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Manutenção de computadores

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO<br />

<strong>Manutenção</strong> <strong>de</strong> <strong>computadores</strong><br />

Formatação e solução <strong>de</strong> problemas comuns<br />

PET Engenharia <strong>de</strong> Computação<br />

DI-UFES<br />

www.inf.ufes.br/~pet<br />

1


Sumário<br />

1 Peças que formam um pc 4<br />

1.1 O que <strong>de</strong>termina se um pc é bom ou ruim. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6<br />

1.2 Entradas da placa mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7<br />

2 Montagem do computador 11<br />

2.1 Compatibilida<strong>de</strong> da placa mãe com o processador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21<br />

2.2 Diferenças entre memórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21<br />

2.3 Processadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23<br />

3 Formatação do HD e Instalação <strong>de</strong> Sistemas Operacionais 25<br />

3.1 Preparação para formatação do HD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25<br />

3.1.1 Reavaliar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formatá-lo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25<br />

3.1.2 Salvar arquivos e informações <strong>de</strong>sejados em um lugar que não vai ser formatado 26<br />

3.1.3 Dando boot pelo CD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26<br />

3.2 Formatando e instalando Windows . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27<br />

3.3 Instalando o Ubuntu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27<br />

3.4 Recuperando o GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28<br />

3.5 Instalação dos drivers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29<br />

4 Soluções <strong>de</strong> problemas comuns 31<br />

4.1 O computador não liga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31<br />

4.1.1 Alimentação externa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31<br />

4.1.2 Fonte do computador e cabeamento interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31<br />

4.2 O computador liga e ouço barulhos, mas não aparece nada na tela . . . . . . . . . . . . 32<br />

4.2.1 Verificando o ví<strong>de</strong>o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32<br />

4.3 O computador reinicia sozinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33<br />

4.4 O mouse não funciona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33<br />

4.5 O computador travou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34<br />

4.6 Código <strong>de</strong> bips da BIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34<br />

4.7 Erros comuns na montagem <strong>de</strong> computador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35<br />

4.7.1 Placa mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35<br />

4.7.2 Disco rígido e CD ROM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35<br />

4.7.3 Memórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36<br />

5 <strong>Manutenção</strong> preventiva no hardware 37<br />

5.1 O que é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

5.2 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CD (DVD-ROM,CD-RW) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

5.3 Teclado (Keyboard) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

5.4 Monitor CRT /Scanner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

5.5 Monitor LCD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

5.6 Impressora Jato <strong>de</strong> Tinta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37<br />

5.7 Placa mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38<br />

5.8 Placas em geral (Placas conectadas nos slots do computador) . . . . . . . . . . . . . . . 38<br />

2


5.9 Coolers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38<br />

5.10 Fonte <strong>de</strong> Alimentação (power suply) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38<br />

5.11 Gabinete ou Box do PC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39<br />

6 <strong>Manutenção</strong> por Software 40<br />

6.1 Desfragmentação <strong>de</strong> disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40<br />

6.2 Corrigindo erros no disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40<br />

6.3 Desinstalação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>snecessários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40<br />

6.4 Limpeza do registro do Windows . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40<br />

6.5 Proteção contra vírus e spywares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41<br />

3


Capítulo 1<br />

Peças que formam um pc<br />

PC significa “Personal Computer”, ou “Computador pessoal”. Os <strong>computadores</strong> que hoje são chamados<br />

<strong>de</strong> PCs são <strong>de</strong>rivados do IBM PC, criado no início dos anos 80. Os PCs mo<strong>de</strong>rnos não são mais<br />

exclusivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um pequeno grupo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s fabricantes. Como todas as peças que formam um PC<br />

são encontradas com facilida<strong>de</strong> no comércio, qualquer pequena loja po<strong>de</strong> ser produtora <strong>de</strong> PCs. Muitos<br />

usuários também constroem seus próprios PCs, bastando que tenham conhecimento técnico para tal.<br />

- Gabinete: Local on<strong>de</strong> o micro é alojado; é a “caixa” do micro. Dentro do gabinete vem a fonte <strong>de</strong><br />

alimentação. Esse gabinete <strong>de</strong>ve ser escolhido <strong>de</strong> acordo com a placa-mãe escolhida.<br />

- Placa-mãe: Também <strong>de</strong>nominada mainboard ou motherboard, é uma placa <strong>de</strong> circuito impresso,<br />

que serve como base para a instalação dos <strong>de</strong>mais componentes <strong>de</strong> um computador, como o processador,<br />

memória RAM, os circuitos <strong>de</strong> apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e<br />

o chipset. A placa mãe <strong>de</strong>verá ser adquirida <strong>de</strong> acordo com o processador.<br />

Figura 1.1: Placa-Mãe<br />

- Processador: É um circuito integrado que realiza as funções <strong>de</strong> cálculo e tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

um computador, por isso é consi<strong>de</strong>rado o cérebro do mesmo. Ele também po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong><br />

Unida<strong>de</strong> Central <strong>de</strong> Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Nos <strong>computadores</strong><br />

<strong>de</strong> mesa (<strong>de</strong>sktop) encontra-se alocado <strong>de</strong>ntro do gabinete juntamente com a placa-mãe e outros<br />

elementos <strong>de</strong> hardware. Os processadores trabalham apenas com linguagem <strong>de</strong> máquina (lógica<br />

booleana). Realizam as seguintes tarefas:<br />

- Busca e execução <strong>de</strong> instruções existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados<br />

no disco (disco rígido ou disquetes), são transferidos para a memória. Uma vez estando na<br />

memória, o processador po<strong>de</strong> executar os programas e processar os dados;<br />

- Controle <strong>de</strong> todos os chips do computador.<br />

- Cooler para o processador (“fan” ou “Ventoinha”): Vem acoplada a um dissipador <strong>de</strong> calor e<br />

4


Figura 1.2: Processador<br />

é encaixada sobre o processador. É indispensável, pois evita que ele queime ou trave por super<br />

aquecimento. A ventoinha <strong>de</strong>ve ser compatível com o processador escolhido.<br />

- Memória (RAM): Encaixada na placa-mãe, é vendida em módulos. A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> memória é<br />

expressa em megabytes (MB) ou gigabytes (GB) e quanto mais memória tivermos no microcomputador,<br />

melhor. É importante notar que há alguns tipos diferentes <strong>de</strong> memória, e a placa-mãe do<br />

micro <strong>de</strong>verá ser compatível com a tecnologia escolhida (as diferenças entre os tipos <strong>de</strong> memória<br />

serão abordas no capítulo 2). É nesta memória que são carregados os programas em execução e<br />

os respectivos dados do utilizador. Uma vez que se trata <strong>de</strong> memória volátil, os seus dados são<br />

perdidos quando o computador é <strong>de</strong>sligado. Para evitar perdas <strong>de</strong> dados, é necessário salvar a<br />

informação para suporte não volátil (por ex. disco rígido), ou memória secundária.<br />

Figura 1.3: Memória (RAM)<br />

- Disco Rígido: Popularmente chamado também <strong>de</strong> HD (<strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> HDD do inglês hard disk<br />

drive) ou winchester (em <strong>de</strong>suso), é a parte do computador on<strong>de</strong> são armazenadas as informações,<br />

ou seja, é a memória permanente propriamente dita (não confundir com “memória RAM”). É<br />

caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são<br />

perdidas quando o computador é <strong>de</strong>sligado. O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos<br />

<strong>de</strong> metal recobertos por material magnético on<strong>de</strong> os dados são gravados através <strong>de</strong> cabeças, e<br />

revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por<br />

parafusos. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e é a partir <strong>de</strong>le que lançamos<br />

e executamos nossos programas mais usados. Este sistema é necessário porque o conteúdo da<br />

memória RAM é volátil, ou seja, é apagado quando o computador é <strong>de</strong>sligado. Desta forma, temos<br />

um meio <strong>de</strong> executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados da próxima vez<br />

em que o computador for ligado. O disco rígido é também chamado <strong>de</strong> memória <strong>de</strong> massa ou<br />

ainda <strong>de</strong> memória secundária. Nos sistemas operacionais mais recentes, o disco rígido é também<br />

utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão <strong>de</strong> memória virtual.<br />

- Placa <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o: Permite a comunicação do microcomputador com o monitor <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o. Algumas<br />

placas-mãe trazem ví<strong>de</strong>o on-board, isto é, a própria placa-mãe <strong>de</strong>sempenha o papel da placa <strong>de</strong><br />

ví<strong>de</strong>o. Caso você opte por montar um micro usando esse tipo <strong>de</strong> placa-mãe, não será necessário<br />

5


Figura 1.4: Disco Rígido<br />

adquirir uma placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o. Porém, para aplicações com mais requisitos <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o (como jogos)<br />

po<strong>de</strong> ser necessário adquirir uma placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o offboard.<br />

- Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disquete: unida<strong>de</strong> presente em <strong>computadores</strong> antigos, não utilizada nos dias <strong>de</strong> hoje.<br />

- CD-ROM, CD-R ou DVD-ROM: Apesar <strong>de</strong> em princípio esses componentes serem opcionais,<br />

como todos os programas estão sendo comercializados em CD-ROM, torna-se indispensável a<br />

aquisição <strong>de</strong> pelo menos uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CD-ROM. O preço dos gravadores <strong>de</strong> CD (CD-R ou<br />

CD-RW) baixou muito. Com isso, analise a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> já adquirir um CD-R ou CD-RW em<br />

vez <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CD-ROM. Uma outra possibilida<strong>de</strong> é, em vez <strong>de</strong> adquirir um CD-ROM,<br />

comprar logo um DVD- ROM, que permitirá a você ler CDs e DVDs em seu micro, inclusive<br />

assistir a filmes.<br />

- Placa <strong>de</strong> som: Esse é um componente teoricamente opcional (isto é, um micro não precisa <strong>de</strong>le<br />

para funcionar), mas todo mundo quer escutar os sons produzidos através do PC, e então a placa<br />

<strong>de</strong> som tornou-se um equipamento presente em todos os micros. As placas-mãe atuais geralmente<br />

vem com a placa <strong>de</strong> som integrada (áudio on-board). Se este é seu caso, você não precisará comprar<br />

uma placa <strong>de</strong> som avulsa.<br />

- Teclado: Principal meio <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> dados para o micro.<br />

- Mouse: Segundo maior meio <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> dados para o micro.<br />

- Monitor <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o: Principal meio <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> dados do micro.<br />

- Estabilizador <strong>de</strong> Tensão: Indispensável. No estabilizador <strong>de</strong> tensão ligamos o microcomputador,<br />

isolando-o da re<strong>de</strong> elétrica a fim <strong>de</strong> que ele não seja danificado por flutuações da tensão elétrica ou<br />

ruídos provenientes da re<strong>de</strong>.<br />

- Impressora: A impressora é um componente opcional, mas obrigatório se você preten<strong>de</strong> ter o<br />

trabalho <strong>de</strong>senvolvido no micro impresso em papel.<br />

- Outros: Nós listamos apenas os componentes obrigatórios, que todo micro <strong>de</strong>ve ter. Outros componentes<br />

po<strong>de</strong>rão ser comprados , opcionalmente, caso você tenha necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les, como scanner,<br />

Zip-drive, joystick, câmera digital, entre outros.<br />

1.1 O que <strong>de</strong>termina se um pc é bom ou ruim.<br />

Um equívoco muito comum é pensar que somente o processador da máquina (ex: Pentium 4, Pentium<br />

III, Athlon, Duron, etc.) <strong>de</strong>fine se o seu PC será bom ou ruim. Isso ocorre porque não é só o processador<br />

6


escolhido que <strong>de</strong>terminará o <strong>de</strong>sempenho e a qualida<strong>de</strong> do seu micro. A placa-mãe, tipo <strong>de</strong> memória<br />

RAM, disco rígido, placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e os <strong>de</strong>mais componentes do micro também influenciam diretamente<br />

no <strong>de</strong>sempenho e qualida<strong>de</strong> do seu PC. O ponto <strong>de</strong> partida para a escolha <strong>de</strong> qual micro montar é realmente<br />

a escolha do processador. A escolha das <strong>de</strong>mais peças do micro é tão importante quanto a escolha<br />

do processador, mas, infelizmente, poucas pessoas dão a <strong>de</strong>vida atenção ao restante da lista. Para você<br />

ter uma i<strong>de</strong>ia mais concreta do que estamos falando, uma placa- mãe, top <strong>de</strong> linha tem um <strong>de</strong>sempenho<br />

muito superior ao das placas-mãe mais baratas, chegando a fazer com que o micro tenha um <strong>de</strong>sempenho,<br />

muitas vezes, 20 por cento superior. Isso significa o seguinte: se você montar um micro com um<br />

processador topo <strong>de</strong> linha mas usando uma placa-mãe <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong> (isto é, a mais barata que você<br />

encontrar), po<strong>de</strong>rá obter no final das contas um <strong>de</strong>sempenho inferior inclusive ao <strong>de</strong> um micro equipado<br />

com um processador inferior, teoricamente mais lento. Um bom micro, portanto, não é aquele que tem<br />

o processador mais rápido do mercado, mas sim aquele que é coerente com a escolha das peças que o<br />

compõem. É no mínimo incoerente você ter o processador mais caro do mercado instalado na placa-mãe<br />

mais barata que você encontrou. Outro ponto importantíssimo que você precisa saber antes <strong>de</strong> efetivamente<br />

escolher as peças para o seu micro: para que você o utilizará? Infelizmente a mídia como um<br />

todo enfatiza muito o processador da máquina, mas se esquece <strong>de</strong> duas coisas. Primeiro, nem sempre o<br />

processador mais possante do mercado é a<strong>de</strong>quado a todos os usuários e o segundo ponto é que a mídia<br />

raramente explora a importância das <strong>de</strong>mais peças que o micro <strong>de</strong>ve ter.<br />

1.2 Entradas da placa mãe<br />

As placas-mãe são <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong> forma que seja possível conectar todos os dispositivos que compõem<br />

o computador. Para isso, elas oferecem conexões para o processador, para a memória RAM, para o HD,<br />

para os dispositivos <strong>de</strong> entrada e saída, entre outros. A foto a seguir exibe uma placa-mãe. Trata-se <strong>de</strong><br />

um mo<strong>de</strong>lo Soyo SY-KT880 Dragon 2. As letras apontam para os principais itens do produto, que são<br />

explicados nos próximos parágrafos. Cada placa-mãe possui características distintas, mas todas <strong>de</strong>vem<br />

possibilitar a conexão dos dispositivos que serão citados no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste texto.<br />

Figura 1.5: Entradas da Placa-Mãe<br />

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A) Processador<br />

O item A mostra o local on<strong>de</strong> o processador <strong>de</strong>ve ser conectado. Também conhecido como socket,<br />

esse encaixe não serve para qualquer processador, mas sim para um mo<strong>de</strong>lo (ou para mo<strong>de</strong>los)<br />

específico. Cada tipo <strong>de</strong> processador tem características que o diferenciam <strong>de</strong> outros mo<strong>de</strong>los.<br />

