Volume 8 - suplemento 1 - Junho de 2007 (ANAIS do VI SEPIESC)

Sumário 

Apresentação ................................................................... 1 

Trabalhos dos módulos PIN ................................................... 2 

. EPIN (Farmácia) .............................................................................................................. 2 

. PIN-1 (Medicina e Enfermagem) ................................................................................. 5 

. PIN-2 (Medicina e Enfermagem) ................................................................................ 10 

Trabalhos de conclusão de cursos de Graduação (TCC) ..................... 16 

. TCC Enfermagem ............................................................................................................. 16 

. TCC Fisioterapia .............................................................................................................. 41 

Trabalhos de projetos de pesquisa, pós-graduação, extensão e estágios ... 43 

. Iniciação Científica ......................................................................................................... 43 

. Projetos de pesquisa, extensão e de pós-graduação .............................................. 51 

. Pesquisas em disciplinas e estágios ............................................................................ 67 

Revista Espaço para a Saúde, Londrina (PR), v. 8, supl. 1, p. 1-78, jun. 2007 

www.ccs.uel.br/espacoparasaude

APRESENTAÇÃO 

O sexto Simpósio de Experiências e Pesquisas Integradas de Ensino, Serviço e 

Comunidade (VI SEPIESC), evento tradicional do Centro de Ciências da Saúde, apresenta os 

resumos dos trabalhos desenvolvidos em parceria pelos alunos da graduação, seus 

orientadores docentes e os diversos atores do serviço e comunidade, no ano de 2006. 

A maioria destes trabalhos pertence à disciplina de Práticas Interdisciplinares de 

Interação Ensino, Serviço e Comunidade 1 e 2 (PIN-1 e PIN-2) dos cursos de Medicina e 

Enfermagem, do Estágio Observacional de Práticas Interdisciplinares e de Integração Ensino, 

Serviço e Comunidade (EPIN) do curso de Farmácia e das disciplinas de Saúde Pública dos 

cursos de Fisioterapia e Odontologia. 

Concomitante a este evento, também são apresentados os resumos dos trabalhos do 

III Encontro Científico do CCS produzidos pelos alunos de graduação (Trabalhos de conclusão 

de curso, projetos de ensino, pesquisa, extensão e iniciação científica) e de pós-graduação dos 

cursos da área da Saúde. 

Parabenizamos os coordenadores dos Cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, 

Medicina e Odontologia pela ajuda na organização do evento e agradecemos aos funcionários 

do CCS pela presteza e afinco com que realizaram os trabalhos de secretaria. 

Destacamos o apoio do NESCO - Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva - coordenado 

pela professora Dra. Selma Maffei, pela publicação dos resumos na revista Espaço para a 

Saúde e pelo suporte financeiro do Colegiado de Medicina representado pelo coordenador 

prof. Dr. Márcio José de Almeida. 

Agradecemos à Direção de Centro que não mediu esforços no apoio a esses dois 

eventos. 

Esperamos que apreciem os trabalhos! 

Aparecida de Lourdes Perim 

Vice-diretora do CCS 

Coordenadora da CPDC 

Revista Espaço para a Saúde, Londrina (PR), v. 8, supl. 1, p.1-78, jun. 2007 

www.ccs.uel.br/espacoparasaude 

1

Anais do III Congresso Científico do Centro de Ciências da Saúde/UEL e VI SEPIESC (Simpósio de 

Experiências Integradas Ensino, Serviços e Comunidade) 

TRABALHOS DOS MÓDULOS PINs 

EPIN (Farmácia) 

ANÁLISE DOS DADOS RESULTANTES DO ESTUDO ENTRE OS MEDICAMENTOS MAIS 

VENDIDOS NO BRASIL EM 2005 E OS PRINCIPAIS GRUPOS DE DOENÇAS PREVALENTES DO 

MUNICÍPIO DE LONDRINA NO MESMO PERÍODO 

Leandro Antônio Alves Avelar, Leniza Januário Ludwig, Leonardo Aparecido de Melo Júnior , Liliane 

Kelen Miguel, Luciana Ribeiro Jarduli, Luciane Otaviano de Lima,Luiz Francisco Maje, Marcela Zambrim 

Campanini, Marcus Vinicius Moreira Borges, Maria Júlia Radigonda Parizini, Frederico Menardi de 

Oliveira, Suely Rodrigues Cabeleira Andrade, Eunice Okama 

Trabalho realizado no módulo EPIN do primeiro ano de Farmácia da Universidade Estadual de Londrina. 

A automedicação é um mal que acomete milhares de pessoas. O uso indiscriminado de medicamentos 

sem o conhecimento de um médico pode causar sérios danos á saúde, pois além de não curar a 

enfermidade em questão, pode desencadear outras ainda mais graves. Tendo em vista esses 

problemas, este trabalho tem como objetivo analisar os dados resultantes do estudo entre os 

medicamentos mais vendidos no Brasil em 2005 e os principais grupos de doenças prevalentes do 

município de Londrina no mesmo período. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em 

literatura e em dados de acordo com o Ministério da Saúde. Os resultados mostraram que existe uma 

coerência entre os medicamentos mais vendidos no país e os grupos de doenças mais freqüentes. 

Porém, entre esses fármacos, verifica-se a presença de alguns não restritos a uma determinada 

patologia, sendo esses de venda livre (OTC). A partir disso, foi possível identificar alguns problemas 

como automedicação, influência da propaganda, entre outros. Portanto, o uso correto dos medicamentos 

deveria abranger, não só o consumo, como também a distribuição adequada, dispensação com 

responsabilidade e cuidados na divulgação de produtos da saúde. 

Contato: lucianajarduli@hotmail.com 

LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE HÁBITOS QUE INFLUENCIAM NA SAÚDE DE IDOSOS NO 

BAIRRO VILA BRASIL (LONDRINA) 

Jamile Priscila de O. Beranger, Miriam Careno Caldas, Jaqueline Moisés Tobal, Meire Mitsuka, Nathalia 

Gardin Pessoa, Nicole de Angelis Scripes, Pablo Henrique dos Santos, Paulo Henrique Gouvea 

Fernandes, Poliana Macedo Guimarães, Rafael Gehring, Renan Martins Varrique, 

Valéria Marta Gomes de Lima 

Trabalho realizado no módulo EPIN do primeiro ano Farmácia da Universidade Estadual de Londrina 

O objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento das características e maiores necessidades 

da população idosa na região de atendimento da Unidade Básica de Saúde do bairro Vila Brasil, 

Londrina , PR. Para levantamento dos dados foi aplicado um questionário com 20 questões abrangendo 

informações como prática de atividades físicas, alimentação, consumo de medicamentos e doenças que 

afetam essa população. Retirou-se uma amostra de 100 indivíduos abordados em suas residências 

escolhidas aleatoriamente. A população era constituída de idosos com idade entre 51 e 90 anos, de 

ambos os sexos. Constatou-se que 81% dos entrevistados faz uso contínuo de medicamentos, sendo 

que 55,6% faz uso de mais de um fármaco diariamente, 61,7% acreditam fazer administração correta 

dos mesmos, 23,4% queixaram-se de efeitos adversos e 1% se automedicam. Com relação a hábitos 

que contribuem com saúde e bem-estar verificou-se que 61% não praticam exercício físico, 15% das 

mulheres e 5% dos homens são obesos, 77% se dedicam a alguma atividade de lazer e 84% são não 

fumantes. Quando questionados sobre problemas de saúde, 49,4% das mulheres e 23,5% dos homens 

declararam ter hipertensão. Houve também altos índices de diabetes, especialmente entre mulheres 

(17,3% contra 3,7% dos homens). A partir dos dados apurados concluiu-se que mesmo a população 

declarando usar corretamente os medicamentos (obedecendo horários e doses), foram verificados altos 

índices de efeitos adversos, o que pode estar relacionado ao fato de que esta população faz uso 

simultâneo de vários medicamentos de uso contínuo. 

Contato: vallima@uel.br 


www.ccs.uel.br/espacoparasaude 2



MEDICAMENTO: SOLUÇÃO OU PROBLEMA? UMA INTERAÇÃO ENTRE FUTUROS 

FARMACÊUTICOS E A POPULAÇÃO DO JARDIM ITAPOÃ 

Azevedo, C. B.; Candido, C. D.; Eburnio, B. H.; Gasparetto, A. V.; Hirozawa, M. T.; Machado, C.C.; 

Maronezzi, A. M.; Requena, R. G.; Rigobello, C.; Silva, A.D.; Carvalho, S.R.Q.; Graça – de Souza, V.K. 

O Estágio Observacional de Práticas Interdisciplinares e de Integração Ensino, Serviço e Comunidade 

(EPIN) oportunizou aos alunos do curso de farmácia o contato com a Unidade Básica de Saúde (UBS) 

do Jd. Itapoã da cidade de Londrina, Pr; e a população atendida pela mesma. Em atenção ao grande 

número de medicamentos dispensados pela UBS, foi elaborado um projeto com o objetivo de informar a 

população sobre o uso correto de medicamentos, abordando os temas de automedicação, adesão ao 

tratamento proposto pelo profissional da saúde, armazenamento de medicamentos na residência 

(farmácia caseira) e descarte de fármacos. Inicialmente foi elaborado um questionário para avaliar o grau 

de informação da população. Foram realizadas 72 entrevistas onde verificou-se que questões referentes 

ao armazenamento refletiam o ponto de maior desinformação enquanto que automedicação, adesão e 

descarte não representaram problemas significativos. É importante salientar que a UBS desenvolve um 

trabalho de acompanhamento de pacientes com doenças crônicas em uso de medicamentos, o que pode 

justificar os resultados obtidos. Como resultado deste levantamento, desenvolveu-se um folder 

informativo sobre medicamentos, enfatizando a forma adequada de armazenamento. O folder informativo 

encontra-se a disposição da comunidade na UBS. 

AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA E GRAU DE DEPRESSÃO EM IDOSOS RESIDENTES E ATENDIDOS 

NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) DA VILA CASONI, LONDRINA – PARANÁ 

Gissele Imazu, Isabela Mayume Mariussi Takahashi, Jaqueline Gozzi Bordini, João Leonardo Violin, 

José Francis de Oliveira, José Roberto Alves Filho, Jeanilly Reis, Gustavo Henrique Grandis, Larissa 

Danielle Bahls, Vera Lucia Cortez Abbondanza, Francisco José de Abreu. 

Trabalho realizado no módulo EPIN do primeiro ano do curso de Farmácia da Universidade Estadual de Londrina. 

A depressão é uma patologia que tem acometido um grande número de pessoas atingindo as mais 

diversas faixas etárias, tendo um índice elevado entre pacientes sedentários e sem atividades sociais 

ativas, apresentando maior índice em idosos. Tivemos por objetivo avaliar o grau de depressão nestes 

pacientes. Foram realizadas entrevistas utilizando um questionário baseado na escala de Stoppe e 

Louzã. O número de pacientes avaliados foi de 48 indivíduos acima de 60 anos. Obtiveram-se os 

seguintes resultados: dentre os entrevistados, 62,5 % eram do sexo feminino e 37,5%, do sexo 

masculino. 50% das mulheres apresentaram depressão média; 13,33% depressão moderada ou severa 

e 36,66% não apresentaram sinais de depressão. Já os homens mostraram a mesma porcentagem de 

pessoas com depressão média e sem depressão, um número de 44,45% e 11,1% apresentou depressão 

severa. Os resultados do presente trabalho apontam para a importância de maior atenção dos 

profissionais da saúde para estes pacientes e recomenda-se a utilização dos conceitos de Stoppe e 

Louzã associando um programa de atividades físicas, lúdicas e manuais voltado para idosos, visando um 

maior entrosamento com a sociedade e uma melhora na energia, no ânimo e na esperança com relação 

ao futuro. 

Contato: gica_imazu@hotmail.com 

IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM CRECHE DO 

BAIRRO JARDIM DO SOL, EM LONDRINA-PR 

Felipe C. de Souza, Cristiane Menillo, Diego L. Petenuci, Ellen L. de Barros, Eloar Silva, 

Fernando de Oliveira Faria, Flávia A. da Costa Ferreira, Flávia S. Lassie, 

Franciele A. Semêncio Chiyoda, Fabiana G. Moreira Gasparin, Ester Massae O. Dalla Costa 

Trabalho realizado como parte das atividades do Estágio em Habilidades I - EPIN 

INTRODUÇÃO: O Curso de Farmácia da UEL tem como uma das atividades curriculares, o Estágio 

observacional em Unidades Básicas de Saúde. Desenvolvido na UBS do Jardim do Sol, em Londrina, 

foram realizadas visitas de reconhecimento da área de abrangência da Unidade, e a caracterização da 





equipe de saúde e da comunidade, tendo como base os princípios e diretrizes do SUS – o que 

proporcionou aos acadêmicos uma visão geral do funcionamento, bem como das dificuldades 

encontradas por quem a freqüenta. Apesar do atendimento concentrar-se na população idosa, tendo em 

conta a importância dos trabalhos preventivos, optou-se pelo desenvolvimento de uma atividade com 

crianças, visando a promoção de uma melhor qualidade de vida da população, a partir da infância. 

Assim, foram realizadas ações educativas com crianças de uma creche da região, mantida pelas 

senhoras rotarianas. Os temas abordados foram: “parasitoses”, “alimentação” e “medicamentos”. 

OBJETIVO: Avaliar o impacto das ações desenvolvidas e a verificação de alguns aspectos relacionados 

aos medicamentos no cotidiano das famílias das crianças. DESENVOLVIMENTO: Foram entrevistados 

pais ou responsáveis pelas crianças da creche, com a utilização de um questionário com questões 

abertas e fechadas em entrevistas pessoais e/ ou envio para posterior recolhimento. A primeira parte 

perguntava sobre comentários das crianças em relação aos temas e na segunda parte, foram solicitadas 

informações acerca dos cuidados com os medicamentos. Os dados foram posteriormente tabulados e 

analisados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram distribuídos 30 questionários, com o retorno de 20. O 

tema mais comentado pelas crianças foi “parasitoses” (40%), seguido de alimentos (25%) e 

medicamentos (15%). Questionados sobre qual o tema desejariam que fosse mais trabalhado, o mais 

citado foi “alimentação”, seguido de “parasitoses” e “medicamentos”. Quanto à relação dos familiares 

com os medicamentos, é importante destacar que: 55% guardam na cozinha (ambiente inadequado, 

devido ao calor e umidade), 40% em local claro (o que pressupõe não serem protegidos da luz, como 

recomendado), e 75% dos pais referiram guardar em local fora do alcance das crianças. CONCLUSÃO: 

Apesar das limitações em relação ao baixo retorno das entrevistas foi possível identificar que, embora 

tanto as crianças quanto os pais não tenham identificado o medicamento como um tema importante, a 

prática cotidiana em relação ao mesmos demonstra que se trata de tema que deve ser mais trabalhado, 

porém não apenas com as crianças, mas também com os pais ou responsáveis. 

Contato: flevialassie@hotmail.com 

A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO AUXÍLIO DO USO CORRETO DE MEDICAMENTOS. 

Roberta Bárbara Moreno, Salomão Cury Riechi, Silas Oda, Tatiane Yumi Ishikawa, Thacyana Teixeira de 

Carvalho, Vanessa Marquito Munhoz, Vanessa Von Muhlen Zimermann, Vanessa Wada, Vinicius Porfirio 

Lima, Vitor Hugo Peijo Galerani, Dalva Tomoe Miyagui, Rúbia Casagrande e Sílvia Mara Teixeira. 

Trabalho realizado em Estágio em Práticas Interdisciplinares (EPIN), por estudantes da primeira série do Curso de Farmácia. 

O trabalho foi realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Tókio, em Londrina. De acordo 

com as informações coletadas na UBS, diabetes e hipertensão representam as patologias com maior 

incidência na população desta área, justificando a grande demanda de medicamentos hipoglicemiantes e 

anti-hipertensivos, Participando de visitas domiciliares juntamente com os Agentes Comunitários de 

Saúde (ACSs), houve interação com a comunidade e foram observados que, em virtude da necessidade 

de utilização continuada de muitos medicamentos, os pacientes apresentavam dificuldades em utilizálos, 

nos horários e seqüências, conforme orientação médica. Dessa maneira, o objetivo da equipe foi 

desenvolver um método simples e eficaz, capaz de facilitar a correta utilização dos medicamentos. Além 

disso, a aplicação de um questionário na comunidade permitiu conhecer as principais patologias, a 

importância da utilização e armazenamento correto de medicamentos, bem como a relevante 

participação do farmacêutico neste sistema. Os resultados demonstraram que 55% dos entrevistados 

são hipertensos e 24% diabéticos, aproximadamente 75% não faz auto-medicação e não apresentam 

dúvidas no uso de medicamentos. Porém 53% sentem falta de um farmacêutico na UBS. A partir dos 

resultados dos questionários, juntamente com as observações coletadas nas visitas domiciliares, os 

estudantes desenvolveram um relógio esquemático e aplicaram em pacientes da UBS. A atividade 

apresentou uma boa aceitação, demonstrando auxiliar a administração correta de medicamentos. 

Agradecimento aos funcionários e ACSs da UBS Jardim Tókio. 

Contato: robertamoreno@bol.com.br 





PIN-1 (Medicina e Enfermagem) 

CONHECER PARA ENTENDER: CONTRIBUIÇÕES DO PIMN 1 PARA A 

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 

Ana Paula Magalhães de Abreu, Fernanda Marangheli Campos, Bruna Paduanelo Ferrarese, Felipe de 

Siqueira Toledo, Rafael Pereira Monteiro, Dalton Yoji Hiraga, Jéssica Christiane Yoshihara Dias, Daniele 

Bernardi da Costa, Rossane Thalita Campanhã Nincao, João Pedro Maróstica Hortal, Célia Maria da 

Rocha Marandola, Sidney Rodrigues Proença, Marina de Almeida Rodrigues, Claudilene Cristina Pena, 

Andréa Saran Sonne, Célia Regina Rodrigues Gil. 

Trabalho realizado no módulo Práticas de Interação Ensino, Serviço e Comunidade – PIMN 1- do primeiro ano dos cursos de 

Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, 2006. 

O PIMN é um módulo interdisciplinar que aproxima alunos do primeiro ano dos cursos de Medicina e 

Enfermagem aos serviços e à comunidade. O Grupo Interdisciplinar e Multiprofissional 09 (GIM 9), por 

meio de entrevistas aos usuários, profissionais de saúde e lideranças da comunidade da Unidade Saúde 

da Família (USF) da Vila Casoni detectou, por meio de entrevistas, que esses grupos apresentavam 

pouco conhecimento sobre a estratégia Saúde da Família. A partir desse diagnóstico, o GIM 9 propôs a 

realização do presente trabalho estabelecendo como objetivo divulgar essa estratégia no território da 

USF. Para isso, desenvolveu as seguintes atividades: 1) selecionou a micro-área de maior risco do 

território da USF; 2) escolheu a hipertensão arterial como tema motivador para o contato com as 

famílias; 3) elaborou um folder explicativo sobre essa doença e sobre a importância da Saúde da Família 

a ser distribuído durante as visitas domiciliares; 4) realizou o recadastramento dessas famílias utilizando 

o Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) durante as visitas, e 5) elaborou um abaixo-assinado 

para ser entregue aos dirigentes da Secretaria Municipal de Saúde almejando a manutenção das atuais 

equipes de saúde. Foram visitados 44 domicílios da micro-área selecionada e pode-se observar que a 

totalidade dos entrevistados, embora utilizasse a Unidade de Saúde e recebesse a visita dos 

profissionais da equipe responsável, não vinculava os atendimentos recebidos no domicílio ou na USF a 

essa estratégia. Nestes domicílios foram encontradas 31 pessoas que referiram ser hipertensas e 

dessas, 21 (67,7%) estavam com a pressão arterial elevada no momento da visita (acima de 135/85 

mmHg). Considerando o interesse e a receptividade demonstrada pela população, sugere-se que esse 

trabalho de divulgação tenha continuidade e seja mantido pelas equipes da própria USF para que a 

população da Vila Casoni, ao conhecer melhor a proposta Saúde da Família no cuidado à saúde, 

entenda a importância de reivindicar sua manutenção e fortalecimento. 

Contato: pin1_2006-owner@yahoogrupos.com.br 

UMA NOVA ABORDAGEM AOS HIPERTENSOS 

Angélica Cristina Moizés Cucolo, Carlos Manoel Jacopetti Almeida, Daniel Mariano da Cunha Filho, 

Fernanda Alves Lunardi, Fernanda Tessari de Mello, Franciellen K. Notaro Moretto, Juliana Fernandes 

de Camargo, Márcia Aparecida Barbosa, Marina Papa Penteado, Raphael Rodrigues Koniz, Roseli Rossi 

Stoicov, Stela Mitsui Vaz Takakura. 

Trabalho realizado no módulo PIN1, dos primeiros anos de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Londrina 

O Grupo Interdisciplinar e Multiprofissional - GIM 10, atuou na área de abrangência da Unidade de 

Saúde da Família (USF) do Jardim Marabá, localizada na região leste de Londrina, estabelecendo um 

parceria com a equipe de profissionais, no sentido de potencializar o projeto de reestruturação do 

atendimento no Programa de Hipertensão Arterial. Devido ao grande número de usuários com 

diagnóstico de Hipertensão Arterial (HÁ) na área e à baixa adesão ao grupo de apoio, mantido pela USF, 

focalizamos o trabalho no desenvolvimento de visitas domiciliares, busca ativa de faltosos, coleta de 

dados para classificação de risco do hipertenso (conforme protocolo de atendimento estabelecido pelo 

serviço), e realização de ação educativa em saúde. O objetivo foi gerar uma ação educativa que além de 

aferir a pressão arterial, entregar e orientar a tomada de medicação, promovesse escuta das queixas do 

grupo, esclarecendo dúvidas e conversando sobre como acontece a doença. Mais que isso, aprender e 

ensinar a cozinhar alimentos de forma mais saudável. Para a realização do trabalho, obtivemos 

embasamento teórico através do Protocolo de Hipertensão e Diabetes, editado pelo Ministério da Saúde 

(2001), e realizamos visitas domiciliares, com a finalidade de compreender qual o entendimento da 





população acerca de seu processo de adoecimento e quais as causas da baixa adesão ao tratamento. A 

ação educativa foi realizada de maneira ilustrativa, lúdica, com utilização de cartazes, dinâmicas de 

grupo e um café da manhã expositivo, com “troca de receitas”, mostrando de maneira prática a 

importância da alimentação. A atividade despertou a atenção e o interesse dos usuários diante das 

causas e conseqüências da doença, além contribuir para a criação de vínculo entre estudantes e 

usuários, sinalizando que é possível inovar no desenvolvimento de ações educativas com a população. 

Contato: julicf@hotmail.com, franotaro@hotmail.com 

ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE PREVENÇÃO DE AGRAVOS REALIZADA COM COMUNIDADE DA 

UBS ITAPÕA 

Ana Cecília Eiko Mochizuki Okubo, Clarissa Patias Lena, Ednilton Dultra Veras, Isabella Funfas 

Bandeira, Luiz Alberto Belgamo Rosseto, Maira Sayuri Sakay Bortoletto, Priscila Daiane Pavezzi, 

Marcela Martinelli M. Soares, Lygia Buosi Correia, Diani Vieira de Lima, Luciana Soares Dantas, Tânia 

Alexsandra Gutuzzo, Walter Belussi 

Trabalho desenvolvido no módulo PIN 1 dos primeiros anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

com atividades na Unidade Básica de Saúde Itapoá, no município de Londrina. 

As doenças crônicas, dentre elas a hipertensão e diabetes, são considerados os mais importantes 

problemas de saúde do século XXI, atingindo milhões de pessoas em todo o mundo. O conhecimento 

sobre ambas é essencial para o controle das mesmas, sendo importante parte do tratamento o 

entendimento do que se trata uma doença crônica e que a falta de adesão ao tratamento pode ter 

conseqüencias sérias e até a morte. Portanto, a educação em saúde para portadores de diabetes é pilar 

para que o tratamento tenha bons resultados. Este trabalho teve como objetivo realizar uma atividade 

educativa entre os portadores de diabetes e hipertensão de um grupo de terceira idade na comunidade 

da Unidade Básica de Saúde do Itapõa na região sul do município de Londrina- PR no ano de 2006 

pelos alunos de medicina e enfermagem do PIN1 da Universidade Estadual de Londrina. Inicialmente foi 

ministrada para um grupo de 15 pessoas uma palestra sobre a doença, visando esclarecer dúvidas em 

geral dessa população sobre o que é o diabetes, como é feito o tratamento e principalmente as 

conseqüências do diabetes não controlado. Para potencializar a adesão da comunidade à atividade 

educativa, foi organizado um bingo educativo sobre o tema e também confeccionado um folder ilustrativo 

sobre o que fora abordado na palestra. Houve uma boa participação da população envolvida na atividade 

infelizmente o número não foi expressivo em relação ao numero total de portadores dos agravos 

reafirmando a dificuldade de envolver esta população em atividades de promoção e prevenção. 

Contato: mairabortoletto@hotmail.com 

HIGIENIZAÇÃO PESSOAL: ENFOQUE EM CRIANÇAS E MERENDEIRAS 

Gustavo Frazatto Medeiros de Miranda, Alyne Maria de Angelis, Josilaine Porfírio da Silva, Maria Isabel 

Muller, Letícia Lima Colinete Costa, Carolina de Souza Ribeiro, Raquel Gvozd, Pollyanna Anderson 

Alves, Simone Domingues Garcia, Renata Paulus, Letícia Campos Barbosa, Rodrigo Aralios Neves, 

Bruna Paulino Ferreira, Aline Guedes Fontollan, Lílian Brunelli Paccola. 

Trabalho realizado no módulo PIN 1 do primeiro ano dos cursos de medicina e enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Práticas de higienização pessoal, como o banho, a escovação dos dentes e a lavagem das mãos são 

fundamentais para a prevenção de muitas doenças, além de serem importantes para o convívio 

interpessoal. Portanto devem ser inseridas já no meio infantil, para que sejam incorporadas ao dia a dia 

e realizadas com prazer. Ao mesmo tempo, o assunto remete às pessoas responsáveis pela 

manipulação de alimentos, o que justifica a importância da fiscalização de tais práticas e a promoção de 

campanhas educativas sobre o tema. O trabalho desenvolvido tem como base a conscientização de 

crianças quanto à importância da higienização pessoal, além de constatar a presença das principais 

formas de bactérias patogênicas relacionadas à falta de higiene nas mãos de merendeiras. A introdução 

do tema se dá por meio de um teatro infantil, no qual as práticas de higiene são ensinadas por um superherói 

mexicano, Chapolin Colorado. Nesse aspecto, tal personagem tem uma função pedagógica, pois o 

público infantil se identifica com o herói e passa a imitá-lo em seus comportamentos e valores. Associouse 

ao tema o resultado obtido a partir de cultura de bactérias colhidas das mãos de merendeiras em 

escolas públicas da cidade de Londrina, antes e após a lavagem das mãos, com posterior inspeção ao 





microscópio óptico, em lâminas coradas pelo método de Gram. A análise das culturas bacterianas 

constatou presença de formas patogênicas. Evidenciou ainda que, após a lavagem de mãos, quando se 

esperava decréscimo da variedade de bactérias, ocorreu o contrário em alguns casos. Dentre as escolas 

analisadas, aquela que possuía serviço de merenda terceirizado, apresentou os melhores resultados, por 

possuir recursos que permitem a assepsia das louças com álcool 70%, tal qual desinfecção das mãos 

com o mesmo produto. Esses resultados comprovam que para manipular os alimentos segundo as 

normas de higiene, desde os ambientes de preparo à higiene pessoal, abrangendo limpeza e 

desinfecção de equipamentos e utensílios utilizados no processamento das refeições, é necessário 

investimento na capacitação das merendeiras e disponibilidade dos recursos para o exercício da função. 

Contato: alynejordan@bol.com.br 

FIRMANDO PARCERIAS: UEL NA COMUNIDADE DA VILA RICARDO 

João J. B. de Campos, Liana R. dos Santos, Aline Mie Nakata, Carine Dias F. de Jesus, Davi Siqueira 

Silva, Flávio César D. P. de Arruda, Leo Augusto da S. Vinci, Mohamad A. G. Junior, Tatiana Cristina de 

S. Santini, Thabata Y. Okamoto, Brunna Y. S. Iwai, Caroline V. Franco, Hellen G. dos Santos, Michelle T. 

Migoto, Thalita G. Ferraz, Maria Carla V. Pinho, Rafaela V. Luiz, Julio César T. dos Santos, Vilma A. 

Martins, Grazielle Cristina C. da Cruz, Lucy Vanda de S. Oliveira, Surlye Susan de O. Carmori, Hedi- 

Carlos Cardoso 

Trabalho realizado no Módulo PIN/M-1GIM-3 dos primeiros anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Nossa equipe centralizou as atividades no Programa da Saúde da Família. Dentre as diversas atividades 

propostas – conhecer território, acessibilidade, vínculo e intersetorialidade, – conseguimos, em meio à 

greve do funcionalismo municipal, desenvolver ações educativas integrando a UEL, Agentes 

Comunitários de Saúde (ACS) e a Escola Estadual Ana Molina. O Clube das Mães Unidas nos acolheu 

para que nosso trabalho de elaboração do mapa inteligente se concretizasse. Ao conhecermos a área de 

abrangência da Unidade Básica de Saúde, verificamos a importância dos ACSs pelo vínculo 

estabelecido entre eles e a pessoa atendida, o que facilitou eleger o tema a ser desenvolvido na 

comunidade: sexualidade na adolescência, uma dificuldade a ser trabalhada. Na comunidade, existem 

adolescentes com vida sexual ativa, algumas já grávidas. As famílias e a escola não conseguem suprir 

todas as demandas. Nosso objetivo maior foi contribuir, em parceria com os ACSs e a Escola, para o 

esclarecimento desses adolescentes sobre o tema sexualidade. Conhecer para desenvolver sua 

sexualidade responsavelmente evitando doenças e gravidez. Dividimos o trabalho em três grandes 

tópicos: conhecendo o corpo e entendendo as mudanças corporais; falando sobre virgindade, 

masturbação, métodos contraceptivos, doenças; gravidez, pré-natal, parto. Estamos no terceiro tópico. A 

didática tem auxílio do quadro de giz, retro-projetor além das próteses dos aparelhos reprodutores 

masculino/feminino e gestacionais. No campo dialógico, nós e os adolescentes, construímos e trocamos 

conhecimentos. 

Contato: lianasantos@uel.br 

PIN 1: UMA REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA NO CONTEXTO DA GREVE 

Ana Lúcia da Silva Ferreira, Ana Luísa Dias, Anna Luísa Docusse de Almeida, Bruna Caroline 

Rodrigues, Bruna Fernanda Barbosa, Carlos Henrique Nicolino, Caroline Vanessa Franco, Dayse Suzan 

Bassani, Gisele Cristiane da Silva, Leonardo Maróstica Alves Silva, Pâmella Cacciari, Roberta 

Mussignatti Bitto, Tatiana Mamy Kuwabara, Lylian Dalete Soares de Araújo e Sergio Tiski. 

Trabalho realizado no módulo PIN 1 dos primeiros anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Em 2006 desenvolvemos o primeiro ano do módulo “Práticas de Interação Ensino, Serviço e 

Comunidade”, que tem como intuito a vivência, pelos estudantes, da integração multiprofissional, bem 

como das condições da população envolvida no processo de produção do cuidado em saúde, na 

perspectiva do programa Saúde da Família. Durante o mês de maio trabalhamos com o conceito da 

unidade I: “conhecendo o território”. Nela conhecemos a região atendida pela Unidade de Saúde da 

Família (USF) Chefe Newton-Paraty e visitamos, junto com os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), 

as micro-áreas. Discutimos os termos área, micro-área e área de influência. No mês de Junho iniciamos 

a unidade II: “estudando a acessibilidade”. Através de entrevistas realizadas com líderes da comunidade, 





usuários e funcionários da USF, compreendemos os diferentes enfoques da acessibilidade (geográfico, 

cultural, econômico, organizacional e social). Durante o desenvolvimento da unidade III 

(“compreendendo a saúde da família”) nos deparamos com uma dificuldade: a greve dos servidores 

públicos. Nesse período a USF passou a funcionar somente durante a manhã, impedindo o nosso 

acesso à unidade. Desse modo, não pudemos verificar, na prática, os conceitos discutidos na teoria. 

Devido à longa duração da greve, não realizamos o estudo das unidades IV (“discutindo vínculo”) e V 

(“trabalhando intersetorialidade”). Procuramos, então, realizar atividades que ajudassem a comunidade e 

que não fossem totalmente dependentes da USF. Entre nossas atividades pesquisamos as principais 

conseqüências da greve para a população. Assim, foi possível perceber o papel da USF e sua 

importância para a comunidade. Iniciamos, também, a confecção do mapa inteligente a partir da 

atualização do mapa estático (acrescentando o assentamento) com a providencial colaboração do 

professor Sérgio Stasiak. Além disso, ministramos palestras e atividades recreativas ao Grupo da 

Terceira Idade da comunidade. Apesar de nossa inexperiência, fizemos duas visitas a esse grupo 

abordando assuntos como atividade física, alimentação, segurança doméstica e doenças típicas da 

senescência. Os objetivos cumpridos contaram com a participação de uma verdadeira equipe, cuja 

atuação faz-se essencial no atual modelo de sistema de saúde. O harmonioso funcionamento do grupo 

possibilitou a superação dos obstáculos surgidos no decorrer do ano, dentre eles a greve dos servidores 

públicos. 

E-mail para contato: leomarostica@yahoo.com.br 

HIPERTENSÃO ARTERIAL – O ACOMPANHAMENTO NECESSÁRIO 

Alberto Hideki Utida, Camila Perugini Stadtlober, Daniela Souza Silva, Fernando Leão Costa, Josiane 

Nunes Maia, Juliane Gonçalves, Larissa Faker de Oliveira, Lidiane Siqueira Vizizoti, Milene Y. Nagata 

Kawanishi, Raquel Lautenschlager Santana, Regiane Bernardino da Silva, Talita Sayuri Iida, 

Brígida Gimenez Carvalho, Silvana Aparecida Valentin e Soeli Aparecida Carassa 

Trabalho realizado no módulo PIN1 dos alunos do primeiro ano de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

A Hipertensão Arterial é a doença crônico-degenerativa mais prevalente no Brasil, e a elevação da 

pressão arterial representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença 

cardiovascular. Representa custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente 

das suas complicações, tais como: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência 

cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Ante o exposto, verifica-se a 

importância do acompanhamento e controle de pacientes hipertensos. Este estudo, realizado por 

estudantes do PIN 1, teve como objetivo atualizar o cadastramento dos hipertensos de uma micro-área 

da Unidade de Saúde Aquiles Stenghel, bem como verificar a PA, IMC e a medicação em uso destes 

pacientes. Inicialmente as listagens de hipertensos cadastrados pelos ACSs na ficha A do SIAB e no 

Sistema Hiperdia foram confrontadas e atualizadas, sendo relacionados os hipertensos desta área. 

Durante os meses de setembro a novembro de 2006, foram realizadas visitas domiciliares, onde foram 

atualizados os dados cadastrais, verificada PA, peso, altura, circunferência abdominal e os 

medicamentos em uso. A análise dos dados obtidos demonstrou que 88,9% dos hipertensos da área 

foram visitados, 40,2% foram atendidos (encontravam-se em sua residência), 40,9% estavam ausentes, 

3,9% mudaram de endereço residencial, 0,4% foram a óbito, 0,2% possuíam endereço inexistente e 

1,1% recusaram o atendimento. Dos que foram atendidos, 84% estavam tomando regularmente a 

medicação prescrita e 63% estava com a PA controlada (≤ 140 x 90 mmhg). Com este estudo os 

estudantes puderam reconhecer a importância do trabalho dos profissionais da Saúde da Família junto 

aos pacientes portadores deste agravo, bem como identificar problemas na atenção prestada, e assim, 

sugerir alguns aspectos que poderiam ser aprimorados: ter maior sistematização no acompanhamento 

destes pacientes, promover atendimento em alguns horários alternativos que permitam atendimento 

àqueles que trabalham em horário comercial, realizar atividades educativas para pacientes e para a 

equipe da unidade e ainda programar o atendimento para esta clientela na unidade, garantindo atenção 

a todos, visando a redução das comorbidades e melhoria da qualidade de vida dos hipertensos. 

Contato: bncarvalho@sercomtel.com.br 





DST/AIDS: ROMPENDO BARREIRAS E PRECONCEITOS 

Aline Aparecida Oliveira, Amanda Carolina de Oliveira, Anderson da Silva Chalegre, Ariane Vidotto 

Bernachi, Cléber Lucas Aguiar, Edilaine Roberto da Silva, Elisângela Gomes da Silva, Jader Buzati 

Rebelato, Luiz Borges Junior, Patrícia Cristóvão Pereira, Priscilla Santos Miguel, Rafael de Paula Souza, 

Simone Lopes Viotto Rodrigues, Thabata Cristina Silveira Rosa, Fabiane de Freitas Gouveia, Márcia 

Hiromi Sakai 

Trabalho realizado no módulo PIN/M-1, dos primeiros anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

Os cursos de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desenvolvem uma 

atividade curricular de prática integrada - PIN. Os estudantes dos primeiros anos de medicina e 

enfermagem trabalham, juntos na comunidade, buscando estratégias de enfrentamento para os seus 

principais problemas de saude. Dentro das atividades do PIN-1, escolheu-se o tema da prevenção contra 

as DST/AIDS para ser tratado com os estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Padre 

Wistremundo, localizado no bairro Ouro Verde/Londrina. Tal tema foi relevante, pois os adolescentes 

fazem parte de um grupo de risco, uma vez que estão iniciando a vida sexual e geralmente não é 

acompanhado de esclarecimentos quanto à prevenção de DST/AIDS. O objetivo do presente trabalho foi 

levar a esse grupo informações sobre sintomas, transmissão e prevenção contra as DST/AIDS e instruílos 

sobre utilização e manuseio do preservativo masculino, para a prevenção contra tais doenças. As 

técnicas utilizadas foram dinâmicas de grupo e palestras. Participaram 300 estudantes, dos períodos 

matutino e noturno das séries 1º, 2º, e 3º do ensino médio. Foram abordadas nas palestras as principais 

DST/AIDS e suas complicações. Nas dinâmicas foram demonstradas a forma correta do uso de 

preservativo masculino, a facilidade de transmissão das DST/AIDS entre a população e a difícil distinção 

entre o indivíduo doente e o sadio. A participação e interação dos alunos nas atividades demonstraram 

grande interesse dos mesmos pelo tema abordado, o que resultou na total adesão às dinâmicas de 

grupo e no aparecimento de várias questões após as apresentações. Diante deste trabalho, concluiu-se 

que um grande número dos participantes desconhecia a técnica correta do uso do preservativo 

masculino, assim como a necessidade do mesmo na prevenção de outras DST que não fossem a AIDS. 

Além disso, trata-se de uma população carente de informações, que se mostrou muito disposta a 

apreender. 

Contato: sakai.marcia@gmail.com 

PREVENÇÃO DE CÂNCER GINECOLÓGICO: AVALIAÇÃO DA COBERTURA DA UBS CABO 

FRIO/LONDRINA 

Jáder Buzati Rebelato, Aline Aparecida Oliveira, Amanda Carolina de Oliveira, Anderson da Silva 

Chalegre, Ariane Vidotto Bernachi, Cléber Lucas Aguiar, Edilaine Roberto da Silva, Elisângela Gomes da 

Silva, Luiz Borges Junior, Patrícia Cristóvão Pereira, Priscilla Santos Miguel, Rafael de Paula Souza, 

Simone Lopes Viotto Rodrigues, Thabata Cristina Silveira Rosa, Fabiane de Freitas Gouveia, Márcia 

Hiromi Sakai 

Trabalho realizado no módulo PIN/M-1, dos primeiros anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

A alta incidência de doenças relacionadas à mulher, como o câncer de mama e de colo de útero, que 

apresentam um bom prognóstico de cura quando diagnosticados precocemente. Além disso, verificou-se 

uma baixa taxa de cobertura da realização de exames preventivos na área de abrangência da UBS Cabo 

Frio, que determinaram a necessidade de realização deste trabalho, cujos objetivos foram: caracterizar o 

perfil da mulher da área de abrangência em relação à faixa etária, dados antropométricos, histórico 

clínico e ginecológico; verificar o nível de conhecimento na prevenção desses cânceres; e analisar 

cobertura de exames preventivos ginecológicos. A metodologia foi do tipo transversal e a coleta de 

dados foi realizada por meio de questionário aplicado às mulheres residentes na área de abrangência da 

UBS Cabo Frio/Londrina, maiores de 18 anos. Resultados: observou-se que a faixa etária de 21 a 66 

anos e eram casadas. A maioria possuía ensino médio. Destas, 18,3% eram tabagistas e 18% extabagistas. 

21,4% referiram uso de bebidas alcoólicas e a maioria socialmente. 62,9% não praticam 

exercícios físicos. 32,9% referiram ser portadoras de HA com acompanhamento na UBS local. A 

menarca oscila entre 9 e 17 anos, início da vida sexual entre 14 e 25 anos, e 25,7% estão 

menopausadas. Referiu uso de contraceptivos em 45,7%, sendo a pílula o mais utilizado. A maioria 





possui filhos, em média de 2 a 3, e destes, 91,9% tiveram aleitamento materno exclusivo. Quanto à 

citologia oncótica (CO), 84,3% o fizeram e a maioria na UBS local, sendo que 73,5% sabem da utilidade 

do CO. Em relação ao auto-exame de mamas 64,3% realizaram; 71,4% sabem fazê-lo e 77,9% 

conhecem a sua utilidade. O exame de mama foi realizado em 62,9% por profissionais de saúde. 

Conclusão: fatores de risco para câncer de mama e útero, como o sedentarismo, consumo de álcool e 

tabaco, estão presentes nessa população. A maioria das entrevistadas realiza exames preventivos. 

Entretanto, salientamos a necessidade de complementar este cadastramento para obter-se a cobertura 

real da realização desses exames. 

Contato: sakai.marcia@gmail.com 

I X GIM 8 + UBS BAND = CONHECIMENTO + INTEGRAÇÃO 

Autores:Andrea Iria Machado, Barbara Radigonda, Cristiano Linck Pazeto, Débora Barros Sasso, 

Eduardo Pinheiro Feniman, Julia Wakiuchi, Keila Priscila de Barros Silva, Laira Maestro Calderon, Marilia 

Ferrari Conchon, Marita de Fátima Lemos, Rafael Fagundes Dezorzi, Samuel Dias Batista, Thais de 

Carvalho Gomes, Verediana Horvatich Franzon. 

