Religião e sincretismo em Jorge Amado
Religião e sincretismo em Jorge Amado
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o orixá das t<strong>em</strong>pestades nos rituais afro-brasileiros. “Eparrei, Santa Bárbara!”,<br />
gritam com solene respeito os personagens de <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong>.<br />
É a Bahia de <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong>, com sua gente e seus deuses quase humanos. Uma<br />
Bahia acima de tudo sincrética, povoada por negros, mulatos e brancos que se<br />
ajoelham nas igrejas e dançam nos terreiros, com a mesma devoção e total sinceridade.<br />
Gente que sabe que o melhor da vida é viver, e viver b<strong>em</strong>, e que não há<br />
nenhum lugar melhor do que este nosso velho mundo — como ensina a tradição<br />
dos terreiros, que <strong>Jorge</strong> <strong>Amado</strong> não se cansa de reiterar.<br />
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