Baixar PDF - Apex-Brasil
Baixar PDF - Apex-Brasil
Baixar PDF - Apex-Brasil
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ARGENTINA<br />
Estudo de oportunidades<br />
para o segmento de casa e construção<br />
Elaborado pela:<br />
Unidade de Inteligência Comercial - ic@apexbrasil.com.br<br />
<strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong><br />
Tel: +55 61 3426.0202<br />
Fax: +55 61 3426.0263<br />
www.apexbrasil.com.br<br />
Junho de 2008<br />
Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong>.<br />
Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados
Argentina<br />
Estudo de oportunidade 2008<br />
Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong>.
Alessandro G. Teixeira<br />
PRESIDENTE DA APEX-BRASIL<br />
Maurício Borges<br />
DIRETOR DE NEGÓCIOS<br />
Ricardo Schaefer<br />
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO<br />
Ana Paula L. A. Repezza<br />
Coordenadora da Unidade de Inteligência Comercial (UIC)<br />
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL<br />
COLABORAÇÃO<br />
Mercados Regionais e Centros de Negócios<br />
Unidade de Comunicação e Marketing<br />
Unidade de Gestão do Conhecimento<br />
Unidade de Imagem e Acesso a Mercados<br />
Unidade de Inteligência Competitiva<br />
Unidade de Projetos<br />
SEDE<br />
Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B,<br />
Edifício CNC, 10 º andar.<br />
CEP 70.041-902<br />
Brasília – DF<br />
Tel. 55 (61) 3426.0202<br />
Fax. 55 (61) 3426.0263<br />
E-mail: ic@apexbrasil.com.br<br />
Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong>.
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
© 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong><br />
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.<br />
Autor: Camila Torres Meyer<br />
Colaboração texto: Clara Santos<br />
Apoio: Camila Gontijo e Clara Santos<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Índice<br />
1. Objetivo ............................................................................................................................. 4<br />
2. Perfil da Argentina ............................................................................................................... 4<br />
3. Visão do Mercado Argentino ................................................................................................. 5<br />
3.1 Visão geral do mercado .................................................................................................. 5<br />
3.2 Visão do setor de casa e construção ................................................................................. 7<br />
3.3 Oportunidades e Ameaças no Mercado Argentino ..............................................................10<br />
4. Metodologia .......................................................................................................................11<br />
4.1 Matriz de Atratividade ....................................................................................................11<br />
4.2 Matriz de Posicionamento ...............................................................................................12<br />
4.3 Gráfico dos Preços Médios ..............................................................................................13<br />
4.4 Seleção de produtos com maior potencial para negócios ....................................................13<br />
5. Matriz de Atratividade com todas as entidades participantes do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design ..........14<br />
6. Principais oportunidades por entidades .................................................................................15<br />
6.1 Entidades de fabricantes de móveis e fornecedores de insumos da cadeia moveleira: ............15<br />
ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA E SINDMÓVEIS ...........................................................................15<br />
6.1.1 ABIMÓVEL ..............................................................................................................16<br />
6.1.2 SINDIMADEIRA .......................................................................................................20<br />
6.1.3 SINDMÓVEIS ..........................................................................................................24<br />
6.2 ABIROCHAS .................................................................................................................27<br />
6.3 ABRAVA .......................................................................................................................31<br />
6.4 ANFACER .....................................................................................................................35<br />
6.5 SIAMFESP ....................................................................................................................39<br />
6.6 SINDIVIDRO .................................................................................................................42<br />
7. Canais de Distribuição ........................................................................................................47<br />
8. Logística ...........................................................................................................................48<br />
9.Informações sobre aspectos tributários,societários,trabalhistas,financeiros e de comércio exterior 49<br />
10. Conclusão ........................................................................................................................51<br />
11. Anexos ............................................................................................................................53<br />
11.1 Barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas ...................................................53<br />
11.2 Grupos de SH6 criados para as entidades setoriais ..........................................................58<br />
11.3 Contatos ....................................................................................................................64<br />
11.3.1 Argentina .............................................................................................................64<br />
11.3.2 <strong>Brasil</strong> ...................................................................................................................66<br />
11.4 Feiras e eventos relacionados ao segmento de casa e construção na Argentina ...................67<br />
11.5 Fontes Utilizadas .........................................................................................................67<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
1. Objetivo<br />
Este documento tem como objetivo auxiliar as empresas que irão participar do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design, na<br />
Argentina.<br />
O Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design visa posicionar o <strong>Brasil</strong> como fornecedor de produtos de valor adicionado,<br />
caracterizados pela qualidade e diversidade, na área de casa e construção, bem como ampliar as perspectivas de<br />
negócios e exportações para os empresários dos setores participantes, através da promoção da imagem dos<br />
produtos brasileiros. As entidades setoriais que irão provavelmente participar do evento são: Abimóvel, Abirochas,<br />
Abrava, Anfacer, Artest, SINDIMADEIRA, Sindimóveis, Instituto Centro CAPE, Instituto Fazer <strong>Brasil</strong>, Siamfesp, e<br />
SINDIVIDRO.<br />
O estudo apresenta em detalhes, informações acerca do potencial do setor de casa e construção e busca identificar<br />
oportunidades de negócios considerando os principais produtos importados e os principais produtos brasileiros<br />
com potencial de crescimento.<br />
2. Perfil da Argentina<br />
Área e localização:<br />
A Argentina está localizada ao sul da América do Sul e seu território compreende 23 províncias e uma cidade<br />
autônoma (Buenos Aires). Seu território internacionalmente reconhecido é de 2.766.890 km², embora o governo<br />
local reclame um território de 3.761.274 km², o que incluiria as Ilhas Malvinas (ou Ilhas Falkland, pela denominação<br />
britânica) e parte do continente antártico. Limita-se ao norte com a Bolívia e o Paraguai, a nordeste com o <strong>Brasil</strong>, a<br />
leste com o Uruguai e o Oceano Atlântico, e a oeste com o Chile.<br />
Principais Cidades: Buenos Aires (capital), Córdoba e Rosário.<br />
População (2007) 1 : estimativa de 39,4 milhões de habitantes.<br />
Dados Sócio-Econômicos:<br />
• Moeda: Peso Argentino (ARS), na faixa de $3,15/US$ (em março de 2008)<br />
• Inflação estimada (2007) 2 : 9,5%<br />
• PIB estimado (2007)²: US$ 248,33 bilhões<br />
• Crescimento estimado da economia (2007)²: 7,5%<br />
• Renda per capita estimada (2007)²: US$ 6.309,32<br />
Principais Setores da Economia da Argentina (2006) 3 :<br />
• Serviços: 55,6% do PIB<br />
• Indústria: 35,4% do PIB<br />
1 Central Intelligence Agency (CIA)<br />
2 Fundo Monetário Internacional (FMI)<br />
3 Banco Mundial<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
• Agricultura: 9,0% do PIB<br />
Principais países fornecedores (2007) 4 : <strong>Brasil</strong> (32,48%); Estados Unidos (11,77%); China (11,39%); Alemanha<br />
(4,77%); México (2,99%).<br />
Principais Destinos das Exportações argentinas (2007) 4 : <strong>Brasil</strong> (18,59%); China (9,29%); Chile (7,47%); Estados<br />
Unidos (7,29%); Espanha (3,70%).<br />
Total Importado (2007) 4 : US$ 44,7 bilhões.<br />
Total Exportado (2007) 4 : US$ 55,6 bilhões.<br />
3. Visão do Mercado Argentino<br />
3.1 Visão geral do mercado<br />
Após a recuperação de uma grave crise econômico-financeira, que teve seu ponto mais alto em 2001, a Argentina<br />
vem apresentando altos índices de crescimento do PIB desde 2003, superiores a 7%.<br />
O crescimento do país foi impulsionado pelo aumento do consumo privado e do fluxo de investimentos e também<br />
por algumas políticas de governo. Políticas essas que se sustentam em dois pilares fundamentais: os superávits<br />
fiscais e comerciais e a intervenção do Banco Central para manter o peso argentino desvalorizado. Com isso, o país<br />
tem conseguido manter um superávit fiscal por cinco anos consecutivos e vem acumulando reservas<br />
internacionais.<br />
O setor de agricultura e pecuária é bem desenvolvido, sendo o principal responsável pelo fornecimento de divisas<br />
ao país. A abundância de terras férteis faz com que o setor apresente uma das mais altas produtividades mundiais,<br />
sendo o país o quinto maior produtor de vinho, o maior exportador de óleo de soja do mundo e um dos grandes<br />
produtores mundiais de cereais e carne. Um crescimento forte da demanda mundial por soja, especialmente pela<br />
China, e a valorização internacional dessa commodity, levaram a um verdadeiro “boom” no cultivo da soja, com um<br />
aumento significativo do número de área plantadas.<br />
No entanto, os produtores de grãos, carne e laticínios têm sofrido com um tributo sobre a exportação, criado pelo<br />
governo, chamado de “retenção”. O objetivo desse tributo é desestimular as exportações desses produtos,<br />
garantindo o abastecimento interno e evitando a alta dos preços ao consumidor. Em março de 2008, o governo<br />
argentino promoveu mais um aumento da “retenção” (o quarto promovido nos últimos cinco anos), o que gerou<br />
protestos em Buenos Aires e o bloqueio de estradas de maior circulação da produção agrícola.<br />
Apesar de a Argentina ser um país mais orientado para o setor primário, nos últimos anos, a competitividade da<br />
indústria manufatureira tem crescido notavelmente. O setor automotivo é atuante, mas ainda altamente<br />
dependente das exportações para o mercado brasileiro.<br />
4 Global Trade Atlas (GTA)<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Outro setor que representou uma grande entrada de divisas no país foi o de turismo. O “boom” do turismo teve<br />
seu início em 2002, quando apresentou um crescimento de 15,4% na entrada de turistas ao país. A forte<br />
desvalorização do peso fez com que o país atraísse turistas norte-americanos, europeus e brasileiros.<br />
O setor de construção foi duramente atingido pela recessão argentina, declinando 50% entre 1998 e 2002. A<br />
atividade de construção começou a se recuperar na segunda metade de 2002, estimulada por pequenas<br />
construções e pelo aumento dos investimentos da população em imóveis. Entre 2003 e 2006, o setor cresceu uma<br />
media anual de 20%.<br />
Desde a mudança na política monetária, com o abandono do sistema de conversibilidade fixa da moeda em relação<br />
ao dólar em 2002, o país vem apresentando altos índices inflacionários, devido ao encarecimento dos preços dos<br />
produtos e insumos industriais importados. O pico mais elevado de inflação depois dessa mudança foi em 2002,<br />
atingindo 25,9%, mas os índices oficiais apontam uma tendência de melhora, já que, em 2007, o índice estimado<br />
foi de 9,5%. Cumpre ressaltar, no entanto, que economistas independentes calculam índices de inflação maiores<br />
que os informados pelo governo.<br />
O setor de geração, transporte e distribuição de energia é privatizado. Depois da desvalorização do peso, o<br />
congelamento de tarifas imposto pelo governo desestimulou novos investimentos. Esse fato, combinado com um<br />
forte crescimento econômico, levou a uma grave crise energética no país. Em 2007, as autoridades se viram<br />
forçadas a restringir o fornecimento de energia para as indústrias e consumidores.<br />
Algum progresso foi feito no setor energético desde então, incluindo um aumento de tarifas, mas ainda há ameaça<br />
de uma nova crise no país, podendo ocasionar novamente um corte no fornecimento de energia para as indústrias.<br />
Esse fato deve ser levado em consideração, pois além de prejudicar o crescimento econômico do país, pode vir a<br />
comprometer principalmente os setores de máquinas, equipamentos e eletro-eletrônicos.<br />
Segundo maior parceiro do <strong>Brasil</strong>, a Argentina é geralmente o primeiro mercado-alvo das empresas brasileiras que<br />
desejam ingressar no comércio exterior. O intercâmbio comercial entre os dois países vem apresentando<br />
crescimento desde que o programa de liberalização comercial entre os dois países foi posto em prática, depois da<br />
constituição do MERCOSUL.<br />
A partir desse ano, transações entre os membros do MERCOSUL poderão ocorrer em moeda local. No <strong>Brasil</strong>, o<br />
decreto n° 6.374 de 18 de fevereiro de 2008 internaliza o 59° Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação<br />
Econômica n° 18, entre os estados-membros do MERCOSUL, o qual versa sobre este assunto. Entre o <strong>Brasil</strong> e<br />
Argentina já está em vigor desde 2007 um sistema de pagamento em peso e real para o comércio bilateral. O<br />
objetivo desta medida foi reduzir os custos operacionais, diminuir o risco cambial e facilitar as transações para as<br />
pequenas e médias empresas. Os economistas calculam que em ambos os países os custos das operações<br />
bancárias e financeiras serão reduzidos até em 2,5%.<br />
Apesar de essa medida ainda não estar efetivamente sendo utilizada por ambos os países, o assunto será tema de<br />
conversas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner no dia 01/07/2008 por ocasião da Cúpula<br />
do MERCOSUL, em San Miguel de Tucumán. Ambos os países afirmam já terem a “arquitetura técnica” para colocar<br />
em prática esse instrumento e acredita-se que os novos procedimentos comerciais com a Argentina poderão ser<br />
aplicados em agosto ou setembro.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, em 2007, a corrente comercial 5<br />
entre <strong>Brasil</strong> e Argentina alcançou a cifra aproximadamente de US$ 25 bilhões. As exportações brasileiras para a<br />
Argentina foram 23% maiores que as de 2006, deixando o <strong>Brasil</strong>, com um saldo superavitário de aproximadamente<br />
US$ 4 bilhões.<br />
Abaixo se encontra o gráfico 1, que representa a corrente comercial entre <strong>Brasil</strong> e Argentina desde 1998 até 2007.<br />
Conforme pode ser verificado, durante a crise na Argentina, as exportações brasileiras para esse país diminuíram<br />
drasticamente atingindo seu ponto mais baixo em 2002. Logo depois, nota-se um aumento do fluxo comercial<br />
entre os dois países, que se deve principalmente à recuperação econômica da Argentina.<br />
Corrente Comercial <strong>Brasil</strong> x Argentina<br />
24.826,94<br />
14.782,38<br />
8.034,17<br />
6.748,20<br />
19.770,33<br />
16.154,35<br />
13.073,94<br />
12.945,61<br />
14.416,95<br />
11.176,34<br />
11.208,15<br />
9.915,42<br />
9.234,38<br />
11.713,82<br />
7.373,22<br />
5.812,39 6.841,20 7.088,96<br />
6.205,66<br />
4.561,15<br />
10.410,00<br />
4.747,10 4.673,24<br />
8.056,51<br />
5.363,95<br />
6.232,75<br />
5.572,39<br />
6.238,92<br />
5.002,49 2.341,87<br />
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Exp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Imp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Corrente Comercial - US$<br />
Gráfico 1<br />
Fonte:GTIS/Elaboração:UIC<br />
3.2 Visão do setor de casa e construção<br />
Enquanto a economia argentina como um todo cresceu uma média de 7% anualmente entre 2003 e 2006, o<br />
investimento em imóveis aumentou a uma média de 20% no período. Houve crescimento tanto na venda de<br />
propriedades novas e usadas como em reformas. Pelo menos até 2011, é esperado que o país como um todo e o<br />
setor de construção em particular sigam em ascensão, embora a taxas menores, já que a demanda no país<br />
começou a se normalizar em 2007. Ainda assim, os benefícios do crescimento ainda influenciarão positivamente os<br />
gastos dos consumidores.<br />
5 Corrente comercial - se refere a todo o intercâmbio bilateral entre <strong>Brasil</strong> e Argentina, ou seja, à soma das importações e das exportações entre os dois<br />
países.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Pelo gráfico 2 abaixo, pode-se notar que as exportações brasileiras no segmento de casa e construção na Argentina<br />
são bem maiores que as importações brasileiras, com um superávit de aproximadamente US$ 348 milhões. Outro<br />
ponto a destacar é que, ao comparar o Gráfico 1 com o Gráfico 2, nota-se que, enquanto as importações brasileiras<br />
da Argentina no Gráfico 1 são crescentes após 2004, no Gráfico 2 as importações brasileiras do segmento de casa e<br />
construção se mantêm praticamente constantes, o que contribui ainda mais para o superávit brasileiro.<br />
Corrente Comercial <strong>Brasil</strong> x Argentina (casa e construção)<br />
