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O QUE ADÃO FEZ DE ERRADO? - Tutto verso i musulmani

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O <strong>QUE</strong> <strong>ADÃO</strong> <strong>FEZ</strong> <strong>DE</strong> <strong>ERRADO</strong>?<br />

A opinião muçulmana:<br />

Alá disse a Adão e à sua mulher para viverem no Jardim e para<br />

comerem de tudo aquilo que quisessem das tantas e magníficas árvores<br />

que ali existiam. Especificou, porém, que havia uma árvore da qual<br />

não deviam comer coisa alguma. Satanás sussurrou à Adão e à sua<br />

mulher que ele era um conselheiro sincero que podia mostrar a eles<br />

como viver para sempre num reino que seria jamais extinto. Eles foram<br />

enganados por satanás: comeram o fruto da árvore, assim se tornaram<br />

conhecedores da própria nudez. Alá os chamou para que dessem uma<br />

explicação sobre suas ações. Estes confessaram o erro e, reconhecendo<br />

ter arruinado as suas almas, apelaram pela misericórdia de Alá. Ele<br />

enviou à Terra para habitar por um período de tempo e disse a eles<br />

que, por terem sido destituídos das suas vestes por satanás, deveriam<br />

revestir-se de justiça obedecendo a Alá. Somente deste modo poderiam<br />

reconquistar o acesso ao jardim depois da morte.<br />

A resposta cristã:<br />

No histórico bíblico Deus criou primeiro Adão e depois Eva. Ele<br />

os criou à Sua imagem e semelhança e os deu o domínio sobre toda a<br />

Terra. O jardim do Éden era parte do mundo, diferentemente do que<br />

está escrito no Alcorão. Deus disse à Adão e Eva para não comerem<br />

da árvore do conhecimento do bem e do mal. Adão não foi enganado:<br />

ele comeu do fruto simplesmente porque Eva lhe deu do fruto, com<br />

pleno conhecimento do mal que estava cometendo. Então eles se<br />

deram conta de que estavam nus. Deus passeava no jardim ao fim da<br />

tarde e chamou Adão. Adão acusou Eva e Eva acusou satanás. Deus<br />

pronunciou o Seu juízo sobre eles e puniu as Suas criaturas: Eva foi<br />

maldita com as dores do parto e o domínio do homem; a maldição de<br />

Adão trouxe a morte, os problemas, as doenças e o trabalho com o<br />

suor do rosto para toda a criação. Finalmente, Deus expulsou Adão e<br />

Eva do jardim do Éden.<br />

A NATUREZA E AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO<br />

A opinião muçulmana:<br />

Para o Islã, o pecado é a violação da Lei. Não corrompe o coração<br />

e a mente dos transgressores. O pecado de Adão não danificou o<br />

mundo de modo algum. A punição de Adão e de sua mulher foi de<br />

ser obrigados a viver sobre a Terra. Os descendentes de Adão são<br />

colocados todos à prova da obediência, se bem que, segundo a maior<br />

parte dos muçulmanos, ninguém deve ser considerado culpado antes<br />

de nascer. A lei islâmica (Shari'a) e a jurisprudência (Fiqh) tratam,<br />

acima tudo, o argumento da transgressão da Lei. O homem foi criado<br />

falho e comete erros.<br />

Alá deu indicações para cada aspecto da vida, incluindo leis penais,<br />

sociais, civis e religiosas. O desvio destes modelos é o pecado que<br />

culmina na falência da sociedade, das relações, do comércio e da<br />

cultura. Os pecados eternos são aplicáveis somente aos não crentes<br />

ou aos apostatas do Islã.<br />

Há uma ordem de grandeza de pecados:<br />

1. sayyi’a, khati’a: erros em geral (suras 7:168;17:31;40:45;47:19;<br />

48:2)<br />

2. i’tada, junah, dhanb: imoralidade (suras 2:190,22917:17;33:55)<br />

3. haram: transgressões (suras 5:4; 6:146)<br />

4. ithm, dhulam, fujur, su’, fasad, fisk, kufr: maldades e depravações<br />

(suras 2:99,205;4:50,112,123,136;12:79;38:62;82:14)<br />

5. shirk: atribuir parceiros a Alá (sura 4:48)<br />

Via de regra, os muçulmanos estão preservados por Alá do cometer esses<br />

pecados, mas esta proteção não é dada aos não muçulmanos.<br />

De todo modo, à cada categoria de pecado corresponde uma punição<br />

específica. No Alcorão e no Hadith é dado muito espaço para estas punições.<br />

