DOSSIER de TREINADOR

DOSSIER 

de 

TREINADOR 

DORA CUNHA 

2013

Federação de Patinagem de Portugal 

Curso de Treinador de Grau II 

DORA CUNHA 

Treinadora Estagiária: 

Dora Fernanda Nascimento da Silva e 

Cunha Craveiro, CDT n.º 9983 do IPDJ 

Entidade de Acolhimento: 

Clube Desportivo e Cultural Juventude 

Pacense 

Tutor de Estágio: 

António Pedro Balazeiro Cascão Craveiro 

CDT n.º 9853 do IPDJ 

Dossier de Estágio: Patinagem Artística 2



DORA CUNHA 

INDICE 

1. Agradecimentos 

2. Introdução 

3. Caracterização do(s) clube(s) e dos atletas alvo 

4. Caracterização das Capacidades Condicionais e Coordenativas 

5. Planeamento / Objectivos gerais 

6. Controlo anual de horas 

7. Planeamento do mesociclo e microciclo /Objectivos específicos 

8. Planos de Unidade de Treino/ Fichas Aquecimento /Alongamento 

9. Descrição Técnica, erros mais comuns e estratégias 

10. Indicadores de controlo de treino e analise qualitativa dos 

elementos técnicos efectuados pelos atletas ao longo da época 

11. Avaliação das dimensões do rendimento 

12. Referências Bibliográficas 

13. Normas e regulamentos 




DORA CUNHA 

Agradecimentos 

Agradeço a todas as pessoas que, direta ou indirectamente, contribuíram para o bom 

funcionamento do meu estágio. 

Dirijo também os meus agradecimentos ao Clube Desportivo e Cultural Juventude 

Pacense e à Académica de Gondomar – Patinagem Artística pelo apoio no presente 

projecto. 

Agradeço igualmente à Federação de Patinagem de Portugal pelo esforço no 

desenvolvimento e consolidação de competências técnicas dos Treinadores portugueses 

através da realização do presente curso de treinadores nível II 

Um especial agradecimento para os colegas Técnicos Nacionais pelo apoio e espirito de 

ajuda demonstrado durante a realização do estágio. 




DORA CUNHA 

Introdução 

O presente dossier foi elaborado no âmbito de Estágio Nível II, nas disciplinas de 

Patinagem Livre, Figuras Obrigatórias, Pares de Dança e Solodance do Curso de 

Treinador de Patinagem Artística, ministrado pela Federação de Patinagem de Portugal. 

Para se perceber o contexto dos diversos planeamentos e opções por mim efectuadas, 

dou nota que sou treinadora do Clube Desportivo Cultural Juventude Pacense e da 

Académica de Gondomar - Patinagem Artística. 

O estágio decorreu no período compreendido entre Janeiro de 2013 e Dezembro de 

2013 no Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense e Académica de Gondomar- 

Patinagem Artística. 

Para o presente curso de Nível II o meu trabalho incidiu na preparação de atletas de 

competição no escalão de juniores e seniores. 

Os objetivos passaram pelo contexto prático da aplicação dos conhecimentos adquiridos 

ao longo do curso, no sentido de consolidar as competências técnicas e táticas. 

A época 2013 foi a continuação de um trabalho que tenho vindo a desenvolver como 

treinadora conjuntamente com outros técnicos, tendo nós já aplicado este tipo de 

metodologia nos respectivos processos de preparação de atletas de competição. 




DORA CUNHA 

Caracterização das classes do (s) clube (s) 

A) Do Juventude Pacense 

A entidade de acolhimento com sede em Paços de Ferreira é um clube que está 

vocacionado para a formação de jovens. Tendo várias modalidades e com 

aproximadamente 700 atletas que se distribuem por sete modalidades de hóquei, 

patinagem artística (90 atletas), voleibol, basquetebol, karaté, ténis e hip hop, nos mais 

variados escalões. . Neste clube o local dos treinos é o Pavilhão Municipal de Paços de 

Ferreira. 

A organização dos grupos de treinos da Patinagem Artística está estruturada de acordo 

com o nível de evolução técnica dos atletas. 

A classe de iniciação à Patinagem Artística tem, actualmente, 30 atletas de idades 

variadas (entre 4 e os 14) e está vocacionada para um primeiro contacto com a 

patinagem, materializando uma abordagem e ensino de componentes físico-motoras de 

base e de exercícios de patinagem, culminando com os testes de iniciação constantes 

no regulamento técnico da patinagem artística (RTPA) para cada época. 

A classe de pré-competição (classe A) é composta por +30 atletas e caracteriza-se 

pela assimilação dos elementos de base das disciplinas de patinagem livre elencados 

nos respectivos testes de disciplina, previstos no RTPA. 

A classe de dança (classe D) é constituída por 10 atletas e tem como objectivo a 

preparação destes para efectuarem as danças obrigatórias previstas no quadro dos 

testes de disciplina. Esta classe pretende também preparar os atletas para a vertente 

competitiva na área de solodance e pares dança. 

A classe de competição (classe C) tem 20 atletas e caracteriza-se pela preparação dos 

programas de patinagem livre e das figuras obrigatórias que serão apresentados nos 

vários campeonatos oficiais. 

A classe de Pares de Artística é composta por cinco pares (10 atletas) e tem como 

objectivo a preparação dos pares para a realização dos exercícios específicos dos pares 

de artística, bem como a construção dos respectivos programas que serão apresentados 

nas diversas provas. 

A classe de competição+ (classe C+) tem 5 atletas e caracteriza-se pelo grupo de elite 

que participa em provas internacionais em representação da seleção nacional. 




DORA CUNHA 

B) Da Académica de Gondomar 

A Académica de Gondomar – Patinagem Artística tem por principal actividade 

desportiva, a formação de jovens atletas (65) de patinagem artística nos seus mais 

variados escalões. Neste clube o local dos treinos é o Pavilhão Municipal de S. Pedro da 

Cova, em Gondomar. 

A organização dos grupos de treinos está igualmente estruturada de acordo com o nível 

de evolução técnica dos atletas. 

A classe de iniciação à Patinagem Artística tem, actualmente, 25 atletas de idades 

variadas (entre 4 e os 11) e está vocacionada para o primeiro contacto com a 

patinagem, materializando uma abordagem e ensino de componentes físico-motoras de 

base e de exercícios de patinagem, culminando com os testes de iniciação constantes 

no regulamento técnico da patinagem artística (RTPA) para cada época. 

A classe de pré-competição é composta por +20 atletas e caracteriza-se pela 

assimilação dos elementos de base das disciplinas de patinagem livre elencados nos 

respectivos testes de disciplina, previstos no RTPA. 

A classe de competição tem 20 atletas e caracteriza-se pela preparação dos 

programas de patinagem livre que serão apresentados nos vários campeonatos oficiais. 

A classe de figuras obrigatórias tem 10 atletas e tem como objectivo a preparação dos 

atletas para a realização das figuras obrigatórias previstas no quadro competitivo 

constante no Regulamento Técnico de Patinagem Artística . 

A classe de dança é constituída por 15 atletas e tem como objectivo a preparação dos 

atletas para a realização das danças obrigatórias previstas nos quadro testes de 

disciplina. Esta classe pretende também preparar os atletas para a vertente competitiva 

na área de solodance e pares dança. 




DORA CUNHA 

Caracterização dos vários atletas das Classes 

Escalões: Juniores e Seniores 

Disciplinas: 

Figuras Obrigatórias JUNIOR 

Patinagem Livre - JUNIOR 

Solo Dance - SENIOR 

Pares de Dança - JUNIOR 

ATLETAS E DISCIPLINAS 

Uma vez que o curso de treinadores de Patinagem Artística de Grau II é direcionado 

para os escalões de Juniores e Seniores, este dossiê contempla toda a informação 

relativa aos atletas alvo destes escalões, nas diferentes disciplinas. 

Todos os planos de treino são elaborados tendo em conta o plano de provas da época 

desportiva. 

Cada atleta é um atleta com características distintas apresentando reações diferentes 

aos estímulos a que está sujeitos. 

Sendo atletas mais maduros na modalidade, torna-se necessário efetuar um treino mais 

individualizado para que possam progredir e evoluir de forma a concretizarem os seus 

objetivos. 

FO Juniores: Ana Mendes, 

PL Juniores: Ana Mendes 

SD Seniores: Paulo Santos 

PD Juniores: Ana e Pedro Walgode 

Nota: Os nomes dos atletas poderão ser alterados para que estes não sejam expostos publicamente caso o estudo 

seja publicado. 




DORA CUNHA 

Caracterização das Capacidades Condicionais e 

Coordenativas 

A) Características das capacidades condicionais: 

As cargas são principalmente condicionais de carácter básico 

É preferível mais sessões durante o microciclo com menor duração 

RESISTÊNCIA: 

Intensidade média (F.C. 140 – 160 ppm.); 

Meios: 

- Corrida contínua e/ou de intensidade variável e duração progressiva, estruturados em 

blocos com pausas intermédias de pouca duração 

- Circuitos de força resistência de grandes grupos musculares de intensidade média (40 

% - 50%) 

Intensidade média 

Volumes altos 

FORÇA: 

Meios: 

- Cargas condicionais de carácter básico 

- Pesos: trabalhar todos os grupos musculares, compensar agonistas e antagonistas. 

Trabalho de força resistência, intensidade média. 

- Circuitos de força (40 – 50 %) com volume crescente, exercícios globais. 

- Auto cargas / exercícios pares / exercícios carga inespecífica/bola medicinal 

- Preferível trabalhar com maior número de sessões mas mais curtas. 

VELOCIDADE: 

Aumentar o número de sessões com ou sem exercícios técnicos dos esquemas, com 

alteração (majoração) dos percursos. 

Melhoria da velocidade máxima de deslocamento. 

