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5 _Midnight_Sun

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“Pesquisei um pouco na internet.”<br />

Sempre prática. “E isso a convenceu?”<br />

“Não” Ela disse. “Nada se encaixa. A maioria era meio boba. E então…”<br />

Ela parou de falar novamente, e eu ouvi seus dentes rangerem.<br />

“O quê?” Eu exigi. O que ela tinha encontrado? O que tinha feito o sentimento de pesadelo<br />

para ela?<br />

Houve uma breve pausa, e em seguida, ela sussurrou, “Concluí que não importava.”<br />

Ela congelou meus pensamentos por quase um segundo, e depois tudo estava claro. Porque<br />

ela preferia despachar seus amigos para longe esta noite do que escapar com eles. Por que<br />

ela havia entrado no meu carro com igo novamente, ao invés de sair correndo, chamando a<br />

polícia.<br />

Suas reações sempre estavam erradas - sempre completamente erradas… Ela puxava o<br />

perigo para si própria. Ela convidava -o.<br />

“Não importava?” Eu disse entre dentes, me enchendo de raiva. Como eu er a capaz de<br />

proteger alguém tão… tão… tão determinada a ser desprotegida?<br />

“Não,” ela disse com uma voz tão calma que era inexplicável.<br />

Ela era impossível.<br />

“Você não liga que eu seja um monstro? Que eu não seja humano?”<br />

“Não.”<br />

Eu percebi que ela estava estável.<br />

Eu supostamente deveria providenciar que ela tivesse o maior cuidado possível… Carlisle<br />

teria as conexões para encontrar o seu médico mais hábil, o mais talentoso terapeuta.<br />

Talvez algo pudesse ser feito para corrigir o que estivesse de errado com ela, o que quer<br />

que fosse que a fazia contente de sentar ao lado de um vampiro que fazia seu coração bater<br />

calmamente e constantemente. Eu vigiaria o local naturalmente, e visitaria com a<br />

freqüência que me fosse permitida…<br />

“Você está com raiva,” ela suspirou, “Eu não devia ter dito nada.”<br />

Como se ela escondesse essas perturbantes tendências que podiam contribuir com nós dois.<br />

“Não. Queria mesmo saber o que você estava pensando… mesmo que o que você pensa<br />

seja loucura.”<br />

“Então estou errada de novo?” perguntou el a, agora um pouco beligerante.<br />

“Não é a isso que estou me referindo” meus dentes se trincaram novamente “Não importa!”<br />

Eu repeti em um tom destruidor.<br />

Ela ofegou, “Eu estou certa?”<br />

“Isso importa?”<br />

Ela tomou uma respiração profunda. Esperei furioso a sua re sposta.<br />

“Na verdade, não…” Ela parou, recompondo sua voz de novo. “Mas estou curiosa.”<br />

Não mesmo. Ela realmente não se importava. Ela não tinha cuidado. Ela sabia que eu era<br />

desumano, um monstro, e isso realmente não importava para ela.<br />

Independente das minhas preocupações sobre sua sanidade, eu comecei a sentir um pouco<br />

de esperança. Eu tentei acabar com isso.<br />

“Está curiosa com o quê?” Eu perguntei. Não havia segredos, apenas detalhes.<br />

“Quantos anos você tem?” Ela perguntou.<br />

Minha resposta foi automática e impregnada. “Dezessete.”<br />

“E há quanto tempo tem 17 anos?”<br />

Eu tentei não sorrir para padronizar o tom. “Há algum tempo,” eu admiti.

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