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Untitled - Chagas SA

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Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

ÍNDICE<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

PÁGINA<br />

Relatório do Conselho de Administração 3<br />

DEPARTAMENTO COMERCIAL 13<br />

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS 14<br />

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO 16<br />

CONTAS DO EXERCÍCIO<br />

Balanço 21<br />

Demonstração de Resultados por Natureza 23<br />

Demonstração de Resultados por Funções 25<br />

Demonstração de Fluxos de Caixa 26<br />

Anexo à Demonstração de Fluxos de Caixa 27<br />

Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 28<br />

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS<br />

Relatório e Parecer do Fiscal Único 37<br />

Certificação Legal das Contas 39<br />

Exercício de 2005 1


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, S.A<br />

Zona Industrial do Paúl – Torres Vedras<br />

Objecto:<br />

• Comércio por grosso e a retalho de ferros, tubos, máquinas – ferramentas, mobiliário,<br />

ferragens, materiais de construção, construção civil e obras públicas, prestação de serviços,<br />

compra e venda de imóveis e revenda dos adquiridos para esse fim, agricultura e agropecuária.<br />

• Transformação, moldagem e corte de varão para construção.<br />

Conselho de Administração:<br />

Presidente<br />

Vogal<br />

Vogal<br />

Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />

Inês Santos Vieira Pereira<br />

Rita Santos Vieira Pereira<br />

Sociedade Anónima matriculada na Conservatória do Registo Com. de Torres Vedras, sob o nº71 a fls.60 Vº do Livro C-1<br />

Capital Social: 15.000.000 Euros – Contribuinte : I.V.A. - PT – 500 117 152 – CAE Principal: 51520<br />

Exercício de 2005 2


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Relatório do Conselho de Administração<br />

Senhores Accionistas<br />

De acordo com o que determina a lei e o disposto no contrato social da Sociedade, vimos submeter à<br />

vossa apreciação o Relatório, Balanço, Demonstração de Resultados e Anexo referentes ao Exercício<br />

de 2005.<br />

O Conselho de Administração, em referência aos factos ocorridos e à actividade desenvolvida durante o<br />

exercício, considera importante realçar os seguintes aspectos:<br />

I – Introdução<br />

Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, S.A., é uma empresa portuguesa, de capitais privados, vocacionada<br />

essencialmente para o comércio, com cobertura nacional, através da sua sede, três filiais, duas lojas e<br />

duas delegações.<br />

Empresa de matriz familiar, com uma cultura de proximidade e de envolvimento dos seus<br />

colaboradores, nos objectivos da sua actividade, estimula o sentido de responsabilidade, a criatividade<br />

e a inovação na organização e nos métodos de trabalho.<br />

Na última década, tem vindo a introduzir na gama de produtos, um conjunto de actividades de<br />

transformação e prestação de serviços, no sentido de criar valor acrescentado no circuito comercial e<br />

adequar, cada vez mais, os produtos que comercializa às necessidades dos seus clientes.<br />

Exercício de 2005 3


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Um dos seus mais importantes mercados alvo, é o da construção e obras públicas, sector fortemente<br />

condicionado e influenciado pelas políticas sociais, de investimento público e privado, que tem<br />

apresentado nos últimos anos oscilações importantes no nível de actividade, provocado pela<br />

descontinuidade nos investimentos públicos, afectando os níveis de confiança que estimulam o<br />

investimento privado.<br />

O CHAGAS, para diminuir o risco da instabilidade, proporcionada por esta relativa influência, apostou<br />

sempre na diversificação da gama de artigos comercializados e em induzir valor acrescentado nas<br />

mercadorias comercializadas permitindo, deste modo, atenuar a tendência evidenciada ao longo dos<br />

anos para a redução da margem de lucro, e assim ganhar vantagens comparativas em relação à sua<br />

concorrência.<br />

Após um ano de 2004 bastante atípico pela evolução descontrolada e inflacionária dos preços, em<br />

virtude da escassez de sucata e pelo forte consumo de produtos siderúrgicos, nomeadamente do<br />

continente asiático, assistiu-se no ano de 2005 a perturbações menos intensas mas de sinal contrário,<br />

proporcionando uma oscilação dos preços com tendência deflacionária que penaliza fortemente, quem<br />

aposta em níveis de existências que permitam eliminar qualquer rotura de stocks.<br />

II – Enquadramento Económico<br />

A economia mundial, estando permanentemente condicionada pela incerteza da evolução dos preços do<br />

petróleo, tem vindo a crescer a um ritmo elevado e, segundo os analistas, essa tendência vai manter-se<br />

para o ano de 2006. O forte investimento em investigação e inovação tecnológica, a globalização dos<br />

mercados e a solidez das economias dos países emergentes, têm proporcionado ganhos de<br />

produtividade, que permitem a minimização dos custos de produção potenciando, deste modo, o<br />

crescimento económico.<br />

A manutenção das taxas de inflação e de juro a níveis moderados, tem permitido também uma<br />

dinamização do investimento, tanto em investigação, como em inovação.<br />

Para além da avaliação globalmente positiva da economia mundial, o factor energético, o seu custo, as<br />

suas reservas, a estabilidade política e social das regiões de extracção e produção, continua a ser a<br />

incógnita que condiciona o presente e condicionará qualquer previsão do futuro, dada a continuada<br />

Exercício de 2005 4


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

dependência deste recurso, indispensável para a economia mundial e para o quotidiano de todos nós. A<br />

influência importante que a evolução dos custos energéticos tem, sobre a evolução da taxa de inflação<br />

e, consequentemente, da taxa de juro, é elemento preponderante na dinamização da microeconomia.<br />

A economia portuguesa, no decurso de 2005, continuou a apresentar um baixo crescimento, níveis<br />

reduzidos de confiança dos seus agentes económicos, perda de quota de mercado em mercados<br />

externos tradicionais, em oposição a um contexto externo bastante favorável.<br />

O Estado continua a debater-se com problemas estruturais que influenciam o desempenho dos agentes<br />

económicos que, a manterem-se vêm retirar a capacidade de competirmos, em qualidade e preço, com<br />

os mercados externos.<br />

Os desafios da inovação, da formação profissional, da internacionalização das nossas empresas e de<br />

estas encararem, nomeadamente os mercados externos mais próximos, como uma extensão dos seus<br />

mercados, continuam a ser desafios adiados por muitos agentes económicos.<br />

O Estado, estrangulado pelo problema crónico estrutural e recorrente, que é a necessidade de redução<br />

da despesa pública, de modo a combater o desequilíbrio orçamental de dimensão preocupante<br />

comprometeu-se, perante os agentes económicos e cidadãos, em adoptar uma estratégia que permita<br />

gerar expectativas de que, finalmente, as reformas sejam efectivamente concretizadas, para além de<br />

corresponderem ao cumprimento das regras comunitárias de equilíbrio orçamental, também seja por se<br />

reconhecer que a consolidação orçamental é instrumento necessário e indispensável, para garantir um<br />

crescimento sustentado a médio e longo prazo, única forma de nos aproximarmos dos nossos parceiros<br />

da comunidade.<br />

Em síntese, a economia portuguesa teve um desempenho bastante negativo, durante o exercício em<br />

análise, com baixo crescimento e intensificação dos desequilíbrios estruturais, o que provocou uma<br />

drástica redução do investimento público, condicionado pela correcção do desequilíbrio orçamental das<br />

contas do estado. Contudo, a concretizar-se as diversas reformas em curso, potenciadas pelo estímulo<br />

governamental dado à investigação, às tecnologias de informação e inovação tecnológica, poderemos<br />

pensar que os próximos anos, só poderão ser de crescimento económico.<br />

Exercício de 2005 5


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

III – Enquadramento dos mercados da empresa<br />

Em toda a gama de produtos comercializados e transformados pela empresa CHAGAS, é preponderante<br />

o peso dos produtos siderúrgicos, no total do seu volume de negócios.<br />

As fortes oscilações nos preços, a escassez do produto nos mercados internacionais e no mercado<br />

interno, nomeadamente devido a variações de custos energéticos, à escassez de sucata ou a consumos<br />

anormais de determinados países ou blocos de países, conjugado com estratégias comerciais das<br />

entidades fornecedoras, face à escassez ou excesso provocam, de imediato, grandes oscilações na<br />

nossa rentabilidade.<br />

Níveis de Procura Mundial de Aço<br />

Fonte: IISI<br />

Milhões de Toneladas<br />

1100<br />

900<br />

700<br />

500<br />

300<br />

100<br />

272 300<br />

330<br />

124 154 186<br />

234<br />

625 613 613 627 699 698 725<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006<br />

Resto do Mundo<br />

Observando as estatísticas internacionais, pode-se constatar que, durante o ano de 2004, a inflação<br />

média anual global dos produtos siderúrgicos longos (43,5%) e planos (52,3%), foi de cerca de<br />