FLEXIBILIDADE: 

Medida preventiva e recuperadora. 

Distintos métodos de trabalho, de acordo com as diversas especialidades. 

A flexibilidade dirige-se a todas as articulações. 

Utilizam-se todos os métodos de trabalho, de acordo com os vários tipos de flexibilidade. 




DORA CUNHA 

B) Características das Capacidades Coordenativas: 

Os gestos coordenados e ajustados em relação às especificidades de cada elemento 

constituem a essência do treino técnico 

CAPACIDADE DE ACOPLAMENTO: 

Meios: 

- Exercícios realizados em grupos com necessidade de agir em sintonia com os 

colegas. 

- Exercícios com tarefas de cooperação e oposição 

CAPACIDADE DE ORIENTAÇÃO: 

Meios: 

- Exercícios (passos de transição) com diversos percursos pré-estabelecidos 

- Exercícios em formação, com translação 

CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO CINESTÉSICA: 

Meios: 

- Exercícios com inibição segmentar 

- Exercícios com solicitação de bilateralidade 

CAPACIDADE DE EQUILÍBRIO: 

Meios: 

- Exercícios de oposição 

- Exercícios de inibição segmentar 

- Exercícios de mudanças de velocidade e direcção, com um apoio e dois 

CAPACIDADE DE RITMO : 

Meios: 

- Exercícios com música 

- Exercícios com encadeamento de movimentos rápidos e lentos (individualmente e 

em grupo) 




DORA CUNHA 

Planeamento 

O planeamento é estruturado para a época 2013, com análise dos mapas das 

competições Distritais, Nacionais e Internacionais, os quais serviram para organizar os 

diversos ciclos de treinos e para estabelecer os objectivos para cada fase da época. 




DORA CUNHA 

Provas seleccionadas: 

Torneio Fernando Andrade: prova associativa de preparação para a época desportiva, 

abordando apenas parte dos elementos em competição (p. ex. programa curto, duas 

figuras obrigatórias, duas danças obrigatórias); 

Campeonato Distrital: prova de apuramento para o campeonato nacional. Apresenta-se 

como uma prova de diminuta importante para os atletas que participam em competições 

internacionais. O objetivo para esta prova passa pela elaboração das coreografias e a 

selecção dos elementos técnicos que entrarão no planeamento dos treinos para serem 

apresentados no Campeonato Nacional; 

Campeonato Nacional: o objetivo para esta prova passa pela execução dos elementos 

técnicos, sem erros. A prestação e a respectiva classificação no campeonato nacional 

torna-se decisiva para a convocação para uma prova internacional (objetivo principal dos 

atletas com experiência internacional); 

Campeonato da Europa (Juniores e Seniores): Prova mais importante em termos 

europeus. Em 2013, o campeonato europeu realizou-se em Portugal (Oeiras, Porto 

Salvo); 

(A atleta alvo na patinagem livre e figuras obrigatórias não foi seleccionada) 




DORA CUNHA 

Objectivos de treino para 2013 

Uma vez que o curso de treinadores de Patinagem Artística de Grau II é direcionado 

para os escalões de Juniores e Seniores, este dossiê contempla toda a informação 

relativa aos atletas alvo destes escalões, nas diferentes disciplinas. 

Os objectivos são estabelecidos tendo em conta o plano de provas da época desportiva. 

JUNIORES 

Figuras Obrigatórias 

Grupo 1 

20. Três divergente exterior frente pé direito/esquerdo 

37. Parágrafo do duplo três exterior trás pé direito/esquerdo 

31. Serpente do boucle exterior trás pé direito/esquerdo 

40. Parágrafo do contra três exterior frente pé direito/esquerdo 

Grupo 2 

21. Três divergente interior frente pé direito/esquerdo 

36. Parágrafo do duplo três exterior frente pé direito/esquerdo 

38. Parágrafo do boucle exterior frente pé direito/esquerdo 


Grupo 3 

22. Contra três divergente exterior frente pé direito/esquerdo 

37. Parágrafo do duplo três exterior trás pé direito/esquerdo 

31. Serpente do boucle exterior trás pé direito/esquerdo 


Grupo 4 

23. Contra três divergente interior frente pé direito/esquerdo 

36. Parágrafo do duplo três exterior frente pé direito/esquerdo 

38. Parágrafo do boucle exterior frente pé direito/esquerdo 


Patinagem Livre 

1. Axel e duplo Axel; 

2. Todos os duplos isolados e em combinação. Insistência nas combinações de duplo 

lutz com duplo ritberger e combinações com duplos ritberger; 

3. Iniciação ao Triplo toeloop e triplo salchow (saída a 2 pés cruzados e saída a 1 pé 

com rotação incompleta é aceitável nesta fase); 

4. Abordagem ao triplo salchow em combinação com o duplo lutz, duplo flip e/ou duplo 

ritberg); 

5. Piões de avião em calcanhar e Invertido isolados e em combinações. Combinações 

de piões classe A com pião em baixo; 

6. Passos de ligação (curto: círculo; longo: duas sequências de passos diferentes entre 

si, serpente e diagonal) 




DORA CUNHA 

PAR DANÇA 

1-Danças Obrigatórias: 

Flirtation Waltz (2 sequências) 

Harris Tango (2 sequências) 

2-Dança Original: “MELODIA ESPANHOLA” 

Tempo: 2 minutos e 30 segundos, +/- 10 segundos 

Elementos obrigatórios: 

Uma sequência de passos em linha recta; 

Uma sequência de passos em diagonal; 

Um pião de dança; 

Uma elevação com mudança de direcção. 

3-Dança Livre: 

Tempo: 3 minutos e 30 segundos, +/- 10 segundos 


Uma sequência de passos em linha recta (ao longo do eixo longitudinal, utilizando-o 

na sua totalidade; Os atletas não se podem tocar. Os atletas deverão estar a não mais 

de um braço de distância. Quanto mais próximos, mais valorizada será a sequência) 

Uma sequência de passos na Diagonal ou em Serpente (Em qualquer posição de par; 

Utilizando a maior percentagem da superfície possível). 

SENIORES 


Valsa Vienense (2 sequências) 

Foxtrot Italiano (2 sequências); 

Solo Dance 

2. Dança Livre: 

Tempo: 2 minutos e 30 segundos +/- 10 segundos 


Pião com exactamente 3 voltas 

Pequeno salto de 1 volta; 

1 sequência de passos em linha recta. (Deverá ser iniciada na posição de parado. Ao 

longo do eixo longitudinal, utilizando-o na sua totalidade); 

1 sequência de passos na Diagonal. (Utilizando a maior percentagem da superfície 

possível.) 




DORA CUNHA 

Planeamento Anual 

Controlo de horas Mensais 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 

Planeamento do Mesociclo e Microciclo 

1 -Plano de preparação para uma prova de 

FIGURAS OBRIGATÓRIAS 

1.1 Pressupostos 

O mesociclo que apresento dirige-se a uma prova nacional, nomeadamente o 

Campeonato Nacional da disciplina de Figuras Obrigatórias. 

O presente plano tem em consideração a disponibilidade horária existente no Clube 

Juventude Pacense para treinar a disciplina de Figuras Obrigatórias. 

A atleta alvo está no escalão júnior e pratica a modalidade há mais de 10 anos. Já foi 

podium nos campeonatos nacionais em anos anteriores. 

A preparação do Campeonato Nacional passa pela premissa de que o Campeonato 

Distrital já se realizou e a atleta se encontra apurada para participar no Campeonato 

Nacional. 

Em todos os escalões será sorteado um grupo de figuras a patinar, bem como o pé de 

saída, que será realizado durante os sorteios para as ordens de saída. 

GRUPOS DAS FIGURAS DOS SENIORES: 

Grupo 1: 

20 - TRÊS DIVERGENTE Ef 

37 - PARÁGRAFO DO DUPLO TRÊS Et 

31 - SERPENTE DO BOUCLE Et 

40 - PARÁGRAFO DO CONTRA TRÊS Ef 

Grupo 3: 

22 - CONTRA TRÊS DIVERGENTE Ef 

37 - PARÁGRAFO DO DUPLO TRÊS Et 

31 - SERPENTE DO BOUCLE Et 


Grupo 2: 

21 - TRÊS DIVERGENTE If 

36 - PARÁGRAFO DO DUPLO TRÊS Ef 

38 - PARÁGRAFO DO BOUCLE Ef 


Grupo 4: 

23 - CONTRA TRÊS DIVERGENTE If 

36 - PARÁGRAFO DO DUPLO TRÊS Ef 

38 - PARÁGRAFO DO BOUCLE Ef 





DORA CUNHA 

1.1 Plano de Preparação - Mesociclo 

O presente ciclo de treino tem como objectivo preparar, de forma 

sustentada, a melhoria da performance da atleta na competição que vai 

participar (Campeonato Nacional). 

O mesociclo que de seguida apresento considera cinco semanas de 

preparação para o Campeonato Nacional. 

Plano de Preparação para uma prova Nacional - MESOCICLO 

FIGURAS OBRIGATÓRIAS 

Semana SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM 

1 1 2 3 4 5 6 7 

2 8 9 10 11 12 13 14 

3 15 16 17 18 19 20 21 

4 22 23 24 25 26 27 28 

5 29 30 31 32 33 COMPETIÇÃO 

O mesociclo é constituído por cinco microciclos, a saber: 

1. Microciclo 1 




5. Microciclo 5 (recuperação) 




DORA CUNHA 

1.2.1 Microciclo 1 

Corresponde à 1.ª semana de preparação para o campeonato Nacional e, no 

seguimento da preparação já efectuada para o Campeonato Distrital, aborda os 

seguintes aspectos: 

- comunicação à atleta do plano dos trabalhos e definição dos objetivos de cada treino; 

- elaboração do plano de acordo com as figuras obrigatórias constantes nos vários 

grupos a sortear; 

- revisão das regras especificas das provas de figuras obrigatórias; 

- motivação da atleta com aplicação de algumas técnicas psicológicas com vista à 

prática empenhada e ; 

- revisão de algumas técnicas específicas de execução das figuras. 