541,97<br />
619,84<br />
450,17<br />
377,66<br />
395,75<br />
344,31<br />
275,75 263,13 322,85<br />
268,64<br />
127,32<br />
101,90 81,18<br />
127,12<br />
410,38<br />
335,25<br />
213,13<br />
215,36<br />
120,31<br />
168,54<br />
77,51<br />
91,03<br />
92,82 119,89 120,33<br />
290,05<br />
483,78<br />
399,84<br />
142,13 136,06<br />
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Exp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Imp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Corrente Comercial - US$<br />
Gráfico 2<br />
Fonte: GTIS/Elaboração: UIC<br />
Esse período de forte crescimento modificou o panorama da competição no setor na Argentina. Dentre as<br />
circunstâncias geradas pela expansão da construção estão: altas taxas de inflação; o surgimento de novas fábricas e<br />
o reaparecimento de fábricas que haviam fechado; a importação de novos produtos e mudanças no sistema de<br />
distribuição.<br />
A inflação no setor de construção foi maior que a registrada no conjunto da economia. Uma das principais causas é<br />
o fato de que a demanda supera a oferta, o que também gera preocupações sobre a falta de produtos no mercado<br />
argentino. Os altos custos de produção, transporte, logística e salários também podem ser citados como causa.<br />
Para combater o problema, o governo começou a usar o controle forçado de preços, o que pode ter implicações<br />
negativas na competitividade do setor.<br />
A grande disponibilidade de crédito, oferecido pelos bancos e pelas grandes redes de lojas, também estimula o<br />
consumo. As grandes redes estabelecem parcerias com bancos para que os clientes destes tenham melhores<br />
condições de pagamento ou criam seus próprios cartões, atingindo, nesse caso, a população mais pobre que não<br />
está incluída no sistema bancário.<br />
Impulsionados por esse cenário positivo, os argentinos sentem a necessidade de promover uma renovação das<br />
mobílias de suas casas, já que houve uma demanda reprimida durante todo o período de crise enfrentado, quando<br />
a população se concentrou na compra de bens essenciais. O crescimento foi particularmente importante entre<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
adultos de 25 a 35 anos, especialmente jovens casais, que estão mais atentos a novas tendências e ávidos pela<br />
necessidade de decorar suas casas e comprar acessórios.<br />
A manutenção desse cenário positivo irá depender em grande parte da continuidade do aumento da renda da<br />
população e de um melhor controle da inflação. A expansão da economia motiva os segmentos mais baixos da<br />
população a comprar produtos essenciais, como louças e produtos de vidro em geral. Já a classe média tem<br />
buscado no momento produtos de maior qualidade que, durante a crise, não eram disponibilizados nem por<br />
produtores nacionais e nem por importadores.<br />
A construção cresceu particularmente nas grandes cidades, com empresas nacionais e internacionais construindo<br />
grandes edifícios a um alto valor unitário. Essas propriedades só são disponíveis a pessoas com rendas mais altas.<br />
No entanto, pessoas com renda mais baixa também gastaram em construção, reformando suas casas,<br />
especialmente considerando que a maioria das propriedades na Argentina são antigas. Os cômodos mais<br />
reformados foram a cozinha e o banheiro.<br />
O mercado está ficando cada vez mais concentrado em grandes produtores. Isso porque nos anos 90 muitas<br />
empresas pequenas fecharam as portas, por não conseguirem se manter competitivas com a paridade do peso em<br />
relação ao dólar. Logo após a crise elas não tinham condições de conseguir crédito e, então, as grandes se<br />
posicionaram à frente. Além disso, muitos novos fornecedores foram buscados no exterior.<br />
Por isso, a presença de multinacionais é grande, sendo que seu crescimento vem ocorrendo em um ritmo mais<br />
acelerado que o das empresas nacionais. As vendas são concentradas em algumas marcas e cada empresa se<br />
especializa em nichos de mercado. Essa especialização abriu espaço para a criação de uma união estratégica entre<br />
principais fornecedores de cada nicho, chamada Grupo Construya, que foi formado para diminuir custos de<br />
produção e melhorar o posicionamento de cada empresa nacional e internacionalmente.<br />
Participam do Grupo Construya: Later Cer/Cerámicas Quilmes (cerâmica vermelha), Sherwin Williams Argentina<br />
(tintas), FV (metais sanitários), Loma Negra (cimento e cal), Cerro Negro (revestimentos cerâmicos), Klaukol<br />
(argamassa e adesivos para revestimentos), Aluar (alumínio), Acer Brag (produtos siderúrgicos), Plavicon<br />
(impermeabilizantes), El Milagro (cal), Ferrum (artigos sanitários), Eternit/Durlock (tanques, telhas de cimento,<br />
gesso), Masisa (aglomerados de madeira), Grupo Dema – Acqua System (encanamentos de água e gás).<br />
A concentração do mercado em grandes empresas deve seguir nos próximos anos com a compra de pequenas<br />
empresas pelas grandes. Muitas empresas do Grupo Construya devem se expandir verticalmente mediante<br />
aquisição de seus fornecedores de matérias-primas. O país tem atraído investimentos externos no setor,<br />
provenientes principalmente de países da América Latina, entre eles o <strong>Brasil</strong>.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
3.3 Oportunidades e Ameaças no Mercado Argentino<br />
Para melhor visualização, destaca-se, na tabela abaixo, o resumo das principais oportunidades e ameaças que as<br />
empresas brasileiras terão ao comercializar com a Argentina:<br />
OPORTUNIDADES<br />
→crescimento PIB superior a 7% desde 2003<br />
→proximidade geográfica e baixos custos<br />
logísticos<br />
→acordo MERCOSUL<br />
→saldo superavitário no segmento de casa e<br />
construção<br />
→diminuição do desemprego e aumento da<br />
renda<br />
→grande disponibilidade de crédito<br />
→transações comerciais em moeda local<br />
→alto preço dos alimentos pode beneficiar a<br />
Argentina, que é grande exportadora de<br />
commodities.<br />
Tabela 1<br />
AMEAÇAS<br />
→inflação e intervenção do Estado na<br />
economia com controle de preços<br />
→crise energética e risco de apagão<br />
→perda de poder de compra da classe mais<br />
baixa em virtude da inflação<br />
→número de acordos estabelecidos com<br />
outros países que não fazem parte do<br />
Mercosul, tais como a Tailândia<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
4. Metodologia<br />
Para a elaboração do presente estudo, foram utilizadas informações quantitativas e qualitativas, coletadas de<br />
fontes secundárias e primárias, disponibilizadas por organismos internacionais, governos e bases de dados<br />
privadas, cobrindo o período de 2002 a 2007.<br />
Com o objetivo de facilitar a visualização das principais oportunidades de negócios na Argentina, bem como saber a<br />
posição que o <strong>Brasil</strong> ocupa nas importações argentinas do segmento de casa e construção, foram utilizadas<br />
diversas ferramentas cujo detalhamento encontra-se a seguir.<br />
4.1 Matriz de Atratividade<br />
A Matriz de Atratividade tem o objetivo de comparar o desempenho dos produtos ou setores brasileiros no<br />
mercado-alvo.<br />
Ao visualizar-se o gráfico, é possível identificar as melhores oportunidades no quadrante superior direito, em que<br />
se encontram os grupos de produtos que mais tiveram crescimento nas importações totais pelo mercado-alvo e<br />
nas exportações brasileiras totais para esse mesmo mercado. Já no quadrante inferior esquerdo, encontram-se os<br />
mercados menos atrativos.<br />
A construção da matriz de atratividade para as entidades seguiu as seguintes padronizações:<br />
1. Bolhas: representam grupos de produtos criados por meio de SH6 fornecidos por cada entidade<br />
participante do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design na Argentina. Esses grupos receberam os nomes de cada<br />
entidade, totalizando 8 bolhas 6 : Abimóvel, Sindimadeira, Sindimóveis, Abirochas, Abrava, Anfacer,<br />
Siamfesp, e Sindividro;<br />
2. Tamanho de cada bolha: representa o total importado em US$ pelo mercado-alvo daquele grupo de<br />
produtos. Portanto, quanto maior a bolha, maior o volume importado pelo mercado-alvo de todos os<br />
países, inclusive o <strong>Brasil</strong>;<br />
3. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das entidades<br />
brasileiras para o mercado-alvo entre 2002 e 2007;<br />
4. Eixo Y: representa a média do crescimento das importações totais do mercado-alvo dos grupos de<br />
produtos criados para as entidades brasileiras entre 2002 e 2007;<br />
5. Valor de referência: facilita a visualização de quanto representa o tamanho da bolha em US$;<br />
6. Linha de crescimento médio das importações: é a média das importações mundiais de todos os setores<br />
do mercado-alvo.<br />
6 Os grupos criados, com seus respectivos SH6 estão disponíveis no Anexo desse estudo<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Visualização de um exemplo de matriz de atratividade:<br />
Crescimento médio das importações mundiais do<br />
setor pelo mercado-alvo 2002/2007<br />
30%<br />
25%<br />
20%<br />
15%<br />
10%<br />
5%<br />
0%<br />
Matriz de atratividade para Entidades participantes do "Projeto A"<br />
Mercado-alvo: País "B" - 2002-2007<br />
Entidade E<br />
Entidade D<br />
Entidade F<br />
Entidade C<br />
Entidade A<br />
Valor de Referência =<br />
US$ 400 milhões<br />
Entidade B<br />
Crescimento médio das importações<br />
totais do país = 14,95%<br />
0% 20% 40% 60% 80% 100%<br />
Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2002/2007<br />
“Entidade B” tem a maior<br />
atratividade nesse<br />
mercado (bolha mais<br />
alta e mais à direita),<br />
porém teve o menor<br />
volume de importações<br />
totais dos produtos do<br />
grupo em 2007<br />
De acordo com esta metodologia, quanto mais alto e mais à direita um setor estiver, maior a sua atratividade no<br />
mercado argentino, devendo-se ainda observar o tamanho da bolha para se conhecer o volume total de<br />
importações no último ano.<br />
4.2 Matriz de Posicionamento<br />
A Matriz de Posicionamento tem o objetivo de mostrar o posicionamento do <strong>Brasil</strong> frente aos dez principais países<br />
concorrentes. Além de indicar a posição que cada país ocupa no mercado argentino, mediante o ranking destacado<br />
entre parênteses junto ao nome de cada país, mostra o crescimento das exportações desses países e a variação da<br />
participação de mercado (market-share). O objetivo é visualizar não só a posição estática do último ano em análise,<br />
mas também analisar como os países vêm se comportando na pauta de importações do mercado-alvo ao longo dos<br />
5 anos, com perda ou ganho de competitividade.<br />
A construção da matriz de posicionamento para as entidades seguiu as seguintes padronizações:<br />
1. Bolhas: representam os dez principais países fornecedores para a Argentina daqueles produtos dos<br />
grupos criados;<br />
2. Tamanho de cada bolha: representa o total exportado por cada um dos 10 principais países<br />
fornecedores para o mercado-alvo. Esse valor corresponde apenas aos produtos constantes na<br />
pauta de cada entidade. Portanto, quanto maior a bolha, maior volume aquele país exporta para a<br />
Argentina;<br />
3. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das entidades<br />
brasileiras para o mercado-alvo entre 2002 e 2007;<br />
4. Eixo Y: representa a variação da participação de mercado (market-share) na Argentina de cada país<br />
fornecedor. Essa variação foi estabelecida como a diferença percentual da participação entre o<br />
último ano (2007) e o primeiro ano (2002) do período em análise;<br />
5. Valor de referência: ajuda a visualização do quanto representa o tamanho da bolha em US$.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Visualização de um exemplo de matriz de posicionamento:<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos da ENTIDADE "A" no PAÍS "B"<br />
Dez Principais Fornecedores - 2002/2007<br />
Variação do market-share no mercado-alvo<br />
2002/2007<br />
25,0%<br />
Y<br />
20,0%<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
15,0%<br />
10,0%<br />
Países Baixos - 6º<br />
Colômbia - 3º Indonésia - 4º<br />
5,0% Chile - 10º<br />
Portugal - 7º<br />
França - 5º Turquia - 9º<br />
0,0%<br />
Espanha - 8º<br />
-10,0%<br />
-5,0%<br />
10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0%<br />
-10,0%<br />
China - 2º<br />
-15,0%<br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
X<br />
4.3 Gráfico dos Preços Médios<br />
Para cada entidade foi elaborado um gráfico de preços médios que consiste na comparação dos preços dos dez<br />
principais países fornecedores para o mercado-alvo. O preço médio foi calculado dividindo o volume de<br />
importações (expressado em Kg ou m2) pelo valor em dólar.<br />
4.4 Seleção de produtos com maior potencial para negócios<br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios, são pesquisados os produtos relacionados a cada<br />
entidade, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se pelo menos as relações entre os seguintes<br />
aspectos quantitativos e qualitativos:<br />
a) Crescimento das exportações brasileiras do produto para o mercado-alvo;<br />
b) Crescimento das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo;<br />
c) Valor total das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo;<br />
d) Percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo;<br />
e) Oscilação do valor das importações do produto pelo mercado-alvo, ao longo do período analisado;<br />
f) Informações setoriais;<br />
g) Contexto econômico mundial, brasileiro e do mercado-alvo.<br />
Esses produtos são apresentados em uma tabela no final da seção de cada entidade.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
5. Matriz de Atratividade com todas as entidades participantes do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design<br />
Abaixo se encontra a Matriz de Atratividade, Gráfico 3, com todos os grupos criados mediante os produtos<br />
comercializados pelas entidades que irão participar do projeto de imagem na Argentina. Esses grupos foram<br />
criados mediante a relação de produtos com seus respectivos SH6 fornecidos pelas entidades, sendo que<br />
correspondem não somente às exportações das entidades, mas sim de todas as empresas brasileiras que exportam<br />
os mesmos tipos de produtos. Por isso, em todo o estudo, quando há referência ao nome da entidade, os dados<br />
quantitativos são referentes às exportações brasileiras totais daquele grupo de produtos.<br />
Uma ressalva se deve fazer em relação às entidades relacionadas ao setor de artesanato (ARTEST, CentroCape e<br />
Instituto Fazer <strong>Brasil</strong>). Para essas entidades, não foram elaboradas as matrizes de atratividade, posicionamento e<br />
nem selecionadas as oportunidades de SH6 porque uma análise quantitativa poderia distorcer o estudo, já que um<br />
produto tão diferenciado como o artesanato não deve ser analisado em conjunto com outros produtos.<br />
Crescimento médio das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo<br />
2002/2007<br />
120%<br />
100%<br />
80%<br />
60%<br />
40%<br />
20%<br />
0%<br />
Gráfico 3<br />
ABRAVA<br />
SIAMFESP<br />
SINDIMADEIRA<br />
ABIROCHAS<br />
SINDMÓVEIS<br />
ABIMÓVEL<br />
ANFACER<br />
Valor de Referência = US$ 400<br />
milhões<br />
SINDIVIDRO<br />
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Matriz de atratividade para Entidades<br />
Mercado-alvo: Argentina<br />
2002-2007<br />
Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Crescimento médio<br />
das importações totais<br />
do país = 37,8%<br />
Conforme observa-se no gráfico 3 acima, os produtos do SINDIVIDRO tiveram o melhor desempenho, com um<br />
crescimento médio anual das exportações brasileiras de 157% e um crescimento médio anual das importações<br />
mundiais do setor pelo mercado-alvo de 122%. Os produtos da ANFACER também apresentaram excelente<br />
desempenho, com um crescimento médio anual das exportações brasileiras de 103% e um crescimento médio<br />
anual das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo de 98%.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Os produtos comercializados pelas outras entidades também estão com um crescimento acima da média das<br />
importações totais de todos os setores do país. Apesar de os produtos da SIAMFESP aumentarem 33%, um pouco<br />
abaixo da linha do crescimento médio, essa variação ainda é considerada um bom desempenho.<br />
Cabe ressaltar que, pelo fato de 2002 ter sido o pior ano da crise vivenciada pela Argentina, a análise do período<br />
entre 2002 e 2007 demonstra crescimentos expressivos uma vez que coincide com o período de recuperação do<br />
mercado.<br />
6. Principais oportunidades por entidades<br />
6.1 Entidades de fabricantes de móveis e fornecedores de insumos da cadeia moveleira:<br />
ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA E SINDMÓVEIS<br />
Há uma grande diversidade de marcas de móveis no país, sem que nenhuma domine o mercado. Na realidade, a<br />
maior parte dos produtos é vendida sem investimentos em merchandising. A empresa que detém a maior<br />
participação nas vendas do setor moveleiro é a Eldo Omar Mosconi, com 9,9% em 2006. Outras empresas incluem<br />
Wood Design, Mobili, Algorrobal e El Espartano. Importante notar que a divisão do setor de móveis na Argentina<br />
não é por tipo de produto ou tipo de lugar da casa a que se destinam, mas sim por tipo de madeira ou material.<br />
A Rapi-estant é também empresa argentina produtora de móveis para casa. A maioria dos seus produtos vendidos<br />
são mesas, cadeiras, prateleiras, estantes, roupeiros, closets e normalmente são RTA (ready-to-assemble), ou seja,<br />
vêm desmontados e requerem instruções para que sejam montados na casa dos consumidores. Nesse nicho de<br />
mercado, o <strong>Brasil</strong> e China são importantes competidores.<br />
Para se destacar no mercado a Rapi-estant vem utilizando a estratégia de se aproximar cada vez mais dos<br />
varejistas, oferecendo suporte e apoio na promoção das vendas. O objetivo da empresa é se posicionar como uma<br />
empresa diferente de seus competidores internacionais e nacionais, oferecendo um produto de qualidade, bom<br />
preço e de fácil montagem.<br />
O lançamento de novos produtos tem sido constante nos últimos quatro anos. Os que tiveram melhor<br />
desempenho foram móveis e carpetes, motivados pelas mudanças nas preferências dos consumidores que, em<br />
geral, acompanham as tendências do mercado Europeu.<br />
