A Globalização e os PaÃses do Atual Continente Africano
A Globalização e os PaÃses do Atual Continente Africano
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ETIÓPIA<br />
A Etiópia é uma das duas nações africanas (a outra é a Libéria) que resistiram à<br />
colonização européia, cuja presença na região se limitou ao curto perío<strong>do</strong> da ocupação italiana,<br />
de 1936 a 1941. Também se opôs ao <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Império Árabe, conservan<strong>do</strong> até hoje uma<br />
forte tradição cristã. A maior parte <strong>do</strong> território etíope, localiza<strong>do</strong> no chama<strong>do</strong> Chifre da África,<br />
está acima d<strong>os</strong> 2 mil metr<strong>os</strong> de altitude. Situada 2.408 metr<strong>os</strong> acima <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar, Adis-<br />
Abeba é a mais elevada capital africana. Secas periódicas assolam a nação, onde fica o local<br />
com a mais alta temperatura média <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>: 34 ºC, em Dalol, na depressão de Denakil.<br />
Camp<strong>os</strong> e pastagens cobrem cerca de três quart<strong>os</strong> das terras etíopes e sustenta um<br />
significativo rebanho bovino. A exportação de couro e pele é uma importante fonte de receita<br />
para o país. Com a independência da província da Eritréia, em 1993, a Etiópia perde o<br />
estratégico acesso ao mar Vermelho. A guerra entre <strong>os</strong> <strong>do</strong>is países, de 1998 a 2000, causa<br />
milhares de mortes, prejudica a economia e agrava ainda mais as condições de vida no país,<br />
amplian<strong>do</strong> a presença da fome. A pobreza atinge 56,5% d<strong>os</strong> etíopes, o segun<strong>do</strong> pior índice <strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong> em 2000 de acor<strong>do</strong> com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento<br />
(Pnud). Metade da população, que é a terceira maior da África, sofre de subnutrição crônica, e<br />
a renda per capita é uma das mais baixas no ranking <strong>do</strong> Banco Mundial em 2000.<br />
CAPITAL: Adis-Abeba<br />
POPULAÇÃO: 70,7 milhões (2003); nacionalidade: etíope; comp<strong>os</strong>ição: orom<strong>os</strong> 40%,<br />
aimarás e tigrinas 32%, sidam<strong>os</strong> 9%, chanquelas 6%, somalis 6%, outr<strong>os</strong> 7% (1996).<br />
IDIOMAS: amárico (principal), inglês, línguas regionais.<br />
RELIGIÕES: cristianismo 57,7% (orto<strong>do</strong>x<strong>os</strong> 36,5%, protestantes 13,6%, outr<strong>os</strong> 10% –<br />
dupla filiação 2,4%), islamismo 30,4%, crenças tradicionais 11,7%, sem religião 0,2% (2000).<br />
GOVERNO: República parlamentarista. Constituição: 1994. MOEDA: birr.<br />
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GABÃO<br />
País quente e úmi<strong>do</strong> no centro-oeste da África, o Gabão tem cerca de três quart<strong>os</strong> de<br />
seu território cobert<strong>os</strong> por florestas tropicais, onde vivem elefantes, leões e macac<strong>os</strong>. A nação<br />
p<strong>os</strong>sui uma das maiores rendas per capita <strong>do</strong> continente africano e atrai imigrantes de outras<br />
regiões. A extração de petróleo é a principal fonte de receita, mas a redução <strong>do</strong> valor das<br />
exportações leva o governo a investir em outr<strong>os</strong> setores, como o turismo. O Gabão também<br />
exporta manganês e madeira. A população é comp<strong>os</strong>ta de divers<strong>os</strong> grup<strong>os</strong> étnic<strong>os</strong>, sen<strong>do</strong> o<br />
majoritário o d<strong>os</strong> fangues. Em 1996 e 1997, a Organização Mundial de Saúde (OMS) isola<br />
regiões <strong>do</strong> norte <strong>do</strong> país nas quais morreram quase 70 pessoas pelo Vírus Ebola, este vírus<br />
altamente contagi<strong>os</strong>o e mortífero provoca febre hemorrágica. Em 1998, Em dezembro de<br />
2001, o reaparecimento <strong>do</strong> Ebola mata 15 pessoas em Mekambo, na fronteira com o Congo,<br />
onde morrem mais 10 pessoas. A área fica sob quarentena.<br />
CAPITAL: Libreville