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DOCUMENTO SÍNTESE - Central de Licitações - Governo do ...

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<strong>DOCUMENTO</strong> SÍNTESE<br />

Setembro / 2009


ÍNDICE<br />

APRESENTAÇÃO 5<br />

ÁREA DE ABRANGÊNCIA 7<br />

RESUMO DO PROJETO 7<br />

1. PREMISSAS DE MODELAGEM 8<br />

1.1. PREMISSAS OPERACIONAIS 9<br />

1.2. MODERNIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS 10<br />

1.3. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS RODOVIAS 10<br />

1.4. MODELAGEM DE CONCESSÃO 10<br />

1.5. PRAZO DA CONCESSÃO 10<br />

1.6. POLÍTICA TARIFÁRIA 11<br />

2. ESTUDOS DE ENGENHARIA 12<br />

2.1. ESTUDOS DE TRAÇADO 13<br />

2.1.1. Levantamento <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s da Malha Existente 14<br />

2.1.2. Levantamento <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Projetos e Situação Atual 15<br />

2.2. ESTUDO DE ENGENHARIA DA RS-010 22<br />

2.2.1. Estu<strong>do</strong>s Topográficos 22<br />

2.2.2. Estu<strong>do</strong>s Geológicos 23<br />

2.2.3. Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos 25<br />

2.2.4. Estu<strong>do</strong>s Hidrológicos 27<br />

2.2.5. Interferências com Áreas Especiais 30<br />

2.2.4. Plano Diretor e Diretrizes Viárias 33<br />

2.2.5. Anteprojeto 38<br />

2.3. ESTUDOS DE ENGENHARIA – BR-386 47<br />

2.3.1. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong> 47<br />

2.3.2. Coleta e Compilação <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s 47<br />

2.4. ESTUDOS DE ENGENHARIA – EXTENSÃO DA RS-240 58<br />

2.4.1. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong> 58<br />

2.5. ESTIMATIVAS DE CUSTOS 60<br />

2.5.1 Atualização <strong>do</strong> Orçamento Original 60<br />

2.5.2. Custos com Desapropriações 61<br />

2.5.3. Variantes <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong> 63<br />

2.5.4 Acessos e Prolongamentos 63<br />

2.6. COMENTÁRIOS FINAIS 64<br />

2.6.1. Visão Geral <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> 64<br />

2.6.2. Prolongamentos e Variantes 64<br />

3. ESTUDOS AMBIENTAIS 66<br />

3.1. PROCEDIMENTOS DO LICENCIAMENTO 68<br />

3.2. SOLICITAÇÃO DE LP 69<br />

3.2.1. Objetivo 69<br />

3.2.3. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 69<br />

3.2.3. Escopo <strong>do</strong>s Serviços para Solicitação <strong>de</strong> LP 69<br />

3.2.4. Materiais e Recursos Necessários 69<br />

3.2.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 69<br />

3.2.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 69<br />

3.3. ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS – EIA/RIMA 70<br />

3.3.1. Objetivo 70<br />

3.3.1. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 70<br />

3.3.2. Escopo <strong>do</strong>s Serviços 70<br />

3.4. PREPARAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA 75<br />

3.4.1. Objetivo 75<br />

3.4.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 75<br />

3.4.3. Escopo <strong>do</strong>s Serviços 75<br />

3.4.4. Materiais e Recursos Necessários 75<br />

3.4.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 75<br />

3.4.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 75<br />

3.5. ACOMPANHAMENTO DA LP 76<br />

3.5.1. Objetivo 76<br />

3.5.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 76<br />

3.5.3. Materiais e Recursos Necessários 76<br />

3.5.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 76<br />

3.5.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 76<br />

3.6. ATENDIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS DE LI E ELABORAÇÃO DO PBA 77<br />

3.6.1. Objetivo 77<br />

3.6.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 77<br />

3.6.3. Escopo <strong>do</strong>s serviços 77<br />

3.6.4. Materiais e Recursos Necessários 77<br />

3.6.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 77<br />

3.6.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 77<br />

3.7. SOLICITAÇÃO DE LI 78<br />

3.7.1. Objetivo 78<br />

3.7.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 78<br />

3.7.3. Materiais e Recursos Necessários 78<br />

2 <strong>de</strong> 205


3.7.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 78<br />

3.7.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 78<br />

3.8. ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE LI 79<br />

3.8.1. Objetivo 79<br />

3.8.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 79<br />

3.8.3. Materiais e Recursos Necessários 79<br />

3.8.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 79<br />

3.8.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 79<br />

3.9. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS<br />

DO PBA/REVISÃO 80<br />

3.9.1. Objetivo 80<br />

3.9.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 80<br />

3.9.3. Materiais e Recursos Necessários 80<br />

3.9.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 80<br />

3.9.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 80<br />

3.10. EXECUÇÃO DO PBA DURANTE O PERÍODO DE OBRAS 81<br />

3.10.1. Objetivo 81<br />

3.10.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 81<br />

3.10.3. Materiais e Recursos Necessários 81<br />

3.10.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 81<br />

3.10.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 81<br />

3.11. SOLICITAÇÃO DE LO 82<br />

3.11.1. Objetivo 82<br />

3.11.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 82<br />

3.11.3. Materiais e Recursos Necessários 82<br />

3.11.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 82<br />

3.11.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 82<br />

3.12. ACOMPANHAMENTO DA SOLICITAÇÃO DE LO 83<br />

3.12.1. Objetivo 83<br />

3.12.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 83<br />

3.12.3. Materiais e Recursos Necessários 83<br />

3.12.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 83<br />

3.12.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 83<br />

3.13. MONITORAMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO 84<br />

3.13.1. Objetivo 84<br />

3.13.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 84<br />

3.13.3. Materiais e Recursos Necessários 84<br />

3.13.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 84<br />

3.13.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 84<br />

3.14. REUNIÕES DE PLANEJAMENTO/DEFINIÇÕES 85<br />

3.14.1. Objetivo 85<br />

3.14.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia 85<br />

3.14.3. Materiais e Recursos Necessários 85<br />

3.14.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução 85<br />

3.14.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong> 85<br />

3.15. CRONOGRAMA GERAL 86<br />

3.16. CUSTOS DO LICENCIAMENTO 87<br />

4. ESTUDOS DE TRÁFEGO 88<br />

4.1. METODOLOGIA UTILIZADA 90<br />

4.1.1. Para a Determinação das Pesquisas se Tráfego 90<br />

4.1.2. Para Determinação <strong>do</strong> VDM – Volume Diário Médio 91<br />

4.1.3. Para Determinação <strong>do</strong>s Fatores <strong>de</strong> Expansão 91<br />

4.1.4. Para a Estimativa <strong>de</strong> Fuga 91<br />

4.1.5. Para Definição <strong>do</strong> Crescimento <strong>do</strong> Volume <strong>de</strong> Tráfego 93<br />

4.2. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL 95<br />

4.2.1. Volumes e Composição <strong>do</strong> Tráfego Atual 95<br />

4.2.2. Caracterização <strong>do</strong>s Usuários 95<br />

4.3. LEVANTAMENTO DE CAMPO 98<br />

4.4. DEFINIÇÃO DA REDE VIÁRIA 99<br />

4.4.1. Montagem das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Simulação e Caracterização <strong>do</strong>s Links e Centrói<strong>de</strong>s 99<br />

4.5. ALOCAÇÃO DAS MATRIZES NAS REDES DE SIMULAÇÃO 100<br />

4.6. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO 121<br />

5. PADRÕES E CUSTOS OPERACIONAIS 122<br />

5.1. CONCEITOS BÁSICOS DOS ELEMENTOS INTEGRANTES DA CONCESSÃO 123<br />

5.1.1. Operação Ro<strong>do</strong>viária 123<br />

5.1.2. Manutenção e Conservação 124<br />

5.1.3. Pedágio 124<br />

5.1.4. Pesagem 124<br />

5,1.5. Comunicação com o usuário 125<br />

5.1.6. Gerenciamento <strong>de</strong> Investimentos 125<br />

5.1.7. Processos Administrativos 125<br />

5.1.8. Overhead 125<br />

5.2. PARÂMETROS OPERACIONAIS 126<br />

3 <strong>de</strong> 205


5.2.1. Sistema <strong>de</strong> Pedagiamento 126<br />

5.2.2. Sistema <strong>de</strong> Pesagem 126<br />

5.2.3. Serviços <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários 127<br />

5.2.4. Estrutura Organizacional 127<br />

5.2.5. Veículos e Equipamentos 128<br />

5.3. MODELO OPERACIONAL PROPOSTO 129<br />

5.3.1. Centro <strong>de</strong> Controle Operacional - CCO 131<br />

5.3.2. Sistema <strong>de</strong> Arrecadação <strong>de</strong> Pedágio 132<br />

5.3.3. Sistema <strong>de</strong> Pesagem <strong>de</strong> Veículos Comerciais 132<br />

5.3.4. Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário - SAU 133<br />

5.3.5. Equipamentos 135<br />

6. ANALISE ECONÔMICO-FINANCEIRA 138<br />

6.1. ALTERNATIVAS ANALISADAS E RESULTADOS 139<br />

6.1.1. Resumo <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Econômico-financeiros 140<br />

6.2. ESTIMATIVA DA RECEITA 165<br />

6.2.1. Início <strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong> Pedágio 167<br />

6.3. MODELO OPERACIONAL E ESTIMATIVA DE CUSTOS E DESPESAS 168<br />

6.3.1. Mo<strong>de</strong>lo Operacional 168<br />

6.3.2. Estimativa <strong>de</strong> Custos e Despesas 169<br />

6.4. ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS EM OBRAS E EQUIPAMENTOS 174<br />