O mercado varejista de móveis é muito fragmentado em lojas pequenas e independentes. A fragmentação do<br />
mercado proporciona um ambiente favorável ao produtor de móveis, já que faz com que os varejistas tenham<br />
pouco poder de barganha. Esse fato, aliado ao aumento da demanda pelos consumidores, vem proporcionando<br />
bons lucros aos produtores.<br />
A depreciação do peso e as tentativas de controle de preços do governo argentino incentivaram os produtores<br />
locais a investir mais na produção para exportação, aumentando os preços dos produtos domésticos. Os produtos<br />
importados perderam mercado de um modo geral com a crise, sendo necessário o desenvolvimento de novas<br />
estratégias para recuperar o mercado perdido. Algumas empresas brasileiras souberam aproveitar o período de<br />
crise para se posicionarem no mercado argentino, mesmo antes do aumento da demanda no país. Um bom<br />
exemplo nesse sentido foi a Tramontina.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
6.1.1 ABIMÓVEL<br />
A ABIMÓVEL - Associação <strong>Brasil</strong>eira das Indústrias do Mobiliário é entidade nacional com ampla representatividade<br />
no setor moveleiro, congregando fabricantes de móveis, fornecedores de insumos, designers e profissionais<br />
liberais da cadeia moveleira de todo o país. A sua atuação é promovida, através dos sindicatos e associações de<br />
classe presentes em todos os Estados.<br />
As exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina referente aos SH6 comercializados pelas empresas da ABIMÓVEL estão<br />
em crescimento e alcançaram a cifra de aproximadamente R$ 133 milhões, conforme pode ser notado na tabela 2<br />
abaixo.<br />
Tabela 2<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 183,39 202,65 151,57<br />
Importações argentinas do mundo 236,06 327,96 434,57<br />
Exportações brasileiras para o mundo 1.195,32 1.193,83 1.218,37<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 78,34 115,99 133,68<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
32,51%<br />
15,25%<br />
Conforme pode ser verificado no gráfico abaixo, o <strong>Brasil</strong> ocupa o 1º lugar entre os fornecedores da Argentina com<br />
32% de participação de mercado em 2007, exportando US$ 137,4 milhões e com um crescimento médio anual de<br />
aproximadamente 55% entre 2002 e 2007.<br />
A China, no entanto, apresentou um melhor desempenho, com um crescimento de suas exportações para a<br />
Argentina da ordem de 84% ao ano. Com isso a China, obteve o 2º lugar, com 24% de participação de mercado no<br />
último ano. Nota-se que a China vem ganhando mercado sendo que, entre 2002 e 2007, o seu market-share<br />
cresceu 16 pontos percentuais, enquanto o <strong>Brasil</strong> cresceu apenas 6 pontos percentuais.<br />
A Tailândia, que é o país com maior crescimento no período, ocupa atualmente o 4° lugar entre os exportadores,<br />
tendo no ano de 2007 suas exportações correspondendo a 4,8% das importações totais da Argentina. Os Estados<br />
Unidos vem apresentando um aumento de suas exportações, mas mesmo assim vem perdendo sua fatia de<br />
mercado. No último ano apresentou 5,3% do total das importações do país (US$23 milhões).<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
22,0%<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos ABIMÓVEL na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
China - 2º<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
12,0%<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
Tailândia - 4º<br />
França - 8º<br />
2,0%<br />
Chile - 10º<br />
-10,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0% 110,0% 130,0% 150,0% 170,0%<br />
Uruguai - 5º<br />
Itália - 6º Japão - 7º<br />
Alemanha - 9º<br />
-8,0%<br />
EUA - 3º<br />
Gráfico 4<br />
-18,0%<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 20 mi<br />
Abaixo encontra-se o gráfico 5, que informa o valor dos preços médios, que tem como objetivo comparar o nível de<br />
preço adotado pelos principais 10 países fornecedores do mercado-alvo. Esta média é feita considerando o valor<br />
em US$ dividido pelo valor em Kg ou m 2 informado pelos países.<br />
Mediante a análise do gráfico 5, nota-se que a China possui preços mais baixos. <strong>Brasil</strong>, Chile e Uruguai também<br />
estão com preços abaixo da média. Alemanha e Tailândia tem se posicionado no mercado em um segmento de<br />
preços mais elevados e, enquanto a Alemanha está perdendo market-share, a Tailândia vem apresentando um<br />
excelente desempenho. Vale ressaltar também que a Tailândia tem um acordo comercial com a Argentina, o que<br />
favorece e dá competitividade no quesito preço, enquanto a Alemanha não participa de nenhum acordo.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
14,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Abimóvel<br />
12,00<br />
10,00<br />
8,00<br />
US$/kg<br />
6,00<br />
4,00<br />
2,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 5<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. EUA 4. Tailândia 5. Uruguai Média Geral<br />
6. Itália 7. Japão 8. França 9. Alemanha 10. Chile<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABIMÓVEL, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />
produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />
percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 3 abaixo,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 731815<br />
(outros parafusos e pinos ou pernos) com o maior volume de exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina,<br />
aproximadamente US$ 17 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 23,3% em 2007,<br />
sendo o crescimento de 14,8% entre 2006 e 2007.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 3<br />
SH6<br />
731815<br />
Descrição<br />
Outros parafusos e pinos ou pernos, mesmo<br />
com as porcas e arruelas, de ferro fundido, ferro<br />
ou aço<br />
Principais oportunidades para as empresas da ABIMÓVEL na Argentina<br />
Imp. tot. da Exp. brasileira<br />
Crescimento<br />
Argentina para a Argentina<br />
das exp. 06/07<br />
2007<br />
2007<br />
Part. do <strong>Brasil</strong><br />
nas imp.<br />
argentinas 2007<br />
US$ Mil<br />
Tarifas alfandegárias<br />
aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
Argentina<br />
72.565,37 16.894,39 14,8% 23,3% 0,00%<br />
940350 Móveis de madeira para quartos de dormir 14.762,52 13.728,82 68,2% 93,0% 0,00%<br />
940360 Outros móveis de madeira 18.999,62 13.551,48 38,5% 71,3% 0,00%<br />
830210<br />
Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os<br />
gonzos e as charneiras), de metais comuns<br />
18.122,04 5.326,72 40,5% 29,4% 0,00%<br />
940340 Móveis de madeira para cozinhas 4.915,33 4.360,16 86,0% 88,7% 0,00%<br />
940490 Ededrões, almofadas, pufes, travesseiros e 14.464,89 3.254,45 70,9% 22,5% 0,00%<br />
940330 Móveis de madeira para escritórios 5.075,76 3.232,06 27,8% 63,7% 0,00%<br />
940179 Outros assentos com armação de metal 11.235,83 2.998,95 55,2% 26,7% 0,00%<br />
940161 Assentos estofados, com armação de madeira 4.898,11 2.840,03 68,4% 58,0% 0,00%<br />
691200<br />
Louças, outros artigos de uso da espécie<br />
doméstica e de higiene ou de toucador, de<br />
8.172,02 2.124,57 23,5% 26,0% 0,00%<br />
cerâmica, exceto de porcelana<br />
940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%<br />
940320 Outros móveis de metal 12.321,24 1.444,01 204,7% 11,7% 0,00%<br />
442190 Outras obras de madeira 8.201,17 803,82 162,9% 9,8% 0,00%<br />
580126 Tecidos de froco ("chenille"), de algodão 467,27 405,04 24,7% 86,7% 0,00%<br />
940540 Outros aparelhos elétricos de iluminação 8.702,22 355,28 113,1% 4,1% 0,00%<br />
940599<br />
Partes de aparelhos de iluminação, de outras<br />
matérias<br />
2.525,07 225,30 35,8% 8,9% 0,00%<br />
700992 Espelhos de vidro, emoldurados 1.584,35 102,64 64,6% 6,5% 0,00%<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
6.1.2 SINDIMADEIRA<br />
O SINDIMADEIRA, Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras do Estado do Rio Grande do Sul, representa<br />
empresas de 420 municípios do segmento de serrarias, desdobramento de madeiras e móveis.<br />
O crescimento das exportações dos produtos comercializados pelas empresas do Sindimadeira foi de 12,3% em<br />
2007 e as importações mundiais argentinas também cresceram nos últimos três anos, conforme pode ser<br />
verificado abaixo na Tabela 4. Interessante verificar que o país possui exportações maiores que importações nesse<br />
grupo de produtos, sendo, portanto um ator concorrente no mercado internacional.<br />
Tabela 4<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 132,05 155,43 151,26<br />
Importações argentinas do mundo 49,60 62,30 67,43<br />
Exportações brasileiras para o mundo 2.500,36 2.591,26 2.154,41<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 20,33 21,51 24,15<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
8,23%<br />
12,30%<br />
O <strong>Brasil</strong> está bem colocado (1ª posição) nas exportações dos produtos comercializados pelo SINDIMADEIRA,<br />
apresentando 36% de participação de mercado em 2007 e correspondendo a US$ 24,2 milhões exportados para a<br />
Argentina no último ano. Em seguida, o Chile tem 15% de participação e o Paraguai tem 13%. No entanto,<br />
conforme pode ser notado no Gráfico 6 abaixo, todos os três países perderam market-share. Apesar do<br />
crescimento médio positivo, outros países apresentaram um melhor desempenho, como Uruguai, China e Bolívia.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos SINDIMADEIRA na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
China - 4º<br />
Uruguai - 5º<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
4,0%<br />
Bolívia - 6º<br />
Canadá - 9º<br />
Áustria - 10º<br />
Itália - 8º<br />
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0%<br />
-1,0%<br />
Paraguai - 3º<br />
Chile - 2º<br />
EUA - 7º<br />
-6,0%<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 10 mi<br />
Gráfico 6<br />
Pela análise da evolução do Gráfico 7 a seguir, nota-se que EUA, Canadá, Itália e Áustria possuem preços mais<br />
elevados. Esse último país apresenta uma distorção que, provavelmente, se deve a envio de amostra, visto o<br />
volume de exportação ter sido bem pequeno no ano de 2005. Assim, desprende-se que a Áustria tem buscado<br />
entrar e se posicionar nesse mercado.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
50,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Sindimadeira<br />
45,00<br />
40,00<br />
35,00<br />
30,00<br />
US$/kg<br />
25,00<br />
20,00<br />
15,00<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 7<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. Chile 3. Paraguai 4. China 5. Uruguai Média Geral<br />
6. Bolívia 7. EUA 8. Itália 9. Canadá 10. Áustria<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se outro gráfico sem a distorção do preço da Áustria em<br />
2005 (Gráfico 8). Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que, além dos países<br />
supramencionados, a China tem se posicionado nesse mercado com um preço também acima da média.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
8,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Sindimadeira<br />
7,00<br />
6,00<br />
5,00<br />
US$/kg<br />
4,00<br />
3,00<br />
2,00<br />
1,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. Chile 3. Paraguai 4. China 5. Uruguai Média Geral<br />
6. Bolívia 7. EUA 8. Itália 9. Canadá 10. Áustria<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Gráfico 8<br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDIMADEIRA, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />
produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />
percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 5 abaixo,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 440890<br />
(folhas para folheados e para compensados) com o maior volume de exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina, sendo<br />
aproximadamente US$ 5,5 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 79,8% em 2007,<br />
sendo o crescimento de 33,3% entre 2006 e 2007.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 5<br />
US$ Mil<br />
Principais oportunidades para as empresas do SINDIMADEIRA na Argentina<br />
SH6<br />
Descrição<br />
Imp. tot. da Exp. brasileira<br />
Part. do <strong>Brasil</strong> Tarifas alfandegárias<br />
Crescimento<br />
Argentina para a Argentina<br />
nas imp. aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
das exp. 06/07<br />
2007<br />
2007<br />
argentinas 2007 Argentina<br />
440890<br />
Folhas para folheados e para compensados, de outras<br />
madeiras, de espessura =< 6mm<br />
6.942,26 5.537,51 33,3% 79,8% 0,00%<br />
940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%<br />
Caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens<br />
441510 semelhantes, de madeira; carretéis para cabos, de 6.205,93 1.336,09 148,8% 21,5% 0,00%<br />
madeira<br />
442190 Outras obras de madeira 8.201,17 803,82 162,9% 9,8% 0,00%<br />
441810<br />
Janelas, janelas de sacada e respectivos caixilhos e<br />
alizares, de madeira<br />
586,88 126,47 23,6% 21,5% 0,00%<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
6.1.3 SINDMÓVEIS<br />
O Sindmóveis representa as indústrias da construção e mobiliário do município de Bento Gonçalves. O número de<br />
associados é de 340 e representam cerca de 90% do pólo moveleiro do estado do Rio Grande do Sul.<br />
As empresas participantes são produtoras de aramados, puxadores, tintas, solventes, vernizes, portas de alumínio,<br />
software de lay out para indústria moveleira, fitas de borda para acabamento, rodízios e empresas de máquinas<br />
como: lixadeira, fresa, furadeiras, seladoras e linhas de colagem.<br />
O grupo de produtos comercializados pelo Sindmóveis apresentou um ótimo desempenho, com crescimento das<br />
exportações brasileiras de 28,46% em 2007 em comparação a 2006. Esse crescimento foi maior que a variação das<br />
importações totais argentinas, conforme a tabela seguinte.<br />
Tabela 6<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 63,27 71,07 76,76<br />
Importações argentinas do mundo 251,35 290,86 368,90<br />
Exportações brasileiras para o mundo 990,29 956,15 1.001,91<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 54,99 64,11 82,35<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
26,83%<br />
28,46%<br />
Apesar de as exportações brasileiras dos produtos comercializados pela Sindmóveis praticamente se empatarem<br />
com as exportações chinesas, o <strong>Brasil</strong> tem diminuído seu market-share, conforme pode ser visualizado no gráfico<br />
abaixo. No ano de 2007, os dois países tiveram 22,6% de participação nas importações argentinas, sendo que a<br />
China exportou US$ 83,49 milhões e o <strong>Brasil</strong> US$ 83,34 milhões no ano em referência. O crescimento das<br />
exportações brasileiras ainda é alto, quando comparado ao dos Estados Unidos, Uruguai e Alemanha.<br />
Observa-se o crescimento da participação dos países orientais no mercado da Argentina, principalmente China,<br />
Malásia, Coréia do Sul e Tailândia, que tem o maior crescimento entre os maiores fornecedores.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos SINDMÓVEIS na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
15,0%<br />
China - 1º<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
10,0%<br />
Malásia - 3º<br />
5,0%<br />
<strong>Brasil</strong> - 2º<br />
Coréia do Sul - 5º<br />
Filipinas - 10º<br />
Tailândia - 6º<br />
Uruguai - 9º<br />
0,0%<br />
0,0% 15,0% 30,0% 45,0% 60,0% 75,0%<br />
-5,0%<br />
-10,0%<br />
Alemanha - 8º<br />
Cingapura - 7º<br />
EUA - 4º<br />
-15,0%<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Gráfico 9<br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 30 mi<br />
Pela análise do gráfico de preços médios a seguir, observa-se que o nível dos preços brasileiros é o mais baixo e<br />
que vem se mantendo em uma constante, pressionando a média geral também para baixo. Além disso, nota-se que<br />
vários países realizaram um aumento do preço médio a partir de 2006, tais como Tailândia, Coréia do Sul, Filipinas<br />
e Malásia. Outro ponto verificado é que, apesar desse aumento do preço médio, Coréia do Sul e Malásia tem<br />
apresentado um crescimento de suas exportações superior ao crescimento brasileiro. Observa-se também que os<br />
preços médios dos produtos brasileiros são os mais baixos durante todo o período analisado, assim como no<br />
último ano.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
120,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Sindimóveis<br />
100,00<br />
80,00<br />
US$/kg<br />
60,00<br />
40,00<br />
20,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 10<br />
1. China 2. <strong>Brasil</strong> 3. Malásia 4. EUA 5. Coréia do Sul Média Geral<br />
6. Tailândia 7. Cingapura 8. Alemanha 9. Uruguai 10. Filipinas<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDMÓVEIS, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />
produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />
percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 7 a seguir,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 761699<br />
(outras obras de alumínio) como o maior volume de exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina, aproximadamente<br />
US$ 16 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 48,1% em 2007, sendo o crescimento<br />
de 14,2% entre 2006 e 2007.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 7<br />
SH6<br />
Descrição<br />
Principais oportunidades para as empresas do SINDMÓVEIS na Argentina<br />
Imp. tot. da Exp. brasileira<br />
Crescimento<br />
Argentina para a Argentina<br />
das exp. 06/07<br />
2007<br />
2007<br />
Part. do <strong>Brasil</strong><br />
nas imp.<br />
argentinas 2007<br />
US$ Mil<br />
Tarifas alfandegárias<br />
aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
Argentina<br />
761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,00%<br />
940350 Móveis de madeira para quartos de dormir 14.762,52 13.728,82 68,2% 93,0% 0,00%<br />
940360 Outros móveis de madeira 18.999,62 13.551,48 38,5% 71,3% 0,00%<br />
320890<br />
320810<br />
Tintas, vernizes e soluções de outros polímeros<br />
sintéticos, dispersos ou dissolvidos em meio não<br />
aquoso<br />
Tintas, vernizes e soluções à base de poliésteres,<br />
dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso<br />
19.745,88 7.367,29 12,7% 37,3% 0,00%<br />
13.681,69 7.306,14 25,9% 53,4% 0,00%<br />
392630<br />
Guarnições para móveis, carroçarias ou<br />
semelhantes, de plásticos<br />
19.573,51 5.569,89 12,3% 28,5% 0,00%<br />
