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DECLARAÇÃO<br />

A<strong>MB</strong>IENTAL 2009<br />

Aproveitamentos Hidroeléctricos<br />

do Centro de Produção Cávado-Lima<br />

Alto Lindoso | Touvedo<br />

Alto Rabagão | Vila Nova<br />

Frades


índice


0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

Âmbito 6<br />

Apresentação 8<br />

Política de Ambiente da EDP Produção 26<br />

Sistema de Gestão Ambiental 30<br />

Aspectos Ambientais 36<br />

Programa de Gestão Ambiental 2009-2010 46<br />

Programa de Gestão Ambiental 2010-2011 50<br />

Indicadores Ambientais 56<br />

Formação e Comunicação 62<br />

Acidentes Ambientais e Situações de Emergência 66<br />

Cumprimento dos Requisitos Legais 68<br />

Segurança de Barragens 70<br />

Validação 74<br />

Glossário 76<br />

Contactos 82


4<br />

mensagem do presidente<br />

No quadro das iniciativas com prioridade<br />

estratégica incluídas no seu Programa de<br />

Actividades para 2010, a EDP Produção<br />

estabeleceu prosseguir o caminho anteriormente<br />

definido, através do alargamento do<br />

Registo EMAS a um novo conjunto de instalações<br />

que integram o seu parque produtor.<br />

Este caminho foi definido em finais de 2007<br />

pelo Conselho de Administração (CA), ao<br />

decidir fazer evoluir o anterior objectivo<br />

da certificação ambiental, segundo a ISO<br />

14001:2004, para o Registo das instalações<br />

térmicas e hídricas da EDP Produção no Sistema<br />

comunitário de Eco Gestão e Auditoria<br />

(EMAS).<br />

Pretendeu o CA, ao tomar aquela decisão,<br />

apostar na obtenção de um nível de desempenho<br />

mais elevado em matéria de<br />

Gestão Ambiental, em alinhamento,<br />

de resto, com o avanço dos trabalhos<br />

para o Registo EMAS da<br />

Central de Castejón, instalação<br />

da HC Energia, empresa<br />

do Grupo EDP sediada em<br />

Espanha, que à época já se<br />

verificava.<br />

Na sequência dessa decisão foi, de imediato,<br />

lançada e viria a concretizar-se em Setembro<br />

de 2009 com a obtenção do Registo<br />

EMAS, uma 1ª fase do programa geral de<br />

actividades, abrangendo um conjunto seleccionado<br />

de instalações.<br />

Tivemos assim, como primeiro Registo<br />

EMAS na área térmica, o da Central de ciclo<br />

combinado do Ribatejo, e na área hídrica,<br />

o da gestão das infra-estruturas hidroeléctricas<br />

do Alto Lindoso, Miranda do Douro<br />

e Cascata da Serra da Estrela 1 .<br />

Tratou-se agora, nesta 2ª fase, de avançar<br />

para o Registo EMAS de um novo conjunto<br />

de instalações, tendo em vista certificar o<br />

compromisso da Empresa com a melhoria<br />

contínua do seu desempenho ambiental.<br />

No que se refere aos aproveitamentos hidroeléctricos,<br />

esta 2ª fase inclui Touvedo,<br />

Alto Rabagão, Vila Nova e Frades,<br />

do Centro de Produção Cávado<br />

– Lima, Vilar-Tabuaço, Régua,<br />

Varosa, do Centro de Produção<br />

Douro e Aguieira, Caldeirão e<br />

Raiva, do Centro de Produção<br />

Tejo-Mondego.


5<br />

Nos termos do Regulamento (CE) nº.<br />

761/2001 do Parlamento Europeu e do<br />

Conselho, de 19 de Março, a obtenção do<br />

Registo EMAS impõe que esteja reunido um<br />

conjunto de requisitos, demonstrando de<br />

uma forma clara o envolvimento activo de<br />

todos os colaboradores e o reforço do compromisso<br />

de desempenho, credibilidade e<br />

transparência, compromisso este que deve<br />

ser assumido de forma pública e regular,<br />

envolvendo todas as partes interessadas.<br />

Constitui a Declaração Ambiental que integra<br />

esta mensagem uma peça fundamental<br />

de comunicação com o grande público e<br />

com as comunidades locais dos resultados<br />

alcançados pela EDP Produção quanto ao<br />

desempenho ambiental das instalações por<br />

ela abrangidas, no período relativo ao anterior<br />

ano civil, bem assim as medidas tomadas<br />

para garantir a melhoria desse mesmo<br />

desempenho nos anos futuros.<br />

Sendo esta Declaração Ambiental sujeita à<br />

validação do Verificador EMAS, é assim assegurado<br />

que tudo o que nela é mencionado<br />

foi comprovado através da análise das<br />

adequadas evidências materiais que a EDP<br />

Produção apresentou.<br />

Importará anotar que, tendo sido, em rigor,<br />

abrangidos nesta 2ª fase, não apenas os<br />

objectivos de registo de novas instalações<br />

mas ainda os de manutenção das instalações<br />

hidroeléctricas com Registo EMAS<br />

obtido na 1ª fase do processo, em 2009,<br />

e tratando-se de um Registo multisítio, a<br />

presente Declaração Ambiental assume,<br />

assim, em particular, a verificação do cumprimento<br />

do programa de gestão ambiental<br />

de 2009-2010, fixado na Declaração Ambiental<br />

do ano transacto.<br />

A presente mensagem que subscrevo em<br />

nome do Conselho de Administração da<br />

EDP Produção, tem como destinatários todos<br />

os que contribuíram para os resultados<br />

alcançados em matéria de desempenho<br />

ambiental global do conjunto de instalações<br />

nela referenciadas ou se constituem,<br />

de forma directa ou indirecta, como partes<br />

com interesse no conhecimento desses<br />

mesmos resultados.<br />

O Presidente do Conselho de Administração<br />

da EDP Produção<br />

João Manso Neto<br />

1<br />

Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova


âmbito<br />

0


7<br />

Gestão das infra-estruturas hidroeléctricas da<br />

Direcção de Produção Hidráulica:<br />

• Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila<br />

Nova e Frades.<br />

• Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa.<br />

• Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida,<br />

Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro,<br />

Ponte de Jugais, Vila Cova), Aguieira, Caldeirão<br />

e Raiva.<br />

A localização e a descrição destas infra-estruturas<br />

encontram-se no ponto 1.2.<br />

(Nota: consideram-se “infra-estruturas hidroeléctricas”<br />

as centrais e as infra-estruturas hidráulicas<br />

afectas à produção de electricidade. A albufeira<br />

considera-se excluída deste âmbito).


apresentação<br />

1


9<br />

O Grupo EDP, (abreviadamente designado por Grupo), é liderado<br />

pela EDP - Energias de Portugal, S.A. e tem por objecto a promoção,<br />

dinamização e gestão, por forma directa ou indirecta, de empreendimentos<br />

e actividades na área do sector energético.<br />

O Grupo é constituído por uma Fundação e por um conjunto de Empresas,<br />

geridas funcionalmente como Unidades de Negócio, actuando<br />

em diversos sectores de actividade e em várias geografias,<br />

devidamente alinhadas por uma visão galvanizadora de todas as<br />

partes interessadas e por uma estratégia unificadora.<br />

A EDP, Gestão da Produção de Energia, S. A., (abreviadamente<br />

designada como EDP Produção), é a empresa do Grupo EDP que<br />

integra no seu objecto social a “produção, compra, venda, importação<br />

e exportação de <strong>energia</strong> sob a forma de electricidade e outras,<br />

resultante da exploração de instalações próprias ou alheias, com a<br />

obrigação, que nos termos da lei lhe seja exigível, de garantir, em<br />

última instância, a evolução sustentada do sistema electroprodutor<br />

nacional”.<br />

A DPH, Direcção de Produção Hidráulica da EDP Produção, é a<br />

unidade organizativa da EDP Produção que tem como missão<br />

“garantir a optimização da gestão do portfolio de activos hídricos,<br />

promovendo a exploração dos Centros de Produção de acordo<br />

com critérios de operacionalidade e fiabilidade estabelecidos, maximizando<br />

resultados, cumprindo e fazendo cumprir as normas de<br />

segurança e ambientais”.<br />

Dada a dispersão geográfica das instalações de produção de electricidade<br />

adstritas à DPH, esta Direcção compreende 3 Centros de<br />

Produção, organizados de acordo com um critério que agrupa as<br />

instalações de produção em função da bacia hidrográfica onde se<br />

localizam. Dado que a zona norte do país tem um maior índice de<br />

pluviosidade, as instalações encontram-se predominantemente lo-


10<br />

calizadas a norte do Rio Tejo, sendo a maior<br />

concentração nas bacias dos rios Cávado,<br />

Lima, Ave, Douro, Mondego e Tejo. Alguns<br />

destes cursos de água têm centros electroprodutores<br />

nos respectivos afluentes.<br />

Assim, o Centro de Produção Cávado-Lima<br />

agrupa as instalações de produção que se<br />

localizam nas bacias hidrográficas dos rios<br />

Cávado, Lima, e ainda do Rio Ave. O Centro<br />

de Produção Douro agrupa as instalações<br />

de produção que se localizam na bacia hidrográfica<br />

do Rio Douro. O Centro de Produção<br />

Tejo-Mondego agrupa as instalações<br />

de produção que se localizam nas bacias<br />

hidrográficas dos rios Tejo e Mondego, e<br />

também no Rio Guadiana (Alqueva e Pedrógão,<br />

de inclusão mais recente).<br />

EDP<br />

PRODUÇÃO E GESTÃO<br />

DA ENERGIA, S.A.<br />

DIRECÇÃO INTEGRADA PARA<br />

A GESTÃO DOS ASSUNTOS<br />

A<strong>MB</strong>IENTAIS<br />

Figura 1 Estrutura Orgânica e Função Ambiente<br />

A presente Declaração Ambiental constitui um<br />

extracto da Declaração Ambiental da Direcção<br />

de Produção Hidráulica e contém informação<br />

validada relativamente às instalações<br />

de produção afectas ao Centro de Produção<br />

Cávado - Lima na mesma identificadas.


1.1. enquadramento<br />

Como reforço da importância que dedica<br />

à Sustentabilidade e ao Ambiente, a EDP<br />

Produção decidiu proceder ao registo EMAS<br />

das suas instalações de produção de <strong>energia</strong>,<br />

cuja vida útil se situe no médio/longo<br />

prazo, instalações estas que já dispõem<br />

de sistema de gestão ambiental certificado<br />

segundo a norma ISO 14001:2004, o que<br />

equivale na DPH e no presente momento a<br />

97,2 % da potência instalada.<br />

O registo EMAS da Direcção de Produção<br />

Hidráulica da EDP Produção iniciou-se em<br />

2009 por 8 centros electroprodutores - Alto<br />

Lindoso, Miranda e Cascata da Serra da<br />

Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro<br />

II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila<br />

Cova) – tendo sido critérios que presidiram<br />

à selecção inicial tratarem-se de instalações<br />

localizadas em áreas protegidas, e portanto<br />

mais sensíveis do ponto de vista ambiental,<br />

e ainda o facto de serem instalações representativas<br />

das várias tipologias existentes<br />

nos três Centros de Produção da DPH (albufeira,<br />

fio-de-água; pequena e grande<br />

hídrica).<br />

Relativamente a estes centros electroprodutores,<br />

o presente documento constitui a<br />

actualização da Declaração Ambiental de<br />

2008.<br />

Prosseguindo as acções tendentes ao registo<br />

EMAS das instalações de produção de<br />

<strong>energia</strong> da DPH, a EDP Produção propôs-se<br />

a registar as seguintes instalações: Touvedo,<br />

Alto Rabagão, Vila Nova e Frades, do<br />

Centro de Produção Cávado-Lima; Vilar-<br />

-Tabuaço, Régua, Varosa, do Centro de Produção<br />

Douro, e Aguieira, Raiva e Caldeirão,<br />

do Centro de Produção Tejo-Mondego. Para<br />

estes centros electroprodutores, o presente<br />

documento constitui a Declaração Ambiental<br />

inicial.<br />

Em comum relativamente a todos os centros<br />

electroprodutores da Direcção de Produção<br />

Hidráulica, há a referir que são operados à<br />

distância a partir do Centro de Telecomando<br />

de Centrais Hidroeléctricas da EDP Produção,<br />

situado em Bagaúste, Régua.<br />

A produtibilidade dos aproveitamentos,<br />

mencionada na respectiva descrição, é determinada<br />

com base nos valores médios da<br />

série de afluências de 1966 a 2005, para<br />

os aproveitamentos em regime de produção<br />

ordinário (PRO: Alto Lindoso, Touvedo,<br />

Alto Rabagão, Vila Nova / Venda Nova, Vila<br />

Nova / Paradela, Frades, Miranda, Vilar-Tabuaço,<br />

Varosa, Régua, Caldeirão, Aguieira,<br />

Raiva, Sabugueiro I, Desterro, Ponte de Jugais<br />

e Vila Cova). Para os aproveitamentos<br />

em regime de produção especial (Lagoa<br />

Comprida e Sabugueiro II), a produtibilidade<br />

é determinada com base em valores médios<br />

anuais aproximados.<br />

A produção destes centros, em relação à<br />

produção líquida de <strong>energia</strong> eléctrica de<br />

Portugal e da DPH, no ano de 2009, foi:<br />

11


Portugal (%) Direcção de Produção Hidráulica (%)<br />

12<br />

Alto Lindoso | 2,2 %<br />

Alto Rabagão | 0,1 %<br />

Touvedo | 0,2 %<br />

Vila Nova | 0,7 %<br />

Frades | 0,9 %<br />

Miranda | 2,0 %<br />

Régua | 1,3 %<br />

Vilar-Tabuaço | 0,2 %<br />

Varosa | 0,2 %<br />

Cascata Serra da Estrela | 0,6 %<br />

Caldeirão | 0,1 %<br />

Aguieira | 0,4 %<br />

Raiva | 0,1 %<br />

Restantes instalações da<br />

EDP - Produção | 91,1 %<br />

Alto Lindoso | 8,7 %<br />

Alto Rabagão | 0,5 %<br />

Touvedo | 0,8 %<br />

Vila Nova | 2,8 %<br />

Frades | 3,6 %<br />

Miranda | 7,9 %<br />

Régua | 5,3 %<br />

Vilar-Tabuaço | 0,7 %<br />

Varosa | 0,7 %<br />

Cascata Serra da Estrela | 2,2 %<br />

Caldeirão | 0,3 %<br />

Aguieira | 1,4 %<br />

Raiva | 0,2 %<br />

Restantes instalações da<br />

EDP - Produção | 64,8 %<br />

Figura 2 Produção dos aproveitamentos hidroeléctricos<br />

em relação à produção de <strong>energia</strong> líquida de Portugal<br />

em 2009<br />

Figura 3 Produção dos aproveitamentos<br />

hidroeléctricos em relação à produção de <strong>energia</strong><br />

líquida da DPH em 2009<br />

O investimento e os custos associados à vertente ambiental nestes aproveitamentos foram:<br />