49,3%. Em 2005, a inflação deu lugar a deflação, que atingiu a media anual global, para os referidos<br />

produtos siderúrgicos longos (6,5%) e planos (2,2%) de 3,6%.<br />

60%<br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

20%<br />

10%<br />

0%<br />

-10%<br />

-20%<br />

-30%<br />

Mercado Internacional<br />

Variação Média de Preços (%)<br />

Fonte: IISI<br />

90%<br />

70%<br />

50%<br />

30%<br />

10%<br />

-10%<br />

-30%<br />

Mercado Internacional<br />

Variação Média de Preços (%)<br />

Fonte: IISI<br />

1994<br />

1995<br />

1996<br />

1997<br />

1998<br />

1999<br />

2000<br />

2001<br />

2002<br />

2003<br />

2004<br />

2005<br />

China<br />

CRUspi Global CRUspi Longos CRUspi Chapas<br />

CRUspi Europe CRUspi North America CRUspi Asia<br />

Exercício de 2005 6


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Também em referência aos mercados internacionais, pode-se constatar que, entre blocos económicos, a<br />

Europa e a Ásia, nos últimos três anos, são os mercados que apresentam oscilações nos preços com<br />

menor amplitude, em contraste com a América. No entanto, nos últimos cinco anos, apresentam-se, a<br />

nível mundial, oscilações permanentes e de sinal contrário, muito devido ao intenso crescimento<br />

económico do continente Asiático.<br />

20%<br />

Mercado Internacional<br />

Variação dos Preços 2004<br />

Fonte: IISI<br />

10%<br />

5%<br />

Mercado Internacional<br />

Variação de Preços 2005<br />

Fonte: IISI<br />

10%<br />

0%<br />

0%<br />

-5%<br />

-10%<br />

-10%<br />

-20%<br />

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

-15%<br />

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />

CRUspi Longos CRUspi Chapas CRUspi Global<br />

CRUspi Longos CRUspi Chapas CRUspi Global<br />

Na óptica da empresa CHAGAS, a oscilação dos preços de compra no universo dos produtos<br />

siderúrgicos, nomeadamente nos últimos dois anos, observamos que, em 2004, foi de inflação<br />

generalizada com a taxa global de 37,5%. Por outro lado, em 2005, já tivemos nos produtos longos,<br />

uma taxa de deflação de 10% e nos planos, uma taxa de inflação de 7%, sendo a taxa global dos<br />

produtos siderúrgicos, de deflação de 8,5%.<br />

As oscilações de preços em ambiente inflacionário premeiam, normalmente, quem dispõe de níveis de<br />

existências mais folgadas, ampliado pelo facto dos prazos de reaprovisionamento, neste tipo de<br />

produtos serem, geralmente mais longos, e por outro lado, penalizam ainda em maior grau, em<br />

situações de súbita deflação dos preços, potenciado pela pressão do mercado, em actualizar de<br />

imediato os preços de venda.<br />

Exercício de 2005 7


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

20%<br />

10%<br />

0%<br />

-10%<br />

-20%<br />

CHAGAS<br />

Variação Média de Preços<br />

(C o mpra )<br />

30%<br />

25%<br />

20%<br />

15%<br />

10%<br />

5%<br />

0%<br />

-5%<br />

-10%<br />

CHAGAS<br />

Variação Média de Preços<br />

(Ve nda)<br />

2002<br />

2003<br />

2004<br />

2005<br />

2002<br />

2003<br />

2004<br />

2005<br />

Global Longos Chapas<br />

Global Longos Chapas<br />

IV – Actividade Desenvolvida<br />

No decurso do exercício em análise, foi auditada pela APCER, a Certificação Internacional ISO 9001,<br />

referente à implementação da gestão do sistema de varão pré-moldado e pré-montado para betão<br />

armado (ARMAFER) cumprindo, assim, os requisitos da NP EN ISSO 9001:2000 – Sistemas de Gestão<br />

da Qualidade.<br />

O exercício de 2005 apurou um volume de negócios e rentabilidade, em contra ciclo com o exercício<br />

anterior, dado que no exercício de 2004, ocorreu um crescimento anormal e imprevisto dos preços de<br />

compra e, consequentemente de venda, no contexto de um nível de existência normalmente elevado,<br />

que proporcionou resultados anormais.<br />

No exercício em análise, ocorreu uma situação inversa, com maior amplitude durante o primeiro<br />

semestre do ano, verificando-se uma forte deflação dos preços de compra e, consequentemente de<br />

venda, também num contexto normal de nível de existências elevado, que proporcionou, durante algum<br />

tempo, margens brutas negativas, até que fosse restabelecido o equilíbrio das condições de venda, sem<br />

prejudicar os compromissos assumidos e as expectativas dos nossos clientes.<br />

Perante esta situação, a margem bruta do exercício de 2005 foi de 15% e apresenta uma quebra<br />

acentuada, face ao exercício anterior (-4,8%), exercício este que, como foi explicado, apresentou um<br />

nível de rentabilidade anormal. Contudo, se compararmos a margem bruta do exercício em análise,<br />

com o exercício de 2003 verifica-se, mesmo assim uma quebra de 1,7%.<br />

Exercício de 2005 8


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Para além da quebra de margem bruta, também o volume de negócios da empresa sofreu um<br />

decréscimo, para o montante de 102.107.448,68 €, correspondente a um decréscimo de 14,6%.<br />

Assim, o resultado líquido apresentado foi de 968.651,49 € que representa, em referência ao exercício<br />

anterior, um decréscimo que, conforme já descrito resulta essencialmente, da variação negativa da<br />

margem bruta, conjugada e ampliada com a redução do volume de negócios.<br />

140.000<br />

Vendas<br />

Milhares de Euros<br />

120.000<br />

100.000<br />

80.000<br />

60.000<br />

40.000<br />

20.000<br />

0<br />

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005<br />

V – Custos e Proveitos Operacionais<br />

Os custos operacionais, incluindo e não incluindo o custo das existências vendidas, decresceram,<br />

respectivamente, cerca de 10% e 9%, sendo mais significativo o decréscimo da rubrica fornecimentos e<br />

serviços externos (- 19%). Quanto aos proveitos operacionais o decréscimo atingiu os 15%.<br />

No que se refere aos custos financeiros, cresceram 8,5%. No entanto, se considerarmos o resultado<br />

financeiro que, nesta empresa, tem sido sempre negativo, este reduziu em cerca de 13%, ou seja, o<br />

resultado financeiro evoluiu favoravelmente nessa grandeza.<br />

Assim, os resultados correntes tiveram uma quebra de cerca de 85%, em relação ao exercício anterior,<br />

conforme já abordado, devido essencialmente, à quebra da margem bruta e à redução do volume de<br />

negócios.<br />

O auto-financiamento líquido atingiu, assim, o montante de 2490 milhares de euros e o Valor<br />

acrescentado Bruto, 10850 milhares de euros.<br />

Exercício de 2005 9


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

VI – Investimentos<br />

No exercício de 2005, o nível de investimento efectuado, atingiu o montante de 1.132 milhares de<br />

Euros.<br />

O investimento, distribuiu-se pela aquisição de máquinas para transformação de varão – sistema<br />

ARMAFER, pela modernização das infra-estruturas de apoio dos armazéns, ampliação e actualização da<br />

rede informática, renovação da frota de pesados e pela aquisição de diversos equipamentos de<br />

movimentação de mercadoria em armazém.<br />

Para o ano de 2006, após a confirmação da aprovação dos dois projectos já referidos em relatórios<br />

anteriores, concretizar-se-á o loteamento industrial, contíguo às instalações da filial de Portimão<br />

(Lagoa) – Algarve, e a construção de novo estabelecimento comercial na zona Oeste.<br />

Exercício de 2005 10


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

VII – Capital Societário<br />

O capital social da sociedade, no montante de 15.000.000 Euros, encontra-se distribuído por 3.000.000<br />

de acções.<br />

Distribuição actual do Capital:<br />

Maria do Carmo Gomes Franco dos Santos<br />

Anabela Gomes dos Santos Vieira Pereira<br />

Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />

Inês Santos Vieira Pereira<br />

Rita Santos Vieira Pereira<br />

90.000 Acções<br />

300.000 Acções<br />

870.000 Acções<br />

870.000 Acções<br />

870.000 Acções<br />

VIII – Proposta de aplicação de resultados<br />

O Conselho de Administração, após análise e validação, efectuada às diversas demonstrações<br />

financeiras e face ao resultado líquido do exercício, no montante de 968.651,49€, propõe que este seja<br />

aplicado da seguinte forma:<br />

Reserva Legal 48.432,60€<br />

Reservas Livres 920.218,89€<br />

O Conselho de Administração<br />

Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />

Inês Santos Vieira Pereira<br />

Rita Santos Vieira Pereira<br />

Presidente<br />

Vogal<br />

Vogal<br />

Exercício de 2005 11


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

IX – Actividades futuras<br />

Continuar a concentrar os nossos esforços na análise sistemática das necessidades, inovações e<br />

oportunidades que os mercados admitirem, estimulando a criação de valor acrescentado nos produtos e<br />

serviços, que a actividade e o negócio proporcionarem.<br />

Reduzir e reorientar o nível de investimento anual, no sentido da optimização dos recursos nos sistemas<br />

de informação, e na racionalização e uniformização das rotinas.<br />

Apostar na qualidade do serviço prestado, da organização e rotinas da empresa, requerendo<br />

certificações formais, no seguimento do que foi efectuado no nosso departamento ARMAFER.<br />

Diversificar os produtos e serviços, sempre com o objectivo de apresentar aos nossos clientes, soluções<br />

inovadoras e materiais com a qualidade mais adequada às suas necessidades.<br />

Aumentar o contributo do volume de negócios dos produtos não siderúrgicos, aumentando o seu peso<br />

relativo na rentabilidade, de modo a minimizar a instabilidade, provocada pelas oscilações frequentes<br />

das políticas de investimento que condicionam, ciclicamente, a venda dos produtos siderúrgicos.<br />