6.4.1. Estimativa <strong>de</strong> Investimentos com Ampliação Principal e Demais Obras 174<br />

6.4.2. Estimativa <strong>de</strong> Investimentos com Equipamentos 176<br />

6.4.3. Estimativa <strong>de</strong> Investimentos com Aquisição <strong>de</strong> Veículos 176<br />

6.4.4. Desapropriações 177<br />

6.4.5. Conserva Especial 177<br />

6.5. CONCLUSÕES 178<br />

7. MODELAGEM DA CONCESSÃO 183<br />

7.1. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS: MODALIDADES 185<br />

7.3.1. Objeto 192<br />

7.3.2. Partes no Contrato 192<br />

7.3.3. Legislação Aplicável 193<br />

7.3.4. Metas da Concessão Patrocinada e Desempenho <strong>do</strong> Parceiro Priva<strong>do</strong> 193<br />

7.3.5. Prazo e Prorrogação da PPP 194<br />

7.3.6. Valor da Contratação 194<br />

7.3.7. Ressarcimento <strong>do</strong>s Custos com os Estu<strong>do</strong>s Autoriza<strong>do</strong>s pela Administração Pública 194<br />

7.3.8. Disposições sobre a SPE 194<br />

7.3.9. Bens Integrantes da PPP 195<br />

7.3.10. Desapropriação 195<br />

7.3.11. Elaboração <strong>do</strong>s Projetos 195<br />

7.3.12. Condições <strong>de</strong> Execução das Obras e Prestação <strong>do</strong>s Serviços 196<br />

7.3.13. Obtenção <strong>de</strong> Financiamento 196<br />

7.3.14. Tarifas <strong>de</strong> Pedágio 196<br />

7.3.15. Contraprestação Pecuniária 197<br />

7.3.16. Garantia <strong>de</strong> Pagamento da Contraprestação 198<br />

7.3.17. Receitas Complementares, Acessórias, Alternativas ou <strong>de</strong> Projetos Associa<strong>do</strong>s 198<br />

7.3.18. Equilíbrio Econômico-Financeiro 199<br />

7.3.19. Revisão <strong>do</strong> Contrato 199<br />

7.3.20. Compartilhamento <strong>do</strong>s Ganhos Econômicos pela Redução <strong>do</strong> Risco <strong>de</strong> Crédito 200<br />

7.3.21. Direitos e Obrigações das Partes 200<br />

7.3.22. Direitos e Obrigações <strong>do</strong>s Usuários 200<br />

7.3.23. Seguros e Garantias 201<br />

7.3.24. Fiscalização e Penalida<strong>de</strong>s 201<br />

7.3.25. Causas Exclu<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> 201<br />

7.3.26. Intervenção 202<br />

7.3.27. Casos <strong>de</strong> Extinção da PPP e Respectivas In<strong>de</strong>nizações 202<br />

7.3.28. Reversão <strong>do</strong>s Bens 203<br />

7.3.29. Valores Decorrentes <strong>de</strong> Regulação e Fiscalização 203<br />

7.3.30. Responsabilida<strong>de</strong> e Proteção Ambiental 203<br />

7.3.31. Mecanismos <strong>de</strong> Solução <strong>de</strong> Divergências 204<br />

7.1.1. Concessão Patrocinada 185<br />

7.1.2. Concessão Administrativa 186<br />

7.1.3. Sugestão: PPP – Concessão Patrocinada 186<br />

7.2. REQUISITOS E PROCEDIMENTOS 187<br />

7.2.1. Autorização para a Contratação da PPP 187<br />

7.2.2. Atendimento aos Requisitos Legais 188<br />

7.2.3. Licitação – Modalida<strong>de</strong> Concorrência 190<br />

7.3. CONTEÚDO DOS <strong>DOCUMENTO</strong>S 192<br />

4 <strong>de</strong> 205


APRESENTAÇÃO<br />

5 <strong>de</strong> 205


A O<strong>de</strong>brecht Investimentos em Infra-estrutura Ltda. (“O<strong>de</strong>brecht”), como Agente Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r,<br />

vem apresentar o Relatório Final <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> volta<strong>do</strong>s à Concepção e ao<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> uma Solução em Regime <strong>de</strong> Concessão através <strong>de</strong> Parceria Público-<br />

Privada, para a Ligação Ro<strong>do</strong>viária na Porção Leste da BR-116, incluin<strong>do</strong> a Via Leste e Sistema<br />

Viário Lin<strong>de</strong>iro.<br />

O projeto da ligação viária a leste da BR-116 – VIA LESTE, com 40 km, constituirá um novo<br />

eixo <strong>de</strong> integração metropolitana, cuja estrutura melhor integrará os municípios situa<strong>do</strong>s ao<br />

norte <strong>de</strong> Porto Alegre, terá papel prepon<strong>de</strong>rante na indução <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional.<br />

Capítulo 1 – Premissas <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>lagem<br />

Capítulo 2 – Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Engenharia<br />

Capítulo 3 – Estu<strong>do</strong>s Ambientais<br />

Capítulo 4 – Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Tráfego<br />

Capítulo 5 - Padrões e Custos Operacionais<br />

Capítulo 6 – Analise Econômico-financeira<br />

Capítulo 7 – Mo<strong>de</strong>lagem da Concessão<br />

6 <strong>de</strong> 205


ÁREA DE ABRANGÊNCIA<br />

RESUMO DO PROJETO<br />

Ligação ro<strong>do</strong>viária proposta a ser implantada em região <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação<br />

urbana, cruzan<strong>do</strong> os Municípios <strong>de</strong>: Gravataí, Esteio, Novo Hamburgo e São Leopol<strong>do</strong>,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao segmento leste <strong>do</strong> “Anel Ro<strong>do</strong>viário Metropolitano” e Sistema Viário Lin<strong>de</strong>iro<br />

entre Porto Alegre e Novo Hamburgo.<br />

Para a elaboração <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para a Implantação <strong>do</strong> Segmento<br />

Leste <strong>do</strong> Anel Ro<strong>do</strong>viário Metropolitano, estão previstas as seguintes ativida<strong>de</strong>s, conforme<br />

proposta:<br />

− Esta<strong>do</strong> da Malha Ro<strong>do</strong>viária Existente: Levantamento quantitativo e qualitativo <strong>de</strong> elementos<br />

ro<strong>do</strong>viários existentes das ro<strong>do</strong>vias que po<strong>de</strong>rão integrar a malha a ser objeto <strong>de</strong><br />

Concessão.<br />

−<br />

Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong>: Definição <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> da nova ligação pelo segmento Leste <strong>do</strong> Anel<br />

Ro<strong>do</strong>viário Metropolitano com base nas diretrizes <strong>de</strong>finidas pelo <strong>Governo</strong>.<br />

−<br />

Projeto Básico da Via Leste: Definição das características geométricas e funcionais da Nova<br />

Ligação Ro<strong>do</strong>viária.<br />

−<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tráfego: estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfego com a projeção <strong>de</strong> tráfego, ao longo da concessão;<br />

−<br />

Estu<strong>do</strong>s Ambientais: principais condicionantes e restrições ambientais na região e áreas<br />

abrangidas pelas ro<strong>do</strong>vias integrantes <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>;<br />

−<br />

Estrutura Operacional: especificações e o dimensionamento da estrutura operacional:<br />

recursos humanos, materiais e tecnológicos / equipamentos <strong>de</strong> automação ro<strong>do</strong>viária;<br />

O empreendimento tal como concebi<strong>do</strong> originalmente, possui três trechos a serem implanta<strong>do</strong>s,<br />

totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 40 quilômetros, com Latitu<strong>de</strong> 29º58’02” e Longitu<strong>de</strong> 51º08’22”.<br />

−<br />

−<br />

Conservação <strong>de</strong> Rotina: especificações e estimativa <strong>de</strong> custos anuais: pista, acostamento,<br />

dispositivos <strong>de</strong> drenagem e faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio;<br />

Manutenção Periódica ou Preventiva: especificações e estimativa <strong>de</strong> custos anuais: pista,<br />

acostamento, dispositivos <strong>de</strong> drenagem e faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio;<br />