SEMANA 1 

Treino Exercícios Observações 

Dia 1 

90m 

PATINS 

Divergentes (drt e esq): 

* Três divergente Ef 

* Três divergente If 

* Contra-três divergente ext frente 

* Contra-três divergente int frente 

Treino de fixação das partes livres e 

respectivas rotações/movimentos de 

translação. 

Trabalho técnico das partes 

principais das figuras.. 

Dia 2 

45 

S/Patins 

Dia 3 

90m 

PATINS 

Dia 4 

45m 

S/Patins 

Dia 5 

90m 

PATINS 

Corrida 15 min. Reforço muscular 

Alongamentos dinâmicos. Equilíbrio estático 

Duplo três e Contra-três (drt e esq): 

* Parágrafo duplo três ext frente 

* Parágrafo duplo três ext trás 

* Parágrafo contra-três ext frente 

Corrida 15 min. Movimentos de bloqueamento 

Alongamentos Passivos. 

Boucles (drt e esq): 

* Serpente boucles trás 

* Parágrafo boucles frente 

Treino físico. 

Força. Mobilidade articular 

Diferenciação cinestésica 

Treino de repetições e postural. 

Recapitular ao atleta partes 

principais e secundárias das FO. 

Motivar o atleta para a execução 

empenhada e assertiva. 


Coordenação, força e flexibilidade. 

Treino de repetições e de ritmo. 

Partes principais e secundárias das 

figuras. 

Dia 6 

60m 

PATINS 

Revisão das figuras obrigatórias trabalhadas 

ao longo da semana. 

A atleta irá focar-se nas figuras onde 

apresenta maior dificuldade. 

Simulações de prova. 

Dia 7 

DESCANSO semanal 




DORA CUNHA 


Segunda semana de treinos de preparação para o Campeonato Nacional . 

Estratégia do treinador neste ciclo passa por: 

- Analisar os elementos técnicos específicos de cada figura; 

- Criar automatismos do gesto técnico através da realização seguida de várias 

sequências das figuras a treinar; 

- Ajustar o treino técnico de acordo com a dificuldade demonstrada durante o primeiro 

microciclo; 

- Promover a avaliação dos critérios de êxito das figuras; 

- Filmar as Figuras por forma a melhorar os aspectos tidos por não alcançados; 

- Fomentar diálogos positivos e motivacionais com a atleta; 

- Análise de vídeos técnicos de outros atletas. 

SEMANA 2 


Dia 8 

90m 

PATINS 

Dia 9 

30m 

S/Patins 

Divergentes (esq e drt): 

* Três divergente ext frente 

* Três divergente int frente 



Corrida 15 min. Movimentos de 

bloqueamento 

Alongamentos Passivos 

Treino técnico das figuras. 

Treino de repetições. 


empenhada e repetitiva. 


Coordenação, força e flexibilidade. 

Dia 10 

90m 

PATINS 

Dia 11 

45m 

S/Patins 

Dia 12 

90m 

PATINS 

Duplo três e Contra-três (esq e drt): 




Corrida 15 min. Reforço muscular 

Alongamentos dinâmicos. Equilíbrio estático. 

Boucles (esq e drt): 








Força. Mobilidade articular 

Diferenciação cinestésica 





Dia 13 

60m 

PATINS 

Dia 14 




Treino das figuras que o atleta 

apresenta maior dificuldade, 

aludindo a técnica a aplicar para 

aperfeiçoar o desempenho das 

mesmas. 




DORA CUNHA 


Este microciclo corresponde à terceira semana de treino e a fase de consolidação das 

figuras obrigatórias para a prova nacional. 

O treinador deverá incrementar uma serie de ações que visam a melhoria da 

performance, nomeadamente: 

- Mecanização da realização das figuras obrigatórias tendo como objetivo atenuar erros 

de desempenho das mesmas; 

- Trabalhar sequências repetitivas e contínuas de cada figura obrigatórias de forma a 

promover a consolidação da execução da mesma; 

- Revisão dos conceitos teóricos tendo em vista a redução de dúvidas e o aumento da 

performance; 

- Incentivar diálogos motivacionais com o patinador; 

- Incrementar o esforço e a dedicação para a prática repetitiva e morosa em cada uma 

das figuras trabalhadas ao longo da semana; 

- Reduzir a quantidade de figuras e promover a repetição. 

SEMANA 3 


Dia 15 

90m 

PATINS 







Treino constante das figuras e com o 

mínimo de paragens possível. 


dinâmica e correcta. 

Dia 16 

30m 

Dia 17 

90m 

PATINS 

Dia 18 

45m 

Corrida 30 min. 

Alongamentos. 






Alongamentos. 


Resistência. 







Resistência 

Dia 19 

90m 

PATINS 

Dia 20 

60m 

PATINS 

Dia 21 












Treino das figuras que o atleta 

apresenta maior dificuldade, aludindo 

a técnica a aplicar para aperfeiçoar o 

desempenho das mesmas. 




DORA CUNHA 


Este microciclo corresponde à terceira semana de treino e a fase de consolidação das 

figuras obrigatórias para a prova nacional. 

O treinador deverá incrementar as mesmas acções do microciclo anterior 

SEMANA 4 


Dia 22 

90m 

PATINS 

Treino do grupo 2 

Treino por grupo e mais aproximado 

a prova. 

Treino dinâmico das figuras e com 

correções só ao final de cada 3 

voltas. 


ritmada e assertiva. 

Dia 23 

30m 


Alongamentos. 


Resistência. 

Dia 24 

90m 

PATINS 

Dia 25 

45m 

Treino do grupo e pé sorteado 


Alongamentos. 

Treino do grupo e pé sorteados. 



voltas. 




Resistência. 

Dia 26 

90m 

PATINS 

Dia 27 

60m 

PATINS 

Dia 28 




Treino do grupo e pé sorteado. 



voltas. 






voltas. 






DORA CUNHA 


Este microciclo corresponde a quinta semana de treino e a fase de competição. 

O treinador deverá incrementar uma serie de ações que visam a melhoria da 

performance, nomeadamente: 

- Trabalhar simulações de prova nos treinos; 

- Reduzir a quantidade de treino despendida em cada uma das figuras e ajustar ao 

tempo de prova e ao treino consecutivo de 3 voltas seguidas; 

- Avaliar e Reajustar técnica. 

SEMANA 5 


Dia 29 

90m 

PATINS 


Simulação de prova. 

Executar 3 voltas. 

Promover a troca de círculos de 

treino e simulação de prova. 

Dia 23 

30m 

Dia 31 

90m 

PATINS 

Dia 25 

45m 

Dia 33 

90m 

PATINS 

Dia 34 

Dia 35 


Alongamentos. 



Alongamentos. 


COMPETIÇÃO 

COMPETIÇÃO 


Resistência. 



Promover a troca de círculos de 

treino e simulação de prova. 


Resistência. 







DORA CUNHA 


Este microciclo contempla a fase de recuperação, de descompressão de todo o stress 

da competição. A atleta deverá “desligar-se” da patinagem artística durante 3 dias e 

recuperar activamente para novos objectivos. 

Ao treinador incumbe escolher as ferramentas necessárias à recuperação física e 

psicológica da atleta, de acordo com a complexidade vivenciada nos períodos de 

preparação e da competição. 

Após esta fase deverá ser feita uma avaliação de todo o trabalho desenvolvido, de forma 

a alterar o plano de preparação e torna-lo mais adequado à atleta em questão. 

1.3Conclusão 

No final de cada mesociclo é necessário fazer um ponto da situação com vista a 

potenciar uma maior eficácia do planeamento e da respectiva execução das figuras 

obrigatórias. 

O objetivo é sempre melhorar o método e, consequentemente, o resultado final. 

Os patinadores são todos diferentes e muitas vezes o processo que se adequa a um 

atleta pode não dar os mesmos resultados quando aplicado a outro atleta. 

O treinador deve-se ajustar de forma versátil aos seus atletas, por forma a perceber até 

que ponto eles são capazes de responder a determinados estímulos que garantam 

progresso e sucesso nos objetivos que pretendem na modalidade. 

Conclusão 

Concluir é avaliar e preparar um novo ciclo! 

No final de cada mesociclo será proveitoso avaliar potenciais alterações que estimulem 

maior eficácia na execução destes ou de novos elementos por parte desta atleta e de 

outros atletas. 

O objetivo é sempre melhorar o processo! 

Os atletas não são iguais e muitas vezes o método que se aplica a um atleta pode não 

dar os mesmos resultados quando aplicado a outro atleta, pelo que será de valorizar e 

encarar como inteligente o treinador que sabe adequar a técnica aos moldes com que 

trabalha. 

Desta forma será importante a versatilidade do treinador que deve primar por conhecer 

bem os seus atletas, compreende-los e alcançar até que ponto eles são capazes de 

reagir a determinados estímulos de forma a promover a sua constante evolução e a 

concretização dos seus objectivos. 




DORA CUNHA 

2- -Plano de preparação para uma prova de 

PARES DE DANÇA 


O plano de preparação aqui apresentado dirige-se a uma prova nacional, 

nomeadamente o Campeonato Nacional de Juniores da disciplina de Dança. 

Foi tida em consideração a disponibilidade horária que existe na Académica de 

Gondomar - Patinagem Artística para treinar a disciplina de Dança. 

Uma vez que já existe um trabalho anterior ao Campeonato Nacional, foi assumido que 

o par já sabe os passos das danças obrigatórias (Flirtation Waltz e Harris Tango) a 

Dança Original (“Melodia Espanhola”) e a Dança Livre a apresentar já estão elaboradas, 

podendo apenas ser alteradas e ajustadas pontualmente. 