940340 Móveis de madeira para cozinhas 4.915,33 4.360,16 86,0% 88,7% 0,00%<br />
940330 Móveis de madeira para escritórios 5.075,76 3.232,06 27,8% 63,7% 0,00%<br />
940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%<br />
760429 Outras barras e perfis, de ligas de alumínio 4.150,09 1.458,57 118,2% 35,1% 0,00%<br />
940320 Outros móveis de metal 12.321,24 1.444,01 204,7% 11,7% 0,00%<br />
760421 Perfis ocos, de ligas de alumínio 2.581,86 883,47 5,6% 34,2% 0,00%<br />
321490<br />
Indutos não refratários do tipo utilizado em<br />
alvenaria<br />
1.415,58 540,31 70,9% 38,2% 0,00%<br />
391690<br />
Monofilamentos cuja maior dimensão do corte<br />
transversal seja > 1mm, varas, bastões e perfis<br />
de polímeros de outros plásticos, mesmo<br />
2.219,40 322,79 15,2% 14,5% 0,00%<br />
trabalhados à superfície<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
6.2 ABIROCHAS<br />
A ABIROCHAS, Associação <strong>Brasil</strong>eira da Indústria de Rochas Ornamentais - Mármores, Granitos e Ardósias, é a<br />
entidade representativa do setor de rochas ornamentais e de revestimento, que agrega empresas dos segmentos<br />
de lavra, beneficiamento e acabamento (marmorarias).<br />
Sua base de atuação é integrada por oito sindicatos regionais, dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo,<br />
Minas Gerais, Bahia, Goiás, Ceará e Pernambuco. Apesar de os sindicatos regionais dos Estados do Espírito Santo e<br />
do Rio de Janeiro não serem filiados à Associação nacional, existem ações previstas para as empresas e consórcios<br />
desses estados. Todos esses estados concentram praticamente 100% da produção e das exportações brasileiras de<br />
rochas ornamentais, totalizando 665 empresas filiadas.<br />
Durante a Missão de Prospecção realizada no mercado, foi constatado pela entidade, o amplo uso de produtos<br />
europeus no setor de rochas ornamentais na Argentina. Isso não impede que os produtos brasileiros com<br />
qualidade superior ao padrão europeu, bem como outras variedades de rochas tenham sucesso no mercado. Os<br />
preços brasileiros são competitivos e, para aumentar o valor das exportações, deve-se procurar vender peças com<br />
o processo de beneficiamento mais avançado ou mesmo acabadas. Assim como promover a cultura de um maior<br />
uso de pedras, principalmente em acabamentos, para as classes mais altas que buscam materiais de qualidade<br />
para suas construções.<br />
As exportações brasileiras dos produtos comercializados pelas empresas da ABIROCHAS têm crescido nos últimos<br />
três anos, apresentando uma variação de 72,66% entre 2007 e 2006, conforme quadro abaixo.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 8<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 20,80 20,89 21,46<br />
Importações argentinas do mundo 15,93 17,98 27,06<br />
Exportações brasileiras para o mundo 789,94 1.045,24 1.094,37<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 3,68 3,90 6,73<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
50,49%<br />
72,66%<br />
O <strong>Brasil</strong> está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, com 25% de participação no mercado em 2007 exportando<br />
US$ 6,7 milhões. Em 2º lugar está a Itália com 20% do mercado, em 3º lugar a China com 13% e a Alemanha em 4°<br />
com 9% das importações argentinas. Segundo o gráfico abaixo, nota-se a perda de mercado da Itália e Alemanha. O<br />
<strong>Brasil</strong> ganhou mercado, mas ainda cresce menos que os países que estão mais à direita no gráfico como Turquia,<br />
Egito e China.<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos ABIROCHAS na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
15,0%<br />
China - 3º<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
10,0%<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
Egito - 5º<br />
Turquia - 7º<br />
5,0%<br />
França - 9º<br />
EUA - 8º<br />
Chile - 10º<br />
0,0%<br />
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0% 220,0% 240,0% 260,0%<br />
Espanha - 6º<br />
Itália - 2º<br />
-5,0%<br />
Alemanha - 4º<br />
-10,0%<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Gráfico 11<br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 3 mi<br />
Pela análise da evolução dos preços médios do gráfico seguinte, nota-se que os preços da França, Estados Unidos e<br />
Alemanha são mais elevados que a média geral dos outros países. Em relação ao Chile, há uma distorção no preço<br />
médio em 2002, que se deve provavelmente ao envio de amostra, visto ser um volume bem pequeno. O país<br />
começou a entrar no mercado justamente a partir desse envio e, em 2004, teve um aumento considerável nas<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
exportações para a Argentina, inclusive com uma das maiores médias de crescimento de exportação dos países<br />
fornecedores, conforme nota-se na Matriz de Posicionamento. Somente Turquia e China vêm apresentando<br />
crescimentos superiores ao Chile.<br />
50,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Abirochas<br />
45,00<br />
40,00<br />
35,00<br />
30,00<br />
US$/kg<br />
25,00<br />
20,00<br />
15,00<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 12<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. Itália 3. China 4. Alemanha 5. Egito Média Geral<br />
6. Espanha 7. Turquia 8. EUA 9. França 10. Chile<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se outro gráfico sem a distorção do preço do Chile em 2002<br />
(Gráfico 13). Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que, além dos países supramencionados, a<br />
Itália tem se posicionado nesse mercado com um preço também acima da média. Os preços mais elevados levaram<br />
a perda de market-share desses países (Itália, França, Estados Unidos e Alemanha), conforme também pode ser<br />
notado na matriz de posicionamento.<br />
Também se verifica que a China teve o preço médio reduzido a partir de 2006 e isso tem ajudado o país a ganhar<br />
mercado. O <strong>Brasil</strong> tem os menores preços médios desde o ano de 2003, o que se explica pela exportação de rochas<br />
que ainda passarão por processos de acabamento no país de destino. Isso faz com que nosso produto chegue com<br />
menor valor agregado e diminua nossos valores de exportação.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
6,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Abirochas<br />
5,00<br />
4,00<br />
US$/kg<br />
3,00<br />
2,00<br />
1,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 13<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. Itália 3. China 4. Alemanha 5. Egito Média Geral<br />
6. Espanha 7. Turquia 8. EUA 9. França 10. Chile<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABIROCHAS, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />
produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />
percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 9 a seguir,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 680291<br />
(mármore, travertino etc) como o produto mais importado pela Argentina, com aproximadamente US$ 9 milhões<br />
em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 0,3% em 2007, sendo o crescimento<br />
de 237,2% entre 2006 e 2007.<br />
Segundo estudo elaborado pela ABIROCHAS em 2008, a afinidade cultural com Itália e Espanha leva a uma<br />
predileção dos consumidores argentinos pelo mármore como material de revestimento interno e externo. Seria<br />
interessante que a ABIROCHAS aproveitasse isenção tarifária que o país possui para aumentar a venda de<br />
mármores na região. Já em relação aos granitos, SH6 680293, o <strong>Brasil</strong> tem uma ótima participação nas importações<br />
argentinas (55,7%).<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
SH6<br />
680293<br />
251612<br />
680100<br />
680300<br />
680291<br />
680299<br />
Descrição<br />
Granitos trabalhados de outro modo e<br />
suas obras<br />
Granito, cortado em blocos ou placas<br />
de forma quadrada ou retangular<br />
Pedras para calcetar, meios-fios e<br />
placas (lajes), para pavimentação, de<br />
pedra natural<br />
Ardósia natural trabalhada e obras de<br />
ardósia natural ou aglomerada<br />
Mármore, travertino e alabastro,<br />
trabalhados de outro modo e suas<br />
Outras obras pedras de cantaria trabalhadas<br />
de outro modo e suas obras<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Imp. tot. da<br />
Argentina<br />
2007<br />
Tabela 9<br />
Principais oportunidades para as empresas da ABIROCHAS na Argentina<br />
Exp. brasileira<br />
para a Argentina<br />
2007<br />
Crescimento<br />
das exp. 06/07<br />
Part. do <strong>Brasil</strong><br />
nas imp.<br />
argentinas 2007<br />
US$ Mil<br />
Tarifas alfandegárias<br />
aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
Argentina<br />
7.726,63 4.306,87 89,4% 55,7% 0,00%<br />
538,37 386,83 243,4% 71,9% 0,00%<br />
440,92 283,67 2928,4% 64,3% 0,00%<br />
424,21 178,37 30,3% 42,0% 0,00%<br />
9.269,79 29,46 237,2% 0,3% 0,00%<br />
149,33 11,27 57,2% 7,5% 0,00%<br />
6.3 ABRAVA<br />
A ABRAVA é a Associação <strong>Brasil</strong>eira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. O setor<br />
representado pela entidade é caracterizado pelos segmentos industriais, como também o os segmentos de<br />
comércio e serviços, representados por vendas, instalação e manutenção.<br />
Com 58% do mercado, os ventiladores portáteis lideram as vendas de aparelhos de ventilação na Argentina. A<br />
liderança dos ventiladores é explicada porque a compra desses não implica em custos adicionais com instalações e<br />
mão-de-obra.<br />
A popularidade dos aparelhos de ar-condicionado também tem crescido, particularmente depois da crise de 2002,<br />
com o surgimento de uma ampla oferta de crédito. Os splits também têm apresentado um ótimo desempenho nas<br />
vendas, crescendo 78% em 2005 e 85% em 2006. Apesar de os aparelhos de ar condicionado possuírem preços<br />
mais acessíveis, os splits possuem uma tecnologia mais nova, design diferenciado e diversos atributos.<br />
A empresa BGH SA é líder nas vendas nesse setor. Apesar de apresentar preços mais altos, essa marca tem uma<br />
forte reputação no mercado e oferece as garantias mais longas do mercado. A empresa Newsan SA também é<br />
outro importante player no mercado, pois oferece aparelhos a preços mais acessíveis. Sua participação no volume<br />
de vendas de ar-condicionado residenciais cresceu de 5% em 2005 para 20% em 2006. Já os produtos private label<br />
dominam as vendas na categoria mais econômica.<br />
Inovações com designs diferenciados e vistosos aos olhos dos consumidores é uma nova tendência nesse setor.<br />
Considerando a ampla variedade de modelos existentes no mercado e as inúmeras funções oferecidas pelos novos<br />
aparelhos, os analistas consideram que a beleza e o design exercerão um papel principal nas vendas futuras.<br />
Apesar desses aspectos positivos, há que se considerar que os preços da energia devem subir depois de 2008. O<br />
país tem sofrido com a pouca oferta de energia e com a falta de investimentos no setor e existe a possibilidade de<br />
que o governo limite o consumo de energia por habitante.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
O consumidor está mais ciente desse problema e, por isso, tem preferido eletrodomésticos com menor consumo<br />
de eletricidade. Esse cenário também é favorável às energias alternativas como a energia solar.<br />
Na tabela abaixo, destacam-se as principais empresas que produzem os aparelhos de ventilação e a participação de<br />
cada uma delas nas vendas totais do setor entre 2002 e 2006. Cumpre ressaltar que algumas das empresas<br />
selecionadas possuem mais de uma marca comercializada.<br />
Tabela 10<br />
Participação das empresas na venda de aparelhos de ventilação 2002-2006 (%)<br />
Empresa Marcas comercializadas 2002 2003 2004 2005 2006<br />
BGH SA BGH, Alaska e Fedders 0,1 1,1 2,5 3,5 3,7<br />
Newsan SA Sanyo e Noblex 0,1 0,1 0,5 0,4 0,9<br />
Carrier SA Carrier e Surrey 0,3 2,1 2,6 2,5 0,8<br />
Industrias Spar San Luis SA Spar - - 0,2 0,1 0,3<br />
Electrolux Argentina SA Electrolux 0,1 1,6 3,6 - -<br />
Whirlpool Argentina SA Whirlpool 0,1 2,0 1,3 0,8 -<br />
Private Label 24,6 23,7 18,5 12,0 14,0<br />
Outras 74,8 69,3 71,0 80,7 80,2<br />
Total 100 100 100 100 100<br />
Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
As exportações brasileiras dos produtos comercializados pelas empresas da ABRAVA têm crescido nos últimos três<br />
anos, apresentando uma variação de 16,32% entre 2007 e 2006, conforme quadro abaixo. No entanto, como<br />
também pode ser verificado, as importações mundiais da Argentina referentes a esses SH6 apresentaram um<br />
crescimento maior do que as exportações brasileiras, chegando a 28,67% no mesmo período.<br />
Tabela 11<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 155,85 184,32 189,21<br />
Importações argentinas do mundo 357,53 477,91 614,93<br />
Exportações brasileiras para o mundo 489,96 542,73 591,96<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 77,89 96,70 112,48<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
28,67%<br />
16,32%<br />
O <strong>Brasil</strong> está em 2º lugar no ranking dos fornecedores, com 21% de participação no mercado em 2007 e US$ 127,4<br />
milhões exportados nesse ano. Em 1º lugar está a China com 23% do mercado e em 3º lugar os EUA, com 11%.<br />
Segundo o gráfico a seguir, nota-se a perda de mercado principalmente do <strong>Brasil</strong>, EUA e Itália. O <strong>Brasil</strong> ainda está<br />
bem colocado nas exportações, mas há que se considerar que até 2006 o <strong>Brasil</strong> ocupava o 1º lugar, e chegou a<br />
compor 25,6% das importações totais da Argentina.<br />
Os países concorrentes como Tailândia e Chile estão conseguindo crescer a taxas maiores que o <strong>Brasil</strong>,<br />
demonstrando que estão reagindo em relação ao ganho de mercado da China. É preciso que sejam feitas ações<br />
mais incisivas no mercado argentino, para impedir uma nova perda de market-share por parte do <strong>Brasil</strong>.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos ABRAVA na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
25%<br />
China - 1º<br />
20%<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
15%<br />
10%<br />
5%<br />
Japão - 6º Uruguai - 9º<br />
França - 4º<br />
Chile - 10º<br />
Tailândia - 8º<br />
Alemanha - 5º<br />
0%<br />
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%<br />
Itália - 7º<br />
-5%<br />
<strong>Brasil</strong> - 2º<br />
-10%<br />
-15%<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
EUA - 3º<br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 50 mi<br />
Gráfico 14<br />
Pela análise do gráfico dos preços médios a seguir, percebe-se uma grande diferença de preços médios. Isso se<br />
deve ao fato de esse grupo de produtos possuir desde partes de máquinas até equipamentos completos. Mesmo<br />
assim, vale ressaltar que os países supramencionados que perderam mercado são os países que estão com o preço<br />
médio mais elevado. Observa-se que os preços de exportação do <strong>Brasil</strong> estiveram abaixo da média geral dos preços<br />
durante todo o período analisado.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
30,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Abrava<br />
25,00<br />
20,00<br />
US$/kg<br />
15,00<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 15<br />
1. China 2. <strong>Brasil</strong> 3. EUA 4. França 5. Alemanha Média Geral<br />
6. Japão 7. Itália 8. Tailândia 9. Uruguai 10. Chile<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABRAVA, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras do<br />
produto para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo; percentual<br />
de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 12 a seguir,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 732690<br />
(outras obras de ferro ou aço) como o produto mais importado pela Argentina, aproximadamente US$ 120 milhões<br />
em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 12,2% em 2007, sendo o<br />
crescimento de 95,3% entre 2006 e 2007.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 12<br />
US$ Mil<br />
Principais oportunidades para as empresas da ABRAVA na Argentina<br />
SH6<br />
Descrição<br />
Imp. tot. da Exp. brasileira<br />
Tarifas alfandegárias<br />
Crescimento Part. do <strong>Brasil</strong> nas<br />
Argentina para a Argentina<br />
aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
das exp. 06/07 imp. argentinas 2007<br />
2007<br />
2007<br />
Argentina<br />
903289<br />
Outros instrumentos e aparelhos para<br />
regulação ou controle, automáticos<br />
124.325,25 20.476,55 15,9% 16,5% 0,0%<br />
841899<br />
Outras partes de refrigeradores,<br />
congeladores e bombas de calor<br />
40.718,46 19.619,51 46,9% 48,2% 0,00%<br />
761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,0%<br />
732690 Outras obras de ferro ou aço 119.386,12 14.546,07 95,3% 12,2% 0,00%<br />
730630<br />
Outros tubos, soldados, de seção<br />
circular, de ferro ou de aço não ligados<br />
18.807,77 8.829,46 27,5% 46,9% 0,0%<br />
841590<br />
Partes de máquinas e aparelhos de ar<br />
condicionado<br />
104.820,86 8.564,55 71,5% 8,2% 0,00%<br />
853690<br />
Outros aparelhos para interrupção,<br />
seccionamento, proteção, ligação de<br />
circuitos elétricos, para tensão =< 1kV<br />
62.603,04 6.770,01 47,4% 10,8% 0,0%<br />
730640<br />
Outros tubos de aços inoxidáveis,<br />
soldados, de seção circular<br />
17.692,95 4.651,57 60,4% 26,3% 0,00%<br />
841950 Trocadores (permutadores) de calor 40.034,26 3.579,56 1,3% 8,9% 0,0%<br />
903210 Termostatos automáticos 12.376,45 3.274,13 37,0% 26,5% 0,00%<br />
730690<br />
Outros tubos e perfis ocos, de ferro ou<br />
aço, soldados, rebitados, agrafados<br />
2.495,52 1.386,10 38,0% 55,5% 0,0%<br />
392590<br />
Outros artefatos para apetrechamento de<br />
construções, de plásticos<br />
5.004,53 1.163,68 103,5% 23,3% 0,00%<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
6.4 ANFACER<br />
A ANFACER, Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, representa um setor composto<br />
por 94 empresas, que operam 117 plantas industriais, em 17 estados. As empresas associadas à ANFACER são<br />
responsáveis por 85% da produção e 95% das exportações brasileiras de revestimentos cerâmicos.<br />
O <strong>Brasil</strong> é o segundo maior consumidor mundial de revestimentos cerâmicos e o quarto maior produtor e<br />
exportador. Os fabricantes brasileiros, com mais de 90% de seus produtos em conformidade com as normas<br />
técnicas internacionais, exportam para 153 países, em todos os continentes.<br />