Trabalho realizado no módulo PIN-I dos segundos anos dos cursos de Enfermagem e Medincipa da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Este é um relato da experiência realizada pelos alunos do Grupo Interdisciplinar e Multidisciplinar 8, o 

GIM8 do módulo de Práticas de Interação Ensino Serviço Comunidade, o PIN I, na Unidade Básica de 

Saúde do Jardim Bandeirantes a UBS. Desde maio de 2006, o GIM 8 através do passeio ambiental e do 

mapa inteligente, se apropriou do conceito de territorialização, realizando entrevistas com os usuários, 

aprendeu o conceito de acessibilidade, estabeleceu vínculos com os Agentes Comunitários de Saúde, 

os ACSs, realizando visitas domiciliárias aos usuários acamados e com a equipe de saúde, fazendo 

entrevistas com cada profissional da UBS. O conceito de intersetorialidade ficou conhecido pela 

observação da produção do cuidado à saúde dispensado pela equipe de profissionais da UBS. O 

Programa de Saúde da Família foi conhecido pela realização dos trabalhos do GIM, em conjunto com a 

equipe da UBS, possibilitando aos alunos o seu entendimento como estratégia para atendimento das 

necessidades de saúde da comunidade. A greve do funcionalismo público municipal prejudicou a 

implantação do trabalho projetado pelo GIM8 e pela coordenadora, de reativar o grupo de hipertensos da 

UBS e o aprofundamento do vínculo com a comunidade. O grupo entendeu que este trabalho possibilitou 

adquirir conhecimentos sobre a saúde coletiva e uma grande interação entre os alunos , entre o grupo e 

a equipe de ACSs, o que foi de grande valia para todos os envolvidos. 

Contato: mflemos@uel.br 

PIN-2 (Medicina e Enfermagem) 

ASPECTOS GERAIS DO USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ENTRE AS MORADORAS DA 

ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM DO SOL, LONDRINA-PR 

Vinícius Lopes Emygdio de Faria, Daniel Kiyohito Akamine, Julianna Letícia Gimenes Cotrick Gomes, 

José Eduardo Colla da Silva, Adeline Aparecida Queiroz Buss, Adras Chiachia Galvão, Edson Kenji 

Takaki Junior, Eliana da Silva Quintino, Giuliana Angeli Pieri, Lucas Uliani Lima, Lucélia Mitiko Sakata, 

Mariana Onuki Okamura, Miguel Francisco Julio Neto, Robson Cristiano Zandomenighi, Luana Cristine 

dos Santos. Instrutoras: Marli T.O. Vannuchi, Márcia C.P. Amaro. 

Trabalho realizado no Módulo PIN-2 do segundo ano dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Realizou-se um estudo transversal de base populacional, com o objetivo de analisar a utilização de 

métodos anticoncepcionais entre mulheres de 19 a 49 anos residentes na área de abrangência da 

Unidade Básica de Saúde do Jardim do Sol, na cidade de Londrina. Foram estudadas 101 mulheres em 

idade reprodutiva, tendo em vista estimar a prevalência do uso de cada método contraceptivo, verificar a 

associação de fatores sócio-econômicos com o uso dos diversos métodos e averiguar a satisfação com 

o método utilizado. Foram realizadas entrevistas domiciliares, tendo como instrumento um roteiro 

estruturado. Do total de mulheres, 71,3% afirmaram utilizar algum método contraceptivo, sendo que os 

mais prevalentes foram a pílula (31,9%), a laqueadura tubária (25%) e a camisinha (13,9%). Verificou-se 





a satisfação com o método utilizado em 75% dos casos; já a pílula obteve um índice de satisfação de 

78,3%. Constatou-se com esse estudo que a maioria das mulheres que utilizam a pílula não receberam 

informações adequadas dos serviços de saúde a respeito do uso desse método e das suas contraindicações. 

Contato: axlfaria@yahoo.com.br 

USO DE ANTICONCEPCIONAIS COM FINALIDADE CONTRACEPTIVA POR MULHERES ADULTAS 

FÉRTEIS DE LONDRINA-PR NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE VILA CASONI 

Aparecida Vines, Douglas Lima Mouro, Edilson Augusto Alves de Amorim Pereira, Gabriella Shurmann 

Leite, João Paulo Manassés Bernardi Monteiro, Karina Mitie Kuniyochi, Leonel Alves do Nascimento, 

Lílian de Oliveira Taylor, Naiara Barros Polita, Paulo Henrique Verri, Rafaela de Lemos Lepre, 

Raphael Machado de Sá Ferreira, Vinicius Fernades de Sousa, 

Fernanda de Freitas Mendonça, Vera Lúcia Martins 

Trabalho realizado no módulo PIN/M-2 dos segundos anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

A partir da metade do século XX, com a inserção da mulher no mercado de trabalho e a crescente busca 

por autonomia e direito de escolha, tornou-se imperativo a criação de um sistema, pelo Estado, para o 

fornecimento de métodos anticoncepcionais. Então para fornecer subsídios para um serviço adequado 

de planejamento familiar, esse estudo tem por objetivo identificar o perfil de utilização de métodos 

anticoncepcionais por mulheres adultas, férteis, residentes na área de abrangência da UBS Vila Casoni, 

no município de Londrina – PR. Esse estudo possui delineamento observacional, transversal de base 

populacional. A coleta de dados individualizada foi feita através de visitas domiciliares. O preenchimento 

de formulários foi acompanhado de termo de consentimento livre e esclarecido. Das 140 entrevistadas 

apenas 74 (52,8%) utilizam algum método contraceptivo. O resultado da pesquisa demonstra a alta 

prevalência do uso dos anticoncepcionais orais, com um número de 26 mulheres (35%), seguido de 

esterilização tubária, 20 (27%), vasectomia 12 casos (16, 2%), e o uso de preservativo 7 (9,5%). Os 

métodos anticoncepcionais que apresentaram maiores níveis de satisfação foram laqueadura (95%) e 

anticoncepcionais orais (73,1%) o que demonstra a importância da segurança anticoncepcional da 

laqueadura e pílula. A camisinha foi o que teve maior índice de insatisfação. Os resultados alcançados 

sugerem quais destes dispositivos são mais bem aceitos e quais se adaptam preferivelmente na vida das 

mulheres pesquisadas e, assim, permitem o desenvolvimento de políticas de saúde mais eficientes 

nessa comunidade. 

Contato: paulohverri@yahoo.com.br - Paulo Henrique Verri 


COM IDADE ENTRE 19 E 49 ANOS, NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UBS CABO FRIO-IMAGAWA, 

EM LONDRINA 

Danilo Donizete de Faria, Ângela Barbosa Lima, Belize Keiko Arai, Daniela Dias Negrão, Francesca 

Verona, Francielle Chiavelli Chiaratti, Isabela de Souza Colombo, Jaqueline Maria de Oliveira Lima, 

Michele Oliveira Proença, Patrícia Marcela Mesquini, Verônica Beatriz Ribeiro, 

Vitória Reis da Silva, Bárbara Turini 

Trabalho realizado no módulo PIN/M-2 do segundo ano dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Foi realizado um estudo tipo inquérito, individuado, observacional e transversal em Londrina, Brasil, na 

região de abrangência da UBS Cabo Frio-Imagawa, com o objetivo de analisar a utilização de métodos 

anticoncepcionais. A amostra inicial envolveu 143 mulheres nascidas entre janeiro de 1957 até 

Dezembro de 1987, das quais foram entrevistadas 101 mulheres. Destas, 79 (78,21%) referiram o uso 

de métodos anticoncepcionais. Entre os métodos utilizados o mais relatado foi a pílula anticoncepcional 

com 34,17%, seguido da camisinha (22,78%), método definitivos –vasectomia e laqueadura – somando 

29,11 %, DIU com 5,06 %, injetável e tabelinha (3,80% cada um) e outros (1,27 %). Dentre os métodos 

definitivos o mais freqüente foi a laqueadura com 17,72%. Observou-se também que 31,91% das 

entrevistadas gostariam de usar outro método contraceptivo, sendo que mais desejado era um definitivo 

(laqueadura ou vasectomia), em segundo lugar estava o DIU, depois pílula, injetável e camisinha. 

Quanto ao nível sócio-econômico segundo classificação da ABEP, não foram encontradas na amostra 

mulheres das classes A nem E, sendo a maioria (61,39%) enquadrada como classe C. As que mais 





referiram o uso de algum método contraceptivo foram as da classe D (94,44%), seguidas pelas da classe 

C (88,70%) e classe B (85,71%), mas, devido aos pequenos números, pode não ser significativo. Desse 

modo, os resultados da pesquisa apontam que grande parte das mulheres da amostra do bairro Cabo 

Frio-Imagawa usam algum método contraceptivo, métodos esses que são variados, sendo que mais de 

30 % gostariam de adotar outro método. 

Contato: ceska@terra.com.br 

USO DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS POR MULHERES ADULTAS FÉRTEIS NA ÁREA DE 

ABRANGÊNCIA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AQUILES STENGHEL, LONDRINA, 2006 

Adriana Ferreira Oliveira, Alexandre Sans da Cunha, Bárbara Campos de Oliveira, Carlos Eduardo B. da 

Rocha, Ellen Trevelin, Gláucia F. Wedy, Juliana Accete Zacardi, Karen Cristina Hirano, Luciana Regina 

Tillvitz, Oswaldo Nogueira da S. Filho, Ricardo I. Pereira, Rosana de Carvalho, Vivien de Paula, Darli 

Antônio Soares, Alberto Duran 

Trabalho realizado no módulo 6PIN200/ 6PIM200/ GIM2 da segunda série dos cursos Medicina e Enfermagem da Universidade 

Estadual de Londrina. 

INTRODUÇÃO: O Brasil sofreu rápido e intenso declínio da fecundidade nos últimos 40 anos. 

Demógrafos e especialistas em população começaram a notar essa queda na década de 70, quando 

houve uma ruptura nos padrões tradicionais de reprodução, expressando um fenômeno inteiramente 

novo na dinâmica populacional do país. OBJETIVO: Esse estudo sobre o uso de métodos 

anticoncepcionais, MAC, para fins contraceptivos por mulheres adultas férteis na área de abrangência 

da Unidade Básica de Saúde, UBS, Aquiles Stenghel, segundo variáveis de natureza biológica, 

demográfica e social teve como objetivo conhecer o perfil de utilização dos métodos anticoncepcionais e 

as características da população estudada em conjunto com fatores associados à escolha de cada MAC, 

como também o grau de satisfação das usuárias pesquisadas. METODOLOGIA: Foram entrevistadas 

130 mulheres adultas férteis nascidas entre Janeiro de 1957 e Dezembro de 1987. A equipe de 

estudantes realizou a coleta dos dados através de entrevista domiciliar utilizando formulário estruturado, 

sendo as respostas processadas e tabuladas no programa EPI INFO versão 3.3.2. RESULTADOS: 

Segundo os resultados obtidos a pílula é o MAC mais utilizado, seguido de laqueadura e vasectomia. 

CONCLUSÕES: Pela análise dos dados concluiu-se que uma pequena parcela das usuárias de MAC 

utiliza os métodos oferecidos pela UBS, desta forma torna-se crucial aproximar disponibilidades da 

instituição ,UBS, às necessidades da população. 

Contato: nogueira_filho@yahoo.com.br 


FÉRTEIS DA UBS CHEFE NEWTON GUIMARÃES/PARATY 

Leonardo Garcia, Thaisa Melo, Fernanda Conte, Marcos Pires, Gustavo Ganne, Fernanda Massaoka, 

Gabriela Schirmer, Mariana Rossaneis, Andressa Grossi, Daniel Longhi, Tânia Takao, Kisa Cavaliere, 

Renata Saito, Arthur Mesas, Gina Koyashiki. 

Trabalho realizado pelos alunos do segundo ano dos cursos de medicina e enfermagem/UEL como requisito para conclusão do 

Módulo PIN2/2006. 

Considerando a necessidade de maior efetividade do programa de planejamento familiar, é fundamental 

que sejam investigados o perfil da comunidade em relação ao uso de métodos anticoncepcionais (MAC) 

e fatores que influenciam sua adesão. Este estudo transversal utilizou-se de uma amostra sistematizada 

de mulheres residentes na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Chefe Newton 

Guimarães/Paraty, em Londrina, com idade entre 19 e 49 anos. A coleta de dados foi realizada por meio 

de visitas domiciliares utilizando-se como instrumento de pesquisa um formulário contendo informações 

sobre o uso de MAC mediante a assinatura de um termo de consentimento. Das mulheres selecionadas 

para a amostra, 30% foram excluídas e foram identificados 23,9% de perdas. A média de idade 

encontrada foi de 36 anos, a classe social predominante foi classe C (62,8%) e, quanto à situação 

conjugal, 79,1% são casadas ou possuem parceiro fixo. O uso do MAC foi identificado em 84% das 

mulheres, e os motivos alegados para esse uso foram: não desejam engravidar (93,2%), a prevenção 

contra doenças sexualmente transmissíveis (9,6%) e motivos relacionados a questões hormonais. A 

participação do parceiro na escolha dos métodos ocorreu em 60,3% das entrevistadas. Quanto ao 

motivo que levou a escolha do MAC, 46,6% optaram pelo método que consideram mais seguro, 27,4% 





por indicação médica, 5,5% por influência do parceiro, 2,7% pelo baixo custo ou outros motivos. Entre as 

13 mulheres que não usavam nenhum MAC, os motivos citados foram: 9 mulheres não têm vida sexual 

ativa, 2 desejavam engravidar, uma referiu aborto recente e outra disse não usar por não ter recebido 

orientação. A maioria das mulheres (83,3%) recebeu orientação sobre o método, principalmente no 

médico particular (37%) e na UBS (31,5%), e 4,1% com familiares. Quanto ao aspecto satisfação, 16,4% 

das mulheres têm dificuldade para usar o MAC e 31,5% gostariam de usar outro MAC. Pode-se concluir 

que as mulheres entrevistadas optam pelo método que consideram mais seguro ou mais fácil de usar, 

mas ressalta-se que informações sejam insistentemente divulgadas sobre todos os métodos 

anticoncepcionais existentes. 

Contato: pinvilanova@yahoogrupos.com.br 

DEPRESSÃO EM IDOSOS MORADORES NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UBS DO JARDIM 

BANDEIRANTES, LONDRINA- PARANÁ 

Juliana da Silva Souza, Bruna Luiza Dutra de Mello, Alexandre Taura, Carlos Junior Toshiyuki Karigyo, 

Daniele Cristina Klebis, Eliane Ridão, Fabiana Sayuri Taniji Nishitani, Guilherme Guerra Patrezze, Kátia 

Cristina Santos Viana, Luciana Yukari Emori, Luís Gustavo Crippa de Almeida, Pamela Fernanda Alves 

Barbosa, Sabrina de Carvalho e Silvia Makiko Sato, Daniel Carlos da Silva e Almeida, Márcio José de 

Almeida 

Pesquisa realizada no módulo PIN/M-2 dos segundos anos de enfermagem e medicina da Universidade Estadual de Londrina 

A mudança nas políticas de saúde, o advento de novos medicamentos e a busca de uma vida saudável 

proporcionou melhor qualidade de vida e com isso, a população mundial começou a viver mais, em 

alguns locais melhor que em outros, porém a expectativa de vida tem aumentado em todos os países. 

Segundo o IBGE este aumento é mais notório em regiões com melhores condições sócio-econômicas, 

sendo a proporção de idosos de ambos os sexos em 2004 de 9,1%. Na cidade de Londrina, o Jardim 

Bandeirantes não foge a esta regra já que sua proporção de idosos chega a ser de 11% do total de 

habitantes. Diante destes dados, os alunos dos segundos anos de enfermagem e medicina 

desenvolveram, no ano de 2006, uma pesquisa do tipo transversal, individuado e observacional de base 

populacional, que analisa a relação de sintomas depressivos com aspectos sócio-econômicos e culturais 

da população abrangida pela UBS - Unidade Básica de Saúde do Jardim Bandeirantes. Para isso os 

acadêmicos de enfermagem e medicina foram divididos em duplas que visitaram idosos selecionados 

por sorteio em micro-áreas da UBS através do Sistema de Informação da Atenção Básica em Saúde 

(SIAB), posteriormente fez-se análise dos dados. Confirmando as análises mundiais sobre esse tema, 

fatores como situação econômica instável, não ter trabalho remunerado e não fazer atividades físicas, 

sejam elas comunitárias ou não, favorecem ou potencializam os sintomas depressivos. Outros fatores 

que influem na depressão são vícios como álcool e tabagismo, assim como atuar em todos esses fatores 

pode melhorar o quadro depressivo ou até curar a provável depressão. Conclui-se, portanto que é 

fundamental o conhecimento acerca dos sintomas depressivos, para diagnóstico precoce e interferência 

dinâmica, e também de como atuar junto a essa população seja com apoio de profissionais de saúde 

tanto em clínicas, UBS’s e hospitais como grupos de apoio da comunidade ou ainda outras formas de 

integração entre idosos e sociedade. A conscientização desse problema já é um grande passo, resta 

buscar maneiras de melhorar a qualidade de vida de uma parcela da população em franca expansão e 

que tem muito que ensinar e produzir. 

Contato: juju.souzas@gmail.com 

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE VILA RICARDO - 

LONDRINA, 2006 

Edmarlon Girotto, Ana Maria Rigo Silva, Mayra Moreira Sorrilha, Jamile Barbosa Pereira, Daniela Akemi 

Hassumi, Cirlene Teixeira da Silva, Viviane Dalto, Marina Milograna Zaneti, Priscila Mainardes, Lizandra 

M. de Carvalho, Andréia Kaori Sasaki, Marília Milograna Zaneti, Felipe Batalini Freitas Silva, Thais Yuka 

Takahashi, Jussara Maria Costa Garcia, Letícia Venturim de Áquila 

Trabalho realizado no módulo PIN-2 dos segundos anos dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

O envelhecimento é um fenômeno mundial e está associado ao aumento da prevalência de doenças 

crônico-degenerativas, entre elas a depressão. A depressão em idosos é uma enfermidade 





subdiagnosticada, apesar de ser causa de elevada morbidade e de altos custos em hospitalização, perda 

de autonomia, declínio físico e cognitivo e sofrimento, levando a uma relevante perda da qualidade de 

vida dos idosos. O objetivo deste estudo é estimar a prevalência de depressão em idosos e identificar 

fatores associados na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Ricardo de 

Londrina. Trata-se de um estudo transversal, individuado e observacional. Utilizou-se uma amostra de 

140 indivíduos, selecionados de forma sistemática, a partir dos dados do Sistema de Informações da 

Atenção (SIAB). Foram realizadas entrevistas com indivíduos nascidos em 1945 e anos anteriores, 

moradores da área de abrangência da UBS, em seu próprio domicílio. As variáveis estudadas foram 

aspectos sócio-econômicos, demográficos, hábitos de vida, presença de doenças crônicas, entre outras, 

além da presença de depressão, detectada por meio da Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15). 

Foram entrevistados 118 idosos, sendo que o percentual de perdas foi de 9,8%. Foram diagnosticados, 

pela EDG-15, 23 casos (19,5%). A depressão foi mais prevalente entre as mulheres (23,4%) e entre os 

idosos com 70 anos ou mais de idade (23,8%). Foram considerados depressivos 22,9% dos não 

praticantes de atividade física, contra 14,6% dos fisicamente ativos. Os idosos que realizam atividades 

na comunidade tiveram uma prevalência de depressão menor comparados àqueles que não as realizam: 

13,9% contra 22,2%. Ainda houve maior prevalência de depressão em idosos que referiram hipertensão 

arterial (22,5%) em comparação aos que não a mencionaram (14,9%). A prevalência de depressão 

(30,4%) em idosos financeiramente dependentes foi bastante superior à observada entre não 

dependentes (12,5%). Conclui-se que certos fatores são influentes no desenvolvimento do quadro 

depressivo. Devemos, portanto, atentar para tal moléstia, que confirmou ter alta prevalência nessa faixa 

etária. 

Contato: eddieuel@yahoo.com.br 

IDOSOS: SERÁ QUE ELES TÊM DEPRESSÃO? 

Marcelo Kamimoto Eckmann Helene, Maiara Tomeleri de Souza, Gustavo Bonilha Lisboa, Anaísa 

Coutinho de Souza, Fernanda Roque Martins, Suellen Gonçalves Rien, Ellen Mara dos Santos, Fabiane 

Gorni Borsato, Lucas Mira Gon, Tânia Cristina Freitas Barbosa, Aline Oliveira Lima, Daniel Gonçalves de 

Oliveira, Paulo Henrique Kinoshita Cândido, Carolina Zavarez Cavalcanti, Gisele dos Santos Carvalho, 

Maria Helena Dantas de Menezes Guariente 

Trabalho realizado no módulo PIN-2/GIM5 dos segundos anos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

INTRODUÇÃO: Os idosos compõem hoje o segmento populacional que mais cresce em termos 

proporcionais no Brasil. No Município de Londrina, a população de 60 anos ou mais representava 9,7% 

de aproximadamente 500 mil habitantes. A investigação da depressão em idosos torna-se importante, 

uma vez que é considerada uma decorrência do envelhecimento e é pouco diagnosticada, o que causa 

severos danos à qualidade de vida desta população, além de custos elevados para a sociedade. 

OBJETIVOS: Estimar a prevalência de depressão em idosos e identificar os fatores associados na área 

de abrangência da Unidade Básica de Saúde Marabá, em Londrina-PR. METODOLOGIA: Trata-se de 

um inquérito realizado na área de abrangência da UBS Marabá, no ano de 2006. Os participantes foram 

inicialmente 140 pessoas, com idade ≥ 60 anos, selecionados a partir do cadastro de famílias pelos 

ACSs (agente comunitário de saúde), das micro-áreas selecionadas. Utilizou-se um instrumento que 

contemplava aspectos sócio-econômicos, demográficos, Escala de Dependência (Katz), e Escala de 

Depressão Geriátrica (EDG 15). Os entrevistadores foram 14 alunos, dos cursos de Enfermagem e 

Medicina, da Universidade Estadual de Londrina. Excluiu-se da amostra: pessoas incapacitadas para 

responder o formulário, as que não se encontravam no domicilio após 3 visitas, e as que não 

concordaram em participar do estudo. RESULTADOS: Foram entrevistados 114 idosos, 26 (18,57%) 

enquadraram-se em perdas e recusas. A amostragem foi composta predominantemente por mulheres 

(59,6%). Grande parte dos idosos independentes (74,3%) não apresentaram sintomas depressivos. A 

estimativa de depressão foi de 27,2% segundo a EDG15, com predominância do sexo feminino (30,9%) 

e dependência financeira total (37,9%). Entre os idosos que apresentaram doenças crônicas 41,7% 

apresentavam sintomas depressivos (p=0,03). Houve maior percentual de idosos com sintomas 

depressivos que não freqüentavam igreja (46,7%) em relação aos que frequentavam (23,8%). 

CONCLUSÃO: Os dados epidemiológicos demonstraram uma prevalência significativa de sintomas 

depressivos em pessoas com mais de sessenta anos, contudo, a depressão parece ser pouco 

investigada. Propõem-se o direcionamento de recursos humanos e financeiros para o planejamento de 

programas, bem como a capacitação dos profissionais de saúde, para atender a demanda crescente de 

idosos em situação de risco para depressão. 

Contato: pingim@yahoogrupos.com.br 





PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS EM ÁREA DE 

ABRANGÊNCIA DA UBS JARDIM PIZA NO ANO DE 2006. 

Joice de Souza Jardim, Ingrid R. do Nascimento, Thadeu Jairo Guerra Silva, Mariana Salles Rocha, 

Fernando Couso Corrêa, Ana Paula Passarelli, Natália Cristina M. da Costa, Pherla Cristina Fragoso 

Chandelier, Ângela Emi Matsubara, Bruno Matias, Andréa Moreira da Silva, 

Leonardo Vargas da Silva, Thalita Cristiane Silva de Oliveira, Chintia da Silva Lima, 

Vera Lúcia Ribeiro de Carvalho Bueno, Yara Gerber Lima Bastos. 

Trabalho realizado no módulo PIN-2 dos segundos anos de medicina e enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Tendo em vista o envelhecimento da população mundial e a grande frequência de sintomas depressivos 

em idosos, este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de depressão e os fatores a ela 

associados nesta faixa etária. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostragem 

sistemática. A população foi composta por indivíduos de sessenta anos ou mais residentes na área de 

abrangência da UBS Piza, Londrina (PR) em 2006. Foram realizadas entrevistas por alunos de medicina 

e enfermagem treinados utilizando-se questionário elaborado para a pesquisa e as escalas de 

dependência (Katz) e geriátrica de depressão (EDG-15). Os dados foram processados e tabulados por 

meio do programa Ep Info 2000. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da UEL. Dos 

140 idosos selecionados para a pesquisa, 103 responderam à entrevista; desses 60,9% eram do sexo 

feminino e a maioria tinha entre 60 e 74 anos. Embora 35% tivessem convênio médico, 96,1% utilizavam 

a UBS da área. A prevalência de depressão foi de 22,4%, resultado semelhante aos da literatura. Ao 

contrário de outros estudos, a maior prevalência de depressão ocorreu entre os idosos do sexo 

masculino. Os fatores associados à depressão foram: a escolaridade, a classe econômica, o nível de 

dependência e a participação em atividades comunitárias. Conclui-se que a depressão em idosos é um 

problema de saúde importante na área estudada, já que, apesar da pequena amostragem do estudo, foi 

evidente a presença de sintomas depressivos em número significativo de idosos. Uma vez que a 

participação em atividades na comunidade está relacionada a uma menor freqüência de sintomas 

depressivos nos idosos estudados, sugere-se a criação e implementação de programas que incentivem 

e apóiem a realização de atividades comunitárias para esta população. 

Contato: xoice@hotmail.com 

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS, UBS ITAPOÃ, 

LONDRINA, 2006 

Luis Roberto Marçola, Tai-li Marrero, Guilherme Ogawa, Marcelo José Tozzi Cavina, Karly Garcia 

Delamuta, Camila Naito, Juliane Henriques Cavalheiro, Lara Nable Elias, Chafic Esper Kallas Filho, 

Sammyr Elias Abrão, Ana Maria Emrich, Paula Raquel do Vale Pascoal Rodrigues, Érica das Neves 

Palotta, Aline Inocenti, Rossana Staevie Baduy, Daniela Wosiack da Silva 

Trabalho realizado no módulo PIN-2 - Gim 4 - do segundo ano dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Estadual 

de Londrina 

Introdução: Devido ao envelhecimento populacional houve aumento da prevalência de doenças 

psiquiátricas em idosos, sendo a depressão a mais comum. Objetivo: Estimar a prevalência de 

depressão em idosos e identificar fatores associados na área de abrangência da unidade básica de 

saúde (UBS) Itapoã, Londrina. Metodologia: Trata-se um estudo transversal, individuado, observacional 

e de base populacional, desenvolvido nos meses de agosto e setembro de 2006, na área de abrangência 

da UBS Itapoã, campo de estágio dos alunos de enfermagem e medicina. Foram realizadas visitas 

domiciliares a idosos com sessenta anos de idade ou mais. O desfecho considerado foi a depressão 

detectada por meio da Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15) e os dados foram analisados 

utilizando-se o Programa Epi Info 2003. Resultados: Foram entrevistados 129 idosos (92,1% dos 140 

selecionados). Observou-se prevalência de depressão de 18,6%, sendo mais acometidos os idosos que: 

apresentavam alto grau de dependência (100%), não tinham companheiro (55%), haviam perdido entes 

queridos recentemente (32,6%), referiram a não participação em atividades em grupo (23,8%), tinham 

relação familiar regular ou ruim (30,4%) e baixa classe econômica (52,2%) e, entre os do sexo feminino 

(25%). Conclusão: O número de idosos entrevistados pode ter sido um fator limitante na análise 

estatística. No entanto, no presente estudo, o perfil dos idosos mais susceptíveis a depressão é 

semelhante ao encontrado na literatura. 





Contato: taili_marrero@hotmail.com 

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (TCC) 

TCC Enfermagem 

RELAÇÃO ENTRE IDADE MATERNA AVANÇADA E POSSÍVEIS PROBLEMAS OBSTÉTRICOS EM 

MULHERES INTERNADAS NO HU E MMLB – LONDRINA/PR. 

Luciana Raquel Silvestre, Alexandrina Aparecida Maciel, Maria Angélica Motta da Silva Esser. 

Monografia apresentada como exigência para a conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual 

de Londrina – PR. 

INTRODUÇÃO: A idade é considerada um fator de risco quando a gravidez ocorre abaixo de 17 anos e 

acima de 35 anos, ou seja, nos extremos da vida reprodutiva feminina. A idade materna avançada 

caracteriza riscos obstétricos e perinatais e em conseqüência, leva a efeitos reprodutivos adversos. As 

tendências sociais e demográficas mundiais dos últimos vinte anos levaram a um aumento do número de 

mulheres que adiam sua gestação para a 4° ou 5° década de suas vidas. Na atual conjuntura, o 

adiamento da gravidez não é considerado um grande problema que impossibilitaria a realização da 

mesma. OBJETIVO GERAL: Conhecer dados epidemiológicos em relação à gestação de mulheres com 

idade igual ou superior a 35 anos e possíveis riscos à sua saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um 

estudo quantitativo, transversal e descritivo realizado no Hospital Universitário Norte do Paraná (HU) e 

na Maternidade Municipal Lucila Balalai (MMLB) ambos localizados em Londrina/PR. A população do 

estudo foi composta por 74 mulheres internadas nestas maternidades. Os dados foram processados e 

organizados utilizando-se o programa Epi-info versão 3.3.2. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A população 

do estudo foi composta por 74 puérperas, sendo 77% (n=57) com idade entre 35 e 39 anos e 23% 

(n=17) com idade entre 40 e 44 anos; 73% (n=54) teve acesso ao estudo formal até o ensino médio; 

53% (n=39) tinham alguma atividade remunerada; 54% (n=40) pertencia à classe “C”. Quanto ao local do 

parto, 77% (n=57) das mulheres foram atendidas na MMLB e 23% (n=17) no HU. 60% (n=44) das 

mulheres tiveram de 2 a 4 gestações; 23% (n=17) das pacientes relataram algum problema de saúde 

prévio a gestação e 30% (n=22) relacionado a gestação. 3% (n=2) das mulheres não realizaram o 

acompanhamento pré-natal e 85% (n=63) realizaram todos os exames recomendados pelo Ministério da 

Saúde. Na internação, 60% (n=45) das gestantes apresentaram até três centímetros de dilatação 

cervical; 42% (n=31) tinham contrações regulares; 55% (n=41) apresentaram bolsa íntegra. Sobre o 

motivo da internação, 20,3% (n=15) das gestantes apresentaram algum problema ou intercorrência 

clínica. Foram submetidas ao parto cesárea 46% (n=34) das mulheres e 54% (n=40) ao parto normal ou 

instrumental. Quanto a intercorrências, cinco (7%) pacientes apresentaram intercorrências intraparto, 3% 

(n=2) no quarto período e 7% (n=5) no puerpério. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A grande aderência ao 

pré-natal e a elevada taxa do número de consultas por gestante demonstra que a mulher com 35 anos 

ou mais tem consciência da importância do acompanhamento da gestação. Percebe-se que a idade 

avançada não interfere no desenvolvimento e desfecho normais da gestação pelo fato de que a grande 

maioria da população do estudo não necessitou de internação na maternidade de referência para alto 

risco e não apresentou intercorrências durante o internamento hospitalar. 

Contato: lusilvestre@hotmail.com 

A RELAÇÃO ENTRE A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E POSSÍVEIS PROBLEMAS 

APRESENTADOS PELAS MÃES E BEBÊS ATENDIDOS NA MATERNIDADE MUNICIPAL LUCILA 

BALALAI – LONDRINA/PR. 

Alexandrina Aparecida Maciel, Karen Gomes; Maria Angélica M. da Silva Ésser 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito à obtenção do título de graduação em Enfermagem pela 

Universidade Estadual de Londrina – UEL. 

INTRODUÇÃO: A gravidez precoce caracteriza-se como um fenômeno complexo, pois envolve os 

conflitos típicos da adolescência e as conseqüências físicas da gravidez, fatores que trazem riscos 

peculiares à gestação. Alguns estudos relacionam a gestação precoce ao aumento da incidência de 

intercorrências pré-natais, intra-parto, pós-parto e perinatais. OBJETIVO: Conhecer dados 





epidemiológicos em relação à gestação na adolescência e os riscos para a saúde da mulher e do recém 

nascido, visando melhorar a atenção dada a essas mulheres pelos profissionais de saúde. 

METODOLOGIA: Estudo transversal descritivo, de caráter quantitativo. Realizado na Maternidade 

Municipal Lucilla Balalai (MMLB) localizada em Londrina–PR, A população do estudo foi constituída por 

adolescentes residentes em Londrina, com idade entre 10 e 19 anos que deram à luz no período de 12 

de fevereiro de 2006 à 13 de abril de 2006, totalizando um N=160. Os dados foram coletados através da 

consulta no prontuário e entrevista com as puérperas durante o período de internação. Os dados foram 

revisados, organizados em um banco de dados e tabulados utilizando-se o programa Epi-info. 

RESULTADOS: A população de estudo foi de 160 (n) adolescentes, sendo que 50% (n=81) tinham 17 e 

18 anos de idade. A maioria (73%, n= 127) tinha um companheiro. 75% (n=119) eram alfabetizadas. 

75,62% (n=121) não possuíam atividade remunerada, 92% (n=148) foram classificadas nas classes 

sociais C e D. A maioria (80%, n=128) era primigestas. 100% (n=160) delas disseram ter feito pré-natal, 

mas apenas 46% (n=74) iniciaram no primeiro trimestre e 64,37% (n=103) compareceram a pelo menos 

6 consultas. 23,75% (n=38) apresentaram complicações durante o pré-natal, 7,5% (n=12) apresentaram 

intercorrências intra-parto, 5,62% (n=9) intercorrências no quarto período e 7,5 (n=12) intercorrências no 

puerpério. 75% (n=120) foram submetidas ao parto normal e 22,5% (n=36) ao parto cesárea. 5,62% 

(n=9) dos recém-nascidos nasceram com baixo peso e 10% (n=16) precisaram ser encaminhados para a 

unidade de recuperação neonatal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A idade, variável de maior enfoque nesse 

estudo, por si só não interferiu negativamente na evolução da gestação. A gestação precoce pode ser 

bem sucedida quando a adolescente deseja a gravidez e assim procura serviços para acompanhar o seu 

desenvolvimento. Pode-se constatar que os maiores problemas gerados por uma gestação precoce não 

são os biológicos e sim os psicossociais. 

Contato: Karen_Gomes@hotmail.com 

O SIGNIFICADO DE CUIDADO PARA OS ALUNOS DO TERCEIRO ANO DE UM CURSO DE 

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 

Érika Sanae Saito, Mara Lucia Garanhani 

Este trabalho apresenta resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “O Significado de Cuidado Para os Professores e 

Alunos de Um Curso de Graduação em Enfermagem”, cadastrado na ProPPG da Universidade Estadual de Londrina, e 

constitui-se no Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem. 

O objetivo deste estudo é compreender os significados de cuidar/cuidado para os alunos do terceiro ano 

do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL), visando contribuir com os 

processos de formação dos enfermeiros e a humanização na educação. Foram realizadas seis 

entrevistas individuais com alunos do terceiro ano do curso de graduação em enfermagem, no mês de 

setembro de 2006. Da análise individual e geral dos discursos foram obtidas quatro categorias 

significativas: Conceituando o cuidado; O cuidado consigo mesmo; O cuidado na relação alunoprofessor; 

O aprendizado do cuidado. Os alunos demonstraram ter conhecimento da dimensão do 

significado de cuidado. Torna-se importante o papel do professor na formação dos futuros cuidadores, 

tendo a humanização como base do ensino. 

Contato: erikasanae@gmail.com 

AS PRÁTICAS DAS ENFERMEIRAS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA, E A RELAÇÃO 

COM AS ATRIBUIÇÕES DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. 

Suellen Karina de Oliveira, Elisabete de Fátima Polo de Almeida Nunes, Mara Lúcia Rocha Ramos 

Trabalho apresentado ao curso de Enfermagem, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina, como 

exigência parcial para a obtenção do certificado de conclusão de curso. 

Estudar as práticas de enfermagem é um tema cuja discussão tem sido valorizada e intensificada nos 

últimos anos, devido à necessidade de se conhecer e esclarecer as competências e o respaldo ao 

profissional enfermeiro das práticas realizadas nas Unidades de Saúde da Família (USF). Para isso, 

torna-se necessário não apenas conhecer essas atribuições, mas também saber se todas estão de 

acordo com a realidade de seus trabalhos. Esta pesquisa tem uma abordagem qualitativa, tipo estudo de 

caso, que analisou durante o período de 19/06/2006 a 06/09/2006, o desenvolvimento das atribuições 

realizadas por cinco enfermeiras que atuam em uma USF na região sul do município de Londrina. Foram 





utilizadas para esta pesquisa as atribuições estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Autarquia 

Municipal da Saúde de Londrina. Os resultados mostraram que as atribuições do exercício profissional, 

embora amplas, direcionam as práticas de enfermagem, condizendo com suas realidades, sendo que 

umas acontecem com mais intensidade que as outras. Verificou-se que dessas atribuições, prevalecem 

para as enfermeiras do Programa de Saúde da Família (PSF) as atividades assistenciais, e para a 

enfermeira coordenadora as práticas administrativas e de supervisão. Percebe-se que não há a 

possibilidade de apenas uma enfermeira realizar todas as atribuições preconizadas, sendo que há a 

necessidade das enfermeiras trabalharem em equipe, dividindo as tarefas, organizando agendas, 

realizando planejamento e definindo prioridades para as práticas estabelecidas. 

Contato: suellenkarina@pop.com.br 

ASPECTOS CLÍNICOS DOS PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA EM UM 

HOSPITAL DO NORTE DO PARANÁ 

Priscila do N. Garcia; Eleine Ap. P. Martins 

Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina – UEL 

A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal proveniente de um aporte calórico superior ao 

gasto energético. Comorbidades relacionadas à obesidade tais como: hipertensão arterial, diabetes 

mellitus, dislipidemias, apnéia do sono, colelitíase levam à redução da qualidade de vida e alta 

mortalidade. A cirurgia bariátrica tornou – se o método mais eficaz indicado ao tratamento da obesidade 

mórbida. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os aspectos clínicos dos pacientes submetidos à 

cirurgia bariátrica entre os anos de 2001 a 2006, no HUL, que permanecem em acompanhamento com a 

CAD. Trata-se de uma pesquisa quantitativa. A coleta de dados ocorreu por entrevista em que fora 

aplicado um questionário relacionado à qualidade de vida, parte do instrumento conhecido como Bariatric 

Analysis and Reporting Outcome System (BAROS). A amostra compôs-se por 27 pacientes, sendo a 

maioria mulheres. A faixa etária média foi de 42 anos. O peso pré-cirúrgico médio foi de 140 kg. O ÍMC 

pré-operatório teve média de 53,51 kg/m2. As comorbidades predominantes foram a apnéia do sono, as 

doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus. Como técnica cirúrgica utilizaram a derivação 

gastrojejunal em Y de Roux. O percentual de perda de excesso de peso (%PEP), num tempo médio de 

34 meses foi de 43,5%. De acordo com o resultado final do BAROS a eficácia para 44% da amostra foi 

“Excelente”. O tratamento cirúrgico à obesidade é eficaz, já que possibilita perda do excesso de peso, 

melhora das comorbidades associadas, bem como a melhora da qualidade de vida dos indivíduos. 

Contato: garciauel@yahoo.com.br; eleinemartins@uel.br 

ANÁLISE DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS EM PLANEJAMENTO FAMILIAR PELOS PROFISSIONAIS 

ENFERMEIROS DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE LONDRINA, PR 

Fernando Salomão da Silva, Marta Lúcia de Oliveira Carvalho 

Trabalho de Conclusão de Curso da graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

INTRODUÇÃO: O Planejamento Familiar (PF), além de atender a um dos direitos fundamentais das 

mulheres: o de regular a própria fecundidade, traz como benefício direto a possibilidade de redução do 

número de gestações indesejadas e, por conseqüência, de abortos inseguros. O PF orienta-se por ações 

preventivas e educativas e também pela garantia de acesso à informações, meios, métodos e técnicas 

disponíveis para regulação da fecundidade. A assistência em contracepção, no Programa Saúde da 

Família (PSF), pode ser realizada em atendimento individual ou coletivo. OBEJTIVO: O presente estudo 

tem como objetivo principal descrever e analisar as ações desenvolvidas ou coordenadas pelo 

profissional enfermeiro do PSF no município de Londrina em Planejamento Familiar e/ou Planejamento 

reprodutivo. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo transversal. A coleta dos dados 

foi realizada no período de julho a setembro de 2006 com a ajuda do Serviço Municipal de Saúde, que 

enviou e recolheu, através do malote de correspondência, todos os questionários da pesquisa. 

RESULTADOS: No final do período a amostra totalizou 37 enfermeiros, sendo 36 do sexo feminino. 

Sobre a qualificação para atuar em PF, observou-se que um número muito pequeno (2,7%) possuía pósgraduação 

na área de Saúde da Mulher, e também um número consideravelmente baixo (21,6%) não 

havia participado de capacitação em PF. No entanto, 51,4% dos enfermeiros referiram ser capazes de 

orientar todos os métodos anticoncepcionais (MAC). Além disso, constatou-se a inexistência de ações 

em PF dirigidas aos usuários do sexo masculino. O método mais solicitado pelas mulheres foi a pílula, 





seguido pelo DIU, enquanto que o método mais indicado pelos enfermeiros foi o condon, presente em 

75,7% das respostas dos profissionais. Para melhoria na assistência em PF ofertada nas UBS, os 

enfermeiros apontaram a necessidade de capacitação como item primordial, não só para eles, mas 

também para todos os profissionais que compõe a equipe do PSF. CONCLUSÃO: Diante destes e outros 

dados, conclui-se que é necessário maiores esforços para capacitação dos enfermeiros atuantes no 

PSF, além de ações visando a população masculina nas ações de PF e maior divulgação da totalidade 

de MAC entre as mulheres. 

Contato: fer_salomao@hotmail.com 

PROCESSO SAÚDE-DOENÇA DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA DA CIDADE DE 

LONDRINA: ASPECTOS DO VIVER E DO ADOECER 

Jackeline Lourenço Aristides, Josiane Vivian Camargo de Lima. 