2.2 Mesociclo 

A organização do treino é desenvolvido numa época desportiva completa (de Janeiro a 

Dezembro), tornando-se necessário estruturar o período de treino de forma a atingir os 

objetivos propostos. 

O presente trabalho visa, através do respectivo mesociclo, a obtenção de progressos na 

performance do par de dança de forma a atingir os objetivos a que se propõe. 

Com vista à preparação do par de dança para o Campeonato Nacional foi estabelecido 

cinco (6) Microciclos. 



Treino 

Dia 1 

60m 

PATINS 

Dia 2 

75m 

PATINS 

Dia 3 

60m 

PATINS 

Dia 4 

70m 

SAPATI 

LHAS 

Dia 5 

75m 

PATINS 

Dia 6 

60m 

PATINS 

Tempo 

(minutos) 



Descrição Exercícios Observações 

DORA CUNHA 

15 

10 

aquecimento 

sapatilhas 

aquecimento patins 

corrida 5m; mobilização 10m 

Preparação do aquecimento oficial 

de DO 

Treino específico: Posição Killian - 

Em círculo passos da 1ª parte; No 

eixo longitudinal swings, valsa; No 

eixo longitudinal curvas interiores 

35 danças obrigatórias Flirtation Waltz 

para frt; Em círculo, sequência 

passos mohawks. Dança original - 

15 dança original dança original 

elementos obrigatórios. Motivar o 

20 

par de dança para o cumprimento 

alongamentos 

dos objectivos. 

sapatilhas 

15 aquecimento 

corrida 5m 

sapatilhas 

mobilização 10m 

10 aquecimento patins Preparação do aquecimento oficial 


35 danças obrigatórias Harris Tango 


20 alongamentos 

sapatilhas 

 

Treino específico: Posição tango - 

no eixo longitudinal chasse para os 

dois lados; realizar swing para os 

dois lados em foxtrot; Em círculo 

realizar voltas de três(valsa); No 

eixo longitudinal realizar o swingmohawk 

da 2ª parte da dança. 

Dança original - elementos 

obrigatórios. Motivar o par de 

dança para o cumprimento dos 

objectivos. 

15 

10 

aquecimento 

sapatilhas 


corrida 5m; mobilização. 

Preparação do aquecimento oficial 


Treino específico: Posição Killian - 

Em círculo passos 1 a 5; No eixo 

longitudinal swing-mohawk; No eixo 

longitudinal curvas interiores para 


frt; Em círculo sequência passos 

(horário e anti-horário). Dança 

15 dança livre dança livre 

livres - elementos obrigatórios. 


sapatilhas 

 

Motivar o par para o cumprimento 

eficaz dos exercícios. 

20 Corrida Corrida Treino de manutenção física. 

15 Abdominais Abdominais 

10 flexibilidade exercícios de flexibilidade 

15 coreografia sapatilhas dança livre 


sapatilhas 

 


corrida 5m; mobilização 10m Treino específico: Posição valsa - 

sapatilhas 

no eixo longitudinal cruzados para 

10 aquecimento patins Preparação do aquecimento oficial os dois lados(tango); realizar swing 


para os dois lados em foxtrot; Em 


círculo realizar voltas de três; No 


eixo longitudinal realizar sequência 

da 2ª parte da dança. Dança livre - 

20 alongamentos 

elementos obrigatórios. Motivar o 

sapatilhas 

par de dança para o cumprimento 

dos objectivos. 


sapatilhas 

corrida 5m; mobilização; dança 

original. 

10 aquecimento patins Preparação do aquecimento oficial de 

DO 


Treino específico de dança original 

para análise passo a passo com 

movimento de braços de acordo 

com a música e efectuar alterações 

se necessário. 

Dia 7 


sapatilhas 

… 

DESCANSO 




DORA CUNHA 


Treino 

Dia 8 

60m 

PATINS 

Tempo 

(minutos) 


15 aquecimento sapatilhas corrida 5m; mobilização; Flirtation 

Waltz. 

10 aquecimento patins Preparação do aquecimento 

oficial 



20 alongamentos sapatilhas … 

Realizar a Flirtation Waltz por 

diagrama. Os passos já deverão estar 

assimilados bem como o desenho do 

diagrama. Aplicar na prática os 

conceitos aprendidos. Realizar entrada 

da dança. No final treinar dança livre 

para memorizar os movimentos e 

passos. 

Dia 9 

70m 

PATINS 

Dia 10 

55m 

PATINS 

Dia 11 

70m 

SAPATILHAS 

Dia 12 

70m 

PATINS 

Dia 13 

60m 

PATINS 

Dia 14 

20 aquecimento sapatilhas corrida 5m; mobilização; Harris 

Tango. 


oficial 




20 aquecimento sapatilhas corrida 5m, mobilização; dança 

livre. 


oficial 



Realizar o Harris Tango por diagrama. 

Os passos já deverão estar assimilados 

bem como o desenho do diagrama. 

Aplicar na prática os conceitos 

aprendidos. Realizar entrada da dança. 

No final treinar dança livre para 

memorizar os movimentos e passos. 

Treino específico de dança livre. 

Treinar elementos obrigatórios do 

programa. 

Com música, fazer a dança por partes. 

Realizar entrada da dança. 

30 corrida Corrida Treino de manutenção física. 

5 abdominais Abdominais 




20 aquecimento sapatilhas corrida 5m; mobilização; danças 



oficial 

60 danças obrigatórias Flirtation Waltz (30m) 

Harris Tango (30m) 


15 aquecimento sapatilhas corrida 5m 



oficial 



DESCANSO 

Treino específico de danças 


Ajustar os passos e o diagrama, se 

necessário. 

Treino específico de dança livre. 

Treinar elementos obrigatórios do 

programa. 

Com música, fazer a dança por partes. 




DORA CUNHA 


Treino 

Tempo 

(minutos) 


Dia 15 

60m 

PATINS 

Dia 16 

75m 

PATINS 

Dia 17 

60m 

PATINS 

Dia 18 

60m 

SAPATILHAS 

Dia 19 

75m 

PATINS 

Dia 20 

60m 

PATINS 

Dia 21 


sapatilhas 

corrida 5m 



oficial 


15 dança livre dança original 


sapatilhas 


sapatilhas 

 

corrida 5m 



oficial 




sapatilhas 


sapatilhas 

 

corrida 5m 



oficial 

50 dança livre Dança Original e Dança Livre 


sapatilhas 

20 corrida Corrida 

20 abdominais Abdominais 




sapatilhas 


sapatilhas 

 

corrida 5m 



oficial 




sapatilhas 

 


corrida 5m 

sapatilhas 


10 aquecimento patins Simulação de treino e 

aquecimento oficial 

50 DO+DL DO e dança livre 


sapatilhas 

 

DESCANSO 

Treinar Flirtation Waltz sempre 

com: 1 volta com entrada e saída 

+ 2 voltas com entrada e saída + 2 

volta com entrada e saída 

(restante tempo para correcções e 

assimilações do que será 

pretendido) 

Treinar a 1ª parte da Dança 

original (com música). 

Treinar Harris Tango sempre com: 

1 volta com entrada e saída + 2 

voltas com entrada e saída + 2 

volta com entrada e saída 

(restante tempo para correcções e 


pretendido) 

Treinar a 2ª parte da Dança Livre 

(com música). 

Treino específico de dança original 

e dança livre. Treinar elementos 

obrigatórios do programa. 

2x danças inteiras. 

Várias vezes por partes. 

Treino de manutenção física. 


obrigatórias. Flirtation Waltz (6 

diagramas). 

Harris Tango (3 diagramas). 

Passagem com música de 2x os 4 

diagramas de cada DO com 

entradas e saídas. Treinar 

elementos obrigatórios do 

programa. 

2x dança livre inteira. 

Restante tempo para treinar a 

figura de elevação e pião de par 

da dança original. 




DORA CUNHA 


Treino 

Tempo 

(minutos) 


Dia 22 

60m 

PATINS 

Dia 23 

75m 

PATINS 

Dia 24 

60m 

PATINS 

Dia 25 

60m 

SAPATILHAS 

Dia 26 

75m 

PATINS 

Dia 27 

60m 

PATINS 

Dia 28 


sapatilhas 

corrida 5m 



oficial 


15 dança livre dança original 


sapatilhas 


sapatilhas 

 

corrida 5m 



oficial 




sapatilhas 


sapatilhas 

 

corrida 5m 



oficial 



sapatilhas 

20 corrida corrida 

20 abdominais abdominais 




sapatilhas 


sapatilhas 

 

corrida 5m 



oficial 




sapatilhas 

 


corrida 5m 

sapatilhas 


10 aquecimento patins Simulação de treino e 

aquecimento oficial 

50 DO+DL DO e dança livre 


sapatilhas 

 

DESCANSO 

Treinar Flirtation Waltz sempre 


+ 2 voltas com entrada e saída + 

2 volta com entrada e saída 

(restante tempo para correcções 

e assimilações do que será 

pretendido) 

Treinar a 1ª parte da Dança 

original (com música). 

Treinar Harris Tango sempre 


+ 2 voltas com entrada e saída + 

2 volta com entrada e saída 

(restante tempo para correcções 

e assimilações do que será 

pretendido) 

Treinar a 2ª parte da Dança Livre 

(com música). 

Treino específico de dança 

original e dança livre. Treinar 


programa. 

2x danças inteiras. 

Várias vezes por partes. 



obrigatórias. Flirtation Waltz (6 

diagramas). 

Harris Tango (3 diagramas). 

Passagem com música de 2x os 

4 diagramas de cada DO com 

entradas e saídas. Treinar 


programa. 


