A t Apresenta - Universidade Federal do Pará
A t Apresenta - Universidade Federal do Pará
A t Apresenta - Universidade Federal do Pará
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
LARHIMA – DGL – CG/UFPA<br />
<strong>Apresenta</strong><br />
A CRISE DA ÁGUA E OS<br />
RECURSOS HÍDRICOS DA<br />
GRANDE BELÉM.<br />
MARÇO/2007<br />
Prof. Milton Matta<br />
Geologia/UFPA
O Palestrante<br />
1977 - Graduação em Geologia - UFPA.<br />
1982 - Mestra<strong>do</strong> em Geologia e Geoquímica – UFPA.<br />
1986 - Doutora<strong>do</strong> em Geologia Estrutural-Petrologia<br />
University of Georgia – USA<br />
1995 - Especialização em Hidrogeologia Aplicada.<br />
2002 - Doutora<strong>do</strong> em Geologia e Geoquímica – UFPA.<br />
Áreas de Atuação<br />
1 - Hidrogeologia.<br />
2 - Recursos Hídricos<br />
3 - Geotectônica.<br />
4 - Geologia Ambiental.<br />
5 - Geologia Regional.
Disciplinas na UFPA<br />
1. Geologia Geral.<br />
2. Geologia de Campo.<br />
3. Geologia Estrutural (*)<br />
4. Hidrogeologia (*)<br />
5. Estágio de Campo I.<br />
6. Estágio de Campo II.<br />
7. Estágio de Campo III.<br />
8. Fotogeologia.<br />
9. Geologia Histórica.<br />
10. Geotectônica<br />
11- Elementos de Geologia (**)
Projetos de Pesquisa Coordena<strong>do</strong>s<br />
1- Fundamentos Hidrogeológicos para a Gestão <strong>do</strong>s Recursos Hídricos<br />
Subterrâneos da Região de Belém, Ananindeua e Barcarena - Pará, Brasil.<br />
2-A Bacia <strong>do</strong> Tucunduba como palco de treinamento das disciplinas Geologia<br />
Geral, Hidrogeologia e Sedimentologia, na montagem da Sala Técnica de<br />
Hidrogeologia i <strong>do</strong> DGL-CG..<br />
3- Recursos Hídricos Subterrâneos de Belém: Bem Mineral Estratégico para o<br />
Desenvolvimento Econômico <strong>do</strong> Pará e para Melhoria da Qualidade de<br />
Vida da População.<br />
4- Águas de Belém, Geotecnia e Ocupação <strong>do</strong> Meio Físico.<br />
5- Recursos Hídricos Subterrâneos de Belém: Bem Mineral Estratégico para o<br />
Desenvolvimento Econômico <strong>do</strong> Pará e para Melhoria da Qualidade de<br />
Vida da População.<br />
6- Recursos Hídricos Subterrâneos da Região de Barcarena – Abaetetuba<br />
como fundamento para o Zoneamento Ecológico Econômico <strong>do</strong> Baixo<br />
Tocantins.<br />
7- Fundamentos Técnico-Científicos para Incremento da Pesca e Aqüicultura<br />
da Micro Região <strong>do</strong> Salga<strong>do</strong> Paraense<br />
– Municípios de Curuçá e<br />
Marapanim.<br />
8- Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Recursos Hídricos da Região de Abaetetuba e Barcarena como<br />
Palco de Treinamento das Disciplinas Básicas <strong>do</strong>s Cursos de Geologia e<br />
Oceanografia buscan<strong>do</strong> a Melhoria da Qualidade de Vida da População<br />
Envolvida.