Trabalho de Conclusão de Curso do curso de graduação em enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

A população que vive na rua tem apresentado um crescimento perceptível nos últimos anos, fruto de 

uma sociedade globalizada, desigual e com exclusão social. Estes indivíduos vivem um processo de 

determinação social de saúde/doença permeado pela hostilidade das pessoas, da violência, do estresse, 

das más condições de alimentação e higiene, da convivência com a aglomeração de pessoas e do 

acesso à saúde dificultado. Conhecer esse processo é ferramenta indispensável para o desenvolvimento 

de políticas que promovam a saúde. Para isso foram entrevistados seis indivíduos que vivem ou viveram 

nas ruas e que atualmente estão albergados em instituição na cidade de Londrina-Pr. Quatro perguntas 

abertas foram gravadas, e com a leitura exaustiva das falas conseguimos abstrair sete categorias: 

identificação dos moradores, motivos de ida para as ruas, viver e adoecer na rua, hábitos de vida, 

agravos mais prevalentes e significado de saúde e doença e acesso à saúde. Concluímos que a maioria 

eram homens entre 40 e 50 anos, e o grande motivo que os leva às ruas é o desentendimento e/ou 

perda da família, seguido pela doença. Encontramos os hábitos de vida com proporção parecida a de 

outras literaturas, com um usuário de álcool e outro de drogas. Quanto aos agravos, também 

encontramos semelhança com outras pesquisas, com quatro indivíduos psiquiátricos, e um que 

desenvolveu tuberculose durante a permanência nas ruas. Conhecemos o significado de saúde e 

doença, e por vivenciarem mais a situação de doença, quase sempre suas falas demonstram a saúde 

com a ausência de doença, mas também percebemos falas que mostram a saúde com sentido de bemestar, 

e doença ligada à incapacitação. No acesso, apesar de um contexto nacional de descaso com a 

saúde do indivíduo em situação de rua, presenciamos nas falas da maioria, o acesso mais facilitado 

graças ao programa municipal de assistência social ao morador de rua- SINAL VERDE- que contempla 

também o aspecto da saúde. Embora, quando a procura pelo serviço de saúde é espontânea, existe a 

barreira do preconceito. Reconhecemos que estas informações denotam uma heterogeneidade de perfis 

e que a equidade na saúde deve ser considerada primordial na abordagem em saúde. 

Contato: jackearistides@yahoo.com.br 

FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER ENTRE NASCIDOS VIVOS A TERMO E 

NÃO GEMELARES NO MUNICÍPIO DE LONDRINA (PR) 

Flávia Lopes Gabani, Selma Maffei de Andrade 

Trabalho de conclusão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL) 

Em 1990, com o apoio do Grupo de Estatísticas Vitais do Ministério da Saúde (GEVINS), implantou-se 

no Brasil o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), o qual tem por base a Declaração 

de Nascidos Vivos (DN), e que está disponível no município de Londrina (PR) desde 1993. Esse sistema 

veio suprir a necessidade de dados mais fidedignos sobre condições sociais da mãe, gestação e parto, 

proporcionando avaliação e planejamento de metas e vigilância no setor saúde em diversas localidades. 

Sendo o baixo peso ao nascer o responsável por grande parte das mortes neonatais, o presente estudo 

propôs identificar fatores associados ao baixo peso ao nascer (BPN) entre nascidos vivos não gemelares 

e não prematuros no município de Londrina (PR) em 2003. A população de estudo foi composta pelo 

conjunto de Declarações de Nascidos Vivos (DN) de mães residentes em Londrina e cujos partos 

ocorreram no período de 01/01/2003 a 31/12/2003. Tratou-se de estudo transversal, observacional e 

individuado, no qual as variáveis consideradas foram: peso ao nascer, idade materna, instrução materna, 

número de filhos nascidos vivos e nascidos mortos, situação conjugal, situação de trabalho, consultas 





pré-natal, tipo de parto, tipo de hospital de nascimento, índice de Apgar, sexo e raça/cor da criança. O 

programa Tabwin, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, viabilizou o acesso a essas informações, 

sendo também utilizado o Epi Info 6.04d. Excluíram-se da análise gravidezes múltiplas, recém-nascidos 

pré-termos, de partos não hospitalares ou com anomalias congênitas. Foram analisados 5.908 nascidos 

vivos, e a freqüência de BPN foi de 3,2%. Houve associação significativa entre BPN e idade materna 

(com maiores taxas para mães < 20 ou ≥ 35 anos), escolaridade (< 8 anos), primiparidade e filhos 

nascidos mortos anteriores, além do tipo de parto (vaginal), raça/cor (preta/parda), sexo do recémnascido 

(feminino) e Apgar no primeiro minuto (< 8). Essas características associadas ao BPN podem 

contribuir para a identificação de gestações com maior risco desse agravo, proporcionando maior 

atenção durante o cuidado pré-natal. 

Contato: flavialg@gmail.com 

VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AOS FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS 

EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 

Hamilton de Oliveira Minas, Fabiane Urizzi 

A presente pesquisa consiste na monografia apresentada para conclusão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual 

de Londrina. 

A humanização sempre permeou as ações de enfermagem e atualmente vêm sendo bastante discutida 

nos diversos cenários de atuação. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por possuir uma dinâmica 

diferenciada de outras unidades de internação no hospital tende a mecanizar o cuidado uma vez que 

máquinas e equipamentos sofisticados fazem parte da assistência prestada. O presente estudo refere-se 

a um levantamento descritivo de abordagem quantitativa que aborda a opinião da equipe de enfermagem 

atuante em UTI de uma instituição filantrópica sobre a implantação do novo horário de visitas a partir de 

26 de maio de 2006. Foi utilizado um questionário composto por questões abertas sendo oito para 

enfermeiros e cinco para auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. A amostra foi composta por 80 

profissionais da equipe de enfermagem, sendo 11 enfermeiros e 69 auxiliares e/ou técnicos de 

enfermagem. Os resultados mostraram que o novo horário de visitas foi benéfico para uma melhor 

interação entre família, paciente e equipe. O relacionamento da equipe de enfermagem com os 

familiares de pacientes internados em UTI é de dedicação, sinceridade e respeito. As informações 

fornecidas aos familiares dizem respeito ao estado geral e sinais vitais. O novo horário de visitas 

provocou alteração na “rotina da UTI”, especialmente no período noturno por prejudicar o 

desenvolvimento da assistência realizada na UTI. 

Contato: hamiltonminas@pop.com.br; fafabi@eerp.usp.br 

A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO DE UMA USF NA VISÃO DOS PROFISSIONAIS 

DE SAÚDE 

Márcia Akemi Yamada, Regina Melchior, Rossana Baduy, Roseli Rossi Stoicov 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, como requisito 

para obtenção do título de Graduação em Enfermagem. 

Baseado no processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), que representa um trabalho 

repleto de desafios para os indivíduos que têm compromisso social com o desenvolvimento da cidadania 

em uma sociedade com desigualdades, como é a situação brasileira, este trabalho pretende analisar a 

visão dos profissionais de saúde em relação à mudança do modelo de atenção proposta pela Estratégia 

da Saúde da Família (ESF) com base no princípio do SUS de integralidade. Dessa forma a pesquisa 

evidenciará as características dos profissionais de saúde de uma Unidade de Saúde da Família na 

cidade de Londrina, em relação à forma de organização do processo de trabalho enfocando a 

integralidade, por meio de abordagem qualitativa com entrevista e observação participante. Observou-se 

que está incorporado no discurso dos profissionais de saúde e constatou-se na prática cotidiana um 

movimento de mudança na busca da integralidade da atenção à saúde e, este processo gera conflitos 

entre os trabalhadores. Fica evidente a importância do desenvolvimento de novas tecnologias, porém 

não a dos equipamentos, mas sim das tecnologias leves, isto é, a tecnologia das relações humanas 

fortalecendo o trabalho em equipe, que se mostra imprescindível para a reorganização do processo de 

trabalho orientado pela integralidade da atenção. 

Contato: marciayamada@hotmail.com 





TRATAMENTO DE ÚLCERAS VENOSAS CRÔNICAS: A VISÃO DO USUÁRIO E A DO SERVIÇO 

SOBRE O ACOMPANHAMENTO PRESTADO NOS DIFERENTES NÍVEIS DE COMPLEXIDADE. 

Fernanda Novaes Moreno, Elisabete de Fátima P. de A. Nunes. 

Trabalho realizado no módulo TCC- trabalho de conclusão de curso de Enfermagem da universidade Estadual de Londrina 

Introdução: Uma rede regionalizada e hierarquizada dos serviços podem assumir a forma de defesa ao 

acesso da população a todos os níveis de atenção do sistema de saúde. Essa rede com tecnologia 

apropriada a cada nível potencializaria a eficiência e eficácia das ações. Mas para que essa nova prática 

se concretize faz-se necessária a presença de profissionais capazes de identificar e propor intervenções 

aos problemas demandados. Cabendo aos diferentes níveis o compartilhamento de responsabilidades 

em relação à população assistida. No estudo analisou-se uma população portadora de úlcera venosa 

crônica usuária do nível secundário, procurou-se saber quais os motivos para o prolongado tempo de 

tratamento e como nível primário deveria estar apoiando o secundário.Objetivos: Analisar o 

acompanhamento prestado aos pacientes com úlcera venosa crônica, por um serviço especializado e a 

visão dos pacientes atendidos e dos profissionais desse serviço sobre a atenção demandada nos 

diferentes níveis de complexidade. 

Metodologia:Trata-se de um estudo qualitativo, onde se estudou a população de usuários do Centro de 

Referência Secundária em Feridas desenvolvido no Ambulatório do Hospital das Clínicas de 

Londrina.Resultados e Discussões: Observou-se o prolongado tempo de tratamento no serviço 

secundário e a dificuldade em contra referenciar os pacientes, para suas unidades de atenção básica 

respectivas. A prevalência de pacientes crônicos no setor secundário mostrou-se com um fluxo vicioso e 

contraditório a equidade e a atenção básica segundo os pacientes não atende as questões demandadas 

por eles, que podem ser percebidas tanto pelas constantes criticas e reclamações de usuários, como 

pela dificuldade de acompanhamento dos serviços. Considerações Finais: Percebe-se que as práticas 

de saúde não se restringem apenas a dimensão técnica, envolve dimensões culturais, econômicas, 

sociais, ideológicas, motivo pelo qual dificulta as mudanças na prestação de atendimento. Repensar as 

práticas adotadas é um grande passo para a construção e desenvolvimento das atribuições dos serviços 

e consolidação dos direitos dos usuários. 

Contato: fernandanovaes@pop.com.br 

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA ATUAR NO SUS SOB A ÓTICA DOS GRADUANDOS DO 

ÚLTIMO ANO DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. 

Francisco Figueiredo Netto 

Esta pesquisa foi realizada para o Trabalho de Conclusão de Curso e faz parte de um projeto intitulado: “Estudantes de 

Graduação em Enfermagem da UEL sentem-se preparados para atuar no SUS?” 

Atualmente uma das maiores discussões no âmbito acadêmico é a questão da formação profissional 

para a saúde. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade de profissionais capacitados e conscientes 

dos princípios que dimensionam o Sistema Único de Saúde. O objetivo principal foi identificar a 

percepção dos graduandos do último ano do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina – UEL sobre o quanto se sentem preparados para atuarem no SUS. Trata-se de uma pesquisa 

quanti-qualitativa que contou com a participação de 50 estudantes do ultimo ano da graduação em 

Enfermagem da UEL. As questões abordavam os princípios e diretrizes do SUS, a Lei Orgânica de 

Saúde, a preparação dos estudantes para atuarem no Sistema Público e o Currículo Integrado. Após a 

análise das respostas verificou-se que os estudantes estão concluindo a graduação insatisfeitos com o 

processo de ensino/aprendizagem sobre SUS proposto pelo Currículo Integrado, porém sentem-se 

preparados para trabalharem no Sistema Público. 

Contato: chico_ nt@yahoo.com.br 

O SIGNIFICADO DE CUIDADOS PALIATIVOS NA PERCEPÇÃO DOS GRADUANDOS DE 

ENFERMAGEM 

Priscila Fernanda de Vasconcelos 





Esta pesquisa foi realizada para o Trabalho de Conclusão de Curso e faz parte também de um projeto maior intitulado: O 

significado de cuidado para professores e alunos de um curso de graduação em enfermagem. 

Para os estudantes de Enfermagem, lidar com a situação de morte constitui um grande desafio. É um 

tema causador de angústia e medo, pois ao longo da nossa rotina não paramos para refletir sobre qual é 

o significado da finitude da vida. A pesquisa objetivou compreender o significado de cuidados paliativos 

na percepção dos graduandos além de refletir sobre os sentimentos envolvidos no processo. Trata-se de 

uma pesquisa qualitativa fundamentada por Martins & Bicudo (1989). Este estudo teve a participação de 

seis discentes do último ano de graduação em enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Os 

dados foram obtidos por meio de entrevistas gravadas no período de agosto a setembro de 2006. A 

análise dos discursos possibilitou a construção de oito categorias: 1)Cuidado Paliativo: Conceito e 

Finalidade; 2)Reações dos clientes frente a terminalidade; 3)A família do cliente de cuidados paliativos; 

4) Descrevendo a assistência paliativa domiciliar; 5)Descrevendo a assistência hospitalar; 6) 

Sentimentos envolvidos na possibilidade, realidade e conduta da equipe frente à morte; 7)Refletindo 

sobre o ensinar e aprender cuidados paliativos; 8) Defendendo a assistência paliativa. Portanto é 

importante que haja maior envolvimento do corpo docente com as concepções dos cuidados paliativos, 

um aumento dos campos de estágio para vivenciarem na prática a assistência paliativa e a 

conscientização de que em qualquer área de atuação as temáticas cuidados paliativos e morte precisam 

ser refletidos com os alunos. 

Contato: priscila_uel@yahoo.com.br 

AVALIAÇÃO DOS REGISTROS DO ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM UMA 

UTI ADULTO 

Veridiane Gabas, Maria Cristina Ferreira Fontes 

Trabalho de Conclusão de Curso do 4º ano de Enfermagem da Universidade Estadual dee Londrina. 

Percebemos a importância da realização desde estudo na vida acadêmica, o qual enfatiza a qualidade 

das anotações realizadas pelo enfermeiro na parada cardiorrespiratória (PCR/RCP). A PCR/RCP é uma 

intercorrência inesperada, existindo uma ameaça de vida ao paciente. Para que ela seja bem sucedida a 

equipe de saúde deve ter conhecimento científico, treinamento de habilidades técnicas, trabalho 

harmonioso e sincronizado, o que pode garantir a vida e recuperação do paciente. Assim sendo, 

ressaltamos que é imprescindível a atuação do enfermeiro na tomada de decisões garantindo, assim, um 

suporte básico de vida e organização no atendimento. Dessa forma, entendemos que os registros 

realizados pelo enfermeiro pressupõem o cuidado individualizado e contínuo do indivíduo. Objetivos: 

avaliar os registros de enfermagem através dos prontuários dos pacientes que foram a óbito por 

PCR/RCP, em 2005, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto. Material e Método: estudo 

retrospectivo, com abordagem quantitativa dos registros de enfermagem. Dos 184 prontuários analisados, 

84,3% (155) continham anotação com letra clara e legível; 169 (91,8%) não continham identificação do 

enfermeiro com o nome/COREn; 23 (12,5%) apresentavam o horário da PCR/RCP; 93,4% (181) havia 

registro do horário da anotação; 18,5% (34) constavam dos procedimentos solicitados verbalmente pelo 

médico, realizados e transcritos pela enfermagem e 50% (92) dos conteúdos analisados apresentavam o 

tipo de PCR/RCP. Conclusão: Diante da relevância do assunto, salientamos a necessidade de 

investimentos na pesquisa e na área de comunicação em enfermagem, criação e implantação de 

instrumentos que subsidiem e viabilizem a confecção dos registros em enfermagem. É necessário 

conscientizar toda a equipe, através de educação continuada, de que o registro é uma fonte que permite 

analisar a avaliação da qualidade da assistência prestada, devendo ser realizado com fidedignidade e 

pautado em conhecimentos científicos, principalmente quando o assunto em questão é o registro do 

atendimento a PCR/RCP. 

Contato: veridianegabas@ig.com.br 

EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM: CONTEXTUALIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO, 

ESTRUTURAÇÃO E BENEFÍCIOS NA EXPERIÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO 

Nayara de Fátima Mazini Ferrari, Maria Helena D. M. Guariente. 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, como requisito 

para obtenção de título de Graduação em Enfermagem. 





A fim de atender e acompanhar os desafios e mudanças cada vez mais rápidos e complexos propostos, 

a Enfermagem desenvolve a Educação Continuada tendo como estratégia metodológica as diversas 

experiências vividas como base para o aprendizado. Destacando tal possibilidade como ação 

transformadora da prática e valorização do trabalhador de Enfermagem nas suas dimensões pessoais e 

profissionais, a educação continuada busca formas de adaptações que agreguem novos valores para 

atender às demandas sociais do mercado, por meio de atualização, reciclagem, incentivo ao acesso e 

desenvolvimento técnico-científico para uma assistência de qualidade. Considerando o processo 

histórico estrutural, evidenciado pela necessidade incontestável apresentada pela repercussão práticaexperimental 

cotidiana do serviço de educação continuada do Hospital Universitário de Londrina, o 

estudo buscou descrever as percepções e concepções quanto as práticas educativas, viabilidade, 

benefícios e inerência de tal serviço, através dos discursos e proposições emitidos. Para compreender e 

desvelar tal processo, optou-se pela vertente de estudo descritivo-exploratório, de caráter qualitativo, por 

meio de pesquisa documental e entrevistas dirigidas por questões semi-estruturadas aplicadas aos 

gestores, chefia imediata, membros da ECE, ministrantes, participantes e secretária, pessoas envolvidas 

no processo de Educação Continuada deste serviço hospitalar. 

Contato: nayaramazini@yahoo.com.br 

SEXUALIDADE PARA UNIVERSITÁRIOS: CONHECIMENTO ANTES E APÓS ATIVIDADES 

TEÓRICO-PRÁTICAS 

Claudia Manuela Siqueira de Oliveira, Rosângela aparecida Pimenta Ferrari 

Trabalho de Conclusão de Curso do 4º Ano de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

A sexualidade é uma das dimensões do ser humano que envolve fatores biológicos e sociais. Trata-se 

de um assunto complexo e é necessário um saber adequado sobre a temática, principalmente pelos 

enfermeiros que mantêm contato direto e contínuo com o público. Neste sentido, o presente trabalho 

descreve o conhecimento e a opinião sobre questões referentes à sexualidade humana dos estudantes 

do 2º ano do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina – UEL do corrente ano. Para 

alcançar este objetivo, foi realizada uma pesquisa quantitativa utilizando um instrumento com perguntas 

de múltipla escolha respondidas antes e depois das aulas do Módulo Saúde do Adulto 1 - Unidade 4 - 

Construindo Subsídios para a Atenção Integral à Saúde Sexual e Reprodutiva do Curso de Enfermagem 

da UEL. Os dados coletados foram categorizados, digitados em um banco de dados estruturado no 

programa Excel versão 97 e analisados com o teste Mam-Whitney. Participaram da pesquisa 44 

estudantes dos 57 matriculados. A maioria (95,4%) é do sexo feminino, com idade entre 17 a 21 anos 

(88,64%) e praticantes do catolicismo (70.45%). Observa-se no pós-teste que as respostas referentes à 

sexualidade mantêm-se na maioria das vezes semelhantes com as do pré-teste, inclusive alguns 

conceitos preconceituosos quanto à homossexualidade, algumas práticas de risco como não usar 

preservativos nas relações sexuais e a preocupação com a virgindade. Infere-se que apesar da 

sociedade estar menos repressiva na questão da sexual é possível encontrar opiniões conservadoras 

quanto ao tema mesmo sendo ofertado explicações adequadas sobre o assunto. 

Contato: clau_manu2003@yahoo.com.br 

A EXPERIÊNCIA DO PRIMEIRO CONTATO DA FAMÍLIA COM SEU BEBÊ PREMATURO 

Natália Paludeto Guerreiro, Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza. 

Trabalho de conclusão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

O nascimento de uma criança é sempre permeado por sentimentos de ansiedade, apreensão e grande 

expectativa por parte de toda a família. Porém, se ele não ocorre como o planejado, seja por 

prematuridade ou alguma complicação, toda essa situação causa sofrimento e um grande impacto na 

vida dessas pessoas. O primeiro contato com o bebê não é fácil para eles e antecede momentos de 

grande tensão e fantasias quanto a vida do filho e o ambiente em que se encontra. Frente a isso, o 

presente estudo tem como objetivo avaliar a experiência do primeiro contato da família com seu bebê 

prematuro, tendo como local de estudo a UTI/ UCI Neonatal de um hospital universitário, localizado na 

cidade de Londrina. Foram entrevistados 28 pais, no período de junho a agosto de 2006. Constatamos 

que 78,6% dos pais sabiam a causa da internação dos filhos e referiram a prematuridade como motivo 

(42,1%). O que mais chamou a atenção dos pais durante a primeira visita foi incubadora/ berço e sonda 

(15,9%) cada , o sentimento de medo foi o mais referido, 32,1%, e a maioria, 37,3%, pelo menos tocou 





seus filhos durante o primeiro contato. Quanto mais precoce esse contato for realizado, e quanto mais a 

família fizer parte do dia-a-dia dessas crianças, será melhor o enfrentamento da crise e maiores as 

chances de formação de vínculo, tão necessário para o desenvolvimento do bebê. 

Contato: natalia-uel@hotmail.com 

UTILIZAÇÃO DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE FERIDA CRÔNICA: UM RELATO DE CASO. 

José Ricardo Frois e Yara Gerber Lima Bastos 

Trabalho de Conclusão do Curso de graduação em ENFERMAGEM da Universidade Estadual de Londrina. 

A Insuficiência venosa crônica apresenta alguns aspectos relacionados a condição clinica de seus 

portadores como o longo tempo ate a cicatrização, a alta freqüência de recidivas e o elevado custo com 

o tratamento,que a caracteriza não só como doença crônica, mas também, como importante fator de 

impacto sobre a qualidade de vida do individuo. O presente trabalho é um relato de um caso atendido em 

Unidade Básica de Saúde (UBS) do Município de Londrina-PR com o objetivo de realizar um estudo 

sobre o uso da papaína no tratamento de lesão venosa crônica em pessoa atendida pelo Programa 

Saúde da Família. A papaína-gel foi o fármaco escolhido para o tratamento da úlcera crônica por seus 

efeitos cicatrizantes benéficos, baixo custo e facilidade de manipulação. Foram realizados curativos 

diários pelo autor ou auxiliar de enfermagem, com material estéril fornecido pela UBS. Nos finais o 

curativo era realizado por familiar treinado. O resultado obtido foi a diminuição da área da lesão, além da 

melhora da auto-estima da usuária e satisfação dos familiares pelos benefícios atingidos. É importante e 

recomendável que outros estudos sejam feitos com maior número de casos, ou em forma de 

caso/controle para respaldar cientificamente os resultados aqui encontrados. 

Contato: josericardo@uel.br 

O CUIDADO DE ENFERMAGEM EXPERENCIADO COM GRUPO DE MÃES DE UMA UTI NEONATAL 

Flavia Ricciardi Bilha de Carvalho, Ana Lúcia Nascimento Fonsêca, Edilaine Giovanini Rossetto 

Trabalho de conclusão de curso da graduação de enfermagem 

O nascimento prematuro de um bebê, ou apresentando complicações patológicas que indiquem a 

hospitalização, é uma situação difícil e que causa sofrimento para a família. Por entender que nessas 

situações, não só os bebês, mas os pais também precisam ser cuidados e acolhidos, esse trabalho 

aborda a descrição da experiência do cuidado desenvolvido com grupos de mães em Unidade de 

Terapia Intensiva Neonatal, a partir da aplicação da metodologia de assistência de enfermagem proposta 

por Wall (2001), sustentado pelo referencial teórico de Paterson e Zderad. 

Contato: flaias@yahoo.com.br 

PACIENTE COM LESÃO MEDULAR: ESTUDO DE FATORES QUE INTERFEREM NA ASSISTÊNCIA 

DE ENFERMAGEM 

Sidney Adilson de Souza, Mitiko Moroóka 

. 

Trabalho do 4º Ano de enfermagem da UEL como requisito para conclusão do Curso de graduação, com pesquisa realizada em 

unidades de internação do Hospital Universitário Regional Norte do Paraná. 

Este artigo tem como propósito descrever e discutir alguns fatores que interferem de forma positiva ou 

negativa na assistência de enfermagem a pacientes com lesão medular. A lesão medular é um grave 

problema de saúde que gera incapacidade motora de forma repentina, afastando os indivíduos do 

convívio social e incapacitando-os para o trabalho e os estudos. É fundamental e de grande relevância o 

papel do enfermeiro no atendimento, tratamento, recuperação, readaptação do lesado medular, e 

proporcionar a aceitação do seu novo corpo, considerando isto, acreditamos ser oportuno conhecer a 

opinião do enfermeiro sobre os fatores que interferem no exercício das ações de enfermagem prestadas 

ao paciente com lesão medular. Foram entrevistados 20 enfermeiros atuantes em cargo de chefia e 

estar prescrevendo e prestando assistência ao paciente com lesão medular em um hospital-escola de 

grande porte. Concluímos que o enfermeiro exerce um papel relevante na equipe multiprofissional e 

encontra no seu dia-a-dia desafios a serem superados. A infra-estrutura, falta de equipamentos, falta de 





pessoal e qualificação com treinamento específico foram citados como fatores dificultadores. Já os 

materiais de consumo em quantidade e qualidade adequadas, dedicação e trabalho em equipe foram 

citados como fatores facilitadores. Os fatores emocionais que envolvem a relação paciente e enfermeiro 

é citado como de difícil manejo pela maioria dos enfermeiros. 

Contato: sidneyadil@hotmail.com 

LEVANTAMENTO DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES COM CIRROSE 

HEPÁTICA 

Trabalho de conclusão do curso de Enfermagem/UEL 

Érica Mendes Fabiano; Maria Cristina Ferreira Fontes 

Este trabalho objetivou o levantamento dos Diagnósticos de Enfermagem, através de prontuários de 

pacientes com Cirrose Hepática Alcoólica internados em uma unidade médico-cirúrgica masculina, no 

ano de 2005, para tanto se utilizou de uma análise quantitativa retrospectiva. O levantamento constou de 

78 prontuários. Destes foram considerados e analisados 43 prontuários, sendo os demais excluídos, ou 

por terem diagnósticos com outra etiologia que não a Cirrose Hepática Alcoólica; ou porque a primeira 

internação foi realizada em unidade de tratamento intensiva e alguns por não estarem arquivados no 

SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística). Após o levantamento dos problemas, estes foram 

agrupados conforme as características definidoras propostas pela North American Nursing Diagnosis 

Association (NANDA) e em seguida elaboraram-se os Diagnósticos de Enfermagem (DE). Após a análise 

dos mesmos, foram descritos os seis mais relevantes com a devida fundamentação científica de 

enfermagem. 

A IMPLANTAÇÃO DAS TERAPIAS ALTERNATIVAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE 

LONDRINA: AVANÇOS E DIFICULDADES 

Aline Burgo 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de graduação em enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

Este estudo, de caráter exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo principal 

compreender o processo de implantação das terapias alternativas na rede municipal de saúde de 

Londrina. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas com cinco profissionais de saúde que 

participaram da implantação dessas terapias na rede municipal de saúde. Os dados revelaram a 

implantação de três tipos de terapias alternativas: a acupuntura, a fitoterapia e a terapia comunitária. 

Também possibilitou a construção de duas categorias: “A implantação das terapias alternativas” e “O 

modelo biomédico e as terapias alternativas”. Da primeira categoria emergiram as seguintes 

subcategorias: “Descrevendo o começo da história...” e “Os profissionais de saúde e as crenças nas 

Terapias Alternativas”. A partir da segunda categoria derivaram como subcategorias: “O modelo 

biomédico influenciando o cuidado e a prática profissional” e “O modelo biomédico influenciando a 

formação do profissional de saúde”. Os resultados evidenciaram uma necessidade de reflexão quanto à 

inserção das terapias alternativas na formação acadêmica dos profissionais da saúde, como 

possibilidade de transformação da visão biomédica que sustenta as práticas assistenciais em saúde. 

Contato: lika@folhaweb.com.br 

O SIGNIFICADO DA AMAMENTAÇÃO PARA AS MÃES NA PRIMEIRA MEIA APÓS O PARTO 

Thalita da Silva Cardoso 

Trabalho de Conclusão de Curso (Enfermagem) da Universidade Estadual de Londrina 

Esta pesquisa tem por objetivo compreender o que significa para as mães amamentar seus bebês na 

primeira meia hora após o parto, de acordo com o 4º passo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança – 

IHAC. Realizou-se um estudo qualitativo, no qual os dados foram coletados através de entrevistas feitas 

com mulheres internadas na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, Londrina – Pr, que amamentaram 

dentro dos primeiros trinta minutos. Foram entrevistadas 12 mães com idade entre dezessete e trinta e 

quatro anos, que referiram em maioria não ter planejado a gravidez, mas todas as desejaram. A análise 





das entrevistas baseou-se no método proposto por Bardin. O significado da amamentação fica evidente 

enquanto importância para ela, suas emoções positivas e o bem que acreditam estar fazendo para com 

seus bebes transcende o biológico. Sentimentos de prazer são verbalizados sem medo em demonstrálos. 

Todas mencionaram a intenção em continuar amamentando. A enfermagem não esteve, presente 

com todas as puérperas na primeira amamentação, além de sua orientação ter sido superficial, apesar 

da maternidade participar do IHAC. Observou-se que o aleitamento precoce é uma forma de criar vinculo 

entre mãe e filho e efeitos positivos no comportamento materno. Percebe-se uma necessidade da 

enfermagem ter uma compreensão maior desse começo critico na amamentação para mãe e filho, alem 

do aprofundamento nas orientações. 

Contato: thalitasc@yahoo.com.br 

A ENFERMAGEM NA ATENÇÃO AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NA ESTRATÉGIA 

DE SAÚDE DA FAMÍLIA 

Leila Sanae Kato; Josiane Vivian Camargo de Lima. 

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao Curso de enfermagem e o Departamento de Saúde Coletiva do Centro de 

Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina 

O presente estudo teve como objetivo analisar as ações desenvolvidas pela enfermagem ao portador de 

Hipertensão Arterial nas equipes de Saúde da Família. Foram entrevistadas 11 enfermeiras que 

trabalham na Estratégia Saúde da Família (ESF) da cidade de Ibiporã Paraná, no mês de Setembro de 

2006. Foi aplicado um questionário semi-estruturado composto por questões abertas e fechadas. Para a 

análise dos dados as questões foram tabuladas e analisadas de acordo com suas porcentagens. As 

questões abertas foram analisadas de acordo com sua freqüência, codificadas pelas temáticas. Com 

relação às ações desenvolvidas durante a consulta de enfermagem, há um predomínio das atividades de 

orientação e realização de procedimentos, como pode ser observado a seguir: todas as entrevistadas 

verificam Pressão Arterial; 85,7% orientam sobre medicação; 71% sobre hábitos alimentares; 57% 

quanto a exercício físico; 43% quanto a importância do controle de PA e retornos; 28,5% investigam a 

existência de sintomas e verificam o peso; 14,3% entregam medicação, investigam quanto a atividades 

de trabalho e lazer e encaminham para consulta. O sistema de registro que prevaleceu foi às anotações 

em prontuário, aprazamentos e no registro do sistema de controle de entrega de medicamentos 

realizados por 43% das enfermeiras. A utilização do cadastro do HIPERDIA foi citado por 14,3% das 

entrevistadas. A busca dos faltosos é realizada por 84% dos enfermeiros através de convocação estes 

pelos Agentes Comunitários de Saúde, Auxiliares ou Técnicos de enfermagem. As orientações mais 

prevalentes foram, as relacionadas à alimentação e medicação 85%, exercício físico 71,4%, mudança no 

hábito de vida, retorno, verificação de PA 28,6%. As menos prevalentes foram quanto às complicações, 

o controle de peso, a diminuição do consumo de álcool e fumo apareceram em 14% das respostas. As 

maiores dificuldades ainda encontradas pelos profissionais no cuidado a esses pacientes são: a adesão 

ao tratamento, a dificuldade de montar grupos de promoção à saúde e o despreparo da equipe de saúde 

no cuidado a este grupo, pois como os pacientes só valorizam a presença de sintomas para 

desencadear as ações. 

Contato: leilasanae@gmail.com 

A PERCEPÇÃO DE PESSOAS SOROPOSITIVAS EM RELAÇÃO A TRANSMISSÃO DO VÍRUS HIV 

Jéssica Pricila Zanon 

Trabalho realizado como solicitação para conclusão de curso (Enfermagem) 

INTRODUÇÃO: A AIDS surgiu como uma epidemia que veio para castigar, já que acometia pessoas 

com hábitos julgados socialmente como pecaminosos. Alguns estudos associam sentimentos negativos 

como a raiva, desespero e revolta diante da infecção pelo HIV como motivação para que as pessoas 

infectadas se tornem vulneráveis a transmissão do vírus a outras pessoas. OBJETIVOS: Conhecer a 

percepção das pessoas soropositivas como portadoras do vírus HIV e responsáveis pela transmissão da 

doença e identificar as vulnerabilidades que influenciam os portadores do vírus HIV a não evitarem sua 

transmissão. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva, na linha qualitativa que 

busca conhecer a percepção dos pacientes soropositivo em relação à transmissão do vírus HIV. A 

primeira fase do estudo constitui-se de uma revisão bibliográfica sobre metodologia de pesquisa, a 

história da epidemia da AIDS, a convivência com a soropositividade e teorias das representações 





sociais. A pesquisa foi realizada através de entrevistas com cinco pessoas soropositivas, sendo 

direcionadas por algumas perguntas relacionadas a sua percepção em relação à transmissão do vírus 

HIV. DISCUSSÃO: Com a evolução do tratamento para o HIV, a aceitação da infecção teve pouco 

impacto para a maioria dos entrevistados, porém, o sofrimento relatado é sempre relacionado ao medo 

do preconceito. O histórico da AIDS também influenciou na infecção destas pessoas que a associavam 

somente a pessoas sujas, moradores de rua, excluindo sua possibilidade de vulnerabilidade.O não uso 

do preservativo continua sendo associado a virilidade masculina e diminuição do prazer. O sentimento 

de culpa e o medo do preconceito hoje são os principais responsáveis pela omissão da infecção pelos 

portadores do HIV, o que aumenta a vulnerabilidade dos infectados quanto a negação da doença e as 

possibilidades de sua transmissão. CONCLUSÃO: A objetivação da AIDS construída no tempo longo 

das representações sociais influencia na aceitação das pessoas infectadas a sua condição de portadoras 

do HIV. Isto acontece porque as doenças sexualmente transmissíveis, em especial a AIDS, são 

associadas ao mau comportamento e ao medo de contágio, provocando a exclusão das pessoas 

infectadas pela sociedade. O que mais perturba as pessoas infectadas são os “sintomas sociais”, ou 

seja, o medo de serem julgadas e isoladas. Desta maneira torna-se conveniente para elas esconderem 

sua condição de portadores do vírus HIV. 

Contato: jessi_pz@yahoo.com.br 

USO DE PRESERVATIVO EM RELAÇÕES ESTÁVEIS: FATORES DIFICULTADORES REFERIDOS 

POR MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA 

Talita Fernanda Sanches, Marta Lucia de Oliveira Carvalho 

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Paraná 

A terceira fase da epidemia de HIV/Aids, após 20 anos de seu início, é caracterizada pela feminização e 

pauperização da epidemia. O presente artigo teve por objetivo descrever os fatores que dificultam o uso 

do preservativo masculino, referidos por usuárias da UBS Vila Casoni, em Londrina, Pr. Foram 

entrevistadas 60 mulheres de 10 a 49 anos, com vida sexual ativa e com parceiro fixo em relação estável 

(casada ou amasiada) ou não. Buscamos, também, analisar a percepção de vulnerabilidade para contrair 

HIV/Aids e possíveis comportamentos de risco associados à prática sexual das entrevistadas. A 

justificativa mais citada para o não uso de preservativo foi a confiança no parceiro (24%), entretanto, 

40% delas põem em dúvida a fidelidade do companheiro. Outras justificativas foram o uso de outro 

método contraceptivo (16%) e o fato do parceiro não gostar de usar (16%). Nota-se ainda a falta de 

empoderamento feminino e a dificuldade na negociação do uso de preservativo com seus parceiros. 

Faz-se necessário intensificar as atividades educativas, especialmente entre as crianças e adolescentes, 

para que já em suas primeiras relações façam uso do preservativo e venham a ser jovens e adultos que 

pratiquem sexo da forma mais segura e saudável que existe até hoje: usando preservativo. 

Contato: talitaenf@yahoo.com.br 

ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS, VASCULARES E DERMATOLÓGICAS NOS PÉS DE 

TRABALHADORES DE UMA INSTITUIÇÃO UNIVERSITÁRIA PÚBLICA. 

Mara Luciana Braga de Oliveira, Maria do Carmo Lourenço Haddad 

Trabalho realizado no módulo TCC – Trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Introdução: Entende-se que os fatores deambulação, adequação de calçados, higiene e condições de 

trabalho, associados a uma boa observação e cuidados com os pés, refletem uma marcha saudável. 

Objetivo: Identificar as alterações biomecânicas, vasculares e dermatológicas nos pés de trabalhadores 

de uma Instituição Universitária Pública. Metodologia: Trata–se de um estudo descritivo e quantitativo, 

realizado no Ambulatório do Hospital Universitário (AHC) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A 

população foi composta por funcionários da UEL. Os pés dos trabalhadores foram avaliados por 01 

docente e 03 alunos do Curso Enfermagem da UEL, seguindo um instrumento que permite registrar 

dados de identificação, informações sobre as condições gerais do indivíduo, além de um roteiro para 

anotar a análise realizada no exame clínico dos pés. Resultados e Discussões: A população estudada 

constou de 65 (n) profissionais, sendo 72% são do sexo feminino e 28% do sexo masculino, 66% 

usavam calçados inadequados, 32% passam a maior parte do tempo de pé e 8% caminhando, 24% 

apresentaram algum tipo de calosidade, 28% apresentaram alteração quanto à pilificação, 18% 

apresentaram alguma alteração quanto ao tipo de unha e corte, 30% apresentou onicomicose, 54% 





apresentou alterações osteoarticulares avaliadas através do “sinal da prece”. Conclusão: A enfermagem 

é imprescindível na capacitação dos indivíduos para a identificação de sinais de riscos para alguma 

alteração, evitando danos que atrapalhem a atividade laboral e aumentando a qualidade de vida. Através 

deste estudo constatou-se que a saúde dos pés dos funcionários pesquisados, apesar dos poucos 

cuidados prestados encontram-se sem alterações significativas. 

Contato: maralubo@yahoo.com.br 

A PERCEPÇÃO DA MÃE COM HIV/AIDS NA IMPOSSIBILIDADE DE AMAMENTAR 

Priscila Ávila de Souza 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Enfermagem da UEL – Universidade Estadual de Londrina, 

como requisito parcial para a obtenção do título de Graduação em Enfermagem. 

INTRODUÇÃO: O processo de heterossexualização da aids provocou um acréscimo significativo da 

incidência de casos em mulheres, principalmente em idade reprodutiva, havendo expressivo aumento 

dos casos em crianças. A transmissão materno-infantil pode ocorrer durante a gestação, parto e 

amamentação. Até 18 meses após o parto, as mulheres infectadas, excretam o HIV no leite, 

desaconselhando-se, portanto, a amamentação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção das 

mães HIV positivas na contra-indicação do aleitamento materno e identificar as orientações recebidas 

por elas durante o pré-natal em relação à amamentação. MÉTODO: Trata-se de um estudo qualitativo, 

realizado com 6 mulheres HIV positivas, entre elas gestantes e puérperas, que foram entrevistadas nos 

serviços de referência para o atendimento de pessoas com HIV/aids. Para discussão dos dados foi 

utilizado como referencial a análise de conteúdo. RESULTADOS: As mães receberam orientações sobre 

as possibilidades da transmissão vertical e a não amamentação durante o pré-natal. A grande maioria 

ficou sabendo ser soropositiva ao realizar os exames de rotina pré-natal. O impacto do diagnóstico 

representou ser maior que a não-amamentação. Mesmo a amamentação sendo símbolo da maternidade, 

as mulheres aceitaram a contra-indicação do ato de forma passiva: desta forma estariam protegendo seu 

filho. CONSIDERAÇÕES: O estudo mostrou a importância da detecção precoce do HIV na gestação e o 

início das medidas preventivas da transmissão materno-infantil. Os profissionais de saúde devem estar 

atentos aos aspectos emocionais das mulheres, já que a impossibilidade não só afeta seu corpo, mas 

também traz conflitos anímicos. 

Contato: pri_avilas@yahoo.com.br 

PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 

COM O DIAGNÓSTICO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E AS PRINCIPAIS TERAPÊUTICAS 

UTILIZADAS 

Sandra Alves da Silva 

Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de 

Enfermagem. 

O estudo foi realizado com pacientes atendidos no Pronto Socorro (PS) do Hospital Universitário (HU) 

com o diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O objetivo do estudo foi conhecer o perfil 

destes pacientes e as principais terapêuticas utilizadas, além de analisar se as prescrições de 

enfermagem atendiam as suas necessidades. O estudo foi feito através de análise dos prontuários dos 

pacientes que foram atendidos no PS com IAM no período de 01/06/2006 à 31/08/2006 no SAME/HU- 

AHC .Através do estudo observamos que 66,66% dos pacientes com IAM eram da raça branca, 16,66% 

negra e 8.33% parda; em relação ao sexo 66,66 eram do sexo feminino e 33,33% do sexo masculino em 

66,66% dos casos foi realizado cateterismo e em 25% dos casos foi realizado angioplastia com 

colocação de stent. 

Contato: sandraenf51@yahoo.com.br 





ANÁLISE DOS PRONTUÁRIOS DE PACIENTES INTERNADAS COM DOENÇAS CRÔNICAS 

DEGENERATIVAS NA UNIDADE FEMININA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA NO 

PERÍODO DE 01 DE JANEIRO A 15 DE MARÇO DE 2005. 

Danielle Mello Galhardo, Benedita Ribeiro Cordeiro 

Trabalho realizado no módulo Trabalho de Conclusão de Curso do quarto ano de Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Foi realizada uma pesquisa em prontuários de pacientes internadas na Unidade Feminina no Hospital 

Universitário de Londrina no período de 01 janeiro a 15 de Março de 2005. Para fazer um levantamento 

da taxa de internação por doenças cônicas degenerativas identificando a incidência das principais, 

relacionando com os fatores de risco pesquisados e mostrar a importância epidemiológica. Dentre as 

doenças crônicas degenerativas encontradas as cardiovasculares são as que apresentam o maior índice 

de internações com 54%. Em segundo está o câncer representando 24% da taxa de internação. 

Posteriormente vem a doenças crônicas pulmonares com 10% e as patologias com menores causas de 

internação lupus eritematoso sistêmico 4% e Parkinson, esclerose múltipla e doença de Cronh com 2% 

cada uma. Foi verificado que os fatores de risco não são semelhantes entre as doenças crônicas 

degenerativas, dependendo da patologia prevalece fatores de risco diferentes. Considerando a alta taxa 

de internação hospitalar e a importância epidemiológica, enfatizar um maior conhecimento pode ser um 

importante instrumento no planejamento das ações de saúde para as doenças crônicas degenerativas, 

desse modo o profissional melhora a conduta terapêutica. 

Contato: daniellegalhardo@yahoo.com.br 

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATORES CONDICIONANTES 

Alexsana Spósito Tresse, Vera Lucia Martins 

Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, 2006. 

