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Protecao contra o raio At3w

Aplicaciones Tecnológicas - Especialistas em protecção contra o raio, sobretensões e detectores de trovoadas

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COMPONENTES ELECTRóNICOS:<br />

DAS VÁLVULAS À NANOTECNOLOGIA<br />

Válvulas electrónicas.<br />

Grandes e resistentes, em geral suportam<br />

Sobretensões sem sofrer danos irreparáveis.<br />

Os primeiros transistors.<br />

Mais sensíveis e com bom isolamento.<br />

Circuitos integrados.<br />

Compostos por uma grande quantidade de transistores.<br />

Componentes SMD.<br />

O seu tamanho reduzido e proximidade dos seus<br />

componentes.<br />

E mna linhas que os unem , tornam-nos bastante susceptiveis<br />

a sobretensões.<br />

Danos causados por as sobretensões<br />

A evolução dos componentes e os equipamentos<br />

electrónicos, em conjunto com a sua maior utilização,<br />

causou nas últimas décadas, um agravamento brusco<br />

dos danos económicos resultantes de sobretensões.<br />

O efeito das correntes conduzidas ou induzidas devido às descargas<br />

eléctricas atmosféricas (ainda que se trate de <strong>raio</strong>s afastados, ou entre<br />

nuvens), ou devido às comutações de maquinaria mais pesada (que<br />

causam sobretensões similares às produzida pelos <strong>raio</strong>s) podem ter<br />

efeitos devastadores sobre os equipamentos electrónicos e as instalações<br />

eléctricas.<br />

As descargas atmosféricas produzem picos de tensão no sinal, muito intensos<br />

mas de muito curta duração. A corrente associada ao impacto directo de um<br />

<strong>raio</strong> pode alcançar mais de 100kA, em que inclusive podem ocorrer efeitos<br />

secundários que levam associadas correntes capazes de causar grandes<br />

danos, nas linhas e equipamentos nos quais penetram.<br />

A maior parte dos sistemas eléctricos são dotados de medidas de<br />

segurança para evitar curto-circuitos e descargas eléctricas às pessoas.<br />

Os quadros eléctricos só dispõem de protecções, como os interruptores<br />

automáticos, magnetos térmicos e diferenciais, que protegem a instalação<br />

<strong>contra</strong> deficiências na linha. No entanto, os elementos de protecção<br />

convencionais não são capazes de evitar as consequências das<br />

sobretensões transitórias, já que a sua activação é muito mais lenta que o<br />

pico de tensão que é produzido.<br />

Um caso particular é o dos SAI’s (Sistemas de Alimentação Ininterrompida).<br />

Estes elementos asseguram a alimentação dos equipamentos apesar da<br />

falha na alimentação eléctrica. A maioria destes equipamentos também<br />

inclui a prestação de estabilizador de tensão, que assegura uma alimentação<br />

estável face às variações de um ±15% da tensão nominal. No entanto,<br />

são equipamentos que, perante variações transitórias de tensão, sofrem<br />

muitos danos por serem elementos muito sofisticados com tecnologia de<br />

microprocessador e, portanto, muito sensíveis a estas sobretensões.<br />

Os dispositivos de protecção <strong>contra</strong> sobretensões são complementares às<br />

protecções citadas anteriormente. Permanecem inactivos com pequenas<br />

deformações no sinal e com sobrecargas na rede. No entanto, respondem<br />

instantaneamente aos picos de tensões transitórias, e são capazes de<br />

conduzir à terra a corrente do <strong>raio</strong> (principal ou secundária), salvaguardando<br />

os equipamentos ligados.<br />

PROTECÇÃO INTERNA 83

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