Consultorias em EIA-RIMAs<br />
1- EIA-RIMA referente ao Projeto de Continuação da Av.<br />
Primeiro de Dezembro<br />
2- EIA-RIMA referente ao Projeto da Hidrovia <strong>do</strong> Marajó<br />
3- EIA-RIMA da Hidrovia Araguaia-Tocantins<br />
4- EIA-RIMA referente ao Projeto da Alça Viária<br />
5- EIA-RIMA referente ao Projeto <strong>do</strong> Mineroduto Rio<br />
Capim<br />
6- EIA-RIMA referente ao Projeto da Usina Hidroelétrica<br />
6 EIA RIMA referente ao Projeto da Usina Hidroelétrica<br />
Belo Monte
Nós...a água...e a vida<br />
‣A água está no mun<strong>do</strong> e em cada um de nós. Ela está sobre nós, nas<br />
nuvens, como parte da atmosfera; ao nosso re<strong>do</strong>r, nos rios, lagos,<br />
córregos e valetas, componentes da atmosfera; está abaixo de nós,<br />
circulan<strong>do</strong> nos maiores rios da Terra – os aqüíferos – como parte das<br />
águas subterrâneas; está caminhan<strong>do</strong> até nós, nos sistemas<br />
hidráulicos de distribuição de água até nossas casas.<br />
‣A água está também dentro de nós, perfazen<strong>do</strong> cerca de ¾ de nosso<br />
organismo e como elemento imprescindível à manutenção de nossa<br />
vida<br />
‣ Assim como a água nos dá a vida, pode também tirá-la. Pois como<br />
acontece entre os humanos, existem as águas boas e as águas más!<br />
As boas são as águas puras, sem cor o<strong>do</strong>r ou cheiro, que matam nossa<br />
sede. Algumas águas, porém, são traiçoeiras, nos alimentam de<br />
<strong>do</strong>enças – ditas <strong>do</strong>enças de veiculação hídrica – que podem nos levar<br />
a morte.
Água <strong>do</strong> Planeta<br />
100%<br />
As Águas <strong>do</strong><br />
Planeta<br />
(Matta, 2002)<br />
Água Salgada<br />
97,5%<br />
Água<br />
das<br />
Calotas e<br />
Geleiras<br />
1,72%<br />
Água Doce<br />
0,78%<br />
Rios<br />
e<br />
Lagos<br />
1,01%<br />
Água Subterrânea<br />
96,1%<br />
Outras<br />
2,89%
SERÄ QUE A ÁGUA NA TERRA<br />
ESTÁ SE ESGOTANDO?<br />
Em 2050, quase a metade da população<br />
mundial não<br />
terá água<br />
para necessidades<br />
básicas.<br />
Atualmente, existem 1,1 bilhão<br />
pessoas sem acesso à água <strong>do</strong>ce.<br />
de<br />
Em 40 anos, poderá<br />
bilhões de indivíduos.<br />
atingir 10
Não! Qual é a realidade?<br />
Existe água para abastecer apopulação<br />
mundial<br />
sem a necessidade<br />
de<br />
racionamento.<br />
Oproblema<br />
da crise da água no mun<strong>do</strong><br />
é gerenciamento e de distribuição.
Porque as pessoas acham que a<br />
água vai acabar?<br />
Considera-sese para o abastecimento<br />
apenas a água superficial. i (Política)<br />
Cultura <strong>do</strong> desperdício<br />
Contaminação <strong>do</strong>s cursos d`água
E O BRASIL???
O Brasil detém 12% da água <strong>do</strong>ce superficial <strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong>.<br />
Os 70% da água disponíveis para uso estão<br />
localiza<strong>do</strong>s na região Amazônica.<br />
Os 30% restantes distribuem-se ib se desigualmente<br />
pelo país, para atender 93% da população.
Consideran<strong>do</strong> que as demandas totais de água no mun<strong>do</strong><br />
são da ordem de 6.000 km 3 /ano – consumo <strong>do</strong>méstico<br />
(10%), industrial (20%) e agricultura (70%) – verifica-se que,<br />
em escala global, l não há falta de água <strong>do</strong>ce no mun<strong>do</strong>.<br />
Basta lembrar que com a redução de 10% <strong>do</strong>s<br />
desperdícios verifica<strong>do</strong>s na agricultura, cuja perda média<br />
mundial nos projetos de irrigação é de 60%, já daria para<br />
abastecer uma população <strong>do</strong> <strong>do</strong>bro da atual FAO (2000).<br />
Portanto, a crise da água no mun<strong>do</strong> é, fundamentalmente, de<br />
distribuição e de tradição!<br />
O que existe é a “Crise de Gerenciamento da<br />
Água!
