TFM Paulo Diniz Final2011 - UTL Repository - Universidade ...
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2.3. A indústria farmacêutica biotecnológica<br />
Nos anos 70 e 80 acreditava-se que nenhuma nova empresa conseguiria entrar na<br />
indústria farmacêutica e competir com os gigantes instalados pois a criação de infraestruturas<br />
farmacêuticas de I&D envolvia investimentos muito elevados (Robbins-<br />
Roth, 2001). No entanto, alguns empreendedores utilizando as evoluções<br />
tecnológicas, abordagens de gestão inovadoras e uma estratégia criativa de<br />
obtenção de fundos criaram uma nova indústria (a indústria farmacêutica<br />
biotecnológica). Em 1983 é lançado o primeiro produto biotecnológico (Humulin). No<br />
final de 2000, 76 novos medicamentos biotecnológicos tinham sido aprovados e 369<br />
encontravam-se em estudos clínicos (Reuters, 2002). Contudo, apenas 47 empresas<br />
de biotecnologia possuem produtos com sucesso no mercado e apenas 24 das 3000<br />
empresas de biotecnologia foram rentáveis em 2000 (WGZ Bank, 2002).<br />
Com o aumento da importância da indústria farmacêutica biotecnológica,<br />
multiplicam-se as alianças entre esta e a indústria farmacêutica tradicional. De<br />
acordo com a Recombinant Capital (2005), mais de 600 alianças são formadas todos<br />
os anos com um valor aproximado de 30.000 milhões de dólares (Figura 7).<br />
Figura 7 – Evolução do desenvolvimento de alianças na indústria farmacêutica<br />
Fonte: Recombinant Capital (2005)<br />
No passado, o valor habitual atribuído à indústria biotecnológica rondava os 5-10%<br />
dos lucros em projectos mútuos. Com a recente alteração de forças este valor subiu<br />
para cerca de 50% (Gassmann et al, 2008).<br />
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