Os muçulmanos sustém que Alá pode perdoar qualquer pecado menos o<br />

pecado de shirk (sura 4:48).<br />

A opinião cristã:<br />

Segundo a visão do cristianismo o mundo foi criado perfeito, mas se<br />

encheu de dor, morte, decadência, doenças e corrupção por causa do pecado<br />

de Adão. Os seres humanos foram criados bons, mas se corromperam, não<br />

somente no corpo exterior, que agora está sujeito à morte, mas também no<br />

corpo interior que se encheu de obscuridade, egoísmo e maldade. O pecado<br />

não é apenas a violação da Lei, mas determina a corrupção da vida e de toda<br />

a criação. Quando algo cai sob o poder do pecado e do mal não consegue<br />

mais libertar-se. O pecado corrompe, escraviza, perverte e finalmente leva à<br />

morte. Dado que Adão e Eva se submeteram a satanás, se fizeram escravos do<br />

pecado. Por causo dos seus desejos egoístas, a relação com Deus, que antes<br />

era livre e perfeita, foi destruída. Deus não podia mais tolerar a presença<br />

deles, ainda que Ele os tenha criado à Sua imagem para serem Seus amigos,<br />

antes, Seus queridos filhos.<br />

O pecado de Adão não foi a violação dos mandamentos de Deus, mas<br />

a rotura da amizade com Deus. Deus chamou Adão porque a primeira<br />

coisa que Ele queria focalizar era a rotura de tal amizade. Escondendo-se<br />

daQuele que antes era seu amigo, Adão revelou que o pecado representava<br />

uma espécie de divórcio causado pela sua desobediência. Adão sabia que<br />

havia traído aQuele que havia descido no jardim para passear e caminhar<br />

com ele. A confiança e a intimidade que o haviam ligado ao seu Criador<br />

haviam sido dissolvidas e não podiam ser reconstituídas apenas com uma<br />

palavra de perdão. As feridas causadas por um amigo fazem sempre mais<br />

mal e são difíceis de serem saradas. Esta corrupção e separação de Deus<br />

conseqüentemente passou-se a toda a descendência de Adão, chegando até<br />

nós. No resto da Bíblia, vemos um Deus que procura de muitos modos atrair<br />

a humanidade novamente para Si numa nova relação com Ele.<br />

A RESPOSTA AO PROBLEMA DO PECADO<br />

Para o Islã os pecados ou “os erros” não constituem um problema<br />

fundamental. Se a relação entre Alá e a humanidade é uma relação do tipo<br />

patrão - escravo, o escravo pode ser novamente mandado ao trabalho mesmo<br />

depois de ter cometido qualquer desobediência. Já que o pecado é visto<br />

simplesmente como uma desobediência e não como completa separação<br />

do Criador, o Islã não possui a concepção da corrupção e da distância<br />

provocada pelo pecado.<br />

No cristianismo o pecado é um problema fundamental, não apenas<br />

para a humanidade, mas para todo o uni<strong>verso</strong>. Romper a relação com<br />

Deus é muito mais do que uma simples desobediência: significa ser<br />

privado da vida, da saúde, da vitalidade, da paz, do gozo, da segurança<br />

e da felicidade. Quando Adão e Eva traíram Deus, seguindo o conselho<br />

de satanás antes do conselho de seu Amigo, causaram uma rotura na<br />

estabilidade de todo o uni<strong>verso</strong>. No princípio Deus e Adão caminhavam<br />