Em relação ao mercado, estudos indicam que pisos de cerâmica são comuns e tradicionais nas casas argentinas. O<br />
crescimento desse mercado foi moderado, mas ligeiramente dinâmico durante os anos 90, sendo atualmente um<br />
segmento maduro no mercado. Não obstante, a expansão da economia e da indústria de construção permitiu altas<br />
taxas de crescimento nesse mercado.<br />
Uma das empresas pioneiras na Argentina que atua no ramo de materiais de construção é a Cerro Negro.<br />
Produtora de revestimentos de cerâmica, assoalho de porcelana, argila e telhas, a empresa vem investindo na<br />
inovação e expansão de suas plantas e na melhoria de qualidade.<br />
A empresa possui uma extensa linha de produtos, com diversidade de cores, tipos e tamanhos. A qualidade de seus<br />
produtos é superior à dos competidores e muitas das linhas de seus produtos são destinadas aos consumidores de<br />
rendas mais altas. Ainda assim, possuem uma categoria de produtos voltada para preços mais baixos. Seu<br />
excelente desempenho pode ser explicado pela crescente demanda no mercado e pela falta de competidores<br />
nesse tipo de segmento.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
As exportações brasileiras do grupo de SH6 da ANFACER foram de aproximadamente 32,76 milhões em 2007,<br />
representando um crescimento de 42,68% em relação a 2006, conforme tabela abaixo.<br />
Tabela 13<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 46,50 52,53 51,07<br />
Importações argentinas do mundo 24,38 42,10 61,89<br />
Exportações brasileiras para o mundo 376,01 429,79 393,88<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 13,92 22,96 32,76<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
47,02%<br />
42,68%<br />
Entre os fornecedores do setor de revestimento cerâmico, o <strong>Brasil</strong> tem um excelente desempenho, já que possui<br />
58% do mercado e está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, tendo exportado aproximadamente US$ 36<br />
milhões no último ano. As exportações brasileiras vêm crescendo, porém em velocidade menor que as exportações<br />
chinesas. A China ganhou market-share, conforme pode ser notado abaixo, ocupando o 2º lugar em 2007, com<br />
25% do mercado. Mesmo tendo a maior participação de mercado, estratégias são necessárias para que o produto<br />
brasileiro não perca espaço na Argentina.<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos ANFACER na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
26,0%<br />
20,0%<br />
14,0%<br />
8,0%<br />
2,0%<br />
-10,0%<br />
-16,0%<br />
-22,0%<br />
EUA - 10º<br />
Itália - 5º<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
Chile - 7º<br />
Emirados Árabes<br />
Unidos - 8º<br />
Espanha - 3º<br />
Paraguai - 9º<br />
Turquia - 6º<br />
China - 2º<br />
-5,0% 95,0% 195,0% 295,0% 395,0% 495,0% 595,0% 695,0% 795,0% 895,0% 995,0% 1095,0% 1195,0% 1295,0% 1395,0%<br />
-4,0%<br />
Uruguai - 4º<br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 10 mi<br />
Gráfico 16<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Pela análise de evolução dos preços médios entre 2002 e 2007 no gráfico abaixo, nota-se que alguns países têm os<br />
preços médios acima da média geral, tais como EUA, Turquia, Itália e Espanha. Os números do EUA apresentam<br />
uma distorção no ano de 2002 que, provavelmente, se deve a envio de amostra, visto que o volume comercializado<br />
nesse ano foi bem pequeno.<br />
200,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Anfacer<br />
180,00<br />
160,00<br />
140,00<br />
120,00<br />
100,00<br />
US$/M 2<br />
80,00<br />
60,00<br />
40,00<br />
20,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 17<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. Espanha 4. Uruguai<br />
5. Itália Média Geral 6. Turquia 7. Chile<br />
8. Emirados Árabes Unidos 9. Paraguai 10. EUA<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se o gráfico abaixo sem a distorção do preço dos EUA em<br />
2002. Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que os produtos comercializados pelo <strong>Brasil</strong><br />
possuem preços mais baratos que o da média geral, sendo próximos aos preços do Uruguai e Paraguai.<br />
Durante a Missão Prospectiva da qual a entidade fez parte, foi verificado que as cerâmicas brasileiras na Argentina<br />
estão muito bem posicionadas, tendo o <strong>Brasil</strong> uma enorme participação de mercado. No entanto, os preços médios<br />
dos produtos exportados são os mais baixos entre os principais fornecedores, o que demonstra que grande parte<br />
da exportação é composta por produtos mais simples e de menor valor agregado, o que vem a comprovar a<br />
situação descrita no gráfico acima.<br />
Nesse sentido, acredita-se que o <strong>Brasil</strong> poderia aumentar o valor das exportações principalmente mediante a<br />
exportação de outros produtos como o porcelanato, como também realizando um trabalho de imagem ao divulgar<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
a Norma <strong>Brasil</strong>eira de Porcelanato. A Norma <strong>Brasil</strong>eira estabelece um padrão de qualidade mínimo dos produtos<br />
brasileiros, o que garante ao consumidor argentino um padrão de qualidade dos produtos.<br />
Os gráficos indicam que existe espaço para atuar em um segmento de preços mais elevados, já que a Turquia vem<br />
crescendo suas exportações para a Argentina, com uma variação média maior que a variação brasileira<br />
apresentada entre 2002 e 2007, conforme visualizado na Matriz de Posicionamento acima.<br />
80,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Anfacer<br />
70,00<br />
60,00<br />
50,00<br />
40,00<br />
US$/M 2<br />
30,00<br />
20,00<br />
10,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 18<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. Espanha 4. Uruguai<br />
5. Itália Média Geral 6. Turquia 7. Chile<br />
8. Emirados Árabes Unidos 9. Paraguai 10. EUA<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ANFACER, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />
produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />
percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 14 a seguir,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 690890<br />
(outras ladrilhos e artigos semelhantes de cerâmica) como o produto mais exportado pelo <strong>Brasil</strong> para a Argentina,<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
aproximadamente US$ 29 milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de 69,4%<br />
em 2007, sendo o crescimento de 46,3% entre 2006 e 2007.<br />
Tabela 14<br />
US$ Mil<br />
Principais oportunidades para as empresas da ANFACER na Argentina<br />
SH6<br />
Descrição<br />
Imp. tot. da Exp. brasileira<br />
Part. do <strong>Brasil</strong> Tarifas alfandegárias<br />
Crescimento<br />
Argentina para a Argentina<br />
nas imp. aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
das exp. 06/07<br />
2007<br />
2007<br />
argentinas 2007 Argentina<br />
690890<br />
Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de<br />
cerâmica, vidrados ou esmaltados<br />
41.914,60 29.078,77 46,3% 69,4% 0,00%<br />
690790<br />
Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de<br />
cerâmica, não vidrados nem esmaltados<br />
19.801,29 3.590,03 18,09% 18,13% 0,00%<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
6.5 SIAMFESP<br />
O Siamfesp, Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo,<br />
possui atualmente cerca de 190 associados e congrega mais de 850 indústrias no Estado que atuam nos setores de:<br />
metais sanitários e seus acessórios, fechaduras, cadeados, dobradiças e ferragens em geral, utensílios domésticos<br />
de alumínio, esquadrias de alumínio e embalagens de folha de alumínio.<br />
Pela tabela abaixo, nota-se que as importações da Argentina do grupo criado para esse setor são bem maiores que<br />
as exportações argentinas, não se tratando, portanto, de um mercado concorrente. O crescimento das exportações<br />
brasileiras em 2007 com relação a 2006 foi de 20,54%.<br />
Tabela 15<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 145,86 195,04 215,77<br />
Importações argentinas do mundo 406,64 552,56 716,41<br />
Exportações brasileiras para o mundo 844,19 1.138,54 1.262,44<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 98,22 150,14 180,98<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
29,65%<br />
20,54%<br />
Conforme pode ser notado na matriz abaixo, o <strong>Brasil</strong> tem um bom desempenho nesse segmento, já que possui<br />
26% do mercado e está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, tendo exportado US$ 184,4 milhões no último<br />
ano. As exportações brasileiras vêm crescendo, porém, em velocidade menor que as exportações chinesas e<br />
tailandesas.<br />
A China ganhou market-share, ocupando o 3° lugar em 2007, com 10,7% e os EUA perderam participação nas<br />
importações, mas ainda ocupam o 2º lugar, com 11% de participação no mercado. A Tailândia é o exportador com<br />
maior crescimento no período, mas ainda tem uma pequena participação de mercado, correspondendo a apenas<br />
2,5% das importações argentinas.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos SIAMFESP na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
8%<br />
China - 3º<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
5%<br />
2%<br />
Tailândia - 9º<br />
França - 7º<br />
Canadá - 10º<br />
0%<br />
-1%<br />
20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% 220% 240% 260% 280% 300% 320%<br />
Japão - 8º<br />
Itália - 5º<br />
-4%<br />
Alemanha - 4º<br />
Espanha - 6º<br />
-7%<br />
-10%<br />
EUA - 2º<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 50 mi<br />
Gráfico 19<br />
Mediante a análise do gráfico a seguir, nota-se que <strong>Brasil</strong> e China possuem preços médios mais baixos que a média<br />
geral. Enquanto o Japão vem diminuindo seus preços médios desde 2005, EUA e Canadá vêm aumentando<br />
significativamente e ainda conseguem aumentar suas exportações. Mesmo assim, houve uma perda de marketshare<br />
dos EUA.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
25,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Siamfesp<br />
20,00<br />
15,00<br />
US$/kg<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 20<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. EUA 3. China 4. Alemanha 5. Itália Média Geral<br />
6. Espanha 7. França 8. Japão 9. Tailândia 10. Canadá<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SIAMFESP, foram pesquisados os<br />
produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />
relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />
produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />
percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />
Considerando esses critérios, foram selecionadas 10 oportunidades que se encontram na tabela a seguir,<br />
ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 848180<br />
(torneiras e outros dispositivos) como o produto mais importado pela Argentina, aproximadamente US$ 134<br />
milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 10,8% em 2007, sendo o<br />
crescimento de 41,4% entre 2006 e 2007.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
SH6<br />
830230<br />
Descrição<br />
Outras guarnições, ferragens e artefatos<br />
semelhantes, para veículos automóveis,<br />
de metais comuns<br />
Principais oportunidades para as empresas do SIAMFESP na Argentina<br />
Imp. tot. da Exp. brasileira<br />
Crescimento<br />
Argentina para a Argentina<br />
das exp. 06/07<br />
2007<br />
2007<br />
Part. do <strong>Brasil</strong> nas<br />
imp. argentinas<br />
2007<br />
US$ Mil<br />
Tarifas alfandegárias<br />
aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
Argentina<br />
33.779,01 18.844,93 23,2% 55,8% 0,00%<br />
761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,00%<br />
848180<br />
Torneiras e outros dispositivos<br />
semelhantes para canalizações,<br />
caldeiras, reservatórios, cubas e outros<br />
133.612,87 14.456,79 41,4% 10,8% 0,00%<br />
recipientes<br />
830120<br />
Fechaduras utilizadas em veículos<br />
automóveis, de metais comuns<br />
42.122,66 13.100,99 26,7% 31,1% 0,00%<br />
760720<br />
Folhas e tiras, de alumínio, de espessura<br />
=< 0,2mm, com suporte<br />
22.454,30 10.331,78 22,4% 46,0% 0,00%<br />
761519<br />
Outros artefatos e suas partes, de<br />
alumínio, de uso da espécie doméstica<br />
15.080,53 6.528,36 30,4% 43,3% 0,00%<br />
830210<br />
Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os<br />
gonzos e as charneiras), de metais<br />
18.122,04 5.326,72 40,5% 29,4% 0,00%<br />
comuns<br />
848120<br />
Válvulas para transmissões óleohidráulicas<br />
ou pneumáticas<br />
36.143,02 4.250,56 91,4% 11,8% 0,00%<br />
760611<br />
Chapas e tiras, de alumínio não ligado,<br />
de espessura > 0,2mm, de forma<br />
4.192,21 2.898,57 204,3% 69,1% 0,00%<br />
quadrada ou retangular<br />
760900 Acessórios para tubos de alumínio 4.390,25 1.042,74 89,6% 23,8% 0,00%<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Tabela 16<br />
6.6 SINDIVIDRO<br />
O SINDIVIDRO, Sindicato da Indústria de Vidros e Cristais Planos e Ocos do Estado de São Paulo, possui 29<br />
empresas associadas e congrega as empresas fabricantes de vidros planos, artefatos de vidro, cristais, fibras de<br />
vidro, entre outras.<br />
Em 2006 o setor de utilidades domésticas experimentou seu quarto ano de crescimento, graças a fatores<br />
macroeconômicos favoráveis. O aumento da renda, emprego e oferta de crédito provocaram o ressurgimento da<br />
produção nacional e o crescimento das importações.<br />
O setor de utilidades de vidro também cresceu bastante, 23% em 2006. Muito desse crescimento está associado ao<br />
aumento de preços, mas também se relaciona com a preferência que os consumidores têm tido por artigos de<br />
vidro em lugar de artigos de plástico.<br />
Os supermercados conseguiram uma importante fatia da venda de utilidades, principalmente pela venda de<br />
importados. Lojas de departamento também têm sido bem-sucedidas, como a Falabella.<br />
O mercado de utilidades é dominado por empresas estrangeiras ou seus representantes locais. Cada subsetor tem<br />
várias marcas, e nenhuma tem porcentagens muito grandes do mercado. Os importadores M&F SA (que<br />
representa a Tramontina e Nadir) e Mercator SA devem competir pela liderança (embora a M&F já tenha 29% do<br />
mercado, e a Mercator não chegue a 3%). A Tramontina é a marca mais reconhecida de cutelaria. Uma forte<br />
característica do setor de utilidades é o desenvolvimento e lançamento permanente de novos produtos, que<br />
mantêm a competição alta.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Cumpre ressaltar que o fato de a Nadir e a Tramontina utilizarem a estratégia de ter um representante importador<br />
como a M&F tem proporcionado a conquista do mercado argentino e vem contribuindo para o bons resultados<br />
que o setor tem apresentado na Argentina.<br />
Rigolleau é uma das empresas líderes do mercado de utilidades domésticas. A empresa também atua no mercado<br />
de embalagens, que teve um ótimo crescimento nos últimos anos mediante a produção de garrafas para cerveja,<br />
recipientes para cosméticos e frascos. Temendo o crescimento da concorrência, a empresa entrou com uma ação<br />
anti-dumping contra os produtos brasileiros e chineses (copos, jarras e taças de vidro) e o fechamento desse<br />
processo ocorreu nesse ano, com a elaboração da Resolução nº 121/2008. Ficou estabelecido que os fornecedores<br />
brasileiros deveriam seguir preços mínimos de exportação para copos e taças de vidro (NCMs: 7013.28.00 e<br />
7013.37.00), sendo que, para os jarros brasileiros não foi constatado dano para a indústria nacional argentina. No<br />
caso da China, ficou provado o dano para os três produtos, sendo que os exportadores chineses também se viram<br />
obrigados a seguir preços mínimos de exportação.<br />
O maior crescimento no consumo de produtos ligados ao setor de casa e construção foi registrado pelo grupo de<br />
consumidores compostos pelos jovens casais. Em relação aos hábitos de consumo desse grupo, cumpre destacar<br />
que esses preferem comprar em lojas grandes, e são atraídos por produtos exclusivos e artesanais. Produtos de<br />
cerâmica (utensílios, não revestimento) são preferidos em relação à porcelana, vidro é preferido em relação ao<br />
plástico e aço inoxidável é preferido em relação ao alumínio. Em relação aos produtos estrangeiros, a importação<br />
do setor cresceu seis vezes em 2007 em relação a 2006.<br />
A tabela abaixo registra a venda das utilidades domésticas na Argentina por tipo. Interessante notar que os<br />
produtos de vidro estão entre os mais vendidos no país.<br />
Tabela 17<br />
Venda de utilidades domésticas na Argentina por tipo 2001-2006 (milhões de dólares)<br />
Tipo 2001 2002 2003 2004 2005 2006<br />
Cerâmica 36,0 8,1 20,0 26,9 33,3 41,0<br />
Madeira 10,9 2,5 5,2 7,0 8,2 9,8<br />
Metal 88,8 19,4 43,1 57,5 74,3 92,8<br />
Vidro 105,5 22,5 43,0 58,0 74,7 91,3<br />
Plástico 13,3 2,8 6,1 8,3 9,2 10,3<br />
Louça e porcelana 10,3 1,8 3,8 4,4 4,9 5,3<br />
Total 264,7 57,0 121,0 162,1 204,5 250,4<br />
Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Nota: O peso foi convertido em dólar, observando a última cotação de cada ano<br />
Conforme tabela abaixo, o grupo de produtos do SINDIVIDRO vem apresentando um crescimento acima da média<br />
dos outros setores. A variação das importações mundiais da Argentina foi de 546,58% e a variação das exportações<br />
brasileiras para a Argentina foi de 832,59%.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 18<br />
Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />
Exportações argentinas para o mundo 0,65 0,79 3,63<br />
Importações argentinas do mundo 4,24 4,33 27,98<br />
Exportações brasileiras para o mundo 24,37 19,35 66,84<br />
Exportações brasileiras para a Argentina 1,07 1,17 10,89<br />
Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />
Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />
Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
546,58%<br />
832,59%<br />
Conforme se pode observar no gráfico a seguir, o <strong>Brasil</strong> está ganhando market-share, é o 1º no ranking dos<br />
fornecedores, com 41,5% do mercado, exportando US$ 11,6 milhões em 2007. O 2º player é a China, com 30% do<br />
mercado, mas teve uma variação negativa do market-share entre 2002 e 2007, perdendo 11 pontos percentuais.<br />
A Indonésia foi o país com maior crescimento médio entre 2002 e 2007, mas ainda possui um volume pequeno de<br />
exportações, representando apenas 3% no volume das importações totais argentinas. Já a Colômbia, que também<br />
