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ARGENTINA<br />

Estudo de oportunidades<br />

para o segmento de casa e construção<br />

Elaborado pela:<br />

Unidade de Inteligência Comercial - ic@apexbrasil.com.br<br />

<strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong><br />

Tel: +55 61 3426.0202<br />

Fax: +55 61 3426.0263<br />

www.apexbrasil.com.br<br />

Junho de 2008<br />

Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados.<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong>.<br />

Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados


Argentina<br />

Estudo de oportunidade 2008<br />

Copyright © 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong> • Todos os direitos reservados.<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong>.


Alessandro G. Teixeira<br />

PRESIDENTE DA APEX-BRASIL<br />

Maurício Borges<br />

DIRETOR DE NEGÓCIOS<br />

Ricardo Schaefer<br />

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO<br />

Ana Paula L. A. Repezza<br />

Coordenadora da Unidade de Inteligência Comercial (UIC)<br />

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL<br />

COLABORAÇÃO<br />

Mercados Regionais e Centros de Negócios<br />

Unidade de Comunicação e Marketing<br />

Unidade de Gestão do Conhecimento<br />

Unidade de Imagem e Acesso a Mercados<br />

Unidade de Inteligência Competitiva<br />

Unidade de Projetos<br />

SEDE<br />

Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B,<br />

Edifício CNC, 10 º andar.<br />

CEP 70.041-902<br />

Brasília – DF<br />

Tel. 55 (61) 3426.0202<br />

Fax. 55 (61) 3426.0263<br />

E-mail: ic@apexbrasil.com.br<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

© 2008 <strong>Apex</strong>-<strong>Brasil</strong><br />

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.<br />

Autor: Camila Torres Meyer<br />

Colaboração texto: Clara Santos<br />

Apoio: Camila Gontijo e Clara Santos<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

Acesse este estudo gratuitamente no site www.apexbrasil.com.br


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Índice<br />

1. Objetivo ............................................................................................................................. 4<br />

2. Perfil da Argentina ............................................................................................................... 4<br />

3. Visão do Mercado Argentino ................................................................................................. 5<br />

3.1 Visão geral do mercado .................................................................................................. 5<br />

3.2 Visão do setor de casa e construção ................................................................................. 7<br />

3.3 Oportunidades e Ameaças no Mercado Argentino ..............................................................10<br />

4. Metodologia .......................................................................................................................11<br />

4.1 Matriz de Atratividade ....................................................................................................11<br />

4.2 Matriz de Posicionamento ...............................................................................................12<br />

4.3 Gráfico dos Preços Médios ..............................................................................................13<br />

4.4 Seleção de produtos com maior potencial para negócios ....................................................13<br />

5. Matriz de Atratividade com todas as entidades participantes do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design ..........14<br />

6. Principais oportunidades por entidades .................................................................................15<br />

6.1 Entidades de fabricantes de móveis e fornecedores de insumos da cadeia moveleira: ............15<br />

ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA E SINDMÓVEIS ...........................................................................15<br />

6.1.1 ABIMÓVEL ..............................................................................................................16<br />

6.1.2 SINDIMADEIRA .......................................................................................................20<br />

6.1.3 SINDMÓVEIS ..........................................................................................................24<br />

6.2 ABIROCHAS .................................................................................................................27<br />

6.3 ABRAVA .......................................................................................................................31<br />

6.4 ANFACER .....................................................................................................................35<br />

6.5 SIAMFESP ....................................................................................................................39<br />

6.6 SINDIVIDRO .................................................................................................................42<br />

7. Canais de Distribuição ........................................................................................................47<br />

8. Logística ...........................................................................................................................48<br />

9.Informações sobre aspectos tributários,societários,trabalhistas,financeiros e de comércio exterior 49<br />

10. Conclusão ........................................................................................................................51<br />

11. Anexos ............................................................................................................................53<br />

11.1 Barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas ...................................................53<br />

11.2 Grupos de SH6 criados para as entidades setoriais ..........................................................58<br />

11.3 Contatos ....................................................................................................................64<br />

11.3.1 Argentina .............................................................................................................64<br />

11.3.2 <strong>Brasil</strong> ...................................................................................................................66<br />

11.4 Feiras e eventos relacionados ao segmento de casa e construção na Argentina ...................67<br />

11.5 Fontes Utilizadas .........................................................................................................67<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

1. Objetivo<br />

Este documento tem como objetivo auxiliar as empresas que irão participar do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design, na<br />

Argentina.<br />

O Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design visa posicionar o <strong>Brasil</strong> como fornecedor de produtos de valor adicionado,<br />

caracterizados pela qualidade e diversidade, na área de casa e construção, bem como ampliar as perspectivas de<br />

negócios e exportações para os empresários dos setores participantes, através da promoção da imagem dos<br />

produtos brasileiros. As entidades setoriais que irão provavelmente participar do evento são: Abimóvel, Abirochas,<br />

Abrava, Anfacer, Artest, SINDIMADEIRA, Sindimóveis, Instituto Centro CAPE, Instituto Fazer <strong>Brasil</strong>, Siamfesp, e<br />

SINDIVIDRO.<br />

O estudo apresenta em detalhes, informações acerca do potencial do setor de casa e construção e busca identificar<br />

oportunidades de negócios considerando os principais produtos importados e os principais produtos brasileiros<br />

com potencial de crescimento.<br />

2. Perfil da Argentina<br />

Área e localização:<br />

A Argentina está localizada ao sul da América do Sul e seu território compreende 23 províncias e uma cidade<br />

autônoma (Buenos Aires). Seu território internacionalmente reconhecido é de 2.766.890 km², embora o governo<br />

local reclame um território de 3.761.274 km², o que incluiria as Ilhas Malvinas (ou Ilhas Falkland, pela denominação<br />

britânica) e parte do continente antártico. Limita-se ao norte com a Bolívia e o Paraguai, a nordeste com o <strong>Brasil</strong>, a<br />

leste com o Uruguai e o Oceano Atlântico, e a oeste com o Chile.<br />

Principais Cidades: Buenos Aires (capital), Córdoba e Rosário.<br />

População (2007) 1 : estimativa de 39,4 milhões de habitantes.<br />

Dados Sócio-Econômicos:<br />

• Moeda: Peso Argentino (ARS), na faixa de $3,15/US$ (em março de 2008)<br />

• Inflação estimada (2007) 2 : 9,5%<br />

• PIB estimado (2007)²: US$ 248,33 bilhões<br />

• Crescimento estimado da economia (2007)²: 7,5%<br />

• Renda per capita estimada (2007)²: US$ 6.309,32<br />

Principais Setores da Economia da Argentina (2006) 3 :<br />

• Serviços: 55,6% do PIB<br />

• Indústria: 35,4% do PIB<br />

1 Central Intelligence Agency (CIA)<br />

2 Fundo Monetário Internacional (FMI)<br />

3 Banco Mundial<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

• Agricultura: 9,0% do PIB<br />

Principais países fornecedores (2007) 4 : <strong>Brasil</strong> (32,48%); Estados Unidos (11,77%); China (11,39%); Alemanha<br />

(4,77%); México (2,99%).<br />

Principais Destinos das Exportações argentinas (2007) 4 : <strong>Brasil</strong> (18,59%); China (9,29%); Chile (7,47%); Estados<br />

Unidos (7,29%); Espanha (3,70%).<br />

Total Importado (2007) 4 : US$ 44,7 bilhões.<br />

Total Exportado (2007) 4 : US$ 55,6 bilhões.<br />

3. Visão do Mercado Argentino<br />

3.1 Visão geral do mercado<br />

Após a recuperação de uma grave crise econômico-financeira, que teve seu ponto mais alto em 2001, a Argentina<br />

vem apresentando altos índices de crescimento do PIB desde 2003, superiores a 7%.<br />

O crescimento do país foi impulsionado pelo aumento do consumo privado e do fluxo de investimentos e também<br />

por algumas políticas de governo. Políticas essas que se sustentam em dois pilares fundamentais: os superávits<br />

fiscais e comerciais e a intervenção do Banco Central para manter o peso argentino desvalorizado. Com isso, o país<br />

tem conseguido manter um superávit fiscal por cinco anos consecutivos e vem acumulando reservas<br />

internacionais.<br />

O setor de agricultura e pecuária é bem desenvolvido, sendo o principal responsável pelo fornecimento de divisas<br />

ao país. A abundância de terras férteis faz com que o setor apresente uma das mais altas produtividades mundiais,<br />

sendo o país o quinto maior produtor de vinho, o maior exportador de óleo de soja do mundo e um dos grandes<br />

produtores mundiais de cereais e carne. Um crescimento forte da demanda mundial por soja, especialmente pela<br />

China, e a valorização internacional dessa commodity, levaram a um verdadeiro “boom” no cultivo da soja, com um<br />

aumento significativo do número de área plantadas.<br />

No entanto, os produtores de grãos, carne e laticínios têm sofrido com um tributo sobre a exportação, criado pelo<br />

governo, chamado de “retenção”. O objetivo desse tributo é desestimular as exportações desses produtos,<br />

garantindo o abastecimento interno e evitando a alta dos preços ao consumidor. Em março de 2008, o governo<br />

argentino promoveu mais um aumento da “retenção” (o quarto promovido nos últimos cinco anos), o que gerou<br />

protestos em Buenos Aires e o bloqueio de estradas de maior circulação da produção agrícola.<br />

Apesar de a Argentina ser um país mais orientado para o setor primário, nos últimos anos, a competitividade da<br />

indústria manufatureira tem crescido notavelmente. O setor automotivo é atuante, mas ainda altamente<br />

dependente das exportações para o mercado brasileiro.<br />

4 Global Trade Atlas (GTA)<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Outro setor que representou uma grande entrada de divisas no país foi o de turismo. O “boom” do turismo teve<br />

seu início em 2002, quando apresentou um crescimento de 15,4% na entrada de turistas ao país. A forte<br />

desvalorização do peso fez com que o país atraísse turistas norte-americanos, europeus e brasileiros.<br />

O setor de construção foi duramente atingido pela recessão argentina, declinando 50% entre 1998 e 2002. A<br />

atividade de construção começou a se recuperar na segunda metade de 2002, estimulada por pequenas<br />

construções e pelo aumento dos investimentos da população em imóveis. Entre 2003 e 2006, o setor cresceu uma<br />

media anual de 20%.<br />

Desde a mudança na política monetária, com o abandono do sistema de conversibilidade fixa da moeda em relação<br />

ao dólar em 2002, o país vem apresentando altos índices inflacionários, devido ao encarecimento dos preços dos<br />

produtos e insumos industriais importados. O pico mais elevado de inflação depois dessa mudança foi em 2002,<br />

atingindo 25,9%, mas os índices oficiais apontam uma tendência de melhora, já que, em 2007, o índice estimado<br />

foi de 9,5%. Cumpre ressaltar, no entanto, que economistas independentes calculam índices de inflação maiores<br />

que os informados pelo governo.<br />

O setor de geração, transporte e distribuição de energia é privatizado. Depois da desvalorização do peso, o<br />

congelamento de tarifas imposto pelo governo desestimulou novos investimentos. Esse fato, combinado com um<br />

forte crescimento econômico, levou a uma grave crise energética no país. Em 2007, as autoridades se viram<br />

forçadas a restringir o fornecimento de energia para as indústrias e consumidores.<br />

Algum progresso foi feito no setor energético desde então, incluindo um aumento de tarifas, mas ainda há ameaça<br />

de uma nova crise no país, podendo ocasionar novamente um corte no fornecimento de energia para as indústrias.<br />

Esse fato deve ser levado em consideração, pois além de prejudicar o crescimento econômico do país, pode vir a<br />

comprometer principalmente os setores de máquinas, equipamentos e eletro-eletrônicos.<br />

Segundo maior parceiro do <strong>Brasil</strong>, a Argentina é geralmente o primeiro mercado-alvo das empresas brasileiras que<br />

desejam ingressar no comércio exterior. O intercâmbio comercial entre os dois países vem apresentando<br />

crescimento desde que o programa de liberalização comercial entre os dois países foi posto em prática, depois da<br />

constituição do MERCOSUL.<br />

A partir desse ano, transações entre os membros do MERCOSUL poderão ocorrer em moeda local. No <strong>Brasil</strong>, o<br />

decreto n° 6.374 de 18 de fevereiro de 2008 internaliza o 59° Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação<br />

Econômica n° 18, entre os estados-membros do MERCOSUL, o qual versa sobre este assunto. Entre o <strong>Brasil</strong> e<br />

Argentina já está em vigor desde 2007 um sistema de pagamento em peso e real para o comércio bilateral. O<br />

objetivo desta medida foi reduzir os custos operacionais, diminuir o risco cambial e facilitar as transações para as<br />

pequenas e médias empresas. Os economistas calculam que em ambos os países os custos das operações<br />

bancárias e financeiras serão reduzidos até em 2,5%.<br />

Apesar de essa medida ainda não estar efetivamente sendo utilizada por ambos os países, o assunto será tema de<br />

conversas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner no dia 01/07/2008 por ocasião da Cúpula<br />

do MERCOSUL, em San Miguel de Tucumán. Ambos os países afirmam já terem a “arquitetura técnica” para colocar<br />

em prática esse instrumento e acredita-se que os novos procedimentos comerciais com a Argentina poderão ser<br />

aplicados em agosto ou setembro.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, em 2007, a corrente comercial 5<br />

entre <strong>Brasil</strong> e Argentina alcançou a cifra aproximadamente de US$ 25 bilhões. As exportações brasileiras para a<br />

Argentina foram 23% maiores que as de 2006, deixando o <strong>Brasil</strong>, com um saldo superavitário de aproximadamente<br />

US$ 4 bilhões.<br />

Abaixo se encontra o gráfico 1, que representa a corrente comercial entre <strong>Brasil</strong> e Argentina desde 1998 até 2007.<br />

Conforme pode ser verificado, durante a crise na Argentina, as exportações brasileiras para esse país diminuíram<br />

drasticamente atingindo seu ponto mais baixo em 2002. Logo depois, nota-se um aumento do fluxo comercial<br />

entre os dois países, que se deve principalmente à recuperação econômica da Argentina.<br />

Corrente Comercial <strong>Brasil</strong> x Argentina<br />

24.826,94<br />

14.782,38<br />

8.034,17<br />

6.748,20<br />

19.770,33<br />

16.154,35<br />

13.073,94<br />

12.945,61<br />

14.416,95<br />

11.176,34<br />

11.208,15<br />

9.915,42<br />

9.234,38<br />

11.713,82<br />

7.373,22<br />

5.812,39 6.841,20 7.088,96<br />

6.205,66<br />

4.561,15<br />

10.410,00<br />

4.747,10 4.673,24<br />

8.056,51<br />

5.363,95<br />

6.232,75<br />

5.572,39<br />

6.238,92<br />

5.002,49 2.341,87<br />

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Exp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Imp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Corrente Comercial - US$<br />

Gráfico 1<br />

Fonte:GTIS/Elaboração:UIC<br />

3.2 Visão do setor de casa e construção<br />

Enquanto a economia argentina como um todo cresceu uma média de 7% anualmente entre 2003 e 2006, o<br />

investimento em imóveis aumentou a uma média de 20% no período. Houve crescimento tanto na venda de<br />

propriedades novas e usadas como em reformas. Pelo menos até 2011, é esperado que o país como um todo e o<br />

setor de construção em particular sigam em ascensão, embora a taxas menores, já que a demanda no país<br />

começou a se normalizar em 2007. Ainda assim, os benefícios do crescimento ainda influenciarão positivamente os<br />

gastos dos consumidores.<br />

5 Corrente comercial - se refere a todo o intercâmbio bilateral entre <strong>Brasil</strong> e Argentina, ou seja, à soma das importações e das exportações entre os dois<br />

países.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Pelo gráfico 2 abaixo, pode-se notar que as exportações brasileiras no segmento de casa e construção na Argentina<br />

são bem maiores que as importações brasileiras, com um superávit de aproximadamente US$ 348 milhões. Outro<br />

ponto a destacar é que, ao comparar o Gráfico 1 com o Gráfico 2, nota-se que, enquanto as importações brasileiras<br />

da Argentina no Gráfico 1 são crescentes após 2004, no Gráfico 2 as importações brasileiras do segmento de casa e<br />

construção se mantêm praticamente constantes, o que contribui ainda mais para o superávit brasileiro.<br />

Corrente Comercial <strong>Brasil</strong> x Argentina (casa e construção)<br />

541,97<br />

619,84<br />

450,17<br />

377,66<br />

395,75<br />

344,31<br />

275,75 263,13 322,85<br />

268,64<br />

127,32<br />

101,90 81,18<br />

127,12<br />

410,38<br />

335,25<br />

213,13<br />

215,36<br />

120,31<br />

168,54<br />

77,51<br />

91,03<br />

92,82 119,89 120,33<br />

290,05<br />

483,78<br />

399,84<br />

142,13 136,06<br />

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Exp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Imp. <strong>Brasil</strong>eiras - US$ FOB Corrente Comercial - US$<br />

Gráfico 2<br />

Fonte: GTIS/Elaboração: UIC<br />

Esse período de forte crescimento modificou o panorama da competição no setor na Argentina. Dentre as<br />

circunstâncias geradas pela expansão da construção estão: altas taxas de inflação; o surgimento de novas fábricas e<br />

o reaparecimento de fábricas que haviam fechado; a importação de novos produtos e mudanças no sistema de<br />

distribuição.<br />

A inflação no setor de construção foi maior que a registrada no conjunto da economia. Uma das principais causas é<br />

o fato de que a demanda supera a oferta, o que também gera preocupações sobre a falta de produtos no mercado<br />

argentino. Os altos custos de produção, transporte, logística e salários também podem ser citados como causa.<br />