Alguns Exemplos de Gerenciamentos Opostos<br />
Segun<strong>do</strong> Rebouças (1994), a disponibilidade anual mais<br />
baixa de água no Brasil, no semi-ári<strong>do</strong> nordestino,<br />
envolven<strong>do</strong> esta<strong>do</strong>s como Ceará, Rio Grande <strong>do</strong> Norte,<br />
Paraíba e Pernambuco é, em média, duas vezes superior á<br />
disponibilidade per capita da Alemanha (1.100 m 3 )esimilar<br />
a de vários outros países da Europa. Apesar disso, o<br />
consumo per capita nesses países vem sen<strong>do</strong> três vezes<br />
es<br />
maior que nos esta<strong>do</strong>s brasileiros.<br />
( - ) Poços Jorrantes no Nordeste<br />
( + ) Linhão <strong>do</strong> Arizona - USA
POÇO ARTESIANO – VALE DO GURGUÉIA, PIAUI<br />
Vista geral <strong>do</strong> poço com o detalhe <strong>do</strong> vazamento das conexões<br />
Detalhe da medição da altura de jorro. Detalhe <strong>do</strong>s vazamentos <strong>do</strong> capacete<br />
DK 718 - Poço de propriedade particular, porém de uso comunitário.
POÇO ARTESIANO. VALE DO GURGUÉIA, PIAUI<br />
Vista geral <strong>do</strong> poço com o detalhe da vazão de jorro.<br />
Detalhes <strong>do</strong> capacete e <strong>do</strong> sistema de controle<br />
DK 351 - Poço de propriedade particular – Vale <strong>do</strong> Gurgueia, Piaui
POÇO ARTESIANO. VALE DO GURGUÉIA, PIAUI<br />
Vista geral <strong>do</strong> poço com o detalhe <strong>do</strong> bom sistema de controle<br />
Proprietário <strong>do</strong> poço a esquerda.<br />
GH 105 - Poço de propriedade particular.<br />
Detalhe da altura de jorro
POÇO ARTESIANO. VALE DO GURGUÉIA, PIAUI<br />
Vista geral <strong>do</strong> poço com o detalhe <strong>do</strong>s vazamentos<br />
Detalhe da altura de jorro<br />
GH 054 - Poço de propriedade particular. Uso para pousada e balneário.
VALE DO CARIRI - CEARÁ
Águas Subterrâneas X Águas Superficiais<br />
1 – Mais abundantes;<br />
2 – Melhor qualidade físicoquímica<br />
e bacteriológica;<br />
3 – Mais protegida contra<br />
contaminação;<br />
4 - Mais protegida contra<br />
evaporação;<br />
5 – Dispensa rede de distribuição<br />
ib i (poço no local);<br />
6 - Mais baratas (Abastecimento)<br />
7 – Permite investimentos<br />
gradativos com a demanda.
O EXEMPLO DE<br />
BELÉM<br />
Ananindeua<br />
<strong>do</strong> Guaja ará<br />
Baía<br />
Belém<br />
Lago Bolonha<br />
Lago Água Preta<br />
Aterro Sanitário <strong>do</strong><br />
Aurá<br />
Rio Guamá<br />
Adutora <strong>do</strong> Rio Guamá<br />
Lago Água Preta<br />
6 000 000 m 3<br />
7 200 000 m 2<br />
Lago Bolonha<br />
2 100 000 m 3<br />
1 900 000 m 2 FONTE: MATTA, 2002<br />
Rio Guamá
ÁGUAS<br />
O MEIO FÍSICO<br />
PLUVIAIS Distribuição Anual da Precipitação – 60 anos<br />
Perío<strong>do</strong> chuvoso = Dez a Mai<br />
Perío<strong>do</strong> seco (menos chuvoso) = Jun a Nov<br />
Média = 2.745 mm/ano<br />
Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ceará = 800 mm/ano<br />
Maior precipitação it = Mar<br />
(422,5 mm/mês)<br />
Normais Climatológicas de<br />
1931-1960 e 1961-1990 +<br />
da<strong>do</strong>s de 1991-1997<br />
Menor precipitação= Nov<br />
(90,4 mm/mês)<br />
Precipi itação(m<br />
m )<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
Jan Mar Mai Jul Set Nov<br />
Meses<br />
Precipitação Média Mensal
Formas de Habitação<br />
Áreas de Ocupação Ilegal<br />
Áreas de Invasão<br />
Aglomera<strong>do</strong>s Subnormais
Ocupação Urbana e Fontes de Poluiçào
Transporte amazônida<br />
Ocupação Urbana
Águas Superficiais Poluídas<br />
Postos de Serviço<br />
Atividades de transporte fluvial como fonte de popuição<br />
das águas superficiais. Orla da cidade de Abaetetuba/PA.<br />
Posto de serviço no rio Capim, em frente à cidade de<br />
Abaetetuba/PA.<br />
Ocupação Urbana<br />
Comércio de carne em feira livre às margens <strong>do</strong> rio Capim<br />
Abate<strong>do</strong>uro de frangos nas calçadas da cidade de<br />
Abaetetuba/PA como fonte de poluição das águas.