Identificar novas oportunidades de negócio, que passem por criar valor acrescentado à gama de<br />

produtos que comercializamos, em áreas associadas ao nosso ramo.<br />

Liderar o negócio, abrir fronteiras em novos mercados, internacionalizar a comercialização de bens e<br />

serviços e investigar novos mercados de compra.<br />

X – Considerações Finais<br />

O Conselho de Administração gostaria, por fim, de agradecer aos seus trabalhadores, clientes,<br />

fornecedores, instituições de crédito e revisor oficial de contas, toda a colaboração prestada e<br />

manifestar todo o seu empenho, dedicação e lealdade, no sentido de manter inalterável todo o espírito<br />

empresarial, profissional e humano, que sempre norteou esta Empresa.<br />

Exercício de 2005 12


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />

ACTIVIDADE COMERCIAL<br />

O ano de 2005, ao contrário de 2004, foi um ano de constantes baixas nos preços dos Produtos<br />

Siderúrgicos. Os aumentos verificados anteriormente, não foram suportados pelo mercado e a redução<br />

da procura, por parte das siderurgias chinesas, levou a que fossem constantes as baixas de preços<br />

durante o ano.<br />

Assim, e para uma empresa que procura ter sempre material em stock para poder satisfazer os seus<br />

clientes, estas constantes reduções nos preços, levaram a que a sucessiva desvalorização dos produtos<br />

em armazém não permitisse resultados de grande volume.<br />

Na área de Máquinas e Ferramentas, os preços mantiveram-se bastante estáveis, dando a política<br />

comercial da empresa, grande ênfase na assistência pós venda e criando parcerias com novos<br />

fornecedores de produtos estratégicos. Continuámos, em 2005, a aumentar e consolidar a nossa<br />

posição neste competitivo mercado.<br />

Verificámos, também, que o Varão para Betão continua a ter o maior peso nas vendas da empresa,<br />

muito embora a área mais rentável, continue a ser a das Máquinas e Ferramentas. Assim, está prevista<br />

a abertura de uma nova loja, mais especializada nesta área, no final de 2006 ou início de 2007, para<br />

podermos satisfazer, cada vez melhor, os nossos clientes, bem como desenvolver a nossa implantação<br />

no mercado e melhorar a margem das vendas.<br />

Em relação a 2006, pensamos consolidar, ou mesmo aumentar, a nossa posição no mercado, muito<br />

embora os indicadores sejam pouco favoráveis, na área de construção civil e obras públicas.<br />

No que respeita ao volume de facturação, pensamos poder atingir, ou mesmo ultrapassar, os valores do<br />

ano transacto já que, mais uma vez, se verifica uma tendência inflacionária nos preços de todos os<br />

Produtos Siderúrgicos.<br />

DISTRIBUIÇÃO DO VOLUME DE VENDAS POR GRUPOS DE ARTIGOS<br />

ARMAFER<br />

BARRAS<br />

CHAPAS<br />

44,1%<br />

4,4%<br />

6,2%<br />

FER.MÁQ.FER<br />

4,4%<br />

MALHAS<br />

MOBILIÁRIO<br />

6,8%<br />

OUTROS<br />

TUBOS<br />

VARÃO<br />

VIGAS/PERFIS<br />

12,2%<br />

0,2%<br />

1,4%<br />

4,0%<br />

16,2%<br />

Exercício de 2005 13


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS<br />

“O trabalho qualificado implica, de certo modo, um elemento de capital pois a educação e a<br />

formação exigem recursos“<br />

Jan Tinbergen<br />

A empresa hoje está mais sensibilizada quando se fala de formação.<br />

Os responsáveis começam a sentir na produtividade dos seus colaboradores os resultados de uma<br />

formação levada muito a sério,<br />

quanto aos objectivos a atingir. Apesar da empresa sempre prestar<br />

formação aos seus colaboradores o ano de 2005 foi o ano zero para se reorganizar os métodos e a<br />

forma mais objectiva do que se pretende para o futuro. No contexto geral todos os quadros estão<br />

atentos aos novos conhecimentos, que só podem ser adquiridos através de uma formação útil e prática.<br />

O mundo do trabalho que hoje nos rodeia, lança a cada colaborador novos desafios. A tecnologia evolui<br />

a tal ritmo que hoje qualquer empresa que não pretenda atender esta necessidade absoluta de<br />

formar, vai estagnar e mais uma vez ficar na cauda da Economia Europeia.<br />

900<br />

800<br />

Formação - Níveis de Qualificação<br />

768<br />

700<br />

600<br />

Quadros Superiores<br />

Horas<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

209<br />

64<br />

140<br />

Quadros Médios<br />

Profissionais Altamente<br />

Qualificados<br />

Profissionais Não<br />

Qualificados<br />

0<br />

Níveis de Qualificação<br />

Exercício de 2005 14


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Foi proposto um novo desafio aos quadros da empresa. Um Plano de Prevenção de Riscos Profissionais,<br />

que ao ser aceite por todos está a criar uma nova mentalização nas diversas questões de Segurança ,<br />

Higiene e Saúde no Trabalho (SHST).<br />

Desde a protecção individual EPI´s , à formação em primeiros socorros, identificação e avaliação dos<br />

incidentes e acidentes, simulação de incêndios e catástrofes, tudo se está a fazer para que a médio<br />

prazo se proceda a uma melhor prevenção nos locais de trabalho.<br />

Com o objectivo de melhorar as condições de trabalho, foi criado internamente um pórtico de transporte, que também<br />

rentabiliza o tempo e melhora a produtividade.<br />

Exercício de 2005 15


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO<br />

No ano de 2005, a actividade a nível mundial registou um forte crescimento económico. O PIB mundial<br />

cresceu cerca de 4,1%, menos 0,7% do que no ano anterior. O bloco asiático liderado pela China foi o<br />

principal responsável pelo nível de actividade atingido, tendo a economia chinesa e indiana atingido<br />

crescimentos de 9,9% e 7,5%, respectivamente. Os mercados de matérias-primas pressionados por<br />

estas economias estão instáveis e por vezes imprevisíveis, situação que vem favorecendo os países<br />

exportadores dessas matérias-primas.<br />

No entanto a globalização dos mercados e a universalidade das comunicações, o aumento da<br />

concorrência e a deslocalização das unidades produtivas para zonas de mão-de-obra mais barata, têm<br />

permitido atenuar os efeitos inflacionistas que inevitavelmente esta instabilidade e a procura<br />

desproporcionada desencadeiam.<br />

Contudo existe uma variável que influencia a nível mundial todo o desempenho da economia e<br />

condiciona as previsões que se fazem no dia a dia – falamos obviamente do custo da energia -<br />

fortemente dependente do custo do petróleo. Durante o ano de 2005, a economia mundial neutralizou<br />

de alguma forma a forte subida dos preços do barril de petróleo, não tendo prejudicado o desempenho<br />

da economia mundial.<br />

O futuro desta variável à luz da instabilidade que se conhece, nomeadamente as reacções do Irão às<br />

críticas da comunidade internacional à sua politica de energia atómica, a incerteza politica no Iraque e<br />

na Nigéria, devem impedir que os preços caiam nos próximos tempos, perspectivando alguns analistas<br />

fortes subidas e outros a manutenção em média nos 65 USD/Barril ao longo de 2006.<br />

C rescimento do P IB em 2 0 0 5<br />

9,9%<br />

4 ,1%<br />

3 ,5 %<br />

2 ,8 %<br />

1,4 %<br />

0,5%<br />

Mundo EUA Ja p ã o Europa P ortug a l C hina<br />

Exercício de 2005 16


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

A principal origem do crescimento da China é a sua indústria, com um crescimento de 11,4%, seguida<br />

do seu sector terciário, com 9,6% em relação ao ano anterior. Para além da Índia também a economia<br />

da Coreia do Sul vem crescendo a um ritmo cada vez mais rápido.<br />

A China hoje a sexta potência económica mundial, à frente da Itália, é também acompanhada no bloco<br />

asiático pelo Japão que merece destaque por ter vencido o fantasma da deflação, recuperando assim o<br />

estatuto de potência económica. A economia Japonesa cresceu 2,8% em 2005 e a previsão para 2006 é<br />

de um crescimento de 3,2%.<br />

Quanto a economia da zona euro, o seu ritmo de crescimento em 2005 situou-se nos 1,4%, num<br />

contexto de uma forte dinâmica empresarial fruto do contexto internacional favorável e de um consumo<br />

privado estagnado, sobretudo na Alemanha. As perspectivas para 2006 são de um crescimento do PIB<br />

em 1,9% e de uma aceleração da actividade económica face ao ano 2005 e também de subida das<br />

taxas de juro em virtude das concretizadas e das previstas intervenções do BCE sobre a sua taxa<br />

directora, enquanto a inflação continuar a deslizar.<br />

No que se refere ao nosso País, Portugal é, entre as economias classificadas como avançadas pelo<br />

Fundo Monetário Internacional (FMI), aquela que piores indicadores económicos apresenta. Portugal<br />

colocado entre os 29 mais ricos do mundo, em que a taxa de crescimento (PIB) será a menor este ano<br />

e o segundo onde se irá registar maiores desequilíbrios tanto na balança externa como na orçamental.<br />