Essas diferenças consistem na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento, na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> memória cache,<br />

na tecnologia <strong>de</strong> fabricação usada, no consumo <strong>de</strong> energia, na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terminais (as “perninhas”)<br />

que o processador tem, entre outros. Assim sendo, a placa-mãe <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvida<br />

para aceitar <strong>de</strong>terminados processadores. A motherboard vista acima, por exemplo, é compatível<br />

com os processadores Duron, Athlon XP e Sempron (todos da fabricante AMD) que utilizam<br />

a forma <strong>de</strong> conexão conhecida por “Socket A”. Assim sendo, processadores que utilizam outros<br />

sockets, como o Intel Pentium 4 ou o AMD Athlon 64 não se conectam a esta placa. Por isso,<br />

na aquisição <strong>de</strong> um computador, <strong>de</strong>ve-se escolher primeiro o processador e, em seguida, verificar<br />

quais as placas-mãe que são compatíveis. À medida que novos processadores vão sendo lançados,<br />

novos sockets vão surgindo. É importante frisar que, mesmo quando um processador utiliza um<br />

<strong>de</strong>terminado socket, ele po<strong>de</strong> não ser compatível com a placa-mãe relacionada. Isso porque o chip<br />

po<strong>de</strong> ter uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento acima da suportada pela motherboard. Por isso, essa<br />

questão também <strong>de</strong>ve ser verificada no momento da montagem <strong>de</strong> um computador.<br />

B) Memória RAM<br />

O item B mostra os encaixes existentes para a memória RAM. Esse conector varia conforme o tipo.<br />

As placas-mãe mais antigas usavam o tipo <strong>de</strong> memória popularmente conhecido como SDRAM.<br />

A placa-mãe da imagem acima possui duas conexões (ou slots) para encaixe <strong>de</strong> memórias DDR.<br />

C) Slots <strong>de</strong> expansão<br />

Para que seja possível conectar placas que adicionam funções ao computador, é necessário fazer<br />

uso <strong>de</strong> slots <strong>de</strong> expansão. Esses conectores permitem a conexão <strong>de</strong> vários tipos <strong>de</strong> dispositivos.<br />

Placas <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, placas <strong>de</strong> som, placas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>ms etc, são conectados nesses encaixes. Os<br />

tipos <strong>de</strong> slots mais conhecidos atualmente são o PCI (Peripheral Component Interconnect) - item<br />

C1 -, o AGP (Accelerated Graphics Port) - item C2 -, o CNR (Communications Network Riser)<br />

- item C3 - e o PCI Express (PCI-E). As placas-mãe mais antigas apresentavam ainda o slot ISA<br />

(Industry Standard Architecture).<br />

D) Plug <strong>de</strong> alimentação<br />

O item D mostra o local on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve-se encaixar o cabo da fonte que leva energia elétrica à placamãe.<br />

Para isso, tanto a placa-mãe como a fonte <strong>de</strong> alimentação <strong>de</strong>vem ser do mesmo tipo. Existem,<br />

atualmente, dois padrões para isso: o ATX e o AT (este último saiu <strong>de</strong> linha, mas ainda é utilizado).<br />

A placa-mãe da foto usa o padrão ATX. É importante frisar que a placa-mãe sozinha consegue<br />

alimentar o processador, as memórias e a gran<strong>de</strong> maioria dos dispositivos encaixados nos slots. No<br />

entanto, HDs, unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> CD e DVD, drive <strong>de</strong> disquete e cooler (um tipo <strong>de</strong> ventilador acoplado<br />

ao processador que serve para manter sua temperatura em limites aceitáveis <strong>de</strong> uso) <strong>de</strong>vem receber<br />

conectores individuais <strong>de</strong> energia.<br />

E) Conectores IDE e drive <strong>de</strong> disquete<br />

O item E2 mostra as entradas padrão IDE (Integrated Drive Electronics) on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser encaixados<br />

os cabos que ligam HDs e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> CD/DVD à placa-mãe. Esses cabos, chamados <strong>de</strong><br />

“flat cables”, po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> 40 vias ou 80 vias (grossamente falando, cada via seria um “fiozinho”),<br />

sendo este último mais eficiente. Cada cabo po<strong>de</strong> suportar até dois HDs ou unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> CD/DVD,<br />

totalizando até quatro dispositivos nas entradas IDE. Note também que E1 aponta para o conector<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser encaixado o cabo que liga o drive <strong>de</strong> disquete à placa-mãe. Existe também um tipo<br />

<strong>de</strong> HD, hoje predominante, que não segue o padrão IDE, mas sim o SATA (Serial ATA), como<br />

mostra a figura 1.6.<br />

8


Figura 1.6: Entrada SATA<br />

F) BIOS e bateria<br />

O item F2 aponta para o chip Flash-ROM e o F1, para a bateria que o alimenta. Esse chip contém<br />

um pequeno software chamado BIOS (Basic Input Output System), que é responsável por controlar<br />

o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data. Cabe ao<br />

BIOS, por exemplo, emitir uma mensagem <strong>de</strong> erro quando o teclado não está conectado. Na verda<strong>de</strong>,<br />

quando isso ocorre, o BIOS está trabalhando em conjunto com o Post, um software que testa<br />

os componentes <strong>de</strong> hardware após o computador ser ligado. Através <strong>de</strong> uma interface <strong>de</strong>nominada<br />

Setup, também presente na Flash-ROM, é possível alterar configurações <strong>de</strong> hardware, como velocida<strong>de</strong><br />

do processador, <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> discos rígidos, <strong>de</strong>sativação <strong>de</strong> portas USB, etc. Como mostra<br />

a figura 1.7, placas-mãe antigas usavam um chip maior para o BIOS.<br />

G) Periféricos externos<br />

Figura 1.7: BIOS<br />

O item G aponta para a parte on<strong>de</strong> ficam localizadas as entradas para a conexão do mouse (tanto<br />

serial, quanto PS/2), teclado, portas USB, porta paralela (usada principalmente por impressoras),<br />

além <strong>de</strong> outros que são disponibilizados conforme o mo<strong>de</strong>lo da placa-mãe. Esses itens ficam<br />

posicionados <strong>de</strong> forma que, quando a placa-mãe for instalada em um gabinete, tais entradas fiquem<br />

imediatamente acessíveis pela parte traseira <strong>de</strong>ste. A figura 1.8 mostra um outro mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> placamãe<br />

da Soyo, a SY-P4VGM, <strong>de</strong>senvolvida para o processador Intel Pentium 4, que exibe esses<br />

conectores através <strong>de</strong> outro ângulo.<br />

Figura 1.8: Entrada <strong>de</strong> Periféricos Externos<br />

9


A disposição <strong>de</strong> entradas vista acima é semelhante em toda placa-mãe que segue o padrão ATX.<br />

No antigo padrão AT, esse posicionamento é <strong>de</strong> outra forma e alguns conectores são diferentes.<br />

H) Furos <strong>de</strong> encaixe<br />

Para evitar danos, a placa-mãe <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vidamente presa ao gabinete. Isso é feito através <strong>de</strong><br />

furos (item H) que permitem o encaixe <strong>de</strong> espaçadores e parafusos. Para isso, é necessário que a<br />

placa-mãe seja do mesmo padrão do gabinete. Se este for AT, a placa-mãe <strong>de</strong>verá também ser AT.<br />

Se for ATX (o padrão atual), a motherboard também <strong>de</strong>verá ser, do contrário o posicionamento<br />

dos locais <strong>de</strong> encaixe serão diferentes para a placa-mãe e para o gabinete.<br />

I) Chipset<br />

O chipset é um chip responsável pelo controle <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> itens da placa-mãe, como acesso<br />

à memória, barramentos e outros. Principalmente nas placas-mãe atuais, é bastante comum que<br />

existam dois chips para esses controles: Ponte Sul (I1) e Ponte Norte (I2):<br />

Ponte Sul (South Bridge): Este geralmente é responsável pelo controle <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> entrada<br />

e saída, como as interfaces IDE ou SATA. Placas-mãe que possuem som onboard (visto adiante),<br />

po<strong>de</strong>m incluir o controle <strong>de</strong>sse dispositivo também na Ponte Sul;<br />

Ponte Norte (North Bridge): Este chip faz um trabalho “mais pesado” e, por isso, geralmente<br />

requer um dissipador <strong>de</strong> calor para não esquentar muito. Repare que na foto da placa-mãe em<br />

que esse chip é apontado, ele, na verda<strong>de</strong>, está <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma estrutura metálica. Essa peça é o<br />

dissipador. Cabe à Ponte Norte as tarefas <strong>de</strong> controle do FSB (Front Si<strong>de</strong> Bus - velocida<strong>de</strong> na qual<br />

o processador se comunica com a memória e com componentes da placa-mãe), da frequência <strong>de</strong><br />

operação da memória, do barramento AGP, etc.<br />

Os chipsets não são <strong>de</strong>senvolvidos pelas fabricantes das placas-mãe e sim por empresas como VIA<br />

Technologies, SiS e Intel (esta é uma exceção, já que fabrica motherboards também). Assim sendo,<br />

é comum encontrar um mesmo chipset em mo<strong>de</strong>los concorrentes <strong>de</strong> placa-mãe.<br />

Placas-mãe onboard<br />

“Onboard” é o termo empregado para distinguir placas-mãe que possuem um ou mais dispositivos <strong>de</strong><br />

expansão integrados, por exemplo, placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, placa <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e placa <strong>de</strong> som.<br />

A vantagem <strong>de</strong> se utilizar mo<strong>de</strong>los onboard é a redução <strong>de</strong> custo do computador, uma vez que <strong>de</strong>ixase<br />

<strong>de</strong> comprar <strong>de</strong>terminados dispositivos porque estes já estão incluídos na placa-mãe. No entanto, é<br />

necessário ter cuidado: quanto mais itens onboard uma placa-mãe tiver, mais o <strong>de</strong>sempenho do computador<br />

será comprometido. Isso porque o processador acaba tendo que executar as tarefas dos dispositivos<br />

integrados. Na maioria dos casos, placas <strong>de</strong> som e re<strong>de</strong> onboard não influenciam significantemente no<br />

<strong>de</strong>sempenho, mas placas <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e mo<strong>de</strong>ms sim.<br />

As placas <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, mesmo os mo<strong>de</strong>los mais simples, possuem um chip gráfico que é responsável pela<br />

geração <strong>de</strong> imagens. Este, por sua vez, requer memória para tal, principalmente quando trata imagens<br />

em 3D. Uma placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o onboard, mesmo quando acompanhada <strong>de</strong> um chip gráfico integrado, acaba<br />

“tomando atenção” do processador, além <strong>de</strong> usar parte da memória RAM.<br />

Se um computador é comprado para uso em uma loja ou em alguma aplicação que não requer muito<br />

<strong>de</strong>sempenho, a compra <strong>de</strong> um computador com placa-mãe onboard po<strong>de</strong> ser viável. No entanto, quem<br />

<strong>de</strong>seja uma máquina para jogos e aplicações mais pesadas <strong>de</strong>ve pensar seriamente em adquirir uma placamãe<br />

“offboard”, isto é, com nenhum item integrado, ou no máximo, com placa <strong>de</strong> som ou re<strong>de</strong> onboard.<br />

Existe uma série <strong>de</strong> empresas que fabricam placas-mãe. As marcas mais conhecidas são: Asus, Abit, Gigabyte,<br />

Soyo, PC Chips, MSI, Intel e ECS. Apesar da maioria <strong>de</strong>ssas fabricantes disponibilizarem bons<br />

produtos, é recomendável pesquisar sobre um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> seu interesse para conhecer suas vantagens e<br />

<strong>de</strong>svantagens.<br />

10


Capítulo 2<br />

Montagem do computador<br />

O primeiro passo é tirar ambas as tampas do gabinete. Aproveite para remover também as tampas das<br />

baias dos drives <strong>de</strong> CD e DVD que for utilizar.<br />

Remova também a tampa do painel ATX, ao lado das aberturas dos exaustores. Cada placa-mãe<br />

utiliza uma combinação própria <strong>de</strong> conectores, <strong>de</strong> forma que o que vem com o gabinete é inútil, já que<br />

nunca combina com os conectores da placa-mãe. Por isso o substituímos pela tampa que acompanha<br />

a placa-mãe, feita sob medida para ela. A tampa do painel ATX é chamada em inglês <strong>de</strong> “I/O plate”,<br />

embora o nome seja pouco usado por aqui.<br />

A parte interna do gabinete possui um padrão <strong>de</strong> furação, <strong>de</strong>stinado aos suportes e parafusos que<br />

pren<strong>de</strong>m a placa-mãe. Todos os parafusos necessários <strong>de</strong>vem vir junto com o gabinete.<br />

Figura 2.1: Parafusos<br />

Depen<strong>de</strong>ndo da marca e mo<strong>de</strong>lo, po<strong>de</strong>m ser usados pinos plásticos, como os da esquerda, encaixes<br />

como os da direita ou (mais comum) espaçadores metálicos como os do centro. Existem ainda suportes<br />

plásticos como os dois na parte inferior da foto, que po<strong>de</strong>m ser usados como apoio, inseridos nos furos na<br />

placa-mãe que não possuam par no gabinete. Eles eram mais usados antigamente, na época dos gabinetes<br />

AT, mas é sempre bom ter alguns à mão.<br />

11


O conjunto com os parafusos e espaçadores necessários <strong>de</strong>ve vir junto com o gabinete. Ele é chamado<br />

<strong>de</strong> “kit <strong>de</strong> montagem” pelos fabricantes. Normalmente o gabinete vem também com o cabo <strong>de</strong> força, com<br />

exceção dos mo<strong>de</strong>los sem fonte, on<strong>de</strong> o cabo vem junto com a fonte avulsa.<br />

As placas ATX possuem normalmente 6 furos para parafusos e mais dois ou três pontos <strong>de</strong> apoio<br />

adicionais, que po<strong>de</strong>m ser usados pelos suportes plásticos. A posição <strong>de</strong>les, entretanto, varia <strong>de</strong> acordo<br />

com a distribuição dos componentes na placa, <strong>de</strong> forma que o gabinete inclui um número muito maior <strong>de</strong><br />

furos. Com o tempo, você acaba apren<strong>de</strong>ndo a <strong>de</strong>scobrir quais usar “<strong>de</strong> olho”, mas no início você acaba<br />

per<strong>de</strong>ndo tempo comparando as furações da placa e do gabinete para ver on<strong>de</strong> colocar os suportes.<br />

Uma dica é que você po<strong>de</strong> usar uma folha <strong>de</strong> papel para achar mais facilmente as combinações entre<br />

a furação da placa-mãe e a do gabinete. Coloque a placa-mãe sobre o papel e use uma caneta para fazer<br />

pontos no papel, um para cada furo disponível. Depois, coloque o papel sobre a chapa do gabinete e vá<br />

colocando os parafusos on<strong>de</strong> os pontos coincidirem com a furação. Muito simples mas bastante prático.<br />

É importante apertar os parafusos <strong>de</strong> suporte usando uma chave torx, para que eles continuem no<br />

lugar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> parafusar e <strong>de</strong>sparafusar a placa-mãe. Se não forem bem apertados, os parafusos <strong>de</strong><br />

suporte acabam saindo junto com os usados para pren<strong>de</strong>r a placa-mãe ao removê-la, o que não é muito<br />

agradável.<br />

Com a placa-mãe presa no gabinete, chegou a hora <strong>de</strong> conectarmos as funcionalida<strong>de</strong>s do gabinete<br />

