NOTA TÃCNICA - UFV
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@<br />
@<br />
@<br />
considerando-se o alto grau de associação<br />
existente entre elas, com base nas equações<br />
T +<br />
máx = Tmáx<br />
máx T' máx<br />
(4)<br />
mín = T mín mín T' mín<br />
(5)<br />
T +<br />
RAD = RAD + σrad<br />
RAD'<br />
(6)<br />
em que,<br />
T e T são os valores de<br />
máx<br />
mín<br />
temperaturas máxima e mínima geradas<br />
para cada dia da série sintética, ºC; RAD é<br />
o valor de radiação solar para cada dia da<br />
série sintética; J m -2 ; T máx e T mín são as<br />
médias das séries observadas de<br />
temperaturas máxima e mínima, ºC; RAD é<br />
a média da série observada de radiação<br />
solar, J m -2 ? ; e são os desvios<br />
máx ?<br />
padrão das séries observadas de<br />
temperatura ? máxima, mínima, ºC; rad<br />
é o<br />
desvio padrão da série observada de<br />
radiação solar, J m -2 ' '<br />
; e T máx , T mín e RAD<br />
são os resíduos gerados para cada<br />
variável, adimensionais.<br />
Os resíduos foram gerados para cada<br />
dia da série sintética, utilizando-se a<br />
equação<br />
⎡ '<br />
Tmáx<br />
⎢ '<br />
⎢ Tmín<br />
⎢RAD<br />
⎣<br />
'<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥ = A<br />
⎥<br />
⎦<br />
⎡ '<br />
Tmáx<br />
⎢<br />
⎢<br />
'<br />
Tmín<br />
⎢<br />
⎢RAD<br />
⎣<br />
-1<br />
-1<br />
'<br />
-1<br />
mín<br />
⎤<br />
⎡<br />
⎥<br />
⎢<br />
⎥ + B⎢<br />
⎥<br />
⎢<br />
⎥<br />
⎦<br />
⎣<br />
T máx<br />
T mín<br />
RAD<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎦<br />
(7)<br />
em que,<br />
T' máx , T' mín e RAD'<br />
- 1 -1<br />
-1<br />
são os<br />
resíduos para o dia anterior;<br />
∈ ∈ ∈<br />
Tmáx Tmín RAD são os números<br />
aleatórios independentes e normalmente<br />
distribuídos, com média igual a zero e<br />
desvio padrão igual a um, gerados para<br />
cada dia da série sintética, adimensionais; e<br />
A e B são as matrizes de ordem três, que<br />
consideram o grau de correlação entre as<br />
variáveis, sendo expressas pelas equações<br />
A<br />
−1<br />
= ⋅<br />
(8)<br />
B⋅<br />
B<br />
M 1 M 0<br />
T<br />
= M<br />
0<br />
− M<br />
1<br />
⋅ M<br />
−1<br />
0<br />
⋅ M<br />
T<br />
1<br />
(9)<br />
em que, M 0 é a matriz de correlação entre<br />
as variáveis sem defasagem e M 1 é a matriz<br />
de correlação, considerando-se defasagem<br />
de um dia entre as variáveis consideradas.<br />
Os resíduos de cada dia da série<br />
observada foram calculados, subtraindo-se a<br />
média e dividindo o resto pelo desvio-padrão<br />
da série de dados observados, sendo que,<br />
para o primeiro dia da série, a média dos<br />
valores dos resíduos de cada variável foi<br />
considerada no lugar do resíduo do dia<br />
anterior.<br />
O emprego da Equação 7 implica que os<br />
resíduos das variáveis são, normalmente,<br />
distribuídos e que a correlação serial de<br />
cada variável pode ser descrita por um<br />
modelo de auto-regressão linear de primeira<br />
ordem (Matalas, 1967). A matriz B pode ser<br />
qualquer matriz que seja a solução desta<br />
equação, podendo ser obtida pelo método<br />
da decomposição triangular inferior de<br />
Cholensky (Bras & Rodriguez-Iturbe, 1985;<br />
Press et al., 1986).<br />
Velocidade do vento<br />
A velocidade média diária do vento foi<br />
estimada a partir de uma distribuição de<br />
probabilidade Pearson tipo III normalizada,<br />
cuja função acumulativa de probabilidade é<br />
expressa pela Equação 1. Os valores diários<br />
são gerados da mesma forma que os<br />
valores de total precipitado diário, usando-se<br />
a média, o desvio-padrão e o coeficiente de<br />
assimetria dos valores observados de<br />
velocidade do vento.<br />
Umidade relativa do ar<br />
A distribuição de probabilidade beta foi<br />
utilizada para a geração da umidade relativa<br />
do ar no modelo para geração de dados<br />
climáticos. A sua função de distribuição<br />
acumulada de probabilidade pode ser<br />
expressa pela equação<br />
214<br />
Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.13, n.3, 210-220, Jul./Set., 2005