong> o início das<br />

técnicas cirúrgicas craniofaciais, que se assiste a uma procura contínua para melhorar os<br />

aspectos funcionais e estéticos do <strong>de</strong>feito induzido aos tecidos regionais, recorrendo-se<br />

para isso a materiais tão distintos como acrílicos e polimetilmetacrilatos, sais <strong>de</strong><br />

hidroxiapatite, cimento ósseo, cimento <strong>de</strong> fosfato bi-cálcico, micro-placas e ainda aos<br />

36


tecidos moles regionais (Costantino, Friedman, Jones, Chow & Sisson,1992; Couldwell &<br />

Fukushima,1993; Cusimano & Suhardja,2000; Sato, et al.,2001).<br />

2.6.1 - Cranioplastia com recurso a resinas sintéticas<br />

O recurso a resinas sintéticas do tipo polimetilmetacrilato ou acrílico (PMMA), para a<br />

realização <strong>de</strong> cranioplastia é muito frequente (Yamamoto, Men<strong>de</strong>l & Raffel,1997). Esta<br />

resina po<strong>de</strong> apresentar-se sob a forma <strong>de</strong> PMMA sem malha, PMMA reforçado com malha e<br />

PMMA pré-fabricado. O tamanho e a localização dos <strong>de</strong>feitos a corrigir, fornecem os<br />

critérios <strong>de</strong> selecção para a utilização <strong>de</strong> cada uma das diferentes apresentações <strong>de</strong> PMMA.<br />

O PMMA sem malha, é i<strong>de</strong>al para os pequenos <strong>de</strong>feitos (5cm 2 -15 cm 2 ); o PMMA reforçada<br />

com malha, é usado para <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> tamanho mo<strong>de</strong>rado (16cm 2 - 49 cm 2 ); e por fim, o<br />

PMMA pré-fabricado, utilizado em <strong>de</strong>feitos muito gran<strong>de</strong>s (tamanho ≥ 50 cm 2 ) que possibilita<br />

(a partir <strong>de</strong> imagens obtidas com a TAC pré-cirúrgica) o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um mol<strong>de</strong> que<br />

simula o contorno normal do crânio (Lara, Schweitzer, Lewis, Edlich & Gampper, 1998;<br />

Yamamoto, Men<strong>de</strong>l & Raffel 1997). Após a reconstrução do <strong>de</strong>feito, proce<strong>de</strong>-se à aplicação<br />

sobre o PMMA, <strong>de</strong> um enxerto axial <strong>de</strong> tecidos moles que possua a artéria auricular caudal,<br />

resultando numa reconstrução com bons resultados funcionais e cosméticos (Mouatt,2002;<br />

Chung,Sim & Yoon,2006).<br />

2.6.2 - Cranioplastia com recurso a auto-enxertos<br />

Esta técnica aplica-se principalmente no Homem, e consiste no princípio da pré-fabricação<br />

<strong>de</strong> uma aba, cujo objectivo é a preservação do osso autogénico do crânio, obtido durante o<br />

procedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scompressão externa craniana. Exige a elevação do músculo recto<br />

abdominal para criar uma bolsa subcutânea, a qual irá receber e preservar o retalho ósseo<br />

(previamente preparado com a remoção parcial da região externa do córtex e a realização<br />

<strong>de</strong> 2 orifícios, através dos quais se sutura o osso ao músculo recto do abdómen). Algumas<br />

semanas mais tar<strong>de</strong>, o osso já se encontra neovascularizado, e é dissecado juntamente<br />

com um pedículo da veia epigástrica caudal, <strong>de</strong>senvolvendo-se a cranioplastia através do<br />

uso <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> anastomose vascular entre os ramos da veia epigástrica caudal e os<br />

ramos da veia temporal (Tsukagoshi, Satoh & Hosaka, 1998; Goel,1994; Yamada, Sakai,<br />

Takada, Ando & Kagawa, 1980).<br />

2.6.3 - Cranioplastia com recurso aos tecidos moles regionais<br />

A extensa vascularização <strong>de</strong> toda a pele que recobre o crânio, permite a utilização <strong>de</strong><br />

retalhos locais baseados, principalmente na artéria superficial temporal incluindo a pele e as<br />

fáscias temporoparietal, temporal e subgaleal (na parte dorsal do crânio, os enxertos são<br />

37


quase sempre do tipo galeal e pericranial). Esta opção, é baseada nos <strong>de</strong>feitos existentes e<br />

nas características anatómicas regionais que possam impedir a reconstrução <strong>de</strong> novas<br />

re<strong>de</strong>s microvasculares. Além disso, trata-se <strong>de</strong> uma técnica que prevê ainda a utilização <strong>de</strong><br />

retalhos do músculo temporal, associados aos ramos da artéria maxilar interna. A utilização<br />

<strong>de</strong> músculos como o Peitoral, Latissimus, Splenius Capitis e Trapezius para a reconstrução<br />

dos <strong>de</strong>feitos cranianos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> directamente da facilida<strong>de</strong> com que estes chegam (ou não)<br />

á base do crânio (Mustoe & Corral,1995).<br />

2.6.4 - Cranioplastia com recurso a mini-placas <strong>de</strong> osteossíntese<br />

A cranioplastia utilizando apenas resinas, po<strong>de</strong> apresentar algumas limitações como a falha<br />

na cicatrização ao osso circundante, comprometendo o resultado final <strong>de</strong> todo o<br />

procedimento. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> utilizar míni-placas <strong>de</strong> traumatologia, sobre as quais se aplicam os<br />

acrílicos, tem mostrado excelentes resultados finais funcionais e cosméticos, sem gran<strong>de</strong>s<br />

complicações (Replogle, et al.,1997; Wiltfang, et al.,2004).<br />

2.6.5 - Cranioplastia com recurso a cimento <strong>de</strong> hidroxiapatite<br />

A reconstrução dos <strong>de</strong>feitos ósseos com o recurso a enxertos livres e míni-placas, po<strong>de</strong><br />

mostrar-se por vezes insuficiente, não conseguindo cobrir o(s) <strong>de</strong>feito(s) com um bom rigor.<br />

Para se diminuir as irregularida<strong>de</strong>s resultantes, utiliza-se o cimento <strong>de</strong> hidroxiapatite<br />

(isoladamente ou em conjunto, com outros materiais), o qual possibilita a obtenção <strong>de</strong><br />

resultados clínicos e estéticos muito agradáveis (Wiltfang, et al.,2004).<br />

2.7 - CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMAGEM EM MEDICINA<br />

2.7.1- A Neuronavegação<br />

Até há bem pouco tempo atrás, a cirurgia cerebral estava associada a elevados riscos <strong>de</strong><br />

morbilida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> para o doente. Os sofisticados meios da imagem médica baseada<br />

em dados volumétricos, possibilitaram o aparecimento do conceito <strong>de</strong> navegação cirúrgica,<br />

ou cirurgia guiada por imagem. Iniciada na meta<strong>de</strong> dos anos 90 do século XX, a<br />

neuronavegação (cirurgia cerebral guiada por imagem, baseada nos princípios da escolha do<br />

método <strong>de</strong> registo da imagem, da instrumentação <strong>de</strong> localização intra-cirurgica, da reconstrução<br />

da imagem obtida e da informação real obtida) é uma prática apoiada na ciência informática<br />

que assegura o acesso do neurocirurgião a uma imagem em tempo real, a qual lhe permite<br />

localizar, planear e trabalhar no cérebro, <strong>de</strong> um modo minimamente invasivo, evitando<br />

estruturas críticas e minimizando o risco cirúrgico e o tempo <strong>de</strong> recuperação do doente<br />

(Au<strong>de</strong>tte, Siddiqi, Ferrie & Peters,2003; Barnett,2007; Schiffbauer, 2002). A utilização <strong>de</strong><br />

38


sistemas <strong>de</strong> neuronavegação, com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconstruir imagens tri (3D) e<br />

tetradimensionais (4D) a partir da ultra-sonografia (USg) <strong>de</strong> última geração, TAC e RM (van<br />

Velthoven,2003; Gronningsaeter, Unsgard, Ommedal & Angelsen,1996; Hynynen &<br />

Jolesz,1998; Dohrmann & Rubin,2001), melhora em muito a visão espacial, e<br />

consequentemente a navegação no local alvo a intervir, diminuindo a realização <strong>de</strong><br />

manobras com riscos elevados, os quais se traduzem em graves consequências para o<br />

doente. O acesso a uma imagiologia sofisticada intra-operatória, é pois uma exigência<br />

imperativa nos dias actuais (Pereira, Yamaki, <strong>de</strong> Oliveira & Neto,2005; Schiffbauer, et<br />

al.,2005; Gharabaghi, Rosahl, Feigl, Tatagiba & Samii,2003; Unsgaard, et al.,2006).<br />

2.7.2 - A Ultra-sonografia na neuronavegação<br />

Com a melhoria da qualida<strong>de</strong> da imagem ultra-sonográfica, e a integração das 3D e 4D<br />

nesta técnica (que possibilitou melhorar a precisão global clínica médica e cirúrgica, ou seja,<br />

diminuir ou mesmo anular a diferença existente entre a posição <strong>de</strong> um objecto no espaço<br />

físico verda<strong>de</strong>iro e na imagem espacial), foi possível transformá-la numa ferramenta <strong>de</strong><br />

apoio à neurocirurgia utilizando-a como um sistema <strong>de</strong> neuronavegação (Letteboer, Willems,<br />

Viergever & Niessen,2005; Nimsky, et al.,2000; Reinges, et al.,2004; Roberts, et al.,2001;<br />

Trantakis, et al.,2003). A aplicação clínica da USg mo<strong>de</strong>rna em procedimentos cerebrais é<br />

múltipla, variando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a localização, morfologia, dimensão e diferenciação entre<br />

estruturas quísticas, áreas <strong>de</strong> necrose, tumores sólidos, acessos à base do crânio,<br />

correcção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos como a siringomielia e aneurismas; até à distinção entre as diferentes<br />

regiões anatómicas do tecido cerebral, assim como ao registo <strong>de</strong> imagens dos vasos<br />

sanguíneos, assegurando a realização <strong>de</strong> forma acessível, rápida, segura e minimamente<br />

invasiva da cirurgia cerebral em tempo real guiada pela imagem (Unsgaard, Gronningsaeter,<br />

Ommedal & Hernes,2002a; Comeau, Sadikot, Fenster & Peters, 2000; Woydt, et al.,2001a;<br />

Reinacher & van Velthoven,2003).<br />

Por ser uma técnica imagiológica <strong>de</strong> fácil acesso em Medicina Veterinária (ao contrário da<br />

TAC e da RM), muitos grupos <strong>de</strong> investigação da indústria biomédica têm mostrado sobre<br />

ela, um interesse renovado (por exemplo, através da concepção <strong>de</strong> novos tipos <strong>de</strong> sondas<br />

ou <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> contraste) (Rubin & Dohrmann,1982; Rubin & Chan<strong>de</strong>s,1990; Rubin &<br />

Dohrmann, 1983; Hai<strong>de</strong>n, et al.,2005), uma vez que po<strong>de</strong>rá representar um valioso<br />

instrumento <strong>de</strong> neuronavegação intra-cirúrgica em tempo real (Chandler, Knake,<br />

McGillicuddy, Lillehei & Silver,1982), para cirurgia cerebral (Hammoud, et al.,1996;<br />

Unsgaard, Gronningsaeter, Ommedal, Toril & Hernes,2002c; Chacko, Kumar, Chacko,<br />

Athyal & Rajshekhar,2003; Maurer Jr, et al.,1998), orientando-se segundo as alterações<br />

morfológicas que o cérebro vai experimentando intra-operatoriamente; po<strong>de</strong>ndo assim,<br />

39


estimar a magnitu<strong>de</strong> e as direcções <strong>de</strong> todos os movimentos no órgão (Comeau, Fenster &<br />

Peters,1998; Hirschberg & Unsgaard,1997; Koivukangas, Louhisalmi, Alakuijala &<br />

Oikarinen,1993; Sure, et al.2005; David, et al.,1999).<br />

2.7.2.1 - Ecoencefalografia do cérebro normal<br />

A USg é utilizada em Medicina Humana na especialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> neurologia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1960,<br />

permitindo principalmente nos jovens a visualização das estruturas encefálicas, através da<br />

janela óssea existente ao nível das fontanelas, que permanecem abertas durante alguns<br />

meses. O mesmo po<strong>de</strong> ser realizado em Medicina Veterinária, com as limitantes associadas<br />

às dimensões dos doentes, e consequentemente das janelas ósseas disponíveis para a<br />

realização do exame. Também o factor ida<strong>de</strong>, é limitante, já que a avaliação ecográfica<br />

cerebral só po<strong>de</strong> ser realizada em animais até às 4 semanas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (na maioria das raças<br />

<strong>de</strong> cães, excepção feita para as raças anãs e condrodistróficas, on<strong>de</strong> para além <strong>de</strong><br />

apresentarem uma fontanela muito gran<strong>de</strong> entre os ossos frontais e os ossos parietais, ela<br />

po<strong>de</strong> prolongar-se no tempo até às 12 semanas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, antes <strong>de</strong> se verificar o seu<br />

encerramento) (Carvalho,2004; Burk & Ackerman,1996; Hudson, Cartee, Simpson & Buxton,<br />

1989a; Hudson, Simpson, Buxton & Cartee,1989b). Um bom conhecimento sobre a<br />

anatomia ultra-sonográfica normal do cérebro, é imprescindível para uma correcta<br />

interpretação da imagem, não esquecendo nunca que a natureza dinâmica do cérebro,<br />

incluindo a sua resposta a estímulos externos, po<strong>de</strong> ser apreciada em tempo real com as<br />

imagens <strong>de</strong> USg. O encéfalo é um órgão muito irregular, cujo formato se adapta muito bem<br />

à cavida<strong>de</strong> craniana na qual está alojado. A ecoencefalografia (EcEg), exige a utilização <strong>de</strong><br />

sondas <strong>de</strong> alta resolução com frequências que variam entre os 7.5-10 MHz, e com a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> foco do campo proximal, permitindo a obtenção <strong>de</strong> uma imagem com bons<br />

<strong>de</strong>talhes nos campos superficiais. Por esta razão, assume-se que a utilização <strong>de</strong> sonda com<br />

frequências entre 5 a 7.5 MHz, são as mais úteis para a avaliação <strong>de</strong> imagens cerebrais<br />

(Carvalho,2004; Green,1996; Hudson, Cartee, Simpson & Buxton, 1989a; Hudson, Simpson,<br />

Buxton & Cartee,1989b). As estruturas cerebrais i<strong>de</strong>ntificadas na imagem USg, <strong>de</strong> um modo<br />

regular e fácil, pelas suas características são: a dura-máter, a foice do cérebro, o sulco<br />

esplénico, o corpo e sulco caloso, os ventrículos laterais, o III ventrículo, os núcleos<br />

caudados, o tálamo, o hipocampo, o cerebelo e o tentório ósseo do cerebelo. O cérebro<br />

canino, po<strong>de</strong> ser visualizado a<strong>de</strong>quadamente através <strong>de</strong> uma craniotomia, das fontanelas<br />

persistentes ou mesmo <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> fracturas existentes, utilizando uma imagem em Modo-<br />

B.<br />

40


2.7.2.2 - Técnica <strong>de</strong> exame<br />

A técnica <strong>de</strong> ecoencefalografia, inicia-se com a tricotomia da cabeça do doente realizada ao<br />

nível da fontanela ainda aberta, ou após a realização <strong>de</strong> craniotomia (Hudson, Cartee,<br />

Simpson & Buxton, 1989a; Hudson, Simpson, Buxton & Cartee,1989b; Hudson, Simpson,<br />

Buxton, Cartee & Steiss,1990).<br />

A sonda é aplicada na janela óssea, e direccionada laterolateralmente para obtenção <strong>de</strong><br />

cortes sagitais ou longitudinais. A rotação a 90º da sonda, e a direcção no sentido<br />

crâniocaudal vai possibilitar a obtenção <strong>de</strong> imagens coronais ou transversais<br />

(Carvalho,2004; Burk & Ackerman,1996). Ecograficamente os contornos do crânio são<br />

facilmente i<strong>de</strong>ntificados como uma linha hiperecogénica. Das meninges que circundam todo<br />

o cérebro, a dura-máter, é a que se revela mais visível <strong>de</strong>vido ao seu gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

vasos sanguíneos, que surgem sempre como uma imagem hiperecogénica línear. Os<br />

ventrículos cerebrais, são estruturas importantes para o diagnóstico, já que apresentam os<br />

plexos corói<strong>de</strong>s (estruturas hiperecogénicas) responsáveis pela produção do LCR. Os<br />

ventrículos I e II, localizam-se na região paramediana nos hemisférios cerebrais e são<br />

conhecidos com ventrículos laterais. Em condições normais, os ventrículos III e IV são muito<br />

pequenos para serem visualizados ecograficamente; pelo que, um aumento nas suas<br />

dimensões, traduz-se por uma imagem anecogénica, po<strong>de</strong>ndo mesmo as estruturas<br />

chegarem a comunicar entre si. O seu diâmetro <strong>de</strong>ve ser medido utilizando secções<br />

coronais ao nível da a<strong>de</strong>rência intertalâmica, não ultrapassando os 1.5 mm, consi<strong>de</strong>randose<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> ventrículografia quando a medida dorsoventral<br />

ventrícular for ≥3.5 mm. Outra medida que po<strong>de</strong> ser utilizada, é a relação entre o diâmetro<br />

dorsoventral dos ventrículos e do cérebro, <strong>de</strong>vendo o primeiro ser ≤14% quando comparado<br />

com o segundo (Hudson, Cartee, Simpson & Buxton, 1989a; Hudson, Simpson, Buxton &<br />

Cartee,1989b; Hudson, Simpson, Buxton, Cartee & Steiss,1990; Carvalho,2004). Ao nível da<br />

a<strong>de</strong>rência intertalâmica e no plano sagital, <strong>de</strong>verá efectuar-se a medida da espessura do<br />

manto cerebral; a qual, <strong>de</strong>verá ser igual à distância <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tecto do ventrículo á superfície<br />

do cérebro, variando em animais jovens entre os valores <strong>de</strong> 16,3-20,6 mm. O corpo e o<br />

sulco caloso, são quase sempre visualizados como duas estruturas hiperecogénicas em<br />

conjunto. Toda a substância branca e cinzenta aparece como uma imagem hipoecogénica, e<br />

uma diminuição na sua ecogenicida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser representativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smielinização cerebral.<br />

Os cortes coronais, permitem a visualização da foice do cérebro (o prolongamento fibroso<br />

falciforme da dura-máter) <strong>de</strong>ntro da fissura longitudinal cerebral, sendo permanentemente<br />

visualizada como uma estrutura hiperecogénica, linear, localizada na linha média do<br />

cérebro. Lateralmente à foice do cérebro, visualizam-se duas linhas curvas hiperecogénicas<br />

que representam a pia-máter e os vasos do sulco esplenial. A foice do cérebro e as duas<br />

41


linhas hiperecogénicas referidas, são facilmente reconhecidas pois apresentam uma forma<br />

<strong>de</strong> chapéu-<strong>de</strong>-chuva. Perto da região mais profunda da foice do cérebro, i<strong>de</strong>ntificam-se duas<br />

pequenas linhas curvas hiperecogénicas, que representam a pia-máter e os vasos do sulco<br />

caloso; abaixo das quais, surge o corpo caloso como uma estrutura hipoecogénica profunda.<br />

Cranialmente, perto do septo pelúcido, observam-se profundamente em relação ao corpo<br />

caloso, um par <strong>de</strong> estruturas hiperecogénicas simétricas, que são as porções dorsais do<br />

núcleo caudado. Caudalmente, os ventrículos laterais ao nível da a<strong>de</strong>rência intertalâmica,<br />

surgem como duas regiões triangulares anecogénicas dorsomediais ao núcleo caudado. O<br />

plexo corói<strong>de</strong> e as pare<strong>de</strong>s adjacentes do III ventrículo, são também evi<strong>de</strong>ntes como uma<br />

linha hiperecogénica situada medianamente. A região rostroventral do hipocampo e a região<br />

ventral do lobo piriforme, são também visíveis bilateralmente como estruturas hipoecogénica<br />

que contêm contudo alguns ecos brilhantes, localizados na base da abóbada craniana.<br />

Caudalmente à a<strong>de</strong>rência intertalâmica, o III ventrículo, hiperecogénico, continua a ser<br />

visualizado ao longo da linha média, apresentando-se em algumas imagens com um centro<br />

anecogénico dorsalmente. Uma região do hipocampo, po<strong>de</strong> ser representada por uma<br />

estrutura oval hipoecogénica, formando as partes ventral e medial da pare<strong>de</strong> dorsal do<br />

ventrículo lateral. À medida que o feixe se torna mais caudal e se ângula mais, o vérmis do<br />

cerebelo, torna-se visível como um conjunto <strong>de</strong> linhas horizontais hiperecogénicas dispostas<br />

em pilhas ao longo da linha mediana. A visualização da restante parte do cerebelo não é<br />

possível, porque ele localiza-se ao nível da membrana do tentório ósseo do cerebelo, o qual<br />

é reconhecido na imagem como sendo uma linha horizontal <strong>de</strong> fortes ressonâncias.<br />

(Hudson, Cartee, Simpson & Buxton, 1989a; Hudson, Simpson, Buxton & Cartee,1989b;<br />

Hudson, Simpson, Buxton, Cartee & Steiss,1990; Carvalho,2004).<br />

Os cortes sagitais, permitem visualizar os sulcos esplénico e caloso como duas linhas<br />

hiperecogénicas ondulantes, funcionando como pontos <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>vido às interfaces<br />

criadas pela pia-máter (linha recta ecogénica) e a sua vascularização. O giro do cíngulo,<br />

surge como uma região hipoecogénica localizada entre estas duas linhas hiperecogénicas, e<br />

uma terceira linha recta mais profunda, que representa a interface <strong>de</strong>senvolvida entre o<br />

corpo caloso e o LCR dos ventrículos laterais; os quais são anecóicos com a presença <strong>de</strong><br />

uma linha hiperecogénica no seu assoalho correspon<strong>de</strong>nte ao plexo corói<strong>de</strong>, sobrepondo-se<br />

ao tálamo e <strong>de</strong>lineando as suas curvas. O corpo caloso, por seu lado, surge como uma<br />

região hipoecogénica, localizada entre o sulco caloso e esta terceira linha mais profunda.<br />

Cranialmente ao tálamo, encontra-se o núcleo caudado que surge como uma linha curva<br />

hiperecogénica. Na linha média sagital a imagem do III ventrículo surge como uma região<br />

hipoecogénica que circunda a a<strong>de</strong>rência intertalâmica (Hudson, Simpson, Buxton, Cartee &<br />

Steiss,1990; Carvalho,2004).<br />

42


CAPITULO III<br />

OBJECTIVOS GERAIS<br />

43


3.1 - OBJECTIVOS DO ESTUDO<br />

3.1.1 - Critérios <strong>de</strong> inclusão e exclusão<br />

O presente estudo foi <strong>de</strong>senvolvido numa amostra validada <strong>de</strong> 69 cadáveres <strong>de</strong> espécie<br />

Canis familiaris dos três tipos <strong>de</strong> crânio (23 braquicéfalos, 23 dolicocéfalos e 23<br />

mesacéfalos), obtidos em Centros <strong>de</strong> Atendimento <strong>de</strong> Medicina Veterinária (CAMV)<br />

acreditados pela Or<strong>de</strong>m dos Médicos Veterinários (OMV), após a verificação da morte<br />

clínica do doente pelo Médico Veterinário Assistente (MVA), e autorização do proprietário do<br />

doente para a sua utilização no projecto. Foram incluídos no estudo, todos os crânios e<br />

cérebros sem quaisquer tipos <strong>de</strong> alterações morfológicas e malformações óbvias,<br />

hematomas, áreas necróticas, e que se apresentassem bem conservados. Os dados<br />

obtidos, foram respeitantes à caracterização dos pontos craniométricos (PC), das suturas<br />

cranianas (StC), das estruturas encefálicas do córtex cerebral (EPCC) e da imagem <strong>de</strong> ultrasonografia<br />

(USg) cerebral. O tratamento estatístico (<strong>de</strong>scritivo e inferencial) e a<br />

apresentação dos resultados, consi<strong>de</strong>raram a análise individual para cada tipo <strong>de</strong> crânio e a<br />

comparação entre os 3 grupos.<br />

3.1.2 - Desenho experimental do ensaio<br />

Após a i<strong>de</strong>ntificação apropriada do cadáver (com o registo dos dados referentes ao sexo,<br />

ida<strong>de</strong>, raça, peso, tipo <strong>de</strong> crânio, peso do cérebro e numeração dos hemisférios cerebrais),<br />

o <strong>de</strong>senho experimental do ensaio consi<strong>de</strong>rou as seguintes 4 etapas:<br />

1) preparação da cabeça do cadáver para início do registo <strong>de</strong> dados (que incluiu, a<br />

tricotomia e limpeza da face e da abóbada craniana; radiografar as cabeças, e<br />

injectar um meio <strong>de</strong> contraste do tipo bário nos gran<strong>de</strong>s vasos cervicais jugular<br />

externa e carótida comum),<br />

2) exposição da abóbada craniana e realização dos procedimentos cirúrgicos (que<br />

incluiu uma incisão bi-auricular com rebatimento <strong>de</strong> ambos os músculos temporais;<br />

i<strong>de</strong>ntificação dos 5 PC seleccionados: astério (ast), bregma (b), estefânio (est),<br />

glabela (g) e ptério (pt); i<strong>de</strong>ntificação das StC na calote craniana; realização das<br />

medições entre os PC e as StC com um paquímetro digital; realização <strong>de</strong> orifícios no<br />

crânio com uma broca <strong>de</strong> 1,5 mm <strong>de</strong> diâmetro nos PCs consi<strong>de</strong>rados; passagem dos<br />

cateteres periféricos perpendicularmente à calote craniana; realização <strong>de</strong> minicraniotomias<br />

com centro nos 5 PCs; realização da craniotomia circunferencial basal<br />

44


com serra oscilante; avaliação dos aspectos da superfície craniana interna no local<br />

<strong>de</strong> entrada dos cateteres nos PC consi<strong>de</strong>rados e varrimento do cérebro com a USg),<br />

3) exérese e armazenamento do encéfalo (que incluiu a remoção cuidadosa do<br />

cérebro como um bloco, a re-colocação do calvário e o encerramento do escalpe);<br />

armazenamento dos encéfalos numa solução <strong>de</strong> formal<strong>de</strong>ído a 4,0% suspensos por<br />

um fio <strong>de</strong> algodão; a abertura e remoção da dura-máter e das membranas<br />

aracnói<strong>de</strong>s dos hemisférios cerebrais; a i<strong>de</strong>ntificação dos locais <strong>de</strong> entrada dos<br />

cateteres no cérebro; a i<strong>de</strong>ntificação das 8 EPCC seleccionadas: fissura longitudinal<br />

dorsal central (fldc), seio venoso sagital dorsal (svsd), seio venoso transverso (svt),<br />

fissura Pseudosilviana (fpS), ponto rolândico superior (pRs), ponto rolândico inferior<br />

(pRi), ponto silviano anterior (pSa) e o ponto silviano posterior (pSp); e a realização<br />

das medições entre os locais <strong>de</strong> introdução dos cateteres e as EPCC<br />

4) análise estatística dos dados obtidos (com o recurso às medidas <strong>de</strong> dispersão,<br />

teste t, teste <strong>de</strong> Kolgomorov-Smirnoff (KS), regressão linear, coeficiente <strong>de</strong><br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r), ANOVA Oneway e correcção <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> Bonferroni)<br />

Sabendo que estes PC, StC e EPCC po<strong>de</strong>rão funcionar como pontos-chave, procurou-se<br />

com o presente estudo avaliá-los quanto à sua repetibilida<strong>de</strong> (constância anatómica) e às<br />

suas relações neurais e cranioencefálicas, indispensáveis à caracterização das superfícies<br />

craniana e cerebral externas; e à sua aplicação na prática cirúrgica <strong>de</strong> cérebro em caní<strong>de</strong>os.<br />

Estabeleceram-se os seguintes objectivos:<br />

1) com a utilização dos índices cefálicos, preten<strong>de</strong>u-se estudar:<br />

i) os valores dos índices cefálicos que caracterizam cada tipo <strong>de</strong> crânio;<br />

ii) as relações entre os diferentes índices cefálicos consi<strong>de</strong>rados;<br />

iii) as relações entre os índices cefálicos e o peso do cérebro.<br />

2) com a utilização dos pontos craniométricos e suturas cranianas,preten<strong>de</strong>u-se estudar:<br />

i) a caracterização dos PC e das StC seleccionados na calote craniana;<br />

ii) estabelecer o conceito <strong>de</strong> PC chave;<br />

iii) as suas relações cranianas e cranioencefálicas <strong>de</strong> forma a orientar a localização<br />

das craniotomias em cirurgia <strong>de</strong> cérebro.<br />

3) com a utilização dos pontos encefalométricos, preten<strong>de</strong>u-se estudar<br />

i) a caracterização dos EPCC seleccionados;<br />

ii) estabelecer o conceito <strong>de</strong> EPCC chave;<br />

iii) as suas relações neurais e cranioencefálicas <strong>de</strong> forma a facilitar a i<strong>de</strong>ntificação e<br />

orientação em cirurgia <strong>de</strong> cérebro.<br />

45


4) com a utilização da ultra-sonografia cerebral, preten<strong>de</strong>u-se estudar:<br />

i) a caracterização das estruturas cerebrais seleccionadas;<br />

ii) estabelecer o conceito <strong>de</strong> imagem ultra-sonográfica chave das EPCC;<br />

iii) as relações neurais das EPCC na imagem, <strong>de</strong> forma a facilitar a sua i<strong>de</strong>ntificação<br />

e a orientação em tempo real na cirurgia <strong>de</strong> cérebro.<br />

Os grupos utilizados no estudo, foram organizados segundo a tabela 4 (seguinte):<br />

Tabela 4- Áreas <strong>de</strong> estudo e procedimentos <strong>de</strong>senvolvidos ao longo no trabalho, consi<strong>de</strong>rando os<br />

pontos craniométricos, as suturas cranianas, as estruturas/pontos do córtex cerebral e a ultrasonografia<br />

cerebral, nos 3 tipos <strong>de</strong> crânios braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M).<br />

Área <strong>de</strong> estudo Grupos N Procedimentos<br />

Pontos<br />

craniométricos<br />

(PC)<br />

Braquicéfalos (B) 23<br />

Dolicocéfalos (D) 23<br />

Mesacéfalos (M) 23<br />

I<strong>de</strong>ntificação dos PC na<br />

calote craniana<br />

Suturas<br />

Cranianas (StC)<br />

Braquicéfalos (B) 23<br />

Dolicocéfalos (D) 23<br />

Mesacéfalos (M) 23<br />

I<strong>de</strong>ntificação das StC na<br />

calote craniana<br />

Caracterização quanto à<br />

localização, dimensão e<br />

relações <strong>de</strong> e/entre cada um<br />

dos pontos referênciais<br />

seleccionados<br />

Estruturas/pontos<br />

do córtex<br />

cerebral (EPCC)<br />

Braquicéfalos (B) 23<br />

Dolicocéfalos (D) 23<br />

Mesacéfalos (M) 23<br />

I<strong>de</strong>ntificação dos EPCC<br />

na superfície encefálica<br />

Ultra-sonografia<br />

cerebral (EcEg)<br />

Braquicéfalos (B) 23<br />

Dolicocéfalos (D) 23<br />

Mesacéfalos (M) 23<br />

I<strong>de</strong>ntificação das<br />

estruturas encefálicas<br />

na imagem USg<br />

Caracterização quanto à sua<br />

localização, facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificação e tipo <strong>de</strong> imagem<br />

<strong>de</strong> cada um dos pontos EPCC<br />

46


CAPITULO IV<br />

ÍNDICES CEFÁLICOS<br />

47


4.1 - Introdução<br />

O cão doméstico – Canis familliaris, apresenta uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> morfológica que se<br />

expressa pelo elevado número <strong>de</strong> raças existentes, traduzindo-se numa dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

uniformização das mesmas (Carrier, Chase & Lark,2005; Stockard,1941). Consi<strong>de</strong>rando que o<br />

formato da cabeça <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos ossos da face e do crânio, e que este último contém e<br />

protege o cérebro e a maioria dos órgãos dos sentidos, e que ainda possibilita a inserção<br />

dos músculos faciais e mastigatórios (Nickel, Iwasaki, Walker, McLachlan & McCall,2003); o<br />

seu estudo, parece ser importante para tentar perceber se existem diferenças estruturais<br />

quanto às relações cranioencefálicas, que resultem da variabilida<strong>de</strong> morfológica do<br />

complexo craniofacial. A classificação das raças dos caní<strong>de</strong>os, quanto ao seu tipo <strong>de</strong><br />

crânio, em 3 padrões: dolicocéfalas (crânio longo), mesacéfalas (crânio intermédio) e<br />

braquicéfalas (crânio curto), permite simplificar a questão da diferenciação morfológica<br />

craniana nesta espécie (Sack & Habel,1994). Em Medicina Humana, é comum a referência<br />

aos índices cefálicos/cranianos; os quais, são parâmetros que prevêem uma simples<br />

<strong>de</strong>scrição da relação geométrica <strong>de</strong> duas dimensões da cabeça, em planos e localizações<br />

diferentes. Estes índices po<strong>de</strong>rão também ser úteis em Medicina Veterinária, concorrendo<br />

para a tão <strong>de</strong>sejada uniformização dos diferentes tipos <strong>de</strong> crânio. Os índices cefálicos:<br />

Horizontal [ICH, que relaciona no plano horizontal a largura máxima (lrgmax) com o<br />

comprimento máximo (cpmax) da cabeça]; Sagital [ICS, que relaciona no plano sagital a<br />

altura máxima (altmax) e o cpmax da cabeça] e Transversal [ICT, que relaciona a altmax e a<br />

lrgmax da cabeça], constituem 3 <strong>de</strong>sses parâmetros (Ellis, et al.,2009; Onar &<br />

Pazvant,2001)(imagens 19a,19b).<br />

1<br />

2<br />

3<br />

a<br />

b<br />

Imagens 19a,19b – Fotografias das projecções laterolateral e dorsoventral do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o<br />

braquicéfalo, para a i<strong>de</strong>ntificação dos locais utilizados para a <strong>de</strong>terminação do a) comprimento<br />

máximo (1) e altura máxima (2), e b) da largura máxima (3), necessários à realização dos cálculos<br />

dos índices cefálicos.<br />

48


Segundo a literatura, as raças braquicéfalas, apresentam um ICH médio <strong>de</strong> 90,0%<br />

(caracterizando-se por uma região facial extremamente curta, e um crânio amplo e globoso<br />

com um ângulo nasofrontal saliente. A cabeça é maciça e arredondada, com uma crista<br />

sagital externa muito reduzida ou mesmo ausente, e apresenta as órbitas muito separadas);<br />

as raças dolicocéfalas, caracterizam-se por um ICH médio <strong>de</strong> 50,0% (apresentam uma<br />

cabeça longa com um esqueleto da face bem <strong>de</strong>finido, um crânio geralmente estreito, e uma<br />

crista sagital externa muito marcada, para a inserção da importante musculatura do<br />

temporal. A região frontal, <strong>de</strong>sce <strong>de</strong> forma aplanada até ao nariz e os arcos zigomáticos<br />

sobressaem muito pouco lateralmente); e as raças mesacéfalas que assumem um ICH<br />

médio <strong>de</strong> 70,0% (apresentam comparativamente com os outros 2 tipos <strong>de</strong> crânio, uma<br />

cabeça muito equilibrada e intermédia) (Getty,1986; Lignereux, Regodon & Pavaux,1991;<br />

Regodon, Robina, Franco, Vivo & Lignereux,1991).<br />

Os objectivos do presente trabalho, foram caracterizar a amostra em estudo através da<br />

<strong>de</strong>terminação dos seus índices ICH, ICS e ICT; avaliar a existência ou não, <strong>de</strong> alguma<br />

relação/associação entre os diferentes índices cefálicos, e entre os índices cefálicos e o<br />

peso do cérebro (PsC); e relacionar os diferentes tipos <strong>de</strong> crânio com a selecção genética<br />

<strong>de</strong> base morfológica, a que as raças foram sujeitas <strong>de</strong> acordo com as suas vocações.<br />

4.2 - Materiais e métodos<br />

Utilizou-se uma amostra <strong>de</strong> 69 (n=69) cadáveres <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os <strong>de</strong> crânios tipo braquicéfalos<br />

(B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M) (23 indivíduos <strong>de</strong> cada grupo); nos quais se<br />

i<strong>de</strong>ntificaram os pontos craniométricos (PCs) necessários à obtenção <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />

medidas, que traduzissem a lrgmax (eurio-eurio), o cpmax (glabela-metalambda) e a altmax<br />

(basio-bregma) do crânio, utilizando para tal, um paquímetro digital 1 com capacida<strong>de</strong><br />

150x0,01 mm. Os dados obtidos com este estudo craniométrico, foram utilizados para o<br />

cálculo dos índices cefálicos (ICH, ICS e ICT), segundo as equações que traduzem cada um<br />

<strong>de</strong>les, abaixo representadas:<br />

Índice Fórmula N.ª da Equaçâo<br />

ICH<br />

largura máxima (eurio - eurio) x 100<br />

comprimento máximo (glabela - metalambda)<br />

1<br />

ICS<br />

altura máxima (basio - bregma) x 100<br />

comprimento máximo (glabela – metalambda) 2<br />

ICT altura máxima (basio - bregma) x 100<br />

largura máxima (eurio-eurio)<br />

3<br />

1 mo<strong>de</strong>lo SXG-110<br />

49


Após a realização dos estudos craniométricos, efectuaram-se as craniotomias<br />

circunferenciais basais totais para a colheita dos encéfalos, os quais foram pesados numa<br />

balança <strong>de</strong> precisão 2 , antes <strong>de</strong> serem preparados para a sua inclusão em formol a 4,0%<br />

durante um período mínimo <strong>de</strong> 2 meses, para posterior estudo.<br />

A análise estatística que permitiu a caracterização <strong>de</strong> cada um dos grupos consi<strong>de</strong>rados, foi<br />

conseguida com recurso ao cálculo da média ( x , ou seja, o ponto <strong>de</strong> equilíbrio), do <strong>de</strong>svio<br />

padrão (SD, ou seja, medida <strong>de</strong> dispersão absoluta que me<strong>de</strong> a variabilida<strong>de</strong> dos valores<br />

em redor da x ) e dos valores mínimo (mín, ou seja, o menor valor da amostra) e máximo<br />

(máx, ou seja, o maior valor da amostra), consi<strong>de</strong>rando que a amostra se encontrava num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, com uma distribuição Gaussiana através do “Teorema do<br />

Limite Central”, e da aplicação do teste <strong>de</strong> Kolgomorov-Smirnoff (KS). A utilização do<br />

coeficiente <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Pearson [r, que me<strong>de</strong> o grau <strong>de</strong> correlação e a sua direcção<br />

entre duas variáveis, sendo o seu valor indicativo da força da correlação. Para uma<br />

correlação perfeita (r=1), forte (r≥0,8), mo<strong>de</strong>rada (0,8>r≥0,5), fraca (0,5>r≥0,1), ínfima (r>0,1)<br />

ou inexistente (r=0)], permitiu caracterizar as relações entre os diferentes índices cefálicos, e<br />

entre estes e o peso do cérebro. Através do teste t, foi possível <strong>de</strong>terminar se as diferenças<br />

existentes relativamente aos valores obtidos, eram ou não, estatisticamente significativas<br />

(prejeição da H 0 ), e a aplicação do teste ANOVA, permitiu <strong>de</strong>terminar se existia<br />

variabilida<strong>de</strong> entre pelo menos 2 dos grupos consi<strong>de</strong>rados (Costa Neto,2002; Dean, Arner &<br />

Sunki,2002; Massons & José,1999; Bland & Altman,1995; Johnson & Wichern,1992;<br />

Miller,1991). Nos casos on<strong>de</strong> tal se verificou, impôs-se a realização do teste <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong><br />

continuida<strong>de</strong> do tipo post-hoc Bonferroni (que possibilitou <strong>de</strong>terminar entre que grupos se<br />

verificaram as diferenças) (Perneger,1998)<br />

4.3 – Resultados<br />

4.3.1 – Caracterização da amostra<br />

O grupo do braquicéfalos da amostra, apresentou uma ida<strong>de</strong> (idd) média <strong>de</strong> 8 ±1,7 anos,<br />

sendo que os indivíduos mais novo e mais velho, tinham 4 e 10 anos respectivamente,<br />

pertencendo às raças pequinês, boxer e in<strong>de</strong>terminada. Aplicando o teste Kolmogorov-<br />

Smirnov (KS), aceitou-se uma distribuição Gaussiana <strong>de</strong>stes valores (σ>0,10 para p>0,05),<br />

não existindo diferenças estatisticamente significativas entre eles num intervalo <strong>de</strong> confiança<br />

<strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou t=20,13. Este grupo foi equilibrado quanto ao sexo dos<br />

indivíduos, consi<strong>de</strong>rando que 60,8% (14 indivíduos) pertenciam ao sexo masculino, e os<br />

2 mo<strong>de</strong>lo Philips HR 2395<br />

50


estantes 39,2% (9 indivíduos) ao sexo feminino. Quanto às raças, 52,0% (12 indivíduos)<br />

eram in<strong>de</strong>terminada, 30,4% (7 indivíduos) boxer, 8,8% (2 indivíduos) pequinês e 4,4% (1<br />

indivíduo) pug e shit-zú, para cada uma <strong>de</strong>las. No que se refere ao peso vivo (pv), a média<br />

situou-se em 15,79 ±6,46 kg, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 4,7 kg e 26,1 kg,<br />

respectivamente. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para este<br />

parâmetro (σ>0,10 para p>0,05), não existindo diferenças estatisticamente significativas<br />

entre eles num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um t=11,71 (tabela 5).<br />

O grupo dos dolicocéfalos da amostra, apresentou uma ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 8,7 ±2,4 anos,<br />

sendo que os indivíduos mais novo e mais velho, tinham 5 e 14 anos respectivamente; e<br />

pertenciam às raças cocker spaniel, collie, doberman, e in<strong>de</strong>terminada. Aplicando o teste<br />

KS, aceitou-se uma distribuição gaussiana dos valores (σ>0,10 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatisticamente significativas entre eles num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%,<br />

pois o teste t indicou um t=17,46. À semelhança do que se passou com o grupo dos<br />

braquicéfalos, também este se revelou muito equilibrado quanto ao sexo dos indivíduos,<br />

consi<strong>de</strong>rando que 48,4% (11 indivíduos) pertenciam ao sexo feminino, e os restantes 51,6%<br />

(12 indivíduos) ao sexo masculino. Quanto às raças, 65,2% (15 indivíduos) eram <strong>de</strong> raça<br />

in<strong>de</strong>terminada, 13,0% (3 indivíduos) cocker e doberman, e 8,8% (2 indivíduos) collie. A<br />

média do pv foi <strong>de</strong> 23,37 ±2,6 kg, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 18,4kg e 29,3 kg,<br />

respectivamente. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para estes<br />

valores (σ>0,10 para p>0,05), não existindo diferenças estatisticamente significativas num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um t=37,79 (tabela 5, gráfico1).<br />

O grupo dos mesacéfalos da amostra, exibiu uma ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 9,5 ±2,5 anos, sendo que<br />

os indivíduos mais novo e mais velho, tinham 5 e 15 anos respectivamente, pertencentes<br />

ambos à raça in<strong>de</strong>terminada. Aplicando o teste KS, não foi possível aceitar uma distribuição<br />

gaussiana dos valores (σ=0,02 para p>0,05), não existindo diferenças estatisticamente<br />

significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um t=17,70.<br />

Divergindo gran<strong>de</strong>mente dos grupos anteriores (B e D), este não se apresentou uniforme<br />

quanto ao sexo dos indivíduos, consi<strong>de</strong>rando que 8,8% (2 indivíduos) pertenciam ao sexo<br />

feminino, e os restantes 91,2% (21 indivíduos) ao sexo masculino. A maioria dos indivíduos<br />

eram <strong>de</strong> raça in<strong>de</strong>terminada (78,2%, o que correspon<strong>de</strong>u a 18 indivíduos), 8,8% (2<br />

indivíduos) labrador e yorkshire terrier, e 4,4% (1 indivíduos) spitz anão. Quanto ao pv, a<br />

média foi <strong>de</strong> 13,8 ±7,2 kg, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 7,3 kg e 31,5 kg,<br />

respectivamente. Aplicando o teste KS, não foi possível aceitar uma distribuição normal para<br />

estes valores (σ0,05), não existindo diferenças estatisticamente significativas<br />

num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um t=8,74 (tabela 5, gráfico 1).<br />

A média para o PsC foi <strong>de</strong> 84,91 ±31,29 g (26,62 g e 147,27 g <strong>de</strong> valores mín e max) nos B;<br />

<strong>de</strong> 92,5 ±8,6 g (71,6 g e 102,1 g <strong>de</strong> valores mín e max) nos D; e <strong>de</strong> 69,9 ±28,7 g (35,7 g e<br />

51


anos<br />

kg<br />

g<br />

143,0 g <strong>de</strong> valores mín e max) nos mesacéfalos. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma<br />

distribuição normal para os valores do grupo B (σ=0,08 para p>0,05), ao contrário do que se<br />

passou com os grupos D (σ=0,00 para p>0,05) e M (σ=0,04 para p>0,05); não existindo,<br />

contudo diferenças estatisticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois<br />

o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=13,02 para os B, t=50,60 para os D e t=11,68 para os M<br />

(tabela 5, gráficos 1a,1b,1c).<br />

Tabela 5 – Caracterização da estatística <strong>de</strong>scritiva com média, <strong>de</strong>svio padrão, valores mínimo e<br />

máximo, sigma e t, referentes à amostra estudada, quanto aos parâmetros <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, peso vivo e peso<br />

do cérebro, em caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M).<br />

Grupo Parâmetro<br />

x ± SD<br />

(mm)<br />

B<br />

D<br />

M<br />

¥<br />

- anos, § - kilogramas, * - gramas<br />

mín<br />

(mm)<br />

máx<br />

(mm)<br />

σ para<br />

p>0,05<br />

idd 8,0±1,65 ¥ 4 10 σ>0,10 0,10


O valor da média do cpmax foi <strong>de</strong> 89,80 ±14,32 mm (66,37 mm e 110,17 mm <strong>de</strong> valores mín<br />

e max) nos B; <strong>de</strong> 160,41 ±22,85 mm (127,55 mm e 202,21 mm <strong>de</strong> valores mín e max) nos D;<br />

e <strong>de</strong> 93,63 ±10,95 mm (80,32 mm e 121,84 mm <strong>de</strong> valores mín e max) nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para os valores referentes ao cpmax nos<br />

grupos B (σ=0,19 para p>0,05), D (σ=0,11 para p>0,05) e M (σ=0,15 para p>0,05), não<br />

existindo diferenças estatisticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%,<br />

pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=30,05 para o grupo B, t=33,66 para o D e t=40,98 para o<br />

M (tabela 6, gráfico 2).<br />

Quanto ao parâmetro altmax, a média foi <strong>de</strong> 49,90 ±5,58 mm (42,69 mm e 66,63 mm <strong>de</strong><br />

valores mín e max) nos B; <strong>de</strong> 65,94 ± 2,75 mm (60,49 mm e 69,21 mm <strong>de</strong> valores mín e<br />

max) nos D; e <strong>de</strong> 55,08 ± 7,19 mm (40,12 mm e 69,06 mm <strong>de</strong> valores mín e max) nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para os valores referentes à<br />

altmax nos grupos B (σ=0,17 para p>0,05), D (σ=0,15 para p>0,05) e M (σ=0,09 para<br />

p>0,05) respectivamente, não existindo diferenças estatisticamente significativas num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=42,83 para o grupo B,<br />

t=114,64 para o grupo D e t=36,7 para o M (tabela 6, gráfico 2).<br />

Tabela 2 - Caracterização da estatística <strong>de</strong>scritiva com média, <strong>de</strong>svio e erro padrão, valores mínimo e<br />

máximo num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, KS <strong>de</strong> distribuição, p e t, referentes à amostra<br />

estudada, quanto aos parâmetros <strong>de</strong> largura máxima (lrgmax), comprimento máximo (cpmax) e altura<br />

máxima (altmax), em caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M).<br />

Análise<br />

Descritiva<br />

ICf <strong>de</strong><br />

95%<br />

Lrg<br />

max<br />

Tipo <strong>de</strong> Crânio<br />

B D M<br />

Parâmetro Parâmetro Parâmetro<br />

Cp<br />

max<br />

Alt<br />

max<br />

Lrg<br />

max<br />

Cp<br />

max<br />

Alt<br />

max<br />

Lrg<br />

max<br />

Cp<br />

max<br />

Alt<br />

max<br />

x 79,98 89,80 49,90 69,36 160,41 65,94 62,86 93,63 55,08<br />

SD 10,57 14,32 5,58 4,13 22,85 2,75 5,59 10,95 7,19<br />

EP 2,2 2,98 1,16 0,86 4,76 0,57 1,16 2,28 1,50<br />

mín 75,40 83,60 47,48 67,57 150,54 64,74 60,44 88,89 51,97<br />

máx 84,55 95,99 52,31 71,15 170,30 67,13 65,28 98,37 58,19<br />

mín 60,48 66,37 42,69 63,34 127,55 60,49 55,91 80,32 40,12<br />

max 100,88 110,17 66,63 79,36 202,21 69,21 77,10 121,84 69,06<br />

KS 0,10 0,19 0,17 0,13 0,11 0,15 0,14 0,15 0,09<br />

p


mm<br />

250<br />

200<br />

150<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

100<br />

50<br />

0<br />

lrg max - Brqcfl<br />

lrg max - Dolcfl<br />

lrg max - Mscfl<br />

cp max - Brqcfl<br />

cp max - Dolcfl<br />

cp max - Mscfl<br />

alt max - Brqcfl<br />

alt max - Dolcfl<br />

alt max - Mscfl<br />

caracterização dos crânios dos grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

Gráfico 2 - Comparação dos valores mínimos e máximos dos parâmetros <strong>de</strong> largura (lrgmax),<br />

comprimento (cpmax) e altura (altmax) máximos dos espécimens braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D)<br />

e mesacéfalos (M), utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

4.3.3 – Caracterização dos índices cefálicos e relação/associação com o peso cerebral<br />

Utilizando as equações que traduzem os índices cefálicos (pág.45), foi possível calcular o<br />

valor <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les, para os indivíduos da amostra.<br />

O ICH, apresentou um valor médio <strong>de</strong> 89,6 ±6,3 (74,9% e 105,3% <strong>de</strong> valores mín e max)<br />

nos B; <strong>de</strong> 43,8 ±5,1% (35,8% e 53,6% <strong>de</strong> valores mín e max) nos D; e <strong>de</strong> 67,3 ±1,8%<br />

(63,2% e 69,6% <strong>de</strong> valores mín e max) nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma<br />

distribuição normal para os valores do grupo B (σ>0,10 para p>0,05), ao contrário do que se<br />

passou com os grupos D (σ=0,00 para p>0,05) e M (σ=0,01 para p>0,05), não existindo<br />

contudo diferenças estatisticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois<br />

o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=67,28 para o grupo B, t=40,99 para o D e t=174,19 para o M<br />

(tabela 7, gráfico 3).<br />

O ICS, apresentou um valor médio <strong>de</strong> 56,4 ±7,6% (43,6% e 67,7% <strong>de</strong> valores mín e max)<br />

nos B; <strong>de</strong> 41,7 ±4,89% (33,1% e 50,5% <strong>de</strong> valores mín e max) nos D; e <strong>de</strong> 58,9 ±5,1%<br />

(48,6% e 67,9% <strong>de</strong> valores mín e max) nos M. Aplicando o teste KS, foi possível aceitar uma<br />

distribuição normal para todos os valores referentes ao ICS nos grupos B,D e M (σ>0,10<br />

para p>0,05, nos 3 grupos), não existindo diferenças estatisticamente significativas num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=35,59 para B, t=40,85<br />

para D e t=55,16 para M (tabela 7, gráfico 3).<br />

O ICT, apresentou um valor médio <strong>de</strong> 63,1 ±9,0% (49,1% e 80,6% <strong>de</strong> valores mín e max)<br />

nos B; <strong>de</strong> 95,1 ±3,2% (87,2% e 98,8% <strong>de</strong> valores mín e max) nos D; e <strong>de</strong> 87,5 ±7,6%<br />

(69,8% e 98,0% <strong>de</strong> valores mín e max) nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma<br />

distribuição normal para os valores dos grupos B (σ=0,08 para p>0,05) e M (σ>0,10 para<br />

p>0,05), ao contrário do que se passou com o grupo D (σ=0,03 para p>0,05), não existindo<br />

contudo diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois<br />

o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=33,33 para B, t=140,38 para D e t=54,85 para M (tabela 7,<br />

gráfico 3).<br />

54


%<br />

Tabela 7 - Caracterização da estatística <strong>de</strong>scritiva com média, <strong>de</strong>svio e erro padrão, valores mínimo e<br />

máximo, sigma, p e t, referentes á amostra estudada, quanto aos parâmetros <strong>de</strong> índice cefálico<br />

horizontal (ICH), índice cefálico sagital (ICS) e índice cefálico transverso (ICT) em caní<strong>de</strong>os<br />

braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M).<br />

Grupo Índice<br />

x ± SD<br />

(%)<br />

B<br />

D<br />

M<br />

mín.<br />

(%)<br />

máx.<br />

(%)<br />

σ para<br />

p>0,05<br />

ICH 89,65±6,39 74,96 105,30 σ>0,10 0,10


valor <strong>de</strong> r<br />

valor <strong>de</strong> r<br />

Tabela 8 – Valor do Coeficiente <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar o tipo <strong>de</strong> relação/associação<br />

existente entre os índices entre si (ICH, ICS e ICT), e entre os índices e os pesos dos cérebros em<br />

caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M).<br />

Relação<br />

entre<br />

índices<br />

Índices<br />

e PsC<br />

Relação/associação<br />

entre os parâmetros<br />

n<br />

Tipo <strong>de</strong> crânio<br />

B D M<br />

Valor <strong>de</strong> r (máx, r=1.0)<br />

ICH/ICS 69 0,19 0,96 0,10<br />

ICH/ICT 69 -0,36 -0,11 -0,22<br />

ICS/ICT 69 0,85 0,16 0,95<br />

ICH/PsC 69 -0,27 0,01 -0,37<br />

ICS/PsC 69 -0,65 -0,03 -0,22<br />

ICT/PsC 69 -0,46 -0,17 -0,09<br />

1.5<br />

1.0<br />

0.5<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

0.2<br />

0.0<br />

-0.2<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

-0.4<br />

0.0<br />

-0.6<br />

-0.5<br />

ICH/ICS - Brqcfl<br />

ICH/ICT - Brqcfl<br />

ICS/ICT - Brqcfl<br />

ICH/ICS - Dolcfl<br />

ICH/ICT - Dolcfl<br />

ICS/ICT - Dolcfl<br />

ICH/ICS - Mscfl<br />

ICH/ICT - Mscfl<br />

ICS/ICT - Mscfl<br />

relação/associação entre os índices<br />

-0.8<br />

ICH/PsC - Brqcfl<br />

ICH/PsC - Brqcfl<br />

ICS/PsC - Brqcfl<br />

ICH/PsC - Dolcfl<br />

ICH/PsC - Dolcfl<br />

ICS/PsC - Dolcfl<br />

ICH/PsC - Mscfl<br />

ICH/PsC - Mscfl<br />

ICS/PsC - Mscfl<br />

relação/associação entre índices/PsC<br />

Gráficos 4a,4b - Representação da relação/associação entre a) os índices: Índice Cefálico<br />

Horizontal (ICH), Índice Sagital (ICS) e Índice Transversal (ICT) e entre b) os índices cefálicos e o<br />

peso do cérebro (PsC), na população <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos<br />

(M) utilizados no ensaio.<br />

4.3.4 – Comparação entre grupos B,D,M dos valores da caracterização da amostra<br />

Aplicando os testes <strong>de</strong> ANOVA e Post-hoc Bonferroni, foi possível verificar que:<br />

- quanto à ida<strong>de</strong> dos espécimes utilizados, não existiram diferenças estatisticamente<br />

significativas entre os grupos B, D e M (F=2,77 e σ=0,06), verificando-se com os<br />

valores obtidos entre os grupos BD (σ=1,00 para p


Tabela 9 – Utilização dos testes ANOVA e <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação e avaliação<br />

das diferenças entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M),<br />

utilizados no estudo. A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Parâmetro<br />

Ida<strong>de</strong><br />

Peso vivo<br />

Peso do<br />

cérebro<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

Teste<br />

ANOVA<br />

Bonferroni<br />

ANOVA<br />

Bonferroni<br />

ANOVA<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos<br />

TCr TCr<br />

(I) (J)<br />

Diferença<br />

n<br />

DM<br />

(I-J)<br />

EP SS MS F Sig.<br />

69 28,17 14,08 2,77 0,06<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança<br />

95%<br />

entre grupos<br />

B D 69 -0,78 1,17 1,00 -2,41 0,85<br />

B M 69 -1,56 2,35 0,09 -3,19 0,06<br />

D M 69 -0,78 1,17 0,39 -2,41 0,85<br />

Diferença<br />

entre grupos<br />

69 3303 447,7 12,27 0,00<br />

B D 69 -6,62(*) 3,72 0,00 -11,00 2,25<br />

B M 69 1,73 0,97 1,00 -2,64 6,10<br />

D M 69 8,36(*) 4,69 0,00 -3,98 12,73<br />

Diferença<br />

entre grupos<br />

69 4739 3026 4,83 0,01<br />

B D 69 -7,62 1,03 1,00 -25,75 10,50<br />

B M 69 14,92 2,02 >0,05 -3,20 33,06<br />

D M 69 22,55(*) 3,05 0,00 4,41 40,68<br />

mín<br />

máx<br />

- quanto à lrgmax dos espécimens estudados, existiram diferenças estatisticamente<br />

significativas (F=32,13 e σ=0,00), registando-se entre todos os grupos BD (σ


Tabela 3 - Utilização dos testes ANOVA e <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação e avaliação<br />

das diferenças entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M),<br />

utilizados no estudo. A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Parâmetro<br />

Largura<br />

máxima<br />

Comprimento<br />

máximo<br />

Altura<br />

máxima<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

Teste<br />

ANOVA<br />

Bonferroni<br />

ANOVA<br />

Bonferroni<br />

ANOVA<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos<br />

TCr TCr<br />

(I) (J)<br />

Diferença<br />

entre grupos<br />

n<br />

DM<br />

(I-J)<br />

EP SS MS F Sig.<br />

69 6959 1716 32,13 0,00<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança<br />

