Newsletter de Agosto - Centro Hospitalar de Lisboa Central
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NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />
<strong>Agosto</strong> 2013<br />
Volume 1, Edição 7<br />
►Director da ADPI :<br />
Dr. João Reis<br />
(Médico Neurorradiologista)<br />
►Coor<strong>de</strong>nadora da ADPI :<br />
Cristina Almeida<br />
(Técnica <strong>de</strong> Radiologia)<br />
►Administradora da ADPI:<br />
Dra. Ana Andra<strong>de</strong><br />
►Coor<strong>de</strong>nação Editorial:<br />
Joana Fialho<br />
Sérgio Alves<br />
Nesta Edição:<br />
Guiding Principles to<br />
ensure Injection Device<br />
Security<br />
Angio-RM<br />
Mamografia Espectral<br />
com Realce <strong>de</strong> Contraste<br />
(MERC)<br />
Breve História da Angiografia<br />
- Parte I<br />
Statement of problem<br />
and Impact<br />
Guiding Principles to ensure Injection Device Security<br />
Interventions to prevent infections with blood borne pathogens through provision of single<br />
use <strong>de</strong>vices are a very cost-effective investment in health. Sterile, single use injection <strong>de</strong>vices<br />
inclu<strong>de</strong> sterile hypo<strong>de</strong>rmic syringes, sterile hypo<strong>de</strong>rmic needles, auto-disable syringes<br />
for immunization purpose, syringes with a reuse-prevention feature for general purpose<br />
and syringes with needle-stick-prevention features (e.g., safety syringes) for general<br />
purposes. WHO is strengthening its collaboration with national regulatory authorities to<br />
ensure the quality and safety of injection <strong>de</strong>vices through: (1) the enforcement of national<br />
regulations based upon international standards for injection <strong>de</strong>vices and (2) reliance on<br />
internationally accepted certifying bodies that provi<strong>de</strong> the ISO certification and carry out<br />
the auditing function. The safe collection and disposal of used sharps (e.g., needles, syringes<br />
with fixed needles) is an integral part of the life cycle of injection <strong>de</strong>vices. The collection<br />
of sharps waste in safety containers (e.g., safety boxes) at the point of use and<br />
their safe and environmentally responsible disposal protect health care workers and the<br />
general public from needle-stick injuries. Interventions to reduce injection overuse reduce<br />
waste thereby facilitating its management. Management choices and technology options<br />
will <strong>de</strong>pend on many consi<strong>de</strong>rations, including workers’ safety, sustainability and acceptability.<br />
Low-cost, effective waste treatment options are available.<br />
SAFE INJECTION GLOBAL NETWORK (SIGN) SECRETARIAT<br />
Department of Essential Health Technologies<br />
World Health Organization<br />
Indicado por: Coor<strong>de</strong>nadora da ADPI - Téc. Cristina Almeida<br />
Angio-RM por Contraste <strong>de</strong> Fase: Breve Revisão Técnica<br />
A Angio-RM por Contraste <strong>de</strong> Fase apresenta<br />
os fundamentos físicos mais complexos. De<br />
modo simplificado, são utilizados gradientes<br />
especiais que codificam a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo<br />
nas 3 direcções do espaço, X, Y e Z, (fig.1);<br />
(Westbrook et al 2005).<br />
Fig.1<br />
Na prática produz dois tipos <strong>de</strong> imagem:<br />
uma imagem pon<strong>de</strong>rada em T1 EG para<br />
visualização do parenquima cerebral e outra<br />
imagem, submetida a um processo <strong>de</strong> subtracção<br />
on<strong>de</strong> observamos o fluxo com sinal<br />
brilhante sobre um fundo escuro que correspon<strong>de</strong><br />
ao tecido estacionário; (Almandoz,<br />