Restante tempo para treinar a 

figura de elevação e pião de par 

da dança original. 




DORA CUNHA 


Treino 

Tempo 

(minutos) 


Dia 29 

60m 

PATINS 

Dia 30 

75m 

PATINS 

Dia 31 

60m 

PATINS 

Dia 32 

45m 

PATINS 



15 aquecimento patins aquecimento oficial. 



15 dança livre Dança Livre 




10 aquecimento patins Aquecimento oficial. 



35 dança livre Dança Original 




10 aquecimento patins aquecimento oficial. 





15+15+15 DO + DO + DL DO + DL 





Dia 33 

Dia 34 

Dia 35 

Viagem para o local da Competição e treino de adaptação ao piso, se possível. 

COMPETIÇÃO 

COMPETIÇÃO 

2.6 Microciclo de recuperação 

Este microciclo contempla a fase de recuperação, de descompressão de todo o stress 

da competição. O par de dança deverá “desligar-se” da patinagem artística durante 3 

dias e recuperar activamente. 

Após esta fase deverá ser feita uma avaliação de todo o trabalho desenvolvido, de forma 

a alterar o plano de preparação e torna-lo mais adequado ao par de dança. 




DORA CUNHA 

Conclusão 





Os pares não são iguais e muitas vezes o método que se aplica a um atleta/par pode 

não dar os mesmos resultados quando aplicado a outro atleta/par, pelo que será de 

valorizar e encarar como inteligente o treinador que sabe adequar a técnica e os 

métodos aos atletas. 


bem os seus atletas/par, compreende-los e alcançar até que ponto eles são capazes de 


concretização dos seus objectivos. 




DORA CUNHA 


SOLODANCE 


O atleta escolhido é do escalão Senior, já com muita experiência na disciplina de solo 

dancedance. 

Considerando que estamos a preparar o Campeonato Nacional, assume-se que o 

Campeonato Distrital já foi realizado e o atleta encontra-se preparado a participar no 

Campeonato Nacional. 

Já participou no campeonato distrital e a Dança Livre já está elaborada, podendo apenas 

ser alterada e ajustada caso seja necessário. 

3.1.1Plano de Preparação - Mesociclo 

Este plano de preparação visa a obtenção de progressos na performance do atleta de 

forma a atingir os objectivos a que se propõe. 

Considerei cinco (5) semanas de preparação para a prova em que o atleta terá que estar 

no seu pico de forma para o Campeonato Nacional. 

Os aspectos técnicos a ter em atenção são os seguintes 


Valsa Vienense (2 sequências) 

Foxtrot Italiano (2 sequências); 









possível.) 




DORA CUNHA 


Solo-Dance 


1 1 2 3 4 5 6 7 

2 8 9 10 11 12 13 14 

3 15 16 17 18 19 20 21 

4 22 23 24 25 26 27 28 

5 29 30 31 32 33 COMPETIÇÃO 

O mesociclo é formado por 5 microciclos: 

6. Microciclo 1 - Preparação (1 semana) 

7. Microciclo 2 - Técnico (1 semana) 

8. Microciclo 3 - Consolidação (2 semanas) 

9. Microciclo 4 - Competição (1 semana) 

10. Microciclo 5 – Recuperação. 

11. 

3.2.1 Microciclo 1 - Preparação 

Este microciclo representa a fase inicial de preparação para a prova nacional. Nesta 

semana iremos: 

- Definir os objectivos para o atleta; 

- Apresentar-lhe o plano de treinos; 

- Ver com o alteta quais as alterações da Dança livre, caso sejam efectuadas; 

- Trabalhar os exercícios obrigatórios da Dança Livre; 

- Analisar e treinar exercícios de base de cada dança obrigatória; 

Para esta categoria, os elementos técnicos são os seguintes: 


DO 1- Valsa Vienense (2 sequências) 

DO 2- Foxtrot Italiano (2 sequências); 









possível.) 




DORA CUNHA 

Treino 

Dia 1 

60m 

PATINS 

Tempo 


(minutos) 


Primeiro treino do plano.Base da 


dança: Serpente Swings e dp passos 

5 aquecimento patins patinar para a frente e para trás nos 2 sentidos 

a 3 (a 

45 danças obrigatórias DO 1 (apenas base, c/ musica) 

Circulo de 1 

10 dança livre dança livre (apenas exercícios obrigatórios) 

passos do 4 6 

aberto no sentido dos ponteiros do 

20 alongamentos sapatilhas 

lógio - 15 min); Em serpente no 

ringue treinar do passo 6 ao 8 

(Exterior Frt Dto - Cross Roll - Três ITE - 

ETDCirculo em sentido contrário aos 

ponteiros do relógio treinar do passo 

9 ao 16 - 10 min). Motivar o atleta 

para o cumprimento dos objectivos. 

Dia 2 

75m 

PATINS 




45 danças obrigatórias DO 2 (apenas base c/ musica) 

25 dança livre dança livre (apenas exercícios obrigatórios) 


Base da dança (1ª Parte):Círculo com 

os passos 1 ao 4 (Volta de 

3/chasse/swing- 10 min); Círulo no 

sentido dos ponteiros do relógio com 

os passos do 5 ao 8 (Ext tras 

Esq /swing - 10 min); Em 

Circulo treinar do passo 9 ao 15 (EFE 

/IFD Mohawk ETD / EFE Chasse - 15 

min); No comprimento do ringue 

treinar do passo 15 ao 19 (Cruzado à 

frente / cruzado atrás com mudança 

de rodado / três- 10 min). 

Dia 3 

60m 

PATINS 

Dia 4 

60m 

SAPATILHAS 

Dia 5 

75m 

PATINS 



10 aquecimento patins com um pouco de base geral 











60 danças obrigatórias DO 2 


Treino específico de dança livre para 

análise dos movimentos/passos antes 

e depois de cada exercicio obrigatório. 

Ajustar e alterar se necessário. Treino 

com música. 


Base da dança (2ª Parte): Serpente 

com os passos 20 ao 24 (ETD / EFE 

Chasse Swing - 15 min); Círulo no 

sentido dos ponteiros do relógio com 

os passos 25 ao 27 (IFE Mohawk / ETE 

/Swing 15 min); Em Circulo treinar do 

passo 28 ao 32 (progressivo / Chasse - 

15 min); No comprimento do ringue 

treinar do passo 30 ao 36 (Chasses- 

15 min). 

Dia 6 

60m 

PATINS 

Dia 7 



15 aquecimento patins Base geral de dança livre (corridos e rotações com 

velocidade) 



DESCANSO 

Treino específico de dança livre para 

análise passo a passo com movimento 

de braços de acordo com a música e 

efectuar alterações se necessário. 




DORA CUNHA 

3.2.2 Microciclo 2 - Técnico (1 semana) 

Fase de preparação para a prova nacional. Assim sendo, há uma série de 

procedimentos que o treinador deverá abordar: 

• Mecanizar os movimentos através da realização consecutiva de séries de 

elementos técnicos. 

• Treino dos elementos técnicos obrigatórios incluídos na dança livre. 

• Efetuar repetições dos diagramas das danças obrigatórias, na sua íntegra. 

• Treinar a dança livre por partes. 

• Filmar as danças para que o atleta possa ver os aspetos a melhorar. 

• Conversa motivacional com o atleta, para tentar perceber em que ponto se 

encontra a sua auto-confiança. 

Treino 

Dia 8 

60m 

PATINS 

Dia 9 

75m 

PATINS 

Tempo 

Descrição 

(minutos) 

Exercícios Observações 

15 Aquec. sapatilhas corrida 5m 





20 Alongam. sapatilhas 

15 Aquecim.sapatilhas corrida 5m 




25 dança livre Dança livre 

15 Alongam.sapatilhas 

Treinar o DO 1 no diagrama, com 

música. Os passos já deverão estar assimilados 

bem como o desenho do diagrama. Fazer a 

entrada da dança. Treinar dança livre para 

mecanizar os movimentos e passos. 

Treinar a DO 2 no diagrama com 

música. Os passos já deverão estar assimilados 

bem como o desenho do diagrama. Fazer a 

entrada da dança. Treinar dança livre para 

mecanizar os movimentos e passos. 

Dia 10 

60m 

PATINS 

Dia 11 

60m 

SAPATILHAS 

Dia 12 

75m 

PATINS 

Dia 13 

60m 

PATINS 

Dia 14 









10 Coreograf.sapatilhas dança livre 





60 danças obrigatórias DO 1 (30m) 

DO 2 (30m) 


15 aquecimsapatilhas corrida 5m 


15 aquecimento patins patinar para a frente e para trás nos 2 sentidos. 

trabalho de base de patinagem. 



DESCANSO 

Treino para a dança livre. Treinar 

elementos obrigatórios do programa. Com 

música, fazer a dança por partes. 


Treino específico de danças obrigatórias. Ter 

em atenção o diagrama e finalização de todos 

os passos. Inserir velocidade à dança. 

Treino específico de dança livre. Treinar 

elementos obrigatórios do programa. Com 

música, fazer a dança por partes. 




DORA CUNHA 

3. 2.3 Microciclo 3 - Consolidação (2 semanas) 

Fase de consolidação dos elementos técnicos para a prova. Assim sendo, o treinador 

deverá desenvolver: 

• Treino sempre com música. 

• Mecanizar os elementos técnicos de forma a reduzir as falhas na sua execução. 

• Repetir várias sequências das danças para que seja promovida a consolidação 

das mesmas. 

• Fazer com que o atleta perceba na íntegra toda a técnica na teoria de forma a 

saber utilizá-la na prática. 

• Desenvolver a sua resistência. 

• Análisar a taxa de sucesso das danças. 