(Leds, Botão On/Off, Reset). Cada um dos contatos é formado por dois pinos, um positivo e um neutro.<br />

Nos conectores, o fio colorido correspon<strong>de</strong> ao positivo e o branco ao neutro. Tanto os dois botões, quanto<br />

o speaker (que usa um conector <strong>de</strong> 4 pinos, embora apenas 2 sejam usados) não possuem polarida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> forma que po<strong>de</strong>m ser ligados em qualquer sentido. Os LEDs por sua vez, precisam ser ligados na<br />

polarida<strong>de</strong> correta, caso contrário não funcionam.<br />

Quase sempre, a própria placa traz uma indicação resumida <strong>de</strong>calcada, indicando inclusive as polarida<strong>de</strong>s,<br />

mas em caso <strong>de</strong> dúvidas você po<strong>de</strong> dar uma olhada rápida no manual, que sempre traz um<br />

esquema mais visível.<br />

Em seguida, temos os conectores das portas USB frontais, também conectados diretamente na placamãe.<br />

Eles precisam ser encaixados com atenção, pois inverter os contatos das portas USB (colocando o<br />

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polo positivo <strong>de</strong> alimentação na posição do negativo <strong>de</strong> dados, por exemplo) vai fazer com que pendrives,<br />

mp3 e outros dispositivos eletrônicos conectados nas portas USB sejam queimados, um problema muito<br />

mais grave do que <strong>de</strong>ixar parafusos soltos ou inverter a polarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um LED, por exemplo.<br />

Os conectores USB (ou hea<strong>de</strong>rs USB) na placa-mãe são conectores <strong>de</strong> 9 pinos, facilmente reconhecíveis.<br />

Cada porta USB utiliza 4 pinos, dois para a alimentação e dois para dados, sendo que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

cada par, um é o positivo e o outro o negativo. O nono pino do conector serve apenas como orientação,<br />

indicando o lado referente aos dois fios pretos, referentes ao polo neutro do par <strong>de</strong> alimentação.<br />

Figura 2.2: Conectores das Entradas USB<br />

Cada hea<strong>de</strong>r USB inclui duas portas. Uma placa-mãe com “12 portas USB” normalmente inclui<br />

4 portas no painel traseiro e mais 4 hea<strong>de</strong>rs para a conexão das portas frontais do gabinete. Alguns<br />

gabinetes possuem 4 portas frontais, mas a maioria inclui apenas duas. Existem ainda diversos tipos <strong>de</strong><br />

suportes com portas adicionais, leitores <strong>de</strong> cartões e outras bugigangas instaladas na baia do drive <strong>de</strong><br />

disquetes, em uma das baias dos drives ópticos ou em uma das aberturas traseiras. Assim como as portas<br />

frontais, eles também são ligados nos hea<strong>de</strong>rs USB da placa-mãe.<br />

Dentro <strong>de</strong> cada hea<strong>de</strong>r a or<strong>de</strong>m os fios é a seguinte: VCC (vermelho), DATA - (branco), DATA +<br />

(ver<strong>de</strong>) e GND (preto), on<strong>de</strong> o GND fica sempre do lado do nono pino, que serve como guia. Ligue<br />

primeiro os pinos da porta 1, para não arriscar misturá-los com os da segunda porta.<br />

Fazendo isso com a atenção, não existe muito o que errar; o problema é que se você precisa montar<br />

vários micros, acaba tendo que fazer tudo rápido, o que abre espaço para erros.<br />

Figura 2.3: Instalação dos conectores das portas USB frontais do gabinete<br />

A partir <strong>de</strong> 2007, a Asus passou a fornecer “agrupadores” para os conectores do painel e das portas<br />

USB frontais junto com as placas. Eles são práticos, pois ao invés <strong>de</strong> ficar tentando enxergar as marcações<br />

na placa-mãe você po<strong>de</strong> encaixar os conectores no suporte e <strong>de</strong>pois encaixá-lo <strong>de</strong> uma vez na<br />

placa-mãe.<br />

13


Antes <strong>de</strong> instalar a placa-mãe <strong>de</strong>ntro do gabinete, você po<strong>de</strong> aproveitar também para instalar o processador,<br />

o cooler e os módulos <strong>de</strong> memória.<br />

Com exceção dos antigos Pentiums e Athlons em formato <strong>de</strong> cartucho, todos os processadores são<br />

ligados ao chipset e <strong>de</strong>mais componentes da placa-mãe através <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> pinos <strong>de</strong> contato.<br />

Como o encapsulamento do processador é quadrado, seria muito fácil inverter a posição <strong>de</strong> contato, o<br />

que po<strong>de</strong>ria inutilizar o processador quando o micro fosse ligado e a alimentação elétrica fornecida pela<br />

placa-mãe atingisse os pinos errados.<br />

Para evitar isso, todos os processadores atuais possuem uma distribuição <strong>de</strong> pinos que coinci<strong>de</strong> com<br />

a do soquete em apenas uma posição. Você po<strong>de</strong> notar que existe uma seta no canto inferior esquerdo<br />

<strong>de</strong>ste Athlon X2, que coinci<strong>de</strong> com uma pequena seta no soquete.<br />

Figura 2.4: Processador Conectado ao Soquete<br />

Figura 2.5: Alavanca do Soquete<br />

O encaixe do processador é genericamente chamado <strong>de</strong> “ZIF” (zero insertion force), nome que indica<br />

justamente que você não precisa fazer nenhuma pressão para encaixar o processador. A própria ação da<br />

gravida<strong>de</strong> é suficiente para encaixá-lo no soquete. O i<strong>de</strong>al é simplesmente segurar o processador alguns<br />

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milímetros acima do soquete e simplesmente soltá-lo, <strong>de</strong>ixando que a lei da gravida<strong>de</strong> faça seu trabalho.<br />

Isso evita que você entorte os pinos se estiver sonolento e tentar encaixar o processador no sentido errado.<br />

A pressão necessária para manter o processador no lugar é feita pelo próprio soquete, e não pelo cooler.<br />

Isso faz com que a força necessária para fechar a alavanca do soquete nas placas soquete seja muito<br />

maior.<br />

Com o processador instalado, o próximo passo é usar a boa e velha pasta térmica para melhorar a<br />

condutivida<strong>de</strong> térmica com o cooler. A i<strong>de</strong>ia básica é passar uma fina camada <strong>de</strong> pasta térmica cobrindo<br />

todo o dissipador do processador. Se você simplesmente esparramar um montinho <strong>de</strong> pasta sobre o<br />

processador, a pressão exercida pelo cooler vai se encarregar <strong>de</strong> espalhá-la cobrindo a maior parte do<br />

dissipador <strong>de</strong> qualquer forma, mas a aplicação nunca fica perfeita, <strong>de</strong> forma que se você tiver tempo para<br />

espalhar a pasta uniformemente, antes <strong>de</strong> instalar o cooler, o resultado será sempre um pouco melhor.<br />

Muitos coolers vem com uma camada <strong>de</strong> pasta térmica (quase sempre cinza) pré-aplicada. O principal<br />

objetivo é a praticida<strong>de</strong>, já que elimina uma das etapas da instalação do cooler. Caso prefira utilizar<br />

sua própria pasta térmica, remova a camada pré-aplicada no cooler usando uma flanela e álcool isopropílico.<br />

Não use espátulas ou qualquer outro objeto metálico, pois você vai arranhar a base do cooler, o<br />

que também prejudica a dissipação <strong>de</strong> calor.<br />

Para manter o processador firme no lugar (evitando mal contatos nos pinos) e eliminar o excesso <strong>de</strong><br />

pasta térmica o cooler precisa pressionar o processador com uma certa pressão. Na maioria dos coolers<br />

antigos, você precisava da ajuda <strong>de</strong> uma chave <strong>de</strong> fenda para instalar e remover o cooler. A ponta era<br />

presa em um pequeno encaixe na presilha do cooler e você precisava <strong>de</strong> uma boa dose <strong>de</strong> força para<br />

encaixá-la no soquete.<br />

Este sistema levava a aci<strong>de</strong>ntes, pois com frequência a chave <strong>de</strong> fenda escapava, muitas vezes <strong>de</strong>struindo<br />

trilhas e inutilizando a placa-mãe. Como a pressão era exercida sobre os pinos laterais do soquete,<br />

também às vezes acontecia <strong>de</strong>les quebrarem. Para não ter que <strong>de</strong>scartar a placa-mãe, você acabava sendo<br />

obrigado a fazer alguma fixação para pren<strong>de</strong>r ou colar o cooler no soquete.<br />

Para solucionar estes dois problemas, tanto a Intel quanto a AMD <strong>de</strong>senvolveram novos sistemas <strong>de</strong><br />

encaixe. A AMD passou a usar uma “gaiola” plástica em torno do processador. Os pinos <strong>de</strong> encaixe ficam<br />

na gaiola, que é presa à placa por dois ou quatro parafusos e po<strong>de</strong> ser substituída em caso <strong>de</strong> quebra.<br />

O cooler é encaixado através <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> alavanca, on<strong>de</strong> você encaixa a presilha dos dois lados e<br />

usa a alavanca presente no cooler para prendê-lo ao soquete.<br />

Figura 2.6: Encaixe do Cooler Sobre o Processador<br />

Nas placas soquete 775, a pressão necessária para manter o processador preso é exercida pelo encaixe<br />

metálico incluído no próprio soquete. A Intel se aproveitou disso para <strong>de</strong>senvolver um sistema <strong>de</strong> encaixe<br />

bastante engenhoso, on<strong>de</strong> o cooler exerce menos pressão sobre a placa-mãe e é preso por 4 presilhas.<br />

As presilhas utilizam um sistema <strong>de</strong> retenção peculiar. Girando o pren<strong>de</strong>dor no sentido horário (o<br />

sentido oposto à seta em baixo relevo) você o <strong>de</strong>ixa na posição <strong>de</strong> encaixe, pronto para ser instalado.<br />

Girando no sentido anti-horário, o pren<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> solta, permitindo que o cooler seja removido.<br />

15


Ao instalar o cooler, você só precisa <strong>de</strong>ixar as presilhas na posição <strong>de</strong> instalação e pressioná-la em<br />

direção a placa. Ao contrário dos coolers para placas soquete 754, 939 e AM2, você po<strong>de</strong> encaixar o<br />

cooler em qualquer sentido.<br />

A forma correta <strong>de</strong> instalar o cooler é ir encaixando uma das presilhas <strong>de</strong> cada vez, fazendo um “X”,<br />

on<strong>de</strong> você encaixa primeiro a presilha 1, <strong>de</strong>pois a 3, <strong>de</strong>pois a 2 e por último a 4.<br />

É bem mais fácil instalar o cooler, antes <strong>de</strong> instalar a placa-mãe <strong>de</strong>ntro do gabinete.<br />

Figura 2.7: Instalação do Cooler Fora do Gabinete<br />

Outra forma <strong>de</strong> instalar o cooler seria pressionar as 4 presilhas <strong>de</strong> uma vez, usando as duas mãos,<br />

com a placa já instalada <strong>de</strong>ntro do gabinete. Esta segunda opção faz com que seja exercida uma gran<strong>de</strong><br />

pressão sobre a placa-mãe, o que é sempre bom evitar.<br />

Com o cooler instalado, não se esqueça <strong>de</strong> instalar o conector <strong>de</strong> alimentação do cooler. As placas<br />

atuais oferecem pelo menos dois conectores <strong>de</strong> alimentação; uma para o cooler do processador e<br />

outro para a instalação <strong>de</strong> um exaustor frontal ou traseiro. Muitas placas oferecem 3 ou 4 conectores,<br />

facilitando a instalação <strong>de</strong> exaustores adicionais.<br />

Para remover o cooler, basta girar as presilhas no sentido anti-horário, <strong>de</strong>stravando o mecanismo. É<br />

mais fácil fazer isso usando uma chave <strong>de</strong> fenda.<br />

Com relação à alimentação, existem dois tipos <strong>de</strong> conectores para o cooler. Além do conector tradicional,<br />

com 3 pinos, existe o conector PWM, que possui 4 pinos. Ele foi introduzido pela Intel em 2004<br />

e é usado na maioria das placas atuais (tanto para processadores Intel quanto AMD). O conector <strong>de</strong> 4<br />

pinos é perfeitamente compatível com coolers que utilizam o conector antigo <strong>de</strong> 3 e você também po<strong>de</strong><br />

conectar coolers que utilizam o conector <strong>de</strong> 4 pinos em placas com o conector <strong>de</strong> 3 pinos sem risco. A<br />

guia presente em um dos lados do conector impe<strong>de</strong> que você encaixe o conector invertido ou ocupando<br />

os pinos errados, por isso não há o que errar.<br />

No conector <strong>de</strong> 3 pinos, dois <strong>de</strong>les são responsáveis pela alimentação elétrica (+12V e GND), enquanto<br />

o terceiro é usado pela placa-mãe para monitorar a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação do cooler (speed sensor).<br />

O quarto pino permite que o BIOS da placa-mãe controle a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação do cooler (PWM pulse),<br />

baseado na temperatura do processador. Com isso o cooler não precisa ficar o tempo todo girando na<br />

rotação máxima, o que além <strong>de</strong> reduzir o nível <strong>de</strong> ruído do micro, ajuda a economizar energia.<br />

16


Figura 2.8: Uso <strong>de</strong> Ferramenta para Destravar o Cooler<br />

Figura 2.9: Conector do Cooler na Placa-Mãe<br />

Ao conectar um cooler com o conector <strong>de</strong> 4 pinos em uma placa com o conector <strong>de</strong> 3, você per<strong>de</strong><br />

o ajuste da rotação, <strong>de</strong> forma que o cooler simplesmente passa a girar continuamente na velocida<strong>de</strong><br />

máxima, mas com exceção disso não existe problema algum.<br />

Continuando, você po<strong>de</strong> aproveitar também para instalar os módulos <strong>de</strong> memória com a placa ainda<br />

fora do gabinete. O chanfro do conector impe<strong>de</strong> que você encaixe um módulo DDR2 (ou DDR3) em uma<br />

placa que suporte apenas módulos DDR ou vice-versa, <strong>de</strong> forma que a principal dica é segurar sempre<br />

os módulos pelas bordas, evitando assim qualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> danificá-los.<br />

Figura 2.10: Instalação do Módulo <strong>de</strong> Memória<br />

Depois <strong>de</strong> tudo isso, po<strong>de</strong>mos finalmente instalar a placa <strong>de</strong>ntro do gabinete, pren<strong>de</strong>ndo-a nos suportes<br />

usando parafusos. Na verda<strong>de</strong>, você po<strong>de</strong> instalar a placa logo no início da montagem, e encaixar o<br />

processador, cooler, memória e os conectores do painel frontal com ela já <strong>de</strong>ntro do gabinete. A questão<br />

é que é bem mais fácil instalar estes componentes com a placa “livre” sobre a bancada do que <strong>de</strong>ntro do<br />

espaço apertado no gabinete.<br />

O próximo passo é ligar os conectores <strong>de</strong> força na placa-mãe. Praticamente todas as placas atuais<br />

utilizam tanto o conector ATX <strong>de</strong> 24 pinos e o conector P4, <strong>de</strong> 4 pinos, que fornece anergia adicional,<br />

reforçando o fornecimento elétrico para o processador e também para o slot PCI Express x16. Ao<br />