2003; Schnei<strong>de</strong>r et al 2005).<br />
O contraste da imagem resulta das diferenças<br />
<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo dos spins em<br />
movimento. Trata-se <strong>de</strong> uma técnica on<strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>mos visualizar veias ou artérias, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />
da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> codificação. Assim, tem<br />
como principais indicações o estudo <strong>de</strong> malformações<br />
arterio-venosas, aneurismas, tromboses<br />
venosas e malformações congénitas<br />
(Westbrook et al 2005).<br />
Esta técnica apresenta<br />
como vantagens o facto <strong>de</strong><br />
não ser sensível aos efeitos<br />
<strong>de</strong> saturação. Em relação à<br />
técnica TOF o tecido estacionário<br />
está mais apagado,<br />
<strong>de</strong>vido ao princípio da subtracção<br />
(fig.3) e pelo facto do<br />
sinal resultar da velocida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> fluxo. Logo o tecido estacionário<br />
não emite sinal.<br />
Fig.2<br />
No quadro 1 apresentamos os valores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />
mais a<strong>de</strong>quados.<br />
Vaso<br />
Velocid. <strong>de</strong> fluxo cm/seg.<br />
Polígono <strong>de</strong> Willis 60<br />
Carótidas 60-80<br />
Aorta 100<br />
Artéria basilar 40-50<br />
Artéria femoral 60-80<br />
Seios venosos 15-20<br />
A técnica 2D tem a vantagem <strong>de</strong> permitir<br />
aquisições muito rápidas (Segundos), sendo<br />
por este motivo muitas vezes utilizada como<br />
localizador. Como <strong>de</strong>svantagem o facto <strong>de</strong><br />
apenas se realizar uma projecção, um corte<br />
grosso 40-60 mm, não sendo assim possível<br />
o pós-processamento (Reimer, 2006;<br />
McRobbie et al, 2006,Westbroow, 2010).<br />
A técnica 3D apresenta como <strong>de</strong>svantagens<br />
o tempo <strong>de</strong> exame longo (7 a 9 minutos)<br />
e ser muito sensível a perdas <strong>de</strong> sinal<br />
em zonas <strong>de</strong> turbulência (Westbrook,<br />
2000;Almandoz,2003;Reimer et al 2006).<br />
Tem como vantagem o facto <strong>de</strong> adquirirmos<br />
entre 100 a 120<br />
cortes contínuos ou<br />
sobrepostos, espessura<br />
<strong>de</strong> corte fina (2<br />
a 3 mm), resultando<br />
em imagens <strong>de</strong> boa<br />
resolução espacial.<br />
Outra vantagem<br />
Fig.3<br />
resi<strong>de</strong> no facto <strong>de</strong>,<br />
uma vez adquirido o volume, permite realizar<br />
MIP em várias projecções (fig.3).<br />
Manuel Valentim - Téc. <strong>de</strong> Radiologia<br />
Sérgio Alves - Téc. <strong>de</strong> Radiologia
Página 2<br />
Mamografia Espectral Com Realce <strong>de</strong> Contraste (MERC)<br />
Em Portugal, surgem aproximadamente<br />
4.500 novos casos <strong>de</strong> cancro da<br />
mama por ano.<br />
Uma em cada <strong>de</strong>z mulheres irá<br />
<strong>de</strong>senvolver cancro da mama, em<br />
algum momento da sua vida<br />
O cancro da mama mata todos os<br />
anos, aproximadamente 1500 mulheres.<br />
Hoje, em Portugal onze a treze<br />
mulheres vão ser informadas <strong>de</strong> que<br />
têm a doença. No entanto, 90% dos<br />
cancros da mama são curáveis, se<br />
forem <strong>de</strong>tectados “a tempo” (na fase<br />
inicial) e tratados correctamente. Portal<br />
<strong>de</strong> Oncologia Português acedido em 7-7-2013<br />
A mamografia é um excelente<br />
método <strong>de</strong> imagem com impacto comprovado<br />
na redução da mortalida<strong>de</strong><br />
por cancro <strong>de</strong> mama. Porém, não é um<br />
método perfeito, apresentando alguns<br />