No que se refere ao nível do emprego, a taxa de desemprego que sempre foi dos indicadores mais<br />

favoráveis, já se situa na metade da tabela com um valor mais elevado, assim em 2005 atingiu 7,6% e<br />

segundo o FMI a previsão para os próximos dois anos é de 7,7%.<br />

Em 2004 o PIB cresceu apenas 1,3%, em 2005 apenas 0,5% e a previsão do FMI para 2006 e 2007 é<br />

de respectivamente 0,8% e 1,5%. (Previsão do governo para 2006 é de 1,1%)<br />

No que se refere à inflação, no ano de 2005 foi de 2,3%, a previsão para 2006 e 2007 é de<br />

respectivamente de 2,5% e 2,1%, contudo qualquer previsão futura está condicionada fortemente pela<br />

evolução preocupante do preço do petróleo que influenciará fortemente os custos de produção, o nível<br />

de crescimento mundial e o nível de inflação. Para se ter a noção do impacto desta variável, temos que<br />

alguns analistas afirmam que se o petróleo atingir os 80 USD/Barril dificilmente a inflação ficará abaixo<br />

dos 3%.<br />

Exercício de 2005 17


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Portugal, é dos países mais dependentes da fonte de energia petróleo, assim as perspectivas - a existir<br />

alguma derrapagem nos preços do barril - não seriam nada animadoras, daí ser cada vez mais<br />

importante e urgente encontrar-se e investir-se em outras energias alternativas.<br />

Crescimento PIB<br />

Portugal<br />

Desemprego<br />

Portugal<br />

7,7% 7,7%<br />

0,5%<br />

0,8%<br />

1,5%<br />

7,6%<br />

2005 2006 2007<br />

Previsão: Fonte FMI<br />

2005 2006 2007<br />

Previsão: Fonte FMI<br />

É neste difícil contexto que temos que situar a actividade desenvolvida pela empresa CHAGAS durante<br />

o exercício de 2005. No exercício de 2004 usufruiu do facto da evolução dos preços de mercado terem<br />

apresentado oscilações inflacionárias de amplitude anormal, aproveitando do facto de possuir<br />

normalmente níveis de existências folgadas, dado a natureza do negócio e de manter o principio de<br />

mercadoria sempre disponível junto da sua carteira de clientes.<br />

Pelo contrário o ano de 2005 iniciou-se com oscilações de preço de sinal contrário, preços em deflação,<br />

em que o mercado de imediato pressionou a correcção dos preços e do lado do aprovisionamento uma<br />

planificação de compras rígida que o sector siderúrgico normalmente estimula, a fim de poderem<br />

estimar o nível de produção e garantir o preço.<br />

A fim de controlar a descida da rentabilidade por via da deflação do custo do stock teve a empresa que<br />

controlar com mais eficiência os níveis de existências em armazém, garantindo a sua reposição com<br />

rentabilidades asseguradas.<br />

Como já foi comentado no presente relatório, as oscilações de encomendas e de consumo, de procura<br />

de produtos siderúrgicos, nomeadamente do bloco asiático provocaram nestes dois últimos anos no<br />

mercado internacional um nível de instabilidade de preços completamente anormal.<br />

Estamos contudo conscientes de que a anormalidade de que falamos passará a ser no futuro o contexto<br />

em que temos que operar usando outro tipo de ferramentas e informações que permitam perspectivar e<br />

assegurar a minimização do risco de oscilações de sinal contrário não controladas.<br />

Exercício de 2005 18


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Contudo ao analisarmos o desempenho do CHAGAS durante o exercício findo, temos que considerar<br />

que os dois últimos exercícios foram condicionados por factos, que de certo modo os tornam<br />

inconsistentes para uma eventual análise comparativa. Assim para que a análise seja mais objectiva,<br />

consistente e fiável temos que abranger pelo menos os últimos quatro anos.<br />

Concluímos, que avaliando os condicionalismos e o desempenho obtido, poderemos afirmar que foi<br />

bastante positivo e que nos trouxe um conjunto de experiências e ensinamentos que serão úteis no<br />

futuro.<br />

Milhares de Euros<br />

120.000<br />

100.000<br />

80.000<br />

60.000<br />

40.000<br />

20.000<br />

25%<br />

20%<br />

15%<br />

10%<br />

5%<br />

0<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005<br />

0%<br />

Vendas<br />

Custo das Vendas<br />

Resultados Operacionais Margem Bruta (%)<br />

Exercício de 2005 19


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Contas do Exercício<br />

Exercício de 2005 20


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

BALANÇO<br />

Códigos das<br />

Contas<br />

Activo<br />

Exercício 2005 Exercício 2004<br />

CEE<br />

POC<br />

AB AA AL AL<br />

C<br />

Imobilizado<br />

I<br />

Imobilizações Incorpóreas<br />

1 431 Despesas de Instalação<br />

0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €<br />

II<br />

Imobilizações Corpóreas<br />

1 421 Terrenos e Recursos Naturais 4.219.596,24 € 4.219.596,24 € 4.219.596,24 €<br />

1 422 Edifícios e Outras Construções 15.231.054,80 € 6.489.977,26 € 8.741.077,54 € 9.170.702,06 €<br />

2 423 Equipamento Básico 5.057.062,98 € 4.227.175,98 € 829.887,00 € 702.370,15 €<br />

2 424 Equipamento de Transporte 3.320.297,77 € 2.967.418,27 € 352.879,50 € 545.782,51 €<br />

3 425 Ferramentas e Utensílios 19.015,39 € 14.326,91 € 4.688,48 € 5.219,81 €<br />

3 426 Equipamento Administrativo 1.184.854,70 € 933.426,61 € 251.428,09 € 313.756,46 €<br />

3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 182.575,99 € 137.014,13 € 45.561,86 € 32.232,71 €<br />

4 441/6 Imobilizações em curso 430.475,46 € 430.475,46 € 305.718,52 €<br />

Adiant. Po c/imob.corp.<br />

29.644.933,33 € 14.769.339,16 € 14.875.594,17 € 15.295.378,46 €<br />

III<br />

Investimentos Financeiros<br />

54113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financ. 703.626,75 € 703.626,75 € 831.558,91 €<br />

703.626,75 € 0,00 € 703.626,75 € 831.558,91 €<br />

D<br />

Circulante<br />

I<br />

Existências<br />

1 36 Matérias Primas, Subs.e de Cons. 39.128,28 € 39.128,28 € 42.935,74 €<br />

2 35 Produtos e Trabalhos em Curso 7.357,86 € 7.357,86 € 9.815,58 €<br />

3 32 Mercadorias 21.197.165,61 € 21.197.165,61 € 26.099.250,77 €<br />

21.243.651,75 € 0,00 € 21.243.651,75 € 26.152.002,09 €<br />

II<br />

Dívidas de Terceiros - Curto Praz.<br />

1 211 Clientes Conta Corrente 19.663.078,25 € 19.663.078,25 € 20.612.308,65 €<br />

1 212 Clientes - Títulos a Receber 180.737,58 €<br />

1 218 Clientes Cobrança Duvidosa 1.233.375,83 € 1.222.904,01 € 10.471,82 € 27.530,60 €<br />

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 530.520,02 € 530.520,02 € 29.399,25 €<br />

4 26+266 Outros Devedores 313.377,85 € 313.377,85 € 1.055.208,34 €<br />

267+268+221 21.740.351,95 € 1.222.904,01 € 20.517.447,94 € 21.905.184,42 €<br />

IV<br />

Depósitos Bancários e Caixa<br />

12+13+14 Depósitos Bancários 3.972.969,17 € 3.972.969,17 € 276.342,48 €<br />

11 Caixa 170.273,42 € 170.273,42 € 116.641,71 €<br />

4.143.242,59 € 4.143.242,59 € 392.984,19 €<br />

E<br />

Acréscimos e Diferimentos<br />

271 Acréscimos de Proveitos 130.556,91 € 130.556,91 € 27.333,84 €<br />

272 Custos Diferidos 891.357,99 € 891.357,99 € 2.308.568,13 €<br />

1.021.914,90 € 1.021.914,90 € 2.335.901,97 €<br />

Total de Amortizações 14.769.339,16 €<br />

Total de Ajustamentos 1.222.904,01 €<br />

Total do Activo 78.497.721,27 € 15.992.243,17€ 62.505.478,10 € 66.913.010,04 €<br />

Exercício de 2005 21


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Códigos das Contas<br />

Capital Próprio e Passivo<br />

CEE POC<br />

A<br />

Capital Próprio<br />

Exercícios<br />

2005 2004<br />

I 51 Capital 15.000.000,00 € 15.000.000,00 €<br />

IV<br />

1/2 571 Reservas<br />

4 574 a 579 Reservas Legais 415.159,83 € 103.606,13 €<br />

Outras reservas 7.666.721,68 € 2.197.201,64 €<br />

Subtotal 23.081.881,51 € 17.300.807,77 €<br />

VI 88 Resultado Líquido do Exercício 968.651,49 € 6.231.073,74 €<br />

Total do Capital Próprio 24.050.533,00 € 23.531.881,51 €<br />

Passivo<br />

C<br />

C<br />

Dívidas a Terceiros - M/L Prazo<br />

2 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 4.720.905,41 € 1.022.399,97 €<br />