−<br />

Estimativa <strong>de</strong> Investimentos: i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s investimentos necessários;<br />

−<br />

Estimativa <strong>de</strong> Custos: consolidação <strong>do</strong>s custos para administração, planejamento, gestão e<br />

para operação e conservação da ro<strong>do</strong>via;<br />

−<br />

Determinação da Tarifa: estimativa <strong>de</strong> receita, proveniente da cobrança <strong>de</strong> tarifa;<br />

− Avaliação Econômico-financeira: avaliação das condições <strong>de</strong> atrativida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

empreendimento - "Project Finance";<br />

−<br />

Mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> Contratação: alternativas <strong>de</strong> Concessão em regime <strong>de</strong> Parceria Público<br />

Privada - PPP.<br />

7 <strong>de</strong> 205


1. PREMISSAS DE MODELAGEM<br />

8 <strong>de</strong> 205


1. PREMISSAS DE MODELAGEM<br />

Os Serviços a serem presta<strong>do</strong>s na Concessão <strong>de</strong> Serviço Público <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r "as condições<br />

<strong>de</strong> regularida<strong>de</strong>, continuida<strong>de</strong>, eficiência, segurança, atualida<strong>de</strong>, generalida<strong>de</strong>, cortesia na sua<br />

prestação e modicida<strong>de</strong> das tarifas" (parágrafo 1º - Art. 6º da Lei 8.987/95)<br />

To<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo será formula<strong>do</strong> para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> parâmetros técnicos na a<strong>de</strong>quada execução<br />

<strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>s, com mecanismos <strong>de</strong> avaliação, tanto pelo Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte, como<br />

pelo próprio usuário, garantin<strong>do</strong> o controle <strong>de</strong> sua qualida<strong>de</strong> e efetivida<strong>de</strong>.<br />

A Concessão da Via Leste está voltada para a viabilização <strong>do</strong> investimento, o que <strong>de</strong>ve ser uma<br />

premissa <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo, em função das exigências <strong>do</strong> projeto e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção pela<br />

tarifa.<br />

1.1. Premissas Operacionais<br />

As ro<strong>do</strong>vias gerenciadas por Concessionárias no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul apresentam<br />

Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário - SAU, com estrutura <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>:<br />

−<br />

Inspeção <strong>de</strong> Tráfego e Monitoramento <strong>de</strong> Vias;<br />

−<br />

Guincho e Assistência ao Usuário;<br />

−<br />

Primeiros Socorros - Resgate e Ambulância;<br />

−<br />

Locais <strong>de</strong> parada com segurança, serviços essências com sanitários, fraldário, local <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scanso e produtos <strong>de</strong> conveniência e lanches.<br />

Fonte: ABCR<br />

9 <strong>de</strong> 205


Em algumas Ro<strong>do</strong>vias há uma estrutura <strong>de</strong> pedagiamento e pesagem nem sempre<br />

operacionais.<br />

O policiamento e fiscalização <strong>do</strong> trânsito são realiza<strong>do</strong>s pela Polícia Militar Ro<strong>do</strong>viária que<br />

dispõe <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> controle localiza<strong>do</strong>s na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio junto às pistas das Ro<strong>do</strong>vias.<br />

As Concessões <strong>de</strong> Ro<strong>do</strong>vias no caso brasileiro são em geral, sobre estruturas existentes, as<br />

quais <strong>de</strong>verão receber investimentos <strong>de</strong> recuperação, mo<strong>de</strong>rnização e ampliação, além<br />

daqueles necessários ao atendimento <strong>do</strong>s padrões operacionais estipula<strong>do</strong>s para efeito <strong>do</strong><br />

atendimento ao "serviço a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>".<br />

1.2. Mo<strong>de</strong>rnização e Novas Tecnologias<br />

Descrição da estrutura <strong>de</strong> comunicação e monitoramento para a mo<strong>de</strong>rnização e novas<br />

tecnologias <strong>de</strong> controle da operação <strong>de</strong> tráfego:<br />

− Call Box e 0800;<br />

− Fibra Ótica;<br />

− Painéis <strong>de</strong> Mensagem Variável – PMV;<br />

− Câmeras <strong>de</strong> monitoramento – CFTV;<br />

das Parcerias Público-Privadas (PPP), na modalida<strong>de</strong> patrocinada ou administrativa, em que<br />

busca-se, complementarmente às receitas <strong>de</strong> pedágio, a contraprestação pública <strong>de</strong> forma a<br />

manter-se um nível tarifário a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento pelo usuário da futura<br />

ro<strong>do</strong>via.<br />

Para a viabilização <strong>do</strong> projeto será analisada alternativa <strong>de</strong> modulação em fases <strong>de</strong> implantação<br />

para a estrutura viária proposta, <strong>de</strong> forma a minimizar os efeitos <strong>do</strong>s investimentos iniciais <strong>do</strong><br />

projeto.<br />

Esta condição torna-se ainda mais aplicável à medida que trata-se <strong>de</strong> um projeto tipo “green<br />

field”, ou seja, uma implantação <strong>de</strong> uma ro<strong>do</strong>via on<strong>de</strong> não há qualquer infra-estrutura existente,<br />

constituin<strong>do</strong>-se numa ligação nova, cujas incertezas <strong>do</strong> tráfego a ser capta<strong>do</strong> ampliam a<br />

complexida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empreendimento.<br />

1.5. Prazo da Concessão<br />

Em empreendimentos <strong>de</strong> concessão ro<strong>do</strong>viária, tem-se a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> na maioria <strong>do</strong>s casos<br />

brasileiros o prazo <strong>de</strong> 25 a 35 anos para a duração <strong>do</strong> contrato, como aquele que melhor<br />

resulta<strong>do</strong> traz para a formulação <strong>de</strong> uma equação econômico-financeira equilibrada, face aos<br />

investimentos exigi<strong>do</strong>s neste tipo <strong>de</strong> concessão e os níveis tarifários previstos, sen<strong>do</strong> então<br />

neste caso formula<strong>do</strong>s para os <strong>do</strong>is prazos.<br />

−<br />

Radiocomunicação.<br />

1.3. Manutenção e Conservação das Ro<strong>do</strong>vias<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento, execução e monitoramento,<br />

acompanhamento e fiscalização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas à manutenção e conservação da<br />

ro<strong>do</strong>via, em termos:<br />

−<br />

Da pista <strong>de</strong> rolamento: Pavimentação e Drenagem;<br />

−<br />

Da sinalização vertical e horizontal;<br />

−<br />

De obras-<strong>de</strong>-arte (bueiros, pontes, viadutos e outras);<br />

−<br />

Pesagem <strong>de</strong> veículos comerciais - pesagem como controle <strong>de</strong> peso e medida preventiva na<br />

manutenção <strong>do</strong> pavimento; e<br />

−<br />

Da faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio (Limpeza e roçada talu<strong>de</strong>s, capina e outros).<br />

1.4. Mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> Concessão<br />

A implementação <strong>do</strong> empreendimento proposto <strong>de</strong>verá estar basea<strong>do</strong> na legislação que trata<br />

10 <strong>de</strong> 205


1.6. Política Tarifária<br />

Para o cálculo das tarifas <strong>de</strong> pedágio permanece o conceito <strong>de</strong> tarifa quilométrica, que<br />

correspon<strong>de</strong> a um valor por quilômetro, fixa<strong>do</strong> pelo <strong>Governo</strong>, varian<strong>do</strong>, apenas, em função <strong>de</strong><br />

três fatores: extensão percorrida; categoria das ro<strong>do</strong>vias e categoria <strong>do</strong>s veículos.<br />

Quanto às categorias <strong>de</strong> veículos diferencia<strong>do</strong>s para efeito da cobrança da tarifa, o mo<strong>de</strong>lo<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul segue o mesmo critério utiliza<strong>do</strong> nos <strong>de</strong>mais sistemas<br />

concedi<strong>do</strong>s no País, ou seja, um veículo leve (automóvel ou utilitário) paga uma tarifa básica, e<br />

o veículo comercial (caminhão e ônibus) paga uma tarifa básica por eixo.<br />

Classe<br />

Descrição<br />

Fator<br />

multiplica<strong>do</strong>r<br />

1 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 Eixos 2<br />

2 Veículos Comerciais c/ 2 Eixos 2<br />

3 Veículos Comerciais c/ 3 Eixos 3<br />

4 Veículos Comerciais c/ 4 Eixos 4<br />

5 Veículos Comerciais c/ 5 Eixos 5<br />

6 Veículos Comerciais c/ 6 Eixos 6<br />

7 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 Eixos, Reboque c/ 1 Eixo 2<br />

8 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 Eixos, Reboque c/ 2 Eixos 2<br />