Custos e Investimentos<br />

2008 2009<br />

Alto Lindoso 93.611,3 € 432.119 €<br />

Touvedo ----- 62.243 €<br />

Alto Rabagão ----- 158.510 €<br />

Vila Nova ----- 115.697 €<br />

Frades ----- 53.893 €<br />

Miranda 52.390,9 € 96.913 €<br />

Vilar-Tabuaço ----- 121.035 €<br />

Régua ----- 140.292 €<br />

Varosa ----- 49.131 €<br />

Cascata da Serra da Estrela 25.881,4 € 247.508 €<br />

Caldeirão ----- 55.243 €<br />

Agueira ----- 48.108 €<br />

Raiva ----- 57.724 €<br />

Figura 4 Tabela de Investimentos e Custos Ambientais 2009


Prevê-se o alargamento gradual do âmbito<br />

do registo EMAS, no período de 2011<br />

a 2012, de acordo com o programa apresentado<br />

no quadro seguinte, findo o qual<br />

estará registada 99% da potência hídrica<br />

instalada.<br />

13<br />

Centro de Produção<br />

Cávado-Lima<br />

Centro de Produção<br />

Douro<br />

Centro de Produção<br />

Tejo-Mondego<br />

2011<br />

Vilarinho das Furnas<br />

Caniçada<br />

Salamonde<br />

Cascata do Ave*<br />

Carrapatelo<br />

Torrão<br />

Crestuma-Lever<br />

Castelo do Bode<br />

Bouçã<br />

Cabril<br />

Santa Luzia<br />

2012<br />

France<br />

Labruja<br />

Penide<br />

Picote<br />

Bemposta<br />

Pocinho<br />

Valeira<br />

Aregos<br />

Freigil<br />

Fratel<br />

Belver<br />

Pracana<br />

Alqueva<br />

Pedrogão<br />

* Cascata do Ave – Aproveitamentos de Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança, Senhora do Porto.<br />

Figura 5 Tabela de Planeamento de centros electroprodutores a registar no EMAS<br />

Figura 6 Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso


1.2. Descrição dos aproveitamentos hidroeléctricos do Alto<br />

Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades<br />

14<br />

1.2.1 Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso<br />

O aproveitamento hidroeléctrico do Alto Lindoso<br />

é o de maior potência instalada existente<br />

em território nacional, e caracteriza-se<br />

pela capacidade de rápida entrada em<br />

serviço (cerca de 90 seg.), tendo em conta a<br />

sua elevada potência.<br />

É um aproveitamento hidroeléctrico de<br />

albufeira, com 630 MW de potência instalada,<br />

e que entrou em serviço em 1992. É<br />

constituído por uma barragem, um circuito<br />

hidráulico, uma central e a albufeira, no Rio<br />

Lima, junto à fronteira com Espanha.<br />

O aproveitamento situa-se no Parque Nacional<br />

da Peneda-Gerês, localizando-se a<br />

barragem na freguesia do Lindoso, concelho<br />

de Ponte da Barca, distrito de Viana do<br />

Castelo, no ponto de coordenadas geográficas<br />

8º 12’ 16’’ (W) e 41º 52’ 15’’ (N). A barragem<br />

cria uma albufeira com 347,9 hm 3 de<br />

capacidade útil e a sua zona de influência<br />

abrange os concelhos de Arcos de Valdevez<br />

e Ponte da Barca, e ainda território espanhol.<br />

A barragem, de betão, tipo abóbada de<br />

dupla curvatura (arcos parabólicos), tem<br />

110 m de altura e 21 m de espessura máxima,<br />

e um desenvolvimento no coroamento<br />

de 297 m, que permite ligar por estrada os<br />

concelhos de Ponte da Barca e de Arcos de<br />

Valdevez. A barragem está equipada com<br />

duas descargas de fundo, cada uma com<br />

uma capacidade de descarga de 200 m 3 /s,<br />

e dois descarregadores de cheias, em túnel,<br />

ambos localizados na margem direita<br />

do Rio Lima. Como as descargas de fundo<br />

podem ser utilizadas em simultâneo com<br />

os descarregadores de superfície, a capacidade<br />

total de descarga da barragem é de<br />

3170 m 3 /s.<br />

A central, subterrânea, localizada a cerca<br />

de 70 metros a sul do encontro esquerdo<br />

da barragem, com o pavimento principal<br />

a cerca de 340 metros de profundidade, é<br />

acedida do exterior através de uma galeria,<br />

com 1780 m, e de um poço circular com 350<br />

m de altura. É na central que estão instalados<br />

os dois grupos geradores, equipados<br />

com turbinas Francis de eixo vertical, com a<br />

potência individual de 317 MW, e com alternadores<br />

com uma potência nominal aparente<br />

de 350 MVA. O caudal turbinável com<br />

os dois grupos a plena carga é de 250 m 3 /s.<br />

Na central encontram-se ainda os equipamentos<br />

auxiliares dos grupos.<br />

O centro electroprodutor compreende ainda<br />

o edifício de comando (ligado à central pelo<br />

poço circular) e a subestação anexa, ambos<br />

à superfície. Cada grupo tem um circuito<br />

hidráulico independente desde a respectiva<br />

tomada de água até à sua junção já a<br />

jusante da central, na zona de inserção da<br />

chaminé de equilíbrio.<br />

Os caudais turbinados são restituídos ao Rio<br />

Lima já na albufeira de Touvedo, através da


galeria de restituição, comum aos dois grupos,<br />

a partir da chaminé de equilíbrio, com<br />

4883 metros de extensão e 8,30 metros de<br />

diâmetro.<br />

Os caudais descarregados são restituídos<br />

na margem direita do rio cerca de 200 metros<br />

a jusante da barragem. Este aproveitamento<br />

liberta caudais ecológicos, no troço<br />

imediatamente a jusante da barragem.<br />

O aproveitamento tem uma produtibilidade<br />

média anual de 909,6 GWh.<br />

Em situação normal este centro electroprodutor<br />

tem no seu quadro de pessoal permanente,<br />

12 técnicos.<br />

15<br />

Figura 7 Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso


1.2.2 - Aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo<br />

1.2.2 Aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo<br />

16<br />

2<br />

3<br />

1 - ALBUFEIRA<br />

2 - TOMADA DE ÁGUA<br />

3 - CENTRAL<br />

4 - RESTITUIÇÃO<br />

1<br />

4<br />

Figura 8 Circuito hidráulico da Central de Touvedo<br />

Figura 8 – Circuito hidráulico da Central de Touvedo<br />

O O aproveitamento hidroeléctrico hidroeléctrico de Touvedo de Touvedo nando-os temporariamente é um aproveitamento e restituindo-os de<br />

albufeira, é um aproveitamento que se localiza de albufeira, no Rio Lima. que se A barragem ao Rio Lima e com a central valores localizam-se nunca superiores na<br />

freguesia de Salvador (Touvedo), concelho de Ponte da Barca, distrito de<br />

localiza no Rio Lima. A barragem e a central a 100 m 3 /s.<br />

Viana do Castelo, situando-se a barragem no ponto de coordenadas<br />

geográficas localizam-se 8º na 20’ freguesia 57’’ (W) de Salvador e 41º 48’ (Touvedo),<br />

concelho instalada de Ponte de da 22 Barca, MW, distrito entrou em ído por exploração uma barragem, no ano do tipo de gravidade 1993. A<br />

42’’ (N). O aproveitamento O aproveitamento, hidroeléctrico que tem é constitu-<br />

uma<br />

potência<br />

barragem de Viana cria do Castelo, uma albufeira situando-se com a barragem<br />

no ponto de coordenadas geográficas por uma central, um dispositivo (elevador)<br />

4,5 hm 3 aligeirada, de capacidade por um circuito útil e a hidráulico sua zona curto, de<br />

influência abrange os concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca.<br />

Este aproveitamento destina-se essencialmente a regularizar os elevados<br />

8º 20’ 57’’ (W) e 41º 48’ 42’’ (N). O aproveitamento,<br />

carga, que armazenando-os tem uma potência instalada temporariamente comando e posto restituindo-os de transformação, ao Rio subes-<br />

Lima<br />

para transposição de peixes, um edifício de<br />

caudais turbinados pela Central do Alto Lindoso, da ordem dos 250 m 3 /s a<br />

plena<br />

com de 22 valores MW, entrou nunca em superiores exploração a no 100 ano mde<br />

3 /s. tação e a albufeira, no Rio Lima.<br />

O 1993. aproveitamento A barragem cria hidroeléctrico uma albufeira é com constituído A barragem por é uma de betão, barragem, e tem 42,5 do m de tipo altura<br />

máxima curto, e coroamento por uma à cota central, 55,00 um m,<br />

gravidade 4,5 hm 3 de aligeirada, capacidade útil por e a um sua circuito zona de hidráulico<br />

dispositivo (elevador) para transposição de peixes, um edifício de comando e<br />

influência abrange os concelhos de Arcos com um desenvolvimento de 133,5 m que<br />

posto de transformação, subestação e a albufeira, no Rio Lima.<br />

de Valdevez e Ponte da Barca.<br />

dispõe de um viaduto rodoviário que permite<br />

ligar m o concelho que dispõe de Arcos de de um Valdevez, viaduto na<br />

A barragem é de betão, e tem 42,5 m de altura máxima e coroamento à cota<br />

55,00 Este m, aproveitamento com um desenvolvimento destina-se essencialmente<br />

a regularizar que permite os elevados ligar o concelho caudais margem de Arcos direita, de Valdevez, ao Ponte na da margem Barca, na<br />

de 133,5<br />

rodoviário<br />

direita, turbinados ao pela de Central Ponte do Alto da Lindoso, Barca, da na margem margem esquerda. esquerda. Tem três descarregadores<br />

de superfície e uma descarga de fundo<br />

Tem três<br />

descarregadores de superfície e uma descarga de fundo destinada ao<br />

ordem dos 250 m<br />

esvaziamento da 3 /s a plena carga, armaze-<br />

albufeira, se necessário.


destinada ao esvaziamento da albufeira, se<br />

necessário.<br />

A central, do tipo pé de barragem, localiza-<br />

-se na margem esquerda, no prolongamento<br />

da barragem, completando o fecho<br />

do rio. Tem um único grupo gerador com<br />

uma turbina Kaplan de eixo vertical de 22,2<br />

MW e por um alternador com uma potência<br />

aparente nominal de 24 MVA.<br />

O aproveitamento tem uma produtibilidade<br />

média anual de 78 GWh.<br />

O aproveitamento está dotado de um dispositivo<br />

de passagem de peixes, do tipo<br />

elevador, que se destina a permitir às espécies<br />

migradoras transpor a barragem.<br />

Este aproveitamento liberta caudais ecológicos,<br />

e a respectiva exploração tem como<br />

condicionantes, nomeadamente, caudais<br />

reservados, a limitação de caudais turbinados<br />

em determinadas horas do dia e épocas<br />

do ano, bem como a prática de libertação<br />

de determinados caudais em períodos<br />

críticos, como sejam as épocas de marés<br />

<strong>viva</strong>s.<br />

O centro electroprodutor de Touvedo não<br />

tem quadro de pessoal permanente.<br />

17<br />

Figura 9 Aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo


18<br />

2<br />

1<br />

50,00<br />

42,50<br />

5<br />

1<br />

1<br />

3<br />

8<br />

4<br />

6<br />

1 - Entradas no Dispositivo | Entrance to the Device<br />

2 - Canal Colector (ou da Atracção) | Collecting (or Attraction) channel<br />

3 - Elevador (Cuba) | Lift (container)<br />

4 - Canal Superior (Ligação à Albufeira)<br />

| Upper Channel (Connection with the Reservoir)<br />

5 - Saída para a Albufeira | Exit to the Reservoir<br />

6 - Conduta de Alimentação Gravítica | Gravity feed Conduit<br />

7 - Câmara de Dissipação de Energia<br />

| Chamber for Dissipation of Energy<br />

8 - Circuito de Alimentação por Bombagem | Puma-action feed circuit<br />

9 - Bomba Submersa | Submerged Pump<br />

2<br />

9<br />

8 8<br />

7<br />

Figura 10 Elevador de peixes do aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo<br />