e falavam juntos em uma intimidade e completa relação (Gênesis 3:8-<br />

9). Uma vez cometido o pecado, aquela relação foi insanavelmente<br />

prejudicada. Deus não podia mais caminhar e falar com Adão e Eva,<br />

e os distancia da Sua presença.<br />

Separados do seu Amigo, o Criador, os seres humanos não podem<br />

conservar a própria integridade, mas inevitavelmente precipitam-se em<br />

direção à morte, à decadência, ao egoísmo, à doença, ao sofrimento<br />

e às dores. Pois que, se uma vida de pecado conduz inexoravelmente<br />

à morte e à decadência, a única resposta para o problema do pecado,<br />

que separou a humanidade de Deus, seria a morte de todas as coisas e<br />

o início de uma nova humanidade e de um novo uni<strong>verso</strong>.<br />

No Antigo Testamento Deus mostra que o pecado encontra seu fim<br />

somente na morte e no inferno.<br />

No Novo Testamento encontramos o Filho de Deus que assume<br />

uma vida terrena, histórica, nasce da virgem Maria e vive uma vida<br />

de perfeita intimidade com o Pai através do Espírito Santo de Deus.<br />

Quando Jesus morreu, pôs à morte o mundo inteiro sobre Si mesmo.<br />

Ele levou sobre Si toda a morte e corrupção que o pecado produz e<br />

anulou seus efeitos com a Sua morte. Mas quando Ele ressuscitou, era<br />

diferente. Tinha um novo corpo, muito mais poderoso e ilimitado do<br />

que Seu velho corpo humano.<br />

A RESTAURAÇÃO DA RELAÇÃO<br />

O novo modelo de vida humana revelada na ressurreição de Jesus<br />

Cristo está em perfeita e íntima amizade com Deus. Na morte de<br />

Cristo, o grave problema do pecado encontra a sua solução e na Sua<br />

ressurreição a nossa rota relação com Deus é finalmente restaurada.<br />

A vida em Jesus Cristo faz com que o pecado cometido por Adão,<br />

e por seus descendentes, seja considerado como jamais cometido.<br />

Jesus Cristo é o Criador de um novo e melhor povo, e também de um<br />

novo uni<strong>verso</strong> muito mais glorioso. Reflitamos: se um homem mata o<br />

único filho de um casal, não pode haver uma verdadeira reconciliação<br />

a menos que o assassino não reporte em vida a criança, como se nada<br />

tivesse acontecido.<br />

Os cristãos são pessoas às quais foi dada a primeira porção desta nova<br />

vida. Quando esses crêem em Jesus Cristo, então o Espírito Santo de<br />

Deus lhes dá um novo espírito humano, semelhante àquele do ressurreto<br />

Jesus. Os cristãos vivem em um mundo separado por Deus, todavia,<br />

esses fazem parte de uma nova criação, um novo uni<strong>verso</strong>, que será<br />

visivelmente revelado sob a aparição de Jesus Cristo. Externamente<br />

os cristãos são sujeitos à decadência como qualquer outra coisa no<br />

mundo, mas interiormente eles crescem sempre mais fortes cada dia


enquanto gozam de uma renovada e íntima relação com o Deus vivente.<br />

Graças a esta amizade renovada com Deus, os cristãos agora são capazes de<br />

comportarem-se de um modo santo e altruísta que agrada a Deus. Segundo<br />

a Bíblia um bom comportamento é a conseqüência da reconciliação com<br />

Deus e não é possível obtê-lo fora dessa reconciliação.<br />

CONCLUSÕES<br />

Para o Islã, o pecado e as más ações são aspectos marginais do seu ensinamento.<br />

Islã significa submissão à vontade de Alá. O problema do pecado<br />

é resolvido com a obediência à vontade de Alá e nada mais. Isso porque<br />

não há uma íntima relação entre Alá e Suas criaturas. Alá está muito além<br />

das relações humanas e está preocupado somente em fazer que Sua vontade<br />

seja perfeitamente realizada em todo o mundo.<br />

Para o cristianismo, o pecado é a parte central do seu ensinamento. O<br />

Evangelho está centrado sobre o remédio radical para o pecado que está<br />

focalizado no nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus<br />

Cristo. O problema do pecado, e em particular do pecado de Adão, não<br />

pode ser resolvido com algum tipo de bom comportamento. O dano foi<br />

provocado, o divórcio é evidente. A mensagem do Evangelho de Jesus Cristo<br />

não é uma lista de leis a serem observadas, mas uma oferta de reparação da<br />

relação que foi rompida no Éden.<br />

O que<br />

Adão<br />

fez de<br />

errado?<br />

Taha 20:120-121<br />

“Porém, Satanás sussurrou-lhe, dizendo:<br />

Ó Adão, queres que te indique a árvore<br />

da prosperidade e do reino eterno? E<br />

ambos comeram (os frutos) da árvore, e<br />

suas vergonhas foram-lhes manifestadas,<br />

e puseram-se a cobrir os seus corpos<br />

com folhas de plantas do Paraíso.<br />

Adão desobedeceu ao seu Senhor e foi<br />

seduzido.”<br />

99<br />

Trattati<br />

della<br />

Verità<br />

99 Trattati della Verità*<br />

www.tutto<strong>verso</strong>i<strong>musulmani</strong>.net<br />

contattonow@yahoo.it<br />

Atenção: As citações alcorânicas são da edição traduzida para a língua<br />

portuguesa por Samir El-Hayek em 1994, São Paulo.<br />

*Este tratado é realizado por um grupo de cristãos evangélicos com o propósito<br />

de difundir de maneira eficaz a verdade de Jesus, o Mesias, aos muçulmanos.<br />

T37.P.1201

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