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montar qualquer PC atual, você <strong>de</strong>ve utilizar uma fonte <strong>de</strong> pelo menos 450 watts, que ofereça ambos os<br />

conectores.<br />

Figura 2.11: Conectores <strong>de</strong> Força<br />

O próximo passo é instalar os drives. Alguns gabinetes são espaçosos o suficiente para que você<br />

instale os HDs antes mesmo <strong>de</strong> pren<strong>de</strong>r a placa-mãe, mas na maioria dos casos eles ficam parcialmente<br />

sobre a placa, <strong>de</strong> forma que você precisa <strong>de</strong>ixar para instalá-los <strong>de</strong>pois.<br />

Ao usar drives IDE, você precisa se preocupar também com a configuração <strong>de</strong> master/slave. No caso<br />

do drive óptico (vou adotar este termo daqui em diante, já que você po<strong>de</strong> usar tanto um drive <strong>de</strong> CD<br />

quanto <strong>de</strong> DVD), o jumper está disponível bem ao lado do conector IDE. Colocá-lo na posição central<br />

configura o drive como slave, enquanto colocá-lo à direita configura o drive como master. Para o HD, a<br />

configuração do jumper varia <strong>de</strong> acordo com o fabricante, mas você encontra o esquema <strong>de</strong> configuração<br />

na etiqueta <strong>de</strong> informação do drive. Quase sempre, o HD vem configurado <strong>de</strong> fábrica como master e ao<br />

retirar o jumper ele é configurado como slave.<br />

HDs SATA não utilizam jumpers <strong>de</strong> configuração <strong>de</strong> master/slave, pois cada porta permite a instalação<br />

<strong>de</strong> um único HD. Apesar disso, a maioria dos drives incluem um jumper que permite forçar o<br />

HD a operar em modo SATA/150 (evitando problemas <strong>de</strong> compatibilida<strong>de</strong> com algumas placas antigas).<br />

Em muitos HDs (como na maioria dos mo<strong>de</strong>los da Seagate) ele vem ativado por padrão, fazendo com<br />

que o drive opere em modo SATA/150 por <strong>de</strong>fault. Ao usar uma placa equipada com portas SATA/300,<br />

não se esqueça <strong>de</strong> verificar a posição do jumper, para que a taxa <strong>de</strong> transferência da interface não seja<br />

artificialmente limitada.<br />

Figura 2.12: Jumpers em um HD IDE, HD SATA e drive <strong>de</strong> DVD IDE<br />

Ao instalar o HD e o drive óptico em portas separadas, você po<strong>de</strong> configurar ambos como master.<br />

Atualmente é cada vez mais comum que placas novas venham com apenas uma porta IDE, o que o obriga<br />

a instalar um como master e o outro como slave. É comum também que o drive óptico seja instalado<br />

como slave mesmo ao ficar sozinho na segunda porta, já <strong>de</strong>ixando o caminho pronto para instalar um<br />

segundo HD como master futuramente.<br />

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Ao usar dois (ou mais) HDs SATA, é importante que o HD <strong>de</strong> boot, on<strong>de</strong> você preten<strong>de</strong> instalar o<br />

sistema operacional, seja instalado na porta SATA 1. É possível mudar a configuração <strong>de</strong> boot através do<br />

setup, dando boot através dos outros HDs, mas o <strong>de</strong>fault é que o primeiro seja usado. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

cada porta vem <strong>de</strong>calcada sobre a própria placa-mãe. Na foto temos “SATA1” e “SATA2” indicando as<br />

duas portas SATA e “SEC_IDE”, indicando a porta IDE secundária. Ao lado <strong>de</strong>la estaria a “PRI_IDE”,<br />

a porta primária.<br />

Figura 2.13: Conectores SATA<br />

Nas placas e cabos atuais, é usada uma guia e um pino <strong>de</strong> controle, que impe<strong>de</strong>m que você inverta a<br />

posição da cabos IDE. Em placas e cabos antigos é comum que estas proteções não estivessem presentes.<br />

Nestes casos, procure um número 1 <strong>de</strong>calcado em um dos lados do conector. A posição do 1 <strong>de</strong>ve<br />

coincidir com a tarja vermelha no cabo e, do lado do drive, a tarja vermelha fica sempre virada na<br />

direção do conector <strong>de</strong> força.<br />

Figura 2.14: Conectores IDE<br />

Os cabos IDE possuem três conectores. Normalmente dois estão próximos e o terceiro mais afastado.<br />

O conector mais distante é o que <strong>de</strong>ve ser ligado na placa-mãe, enquanto os dois mais próximos são<br />

<strong>de</strong>stinados a serem encaixados nos drives. Ao instalar apenas um drive no cabo, você <strong>de</strong>ve usar sempre<br />

as duas pontas do conector, <strong>de</strong>ixando o conector do meio vago (nunca o contrário).<br />

Ao instalar dois ou mais HDs na mesma máquina, <strong>de</strong>ixe sempre que possível um espaço <strong>de</strong> uma ou<br />

duas baias entre eles, o que ajuda bastante na questão da refrigeração.<br />

É sempre chato ficar colocando parafusos dos dois lados, tanto para os HDs, quanto para o drive<br />

óptico, mas é importante que você os instale corretamente, usando todos os parafusos. A questão fundamental<br />

aqui é a vibração. Colocando parafusos apenas <strong>de</strong> um lado, ou colocando apenas um <strong>de</strong> cada<br />

lado, a movimentação da cabeça <strong>de</strong> leitura dos HDs e do drive óptico vão fazer com que o drive vibre<br />

<strong>de</strong>ntro da baia, aumentando o nível <strong>de</strong> ruído do micro, sem falar <strong>de</strong> possíveis problemas relacionados ao<br />

<strong>de</strong>sempenho ou mesmo à vida útil dos drives.<br />

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Concluindo, falta apenas instalar a placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e outras placas <strong>de</strong> expansão (como uma segunda<br />

placa <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, mo<strong>de</strong>m ou uma placa <strong>de</strong> captura) e a montagem está completa.<br />

Figura 2.15: Fixação da Plava <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

Alguns poucos gabinetes utilizam protetores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes para as aberturas dos slots, mas na maioria<br />

é usada uma simples chapa cortada, on<strong>de</strong> você precisa remover as tampas dos slots que serão usados.<br />

Algumas sempre esbarram em capacitores da placa-mãe, por isso precisam ser removidas com mais<br />

cuidado. O aço cortado é praticamente uma lâmina, é bem fácil se cortar.<br />

Figura 2.16: Slots<br />

Tanto os slots PCI Express x16, quanto os slots AGP, utilizam um sistema <strong>de</strong> retenção para tornar o<br />

encaixe da placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o mais firme. Ao remover a placa, não se esqueça <strong>de</strong> puxar o pino do lado direto<br />

do slot, senão você acaba quebrando-o.<br />

Figura 2.17: Detalhe: Placa presa ao Slot<br />

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Toda placa-mãe inclui pelo menos um jumper, o jumper responsável por limpar o CMOS (CLR_CMOS<br />

ou CLRTC). Em muitas placas, ele vem <strong>de</strong> fábrica na posição discharge (com o jumper entre os pinos<br />

2 e 3), para evitar que a bateria seja consumida enquanto a placa fica em estoque. A maioria das placas<br />

não dão boot enquanto o jumper estiver nesta posição, o que po<strong>de</strong> ser confundido com <strong>de</strong>feitos na placa.<br />

Antes <strong>de</strong> ligar o PC, certifique-se que o jumper está na posição 1-2 (indicada no manual como Normal<br />

ou “Default”).<br />

2.1 Compatibilida<strong>de</strong> da placa mãe com o processador<br />

Basicamente, não temos um mo<strong>de</strong>lo padrão <strong>de</strong> placa mãe. Para cada mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> processador ou uma<br />

família <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los temos características específicas que <strong>de</strong>vem ser fornecidas pela placa, inclusive o<br />

encaixe (socket) não é o mesmo para os vários processadores.<br />

Cada tipo <strong>de</strong> processador tem características que o diferenciam <strong>de</strong> outros mo<strong>de</strong>los. Essas diferenças<br />

consistem na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento, na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> memória cache, na tecnologia <strong>de</strong> fabricação<br />

usada, no consumo <strong>de</strong> energia, na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terminais (as “perninhas”) que o processador tem,<br />

entre outros. Assim sendo, a placa-mãe <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvida para aceitar <strong>de</strong>terminados processadores.<br />

Portanto, procure saber antes <strong>de</strong> comprar um computador qual a melhor relação entre placa mãe -<br />

processador, normalmente, os fabricantes <strong>de</strong> placas listam em seus sites os mo<strong>de</strong>los das placas que são<br />

compatíveis com os vários mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> processadores. Isto é mais importante ainda quando <strong>de</strong>seja-se<br />

fazer a troca do processador, pois <strong>de</strong>vemos observar se a placa atual se a<strong>de</strong>qua ao novo mo<strong>de</strong>lo, caso<br />

negativo a placa mãe <strong>de</strong>verá ser trocada também!<br />

2.2 Diferenças entre memórias<br />

As memórias po<strong>de</strong>m se diferenciar em diversos aspectos. Listamos os principais a seguir.<br />

Tipologia<br />

Po<strong>de</strong>mos distinguir os 2 tipos <strong>de</strong> memórias: Memória principal: também chamadas <strong>de</strong> memória real, são<br />

memórias que o processador po<strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçar diretamente, sem as quais o computador não po<strong>de</strong> funcionar.<br />

Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a <strong>de</strong> conter a<br />

informação necessária para o processador num <strong>de</strong>terminado momento; esta informação po<strong>de</strong> ser, por<br />

exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória<br />

ROM (não volátil), registradores e memórias cache. Memória secundária: memórias que não po<strong>de</strong>m<br />

ser en<strong>de</strong>reçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São<br />

geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria,<br />

os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes. Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e<br />

memória terciária. A memória secundária não necessita <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> montagem (inserção <strong>de</strong> uma<br />

mídia ou média em um dispositivo <strong>de</strong> leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a<br />

memória terciária <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das operações <strong>de</strong> montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre<br />

outros.<br />

Tecnologias<br />

Memórias Voláteis<br />

Memória dinâmica: A memória dinâmica é a mais barata <strong>de</strong>las e, portanto, a mais utilizada nos <strong>computadores</strong><br />

e são aquelas que foram popularizadas como memórias RAM. Este atributo vem do nome inglês<br />

Randomic Acess Memory (memória <strong>de</strong> acesso aleatório), que significa que os dados nela armazenados<br />

po<strong>de</strong>m ser acessados a partir <strong>de</strong> qualquer en<strong>de</strong>reço. As memórias RAM se contrapõem com as <strong>de</strong> acesso<br />

21


sequencial, que exigem que qualquer acesso seja feito a iniciar pelo primeiro en<strong>de</strong>reço e, sequencialmente,<br />

vai “pulando” <strong>de</strong> um em um até atingir o objetivo. Na realida<strong>de</strong>, existem outras memórias <strong>de</strong><br />

acesso aleatório nos <strong>computadores</strong>, inclusive não voláteis, portanto, é importante ter o conhecimento <strong>de</strong><br />

que o nome RAM é apenas uma popularização do nome da memória principal dos <strong>computadores</strong>, utilizada<br />

para armazenar os programas e dados no momento da execução. O nome dinâmica é referente à<br />

tecnologia utilizada para armazenar programas e dados e não à forma <strong>de</strong> acessá-los. De modo simplista<br />

ela funciona como uma bateria que <strong>de</strong>ve ser recarregada sempre que apresentar carga insuficiente para<br />

alimentar o equipamento.<br />

Todas as vezes que a CPU (unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento central) for acessar a memória, para escrita<br />

ou para leitura, cada célula <strong>de</strong>ssa memória é atualizada. Se ela tem 1 lógico armazenado, sua “bateria”<br />

será recarregada; se ela tem 0 lógico, a “bateria” será <strong>de</strong>scarregada. Este procedimento é chamado <strong>de</strong><br />

refresco <strong>de</strong> memória, em inglês, refresh.<br />

Memória estática<br />

A memória estática não necessita ser analisada ou recarregada a cada momento. Fabricada com circuitos<br />

eletrônicos conhecidos como latch, guardam a informação por todo o tempo em que estiver a receber<br />

alimentação.<br />

Memória não voláteis<br />

São aquelas que guardam todas as informações mesmo quando não estão ligadas. Como exemplos, citamse<br />

as memórias conhecidas por ROM, FeRAM e FLASH, bem como os dispositivos <strong>de</strong> armazenamento<br />

em massa, disco rígido, CDs e disquetes. As memórias somente para leitura, do tipo ROM (sigla <strong>de</strong> Read<br />

Only Memory), permitem o acesso aleatório e são conhecidas pelo fato <strong>de</strong> o usuário não po<strong>de</strong>r alterar o<br />

seu conteúdo. Para gravar uma memória <strong>de</strong>ste tipo são necessários equipamentos específicos.<br />

Mo<strong>de</strong>los<br />

SIMM (Single In-line Memory Modules)<br />

Os SIMMs utilizam apenas um dos lados da placa para armazenar os chips <strong>de</strong> memória (DRAM, EDO<br />

or BEDO). Um SIMM contem vários chips. Os primeiros SIMMs transferiam 8 bits <strong>de</strong> dados por cada<br />

ciclo e possuiam 30 pinos/terminais. Com a passagem para os 32 bits, foi <strong>de</strong>senvolvido um SIMM maior<br />

<strong>de</strong> 72 pinos/terminais. Qualquer dos SIMMs é instalado mediante uma ligeira inclinação.<br />

DIMM (Dual In-line Memory Modules)<br />

Os DIMMs (13.65cm x 2.54cm) utilizam ambos os lados da placa para armazenar os chips <strong>de</strong> memória<br />

(DRAM, EDO ou BEDO). Os DIMMs possuem 168 pinos/terminais e transferem dados a 64 bit. Os<br />

DIMMs são instalados verticalmente e <strong>de</strong>sinstalados mediante pressão nas patilhas laterais.<br />

SO DIMM (Small Outline DIMM)<br />

SO DIMMs são usados nos <strong>computadores</strong> portáteis e são menores que os DIMMs normais. Existem no<br />

formato 72 pinos/terminais/32 bits e 14 pinos/terminais/64 bits.<br />

RDRAM - RIMM<br />

A Rambus, Inc, em conjunto com a Intel criou uma nova tecnologia a Direct RDRAM, que aumentou a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à memória. Com 184 pinos/terminais consegue atingir os 1.6 GB por segundo.<br />

22


DDR<br />

É uma evolução da SDRAM e consegue duplicar a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura/escrita por ciclo do relógio.<br />

Possui 184 pinos/terminais (133.35 mm x 30 mm). A memória DDR é fabricada em várias velocida<strong>de</strong>s<br />

para po<strong>de</strong>r correspon<strong>de</strong>r às diferentes FSB das motherboard. Sua tensão <strong>de</strong> alimentação é <strong>de</strong> 2,5 V.<br />

