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ANÁLISE COMPARATIVA DE UMA AMOSTRA DE EMPRESAS ...

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Cristina Morais da Palma, Francisco Carreira. Relatório de sustentabilidade: Análise comparativa de uma amostra de empresas<br />

Brasileiras, Espanholas e Portuguesas<br />

RELATÓRIO <strong>DE</strong> SUSTENTABILIDA<strong>DE</strong>: <strong>ANÁLISE</strong> <strong>COMPARATIVA</strong> <strong>DE</strong> <strong>UMA</strong><br />

<strong>AMOSTRA</strong> <strong>DE</strong> <strong>EMPRESAS</strong> BRASILEIRAS, ESPANHOLAS E PORTUGUESAS<br />

Cristina Morais da Palma 1 , Francisco Carreira 2<br />

Resumo<br />

O conceito de Sustentabilidade tem tido uma projecção cada vez maior na<br />

sociedade. As organizações têm procurado integrar atitudes e comportamentos<br />

socialmente responsáveis e relatar o impacto que os mesmos têm ao nível interno e<br />

externo, nas vertentes económica, ambiental e social. Esta forma de relato tem tido<br />

grande aceitação e manifesto interesse por parte de um conjunto de stakeholders, que<br />

acompanha a vida das organizações, tendo em conta, não apenas o relato financeiro,<br />

de cariz obrigatório, mas também o relato não financeiro, de âmbito facultativo. As<br />

organizações, atentas às expectativas dos stakeholders, definem estratégias de<br />

gestão assentes na sustentabilidade, pelo que contribuem para o aumento de<br />

relatórios de sustentabilidade que são, anualmente, publicados concomitantemente<br />

com os relatórios de gestão. Procurou-se aferir da importância da sustentabilidade por<br />

parte de um conjunto de empresas portuguesas, espanholas, brasileiras e de Andorra,<br />

cotadas e não cotadas, dos sectores de actividade da energia, energia utilities e<br />

financeira, em termos da sua prática no período de 2000 a 2008, da designação<br />

atribuída ao relatório, das orientações adoptadas, da classificação obtida e entidade<br />

certificadora. Concluímos por uma preocupação crescente na apresentação e<br />

divulgação de um relatório sobre esta temática por parte das empresas da amostra,<br />

independentemente, de serem ou não cotadas e de integrarem ou não os índices de<br />

referência da bolsa, sendo que se privilegia as designações de Sustainability e<br />

Corporate Social Responsibility, são adoptadas as orientações mais actualizadas da<br />

GRI e se procede a uma certificação por terceira entidade.<br />

Palavras-Chave: Empresas, Relato, Responsabilidade Social, Sustentabilidade<br />

Abstract<br />

The concept of Sustainability has been increasingly projected in society. The<br />

organizations have worked to integrate socially responsible attitudes and behaviour<br />

and report the impact that they have internally and externally, in economic,<br />

environmental and social. This structure of reporting has had great acceptance and<br />

interest manifested by a set of stakeholders, which fall on their interests, taking into<br />

account not only the financial reporting of mandatory nature, but also non-financial<br />

reporting, optional scope. Organizations, given the expectations of stakeholders, define<br />

management strategies based on sustainability, so they are contributing to the increase<br />

in sustainability reports that are annually published concomitantly with the management<br />

reports. We sought to assess the importance of sustainability, given by a group of<br />

companies from Portugal, Spain, Brazil and Andorra, listed and unlisted sectors of<br />

energy, energy utilities and financial, in terms of its practice in the period 2000 to 2008,<br />

the name given to the report, the guidelines adopted, the ratings given and also the<br />

certifying entity. We conclude by a growing concern in the presentation and<br />

dissemination of a report on this subject, by the sample companies, not considering of<br />

whether they are listed and to integrate or not the benchmarks of the stock exchange.<br />

Also the titles of the reports are more often related to Sustainability and Corporate<br />