4 221 Fornecedores Conta Corrente<br />

8 251+255 Outros Accionistas (Sócios)<br />

8 239 Outros Empréstimos Obtidos<br />

8 2611 Fornecedores Imobilizado C/C 888.768,54 € 855.909,13 €<br />

8 24 Estado e Outros Entes Públicos<br />

8 262+263+264+ Outros Credores<br />

265+267+268+211 5.609.673,95 € 1.878.309,10 €<br />

Dívidas a Terceiros - C/ Prazo<br />

2 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 21.223.781,08 € 26.414.884,76 €<br />

4 221 Fornecedores Conta Corrente 8.023.002,17 € 9.488.236,92 €<br />

8 251+255 Outros Accionistas (Sócios)<br />

8 239 Outros Empréstimos Obtidos<br />

8 2611 Fornecedores Imobilizado C/C 483.477,57 € 401.246,24 €<br />

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 1.393.725,76 € 2.654.365,15 €<br />

8 262+263+264+ Outros Credores 624.641,87 € 1.335.185,49 €<br />

265+267+268+211 31.748.628,45 € 40.293.918,56 €<br />

273 Acréscimos de Custos 1.038.179,73 € 1.208.026,16 €<br />

274 Proveitos Diferidos 58.462,97 € 874,71 €<br />

1.096.642,70 € 1.208.900,87 €<br />

Total do Passivo 38.454.945,10 € 43.381.128,53 €<br />

Total do C. Próprio + Passivo 62.505.478,10 € 66.913.010,04 €<br />

Torres Vedras, 31 de Dezembro de 2005<br />

O Técnico Oficial de Contas (n.º. 144)<br />

Luís Arnaldo Santana Bolas<br />

A Administração<br />

Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />

(Presidente)<br />

Exercício de 2005 22


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Demonstração de Resultados por Natureza<br />

Códigos das<br />

Contas<br />

CEE<br />

A<br />

POC<br />

Custos e Perdas<br />

Custos e Perdas<br />

Exercícios<br />

2005 2004<br />

2.a) 61 Custo das Merc. Vendid.<br />

e das Matérias Consum.<br />

Mercadorias 86.767.146,90 € 96.563.648,05 €<br />

Matérias<br />

2.698,18 € 86.769.845,08 € 11.870,59 €<br />

96.575.518,64 €<br />

Fornecimentos e<br />

2.b) 62 Serviços 4.372.761,62 € 5.403.940,14 €<br />

Externos<br />

3 Custos com Pessoal<br />

3.a) 641+642 Remunerações 5.186.379,02 € 5.043.241,70 €<br />

3.b)<br />

Encargos Sociais<br />

50.000,00<br />

643+644 Pensões<br />

€<br />

200.000,00 €<br />

1.344.620,92<br />

645/8 Outros<br />

€ 6.580.999,94 €<br />

1.288.697,06 €<br />

1.394.620,92 €<br />

4.a) 662+663 Amortizações do Imob.<br />

Corpóreo e Incorpóreo 1.490.359,48 € 1.607.309,47 €<br />

6.531.938,76 €<br />

5 67 Provisões<br />

30.917,50 €<br />

1.521.276,98 € 200.599,17 € 1.807.908,64 €<br />

5 63 Impostos<br />

Indirectos 146.640,81 € 144.210,88 €<br />

Directos 25.919,39 € 27.428,51 €<br />

Outros Custos e<br />

10.355,44 €<br />

9.020,45 €<br />

5 65 P.Operac.<br />

182.915,64 €<br />

180.659,84 €<br />

(A) 99.427.799,26€ 110.499.966,02€<br />

6 683 + Amortizações e Prov. de<br />

684<br />

Aplicações e<br />

Investimentos<br />

Financeiros<br />

Juros e Custos Similares<br />

7<br />

681+685+<br />

685+687 Outros<br />

1.886.892,73 €<br />

1.886.892,73 €<br />

2.062.312,80 €<br />

2.062.312,80 €<br />

688 (C) 101.314.691,99€ 112.562.278,82€<br />

10 69 Custos e Perdas Extraord 60.644,23 € 15.501,10 €<br />

(E) 101.375.336,22€ 112.577.779,92€<br />

8+11 86 Imposto sobre o Rend. 309.902,76 € 2.132.065,70 €<br />

do Exercício<br />

(G) 101.685.238,98€ 114.709.845,62€<br />

13 88 Resultado Líq. do Exerc. 968.651,49 € 6.231.073,74 €<br />

102.653.890,47€ 120.940.919,36€<br />

Resumo:<br />

Resultados Operacionais: (B) - (A) 2.711.357,82 € 10.017.284,24 €<br />

Resultados Financeiros: (D - B) - (C - A) - 1.496.406,83 € - 1.720.343,90 €<br />

Resultados Correntes: (D) - (C) 1.214.950,99 € 8.296.940,34 €<br />

Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) 1.278.554,25 € 8.363.139,44 €<br />

Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) 968.651,49 € 6.231.073,74 €<br />

Exercício de 2005 23


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Códigos<br />

das<br />

Exercícios<br />

Contas<br />

CEEPOC Proveitos e Ganhos 2005 2004<br />

B<br />

1 71 Vendas<br />

Mercadorias 101.258.159,33 € 119.523.592,48 €<br />

1 72 Prestação de Serviços<br />

849.289,35 € 102.107.448,68 €<br />

940.916,81 € 120.464.509,29 €<br />

2 (3) Variação da Produção 792,00 €<br />

4 73 Proveitos Suplementares 31.708,40 € 51.948,97 €<br />

4 76 Outros Prov. e G. Oper.<br />

4 77 Reversões de Amort. e Ajust. 31.708,40 €<br />

51.948,97 €<br />

(B) 102.139.157,08 € 120.517.250,26€<br />

5 784 Rendimentos de Particip.<br />

de Capital 117,64 € 155,71 €<br />

6 (4) Rendimentos de Títulos Neg.<br />

e de Outras Aplicações Financ.<br />

Outros 17.066,88 € 14.366,88 €<br />

7 (5) Outros Juros e Proveitos<br />

Similares<br />

Outros<br />

373.301,38 €<br />

390.485,90 €<br />

327.446,31 € 341.968,90 €<br />

(D) 102.529.642,98€ 120.859.219,16€<br />

9 79 Proveitos e Ganhos Ext. 124.247,49 €<br />

81.700,20 €<br />

(F) 102.653.890,47€ 120.940.919,36€<br />

Torres Vedras, 31 de Dezembro de 2005<br />

O Técnico Oficial de Contas (n.º 144)<br />

Luís Arnaldo Santana Bolas<br />

A Administração<br />

Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />

(Presidente)<br />

Exercício de 2005 24


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES<br />

RUBRICAS<br />

Exercício<br />

2005 2004<br />

1 Vendas e Prestações de Serviços<br />

1.1 Vendas 102.107.448,68 € 120.464.509,29 €<br />

2 Custo das Vendas<br />

2.1 Custo das Mercad. Vendidas e das Matérias<br />

86.881.739,18 € 96.940.637,87 €<br />

Consum.<br />

3 Resultados Brutos ( 1 - 2 ) 15.225.709,50 € 23.523.871,42 €<br />

4 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 155.955,89 € 51.948,97 €<br />