O presente trabalho efetuou pesquisa de campo através de entrevista com adolescentes grávidas ou 

jovens mães, com idades entre 10 a 19 anos. Tal pesquisa foi realizada na área de abrangência da 

Unidade de Saúde da Família Itapoã, da cidade de Londrina – PR, Brasil, entre os dias 30 de setembro a 

14 de outubro. Teve como objetivo analisar os fatores condicionantes à gravidez na adolescência na 

Unidade de Saúde da Família de Itapoá, em 2006. Para tal, foi necessário elaborar um questionário, que 

continha, entre outras, questões relacionadas às condições sócio-econômicas, situação conjugal, 

escolaridade, renda mensal, estrutura familiar. Além dessas, foram incluídas perguntas que buscavam 

identificar os motivos que levaram as adolescentes a engravidarem, bem com o acesso que elas têm a 

informações relacionadas à sexualidade e aos métodos contraceptivos. Após realização das entrevistas, 

com quarenta e uma adolescentes. Na apresentação dos resultados foram feitas comparações entre a 

pesquisa realizada e dados e pesquisas em âmbitos nacionais. Por fim, o presente trabalho atingiu seu 

objetivo na medida em que levantou e discutiu dados relativos a um assunto de suma importância às 

adolescentes, aos seus familiares, à comunidade da qual fazem parte e à sociedade em geral. Esperase, 

com isso, ter contribuído à implementação de medidas que visem facilitar o trabalho da(o) 

Enfermeira(o) e, acima de tudo, a resolução dos problemas sociais em seu âmbito de trabalho. 

Contato: alexsana1@gmail.com 

MORTALIDADE INFANTIL ENTRE OS RECÉM NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO, LONDRINA - 

PARANÁ 

Simoni Batistela, Edilaine Giovanini Rossetto. 

Trabalho de Conclusão do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL). 

A mortalidade infantil constitui-se um dos melhores indicadores para analisar a condição de saúde de 

uma população. O coeficiente de mortalidade infantil no município de Londrina (10,3 por mil nascidos 

vivos no ano de 2005) ainda não é considerado ideal. Dentro da mortalidade infantil, os nascidos com 

menos de 1500g apresenta coeficientes elevados no município (405,4 por mil nascidos vivos no ano de 

2005). Este estudo apresentou como objetivo análise e caracterização dos óbitos de recém nascidos 





com muito baixo peso na cidade de Londrina no período entre 2000 – 2005. Os dados foram coletados 

através da declaração de nascidos vivos, de óbito, e das fichas de investigação dos óbitos pelo Comitê 

de Mortalidade Infantil Municipal. Os maiores coeficientes foram registrados para: sexo masculino, peso 

entre 500 a 999g, menor ápgar (0-3), prematuridade extrema, baixo número de consultas pré-natal e 

parto vaginal. Após teste estatístico às seguintes variáveis estiveram associadas ao risco de óbito: peso 

entre 500-999g, ápgar de 0-3, idade gestacional menor que 28 semanas, idade materna menor que 20 

anos, escolaridade materna com menor que 3 anos, ausência de consultas pré-natal e parto vaginal. 

Através deste estudo comprovou-se que a mortalidade neonatal precoce constituiu-se o componente 

mais importante da mortalidade infantil e que ainda é preciso melhorar a assistência materno-infantil, 

principalmente na atenção ao pré-natal. 

Contato: simoni_batistela@yahoo.com.br 

O TRABALHADOR DE ENFERMAGEM QUE ATUA NO SERVIÇO NOTURNO DE UM HOSPITAL- 

ESCOLA PÚBLICO: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA 

Suelen da Silva Lourenço, Dolores Ferreira de Melo Lopes. 

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

O presente estudo buscou compreender a experiência dos trabalhadores de enfermagem que atuam no 

serviço noturno de um hospital-escola público situado na cidade de Londrina, Estado do Paraná. Optei 

pela pesquisa qualitativa utilizando a abordagem fenomenológica, cujos princípios permitiram a 

aproximação da compreensão do fenômeno “Ser trabalhador de enfermagem no serviço noturno”. Foram 

realizadas sete entrevistas, utilizando-se as seguintes questões norteadoras: “Como é sua vida 

trabalhando no serviço noturno?”, “Fale como você se sente trabalhando no serviço noturno” e “Em sua 

opinião, quais são as repercussões do trabalho noturno para sua vida”? Os discursos passaram por dois 

momentos de análise: idiográfica e análise nomotética que permitiram construir sete temas: 1) Falando 

dos sentimentos de gostar e não gostar do serviço noturno; 2) Falando dos sentimentos e do apoio da 

família; 3) Falando das atividades diárias; 4) Falando do período de descanso e das atividades sociais; 

5) Falando sobre a alimentação, o ganho de peso, as eliminações e os problemas de saúde; 6) Falando 

de algumas características do processo de trabalho no serviço noturno; 7) Falando dos benefícios do 

serviço noturno. Estes temas permitiram uma melhor compreensão destes trabalhadores bem como 

conhecer as repercussões do trabalho noturno em seu cotidiano. 

Contato: susulourenco@yahoo.com.br 

ADESÃO À TERAPIA ANTI-RETROVIRAL: O PONTO DE VISTA DO USUÁRIO. 

Thamy Kronemberger da Cruz Aguilera, Elma Mathias Dessunti 

Trabalho de conclusão do curso de graduação de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - aids tem caráter crônico e distribuição universal. O 

tratamento é baseado na Terapia Combinada de Alta Potência (HAART). No Brasil as drogas estão 

sendo distribuídas desde 1991, portanto, a adesão dos pacientes à terapia é fundamental para se evitar 

a resistência do vírus e o surgimento de doenças oportunistas. A pesquisa do tipo qualitativa foi realizada 

com pacientes, que estão fazendo uso da terapia anti-retroviral atendidos no Centro de Referência e 

Treinamento HIV/AIDS (CRT/HIV/AIDS) do Centro Integrado de Doenças Infecciosas (CIDI) da cidade de 

Londrina. Este trabalho tem como objetivo elencar as dificuldades em relação à adesão, enumerar os 

principais efeitos colaterais, os benefícios da terapia anti-retroviral e os motivos de interrupção do 

tratamento de acordo com o ponto de vista do paciente. Os dados obtidos neste trabalho apontam que a 

maioria dos pacientes tem consciência dos benefícios trazidos pela terapia, o que é importante, pois 

quanto mais conhecimento sobre a terapia maior grau de comprometimento com a mesma. Em relação 

aos efeitos colaterais os mais comuns foram os gastrintestinais e alterações do sistema nervoso central. 

Os fatores que levaram e podem levar á interrupção da terapia foram relatados como sendo o uso de 

drogas ilícitas, e aceitação da doença, As principais dificuldades dos pacientes em relação à adesão 

foram à aceitação da doença, o numero de medicamentos e os efeitos colaterais. Espera-se que esta 

pesquisa auxilie os serviços de saúde e profissionais que lidam com a problemática no desenvolvimento 

e implantação de estratégias de combate a não adesão a estes tipos de terapia. 

Contato: Thamy_aguilera@hotmail.com 





CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE LONDRINA-PR, 

SOBRE PROMOÇÃO E MANEJO DO ALEITAMENTO MATERNO 

Rene Nascimento Pereira Portero, Márcia Maria Benevenuto de Oliveira 

Trabalho de conclusão do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina 

A alimentação da criança é imprescindível para o seu desenvolvimento e crescimento. Portanto, a 

amamentação é um processo importante nesta fase, especialmente até os seis meses de vida. A 

atenção à criança é uma das prioridades do Programa de Saúde da Família e o incentivo ao aleitamento 

materno constitui-se em uma de suas ações prioritárias Os enfermeiros têm um papel fundamental, pois 

através de suas atitudes e práticas podem influenciar de forma positiva ou negativa o início e a duração 

da amamentação. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os conhecimentos dos enfermeiros das 

equipes de saúde da família de Londrina-PR sobre aleitamento materno, caracterizar o perfil dos 

enfermeiros pesquisados e verificar os conhecimentos da população estudada sobre aspectos 

relacionados à promoção e manejo do aleitamento materno. Os dados foram coletados a partir da 

aplicação de um questionário. Nesta pesquisa, mais de 90% da população estudada era do sexo 

feminino, 90% participou de capacitação em aleitamento materno. A duração do aleitamento materno 

exclusivo (AME) até os seis meses de vida foi recomendada quase que pela totalidade (98,8%) dos 

entrevistados e 77,8% orientaram as mães a continuar o aleitamento materno (AM) até os dois anos de 

idade da criança. Mais de 60% mencionaram o fator psicológico como uma vantagem para a saúde da 

criança e 55% apontou o fator estético como vantagem para a mãe. Muitos enfermeiros mencionaram o 

retorno ao trabalho como causa de desmame precoce e a maioria enfermeiros mencionou a necessidade 

de apoio profissional para o incentivo à amamentação. Evidenciou-se que os enfermeiros pesquisados 

possuem conhecimento em relação ao aleitamento materno, porém isso não se reflete nos índices de 

aleitamento materno da cidade que se mantém aquém do preconizado pela Organização Mundial de 

Saúde. Espera-se que este conhecimento realmente venha a se transformar em práticas produtivas e 

eficazes na comunidade para a promoção da saúde das crianças. 

Contato: reneportero@hotmail.com 

BANCO DE LEITE HUMANO E UNIDADE DE LACTAÇÃO DE CAMBÉ: UMA PARCERIA 

ESTRATÉGICA NA CAPTAÇÃO DO LEITE EXCEDENTE DE NUTRIZES 

Ligia Fernandes de Almeida Dantas Devito, Márcia Benevenuto de Oliveira 

Trabalho de conclusão do curso de enfermagem, apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Introdução: Não há dúvidas quanto a superioridade do leite humano em relação a qualquer outra forma 

de alimentar o lactente. Para tanto, os bancos de leite humano exercem papel fundamental, suprindo as 

necessidades das crianças impossibilitadas de sugarem no peito, além de realizar intenso trabalho de 

promoção ao aleitamento materno e de garantir a qualidade e inocuidade do leite humano. Mas estas 

atividades são inviáveis se não houver o produto doado pelas nutrizes, e neste âmbito entra o importante 

papel dos postos de coleta que ajudam a divulgar a importância do aleitamento materno e da doação de 

leite, contribuindo com a promoção do aleitamento materno e aumento do volume de leite doado aos 

bancos de leite humano. Objetivo: Este estudo teve por objetivo analisar comparativamente o volume de 

leite humano doado ao banco de leite humano do Hospital Universitário de Londrina (BLH/HU) pelo posto 

de coleta denominado Unidade de Lactação do município de Cambe (UNILAC), verificar o perfil das 

doadoras o local de nascimento dos seus filhos e o número crianças beneficiadas com o leite humano 

doado. Metodologia: Foram analisados os relatórios de ambos os serviços. Também foram analisadas 

as fichas de doadoras externas no período de 2001 a 2005. Resultados: Os resultados mostraram um 

aumento de 94,5% após esta parceria. A faixa etária das doadoras variou de 14 a 42 anos, sendo que 

60,2% tinham idade entre 19 a 30 anos. O volume doado foi, em média 5000ml por doadora e maior 

entre as doadoras que possuem faixas etárias superior a 30 anos. O período médio que estas 

permaneceram como doadoras foram 29 dias e o local onde aproximadamente 30% dessas mulheres 

tiveram seus filhos foi em um hospital credenciado como Hospitais Amigo da Criança. O número de 

crianças beneficiadas com o leite humano teve um aumento superior a 100% após a parceria com o 

posto de coleta UNILAC. Conclusão: Estratégias como esta parceria possibilitam o aumento da coleta 

de leite humano, aumentando o número de crianças que se beneficiam com o leite humano 

pausteurizado, podendo contribuir com a redução da morbimortalidade infantil. 





CARACTERIZAÇÃO DA DOR CRÔNICA E MÉTODOS ANALGÉSICOS UTILIZADOS POR IDOSOS 

RESIDENTES NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE CABO FRIO 

Rejane Kiyomi Furuya 

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Enfermagem) – Universidade Estadual de Londrina. 

Este trabalho teve os objetivos de caracterizar a dor crônica e os métodos analgésicos utilizados por 

idosos residentes na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Cabo Frio, localizada na cidade 

de Londrina-PR. Utilizou-se como critério de dor crônica, a dor de duração mínima de 6 meses. Foram 

entrevistados 172 idosos com sessenta anos ou mais, o instrumento para coleta constou de perguntas 

sobre dados demográficos e socioeconômicos, presença de problemas de saúde, incluindo avaliação 

cognitiva e escala de depressão. Os idosos com dor, foram questionados sobre as características da dor 

quanto à localização, duração, freqüência, intensidade, fatores de melhora e de piora, assim como o 

impacto da dor na vida do individuo, finalizamos, questionando sobre os métodos analgésicos utilizados. 

Dos 172 idosos entrevistados 107 (62,21%) referiram dor crônica. Das 101 mulheres entrevistadas 70 

(40,70%) referiram dor crônica, e dos 71 homens pesquisados, 37 (21,51%) referiram apresentar dor há 

mais de 6 meses. Houve maior risco de depressão e depressão com necessidade de intervenção nos 

idosos com dor crônica que nos com dor aguda ou sem queixas álgicas (p=0,0017). Os locais de maior 

prevalência de dor crônica foram membros inferiores e região dorsal, com 31,03% e 

29,89%,respectivamente, sendo que grande número de idosos referiam dor diária, contínua e de alta 

intensidade. Os aspectos da vida que sofreram maior interferência foram o sono (66,67%), humor 

(58,05%) e lazer (47,70%). Em relação aos métodos analgésicos, houve predomínio dos métodos 

farmacológicos, referidos por 86 idosos (80,37%) e a maioria referiu uso dos antiinflamatórios não 

hormonais (AINH). 

Contato: rej_furuya@hotmail.com 

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS INFECÇÕES NEONATAIS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE 

LONDRINA – PARANA, ENTRE 2000-2005 

Gilselena. Kerbauy Lopes, Edilaine Giovanini Rosseto, Renata Aparecida Belei; 

Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2006. 

INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IHs) representam um dos problemas de maior relevância 

para os neonatos sob cuidados intensivos. O desenvolvimento tecnológico tem permitido maior 

sobrevida para os neonatos prematuros e de baixo peso, sendo estes, submetidos a internações 

prolongadas e procedimentos invasivos indispensáveis a seus cuidados. OBJETIVO: Determinar a taxa 

e o coeficiente de letalidade das IH para os neonatos, estudar os fatores de risco associados à infecção 

e caracterizar as principais variáveis relacionadas à IH. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, 

retrospectivo e descritivo dos neonatos com IH internados no setor de Neonatologia de um hospital 

universitário, no período entre 2001-2005. Os dados estudados foram coletados das fichas de notificação 

de IH formuladas de acordo com critérios do sistema norte-americano de vigilância das IHs (National 

Nosocomial Infection Surveillance, USA – NNIS). RESULTADOS: Do total de 2.402 neonatos internados 

no Setor de Neonatologia do Hospital Universitário de Londrina, 316 desenvolveram IH. A taxa de IHs foi 

de 17,06%. Entre os neonatos com IH, as mais freqüente foram: pneumonia (46,0%), enterocolite 

necrotizante (10,9%) e sistema artério venoso (10,0%). O microrganismo mais freqüente foi o 

Staphylococcus coagulase negativo, isolado em 39,2 % de todos os materiais biológicos coletados e em 

45,7% das hemoculturas. O desenvolvimento de sepse secundária a partir das IHs ocorreu em 49,1% de 

todos os neonatos, aumentou em quase três vezes o risco para óbito, e a hospitalização superior a 60 

dias aumentou em quase quatro vezes o risco para o seu desenvolvimento. A IH estava relacionada com 

85,7% dos óbitos entre os neonatos infectados. A taxa de óbito entre os RNs infectados foi 28,4%. O 

coeficiente de letalidade encontrado para IH entre os neonatos da amostra foi de 15,8%. CONCLUSÃO: 

A incidência das infecções hospitalares entre os neonatos é elevada e contribui significativamente para o 

óbito. 





O PACIENTE NO CONTEXTO DA SALA DE OPERAÇÃO – PERCEPÇÃO EM RELAÇÃO AO 

ATENDIMENTO RECEBIDO NO PERÍODO TRANSOPERATÓRIO – ESTUDO EM UMA INSTITUIÇÃO 

DE ENSINO PÚBLICO NO NORTE DO PARANÁ 

Vivian Sayuri Nonaka, Oswaldo Yokota 

Trabalho apresentado como exigência para a conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina 

O presente estudo de caráter descritivo exploratório, fundamentado no método quantitativo, teve por 

objetivo identificar a opinião dos pacientes cirúrgicos em relação a sua interação com o ambiente físico e 

humano das salas de operações e identificar a atuação da equipe cirúrgica na sala de operação, tal 

como percebida pelo paciente. A pesquisa foi realizada em um hospital de ensino de grande porte, no 

bloco operatório, em uma cidade do Norte do Paraná. A amostra foi composta por 30 pacientes de 

ambos os sexos, que se submeteram à cirurgia de caráter eletivo sob anestesia de condução (raquidiana 

ou peridural lombar). Para a coleta das informações utilizou-se como instrumento um formulário 

elaborado de acordo com os objetivos propostos. Os dados foram tabulados e avaliados 

quantitativamente. Os resultados demonstraram que os aspectos mais abordados pelos pacientes em 

sua interação com o ambiente da sala de operação durante o transoperatório foram: a recepção do 

paciente na sala de operação foi efetuada pelo técnico/auxiliar de enfermagem (50,00%) e médico 

residente de anestesia (30,00%); a maioria (96,67%) dos pacientes foi cumprimentada pelo 

técnico/auxiliar de enfermagem (100,00%); pelo médico residente de anestesia (82,75%) e pelo médico 

residente de cirurgia (65,51%); a maioria dos pacientes, 24 (80,00%) foi chamada pelo nome, destes, 

83,33% pelo médico residente de anestesia e 58,33% pelo técnico/auxiliar de enfermagem; a maioria 

dos pacientes, 19 (63,33%) não recebeu explicação sobre a cirurgia, embora, 24 (80,00%) pacientes 

informaram terem recebido explicação sobre a anestesia; a maioria dos pacientes, 73,33%, não fez 

nenhuma solicitação à equipe cirúrgica durante o período transoperatório; o diálogo entre os 

componentes da equipe cirúrgica foi considerado desagradável por 04 (13,33%) pacientes; o desconforto 

físico foi citado por 15 (50,00%) pacientes, sendo a dor a mais freqüente (53,34%). Os resultados obtidos 

permitem concluir também que a grande maioria dos pacientes, 27 (90%), sentiu-se satisfeitos com o 

atendimento recebido no transoperatório, e os motivos em sua maioria estão relacionados à atenção e o 

carinho por parte da equipe cirúrgica. 

Contato:viviansayuri@yahoo.com.br 

CONHECIMENTO E PRÁTICA DO AUTO-EXAME DAS MAMAS NA REGIÃO NORTE DA CIDADE DE 

LONDRINA 

Patrícia Okubo, Maria Elisa Wotzasek Cestari 

Trabalho de conclusão do curso de enfermagem, apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Introdução: O câncer de mama constitui a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres, e uma 

das armas contra o mesmo é o auto-exame das mamas. Este estudo teve o objetivo de detectar a 

freqüência, conscientização e prática do auto-exame de mama, identificando os principais incentivadores 

para a sua prática e os fatores que a limitam. Metodologia: foram entrevistadas 420 mulheres entre 20 e 

60 anos, residentes da região norte de Londrina-PR. Resultados: 71,2% das entrevistadas afirmaram 

fazer o auto-exame, no entanto apenas 33,4% o faziam mensalmente. O médico foi apontado como o 

maior incentivador desta prática, com 42,5% , seguindo-se pela TV com 34,1% e os profissionais de 

enfermagem com 7,6%. A principal causa para a não realização do auto-exame de mama foi falta de 

interesse com 30,6% e em segundo lugar ficou o esquecimento com 26,4%. Fatores como idade, renda 

e escolaridade pouco influenciaram na prática do auto-exame. Conclusão: os achados comprovam que 

só o conhecimento do câncer e do auto-exame não são suficientes para imprimirem mudanças de 

comportamento nas mulheres e que mesmo que a maior parte afirme que realiza o auto-exame, isso não 

garante que o mesmo seja realizado adequadamente. É essencial o profissional de saúde no 

acompanhamento e treinamento das mulheres para realizar ações de informação e incentivo a prática do 

AEM. 

Contato: patyp3@hotmail.com 





ORIENTAÇÕES E TREINAMENTO DAS MÃES DE PREMATUROS NA UNIDADE DE 

NEONATOLOGIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NA OCASIÃO DA ALTA HOSPITALAR 

Ana Beatriz Franco Elias dos Santos, Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza 

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, como requisito final para 

obtenção do título de Enfermeira. 

Na atualidade, com a sofisticação dos recursos tecnológicos, já é possível que recém-nascidos cada vez 

mais prematuros e de baixo peso sobrevivam. Porém, é necessário que a equipe multriprofiisional de 

uma unidade de neonatologia entenda o processo do cuidado não apenas centrado na criança , mas na 

família. A presente pesquisa teve como objetivo conhecer as principais dúvidas e ansiedades das mães 

dos prematuros na ocasião da alta hospitalar e esboçar, a partir desse desvelamento, um caminho que 

auxilie a assistência adequada pelos profissionais de saúde, tendo como local de estudo a UTI/ UCI 

Neonatal de um hospital universitário, localizado na cidade de Londrina. Foram entrevistadas 25 mães, 

no período de junho a agosto de 2006. Os resultados obtidos mostraram que muitas mães na ocasião da 

alta hospitalar referiram não ter sido orientadas sobre cuidados básicos, outras estavam levando seus 

filhos para a casa sem ter realizado algum tipo de cuidado pratico durante o período de internação 

,observamos também que quando essas orientações são realizadas, muitas vezes são feitas por um 

único membro da equipe profissional. Com o estudo foi desvelada uma situação que oculta dificuldades 

na prática do cuidado na abordagem dos profissionais de saúde e na transformação dos sentimentos 

vivenciados. 

Contato: anabiafranco@yahoo.com.br 

ANTICONCEPÇÃO: CONHECIMENTO E PRÁTICA EM MULHERES 

Aline dos Santos Peres, Maria Elisa Wotzasek Cestari 

Trabalho realizado no módulo Trabalho de Conclusão de Curso do quarto ano de Enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

O Planejamento familiar surgiu em 1984, e implica no fornecimento de informações e meios de métodos 

contraceptivos para que o casal determine livre e responsavelmente quando e quantos filhos desejam 

ter. Buscou-se neste estudo analisar o conhecimento e a prática de anticoncepção em mulheres usuárias 

da Unidade Básica de Saúde Santo Amaro no município de Cambé, Paraná, no ano de 2006. 

Metodologia: Foram entrevistadas 94 mulheres entre 15 e 49 anos, residentes no município de Cambe, 

Paraná. Resultados: Verificou-se que um baixo grau de conhecimento dos métodos contraceptivos, e 

alto grau de utilização dos métodos,sendo a pílula o mais citado (25,5%), seguido da camisinha 

masculina (18,0%) e a laqueadura tubária (20,2%).Dentre as mulheres que utilizam algum método 

contraceptivo, 81,9% utilizam de maneira corretamente. Quanto ao motivo do abandono do método 

anterior, os métodos hormonais foram os mais citados, sendo a pílula o mais citado (50,0%), e teve 

descontinuidade do uso devido aos efeitos colaterais (21,2%), seguido da camisinha masculina (13,8%) 

e o principal motivo do abandono do método deveu-se a não aceitação pessoal ou do parceiro (5,3%). 

Verifica-se que apesar do baixo conhecimento dos métodos contraceptivos, ocorre um alto grau de 

utilização dos métodos, mas a anticoncepção fica circunscrita á pílula e á esterilização feminina. É 

essencial o profissional de saúde no acesso á informação e acompanhamento do uso dos métodos, para 

realizar ações de informação e incentivo á pratica do planejamento familiar. 

Contato: Ali_uel@hotmail.com, Elisaluiz@sercomtel.com.br 

A PERCEPÇÃO E A PERSPECTIVA DE ADULTOS JOVENS COM LESÃO MEDULAR 

Juliana Vilar Pontes e Mitiko Mooróka 

Trabalho de Conclusão do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Estudo qualitativo fundamentado pelas idéias básicas da fenomenologia, que teve como objetivo: 

Compreender a percepção e a perspectiva de vida dos adultos jovens com lesão medular. Como 

sujeitos da pesquisa foram entrevistados, por meio de entrevista gravada, três jovens paraplégicos que 

são acompanhados pelo Ambulatório do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Londrina-PR. 

Como resultados foram construídas seis categorias: O momento em que aconteceu a lesão medular, o 





momento em que recebeu a notícia da lesão, os sentimentos gerados no momento da crise, o 

significado de usar uma cadeira de rodas, convivendo com a nova condição física e aprendendo a 

superar as limitações com o passar do tempo. 

Contato: vilarpontes@bol.com.br 

ANÁLISE DO CONSUMO DE MATERIAIS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM PERÍODOS DE 

MAIOR E MENOR FLUXO DE ALUNOS 

Jaqueline Franciscatti Mecina; Marli Terezinha Oliveira Vannuchi; Rosemeyre Caretta; José Carlos 

Dalmas 

Trabalho de conclusão de curso, realizado como requisito parcial à obtenção do certificado de Graduação em Enfermagem. 

Os recursos materiais representam uma parcela significativa dos gastos em uma instituição hospitalar. 

Em se tratando de um Hospital Universitário, estima-se que os gastos apresentem-se ainda mais 

elevados, quando comparados com hospitais que não desenvolvem atividades de ensino. Desta forma, 

este trabalho buscou analisar o consumo de materiais médico-hospitalares em um Hospital Universitário, 

em períodos de maior e menor fluxo de alunos, observando também a forma de controle de gastos da 

instituição. O estudo foi realizado na Unidade Masculina do Hospital Universitário de Londrina – PR, 

comparando o consumo durante o período de recesso escolar (junho, julho e dezembro), com o restante 

dos meses no ano de 2005, onde foi constatada a não interferência do número de alunos e fluxo de 

pacientes no consumo destes materiais, sugerindo-se assim a ampliação do período e das variáveis 

estudadas, para possível obtenção de diferentes resultados. 

RESULTADO DA IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE REGULAÇÃO DE URGÊNCIA E 

EMERGÊNCIA NO PRONTO SOCORRO DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO 

Sabrina Kuniczki Martins, Brígida Gimenez Carvalho 

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

A área de Urgência e Emergência constitui-se em um importante componente da assistência à saúde, 

sendo fundamental a regulação destes serviços por meio de Centrais de Regulação como o SAMU. Este 

estudo objetiva analisar o perfil dos atendimentos do Pronto Socorro do Hospital Universitário do Norte 

do Paraná, antes e após a implantação do SAMU no município de Londrina. Foram estudados os 

151.714 casos de usuários atendidos neste serviço no período antes da implantação do SAMU (abril de 

2003 a agosto de 2004) e após sua implantação (outubro de 2004 a fevereiro de 2006). O estudo avaliou 

as variáveis sexo, faixa etária, município de procedência, origem dos atendimentos (procura direta ou 

referenciada), internações resultantes do PS e perfil de morbidade dos atendimentos de urgência e das 

internações. Houve uma redução no numero de atendimentos após a implantação do SAMU (9,6%). O 

sexo predominante nos atendimentos foi o feminino (56,1%), a faixa etária de maior freqüência 

encontrou-se entre 20 a 49 anos (46,9%), a maioria dos usuários era procedente do próprio município de 

Londrina (83,7%), tanto antes, quanto após a implantação do SAMU. As causas externas foi o principal 

grupo de causas dentre os atendimentos (15,7%), sendo corpo estranho em parte não especificada da 

região externa do olho mais freqüente (13,7%), em ambos os períodos. A procura direta representou a 

origem principal dos atendimentos, tendo havido redução de 6,4% no período após a implantação do 

SAMU. Isto demonstra que o SAMU tem exercido regulação do serviço de urgência e emergência. 

Torna-se necessário o abandono de concepções que pensem o sistema de saúde como uma pirâmide, 

tendo o hospital em seu vértice; em troca da aceitação da concepção do sistema de saúde pensado 

como círculo, com múltiplas portas de entradas, um sistema sem muros que garanta o acesso de cada 

pessoa ao tipo de atendimento mais adequado para o seu caso. 

Contato: nabrisa82pp@yahoo.com.br 





O SIGNIFICADO DE VIVENCIAR A EXPERIÊNCIA DO AUTOCATETERISMO VESICAL 

INTERMITENTE 

Maria Naemi Kishi Yamamoto, Mara Lucia Garanhani, Mitiko Moroóka 

Este trabalho apresenta resultados da pesquisa realizada como Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para conclusão 

do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

São inúmeras as afecções que podem desencadear alterações do processo de micção normal e a 

retenção urinária. Dentre elas, as lesões medulares são muito freqüentes, e exigem tratamento de 

reabilitação que inclui o autocateterismo vesical intermitente (AVI). A presente pesquisa teve como 

objetivo desvelar o significado de vivenciar o AVI, para portadores de lesão medular. Espera-se contribuir 

para que enfermeiros possam assistir, de forma humanizada e com visão holística, estes pacientes. Para 

compreender esta vivência optou-se pela metodologia da pesquisa qualitativa, segundo a modalidade da 

estrutura do fenômeno situado. Para desvelar o fenômeno, perguntou-se para três portadores de lesão 

medular e bexiga neurogênica: “O que significa, para você, o AVI?”. Os discursos emitidos por estes 

pacientes evidenciaram dez categorias: O momento do trauma raquimedular; O primeiro contato com o 

AVI; Caracterizando o AVI; O AVI enquanto obrigação; Percebendo a necessidade do AVI; O processo 

de aceitação do AVI; O domínio do procedimento do AVI; O AVI no cotidiano; A conquista da autonomia; 

O AVI e a equipe de saúde. Os discursos permitiram vislumbrar que, de tal vivência, emergem diferentes 

sentimentos, muitas vezes até paradoxais como medo, relutância, constrangimento, aceitação e 

conquista. 

Contato: naemiky@hotmail.com 

ATUAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NA REINSERÇÃO SOCIAL DO PORTADOR DE 

TRANSTORNOS MENTAIS 

Fabio Jesus Landgraf Júnior, Regina Célia Rezende Bueno Machado 

Trabalho realizado para conclusão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina como requisito parcial para 

obtenção do titulo de enfermeiro. 

Diante das novas demandas de assistência ao portador de transtornos mentais advindas com a Reforma 

Psiquiátrica, onde a ênfase deixa de ser hospitalocêntrico para um modelo de reinserção social, 

encontramos nas propostas do Programa de Saúde da Família, onde a atenção está focada na família 

com intervenções de promoção, prevenção e recuperação da saúde, a forma efetiva de alcance das 

diretrizes atuais de saúde mental. O presente estudo tem objetivo de conhecer a atuação do Programa 

Saúde da Família (PSF) do Município de Londrina na reinserção social de portador de transtorno mental. 

Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que contou com a participação de 10 enfermeiros das 

equipes do PSF inseridas na área de abrangência das Unidades Básicas de Saúde(UBS) da zona 

urbana do município de Londrina. Com base no referencial teórico e análise de conteúdo das falas 

obtidas nas entrevistas, evidenciou-se que, ainda, muitos profissionais não conhecem a rede de apoio 

em saúde mental. Relatam a pouca integração entre os serviços, a necessidade de maiores estratégias 

terapêuticas aos portadores de transtornos mentais, bem como a necessidade de capacitação para atuar 

com essa clientela. Sendo assim, consideramos que a efetivação da reforma psiquiátrica e a reinserção 

dos pacientes na sociedade podem ser viabilizadas pelos novos modelos de atenção em saúde mental e 

a atuação do PSF junto aos pacientes em sofrimento psíquico. 

Contato: flandjunior@yahoo.com.br 

PERFIL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ATENDIDAS NO PRONTO SOCORRO DO 

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO PARANÁ 

Simone Reis de Oliveira e Yara Gerber Lima Bastos 

Trabalho de Conclusão do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Conhecer o perfil de morbidade infantil possibilita a definição de ações prioritárias, a fim de contemplar a 

prevenção e a atenção às vítimas dessas causas. Com o objetivo de estudar as características das 

crianças vítimas de violência atendidas no HURNP e de suas famílias e avaliar a qualidade dos registros 





hospitalares em relação às situações de violência (negligência e agressões), foi realizado o 

levantamento dos atendimentos compreendidos no período de janeiro de 2005 a junho de 2006 dos 

menores de 12 anos vítimas maus tratos por meio do Serviço Social e do Serviço de Arquivo Médico e 

Estatística desta instituição. Dos 32 casos analisados 53% das vítimas eram do sexo masculino e 47% 

do feminino; 43,7% tinham entre 0 e 4 anos; 21,9% de 5 a 8 anos; e 34,4% de 9 a 12 anos. Quanto ao 

tipo de violência: 17 (53%) ocorreram por negligência, 12 (38%) por violência física, 2 (6%) por violência 

sexual e apenas 1 (3%) por violência psicológica. Embora 34,4% dos casos não apresentassem 

informações sobre a família, observou-se que 31,3% eram filhos de mães solteiras ou separadas, 21,9% 

moravam com pai e mãe, 9,3% com mãe e padrasto e apenas 3,1% somente com o pai. Quanto aos 

atendimentos por negligência a maioria (58,9%) foi por causas clínicas os outros (41,1%) por causas 

externas; os por violência física precisaram ser recodificados devido à incoerência com os prontuários: 

75% das agressões foram por arma de fogo, força corporal e objeto contundente, seguidas pelas 

agressões por meios não especificados 16,7% e por último 8,3% a agressão por objeto cortante e 

penetrante. As violências em 75% dos casos foram derivadas do ambiente intrafamiliar, em 19% dos 

casos não foram encontradas informações referentes a esse dado e em apenas 6% dos casos o 

agressor não tinha vínculo familiar. Sendo essas formas de violência muito relacionadas com vínculos 

entre pais e filhos, parece clara a necessidade de identificar as famílias de risco e atuar na prevenção. 

Também a informação hospitalar adequada poderia ser de grande utilidade para maior conhecimento 

dos casos e possibilitaria a melhoria da qualidade dos registros. 

Contato: mosine_84@hotmail.com 

A VIVÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DO PACIENTE 

FORA DE POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA. 

Maryanna Ribeiro; Inês Gimenes Rodrigues; Mara Lúcia Garanhani 

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em enfermagem e resultado das atividades do Projeto de Extensão “Ações 

humanizadas na promoção, prevenção, controle, tratamento e cuidados paliativos aos pacientes oncológicos e seus familiares”. 

Ao vivenciarmos situações de terminalidade, nos deparamos com aspectos de vida e morte, valores e 

crenças que foram construídas ao longo da vida dos indivíduos. Além disto, precisamos considerar as 

limitações e as diferentes maneiras de enfrentamento dos indivíduos frente à finitude humana. Esta 

situação gera vários sentimentos no doente e família, mas também, na equipe de enfermagem. Os 

sentimentos gerados na equipe de saúde refletem diretamente no cuidado realizado. Este estudo tem 

como objetivo compreender o significado do cuidado do paciente fora de possibilidade terapêutica para a 

equipe de enfermagem de um hospital especializado, identificando os sentimentos, dificuldades e 

facilidades neste cuidado. É uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, realizada num hospital 

especializado no tratamento do câncer, filantrópico, com 20 profissionais de enfermagem. A coleta de 

dados foi realizada no mês de agosto de 2006 através de entrevistas gravadas. Os dados foram 

analisados por meio da análise de discurso de Martins e Bicudo(2005). Os resultados revelam que os 

significados de cuidado com o paciente fora de possibilidade terapêutica, para a equipe de enfermagem, 

expressam ações de cuidados ligadas aos aspectos físicos, emocionais e espirituais. Entre os 

sentimentos vivenciados encontramos: tristeza, medo, pavor, perda, impotência, incapacidade, 

imparcialidade, frieza, amor e gratificação. Falam dos limites de suas ações, ressaltando a possibilidade 

de conforto e alívio da dor. Desvelam dificuldades em lidar com as famílias, com os sentimentos de 

revolta, raiva e negação. Falam também das próprias dificuldades em lidar com a morte no ciclo 

evolutivo da vida. Solicitam maior preparo da equipe para este atendimento. 

Contato: maryanna_ribeiro@yahoo.com.br 

O SIGNIFICADO DE CUIDADOS PALIATIVOS NA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM 

Maryanna Ribeiro; Inês Gimenes Rodrigues; Mara Lúcia Garanhani 

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em enfermagem e resultado das atividades do Projeto de Extensão “Ações 

humanizadas na promoção, prevenção, controle, tratamento e cuidados paliativos aos pacientes oncológicos e seus familiares”. 

O cuidado voltado para o paciente terminal tornou-se realidade na década de 60, quando Cecily 

Saunders fundou o Christopher Hospice em Londres e descreveu a filosofia dos cuidados paliativos e o 

conceito de dor total. Esta filosofia abrange o entendimento do indivíduo em sua integralidade e o 

trabalho em equipe interdisciplinar. Sua meta é o alívio da dor e do sofrimento, assim como, o preparo 





para uma morte digna. O conceito da dor total abrange as dimensões: emocional, social, espiritual, 

financeira, de relacionamento interpessoal, familiar, mental e da equipe de saúde. No Brasil, a medicina 

paliativa está sendo implantada aos poucos, ainda com algumas dificuldades. O Ministério da Saúde 

vem empreendendo esforços, desde da década de 1990 com a elaboração das Diretrizes Nacionais 

visando a atenção em cuidados paliativos e o controle de dor crônica. O objetivo dessa pesquisa é 

compreender o significado de cuidados paliativos para a equipe de enfermagem de um hospital 

especializado. A metodologia foi descritiva, com abordagem qualitativa, realizada num hospital 

especializado em tratamento do câncer, filantrópico, com 20 profissionais de enfermagem. A coleta de 

dados foi realizada no mês de agosto de 2006 por meio de entrevistas gravadas. Os dados foram 

analisados através da análise de discurso de Martins e Bicudo(2005). Os resultados revelam que os 

significados de cuidados paliativos na percepção da equipe de enfermagem expressam ações de 

cuidados ligadas aos aspectos físicos, emocionais e espirituais. Falam em proporcionar conforto, 

repouso e dieta adequados, higiene, fazer companhia, apoiar, buscar ajuda do psicólogo e lidar com a 

espiritualidade. Desvelam também os limites e os sentimentos de impotência no cuidado a estes 

pacientes. Solicitam maior preparo para o atendimento e falam de como lidam com a morte no ciclo 

evolutivo da vida. 

Contato: maryanna_ribeiro@yahoo.com.br 

AS CONSEQÜÊNCIAS DO USO CONTÍNUO DE TABACO PARA O INDIVÍDUO, PARA A 

SOCIEDADE E PARA O MEIO AMBIENTE NA ÓTICA DO PRÓPRIO TABAGISTA 

Regina Maria da Silva 

Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Usado pela humanidade há séculos, o Tabagismo é hoje reconhecido como a maior causa isolada e 

evitável de mortalidade e incapacidade prematura em todo o mundo. No entanto sua disseminação, 

principalmente nas classes menos favorecidas vem aumentando. É nesse contexto que fundamentamos 

a proposta do presente estudo que tem como objetivo identificar a percepção dos fumantes sobre as 

conseqüências que o hábito de fumar trás para ele, para a sociedade e para o meio ambiente. Trata-se 

de uma pesquisa qualitativa (MINAYO, 1995) realizada no Ambulatório do Hospital de Clínicas de 

Londrina – Paraná, com a participação de 08 usuários que se encontravam nas salas de espera do 

mesmo. A coleta de dados ocorreu no mês de agosto de 2006 através de entrevista com questões 

fechadas para a classificação do indivíduo da pesquisa e questões norteadoras sobre o tabagismo. Os 

dados foram analisados por meio de análise de conteúdo proposta por Bardin (1979). O referencial 

teórico e a análise dos dados, evidenciaram que há uma ampla falta de informação e conscientização em 

relação às conseqüências do uso contínuo do tabaco em todas as esferas utilizadas na pesquisa, 

principalmente as relacionadas ao meio ambiente. Dessa forma, consideramos que conhecer quais as 

necessidades do indivíduo fumante no que diz respeito à informação sobre os malefícios do tabaco e 

propiciar o acesso à informação seja um dos fatores determinantes na escolha de se iniciar o tratamento 

ou deixar de fumar. 

Contato: regina_uel@yahoo.com.br 

EDUCAÇÃO: UMA FORMA DE PENSAR EM SAÚDE? 

Kátia Aparecida de Oliveira, Roseli Rossi Stoicov e Ana Rigo Silva. 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, como requisito 

parcial à obtenção de certificado de graduação. 

O programa saúde da família é uma estratégia para a mudança do modelo de atenção à saúde. A equipe 

de saúde tem um papel fundamental neste processo de mudança, possui como instrumento/ferramenta 

de trabalho, a educação em saúde, entendida como uma ação planejada, que busca o diálogo entre os 

sujeitos para o alcance da promoção da saúde. Uma forma ampliada de praticar saúde para o 

desenvolvimento de sujeitos autônomos integrando a participação popular e o envolvimento de outros 

setores para as soluções dos problemas de saúde. O estudo teve como proposta analisar as ações dos 

profissionais de saúde e a sua contribuição para a construção da autonomia e cidadania dos usuários, 

diante dessa proposta de mudança do modelo de assistência. Foi realizado por meio de entrevistas 

estruturadas e da observação das atividades desenvolvidas por uma equipe de saúde da família de uma 

Unidade de Saúde da Família (USF) de Ibiporã, com abordagem qualitativa. Neste estudo foram 





discutidas quatro categorias, previamente estruturadas: perfil dos profissionais, conceito de educação em 

saúde, problemas enfrentados para realizar uma prática educativa e estratégias para realizar a educação 

em saúde. A análise e interpretações demonstraram que as ações educativas em saúde dos 

profissionais estão centradas no modelo tradicional curativo, com ênfase na orientação do uso correto de 

medicamentos, prevenção de doenças, na culpabilização da população. Há uma confusão sobre os 

termos de prevenção e promoção da saúde, não reconhecem o trabalho desenvolvido em grupo na USF 

como uma ação de educação em saúde e suas potencialidades. As ações não são planejadas entre a 

equipe, mas acaba centrada em alguns profissionais, favorecendo a baixa oferta de atividades à 

comunidade. A pesquisa evidenciou a necessidade de realizar a educação permanente entre os 

profissionais, enfatizando o trabalho em equipe, a importância do profissional enquanto agente de 

mudança e o incentivo da participação da comunidade no processo educativo em saúde. 