Treino 

Dia 15 e 22 

60m 

PATINS 

Dia 16 e 23 

75m 

PATINS 

Temp 


(minutos 






20 alongamentos sapatilhas 







Treinar DO 1 sempre com: 1 

volta com entrada e saída + 2 voltas 

entrada e saída + 1 volta com entrada e 

saída (restante tempo para correcções 

assimilações do que será pretendido) 

Treinar a 1ª parte da Dança Livre (com 

música). 

Treinar o DO 2sempre com: 1 

volta com entrada e saída + 2 voltas 

entrada e saída + 1 volta com entrada e 

saída (restante tempo para correcções 


pretendido).Treinar a 2ª parte da Dança 

Livre (com música). 

Dia 17 e 24 

60m 

PATINS 

Dia 18 e 25 

60m 

SAPATILHAS 

Dia 19 e 26 

75m 

PATINS 

Dia 20 e 27 

60m 

PATINS 

Dia 21 e 28 















DO 2 (30m) 

20 . alongamentos sapatilhas 



15 aquecimento patins patinar para a frente e para trás nos 2 sentidos. Algum 

trabalho de base de patinagem. 

45 DO + dança livre 


DESCANSO 

Passar a Dança livre toda na 1ª 

Restante tempo, treinar com música o 

for necessário corrigir. 



DO 1(8 diagramas). 

DO 2 (4 diagramas). 

Passagem com música de 2x os 4 

diagramas de cada DO com entradas e 

saídas. Treinar elementos obrigatórios do 

programa. 


Restante tempo para corrigir o necessário 




DORA CUNHA 

3.2.4 Microciclo 4 - Competição (1 semana) 

Entramos agora na semana pré-competição. O treinador deverá desenvolver: 

• Tornar os treinos em provas - Simulações de prova. 

• Treinar os elementos obrigatórios para que seja reduzida a probabilidade de 

falha, uma vez que a não execução correcta dos elementos obrigatórios implica 

penalizações superiores. 

• Avaliar a resistência. 

• Filmar e discutir as danças com o atleta. 

• Fazer compreender que os pequenos erros têm de ser eliminados 

Treino 

Dia 29 

60m 

PATINS 

Dia 30 

75m 

PATINS 

Dia 31 

60m 

PATINS 

Dia 32 

60m 

SAPATILHAS 

Dia 33 

Dia 34 

Dia 35 

Tempo 

Descrição 

(minutos) 




15 aquecimento patins patinar para a frente e para trás nos 2 sentidos. Treino 

de base de patinagem. 



DO 2 (15m) 







DO 2 (15m) 













Viagem para o local da Competição e treino de adaptação ao piso, se possível. 

COMPETIÇÃO 

COMPETIÇÃO 




3.2.5 Microciclo 5 - Recuperação 

Este microciclo representa a fase de recuperação, de todo o stress da competição. O 

atleta deverá “afastar-se” da patinagem artística durante 3 dias e recuperar física e 

mentalmente. 

Após esta fase, o treinador deverá fazer uma avaliação de todo o trabalho que foi 

desenvolvido, juntamente com o atleta desenvolvido, de forma a avaliar o que correu 

bem e o que correu menos bem e se necessário fazer alterações a esse plano de treino. 




DORA CUNHA 

3.3 Conclusão 

Concluir é avaliar e preparar um novo ciclo! 







encarar como inteligente o treinador que sabe adequar a técnica aos moldes com que 

trabalha. 


bem os seus atletas, compreende-los e alcançar até que ponto eles são capazes de 


concretização dos seus objetivos 


PATINAGEM LIVRE 

4.1.1 Pressupostos 

O mesociclo que apresento dirige-se a uma prova nacional, nomeadamente o 

Campeonato Nacional da disciplina de Patinagem Livre. 

A atleta alvo está no escalão Júnior e pratica a modalidade há mais de 10 anos. Já foi 

podium nos campeonatos nacionais em anos anteriores. 

A preparação do Campeonato Nacional passa pela premissa de que o Campeonato 

Distrital já se realizou e a atleta se encontra apurada para participar no Campeonato 

Nacional. 

Consequentemente existe um trabalho anterior ao Campeonato Nacional, pelo que se 

parte de um ponto onde as coreografias dos programas Curto e Longo já estão 




DORA CUNHA 

montadas, podendo contudo ser ajustadas pontualmente no caso da atleta evoluir do 

ponto de vista técnico e tático. 

4.1.2 Glossário 

A - Axel 

R- Ritberger 

E-Euler 

2A – Duplo Axel 

2T – Duplo Toeloop 

2S – Duplo Salchow 

2F – Duplo Flip 

2L – Duplo Lutz 

2R – Duplo Ritberger 

3T – Triplo Toeloop 

3S – Triplo Salchow 

E – Exterior 

I - Interior 

Pbx – Pião em Baixo 

PAE– Pião Avião Calcanhar Esquerdo 

PAD – Pião Avião Calcanhar Direito 

Pinv - Pião Invertido 

Cs – Combinação de Saltos 

Cp – Combinação de piões 

SCP – sequência coreográfica de passos 

4.2.1Plano de Preparação - Mesociclo 




DORA CUNHA 

Para considerar o Mesociclo que apresento de seguida, parti do Planeamento Anual 

desta atleta, que se encontra na sua fase competitiva e consequentemente na 

manutenção/incremento da sua forma desportiva com vista na obtenção da supremacia 

da sua performance. 

Tendo em consideração a eficiência do treino que será desenvolvido ao longo desta 

época desportiva, torna-se sempre necessário planear e estruturar o período de treino 

de forma a atingir os objetivos propostos. 

Por uma questão de estratégia e metodologia, o mesociclo agora apresentado é similar 

aos mesociclos das outras disciplinas. Assim, considera cinco semanas de preparação e 

um período de recuperação para a prova em que a atleta terá que estar ao mais alto 

nível, isto é, o Campeonato Nacional. 




1 1 2 3 4 5 6 7 

2 8 9 10 11 12 13 14 

3 15 16 17 18 19 20 21 

4 22 23 24 25 26 27 28 

5 29 30 31 32 33 COMPETIÇÃO 

O presente mesociclo é constituído formado por cinco microciclos, a saber: 





16. Microciclo 5 (recuperação) 

4.3.1 – Microciclo 1 

O trabalho a efectuar será preparado de acordo com os objectivos estabelecidos pelo 

treinador e as capacidades técnicas da atleta de forma a permitir uma crescente 

confiança na capacidade de realização dos elementos a apresentar. 

Neste microciclo a atleta irá executar, de forma simples e com o intuito de relembrar, os 

dois esquemas (curto e Longo) previamente elaborados. 

Em princípio, serão mantidos os exercícios em que a atleta tenha maior confiança na 

sua realização. 




DORA CUNHA 

Analisar se a montagem dos esquemas está de acordo com a exigências 

regulamentares e se há algo que vá de encontro com a apreciação do corpo de juízes 

efectuada no Campeonato Distrital. 

Por uma questão de melhor estruturação da coreografia, o esquema será dividido por 

elementos e trabalhar isoladamente cada um. 

Constituição dos programas: 

PROGRAMA CURTO 

1. 2Axel 

2. Cs: 2L-R-E-2F 

3. Pião isolado classe A / B: Inv 

4. Salto isolado picado: 2L 

5. SCP: Circulo 

6. CP: PAE- PAD-PBxEt 

PROGRAMA LONGO 

1. 2A 

2. Cs: 2L-R-E-3S 

3. SCP: Diagonal 

4. 3S 

5. PInvertido 

6. 2R-R-2R 

7. 2L 

8. SCP: Circulo 

9. 2F-E-2S 

10. Cp: PAE–PAD 

11. Cs: 2Lutz-ritberger-2Ritberger 

12. PAD– Invertido 

Elementos a trabalhar intensamente para inclusão nas coreografias 

para o Campeonato Nacional 

Triplo toeeloop – 3T 

Triplo Salchow – 3S 


Treino 

Dia 1 

90m 

PATINS 



Tempo 

(minutos) 


15 aquecimento sapatilhas corrida 

articulações 

saltos sapatilhas 

5 aquecimento patins deslizar para a frente e para trás em zero 

saltos de 1/2 e 1 volta 

combinações de saltos simples 

25 coreografia relembrar coreografias do programa curto e longo 

20 piões PAD 

Invertido 

Calcanhar Ext.Frente 

40 saltos Axel, 2Toeloop, 2Salchow, 2Lutz, 2Ritberger 

2Axel 

3Toeloop 

O trabalho dos elementos 

técnicos será efectuado 

neste primeiro treino sem 

musica. Treino com algumas 

"paragens" para relembrar ao 

atleta os aspectos pincipais 

dos elementos técnicos e/ou 

redefinir/reajustar exercicios. 

Treino de saltos e piões 

apenas isolados. 

DORA CUNHA 

Dia 2 

60m 

SAPATILHAS e 

PATINS 

Dia 3 

90m 

PATINS 

Dia 4 

60m 

PATINS 


30 corrida … 

10 abdominais … 

10 saltos sapatilhas e posições 

de piões 

25 coreografia em patins PC 


Axel, 2Toeloop, 2Salchow, 2Lutz, 2Ritberger 

2Axel, 2Toeloop, 3Salchow 

posições de piões, mudança de posição 








2Axel com musica 

3Toeloop com musica 

3Salchow com musica 

20 piões Calcanhar Ext.Trás 

Invertido com musica 

Combinações de piões do PL com musica 

20 coreografia PL 










Combinação de piões do PC com musica 




Combinação PC com musica 





Treino de resistencia. Revisão 

dos aspectos técnicos dos 

saltos e posições dos piões. 

Treino de coreografia, com 

alterações se necessário. 

Inicio do treino com séries de 

saltos duplos e combinações. 

Posteriormente divide-se a 

musica por elementos e 

trabalha-se isoladamente 

cada um dos exercicios do 

esquema. Treino da 

coreografia do PL. 







esquema. 

