Código de Ãtica Médica Nova era na medicina Yuji ikuta - Conselho ...
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Medici<strong>na</strong> estética não é especialida<strong>de</strong> médica<br />
A chamada Medici<strong>na</strong> Estética<br />
não é uma especialida<strong>de</strong> médica<br />
atualmente reconhecida. Esse foi<br />
o entendimento da ministra Elia<strong>na</strong><br />
Calmon, que relatou processo<br />
movido contra o <strong>Conselho</strong> Regio<strong>na</strong>l<br />
<strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> do Espírito Santo<br />
(CRM-ES). A Segunda Turma do<br />
Superior Tribu<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Justiça (STJ)<br />
acompanhou por u<strong>na</strong>nimida<strong>de</strong> a<br />
<strong>de</strong>cisão da relatora. A <strong>de</strong>cisão foi<br />
divulgada pelo STJ em 22 <strong>de</strong> fevereiro<br />
<strong>de</strong> 2010.<br />
A ação foi movida por um médico<br />
que fez um curso <strong>de</strong> pós-graduação<br />
lato sensu em Medici<strong>na</strong><br />
Estética. Embora o curso seja reconhecido<br />
pela Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção <strong>de</strong><br />
Aprimoramento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível<br />
Superior (Capes) do Ministério<br />
da Educação (MEC), o médico<br />
teve seu registro <strong>de</strong> “especialista”<br />
em Medici<strong>na</strong> Estética negado pelo<br />
CRM-ES.<br />
O CRM-ES alegou que a Resolução<br />
do <strong>Conselho</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong><br />
(CFM), que lista as especialida<strong>de</strong>s<br />
médicas, não faz menção à<br />
Medici<strong>na</strong> Estética. O médico impetrou<br />
mandado <strong>de</strong> segurança, que foi<br />
concedido em primeira instância.<br />
O Tribu<strong>na</strong>l Regio<strong>na</strong>l Fe<strong>de</strong>ral da 2ª<br />
Região (TRF-2) reformou a <strong>de</strong>cisão<br />
após recurso do CRM-ES. O STJ<br />
confirmou a <strong>de</strong>cisão do TRF.<br />
Na sua <strong>de</strong>cisão, a ministra Elia<strong>na</strong><br />
Calmon consi<strong>de</strong>rou que <strong>de</strong>ve<br />
ser levada em conta a competência<br />
dos <strong>Conselho</strong>s <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>. Para a<br />
ministra, a Lei nº 3.268/57 <strong>de</strong>u aos<br />
conselhos o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> supervisio<strong>na</strong>r,<br />
discipli<strong>na</strong>r e julgar a ética profissio<strong>na</strong>l<br />
da classe médica. Além disso,<br />
essa norma tor<strong>na</strong> o registro obrigatório<br />
para se exercer ativida<strong>de</strong>s em<br />
qualquer área da Medici<strong>na</strong>. Aponta<br />
que os <strong>Conselho</strong>s <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> funcio<strong>na</strong>m<br />
como “órgãos <strong>de</strong>legados do<br />
Po<strong>de</strong>r Público para questões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
pública e relativas às ativida<strong>de</strong>s<br />
dos médicos”.<br />
Para o STJ, “a simples existência<br />
<strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> pós-graduação<br />
não é capaz <strong>de</strong> fazer surgir, no<br />
universo científico, um novo ramo<br />
<strong>de</strong> especialida<strong>de</strong> médica, conforme<br />
regulamentado pelo órgão<br />
competente”.<br />
A ministra Elia<strong>na</strong> Calmon concluiu<br />
que, se a “Medici<strong>na</strong> Estética”<br />
não é prevista como especialida<strong>de</strong><br />
médica pelo CFM, não se po<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r<br />
o título <strong>de</strong> especialista. “Entendo<br />
não ser possível ao Judiciário<br />
invadir a competência dos conselhos<br />
<strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, para conferir o título<br />
<strong>de</strong> especialista, em ramo ainda<br />
não reconhecido como especialida<strong>de</strong><br />
médica”, conclui a ministra.<br />
De acordo com o conselheiro<br />
Antonio Gonçalves Pinheiro, coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor<br />
da Câmara Técnica <strong>de</strong> Cirurgia<br />
Plástica do CFM, a <strong>de</strong>cisão<br />
da justiça foi correta. Segundo ele,<br />
com a sua <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção, a ministra<br />
Elia<strong>na</strong> Calmon confirma a posição<br />
do CFM que “não consagra que isto<br />
se configure em especialida<strong>de</strong> médica<br />
segundo os critérios da Comissão<br />
Mista <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s”.<br />
Ação moralizadora<br />
Em 7 <strong>de</strong> abril, foi publicado no<br />