95%<br />

B D 69 10,61(*) 6,96


Os valores das médias aritméticas dos PsC, pouco diferiram entre os 3 grupos estudados,<br />

indicando para estes uma tendência constante. O facto <strong>de</strong> não se aceitar uma distribuição<br />

normal nos valores do PsC nos indivíduos dos grupos D e M, po<strong>de</strong>rá estar relacionado com<br />

o facto <strong>de</strong> ter sido nestes 2 grupos que se i<strong>de</strong>ntificaram os indivíduos mais idosos<br />

participantes no estudo, assim como os que apresentaram maiores IMCC. A ida<strong>de</strong> é um<br />

factor <strong>de</strong>terminante no peso cerebral, pois à medida que o envelhecimento se processa, o<br />

cérebro vai diminuindo em volume (cerca <strong>de</strong> 0,29% por ano) (Enzinger & et al.,2005) e em<br />

peso (cerca <strong>de</strong> 5 a 10% ao longo da vida) (Samorajski,1976). Esta atrofia afecta a matéria<br />

branca e cinzenta do encéfalo (Con<strong>de</strong> & Streit,2006), sendo potenciada por múltiplos<br />

factores, como por exemplo, elevados IMCC (Enzinger & et al.,2005); e está associada com<br />

alterações bioquímicas (perda <strong>de</strong> dopamina) (Malmgren,2009), com o alargamento do<br />

sistema ventricular (<strong>de</strong>vido à perda das células em redor do sistema ventrícular)<br />

(An<strong>de</strong>rton,2002), com o alargamento dos sulcos na superfície cerebral, e com a perda <strong>de</strong><br />

neurónios e axónios mielinizados em diferentes regiões (Con<strong>de</strong> & Streit,2006; Raz,<br />

Rodriguez, Head, Kennedy & Acker, 2004; Bigler, An<strong>de</strong>rson & Blatter,2002), entre outros.<br />

A enorme variabilida<strong>de</strong> da morfologia geométrica do crânio do cão exce<strong>de</strong> em muito a das<br />

outras espécies, sugerindo que, as necessida<strong>de</strong>s e/ou exigências funcionais <strong>de</strong> adaptação a<br />

<strong>de</strong>terminadas características espaciais on<strong>de</strong> os indivíduos se integram, estiveram na base<br />

evolutiva <strong>de</strong> tal diversificação (Drake & Klingenberg, 2010). A variância da expressão<br />

fenotípica do complexo craniofacial, é influenciada pela constante interacção <strong>de</strong> factores<br />

hereditários e ambientais, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo posteriormente do modo <strong>de</strong> integração aplicada na<br />

modularida<strong>de</strong> existente entre face versus crânio, e das dimensões dos seus componentes<br />

(Drake & Klingenberg,2010; Mehta & Gupta,2008; Lieberman De, Hallgrímsson, Liu, Parsons<br />

& Jamniczky,2008; Rexhepi & Meka, 2008). Muitos dos estudos realizados em primatas e no<br />

homem, que se concentram na evolução sobre os aspectos ou padrões da morfologia<br />

craniana, e que têm como objectivos, abordar questões <strong>de</strong> sistemática, filogenia e anatomia<br />

funcional; consi<strong>de</strong>ram como eixos principais <strong>de</strong> investigação, as avaliações das variações<br />

<strong>de</strong> factores como o comprimento, a largura e a altura do complexo craniofacial, e <strong>de</strong> cada<br />

um dos seus componentes (Fleagle, Gilbert & Ba<strong>de</strong>nl,2001; Sejrsen, Jakobsen,Skovgaard &<br />

Kjær,1997). O facto <strong>de</strong> estes factores seguirem padrões distintos evolutivos no indivíduo<br />

(Sharma,2008; Onar & Güneş,2003; Sejrsen, Jakobsen,Skovgaard & Kjær,1997), permitiu o<br />

aparecimento <strong>de</strong> diferenças significativas quanto à forma e dimensão do crânio (Ellis,<br />

Thomason, Kebreab, Zubair & France,2009), <strong>de</strong>ixando concluir que esta estrutura, e em<br />

particular a sua base, centralmente encaixada no complexo craniofacial, se adapta,<br />

alongando e alargando-se, <strong>de</strong> modo a possibilitar uma acomodação do volume do cérebro e<br />

59


da face respectivamente (Lieberman, Hallgrímsson, Liu, Parsons & Jamniczky,2008;<br />

McCarthy,2001; Lieberman, Pearson & Mowbray,2000).<br />

A criação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> índices cefálicos calculados com base nos valores dos<br />

parâmetros: comprimento, largura e altura; teve como principal objectivo, possibilitar a<br />

<strong>de</strong>scrição mais uniformizada dos indivíduos das diferentes espécies, quanto ao tipo <strong>de</strong><br />

crânio que apresentam. De todos os índices cefálicos, o índice cefálico horizontal (ICH -<br />

relação entre largura e comprimento), <strong>de</strong>finido pela primeira vez no final do século XIX pelo<br />

Professor An<strong>de</strong>rs Retzius (Holloway,2002) é o mais utilizado; e através <strong>de</strong>le, foi possível<br />

concluir sobre a existência <strong>de</strong> uma componente genética relativamente alta que condiciona<br />

a forma da cabeça dos indivíduos. Na verda<strong>de</strong>, o esqueleto do cão doméstico (Canis<br />

familiaris) representa um sistema i<strong>de</strong>al para abordar a relação entre genes, a anatomia e<br />

morfologia, e a sua relação com o comportamento (Stockard,1941); consi<strong>de</strong>rando a rapi<strong>de</strong>z<br />

com que as mudanças foram e ainda são atingidas pela selecção genética, exercida através<br />

da reprodução (Carrier, Chase & Lark,2005). Uma ampla gama <strong>de</strong> variação do esqueleto,<br />

tanto no tamanho e forma, é encontrada nesta espécie, traduzindo-se pelo aparecimento <strong>de</strong><br />

muitas e diferentes raças (Stockard 1941). Tal como acontece no homem, através <strong>de</strong>ste<br />

índice, também no cão é possível a sua classificação em raças braquicéfalas, dolicocéfalas<br />

e mesacéfalas (Helton, 2009; Kuroe, Rosas, Molleson,2004; Reece,2004; Getty,1986),<br />

po<strong>de</strong>ndo as características morfológicas cranianas, estarem relacionadas com uma maior<br />

predisposição para <strong>de</strong>terminada função (Helton,2009).<br />

As raças braquicéfalas apresentam um ICH médio <strong>de</strong> 90%, mais elevado do que no homem,<br />

cujo valor médio é <strong>de</strong> 80% (Rexhepi & Meka,2008, Gray,1985). O seu complexo craniofacial,<br />

caracteriza-se por ser curto e largo, pois entre outras características, existe uma retracção<br />

da região facial, reflectindo a integração morfológica durante o crescimento entre as<br />

unida<strong>de</strong>s estruturais básicas do crânio, e um aumento da flexão da base <strong>de</strong>ste em relação<br />

ao seu comprimento, associando-se a uma maior globosida<strong>de</strong> da calote craniana e a uma<br />

maior exposição dos globos oculares (Lieberman, McBratney & Krovitz,2002). Deste modo,<br />

o indivíduo a<strong>de</strong>qua-se mais fenotípicamente a <strong>de</strong>terminadas funções, como por exemplo,<br />

para a luta (Helton,2009). Estas características da geometria do crânio, associadas aos<br />

diferentes tipos evolutivos das suas dimensões (comprimento, largura, altura), diminuem<br />

nestas raças, o risco <strong>de</strong> serem agarrados pelo adversário em momentos <strong>de</strong> confronto,<br />

aumentam o seu campo <strong>de</strong> visão periférica ajudando-o na função <strong>de</strong> vigilância (a sua função<br />

binocular é a <strong>de</strong> provimento <strong>de</strong> campos visuais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, garantidos pelos olhos mais<br />

salientes <strong>de</strong> cada lado da cabeça, gozando <strong>de</strong> uma extensa visão <strong>de</strong> “campo”, cobrindo<br />

360º, um escrutínio completo do espaço ao redor <strong>de</strong> seu corpo, o que lhes propicia meios <strong>de</strong><br />

60


fuga aos predadores, ao contrário do que se passa nos primatas superiores e no<br />

homem)(Ramos,2006), e permitem ainda a inserção <strong>de</strong> maiores massas musculares na<br />

região caudal craniana assim como na região mandibular, possibilitando o suporte <strong>de</strong> um<br />

crânio mais pesado e aumentando a força da sua mordida (Kasai, Moro, Kanazawa &<br />

Iwasawa,1995; Ellis, Thomason, Kebreab, Zubair & France,2009). Os resultados obtidos no<br />

estudo, apresentaram uma média <strong>de</strong> 89,6 ±6,3% para o ICH neste grupo, muito próximo do<br />

valor médio <strong>de</strong> 90,0% apresentado por Getty (1986), e <strong>de</strong> 91,2 ± 8,3% apresentado por<br />

Machado (2006), para os caní<strong>de</strong>os braquicéfalos.<br />

As raças dolicocéfalas apresentam um ICH médio <strong>de</strong> 50%, mais baixo do que no homem,<br />

cujo valor máximo assumido é <strong>de</strong> 74% (Rexhepi & Meka,2008; Gray,1985). Estas raças<br />

caracterizam-se por um complexo craniofacial longo e estreito, cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

apresenta um padrão oposto ao das raças braquicéfalas, <strong>de</strong>vido a um predomínio no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do comprimento do crânio (que se traduz por um tamanho relativo facial<br />

maior), em relação à largura da base do mesmo (Lieberman, McBratney & Krovitz,2002).<br />

São indivíduos anatomicamente mais especializados para funções <strong>de</strong> execução, como por<br />

exemplo, <strong>de</strong>sporto e preensão <strong>de</strong> caça (Helton,2009). Foi possível verificar que o valor<br />

médio do ICH neste grupo obtido no presente estudo foi <strong>de</strong> 43,8 ±5,1%, o que está <strong>de</strong><br />

acordo com os valores médios obtidos nos estudos <strong>de</strong> Komeyli (1984), Beillon (1983) e<br />

Morsiani e Gandolfi (1987), que estabeleceram valores inferiores a 50% nestas raças, e<br />

aproximando-se muito dos valores <strong>de</strong> 50% apresentado por Getty (1986), e <strong>de</strong> 50,2 ±1% por<br />

Onar & Pazvante (2001).<br />

As raças mesacéfalas apresentam um ICH médio <strong>de</strong> 70%, mais baixo do que no homem<br />

on<strong>de</strong> assume valores situados quase sempre no intervalo <strong>de</strong> 75-80% (Rexhepi &<br />

Meka,2008; Gray,1985). Os indivíduos <strong>de</strong>stas raças apresentam um complexo craniofacial<br />

muito equilibrado, sem o predomínio evi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> nenhuma das dimensões consi<strong>de</strong>radas<br />

(comprimento, largura, altura). Durante o seu crescimento, verifica-se um paralelismo na<br />

relação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do comprimento craniano, da largura da sua base, e ainda da<br />

altura da caixa craniana, influenciando o tamanho das fossas cranianas anterior e média<br />

(Lieberman, McBratney & Krovitz,2002). As raças mesacéfalas, são consi<strong>de</strong>radas (<strong>de</strong>vido ao<br />

seu equilíbrio) como morfologicamente generalistas, po<strong>de</strong>ndo ser altamente treináveis para<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> função (Helton,2009). O valor médio para o ICH obtido no presente estudo<br />

para os indivíduos <strong>de</strong>ste grupo foi <strong>de</strong> 67,3 ±1,8%, situando-se próximo dos valores médios<br />

<strong>de</strong> 60% apresentado por Stockard (1941) e por Komeyli (1984); <strong>de</strong> 72,0% apresentado por<br />

Getty (1986), e <strong>de</strong> 74,7 ±4,3% por Machado (2006).<br />

61


A utilização da morfometria geométrica craniana no homem, permitiu a criação e o cálculo<br />

<strong>de</strong> outros índices <strong>de</strong>scritos para este, como é o caso do índice cefálico sagital (ICS, relação<br />

entre altura e comprimento) e do índice cefálico transversal (ICT, relação entre altura e<br />

largura), mas ainda não para o cão. Com a <strong>de</strong>terminação dos parâmetros largura e altura<br />

máximas, nos crânios dos espécimes utilizados no ensaio, procurou-se adaptando as<br />

fórmulas <strong>de</strong>scrita para o homem, calcular um valor médio <strong>de</strong> cada índice, em cada grupo <strong>de</strong><br />

caní<strong>de</strong>os consi<strong>de</strong>rado. Os resultados obtidos com o estudo apresentam um valor médio<br />

para o ICS <strong>de</strong> 56,4% nos B, <strong>de</strong> 41,7% nos D e 58,9% nos M, sendo estes últimos, os que<br />

mais se aproximam dos valores <strong>de</strong> referência do homem, que se situa em 65,4%, segundo<br />

Howells (1973), e em 64,0% segundo Rexhepi & Meka (2008). No que respeita ao valor<br />

médio para o ICT, ele foi <strong>de</strong> 63,1% nos B, 95,1% nos D e 87,5% nos M. O valor <strong>de</strong><br />

referência do ICT no homem, tem uma variação gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com a fonte utilizada,<br />

sendo <strong>de</strong> 92,4% segundo Howells (1973) e <strong>de</strong> 76,1% segundo Rexhepi & Meka (2008); o<br />

que faz com que sejam uma vez mais, os M os que mais se aproximam do homem segundo<br />

Rexhepi & Meka, e os D segundo Howells. Os resultados obtidos quanto à existência <strong>de</strong><br />

diferenças estatisticamente significativas para a altura dos crânios nos indivíduos dos 3<br />

grupos (B,D,M), está <strong>de</strong> acordo com o que também se verifica na espécie humana, on<strong>de</strong><br />

segundo, Kwiatkowska & Gronkiewicz (2009), é o parâmetro do crânio que mais varia,<br />

po<strong>de</strong>ndo estar relacionado em particular com a adaptação a factores ambientais.<br />

No que respeita à relação/associação entre os índices cefálicos ICS/ICT, caracterizada por<br />

apresentar a mesma dimensão no numerador (altura) em ambos os índices; verificou-se que<br />

os resultados nos D, estão em concordância com o que se passa no homem, apresentando<br />

diferenças estatisticamente significativas (Kwiatkowska & Gronkiewicz, 2009) entre si e sem<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> relação/associação; ao contrário do que se aferiu nos B e M, on<strong>de</strong> parece<br />

existir uma relação/associação forte, talvez <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do facto <strong>de</strong> não se verificar nestes 2<br />

grupos diferenças estatisticamente significativas quanto ao parâmetro comprimento (o qual é<br />

o <strong>de</strong>nominador do ICS); e por o valor da média do parâmetro altura (o qual é o numerador<br />

comum do ICS e do ICT), ser mais aproximado entre estes grupos 68,13%, do que em<br />

relação aos D, aproximando assim mais os valores dos índices.<br />

Quanto à relação/associação entre os índices ICH/ICS, caracterizada por apresentar a<br />

mesma dimensão no <strong>de</strong>nominador (comprimento) em ambos os índices; verificou-se que foi<br />

forte apenas nos D, po<strong>de</strong>ndo tal facto estar relacionado com a questão do comprimento,<br />

uma vez que o valor <strong>de</strong>sta dimensão, que é o principal factor condicionante da geometria do<br />

crânio (Van <strong>de</strong>r Meij & Bout,2008; Kuroe, Rosas, Molleson,2004), se afasta em muito dos<br />

valores da largura (segundo factor no condicionalismo da geometria do crânio) (Taylor &<br />

Dibennardo,2005) e da altura nestas raças, fazendo com que estes se diluam, aproximando<br />

62


a gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> ambos os índices. Na verda<strong>de</strong>, a largura representa apenas 44,6% e a altura<br />

42,6% do valor do comprimento. Nos restantes grupos B e M, a relação/associação entre<br />

estes índices foi fraca, porque o valor do comprimento não é tão diferente dos valores da<br />

altura e da largura do crânio, representando a largura 89,2% nos B e 68,1% nos M; e a<br />

altura 57,1% nos B e 57,9% nos M, do valor do comprimento.<br />

Quanto à relação/associação entre os índices ICH/ICT, verificou-se que foi fraca em todos<br />

os grupos, o que po<strong>de</strong>rá estar relacionado com a questão <strong>de</strong> não existir nenhuma dimensão<br />

(comprimento, largura e altura) comum no numerador ou no <strong>de</strong>nominador, o que diminui a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> associação entre os dois índices.<br />

De acordo com os resultados obtidos, a relação/associação entre os 3 índices cefálicos<br />

consi<strong>de</strong>rados e o PsC foi fraca ou ínfima, à semelhança do que se passa no homem, pois<br />

segundo Henriques, Braga & Carvalho (2008), é interessante notar que apesar do volume<br />

craniano do homem <strong>de</strong> Nean<strong>de</strong>rtal ser superior ao volume craniano do homem Sapiens, foi<br />

o primeiro que se extinguiu, permitindo enfatizar que o volume/peso do cérebro não se<br />

relaciona directamente com o seu ICH, nem com a inteligência, e que por isso a relação<br />

entre ICH/PsC não é tão importante como se possa pensar (Bigler, 1995).<br />

Nos vertebrados, o crescimento da maioria dos órgãos é isométrico face ao crescimento do<br />

corpo, contudo, a relação entre o peso do cérebro e o peso do corpo é alométrica<br />

(Deacon,1990; Deacon,1988; Martin & Harvey,1985; Holloway, 1979). Em 1979, Bronson,<br />

<strong>de</strong>senvolveu uma equação para tentar matematizar a alometria verificada, permitindo<br />

calcular o PsC, e eliminar as inconsistências existentes (Yashon & Whisler,1967; White &<br />

Gould,1965). De acordo com Tan & Caliskan (1987), o PsC do cão está relacionado pela<br />

função alométrica: Y=0,39*X 0,27 , sendo X o valor do peso corporal médio; e 0,27, a potência<br />

associada à relação intra-espécies do peso cérebro-peso corporal (Gould,1975;<br />

Gould,1971). A utilização <strong>de</strong>sta função po<strong>de</strong> servir como ponto <strong>de</strong> partida para medir os<br />

aumentos ou diminuições do grau <strong>de</strong> encefalização das espécies durante a sua evolução<br />

(Gayon,2000; Jerison, 1979). Aplicando a equação aos resultados dos valores médios do<br />

peso corporal dos indivíduos dos 3 grupos consi<strong>de</strong>rados no estudo, foi possível verificar<br />

uma elevada concordância entre os valores obtidos e os valores estimados em cada um dos<br />

grupos. Assim, seria <strong>de</strong> esperar um peso médio do cérebro para os B <strong>de</strong> 81,9 g tendo-se<br />

obtido um peso médio <strong>de</strong> 84,9 g; <strong>de</strong> 91,2 g para os D tendo-se obtido um valor médio <strong>de</strong><br />

92,5 g; e por fim um valor <strong>de</strong> 79,1 g para os M tendo-se obtido um valor <strong>de</strong> 69,9 g. As<br />

diferenças verificadas neste último grupo entre os valores esperados e os observados<br />

(embora não sejam estatisticamente significativas), po<strong>de</strong>rão estar relacionadas com o facto<br />

<strong>de</strong> ter sido neste, que se registaram as maiores variações entre os pv dos indivíduos.<br />

63


CAPITULO V<br />

CRANIOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS ENTRE<br />

PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC) E SUTURAS CRANIANAS(StC)<br />

64


5.1 – Introdução<br />

Em Medicina Veterinária, a abordagem ao diagnóstico <strong>de</strong> lesões intracranianas, baseada na<br />

informação colhida durante o exame neurológico e na clínica apresentada pelo doente,<br />

caracterizada quase sempre pela referência a convulsões, ataxia, andamento em<br />

círculos, letargia, anorexia, agressivida<strong>de</strong>, mudanças comportamentais, ptialismo,<br />

tremores da cabeça, entre outros (Bagley, et al.1999; Zaki,1977; Gavin, Kraft, Huiskamp &<br />

Co<strong>de</strong>rre,1997); foi no passado uma prática comumente aceite. O recurso a manobras<br />

médicas como a punção cervical (ao nível do forâmen magno) e/ou lombar (ao nível<br />

das vértebras L5-L6 ou L6-L7) para a colheita e posterior análise do líquido<br />

cefalorraquidiano (LCR); assim como, o recurso a técnicas radiográficas <strong>de</strong> contraste como<br />

a angiografia e a ventrículografia, forneceram ao longo <strong>de</strong> muito tempo, informação<br />

suficiente para se perceber sobre a variabilida<strong>de</strong> e complexida<strong>de</strong> das entida<strong>de</strong>s clínicas que<br />

po<strong>de</strong>m afectar o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP) dos<br />

caní<strong>de</strong>os e felí<strong>de</strong>os (Dewey,2003; Summers, Cummings & Delahunta,1995;<br />

Van<strong>de</strong>vel<strong>de</strong>,1994; Hoerlein,1978). O apossar da consciência sobre esta questão, associada à<br />

constatação <strong>de</strong> que tal abordagem se relacionava com uma gran<strong>de</strong> limitação na resolução da<br />

maioria dos casos clínicos, estimulou na Medicina Veterinária, a procura <strong>de</strong> um<br />

aperfeiçoamento dos conhecimentos construídos com base nas novas técnicas e métodos,<br />

nas áreas da neurologia, neurofisiologia, neurohistopatologia, neuroimagem e neurocirurgia;<br />

tornando-se um objectivo perspectivado <strong>de</strong> investigadores multidisciplinares, que juntos<br />

trabalham para assegurarem a construção <strong>de</strong> um saber sólido (Alexan<strong>de</strong>r & Loeffler,1998;<br />

Whelan, et al.,1993; Le Roux, Berger, Wang, Mack & Ojemann,1992; Hoerlein,1963).<br />

Actualmente, uma gran<strong>de</strong> parte da pesquisa nestas áreas está focada nos tumores<br />

cerebrais do cão (Dimakopoulos & Mayer,2002; Berens, Giese, Shapiro, Coons &<br />

Stephen,1999; Heidner, Kornegay, Page, Dodge & Thrail,1991; Turrel, Fike, LeCouteur &<br />

Higgins,1986). A razão para tal, resi<strong>de</strong> não só na tentativa <strong>de</strong> se conhecer mais<br />

aprofundadamente a onconeurobiologia cerebral nesta espécie, objectivando o seu<br />

tratamento, mas também, pelo facto <strong>de</strong>stes tumores, serem fortemente análogos (quanto à<br />

sua manifestação epi<strong>de</strong>miológica, genética, percurso clínico, histopatologia, resposta<br />

imunológica e terapêutica) aos que ocorrem no homem; funcionando assim, como um<br />

óptimo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> estudo (Knapp & Waters,1997; Frenier, Moore, Kraft & Gavin,1990;<br />

Rubinstein,1977; Palmer,1976). Abordados até então, quase exclusivamente no plano<br />

médico, os doentes da Medicina Veterinária, são sujeitos na sua maioria a terapêuticas<br />

paliativas, baseadas em protocolos farmacológicos; ficando por preencher a lacuna <strong>de</strong> uma<br />

65


abordagem cirúrgica que po<strong>de</strong>rá melhorar drasticamente a sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, e em<br />

alguns casos, perspectivar mesmo a cura total.<br />

A anatomia da convexida<strong>de</strong> craniana e cerebral, apresenta um conjunto <strong>de</strong> pontos,<br />

estruturas ou regiões naturais, com localizações relativamente constantes, que propíciam<br />

referências precisas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância médica e cirúrgica; facilitando a correlação dos<br />

sinais e sintomas clínicos apresentados pelo doente e a região anatomotopográfica cerebral<br />

afectada (Gusmão, Ribas, Silveira & Tazinaffo,2001b; Gusmão, Silveira, Cabral &<br />

Arantes,1998; Yasargil, Cravens & Roht,1988; Chi, Dooling & Gilles,1977), e os<br />

procedimentos neurocirúrgicos cerebrais (Ferreira,2003; Gusmão, Silveira & Arantes,2003;<br />

Ribas,2003). Relativamente à calote craniana, fala-se <strong>de</strong> pontos referenciais craniométricos<br />

(PC) e suturas cranianas (StC) (alguns consi<strong>de</strong>rados como clássicos do conhecimento<br />

neurocirúrgico), para os quais o cirurgião <strong>de</strong>verá ser/estar sensibilizado e treinado;<br />

porquanto, os mesmos po<strong>de</strong>rão ajudá-lo no planeamento do seu trabalho, orientando-o nos<br />

limites da cavida<strong>de</strong> craniana (Yuan,2003; Wakeham, Whitear & Windsor,2002; Sarma,<br />

Kalita, Baishya & Goswami,2002). Os PC, consi<strong>de</strong>rados no presente estudo foram: o<br />

astério (ast; é um ponto bilateral que correspon<strong>de</strong> ao local <strong>de</strong> encontro dos ossos<br />

parietal, temporal e occipital, localizando-se na junção das suturas lambda, parieto e<br />

occiptomastoi<strong>de</strong>ias); o bregma (b; é um ponto ímpar, que correspon<strong>de</strong> ao local <strong>de</strong><br />

encontro da sutura sagital com a sutura coronal); o estefânio (est; é um ponto bilateral<br />

que correspon<strong>de</strong> ao local <strong>de</strong> encontro da sutura coronal com a linha temporal superior); a<br />

glabela (g; é um ponto ímpar, localizado logo acima da sutura frontonasal, entre os arcos<br />

supraciliares) e o ptério (pt, é uma área par, on<strong>de</strong> os ossos frontal, parietal, temporal e a<br />

gran<strong>de</strong> asa do esfenói<strong>de</strong> se reúnem). Quanto às StC, consi<strong>de</strong>raram-se: a sutura sagital<br />

(sts; que está situada entre os dois ossos parietais); a sutura coronal (stc; que está<br />

situada entre os ossos frontal e parietal); a sutura escamosa (stesc; que está situada<br />

entre a escama do osso temporal e o parietal) e a sutura lambda ou parietooccipital (stl;<br />

que está situada entre os ossos parietais e o occipital) (Moreno,2008; Seim,2005;<br />

Shores,1993; Oliver,1968)(imagens 20a,20b,20c,20d) .<br />

66


2<br />

1<br />

a<br />

b<br />

Imagens 20a,20b – Fotografias do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o nas projecções a) caudocranial,<br />

b)dorsoventral, para i<strong>de</strong>ntificação dos PCs: (1)ast, (2)b, consi<strong>de</strong>rados no estudo da craniometria.<br />

3<br />

4<br />

5<br />

c<br />

d<br />

Imagens 20c,20d – Fotografias do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o nas projecções c) craniocaudal e d)<br />

laterolateral, para i<strong>de</strong>ntificação dos PCs: (3) st ,(4)g e (5)pt, consi<strong>de</strong>rados no estudo da craniometria.<br />

67


5.2 - Materiais e métodos<br />

Utilizou-se uma amostra <strong>de</strong> 69 (n=69) cadáveres <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os <strong>de</strong> crânios tipo braquicéfalos<br />

(B), dolicocéfalos(D) e mesacéfalos(M) (23 indivíduos <strong>de</strong> cada grupo). Após a i<strong>de</strong>ntificação<br />

apropriada <strong>de</strong> cada um quanto ao sexo, ida<strong>de</strong>, raça, peso vivo e tipo <strong>de</strong> crânio; realizou-se a<br />

tricotomia da face e da abóbada craniana, e a injecção <strong>de</strong> líquido <strong>de</strong> contraste do tipo bário 3<br />

nos gran<strong>de</strong>s vasos cervicais (imagens 21a, 21b, 21c, 21d, 21e). Todas as cabeças foram<br />

correctamente posicionadas, segundo as normas internacionais (garantindo uma projecção<br />

oblíqua relativamente ao foramen magno com um ângulo <strong>de</strong> 30º para D; 20° para M e 10º<br />

para B, consi<strong>de</strong>rando que o raio central do feixe é mantido sempre na orientação<br />

dorsoventral) (Stanley, Kus & Morgan,1985) e radiografadas, utilizando-se para o efeito um<br />

aparelho <strong>de</strong> radiologia <strong>de</strong> alta frequência 4 . Após os registos radiográficos, realizaram-se os<br />

escalpes <strong>de</strong> modo a expor toda a calote craniana, iniciando-se <strong>de</strong> seguida a sua avaliação<br />

macroscópica, a i<strong>de</strong>ntificação dos PCs (ast, b, st, g e pt) e das StCs (sts, stc, stesc, stl ou<br />

stpo e stocp) consi<strong>de</strong>rados; e os registos das medidas entre eles, utilizando para tal um<br />

paquímetro digital 5 (imagens 22a, 22b, 22c, 22d, 22e). Posteriormente, assumindo como<br />

centro <strong>de</strong> trepanação os PC seleccionados, foram realizados 3 mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> minicraniotomias,<br />

utilizando uma broca 6 <strong>de</strong> 15 mm diâmetro acoplada a um motor <strong>de</strong> alta<br />

rotação 7 , sempre sob irrigação constante com NaCl 0,9% 8 para simular a técnica em<br />

condições in vivo, <strong>de</strong> modo a caracterizar quanto à constituição anatómica encefálica os<br />

locais com estes pontos (PCs) relacionados. A correspondência entre o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> minicraniotomia<br />

<strong>de</strong>senvolvido e os PCs assumidos como centro das trepanações (Oliver,1968;<br />

Seim,2005; Shores,1984), foi do tipo caudotentorial ou suboccipital lateral para o ast, bicoronal<br />

ou bi-frontal para o b e g, e rostrotentorial ou pterional para o est e pt.<br />

a b c d e<br />

Imagens 21a,21b,21c,21d,21e – Sequência fotográfica <strong>de</strong> acesso aos gran<strong>de</strong>s vasos cervicais<br />

jugulares e carótidas para cateterização e injecção do líquido <strong>de</strong> contraste tipo Prontobário 300 ®, e<br />

respectivas radiografias obtidas pré e pós injecção <strong>de</strong> contraste, para avaliação da árvore vascular<br />

regional num caní<strong>de</strong>o braquicéfalo (B).<br />

3 Prontobário ®<br />

4 mo<strong>de</strong>lo Se<strong>de</strong>cal APR-VET 20Kv/320mA<br />

5 mo<strong>de</strong>lo Inox SXG-110<br />

6 mo<strong>de</strong>lo Trefina Dérrico 50mm®<br />

7 mo<strong>de</strong>lo Mini-Driver II K200 - 3M<br />

8 BBraun NaCl 0,9%®<br />

68


a b c d e<br />

Imagens 22a,22b,22c,22d,22e – Fotografias da abóbada craniana, para a i<strong>de</strong>ntificação dos PCs e<br />

das StC. É possível ver a presença dos cateteres periféricos colocados perpendicularmente á<br />

superfície da calote e a realização das medições das distâncias entre os pontos seleccionados,<br />

utilizando um paquímetro digital mo<strong>de</strong>lo Inox SXG-110.<br />

5.2.1 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> craniotomia caudotentorial/ suboccipital lateral com centro <strong>de</strong><br />

trepanação no ast<br />

Com a tricotomia e a antissépsia cirúrgica realizada, a cabeça do cadáver foi posicionada<br />

com uma rotação <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 10-20º no sentido ventrolateromedialmente, e para o lado<br />

oposto ao qual se ia trabalhar. A incisão cutânea iniciou-se na linha nucal, direccionando-se<br />

dorsoventralmente até ao fim da apófise mastoi<strong>de</strong>ia do temporal, <strong>de</strong>screvendo uma linha<br />

recta. Após a craniotomia com centro em ast, abriu-se a dura-máter, que no final foi<br />

encerrada com um padrão <strong>de</strong> pontos simples isolados com fio tipo ácido poliglicólico 9 , e<br />

coberta com um retalho <strong>de</strong> esponja <strong>de</strong> colagénio com a mesma forma da janela óssea<br />

realizada. Seguiu-se a reconstrução dos planos musculares, da fascia temporalis e do tecido<br />

subcutâneo, utilizando fio do tipo ácido poliglicólico 10 com um padrão <strong>de</strong> pontos isolados, e<br />

por fim a pele com pontos simples isolados utilizando fio do tipo ácido poliglicólico 11 (imagens<br />

23a, 23b, 23c, 23d, 23e).<br />

a b c d e<br />

Imagens 23a,23b,23c,23d,23e – Fotografias referentes ao <strong>de</strong>senvolvimento da craniotomia<br />

caudotentorial/ suboccipital lateral para utilização do PC ast como centro <strong>de</strong> trepanação. a) Marcação<br />

da linha <strong>de</strong> incisão cranioauricular, b) incisão da pele, c) exposição da calote craniana e i<strong>de</strong>ntificação<br />

do PC ast, d) craniotomia e e) reconstrução da cabeça.<br />

9 Safil ® 4/0<br />

10 Safil ® 3/0<br />

11 Safil ® 2/0<br />

69


5.2.2 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> craniotomia bi-coronal/bi-frontal com centro <strong>de</strong> trepanação<br />

no b e na g<br />

Após a preparação e a colocação correcta da cabeça em supinação, realizou-se uma<br />

incisão cutânea bi-coronal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> exposição do campo cirúrgico, sem lesão da artéria e<br />

veia temporal superficial. A incisão cutânea iniciou-se na glabela, direccionando-se<br />

caudoventralmente até ao meio da fossa temporal e <strong>de</strong>scendo em linha curva até cerca <strong>de</strong><br />

5,0 mm acima da linha superior do zigoma, cranialmente ao canal auditivo externo. Seguiuse<br />

a dissecção muscular (fascia temporalis) e a sua <strong>de</strong>sinserção da região escamosa do<br />

osso temporal e do ptério; observando-se no fim a região frontal bilateral da calote craniana,<br />

a arcada orbitária e a região pterional. Após a trepanação com centro no b ou na g, abriu-se<br />

a dura-máter e no final da avaliação, esta foi encerrada com um padrão <strong>de</strong> pontos simples<br />

isolados com fio tipo ácido poliglicólico 9 , e coberta com um retalho <strong>de</strong> esponja <strong>de</strong> colagénio<br />

com a mesma forma da janela óssea realizada. Seguiu-se a reconstrução dos planos<br />

musculares, da fascia temporalis e do tecido subcutâneo utilizando fio do tipo ácido<br />

poliglicólico 10 com um padrão <strong>de</strong> pontos isolados, e por fim a pele foi encerrada com pontos<br />

simples isolados, utilizando fio do tipo ácido poliglicólico 11 (imagens 24a, 24b, 24c, 24d,<br />

24e).<br />

a b c d e<br />

Imagens 24a,24b,24c,24d,24e - Fotografias referentes ao <strong>de</strong>senvolvimento da craniotomia bicoronal/<br />

bifrontal para utilização dos PCs b e g, como centros <strong>de</strong> trepanação. a) Marcação da linha <strong>de</strong> incisão<br />

cranioauricular, b) incisão da pele, c) exposição da calote craniana e i<strong>de</strong>ntificação dos PCs b e g, d)<br />

craniotomia e e) reconstrução da cabeça.<br />

5.2.3 - Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> mini-craniotomia rostotentorial/ pterional com centro trepanação<br />

no est e no pt<br />

Pré-cirurgicamente, a cabeça do cadáver foi preparada com tricotomia e anti-sépsia<br />

cirúrgica, e colocada correctamente no cefalostato em <strong>de</strong>cúbito lateral (direito ou esquerdo),<br />

com uma rotação <strong>de</strong> cerca 20-30º no sentido ventrodorsocaudalmente, para o lado oposto<br />

ao qual se ia trabalhar. A incisão cutânea, efectuada sem lesão da artéria e veia temporal<br />

superficial, iniciou-se na apófise zigomática do frontal, direccionando-se caudoventralmente<br />

até ao meio da fossa temporal e <strong>de</strong>scendo em linha curva até cerca <strong>de</strong> 5,0 mm acima da<br />

70


linha superior do zigoma, cranialmente ao canal auditivo externo. Seguiu-se a dissecção<br />

muscular (fascia temporalis) e a sua <strong>de</strong>sinserção da região escamosa do osso temporal, e<br />

da região do ptério; observando-se no fim o início da arcada zigomática, o nó supra-orbital e<br />

a <strong>de</strong>pressão existente na região do ptério (localizada imediatamente entre a sutura<br />

frontozigomática). Realizou-se a trepanação com centro no st e no pt, seguida <strong>de</strong> incisão da<br />

dura-máter, a qual após a avaliação regional foi encerrada com um padrão <strong>de</strong> pontos<br />

simples isolados com fio tipo ácido poliglicólico 9 , e coberta com um retalho <strong>de</strong> esponja <strong>de</strong><br />

colagénio com a mesma forma da janela óssea realizada. Seguiu-se a reconstrução dos<br />

planos musculares, da fascia temporalis e do tecido subcutâneo utilizando fio do tipo ácido<br />

poliglicólico 10 com um padrão <strong>de</strong> pontos isolados, e por fim a pele foi encerrada com pontos<br />

simples isolados utilizando fio do tipo ácido poliglicólico 11 (imagens 25a, 25b, 25c, 25d, 25e).<br />

a b c d e<br />

Imagens 25a,25b,25c,25d,25e - Fotografias referentes ao <strong>de</strong>senvolvimento da craniotomia<br />

rostotentorial/ Pterional para utilização dos PCs st e pt, como centros <strong>de</strong> trepanação. a) Marcação da<br />

linha <strong>de</strong> incisão cranioauricular, b) exposição da calote craniana e i<strong>de</strong>ntificação dos PCs st e pt, c)<br />

craniotomia, d) reconstrução da dura-máter e e) reconstrução da cabeça.<br />

Todo o estudo foi documentado <strong>de</strong> forma cronológica, através do registo <strong>de</strong> imagens<br />

fotográficas digitais 2D e 3D (estereoscópicas), utilizando uma máquina fotográfica digital 12 ;<br />

e os programas aplicativos 13 (imagens 26a,26b,26c,26d).<br />

12 mo<strong>de</strong>lo Canon S40 Canon PowerShot<br />

13 3D Journal Versão 2.1, e Vallipygian 3D versão 2.9<br />

71


a<br />

b<br />

c<br />

d<br />

Imagens 26a,26b,26c,26d – Fotografias comparativas do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o braquicéfalo e do<br />

cérebro <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o mesacéfalo, para apresentação <strong>de</strong> imagens em 2 dimensões (2D) (a,c) e a<br />

sua respectiva transformação em imagens estereoscópicas a 3 dimensões (3D) (b,d).<br />

72


A análise estatística que permitiu a caracterização <strong>de</strong> cada um dos grupos consi<strong>de</strong>rados, foi<br />

conseguida com recurso ao cálculo da média ( x ), do <strong>de</strong>svio padrão (SD) e dos valores<br />

mínimo (mín) e máximo (máx), consi<strong>de</strong>rando que a amostra se encontrava num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, com uma distribuição Gaussiana através do “Teorema do Limite<br />

Central”, e da aplicação do teste <strong>de</strong> Kolgomorov-Smirnoff (KS). A utilização da regressão<br />

linear; do coeficiente <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Pearson (r), permitiu caracterizar as relações<br />

existentes entre os PC e StC dos crânios estudados. Através do teste t, foi possível<br />

<strong>de</strong>terminar se as diferenças existentes relativamente aos valores obtidos, eram ou não,<br />

estatísticamente significativas (Prejeição da H0), e a aplicação do teste ANOVA,<br />

permitiu <strong>de</strong>terminar se existia variabilida<strong>de</strong> entre pelo menos 2 dos grupos consi<strong>de</strong>rados<br />

(Costa Neto,2002; Dean, Arner & Sunki,2002; Massons & José,1999; Bland & Altman,1995;<br />

Johnson & Wichern,1992; Miller,1991). Nos casos confirmados, impôs-se a realização do<br />

teste <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> do tipo post-hoc Bonferroni (que possibilitou <strong>de</strong>terminar<br />

entre que grupos se verificaram as diferenças) (Perneger,1998)<br />

73


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3 – Resultados<br />

5.3.1 – ASTÉRIO<br />

5.3.1.1 - Distância astério-estefânio (dastest)<br />

O valor da média da dastest nos hd e he foi <strong>de</strong> 42,81 ±9,68 mm e <strong>de</strong> 47,68 ±4,75 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,87 mm nos B; <strong>de</strong> 54,55 ±3,87 mm e<br />

<strong>de</strong> 56,69 ±3,80 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,14 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 51,09 ±2,79 mm e <strong>de</strong> 51,59 ±3,81 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,49 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores<br />

referentes ao hd nos B (σ>0,10 para p>0,05), D(σ=0,06 para p>0,05) e M(σ>0,10 para<br />

p>0,05), ao contrário do que se passou para o he nos B (σ=0,02 para p>0,05) e nos D<br />

(σ=0,03 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas num intervalo<br />

<strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,24 nos B,<br />

t=1,76 nos D e t=0,47 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não<br />

existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada<br />

hemisfério nos B (F=4,44 e P=0,40), nos D (F=0,00 e P=0,93) e nos M (F=0,00 e P=0,96).<br />

Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas<br />

variáveis em estudo (ast-est), esta foi fraca nos B (r=0,41), mas forte nos D (r=0,99) e M<br />

(r=0,98) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 11,gráficos 5a, 5b, 5c).<br />

Tabela 11 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Astério-Estefânio no lado direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 42,81 9,69 38,27 47,34 22,25 58,40<br />

esq 23 47,68 4,75 45,46 49,91 38,59 59,15<br />

D<br />

dto 23 54,55 3,87 52,74 56,36 48,91 63,26<br />

esq 23 56,69 3,80 54,91 58,47 51,1 65,24<br />

M<br />

dto 23 51,09 2,79 49,78 52,4 45,61 57,23<br />

esq 23 51,59 3,81 49,81 53,37 44,75 60,25<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

70<br />

65<br />

Dto<br />

Esq<br />

65<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

20<br />

60<br />

55<br />

50<br />

55<br />

50<br />

45<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

45<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 5a, 5b e 5c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na calote<br />

craniana da distância entre os pontos craniométricos Astério-Estefânio nos lados direito e esquerdo<br />

do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

74


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.1.2 - Distância astério-sutura coronal (daststc)<br />

O valor da média da daststc nos hd e he foi <strong>de</strong> 48,72 ±3,57 mm e <strong>de</strong> 49,02 ±2,70 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,30 mm nos B; <strong>de</strong> 61,45 ±3,78 mm e<br />

<strong>de</strong> 61,65 ±4,19 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,20 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 51,30 ±2,37 mm e <strong>de</strong> 50,34 ±1,33 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,96 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores<br />

referentes a ambos os hemisférios nos B, D e M (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%<br />

entre o hd e o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,30 nos B, t=0,16 nos D e t=1,57 nos<br />

M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,05 e<br />

P=0,81), nos D (F=0,03 e P=0,85) e nos M (F=0,00 e P=0,96). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (ast-stc),<br />

esta foi forte nos B (r=0,98), nos D (r=0,97) e nos M (r=0,98) (para uma associação máxima<br />

<strong>de</strong> 1) (tabela 12, gráficos 6a, 6b e 6c).<br />

Tabela 12 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Astério e a Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 48,72 3,57 47,05 50,39 40,00 54,38<br />

esq 23 49,02 2,70 47,76 50,29 42,88 53,90<br />

D<br />

dto 23 61,45 3,78 59,68 63,22 56,13 70,33<br />

esq 23 61,65 4,19 59,69 63,61 54,78 71,54<br />

M<br />

dto 23 51,3 2,37 50,19 52,41 46,84 55,96<br />

esq 23 50,34 1,33 49,71 50,96 47,99 52,92<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

75<br />

70<br />

65<br />

60<br />

Dtio<br />

ESq<br />

60<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

55<br />

45<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

50<br />

Dtio<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 6a, 6b e 6c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na calote<br />

craniana da distância entre o ponto craniométrico Astério e a Sutura Coronal nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M. As medições são em milímetros.<br />

ESq<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

75


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.1.3 - Distância astério-sutura escamosa (daststesc)<br />

O valor da média da daststesc nos hd e he foi <strong>de</strong> 10,28 ±3,32 mm e <strong>de</strong> 10,41 ±3,55 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,13 mm nos B; <strong>de</strong> 12,26 ±1,34 mm e<br />

<strong>de</strong> 13,54 ±1,74 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,28 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 16,73 ±1,96 mm e <strong>de</strong> 15,15 ±1,67 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,58 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores<br />

referentes aos 2 hemisférios nos B, D e M (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,11 nos B, t=2,61 nos D e t=2,74 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,95), nos D<br />

(F=0,06 e P=0,80) e nos M (F=0,00 e P=0,96). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (ast-stesc), esta foi forte<br />

nos B (r=0,98), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela<br />

13, gráficos 7a, 7b e 7c).<br />

Tabela 13 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Astério e a Sutura Escamosa, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 10,28 3,32 8,73 11,84 3,84 15,01<br />

esq 23 10,41 3,55 8,75 12,07 4,13 16,05<br />

D<br />

dto 23 12,26 1,34 11,62 12,89 10,04 15,33<br />

esq 23 13,54 1,74 12,73 14,36 10,87 17,59<br />

M<br />

dto 23 16,73 1,96 15,81 17,65 13,15 20,6<br />

esq 23 15,15 1,67 14,36 15,93 12,12 18,44<br />

20<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

Dto<br />

Esq<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

5<br />

12<br />

10<br />

15<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

8<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 7a, 7b e 7c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na calote<br />

craniana da distância entre o ponto craniométrico Astério e a Sutura Escamosa nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

10<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

76


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.1.4 - Distância astério-ramos da sutura lambda (daststl)<br />

O valor da média da daststl nos hd e he foi <strong>de</strong> 16,75 ±6,04 mm e <strong>de</strong> 20,35 ±4,82 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,60 mm nos B; <strong>de</strong> 23,84 ±2,62 mm e<br />

<strong>de</strong> 24,62 ±0,72 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,78 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 22,53 ±5,44 mm e <strong>de</strong> 24,49 ±4,98 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,96 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores<br />

referentes ao hd nos B e M (σ>0,10 para p>0,05, para ambos) e ao he nos 3 grupos (σ>0,10<br />

para p>0,05, para todos), rejeitando-se a distribuição normal dos valores referentes ao hd<br />

nos D (σ=0,02 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre hd e he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,07 nos<br />

B, t=1,28 nos D e t=1,18 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não<br />

existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada<br />

hemisfério nos B (F=5,21 e P=0,20), nos D (F=0,66 e P=0,42) e nos M (F=0,00 e P=0,97).<br />

Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas<br />

variáveis em estudo (ast-stl), esta foi fraca nos B (r=0,10), mas forte nos D (r=0,80) e nos M<br />

(r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 14, gráficos 8a, 8b e 8c).<br />

Tabela 14 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Astério e a Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 16,75 6,04 13,92 19,58 2,56 29,15<br />

esq 23 20,35 4,82 18,09 22,60 13,78 30,18<br />

D<br />

dto 23 23,84 2,62 22,61 25,07 19,28 28,63<br />

esq 23 24,62 0,72 24,28 24,96 22,24 25,8<br />

M<br />

dto 23 22,53 5,44 19,98 25,08 11,71 33,08<br />

esq 23 24,49 4,98 22,16 26,82 14,56 34,13<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

25<br />

20<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

15<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 8a, 8b e 8c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na calote<br />

craniana da distância entre o ponto craniométrico Astério e a Sutura Lambda nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

77


5.3.1.5 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico astério (ast)<br />

Aplicando ás distância realizadas com centro no PC ast, os testes <strong>de</strong> ANOVA e teste Posthoc<br />

Bonferroni (tabelas 15 e 16, gráficos 9a, 9b, 9c, 9d) verificou-se que:<br />

- na distância ast-est existiram diferenças entre os grupos estudados, no hd (F=16,41<br />

e σ=0,00) e he (F=23,70 e σ=0,00), e estas registaram-se no hd entre BD (σ=0,00<br />

para p


Tabela 15– Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial o astério (ast). A<br />

diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial ast<br />

dastest<br />

Daststc<br />

daststesc<br />

daststl<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

TCr h n<br />

Soma dos Média dos<br />

quadrados quadrados<br />

F Sig.<br />

Diferenças dto 69 2043,99 1021,99 16,40 0,00<br />

entre grupos esq 69 815,89 407,94 23,70 0,00<br />

Diferenças dto 69 1811,44 905,72 83,05 0,00<br />

entre grupos esq 69 1927,37 963,68 108,27 0,00<br />

Diferenças dto 69 436,17 218,09 39,17 0,00<br />

entre grupos esq 69 232,24 116,12 18,86 0,00<br />

Diferenças dto 69 568,62 284,31 11,67 0,00<br />

entre grupos esq 69 236,60 118,30 7,29 0,00<br />

Tabela 16 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial<br />

o astério (ast). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial ast<br />

dastest<br />

daststc<br />

daststesc<br />

daststl<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos Erro<br />

h n <strong>de</strong> médias<br />

Sig. Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) (I-J)<br />

min. max.<br />

B D<br />

69 -13,74(*) 2,49 0,00 -19,90 -7,58<br />

dto<br />

B M 69 -10,28(*) 2,49 0,00 -16,44 -4,12<br />

D M 69 3,46 2,49 0,51 -2,69 9,61<br />

B D<br />

69 -9,00(*) 1,31 0,00 -12,24 -5,77<br />

esq<br />

B M 69 -3,90(*) 1,31 0,01 -7,14 -0,67<br />

D M 69 5,09(*) 1,31 0,00 1,86 8,33<br />

B D<br />

69 -12,73(*) 1,04 0,00 -15,30 -10,15<br />

dto<br />

B M 69 -2,58(*) 1,04 0,04 -5,15 -0,00<br />

D M 69 10,14(*) 1,04 0,00 7,57 12,72<br />

B D<br />

69 -12,62(*) 0,94 0,00 -14,95 -10,29<br />

esq<br />

B M 69 -1,31 0,94 0,50 -3,64 1,01<br />

D M 69 11,31(*) 0,94 0,00 8,98 13,63<br />

B D<br />

69 -1,97(*) 0,74 0,03 -3,81 -0,12<br />

dto<br />

B M 69 -6,44*) 0,74 0,00 -8,28 -4,60<br />

D M 69 -4,47*) 0,74 0,00 -6,31 -2,63<br />

B D<br />

69 -3,13(*) 0,78 0,00 -5,07 -1,19<br />

esq<br />

B M 69 -4,73(*) 0,78 0,00 -6,67 -2,80<br />

D M 69 -1,60 0,78 0,13 -3,53 0,33<br />

B D dto 69 -7,08(*) 1,56 0,00 -10,93 -3,23<br />

B M 69 -5,77(*) 1,56 0,00 -9,62 -1,92<br />

D M 69 1,30 1,56 1,00 -2,54 5,15<br />

B D esq 69 -4,27(*) 1,27 0,00 -7,41 -1,13<br />

B M 69 -4,14(*) 1,27 0,00 -7,28 -1,00<br />

D M 69 0,13 1,27 1,00 -3,01 3,27<br />

79


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dastst<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

daststc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

a b c d<br />

Gráficos 9a, 9b, 9c, 9d - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está representada a<br />

distribuição comparativa da média da distância entre a) ast-st; b) ast-stc, c) ast-stesc e d) ast-stl, entre<br />

os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

daststesc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

26<br />

24<br />

22<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

daststl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

5.3.2 – BREGMA<br />

5.3.2.1 - Distância bregma-estefânio (dbest)<br />

O valor da média da dbest nos hd e he foi <strong>de</strong> 15,53 ±3,60 mm e <strong>de</strong> 14,97 ±2,94 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,56 mm nos B; <strong>de</strong> 13,06 ±1,11 mm e<br />

<strong>de</strong> 11,95 ±1,22 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,10 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 22,37 ±7,63 mm e <strong>de</strong> 24,16 ±5,98 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,79 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos B, D e M uma distribuição normal<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para ambos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre hd e<br />

he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,53 para os B, t=2,99 para os D e t=0,82 para os M.<br />

Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,93), nos D (F=0,03 e P=0,86) e nos M (F=0,01 e P=0,91). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (b-est),<br />

esta foi forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,98) e nos M (r=0,86) (para uma associação máxima<br />

<strong>de</strong> 1) (tabela 17, gráficos 10a, 10b e 10c).<br />

Tabela 17 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Bregma-Estefânio, nos lados direito e esquerdo da calote craniana caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 15,53 3,60 13,84 17,22 10,48 21,13<br />

esq 23 14,97 2,94 13,59 16,35 10,33 19,57<br />

D<br />

dto 23 13,06 1,11 12,53 13,58 11,09 15,31<br />

esq 23 11,95 1,22 11,37 12,52 9,62 14,27<br />

M<br />

dto 23 22,37 7,63 18,8 25,94 13,75 40,93<br />

esq 23 24,16 5,98 21,36 26,96 15,15 41,3<br />

80


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráfico 10a, 10b e 10c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Bregma-Estefânio nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

5.3.2.2 - Distância bregma-glabela (dbg)<br />

O valor da média da dbg foi <strong>de</strong> 36,30 ±9,51 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 21,74<br />

mm e 49,01 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 38,34 ±1,87 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 34,84 mm e 40,83 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 40,39 ±6,82 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 29,12 mm e 56,72 mm, respectivamente nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores obtidos nos B (σ=0,06 para<br />

p>0,05), nos D (σ>0,10 para p>0,05) e para os M (σ>0,10 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t<br />

indicou um valor <strong>de</strong> t=17,07 nos B, t=91,34 nos D e t=26,47 nos M (tabela 18, gráficos 11a,<br />

11b e 11c).<br />

Tabela 18 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Bregma-Glabela, da calote craniana caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Grupo n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B 23 36,30 9,51 31,85 40,75 21,74 49,01<br />

D 23 38,34 1,87 37,46 39,22 34,84 40,83<br />

M 23 40,39 6,82 37,19 43,58 29,12 56,72<br />

60<br />

dbg<br />

44<br />

42<br />

dbg<br />

60<br />

dgb<br />

40<br />

40<br />

40<br />

20<br />

0<br />

38<br />

36<br />

34<br />

32<br />

20<br />

0<br />

região<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 11a, 11b e 11c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Bregma-Glabela do crânio nos caní<strong>de</strong>os<br />

B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

região<br />

81


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.2.3 - Distância bregma-ptério (dbpt)<br />

O valor da média da dbpt foi <strong>de</strong> 37,41 ±3,57 mm e <strong>de</strong> 37,12 ±3,78 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,29 mm nos B; <strong>de</strong> 34,95 ±2,44 mm e <strong>de</strong> 37,75 ±2,51 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,80 mm nos D; e <strong>de</strong> 41,50 ±3,27 mm<br />

e <strong>de</strong> 42,53 ±3,18 mm e <strong>de</strong> respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1.03 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores referentes ao<br />

hd nos B (σ=0,06 para p>0,05) nos D (σ>0,10 para p>0,05) e nos M (σ>0,10 para p>0,05), e<br />

nos 3 grupos para o he (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,25 nos B, t=3,57 nos D e t=1,01 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,93), nos D (F=0,30<br />

e P=0,58) e nos M (F=4,19 e P=0,99). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (b-pt), esta foi forte nos B<br />

(r=0,98), mo<strong>de</strong>rada nos D (r=0,74) e perfeita nos M (r=1,00) (para uma associação máxima<br />

<strong>de</strong> 1) (tabela 19, gráficos 12a, 12b e 12c).<br />

Tabela 19 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Bregma-Ptério, nos lados direito e esquerdo da calote craniana caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 37,41 3,57 35,73 39,08 30,09 42,36<br />

esq 23 37,12 3,78 35,34 38,89 30,44 42,08<br />

D<br />

dto 23 34,95 2,44 33,81 36,09 30,92 40,57<br />

esq 23 37,75 2,51 36,58 38,93 32,78 40,89<br />

M<br />

dto 23 41,5 3,27 39,96 43,03 34,67 47,38<br />

esq 23 42,53 3,18 41,05 44,02 35,89 48,24<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

35<br />

45<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 12a, 12b e 12c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Bregma-Ptério nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

82


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.2.4 - Distância bregma-ramos da sutura lambda (dbstl)<br />

O valor da média da dbstl foi <strong>de</strong> 50,65 ±5,69 mm e <strong>de</strong> 51,03 ± 5,41 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,38 mm nos B; <strong>de</strong> 62,63 ±4,38 mm e <strong>de</strong> 61,09 ±2,40<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,54 mm nos D; e <strong>de</strong> 40,77 ±4,87<br />

mm e <strong>de</strong> 41,51 ±4,79 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,73 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores<br />

referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05, para todos) e nos B e M para o he (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em ambos), rejeitando-se nos D a distribuição normal dos valores referentes ao he<br />

(σ=0,03 para p>0,05). Não existiram diferenças estatísticamente significativas num intervalo<br />

<strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre hd e he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,21, t=1,37 e<br />

t=0,48, para os grupos B, D e M respectivamente. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear<br />

permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico<br />

correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,92), nos D (F=0,06 e P=0,79) e nos<br />

M (F=1,80 e P=0,99). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a<br />

relação/associação das duas variáveis em estudo (b-stl), esta foi forte nos B (r=0,99) e nos<br />

M (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos D (r=0,77) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 20,<br />

gráficos 13a, 13b e 13c).<br />

Tabela 20 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Bregma e a Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 50,65 5,69 47,98 53,31 42,10 59,01<br />

esq 23 51,03 5,41 48,49 53,56 42,72 58,39<br />

D<br />

dto 23 62,63 4,38 60,58 64,68 56,28 72,39<br />

esq 23 61,09 2,40 59,96 62,22 57,23 64,95<br />

M<br />

dto 23 40,77 4,87 38,49 43,05 34,77 52,5<br />

esq 23 41,51 4,79 39,26 43,75 35,47 53<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

75<br />

70<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 13a, 13b e 13c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Bregma e a Sutura Lambda nos lados direito<br />

e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

83


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.2.5 - Distância bregma-sutura escamosa (dbstesc)<br />

O valor da média da dbstesc foi <strong>de</strong> 47,88 ±4,18 mm e <strong>de</strong> 47,10 ±3,04 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,78 mm nos B; <strong>de</strong> 58,91 ±6,29 mm e <strong>de</strong> 59,76 ±6,20<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,85 mm nos D; e <strong>de</strong> 37,44 ±<br />

10,78 mm e <strong>de</strong> 38,12 ±11,22 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,67<br />

mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,21 nos B, t=1,37 nos D e t=0,48 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,02 e P=0,88), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,98) e nos M (F=0,00 e P=0,96). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (b-stesc), esta foi forte nos<br />

B (r=0,96), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 21,<br />

gráficos 14a, 14b e 14c).<br />

Tabela 21 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Bregma e a Sutura Escamosa, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 47,88 4,18 45,92 49,83 38,91 55,43<br />

esq 23 47,10 3,04 45,67 48,52 40,66 53,56<br />

D<br />

dto 23 58,91 6,29 55,96 61,85 48,08 71,19<br />

esq 23 59,76 6,20 56,85 62,66 49,11 71,99<br />

M<br />

dto 23 37,44 10,78 32,39 42,49 12,01 49,86<br />

esq 23 38,12 11,22 32,86 43,37 12,16 53,12<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

40<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 14a, 14b e 14c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Bregma e a Sutura Escamosa nos lados<br />

direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

84


5.3.2.6 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico bregma (b)<br />

Aplicando ás distância realizadas com centro no PC b, os testes <strong>de</strong> ANOVA e teste Post-hoc<br />

Bonferroni (tabelas 22 e 23, gráficos 15a, 15b, 15c e 15d), verificou-se que:<br />

