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Mapeamento dos processos em serviços: estudo de caso em duas ...

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XXV Encontro Nac. <strong>de</strong> Eng. <strong>de</strong> Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 <strong>de</strong> nov <strong>de</strong> 2005<br />

<strong>Mapeamento</strong> <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>em</strong> <strong>serviços</strong>: <strong>estudo</strong> <strong>de</strong> <strong>caso</strong> <strong>em</strong> <strong>duas</strong><br />

pequenas <strong>em</strong>presas da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

Carlos Henrique Pereira Mello, Dr. (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Itajubá) carlos.mello@unifei.edu.br<br />

Eduardo Gomes Salgado (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Itajubá) egsalgado@india.com<br />

Resumo: Este artigo apresenta um <strong>estudo</strong> da aplicação do mapeamento <strong>de</strong> <strong>processos</strong> <strong>em</strong> <strong>duas</strong><br />

pequenas <strong>em</strong>presas prestadoras <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> através da metodologia <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>caso</strong>s. A partir da análise da aplicação <strong>de</strong>ssa técnica nas <strong>em</strong>presas estudadas o presente<br />

trabalho discute se esta técnica contribui para a melhoria da conscientização <strong>dos</strong><br />

colaboradores quanto a importância e contribuição das suas ativida<strong>de</strong>s para a realização<br />

<strong>dos</strong> <strong>serviços</strong>.<br />

Palavras chave: Qualida<strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>serviços</strong>; <strong>Mapeamento</strong> <strong>de</strong> <strong>processos</strong>; Serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

1. Introdução<br />

Todo e qualquer produto ou serviço entregue a um cliente necessita <strong>de</strong> um processo<br />

para sua realização. Segundo Gonçalves (2000a), na concepção mais freqüente, processo é<br />

qualquer ativida<strong>de</strong> ou conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que toma um input, adiciona valor a ele e<br />

fornece um output a um cliente específico, como mostra a Figura 1. Esse output é o produto,<br />

resultado da realização do processo, e que po<strong>de</strong> ser tangível (um b<strong>em</strong> <strong>de</strong> consumo, por<br />

ex<strong>em</strong>plo) ou intangível (um serviço <strong>de</strong> assessoria jurídica, por ex<strong>em</strong>plo).<br />

ROTEIRO<br />

(”Maneira especificada <strong>de</strong> realizar um<br />

processo” - po<strong>de</strong> ou não ser documentado)<br />

Entrada<br />

(Inclui<br />

recursos)<br />

PROCESSO<br />

(”Conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

inter-relacionadas e interativas”)<br />

Saída<br />

PRODUTO<br />

(Resultado <strong>de</strong><br />

um processo)<br />

OPORTUNIDADES DE<br />

MEDIÇÃO E MONITORAMENTO<br />

(Antes, durante e <strong>de</strong>pois do processo)<br />

Fonte: Adaptado <strong>de</strong> Mello et al. (2002)<br />

Figura 1 – Definição <strong>de</strong> processo<br />

Portanto, o processo é um conceito fundamental no projeto <strong>dos</strong> meios pelos quais uma<br />

<strong>em</strong>presa preten<strong>de</strong> produzir e entregar seus produtos e <strong>serviços</strong> aos seus clientes. Além disso,<br />

muitos <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> nas <strong>em</strong>presas são repetitivos e envolv<strong>em</strong>, no seu conjunto, a maioria das<br />

pessoas da organização (GONÇALVES, 2000b). Sendo assim, é imperativo que as<br />

organizações, sejam elas <strong>de</strong> manufatura ou <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>, <strong>em</strong>pregu<strong>em</strong> meios a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong> para<br />

gerenciar as interações e as seqüências entre esses <strong>processos</strong>. A norma ISO 9001 (ABNT,<br />