Contato: katiaoliveirap@yahoo.com.br 

QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE PORTADOR DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA 

ADQUIRIDA 

Wilson Correia dos Santos, Júlia Trevisan Martins 

Trabalho realizado para conclusão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina como requisito parcial para 

obtenção do titulo de enfermeiro 

O cuidado à saúde dos indivíduos portadores de AIDS/SIDA tem sido um problema de grandes 

dimensões, representando um desafio a ser enfrentado diariamente tanto para quem vivencia tal 

problema quanto para quem cuida dessas pessoas. Viver com uma condição de ser um portador de 

AIDS/SIDA, traz um uma série de mudanças na vida do homem e por conseqüência na de seus 

familiares, surgindo dificuldades que muitas vezes nem o indivíduo, a família e a equipe de saúde estão 

preparados para ajudar e compreender todos os aspectos que envolvem este problema. O presente 

estudo tem como objetivo compreender o significado de qualidade de vida para os indivíduos portadores 

de AIDS/SIDA. Trata-se de um estudo de natureza quanti e qualitativa que contou com a participação de 

12 pacientes assistidos no HURNP ou AHC/UEL do município de Londrina. Com base no referencial 

teórico e análise de conteúdo das falas obtidas nas entrevistas, evidenciou - se que os pacientes 

estudados focaram o significado de qualidade de vida em três fatores: ser e estar saudável, ter a família 

presente e apresentar boas condições de vida. Dentre os fatores relacionados, como os que mais 

sofreram interferência em suas vidas, ocasionados pela AIDS/SIDA, foram citados principalmente: o 

trabalho e o afastamento da sociedade frente ao diagnóstico. Sendo assim, observamos que não 

diferente dos demais membros da sociedade, os pacientes portadores de AIDS necessitam de uma 

atenção como um ser biopsicossociocultural, que encontra diversas barreiras frente as dificuldades da 

vida devido a sua patologia. 

Contato: wilsonrato@yahoo.com.br 

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DOS ACAMADOS DO TERRITÓRIO DE UMA USF DO MUNICÍPIO DE 

LONDRINA – PR 

Marcelo Fabiani Silva, Vera Lucia Martins 

Trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

O presente estudo analisa a situação dos acamados do território da Unidade de Saúde da Família 

(USF) do Panissa/Maracanã do município de Londrina/PR, no ano de 2006. Trata-se de um estudo 

descritivo quantitativo, onde as informações foram obtidas por meio de entrevista ao paciente ou ao 

seu cuidador. Os resultados demonstraram que dos 20 pacientes acamados, 11 (55%) eram 

hipertensos. A idade dos pacientes variou entre 35 e 86 anos, sendo a maioria constituída por idosos 

e, 9 (45%) eram do sexo masculino e 11 (55%) do sexo feminino. Verificou-se que 11 (55%) são 

seqüelados de Acidente Vascular Cerebral (AVE), 2 (10%) apresentaram lesões em membros 

inferiores MMII, 1 (5%) sofreu seqüela de cirurgia neurológica, 1 (5%) seqüela neurológica por 

meningite, 1 (5%) realizou implante de prótese por desgaste ósseo, 1 (5%) sofreu fratura de tíbia e 

fíbula, 1 (5%) câncer de colo de útero, 1 (5%) hipóxia por nascimento pós-termo, 1 (5%) glaucoma. 

Destes, 20 (100%) são dependentes de um cuidador; esse é um fator preocupante em relação à 

qualidade de vida destes pacientes, considerando o impacto sócio-econômico e psicológico que a 

dependência causa para o indivíduo e a família. Além disso, recursos financeiros governamentais e 





institucionais serão gastos para assistir a necessidade de saúde destes pacientes. A prevenção da 

doença e a promoção da saúde é a melhor opção para diminuir este percentual de acamados e 

melhorar a qualidade de vida dos hipertensos. 

Contato: marcelo_dni@hotmail.com 

AVALIAÇÃO DA MELHORIA DA QUALIDADE DA ATENÇÃO PRESTADA POR UMA EQUIPE DE 

SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA, PARANÁ. 

Ariadne Cristina Piola Barbosa, Brígida Gimenez Carvalho, Sueli Carassa, Silvana Aparecida Valentin 

Esse estudo apresenta resultados da pesquisa “AVALIAÇÃO DA MELHORIA DA QUALIDADE DA ATENÇÃO PRESTADA POR 

UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA, PARANÁ.” e constitui-se um Trabalho de Conclusão 

de Curso de Enfermagem. 

Avaliação da Melhoria da Qualidade (AMQ) é uma metodologia de gestão dos processos de melhoria da 

qualidade, desenvolvida especificamente para a Estratégia Saúde da Família (ESF), que avalia os 

processos e práticas como recursos para tomadas de decisões e estabelece parâmetros de qualidade 

para a estratégia. Esse trabalho trata-se estudo transversal, descritivo e exploratório acerca das 

condições da organização e práticas exercidas pelo gestor e por uma equipe saúde da família da 

Unidade Saúde da Família (USF) Aquiles Stenguel, do município de Londrina, Paraná. A coleta de dados 

realizou-se através da aplicação dos instrumentos de avaliação da AMQ; as questões foram respondidas 

pelos profissionais, e pela gerente da unidade de saúde, de acordo com a especificidade de cada 

avaliação. Os resultados obtidos sobre a USF foram satisfatórios, a unidade se adequava à praticamente 

todos os critérios propostos sobre a qualidade da infra-estrutura e equipamentos, insumos, imunobiológicos 

e medicamentos. Quanto a ESF, o resultado foi insatisfatório em alguns aspectos: ausência 

de registros atualizados de crianças, adolescentes, adultos, hipertensos, diabéticos e dos idosos da área 

e ao não cumprimento dos critérios propostos para assistência prestada aos hipertensos e diabéticos. 

Em relação à vigilância de doenças transmissíveis, a equipe contemplou de maneira positiva os critérios 

de avaliação propostos. A conclusão que chegamos é que a AMQ é de fácil aplicabilidade, sendo 

possível sua aplicação para todas as equipes de SF, pois esta metodologia permite a reflexão sobre o 

processo de trabalho e as práticas profissionais e propõe alternativas para superar as fragilidades 

encontradas. 

Contato: adiadne@hotmail.com 

ADOLESCÊNCIA: PERCEPÇÃO DO ATENDIMENTO NO SERVIÇO DE SAÚDE 

Janice da Conceição Bogado, Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari 

Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina – UEL. 

Este trabalho foi realizado nas escolas estaduais de ensino fundamental e médio da região leste do 

município de Londrina, Paraná, e teve como participantes 219 adolescentes do ensino médio noturno, 

com faixa etária entre 14 e 19 anos. O objetivo foi analisar o conhecimento deste grupo populacional 

sobre a abordagem dos profissionais de saúde do Serviço de Atenção Básica de Saúde quanto às 

questões referentes à sexualidade. O método utilizado na pesquisa foi o descritivo quantitativo. Os 

adolescentes mencionaram a preferência pela mãe para esclarecimentos das dúvidas sobre sexo, 

gravidez, DST e aids (37,8%), quanto ao motivo porque comparecem à Unidade Básica de Saúde, 

contaram 72,1% para atendimento médico por doença e 10,9% a procura por preservativos. Avaliaram o 

atendimento no serviço como bom (53,9%), e apenas 31,5% consideram-no o melhor lugar para discutir 

a temática. Do total, 71,2% não iriam à UBS para receber orientações sobre sexualidade, DST e aids, 

seja com o enfermeiro ou com o médico. Com respeito ao uso correto de preservativos e 

anticoncepcional, 19,2% afirmam não ter certeza sobre o anticoncepcional e 37,5 o preservativo, 

paradoxalmente, 25,6% das adolescentes refere não precisar saber de mais nada e 22,4% dos rapazes 

tem a mesma opinião. Defronte esta realidade, percebe-se que apesar do volume de informações 

facilmente à disposição do jovem através da mídia, e do acesso rápido à internet, a saúde e a educação 

não tem ocupado o espaço que lhe cabe, podendo ser responsabilizada conjuntamente com outros 

fatores, como a de uma política governamental pouco comprometida, pelo aumento da incidência do 

vírus do HIV entre as adolescentes, conceitos equivocados e ignorância dos cuidados com a saúde. 

Contato: jan.boga@gmail.com 





TCC Fisioterapia 

ALTERAÇÕES VASCULARES PERIFÉRICAS EM MULHERES COM OBESIDADE CLASSE III 

Gabriela Catarina Chalegre Oliveira Santos, Renata Ferrari, Shirley Aparecida Fabris de Souza. 

Trabalho de Conclusão de Curso - Fisioterapia (Projeto de Ensino) 

Introdução: A obesidade classe III é um dos fatores de risco na gênese de doenças vasculares tanto 

arteriais quanto venosas. A dor, o edema, a sensação de peso e fadiga dos membros inferiores são 

repercussões dessas alterações vasculares e acarretam diminuição da atividade física, proporcionando 

baixa qualidade de vida. Objetivos: Investigar as alterações vasculares em mulheres obesas classe III e 

caracterizar possíveis sinais e sintomas vasculares decorrentes da obesidade. Metodologia: O estudo 

foi prospectivo, seccional ou de prevalência. Sendo realizado no Hospital Universitário Norte do Paraná 

(HU) no período de março a outubro de 2006. Os critérios de inclusão foram pacientes do sexo feminino, 

com idade entre 20 a 55 anos e com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40 Kg/m² segundo a 

classificação de Quetelet. Foram excluídos os pacientes com doença vascular prévia, como trombose 

venosa profunda, cirurgia de varizes e que tenham sido submetidos à cirurgia bariátrica. A avaliação 

vascular foi feita através da aplicação de um questionário padrão que contém dados de identificação, 

atividades de vida diária e abordagem dos sintomas. Foram avaliadas 16 pacientes. A média de idade foi 

de 40,12 ± 8,06 anos e a do IMC foi de 51,84 ± 8,03 kg/cm². Resultados: A dor em membros inferiores 

foi encontrada em 68,75% da população estudada e relatada de início insidioso em 62,5%. A caminhada 

está relacionada com o aumento da dor em 81,25% da população analisada, começando algum tempo 

após o início em 56,25% e instantaneamente em 25%. Em 68,75% da amostra, a elevação dos membros 

inferiores melhora a dor. Dor superficial é referida em 25% e 56,25% relataram dor profunda. Cãibras 

noturnas são referidas por 75% da amostra e 87,5% relataram sensação de peso nos membros 

inferiores ao final do dia. Edema foi encontrado em 87,5% da amostra, abrangendo o pé, tornozelo e 

parte inferior da perna que melhora com a elevação. À inspeção 68,75% da amostra apresentou varizes. 

Conclusão: Distúrbios vasculares importantes foram verificados em toda amostra estudada sugerindo 

relação entre aumento do IMC e alterações do sistema vascular. 

Contato: gabifisiouel@yahoo.com.br; renataferrari2003@yahoo.com.br 

ESTUDO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL 

Ana Lúcia Paschoaletti, Thaís Ferreira Petroni, Eliane da Silva Mewes Gaetan 

Trabalho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina 

Paralisia Cerebral (PC) é um grupo de desordens motoras, não progressivas, resultantes de lesão 

cerebral nos primeiros estágios do desenvolvimento. É classificada em: espástica, atáxica, atetóide e 

mista. Também pode ser classificada em: quadriparesia, diparesia, e hemiparesia. Na PC, ocorrem 

alterações de tônus muscular que interferem na seqüência do desenvolvimento motor típico, favorecendo 

o surgimento de problemas relacionados à coordenação motora influenciando o equilíbrio e dificultando o 

controle postural gerando uma diminuição ou não aquisição de habilidades. O objetivo deste trabalho é 

estudar a influência do tratamento fisioterápico na aquisição de habilidades motoras grossas por meio da 

aplicação de um programa baseado em objetivos dirigidos, elaborados através de resultados obtidos em 

primeira avaliação, utilizando-se a escala GMFM, em um intervalo de seis meses. Participam deste 

estudo 14 crianças com PC, que realizam fisioterapia regularmente no Ambulatório de Fisioterapia 

Pediátrica do HU/UEL. Realizadas avaliações antes e após seis meses de tratamento fisioterápico. 

Utilizam-se três instrumentos de avaliação: a escala de Mensuração da Função Motora Grossa (GMFM), 

a escala Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS); e uma ficha de Dados Clínicos. 

Os resultados foram: das 14 crianças com PC, seis são diparéticas (42,86%) e oito hemiparéticas 

(57,14%). Dentre as hemiparéticas, cinco apresentam comprometimento à esquerda (62,5%) e três à 

direita (37,5%). Segundo o GMFCS, seis crianças (42,86%) classificam-se em grau I (leve), quatro em 

grau II (28,57%), (uma leve e três moderado) e quatro (28,57%) em grau III (moderado). Na GMFM 

inicial, evidenciaram-se déficits/dificuldades em itens que solicitavam transferência de peso (liberação de 

um membro superior em quatro pontos; ficar num pé só), e passagens de posturas (sentado para quatro 

pontos; ajoelhado para semi-ajoelhado; e semi-ajoelhado para em pé). Nas crianças mais velhas, 

notaram-se dificuldades em atividades como saltar num pé só e subir/descer degraus. Após análise de 





dados iniciais, as crianças foram alocadas em três grupos/programas, de acordo com as dificuldades em 

comum encontradas e as terapeutas foram orientadas em relação aos objetivos dirigidos do tratamento. 

Após seis meses, as crianças foram reavaliadas, e encontraram-se novas habilidades motoras na 

maioria delas. 

Contato: ana_llu@yahoo.com.br 

PERFIL DAS PRINCIPAIS DISFUNÇÕES DECORRENTES DA DOENÇA DE ALZHEIMER BASEADO 

NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA E NA AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 

Aline Maria Tonin Leoni, Larissa Domingos Antunes, 

Stynthya Moreira Alves de Morais, Suhaila Mahmoud Smaili Santos 

Trabalho de Conclusão de Curso, desenvolvido junto ao Projeto de Ensino: “TCC – Um Estudo Piloto para a Implantação no 

Currículo do Curso de Fisioterapia”. 

Introdução: O envelhecimento da população é um fenômeno que atinge o mundo todo. Os avanços na 

área da saúde, as inovações tecnológicas, as melhorias nas condições de vida proporcionaram aumento 

na expectativa de vida. As demências são um grupo de doenças que afetam um número crescente de 

pessoas, devido a esse envelhecimento. Dentre elas se destaca a Doença de Alzheimer, que foi descrita 

pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1907, como uma afecção neurodegenerativa 

progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos 

distúrbios cognitivos (SMITH, 1999). É fundamental, portanto, que os profissionais de saúde estejam 

capacitados para diagnosticar e monitorar a evolução dos sintomas desses pacientes (ALMEIDA, 1998). 

Objetivos: Identificar os principais acometimentos dos indivíduos portadores de Doença de Alzheimer da 

ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer e Doenças Similares) , HURNPr e da Policlínica, todos 

situados na cidade de Londrina-Pr. Metodologia: Estudo transversal do tipo detecção; O presente 

trabalho envolveu o estudo de quinze indivíduos: 9 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, 

provenientes da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), Policlínica e HURNPr, todos situados na 

cidade de Londrina e que tinham diagnóstico médico de Doença de Alzheimer. Todos foram submetidos 

à avaliação fisioterapêutica neurológica e Avaliação Geriátrica Ampla. A inclusão no estudo foi voluntária 

e, em todos os casos, deu-se após preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, por 

seus curadores legais, segundo os critérios propostos pelo Comitê de Bioética da Universidade Estadual 

de Londrina. Resultados: A idade média da amostra foi 80,27±5,95 anos, IMC 23,9±6,51 Kg.m -2 , 6 

pacientes necessitam de cadeira de rodas e os demais são completamente independentes na 

locomoção, segundo a escala de Berg, 8 pacientes têm indicativo de depressão, de acordo com a Escala 

de Yesavage,12 dos indivíduos necessitam de algum auxilio nas AVDs segundo o Índice de Katz e todos 

apresentam alguma alteração na avaliação fisioterapêutica. Conclusão: A DA envolve um número 

importante de alterações motoras, cognitivas e funcionais, uma abordagem ampla e multiprofissional é 

necessária para um melhor suporte a esses pacientes. 

Contato: alineleoni@hotmail.com 

PROGNÓSTICO DE MARCHA EM PARAPLEGIA ALTA – RELATO DE CASO 

Kamila Franzin da Silva, Joyce Nagoshi, Roger Burgo Souza 

Trabalho realizado no projeto de ensino de conclusão de curso da Universidade Estadual de Londrina. 

Introdução: Lesão raquimedular é a diminuição ou perda da função motora e/ ou sensória e/ ou 

autonômica, podendo ser parcial ou total, devido ao trauma dos elementos neuronais dentro do canal 

vertebral. Paraplegia é a paralisia parcial ou completa dos membros inferiores e todo ou parte do tronco. 

O paciente classificado em paraplégico T6 apresenta motricidade e sensibilidade íntegras até a altura do 

processo xifóide. Tendo movimentos de cabeça, membros superiores e tronco superior. Independente 

nas atividades de vida diária (AVD), transfere-se com independência e move-se com cadeira de rodas 

em qualquer plano. Ortostatismo usa cadeira ortostática e deambula com dispositivo ortótico para 

estabilizar pés, tornozelos, joelhos, quadris e tronco, bem como, um par de muletas canadenses. 

Objetivos: Relatar o caso de um paciente com paraplegia alta usando uma órtese KAFO e andador 

articulado; investigar a adaptação muscular durante atividade de marcha; detectar os principais 

exercícios envolvidos na preparação da marcha. Metodologia: Delineamento do estudo: relato de caso. 

Investigação realizada no Ambulatório de fisioterapia de lesão medular do Hospital Universitário – HU- 

UEL, em Londrina. Foi realizada avaliação neuro funcional do paciente para determinação do nível 





motor, nível sensitivo e tipo de lesão conforme protocolo da ASIA (American Spinal Injury Association). 

Avaliação da força muscular; do dispositivo ortótico. Por fim registros fotográficos (máquina digital – 

Olympus D595) das fases da marcha. Resultados: Paciente, 55 anos, com paraplegia T6 ASIA A, 

deambulador terapêutico, força muscular acima da lesão grau 5 e abaixo grau 0 bilateralmente. Realiza 

marcha de 04 pontos com KAFO, órtese utilizada na paraplegia baixa, com movimentos de rotação e 

inclinação da pelve. Justificada pelos exercícios aplicados enfatizando força muscular dos membros 

superiores e tronco superior, equilíbrio e dissociação de cinturas. Além da ação do músculo grade dorsal 

que liga os membros superiores e a cintura pélvica assumindo grande atividade como controlador de 

alguns movimentos do quadril. Conclusão: Aplicação destes exercícios terapêuticos devem ser o 

diferencial na obtenção de um prognóstico melhor para os comprometimentos da medula espinhal, e 

incitar uma reflexão sobre a prescrição de dispositivos ortóticos conforme a condição cinesiológica 

funcional do paciente. 

Contato: kamilitte@yahoo.com.br 

DISFUNÇÕES DO OMBRO NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA RADICAL 

Flávia Natalício, Laederson Sousa Machado, Eliane Cristina Hilberath Moreira 

Trabalho realizado no projeto de ensino de conclusão de curso da Universidade Estadual de Londrina- UEL. 

Introdução: O câncer de mama é a neoplasia maligna mais freqüente na mulher, e a maior causa de 

morte por este tipo de doença. O principal tratamento para o carcinoma mamário é a mastectomia 

radical, classificada como Halsted, Madden e Patey. As disfunções no ombro são seqüelas 

freqüentemente observáveis após a ressecção tumoral, estando relacionadas ao procedimento cirúrgico 

em si e a dissecção axilar, combinados aos efeitos fibróticos adjuvantes da radioterapia.Objetivo: 

Apresentar as principais disfunções do ombro em pacientes no pós-operatório de mastectomia radical. 

Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa com análise exploratória dos dados, na qual 

foram colhidas as principais complicações em ombro no pós-operatório de mastectomia radical. 

Realizou-se busca computadorizada no material disponível em bibliotecas universitárias e bases de 

dados, datadas entre os anos 1999 e 2006, e sem restrição quanto ao idioma. Foram consideradas 

revistas não indexadas, bem como, localização e seleção de estudos em outros sites de busca ou 

material impresso disponível para consulta em acervo. Resultados: A literatura tem relatado que 16 a 

43% das pacientes com câncer de mama sofrem disfunções no ombro além de edema, dor ou redução 

da força e flexibilidade até um ano pós-operatório. Harris et al.,(2002) citam como complicações 

comumente analisadas a deficiência da articulação do ombro (ADM), fraqueza na resistência do aperto/ 

pega das mãos ou resistência da cintura escapular, rigidez do ombro, mudanças posturais, dor no braço 

ipsolateral à cirurgia, incluindo dormência ao longo da parte interna do membro superior. Conclusão: A 

mastectomia radical, tanto Halsted como as modificadas (Madden e Patey), comprometem anatômica e 

funcionalmente a articulação do ombro, influenciando assim, as atividades de vida diária destas 

pacientes e sua reabilitação física. 

Contato: flanatalicio@yahoo.com.br 

TRABALHOS DE PROJETOS DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO 

E ESTÁGIOS 

Iniciação Científica 

ASSOCIAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA OU ESPIROMETRIA COM AS 

COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS PÓS-OPERATÓRIAS EM TORACOTOMIAS E LAPAROTOMIAS 

ALTAS: ESTUDO COMPARATIVO 

Renata Ferrari, Gabriela Catarina Chalegre Oliveira Santos, 

Aline Felipe Longo, Laryssa Milenkovich Bellinetti, João Carlos Thomson. 

Trabalho de Iniciação Científica (Programa PROIC) 

INTRODUÇÃO: A espirometria e as medidas da pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão 

expiratória máxima (PEmax) têm sido estudadas como preditoras de complicações respiratórias pós- 





operatórias (CRP) nas cirurgias de risco. OBJETIVO: Comparar os valores preditivos da força muscular 

respiratória e espirometria com as CRP em pacientes submetidos a toracotomias e laparotomias altas. 

METODOLOGIA: Estudo de coorte retrospectivo, no qual foram pesquisados os registros de 70 

pacientes com idade superior a 18 anos, em hospitais similares. Os valores de PImax e PEmax no préoperatório 

abaixo de 75% do previsto classificaram os pacientes em expostos. Foram consideradas 

espirometrias anormais quando a capacidade vital forçada (CVF) ou o volume expiratório forçado no 

primeiro segundo (VEF1) estivessem abaixo de 80% do previsto, e a relação entre estes valores abaixo 

de 75%. As CRP consideradas foram: atelectasia, broncoespasmo, ventilação mecânica prolongada, 

derrame pleural ou pneumotórax, reintervenção cirúrgica e óbito. Realizou-se análise comparativa e 

cálculo do risco relativo para PImax/PEmax e espirometria. RESULTADOS: A média de idade dos 

pacientes foi de 48,99 anos. Houve 29 pacientes submetidos a toracotomias (41,4%), 37 a laparotomias 

altas (52,9%) e 4 submetidos a cirurgias mistas (5,7%), ou seja, com incisões abdominais e torácicas. 

Entre os pacientes analisados, 32 (45,71%) pacientes apresentaram espirometria anormal, dos quais 10 

(31,25%) evoluíram para CRP, com risco relativo de 1,98 e intervalo de confiança (IC) de 95% entre 0,81 

e 4,85 (p=0,211). O cálculo da PImax e PEmax mostrou 20 (28,6%) pacientes expostos, sendo que 11 

(55%) apresentaram CRP, com risco relativo de 5,5 e IC entre 2,19 e 13,82 (p



mesmo ocorre na enfermagem, pois a produção do conhecimento e sua aplicação no campo de trabalho 

são fundamentais para a melhoria do bem estar da comunidade. Assim a produção do artigo científico 

apresenta-se como um importante instrumento de disseminação de informações. Este trabalho tem como 

objetivo descrever orientações fundamentais que possam nortear o processo de disseminação do 

conhecimento através da escolha do periódico e elaboração do artigo científico. Trata-se de uma 

pesquisa documental, onde foi realizado um levantamento de periódicos de enfermagem em bibliotecas 

de escolas de enfermagem de Londrina e sites de pesquisa obtendo um total de 42 periódicos. No 

primeiro levantamento usou-se os critérios: periódico tipo revista nacional relacionado à enfermagem; 

com registro no ISSN; no formato impresso ou on-line; com aceite de publicação por enfermeiros, 

acadêmicos e docentes de enfermagem. Foi estabelecido um novo critério: classificação Qualis/Capes- 

2004 na categoria enfermagem, onde chegou-se a 29 títulos. Para a coleta e organização dos dados 

foram elaborados dois instrumentos onde as informações foram agrupadas de acordo com as 

características catalográficas e normas de publicação. Destes, foi encontrado maior percentual de 

periódicos classificados no Qualis-CAPES como B – nacional (34%), seguidos da classificação C- 

internacional (28%). Guariente (2006) cita o Qualis como um instrumento na escolha de um periódico 

para publicação, devido a garantia de reconhecimento científico do mesmo. Observou-se também a 

predominância da base de dados Lilacs (24%). De acordo com Curty e Curty (2004) para ser indexado 

numa base de dados o periódico deve atender aos critérios exigidos por esta, tornando-se um indicador 

de qualidade. Em relação as normas de publicação, no resumo e descritores foram identificadas 

variações na quantidade de palavras permitidas para a sua elaboração, alternando de 80 a 300 palavras, 

e 3 a 10 palavras-chaves consequentemente. Conclui-se que a utilização artigo científico oferece uma 

efetiva contribuição à ciência, e em relação aos periódicos analisados verificou-se várias possibilidades 

de revistas de qualidade disponíveis para publicação. 

Contato: elenmara@pop.com.br 

ESTUDO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA DE CRIANÇAS COM HEMIPARESIA ATENDIDAS NO 

AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 

Ana Lúcia Paschoaletti, Eliane da Silva Mewes Gaetan, Flávia Natalício, 

Gisele Chaves Duarte, Kamila Franzin da Silva, Thaís Ferreira Petroni 

Trabalho de iniciação científica (Projeto de Extensão: Tratamento da Espasticidade com Toxina Botulínica “A” em crianças com 

Paralisia Cerebral – Projeto de implantação de ambulatório multiprofissional do tratamento da espasticiade na Paralisia Cerebral 

– AHC/UEL). 

Paralisia Cerebral (PC) é um grupo de desordens motoras, não progressivas, resultantes de lesão 

cerebral nos primeiros estágios do seu desenvolvimento. É classificada em: espástica, atáxica, atetóide e 

mista. Pode-se também classificá-la em: quadriparesia, diparesia, e hemiparesia. A hemiparesia consiste 

no comprometimento topográfico de um lado do corpo, sendo que este quadro, geralmente, apresenta 

maior comprometimento do membro superior que do membro inferior do hemicorpo em questão. Na PC 

ocorrem alterações de tônus muscular que interferem na seqüência ordenada do desenvolvimento motor 

típico, favorecendo o surgimento de problemas relacionados à coordenação motora influenciando o 

equilíbrio e dificultando o controle postural gerando uma diminuição ou não aquisição de habilidades. O 

objetivo deste estudo foi comparar a função motora grossa de crianças com PC com comprometimento 

do hemicorpo (hemiparéticas) por meio da escala GMFM-88. Participaram deste estudo oito crianças 

diagnosticadas com PC com hemiparesia, que realizam fisioterapia no Ambulatório de Fisioterapia 

Pediátrica do HU/UEL. Utilizaram-se três instrumentos de avaliação: a escala GMFM - 88; a escala 

GMFCS; e uma ficha de dados clínicos. Encontrou-se como resultado, cinco crianças (62,5%) com 

comprometimento à esquerda e três (37,5%) à direita. Segundo a GMFCS, cinco crianças foram 

classificadas como grau I (leve), duas como grau II (moderado), e apenas uma como grau III (moderado). 

Na GMFM, as dificuldades e déficits dessas crianças foram evidenciados em itens que solicitam a 

transferência de peso para o hemicorpo parético, como a liberação do membro superior não 

comprometido na postura de quatro pontos (dimensão C), o ficar num pé só sobre o membro 

hemiparético (dimensão D), o saltar objetos, pular num pé só, e subir/descer degraus alternando pés 

(dimensão E) e na passagem de postura de ajoelhado para em pé, passando pelo semi-ajoelhado sobre 

o lado parético (dimensão D). Conclui-se que a hemiparesia é um fator de influencia/dificuldade nas 

habilidades motoras grossas de crianças com PC. 

Contato: ana_llu@yahoo.com.br 





PASTORAL DA CRIANÇA E PSF: CAMINHOS PARA A INTEGRALIDADE NA ASSISTÊNCIA 

MATERNO-INFANTIL 

Tânia Cristina Freitas Barbosa, Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari 

Trabalho de Iniciação Científica da Universidade Estadual de Londrina 

A Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 

em parceira com o Ministério da Saúde, a vinte e três anos desenvolve ações de prevenção e promoção 

à saúde materno-infantil, principalmente nos bolsões de pobreza e miséria. Paralelamente, o Programa 

Saúde da Família (PSF) desde 1994 atua no processo de assistência e monitoramento da Saúde, com o 

objetivo de reorganizar a prática assistencial, voltada para a compreensão do individuo dentro do seu 

contexto familiar. O objetivo desta pesquisa é apresentar o referencial teórico entre a Pastoral da Criança 

e a Estratégia Saúde da Família, quanto à prevenção e a promoção da saúde materno-infantil. Trata-se 

de uma revisão bibliográfica, que posteriormente será vinculada a uma pesquisa descritiva. Foi realizada 

busca ativa por publicações científicas entre os anos de 2000 a 2006, em revistas indexadas (on-line) e 

periódicos: de Saúde Pública, Epidemiologia, Enfermagem, e Atenção Primária, sobre os estudos que 

verificaram a atuação da Pastoral da Criança, e suas repercussões nas condições de Saúde maternoinfantil, 

bem como o desempenho do PSF. Publicações que evidenciaram experiências e resultados de 

ações intersetoriais entre a Pastoral da Criança e o PSF, também foram consideradas. A Pastoral da 

Criança associou-se positivamente: a diminuição da mortalidade infantil; ao conhecimento das mães 

quanto aos cuidados básicos de saúde; ao incentivo ao aleitamento materno; ao monitoramento do peso; 

e a conscientização das mães sobre a importância do acompanhamento de seus filhos pelos serviços 

governamentais de Saúde. Quanto ao PSF, percebe-se um avanço na assistência a Saúde maternoinfantil, 

entretanto, estudos mostram que para se alcançar à assistência de forma integral, é necessário 

se forjar parcerias, visto que a demanda da Unidade Básica de Saúde é intensa, e a disponibilidade de 

recursos humanos é insuficiente. Experiências intersetoriais se mostraram eficazes e de baixos custos.A 

parceria entre a Pastoral da Criança e o PSF, pode ser uma estratégia viável para o aprimoramento da 

Assistência. As ações intersetoriais, preconizadas pelo SUS, garantem: o envolvimento comunitário no 

processo de educação em saúde; favorecem a integralidade, e a qualidade de vida materno-infantil. 

Contato: taninha_uba@hotmail.com 

VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO LONDON CHEST ACTIVITY OF DAILY LIVING SCALE (LCADL) 

EM PACIENTES COM DPOC 

Aline Maria Tonin Leoni, Nicoli Oldemberg Segretti, Demétria Kovelis, Ana Lucia Colange, 

Vanessa Suziane Probst, Antonio Fernando Brunetto, Fábio Pitta. 

Trabalho de Iniciação Científica, desenvolvido junto ao LFIP (Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulomonar) 

Introdução: Diversos questionários desenvolvidos em língua inglesa visam avaliar a dispnéia durante 

atividades da vida diária (AVD) em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), como a 

escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL). No entanto, nenhum questionário para avaliação 

específica da limitação pela dispnéia durante AVD em DPOC havia sido ainda traduzido para a língua 

portuguesa. O objetivo desse estudo foi verificar a validade e a reprodutibilidade da versão em língua 

portuguesa da LCADL em pacientes com DPOC. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade e a validade do 

questionário LCADL em um grupo de pacientes com DPOC. Métodos: 28 pacientes com DPOC (16H; 

69±7 anos; VEF 1 46±15%predito) responderam por duas vezes à versão em português da LCADL com 

intervalo de uma semana. O tradicional Questionário Saint George na doença respiratória (SGRQ), já 

validado em português, foi utilizado como critério de validação. Resultados: Não foram observadas 

diferenças significativas entre a aplicação e a reaplicação da LCADL. O coeficiente de correlação 

intraclasse entre o dia 1 e dia 2 foi de: Cuidado Pessoal r=0.92.; Doméstico r=0.99; Atividade Física 

r=0.91; Lazer r=0.93; Score Total r=0.98. Foram observadas correlações significativas do score total da 

LCADL com os domínios e o score total do SGRQ (0.38



ESTUDO SOBRE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR 

NAS TORACOTOMIAS E LAPAROTOMIAS ALTAS ELETIVAS 

Erickson Borges Santos, Laryssa Milenckovich Bellinetti, João Carlos Thomson 

Trabalho de iniciação científica (UEL) 

INTRODUÇÃO: A Força Muscular Respiratória (FMR) anormal tem sido estudada como fator de risco 

para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) nas toracotomias e 

laparotomias superiores eletivas. As CPP aumentam a mortalidade dos pacientes e são responsáveis 

por um maior tempo de internação, gerando maiores gastos. OBJETIVO: Comparar o tempo de 

internação dos pacientes com e sem FMR pré-operatória das toracotomias e laparotomias altas 

eletivas. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo no qual foram analisados os registros de 70 

pacientes submetidos às cirurgias citadas . Foram analisadas as variáveis: PImax, PEmax, %PImax, 

%PEmax, tempo de internação pré-operatório, pós-operatório, na UTI e tempo total de internação. Os 

pacientes foram classificados em FMR normal (50) ou FMR anormal (20), estes quando as pressões 

respiratórias máximas foram abaixo de 75% dos valores previstos. RESULTADOS: Houve 70 

pacientes com média de idade de 47,5 ± 15,62 anos, 29 submetidos à toracotomias, 37 a laparotomias 

e 4 aos dois tipos de incisão. Os grupos foram homogêneos para maioria dos fatores de risco para 

CPP. O tempo médio de internação pré-operatória no grupo com FMR normal foi de 8.9 ± 11,8 dias e 

no grupo com FMR anormal foi de 11.6 ± 8,7 dias (p=0.07). O tempo médio de internação pósoperatória 

do grupo FMR normal foi de 7.44 ± 6,8 dias e no FMR anormal de 16.1 ± 18,5 dias 

(p=0.21). O tempo médio de internação em UTI no grupo FMR normal foi de 1.04 ± 1,1 dia e no FMR 

anormal foi de 5.35 ± 11,6 dias (p=0.72). Quando comparado o tempo total de internação o grupo FMR 

normal obteve uma média de 16.34 ± 15,5 dias enquanto que no grupo FMR anormal foi de 27.7 ± 

20,7 dias (p=0.01). CONCLUSÃO: A partir dos dados obtidos, conclui-se que na amostra estudada os 

pacientes que apresentaram fraqueza muscular respiratória pré-operatória nas cirurgias citadas 

tiveram um tempo de internação maior que os pacientes com FMR normal. 

Contato: erick_borges@hotmail.com 

COMPARAÇÃO ENTRE O ESTRESSE OXIDATIVO TECIDUAL E PLASMÁTICO EM RATOS COM 

COLITE INDUZIDA 

Maira Otaviano Furlan, José Wander Breganó, Décio Sabbatini Barbosa, Jane B. Dichi, 

Rubens Cecchini, Isaias Dichi 

Trabalho de Iniciação Científica (Programa PIBIC/CNPq UEL) 

Introdução: Tem sido proposto que o estresse oxidativo está envolvido na patogênese da doença 

inflamatória intestinal (DII), sendo o principal mecanismo responsável pela lesão colônica. Entretanto, 

uma variedade de estudos realizados com a mucosa colônica e plasma, de animais e humanos, tem 

mostrado resultados conflitantes principalmente em relação à capacidade antioxidante total. A correlação 

do estresse oxidativo tecidual e plasmático, avaliados simultaneamente, não tem sido investigada na DII. 

Objetivo: Comparar o estresse oxidativo tecidual com o plasmático em ratos com colite induzida pelo 

TNBS. Metodologia: Os ratos foram divididos em grupos com e sem colite. Foram medidos: potencial 

antioxidante total (TRAP), superóxido dismutase, catalase, hidroperóxidos de terc-butil (LOOH), 

substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), fosfatase alcalina (FAL), gama-glutamiltransferase 

(γ-GT), albumina, leucócitos, plaquetas, hemoglobina e mieloperoxidase (MPO). Resultados: Dos 

marcadores de lesão tecidual, FAL e γ-GT obtiveram aumento significativo no grupo com colite em 

relação ao grupo controle. A albumina foi o único marcador plasmático da atividade inflamatória capaz 

de evidenciar esta atividade no grupo com colite, assim como a mieloperoxidase em nível tecidual. Em 

relação aos marcadores do estresse oxidativo as concentrações de LOOH e TBARS tiveram aumento 

significativos somente no tecido dos ratos com colite. A redução da capacidade antioxidante total, 

avaliada pelo TRAP, só foi observada no plasma deste grupo. Conclusões: O estresse oxidativo 

tecidual na colite experimental induzida se deve ao aumento dos pró-oxidantes, e não à redução da 

capacidade antioxidante tecidual. 

Contato: mairafurlan@pop.com.br 





REABSORÇÃO DENTÁRIA EM ESTUDANTES DE NÍVEL SUPERIOR SUBMETIDOS À 

TRATAMENTO ORTODÔNTICO: ESTUDO PILOTO 

Geórgia de Oliveira Ortolan, Lívia Marques dos Santos, Elisa Emi Tanaka, Solange de Paula Ramos 

Trabalho de iniciação científica do Curso de Odontologia 

Reabsorções dentárias são processos inflamatórios que promovem a destruição dos tecidos 

mineralizados das raízes dentárias, e podem ser provocadas por movimentações ortodônticas. O 

objetivo do trabalho é estimar a prevalência de reabsorções dentárias em estudantes universitários 

submetidos ou não a tratamento ortodôntico, através de radiografias periapicais pela técnica do 

paralelismo. Foram selecionados para o ensaio piloto 52 estudantes (38 mulheres e 14 homens) 

apresentando média de idade de 21,8 anos (± 2,34), submetidos a exames radiográficos e questionário. 

Não foram encontradas lesões periapicais infecciosas e história de traumatismo dentário. A avaliação 

radiográfica foi realizada por 3 observadores (coeficiente de kappa de 0,98) , sendo encontradas 

reabsorções em 27 indivíduos (51,95). Dos 35 (67,3%) indivíduos submetidos a tratamento ortodôntico, 

23 (85,2% dos tratados) apresentaram sinais radiográficos da lesão. Nos indivíduos não tratados (n=17, 

32,7% do total) apenas 4 indivíduos (13% do grupo) apresentaram reabsorção. A razão de prevalência 

de reabsorção entre tratados e não tratados foi de 6,22 (IC 95% 1,63 – 23,3; p



PLANEJAMENTO RADIOGRÁFICO E AVALIAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA EM PACIENTES SUBMETIDOS 

À MINI-IMPLANTES COM FINALIDADE ORTODÔNTICA 

Cássia Emi Tanaka, Elisa Emi Tanaka, Emília Teruko Kobayashi 

Trabalho vinculado a Projeto de Pesquisa e Iniciação Científica com apoio financeiro PROIC/ UEL 

Os mini-implantes são utilizados na Ortodontia como fonte de ancoragem durante o tratamento 

ortodôntico convencional, e vem substituindo com sucesso os aparelhos extrabucais, os quais 

necessitavam diretamente da cooperação do paciente. O objetivo deste trabalho é demonstrar a 

possibilidade de utilização da técnica radiográfica interproximal como referência no intuito de instalarmos 

com precisão os mini implantes entre as raízes dos dentes, sem causar injúrias às mesmas. O método 

consiste na tomada de radiografias interproximais na região da instalação dos mini-implantes, com o guia 

cirúrgico confeccionado com fio ortodôntico e fixado no arco. Localizam-se as raízes dos segundo prémolar 

e primeiro molar além do guia cirúrgico, e assim avalia-se a distorção de imagem pela variação do 

comprimento e diâmetro do guia. 

Contato: cassia_emi@hotmail.com 

O FLUXO DE PESSOAS NA ÁREA DE ARMAZENAMENTO DO CENTRO DE MATERIAL E 

ESTERILIZAÇÃO: IMPLICAÇÕES PARA A VALIDAÇÃO DO TEMPO DE ESTERILIZAÇÃO DE 

MATERIAIS EMBALADOS EM CAMPO DUPLO DE ALGODÃO CRU 

Edite Mitie Kikuchi, Ana Beatriz Franco 

Resultados do projeto de Pesquisa de Iniciação Científica intitulado “Análise do fluxo de pessoas no Centro de Material 

Esterilizado de um Hospital Escolar no norte do Paraná e sua influência na validade de esterilização de materiais odontomédico-hospitalar 

acondicionados em campos duplos de algodão cru”. 

O centro de material é a unidade responsável pelo preparo, acondicionamento, esterilização e 

distribuição de materiais odonto-médico-hospitalares para as unidades de assistência. O controle de 

qualidade para a manutenção da esterilidade dos materiais é um dos grandes desafios da unidade de 

Centro de Material e Esterilização. As condições quanto à manutenção da esterilidade dos artigos, 

vinculam-se ao risco de recontaminação: tipo de invólucro, condições de estocagem (prateleira aberta ou 

fechada, limpeza, temperatura e umidade na área), condições de manipulação, número de vezes que é 

manipulado antes do uso, presença de coberturas sobre o invólucro e o fluxo de pessoas na CME. A 

polêmica em torno dos campos de algodão cru para acondicionamento também está relacionada às 

características próprias do tecido que pode possibilitar a recontaminação do material esterilizado. Para 

que a validação da esterilização seja definida é necessário que seja consideradas as características do 

local de armazenamento, incluindo aí, as formas de restrição de acesso do número de pessoas neste 

local. Assim, esta pesquisa teve como objetivo identificar o fluxo de pessoas que circulam pela sala de 

armazenamento da Central de Material, verificando o número de entradas e saídas desta área por 

trabalhadores quer atuam em Centro Cirúrgico e Centro de Material. A coleta de dados foi realizada por 

observação direta na unidade de armazenamento através do registro do número de vezes em que os 

circulantes de sala de operações entravam e saíam do setor para busca de materiais necessários. Os 

dados foram coletados no período matutino e vespertino durante cinco dias, no horário das 7 às 19 

horas. Os resultados apontam para um grande volume de acessos à área restrita de armazenamento no 

início das atividades de sala de operação, o que pressupõe a busca de materiais e equipamentos 

necessários à cirurgia pelos circulantes de sala. Estes resultados estarão vinculados a outras variáveis 

que permitirão a validação da esterilidade dos materiais acondicionados em campos de algodão cru. 