- na distância b-st existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=19,26 e<br />

σ=0,00) e he (F=52,74 e σ=0,00), e estas registaram-se no hd e he entre BM (σ=0,00<br />

para p


Tabela 22 – Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial o bregma (b). A<br />

diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial b<br />

dbest<br />

dbg<br />

dbpt<br />

dbstl<br />

dbastesc<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

TCr h n<br />

Soma dos Média dos<br />

quadrados quadrados<br />

F Sig.<br />

Diferenças dto 69 930,95 465,47 19,26 0,00<br />

entre grupos esq 69 1618,89 809,44 52,74 0,00<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

centro 69 167,03 83,51 1,78 0,17<br />

Diferenças dto 69 437,39 218,69 22,22 0,00<br />

entre grupos esq 69 350,78 175,39 17,09 0,00<br />

Diferenças dto 69 4794,66 2397,33 95,34 0,00<br />

entre grupos esq 69 3836,32 1918,16 99,09 0,00<br />

Diferenças dto 69 4609,71 2304,85 39,87 0,00<br />

entre grupos esq 69 4729,15 2364,57 40,81 0,00<br />

Tabela 23 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial<br />

o bregma (b). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial b<br />

dbest<br />

dbg<br />

dbpt<br />

Comparação<br />

entre os grupos Região n<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Erro<br />

<strong>de</strong><br />

Confiança<br />

Padrã Sig.<br />

médias<br />

95%<br />

o<br />

TCr (I) TCr(J) (I-J)<br />

mín. máx.<br />

B D<br />

69 2,47 1,55 0,35 -1,36 6,30<br />

B M dto 69 -6,83(*) 1,55 0,00 -10,67 -3,00<br />

D M 69 -9,31(*) 1,55 0,00 -13,14 -5,47<br />

B D<br />

69 3,02 1,23 0,05 -,034 6,07<br />

B M esq 69 -9,19(*) 1,23 0,00 -12,24 -6,13<br />

D M 69 -12,21(*) 1,23 0,00 -15,27 -9,15<br />

B D<br />

69 -2,03 2,16 1,00 -7,37 3,30<br />

B M centro 69 -4,08 2,16 0,19 -9,42 1,25<br />

D M 69 -2,04 2,16 1,00 -7,38 3,28<br />

B D<br />

69 2,45(*) ,99 0,04 ,00 4,90<br />

B M dto 69 -4,08(*) ,99 0,00 -6,53 -1,64<br />

D M 69 -6,54(*) ,99 0,00 -8,99 -4,09<br />

B D<br />

69 -,63 1,01 1,00 -3,13 1,85<br />

B M esq 69 -5,41(*) 1,01 0,00 -7,91 -2,92<br />

D M 69 -4,77(*) 1,01 0,00 -7,27 -2,28<br />

86


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 23 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial b<br />

dbstl<br />

dbastesc<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Erro<br />

<strong>de</strong><br />

Confiança<br />

Padrã Sig.<br />

médias<br />

95%<br />

o<br />

TCr (I) TCr(J) (I-J)<br />

mín. máx.<br />

Comparação<br />

entre os grupos Região n<br />

B D<br />

69 -11,98(*) 1,58 0,00 -15,89 -8,07<br />

B M dto 69 9,87(*) 1,58 0,00 5,96 13,79<br />

D M 69 21,86(*) 1,58 0,00 17,95 25,77<br />

B D<br />

69 -10,06(*) 1,39 0,00 -13,49 -6,63<br />

B M esq 69 9,51(*) 1,39 0,00 6,08 12,95<br />

D M 69 19,58(*) 1,39 0,00 16,15 23,01<br />

B D<br />

69 -11,03(*) 2,40 0,00 -16,96 -5,10<br />

B M dto 69 10,43(*) 2,40 0,00 4,50 16,36<br />

D M 69 21,46(*) 2,40 0,00 15,53 27,39<br />

B D<br />

69 -12,66(*) 2,40 0,00 -18,59 -6,72<br />

B M esq 69 8,98(*) 2,40 0,00 3,04 14,91<br />

D M 69 21,64(*) 2,40 0,00 15,70 27,57<br />

30<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

44<br />

42<br />

40<br />

Brqcf<br />

Dolcf<br />

Mescf<br />

45<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

38<br />

36<br />

35<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

dbst<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

34<br />

30<br />

Brqcf<br />

Dolcf<br />

Mescf<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

dbg<br />

dbpt<br />

a b c<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

70<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

70<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

50<br />

50<br />

40<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dbstl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

d<br />

e<br />

Gráficos 15a, 15b, 15c, 15d e 15e - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a) b-st; b) b-g, c) b-pt, d) b-stl e<br />

e) b-stesc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições são<br />

em milímetros.<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dbstesc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

5.3.3 – ESTEFÂNIO<br />

5.3.3.1 - Distância estefânio-glabela (<strong>de</strong>stg)<br />

O valor da média da <strong>de</strong>stg foi <strong>de</strong> 37,70 ±6,44 mm e <strong>de</strong> 36,09 ±7,65 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,61 mm nos B; <strong>de</strong> 42,22 ±2,77 mm e <strong>de</strong> 41,01 ±2,72<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,21 mm nos D; e <strong>de</strong> 28,42 ±6,10<br />

mm e <strong>de</strong> 28,45 ±5,18 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,03 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores<br />

87


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05, em todos) e ao he nos B (σ>0,10 para p>0,05) nos D<br />

(σ>0,10 para p>0,05) e nos M (σ=0,08 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,72 nos B, t=1,39 nos D e t=0,01 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,07 e P=0,78), nos D (F=0,00<br />

e P=0,98) e nos M (F=0,30 e P=0,58). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (est-g), esta foi forte nos B<br />

(r=0,98), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,85) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 24,<br />

gráficos 16a, 16b e 16c).<br />

Tabela 24 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Estefânio-Glabela, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D<br />

e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 37,70 6,44 34,69 40,72 27,91 47,15<br />

esq 23 36,09 7,65 32,50 39,67 24,62 48,90<br />

D<br />

dto 23 42,22 2,77 40,93 43,52 38,02 48,7<br />

esq 23 41,01 2,72 39,74 42,29 36,81 47,36<br />

M<br />

dto 23 28,42 6,10 25,56 31,28 15,12 40,25<br />

esq 23 28,45 5,18 26,02 30,87 15,52 40,66<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 16a, 16b e 16c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Estefânio-Glabela nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

5.3.3.2 - Distância estefânio-pterio (<strong>de</strong>stpt)<br />

O valor da média da <strong>de</strong>stpt nos hd e he foi <strong>de</strong> 23,92 ±7,00 mm e <strong>de</strong> 24,40 ±6,94 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,48 mm nos B; <strong>de</strong> 24,09 ±2,04 mm e<br />

<strong>de</strong> 26,10 ±1,79 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,00 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 46,91 ±3,11 mm e <strong>de</strong> 45,80 ±2,97 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,11 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos<br />

valores referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e nos 3 grupos para o he (σ>0,10<br />

para p>0,05), mas rejeitou-se nos B para hd (σ=0,03 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o<br />

88


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,21 nos B, t=3,30 nos D e t=1,15 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,91), nos D (F=0,06<br />

e P=0,79) e nos M (F=0,00 e P=0,94). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (est-pt), esta foi forte nos B<br />

(r=0,99), nos D (r=0,96) e nos M (r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 25,<br />

gráficos 17a, 17b e 17c).<br />

Tabela 25 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Estefânio-Ptério, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 23,92 7,00 20,65 27,2 10,96 33,15<br />

esq 23 24,4 6,94 21,15 27,65 13,02 33,74<br />

D<br />

dto 23 24,09 2,04 23,13 25,05 20,27 28,46<br />

esq 23 26,1 1,79 25,26 26,94 23,27 30,17<br />

M<br />

dto 23 46,91 3,11 45,45 48,36 41,34 53,45<br />

esq 23 45,8 2,97 44,4 47,19 40,68 52,1<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

25<br />

50<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 17a, 17b,17c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Estefânio-Ptério nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.3.3 - Distância estefânio-sutura sagital (<strong>de</strong>ststs)<br />

O valor da média da <strong>de</strong>ststs foi <strong>de</strong> 21,37 ±6,39 mm e <strong>de</strong> 21,32 ±6,44 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,05 mm nos B; <strong>de</strong> 29,50 ±4,25 mm e <strong>de</strong> 27,96 ±3,98<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,53 mm nos D; e <strong>de</strong> 17,12 ±1,62<br />

mm e <strong>de</strong> 16,84 ±1,31 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,88 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nso 3 grupos uma distribuição normal dos valores<br />

referentes a ambos os hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,02 nos B, t=1,17 nos D e t=1,89 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,97), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,97) e nos M (F=0,00 e P=0,97). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

89


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (est-sts), esta foi forte nos B<br />

(r=0,99), perfeita nos D (r=1,00) e fraca nos M (r=0,29) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1)<br />

(tabela 26, gráficos 18a, 18b e 18c).<br />

Tabela 26 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Estefânio e a Sutura Sagital, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 21,37 6,39 18,38 24,36 10,80 33,22<br />

esq 23 21,32 6,44 18,31 24,34 10,85 33,02<br />

D<br />

dto 23 29,5 4,25 27,51 31,49 20,67 36,98<br />

esq 23 27,96 3,98 26,1 29,82 19,71 34,99<br />

M<br />

dto 23 17,72 1,62 16,96 18,48 14,57 21,3<br />

esq 23 16,84 1,31 16,22 17,45 13,91 19,1<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

24<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

20<br />

20<br />

18<br />

10<br />

10<br />

16<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 18a, 18b e 18c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Estefânio e a Sutura Sagital nos lados direito<br />

e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

14<br />

12<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.3.4 - Distância estefânio-sutura coronal (<strong>de</strong>ststc)<br />

O valor da média da <strong>de</strong>ststc nos hd e he foi <strong>de</strong> 10,29 ±3,34 mm e <strong>de</strong> 9,01 ±3,16 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,28 mm nos B; <strong>de</strong> 10,33 ±1,36 mm e<br />

<strong>de</strong> 8,06 ±1,29 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,27 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 11,77 ±0,83 mm e <strong>de</strong> 12,42 ±0,92 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,65 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,24 nos B, t=5,40 nos D e t=2,33 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,04 e P=0,83), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,95) e nos M (F=0,10 e P=0,75). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (st-stc), esta foi forte nos B<br />

(r=0,96) e nos D (r=0,99), e mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,50) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1)<br />

(tabela 27, gráficos 19a, 19b e 19c).<br />

90


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 27 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Estefânio e a Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 10,29 3,34 8,73 11,86 5,66 18,80<br />

esq 23 9,01 3,16 7,52 10,49 5,03 16,94<br />

D<br />

dto 23 10,33 1,36 9,69 10,97 7,62 12,68<br />

esq 23 8,06 1,29 7,45 8,667 5,5 10,28<br />

M<br />

dto 23 11,77 0,83 11,38 12,16 9,99 13,3<br />

esq 23 12,42 0,92 11,99 12,85 10,86 14,21<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

16<br />

14<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

5<br />

5<br />

12<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 19a, 19b e 19c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Estefânio e a Sutura Coronal nos lados<br />

direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Esq<br />

8<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.3.5 - Distância estefânio-ramos da sutura lambda (<strong>de</strong>ststl)<br />

O valor da média da <strong>de</strong>ststl nos hd e he foi <strong>de</strong> 48,66 ±3,79 mm e <strong>de</strong> 48,87 ±3,35 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,21 mm nos B; <strong>de</strong> 53,65 ±7,85 mm e<br />

<strong>de</strong> 56,69 ±5,38 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,03 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 47,65 ±9,54 mm e <strong>de</strong> 46,56 ± 9,88 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 1,09 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos<br />

valores referentes ao hd nos B (σ=0,06 para p>0,05), nos D (σ>0,10 para p>0,05) e nos M<br />

(σ>0,10 para p>0,05), e ao he nos B (σ=0,09 para p>0,05) e nos D e M (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em ambos), não existindo diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,19 nos B, t=1,42<br />

nos D e t=0,35 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=2,31 e P=0,99), nos D (F=0,08 e P=0,77) e nos M (F=0,00 e P=0,97). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

estudo (est-stl), esta foi forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,97) e nos M (r=0,99) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 28, gráficos 20a, 20b e 20c).<br />

91


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 28 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Estefânio e a Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 48,66 3,79 0,84 46,88 50,44 41,93<br />

esq 23 48,87 3,35 0,74 47,31 50,44 43,33<br />

D<br />

dto 23 53,65 7,85 49,97 57,33 41,52 67,35<br />

esq 23 56,69 5,38 54,17 59,21 49,19 67,9<br />

M<br />

dto 23 47,65 9,54 43,18 52,12 28,13 65,27<br />

esq 23 46,56 9,88 41,93 51,19 26,51 65,04<br />

60<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

70<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

50<br />

40<br />

40<br />

20<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 20a, 20b e 20c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Estefânio e a Sutura Lambda nos lados<br />

direito e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.3.6 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico estefânio (est)<br />

Aplicando ás distância realizadas com centro no PC est, os testes <strong>de</strong> ANOVA e teste Posthoc<br />

Bonferroni (tabelas 29 e 30, gráficos 21a, 21b, 21c, 21d, 21e e 21f), verificou-se que:<br />

- na distância est-g existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=34,37 e<br />

σ=0,00) e he (F=25,89 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2 hemisférios entre os 3<br />

grupos, BD (σ=0,03 para p


- na distância est-stc não existiram diferenças entre os grupos estudados no hd<br />

(F=3,09 e σ=0,05), ao contrário do que se passou no he (F=25,11 e σ=0,00) on<strong>de</strong> as<br />

diferenças foram entre BM (σ=0,00 para p


Tabela 30 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial<br />

o estefânio (st). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial est<br />

<strong>de</strong>stg<br />

<strong>de</strong>stpt<br />

<strong>de</strong>ststs<br />

<strong>de</strong>stc<br />

<strong>de</strong>ststl<br />

<strong>de</strong>ststesc<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos<br />

<strong>de</strong> Erro<br />

Confiança 95%<br />

h n<br />

Sig.<br />

médias Padrão<br />

TCr (I) TCr(J) mín. máx.<br />

(I-J)<br />

B D<br />

69 -4,51(*) 1,69 ,03 -8,70 -,33<br />

B M dto 69 9,28(*) 1,69 ,00 5,09 13,46<br />

D M 69 13,80 (*) 1,69 ,00 9,61 17,98<br />

B D<br />

69 -4,92(*) 1,75 ,02 -9,26 -,58<br />

B M esq 69 7,64(*) 1,75 ,00 3,30 11,98<br />

D M 69 12,56(*) 1,75 ,00 8,22 16,90<br />

B D<br />

69 -,16 1,44 1,00 -3,73 3,40<br />

B M dto 69 -22,98(*) 1,44 ,00 -26,55 -19,41<br />

D M 69 -22,81(*) 1,44 ,00 -26,38 -19,24<br />

B D<br />

69 -1,69 1,41 ,71 -5,19 1,80<br />

B M esq 69 -21,39(*) 1,41 ,00 -24,88 -17,89<br />

D M 69 -19,69(*) 1,41 ,00 -23,19 -16,19<br />

B D<br />

69 -8,12(*) 1,43 ,000 -11,66 -4,58<br />

B M dto 69 3,64(*) 1,43 ,041 ,11 7,18<br />

D M 69 11,77(*) 1,43 ,000 8,23 15,30<br />

B D<br />

69 -6,63(*) 1,40 ,00 -10,09 -3,17<br />

B M esq 69 4,48(*) 1,40 ,00 1,02 7,94<br />

D M 69 11,12(*) 1,40 ,00 7,66 14,58<br />

B D<br />

69 -0,03 0,67 1,00 -1,70 1,63<br />

B M dto 69 -1,47 0,67 0,10 -3,14 0,19<br />

D M 69 -1,43 0,67 0,11 -3,10 0,23<br />

B D<br />

69 0,94 0,64 0,44 -0,64 2,54<br />

B M esq 69 -3,41(*) 0,64 0,00 -5,01 -1,81<br />

D M 69 -4,36(*) 0,64 0,00 -5,95 -2,76<br />

B D<br />

69 -4,98 2,36 0,117 -10,81 0,83<br />

B M dto 69 1,00 2,36 1,00 -4,81 6,83<br />

D M 69 5,99(*) 2,36 0,04 ,17 11,82<br />

B D<br />

69 -7,81(*) 2,14 0,00 -13,10 -2,52<br />

B M esq 69 2,31 2,14 0,85 -2,97 7,60<br />

D M 69 10,12(*) 2,14 0,00 4,83 15,41<br />

B D dto 69 -19,69(*) 1,95 0,00 -24,50 -14,88<br />

B M 69 7,02(*) 1,95 0,00 2,21 11,83<br />

D M 69 26,71(*) 1,95 0,00 21,90 31,52<br />

B D esq 69 -19,36(*) 1,97 0,00 -24,23 -14,50<br />

B M 69 7,86(*) 1,97 0,00 3,00 12,73<br />

D M 69 27,23(*) 1,97 0,00 22,36 32,10<br />

94


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

45<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

35<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

50<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

35<br />

25<br />

20<br />

30<br />

20<br />

10<br />

25<br />

15<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

dstg<br />

dstpt<br />

dststs<br />

a b c<br />

14<br />

12<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

60<br />

55<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

50<br />

40<br />

8<br />

45<br />

20<br />

6<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dststc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dststl<br />

d e f<br />

Gráficos 21a, 21b, 21c, 21d, 21e e 21f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a) st-g, b) st-pt, c) st-sts, d) ststc,<br />

e) st-stl e f) st-stesc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dststesc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

5.3.4 – GLABELA<br />

5.3.4.1 - Distância glabela-pterio (dgpt)<br />

O valor da média da dgpt nos hd e he foi <strong>de</strong> 33,65 ±1,56 mm e <strong>de</strong> 32,47 ±3,18 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,17 mm nos B; <strong>de</strong> 37,86 ±2,63 mm e<br />

<strong>de</strong> 38,98 ±1,53 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,12 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 45,87 ±2,23 mm e <strong>de</strong> 46,03 ±2,74 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,15 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos<br />

valores referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e ao he para os 3 grupos (σ>0,10<br />

para p>0,05, em todos). Rejeitou-se nos B a distribuição normal dos valores referentes ao<br />

hd (σ=0,02 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,47<br />

nos B, t=1,64 nos D e t=0,19 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que<br />

não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada<br />

hemisfério nos B (F=0,02 e P=0,86), nos D (F=0,05 e P=0,82) e nos M (F=0,01 e P=0,95).<br />

Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas<br />

variáveis em estudo (g-pt), esta foi forte nos B (r=0,93), nos D (r=0,84) e nos M (r=0,99)<br />

(para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 31, gráficos 22a, 22b e 22c).<br />

95


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 31 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre os pontos<br />

craniométricos Glabela-Ptério, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 33,65 1,56 0,34 32,92 34,38 30<br />

esq 23 32,47 3,18 0,71 30,99 34,38 27,28<br />

D<br />

dto 23 37,86 2,63 36,63 39,09 33,51 43,95<br />

esq 23 38,98 1,53 38,26 39,7 36,37 41,1<br />

M<br />

dto 23 45,87 2,23 44,83 46,91 41,4 50,12<br />

esq 23 46,03 2,74 44,75 47,31 40,43 51,14<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

40<br />

35<br />

45<br />

40<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 22a, 22b e 22c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre os pontos craniométricos Glabela-Ptério nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.4.2 - Distância glabela-sutura sagital (dgsts)<br />

O valor da média da dgsts foi <strong>de</strong> 16,04 ±1,99 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong><br />

11,84 mm e 19,18mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 13,98 ±2,61 mm, com os valores mínimo<br />

e máximo <strong>de</strong> 10,79 mm e 19,57 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 38,70 ±7,32 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 29,07 mm e 60,28 mm, respectivamente nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se nos B e M uma distribuição normal dos valores obtidos (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em ambos), e rejeitou-se para os valores dos D (σ=0,02 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t<br />

indicou um valor <strong>de</strong> t=35,87 nos B, t=23,94 nos D e t=23,62 nos M (tabela 32, gráficos 23a,<br />

23b e 23c).<br />

Tabela 32 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Glabela e a Sutura Sagital, da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo n x SD<br />

mín. max.<br />

mín. max.<br />

B 23 16,04 1,99 15,10 16,97 11,84 19,18<br />

D 23 13,98 2,61 12,76 15,2 10,79 19,57<br />

M 23 38,7 7,32 35,27 42,13 29,07 60,28<br />

96


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

22<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

dgsts<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

dgsts<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

dgsts<br />

10<br />

0<br />

0<br />

região<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 23a, 23b e 23c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Glabela e a Sutura Sagital do crânio nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

região<br />

5.3.4.3 - Distância glabela-sutura coronal (dgstc)<br />

O valor da média da dgstc nos hd e he foi <strong>de</strong> 36,63 ±7,38 mm e <strong>de</strong> 36,43 ±8,25 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,20 mm nos B; <strong>de</strong> 38,80 ±2,92 mm e<br />

<strong>de</strong> 38,84 ±2,49 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,04 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 31,82 ±9,59 mm e <strong>de</strong> 31,66 ±9,11 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,16 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores<br />

referentes ao hd nos B (σ=0,06 para p>0,05) e nos D e M (σ>0,10 para p>0,05, em ambos);<br />

e ao he nos 3 grupos (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,08 nos B, t=0,05 nos D e t=0,05 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,94), nos D (F=0,05<br />

e P=0,81) e nos M (F=0,00 e P=0,97). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (g-stc), esta foi forte nos B<br />

(r=0,99), nos D (r=0,96) e nos M (r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 33,<br />

gráficos 24a, 24b e 24c).<br />

Tabela 33 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Glabela e a Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 36,63 7,38 33,17 40,09 25,05 46,66<br />

esq 23 36,43 8,25 32,56 40,29 23,36 47,06<br />

D<br />

dto 23 38,8 2,92 37,43 40,17 33,58 45,43<br />

esq 23 38,84 2,48 37,68 40,01 35,3 44,63<br />

M<br />

dto 23 31,82 9,59 27,33 36,31 15,51 53,45<br />

esq 23 31,66 9,11 27,39 35,93 16,01 52,02<br />

97


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

50<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

40<br />

40<br />

10<br />

35<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 24a, 24b e 24c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Glabela e a Sutura Coronal nos lados direito<br />

e esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M respectivamente, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.4.4 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico glabela (g)<br />

Aplicando ás distância realizadas com centro no PC g, os testes <strong>de</strong> ANOVA e teste Post-hoc<br />

Bonferroni (tabelas 34 e 35, gráficos 25a, 25b e 25c), verificou-se que:<br />

- na distância g-pt existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=169,16 e<br />

σ=0,00) e he (F=137,71 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2 hemisférios entre os<br />

3 grupos, BD (σ=0,00 para p


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 35 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial<br />

a glabela (g). A diferença é significativa para níveis < 0,05<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial g<br />

dgpt<br />

dgsts<br />

dgstc<br />

Tipo <strong>de</strong> teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Erro<br />

entre os grupos<br />

<strong>de</strong><br />

Confiança 95%<br />

Região n<br />

Padr Sig.<br />

médias<br />

TCr (I) TCr (J) ão<br />

mín. máx.<br />

(I-J)<br />

B D<br />

69 -4,21(*) ,69 0,00 -5,92 -2,51<br />

B M dto 69 -12,22(*) ,69 0,00 -13,93 -10,51<br />

D M 69 -8,00(*) ,69 0,00 -9,71 -6,30<br />

B D<br />

69 -6,51(*) ,81 0,00 -8,52 -4,49<br />

B M esq 69 -13,55(*) ,81 0,00 -15,57 -11,54<br />

D M 69 -7,04(*) ,81 0,00 -9,05 -5,02<br />

B D<br />

69 2,050 1,46 0,49 -1,56 5,67<br />

B M centro 69 -22,66(*) 1,46 0,00 -26,27 -19,04<br />

D M 69 -24,71(*) 1,46 0,00 -28,33 -21,10<br />

B D<br />

69 -2,16 2,27 1,00 -7,77 3,44<br />

B M dto 69 4,76 2,29 0,12 -,88 10,41<br />

D M 69 1,36 2,27 0,01 12,58 2,27<br />

B D<br />

69 -2,41 2,29 0,88 -8,06 3,23<br />

B M esq 69 4,80 2,27 0,11 -,80 10,42<br />

D M 69 7,18(*) 2,29 0,00 1,53 12,83<br />

50<br />

45<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

50<br />

40<br />

30<br />

Brqcf<br />

Dolcf<br />

Mescf<br />

45<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

35<br />

20<br />

10<br />

35<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

dgpt<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcf<br />

Dolcf<br />

dgsts<br />

a b c<br />

Gráficos 25a, 25b e 25c - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está representada a<br />

distribuição comparativa da média da distância entre a) g-pt, b) g-sts e c) g-stc, entre os 3 grupos <strong>de</strong><br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

Mescf<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dgstc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

5.3.5 – PTÉRIO<br />

5.3.5.1 - Distância pterio-sutura sagital (dptsts)<br />

O valor da média da dptsts nos hd e he foi <strong>de</strong> 34,84 ±4,02 mm e <strong>de</strong> 34,91 ±4,38 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,07 mm nos B; <strong>de</strong> 34,23 ±2,88 mm e<br />

<strong>de</strong> 35,56 ±2,45 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,33 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 50,23 ±9,33 mm e <strong>de</strong> 43,28 ±4,01 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 6,95 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,05 nos B, t=1,57 nos D e t=3,06 nos M. Os<br />

99


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,98), nos D<br />

(F=0,05 e P=0,80) e nos M (F=31,68 e P=0,06). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (pt-sts), esta foi forte nos B<br />

(r=0,97) e nos D (r=0,96), mas infíma nos M (r=0,01) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1)<br />

(tabela 36, gráficos 26a, 26b e 26c).<br />

Tabela 36 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Ptério e a Sutura Sagital, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os<br />

B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 34,84 4,02 32,96 36,73 28,52 42,07<br />

esq 23 34,91 4,38 32,86 36,97 29,1 42,89<br />

D<br />

dto 23 34,23 2,88 32,88 35,58 28,77 40,51<br />

esq 23 35,56 2,45 34,41 36,71 31,56 41,23<br />

M<br />

dto 23 50,23 9,33 45,86 54,6 37,74 67,67<br />

esq 23 43,28 4,01 41,4 45,16 36,79 53,81<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

30<br />

20<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 26a, 26b e 26c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Ptério e a Sutura Sagital nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.5.2 - Distância pterio-sutura coronal (dptstc)<br />

O valor da média da dptstc nos hd e he foi <strong>de</strong> 33,06 ±4,74 mm e <strong>de</strong> 32,80 ±5,25 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,25 mm nos B; <strong>de</strong> 30,06 ±2,50 mm e<br />

<strong>de</strong> 30,52 ±0,99 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,46 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 36,64 ±3,12 mm e <strong>de</strong> 38,53 ±3,15 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,89 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,16 nos B, t=0,76 nos D e t=1,90 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,98), nos D<br />

(F=0,03 e P=0,85) e nos M (F=0,00 e P=0,90). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

100


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (pt-stc), esta foi forte nos B<br />

(r=0,99), nos D (r=0,88) e nos M (r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 37,<br />

gráficos 27a, 27b e 27c).<br />

Tabela 37 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre o ponto<br />

craniométrico Ptério e a Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 33,06 4,74 30,84 35,28 20,79 40,18<br />

esq 23 32,8 5,25 30,34 35,26 19,97 40,71<br />

D<br />

dto 23 30,06 2,50 28,89 31,23 25,35 35,51<br />

esq 23 30,52 0,99 30,05 30,98 28,8 31,86<br />

M<br />

dto 23 36,64 3,12 35,18 38,11 30,08 42,26<br />

esq 23 38,53 3,15 37,06 40,01 31,87 44,06<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 27a, 27b e 27c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana da distância entre o ponto craniométrico Ptério e a Sutura Coronal nos lados direito e<br />

esquerdo do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

5.3.5.3 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto craniométrico ptério (pt)<br />

Aplicando ás distância realizadas com centro no PC pt, os testes <strong>de</strong> ANOVA e teste Posthoc<br />

Bonferroni (tabelas 38 e 39, gráficos 28a e 28b), verificou-se que:<br />

- na distância pt-sts existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=44,21 e<br />

σ=0,00) e he (F=31,42 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2 hemisférios entre MD<br />

(σ=0,00 para p


distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 38 – Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial o ptério (pt). A<br />

diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial pt<br />

dptsts<br />

dptstcr<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

TCr h n<br />

Soma dos Média dos<br />

quadrados quadrados<br />

F Sig.<br />

Diferenças entre dto 69 3288,12 1644,06 44,21 0,00<br />

grupos esq 69 867,01 433,50 31,42 0,00<br />

Diferenças entre dto 69 434,57 217,28 16,90 0,00<br />

grupos esq 69 681,98 340,99 26,51 0,00<br />

Tabela 39 – Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como ponto craniométrico inicial<br />

o ptério (pt). A diferença é significativa para níveis < 0,05<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana:<br />

PC inicial pt<br />

dptsts<br />

dptstc<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença <strong>de</strong><br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos Erro<br />

Região n médias<br />

Sig. Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) (I-J)<br />

mín. máx.<br />

B D<br />

69 -26,45(*) 3,21 0,00 -34,38 -18,52<br />

B M centro 69 -14,28(*) 3,21 0,00 6,35 22,21<br />

D M 69 40,74(*) 3,21 0,00 32,80 48,67<br />

B D<br />

69 -4,81(*) 1,89 0,04 0,13 9,48<br />

B M dto 69 2,90 1,89 0,39 -1,77 7,58<br />

D M 69 -1,90 1,89 0,95 -6,58 2,77<br />

B D<br />

69 3,07 1,88 0,32 -1,56 7,71<br />

B M esq 69 0,47 1,88 10,00 -4,16 5,11<br />

D M 69 -2,59 1,88 0,51 -7,24 2,04<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

45<br />

40<br />

35<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

35<br />

30<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dptsts<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

a<br />

b<br />

Gráficos 28a e 28b - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição comparativa da<br />

média da distância entre a)pt-sts e b) pt-stc, entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he,<br />

utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

25<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dptstc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

102


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

5.3.6 – SUTURAS<br />

5.3.6.1 - Comprimento da sutura sagital (cpsts)<br />

O valor da média do cpsts foi <strong>de</strong> 61,96 ±7,58 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong><br />

50,08 mm e 82,58 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 88,42 ±6,56 mm, com os valores mínimo<br />

e máximo <strong>de</strong> 76,56 mm e 103,68 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 47,68 ±14,47 mm, com<br />

os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 19,30 mm e 75,90mm, respectivamente nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores obtidos (σ>0,10 para<br />

P>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança<br />

<strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=36,52 nos B, t=60,22 nos D e t=14,73 nos M<br />

(tabela 40, gráficos 29a, 29b e 29c).<br />

Tabela 40 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura Sagital da<br />

calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo n x SD<br />

mín. max.<br />

mín. max.<br />

B 23 61,96 7,58 58,41 65,51 50,08 82,58<br />

D 23 88,42 6,56 85,35 91,49 76,56 103,68<br />

M 23 47,68 14,47 40,9 54,45 19,3 75,9<br />

90<br />

80<br />

cpsts<br />

110<br />

100<br />

cpsts<br />

80<br />

60<br />

cpsts<br />

70<br />

60<br />

90<br />

40<br />

50<br />

80<br />

20<br />

40<br />

70<br />

0<br />

região<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 29a, 29b e 29c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana do comprimento da Sutura Sagital do crânio nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

região<br />

5.3.6.2 - Comprimento da sutura coronal (cpstc)<br />

O valor da média do cpstc nos hd e he foi <strong>de</strong> 40,20 ±1,77 mm e <strong>de</strong> 40,13 ±1,57 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,07 mm nos B; <strong>de</strong> 35,39 ±2,36 mm e<br />

<strong>de</strong> 37,06 ±2,35 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,66 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 37,30 ±9,95 mm e <strong>de</strong> 39,66 ±9,91 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 2,35 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e<br />

o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,13 nos B, t=2,22 nos D e t=0,74 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,97), nos D<br />

103


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

(F=3,81 e P=0,99) e nos M (F=0,00 e P=0,97). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (cpstc dta-cpstc esq), esta<br />

foi forte nos B (r=0,96), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,99 (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1)<br />

(tabela 41, gráficos 30a, 30b e 30c).<br />

Tabela 41 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura Coronal,<br />

nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 40,20 1,77 39,37 41,04 36,26 42,89<br />

esq 23 40,13 1,57 39,39 40,87 37,38 42,33<br />

D<br />

dto 23 35,39 2,36 34,28 36,5 31,72 40,88<br />

esq 23 37,06 2,35 35,96 38,16 33,82 42,5<br />

M<br />

dto 23 37,3 9,95 32,64 41,96 21,3 59,39<br />

esq 23 39,66 9,91 35,02 44,29 22,22 60,68<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

35<br />

40<br />

20<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 30a, 30b e 30c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana do comprimento da Sutura Coronal, nos lados direito e esquerdo do crânio nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.6.3 - Comprimento dos ramos da sutura lambda (cpstl)<br />

O valor da média do cpstl nos hd e he foi <strong>de</strong> 34,58 ±7,25 mm e <strong>de</strong> 33,78 ±7,18 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,80 mm nos B; <strong>de</strong> 22,42 ±1,41 mm e<br />

<strong>de</strong> 20,92 ±0,61 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,49 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 28,55 ±7,93 mm e <strong>de</strong> 30,29 ±8,79 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,74 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores<br />

referentes ao hd nos B (σ=0,06 para p>0,05) e nos M (σ>0,10 para p>0,05); e ao he nos 3<br />

grupos (σ>0,10 para p>0,05). Rejeitou-se nos D os valores referentes ao hd (σ=0,00 para<br />

p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança<br />

<strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,35 nos B, t=4,32 nos D e<br />

t=0,65 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,12 e P=0,72), nos D (F=0,01 e P=0,90) e nos M (F=0,00 e P=0,72). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

104


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

estudo (cpstl dta-cpstl esq) esta foi forte nos B (r=0,97) e nos M (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos<br />

D (r=0,68) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 42, gráficos 31a, 31b e 31c).<br />

Tabela 42 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura Lambda,<br />

nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 34,58 7,25 31,19 37,98 26,47 54,79<br />

esq 23 33,78 7,18 30,42 37,14 25,11 52,09<br />

D<br />

dto 23 22,42 1,41 21,75 23,08 20,38 25,53<br />

esq 23 20,92 0,61 20,64 21,21 19,24 21,61<br />

M<br />

dto 23 28,55 7,93 24,84 32,26 14,63 45,68<br />

esq 23 30,29 8,79 26,18 34,41 14,89 49,19<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

28<br />

26<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

24<br />

40<br />

20<br />

22<br />

20<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

18<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 31a, 31b e 31c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana do comprimento da Sutura Lambda, nos lados direito e esquerdo do crânio nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.6.4 - Comprimento da sutura escamosa (cpstesc)<br />

O valor da média do cpstesc nos hd e he foi <strong>de</strong> 31,47 ±10,44 mm e <strong>de</strong> 33,67 ±12,22 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,20 mm nos B; <strong>de</strong> 23,44 ±1,51 mm e<br />

<strong>de</strong> 24,30 ±1,65 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,85 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 37,02 ±6,78 mm e <strong>de</strong> 34,85 ±4,79 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 2,17 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

dos valores referentes aos 2 hemsiférios (σ>0,10 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,61 nos B, t=1,70 nos D e t=1,16 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,90), nos D (F=0,38<br />

e P=0,53) e nos M (F=2,00 e P=0,13). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (cpstesc dta-cpstesc esq)<br />

esta foi forte nos B (r=0,97) mas mo<strong>de</strong>rada nos D (r=0,65) e nos M (r=0,79) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 43, gráficos 32a, 32b e 32c).<br />

105


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 43 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas na Sutura Escamosa,<br />

nos lados direito e esquerdo da calote craniana nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Grupo h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 31,47 10,44 26,58 36,35 13,49 55,57<br />

esq 23 33,67 12,22 27,95 39,40 10,98 56,59<br />

D<br />

dto 23 23,44 1,51 22,73 24,15 20,56 25,91<br />

esq 23 24,3 1,65 23,52 25,08 21,76 28,04<br />

M<br />

dto 23 37,02 6,78 33,84 40,19 21,93 48,84<br />

esq 23 34,85 4,79 32,6 37,09 21,78 44,21<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

ESq<br />

30<br />

28<br />

26<br />

24<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

22<br />

20<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

ESq<br />

18<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 32a, 32b e 32c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

calote craniana do comprimento da Sutura Escamosa, nos lados direito e esquerdo do crânio nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

5.3.6.5 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas nas suturas<br />

cranianas consi<strong>de</strong>radas (Stc)<br />

Aplicando às medidas dos comprimentos das suturas consi<strong>de</strong>radas no estudo (sts, stc, stl,<br />

stesc), os testes <strong>de</strong> ANOVA e teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 44 e 45, gráficos 33a, 33b,<br />

33c e 33d), verificou-se que:<br />

- no comprimento da sts dos crânios, existiram diferenças entre os grupos estudados<br />

(F=82,63 e σ=0,00), e estas registaram-se entre os 3 grupos, BD (σ=0,00 para<br />

p


- no comprimento da stesc existiram diferenças entre os grupos estudados no hd<br />

(F=17,75 e σ=0,00) e he (F=11,44 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2<br />

hemisférios entre BD (σ=0,00 para p


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 45 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Craniana das StC<br />

cpstl<br />

cpstesc<br />

B<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação entre<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

os grupos<br />

<strong>de</strong> Erro Confiança 95%<br />

Região n<br />

Sig.<br />

médias Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) mín. máx.<br />

(I-J)<br />

D<br />

69 12,16(*) 1,97 0,00 7,28 17,05<br />

B M dto 69 6,03(*) 1,97 0,01 1,15 10,91<br />

D M 69 -6,13(*) 1,97 0,00 -11,01 -1,24<br />

B<br />

D<br />

69 12,85(*) 2,07 0,00 7,73 17,97<br />

B M esq 69 3,48 2,07 0,29 -1,63 8,60<br />

D M 69 -9,36(*) 2,07 0,00 -14,49 -4,24<br />

B<br />

D<br />

69 8,02(*) 2,29 0,00 2,37 13,67<br />

B M dto 69 -5,55 2,29 0,05 -11,20 ,10<br />

D M 69 -13,57(*) 2,29 0,00 -19,22 -7,92<br />

B<br />

D<br />

69 9,37(*) 2,41 0,00 3,41 15,33<br />

B M esq 69 -1,17 2,41 10,00 -7,13 4,78<br />

D M 69 -10,54(*) 2,41 0,000 -16,50 -4,58<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Brqcf<br />

Dolcf<br />

Mescf<br />

44<br />

42<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

44<br />

42<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

35<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

20<br />

38<br />

36<br />

34<br />

38<br />

36<br />

34<br />

30<br />

25<br />

0<br />

Brqcf<br />

Dolcf<br />

sts<br />

Mescf<br />

32<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

stc<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

a b c d<br />

Gráficos 33a, 33b, 33c e 33d - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição<br />

comparativa da média dos comprimentos das StC consi<strong>de</strong>radas a) sts, b) stc, c) stl e d) stesc, entre<br />

os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M no hd e he, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

32<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

stc<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

stesc<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

108


5.4 – Discussão e Conclusão<br />

Nos carnívoros, a morfologia do crânio apresenta gran<strong>de</strong>s diferenças estruturais (Sack &<br />

Habel,1994), tornando-se necessário diferenciar entre raças braquicéfalas (B), dolicocéfalas<br />

(D) e mesacéfalas (M). O conhecimento da anatomia topográfica craniana, assim como das<br />

suas referências anatómicas superficiais naturais existentes e constantes, fornece uma<br />

informação importante sobre as relações <strong>de</strong>ssas referências (PC, StC) e as diferentes<br />

estruturas/pontos encefálicos (EPCC) com elas relacionados. A utilização <strong>de</strong> 5 PC e 4 StC<br />

consi<strong>de</strong>rados no estudo, permitiu caracterizar a craniometria dos 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

consi<strong>de</strong>rados. A calote craniana dos indivíduos jovens é muito gran<strong>de</strong> em proporção ao<br />

resto do corpo, inclusivé em relação aos ossos da própria face. A ossificação dos ossos que<br />

constituem a abóbada craniana na ida<strong>de</strong> adulta para a total protecção do encéfalo, está<br />

incompleta no momento do nascimento, verificando-se a existência <strong>de</strong> espaços (cobertos<br />

por membranas) entre os elementos ósseos, aos quais se chamam, suturas cranianas. O<br />

processo <strong>de</strong> ossificação nestas regiões é mais lento, e até que se finalize, estes espaços<br />

<strong>de</strong>nominam-se <strong>de</strong> fontanelas (Carter & Anslow,2009; Paladini & et al.,2008; Moreno,2008;<br />

Reece,2004; Getty & Grossman,1986).<br />

Os pontos on<strong>de</strong> as suturas se encontram no final da ossificação, correspon<strong>de</strong>m na ida<strong>de</strong><br />

adulta a pontos craniométricos <strong>de</strong> referência facilmente reconhecíveis, e utilizados<br />

classicamente em neurocirurgia. A correspondência entre o crânio jovem e o crânio adulto é<br />

do tipo: a fontanela anterior vai originar o ponto bregma, a fontanela posterior vai originar o<br />

ponto lambda, as fontanelas laterais vão originar os ptérios direito e esquerdo, e as<br />

fontanelas mastói<strong>de</strong>ias vão originar os astérios direito e esquerdo. A selecção dos 5 pontos<br />

craniométricos: astério, bregma, estefânio, glabela e ptério; e das 4 suturas cranianas:<br />

sagital, coronal, escamosa e lambda no ensaio; baseou-se no facto <strong>de</strong> serem locais da<br />

superfície da calote craniana relativamente fáceis <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar na maioria dos casos. No<br />

estudo inicial, os pontos craniométricos e as suturas, foram marcados na superfície externa<br />

craniana <strong>de</strong> modo a permitir uma ampla observação das suas características e relações,<br />

<strong>de</strong>terminando os dados necessários à analise estatística que conduziu à obtenção <strong>de</strong><br />

valores que representam as relações topográficas existentes entre eles. O estudo requereu<br />

uma extensa análise estatística, <strong>de</strong>vido à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se compararem dados e medidas<br />

com diferentes distribuições.<br />

5.4.1 - Astério<br />

O astério, <strong>de</strong>finido como o ponto <strong>de</strong> encontro dos ossos parietal, temporal e o occipital, na<br />

junção das suturas lambda, parietomastoi<strong>de</strong>ia e occipitomastoi<strong>de</strong>ia; tem sido utilizado ao<br />

longo dos tempos como um importante ponto <strong>de</strong> referência na abordagem lateral à fossa<br />

posterior craniana, <strong>de</strong>vido à sua regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> localização na abóbada; o que não parece<br />

109


acontecer, quanto à sua relação com as estruturas encefálicas, a qual se mostra variável,<br />

pelo que a sua utilização <strong>de</strong>ve ser cuidadosa (Mwachaka, Hassanali & Odula,2009; Srijit,<br />

Rajesh & Kapur,2007; Martinez & et al.,2005; Day, Diaz, Tschabitscher & Manfred,1998).<br />

Neste estudo, o astério, que constituiu o ponto craniométrico mais caudal utilizado no<br />

protocolo, foi avaliado para as suas relações topográficas apenas com o ponto<br />

craniométrico: estefânio, e com as suturas cranianas: coronal, escamosa e lambda;<br />

procurando caracterizar-se a sua posição face a cada um <strong>de</strong>les. A escolha <strong>de</strong>stes pontos<br />

esteve associada com tipo <strong>de</strong> craniotomia caudotentorial/ suboccipital lateral, que po<strong>de</strong>ria<br />

ser realizada assumindo o astério como centro <strong>de</strong> trepanação inicial, exigindo o<br />

conhecimento das suas relações com os pontos/estruturas <strong>de</strong> localização mais caudolateral.<br />

De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o astério foi um ponto craniométrico<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> referencial no crânio consi<strong>de</strong>rando cada grupo em particular (mas<br />

não comparativamente entre os 3 grupos), não apresentando diferenças estatísticamente<br />

significativas entre os 2 lados (direito e esquerdo) relativamente aos pontos e suturas com<br />

os quais foi relacionado; apresentando sempre com estes uma relação/associação forte. Os<br />

resultados estão <strong>de</strong> acordo com o que se verifica no homem, on<strong>de</strong> não existe uma gran<strong>de</strong><br />

variabilida<strong>de</strong> das medidas registadas na região da base do crânio (Vellini-Ferreira,1973;<br />

Fonseca,1957). Contudo, foram registadas excepções nos braquicéfalos, relativamente ao<br />

ponto estefânio e à sutura lambda, não permitindo a utilização <strong>de</strong>stes como pontos<br />

referenciais, já que a sua relação/associação com o astério foi fraca. Tal facto, po<strong>de</strong>rá ser<br />

justificado com as alterações morfológicas mais acentuadas, que a região da base do crânio<br />

apresenta nestes indivíduos comparativamente com os restantes grupos; traduzindo-se por<br />

um consi<strong>de</strong>rável alargamento regional, <strong>de</strong> modo a possibilitar a inserção <strong>de</strong> maiores massas<br />

musculares, as quais permitem suportar um crânio <strong>de</strong> maior peso e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

uma mordida mais potente; o que estará relacionado com a evolução genética <strong>de</strong>stas raças,<br />

que assumiu como base a sua vocação para a luta.<br />

5.4.2 - Bregma<br />

O bregma, que correspon<strong>de</strong> ao início da sutura sagital, foi avaliado para as suas relações<br />

topográficas com os pontos craniométricos: estefânio, glabela e ptério, e com as suturas<br />

cranianas: escamosa e lambda. A opção por estes 3 pontos craniométricos, relacionou-se<br />

com o facto <strong>de</strong> o bregma po<strong>de</strong>r funcionar como um ponto inicial <strong>de</strong> trepanação para<br />

craniotomias do tipo bi-coronal/bi-frontal, sendo necessário um conhecimento da sua relação<br />

com as regiões craniais e laterais relativamente a ele, <strong>de</strong>limitando assim craniolateralmente,<br />

a zona da gálea craniana a incidir.<br />

De acordo com os resultados do estudo, verificou-se uma uniformida<strong>de</strong> quanto às distâncias<br />

medidas para os pontos e suturas pares (laterais), não apresentando diferenças<br />

110


estatísticamente significativas entre os lados direito e esquerdo, em todos os indivíduos dos<br />

3 grupos consi<strong>de</strong>rados individualmente (ao contrário do que se passou comparativamente<br />

entre os grupos). Este ponto, apresentou sempre uma forte relação/associação com os<br />

pontos e suturas seleccionados; excepto nos dolicocéfalos, relativamente às distâncias ao<br />

ptério e aos ramos direito e esquerdo da sutura lambda, on<strong>de</strong> a relação/associação foi<br />

apenas mo<strong>de</strong>rada. Avaliando os resultados obtidos com o estudo, foi possível verificar que a<br />

diferença na média da altura entre os dolicocéfalos e os braquicéfalos, e os dolicocéfalos e<br />

os mesacéfalos foi <strong>de</strong> 16,03 mm e 10,85 mm, respectivamente; afastando-se em muito da<br />

diferença na média da altura entre os braquicéfalos e os mesacéfalos, a qual foi <strong>de</strong> apenas<br />

5,18 mm. De acordo com os estudos <strong>de</strong> McKeown & Richardson (1971) realizados no<br />

homem, relativamente aos ossos do crânio, existe uma elevada correlação entre o<br />

comprimento e altura, ou entre a largura e a altura. O facto <strong>de</strong> ter sido nos dolicocéfalos que<br />

se registaram os maiores valores <strong>de</strong> comprimento e <strong>de</strong> altura <strong>de</strong> crânio, po<strong>de</strong>rá sugerir que<br />

esta relação influencia (diminuindo) o modo <strong>de</strong> associação entre os pontos craniométricos<br />

relacionados verticalmente.<br />

5.4.3 – Estefânio<br />

O estefânio, que correspon<strong>de</strong> ao ponto <strong>de</strong> encontro da sutura coronal com a linha<br />

temporal superior direita e esquerda, foi avaliado para as suas relações topográficas com<br />

os pontos craniométricos: astério, bregma, glabela e ptério, e com as 4 suturas cranianas<br />

consi<strong>de</strong>radas: sagital, coronal, escamosa e lambda; procurando caracterizar-se a sua<br />

topografia no crânio, e a sua importância para funcionar como centro <strong>de</strong> trepanação inicial,<br />

para a realização <strong>de</strong> craniotomia do tipo rostrotentorial/ pterional.<br />

A análise estatística das distâncias <strong>de</strong>terminadas com o estefânio como centro fixo,<br />

revelaram que a constância topográfica <strong>de</strong>ste ponto é muito elevada em ambos os lados do<br />

crânio, não existindo diferenças estatisticamente significativas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada tipo <strong>de</strong> crânio<br />

consi<strong>de</strong>rado (ao contrário do verificado na comparação entre os 3 grupos); e apresentando<br />

sempre uma forte relação/associação com os pontos e suturas consi<strong>de</strong>rados, excepto nos<br />

mesacéfalos, para as distâncias às suturas sagital e coronal, on<strong>de</strong> a relação/associação foi<br />

fraca e mo<strong>de</strong>rada, respectivamente. A justificação para tal, po<strong>de</strong>rá relacionar-se com a<br />

dificulda<strong>de</strong> que inicialmente se observou em i<strong>de</strong>ntificar o ponto estefânio em alguns<br />

indivíduos <strong>de</strong>ste grupo, po<strong>de</strong>ndo ter sido confundido com o ponto craniométrico coronale<br />

(co), quando a linha temporal superior não estava bem marcada, similarmente ao que<br />

acontece no homem (Pereira & Alvin,1979).<br />

111


5.4.4 – Glabela<br />

A glabela, é o ponto localizado logo acima da sutura frontonasal entre os arcos<br />

supraciliares, e o mais saliente do osso frontal quando visualizado no plano médio sagital.<br />

Foi avaliada para as suas relações topográficas com pontos craniométricos: bregma,<br />

estefânio e ptério, e com as suturas cranianas: sagital e coronal; procurando caracterizar-se<br />

a sua topografia em relação a cada um <strong>de</strong>stes, <strong>de</strong>terminando a sua utilida<strong>de</strong> como ponto <strong>de</strong><br />

início <strong>de</strong> trepanação para a realização <strong>de</strong> craniotomia do tipo bi-coronal/bi-frontal,<br />

similarmente ao que aconteceu com o bregma. Os resultados obtidos, permitiram concluir<br />

que a glabela se revelou como um ponto craniométrico <strong>de</strong> alta uniformida<strong>de</strong> topográfica,<br />

sem diferenças estatísticamente significativas quanto às distâncias medidas para com os<br />

pontos e suturas pares (laterais), nos indivíduos <strong>de</strong> cada grupo (ao contrário do verificado na<br />

comparação entre os 3 grupos). Apresentou sempre uma forte relação/associação com os<br />

pontos e suturas seleccionados; excepto nos dolicocéfalos, on<strong>de</strong> os valores registados<br />

apresentaram diferenças estatisticamente significativas para com o ptério, e as suturas<br />

coronal e lambdas, e uma relação/associação <strong>de</strong> fraca a mo<strong>de</strong>rada. Este facto, po<strong>de</strong>rá<br />

relacionar-se com a circunstância <strong>de</strong> o ptério e a sutura coronal, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem principalmente<br />

da gran<strong>de</strong>za, altura <strong>de</strong> crânio; e <strong>de</strong> ter sido neste grupo, que se registou o menor valor para<br />

o Índice Cefálico Horizontal (ICH), o qual relaciona a altura com o comprimento do crânio,<br />

verificando-se que a relação entre estes dois parâmetros foi <strong>de</strong> 41,10% nestes indivíduos,<br />

afastando-se em muito dos valores <strong>de</strong> 55,56% para os braquicéfalos e <strong>de</strong> 58,82% para os<br />

mesacéfalos.<br />

5.4.5 – Ptério<br />

O ptério, é uma área on<strong>de</strong> os ossos frontal, parietal, temporal e o esfenói<strong>de</strong> (gran<strong>de</strong> asa) se<br />

aproximam. Foi avaliado para as suas relações topográficas com os pontos craniométricos:<br />

bregma, estefânio e glabela, e com as suturas cranianas: sagital e coronal; procurando<br />

caracterizar-se a sua localização em relação a cada um <strong>de</strong>stes, <strong>de</strong>terminando a sua<br />

utilida<strong>de</strong> como ponto <strong>de</strong> início da trepanação, para a realização <strong>de</strong> craniotomia<br />

rostrotentorial/ pterional, similarmente ao que aconteceu com o estefânio.<br />

Os resultados obtidos, permitiram concluir que o ptério se revelou como um ponto<br />

craniométrico <strong>de</strong> boa constância topográfica, sem diferenças estatísticamente significativas<br />

quanto às distâncias medidas para com os pontos e suturas nos indivíduos <strong>de</strong> cada grupo<br />

(ao contrário do verificado na comparação entre os 3 grupos), apresentando uma forte<br />

relação/associação com estes. Verificou-se uma excepção nos mesacéfalos, on<strong>de</strong> a<br />

distância à sutura sagital teve uma relação/associação ínfima. Tal facto, po<strong>de</strong>rá relacionarse<br />

com a questão <strong>de</strong> ter sido neste grupo que se registou a maior variação entre o mínimo e<br />

112


o máximo para o parâmetro: altura do crânio, e uma maior distância interquartil, quando<br />

comparada com os restantes grupos; expressando uma menor homogeneida<strong>de</strong> dos<br />

resultados e influenciando (diminuindo) a força da associação entre os pontos<br />

craniométricos que se relacionem verticalmente no crânio.<br />

5.4.6 - Suturas<br />

Das 4 suturas consi<strong>de</strong>radas no estudo (sagital, coronal, escamosa e lambda), a única que<br />

se mostrou uniforme entre os 3 grupos, quanto ao seu comprimento foi a sutura coronal<br />

(encontrada entre os ossos parietal direito e esquerdo e a escama do frontal). O seu<br />

comprimento à direita e à esquerda, não apresentou diferenças estatisticamente<br />

significativas entre os grupos, o que po<strong>de</strong> ser explicado pelo facto <strong>de</strong> esta ser uma sutura<br />

que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em particular da dimensão do crânio: largura.<br />

Recorrendo à análise do gráfico 2, da página 47, do capítulo IV (Índices Cefálicos), é<br />

possível verificar que das 3 medidas consi<strong>de</strong>radas no crânio: largura, comprimento e altura,<br />

é na primeira que exibe maior semelhança entre os 3 grupos, o que po<strong>de</strong> justificar a<br />

uniformida<strong>de</strong> dos resultados obtidos. No que respeita às restantes suturas: sagital (entre os<br />

2 ossos parietal direito e esquerdo), escamosa (entre os ossos temporal e parietal direito e<br />

esquerdo) e lambda (entre os ossos parietal direito e esquerdo e o occipital), verificou-se<br />

que existiram diferenças estatisticamente significativas quanto ao seu comprimento entre os<br />

3 grupos, o que vai <strong>de</strong> encontro ao esperado, já que a morfologia <strong>de</strong>stas suturas parece<br />

relacionar-se mais com o comprimento do crânio;o qual exibiu diferenças entre todos os<br />

grupos, excepto entre os braquicéfalos e mesacéfalos. Esta verda<strong>de</strong>, permite também<br />

justificar o facto <strong>de</strong> não existirem diferenças estatisticamente significativas, quanto ao<br />

comprimento das suturas escamosa e lambda entre estes 2 grupos. Analisando a simetria<br />

das suturas, foi possível constatar uma homogeneida<strong>de</strong> para todas e nos 3 grupos; excepto<br />

nos dolicocéfalos, para os ramos direito e esquerdo da sutura lambda, talvez como sendo o<br />

resultado <strong>de</strong> uma distribuição não Gaussiana dos registos obtidos no lado direito do crânio.<br />

De acordo com a literatura, também no homem, esta é a sutura craniana mais complexa, e<br />

que por isso, a que maior variabilida<strong>de</strong> morfológica apresenta (Sze & et al.,2003;<br />

Scoot,1969; Scoot,1956)<br />

Consi<strong>de</strong>rando a utilização dos pontos craniométricos: astério, bregma, estefânio, glabela e<br />

ptério, como centros fixos para o início na trepanação dos crânios, na realização dos 3 tipos<br />

<strong>de</strong> mini-craniotomias propostas; os resultados obtidos, permitem assumir com uma elevada<br />

segurança em todos os casos, que tais estruturas po<strong>de</strong>m funcionar como pontos-chave<br />

113


possibilitando estabelecer coor<strong>de</strong>nadas na orientação da realização dos acessos cirúrgicos<br />

no crânio, já que não existiram diferenças significativas entre os 2 lados do crânio em cada<br />

grupo <strong>de</strong> estudo, e que todos os pontos apresentaram topografias constantes relativamente<br />

às estruturas consi<strong>de</strong>radas nas medições. Contudo, foi possível i<strong>de</strong>ntificar nos 3 grupos <strong>de</strong><br />

estudo, algumas excepções, on<strong>de</strong> a utilização <strong>de</strong>stes pontos, <strong>de</strong>verá ser evitada ou utilizada<br />

com cautela, como local <strong>de</strong> início na trepanação craniana. Assim, a craniotomia do tipo:<br />

- Caudotentorial/ Suboccipital, po<strong>de</strong>rá utilizar o ponto astério como local <strong>de</strong> início <strong>de</strong><br />

trepanação nos dolicocéfalos e nos mesacéfalos, mas não nos braquicéfalos,<br />

on<strong>de</strong> se verificou uma relação/associação fraca com o ponto estefânio e os<br />

ramos direito e esquerdo da sutura lambda;<br />

- Bi-coronal / Bi-frontal, po<strong>de</strong>rá utilizar os pontos bregma e glabela como locais <strong>de</strong><br />

início <strong>de</strong> trepanação nos braquicéfalos e nos mesacéfalos, mas não nos<br />

dolicocéfalos, on<strong>de</strong> se verificou uma relação/associação fraca a mo<strong>de</strong>rada<br />

com o ptério, sutura sagital, sutura coronal e ramos direito e esquerdo da<br />

sutura lambda;<br />

- Rostrotentorial/ Pterional, po<strong>de</strong>rá utilizar os pontos estefânio e ptério como local <strong>de</strong><br />

início <strong>de</strong> trepanação nos braquicéfalos e nos dolicocéfalos, mas não nos<br />

mesacéfalos, on<strong>de</strong> se verificou uma relação/associação ínfima a fraca com a<br />

sutura sagital e sutura coronal.<br />

114


115


CAPITULO VI<br />

ENCEFALOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS<br />

CRANIOENCEFÁLICAS ENTRE PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC)<br />

