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supervisão<br />

que preferem alternativas aos softwares<br />

da Microsoft, sem ter que pagar por<br />

licenças de Oracle.<br />

Algo que diferencia os dois sistemas é<br />

a modularidade do módulo histórico. No<br />

Elipse E3, é possível construir várias bases<br />

de dados (históricos) correspondentes a<br />

tabelas no banco de dados de destino. Essa<br />

facilidade, quando bem aproveitada, traz<br />

grande poder ao aplicativo. E com “grandes<br />

poderes, surgem grandes responsabilidades”,<br />

como diria uma história em quadrinhos. Ao<br />

delegar ao usuário a parametrização completa<br />

do banco, o ganho conquistado com<br />

um banco de dados mais robusto pode ser<br />

desperdiçado por falta de sintonia do banco.<br />

E isso é mais comum do que se pensa.<br />

Já no PULSE, todas as configurações e<br />

interações com o banco são realizadas pelo<br />

próprio supervisório, ficando o programador<br />

responsável por definir que período de<br />

dados deverá ser salvo para cada variável de<br />

interesse. Na maioria das vezes, isso resolve<br />

a questão de salvar dados historicamente.<br />

Qual a melhor abordagem? Dependerá<br />

da sua necessidade ao desenvolver o<br />

projeto ou dos recursos disponíveis para o<br />

desenvolvimento. Sua equipe conta com um<br />

DBA (administrador de banco de dados)?<br />

Você é do tipo que lê artigos técnicos na<br />

Internet? Você, como dono de uma empresa<br />

de integração quer que o projeto seja o mais<br />

simples possível de manter, atendendo aos<br />

requisitos do cliente? Várias são as questões,<br />

mas cada um tem a sua resposta..<br />

3 – Soluções que suportam bancos<br />

de dados como opcionais<br />

Alguns dos softwares citados acima<br />

permitem, opcionalmente, conexões a<br />

bancos de dados de modo a viabilizar os<br />

bons recursos desses sistemas, sem gerar<br />

a obrigatoriedade do uso deles próprios.<br />

Quando é preciso, utiliza-se banco, quando<br />

não, escolhe-se arquivo.<br />

Em sua maioria, perdem recursos importantes<br />

quando usam bancos de dados<br />

externos, como por exemplo:<br />

• A capacidade de filtrar dados e<br />

exibi-los em seus objetos de acesso<br />

a dados;<br />

• Criação de gráficos com dados armazenados<br />

em bancos;<br />

• Emissão de relatórios.<br />

O fato de suportarem bancos de dados<br />

é direcionado para que dados de processo<br />

interajam com softwares complementares<br />

ao supervisório. Entre esses softwares,<br />

podem estar páginas ASP (para divulgação<br />

de informações via internet), emissores<br />

de relatórios (como o Supreme Reports<br />

da dupla P-CIM e PULSE) ou módulos<br />

para integração com gerenciadores de<br />

manutenção ou controle de produção, ou<br />

ainda com módulos de sistemas ERP. O<br />

RSView ME (atualmente Factory Talk),<br />

é um caso exemplar de suporte opcional a<br />

banco de dados, pois os mesmos recursos<br />

dos arquivos estão disponíveis para bancos<br />

de dados.<br />

Outras ferramentas, como o Intouch,<br />

suportam bancos de dados apenas com<br />

módulos adicionais. No caso do Intouch,<br />

o módulo IndustrialSQL traz uma série<br />

de ferramentas para interação com bancos<br />

de dados, com um custo adicional a ser<br />

analisado.<br />

Conclusões<br />

Muito embora o modelo de armazenamento<br />

de dados não seja o critério primordial<br />

na escolha de um sistema supervisório,<br />

vale a pena conferir qual tipo de solução<br />

é a ideal para sua necessidade (ou a de seu<br />

cliente).<br />

Os sistemas baseados em bancos de<br />

dados trazem consigo a confiabilidade e o<br />

desempenho típicos desses softwares, que são<br />

amplamente empregados em ambiente de TI.<br />

Mas como as ferramentas de manipulação<br />

desses softwares exigem conhecimentos<br />

específicos (e raramente disponíveis nos<br />

ambientes de engenharia ou manutenção),<br />

é importante analisar a importância que a<br />

persistência de dados tem no seu processo.<br />

Caso essa característica não seja primordial<br />

(ou caso seja possível alcançar um nível<br />

adequado com soluções de arquivos), optar<br />

por um desses sistemas pode ser uma solução<br />

mais fácil e correta.<br />

Se for o caso realmente de usar um<br />

sistema baseado em banco de dados, opte<br />

por algum que traga facilidades de programação<br />

e manutenção, uma vez que existem<br />

diferentes soluções e sistemas disponíveis,<br />

além de diversos módulos que podem<br />

encarecer consideravelmente o custo final<br />

do sistema.<br />

MA<br />

Paulo Henrique S. Maciel é diretor da ISA<br />

(Seção Vale do Paraíba) e engenheiro da PHM<br />

Software. Atua com supervisórios há 9 anos.<br />

Maio/Junho 2010 :: Mecatrônica Atual<br />

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