teve um crescimento em percentual maior que o brasileiro, tem 5% do mercado.<br />
Portugal e Eslováquia, que estão entre os 10 principais fornecedores da Argentina, tiveram um decréscimo em suas<br />
exportações médias anuais. No entanto, quando analisado ano a ano, nota-se que, Portugal e Eslováquia<br />
praticamente não exportavam para a Argentina, sendo que, especificamente em 2007, exportaram um volume<br />
relativamente alto. Logo, esses dois países também devem ser considerados como importantes competidores.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Matriz de Posicionamento dos produtos SINDIVIDRO na Argentina<br />
Dez Principais Fornecedores<br />
2002/2007<br />
24,0%<br />
<strong>Brasil</strong> - 1º<br />
Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />
19,0%<br />
14,0%<br />
9,0%<br />
Colômbia - 3º<br />
Portugal - 7º<br />
Países Baixos - 6º<br />
Indonésia - 4º<br />
4,0%<br />
França - 5º Turquia - 9º<br />
Eslováquia - 10º<br />
-40,0%<br />
-1,0%<br />
0,0% 40,0% 80,0% 120,0% 160,0% 200,0% 240,0% 280,0% 320,0% 360,0%<br />
Espanha - 8º<br />
-6,0%<br />
China - 2º<br />
-11,0%<br />
-16,0%<br />
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />
Valor de Referência = US$ 5 mi<br />
Gráfico 21<br />
Pela análise do gráfico abaixo, observa-se a diminuição do preço médio da França, que se deve ao aumento do<br />
volume comercializado. Desprende-se também que o crescimento notável da Indonésia visualizado acima se deve<br />
em grande parte a sua estratégia de preços mais baixos, que vem sendo adotada também pela Colômbia e Turquia.<br />
O <strong>Brasil</strong> teve preços abaixo dos preços médios no período.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
25,00<br />
Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />
Sindividro<br />
20,00<br />
15,00<br />
US$/kg<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 22<br />
1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. Colômbia 4. Indonésia 5. França Média Geral<br />
6. Países Baixos 7. Portugal 8. Espanha 9. Turquia 10. Eslováquia<br />
Fonte: GTA. Elaboração:<br />
UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
A seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDIVIDRO está relacionada na tabela<br />
abaixo, por códigos do sistema harmonizado (SH). Cumpre destacar que esses produtos tiveram o código SH6<br />
alterado em 2007 e, por isso, não foi possível analisar o crescimento entre 2006 e 2007. No entanto, cabe ressaltar<br />
que os volumes de exportação são altos e o <strong>Brasil</strong> vem obtendo uma boa participação.<br />
SH6<br />
Descrição<br />
Imp. tot. da<br />
Argentina<br />
2007<br />
Tabela 19<br />
Exp. brasileira<br />
para a Argentina<br />
2007<br />
Crescimento<br />
das exp. 06/07<br />
Part. do <strong>Brasil</strong><br />
nas imp.<br />
argentinas 2007<br />
US$ Mil<br />
Tarifas alfandegárias<br />
aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />
Argentina<br />
701328 Outros copos com pé, exceto de vitrocerâmica 7.616,75 3.888,63 --- 51,05% *<br />
701337 Outros copos, exceto de vitrocerâmica 9.124,90 3.376,58 --- 37,0% 0,00%<br />
Objetos para serviço de mesa (exceto copos) ou de<br />
701342 cozinha, de vidro, com coeficiente de dilatação<br />
linear não superior a 5x10-6 K entre 0° e 300°<br />
Outros objetos para serviço de mesa (exceto copos)<br />
ou de cozinha, de vidro, com coeficiente de<br />
701349<br />
dilatação linear não superior a 5x10 -6 K entre 0° e<br />
300°<br />
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Principais oportunidades para as empresas do SINDIVIDRO na Argentina<br />
2.741,79 1.874,20 --- 68,36% 0,00%<br />
5.475,45 1.581,84 --- 28,9% 0,00%<br />
* Não foram encontradas informações sobre as tarifas aplicadas à importação deste produto<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
7. Canais de Distribuição<br />
As grandes distâncias do território argentino, com mais de cinco mil quilômetros separando norte e sul do país,<br />
criam dificuldades na distribuição de produtos de construção civil. A demanda no interior do país cresceu<br />
consideravelmente. Com os altos custos de logística e transporte, os preços aumentaram muito.<br />
Para os próximos anos, é essencial que tanto os produtores como os varejistas melhorem suas estratégias de<br />
distribuição, talvez com a construção de alianças entre produtores e distribuidores. O problema da distribuição<br />
favorece empresas nacionais que já tenham tradição em fornecer produtos para o interior, especialmente para<br />
áreas mais difíceis.<br />
Na Argentina os intermediários exercem um papel importante na cadeia de distribuição, já que grandes<br />
importadores e distribuidores estão concentrados em poucas regiões. Os representantes estão mais especializados<br />
em produtos industriais e de consumo de preço elevado. Em geral, não costumam realizar importações diretas e<br />
são remunerados na forma de comissões sobre o preço FOB.<br />
Já os distribuidores compram os produtos assumindo o risco da operação e os revendem no mercado. Não são<br />
remunerados mediante comissão, mas ganham suas margens mediante um repasse no custo dos produtos<br />
revendidos. A vantagem é que eles oferecem um suporte estratégico e ações de posicionamento da marca no<br />
mercado argentino. Além disso, conhecem a cultura local dos consumidores e podem oferecer um suporte pósvenda.<br />
Os atacadistas argentinos são similares aos brasileiros, com a diferença de não possuírem rede própria de<br />
vendedores. Em geral, as redes atacadistas estão concentradas em um grupo de cadeias de capital nacional.<br />
O exportador brasileiro deverá levar em consideração os objetivos da empresa para escolher a melhor estratégia<br />
de acesso ao mercado. Uma alternativa que poderia ser adotada pelas empresas é a instalação de uma empresa<br />
importadora-distribuidora no país. Findo o período da conversibilidade, os custos de implantação de empresas no<br />
país tornaram-se bem mais acessíveis.<br />
Os varejistas são o último elo da cadeia de distribuição e quase não importam diretamente seus produtos ou o<br />
fazem em volumes muito pequenos. Em relação aos produtos para casa, esses podem ser encontrados em<br />
hipermercados, lojas de departamento, lojas especializadas e nas lojas “Do it yourself” (Faça você mesmo).<br />
As lojas mais populares de venda de produtos eletrônicos são: Fravega, Rodo, Garbarino e Megatone. A chilena<br />
Falabella domina as vendas no segmento de loja de departamentos, com a presença de oito lojas na Argentina.<br />
Oferece uma ampla linha de produtos, tais como: eletrodomésticos, produtos eletrônicos, móveis, utensílios<br />
domésticos, colchões, ar condicionado, entre outros. A liderança da Falabella se deve ao fato de que poucos<br />
varejistas nacionais investem nesse tipo de loja, pois não acreditam muito no conceito de loja de departamentos.<br />
Aproveitando o espaço a ser preenchido no mercado, já há previsão para a entrada de redes estrangeiras no país,<br />
como a loja de departamentos Almacenes Paris, do grupo chileno Cencosud.<br />
O conceito das lojas DIY (Do it yourself) tem se popularizado na Argentina, incentivado pela instalação de grandes<br />
cadeias de varejo no país. A principal rede de lojas nesse formato é a Easy, de propriedade do grupo chileno<br />
Cencosud, que vende todo tipo de produto para construção, como ferramentas, madeiras, tintas, portas, janelas,<br />
móveis, assoalhos e revestimentos, etc. É a maior cadeia especialista na venda de materiais de construção, com<br />
cerca de 50.000 itens diferentes de mais de 100 fornecedores, sendo a maioria deles nacional. Seu crescimento<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
tem se dado principalmente no interior, em que as pessoas são mais dispostas a reformar suas casas que na<br />
capital.<br />
Para os próximos anos, é esperado que a Easy expanda sua rede de lojas. Além disso, o grupo Cencosud<br />
recentemente comprou a rede de lojas Blainstein, que era focada na venda de produtos de construção a<br />
profissionais. Também é esperada a chegada de outra rede de lojas chilena, a Sodimac, em associação com o<br />
Carrefour.<br />
Com a supremacia da Easy, muitas lojas especializadas perderam mercado, especialmente as pequenas. Apesar<br />
disso, algumas especialistas seguem importantes, especialmente no setor de venda de tintas, como as lojas<br />
Pinturerías Rex, Pinturerías Del Centro e Pinturerías Prestigio.<br />
Outra grande presença na Argentina é o Grupo Libertad, do grupo francês Casino. O Grupo atua no mercado com<br />
diferentes tipos de formatos de varejo, tais como hipermercados, lojas de desconto e lojas de venda de móveis e<br />
mobílias. A empresa da Libertad mais relevante no setor de casa e construção é a loja Hiper Casa, que vende<br />
produtos de bazar, decoração e móveis. Suas vendas cresceram acima da média do setor graças a uma oferta de<br />
produtos mais contemporânea e lojas mais atraentes.<br />
As lojas especializadas são os mais importantes e tradicionais pontos de venda de móveis, embora tenha havido<br />
um pequeno declínio desse segmento devido à instalação das lojas de departamentos, das vendas por meio da<br />
Internet, das vendas diretas e das vendas via home shopping (canais de televisão). Geralmente os varejistas home<br />
shopping lucram com a venda de produtos que normalmente não são oferecidos em outros canais. Em relação à<br />
compra eletrônica, os sites mais acessados são: DeRemate.com e MercadoLibre.com.<br />
Em relação às compras públicas, constata-se que apesar de a Argentina não ser signatária do Acordo sobre<br />
Contratações Públicas do GATT, as empresas estrangeiras podem participar das licitações do governo nacional,<br />
provincial e de órgãos públicos descentralizados sem nenhum impedimento. Não se exige que as empresas<br />
interessadas tenham filiais estabelecidas na Argentina para participar de licitações, mas também não existe<br />
nenhum critério que obrigue a administração pública argentina a realizar licitações de caráter internacional.<br />
De qualquer forma, existe o Decreto 908/2000 que obriga a administração pública a conceder o projeto licitado a<br />
uma empresa nacional sempre que esta, depois de realizada a licitação, ofereça um preço que não seja mais que<br />
5% superior ao preço da empresa ganhadora do concurso.<br />
8. Logística<br />
Para o trajeto <strong>Brasil</strong>-Argentina, o transporte marítimo é o mais utilizado por ser mais viável economicamente e<br />
mais rápido. No entanto, há exceção para as empresas localizadas no sul do <strong>Brasil</strong>, pois nesse caso, o transporte<br />
rodoviário mostra-se mais rápido e menos oneroso.<br />
O custo do transporte para o trecho <strong>Brasil</strong>-Argentina é mais alto para o exportador brasileiro do que para o<br />
exportador argentino. Isso porque há mais fluxo comercial no sentido <strong>Brasil</strong>-Argentina, levando as empresas de<br />
transporte a adicionar o custo de devolução de containers. Confira na tabela abaixo, o transit-time e a freqüência<br />
de saídas.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Tabela 20<br />
Transporte <strong>Brasil</strong>-Argentina<br />
Modalidade de transporte<br />
Transit-time<br />
Frequencias de saída do<br />
<strong>Brasil</strong><br />
Transporte Marítimo 3 a 5 dias semanal<br />
Transporte Rodoviário 5 a 7 dias diária<br />
Fonte: Informações fornecidas pelas principais empresas de transporte. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
9.Informações sobre aspectos tributários, societários, trabalhistas, financeiros e de comércio exterior<br />
-Impostos:<br />
Os impostos nacionais se compõem por direitos de exportação, direitos de importação, de renda (via retenções),<br />
IVA (via retenções – comércio interno), IVA aduana (5% a 21%; se há aumento de preços se paga o imposto sobre a<br />
diferença), débitos e créditos bancários, combustíveis e outros. Existe ainda o imposto de renda mínima presumida<br />
que se aplica sobre ativos, bens pessoais e valor agregado variando de 10,5% a 27%.<br />
Entre o <strong>Brasil</strong> e Argentina foi firmado um convênio para evitar a dupla imposição de tributos, no qual consta uma<br />
cláusula não discriminatória que afirma que as pessoas físicas e jurídicas de um Estado contratante não serão<br />
submetidas à tributação maior que tiverem sido submetidos as pessoas físicas e jurídicas do Estado que recolhe.<br />
Dependendo da situação o país que recolhe o imposto é onde está instalada a empresa, ou o país de origem, não<br />
havendo a dupla tributação. Basicamente se aplica o convênio aos impostos de renda, e aos benefícios eventuais<br />
na Argentina. De dois em dois anos são revistas as leis para coordenar os impostos e não haver a dupla tributação.<br />
Infelizmente, ainda não foi objeto do convênio de dupla tributação o imposto do PIS/COFINS brasileiro, o que<br />
facilitaria ainda mais a integração comercial entre os dois países.<br />
-Tendências do comércio bilateral<br />
As aquisições de empresas argentinas por brasileiras geram maior integração pela balança de capitais e<br />
pagamentos que na balança de comercio exterior. Pode-se citar, por exemplo, os investimentos da Petrobrás<br />
realizados na Argentina, que fizeram com que pauta de exportações de petróleo e seus derivados diminuíssem, não<br />
porque o <strong>Brasil</strong> deixou de exportar e sim porque está mais presente no país.<br />
-Estratégias financeiras (capitalização):<br />
Os princípios gerais do regime cambiário argentino para instalação de empresas no país estão no Comunicado<br />
n°49240, de 08/05/08, do BCRA (Banco Central da República Argentina). Nestes princípios consta que os<br />
empréstimos do exterior são autorizados, mas devem ser liquidados em um ano. Os empréstimos são permitidos<br />
para capitalização, compra de imóveis, compra de participações locais, investimentos não imobiliários (bens de<br />
uso, despesa para pesquisa, direitos de exploração e propriedade intelectual, repatriação de ativos devidamente<br />
contabilizados). Novos empréstimos devem ser mantidos sem cancelamento por um período mínimo de 365 sem<br />
serem reembolsados para o exterior isso também se aplica a renovações de empréstimos anteriores.<br />
Os depósitos em moeda estrangeira sem remuneração podem ser realizados pelo período mínimo de um ano em<br />
instituições financeiras locais e instituições não financeiras. São autorizados depósitos em moeda estrangeira (US$)<br />
sem remuneração pelo período mínimo de 365 dias em instituições financeiras locais e instituições não financeiras.<br />
São liberados progressivamente unicamente para capitalização, compra de imóveis no país, compra de<br />
participações locais, ou outros investimentos não imobiliários (bens de uso, despesas para pesquisa, direito de<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
exploração e propriedade intelectual, repatriação de ativos devidamente contabilizados). Devem ser registrados<br />
para capitalizações futuras para emissão de títulos de empresas locais ou investimentos financeiros locais.<br />
Para as transições de empréstimos e depósitos internacionais, tanto para a empresa brasileira ou para a argentina<br />
com sede na Argentina, faz-se necessária a autorização junto BCRA (Banco Central da República Argentina)<br />
-Princípios gerais do regime cambial argentino para a instalação de empresas no país<br />
Pagamento de impostos: 100% a vista, 90 dias para ingressar mercadoria ou 1 ano nos outros casos.<br />
Pagamento de serviços: sem restrições.<br />
Repatriação de investimentos: 1 ano de permanência mínima.<br />
Pagamento de juros, renda, dividendos: deve ser feito 15 dias antes do prazo final.<br />
Pagamento de importações: podem ser pagas antecipadamente ou devem ser liquidadas dentro de 365 dias a<br />
partir do ingresso da mercadoria. O ingresso de mercadorias deve ser demonstrado.<br />
Registro de Investidores e Investimentos: é realizado através de instituições financeiras; os particulares não têm<br />
acesso a esse processo.<br />
-Estratégias societárias – localização e capitalização<br />
A inscrição da empresa na Argentina precisa de denúncia do capital e formalidades assim com no <strong>Brasil</strong>. Mas, ainda<br />
assim, o processo de abertura de empresa na argentina é fácil e rápido, sendo bem menos burocrático que o<br />
processo de abertura de empresas no <strong>Brasil</strong>. A sociedade estrangeira é caracterizada pelo exercício de atos<br />
isolados e tem atividade permanente, mas não é necessário o registro local. A empresa tem obrigação de<br />
apresentar evolução do capital no país, sendo que o investimento deve ser declarado pelo representante legal<br />
através de inventário ou relação de bens aportados.<br />
Sucursal é uma ramificação da mesma empresa, só que em endereço diferente – precisa de licença para importar.<br />
Filial corresponde a uma sociedade diferente da original, mas que continua controlada por ela. Uma sociedade<br />
anônima brasileira pode abrir uma filial na Argentina. No caso de uma sucursal, a empresa pode ter o mesmo nome<br />
que no <strong>Brasil</strong> e no processo pode se tornar uma sociedade anônima.<br />
- Direitos trabalhistas<br />
Na Argentina, não existe discriminação em relação à quantidade de trabalhadores brasileiros atuando nas<br />
empresas. A legislação brasileira, no entanto, exige um mínimo de dois terços de brasileiros nas empresas. No país<br />
é estabelecido um salário mínimo denominado salário mínimo vital móvel que atualmente equivale a<br />
aproximadamente US$ 300,00.<br />
A jornada de trabalho varia de 40h a 48h semanais, e a idade mínima é de 15 anos com 1° grau completo ou 18<br />
anos de acordo com a declaração sócio-trabalhista do Mercosul (Declaración Sócio Laboral Del Mercosur). Essa<br />
declaração garante a liberdade de atividade trabalhista, de atividade profissional, de atividade empresarial (pessoa<br />
física e jurídica).<br />
Existe um sistema de reconhecimento recíproco de incumbências profissionais, títulos ou incumbências, para a<br />
habilitação de profissões ou ofícios. O mesmo ocorre em matéria de reconhecimento de contribuições ou aportes<br />
ao regime de previdência social, permitindo que um trabalhador brasileiro se aposente na Argentina ou vice-versa.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
-Normas sobre circulação de trabalhadores<br />
Existe uma credencial denominada TVF – “Trânsito Vecinal Fronteirizo”, a qual possibilita aos moradores das<br />