Social Responsibility, the most adopted guidelines are the ones provided and updated<br />

by GRI and, more often, the reports are certificated by a third part.<br />

Key-Words: Companies, Report, Social Responsibility, Sustainability<br />

1 Doutora em Gestão e Economia de PME´s, Técnica Oficial de Contas, cristina_toc@hotmail.com<br />

2 Doutor em Ciências Empresariais, Professor Coordenador da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto<br />

Politécnico de Setúbal, francisco.carreira@esce.ips.pt


Cristina Morais da Palma, Francisco Carreira. Relatório de sustentabilidade: Análise comparativa de uma amostra de empresas<br />

Brasileiras, Espanholas e Portuguesas<br />

1. Introdução<br />

As organizações elaboram relatórios de sustentabilidade para darem<br />

conhecimento, às suas partes interessadas, das acções e desempenho que têm<br />

conseguido concretizar aos níveis económico, ambiental e social, mas também para,<br />

numa pós-análise, adoptarem estratégias que melhor se coadunem com os objectivos<br />

de desenvolvimento.<br />

A Global Reporting Initiative (GRI), fundada em 1997, é uma organização sem fins<br />

lucrativos, sediada na Holanda, cuja missão é elaborar uma estrutura credível, que<br />

proporcione às organizações, de forma clara e transparente, a comunicação de<br />

questões relativas à sustentabilidade, com o objectivo de que essa estrutura possa ser<br />

utilizada pelas várias organizações, independentemente, da sua dimensão, sector ou<br />

localização (GRI, 2007).<br />

Cada sector de actividade possui características específicas, por isso, a GRI tem<br />

procurado elaborar suplementos sectoriais, com indicadores mais direccionados para<br />

o desenvolvimento sustentável, directamente aplicados ao sector.<br />

A crescente consideração dos aspectos da vida organizacional, relacionados com<br />

a sustentabilidade global, leva a que organizações como a GRI dinamizem um<br />

processo de investigação do qual resultem progressos na forma de relatar a<br />

sustentabilidade, levando a crer que de futuro as organizações adoptem uma nova<br />

forma de relato, que contemple as divulgações obrigatórias e as facultativas,<br />

denominado Integrated Reporting.<br />

1.1 O Relato Sustentável<br />

O conceito de Sustentabilidade mais utilizado é “O desenvolvimento que satisfaz<br />

as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras<br />

satisfazerem as suas próprias necessidades” (Brundtland, 1987). Este conceito é cada<br />

vez mais referido e reconhecido em várias áreas, do domínio público e privado, e<br />

relativo a organizações, países, ecossistemas, etc., o que, naturalmente, estimula o<br />

interesse da comunidade científica.<br />

“O primeiro passo em direcção a uma abordagem transparente é examinar como<br />

comunica os seus objectivos e informa acerca dos seus progressos. (…) As<br />

organizações assumem publicamente um conjunto de compromissos éticos e<br />

ecológicos, exibindo-os proeminentemente nos seus websites e documentos públicos.”<br />

(Zee, 2009).<br />

A forma mais comum de relatar a informação relacionada com a sustentabilidade é<br />

através dos Relatórios de Sustentabilidade que, embora possam assumir diferentes<br />

títulos, relacionam-se com a mesma temática e tendem a abranger conteúdos<br />

idênticos.<br />

Miller (2003) menciona que “Each country has a different version of sustainability<br />

priorities…”, o que confirma a conclusão de Adams (2002) ao referir que “The study<br />

finds that the process of reporting and decision making appears to depend on country<br />

of origin, corporate size and corporate culture”.<br />

O desenvolvimento sustentável reflecte-se ao nível das decisões estratégicas e do<br />

desempenho relatado. Segundo Jimena (2006), “More companies today are reporting<br />

on social, ethical and environmental issues around the world.”, o que significa que<br />

cada vez mais empresas encontram motivação para relatar aspectos ambientais e<br />

sociais para além dos económicos, tradicionalmente associados ao relato financeiro.<br />

A GRI é uma organização sem fins lucrativos, sediada na Holanda, que tem<br />

procurado disponibilizar linhas orientadoras e matrizes de indicadores que permitem, a<br />

todas as organizações, estruturar o seu relato sustentável, quer em termos de<br />

conteúdo, quer em termos de abrangência. A GRI tem uma solução de relato que pode<br />

ser utilizada por qualquer organização, independentemente da sua dimensão,<br />

estrutura, sector de actividade e localização.<br />

2


Cristina Morais da Palma, Francisco Carreira. Relatório de sustentabilidade: Análise comparativa de uma amostra de empresas<br />