Figura 10 – Elevador de peixes do aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo<br />

1.2.3<br />

1.2.3<br />

-<br />

Aproveitamento<br />

Aproveitamento<br />

hidroeléctrico<br />

hidroeléctrico<br />

do<br />

do<br />

Alto<br />

Alto<br />

Rabagão<br />

Rabagão<br />

1<br />

4<br />

1 - Tomada de água<br />

2 - Conduta<br />

3 - Central<br />

4 - Edifício de comando<br />

5 - Chaminé de equilíbrio<br />

6 - Restituição<br />

2<br />

3<br />

5<br />

6<br />

Figura 11 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão<br />

Figura 11 – Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão<br />

O aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão é um aproveitamento de<br />

albufeira, O aproveitamento que se localiza hidroeléctrico no curso do Alto superior infra-estrutura do Rio Rabagão, hidráulica um do aproveitamento<br />

localizam-se bem como na freguesia a barragem de Viade que de<br />

afluente da<br />

margem Rabagão é esquerda um aproveitamento do Rio Cávado. de albu-feira, que<br />

central,<br />

constitui a<br />

se<br />

principal<br />

localiza no<br />

infra-estrutura<br />

curso superior<br />

hidráulica<br />

do Baixo,<br />

do<br />

concelho<br />

aproveitamento<br />

de Montalegre,<br />

localizam-se<br />

distrito de<br />

na freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real,<br />

situando-se Rio Rabagão, a barragem um afluente no da ponto margem de coordenadas Vila Real, situando-se geográficas a barragem 7º 51’ 38’’ no ponto (W)<br />

e esquerda 41º 43’ 57’’ do Rio (N). Cávado. A barragem A central, cria bem uma albufeira de coordenadas com 550 geográficas hm 3 de capacidade<br />

7º 51’ 38’’ (W)<br />

útil e a sua zona de influência abrange apenas o concelho de Montalegre.<br />

como barragem que constitui a principal e 41º 43’ 57’’ (N). A barragem cria uma al-<br />

Este aproveitamento, que tem uma potência instalada de 68 MW, entrou em<br />

exploração no ano de 1964, e foi o primeiro construído em Portugal com o<br />

objectivo específico de fazer regulação interanual. Tem capacidade de<br />

bombagem.


ufeira com 550 hm 3 de capacidade útil e<br />

a sua zona de influência abrange apenas o<br />

concelho de Montalegre.<br />

Este aproveitamento, que tem uma potência<br />

instalada de 68 MW, entrou em exploração<br />

no ano de 1964, e foi o primeiro construído<br />

em Portugal com o objectivo específico de<br />

fazer regulação interanual. Tem capacidade<br />

de bombagem.<br />

O aproveitamento é constituído por duas<br />

barragens (Alto Rabagão e Alto Cávado),<br />

um circuito hidráulico, por uma central subterrânea,<br />

um edifício de comando, e uma<br />

subestação.<br />

A barragem do Alto Rabagão, de betão, é<br />

constituída por uma zona central de tipo<br />

abóbada, e duas zonas laterais de tipo<br />

gravidade. Tem 94 metros de altura e 1970<br />

metros de desenvolvimento de coroamento,<br />

e liga por estrada as duas margens. A<br />

barragem está equipada com dois descarregadores<br />

de cheias e duas descargas de<br />

fundo.<br />

A restituição funciona como tomada de<br />

água em bombagem na albufeira de Venda<br />

Nova, e a tomada de água funciona<br />

como restituição em bombagem, sendo<br />

portanto os circuitos hidráulicos de turbinamento<br />

e bombagem comuns.<br />

A central do Alto Rabagão é subterrânea,<br />

em caverna, a jusante da barragem. Está<br />

equipada com 2 grupos geradores reversíveis<br />

com turbinas tipo Francis de eixo vertical<br />

de 36,75 MW cada e com alternadores-<br />

-motores com potência aparente nominal<br />

de 45 MVA. As bombas, que são independentes<br />

das turbinas, têm uma potência nominal<br />

individual de 31,7 MW.<br />

O acesso do exterior à central é feito a partir<br />

do edifício de comando, por um poço vertical,<br />

de 7,5 m de diâmetro e 130 m de altura.<br />

O acesso do piso dos alternadores ao piso<br />

das bombas é feito por outros dois poços<br />

com 23 metros de altura, com secção elíptica.<br />

Complementa este aproveitamento a barragem<br />

do Alto Cávado, localizada no curso<br />

superior do rio Cávado, no local de Sezelhe,<br />

concelho de Montalegre, no ponto de coordenadas<br />

geográficas 7º 53’ 4’’ (W) e 41º<br />

47’ 58’’ (N). É uma barragem do tipo gravidade,<br />

com 29 metros de altura máxima<br />

acima das fundações, desenvolvimento no<br />

coroamento de 220 metros, que cria uma<br />

albufeira de derivação, cujas águas são<br />

encaminhadas para a albufeira do Alto Rabagão<br />

através de um túnel com 4,9 km de<br />

extensão. A descarga de superfície desta<br />

barragem é por lâmina livre, e dispõe ainda<br />

de uma descarga de fundo. A barragem<br />

está dotada com duas pequenas condutas,<br />

junto à válvula de fundo, que permitem o<br />

lançamento para jusante de um caudal de<br />

100 l/s.<br />

A produtibilidade média anual do aproveitamento<br />

do Alto Rabagão é de 83 GWh.<br />

Como condicionantes à exploração deste<br />

aproveitamento refere-se a definição de um<br />

valor máximo de cota da albufeira, de 1 de<br />

Outubro até 31 de Março, para criar encaixe<br />

para cheias.<br />

O centro electroprodutor do Alto Rabagão<br />

tem ao seu serviço 5 técnicos.<br />

19


20<br />

Figura 12 Barragem e Albufeira do Alto Rabagão<br />

1.2.4 Central de Vila Nova<br />

1 - Barragem<br />

2 - Tomada de água<br />

3 - Conduta<br />

4 - Chaminé de equilíbrio<br />

5 - Válvula de topo<br />

6 - Conduta forçada<br />

7 - Central<br />

8 - Restituição<br />

Figura 13 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova<br />

A Central de Vila Nova, a céu aberto, localiza-se<br />

na freguesia de Ferral, concelho<br />

de Montalegre, distrito de Vila Real, junto<br />

à margem esquerda do rio Cávado, próximo<br />

da confluência deste com o Rabagão,<br />

a cerca de 3,9 km a jusante da barragem<br />

de Venda Nova, no topo da albufeira de Salamonde.


Nesta central coexistem dois aproveitamentos<br />

hidroeléctricos: um alimentado pela barragem<br />

de Venda Nova (Vila Nova/Venda<br />

Nova), e outro alimentado pela barragem<br />

de Paradela (Vila Nova/Paradela).<br />

A central é constituída por um edifício onde<br />

se encontra a sala de máquinas (com os 3<br />

grupos do aproveitamento de Vila Nova/<br />

Venda Nova e o grupo do aproveitamento<br />

de Vila Nova/Paradela), a Sala de Comando,<br />

localizada no piso superior, num dos topos<br />

do edifício, e uma subestação exterior,<br />

em plataforma sobre parte do edifício da<br />

central, onde estão instalados os transformadores<br />

principais dos grupos da Central.<br />

A Central de Vila Nova tem ao seu serviço<br />

11 técnicos.<br />

21<br />

1.2.4.1 Aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova/Venda Nova<br />

O aproveitamento hidroeléctrico de Vila<br />

Nova/Venda Nova é o mais antigo, e tem<br />

como principal infra-estrutura hidráulica a<br />

barragem de Venda Nova. Esta localiza-<br />

-se no rio Rabagão, afluente da margem<br />

esquerda do Rio Cávado, a jusante da barragem<br />

do Alto Rabagão, na freguesia de<br />

Venda Nova, concelho de Montalegre, distrito<br />

de Vila Real, no ponto de coordenadas<br />

geográficas 7º 59’ 19’’ (W) e 41º 40’ 44’’ (N). A<br />

barragem cria uma albufeira com 92,1 hm 3<br />

de capacidade útil e a sua zona de influência<br />

abrange os concelhos de Montalegre e<br />

de Vieira do Minho.<br />

A barragem, do tipo arco gravidade, tem<br />

uma altura de 97 m e 230 m de desenvolvimento<br />

do coroamento. Está equipada com<br />

um descarregador de cheias, sob o coroamento<br />

da barragem, sendo os caudais<br />

descarregados restituídos imediatamente a<br />

jusante da barragem. A barragem está ainda<br />

equipada com uma descarga de fundo,<br />

destinada a um eventual esvaziamento da<br />

albufeira.<br />

O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo<br />

da margem direita do Rio Rabagão e termina<br />

na conduta forçada, a céu aberto, ancorada<br />

em maciços de betão, dividindo-se<br />

já na central em três condutas, uma para<br />

cada grupo.<br />

O aproveitamento, cuja exploração se iniciou<br />

em 1951, tem 3 grupos com potência<br />

nominal unitária de 30 MW. Os grupos<br />

estão equipados com turbinas Pelton de<br />

Figura 14 Central de Vila Nova


22<br />

eixo horizontal e com um alternador com<br />

potência aparente nominal de 32 MVA. Os<br />

caudais turbinados na Central de Vila Nova<br />

são restituídos junto a esta, na margem esquerda<br />

do rio Cávado.<br />

O aproveitamento inclui ainda a obra complementar<br />

de Cabreira, constituída por um<br />

pequeno açude construído no Rio Cabreira,<br />

afluente da margem esquerda do rio Rabagão,<br />

que desvia as águas deste rio para o<br />

rio Borralha que por sua vez é tributário da<br />

albufeira de Venda Nova.<br />

O aproveitamento tem uma produtibilidade<br />

média anual de 439 GWh.<br />

1.2.4.2 Aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova/Paradela<br />

O aproveitamento hidroeléctrico de Vila<br />

Nova/Paradela tem como principal infra-estrutura<br />

hidráulica a barragem de Paradela,<br />

no rio Cávado, a montante da confluência<br />

com o rio Rabagão e a jusante da pequena<br />

barragem do Alto Cávado. A barragem de<br />

Paradela situa-se na freguesia de Paradela,<br />

concelho de Montalegre, distrito de Vila<br />

Real, no ponto de coordenadas geográficas<br />

7º 57’ 24’’ (W) e 41º 45’ 39’’ (N). A barragem<br />

cria uma albufeira com 158,8 hm 3 de capacidade<br />

útil e a sua zona de influência abrange<br />

apenas o concelho de Montalegre.<br />

Trata-se de uma barragem de enrocamento,<br />

com cortina de montante de betão<br />

recoberta com tela impermeável, dotada<br />

de um descarregador em poço, de um<br />

descarregador frontal e de uma descarga<br />

de fundo. Os caudais descarregados pelo<br />

descarregador em poço são restituídos ao<br />

rio Cávado cerca de 120 metros a jusante<br />

da barragem, e os descarregados pelo<br />

descarregador frontal são restituídos na ribeira<br />

de Sela, afluente da margem direita<br />

do Cávado.<br />

O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo<br />

da margem direita do Rio Cávado, terminando<br />

também na Central de Vila Nova.<br />

O aproveitamento dispõe ainda de obras<br />

complementares, constituídas por sete pequenos<br />

açudes, que desviam as águas de<br />

alguns ribeiros afluentes da margem direita<br />

do Cávado situados a jusante do local da<br />

barragem para a albufeira principal.<br />

Este aproveitamento, cuja exploração se<br />

iniciou em 1956, tem um único grupo com<br />

a potência bruta total de 54 MW e está<br />

equipado com uma turbina Francis de eixo<br />

vertical e com um alternador com potência<br />

aparente nominal de 60 MVA.<br />

Os caudais turbinados no aproveitamento<br />

de Vila Nova/Paradela são restituídos no<br />

mesmo local que os turbinados no aproveitamento<br />

de Vila Nova/Venda Nova, ou seja,<br />

junto à Central de Vila Nova.<br />

O aproveitamento tem uma produtibilidade<br />

média anual de 254 GWh.


1.2.5 Central de Frades<br />

23<br />

Figura 15 Central de Frades - Sala das Máquinas<br />

A Central de Frades, também designada<br />

por Venda Nova II (por ser a 2ª central que<br />

é alimentada pela barragem de Venda<br />

Nova), é uma central subterrânea, a cerca<br />

de 350 metros de profundidade, e situada<br />

sensivelmente a meio do circuito hidráulico<br />

na encosta da margem esquerda do rio Rabagão.<br />

Localiza-se na freguesia de Ruivães,<br />

concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga.<br />

Iniciou a sua exploração em 2005.<br />

A central é constituída por duas cavernas<br />

ligadas entre si por duas galerias. Numa<br />

das cavernas estão os grupos geradores/<br />

motores e na outra os transformadores. O<br />

acesso principal à zona da central é realizado<br />

por um túnel não revestido com cerca<br />

de 1,5 km de extensão e 8 metros de altura.<br />

As duas cavernas ainda têm uma segunda<br />

ligação ao exterior por uma galeria de<br />

ventilação de segurança com cerca de 600<br />

metros de comprimento e 3,5 metros de diâmetro<br />

de escavação.<br />

A Central de Frades, que tem capacidade<br />

de bombagem, tem uma potência instalada<br />

de 191 MW e está equipada com 2 grupos<br />

reversíveis com turbinas-bomba tipo<br />

Francis de eixo vertical e com um alternador-motor<br />

com potência aparente nominal<br />

de 106,4 MVA.<br />

Os caudais turbinados são restituídos na<br />

margem esquerda do rio Rabagão a cerca<br />

de 150 metros da confluência deste com o<br />

Rio Cávado e já no topo da albufeira de Salamonde.<br />

Este local de restituição dos caudais<br />

turbinados funciona como tomada de<br />

água em bombagem dos caudais da albufeira<br />

de Salamonde para a de Venda Nova,<br />

onde são restituídos.