regiões de fronteira circular pelo limite internacional, com destino à localidade contígua do país vizinho, mediante<br />
um procedimento ágil e diferenciado das outras categorias migratórias. A credencial T.V.F. é emitida pelo Estado<br />
Parte ou Associado de ingresso e habilita a seu titular a permanecer no país vizinho por um período máximo de 72<br />
horas.<br />
O Acordo sobre residência para nacionais dos Estados partes do Mercosul 7 permite a residência temporária de até<br />
2 anos, e a dispensa da tradução do contrato de trabalho, bastando a averbação no consulado.<br />
10. Conclusão<br />
Esse estudo buscou levantar informações relevantes para auxiliar as empresas na preparação para o evento <strong>Brasil</strong><br />
Casa Design, a ser realizado na Argentina. Como se pôde observar foram selecionadas as melhores oportunidades<br />
dentre aqueles produtos comercializados pelas empresas associadas das entidades que irão participar do evento.<br />
A Argentina é um grande parceiro comercial do <strong>Brasil</strong> e vem obtendo um ótimo crescimento econômico após a<br />
longa recessão que levou o país ao fim da conversibilidade com o dólar. A recuperação da economia gerou o<br />
aumento de renda, a diminuição do desemprego e a maior disponibilidade de crédito.<br />
O cenário positivo e a grande oferta de crédito têm proporcionado o aumento do consumo e do investimento,<br />
impulsionando os diversos setores da economia. O setor de casa e construção foi beneficiado por esses fatores,<br />
com um aumento tanto na venda de propriedades novas, como no aumento do número de reformas realizadas<br />
pelos argentinos. A classe média em ascensão e as classes mais altas buscam produtos de qualidade e de maior<br />
valor agregado. Isso abre oportunidade para setores como o moveleiro e o de artesanato para a exportação de<br />
produtos que atendam a demanda desses consumidores.<br />
Especialmente em relação a esses dois setores citados, a tendência argentina é a preferência por produtos que<br />
sigam as tendências européias, assim como o uso de peças rústicas e modernas num mesmo ambiente. A alta<br />
decoração está aberta para o uso de diferentes estilos. O artesanato no país é valorizado pelas classes altas que<br />
buscam peças com diferenciais de acabamento e design, tendo um maior valor agregado. Os estilos rústicos são<br />
usados mesclando com outras peças de decoração de estilo moderno e vice-versa. O estilo europeu também é um<br />
referencial neste setor.<br />
A manutenção desse cenário, no entanto, irá depender da continuidade do aumento da renda da população, bem<br />
como de um melhor controle da inflação. O crescimento da demanda e a depreciação do peso contribuiu para o<br />
aumento dos preços internos, gerando altos índices inflacionários. O governo vem conseguindo diminuir esses<br />
índices ao longo dos anos, mas muitas vezes mediante intervenção na economia seja por meio de um controle de<br />
preços, seja por meio de políticas de desincentivo às exportações.<br />
Devido à proximidade geográfica, às facilidades de acesso ao mercado e à semelhança cultural, o país constitui<br />
uma ótima oportunidade para aquelas empresas que desejem ingressar pela primeira vez no comércio exterior. As<br />
empresas também se beneficiam pelo fato de quase não existir barreiras tarifárias devido ao MERCOSUL.<br />
7 “Acuerdos de Ministros Sobre Residencia para Nacionales de los Estados Parte del Mercosur y su extensivo a Bolivia y Chile”<br />
foi ratificado pela Argentina mediante as leis 25.902 e 25.903.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
No entanto, alguns pontos devem ser levados em consideração ao investir no comércio com a Argentina. O<br />
primeiro se refere ao risco energético, que poderá comprometer os setores de máquinas, equipamentos e eletroeletrônicos.<br />
O segundo se refere à inflação que prejudica principalmente as classes mais baixas, devido à<br />
diminuição do poder de compra. Outro ponto que merece atenção é a intervenção do Estado na economia que<br />
também representa um risco ao país, à medida que pode diminuir os investimentos da iniciativa privada e do<br />
capital estrangeiro.<br />
Por último, deve-se considerar que o PIB argentino apesar de todo crescimento que vem obtendo, ainda não<br />
chegou aos valores do mesmo patamar de antes da crise, em 1998. Nesse sentido, quando analisado o período de<br />
2002 a 2007, houve uma distorção da base de comparação, sendo que os crescimentos de alguns setores<br />
analisados podem ter ocorrido devido ao movimento natural de recuperação pós-crise no país.<br />
Outro ponto que deve ser levado em consideração refere-se aos acordos comerciais estabelecidos com países que<br />
não fazem parte do MERCOSUL, como a Tailândia por exemplo. Isso explica em parte porque o <strong>Brasil</strong> tem perdido<br />
market-share em alguns setores. O <strong>Brasil</strong> ainda é líder nas exportações na maioria dos setores analisados, mas em<br />
alguns casos, tem havido um crescimento na participação de mercado dos concorrentes maior que a brasileira,<br />
principalmente no caso de fornecedores de países asiáticos.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
11. Anexos<br />
11.1 Barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas<br />
Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />
SH6 DA ANFACER<br />
SH6 Descrição Medidas Notas<br />
Antidumping investigations<br />
Exclusivamente placas y baldosas de cerámica, sin barnizar ni esmaltar, para pavimentación o<br />
revestimiento, de gres fino, ""porcellanato"", en todas sus medidas.<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Decreed customs valuation<br />
690790<br />
específicamente en la norma.<br />
690890<br />
Outros ladrilhos e artigos semelhantes,<br />
de cerâmica, não vidrados nem<br />
esmaltados<br />
Outros ladrilhos e artigos semelhantes,<br />
de cerâmica, vidrados ou esmaltados<br />
Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Decreed customs valuation<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
específicamente en la norma.<br />
Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />
SH6 DO SINDIMADEIRA<br />
SH6 Descrição Medidas Notas<br />
Authorization for plant health<br />
protection<br />
Exclusivamente sin desvitalizar<br />
Folhas para folheados e para<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre<br />
440890 compensados, de outras madeiras, de Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />
espessura =< 6mm<br />
"Test, inspection and quarantine for<br />
plant health"<br />
Transit requirements<br />
Authorization for human health<br />
protection<br />
Exclusivamente envases en contacto con alimentos<br />
Authorization for plant health<br />
Caixotes, caixas, engradados, barricas e protection<br />
Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />
441510 embalagens semelhantes, de madeira; Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre<br />
carretéis para cabos, de madeira Packaging requirements<br />
Product characteristics req. to protect<br />
human health<br />
Exclusivamente envases en contacto con alimentos<br />
441810<br />
Janelas, janelas de sacada e<br />
respectivos caixilhos e alizares, de<br />
madeira<br />
442190 Outras obras de madeira<br />
940390 Partes para móveis<br />
Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Authorization for plant health<br />
protection<br />
Authorization to protect wildlife<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Authorization for plant health<br />
protection<br />
Authorization to protect wildlife<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Authorization to protect wildlife<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />
Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />
Exclusivamente de flora silvestre<br />
Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />
Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />
Exclusivamente de flora silvestre<br />
Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />
Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />
SH6 DA ABIMÓVEL<br />
SH6 Descrição Medidas Notas<br />
Authorization for plant health<br />
Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />
442190 Outras obras de madeira<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />
580126 Tecidos de froco ("chenille"), de algodão<br />
Categoría 224: Tejidos aterciopelados o bucleados.<br />
Bilateral quotas<br />
Cupo en kg. 244.590.<br />
Labelling requirements<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
691200<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Louças, outros artigos de uso da espécie Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
doméstica e de higiene ou de toucador, de<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
cerâmica, exceto de porcelana<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
700992 Espelhos de vidro, emoldurados<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Outros parafusos e pinos ou pernos, mesmo IMPORTS<br />
731815 com as porcas e arruelas, de ferro fundido, ferro Local Content Requirement<br />
ou aço<br />
830210<br />
Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os<br />
gonzos e as charneiras), de metais comuns<br />
842139 Outros aparelhos para filtrar ou depurar gases<br />
940161 Assentos estofados, com armação de madeira<br />
940179 Outros assentos com armação de metal<br />
940320 Outros móveis de metal<br />
940330 Móveis de madeira para escritórios<br />
940340 Móveis de madeira para cozinhas<br />
940350 Móveis de madeira para quartos de dormir<br />
940360 Outros móveis de madeira<br />
940390 Partes para móveis<br />
940490<br />
Ededrões, almofadas, pufes, travesseiros e<br />
artigos semelhantes<br />
940540 Outros aparelhos elétricos de iluminação<br />
Partes de aparelhos de iluminação, de outras<br />
940599<br />
matérias<br />
Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Decreed customs valuation<br />
Local Content Requirement<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
Prohibition<br />
Prohibition to protect human health<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
específicamente en la norma.<br />
Exclusivamente de gas combustible.<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos<br />
de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas,<br />
selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre o de productos y<br />
Authorization to protect wildlife<br />
subproductos manufacturados o no de fauna silvestre<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
Labelling requirements<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de flora silvestre o de productos<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente productos y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre<br />
Labelling requirements<br />
Exclusivamente productos y subproductos manufacturados o nó de ejemplares de fauna<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Labelling requirements<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
Camas con movimiento articulado accionado en forma electromecánica.<br />
human safety<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Labelling requirements<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
Exclusivamente cajas, arcones y baules para guardar juguetes.<br />
human safety<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
Labelling requirements<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Labelling requirements<br />
Exclusivamente de uso doméstico.<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
- -<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />
SH6 DA ABRAVA<br />
SH6 Descrição Medidas Notas<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
Excepto los artículos para guarnecer los cuartos de baño o de tocador de las cocinas.<br />
Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos<br />
392590<br />
Outros artefatos para apetrechamento de Prohibition to protect human health de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas,<br />
construções, de plásticos<br />
selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.<br />
Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Antidumping duties<br />
Authorization for human health<br />
protection<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
730630<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
Outros tubos, soldados, de seção<br />
Local Content Requirement<br />
Conformados, en dimensiones apropiadas como piezas de vehículos automóviles.<br />
circular, de ferro ou de aço não ligados<br />
Product characteristics req. to protect<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
human health<br />
"Product characteristics requirements,<br />
Con las especificaciones señaladas en la Resolución Nº 924/99.<br />
n.e.s."<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Antidumping duties<br />
Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, en espesores desde 0,7 mm<br />
a 4 mm, de diámetro entre 19,05 mm y 114,3 mm.<br />
730640<br />
730690<br />
Outros tubos de aços inoxidáveis,<br />
soldados, de seção circular<br />
Outros tubos e perfis ocos, de ferro ou<br />
aço, soldados, rebitados, agrafados<br />
732690 Outras obras de ferro ou aço<br />
761699 Outras obras de alumínio<br />
841590<br />
841899<br />
Partes de máquinas e aparelhos de ar<br />
condicionado<br />
Outras partes de refrigeradores,<br />
congeladores e bombas de calor<br />
841950 Trocadores (permutadores) de calor<br />
853690<br />
903289<br />
Outros aparelhos para interrupção,<br />
seccionamento, proteção, ligação de<br />
circuitos elétricos, para tensão =< 1kV<br />
903210 Termostatos automáticos<br />
Outros instrumentos e aparelhos para<br />
regulação ou controle, automáticos<br />
Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Antidumping investigations<br />
Authorization for human health<br />
protection<br />
Product characteristics req. to protect<br />
human health<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Antidumping investigations<br />
Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, de sección normalmente<br />
circular, pudiendo ser cuadrada o rectangular, los circulares con diámetros desde 19,5 a 114,3<br />
mm, los cuadrados con lados de 15 a 90 mm y los rectangulares con medi<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, de sección normalmente<br />
circular, pudiendo ser cuadrada o rectangular, los circulares con diámetros desde 19,5 a 114,3<br />
mm, los cuadrados con lados de 15 a 90 mm y los rectangulares con medi<br />
Authorization for human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
protection<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
Product characteristics req. to protect<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
human health<br />
"Product characteristics requirements,<br />
Con las especificaciones señaladas en la Resolución Nº 924/99.<br />
n.e.s."<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization for human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
protection<br />
Local Content Requirement<br />
Product characteristics req. to protect<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
human health<br />
Authorization for human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
protection<br />
Local Content Requirement<br />
Product characteristics req. to protect<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
human health<br />
Local Content Requirement<br />
Prohibition<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
Authorization for human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
protection<br />
Local Content Requirement<br />
Product characteristics req. to protect<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
human health<br />
Prohibition<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
Authorization for human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
protection<br />
Product characteristics req. to protect<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
human health<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Antidumping duties<br />
Exclusivamente jabalinas de acero-cobre.<br />
Antidumping investigations<br />
Exclusivamente jabalinas de acero cobre, en todas sus medidas.<br />
Local Content Requirement<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
Solamente jabalinas de acero cobre.<br />
human safety<br />
Prohibition<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
Local Content Requirement<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
Prohibition<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
Local Content Requirement<br />
"Product characteristics requirements,<br />
Exclusivamente cinenómetros.<br />
n.e.s."<br />
Prohibition<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />
SH6 DO SINDMÓVEIS<br />
SH6 Descrição Medidas Notas<br />
Tintas, vernizes e soluções à base de Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />
320810 poliésteres, dispersos ou dissolvidos em REGULATIONS CONCERNING<br />
meio não aquoso<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Decreed customs valuation<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
específicamente en la norma.<br />
320890<br />
321490<br />
Tintas, vernizes e soluções de outros<br />
polímeros sintéticos, dispersos ou<br />
dissolvidos em meio não aquoso<br />
Indutos não refratários do tipo utilizado<br />
em alvenaria<br />
Labelling requirements<br />
Product characteristics req. to protect<br />
human health<br />
Prohibition to protect human health<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Prohibition to protect human health<br />
Prohibition to protect human health<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Exclusivamente como material de uso odontológico<br />
Exclusivamente como material de uso odontológico<br />
Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />
Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos<br />
de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas,<br />
selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.<br />
Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />
391690<br />
Monofilamentos cuja maior dimensão do<br />
corte transversal seja > 1mm, varas,<br />
bastões e perfis de polímeros de outros<br />
- -<br />
plásticos, mesmo trabalhados à<br />
superfície<br />
392630<br />
Guarnições para móveis, carroçarias ou<br />
semelhantes, de plásticos<br />
Labelling requirements<br />
760421 Perfis ocos, de ligas de alumínio - -<br />
760429<br />
Outras barras e perfis, de ligas de<br />
alumínio<br />
- -<br />
Authorization for human health<br />
protection<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