Condições Sócio- Econômicas - Formas de Habitação
Estamos fazen<strong>do</strong><br />
nossa parte?
O PROJETO<br />
MATA FOME<br />
OS RECURSOS HÍDRICOS E QUALIDADE DE VIDA<br />
NA BACIA DO MATA-FOME, BELÉM/PA: DOENÇAS<br />
DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E O CONTEXTO GEO-<br />
SÓCIO-AMBIENTAL<br />
Coordena<strong>do</strong>r: Prof. Milton Antonio da Silva Matta<br />
julho/2006
Este projeto nasceu da interação <strong>do</strong> grupo de pesquisa <strong>do</strong><br />
LARHIMA (Lab. de Recursos Hídricos e Meio Ambiente –DGL-<br />
CG/UFPA) com a comunidade da bacia hidrográfica <strong>do</strong> igarapé<br />
<strong>do</strong> Mata Fome e o SAAEB, ,quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> acompanhamento das<br />
perfurações de poços tubulares na área.<br />
OBJETIVOS<br />
O principal i objetivo deste projeto é o estu<strong>do</strong> integra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos da bacia hidrográfica <strong>do</strong> igarapé Mata-<br />
Fome, no senti<strong>do</strong> de estabelecer os fundamentos básicos<br />
para a gestão ativa desses recursos; para o manejo integra<strong>do</strong><br />
da bacia; e para fornecer aos gestores municipais subsídios<br />
para uma mais ordenada ocupação <strong>do</strong> espaço físico e<br />
melhoria da qualidade de vida da população.
A BACIA DO MATA<br />
FOME<br />
Matta, 2002
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS<br />
Instituição Proponente: FADESP-UFPA<br />
Instituição Executora: Departamento de Geologia<br />
Instituições Parceiras:<br />
Centro de Geociências - UFPA<br />
Prefeitura Municipal de Belém – PMB / SAAEB<br />
<strong>Universidade</strong> Estadual <strong>do</strong> Pará - UEPA<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> Rural da Amazônia - UFRA<br />
Centro <strong>Federal</strong> de Educação Tecnológica <strong>do</strong> Pará -<br />
CEFET - PA
EQUIPE TÉCNICA<br />
RESPONSÁVEL PELO PROJETO
Nome<br />
Docentes e Pesquisa<strong>do</strong>res<br />
Doutores<br />
Titulação<br />
Máxima<br />
Instituição<br />
Participação<br />
no Projeto<br />
(meses)<br />
Atividades no Projeto<br />
Milton Antonio da Silva Matta Doutor UFPA 24 Coordena<strong>do</strong>r<br />
Gestão <strong>do</strong>s R. Hídricos e<br />
Orientação de Bolsistas<br />
Francisco de Assis Matos de<br />
Abreu<br />
Doutor UFPA 24 Vice-Coordena<strong>do</strong>r<br />
Estu<strong>do</strong>s Hidrogeológicos e<br />
Orientação de Bolsistas<br />
José Gouvêa Luiz Doutor UFPA 24 Geofísica: Perfilagens<br />
geofísicas de Poços<br />
André Montenegro Doutor UFPA 24 Mapeamento Digital <strong>do</strong> Meio<br />
Físico<br />
Nuno Felipe Corrêa Alves Melo Doutor UFPA 24 Análise <strong>do</strong> Zooplancton e<br />
Orientação de Bolsistas<br />
Nara Mace<strong>do</strong> Botelho de Brito Doutora UEPA 24 Perfil Epidemiológico e<br />
orientação de bolsistas<br />
José Augusto Corrêa Doutor UFPA 24 Levantamentos<br />
hidroquímicos – Qualidade<br />
das Águas<br />
Itabaraci Nazareno Cavalcante Doutor UFC 24 Consultor da Área de<br />
Hidrogeologia e Recursos<br />
Hídricos<br />
Gundissalvo Piratoba Morales Doutor UEPA 24 Levantamentos Hidrológicos<br />
e orientação de bolsistas
Mestres e Especialistas<br />
Geyanne <strong>do</strong> Socorro<br />
Melo<br />
Mestre UFPA 24 Pesquisa em Ictiofauna e<br />
Orientação de Bolsistas<br />
Marcelo Moreno Alves Mestre UFPA 24 Mapeamento Geomorfológico da<br />
área de Estu<strong>do</strong><br />
Catia Eliza Zuffo Mestre UNIR 24 Educação Ambiental e Educação<br />
em Saúde<br />
José Fernan<strong>do</strong> Pina<br />
Assis<br />
Karla Tereza Silva<br />
Ribeiro<br />
Marina Antonio da<br />
Silva Matta<br />
Mestre UFPA 24 Estu<strong>do</strong>s Sedimentométricos de<br />
unidades d aqüíferas<br />
Mestre UFPA 24 Estu<strong>do</strong>s epidemiológicos e<br />
orientação de bolsistas<br />
Especialista UFPA 24 Assessoria Jurídica e Co-<br />
Orientação de Bolsista<br />
Antonio Marcos Mota Mestre CEFET/ 24 Saúde Pública e Orientação de<br />