Dia 5 

90m 

PATINS 

Dia 6 

60m 

PATINS 






Combinações PL com musica 

20 piões Invertido com musica 


20 coreografia PC 








55 coreografia PC e PL 


Dossier de Estágio: Patinagem Artística 48 

Dia 7 

DESCANSO 







esquema. Treino da 

coreografia do PC. 

Os elementos a incluir nos 

esquemas assim como as 

coreografias devem ficar 

concluídas nesta data.




DORA CUNHA 

Este microciclo compreende a fase de preparação dos elementos técnicos para a prova 

nacional (como se verá há substituição de elementos, inclusão dos triplos 3T e 3S). 

No 2º microciclo de treino reforça-se o trabalho com música, treinam-se alguns 

elementos técnicos seguidos e o esquema por partes. Divide-se a música em 3 ou 4 

partes e trabalha-se cada parte isoladamente tal como apresentado no quadro da página 

seguinte. 

Momento indicado para uma série de ações que um treinador deverá desenvolver e que 

passam pela abordagem junto do atleta dos conceitos teóricos dos elementos técnicos; 

mecanização de movimentos através da realização consecutiva de séries de elementos 

técnicos; avaliação dos critérios de êxito dos exercícios técnicos; determinar taxa de 

sucesso dos elementos técnicos. 

O treinador pode nesta fase utilizar a filmagem dos elementos técnicos de forma a 

mostrar á atleta os aspetos a melhorar bem como orientar/reorientar o trabalho para os 

objetivos propostos, assim como proporcionar um diálogo motivacional com o atleta. 

É também nesta etapa importante apurar se o fato da competição está pronto ou se será 

necessário proceder a alguma alteração. 


Treino 

Dia 8 

90m 

PATINS 

Dia 9 

60m 

SAPATILHAS 

e PATINS 

Dia 10 

90m 

PATINS 

Dia 11 

60m 

PATINS 

Dia 12 

90m 

PATINS 

Dia 13 

60m 

PATINS 

Dia 14 



Tempo 

Descrição 

(minutos) 





5 

45 


saltos 

deslizar para a frente e para trás em zero 






Combinação de saltos do PC com musica 



Combinação de piões do com musica 





10 saltos sapatilhas e 

posições de piões 




25 coreografia em patins PL 








40 saltos Axel, 2Toeloop, 2Salchow, 2Flip, 2Lutz, 2Ritberger 




Combinação de saltos PL com musica 












15 

40 

piões 

saltos 

Calcanhar Ext.Trás 











5 

45 


saltos 

deslizar para a frente e para trás em zero 


















20 elementos técnicos elementos técnicos dos programas 

35 coreografia PC e PL (por partes) com elementos técnicos 


DESCANSO 

Iniciar o treino com 

sequências de saltos. 

Repetir o mesmo exercício 

3 vezes seguidas e avaliar 

os critérios de êxito. 

Realizar coreografia do PC 

com treino de alguns 

elementos técnicos 

seguidos com musica 

(dividir PC em 2 partes). 

Treino de resistencia. 

Revisão dos aspectos 

técnicos dos saltos e 

posições dos piões. Treino 

de coreografia. 






Realizar coreografia do PL 




(dividir PL em 3 partes). 



Treino de alguns 


seguidos com musica. 






Realizar coreografia do PL 




(dividir PL em 3 partes). 

Realizar PC e PL com 


dividido em duas e três 

partes. 

DORA CUNHA 




DORA CUNHA 


Este microciclo corresponde a duas semanas de treino, dia 15 a dia 28 e comtempla a 

fase de consolidação dos elementos técnicos para a prova nacional. 

O trabalho major deverá incidir sobre o treino de duas partes consecutivas do esquema 

e para treinar a resistência específica necessária a realização dos programas, terminar o 

treino com passagem do esquema completo, mas com adaptação do grau de dificuldade 

dos elementos. 

Um dos outros grandes objetivos desta fase será a mecanização de elementos técnicos 

tendo como intuito reduzir falhas na execução dos mesmos, sendo que para tal serão 

efetuadas na primeira parte do treino sequências repetitivas de elementos técnicos de 

forma a promover a consolidação dos mesmos. 

Devemos percecionar na atleta a concreta consolidação dos conceitos teóricos inerentes 

ao sucesso de cada um dos elementos do programa e analisar sempre a taxa de 

sucesso de execução dos elementos técnicos, pois nunca é tarde para um reajuste 

correto. 

Será sempre importante e oportuno conversas produtivas e objetivas com a atleta no 

sentido de lhe proporcionar a manutenção e/ou incremento da motivação, positivismo e 

confiança. 


Treino 

Dia 15 e 22 

90m 

PATINS 

Dia 16 e 23 

60m 

SAPATILHAS 

e PATINS 

Dia 17 e 24 

90m 

PATINS 

Dia 18 e 25 

60m 

PATINS 

Dia 19 e 26 

90m 

PATINS 

Dia 20 e 27 

60m 

PATINS 

Dia 21 e 28 





Tempo 


(minutos) 







4 PC completos mas com 


adaptação do grau de 


dificuldade - treino de 


resistência. 






5 1º elemento do esquematrabalho em especial com 2Axel com musica 

15 alongamentos sapatilhas… 





posições de piões, mudança de pião 

25 coreografia em patins dia 16 PC e dia 23 PL 

























Invertido 

Combinação de piões do PC 



























20 elementos técnicos elementos técnicos dos programas 

35 coreografia PC e PL (por partes) com elementos técnicos 


DESCANSO 





de coreografia. 

4 PL completos mas com 



resistencia. 

Treino de elementos 

técnicos com musica. 

4 PL completos mas com 



resistencia. 

PC e PL com elementos 

técnicos dividido por duas 

ou três partes. 

DORA CUNHA 




DORA CUNHA 


Este microciclo equivale a semana da competição (de dia 29 ao dia da competição). 

Como tal, há uma série de ações que um treinador deverá incrementar, tais como 

efectuar simulações de prova nos treinos aproximando a duração do tempo de treino às 

características especificas da prova. 

Treinar sempre com música, reduzindo ao treino dos elementos tecnicos isolados e 

aumentando o tempo despendido no treino para passagem de esquemas completos com 

música. 

O treinador deverá avaliar e controlar o trabalho efectuado ate aqui. 

Elogiar o esforço e os progressos verificados à data assim como ser paciente face aos 

erros e às dificuldades que podem surgir com naturalidade nesta fase com a 

aproximação da data da competição e aumento do nervosismo. 

Qualquer planeamento deve estar sujeito a adaptações, conforme avaliação da 

performance física e mental da atleta, pelo que existe sempre lugar a reajustes de última 

hora ainda nesta fase. 




DORA CUNHA 

Treino 

Dia 29 

90m 

PATINS 

Dia 30 

60m 

SAPATILHAS 

e PATINS 

Dia 31 

90m 

PATINS 

Dia 32 

60m 

PATINS 

Dia 33 

Dia 34 

Dia 35 

Tempo 


(minutos) 





Nesta semana diminui o 


treino de exercicios 


isolados e aumenta a 


passagem de esquemas 


completos. Neste treino 


trabalhamos o esquema 


do PC. 













35 

15 

coreografia em patins PL e PC 

alongamentos sapatilhas … 















60 

15 

coreografia PL 

alongamentos sapatilhas … 







5 elementos técnicos elementos técnicos do PC e numa segunda fase do PL 

80 coreografia PC e posteriormente PL 


Viagem para o local da Competição e treino de adaptação ao piso, recomendável. 

COMPETIÇÃO 

COMPETIÇÃO 





de coreografia PC e PL. 

Neste treino trabalhamos 

o PL com várias passagens 

de esquemas longos 

completos. 

PC e PL em simulações de 

prova. Treina elementos 

tecnicos do PC e passa de 

seguida. Treina elementos 

tecnicos do PL e passa de 

seguida. Descansa e 

repete o processo. 




DORA CUNHA 

4.3.5 –Microciclo 5 

Este microciclo comtempla a fase de recuperação, de distanciamento e analise dos 

resultados e de todo o trabalho efectuado com vista a rentabilização da experiencia e 

eficácia/melhoria das prestações no futuro. 

O treinador deverá aproveitar para fazer uma análise de todo o trabalho desenvolvido, 

revendo o que correu bem e o que correu menos bem de forma a alterar o plano de 

preparação e torna-lo mais adequado á atleta. 

Permitir o descanso activo e/ou passivo necessário e adequado ao esforço latente. 

Este microciclo corresponde à fase de perda de forma desportiva, que surge da 

necessidade de proporcionar descanso aos atletas. 

Conclusão 

Como se disse anteriormente, o objetivo é sempre melhorar o processo! 



encarar como inteligente o treinador que sabe adequar a técnica e os métodos. 

O treinador deve conhecer bem os seus atletas, compreende-los e testar até que ponto 

eles são capazes de reagir aos seus estímulos de forma a promover a sua constante 

evolução e a concretização dos seus objectivos. 