Contato: edite@uel.br 





PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FRENTE À PROPAGANDA E PUBLICIDADE DE 

MEDICAMENTOS 

Raquel Sanchez de Lima, Ester Massae Okamoto Dalla Costa 

Trabalho de Iniciação Científica (Programa PIBIC CNPq/UEL) 

INTRODUÇÃO: A principal forma de convencimento do consumidor – a publicidade e propaganda, é 

também utilizada pela indústria farmacêutica. Entretanto, o medicamento carrega consigo um valor 

agregado: o do saber profissional, o do aconselhamento ético e científico e, principalmente, deve ser 

utilizado em situações específicas. A criança, por suas características diferenciadas de desenvolvimento 

é extremamente vulnerável às estratégias de marketing. OBJETIVO: Identificar as leis de proteção dos 

consumidores infantis de medicamentos, na legislação vigente. DESENVOLVIMENTO: Análise do 

conceito de publicidade/propaganda e a identificação dos mecanismos e dispositivos legais existentes 

para a proteção das crianças. RESULTADOS: O consumo é inseparável do cotidiano – todos somos 

consumidores, independente de classe social e faixa de renda. Dada a vulnerabilidade e hipossuficiência 

dos consumidores, foram criadas leis protetivas, iniciando-se na Constituição Federal. A primeira 

legislação sanitária sobre a publicidade de medicamentos foi a Lei 6360/76. Em 1980, o Código 

Brasileiro de Auto-Regulamentação publicitária, tratou dos produtos isentos de prescrição. Em 1988, a 

Constituição Federal estabeleceu no Art. 220 a limitação da publicidade de medicamentos. Em 1990, o 

Código de Defesa do Consumidor estabeleceu que as necessidades do consumidor devem ser 

atendidas respeitando-se a dignidade e saúde do consumidor. Em 1996 a Lei 9294/96 estabeleceu as 

informações mínimas para a publicidade e as formas de divulgação. A Consulta Pública nº 5, resultou na 

Resolução RDC 102/00 (ANVISA), submetida a nova CP em 2006. Quanto à proteção da saúde da 

criança, a Constituição Federal afirma que é dever do Estado e da Família (Art. 227). O mesmo é 

verificado no Art. 4 º do Estatuto da Criança e do Adolescente no PRONAICA (Lei 8642/93), na Estrutura 

Regimental da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (Art. 6º) e no Programa Nacional dos Direitos 

Humanos – mais especificamente a Convenção Sobre os Direitos da Criança. CONCLUSÃO: A 

evolução do processo industrial, a massificação contratual e a despersonalização do consumidor faz dele 

a parte mais vulnerável na relação de consumo. Assim, foram criadas normas com objetivo de proteger o 

consumidor. Entretanto, o enfrentamento do problema somente será efetivos se houver uma ação 

concomitante de educação e informação com a criança e seus responsáveis, acerca do medicamento: o 

que é, o que o diferencia de outros produtos, os benefícios e os riscos de sua utilização inadequada, 

preparando-os para fazer frente à publicidade abusiva e enganosa. 

Contato: esterdallacosta@yahoo.com.br 

CONSUMO DE ÁGUA DE POÇOS TUBULARES (ARTESIANOS) E FLUOROSE DENTÁRIA EM 

CRIANÇAS DOS MUNICIPIOS DE URAI E ASSAI 

Stephania Kisser Furrer, Maria Celeste Morita, João Carlos Alves, 

Maura Sassahar Higasi, Wanda Teresinha Garbelini Frossard 

Trabalho de iniciação científica (Programa PIBIC CNPq/UEL) 

A utilização do flúor promove significativas melhorias na saúde bucal, já que a disponibilidade em 

quantidade adequada, pode significar uma menor ocorrência de cárie dental. O flúor na água superficial 

e subterrânea pode derivar da lixiviação de rochas com minerais ricos em flúor, e a atuação dos 

processos de intemperismo sobre essas rochas pode levar a um enriquecimento de flúor nessas águas. 

A extração de água subterrânea por meio de poços tubulares (artesianos) é uma importante alternativa 

de abastecimento especialmente nas áreas rurais. Nessa pesquisa, foram detectados casos de fluorose 

dentária em populações da zona rural dos Municípios de Uraí e Assaí, que consomem água de poços 

tubulares com alto teor de flúor. O objetivo desse estudo foi identificar a ocorrência de fluorose dentária 

endêmica em populações abastecidas por poços tubulares em municípios localizados em áreas de 

risco.Foram colhidas 2 amostras de água de poços tubulares da área rural nos municípios de Uraí e 

Assai. As mesmas foram armazenadas em frascos, após lavagens sucessivas e devidamente rotuladas 

com a data da coleta e localização do poço tubular. O método utilizado para a dosagem de flúor foi a do 

eletrodo do íon-seletivo, utilizando o potenciômetro composto pelo par de eletrodos (eletrodo seletivo de 

fluoreto e eletrodo de referência de calomelano). Amostras foram analisadas e a concentração de 

fluoreto encontrada foi de 2,55 ppm F - em Assí e 1,87 ppm F - em Uraí. As análises químicas da água 

desses poços mostram valores acima dos recomendados e foi detectada a presença de fluorose dentária 





em todas as crianças avaliadas. Este trabalho alerta para a necessidade de monitoramento constante 

dos teores de flúor dessas águas e, no caso de valores acima dos permitidos, a modificação das fontes 

de consumo, prevenindo prejuízos a saúde de futuras gerações. 

Contato: stephaniakfurrer@gmail.com 

A LIPODISTROFIA COMO EFEITO ADVERSO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL. 

Cirlene Teixeira da Silva Costa, Elma Mathias Dessunti, Zeneide Soubhia. . 

Trabalho de iniciação científica (Programa Afroatitude), realizado sob orientação de docentes do Curso de Enfermagem da 

Universidade Estadual de Londrina. 

A descoberta e a introdução de várias classes de medicamentos anti-retrovirais tem melhorado a 

qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids. Entretanto, constatou-se que efeitos indesejáveis, 

entre eles a lipodistrofia, podem interferir na adesão ao tratamento. A lipodistrofia é descrita como uma 

síndrome de alterações metabólicas, envolvendo ganho e/ou perda de gordura. O objetivo deste trabalho 

foi realizar uma revisão de literatura abordando manifestações morfofisiológicas, classe de 

medicamentos associados e as intervenções propostas para controle e prevenção. E de análise será 

representações sociais, por permitir compreender a pessoa em sua dimensão individual, com o se insere 

em um contexto de grupo e dentro da sociedade. Tratou-se de um levantamento bibliográfico, do tipo 

exploratório. Os dados foram obtidos através de artigos científicos, um Trabalho de Conclusão de Curso 

e Manuais do Ministério da Saúde. Não se pretendeu esgotar os dados sobre o tema, e sim, adquirir 

conhecimentos sobre a lipodistrofia associada ao uso de anti-retrovirais. O período de publicação foi de 

2002 a 2005.Constatou-se que as classes de medicamentos envolvidas foram inibidores de protease e 

inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídios, havendo, ainda, a presença de outros 

fatores associados. Observou-se que não há referência a ocorrência da lipodistrofia especificamente na 

população negra. Os estudos abordam a lipodistrofia nos indivíduos em uso de anti- retrovirais sem 

especificar raça. As intervenções propostas para o controle são: substituição do medicamento em uso, 

atividades físicas, excisão cirúrgica, lipoaspiração e preechimento cutâneo e outras. E os pacientes 

necessitam de acompanhamento e orientação por uma equipe multiprofissional, e que é sempre mais 

fácil prevenir e controlar a síndrome do que revertê-la. 

Contato: cirlenect@yahoo.com.br 

Projetos de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação 

AS COMPETÊNCIAS DA ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO IDENTIFICADAS POR 

ENFERMEIROS QUE ATUAM NESTA ÁREA NA CIDADE DE LONDRINA 

Mara Lucia Garanhani, Cibele Cristina Tramontini, Dolores Ferreira de Melo Lopes, Edite Mitie Kikuchi, 

Ligia Fahl, Oswaldo Yokota, Renata Perfeito Ribeiro, Andrea Kaori Sasaki, Samira Michel Garcia , 

Michelle Correa Leite Ortiz 

Resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “Construindo Competências da especialidade de Centro Cirúrgico e Centro 

de Material a serem desenvolvidas no curso de graduação em Enfermagem em um Currículo Integrado”, cadastrado na ProPPG 

da Universidade Estadual de Londrina. 

A reflexão sobre o papel da educação na formação de recursos humanos para a área de saúde, requer a 

compreensão de uma rede de novos conceitos que estão incorporados no processo de trabalho dos 

indivíduos e das organizações. Os conceitos de saúde e doença se imbricam com os de competências e 

habilidades. Ser um profissional competente na área da saúde pressupõe uma formação coerente com 

esses fins. E, às instituições de ensino se impõe a tarefa de definir essas competências através dos 

conteúdos, das habilidades necessárias para essa formação e dos meios para o desenvolvimento do 

processo pedagógico. Assim, este trabalho tem por objetivo a construção de competências para a área 

de conhecimento da enfermagem em Centro Cirúrgico, contribuindo na articulação de conhecimentos e 

habilidades essenciais para a formação do enfermeiro no curso de graduação e pós-graduação. Para a 

identificação dessas competências, foi realizado em julho de 2006, uma oficina de trabalho com 31 

enfermeiros de diferentes instituições de saúde com atuação em Centro Cirúrgico, que sistematizaram: 

as atividades que executavam em seu trabalho e as que não executavam apesar de fazerem parte das 

funções do enfermeiro. A partir dessa reflexão, as atividades foram reagrupadas nas seguintes 





categorias: competência técnico-assistencial, competência gerencial, competência sócio-política, 

competência comunicativa. Os resultados revelam que o processo de trabalho do enfermeiro de Centro 

Cirúrgico é composto de atividades diversificadas que requerem uma ampla formação que supere o 

paradigma biológico, e que possibilite também o domínio de ações e procedimentos específicos de seu 

trabalho, a compreensão dos sistemas e rede de relações, o auto-planejamento, o exercício da 

flexibilidade no processo de trabalho, a capacidade de transferir os conhecimentos para a vida cotidiana 

do trabalho, a prática do diálogo e da comunicação, o exercício da negociação, o desenvolvimento da 

auto-estima e identidade coletiva. Estes resultados permitem inferir que a complexidade envolvida no 

trabalho do enfermeiro de Centro Cirúrgico implica na necessidade de uma formação específica através 

de cursos Lato Sensu, modalidade residência e especialização. 

Contato: cibelect@uel.br 

A CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAIS E 

ESTERILIZAÇÃO A SEREM DESENVOLVIDAS NO CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO 

EM ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 


Ligia Fahl, Oswaldo Yokota, Renata Perfeito Ribeiro, Andréa Kaori Sasaki, Samira Michel Garcia, 

Michelle Correia Leite Ortiz. 

Resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “Construindo Competências da especialidade de Centro Cirúrgico e 

Central de Material e Esterilização a serem desenvolvidas no curso de graduação em Enfermagem em um Currículo Integrado”, 

cadastrado na ProPPG da Universidade Estadual de Londrina. 

Este estudo teve como objetivo construir as competências de enfermagem em Centrais de Materiais e 

Esterilização, buscando identificar os desempenhos mínimos que deverão ser ofertados aos alunos de 

pós-graduação e graduação do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Foi 

realizada uma oficina de trabalho em julho de 2006, contando com a participação de 31 enfermeiros que 

atuam nesta área em instituições de saúde do município. Durante a oficina os enfermeiros enumeraram 

as principais atividades que desenvolvem durante a realização do seu trabalho e também àquelas que, 

embora não realizem, consideram parte imprescindível no processo de trabalho do enfermeiro das 

Centrais de Materiais e Esterilização. As competências apontadas foram categorizadas pelas autoras 

deste estudo em: Recursos Materiais \ Equipamentos, Recursos administrativos, Ensino e Pesquisa, 

Gerência e Controle de Qualidade; as quais foram desdobradas em habilidades necessárias ao 

enfermeiro para o cumprimento das atividades inerentes ao trabalho nas Centrais de Materiais e 

Esterilização. Percebeu-se que os enfermeiros participantes do estudo desenvolvem atividades ligadas à 

gerência de recursos materiais e humanos, atividades administrativas e percebem a necessidade da 

realização da interação com os demais enfermeiros das centrais de materiais da cidade e também a 

realização de pesquisa na área, assim como a necessidade da educação em saúde com os funcionários 

e o aprimoramento de cuidados de biossegurança em enfermagem. Todas estas ações visam assegurar 

tanto o controle de qualidade dos artigos processados nesta unidade, quanto a segurança dos 

trabalhadores envolvidos nestas ações. Acreditamos que a inserção destes desempenhos, considerando 

os níveis de complexidade, possibilitará um novo olhar para o ensino da enfermagem em Central de 

Materiais e Esterilização, qualificando os alunos do curso de graduação e pós-graduação, atendendo 

assim às necessidades do mercado de trabalho e das demandas sociais em saúde. 

Contato: perfeito@sercomtel.com.br 

AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PR 

Karen Gomes, Luciana Raquel Silvestre, Jéssica Pricila Zanon, Priscila Ávila de Souza 

Trabalho realizado como projeto de pesquisa por alunas e docentes de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. 

Introdução: Um serviço de Pré-natal bem estruturado e de qualidade influencia na resolução da gravidez 

diminuindo as intercorrências intraparto e no puerpério.Os indicadores de qualidade da atenção pré-natal 

são determinados pelo Ministério da Saúde: percentual de gestantes inscritas no programa SIS Prénatal; 

número de consultas de pré-natal e puerpério; realização dos exames de rotina; imunização 

antitetânica; percentual de recém-nascidos com tétano neonatal e sífilis congênita; mortalidade materna 

e neonatal.Objetivo: Analisar a qualidade da atenção pré-natal realizada nas diversas Unidades Básicas 

de Saúde do município de Londrina-PR. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo transversal. A 





população foi composta de 744 mulheres, residentes em Londrina, que deram à luz em duas 

maternidades de Londrina. A coleta de dados foi realizada por meio de consulta ao prontuário, carteira 

de pré-natal e entrevista com a puérpera. Resultados: A maioria das mulheres tinha idade entre 19 e 23 

anos, 19,7% eram adolescentes e 12% apresentavam idade superior a 35 anos, 52,8% iniciaram o prénatal 

no 1º trimestre, 38,6% no 2º trimestre e 4,4% no 3º trimestre gestacional.A maioria das mulheres 

fez mais que 7 consultas pré-natal. Durante a atenção pré-natal, 51,1% passaram por consultas 

odontológicas; a maioria (68%) relatou que o exame das mamas não foi realizado. Conclusão: A 

qualidade da assistência pré-natal no município de Londrina avançou em alguns aspectos como a 

atenção odontológica e a realização dos exames mínimos. Entretanto, outros aspectos como o registro 

de dados e a preocupação com a assistência integral à mulher precisam de uma maior atenção. 


AS PRÁTICAS OBSTÉTRICAS UTILIZADAS PELAS MATERNIDADES PÚBLICAS DE LONDRINA – 

PR 

Karen Gomes, Priscila Ávila de Souza,Luciana Raquel Silvestre; Jéssica Pricila Zanon, Thelma Malagutti 

Sodré, Alexandrina Aparecida Maciel, Liliam Dalete Soares de Araújo. 

Trabalho realizado como projeto de pesquisa por alunas e docentes do curso de enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina 

Introdução: O parto, uma experiência milenar, que ocorria no cenário caloroso das casas das mulheres, 

acompanhado por familiares e parteiras que ofereciam segurança e afeto, a partir do século XX foi 

transferido para o espaço hospitalar, com todas as condições propícias para as práticas rotineiras, como 

a episiotomia e o uso de ocitocina, o que se configurou na primeira ação de saúde pública dirigida à 

mulher. Objetivo: Identificar algumas práticas obstétricas utilizadas nas maternidades públicas de 

Londrina-Pr, a partir das práticas recomendadas pela OMS. Metodologia: Estudo quantitativo 

transversal descritivo. A população foi composta por 744 mulheres que deram à luz em duas 

maternidades públicas de Londrina-Pr, sendo uma delas referência para gestação de alto risco e a outra 

para baixo risco. A coleta de dados foi realizada em prontuários e por meio de entrevista estruturada com 

as puérperas. Os dados obtidos foram tabulados através do programa Epi-info e apresentados em 

tabelas e gráficos. Resultados: A maioria das mulheres tinha idade entre 19 e 23 anos, sendo 19,7% 

adolescentes e 12% com mais de 35 anos. Quanto à escolaridade, a maioria (53,2%) cursou até o 

ensino médio. 55,2% das mulheres pertenciam à classe social C segundo a ABEP. Na maternidade de 

referência para alto risco ocorreram 57,8% de cesáreas e 41,4% de partos vaginais espontâneos, com 

23,3% de episiotiomia; na maternidade de baixo risco ocorreram 29,5% de cesáreas e 68,2% de partos 

vaginais espontâneos, com 38,7% de episiotiomia. O registro da rotura de membranas amnióticas 

ocorreu em 48,2% dos prontuários, sendo 26,1% espontâneas e 22,2% artificiais. 66,3% das mulheres 

não receberam ocitocina. A posição litotômica foi a mais utilizada para os partos vaginais, com 62,6%. 

Para promover o relaxamento e movimentação, 59,4% das mulheres foram encaminhadas ao banho de 

aspersão e 17,3% utilizaram a bola suiça ou a cadeira especial para o trabalho de parto, as quais 

estavam disponíveis somente na maternidade de baixo risco. 75,4% permaneceram com o 

acompanhante durante todo trabalho de parto e 70% relataram contato pele a pele com o recémnascido. 

Conclusão: Durante o trabalho de parto e parto, a permanência de um acompanhante e o 

estímulo a posições não supinas são algumas das práticas demonstradamente úteis que têm sido 

adotadas nas maternidades de Londrina. A posição litotômica ainda tem sido a preferência dos 

profissionais e está fortemente associada à episiotomia, práticas estas que podem ser prejudiciais, de 

acordo com a OMS. Percebemos uma disposição dos serviços para a adoção de práticas benéficas à 

mulher, porém, alguns dados mostram a necessidade de respeitar a fisiologia do parto, a fim de 

possibilitar à mulher, ao feto e ao acompanhante uma experiência naturalmente saudável, livre de 

intervenções desnecessárias. 






MORBIDADE E MORTALIDADE ENTRE OS JOVENS DA CIDADE DE LONDRINA – PARANÁ 

Jaqueline Franciscatti Mecina, Jéssica Pricila Zanon, Mara luciana Braga de Oliveira, Profa. Ms. 

Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari 

Trabalho realizado como projeto de pesquisa por alunas e docente do curso de enfermagem da Universidade Estadual de 

Londrina. 

Introdução: A adolescência e a juventude têm sido colocadas de forma relevante no campo das grandes 

preocupações das áreas da saúde e da educação, devido a saúde sexual e reprodutiva, ao aumento da 

gravidez na adolescência, aborto inseguro, DSTs e AIDS, ressaltando-se a importância de se conhecer 

o verdadeiro perfil destas jovens. Metodologia: Este trabalho faz análise dos dados existentes sobre 

morbidade e mortalidade entre os jovens de 15 a 24 anos em Londrina – PR.Objetivo: Reunir 

bibliografias sobre os jovens entre 15 e 24 anos no município de Londrina. População de estudo e 

fonte de dados: A população de estudo foram os jovens entre 15 e 24 anos do município de Londrina – 

PR. Os dados encontram-se dispersos em delegacias, promotoria, secretaria e outras instituições, e a 

sistematização dos mesmos poderá facilitar o acesso de pesquisadores e gestores de políticas sociais. 

Resultados: Em 2003 foram registrados no Instituto Médico Legal de Londrina, 99 laudos de acidentes 

de trânsito e 187 de homicídios. A maioria destas vítimas são do sexo masculino, brancos, com baixa 

escolaridade. Com relação a iniciação sexual, segundo pesquisa (BIS, 2002. p. 4 – 5) realizada com 

2000 adolescentes de 12 a 18 anos de diferentes escolas públicas e privadas, 42,7% deles já tiveram 

relações sexuais, sendo que 70% sem preservativos.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através dos estudos, 

nota-se que a atenção voltada aos jovens tem sido inadequada, destacando-se índices elevados de 

mortalidade por violência, iniciação sexual precoce, uso irregular de métodos contraceptivos e aumento 

da incidência de AIDS. 


ANÁLISE DAS CONDUTAS DIAGNÓSTICO-TERAPÊUTICAS E DA EVOLUÇÃO CLÍNICA NO 

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA 

Colombari, F.; Rossi, C.; Neto, J. P.; Gomes, M. U.; Thomson, J. C. 

Introdução: O tromboembolismo pulmonar (TEP) consiste na obstrução aguda da circulação arterial 

pulmonar pela instalação de êmbolos. É uma doença freqüente e potencialmente fatal, porém pouco 

diagnosticada, uma vez que apresenta sinais e sintomas inespecíficos. O prognóstico dos pacientes com 

essa doença está intimamente relacionado com a realização do diagnóstico correto e início do 

tratamento precoce. Objetivo: Avaliar a eficácia dos métodos diagnósticos e terapêuticos no manejo do 

TEP no HU de Londrina. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, realizado entre 

janeiro/2000 a dezembro/2004, mediante revisão de 70 prontuários de pacientes com hipótese 

diagnóstica de TEP, quando da internação hospitalar, alta ou óbito. Resultados: Verificou-se que 42 

pacientes (60%) eram do sexo feminino e 28 (40%) do sexo masculino. A média de idade desses 

pacientes é de 61,3 anos. Em relação aos sinais e sintomas apresentados, os mais expressivos em 

nossa casuística foram a dispnéia (88,5%), a dor torácica (45,7%), a taquicardia (38,5%) e a tosse 

(27,1%). Dentre os exames complementares, os mais realizados foram: o Rx de tórax, que se mostrou 

alterado em 37 pacientes (n=52); o ECG, alterado em 37 (n=49); e a gasometria arterial, com alterações 

em 48 (n=59). O tratamento foi realizado com heparinas, não fracionada e de baixo peso molecular, 

tendo sido utilizados também anticoagulantes orais. Quanto à evolução, a taxa de óbito foi de 48,5%. 

Conclusão: Nosso estudo confirmou os relatos encontrados na literatura sobre a elevada 

morbimortalidade causada pelo TEP. Constatamos a variabilidade no quadro clínico desta doença e a 

falta de um rígido consenso sobre diagnóstico e terapêutica empregada no TEP dentro de nosso serviço. 

Isso dificulta a eleição de métodos considerados mais adequados e sugere pesquisas sobre o assunto. 





ESTENOSE LARINGO-TRAQUEAL: EXPERIÊNCIA COM TUBO T DE SILICONE 

Diego Fornelli Shimabukuro, Carolina Rossi, Fernanda Colombari, 

Olavo Franco Ferreira Filho, João Carlos Thomson 

Grupo de Estudos em Cirurgia Torácica -Universidade Estadual de Londrina – Hospital Universitário 

INTRODUÇÃO: a experiência com a estenose laringo-traqueal é relativamente recente (1952), sendo 

ainda tema passível de discussão, tanto pela sua importância como na utilização cada vez maior da 

entubação prolongada e ventilação mecânica nas UTIs. OBJETIVOS: mostrar a experiência com a 

utilização do tubo T de silicone na estenose laringo-traqueal em sua fase aguda.CASUÍSTICA E 

MÉTODO: através da análise de prontuário, foi estudada a evolução de 26 pacientes com o diagnóstico 

de estenose laringo-traqueal, atendidos em um Hospital Universitário no período de 1989 a 2006. 

RESULTADOS: dos 26 pacientes analisados, 18 (73%) eram do sexo masculino e 7 (27%) do sexo 

feminino. A média de idade foi de 37 anos, variando de 15 a 72 anos. A causa mais comum da estenose 

foi a entubação prévia (92,3%). A estenose sub-glótica foi observada em 7 (27%) casos e a traqueal em 

19 (73%). O tempo médio de entubação foi de 8,8 dias. O início dos sintomas da lesão variou de 30 dias 

a 3 anos. Na fase aguda da estenose, logo após seu diagnóstico, foi utilizado o tubo T de silicone, com 

permanência media de 8,7 meses. Após a retirada do mesmo, 17 (65%) casos evoluíram bem e 9 (35%) 

casos apresentaram recidiva necessitando novas intervenções. Em 16 pacientes (61,5%) foi realizado 

mais de um procedimento. CONCLUSÃO: na fase aguda da estenose laringo-traqueal, a utilização do 

tubo T de silicone apresenta bom resultado (65%), sendo a entubação prolongada a causa mais comum 

(92,3%) desta lesão. 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO 

Joice M. Cruciol-Souza, João Carlos Thomson, Carolina Rossi, 

Douglas G. Catisti, Suellen Rosa dos Santos 

INTRODUÇÃO: A interação medicamentosa (IM) contribui com uma pequena parcela das reações 

adversas aos medicamentos, mas pode ser freqüentemente previsível e, portanto, evitável ou tratável. 

Existem poucos estudos sobre a freqüência de IM no Brasil. Esse estudo pretende avaliar a prevalência 

da interação medicamentosa em prescrições médicas e a sua importância clínica em pacientes de um 

hospital escola brasileiro. MÉTODO: De um total de 11250 prescrições emitidas de janeiro a abril de 

2004, 1785 foram analisadas neste estudo. As interações medicamentosas foram identificadas através 

do sistema Micromedex ® DrugReax ® . Pacientes com IM graves tiveram seus prontuários analisados por 

uma farmacêutica e um médico a fim de investigar sinais, sintomas e testes laboratoriais que indicassem 

reações adversas resultados de tais interações. RESULTADOS: De 1785 prescrições analisadas, 1089 

(61%) eram de pacientes adultos do sexo masculino. A média de idade foi de 52,7 anos. O número 

médio de medicamentos em cada prescrição foi 7 (variação 2 a 26). Em 887 (49.7%) prescrições foram 

encontradas interações medicamentosas. Referente à severidade dos resultados clínicos, as interações 

foram classificadas em: leve (20; 2.3%), moderada (184; 20.7%), grave (30; 3.4%), e indeterminada 

[devido à presença de mais de 1 interação no mesmo paciente (653; 73.6%)]. Dos 30 pacientes com 

interações graves, 17 (56.7%) apresentaram reações adversas induzidas pela exposição à uma 

interação medicamentosa grave. CONCLUSÃO: Pacientes sofreram reações adversas graves devidas à 

IM. Muitos médicos podem não ter consciência das conseqüências das interações medicamentosas. 

Educação, sistema computadorizado de prescrições, informações sobre medicamentos, colaboração no 

processo de seleção de drogas, e monitoramento farmacoterapêutico são sugeridos como alternativas 

para melhor assistência farmacêutica ao paciente. 

ESTENOSE IDIOPÁTICA DE TRAQUÉIA – RELATO DE 4 CASOS 

Grupo de Estudos de Cirurgia Torácica – UEL - HU 

Carolina Rossi, Christiano de M. Garcia, Mariana U. Gomes, 

Rafael M. Fogagnoli, João Carlos Thomson 

INTRODUÇÃO: A estenose idiopática sub-glótica e traqueal (EIT) alta é uma entidade pouco comum, 

tendo sido descrita em 1972 por Brandenburg. Caracteriza-se pela ausência de causas conhecidas como 





a entubação prévia ou infecções laringo-traqueais recorrentes. O quadro clínico de dispnéia progressiva, 

ruídos respiratórios sem resposta ao tratamento de “bronquite” e assim um diagnóstico tardio fazem 

pensar na possibilidade da EIT. OBJETIVO: Relatar a experiência do Hospital Universitário com o 

tratamento e a evolução de quatro casos de EIT. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um relato de 

quatro pacientes, todos do gênero feminino, idades variando de 33 a 77 anos, quadro clínico 

semelhante, história de tratamento de bronquite sem resultado e o diagnóstico final realizado por 

broncoscopia (rígida ou flexível). O tratamento em três pacientes foi dilatação e corticóide sistemico e em 

um foi realizado traqueoplastia. RESULTADOS: A evolução tem sido muito boa com acompanhamento 

mínimo de oito meses e máximo de um ano e nove meses. Em uma paciente a estenose era mais 

extensa (2 cm) com redução da luz de 70%, sem possibilidade de dilatação, tendo sido submetida a 

ressecção laringo-traqueal e vem tendo também boa evolução (um ano e três meses ). Em todas as 

pacientes foi realizada biopsia, com o diagnóstico de fibrose intensa, sem outras anormalidades. 

CONCLUSÃO: Apesar de pouco freqüente, a EIT é uma entidade que deve ser cogitada em casos de 

“bronquite” mal resolvida com os tratamentos convencionais. A broncoscopia e a dilatação têm 

apresentado bons resultados, como uma primeira opção para o tratamento, mas, eventualmente em 

casos de estenose mais extensa torna-se necessária a ressecção laringo-traqueal. 

AÇÕES EDUCATIVAS SOBRE ADENOCARCINOMA E HIPERPLASIA BENIGNA PROSTÁTICA 

PARA TRABALHADOR DO SEXO MASCULINO 

João Paulo Machado Rodrigues, Michelle Alexsandra Tavares de Lima, 

Paloma de Oliveira, Celso Willian Hutyn, Horácio Alvarenga Moreira 

Projeto de Extensão Universitária (PROEX/UEL) destinado a trabalhadores do sexo masculino de uma empresa de transportes 

da cidade de Londrina, PR. 

Introdução: A próstata é sede de várias patologias, sendo as principais a prostatite, a hiperplasia 

benigna e o adenocarcinoma. Estas duas últimas ocorrem mais freqüentemente e exibem gravidade 

inquestionável. O adenocarcinoma de próstata é a malignidade mais comum no sexo masculino, e o 

segundo em mortalidade por câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, ele causou 8.230 mortes 

no Brasil em 2003. Apesar da gravidade, estas doenças podem ser diagnosticadas precocemente e 

tratadas adequadamente. Para tanto, é necessário realizar exames diagnósticos periódicos a partir dos 

50 anos de idade, na maioria dos casos. Fica evidente, portanto, o benefício de ações educativas que 

esclareçam tais doenças e estimulem a realização dos exames diagnósticos. Objetivos: esclarecer à 

população masculina de uma empresa de transportes da cidade de Londrina sobre as doenças da 

próstata e a importância da realização precoce dos exames diagnósticos. Métodos: Foram realizadas 

palestras sobre o tema, exposições de cartazes explicativos, de peças anatômicas reais e sintéticas de 

próstata saudável e doente, distribuição de panfletos, além de sessões tira-dúvidas. Foram aplicados 

questionários para avaliar o ganho de conhecimento dos trabalhadores. Resultados: 81 % souberam 

informar a correta função da próstata; 90,5 % citaram pelo menos uma doença do órgão; quanto aos 

exames diagnósticos, o toque retal foi lembrado por 90,5 %, e o PSA plasmático, por 76,2 %. As 

informações repassadas foram consideradas muito importantes por 100 % dos trabalhadores avaliados, 

e 76,2 % afirmaram ter adquirido conhecimento considerado bom sobre o assunto. 

Contato: jpaulomach@yahoo.com.br 

ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE HIPERSECREÇÃO BRÔNQUICA E COMPLICAÇÕES 

RESPIRATÓRIAS PÓS-OPERATÓRIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS DE RISCO. 

Aline Felipe Longo, Renata Ferrari, Gabriela Catarina Chalegre Oliveira Santos, 

Laryssa Bellinetti, João Carlos Thomson 

Trabalho vinculado a Projeto de Pesquisa 

Introdução: As toracotomias e as laparotomias altas estão relacionadas com uma alta incidência de 

complicações respiratórias pós-operatórias (CRP). Essa alta incidência está relacionada a vários fatores 

pré-operatórios considerados de risco, entre eles está a presença de hipersecreção brônquica no préoperatório. 

Objetivo: Verificar se existe associação entre a presença de hipersecreção brônquica no préoperatório 

e a ocorrência de CRP, nas cirurgias citadas. Metodologia: O estudo conduzido foi 

observacional e de coorte retrospectivo. Foram pesquisados os registros de 70 pacientes submetidos a 

toracotomias não cardíacas e laparotomias supra-umbilicais, não assistidas por vídeo e previamente 





agendadas. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e monitorados até a alta-hospitalar ou óbito. 

As CRP analisadas foram: pneumonia, atelectasia, ventilação mecânica prolongada, derrame pleural ou 

pneumotórax, reintervenção cirúrgica e óbito. Resultados: Entre os 70 pacientes estudados 29 (41,4%) 

foram submetidos a toracotomias, 37 (52,8%) a cirurgias abdominais altas e 4(5,7%) a mistas (incisão 

torácica e abdominal). Eram do gênero masculino 35 (50%) pacientes . A média de idade foi de 48,99 

anos com desvio padrão de 15,63 anos. Entre os 70 pacientes 12 (17,1%) apresentaram hipersecreção 

brônquica no pré-operatório e evoluíram para CRP ou óbito, 10 (14,2%) apresentaram hipersecreção 

brônquica, mas não evoluíram com CRP, 4 (5,7%) não apresentaram hipersecreção brônquica mas 

evoluíram com CRP e 44 (62,8%) não apresentaram hipersecreção brônquica e nem CRP. O risco 

relativo encontrado foi de 6,55 com um intervalo de confiança de 2,38 a 18,02 (p



aumentado a incidência de doenças que podem causar morbidades associadas. A Displasia 

Broncopulmonar (DBP), considerada uma das principais causas de doença pulmonar em lactentes, está 

associada a hospitalizações freqüentes e prolongadas, altos índices de mortalidade, alterações no 

desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) e no crescimento pôndero-estatural da criança nos primeiros 

anos de vida. O objetivo deste estudo é conhecer as características pré, peri e pós-natais e verificar a 

evolução dos RNPT com diagnóstico de DBP nascidos entre 2000 e 2005 no Hospital Universitário Norte 

do Paraná (HUNPR) nos primeiros anos de vida. A amostra foi selecionada a partir dos RNPT nascidos 

entre 2000 e 2005 com diagnóstico de DBP (n=37), dentre os quais 1 foi excluído pois não foi 

encontrado prontuário. As informações foram obtidas pelos dados dos prontuários dos pacientes, 

disponíveis no Serviço de Arquivo Médico e Estatístico (SAME) HURNPR. Verificou-se que a Idade 

gestacional média foi de 27,3 e 3 ±2,9 semanas e o peso médio ao nascer foi 985,4 ±310,9 gramas, 20 

(55,6%) do sexo masculino e 16 (44,4%) do feminino. Dos RNPT, 24 (66,7%) utilizaram surfactante, 

média 28,6 ± 18,9 dias em uso de Ventilação Mecânica, 12,4 ± 9,1 dias em CPAP, a FiO 2 % média foi de 

88,8 ±18,2%. Tais RNPT permaneceram internados em média de 99,4 ±53,5 dias e tiveram em média 

outras 2,4 ±3,2 reinternações sendo que 82,5% foram devido a problemas respiratórios. A idade média 

das mães foi de 26 ±7 anos, 34 (94,4%) realizaram pré-natal, 22 (61,1%) partos foram cesáreas e 14 

(38,9%) naturais; 16 (44,4%) utilizaram corticóide ante-natal. Sendo assim, verifica-se a necessidade do 

conhecimento das características e da evolução dos RNPT com DBP visando minimizar complicações, 

melhorar a assistência multiprofissional e a qualidade de vida nos primeiros anos de vida. 

Contato: adriyuki@yahoo.com.br 

RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA: COMPETÊNCIAS DE ENFERMAGEM A SEREM DESENVOLVIDAS 

NO CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 


Ligia Fahl, Oswaldo Yokota, Renata Perfeito Ribeiro, Andréa Kaori Sasaki, 

Samira Michel Garcia, Michelle Correia Leite Ortiz. 

Resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “Construindo Competências da especialidade de Centro Cirúrgico e 

Central de Material e Esterilização a serem desenvolvidas no curso de graduação em Enfermagem em um Currículo Integrado”, 

cadastrado na ProPPG da Universidade Estadual de Londrina. 

Este estudo objetivou construir as competências de enfermagem em Sala de Recuperação Anestésica 

(RA), buscando identificar os desempenhos mínimos que deverão ser ofertados aos alunos de 

graduação e pós graduação de enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Realizou-se uma 

oficina de trabalho em julho de 2006, com a participação de 31 enfermeiros que atuam, nas áreas de 

Centro Cirúrgico, Centro de Material e RA, em instituições de saúde do município. Durante a oficina os 

enfermeiros enumeraram as principais atividades que desenvolvem e aquelas que consideram 

imprescindíveis no processo de trabalho do enfermeiro atuando em RA. As competências apontadas 

foram categorizadas em: Assistência, Gerência e Educação Permanente em enfermagem, desdobradas 

em desempenhos e habilidades necessárias para o trabalho em RA. Os enfermeiros participantes do 

estudo subdividiram-se em dois grupos: os que assumem a gerência da RA em concomitância com o 

Centro Cirúrgico e, um grupo menor que desenvolve atividades diretas de assistência ao paciente em 

RA. Observa-se que o primeiro grupo desenvolve maior quantidade de atividades ligadas à gerência de 

recursos materiais e humanos na RA e, o outro, desenvolve maior quantidade de atividades ligadas à 

assistência. Portanto, a supervisão da assistência de enfermagem se dá de forma indireta e a educação 

continuada com os funcionários é realizada de forma não planejada e assistemática. Estes resultados 

desencadearam reflexões importantes sobre os papéis desempenhados pelo enfermeiro em uma fase 

tão crítica como é a recuperação anestésica do paciente cirúrgico, assim como, discussões de como 

abarcar tal problemática na formação, tanto na graduação como na pós-graduação. Acreditamos que a 

discussões destas reflexões sobre o dilema da gerência e da assistência versus o mercado de trabalho, 

assim como, os desempenhos e habilidades voltados ao cuidado do paciente cirúrgico na RA, 

considerando os seus níveis de complexidade, possibilitará um novo olhar para o ensino de graduação e 

pós-graduação em enfermagem. Uma educação que busque a qualificação dos estudantes e a educação 

permanente dos profissionais, atendendo assim às necessidades do paciente cirúrgico, das demandas 

sociais em saúde e do mercado de trabalho. 

Contato: maragara@dilk.com.br 





CÁLCULO DAS SUPERSATURAÇÕES URINÁRIAS AUXILIA NA COMPREENSÃO DA FORMAÇÃO 

DE CÁLCULOS RENAIS? 

Thalita Mara de Oliveira, Juliana dos Santos Carvalho, Ligia Cristina Coêlho, Waldir Eduardo Stellati 

Garcia, Tiemi Matsuo, Waldir Eduardo Garcia. 

Projeto de Pesquisa realizado por alunos do quarto e quinto ano de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. 

Introdução: O estudo isolado dos parâmetros mais comumente envolvidos na litogênese urinária é útil 

para o tratamento dirigido para os distúrbios de base, mas não permite uma diferenciação clara entre 

formadores de cálculos renais e indivíduos não litiásicos. Este estudo procurou analisar vários destes 

parâmetros em conjunto, através do cálculo das supersaturações. Métodos: Estudo caso-controle de 

100 pacientes e 100 controles, para os quais, após consulta médica, inquérito alimentar, protocolo de 

exames laboratoriais (sangue, urina em amostra isolada e duas amostras de urina de 24 h.) e ultrasonografia 

de rins e vias urinárias foram calculadas as Supersaturações para o oxalato e fosfato de 

cálcio e ácido úrico através do aplicativo Equil. Resultados: Os principais resultados obtidos, 

apresentados pela a) média±desvio padrão; b) valor mínimo e c) valor máximo, para ambos os grupos, 

controles x pacientes foram: 1) para a Supersaturação do oxalato de cálcio (SSCaOx): a - 4,64 ± 2,31 x 

4,93 ± 2,64; b - 059 x 1,08 e c - 12,91 x 15,18, com p = 0,68; 2) para a Supersaturação do fosfato de 

cálcio (SSCaPO4): a - 1,68 ± 1,19 x 1,81 ± 1,45; b – 0,10 x 0,12; c – 5,80 x 7,66, com p = 0,76 e 3) para 

a Supersaturação do ácido úrico (SS Ac. Úrico): a - 1,82 ± 1,50 x 1,24 ± 1,25; b – 0,10 x 0,01; c – 7,64 x 

6,75, com p < 0,001. Conclusões: A população litiásica mostrou uma maior ingesta hídrica, menor 

excreção de ácido úrico, mas com menor excreção de inibidores inorgânicos. Embora, do ponto de vista 

individual, as SSs possam permitir a identificação de uma situação de risco para a formação dos cálculos 

renais, mesmo em indivíduos com parâmetros metabólicos isoladamente limítrofes, não caracterizando 

um distúrbio metabólico causador de litíase e permitir, com esta ferramenta, um tratamento dirigido para 

compensar esta situação de risco, este efeito discriminatório não ficou claro na comparação entre os 

grupos, no sentido de auxiliar a compreender melhor porque, no conjunto, um grupo de indivíduos 

formou cálculos e o outro não. 

Contato: thalitamara@yahoo.com.br 

RELAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS APRENDIDOS NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E A 

ATUAÇÃO NA ÁREA DE CENTRO CIRÚRGICO E CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO 

Mara Lucia Garanhani, Cibele Cristina Tramontini, Dolores Ferreira Melo Lopes, Edite Mitie Kikuchi, 

Renata Perfeito Ribeiro, Andréa Kaori Sasaki, Samira Michel Garcia, Michelle Correa Leite Ortiz. 

Este trabalho apresenta resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “Construindo Competências da especialidade de 

Centro Cirúrgico e Central de Material e Esterilização a serem desenvolvidas no curso de graduação em Enfermagem em um 

Currículo Integrado”, cadastrado na ProPPG da Universidade Estadual de Londrina. 

A definição das competências necessárias ao enfermeiro de Centro Cirúrgico, Central de Material e 

Esterilização e de Recuperação Anestésica, pressupõe reflexões a cerca do papel da escola na 

formação destes profissionais. Cabe às instituições de ensino de graduação e pós-graduação, a seleção 

de conteúdos e métodos coerentes com a proposta de uma formação voltada para as diferentes 

competências. Assim, o projeto “Construindo Competências da especialidade de Centro Cirúrgico e 

Central de Material e Esterilização a serem desenvolvidas no curso de graduação em Enfermagem em 

um Currículo Integrado”, realizou a primeira oficina de trabalho em julho de 2006, com o objetivo de 

identificar junto aos enfermeiros atuantes na área de Centro Cirúrgico e Central de Material e 

Esterilização, os conteúdos aprendidos durante o curso de graduação e utilizados na prática cotidiana, 

bem como os conteúdos não aprendidos porém necessários à sua prática. Para a coleta de dados foi 

utilizado um questionário com questões abertas sobre os conteúdos aprendidos e não aprendidos 

durante o curso de graduação em enfermagem. A análise dos dados revelou os conteúdos 

selecionados pela escola que tinham interação entre as diversas ações executadas pelos enfermeiros 

nas áreas de Centro Cirúrgico, Central de Material e Esterilização tais como a participação direta nas 

áreas de administração e recursos humanos, gerenciamento de equipe e planejamento de serviços. 

Quando questionados sobre os conteúdos que não fizeram parte do currículo de graduação mas que 

foram percebidos como imprescindíveis para a prática, prevalece a falta de conhecimento específico 

como administração voltada ao setor, manuseio de aparelhos e equipamentos existentes no CC e CME, 

assistência direta ao paciente e a indefinição das reais competências do enfermeiro nestas unidades. 





A PROPAGANDA DE MEDICAMENTOS NO COTIDIANO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E DA 

COMUNIDADE: FERRAMENTA DA MERCANTILIZAÇÃO DA SAÚDE. 