DDR2<br />

Como o próprio nome indica, a memória DDR2 (133.35 mm x 30 mm) é uma evolução da memória<br />

DDR. Entre suas principais características estão o menor consumo <strong>de</strong> energia elétrica, menor custo <strong>de</strong><br />

produção, maior largura <strong>de</strong> banda <strong>de</strong> dados e velocida<strong>de</strong>s mais rápidas. Ao contrário do que alguns<br />

pensam, a memória DDR2 não é compatível com as motherboard que trabalham com memória DDR.<br />

Embora os pinos/terminais <strong>de</strong> ambos os tipos pareçam iguais à primeira vista (pois possuem o mesmo<br />

tamanho), na verda<strong>de</strong>, não são. Para começar, o tipo DDR tem 184 pinos/terminais e o DDR2 conta com<br />

240 pinos/terminais. Sua tensão <strong>de</strong> alimentação é <strong>de</strong> 1,8 V, contra 2,5V da DDR<br />

DDR3<br />

Como o próprio nome indica, a memória DDR3 é uma evolução da memória DDR2. Possui 204 pinos e<br />

também possui vários mo<strong>de</strong>los com velocida<strong>de</strong>s diferentes. Sua tensão <strong>de</strong> alimentação é <strong>de</strong> 1,5 V, contra<br />

1,8 V da DDR2.<br />

Comparação entre os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> memórias<br />

Memória Clock Real Taxa <strong>de</strong> Transferência Máxima Teórica Módulo <strong>de</strong> Memória<br />

DDR200 100 MHz 1.600 MB/s PC-1600<br />

DDR266 133 MHz 2.133 MB/s PC-2100<br />

DDR333 166 MHz 2.666 MB/s PC-2700<br />

DDR400 200 MHz 3.200 MB/s PC-3200<br />

DDR2-400 200 MHz 3.200 MB/s PC2-3200<br />

DDR2-533 266 MHz 4.266 MB/s PC2-4200<br />

DDR2-667 333 MHz 5.333 MB/s PC2-5300<br />

DDR2-800 400 MHz 6.400 MB/s PC2-6400<br />

DDR2-1066 533 MHz 8.533 MB/s PC2-8500<br />

DDR3-800 400 MHz 6.400 MB/s PC3-6400<br />

DDR3-1066 533 MHz 8.500 MB/s PC3-8500<br />

DDR3-1333 666 MHz 10.666 MB/s PC3-10600<br />

DDR3-1600 800 MHz 12.800 MB/s PC3-12800<br />

2.3 Processadores<br />

Características<br />

CLOCK: Quando vamos comprar um processador, a primeira coisa que perguntamos é qual sua frequência<br />

<strong>de</strong> operação, medida em Gigahertz (GHz) ou bilhões <strong>de</strong> ciclos por segundo, frequência também chamada<br />

<strong>de</strong> clock. Acontece, que nem sempre um processador com uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operação mais alta<br />

é mais rápido do que outro que opera a uma frequência um pouco mais baixa. A frequência <strong>de</strong> operação<br />

<strong>de</strong> um processador indica apenas quantos ciclos <strong>de</strong> processamentos são realizados por segundo, o que<br />

cada processador é capaz <strong>de</strong> fazer em cada ciclo já é outra história.<br />

MEMÓRIA CACHE: Tipo ultra-rápido <strong>de</strong> memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente<br />

usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à comparativamente<br />

lenta memória RAM. Sem ela, o <strong>de</strong>sempenho do sistema ficará limitado à velocida<strong>de</strong> da<br />

memória, po<strong>de</strong>ndo cair em até 95%! São usados dois tipos <strong>de</strong> cache, chamados <strong>de</strong> cache primário, ou<br />

cache L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2).<br />

23


O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo em<br />

velocida<strong>de</strong>. Sempre que um novo processador é <strong>de</strong>senvolvido, é preciso <strong>de</strong>senvolver também um tipo<br />

mais rápido <strong>de</strong> memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo <strong>de</strong> memória é extremamente caro<br />

(chega a ser algumas centenas <strong>de</strong> vezes mais cara que a memória RAM convencional) usamos apenas<br />

uma pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>la.<br />

Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento <strong>de</strong> memória cache na forma do<br />

cache secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma quantida<strong>de</strong> muito maior.<br />

CAPACIDADE (16bits, 32bits e 64bits): Quando nos referimos a processadores <strong>de</strong> 16 bits, 32 bits<br />

ou 64 bits estamos falando dos bits internos do chip - em poucas palavras, isso representa a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> dados e instruções que o processador consegue trabalhar por vez. Por exemplo, com 16 bits um<br />

processador po<strong>de</strong> manipular um número <strong>de</strong> valor até 65.535. Se certo número tem valor 100.000, ele<br />

terá que fazer a operação em duas partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele po<strong>de</strong> manipular<br />

números <strong>de</strong> valor até 4.294.967.296 em uma única operação.<br />

Agora, suponha que você esteja utilizando um editor <strong>de</strong> textos. É improvável que esse programa<br />

chegue a utilizar valores gran<strong>de</strong>s em suas operações. Neste caso, qual a diferença entre utilizar um<br />

processador <strong>de</strong> 32 bits ou 64 bits, sendo que o primeiro será suficiente? Como o editor utiliza valores<br />

suportáveis tanto pelos chips <strong>de</strong> 32 bits quanto pelos <strong>de</strong> 64 bits, as instruções relacionadas serão<br />

processadas ao mesmo tempo (consi<strong>de</strong>rando que ambos os chips tenham o mesmo clock).<br />

Por outro lado, aplicações em 3D ou programas como AutoCad requerem boa capacida<strong>de</strong> para cálculo<br />

e aí um processador <strong>de</strong> 64 bits po<strong>de</strong> fazer diferença. Suponha que <strong>de</strong>terminadas operações utilizem<br />

valores superiores a 4.294.967.296. Um processador <strong>de</strong> 32 bits terá que realizar cada etapa em duas<br />

vezes ou mais, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do valor usado no cálculo. Todavia, um processador <strong>de</strong> 64 bits fará esse<br />

trabalho uma única vez em cada operação.<br />

No entanto, há outros fatores a serem consi<strong>de</strong>rados. Um <strong>de</strong>les é o sistema operacional (SO). O<br />

funcionamento do computador está diretamente ligado à relação entre o sistema operacional e o hardware<br />

como um todo. O SO é <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> forma a aproveitar o máximo <strong>de</strong> recursos da plataforma para o<br />

qual é <strong>de</strong>stinado. Assim, o Windows XP ou uma distribuição Linux <strong>de</strong>senvolvido antes do surgimento<br />

<strong>de</strong> processadores <strong>de</strong> 64 bits são preparados para trabalhar a 32 bits, mas não a 64 bits, ou seja, se você<br />

estiver com um processador <strong>de</strong> 64bits operando com um sistema operacional <strong>de</strong> 32bits ele trabalhará<br />

como se fosse um processador <strong>de</strong> 32bits, e seu <strong>de</strong>sempenho máximo não será explorado. Finalizando,<br />

basicamente o SO <strong>de</strong>ve ser compatível com a capacida<strong>de</strong> do processador.<br />

DUAL-CORE: Um processador dual-core é um processador <strong>de</strong> dois núcleos, como se fosse dois<br />

processadores que compartilham os mesmos recursos, como memória cache e RAM. Uma observação<br />

importante a ser feita é que um processador dual-core não é 2 vezes mais rápido que um processador<br />

simples, em geral é um pouco mais lento que isso. Vários fatores influenciam nessa não correspondência<br />

<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>. Mas geralmente é mais vantajoso comprar um dual-core.<br />

24


Capítulo 3<br />

Formatação do HD e Instalação <strong>de</strong><br />

Sistemas Operacionais<br />

Primeiro temos que saber alguns conceitos.<br />

Formatar<br />

Formatar um HD significa – simplificadamente – apagar suas informações. Antes <strong>de</strong> instalar qualquer<br />

sistema operacional (Windows, Linux etc.) o HD <strong>de</strong>ve ser formatado, o que normalmente já é feito em<br />

seu processo <strong>de</strong> fabricação.<br />

Quando se fala em PC (Personal Computer), formatar um HD geralmente é usado para corrigir um<br />

erro <strong>de</strong> difícil reparação e/ou otimizar o sistema. Fazer que um programa ou até mesmo o próprio sistema<br />

operacional funcione e tornar um computador mais rápido são problemas que po<strong>de</strong>m ser solucionados<br />

com a formatação.<br />

Lembre-se que na formatação todos os dados do disco são apagados.<br />

Particionar<br />

Particionar significa dividir, em uma ou mais partes, o HD. É importante notar que, só pelo fato <strong>de</strong> usar<br />

um sistema operacional, o HD já obrigatoriamente estará particionado, mesmo que só em uma parte.<br />

Po<strong>de</strong>mos dividir o HD em mais <strong>de</strong> uma parte por diversos motivos, entre outros: para organizar<br />

o computador em “sistema” e “arquivos comuns”; para instalar mais <strong>de</strong> um sistema operacional; para<br />

uso <strong>de</strong> backup (cópia <strong>de</strong> segurança); para algumas tarefas <strong>de</strong> multiusuários; para simples critério <strong>de</strong><br />

organização e para otimizar a gravação <strong>de</strong> um CD.<br />

3.1 Preparação para formatação do HD<br />

Deve-se seguir os seguintes passos antes <strong>de</strong> se formatar o HD.<br />

3.1.1 Reavaliar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formatá-lo<br />

Formatar um computador <strong>de</strong>manda entre outras coisas tempo e trabalho. Não importa o quão experiente<br />

seja o usuário, com maior ou menor frequência, haverá problemas ao formatar um PC. É pru<strong>de</strong>nte tentar<br />

analisar e resolver cada problema que motiva a formatação. Portanto, só é recomendado formatar um<br />

computador quando houver problemas sérios sem solução aparente ou quando se prever mais tempo e<br />

trabalho para solucioná-los do que para formatar o HD.<br />

25


3.1.2 Salvar arquivos e informações <strong>de</strong>sejados em um lugar que não vai ser formatado<br />

Planos minimizam erros. Para planejar-se a formatação é preciso a<strong>de</strong>quar os passos a cada caso específico<br />

e organizar as informações. Por exemplo, é interessante anotar cada arquivo que se <strong>de</strong>seje salvar bem<br />

como on<strong>de</strong> encontrar <strong>de</strong>terminados drivers e informações. Com um plano bem feito em mãos otimiza-se<br />

o tempo e customiza-se o trabalho.<br />

Recomenda-se que se crie uma pasta chamada BACKUP on<strong>de</strong> tudo será salvo. Depois basta ir<br />

realizando o backup na or<strong>de</strong>m do guia. Quando chegar na parte <strong>de</strong> programas e arquivos, é interessante<br />

salvar pastas inteiras e indicar <strong>de</strong> alguma maneira a localização da pasta salva (colocando no nome a<br />

localização da pasta para <strong>de</strong>pois copiá-la <strong>de</strong> volta - ex: c - documents and settings).<br />

É necessário ter bastante atenção para que não se esqueça nada, pois os erros mais graves e mais<br />

frequentes ocorrem nessa etapa. É preciso ainda saber que o guia não passa <strong>de</strong> uma regra, que po<strong>de</strong> ter<br />

exceções, ou seja, é necessário atentar para outros arquivos que não se encaixem na lista do guia, mas<br />

que precisam ser salvos. Ciente disso, basta verificar.<br />

O que salvar <strong>de</strong> cada usuário<br />

Vale a pena para essa etapa, criar uma pasta para cada usuário no local <strong>de</strong> backup e ir copiando cada<br />

parte importante para cada usuário.<br />

a) Desktops: Basta, normalmente, ir à pasta Documents and Settings, geralmente em C:\ e copiar a<br />

pasta Desktop <strong>de</strong> cada usuário e salvar no local <strong>de</strong> backup organizadamente para posterior recuperação.<br />

b) Meus Documentos: Basta, normalmente, ir à pasta Documents and Settings, geralmente em C:\ e<br />

copiar a pasta Meus Documentos ou copiar a pasta on<strong>de</strong> o usuário guarda seus documentos.<br />

O que salvar do computador<br />

a) Drivers: O i<strong>de</strong>al é que se tenham todos os CDs <strong>de</strong> drivers que vêm quando se compra um computador<br />

ou que se tenha uma pasta em algum lugar que não será formatado ou CD com todos os drivers usados<br />

no PC.<br />

Quando não houver nenhuma das alternativas anteriores, resta apelar para alguns programas que i<strong>de</strong>ntificam,<br />

salvam e posteriormente restauram os drivers do computador. Ex: My Drivers, Driver Genius<br />

etc. Geralmente basta pedir para ele encontrar os drivers e salvar em um lugar que não será formatado<br />

e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> instalado o Sistema Operacional, basta recuperá-los pelo programa. Mais <strong>de</strong>talhes sobre a<br />

instalação <strong>de</strong> drivers são tratados em 3.5.<br />

b) Programas e arquivos <strong>de</strong> programas importantes: É necessário criar uma lista <strong>de</strong> cada programa<br />

instalado no computador, quais arquivos se <strong>de</strong>seja salvar <strong>de</strong>sses programas e on<strong>de</strong> encontrar o executável<br />

para reinstalação posterior do programa.<br />

3.1.3 Dando boot pelo CD<br />

Isso significa fazer com que o computador inicie-se a partir do CD, e não do HD. Isso é necessário<br />

pois a instalação <strong>de</strong> um sistema operacional <strong>de</strong>ve ser feita sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algum outro sistema<br />

operacional já instalado.<br />

Para tanto, siga os passos:<br />

1. Reinicie o Computador e tecle DEL para entrar no SETUP<br />

2. Altere a priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> boot para o CD<br />

Para isso, cada placa mãe tem uma maneira diferente que é indicada no manual. Contudo, sempre<br />

é necessário listar, na or<strong>de</strong>m, as unida<strong>de</strong>s em que serão buscados os arquivos <strong>de</strong> inicialização.<br />

O usuário po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir navegando nos menus do SETUP até achar a palavra chave BOOT. Às<br />

vezes está em Advanced Setup, às vezes em Advanced Settings, às vezes em Boot Device. Há<br />

ainda em algumas placas mães a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apertar F11 ou F6 ou outro F qualquer para que<br />

se encontre um menu <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> boot.<br />

26


Normalmente dispositivos apresentam-se com nomes um pouco complicados como:<br />

Ao invés <strong>de</strong> leitora <strong>de</strong> cd: HL-DT-ST GCE-8526B<br />

Ao invés <strong>de</strong> leitora <strong>de</strong> DVD: HL-DT-ST DVDRAM GSA-4163B<br />

Vale observar que normalmente os HDs possuem o número da sua capacida<strong>de</strong> em Gigabytes nesse<br />

nome, exemplo:<br />

Ao invés <strong>de</strong> HD <strong>de</strong> 40Gb: WDC WD400EB-00CPF0<br />

Ao invés <strong>de</strong> HD <strong>de</strong> 80Gb: SAMSUNG SP0802N<br />

O importante é ter o entendimento geral <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> boot e ir navegando pelo SETUP até<br />

fazer o computador reiniciar pelo CD.<br />

Agora que o sistema está pronto para dar boot pelo CD vamos à instalação do Windows.<br />