2000), a partir <strong>de</strong> sua última revisão, impulsionou as <strong>em</strong>presas a adotar<strong>em</strong> essa abordag<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

processo, uma vez que ela se tornou um <strong>dos</strong> requisitos normativos <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong><br />

gestão da qualida<strong>de</strong>.<br />

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Para as organizações prestadoras <strong>de</strong> serviço, que estão cada vez mais partindo para a<br />

impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>, como mostra o último ciclo <strong>de</strong> pesquisas<br />

realizado pela ISO (ISO, 2003), o conceito <strong>de</strong> processo é <strong>de</strong> fundamental importância, uma<br />

vez que a seqüência <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre é visível, n<strong>em</strong> pelo cliente, n<strong>em</strong> por qu<strong>em</strong><br />

realiza tais ativida<strong>de</strong>s (RAMASWAMY, 1996). Shostack (1984), <strong>em</strong> mea<strong>dos</strong> da década <strong>de</strong><br />

80, já consi<strong>de</strong>rava que a maior causa da falha <strong>em</strong> <strong>serviços</strong> era a falta <strong>de</strong> um método<br />

sist<strong>em</strong>ático para o projeto e controle <strong>de</strong> seus <strong>processos</strong>. Nessas organizações, muitos<br />

<strong>processos</strong> são realiza<strong>dos</strong> na presença do cliente (ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> palco), enquanto outros são<br />

realiza<strong>dos</strong> s<strong>em</strong> a presença do mesmo (ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> bastidores) e as <strong>duas</strong> situações merec<strong>em</strong><br />

atenção, uma vez que pod<strong>em</strong> interferir na percepção do cliente sobre o que ele enten<strong>de</strong> como<br />

um serviço <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>.<br />

Po<strong>de</strong>ríamos, portanto, <strong>de</strong>finir a gestão por <strong>processos</strong> como uma metodologia para<br />

contínua avaliação, análise e melhoria do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>dos</strong> <strong>processos</strong>-chaves da organização,<br />

ou seja, os que mais impactam na satisfação <strong>dos</strong> clientes (MELLO et al., 2002). As<br />

ferramentas e técnicas usadas nesta metodologia auxiliam as <strong>em</strong>presas a conhecer<strong>em</strong> seus<br />

fornecedores (aqueles que fornec<strong>em</strong> insumos para a realização <strong>dos</strong> <strong>processos</strong>), seus insumos<br />

(as entradas, tais como, informações, materiais, documentos, etc, que serão transformadas<br />

pelos <strong>processos</strong>), seus <strong>processos</strong> (i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong> a partir do <strong>estudo</strong> da forma como a <strong>em</strong>presa<br />

realiza suas ativida<strong>de</strong>s), seus produtos (as saídas ou os resulta<strong>dos</strong> gera<strong>dos</strong> pela agregação <strong>de</strong><br />

valor durante a realização das ativida<strong>de</strong>s) e seus clientes (aqueles que receberão os produtos).<br />

Além disso, a gestão por <strong>processos</strong> proporciona a <strong>de</strong>finição da melhor maneira e seqüência<br />

para a realização <strong>de</strong> cada ativida<strong>de</strong> do processo (mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong>) e <strong>dos</strong><br />

indicadores gerenciais que possibilitarão a medição, análise e melhoria <strong>de</strong> cada processo.<br />

2. Objetivo da pesquisa<br />

O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa é analisar a impl<strong>em</strong>entação do mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong><br />

<strong>em</strong> <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> pequeno porte prestadoras <strong>de</strong> serviço na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e verificar a<br />

confirmação das seguintes hipóteses:<br />

a) O service blueprint ou o mapa <strong>de</strong> serviço são as técnicas utilizadas para representar os<br />

<strong>processos</strong> <strong>de</strong>ssas <strong>em</strong>presas, por ser<strong>em</strong> técnicas oriundas da área <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>;<br />

b) As <strong>em</strong>presas dão a mesma importância para o mapeamento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> linha <strong>de</strong><br />

frente e <strong>de</strong> retaguarda;<br />

c) O mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> contribui para a melhoria da conscientização <strong>dos</strong><br />

colaboradores quanto a importância e contribuição das suas ativida<strong>de</strong>s para a realização<br />

<strong>dos</strong> <strong>serviços</strong>.<br />

3. <strong>Mapeamento</strong> <strong>dos</strong> <strong>processos</strong><br />