Para combater o problema, o governo começou a usar o controle forçado de preços, o que pode ter implicações<br />

negativas na competitividade do setor.<br />

A grande disponibilidade de crédito, oferecido pelos bancos e pelas grandes redes de lojas, também estimula o<br />

consumo. As grandes redes estabelecem parcerias com bancos para que os clientes destes tenham melhores<br />

condições de pagamento ou criam seus próprios cartões, atingindo, nesse caso, a população mais pobre que não<br />

está incluída no sistema bancário.<br />

Impulsionados por esse cenário positivo, os argentinos sentem a necessidade de promover uma renovação das<br />

mobílias de suas casas, já que houve uma demanda reprimida durante todo o período de crise enfrentado, quando<br />

a população se concentrou na compra de bens essenciais. O crescimento foi particularmente importante entre<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

adultos de 25 a 35 anos, especialmente jovens casais, que estão mais atentos a novas tendências e ávidos pela<br />

necessidade de decorar suas casas e comprar acessórios.<br />

A manutenção desse cenário positivo irá depender em grande parte da continuidade do aumento da renda da<br />

população e de um melhor controle da inflação. A expansão da economia motiva os segmentos mais baixos da<br />

população a comprar produtos essenciais, como louças e produtos de vidro em geral. Já a classe média tem<br />

buscado no momento produtos de maior qualidade que, durante a crise, não eram disponibilizados nem por<br />

produtores nacionais e nem por importadores.<br />

A construção cresceu particularmente nas grandes cidades, com empresas nacionais e internacionais construindo<br />

grandes edifícios a um alto valor unitário. Essas propriedades só são disponíveis a pessoas com rendas mais altas.<br />

No entanto, pessoas com renda mais baixa também gastaram em construção, reformando suas casas,<br />

especialmente considerando que a maioria das propriedades na Argentina são antigas. Os cômodos mais<br />

reformados foram a cozinha e o banheiro.<br />

O mercado está ficando cada vez mais concentrado em grandes produtores. Isso porque nos anos 90 muitas<br />

empresas pequenas fecharam as portas, por não conseguirem se manter competitivas com a paridade do peso em<br />

relação ao dólar. Logo após a crise elas não tinham condições de conseguir crédito e, então, as grandes se<br />

posicionaram à frente. Além disso, muitos novos fornecedores foram buscados no exterior.<br />

Por isso, a presença de multinacionais é grande, sendo que seu crescimento vem ocorrendo em um ritmo mais<br />

acelerado que o das empresas nacionais. As vendas são concentradas em algumas marcas e cada empresa se<br />

especializa em nichos de mercado. Essa especialização abriu espaço para a criação de uma união estratégica entre<br />

principais fornecedores de cada nicho, chamada Grupo Construya, que foi formado para diminuir custos de<br />

produção e melhorar o posicionamento de cada empresa nacional e internacionalmente.<br />

Participam do Grupo Construya: Later Cer/Cerámicas Quilmes (cerâmica vermelha), Sherwin Williams Argentina<br />

(tintas), FV (metais sanitários), Loma Negra (cimento e cal), Cerro Negro (revestimentos cerâmicos), Klaukol<br />

(argamassa e adesivos para revestimentos), Aluar (alumínio), Acer Brag (produtos siderúrgicos), Plavicon<br />

(impermeabilizantes), El Milagro (cal), Ferrum (artigos sanitários), Eternit/Durlock (tanques, telhas de cimento,<br />

gesso), Masisa (aglomerados de madeira), Grupo Dema – Acqua System (encanamentos de água e gás).<br />

A concentração do mercado em grandes empresas deve seguir nos próximos anos com a compra de pequenas<br />

empresas pelas grandes. Muitas empresas do Grupo Construya devem se expandir verticalmente mediante<br />

aquisição de seus fornecedores de matérias-primas. O país tem atraído investimentos externos no setor,<br />

provenientes principalmente de países da América Latina, entre eles o <strong>Brasil</strong>.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

3.3 Oportunidades e Ameaças no Mercado Argentino<br />

Para melhor visualização, destaca-se, na tabela abaixo, o resumo das principais oportunidades e ameaças que as<br />

empresas brasileiras terão ao comercializar com a Argentina:<br />

OPORTUNIDADES<br />

→crescimento PIB superior a 7% desde 2003<br />

→proximidade geográfica e baixos custos<br />

logísticos<br />

→acordo MERCOSUL<br />

→saldo superavitário no segmento de casa e<br />

construção<br />

→diminuição do desemprego e aumento da<br />

renda<br />

→grande disponibilidade de crédito<br />

→transações comerciais em moeda local<br />

→alto preço dos alimentos pode beneficiar a<br />

Argentina, que é grande exportadora de<br />

commodities.<br />

Tabela 1<br />

AMEAÇAS<br />

→inflação e intervenção do Estado na<br />

economia com controle de preços<br />

→crise energética e risco de apagão<br />

→perda de poder de compra da classe mais<br />

baixa em virtude da inflação<br />

→número de acordos estabelecidos com<br />

outros países que não fazem parte do<br />

Mercosul, tais como a Tailândia<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

4. Metodologia<br />

Para a elaboração do presente estudo, foram utilizadas informações quantitativas e qualitativas, coletadas de<br />

fontes secundárias e primárias, disponibilizadas por organismos internacionais, governos e bases de dados<br />

privadas, cobrindo o período de 2002 a 2007.<br />

Com o objetivo de facilitar a visualização das principais oportunidades de negócios na Argentina, bem como saber a<br />

posição que o <strong>Brasil</strong> ocupa nas importações argentinas do segmento de casa e construção, foram utilizadas<br />

diversas ferramentas cujo detalhamento encontra-se a seguir.<br />

4.1 Matriz de Atratividade<br />

A Matriz de Atratividade tem o objetivo de comparar o desempenho dos produtos ou setores brasileiros no<br />

mercado-alvo.<br />

Ao visualizar-se o gráfico, é possível identificar as melhores oportunidades no quadrante superior direito, em que<br />

se encontram os grupos de produtos que mais tiveram crescimento nas importações totais pelo mercado-alvo e<br />

nas exportações brasileiras totais para esse mesmo mercado. Já no quadrante inferior esquerdo, encontram-se os<br />

mercados menos atrativos.<br />

A construção da matriz de atratividade para as entidades seguiu as seguintes padronizações:<br />

1. Bolhas: representam grupos de produtos criados por meio de SH6 fornecidos por cada entidade<br />

participante do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design na Argentina. Esses grupos receberam os nomes de cada<br />

entidade, totalizando 8 bolhas 6 : Abimóvel, Sindimadeira, Sindimóveis, Abirochas, Abrava, Anfacer,<br />

Siamfesp, e Sindividro;<br />

2. Tamanho de cada bolha: representa o total importado em US$ pelo mercado-alvo daquele grupo de<br />

produtos. Portanto, quanto maior a bolha, maior o volume importado pelo mercado-alvo de todos os<br />

países, inclusive o <strong>Brasil</strong>;<br />

3. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das entidades<br />

brasileiras para o mercado-alvo entre 2002 e 2007;<br />

4. Eixo Y: representa a média do crescimento das importações totais do mercado-alvo dos grupos de<br />

produtos criados para as entidades brasileiras entre 2002 e 2007;<br />

5. Valor de referência: facilita a visualização de quanto representa o tamanho da bolha em US$;<br />

6. Linha de crescimento médio das importações: é a média das importações mundiais de todos os setores<br />

do mercado-alvo.<br />

6 Os grupos criados, com seus respectivos SH6 estão disponíveis no Anexo desse estudo<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

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Visualização de um exemplo de matriz de atratividade:<br />

Crescimento médio das importações mundiais do<br />

setor pelo mercado-alvo 2002/2007<br />

30%<br />

25%<br />

20%<br />

15%<br />

10%<br />

5%<br />

0%<br />

Matriz de atratividade para Entidades participantes do "Projeto A"<br />

Mercado-alvo: País "B" - 2002-2007<br />

Entidade E<br />

Entidade D<br />

Entidade F<br />

Entidade C<br />

Entidade A<br />

Valor de Referência =<br />

US$ 400 milhões<br />

Entidade B<br />

Crescimento médio das importações<br />

totais do país = 14,95%<br />

0% 20% 40% 60% 80% 100%<br />

Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2002/2007<br />

“Entidade B” tem a maior<br />

atratividade nesse<br />

mercado (bolha mais<br />

alta e mais à direita),<br />

porém teve o menor<br />

volume de importações<br />

totais dos produtos do<br />

grupo em 2007<br />

De acordo com esta metodologia, quanto mais alto e mais à direita um setor estiver, maior a sua atratividade no<br />

mercado argentino, devendo-se ainda observar o tamanho da bolha para se conhecer o volume total de<br />

importações no último ano.<br />

4.2 Matriz de Posicionamento<br />

A Matriz de Posicionamento tem o objetivo de mostrar o posicionamento do <strong>Brasil</strong> frente aos dez principais países<br />

concorrentes. Além de indicar a posição que cada país ocupa no mercado argentino, mediante o ranking destacado<br />

entre parênteses junto ao nome de cada país, mostra o crescimento das exportações desses países e a variação da<br />

participação de mercado (market-share). O objetivo é visualizar não só a posição estática do último ano em análise,<br />

mas também analisar como os países vêm se comportando na pauta de importações do mercado-alvo ao longo dos<br />

5 anos, com perda ou ganho de competitividade.<br />

A construção da matriz de posicionamento para as entidades seguiu as seguintes padronizações:<br />

1. Bolhas: representam os dez principais países fornecedores para a Argentina daqueles produtos dos<br />

grupos criados;<br />

2. Tamanho de cada bolha: representa o total exportado por cada um dos 10 principais países<br />

fornecedores para o mercado-alvo. Esse valor corresponde apenas aos produtos constantes na<br />

pauta de cada entidade. Portanto, quanto maior a bolha, maior volume aquele país exporta para a<br />

Argentina;<br />

3. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das entidades<br />

brasileiras para o mercado-alvo entre 2002 e 2007;<br />

4. Eixo Y: representa a variação da participação de mercado (market-share) na Argentina de cada país<br />

fornecedor. Essa variação foi estabelecida como a diferença percentual da participação entre o<br />

último ano (2007) e o primeiro ano (2002) do período em análise;<br />

5. Valor de referência: ajuda a visualização do quanto representa o tamanho da bolha em US$.<br />

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Visualização de um exemplo de matriz de posicionamento:<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos da ENTIDADE "A" no PAÍS "B"<br />

Dez Principais Fornecedores - 2002/2007<br />

Variação do market-share no mercado-alvo<br />

2002/2007<br />

25,0%<br />

Y<br />

20,0%<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

15,0%<br />

10,0%<br />

Países Baixos - 6º<br />

Colômbia - 3º Indonésia - 4º<br />

5,0% Chile - 10º<br />

Portugal - 7º<br />

França - 5º Turquia - 9º<br />

0,0%<br />

Espanha - 8º<br />

-10,0%<br />

-5,0%<br />

10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0%<br />

-10,0%<br />

China - 2º<br />

-15,0%<br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

X<br />

4.3 Gráfico dos Preços Médios<br />

Para cada entidade foi elaborado um gráfico de preços médios que consiste na comparação dos preços dos dez<br />

principais países fornecedores para o mercado-alvo. O preço médio foi calculado dividindo o volume de<br />

importações (expressado em Kg ou m2) pelo valor em dólar.<br />

4.4 Seleção de produtos com maior potencial para negócios<br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios, são pesquisados os produtos relacionados a cada<br />

entidade, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se pelo menos as relações entre os seguintes<br />

aspectos quantitativos e qualitativos:<br />

a) Crescimento das exportações brasileiras do produto para o mercado-alvo;<br />

b) Crescimento das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo;<br />

c) Valor total das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo;<br />

d) Percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo;<br />

e) Oscilação do valor das importações do produto pelo mercado-alvo, ao longo do período analisado;<br />

f) Informações setoriais;<br />

g) Contexto econômico mundial, brasileiro e do mercado-alvo.<br />

Esses produtos são apresentados em uma tabela no final da seção de cada entidade.<br />

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5. Matriz de Atratividade com todas as entidades participantes do Projeto <strong>Brasil</strong> Casa Design<br />

Abaixo se encontra a Matriz de Atratividade, Gráfico 3, com todos os grupos criados mediante os produtos<br />

comercializados pelas entidades que irão participar do projeto de imagem na Argentina. Esses grupos foram<br />

criados mediante a relação de produtos com seus respectivos SH6 fornecidos pelas entidades, sendo que<br />

correspondem não somente às exportações das entidades, mas sim de todas as empresas brasileiras que exportam<br />

os mesmos tipos de produtos. Por isso, em todo o estudo, quando há referência ao nome da entidade, os dados<br />

quantitativos são referentes às exportações brasileiras totais daquele grupo de produtos.<br />

Uma ressalva se deve fazer em relação às entidades relacionadas ao setor de artesanato (ARTEST, CentroCape e<br />

Instituto Fazer <strong>Brasil</strong>). Para essas entidades, não foram elaboradas as matrizes de atratividade, posicionamento e<br />

nem selecionadas as oportunidades de SH6 porque uma análise quantitativa poderia distorcer o estudo, já que um<br />

produto tão diferenciado como o artesanato não deve ser analisado em conjunto com outros produtos.<br />

Crescimento médio das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo<br />

2002/2007<br />

120%<br />

100%<br />

80%<br />

60%<br />

40%<br />

20%<br />

0%<br />

Gráfico 3<br />

ABRAVA<br />

SIAMFESP<br />

SINDIMADEIRA<br />

ABIROCHAS<br />

SINDMÓVEIS<br />

ABIMÓVEL<br />

ANFACER<br />

Valor de Referência = US$ 400<br />

milhões<br />

SINDIVIDRO<br />

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Matriz de atratividade para Entidades<br />

Mercado-alvo: Argentina<br />

2002-2007<br />

Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Crescimento médio<br />

das importações totais<br />

do país = 37,8%<br />

Conforme observa-se no gráfico 3 acima, os produtos do SINDIVIDRO tiveram o melhor desempenho, com um<br />

crescimento médio anual das exportações brasileiras de 157% e um crescimento médio anual das importações<br />

mundiais do setor pelo mercado-alvo de 122%. Os produtos da ANFACER também apresentaram excelente<br />

desempenho, com um crescimento médio anual das exportações brasileiras de 103% e um crescimento médio<br />

anual das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo de 98%.<br />

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Os produtos comercializados pelas outras entidades também estão com um crescimento acima da média das<br />

importações totais de todos os setores do país. Apesar de os produtos da SIAMFESP aumentarem 33%, um pouco<br />

abaixo da linha do crescimento médio, essa variação ainda é considerada um bom desempenho.<br />

Cabe ressaltar que, pelo fato de 2002 ter sido o pior ano da crise vivenciada pela Argentina, a análise do período<br />

entre 2002 e 2007 demonstra crescimentos expressivos uma vez que coincide com o período de recuperação do<br />

mercado.<br />

6. Principais oportunidades por entidades<br />

6.1 Entidades de fabricantes de móveis e fornecedores de insumos da cadeia moveleira:<br />

ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA E SINDMÓVEIS<br />

Há uma grande diversidade de marcas de móveis no país, sem que nenhuma domine o mercado. Na realidade, a<br />

maior parte dos produtos é vendida sem investimentos em merchandising. A empresa que detém a maior<br />

participação nas vendas do setor moveleiro é a Eldo Omar Mosconi, com 9,9% em 2006. Outras empresas incluem<br />

Wood Design, Mobili, Algorrobal e El Espartano. Importante notar que a divisão do setor de móveis na Argentina<br />

não é por tipo de produto ou tipo de lugar da casa a que se destinam, mas sim por tipo de madeira ou material.<br />

A Rapi-estant é também empresa argentina produtora de móveis para casa. A maioria dos seus produtos vendidos<br />

são mesas, cadeiras, prateleiras, estantes, roupeiros, closets e normalmente são RTA (ready-to-assemble), ou seja,<br />

vêm desmontados e requerem instruções para que sejam montados na casa dos consumidores. Nesse nicho de<br />

mercado, o <strong>Brasil</strong> e China são importantes competidores.<br />

Para se destacar no mercado a Rapi-estant vem utilizando a estratégia de se aproximar cada vez mais dos<br />

varejistas, oferecendo suporte e apoio na promoção das vendas. O objetivo da empresa é se posicionar como uma<br />

empresa diferente de seus competidores internacionais e nacionais, oferecendo um produto de qualidade, bom<br />

preço e de fácil montagem.<br />

O lançamento de novos produtos tem sido constante nos últimos quatro anos. Os que tiveram melhor<br />

desempenho foram móveis e carpetes, motivados pelas mudanças nas preferências dos consumidores que, em<br />

geral, acompanham as tendências do mercado Europeu.<br />

O mercado varejista de móveis é muito fragmentado em lojas pequenas e independentes. A fragmentação do<br />

mercado proporciona um ambiente favorável ao produtor de móveis, já que faz com que os varejistas tenham<br />

pouco poder de barganha. Esse fato, aliado ao aumento da demanda pelos consumidores, vem proporcionando<br />

bons lucros aos produtores.<br />

A depreciação do peso e as tentativas de controle de preços do governo argentino incentivaram os produtores<br />

locais a investir mais na produção para exportação, aumentando os preços dos produtos domésticos. Os produtos<br />

importados perderam mercado de um modo geral com a crise, sendo necessário o desenvolvimento de novas<br />

estratégias para recuperar o mercado perdido. Algumas empresas brasileiras souberam aproveitar o período de<br />

crise para se posicionarem no mercado argentino, mesmo antes do aumento da demanda no país. Um bom<br />

exemplo nesse sentido foi a Tramontina.<br />

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6.1.1 ABIMÓVEL<br />

A ABIMÓVEL - Associação <strong>Brasil</strong>eira das Indústrias do Mobiliário é entidade nacional com ampla representatividade<br />

no setor moveleiro, congregando fabricantes de móveis, fornecedores de insumos, designers e profissionais<br />

liberais da cadeia moveleira de todo o país. A sua atuação é promovida, através dos sindicatos e associações de<br />

classe presentes em todos os Estados.<br />

As exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina referente aos SH6 comercializados pelas empresas da ABIMÓVEL estão<br />

em crescimento e alcançaram a cifra de aproximadamente R$ 133 milhões, conforme pode ser notado na tabela 2<br />

abaixo.<br />

Tabela 2<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 183,39 202,65 151,57<br />

Importações argentinas do mundo 236,06 327,96 434,57<br />

Exportações brasileiras para o mundo 1.195,32 1.193,83 1.218,37<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 78,34 115,99 133,68<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

32,51%<br />

15,25%<br />

Conforme pode ser verificado no gráfico abaixo, o <strong>Brasil</strong> ocupa o 1º lugar entre os fornecedores da Argentina com<br />