9 Veículos Comerciais c/ 7 Eixos 7<br />

10 Veículos Comerciais c/ 8 Eixos 8<br />

11 Veículos Comerciais c/ 9 Eixos 9<br />

Fonte: ABCR<br />

A Via Leste contará com pedagiamento manual e automático, que proporcionará ao percurso<br />

mais rapi<strong>de</strong>z e segurança, através <strong>do</strong> pagamento eletrônico.<br />

11 <strong>de</strong> 205


2. ESTUDOS DE ENGENHARIA<br />

12 <strong>de</strong> 205


2.1. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong><br />

A ligação ro<strong>do</strong>viária proposta a ser implantada em região <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação<br />

urbana, cruzan<strong>do</strong> os Municípios <strong>de</strong>: Gravataí, Esteio, Novo Hamburgo e São Leopol<strong>do</strong>,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao segmento leste <strong>do</strong> “Anel Ro<strong>do</strong>viário Metropolitano” e Sistema Viário Lin<strong>de</strong>iro<br />

entre Porto Alegre e Novo Hamburgo.<br />

13 <strong>de</strong> 205


Para a <strong>de</strong>finição e estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> foram consi<strong>de</strong>radas as seguintes premissas:<br />

− Esta<strong>do</strong> da Malha Ro<strong>do</strong>viária Existente: Levantamento quantitativo e qualitativo <strong>de</strong> elementos<br />

ro<strong>do</strong>viários existentes das ro<strong>do</strong>vias integrantes da malha objeto <strong>de</strong> Concessão.<br />

− Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong>: Definição <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> da nova ligação pelo segmento Leste <strong>do</strong> Anel<br />

Ro<strong>do</strong>viário Metropolitano com base nas diretrizes <strong>de</strong>finidas pelo <strong>Governo</strong>.<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> preliminar da Via Leste e <strong>de</strong> novas ligações com a BR-116,<br />

foram realizadas avaliações <strong>do</strong>s Planos Diretores <strong>do</strong>s Municípios, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> APP - Área<br />

<strong>de</strong> Preservação Permanente, APAS – Área <strong>de</strong> Preservação Ambiental e proprieda<strong>de</strong>s inseridas<br />

na área <strong>de</strong> influência direta <strong>do</strong> projeto.<br />

O estu<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra as seguintes características gerais para a Via Leste:<br />

− Classe da Ro<strong>do</strong>via: 0;<br />

− Velocida<strong>de</strong> Diretriz: 100 km/h;<br />

− Grei<strong>de</strong> – Rampa Máxima <strong>de</strong> Norma: 4%;<br />

− Pista <strong>de</strong> Rolamento: 2 x 7,50 m;<br />

− Acostamentos: Externo - 2 x 2,50 m, Interno – 2 x 1,00 m;<br />

− Plataforma <strong>de</strong> Aterro: 39,00 m;<br />

− Plataforma <strong>de</strong> Corte: 40,00 m;<br />

− Faixa <strong>de</strong> Domínio: 100,00 m.<br />

Os trabalhos foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s com base nos seguintes <strong>do</strong>cumentos, sen<strong>do</strong> estes a origem<br />

<strong>do</strong>s quantitativos utiliza<strong>do</strong>s para avaliação atualizada <strong>do</strong>s custos:<br />

• Anteprojeto <strong>de</strong> Engenharia Ro<strong>do</strong>viária – Alternativas à BR-116, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela ETEL<br />

- Estu<strong>do</strong>s Técnicos Ltda para o Departamento Autônomo <strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong> Rodagem <strong>do</strong><br />

Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – DAER/RS, <strong>de</strong>zembro/2002.<br />

• Projeto da Ro<strong>do</strong>via RST/386 <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela SD Consultoria e Engenharia Ltda., para<br />

o Departamento Autônomo <strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong> Rodagem <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – DAER/RS,<br />

novembro/1997.<br />

• Estu<strong>do</strong>s Preliminares <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong> e Plano Funcional <strong>de</strong> Alternativa para a Ligação<br />

Ro<strong>do</strong>viária Novo Hamburgo – Porto Alegre, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela STE - Serviços Técnicos<br />

<strong>de</strong> Engenharia S.A., para o Departamento Nacional <strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong> Rodagem – DNER,<br />

março/2001.<br />

Sobre os traça<strong>do</strong>s originais foram avaliadas as alterações ocorridas na ocupação <strong>do</strong> solo,<br />

informações junto às administrações <strong>do</strong>s Municípios atingi<strong>do</strong>s, localizações <strong>de</strong> APA´s e APP´s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> redução nos custos <strong>de</strong> implantação.<br />

Estes estu<strong>do</strong>s apresentam a análise das alternativas <strong>de</strong>senvolvidas para o Plano Funcional,<br />

on<strong>de</strong> constam as avaliações sobre as limitações encontradas a nível ambiental, executivo e<br />

financeiro.<br />

Nas alternativas <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> utilizaram-se imagens <strong>de</strong> satélite obtidas através <strong>do</strong> Software<br />

Google Earth, on<strong>de</strong> se lançou um traça<strong>do</strong> preliminar, para discussões e aprimoramentos.<br />

Foram realizadas reuniões com as diversas prefeituras por on<strong>de</strong> o traça<strong>do</strong> proposto se<br />

<strong>de</strong>senvolve, buscan<strong>do</strong>-se avaliar e compatibilizar o traça<strong>do</strong> às necessida<strong>de</strong>s sociais e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada Município. Também foi apresenta<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong> aos órgãos públicos<br />

responsáveis pela administração <strong>do</strong> sistema viário visan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>finição das características<br />

técnicas a serem a<strong>do</strong>tadas para os diferentes tipos <strong>de</strong> interferências entre a ro<strong>do</strong>via planejada e<br />

as existentes.<br />

A i<strong>de</strong>ntificação das áreas <strong>de</strong> reservas, parques, APA´s, foi elaborada com especial cuida<strong>do</strong>,<br />

ressaltan<strong>do</strong> a caracterização <strong>de</strong>stas áreas, alertan<strong>do</strong> e i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> situações possam<br />

inviabilizar ou possam vir a causar dificulda<strong>de</strong>s na implantação da ro<strong>do</strong>via.<br />

2.1.1. Levantamento <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s da Malha Existente<br />

O sistema constitui-se <strong>de</strong> três ro<strong>do</strong>vias Norte-Sul e cinco ro<strong>do</strong>vias Leste Oeste, <strong>de</strong>scritas a<br />

seguir como convergentes ou concorrentes. Consi<strong>de</strong>radas convergentes as ro<strong>do</strong>vias com<br />

cruzamentos com a RS-010 e concorrentes as paralelas, a saber:<br />

Norte-Sul – Concorrentes:<br />

• BR-116, existente<br />

• RS-448 Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque, em fase <strong>de</strong> projeto para o DNIT<br />

• RS-010 – em situação <strong>de</strong> anteprojeto,<br />

Leste-Oeste – Convergentes:<br />

• RS-239<br />

• RS-240<br />

14 <strong>de</strong> 205


• RS-118<br />

• BR-386<br />

• BR-290<br />

Outros Acessos avalia<strong>do</strong>s:<br />

• Av. João Correa/São Borja – São Leopol<strong>do</strong> à RS-010<br />

• Av. UNISINOS – São Leopol<strong>do</strong> à RS-010<br />

2.1.2. Levantamento <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Projetos e Situação Atual<br />

2.1.2.1. RS-010<br />

Características da região <strong>de</strong> implantação da ro<strong>do</strong>via<br />

Consi<strong>de</strong>rações baseadas em visita ao campo e anteprojeto da ETEL<br />

• Clima<br />

Clima subtropical úmi<strong>do</strong>. Temperaturas oscilan<strong>do</strong> entre 3ºC e 18ºC nos meses frios e acima <strong>de</strong><br />

22ºC nos meses quentes.<br />

Umida<strong>de</strong> relativa entre 69 e 82%.<br />

Precipitação pluviométrica anual é <strong>de</strong> 1290,2 mm com chuvas regulares durante o ano, com<br />

aumento mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> nos meses <strong>de</strong> inverno e início da primavera.<br />

Geadas não são muito comuns com registros <strong>de</strong> 3 a 5 ocorrências anuais.<br />

A insolação anual média é <strong>de</strong> 2.244,6 horas com um mínimo <strong>de</strong> 136 horas em junho e 245,2<br />

horas em <strong>de</strong>zembro.<br />

Os ventos pre<strong>do</strong>minantes são <strong>de</strong> leste-su<strong>de</strong>ste, com intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2 a 4m/s.<br />

• Geomorfologia<br />

O traça<strong>do</strong> da RS 010 insere-se na Depressão <strong>Central</strong> Gaúcha, que se constitui na gran<strong>de</strong> Calha<br />

Fluvial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> on<strong>de</strong> se estabeleceram os cursos baixo e médio <strong>do</strong>s rios Caí, Sinos, Taquari<br />

e Gravataí.<br />

No tocante à Geologia, a Depressão <strong>Central</strong> é constituída pela seqüência sedimentar,<br />

abrangen<strong>do</strong> os sedimentos basais gondwânicos até os arenitos eólicos da Formação Botucatu.<br />