Johnston e Clark (2002) <strong>de</strong>fin<strong>em</strong> o mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> como a técnica <strong>de</strong> se<br />

colocar <strong>em</strong> um gráfico o processo do serviço para orientação <strong>em</strong> suas fases <strong>de</strong> avaliação,<br />

<strong>de</strong>senho e <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Shostack (1984) afirma que o mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> permite que uma<br />

organização explore to<strong>dos</strong> os aspectos inerentes a criação e a gestão <strong>de</strong> um serviço.<br />

De acordo com Johnston e Clark (2002), o principal benefício obtido pelo<br />

mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> é o surgimento <strong>de</strong> uma visão e <strong>de</strong> um entendimento<br />

compartilhado <strong>de</strong> um processo por to<strong>dos</strong> os envolvi<strong>dos</strong> e, assim, uma realização <strong>de</strong> seu papel<br />

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no processo <strong>de</strong> serviço do princípio ao fim.<br />

4. Técnicas para o mapeamento <strong>de</strong> <strong>processos</strong><br />

Para se gerenciar um processo é necessário, primeiramente, visualizá-lo. Isso é<br />

possível pelo <strong>em</strong>prego <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> análise do processo que, segundo Mello et al. (2002),<br />

permit<strong>em</strong> <strong>de</strong>tectar falhas e oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria, <strong>de</strong>stacando as tarefas críticas e<br />

eliminando tarefas que não agregam valor ou que são duplicadas, tentando levar a<br />

organização para um patamar diferente do atual e igual aquele <strong>em</strong> que a alta direção <strong>de</strong>seja.<br />

O mapeamento é realizado pela utilização <strong>de</strong> uma técnica para representar as diversas<br />

tarefas necessárias, na seqüência <strong>em</strong> que elas ocorr<strong>em</strong>, para a realização e entrega <strong>de</strong> um<br />

serviço.<br />

As principais técnicas existentes para a representação das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um processo<br />

são:<br />

4.1. Fluxograma<br />

O gráfico <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> processo, ou fluxograma, é uma técnica para se registrar um<br />

processo <strong>de</strong> maneira compacta, a fim <strong>de</strong> tornar possível sua melhor compreensão e posterior<br />

melhoria (BARNES, 1977). O gráfico representa os diversos passos ou eventos que ocorr<strong>em</strong><br />

durante a execução <strong>de</strong> um processo, i<strong>de</strong>ntificando etapas <strong>de</strong> ação (realização <strong>de</strong> uma<br />

ativida<strong>de</strong>), inspeção, transporte, espera e fluxo <strong>de</strong> documentos e registros.<br />

Segundo Schmenner (1999), o fluxograma <strong>de</strong> processo é uma <strong>de</strong>scrição seqüencial que<br />

<strong>de</strong>staca quais fases operacionais são executadas antes <strong>de</strong> outras e quais pod<strong>em</strong> ser feitas <strong>em</strong><br />

paralelo. Tipos diferentes <strong>de</strong> operação são tipicamente <strong>de</strong>signadas por diferentes símbolos.<br />

4.2. Service blueprint<br />

Apesar <strong>de</strong> ter sua orig<strong>em</strong> nos fluxogramas <strong>de</strong> <strong>processos</strong> industriais, o service blueprint<br />

foi a primeira técnica <strong>de</strong>senvolvida para o mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>,<br />

diferenciando-se <strong>dos</strong> fluxogramas por consi<strong>de</strong>rar o aspecto da interação com o cliente.<br />

Shostack (1984) <strong>de</strong>senvolveu esta técnica por consi<strong>de</strong>rar que a causa principal das falhas nos<br />

<strong>processos</strong> <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> era a falta <strong>de</strong> um método sist<strong>em</strong>ático para o projeto e o controle <strong>de</strong>sses<br />

<strong>processos</strong>.<br />

De acordo com Fitzsimmons e Fitzsimmons (2000), o service blueprint é uma<br />

representação <strong>de</strong> todas as transações que constitu<strong>em</strong> o processo <strong>de</strong> entrega do serviço. Essa<br />

representação i<strong>de</strong>ntifica tanto as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> frente como as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

retaguarda, separadas pela <strong>de</strong>nominada linha <strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong>.<br />