32% de participação de mercado em 2007, exportando US$ 137,4 milhões e com um crescimento médio anual de<br />

aproximadamente 55% entre 2002 e 2007.<br />

A China, no entanto, apresentou um melhor desempenho, com um crescimento de suas exportações para a<br />

Argentina da ordem de 84% ao ano. Com isso a China, obteve o 2º lugar, com 24% de participação de mercado no<br />

último ano. Nota-se que a China vem ganhando mercado sendo que, entre 2002 e 2007, o seu market-share<br />

cresceu 16 pontos percentuais, enquanto o <strong>Brasil</strong> cresceu apenas 6 pontos percentuais.<br />

A Tailândia, que é o país com maior crescimento no período, ocupa atualmente o 4° lugar entre os exportadores,<br />

tendo no ano de 2007 suas exportações correspondendo a 4,8% das importações totais da Argentina. Os Estados<br />

Unidos vem apresentando um aumento de suas exportações, mas mesmo assim vem perdendo sua fatia de<br />

mercado. No último ano apresentou 5,3% do total das importações do país (US$23 milhões).<br />

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22,0%<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos ABIMÓVEL na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

China - 2º<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

12,0%<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

Tailândia - 4º<br />

França - 8º<br />

2,0%<br />

Chile - 10º<br />

-10,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0% 110,0% 130,0% 150,0% 170,0%<br />

Uruguai - 5º<br />

Itália - 6º Japão - 7º<br />

Alemanha - 9º<br />

-8,0%<br />

EUA - 3º<br />

Gráfico 4<br />

-18,0%<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 20 mi<br />

Abaixo encontra-se o gráfico 5, que informa o valor dos preços médios, que tem como objetivo comparar o nível de<br />

preço adotado pelos principais 10 países fornecedores do mercado-alvo. Esta média é feita considerando o valor<br />

em US$ dividido pelo valor em Kg ou m 2 informado pelos países.<br />

Mediante a análise do gráfico 5, nota-se que a China possui preços mais baixos. <strong>Brasil</strong>, Chile e Uruguai também<br />

estão com preços abaixo da média. Alemanha e Tailândia tem se posicionado no mercado em um segmento de<br />

preços mais elevados e, enquanto a Alemanha está perdendo market-share, a Tailândia vem apresentando um<br />

excelente desempenho. Vale ressaltar também que a Tailândia tem um acordo comercial com a Argentina, o que<br />

favorece e dá competitividade no quesito preço, enquanto a Alemanha não participa de nenhum acordo.<br />

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14,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Abimóvel<br />

12,00<br />

10,00<br />

8,00<br />

US$/kg<br />

6,00<br />

4,00<br />

2,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 5<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. EUA 4. Tailândia 5. Uruguai Média Geral<br />

6. Itália 7. Japão 8. França 9. Alemanha 10. Chile<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABIMÓVEL, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />

produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />

percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 3 abaixo,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 731815<br />

(outros parafusos e pinos ou pernos) com o maior volume de exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina,<br />

aproximadamente US$ 17 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 23,3% em 2007,<br />

sendo o crescimento de 14,8% entre 2006 e 2007.<br />

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Tabela 3<br />

SH6<br />

731815<br />

Descrição<br />

Outros parafusos e pinos ou pernos, mesmo<br />

com as porcas e arruelas, de ferro fundido, ferro<br />

ou aço<br />

Principais oportunidades para as empresas da ABIMÓVEL na Argentina<br />

Imp. tot. da Exp. brasileira<br />

Crescimento<br />

Argentina para a Argentina<br />

das exp. 06/07<br />

2007<br />

2007<br />

Part. do <strong>Brasil</strong><br />

nas imp.<br />

argentinas 2007<br />

US$ Mil<br />

Tarifas alfandegárias<br />

aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

Argentina<br />

72.565,37 16.894,39 14,8% 23,3% 0,00%<br />

940350 Móveis de madeira para quartos de dormir 14.762,52 13.728,82 68,2% 93,0% 0,00%<br />

940360 Outros móveis de madeira 18.999,62 13.551,48 38,5% 71,3% 0,00%<br />

830210<br />

Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os<br />

gonzos e as charneiras), de metais comuns<br />

18.122,04 5.326,72 40,5% 29,4% 0,00%<br />

940340 Móveis de madeira para cozinhas 4.915,33 4.360,16 86,0% 88,7% 0,00%<br />

940490 Ededrões, almofadas, pufes, travesseiros e 14.464,89 3.254,45 70,9% 22,5% 0,00%<br />

940330 Móveis de madeira para escritórios 5.075,76 3.232,06 27,8% 63,7% 0,00%<br />

940179 Outros assentos com armação de metal 11.235,83 2.998,95 55,2% 26,7% 0,00%<br />

940161 Assentos estofados, com armação de madeira 4.898,11 2.840,03 68,4% 58,0% 0,00%<br />

691200<br />

Louças, outros artigos de uso da espécie<br />

doméstica e de higiene ou de toucador, de<br />

8.172,02 2.124,57 23,5% 26,0% 0,00%<br />

cerâmica, exceto de porcelana<br />

940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%<br />

940320 Outros móveis de metal 12.321,24 1.444,01 204,7% 11,7% 0,00%<br />

442190 Outras obras de madeira 8.201,17 803,82 162,9% 9,8% 0,00%<br />

580126 Tecidos de froco ("chenille"), de algodão 467,27 405,04 24,7% 86,7% 0,00%<br />

940540 Outros aparelhos elétricos de iluminação 8.702,22 355,28 113,1% 4,1% 0,00%<br />

940599<br />

Partes de aparelhos de iluminação, de outras<br />

matérias<br />

2.525,07 225,30 35,8% 8,9% 0,00%<br />

700992 Espelhos de vidro, emoldurados 1.584,35 102,64 64,6% 6,5% 0,00%<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

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6.1.2 SINDIMADEIRA<br />

O SINDIMADEIRA, Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras do Estado do Rio Grande do Sul, representa<br />

empresas de 420 municípios do segmento de serrarias, desdobramento de madeiras e móveis.<br />

O crescimento das exportações dos produtos comercializados pelas empresas do Sindimadeira foi de 12,3% em<br />

2007 e as importações mundiais argentinas também cresceram nos últimos três anos, conforme pode ser<br />

verificado abaixo na Tabela 4. Interessante verificar que o país possui exportações maiores que importações nesse<br />

grupo de produtos, sendo, portanto um ator concorrente no mercado internacional.<br />

Tabela 4<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 132,05 155,43 151,26<br />

Importações argentinas do mundo 49,60 62,30 67,43<br />

Exportações brasileiras para o mundo 2.500,36 2.591,26 2.154,41<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 20,33 21,51 24,15<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

8,23%<br />

12,30%<br />

O <strong>Brasil</strong> está bem colocado (1ª posição) nas exportações dos produtos comercializados pelo SINDIMADEIRA,<br />

apresentando 36% de participação de mercado em 2007 e correspondendo a US$ 24,2 milhões exportados para a<br />

Argentina no último ano. Em seguida, o Chile tem 15% de participação e o Paraguai tem 13%. No entanto,<br />

conforme pode ser notado no Gráfico 6 abaixo, todos os três países perderam market-share. Apesar do<br />

crescimento médio positivo, outros países apresentaram um melhor desempenho, como Uruguai, China e Bolívia.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos SINDIMADEIRA na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

China - 4º<br />

Uruguai - 5º<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

4,0%<br />

Bolívia - 6º<br />

Canadá - 9º<br />

Áustria - 10º<br />

Itália - 8º<br />

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0%<br />

-1,0%<br />

Paraguai - 3º<br />

Chile - 2º<br />

EUA - 7º<br />

-6,0%<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 10 mi<br />

Gráfico 6<br />

Pela análise da evolução do Gráfico 7 a seguir, nota-se que EUA, Canadá, Itália e Áustria possuem preços mais<br />

elevados. Esse último país apresenta uma distorção que, provavelmente, se deve a envio de amostra, visto o<br />

volume de exportação ter sido bem pequeno no ano de 2005. Assim, desprende-se que a Áustria tem buscado<br />

entrar e se posicionar nesse mercado.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

50,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Sindimadeira<br />

45,00<br />

40,00<br />

35,00<br />

30,00<br />

US$/kg<br />

25,00<br />

20,00<br />

15,00<br />

10,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 7<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. Chile 3. Paraguai 4. China 5. Uruguai Média Geral<br />

6. Bolívia 7. EUA 8. Itália 9. Canadá 10. Áustria<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se outro gráfico sem a distorção do preço da Áustria em<br />

2005 (Gráfico 8). Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que, além dos países<br />

supramencionados, a China tem se posicionado nesse mercado com um preço também acima da média.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

8,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Sindimadeira<br />

7,00<br />

6,00<br />

5,00<br />

US$/kg<br />

4,00<br />

3,00<br />

2,00<br />

1,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. Chile 3. Paraguai 4. China 5. Uruguai Média Geral<br />

6. Bolívia 7. EUA 8. Itália 9. Canadá 10. Áustria<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Gráfico 8<br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDIMADEIRA, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />

produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />

percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 5 abaixo,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 440890<br />

(folhas para folheados e para compensados) com o maior volume de exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina, sendo<br />

aproximadamente US$ 5,5 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 79,8% em 2007,<br />

sendo o crescimento de 33,3% entre 2006 e 2007.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Tabela 5<br />

US$ Mil<br />

Principais oportunidades para as empresas do SINDIMADEIRA na Argentina<br />

SH6<br />

Descrição<br />

Imp. tot. da Exp. brasileira<br />

Part. do <strong>Brasil</strong> Tarifas alfandegárias<br />

Crescimento<br />

Argentina para a Argentina<br />

nas imp. aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

das exp. 06/07<br />

2007<br />

2007<br />

argentinas 2007 Argentina<br />

440890<br />

Folhas para folheados e para compensados, de outras<br />

madeiras, de espessura =< 6mm<br />

6.942,26 5.537,51 33,3% 79,8% 0,00%<br />

940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%<br />

Caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens<br />

441510 semelhantes, de madeira; carretéis para cabos, de 6.205,93 1.336,09 148,8% 21,5% 0,00%<br />

madeira<br />

442190 Outras obras de madeira 8.201,17 803,82 162,9% 9,8% 0,00%<br />

441810<br />

Janelas, janelas de sacada e respectivos caixilhos e<br />

alizares, de madeira<br />

586,88 126,47 23,6% 21,5% 0,00%<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

6.1.3 SINDMÓVEIS<br />

O Sindmóveis representa as indústrias da construção e mobiliário do município de Bento Gonçalves. O número de<br />

associados é de 340 e representam cerca de 90% do pólo moveleiro do estado do Rio Grande do Sul.<br />

As empresas participantes são produtoras de aramados, puxadores, tintas, solventes, vernizes, portas de alumínio,<br />

software de lay out para indústria moveleira, fitas de borda para acabamento, rodízios e empresas de máquinas<br />

como: lixadeira, fresa, furadeiras, seladoras e linhas de colagem.<br />

O grupo de produtos comercializados pelo Sindmóveis apresentou um ótimo desempenho, com crescimento das<br />

exportações brasileiras de 28,46% em 2007 em comparação a 2006. Esse crescimento foi maior que a variação das<br />

importações totais argentinas, conforme a tabela seguinte.<br />

Tabela 6<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 63,27 71,07 76,76<br />

Importações argentinas do mundo 251,35 290,86 368,90<br />

Exportações brasileiras para o mundo 990,29 956,15 1.001,91<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 54,99 64,11 82,35<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

26,83%<br />

28,46%<br />

Apesar de as exportações brasileiras dos produtos comercializados pela Sindmóveis praticamente se empatarem<br />

com as exportações chinesas, o <strong>Brasil</strong> tem diminuído seu market-share, conforme pode ser visualizado no gráfico<br />

abaixo. No ano de 2007, os dois países tiveram 22,6% de participação nas importações argentinas, sendo que a<br />

China exportou US$ 83,49 milhões e o <strong>Brasil</strong> US$ 83,34 milhões no ano em referência. O crescimento das<br />

exportações brasileiras ainda é alto, quando comparado ao dos Estados Unidos, Uruguai e Alemanha.<br />

Observa-se o crescimento da participação dos países orientais no mercado da Argentina, principalmente China,<br />

Malásia, Coréia do Sul e Tailândia, que tem o maior crescimento entre os maiores fornecedores.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos SINDMÓVEIS na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

15,0%<br />

China - 1º<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

10,0%<br />

Malásia - 3º<br />

5,0%<br />

<strong>Brasil</strong> - 2º<br />

Coréia do Sul - 5º<br />

Filipinas - 10º<br />

Tailândia - 6º<br />

Uruguai - 9º<br />

0,0%<br />

0,0% 15,0% 30,0% 45,0% 60,0% 75,0%<br />

-5,0%<br />

-10,0%<br />

Alemanha - 8º<br />

Cingapura - 7º<br />

EUA - 4º<br />

-15,0%<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Gráfico 9<br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 30 mi<br />

Pela análise do gráfico de preços médios a seguir, observa-se que o nível dos preços brasileiros é o mais baixo e<br />

que vem se mantendo em uma constante, pressionando a média geral também para baixo. Além disso, nota-se que<br />

vários países realizaram um aumento do preço médio a partir de 2006, tais como Tailândia, Coréia do Sul, Filipinas<br />

e Malásia. Outro ponto verificado é que, apesar desse aumento do preço médio, Coréia do Sul e Malásia tem<br />

apresentado um crescimento de suas exportações superior ao crescimento brasileiro. Observa-se também que os<br />

preços médios dos produtos brasileiros são os mais baixos durante todo o período analisado, assim como no<br />

último ano.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

120,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Sindimóveis<br />

100,00<br />

80,00<br />

US$/kg<br />

60,00<br />

40,00<br />

20,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 10<br />

1. China 2. <strong>Brasil</strong> 3. Malásia 4. EUA 5. Coréia do Sul Média Geral<br />

6. Tailândia 7. Cingapura 8. Alemanha 9. Uruguai 10. Filipinas<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDMÓVEIS, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />

produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />

percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 7 a seguir,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 761699<br />

(outras obras de alumínio) como o maior volume de exportações do <strong>Brasil</strong> para a Argentina, aproximadamente<br />

US$ 16 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 48,1% em 2007, sendo o crescimento<br />

de 14,2% entre 2006 e 2007.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Tabela 7<br />

SH6<br />

Descrição<br />

Principais oportunidades para as empresas do SINDMÓVEIS na Argentina<br />

Imp. tot. da Exp. brasileira<br />

Crescimento<br />

Argentina para a Argentina<br />

das exp. 06/07<br />

2007<br />

2007<br />

Part. do <strong>Brasil</strong><br />

nas imp.<br />

argentinas 2007<br />

US$ Mil<br />

Tarifas alfandegárias<br />

aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

Argentina<br />

761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,00%<br />

940350 Móveis de madeira para quartos de dormir 14.762,52 13.728,82 68,2% 93,0% 0,00%<br />

940360 Outros móveis de madeira 18.999,62 13.551,48 38,5% 71,3% 0,00%<br />

320890<br />

320810<br />

Tintas, vernizes e soluções de outros polímeros<br />

sintéticos, dispersos ou dissolvidos em meio não<br />

aquoso<br />

Tintas, vernizes e soluções à base de poliésteres,<br />

dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso<br />

19.745,88 7.367,29 12,7% 37,3% 0,00%<br />

13.681,69 7.306,14 25,9% 53,4% 0,00%<br />

392630<br />

Guarnições para móveis, carroçarias ou<br />

semelhantes, de plásticos<br />

19.573,51 5.569,89 12,3% 28,5% 0,00%<br />

940340 Móveis de madeira para cozinhas 4.915,33 4.360,16 86,0% 88,7% 0,00%<br />

940330 Móveis de madeira para escritórios 5.075,76 3.232,06 27,8% 63,7% 0,00%<br />

940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%<br />

760429 Outras barras e perfis, de ligas de alumínio 4.150,09 1.458,57 118,2% 35,1% 0,00%<br />

940320 Outros móveis de metal 12.321,24 1.444,01 204,7% 11,7% 0,00%<br />

760421 Perfis ocos, de ligas de alumínio 2.581,86 883,47 5,6% 34,2% 0,00%<br />

321490<br />

Indutos não refratários do tipo utilizado em<br />

alvenaria<br />

1.415,58 540,31 70,9% 38,2% 0,00%<br />

391690<br />

Monofilamentos cuja maior dimensão do corte<br />

transversal seja > 1mm, varas, bastões e perfis<br />

de polímeros de outros plásticos, mesmo<br />

2.219,40 322,79 15,2% 14,5% 0,00%<br />

trabalhados à superfície<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

6.2 ABIROCHAS<br />

A ABIROCHAS, Associação <strong>Brasil</strong>eira da Indústria de Rochas Ornamentais - Mármores, Granitos e Ardósias, é a<br />

entidade representativa do setor de rochas ornamentais e de revestimento, que agrega empresas dos segmentos<br />

de lavra, beneficiamento e acabamento (marmorarias).<br />

Sua base de atuação é integrada por oito sindicatos regionais, dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo,<br />

Minas Gerais, Bahia, Goiás, Ceará e Pernambuco. Apesar de os sindicatos regionais dos Estados do Espírito Santo e<br />

do Rio de Janeiro não serem filiados à Associação nacional, existem ações previstas para as empresas e consórcios<br />

desses estados. Todos esses estados concentram praticamente 100% da produção e das exportações brasileiras de<br />

rochas ornamentais, totalizando 665 empresas filiadas.<br />

Durante a Missão de Prospecção realizada no mercado, foi constatado pela entidade, o amplo uso de produtos<br />

europeus no setor de rochas ornamentais na Argentina. Isso não impede que os produtos brasileiros com<br />

qualidade superior ao padrão europeu, bem como outras variedades de rochas tenham sucesso no mercado. Os<br />

preços brasileiros são competitivos e, para aumentar o valor das exportações, deve-se procurar vender peças com<br />

o processo de beneficiamento mais avançado ou mesmo acabadas. Assim como promover a cultura de um maior<br />

uso de pedras, principalmente em acabamentos, para as classes mais altas que buscam materiais de qualidade<br />

para suas construções.<br />

As exportações brasileiras dos produtos comercializados pelas empresas da ABIROCHAS têm crescido nos últimos<br />

três anos, apresentando uma variação de 72,66% entre 2007 e 2006, conforme quadro abaixo.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Tabela 8<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 20,80 20,89 21,46<br />