E ESTRUTURAS/ PONTOS do CÓRTEX CEREBRAL (EPCC)<br />

115


6.1- Introdução<br />

Ao longo da evolução filogenética, o SNC sofreu modificações morfológicas, com o<br />

objectivo principal <strong>de</strong> acomodar novas estruturas encefálicas, sem induzir gran<strong>de</strong>s<br />

alterações no tamanho da caixa craniana. Nessa adaptação, as estruturas do SNC foram<br />

experimentando fenómenos <strong>de</strong> invaginação e evaginação visando fundamentalmente<br />

ampliar a área da superfície cortical, curvando-se e dobrando-se sobre si mesmo, permitindo<br />

a formação <strong>de</strong> giros intercalados por sulcos e fissuras (Ribas,2005; Ono,Kubik &<br />

Abernathey,1990; Sarnat & Netski,1981); os quais, à luz da mo<strong>de</strong>rna neurocirurgia, po<strong>de</strong>m<br />

ser utilizados como estruturas ou pontos <strong>de</strong> referência intra-operatória na cirurgia <strong>de</strong><br />

cérebro, passando mesmo alguns <strong>de</strong>les, a constituir verda<strong>de</strong>iros corredores neurocirúrgicos<br />

(Ribas,2006; Yasargil,1999; Yasargil, Kasdaglis, Jain & Weber,1976; Yasargil, Fox &<br />

Ray,1975). O grau <strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas estruturas quanto às suas dimensões e<br />

localização em caní<strong>de</strong>os, é um dos factores que dificulta a uniformização das técnicas<br />

e procedimentos intracranianos nesta espécie. O avanço no conhecimento da macro e<br />

microanatomia intracraniana conseguido nas últimas décadas no homem (Rhoton,2003;<br />

Ribas,2003; Yasargil,1999; Yasargil,1994; Yasargil,1944;), permite concluir que, o suporte<br />

tecnológico da neurocirurgia mo<strong>de</strong>rna, não dispensa <strong>de</strong> modo algum, um sólido<br />

conhecimento da anatomia encefálica tridimensional, que cada neurocirurgião <strong>de</strong>ve ter e<br />

adquirir continuamente ao longo da sua prática clínica; permitindo navegar no órgão, com<br />

base nas correlações anatómicas existentes entre certas estruturas ou pontos do córtex<br />

cerebral (EPCCs) morfologicamente fáceis <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, durante a cirurgia (Rutten,<br />

Ramsey, Van Rijen, Noordmans & Van Veelen,2002; Fitzgerald, et al.,1997; Ebeling,<br />

Schmid, Ying & Reulen,1992; Uematsu, et al.,1992; Ojemann, Ojemann, Lettich &<br />

Berger,1989). Ainda hoje, os pontos cranianos ou craniométricos (PC) e encefálicos (EPCC)<br />

mais importantes utilizados na neurocirurgia, são baseados nos trabalhos realizados por<br />

Broca durante o século XIX (Ribas, 2003; Gusmão, Silveira & Filhos,2000; Goldstein,1953;<br />

Testut & Jacob,1932), e que tornaram a neurocirurgia mo<strong>de</strong>rna, menos exploratória e mais<br />

orientada cientificamente (Flegel,Po<strong>de</strong>l, March & Chakeres,2002; Regelsberger, Lohmann,<br />

Helmke & Westphal,2002). A regularida<strong>de</strong> e repetibilida<strong>de</strong> anatómica apresentada pelas<br />

EPCC, justificam o seu estudo quanto à caracterização das suas relações<br />

anatomotopográficas cranioencefálicas; já que, po<strong>de</strong>m funcionar como pontos-chave para/e<br />

durante os procedimentos cirúrgicos cerebrais, facilitando ao neurocirurgião a sua<br />

i<strong>de</strong>ntificação e orientação intra-operatória (Ribas,2006; Rhoton,2003; Marinho, Manali, Haller<br />

& Ryken,2002; Trantakis et al.,2002). Preferencialmente, estas EPCC <strong>de</strong>verão ser<br />

facilmente i<strong>de</strong>ntificáveis e relacionarem-se com os PC na superfície craniana externa,<br />

através da sua projecção na mesma, e vice-versa. Neste estudo, foram seleccionadas as<br />

116


seguintes EPCC: fissura longitudinal dorsal cerebral (fldc; é uma <strong>de</strong>pressão que separa<br />

incompletamente os hemisférios cerebrais); a fissura Pseudosilviana (fpS; localizada na face<br />

superolateral do cérebro, constitui o principal corredor microcirúrgico para cirurgia à base do<br />

cérebro. (Ribas,2006; Rhoton,2002; Yasargil,1994; Kazunari & Rhoton,1985); o seio venoso<br />

sagital dorsal (svsd; localizado na linha média da margem superior do encéfalo e que<br />

acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão, aumentando <strong>de</strong> largura no sentido<br />

craniocaudal); o seio venoso transverso (svt; localizado em cada lado do cérebro e está<br />

acomodado nos sulcos do osso occipital); o ponto rolândico superior (pRs; que correspon<strong>de</strong><br />

à projecção da extremida<strong>de</strong> superior do sulco cruzado, central ou <strong>de</strong> Rolando, sobre a<br />

margem superior da fissura longitudinal dorsal cerebral); o ponto rolândico inferior (pRif; que<br />

correspon<strong>de</strong> à projecção da extremida<strong>de</strong> inferior do svsd sobre a fpS); o ponto sílviano<br />

anterior (pSa; que é o ponto imediatamente anterior à confluência da veia temporal, frontal<br />

ou <strong>de</strong> ambas; assumindo um aspecto <strong>de</strong> cisterna e que po<strong>de</strong> ser utilizado como um local <strong>de</strong><br />

início para a abertura da fpS) e o ponto sílviano posterior (pSp; que correspon<strong>de</strong> à<br />

extremida<strong>de</strong> distal do ramo posterior da fpS, o qual origina o ramo terminal ascen<strong>de</strong>nte ou<br />

caudodorsal e ocasionalmente o ramo terminal <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte ou caudoventral) (imagens<br />

2721a, 27b).<br />

b c d<br />

a b c d e f g h i j k l m n o p<br />

Imagens 27a,27b – Fotografias <strong>de</strong> um cérebro conservado em formol a 4% nas projecções<br />

dorsoventral e laterolateral, para apreciação das diferentes EPCC e a projecção dos PCs na sua<br />

superfície:a) seio venoso sagital dorsal, b)ptério, c)estefânio, d) ponto rolândico superior, e) fissura<br />

longitudinal dorsal cerebral, f) glabela, g) estefânio, h)bregma, i) glabela, j)sulco cruzado, central ou<br />

<strong>de</strong> Rolando,k) ponto rolandico inferior, l)ponto silviano anterior, m) ponto silviano posterior, n) ramo<br />

caudodorsal da fissura pseudosilviana, o) astério, p) seio venoso transverso.<br />

117


6.2 - Materiais e métodos<br />

O estudo, foi realizado em 138 hemisférios cerebrais (n=138) <strong>de</strong> 69 cadáveres <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os<br />

pertencentes a 3 grupos: braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), obtidos em<br />

Centros <strong>de</strong> Atendimento <strong>de</strong> Medicina Veterinária (CAMV), após morte clínica confirmada<br />

pelo Médico Veterinário Assistente (MVA) e com o consentimento dos proprietários, para a<br />

utilização dos cadáveres na investigação. O <strong>de</strong>senho experimental, consi<strong>de</strong>rou a<br />

possibilida<strong>de</strong> dos dados anatómicos a obter, permitirem numa 1ª fase a caracterização das<br />

EPCC seleccionadas, e posteriormente a avaliação das suas relações neurais e<br />

cranioencefálicas, importantes para facilitar a i<strong>de</strong>ntificação e orientação em cirurgia <strong>de</strong><br />

cérebro. Apenas os espécimes emparelhados foram consi<strong>de</strong>rados para o estudo,<br />

possibilitando a comparação estatística entre os hemisférios cerebrais direito e esquerdo.<br />

Após a i<strong>de</strong>ntificação apropriada do cadáver no que respeita ao sexo, ida<strong>de</strong>, raça, peso vivo,<br />

tipo <strong>de</strong> crânio e peso <strong>de</strong> cérebro, o estudo foi realizado consi<strong>de</strong>rando as seguintes 3 etapas:<br />

1) exposição da abóbada craniana e realização dos procedimentos cirúrgicos que incluiu<br />

(imagens 28a, 28b, 28c, 28d, 28e):<br />

a) tricotomia da cabeça para exposição da superfície craniana externa, com um<br />

padrão <strong>de</strong> incisão inicial tipo bi-auricular e rebatimento dos músculos<br />

temporais;<br />

b) garantia da i<strong>de</strong>ntificação e exposição dos 5 PC (ast, b, est, g e pt) e das StC<br />

(sts, stc, stl, stesc, stpo e stnm) seleccionados;<br />

c) realização <strong>de</strong> orifícios no crânio com uma broca <strong>de</strong> 1,5 mm <strong>de</strong> diâmetro<br />

helicoidal 14 , acoplada a um motor <strong>de</strong> alta rotação 15 com um Jacobs Chuck<br />

pequeno 16 , e sempre sob irrigação contínua com soro fisiológico;<br />

d) passagem perpendicular nos PC <strong>de</strong> cateteres periféricos 17 18G, Ø 1,3x45mm;<br />

e) corte dos cateteres ao nível da superfície da abóbada craniana;<br />

f) realização das mini-craniotomias com centro ao nível dos 5 PC;<br />

g) caracterização macroscópica da região exposta com as míni-craniotomias;<br />

h) realização <strong>de</strong> craniotomia circunferencial basal com serra oscilante 18 .<br />

14 mo<strong>de</strong>lo SYNTHES<br />

15 mo<strong>de</strong>lo Mini-Driver II K200 - 3M<br />

16 K110 – 3M<br />

17 mo<strong>de</strong>lo Insyte com asas<br />

18 mo<strong>de</strong>lo K220 – 3Me<br />

118


a b c d e<br />

Imagens 2822a,28b,28c,28d,28e – Fotografias da a,e) passagem dos cateteres periféricos colocados<br />

prependicularmente na calote craniana directamente nos PCc seleccionados, b) remoção da abóbada<br />

óssea e c,d) verificação dos locais <strong>de</strong> projecção dos PCs consi<strong>de</strong>rados na superfície do cérebro.<br />

2) Remoção e armazenamento do encéfalo que incluiu (imagens 29a, 29b, 29c, 29d):<br />

a) abertura circunferencial necroscópica do crânio;<br />

b) abertura e remoção da dura-máter com um bisturi <strong>de</strong> lâmina do número 11;<br />

c) remoção cuidadosa do encéfalo inteiro como um bloco único ,após a secção e<br />

libertação do tronco encefálico e nervos cranianos;<br />

d) re-colocação do calvário e encerramento do escalpe;<br />

e) armazenamento dos encéfalos numa solução <strong>de</strong> formal<strong>de</strong>ído a 4,0%,<br />

suspensos por um fio <strong>de</strong> algodão ao nível da artéria basilar durante um<br />

período mínimo <strong>de</strong> 2 meses.<br />

a b c d<br />

Imagens 29a,29b,29c,29d – Fotografias dos cérebros após armazenamento durante um período<br />

mínimo <strong>de</strong> 2 meses em suspensão por um fio <strong>de</strong> algodão colocado na base do cérebro, numa<br />

solução <strong>de</strong> formol a 4%, on<strong>de</strong> é possível observar a presença dos cateteres que traduzem os locais<br />

<strong>de</strong> projecção dos PCs consi<strong>de</strong>rados na superfície do cérebro.<br />

3) Registo das distâncias entre as EPCC e as projecções na superfície encefálica dos PC e<br />

StC consi<strong>de</strong>rados (imagens 30a, 30b, 30c):<br />

a) remoção das membranas aracnoi<strong>de</strong>ias dos hemisférios cerebrais;<br />

b) i<strong>de</strong>ntificação dos locais <strong>de</strong> entrada dos cateteres periféricos no cérebro;<br />

c) realização <strong>de</strong> medições entre os locais <strong>de</strong> introdução dos cateteres e as<br />

EPCC consi<strong>de</strong>radas.<br />

119


a b c<br />

Imagens 30a,30b,30c – Fotografias dos cérebros com marcação dos locais <strong>de</strong> projecção dos PCs na<br />

superfície cerebral, on<strong>de</strong> foram feitas as entradas dos cateteres passados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a calote craniana.<br />

Os cateteres iniciais foram substituídos por alfinetes marcadores, permitindo a posterior medição com<br />

um paquímetro digital mo<strong>de</strong>lo Inox SXG-110, das distâncias que separam os EPCCs e os PCs<br />

projectados.<br />

Todas as medidas foram registadas em milímetros e repetidas duas vezes. A análise<br />

estatística que permitiu a caracterização <strong>de</strong> cada um dos grupos consi<strong>de</strong>rados, foi<br />

conseguida com recurso ao cálculo da média ( x ), do <strong>de</strong>svio padrão (SD) e dos valores<br />

mínimo (mín) e máximo (máx), consi<strong>de</strong>rando que a amostra se encontra num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, e que tem uma distribuição gaussiana através do teorema do “Limite<br />

Central”, e da aplicação do teste <strong>de</strong> Kolgomorov-Smirnoff (KS). A utilização da regressão<br />

linear; do coeficiente <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Pearson (r), permitiu caracterizar as relações<br />

existentes entre as EPCC, os PC e as StC dos espécimens estudados. Através do teste t, foi<br />

possível <strong>de</strong>terminar se as diferenças existentes relativamente aos valores obtidos, eram ou<br />

não, estatísticamente significativas (prejeição da H0), e a aplicação do teste<br />

ANOVA, permitiu <strong>de</strong>terminar se existia variabilida<strong>de</strong> entre pelo menos 2 dos grupos<br />

consi<strong>de</strong>rados (Costa Neto,2002; Dean, Arner & Sunki,2002; Massons & José,1999; Bland &<br />

Altman, 1995; Johnson & Wichern,1992; Miller,1991). Nos casos confirmados, impôs-se a<br />

realização do teste <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> do tipo post-hoc Bonferroni (que<br />

possibilitou <strong>de</strong>terminar entre que grupos se verificaram as diferenças) (Perneger,1998)<br />

120


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3 – Resultados<br />

6.3.1 - FISSURA LONGITUDINAL DORSAL CEREBRAL (fldc)<br />

6.3.1.1 - Comprimento da fissura longitudinal dorsal cerebral (cpfldc)<br />

O valor da média do cpfldc foi <strong>de</strong> 14,90 ±2,40 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong><br />

10,57 mm e 19,20 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 20,93 ±0,64 mm, com os valores mínimo<br />

e máximo <strong>de</strong> 19,60 mm e 22,11 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 22,50 ±3,37 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 15,63 mm e 27,33 mm, respectivamente, nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores referentes à EPCC<br />

(σ>0,10 para p>0,05, em todos), não existindo diferenças estatísticamente significativas num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0% entre o hd e o he, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=144,7<br />

nos B, t=29,79 nos D e t=1,16 nos M. (tabela 46, gráficos 34a, 34b e 34c)<br />

Tabela 46 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento realizadas na<br />

Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B 23 14,90 2,40 13,78 16,03 10,57 19,2<br />

D 23 20,93 0,64 20,63 21,24 19,60 22,11<br />

M 23 22,5 3,37 20,92 24,08 15,63 27,33<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

cpfld<br />

24<br />

23<br />

22<br />

21<br />

20<br />

19<br />

cpfld<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

cpfld<br />

0<br />

18<br />

10<br />

região<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 34a, 34b e 34c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, do comprimento da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral nos caní<strong>de</strong>os B, D e<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

região<br />

6.3.1.2 - Largura da fissura longitudinal dorsal cerebral (lrgfldc)<br />

O estudo das medidas da lrgfldc consi<strong>de</strong>rou 3 regiões <strong>de</strong>sta estrutura: início, meio e fim. No<br />

que respeita à região inicial, a média foi <strong>de</strong> 2,55 ±0,56 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 1,81 mm e 3,73 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 2,47 ±0,50 mm, com os valores<br />

mínimo e máximo <strong>de</strong> 1,97 mm e 3,87 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 2,94 ±0,87 mm, com<br />

os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 1,82 mm e 4,81 mm, respectivamente, nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se nos B e M uma distribuição normal dos valores referentes à largura no<br />

início da fldc (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos D (σ=0,00 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t<br />

121


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

indicou um valor <strong>de</strong> t=20,21 nos B, t=21,80 nos D e t=14,99 nos M. Para a região do meio,<br />

registou-se uma média <strong>de</strong> 1,41±0,47 mm com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 0,76 mm e<br />

2,64 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 2,05 ±0,54 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong><br />

1,53 mm e 3,41 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 1,32 ±0,43 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 0,52 mm e 2,25 mm, respectivamente nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se<br />

nos B e M uma distribuição normal dos valores referentes à largura no meio da fldc (σ>0,10<br />

para p>0,05), e rejeitou-se nos D (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou<br />

um valor <strong>de</strong> t=13,28 nos B, t=16,72 nos D e t=13,66 nos M.<br />

Quanto à região final, a média foi <strong>de</strong> 1,82 ±0,50 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong><br />

1,14 mm e 3,04 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 2,98 ±0,50 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 2,46 mm e 4,38 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 2,39 ±1,87 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 0,84 mm e 7,61 mm, respectivamente nos M. Aplicando o teste<br />

KS, aceitou-se nos B e M uma distribuição normal dos valores referentes à largura no final<br />

da fldc (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos D (σ=0,02 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t<br />

indicou um valor <strong>de</strong> t=16,22 nos B, t=26,32 nos D e t=5,72 nos M (tabela 47, gráficos 35a,<br />

35b e 35c).<br />

Tabela 47 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições da largura realizadas em 3<br />

regiões inicio (i), meio (m) e fim (f) do trajecto da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i 23 2,55 0,56 2,28 2,81 1,81 3,73<br />

B m 23 1,41 0,47 1,19 1,63 0,76 2,64<br />

f 23 1,82 0,50 1,58 2,05 1,14 3,04<br />

i 23 2,47 0,50 2,23 2,7 1,97 3,87<br />

D m 23 2,05 0,54 1,79 2,3 1,53 3,41<br />

f 23 2,98 0,50 2,74 3,22 2,46 4,38<br />

i 23 2,94 0,87 2,53 3,35 1,82 4,81<br />

M m 23 1,32 0,43 1,12 1,53 0,52 2,25<br />

f 23 2,39 1,87 1,52 3,27 0,84 7,61<br />

4<br />

3<br />

2<br />

Inic<br />

méd<br />

Fin<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

Inic<br />

med<br />

fin<br />

8<br />

6<br />

4<br />

inic<br />

méd<br />

fin<br />

1<br />

1<br />

2<br />

0<br />

Inic méd Fin<br />

zona da fld dos B<br />

0<br />

Inic med fin<br />

zona da fld dos D<br />

122<br />

0<br />

inic méd fin<br />

zona da fld dos M<br />

a b c<br />

Gráficos 35a, 35b e 35c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da largura das 3 regiões inicial (i), meio (m) e fim (f) do trajecto da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.


6.3.1.3 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-fissura longitudinal dorsal cerebral (dastfldc)<br />

A média da dastzifldc nos hd e he foi <strong>de</strong> 60,81 ±10,34 mm e <strong>de</strong> 62,08 ±10,56 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,27 mm nos B; <strong>de</strong> 63,96 ±1,58 mm e<br />

<strong>de</strong> 63,31 ±1,57 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,64 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 65,32 ±5,82 mm e <strong>de</strong> 66,37 ±4,12 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,05 mm, nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal<br />

para os valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se<br />

nos B os valores referentes aos 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, para ambos), e não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,38 nos B, t=1,30 nos D e t=0,65<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,98), nos D (F=5,18 e P=0,99) e nos M (F=0,18 e P=0,67). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (ast-zifldc),<br />

esta foi perfeita nos B (r=1,00) e nos D (r=1,00), mas forte nos M (r=0,90)(para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong>1).<br />

A média da dastzffldc nos hd e he foi <strong>de</strong> 54,05 ±9,18 mm e <strong>de</strong> 50,62 ±8,59 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,43 mm nos B; <strong>de</strong> 50,91 ±1,27 mm e<br />

<strong>de</strong> 48,94 ±1,23 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,96 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 53,23 ±4,29 mm e <strong>de</strong> 54,43 ±3,41 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,20 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal<br />

para os valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para ambos), e rejeitouse<br />

nos B para os valores referentes aos 2 hemisférios (σ=0,02 para p>0,05 no hd, σ=0,01<br />

para p>0,05 no he), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he<br />

num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,21 nos B, t=4,94<br />

nos D e t=0,97 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,00 e P=0,93), nos D (F=1,07 e P=0,87) e nos M (F=0,01 e P=0,89). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

estudo (ast-zffldc), esta foi perfeita nos B (r=1,00), mas forte nos D (r=0,95) e nos M (r=0,99)<br />

(para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 48, gráfico 36a, 36b, 36c, 36d, 36e e 36f).<br />

123


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 48 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 60,81 10,34 55,97 65,65 50,86 91,52<br />

B<br />

f dto 23 54,05 9,18 49,75 58,35 45,19 81,32<br />

i esq 23 62,08 10,56 57,14 67,02 51,93 93,44<br />

f esq 23 50,62 8,59 46,6 54,65 42,3 76,14<br />

i dto 23 63,96 1,58 63,21 64,70 60,67 67,17<br />

D<br />

f dto 23 50,91 1,27 50,31 51,50 48,21 53,37<br />

i esq 23 63,31 1,57 62,57 64,04 60,05 66,48<br />

f esq 23 48,94 1,23 48,37 49,52 46,34 51,30<br />

i dto 23 65,32 5,82 62,59 68,04 54,02 74,67<br />

M<br />

f dto 23 53,23 4,29 51,22 55,24 42,91 59,92<br />

i esq 23 66,37 4,12 64,44 68,3 59,26 72,29<br />

f esq 23 54,43 3,41 52,83 56,03 46,35 60,42<br />

B D M<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

75<br />

70<br />

65<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

70<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

20<br />

60<br />

60<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

100<br />

80<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

Dto<br />

Esq<br />

65<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

40<br />

50<br />

50<br />

20<br />

45<br />

45<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 36a, 36b, 36c, 36d, 36e, e 36f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.1.4 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma-fissura longitudinal dorsal cerebral (dbfldc)<br />

O estudo das medidas da dbzifldc, permitiu aceitar uma média <strong>de</strong> 35,31 ±5,95 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 29,66 mm e 52,98 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 32,02 ±0,85<br />

mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 30,18 mm e 33,41 mm, respectivamente nos D; e<br />

<strong>de</strong> 65,32 ± 5,82 mm e <strong>de</strong> 33,71±1,98 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 30,37 mm e<br />

36,97 mm, respectivamente, nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma<br />

distribuição normal dos valores obtidos (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e rejeitou-se nos B<br />

(σ=0,02 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre os<br />

124


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

grupos pois num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=26,52 nos<br />

B, t=167,37 nos D e t=76,19 nos M.<br />

O estudo das medidas da dbzffldc, permitiu aceitar uma média <strong>de</strong> 17,62±2,96 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 14,71 mm e 26,36 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 14,68 ±0,56<br />

mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 13,63 mm e 15,93 mm, respectivamente nos D; e<br />

<strong>de</strong> 16,75 ±6,99 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 3,34 mm e 29,24 mm,<br />

respectivamente, nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição<br />

normal dos valores referentes à distância entre os 2 pontos (σ>0,10 para p>0,05, em<br />

ambos) e rejeitou-se nos B (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente<br />

significativas entre os grupos pois num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, o teste t indicou um<br />

valor <strong>de</strong> t=26,52 nos B, t=117,24 nos D e t=10,71 nos M (tabela 49, gráficos 37a, 37b e 37c)<br />

Tabela 49 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Cerebral, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i 23 35,31 5,95 32,52 38,09 29,66 52,98<br />

B<br />

f 23 17,62 2,96 16,23 19,01 14,71 26,36<br />

i 23 32,02 0,85 31,62 32,42 30,18 33,41<br />

D<br />

f 23 14,68 0,56 14,42 14,94 13,63 15,93<br />

i 23 33,75 1,98 32,82 34,68 30,37 36,97<br />

M<br />

f 23 16,75 6,99 13,48 20,02 3,34 29,24<br />

60<br />

40<br />

inic<br />

fin<br />

40<br />

30<br />

inic<br />

fin<br />

40<br />

30<br />

inic<br />

fin<br />

20<br />

20<br />

10<br />

20<br />

10<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 37a, 37b e 37c – Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico bregma e 2<br />

regiões: início (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície encefálica nos<br />

caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

6.3.1.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-fissura longitudinal dorsal cerebral (<strong>de</strong>stfldc)<br />

A média da <strong>de</strong>stzifldc nos hd e he foi <strong>de</strong> 9,14 ±7,97 mm e <strong>de</strong> 27,85 ±4,70 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 18,71 mm nos B; <strong>de</strong> 31,58 ±0,65 mm<br />

e <strong>de</strong> 33,38 ±0,88 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,79 mm nos D;<br />

e <strong>de</strong> 28,79 ±4,08 mm e <strong>de</strong> 31,59 ±4,04 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 2,80 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para<br />

os valores referentes ao hd nos D (σ>0,10 para p>0,05) e referentes ao he nos D (σ>0,10<br />

125


para p>0,05) e nos M (σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se para os valores referentes ao hd<br />

nos B (σ=0,01 para p>0,05) e nos M (σ=0,00 para p>0,05), e nos B referentes ao he (σ=0,00<br />

para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=9,09 nos B, t=7,29 nos<br />

D e t=2,17 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,09 e P=0,75), nos D (F=0,68 e P=0,41) e nos M (F=0,00 e P=0,98). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

estudo (est-zifldc), esta foi fraca nos B (r=0,41), mo<strong>de</strong>rada nos D (r=0,56), e forte nos M<br />

(r=0,95) (para associação máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da <strong>de</strong>stzffldc nos hd e he foi <strong>de</strong> 5,30 ± 3,91 mm e <strong>de</strong> 14,54 ± 2,44 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 9,24 mm nos B; <strong>de</strong> 17,19 ± 0,43 mm e<br />

<strong>de</strong> 18,34 ± 0,60 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,23 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 18,14 ± 7,86 mm e <strong>de</strong> 20,06 ± 8,50 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 1,92 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição<br />

normal para os valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B para os valores referentes ao hd (σ=0,00 para p>0,05) e ao he (σ=0,03<br />

para p>0,05), e não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he<br />

num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=8,95 nos B, t=6,28<br />

nos D e t=0,74 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,08 e P=0,76), nos D (F=0,07 e P=0,40) e nos M (F=0,00 e P=0,99). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

estudo (est-zffldc), esta foi fraca nos B (r=0,44), mo<strong>de</strong>rada nos D (r=0,66), e forte nos M<br />

(r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 50, gráficos 38a, 38b, 38c, 38d, 38e e<br />

38f).<br />

Tabela 50 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Cerebral, nos lados direito e esquerdo da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 9,14 7,97 5,41 12,87 1,02 24,6<br />

f dto 23 5,3 3,91 3,47 7,14 1,02 13,07<br />

B<br />

i esq 23 27,85 4,70 25,64 30,05 23,13 41,76<br />

f esq 23 14,54 2,44 13,4 15,68 11,99 21,67<br />

i dto 23 31,58 0,65 31,27 31,89 30,45 33,01<br />

f dto 23 17,29 0,43 17,08 17,49 16,45 18,20<br />

D<br />

i esq 23 33,38 0,88 32,97 33,79 31,48 34,84<br />

f esq 23 18,34 0,60 18,06 18,62 17,12 19,55<br />

126


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 50 (continuação)<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 28,79 4,08 26,88 30,70 18,14 35,01<br />

M<br />

f dto 23 18,14 7,86 14,46 21,82 5,82 29,48<br />

i esq 23 31,59 4,04 29,70 33,49 20,65 35,90<br />

f esq 23 20,06 8,50 16,08 24,04 6,62 33,56<br />

B D M<br />

50 Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

20<br />

38<br />

36<br />

34<br />

32<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

30<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

28<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

a b c<br />

25<br />

20<br />

15<br />

Esq<br />

Dto<br />

21<br />

20<br />

19<br />

18<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

17<br />

20<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

16<br />

15<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 38a, 38b, 38c, 38d, 38e e 38f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.1.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-fissura longitudinal dorsal cerebral (dgfldc)<br />

O estudo das medidas da dgzifldc apresentou uma média <strong>de</strong> 13,87 ±2,32 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 11,43 mm e 20,65 mm nos B; <strong>de</strong> 17,07 ±0,58 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 15,91 mm e 18,29 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 25,11<br />

±10,69 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 8,34 mm e 47,55 mm, respectivamente<br />

nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos valores<br />

referentes à distância entre os 2 pontos (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e rejeitou-se nos B<br />

(σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre os<br />

grupos pois num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=26,67 nos<br />

B, t=129,52 nos D e t=10,49 nos M.<br />

Para a dgzffldc, a média foi <strong>de</strong> 7,35±1,24 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 5,95 mm<br />

e 10,82 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 5,18 ±0,50 mm, com os valores mínimo e máximo<br />

<strong>de</strong> 4,56 mm e 6,55 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 23,48 ±14,67 mm, com os valores<br />

mínimo e máximo <strong>de</strong> 5,44 mm e 51,88 mm, respectivamente nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos valores referentes à<br />

distância entre os 2 pontos (σ>0,10 para p>0,05, para ambos), e rejeitou-se nos B (σ=0,00<br />

127


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre os grupos pois<br />

num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=26,34 nos B, t=45,98<br />

nos D e t=7,15 nos M (tabela 51, gráficos 39a, 39b e 39c).<br />

Tabela 51 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do craniométrico Glabela e 2 regiões início (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Cerebral, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Grupo Região n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

i 23 13,87 2,32 12,78 14,95 11,43 20,65<br />

f 23 7,35 1,24 6,77 7,94 5,95 10,82<br />

D<br />

i 23 17,07 0,58 16,79 17,34 15,91 18,29<br />

f 23 5,18 0,50 4,94 5,41 4,56 6,55<br />

M<br />

i 23 25,11 10,69 20,1 30,12 8,34 47,55<br />

f 23 23,48 14,67 16,61 30,34 5,44 51,82<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

inic<br />

fin<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

inic<br />

fin<br />

60<br />

40<br />

20<br />

inic<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 39a, 39b e 39c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico glabela e 2<br />

regiões início (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral, da superfície encefálica nos<br />

caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

6.3.1.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

ptério-fissura longitudinal dorsal cerebral (dptfldc)<br />

A média da dptzifldc nos hd e he foi <strong>de</strong> 28,35 ±4,81 mm e <strong>de</strong> 30,36 ±5,12 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,00 mm nos B; <strong>de</strong> 20,63 ±0,55 mm e<br />

<strong>de</strong> 21,50 ±0,65 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,86 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 28,79 ±4,08 mm e <strong>de</strong> 22,48 ±1,27 mm e <strong>de</strong> 24,50 ±2,22 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 2,01 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma<br />

distribuição normal para os valores referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e<br />

referentes ao he nos D (σ>0,10 para p>0,05) e nos M (σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se<br />

nos B os valores referentes aos 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, em ambos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,27 nos B, t=4,50 nos D e t=3,49<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

128


P=0,93), nos D (F=0,36 e P=0,54) e nos M (F=0,09 e P=0,76). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (pt-zifldc),<br />

esta foi forte nos B (r=0,82), nos D (r=0,56) e nos M (r=0,85) (para uma associação máxima<br />

<strong>de</strong> 1).<br />

A média da dptzffldc nos hd e he foi <strong>de</strong> 24,17 ±4,07 mm e <strong>de</strong> 24,74 ±4,17 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,56 mm nos B; <strong>de</strong> 19,59 ±0,99 mm e<br />

<strong>de</strong> 21,18 ±0,65 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,59 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 19,35 ±1,72 mm e <strong>de</strong> 20,94 ±2,41 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,59 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal<br />

para os valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se<br />

nos B os valores referentes a ambos os hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, para ambos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,43 nos B, t=6,00 nos D e t=2,40<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,97), nos D (F=0,23 e P=0,63) e nos M (F=0,05 e P=0,81). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (pt-zffldc),<br />

esta foi forte nos B (r=0,91), nos D (r=0,88) e nos M (r=0,85) (para uma associação máxima<br />

<strong>de</strong> 1) (tabela 52, gráficos 40a, 40b, 40c, 40d, 40e e 40f).<br />

Tabela 52 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Longitudinal Dorsal<br />

Cerebral, nos lados direito e esquerdo da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 28,35 4,81 26,1 30,6 23,16 42,55<br />

B<br />

f dto 23 24,17 4,07 22,26 26,08 20,08 36,21<br />

i esq 23 30,36 5,12 27,96 32,76 25,29 45,54<br />

f esq 23 24,74 4,17 22,79 26,69 20,56 37,07<br />

i dto 23 20,63 0,55 20,37 20,89 19,98 22,02<br />

D<br />

f dto 23 19,59 0,99 19,13 20,06 17,54 21,45<br />

i esq 23 21,50 0,65 21,19 21,81 20,14 22,67<br />

f esq 23 21,18 0,65 20,88 21,49 19,84 22,36<br />

i dto 23 22,48 1,27 21,88 23,08 20,29 24,61<br />

M<br />

f dto 23 19,35 1,72 18,54 20,16 16,33 23,26<br />

i esq 23 24,5 2,24 23,45 25,55 19,9 28,01<br />

f esq 23 20,94 2,41 19,81 22,07 17,39 26,48<br />

129


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

B D M<br />

50<br />

40<br />

Data 1<br />

Dto<br />

Esq<br />

24<br />

23<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

21<br />

20<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

19<br />

18<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

24<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

20<br />

18<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

16<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 40a, 40b, 40c, 40d, 40e e 40f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Longitudinal Dorsal Cerebral, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

15<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.1.8 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica fissura longitudinal dorsal cerebral (fldc)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentos da fld, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 53 e 54, gráficos 41a, 41b, 41c, 41d,41e, 41f e 41g),<br />

verificou-se que:<br />

- quanto ao comprimento da fldc, existiram diferenças entre os grupos estudados<br />

(F=54,84 e σ=0,00), e estas registaram-se entre BD (σ=0,00 para p


- na distância b-zifldc existiram diferenças entre os grupos estudados (F=4,04 e<br />

σ=0,02), ao contrário do que se passou na zffldc (F=2,36 e σ=0,10). As diferenças<br />

foram registadas no hd entre BD (σ=0,01 para p


Tabela 53 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong> comparação a fissura<br />

longitudinal dorsal (fld). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial fldc<br />

TCr Região n<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

Soma dos<br />

quadrados<br />

Média dos<br />

quadrados<br />

F<br />

Sig.<br />

cpfldc<br />

lrgfldc<br />

ast-zifldc<br />

dbfldc<br />

<strong>de</strong>stfldc<br />

dgfldc<br />

dptfldc<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

centro 69 643,35 321,67 54,84 0,00<br />

i 69 2,52 1,26 2,82 0,06<br />

m 69 6,25 3,13 13,09 0,00<br />

f 69 13,48 6,74 5,02 0,01<br />

dto<br />

i 69 214,11 107,05 2,24 0,11<br />

f 69 106,51 53,25 1,52 0,22<br />

esq<br />

i 69 195,43 97,71 2,23 0,11<br />

f 69 316,53 158,26 5,45 0,00<br />

centro<br />

i 69 108,18 54,09 4,04 0,02<br />

f 69 91,41 45,70 2,36 0,10<br />

dto<br />

i 69 5984,63 2992,32 111,27 0,00<br />

f 69 2061,32 1030,66 39,95 0,00<br />

esq<br />

i 69 318,77 159,38 12,17 0,00<br />

f 69 319,16 159,58 6,08 0,00<br />

centro<br />

i 69 1342,36 671,18 16,74 0,00<br />

f 69 3996,10 1998,05 27,60 0,00<br />

dto<br />

i 69 649,40 324,70 38,77 0,00<br />

f 69 295,23 147,62 21,52 0,00<br />

esq<br />

i 69 811,19 405,59 38,31 0,00<br />

f 69 180,61 90,30 11,45 0,00<br />

132


Tabela 54 – Utilização o teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial a fissura<br />

logitudinal dorsal cerebral (fldc). A diferença é significativa para níveis


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 54 (continuação)<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Relação<br />

Bonferroni<br />

Anatomotopográfica Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Encefalométrica: entre os grupos Região<br />

<strong>de</strong> Erro Sig Confiança 95%<br />

EPCC inicial fldc<br />

médias Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) n mín máx<br />

(I-J)<br />

B D<br />

69 7,71(*) 0,91 0,00 5,45 9,97<br />

B M i 69 5,85(*) 1,02 0,00 3,31 8,39<br />

D M 69 -1,84 0,91 0,14 -4,10 0,41<br />

dto<br />

B D<br />

69 4,58(*) 0,82 0,00 2,53 6,62<br />

B M f 69 4,82(*) 0,82 0,00 2,77 6,86<br />

D M 69 0,24 0,82 1,00 -1,80 2,28<br />

dptfldc<br />

B D<br />

69 8,85(*) 1,02 0,00 6,31 11,39<br />

B M i 69 5,87(*) 0,91 0,00 3,61 8,12<br />

D M 69 -2,99(*) 1,02 0,01 -5,53 -0,45<br />

esq<br />

B D<br />

69 3,55(*) 0,88 0,00 1,36 5,74<br />

B M f 69 3,79(*) 0,88 0,00 1,60 5,98<br />

D M 69 0,24 0,88 1,00 -1,94 2,43<br />

8<br />

Brqcfl<br />

30<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

6<br />

4<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

cpfld<br />

a<br />

Mscfl<br />

2<br />

0<br />

Brqcfli<br />

Brqcflm<br />

Brqcflf<br />

Dolcfli<br />

Dolcflm<br />

Dolcflf<br />

Mscfli<br />

Mscflm<br />

lrg da zi, zm e zf da fld<br />

b<br />

Mscflf<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

20<br />

0<br />

B Esq i<br />

B Esq f<br />

B Dto i<br />

B Dto f<br />

D Esq i<br />

D Esq f<br />

D Dto i<br />

D Dto f<br />

M Esq i<br />

dastzi e dastzf da fld no hd e he<br />

c<br />

M Esq f<br />

M Dto i<br />

M Dtof<br />

20<br />

0<br />

B i<br />

B f<br />

D i<br />

D f<br />

dbzi e dbzf da fld<br />

M i<br />

d<br />

M f<br />

50<br />

50<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcflf<br />

Mscfli<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

20<br />

10<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dstzi e dstzf da fld no hd e he<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfli<br />

Brqcflf<br />

Dolcfli<br />

Dolcflf<br />

dgzi e dgzf da fld<br />

Mscfli<br />

Mscfli<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dptzi e dptzf da fld no hd e he<br />

c d e<br />

Gráficos 41a, 41b, 41c, 41d, 41e, 41f e 41g - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média do a) comprimento, da b) largura e da distância<br />

entre a projecção encefálica do ponto craniométrico seleccionado e a fldc c) ast-fldc, d) b-fldc, e) estfldc,<br />

f) g-fldc e g) pt-fldc, nos hd e he da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

Mscfl Dtof<br />

134


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.2 - SEIO VENOSO SAGITAL DORSAL (svsd)<br />

6.3.2.1 - Comprimento do Seio Venoso Sagital Dorsal (cpsvsd)<br />

O estudo do cpsvsd permitiu aceitar uma média <strong>de</strong> 59,15 ±10,38 mm, com os valores<br />

mínimo e máximo <strong>de</strong> 46,76 mm e 81,68 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 49,1 ±1,23 mm,<br />

com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 46,49 mm e 51,47 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong><br />

52,56 ±5,03 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 44,02 mm e 62,36 mm,<br />

respectivamente, nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos<br />

valores referentes à EPCC nos B (σ=0,08 para p>0,05), nos D (σ>0,10 para p>0,05) e nos M<br />

(σ>0,10 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre os<br />

grupos pois num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=25,47 nos<br />

B, t=177,8 nos D e t=46,64 nos M (tabela 55, gráficos 42a, 42b e 42c).<br />

Tabela 55 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento realizadas no<br />

Seio Venoso Sagital Dorsal ou Seio Venoso Sagital Dorsal, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B,<br />

D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B 23 59,15 10,38 54,29 64,01 46,76 81,68<br />

D 23 49,10 1,23 48,53 49,68 46,49 51,47<br />

M 23 52,56 5,03 50,2 54,92 44,02 62,36<br />

90<br />

80<br />

cpsvc<br />

56<br />

54<br />

cpsvc<br />

70<br />

65<br />

cpsvc<br />

70<br />

60<br />

52<br />

50<br />

48<br />

60<br />

55<br />

50<br />

50<br />

46<br />

45<br />

40<br />

44<br />

40<br />

região<br />

região<br />

a b c<br />

Gráfico 42a, 42b e 42c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, do comprimento do Seio Venoso Sagital Dorsal ou Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

região<br />

6.3.2.2 - Largura do Seio Venoso Sagital Dorsal (lrgsvsd)<br />

O estudo da lrgsvsd consi<strong>de</strong>rou 3 regiões: inicial, meio e final. No que respeita à região<br />

inicial, a média foi <strong>de</strong> 1,96 ±0,51 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 1,27 mm e 3,17<br />

mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 3,85 ±0,50 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 3,29<br />

mm e 5,23 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 1,92 ±0,54 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 0,96 mm e 3,08 mm, respectivamente nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se<br />

nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores referentes (σ>0,10 para p>0,05), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre as medidas num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=17,11 nos B, t=34,30 nos D e<br />

t=15,07 nos M.<br />

135


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

No que respeita à região do meio, a média foi <strong>de</strong> 2,02 ±0,51 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 1,33 mm e 3,23 mm, respectivamente nos B, <strong>de</strong> 2,07 ±0,51 mm, com os valores<br />

mínimo e máximo <strong>de</strong> 1,59 mm e 3,48 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 0,92 ±0,10 mm, com<br />

os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 0,69 mm e 1,10 mm, respectivamente nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se nos B e M uma distribuição normal dos valores referentes (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos D (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre as medidas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=17,45 nos B, t=18,18 nos D e t=38,14 nos M.<br />

Para a região final, a média foi <strong>de</strong> 2,54 ±0,56 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 1,82<br />

mm e 3,74 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 4,26 ±0,50 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 3,68 mm e 5,64 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 3,90 ±0,95 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 2,49 mm e 5,90 mm, respectivamente nos M. Aplicando o teste<br />

KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores referentes (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em todos), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre as medidas<br />

num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=20,09 nos B,<br />

t=37,90 nos D e t=18,23 nos M (tabela 56, gráficos 43a, 43b e 43c).<br />

Tabela 56 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições da largura realizadas em 3<br />

regiões inicio (i), meio (m) e fim (f) do trajecto do Seio Venoso Sagital Dorsal ou Seio Venoso Sagital<br />

Dorsal, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i 23 1,96 0,51 1,72 2,19 1,27 3,17<br />

B m 23 2,02 0,51 1,78 2,26 1,33 3,23<br />

f 23 2,54 0,56 2,28 2,81 1,82 3,74<br />

i 23 3,85 0,50 3,61 4,08 3,29 5,23<br />

D m 23 2,07 0,51 1,83 2,31 1,59 3,48<br />

f 23 4,26 0,50 4,02 4,49 3,68 5,64<br />

i 23 1,92 0,54 1,66 2,17 0,96 3,08<br />

M m 23 0,92 0,10 0,86 0,97 0,69 1,1<br />

f 23 3,9 0,95 3,46 4,35 2,49 5,9<br />

4<br />

3<br />

inic<br />

méd<br />

fin<br />

6<br />

4<br />

inic<br />

méd<br />

fin<br />

8<br />

6<br />

inic<br />

méd<br />

fin<br />

2<br />

1<br />

2<br />

4<br />

2<br />

0<br />

inic méd fin<br />

zona do svc dos B<br />

0<br />

inic méd fin<br />

zona do svc dos D<br />

0<br />

inic méd fin<br />

zona do svc dos M<br />

a b c<br />

Gráficos 43a, 43b e 43c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da largura das 3 regiões início (i), meio (m) e fim (f) do trajecto do Seio Venoso<br />

Sagital Dorsal ou Seio Venoso Sagital Dorsal nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

136


6.3.2.3 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-venoso central (dastsvsd)<br />

O estudo das medidas da dastsvsd consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da<br />

dastzisvsd nos hd e he foi <strong>de</strong> 47,03 ±7,98 mm e <strong>de</strong> 48,44 ±8,22 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,41 mm nos B; <strong>de</strong> 49,96 ±1,25 mm e <strong>de</strong> 46,88 ±1,18 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,08 mm nos D; e <strong>de</strong> 54,91 ±3,59 mm<br />

e <strong>de</strong> 54,33 ±3,34 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,58 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para os valores referentes a<br />

ambos os hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05, ambos) e nos M (σ>0,10 para p>0,05 no<br />

hd e σ=0,06 para p>0,05 no he), e rejeitou-se nos B para os valores referentes aos 2<br />

hemisférios (σ=0,02 para p>0,05, em ambos), e não existindo diferenças estatísticamente<br />

significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou<br />

um valor <strong>de</strong> t=0,55 nos B, t=7,97 nos D e t=0,53 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear<br />

permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico<br />

correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,97), nos D (F=0,00 e P=0,94) e nos<br />

M (F=0,04 e P=0,82). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a<br />

relação/associação das duas variáveis em estudo (ast-zisvsd), esta foi perfeita nos B<br />

(r=1,00), forte nos D (r=0,99), e mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,78) (para uma associação máxima <strong>de</strong><br />

1)<br />

A média da dastzfsvsd nos hd e he foi <strong>de</strong> 18,36 ±3,07 mm e <strong>de</strong> 21,27 ±3,57 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,75 mm nos B; <strong>de</strong> 11,65 ±0,52 mm e<br />

<strong>de</strong> 14,39 ±0,55 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,73 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 16,93 ±2,94 mm e <strong>de</strong> 16,77 ±2,95 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,66 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal<br />

para os valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para ambos), e rejeitouse<br />

nos B para os valores referentes ao hd (σ=0,01 para p>0,05) e ao he (σ=0,00 para<br />

p>0,05), e não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,75 nos B, t=15,92 nos<br />

D e t=0,75 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,02 e P=0,86), nos D (F=0,02 e P=0,88) e nos M (F=0,01 e P=0,91). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

estudo (ast-zfsvsd), esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas fraca nos M (r=0,17)<br />

(para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 57,gráficos 44a,44b,44c,44d,44e e 44f).<br />

137


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 57 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 47,03 7,98 43,3 50,77 39,29 70,72<br />

B<br />

f dto 23 18,36 3,07 16,92 19,8 15,12 27,41<br />

i esq 23 48,44 8,22 44,59 52,29 40,42 72,86<br />

f esq 23 21,27 3,57 19,59 22,94 17,69 31,83<br />

i dto 23 49,96 1,25 49,38 50,55 47,31 52,38<br />

D<br />

f dto 23 11,65 0,52 11,41 11,90 10,74 12,94<br />

i esq 23 46,88 1,18 46,33 47,44 44,37 49,12<br />

f esq 23 14,39 0,55 14,13 14,65 13,35 15,64<br />

i dto 23 54,91 3,59 53,23 56,6 48,51 61,78<br />

M<br />

f dto 23 16,93 2,94 15,55 18,31 10,22 21,36<br />

i esq 23 54,33 3,34 52,76 55,89 46,33 60,4<br />

f esq 23 16,77 2,95 15,39 18,15 8,96 20,53<br />

B D M<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

18<br />

16<br />

Dto<br />

Esq<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

14<br />

12<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

10<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 44a, 44b, 44c, 44d, 44e e 44f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Venoso<br />

Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.2.4 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma- Seio Venoso Sagital Dorsal (dbsvsd)<br />

O estudo das medidas da dbsvsd consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. Na região inicial, a<br />

média foi <strong>de</strong> 10,91 ±1,83 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 8,94 mm e 16,19 mm,<br />

respectivamente nos B; <strong>de</strong> 12,85 ±0,54 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 11,88 mm<br />

e 14,12 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 17,69 ±4,39 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 8,85 mm e 25,89 mm, respectivamente nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se<br />

uma distribuição normal dos valores referentes nos B (σ=0,06 para p>0,05), nos D (σ>0,10<br />

para p>0,05) e nos M (σ>0,10 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente<br />

138


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

significativas entre as medidas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou<br />

um valor <strong>de</strong> t=26,64 nos B, t=106,2 nos D e t=18,01 nos M.<br />

Para a região final, a média foi <strong>de</strong> 38,55 ±6,53 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong><br />

32,15 mm e 57,93 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 40,16 ±1,03 mm, com os valores mínimo<br />

e máximo <strong>de</strong> 37,95 mm e 42,01 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 37,30 ±4,53 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 29,71 mm e 47,02 mm, respectivamente nos M. Aplicando o<br />

teste KS, aceitou-se nos M uma distribuição normal nos valores obtidos (σ>0,10 para<br />

p>0,05), e rejeitou-se nos B e D (σ=0,02 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=26,38 nos B, t=174,39 nos D e t=36,76 nos M (tabela 58,<br />

gráficos 45a, 45b e 45c).<br />

Tabela 58 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i 23 10,91 1,83 10,05 11,77 8,94 16,19<br />

B<br />

f 23 38,55 6,53 35,5 41,61 32,15 57,93<br />

i 23 12,85 0,54 12,59 13,10 11,88 14,12<br />

D<br />

f 23 40,16 1,03 39,68 40,64 37,95 42,01<br />

i 23 17,69 4,39 15,63 19,74 8,85 25,89<br />

M<br />

f 23 37,3 4,53 35,18 39,42 29,71 47,02<br />

80<br />

60<br />

inic<br />

fin<br />

50<br />

40<br />

inic<br />

fin<br />

50<br />

40<br />

inic<br />

fin<br />

40<br />

20<br />

30<br />

20<br />

10<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

Gráficos 45a, 45b e 45c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2<br />

regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, da superfície encefálica<br />

nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

6.3.2.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-Seio Venoso Sagital Dorsal (<strong>de</strong>stsvsd)<br />

O estudo das medidas da estsvsd consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da<br />

<strong>de</strong>stzisvsd nos hd e he foi <strong>de</strong> 15,91 ±3,57 mm e <strong>de</strong> 16,83 ±2,82 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,92 nos B; <strong>de</strong> 10,76 ±0,67 mm e <strong>de</strong> 11,84 ±0,53 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,08 mm nos D; e <strong>de</strong> 13,82 ±6,96 mm<br />

e <strong>de</strong> 14,39 ±6,43 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,57 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos valores referentes<br />

ao hd (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos 3 grupos para o he (σ=0,06 para P>0,05), e<br />

nos B rejeitou-se para os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

139<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin


estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,90 nos B, t=5,61 nos D e t=0,26 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,89), nos D (F=0,01<br />

e P=0,90) e nos M (F=0,00 e P=0,98). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (est-zisvsd), esta foi<br />

mo<strong>de</strong>rada nos B (r=0,50), mas forte nos D (r=0,87) e nos M (r=0,99) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da <strong>de</strong>stzfsvsd nos hd e he foi <strong>de</strong> 35,46 ±15,03 mm e <strong>de</strong> 46,72 ±7,92 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 32,26 mm nos B; <strong>de</strong> 36,20 ±1,51 mm<br />

e <strong>de</strong> 37,84 ±1,01 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,64 mm nos D;<br />

e <strong>de</strong> 34,23 ±2,50 mm e <strong>de</strong> 37,30 ±3,69 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 3,06 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição<br />

normal para os valores referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e ao he nos D<br />

(σ>0,10 para p>0,05) e nos M (σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se nos B para os valores<br />

referentes ao hd (σ=0,02 para p>0,05) e ao he (σ=0,00 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,96 nos B, t=4,02 nos D e t=3,07 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,02 e P=0,88), nos D<br />

(F=0,14 e P=0,70) e nos M (F=0,03 e P=0,85). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (est-zfsvsd), esta foi<br />

mo<strong>de</strong>rada nos B (r=0,59), mas forte nos D (r=0,96) e nos M (r=0,84) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 59, gráficos 46a, 46b, 46c, 46d, 46e e 46f).<br />

Tabela 59 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 15,91 3,57 14,24 17,58 11,02 21,85<br />

f dto 23 35,46 15,03 28,42 42,49 18,74 71,23<br />

B<br />

i esq 23 16,83 2,82 15,51 18,15 13,94 25,12<br />

f esq 23 46,72 7,92 43,01 50,43 39,03 70,25<br />

i dto 23 10,76 0,67 10,44 11,08 9,82 12,45<br />

f dto 23 36,2 1,51 35,49 36,91 33,65 38,87<br />

D<br />

i esq 23 11,84 0,53 11,59 12,09 10,92 13,13<br />

f esq 23 37,84 1,01 37,37 38,32 35,72 39,65<br />

i dto 23 13,82 6,96 10,56 17,08 5,62 27,45<br />

f dto 23 34,23 2,50 33,06 35,40 31,46 41,26<br />

M<br />

i esq 23 14,39 6,43 11,37 17,40 6,40 26,29<br />

f esq 23 37,30 3,69 35,57 39,03 31,08 46,97<br />

140


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

B D M<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

14<br />

13<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

12<br />

20<br />

10<br />

11<br />

10<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

9<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

42<br />

40<br />

38<br />

36<br />

34<br />

32<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 46a, 46b, 46c, 46d, 46e e 46f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Venoso<br />

Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

6.3.2.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-Seio Venoso Sagital Dorsal (dgsvsd)<br />

O estudo das medidas da dgsvsd consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. Na dgzisvsd, a<br />

média foi <strong>de</strong> 11,63 ±1,94 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 9,54 mm e 17,26 mm,<br />

respectivamente nos B; <strong>de</strong> 5,08 ±0,50 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 4,47 mm e<br />

6,45 mm, respectivamente nos D; e <strong>de</strong> 24,19 ±13,55 mm, com os valores mínimo e máximo<br />

<strong>de</strong> 6,96 mm e 50,81 mm, respectivamente nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e<br />

M uma distribuição normal dos valores obtidos (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitouse<br />

nos B (σ=0,02 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre<br />

as medidas num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=26,79<br />

nos B, t=45,35 nos D e t=7,98 nos M.<br />

Para a dgzfsvsd, a média foi <strong>de</strong> 53,78 ±9,13 mm, com os valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 44,96<br />

mm e 80,91 mm, respectivamente nos B; <strong>de</strong> 51,13 ±1,28 mm, com os valores mínimo e<br />

máximo <strong>de</strong> 48,42 mm e 53,61 mm, respectivamente. nos D e <strong>de</strong> 37,33 ±16,17 mm, com os<br />

valores mínimo e máximo <strong>de</strong> 7,30 mm e 6,07 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se<br />

nos D e M uma distribuição normal dos valores obtidos (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e<br />

rejeitou-se nos B (σ=0,01 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente<br />

significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou<br />

um valor <strong>de</strong> t=26,31 nos B, t=178,15 nos D e t=10,32 nos M (tabela 60, gráficos 47a, 47b e<br />

47c).<br />

141


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 60 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal, da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As<br />

medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

i 23 11,63 1,94 10,72 12,54 9,54 17,26<br />

f 23 53,78 9,13 49,50 58,06 44,96 80,91<br />

D<br />

i 23 5,08 0,50 4,85 5,32 4,47 6,45<br />

f 23 51,13 1,28 50,53 51,73 48,42 53,61<br />

M<br />

i 23 24,19 13,55 17,85 30,53 6,96 24,19<br />

f 23 37,33 16,17 29,76 44,91 7,3 37,33<br />

100<br />

80<br />

60<br />

inic<br />

fin<br />

60<br />

40<br />

inic<br />

fin<br />

80<br />

60<br />

inic<br />

fin<br />

40<br />

20<br />

20<br />

40<br />

20<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

a b c<br />

Gráficos 47a, 47b e 47c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2<br />

regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Sagital Dorsal, da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

fin<br />

0<br />

inic<br />

região<br />

fin<br />

6.3.2.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

ptério-Seio Venoso Sagital Dorsal (dptsvsd)<br />

O estudo das medidas da dptsvsd consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. Na região inicial, a<br />

média da dptzisvsd nos hd e he foi <strong>de</strong> 28,46 ±4,80 mm e <strong>de</strong> 27,86 ±4,67 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,60 mm nos B; <strong>de</strong> 19,38 ±0,70 mm e<br />

<strong>de</strong> 18,18 ±0,60 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,23 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 19,59 ±1,71 mm e <strong>de</strong> 21,19 ±2,70 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,59 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para ambos), e rejeitou-se nos B<br />

para os 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,39 nos B, t=5,93 nos D e t=2,23 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,98), nos D (F=0,04<br />

e P=0,82) e nos M (F=0,02 e P=0,87). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (pt-zisvsd), esta foi<br />

mo<strong>de</strong>rada nos B (r=0,64), mas forte nos D (r=0,99) e nos M (r=0,89) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1).<br />

142


A média da dptzfsvsd nos hd e he foi <strong>de</strong> 44,13 ±7,48 mm e <strong>de</strong> 44,97 ±7,63 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,84 mm nos B; <strong>de</strong> 49,88 ±1,37 mm e<br />

<strong>de</strong> 48,39 ±1,21 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,49 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 43,19 ±2,48 mm e <strong>de</strong> 47,74 ±2,39 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 4,54 mm nos M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal para os<br />

valores referentes aos 2 hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05, para ambos) e nos M para<br />

o hd (σ>0,10 para p>0,05) e he (σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se nos B os valores<br />

referentes aos 2 hemisférios (σ=0,03 para p>0,05, para ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,35 nos B, t=3,62 nos D e t=0,89 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,98), nos D (F=0,03<br />

e P=0,84) e nos M (F=0,01 e P=0,90). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (st-zfsvsd), esta foi perfeita<br />

nos B (r=1,00), mas forte nos D (r=0,99) e nos M (r=0,81) (para uma associação máxima <strong>de</strong><br />

1) (tabela 61, gráficos 48a, 48b, 48c, 48d, 48e e 48f).<br />

Tabela 61 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Venoso Central ou Seio<br />

Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 28,46 4,80 26,21 30,7 23,68 42,68<br />

B<br />

f dto 23 44,13 7,48 40,63 47,63 36,85 66,34<br />

i esq 23 27,86 4,67 25,67 30,05 23,62 41,74<br />

f esq 23 44,97 7,63 41,4 48,55 37,56 67,62<br />

i dto 23 19,38 0,70 19,05 19,71 17,96 20,84<br />

D<br />

f dto 23 49,88 1,37 49,24 50,53 47,05 52,5<br />

i esq 23 18,15 0,60 17,87 18,43 16,94 19,36<br />

f esq 23 48,39 1,21 47,82 48,96 45,81 50,71<br />

i dto 23 19,59 1,71 18,79 20,39 16,59 22,88<br />

M<br />

f dto 23 43,19 2,48 42,03 44,35 37,93 48,74<br />

i esq 23 21,19 2,70 19,92 22,45 16,36 26,05<br />

f esq 23 47,74 2,39 46,62 48,86 43,18 51,19<br />

143


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

B D M<br />

50<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

25<br />

30<br />

20<br />

18<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

16<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

50<br />

45<br />

20<br />

45<br />

40<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 48a, 48b, 48c, 48d, 48e e 48f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Venoso<br />