pontos fracos, principalmente no rastreio<br />
<strong>de</strong> mulheres com mamas <strong>de</strong>nsas,<br />
estadiamento e avaliação <strong>de</strong> tratamento.<br />
A ultrassonografia tem um<br />
importante papel como exame<br />
complementar à mamografia<br />
e ao exame clínico.<br />
Detecta lesões ocultas na<br />
mamografia, dá um excelente<br />
contributo na diferenciação entre<br />
nódulos quisticos e sólidos e na caracterização<br />
do grau <strong>de</strong> suspeição dos<br />
nódulos sólidos. A ressonância magnética<br />
mamária veio mostrar a necessida<strong>de</strong><br />
e importância da avaliação funcional<br />
mamária.<br />
A avaliação funcional mamária através<br />
da mamografia digital com contraste<br />
veio a registar resultados promissores<br />
na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> lesões mamográficas<br />
ocultas, confirmação <strong>de</strong> lesões suspeitas<br />
e redução <strong>de</strong> biópsias <strong>de</strong>snecessárias,<br />
po<strong>de</strong>ndo assim melhorar o estudo<br />
mamário, principalmente nos pontos<br />
on<strong>de</strong> a mamografia é inconclusiva.<br />
A tecnologia avançada <strong>de</strong> Mamografia<br />
espectral com realce <strong>de</strong> contraste<br />
é uma aplicação (software) <strong>de</strong> diagnóstico<br />
que combina a mamografia<br />
digital com uma injecção endovenosa<br />
(EV) <strong>de</strong> um contraste iodado. O exame<br />
é constituído por duas imagens em<br />
cada incidência no estudo da mama.<br />
Uma mostra morfologicamente o tecido<br />
mamário, a outra evi<strong>de</strong>ncia adicio-<br />
nalmente, uma presumível vascularização<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao crescimento<br />
<strong>de</strong> pequenos vasos sanguíneos potencialmente<br />
relacionadas com a presença<br />
<strong>de</strong> uma estrutura anómala cancerígena.<br />
(Fig.1<br />
GE Healthcare<br />
)<br />
O exame tem uma duração total <strong>de</strong><br />
cinco (5) a sete (7) minuto e inicia-se<br />
dois (2) minuto <strong>de</strong>pois da administração<br />
<strong>de</strong> contraste (EV), com duas aquisições<br />
<strong>de</strong> baixa e alta energia, que se<br />
combinam mostrando a presença do<br />
contraste iodado, assinalando zonas<br />
<strong>de</strong> angiogénese.(Fig 2)<br />
Figura 2<br />
Figura 1<br />
O procedimento inicia-se com a<br />
punção <strong>de</strong> uma veia ante cubital. É<br />
iniciada a administração <strong>de</strong> contraste e<br />
passados (2) minuto, executam-se as<br />
quatro incidências habituais em<br />
Modo <strong>de</strong> Mamografia Espectral<br />
com Realce <strong>de</strong> Contraste. O tempo<br />
estimado para este exame é <strong>de</strong> 5<br />
minuto. Quando se preten<strong>de</strong> avaliar<br />
apenas a mama lesada, a punção é<br />
feita no braço contra lateral à mama<br />
em estudo.<br />
Em qualquer dos casos a injecção<br />
<strong>de</strong> contraste iodado não iónico, é<br />
administrada através <strong>de</strong> um injector<br />
com um fluxo <strong>de</strong> 3ml/s e uma quantida<strong>de</strong><br />
correspon<strong>de</strong>nte a 1,5ml por peso<br />
corporal. De acordo com o referido,<br />
dois (2) minuto após o início da administração<br />
<strong>de</strong> contraste, é realizada a<br />
primeira incidência a que correspon<strong>de</strong>m<br />
2 aquisições <strong>de</strong> baixa e <strong>de</strong> alta<br />
energia com um intervalo temporal <strong>de</strong><br />
20 segundo entre si, mantendo sempre<br />
a mesma compressão. O exame<br />
fica completo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se realizarem<br />