Os afloramentos areníticos são praticamente contínuos na direção leste-oeste. Os rios da região<br />

são típicos <strong>de</strong> planície com amplos meandros e largas bacias <strong>de</strong> inundação.<br />

• Vegetação<br />

A cobertura vegetal <strong>do</strong>minante na região era <strong>do</strong>s campos limpos (gramíneas) e<br />

secundariamente matas ciliares nas <strong>de</strong>pressões e margem <strong>do</strong>s rios. Os campos encontra<strong>do</strong>s<br />

são <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s “paleáceos” e “subarbustivos”.<br />

• Geologia<br />

a. Formação Serra Geral – Encontram-se basaltos a leste e a norte <strong>do</strong> final da ro<strong>do</strong>via em<br />

estu<strong>do</strong>. Nestas ocorrências estão as pedreiras indicadas no projeto, para utilização nas obras<br />

OAC, OAE e pavimentação.<br />

b. Formação Botucatu – Os lotes 2 e 3 da RS 010 cruzam esta formação, sen<strong>do</strong> que mais<br />

<strong>de</strong> 50% da extensão <strong>do</strong> lote 2 está sobre o arenito Botucatu. O início e o final <strong>do</strong> lote 3 está<br />

sobre esta rocha, formada por antigas dunas eólicas. Esta formação é caracterizada por<br />

arenitos eólicos <strong>de</strong> cor vermelha, rosa e esbranquiçada. Apresentam matriz uniforme com<br />

monótona sucessão <strong>de</strong> camadas.<br />

c. Formação Rosário <strong>do</strong> Sul – Compreen<strong>de</strong> um pacote <strong>de</strong> sedimentos argilosos, siltosos e<br />

arenosos em cores pre<strong>do</strong>minantemente vermelhas e rosadas e subsidiariamente amareladas.<br />

Apresentam gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> textura, tanto vertical quanto lateral, caracterizan<strong>do</strong> um formato<br />

lenticular.<br />

d. Depósitos fluviais: Os <strong>de</strong>pósitos fluviais recentes ocorrem principalmente nas várzeas <strong>de</strong><br />

inundação <strong>do</strong>s rios Gravataí e Sinos. São sedimentos argilosos com eleva<strong>do</strong> teor <strong>de</strong> matéria<br />

orgânica, com espessuras variáveis em torno <strong>de</strong> 10m.<br />

São encontra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos fluviais <strong>de</strong> menos importância nas várzeas <strong>do</strong>s Arroios Briga<strong>de</strong>iro e<br />

Sapucaia.<br />

• Geotecnia<br />

a. Pedreiras: - Foram i<strong>de</strong>ntificadas no anteprojeto da ETEL duas ocorrências <strong>de</strong> material<br />

pétreo, passíveis <strong>de</strong> exploração para utilização nas obras da RS-010. São forma<strong>do</strong>s por rocha<br />

basáltica.<br />

P-01 - Para os lotes 01 e 02: Pedreira pertencente à Mineração Vera Cruz, <strong>do</strong> grupo Zan<strong>do</strong>ná<br />

localiza<strong>do</strong> no bairro Santa Tecla, no município <strong>de</strong> Sapucaia <strong>do</strong> Sul a 10,7 km <strong>do</strong> final <strong>do</strong> lote 01.<br />

Em relação ao lote 02, a pedreira está a 7,5 km <strong>do</strong> km 17+850 em estrada com revestimento<br />

primário.<br />

P-02 - Para o lote 03: Pedreira pertencente à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Sapiranga, localizada a 7,2<br />

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km <strong>do</strong> final <strong>do</strong> trecho, sen<strong>do</strong> 3,1 km em estrada com revestimento primário e 4,1 km em ro<strong>do</strong>via<br />

pavimentada.<br />

b. Empréstimos para Terraplenagem: Os lotes 01 e 02 atravessam várzeas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

dimensões, com remoção consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> solos moles. Para reposição das remoções, bermas,<br />

aterros, encontros <strong>de</strong> pontes e alças <strong>do</strong>s viadutos, será necessário a importação <strong>de</strong> material <strong>do</strong><br />

lote 02 on<strong>de</strong> haverá cortes <strong>de</strong> alturas consi<strong>de</strong>ráveis e concentração <strong>de</strong> empréstimos e jazidas<br />

a<strong>de</strong>quadas, em qualida<strong>de</strong> e quantida<strong>de</strong> para suprir as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s lotes adjacentes.<br />

• Túnel<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s estuda<strong>do</strong>s pela ETEL, no anteprojeto da RS 010, nas proximida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />

morros Sapucaia e Pedreira, optou o projetista por um túnel <strong>de</strong> 380m <strong>de</strong> extensão, evitan<strong>do</strong><br />

corte da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 30m e rampas <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 7%, além <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r às<br />

recomendações da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente no tocante a Áreas Protegidas.<br />

2.1.2.2. RS-118<br />

Ro<strong>do</strong>via estadual com obras <strong>de</strong> Restauração e Duplicação contratadas e em andamento. Não<br />

prevê viaduto no futuro cruzamento com a RS-010.<br />

I – DUPLICAÇÃO 22,4 Km<br />

Principais Quantitativos (basea<strong>do</strong>s no Projeto Final <strong>de</strong> Engenharia da RS-118 elabora<strong>do</strong> pela<br />

STE):<br />

− Terraplenagem DMT 5,2 km 332.000 m³<br />

DMT 2,7 km 441.000m³<br />

− Brita Graduada – 108.780 m³<br />

LE - km<br />

LD - km<br />

1,50 – 9,30 1,40 – 9,50<br />

10,2 – 12,8 11,2 – 12,7<br />

12,9 – 15,8 12,8 – 15,8<br />

16,7 – 18,3 16,7 – 18,3<br />

18,4 – 19,7 18,4 – 19,7<br />

19,9 – 21,5 20,0 – 21,5<br />

− Passarelas: 02<br />

− Viadutos: 08<br />

97,50 x 10,90 sobre trensurb km 1,00<br />

2x 48,00 x 10,90 sobre Av. República km 3,60<br />

74,87 x 11,00 sobre Av. Fre<strong>de</strong>rico Ritter km 9,80<br />

41,00 x 10,90 Estrada Santa Tecla km 12,80<br />

42,80 x 10,90 sobre RS-020 km 16,30<br />

2x 41,00 x 10,90 Estrada para Itacolomi km 9,30<br />

45,15 x 11,40 Av. Dorival Oliveira km 19,80<br />

2x 49,46 x 10,90 Acesso Distrito Industrial Gravataí<br />

− Macadame Seco – 40.800 m³<br />

−<br />

CBUQ – 28.045 ton<br />

−<br />

Pontes:<br />

− Concreto rola<strong>do</strong> – 28.600 m³<br />

− Placa <strong>de</strong> Concreto – 46.060 m³<br />

− Aço – 400.910 kg<br />

28,72 x 10,90 sobre Arroio Barnabé km 16,50<br />

41,05 x 10,90 sobre Arroio Sapucaia km 8,40<br />

2x 41,50 x 10,6 sobre Arroio Sapucaia km 8,40 (ruas<br />

laterais)<br />

II – RESTAURAÇÃO 22,4 KM<br />

−<br />

Ruas Laterais:<br />

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Principais Quantitativos (basea<strong>do</strong>s no Projeto Final <strong>de</strong> Engenharia da RS-118 elabora<strong>do</strong> pela<br />

STE):<br />

− Trincamento, quebra, <strong>de</strong>molição, remoção e reposição <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> concreto simples 6.030<br />

m³<br />

− Concreto betuminoso usina<strong>do</strong> a quente – 12.640 m³<br />

− Placas <strong>de</strong> concreto <strong>de</strong> cimento Portland - 27.190 m³<br />

− Aço e tela soldada – 787.430 kg<br />

A solução a<strong>do</strong>tada para a restauração da pista existente é complexa, consistin<strong>do</strong> <strong>de</strong>:<br />

a. Setores que exteriorizem instabilida<strong>de</strong>, afundamentos, quebras graves, <strong>de</strong>ficiência<br />

estrutural significativa sofrerão reparos <strong>de</strong> <strong>de</strong>molição e reconstrução, quebra e assentamento,<br />

trincamento e assentamento e injeção <strong>de</strong> solo-cimento.<br />

b. Trechos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s muito <strong>de</strong>teriora<strong>do</strong>s (> 20% <strong>de</strong> placas <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s) receberão uma<br />

camada superposta <strong>de</strong> concreto estruturalmente arma<strong>do</strong>, não a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong>, <strong>de</strong> 14 cm <strong>de</strong> espessura,<br />

com espessura, com barras <strong>de</strong> transferência e assentada sobre o pavimento regulariza<strong>do</strong> com<br />

uma camada separa<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> 4,0 cm <strong>de</strong> CBUQ.<br />

c. Trechos com menos <strong>de</strong> 20% <strong>de</strong> placas <strong>de</strong>struídas receberão uma camada <strong>de</strong> concreto<br />

simples, não a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong>, <strong>de</strong> espessura variável <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o méto<strong>do</strong> AASHTO/93 e <strong>do</strong> corpo<br />