PA<br />
Bolsistas
Discentes de Graduação<br />
Kellen Katucha Nogueira<br />
Rocha<br />
Geologia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Jorge Augusto Costa Martins Geologia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Gisele Tavares Marques Geologia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Gustavo Souza Craveiro Geologia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
José Maria Mendes Geologia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Paloma Galvão Fernandes<br />
Eng. UEPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Ambiental<br />
Lucrécia Galvão Fernandes Direito UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Adriana de Nazaré F. Jastes Medicina UEPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Larissa Luz <strong>do</strong> Nascimento Medicina UEPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Maura Elizabeth M. de Sousa Oceanografia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Paula Eliane P. Cor<strong>do</strong>vil Oceanografia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Lara Beatrix S. R. Rogério Oceanografia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Clarissa M. da Silva Wanderley Oceanografia UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Aliete Antonio Matta Maia S. Social UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Thaise <strong>do</strong> S. de F. Rodrigues S. Social UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Gilmara Maranhão Araujo S. Social UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Ronete Lourena R. Martins S. Pública UFPA 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Ana Carolina B. de Figueire<strong>do</strong> Biologia CEFET 24 Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Docentes de Pós-<br />
Graduação<br />
Plano Individual de Trabalho de I. Científica<br />
Érika Regina França Dias Geoísica UFPA 24 Estu<strong>do</strong> de Fluxos Subterrâneos<br />
Fabíola A. de Magalhães Geofísica UFPA 24 Levantamentos geofísicos com GPR
PRINCIPAIS METAS<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Caracterização físico-química e bacteriológica <strong>do</strong>s corpos hídricos que<br />
permita avaliar suas qualidades para consumo humano;<br />
Cadastro completo e mapeamento das perfurações hidrogeológicas<br />
realizadas no âmbito da bacia, no senti<strong>do</strong> da construção de um banco<br />
de da<strong>do</strong>s georeferencia<strong>do</strong>s da memória hidrogeológica da região;<br />
Entendimento <strong>do</strong> quadro de degradação ambiental da área e sua relação<br />
com a ocupação urbana;<br />
Identificação e avaliação <strong>do</strong> processo de envolvimento da comunidade<br />
nas diversas ações de gestão de recursos hídricos, onde a água tenha<br />
contribuí<strong>do</strong> como meio de inserção social e resgate da cidadania;<br />
Promoção de práticas que permitam o uso eficiente da água e<br />
conservação <strong>do</strong>s recursos hídricos no âmbito da bacia;<br />
Desenvolvimento de um diagnóstico e biomonitoramento <strong>do</strong>s corpos de<br />
água com ênfase ao planejamento e controle <strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo e<br />
áreas de proteção de mananciais;
Levantamento epidemiológico das <strong>do</strong>enças de veiculação hídrica no<br />
âmbito da bacia, e suas relações com a qualidade das águas;<br />
Aplicação da legislação ambiental na gestão <strong>do</strong>s usos múltiplos da água<br />
da bacia <strong>do</strong> Mata-Fome;<br />
<br />
Levantamento t das condições sócio-econômicas i e ambientais i da bacia<br />
<strong>do</strong> Mata Fome, como base para propostas de melhoria da qualidade de<br />
vida da população local;<br />
Diagnóstico da marginalidade e delinqüência na área da bacia <strong>do</strong><br />
Mata-Fome e estabelecimento de propostas técnico-socio-políticas<br />
para sua redução;<br />
<br />
<br />
<br />
Diagnóstico da aplicação da lei <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no âmbito da bacia <strong>do</strong> Mata-<br />