4.3. Mapa do serviço<br />

O mapa do serviço (Kingman-Brundage, 1995) é uma técnica para o mapeamento <strong>dos</strong><br />

<strong>serviços</strong> <strong>de</strong>rivada do service blueprint. Segundo Santos (2000), a gran<strong>de</strong> diferença entre o<br />

mapa do serviço e o service blueprint é que ele envolve a gestão do serviço como um todo, e<br />

não somente o processo <strong>de</strong> entrega do serviço.<br />

Kingman-Brundage (1991) <strong>de</strong>fine o mapa do serviço como uma técnica gerencial para<br />

representar, cronologicamente, as tarefas e ativida<strong>de</strong>s realizadas pelo cliente, pelo pessoal <strong>de</strong><br />

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linha <strong>de</strong> frente e pelo pessoal <strong>de</strong> suporte no <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> um serviço. Diferent<strong>em</strong>ente do<br />

service blueprint que divi<strong>de</strong> as ativida<strong>de</strong>s apenas <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> frente e <strong>de</strong> retaguarda<br />

(linha <strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong>), no mapa <strong>de</strong> serviço as ativida<strong>de</strong>s são divididas <strong>em</strong> linhas <strong>de</strong> interação,<br />

visibilida<strong>de</strong>, interação interna e impl<strong>em</strong>entação.<br />

4.4. IDEF (Integrated Computer Ai<strong>de</strong>d Manufacturing Definition)<br />

É um método que foi criado pela força aérea <strong>dos</strong> EUA para apoiar seu processo <strong>de</strong><br />

avaliação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fornecedores (CHEUNG E BAL, 1998). Este método permite<br />

uma análise completa e complexa <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> por meio <strong>de</strong> suas entradas, saídas, restrições<br />

e interações, <strong>em</strong>pregando as técnicas IDEF 0 até IDEF 5 :<br />

• IDEF 0 : segundo Grover e Kettinger (1995), seu propósito é mo<strong>de</strong>lar as <strong>de</strong>cisões, ações e<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma organização ou sist<strong>em</strong>a. Neste mo<strong>de</strong>lo, cada ativida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>scrita por<br />

uma ação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma caixa. As entradas são mostradas por setas à esquerda da caixa e<br />

as saídas à direita. Os controles do processo são dispostos por setas entrando pelo topo da<br />

caixa e os equipamentos <strong>de</strong> controle entrando por baixo da caixa. Cada ativida<strong>de</strong> é<br />

colocada <strong>em</strong> seqüência, mostrando as interações entre elas.<br />

• IDEF 1 e IDEF 1 x: o primeiro foi <strong>de</strong>senvolvido para auxiliar as organizações na análise e<br />

<strong>de</strong>terminação das necessida<strong>de</strong>s e requisitos <strong>de</strong> gerenciamento das fontes <strong>de</strong> informações.<br />

Sua construção encerra uma caixa para cada ativida<strong>de</strong> que contém da<strong>dos</strong> sobre a entida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>estudo</strong>, seus atributos e suas correlações. O IDEF 1 x é uma extensão do IDEF 1 e é mais<br />

útil para o projeto <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> lógicos, após a <strong>de</strong>terminação <strong>dos</strong> requisitos das informações<br />

(CHEUNG E BAL, 1998).<br />

• IDEF 3 : foi criado especificamente para <strong>de</strong>screver a seqüência das ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhadas para um processo. Ele difere das outras técnicas, pois captura a <strong>de</strong>scrição<br />

real <strong>de</strong> como o sist<strong>em</strong>a funciona (CHEUNG E BAL, 1998).<br />

• IDEF 4 : este método t<strong>em</strong> por objetivo apoiar a construção <strong>de</strong> códigos na programação<br />

orientada a objetos. Ele divi<strong>de</strong> a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto orientada a objetos <strong>em</strong> partes<br />

discretas gerenciáveis (IDEF, 2003).<br />

• IDEF 5 : fornece um método <strong>em</strong>pírica e teoricamente b<strong>em</strong> fundamentado, especialmente<br />

projetado para apoiar a criação, modificação e manutenção das ontologias (IDEF, 2003).<br />