5 Custos Distribuição 2.994.146,93 € 1.420.804,99 €<br />

6 Custos Administrativos 926.591,68 € 1.140.058,88 €<br />

7 Outros Custos e Perdas Operacionais 8.685.286,93 € 10.930.633,81 €<br />

Resultados Operacionais 2.775.639,85 € 10.084.322,71 €<br />

8 Custo Liquido de financiamento 1.496.406,83 € 1.734.866,49 €<br />

9 Ganhos (Perdas) em filiais e associadas 155,71 €<br />

10 Ganhos (Perdas) em outros investimentos -678,77 € 13.527,51 €<br />

Resultados Correntes 1.278.554,25 € 8.363.139,44 €<br />

11 Impostos sobre resultados correntes 309.902,76 € 2.132.065,70 €<br />

Resultados Correntes Após Impostos 968.651,49 € 6.231.073,74 €<br />

Resultados Extraordinários<br />

12 Impostos sobre os Resultados Extraordinários<br />

13 Resultados Líquidos 968.651,49 € 6.231.073,74 €<br />

14 Resultado por Acção 0,32 € 2,08 €<br />

Torres Vedras, 31 de Dezembro de 2005<br />

O Técnico Oficial de Contas (n.º 144)<br />

Luís Arnaldo Santana Bolas<br />

A Administração<br />

Rodolfo Santos Vieira Pereira<br />

(Presidente)<br />

Exercício de 2005 25


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA<br />

RUBRICAS<br />

Exercício<br />

2005<br />

ACTIVIDADES OPERACIONAIS<br />

Recebimentos de clientes 121.919.111,00 €<br />

Pagamentos a fornecedores 95.944.908,50 €<br />

Pagamentos ao Pessoal 4.966.832,85 €<br />

Fluxo gerado pelas operações 21.007.369,65 €<br />

Pagamento/recebimento do Imposto s/ rendimento 2.618.409,35 €<br />

Outros pagamentos/recebimentos actividade operacional 9.734.428,54 €<br />

Fluxo gerado antes rubricas extraordinárias 8.654.531,76 €<br />

Recebimentos de rubricas extraordinárias 9.726,61 €<br />

Pagamentos de rubricas extraordinárias 1.994,95 €<br />

Fluxo das Actividades Operacionais (1) 8.662.263,42 €<br />

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO<br />

Recebimentos provenientes de:<br />

Investimentos Financeiros<br />

Imobilizações Corpóreas 38.711,34 €<br />

Juros e proveitos similares 84.360,89 €<br />

Dividendos 117,64 €<br />

Pagamentos respeitantes a:<br />

Investimentos Financeiros 235,29 €<br />

Imobilizações Corpóreas 1.815.959,78 €<br />

123.189,87 €<br />

1.816.195,07 €<br />

Fluxo das Actividades de Investimento (2) -1.693.005,20 €<br />

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO<br />

Recebimentos provenientes de:<br />

Empréstimos obtidos 21.148.054,55 €<br />

Pagamentos provenientes de:<br />

Empréstimos obtidos 22.793.888,49 €<br />

Amortizações Contratos Locação Financeira 427.459,52 €<br />

Juros e custos similares 1.145.706,36 €<br />

21.148.054,55 €<br />

24.367.054,37 €<br />

Fluxo das Actividades de Financiamento (3) -3.218.999,82 €<br />

Variação da caixa e seus equivalentes (4) = (1)+(2)+(3) 3.750.258,40 €<br />

Efeito das diferenças de câmbio<br />

Caixa e seus equivalentes no início do período 392.984,19 €<br />

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.143.242,59 €<br />

Exercício de 2005 26


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA<br />

1- Não Aplicável<br />

2- Discriminação dos componentes da caixa e seus equivalentes reconciliando os montantes<br />

evidenciados na Demonstração de Fluxos de Caixa com as rubricas do Balanço.<br />

RUBRICAS<br />

Exercícios<br />

2005 2004<br />

Numerário<br />

Caixa 170.273,42 € 116.641,71 €<br />

Depósitos bancários mobilizáveis<br />

Depósitos à Ordem 972.969,17 € 262.058,39 €<br />

Depósitos a Prazo 3.000.000,00 €<br />

Outros Depósitos 14.284,09 €<br />

Caixa e seus equivalentes 4.143.242,59 € 392.984,19 €<br />

Outras Disponibilidades<br />

Disponibilidades do Balanço 4.143.242,59 € 392.984,19 €<br />

3- Não aplicável<br />

4- Não aplicável<br />

5- Não dispomos de qualquer informação adicional que seja relevante para a interpretação da<br />

Demonstração dos fluxos de caixa.<br />

Exercício de 2005 27


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS<br />

1. Disposições do P.O.C. Que foram derrogadas e respectivos efeitos nas Demonstrações<br />

Financeiras<br />

É nossa convicção que todas as disposições do P.O.C. foram cumpridas tendo em vista a<br />

necessidade de as demonstrações financeiras darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo,<br />

do passivo e dos resultados da empresa.<br />

2. É nossa convicção que não existem rubricas nas Demonstrações Financeiras que não<br />

sejam comparáveis com as do exercício anterior.<br />

3. Critérios Valorimétricos utilizados nas várias rubricas das Demonstrações Financeiras:<br />

- Disponibilidades – As operações e os meios monetários existentes em moeda diferente do<br />

Euro, foram actualizadas ao câmbio da data do balanço, excepto em relação às operações em<br />

que existia fixação de câmbio.<br />

- Dívidas de e a Terceiros – As operações em moeda diferente do Euro foram actualizadas ao<br />

câmbio da data do balanço, excepto em relação às operações em que existia fixação de câmbio.<br />

- Existências – Custo de aquisição acrescido dos custos suportados até ao local de<br />

armazenagem.<br />

- Imobilizações – Custo de aquisição ou de produção.<br />

- Ajustamentos de Valor:<br />

o<br />

o<br />

Provisões – Os limites máximos permitidos como custo fiscal de acordo com C.I.R.C.<br />

Amortizações – Utilização do método das quotas degressivas para todos os bens<br />

adquiridos a partir do exercício de 1989 de acordo com as regras do C.I.R.C e nos<br />

restantes casos o método das quotas constantes.<br />

4. As cotações utilizadas para conversão em moeda europeia Euro, das contas incluídas no<br />

Balanço e na Demonstração de Resultados originariamente expressos em moeda diferente<br />

do Euro foram as divulgadas pelo sistema bancário comercial.<br />

5. A adopção do método das quotas degressivas no cálculo das amortizações do exercício,<br />

nos termos mencionados na nota 3 do presente anexo, justifica-se como forma de obter<br />

vantagens fiscais excepto no que respeita aos equipamentos informáticos que<br />

naturalmente têm um grau de obsolescência mais elevado nos primeiros anos, e nas<br />

viaturas pesadas em que existe um desgaste mais acentuado nos primeiros anos de uso.<br />

Exceptuando o referido, é nossa convicção que o resultado do exercício não foi afectado<br />

de forma relevante com vista a obter vantagens fiscais.<br />

Exercício de 2005 28


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

6. Situações que afectam significativamente os impostos futuros<br />

−<br />

Efeito da adopção continuada do método das quotas degressivas no cálculo das amortizações do<br />

exercício em relação a bens do activo imobilizado que não têm um grau de obsolescência ou<br />

usura correspondente à aplicação do método, conforme referido na nota 5 do presente anexo.<br />

−<br />

Não existem situações materialmente relevantes neste exercício que permitam o apuramento de<br />

impostos diferidos.<br />

Assim, excepto ao acima descrito, não se conhecem outras situações que possam vir a afectar<br />

significativamente os impostos futuros.<br />

7. Número médio de pessoas ao serviço da empresa no exercício:<br />

- Empregados ................................................................................................................ 323<br />

8. Não Aplicável.<br />

9. Não Aplicável.<br />

10. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas<br />

respectivas amortizações e ajustamentos, de acordo com os quadros seguintes:<br />

Activo Bruto<br />

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf. e abates Saldo Final<br />

Imobilizações Incorpóreas:<br />

- Despesas Instalação 40.374,88 € 40.374,88 €<br />

40.374,88 € 40.374,88 €<br />

Imobilizações Corpóreas:<br />

- Terrenos e Recursos Naturais 4.219.596,24 € 4.219.596,24 €<br />

- Edifícios e Outras Construções 15.023.117,03 € 255.192,82 € 47.255,05 € 15.231.054,80 €<br />

- Equipamento Básico 4.615.544,21 € 558.268,72 € 14.011,23 € 102.738,72 € 5.057.062,98 €<br />

- Equipamento de Transporte 3.438.185,47 € 79.312,66 € 197.200,36 € 3.320.297,77 €<br />

- Ferramentas e Utensílios 24.150,97 € 2.294,08 € 7.429,66 € 19.015,39 €<br />

- Equipamento Administrativo 1.327.178,96 € 58.579,97 € 1.446,51 € 199.457,72 € 1.184.854,70 €<br />

- Outras Imobilizações Corpóreas 155.544,72 € 31.400,63 € 4.369,36 € 182.575,99 €<br />

- Imobilizações em Curso 305.718,52 € 255.179,01 € 130.422,07 € 430.475,46 €<br />

29.109.036,12 € 1.240.227,89 € 212.658,10 € 491.672,58 € 29.644.933,33 €<br />

Investimentos Financeiros:<br />

- Títulos e Outras Apl. Financeiras 831.558,91 € 21.783,60 € 149.715,76 € 703.626,75 €<br />

831.558,91 € 21.783,60 € 149.715,76 € 703.626,75 €<br />

Total Geral 29.980.969,91 € 1.262.011,49 € 362.373,86 € 532.047,46 € 30.348.560,08 €<br />

Exercício de 2005 29


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Amortizações<br />

Rubricas Saldo Inicial Reforço<br />

Imobilizações Incorpóreas:<br />

Anulação /<br />

Reversão<br />

Saldo Final<br />

- Despesas Instalação 40.374,88 € 40.374,88 €<br />

Imobilizações Corpóreas:<br />

- Edifícios e Outras Construções 5.852.414,97 € 647.088,13 € 9.525,84 € 6.489.977,26 €<br />

- Equipamento Básico 3.913.174,06 € 430.751,87 € 116.749,95 € 4.227.175,98 €<br />

- Equipamento Transporte 2.892.402,96 € 270.714,33 € 195.699,02 € 2.967.418,27 €<br />

- Ferramentas e Utensílios 18.931,16 € 2.825,43 € 7.429,68 € 14.326,91 €<br />

- Equipamento Administrativo 1.013.422,50 € 120.908,24 € 200.904,13 € 933.426,61 €<br />

- Outras Imobilizações Corpóreas 123.312,01 € 18.071,48 € 4.369,36 € 137.014,13 €<br />