Central ou Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.2.8 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefálica Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentosda svsd, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 62 e 63, gráficos 49a, 49b, 49c, 49d, 49e, 49 e 49g),<br />

verificou-se que:<br />

- quanto ao comprimento, existiram diferenças entre os grupos estudados (F=11,60 e<br />

σ=0,00), e estas registaram-se entre BD (σ=0,00 para p


e no he (F=12,99 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2 hemisférios entre BD<br />

(σ=0,00 para p


Tabela 62 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong> comparação o Seio Venoso<br />

Sagital Dorsal (svsd). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial svsd<br />

TCr Região n<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

Soma dos<br />

quadrados<br />

Média dos<br />

quadrados<br />

F<br />

Sig.<br />

Cpsvsd<br />

lrgsvsd<br />

dastsvsd<br />

dbsvsd<br />

<strong>de</strong>stsvsd<br />

dgsvsd<br />

dptsvsd<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

centro 69 1042,97 521,48 11,60 0,00<br />

i 69 48,77 24,38 89,88 0,00<br />

m 69 16,98 8,49 47,14 0,00<br />

f 69 32,74 16,37 32,88 0,00<br />

dto<br />

i 69 634,96 317,48 12,17 0,00<br />

f 69 499,83 249,91 40,72 0,00<br />

esq<br />

i 69 724,34 362,17 14,24 0,00<br />

f 69 160,26 80,13 12,99 0,00<br />

centro<br />

i 69 487,33 243,66 31,86 0,00<br />

f 69 82,05 41,02 1,91 0,15<br />

dto<br />

i 69 5783,83 191,91 4,78 0,00<br />

f 69 5783,83 2891,00 24,78 0,00<br />

esq<br />

i 69 249,23 124,61 7,52 0,01<br />

f 69 1119,53 559,76 21,64 0,00<br />

centro<br />

i 69 3771,43 1885,71 30,12 0,00<br />

f 69 3118,35 1559,17 13,48 0,00<br />

dto<br />

i 69 1073,30 536,65 60,65 0,00<br />

f 69 524,77 262,38 12,27 0,00<br />

i 69 987,00 493,50 50,14 0,00<br />

esq<br />

f 69 131,64 265,82 13,01 0,05<br />

146


Tabela 63 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial svsd<br />

Cpsvsd<br />

lrgsvsd<br />

dastsvsd<br />

dbsvsd<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos Região n<br />

TCr TCr<br />

(I) (J)<br />

B D<br />

centro<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença <strong>de</strong><br />

médias<br />

(I-J)<br />

Erro<br />

Padrão<br />

Sig.<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança 95%<br />

mín<br />

máx<br />

69 10,05(*) 2,11 0,00 4,82 15,27<br />

B M 69 6,59(*) 2,11 0,00 1,36 11,82<br />

D M 69 -3,45 2,11 0,32 -8,68 1,77<br />

B D<br />

69 -1,89(*) ,16 0,00 -2,29 -1,48<br />

B M i 69 0,03 ,16 1,00 -0,36 0,44<br />

D M 69 1,93(*) ,16 0,00 1,52 2,33<br />

B D<br />

69 -0,05 ,13 1,00 -0,38 0,28<br />

B M m 69 1,10(*) ,13 0,00 0,77 1,43<br />

D M 69 1,15(*) ,13 0,00 0,82 1,48<br />

B D<br />

69 -1,71(*) ,22 0,00 -2,26 -1,16<br />

B M f 69 -1,36(*) ,22 0,00 -1,91 -0,81<br />

D M 69 0,35 0,22 0,36 -0,19 0,90<br />

B D<br />

69 -2,93 1,61 0,22 -6,91 1,05<br />

B M i 69 -7,88(*) 1,61 0,00 -11,86 -3,89<br />

D M dto 69 -4,95(*) 1,61 0,01 -8,93 -0,96<br />

B D<br />

69 6,71(*) 0,78 0,00 4,77 8,64<br />

B M f 69 1,43 0,78 0,21 -,50 3,36<br />

D M 69 -5,28(*) 0,78 0,00 -7,21 -3,34<br />

B D<br />

69 0,14 1,59 1,00 -3,78 1,05<br />

B M i 69 -7,29(*) 1,59 0,00 -11,22 -3,36<br />

D M 69 -7,44(*) 1,59 0,00 -11,37 -3,51<br />

esq<br />

B D<br />

69 3,97(*) 0,78 0,00 2,04 5,91<br />

B M f 69 1,59 0,78 0,14 -0,34 3,52<br />

D M 69 -2,38(*) 0,78 0,01 -4,32 -0,44<br />

B D<br />

69 -1,93 0,87 0,09 -4,09 0,21<br />

B M i 69 -6,77(*) 0,87 0,00 -8,93 -4,62<br />

D M centro 69 -4,83(*) 0,87 0,00 -6,99 -2,68<br />

B D<br />

69 -1,60 1,46 0,83 -5,21 2,00<br />

B M f 69 1,25 1,46 1,00 -2,35 4,86<br />

D M 69 2,85 1,46 0,16 -0,75 6,47<br />

147


Tabela 63 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial svsd<br />

<strong>de</strong>stsvsd<br />

dgsvsd<br />

dptsvsd<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos<br />

Erro<br />

Região n <strong>de</strong> médias<br />

Sig. Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr(I) TCr (J) (I-J)<br />

mín máx<br />

B D<br />

69 -21,74(*) 2,54 0,00 -28,01 -15,47<br />

B M i 69 -19,77(*) 2,54 0,00 -26,03 -13,50<br />

D M 69 1,97 2,54 1,00 -4,29 8,24<br />

dto<br />

B D<br />

69 -21,74 (*) 2,54 0,00 -28,01 -15,47<br />

B M f 69 -19,77(*) 2,54 0,00 -26,03 -13,50<br />

D M 69 1,97 2,54 1,00 -4,29 8,24<br />

B D<br />

69 4,99(*) 1,28 0,00 1,81 8,16<br />

B M i 69 2,44 1,28 0,18 -0,72 5,62<br />

D M 69 -2,54 1,28 0,15 -5,71 0,62<br />

esq<br />

B D<br />

69 8,87(*) 1,60 0,00 4,91 12,84<br />

B M f 69 9,42(*) 1,60 0,00 5,45 13,39<br />

D M 69 ,54 1,60 1,00 -3,41 4,51<br />

B D<br />

69 6,54(*) 2,50 0,03 ,37 12,72<br />

B M i 69 -12,55(*) 2,50 0,00 -18,72 -6,38<br />

D M 69 -19,10(*) 2,50 0,00 -25,27 -12,93<br />

centro<br />

B D<br />

69 2,65 3,40 1,00 -5,73 11,04<br />

B M f 69 16,44(*) 3,40 0,00 8,05 24,83<br />

D M 69 13,79(*) 3,40 0,00 5,40 22,18<br />

B D<br />

69 9,71(*) 0,99 0,00 7,26 12,15<br />

B M i 69 8,86(*) 0,94 0,00 6,54 11,18<br />

D M 69 -3,03(*) 0,99 0,01 -5,48 -0,59<br />

dto<br />

B D<br />

69 -3,41 1,47 0,07 -7,06 0,22<br />

B M f 69 0,93 1,46 1,00 -2,66 4,54<br />

D M 69 0,65 1,47 1,00 -2,99 4,29<br />

B D<br />

69 9,07(*) 0,94 0,00 6,75 11,39<br />

B M i 69 6,67(*) 0,99 0,00 4,22 9,11<br />

D M 69 -0,20 0,94 1,00 -2,52 2,11<br />

esq<br />

B D<br />

69 -5,75(*) 1,46 0,00 -9,35 -2,14<br />

B M f 69 -2,76 1,47 0,19 -6,40 0,87<br />

D M 69 6,69(*) 1,46 0,00 3,08 10,29<br />

148


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

100<br />

80<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

8<br />

6<br />

Brqcfl<br />

Brqcflm<br />

Mscfl<br />

60<br />

4<br />

40<br />

2<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl<br />

a<br />

Dolcfl<br />

cpsvc<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfli<br />

Brqcflm<br />

Brqcflf<br />

Dolcfli<br />

Dolcflm<br />

Dolcflf<br />

Mscfli<br />

lrg da zi, zm e zf do svc<br />

Mscflm<br />

Mscflf<br />

b<br />

80<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcflf<br />

Mscfl<br />

40<br />

20<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

dastzi e dastzf do svc no hd e he<br />

c<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfli<br />

Brqcflf<br />

Dolcfli<br />

Dolcflf<br />

Mscfli<br />

dbzi e dbtzf do svc<br />

Mscfli<br />

d<br />

80<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcflf<br />

Mscfl<br />

80<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dstzi e dstzf do svc no hd e he<br />

Mscfl Dtof<br />

20<br />

0<br />

Brqcfli<br />

Brqcflf<br />

Dolcfli<br />

Dolcflf<br />

Mscfli<br />

dgzi e dgtzf do svc<br />

Mscfli<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dptzi e dptzf do svc no hd e he<br />

c d e<br />

Gráficos 49a, 49b, 49c, 49d, 49e, 49 e 49g - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da a) média do comprimento, da b) largura e da distância<br />

entre a projecção encefálica do ponto craniométrico c) ast-svsd, d) b-svsd, e) st-svsd, f) g-svsd e g)<br />

pt-svsd, e as 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da superfície<br />

encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Mscfl Dtof<br />

149


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.3 - SEIO VENOSO TRANSVERSO (svt)<br />

6.3.3.1 - Comprimento do seio venoso transverso (cpsvt)<br />

A média do cpsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 9,73 ±1,41 mm e <strong>de</strong> 11,88 ±1,84 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,15 mm nos B; <strong>de</strong> 10,35 ±0,52 mm e <strong>de</strong> 11,74 ±0,53<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1.38 mm nos D; e <strong>de</strong> 8,26 ±0,84<br />

mm e <strong>de</strong> 9,88 ±1,86 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,62 mm nos<br />

M. Aplicando o teste KS, aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal dos valores<br />

referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=4,14 nos B, t=8,31 nos D e t=3,55 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,04 e P=0,82), nos D (F=0,00<br />

e P=0,94) e nos M (F=0,30 e P=0,08). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (cpsvt dto – cpsvt esq), esta<br />

foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,77) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 64, gráficos 50a, 50b e 50c).<br />

Tabela 64 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento realizadas no<br />

Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no<br />

estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 9,73 1,41 9,07 10,39 7,99 12,99<br />

esq 23 11,88 1,84 11,02 12,74 9,65 16,08<br />

D<br />

dto 23 10,35 0,52 10,11 10,6 9,5 11,66<br />

esq 23 11,74 0,53 11,49 11,98 10,82 13,02<br />

M<br />

dto 23 8,26 0,84 7,86 8,65 6,85 9,59<br />

esq 23 9,88 1,86 9,016 10,75 5,08 12,33<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

14<br />

13<br />

12<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

5<br />

11<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

9<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráfico 50a, 50b e 50c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, do comprimento do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície<br />

encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

150


6.3.3.2 - Largura do seio venoso transverso (lrgsvt)<br />

O estudo da lrgsvt consi<strong>de</strong>rou 3 regiões: inicial, meio e final. A média da zilrgsvt nos hd e he<br />

foi <strong>de</strong> 1,43 ±0,47 mm e <strong>de</strong> 1,74 ±0,49 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 0,30 mm nos B; <strong>de</strong> 1,29 ±0,51 mm e <strong>de</strong> 1,30±0,51 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,01 mm nos D; e <strong>de</strong> 8,26 ±0,84 mm e <strong>de</strong> 2,14 ±0,81 mm e<br />

<strong>de</strong> 1,61±0,43 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,53 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos B e M uma distribuição normal dos valores referentes<br />

aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos D para hd e he<br />

(σ=0,00 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças estatísticamente significativas<br />

entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong><br />

t=2,00 nos B, t=0,06 nos D e t=2,61 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram<br />

afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte<br />

a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,90), nos D (F=0,00 e P=1,00) e nos M (F=0,11 e<br />

P=0,73).<br />

A média da zmlrgsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 1,07 ±0,46 mm e <strong>de</strong> 1,48 ±0,47 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,41 mm nos B; <strong>de</strong> 0,85 ±0,51 mm e <strong>de</strong> 1,14 ±0,51 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,29 mm nos D; e <strong>de</strong> 0,81 ±0,13 mm e<br />

<strong>de</strong> 0,74 ±0,13 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,06 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos B e M uma distribuição normal dos valores referentes<br />

aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos D para hd e he<br />

(σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o<br />

he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,80 nos B,<br />

t=1,81 nos D e t=1,45 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não<br />

existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada<br />

hemisfério nos B (F=0,19 e P=0,66), nos D (F=0,00 e P=0,99) e nos M (F=1,53 e P=0,22).<br />

A média da zflrgsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 1,19 ±0,46 mm e <strong>de</strong> 2,43 ± 0,55 mm respectivamente,<br />

nos B; <strong>de</strong> 0,98 ±0,51 mm e <strong>de</strong> 1,78 ±0,51 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 0,79 mm nos D, e <strong>de</strong> 2,00 ±0,17 mm e <strong>de</strong> 1,29 ±0,51 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,71 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos B e M<br />

uma distribuição normal ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10<br />

para p>0,05), e rejeitou-se nos D para o hd e he (σ=0,01 para p>0,05, em ambos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=7,64 nos B, t=4,90 nos D e t=5,83<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,19 e<br />

151


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

P=0,66), nos D (F=0,00 e P=0,96) e nos M (F=0,09 e P=0,75) (tabela 65, gráficos 51a, 51b,<br />

51c, 51d, 51e, 51f, 51g, 51h e 51i).<br />

Tabela 65 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> largura realizadas em 3<br />

regiões inicio (i), meio (m) e fim (f) do trajecto do Seio Venoso Transverso, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 1,43 0,47 1,21 1,65 0,78 2,66<br />

m dto 23 1,07 0,46 0,85 1,28 0,44 2,31<br />

B<br />

f dto 23 1,19 0,46 0,98 1,41 0,56 2,43<br />

i esq 23 1,74 0,49 1,51 1,97 1,07 2,96<br />

m esq 23 1,48 0,47 1,26 1,7 0,81 2,69<br />

f esq 23 2,43 0,55 2,17 2,69 1,71 3,63<br />

i dto 23 1,29 0,51 1,05 1,53 0,85 2,71<br />

m dto 23 0,85 0,51 0,61 1,09 0,43 2,27<br />

D<br />

f dto 23 0,98 0,51 0,74 1,22 0,56 2,41<br />

i esq 23 1,3 0,51 1,06 1,54 0,86 2,72<br />

m esq 23 1,14 0,50 0,91 1,38 0,71 2,56<br />

f esq 23 1,78 0,51 1,54 2,02 1,31 3,19<br />

i dto 23 2,14 0,81 1,76 2,52 0,97 3,41<br />

m dto 23 0,81 0,13 0,74 0,87 0,52 1<br />

M<br />

f dto 23 2,00 0,17 1,92 2,09 1,52 2,26<br />

i esq 23 1,61 0,42 1,4 1,81 0,86 2,3<br />

m esq 23 0,74 0,13 0,68 0,81 0,48 1<br />

f esq 23 1,29 0,51 1,05 1,54 0,52 2,18<br />

B D M<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

3<br />

2<br />

Dto<br />

Esq<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

0<br />

Dto<br />

0<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

3<br />

2<br />

Dto<br />

Esq<br />

3<br />

2<br />

Dto<br />

Esq<br />

1.5<br />

1.0<br />

Dto<br />

Esq<br />

1<br />

1<br />

0.5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 51a, 51b, 51c, 51d, 51e, 51f- Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, <strong>de</strong> largura das 3 regiões a, b, c) inicio<br />

(i), d, e, f) meio (m) e g, h, i) fim (f) do trajecto do Seio Venoso Transverso nos hd e he da superfície encefálica,<br />

respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0.0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

152


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

4<br />

3<br />

2<br />

Dto<br />

Esq<br />

4<br />

3<br />

2<br />

Dto<br />

Esq<br />

2.5<br />

2.0<br />

1.5<br />

1.0<br />

Dto<br />

Esq<br />

1<br />

1<br />

0.5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

g h i<br />

Gráficos 51g, 51h e 51i - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, <strong>de</strong> largura das 3 regiões a, b, c) inicio (i), d, e, f) meio (m) e g, h, i) fim (f) do<br />

trajecto do Seio Venoso Transverso nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0.0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.3.3 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-seio venoso transverso (dastsvt)<br />

O estudo das medidas da dastsvt consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da<br />

dastzisvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 9,50 ±1,59 mm e <strong>de</strong> 12,71 ±2,13 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 3,21 mm nos B; <strong>de</strong> 6,62 ±0,50 mm e <strong>de</strong> 6,43 ±0,50 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,21 mm nos D; e <strong>de</strong> 5,81 ±2,18 mm e<br />

<strong>de</strong> 7,31 ±0,07 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,50 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal dos valores referentes<br />

aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B (σ=0,00 para<br />

p>0,05, em ambos os hemisférios), não existindo diferenças estatísticamente significativas<br />

entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong><br />

t=5,39 nos B, t=5,39 nos D e t=2,89 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram<br />

afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte<br />

a cada hemisfério nos B (F=0,17 e P=0,74), nos D (F=0,00 e P=0,98) e nos M (F=0,00 e<br />

P=0,92). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das<br />

duas variáveis em estudo (ast-zisvt), esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas<br />

mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,63) (para uma associação máxima1).<br />

A média da dastzfsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 4,06 ±0,75 mm e <strong>de</strong> 4,64 ±0,88 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,58 mm nos B; <strong>de</strong> 4,04 ±0,50 mm e<br />

<strong>de</strong> 3,72 ±0,50 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,32 mm nos D, e<br />

<strong>de</strong> 5,78 ±2,33 mm e <strong>de</strong> 7,75 ±4,58 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,96 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em todos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,26 nos B, t=2,28 nos D e t=1,71<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,92), nos D (F=0,00 e P=0,99) e nos M (F=0,27 e P=0,60). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

153


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (ast-zfsvt),<br />

esta foi forte nos B (r=0,98) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,67) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 66, gráficos 52a, 52b, 52c, 52d, 52e, e 52f).<br />

Tabela 66 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Transverso,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 9,5 1,59 8,75 10,24 7,75 14,06<br />

B<br />

f dto 23 4,06 0,75 3,7 4,41 3,16 5,84<br />

i esq 23 12,71 2,13 11,71 13,71 10,45 18,91<br />

f esq 23 4,64 0,88 4,23 5,06 3,08 6,78<br />

i dto 23 6,62 0,50 6,38 6,85 5,93 7,97<br />

D<br />

f dto 23 4,04 0,5 3,8 4,27 3,47 5,42<br />

i esq 23 6,43 0,50 6,2 6,67 5,76 7,79<br />

f esq 23 3,72 0,50 3,48 3,96 3,17 5,11<br />

i dto 23 5,81 2,18 4,78 6,83 1,97 10,09<br />

M<br />

f dto 23 5,78 2,33 4,69 6,88 2,02 9,92<br />

i esq 23 7,31 0,77 6,95 7,67 5,9 8,55<br />

f esq 23 7,75 4,57 5,61 9,9 1,98 16,34<br />

B D M<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

9<br />

8<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

5<br />

7<br />

6<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

5<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

8<br />

6<br />

Dto<br />

Esq<br />

6<br />

5<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

4<br />

2<br />

4<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

3<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 52a, 52b, 52c, 52d, 52e e 52f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Seio Venoso<br />

Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

154


6.3.3.4 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma-seio venoso transverso (dbsvt)<br />

O estudo das medidas da dbsvt consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dbzisvt<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 36,96 ±6,26 mm e <strong>de</strong> 40,58 ±6,88 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 3,62 mm nos B; <strong>de</strong> 41,96 ±1,07 mm e <strong>de</strong> 42,95 ±1,10 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,99 mm nos D; e <strong>de</strong> 42,31 ±4,51 mm<br />

e <strong>de</strong> 42,40 ±2,92 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,09 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal dos valores referentes aos 2<br />

hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05) e nos M para he (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se<br />

os valores referentes aos 2 hemisférios nos B (σ=0,03 para p>0,05, no hd e σ=0,02 para<br />

p>0,05 no he) e nos M para hd (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,74 nos B, t=2,89 nos D e t=0,07 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,91), nos D (F=0,00<br />

e P=0,95) e nos M (F=0,00 e P=1,00). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (b-zisvt), esta foi perfeita<br />

nos B (r=1,00), mas forte nos D (r=0,99) e nos M (r=0,90) (para uma associação máxima <strong>de</strong><br />

1).<br />

A média da dbzfsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 40,43 ±6,84 mm e <strong>de</strong> 40,64 ±6,88 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,20 mm nos B; <strong>de</strong> 41,40 ±1,05 mm e<br />

<strong>de</strong> 39,76 ±1,03 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,20 mm nos D, e<br />

<strong>de</strong> 42,00 ± 3,74 mm e <strong>de</strong> 44,12 ±1,97 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 2,11 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição<br />

normal ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em<br />

ambos), e rejeitou-se nos B para os valores dos 2 hemisférios (σ=0,03 para p>0,05, para<br />

ambos), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,09 nos B, t=4,96 nos<br />

D e t=2,23 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=2,22 e P=0,99), nos D (F=0,00 e P=0,98) e nos M (F=0,28 e P=0,59). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em<br />

estudo (b-zfsvt), esta foi perfeita nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99), e mo<strong>de</strong>rada nos M<br />

(r=0,73) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 67, gráficos 53a, 53b, 53c e 53d).<br />

155


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 67 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Transverso,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 36,96 6,26 34,03 39,89 30,83 55,52<br />

B<br />

f dto 23 40,43 6,84 37,22 43,63 33,75 60,74<br />

i esq 23 40,58 6,88 37,36 43,80 33,86 60,99<br />

f esq 23 40,64 6,88 37,41 43,86 33,91 61,05<br />

i dto 23 41,96 1,06 41,46 42,46 39,67 43,91<br />

D<br />

f dto 23 41,4 1,05 40,91 41,9 39,14 43,33<br />

i esq 23 42,95 1,1 42,43 43,47 40,61 44,96<br />

f esq 23 39,76 1,03 39,27 40,24 37,56 41,58<br />

i dto 23 42,31 4,50 40,2 44,42 36,25 53,06<br />

M<br />

f dto 23 42 3,74 40,25 43,76 35,96 49,73<br />

i esq 23 42,4 2,92 41,03 43,77 36,32 47,59<br />

f esq 23 44,12 1,97 43,2 45,05 40,78 47,43<br />

B D M<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

48<br />

46<br />

44<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

20<br />

42<br />

40<br />

38<br />

45<br />

40<br />

35<br />

0<br />

Dto<br />

36<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

70<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

46<br />

44<br />

42<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

40<br />

38<br />

40<br />

40<br />

36<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

34<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 53a, 53b, 53c, 53d, 53e e 53f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Seio Venoso<br />

Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.3.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-seio venoso transverso (<strong>de</strong>stsvt)<br />

O estudo das medidas da <strong>de</strong>stsvt consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dstzisvt<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 39,97 ±6,76 mm e <strong>de</strong> 35,47 ±5,99 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 4,50 mm nos B; <strong>de</strong> 36,98 ±0,96 mm e <strong>de</strong> 39,95 ±1,02 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,96 mm nos D; e <strong>de</strong> 39,16 ±3,56 mm<br />

e <strong>de</strong> 38,70 ±2,83 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,45 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal nos valores referentes<br />

156


aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B para os valores<br />

referentes ao hd (σ=0,02 para p>0,05) e ao he (σ=0,03 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,22 nos B, t=9,49 nos D e t=0,44 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,08), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,94) e nos M (F=0,01 e P=0,89). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (est-zisvt), esta foi perfeita<br />

nos B (r=1,00), mas forte nos D (r=0,99) e nos M (r=0,82) (para uma associação máxima <strong>de</strong><br />

1).<br />

A média da <strong>de</strong>stzfsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 44,87 ±7,61 mm e <strong>de</strong> 40,62 ±6,88 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 4,25 mm nos B; <strong>de</strong> 39,55 ±1,01 mm e<br />

<strong>de</strong> 40,26 ±1,03 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,71 nos D e <strong>de</strong><br />

40,31 ±3,40mm e <strong>de</strong> 40,96 ±1,83 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong><br />

0,64 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos M<br />

(σ=0,06 para p>0,05, para ambos), e rejeitou-se nos B os valores para os 2 hemisférios<br />

(σ=0,03 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças estatísticamente significativas<br />

entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong><br />

t=1,85 nos B, t=2,19 nos D e t=0,74 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram<br />

afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte<br />

a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,90), nos D (F=8,07 e P=0,99) e nos M (F=0,00 e<br />

P=0,98). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das<br />

duas variáveis em estudo (est-zfsvt), esta foi perfeita nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99), e<br />

mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,54) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 68, gráficos 54a, 54b,<br />

54c, 54d, 54e e 54f).<br />

Tabela 68 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Transverso,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 39,97 6,76 37,39 43,84 33,90 61,04<br />

B<br />

f dto 23 44,87 7,61 41,30 48,43 37,46 67,46<br />

i esq 23 35,47 5,99 32,67 38,28 29,74 53,26<br />

f esq 23 40,62 6,88 38,81 43,14 33,54 60,05<br />

157


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 68 (continuação)<br />

Grupo<br />

Região/ h n x SD<br />

D<br />

M<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín.<br />

máx.<br />

mín.<br />

máx.<br />

i dto 23 36,98 0,96 36,53 37,43 34,92 38,65<br />

f dto 23 39,55 1,01 39,07 40,02 37,36 41,36<br />

i esq 23 39,95 1,02 39,47 40,43 37,75 41,79<br />

f esq 23 40,26 1,03 39,78 40,74 38,05 42,12<br />

i dto 23 39,16 3,56 37,49 40,83 35,25 48,93<br />

f dto 23 40,31 3,40 38,72 41,90 34,93 48,16<br />

i esq 23 38,70 2,83 37,38 40,03 35,46 46,77<br />

f esq 23 40,96 1,83 40,10 41,32 38,62 45,58<br />

B D M<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

35<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

30<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

46<br />

44<br />

42<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

40<br />

38<br />

45<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

36<br />

34<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 54a, 54b, 54c, 54d, 54e e 54f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Seio<br />

Venoso Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.3.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-seio venoso transverso (dgsvt)<br />

O estudo das medidas da dgsvsd consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dgzisvt<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 52,60 ±8,93 mm e <strong>de</strong> 53,92 ±9,16 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 1,32 mm nos B; <strong>de</strong> 55,11±1,37 mm e <strong>de</strong> 57,06 ±1,42 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,94 mm nos D; e <strong>de</strong> 46,97 ±8,85 mm<br />

e <strong>de</strong> 41,20 ±14,99 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 5,77 mm nos<br />

M. Aplicando o teste KS, aceitou-se uma distribuição normal nos valores referentes aos 2<br />

hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05,para ambos) e nos M para o hd (σ>0,10 para<br />

p>0,05), e rejeitou-se os valores referentes aos 2 hemisférios nos B (σ=0,01 para p>0,05,<br />

para ambos) e nos M para o he<br />

(σ=0,02 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,46 nos B, t=4,38 nos D e t=1,48 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

158


egressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,97), nos D (F=0,00<br />

e P=0,96) e nos M (F=2,13 e P=0,15). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (g-zisvt), esta foi perfeita<br />

nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99) e fraca nos M (r=0,16) (para uma associação máxima <strong>de</strong><br />

1)<br />

A média da dgzfsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 55,81 ±9,48 mm e <strong>de</strong> 55,86 ±9,49 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,04 mm nos B; <strong>de</strong> 45,23 ±0,72 mm e<br />

<strong>de</strong> 54,74 ±1,36 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 9,51 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 47,95 ±9,26 mm e <strong>de</strong> 38,89 ±15,22 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 9,06 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição<br />

normal ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em<br />

ambos), e rejeitou-se nos B os valores dos 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, em ambos),<br />

não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,01 nos B, t=7,51 nos D e t=2,27<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,98), nos D (F=0,52 e P=0,47) e nos M (F=0,82 e P=0,36). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (g-zfsvt),<br />

esta foi perfeita nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99), e fraca nos M (r=0,39) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 69, gráficos 55a, 55b, 55c, 55d, 55e e 55f).<br />

Tabela 69 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Transverso,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 52,60 8,93 48,42 56,78 43,94 79,13<br />

f dto 23 55,81 9,48 51,37 60,25 46,67 83,98<br />

B<br />

i esq 23 53,92 9,16 1,63 58,21 45,08 81,12<br />

f esq 23 55,86 9,49 51,41 60,30 46,71 84,05<br />

i dto 23 55,11 1,37 0,30 54,47 55,76 52,23<br />

f dto 23 45,23 0,72 0,16 44,89 45,56 43,7<br />

D<br />

i esq 23 57,06 1,42 0,31 56,39 57,72 54,08<br />

f esq 23 54,74 1,36 0,30 54,1 55,38 51,87<br />

i dto 23 46,97 8,85 42,83 51,12 33,36 64,38<br />

f dto 23 47,95 9,25 43,62 52,29 34,08 66,27<br />

M<br />

i esq 23 41,2 14,99 34,18 48,21 9,89 62,19<br />

f esq 23 38,89 15,22 31,77 46,02 9,68 61,31<br />

159


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

B D M<br />

100<br />

80<br />

Dto<br />

Esq<br />

65<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

40<br />

20<br />

55<br />

50<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

45<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

a b c<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 55a, 55b, 55c, 55d, 55e e 55f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Seio Venoso<br />

Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

6.3.3.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

ptério-seio venoso transverso (dptsvt)<br />

O estudo das medidas da dptsvt consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dptzisvt<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 37,49 ±6,35 mm e <strong>de</strong> 34,01 ±5,75 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 3,48 mm nos B; <strong>de</strong> 42,42 ±1,07 mm e <strong>de</strong> 45,14 ±1,44 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,71 mm nos D; e <strong>de</strong> 43,36 ±3,91 mm<br />

e <strong>de</strong> 40,06 ±4,18 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,30 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS, aceitou-se nos D e M uma distribuição normal nos valores referentes<br />

aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B nos 2 hemisférios<br />

(σ=0,02 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças estatísticamente significativas<br />

entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong><br />

t=1,81 nos B, t=7,74 nos D e t=2,58 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram<br />

afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte<br />

a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,95), nos D (F=0,00 e P=0,92) e nos M (F=0,00 e<br />

P=0,93). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação das<br />

duas variáveis em estudo (pt-zisvt), esta foi perfeita nos B (r=1,00), mas forte nos D (r=0,99)<br />

e nos M (r=0,93) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da dptzfsvt nos hd e he foi <strong>de</strong> 43,35 ±7,36 mm e <strong>de</strong> 41,15 ±6,97 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,20 mm nos B; <strong>de</strong> 52,73 ±1,31 mm e<br />

160


<strong>de</strong> 49,54 ±1,24 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,18 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 45,18 ±2,99 mm e <strong>de</strong> 44,09 ±3,55 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,08 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos M<br />

para hd (σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se os valores dos 2 hemisférios nos B (σ=0,03 para<br />

p>0,05, em ambos) e nos M para os valores <strong>de</strong> he (σ=0,01 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,97 nos B, t=7,88 nos D e t=1,04 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,95), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,93) e nos M (F=0,01 e P=0,91). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação das duas variáveis em estudo (pt-zfsvt), esta foi perfeita<br />

nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99) e mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,53) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 70, gráficos 56a, 56b, 56c, 56d, 56e e 56f).<br />

Tabela 70 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Transverso, nos<br />

hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 37,49 6,35 34,52 40,47 31,24 56,33<br />

B<br />

f dto 23 43,35 7,36 39,90 46,8 36,07 65,18<br />

i esq 23 34,01 5,75 31,32 36,7 28,35 51,06<br />

f esq 23 41,15 6,97 37,89 44,41 34,35 61,84<br />

i dto 23 42,42 1,07 41,92 42,93 40,13 44,42<br />

D<br />

f dto 23 52,73 1,31 52,11 53,34 49,95 55,29<br />

i esq 23 45,14 1,14 44,61 45,68 42,71 47,28<br />

f esq 23 49,54 1,24 48,96 50,12 46,91 51,93<br />

i dto 23 43,36 3,90 41,53 45,19 36,79 50,11<br />

M<br />

f dto 23 45,18 2,99 43,77 46,53 42,19 53,45<br />

i esq 23 40,06 4,17 38,1 42,01 30,4 47,37<br />

f esq 23 44,09 3,55 42,42 45,75 36,19 50,57<br />

161


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

B D M<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

40<br />

40<br />

35<br />

0<br />

Dto<br />

35<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

80<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 56a, 56b, 56c, 56d, 56e e 56f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) do Seio Venoso<br />

Transverso, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.3.8 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefálica seio venoso transvero (svt)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentosda svt, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 71 e 72, gráficos 57a, 57b, 57c, 57d, 57e, 57f e 57g),<br />

verificou-se que:<br />

- quanto ao comprimento do svt existiram diferenças entre os grupos estudados no<br />

hd (F=23,26 e σ=0,00) e no he (F=10,42 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2<br />

hemisférios entre MB (σ=0,00 para p


he (F= 23,29 e σ=0,00), e estas no hd registaram-se entre os 3 grupos, BD (σ=0,00<br />

para p


p


Tabela 71 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:EPCC<br />

inicial svt<br />

dastsvt<br />

dbsvt<br />

<strong>de</strong>stsvt<br />

dgsvt<br />

dptsvt<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

Soma dos Média dos<br />

TCr Região n<br />

F Sig.<br />

quadrados quadrados<br />

i 69 150,37 75,18 29,65 0,00<br />

dto<br />

Diferenças f 69 40,20 20,10 9,61 0,00<br />

entre grupos i 69 462,36 231,18 28,45 0,00<br />

esq<br />

f 69 178,46 89,23 12,15 0,00<br />

i 69 357,95 178,97 8,84 0,00<br />

dto<br />

Diferenças f 69 25,28 12,64 0,61 0,54<br />

entre grupos i 69 61,45 30,72 1,61 0,20<br />

esq<br />

f 69 213,27 106,63 6,10 0,00<br />

i 69 95,54 47,77 2,41 0,09<br />

dto<br />

Diferenças f 69 331,26 165,63 7,03 0,00<br />

entre grupos i 69 213,69 106,84 7,11 0,00<br />

esq<br />

f 69 4,85 2,42 0,14 0,86<br />

i 69 694,88 347,44 6,50 0,00<br />

dto<br />

Diferenças f 69 10092,70 5046,35 85,88 0,00<br />

entre grupos i 69 2821,70 1410,85 13,61 0,00<br />

esq<br />

f 69 3600,62 1800,31 16,68 0,00<br />

i 69 397,55 198,77 10,49 0,00<br />

dto<br />

Diferenças f 69 988,27 494,13 22,83 0,00<br />

entre grupos i 69 1242,76 621,38 35,92 0,00<br />

esq<br />

f 69 724,60 362,30 17,29 0,00<br />

Tabela 72 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o seios venoso transverso (svt). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial svt<br />

Cpsvt<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Comparação<br />

Diferença<br />

entre os grupos Erro<br />

Confiança<br />

Região/h n <strong>de</strong> médias<br />

Sig.<br />

Padrão<br />

95%<br />

(I-J)<br />

TCr (I) TCr (J) mín máx<br />

B D<br />

69 -0,62 0,31 0,16 -1,39 0,15<br />

B M dto 69 1,47(*) 0,31 0,00 0,69 2,25<br />

D M 69 2,09(*) 0,31 0,00 1,31 2,87<br />

B D<br />

69 0,14 0,48 1,00 -1,05 1,34<br />

B M esq 69 1,99(*) 0,48 0,00 0,79 3,20<br />

D M 69 1,85(*) 0,48 0,00 0,64 3,05<br />

165


Tabela 72 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial svt<br />

lrgsvt<br />

dastsvt<br />

dbsvt<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Comparação<br />

Diferença<br />

entre os grupos Erro<br />

Confiança<br />

Região/h n <strong>de</strong> médias<br />

Sig.<br />

Padrão<br />

95%<br />

(I-J)<br />

TCr (I) TCr (J) mín máx<br />

B D<br />

69 0,43(*) 0,15 0,01 0,06 0,81<br />

i<br />

B M 69 -0,71(*) 0,19 0,00 -1,19 -0,22<br />

D M 69 -0,30 0,15 0,15 -0,67 0,07<br />

B D<br />

69 0,33(*) 0,12 0,03 0,01 0,65<br />

B M dto m 69 0,26 0,12 0,14 -0,05 0,57<br />

D M 69 0,40(*) 0,12 0,00 0,08 0,72<br />

B D<br />

69 0,65(*) 0,16 0,00 0,23 1,06<br />

B M f 69 -0,81(*) 0,13 0,00 -1,13 -0,49<br />

D M 69 0,48(*) 0,16 0,01 0,07 0,89<br />

B D<br />

69 0,13 0,19 1,00 -0,34 0,62<br />

i<br />

B M 69 0,13 0,15 1,00 -0,24 0,50<br />

D M 69 -0,85(*) 0,19 0,00 -1,33 -0,36<br />

B D<br />

69 0,21 0,12 0,30 -0,10 0,53<br />

B M esq m 69 0,73(*) 0,12 0,00 0,41 1,05<br />

D M 69 0,04 0,12 1,00 -0,27 0,36<br />

B D<br />

69 0,20 0,13 0,34 -0,11 0,53<br />

B M f 69 1,13(*) 0,16 0,00 0,72 1,54<br />

D M 69 -1,02(*) 0,13 0,00 -1,34 -0,70<br />

B D<br />

69 6,27(*) 0,42 0,00 5,23 7,32<br />

B M i 69 3,68(*) 0,50 0,00 2,44 4,93<br />

D M 69 0,80 0,50 0,34 -0,43 2,05<br />

dto<br />

B D<br />

69 0,92 0,85 0,85 -1,18 3,03<br />

B M f 69 -1,72(*) 0,45 0,00 -2,85 -0,60<br />

D M 69 -1,74(*) 0,45 0,00 -2,87 -0,61<br />

B D<br />

69 2,87(*) 0,50 0,00 1,63 4,12<br />

B M i 69 5,40(*) 0,42 0,00 4,35 6,44<br />

D M 69 -0,87 0,42 0,13 -1,92 0,17<br />

esq<br />

B D<br />

69 0,01 0,45 1,00 -1,11 1,14<br />

B M f 69 -3,10(*) 0,85 0,00 -5,22 -0,99<br />

D M 69 -4,03(*) 0,85 0,00 -6,14 -1,91<br />

B D<br />

69 -4,99(*) 1,42 0,00 -8,50 -1,48<br />

B M i 69 -5,34(*) 1,42 0,00 -8,85 -1,83<br />

D M 69 -0,35 1,42 1,00 -3,85 3,15<br />

dto<br />

B D<br />

69 -0,97 1,43 1,00 -4,52 2,57<br />

B M f 69 -1,57 1,43 0,83 -5,12 1,97<br />

D M 69 -0,60 1,43 1,00 -4,14 2,94<br />

B D<br />

69 -2,36 1,38 0,27 -5,77 1,03<br />

B M i 69 -1,82 1,38 0,57 -5,22 1,58<br />

D M 69 0,54 1,38 1,00 -2,85 3,95<br />

esq<br />

B D<br />

69 0,87 1,32 1,00 -2,38 4,13<br />

B M f 69 -3,48(*) 1,32 0,03 -6,74 -0,22<br />

D M 69 -4,36(*) 1,32 0,00 -7,62 -1,10<br />

166


Tabela 72 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial svt<br />

<strong>de</strong>stsvt<br />

dgsvt<br />

dptsvt<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos<br />

Erro<br />

Região <strong>de</strong> médias<br />

Sig Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) n (I-J)<br />

mín máx<br />

B D<br />

69 2,98 1,40 0,11 -0,48 6,45<br />

B M i 69 0,81 1,40 1,00 -2,65 4,28<br />

D M 69 -2,17 1,40 0,38 -5,64 1,29<br />

dto<br />

B D<br />

69 5,32(*) 1,53 0,00 1,53 9,10<br />

B M f 69 4,55(*) 1,53 0,01 0,77 8,34<br />

D M 69 -0,76 1,53 1,00 -4,54 3,02<br />

B D<br />

69 -4,47(*) 1,22 0,00 -7,50 -1,45<br />

B M i 69 -3,23(*) 1,22 0,03 -6,25 -0,21<br />

D M 69 1,24 1,22 0,94 -1,77 4,26<br />

esq<br />

B D<br />

69 0,35 1,31 1,00 -2,88 3,59<br />

B M f 69 -0,34 1,31 1,00 -3,58 2,90<br />

D M 69 -0,69 1,31 1,00 -3,94 2,54<br />

B D<br />

69 -2,51 2,31 0,84 -8,21 3,18<br />

B M i 69 5,62 2,31 0,05 -0,07 11,32<br />

D M 69 8,14(*) 2,31 0,00 2,43 13,84<br />

dto<br />

B D<br />

69 30,58(*) 2,42 0,00 24,60 36,56<br />

B M f 69 7,85(*) 2,42 0,00 1,87 13,83<br />

D M 69 -22,72(*) 2,42 0,00 -28,70 -16,74<br />

B D<br />

69 -3,13 3,21 1,00 -11,07 4,80<br />

B M i 69 12,72(*) 3,21 0,00 4,78 20,66<br />

D M 69 15,86(*) 3,21 0,00 7,91 23,80<br />

esq<br />

B D<br />

69 1,11 3,28 1,00 -6,98 9,22<br />

B M f 69 16,96(*) 3,28 0,00 8,86 25,06<br />

D M 69 15,84(*) 3,28 0,00 7,74 23,94<br />

B D<br />

i 69 -4,93(*) 1,37 0,00 -8,32 -1,53<br />

B M 69 -5,86(*) 1,37 0,00 -9,26 -2,47<br />

D M 69 -0,93 1,37 1,00 -4,33 2,45<br />

dto<br />

B D f 69 -9,37*) 1,47 0,00 -13,00 -5,74<br />

B M 69 -1,82 1,47 0,65 -5,45 1,80<br />

D M 69 7,54(*) 1,47 0,00 3,92 11,17<br />

B D<br />

i 69 -11,13(*) 1,31 0,00 -14,37 -7,88<br />

B M 69 -6,04(*) 1,31 0,00 -9,29 -2,80<br />

D M 69 5,08(*) 1,31 0,00 1,84 8,32<br />

esq<br />

B D f 69 -8,38(*) 1,44 0,00 -11,95 -4,81<br />

B M 69 -2,93 1,44 0,14 -6,50 0,63<br />

D M 69 5,44(*) 1,44 0,00 1,87 9,01<br />

167


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

20<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

4<br />

3<br />

2<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Brqcfl Esq<br />

Brqcfl Dto<br />

Dolcfl Esq<br />

Dolcfl Dto<br />

cpsvt no he e hd<br />

a<br />

Mscfl Esq<br />

Mscfl Dto<br />

1<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqm<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtom<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqm<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtom<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqm<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtom<br />

Mscfl Dtof<br />

lrg da zi, zm e zf do svt no he e hd<br />

b<br />

20<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

40<br />

5<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

dastzi e dastzf do svt no he e hd<br />

c<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

dbzi e dbzf do svt no he e hd<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

d<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

40<br />

40<br />

20<br />

20<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dstzi e dstzf do svt no he e hd<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

dgzi e dgzf do svt no he e hd<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dptzi e dptzf do svt no he e hd<br />

e f g<br />

Gráficos 57a, 57b, 57c, 57d, 57e, 57f e 57g - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da a) média do comprimento, da b) largura e da distância<br />

entre a projecção encefálica do ponto craniométrico c) ast-svt, d) b-svt, e) st-svt, f) g-svt e g) pt-svt, e<br />

as 2 regiões inicio (i) e fim (f) do seio venoso transverso, nos hd e he da superfície encefálica entre os<br />

3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

Mscfl Dtof<br />

6.3.4 - FISSURA PSEUDOSILVIANA (fpS)<br />

6.3.4.1 - Comprimento do corpo da fissura pseudosilviana (cpfpS)<br />

A média do cpfpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 9,63 ±1,58 mm e <strong>de</strong> 12,85 ±2,14 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,22 mm nos B; <strong>de</strong> 4,52 ±0,50 mm e <strong>de</strong> 5,12 ±0,50 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,59 mm nos D; e <strong>de</strong> 6,75 ±1,54 mm<br />

e <strong>de</strong> 7,56 ±1,51 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,80 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para todos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=5,40 nos B, t=3,74 nos D e t=1,65 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,05 e P=0,82), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,97) e nos M (F=0,10 e P=0,74). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (cpfpS) nos hd e he, esta foi forte<br />

168


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,77) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 73, gráficos 58a, 58b e 58c).<br />

Tabela 73 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento do corpo<br />

realizadas na Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 9,63 1,58 8,89 10,37 7,75 13,28<br />

esq 23 12,85 2,14 11,85 13,85 10,3 17,68<br />

D<br />

dto 23 4,52 0,50 4,29 4,76 3,93 5,9<br />

esq 23 5,12 0,50 4,88 5,39 4,5 6,49<br />

M<br />

dto 23 6,75 1,54 6,03 7,48 4,8 9,73<br />

esq 23 7,56 1,51 6,85 8,26 3,91 9,73<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

7<br />

6<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

5<br />

5<br />

4<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

cpfPs em B<br />

Esq<br />

3<br />

Dto<br />

cpfPs em D<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

cpfPs em M<br />

a b c<br />

Gráficos 58a,58b e 58c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, do comprimento do corpo da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície<br />

encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros<br />

Esq<br />

6.3.4.2 - Comprimento do ramo caudodorsal da fissura pseudosilviana (cprcdfpS)<br />

A média do cprcdfpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 11,89 ±1,97 mm e <strong>de</strong> 9,08 ±1,63 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,81 mm nos B; <strong>de</strong> 8,81 ±0,51 mm e<br />

<strong>de</strong> 7,45 ±0,50 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,35 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 5,57 ±0,91 mm e <strong>de</strong> 6,28 ±1,09 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,70 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos),<br />

não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=4,92 nos B, t=8,43 nos D e t=2,20<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,05 e<br />

P=0,81), nos D (F=0,00 e P=0,94) e nos M (F=0,01 e P=0,90). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (cprcdfpS) nos hd<br />

e he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,55) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 74, gráficos 59a, 59b e 59c).<br />

169


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 74 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento do ramo<br />

caudodorsal realizadas na Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os<br />

B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 11,89 1,97 10,97 12,82 9,53 16,35<br />

esq 23 9,08 1,63 8,31 9,84 7,14 12,74<br />

D<br />

dto 23 8,81 0,51 8,57 9,05 8,03 10,14<br />

esq 23 7,45 0,50 7,22 7,69 6,73 8,79<br />

M<br />

dto 23 5,57 0,91 5,15 6 4,24 7,25<br />

esq 23 6,28 1,09 5,77 6,79 4,79 8,36<br />

Dto<br />

cprcdfPs em B<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

11<br />

10<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

Dto<br />

cprcdfPs em D<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

cprcdfPs em M<br />

a b c<br />

Gráficos 59a, 59b e 59c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, do comprimento do ramo caudodorsal da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he<br />

da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Dto<br />

Esq<br />

6.3.4.3 - Comprimento do ramo caudoventral da fissura pseudosilviana (cprcvfpS)<br />

A média do cprcvfpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 8,47 ±1,39 mm e <strong>de</strong> 7,49 ±1,22 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,98 mm nos B; <strong>de</strong> 11,22 ±0,53 mm e<br />

<strong>de</strong> 10,93 ±0,52 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,29 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 7,76 ±2,27 mm e <strong>de</strong> 6,13 ±1,91 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,33 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios nos B e D (σ>0,10 para p>0,05, para ambos) e nos<br />

M para o he (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos M os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,01 para<br />

p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,35 nos B, t=1,75 nos<br />

D e t=1,82 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,01 e P=0,91), nos D (F=0,00 e P=0,98) e nos M (F=0,27 e P=0,60). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

(cprcvfpS) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos M<br />

(r=0,71) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 75, gráficos 60a, 60b e 60c).<br />

170


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 75 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições <strong>de</strong> comprimento do ramo<br />

caudoventral realizadas na Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os<br />

B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 8,47 1,39 7,81 9,12 6,8 11,64<br />

esq 23 7,49 1,22 6,92 8,06 5,97 10,27<br />

D<br />

dto 23 11,22 0,52 10,97 11,47 10,33 12,52<br />

esq 23 10,93 0,52 10,68 11,17 10,05 12,23<br />

M<br />

dto 23 7,76 2,27 6,69 8,83 4,61 11,31<br />

esq 23 6,13 1,91 5,214 7,01 3,98 10,66<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

14<br />

13<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

12<br />

10<br />

5<br />

11<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

cprcvfPs em B<br />

Esq<br />

9<br />

Dto<br />

cprcvfPs em D<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

cprcvfPs em M<br />

a b c<br />

Gráficos 60a, 60b e 60c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, do comprimento do ramo caudoventral da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he<br />

da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

6.3.4.4 - Largura do corpo da fissura pseudosilviana (lrgcfpS)<br />

O estudo da lrgfpS consi<strong>de</strong>rou 3 regiões: inicial, meio e final. A média da lrgzifpS nos hd e<br />

he foi <strong>de</strong> 1,40 ±0,47 mm e <strong>de</strong> 2,52 ±0,56 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 1,12 nos B; <strong>de</strong> 3,01 ±0,50 mm e <strong>de</strong> 2,04 ±0,50 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 0,96 mm nos D; e <strong>de</strong> 1,29 ±0,39 mm e <strong>de</strong> 1,69 ±0,31 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,40 mm nos M. Aplicando o teste KS,<br />

aceitou-se uma distribuição normal dos valores referentes ao hd e he nos B (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em ambos) e nos M para hd (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos D para os<br />

valores hd (σ=0,00 para p>0,05) e he (σ=0,03 para p>0,05), e nos M para he (σ=0,00 para<br />

p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=6,81 nos B, t=6,02 nos<br />

D e t=3,52 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,11 e P=0,73), nos D (F=0,00 e P=0,95) e nos M (F=0,27 e P=0,60). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

(lrgzifpS) no hd e he, esta foi forte nos B (r=0,94) e nos D (r=0,99), mas fraca nos M (r=0,22)<br />

(para uma associação máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da lrgzmfpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 1,24 ±0,46 mm e <strong>de</strong> 1,25 ±0,46 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,01 mm nos B; <strong>de</strong> 1,78 ±0,51 mm e<br />

<strong>de</strong> 1,11 ±0,50 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,66 mm nos D; e<br />

171


<strong>de</strong> 0,57 ±0,04 mm e <strong>de</strong> 0,57 ±0,09 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,00 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos B e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para ambos), e<br />

rejeitou-se nos D para os 2 hemisférios (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,07 nos B, t=4,10 nos D e t=0,12 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=3,95 e P=0,99), nos D (F=0,00<br />

e P=0,96) e nos M (F=0,18 e P=0,67). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (lrgzmfpS) nos hd e he, esta foi<br />

perfeita nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99) e fraca nos M (r=0,20) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da lrgzffpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 1,66 ±0,48 mm e <strong>de</strong> 1,80 ±0,50 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,13 mm nos B; <strong>de</strong> 1,90 ±0,50 mm e <strong>de</strong> 1,41 ±0,51 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,49 mm nos D; e <strong>de</strong> 0,99 ±0,16 mm e<br />

<strong>de</strong> 1,14 ±0,19 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,14 mm.nos M.<br />

Aplicando o teste KS aceitou-se nos B e M uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos D<br />

os valores dos 2 hemisférios (σ=0,00 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,86 nos B, t=3,04 nos D e t=2,55 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,96), nos D (F=0,00<br />

e P=0,92) e nos M (F=0,22 e P=0,63). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (lrgzffpS) nos hd e he, esta foi forte<br />

nos B (r=0,99) e nos D (r=0,96), mas fraca nos M (r=0,31) (para uma associação máxima <strong>de</strong><br />

1) (tabela 76, gráficos 61a, 61b, 61c, 61d, 61e, 61f, 61g, 61h e 61i).<br />

Tabela 76 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições da largura realizadas em 3<br />

regiões inicio (i), meio (m) e fim (f) do corpo do trajecto da Fissura Pseudosilviana, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 1,4 0,47 1,18 1,62 0,75 2,63<br />

m dto 23 1,24 0,46 1,02 1,45 0,6 2,47<br />

f dto 23 1,66 0,48 1,44 1,89 1 2,89<br />

B<br />

i esq 23 2,52 0,56 2,26 2,79 1,8 3,72<br />

m esq 23 1,25 0,46 1,03 1,46 0,61 2,48<br />

f esq 23 1,8 0,50 1,57 2,03 1,13 3,02<br />

172


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 76 (continuação)<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 3,01 0,50 2,77 3,25 2,49 4,41<br />

m dto 23 1,78 0,51 1,54 2,02 1,31 3,19<br />

D<br />

f dto 23 1,9 0,50 1,66 2,13 1,4 3,28<br />

i esq 23 2,04 0,50 1,81 2,28 1,57 3,45<br />

m esq 23 1,11 0,50 0,88 1,35 0,68 2,53<br />

f esq 23 1,41 0,51 1,17 1,65 0,96 2,82<br />

i dto 23 1,29 0,39 1,1 1,47 0,8 2,12<br />

m dto 23 0,57 0,04 0,54 0,59 0,5 0,69<br />

M<br />

f dto 23 0,99 0,16 0,92 1,07 0,65 1,29<br />

i esq 23 1,69 0,31 1,54 1,83 1,15 2,3<br />

m esq 23 0,57 0,09 0,53 0,61 0,44 0,78<br />

f esq 23 1,14 0,19 1,05 1,23 0,85 1,57<br />

B D M<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

5<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

2.5<br />

2.0<br />

1.5<br />

Dto<br />

Esq<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

1.0<br />

0.5<br />

0<br />

Dto<br />

0<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

0.0<br />

Dto<br />

Esq<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

0.9<br />

0.8<br />

Dto<br />

Esq<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

0.7<br />

0.6<br />

0.5<br />

0<br />

Dto<br />

0<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

Dto<br />

Esq<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

0.4<br />

Dto<br />

Esq<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

4<br />

3<br />

Dto<br />

Esq<br />

2.0<br />

1.5<br />

Dto<br />

Esq<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

1.0<br />

0.5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

g h i<br />

Gráficos 61a, 61b, 61c, 61d, 61e, 61f, 61g, 61h e 61i - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para<br />

baixo, está representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da largura das 3 regiões a,<br />

b, c) inicio (i), d, e, f) meio (m) e g, h, i) fim (f) do trajecto da Fissura Pseudosilviana nos hd e he da<br />

superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Esq<br />

0.0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.4.5 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

astério-fissura pseudosilviana (dastfpS)<br />

O estudo das medidas da dastfpS consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da<br />

dastzifpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 38,65 ±6,54 mm e <strong>de</strong> 35,61 ±6,02 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,04 mm nos B; <strong>de</strong> 36,87 ±0,94 mm e <strong>de</strong> 33,41 ±0,86 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,45 mm nos D; e <strong>de</strong> 37,87 ±2,55 mm<br />

e <strong>de</strong> 35,32 ±2,09 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,54 mm nos M.<br />

173


Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B<br />

os valores do hd (σ=0,00 para p>0,05) e do he (σ=0,02 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,52 nos B, t=12,03 nos D e t=3,45 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,92), nos D<br />

(F=0,01 e P=0,91) e nos M (F=0,26 e P=0,61). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (ast-zifpS) nos hd e he, esta foi<br />

mo<strong>de</strong>rada nos B (r=0,79), forte nos D (r=0,99), e infíma nos M (r=0,03) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da dastzffpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 35,38 ±5,98 mm e <strong>de</strong> 28,39 ±4,80 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,98 mm nos B; <strong>de</strong> 31,51 ±0,84 mm e<br />

<strong>de</strong> 30,90 ±0,86 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,61 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 31,24 ±3,38 mm e <strong>de</strong> 29,38 ±2,30 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,70 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,00 para p>0,05) e <strong>de</strong> he(σ=0,01 para p>0,05), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=4,06 nos B, t=2,27 nos D e t=1,86<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,06 e<br />

P=0,80), nos D (F=0,01 e P=0,89) e nos M (F=0,27 e P=0,60). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (ast-zffpS) nos hd<br />

e he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas fraca nos M (r=0,10) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 77, gráficos 62a, 62b, 62c, 62d, 62e e 62f).<br />

Tabela 77 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Pseudosilviana, nos<br />

hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 38,65 6,54 35,58 41,71 32,27 58,06<br />

B<br />

f dto 23 35,38 5,98 32,58 38,18 29,50 51,13<br />

i esq 23 35,61 6,02 32,79 38,43 29,70 53,48<br />

f esq 23 28,39 4,80 26,14 30,64 23,43 42,60<br />

i dto 23 36,87 0,94 36,42 37,31 34,84 38,48<br />

D<br />

f dto 23 31,51 0,84 31,12 31,91 29,7 32,87<br />

i esq 23 33,41 0,86 33,01 33,82 31,54 34,82<br />

f esq 23 30,9 0,86 30,49 31,3 29,1 32,55<br />

174


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 77 (continuação)<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 37,87 2,55 36,67 39,06 32,8 43,09<br />

M<br />

f dto 23 31,24 3,38 29,66 32,82 26,68 39,27<br />

i esq 23 35,32 2,093 34,34 36,3 31,77 38,54<br />

f esq 23 29,38 2,30 28,45 30,61 25,76 33,91<br />

B D M<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

40<br />

20<br />

30<br />

35<br />

0<br />

Dto<br />

Esq<br />

25<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

36<br />

34<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

32<br />

35<br />

20<br />

30<br />

28<br />

30<br />

25<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

26<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 62a, 62b, 62c, 62d, 62e e 62f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.4.6 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

bregma-fissura pseudosilviana (dbfpS)<br />

O estudo das medidas da dbfpS consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dbzifpS<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 32,37 ±5,47 mm e <strong>de</strong> 26,90 ±4,54 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 5,46 mm nos B; <strong>de</strong> 31,52 ±0,84 mm e <strong>de</strong> 31,58 ±0,84 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,05 mm nos D; e <strong>de</strong> 34,00 ±1,94 mm<br />

e <strong>de</strong> 31,37 ±1,78 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,63 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B<br />

os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,00 para p>0,05) e ao he (σ=0,01 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=3,43 nos B, t=0,19 nos D e t=4,45 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,04 e P=0,83), nos D<br />

(F=3,81 e P=0,99) e nos M (F=0,15 e P=0,69). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (b-zifpS) nos hd e he, esta foi forte<br />

175


nos B (r=0,99), perfeita nos D (r=1,00) e mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,72) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da dbzffpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 33,68 ±5,69 mm e <strong>de</strong> 29,02 ±4,90 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 4,66 mm nos B; <strong>de</strong> 31,68 ±0,84 mm e<br />

<strong>de</strong> 34,36 ±0,90 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2.67 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 35,22 ±1,67 mm e <strong>de</strong> 34,28 ±1,70 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,93 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,00 para p>0,05) e <strong>de</strong> he (σ=0,02 para p>0,05), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,76 nos B, t=9,65 nos D e t=1,75<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,02 e<br />

P=0,86), nos D (F=0,01 e P=0,90) e nos M (F=0,74 e P=0,39). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (b-zffpS) nos hd e<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,98), mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,63) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 78, gráficos 63a, 63b, 63c, 63d, 63e e 63f).<br />

