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RELATO DE CASO

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<strong>RELATO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CASO</strong><br />

CARCINOMA <strong>DE</strong> CÉLULAS ESCAMOSAS MICROINVASIVO – <strong>RELATO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CASO</strong> 1<br />

SQUAMOUS CELLS MICROINVASIVE CARCINOMA - CASE REPORT<br />

Roberto de CARVALHO 2 , Caroline Galvão LEITE 3 , David Ricardo da Silva PEREIRA 3 , Edna Ramalho de SOUZA 3<br />

e Sueleny do Socorro Lopes da SILVA 3<br />

RESUMO<br />

Objetivo: relatar um caso de carcinoma de células escamosas microinvasivo em uma paciente de 69 anos,<br />

demonstrando a elucidação diagnóstica e a importância dos métodos preventivos. Relato do caso: paciente G9<br />

P6N A3, encaminhada ao Ambulatório de Patologia Cervical e Colposcopia da Fundação Santa Casa de<br />

Misericórdia do Pará (FSCM), devido sangramento vaginal vermelho rutilante, há 7 meses, e citologia<br />

evidenciando alteração de células escamosas sugestiva de carcinoma invasivo. Ao exame colposcópico,<br />

observaram-se aspectos anormais: zona de transformação atípica com epitélio branco grosseiro e vasos atípicos<br />

irregulares, Schiller positivo, prova do iodo negativa. O resultado histopatológico da biópsia dirigida por<br />

colposcopia foi - carcinoma de células escamosas microinvasor -, concordando com o exame citológico.<br />

Considerações finais: o exame citológico ou Papanicolau, a colposcopia e a biópsia com exame histopatológico<br />

constituem importantes métodos preventivos para neoplasia cervical, conforme comprovado neste estudo.<br />

<strong>DE</strong>SCRITORES: câncer de colo uterino; papanicolau; carcinoma microinvasor.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O câncer de colo de útero representa uma das<br />

neoplasias mais freqüentes no sexo feminino,<br />

especialmente, nos países em desenvolvimento, com<br />

significativas taxas de mortalidade e constituindo um<br />

verdadeiro problema de Saúde Pública 3,9,14,15 .<br />

A descoberta de cânceres iniciais e de condições<br />

pré-cancerosas é de grande importância, pois, torna-se<br />

evidente que grande parte dos tumores invasivos é<br />

curada pela ressecção precoce e pelo tratamento eficaz;<br />

mais importante, ainda, é que muitas pacientes com<br />

condições pré-cancerosas têm essas lesões erradicadas,<br />

oportunamente, por um tratamento adequado. Essa<br />

melhora dramática é explicada em grande parte pela<br />

eficácia do teste citológico de Papanicolaou na detecção<br />

de pré-cânceres cervicais e ao fácil acesso ao colo<br />

uterino para colposcopia e biópsia 4 .<br />

A doença se inicia em idade precoce e tem<br />

evolução lenta, estimando-se que o tempo entre a lesão<br />

inicial e a fase clinicamente detectável é de 15,6 anos 12 .<br />

O carcinoma invasor do colo uterino é quase<br />

sempre assintomático nas formas inicial e pré-invasiva,<br />

com episódios de perda de sangue ao coito. Define-se<br />

carcinoma microinvasor aquele que invade o estroma<br />

de forma precoce, originando-se ao nível da junção<br />

escamo-colunar, no canal endocervical ou no orifício<br />

externo cervical. A evolução das lesões precursoras<br />

(NIC II / III; SIL-alto grau) para o carcinoma é de 20<br />

anos aproximadamente 7 . O prognóstico depende da<br />

presença de metástase glanglionares 7 .<br />

Nas fases de invasão franca, a perda de sangue<br />

induzida ou espontânea é o sinal mais sugestivo e o<br />

corrimento aquoso, fétido, comumente de cor rósea é<br />

constante 13 .<br />

Com relação aos agentes sexualmente<br />

transmissíveis, o HPV é considerado, atualmente, um<br />

importante fator na oncogênese cervical, porém outros<br />

cocarcinogênios, o estado imunológico do indivíduo, a<br />

nutrição e inúmeros outros fatores ditam se a infecção<br />

Recebido em 20.03.2006 - Aprovado em 21.06.2006<br />

1<br />

Trabalho realizado no ambulatório do DAMI-II da Universidade Federal do Pará<br />

