Arquivo 3: Caracterização – (Download – PDF) - Fundação Florestal

Plano de Manejo - Parque Estadual do Aguapeí Encarte 3
Outra fisionomia inserida no contexto de Floresta Estacional Semidecidual é a
Floresta Ripícola, cujo termo aqui utilizado, possui caráter genérico para definir
todas as fisionomias de ambientes ripícolas (mata ciliar, mata de galeria, mata
de brejo, etc.). Vegetação arbórea formada ao longo de rios e córregos,
geralmente em regiões onde a zona de interflúvio é coberta por floresta ou
cerradão. A maioria das vezes não é possível diferenciar a floresta ripícola da
vegetação adjacente com base na fisionomia, mas a flora é distinta, com
algumas espécies que só ocorrem às margens dos rios, mesmo que a zona
ripícola não esteja sujeita a saturação hídrica ou inundação prolongada.
No caso do PEA, esta vegetação aparece em meio a várzeas (campo
hidromórfico), sendo de fácil distinção visual o limite entre estas duas
fisionomias (Figura 13). As espécies mais comuns nas florestas ripárias desta UC
são: Croton urucurana, Cecropia pachystachya, Guadua sp., Nectandra
megapotamica, Erythrina crista-galli, Inga laurina, Inga sesselis, Inga vera,
Guarea guidonea, Ficus insipida, Scheelea phalerata, Syagrus romanzoffiana,
Syagrus oleraceae, Mauritia flexuosa, Triplaris brasiliana, Allophylus edulis,
Luehea divaricata, Tabebuia dura.
Vegetação de
várzea
Vegetação de
várzea
Vegetação
Florestal
Vegetação
Florestal
Figura 13 - Mosaico de florestas e várzeas em trecho do PEA. Foto: Nelson A. Gallo (2008)
B) Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração
Diversas áreas antes ocupadas por florestas foram suprimidas no passado
para dar lugar à pastagens, ou simplesmente para a exploração da madeira.
Parte dessas áreas, localizadas no interior do parque, após o abandono das
Análise do Parque Estadual do Aguapeí 83