Tabela 78 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Pseudosilviana,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 32,37 5,47 29,81 34,94 26,92 48,60<br />

B<br />

f dto 23 33,68 5,69 31,01 36,34 28,08 50,56<br />

i esq 23 26,90 4,54 24,78 29,03 22,38 40,340<br />

f esq 23 29,02 4,90 26,73 31,32 24,15 43,54<br />

i dto 23 31,52 0,84 31,13 31,92 29,71 32,88<br />

D<br />

f dto 23 31,68 0,84 31,28 32,08 29,86 33,05<br />

i esq 23 31,58 0,84 31,18 31,97 29,76 32,94<br />

f esq 23 34,36 0,90 33,93 34,78 32,38 35,84<br />

i dto 23 34 1,94 33,09 34,91 31,11 38,56<br />

M<br />

f dto 23 35,22 1,67 34,43 36,01 32,37 39,02<br />

i esq 23 31,37 1,78 30,54 32,2 27,6 34,32<br />

f esq 23 34,28 1,70 33,48 35,08 31,45 37,31<br />

176


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

B D M<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

36<br />

34<br />

32<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

35<br />

20<br />

30<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

28<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

a b c<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

38<br />

36<br />

34<br />

32<br />

30<br />

28<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 63a, 63b, 63c, 63d, 63e e 63f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

6.3.4.7 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

estefânio-fissura pseudosilviana (<strong>de</strong>stfpS)<br />

O estudo das medidas da <strong>de</strong>stfpS consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da<br />

<strong>de</strong>stzifpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 23,53 ±3,96 mm e <strong>de</strong> 25,76 ±4,34 mm respectivamente, com<br />

uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,22 mm nos B; <strong>de</strong> 24,89 ±0,71 mm e <strong>de</strong> 28,68 ±0,78 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,77 mm nos D; e <strong>de</strong> 27,48 ±1,64 mm<br />

e <strong>de</strong> 27,92 ±1,65 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,44 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se os nos<br />

B os valores dos 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, em ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,69 nos B, t=15,94 nos D e t=0,84 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,91), nos D (F=0,01<br />

e P=0,89) e nos M (F=0,04 e P=0,82). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (est-zifpS) nos hd e he, esta foi<br />

forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,85) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da <strong>de</strong>stzffpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 23,29 ±3,92 mm e <strong>de</strong> 20,78 ±3,49 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,51 mm nos B; <strong>de</strong> 33,27 ±0,88 mm e<br />

<strong>de</strong> 25,60 ±0,72 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 7,66 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 28,04 ±1,01 mm e <strong>de</strong> 27,06 ±2,20 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,97 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

177


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B os valores <strong>de</strong> hd e he (σ=0,01 para p>0,05, em ambos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,14 nos B, t=29,96 nos D e t=1,80 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,89), nos D<br />

(F=0,06 e P=0,79) e nos M (F=0,72 e P=0,40). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (est-zffpS) nos hd e he, esta foi<br />

forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,98) e nos M (r=0,80) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1)<br />

(tabela 79, gráficos 64a, 64b, 64c, 64d, 64e e 64f).<br />

Tabela 79 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Pseudosilviana,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 23,53 3,96 21,68 25,38 19,59 35,23<br />

B<br />

f dto 23 23,29 3,92 21,46 25,13 19,35 34,89<br />

i esq 23 25,76 4,34 23,72 27,79 21,42 38,61<br />

f esq 23 20,78 3,49 19,14 22,42 17,23 31,09<br />

i dto 23 24,89 0,71 24,56 25,23 23,38 26,02<br />

D<br />

f dto 23 33,27 0,88 32,85 33,68 31,37 34,73<br />

i esq 23 28,68 0,78 28,32 29,05 27 29,88<br />

f esq 23 25,6 0,72 25,26 25,94 24,05 26,71<br />

i dto 23 27,48 1,64 26,71 28,25 24,11 29,99<br />

M<br />

f dto 23 28,04 1,01 27,56 28,51 26,36 30<br />

i esq 23 27,92 1,65 27,14 28,7 24,56 30,44<br />

f esq 23 27,06 2,20 26,03 28,09 22,41 32,02<br />

B D M<br />

50<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

32<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

32<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

28<br />

28<br />

20<br />

26<br />

26<br />

10<br />

24<br />

24<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

22<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

22<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Esq<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

30<br />

10<br />

25<br />

25<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 64a, 64b, 64c, 64d, 64e e 64f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) d da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

178


6.3.4.8 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

glabela-fissura pseudosilviana (dgfpS)<br />

O estudo das medidas da dgfpS consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dgzifpS<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 29,66 ±5,01 mm e <strong>de</strong> 31,17 ±5,26 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 1,50 mm nos B; <strong>de</strong> 31,62 ±0,82 mm e <strong>de</strong> 38,10 ±0,98 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,48 mm nos D; e <strong>de</strong> 46,05 ±13,40<br />

mm e <strong>de</strong> 40,98 ±6,64 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 5,07 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana dos valores<br />

nos D referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos M para hd<br />

(σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se nos M os valores <strong>de</strong> he (σ=0,01 para p>0,05) e nos B<br />

para os valores dos 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,92 nos B, t=22,63 nos D e t=1,51 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e P=0,95), nos D (F=0,10<br />

e P=0,74) e nos M (F=0,34 e P=0,55). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (g-zifpS) nos hd e he, esta foi<br />

perfeita nos B (r=1,00), mas forte nos D (r=0,99) e nos M (r=0,97) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da dgzffpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 34,37 ±5,81 mm e <strong>de</strong> 27,16 ±4,58 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 7,21 mm nos B; <strong>de</strong> 35,08 ±0,91 mm e<br />

<strong>de</strong> 39,77 ±1,02 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 4,69 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 46,05 ±13,40 mm e <strong>de</strong> 44,36 ±10,34 mm e <strong>de</strong> 42,57 ±9,07mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 1,78 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D uma<br />

distribuição normal ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para<br />

p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,01 para p>0,05) e <strong>de</strong> he<br />

(σ=0,02 para p>0,05) e nos M para os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,03 para p>0,05) e <strong>de</strong> he (σ=0,00<br />

para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=4,35 nos B, t=15,25 nos<br />

D e t=0,58 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,07 e P=0,78), nos D (F=0,01 e P=0,90) e nos M (F=0,13 e P=0,71). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (gzffpS)<br />

nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,96) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 80, gráficos 65a, 65b, 65c, 65d, 65e e 65f).<br />

179


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 80 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Pseudosilviana,<br />

nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são<br />

em milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 29,66 5,01 27,32 32,01 24,70 44,51<br />

f dto 23 34,37 5,81 31,65 37,09 28,66 51,61<br />

B<br />

i esq 23 31,17 5,26 28,70 33,63 25,95 46,77<br />

f esq 23 27,16 4,58 25,01 29,30 22,59 40,72<br />

i dto 23 31,62 0,82 31,23 32 29,82 33,01<br />

f dto 23 35,08 0,91 34,65 35,51 33,1 36,64<br />

D<br />

i esq 23 38,1 0,98 37,64 38,57 35,99 39,84<br />

f esq 23 39,77 1,02 39,29 40,25 37,58 41,61<br />

i dto 23 46,05 13,40 39,78 52,33 30,55 66,27<br />

f dto 23 44,36 10,34 39,52 49,2 32,88 60,21<br />

M<br />

i esq 23 40,98 6,64 37,87 44,09 32,75 52,19<br />

f esq 23 42,57 9,07 38,33 46,82 32,75 58,96<br />

B D M<br />

50<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

10<br />

35<br />

30<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Esq<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

35<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 65a, 65b, 65c, 65d, 65e e 65f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.4.9 - Distância entre a projecção na superfície encefálica do ponto craniométrico<br />

ptério-fissura pseudosilviana (dptfpS)<br />

O estudo das medidas da dptfpS consi<strong>de</strong>rou duas regiões: inicial e final. A média da dptzifpS<br />

nos hd e he foi <strong>de</strong> 12,80 ±2,14 mm e <strong>de</strong> 19,49 ±3,27 mm respectivamente, com uma<br />

diferença entre médias <strong>de</strong> 6,69 mm nos B; <strong>de</strong> 17,92 ±0,60 mm e <strong>de</strong> 21,97 ±0,66 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 4,04 mm nos D; e <strong>de</strong> 15,82 ±2,21 mm<br />

e <strong>de</strong> 17,82 ±1,98 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,99 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou Gaussiana dos<br />

180


valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos B<br />

os valores dos 2 hemisférios (σ=0,00 para p>0,05, para ambos), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=7,64 nos B, t=20,17 nos D e t=3,01 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,22 e P=0,60), nos D (F=0,03<br />

e P=0,86) e nos M (F=0,01 e P=0,92). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pt-zifpS) nos hd e he, esta foi forte<br />

nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,84) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1).<br />

A média da dptzffpS nos hd e he foi <strong>de</strong> 10,07 ±1,69 mm e <strong>de</strong> 11,38 ±1,91 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,31 mm nos B; <strong>de</strong> 16,74 ±0,58 mm e<br />

<strong>de</strong> 19,31 ±0,62 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,57 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 18,76 ±2,25 mm e <strong>de</strong> 18,41 ±2,10 mm e <strong>de</strong> respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 0,35 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05, em ambos)<br />

e nos M para o he (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos B os valores dos 2 hemisférios<br />

(σ=0,00 para p>0,05, em ambos) e nos M para hd (σ=0,04 para p>0,05), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,28 nos B, t=13,43 nos D e t=0,40 nos M para<br />

os grupos B, D e M respectivamente. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que<br />

não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada<br />

hemisfério nos B (F=0,01 e P=0,89), nos D (F=0,01 e P=0,91) e nos M (F=3,49 e P=0,99).<br />

Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em<br />

estudo (pt-zffpS) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,98) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada<br />

nos M (r=0,61) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 81, gráficos 66a, 66b, 66c, 66d,<br />

66e e 66f).<br />

Tabela 81 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões inicio (i) e fim (f) da Fissura Pseudosilviana, nos<br />

hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em<br />

milímetros.<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 12,80 2,14 11,79 13,80 10,53 19,04<br />

f dto 23 10,07 1,69 9,28 10,87 8,24 14,93<br />

B<br />

i esq 23 19,49 3,2 17,96 21,02 16,15 29,14<br />

f esq 23 11,38 1,91 10,49 12,27 9,32 60<br />

i dto 23 17,92 0,60 17,64 18,21 16,73 19,14<br />

f dto 23 16,74 0,58 16,46 17,01 15,59 17,96<br />

D<br />

i esq 23 21,97 0,66 21,66 22,28 20,59 23,13<br />

f esq 23 19,31 0,62 19,02 19,6 18,05 20,5<br />

181


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 81 (continuação)<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

i dto 23 15,82 2,21 14,78 16,85 11,39 19,78<br />

M<br />

f dto 23 18,76 3,25 17,24 20,28 12,41 24,69<br />

i esq 23 17,82 1,98 16,89 18,74 14,01 21,3<br />

f esq 23 18,41 2,10 17,42 19,39 13,49 22,55<br />

B D M<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

26<br />

24<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

20<br />

18<br />

16<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

14<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

a b c<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

22<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

18<br />

5<br />

16<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

14<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

d e f<br />

Gráficos 66a, 66b, 66c, 66d, 66e e 66f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição espacial na superfície encefálica, da distância entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e 2 regiões a, b, c) inicio (i) e d, e, f) fim (f) da Fissura<br />

Pseudosilviana, nos hd e he da superfície encefálica, respectivamente nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.4.10 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica fissura Pseudosilviana (fpS)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentosda fpS, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 82 e 83, gráficos 67a, 67b, 67c, 67d, 67e, 67f e 67g),<br />

verificou-se que:<br />

-quanto ao cpcfpS existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=76,16 e<br />

σ=0,00) e no he (F=131,40 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2 hemisférios entre<br />

os 3 grupos, BD (σ=0,00 para p


- quanto ao cprcvfpS existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=27,07<br />

e σ=0,00) e no he (F=67,72 e σ=0,00), e estas no hd registaram-se entre BD (σ=0,00<br />

para p


- na distância est-zifpS existiram diferenças entre os grupos estudados no hd<br />

(F=12,77 e σ=0,00) e no he (F=6,20 e σ=0,00), e estas no hd registaram-se entre MB<br />

(σ=0,04 para p


Tabela 82 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong> comparação a fissura<br />

pseudosilviana (fpS). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica: EPCC<br />

inicial fpS<br />

cpcfpS<br />

cprcdfpS<br />

cprcvfpS<br />

lrgfpS<br />

dastfpS<br />

dbfpS<br />

<strong>de</strong>stfpS<br />

dgfpS<br />

dptfpS<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

Crânio<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Diferenças<br />

entre grupos<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

h n<br />

Soma dos Média dos<br />

quadrados quadrados<br />

F Sig.<br />

dto 69 262,20 131,10 76,16 0,00<br />

esq 69 625,07 312,53 131,40 0,00<br />

dto 69 399,25 199,62 120,04 0,00<br />

esq 69 78,96 39,48 28,79 0,00<br />

dto 69 133,86 66,931 27,07 0,00<br />

esq 69 246,51 123,255 67,72 0,00<br />

i 69 37,21 18,60 870,22 0,00<br />

dto m 69 14,69 7,34 450,75 0,00<br />

f 69 8,77 4,38 250,25 0,00<br />

i 69 7,04 3,52 150,71 0,00<br />

esq m 69 5,14 2,57 150,88 0,00<br />

f 69 4,39 2,19 120,00 0,00<br />

dto<br />

i 69 31,92 15,96 ,95 0,39<br />

f 69 214,35 107,17 6,69 0,00<br />

esq<br />

i 69 56,95 28,47 2,06 0,13<br />

f 69 62,91 31,45 3,23 0,04<br />

dto<br />

i 69 63,42 31,71 2,75 0,07<br />

f 69 126,00 63,00 5,25 0,00<br />

esq<br />

i 69 278,95 139,47 17,05 0,00<br />

f 69 373,88 186,94 20,18 0,00<br />

dto<br />

i 69 160,99 80,49 12,77 0,00<br />

f 69 995,49 497,74 86,70 0,00<br />

esq<br />

i 69 92,09 46,04 6,20 0,00<br />

f 69 432,40 216,20 36,82 0,00<br />

dto<br />

i 69 3204,95 1602,47 23,38 0,00<br />

f 69 1242,27 621,13 13,15 0,00<br />

esq<br />

i 69 1017,77 508,88 20,94 0,00<br />

f 69 2696,77 1348,38 38,76 0,00<br />

dto<br />

i 69 265,77 132,88 40,45 0,00<br />

f 69 826,15 413,07 89,92 0,00<br />

esq<br />

i 69 174,86 87,43 17,35 0,00<br />

f 69 753,87 376,93 133,60 0,00<br />

185


Tabela 83 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação a fissura pseudosilviana (fpS). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial fpS<br />

cpcfpS<br />

cprcdfpS<br />

cprcvfpS<br />

lrgfpS<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Comparação<br />

Diferença<br />

entre os grupos Erro<br />

Confiança<br />

h n <strong>de</strong> médias<br />

Sig.<br />

Padrão<br />

95%<br />

(I-J)<br />

TCr (I) TCr (J) mín máx<br />

B D<br />

69 5,10(*) 0,41 0,00 4,08 6,13<br />

B M dto 69 2,87(*) 0,41 0,00 1,85 3,89<br />

D M 69 -2,23(*) 0,41 0,00 -3,25 -1,20<br />

B D<br />

69 7,73(*) 0,48 0,00 6,52 8,93<br />

B M esq 69 5,29(*) 0,48 0,00 4,09 6,49<br />

D M 69 -2,43(*) 0,48 0,00 -3,63 -1,23<br />

B D<br />

69 3,08(*) 0,40 0,00 2,07 4,08<br />

B M dto 69 6,31(*) 0,40 0,00 5,31 7,32<br />

D M 69 3,23(*) 0,40 0,00 2,23 4,24<br />

B D<br />

69 1,62(*) 0,37 0,00 0,71 2,53<br />

B M esq 69 2,79(*) 0,37 0,00 1,88 3,71<br />

D M 69 1,17(*) 0,37 0,00 0,26 2,08<br />

B D<br />

69 -2,75(*) 0,49 0,00 -3,98 -1,52<br />

B M dto 69 0,70 0,49 0,43 -0,52 1,93<br />

D M 69 3,46(*) 0,49 0,00 2,23 4,68<br />

B D<br />

69 -3,44(*) 0,42 0,00 -4,49 -2,38<br />

B M esq 69 1,38(*) 0,42 0,00 0,32 2,43<br />

D M 69 4.82(*) 0,42 0,00 3,76 5.87<br />

B D<br />

69 -10,61(*) 0,14 0,00 -1,97 -1,25<br />

B M i 69 0,11 0,14 1,00 -0,24 0,47<br />

D M 69 10,72(*) 0,14 0,00 1,36 2,08<br />

B D<br />

69 -0,54(*) 0,12 0,00 -0,85 -0,22<br />

B M dto m 69 0,66(*) 0,12 0,00 0,35 0,98<br />

D M 69 10,20(*) 0,12 0,00 0,89 1,52<br />

B D<br />

69 -0,23 0,13 0,25 -0,55 0,09<br />

B M f 69 0,67(*) 0,13 0,00 0,34 0,99<br />

D M 69 0,90(*) 0,13 0,00 0,57 1,22<br />

B D<br />

69 0,47(*) 0,14 0,00 0,10 0,84<br />

B M i 69 0,83(*) 0,14 0,00 0,46 1,20<br />

D M 69 0,35 0,14 0,05 0,00 0,72<br />

B D<br />

69 0,13 0,12 0,91 -0,18 0,44<br />

B M esq m 69 0,67(*) 0,12 0,00 0,36 0,99<br />

D M 69 0,54(*) 0,12 0,00 0,23 0,85<br />

B D<br />

69 0,39(*) 0,13 0,01 0,05 0,72<br />

B M f 69 0,65(*) 0,13 0,00 0,32 0,99<br />

D M 69 0,26 0,13 0,15 -0,06 0,60<br />

186


Tabela 83 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial fpS<br />

dastfpS<br />

dbfpS<br />

<strong>de</strong>stfpS<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Comparação<br />

Diferença<br />

entre os grupos<br />

Erro<br />

Confiança<br />

Região <strong>de</strong> médias<br />

Sig<br />

Padrão<br />

95%<br />

(I-J)<br />

TCr (I) TCr (J) n mín máx<br />

B D<br />

69 2,19 1,17 0,20 -0,70 5,09<br />

B M i 69 0,28 1,17 1,00 -2,61 3,18<br />

D M 69 -1,90 1,17 0,33 -4,80 0,99<br />

dto<br />

B D<br />

69 -2,50(*) 0,98 0,04 -4,93 -0,07<br />

B M f 69 -1,14 0,98 0,75 -3,57 1,29<br />

D M 69 1,36 0,98 0,51 -1,06 3,79<br />

B D<br />

69 1,78 1,29 0,52 -1,41 4,97<br />

B M i 69 0,77 1,29 1,00 -2,41 3,97<br />

D M 69 -1,00 1,29 1,00 -4,19 2,18<br />

B D esq 69 3,86 1,26 0,01 0,74 6,98<br />

B M f 69 4,13(*) 1,26 0,00 1,01 7,25<br />

D M 69 0,27 1,26 1,00 -2,84 3,39<br />

B D<br />

69 0,84 1,07 1,00 -1,79 3,49<br />

B M i 69 -1,63 1,07 0,40 -4,27 1,01<br />

D M 69 -2,47 1,07 0,07 -5,12 0,16<br />

dto<br />

B D<br />

69 1,99 1,09 0,22 -0,70 4,69<br />

B M f 69 -1,54 1,09 0,49 -4,24 1,15<br />

D M 69 -3,54(*) 1,09 0,00 -6,24 -0,83<br />

B D<br />

69 -4,67(*) 0,90 0,00 -6,90 -2,44<br />

B M i 69 -4,46(*) 0,90 0,00 -6,69 -2,23<br />

D M 69 0,20 0,90 1,00 -2,02 2,43<br />

esq<br />

B D<br />

69 -5,33(*) 0,96 0,00 -7,70 -2,95<br />

B M f 69 -5,25(*) 0,96 0,00 -7,63 -2,88<br />

D M 69 0,07 0,96 1,00 -2,29 2,44<br />

B D<br />

69 -2,92(*) 0,86 0,00 -5,05 -0,80<br />

B M i 69 -2,16(*) 0,86 0,04 -4,28 -0,03<br />

D M 69 0,76 0,86 1,00 -1,36 2,88<br />

B D dto 69 -4,82(*) 0,76 0,00 -6,71 -2,93<br />

B M f 69 -6,28(*) 0,76 0,00 -8,17 -4,39<br />

D M 69 -1,45 0,76 0,18 -3,34 0,43<br />

B D<br />

69 -1,36 0,79 0,27 -3,32 0,59<br />

B M i 69 -3,94(*) 0,79 0,00 -5,90 -1,99<br />

D M 69 -2,58(*) 0,79 0,00 -4,54 -,062<br />

esq<br />

B D<br />

69 -9,97(*) 0,75 0,00 -11,8 -8,10<br />

B M f 69 -4,74(*) 0,75 0,00 -6,61 -2,87<br />

D M 69 5,22(*) 0,75 0,00 3,36 7,09<br />

187


Tabela 83 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial fpS<br />

dgfpS<br />

dptfpS<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos<br />

Erro<br />

Região <strong>de</strong> médias<br />

Sig Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) n (I-J)<br />

mín máx<br />

B D<br />

69 -1,95 2,61 1,00 -8,41 4,50<br />

B M i 69 -16,38(*) 2,61 0,00 -22,85 -9,93<br />

D M 69 -14,43(*) 2,61 0,00 -20,89 -7,97<br />

dto<br />

B D<br />

69 -0,70 2,17 1,00 -6,06 4,65<br />

B M f 69 -9,98(*) 2,17 0,00 -15,34 -4,62<br />

D M 69 -9,27(*) 2,17 0,00 -14,63 -3,91<br />

B D<br />

69 -6,93(*) 1,55 0,00 -10,78 -3,09<br />

B M i 69 -9,81(*) 1,55 0,00 -13,65 -5,96<br />

D M 69 -2,87 1,55 0,21 -6,71 ,97<br />

B D esq 69 -12,61(*) 1,86 0,00 -17,21 -8,01<br />

B M f 69 -15,41(*) 1,86 0,00 -20,01 -10,81<br />

D M 69 -2,80 1,86 0,41 -7,40 1,80<br />

B D<br />

69 -5,12(*) 0,57 0,00 -6,54 -3,71<br />

B M i 69 -3,02(*) 0,57 0,00 -4,43 -1,60<br />

D M 69 2,10(*) 0,57 0,00 ,69 3,51<br />

dto<br />

B D<br />

69 -6,66(*) 0,67 0,00 -8,33 -4,98<br />

B M f 69 -8,68(*) 0,67 0,00 -10,35 -7,01<br />

D M 69 -2,02(*) 0,67 0,01 -3,69 -,35<br />

B D<br />

69 -2,48(*) 0,70 0,00 -4,23 -,73<br />

B M i 69 1,67 0,70 0,06 -,07 3,42<br />

D M 69 4,15(*) 0,70 0,00 2,40 5,90<br />

esq<br />

B D<br />

69 -7,93(*) 0,53 0,00 -9,24 -6,62<br />

B M f 69 -7,02(*) 0,53 0,00 -8,33 -5,71<br />

D M 69 0,90 0,53 0,28 -,40 2,21<br />

188


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

20<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Brqcfl Esq crp<br />

Brqcfl Dto crp<br />

Brqcfl Esq rcd<br />

Brqcfl Dto rcd<br />

Brqcfl Esq rcv<br />

Brqcfl rcv<br />

Dolcfl Esq crp<br />

Dolcfl Dto crp<br />

Dolcfl Esq rcd<br />

Dolcfl Dto rcd<br />

Dolcfl Esq rcv<br />

Dolcfl Dto rcv<br />

Mscfl Esq crp<br />

Mscfl Dto crp<br />

Mscfl Esq rcd<br />

Mscfl Dto rcd<br />

Mscfl Esq rcv<br />

Mscfl Dto rcv<br />

cpcrp, cprcd e cprcv da fPs no he e hd<br />

a<br />

5<br />

4<br />

3<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

2<br />

1<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqm<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtom<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqm<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtom<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqm<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtom<br />

Mscfl Dtof<br />

lrg do crp, rcd e rcv nas zi, zm e zf da fPs no he e hd<br />

b<br />

80<br />

60<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

dastzi e dastzf da fPs no he e hd<br />

c<br />

20<br />

0<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

dbzi e dbzf da fPs no he e hd<br />

d<br />

50<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

80<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

30<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

10<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dstzi e dstzf da fPs no he e hd<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

dgzi e dgzf da fPs no he e hd<br />

Mscfl Dtoi<br />

Mscfl Dtof<br />

0<br />

Brqcfl Esqi<br />

Brqcfl Esqf<br />

Brqcfl Dtoi<br />

Brqcfl Dtof<br />

Dolcfl Esqi<br />

Dolcfl Esqf<br />

Dolcfl Dtoi<br />

Dolcfl Dtof<br />

Mscfl Esqi<br />

Mscfl Esqf<br />

Mscfl Dtoi<br />

dptzi e dptzf da fPs no he e hd<br />

e f g<br />

Gráficos 67a, 67b, 67c, 67d, 67e, 67f, 67g, 67h e 67i - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para<br />

baixo, está representada a distribuição comparativa da a) média do comprimento do corpo da fpS, do<br />

b) comprimento do ramo dorsal da fpS, do c) comprimento do ramo ventral da fpS, d) da largura da<br />

fpS e da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico e)ast-fpS, f) b-fpS, g) st-fpS,<br />

h) g-fpS e i) pt-fpS, e as 2 regiões inicio (i) e fim (f) do Seio Venoso Sagital Dorsal, nos hd e he da<br />

superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Mscfl Dtof<br />

189


6.3.5 - PONTO ROLÂNDICO SUPERIOR (pRs)<br />

6.3.5.1 - Localização do ponto rolândico superior em relação á fissura longitudinal<br />

dorsal cerebral (lczprsfl σ=0,00 dc)<br />

A posição do Ponto Rolândico Superior em relação à fldc apresentou a seguinte distribuição<br />

nos espécimens estudados: 36 (78,2%) termina <strong>de</strong>ntro e 10 (21,8%) não no hd, e o inverso<br />

no he dos B; 40 (86,8%) terminou <strong>de</strong>ntro e 6 (13,2%) não no hd e 44 (95,6%) terminou<br />

<strong>de</strong>ntro e 4 (4,4%) não no he dos D, e 46 (100,0%) terminou <strong>de</strong>ntro no hd, e 18 (38,4%)<br />

terminou <strong>de</strong>ntro e 28 não (61,6%) no he dos M.<br />

6.3.5.2 - Distancia ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico astério (dpRsast)<br />

A média da dpRsast nos hd e he foi <strong>de</strong> 41,74 ±5,87 mm e <strong>de</strong> 47,21 ±6,59 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 5,46 mm nos B; <strong>de</strong> 54,64 ±1,36 mm e<br />

<strong>de</strong> 53,80 ±1,32 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,84 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 43,29 ±4,17 mm e <strong>de</strong> 45,15 ±3,61 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,86 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B os valores <strong>de</strong> ambos os hemisférios (σ0,05, nos dois), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,77 nos B, t=1,99 nos D e t=1,50<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,98), nos D (F=0,00 e P=0,92) e nos M (F=0,08 e P=0,77). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pRs-ast) nos hd e<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,87) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 84, gráficos 68a, 68b e 68c).<br />

Tabela 84 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 41,74 5,87 38,94 44,49 35,28 63,53<br />

esq 23 47,21 6,59 44,12 50,29 39,81 71,66<br />

D<br />

dto 23 54,64 1,36 54 55,28 51,78 57,33<br />

esq 23 53,8 1,32 53,18 54,42 50,99 56,45<br />

M<br />

dto 23 43,29 4,17 41,33 45,24 37,11 51,93<br />

esq 23 45,15 3,61 43,46 46,84 38,01 51,67<br />

190


d<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

65<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

80<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

50<br />

Dto<br />

Esq<br />

55<br />

40<br />

45<br />

50<br />

20<br />

40<br />

45<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 68a, 68b e 68c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e o<br />

ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e<br />

c) M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

35<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.5.3 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico bregma (dpRsb)<br />

A média da dpRsb nos hd e he foi <strong>de</strong> 7,9 ±1,15 mm e <strong>de</strong> 14,44 ±2,02 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,54 mm nos B; <strong>de</strong> 24,51 ±0,71 mm e <strong>de</strong> 17,67 ±0,59<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,83 mm nos D; e <strong>de</strong> 6,38 ±2,64<br />

mm e <strong>de</strong> 6,60 ±2,92 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,21 mm nos<br />

M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana dos valores<br />

referentes aos 2 hemisférios nos D (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos valores<br />

referentes ao he nos B (σ=0,08 para p>0,05), nos D (σ>0,10 para p>0,05) e nos M (σ>0,10<br />

para p>0,05), e rejeitou-se os valores <strong>de</strong> hd nos B (σ0,05) e nos M (σ=0,02<br />

para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=12,56 nos B, t=32,97<br />

nos D e t=0,24 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,36 e P=0,54), nos D (F=0,10 e P=0,74) e nos M (F=0,00 e P=0,98). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

(pRs-b) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,98), nos D (r=0,98) e nos M (r=0,80) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 85, gráficos 69a, 69b e 69c).<br />

Tabela 85 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 7,9 1,15 0,25 7,36 8,44 6,48<br />

esq 23 14,44 2,02 0,45 13,5 15,39 12,02<br />

D<br />

dto 23 24,51 0,71 24,18 24,84 23,01 25,64<br />

esq 23 17,67 0,59 17,39 17,95 16,49 18,89<br />

M<br />

dto 23 6,38 2,64 5,14 7,62 3,23 13,07<br />

esq 23 6,6 2,92 5,23 7,96 3,25 13,97<br />

191


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

25<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

ESq<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 69a, 69b e 69c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e o<br />

ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

ESq<br />

6.3.5.4 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico estefânio (dpResst)<br />

A média da dpRest nos hd e he foi <strong>de</strong> 11,13 ±1,57 mm e <strong>de</strong> 13,10 ±1,89 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,97 mm nos B; <strong>de</strong> 20,04 ±0,63 mm e<br />

<strong>de</strong> 19,41 ±0,62 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,62 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 6,91 ±2,38 mm e <strong>de</strong> 8,85 ±1,90 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,94 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

nos D dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos M<br />

referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos B os valores dos 2 hemisférios<br />

(σ=0,00 para p>0,05, em ambos) e nos M para os valores referentes ao he (σ=0,00 para<br />

p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=3,57 nos B, t=3,12 nos<br />

D e t=2,84 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,02 e P=0,88), nos D (F=0,00 e P=0,97) e nos M (F=2,49 e P=0,99). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

(pRs-est) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,88) (para<br />

uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 86, gráficos 70a, 70b e 70c).<br />

Tabela 86 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 11,13 1,57 10,39 11,87 9,26 16,68<br />

esq 23 13,10 1,89 12,21 13,99 10,17 19,73<br />

D<br />

dto 23 20,04 0,63 19,74 20,33 18,74 21,22<br />

esq 23 19,41 0,62 19,12 19,71 18,15 20,61<br />

M<br />

dto 23 6,91 2,38 5,8 8,03 4,19 11,48<br />

esq 23 8,85 1,90 7,96 9,75 5,17 11,88<br />

192


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

25<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

24<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

5<br />

20<br />

18<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

16<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 70a, 70b e 70c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o<br />

ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.5.5 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico glabela (dpRsg)<br />

A média da dpRsg nos hd e he foi <strong>de</strong> 13,35 ±1,87 mm e <strong>de</strong> 7,32 ±1,08 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,03 mm nos B; <strong>de</strong> 7,44 ±0,55 mm e <strong>de</strong> 9,07 ±0,51 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,62 mm nos D; e <strong>de</strong> 15,20 ±4,10 mm<br />

e <strong>de</strong> 13,22 ±2,11 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,98 mm nos M.<br />

Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana nos D dos valores<br />

referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para ambos) e nos M para os valores<br />

referentes ao he (σ=0,06 para p>0,05), e rejeitou-se nos B os valores do hd (σ=0,03 para<br />

p>0,05) e do he (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente<br />

significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou<br />

um valor <strong>de</strong> t=12,43 nos B, t=10,06 nos D e t=1,92 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear<br />

permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico<br />

correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,13 e P=0,71), nos D (F=0,00 e P=0,92) e nos<br />

M (F=0,01 e P=0,89). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a<br />

relação/associação da variável em estudo (pRs-g) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,96),<br />

nos D (r=0,99) e nos M (r=0,99) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 87, gráficos<br />

71a, 71b e 71c).<br />

Tabela 87 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 13,35 1,87 12,47 14,23 11,09 20,06<br />

esq 23 7,32 1,08 6,82 7,83 6,04 10,98<br />

D<br />

dto 23 7,44 0,50 7,21 7,68 6,72 8,78<br />

esq 23 9,07 0,51 8,83 9,31 8,27 10,39<br />

M<br />

dto 23 15,2 4,10 13,28 17,12 7,36 19,85<br />

esq 23 13,22 2,11 12,23 14,21 9,39 15,68<br />

193


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

11<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

15<br />

10<br />

5<br />

9<br />

8<br />

7<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráfico 71a, 71b e 71c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e o<br />

ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M,<br />

utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.5.6 - Distância ponto rolândico superior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico ptério (dpRspt)<br />

A média da dpRspt nos hd e he foi <strong>de</strong> 20,05 ±2,79 mm e <strong>de</strong> 24,43 ±3,40 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 4,37 mm nos B; <strong>de</strong> 17,59 ±0,59 mm e<br />

<strong>de</strong> 18,02 ±0,60 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,43 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 22,76 ±3,24 mm e <strong>de</strong> 20,82 ±2,87 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,93 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

nos D dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05) e nos M para o he<br />

(σ=0,06 para p>0,05); e rejeitou-se nos B os valores <strong>de</strong> ambos os hemisférios (σ0,05, em ambos) e nos M para o he (σ=0,00 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=4,44 nos B, t=2,27 nos D e t=1,99 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,04 e P=0,83), nos D (F=0,00<br />

e P=0,99) e nos M (F=0,07 e P=0,79). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pRs-pt) nos hd e he, esta foi forte<br />

nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,91) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela<br />

88, gráfico 72a, 72b e 72c).<br />

Tabela 88 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 20,05 2,79 18,75 21,36 16,75 30,28<br />

esq 23 24,43 3,40 22,83 26,02 20,43 36,94<br />

D<br />

dto 23 17,59 0,59 17,31 17,87 16,41 18,81<br />

esq 23 18,02 0,60 17,74 18,31 16,82 19,23<br />

M<br />

dto 23 22,76 3,24 21,24 24,27 13,97 26,31<br />

esq 23 20,82 2,87 19,47 22,17 14,26 25<br />

194


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

21<br />

20<br />

19<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

18<br />

17<br />

16<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

15<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráfico 72a, 72b e 72c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre aprojecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto<br />

encefálico Rolândico Superior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.5.7 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Rolandico Superior (pRs)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentosda pRs, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 89 e 90, gráficos 73a, 73b, 73c, 73d, 73e e 73f), verificouse<br />

que:<br />

- na distância pRs-zifpS existiram diferenças entre os grupos estudados no hd<br />

(F=7,90 e σ=0,00) e no he (F=16,74 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2<br />

hemisférios entre BD (σ=0,00 para p


- na distância g-pRs existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=47,70<br />

e σ=0,00) e no he (F=93,22 e σ=0,00), e estas no hd registaram-se entre os 3<br />

grupos, BD (σ=0,00 para p


Tabela 90 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o ponto rolândico superior (pRs). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométricas<br />

EPCC inicial pRs<br />

dpRsfpS<br />

dpRsast<br />

dpRsb<br />

dpRsest<br />

dpRsg<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos Erro<br />

Região/h n <strong>de</strong> médias<br />

Sig. Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) (I-J)<br />

mín máx<br />

B D<br />

69 -3,26(*) 0,95 0,00 -5,62 -0,90<br />

B M i 69 -3,32(*) 0,95 0,00 -5,68 -0,96<br />

D M 69 -0,06 0,95 1,00 -2,42 2,29<br />

dto<br />

B D<br />

69 -0,61 1,04 1,00 -3,19 1,96<br />

B M f 69 1,06 1,04 0,94 -1,51 3,64<br />

D M 69 1,68 1,04 0,34 -,89 4,26<br />

B D<br />

69 -4,73(*) 0,92 0,00 -7,02 -2,45<br />

B M i 69 -4,54) 0,92 0,00 -6,83 -2,26<br />

D M 69 0,18 0,92 1,00 -2,09 2,47<br />

esq<br />

B D<br />

69 -8,48(*) ,854 0,00 -10,59 -6,38<br />

B M f 69 -4,68(*) ,854 0,00 -6,79 -2,57<br />

D M 69 3,80(*) ,854 0,00 1,69 5,91<br />

B D<br />

69 -12,90(*) 1,33 0,00 -16,20 -9,60<br />

B M dto 69 -1,55 1,33 0,75 -4,85 1,75<br />

D M 69 11,35(*) 1,33 0,00 8,05 14,65<br />

B D<br />

69 -6,59(*) 1,39 0,00 -10,02 -3,15<br />

B M esq 69 2,05 1,39 0,43 -1,37 5,49<br />

D M 69 8,64(*) 1,39 0,00 5,21 12,08<br />

B D<br />

69 -16,60(*) 0,54 0,00 -17,94 -15,26<br />

B M dto 69 1,52(*) 0,54 0,02 0,18 2,86<br />

D M 69 18,12(*) 0,54 0,00 16,78 19,46<br />

B D<br />

69 -3,22(*) 0,65 0,00 -4,85 -1,60<br />

B M esq 69 7,84(*) 0,65 0,00 6,22 9,46<br />

D M 69 11,07(*) 0,65 0,00 9,45 12,69<br />

B D<br />

69 -8,90(*) 0,53 0,00 -10,22 -7,58<br />

B M dto 69 4,21(*) 0,53 0,00 2,90 5,53<br />

D M 69 13,12(*) 0,53 0,00 11,80 14,44<br />

B D<br />

69 -6,31(*) 0,50 0,00 -7,55 -5,07<br />

B M esq 69 4,24(*) 0,50 0,00 3,00 5,48<br />

D M 69 10,56(*) 0,50 0,00 9,31 11,80<br />

B D<br />

69 5,90(*) 0,82 0,00 3,86 7,95<br />

B M dto 69 -1,85 0,82 0,08 -3,89 0,19<br />

D M 69 -7,75(*) 0,82 0,00 -9,80 -5,71<br />

B D<br />

69 -1,74(*) 0,44 0,00 -2,83 -0,64<br />

B M esq 69 -5,89(*) 0,44 0,00 -6,98 -4,80<br />

D M 69 -4,15(*) 0,44 0,00 -5,24 -3,05<br />

197


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 90 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométricas:<br />

EPCC inicial pRs<br />

dpRspt<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Comparação<br />

Diferença<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

entre os grupos<br />

Erro<br />

Região/h n <strong>de</strong> médias<br />

Sig. Confiança 95%<br />

Padrão<br />

TCr (I) TCr (J) (I-J)<br />

mín máx<br />

B D<br />

69 2,46(*) 0,78 0,00 0,51 4,40<br />

B M dto 69 -2,70(*) 0,78 0,00 -4,65 -0,75<br />

D M 69 -5,16(*) 0,78 0,00 -7,11 -3,21<br />

B D<br />

69 6,40(*) 0,82 0,00 4,37 8,43<br />

B M esq 69 3,60(*) 0,82 0,00 1,58 5,63<br />

D M 69 -2,79(*) 0,82 0,00 -4,82 -0,76<br />

40<br />

35<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

60<br />

55<br />

50<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

30<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

30<br />

45<br />

40<br />

10<br />

25<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dfPspRs no hd e he<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

35<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dastpRs no hd e he<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dbpRs no hd e he<br />

a b c<br />

Mscfl<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

15<br />

10<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

26<br />

24<br />

22<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

5<br />

5<br />

18<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dstpRs no hd e he<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dgpRs no hd e he<br />

Mscfl<br />

16<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dptpRs no hd e he<br />

d e f<br />

Gráficos 73a, 73b, 73c, 73d, 73e e 73f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância a) à fpS, e da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico b)ast-pRs, c) b-pRs, d) st-pRs, e) g-pRs e f) pt-pRs, nos<br />

lados direito e esquerdo da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

Mscfl<br />

6.3.6 - PONTO ROLÂNDICO INFERIOR (pRi)<br />

6.3.6.1 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico astério (dpRiast)<br />

A média da dpRiast nos hd e he foi <strong>de</strong> 37,64 ±2,16 mm e <strong>de</strong> 36,82 ±2,62 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,81 mm nos B; <strong>de</strong> 33,28 ±0,88 mm e<br />

<strong>de</strong> 37,15 ±0,97 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,98 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 38,41 ±2,90 mm e <strong>de</strong> 36,60 ±1,30 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,81 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos<br />

B para o he (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos B os valores no hd (σ0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,07 nos B, t=13,13 nos<br />

D e t=2,54 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

198


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,03 e P=0,84), nos D (F=0,00 e P=0,95) e nos M (F=0,17 e P=0,67). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

(pRi-ast) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,98) mas ínfima nos M<br />

(r=0,08) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 91, gráficos 74a, 74b e 74c).<br />

Tabela 91 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 37,64 2,16 36,63 38,66 35,08 45,49<br />

esq 23 36,82 2,62 35,59 38,05 33,46 46,36<br />

D<br />

dto 23 33,28 0,88 32,86 33,69 31,38 34,74<br />

esq 23 37,15 0,97 36,69 37,6 35,12 38,88<br />

M<br />

dto 23 38,41 2,90 37,05 39,77 34,29 45,40<br />

esq 23 36,6 1,30 35,99 37,21 34,75 39,56<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

50<br />

45<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

35<br />

30<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 74a, 74b e 74c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e o<br />

ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.6.2 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico bregma (dpRib)<br />

A média da dpRib nos hd e he foi <strong>de</strong> 32,40 ±3,52 mm e <strong>de</strong> 33,81 ±1,02 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,40 mm nos B; <strong>de</strong> 33,20 ± 0,88 mm e<br />

<strong>de</strong> 32,08 ±0,85 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,11 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 32,79 ±2,05 mm e <strong>de</strong> 32,19 ±1,68 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,60 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05), e nos B para o<br />

he (σ>0,10 para p>0,05), mas rejeitou-se nos B os valores no hd (σ=0,03 para p>0,05), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,71 nos B, t=4,08 nos D e t=1,01<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=23,29 e<br />

P=0,08), nos D (F=0,00 e P=0,96) e nos M (F=0,96 e P=0,33). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

199


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pRi-b) nos hd e<br />

he, esta foi fraca nos B (r=0,41), forte nos D (r=0,99) e mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,56) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 92, gráficos 75a, 75b e 75c).<br />

Tabela 92- Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 32,40 3,52 30,75 34,05 25,15 37,59<br />

esq 23 33,81 1,02 33,33 34,29 32,60 37,25<br />

D<br />

dto 23 33,2 0,88 32,78 33,61 31,3 34,65<br />

esq 23 32,08 0,85 31,68 32,48 30,24 33,47<br />

M<br />

dto 23 32,79 2,05 31,83 33,76 30,41 38,41<br />

esq 23 32,19 1,68 31,4 32,98 28,34 34,18<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

38<br />

36<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

34<br />

35<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

32<br />

30<br />

28<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 75a,75b e75c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e o<br />

ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.6.3 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico estefânio (dpRiest)<br />

A média da dpRiest nos hd e he foi <strong>de</strong> 29,98 ±2,25 mm e <strong>de</strong> 33,34 ±2,74 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,36 mm nos B; <strong>de</strong> 28,97 ±0,79 mm e<br />

<strong>de</strong> 27,14 ±0,78 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,82 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 28,32 ±1,61 mm e <strong>de</strong> 27,84 ±1,81 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,48 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B os valores nos 2 hemisférios (σ=0,00 para p>0,05, em ambos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=4,23 nos B, t=7,34 nos D e t=0,87<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,04 e<br />

P=0,84), nos D (F=3,69 e P=0,99) e nos M (F=0,00 e P=0,98). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pRi-est) nos hd e<br />

200


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,99), nos D (r=0,98) e nos M (r=0,95) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 93, gráficos 76a, 76b e 76c).<br />

Tabela 93 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 29,98 2,25 28,93 31,04 37,31 38,19<br />

esq 23 33,34 2,74 32,06 34,63 29,93 43,34<br />

D<br />

dto 23 28,97 0,79 28,59 29,34 27,27 30,18<br />

esq 23 27,14 0,78 26,77 27,5 25,49 28,22<br />

M<br />

dto 23 28,32 1,61 27,56 29,07 24,84 31,25<br />

esq 23 27,84 1,81 26,99 28,69 23,6 30,81<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

32<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

28<br />

26<br />

25<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

24<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 76a, 76b e 76c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o<br />

ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.6.4 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico glabela (dpRig)<br />

A média da dpRig nos hd e he foi <strong>de</strong> 22,49 ±4,70 mm e <strong>de</strong> 13,96 ±0,99 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 8,53 mm nos B; <strong>de</strong> 34,60 ±0,90 mm e <strong>de</strong> 30,18 ±0,81<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 4,41 mm nos D; e <strong>de</strong> 27,80 ±1,30<br />

mm e <strong>de</strong> 31,41 ±2,00 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,61 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana nos M dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos B e D nos<br />

valores referentes ao hd (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos B e D os valores referentes<br />

ao he (σ=0,04 para p>0,05, em ambos) não existindo diferenças estatísticamente<br />

significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou<br />

um valor <strong>de</strong> t=7,94 nos B, t=16,17 nos D e t=6,74 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear<br />

permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico<br />

correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=51,85 e P=0,06), nos D (F=0,01 e P=0,89) e nos<br />

M (F=0,02 e P=0,87). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a<br />

relação/associação da variável em estudo (pRi-g) nos hd e he, esta foi fraca nos B (r=0,22),<br />

201


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

mas forte nos D (r=0,99) e nos M (r=0,97) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 94,<br />

gráficos 77a, 77b e 77c).<br />

Tabela 94 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 22,49 4,70 20,29 24,69 15,46 30,22<br />

esq 23 13,96 0,99 13,49 14,42 12,78 17,30<br />

D<br />

dto 23 34,6 0,90 34,18 35,03 32,65 36,13<br />

esq 23 30,18 0,81 29,8 30,57 28,43 31,47<br />

M<br />

dto 23 27,8 1,30 27,19 28,41 25,42 30,09<br />

esq 23 31,41 2,00 30,47 32,34 28,2 35,55<br />

40<br />

30<br />

20<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

10<br />

30<br />

25<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 77a, 77b e 77c - Da esquerda para a direita, está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e o<br />

ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.6.5 - Distância ponto rolândico inferior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico ptério (dpRipt)<br />

A média da dpRipt nos hd e he foi <strong>de</strong> 11,77 ±2,14 mm e <strong>de</strong> 8,86 ±2,60 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,90 mm nos B; <strong>de</strong> 17,41 ±0,61 mm e <strong>de</strong> 14,51 ±0,55<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,90 mm nos D; e <strong>de</strong> 10,61 ±2,81<br />

mm e <strong>de</strong> 13,38 ±1,66 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,77 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana nos D dos<br />

valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos M para o he<br />

(σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos B os valores dos 2 hemisférios (σ0,05,<br />

em ambos) e nos M para o he (σ=0,03 para p>0,05), não existindo diferenças<br />

estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o<br />

teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=3,85 nos B, t=15,47 nos D e t=3,78 nos M. Os estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas entre as<br />

linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,03 e P=0,84), nos D (F=0,01<br />

e P=0,89) e nos M (F=0,04 e P=0,82). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pRi-pt) nos hd e he, esta foi forte<br />

202


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99) mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,78) (para uma associação<br />

máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 95, gráficos 78a, 78b e 78c).<br />

Tabela 95 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 11,77 2,14 10,76 12,77 9,23 19,55<br />

esq 23 8,86 2,60 7,64 10,07 5,57 18,33<br />

D<br />

dto 23 17,41 0,61 17,12 17,71 16,24 18,63<br />

esq 23 14,51 0,55 14,25 14,77 13,47 15,77<br />

M<br />

dto 23 10,61 2,81 9,29 11,93 6,99 18,05<br />

esq 23 13,38 1,66 12,6 14,16 10,65 16,72<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

18<br />

16<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

15<br />

10<br />

Dto<br />

Esq<br />

5<br />

14<br />

5<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

12<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos78a, 78b e 78c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e o<br />

ponto encefálico Rolândico Inferior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.6.6 – Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Rolandico Inferior (pRi)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentosda pRi, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 96 e 97, gráficos 79a, 79b, 79c, 79d, 79e e 79f), verificouse<br />

que:<br />

- na distância ast-pRi existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=33,08<br />

e σ=0,00), ao contrário do que se passou no he (F=0,47 e σ=0,62), e estas<br />

registaram-se entre os grupos BD (σ=0,00 para p


(σ=0,00 para p


Tabela 97 - Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o ponto rolândico inferior (pRi). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial pRi<br />

dpRifpS<br />

dpRiast<br />

dpRib<br />

dpRiest<br />

dpRig<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos Região/ h n<br />

TCr TCr<br />

(I) (J)<br />

B D<br />

i<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

<strong>de</strong> médias<br />

(I-J)<br />

Erro<br />

Padrão<br />

Sig.<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança<br />

95%<br />

mín<br />

máx<br />

69 1,84(*) 0,64 0,01 0,24 3,44<br />

B M 69 -3,21(*) 0,64 0,00 -4,81 -1,61<br />

D M 69 -5,05(*) 0,64 0,00 -6,65 -3,45<br />

dto<br />

B D<br />

69 5,85(*) 0,54 0,00 4,51 7,20<br />

B M f 69 2,76(*) ,054 0,00 1,41 4,11<br />

D M 69 -3,09(*) 0,54 0,00 -4,44 -1,74<br />

B D<br />

69 -2,95(*) 0,57 0,00 -4,37 -1,53<br />

B M i 69 -1,56(*) 0,57 0,02 -2,98 -0,14<br />

D M 69 1,38 0,57 0,05 -0,03 2,80<br />

esq<br />

B D<br />

69 4,16(*) 0,63 0,00 2,60 5,72<br />

B M f 69 6,53(*) 0,63 0,00 4,97 8,09<br />

D M 69 -6,53(*) 0,63 0,00 -8,09 -4,97<br />

B D<br />

69 4,36(*) 0,68 0,00 2,68 6,04<br />

B M dto 69 -0,76 0,68 0,79 -2,44 0,91<br />

D M 69 -5,12(*) 0,68 0,00 -6,80 -3,45<br />

B D<br />

69 -0,32 0,56 1,00 -1,71 1,06<br />

B M esq 69 0,22 0,56 1,00 -1,16 1,61<br />

D M 69 0,54 0,56 1,00 -0,84 1,94<br />

B D<br />

69 -0,79 0,76 0,90 -2,67 1,08<br />

B M dto 69 -0,38 0,76 1,00 -2,27 1,49<br />

D M 69 0,40 0,76 1,00 -1,47 2,28<br />

B D<br />

69 1,72(*) 0,39 0,00 0,75 2,69<br />

B M esq 69 1,61(*) 0,39 0,00 0,64 2,58<br />

D M 69 -0,10 0,39 1,00 -1,07 0,86<br />

B D<br />

69 1,01 0,52 0,15 -0,28 2,31<br />

B M dto 69 1,66(*) 0,52 0,00 0,36 2,96<br />

D M 69 0,64 0,52 0,66 -0,65 1,94<br />

B D<br />

69 6,20(*) 0,61 0,00 4,68 7,72<br />

B M esq 69 5,50(*) 0,61 0,00 3,98 7,02<br />

D M 69 -0,69 0,61 0,78 -2,22 0,82<br />

B D<br />

69 -12,11(*) 0,90 0,00 -14,34 -9,87<br />

B M dto 69 -5,30(*) 0,90 0,00 -7,54 -3,07<br />

D M 69 6,80(*) 0,90 0,00 4,56 9,03<br />

B D<br />

69 -16,22(*) 0,43 0,00 -17,30 -15,15<br />

B M esq 69 -17,44(*) 0,43 0,00 -18,52 -16,37<br />

D M 69 -1,22(*) 0,43 0,02 -2,29 -0,14<br />

205


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 97 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial pRi<br />

dpRipt<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos Região/ h n<br />

TCr TCr<br />

(I) (J)<br />

B D<br />

dto<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

<strong>de</strong> médias<br />

(I-J)<br />

Erro<br />

Padrão<br />

Sig.<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança 95%<br />

mín<br />

máx<br />

69 -5,64(*) 0,66 0,00 -7,29 -3,99<br />

B M 69 1,15 0,66 0,25 -0,47 2,78<br />

D M 69 6,80(*) 0,66 0,00 5,15 8,45<br />

B D<br />

69 -5,65(*) 0,57 0,00 -7,07 -4,24<br />

B M esq 69 -4,52(*) 0,57 0,00 -5,93 -3,10<br />

D M 69 1,13 0,57 0,16 -0,28 2,54<br />

20<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

42<br />

40<br />

38<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

36<br />

34<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

10<br />

5<br />

36<br />

34<br />

32<br />

32<br />

30<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dfPspRi no hd e he<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dastpRi no hd e he<br />

Mscfl<br />

28<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dbpRi no hd e he<br />

a b c<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

36<br />

34<br />

32<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

35<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

30<br />

28<br />

26<br />

30<br />

25<br />

10<br />

5<br />

24<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dstpRi no hd e he<br />

Mscfl<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dgpRi no hd e he<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dptpRi no hd e he<br />

d e f<br />

Gráficos 79a, 79b, 79c, 79d, 79e e 79f - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância a) à fpS, e da distância entre a<br />

projecção encefálica do ponto craniométrico b)ast-pRi, c) b-pRi, d) st-pRi, e) g-pRi e f) pt-pRi, nos<br />

lados direito e esquerdo da superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados<br />

no ensaio. As medições são em milímetros.<br />

Mscfl<br />

6.3.7 - PONTO SILVIANO ANTERIOR (pSa)<br />

6.3.7.1 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico astério (dpSaast)<br />

A média da dpSaast nos hd e he foi <strong>de</strong> 31,68 ±9,02 mm e <strong>de</strong> 28,94 ±10,01 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,74 mm nos B; <strong>de</strong> 55,39 ±1,38 mm e<br />

<strong>de</strong> 53,63 ±1,31 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,75 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 36,25 ±2,66 mm e <strong>de</strong> 34,42 ±1,76 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,83 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição normal<br />

ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em todos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

206


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,90 nos B, t=4,12 nos D e t=2,56<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=1,26 e<br />

P=0,26), nos D (F=0,01 e P=0,91) e nos M (F=0,06 e P=0,80). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSa-ast) nos hd e<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,94) e nos D (r=0,98), mas fraca nos M (r=0,32) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 98, gráficos 80a, 80b e 80c).<br />

Tabela 98 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 31,68 9,02 27,45 35,9 11,75 52,61<br />

esq 23 28,94 10,01 24,26 33,63 9,55 52,92<br />

D<br />

dto 23 55,39 1,38 54,74 56,03 52,51 58,13<br />

esq 23 53,63 1,31 53,01 54,24 50,85 56,29<br />

M<br />

dto 23 36,25 2,66 35 37,5 30,67 41,8<br />

esq 23 34,42 1,76 33,59 35,24 31,66 38,14<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

65<br />

60<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

55<br />

50<br />

35<br />

30<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

45<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 80a, 80b e 80c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e o<br />

ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.7.2 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico bregma (dpSab)<br />

A média da dpSab nos hd e he foi <strong>de</strong> 31,49 ±8,38 mm e <strong>de</strong> 28,21 ±7,56 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,28 mm nos B; <strong>de</strong> 23,83 ±0,69 mm e<br />

<strong>de</strong> 18,44 ±0,60 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 5,38 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 34,17 ±1,17 mm e <strong>de</strong> 33,72 ± 2,18 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 0,44 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos 3 grupos uma distribuição<br />

normal ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, para<br />

todos), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,30 nos B, t=26,07 nos<br />

D e t=0,70 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=0,00 e P=0,98), nos D (F=0,01 e P=0,91) e nos M (F=1,80 e P=0,18). Utilizando a<br />

207


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

(pSa-b) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,98), mas fraca nos M (r=0,10)<br />

(para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 99, gráficos 81a, 81b e 81c).<br />

Tabela 99 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 31,49 8,38 27,57 35,42 13,4 46,64<br />

esq 23 28,21 7,56 24,67 31,75 11,64 42,2<br />

D<br />

dto 23 23,83 0,69 23,5 24,15 22,36 24,96<br />

esq 23 18,44 0,60 18,16 18,73 17,22 19,65<br />

M<br />

dto 23 34,17 1,77 33,34 34,99 30,68 37,45<br />

esq 23 33,72 2,18 32,7 34,74 29,42 37,07<br />

50<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

28<br />

26<br />

24<br />

22<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

20<br />

18<br />

16<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 81a, 81b e 81c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e o<br />

ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.7.3 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico estefânio (dpSaest)<br />

A média da dpSaest nos hd e he foi <strong>de</strong> 21,24 ±5,73 mm e <strong>de</strong> 27,24 ±7,48 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,00 mm nos B; <strong>de</strong> 20,61 ±0,64 mm e<br />

<strong>de</strong> 20,38 ±0,64 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,23 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 30,42 ±1,41 mm e <strong>de</strong> 29,84 ±2,14 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 0,57 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

nos B e D dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos) e nos<br />

M para os valores <strong>de</strong> hd (σ>0,10 para p>0,05), e rejeitou-se nos M para os valores <strong>de</strong> he<br />

(σ=0,01 para p>0,05), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o<br />

he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=2,84 nos B,<br />

t=1,14 nos D e t=1,00 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não<br />

existiram diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada<br />

hemisfério nos B (F=0,05 e P=0,81), nos D (F=0,04 e P=0,82) e nos M (F=0,02 e P=0,87).<br />

Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em<br />

208


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

estudo (pSa-est) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,98) e nos D (r=0,99), mas fraca nos M<br />

(r=0,16) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 100, gráficos 82a, 82b e 82c).<br />

Tabela 100 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 21,24 5,73 18,55 23,92 9 31,04<br />

esq 23 27,24 7,48 23,74 30,75 12,47 39,77<br />

D<br />

dto 23 20,61 0,64 20,31 20,91 19,29 21,79<br />

esq 23 20,38 0,64 20,08 20,68 19,07 21,56<br />

M<br />

dto 23 30,42 1,41 29,76 31,08 28,89 34,42<br />

esq 23 29,84 2,14 28,84 30,84 26,96 34,76<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

23<br />

22<br />

21<br />

20<br />

19<br />

18<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 82a,82 b e 82c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o<br />

ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

Dto<br />

Esq<br />

6.3.7.4 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico glabela (dpSag)<br />