3.2 Formatando e instalando Windows<br />

1. Insira o DVD do Windows 7 e reinicie seu computador;<br />

2. Entre na BIOS e escolha para dar boot pelo DVD;<br />

3. Antes <strong>de</strong> começar a carregar o Windows, ele pedirá que você pressione qualquer tecla para iniciar<br />

via DVD-Rom, faça isso;<br />

4. Aguar<strong>de</strong> enquanto o sistema carrega os arquivos necessários (o que leva algum tempo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />

da velocida<strong>de</strong> do seu micro).<br />

5. Escolha o idioma, o horário, a data e o padrão do teclado que você utiliza. Após isso, clique em<br />

continuar;<br />

6. Na próxima tela você terá as opções <strong>de</strong> particionamento <strong>de</strong> disco, clique em opções <strong>de</strong> drive para<br />

particionar. Selecione a partição que <strong>de</strong>seja que seja feita a instalação do Windows. Clique em<br />

próximo;<br />

7. Agora você precisa apenas esperar que o programa continue a instalação, esta etapa po<strong>de</strong> <strong>de</strong>morar<br />

alguns minutos.;<br />

8. Assim que o computador reiniciar o sistema solicitará informações como: nome do computador e<br />

usuário. Preencha e clique em próximo.<br />

9. Na próxima tela você tem as opções <strong>de</strong> atualização, recomenda-se que o windows seja atualizado<br />

frequentemente.<br />

10. O próprio sistema fará agora as últimas configurações. Após isso ele estará pronto para uso.<br />

3.3 Instalando o Ubuntu<br />

1. Insira o CD-ROM do Ubuntu e reinicie seu computador.<br />

2. Entre na BIOS e escolha para dar boot pelo CD-ROM.<br />

3. Antes <strong>de</strong> começar a carregar o Ubuntu, o sistema solicitará que você pressione qualquer tecla para<br />

iniciar via CD-Rom. Faça isso.<br />

4. Quando o instalador carregar, ele te oferecerá a opção <strong>de</strong> testar o Ubuntu e <strong>de</strong> instalá-lo no computador,<br />

escolha a opção <strong>de</strong> instalação. Na barra à esquerda você tem a opção <strong>de</strong> escolher o idioma a<br />

ser instalado.<br />

27


5. Na tela seguinte você <strong>de</strong>ve escolher o país e o fuso horário, escolha e clique em avançar.<br />

6. A seguir você tem a opção <strong>de</strong> escolher o layout do teclado. O que contém a tecla ç (c cedilha) é o<br />

ABNT2. Escolha e clique em avançar.<br />

7. Agora você tem a opção <strong>de</strong> escolher a partição para a instalação do linux, escolha a opção <strong>de</strong><br />

especificar particionamento manualmente e clique em avançar.<br />

8. Antes <strong>de</strong> você criar a partição para a instalação do Sistema Operacional (S.O.), é recomendado<br />

que você crie uma partição <strong>de</strong> SWAP. Para fazer isso na barra “usar como:” escolha “área <strong>de</strong><br />

troca(SWAP)”. Recomenda-se que a partição <strong>de</strong> SWAP tenha o dobro do tamanho da sua memória<br />

RAM.<br />

9. Você agora <strong>de</strong>ve escolher o espaço para criar a partição. Para o formato <strong>de</strong> montagem escolha o<br />

ext4 e na caixa <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> montagem escolha / (barra).<br />

10. Você <strong>de</strong>ve ter o cuidado <strong>de</strong> escolher um espaço que você queira, <strong>de</strong> fato, sobrescrever. Tenha<br />

cuidado para não sobrescrever outras partições que você esteja usando (por exemplo a do Windows<br />

instalado no item 3.2).<br />

11. Na tela seguinte você <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>finir o nome do computador, um usário e a senha <strong>de</strong>sse usuário.<br />

Muita atenção nesta hora. Escolha e clique em avançar.<br />

12. Agora o instalador te confirma as informações que você forneceu na etapa anterior. Confira e<br />

clique em instalar. O instalador só irá fazer alterações no seu computador após você clicar em<br />

instalar.<br />

13. Desse ponto em diante você não precisa fazer mais nada, o próprio instalador concluirá o processo.<br />

3.4 Recuperando o GRUB<br />

O GRUB (Grand Unified Bootloa<strong>de</strong>r) é um gerenciador <strong>de</strong> boot usado em várias distros Linux. Quando<br />

você reinstala o Windows ou, eventualmente, quando o Windows faz atualizações, ele instala seu próprio<br />

gerenciador <strong>de</strong> boot, que não “enxerga” sistemas linux, sendo assim necessário que reinstalemos o GRUB<br />

para po<strong>de</strong>r usar o linux.<br />

Para reinstalar o GRUB será necessário um live-CD (que é um disco que po<strong>de</strong> carregar o S.O. Sem<br />

instalá-lo), a maioria dos cds <strong>de</strong> instalação do linux são live-CD’s.<br />

Se você dispõe <strong>de</strong> um cd do ubuntu, quando ele te <strong>de</strong>r a opção <strong>de</strong> instalar ou testar o sistema, você<br />

<strong>de</strong>ve escolher testar o sistema.<br />

1. Quando o sistema do live-CD iniciar, abra o terminal e entre como root (comando su);<br />

2. Crie uma pasta para o sistema do live-CD montar o sistema do linux instalado no seu PC: mkdir<br />

-p /mnt/linux;<br />

3. Agora com o comando fdisk -l veja em qual partição o linux estará montado, provavelmente será<br />

algo como /<strong>de</strong>v/sdax, on<strong>de</strong> x representa o número da partição linux;<br />

4. Agora monte o sistema na pasta anteriormante criada com o comando mnt /<strong>de</strong>v/sdax /mnt/linux,<br />

substitua x pelo número da partição em que o linux está instalado no seu computador;<br />

5. Agora use os comandos a seguir: mount -o bind /<strong>de</strong>v /mnt/linux/<strong>de</strong>v e mount -t proc none<br />

/mnt/linux/proc;<br />

6. Devemos agora acessar a partição montada como root, para isso use o comando chroot /mnt/linux<br />

/bin/bash;<br />

28


7. Utilizaremos agora o comando para atualizar o GRUB: /usr/sbin/update-grub;<br />

8. Instalando o GRUB: grub-install /<strong>de</strong>v/sda;<br />

9. Agora saia do chroot com o comando exit;<br />

10. Desmonte agora as parições montadas com os comandos umount /mnt/linux/proc; umount /mnt/linux/<strong>de</strong>v<br />

e umount /mnt/linux;<br />

11. Agora e só reiniciar o computador com o comando reboot. Lembre-se <strong>de</strong> retirar o disco quando o<br />

computador estiver sendo reiniciado.<br />

3.5 Instalação dos drivers<br />

Após a instalação do Windows é necessário instalar os drivers do componentes que o Windows não<br />

possui. Os drivers são programas que fazem seu hardware funcionar corretamente. Por exemplo, para<br />

fazer sua placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o funcionar é necessário instalar o driver para aquele exato mo<strong>de</strong>lo.<br />

Para instalar os driver das placas onboard, normalmente re<strong>de</strong> e som, basta inserir o CD <strong>de</strong> instalação<br />

que veio junto com a placa mãe e seguir as instruções.<br />

Para as placas offboard, use o CD <strong>de</strong> instalação que veio com a placa.<br />

Em ambos os casos, talvez você tenha perdido o CD <strong>de</strong> instalação ou necessita instalar um versão<br />

mais nova para resolver alguma incompatibilida<strong>de</strong> ou para ter novos recursos. Para tanto precisamos<br />

primeiro saber a marca e mo<strong>de</strong>lo da placa. Po<strong>de</strong>mos fazer isso <strong>de</strong> duas maneiras:<br />

1. Abrir o gabinete e procurar a marca e mo<strong>de</strong>lo da placa escritas em algum chip. Se for para uma<br />

placa onboard, o melhor é tentar i<strong>de</strong>ntificar a marca e mo<strong>de</strong>lo da placa mãe olhando na própria<br />

placa, como mostrado na figura 3.1.<br />

Se a placa for offboard <strong>de</strong>ve-se procurar a marca e mo<strong>de</strong>lo escrita em algum chip ou na própria<br />

placa, como mostrado na figura 3.2.<br />

Figura 3.1: Marca e mo<strong>de</strong>lo da placa mãe. No caso, marca GigaByte, mo<strong>de</strong>lo G31M-S2L<br />

2. Usar o programa HWinfo32, disponível no site www.superdownloads.com.br. Existe a versão portable,<br />

que não exige que o programa seja instalado no computador. Quando executa-se o programa<br />

ele já mostra qual o seu processador, placa e ví<strong>de</strong>o e mais algumas informações. Com ele você também<br />

po<strong>de</strong> saber informações <strong>de</strong> alguns sensores do computador, como temperatura e velocida<strong>de</strong><br />

dos coolers.<br />

A figura 3.3 mostra o mo<strong>de</strong>lo da placa mãe do computador. Note que o menu esquerdo também<br />

está mostrando a marca e mo<strong>de</strong>lo da placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, no caso uma ATI 9550.<br />

I<strong>de</strong>ntificada a marca e mo<strong>de</strong>lo, procure no google o site do fabricante e vá na seção <strong>de</strong> downloads ou<br />

suporte para fazer o download do driver apropriado.<br />

29


Figura 3.2: Marca e mo<strong>de</strong>lo da placa <strong>de</strong> som. No caso, marca Creative, mo<strong>de</strong>lo SB0570<br />

Figura 3.3: Marca e mo<strong>de</strong>lo da placa mãe usando o HWinfo32. No caso, marca Asus, mo<strong>de</strong>lo P4S8X-MX<br />

I<strong>de</strong>ntificando dispositivos não instalados<br />

Para saber quais os dispositivos não possuem drivers instalados, clique com o botão direito em Meu<br />

Computador, Proprieda<strong>de</strong>s, aba Hardware e clique no “Gerenciador <strong>de</strong> Dispositivos”. Os dispositivos<br />

que ainda não estiverem instalados ou com algum outro problema terão um sinal <strong>de</strong> exclamação ao seu<br />

lado.<br />

Se preferir, tente achar o driver para o dispositivo usando o Windows Update. Para tanto, clique duas<br />

vezes no dispositivo que não está instalado e clique no botão “Reinstalar driver”. Na janela que aparecer,<br />

selecione a opção que permite que o Windows Update procure o driver. Tenha certeza <strong>de</strong> que esteja<br />

conectada à internet.<br />

Instalando apenas o driver, sem instalar outros softwares<br />

Muitas vezes ao instalar um driver não instalamos somente o driver em si e sim algum software <strong>de</strong> controle<br />

a mais. Por exemplo, ao instalar o driver <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o usando o setup do programa, é instalado também<br />

um software para controle <strong>de</strong> frequência do monitor, resolução, entre outras coisas. Quando instala-se<br />

o driver <strong>de</strong> som usando o setup <strong>de</strong>le, instala-se também um gerenciador <strong>de</strong> áudio que fica resi<strong>de</strong>nte na<br />

memória do sistema. Esse gerenciador po<strong>de</strong> controlar a conexão e <strong>de</strong>sconexão <strong>de</strong> dispositivos.<br />

Se você não quer que esses outros softwares sejam instalados, tem a opção <strong>de</strong> instalar somente o<br />

necessário. Para tanto, clique com o botão direito em Meu Computador, Proprieda<strong>de</strong>s, aba Hardware<br />

e clique no “Gerenciador <strong>de</strong> Dispositivos”. Clique duas vezes no dispositivo que não está instalado e<br />

clique no botão “Reinstalar driver”. Você será perguntado se <strong>de</strong>seja usar o Windows Update. responda<br />

que não. Após isso, escolha o local que se encontra o driver e confirme. O sistema instalará somente o<br />

driver.<br />

30


Capítulo 4<br />

Soluções <strong>de</strong> problemas comuns<br />

Nessa seção são listados os problemas mais comuns em <strong>computadores</strong> e suas possíveis soluções. Ressaltase<br />

aqui a importância do conhecimento do funcionamento geral <strong>de</strong> um computador, uma vez que esse<br />

conhecimento levará a uma i<strong>de</strong>ntificação melhor do problema e <strong>de</strong> suas possíveis soluções.<br />

Esses procedimentos requerem cuidados especiais por parte da pessoa que os está executando.<br />

Nunca abra um gabinete <strong>de</strong> PC sem antes verificar se já acabou a sua garantia. Uma máquina nova<br />

sempre vem com lacre da revenda ou fabricante (pequena etiqueta a<strong>de</strong>siva que se rasga quando tenta-se<br />

removê-la). Se essa etiqueta estiver danificada, o fornecedor saberá que o computador foi violado e se<br />

eximirá <strong>de</strong> trocar quaisquer peças <strong>de</strong>feituosas.<br />

4.1 O computador não liga<br />

Esse é um dos problemas que po<strong>de</strong> ter a maior varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> causas possíveis. Tentaremos i<strong>de</strong>ntificar o<br />

maior número possível <strong>de</strong>las.<br />

4.1.1 Alimentação externa<br />

Caso o computador não esteja dando sinal <strong>de</strong> que esteja ligado, através <strong>de</strong> barulhos ou luzes, o problema<br />

po<strong>de</strong> ser a falta <strong>de</strong> alimentação externa.<br />

Verifique se o computador está corretamente ligado à re<strong>de</strong> elétrica e certifique-se que o cabo esteja<br />

firmemente preso. Caso esteja ligado a um estabilizador ou no-break, verifique se este está ligado.<br />

Verifique também se a fonte do computador possui um botão traseiro <strong>de</strong> liga e <strong>de</strong>sliga. Caso possua,<br />

o botão <strong>de</strong>ve estar na posição “I”, que indica ligado. A posição “O” indica <strong>de</strong>sligado.<br />

Outra verificação a fazer é a seleção <strong>de</strong> voltagem. Por exemplo, caso a tensão da sua cida<strong>de</strong> seja<br />

110V, mova a chave <strong>de</strong> seleção para a posição que faça com que apareça a numeração 110.<br />

Caso o computador ainda não ligue e nem o filtro <strong>de</strong> linha / no-break, tente ligar um outro aparelho<br />

na tomada para ter certeza <strong>de</strong> que a tomada esteja funcionando.<br />

4.1.2 Fonte do computador e cabeamento interno<br />

A fonte é a responsável em transformar a corrente alternada <strong>de</strong> 110Volts/220volts em contínua <strong>de</strong> 12volts,<br />

5volts e 3volts, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do periférico acoplado ao cabo interno <strong>de</strong> alimentação.<br />

Atualmente existem muitas fontes <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> fabricação chinesa que possuem componentes <strong>de</strong><br />

péssima qualida<strong>de</strong>. Essa fontes são normalmente conhecidas como fontes genéricas, pois anunciam uma<br />

potência <strong>de</strong> 400W enquanto só fornecem uma potência <strong>de</strong> 250W ou menos. Essas fontes possuem um<br />

alto índice <strong>de</strong> falha e por isso necessitam ser trocadas frequentemente.<br />