24<br />

O circuito hidráulico, a montante da central,<br />

inicia-se na albufeira de Venda Nova com<br />

um túnel escavado na rocha e termina na<br />

central. O isolamento hidráulico de cada<br />

grupo é assegurado, por montante e por<br />

jusante, através de órgãos específicos instalados<br />

no interior da caverna principal.<br />

A produtibilidade média anual do centro<br />

electroprodutor de Frades é de 439 GWh.<br />

A central de Frades inclui ainda uma pequena<br />

plataforma situada à superfície, junto ao<br />

portal de entrada do túnel de acesso à central,<br />

onde se localiza um edifício de apoio<br />

e o posto de corte blindado e isolado. O<br />

edifício de apoio destina-se basicamente<br />

à instalação do monobloco de ligação à<br />

rede local de distribuição para os serviços<br />

auxiliares, transformadores auxiliares, grupo<br />

Diesel e equipamento de interligação às<br />

redes de comunicação exteriores.<br />

Relativamente a condicionalismos a que<br />

se encontra sujeita a barragem de Venda<br />

Nova, refere-se que a partir do dia 1 de Julho<br />

e até aparecerem as primeiras chuvas<br />

de Outono existe o compromisso de deixar<br />

passar para jusante do açude de Cabreira<br />

todo o caudal afluente, deixando assim de<br />

ser desviado para a albufeira, para fornecimento<br />

de caudais de rega e de accionamento<br />

de moinhos. A data inicial deste período<br />

não é rígida, sendo sempre combinada com<br />

os interessados.<br />

Relativamente a condicionalismos a que se<br />

encontra sujeita a barragem de Paradela, a<br />

partir do dia 1 de Julho e até aparecerem as<br />

primeiras chuvas de Outono existe o compromisso<br />

de deixar passar para jusante do<br />

açude de Cabril todo o caudal afluente, deixando<br />

assim de ser desviado para a albufeira,<br />

para fornecimento de caudais de rega<br />

e accionamento de moinhos. A data inicial<br />

deste período não é rígida sendo sempre<br />

combinada com os interessados. O nível de<br />

exploração da albufeira está condicionado<br />

a um valor máximo desde 1 de Outubro até<br />

31 de Março, para criação de volume de<br />

reserva de encaixe para cheias. A Central<br />

de Frades não tem quadro de pessoal permanente.<br />

268,54 m<br />

TOMADA DE<br />

ÁGUA EM BO<strong>MB</strong>A<br />

ALBUFEIRA DE<br />

SALAMONDE<br />

CHAMINÉ EQUILÍBRIO<br />

INFERIOR<br />

CHAMINÉ EQUILÍBRIO<br />

SUPERIOR<br />

702,10 M<br />

T DIFERIDO<br />

697,09 m<br />

TOMADA<br />

DE ÁGUA<br />

EM TURBINA<br />

ALBUFEIRA DE<br />

VENDA NOVA<br />

268,78 m<br />

DESARENADOR<br />

INFERIOR<br />

DESARENADOR<br />

SUPERIOR<br />

696,93 m<br />

Figura 16 Circuito hidráulico da Central de Frades


política de ambiente da<br />

<strong>edp</strong> produção<br />

2


27<br />

A DPH adoptou a Declaração de Política de Ambiente da EDP<br />

Produção, que por sua vez se integra no contexto da Declaração<br />

de Política de Ambiente do Grupo EDP, da Politica<br />

de Biodiversidade e nos seus Princípios de Desenvolvimento<br />

Sustentável.<br />

A política de Ambiente do Grupo EDP encontra-se disponibilizada<br />

na internet :<br />

http://www.<strong>edp</strong>.pt/pt/sustentabilidade/ambiente/<br />

politicaambiente/Pages/default_new.aspx<br />

A Declaração da Politica de Ambiente da EDP Produção foi<br />

aprovada pelo seu Conselho de Administração e divulgada<br />

a toda a Empresa.


Política de Ambiente da EDP Produção<br />

28<br />

A EDP Produção, no respeito pelos valores<br />

e princípios orientadores expressos na Declaração<br />

de Política de Ambiente do Grupo<br />

EDP, e consideradas as condições particulares<br />

em que desenvolve actividades de<br />

produção de <strong>energia</strong>, compromete-se, designadamente,<br />

a:<br />

• Cumprir os requisitos da legislação ambiental,<br />

bem como outros a que voluntariamente<br />

se tenha vinculado, e exercer<br />

influência sobre os seus fornecedores<br />

para que actuem de idêntico modo.<br />

• Ter em consideração os aspectos ambientais<br />

das suas actividades e gerir os<br />

impactes associados, incluindo a perda<br />

de biodiversidade e os decorrentes do<br />

risco de ocorrência de acidentes ambientais,<br />

incluindo acidentes graves envolvendo<br />

substâncias perigosas.<br />

• Estabelecer e rever objectivos e metas<br />

para a melhoria contínua do desempenho<br />

ambiental, designadamente nos<br />

domínios da prevenção da poluição e<br />

da utilização eficiente dos recursos, considerando<br />

as expectativas das partes<br />

interessadas.<br />

• Divulgar de forma regular, em especial<br />

junto das comunidades próximas das<br />

suas instalações, os compromissos assumidos<br />

bem como os resultados alcançados.<br />

• Promover a formação e a sensibilização<br />

dos intervenientes em actividades relevantes<br />

em matéria de ambiente, bem<br />

como o conhecimento e a divulgação de<br />

boas práticas a elas associadas.<br />

A adopção da Política de Ambiente da<br />

EDP Produção traduziu-se na definição de<br />

um conjunto de Princípios de Aplicação da<br />

mesma nos Centros de Produção.


Princípios de Aplicação da Política de<br />

Ambiente da EDP Produção nos Centros<br />

de Produção Hidráulica:<br />

Os Centros de Produção Hidráulica adoptam<br />

a Política de Ambiente da EDP Produção<br />

e comprometem-se a:<br />

• Controlar as suas actividades, produtos<br />

e serviços de forma a garantir o cumprimento<br />

da legislação ambiental em vigor,<br />

assim como de acordos ou contratos estabelecidos<br />

com terceiros.<br />

• Planear e avaliar as suas actividades, de<br />

modo a assegurar a melhoria contínua<br />

do desempenho ambiental do Centro de<br />

Produção.<br />

• Estabelecer, periodicamente, objectivos<br />

e metas ambientais e avaliar o seu grau<br />

de cumprimento.<br />

• Adoptar medidas que permitam prevenir<br />

eficazmente a poluição.<br />

• Formar e sensibilizar todos os seus colaboradores,<br />

de modo a promover um<br />

maior grau de conhecimento em matéria<br />

de ambiente e o cumprimento dos<br />

procedimentos ambientais em vigor.<br />

• Estabelecer canais de comunicação com<br />

as partes interessadas.<br />

• Colaborar com as autoridades, instituições,<br />

organizações não governamentais<br />

e comunidades locais envolventes na<br />

resolução de problemas que afectem<br />

ambas as partes, criando boas relações<br />

de vizinhança.<br />

• Participar em iniciativas que contribuam<br />

para a preservação do ambiente.<br />

29


sistema de gestão ambiental<br />

3


31<br />

O Sistema de Gestão Ambiental da DPH da EDP Produção faz<br />

parte integrante do sistema global de gestão da Direcção.<br />

Encontra-se estruturado segundo os requisitos da norma<br />

NP EN ISO 14001:2004, foi certificado em Dezembro de 2006<br />

tendo sido a certificação renovada em Novembro de 2009.<br />

Tem como objectivos principais a promoção da melhoria<br />

contínua do desempenho ambiental e a prevenção da poluição,<br />

nomeadamente através da minimização dos impactes<br />

ambientais e a gestão dos aspectos ambientais significativos.


32<br />

Figura 17 Sistema de Gestão Ambiental<br />

3.1 Planeamento<br />

Os aspectos ambientais associados às<br />

actividades desenvolvidas nas instalações<br />

são identificados e avaliados, de modo a<br />

determinar aqueles que são significativos, e<br />

que portanto têm que ser geridos. A gestão<br />

dos aspectos ambientais consiste, nomeadamente,<br />

em considerá-los na implementação,<br />

manutenção e melhoria do sistema,<br />

ou seja, e na prática, no seu controlo, em<br />

especial sobre os aspectos classificados<br />

como significativos.<br />

Os aspectos ambientais classificam-se<br />

ainda quanto à capacidade que a organização<br />

tem de os gerir de forma directa ou<br />

indirecta. Os aspectos ambientais directos<br />

são aqueles sobre os quais a organização<br />

detém o respectivo controlo de gestão, e os<br />

indirectos são aqueles cujo controlo de gestão,<br />

sendo exercido por terceiros é influenciado<br />

pela DPH.<br />

Após o processo de identificação dos aspectos<br />

ambientais segue-se a avaliação<br />

dos impactes ambientais que lhe estão associados,<br />

o que permite a hierarquização<br />

dos aspectos ambientais consoante o impacte<br />

que provocam no ambiente.


Classificados os aspectos ambientais, são<br />

identificados os requisitos legais associados,<br />

e ainda outros requisitos a que a DPH<br />

tenha aderido, tendo em vista não só o respectivo<br />

cumprimento, como a demonstração<br />

deste.<br />

Tendo em conta os aspectos ambientais<br />

significativos identificados, a DPH estabelece<br />

programas de acção, definindo objectivos<br />

e metas para a sua gestão.<br />

Os objectivos e metas são discutidos e<br />

aprovados, e são objecto de um programa,<br />

o PGA - Programa de Gestão Ambiental,<br />

que estabelece as acções, as responsabilidades,<br />

os meios e os prazos para a sua<br />

concretização.<br />

São realizadas reuniões periódicas de<br />

acompanhamento do programa de gestão<br />

ambiental, de forma a assegurar o seu controlo<br />

e, sempre que possível, este controlo é<br />

efectuado através da análise dos indicadores<br />

de concretização dos objectivos e metas,<br />

quantificáveis.<br />

33<br />

3.2 Implementação<br />

A DPH assegura os recursos necessários<br />

ao controlo dos aspectos ambientais significativos,<br />

definindo uma estrutura organizacional<br />

e nomeando o representante da<br />

Direcção para assegurar que o sistema é<br />

estabelecido, aplicado e mantido.<br />

Para a execução do plano de gestão ambiental,<br />

são também disponibilizados os<br />

recursos financeiros e tecnológicos que<br />

possibilitam a adequação da organização,<br />

bem como recursos humanos com as necessárias<br />

competências.<br />

Para as funções associadas a aspectos<br />

ambientais significativos (exercidas por colaboradores<br />

da empresa ou por terceiros),<br />

é assegurada a identificação e promovida a<br />

aquisição das competências específicas necessárias<br />

para o exercício de tais funções,<br />

nomeadamente em matéria de ambiente.<br />

É mantido um programa de formação e de<br />

sensibilização de acordo com as necessidades<br />

de cada colaborador. As acções de<br />

formação/sensibilização são também estendidas<br />

aos prestadores de serviço.<br />

Para garantir a comunicação dentro da<br />

estrutura da Direcção, no âmbito do SGA,<br />

estabeleceram-se mecanismos que asseguram<br />

tanto a comunicação interna como<br />

a externa, relativamente aos aspectos ambientais<br />

e ao próprio SGA.<br />

Todas as operações associadas aos aspectos<br />

ambientais significativos, desenvolvidas<br />

nos Centros de Produção Hidráulica, são<br />

planeadas e executadas de acordo com<br />

procedimentos de controlo aprovados. Estes<br />

procedimentos incluem critérios operacionais<br />

para as tarefas executadas, quer<br />

por colaboradores destes Centros quer por<br />

terceiros (devido a prestações de serviços,<br />

etc.), especificando, sempre que aplicável,<br />

os mecanismos de comunicação dos requisitos<br />

ambientais.<br />

Estão também definidos requisitos para a<br />

aquisição de materiais e equipamentos e<br />

para prestações de serviços, com potencial<br />

para causar impactes ambientais significativos,<br />

cuja observância é exigida aos respectivos<br />

fornecedores.