Importações argentinas do mundo 15,93 17,98 27,06<br />

Exportações brasileiras para o mundo 789,94 1.045,24 1.094,37<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 3,68 3,90 6,73<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

50,49%<br />

72,66%<br />

O <strong>Brasil</strong> está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, com 25% de participação no mercado em 2007 exportando<br />

US$ 6,7 milhões. Em 2º lugar está a Itália com 20% do mercado, em 3º lugar a China com 13% e a Alemanha em 4°<br />

com 9% das importações argentinas. Segundo o gráfico abaixo, nota-se a perda de mercado da Itália e Alemanha. O<br />

<strong>Brasil</strong> ganhou mercado, mas ainda cresce menos que os países que estão mais à direita no gráfico como Turquia,<br />

Egito e China.<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos ABIROCHAS na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

15,0%<br />

China - 3º<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

10,0%<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

Egito - 5º<br />

Turquia - 7º<br />

5,0%<br />

França - 9º<br />

EUA - 8º<br />

Chile - 10º<br />

0,0%<br />

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0% 220,0% 240,0% 260,0%<br />

Espanha - 6º<br />

Itália - 2º<br />

-5,0%<br />

Alemanha - 4º<br />

-10,0%<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Gráfico 11<br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 3 mi<br />

Pela análise da evolução dos preços médios do gráfico seguinte, nota-se que os preços da França, Estados Unidos e<br />

Alemanha são mais elevados que a média geral dos outros países. Em relação ao Chile, há uma distorção no preço<br />

médio em 2002, que se deve provavelmente ao envio de amostra, visto ser um volume bem pequeno. O país<br />

começou a entrar no mercado justamente a partir desse envio e, em 2004, teve um aumento considerável nas<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

exportações para a Argentina, inclusive com uma das maiores médias de crescimento de exportação dos países<br />

fornecedores, conforme nota-se na Matriz de Posicionamento. Somente Turquia e China vêm apresentando<br />

crescimentos superiores ao Chile.<br />

50,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Abirochas<br />

45,00<br />

40,00<br />

35,00<br />

30,00<br />

US$/kg<br />

25,00<br />

20,00<br />

15,00<br />

10,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 12<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. Itália 3. China 4. Alemanha 5. Egito Média Geral<br />

6. Espanha 7. Turquia 8. EUA 9. França 10. Chile<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se outro gráfico sem a distorção do preço do Chile em 2002<br />

(Gráfico 13). Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que, além dos países supramencionados, a<br />

Itália tem se posicionado nesse mercado com um preço também acima da média. Os preços mais elevados levaram<br />

a perda de market-share desses países (Itália, França, Estados Unidos e Alemanha), conforme também pode ser<br />

notado na matriz de posicionamento.<br />

Também se verifica que a China teve o preço médio reduzido a partir de 2006 e isso tem ajudado o país a ganhar<br />

mercado. O <strong>Brasil</strong> tem os menores preços médios desde o ano de 2003, o que se explica pela exportação de rochas<br />

que ainda passarão por processos de acabamento no país de destino. Isso faz com que nosso produto chegue com<br />

menor valor agregado e diminua nossos valores de exportação.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

6,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Abirochas<br />

5,00<br />

4,00<br />

US$/kg<br />

3,00<br />

2,00<br />

1,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 13<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. Itália 3. China 4. Alemanha 5. Egito Média Geral<br />

6. Espanha 7. Turquia 8. EUA 9. França 10. Chile<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABIROCHAS, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />

produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />

percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 9 a seguir,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 680291<br />

(mármore, travertino etc) como o produto mais importado pela Argentina, com aproximadamente US$ 9 milhões<br />

em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 0,3% em 2007, sendo o crescimento<br />

de 237,2% entre 2006 e 2007.<br />

Segundo estudo elaborado pela ABIROCHAS em 2008, a afinidade cultural com Itália e Espanha leva a uma<br />

predileção dos consumidores argentinos pelo mármore como material de revestimento interno e externo. Seria<br />

interessante que a ABIROCHAS aproveitasse isenção tarifária que o país possui para aumentar a venda de<br />

mármores na região. Já em relação aos granitos, SH6 680293, o <strong>Brasil</strong> tem uma ótima participação nas importações<br />

argentinas (55,7%).<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

SH6<br />

680293<br />

251612<br />

680100<br />

680300<br />

680291<br />

680299<br />

Descrição<br />

Granitos trabalhados de outro modo e<br />

suas obras<br />

Granito, cortado em blocos ou placas<br />

de forma quadrada ou retangular<br />

Pedras para calcetar, meios-fios e<br />

placas (lajes), para pavimentação, de<br />

pedra natural<br />

Ardósia natural trabalhada e obras de<br />

ardósia natural ou aglomerada<br />

Mármore, travertino e alabastro,<br />

trabalhados de outro modo e suas<br />

Outras obras pedras de cantaria trabalhadas<br />

de outro modo e suas obras<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Imp. tot. da<br />

Argentina<br />

2007<br />

Tabela 9<br />

Principais oportunidades para as empresas da ABIROCHAS na Argentina<br />

Exp. brasileira<br />

para a Argentina<br />

2007<br />

Crescimento<br />

das exp. 06/07<br />

Part. do <strong>Brasil</strong><br />

nas imp.<br />

argentinas 2007<br />

US$ Mil<br />

Tarifas alfandegárias<br />

aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

Argentina<br />

7.726,63 4.306,87 89,4% 55,7% 0,00%<br />

538,37 386,83 243,4% 71,9% 0,00%<br />

440,92 283,67 2928,4% 64,3% 0,00%<br />

424,21 178,37 30,3% 42,0% 0,00%<br />

9.269,79 29,46 237,2% 0,3% 0,00%<br />

149,33 11,27 57,2% 7,5% 0,00%<br />

6.3 ABRAVA<br />

A ABRAVA é a Associação <strong>Brasil</strong>eira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. O setor<br />

representado pela entidade é caracterizado pelos segmentos industriais, como também o os segmentos de<br />

comércio e serviços, representados por vendas, instalação e manutenção.<br />

Com 58% do mercado, os ventiladores portáteis lideram as vendas de aparelhos de ventilação na Argentina. A<br />

liderança dos ventiladores é explicada porque a compra desses não implica em custos adicionais com instalações e<br />

mão-de-obra.<br />

A popularidade dos aparelhos de ar-condicionado também tem crescido, particularmente depois da crise de 2002,<br />

com o surgimento de uma ampla oferta de crédito. Os splits também têm apresentado um ótimo desempenho nas<br />

vendas, crescendo 78% em 2005 e 85% em 2006. Apesar de os aparelhos de ar condicionado possuírem preços<br />

mais acessíveis, os splits possuem uma tecnologia mais nova, design diferenciado e diversos atributos.<br />

A empresa BGH SA é líder nas vendas nesse setor. Apesar de apresentar preços mais altos, essa marca tem uma<br />

forte reputação no mercado e oferece as garantias mais longas do mercado. A empresa Newsan SA também é<br />

outro importante player no mercado, pois oferece aparelhos a preços mais acessíveis. Sua participação no volume<br />

de vendas de ar-condicionado residenciais cresceu de 5% em 2005 para 20% em 2006. Já os produtos private label<br />

dominam as vendas na categoria mais econômica.<br />

Inovações com designs diferenciados e vistosos aos olhos dos consumidores é uma nova tendência nesse setor.<br />

Considerando a ampla variedade de modelos existentes no mercado e as inúmeras funções oferecidas pelos novos<br />

aparelhos, os analistas consideram que a beleza e o design exercerão um papel principal nas vendas futuras.<br />

Apesar desses aspectos positivos, há que se considerar que os preços da energia devem subir depois de 2008. O<br />

país tem sofrido com a pouca oferta de energia e com a falta de investimentos no setor e existe a possibilidade de<br />

que o governo limite o consumo de energia por habitante.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

O consumidor está mais ciente desse problema e, por isso, tem preferido eletrodomésticos com menor consumo<br />

de eletricidade. Esse cenário também é favorável às energias alternativas como a energia solar.<br />

Na tabela abaixo, destacam-se as principais empresas que produzem os aparelhos de ventilação e a participação de<br />

cada uma delas nas vendas totais do setor entre 2002 e 2006. Cumpre ressaltar que algumas das empresas<br />

selecionadas possuem mais de uma marca comercializada.<br />

Tabela 10<br />

Participação das empresas na venda de aparelhos de ventilação 2002-2006 (%)<br />

Empresa Marcas comercializadas 2002 2003 2004 2005 2006<br />

BGH SA BGH, Alaska e Fedders 0,1 1,1 2,5 3,5 3,7<br />

Newsan SA Sanyo e Noblex 0,1 0,1 0,5 0,4 0,9<br />

Carrier SA Carrier e Surrey 0,3 2,1 2,6 2,5 0,8<br />

Industrias Spar San Luis SA Spar - - 0,2 0,1 0,3<br />

Electrolux Argentina SA Electrolux 0,1 1,6 3,6 - -<br />

Whirlpool Argentina SA Whirlpool 0,1 2,0 1,3 0,8 -<br />

Private Label 24,6 23,7 18,5 12,0 14,0<br />

Outras 74,8 69,3 71,0 80,7 80,2<br />

Total 100 100 100 100 100<br />

Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

As exportações brasileiras dos produtos comercializados pelas empresas da ABRAVA têm crescido nos últimos três<br />

anos, apresentando uma variação de 16,32% entre 2007 e 2006, conforme quadro abaixo. No entanto, como<br />

também pode ser verificado, as importações mundiais da Argentina referentes a esses SH6 apresentaram um<br />

crescimento maior do que as exportações brasileiras, chegando a 28,67% no mesmo período.<br />

Tabela 11<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 155,85 184,32 189,21<br />

Importações argentinas do mundo 357,53 477,91 614,93<br />

Exportações brasileiras para o mundo 489,96 542,73 591,96<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 77,89 96,70 112,48<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

28,67%<br />

16,32%<br />

O <strong>Brasil</strong> está em 2º lugar no ranking dos fornecedores, com 21% de participação no mercado em 2007 e US$ 127,4<br />

milhões exportados nesse ano. Em 1º lugar está a China com 23% do mercado e em 3º lugar os EUA, com 11%.<br />

Segundo o gráfico a seguir, nota-se a perda de mercado principalmente do <strong>Brasil</strong>, EUA e Itália. O <strong>Brasil</strong> ainda está<br />

bem colocado nas exportações, mas há que se considerar que até 2006 o <strong>Brasil</strong> ocupava o 1º lugar, e chegou a<br />

compor 25,6% das importações totais da Argentina.<br />

Os países concorrentes como Tailândia e Chile estão conseguindo crescer a taxas maiores que o <strong>Brasil</strong>,<br />

demonstrando que estão reagindo em relação ao ganho de mercado da China. É preciso que sejam feitas ações<br />

mais incisivas no mercado argentino, para impedir uma nova perda de market-share por parte do <strong>Brasil</strong>.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos ABRAVA na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

25%<br />

China - 1º<br />

20%<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

15%<br />

10%<br />

5%<br />

Japão - 6º Uruguai - 9º<br />

França - 4º<br />

Chile - 10º<br />

Tailândia - 8º<br />

Alemanha - 5º<br />

0%<br />

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%<br />

Itália - 7º<br />

-5%<br />

<strong>Brasil</strong> - 2º<br />

-10%<br />

-15%<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

EUA - 3º<br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 50 mi<br />

Gráfico 14<br />

Pela análise do gráfico dos preços médios a seguir, percebe-se uma grande diferença de preços médios. Isso se<br />

deve ao fato de esse grupo de produtos possuir desde partes de máquinas até equipamentos completos. Mesmo<br />

assim, vale ressaltar que os países supramencionados que perderam mercado são os países que estão com o preço<br />

médio mais elevado. Observa-se que os preços de exportação do <strong>Brasil</strong> estiveram abaixo da média geral dos preços<br />

durante todo o período analisado.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

30,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Abrava<br />

25,00<br />

20,00<br />

US$/kg<br />

15,00<br />

10,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 15<br />

1. China 2. <strong>Brasil</strong> 3. EUA 4. França 5. Alemanha Média Geral<br />

6. Japão 7. Itália 8. Tailândia 9. Uruguai 10. Chile<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABRAVA, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras do<br />

produto para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo; percentual<br />

de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 12 a seguir,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 732690<br />

(outras obras de ferro ou aço) como o produto mais importado pela Argentina, aproximadamente US$ 120 milhões<br />

em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 12,2% em 2007, sendo o<br />

crescimento de 95,3% entre 2006 e 2007.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Tabela 12<br />

US$ Mil<br />

Principais oportunidades para as empresas da ABRAVA na Argentina<br />

SH6<br />

Descrição<br />

Imp. tot. da Exp. brasileira<br />

Tarifas alfandegárias<br />

Crescimento Part. do <strong>Brasil</strong> nas<br />

Argentina para a Argentina<br />

aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

das exp. 06/07 imp. argentinas 2007<br />

2007<br />

2007<br />

Argentina<br />

903289<br />

Outros instrumentos e aparelhos para<br />

regulação ou controle, automáticos<br />

124.325,25 20.476,55 15,9% 16,5% 0,0%<br />

841899<br />

Outras partes de refrigeradores,<br />

congeladores e bombas de calor<br />

40.718,46 19.619,51 46,9% 48,2% 0,00%<br />

761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,0%<br />

732690 Outras obras de ferro ou aço 119.386,12 14.546,07 95,3% 12,2% 0,00%<br />

730630<br />

Outros tubos, soldados, de seção<br />

circular, de ferro ou de aço não ligados<br />

18.807,77 8.829,46 27,5% 46,9% 0,0%<br />

841590<br />

Partes de máquinas e aparelhos de ar<br />

condicionado<br />

104.820,86 8.564,55 71,5% 8,2% 0,00%<br />

853690<br />

Outros aparelhos para interrupção,<br />

seccionamento, proteção, ligação de<br />

circuitos elétricos, para tensão =< 1kV<br />

62.603,04 6.770,01 47,4% 10,8% 0,0%<br />

730640<br />

Outros tubos de aços inoxidáveis,<br />

soldados, de seção circular<br />

17.692,95 4.651,57 60,4% 26,3% 0,00%<br />

841950 Trocadores (permutadores) de calor 40.034,26 3.579,56 1,3% 8,9% 0,0%<br />

903210 Termostatos automáticos 12.376,45 3.274,13 37,0% 26,5% 0,00%<br />

730690<br />

Outros tubos e perfis ocos, de ferro ou<br />

aço, soldados, rebitados, agrafados<br />

2.495,52 1.386,10 38,0% 55,5% 0,0%<br />

392590<br />

Outros artefatos para apetrechamento de<br />

construções, de plásticos<br />

5.004,53 1.163,68 103,5% 23,3% 0,00%<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

6.4 ANFACER<br />

A ANFACER, Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, representa um setor composto<br />

por 94 empresas, que operam 117 plantas industriais, em 17 estados. As empresas associadas à ANFACER são<br />

responsáveis por 85% da produção e 95% das exportações brasileiras de revestimentos cerâmicos.<br />

O <strong>Brasil</strong> é o segundo maior consumidor mundial de revestimentos cerâmicos e o quarto maior produtor e<br />

exportador. Os fabricantes brasileiros, com mais de 90% de seus produtos em conformidade com as normas<br />

técnicas internacionais, exportam para 153 países, em todos os continentes.<br />

Em relação ao mercado, estudos indicam que pisos de cerâmica são comuns e tradicionais nas casas argentinas. O<br />

crescimento desse mercado foi moderado, mas ligeiramente dinâmico durante os anos 90, sendo atualmente um<br />

segmento maduro no mercado. Não obstante, a expansão da economia e da indústria de construção permitiu altas<br />

taxas de crescimento nesse mercado.<br />

Uma das empresas pioneiras na Argentina que atua no ramo de materiais de construção é a Cerro Negro.<br />

Produtora de revestimentos de cerâmica, assoalho de porcelana, argila e telhas, a empresa vem investindo na<br />

inovação e expansão de suas plantas e na melhoria de qualidade.<br />

A empresa possui uma extensa linha de produtos, com diversidade de cores, tipos e tamanhos. A qualidade de seus<br />

produtos é superior à dos competidores e muitas das linhas de seus produtos são destinadas aos consumidores de<br />

rendas mais altas. Ainda assim, possuem uma categoria de produtos voltada para preços mais baixos. Seu<br />

excelente desempenho pode ser explicado pela crescente demanda no mercado e pela falta de competidores<br />

nesse tipo de segmento.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

As exportações brasileiras do grupo de SH6 da ANFACER foram de aproximadamente 32,76 milhões em 2007,<br />

representando um crescimento de 42,68% em relação a 2006, conforme tabela abaixo.<br />

Tabela 13<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 46,50 52,53 51,07<br />

Importações argentinas do mundo 24,38 42,10 61,89<br />

Exportações brasileiras para o mundo 376,01 429,79 393,88<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 13,92 22,96 32,76<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

47,02%<br />

42,68%<br />

Entre os fornecedores do setor de revestimento cerâmico, o <strong>Brasil</strong> tem um excelente desempenho, já que possui<br />

58% do mercado e está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, tendo exportado aproximadamente US$ 36<br />

milhões no último ano. As exportações brasileiras vêm crescendo, porém em velocidade menor que as exportações<br />

chinesas. A China ganhou market-share, conforme pode ser notado abaixo, ocupando o 2º lugar em 2007, com<br />

25% do mercado. Mesmo tendo a maior participação de mercado, estratégias são necessárias para que o produto<br />

brasileiro não perca espaço na Argentina.<br />

Matriz de Posicionamento dos produtos ANFACER na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

26,0%<br />

20,0%<br />

14,0%<br />

8,0%<br />

2,0%<br />

-10,0%<br />

-16,0%<br />

-22,0%<br />

EUA - 10º<br />

Itália - 5º<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

Chile - 7º<br />

Emirados Árabes<br />

Unidos - 8º<br />

Espanha - 3º<br />

Paraguai - 9º<br />

Turquia - 6º<br />

China - 2º<br />

-5,0% 95,0% 195,0% 295,0% 395,0% 495,0% 595,0% 695,0% 795,0% 895,0% 995,0% 1095,0% 1195,0% 1295,0% 1395,0%<br />