Brasileiras, Espanholas e Portuguesas<br />

Estas guidelines propostas pela GRI estão assentes em princípios idênticos aos<br />

princípios contabilísticos estipulados no tratamento da contabilidade das organizações.<br />

2. Estudo Empírico<br />

2.1 Caracterização da amostra e do estudo<br />

Como amostra tomou-se como referência as empresas de três sectores de<br />

actividade (energia, energia utilities e serviços financeiros) e de quatro países<br />

(Andorra, Espanha, Brasil e Portugal), que elaboraram relatórios de acordo comas<br />

guidelines do GRI e os divulgaram a essa mesma entidade GRI, nos anos de 2000 a<br />

2008, e que esta organização disponibiliza na sua página Web, o que evidência uma<br />

responsabilidade económica e social acrescida.<br />

A escolha dos sectores está relacionada com o impacto que as suas actividades<br />

têm na sociedade em termos económicos, ambientais e sociais. A eleição dos países<br />

deve-se à proximidade geográfica e às relações económicas e sociais com Portugal.<br />

2.2 Materiais e Métodos<br />

Foi recolhida informação relativa ao período e amostra anteriormente identificados,<br />

que se encontrava disponível em formato de ficheiro Excel no website da GRI. Essa<br />

informação foi trabalhada e traduzida para linguagem com possível leitura estatística.<br />

Posteriormente, os dados foram introduzidos em programa estatístico SPSS e foram<br />

feitas análise descritiva e análise cruzada.<br />

3. Resultados<br />

A evolução dos Relatórios de Sustentabilidade no período em análise foi favorável,<br />

com 0 (zero) relatórios em 2000, para 85 relatórios publicados em 2008. O ano em que<br />

mais relatórios foram elaborados foi 2007, com 87.<br />

A adopção das guidelines (G1, G2 ou G3) seguem, em geral, os anos em que<br />

foram publicadas pela GRI, ou seja, o G2, em 2002, e o G3, em 2006, daí que, de<br />

2002 a 2005, haja uma supremacia do G2 e de 2006 a 2008 se registe um domínio do<br />

G3.<br />

Relativamente às classificações dos Relatórios de Sustentabilidade verifica-se que<br />

nos primeiros anos em análise (de 2001 a 2005) prevalecia um índice de conteúdos e<br />

uma declaração de conformidade, enquanto de 2006 a 2008, é adoptada uma nova<br />

classificação, tipo ranking, de A a C. Assim, verifica-se uma supremacia da<br />

classificação A (com cerca de 170 casos), seguida da B (com 32 casos) e da C (com<br />

24 casos), nos três anos de estudo.<br />

A grande maioria das empresas objecto da nossa amostra confirmaram a sua<br />

classificação por parte de uma entidade externa, o que conduziu a que A+<br />

apresentasse 147 casos (o que equivale a 86 %, do total das classificações A) e o B+<br />

tivesse 23 casos (o que equivale a 72 %, do total das classificações B). Apenas 3 das<br />

24 empresas com classificações C (o que equivale a 13 %) obtiveram a confirmação<br />

C+.<br />

A grande maioria dos relatórios de sustentabilidade (316 relatórios, que equivale a<br />

94 %) são apresentados ou disponibilizados no ano seguinte ao que dizem respeito.<br />

As empresas do sector da energia utilites apresentam nos primeiros anos (2001 a<br />

2003) um maior número de relatórios (alcançando sete) face aos demais sectores<br />

económicos mas, a partir de 2004, é o sector financeiro que ganha relevo face aos<br />

demais, chegando a apresentar 49 relatórios (no ano de 2007).<br />

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Cristina Morais da Palma, Francisco Carreira. Relatório de sustentabilidade: Análise comparativa de uma amostra de empresas<br />