A média da dpSag nos hd e he foi <strong>de</strong> 26,31 ±7,71 mm e <strong>de</strong> 22,34 ±5,88 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,97 mm nos B; <strong>de</strong> 7,99 ±0,50 mm e<br />

<strong>de</strong> 10,62 ±0,52 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 2,62 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 31,07 ±1,69 mm e <strong>de</strong> 34,92 ±2,19 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 3,84 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

nos B dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05), e nos D e M para o he<br />

(σ=0,08 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos D e M para o hd (σ=0,04 para p>0,05,<br />

em ambos), não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num<br />

intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=1,83 nos B, t=16,08 nos<br />

D e t=6,20 nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram<br />

diferenças significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B<br />

(F=3,70 e P=0,62), nos D (F=0,01 e P=0,88) e nos M (F=0,04 e P=0,84). Utilizando a<br />

correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo<br />

209


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

(pSa-g) nos hd e he, esta foi forte nos B (r=0,87) e nos D (r=0,99), mas mo<strong>de</strong>rada nos M<br />

(r=0,51) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 101, gráficos 83a, 83b e 83c).<br />

Tabela 101 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 26,31 7,71 22,7 29,92 9,83 44,77<br />

esq 23 22,34 5,88 19,58 25,09 9,42 33,66<br />

D<br />

dto 23 7,99 0,50 7,75 8,23 7,24 9,32<br />

esq 23 10,62 0,52 10,37 10,86 9,75 11,92<br />

M<br />

dto 23 31,07 1,69 30,28 31,87 28 33,54<br />

esq 23 34,92 2,19 33,89 35,95 30,54 39,57<br />

50<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

14<br />

12<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

10<br />

10<br />

8<br />

35<br />

30<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6<br />

Dio<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 83a, 83b e 83c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e o<br />

ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.7.5 - Distância ponto sílviano anterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico ptério (dpSapt)<br />

A média da dpSapt nos hd e he foi <strong>de</strong> 16,58 ±7,91 mm e <strong>de</strong> 17,38 ±7,09 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,80 mm nos B; <strong>de</strong> 16,83 ±0,58 mm e<br />

<strong>de</strong> 17,29 ±0,59 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,45 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 15,02 1,49 mm e <strong>de</strong> 17,35 ±1,42 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 2,32 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B para os valores do hd (σ=0,02 para p>0,05) e do he (σ=0,00 para p>0,05),<br />

não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,33 nos B, t=2,48 nos D e t=5,02<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,22 e<br />

P=0,63), nos D (F=0,00 e P=0,97) e nos M (F=0,05 e P=0,81). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSa-pt) nos hd e<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas fraca nos M (r=0,37) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 102, gráficos 84a, 84b e 84c).<br />

210


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 102 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 16,58 7,91 12,87 20,28 8,29 31,09<br />

esq 23 17,38 7,09 14,06 20,7 9,32 30,68<br />

D<br />

dto 23 16,83 0,58 16,56 17,1 15,68 18,05<br />

esq 23 17,29 0,59 17,01 17,56 16,12 18,51<br />

M<br />

dto 23 15,02 1,49 14,32 15,72 12,04 18,05<br />

esq 23 17,35 1,42 16,68 18,02 15,37 20,3<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

19<br />

18<br />

Dto<br />

Esq<br />

22<br />

20<br />

18<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

17<br />

16<br />

15<br />

16<br />

14<br />

12<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

14<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 84a, 84b e 84c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e o<br />

ponto encefálico Silviano Anterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

10<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

6.3.7.6 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Silviano Anterior (pSa)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentosda pSa, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 103 e 104, gráficos 85a, 85b, 85c, 85d e 85e), verificouse<br />

que:<br />

- na distância ast-pSa existiram diferenças entre os grupos estudados no hd<br />

(F=104,80 e σ=0,00) e no he (F=95,96 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2<br />

hemisférios entre os 3 grupos, BD (σ=0,00 para p


- a distância g-pSa existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=142,43<br />

e σ=0,00) e no he (F=223,04 e σ=0,00), e estas registaram-se nos 2 hemisférios<br />

entre os 3 grupos, BD (σ=0,00 para p


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 104 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

EncefalométricasEP<br />

CC inicial pSa<br />

dpSaest<br />

dpSag<br />

dpSapt<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos<br />

TCr<br />

TCr (I)<br />

(J)<br />

B D<br />

Região<br />

/h<br />

n<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

<strong>de</strong> médias<br />

(I-J)<br />

Erro<br />

Padrão<br />

Sig.<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança 95%<br />

mín<br />

máx<br />

69 0,62 1,08 1,00 -2,05 3,30<br />

B M dto 69 -9,18(*) 1,08 0,00 -11,85 -6,50<br />

D M 69 -9,80(*) 1,08 0,00 -12,48 -7,13<br />

B D<br />

69 6,86(*) 1,42 0,00 3,34 10,38<br />

B M esq 69 -2,59 1,42 0,22 -6,11 0,92<br />

D M 69 0,62 1,08 1,00 -2,05 3,30<br />

B D<br />

69 18,32(*) 1,44 0,00 14,76 21,88<br />

B M dto 69 -4,76(*) 1,44 0,00 -8,32 -1,19<br />

D M 69 -23,08(*) 1,44 0,00 -26,65 -19,52<br />

B D<br />

69 11,72(*) 1,15 0,00 8,88 14,56<br />

B M esq 69 -12,58(*) 1,15 0,00 -15,42 -9,74<br />

D M 69 -24,30(*) 1,15 0,00 -27,14 -21,46<br />

B D<br />

69 -0,25 1,47 1,00 -3,88 3,38<br />

B M dto 69 1,55 1,47 0,88 -2,08 5,19<br />

D M 69 1,80 1,47 0,67 -1,82 5,44<br />

B D<br />

69 ,093 1,32 1,00 -3,17 3,36<br />

B M esq 69 ,029 1,32 1,00 -3,23 3,29<br />

D M 69 -0,06 1,32 1,00 -3,33 3,20<br />

60<br />

40<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dastpSa no hd e he<br />

a<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dbpSa no hd e he<br />

Dolcfl<br />

b<br />

Mscfl<br />

35<br />

30<br />

25<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

40<br />

30<br />

20<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

19<br />

18<br />

17<br />

16<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

10<br />

15<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dstpSa no hd e he<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

dgpSa no hd e he<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

14<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dptpSa no hd e he<br />

c d e<br />

Gráficos 85a, 85b, 85c, 85d e 85e - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico a)ast-pSa, b) b-pSa, c) st-pSa, d) g-pSa e e) pt-pSa, nos lados direito e esquerdo da<br />

superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Mscfl<br />

213


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.8 - PONTO SILVIANO POSTERIOR (pSp)<br />

6.3.8.1 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico astério (dpSpast)<br />

A média da dpSpast nos hd e he foi <strong>de</strong> 33,78 ±5,71 mm e <strong>de</strong> 28,34 ±4,78 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 5,44 mm nos B; <strong>de</strong> 32,87 ±0,88 mm e<br />

<strong>de</strong> 30,88 ±0,83 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,98 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 30,63 ±2,84 mm e <strong>de</strong> 29,18 ±0,02 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,45 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B para os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,01 para p>0,05) e <strong>de</strong> he (σ=0,02 para p>0,05),<br />

não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=3,26 nos B, t=7,31 nos D e t=1,85<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=1,26 e<br />

P=0,26), nos D (F=0,02 e P=0,86) e nos M (F=0,14 e P=0,71). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSp-ast) nos hd e<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,99), mas fraca nos M (r=0,30) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 105, gráficos 86a, 86b e 86c).<br />

Tabela 105 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Astério e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 33,78 5,71 31,1 36,46 28,11 50,72<br />

esq 23 28,34 4,78 26,1 30,58 23,58 42,5<br />

D<br />

dto 23 32,87 0,88 32,46 33,28 30,97 34,28<br />

esq 23 30,88 0,83 30,49 31,27 29,1 32,21<br />

M<br />

dto 23 30,63 2,84 29,3 31,96 26,9 37,97<br />

esq 23 29,18 2,02 28,23 30,13 26,12 32,07<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

36<br />

34<br />

32<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

30<br />

28<br />

25<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

26<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 86a, 86b e 86c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Astério e o<br />

ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

214


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.8.2 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico bregma (dpSpb)<br />

A média da dpSpb nos hd e he foi <strong>de</strong> 32,28 ±5,45 mm e <strong>de</strong> 31,56 ±5,33 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,72 mm nos B; <strong>de</strong> 31,44 ±0,84 mm e<br />

<strong>de</strong> 35,24 ±0,92 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 3,79 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 32,22 ±1,33 mm e <strong>de</strong> 31,09 ±1,40 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 1,12 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B para os valores dos 2 hemisférios (σ=0,01 para p>0,05, em ambos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,42 nos B, t=13,54 nos D e t=2,59<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,52 e<br />

P=0,47), nos D (F=0,01 e P=0,91) e nos M (F=2,98 e P=0,09). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSp-b) nos hd e<br />

he, esta foi perfeita nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99) e fraca nos M (r=0,12) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 106, gráficos 87a, 87b e 87c).<br />

Tabela 106 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Bregma e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 32,28 5,45 29,73 34,84 26,91 48,45<br />

esq 23 31,56 5,33 29,06 34,06 26,29 47,37<br />

D<br />

dto 23 31,44 0,84 31,05 31,84 29,63 32,8<br />

esq 23 35,24 0,92 34,8 35,67 33,25 36,82<br />

M<br />

dto 23 32,22 1,33 31,59 32,84 29,97 34,38<br />

esq 23 31,09 1,40 30,44 31,75 28,72 33,3<br />

50<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

38<br />

36<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

20<br />

35<br />

30<br />

34<br />

32<br />

30<br />

10<br />

28<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 87a, 87b e 87c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Bregma e o<br />

ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

26<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

215


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.8.3 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico estefânio (dpSpest)<br />

A média da dpSpest nos hd e he foi <strong>de</strong> 19,44 ±3,26 mm e <strong>de</strong> 19,54 ±3,28 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,10 mm nos B; <strong>de</strong> 26,33 ±0,74 mm e<br />

<strong>de</strong> 26,91 ±0,75 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,57 mm nos D; e<br />

<strong>de</strong> 28,10 ±1,31 mm e <strong>de</strong> 26,10 ±1,59 mm respectivamente, com uma diferença entre médias<br />

<strong>de</strong> 2,00 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou<br />

Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e<br />

rejeitou-se nos B para os valores dos 2 hemisférios (σ=0,00 para p>0,05, em ambos), não<br />

existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=0,09 nos B, t=2,43 nos D e t=4,34<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,00 e<br />

P=0,93), nos D (F=0,00 e P=0,98) e nos M (F=0,14 e P=0,70). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSp-est) nos hd e<br />

he, esta foi perfeita nos B (r=1,00), forte nos D (r=0,99) e mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,74) (para<br />

uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 107, gráficos 88a, 88b e 88c).<br />

Tabela 107 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 19,44 3,26 17,91 20,97 16,11 29,06<br />

esq 23 19,54 3,28 18 21,07 16,19 29,21<br />

D<br />

dto 23 26,33 0,74 25,98 26,68 24,75 27,44<br />

esq 23 26,91 0,75 26,55 27,26 25,3 28,01<br />

M<br />

dto 23 28,10 1,31 27,49 28,71 26,36 30,84<br />

esq 23 26,10 1,59 25,35 26,84 22,62 28,1<br />

40<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

30<br />

28<br />

Dto<br />

Esq<br />

35<br />

30<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

10<br />

26<br />

24<br />

25<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

22<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 88a, 88b e 88c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Estefânio e o<br />

ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

20<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

216


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.8.4 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico glabela (dpSpg)<br />

A média da dpSpg nos hd e he foi <strong>de</strong> 33,71 ±5,70 mm e <strong>de</strong> 12,99 ±2,18 mm<br />

respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 20,72 mm nos B; <strong>de</strong> 33,94 ±0,89 mm<br />

e <strong>de</strong> 39,96 ±1,04 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 6,02 mm nos D;<br />

e <strong>de</strong> 33,64 ±1,53 mm e <strong>de</strong> 35,50 ±1,99 mm respectivamente, com uma diferença entre<br />

médias <strong>de</strong> 1,86 mm nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição<br />

normal ou Gaussiana dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05), e<br />

rejeitou-se nos B para os valores <strong>de</strong> hd (σ=0,00 para p>0,05) e <strong>de</strong> he (σ=0,02 para p>0,05),<br />

não existindo diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=15,17 nos B, t=19,61 nos D e t=3,30<br />

nos M. Os estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças<br />

significativas entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,88 e<br />

P=0,35), nos D (F=0,07 e P=0,77) e nos M (F=2,60 e P=0,99). Utilizando a correlação <strong>de</strong><br />

Pearson (r) para caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSp-g) nos hd e<br />

he, esta foi forte nos B (r=0,99) e nos D (r=0,98), mas mo<strong>de</strong>rada nos M (r=0,71) (para uma<br />

associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela 108, gráficos 89a, 89b e 89c).<br />

Tabela 108 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Glabela e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 33,71 5,70 31,04 36,38 28,1 50,62<br />

esq 23 12,99 2,18 11,96 14,01 10,62 19,33<br />

D<br />

dto 23 33,94 0,89 33,52 34,35 32,01 35,43<br />

esq 23 39,96 1,04 39,47 40,45 37,73 41,77<br />

M<br />

dto 23 33,64 1,53 32,92 34,36 29,83 35,76<br />

esq 23 35,5 1,99 34,57 36,44 31,26 40,09<br />

60<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

45<br />

40<br />

Dto<br />

Esq<br />

20<br />

35<br />

35<br />

30<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

30<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 89a, 89b e 89c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Glabela e o<br />

ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

25<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

217


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

6.3.8.5 - Distância ponto sílviano posterior e a projecção na superfície encefálica do<br />

ponto craniométrico ptério (dpSppt)<br />

A média da dpSppt nos hd e he foi <strong>de</strong> 9,69 ±1,63 mm e <strong>de</strong> 13,31 ±2,23 mm respectivamente,<br />

com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,33 mm nos B; <strong>de</strong> 19,36 ± 0,62 mm e <strong>de</strong> 20,29 ±0,64<br />

mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 0,92 mm nos D; e <strong>de</strong> 16,99 ±2,08<br />

mm e <strong>de</strong> 18,57 ±1,47 mm respectivamente, com uma diferença entre médias <strong>de</strong> 1,57 mm<br />

nos M. Aplicando o teste KS aceitou-se nos D e M uma distribuição normal ou Gaussiana<br />

dos valores referentes aos 2 hemisférios (σ>0,10 para p>0,05, em ambos), e rejeitou-se nos<br />

B para os valores dos 2 hemsiférios (σ=0,00 para p>0,05, em ambos), não existindo<br />

diferenças estatísticamente significativas entre o hd e o he num intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong><br />

95,0%, pois o teste t indicou um valor <strong>de</strong> t=5,84 nos B, t=4,63 nos D e t=2,76 nos M. Os<br />

estudos <strong>de</strong> regressão linear permitiram afirmar que não existiram diferenças significativas<br />

entre as linhas do gráfico correspon<strong>de</strong>nte a cada hemisfério nos B (F=0,12 e P=0,72), nos D<br />

(F=0,00 e P=0,96) e nos M (F=0,13 e P=0,71). Utilizando a correlação <strong>de</strong> Pearson (r) para<br />

caracterizar a relação/associação da variável em estudo (pSp-pt) nos hd e he, esta foi forte<br />

nos B (r=0,99), nos D (r=0,99) e nos M (r=0,96) (para uma associação máxima <strong>de</strong> 1) (tabela<br />

109, gráficos 90a, 90b e 90c).<br />

Tabela 109 - Média e medidas <strong>de</strong> dispersão, associadas às medições realizadas entre a projecção<br />

encefálica do ponto craniométrico Ptério e o ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da<br />

superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os B, D e M. As medições são em milímetros.<br />

Grupo Região/ h n x SD<br />

ICf <strong>de</strong> 95%<br />

mín. máx.<br />

mín. máx.<br />

B<br />

dto 23 9,69 1,63 8,93 10,45 7,92 14,35<br />

esq 23 13,31 2,23 12,26 14,35 10,92 19,81<br />

D<br />

dto 23 19,36 0,62 19,07 19,65 18,1 20,56<br />

esq 23 20,29 0,64 19,99 20,59 18,98 21,47<br />

M<br />

dto 23 16,99 2,08 16,02 17,97 13,22 21,23<br />

esq 23 18,57 1,47 17,88 19,26 16,38 21,69<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

Dto<br />

Esq<br />

24<br />

22<br />

20<br />

18<br />

Dto<br />

Esq<br />

25<br />

20<br />

15<br />

Dto<br />

Esq<br />

0<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

16<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

a b c<br />

Gráficos 90a, 90b e 90c - Da esquerda para a direita está representada a distribuição espacial na<br />

superfície encefálica, da distância entre a projecção encefálica do ponto craniométrico Ptério e o<br />

ponto encefálico Silviano Posterior, nos hd e he da superfície encefálica nos caní<strong>de</strong>os a) B, b) D e c)<br />

M, utilizados no estudo. As medições são em milímetros.<br />

Esq<br />

10<br />

Dto<br />

hemisfério<br />

Esq<br />

218


6.3.8.6 - Comparação entre os grupos B, D, M, das medidas realizadas com centro no<br />

ponto/estrutura encefalométrica Silviano Posterior (pSp)<br />

Aplicando às medidas da caracterização e relacionamentos da pSp, os testes <strong>de</strong> ANOVA e<br />

teste Post-hoc Bonferroni (tabelas 110 e 111, gráficos 91a, 91b, 91c, 91d e 91e), verificouse<br />

que:<br />

- na distância ast-pSp existiram diferenças entre os grupos estudados no hd (F=3,79<br />

e σ=0,02) e no he (F=3,63 e σ=0,03), e estas no hd registaram-se entre BD (σ=0,03<br />

para p


Tabela 110 - Utilização do teste ANOVA para <strong>de</strong>terminação da existência <strong>de</strong> diferenças nas medidas<br />

registadas nos hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B), dolicocéfalos (D) e<br />

mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong> comparação o ponto silviano<br />

posterior (pSp). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica: EPCC<br />

inicial pSp<br />

dpSpast<br />

dpSpb<br />

dpSpest<br />

dpSpg<br />

dpSppt<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

ANOVA<br />

Tipo <strong>de</strong> Crânio h n<br />

Soma dos Média dos<br />

quadrados quadrados<br />

F Sig.<br />

Diferenças dto 69 105,15 52,57 3,79 0,02<br />

entre grupos esq 69 67,05 33,52 3,63 0,03<br />

Diferenças dto 69 8,70 4,35 0,40 0,66<br />

entre grupos esq 69 205,79 102,89 9,85 0,00<br />

Diferenças dto 69 837,85 418,92 97,01 0,00<br />

entre grupos esq 69 653,54 326,77 70,55 0,00<br />

Diferenças dto 69 0,93 0,46 0,03 0,96<br />

entre grupos esq 69 836,03 418,51 127,46 0,00<br />

Diferenças dto 69 1016,52 508,26 206,82 0,00<br />

entre grupos esq 69 529,01 264,50 104,62 0,00<br />

Tabela 111- Utilização do teste <strong>de</strong> correcção BONFERRONI para comparação das diferenças<br />

existentes das medidas registadas no hd e he entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os braquicéfalos (B),<br />

dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M), utilizados no estudo, assumindo como EPCC inicial <strong>de</strong><br />

comparação o ponto silviano posterior (pSp). A diferença é significativa para níveis < 0,05.<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial pSp<br />

dpSpast<br />

dpSpb<br />

dpSpest<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos h n<br />

TCr TCr<br />

(I) (J)<br />

B D<br />

dto<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

<strong>de</strong> médias<br />

(I-J)<br />

Erro<br />

Padrão<br />

Sig.<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança 95%<br />

mín<br />

máx<br />

69 0,91 1,17 1,00 -1,99 3,81<br />

B M 69 3,15(*) 1,17 0,02 0,24 6,05<br />

D M 69 2,24 1,17 0,18 -,66 5,14<br />

B D<br />

69 -2,54(*) 0,96 0,03 -4,91 -0,17<br />

B M esq 69 -0,83 0,96 1,00 -3,20 1,53<br />

D M 69 1,70 0,96 0,24 -00,66 4,07<br />

B D<br />

69 0,83 1,03 1,00 -1,71 3,39<br />

B M dto 69 0,06 1,03 1,00 -2,49 2,62<br />

D M 69 -0,77 1,03 1,00 -3,33 1,78<br />

B D<br />

69 -3,67(*) 1,02 0,00 -6,19 -1,15<br />

B M esq 69 0,47 1,02 1,00 -2,05 2,99<br />

D M 69 4,14 1,02 0,00 1,62 6,66<br />

B D<br />

69 -6,89(*) 0,65 0,00 -8,51 -5,27<br />

B M dto 69 -8,66(*) 0,65 0,00 -10,28 -7,04<br />

D M 69 -1,77(*) 0,65 0,02 -3,39 -0,15<br />

B D<br />

69 -7,37(*) 0,68 0,00 -9,04 -5,69<br />

B M esq 69 -6,56(*) 0,68 0,00 -8,24 -4,88<br />

D M 69 0,80 0,68 0,71 -0,86 2,48<br />

220


distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

distância em mm<br />

Tabela 111 (continuação)<br />

Relação<br />

Anatomotopográfica<br />

Encefalométrica:<br />

EPCC inicial pSp<br />

dpSpg<br />

dpSppt<br />

Comparação<br />

entre os<br />

grupos h n<br />

TCr TCr<br />

(I) (I)<br />

B D<br />

dto<br />

Tipo <strong>de</strong> Teste<br />

Bonferroni<br />

Diferença<br />

<strong>de</strong> médias<br />

(I-J)<br />

Erro<br />

Padrão<br />

Sig.<br />

Intervalo <strong>de</strong><br />

Confiança 95%<br />

69 -0,22 1,09 1,00 -2,91 2,46<br />

B M 69 0,07 1,09 1,00 -2,62 2,76<br />

D M 69 0,29 1,09 1,00 -2,39 2,98<br />

B D<br />

69 -26,97*) 0,57 0,00 -28,38 -25,55<br />

B M esq 69 -22,51(*) 0,57 0,00 -23,93 -21,10<br />

D M 69 4,45(*) 0,57 0,00 3,04 5,86<br />

B D<br />

69 -9,67(*) 0,49 0,00 -10,89 -8,44<br />

B M dto 69 -7,300(*) 0,49 0,00 -8,52 -6,07<br />

D M 69 2,37(*) 0,49 0,00 1,14 3,59<br />

B D<br />

69 -6,98(*) 0,50 0,00 -8,22 -5,74<br />

B M esq 69 -5,25(*) 0,50 0,00 -6,49 -4,01<br />

D M 69 1,72(*) 0,50 0,00 0,48 2,96<br />

mín<br />

mín<br />

36<br />

34<br />

32<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

38<br />

36<br />

34<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

30<br />

32<br />

28<br />

30<br />

26<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dastpSp no hd e he<br />

a<br />

Mscfl<br />

28<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dbpSp no hd e he<br />

b<br />

Mscfl<br />

30<br />

25<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

50<br />

40<br />

30<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

25<br />

20<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

20<br />

20<br />

10<br />

10<br />

5<br />

15<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dstpSp no hd e he<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dgpSp no hd e he<br />

Mscfl<br />

0<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

Mscfl<br />

Brqcfl<br />

Dolcfl<br />

dptpSp no hd e he<br />

c d e<br />

Gráficos 91a, 91b, 91c, 91d e 91e - Da esquerda para a direita e <strong>de</strong> cima para baixo, está<br />

representada a distribuição comparativa da média da distância entre a projecção encefálica do ponto<br />

craniométrico a) ast-pSp, b) b-pSp, c) st-pSp, d) g-pSp e e) pt-pSp, nos lados direito e esquerdo da<br />

superfície encefálica entre os 3 grupos <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os B, D e M, utilizados no ensaio. As medições são<br />

em milímetros.<br />

Mscfl<br />

221


6.4 – Discussão e Conclusão<br />

O conhecimento sólido da anatomia encefálica e das suas relações com as próprias<br />

estruturas e pontos da calote craniana, permite ao neurocirurgião, i<strong>de</strong>alizar o cérebro como<br />

uma entida<strong>de</strong> geométrica construída num sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> aplicar um<br />

mapeamento estereotáxico resultante do saber da anatomotopografia cranioencefálica<br />

(Fernan<strong>de</strong>s,2003; Sun, Hartov, Rick, Robert & Paulsen,2003; Lunn et al.,2003; Roberts et<br />

al.,2001). Como resultado, consegue-se uma orientação cirúrgica mais precisa e a<strong>de</strong>quada<br />

ao tempo real intra-operatório, realizando uma progressão no órgão mais cuidadosa e<br />

diminuindo o trauma induzido nas regiões a intervencionar e adjacentes, evitando estruturas<br />

funcionais importantes ou sensíveis, que <strong>de</strong> outra forma po<strong>de</strong>riam sofrer lesões<br />

permanentes ou mesmo causar a morte ao doente (Kurtsoy, Menku, Tucer, Oktem &<br />

Ak<strong>de</strong>mir,2005; Jodicke, Springer & Boker,2004; Tuominen,et al.2003; Jodicke, Deinsberger,<br />

Erbe, Kriete & Boker,1998). A maioria dos problemas da cirurgia <strong>de</strong> cérebro, resulta das<br />

frequentes variações anatómicas, reflectindo-se directamente em algumas limitações na<br />

aplicação da técnica cirúrgica (Letteboer, Willems, Viergever & Niessen,2005; Nimsky &<br />

Ganslandt,2005; Ferreira,2003; Van Lin<strong>de</strong>rt, Perneczky, Fries& Pierangeli,1998;<br />

Yasargil,1984a,1984b).<br />

Os pontos/estruturas encefalométricas consi<strong>de</strong>rados no protocolo, foram i<strong>de</strong>ntificados e<br />

marcados na superfície encefálica com alfinetes sinalizadores, <strong>de</strong> modo a permitir uma<br />

ampla observação das suas relações, <strong>de</strong>terminando os dados necessários à análise<br />

estatística que conduziu à obtenção <strong>de</strong> valores representativos das relações topográficas<br />

existentes entre eles e os pontos craniométricos; cuja sua projecção no encéfalo, foi<br />

conseguida através da passagem <strong>de</strong> cateteres periféricos colocados perpendicularmente à<br />

calote craniana. O estudo requereu uma extensa análise estatística <strong>de</strong>vido à necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se compararem dados e medidas com diferentes distribuições.<br />

Devido à sua importância, disposição anatómica e facilida<strong>de</strong> com que po<strong>de</strong>m ser<br />

i<strong>de</strong>ntificados, foram seleccionados os seguintes pontos/estruturas encefalométricas: fissura<br />

longitudinal dorsal cerebral, seio venoso sagital dorsal, seio venoso transverso, fissura<br />

pseudosilviana, ponto rolandico superior, ponto rolandico inferior, ponto silviano anterior,<br />

ponto silviano posterior; todas avaliadas quanto às suas relações topográficas com outros<br />

pontos/estruturas encefálicas, e também com a projecção na superfície encefálica dos 5<br />

pontos craniométricos consi<strong>de</strong>rados no estudo: astério, bregma, estefânio, glabela e ptério;<br />

procurando-se caracterizar a sua geometria, e a sua localização em relação a cada um<br />

<strong>de</strong>stes parâmetros, <strong>de</strong>terminando a sua utilida<strong>de</strong> como um corredor cirúrgico ou como locais<br />

a evitar, funcionando como pontos-chave para a orientação do cirurgião intraoperatoriamente,<br />

melhorando a técnica e diminuindo gran<strong>de</strong>mente a morbilida<strong>de</strong> do doente.<br />

222


6.4.1- Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral<br />

A fissura longitudinal dorsal cerebral (fldc), que separa incompletamente os hemisférios<br />

cerebrais na sua parte superior, esten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> do lobo frontal até ao occipital, separando<br />

a convexida<strong>de</strong> lateral do cérebro da sua superfície medial (Rhoton, 20007).<br />

Na sua caracterização quanto ao comprimento, a fldc, apresentou diferenças entre os<br />

grupos, excepto, entre os mesacéfalos e dolicocéfalos, o que permitiu inferir que o<br />

comprimento da fldc não traduz fielmente o comprimento do crânio.<br />

De acordo como os resultados obtidos, a fldc po<strong>de</strong> ser or<strong>de</strong>nada por or<strong>de</strong>m crescente<br />

quanto ao seu comprimento, do seguinte modo: braquicéfalos, dolicocéfalos e mesacéfalos.<br />

Tal facto, po<strong>de</strong> relacionar-se com o volume dos lobos olfactivos, fazendo supor, que estes<br />

serão mais bem <strong>de</strong>senvolvidos nos braquicéfalos e nos dolicocéfalos. Esta característica<br />

estará associada à evolução morfológica relacionada com as vocações para as quais estas<br />

raças foram seleccionadas (luta nos braquicéfalos, e caça nos dolicocéfalos), exigindo<br />

indivíduos dotados <strong>de</strong> uma melhor capacida<strong>de</strong> olfactiva. Circunstanciando que os<br />

dolicocéfalos têm um crânio com maior comprimento do que os mesacéfalos e uma fldc <strong>de</strong><br />

comprimento semelhante; e que os braquicéfalos têm um crânio com comprimento<br />

semelhante aos mesacéfalos e uma fldc <strong>de</strong> menor comprimento, é possível pensar que a<br />

fldc se inicie mais caudalmente nos dolicocéfalos e braquicéfalos, do que nos mesacéfalos,<br />

consi<strong>de</strong>rando a hipótese, dos lobos olfactivos serem mais <strong>de</strong>senvolvidos nos grupos<br />

braquicéfalos e dolicocéfalos (figuras 31a, 31b, 31c).<br />

a b c<br />

Imagens 31a, 31b, e 31c – Fotografias da superfície dorsolateral dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcado a<br />

amarelo, o trajecto da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral (fldc) consi<strong>de</strong>rando o local <strong>de</strong> início,<br />

variável com o <strong>de</strong>senvolvimento dos lobos olfactivos (área a vermelho) apresentado pelos a)<br />

braquicéfalos, b) dolicocéfalos e c) mesacéfalos.<br />

O facto <strong>de</strong> a fldc ter apresentado um comprimento muito semelhante entre mesacéfalos e<br />

dolicocéfalos, comparativamente aos braquicéfalos, permitiu concluir que o encéfalo dos 2<br />

primeiros grupos esteve sujeito a uma menor pressão evolutiva ao longo da adaptação<br />

morfológica à nova geometria craniana, aproximando-se mais da conformação cefálica do<br />

seu ancestral comum, o lobo silvático cinzento; ao contrário do observado nos braquicéfalos,<br />

on<strong>de</strong> o complexo craniofacial se distancia em muito do ponto vista morfológico das suas<br />

origens.<br />

223


O estudo da variação da largura da fldc, consi<strong>de</strong>rando as regiões início, meio e fim, revelouse<br />

bastante homogéneo entre os 3 grupos, excepto para a região média. A fldc, assumiu em<br />

todos a forma <strong>de</strong> “borboleta” (dilatada nos extremos e estreita no meio), sendo a região<br />

inicial mais larga do que a região final 71,4% nos braquicéfalos, e 81,3% nos mesacéfalos;<br />

mas 16,2% mais estreita do que a região final nos dolicocéfalos. Esta característica é<br />

importante, já que a utilização da fldc como corredor cirúrgico, <strong>de</strong>verá eleger como local<br />

inaugural do trabalho, a região inicial nos braquicéfalos e nos mesacéfalos, e a região final<br />

nos dolicocéfalos (imagens 32a, 32b, e 32 c).<br />

a b c<br />

Imagens 32a, 32b e 32 c – Fotografias da superfície dorsal dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcada a<br />

amarelo, a morfologia da Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral (fldc) dos a) braquicéfalos, b)<br />

dolicocéfalos e c) mesacéfalos.<br />

Comparativamente aos restantes grupos, os braquicéfalos, apresentaram a região média da<br />

fldc muito mais estreita, o que po<strong>de</strong>rá sugerir que os lobos parietais sejam mais<br />

<strong>de</strong>senvolvidos (em particular na região do sulco <strong>de</strong> Rolando), projectando-se medialmente<br />

sob a fldc. Consi<strong>de</strong>rando que nos lobos parietais que se relaciona a informação somatosensorial<br />

(com toda a superfície do corpo representada, permitindo a elaboração <strong>de</strong><br />

respostas a estímulos complexos), é explicável com base na evolução selectiva <strong>de</strong> acordo<br />

com as vocações das raças (por exemplo, combate), que estes lobos surjam amplificados<br />

neste grupo, associando-se a indivíduos com melhores capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sobrevivência.<br />

Dos 3 tipos <strong>de</strong> crânio, foram os dolicocéfalos que apresentaram a fldc mais larga no total do<br />

seu trajecto, o que po<strong>de</strong>rá estar associado à evolução genética, consi<strong>de</strong>rando as aptências<br />

<strong>de</strong>stas raças. Estudos no homem, correlacionam mecanismos que conduzem a um aumento<br />

da largura da fldc com uma melhoria na funcionalida<strong>de</strong> respiratória (Rodriguez-Cruz, Walters<br />

& Aggarwal,2010; Groom & et al.,2005; Moler & et al.,1994; Rubin, Gross, Ehrlich &<br />

Alexan<strong>de</strong>r,1990; Bartlett & et al.,1986). Sendo os dolicocéfalos originalmente seleccionados<br />

pelas suas vocações relacionadas com a corrida e a resistência <strong>de</strong>sportiva, será <strong>de</strong> esperar<br />

que sejam eles que apresentem uma maior sofisticação dos mecanismos respiratórios,<br />

224


garantindo uma atenuação dos factores que possam diminuir a sua eficácia ventilatória,<br />

comprometendo consequentemente o seu <strong>de</strong>sempenho.<br />

A distância da projecção na superfície encefálica dos pontos craniométricos às regiões<br />

inicial e final da fldc, foi calculada através dos estudos topográficos com o astério, bregma,<br />

estefânio, glabela e ptério, dada a sua importância nos acessos bi-coronal/bi-frontal,<br />

rostotentorial/pterional e caudotentorial/suboccipital, consi<strong>de</strong>rados. De acordo com os<br />

resultados obtidos para cada grupo, as distâncias foram muito uniformes e sem diferenças<br />

estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios para todo os pontos craniométricos,<br />

excepto para o estefânio, po<strong>de</strong>ndo por isso serem consi<strong>de</strong>rados como pontos-chave na<br />

orientação do cirurgião em relação à fldc. A exclusão do estefânio como ponto-chave,<br />

<strong>de</strong>veu-se ao facto da sua posição projectada no encéfalo ter sido variável em relação às<br />

regiões da fldc nos 3 grupos, particularmente mais marcada na região inicial, nos<br />

braquicéfalos. A sua gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> localização na superfície encefálica, po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ver-se à dificulda<strong>de</strong> que inicialmente existiu em i<strong>de</strong>ntificar este ponto na calote craniana<br />

em alguns indivíduos, po<strong>de</strong>ndo em alguns casos ter sido confundido com o ponto<br />

craniométrico coronale, don<strong>de</strong> resultou uma má projecção do mesmo na superfície<br />

encefálica. Parece importante referir, que embora o ptério, tenha apresentado uma gran<strong>de</strong><br />

variabilida<strong>de</strong> nos resultados entre os 3 grupos, ele foi muito constante em cada um <strong>de</strong>les,<br />

po<strong>de</strong>ndo por isso ser consi<strong>de</strong>rado como um ponto-chave na orientação à fldc. Tal facto,<br />

po<strong>de</strong>rá estar associado com as diferenças no tempo da ossificação das fontanelas<br />

envolvidas na sua formação, po<strong>de</strong>ndo este ser diferente em cada tipo <strong>de</strong> crânio, fazendo<br />

variar topograficamente o ptério entre os grupos consi<strong>de</strong>rados.<br />

6.4.2- Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

O Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd) localizado na linha média da margem superior do<br />

encéfalo, inicia-se imediatamente atrás dos seios venosos frontais e dirige-se caudalmente<br />

(acompanhando a foice do cérebro em toda sua extensão), recebendo o grupo das veias<br />

sagitais superiores que drenam directamente para ele, ou que se juntam aos seios<br />

meníngicos na dura-máter (Rhoton,2007).<br />

O svsd, apresentou diferenças entre os grupos quanto ao seu comprimento, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong><br />

acordo com os resultados obtidos, ser classificado por or<strong>de</strong>m crescente, do seguinte modo:<br />

dolicocéfalos, mesacéfalos e braquicéfalos. Os resultados estão em concordância com os<br />

estudos <strong>de</strong> Machado (2006), que afirma que na maioria dos animais, o svsd tem o seu início<br />

ao nível da região média do arco zigomático e termina na região do occipital, caudalmente<br />

às bolhas timpânicas. Consi<strong>de</strong>rando que são os braquicéfalos, o grupo que apresentaram o<br />

arco zigomático e a região caudal do crânio mais <strong>de</strong>senvolvidos (Dyce & et al.,1997; Getty &<br />

225


Grossman,1986), <strong>de</strong>vido à sua evolução morfológica associada à necessida<strong>de</strong> da presença<br />

<strong>de</strong> maiores massas musculares na região mandibular para suportar um crânio mais pesado<br />

e <strong>de</strong>senvolverem uma mordida mais potente; será <strong>de</strong> esperar que este seja o grupo com o<br />

maior svsd (Machado, Ferrigno, Stopiglia & Pinto,2007).<br />

A largura do svsd, foi estudada consi<strong>de</strong>rando as regiões: início, meio e fim; e revelou-se<br />

variável entre os 3 grupos, à semelhança do que se passa no homem, on<strong>de</strong> a variação no<br />

sistema venoso cerebral superficial é uma regra (Kiliça & Akakin,2008; Kopuz & et al.,2010).<br />

Em todos os espécimes, o svsd assumiu o mesmo tipo <strong>de</strong> variação que no homem,<br />

alargando-se caudalmente (Rhoton,2007). De acordo com os resultados obtidos,<br />

geometricamente o svsd assumiu nos braquicéfalos a forma <strong>de</strong> um triângulo <strong>de</strong> base<br />

posterior, e nos dolicocéfalos e mesacéfalos a forma <strong>de</strong> “borboleta” (dilatado nos extremos e<br />

estreito no meio) (figuras 33a, 33b e 33c).<br />

a b c<br />

Imagens 33a, 33b e 33c – Fotografias dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcado a azul na sua superfície<br />

dorsal a morfologia do Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd) dos a) braquicéfalos, b) dolicocéfalos e c)<br />

mesacéfalos.<br />

Os resultados estão <strong>de</strong> acordo com os estudos <strong>de</strong> Machado, Ferrigno, Stopiglia & Pinto<br />

(2007), que concluíram que, a distância do centro do svsd às pare<strong>de</strong>s direita e esquerda da<br />

calote craniana, relaciona-se directamente com a sua largura. Consi<strong>de</strong>rando que nos<br />

braquicéfalos, a largura do crânio aumenta caudalmente (ao contrário dos dolicocéfalos e<br />

mesacéfalos) (Dyce & et al.,1997; Getty & Grossman,1986), <strong>de</strong> modo a permitir a inserção<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s massas musculares, será fácil <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r por que razão estas raças têm um<br />

svsd sem uma zona constrita no meio do seu trajecto.<br />

A distância da projecção na superfície encefálica dos pontos craniométricos às regiões<br />

inicial e final do svsd, foi calculada através dos estudos topográficos com o astério, bregma,<br />

estefânio, glabela e ptério, dada a sua importância nos acessos bi-coronal/bi-frontal,<br />

rostotentorial/pterional e caudotentorial/suboccipital, permitindo <strong>de</strong>linear a morfologia <strong>de</strong>ste<br />

seio venoso na calote craniana, diminuindo assim os risco <strong>de</strong> hemorragia da cirurgia<br />

(García-González & et al.,2009).<br />

226


De acordo com os resultados obtidos, as distâncias foram muito uniformes e sem diferenças<br />

estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios para os pontos craniométricos astério,<br />

bregma e o estefânio, consi<strong>de</strong>rando cada grupo em particular, po<strong>de</strong>ndo por isso serem<br />

utilizados como pontos-chave na <strong>de</strong>limitação do svsd. Contudo, foram registadas algumas<br />

excepções, que não permitem utilizar os pontos como referencias relativamente ao svsd;<br />

sendo elas representadas pelo: astério nos mesacéfalos; o estefânio nos braquicéfalos; a<br />

glabela nos 3 grupos; e o ptério nos mesacéfalos e dolicocéfalos a partir da sua projecção<br />

do hemisfério esquerdo, e em nenhum hemisfério no caso dos braquicéfalos.<br />

Os resultados comparativos entre os 3 grupos, mostraram-se pouco uniformes, o que está<br />

<strong>de</strong> acordo com o esperado, pois segundo Machado (2007),e <strong>de</strong> acordo com o já referido, a<br />

dimensão do svsd varia directamente com a largura do crânio, a qual diferiu em todos eles.<br />

Como resultado, apenas o bregma po<strong>de</strong> funcionar como ponto-chave em todos os grupos.<br />

6.4.3 - Seio Venoso Transverso<br />

O seio venoso transverso (svt), corre lateralmente a partir da confluência dos seios na<br />

margem do tentório ósseo do cerebelo, e drenam para o seio sigmói<strong>de</strong>u <strong>de</strong> cada lado<br />

correspon<strong>de</strong>nte.<br />

No que respeita ao seu comprimento, os svt apresentaram diferenças em ambos os<br />

hemisférios, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos serem classificados por or<strong>de</strong>m<br />

crescente, do seguinte modo: mesacéfalos, braquicéfalos e dolicocéfalos. Não existiram<br />

diferenças significativas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada grupo, em relação ao comprimento do svt <strong>de</strong> cada<br />

hemisfério; contudo, foi possível verificar que o svt direito foi sempre menor do que o svt<br />

esquerdo, ao contrário do que se verifica no homem (Rhoton,2007). Sabendo que o svt<br />

direito (juntamente com o seio sigmói<strong>de</strong>u direito e a veia jugular direita) drena o sangue das<br />

regiões superficiais do cérebro, e que o svt esquerdo (juntamente com o seio sigmói<strong>de</strong>u<br />

esquerdo e a veia jugular esquerda) drena o sangue das regiões profundas (Rhoton,2007);<br />

esta diferença entre espécies (homem e cão), po<strong>de</strong>rá relacionar-se com o grau <strong>de</strong><br />

encefalização que cada uma apresenta, pois o aumento da vascularização cerebral articulase<br />

com um maior <strong>de</strong>senvolvimento do córtex, e consequentemente com um maior grau <strong>de</strong><br />

encefalização (Bruner & Sherkat,2008; Taylor, Brown, De Miguel, Henneberg &<br />

Rühli,2006;Tripicchio,2004; Paiva,1998).<br />

Cada svt (direito e esquerdo) foi estudado quanto à sua largura, consi<strong>de</strong>rando as regiões:<br />

início, meio e fim. Foi possível verificar que, apesar <strong>de</strong> alguma assimetria (tal como<br />

acontece no homem, segundo Manara & et al.,2010), não existiram diferenças<br />

estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios em cada tipo <strong>de</strong> crânio consi<strong>de</strong>rado; ao<br />

contrário do que se registou comparativamente entre os 3 grupos do estudo. O hemisfério<br />

227


direito apresentou-se mais heterogéneo em todas as regiões, do que o hemisfério esquerdo;<br />

e geometricamente, ambos assumiram nos 3 grupos a forma <strong>de</strong> “borboleta” (extremos<br />

dilatados e a região mediana estreita, mais marcada no direito que no esquerdo).<br />

De acordo com os estudos <strong>de</strong> Higgins, Tipper, Varley & Pickard (2005) realizados no<br />

homem, doentes com áreas dos svt mais estreitos, apresentam maiores probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolverem hipertensão intra-craniana benigna (apesar <strong>de</strong> um aumento unilateral da<br />

pressão num dos svt, não resultar obrigatoriamente num aumento significativo <strong>de</strong>sta)<br />

(Bagley, Harrington, Pluhar, Gavin & Moore,1997; Pluhar, Bagley, Keegan, Baszler &<br />

Moore,1996). Assumindo os resultados do estudo, verificou-se que foram os mesacéfalos os<br />

que apresentaram o maior estreitamento da região média dos svt, pelo que estes doentes<br />

exigem um maneio na preparação pré-cirúrgica mais cuidadoso do que os restantes,<br />

evitando assim, aumentos das pressões intracranianas.<br />

A sua classificação consi<strong>de</strong>rando a largura, permitiu or<strong>de</strong>ná-los crescentemente, do<br />

seguinte modo: mesacéfalos, dolicocéfalos e braquicéfalos. Nos braquicéfalos e nos<br />

dolicocéfalos o svt esquerdo foi mais largo do que o svt direito (similar ao verificado quanto<br />

ao comprimento), e o contrário foi observado nos mesacéfalos, reflectindo este grupo o que<br />

se passa no homem (Manara & et al.,2010). Segundo Kantarci & et al. (2005), e <strong>de</strong> acordo<br />

com os estudos realizados no homem, verifica-se a existência <strong>de</strong> uma relação funcional<br />

directa entre a assimetria da largura dos svt (direito e esquerdo), e a patogénese <strong>de</strong><br />

doenças oftálmicas associadas a aumentos das pressões intra-oculares. De acordo com os<br />

resultados obtidos, foram os braquicéfalos que apresentaram uma maior diferença entre a<br />

largura do svt direito e o svt esquerdo, o que juntamente com as características morfológicas<br />

dos globos oculares nestas raças, caracterizados por uma exoftalmia natural e por uma<br />

comissura palpebral gran<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá contribuir para enten<strong>de</strong>r a maior predisposição <strong>de</strong>stes<br />

indivíduos para as patologias oftálmicas associadas à hipertensão intra-ocular, como por<br />

exemplo, o glaucoma (Gelatt, 2003).<br />

A distância da projecção na superfície encefálica dos pontos craniométricos às regiões<br />

inicial e final dos svt, foi calculada através dos estudos topográficos com o astério, bregma,<br />

estefânio, glabela e ptério, dada a sua importância topográfica para <strong>de</strong>linear o trajecto dos<br />

svt nos acessos cranianos do tipo caudotentorial/ suboccipital, facilitando a escolha do local<br />

estratégico para o início da craniotomia, prevenido assim o seu traumatismo (Suslu,<br />

Bozbuga Ozturk & Sahinoglu,2010; Tubbs, Loukas, Shoja, Bellew & Cohen-Gadol ,2009).<br />

228


De acordo com os resultados obtidos, as medidas foram muito uniformes e sem diferenças<br />

estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios para as distâncias das projecções na<br />

superfície encefálica <strong>de</strong> todos os pontos craniométricos, consi<strong>de</strong>rando cada grupo em<br />

particular, po<strong>de</strong>ndo por isso serem utilizados como pontos-chave na <strong>de</strong>limitação dos svt.<br />

Contudo, foram registadas nos mesacéfalos algumas excepções, as quais não permitem<br />

utilizar o astério (à semelhança do que acontece no homem, on<strong>de</strong> a sua utilização <strong>de</strong>verá<br />

ser cuidadosa <strong>de</strong>vido à variação da sua posição anatómica em relação a estas estruturas<br />

(Machaka, Hassanali & Odula, 2009; Srijit Das, Rajesh & Kapur,2007; Bozbuga, Boran &<br />

Sahinoglu,2006; Martinez & et al.,2005; Day, Diaz, Tschabitscher & Manfred,1998); o<br />

bregma (só para a região final) e a glabela, como pontos-chave para <strong>de</strong>linear os svt.<br />

6.4.4 - Fissura Pseudosilviana<br />

A fissura pseudosilviana (fpS), é a característica a mais i<strong>de</strong>ntificável da face lateral do<br />

cérebro, constituindo a principal via ou corredor, para cirurgia à base do cérebro. Encontrase<br />

dividida num segmento anterior e num segmento posterior (ramos caudodorsal e<br />

caudoventral), e separa anatomicamente os lobos frontal e parietal, do temporal<br />

(Rhoton,2007; I<strong>de</strong>, Rodríguez, Zai<strong>de</strong>l & Aboitiz,1996). Os estudos realizados, têm<br />

<strong>de</strong>monstrado que a presença <strong>de</strong> uma assimetria entre a fpS direita e esquerda, não é uma<br />

característica exclusiva do homem (Liu & Phillips,2009; Boni, Prosdócimi, Bonsi, Almeida &<br />

Ribeiro,2007; Pilcher & MacGregor,2000; Uner & Kutlu,1993; Hopkins, Witelson &<br />

Kigar,1992; Tan & Calişkan,1987).<br />

De acordo com os resultados obtidos, a fpS po<strong>de</strong> ser classificada quanto ao comprimento do<br />

seu corpo por or<strong>de</strong>m crescente, do seguinte modo: dolicocéfalos, mesacéfalos e<br />

braquicéfalos; quanto ao comprimento do seu ramo caudodorsal: mesacéfalos, dolicocéfalos<br />

e braquicéfalos; e quanto ao comprimento do seu ramo caudoventral: mesacéfalos,<br />

braquicéfalos e dolicocéfalos. A comparação do comprimento <strong>de</strong>stas 3 regiões consi<strong>de</strong>radas<br />

na fpS, permitiu concluir que existiram diferenças estatisticamente significativas entre os 3<br />

grupos, mas não <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada um; o que parece estar em concordância com o que se<br />

observa no homem, pois segundo Witelson & Kigar (1992), as dissemelhanças que existem,<br />

relacionam-se predominantemente com o segmento posterior ao nível dos ramos<br />

caudodorsal e caudoventral da fpS, e no modo <strong>de</strong> como esta morfologicamente se dirige<br />

para cima, resultando em diferenças da cito-arquitectura e dos giros encefálicos das regiões<br />

parietal e temporal <strong>de</strong> cada hemisfério. Contudo, estas diferenças contrabalançam-se, <strong>de</strong><br />

modo a que no final a assimetria global da estrutura seja mínima.<br />

229


Estudos realizados no homem, nos primatas, no gato e no cão, concluíram que a fpS<br />

esquerda é maior do que a direita (Boni, Prosdócimi, Bonsi, Almeida & Ribeiro,2007;<br />

Hopkins, Pilcher & MacGregor,2000; Uner & Kutlu,1993; Heilbroner & Holloway,1988; Tan &<br />

Calişkan,1987; Falk, Cheverud, Vannier & Conroy,1986; Yeni-Komshian & Benson,1976), o<br />

que está <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos no estudo, nos 3 grupos consi<strong>de</strong>rados.<br />

Maiores diferenças entre os comprimentos do corpo da fpS <strong>de</strong> cada hemisfério, estão<br />

associadas a uma expansão compensatória do lobo parietal, na região posterior à fpS<br />

(Foundas, Faulhaber, Kulynych, Browning & Weinberger,1999; Rubens, Mahowald &<br />

Hutton,1976). Isto, está <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos com o estudo, já que foram os<br />

braquicéfalos que apresentaram as maiores diferenças entre o comprimento do corpo da fpS<br />

esquerda e direita, sendo a esquerda 25,0% maior do que a direita (11,7% nos dolicocéfalos<br />

e 10,6% nos mesacéfalos); pelo que será este, o grupo on<strong>de</strong> os lobos parietais estão mais<br />

<strong>de</strong>senvolvidos. Relativamente aos ramos caudodorsais e caudoventrais, foram os<br />

braquicéfalos e os dolicocéfalos, que apresentaram os maiores comprimentos, assumindo o<br />

mesmo padrão apresentado no homem; on<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com os estudos <strong>de</strong> Rubens,<br />

Mahowald & Hutton (1976), se verifica que o ramo caudodorsal direito é maior do que o<br />

esquerdo. A um ramo caudodorsal maior, está associado um opérculo parietal maior e<br />

consequentemente a um aumento do volume do lobo parietal; e a um ramo caudoventral<br />

maior, está associado um opérculo temporal maior e consequentemente a um aumento do<br />

volume do lobo temporal (Foundas, Faulhaber, Kulynych, Browning & Weinberger,1999).<br />

Estas características, estarão relacionadas com a selecção genética realizada nestas raças,<br />

consi<strong>de</strong>rando as suas vocações (intimamente relacionadas com melhores funções somatosensoriais).<br />

O estudo da variação da largura da fpS direita e esquerda consi<strong>de</strong>rando as regiões: início,<br />

meio e fim, não revelou diferenças estatisticamente significativas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada grupo<br />

consi<strong>de</strong>rado, ao contrário da comparação entre eles. Nos 3 grupos, as fpS assumiram a<br />

forma <strong>de</strong> “borboleta” (extremos dilatados e a região mediana estreita), o que é importante, já<br />

que a utilização da fpS como um corredor cirúrgico, <strong>de</strong>verá consi<strong>de</strong>rar que o inicio do<br />

trabalho seja realizado num dos extremos.<br />

De acordo com os resultados obtidos, as distâncias das projecções na superfície encefálica<br />

<strong>de</strong> todos os pontos craniométricos consi<strong>de</strong>rados, foram muito uniformes e sem diferenças<br />

estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios, para cada grupo em particular; ao<br />

contrário do que se passou comparativamente entre os 3 grupos. Po<strong>de</strong>m por isso, funcionar<br />

como pontos-chave na orientação intra-cirurgica em relação à fpS. Contudo, foram<br />

230


egistadas nos mesacéfalos algumas excepções, as quais não permitem utilizar o astério e o<br />

bregma, como pontos-chave para orientação do cirurgião em relação à fpS.<br />

6.4.5 - Pontos Rolandicos Superior e Inferior<br />

A consi<strong>de</strong>ração dos pontos rolandico superior (pRs) e rolandico inferior (pRi) em cada<br />

hemisfério cerebral, permitiu caracterizar o sulco <strong>de</strong> Rolando, Central ou Cruzado; o qual<br />

separa os hemisférios nas regiões pré e pós-central, associadas cada uma <strong>de</strong>las com<br />

funções específicas <strong>de</strong> motricida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> cortical, respectivamente, e que se<br />

mostra como um importante ponto <strong>de</strong> referência na cirurgia <strong>de</strong> cérebro (Bo Sun & et<br />

al.,2009).<br />

Sabendo que o pRs, correspon<strong>de</strong> aproximadamente à projecção da extremida<strong>de</strong> superior,<br />

ou face superomesial do sulco <strong>de</strong> Rolando sobre a margem superior da fldc, e que o pRi,<br />

correspon<strong>de</strong> à projecção da extremida<strong>de</strong> inferior do sulco <strong>de</strong> Rolando sobre a fpS, foi<br />

possível estabelecer uma caracterização anatómica do Sulco <strong>de</strong> Rolando quanto ao seu<br />

comprimento, utilizando estes 2 pontos.<br />

A <strong>de</strong>terminação das distâncias entre o pRi e a projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico bregma, permitiu inferir sobre o comprimento do sulco <strong>de</strong> Rolando,<br />

possibilitando verificar <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos, que este po<strong>de</strong> ser classificado<br />

por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente consi<strong>de</strong>rando o seu comprimento no hemisfério direito, do seguinte<br />

modo: dolicocéfalos, mesacéfalos e braquicéfalos; e no hemisfério esquerdo, do seguinte<br />

modo: braquicéfalos, mesacéfalos e dolicocéfalos. Apesar das assimetrias, que também são<br />

observadas no homem (Cykowski & et al.,2007; Amunts & et al.,1996; Klöppel & et al.,2010),<br />

não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

cada grupo consi<strong>de</strong>rado.<br />

O sulco <strong>de</strong> Rolando tem um maior comprimento, naquele que é consi<strong>de</strong>rado o hemisfério<br />

cerebral dominante (Mangin & et al.,2004). Os estudos no homem, têm <strong>de</strong>monstrado que<br />

embora ambos os hemisférios produzam trabalho em simultâneo para as mesmas funções,<br />

existe uma maior especialização <strong>de</strong> um sobre o outro para diferentes tarefas. O hemisfério<br />

esquerdo, parece estar associado a um melhor comportamento <strong>de</strong> vigilância, <strong>de</strong><br />

reconhecimento <strong>de</strong> padrões, no controlo <strong>de</strong> certos movimentos, é mais analítico, e<br />

apresenta melhores capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver estratégias (entre outras); e o hemisfério<br />

direito, relaciona-se com uma melhor capacida<strong>de</strong> em enten<strong>de</strong>r as relações espaciais, uma<br />

maior acuida<strong>de</strong> auditiva, uma melhor capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer os objectos e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver respostas mais rápidas face a estímulos repetitivos (Phan & Vicario,2010;<br />

Britannica, 2010; Bear, Connors & Paradiso,2007). Analisando os resultados do estudo, foi<br />

231


possível verificar que os braquicéfalos apresentaram como hemisfério cerebral dominante o<br />

esquerdo (à semelhança do que se passa com o homem), e os dolicocéfalos o hemisfério<br />

direito; o que está <strong>de</strong> acordo com as características para as quais estas raças têm sido<br />

geneticamente seleccionadas (combate e caça, por exemplo).<br />

No que respeita ao pRs, ele foi estudado quanto à sua distância ao local da projecção na<br />

superfície encefálica do ponto craniométrico bregma, verificando-se que as medidas foram<br />

registadas por or<strong>de</strong>m crescente nos mesacéfalos, dolicocéfalos e por fim braquicéfalos; o<br />

que é o mesmo que afirmar que, o pRs está mais próximo da fldc nos mesacéfalos do que<br />

nos outros 2 grupos. Como resultado, será fácil <strong>de</strong> se inferir que a separação entre as duas<br />

áreas pré e pós-central, é mais bem marcada neste grupo do que nos braquicéfalos e nos<br />

dolicocéfalos. Estes resultados, estão em concordância com as observações realizadas<br />

sobre a localização do pRs face à fldc, on<strong>de</strong> foi possível verificar que foram os mesacéfalos,<br />

o grupo que apresentou os maiores valores <strong>de</strong> pRs que terminaram directamente na fldc,<br />

seguindo-se dos dolicocéfalos e por último dos braquicéfalos (figuras 34a, 34b e 34c).<br />

a b c<br />

Imagens 34a, 34b e 34c– Fotografias dos encéfalos, on<strong>de</strong> foi marcado a amarelo na sua superfície<br />

dorsal a Fissura Longitudinal Dorsal Cerebral (fldc) e a branco o Suco <strong>de</strong> Rolando, Central ou<br />

Cruzado dos a)braquicéfalos, b) dolicocéfalos e c) mesacéfalos. É possível verificar que a distância<br />

do ponto bregma projectado na superfície encefálica, ao ponto rolandico superior é maior nos<br />

braquicéfalos e menor nos mesacéfalos.<br />

Argumentando que as raças braquicéfalas e dolicocéfalas <strong>de</strong>rivam das mesacéfalas, e que<br />

as suas aptidões genéticas se relacionam com activida<strong>de</strong>s como a luta, o <strong>de</strong>sporto ou a<br />

caça; é normal que se verifique um aumento das regiões do córtex cerebral associadas à<br />

motricida<strong>de</strong> e à sensação, o que se traduz anatomicamente num aumento das dimensões<br />

volumétricas dos lobos frontal, parietal e temporal (como já referido anteriormente). Este<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, parece não ter sido acompanhado pelo aumento do comprimento do sulco<br />