4. Método da pesquisa<br />

Esta pesquisa foi realizada por meio do método <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>caso</strong>s <strong>em</strong> <strong>duas</strong><br />

organizações prestadoras <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> pequeno porte, localizadas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Itajubá, no sul <strong>de</strong> Minas Gerais. As entrevistas estruturadas foram feitas com os Diretores e o<br />

responsável pela área da Qualida<strong>de</strong> das <strong>em</strong>presas. As <strong>duas</strong> <strong>em</strong>presas possu<strong>em</strong> um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong><br />

gestão da qualida<strong>de</strong> impl<strong>em</strong>entado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2000.<br />

5. Estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>caso</strong><br />

5.1. Laboratório <strong>de</strong> análises clínicas<br />

O laboratório <strong>de</strong> análises clínicas pesquisado é o maior da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itajubá/MG,<br />

contando com três postos <strong>de</strong> coleta, além <strong>de</strong> sua planta matriz. O laboratório conta com 26<br />

funcionários e possui um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> certificado pela norma NBR ISO<br />

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9001:2000 <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2003. As pessoas contatadas nesse laboratório foram o Diretor-<br />

Presi<strong>de</strong>nte e a Gerente <strong>de</strong> Secretaria (coor<strong>de</strong>nadora do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>).<br />

A impl<strong>em</strong>entação da gestão por <strong>processos</strong> foi o primeiro passo na impl<strong>em</strong>entação do<br />

sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> da <strong>em</strong>presa, iniciado <strong>em</strong> outubro <strong>de</strong> 2001 e começou pela<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quatro <strong>processos</strong>-chaves: realização do produto, medição e análise, gestão e<br />

administração. To<strong>dos</strong> esses <strong>processos</strong> foram mapea<strong>dos</strong> através <strong>de</strong> fluxogramas como, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, aqueles i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong> como parte do processo <strong>de</strong> realização do produto (recepção,<br />

coleta, triag<strong>em</strong>, bioquímica, urinálise, h<strong>em</strong>atologia e citologia).<br />

Quando questionada sobre o porquê da utilização do fluxograma, a Gerente informou<br />

que era a única técnica que ela conhecia para tal. Após esse comentário, os pesquisadores<br />

apresentaram as outras técnicas existentes (service blueprint, mapa do serviço e IDEF) e a<br />

Gerente respon<strong>de</strong>u que não as conhecia, mas que as consi<strong>de</strong>rava b<strong>em</strong> parecidas com o<br />

fluxograma usado, apesar <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>las permitir uma maior estratificação <strong>dos</strong> <strong>processos</strong><br />

(como no <strong>caso</strong> do mapa do serviço).<br />

O Diretor-Presi<strong>de</strong>nte nos informou que a <strong>em</strong>presa buscou mapear tanto os <strong>processos</strong><br />

<strong>de</strong> linha <strong>de</strong> frente (recepção/atendimento e coleta), quanto os <strong>processos</strong> <strong>de</strong> retaguarda<br />

(urinálise, bioquímica, h<strong>em</strong>atologia, triag<strong>em</strong>, citologia, compras, recebimento <strong>de</strong> material,<br />

etc.). Segundo a Gerente <strong>de</strong> Secretaria, o mapeamento permitiu que os colaboradores <strong>de</strong>sses<br />

<strong>processos</strong> (linha <strong>de</strong> frente e retaguarda) reavaliass<strong>em</strong> suas ativida<strong>de</strong>s e ampliass<strong>em</strong> seus<br />

conhecimentos sobre as interligações <strong>de</strong> seus <strong>processos</strong> com os <strong>processos</strong> fornecedores e<br />

clientes. O Diretor-Presi<strong>de</strong>nte completou afirmando que, “com os fluxogramas, cada<br />

colaborador pô<strong>de</strong> ter <strong>em</strong> mente a importância <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong> para a realização <strong>de</strong> todo o<br />

processo, pois por mais simples que essa ativida<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse ser, ela precisava ser realizada<br />

para que a ativida<strong>de</strong> subseqüente também acontecesse e, <strong>de</strong>ssa forma, o serviço pu<strong>de</strong>sse ser<br />

oferecido aos clientes com a qualida<strong>de</strong> que a direção do laboratório exigia”.<br />