2<br />

Prof. Assistente da disciplina Tocoginecologia da UFPA-Setor de Colposcopia<br />

3<br />

Graduandos de Medicina da UFPA<br />

Revista Paraense de Medicina V.20 (3) julho-setembro 2006 65


pelo HPV continua subclínica (latente), transforma-se<br />

em um pré-câncer ou acaba progredindo para um<br />

câncer 4 .<br />

No diagnóstico do pré-câncer cervical, a<br />

citologia, colposcopia e patologia estão interligados e<br />

são complementares. Quando usados em associação, a<br />

acurácia fica próxima de 100%. O emprego isolado<br />

desses exames implica em margem de erro ao redor de<br />

10 a 15% 12,18 .<br />

Os procedimentos empregados em exames de<br />

prevenção são variáveis: quando se deseja rastrear uma<br />

população, procede-se à anamnese dirigida e citologia<br />

oncótica; se o objetivo for aclarar citologias suspeitas<br />

ou positivas executa-se o exame ginecológico,<br />

propriamente dito, e a colposcopia, seguida de biópsia<br />

dirigida e avaliação anatomopatológica 10<br />

Sobre o carcinoma microinvasivo, a FIGO<br />

aprovou uma modificação no estádio I, em 1994, em<br />

que o estádio Ia1 inclui lesões com profundidade<br />

máxima de 3 cm e o estádio Ia2 agrupa neoplasias com<br />

mais de 3 e menos de 5 cm de profundidade. A principal<br />

característica desse grupo é o rompimento da membrana<br />

basal e a penetração no cório conjuntivo. O carcinoma<br />

microinvasivo deve ser diagnosticado somente em<br />

biópsias representativas que contenham toda a lesão<br />

ou, preferencialmente, em peça oriunda de conização<br />

cervical 12,13 . Na avaliação histopatológica das peças de<br />

cirurgias de conização, pode ser encontrada doença<br />

invasora ou microinvasora não diagnosticada na biópsia<br />

em mais de 10% dos casos 19,20 .<br />

OBJETIVO<br />

Relatar um caso de carcinoma de células<br />

escamosas microinvasivo em uma paciente de 69 anos,<br />

demonstrando a elucidação diagnóstica e a importância<br />

dos métodos preventivos.<br />

<strong>RELATO</strong> <strong>DE</strong> <strong>CASO</strong><br />

Identificação<br />

MLFC, sexo feminino, 69 anos, casada,<br />

paraense, atendida no Ambulatório de Patologia<br />

Cervical e Colposcopia da FSCMP.<br />

Queixa principal<br />

Sangramento vaginal<br />

Historia da doença atual<br />

Paciente refere sangramento vaginal há cerca<br />

de 7 meses, de intensidade moderada, de aspecto<br />

vermelho rutilante e, por vezes, misturado a um liquido<br />

branco (sic), e dor no baixo ventre de grande<br />

intensidade.<br />

66<br />

Antecedentes ginecológicos, obstétricos e<br />

cirúrgicos<br />

Menarca aos 15 anos; coitarca aos 23 anos;<br />

parceiros sexuais, 3; menopausada há 23 anos; não<br />

soube referir antecedente de DST.<br />

Não realizou terapia de reposição hormonal,<br />

cauterização, nem curetagem.<br />

História de dispareunia, sinorragia e corrimento<br />

sanguinolento, G9 P6N A3.<br />

Antecedentes pessoais e familiares<br />

Paciente hipertensa, com história familiar de<br />

câncer de mama.<br />

Exame especular<br />

Colo ectopiado e sangrante, com conteúdo<br />

vaginal sanguinolento.<br />

Conduta no momento da admissão<br />

Paciente foi submetida a PCCU e encaminhada<br />

para a realização de colposcopia e biópsia dirigida, com<br />

fragmento encaminhado para análise histopatológica.<br />

PCCU<br />

Citologia n o 06/0391, estudo 1396, data da<br />