Brasileiras, Espanholas e Portuguesas<br />

Verifica-se que a maioria das empresas da amostra são espanholas (64 empresas,<br />

que representam 56 % da amostra), e desenvolvem sobretudo uma actividade<br />

financeira (46 empresas) e as outras 18 empresas repartem-se de forma igual pelas<br />

outras duas actividades.<br />

As empresas brasileiras são 44, o que equivale a 38 % da amostra, e o maior<br />

número de empresas é relativo ao sector de energia (com 17 casos), seguido dos<br />

serviços financeiros e energia utilities (com 14 e 13 empresas, respectivamente).<br />

As empresas portuguesas são 6, que representam 5 % da amostra, e repartem-se<br />

pelos serviços financeiros (4 empresas) e energia utilities (com 2 empresas).<br />

Finalmente, Andorra é representada por uma empresa do sector financeiro.<br />

Quanto ao título do relatório há uma clara preponderância para Sustainability e<br />

Corporate Social Responsibility (CSR), ambos com 47 casos (o que equivale a 41 %<br />

cada). Verifica-se que o sector financeiro dá preferência à designação CSR, com 41<br />

casos, num total de 65 relatórios, face aos sectores da energia e energia utilities que<br />

privilegiam Sustainability, com 12 e 20 casos, num total de 26 e 24 casos,<br />

respectivamente.<br />

O relatório de sustentabilidade é, crescentemente, apresentado por empresas, quer<br />

cotadas em bolsa, em maior número na Bolsa de Madrid e de São Paulo (que<br />

representam 20 % e 15 %, em 2008, respectivamente), quer não cotadas (59 %, em<br />

2008).<br />

4. Discussão<br />

Os resultados encontrados estão de acordo com os statements e conclusões dos<br />

autores anteriormente referidos, que se resumem na identificação de um crescente<br />

aumento do número de relatórios de sustentabilidade publicados e uma crescente<br />

preocupação por parte das organizações relativamente a assuntos desta natureza,<br />

bem como com a qualidade dos relatórios que elaboram.<br />

Existem mais empresas brasileiras e espanholas a elaborar relatórios de<br />

sustentabilidade, face às portuguesas, o que nos indica que de facto, para além da<br />

dimensão da organização, a sua localização e cultura também podem ter influência na<br />

decisão de elaborar ou não relatórios de sustentabilidade.<br />

Gostaríamos de proceder a uma análise pormenorizada relativamente à quantidade<br />

de empresas da amostra que estão a aderir à elaboração dos suplementos sectoriais<br />

já disponibilizados pela GRI, mas uma vez que os dados disponíveis são recentes,<br />

apenas conseguimos aferir dados de 2008, o que nos impossibilitou de avaliar um<br />

princípio de continuidade e aumento anual, tendo esta sido, uma das nossas<br />

limitações.<br />

Sugerimos que os estudos futuros nos possam fornecer informações<br />

pormenorizadas sobre a adesão à publicação de suplementos sectoriais e que se<br />

desenvolvam pesquisas acerca da capacidade e relevância da adopção de um relato<br />

único, integrado, em que os principais stakeholders possam ter voz activa e em tempo<br />

útil.<br />

5. Conclusão<br />

Constatamos que as empresas estão, cada vez mais, a enviar informação para a<br />

Comunidade, mas a responsabilidade social das organizações passa também por<br />

receber, processar, analisar e responder às perguntas, inquietações e demais<br />

comentários que retornem da divulgação e publicação dos relatórios de<br />

sustentabilidade. Esse fluxo de informação bilateral pode contribuir para uma maior<br />

consciência do contributo de um relatório de sustentabilidade.<br />

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Cristina Morais da Palma, Francisco Carreira. Relatório de sustentabilidade: Análise comparativa de uma amostra de empresas<br />

Brasileiras, Espanholas e Portuguesas<br />

A apresentação do referido relatório foi crescente e sustentado ao longo dos oito<br />

anos de estudo, sendo que expressa as várias guidelines do GRI (primeiro a G2, de<br />

2002 a 2005, e segundo a G3, a partir de 2006), é objecto de posterior confirmação<br />

por terceira entidade (pelo que recebe a notação +) e é certificado por entidade<br />

externa (em que o GRI ganha preponderância).<br />

O sector da energia-utilities foi aquele que nos primeiros anos apresentou mais<br />

relatórios, mas foi ultrapassado pelo sector financeiro a partir de 2007.<br />

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