5.2. Farmácia <strong>de</strong> manipulação<br />

A farmácia <strong>de</strong> manipulação pesquisada é a lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> mercado da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itajubá/MG,<br />

contando com dois locais <strong>de</strong> atendimento (a matriz e uma filial). A farmácia conta com 13<br />

funcionários e possui um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> certificado pela norma NBR ISO<br />

9001:2000 <strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. As pessoas contatadas na farmácia foi o casal <strong>de</strong><br />

farmacêuticos proprietários da mesma.<br />

A farmácia começou o mapeamento <strong>de</strong> seus <strong>processos</strong> como o primeiro passo na<br />

impl<strong>em</strong>entação do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> da <strong>em</strong>presa, iniciado <strong>em</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2003,<br />

quando ainda contava com apenas cinco funcionários e a filial ainda não havia sido aberta. Os<br />

<strong>processos</strong>-chaves da <strong>em</strong>presa, a saber, atendimento, laboratórios, conferência e apoio, foram<br />

mapea<strong>dos</strong> através <strong>de</strong> fluxogramas.<br />

Quando questionada sobre o porquê da utilização do fluxograma, a proprietária<br />

informou que foi a técnica apresentada pela consultoria que os assessorou na impl<strong>em</strong>entação<br />

do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>. Após essa afirmação, os pesquisadores apresentaram as<br />

outras técnicas existentes (service blueprint, mapa do serviço e IDEF) e a proprietária<br />

respon<strong>de</strong>u que ainda não havia tido a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecê-las, mas que gostaria <strong>de</strong><br />

estudá-las para uma futura utilização.<br />

O proprietário afirmou que buscaram mapear to<strong>dos</strong> os <strong>processos</strong>, não importando se<br />

eram <strong>de</strong> contato direto com o cliente ou s<strong>em</strong> o contato direto com o cliente. Segundo ele, o<br />

mapeamento para ambos (proprietários) uma visão mais clara da seqüência das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

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cada processo e <strong>de</strong> como esses <strong>processos</strong> interagiam uns com os outros. Eles acreditam que os<br />

colaboradores se sentiram mais seguros para trabalhar com o apoio <strong>dos</strong> fluxogramas, inclusive<br />

facilitando o treinamento <strong>dos</strong> funcionários que foram posteriormente contrata<strong>dos</strong>.<br />

A figura 2 mostra os fluxogramas <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> atendimento das <strong>duas</strong> <strong>em</strong>presas.<br />

Figura 2 – Fluxogramas <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> atendimento do laboratório e da farmácia<br />

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6. Conclusões<br />

A metodologia <strong>de</strong> pesquisa utilizada para esta pesquisa não permite que se generalize<br />

nenhuma das conclusões.<br />

O mapeamento <strong>de</strong> <strong>processos</strong> está sendo <strong>em</strong>pregado por <strong>em</strong>presas, tanto <strong>de</strong> manufatura<br />

quanto <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>, na impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> seus sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> com base na<br />

norma NBR ISO 9001:2000, uma vez que essa metodologia vai <strong>de</strong> encontro a visão por<br />

<strong>processos</strong> preconizada pela norma, visando i<strong>de</strong>ntificar, <strong>de</strong>finir, medir e analisar os <strong>processos</strong><br />

<strong>de</strong> negócio com o objetivo <strong>de</strong> alcançar melhorias contínuas e sucessivas, ao invés das<br />

reestruturações radicais.<br />

No <strong>caso</strong> das organizações prestadoras <strong>de</strong> serviço a aplicação da gestão por <strong>processos</strong> e,<br />

mais especificamente, do mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong>, t<strong>em</strong> um apelo ainda maior <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong><br />

das características inerentes a este tipo <strong>de</strong> processo como a intangibilida<strong>de</strong>, o alto nível <strong>de</strong><br />

incerteza e as relações <strong>de</strong> interação com o cliente que, <strong>em</strong> muitos <strong>caso</strong>s, participa do processo<br />