as 4 incidências standard. (Fig 2).<br />
É realizada uma combinação <strong>de</strong><br />
imagens <strong>de</strong> baixa (Alvo <strong>de</strong> Molibdénio<br />
e Ródio) e <strong>de</strong> alta energia [Alvo Molibdénio<br />
com um filtro <strong>de</strong> camada dupla<br />
(0,3 mm em cobre ± 0,3 milímetro <strong>de</strong><br />
alumínio)] numa única compressão da<br />
mama, gerando duas imagens melhoradas<br />
pela captação <strong>de</strong> contraste iodado<br />
nas duas projecções. (Fig.<br />
Puong S,<br />
3)<br />
et al., 2007<br />
A dose estimada nas projecções <strong>de</strong><br />
baixa e alta energia combinadas, é <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 1,2 vezes maior comparativamente<br />
com o exame standard. O procedimento<br />
tem continuida<strong>de</strong> posteriormente,<br />
com uma fase <strong>de</strong> pós processamento<br />
<strong>de</strong> imagem optimizando a<br />
informação imagiológica. Esta técnica<br />
(MERC) apresenta uma boa sensibilida<strong>de</strong><br />
e especificida<strong>de</strong>, não acresce<br />
novos equipamentos, tem compatibilida<strong>de</strong><br />
com os sistemas<br />
DICOM, mantem os recursos<br />
humanos existentes e diminui<br />
o grau <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> das<br />
pacientes, por substancial<br />
redução temporal na i<strong>de</strong>ntificação<br />
das lesões mamárias entre a sua<br />
<strong>de</strong>tecção, diagnóstico e tratamento.<br />
O CHLC, po<strong>de</strong>ria incluir este software,<br />
no equipamento existente no<br />
polo do HSJ, dada a sua compatibilida<strong>de</strong>,<br />
enquanto solução para um inestimável<br />
contributo às preocupações<br />
relativas à saú<strong>de</strong> da população no<br />
âmbito da patologia oncológica<br />
mamária, conduzindo assim, a ADPI do<br />
CHLC, a um centro <strong>de</strong> referência na<br />
Imagem médica na patologia mamária,<br />
em Portugal.<br />
Paula Ma<strong>de</strong>ira - Técnica <strong>de</strong> Radiologia<br />
Figura 3
Volume 1, Edição 3<br />
B<br />
reve História da Angiografia<br />
Parte<br />
A Angiografia é uma radiografia dos vasos sanguíneos após injecção <strong>de</strong> produto <strong>de</strong> contraste opaco aos raios X.<br />
Esta opacificação é conseguida por punção ou cateterismo.<br />
O nome <strong>de</strong>riva do grego: Angeion – vaso e Graphein -escrever.<br />
A primeira angiografia foi efectuada por HESCHECK e LINDENTHAL pouco tempo <strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>scoberta dos raios X por Roentgen (8 <strong>de</strong><br />
Novembro <strong>de</strong> 1895) e foi conseguida com injecção <strong>de</strong> uma solução contendo giz, nos vasos <strong>de</strong> uma mão amputada.<br />
Em 1897 NEVILLE fez a primeira comunicação sobre o emprego <strong>de</strong> substâncias opacas aos raios X para estudar a circulação <strong>de</strong> estruturas<br />
finas e, no ano seguinte, CANNON <strong>de</strong>monstrou que era possível a visualização do sistema vascular e <strong>de</strong> órgãos ocos usando<br />
meios <strong>de</strong> contraste opacos aos raios X.<br />
Em 1907 KASSABIAN efectuou uma angiografia injectando os vasos <strong>de</strong> um cadáver com subnitrato <strong>de</strong> bismuto.<br />
Em 1919 HENSER experimentou io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> potássio na veia dorsal da mão <strong>de</strong> uma criança com cardiopatia congénita e seguiu o percurso<br />
do contraste sob radioscopia até ao coração. Este era o primeiro estudo dos vasos sanguíneos in vivo, também conseguido graças<br />
à criação do fluoroscópio por THOMAS EDISON (1896).<br />