Se você tem certeza que a alimentação externa está funcionando, tenha feito as verificações apontadas<br />

nas seção 4.1.1 e o computador não liga quando pressiona-se o botão ligar, então a fonte <strong>de</strong> alimentação<br />

po<strong>de</strong> ser o problema.<br />

Antes <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nar a fonte, verifique as conexões <strong>de</strong> alimentação internas:<br />

31


• Verifique se os fios que partem do painel frontal do gabinete está corretamente ligados à placa-mãe.<br />

Use o manual da placa mãe para saber o local correto <strong>de</strong> conexão.<br />

• Verifique se os cabos da fonte <strong>de</strong> alimentação estão ligados corretamente à placa mãe. Cheque se<br />

a placa mãe necessita <strong>de</strong> alimentação especial para o processador (um plugue <strong>de</strong> quatro pinos) e<br />

se o cabo da fonte <strong>de</strong> alimentação está ligado a ele.<br />

Tendo feito essas verificações, com o gabinete aberto, tente ligar o computador e verifique se o cooler<br />

(ventilador) do processador está rodando, assim como o cooler da fonte. Caso negativo, o problema po<strong>de</strong><br />

ser mesmo a fonte. Para ter certeza, pegue emprestada a fonte <strong>de</strong> um outro computador para ver se tudo<br />

vai funcionar.<br />

4.2 O computador liga e ouço barulhos, mas não aparece nada na tela<br />

Se isso acontecer po<strong>de</strong> ser por dois motivos principais: problema na parte <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o ou na memória do<br />

computador.<br />

4.2.1 Verificando o ví<strong>de</strong>o<br />

Caso o led do monitor esteja apagado, certifique-se que o monitor esteja conectado a uma fonte com<br />

energia que esteja funcionando.<br />

Po<strong>de</strong> ser também que o cabo <strong>de</strong> dados entre o monitor e o computador não esteja firmemente conectado.<br />

Se isso acontecer, irá aparecer uma mensagem na tela do monitor dizendo que não há cabo<br />

conectado, ou então o led que indica que o monitor está ligado ficará piscando.<br />

Caso a placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o seja off board, verifique se a mesma está firmemente conectada à placa mãe.<br />

Você po<strong>de</strong> tentar também ligar o computador usando um outro monitor.<br />

Dica: na maioria dos <strong>computadores</strong>, se estiver tudo OK com os componentes principais <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do<br />

gabinete, um único bip será emitido ao ligar. Nesse caso, exclua a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falha <strong>de</strong> componentes<br />

internos importantes e veja se o monitor está funcionando.<br />

Verificando a memória<br />

A memória com certeza é o hardware que mais falha em um computador doméstico. Quando isso ocorre,<br />

o computador liga mas não inicia. Muitas vezes o computador começa a emitir bips.<br />

Felizmente, po<strong>de</strong> ser apenas a sujeira ou oxidação que esteja atrapalhando a comunicação da placa<br />

mãe com a memória do computador. Para verificar essa situação, siga os passos:<br />

• Desligue o computador e não se esqueça <strong>de</strong> retirar o cabo <strong>de</strong> força da tomada. Espere alguns<br />

segundos.<br />

• Abra o gabinete e retire os módulos <strong>de</strong> memória dos slots.<br />

• Com a ajuda <strong>de</strong> um pincel macio, limpo e seco, limpe os slots <strong>de</strong> memória, retirando toda a sujeira<br />

existente. Algumas pessoas simplesmente assopram nesses slot, mas isso não é recomendável, uma<br />

vez que a saliva po<strong>de</strong> criar um curto que po<strong>de</strong> queimar a placa mãe. Caso haja oxidação, talvez<br />

seja necessário o uso <strong>de</strong> produtos próprios para isso. Esses produtos vêm em sprays e <strong>de</strong>vem sem<br />

passados com cuidado. Espere o produto secar para recolocar os módulos.<br />

• Nos módulos <strong>de</strong> memória, use uma borracha branca e que não solte muitos fiapos para limpar a<br />

área <strong>de</strong> contato metálico. Cuidado com o manuseio dos módulos.<br />

• Recoloque os módulos <strong>de</strong> memória no lugar e ligue o computador.<br />

Se esse procedimento não resolveu o problema, tente ligar o computador com apenas um módulo <strong>de</strong><br />

memória <strong>de</strong> cada vez. Se o computador ligar é porque o outro módulo memória está com problemas e<br />

possivelmente terá que ser feita a troca <strong>de</strong>le.<br />

32


4.3 O computador reinicia sozinho<br />

O reinício do computador po<strong>de</strong> ter várias causas.<br />

O Windows po<strong>de</strong> ter feito algumas atualizações no sistema que exigiram o reinício automático do<br />

computador. Nesse caso, uma mensagem aparecerá na tela pedindo sua confirmação. Muitas vezes as<br />

pessoas não leem o que está escrito na mensagem e simplesmente clicam em OK.<br />

O reinício do computador também po<strong>de</strong> ser causado por algum vírus. Tenha certeza <strong>de</strong> ter um<br />

software anti vírus instalado e atualizado e man<strong>de</strong>-o fazer uma varredura no sistema. Faça uma varredura<br />

com um anti spyware também. Mais <strong>de</strong>talhes po<strong>de</strong>m ser encontrados na seção 6.5.<br />

Outra causa muito comum é a fonte do computador que po<strong>de</strong> estar ruim. Faça um teste com alguma<br />

outra fonte para ter certeza.<br />

Uma parte da memória po<strong>de</strong> estar com problemas. Como é só uma parte, o problema po<strong>de</strong> não<br />

ser <strong>de</strong>tectado na hora do boot, como <strong>de</strong>scrito na seção 4.2.1. Tente limpar a memória como citado<br />

anteriormente. Caso não resolva, po<strong>de</strong>mos testar a memória usando um programa chamado Memtest.<br />

Baixe as versões mais recentes no site www.memtest.org. Ele <strong>de</strong>ve ser gravado em um CD virgem.<br />

Agora, reinicie o computador e dê boot pelo CD. Espere o programa terminar a checagem da memória.<br />

Caso dê algum erro, será necessária a troca da memória. Pegue emprestada a memória <strong>de</strong> um outro<br />

computador para ter certeza <strong>de</strong> que este é o problema.<br />

Outra causa é o superaquecimento do processador. Para que ele não queime, a placa mãe <strong>de</strong>sliga o<br />

computador quando <strong>de</strong>tecta que a temperatura do processador está muito alta. Aguar<strong>de</strong> uns minutos e<br />

ligue o computador com o gabinete aberto. Se você notar que o cooler não está girando muito rápido,<br />

tente lubrificá-lo como <strong>de</strong>scrito na seção 5.9. Você po<strong>de</strong> verificar a temperatura do processador usando<br />

o software HWinfo32 para sistemas <strong>de</strong> 32-bits e HWinfo64 para sistemas <strong>de</strong> 64-bits.<br />

Outra forma <strong>de</strong> prevenir o superaquecimento é a escolha correta do gabinete. É recomendável ter um<br />

gabinete <strong>de</strong> no mínimo 4 baias. Baia é o espaço reservado para se colocar uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CD / DVD.<br />

Alguns gabinetes com 3 baias po<strong>de</strong>m dificultar a refrigeração do processador. A Figura 4.1 mostra<br />

um computador com apenas 3 baias. Note que a fonte ficará sobre o cooler do processador quando ela for<br />

colocado para <strong>de</strong>ntro do gabinete, impedindo que o cooler resfrie bem o processador. Já na Figura 4.2,<br />

que mostra um gabinete <strong>de</strong> 4 baias, nota-se que a posição da fonte possibilita uma melhor refrigeração<br />

do processador.<br />

Figura 4.1: Gabinete <strong>de</strong> 3 baias com fonte<br />

dificultando refrigeração.<br />

Figura 4.2: Gabinete <strong>de</strong> 4 baias.<br />

4.4 O mouse não funciona<br />

Talvez o cabo <strong>de</strong> seu mouse tenha se <strong>de</strong>sconectado ou algo no software tenha travado o mouse. Se o<br />

mouse tiver conexão usb (a mesma conexão usado por pen drives), <strong>de</strong>sconecte e conecte novamente o<br />

mouse para ver se o computador o reconhece.<br />

33


Mas, se a conexão do mouse for ps/2 (aquela redondinha) ou se o procedimento anterior falhar, a<br />

melhor coisa a fazer é fechar todos os programas que você esteja trabalhando usando o teclado e com<br />

o computador <strong>de</strong>sligado, recolocar o mouse.. Para fazer isso, mantenha a tecla “ALT” pressionada e<br />

pressione a tecla “F4”. Esse atalho fechará o programa atual. Repita a operação para todos os programas.<br />

Se algum programa estiver minimizado, abra-o com o atalho “ALT” + “TAB” e <strong>de</strong>pois feche-o com o<br />

comando anterior.<br />

Fechados todos os programas, <strong>de</strong>sligue o Windows. Para tanto, pressione a tecla “Windows” (às<br />

vezes chamada <strong>de</strong> tecla “super”) para aparecer o “Menu Iniciar” e com a seta para baixo, escolha a<br />

opção “Desligar”. Quando o computador estiver <strong>de</strong>sligado, tire o coloque o mouse novamente e ligue<br />

o computador. Caso o problema persista, tente colocar o mouse em um outro computador para ver se o<br />

problema é com ele mesmo. Lembre-se que se o mouse tiver conexão PS/2, <strong>de</strong>verá ser colocado com o<br />

computador <strong>de</strong>sligado.<br />

4.5 O computador travou<br />

Primeiro, temos que ter certeza que o computador travou. Aperte a tecla “Num Lock”. Se a sua tecla<br />

tiver um led ver<strong>de</strong>, ele <strong>de</strong>ve acen<strong>de</strong>r e apagar quando você aperta seguidamente. Se luz acen<strong>de</strong> e apaga,<br />

seu computador apenas “parou para pensar”, dê um tempo e espere ele voltar. Se isso não acontecer ou<br />

se o led do “Num Lock” não acen<strong>de</strong>r e apagar, é porque seu computador realmente travou.<br />

Agora, o jeito é reiniciar o computador pressionando o botão reset no gabinete. Faça isso como última<br />

opção, após ter esperado um tempo para que o computador volte a funcionar. O reinício do computador<br />

por esse método acarreta perda <strong>de</strong> dados não salvos e talvez algumas inconsistências no disco.<br />

4.6 Código <strong>de</strong> bips da BIOS<br />

Após o POST não <strong>de</strong>tectar quaisquer problemas, o sistema emitirá um bip curto que o informará que o<br />

teste está completo e o computador carregará o Sistema Operacional normalmente.<br />

Se durante os testes o POST <strong>de</strong>tectar algum problema, ele normalmente mostrará o erro na tela.<br />

Entretanto, se o problema é <strong>de</strong>tectado antes da BIOS inicializar uma placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, ou a placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o<br />

não estiver presente (solta por exemplo), a BIOS irá emitir vários sons para indicar a existência <strong>de</strong> um<br />

problema.<br />

Na lista abaixo temos alguns padrões para as versões <strong>de</strong> BIOS mais comuns. É muito importante que<br />

você preste atenção ao número e/ou padrões <strong>de</strong> bips que seu computador emite durante sua inicialização,<br />

para sua equipe técnica po<strong>de</strong>r auxiliá-lo melhor.<br />

As listas dos códigos <strong>de</strong> bips para as BIOS AMI e Award são mostradas a seguir<br />

AMI (American Megatrends International)<br />

A BIOS AMI usa os bips numa mesma frequência <strong>de</strong> tom. Um erro é mostrado através <strong>de</strong> um quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> bips.<br />

34


CÓDIGO DO BIP<br />

CAUSAS POSSÍVEIS<br />

1 Bip curto Sistema normal, sem erros<br />

1 Bip longo Falha no Refresh. Falha na placa mãe ou na memória(mais provável)<br />

2 Bips curtos Falha geral. O BIOS não foi capaz <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar o problema. Po<strong>de</strong> ser memória<br />

2 Bips longos Erro <strong>de</strong> parida<strong>de</strong> na memória. Memória com Problema<br />

3 Bips longos Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM. Memória com Problema<br />

4 Bips longos Placa-Mãe com Problema (mais provável) ou memória (menos provável)<br />

5 Bips Processador com problema<br />

6 Bips CPU ou Placa-Mãe com problema<br />

7 Bips Processador com problema<br />

8 Bips Placa <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o ou memória com problema<br />

9 Bips BIOS com problema<br />

10 Bips Placa mãe com problema<br />

11 Bips CPU ou Placa mãe com problema<br />

Award<br />

A BIOS Award usa bips <strong>de</strong> durações variáveis. Um bip longo vai tipicamente durar 2 segundos, enquanto<br />

um bip curto dura 1 segundo. Também usa diferentes frequências para indicar erros críticos ou graves.<br />

Se a BIOS Award <strong>de</strong>tectar que a CPU está esquentando acima do limite, ele irá bipar repetidamente<br />

enquanto o computador estiver ligado.<br />

CÓDIGO DO BIP<br />

CAUSAS POSSÍVEIS<br />

1 Bip curto Sistema normal, sem erros<br />

1 Longo, 2 Curtos Placa Ví<strong>de</strong>o com Problema<br />

Bips Repetidos(sem fim) Memória com Problema ou mal contato.<br />

1 Longo, 3 Curtos Ví<strong>de</strong>o ou memória <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o com Problema<br />

Bips <strong>de</strong> Alta Frequência<br />

Falha na ventoinha da CPU<br />

Bips repetidos, Altos e Baixos<br />

CPU com Problema<br />

4.7 Erros comuns na montagem <strong>de</strong> computador<br />

Aqui são listados alguns erros comuns na montagem do computador. Alguns erros apontados po<strong>de</strong>m não<br />

fazer o computador parar <strong>de</strong> funcionar, mas ele po<strong>de</strong>rá ter um <strong>de</strong>sempenho abaixo do esperado.<br />

4.7.1 Placa mãe<br />

A maioria das placas-mãe vem <strong>de</strong> fábrica com uma espuma antiestática (normalmente rosa, branca ou<br />

preta) em sua embalagem. Muitos técnicos, ao montar a placa-mãe no gabinete, pren<strong>de</strong>m essa espuma<br />

entre a placa-mãe e o chassi metálico do gabinete, pensando que esse procedimento evita que a placa-mãe<br />

encoste no chassi metálico do gabinete. Acontece que essa espuma retém o calor gerado pela placa-mãe<br />

e evita a normal circulação <strong>de</strong> ar que há no espaço existente entre a placa mãe e o chassi metálico do<br />

gabinete. Com isso, é muito comum que micros montados usando essa espuma travem e/ou <strong>de</strong>em erros<br />

aleatórios por superaquecimento.<br />

4.7.2 Disco rígido e CD ROM<br />

Se você ainda usa um disco rígido IDE (ou seja, ATA-100, ATA-133, etc) em vez <strong>de</strong> um disco Serial<br />

ATA (SATA), você <strong>de</strong>ve tomar muito cuidado na hora <strong>de</strong> instalar o disco. Discos rígidos IDE utilizam<br />

um flat cable <strong>de</strong> 40 ou 80 vias que normalmente possui três conectores, um em cada ponta do cabo e um<br />

no meio. O disco rígido <strong>de</strong>ve ser conectado em uma das extremida<strong>de</strong>s do cabo e a placa-mãe, na outra.<br />