<strong>de</strong> Engenheiros USA, <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> barras <strong>de</strong> transferência e ligação sobre uma camada<br />

regulariza<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> CBUQ <strong>de</strong> 4 cm.<br />

d. Placas executadas sobre áreas com trincamento severo receberão armadura<br />

<strong>de</strong>scontínua <strong>de</strong> tela soldada. Os acostamentos receberão base <strong>de</strong> BGS revestida com 5,0 cm<br />

<strong>de</strong> CBUQ.<br />

2.1.2.4. Ro<strong>do</strong>vias Concorrentes à RS-010<br />

BR 116 – Concorrerá com o VDM previsto para a RS-010, porque não terá pedágio.<br />

A ro<strong>do</strong>via, em geral, apresenta boas condições, atualmente têm como principais pontos<br />

negativos: o alto VDM, provocan<strong>do</strong> <strong>de</strong>terioração acentuada <strong>do</strong> pavimento, exigin<strong>do</strong> manutenção<br />

mais freqüente; pontos <strong>de</strong> estrangulamento, função da não existência <strong>de</strong> ruas laterais em<br />

alguns segmentos, levan<strong>do</strong> o trânsito local para as pistas da ro<strong>do</strong>via; a existência <strong>de</strong> semáforos<br />

em alguns cruzamentos, como no acesso à Sapucaia <strong>do</strong> Sul e à Av. Unisinos, aumentan<strong>do</strong> o<br />

tempo <strong>de</strong> percurso e o risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes.<br />

Em face da situação atual da ro<strong>do</strong>via, mais especificamente cita-se os limites físicos impostos<br />

pela urbanização <strong>de</strong> seu entorno, ações que visem o aumento <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> implicam em<br />

projetos com altos custos <strong>de</strong> implantação e que necessitam <strong>de</strong> intervenções sobre a ro<strong>do</strong>via,<br />

levan<strong>do</strong> ao aumento <strong>do</strong>s transtornos gera<strong>do</strong>s pelo alto VDM atual. Com isso, enten<strong>de</strong>-se que<br />

para a melhora no tráfego atual, a solução mais a<strong>de</strong>quada é a implantação <strong>de</strong> uma nova<br />

ro<strong>do</strong>via que promova a ligação entre os municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre.<br />

RS 448 – Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque. Concorrerá com a RS 010, porque o prolongamento da BR 386<br />

até a RS 118/RS 010 está sen<strong>do</strong> veta<strong>do</strong> pela municipalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Canoas.<br />

2.1.2.5. Acesso pela Av. João Correa/São Borja<br />

Este acesso po<strong>de</strong> ser caracteriza<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is segmentos distintos, o primeiro urbano e altamente<br />

ocupa<strong>do</strong> e o segun<strong>do</strong>, rural com baixa taxa <strong>de</strong> ocupação. O primeiro segmento refere-se a Av.<br />

João Corrêa, que têm como prolongamento a Av. São Borja com aproximadamente 3 km.<br />

O segmento seguinte, <strong>de</strong> aproximadamente 4 km, segue por uma área industrial, com menor<br />

ocupação, acessan<strong>do</strong> em seguida uma área com características rurais com baixa taxa <strong>de</strong><br />

ocupação nas áreas adjacentes a via.<br />

2.1.2.3. Outras Ro<strong>do</strong>vias Convergentes à RS 010<br />

BR 290 – Ro<strong>do</strong>via concedida pelo DNIT à CONCEPA, constituída por duas pistas com três<br />

faixas <strong>de</strong> transito cada. Não requer intervenções. Haverá interferência no Trevo <strong>de</strong> acesso à RS<br />

010.<br />

RS 239 – Ro<strong>do</strong>via com Pedágio Comunitário explora<strong>do</strong> pelo Esta<strong>do</strong>, constituída por duas pistas<br />

com duas faixas <strong>de</strong> transito cada. Não requer intervenção. Haverá interferência no Trevo <strong>de</strong><br />

entroncamento com a RS 010<br />

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leva ao ponto on<strong>de</strong> ocorre o entroncamento com a RS-010, conforme apresenta<strong>do</strong> nas fotos a<br />

seguir.<br />

Vista Geral da Área Urbana<br />

Entroncamento da RS-010 com o prolongamento da Av. São Borja<br />

Av. São Borja – segmento industrial<br />

Vista Geral da Área Rural<br />

O segmento final da Av. São Borja localiza-se em uma área com ocupação industrial bastante<br />

acentuada, e ao longo <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento, em direção a Av. João Corrêa, ocorre à<br />

transição para zona com ocupação <strong>de</strong>nsamente urbanizada, caracterizada por moradias,<br />

escolas e incontáveis estabelecimentos comerciais.<br />

O gabarito neste segmento (zona industrial) é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30 metros, contemplan<strong>do</strong> uma<br />

avenida com duas pistas, canteiro central e passeios. O segmento que parte da Av. São Borja<br />

Av. São Borja – senti<strong>do</strong> Leste Oeste<br />

Av. São Borja – senti<strong>do</strong> Oeste Leste<br />

Nas proximida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> trecho on<strong>de</strong> ocorre o cruzamento com a linha da Trensurb a via muda <strong>de</strong><br />

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nome passan<strong>do</strong> a chamar-se Av. João Corrêa. Caracterizada como uma das principais vias <strong>do</strong><br />

município <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong>, <strong>de</strong> comércio intenso, escolas, tráfego lento e acentua<strong>do</strong> movimento<br />

<strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres é também um <strong>do</strong>s principais pontos <strong>de</strong> acesso à BR 116. A Av. João Corrêa,<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a sua forte urbanização, apresenta inúmeros cruzamentos semaforiza<strong>do</strong>s e, em seu<br />

canteiro central, uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem urbana que esta sen<strong>do</strong> canalizada com a implantação<br />

<strong>de</strong> galerias.<br />

BR 116, como uma primeira etapa, <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar um gabarito para mão dupla, com ruas<br />

laterais calçadas e ciclovia, como condicionantes mínimas para obras <strong>do</strong> porte <strong>do</strong> projeto da<br />

RS-010, resultan<strong>do</strong> em um gabarito <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 45,0 metros.<br />

Conclusão<br />

O encaixe da Av. João Corrêa com a BR-116, on<strong>de</strong> hoje se encontra o viaduto longitudinal à<br />

ro<strong>do</strong>via, <strong>de</strong>mandaria a implantação <strong>de</strong> alças <strong>de</strong> acesso e saída para torná-lo operacionalmente<br />

viável, no entanto, tais alterações precisariam ser <strong>de</strong>senvolvidas utilizan<strong>do</strong> as vias urbanas<br />

adjacentes ao entroncamento, as quais necessitariam fortes intervenções em termos <strong>de</strong><br />

estrutura e sinalização por estarem em uma área altamente urbanizada.<br />

A implantação <strong>do</strong> gabarito entendi<strong>do</strong> como mínimo necessário, não apresenta disponibilida<strong>de</strong><br />

para implantação <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao alto grau <strong>de</strong> urbanização das áreas lin<strong>de</strong>iras a via. Fato que<br />

<strong>de</strong>mandaria um eleva<strong>do</strong> investimento em <strong>de</strong>sapropriações além <strong>de</strong> gerar um <strong>de</strong>sequilíbrio na<br />

estrutura urbana local, afetan<strong>do</strong> o comércio e os mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sta área.<br />

Av. João Corrêa – junto ao cruzamento da Av. João Corrêa – galeria <strong>de</strong> drenagem<br />

linha <strong>do</strong> Trensurb<br />

sob o canteiro central<br />

A interseção com a BR 116 não conta com alças para facilitar o acesso <strong>do</strong> tráfego BR 116<br />

senti<strong>do</strong> sul, assim como origina<strong>do</strong> na Av. João Corrêa para acessar a BR116 para o sul.<br />

A utilização da Av. São Borja / João Corrêa como alternativa <strong>de</strong> ligação da RS-010 à BR-116,<br />

apresenta gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s para sua implantação principalmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à alta urbanização<br />

<strong>do</strong>s terrenos adjacentes as vias, principalmente no segmento final, já como Av. João Corrêa,<br />

on<strong>de</strong> o tráfego urbano intenso e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter-se o acesso entre os <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s da<br />

avenida tornam a implantação <strong>de</strong> uma via <strong>de</strong> ligação com a BR-116 <strong>de</strong>saconselhável. Alia<strong>do</strong> ao<br />

exposto, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> um gabarito que contemple pistas <strong>de</strong> trânsito rápi<strong>do</strong>,<br />

ruas laterais e ciclovias acaba por impactar diretamente na estrutura urbana já consolidada ao<br />

longo <strong>de</strong>sta via, reforçan<strong>do</strong> a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>sta como alternativa para ligação a RS-010.<br />