Os anos 20 do século passado seriam <strong>de</strong>cisivos para a evolução da angiografia, <strong>de</strong>vendo salientar-se o importante contributo da<br />
ESCOLA PORTUGUESA . Nomes como REINALDO DOS SANTOS e PEREIRA CALDAS são fundamentais, pois em 1924 injectaram material<br />
radioopaco na artéria femoral, tendo conseguido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo boa <strong>de</strong>finição.<br />
Coube a EGAS MONIZ, em Junho <strong>de</strong> 1927, a realização da primeira angiografia cerebral- no Hospital <strong>de</strong> Santa Marta, em <strong>Lisboa</strong> –<br />
<strong>de</strong>monstrando pela primeira vez a circulação cerebral in vivo, evento que rapidamente se revelou um importante meio <strong>de</strong> diagnóstico<br />
em vários tipos <strong>de</strong> tumores.<br />
Em 1928 REINALDO DOS SANTOS <strong>de</strong>monstrou que a aortografia percutânea por punção translombar levava à visualização da aorta e<br />
das artérias periféricas.<br />
Em 1929 WERNER FORSSMAN realizou a primeira injecção <strong>de</strong> contraste na sua própria veia do sangradouro, o que permitiu a visualização<br />
do coração, fixando radiograficamente este resultado.<br />
Todavia, a ESCOLA PORTUGUESA continuava com o seu trabalho <strong>de</strong> investigação.<br />
I<br />
Em 1934 PEREIRA CALDAS apresentou o radiocarrocel, que permitia fazer radiografias em série e em 1947 CID DOS SANTOS i<strong>de</strong>aliza<br />
a aortografia, conseguido com uma única punção arterial visualizar a aorta abdominal e todo o sistema arterial dos membros inferiores.<br />
Em 1953 a criação da técnica percutânea <strong>de</strong>scrita por SELDINGER, para introdução <strong>de</strong> cateteres em vasos sanguíneos, foi um marco<br />
importante na evolução da angiografia.<br />
Página 3<br />
Em 1966 OSBORNE inventou o processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> guias que ainda hoje utilizamos. Também nesse ano BOIJSEN i<strong>de</strong>alizou um<br />
cateter a que chamou hook tail (ponta em gancho)- não o <strong>de</strong>nominou pig tail (cauda <strong>de</strong> porco) por achar o nome pouco correcto para a<br />
terminologia médica; todavia no ano seguinte, MELVIN JUDKINS dar-lhe-ia o nome por que ainda hoje é conhecido- cateter pig tail.<br />
Margarida Monteiro - Técnica <strong>de</strong> Radiologia
Página 4<br />
Statement of Problem and Impact<br />
Outubro 2013<br />
18 a 20<br />
Novembro 2013<br />
8 e 9<br />
Conferência<br />
“Protecção Radiológica<br />
na Saú<strong>de</strong>—<strong>Lisboa</strong><br />
XVI Congresso Nacional<br />
da ATARP<br />
Dezembro 2013<br />
1 a 6<br />
Congresso Mundial <strong>de</strong><br />
Radiologia—RSNA RSNA 2013,<br />
Chicago, EUA.<br />
Sessões Cientificas ADPI<br />
28/09/13– HSJ<br />
14/12/13– HCC<br />
2013<br />
One of the biggest global concerns is the<br />
spread of the human immuno<strong>de</strong>ficiency<br />
virus (HIV), the hepatitis B virus (HBV), and<br />
the hepatitis C virus (HCV) due to the reuse<br />
of injection <strong>de</strong>vices. This problem is<br />
worldwi<strong>de</strong>, affecting <strong>de</strong>veloped countries<br />
as well as <strong>de</strong>veloping countries, and many<br />
studies have <strong>de</strong>monstrated the extent and<br />
the severity of the problem.<br />
According to the United States Centers for<br />
Disease Control and Prevention, four of<br />
the largest outbreaks of hepatitis in the<br />
United States were traced back to healthcare<br />
workers in doctor’s offices reusing<br />
needles and employing other unsafe procedures<br />
(1). Outbreaks of HBV and HCV in<br />
the states of New York, Oklahoma, and<br />