<strong>de</strong> entrega do serviço.<br />

Os dois <strong>caso</strong>s estuda<strong>dos</strong> mostraram que as <strong>em</strong>presas analisadas utilizam o fluxograma<br />

para o mapeamento <strong>dos</strong> seus <strong>processos</strong>. Apesar <strong>de</strong> existir<strong>em</strong> técnicas voltadas para a área <strong>de</strong><br />

<strong>serviços</strong>, essas <strong>em</strong>presas preferiram utilizar uma técnica bastante conhecida e utilizada na área<br />

<strong>de</strong> manufatura.<br />

Os pesquisadores concluíram que um <strong>dos</strong> principais motivos pela escolha <strong>de</strong>sta<br />

técnica, o fluxograma, foi o <strong>de</strong>sconhecimento <strong>de</strong> sua direção das técnicas oriundas da área <strong>de</strong><br />

<strong>serviços</strong>, tais como o service blueprint e o mapa do serviço, e até mesmo do IDEF, aliado ao<br />

fato da aplicação do fluxograma ser mais difundida e ser representada <strong>em</strong> um formato mais<br />

simples. Este <strong>de</strong>sconhecimento po<strong>de</strong> ter partido até mesmo da consultoria que orientou tais<br />

<strong>em</strong>presas na impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> seus sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>.<br />

Isso nos parece sugerir que os cursos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação <strong>de</strong>veriam reforçar<br />

disciplinas e pesquisas <strong>de</strong>ntro da t<strong>em</strong>ática da gestão <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> para difundir seus conceitos e<br />

técnicas, visando formar pesquisadores ou profissionais qualifica<strong>dos</strong> com competência para<br />

multiplicar esse conhecimento para as <strong>em</strong>presas prestadoras <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>, <strong>de</strong> forma que elas<br />

tenham condições <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregar<strong>em</strong> técnicas, méto<strong>dos</strong> e conceitos adapta<strong>dos</strong> para as suas<br />

necessida<strong>de</strong>s específicas.<br />

A pesquisa nas <strong>duas</strong> <strong>em</strong>presas estudadas também mostrou que ambas <strong>de</strong>ram<br />

importância ao mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> frente e <strong>de</strong> retaguarda. Isso indica que<br />

to<strong>dos</strong> os <strong>processos</strong> pod<strong>em</strong> ser mapea<strong>dos</strong>, tanto os <strong>de</strong> contato direto com o cliente, quanto<br />

aqueles internos, on<strong>de</strong> o cliente não t<strong>em</strong> acesso. Nos dois <strong>caso</strong>s, o mapeamento serviu para<br />

orientar os funcionários das <strong>em</strong>presas pesquisadas sobre a seqüência <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s a ser<strong>em</strong><br />

executadas para prestar um serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ao cliente, facilitando o treinamento <strong>de</strong>ssas<br />

pessoas e o entendimento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>processos</strong> e do relacionamento fornecedor interno x<br />

cliente interno para cada colaborador.<br />

Os principais benefícios resultantes da impl<strong>em</strong>entação do mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong><br />

aponta<strong>dos</strong> pelas <strong>em</strong>presas pesquisadas foram a valorização do trabalho <strong>em</strong> equipe, a<br />

cooperação mútua entre os setores integrantes <strong>de</strong> um mesmo processo e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> <strong>de</strong><br />

realizar um trabalho cada vez melhor e <strong>de</strong> acertar s<strong>em</strong>pre. Isso po<strong>de</strong> ter sido motivado pelo<br />

fato <strong>de</strong> que com o mapeamento <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> os colaboradores passaram a ter um maior<br />

conhecimento sobre qual era o seu trabalho, para qu<strong>em</strong> este era feito e <strong>de</strong> que forma ele<br />