3.3 Verificação<br />

34<br />

São estabelecidas metodologias para a<br />

monitorização das actividades ou operações<br />

com potenciais impactes ambientais<br />

significativos, de forma a, periodicamente,<br />

avaliar e acompanhar o seu desenvolvimento,<br />

nomeadamente através de auditorias<br />

internas, para as quais estão definidos<br />

procedimentos e atribuídas responsabilidades.<br />

São também asseguradas a medição e a<br />

monitorização dos indicadores que evidenciam<br />

o desempenho ambiental, face aos<br />

requisitos legais e outros aplicáveis, aos<br />

objectivos e às metas ambientais estabelecidos.<br />

Estão definidos os mecanismos necessários<br />

para tratar as “não conformidades” reais e<br />

potenciais, identificados no âmbito do sistema,<br />

bem como para implementar as acções<br />

correctivas e preventivas consideradas<br />

adequadas à magnitude dos desvios e aos<br />

impactes ambientais identificados.<br />

Encontra-se também estabelecida a metodologia<br />

para avaliar periodicamente o<br />

cumprimento dos requisitos legais e outros<br />

aplicáveis aos aspectos ambientais com requisitos<br />

associados.<br />

São igualmente realizadas reuniões periódicas<br />

de acompanhamento do programa<br />

de gestão ambiental, de forma a assegurar<br />

o seu controlo e, sempre que possível,<br />

é realizado o acompanhamento dos indicadores<br />

de concretização dos objectivos e<br />

metas.<br />

<strong>3.4</strong> Revisão<br />

Com periodicidade anual, é realizada<br />

uma reunião de revisão do sistema, na<br />

qual é efectuado o balanço do sistema<br />

nas suas diversas vertentes, nomeadamente<br />

quanto à concretização dos objectivos<br />

e metas e do programa de gestão<br />

ambiental. Esta reunião também tem<br />

como objectivo, e decorrente da análise<br />

ao sistema na sua globalidade, identificar<br />

oportunidades de melhoria e a necessidade<br />

de introduzir alterações ao sistema<br />

ou à sua gestão.


aspectos ambientais<br />

4


37<br />

A gestão dos aspectos ambientais significativos pode considerar-<br />

-se como a vertente mais importante de um sistema de gestão<br />

ambiental.<br />

Para as várias actividades dos Centros de Produção da DPH no<br />

âmbito do sistema é feita a identificação exaustiva dos aspectos<br />

ambientais sendo considerado para cada um deles:<br />

• Se está associado a actividades actuais (A), futuras (F) ou passadas<br />

(P) (este último caso apenas se aplica para os aspectos<br />

ambientais directos e cujo potencial impacte ambiental ainda<br />

se mantenha no presente);<br />

• O conjunto dos requisitos legais ou outros, aplicáveis aos aspectos<br />

ambientais directos ou indirectos dos Centros de Produção<br />

da DPH abrangidos.<br />

• Se o aspecto ambiental em causa se encontra associado a<br />

uma operação normal (N), operação anormal (A) ou duma situação<br />

de emergência/risco (R).<br />

A identificação inicial de aspectos ambientais e a avaliação da<br />

respectiva significância é actualizada sempre que as suas bases<br />

de avaliação sejam alteradas, por aquisição de novos equipamentos,<br />

produtos ou serviços, novas actividades ou alteração<br />

dos existentes, alteração das condições de exploração, e alterações<br />

de requisitos legais ou outros requisitos que a Direcção<br />

subscreva e aplicáveis aos aspectos ambientais.<br />

A significância dos aspectos ambientais identificados é determinada<br />

de acordo com duas metodologias:<br />

Metodologia “A” - aplicável aos aspectos classificados como<br />

directos.<br />

Metodologia “B” - aplicável aos aspectos classificados como<br />

indirectos.


4.1 Avaliação dos Aspectos Ambientais Directos (Metodologia A)<br />

38<br />

A determinação da significância dos aspectos<br />

ambientais directos é efectuada com base na<br />

avaliação do risco ambiental associado, e na<br />

capacidade de controlo desse risco.<br />

Avaliação do Risco Ambiental<br />

Considera-se que o risco ambiental depende<br />

da gravidade do impacte ambiental<br />

associado ao aspecto ambiental e da probabilidade<br />

da respectiva ocorrência. Para<br />

determinar o risco ambiental são atribuídas<br />

pontuações à gravidade do impacte ambiental<br />

e à probabilidade de ocorrência.<br />

Estas pontuações são inseridas em tabelas<br />

pré-estabelecidas, das quais resulta, por<br />

sua vez, a classificação do risco ambiental.<br />

Determinação da Significância<br />

A significância dos aspectos ambientais<br />

é determinada de forma semelhante à do<br />

risco ambiental, com recurso a tabelas pré-<br />

-estabelecidas, onde se introduz a pontuação<br />

do Risco Ambiental já determinado no<br />

passo anterior, e ainda a pontuação que é<br />

atribuída às condições de controlo do risco<br />

ambiental.<br />

Figura 18 Metodologia de avaliação dos aspectos ambientais directos<br />

Independentemente da significância do<br />

aspecto ambiental, considera-se que todo<br />

o aspecto ambiental necessita de controlo<br />

sempre que esteja sujeito a um requisito<br />

legal ou a outro requisito que os Centros<br />

de Produção da DPH subscrevam, ou haja<br />

manifestação explícita de preocupações de<br />

partes interessadas.


4.2 Síntese dos Aspectos e Impactes Ambientais Directos<br />

Significativos<br />

Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso<br />

39<br />

Actividade<br />

Aspecto Ambiental<br />

Tipo<br />

Normal Anormal Risco<br />

Impacte<br />

Ambiental<br />

Presença da<br />

Barragem /Açude<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Operação<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Emissão de SF 6<br />

x Efeito de estufa<br />

Descarga das águas<br />

residuais de combate<br />

a incêndios.<br />

Ruptura da barragem<br />

x<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Poluição do solo<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de óleos e<br />

outros derivados do<br />

petróleo<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Manutenção<br />

Produção de resíduos<br />

industriais perigosos<br />

x<br />

Uso do solo<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Outras<br />

Actividades<br />

Consumo de<br />

combustível<br />

Emissão de CFC's /<br />

HCFC's<br />

x<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Depleção da<br />

camada de ozono<br />

Figura 19 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico<br />

do Alto Lindoso


Aproveitamento Hidroeléctrico de Touvedo<br />

40<br />

Actividade<br />

Aspecto Ambiental<br />

Tipo<br />

Normal Anormal Risco<br />

Impacte<br />

Ambiental<br />

Presença da<br />

Barragem /Açude<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Operação<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Emissão de SF 6<br />

x Efeito de estufa<br />

Descarga das águas<br />

residuais de combate<br />

a incêndios.<br />

Ruptura da barragem<br />

x<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Poluição do solo<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Esvaziamento total ou<br />

parcial da albufeira<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Manutenção<br />

Consumo de óleos e<br />

outros derivados do<br />

petróleo<br />

Produção de resíduos<br />

industriais perigosos<br />

x<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Uso do solo<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Outras<br />

Actividades<br />

Consumo de<br />

combustível<br />

Emissão de CFC's /<br />

HCFC's<br />

x<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Depleção da<br />

camada de ozono<br />

Figura 20 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico<br />

de Touvedo


Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Rabagão<br />

Actividade<br />

Aspecto Ambiental<br />

Tipo<br />

Normal Anormal Risco<br />

Impacte<br />

Ambiental<br />

41<br />

Presença da<br />

Barragem /Açude<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Operação<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Emissão de SF 6<br />

x Efeito de estufa<br />

Descarga das águas<br />

residuais de combate<br />

a incêndios.<br />

Ruptura da barragem<br />

x<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Poluição do solo<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de óleos e<br />

outros derivados do<br />

petróleo<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Manutenção<br />

Produção de resíduos<br />

industriais perigosos<br />

x<br />

Uso do solo<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Outras<br />

Actividades<br />

Consumo de<br />

combustível<br />

Emissão de CFC's /<br />

HCFC's<br />

x<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Depleção da<br />

camada de ozono<br />

Figura 21 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico<br />

do Alto Rabagão


Aproveitamento Hidroeléctrico do Vila Nova<br />

42<br />

Actividade<br />

Aspecto Ambiental<br />

Tipo<br />

Normal Anormal Risco<br />

Impacte<br />

Ambiental<br />

Presença da<br />

Barragem /Açude<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Operação<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Emissão de SF 6<br />

x Efeito de estufa<br />

Descarga das águas<br />

residuais de combate<br />

a incêndios.<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Poluição do solo<br />

Ruptura da barragem<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Ruptura da conduta<br />

forçada<br />

x<br />

Efeito negativo<br />

sobre o<br />

ecossistema<br />

Consumo de óleos e<br />

outros derivados do<br />

petróleo<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Manutenção<br />

Produção de resíduos<br />

industriais perigosos<br />

x<br />

Uso do solo<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Outras<br />

Actividades<br />

Consumo de<br />

combustível<br />

Emissão de CFC's /<br />

HCFC's<br />

x<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Depleção da<br />

camada de ozono<br />

Figura 22 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico<br />

de Vila Nova


Aproveitamento Hidroeléctrico de Frades<br />

Actividade<br />

Aspecto Ambiental<br />

Tipo<br />

Normal Anormal Risco<br />

Impacte<br />

Ambiental<br />

43<br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Operação<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Emissão de SF 6<br />

x Efeito de estufa<br />

Descarga das águas<br />

residuais de combate<br />

a incêndios.<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Poluição do solo<br />

Consumo de óleos e<br />

outros derivados do<br />

petróleo<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Manutenção<br />

Produção de resíduos<br />

industriais perigosos<br />

x<br />

Uso do solo<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/<br />

combustíveis<br />

x<br />

Poluição da água<br />

Outras<br />

Actividades<br />

Consumo de<br />

combustível<br />

Emissão de CFC's /<br />

HCFC's<br />

x<br />

x<br />

Esgotamento dos<br />

recursos naturais<br />

Depleção da<br />

camada de ozono<br />

Figura 23 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do Aproveitamento hidroeléctrico<br />

de Frades


4.3 Avaliação dos Aspectos Ambientais Indirectos (Metodologia B)<br />

44<br />

Um aspecto ambiental indirecto é considerado<br />

significativo caso existam requisitos legais<br />

ou outros requisitos que os Centros de Produção<br />

da DPH subscrevam e que, embora aplicáveis<br />

a terceiros, podem afectar o desempenho<br />

ambiental dos Centros de Produção<br />

e haja manifestação explícita de preocupações<br />

de partes interessadas. Posteriormente<br />

é analisada a capacidade que a DPH e/ou<br />

os Centros de Produção da DPH têm para influenciar<br />

os terceiros.<br />

Para todos os aspectos ambientais para os<br />

quais exista capacidade de influência e que<br />

sejam avaliados como significativos, o SGA<br />

assegura Condições de Influência Ambiental.<br />

Para os aspectos ambientais não significativos,<br />

mas para os quais exista capacidade<br />

de influência, poder-se-ão definir condições<br />

de influência ambiental, como ferramenta de<br />

melhoria contínua.<br />

Para os aspectos ambientais indirectos com<br />

necessidade de influência, a DPH e/ou os<br />

Centros de Produção da DPH definem:<br />

• Procedimentos para influência das actividades<br />

de terceiros, para operação normal<br />

e anormal<br />

• Procedimentos para influenciar terceiros<br />

na prevenção e actuação em caso de<br />

emergência<br />

Figura 24 Metodologia de avaliação dos aspectos ambientais indirectos


4.4 Síntese dos Aspectos e Impactes Ambientais Indirectos<br />

Significativos<br />

Na tabela abaixo estão listados os aspectos<br />

ambientais indirectos significativos e as respectivas<br />

actividades associadas as quais são<br />

comuns a todos os aproveitamentos da presente<br />

declaração.<br />

45<br />

Actividades Influenciáveis<br />

Aspecto Ambiental Indirecto<br />

Emissão de Poluentes para o Ar<br />

Emissão de Poluentes para a Água<br />

Emissão de Poluentes para o Solo<br />

Operação<br />

Produção de Resíduos<br />

Emissão de Ruído<br />

Utilização de Substâncias Perigosas<br />

Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos)<br />

Perturbação do Ecossistema (Ocupação ou erosão de<br />

solos, efeitos na biodiversidade, etc)<br />

Gestão da Albufeira<br />

Perturbação do Ecossistema (Ocupação ou erosão de<br />

solos, efeitos na biodiversidade, etc)<br />

Emissão de Poluentes para o Ar<br />

Emissão de Poluentes para a Água<br />

Emissão de Poluentes para o Solo<br />

Aquisição de Serviços<br />

Produção de Resíduos<br />

Emissão de Ruído<br />

Utilização de Substâncias Perigosas<br />

Uso de Recursos<br />

Emissão de Poluentes para o Ar<br />

Aquisição de<br />

Matérias-Primas e Auxiliares /<br />

Materiais e Consumíveis /<br />

Equipamentos<br />

Produção de Resíduos<br />

Emissão de Ruído<br />

Utilização de Substâncias Perigosas<br />

Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos)<br />

Figura 25 Síntese dos aspectos ambientais indirectos


programa de gestão ambiental<br />

2009<br />

5


Politica Objectivo Aspecto Ambiental<br />

48<br />

Emissão de CFC’s / HCFC’s<br />

Reduzir o risco ambiental<br />

associado à utilização de<br />

substâncias perigosas<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/combustíveis<br />