-4,0%<br />

Uruguai - 4º<br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 10 mi<br />

Gráfico 16<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Pela análise de evolução dos preços médios entre 2002 e 2007 no gráfico abaixo, nota-se que alguns países têm os<br />

preços médios acima da média geral, tais como EUA, Turquia, Itália e Espanha. Os números do EUA apresentam<br />

uma distorção no ano de 2002 que, provavelmente, se deve a envio de amostra, visto que o volume comercializado<br />

nesse ano foi bem pequeno.<br />

200,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Anfacer<br />

180,00<br />

160,00<br />

140,00<br />

120,00<br />

100,00<br />

US$/M 2<br />

80,00<br />

60,00<br />

40,00<br />

20,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 17<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. Espanha 4. Uruguai<br />

5. Itália Média Geral 6. Turquia 7. Chile<br />

8. Emirados Árabes Unidos 9. Paraguai 10. EUA<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se o gráfico abaixo sem a distorção do preço dos EUA em<br />

2002. Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que os produtos comercializados pelo <strong>Brasil</strong><br />

possuem preços mais baratos que o da média geral, sendo próximos aos preços do Uruguai e Paraguai.<br />

Durante a Missão Prospectiva da qual a entidade fez parte, foi verificado que as cerâmicas brasileiras na Argentina<br />

estão muito bem posicionadas, tendo o <strong>Brasil</strong> uma enorme participação de mercado. No entanto, os preços médios<br />

dos produtos exportados são os mais baixos entre os principais fornecedores, o que demonstra que grande parte<br />

da exportação é composta por produtos mais simples e de menor valor agregado, o que vem a comprovar a<br />

situação descrita no gráfico acima.<br />

Nesse sentido, acredita-se que o <strong>Brasil</strong> poderia aumentar o valor das exportações principalmente mediante a<br />

exportação de outros produtos como o porcelanato, como também realizando um trabalho de imagem ao divulgar<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

a Norma <strong>Brasil</strong>eira de Porcelanato. A Norma <strong>Brasil</strong>eira estabelece um padrão de qualidade mínimo dos produtos<br />

brasileiros, o que garante ao consumidor argentino um padrão de qualidade dos produtos.<br />

Os gráficos indicam que existe espaço para atuar em um segmento de preços mais elevados, já que a Turquia vem<br />

crescendo suas exportações para a Argentina, com uma variação média maior que a variação brasileira<br />

apresentada entre 2002 e 2007, conforme visualizado na Matriz de Posicionamento acima.<br />

80,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Anfacer<br />

70,00<br />

60,00<br />

50,00<br />

40,00<br />

US$/M 2<br />

30,00<br />

20,00<br />

10,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 18<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. Espanha 4. Uruguai<br />

5. Itália Média Geral 6. Turquia 7. Chile<br />

8. Emirados Árabes Unidos 9. Paraguai 10. EUA<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ANFACER, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />

produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />

percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 14 a seguir,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 690890<br />

(outras ladrilhos e artigos semelhantes de cerâmica) como o produto mais exportado pelo <strong>Brasil</strong> para a Argentina,<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

aproximadamente US$ 29 milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de 69,4%<br />

em 2007, sendo o crescimento de 46,3% entre 2006 e 2007.<br />

Tabela 14<br />

US$ Mil<br />

Principais oportunidades para as empresas da ANFACER na Argentina<br />

SH6<br />

Descrição<br />

Imp. tot. da Exp. brasileira<br />

Part. do <strong>Brasil</strong> Tarifas alfandegárias<br />

Crescimento<br />

Argentina para a Argentina<br />

nas imp. aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

das exp. 06/07<br />

2007<br />

2007<br />

argentinas 2007 Argentina<br />

690890<br />

Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de<br />

cerâmica, vidrados ou esmaltados<br />

41.914,60 29.078,77 46,3% 69,4% 0,00%<br />

690790<br />

Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de<br />

cerâmica, não vidrados nem esmaltados<br />

19.801,29 3.590,03 18,09% 18,13% 0,00%<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

6.5 SIAMFESP<br />

O Siamfesp, Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo,<br />

possui atualmente cerca de 190 associados e congrega mais de 850 indústrias no Estado que atuam nos setores de:<br />

metais sanitários e seus acessórios, fechaduras, cadeados, dobradiças e ferragens em geral, utensílios domésticos<br />

de alumínio, esquadrias de alumínio e embalagens de folha de alumínio.<br />

Pela tabela abaixo, nota-se que as importações da Argentina do grupo criado para esse setor são bem maiores que<br />

as exportações argentinas, não se tratando, portanto, de um mercado concorrente. O crescimento das exportações<br />

brasileiras em 2007 com relação a 2006 foi de 20,54%.<br />

Tabela 15<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 145,86 195,04 215,77<br />

Importações argentinas do mundo 406,64 552,56 716,41<br />

Exportações brasileiras para o mundo 844,19 1.138,54 1.262,44<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 98,22 150,14 180,98<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

29,65%<br />

20,54%<br />

Conforme pode ser notado na matriz abaixo, o <strong>Brasil</strong> tem um bom desempenho nesse segmento, já que possui<br />

26% do mercado e está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, tendo exportado US$ 184,4 milhões no último<br />

ano. As exportações brasileiras vêm crescendo, porém, em velocidade menor que as exportações chinesas e<br />

tailandesas.<br />

A China ganhou market-share, ocupando o 3° lugar em 2007, com 10,7% e os EUA perderam participação nas<br />

importações, mas ainda ocupam o 2º lugar, com 11% de participação no mercado. A Tailândia é o exportador com<br />

maior crescimento no período, mas ainda tem uma pequena participação de mercado, correspondendo a apenas<br />

2,5% das importações argentinas.<br />

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Matriz de Posicionamento dos produtos SIAMFESP na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

8%<br />

China - 3º<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

5%<br />

2%<br />

Tailândia - 9º<br />

França - 7º<br />

Canadá - 10º<br />

0%<br />

-1%<br />

20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% 220% 240% 260% 280% 300% 320%<br />

Japão - 8º<br />

Itália - 5º<br />

-4%<br />

Alemanha - 4º<br />

Espanha - 6º<br />

-7%<br />

-10%<br />

EUA - 2º<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 50 mi<br />

Gráfico 19<br />

Mediante a análise do gráfico a seguir, nota-se que <strong>Brasil</strong> e China possuem preços médios mais baixos que a média<br />

geral. Enquanto o Japão vem diminuindo seus preços médios desde 2005, EUA e Canadá vêm aumentando<br />

significativamente e ainda conseguem aumentar suas exportações. Mesmo assim, houve uma perda de marketshare<br />

dos EUA.<br />

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25,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Siamfesp<br />

20,00<br />

15,00<br />

US$/kg<br />

10,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 20<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. EUA 3. China 4. Alemanha 5. Itália Média Geral<br />

6. Espanha 7. França 8. Japão 9. Tailândia 10. Canadá<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SIAMFESP, foram pesquisados os<br />

produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as<br />

relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos<br />

produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo;<br />

percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras.<br />

Considerando esses critérios, foram selecionadas 10 oportunidades que se encontram na tabela a seguir,<br />

ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 848180<br />

(torneiras e outros dispositivos) como o produto mais importado pela Argentina, aproximadamente US$ 134<br />

milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 10,8% em 2007, sendo o<br />

crescimento de 41,4% entre 2006 e 2007.<br />

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SH6<br />

830230<br />

Descrição<br />

Outras guarnições, ferragens e artefatos<br />

semelhantes, para veículos automóveis,<br />

de metais comuns<br />

Principais oportunidades para as empresas do SIAMFESP na Argentina<br />

Imp. tot. da Exp. brasileira<br />

Crescimento<br />

Argentina para a Argentina<br />

das exp. 06/07<br />

2007<br />

2007<br />

Part. do <strong>Brasil</strong> nas<br />

imp. argentinas<br />

2007<br />

US$ Mil<br />

Tarifas alfandegárias<br />

aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

Argentina<br />

33.779,01 18.844,93 23,2% 55,8% 0,00%<br />

761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,00%<br />

848180<br />

Torneiras e outros dispositivos<br />

semelhantes para canalizações,<br />

caldeiras, reservatórios, cubas e outros<br />

133.612,87 14.456,79 41,4% 10,8% 0,00%<br />

recipientes<br />

830120<br />

Fechaduras utilizadas em veículos<br />

automóveis, de metais comuns<br />

42.122,66 13.100,99 26,7% 31,1% 0,00%<br />

760720<br />

Folhas e tiras, de alumínio, de espessura<br />

=< 0,2mm, com suporte<br />

22.454,30 10.331,78 22,4% 46,0% 0,00%<br />

761519<br />

Outros artefatos e suas partes, de<br />

alumínio, de uso da espécie doméstica<br />

15.080,53 6.528,36 30,4% 43,3% 0,00%<br />

830210<br />

Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os<br />

gonzos e as charneiras), de metais<br />

18.122,04 5.326,72 40,5% 29,4% 0,00%<br />

comuns<br />

848120<br />

Válvulas para transmissões óleohidráulicas<br />

ou pneumáticas<br />

36.143,02 4.250,56 91,4% 11,8% 0,00%<br />

760611<br />

Chapas e tiras, de alumínio não ligado,<br />

de espessura > 0,2mm, de forma<br />

4.192,21 2.898,57 204,3% 69,1% 0,00%<br />

quadrada ou retangular<br />

760900 Acessórios para tubos de alumínio 4.390,25 1.042,74 89,6% 23,8% 0,00%<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Tabela 16<br />

6.6 SINDIVIDRO<br />

O SINDIVIDRO, Sindicato da Indústria de Vidros e Cristais Planos e Ocos do Estado de São Paulo, possui 29<br />

empresas associadas e congrega as empresas fabricantes de vidros planos, artefatos de vidro, cristais, fibras de<br />

vidro, entre outras.<br />

Em 2006 o setor de utilidades domésticas experimentou seu quarto ano de crescimento, graças a fatores<br />

macroeconômicos favoráveis. O aumento da renda, emprego e oferta de crédito provocaram o ressurgimento da<br />

produção nacional e o crescimento das importações.<br />

O setor de utilidades de vidro também cresceu bastante, 23% em 2006. Muito desse crescimento está associado ao<br />

aumento de preços, mas também se relaciona com a preferência que os consumidores têm tido por artigos de<br />

vidro em lugar de artigos de plástico.<br />

Os supermercados conseguiram uma importante fatia da venda de utilidades, principalmente pela venda de<br />

importados. Lojas de departamento também têm sido bem-sucedidas, como a Falabella.<br />

O mercado de utilidades é dominado por empresas estrangeiras ou seus representantes locais. Cada subsetor tem<br />

várias marcas, e nenhuma tem porcentagens muito grandes do mercado. Os importadores M&F SA (que<br />

representa a Tramontina e Nadir) e Mercator SA devem competir pela liderança (embora a M&F já tenha 29% do<br />

mercado, e a Mercator não chegue a 3%). A Tramontina é a marca mais reconhecida de cutelaria. Uma forte<br />

característica do setor de utilidades é o desenvolvimento e lançamento permanente de novos produtos, que<br />

mantêm a competição alta.<br />

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Cumpre ressaltar que o fato de a Nadir e a Tramontina utilizarem a estratégia de ter um representante importador<br />

como a M&F tem proporcionado a conquista do mercado argentino e vem contribuindo para o bons resultados<br />

que o setor tem apresentado na Argentina.<br />

Rigolleau é uma das empresas líderes do mercado de utilidades domésticas. A empresa também atua no mercado<br />

de embalagens, que teve um ótimo crescimento nos últimos anos mediante a produção de garrafas para cerveja,<br />

recipientes para cosméticos e frascos. Temendo o crescimento da concorrência, a empresa entrou com uma ação<br />

anti-dumping contra os produtos brasileiros e chineses (copos, jarras e taças de vidro) e o fechamento desse<br />

processo ocorreu nesse ano, com a elaboração da Resolução nº 121/2008. Ficou estabelecido que os fornecedores<br />

brasileiros deveriam seguir preços mínimos de exportação para copos e taças de vidro (NCMs: 7013.28.00 e<br />

7013.37.00), sendo que, para os jarros brasileiros não foi constatado dano para a indústria nacional argentina. No<br />

caso da China, ficou provado o dano para os três produtos, sendo que os exportadores chineses também se viram<br />

obrigados a seguir preços mínimos de exportação.<br />

O maior crescimento no consumo de produtos ligados ao setor de casa e construção foi registrado pelo grupo de<br />

consumidores compostos pelos jovens casais. Em relação aos hábitos de consumo desse grupo, cumpre destacar<br />

que esses preferem comprar em lojas grandes, e são atraídos por produtos exclusivos e artesanais. Produtos de<br />

cerâmica (utensílios, não revestimento) são preferidos em relação à porcelana, vidro é preferido em relação ao<br />

plástico e aço inoxidável é preferido em relação ao alumínio. Em relação aos produtos estrangeiros, a importação<br />

do setor cresceu seis vezes em 2007 em relação a 2006.<br />

A tabela abaixo registra a venda das utilidades domésticas na Argentina por tipo. Interessante notar que os<br />

produtos de vidro estão entre os mais vendidos no país.<br />

Tabela 17<br />

Venda de utilidades domésticas na Argentina por tipo 2001-2006 (milhões de dólares)<br />

Tipo 2001 2002 2003 2004 2005 2006<br />

Cerâmica 36,0 8,1 20,0 26,9 33,3 41,0<br />

Madeira 10,9 2,5 5,2 7,0 8,2 9,8<br />

Metal 88,8 19,4 43,1 57,5 74,3 92,8<br />

Vidro 105,5 22,5 43,0 58,0 74,7 91,3<br />

Plástico 13,3 2,8 6,1 8,3 9,2 10,3<br />

Louça e porcelana 10,3 1,8 3,8 4,4 4,9 5,3<br />

Total 264,7 57,0 121,0 162,1 204,5 250,4<br />

Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Nota: O peso foi convertido em dólar, observando a última cotação de cada ano<br />

Conforme tabela abaixo, o grupo de produtos do SINDIVIDRO vem apresentando um crescimento acima da média<br />

dos outros setores. A variação das importações mundiais da Argentina foi de 546,58% e a variação das exportações<br />

brasileiras para a Argentina foi de 832,59%.<br />

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Tabela 18<br />

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007<br />

Exportações argentinas para o mundo 0,65 0,79 3,63<br />

Importações argentinas do mundo 4,24 4,33 27,98<br />

Exportações brasileiras para o mundo 24,37 19,35 66,84<br />

Exportações brasileiras para a Argentina 1,07 1,17 10,89<br />

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %<br />

Var. das Exp. do <strong>Brasil</strong> para a Argentina (07/06) %<br />

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

546,58%<br />

832,59%<br />

Conforme se pode observar no gráfico a seguir, o <strong>Brasil</strong> está ganhando market-share, é o 1º no ranking dos<br />

fornecedores, com 41,5% do mercado, exportando US$ 11,6 milhões em 2007. O 2º player é a China, com 30% do<br />

mercado, mas teve uma variação negativa do market-share entre 2002 e 2007, perdendo 11 pontos percentuais.<br />

A Indonésia foi o país com maior crescimento médio entre 2002 e 2007, mas ainda possui um volume pequeno de<br />

exportações, representando apenas 3% no volume das importações totais argentinas. Já a Colômbia, que também<br />

teve um crescimento em percentual maior que o brasileiro, tem 5% do mercado.<br />

Portugal e Eslováquia, que estão entre os 10 principais fornecedores da Argentina, tiveram um decréscimo em suas<br />

exportações médias anuais. No entanto, quando analisado ano a ano, nota-se que, Portugal e Eslováquia<br />

praticamente não exportavam para a Argentina, sendo que, especificamente em 2007, exportaram um volume<br />

relativamente alto. Logo, esses dois países também devem ser considerados como importantes competidores.<br />

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Matriz de Posicionamento dos produtos SINDIVIDRO na Argentina<br />

Dez Principais Fornecedores<br />

2002/2007<br />

24,0%<br />

<strong>Brasil</strong> - 1º<br />

Variação do market-share no mercado-alvo 2002/2007<br />

19,0%<br />

14,0%<br />

9,0%<br />

Colômbia - 3º<br />

Portugal - 7º<br />

Países Baixos - 6º<br />

Indonésia - 4º<br />

4,0%<br />

França - 5º Turquia - 9º<br />

Eslováquia - 10º<br />

-40,0%<br />

-1,0%<br />

0,0% 40,0% 80,0% 120,0% 160,0% 200,0% 240,0% 280,0% 320,0% 360,0%<br />

Espanha - 8º<br />

-6,0%<br />

China - 2º<br />

-11,0%<br />

-16,0%<br />

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007<br />

Valor de Referência = US$ 5 mi<br />

Gráfico 21<br />

Pela análise do gráfico abaixo, observa-se a diminuição do preço médio da França, que se deve ao aumento do<br />

volume comercializado. Desprende-se também que o crescimento notável da Indonésia visualizado acima se deve<br />

em grande parte a sua estratégia de preços mais baixos, que vem sendo adotada também pela Colômbia e Turquia.<br />

O <strong>Brasil</strong> teve preços abaixo dos preços médios no período.<br />

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25,00<br />

Evolução dos preços médios 2002 - 2007<br />

Sindividro<br />

20,00<br />

15,00<br />

US$/kg<br />

10,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

Gráfico 22<br />

1. <strong>Brasil</strong> 2. China 3. Colômbia 4. Indonésia 5. França Média Geral<br />

6. Países Baixos 7. Portugal 8. Espanha 9. Turquia 10. Eslováquia<br />

Fonte: GTA. Elaboração:<br />

UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

A seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDIVIDRO está relacionada na tabela<br />

abaixo, por códigos do sistema harmonizado (SH). Cumpre destacar que esses produtos tiveram o código SH6<br />

alterado em 2007 e, por isso, não foi possível analisar o crescimento entre 2006 e 2007. No entanto, cabe ressaltar<br />

que os volumes de exportação são altos e o <strong>Brasil</strong> vem obtendo uma boa participação.<br />