2.1.2.6 Acesso pela Av. UNISINOS<br />

A ligação utilizan<strong>do</strong> a Av. Unisinos, hoje, apresenta em seu segmento junto a BR 116 um ponto<br />

<strong>de</strong> bastante tráfego, principalmente em função <strong>do</strong> cruzamento semaforiza<strong>do</strong> existente no local.<br />

Esta via, como cita seu nome, é a principal via <strong>de</strong> acesso a Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos –<br />

Unisinos, a qual também serve como acesso a diversas unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Exército e <strong>de</strong><br />

acesso secundário ao município <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong>.<br />

A Av. Unisinos apresenta em seu segmento inicial, com cerca <strong>de</strong> 600 metros, duas pistas com,<br />

no mínimo, duas faixas <strong>de</strong> rolamento, separadas por um canteiro central, ten<strong>do</strong> como limite a<br />

sul uma área bastante urbanizada, e ao norte limita-se com vasta área ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>do</strong> Exército.<br />

Enten<strong>de</strong>-se que o projeto necessário a tornar apta para o escoamento alternativo <strong>de</strong> tráfego à<br />

O segmento seguinte, com cerca <strong>de</strong> 1.000 metros, que tem como baliza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> seu início o<br />

acesso a um <strong>do</strong>s estacionamentos da Universida<strong>de</strong>. Ao longo <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento o<br />

19 <strong>de</strong> 205


número <strong>de</strong> faixas em cada pista varia, a<strong>de</strong>quan<strong>do</strong>-se as <strong>de</strong>mandas locais e aos acessos <strong>do</strong>s<br />

estacionamentos (mais <strong>do</strong>is acessos, além <strong>do</strong> primeiro já cita<strong>do</strong>).<br />

O terceiro segmento, com cerca <strong>de</strong> 900 metros, é marca<strong>do</strong> por ter como um <strong>de</strong> seus principais<br />

limitantes novas áreas <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Exército, ten<strong>do</strong> como ponto final a Estação Unisinos <strong>do</strong><br />

Trensurb. Este segmento também apresenta ao longo <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento uma rótula<br />

semaforizada, <strong>de</strong> intenso tráfego urbano.<br />

Av. Mauá limitantes a Leste e final <strong>do</strong> segmento pavimenta<strong>do</strong><br />

Av. Unisinos – vista da Estação Unisinos <strong>do</strong> Trensurb<br />

A foto a seguir apresenta o encaixe da Av. Unisinos com a Av. Mauá, senti<strong>do</strong> Norte Sul. O<br />

segmento pavimenta<strong>do</strong> esten<strong>de</strong>-se por cerca <strong>de</strong> 1.000 metros, ten<strong>do</strong> como limitante a Leste um<br />

valão e a linha da Transurb, e a Oeste limita-se com diversos lotes resi<strong>de</strong>nciais e comerciais. Ao<br />

longo <strong>de</strong>ste segmento encontram-se diversas passarelas sobre a linha da Trensurb, não<br />

haven<strong>do</strong> transposição para veículos.<br />

Na mesma posição da foto anterior, mas orienta<strong>do</strong> para o Norte, tem-se a Oeste a Estação<br />

Unisinos e a linha da Trensurb como limitantes e ao Leste uma área intensamente urbanizada,<br />

com um comércio local bastante intenso. Seguin<strong>do</strong> na direção Norte, tem-se a cerca <strong>de</strong> 400<br />

metros da Av. Unisinos a transposição sob da linha da Trensurb, permitin<strong>do</strong> assim à conversão<br />

à direita em direção a RS-010. Este ponto tem sua largura limitada em 20 metros <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

estrutura da linha da Trensurb. A partir <strong>de</strong>ste ponto é possível acessar o la<strong>do</strong> Leste da Av.<br />

Mauá, o qual permitiria a ligação á RS-010.<br />

Adiante são apresentadas, nas fotos, as condições da Av. Mauá pelo la<strong>do</strong> Leste da linha da<br />

Trensurb, on<strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntifica a intensa ocupação resi<strong>de</strong>ncial <strong>do</strong>s terrenos.<br />

Av. Mauá la<strong>do</strong> Leste, senti<strong>do</strong>s - Sul Norte<br />

Av. Mauá la<strong>do</strong> Leste - Norte Sul<br />

Av. Mauá senti<strong>do</strong> Norte Sul<br />

Av. Mauá senti<strong>do</strong> Sul Norte, partin<strong>do</strong> da<br />

Av.Unisinos<br />

20 <strong>de</strong> 205


Área <strong>de</strong> interseção da RS-010 com a via <strong>de</strong> acesso a Av. Unisinos<br />

Conclusão:<br />

Vista Geral da Av. Unisinos<br />

Para aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> uma rota provisória para o fluxo oriun<strong>do</strong> da RS 010 em direção a<br />

BR-116, além da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alargamento das plataformas disponíveis entre o final da Av.<br />

Unisinos e a ligação com a RS-010 (apresentada nas fotos adiante) seria necessário criar uma<br />

transposição a linha da Trensurb. A referida obra-<strong>de</strong>-arte especial servirá como viaduto para<br />

transposição <strong>de</strong> vias paralelas sobre a linha da Trensurb.<br />

O Segmento inicial (entre a BR-116 e a Estação Unisinos) apresenta uma boa estrutura, tanto a<br />

nível <strong>de</strong> pistas como em termos <strong>de</strong> largura das faixas, no entanto, para aten<strong>de</strong>r o incremento<br />

gera<strong>do</strong> pela incorporação <strong>do</strong> tráfego da RS-010, seria necessária a verificação da estrutura <strong>do</strong><br />

pavimento e a revisão <strong>do</strong> sistema viário, pois neste segmento, em função <strong>do</strong>s horários <strong>de</strong><br />

entrada e saída da Universida<strong>de</strong>, ocorre a saturação da capacida<strong>de</strong> da via. Está sen<strong>do</strong><br />

projeta<strong>do</strong> para o encontro da Av. Unisinos com a BR-116 a implantação <strong>de</strong> um viaduto<br />

transversal a ro<strong>do</strong>via, eliminan<strong>do</strong> com isso aos cruzamentos semaforiza<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> um<br />

<strong>de</strong>slocamento ininterrupto.<br />

A implantação <strong>de</strong> uma ligação entre a RS-010 e a BR-116 através da Av. Unisinos apresenta<br />

situações similares às apresentadas na opção <strong>de</strong> ligação utilizan<strong>do</strong> a Av. São Borja / João<br />

Corrêa. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transposição da linha da Trensurb, a alta urbanização das vias e o<br />

alto tráfego em função Universida<strong>de</strong> são fatores adversos a sua viabilida<strong>de</strong>.<br />

A transposição da linha da Trensurb ao término da Av. Unisinos necessita da implantação <strong>de</strong><br />

uma obra-<strong>de</strong>-arte especial, pois a travessia existente não tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r ao<br />

aumento <strong>do</strong> tráfego que seria gera<strong>do</strong>, além <strong>do</strong> mais, existirá a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação das<br />

vias marginais, implican<strong>do</strong> em inúmeras <strong>de</strong>sapropriações por tratar-se <strong>de</strong> áreas bastante<br />

urbanizadas.<br />

Os pontos <strong>de</strong> cruzamentos urbanos necessitarão <strong>de</strong> reformulações, e com isso, necessitarão<br />

ampliar suas áreas, impactan<strong>do</strong> novamente sobre as áreas vizinhas, geran<strong>do</strong> novas<br />

<strong>de</strong>sapropriações.<br />

Mesmo com a implantação <strong>do</strong> viaduto em projeto para o entroncamento da Av. Unisinos com a<br />

BR-116, haverá o problema com o or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> tráfego, pois as <strong>de</strong>mandas da Universida<strong>de</strong><br />

provocam ondas <strong>de</strong> pico com tráfego intenso na via, fato que leva a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação<br />

da estrutura existente e da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> semáforos para garantir a<br />

segurança <strong>do</strong>s <strong>de</strong>slocamentos.<br />

O uso <strong>de</strong> traça<strong>do</strong>s alternativos, aproveitan<strong>do</strong> parcialmente a Av. Unisinos, são possibilida<strong>de</strong>s<br />

avaliadas, mas <strong>de</strong> maneira análoga ao traça<strong>do</strong> original, estes necessitam ter em seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento gran<strong>de</strong>s áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação e obras-<strong>de</strong>-arte especiais para os<br />

cruzamentos urbanos e sobre a linha da Trensurb.<br />

21 <strong>de</strong> 205


2.2. Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Engenharia da RS-010<br />