Diário Oficial da União que um<br />
curso <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong> foi fechado<br />
e outros oito terão <strong>de</strong> reduzir as<br />
vagas oferecidas. No total, serão<br />
elimi<strong>na</strong>das 570 vagas por ano. A<br />
<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção teve como base os<br />
resultados do Exame Nacio<strong>na</strong>l<br />
<strong>de</strong> Desempenho dos Estudantes<br />
(E<strong>na</strong><strong>de</strong>) <strong>de</strong> 2007 e a avaliação feita<br />
por uma comissão <strong>de</strong> especialistas<br />
do Ministério da Educação<br />
(MEC). No Brasil, há 181 escolas<br />
médicas que formam um contingente<br />
<strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>is maior do<br />
que o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> comporta.<br />
A Associação Médica Brasileira<br />
louva os esforços no sentido <strong>de</strong><br />
corrigir graves distorções que<br />
ocorr<strong>era</strong>m ao longo do tempo.<br />
É necessário dar um basta nesse<br />
estado <strong>de</strong> coisas. Em iniciativa<br />
corajosa, o atual Ministro da<br />
Educação, Fer<strong>na</strong>ndo Haddad,<br />
criou uma comissão, ligada à<br />
Secretaria <strong>de</strong> Educação Superior<br />
(Sesu), presidida por Maria<br />
Paula Dallari Bucci. A comissão,<br />
coor<strong>de</strong><strong>na</strong>da pelo professor<br />
Adib Jatene, tem como objetivo<br />
a<strong>na</strong>lisar e propor soluções para<br />
este grave problema. A equipe<br />
<strong>de</strong>bruçou-se sobre as insuficiências<br />
evi<strong>de</strong>nciadas pelos<br />
processos avaliatórios recentes,<br />
confirmando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
enérgicas intervenções.<br />
É imperioso que a socieda<strong>de</strong><br />
brasileira se mobilize em apoio<br />
a iniciativas <strong>de</strong>sse tipo, pois o<br />
interesse e as pressões da indústria<br />
do ensino superior no Brasil<br />
ten<strong>de</strong>m a anular ações moralizadoras<br />
<strong>de</strong>ssa <strong>na</strong>tureza.<br />
José Luiz Gomes do Amaral<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Associação<br />
Médica Brasileira<br />
Consultas <strong>de</strong> pré-<strong>na</strong>tal<br />
crescem 125% em 6 anos<br />
Em seis anos, o Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS) ampliou <strong>de</strong> forma<br />
expressiva o acesso das brasileiras a atendimentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> sexual e<br />
reprodutiva. O número <strong>de</strong> consultas <strong>de</strong> pré-<strong>na</strong>tal atingiu 19,4 milhões<br />
em 2009 – aumento <strong>de</strong> 125% em relação a 2003, quando foram registradas<br />
8,6 milhões. Já a cobertura <strong>de</strong> planejamento familiar atingiu<br />
todos os municípios brasileiros – alcançando 4,3 milhões <strong>de</strong> mulheres<br />
a mais no período <strong>de</strong> 2003 a 2008. No Pará o crescimento foi <strong>de</strong><br />
328,53% <strong>de</strong> 2003 a 2009.<br />
Segundo Elisabeth Wartchow - diretora substituta do Departamento<br />
<strong>de</strong> atenção básica, uma das causas está relacio<strong>na</strong>da ao aumento do<br />
número <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família que saiu <strong>de</strong> 19 mil em 2003<br />
para 30,3 mil em 2009 e ao conseqüente aumento da população coberta<br />
que saiu <strong>de</strong> 35% para 50% no mesmo período. Uma das atribuições das<br />
equipes é realizar o exame pré-<strong>na</strong>tal”, explica Elisabeth Wartchow. Ela<br />
ressalta que o aumento da assistência pré-<strong>na</strong>tal contribui com a melhoria<br />
<strong>na</strong>s condições da gestação, da própria mãe e do recém-<strong>na</strong>scido.<br />
A Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> recomenda às gestantes a realização<br />
<strong>de</strong>, pelo menos, seis consultas <strong>de</strong> pré-<strong>na</strong>tal. Esse acompanhamento<br />
médico permite i<strong>de</strong>ntificar possíveis riscos à saú<strong>de</strong> da mulher<br />
– como diabetes e hipertensão arterial e repercussão <strong>de</strong> doenças no<br />
bebê. Segundo a mais atual Pesquisa Nacio<strong>na</strong>l sobre Demografia e<br />
Saú<strong>de</strong> (PNDS-2006), 74% das gestações feitas pelo SUS passaram<br />
por, no mínimo, seis consultas <strong>de</strong> pré-<strong>na</strong>tal. Os dados são do Ministério<br />
da Saú<strong>de</strong>.<br />
PARA USO DOS CORREIOS - Motivo da <strong>de</strong>volução<br />
Mudou-se<br />
Desconhecido Ausente<br />
En<strong>de</strong>reço insuficiente Recusado<br />
Falecido<br />
Não existe o nº indicado Não Procurado Outro_________