SH6<br />

Descrição<br />

Imp. tot. da<br />

Argentina<br />

2007<br />

Tabela 19<br />

Exp. brasileira<br />

para a Argentina<br />

2007<br />

Crescimento<br />

das exp. 06/07<br />

Part. do <strong>Brasil</strong><br />

nas imp.<br />

argentinas 2007<br />

US$ Mil<br />

Tarifas alfandegárias<br />

aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela<br />

Argentina<br />

701328 Outros copos com pé, exceto de vitrocerâmica 7.616,75 3.888,63 --- 51,05% *<br />

701337 Outros copos, exceto de vitrocerâmica 9.124,90 3.376,58 --- 37,0% 0,00%<br />

Objetos para serviço de mesa (exceto copos) ou de<br />

701342 cozinha, de vidro, com coeficiente de dilatação<br />

linear não superior a 5x10-6 K entre 0° e 300°<br />

Outros objetos para serviço de mesa (exceto copos)<br />

ou de cozinha, de vidro, com coeficiente de<br />

701349<br />

dilatação linear não superior a 5x10 -6 K entre 0° e<br />

300°<br />

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Principais oportunidades para as empresas do SINDIVIDRO na Argentina<br />

2.741,79 1.874,20 --- 68,36% 0,00%<br />

5.475,45 1.581,84 --- 28,9% 0,00%<br />

* Não foram encontradas informações sobre as tarifas aplicadas à importação deste produto<br />

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7. Canais de Distribuição<br />

As grandes distâncias do território argentino, com mais de cinco mil quilômetros separando norte e sul do país,<br />

criam dificuldades na distribuição de produtos de construção civil. A demanda no interior do país cresceu<br />

consideravelmente. Com os altos custos de logística e transporte, os preços aumentaram muito.<br />

Para os próximos anos, é essencial que tanto os produtores como os varejistas melhorem suas estratégias de<br />

distribuição, talvez com a construção de alianças entre produtores e distribuidores. O problema da distribuição<br />

favorece empresas nacionais que já tenham tradição em fornecer produtos para o interior, especialmente para<br />

áreas mais difíceis.<br />

Na Argentina os intermediários exercem um papel importante na cadeia de distribuição, já que grandes<br />

importadores e distribuidores estão concentrados em poucas regiões. Os representantes estão mais especializados<br />

em produtos industriais e de consumo de preço elevado. Em geral, não costumam realizar importações diretas e<br />

são remunerados na forma de comissões sobre o preço FOB.<br />

Já os distribuidores compram os produtos assumindo o risco da operação e os revendem no mercado. Não são<br />

remunerados mediante comissão, mas ganham suas margens mediante um repasse no custo dos produtos<br />

revendidos. A vantagem é que eles oferecem um suporte estratégico e ações de posicionamento da marca no<br />

mercado argentino. Além disso, conhecem a cultura local dos consumidores e podem oferecer um suporte pósvenda.<br />

Os atacadistas argentinos são similares aos brasileiros, com a diferença de não possuírem rede própria de<br />

vendedores. Em geral, as redes atacadistas estão concentradas em um grupo de cadeias de capital nacional.<br />

O exportador brasileiro deverá levar em consideração os objetivos da empresa para escolher a melhor estratégia<br />

de acesso ao mercado. Uma alternativa que poderia ser adotada pelas empresas é a instalação de uma empresa<br />

importadora-distribuidora no país. Findo o período da conversibilidade, os custos de implantação de empresas no<br />

país tornaram-se bem mais acessíveis.<br />

Os varejistas são o último elo da cadeia de distribuição e quase não importam diretamente seus produtos ou o<br />

fazem em volumes muito pequenos. Em relação aos produtos para casa, esses podem ser encontrados em<br />

hipermercados, lojas de departamento, lojas especializadas e nas lojas “Do it yourself” (Faça você mesmo).<br />

As lojas mais populares de venda de produtos eletrônicos são: Fravega, Rodo, Garbarino e Megatone. A chilena<br />

Falabella domina as vendas no segmento de loja de departamentos, com a presença de oito lojas na Argentina.<br />

Oferece uma ampla linha de produtos, tais como: eletrodomésticos, produtos eletrônicos, móveis, utensílios<br />

domésticos, colchões, ar condicionado, entre outros. A liderança da Falabella se deve ao fato de que poucos<br />

varejistas nacionais investem nesse tipo de loja, pois não acreditam muito no conceito de loja de departamentos.<br />

Aproveitando o espaço a ser preenchido no mercado, já há previsão para a entrada de redes estrangeiras no país,<br />

como a loja de departamentos Almacenes Paris, do grupo chileno Cencosud.<br />

O conceito das lojas DIY (Do it yourself) tem se popularizado na Argentina, incentivado pela instalação de grandes<br />

cadeias de varejo no país. A principal rede de lojas nesse formato é a Easy, de propriedade do grupo chileno<br />

Cencosud, que vende todo tipo de produto para construção, como ferramentas, madeiras, tintas, portas, janelas,<br />

móveis, assoalhos e revestimentos, etc. É a maior cadeia especialista na venda de materiais de construção, com<br />

cerca de 50.000 itens diferentes de mais de 100 fornecedores, sendo a maioria deles nacional. Seu crescimento<br />

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tem se dado principalmente no interior, em que as pessoas são mais dispostas a reformar suas casas que na<br />

capital.<br />

Para os próximos anos, é esperado que a Easy expanda sua rede de lojas. Além disso, o grupo Cencosud<br />

recentemente comprou a rede de lojas Blainstein, que era focada na venda de produtos de construção a<br />

profissionais. Também é esperada a chegada de outra rede de lojas chilena, a Sodimac, em associação com o<br />

Carrefour.<br />

Com a supremacia da Easy, muitas lojas especializadas perderam mercado, especialmente as pequenas. Apesar<br />

disso, algumas especialistas seguem importantes, especialmente no setor de venda de tintas, como as lojas<br />

Pinturerías Rex, Pinturerías Del Centro e Pinturerías Prestigio.<br />

Outra grande presença na Argentina é o Grupo Libertad, do grupo francês Casino. O Grupo atua no mercado com<br />

diferentes tipos de formatos de varejo, tais como hipermercados, lojas de desconto e lojas de venda de móveis e<br />

mobílias. A empresa da Libertad mais relevante no setor de casa e construção é a loja Hiper Casa, que vende<br />

produtos de bazar, decoração e móveis. Suas vendas cresceram acima da média do setor graças a uma oferta de<br />

produtos mais contemporânea e lojas mais atraentes.<br />

As lojas especializadas são os mais importantes e tradicionais pontos de venda de móveis, embora tenha havido<br />

um pequeno declínio desse segmento devido à instalação das lojas de departamentos, das vendas por meio da<br />

Internet, das vendas diretas e das vendas via home shopping (canais de televisão). Geralmente os varejistas home<br />

shopping lucram com a venda de produtos que normalmente não são oferecidos em outros canais. Em relação à<br />

compra eletrônica, os sites mais acessados são: DeRemate.com e MercadoLibre.com.<br />

Em relação às compras públicas, constata-se que apesar de a Argentina não ser signatária do Acordo sobre<br />

Contratações Públicas do GATT, as empresas estrangeiras podem participar das licitações do governo nacional,<br />

provincial e de órgãos públicos descentralizados sem nenhum impedimento. Não se exige que as empresas<br />

interessadas tenham filiais estabelecidas na Argentina para participar de licitações, mas também não existe<br />

nenhum critério que obrigue a administração pública argentina a realizar licitações de caráter internacional.<br />

De qualquer forma, existe o Decreto 908/2000 que obriga a administração pública a conceder o projeto licitado a<br />

uma empresa nacional sempre que esta, depois de realizada a licitação, ofereça um preço que não seja mais que<br />

5% superior ao preço da empresa ganhadora do concurso.<br />

8. Logística<br />

Para o trajeto <strong>Brasil</strong>-Argentina, o transporte marítimo é o mais utilizado por ser mais viável economicamente e<br />

mais rápido. No entanto, há exceção para as empresas localizadas no sul do <strong>Brasil</strong>, pois nesse caso, o transporte<br />

rodoviário mostra-se mais rápido e menos oneroso.<br />

O custo do transporte para o trecho <strong>Brasil</strong>-Argentina é mais alto para o exportador brasileiro do que para o<br />

exportador argentino. Isso porque há mais fluxo comercial no sentido <strong>Brasil</strong>-Argentina, levando as empresas de<br />

transporte a adicionar o custo de devolução de containers. Confira na tabela abaixo, o transit-time e a freqüência<br />

de saídas.<br />

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Tabela 20<br />

Transporte <strong>Brasil</strong>-Argentina<br />

Modalidade de transporte<br />

Transit-time<br />

Frequencias de saída do<br />

<strong>Brasil</strong><br />

Transporte Marítimo 3 a 5 dias semanal<br />

Transporte Rodoviário 5 a 7 dias diária<br />

Fonte: Informações fornecidas pelas principais empresas de transporte. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

9.Informações sobre aspectos tributários, societários, trabalhistas, financeiros e de comércio exterior<br />

-Impostos:<br />

Os impostos nacionais se compõem por direitos de exportação, direitos de importação, de renda (via retenções),<br />

IVA (via retenções – comércio interno), IVA aduana (5% a 21%; se há aumento de preços se paga o imposto sobre a<br />

diferença), débitos e créditos bancários, combustíveis e outros. Existe ainda o imposto de renda mínima presumida<br />

que se aplica sobre ativos, bens pessoais e valor agregado variando de 10,5% a 27%.<br />

Entre o <strong>Brasil</strong> e Argentina foi firmado um convênio para evitar a dupla imposição de tributos, no qual consta uma<br />

cláusula não discriminatória que afirma que as pessoas físicas e jurídicas de um Estado contratante não serão<br />

submetidas à tributação maior que tiverem sido submetidos as pessoas físicas e jurídicas do Estado que recolhe.<br />

Dependendo da situação o país que recolhe o imposto é onde está instalada a empresa, ou o país de origem, não<br />

havendo a dupla tributação. Basicamente se aplica o convênio aos impostos de renda, e aos benefícios eventuais<br />

na Argentina. De dois em dois anos são revistas as leis para coordenar os impostos e não haver a dupla tributação.<br />

Infelizmente, ainda não foi objeto do convênio de dupla tributação o imposto do PIS/COFINS brasileiro, o que<br />

facilitaria ainda mais a integração comercial entre os dois países.<br />

-Tendências do comércio bilateral<br />

As aquisições de empresas argentinas por brasileiras geram maior integração pela balança de capitais e<br />

pagamentos que na balança de comercio exterior. Pode-se citar, por exemplo, os investimentos da Petrobrás<br />

realizados na Argentina, que fizeram com que pauta de exportações de petróleo e seus derivados diminuíssem, não<br />

porque o <strong>Brasil</strong> deixou de exportar e sim porque está mais presente no país.<br />

-Estratégias financeiras (capitalização):<br />

Os princípios gerais do regime cambiário argentino para instalação de empresas no país estão no Comunicado<br />

n°49240, de 08/05/08, do BCRA (Banco Central da República Argentina). Nestes princípios consta que os<br />

empréstimos do exterior são autorizados, mas devem ser liquidados em um ano. Os empréstimos são permitidos<br />

para capitalização, compra de imóveis, compra de participações locais, investimentos não imobiliários (bens de<br />

uso, despesa para pesquisa, direitos de exploração e propriedade intelectual, repatriação de ativos devidamente<br />

contabilizados). Novos empréstimos devem ser mantidos sem cancelamento por um período mínimo de 365 sem<br />

serem reembolsados para o exterior isso também se aplica a renovações de empréstimos anteriores.<br />

Os depósitos em moeda estrangeira sem remuneração podem ser realizados pelo período mínimo de um ano em<br />

instituições financeiras locais e instituições não financeiras. São autorizados depósitos em moeda estrangeira (US$)<br />

sem remuneração pelo período mínimo de 365 dias em instituições financeiras locais e instituições não financeiras.<br />

São liberados progressivamente unicamente para capitalização, compra de imóveis no país, compra de<br />

participações locais, ou outros investimentos não imobiliários (bens de uso, despesas para pesquisa, direito de<br />

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exploração e propriedade intelectual, repatriação de ativos devidamente contabilizados). Devem ser registrados<br />

para capitalizações futuras para emissão de títulos de empresas locais ou investimentos financeiros locais.<br />

Para as transições de empréstimos e depósitos internacionais, tanto para a empresa brasileira ou para a argentina<br />

com sede na Argentina, faz-se necessária a autorização junto BCRA (Banco Central da República Argentina)<br />

-Princípios gerais do regime cambial argentino para a instalação de empresas no país<br />

Pagamento de impostos: 100% a vista, 90 dias para ingressar mercadoria ou 1 ano nos outros casos.<br />

Pagamento de serviços: sem restrições.<br />

Repatriação de investimentos: 1 ano de permanência mínima.<br />

Pagamento de juros, renda, dividendos: deve ser feito 15 dias antes do prazo final.<br />

Pagamento de importações: podem ser pagas antecipadamente ou devem ser liquidadas dentro de 365 dias a<br />

partir do ingresso da mercadoria. O ingresso de mercadorias deve ser demonstrado.<br />

Registro de Investidores e Investimentos: é realizado através de instituições financeiras; os particulares não têm<br />

acesso a esse processo.<br />

-Estratégias societárias – localização e capitalização<br />

A inscrição da empresa na Argentina precisa de denúncia do capital e formalidades assim com no <strong>Brasil</strong>. Mas, ainda<br />

assim, o processo de abertura de empresa na argentina é fácil e rápido, sendo bem menos burocrático que o<br />

processo de abertura de empresas no <strong>Brasil</strong>. A sociedade estrangeira é caracterizada pelo exercício de atos<br />

isolados e tem atividade permanente, mas não é necessário o registro local. A empresa tem obrigação de<br />

apresentar evolução do capital no país, sendo que o investimento deve ser declarado pelo representante legal<br />

através de inventário ou relação de bens aportados.<br />

Sucursal é uma ramificação da mesma empresa, só que em endereço diferente – precisa de licença para importar.<br />

Filial corresponde a uma sociedade diferente da original, mas que continua controlada por ela. Uma sociedade<br />

anônima brasileira pode abrir uma filial na Argentina. No caso de uma sucursal, a empresa pode ter o mesmo nome<br />

que no <strong>Brasil</strong> e no processo pode se tornar uma sociedade anônima.<br />

- Direitos trabalhistas<br />

Na Argentina, não existe discriminação em relação à quantidade de trabalhadores brasileiros atuando nas<br />

empresas. A legislação brasileira, no entanto, exige um mínimo de dois terços de brasileiros nas empresas. No país<br />

é estabelecido um salário mínimo denominado salário mínimo vital móvel que atualmente equivale a<br />

aproximadamente US$ 300,00.<br />

A jornada de trabalho varia de 40h a 48h semanais, e a idade mínima é de 15 anos com 1° grau completo ou 18<br />

anos de acordo com a declaração sócio-trabalhista do Mercosul (Declaración Sócio Laboral Del Mercosur). Essa<br />

declaração garante a liberdade de atividade trabalhista, de atividade profissional, de atividade empresarial (pessoa<br />

física e jurídica).<br />

Existe um sistema de reconhecimento recíproco de incumbências profissionais, títulos ou incumbências, para a<br />

habilitação de profissões ou ofícios. O mesmo ocorre em matéria de reconhecimento de contribuições ou aportes<br />

ao regime de previdência social, permitindo que um trabalhador brasileiro se aposente na Argentina ou vice-versa.<br />

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-Normas sobre circulação de trabalhadores<br />

Existe uma credencial denominada TVF – “Trânsito Vecinal Fronteirizo”, a qual possibilita aos moradores das<br />

regiões de fronteira circular pelo limite internacional, com destino à localidade contígua do país vizinho, mediante<br />

um procedimento ágil e diferenciado das outras categorias migratórias. A credencial T.V.F. é emitida pelo Estado<br />

Parte ou Associado de ingresso e habilita a seu titular a permanecer no país vizinho por um período máximo de 72<br />

horas.<br />

O Acordo sobre residência para nacionais dos Estados partes do Mercosul 7 permite a residência temporária de até<br />

2 anos, e a dispensa da tradução do contrato de trabalho, bastando a averbação no consulado.<br />

10. Conclusão<br />

Esse estudo buscou levantar informações relevantes para auxiliar as empresas na preparação para o evento <strong>Brasil</strong><br />

Casa Design, a ser realizado na Argentina. Como se pôde observar foram selecionadas as melhores oportunidades<br />

dentre aqueles produtos comercializados pelas empresas associadas das entidades que irão participar do evento.<br />

A Argentina é um grande parceiro comercial do <strong>Brasil</strong> e vem obtendo um ótimo crescimento econômico após a<br />

longa recessão que levou o país ao fim da conversibilidade com o dólar. A recuperação da economia gerou o<br />

aumento de renda, a diminuição do desemprego e a maior disponibilidade de crédito.<br />

O cenário positivo e a grande oferta de crédito têm proporcionado o aumento do consumo e do investimento,<br />

impulsionando os diversos setores da economia. O setor de casa e construção foi beneficiado por esses fatores,<br />

com um aumento tanto na venda de propriedades novas, como no aumento do número de reformas realizadas<br />

pelos argentinos. A classe média em ascensão e as classes mais altas buscam produtos de qualidade e de maior<br />

valor agregado. Isso abre oportunidade para setores como o moveleiro e o de artesanato para a exportação de<br />

produtos que atendam a demanda desses consumidores.<br />

Especialmente em relação a esses dois setores citados, a tendência argentina é a preferência por produtos que<br />

sigam as tendências européias, assim como o uso de peças rústicas e modernas num mesmo ambiente. A alta<br />

decoração está aberta para o uso de diferentes estilos. O artesanato no país é valorizado pelas classes altas que<br />

buscam peças com diferenciais de acabamento e design, tendo um maior valor agregado. Os estilos rústicos são<br />

usados mesclando com outras peças de decoração de estilo moderno e vice-versa. O estilo europeu também é um<br />

referencial neste setor.<br />

A manutenção desse cenário, no entanto, irá depender da continuidade do aumento da renda da população, bem<br />

como de um melhor controle da inflação. O crescimento da demanda e a depreciação do peso contribuiu para o<br />

aumento dos preços internos, gerando altos índices inflacionários. O governo vem conseguindo diminuir esses<br />