Ana Paula Muta dos Santos, Angelo Augusto Chiachia Pasta, 

Douglas Godoy Catisti, Patrícia Salviano Murata, Ester Massae Okamoto Dalla Costa 

Projeto de Monitoração da Propaganda e Publicidade de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária 

INTRODUÇÃO: O advento da revolução científica e tecnológica trouxe para o setor saúde, o “fenômeno 

da medicalização” associado à sinergia entre “um raciocínio mecanicista e a lógica capitalista de 

mercado”. Dessa forma, a indústria farmacêutica passa a definir o medicamento como mercadoria e não 

como insumo básico e essencial às ações da saúde. Frente à quantidade de medicamentos 

comercializados no país, as empresas adotam práticas de marketing como estratégia para aquisição de 

mercado, colocando em risco a saúde da população. OBJETIVO: Analisar a qualidade da propaganda 

de medicamentos coletados em Londrina e região. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Captação e 

análise de peças publicitárias (PPs) de medicamentos veiculadas em rádio, televisão e materiais 

publicitários impressos e outros, de 01 a 12/2005. Análise e classificação das peças segundo o meio de 

comunicação, público alvo, local de captação, classe terapêutica e as principais irregularidades 

apresentadas, conforme a RDC 102/2000, e demais legislações pertinentes. RESULTADOS E 

DISCUSSÃO: Do total de 134 PPs, 50% eram de venda livre, 43,3% de venda sob prescrição e 6,7% de 

medicamentos sob controle especial. Quanto ao público alvo, 53% era a população em geral, e 47% a 

classe médica e/ou farmacêutica. Os principais locais de captação das PPs foram as farmácias e 

drogarias (31,3%), Hospital Universitário (31,3%), Consultórios médicos (28%), Rádio (7,5%) e TV 

(5,2%). Os principais grupos terapêuticos foram os Analgésicos não narcóticos (20%) – sendo todos de 

venda livre, seguidos de 5,2% de fitoterápicos simples e AINES. Do total das PPs, 99,3% possuíam no 

mínimo 1 irregularidade, e 92,5% apresentava de 2 a 21 irregularidades. A média de infrações por PP foi 

de 5,5. A infração mais cometida foi a omissão total ou parcial dos cuidados e advertências (66,4%) e 

das contra-indicações (63,4%). Considerando-se apenas os medicamentos de venda livre, passam a 

83,6% e 71,6%, respectivamente. 5,3% das PPs divulgavam medicamentos que não possuíam registro 

junto à ANVISA. CONCLUSÃO: Apesar da existência de legislação que regulamenta a publicidade e 

propaganda de medicamentos, conclui-se que praticamente todas as PPs ainda apresentam alguma 

irregularidade. Estes resultados demonstram que as estratégias adotadas pelas indústrias farmacêuticas, 

vão ao encontro da disseminação do fenômeno da medicalização no País. 

Contato: Esterdallacosta@yahoo.com.br 

MONITORAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA NORMA BRASILEIRA DE COMERCIALIZAÇÃO DE 

ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA, BICOS CHUPETAS E 

MAMADEIRAS (NBCAL) NO MUNICÍPIO DE LONDRINA – PR 

Ester Massae O. Dalla Costa, Márcia M. Benevenuto de Oliveira, 

Mariele Cestari Esteves, Michel Okamoto, Patícia Salviano Murata 

Projeto de Monitoração de Propaganda e Publicidade de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária 

INTRODUÇÃO: Com base no Código Internacional, foiram aprovadas em 1988 as “Normas para 

Comercialização de Alimentos para Lactentes”. Em 2005, um grupo de trabalho foi constituído um grupo 

de trabalho para elaborar critérios para a realização do primeiro monitoramento oficial da Norma 

Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância, Bicos, 

Mamadeiras e Chupetas (NBCAL). Em 2006, a ANVISA inicia uma ação com 19 Universidades, 

Vigilâncias Sanitárias e do INMETRO, para a realização do monitoramento. OBJETIVOS: Avaliar a 

adequação da promoção comercial de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos, 

mamadeiras e chupetas à NBCAL, em Londrina – PR. DESENVOLVIMENTO: Monitoramento e análise 

do material captado nos estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços e das diferentes mídias 

no período de 02/05 a 02/07 de 2006, com o envolvimento de estagiários e da Coordenação do Projeto 

na Universidade Estadual de Londrina, de acordo com o fluxograma proposto pela ANVISA. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram monitorados 162 estabelecimentos, 12 emissoras de rádio, 1 de 

TV, 1 site da internet, 1 jornal, e 1 revista. As diferentes categorias de alimentos foram captadas 260 

vezes, sendo que 149 (57,3%) “de acordo” e 111 (42,7%), “em desacordo”. Bicos, Chupetas e 

Mamadeiras foram captados 191 vezes, sendo 151 (78,1%) “em acordo” e 40 (20,9%) “em desacordo”, 





em relação à promoção comercial (kits promocionais de mamadeiras). A principal irregularidade foi a 

ausência das advertências obrigatórias. No caso de material “técnico-científico”, foi a promoção 

comercial subjacente, com a valorização da imagem dos produtos. CONCLUSÃO: Finalizada esta etapa 

da monitoração da NBCAL, fica clara a importância da ação articulada entre os atores envolvidos e o 

cumprimento de seus papéis, pois o desconhecimento da NBCAL foi uma das principais causas das 

irregularidades encontradas. Observou-se ainda, a necessidade de avaliação da compreensão dos 

consumidores em relação às advertências. Trabalhos articulados entre a academia e a Associação 

Comercial e Industrial de Londrina, para divulgação da norma devem ser incentivados, bem como a 

continuidade da monitoração em parceria com a Rede IBFAN local, após trabalho educativo em 

processo. As ações educativas devem ser realizadas tanto em relação aos estabelecimentos comerciais, 

como também junto aos acadêmicos e profissionais de saúde, para que possam, em parceria, oferecer 

um melhor serviço e orientação à comunidade. 

Contato: esterdallacosta@yahoo.com.br 

ANÁLISE HISTOLÓGICA DO TECIDO DE GRANULAÇÃO EM PACIENTES COM PERIODONTITE 

AGRESSIVA 

Débora Fonseca Vituri, João Gilberto Prata Carnio 

Doenças periodontais são uma das doenças infecciosas que mais afetam quase 100% da população 

(Löe H, Anerud A., Boysen H.J Periodontol 1992) e são responsáveis pela maior quantidade de perdas 

dentais atualmente. Porém uma das manifestações desta doença é denominada de Periodontite 

Agressiva que se comporta de modo diferente das periodontites crônicas, com agentes etiológicos 

específicos, gerando uma resposta imunológica e uma destruição periodontal mais precoce e 

acentuada, atingindo uma população mais jovem com idade variando entre 13 a 40 anos (Albandar J. 

M., Brown L. J., Genco R. J., Löe H.J Periodontol, 1997). Atualmente sua incidência atua entre 10% a 

15% da população(Annals of Periodontol,1996). Periodontite agressiva é caracterizada pela 

especificidade microbiana dos agentes etiológicos e seu caráter de destruição precoce dos tecidos que 

suportam os dentes. O meio ambiente provocado por esta inflamação na destruição periodontal é 

composto por tecidos ulcerados e de tecido de granulação altamente vascularizado e permeável, 

abrindo a possibilidade de invasão bacteriana aos tecidos e conseqüentemente possibilidade de 

introdução de microorganismos na corrente circulatória podendo gerar septicemia ao hospedeiro( 

Saglie F., Newman M., Carranza F., Pattison G.,J Perioodntol,1982). O objetivo deste trabalho é 

determinar a composição e invasão microbiana do tecido de granulação das lesões periodontais 

agressivas. 

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ARTIGOS ACONDICIONADOS EM CAMPO DE ALGODÃO CRU 

Oswaldo Yokota, Edite Mitie Kikuchi, Cibele Cristina Tramontini, Dolores Ferreira de Melo Lopes, Mara 

Lucia Garanhani, Ligia Fahl, Renata Perfeito Ribeiro, Christiane Sayuri Ito, Denise Rodrigues Costa, 

Rosineide Feres Gil, Renata Aparecida Belei, Roseli Broggi Gil, Emerson Danguy Cavassin 

Este trabalho apresenta resultados parciais do projeto de pesquisa intitulado “Estudo do prazo de validade de esterilização de 

materiais odonto-médico-hospitalar acondicionados em campos duplos de algodão na Central de Material e Esterilização de um 

hospital escola do norte do Paraná”, cadastrado na ProPPG da Universidade Estadual de Londrina. 

Os campos de algodão cru são invólucros utilizados na maioria das instituições de saúde para o 

acondicionamento de artigos odonto-médico-hospitalares. Alguns requisitos básicos devem ser 

considerados nas características estruturais das embalagens visando o controle e a manutenção da 

esterilidade. Entre estes requisitos destaca-se a efetividade de barreira microbiana evitando o riscos de 

contaminação do seu conteúdo garantindo desta forma a conservação de sua esterilidade. APECIH 

(Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar), SOBECC (Sociedade Brasileira de 

Enfermeiros de CC, RA e CME) e AORN (Association of Perioperative Nursing), recomendam que as 

próprias instituições estabeleçam os prazos de validade dos artigos esterilizados. Este estudo nãoexperimental 

prospectivo, objetivou verificar a presença de microorganismos em material acondicionado 

em campo de algodão cru e esterilizado em autoclave à vapor, em um hospital-escola de Londrina. A 

amostra constituiu-se de 28 pacotes de campo fenestrado selecionados aleatoriamente dentre aqueles 

esterilizados que seriam utilizados para a assistência hospitalar. Esses pacotes permaneceram 

armazenados em cestos na própria central de materiais esterilizados por 70 dias. A coleta microbiológica 

foi feita à partir do 10º dia, com intervalos regulares de 5 dias, sendo a última coleta realizada no 70º dia. 





Foi feito escoamento com “caldo de TSB (Trypticase soy broth)” através do campo estéril, posteriormente 

submetidos à incubação e leitura microbiológica no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital 

Universitário. Os resultados das culturas foram negativos em 100% das amostras. Neste estudo, os 

campos duplos de algodão cru constituíram-se barreira microbiana, ressaltando a necessidade de 

trabalhos complementares que validem a efetividade do campo de algodão como barreira microbiana. 


TEMPERATURA E UMIDADE DA ÁREA DE ARMAZENAMENTO DO CME: IMPLICAÇÕES PARA O 

PRAZO DE VALIDADE DE MATERIAIS ACONDICONADOS E ESTERILIZADOS EM CAMPOS DE 

ALGODÃO CRU 


Lucia Garanhani, Ligia Fahl, Christiane Sayuri Ito, Denise Rodrigues Costa, , Rosineide Feres Gil, 

Renata Perfeito Ribeiro, Renata Aparecida Belei, Roseli Broggi Gil 




O prazo de validade de materiais odonto-médico-hospitares acondicionados e esterilizados em campos 

duplos de algodão cru é determinada por um conjunto de fatores relacionados ao processamento desses 

materiais. Entre eles podemos citar as características da embalagem, tipo de esterilização e as 

características ambientais do local de armazenamento. Este estudo descritivo com abordagem 

quantitativa, teve como objetivo a mensuração dos valores das variáveis temperatura e umidade da área 

de armazenamento da Central de Materiais e Esterilização de um hospital escola na região norte do 

Paraná, visando obter dados complementares que contribuam para a determinação do prazo de validade 

dos materiais esterilizados. A coleta de dados foi realizada através de observação direta e registro em 

instrumento elaborado pela equipe do projeto, em maio de 2005 na área de armazenamento e 

distribuição da unidade de Centro de Material e Esterilização. Foram coletados dados relativos à 

temperatura e umidade do ambiente, localização da altura do termômetro, tipo de iluminação, tipo de 

ventilação e local de guarda e armazenamento dos materiais, nas vinte e quatro horas e em três dias 

consecutivos. O aparelho utilizado foi medidor de temperatura e umidade modelo Lutron – HT – 3003, 

com capacidade de mensurar a temperatura máxima de 50ºC e umidade relativa máxima de 90%. O 

aparelho foi instalado junto aos armários de guarda de materiais a uma altura de 1,5m. Os dados 

revelam que a temperatura e a umidade da área de armazenamento da CME variou entre 24,4ºC a 

27,6ºC e 51,2% a 61,1% respectivamente. Comparados às normas específicas de parâmetros de 

temperatura e umidade segundo a SOBECC (2005), podemos supor que os achados deste estudo, estão 

em condições ambientais adequadas, contribuindo assim, para a manutenção da esterilização dos 

materiais acondicionados em campos duplos de algodão cru. 


ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DOS CAMPOS DUPLOS DE ALGODÃO CRU 

UTILIZADOS NA CME DE UM HOSPITAL ESCOLA: UM ESTUDO COM MICROSCOPIA 

ELETRÔNICA 


Lucia Garanhani, Ligia Fahl, Christiane Sayuri Ito, Célia Guadalupe Tordeli de Jesus Andrade, Ângela 

Maria Ferreira Falleiros, Denise Rodrigues Costa, Rosineide Feres Gil, Renata Perfeito Ribeiro, Renata 

Aparecida Belei, Roseli Broggi Gil 




Os campos de algodão cru são invólucros utilizados na maioria das instituições de saúde para o 

acondicionamento de artigos odonto-médico-hospitalares. Alguns requisitos básicos devem ser 

considerados nas características estruturais das embalagens visando o controle e a manutenção da 

esterilidade. Entre estes requisitos destaca-se a efetividade de barreira microbiana evitando o riscos de 

contaminação do seu conteúdo garantindo desta forma a conservação de sua esterilidade. Este estudo 

exploratório com abordagem quantitativa, teve como objetivo analisar as condições estruturais de 





porosidade dos campos duplos de algodão utilizados na CME (Central de Material Esterilizado) de um 

hospital escola do município de Londrina. A amostra constituiu-se de 10 campos (60x60 cm 2 ) 

selecionados aleatoriamente dentre aqueles que seriam utilizados para o acondicionamento dos artigos. 

Estes foram encaminhados ao Laboratório de Microscopia eletrônica e Microanálise do Centro de 

Ciências Biológicas da UEL para análise das condições de estrutura relacionadas à porosidade. Foi 

recortado 1 cm 2 da parte central do campo e colocado na plataforma do microscópio eletrônico acoplado 

a um computador que possibilitou a leitura através da análise de imagem (Soft Imaging System). A 

análise microscópica dos campos selecionados demonstrou que estes apresentavam disformidade na 

trama e textura dos fios, e porosidade que variava entre 6.381 um 2 à 48.573 um 2 . Os resultados 

revelaram que as condições estruturais dos campos de algodão cru apresentavam características fora 

das especificações que descrevem estes campos como barreira microbiana condizentes com as normas 

regulamentadoras preconizadas por órgãos oficiais. 


VALOR PREDITIVO DE PIMÁX E PEMÁX, ISOLADAMENTE PARA OCORRÊNCIA DE 

COMPLICAÇÕES PULMONARES RESPIRATÓRIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS A 

TORACOTOMIAS E LAPAROTOMIAS ALTAS ELETIVAS 

Gabriela C Chalegre O Santos; Renata Ferrari; Aline Felipe Longo; 

Laryssa Milenkovich Belinetti; João Carlos Thomson. 

A função muscular respiratória (FMR) anormal no pré-operatório tem sido estudada como fator de risco 

para complicações respiratórias pós-operatórias (CRP) em pacientes submetidos a toracotomias e 

laparotomias superiores. As pressões inspiratória (Pimáx) e expiratória máximas (Pemáx) têm sido 

utilizadas em conjunto para medir FMR. Objetivo: Verificar qual a associação entre Pimáx ou Pemáx, 

isoladamente, e a ocorrência de CRP em pacientes submetidos a toracotomias e laparotomias altas 

eletivas. Metodologia: Realizou-se uma coorte retrospectiva. Foram pesquisados registros de 70 

pacientes com idade superior a 18 anos. Na avaliação pré-operatória, os valores de PImáx ou PEmáx 

abaixo de 75% dos valores previstos classificaram os pacientes em expostos. As variáveis de desfecho 

foram CRP e óbito. Foram consideradas como CRP pneumonia, atelectasia, broncoespasmo, ventilação 

mecânica prolongada, derrame pleural ou pneumotórax, reintervenção cirúrgia e óbito. Realizou-se 

análise descritiva e cálculo do risco relativo para CRP de PImáx e PEmáx. Resultados: A média de 

idade dos pacientes foi de 48,99 anos. Houve 29 pacientes submetidos a toracotomias (41,4%), 37 a 

laparotomias altas (52,9%) e 4 (5,7%) a incisões abdominais e torácicas. Entre os pacientes analisados 

(70), 16 (23%) complicaram, destes 8 (50%) tinham PImáx reduzida e 1 (6,25%) Pemáx reduzida. Para 

estes pacientes o risco relativo (RR) foi de 2,08 com um intervalo de confiança entre 0,78 e 5,55 

(p>0,05). Para os pacientes com somente PImáx reduzida o RR foi de 4,47 com um intervalo de 

confiança entre 1.89 e 10.62 (p< 0,001). Conclusão: Na amostra analisada PImáx isoladamente mostrou 

ter maior associação com CRP que a PEmáx. 

Contato: gabifisiouel@yahoo.com.br 

ANÁLISE DAS CONDUTAS DIAGNÓSTICO-TERAPÊUTICAS E DA EVOLUÇÃO CLÍNICA NO 

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA 

Colombari, F.; Rossi, C.; Neto, J. P.; Gomes, M. U.; Thomson, J. C. 

Grupo de Estudos de Cirurgia Torácica do HU/UEL 

Introdução: O tromboembolismo pulmonar (TEP) consiste na obstrução aguda da circulação arterial 

pulmonar pela instalação de êmbolos. É uma doença freqüente e potencialmente fatal, porém pouco 

diagnosticada, uma vez que apresenta sinais e sintomas inespecíficos. O prognóstico dos pacientes com 

essa doença está intimamente relacionado com a realização do diagnóstico correto e início do 

tratamento precoce. Objetivo: Avaliar a eficácia dos métodos diagnósticos e terapêuticos no manejo do 

TEP no HU de Londrina. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, realizado entre 

janeiro/2000 a dezembro/2004, mediante revisão de 70 prontuários de pacientes com hipótese 

diagnóstica de TEP, quando da internação hospitalar, alta ou óbito. Resultados: Verificou-se que 42 

pacientes (60%) eram do sexo feminino e 28 (40%) do sexo masculino. A média de idade desses 

pacientes é de 61,3 anos. Em relação aos sinais e sintomas apresentados, os mais expressivos em 

nossa casuística foram a dispnéia (88,5%), a dor torácica (45,7%), a taquicardia (38,5%) e a tosse 

(27,1%). Dentre os exames complementares, os mais realizados foram: o Rx de tórax, que se mostrou 





alterado em 37 pacientes (n=52); o ECG, alterado em 37 (n=49); e a gasometria arterial, com alterações 

em 48 (n=59). O tratamento foi realizado com heparinas, não fracionada e de baixo peso molecular, 

tendo sido utilizados também anticoagulantes orais. Quanto à evolução, a taxa de óbito foi de 48,5%. 

Conclusão: Nosso estudo confirmou os relatos encontrados na literatura sobre a elevada 

morbimortalidade causada pelo TEP. Constatamos a variabilidade no quadro clínico desta doença e a 

falta de um rígido consenso sobre diagnóstico e terapêutica empregada no TEP dentro de nosso serviço. 

Isso dificulta a eleição de métodos considerados mais adequados e sugere pesquisas sobre o assunto. 

Contato: fernandacolombari@hotmail.com 

A EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE ODONTOLOGIA PARA BEBÊS-UEL NO ATENDIMENTO 

INTERDISCIPLINAR À GESTANTE 

Borçoi, T.A., Gentini, R. F., Scarpelli, B. B., Nakama, L., Assad, M. A. C. 

Trabalho realizado no curso de especialização em Odontopediatria, Depto MOOI - Núcleo de Odontologia para Bebês - 


Este trabalho visa apresentar a experiência do Núcleo de Odontologia para Bebês, no Serviço de 

Atendimento Interdisciplinar à Gestante, realizado pelo Departamento de Fisioterapia do Hospital 

Universitário Norte do Paraná/UEL. A gestante está altamente susceptível a receber informações que 

visem proporcionar o bem-estar a si mesma e ao futuro filho. A Odontologia à medida que deixa de ser 

curativa para ser promotora de saúde, deve ser inserida na assistência pré-natal, pois a gestante tem 

sua importância reconhecida na aquisição de novos hábitos e mudança de comportamento, sendo vetor 

de transmissão de conhecimento na família. O aleitamento materno promove uma infinidade de 

benefícios à saúde geral da puérpera e do lactante. A equipe de saúde interdisciplinar é composta por 

médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos, e oferece incentivo e apoio à mãe 

durante a lactação. São promovidos nove encontros com as gestantes, realizados durante as sextasfeiras 

de manhã. Estes encontros são divididos em duas partes. Nas duas horas iniciais um dos 

profissionais de saúde já citados, realiza uma reunião com as futuras mães com o objetivo de informar e 

esclarecer dúvidas. Na segunda parte do encontro as gestantes fazem exercícios preparatórios para o 

parto, com a supervisão dos fisioterapeutas. No encontro realizado com o dentista, as futuras mães são 

orientadas sobre os cuidados bucais em relação ao futuro bebê, a importância da amamentação sob o 

ponto de vista odontológico, as fases do desenvolvimento dos dentes do bebê, o desenvolvimento do 

paladar do bebê, os hábitos do futuro bebê e também sobre os seus problemas bucais, sua dieta e 

higiene bucal. Em suma, aleitamento materno, além dos benefícios nutricionais, imunológicos, 

emocionais e econômico-sociais, também tem efeitos positivos na saúde bucal, uma vez que está 

relacionado ao crescimento e desenvolvimento crânio-facial e motor-oral do recém-nascido, 

relacionando-se, também, com a prevenção da cárie, má-oclusão, deglutição atípica e respiração bucal, 

demonstrando a necessidade da inserção do cirurgião-dentista na assistência pré-natal interdisciplinar 

oferecida à gestante. 

Contato: thaisborcoi@hotmail.com; biascarpelli@hotmail.com 

A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO NO TRATAMENTO DO TRAUMATISMO DENTÁRIO 

NA DENTIÇÃO DECÍDUA E SUAS SEQÜELAS. 

Varanda, T., Boer, F.A.C.; Boer, M.C., Ferelle, A., Carrilho Neto, A. 

Trabalho realizado no Curso de Especialização em Odontopediatria, DeptoMOOI - Núcleo de Odontologia para Bebês - 

Universidade Estadual de Londrina . 

O objetivo desse trabalho foi descrever um caso clínico de intrusão (grau III) de um incisivo central 

decíduo diagnosticado, de forma equivocada, como avulsão e que como seqüela, apresentou no seu 

sucessor permanente, uma dilaceração. Paciente de um ano e meio de idade, após sofrer uma queda e 

conseqüente trauma dentário na região do elemento 51, foi levado pelos seus pais para os cuidados de 

um profissional que diagnosticou o caso, como uma avulsão. Cinco anos mais tarde, o paciente retorna 

ao consultório apresentando um quadro clínico de abscesso dento alveolar agudo com dor na região do 

dente 21. Após várias tentativas de tratamentos, com insucessos, o paciente foi encaminhado para um 

endodontista que, depois da anamnese, e dos exames clínico e radiográfico realizados, concluiu que o 

trauma sofrido se tratava de uma intrusão e não avulsão. Em razão do dente apresentar uma severa 

dilaceração o tratamento indicado foi a sua extração. Conclúi-se que: o domínio de conhecimento, da 





técnica e a compreensão do comportamento infantil são fatores importantes para o sucesso no 

atendimento dos traumatismos dentários em Odontopediatria; na anamnese, como rotina, é importante 

que o profissional siga um protocolo de questões direcionadas aos responsáveis evitando, assim, 

lacunas de informações que poderiam estar facilitando o diagnóstico; a realização e a interpretação 

precisa dos exames clínico e radiográfico representa fator fundamental para o correto diagnóstico, 

tratamento e prognóstico dos dentes decíduos traumatizados e suas seqüelas. 

Contato: farliboer@hotmail.com 

MOTIVOS MAIS FREQÜENTES PELA PROCURA DO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NO 

PRONTO SOCORRO DA BEBÊ-CLÍNICA /UEL NOS ANOS DE 1994 E 2004 

Vizcarra, K. V., Pinto, L. M. C. P., Garbelini, C.C.D., Beltrame, B. 



O objetivo desse trabalho foi verificar os motivos mais freqüentes pela procura do atendimento 

odontológico no pronto socorro da Bebê-Clínica da UEL em duas décadas distintas - 1994 e 2004 - e 

associá-los com alguns fatores sócio-culturais. Foi realizado um levantamento das fichas clínicas das 

crianças de 0 a 5 anos de idade atendidas no pronto socorro da Bebê-Clínica/UEL, nos meses de maio 

e agosto dos anos de 1994 e 2004. As fichas foram analisadas para verificar os seguintes fatores sócioculturais: 

idade e gênero da criança, local de residência e escolaridade dos pais, motivos pela procura 

do atendimento odontológico e a conduta clínica. Os dados foram anotados em uma ficha estruturada 

para esse levantamento. Os resultados obtidos foram armazenados e analisados no programa Epi Info 

3.2.2. Verificou-se que 274 crianças foram atendidas, sendo que 48 (17,5%) em 1994 e 226 (82,5%) em 

2004. Com relação à idade, no ano 1994, a faixa etária predominante foi de 13-24 meses (54,2%), 

enquanto que em 2004 foi a de 25-36 meses (21,8%) seguida pela de 49-60 meses (20,0%). No ano de 

1994, a maior procura pelo atendimento no pronto socorro foi por traumatismo dentário (37,5%), seguido 

pela cárie dentária (25,0%), enquanto que no ano de 2004 observou-se uma maior procura devido à 

cárie dentária (42,9%), seguida de traumatismo dentário (27,0%).A conduta clínica odontológica adotada 

no ano 1994 com maior freqüência foi exame radiográfico (31,3%) seguida de adequação do meio bucal 

e aplicação de cariostático (14,7%), e exodontia (10,4%). Comparando com o ano de 2004, a conduta 

clínica odontológica adotada com maior freqüência foi adequação do meio bucal e aplicação de 

cariostático (31,1%) seguida do exame radiográfico (27,0%).Conclui-se que no ano 2004 a procura do 

atendimento odontológico no Pronto Socorro da Bebê-Clínica teve uma frequência muito mais alta 

comparado com o ano 1994. É interessante ressaltar que no ano de 1994 o motivo mais freqüente de 

pronto atendimento foi traumatismo dentário, enquanto que no ano de 2004 foi cárie dentária. 

Contato: jolugui@sercomtel.com.br 

MÉTODO NÃO INVASIVO PARA TRATAMENTO DE MUCOCELE LABIAL EM CRIANÇAS DE 

POUCA IDADE: RELATO DE CASO CLÍNICO 

Crepaldi,S.C.P, Perini,T.A. M., Elías,P.D., Pinto,L.M.C.P., Boer, F.A.C. 

Trabalho realizado no Curso de Especialização em Odontopediatria, Depto MOOI - Núcleo de Odontologia para Bebês - 


O seguinte trabalho tem como objetivo mostrar um método alternativo de tratamento para mucocele 

visando evitar o procedimento cirúrgico em crianças de pouca idade. Paciente do gênero masculino, de 8 

meses de idade, foi trazido pela mãe que procurou atendimento na Bebê Clínica da Universidade 

Estadual de Londrina com a queixa de um aumento de volume na região do lábio inferior de seu bebê. 

Ao exame clínico observou-se uma lesão na mucosa labial do lado esquerdo, com aproximadamente 1 

cm de diâmetro, de coloração um pouco mais avermelhada que o tecido adjacente, mole à palpação e 

com limites nitidamente definidos. Após a observação destas características diagnosticou-se, 

clinicamente, a lesão como sendo uma Mucocele. A opção de tratamento foi realizar uma amarria com 

fio de sutura 3.0, na base da lesão, com o objetivo de provocar a necrose asséptica e a sua queda e 

estabelecer um acompanhamento contínuo. No retorno do oitavo dia a mãe relatou que, no sexto dia 

após o tratamento, houve a queda da lesão. Clinicamente observou-se cicatrização normal da mucosa 

labial e ao controle de 3 meses não observou-se recidiva da lesão. Concluiu-se que o método de 





“estrangulamento” utilizado neste caso de mucocele labial demonstrou ser uma boa opção de tratamento 

não invasivo em crianças de pouca idade. 

Contato: farliboer@hotmail.com / jolugui@sercomtel.com.br 

REABSORÇÃO INTERNA: SEQÜELA DE UM TRAUMATISMO NA DENTIÇÃO DECÍDUA 

Elías,P.D.;Vizcarra,K.V.;Boer,F.A.C.; Ferelle,A. 

Trabalho realizado junto ao Depto MOOI, curso de especialização em Odontopediatria - Núcleo de Odontologia para Bebês - 


O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de reabsorção interna coronária como 

provável seqüela de um traumatismo dentário na dentição decídua e o tratamento realizado. Paciente de 

gênero feminino com menos de 11 meses de idade procurou por atendimento no Pronto Socorro do 

Núcleo de Odontologia para Bebês com a queixa de que o dente 51 estava irrompendo com uma 

mancha escurecida constatada ao exame clínico. Ao exame radiográfico observou-se uma imagem 

radiolúcida na coroa compatível com reabsorção interna, lâmina dura normal, rizogênese incompleta e 

sem lesões periapicais. O diagnóstico foi definido como reabsorção interna coronária por provável 

concussão, já que a mãe relatou não se lembrar de história de traumatismo. O tratamento de escolha foi 

a polpotomia com Hidróxido de Cálcio, restauração do dente envolvido e acompanhamento clínico e 

radiográfico. No retorno de um mês, ao exame radiográfico, se observou uma linha radiopaca na altura 

do corte de polpa dentária compatível com a formação de uma barreira de tecido duro. Após controles 

sucessivos se observou a manutenção da vitalidade pulpar, a continuidade do desenvolvimento da 

dentina radicular e o fechamento do ápice radicular, completando a rizogênese. Concluiu-se que após 8 

meses de acompanhamento clínico e radiográfico houve a continuidade da formação radicular com o 

fechamento do ápice e a ausência de alterações como mudanças na cor da coroa, mobilidade, alteração 

dos tecidos moles adjacentes, sintomatologia dolorosa,- o tratamento realizado pôde ser considerado 

como sucesso. 


AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA PASTA CTZ E SEUS COMPONENTES SOBRE 

MICROORGANISMOS PADRÕES 

Ajimura,K.T.;Dos Santos, R.L.;Boer, F.A.C.;Ferelle, A.; Perini,T.A. M.; 

Pesquisa realizada no curso de especialização em Odontopediatria, Depto MOOI e Núcleo de Odontologia para Bebês - 


O objetivo desta pesquisa foi avaliar in vitro a atividade antimicrobiana da pasta CTZ (Cloranfenicol, 

Tetraciclina, Óxido de Zinco e Eugenol) e seus componentes, distribuídos em 6 grupos de 

medicamentos, contra os microrganismos padrões: Staphylococcus aureus (INCQS 00039), 

Enterococcus faecalis (ATCC 23212), Escherichia coli (INCQS 00032), Bacillus subtilis (CT) INCQS 

000349 (ATCC), Lactobacillus casei (CT)INCQS 0006-ATCC 7469 e Streptococcus mutans INCQS0054- 

CCT 3440(ATCC25175). Dois métodos foram aplicados no desenvolvimento da metodologia: Teste de 

Difusão em Ágar e Teste de Exposição Direta. Os dados obtidos no Teste de Difusão em Agar foram 

analisados estatisticamente por ANOVA e Teste de Tukey (significância a 5% de risco). O grupo P1 

(Cloranfenicol, Tetraciclina, Óxido de Zinco e Eugenol) apresentou maior atividade antimicrobiana em 

relação aos demais grupos de medicamentos avaliados contra os microrganismos padrões. Na avaliação 

do microrganismo padrão Escherichia coli, não foi observado uma diferença significativa entre os grupos 

P1 e P3 (Cloranfenicol, Óxido de Zinco e Eugenol). O Teste de Exposição Direta demonstrou efetividade 

antimicrobiana para os grupos P1, P2 (Tetraciclina, Óxido de Zinco e Eugenol), P3, P4(Óxido de Zinco e 

Eugenol) e P5 (Eugenol), em todos os intervalos de tempo avaliados contra os microrganismos padrões. 

Na avaliação do grupo P6 (Óxido de Zinco e Solução Salina a 0,85%), observou-se a inefetividade 

antimicrobiana apresentada pelo Óxido de Zinco quando dissociado do Eugenol. O grupo P1 apresentou 

no Teste de Difusão em Agar, maior atividade antimicrobiana em relação aos demais grupos. O Teste de 

Exposição Direta demonstrou efetividade antimicrobiana para os grupos que apresentavam Eugenol em 

sua composição, o que é altamente sugestivo de que o efeito bactericida observado nas pastas seja 

decorrente da presença desse componente. 






DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ESTOCAGEM DA MISTURA (PÓ) QUE COMPÕEM A PASTA CTZ 

Varanda T., Boer, F.A.C., Almeida, E.S., De Santos, R.S., Ferelle, A., Frossard, W.T.G 



O objetivo deste trabalho foi determinar um intervalo de tempo adequado para a estocagem da mistura 

(pó) que compõem o CTZ (Cloranfenicol, Tetraciclina, Óxido de Zinco e Eugenol), distribuídos em seis 

grupos, contra os microorganismos padrões: Staphylococcus aureus (INCQS 00039), Enterecoccus 

faecalis (ATCC 23212), Escherichia coli (INCQS 00032), Bacillus sbtilis (CT) INCQS 000349 (ATCC) e 

Streptococcus mutans INCQS 0054-CCT 3440 (ATCC 25175). A mistura (pó) foi estocada nos intervalos 

de 0 (controle), 15,30,45,60,75 e 90 dias. O método utilizado foi o teste de difusão em ágar com pasta 

CTZ em seus diferentes intervalos de estocagem. Por meio dos testes de difusão realizados, observouse 

um decréscimo da atividade antimicrobiana em virtude do tempo de estocagem da mistura para o S. 

aureus, E. faecalis e E. coli (p< 0.01). Para B. subtilis e S. mutans, não houve diferença estatisticamente 

significante, no tamanho dos halos formados pela pasta CTZ durante os três meses de estocagem 

(p>0.05). Durante o período de estudo de três meses de estocagem, não foi percebido escurecimento ou 

qualquer alteração de cor na mistura (pó) da pasta CTZ, mesmo com a abertura diária dos frascos de 

estocagem dos pós. De acordo com as condições experimentais que este trabalho foi realizado, pode-se 

concluir que: durante o período de três meses, ocorreu uma significativa perda da atividade 

antimicrobiana da pasta CTZ para os microrganismos S. aureus, E. faecalis e E. coli, enquanto que, para 

os microrganismos B. subtilis e S. mutans, esta perda da atividade antimicrobiana não foi significativa; 

mesmo apresentando perda da atividade antimicrobiana para os microrganismos S. aureus, E. faecalis, 

E. coli, a pasta CTZ continua efetiva contra todos microrganismos testados. 


Pesquisas em Disciplinas e Estágios 

ESTUDO DE CASO EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO COM APLICAÇÃO DA SAE 

Eleine Aparecida Penha Martins, Karen Gomes, Luciana Raquel Silvestre 

Estudo de caso realizado durante estágio na Unidade de Internação Masculina, do Hospital Universitário de Londrina, no 

período do 3º ano do curso de Enfermagem. 

INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é vista como uma forma de 

exigir que o profissional de enfermagem se fundamente cientificamente permitindo assim uma 

abordagem global e personalizada do cliente e favorecendo o desenvolvimento técnico cientifico da 

profissão aperfeiçoando o raciocínio clínico facilitando prestar assistência integral individualizada. 

OBJETIVOS: Realizar a aplicação da SAE em todas as etapas em um paciente cirúrgico em um hospital 

escola que a SAE está implantada parcialmente. METODOLOGIA: Este estudo ocorreu através da 

aplicação da SAE em todas suas etapas (histórico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem), 

envolvendo exame físico, observação, entrevista e anotações de enfermagem com um paciente, 

internado na unidade masculina, o que caracteriza o estudo de caso. RESULTADOS: Através da SAE foi 

possível fazer um histórico de enfermagem que contemplou o levantamento sistemático de informações 

do paciente como: dados pessoais e antecedentes pessoais (5 doenças), história de doenças prévias, 

levantamento do ambiente em que vive complementando com observações feitas através do exame 

físico, levantamento do motivo da internação atual, além de medos e expectativas da internação. 

Também foi possível acompanhar a trajetória do paciente no hospital como transferências para a UTI e 

Centro cirúrgico e o acompanhamento do quadro clínico através das anotações de enfermagem e planos 

de cuidados nestas unidades, identificando as melhoras e pioras do paciente. Foram identificados 09 

diagnósticos de enfermagem da NANDA e a partir deles elaborada a prescrição de enfermagem 

individualizada atendendo às necessidades do paciente. CONCLUSÃO: A utilização da SAE foi 

importante para entender o papel do enfermeiro. Pode-se ter contato com o paciente, conhecê-lo melhor, 

detectar suas necessidades e implementar cuidados individualizados, aperfeiçoando o raciocínio clínico 

e o conhecimento técnico-científico. Também foi possível prescrever cuidados específicos de 

enfermagem conforme às necessidades do paciente melhorando a qualidade da assistência de 

enfermagem prestada. 

Contato: karen_gomes@hotmail.com; lusilvestre@hotmail.com 





CARACTERÍSTICAS DAS INFECÇÕES EM RECÉM-NASCIDOS DE UMA UTI NEONATAL 

Fernanda Novaes Moreno, Fernando Salomão da Silva, Suellen Karina de Oliveira 

Trabalho realizado durante período de estágio na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário 

Regional do Norte do Paraná 

INTRODUÇÃO: Com o parto hospitalar, a Unidade de Internação Neonatal é o local onde os recémnascidos 

são recebidos e têm o primeiro contato com a flora microbiana hospitalar, sendo ali 

colonizados. Apesar de todo o avanço tecnológico observado nas últimas décadas, principalmente o 

aparecimento dos antibióticos, as infecções constituem causas importantes nos altos índices de morbimortalidade 

neonatais. Em anos mais recentes, os Staphylococcus spp emergiram como agentes 

patogênicos de importância clínica, especialmente nos recém-nascidos (RNs). Considerando que os 

dados epidemiológicos revelam que estes microorganismos são os mais freqüentes entre os isolados de 

colonização e infecção, é importante mensurar o problema e encontrar meios de controle. OBJETIVOS: 

Descrever a freqüência de infecção hospitalar (IH) entre os neonatos internados em uma UTI (unidade 

de terapia intensiva) neonatal. METODOLOGIA: Foi realizada análise retrospectiva das fichas de 

notificação procedentes do banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de 

uma instituição hospitalar do norte do Paraná, durante o período de 01/01/2004 à 31/06/2005. O trabalho 

de coleta dos dados, tabulação e análise dos dados foi realizada por estagiários da CCIH. 

RESULTADOS: Dentre os 286 pacientes internados no período do estudo, 90 (31,46%) apresentaram 

algum tipo de IH, totalizando 111 notificações. Entre os 90 RNs infectados ocorreram 46 (69,33%) 

notificações que foram causadas por Staphylococcus spp, sendo que o Staphylococcus epidermidis se 

mostrou como o principal agente infeccioso, totalizando 38,70% seguido pelo Staphylococcus aureus 

com 16,12%. O tempo médio entra a detecção da IH e o óbito foi de 12 dias, variando de 1 à 35 dias. A 

mortalidade entre os RNs foi de 13 casos (14,44%). CONCLUSÃO: A análise do material mostra que os 

dados encontrados são condizentes com a literatura e o Staphylococcus spp se evidenciou como 

principal agente causador de infecção. A identificação de espécies do gênero Staphylococcus spp 

constituí um marcador de útil de infecção, visto que o Staphylococcus epidermidis é o agente mais 

freqüentemente associado aos processos infecciosos nesta população. Estudos semelhantes devem ser 

incentivados para melhor diagnóstico e intervenção deste problema. 

Contato: ferzinhaenf@hotmail.com 

SONDAGEM VESICAL: INCIDÊNCIA E IMPORTÂNCIA NAS INFECÇÕES HOSPITALARES DO 

TRATO URINÁRIO 

Fernanda Novaes Moreno, Fernando Salomão da Silva, Suellen Karina de Oliveira, 

Gilselena Keurbay Lopes, Emerson Danguy Cavassin 


Regional do Norte do Paraná. 

INTRODUÇÃO: Grande parte das infecções do trato urinário ocorrem após a instrumentação do trato 

urinário, geralmente através do cateterismo. Esse procedimento tem como objetivo fazer a drenagem 

artificial da urina quando o paciente não é capaz de eliminar a urina naturalmente. Entre os pacientes 

que são hospitalizados, mais de 10% são expostos temporariamente à cateterização vesical de demora, 

o fator isolado mais importante que predispõe esses pacientes à infecção. Existem vários fatores de risco 

associados à infecção durante o uso do cateter vesical de demora, entre eles, a colonização do meato 

uretral e a duração da cateterização. A prevalência de infecção aumenta proporcionalmente com o 

tempo de cateterização. OBJETIVO: Determinar a utilização da sondagem vesical e outros fatores de 

risco relacionados a ITU em pacientes internados em uma instituição pública. METODOLOGIA: 

Realizou-se uma análise retrospectiva das fichas de notificação procedentes do banco de dados da 

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de uma instituição do norte do Paraná, durante o período 

de 01/06/2004 à 31/06/2005. RESULTADOS: A incidência de ITU relacionada à sondagem vesical de 

demora (SVD) na amostra analisada foi de 51%. A SVD teve maior participação no desenvolvimento de 

ITU do que a sondagem de alivio, 51% e 1% respectivamente, sendo estas infecções mais incidentes no 

sexo masculino. Diferentemente do citado na literatura, a Escherichia coli não foi a espécie bacteriana 

mais comumente isolada nas culturas de urina. No presente estudo, a Pseudomonas aeruginosa (19%) 

destacou-se como o principal causador das ITUs relacionadas à SVD, seguida pelo fungo Candida (18%) 





e pela bactéria Kleibsiella pneumoniae (18%). CONCLUSÃO: A presença de cateter na uretra remove os 

mecanismos de defesa intrínsecos do hospedeiro tais como a micção e o eficiente esvaziamento da 

bexiga. O uso de cateteres vesicais em pacientes demonstra importante associação com a incidência 

aumentada de infecções do trato urinário. Recomenda-se limitar ao mínimo necessário o uso e a 

permanência de sondagem vesical em pacientes internados. 


INFECÇÃO HOSPITALAR DO TRATO URINÁRIO: EPIDEMIOLOGIA EM UM HOSPITAL ESCOLA 

Fernando Salomão da Silva, Fernanda Novaes Moreno, Suellen Karina de Oliveira 


Regional do Norte do Paraná. 