13.813.657,66 € 1.490.359,48 € 534.677,98 € 14.769.339,16 €<br />

Total Geral 13.854.032,54 € 1.490.359,48 € 575.052,86 € 14.769.339,16 €<br />

11. Não houve empréstimos obtidos para financiar imobilizações<br />

12. As reavaliações efectuadas foram dos seguintes diplomas:<br />

- Dec. Lei n.º 49/91 de 25 de Janeiro<br />

- Dec. Lei n.º 264/92 de 24 de Novembro<br />

- Dec. Lei n.º 31/98 de 11 de Fevereiro<br />

13. Não Aplicável.<br />

14. Imobilizações Corpóreas e em Curso:<br />

- Não existem imobilizações em poder de terceiros<br />

- As Imobilizações estão afectas à actividade principal da empresa<br />

- Não existem Imobilizações implantadas em propriedade alheia<br />

- Não existem Imobilizações localizadas no Estrangeiro<br />

- Não existem Imobilizações Reversíveis<br />

- Não existem custos financeiros capitalizados nas Imobilizações Corpóreas, respeitantes ao<br />

exercício e acumulados.<br />

Exercício de 2005 30


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

15.Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos<br />

respectivos valores contabilísticos.<br />

Bem Entidade N.º Contrato Valor Aquisição Valor em Dívida<br />

Contentor de Alumínio Totta Crédito Especializado 128614 11.572,16 € 229,92 €<br />

Plataforma Rebativel Totta Crédito Especializado 128615 3.790,81 € 75,34 €<br />

Chassis 79-15-SS Totta Crédito Especializado 128355 43.644,82 € 867,22 €<br />

Chassis 79-13-SS Totta Crédito Especializado 128356 66.340,12 € 1.318,12 €<br />

Chassis 79-14-SS Totta Crédito Especializado 128357 72.076,30 € 1.432,16 €<br />

Ponte Rolante Totta Crédito Especializado 129669 38.250,00 € 3.215,93 €<br />

Empilhador Totta Crédito Especializado 129725 26.187,00 € 2.200,95 €<br />

Chassis 73-77-TU Totta Crédito Especializado 130845 67.337,72 € 14.171,56 €<br />

Plataforma Elevatória Rebativel Totta Crédito Especializado 139704 15.360,35 € 7.057,87 €<br />

Volvo 08-83-VO Totta Crédito Especializado 139635 46.425,26 € 24.160,33 €<br />

Empilhador Totta Crédito Especializado 138843 29.000,00 € 15.203,55 €<br />

Equip. p/ Industria Transformadora Totta Crédito Especializado 141724 38.650,00 € 22.612,32 €<br />

Mercedes 65-83-XG Totta Crédito Especializado 142891 81.597,00 € 53.376,71 €<br />

Maquina de Lavar Pavimento Totta Crédito Especializado 142089 13.458,45 € 8.689,46 €<br />

Volvo 27-43-VZ / 27-41-VZ Totta Crédito Especializado 141882 196.557,96 € 126.907,57 €<br />

Empilhador Totta Crédito Especializado 142481 61.000,00 € 39.387,37 €<br />

Ponte Rolante Totta Crédito Especializado 145511 149.600,00 € 105.594,05 €<br />

Mercedes 31-12-PT Totta Crédito Especializado 145420 20.000,00 € 12.056,97 €<br />

Semi - Reboque Totta Crédito Especializado 147264 30.479,26 € 23.333,90 €<br />

Equipamento Informático Totta Crédito Especializado 148466 113.949,25 € 77.800,35 €<br />

Equipamento Informático Monosistema Totta Crédito Especializado 148332 73.686,53 € 50.310,44 €<br />

29-31-ZF / 29-33-ZF Totta Crédito Especializado 147702 197.877,96 € 163.210,61 €<br />

Empilhador Totta Crédito Especializado 148334 23.500,00 € 17.990,57 €<br />

Volvo 39-84-XQ Totta Crédito Especializado 144673 72.050,26 € 55.545,72 €<br />

Empilhador Rectrátil BT mod. RRB2 AC Totta Crédito Especializado 148333 27.500,00 € 22.682,15 €<br />

Volvo 78-AU-27 Totta Crédito Especializado 155202 72.050,26 € 72.050,26 €<br />

Ponte Rolante - Évora Totta Crédito Especializado 154309 58.000,00 € 58.000,00 €<br />

Máquina Cortar e Dobrar Varão Flexiplus LICO LEASING 105009662 385.000,00 € 367.398,90 €<br />

Renault 88-29-SQ Credifin 705683 12.643,67 € 5.341,20 €<br />

Renault 68-07-ST Credifin 705754 25.646,05 € 10.012,30 €<br />

Renault 28-87-ST Credifin 705753 25.646,05 € 10.012,31 €<br />

Total 2.098.877,24 € 1.372.246,11 €<br />

16. Participações não relevantes noutras empresas:<br />

- Banco Comercial Português, S.A. – Lisboa (1730 Acções Nom. Port. Reg.).................. 4.030,90 €<br />

- Ensinus/Torres Vedras–Educação e Desenvolvimento Regional, S.A. - T.Vedras.......... 4.987,98 €<br />

17. A empresa não dispõe de valores em “Títulos Negociáveis”<br />

18. A empresa não dispõe de valores em “4154 – Fundos”<br />

Exercício de 2005 31


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

19. Não existem diferenças materialmente relevantes entre os custos de elementos do Activo<br />

Circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados, e as quantias<br />

correspondentes aos respectivos preços de mercado<br />

20. Não foram atribuídos a elementos do Activo Circulante um valor inferior ao mais baixo do<br />

custo ou do mercado<br />

21. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulante:<br />

Ajustamentos<br />

Dividas de Terceiros Saldo Inicial Reforço Reversão Saldo Final<br />

Clientes de Cobrança Duvidosa 1.339.180,95 € 30.917,50 € 147.194,44 € 1.222.904,01 €<br />

22. Valores Globais das Existências<br />

- Que se encontram fora da Empresa................................................................ 27.520,93 €<br />

- Que estão em consignação colocada pelos nossos Fornecedores ........................ 2.486,99 €<br />

23. Valor Global das Dívidas de Cobrança Duvidosa<br />

- Clientes ................................................................................................. 1.233.375,83 €<br />

24. Não existem adiantamentos concedidos aos Órgãos Sociais<br />

25. Valor global das dívidas activas e passivas respeitantes ao pessoal da empresa<br />

- Adiantamentos ao pessoal (saldo a nosso favor) ................................................... 4.097,68 €<br />

26. Valor global das dívidas que se encontram tituladas<br />

- Responsabilidades por letras descontadas e não vencidas ................................. 435.473,37 €<br />

27. Discriminação do montante e das condições de emissão dos programas de papel<br />

comercial em vigor:<br />

Entidade Bancária Quantidade Valor Nominal Montante<br />

Banco BPI, S.A 100 50.000,00 € 5.000.000,00 €<br />

Banco BARCLAYS 100 50.000,00 € 5.000.000,00 €<br />

28. Não existem dívidas em situação de mora incluídas na conta “Estado e Outros Entes<br />

Públicos”<br />

Exercício de 2005 32


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

29. Não existem dívidas a Terceiros a mais de cinco anos<br />

30. Não existem dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela empresa<br />

31. Não existem compromissos financeiros que não estejam evidenciados nas demonstrações<br />

financeiras<br />

32. Responsabilidades da empresa por garantias prestadas<br />

- Garantias Bancárias a favor de Fornecedores de energia eléctrica (EDP) .................. 3.029,96 €<br />

- Garantias Bancárias a favor da Câmara Municipal de Torres Vedras ........................ 3.538,98 €<br />

33. Não Aplicável<br />

34. Não Aplicável<br />

35. Não houve aumentos nem reduções de capital durante o exercício<br />

36.Capital Social de 15.000.000,00 Euros, dividido em 3.000.000 Acções ao portador, está<br />

distribuído conforme informação prestada para a data da realização da Assembleia Geral<br />

de prestação e aprovação de contas do presente exercício.<br />

- Rodolfo Santos Vieira Pereira ..................................................................... 870 000 Acções<br />

- Inês Santos Vieira Pereira .......................................................................... 870 000 Acções<br />

- Rita Santos Vieira Pereira ........................................................................... 870 000 Acções<br />

- Anabela Gomes Santos Vieira Pereira .......................................................... 300 000 Acções<br />

- Maria do Carmo Gomes Franco dos Santos ..................................................... 90 000 Acções<br />

37. Não Aplicável<br />

38. Não houve acções subscritas no capital durante o Exercício<br />

39. Não aplicável<br />

40. Movimentos ocorridos no Exercício nas rubricas de Capitais Próprios<br />

Rubricas Saldo Inicial Aplic. Result. Saldo Final<br />

- Capital 15.000.000,00 € 15.000.000,00 €<br />

- Reserva Legal 103.606,13 € 311.553,70 € 415.159,83 €<br />

- Reservas Livres 2.197.201,64 € 5.469.520,04 € 7.666.721,68 €<br />

Exercício de 2005 33


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e consumidas<br />

Movimentos Mercadorias M.P. Subsid /Cons. Total<br />

- Existência Inicial 26.099.250,77 € 42.935,74 € 26.142.186,51 €<br />

- Compras 81.868.570,56 € -1.109,28 € 81.867.461,28 €<br />

- Regularização Existências -3.508,82 € -3.508,82 €<br />

- Existências Finais 21.197.165,61 € 39.128,28 € 21.236.293,89 €<br />

Custo no Exercício 86.767.146,90 € 2.698,18 € 86.769.845,08 €<br />

42. Demonstração da Variação da produção<br />

Movimentos<br />

Prod. Trab. Curso<br />

- Existência Final 7.357,86 €<br />

- Regularização Existências 2.457,72 €<br />

- Existência Inicial 9.815,58 €<br />

Variação Produção 0,00 €<br />

43. Remunerações atribuídas à administração da Sociedade:<br />

- Remunerações no Exercício .......................................................................... 162.104,00 €<br />