índices ao longo dos anos, mas muitas vezes mediante intervenção na economia seja por meio de um controle de<br />

preços, seja por meio de políticas de desincentivo às exportações.<br />

Devido à proximidade geográfica, às facilidades de acesso ao mercado e à semelhança cultural, o país constitui<br />

uma ótima oportunidade para aquelas empresas que desejem ingressar pela primeira vez no comércio exterior. As<br />

empresas também se beneficiam pelo fato de quase não existir barreiras tarifárias devido ao MERCOSUL.<br />

7 “Acuerdos de Ministros Sobre Residencia para Nacionales de los Estados Parte del Mercosur y su extensivo a Bolivia y Chile”<br />

foi ratificado pela Argentina mediante as leis 25.902 e 25.903.<br />

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No entanto, alguns pontos devem ser levados em consideração ao investir no comércio com a Argentina. O<br />

primeiro se refere ao risco energético, que poderá comprometer os setores de máquinas, equipamentos e eletroeletrônicos.<br />

O segundo se refere à inflação que prejudica principalmente as classes mais baixas, devido à<br />

diminuição do poder de compra. Outro ponto que merece atenção é a intervenção do Estado na economia que<br />

também representa um risco ao país, à medida que pode diminuir os investimentos da iniciativa privada e do<br />

capital estrangeiro.<br />

Por último, deve-se considerar que o PIB argentino apesar de todo crescimento que vem obtendo, ainda não<br />

chegou aos valores do mesmo patamar de antes da crise, em 1998. Nesse sentido, quando analisado o período de<br />

2002 a 2007, houve uma distorção da base de comparação, sendo que os crescimentos de alguns setores<br />

analisados podem ter ocorrido devido ao movimento natural de recuperação pós-crise no país.<br />

Outro ponto que deve ser levado em consideração refere-se aos acordos comerciais estabelecidos com países que<br />

não fazem parte do MERCOSUL, como a Tailândia por exemplo. Isso explica em parte porque o <strong>Brasil</strong> tem perdido<br />

market-share em alguns setores. O <strong>Brasil</strong> ainda é líder nas exportações na maioria dos setores analisados, mas em<br />

alguns casos, tem havido um crescimento na participação de mercado dos concorrentes maior que a brasileira,<br />

principalmente no caso de fornecedores de países asiáticos.<br />

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11. Anexos<br />

11.1 Barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas<br />

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />

SH6 DA ANFACER<br />

SH6 Descrição Medidas Notas<br />

Antidumping investigations<br />

Exclusivamente placas y baldosas de cerámica, sin barnizar ni esmaltar, para pavimentación o<br />

revestimiento, de gres fino, ""porcellanato"", en todas sus medidas.<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Decreed customs valuation<br />

690790<br />

específicamente en la norma.<br />

690890<br />

Outros ladrilhos e artigos semelhantes,<br />

de cerâmica, não vidrados nem<br />

esmaltados<br />

Outros ladrilhos e artigos semelhantes,<br />

de cerâmica, vidrados ou esmaltados<br />

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Decreed customs valuation<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

específicamente en la norma.<br />

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />

SH6 DO SINDIMADEIRA<br />

SH6 Descrição Medidas Notas<br />

Authorization for plant health<br />

protection<br />

Exclusivamente sin desvitalizar<br />

Folhas para folheados e para<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre<br />

440890 compensados, de outras madeiras, de Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />

espessura =< 6mm<br />

"Test, inspection and quarantine for<br />

plant health"<br />

Transit requirements<br />

Authorization for human health<br />

protection<br />

Exclusivamente envases en contacto con alimentos<br />

Authorization for plant health<br />

Caixotes, caixas, engradados, barricas e protection<br />

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />

441510 embalagens semelhantes, de madeira; Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre<br />

carretéis para cabos, de madeira Packaging requirements<br />

Product characteristics req. to protect<br />

human health<br />

Exclusivamente envases en contacto con alimentos<br />

441810<br />

Janelas, janelas de sacada e<br />

respectivos caixilhos e alizares, de<br />

madeira<br />

442190 Outras obras de madeira<br />

940390 Partes para móveis<br />

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Authorization for plant health<br />

protection<br />

Authorization to protect wildlife<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Authorization for plant health<br />

protection<br />

Authorization to protect wildlife<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Authorization to protect wildlife<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />

Exclusivamente de flora silvestre<br />

Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />

Exclusivamente de flora silvestre<br />

Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />

Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

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Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />

SH6 DA ABIMÓVEL<br />

SH6 Descrição Medidas Notas<br />

Authorization for plant health<br />

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar<br />

442190 Outras obras de madeira<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />

580126 Tecidos de froco ("chenille"), de algodão<br />

Categoría 224: Tejidos aterciopelados o bucleados.<br />

Bilateral quotas<br />

Cupo en kg. 244.590.<br />

Labelling requirements<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

691200<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Louças, outros artigos de uso da espécie Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

doméstica e de higiene ou de toucador, de<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

cerâmica, exceto de porcelana<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

700992 Espelhos de vidro, emoldurados<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Outros parafusos e pinos ou pernos, mesmo IMPORTS<br />

731815 com as porcas e arruelas, de ferro fundido, ferro Local Content Requirement<br />

ou aço<br />

830210<br />

Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os<br />

gonzos e as charneiras), de metais comuns<br />

842139 Outros aparelhos para filtrar ou depurar gases<br />

940161 Assentos estofados, com armação de madeira<br />

940179 Outros assentos com armação de metal<br />

940320 Outros móveis de metal<br />

940330 Móveis de madeira para escritórios<br />

940340 Móveis de madeira para cozinhas<br />

940350 Móveis de madeira para quartos de dormir<br />

940360 Outros móveis de madeira<br />

940390 Partes para móveis<br />

940490<br />

Ededrões, almofadas, pufes, travesseiros e<br />

artigos semelhantes<br />

940540 Outros aparelhos elétricos de iluminação<br />

Partes de aparelhos de iluminação, de outras<br />

940599<br />

matérias<br />

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Decreed customs valuation<br />

Local Content Requirement<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

Prohibition<br />

Prohibition to protect human health<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

específicamente en la norma.<br />

Exclusivamente de gas combustible.<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos<br />

de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas,<br />

selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre o de productos y<br />

Authorization to protect wildlife<br />

subproductos manufacturados o no de fauna silvestre<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

Labelling requirements<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de flora silvestre o de productos<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente productos y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre<br />

Labelling requirements<br />

Exclusivamente productos y subproductos manufacturados o nó de ejemplares de fauna<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Labelling requirements<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

Camas con movimiento articulado accionado en forma electromecánica.<br />

human safety<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Labelling requirements<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

Exclusivamente cajas, arcones y baules para guardar juguetes.<br />

human safety<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

Labelling requirements<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Labelling requirements<br />

Exclusivamente de uso doméstico.<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

- -<br />

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Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />

SH6 DA ABRAVA<br />

SH6 Descrição Medidas Notas<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

Excepto los artículos para guarnecer los cuartos de baño o de tocador de las cocinas.<br />

Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos<br />

392590<br />

Outros artefatos para apetrechamento de Prohibition to protect human health de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas,<br />

construções, de plásticos<br />

selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.<br />

Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Antidumping duties<br />

Authorization for human health<br />

protection<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

730630<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

Outros tubos, soldados, de seção<br />

Local Content Requirement<br />

Conformados, en dimensiones apropiadas como piezas de vehículos automóviles.<br />

circular, de ferro ou de aço não ligados<br />

Product characteristics req. to protect<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

human health<br />

"Product characteristics requirements,<br />

Con las especificaciones señaladas en la Resolución Nº 924/99.<br />

n.e.s."<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Antidumping duties<br />

Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, en espesores desde 0,7 mm<br />

a 4 mm, de diámetro entre 19,05 mm y 114,3 mm.<br />

730640<br />

730690<br />

Outros tubos de aços inoxidáveis,<br />

soldados, de seção circular<br />

Outros tubos e perfis ocos, de ferro ou<br />

aço, soldados, rebitados, agrafados<br />

732690 Outras obras de ferro ou aço<br />

761699 Outras obras de alumínio<br />

841590<br />

841899<br />

Partes de máquinas e aparelhos de ar<br />

condicionado<br />

Outras partes de refrigeradores,<br />

congeladores e bombas de calor<br />

841950 Trocadores (permutadores) de calor<br />

853690<br />

903289<br />

Outros aparelhos para interrupção,<br />

seccionamento, proteção, ligação de<br />

circuitos elétricos, para tensão =< 1kV<br />

903210 Termostatos automáticos<br />

Outros instrumentos e aparelhos para<br />

regulação ou controle, automáticos<br />

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Antidumping investigations<br />

Authorization for human health<br />

protection<br />

Product characteristics req. to protect<br />

human health<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Antidumping investigations<br />

Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, de sección normalmente<br />

circular, pudiendo ser cuadrada o rectangular, los circulares con diámetros desde 19,5 a 114,3<br />

mm, los cuadrados con lados de 15 a 90 mm y los rectangulares con medi<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, de sección normalmente<br />

circular, pudiendo ser cuadrada o rectangular, los circulares con diámetros desde 19,5 a 114,3<br />

mm, los cuadrados con lados de 15 a 90 mm y los rectangulares con medi<br />

Authorization for human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

protection<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

Product characteristics req. to protect<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

human health<br />

"Product characteristics requirements,<br />

Con las especificaciones señaladas en la Resolución Nº 924/99.<br />

n.e.s."<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization for human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

protection<br />

Local Content Requirement<br />

Product characteristics req. to protect<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

human health<br />

Authorization for human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

protection<br />

Local Content Requirement<br />

Product characteristics req. to protect<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

human health<br />

Local Content Requirement<br />

Prohibition<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

Authorization for human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

protection<br />

Local Content Requirement<br />

Product characteristics req. to protect<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

human health<br />

Prohibition<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

Authorization for human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

protection<br />

Product characteristics req. to protect<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

human health<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Antidumping duties<br />

Exclusivamente jabalinas de acero-cobre.<br />

Antidumping investigations<br />

Exclusivamente jabalinas de acero cobre, en todas sus medidas.<br />

Local Content Requirement<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

Solamente jabalinas de acero cobre.<br />

human safety<br />

Prohibition<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

Local Content Requirement<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

Prohibition<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

Local Content Requirement<br />

"Product characteristics requirements,<br />

Exclusivamente cinenómetros.<br />

n.e.s."<br />

Prohibition<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />

SH6 DO SINDMÓVEIS<br />

SH6 Descrição Medidas Notas<br />

Tintas, vernizes e soluções à base de Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />

320810 poliésteres, dispersos ou dissolvidos em REGULATIONS CONCERNING<br />

meio não aquoso<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Decreed customs valuation<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

específicamente en la norma.<br />

320890<br />

321490<br />

Tintas, vernizes e soluções de outros<br />

polímeros sintéticos, dispersos ou<br />

dissolvidos em meio não aquoso<br />

Indutos não refratários do tipo utilizado<br />

em alvenaria<br />

Labelling requirements<br />

Product characteristics req. to protect<br />

human health<br />

Prohibition to protect human health<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Prohibition to protect human health<br />

Prohibition to protect human health<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Exclusivamente como material de uso odontológico<br />

Exclusivamente como material de uso odontológico<br />

Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />

Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos<br />

de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas,<br />

selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.<br />

Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.<br />

391690<br />

Monofilamentos cuja maior dimensão do<br />

corte transversal seja > 1mm, varas,<br />

bastões e perfis de polímeros de outros<br />

- -<br />

plásticos, mesmo trabalhados à<br />

superfície<br />

392630<br />

Guarnições para móveis, carroçarias ou<br />

semelhantes, de plásticos<br />

Labelling requirements<br />

760421 Perfis ocos, de ligas de alumínio - -<br />

760429<br />

Outras barras e perfis, de ligas de<br />

alumínio<br />

- -<br />

Authorization for human health<br />

protection<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

761699 Outras obras de alumínio<br />

Local Content Requirement<br />

Product characteristics req. to protect<br />

human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

Labelling requirements<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

940320 Outros móveis de metal<br />

human safety<br />

Camas con movimiento articulado accionado en forma electromecánica.<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

940330 Móveis de madeira para escritórios<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

940340 Móveis de madeira para cozinhas<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Decreed customs valuation<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

específicamente en la norma.<br />

940350<br />

Móveis de madeira para quartos de Labelling requirements<br />

dormir<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

Labelling requirements<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

Exclusivamente cajas, arcones y baules para guardar juguetes.<br />

human safety<br />

940360 Outros móveis de madeira<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre<br />

940390 Partes para móveis<br />

Labelling requirements<br />

Prohibition to protect wildlife<br />

Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao <strong>Brasil</strong> pela Argentina<br />

SH6 DO SIAMFESP<br />

SH6 Descrição Medidas Notas<br />

391740 Acessórios para tubos de plástico - -<br />

760611<br />

Chapas e tiras, de alumínio não ligado,<br />

de espessura > 0,2mm, de forma<br />

- -<br />

quadrada ou retangular<br />

760720<br />

Folhas e tiras, de alumínio, de espessura<br />

=< 0,2mm, com suporte<br />

- -<br />

Authorization for human health<br />

protection<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

760900 Acessórios para tubos de alumínio Local Content Requirement<br />

Product characteristics req. to protect<br />

human health<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

761519<br />

Outros artefatos e suas partes, de REGULATIONS CONCERNING<br />

alumínio, de uso da espécie doméstica TERMS OF PAYMENT FOR<br />

761699 Outras obras de alumínio - -<br />

830120<br />

Fechaduras utilizadas em veículos<br />

automóveis, de metais comuns<br />

- -<br />

830210<br />

Dobradiças de qualquer tipo (incluídos<br />

Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados<br />

os gonzos e as charneiras), de metais Decreed customs valuation<br />

específicamente en la norma.<br />

comuns<br />

830230<br />

Outras guarnições, ferragens e artefatos<br />

semelhantes, para veículos automóveis,<br />

de metais comuns<br />

- -<br />

848120<br />

848180<br />

Válvulas para transmissões óleohidráulicas<br />

ou pneumáticas<br />

Torneiras e outros dispositivos<br />

semelhantes para canalizações,<br />

caldeiras, reservatórios, cubas e outros<br />

recipientes<br />

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-<strong>Brasil</strong><br />

Local Content Requirement<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

Prohibition<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Antidumping duties<br />

Antidumping duties<br />

Antidumping investigations<br />

Authorization for human health<br />

protection<br />

Local Content Requirement<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

Prod characteristics req. to ensure<br />

human safety<br />

Product characteristics req. to protect<br />

human health<br />

Prohibition<br />

REGULATIONS CONCERNING<br />

TERMS OF PAYMENT FOR<br />

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES<br />

Exclusivamente válvulas indicadas en el Anexo I de la norma.<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

Exclusivamente juegos de grifería sanitaria para baño y cocina.<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

Exclusivamente de gas combustible.<br />

Exclusivamente válvulas indicadas en el Anexo I de la norma.<br />

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos<br />

Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente<br />

RESSALVA:<br />

Nas fontes pesquisadas, não foram encontradas barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas das<br />

entidades Abirochas e Sindividros. No entanto, não é possível afirmar que não existam barreiras, pois muitas<br />

vezes os países não divulgam as informações referentes às barreiras impostas aos produtos importados.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

11.2 Grupos de SH6 criados para as entidades setoriais<br />

Entidade NCMs Descrição<br />

ABIMOVEL 44112900 OUTS.PAINEIS DE FIBRAS DE MADEIRA,0.5G/CM3


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Entidade NCMs Descrição<br />

ABIMOVEL 94041000 SUPORTE ELASTICO P/CAMAS<br />

ABIMOVEL 94042100 COLCHOES DE BORRACHA/PLASTICOS ALVEOLARES,MESMO ROCOB.<br />

ABIMOVEL 94042900 COLCHOES DE OUTRAS MATERIAS<br />

ABIMOVEL 94049000 EDEDROES,ALMOFADAS,PUFES,TRAVESSEIROS E ARTIGOS SEMELH.<br />

ABIMOVEL 94051093 LUSTRES E APARS.ILUMIN.ELETR.DE MET.COMUM,P/TETO/PAREDE<br />

ABIMOVEL 94051099 LUSTRES E APARS.ILUMIN.ELETR.DE OUTS.MATER.P/TETO/PARED<br />

ABIMOVEL 94052000 ABAJURES DE CABECEIRA OU DE ESCRITORIO,ETC.ELETRICOS<br />

ABIMOVEL 94054090 OUTS.APARELHOS ELETRICOS DE ILUMINACAO,DE OUTS.MATERIAS<br />

ABIMOVEL 94055000 APARELHOS NAO ELETRICOS DE ILUMINACAO<br />

ABIMOVEL 94059100 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE VIDRO<br />

ABIMOVEL 94059200 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE PLASTICOS<br />

ABIMOVEL 94059900 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE OUTRAS MATERIAS<br />

ABIMOVEL 95035000 INSTRUMENTOS E APARELHOS MUSICAIS,DE BRINQUEDO<br />

ABIMOVEL 95036000 QUEBRA-CABECAS ("PUZZLES")<br />

ABIROCHAS 25062100 QUARTZITOS EM BRUTO OU DESBASTADOS<br />

ABIROCHAS 25062900 OUTRAS FORMAS DE QUARTZITOS<br />

ABIROCHAS 25140000 ARDOSIA INCL.DESBASTADA OU CORTADA EM BLOCOS OU PLACAS<br />

ABIROCHAS 25151100 MARMORES E TRAVERTINOS,EM BRUTO OU DESBASTADOS<br />

ABIROCHAS 25151210 MARMORES CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS<br />

ABIROCHAS 25151220 TRAVERTINOS CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS<br />

ABIROCHAS 25152000 GRANITOS BELGAS,OUTS.PEDRAS CALCARIAS DE CANTARIA,ETC.<br />

ABIROCHAS 25161100 GRANITO EM BRUTO OU DESBASTADO<br />

ABIROCHAS 25161200 GRANITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS<br />

ABIROCHAS 25162000 ARENITO CORTADO BLOCOS, PLACAS, QUADR.,RET.<br />

ABIROCHAS 25162200 ARENITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS<br />