INTRODUÇÃO: Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida durante o período de hospitalização e que 

não estava presente ou em período de incubação na ocasião da admissão do paciente. A infecção 

urinária consiste na colonização microbiana do trato urinário com posterior invasão tecidual. A infecção 

do trato urinário (ITU) é uma patologia extremamente freqüente, do neonato ao idoso. A faixa etária 

superior a 60 anos, juntamente com o processo infeccioso, aumentam a morbidade e mortalidade desses 

pacientes, quando comparado com indivíduos mais jovens. Além da avaliação clínica do paciente, é 

essencial a realização de exames laboratoriais. OBJETIVO: Realizar um estudo epidemiológico das 

Infecções Hospitalares do trato urinário em todos os setores de um hospital universitário. 

METODOLOGIA: Análise retrospectiva de todas as fichas de notificação de infecção hospitalar 

procedentes do banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de uma instituição 

pública do norte do Paraná, durante 01/06/2004 à 31/06/2005. RESULTADOS: A taxa de ITU mostrou-se 

como a segunda maior causa entre as IH, com 18,11%, logo atrás das infecções do sistema respiratório, 

com 50,71%. As ITUs também revelarem uma maior incidência no sexo masculino que no sexo feminino, 

60% e 40%, respectivamente. Dentre os procedimentos invasivos relacionados a ITU a sondagem 

vesical de demora (SVD) mostrou-se participativa em 51% dos casos. Outros 47% das ITU não 

apresentaram relação direta com procedimentos invasivos, fato que pode ser explicado pela 

disseminação hematogênica e linfática dos microorganismos. Diferentemente das ITUs comunitárias, 

onda a Escherichia coli se evidencia como agente dominante, os agentes causadores das ITUs 

hospitalares são diferentes. Kleibsiella pneumoniae (17%), seguido por Pseudomonas aeruginosa e 

Candida com 15% cada, foram os agentes mais detectados laboratorialmente. 17% das notificações não 

foram baseadas em cultura. CONCLUSÃO: Contrariando a literatura, que aponta as ITUs como 

principais IH, no local estudado as infecções respiratórios ganharam destaque. Diante da importante 

participação da SVD nos casos de infecção justifica-se limitar ao mínimo necessário o uso e 

permanência de sondagem vesical em pacientes internados. Outros dados que merecem destaque são 

as maiores taxas de ITU em homens e em indivíduos entre 19 a 40 anos. 


AVALIAÇÃO DAS CADEIAS MUSCULARES ANTERIOR E POSTERIOR DE ATLETAS JOVENS 

PRATICANTES DE CICLISMO 

Fábio Goia, Carlos Minoru Omura, Danilo Rodrigues, Christiane de Souza Guerino Macedo. 

Trabalho realizado no CENESP – UEL. 

INTRODUÇÃO: A preocupação com os desequilíbrios posturais é evidente na prática esportiva. O gesto 

esportivo solicita ação coordenada e equilibrada dos diversos segmentos articulares. O ciclismo é uma 

modalidade de atividade rítmica, necessitando assim de grande habilidade, equilíbrio e reflexo dos 

atletas. Um alinhamento postural adequado, sem encurtamentos e retrações, possibilita uma melhor 

performance durante a prática esportiva, além de contribuir na prevenção de lesões musculares. 

Portanto, o objetivo do nosso estudo foi avaliar e identificar os encurtamentos das cadeias anterior e 

posterior do tronco, membros inferiores e superiores em atletas jovens praticantes de ciclismo. 

MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 6 atletas jovens, participantes de competições de nível 

estadual e nacional. A avaliação dos encurtamentos da cadeia posterior realizou-se pela postura de urso 

e o decúbito dorsal com os braços elevados avaliou a cadeia anterior. Caracterizou-se encurtamento da 

cadeia posterior à elevação do calcâneo do solo, flexo de joelhos, retroversão pélvica e elevação da 

cabeça e, para cadeia anterior observou-se elevação do gradil costal, anteroversão pélvica e o não 





contato dos braços com a maca. A análise estatística foi realizada de forma descritiva simples, onde as 

variáveis qualitativas foram apresentadas por meio de freqüências relativas (percentuais) e absolutas 

(N), e as variáveis quantitativas/numéricas por meio de médias. RESULTADOS: Entre os atletas 

avaliados, 3 (50%) apresentaram encurtamento de cadeia posterior e 6 (100%) apresentaram 

encurtamento de cadeia anterior. A média de idade foi de 17 anos variando de 14 a 20 anos. 

CONCLUSÃO: O alto índice de encurtamentos da cadeia anterior (100%) tem uma íntima relação com a 

postura utilizada durante a prática do esporte: flexão acentuada do tronco, com exceção da porção 

cervical. Os encurtamentos de cadeia anterior podem ser explicados devido a constante solicitação dos 

músculos extensores de quadril e joelho. Se não houver uma preparação adequada do atleta, esse 

estará propenso a desenvolver retrações e encurtamentos musculares, podendo estes futuramente gerar 

lesões, diminuindo assim o rendimento esportivo. Portanto, são necessários intervenção e 

acompanhamento fisioterápico para prevenir a instalação das retrações musculares e das lesões, 

proporcionando um melhor desempenho do atleta. 

Contato: fabinhogoia@yahoo.com.br 

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E ENVELHECIMENTO SAÚDAVEL PARA MULHERES DA TERCEIRA 

IDADE 

Patrícia Ribeiro de Souza, Fernanda Correa Yamashita, Aline de Souza, Marcelly Moreira Barreto, 

Andréa Daiane Fontana, Natalia Helena de Oliveira, Daniela Carvalho Siqueira, Celita Salmaso Trelha. 

Trabalho realizado na disciplina de Fisioterapia Preventiva e Saúde Pública do segundo ano do curso de Fisioterapia da 


Introdução:.O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial. No Brasil, as estimativas para 

os próximos 20 anos indicam que a população idosa excederá a 30 milhões de pessoas, chegando a 

representar quase 13% da população. O processo de envelhecimento está associado a alterações na 

maioria dos sistemas: sistema nervoso central, sistema circulatório e músculo-esquelético, que podem 

ser minizadas pela prática de exercícios físicos. Objetivos: Implantar um programa voltado à saúde 

baseado na atividade física, educação e informação. Materiais e Métodos: O trabalho foi realizado com 

um grupo de 20 mulheres, que participam da Pastoral da Terceira Idade da Paróquia Imaculada 

Conceição, na região central da cidade de Londrina/PR. Foram realizados oito encontros semanais, às 

sextas-feiras, no período vespertino das 16:00 às 17:00 horas. Nas palestras foram abordados temas 

relacionados ao: processo de envelhecimento, equilíbrio, depressão, hipertensão, alimentação e 

atividade física. Forma utilizados recursos lúdicos e didáticos, como cartazes, folders, bolas, bexigas, 

garrafas, bastões e músicas. O programa de exercícios físicos consistiu de exercícios de alongamento, 

exercícios de fortalecimento, exercícios respiratórios, coordenação motora e equilíbrio, dinâmicas em 

grupo e auto-massagem. Resultados: As participantes relataram um maior conhecimento sobre o 

processo de envelhecimento e tiveram a oportunidade de sanar muitas dúvidas. O programa permitiu 

uma maior integração do grupo. Conclusão: O programa mostrou-se positivo no que diz respeito a 

informar, mas não houve mudanças significativas no hábito de vida das participantes. Para essas 

mudanças seria necessária a implantação de um programa durante um período de tempo maior. 

Contato: naty_fisio2005@yahoo.com.br 

HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DOMICILIAR: CUIDADOS PALIATIVOS NO SERVIÇO PÚBLICO 

DE SAÚDE 

Priscila Fernanda de Vasconcelos, Luiz Fernando Rodrigues, Mary Mishino Okano 

Este pesquisa foi realizada no SID - Sistema de Internação Domiciliar de Londrina, durante o internato de Enfermagem 

Introdução: O SID – Sistema de Internação Domiciliar, instituído em 1996 pela Prefeitura Municipal de 

Londrina representa uma estratégia com o objetivo de mudança no modelo assistencial de saúde, ou 

seja, a desospitalização para utilização do domicilio como local de atenção e humanização do 

atendimento. Objetivo: Relatar a experiência de implantação de um serviço de cuidados paliativos no 

SID - Sistema de Internação Domiciliar da Autarquia Municipal de Londrina - PR, identificando o perfil 

patológico dos usuários enfatizando a importância do atendimento domiciliar, inserido numa rede pública 

de saúde para assistência aos pacientes fora da terapêutica de cura. Métodos: Estudo descritivoexploratório 

com abordagem quantitativa realizada no SID, na cidade de Londrina -PR. Os dados foram 

obtidos por meio da análise de prontuários da equipe de Cuidados Paliativos que datam de 16 abril de 





2004 a 16 abril de 2006, realizadas com uma enfermeira, um médico e uma graduanda de enfermagem 

da UEL – Universidade Estadual de Londrina que atuam nos serviços de Internação Domiciliar na equipe 

de cuidados paliativos. Resultados: Os achados preliminares permitiram identificar o número de 

atendimentos e elementos que caracterizam o perfil dos pacientes. No período de 16/04/2004 a 

16/04/2006 houve 231 encaminhamentos, destes, 144 foram admitidos, sendo 63 do sexo masculino e 

81 do sexo feminino; ganham destaque os diagnósticos por tumores malignos do aparelho digestório, 

genito-urinário masculino e aparelho respiratório. Conclusões: A Equipe de Cuidados Paliativos do SID 

representa uma estratégia na mudança do modelo hospitalocêntrico de assistência para a construção de 

um novo enfoque do atendimento domiciliar atribuído aos pacientes fora da terapêutica de cura que 

sinaliza a humanização da atenção e como tal, devem conceber estratégias para permitir a ampliação do 

serviço na rede pública. 

Contato: priscila_uel@yahoo.com.br 

CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES QUE BUSCAM ATENDIMENTO NO PRONTO SOCORRO DE UM 

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 

Mariana Cavalcanti Endo 

Este estudo teve como objetivo identificar as causas que levam os pacientes a buscarem atendimento no 

Pronto Socorro Clínico do HURNP. Os dados foram coletados através de questionários realizados com 

100 indivíduos na sala de espera do Pronto Socorro do HURNP. Foi verificado o perfil desses pacientes, 

na maioria idosos e com baixo nível de escolaridade indicando pouco poder aquisitivo. A maior oferta de 

recursos tecnológicos foi o principal argumento dos entrevistados para procura do atendimento em um 

hospital de nível terciário. Através dessa pesquisa confirmamos a inversão da hierarquização, a atenção 

primária não tem conseguido se tornar a principal porta de entrada do sistema de saúde. 

UMA DÉCADA EM DEFESA DA AMAMENTAÇÃO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) 

Mariana Athaniel Silva, Adriana Estela Pinesso Morais, Edna Massumi Ishikawa, Zuleika Thomson. 

CELAC-Centro de Lactação – Ambulatório do Hospital das Clínicas 

Introdução: Apesar do consenso sobre a superioridade na qualidade do leite materno, ainda ocorrem 

muitas dificuldades no manejo da amamentação, sendo esse, fator determinante no aumento das taxas 

de mortalidade e morbidade infantil. Objetivos: Esse relato de experiência tem com objetivo, descrever a 

implantação, implementação e perspectivas futuras do Centro de Lactação do Ambulatório do Hospital 

das Clínicas de Londrina, através do resgate histórico e reuniões de equipe para análise das 

perspectivas. Resultados: Em atividade desde Maio de 1995, com o objetivo de promoção, proteção e 

apoio à amamentação, foram acompanhadas cerca de 9000 pacientes com problemas e dificuldades no 

manejo do aleitamento materno, utilizando técnicas de aconselhamento em amamentação. Essas 

pacientes eram provenientes de UBSs-Unidades Básicas de Saúde, consultórios médicos privados, 

ambulatório de neonatologia e de revisão puerperal do HU-Hospital Universitário, da Unidade de 

Lactação-UNILAC de Cambé ou de procura espontânea. O CELAC também atua no treinamento de 

profissionais de saúde como residentes de Neonatologia, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, 

odontólogos, Programa de prematuros e crianças de risco no HU e é membro do CALMA - Comitê de 

Aleitamento Materno de Londrina e região. Oferece, ainda, contra-referência, esclarece dúvidas de mães 

por telefone, informa sobre medicamentos utilizados pelas nutrizes e assessora a elaboração de 

materiais informativos. Os atendimentos podem ser marcados por telefone com opção de três períodos 

por semana para consultas agendadas e nos demais períodos para orientação em emergências. A 

equipe é composta por: médico pediatra, enfermeiras, assistente social, fonoaudióloga, psicóloga, e 

técnica de enfermagem. Durante os 11 anos de funcionamento, ocorreram várias alterações e 

adequações do serviço, devido a mudanças no processo administrativo da UEL e do HU. Conclusão: 

Perspectivas da equipe para o CELAC: aumentar o número de períodos de atendimento para redução do 

tempo de espera no agendamento de consultas, estimular o treinamento de outros serviços e criação de 

novos centros de apoio à amamentação. Propõe-se também a promover negociações com o 

Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica para mudanças nos estágios de residentes de primeiro e 

segundo ano de Pediatria, permitindo treinamento no CELAC e, ainda, estimular a participação de 

profissionais de saúde. 

Contato: mari_meduel@pop.com.br 





PROGRAMA EDUCATIVO E DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA TRABALHADORES DE ESCRITÓRIO 

Hellen Mayumi do Carmo, Kathiane Klettinguer, Polyana Cortizo de Biage, Rogério Trosdorf, 

Suellen Cristina de Oliveira, Tatiana Abade Ferreira de Araujo, Celita Salmaso Trelha 

Trabalho realizado na disciplina de Fisioterapia Preventiva e Saúde Pública do segundo ano do Curso de Fisioterapia na 


As LER/DORT têm representado uma parcela significativa dos adoecimentos relacionados ao trabalho, 

causando inúmeros afastamentos, aposentadorias por invalidez e sofrimento. Para a empresa as 

conseqüências estão relacionados a diminuição de produtividade e absenteísmo. O objetivo deste 

trabalho foi implantar um programa educativo e de exercícios físicos para prevenir LER/DORT. 

Participaram do programa seis trabalhadores de escritório de uma empresa da cidade de Londrina. O 

programa foi desenvolvido por estudantes do Curso de Fisioterapia, durante oito encontros 

semanais.Inicialmente foi aplicado um questionário para diagnóstico do grupo, com questões abordando 

dados pessoais e profissionais e sintomatologia de LER/DORT. Verificou-se predomínio de dor em 

região cervical, ombros, punhos e dedos.Em seguida iniciou-se um programa constituído de palestras e 

ginástica laboral. Foram utilizados exercícios de alongamentos musculares, automassagem e dinâmicas 

de grupo. Foram distribuídos folhetos informativos sobre dicas de posturas no cotidiano e no trabalho e 

sobre auto-alongamento para que os trabalhadores pudessem repetir os exercícios mais vezes na 

semana e melhorar os resultados. A utilização de música durante a ginástica contribuiu para maior 

descontração do grupo. Percebeu-se que após alguns encontros o grupo se mostrou mais entrosado e 

com menos dores locais.Os funcionários relataram estarem mais dispostos após os exercícios. Além 

disso, as atividades na empresa propiciaram aos estudantes uma oportunidade de trabalhar com a 

fisioterapia preventiva fora do ambiente hospitalar. 

Contato: kathbomtempo@hotmail.com 

ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS DECORRENTES DA OBESIDADE 

Emely Pazinato Pelaquin, Fernanda Priore Tomasi, Flavia Guilherme Gonçalves, 

Isabel Cristina Hilgert Genz, Maíra Mina Kawakami, Patrícia Tiemi Akutsu, Celita Salmaso Trelha 

Trabalho realizado na disciplina Fisioterapia Preventiva e Saúde Pública do segundo ano do Curso de Fisioterapia da 


Com a modernidade e o avanço tecnológico as pessoas, em geral, vêm se tornando mais sedentárias e 

negligenciando vários fatores relacionados à saúde. O aumento do sobrepeso e da obesidade vem se 

tornando um dos maiores problemas de saúde no país. O excesso de gordura está relacionado ao 

surgimento de várias doenças, principalmente pelo avanço de forma rápida e progressiva sem diferenciar 

raça, sexo, idade ou nível social. O objetivo desse trabalho foi implantar um programa voltado para a 

sensibilização da população sobre alimentação adequada e atividade física. O trabalho foi realizado no 

distrito de Irerê, Londrina, com mulheres acima de 45 anos, às quintas-feiras das 9 às 11 horas. 

Inicialmente foi aplicado um questionário para diagnóstico do grupo e serviu para direcionar as 

atividades. O programa consistiu em atividades educativas e físicas. As palestras educativas abordaram 

diversos assuntos como alimentação, doenças relacionadas à obesidade, importância da atividade física 

e sintomas músculo-esqueléticos relacionados ao excesso de peso. O programa de exercícios físicos foi 

baseado em exercícios de alongamento muscular, atividades aeróbicas e dinâmicas de grupo. Ao final 

de cada encontro foi entregue um material informativo. Com esse trabalho as mulheres puderam sanar 

suas dúvidas, aprender alongamentos e exercícios e ter consciência de seus hábitos. Para os 

estudantes do Curso de Fisioterapia foi uma experiência muito produtiva, pois ainda não haviam tido um 

contato tão próximo com pessoas tão carentes de informação. As atividades propostas fizeram os 

acadêmicos sentirem-se promotores da saúde. As dificuldades estiveram relacionadas principalmente à 

homogeneidade do grupo. 

Contato: patriciaakutsu@gmail.com 





AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO ERGONÔMICA NA PREVENÇÃO DE LER/DORT NOS 

FUNCIONÁRIOS E ESTAGIÁRIOS DE ESCRITÓRIO NA CIDADE DE LONDRINA 

Erickson Borges Santos, Frederico Scuta Garcia, Gleison Regis Vitti Stabile, Lucas Maciel Rabello, 

Marcelo Henrique Factor Carandina, Celita Salmaso Trelha 

Trabalho de pesquisa desenvolvido na disciplina de Saúde Pública do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de 

Londrina 

A ergonomia é uma ciência multidisciplinar que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de 

trabalho. A orientação ergonômica faz parte de um conjunto de atitudes que visam a prevenção e/ou 

melhora das Lesões por Esforços Repetitivos ou Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho. O 

objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de um conjunto de avaliações e orientações ergonômicas 

na prevenção das LER/DORT. O estudo foi desenvolvido com funcionários e estagiários do EAAJ 

(Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos da UEL) no período de 14/09/2006 a 02/11/2006, onde 

foram realizadas avaliações posturais e no mobiliário aliadas a um ciclo de palestras no qual buscava-se 

proporcionar um bom entendimento acerca dos fatores relacionados à saúde do trabalhador. Foi 

aplicado um questionário com dados pessoais, profissionais e sintomatologia músculo-esquelética, 

Participaram do estudo 12 indivíduos (5 homens e 7 mulheres), com idade entre 16 e 54 anos (média de 

35,5 anos) e tempo de profissão de 5 meses a 15 anos (média de 5,1 anos). No total todos os 

participantes referiram sintomatologia músculo-esquelética nos últimos 30 dias sendo: 50% no pescoço, 

33,3% no ombro, 16,7% no cotovelo; 41,7% no antebraço; 41,7% nos punhos, mãos e dedos; 41,7% na 

coluna dorsal; 33,3% na coluna lombar; 33,3% nos quadris e coxas; 25% nos joelhos e 41,7% nos 

tornozelos e pés. Os participantes interagiram de forma positiva durante as palestras, esclarecendo suas 

dúvidas e programando uma série de correções em seu ambiente de trabalho. Este trabalho mostrou que 

na amostra estudada a intervenção fisioterapêutica na saúde do trabalhador trabalhando os aspectos 

ergonômicos pode ser um modo eficaz e de baixo custo na conscientização e prevenção das 

LER/DORT. 

Contato: erick_borges@hotmail.com 

SAÚDE DO IDOSO: VIVENDO AINDA MELHOR NA TERCEIRA IDADE 

Andréa San Martin Santantonio, Cíntia Tiemi Sigaki Ito, Francieli Emiko Hino, Juliana Lucchiari Tadini, 

Priscila Yuri Teramoto, Celita Salmaso Trelha, Adelmo Nakayama 



Diante da falta de estrutura física, econômica e social para lidar com o envelhecimento da população, 

torna-se indispensável informar a população idosa sobre como manter a vida mais saudável. Este 

trabalho teve como objetivo implantar um programa de prevenção voltado ao envelhecimento saudável 

para mulheres. O programa consistiu em atividades educativas e físicas, desenvolvidas durante oito 

encontros e foram realizadas por estudantes do segundo ano do Curso de Fisioterapia. Participaram 16 

mulheres japonesas com idade variando entre 50 a 86 anos da Cooperativa Integrada. Nas palestras 

foram abordados os seguintes temas: hipertensão, postura, dor, memória, propriocepção e equilíbrio, 

prevenção de quedas, alimentação e a importância da atividade física. Forma utilizados recursos lúdicos 

e didáticos, como cartazes, figuras, bexigas, garrafas de água, bolas e dobraduras. Além disso, foram 

utilizadas referências da cultura japonesa, (músicas, comidas e vocabulário) para motivar o grupo. O 

programa de exercícios físicos consistiu de exercícios de alongamento, exercícios metabólicos e 

respiratórios, dinâmicas em grupo e auto-massagem. Como resultados, observou-se uma maior 

integração do grupo. As participantes relataram que estavam modificando alguns hábitos de vida e 

aplicando no seu cotidiano o que havia sido informado nas palestras. Apesar de algumas dificuldades 

encontradas, os estudantes tiveram o primeiro contato com a comunidade e com enfoque preventivo. 

Contato: citiemi@yahoo.com.br 





FISIOTERAPIA PREVENTIVA PARA DEFICIENTES VISUAIS 

Camila Forlini Alves de Mira, Carolina Cotrim Dal Pozzo, Fernanda Agibert Depetris, 

Fernanda Marçola de Andrade, Isabela Regis Franco de Almeida, 

Márcia Larissa Cavallari da Costa Góis, Celita Salmaso Trelha. 



A deficiência visual congênita ou adquirida encerra as possibilidades de controle visual sobre o espaço 

durante ações vinculadas à mobilidade, tornando as quedas e acidentes muito freqüentes. A deficiência 

visual torna impossível o reconhecimento do mundo através de imagens visuais, ficando, portanto o 

indivíduo cego dependente do tato. Além disso, a cegueira impõe um maior grau de dificuldade na 

percepção do próprio corpo. Este trabalho tem como objetivo implantar um programa educativo e de 

exercícios físicos para prevenção de quedas e acidentes em portadores de deficiência visual. 

Participaram nove deficientes visuais, com idades entre 20 e 50 anos do Instituto Londrinense de 

Educação e Trabalho para Cegos. As atividades foram desenvolvidas por estudantes do segundo ano do 

Curso de Fisioterapia, durante oito encontros semanais. O programa educativo consistiu de orientações 

sobre educação postural, propriocepção e equilíbrio. As atividades iniciaram-se com palestras sobre 

temas relacionados à postura, equilíbrio, coordenação e propriocepção. O programa de exercícios foi 

elaborado com exercícios de alongamentos musculares, equilíbrio e coordenação motora, 

propriocepçãpo e dinâmicas de grupo. Foram utilizados recursos como bolas, pranchas de equilíbrio, 

skate, colchonetes e música. Os participantes têm demonstrado interesse em relação às atividades e 

exercícios propostos, alcançando resultados relacionados à integração do grupo, melhora da postura e 

equilíbrio. 

Contato: k_rolcotrim@yahoo.com.br 

PREVENÇÃO DE LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS EM TRABALHADORES DA 

CONSTRUÇÃO CIVIL 

Fernanda Cremasco Zechim, Fernanda Godoy Fanti, Fernanda Kazmierski Morakami, Gianna Kelren 

Waldrich Bisca, Karina Couto Furlanetto, Ligia Maxwell Pereira, Celita Salmaso Trelha. 

Trabalho realizado na disciplina de Fisioterapia Preventiva e Saúde Pública do segundo ano do Curso de Fisioterapia na 


Os operários da construção civil utilizam grande esforço físico para realizar as funções exigidas no 

trabalho e acabam adotando posturas errôneas, carregando peso excessivo e operando suas 

ferramentas de forma inadequada. A falta de orientação e informação sobre ergonomia e saúde no 

trabalho agrava ainda mais a situação, tornando as posturas viciosas e acentuando o risco de lesões 

músculo esqueléticas. O objetivo do trabalho foi implantar um programa educativo e de atividade 

física para prevenir lesões músculo-esqueléticas e promover a saúde. O trabalho foi realizado em 

uma construção na região central da cidade de Londrina. Participaram 34 operários, das mais 

variadas funções (pedreiros, empreiteiros, encanadores e eletricistas). As atividades foram 

desenvolvidas por estudantes do Curso de Fisioterapia, durante oito encontros semanais, com 

duração de trinta minutos. Inicialmente foi aplicado um questionário com questões referentes a dados 

pessoais, atividades profissionais e sintomatologia. Em seguida iniciou-se um programa que incluía 

palestras e exercícios físicos de alongamento muscular e atividades para relaxamento. As palestras 

abordaram temas referentes a higiene pessoal, alimentação, ergonomia, postura e atividade física. 

Os trabalhadores relataram que ao incluir a série de alongamentos durante o dia de trabalho 

sentiram-se mais dispostos e com menos dores ao término do expediente. Essa diminuição da dor e 

o aparente aumento no rendimento do trabalho podem ser atribuídos também às mudanças na 

postura feitas conforme as orientações recebidas. Além disso, o grupo assimilou os conteúdos 

abordados nas palestras, demonstrando esses conhecimentos ao serem questionados novamente. 





PROGRAMA EDUCATIVO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA ESCOLARES 

Aline Souza Santos, Ana Lucia Colange, Diogo de Sá Palis e Souza, Kátia Santos de Oliveira, Letícia 

Moretti Ortega, Rodrigo Matsuoka B. da Silva, Celita Salmaso Trelha 



Muitas crianças em idade escolar manifesta, em alguma fase, desordens posturais, causadas 

principalmente por vícios de postura. As crianças possuem receptividade e maior disposição em 

modificar e adotar novos comportamentos. Nas comunidades mais pobres, existe muita carência de 

informação. O presente trabalho tem como objetivo implantar um programa educativo e de exercícios 

físicos voltado à prevenção de desordens posturais em escolares. O programa foi desenvolvido por 

estudantes do segundo ano do Curso de Fisioterapia, durante oito encontros. Participaram 26 crianças 

entre 9 e 10 anos da Escola Municipal “Irmã Ilda Soares” situada em Cambé. As orientações enfocaram 

os hábitos saudáveis: postura , transporte do material escolar, alimentação balanceada, prática de 

atividades físicas e higiene pessoal. Para maior envolvimento das crianças foram utilizados teatro, 

palestras, atividades de recorte e colagem, pinturas, desenhos e cartazes ilustrativos. 

Concomitantemente houve a preocupação em sensibilizar os escolares sobre a necessidade sobre a 

necessidade da prática de exercícios físicos . Foi então desenvolvido um programa de exercícios físicos 

com alongamentos e fortalecimentos musculares, percepção corporal e atividades lúdicas. Já é possível 

verificar que os escolares passaram a adotar uma postura mais adequada e que assimilaram boa parte 

das informações transmitidas durante os encontros semanais. Introduzir na grade escolar um período 

para tratar de questões relacionadas à saúde contribui não só para o bem estar da criança, como 

também para sua comunidade já que este provavelmente irá transmitir o que aprendeu. Trabalhar com 

crianças exige muita criatividade e paciência para conquistar e manter o interesse durante toda a 

atividade. 

Contato: kátia_fisiouel@yahoo.com.br ou kao_tkd@hotmail.com 

PROGRAMA EDUCATIVO E DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA COZINHEIRAS DE RESTAURANTE 

Débora Grando; Greicyelle Fernandes; Mariana Zancheta; Paula Ruiz; Tainá Varesqui; 

Thabatta Semenzim; Celita Salmaso Trelha 

Trabalho realizado na disciplina Fisioterapia Preventiva e Saúde Pública do segundo ano do curso de Fisioterapia da 


As LER/DORT representam parcela significativa dos adoecimentos relacionados ao trabalho, causando 

inúmeros afastamentos e aposentadorias por invalidez. Uma característica do serviço de alimentação é a 

pressão temporal da produção, que impõe ritmo de trabalho intenso e com pouca flexibilidade aos seus 

trabalhadores. O objetivo deste trabalho foi implantar um programa educativo e de exercícios físicos 

para funcionários do setor de cozinha de um restaurante no Centro da Cidade de Londrina. Inicialmente 

foi aplicado um questionário com questões referentes a dados pessoais, atividades profissionais e 

sintomatologia músculo-esquelética. Em seguida iniciou-se um programa que incluía palestras e 

exercícios físicos de alongamento muscular e atividades para fortalecimento. Foram realizados oito 

encontros com duração de 30 minutos. As palestras abordaram temas referentes a: importância do 

exercício e orientação postural nas AVDs e no trabalho. As funcionárias referiram sintomas músculosesqueléticos 

principalmente em coluna lombar e cervical, ombros e membros inferiores. Além disso, 

referiram muito cansaço físico. Ao final do programa as funcionárias referiram melhora da dor e maior 

disposição para o trabalho. Consideraram as palestras importantes para o entendimento de seus 

agravos. Verificou-se a importância de implantação do programa no restaurante, visto que em um 

período curto observou-se melhora significativa da sintomatologia, além do aumento da disposição para 

as atividades. Para os estudantes de fisioterapia foi uma oportunidade de contato precoce com a 

profissão e longe do ambiente hospitalar. As maiores dificuldades encontradas foram relacionadas ao 

horário dos funcionários e baixa adesão das funcionárias. 

Contato: tata_vz@hotmail.com 





PROJETO ENVELHEÇA COM SAÚDE 

Fernanda Stringuetta, Gabriela Luize de Mello Castello, Juliana Kanashiro Alves, Laís Cristina Gervásio 

João, Larissa Pretti Ribeiro, Mari Claussen Tani Fernandes, Celita Salmaso Trelha 


Universidade Estadual de Londrina 

O crescente envelhecimento da população revela a necessidade de estratégias voltadas ao envelhecer 

com saúde. Este trabalho teve como objetivo implantar um programa de prevenção voltado ao 

envelhecimento saudável para mulheres a partir de 40 anos. O projeto Envelheça com Saúde consistiu 

em atividades educativas e físicas, realizadas durante oito encontros semanais na Paróquia Coração de 

Maria. As palestras educativas abordaram diversos assuntos, como a saúde da mulher, importância da 

atividade física, dor, postura, equilíbrio e hábitos alimentares saudáveis. Foram utilizados cartazes e 

panfletos. O programa de exercícios físicos esteve relacionado ao tema abordado na palestra e 

consistiu de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, atividades aeróbicas e dinâmicas de 

grupo. Como resultados, observou-se aumento da auto-estima e melhora da integração do grupo. As 

mulheres referiram ainda que receberam informações relacionadas ao processo de envelhecimento e 

importância de realizar exercícios físicos regularmente. O projeto teve sua importância por sensibilizar o 

grupo quanto ao papel da fisioterapia preventiva, promover a autoconfiança das mulheres, informar 

sobre o processo de envelhecimento e medidas profiláticas e realizar atividades físicas visando melhorar 

equilíbrio, flexibilidade, postura, respiração e prevenir quedas. As dificuldades encontradas foram em 

relação ao primeiro contato com o grupo e a falta de experiência em trabalhar com a comunidade. 

Apesar dessas dificuldades, os acadêmicos adquiriram experiência com a comunidade, desenvolveram 

habilidades no contato fisioterapeuta e paciente/cliente e obtiveram a satisfação em transmitir 

conhecimento às pessoas. Além disso, possibilitou aos estudantes de fisioterapia atuar fora do ambiente 

hospitalar e com enfoque preventivo. 

Contato: prabizinha@hotmail.com 

TREINAMENTO EM PCR: UMA FORMA DE INTEGRAR A RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM/UEL E O 

HOSPITAL ZONA SUL 

Aline Burgo, Luciana de Fátima Leite Lourenço, Maria Carolina Bot Bonfim 

Trabalho realizado na residência de Enfermagem/UEL sobre resultados do treinamento em PCR para a equipe de enfermagem 

do Hospital Zona Sul. 

Este trabalho tem como objetivo a realização de um treinamento em Parada Cardio Respiratória (PCR) 

de acordo com as novas diretrizes propostas pela American Heart Association para os membros da 

equipe de enfermagem d Hospital Dr. Eudalino de Andrade, (Hospital Zona Sul). Foi realizado pela 

residente de enfermagem da UEL e pelas internas do curso de graduação em enfermagem da UEL, que 

estão estagiando neste hospital. O treinamento foi escolhido segundo a necessidade apontada pela 

equipe de enfermagem do Hospital Zona Sul e mostrou-se como uma forma efetiva de integração entre 

esta residência e o serviço de enfermagem desta instituição. A residência de gerência em 

Enfermagem/UEL, está em seu primeiro ano e tem buscado na prática dos serviços hospitalares de 

média e alta complexidade formas concretas de integração com estes serviços. 

Contato: lika@folhaweb.com.br; lu_fatima02@hotmail.com 

ÁGUAS DE POÇOS TUBULARES UTILIZADAS PARA O CONSUMO HUMANO EM REGIÃO DE 

ANOMALIA HIDROGEOQUÍMICA 

Sabrina Valeria de Souza, Maura Sassahara Higasi, Maria Celeste Morita, Wanda Terezinha Garbelini 

Frossard, João Carlos Alves 

Trabalho realizado junto ao Departamento de Medicina Oral e Odontologia Infantil (MOOI) – Disciplina de Saúde Coletiva – 

Universidade Estadual de Londrina 

Variações da concentração de flúor em água artificialmente fluoretada são relatadas no Brasil 

evidenciando a necessidade de monitoramento constante da qualidade da água pela vigilância sanitária. 





Paralelamente, tem crescido a utilização de água proveniente de poços tubulares (artesianos) como 

alternativa de abastecimento público em razão do baixo custo. Esta água, pela diversidade de fontes, 

sobretudo em populações rurais, tem sido menos fiscalizada quanto ao teor de potabilidade, constituindo 

um sistema marginal. Este artigo teve por objetivo verificar as concentrações de flúor em águas de poços 

tubulares utilizadas para consumo humano em municípios da 17a e 18a Regionais de Saúde do Norte do 

Paraná. Foram analisadas 314 amostras de águas coletadas em 2005 e2006 de 27 municípios. Destas 

amostras, a maioria apresentou concentrações abaixo do recomendado para ter efeito protetor do flúor 

contra cáries, 11 amostras estavam com valor igual ou próximo dos valores recomendados e 8 estavam 

muito acima dos valores limites para o consumo humano estabelecidos pela legislação brasileira, com 

concentrações variando de 3,294 a 20,61 mg/L. As concentrações de flúor na água de poços tubulares 

apresentadas neste estudo, em mais de 90% dos casos estão fora dos limites desejáveis ou acima dos 

valores permitidos. Embora os resultados não sejam diretamente comparáveis à dimensão da população 

provavelmente características geoquímicas locais, estes resultados indicam a necessidade urgente de 

implementação de um sistema de vigilância da qualidade da água para consumo humano eficaz 

conforme determina a lei. 

Contato: sabrinauel@yahoo.com.br 

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE MÃES E/OU RESPONSÁVEIS, SOBRE TRAUMATISMO EM 

DENTES DECÍDUOS 

Franzin, L.C.S.; Januário, B. S.; Masson V.; Cassola, H. D 

Unidade de Ensino Superior Ingá LTDA (Maringá- Paraná) / Núcleo de Odontologia para Bebês-UEL (Londrina – Paraná) 

O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento e as atitudes sobre traumatismo em dentes 

decíduos, de um grupo de mães e/ou responsáveis. A pesquisa foi composta pelo grupo total de mães 

e/ou responsáveis de crianças (N= 82), que participavam do atendimento odontológico na Clínica 

Integrada Infantil da Faculdade UNINGÁ – Maringá, no período de julho a setembro de 2006. A coleta de 

dados foi realizado por meio da aplicação de um questionário (questões fechadas), na sala de espera da 

clínica no dia da consulta odontológica de seu filho. Após a leitura da carta de Informação e assinado o 

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as mães e/ou responsáveis foram avaliados quanto à 

percepção e atitudes em relação aos traumas mais comuns na dentição decídua, além de cortes e 

sangramentos dos tecidos moles. Os dados foram analisados no programa Software Excel da Microsoft 

e processados no Programa Statistíca for Windows v. 5.0. Os resultados demonstraram que diante de 

trauma com corte dos tecidos com sangramentos bucais, 25,6% da amostra, levaria a criança à uma 

farmácia, 20,3% comprimiria o local com um pano até parar o sangramento, não procurando o dentista. 

Em relação a uma queda e fratura do dente decíduo, 14,6% não se preocuparia pois o dente seria 

trocado posteriormente, 9,8% só deixaria a criança em observação, e 75,6% procuraria o dentista. Em 

caso de avulsão, 6,1% ficariam nervosas e não teriam ação, 13,4% guardariam o dente e quando 

pudessem, levariam a criança a um dentista, entretanto, 50 % delas levariam a criança e o dente 

embrulhado em um guardanapo imediatamente ao dentista, 26,8% achariam, guardariam em leite e 

procurariam ajuda profissional, enquanto 3,7% fariam o reimplante do dente decíduo. Conclui-se existir 

algumas deficiências de informações por parte das mães e/ou responsáveis, em relação aos cuidados 

odontológicos adequados quando de um trauma em dente decíduo ou em tecidos moles.Assim, o 

cirurgião-dentista deve estar capacitado para orientar a comunidade sobre a importância do atendimento 

imediato após trauma, na tentativa de evitar o aumento destas injúrias e reduzir a gravidade das 

seqüelas, realizando o mais cedo possível o atendimento do paciente traumatizado. 

PACIENTE COM SÍNDROME DE EDWARDS: UMA ATENÇÃO “ESPECIAL” DO ODONTOPEDIATRA 

Fraznin, L.C.S.; Januário, B. S.; Masson V.; Cassola, H. D 

Unidade de Ensino Superior Ingá LTDA (Maringá- Paraná) / Núcleo de Odontologia para Bebês-UEL (Londrina – Paraná) 

O objetivo deste trabalho é relatar um caso de Síndrome de Edwards, conhecida como trissomia do 

cromossoma 18, sendo a segunda mais freqüente das trissomias autossômicas, ficando atrás somente 

da Síndrome de Down. Embora de etiopatogenia desconhecida, há uma associação entre sua ocorrência 

e a idade materna avançada. Dentre suas manifestações, observa-se retardamento mental, atraso de 

crescimento, às vezes malformações graves no coração, sistema gastrointestinal (80%), genito-urinário 

(60%) e SNC (30%). Também, se observa a boca pequena, pescoço curto, sendo o dedo indicador maior 





que os outros e flexionado sobre o dedo médio, os pés tem as pontas arqueadas. Também, nas 

gestações as crianças portadoras desta síndrome possuem um alto índice de aborto espontâneo, e 

quando nascem não possuem grandes expectativas de vida. Este relato, é de uma paciente com 5 anos 

de idade, sexo feminino, com peso de 5 Kg., leucoderma, diagnosticada como portadora de síndrome de 

Edwards, e assistida por uma equipe muldisciplinar. Esta criança faz apenas alimentação por via 

parenteral, devido à impossibilidade de deglutição, o que acarreta implicações odontológicas como 

excesso de tártaro, dificuldades para o tipo de atendimento odontológico a ser realizado, com a utilização 

de técnicas operatórias como o pacote odontopediátrico, devido à ataxia, e também pela falta de 

cooperação. Havendo dificuldades para se realizar o exame radiográfico diagnóstico (periapical). A 

criança também, faz uso de vários tipos de medicamentos diariamente. A mãe recebeu informações para 

uma correta higienização bucal da criança. O tratamento dentário (raspagem, profilaxia dentária, 

aplicação de flúor: tópico e verniz) pode então ser realizado com a inteiração da equipe multidisciplinar, 

sendo realizada uma sessão odontológica a cada quinze dias, com a utilização do pacote 

odontopediátrico. Sendo que, a mãe tem colocado em prática as orientações recebidas acerca de 

educação e prevenção de higiene bucal da criança. Portanto, este trabalho serve de alerta aos 

profissionais da área da saúde, em especial os clínicos gerais e odontopediatras, quanto à necessidade 

de um atendimento odontológico com interação multidisciplinar, inteiração técnico-científica, além de 

orientações específicas à família ou a quem tem a responsabilidade de cuidar da higiene bucal da 

criança. 

CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA UEL: ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM COLETIVOS 

RESTRITOS 

Souza L. L. A., Scarpelli B. B., Garbelini C. C. D., Boer F. A. C., Pinto L. M. C. P., Nakama L., Punhagui 

M. F., Souza R. A. A. R., Frossard W. T. G. 

Trabalho realizado junto ao Departamento de Medicina Oral e Odontologia e Infantil (MOOI) –Disciplina de Odontopediatria - 

Núcleo de Odontologia para Bebês - Universidade Estadual de Londrina . 

Este projeto de extensão foi iniciado em 2004, para permitir a diversificação dos cenários de ensinoaprendizagem, 

contextualizando uma nova relação entre professor-aluno-serviço-comunidade. Tem 

como objetivo promover a saúde geral e bucal de crianças de 0 a 6 anos de idade dos Centros de 

Educação Infantil(CEI) da Universidade Estadual de Londrina e oportunizar aos alunos de graduação em 

Odontologia a inserção em cenários reais de atuação do cirurgião-dentista, incluindo a questão do 

trabalho em equipe multiprofissional. A metodologia usada para o desenvolvimento deste projeto é a 

Pedagogia da Problematização, proposta por Charles Maguerez (Berbel, 1998) e supõe uma concepção 

do ato do conhecimento por meio da investigação direta da realidade, num esforço de construção para 

uma efetiva compreensão dessa mesma realidade. Participam do projeto 60 alunos do quarto ano do 

curso de Odontologia da UEL e docentes da Disciplina de Odontopediatria. Após o conhecimento da 

realidade e análise dos dados, os alunos buscam informações através de levantamento bibliográfico, 

orientam os educadores dos CEI sobre hábitos de higiene bucal e alimentação, realizam e ensinam 

técnicas de escovação nas crianças, com a finalidade de motivar e promover a saúde bucal. Os 

resultados mostram uma maior sensibilização das crianças e das educadoras dos CEI quanto aos 

cuidados com a saúde bucal. Quanto aos alunos do curso, percebe-se crescente facilidade de inserção 

em outros cenários de atuação profissional. Conclui-se que de acordo com a situação bucal das crianças 

dos CEI, os alunos do Curso de Odontologia mostram-se capazes de promover a saúde bucal de um 

coletivo restrito. 

Contato: biascarpelli@hotmail.com

Volume 8 - suplemento 1 - Junho de 2007 (ANAIS do VI SEPIESC)

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?