Promover sistematicamente<br />

a avaliação dos efeitos<br />

relativos à interacção entre<br />

a produção de electricidade<br />

e o ambiente, assim como<br />

dos riscos ambientais a ela<br />

associados<br />

Prevenir situações de<br />

contaminação das águas<br />

Produção de Resíduos<br />

Industriais Perigosos<br />

Derrame de produtos<br />

químicos/óleos/combustíveis<br />

-------<br />

Implementar um sistema<br />

eficaz de gestão ambiental<br />

Consolidar o SGA da DPH<br />

Todos os aspectos<br />

------


Meta/Acções Instalação Resultado<br />

Substituição de aparelhos de ar<br />

condicionado<br />

Régua<br />

Cumprido<br />

Varosa, Vilar-Tabuaço Não Cumprido 1<br />

Alto Lindoso<br />

Cumprido<br />

49<br />

Redução do número de<br />

equipamentos lubrificados<br />

a óleo<br />

Raiva, Aguieira<br />

Cumprido<br />

Operacionalização do Armazém<br />

de Resíduos<br />

Régua<br />

Cumprido<br />

Instalação de um sistema<br />

de recolha do óleo dos<br />

transformadores<br />

Vilar-Tabuaço Não Cumprido 2<br />

Adequação das instalações dos<br />

Grupos Diesel<br />

Frades, Alto Rabagão,<br />

Vila Nova<br />

Cumprido<br />

Substituição dos óleos correntes<br />

por óleos biodegradáveis<br />

Vilar-Tabuaço, Varosa,<br />

Régua<br />

Cumprido<br />

Melhorar sistemas de<br />

contenção/tratamento<br />

de águas residuais<br />

Miranda Alto Lindoso<br />

Cascata da Serra da Estrela<br />

Caldeirão<br />

Cumprido<br />

Desenvolvimento de acções de<br />

implementação do EMAS<br />

Cascata Serra Estrela,<br />

Alto Lindoso, e Miranda<br />

Cumprido<br />

Contabilização do consumo de<br />

água de utilização não industrial<br />

Cascata da Serra da Estrela<br />

Cumprido<br />

1 A transição para 2010 da acção “substituição dos aparelhos de ar condicionado nos aproveitamentos hidroeléctricos”<br />

deveu-se à indisponibilidade de meios para a execução da mesma. No entanto, o processo de<br />

substituição de aparelhos de ar condicionado encontra-se actualmente em curso, prevendo-se a sua conclusão<br />

no decurso do presente ano.<br />

2 A transição para 2010 da acção “instalação do sistema de recolha do óleo dos transformadores” deveu-se a<br />

diversas dificuldades na escolha da solução ideal para a resolução do problema em questão, nomeadamente<br />

a ausência de informação relevante sobre diversos aspectos técnicos da obra. O diálogo entre especialistas<br />

e fornecedores permitiu a definição de uma solução adequada para o problema, que será implementada<br />

inevitavelmente no decurso do presente ano.


programa de gestão ambiental<br />

2010-2011<br />

6


6.1 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção do<br />

Cávado - Lima<br />

52 Politica Objectivo<br />

Aspecto Ambiental<br />

(Directo)<br />

Cumprir os requisitos da<br />

legislação ambiental,<br />

bem como outros a que<br />

voluntariamente se tenha<br />

vinculado, e exercer<br />

influência sobre os seus<br />

fornecedores para que<br />

actuem de idêntico modo.<br />

Cumprir os requisitos legais<br />

associados aos aspectos ambientais<br />

directos, aumentar a eficiência<br />

do controlo da observância dos<br />

requisitos associados às contratações<br />

e sistematizar a observância dos<br />

requisitos associados aos aspectos<br />

indirectos.<br />

Presença da<br />

Barragem/Açude<br />

Emissão de ruído<br />

Emissão de CFC’s /<br />

HCFC’s<br />

Reduzir o risco ambiental associado à<br />

utilização de substâncias perigosas<br />

Derrame de produtos<br />

químicos / óleos /<br />

combustíveis<br />

Ter em consideração todos<br />

os aspectos ambientais<br />

significativos e gerir os<br />

riscos inerentes, incluindo os<br />

da perda de biodiversidade<br />

e da ocorrência de<br />

acidentes ambientais,<br />

incluindo acidentes graves<br />

envolvendo substâncias<br />

perigosas.<br />

Prevenir situações de contaminação<br />

das águas<br />

Produção de<br />

resíduos industriais<br />

perigosos<br />

Derrame de produtos<br />

químicos / óleos /<br />

combustíveis<br />

------<br />

Derrame de produtos<br />

químicos / óleos /<br />

combustíveis


Meta/Acções Instalação Data Limite<br />

53<br />

Monitorização do Caudal ecológico<br />

Monitorização do ruído ambiental<br />

Alto Lindoso, Touvedo<br />

Alto Rabagão<br />

Venda-Nova, Paradela<br />

Caniçada<br />

Vilarinho das Furnas<br />

Ponte da Esperança<br />

Senhora do Porto<br />

31/12/2010<br />

31/12/2010<br />

Conclusão do plano de Substituição dos AVAC’s.<br />

Caniçada<br />

Alto Rabagão<br />

Ermal, Vila Nova<br />

31/12/2010<br />

Instalação de contenção e separação de<br />

hidrocarbonetos<br />

Guilhofrei 31/12/2010<br />

Melhorar as condições de contenção e<br />

armazenamento dos resíduos e óleos/Construir<br />

contenção para óleos / Melhorar as condições<br />

de armazenamento dos resíduos<br />

Vilarinho das Furnas 26/02/2010<br />

Melhorar as condições de contenção e<br />

armazenamento dos resíduos e óleos/ Melhorar<br />

contenção para os óleos<br />

Ermal 31/12/2010<br />

Substituição dos óleos / lubrificantes em uso<br />

por outros menos nocivos para o meio aquático<br />

/ biodegradáveis / Fazer levantamento das<br />

situações /equipamentos para substituição de<br />

óleos lubrificantes por óleos biodegradáveis<br />

onde for possível<br />

Frades<br />

Caniçada<br />

31/12/2010<br />

Substituição dos óleos / lubrificantes em uso por<br />

outros menos nocivos para o meio aquático /<br />

biodegradáveis/Alteração do óleo lubrificante<br />

das bombas de esgoto e drenagem<br />

Melhoramento de sistemas de contenção de<br />

águas residuais<br />

Alto Rabagão<br />

Vilarinho das Furnas<br />

Alto Lindoso<br />

Frades<br />

Caniçada<br />

Salamonde<br />

31/12/2010<br />

31/12/2010<br />

Substituição do óleo lubrificante em uso por<br />

equipamento refrigerado a água.<br />

Senhora do Porto 31/12/2010


Politica<br />

Objectivo<br />

Aspecto Ambiental<br />

(Directo)<br />

54<br />

Estabelecer e rever<br />

objectivos e metas para<br />

a melhoria contínua do<br />

desempenho ambiental,<br />

designadamente nos<br />

domínios da prevenção<br />

da poluição e da<br />

utilização eficiente dos<br />

recursos, considerando as<br />

expectativas das partes<br />

interessadas.<br />

Racionalizar consumos de água e de<br />

<strong>energia</strong><br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

Consumo de água<br />

Divulgar de forma regular,<br />

em especial junto das<br />

comunidades próximas<br />

das suas instalações, os<br />

compromissos assumidos<br />

bem como os resultados<br />

alcançados.<br />

Cumprir o programa de alargamento<br />

do registo EMAS DPH<br />

Todos os aspectos<br />

Promover a formação<br />

e a sensibilização<br />

dos intervenientes em<br />

actividades relevantes em<br />

matéria de ambiente, bem<br />

como o conhecimento e a<br />

divulgação de boas práticas<br />

de gestão ambiental a elas<br />

associados.<br />

Promover acções de sensibilização/<br />

informação tendo em vista a<br />

realização das actividades da DPH<br />

em do desenvolvimento sustentável<br />

consonância com o princípio<br />

Descarga de águas<br />

residuais de combate<br />

a incêndios<br />

Consumo de <strong>energia</strong><br />

Consumo de óleos e<br />

outros derivados do<br />

petróleo<br />

Produção de<br />

resíduos perigosos


Meta/Acções Instalação Data Limite<br />

Reduzir em 30% o consumo de <strong>energia</strong> eléctrica<br />

na iluminação pública<br />

Guilhofrei<br />

Ermal<br />

Ponte da Esperança<br />

Senhora do Porto<br />

31/12/2010<br />

55<br />

Contabilização dos consumos de <strong>energia</strong><br />

eléctrica<br />

Geral 31/12/2010<br />

Contabilização do consumo de água de<br />

utilização não industrial<br />

Geral 31/12/2011<br />

Tratamento de informação e desenvolvimento<br />

de acções de input à Declaração Ambiental, e<br />

de implementação do EMAS<br />

Formação prática na implementação dos Planos<br />

de Segurança Interno<br />

Alto Rabagão<br />

Touvedo<br />

Vila Nova<br />

Frades<br />

Vilarinho das Furnas<br />

Salamonde<br />

Caniçada<br />

Guilhofrei<br />

Ponte da Esperança<br />

Senhora do Porto<br />

Alto Lindoso<br />

Touvedo<br />

Alto Rabagão<br />

Vila Nova<br />

Frades<br />

30/06/2010<br />

30/06/2011<br />

31/12/2010<br />

Execução do Plano de Formação 2009-2010<br />

Alto Lindoso<br />

Touvedo<br />

Alto Rabagão<br />

Vila Nova<br />

Frades<br />

29/01/2010


indicadores ambientais<br />

7


7.1 Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso<br />

Caudal<br />

Ecológico a) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Valor<br />

estabelecido 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 0,5 0,5 0,5 0,5 2,0 2,0 2,0<br />

no Convénio<br />

Caudal<br />

Ecológico 2,2 2,2 2,2 2,1 2,2 0,6 0,5 0,7 0,5 2,0 2,0 2,1<br />

(m 3 /s)- 2008<br />

Caudal<br />

Ecológico<br />

(m 3 /s)- 2009<br />

2,1 2,3 2,3 2,2 2,1 0,5 0,5 0,5 0,7 2,0 2,2 2,3<br />

57<br />

Figura 26 Caudal ecológico do Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso<br />

a) Valores constantes do Convénio entre o Ministério do Ambiente e Electricidade de Portugal, S.A relativo ao<br />

programa de optimização ambiental das condições de exploração dos aproveitamentos hidroeléctricos do<br />

Alto Lindoso e Touvedo no rio Lima de 24 de Janeiro de 1997.<br />

Outros Indicadores 2008 2009<br />

Emissões de CO 2<br />

equivalentes (t) a) 205249 327919<br />

Energia eléctrica consumida nos serviços auxiliares (MWh) / Energia<br />

eléctrica produzida (MWh) (%)<br />

0,35 0,22<br />

Consumo de SF 6<br />

(kg) / Quantidade de SF 6<br />

existente nos equipamentos (kg) 0 0<br />

Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de<br />

óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l)<br />

59,50 3,90<br />

Produção de óleos usados (l) 108360 3476<br />

Produção de absorventes contaminados (kg) 800 300<br />

Produção de lâmpadas (kg) 105 200<br />

Produção de embalagens contaminadas (kg) 140 140<br />

Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 7990 12770<br />

Figura 27 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso<br />

a) Emissões de CO 2<br />

equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede<br />

eléctrica nacional da mesma quantidade de <strong>energia</strong>, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais<br />

hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2<br />

/KWh), é o factor de emissão SEN constante da<br />

Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.


7.2 Aproveitamento Hidroeléctrico de Touvedo<br />

58<br />

Caudal<br />

Ecológico b) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Valor<br />

estabelecido 6,8 7,6 6,8 4,1 2,9 1,6 0,8 0,5 0,7 1,5 3,5 5,3<br />

na Concessão<br />

Caudal<br />

Ecológico<br />

(m 3 /s)<br />

59,1 62,0 67,0 19,9 14,5 19,1 17,9 30,4 23,9 23,3 57,2 88,8<br />

Figura 28 Caudal ecológico do Aproveitamento Hidroeléctrico de Touvedo<br />

b) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG.O<br />

Contrato de Concessão refere as limitações existentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram<br />

efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto<br />

no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda.<br />

Outros Indicadores 2009<br />

Emissões de CO 2<br />

equivalentes (t) a) 30080<br />

Energia eléctrica consumida nos serviços auxiliares (MWh) / Energia eléctrica<br />

produzida (MWh) (%)<br />

0,54<br />

Consumo de SF 6<br />

(kg) / Quantidade de SF 6<br />

existente nos equipamentos (kg) 0<br />

Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e<br />

outros derivados do petróleo nos equipamentos (l)<br />

0<br />

Produção de óleos usados (l) 0<br />

Produção de absorventes contaminados (kg) 0<br />

Produção de lâmpadas (kg) 0<br />

Produção de embalagens contaminadas (kg) 0<br />

Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 80<br />

Figura 29 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico de Touvedo<br />

a) Emissões de CO 2<br />

equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede<br />

eléctrica nacional da mesma quantidade de <strong>energia</strong>, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais<br />

hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2<br />

/KWh), é o factor de emissão SEN constante da<br />

Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.