Nebraska between 2000 and 2002 infected<br />
more than 300 people. The infections<br />
stemmed from “unsafe injection<br />
practices primarily reuse of syringes and<br />
needles or contamination of multiple-dose<br />
medication vials”. A mathematical mo<strong>de</strong>l<br />
<strong>de</strong>veloped by the World Health Organization<br />
suggests that in <strong>de</strong>veloping and transitional<br />
countries in 2000, the reuse of<br />
injection <strong>de</strong>vices<br />
accounted<br />
for an estimated<br />
22 million<br />
new cases<br />
of HBV infection<br />
(about one third<br />
of the total), 2<br />
million cases of<br />
HCV infection<br />
(about 40% of the total), and about a<br />
quarter-million cases of HIV infection<br />
(about 5% of the total) for the whole world.<br />
These infections acquired in 2000 alone<br />
are expected to lead to an estimated nine<br />
million years of life lost, and disability,<br />
between 2000 and 2030. In addition, all<br />
those who inject drugs and may at some<br />
time share needles, syringes, or other<br />
paraphernalia are at risk of blood borne<br />
infections. There were an estimated 13.2<br />
million people who injected drugs around<br />
the world at the end of 2003, with 10.3<br />
million of them living in <strong>de</strong>veloping countries<br />
While there is significant variation<br />
between countries, WHO estimates that in<br />
sub-Saharan Africa, approximately 18% of<br />
injections are given with reused syringes<br />
or needles that have not been sterilized.<br />
However, unsafe medical injections are<br />
believed to occur most frequently in South<br />
Asia, the Eastern Mediterranean, and the<br />
Western Pacific regions. Together, these<br />
account for 88% of all injections administered<br />
with reused, unsterilized equipment<br />
.The severe consequences of needle<br />
reuse also un<strong>de</strong>rscored the need to reinforce<br />
fundamental infection control techniques<br />
among health-care workers. Three<br />
papers published in 2003 conten<strong>de</strong>d that<br />
the AIDS epi<strong>de</strong>mic in Africa was fueled by<br />
unsafe medical practices, including injections<br />
and blood transfusions using unsterile<br />
needles (5-7). As part of the $15 billion<br />
Global AIDS Initiative, the United States<br />
Senate recently heard <strong>de</strong>bate in a public<br />
forum regarding evi<strong>de</strong>nce of unsafe medical<br />
practice being implicated in the spread<br />
of HIV. As a result, the Senate accepted<br />
an amendment <strong>de</strong>signed to help stop the<br />
transmission of HIV/AIDS in Africa through<br />
unsafe medical injections and unscreened<br />
blood transfusions. The Senate directed<br />
the United<br />
States fe<strong>de</strong>ral<br />
Government to<br />
spend at least<br />
US$75 million<br />
on injection and<br />
blood safety<br />
programmes in<br />
Africa. These<br />
facts emphasize<br />
the need for immediate and <strong>de</strong>cisive<br />
action to prevent the unsafe re-use of<br />
injection <strong>de</strong>vices. A safe injection should<br />
not harm the patient, expose the healthcare<br />
worker to any avoidable risks, or result<br />
in waste that is dangerous to the community.<br />
The wi<strong>de</strong>spread publication and<br />
distribution of solutions to address this<br />
global problem is urgently required to<br />
reduce the risk to patients due to poor<br />
medical care.<br />
Boas Férias e… Bom Trabalho!<br />
Indicado por:<br />
Coor<strong>de</strong>nadora da ADPI<br />
Téc. Cristina Almeida<br />
Envie informações, dúvidas ou sugestões para: niadpi@gmail.com