<strong>de</strong> Rolando, o que terá como consequência, uma maior dificulda<strong>de</strong> em <strong>de</strong>limitar as regiões<br />

pré e pós-central, comparativamente ao que acontece nos mesacéfalos. O facto <strong>de</strong> ser mais<br />

difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar on<strong>de</strong> termina a região associada ao córtex primário motor, e on<strong>de</strong><br />

começa a região associada ao córtex primário somato-sensorial, exige a presença <strong>de</strong> meios<br />

<strong>de</strong> neuronavegação mais sofisticados <strong>de</strong> modo a diminuir os riscos associados a uma má<br />

232


localização da lesão cerebral do doente; pelo que o trabalho cirúrgico nestas áreas será<br />

mais difícil nos braquicéfalos e dolicocéfalos, do que nos mesacéfalos.<br />

Os resultados obtidos, permitiram assumir com uma elevada segurança, que os pontos<br />

craniométricos: astério, bregma, estefânio, glabela e ptério, po<strong>de</strong>m funcionar como pontoschave<br />

nos braquicéfalos e nos dolicocéfalos, possibilitando estabelecer coor<strong>de</strong>nadas na<br />

orientação do cirurgião em relação ao pRi. Em relação aos mesacéfalos, apenas a glabela,<br />

po<strong>de</strong>rá funcionar como ponto-chave. Quanto ao pRs, ele po<strong>de</strong> assumir nos 3 grupos que<br />

todos os pontos craniométricos como pontos-chave, orientando o cirurgião à proximida<strong>de</strong> da<br />

fldc e ao svsd, pois a sua projecção na superfície encefálica foi sempre muito constante.<br />

6.4.6 - Pontos Silvianos Anterior e Posterior<br />

A consi<strong>de</strong>ração dos pontos silviano anterior (pSa) e silviano posterior (pSp) em cada<br />

hemisfério cerebral, permitiu caracterizar a localização da fpS em termos <strong>de</strong> altura em cada<br />

um dos hemisférios. Em todos os encéfalos avaliados, o pSa exibiu um aspecto <strong>de</strong> cisterna,<br />

similarmente ao que se passa no homem (Ribas, Carvalhal Ribas & Rodrigues, 2005),<br />

po<strong>de</strong>ndo por isso funcionar como um local inaugural da abertura da fissura pseudosilviana.<br />

Sabendo que o pSa, correspon<strong>de</strong> ao ponto imediatamente anterior à confluência da veia<br />

temporal, frontal ou <strong>de</strong> ambas, que aparecem na superfície da fpS; e que o pSp,<br />

correspon<strong>de</strong> à extremida<strong>de</strong> distal do ramo posterior da fpS, foi possível estabelecer através<br />

do estudo da distância dos pSa e pSp, à projecção na superfície encefálica do ponto<br />

craniométrico bregma, a caracterização anatómica da fissura quanto à sua posição dorsal<br />

ou ventral nos hemisférios. De acordo com os resultados obtidos, não se verificaram<br />

diferenças estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios para o cada grupo, mas<br />

estiveram presentes na comparação entre os 3 grupos. As distâncias foram sempre maiores<br />

no hemisfério direito, o que significa que os pSa e pSp assumiram uma posição mais alta no<br />

hemisfério esquerdo; ou seja, que a fpS está localizada mais dorsalmente no lado esquerdo<br />

do que no lado direito. Estes resultados estão <strong>de</strong> acordo com o que Tan & Caliskan (1987)<br />

verificaram nos seus estudos, realizados no homem.<br />

Os resultados obtidos, permitiram assumir com uma elevada segurança, que os pontos<br />

craniométricos: astério, bregma, estefânio, glabela e ptério, po<strong>de</strong>m funcionar apenas nos<br />

braquicéfalos e dolicocéfalos como pontos-chave, possibilitando estabelecer coor<strong>de</strong>nadas<br />

na orientação do cirurgião em relação a ambos os pontos silvianos, pois apresentaram<br />

sempre uma projecção na superfície encefálica muito constante.<br />

233


234


CAPITULO VII<br />

A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE ULTRA-SONOGRAFIA NA NEURONAVEGAÇÃO<br />

234


7.1 – Introdução<br />

O estudo da expressão imagiológica (através da imagem radiológica, ultra-sonográfica, <strong>de</strong><br />

ressonância magnética, entre outras), dos diferentes sinais biológicos produzidos pelos<br />

sistemas orgânicos, que possam apresentar uma potencial aplicabilida<strong>de</strong> no diagnóstico e<br />

monitorização das doenças em tempo real, tem sido uma das principais áreas da<br />

investigação biomédica. Em 1942 Karl Theodore Dussik, introduziu o exame ultrasonográfico<br />

na Medicina, medindo a velocida<strong>de</strong> da transmissão dos ultra-sons no<br />

parênquima cerebral. Embora este estudo não tenha sido bem-sucedido, ele constituiu a<br />

rampa <strong>de</strong> lançamento para a realização <strong>de</strong> outros ensaios <strong>de</strong> sucesso, promovendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

então uma investigação nesta tecnologia, alargando os seus domínios e aplicações na<br />

medicina e cirurgia. Em Medicina Veterinária, o primeiro registo da utilização <strong>de</strong> ultra-sons<br />

data <strong>de</strong> 1966, quando Ivan Lindahl, diagnosticou ultra-sonograficamente a gestação em<br />

ovelhas. O termo ultra-som, é aplicado a todas as ondas sonoras cuja frequência é superior<br />

à percepcionada pelo ouvido humano (>18KHz), sendo as suas proprieda<strong>de</strong>s físicas<br />

(comprimento <strong>de</strong> onda, frequência, período, amplitu<strong>de</strong>, velocida<strong>de</strong> e impedância acústica), a<br />

base para a compreensão da imagiologia ecográfica (Farrow,2003; Cerri & Rocha,1993;<br />

Cartee, Hudson & Finn-Bodner,1993). A frequência dos sons é medida em Hertz (Hz) ou<br />

ciclos por segundo, e quanto maior for o seu valor, mais curto é o comprimento <strong>de</strong> onda e<br />

maior a energia do som (a frequência <strong>de</strong> ultra-sons necessária à obtenção <strong>de</strong> imagem<br />

médica situa-se entre 1-30 MHz) (Carvalho,2004; Nyland & Matton,2002; Toal,1994).<br />

A ultra-sonografia (USg), utiliza uma sonda como fonte geradora <strong>de</strong> energia acústica (o feixe<br />

<strong>de</strong> ultra-sons) resultante <strong>de</strong> uma vibração mecânica, a qual é transmitida e propagada num<br />

meio (sofrendo alterações nas suas características iniciais, resultantes da interacção entre<br />

as moléculas dos tecidos, que se po<strong>de</strong>m manifestar <strong>de</strong> 5 maneiras diferentes: atenuação,<br />

absorção, reflexão, dispersão e refracção), reflectida (po<strong>de</strong>ndo em alguns casos, originar a<br />

perda ou o retorno errado dos ecos á sonda, como resultado da passagem pelas diferentes<br />

interfaces biológicas, <strong>de</strong>senvolvendo o que se conhece como artefactos <strong>de</strong> imagem, dos<br />

quais se consi<strong>de</strong>ram os seguintes 7: reverbação, refracção, espelho, lobo lateral, sombra<br />

acústica, reforço acústico posterior e o sombreamento lateral) (Colby,1985; Burk &<br />

Ackerman,1996; Scanlan,1991), processada e transformada em imagem; sob a forma <strong>de</strong> um<br />

conjunto <strong>de</strong> tons <strong>de</strong> cinzentos e <strong>de</strong> brilhos diferentes, resultantes das reflexões dos ecos<br />

(sendo importante, fazer a i<strong>de</strong>ntificação dos artefactos, já que eles <strong>de</strong>gradam a informação<br />

diagnóstica e tornam mais difícil distinguir um tecido normal <strong>de</strong> um patológico) (Nyland &<br />

Matton,2002; Carvalho,2004; Toal,1994).<br />

O resultado do registo da interacção das variações sonoras aquando da passagem dos<br />

ultra-sons (emitidos pela sonda, quando esta é levemente pressionada contra a pele do<br />

235


doente), pelos diferentes fluídos e tecidos corporais, traduz-se numa imagem, que po<strong>de</strong> ser<br />

visualizada em tempo real sob 3 modos diferentes: o modo-A (amplitu<strong>de</strong>), o modo-B (brilho)<br />

e o modo-M (movimento); e que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da resolução espacial do ecógrafo, a qual é<br />

<strong>de</strong>terminada pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste em distinguir duas estruturas adjacentes e diferentes,<br />

consi<strong>de</strong>rando os 2 planos <strong>de</strong> resolução espacial: axial (<strong>de</strong>termina a capacida<strong>de</strong> em separar<br />

2 objectos ao longo do eixo vertical do feixe) e lateral (<strong>de</strong>termina a capacida<strong>de</strong> em separar 2<br />

objectos ao longo <strong>de</strong> um eixo perpendicular ao eixo axial). A caracterização da imagem<br />

ultra-sonográfica utiliza frequentemente 4 tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>signações: 1) anecogénica (Anc, surge<br />

quando os ultra-sons atravessam um meio sem interfaces reflectoras no seu interior, como é<br />

o caso das lesões associadas a líquidos); 2) hipoecogénica (Hpo, surge quando no interior<br />

<strong>de</strong> uma estrutura modificada, surgem interfaces <strong>de</strong> menor ecogenicida<strong>de</strong> do que no<br />

parênquima da estrutura normal que a circunda, como é o caso <strong>de</strong> tumores com pouca<br />

fibrose); 3) hiperecogénica (Hpr, surge quando no interior da estrutura existem interfaces <strong>de</strong><br />

maior ecogenicida<strong>de</strong> do que o parênquima da estrutura normal que a circunda, como é o<br />

caso <strong>de</strong> tumores com muitos septos fibrosos) e 4) anisotrópica (Ans, sempre associada à<br />

capacida<strong>de</strong> que alguns tecidos têm, em variar a sua ecogenicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do ângulo<br />

<strong>de</strong> incidência do feixe, como é o caso dos tendões) (Carvalho,2004).<br />

Relativamente a outras técnicas <strong>de</strong> imagem, a USg, apresenta as vantagens <strong>de</strong> ser nãoinvasiva;<br />

mo<strong>de</strong>radamente económica; rápida; conveniente; não provocar nenhum efeito<br />

biológico nocivo e por estar particularmente a<strong>de</strong>quada para a imagiologia <strong>de</strong> tecidos moles e<br />

vasos sanguíneos, permitindo, assim a obtenção <strong>de</strong> imagens muito boas do tecido cerebral.<br />

Para além <strong>de</strong> serem úteis como um meio <strong>de</strong> diagnóstico, os ultra-sons, exibem também<br />

acções terapêuticas resultantes do impacto directo nos tecidos, e expressas pelos efeitos<br />

mecânico, cavitário e térmico. No que respeita às suas principais <strong>de</strong>svantagens, elas<br />

relacionam-se com a resolução da imagem obtida e com a sua limitação na exploração <strong>de</strong><br />

regiões corporais, que se localizem por <strong>de</strong>trás <strong>de</strong> estruturas ósseas ou que contenham gás.<br />

Tal facto, obriga sempre à realização <strong>de</strong> craniotomia para o estudo do cérebro. Apesar das<br />

variações anatómicas do cérebro, existem estruturas/regiões <strong>de</strong> fácil i<strong>de</strong>ntificação e que se<br />

relacionam <strong>de</strong> forma constante. O reconhecimento na neuroimagem intra-operatória <strong>de</strong> tais<br />

estruturas (neuronavegação) através da utilização da USg, exige por parte do cirurgião um<br />

bom conhecimento da anatomia e da imagem do cérebro, assegurando assim a<br />

i<strong>de</strong>ntificação dos espaços naturais circunvizinhos da lesão a corrigir (Yasargil,1999;<br />

Babcock, Barr & Crone,1992; Babcock,1984), e a realização <strong>de</strong> um trabalho cirúrgico muito<br />

preciso, perto <strong>de</strong> áreas eloquentes do órgão, diminuindo a morbilida<strong>de</strong> ao doente<br />

(Rhoton,2003; Ono, Kubik & Abernathey,1990; Horsley,1892; Seeger,1980).<br />

A caracterização da imagem em hiperecogénica, anecogénica e hipoecogénica <strong>de</strong><br />

estruturas como a dura-máter, ventrículos, plexo corói<strong>de</strong>, foice do cérebro, pia-máter, vérmis<br />

236


do cerebelo, corpo caloso, hipocampo, núcleo caudado; po<strong>de</strong>rá ser útil na sua consi<strong>de</strong>ração<br />

como estruturas/pontos referênciais para o <strong>de</strong>senvolvimento da cirurgia <strong>de</strong> cérebro, cuja<br />

exactidão espacial cirúrgica da imagem obtida, será tanto maior quanto melhor for o suporte<br />

tecnológico <strong>de</strong> imagem, incorporado <strong>de</strong>ntro do processo da neuronavegação (Jodicke,<br />

Springer & Boker,2004; Tuominen, Yrjana, Katisko, Heikkila & Koivukangas,2003; Lunn, et<br />

al.,2003; Peters,1998).<br />

7.2 - Materiais e métodos<br />

Utilizou-se uma amostra <strong>de</strong> 69 (n=69) cérebros (frescos e sem quaisquer tipos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>formações estruturais), <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os com crânios do tipo braquicéfalos (B), dolicocéfalos<br />

(D) e mesacéfalos (M) (23 <strong>de</strong> cada grupo).Os dados obtidos com o estudo, são respeitantes<br />

à caracterização em termos <strong>de</strong> imagem hiperecogénica, anecogénica e hipoecogénica; e<br />

ainda, quanto ao grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação: fácil (fc), médio (md) e difícil (df) das<br />

estruturas cerebrais seleccionadas (as quais, po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>vido à sua aparência e relações<br />

constantes com estruturas adjacentes, serem consi<strong>de</strong>radas, como estruturas referênciais na<br />

neuronavegação cirúrgica). Após a preparação da cabeça do cadáver com tricotomia,<br />

limpeza e posicionamento em pronação (para manter a simetria durante a realização dos<br />

cortes ultra-sonográficos), proce<strong>de</strong>u-se a uma incisão tipo bi-auricular com o rebatimento da<br />

pele, fáscias e músculos para se conseguir a exposição da abóbada craniana. Seguiu-se a<br />

realização <strong>de</strong> uma craniotomia circunferencial basal com serra oscilante 19 , acoplada a um<br />

motor cirúrgico 20 , e posterior remoção da calote craniana, para início do varrimento do<br />

cérebro com a USg. O estudo ultra-sonográfico dos 69 cérebros, foi realizado utilizando uma<br />

estação <strong>de</strong> USg 21 , em Modo-B em tempo-real e com uma sonda 22 electrónica convexa<br />

pertencente à família intra-operatória (imagens 31a, 31b, 31c, 31d). A sonda (coberta com<br />

uma luva cirúrgica na qual se colocou gel <strong>de</strong> ecografia) <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> orientada na superfície<br />

cerebral, foi angulada no sentido craniocaudal, permitindo obter <strong>de</strong> forma progressiva a<br />

visualização <strong>de</strong> cortes coronais das estruturas do cérebro. O processo foi repetido, mas com<br />

a sonda orientada no plano sagital, sendo neste caso angulada no sentido mediolateral para<br />

obter imagens sagitais ou longitudinais das estruturas cerebrais, primeiro à direita e <strong>de</strong>pois à<br />

esquerda. Todas as imagens foram gravadas na memória do aparelho, sendo<br />

19 mo<strong>de</strong>lo K220 – 3M<br />

20 mo<strong>de</strong>lo 3M- Mini-Driver II K200<br />

21 mo<strong>de</strong>lo Aloka Pro-Sound SSD-3500 Plus<br />

22 mo<strong>de</strong>lo Aloka UST-9104-5<br />

237


posteriormente transferidas e processadas por uma impressora 23 utilizando papel térmico<br />

para impressão 24 . Cada imagem foi revista por 3 vezes <strong>de</strong> forma individual, com início nas<br />

imagens coronais e <strong>de</strong>pois nas sagitais; apresentando como objectivo, avaliar quais as<br />

estruturas cerebrais que po<strong>de</strong>riam ser i<strong>de</strong>ntificadas, e a sua facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visualização e<br />

uniformida<strong>de</strong> nos espécimens estudados. A realização da técnica <strong>de</strong> ultra-sonografia<br />

intracraniana, permitiu simular a finalida<strong>de</strong> da neuronavegação, utilizando ultra-sons em<br />

tempo real em modo <strong>de</strong> duas dimensões (2D). (Woydt, et al.,2005; Unsgaard,<br />

Gronningsaeter, Steinar & Hernes,2003; Mayfrank, Bertalanffy, Spetzger, Klein &<br />

Gilsbach,1994; Rubin,1990; Rubin & Dohrmann,1983).<br />

A análise estatística que permitiu a caracterização <strong>de</strong> cada estrutura/região consi<strong>de</strong>rada, foi<br />

conseguida com recurso ao cálculo da média percentual da sua representação (Costa<br />

Neto,2002; Dean, Arner & Sunki,2002; Johnson & Wichern,1992; Massons & José,1999)<br />

(imagens 35a, 35b, 35c e 35d).<br />

a b c d<br />

Imagens 35a,35b,35c,35d – Fotografia da a) estação <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> ultrassonografia mo<strong>de</strong>lo Aloka<br />

Pro-Sound SSD-3500 Plus, com uma b) sonda mo<strong>de</strong>lo UST-9104-5 da família intra-operatória Aloka,<br />

utilizada no estudo ultra-sonográfico dos cérebros para caracterização das diferentes estruturas<br />

encefálicas. Realização dos cortes c) coronais e d) sagitais da ecoencefalografia para i<strong>de</strong>ntificação<br />

das EPCC consi<strong>de</strong>rados como úteis na neuronavegação em cirurgia <strong>de</strong> tempo real.<br />

23 mo<strong>de</strong>lo Sony Ví<strong>de</strong>o graphic printer UP-895 CE<br />

24 tipo V – High Glossy Sony<br />

238


7.3 - Resultados<br />

Após a realização <strong>de</strong> cortes coronais e sagitais ao cérebro para a obtenção das imagens<br />

USg, o seu registo e a sua visualização repetida em 3 sessões; foi possível a caracterização<br />

dos resultados obtidos. As estruturas/regiões: dura-máter, foice do cérebro, pia-máter e<br />

vérmis do cerebelo, foram sempre visualizadas como estruturas hiperecogénicas e <strong>de</strong> grau<br />

fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar em 100,0% nos B, D e M; os ventrículos, como sendo estruturas<br />

anecogénicas e <strong>de</strong> grau fácil <strong>de</strong> avaliar em 100,0% nos B, D e M; o corpo caloso como<br />

sendo hipoecogénico, <strong>de</strong> grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar em 78,3% nos B, em 69,6% nos D e em<br />

91.3% nos M, <strong>de</strong> grau médio em 17,4% nos B, 26,1% nos D e 8,7 % nos M e <strong>de</strong> grau difícil<br />

em 4,3% nos B e nos M; o núcleo caudado visualizado como sendo hiperecogénico e <strong>de</strong><br />

grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar em 4,4% nos B, 21,7% nos D e 8,7% nos M, <strong>de</strong> grau médio em<br />

73,9% nos B, 69,6% nos D e 86,9% nos M, e difícil em 21,7% nos B, 8,7% nos D e 4,4% nos<br />

M; o plexo corói<strong>de</strong> como sendo uma estrutura hipoecogénica e <strong>de</strong> grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar<br />

em 13,0% nos B, 21,7% nos D e 21,7% nos M, <strong>de</strong> grau médio em 73,9% nos B, 74,1% nos<br />

D e 65,2% nos M e difícil em 13,1% nos B e 4,4% nos M; e o hipocampo que se visualizou<br />

como sendo uma estrutura hipoecogénica <strong>de</strong> grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar em 91,3% nos B,<br />

86,9% nos D e 95,7% nos M, <strong>de</strong> grau médio em 4,4% nos B, 13,1 % nos D e 4,3% nos M, e<br />

difícil i<strong>de</strong>ntificação em 4,3% nos B.(tabela 112; imagens 23a, 36b).<br />

Tabela 4 - Grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação das diferentes estruturas encefálicas, tipo <strong>de</strong> imagem e<br />

estruturas com as quais se relacionam consi<strong>de</strong>radas no ensaio ultra-sonográfico <strong>de</strong> cérebro nos<br />

caní<strong>de</strong>os B, D e M.<br />

Estrutura/ Ponto<br />

Dura-máter<br />

Foice do Cérebro<br />

Pia-máter<br />

Corpo Caloso<br />

Núcleo Caudado<br />

(Porções dorsais)<br />

Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Tipo <strong>de</strong> imagem<br />

Grupo i<strong>de</strong>ntificação (%)<br />

Estruturas com relação<br />

fc md df Hpo Anc Hpr<br />

B 100,0 - - - - X<br />

D 100,0 - - - - X foice do cérebro<br />

M 100,0 - - - - X<br />

B 100,0 - - - - X fissura longitudinal do<br />

D 100,0 - - - - X cérebro, pia-máter e o<br />

M 100,0 - - - - X sulco esplenial<br />

B 100,0 - - - - X<br />

corpo caloso, foice do<br />

D 100,0 - - - - X<br />

cérebro<br />

M 100,0 - - - - X<br />

B 78,3 17,4 4,3 X - -<br />

D 69,6 26,1 4,3 X - -<br />

pia-máter<br />

M 91,3 8,7 - X - -<br />

B 4,4 73,9 21,7 - - X<br />

D 21,7 69,6 8,7 - - X ventrículos laterais<br />

M 8,7 86,9 4,4 - - X<br />

239


Tabela 5 (continuação)<br />

Estrutura/ Ponto<br />

Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<br />

Grupo<br />

(%)<br />

Tipo <strong>de</strong> imagem<br />

fc md df Hpo Anc Hpr<br />

B 13,0 73,9 13,1 - - X<br />

Plexo Corói<strong>de</strong> D 21,7 74,1 4,4 - - X<br />

M 34,8 65,2 - - - X<br />

B 91,3 4,4 4,3 X - -<br />

Hipocampo D 86,9 13,1 - X - -<br />

M 95,7 4,3 - X - -<br />

B 100,0 - - - - X<br />

Vérmis do<br />

D 100,0 - - - - X<br />

Cerebelo<br />

M 100,0 - - - - X<br />

Ventrículos<br />

Laterais<br />

Estruturas com relação<br />

ventrículos<br />

ventrículos<br />

B 100,0 - - - X - plexo corói<strong>de</strong><br />

D 100,0 - - - X - núcleo caudado,<br />

M 100,0 - - - X - hipocampo<br />

a<br />

b<br />

Imagens 36a,36b – Imagens <strong>de</strong> ecoencefalografia em Modo-B, utilizando cortes a) coronais e b)<br />

sagitais, on<strong>de</strong> é possível a i<strong>de</strong>ntificação das EPCC consi<strong>de</strong>radas como potenciais locais <strong>de</strong><br />

orientação para a realização <strong>de</strong> cirurgia cerebral em tempo real.<br />

Do total das estruturas; 5 (55,0%) caracterizaram-se como sendo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<br />

exclusivamente fácil, das quais 4 (80,0%) apresentaram um padrão hipercogénico (a duramáter,<br />

a foice do cérebro, a pia-máter e o vérmis do cerebelo) e 1 (20,0%) um padrão<br />

anecogénico (os ventrículos laterais). As restantes 4 (45,0%) estruturas encefálicas<br />

consi<strong>de</strong>radas, revelaram um grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação variável entre fácil, médio e<br />

difícil assumindo um padrão hipoecogénico (o corpo caloso, e o hipocampo) e<br />

hiperecogénico (o núcleo caudado, e os plexos corói<strong>de</strong>s).<br />

240


7.4 – Discussão e Conclusão<br />

Os avanços tecnológicos revolucionaram as diferentes áreas da medicina e cirurgia,<br />

possibilitando um acesso mais facilitado a todos os órgãos, melhorando em muito o seu<br />

estudo, o estabelecimento <strong>de</strong> diagnósticos e a implementação <strong>de</strong> terapêuticas menos<br />

invasivas ao doente (Tucker & Gavin,1996; Gallagher, Penninck, Boudrieau, Schelling &<br />

Berg,1995; Brown & et al.,1984). A imagem, tem sido das áreas que maior evolução<br />

apresentou ao longo dos tempos, através da utilização <strong>de</strong> técnicas como a ultra-sonografia,<br />

a radiologia intervencional, a tomografia e a ressonância magnética. O conhecimento sobre<br />

os princípios básicos do diagnóstico por ultra-sonografia, consi<strong>de</strong>rando os aspectos normais<br />

e alterados dos padrões nos diferentes órgãos, incluindo no cérebro, tem permitido diminuir<br />

a morbilida<strong>de</strong> e a mortalida<strong>de</strong> associada a certos procedimentos, até então lesivos ao<br />

doente (Selbekk, Bang & Unsgaard,2005; Rhine & Blankenberg,2001; Cartee, Hudson &<br />

Finn-Bodner,1993).<br />

A técnica <strong>de</strong> varrimento ultra-sonográfica da superfície encefálica realizada no estudo (com<br />

recurso a craniotomia), procurou apenas, consi<strong>de</strong>rar o grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

9 estruturas/regiões encefálicas, seleccionadas com base na bibliografia existente <strong>de</strong><br />

estudos realizados no homem e no cão: a dura-máter, a foice do cérebro, a pia-máter, o<br />

vérmis do cerebelo, os ventrículos laterais, o corpo caloso, o hipocampo, o núcleo caudado<br />

e os plexos corói<strong>de</strong>s (Farrow, 2003; Hudson, Finn-Bodner & Steiss,1998; Hudson et al.,<br />

1991; Ando & et. al.1986; Babcock & Han,1981); as quais po<strong>de</strong>riam funcionar pela sua<br />

caracterização e constância, como pontos <strong>de</strong> referência num procedimento intracraniano,<br />

ajudando o cirurgião a orientar-se em tempo real na cirurgia <strong>de</strong> cérebro, <strong>de</strong>monstrando a<br />

importância <strong>de</strong>sta técnica como um meio <strong>de</strong> neuronavegação, acessível em Medicina<br />

Veterinária.<br />

Em todos os indivíduos dos 3 grupos, foi possível i<strong>de</strong>ntificar <strong>de</strong> uma forma fácil nos cortes<br />

coronais e sagitais, 3 linhas hiperecogénicas no topo da imagem, duas das quais<br />

<strong>de</strong>limitavam o cérebro, e uma que o dividia em duas meta<strong>de</strong>s semelhantes, correspon<strong>de</strong>ndo<br />

à dura-máter, à pia-máter e à foice do cérebro, respectivamente. Nos cortes coronais, a<br />

dura-máter foi i<strong>de</strong>ntificada como uma linha horizontal semicircular no topo da imagem,<br />

seguindo-se imediatamente num plano mais ventral uma segunda linha vertical<br />

hiperecogénica localizada <strong>de</strong>ntro da fissura longitudinal dorsal cerebral e que correspon<strong>de</strong>u<br />

à foice do cérebro, la<strong>de</strong>ada por duas linhas hiperecogénicas (<strong>de</strong> cada um dos lados) que<br />

representavam a pia-máter. Consi<strong>de</strong>rando que estas 3 estruturas têm a mesma origem<br />

conjuntiva <strong>de</strong>nsa, seria <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início que apresentassem um padrão<br />

hiperecogénico. O conjunto das 3 linhas formadas pela foice e pia-máter (<strong>de</strong> cada lado),<br />

apresentou sempre a forma <strong>de</strong> chapéu-<strong>de</strong>-chuva, <strong>de</strong>scrita por Carvalho (2004), muito fácil<br />

241


<strong>de</strong> reconhecer. Estes resultados estão em concordância com os <strong>de</strong>mais estudos realizados<br />

no homem e no cão (Dyce & Sack,2004; König, Liebich & Cerneny,2004; Fletcher,1993; De<br />

Lahunta,1983).<br />

O sistema ventricular enquadrado no telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e<br />

mielencéfalo; é constituído pelos ventrículos laterais, terceiro ventrículo, aqueduto do<br />

mesencéfalo, quarto ventrículo e pelo canal central (Dyce & Sack,2004; Colaço, Ferreira,<br />

Gonzalo-Ordén & Lacilla,2003). No estudo realizado, apenas se pon<strong>de</strong>rou a avaliação dos<br />

ventrículos laterais, os quais foram visualizados facilmente nos cortes coronal e sagital,<br />

como estruturas ten<strong>de</strong>ncialmente triangulares <strong>de</strong> base larga ventral, com um padrão<br />

anecogénico, localizados bilateralmente num plano ventral à foice do cérebro (Ichihashi,<br />

Yada, Takahashi, Honma & Momoi,2008; Carvalho & et al.,2007; Hage, 2005; Angtuaco,<br />

2005). O padrão anecogénico, <strong>de</strong>ve-se ao preenchimento <strong>de</strong>stas estruturas com o líquido<br />

cefalorraquidiano, sintetizado pelos plexos coroi<strong>de</strong>s (De Lahunta, 1983), os quais nem<br />

sempre foram fáceis <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar.<br />

Na verda<strong>de</strong>, estas estruturas encefálicas (plexos coroi<strong>de</strong>s) correspon<strong>de</strong>ntes a tufos<br />

capilares (revestidos por uma camada epitelial cilíndrica simples, com origem no epêndima)<br />

que os torna com uma natureza altamente reflectiva (König, Liebich & Cerneny,2004;<br />

Tipold,2003; Fiske & Filly,1981), foram localizadas no assoalho dos ventrículos laterais,<br />

apresentando sempre um padrão hiperecogénico e com uma forma semicircular em ambos<br />

os tipos <strong>de</strong> cortes realizados, o que está <strong>de</strong> acordo com os estudos realizados no homem<br />

e no cão (Ichihashi, Yada, Takahashi, Honma & Momoi,2008; Carvalho & et al.,2007;<br />

Carvalho, 2004; Fiske & Filly,1981). O grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>stas estruturas,<br />

foi predominantemente médio nos 3 grupos. De acordo com os resultados, apenas nos<br />

braquicéfalos e dolicocéfalos é que se registou o grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação. O grupo dos<br />

braquicéfalos, apresentou a menor percentagem quanto ao grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<br />

(apenas 13,0%, comparando com os 21,7% nos dolicocéfalos e os 34,8% nos mesacéfalos),<br />

e a maior percentagem do grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação (13,1%, comparando com 4,4% nos<br />

dolicocéfalos) dos plexos coroi<strong>de</strong>s. Consi<strong>de</strong>rando que o <strong>de</strong>senvolvimento do encéfalo é<br />

acompanhado pelo <strong>de</strong>senvolvimento do crânio (Ratsch, Kneissl & Gabler,2001); é<br />

permissível pensar que estes resultados se possam relacionar, com um maior ou menor<br />

grau <strong>de</strong> compactação, que as estruturas encefálicas apresentam nos diferentes tipos <strong>de</strong><br />

crânios consi<strong>de</strong>rados no estudo, e consequentemente com uma maior ou menor dificulda<strong>de</strong><br />

em distinguir na imagem, as diferentes estruturas e regiões encefálicas; o que está <strong>de</strong><br />

acordo com os estudos <strong>de</strong> Carvalho (2007), que afirma que, a visualização <strong>de</strong> certas<br />

estruturas encefálicas e a diferenciação entre substância branca e cinzenta <strong>de</strong>scritas<br />

242


nos trabalhos <strong>de</strong> ecoencefalografia com o homem, não são possíveis no cão, <strong>de</strong>vido às<br />

reduzidas dimensões do seu encéfalo.<br />

Segundo Schrö<strong>de</strong>r, Meyer-Lin<strong>de</strong>rberg & Nolte (2006), são os indivíduos das raças<br />

braquicéfalas, que apresentam os ventrículos laterais <strong>de</strong> maior volume; enquanto os<br />

dolicocéfalos e os mesacéfalos apresentam semelhanças quanto a este parâmetro (Ratsch,<br />

Kneissl & Gabler,2001; Vite, Insko, Scottland, Panckeri & Hendricks,1997; Kii & et al.,1997;<br />

<strong>de</strong> Haan, Kraft, Gavin, Wendling & Griebnow,1994). Tal facto po<strong>de</strong>ria conduzir <strong>de</strong> imediato à<br />

i<strong>de</strong>ia que uns ventrículos <strong>de</strong> maior volume, possibilitariam uma melhor avaliação em relação<br />

às estruturas adjacentes ou com eles relacionadas, o que não está <strong>de</strong> acordo com os<br />

resultados obtidos com o estudo. A justificação para esta ocorrência, po<strong>de</strong>rá estar<br />

relacionada com modo <strong>de</strong> adaptação do encéfalo à geometria craniana <strong>de</strong>stes indivíduos<br />

(braquicéfalos), exigindo uma compactação encefálica no sentido dorsoventral, a qual<br />

aumenta a dificulda<strong>de</strong> em distinguir as diferentes estruturas regionais.<br />

De acordo com os resultados do estudo, os braquicéfalos e os dolicocéfalos, foram os<br />

grupos on<strong>de</strong> se registou o grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar para várias regiões encefálicas, e on<strong>de</strong> a<br />

fissura pseudosilviana apresentou maior dimensão. Consi<strong>de</strong>rando a hipótese, que a uma<br />

maior dimensão <strong>de</strong> fissura pseudosilviana está associado um maior opérculo parietal, e<br />

consequentemente, um maior volume do lobo correspon<strong>de</strong>nte; é possível conjecturar que<br />

este aumento <strong>de</strong> volume, possa ter originado uma projecção medial da face interna do lobo<br />

parietal, alterando a morfologia do sistema ventricular nestas raças, em particular dos<br />

ventrículos laterais, obrigando-os a expandirem-se no sentido mediolateral, tornando-os<br />

mais achatados, mas mais largos; e dificultando a distinção das estruturas e regiões a eles<br />

adjacentes. Esta possibilida<strong>de</strong> torna-se mais diligente, se consi<strong>de</strong>rarmos que o parâmetro:<br />

largura <strong>de</strong> crânio, se apresentou por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente nos braquicéfalos, dolicocéfalos e<br />

por último nos mesacéfalos.<br />

A visualização <strong>de</strong> uma região com localização dorsal aos ventrículos laterais e com um<br />

padrão hipoecogénico, permitiu i<strong>de</strong>ntificá-la como o corpo caloso, o qual é uma das vias que<br />

interligam os dois hemisférios cerebrais (König, Liebich & Cerneny,2004; Dyce & Sack,2004;<br />

Beitz & Fletcher,1993); sendo <strong>de</strong>limitada dorsalmente, por uma linha hiperecogénica que foi<br />

i<strong>de</strong>ntificada como o sulco caloso, o que está <strong>de</strong> acordo com os resultados <strong>de</strong> Carvalho & et<br />

al. (2007).<br />

O corpo caloso apresentou uma relação ventral com duas linhas curvas simétricas <strong>de</strong><br />

padrão hiperecogénico, as quais foram i<strong>de</strong>ntificadas como as porções dorsais do núcleo<br />

caudado (mais facilmente i<strong>de</strong>ntificáveis nos cortes coronais), o que está <strong>de</strong> acordo com os<br />

estudos consultados (Ichihashi, Yada, Takahashi, Honma & Momoi,2008; Hudson & et<br />

al.,1991; Hudson & et al.,1990; Spaulding & Sharp,1990). Estas estruturas, relacionavam-se<br />

243


com os ventrículos laterais (na porção cranial). Também relacionada com os ventrículos<br />

laterais, ao nível da pare<strong>de</strong> medioventral <strong>de</strong>stes, foi possível i<strong>de</strong>ntificar uma região com uma<br />

forma elíptica e um padrão hipoecogénico, que correspon<strong>de</strong>u ao hipocampo. Em todos os<br />

indivíduos dos 3 grupos, esta região apresentou o grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, excepto nos<br />

braquicéfalos, on<strong>de</strong> também se registou o grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar .<br />

Curiosamente, também foi neste grupo, que se registou o grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, para o<br />

corpo caloso e para o núcleo caudado, assumindo os valores <strong>de</strong> 4,3% para o primeiro e <strong>de</strong><br />

21,7% (comparando com os <strong>de</strong> 8,7% e 4,4% nos dolicocéfalos e mesacéfalos,<br />

respectivamente) para o segundo. Em relação ao núcleo caudado, foi também nos<br />

braquicéfalos que o grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, assumiu menores valores, <strong>de</strong> apenas 4,4%,<br />

comparando com os 8,7% e 21,7% nos mesacéfalos e dolicocéfalos, respectivamente. Estes<br />

resultados, estarão relacionados com o facto <strong>de</strong> existir uma maior dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> distinção<br />

das estruturas e regiões encefálicas adjacentes aos ventrículos laterais, nas raças<br />

braquicéfalas, <strong>de</strong>vido à a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>stes à geometria do crânio on<strong>de</strong> a largura é gran<strong>de</strong><br />

mas a altura é pequena.<br />

Deslocando a sonda caudalmente foi possível i<strong>de</strong>ntificar com localização na fossa posterior<br />

do crânio, a estrutura do vérmis do cerebelo. Em todos os cortes coronais e sagitais, este<br />

assumiu sempre um grau fácil quanto à sua i<strong>de</strong>ntificação nos 3 grupos, apresentando uma<br />

imagem caracterizada por um conjunto <strong>de</strong> linhas paralelas próximas entre si, com um<br />

padrão hiperecogénico em comparação com os restante tecidos cerebrais, traduzindo o seu<br />

aspecto multifissurado, o que está <strong>de</strong> acordo com os estudos no homem e no cão (Ichihashi,<br />

Yada, Takahashi, Honma & Momoi,2008; Carvalho & et al.,2007; Angtuaco,2005; Dyce &<br />

Sack,2004; Babcock,1980).<br />

É possível concluir, que todas as estruturas avaliadas po<strong>de</strong>rão funcionar como pontos<br />

referenciais num cenário <strong>de</strong> neuronavegação em intervenção cirúrgica intracraniana, em<br />

todos os tipos <strong>de</strong> crânios <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os; excepto para os plexos coroi<strong>de</strong>s, o corpo caloso, o<br />

núcleo caudado e o hipocampo nas raças braquicéfalas, já que foi nestas, que o grau difícil<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar teve maior expressão. Este facto parece estar relacionado com uma maior<br />

dificulda<strong>de</strong> em distinguir as estruturas e regiões adjacentes aos ventrículos laterais, os quais<br />

nestas raças, po<strong>de</strong>m apresentar uma morfologia alterada, resultante da adaptação do<br />

encéfalo à geometria do crânio. Os resultados obtidos permitiram concluir que a ultrasonografia<br />

po<strong>de</strong> à semelhança do que se passa na neurocirurgia humana, funcionar em<br />

neurocirurgia veterinária, como uma boa técnica <strong>de</strong> neuronavegação cerebral, ajudando o<br />

cirurgião nas suas tarefas ao longo dos procedimentos intracranianos (Carvalho & et<br />

al.,2007; Unsgaard, Gronningsaeter, Ommedal, Nagelhus & Hernes,2002; Strowitzki,<br />

Moringlane & Steu<strong>de</strong>l,2000; Voorhies & et. al.,1983).<br />

244


245


CAPITULO VIII<br />

CONCLUSÕES GERAIS<br />

245


8.1 – CONCLUSÕES GERAIS<br />

O estudo <strong>de</strong>senvolvido na espécie Canis lupus familiaris, utilizou uma amostra <strong>de</strong> 69 crânios<br />

e respectivos 138 hemisférios (direito e esquerdo), agrupados em 3 grupos <strong>de</strong> acordo com o<br />

tipo <strong>de</strong> crânio apresentado (braquicéfalos, dolicocéfalos e mesacéfalos). A amostra utilizada<br />

foi muito homogénea quanto à ida<strong>de</strong>, variando entre os 8 e os 9,5 anos; e, igualmente<br />

homogénea quanto ao sexo nos grupos braquicéfalos e dolicocéfalos, ao contrário dos<br />

mesacéfalos on<strong>de</strong> predominaram claramente espécimes do sexo masculino. Apesar do<br />

elevado número da amostra ter permitido a utilização do “Teorema do Limite Central”,<br />

assegurando que os resultados obtidos traduziam uma distribuição Gaussiana, <strong>de</strong>cidiu-se,<br />

ainda assim, realizar o teste <strong>de</strong> Kolgomorov-Smirnoff (KS), o qual permitiu aceitar a<br />

distribuição normal em 86,3% das variáveis estudadas. Através do teste t, e <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong><br />

regressão linear, foi possível verificar que não existiram diferenças estatisticamente<br />

significativas entre os resultados dos 2 hemisférios consi<strong>de</strong>rados.<br />

8.1.1- ÍNDICES CEFÁLICOS<br />

A caracterização das dimensões dos componentes do complexo craniofacial, permitiu<br />

concluir que a variância fenotípica apresentada pelos braquicéfalos, dolicocéfalos e<br />

mesacéfalos, é o resultado não só da componente genética, mas também da adaptação aos<br />

condicionalismos ambientais e vocacionais, para os quais os indivíduos foram<br />

seleccionados. Assim, <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos com o estudo, foi possível<br />

consi<strong>de</strong>rar que relativamente ao índice cefálico horizontal (ICH):<br />

- os braquicéfalos, apresentaram uma média <strong>de</strong> 89,6 ±6,3%, expressando um crânio<br />

muito largo e globoso com um esqueleto facial curto, a<strong>de</strong>quando-se fenotípicamente<br />

a funções, como a luta;<br />

-os dolicocéfalos, apresentaram uma média <strong>de</strong> 43,8 ±5,1%, caracterizando um crânio<br />

muito longo com um esqueleto facial muito <strong>de</strong>senvolvido, a<strong>de</strong>quando-se<br />

fenotípicamente a funções <strong>de</strong> execução, como o <strong>de</strong>sporto e a caça;<br />

-os mesacéfalos, apresentaram uma média <strong>de</strong> 67,3 ±1,8%, caracterizando um crânio<br />

muito equilibrado em todas as suas dimensões e em paralelismo com o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do esqueleto facial, tornando-os generalistas e altamente treináveis<br />

para qualquer tipo <strong>de</strong> função.<br />

246


A relação/associação entre os índices cefálicos (ICH, ICS e ICT), apenas foi registada<br />

quando o numerador ou <strong>de</strong>nominador eram representados pela mesma dimensão craniana.<br />

Assim, <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos, a relação/associação entre:<br />

- ICS/ICT (que apresenta como numerador comum a altura) foi forte nos<br />

braquicéfalos e mesacéfalos, por o valor da média da altura ser entre eles mais<br />

aproximado, por comparação com os dolicocéfalos;<br />

- ICH/ICS (que apresenta como <strong>de</strong>nominador comum o comprimento) foi forte<br />

apenas nos dolicocéfalos, uma vez que o valor <strong>de</strong>sta dimensão, que é o principal<br />

factor condicionante da geometria do crânio, se afasta em muito dos valores da<br />

largura e da altura nestas raças, fazendo com que estes se diluam;<br />

- ICH/ICT (que não apresenta nenhuma dimensão como numerador ou <strong>de</strong>nominador<br />

comum) foi fraca em todos os grupos.<br />

A função y=0,39X0,27 permitiu calcular o peso médio do cérebro no cão, exibindo uma<br />

elevada concordância entre os valores obtidos no estudo e os valores estimados; sendo<br />

que, a uma maior variação no peso corporal (representada pelos mesacéfalos),<br />

correspon<strong>de</strong>u uma maior diferença entre os valores obtidos e os estimados. Tal como<br />

suce<strong>de</strong> no homem, não se verificou existir no cão relação/associação entre os índices<br />

cefálicos e o peso do cérebro.<br />

8.1.2- CRANIOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS ENTRE PONTOS<br />

CRANIOMÉTRICOS (PC) E SUTURAS CRANIANAS(StC)<br />

As medições realizadas resultaram da aplicação directa <strong>de</strong> um paquímetro digital na<br />

superfície craniana, constituindo assim medidas lineares e não curvilíneas, o que po<strong>de</strong>ria<br />

ser prejudicial à reprodução fiel da topografia craniana. Contudo a precisão <strong>de</strong> 3 casas<br />

<strong>de</strong>cimais nos resultados obtidos, e a gran<strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> das estruturas, dilui as potenciais<br />

limitações cirúrgicas, dada a proposição prática do presente estudo. Os resultados obtidos,<br />

permitiram assumir com uma elevada segurança em todos os casos, que os pontos<br />

craniométricos: astério, bregma, estefânio, glabela e ptério, e as suturas cranianas: sagital,<br />

coronal, escamosa e lambda, po<strong>de</strong>m funcionar como pontos-chave que possibilitam o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas na orientação da realização dos acessos cirúrgicos no<br />

crânio, já que, não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os 2 lados do<br />

crânio, e que todos os pontos e suturas apresentaram topografias constantes, com uma<br />

relação/associação forte entre si. Todavia, foi possível i<strong>de</strong>ntificar nos 3 grupos <strong>de</strong> estudo,<br />

algumas excepções, on<strong>de</strong> a utilização <strong>de</strong>stes pontos/estruturas, como local para o início da<br />

247


trepanação craniana, <strong>de</strong>verá ser evitada ou utilizada com maiores cautelas. Assim, a<br />

craniotomia do tipo:<br />

- Caudotentorial/Suboccipital, não po<strong>de</strong>rá utilizar o ponto astério nos braquicéfalos,<br />

nem a sutura lambda nos dolicocéfalos;<br />

- Bi-coronal/Bi-frontal, não po<strong>de</strong>rá utilizar os pontos bregma e glabela nos<br />

dolicocéfalos;<br />

- Rostrotentorial/Pterional, não po<strong>de</strong>rá utilizar os pontos estefânio e ptério nos<br />

mesacéfalos.<br />

A trepanação com centro nos 5 pontos craniométricos consi<strong>de</strong>rados, utilizando brocas <strong>de</strong><br />

1,5 cm <strong>de</strong> diâmetro, permitiu avaliar os componentes (nessa localização) associados aos 3<br />

tipos <strong>de</strong> mini-craniotomias propostas, possibilitando antever que na aplicação cirúrgica, o<br />

uso <strong>de</strong> brocas com diâmetros maiores, diminuirá a margem <strong>de</strong> erro da aplicação das<br />

conclusões obtidas com o estudo, maximizando os valores do ensaio.<br />

8.1.3- ENCEFALOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS<br />

CRANIOENCEFÁLICAS ENTRE PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC) E ESTRUTURAS/<br />

PONTOS do CÓRTEX CEREBRAL (EPCC)<br />

Devido à sua importância, disposição anatómica e facilida<strong>de</strong> com que po<strong>de</strong>m ser<br />

i<strong>de</strong>ntificados, foram seleccionados diferentes pontos/estruturas encefalométricas, todas<br />

avaliadas quanto às suas relações topográficas nos 3 grupos consi<strong>de</strong>rados, relacionando-as<br />

com algumas particularida<strong>de</strong>s das raças. Concluiu-se para os:<br />

- braquicéfalos, que sua fldc foi a menor dos 3 grupos, apresentando a forma <strong>de</strong><br />

“borboleta”, <strong>de</strong>vendo o trabalho cirúrgico ser iniciado quando esta é utilizada como<br />

corredor cirúrgico, na região inicial, pois esta foi a mais larga. O maior svsd, foi<br />

encontrado neste grupo, assumindo a forma <strong>de</strong> um triângulo <strong>de</strong> base posterior,<br />

caracterizando-se pela ausência <strong>de</strong> uma zona estreita no meio do seu trajecto, o que<br />

po<strong>de</strong>rá estar relacionado com o facto da largura do crânio, aumentar<br />

progressivamente no sentido caudal nestas raças. No que respeita aos svt, o seu<br />

comprimento foi menor que os dos dolicocéfalos e maior que os dos mesacéfalos,<br />

sendo contudo o svt direito menor que o esquerdo. Apresentaram ambos, a forma <strong>de</strong><br />

“borboleta”, e foram os mais largos dos 3 grupos, com a maior diferença <strong>de</strong> largura<br />

entre os svt direito e esquerdo, o que po<strong>de</strong>rá justificar a predisposição <strong>de</strong>stas raças<br />

para as patologias oftálmicas associadas á hipertensão intra-ocular. Relativamente à<br />

fpS, o maior comprimento do corpo e do ramo caudodorsal foi registado nestes<br />

espécimes, e a sua forma foi sempre <strong>de</strong> “borboleta”. Este foi o grupo que<br />

248


potencialmente apresentou os lobos parietais mais <strong>de</strong>senvolvidos, po<strong>de</strong>ndo tal<br />

característica, estar relacionada com as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ter sido neles on<strong>de</strong> se<br />

registou o maior estreitamento da região média da fldc, as maiores diferenças entre o<br />

comprimento do corpo das fpS esquerda e direita, e ainda os maiores ramos<br />

caudodorsais das fpS. Quanto ao sulco <strong>de</strong> Rolando, foi este o grupo que apresentou<br />

o menor sulco <strong>de</strong> Rolando no hemisfério direito e o maior no hemisfério esquerdo. O<br />

seu hemisfério cerebral dominante foi o esquerdo, e o facto <strong>de</strong> não apresentarem um<br />

sulco <strong>de</strong> Rolando muito bem marcado, faz supor que a separação entre as áreas pré<br />

e pós-central não está bem marcada, pelo que a cirurgia cerebral nestas regiões será<br />

mais difícil <strong>de</strong> executar, nestas raças. A projecção dos pontos craniométricos na<br />

superfície encefálica, po<strong>de</strong>rá ser útil neste grupo para: orientar o cirurgião em relação<br />

à fldc, à fpS (corpo, ramo caudodorsal e caudoventral) e ao sulco <strong>de</strong> Rolando,<br />

utilizando todos os pontos craniométricos como pontos-chave, excepto o estefânio na<br />

fldc; e ainda, <strong>de</strong>linear a morfologia do svsd e dos svt, diminuindo os riscos <strong>de</strong><br />

hemorragia, utilizando apenas o astério e o bregma (apenas para a região final do<br />

seio) como pontos-chave no svsd, mas todos os pontos craniométricos nos svt.<br />

- dolicocéfalos, a fldc apresentou um comprimento menor que a dos mesacéfalos e<br />

maior que a dos braquicéfalos, assumindo a forma <strong>de</strong> “borboleta”, <strong>de</strong>vendo o<br />

trabalho cirúrgico ser iniciado quando esta é utilizada como corredor cirúrgico, na<br />

região final, pois esta foi a mais larga. Quanto à sua largura, foi este grupo que<br />

apresentou a fldc mais larga no total do seu trajecto, o que po<strong>de</strong>rá estar associado a<br />

uma maior sofisticação dos mecanismos respiratórios nestas raças. Quanto ao svsd,<br />

os dolicocéfalos apresentaram sempre menor comprimento, exibindo a forma <strong>de</strong><br />

“borboleta”. No que respeita aos svt, o seu comprimento foi o maior dos 3 grupos, o<br />

svt direito foi sempre o menor, e a sua forma foi <strong>de</strong> “borboleta”. Relativamente à fpS,<br />

a sua forma foi <strong>de</strong> “borboleta”, apresentando o corpo mais pequeno dos 3 grupos, e o<br />

maior ramo caudoventral ao qual está associada a presença <strong>de</strong> maiores lobos<br />

temporais. Quanto ao sulco <strong>de</strong> Rolando, foi este o grupo que apresentou o maior<br />

sulco <strong>de</strong> Rolando no hemisfério direito e o menor no hemisfério esquerdo. O seu<br />

hemisfério cerebral dominante foi o direito, e o facto <strong>de</strong> não apresentarem um sulco<br />

<strong>de</strong> Rolando muito bem marcado, faz supor que a separação entre as áreas pré e<br />

pós-central não está bem marcada, pelo que a cirurgia cerebral nestas regiões será<br />

mais difícil <strong>de</strong> executar, nestas raças. A projecção dos pontos craniométricos na<br />

superfície encefálica, po<strong>de</strong> ser útil neste grupo para: orientar o cirurgião em relação à<br />

fldc, à fpS (corpo, ramo caudodorsal e caudoventral) e ao sulco <strong>de</strong> Rolando,<br />

utilizando todos os pontos craniométricos como pontos-chave, excepto o estefânio na<br />

249


fldc; e ainda, para <strong>de</strong>linear a morfologia do svsd e dos svt, diminuindo os riscos <strong>de</strong><br />

hemorragia, utilizando apenas o astério, o bregma (só para a região final do seio) e o<br />

ptério (só na sua projecção a partir do hemisfério direito) como pontos-chave no<br />

svsd, mas todos os pontos craniométricos nos svt.<br />

- mesacéfalos, que a sua fldc foi a maior dos 3 grupos, apresentando a forma <strong>de</strong><br />

“borboleta”, <strong>de</strong>vendo o trabalho cirúrgico ser iniciado quando esta é utilizada como<br />

corredor cirúrgico, na região inicial, pois esta foi a mais larga. Quanto ao<br />

comprimento do svsd, ele foi menor que o dos braquicéfalos e maior que o dos<br />

dolicocéfalos, apresentando a forma <strong>de</strong> “borboleta”. No que respeita aos SVT, o seu<br />

comprimento foi o menor dos 3 grupos, sendo contudo à semelhança dos restantes<br />

grupos, o svt direito menor, e sempre com a forma <strong>de</strong> “borboleta”, apresentando-se a<br />

região mediana como a mais estreita dos 3 grupos, po<strong>de</strong>ndo esta característica<br />

relacionar-se com a maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas raças <strong>de</strong>senvolverem hipertensão<br />

intracraniana benigna, exigindo por isso um maneio pré-cirúrgico diferenciado.<br />

Quanto à largura, foi este grupo que apresentou os svt mais estreitos. Relativamente<br />

à fpS, a sua forma foi sempre <strong>de</strong> “borboleta”, apresentando um comprimento do<br />

corpo menor que o dos braquicéfalos e maior que o dos dolicocéfalos; e os ramos<br />

caudodorsal e caudoventral mais pequenos dos 3 grupos. Quanto ao sulco <strong>de</strong><br />

Rolando, este o grupo apresentou o sulco <strong>de</strong> Rolando no hemisfério direito menor<br />

que o dos braquicéfalos e maior do que o dos dolicocéfalos, e no hemisfério<br />

esquerdo menor que o dos dolicocéfalos e maior do que o dos braquicéfalos. O seu<br />

hemisfério cerebral dominante foi o direito, e o facto <strong>de</strong> apresentarem um sulco <strong>de</strong><br />

Rolando muito bem marcado, faz supor que a separação entre as áreas pré e póscentral<br />

está bem marcada, pelo que a cirurgia cerebral nestas regiões será mais fácil<br />

<strong>de</strong> executar, nestas raças do que nos outros grupos. A projecção dos pontos<br />

craniométricos na superfície encefálica, po<strong>de</strong> ser útil neste grupo para: orientar o<br />

cirurgião em relação à fldc, à fpS e ao sulco <strong>de</strong> Rolando, utilizando todos os pontos<br />

craniométricos como pontos-chave; excepto o estefânio na fldc; e o astério, bregma,<br />

estefânio e ptério na região inferior do sulco <strong>de</strong> Rolando; e ainda, para <strong>de</strong>linear a<br />

morfologia do svsd e dos svt, diminuindo os riscos <strong>de</strong> hemorragia, utilizando o<br />

bregma (só para a região final do seio), o estefânio e o ptério (só na sua projecção a<br />

partir do hemisfério direito) como pontos-chave no svsd, e o bregma (só para a<br />

região inicial), o estefânio e o ptério como pontos-chave nos svt. A orientação do<br />

cirurgião em relação ao corpo da fpS através dos pSa e pSp não foi possível, pois<br />

nenhum dos pontos craniométricos po<strong>de</strong>rá ser utilizado como pontos-chave em<br />

relação aos primeiros.<br />

250


8.1.4- A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE ULTRA-SONOGRAFIA NA NEURONAVEGAÇÃO<br />

Consi<strong>de</strong>rando os resultados obtidos com o estudo, foi possível concluir, que todas as<br />

estruturas/regiões avaliadas com ultra-sonografia em modo-B po<strong>de</strong>rão funcionar como<br />

pontos referenciais em todos os tipos <strong>de</strong> crânios, num cenário <strong>de</strong> neuronavegação cirúrgica<br />

intracraniana. A excepção ao que se <strong>de</strong>ixou dito foi apenas registada nos braquicéfalos, em<br />

relação aos plexos coroi<strong>de</strong>s, ao corpo caloso, ao núcleo caudado e ao hipocampo, já que foi<br />

neste grupo que o grau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> na i<strong>de</strong>ntificação assumiu maior expressão. Tal facto<br />

po<strong>de</strong>rá ter estado relacionado com a adaptação da morfologia do sistema ventricular, em<br />

particular dos ventrículos laterais, à geometria do crânio; tornando-os mais comprimidos<br />

dorsoventralmente e dificultando a distinção <strong>de</strong> estruturas e regiões a eles adjacentes. Os<br />

resultados obtidos permitiram concluir que a ultra-sonografia po<strong>de</strong> à semelhança do que se<br />

passa na neurocirurgia humana, funcionar na neurocirurgia veterinária, como uma boa<br />

técnica <strong>de</strong> neuronavegação cerebral, auxiliando o cirurgião nas suas tarefas ao longo dos<br />

procedimentos intracranianos.<br />

Um bom conhecimento da relação da superfície craniana com a superfície do encéfalo,<br />

conhecida como topografia cranioencefálica, é pois <strong>de</strong> fundamental importância nos acessos<br />

e na movimentação à cavida<strong>de</strong> craniana. A partir da i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> referências anatómicas<br />

superficiais, conhecidas como pontos craniométricos, foi possível <strong>de</strong>finir pontos referenciais<br />

para acessos cranianos, que são projecções sobre o crânio <strong>de</strong> estruturas/regiões<br />

encefálicas importantes, e que reduzem a morbilida<strong>de</strong> directamente associada aos<br />

procedimentos intracranianos. Consi<strong>de</strong>rando que o estudo, teve como objectivos<br />

estabelecer o conceito <strong>de</strong> pontos-chave craniométricos, encefalométricos e imagiológicos,<br />

que possam funcionar como coor<strong>de</strong>nadas para a orientação nos acessos cirúrgicos às<br />

regiões do crânio e do encéfalo, baseando-se na análise <strong>de</strong> dados obtidos na superfície<br />

externa craniana e na projecção na superfície encefálica dos pontos craniométricos<br />

consi<strong>de</strong>rados, foi possível concluir que: ambos os hemisférios são semelhantes entre si<br />

atento o reduzido número e as pequenas variações das diferenças encontradas entre os<br />

dois lados no crânio e no cérebro, associado ao facto <strong>de</strong> estas não ocorrerem <strong>de</strong> uma<br />

maneira sistemática; e admitir, também, que os 3 grupos consi<strong>de</strong>rados são<br />

morfologicamente homogéneos na sua generalida<strong>de</strong>, verificando-se que aquilo que mais os<br />

faz divergir é o esqueleto facial.<br />

251


CAPITULO IX<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

252


9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

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