- Encargos sobre Remunerações ..................................................................... 31.643,00 €<br />

44. Repartição do valor líquido das vendas e das Prestações de Serviços:<br />

Mercado Interno<br />

- Vendas ............................................................................................ 100.485.451,57 €<br />

- Prestações de Serviços ...................................................................... 849.289,35 €<br />

Mercado Externo<br />

- Vendas ............................................................................................ 772.707,76 €<br />

45. Demonstração dos Resultados Financeiros<br />

Custos e Perdas<br />

Exercícios<br />

Proveitos e Ganhos<br />

Exercícios<br />

2005 2004<br />

2005 2004<br />

68.1 - Juros Suportados 1.021.998,37 € 954.247,39 € 78.1 - Juros Obtidos 52.587,51 € 31.317,70 €<br />

68.5 - Dif. Câmbio Desfavoráveis 38.301,78 € 131.927,53 € 78.3 - Rend. Imóveis 17.066,88 € 14.366,88 €<br />

68.6 - Desc. Pagam. Concedido 659.148,67 € 808.877,47 € 78.4 - Rend. Part. Capital 117,64 € 155,71 €<br />

68.8 - Out. Custos e Perdas Financ. 167.443,91 € 167.260,41 € 78.5 - Dif. Câmbio Favoráveis 51.876,83 € 24.591,14 €<br />

78.6 - Desc. P. Pagam. Obtidos 237.833,13 € 252.702,87 €<br />

Resultados Financeiros<br />

78.8 - Reversões e outros<br />

-1.496.406,83 € -1.720.343,90 €<br />

prov. e ganhos financ.<br />

31.003,91 € 18.834,60 €<br />

Total 390.485,90 € 341.968,90 € Total 390.485,90 € 341.968,90 €<br />

Exercício de 2005 34


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

46. Demonstração dos Resultados Extraordinários<br />

Custos e Perdas<br />

Exercícios<br />

Proveitos e Ganhos<br />

Exercícios<br />

2005 2004<br />

2005 2004<br />

69.1 - Donativos 52.474,53 € 6.776,14 € 79.1 - Restituição Impostos 851,19 €<br />

69.3 - Perdas em Existências 381,48 € 3.371,97 € 79.2 - Recuperação Dividas 2.886,36 € 4.144,80 €<br />

69.4 - Perdas em Imobilizações 200,00 € 1.854,86 € 79.3 - Ganhos em Existências 112.181,34 € 819,08 €<br />

69.5 - Multas e Penalidades 124,70 € 3.336,80 € 79.4 - Ganhos em Imobilizado 2.672,50 € 69.948,58 €<br />

69.7 – Corr. Rel. Exerc. Anterior 161,32 € 79.8 - Out. Prov. Ganhos Extr. 5.656,10 € 6.787,74 €<br />

69.8 - Out. Custos e Perdas Extr. 7.463,52 € 0,01 €<br />

Resultados Extraordinários 63.603,26 € 66.199,10 €<br />

Total 124.247,49 € 81.700,20 € Total 124.247,49 € 81.700,20 €<br />

47. Informações exigidas por diplomas legais. - Não Aplicável<br />

48. Foi constituído um fundo de pensões, facultativo, para a generalidade dos empregados, gerido por<br />

entidade externa, que pretende garantir um determinado complemento de reforma em condições a<br />

definir pelos órgãos sociais da Empresa. O referido fundo apresentava no fim do exercício em<br />

apreciação o saldo de 1.627.517,47 €.<br />

Foi contratado uma operação de SWAP Bonificado de taxa de juro no montante de 15.000.000,00 €<br />

até Janeiro de 2007 e de 10.000.000,00 € até Janeiro de 2009 para uma taxa de juro fixa de 3,3%.<br />

Para além dos factos descritos consideramos que não dispomos de qualquer informação adicional<br />

relevante que ponha em causa a necessidade das demonstrações financeiras darem uma imagem<br />

verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da empresa.<br />

Exercício de 2005 35


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Certificação Legal<br />

de Contas<br />

Exercício de 2005 36


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Neves da Silva, Pão Alvo, Maria J. Pimenta e Velosa Ferreira<br />

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas<br />

Inscrita com o n.º126 na LROC<br />

NIPC 503 302 368<br />

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO<br />

Exmos Senhores Accionistas da<br />

Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, S.A.<br />

Dando cumprimento ao disposto na lei e nos estatutos da Sociedade, vimos apresentar o nosso relatório<br />

anual relativamente à fiscalização que exercemos sobre a Administração de Florêncio Augusto<br />

<strong>Chagas</strong>, S.A. em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005.<br />

Com a regularidade que considerámos apropriada e necessária, e na generalidade, acompanhámos a<br />

actividade da Sociedade através de reuniões com a Administração e a Direcção Financeira e da<br />

verificação do registo contabilístico das transacções mais significativas, que validámos com adequada<br />

documentação de suporte. A nossa acção de fiscalização foi extensiva à verificação dos valores<br />

patrimoniais e complementada com a obtenção de informações e esclarecimentos sobre as principais<br />

operações realizadas e sobre as perspectivas de desenvolvimento do negócio da Sociedade, os quais em<br />

todas as circunstâncias os Serviços e a Administração nos disponibilizaram.<br />

O Relatório do Conselho de Administração, pela qualidade da informação que sintetiza a actividade<br />

desenvolvida pela Sociedade em 2005 e as suas perspectivas futuras, merece que os senhores<br />

Accionistas lhe dediquem cuidada leitura.<br />

Verificámos a exactidão das demonstrações financeiras reportadas a 31 de Dezembro de 2005, que<br />

foram submetidas à nossa apreciação pela Administração, e a sua conformidade com o Relatório do<br />

Conselho de Administração, bem como a adequada divulgação das políticas e critérios contabilísticos<br />

que presidiram à sua preparação, os quais consideramos que conduzem a uma apropriada avaliação do<br />

património e dos resultados da Sociedade.<br />

Exercício de 2005 37


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Como nos competia, procedemos nesta mesma data e na qualidade de Revisor Oficial de Contas à<br />

emissão da Certificação Legal das Contas sobre as demonstrações financeiras da Sociedade. De igual<br />

modo, e na mesma qualidade, emitimos nesta mesma data o nosso Relatório anual sobre a fiscalização<br />

efectuada, o qual, como habitualmente, teve como exclusivo destinatário a Administração.<br />

Em conclusão, entendemos que os documentos atrás mencionados permitem, quando lidos em<br />

conjunto, uma boa compreensão da posição financeira de Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, S.A. em 31 de<br />

Dezembro de 2005 e satisfazem as disposições legais e estatutárias.<br />

Face ao que antecede, o Fiscal Único é de Parecer:<br />

1º Que aproveis o Relatório de Gestão do Conselho de Administração, o Balanço em 31 de<br />

Dezembro de 2005, a Demonstração dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos<br />

fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.<br />

2º Que aproveis a proposta de aplicação de resultados apresentada pelo Conselho de<br />

Administração.<br />

Lisboa, 13 de Março de 2006<br />

Neves da Silva, Pão Alvo, Maria J. Pimenta<br />

e Velosa Ferreira, SROC<br />

Representado por:<br />

Manuel António Neves da Silva (ROC n.º 625)<br />

Exercício de 2005 38


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Neves da Silva, Pão Alvo, Maria J.Pimenta e Velosa Ferreira<br />

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas<br />

Inscrita com o n.º126 na LROC<br />

NIPC 503 302 368<br />

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS<br />

INTRODUÇÃO<br />

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, S.A., as<br />

quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2005 (que evidencia um total de balanço<br />

de 62.505.478 euros e um total de capital próprio 24.050.533 euros, incluindo um resultado<br />

liquido de 968.651 euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a<br />

Demonstração de fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.<br />

RESPON<strong>SA</strong>BILIDADES<br />

2. É da responsabilidade da Administração a preparação de demonstrações financeiras que<br />

apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das<br />

suas operações, bem como a adopção de critérios e políticas contabilísticas adequados e a<br />

manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.<br />

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,<br />

baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.<br />

ÂMBITO<br />

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas e Directrizes Técnicas da<br />

Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e<br />

executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações<br />

financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame<br />

incluíu:<br />

Exercício de 2005 39


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações<br />

constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em<br />

juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;<br />

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua<br />

divulgação, tendo em conta as circunstâncias;<br />

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e<br />

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações<br />

financeiras.<br />

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira<br />

constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.<br />

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa<br />

opinião.<br />

OPINIÃO<br />

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e<br />

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Florêncio<br />

Augusto <strong>Chagas</strong>, S.A. em 31 de Dezembro de 2005 e o resultado das suas operações e os<br />

fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos<br />

geralmente aceites em Portugal.<br />

Lisboa, 13 de Março de 2006<br />

Neves da Silva, Pão Alvo, Maria J. Pimenta<br />

e Velosa Ferreira, SROC<br />

Representada por:<br />

Manuel António Neves da Silva (ROC n.º 625)<br />

Exercício de 2005 40


Florêncio Augusto <strong>Chagas</strong>, <strong>SA</strong><br />

Exercício de 2005 41

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