colheita 31/01/06, realizado pela Dr a Terezinha<br />

Carvalho: - alteração de células escamosas,<br />

(carcinoma?); esfregaço exibindo hemorragia, necrose,<br />

solinqueratose, intensa degeneração e células<br />

escamosas atípicas.<br />

Colposcopia<br />

Data 01/02/2006, registro Nº 06/524, médico<br />

responsável Dr o Roberto de Carvalho : - aspectos<br />

colposcópicos anormais; zona de transformação atípica<br />

com epitélio branco grosseiro e vasos atípicos,<br />

irregulares, caóticos -. Teste de Schiller positivo, prova<br />

do iodo negativo.<br />

Biópsia<br />

Data 10/02/06, Registro: Nº 004-0003270/C-<br />

250519, realizada pela Drª Vanda Arnaud. Diagnóstico:<br />

- Carcinoma de células escamosas microinvasor.<br />

DISCUSSÃO<br />

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA)<br />

e Ministério da Saúde, o câncer de colo de útero ocupa<br />

o terceiro lugar em incidência e o quarto lugar em<br />

mortalidade. As regiões que apresentam maior número<br />

de casos são: Norte (22/100.000), Nordeste (17/<br />

100.000) e Centro-Oeste (21/100.000) . Belém e<br />

Revista Paraense de Medicina V.20 (3) julho-setembro 2006


Goiânia são os locais de maior incidência dessa<br />

neoplasia 2 .<br />

Para o ano de 2006, estima-se a ocorrência de<br />

19.260 novos casos de câncer do colo do útero, sendo<br />

que se torna relevante na faixa etária de 20 e 29 anos,<br />

atingindo o seu pico entre 45 e 49 anos 2 .<br />

No caso clínico descrito, concordando,<br />

parcialmente, com a faixa etária mais atingida, tem-se a<br />

idade de 69 anos, o que supõe que a infecção tenha<br />

ocorrido em idade mais precoce.<br />

Sabe-se que este tipo de câncer é, em princípio,<br />

uma doença evitável, uma vez que apresenta evolução<br />

lenta, com longo período entre o aparecimento das<br />

lesões precursoras e o seu desenvolvimento; estimase<br />

que este tempo seja, em média, de 15,6 anos 5,11,14,16 .<br />

Devido este longo período de evolução, é possível<br />

o diagnóstico em uma fase inicial da lesão, até mesmo<br />

em mulheres assintomáticas, quando o tratamento<br />

possui baixo custo e apresenta altas taxas de cura,<br />

permitindo alterar o quadro epidemiológico da<br />

doença 11,16 .<br />

O Papilomavírus continua sendo um importante<br />

agente causal deste câncer ,estando os fatores de riscos<br />

relacionados ao número de parceiros e iniciação sexual<br />

precoce. Outros fatores sugeridos na etiopatogenia do<br />

câncer cervical seriam o uso de anticoncepcionais orais,<br />

multiparidade, DSTs (HSV-2, Chamydia trachomatis,<br />

outros), tabagismo, exposição ao HIV e<br />

imunossupressão 6 .<br />

Entretanto, cerca de 15% dos tumores malígnos<br />

cervicais não estão envolvidos com o HPV, indicando<br />

outros modos de desenvolvimento, incluindo mutações<br />

genéticas no hospedeiro 4 .<br />

Durante a anamnese e exame físico da referida<br />

paciente não foram identificados achados clínicos<br />

sugestivos de infecção por HPV.<br />

Muitas mulheres são assintomáticas e só<br />

descobrem a doença através do preventivo.<br />

Sangramento vaginal, sangramento pós-coito,<br />

corrimento vaginal e dor pélvica pode ocorrer em<br />

mulheres com doença invasiva. A doença avançada<br />

apresenta-se com sinais e sintomas de envolvimento<br />

pélvico local, que incluem edema de perna e dor no<br />

dorso e membro inferior 8 .<br />

Uma das estratégias mais bem sucedidas para a<br />