ABIROCHAS 25169000 OUTRAS PEDRAS DE CANTARIA OU DE CONSTRUCAO<br />

ABIROCHAS 25261000 ESTEATITA NATURAL,NAO TRITURADA NEM EM PO<br />

ABIROCHAS 68010000 PEDRA P/CALCETAR MEIO-FIO E PLACA P/PAVIM.DE PEDRA NAT.<br />

ABIROCHAS 68021000 LADRILHOS,ETC.DE PEDRA NATURAL,LADO


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Entidade NCMs Descrição<br />

ABRAVA 39259000 OUTS.ARTEFATOS P/APETRECHAM.DE CONSTRUCOES,DE PLASTICOS<br />

ABRAVA 73061000 TUBOS FERRO/ACO,SOLD/REBITAD/AGRAFAD.P/OLEODUTO/GASOD.<br />

ABRAVA 73061100 TUBOS FERRO/AÇO UTILIZ.P/OLEOD./GASODUTOS<br />

ABRAVA 73061900 OUTS.TUBOS D/TIPOS UTILIZ.EM OLEODUTOS/GASODUTOS<br />

ABRAVA 73062000 TUBOS FERRO/ACO,SOLD/REBITAD/AGRAFAD.P/REVEST.POCOS,ETC<br />

ABRAVA 73062100 TUB.FER/AÇO P/POÇ.SUPR.PROD.EXTR.PETRÓL/GÁS<br />

ABRAVA 73062900 OUTS.TUB.FER/AÇO P/POÇ.SUPR.PROD.EXTR.PETR/GÁS<br />

ABRAVA 73063000 OUTROS TUBOS DE FERRO/ACO N/LIG.SOLD.SEC.CIRC.<br />

ABRAVA 73064000 OUTROS TUBOS DE ACOS INOX.SOLD.SEC.CIRC.<br />

ABRAVA 73065000 OUTROS TUBOS DE OUTROS LIGAS ACOS,SOLD.ETC.SEC.CIRC.<br />

ABRAVA 73066000 OUTROS TUBOS DE FERRO/ACO,SOLD.SEC.N/CIRC.<br />

ABRAVA 73066100 OUTS.TUBOS SOLD.D/SEÇÃO QUADRADA/RETANGULAR<br />

ABRAVA 73066900 OUTS.TUBOS SOLD.DE SEÇÃO NÃO CIRCULAR<br />

ABRAVA 73069010 OUTROS TUBOS E PERFIS OCOS,DE FERRO/ACO N/LIG.SOLD.ETC.<br />

ABRAVA 73069020 OUTS.TUBOS E PERFIS OCOS,DE ACOS INOX.SOLD/REBITAD.ETC.<br />

ABRAVA 73069090 OUTS.TUBOS E PERFIS OCOS,DE FERRO/ACO,SOLD/REBITAD.ETC.<br />

ABRAVA 73259910 OUTRAS OBRAS MOLDADAS,DE ACO<br />

ABRAVA 73269000 OUTRAS OBRAS DE FERRO OU ACO<br />

ABRAVA 76169900 OUTRAS OBRAS DE ALUMINIO<br />

ABRAVA 79040000 BARRAS,PERFIS E FIOS,DE ZINCO<br />

ABRAVA 79060000 TUBOS E SEUS ACESSORIOS,DE ZINCO<br />

ABRAVA 84158300 OUTS.APARELHOS DE AR CONDICIONADO,S/DISPOSITIVOS REFRIG<br />

ABRAVA 84159000 PARTES DE MAQUINAS E APARELHOS DE AR CONDICIONADO<br />

ABRAVA 84186190 OUTS.GRUPOS DE COMPRESSAO,CONDENSADOR/TROCADOR DE CALOR<br />

ABRAVA 84189900 OUTRAS PARTES DE REFRIGERADORES,CONGELADORES,ETC.<br />

ABRAVA 84191910 AQUECEDORES SOLARES DE AGUA<br />

ABRAVA 84195010 TROCADORES (PERMUTADORES) DE CALOR,DE PLACAS<br />

ABRAVA 84195090 OUTROS TROCADORES (PERMUTADORES) DE CALOR<br />

ABRAVA 84622100 MAQS-FERRAM.P/ENROLAR,ARQUEAR,ETC.METAIS,C/CMDO.NUMER.<br />

ABRAVA 85369090 OUTS.APARS.P/INTERRUPCAO,ETC.P/CIRCUITOS ELETR.T


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Entidade NCMs Descrição<br />

SIAMFESP 39174090 OUTROS ACESSORIOS PARA TUBOS,DE PLASTICOS<br />

SIAMFESP 40092210 TUBO BORRACHA VULC.N/END.REF.MET.C/ACES.R>=17<br />

SIAMFESP 73181300 GANCHOS E ARMELAS (PITOES),DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO<br />

SIAMFESP 74032100 LIGAS DE COBRE-ZINCO (LATAO),EM FORMA BRUTA<br />

SIAMFESP 74032900 OUTRAS LIGAS DE COBRE,EM FORMA BRUTA<br />

SIAMFESP 74072929 OUTROS PERFIS DE COBRE<br />

SIAMFESP 74112110 TUBOS DE LIGAS DE COBRE-ZINCO,N/ALETADOS N/RANHURADOS<br />

SIAMFESP 74121000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE COBRE REFINADO<br />

SIAMFESP 74122000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE LIGAS DE COBRE<br />

SIAMFESP 74170000 APARELHOS P/COZINHAR/AQUECER,DE COBRE,N/ELETR.DOMESTICO<br />

SIAMFESP 74182000 ARTEFATOS DE COBRE,DE HIGIENE/TOUCADOR E SUAS PARTES<br />

SIAMFESP 74199900 OUTRAS OBRAS DE COBRE<br />

SIAMFESP 76042100 PERFIS OCOS DE LIGAS DE ALUMINIO<br />

SIAMFESP 76042920 OUTROS PERFIS DE LIGAS DE ALUMINIO<br />

SIAMFESP 76051990 OUTROS FIOS DE ALUMINIO,N/LIG.<br />

SIAMFESP 76061100 CHAPAS/TIRAS,DE ALUMINIO N/LIG.E>0.2MM,QUADRADAS/RETANG<br />

SIAMFESP 76061190 OUTS.CHAPAS/TIRAS,DE ALUMINIO N/LIG.E>0.2MM,QUADR/RETAN<br />

SIAMFESP 76061290 OUTRAS CHAPAS E TIRAS,DE LIGAS ALUMINIO,ESP>0.2MM<br />

SIAMFESP 76069100 OUTRAS CHAPAS E TIRAS,DE ALUMINIO NAO LIGADO,ESP>0.2MM<br />

SIAMFESP 76071100 FOLHAS/TIRAS,DE ALUMINIO,S/SUPORTE,LAMINADAS,E


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Entidade NCMs Descrição<br />

SIAMFESP 83021000 DOBRADICAS DE METAIS COMUNS,DE QQ.TIPO<br />

SIAMFESP 83022000 RODIZIOS COM ARMACAO,DE METAIS COMUNS<br />

SIAMFESP 83023000 OUTS.GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/VEICS.AUTOMOVEIS<br />

SIAMFESP 83024100 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/CONSTRUCOES<br />

SIAMFESP 83024200 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/MOVEIS<br />

SIAMFESP 83024900 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS<br />

SIAMFESP 83025000 PATERAS,PORTA-CHAPEUS,CABIDES,ETC.DE METAIS COMUNS<br />

SIAMFESP 83026000 FECHOS AUTOMATICOS DE METAIS COMUNS,P/PORTAS<br />

SIAMFESP 83079000 TUBOS FLEXIVEIS DE OUTROS METAIS COMUNS<br />

SIAMFESP 84212100 APARELHOS P/FILTRAR OU DEPURAR AGUA<br />

SIAMFESP 84543010 MAQUINAS DE VAZAR (MOLDAR) SOB PRESSAO<br />

SIAMFESP 84749000 PARTES DE MAQS.E APARS.P/SELECIONAR,ETC.SUBST.MINERAIS<br />

SIAMFESP 84811000 VALVULAS REDUTORAS DE PRESSAO<br />

SIAMFESP 84812090 OUTS.VALVULAS P/TRANSMISSOES OLEO-HIDRAULICAS/PNEUMAT.<br />

SIAMFESP 84814000 VALVULAS DE SEGURANCA OU DE ALIVIO<br />

SIAMFESP 84818011 VALVULAS P/ESCOAMENTO,UTIL.EM BANHEIROS/COZINHAS<br />

SIAMFESP 84818019 OUTROS DISPOSITIVOS UTIL.EM BANHEIROS/COZINHAS<br />

SIAMFESP 84818031 OUTS.VALVULAS,P/EQ.GAS,P6MM<br />

SINDIMADEIRA 44072100 MADEIRA MOGNO SERR. LONG. FOLHAS ESP.>6MM<br />

SINDIMADEIRA 44079990 OUTRAS MADEIRAS SERRADAS/CORTADAS EM FOLHAS,ETC.ESP>6MM<br />

SINDIMADEIRA 44089090 FOLHAS P/FOLHEAD.ETC.DE OUTS.MADEIRAS<br />

SINDIMADEIRA 44091000 MADEIRA DE CONIFERAS,PERFILADA<br />

SINDIMADEIRA 44092000 MADEIRA DE NAO CONIFERAS,PERFILADA<br />

SINDIMADEIRA 44102100 PAINEIS DE PARTICUL."WAFERBOARD",ETC.EM BRUTO<br />

SINDIMADEIRA 44102900 OUTS.PAINEIS DE PARTICULAS "WAFERBOARD",ETC.<br />

SINDIMADEIRA 44103900 OUTS.PAINEIS DE MADEIRA<br />

SINDIMADEIRA 44109000 PAINEIS DE OUTRAS MATERIAS LENHOSAS<br />

SINDIMADEIRA 44119390 OUTS.PAINÉIS FIBR.MAD.LENH.DEN.>0,5


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Entidade NCMs Descrição<br />

SINDIMADEIRA 44121900 OUTS.MADEIRAS COMPENSADAS,COM FOLHAS DE ESPESSURA


30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

11.3 Contatos<br />

11.3.1 Argentina<br />

Embaixada da República Argentina<br />

SHIS QI 2 conjunto 1 casa 19 – Lago Sul<br />

CEP: 70.442-900 - Brasília / DF<br />

Tel: (61) 3364-7600<br />

Fax: (61) 3364-7666<br />

E-mail: embajador@embarg.org.br<br />

Site: www.brasil.embajada-argentina.gov.ar<br />

Expediente: segunda a sexta-feira 9h-13h e 14h-17h<br />

Consulado da Argentina em Belo Horizonte - MG<br />

Rua Ceará, 1566 - Funcionários<br />

CEP 30150-311<br />

Belo Horizonte – MG<br />

Tel. (31) 3281-5288<br />

Consulado da Argentina em Curitiba - PR<br />

Rua Benjamim Constant, 67, 15° andar<br />

CEP 80060-020<br />

Curitiba - PR<br />

Tel: (41) 3222-0799<br />

Tel: (41) 3222-9589<br />

Consulado da Argentina em Florianópolis - SC<br />

Av. Rio Branco 387. 5° andar, Centro<br />

CEP 88015-000<br />

Florianópolis - SC<br />

Tel: (49) 216-8903<br />

Consulado da Argentina em Foz do Iguaçu - PR<br />

Travessa Vice-Cônsul Eduardo Ramon Bianchi 26,<br />

CEP 85851-270<br />

Foz do Iguaçu - PR<br />

Tel: (45) 574-2877<br />

Tel: (45) 574-2969<br />

Consulado da Argentina em Porto Alegre - RS<br />

R. Prof. Annes Dias 112, 1° andar,<br />

CEP 90020<br />

Porto Alegre - RS<br />

Tel: (51) 224-6799<br />

Tel: (51) 224-6810<br />

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Consulado da Argentina em Recife - PE<br />

Av. Cons. Aguiar 4887, sala 106, Boa Viagem<br />

CEP 51021<br />

Recife - PE<br />

Tel: (81) 326-5378<br />

Tel: (81) 326-4886<br />

Consulado-Geral da Argentina no Rio de Janeiro - RJ<br />

Praia Botafogo 228, 201<br />

CEP 22250-040<br />

Rio de Janeiro - RJ<br />

Tel: (21) 551-5498<br />

Tel: (21) 551-5798<br />

Consulado da Argentina em Salvador - BA<br />

Rua Ribeiro dos Santos, 17 Pelourinho<br />

Salvador - BA<br />

Tel: (71) 241-4862<br />

Consulado-Geral da Argentina em São Paulo - SP<br />

Av. Paulista, 228, 9° andar<br />

CEP 01310-100<br />

São Paulo - SP<br />

Tel: (11) 248-1355<br />

Fax: (11) 285-0748<br />

Consulado da Argentina em Uruguaiana - RS<br />

Rua 13 de março, 1674, Centro<br />

CEP 97500-600<br />

Uruguaiana - RS<br />

Tel: (55) 412-1925<br />

Tel: (55) 412-6277<br />

Cámara Argentina de Comercio<br />

Av. Leandro N. Alem 36<br />

C1003AAN<br />

Buenos Aires – Argentina<br />

Tel: (54-11) 5300-9000<br />

Fax: (54-11) 5300-9058<br />

Site: www.cac.com.ar<br />

Camara Argentina de Industrias de Refrigeracion y Acondiocionado (Acaire)<br />

Av. De Mayo 1123, Piso 5, A<br />

Buenos Aires, 1085<br />

Tel: (54-1) 38 1862/7544<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

Fax: (54-1) 362 2517<br />

Site: www.acaire.org<br />

Cámara Argentina de la Construcción<br />

Av. Paseo Colón 823 (1063)<br />

Buenos Aires - Argentina<br />

Tel: 4361-8778<br />

Site: www.camarco.org.ar<br />

Cámara Argentina de la Indústria del Aluminio y Metales Afines<br />

Paraná 467, 1er Piso, Of 3 y 4<br />

Buenos Aires - Argentina<br />

Tel/fax: (54-011) 4371-4301/1987<br />

Site: www.aluminiocaiama.org<br />

Cámara de Comercio Argentino <strong>Brasil</strong>eña (Cambras)<br />

Montevideo 770, 12° Piso<br />

Buenos Aires - Argentina<br />

Tel/fax: (54-011) 4811-4503<br />

Site: www.cambras.org.ar<br />

Cámara de Fabricantes de Muebles, Tapicería y Afines de Argentina (CAFyDMA)<br />

Av. Belgrano 1876, 1° B<br />

Buenos Aires - Argentina<br />

Tel/fax: (54-011) 4383-3463<br />

Tel/fax: (54-011) 4115-0044/0055<br />

Site: www.cafydma.org<br />

11.3.2 <strong>Brasil</strong><br />

Cámara de Comércio Argentino <strong>Brasil</strong>eira de São Paulo<br />

Rua do Rócio, 423 conj. 801<br />

CEP 04552-000<br />

São Paulo – SP<br />

Site: www.camarbra.com.br<br />

Setor de Informação Comercial – Secom<br />

Calle Cerrito 1350, 3° Piso<br />

C1010ABB<br />

Buenos Aires – Argentina<br />

Site: www.brasil.org.ar<br />

E-mail: secom@embrasil.org.ar<br />

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30/06/2008 Inteligência Comercial<br />

11.4 Feiras e eventos relacionados ao segmento de casa e construção na Argentina<br />

Evento Setor Data Frequência Cidade Local Website<br />

BATIMAT<br />

EXPOVIVIENDA<br />

Construção e indústria<br />

da habitação<br />

10.06 - 14.06.2008 ANUAL<br />

EXPOMUEBLE Móveis e madeiras 25.06 - 29.06.2008 ANUAL<br />

FEMATEC<br />

EXPO VETAS<br />

Cerâmica, construção e<br />

materiais<br />

Indústria da madeira,<br />

móveis, decoração<br />

07.10 - 11.10.2008 ANUAL<br />

05.11 -.07.11.2008 BIENAL<br />

ALUVI Alumínio e vidro 10.06 - 14.06.2009 BIENAL<br />

FITECMA<br />

EXPO<br />

FERRETERA<br />

Madeiras, móveis e<br />

outros<br />

Materiais de<br />

construção, para<br />

banheiro e outros<br />

07.07 - 11.07.2009 BIENAL<br />

03.09 - 06.09.2009 BIENAL<br />

Buenos<br />

Aires<br />

Buenos<br />

Aires<br />

Buenos<br />

Aires<br />

Buenos<br />

Aires<br />

Buenos<br />

Aires<br />

Buenos<br />

Aires<br />

Buenos<br />

Aires<br />

La Rural<br />

Predio<br />

Ferial<br />

Centro de<br />

Exposicio<br />

nes<br />

Centro<br />

Costa<br />

Salguero<br />

La Rural<br />

Predio<br />

Ferial<br />

La Rural<br />

Predio<br />

Ferial<br />

La Rural<br />

Predio<br />

Ferial<br />

Costa<br />

Salguero<br />

Exhibition<br />

Center<br />

http://www.batev.com.ar/<br />

http://www.atacamapublicidad.com.ar/_at<br />

acama/ferial_expomueble.html<br />

http://www.fematec.com.ar/<br />

http://expo.vetas.com/2008/sp/index.htm<br />

http://www.mundofeiras.com/Aluvi/cc:FF,<br />

if:475<br />

http://feria.fitecma.com.ar/<br />

http://www.expoferretera.ixmf.com/<br />

11.5 Fontes Utilizadas<br />

FONTE<br />

AliceWeb<br />

Braziltradenet<br />

Economist Intelligence Unit<br />

Euromonitor International<br />

Fundo Monetário Internacional (FMI)<br />

ICEX - Instituto Español de Comercio Exterior<br />

ITC – International Trade Center/UNCTAD<br />

Ministério das Relações Exteriores do <strong>Brasil</strong><br />

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do <strong>Brasil</strong><br />

USCS - United States Commercial Service<br />

SITE<br />

aliceweb.desenvolvimento.gov.br<br />

www.braziltradenet.gov.br<br />

www.eiu.com<br />

www.portal.euromonitor.com<br />

www.imf.org<br />

www.icex.es<br />

www.gtis.com/gta<br />

www.mre.gov.br<br />

www.mdic.gov.br<br />

www.buyusa.gov/home/<br />

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