O conector do meio fica normalmente vazio. Acontece que alguns técnicos instalam o disco rígido no<br />

conector do meio do cabo, fazendo que o conector da ponta fique “sobrando”. Isso não é bom, pois esse<br />

35


pedaço do cabo irá funcionar como uma antena, captando e injetando ruídos na transmissão <strong>de</strong> dados,<br />

fazendo com que a taxa <strong>de</strong> transferência do disco rígido seja menor. Além disso, se o seu disco rígido<br />

usa um flat cable <strong>de</strong> 40 vias, recomendamos que você o substitua por um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> 80 vias.<br />

Outro erro é colocar o HD e o CD ROM no mesmo conector IDE. Isso faz com que a taxa <strong>de</strong><br />

transferência <strong>de</strong> dados caia. Se a sua placa mãe possuir 2 entradas IDE, use uma para o HD e a outra para<br />

o CD ROM. Atualmente, os HDs e até mesmo os drives <strong>de</strong> CD / DVD possuem conexão SATA, assim,<br />

esses problemas logo <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> aparecer.<br />

4.7.3 Memórias<br />

Praticamente todos os micros atuais permitem que a memória RAM trabalhe no modo chamado “dois<br />

canais” ou “dual channel”. Neste modo <strong>de</strong> operação, a taxa <strong>de</strong> transferência da memória é dobrada (pelo<br />

menos teoricamente), já que o processador (no caso dos processadores AMD64) ou a ponte norte (no<br />

caso dos <strong>de</strong>mais processadores) acessarão à memória a 128 bits por vez, em vez dos tradicionais 64 bits.<br />

Atualmente todos os novos micros trabalham <strong>de</strong>sta forma, exceto aqueles baseados nos processadores<br />

AMD soquete 754 (o Sempron, por exemplo).<br />

Por isso você precisa verificar se este modo <strong>de</strong> operação está ou não habilitado em seu micro <strong>de</strong><br />

modo a obter o <strong>de</strong>sempenho máximo possível. Para usar este modo <strong>de</strong> operação você precisa ter dois ou<br />

um número par <strong>de</strong> módulos <strong>de</strong> memória no micro, ou seja, se você tem apenas um módulo <strong>de</strong> memória<br />

o modo <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> dois canais não funcionará. Por isso é melhor ter dois módulos <strong>de</strong> 1 GB em vez<br />

<strong>de</strong> apenas um <strong>de</strong> 2 GB, caso você queria ter 2 GB <strong>de</strong> memória instalada em seu micro, por exemplo.<br />

Existem duas maneiras básicas <strong>de</strong> verificar se o seu micro está ou não usando o modo <strong>de</strong> dois canais.<br />

A primeira é verificar o que aparece na tela logo após você ligar o micro. Aparecerá a frase “Single<br />

Channel Mo<strong>de</strong>” ou “Dual Channel”.<br />

A segunda maneira é rodar um programa <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> hardware, por exemplo, o HWinfo32.<br />

Na aba “memory” estará escrito: “Memory runs at: (single channel) ou (dual channel)”.<br />

Talvez essa informação esteja disponível em placa mãe -> SMIBIOS DMI-> Memory Device -><br />

Memory Controller. Ele dirá se placa mãe aceita o padrão dual channel (Supported interleaved: 2 ways)<br />

ou single channel (Supported interleaved: 1 ways) e se a memória está rodando em single channel ou<br />

dual channel.<br />

36


Capítulo 5<br />

<strong>Manutenção</strong> preventiva no hardware<br />

5.1 O que é<br />

É basicamente a limpeza geral das máquinas e checagem dos componentes. A limpeza das peças e<br />

componentes po<strong>de</strong> chegar a quadruplicar o tempo <strong>de</strong> vida das máquinas. Não é um custo, é investimento!<br />

5.2 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CD (DVD-ROM,CD-RW)<br />

Use um CD-ROM com superfície em microfibra que ao tocar a superfície das lentes da Unida<strong>de</strong>, faz a<br />

limpeza. Somente <strong>de</strong>ve-se usar uma vez a cada bimestre, pois esse processo é abrasivo. Leia os manuais<br />

explicativos.<br />

5.3 Teclado (Keyboard)<br />

Primeiro vire o teclado <strong>de</strong> cabeça para baixo, fazendo pequenos movimentos para cima e para baixo,<br />

visando <strong>de</strong>slocar os resíduos para fora do teclado.<br />

Após, caso haja alguns resíduos <strong>de</strong> açúcar ou café, limpe com um cotonete apropriado embebido em<br />

álcool isopropílico . Evite usar aspiradores muito potentes, álcool comum ou água.<br />

5.4 Monitor CRT /Scanner<br />

Não use álcool em hipótese alguma. Limpe o vidro inicialmente com um pincel fino (o mesmo que é<br />

utilizado para passar maquiagem).<br />

Depois passe um pano levemente ume<strong>de</strong>cido em água e <strong>de</strong>pois seque-o com outro pano seco. Na<br />

parte externa, use pasta apropriada <strong>de</strong> limpeza.<br />

Esses procedimentos são abrasivos, portanto <strong>de</strong>vem ser feitos com mo<strong>de</strong>ração.<br />

No caso <strong>de</strong> monitores <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, lembre-se que mesmo ele sendo <strong>de</strong>sligado, ainda há energia suficiente<br />

para um choque elétrico <strong>de</strong> potencia altíssima, portanto evite líquidos em seu interior.<br />

5.5 Monitor LCD<br />

Em monitores LCD, o cuidado é ainda maior. Use apenas um pano macio e seco para tirar a poeira. O<br />

uso <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza na tela po<strong>de</strong> danificá-la permanentemente.<br />

5.6 Impressora Jato <strong>de</strong> Tinta<br />

As impressoras da HP e EPSON dispõem <strong>de</strong> software especial para alinhamento e limpeza <strong>de</strong> cartucho.<br />

Na parte externa, use pasta apropriada <strong>de</strong> limpeza.<br />

37


Esses procedimentos são abrasivos, portanto <strong>de</strong>vem ser feitos com mo<strong>de</strong>ração. Leia os manuais<br />

explicativos e/ou telas <strong>de</strong> ajuda antes <strong>de</strong> executar a tarefa.<br />

5.7 Placa mãe<br />

Usando-se um compressor em baixa potencia (apenas um pequeno sopro às vezes resolve) e um pequeno<br />

pincel <strong>de</strong> cerda, dá-se cabo <strong>de</strong>ssa tarefa em 5 minutos.<br />

Po<strong>de</strong>-se usar também um pequeno aspirador em conjunto com o pincel.<br />

5.8 Placas em geral (Placas conectadas nos slots do computador)<br />

Nesse item incluímos as placas PCI, AGP, ISA e as Memórias.<br />

Primeiro siga o procedimento <strong>de</strong> limpeza da placa mãe, para evitar que algum resíduo caia nos slots.<br />

Após isto, retire cada placa, limpando-a levemente na área dos contatos metálicos, usando para isso<br />

uma pequena borracha branca e que não solte fiapos. Após a limpeza recoloque-a no lugar e então passe<br />

para a placa seguinte.<br />

5.9 Coolers<br />

O cooler é fundamental para a refrigeração do processador. Com o tempo (entre 6 meses e um ano), a<br />

lubrificação fica comprometida, causando a diminuição da rotação e como consequência o aumento da<br />

temperatura.<br />

Como paliativo, retire o Cooler, pulverize WD-40 nos rolamentos e <strong>de</strong>ixe-o secar. Talvez seja necessário<br />

<strong>de</strong>spren<strong>de</strong>r o cooler do dissipador (estrutura <strong>de</strong> alumínio ou cobre). Talvez haja também uma<br />

etiqueta impedindo o acesso ao rolamento do cooler e você <strong>de</strong>verá retirá-la com cuidado.<br />

Após lubrificar o cooler, tenha certeza <strong>de</strong> que tirou o excesso <strong>de</strong> óleo para que este não caia na placa<br />

mãe ou no processador.<br />

Importantíssimo: Ao colocar o cooler velho ou novo no processador, lembre-se <strong>de</strong> retirar qualquer<br />

etiqueta <strong>de</strong> propaganda que esteja na área <strong>de</strong> contato com o processador. Não confunda essa etiqueta<br />

com etiquetas que substituem o uso <strong>de</strong> pasta térmica. Se este não for o seu caso, não esqueça <strong>de</strong> colocar<br />

uma fina camada <strong>de</strong> pasta térmica na junção entre o cooler e o processador e principalmente fazer o<br />

FLUXO DE AR do cooler ir na direção do processador ou seja usá-lo como um ventilador e não como<br />

um exaustor.<br />

Limpe o dissipador com um pincel macio e limpo.<br />

Essas medidas ajudam até mesmo a melhorar o ruído causado pelo cooler.<br />

5.10 Fonte <strong>de</strong> Alimentação (power suply)<br />

As fontes contém componentes que também se <strong>de</strong>terioram no calor e no uso constante. Por norma, as<br />

voltagens po<strong>de</strong>m variar no máximo até 5% para baixo ou para cima.<br />

Com a <strong>de</strong>teriorização dos componentes, temos situações on<strong>de</strong> a corrente do Hard Disk que é 12 Volts<br />

fica em 10Volts, causando perda <strong>de</strong> potencia no motor e acarretando mal funcionando na leitura/gravação<br />

<strong>de</strong> dados. E isto é muito grave.<br />

A ventoinha da fonte tem que sempre estar limpa, pois ela é usada como um exaustor do ar quente<br />

interno do gabinete do computador.<br />

A limpeza TEM que ser externa, pois a abertura da fonte tem que ser feita por técnico especializado.<br />

Faça a limpeza com um compressor <strong>de</strong> ar um pouco mais fraco, o suficiente para retirar a sujeira <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la.<br />

38


5.11 Gabinete ou Box do PC<br />

A única limpeza a ser realizada aqui é a retirada do pó com um pano limpo e seco. Po<strong>de</strong>-se usar também,<br />

em sua parte externa, produtos especiais para a limpeza <strong>de</strong> gabinetes.<br />

39


Capítulo 6<br />

<strong>Manutenção</strong> por Software<br />

As vezes, problemas como a lentidão do computador são solucionados por uso <strong>de</strong> softwares, sem a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> peças.<br />

6.1 Desfragmentação <strong>de</strong> disco<br />

Para tentar diminuir a lentidão do computador, recomenda-se primeiramente fazer a <strong>de</strong>sfragmentação do<br />

disco. Como o nome já diz, esse processo tenta acabar com a fragmentação do disco. Mas, o que é isso?<br />

Quando um arquivo é gravado no disco rígido (HD), o sistema operacional po<strong>de</strong> optar por gravar esse<br />

arquivo no primeiro espaço que caiba por inteiro. Caso não consiga achar um espaço contínuo para isso,<br />

ou por outras razões, gravará o arquivo em seções <strong>de</strong>scontínuas, fazendo com que a leitura do mesmo<br />

<strong>de</strong>more mais que o normal, já que o cabeçote <strong>de</strong> leitura terá que ser <strong>de</strong>slocado para outras regiões do HD.<br />

A <strong>de</strong>sfragmentação <strong>de</strong> disco analisa os aquivos no disco e os move para partes contínuas.<br />

Para fazer isso no Windows 7, vá em Iniciar -> Todos os Programas-> Acessórios -> Ferramentas<br />

do sistema -> <strong>de</strong>sfragmentador <strong>de</strong> disco. Escolha a unida<strong>de</strong> a ser <strong>de</strong>sfragmentada e clique em <strong>de</strong>sfragmentar<br />

disco. Será mostrado o estado do disco antes e após a <strong>de</strong>sfragmentação.<br />

Você também po<strong>de</strong> fazer isso abrindo o “Meu Computador”, clicando com o botão direito do mouse<br />

sobre o drive a ser <strong>de</strong>sfragmentado e escolhendo a opção “proprieda<strong>de</strong>s”. Na aba “ferramentas”, clique<br />

em “<strong>de</strong>sfragmentar agora”.<br />

6.2 Corrigindo erros no disco<br />

Quando o computador é <strong>de</strong>sligado <strong>de</strong> forma errada, por exemplo queda <strong>de</strong> energia ou reinício pelo<br />

botão reset, po<strong>de</strong>m ocorrer algumas inconsistências no disco. Por isso, recomenda-se verificar o disco<br />

periodicamente. Para tanto, abra o meu computador, clique com o botão direito do mouse no drive a ser<br />

verificado e escolha a opção “proprieda<strong>de</strong>s”. Vá na aba “ferramentas” e clique em “Verificar Agora”.<br />

6.3 Desinstalação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>snecessários<br />

Para <strong>de</strong>sinstalar programas <strong>de</strong>snecessários, abra o painel <strong>de</strong> controle em Iniciar-> Painel <strong>de</strong> controle.<br />

Clique em “Desinstalar um programa” e <strong>de</strong>sinstale o programa que você tenha certeza que não é usado.<br />

6.4 Limpeza do registro do Windows<br />

Infelizmente, quando <strong>de</strong>sinstala-se um programa no Windows, vários registros <strong>de</strong> configuração ficam<br />

para trás, causando perda <strong>de</strong> performance do sistema.<br />

Para solucionar esse problema, o melhor é usar um programa especializado em excluir entradas<br />

inválidas no registro do Windows. Recomendamos o CCleaner, um programa gratuito e muito bom. O<br />

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CCleaner é um dos softwares mais seguros para remoção <strong>de</strong> entradas inválidas, sempre preservando a<br />

funcionalida<strong>de</strong> dos programas e a integrida<strong>de</strong> do sistema como um todo.<br />

6.5 Proteção contra vírus e spywares<br />

Vírus são programas <strong>de</strong> <strong>computadores</strong> que fazem algo ruim ao usuário. Por exemplo, um vírus po<strong>de</strong><br />

simplesmente abrir janelas com mensagens engraçadas ou até <strong>de</strong>letar arquivos importantes. A melhor<br />

maneira <strong>de</strong> prevenir <strong>de</strong> vírus é a instalação <strong>de</strong> um antivírus.<br />

Além <strong>de</strong> um antivírus, recomenda-se a instalação <strong>de</strong> um anti-spyware. Spyware são softwares espiões,<br />

ou seja, capturam dados <strong>de</strong> seu computador e envia para o produtor do Spyware. Esses dados<br />

po<strong>de</strong>m ser senhas do e-mail, dados pessoais ou até a senha do banco que você acessa pela internet.<br />

Recomendamos o Avast Antivírus, por ser leve, gratuito, funcional e ter a opção <strong>de</strong> ser em idioma<br />

português do Brasil. Além disso o próprio Avast inclui <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> Spyware.<br />

Uma outra dica é a criação <strong>de</strong> uma conta limitada. Em uma conta limitada, o usuário não tem<br />

permissão <strong>de</strong> instalar ou <strong>de</strong>sinstalar programas. Assim, se um vírus tentar se instalar no sistema não<br />

irá conseguir. O máximo que po<strong>de</strong>rá fazer é bagunçar a conta do usuário, mas não será necessário a<br />

formatação do disco. Mas atenção, essa medida não protege o usuário contra vírus, apenas não os <strong>de</strong>ixa<br />

tomar conta do computador.<br />

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