761699 Outras obras de alumínio<br />
Local Content Requirement<br />
Product characteristics req. to protect<br />
human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
Labelling requirements<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
940320 Outros móveis de metal<br />
human safety<br />
Camas con movimiento articulado accionado en forma electromecánica.<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
940330 Móveis de madeira para escritórios<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
940340 Móveis de madeira para cozinhas<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Decreed customs valuation<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
específicamente en la norma.<br />
940350<br />
Móveis de madeira para quartos de Labelling requirements<br />
dormir<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
Labelling requirements<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
Exclusivamente cajas, arcones y baules para guardar juguetes.<br />
human safety<br />
940360 Outros móveis de madeira<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />
940390 Partes para móveis<br />
Labelling requirements<br />
Prohibition to protect wildlife<br />
Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />
SH6 DO SIAMFESP<br />
SH6 Descrição Medidas Notas<br />
391740 Acessórios para tubos de plástico - -<br />
760611<br />
Chapas e tiras, de alumínio não ligado,<br />
de espessura > 0,2mm, de forma<br />
- -<br />
quadrada ou retangular<br />
760720<br />
Folhas e tiras, de alumínio, de espessura<br />
=< 0,2mm, com suporte<br />
- -<br />
Authorization for human health<br />
protection<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
760900 Acessórios para tubos de alumínio Local Content Requirement<br />
Product characteristics req. to protect<br />
human health<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
761519<br />
Outros artefatos e suas partes, de REGULATIONS CONCERNING<br />
alumínio, de uso da espécie doméstica TERMS OF PAYMENT FOR<br />
761699 Outras obras de alumínio - -<br />
830120<br />
Fechaduras utilizadas em veículos<br />
automóveis, de metais comuns<br />
- -<br />
830210<br />
Dobradiças de qualquer tipo (incluídos<br />
Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />
os gonzos e as charneiras), de metais Decreed customs valuation<br />
específicamente en la norma.<br />
comuns<br />
830230<br />
Outras guarnições, ferragens e artefatos<br />
semelhantes, para veículos automóveis,<br />
de metais comuns<br />
- -<br />
848120<br />
848180<br />
Válvulas para transmissões óleohidráulicas<br />
ou pneumáticas<br />
Torneiras e outros dispositivos<br />
semelhantes para canalizações,<br />
caldeiras, reservatórios, cubas e outros<br />
recipientes<br />
Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />
Local Content Requirement<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
Prohibition<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Antidumping duties<br />
Antidumping duties<br />
Antidumping investigations<br />
Authorization for human health<br />
protection<br />
Local Content Requirement<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
Prod characteristics req. to ensure<br />
human safety<br />
Product characteristics req. to protect<br />
human health<br />
Prohibition<br />
REGULATIONS CONCERNING<br />
TERMS OF PAYMENT FOR<br />
SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />
Exclusivamente válvulas indicadas en el Anexo I de la norma.<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
Exclusivamente juegos de grifería sanitaria para baño y cocina.<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
Exclusivamente de gas combustible.<br />
Exclusivamente válvulas indicadas en el Anexo I de la norma.<br />
Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />
Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />
RESSALVA:<br />
Nas fontes pesquisadas, não foram encontradas barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas das<br />
entidades Abirochas e Sindividros. No entanto, não é possível afirmar que não existam barreiras, pois muitas<br />
vezes os países não divulgam as informações referentes às barreiras impostas aos produtos importados.<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
11.2 Grupos de SH6 criados para as entidades setoriais<br />
Entidade NCMs Descrição<br />
ABIMOVEL 44112900 OUTS.PAINEIS DE FIBRAS DE MADEIRA,0.5G/CM3
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Entidade NCMs Descrição<br />
ABIMOVEL 94041000 SUPORTE ELASTICO P/CAMAS<br />
ABIMOVEL 94042100 COLCHOES DE BORRACHA/PLASTICOS ALVEOLARES,MESMO ROCOB.<br />
ABIMOVEL 94042900 COLCHOES DE OUTRAS MATERIAS<br />
ABIMOVEL 94049000 EDEDROES,ALMOFADAS,PUFES,TRAVESSEIROS E ARTIGOS SEMELH.<br />
ABIMOVEL 94051093 LUSTRES E APARS.ILUMIN.ELETR.DE MET.COMUM,P/TETO/PAREDE<br />
ABIMOVEL 94051099 LUSTRES E APARS.ILUMIN.ELETR.DE OUTS.MATER.P/TETO/PARED<br />
ABIMOVEL 94052000 ABAJURES DE CABECEIRA OU DE ESCRITORIO,ETC.ELETRICOS<br />
ABIMOVEL 94054090 OUTS.APARELHOS ELETRICOS DE ILUMINACAO,DE OUTS.MATERIAS<br />
ABIMOVEL 94055000 APARELHOS NAO ELETRICOS DE ILUMINACAO<br />
ABIMOVEL 94059100 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE VIDRO<br />
ABIMOVEL 94059200 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE PLASTICOS<br />
ABIMOVEL 94059900 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE OUTRAS MATERIAS<br />
ABIMOVEL 95035000 INSTRUMENTOS E APARELHOS MUSICAIS,DE BRINQUEDO<br />
ABIMOVEL 95036000 QUEBRA-CABECAS ("PUZZLES")<br />
ABIROCHAS 25062100 QUARTZITOS EM BRUTO OU DESBASTADOS<br />
ABIROCHAS 25062900 OUTRAS FORMAS DE QUARTZITOS<br />
ABIROCHAS 25140000 ARDOSIA INCL.DESBASTADA OU CORTADA EM BLOCOS OU PLACAS<br />
ABIROCHAS 25151100 MARMORES E TRAVERTINOS,EM BRUTO OU DESBASTADOS<br />
ABIROCHAS 25151210 MARMORES CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS<br />
ABIROCHAS 25151220 TRAVERTINOS CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS<br />
ABIROCHAS 25152000 GRANITOS BELGAS,OUTS.PEDRAS CALCARIAS DE CANTARIA,ETC.<br />
ABIROCHAS 25161100 GRANITO EM BRUTO OU DESBASTADO<br />
ABIROCHAS 25161200 GRANITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS<br />
ABIROCHAS 25162000 ARENITO CORTADO BLOCOS, PLACAS, QUADR.,RET.<br />
ABIROCHAS 25162200 ARENITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS<br />
ABIROCHAS 25169000 OUTRAS PEDRAS DE CANTARIA OU DE CONSTRUCAO<br />
ABIROCHAS 25261000 ESTEATITA NATURAL,NAO TRITURADA NEM EM PO<br />
ABIROCHAS 68010000 PEDRA P/CALCETAR MEIO-FIO E PLACA P/PAVIM.DE PEDRA NAT.<br />
ABIROCHAS 68021000 LADRILHOS,ETC.DE PEDRA NATURAL,LADO
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Entidade NCMs Descrição<br />
ABRAVA 39259000 OUTS.ARTEFATOS P/APETRECHAM.DE CONSTRUCOES,DE PLASTICOS<br />
ABRAVA 73061000 TUBOS FERRO/ACO,SOLD/REBITAD/AGRAFAD.P/OLEODUTO/GASOD.<br />
ABRAVA 73061100 TUBOS FERRO/AÇO UTILIZ.P/OLEOD./GASODUTOS<br />
ABRAVA 73061900 OUTS.TUBOS D/TIPOS UTILIZ.EM OLEODUTOS/GASODUTOS<br />
ABRAVA 73062000 TUBOS FERRO/ACO,SOLD/REBITAD/AGRAFAD.P/REVEST.POCOS,ETC<br />
ABRAVA 73062100 TUB.FER/AÇO P/POÇ.SUPR.PROD.EXTR.PETRÓL/GÁS<br />
ABRAVA 73062900 OUTS.TUB.FER/AÇO P/POÇ.SUPR.PROD.EXTR.PETR/GÁS<br />
ABRAVA 73063000 OUTROS TUBOS DE FERRO/ACO N/LIG.SOLD.SEC.CIRC.<br />
ABRAVA 73064000 OUTROS TUBOS DE ACOS INOX.SOLD.SEC.CIRC.<br />
ABRAVA 73065000 OUTROS TUBOS DE OUTROS LIGAS ACOS,SOLD.ETC.SEC.CIRC.<br />
ABRAVA 73066000 OUTROS TUBOS DE FERRO/ACO,SOLD.SEC.N/CIRC.<br />
ABRAVA 73066100 OUTS.TUBOS SOLD.D/SEÇÃO QUADRADA/RETANGULAR<br />
ABRAVA 73066900 OUTS.TUBOS SOLD.DE SEÇÃO NÃO CIRCULAR<br />
ABRAVA 73069010 OUTROS TUBOS E PERFIS OCOS,DE FERRO/ACO N/LIG.SOLD.ETC.<br />
ABRAVA 73069020 OUTS.TUBOS E PERFIS OCOS,DE ACOS INOX.SOLD/REBITAD.ETC.<br />
ABRAVA 73069090 OUTS.TUBOS E PERFIS OCOS,DE FERRO/ACO,SOLD/REBITAD.ETC.<br />
ABRAVA 73259910 OUTRAS OBRAS MOLDADAS,DE ACO<br />
ABRAVA 73269000 OUTRAS OBRAS DE FERRO OU ACO<br />
ABRAVA 76169900 OUTRAS OBRAS DE ALUMINIO<br />
ABRAVA 79040000 BARRAS,PERFIS E FIOS,DE ZINCO<br />
ABRAVA 79060000 TUBOS E SEUS ACESSORIOS,DE ZINCO<br />
ABRAVA 84158300 OUTS.APARELHOS DE AR CONDICIONADO,S/DISPOSITIVOS REFRIG<br />
ABRAVA 84159000 PARTES DE MAQUINAS E APARELHOS DE AR CONDICIONADO<br />
ABRAVA 84186190 OUTS.GRUPOS DE COMPRESSAO,CONDENSADOR/TROCADOR DE CALOR<br />
ABRAVA 84189900 OUTRAS PARTES DE REFRIGERADORES,CONGELADORES,ETC.<br />
ABRAVA 84191910 AQUECEDORES SOLARES DE AGUA<br />
ABRAVA 84195010 TROCADORES (PERMUTADORES) DE CALOR,DE PLACAS<br />
ABRAVA 84195090 OUTROS TROCADORES (PERMUTADORES) DE CALOR<br />
ABRAVA 84622100 MAQS-FERRAM.P/ENROLAR,ARQUEAR,ETC.METAIS,C/CMDO.NUMER.<br />
ABRAVA 85369090 OUTS.APARS.P/INTERRUPCAO,ETC.P/CIRCUITOS ELETR.T
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Entidade NCMs Descrição<br />
SIAMFESP 39174090 OUTROS ACESSORIOS PARA TUBOS,DE PLASTICOS<br />
SIAMFESP 40092210 TUBO BORRACHA VULC.N/END.REF.MET.C/ACES.R>=17<br />
SIAMFESP 73181300 GANCHOS E ARMELAS (PITOES),DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO<br />
SIAMFESP 74032100 LIGAS DE COBRE-ZINCO (LATAO),EM FORMA BRUTA<br />
SIAMFESP 74032900 OUTRAS LIGAS DE COBRE,EM FORMA BRUTA<br />
SIAMFESP 74072929 OUTROS PERFIS DE COBRE<br />
SIAMFESP 74112110 TUBOS DE LIGAS DE COBRE-ZINCO,N/ALETADOS N/RANHURADOS<br />
SIAMFESP 74121000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE COBRE REFINADO<br />
SIAMFESP 74122000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE LIGAS DE COBRE<br />
SIAMFESP 74170000 APARELHOS P/COZINHAR/AQUECER,DE COBRE,N/ELETR.DOMESTICO<br />
SIAMFESP 74182000 ARTEFATOS DE COBRE,DE HIGIENE/TOUCADOR E SUAS PARTES<br />
SIAMFESP 74199900 OUTRAS OBRAS DE COBRE<br />
SIAMFESP 76042100 PERFIS OCOS DE LIGAS DE ALUMINIO<br />
SIAMFESP 76042920 OUTROS PERFIS DE LIGAS DE ALUMINIO<br />
SIAMFESP 76051990 OUTROS FIOS DE ALUMINIO,N/LIG.<br />
SIAMFESP 76061100 CHAPAS/TIRAS,DE ALUMINIO N/LIG.E>0.2MM,QUADRADAS/RETANG<br />
SIAMFESP 76061190 OUTS.CHAPAS/TIRAS,DE ALUMINIO N/LIG.E>0.2MM,QUADR/RETAN<br />
SIAMFESP 76061290 OUTRAS CHAPAS E TIRAS,DE LIGAS ALUMINIO,ESP>0.2MM<br />
SIAMFESP 76069100 OUTRAS CHAPAS E TIRAS,DE ALUMINIO NAO LIGADO,ESP>0.2MM<br />
SIAMFESP 76071100 FOLHAS/TIRAS,DE ALUMINIO,S/SUPORTE,LAMINADAS,E
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Entidade NCMs Descrição<br />
SIAMFESP 83021000 DOBRADICAS DE METAIS COMUNS,DE QQ.TIPO<br />
SIAMFESP 83022000 RODIZIOS COM ARMACAO,DE METAIS COMUNS<br />
SIAMFESP 83023000 OUTS.GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/VEICS.AUTOMOVEIS<br />
SIAMFESP 83024100 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/CONSTRUCOES<br />
SIAMFESP 83024200 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/MOVEIS<br />
SIAMFESP 83024900 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS<br />
SIAMFESP 83025000 PATERAS,PORTA-CHAPEUS,CABIDES,ETC.DE METAIS COMUNS<br />
SIAMFESP 83026000 FECHOS AUTOMATICOS DE METAIS COMUNS,P/PORTAS<br />
SIAMFESP 83079000 TUBOS FLEXIVEIS DE OUTROS METAIS COMUNS<br />
SIAMFESP 84212100 APARELHOS P/FILTRAR OU DEPURAR AGUA<br />
SIAMFESP 84543010 MAQUINAS DE VAZAR (MOLDAR) SOB PRESSAO<br />
SIAMFESP 84749000 PARTES DE MAQS.E APARS.P/SELECIONAR,ETC.SUBST.MINERAIS<br />
SIAMFESP 84811000 VALVULAS REDUTORAS DE PRESSAO<br />
SIAMFESP 84812090 OUTS.VALVULAS P/TRANSMISSOES OLEO-HIDRAULICAS/PNEUMAT.<br />
SIAMFESP 84814000 VALVULAS DE SEGURANCA OU DE ALIVIO<br />
SIAMFESP 84818011 VALVULAS P/ESCOAMENTO,UTIL.EM BANHEIROS/COZINHAS<br />
SIAMFESP 84818019 OUTROS DISPOSITIVOS UTIL.EM BANHEIROS/COZINHAS<br />
SIAMFESP 84818031 OUTS.VALVULAS,P/EQ.GAS,P6MM<br />
SINDIMADEIRA 44072100 MADEIRA MOGNO SERR. LONG. FOLHAS ESP.>6MM<br />
SINDIMADEIRA 44079990 OUTRAS MADEIRAS SERRADAS/CORTADAS EM FOLHAS,ETC.ESP>6MM<br />
SINDIMADEIRA 44089090 FOLHAS P/FOLHEAD.ETC.DE OUTS.MADEIRAS<br />
SINDIMADEIRA 44091000 MADEIRA DE CONIFERAS,PERFILADA<br />
SINDIMADEIRA 44092000 MADEIRA DE NAO CONIFERAS,PERFILADA<br />
SINDIMADEIRA 44102100 PAINEIS DE PARTICUL."WAFERBOARD",ETC.EM BRUTO<br />
SINDIMADEIRA 44102900 OUTS.PAINEIS DE PARTICULAS "WAFERBOARD",ETC.<br />
SINDIMADEIRA 44103900 OUTS.PAINEIS DE MADEIRA<br />
SINDIMADEIRA 44109000 PAINEIS DE OUTRAS MATERIAS LENHOSAS<br />
SINDIMADEIRA 44119390 OUTS.PAINÉIS FIBR.MAD.LENH.DEN.>0,5
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Entidade NCMs Descrição<br />
SINDIMADEIRA 44121900 OUTS.MADEIRAS COMPENSADAS,COM FOLHAS DE ESPESSURA
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
11.3 Contatos<br />
11.3.1 Argentina<br />
Embaixada da República Argentina<br />
SHIS QI 2 conjunto 1 casa 19 – Lago Sul<br />
CEP: 70.442-900 - Brasília / DF<br />
Tel: (61) 3364-7600<br />
Fax: (61) 3364-7666<br />
E-mail: embajador@embarg.org.br<br />
Site: www.brasil.embajada-argentina.gov.ar<br />
Expediente: segunda a sexta-feira 9h-13h e 14h-17h<br />
Consulado da Argentina em Belo Horizonte - MG<br />
Rua Ceará, 1566 - Funcionários<br />
CEP 30150-311<br />
Belo Horizonte – MG<br />
Tel. (31) 3281-5288<br />
Consulado da Argentina em Curitiba - PR<br />
Rua Benjamim Constant, 67, 15° andar<br />
CEP 80060-020<br />
Curitiba - PR<br />
Tel: (41) 3222-0799<br />
Tel: (41) 3222-9589<br />
Consulado da Argentina em Florianópolis - SC<br />
Av. Rio Branco 387. 5° andar, Centro<br />
CEP 88015-000<br />
Florianópolis - SC<br />
Tel: (49) 216-8903<br />
Consulado da Argentina em Foz do Iguaçu - PR<br />
Travessa Vice-Cônsul Eduardo Ramon Bianchi 26,<br />
CEP 85851-270<br />
Foz do Iguaçu - PR<br />
Tel: (45) 574-2877<br />
Tel: (45) 574-2969<br />
Consulado da Argentina em Porto Alegre - RS<br />
R. Prof. Annes Dias 112, 1° andar,<br />
CEP 90020<br />
Porto Alegre - RS<br />
Tel: (51) 224-6799<br />
Tel: (51) 224-6810<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Consulado da Argentina em Recife - PE<br />
Av. Cons. Aguiar 4887, sala 106, Boa Viagem<br />
CEP 51021<br />
Recife - PE<br />
Tel: (81) 326-5378<br />
Tel: (81) 326-4886<br />
Consulado-Geral da Argentina no Rio de Janeiro - RJ<br />
Praia Botafogo 228, 201<br />
CEP 22250-040<br />
Rio de Janeiro - RJ<br />
Tel: (21) 551-5498<br />
Tel: (21) 551-5798<br />
Consulado da Argentina em Salvador - BA<br />
Rua Ribeiro dos Santos, 17 Pelourinho<br />
Salvador - BA<br />
Tel: (71) 241-4862<br />
Consulado-Geral da Argentina em São Paulo - SP<br />
Av. Paulista, 228, 9° andar<br />
CEP 01310-100<br />
São Paulo - SP<br />
Tel: (11) 248-1355<br />
Fax: (11) 285-0748<br />
Consulado da Argentina em Uruguaiana - RS<br />
Rua 13 de março, 1674, Centro<br />
CEP 97500-600<br />
Uruguaiana - RS<br />
Tel: (55) 412-1925<br />
Tel: (55) 412-6277<br />
Cámara Argentina de Comercio<br />
Av. Leandro N. Alem 36<br />
C1003AAN<br />
Buenos Aires – Argentina<br />
Tel: (54-11) 5300-9000<br />
Fax: (54-11) 5300-9058<br />
Site: www.cac.com.ar<br />
Camara Argentina de Industrias de Refrigeracion y Acondiocionado (Acaire)<br />
Av. De Mayo 1123, Piso 5, A<br />
Buenos Aires, 1085<br />
Tel: (54-1) 38 1862/7544<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
Fax: (54-1) 362 2517<br />
Site: www.acaire.org<br />
Cámara Argentina de la Construcción<br />
Av. Paseo Colón 823 (1063)<br />
Buenos Aires - Argentina<br />
Tel: 4361-8778<br />
Site: www.camarco.org.ar<br />
Cámara Argentina de la Indústria del Aluminio y Metales Afines<br />
Paraná 467, 1er Piso, Of 3 y 4<br />
Buenos Aires - Argentina<br />
Tel/fax: (54-011) 4371-4301/1987<br />
Site: www.aluminiocaiama.org<br />
Cámara de Comercio Argentino <strong>Brasil</strong>eña (Cambras)<br />
Montevideo 770, 12° Piso<br />
Buenos Aires - Argentina<br />
Tel/fax: (54-011) 4811-4503<br />
Site: www.cambras.org.ar<br />
Cámara de Fabricantes de Muebles, Tapicería y Afines de Argentina (CAFyDMA)<br />
Av. Belgrano 1876, 1° B<br />
Buenos Aires - Argentina<br />
Tel/fax: (54-011) 4383-3463<br />
Tel/fax: (54-011) 4115-0044/0055<br />
Site: www.cafydma.org<br />
11.3.2 <strong>Brasil</strong><br />
Cámara de Comércio Argentino <strong>Brasil</strong>eira de São Paulo<br />
Rua do Rócio, 423 conj. 801<br />
CEP 04552-000<br />
São Paulo – SP<br />
Site: www.camarbra.com.br<br />
Setor de Informação Comercial – Secom<br />
Calle Cerrito 1350, 3° Piso<br />
C1010ABB<br />
Buenos Aires – Argentina<br />
Site: www.brasil.org.ar<br />
E-mail: secom@embrasil.org.ar<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br
30/06/2008 Inteligência Comercial<br />
11.4 Feiras e eventos relacionados ao segmento de casa e construção na Argentina<br />
Evento Setor Data Frequência Cidade Local Website<br />
BATIMAT<br />
EXPOVIVIENDA<br />
Construção e indústria<br />
da habitação<br />
10.06 - 14.06.2008 ANUAL<br />
EXPOMUEBLE Móveis e madeiras 25.06 - 29.06.2008 ANUAL<br />
FEMATEC<br />
EXPO VETAS<br />
Cerâmica, construção e<br />
materiais<br />
Indústria da madeira,<br />
móveis, decoração<br />
07.10 - 11.10.2008 ANUAL<br />
05.11 -.07.11.2008 BIENAL<br />
ALUVI Alumínio e vidro 10.06 - 14.06.2009 BIENAL<br />
FITECMA<br />
EXPO<br />
FERRETERA<br />
Madeiras, móveis e<br />
outros<br />
Materiais de<br />
construção, para<br />
banheiro e outros<br />
07.07 - 11.07.2009 BIENAL<br />
03.09 - 06.09.2009 BIENAL<br />
Buenos<br />
Aires<br />
Buenos<br />
Aires<br />
Buenos<br />
Aires<br />
Buenos<br />
Aires<br />
Buenos<br />
Aires<br />
Buenos<br />
Aires<br />
Buenos<br />
Aires<br />
La Rural<br />
Predio<br />
Ferial<br />
Centro de<br />
Exposicio<br />
nes<br />
Centro<br />
Costa<br />
Salguero<br />
La Rural<br />
Predio<br />
Ferial<br />
La Rural<br />
Predio<br />
Ferial<br />
La Rural<br />
Predio<br />
Ferial<br />
Costa<br />
Salguero<br />
Exhibition<br />
Center<br />
http://www.batev.com.ar/<br />
http://www.atacamapublicidad.com.ar/_at<br />
acama/ferial_expomueble.html<br />
http://www.fematec.com.ar/<br />
http://expo.vetas.com/2008/sp/index.htm<br />
http://www.mundofeiras.com/Aluvi/cc:FF,<br />
if:475<br />
http://feria.fitecma.com.ar/<br />
http://www.expoferretera.ixmf.com/<br />
11.5 Fontes Utilizadas<br />
FONTE<br />
AliceWeb<br />
Braziltradenet<br />
Economist Intelligence Unit<br />
Euromonitor International<br />
Fundo Monetário Internacional (FMI)<br />
ICEX - Instituto Español de Comercio Exterior<br />
ITC – International Trade Center/UNCTAD<br />
Ministério das Relações Exteriores do <strong>Brasil</strong><br />
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do <strong>Brasil</strong><br />
USCS - United States Commercial Service<br />
SITE<br />
aliceweb.desenvolvimento.gov.br<br />
www.braziltradenet.gov.br<br />
www.eiu.com<br />
www.portal.euromonitor.com<br />
www.imf.org<br />
www.icex.es<br />
www.gtis.com/gta<br />
www.mre.gov.br<br />
www.mdic.gov.br<br />
www.buyusa.gov/home/<br />
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />
Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br