Plano de Unidade de Treino 

DORA CUNHA 

N.º do Treino: 1 

Data: S1 MCD 2013 

Duração do Treino: 

2h 

Clube 

Treinador 

Juventude Pacense 

Dora Cunha 

Disciplina/Conteúdos 

Espaços/Material 

Atletas 

Obj. Treinador 

Obj Atletas 


Pavilhão Municipal de Paços de Ferreira 

Júnior 

Melhorar todos os elementos 

Preparação do Campeonato Distrital 

Preparação do treino 

Escolher os exercícios para aquecimento e alongamentos 

Sintetizar correcções e delinear metodologias de intervenção 

Duração 

30’ 

Aquecimento 

Exercícios/Tarefas Critérios de êxito Duração 

Obter o estado ideal psíquico e 

Ver ficha de Aquecimento físico, prevenir lesões e criar 20’ 

alterações no organismo para o 

treino. Aumento da temperatura 

corporal 

Parte Introdutória Técnica de base Movimentos base 20’ 

Parte Principal 

Parte Final 

Cooldown/ 

Alongamentos 

Saltos 

Piões 

coreografia 

Ver ficha 3 de Alongamentos 

Relembrar ao atleta os 

aspectos principais dos 

elementos técnicos. Motivar o 60’ 

atleta para o cumprimento dos 

objectivos 

relembrar coreografias do PC e 

PL 10’ 

Ajudar os músculos a regressar à 

condição de descanso original. 10’ 

Observações 

Semana 1 – Mesociclo Campeonato Distrital 

Avaliação dos objectivos cumpridos/não cumpridos 


Tempo total (preparação + treino + observações finais): 3h 

Duração 

30’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 



Júnior 






Duração 

30’ 


Aquecimento Ver plano de Aquecimento Consciencialização física/motora 20’ 

arte Introdutória Figuras base Movimentos base 10 


Parte Final 

Cooldown/ 

Alongamentos 





* Parágrafo contra-três ext trás 




Ver Ficha de Alongamentos 



principais e secundárias das 

FO. Motivar o atleta para a 

execução empenhada e 

assertiva 






assertiva. 

Consciencialização física/motora 

50’ 

30’ 

10’ 

Observações 





Duração 

30’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 



Júnior 






Duração 

30’ 

Aquecimento 


Obter o estado ideal psíquico e 

Ver ficha de Aquecimento físico, prevenir lesões e criar 20’ 



corporal 

Parte Introdutória Técnica de base Movimentos base 20’ 


Parte Final 

Saltos 

Piões 

coreografia 

Relembrar ao atleta os 

aspectos principais dos 

elementos técnicos. Motivar o 60’ 

atleta para o cumprimento dos 

objectivos 

relembrar coreografias do PC e 

PL 10’ 

Alongamentos 

Ver ficha 3 de Alongamentos 


condição de descanso original. 10’ 

Observações 





Duração 

30’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 



Júnior 






Duração 

30’ 


Aquecimento Ver plano de Aquecimento Consciencialização física/motora 20’ 

Parte Introdutória Figuras base Movimentos base 10’ 


Parte Final 

Cooldown/ 

Alongamentos 








* Parágrafo boucles trás 

Ver Ficha de Alongamentos 






assertiva 

Treino de repetições. Recapitular 

ao atleta partes principais e 

secundárias das FO. Motivar o 

atleta para a execução 

empenhada e assertiva. 


50’ 

30’ 

10’ 

Observações 





Duração 

30’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 

Académica de Gondomar – Patinagem Artística 

Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 

Solodance 

Pavilhão Municipal de S. Pedro da Cova 

Sénior (alta competição) 

Melhorar todos os elementos seleccionados para o treino 





Duração 

30’’ 


Aquecimento Ver ficha de Aquecimento 

Visa obter o estado ideal psíquico 

e físico, prevenir lesões e criar 20’’ 



corporal . Consciencialização 

física/motora 

Parte Introdutória Técnica de base Movimentos base 10’’ 


Parte Final 

Viennense Waltz 

Italian Foxtrot 

Dança Livre 

Progressivos para a frente e 

para trás Cruzados com 

mudanças de rodado 

40’’ 

Sequências de choctaws Chasses 

cruzados para frente e para trás 

Assimilação da linguagem da 

coreografia sem patins 10’’ 

Cooldown/ 

Alongamentos 

Ver ficha 3 de Alongamentos. 

Hodratar 


condição de descanso original. 


10’’ 

Observações 





Duração 

30’’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 

Pares de Dança 


Júnior 






Duração 

30’’ 

Aquecimento 

Parte Introdutória 


Parte Final 



Ver ficha de Aquecimento e físico, prevenir lesões e criar 20’’ 





Exercícios de base em par e solo Aprendizagem das diferentes 

dificuldades e consciencialização 10’’ 

dos movimentos base 

Flirtation Waltz 

Harris Tango 

Dança Original 

Dança Livre 

Cruzado à frente/ cruzado a 

trás em posição de tango / 

40’’ 

tango invertido 



Cooldown/ 

Alongamentos 

Ver ficha 3 de Alongamentoshidratar 

Preparação do corpo para o 




10’’ 

Observações 





Duração 

30’’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 

Solodance 








Duração 

30’’ 

Aquecimento 










Técnica de base 

Movimentos base 10’’ 

Viennense Waltz 


Progressivos para a frente e 

para trás Cruzados com 

mudanças de rodado 



Parte Final Dança Livre Assimilação da linguagem da 


Cooldown/ 

Alongamentos 


Hodratar 




40’’ 

10’’ 

Observações 





Duração 

30’’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 



Júnior 






Duração 

30’’ 

Aquecimento 



Parte Final 












Harris Tango 


Dança Livre 



40’’ 




Cooldown/ 

Alongamentos 


Preparação do corpo para o 




10’’ 

Observações 





Duração 

30’’ 




DORA CUNHA 





2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 

Solodance 








Duração 

30’’ 

Aquecimento 








Parte Introdutória Técnica de base Movimentos base 10’’ 





Parte Final Dança Livre Construção de sequências de 

passos coreográficas 10’’ 

Cooldown/ 

Alongamentos 


Hodratar 




40’’ 

10’’ 

Observações 





Duração 

30’’ 





DORA CUNHA 




2h 

Clube 

Treinador 


Dora Cunha 



Atletas 


Obj Atletas 



Júnior 






Duração 

30’’ 

Aquecimento 



Parte Final 












Harris Tango 


Dança Livre 



40’’ 




Cooldown/ 

Alongamentos 



condição de descanso original. 10’’ 

Observações 





Duração 

30’’ 




DORA CUNHA 

PLANO DE AQUECIMENTO 

Ficha 1 

Época 2013 

10min Corrida 

5 min Mobilização articular Geral 

Flexão/extensão, rotação e circundação da cabeça 

Circundação dos membros superiores (frente, atrás, misto, em simultâneo, alternados, etc.) 

Circundação dos pulsos, cotovelos, bacia, joelhos e pés 

Corrida lateral para os dois lados (20m para cada lado) 

Corrida lateral cruzada (20m para cada lado) 

SKIPPING - corrida com elevação alternada dos joelhos 

ANFERSEN - corrida com os calcanhares a tocar os gluteos 

Saltos em comprimento, alargando a passada 

Saltos em altura 

5 min Aquecimento específico 

FO 

Execução de três e contra-três de sapatilhas sentindo a pressão no pé 

Postura corporal 

PL 

Saltos 

Posições de piões 

Esquemas: PC e PL 

SD 

Execução de alguns movimentos técnicos para melhor percepção da pressão 

Passos especificos da DO 1 

Passos especificos da DO 1 

PD 

Posições de par com passos especificos da DO 1 

Execução de elementos técnicos para melhor percepção da pressão 

Figuras da DL e OD 


Alongamentos Ficha 1 



DORA CUNHA 


Alongamentos Ficha 2 



DORA CUNHA 




DORA CUNHA 

Ficha 3 




DORA CUNHA 

DESCRIÇÃO TÉCNICA/ERROS MAIS COMUNS / ESTRATÉGIAS DE 

CORRECÇÃO 

Patinagem 

Livre 

Descrição técnica Erros mais comuns Estratégias de correcção 

Duplo axel 

Entrada demasiado em 

exterior 

Controlar os apoios e direcções 

Triplo toeloop Picar aberto Atrasar o braço esquerdo no momento do take-off, 

bem como a saída do pé direito do solo 

Pião invertido Não controlar o rodado Pressionar a roda exterior frente 

Figuras 


parágrafo duplo três Inexistência de abas nos Pressionar a roda correta na execução de cada três 

três 

Obrigatórias 

três divergente profundidade dos três Pressionar a roda correcta no ponto de viragem 

parágrafo boucles frt não chegar ao fim aumentar a velocidade de saída do primeiro boucle 

Solo dance 


Italian foxtrot 

Não manter o rodado 

interior no passo número 5 

Valsa Vienense Timing dos passos 1-6 

Alinhar os ombros com a bacia e manter a 

inclinação no lado esquerdo 

Controlar as dinâmicas flexão/extensão da perna 

portadora 

Pares dança 


Valsa Flirtation 

Tango Harris 

Os patinadores não fazem 

os mohawks abertos 

Afastamento do par nos 

passos 1 a 13 (mudanças 

de lóbulo) 

Antecipar a aproximação da perna livre para a parte 

interna do pé portador 

Trabalhar a mudança de posição antecipando 

ligeiramente aquando da aproximação da perna livre 




DORA CUNHA 

Indicadores de controlo de treino 

e 

Analise Qualitativa 

SOLODANCE 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 




DORA CUNHA 





DORA CUNHA 




DORA CUNHA 

Avaliação das dimensões do rendimento 

Calendários- ver capitulo 5 

RESULTADOS 




DORA CUNHA 




Referências Bibliográficas: 

DORA CUNHA 

ANATOMIA E BIOMECÂNICA APLICADAS AOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS 

SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 

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TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre: 

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COSTILL, D. e WILMORE, J. Fisiologia do esporte e do exercício. 2 ed. São Paulo: 

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FOSS, M. e KETEYIAN, S. Fox: bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6 ed. Rio 

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CINGOLANI, H. E. HOUSSAY, A. B. e cols. Fisiologia humana de Houssay. 7 ed. Porto 

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DORA CUNHA 

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LEITE, P. F. Fisiologia de Exercício, Ergometria e Condicionamento Físico. 2ª ed. Rio de 

Janeiro: Atheneu 1996. 

TEORIAS E PRÁTICA DO TREINO DESPORTIVO 

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DORA CUNHA 

Normas e regulamentos

DOSSIER de TREINADOR

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