7.3 Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Rabagão<br />

Caudal<br />

Ecológico b) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Valor<br />

estabelecido 1,14 0,91 0,69 0,66 0,47 0,30 0,19 0,17 0,27 0,21 0,29 0,75<br />

na Concessão<br />

Caudal<br />

Ecológico<br />

(m 3 /s)<br />

0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1<br />

59<br />

Figura 30 Caudais Ecológicos da barragem do Alto Rabagão.<br />

Caudal<br />

Ecológico b) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Valor<br />

estabelecido 1,10 0,95 0,79 0,69 0,55 0,30 0,18 0,14 0,18 0,14 0,29 0,76<br />

na Concessão<br />

Caudal<br />

Ecológico<br />

(m 3 /s)<br />

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Figura 31 Caudais Ecológicos da barragem do Alto Cávado<br />

b) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG. O<br />

Contrato de Concessão refere as limitações existentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram<br />

efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto<br />

no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda.<br />

Outros Indicadores 2009<br />

Emissões de CO 2<br />

equivalentes (t) a) 19505<br />

Energia eléctrica consumida nos serviços auxiliares (MWh) / Energia eléctrica<br />

produzida (MWh) (%)<br />

1,87<br />

Consumo de SF 6<br />

(kg) / Quantidade de SF 6<br />

existente nos equipamentos (kg) 0<br />

Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e<br />

outros derivados do petróleo nos equipamentos (l)<br />

3,3<br />

Produção de óleos usados (l) 0<br />

Produção de absorventes contaminados (kg) 150<br />

Produção de lâmpadas (kg) 85<br />

Produção de embalagens contaminadas (kg) 70<br />

Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 7760<br />

Figura 32 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Rabagão<br />

a) Emissões de CO 2<br />

equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede<br />

eléctrica nacional da mesma quantidade de <strong>energia</strong>, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais<br />

hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2<br />

/KWh), é o factor de emissão SEN constante da<br />

Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.


7.4 Aproveitamento Hidroeléctrico de Vila Nova<br />

60<br />

Caudal<br />

Ecológico b) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Valor<br />

estabelecido 2,77 2,25 1,73 1,56 1,12 0,67 0,35 0,21 0,49 0,49 0,76 1,57<br />

na Concessão<br />

Caudal<br />

Ecológico<br />

(m 3 /s)<br />

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Figura 33 Caudais Ecológicos da barragem de Venda-Nova<br />

Caudal<br />

Ecológico b) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

Valor<br />

estabelecido 2,5 2,07 1,65 1,47 1,06 0,58 0,31 0,21 0,50 0,40 0,67 1,47<br />

na Concessão<br />

Caudal<br />

Ecológico<br />

(m 3 /s)<br />

0,9 0,8 0,7 0,7 0,8 0,8 0,9 0,9 0,8 0,8 0,8 0,9<br />

Figura 34 Caudais Ecológicos da barragem de Paradela<br />

b) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG. O<br />

Contrato de Concessão refere as limitações existentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram<br />

efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto<br />

no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda.<br />

Outros Indicadores 2009<br />

Emissões de CO 2<br />

equivalentes (t) a) 105468<br />

Energia eléctrica consumida nos serviços auxiliares (MWh) / Energia eléctrica<br />

produzida (MWh) (%)<br />

0,40<br />

Consumo de SF 6<br />

(kg) / Quantidade de SF 6<br />

existente nos equipamentos (kg) 0<br />

Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e<br />

outros derivados do petróleo nos equipamentos (l)<br />

0,4<br />

Produção de óleos usados (l) 0<br />

Produção de absorventes contaminados (kg) 150<br />

Produção de lâmpadas (kg) 90<br />

Produção de embalagens contaminadas (kg) 70<br />

Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 8370<br />

Figura 35 Indicadores Ambientais do Aproveitamento Hidroeléctrico de Vila Nova<br />

a) Emissões de CO 2<br />

equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede<br />

eléctrica nacional da mesma quantidade de <strong>energia</strong>, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais<br />

hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2<br />

/KWh), é o factor de emissão SEN constante da<br />

Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.


7.5 Central de Frades<br />

Outros Indicadores 2009<br />

Emissões de CO 2<br />

equivalentes (t) a) 135642<br />

Energia eléctrica consumida nos serviços auxiliares (MWh) / Energia eléctrica<br />

produzida (MWh) (%)<br />

Consumo de SF 6<br />

(kg) / Quantidade de SF 6<br />

existente nos equipamentos (kg) 0<br />

Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e<br />

outros derivados do petróleo nos equipamentos (l)<br />

Produção de óleos usados (l) 0<br />

0,59<br />

0<br />

61<br />

Produção de absorventes contaminados (kg) 0<br />

Produção de lâmpadas (kg) 0<br />

Produção de embalagens contaminadas (kg) 0<br />

Consumo de combustível das viaturas afectas ao aproveitamento (l) 660<br />

Figura 36 Indicadores Ambientais da Central de Frades<br />

a) Emissões de CO 2<br />

equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede<br />

eléctrica nacional da mesma quantidade de <strong>energia</strong>, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais<br />

hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2<br />

/kWh), é o factor de emissão SEN constante da<br />

Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.


formação e comunicação<br />

8


63<br />

São ministradas, periodicamente, a todos os colaboradores da<br />

empresa e dos prestadores de serviços, acções de formação e<br />

de sensibilização, de forma a adquirirem e actualizarem as competências<br />

necessárias ao exercício das suas funções e assim<br />

contribuírem para a melhoria do desempenho ambiental da instalação.<br />

São ainda realizadas visitas aos trabalhos em curso, no<br />

âmbito das quais os colaboradores que os executam transmitem<br />

as suas preocupações e sugestões para a sua resolução, sendo<br />

produzidos relatórios destas visitas. Apresenta-se no quadro<br />

abaixo o número de horas de formação e de acções de sensibilização<br />

aos prestadores de serviço realizadas nos anos de 2008<br />

e 2009.


64<br />

N.º horas de formação<br />

Número de Acções<br />

Sensibilização a Prestadores<br />

de Serviço<br />

2008 2009 2008 2009<br />

Alto Lindoso 378<br />

30 2<br />

84<br />

Touvedo ---- --- 3<br />

Alto Rabagão ---- 48 ---- 1<br />

Vila Nova ----<br />

---- 7<br />

60<br />

Frades ---- ---- 6<br />

Figura 37 Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço<br />

Para a comunicação interna de assuntos<br />

relacionados com ambiente é utilizado o<br />

correio electrónico, (e-mail), o sistema de<br />

gestão documental (SGD) ou ainda, um endereço<br />

de e-mail criado no âmbito do programa<br />

LEAN, lean.phcl@<strong>edp</strong>.pt. lean.phdr@<br />

<strong>edp</strong>.pt, lean.phtm@<strong>edp</strong>.pt. A comunicação<br />

também pode ser efectuada via membros<br />

das Equipas Lean ou hierarquias ou Coordenador<br />

Ambiental do Centro de Produção.<br />

É também efectuada a distribuição de folhetos<br />

e afixação de cartazes temáticos, sobre<br />

ambiente.<br />

São realizadas reuniões interdepartamentais,<br />

nas quais são tratados assuntos relativos<br />

ao SGA e ao EMAS, bem como outras<br />

reuniões restritas aos colaboradores mais<br />

directamente envolvidos na gestão do sistema<br />

de gestão ambiental, nas quais são<br />

tratados assuntos relacionados com a gestão<br />

do ambiente.<br />

No âmbito destas reuniões foram feitas<br />

duas apresentações, no Centro de Produção<br />

Cávado-Lima, designadamente antes<br />

e depois da obtenção do registo no EMAS<br />

do Alto Lindoso, onde se comunicou a todos<br />

os trabalhadores, o projecto de registo<br />

e os resultados alcançados. A Declaração<br />

Ambiental 2008 foi apresentada no decurso<br />

desta reunião e posteriormente divulgada a<br />

todos os trabalhadores do Centro de Produção<br />

Cávado-Lima via correio electrónico.<br />

No decurso de 2009 de referir várias acções<br />

de comunicação externa realizadas no<br />

Centro de Produção Tejo-Mondego:<br />

• “Dia da Central Aberta”, em Castelo do<br />

Bode, proporcionando à população em<br />

geral visita à instalação;<br />

• Acção de sensibilização, em conjunto<br />

com o CERVAS - Centro de Ecologia, Recuperação<br />

e Vigilância de Animais Selvagens,<br />

no decurso da obra de Reparação<br />

do Canal e da Barragem do Covão do<br />

Forno, na qual foi libertado um milhafre-<br />

-preto, que se encontrava em recuperação<br />

no Centro;<br />

• Participação no lançamento do livro co-<br />

-editado pela Câmara Municipal de Seia,<br />

e pela EDP Produção, no âmbito das comemorações<br />

evocativas do centenário<br />

da entrada em funcionamento da Central<br />

Hidroeléctrica da Senhora do Desterro;


• Colaboração com a Escola Superior de<br />

Turismos e Hotelaria do Instituto Politécnico<br />

da Guarda, para realização de documentário<br />

ambiental sobre produção<br />

de <strong>energia</strong> eléctrica na Serra da Estrela.<br />

Todas as solicitações de informação externa<br />

ou interna têm seguimento adequado e<br />

atempado de acordo com o procedimento<br />

do Sistema aplicável à comunicação. participação<br />

e consulta.<br />

É produzido anualmente o Relatório de Sustentabilidade<br />

do Grupo EDP que contém<br />

informação da DPH e está disponível na<br />

página Internet da EDP, em:<br />

http://www.<strong>edp</strong>.pt/pt/sustentabilidade/<br />

PublicacoesRelatorios/relatorios/<br />

Pages/default_new.aspx<br />

No quadro abaixo apresenta-se o n.º de<br />

visitantes, aos aproveitamentos hidroeléctricos,<br />

objecto da presente Declaração, nos<br />

anos de 2008 e de 2009.<br />

65<br />

Número de Visitantes<br />

2008 2009<br />

Alto Lindoso 8990 14490<br />

Touvedo ---- 845<br />

Alto Rabagão ---- 0<br />

Vila Nova ---- 210<br />

Frades ---- 465<br />

Figura 38 Número de visitantes


acidentes ambientais e<br />

situações de emergência<br />

9


67<br />

Todos os aproveitamentos hidroeléctricos possuem<br />

um PSI - Plano de Segurança Interno, cujo objectivo é<br />

organizar, de forma sistemática, o accionamento dos<br />

sistemas de combate e de socorro, face a eventuais<br />

acidentes.<br />

Para testar a resposta da organização às situações<br />

de emergência, são realizados periodicamente simulacros<br />

com meios internos e envolvendo também, o<br />

apoio externo.<br />

Não se registaram acidentes ou situações de emergência<br />

nos aproveitamentos a que respeita o presente<br />

documento.


cumprimento dos<br />

requisitos legais<br />

10


69<br />

A verificação da conformidade incide sobre os requisitos<br />

legais, regulamentares, constantes dos títulos autorizativos<br />

(licenças e concessões de utilização dos recursos hídricos),<br />

e outros, relacionados com os aspectos ambientais directos<br />

relativos às várias actividades. Incide ainda sobre os aspectos<br />

ambientais indirectos significativos.<br />

A conformidade é verificada com base nos títulos e, em tudo<br />

o que não esteja especialmente tratado nestes, nas disposições<br />

legais e regulamentares aplicáveis em matéria de ambiente,<br />

contidas, em especial, nos dois principais regimes<br />

que regulam a actividade das instalações hidroeléctricas:<br />

o regime jurídico da utilização dos recursos hídricos, e os<br />

regimes de segurança de barragens (grandes barragens,<br />

pequenas barragens).<br />

Os requisitos dos títulos são identificados nos próprios títulos,<br />

e os requisitos legais e regulamentares aplicáveis são<br />

identificados a partir de uma aplicação corporativa contendo<br />

uma base de dados de legislação ambiental.<br />

Relativamente aos resultados da verificação da conformidade<br />

legal em 2009, para além dos requisitos específicos<br />

dos títulos, do regime de utilização dos recursos hídricos e<br />

de segurança de barragens, e de outros regimes especiais,<br />

como seja das áreas protegidas, foi verificada a conformidade<br />

com as disposições aplicáveis dos regimes jurídicos<br />

de conservação da Natureza, ar, resíduos, substâncias perigosas<br />

e radiação.<br />

Em termos genéricos, não se constatou a existência de incumprimentos<br />

relativos às obrigações identificadas nos regimes<br />

atrás mencionados.


segurança de barragens<br />

11


71<br />

A presença da barragem / açude constitui um dos aspectos<br />

ambientais mais significativos dos aproveitamentos<br />

hidroeléctricos. Face ao risco potencial que as<br />

barragens envolvem, o controlo da segurança destas<br />

estruturas é uma actividade realizada continuamente<br />

com o objectivo de se conhecer a evolução do comportamento<br />

estrutural e, consequentemente, detectar-<br />

-se atempadamente eventuais processos anómalos<br />

com vista à sua correcção.<br />

Para cumprimento dos regimes legais, um aplicável<br />

a grandes e médias barragens e outro às pequenas<br />

barragens / açudes, a DPH desenvolve um vasto conjunto<br />

de tarefas, designadamente inspecções visuais,<br />

recolha e tratamento dos dados da observação, com<br />

vista à avaliação da segurança destas estruturas.<br />

Complementarmente, são efectuadas visitas de inspecção,<br />

com a presença da Autoridade – Instituto<br />

da Água (INAG) e do seu consultor, o Laboratório Nacional<br />

de Engenharia Civil (LNEC). No âmbito das obrigações<br />

legais, os dados da observação são enviados<br />

para o LNEC para, no âmbito da sua competência,<br />

proceder ao acompanhamento do comportamento<br />

das estruturas das barragens. Estes procedimentos<br />

contribuem para garantir o normal funcionamento do<br />

sistema de produção hidroeléctrica e a protecção de<br />

pessoas e bens.