<strong>de</strong>veria ser feito para reduzir a variabilida<strong>de</strong> e aten<strong>de</strong>r cada vez melhor os seus clientes<br />

(internos ou externos).<br />

ENEGEP 2005 ABEPRO 1721


XXV Encontro Nac. <strong>de</strong> Eng. <strong>de</strong> Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 <strong>de</strong> nov <strong>de</strong> 2005<br />

Resta-nos saber se os fatos aponta<strong>dos</strong> pela presente pesquisa são apenas dois <strong>caso</strong>s<br />

isola<strong>dos</strong> ou se isso está realmente acontecendo na maioria das <strong>em</strong>presas prestadoras <strong>de</strong><br />

serviço no Brasil. Espera-se que este trabalho motive outros pesquisadores a aprofundar<strong>em</strong><br />

esta pesquisa e também a busca <strong>de</strong> soluções para difundir cada vez mais os conceitos, técnicas<br />

e metodologias da área <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> para as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>sse segmento no Brasil.<br />

7. Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

Gostaríamos <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer a CAPES pelas bolsas <strong>de</strong> iniciação científica que financia,<br />

através das quais é promovida a pesquisa científica no Brasil, tendo viabilizado a realização<br />

do presente trabalho.<br />

8. Referências<br />

ABNT (Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas). NBR ISO 9001. Sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> –<br />

requisitos. ISO, 2000.<br />

BARNES, Ralph M. Estudo <strong>de</strong> movimentos e <strong>de</strong> t<strong>em</strong>pos: projeto e medida do trabalho. Editora Edgard Blücher<br />

Ltda. São Paulo, 1977.<br />

CHEUNG, Yen e BAL, Jay. Process analysis techniques and tools for business improv<strong>em</strong>ents. Busines Process<br />

Manag<strong>em</strong>ent Journal, Vol. 4, No. 4, 1998, p. 274-290.<br />

FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J.. Administração <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>. Operações, estratégia e<br />

tecnologia <strong>de</strong> informação. 2.ed. Bookman, Porto Alegre, 2000.<br />

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<strong>de</strong> Empresas (RAE), Vol. 40, No. 1, Jan/Mar 2000a, p. 6-19.<br />

GONÇALVES, José Ernesto Lima. Processo, que processo? Revista <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas (RAE), Vol.<br />

40, No. 4, Out/Dez 2000b, p. 8-19.<br />

GROVER, Varun e KETTINGER, William J. Business process change. Reengineering concepts, methods and<br />

technologies. I<strong>de</strong>a Group Publishing, Harrisburg, 1995.<br />

IDEF. I<strong>de</strong>f 0 overview. Disponível no site da internet www.i<strong>de</strong>f.com. Acesso <strong>em</strong> 08/05/2003.<br />

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2003: to 31 <strong>de</strong>c<strong>em</strong>ber 2003. Disponível no en<strong>de</strong>reço http://www.iso.org/iso/en/iso9000-<br />

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JOHNSTON, R. e CLARK, G. Administração <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>. Editora Atlas, São Paulo, 2002.<br />

KINGMAN-BRUNDAGE, Jane. Technology, <strong>de</strong>sign and service quality. International Journal of Service<br />

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Sons, 1995.<br />

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Editora Atlas, São Paulo, 2002.<br />

RAMASWAMY, Rohit. Design and manag<strong>em</strong>ent of service processes. Keeping customers for life. Addison<br />

Wesley, Massachusetts, 1996.<br />

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biblioteca. Dissertação <strong>de</strong> mestrado <strong>em</strong> engenharia <strong>de</strong> produção. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina,<br />

Florianópolis, 2000.<br />

SCHMENNER, Roger W.. Administração <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> <strong>serviços</strong>. Trad. <strong>de</strong> Lenke Peres. Revisão técnica <strong>de</strong><br />

Petrônio Garcia Martins. Editora Futura, São Paulo, 419p, 1999.<br />

SHOSTACK, G. Lynn. Designing services that <strong>de</strong>liver. Harvard Business Review, Jan/Fev, 1984.<br />

ENEGEP 2005 ABEPRO 1722

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