Fome e o estabelecimento de propostas sócio-políticas para o seu<br />
incremento;<br />
Caracterização da vulnerabilidade ambiental <strong>do</strong>s aqüíferos da bacia <strong>do</strong><br />
Mata-Fome, como fundamento para abastecimento de água para o<br />
consumo humano;<br />
Avaliação <strong>do</strong> Impacto ambiental na comunidade aquática da bacia <strong>do</strong><br />
Mata-Fome, através da composição e biomassa zooplanctônica e na<br />
ictiofauna;
METODOLOGIA DE TRABALHO<br />
O esquema meto<strong>do</strong>lógico partirá <strong>do</strong> estabelecimento de um conjunto de<br />
diferentes planos de trabalho, contemplan<strong>do</strong> as seguintes áreas de<br />
atuação:<br />
‣Geologia g – 06 Planos de trabalho<br />
‣Oceanografia – 03 Planos de trabalho<br />
‣Medicina – 02 Planos de trabalho<br />
‣Geofísica – 01 Plano de Trabalho<br />
‣Direito – 01 Plano de trabalho<br />
‣Serviço social – 03 Planos de trabalho<br />
‣Engenharia ambiental – 02 Planos de trabalho<br />
‣Saúde Pública – 01 Plano de Trabalho<br />
‣Biologia – 01 Plano de Trabalho<br />
Cada plano de trabalho individual será orienta<strong>do</strong> por um <strong>do</strong>s membros<br />
da equipe técnica <strong>do</strong> projeto e contará com co-orientações de outros<br />
membros da mesma equipe multidisciplinar e multi-institucional.<br />
Os planos se desenvolverão de forma integrada, com atividades<br />
individuais que contribuirão para levantamentos de informações que<br />
deverão ser utilizadas por toda a equipe técnica.
Roteiro Meto<strong>do</strong>lógico<br />
I- levantamento de to<strong>do</strong> o material bibliográfico referente aos aspectos de<br />
interesse para o estu<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong> i mapas, informações hidrogeológicas<br />
i<br />
(poços, relatórios, etc.) e geológicas da região;<br />
II- coleta de todas as informações pertinentes aos diversos planos de<br />
trabalhos individuais nas diversas empresas <strong>do</strong> setor público e priva<strong>do</strong>,<br />
incluin<strong>do</strong> perfura<strong>do</strong>ras de poços e da<strong>do</strong>s de análises de qualidade de água;<br />
III- análise e interpretação de sensoriamento remoto visan<strong>do</strong> a cartografia<br />
básica da área e a definição das áreas mais propícias às diversas atividades<br />
produtivas;<br />
IV- trabalhos de campo referentes às diversas atividades previstas nos<br />
planos de trabalho individuais e suas integrações, incluin<strong>do</strong> coleta de<br />
amostras de água para análise; localização e estu<strong>do</strong> da rede de drenagem;<br />
descrição das situações geomorfológicas; estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> grau de degradação<br />
das referidas drenagens; levantamentos socioeconômicos; levantamentos<br />
geofísicos, etc;<br />
V- levantamentos geofísicos no campo com méto<strong>do</strong>s elétricos;<br />
VI- construção <strong>do</strong> Sistema de Informação Geográfica (SIG)<br />
VII- processamento estatístico <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s socioeconômicos e de qualidade<br />
de água e interpretação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s;<br />
VIII- elaboração <strong>do</strong> projeto de abastecimento de água ;<br />
IX - interpretações, conclusões e divulgação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO<br />
F A S E S<br />
I<br />
II<br />
III<br />
IV<br />
V<br />
VI<br />
VII<br />
VIII<br />
IX<br />
BIMESTRES DE EXECUÇÃO<br />
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
Orçamento Geral<br />
RESUMO PROJETO MATA FOME<br />
ESPECIFICAÇÃO<br />
VALOR TOTAL (R$)<br />
SERVIÇO DE TERCEIROS - Pessoa Física 7.800,00<br />
SERVIÇO DE TERCEIROS - Pessoa Jurídica 12.900,00<br />
DIÁRIAS 15.000,00<br />
PASSAGENS AÉREAS 8.800,00<br />
MATERIAL DE CONSUMO 20.916,70<br />
MATERIAL PERMANENTE 37.767,00<br />
BOLSAS 144.000,00<br />
DESPESAS ADMINISTRATIVAS 49.436,76<br />
TOTAL DO PROJETO R$ 296.620,46