11.2 Barragem do Alto Lindoso<br />

72<br />

A avaliação da segurança do conjunto formado<br />

pela barragem e obras subterrâneas<br />

da central é efectuada com base em 14400<br />

grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos,<br />

extensões, temperaturas, caudais<br />

e subpressões) obtidas anualmente. A<br />

barragem dispõe de um sistema de recolha<br />

automática de dados que permite a aquisição<br />

automática de um conjunto restrito de<br />

aparelhos de observação, relevantes para<br />

o conhecimento imediato do seu comportamento.<br />

A última visita de inspecção à barragem,<br />

com a presença do INAG e do LNEC,<br />

teve lugar em 18 de Fevereiro de 2009.<br />

11.4 Barragem de Touvedo<br />

A avaliação da segurança é efectuada<br />

com base em 3700 grandezas físicas<br />

(nomeadamente, deslocamentos, extensões,<br />

temperaturas, caudais e subpressões)<br />

obtidas anualmente. A barragem<br />

dispõe de um sistema de recolha automática<br />

de dados que permite a aquisição<br />

automática de um conjunto restrito<br />

de aparelhos de observação, relevantes<br />

para o conhecimento imediato do seu<br />

comportamento. A última visita de inspecção<br />

à barragem, com a presença do<br />

INAG e do LNEC, teve lugar em 23 de Outubro<br />

de 2008.<br />

11.5 Barragens do Alto Rabagão e do Alto Cávado<br />

A avaliação da segurança das duas barragens<br />

é efectuada com base em 14650<br />

grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos,<br />

extensões, temperaturas, caudais<br />

e subpressões) obtidas anualmente. A<br />

barragem do Alto Rabagão dispõe de um<br />

sistema de recolha automática de dados<br />

que permite a aquisição automática de um<br />

conjunto restrito de aparelhos de observação,<br />

relevantes para o conhecimento imediato<br />

do seu comportamento. As últimas<br />

visitas de inspecção às duas barragens,<br />

com a presença do INAG e do LNEC, tiveram<br />

lugar em 29 de Maio de 2008.<br />

11.6 Barragem de Venda Nova<br />

A avaliação da segurança do conjunto formado<br />

pela barragem e central hidroeléctrica<br />

de Frades é efectuada com base em<br />

7400 grandezas físicas (nomeadamente,<br />

deslocamentos, extensões, temperaturas,<br />

caudais e subpressões) obtidas anualmente.<br />

A barragem dispõe de um sistema de<br />

recolha automática de dados que permite a<br />

aquisição automática de um conjunto restrito<br />

de aparelhos de observação, relevantes


para o conhecimento imediato do seu comportamento.<br />

A última visita de inspecção,<br />

com a presença do INAG e do LNEC, teve<br />

lugar em 22 de Abril de 2009.<br />

11.13 Barragem de Paradela<br />

73<br />

A avaliação da segurança da Barragem de<br />

Paradela é efectuada com base em grandezas<br />

físicas, nomeadamente deslocamentos,<br />

caudais e subpressões, obtidas anualmente.<br />

A barragem dispõe de um sistema<br />

de recolha automática de dados (RAD), que<br />

permite a aquisição automática de um número<br />

restrito de aparelhos de observação,<br />

relevantes para o conhecimento imediato<br />

do seu comportamento. A última visita de<br />

inspecção, com a presença do INAG e do<br />

LNEC, teve lugar em 8 de Outubro de 2008.


validação<br />

12


75<br />

Esta declaração foi verificada e validada pelo verificador Sr.<br />

Eng.º Vítor Gonçalves, da Lloyd’s Quality Register Assurance<br />

com o nº. de acreditação IPAC PT-V-002.


glossário<br />

13


77<br />

Açude de derivação<br />

Infra-estrutura hidráulica para retenção e desvio do curso<br />

normal das águas de uma linha de água.<br />

Açude / barragem galgável<br />

Açude ou barragem não equipados com descarregadores,<br />

e cuja estrutura é concebida prevendo a descarga<br />

natural da água nas situações o que nível desta ultrapassa<br />

a altura máxima do açude ou barragem.<br />

Albufeira<br />

Grande depósito formado artificialmente fechando um<br />

vale mediante diques ou barragens e no qual se armazenam<br />

as águas de um curso de água com o objectivo<br />

de as utilizar na regularização de caudais, na irrigação,<br />

no abastecimento de água, na produção de <strong>energia</strong><br />

eléctrica, etc.<br />

Ambiente<br />

O conjunto do sistemas físicos, químicos, biológicos e as<br />

suas relações e dos factores económicos, sociais e culturais<br />

com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato,<br />

sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem.<br />

(definição da lei de Bases do Ambiente)<br />

Aproveitamento hidroeléctrico<br />

A central, e o conjunto das várias infra-estruturas hidráulicas<br />

afectas à utilização dos recursos hídricos para<br />

produção de electricidade, considerando-se “infra-estruturas<br />

hidráulicas” todas as construções e obras com<br />

carácter fixo: barragens, açudes, condutas forçadas, canais,<br />

túneis e câmaras de carga. (não inclui a albufeira)


78<br />

Aproveitamento hidroeléctrico de albufeira/fio-de-água<br />

A distinção baseia-se na capacidade de armazenamento<br />

da albufeira. Se a albufeira<br />

tem grande capacidade de armazenamento,<br />

o aproveitamento diz-se de albufeira. Se<br />

o aproveitamento é num curso de água, e<br />

com reduzida ou nula capacidade de armazenamento,<br />

o aproveitamento diz-se de<br />

fio-de-água.<br />

Aspecto ambiental / Impacte ambiental<br />

Os aspectos ambientais são os elementos<br />

das actividades, produtos e serviços de<br />

uma organização que podem ter influência<br />

no ambiente. Os aspectos ambientais dizem-se<br />

“significativos” quando têm impactes<br />

ambientais significativos. Considera-se<br />

“impacte ambiental” qualquer alteração no<br />

ambiente, favorável ou desfavorável, que<br />

seja consequência de todos ou de apenas<br />

parte dos aspectos ambientais da organização.<br />

Bacia hidrográfica / perímetro hidráulico<br />

(de um aproveitamento hidroeléctrico)<br />

Superfície do terreno, da qual provém efectivamente<br />

a água que aflui ao aproveitamento<br />

hidroeléctrico.<br />

Barragem tipo abóbada ou arco<br />

Barragem curva, com convexidade voltada<br />

a montante, em que as pressões resultantes<br />

da acção da água são transmitidas aos<br />

encontros (margens) mediante o efeito arco<br />

(arco ou abóbada encravado nas vertentes<br />

laterais).<br />

Bombagem de contrafortes<br />

Barragem de gravidade aligeirada constituída<br />

por elementos independentes, justapostos<br />

uns nos outros, tendo por fim reduzir<br />

o volume da obra, as sobrepressões e o<br />

efeito térmico.<br />

Barragem de enrocamento<br />

Barragem de gravidade constituída por elementos<br />

descontínuos (blocos de pedra solta)<br />

colocados a granel.<br />

Barragem de gravidade<br />

Barragem, normalmente com a face de<br />

montante plana, em que o peso próprio é o<br />

elemento estabilizador em oposição à pressão<br />

da água.<br />

Bombagem<br />

Processo que permite elevar a água de jusante<br />

para montante utilizando as turbinas<br />

a funcionar como bombas.<br />

Câmara de carga<br />

Reservatório que alimenta o caudal de<br />

água para a turbina.<br />

Canal de adução<br />

Canal que encaminha a água para utilização,<br />

nomeadamente para produção de<br />

<strong>energia</strong>.<br />

Capacidade útil<br />

Volume de água utilizável da albufeira; corresponde<br />

ao volume de água contido entre<br />

os níveis mínimo e máximo de exploração.<br />

Caudal ecológico<br />

Caudal que numa tomada ou derivação de<br />

água deve deixar-se escoar obrigatoriamente<br />

pelo leito primitivo sem ter em conta<br />

perdas ou afluxos posteriores.<br />

Centro electroprodutor<br />

Designação comum de instalação produtora<br />

de electricidade.


Chaminé de equilíbrio<br />

Instalação destinada a amortecer as oscilações<br />

transitórias da pressão no circuito<br />

hidráulico.<br />

Conduta forçada<br />

Estrutura hidráulica condutora de água sob<br />

pressão.<br />

Contraembalse<br />

Barragem construída a jusante de uma central<br />

equipada com bombagem.<br />

Coroamento (da barragem)<br />

A parte mais alta de uma barragem.<br />

Lâmina livre (descarga por)<br />

Tipo de descarregamento característico<br />

dos açudes e barragens galgáveis, ou, nos<br />

equipadas com descarregadores de comporta,<br />

com estas completamente abertas.<br />

EMAS<br />

Sistema comunitário de ecogestão e auditoria,<br />

de adesão voluntária e com regulamentação<br />

própria, que tem como finalidade a<br />

avaliação e a melhoria do comportamento<br />

ambiental das organizações e a prestação<br />

de informações relevantes ao público e a<br />

outras partes interessadas.<br />

Enxilharia<br />

Alvenaria de blocos de pedra, em que todas<br />

as pedras têm a forma de paralelepípedos<br />

regulares.<br />

Grande Barragem<br />

Barragem que, tal como definido no Regulamento<br />

de Segurança de Barragens, tem<br />

mais de 15 metros de altura, independentemente<br />

da capacidade da albufeira, ou, com<br />

altura igual ou superior a 10 metros, tem<br />

uma albufeira com capacidade superior a<br />

1 hm 3 (1.000.000 m 3 ).<br />

NPA – Nível de Pleno Armazenamento<br />

Cota do nível máximo de enchimento permitido<br />

normalmente numa albufeira, sem ter em<br />

conta as sobreelevações devidas a cheias.<br />

Paramento<br />

Superfície exterior de uma barragem (a<br />

montante e a jusante).<br />

Parte interessada<br />

Pessoa ou grupo de pessoas pertencendo<br />

ou não à organização, relacionada ou afectada<br />

pelo desempenho ambiental.<br />

Ponto de restituição<br />

Ponto no qual a água depois de turbinada é<br />

restituída ao curso de água.<br />

Produção em regime ordinário (PRO)<br />

Regime de produção de electricidade onde<br />

se insere toda a actividade de produção de<br />

electricidade que não esteja inserida em regimes<br />

especiais de produção.<br />

Produção em regime especial (PRE)<br />

Regime de produção de electricidade ao<br />

abrigo de políticas que incentivam a produção<br />

de electricidade através do recursos endógenos<br />

renováveis ou tecnologias combinadas<br />

de calor e electricidade. Neste regime<br />

se incluem as chamadas “<strong>energia</strong>s renováveis”:<br />

centrais de <strong>energia</strong> eólica, as pequenas<br />

hídricas (até 10 MW), e a produção combinada<br />

de calor e electricidade (cogeração).<br />

Produtibilidade média anual<br />

Quantidade de <strong>energia</strong> eléctrica produtível,<br />

média, durante o ano.<br />

Regulação interanual<br />

Característica de um aproveitamento com<br />

albufeira de grande capacidade que permite<br />

a sua utilização em dois anos hidrológicos.<br />

79


80<br />

Requisito legal / regulamentar<br />

Disposição legal / regulamentar a que uma<br />

determinada entidade se encontra vinculada<br />

e que, em virtude da uma particular situação<br />

jurídica, condiciona nomeadamente a<br />

actividade que desenvolve ou a obrigatoriedade<br />

de determinados resultados.<br />

Tomada de água<br />

Estrutura dentro do reservatório ou no curso<br />

de água, que permite captar a água para<br />

a produção de <strong>energia</strong> ou para outros fins.<br />

Turbina Francis<br />

Turbina de reacção geralmente de eixo vertical<br />

em que o escoamento apresenta uma<br />

pequena componente axial relativamente<br />

ao rotor; são normalmente usadas em centrais<br />

de média queda.<br />

Turbina Kaplan<br />

Turbina de reacção, de pás orientáveis,<br />

com eixo vertical em que o escoamento<br />

apresenta uma elevada componente axial,<br />

relativamente ao rotor. São normalmente<br />

usadas em centrais de baixa queda.<br />

Turbina de bolbo<br />

Turbina Kaplan de eixo horizontal.<br />

Turbina Pelton<br />

Turbina de acção de eixo vertical ou horizontal<br />

em que a água actua sobre as pás<br />

em forma de colher; são normalmente usadas<br />

em centrais de alta queda.<br />

UNIDADES<br />

GWh (gigawatt-hora) – unidade de medida<br />

de <strong>energia</strong> eléctrica, correspondente a<br />

mil MWh (megawatt-hora), que por sua vez<br />

correspondem um milhão de watt-hora.<br />

MWh (megawatt-hora) – unidade de medida<br />

de potência eléctrica, correspondente<br />

a um milhão de watt.<br />

hm 3 (hectómetro cúbico) - unidade de medida<br />

de volume, correspondente a mil milhões<br />

de litros.


contactos<br />

14


83<br />

Para quaisquer informações ou sugestões sobre<br />

o conteúdo desta declaração ambiental por favor<br />

contactar:<br />

Direcção de Produção Hidráulica<br />

Largo Dr. Tito Fontes, 15, 3.º andar<br />

4000-538 Porto – Portugal<br />

Telefone: +351 220 011 001<br />

Fax: +351 222 052 872<br />

Pessoa a contactar: Coordenador de Sistemas

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