prevenção de câncer de colo de útero é a realização do<br />

exame citológico de Papanicolaou, sendo um método<br />

de baixo custo, simples e de fácil execução, permitindo<br />

o rastreamento ou screening das lesões em fases<br />

iniciais 5,11,14,16 . O êxito no rastreamento do câncer de<br />

colo uterino e de suas lesões precursoras está<br />

relacionado a acuidade diagnóstica do exame<br />

colpocitológico 5,6 .<br />

Os procedimentos empregados em exames de<br />

prevenção são variáveis: quando se deseja rastrear uma<br />

população, procede-se à anamnese dirigida e citologia<br />

oncótica; se o objetivo for aclarar citologias suspeitas<br />

ou positivas executa-se o exame ginecológico<br />

propriamente dito e a colposcopia, seguida de biópsia<br />

dirigida e avaliação anatomopatológica 17 .<br />

Concordando com os estudos de Ribalta e<br />

FOCCHI, para a elucidação diagnóstica do caso foi<br />

realizado, inicialmente, o PCCU, sendo encontrado<br />

esfregaço exibindo hemorragia, necrose, soliqueratose,<br />

intensa degeneração e células escamosas atípicas.<br />

Histologicamente, existem 2 tipos de neoplasia<br />

do colo uterino: o epidermóide que surge ao nível da<br />

junção escamo-colunar e o adenocarcinoma que surge<br />

no epitélio glandular da endocérvix, sendo o primeiro<br />

mais freqüente (numa relação de 20:1). Devido a sua<br />

localização, o epidermóide apresenta maior facilidade<br />

de diagnóstico através dos métodos citopatológocos e<br />

colposcópicos 1 .<br />

Neste estudo, o exame histopatológico conclui<br />

presença de carcinoma de células escamosas<br />

microinvasivo, concordando com a maior incidência<br />

deste tipo de neoplasia levantada na literatura.<br />

Fig. 1 - Vasos atípicos do colo uterino ao filtro verde<br />

Revista Paraense de Medicina V.20 (3) julho-setembro 2006 67


Fig. 2 - Vasos atípicos, caóticos em paciente de 69 anos<br />

Fig. 3 - Epitélio aceto branco grosseiro<br />

SUMMARY<br />

SQUAMOUS CELLS MICROINVASIVE CARCINOMA - CASE REPORT<br />

Roberto de CARVALHO, Caroline Galvão LEITE, David Ricardo da Silva PEREIRA, Edna Ramalho de SOUZA e<br />

Sueleny do Socorro Lopes da SILVA<br />

Objective: report a case of squamous cells microinvasive carcinoma in a patient of 69 years, demonstrating the<br />

diagnostic elucidation and the importance of the preventive methods. Case report: patient G9 P6N A3, directed to<br />

FSCM-PA´s Cervical Pathology and Colposcopic clinic due to a 7 months iridescent vaginal bleeding and cytology<br />

evidencing squamous cells alteration suggestive of invasive carcinoma. In colposcopic examination one observed<br />

abnormal aspects: atypical transformation zone with thick white epithelium and irregular atypical vessels, positive<br />

Schiller, negative iodine test. The histopatological results of the directed biopsia for colposcopia was flaky cells<br />

microinvasive carcinoma, according to the cytological examination. Final considerations: the cytological<br />

examination or Papanicolau, the colposcopy, and the histopatological results of the directed biopsia is an important<br />

preventive method for cervical neoplasia.<br />

KEY-WORDS: uterine colo cancer; papanicolau; squamous cell carcinoma.<br />

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Endereço para correspondência<br />

Roberto de Carvalho<br />

Av. Serzedelo Correa, 354<br />

Belém, PA<br />

Fone: 99810060<br />

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