2.2.1. Estu<strong>do</strong>s Topográficos<br />

Os Estu<strong>do</strong>s Topográficos para a fase <strong>de</strong> Anteprojeto foram elabora<strong>do</strong>s com base em da<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> mapeamento aerofotogramétrico efetua<strong>do</strong> recentemente na faixa <strong>de</strong>finida<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> da RS-010 no trecho compreendi<strong>do</strong> entre a BR-290 e a RS-<br />

239.<br />

Os serviços técnicos <strong>de</strong> mapeamento aerofotogramétrico foram contrata<strong>do</strong>s pela Consultora<br />

ETEL com a empresa AEROMAPA S.A. – Cartografia, Informática e Projetos e constou das<br />

seguintes fases:<br />

- Cobertura aerofotogramétrica na escala 1:20.000;<br />

- Apoio terrestre planialtimétrico e nivelamento geométrico;<br />

- Aerotriangulação analítica;<br />

- Restituição fotogramétrica digital para confecção da base cartográfica da área, na<br />

escala 1:5.000 com curvas <strong>de</strong> nível equidistantes <strong>de</strong> 2 em 2 metros;<br />

- Geração <strong>de</strong> ortofotos digitais coloridas na escala 1:5.000.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos objeto <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> obe<strong>de</strong>ceu à seguinte cronologia:<br />

Cobertura Aerofotogramétrica<br />

Em julho/2002 foi efetua<strong>do</strong> vôo abrangen<strong>do</strong> uma faixa <strong>de</strong>finida pela diretriz previamente<br />

estudada nas cartas 1:50.000 <strong>do</strong> S.G.E.<br />

A cobertura da faixa traduziu-se em um conjunto <strong>de</strong> 39 fotos coloridas na escala 1:20.000,<br />

distribuídas em 4 faixas <strong>de</strong> vôo.<br />

Apoio Terrestre<br />

Dan<strong>do</strong> prosseguimento às ativida<strong>de</strong>s necessárias à execução <strong>do</strong> mapeamento planialtimétrico<br />

digital em escala 1:5.000, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as malhas planimétrica a altimétrica para uso atual e<br />

futuro, e <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> apoio fotogramétrico para aerotriangulação, foram<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s nos meses <strong>de</strong> julho e agosto/2002 os serviços <strong>de</strong> apoio terrestre planimétrico e<br />

nivelamento geométrico nas seguintes etapas:<br />

22 <strong>de</strong> 205


Etapas <strong>do</strong> Apoio Terrestre<br />

• Transporte <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nadas<br />

Efetuadas a partir da Re<strong>de</strong> Geodésica <strong>do</strong> IBGE até a área <strong>do</strong>s trabalhos, conduzi<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong><br />

méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> posicionamento, com <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas e altitu<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong><br />

apoio fotogramétricos utilizan<strong>do</strong> o sistema GPS.<br />

• Apoio Básico Planimétrico<br />

A poligonal básica planimétrica foi estabelecida à partir <strong>do</strong> vértice <strong>de</strong> 1ª or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> IBGE,<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> SAT – 90954, localiza<strong>do</strong> no município <strong>de</strong> Nova Santa Rita, e <strong>do</strong> marco IBGE 1271,<br />

no município <strong>de</strong> Dois Irmãos.<br />

A partir <strong>de</strong>stes vértices foi estabelecida uma poligonal básica para o eixo leste, representada<br />

por 74 marcos <strong>de</strong> concreto, estan<strong>do</strong> estes marcos aos pares e intervisíveis, separa<strong>do</strong>s por uma<br />

distância aproximada <strong>de</strong> 1.000m. Os marcos <strong>de</strong> concreto implanta<strong>do</strong>s receberam a<br />

<strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> “MR” (Marco <strong>de</strong> Referência) e foram numera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 41 a 77. Os pares <strong>de</strong>stes<br />

marcos receberam a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> MRA” (Marco <strong>de</strong> Azimute) e foram numera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 41-A a<br />

77-A, servin<strong>do</strong> <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> azimute <strong>do</strong>s marcos implanta<strong>do</strong>s.<br />

Estes marcos também foram utiliza<strong>do</strong>s como apoio à realização <strong>do</strong> nivelamento geométrico.<br />

• Apoio Básico e Suplementar Altimétrico<br />

Este apoio que forneceu pontos para a aerotriangulação e restituição foi <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo<br />

méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> nivelamento e contranivelamento geométrico e GPS. Para este fim foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

os seguintes pontos:<br />

• RN S da re<strong>de</strong> fundamental <strong>do</strong> IBGE, <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> RN 1776X e RN 1776H;<br />

• RN S implantadas na região pela Aeromapa S/A, <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> RN 01 e RN 02;<br />

• Marcos implanta<strong>do</strong>s na região pela Aeromapa S/A, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> MR-41 à MR-77 e MR-<br />

41A à MR-77A.<br />

As RN S e os marcos <strong>de</strong>scritos constituiram a base para a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> nivelamento geométrico,<br />

sen<strong>do</strong> que as linhas <strong>de</strong> nivelamento partiram e chegaram em RN S distintas e foram medidas<br />

com nivelamento e contranivelamento. Além da linha básica <strong>de</strong> nivelamento composta pelas<br />

referências <strong>de</strong> nível, o apoio básico altimétrico contou ainda com a utilização <strong>de</strong> pontos<br />

<strong>de</strong>scritos no item seguinte. Foi estabeleci<strong>do</strong> como tolerância a precisão altimétrica para o<br />

circuito <strong>de</strong> 10mm, sen<strong>do</strong> “K” o comprimento da linha em quilômetros.<br />

• Apoio Planimétrico Suplementar<br />

A partir <strong>do</strong> estabelecimento <strong>do</strong>s apoios básicos planimétrico e altimétrico, foram <strong>de</strong>terminadas<br />

as coor<strong>de</strong>nadas <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais pontos <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pontos suplementares.<br />

Tratam-se <strong>de</strong> pontos foto i<strong>de</strong>ntificáveis <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s “HV”, numera<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1021 a 1040.<br />

Sua distribuição, ao longo da área <strong>de</strong> abrangência <strong>do</strong> projeto, foi indicada em esquema<br />

representativo <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pontos utiliza<strong>do</strong>s na fase <strong>de</strong> apoio terrestre.<br />

2.2.2. Estu<strong>do</strong>s Geológicos<br />

Os Estu<strong>do</strong>s Geológicos foram conduzi<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> meto<strong>do</strong>logia condicionada às peculiarida<strong>de</strong>s<br />

<strong>do</strong> trecho.<br />

2.2.2.1. Geomorfologia<br />

Sob o ponto <strong>de</strong> vista fisiográfico a região seccionada pela Ro<strong>do</strong>via RS-010, trecho Entr. BR-290<br />

- Entr. RS-239 está inteiramente inserida no gran<strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio geomorfológico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Depressão <strong>Central</strong> Gaúcha. Trata-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>pressão periférica, localizada entre<br />

a Escarpa da Serra Geral, a norte e oeste, os flancos da Serra <strong>do</strong> Su<strong>de</strong>ste, a sul e a leste, e a<br />

Planície Litorânea, a nor<strong>de</strong>ste.<br />

A Depressão <strong>Central</strong> se constituí na gran<strong>de</strong> Calha Fluvial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> se estabeleceram os<br />

cursos baixo e médio <strong>do</strong>s rios Caí, Sinos, Jacuí, Taquarí e Gravataí.<br />

A Depressão <strong>Central</strong> é constituída pela seqüência sedimentar que abrange <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os<br />

sedimentos basais gondwânicos até os arenitos eólicos da Formação Botucatu.<br />

As camadas sedimentares apresentam mergulho regional para norte, distribuin<strong>do</strong>-se em<br />

seqüência uniforme, em áreas aflorantes quase contínuas, <strong>de</strong> direção geral leste-oeste.<br />

No Perío<strong>do</strong> Quaternário aconteceram várias transgressões marinhas que atingiram as calhas<br />

<strong>do</strong>s rios Jacuí, Sinos, Caí e Gravataí, com <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> sedimentos arenosos. Esses<br />

sedimentos foram erodi<strong>do</strong>s pelas águas fluviais, exceto aqueles <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s em áreas mais<br />

elevadas, atingidas pelas transgressões <strong>de</strong> maior vulto.<br />

Posteriormente, se <strong>de</strong>positaram sedimentos aluviais, tanto nas calhas <strong>do</strong>s rios como nas<br />

planícies <strong>de</strong> inundação, assumin<strong>do</strong> a área seu aspecto <strong>de</strong>finitivo.<br />

Os rios atuais são típicos <strong>de</strong> planícies, com amplos meandros e largas bacias <strong>de</strong> inundação.<br />

23 <strong>de</strong> 205


2.2.2.2. Clima e Vegetação<br />

Segun<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> Köeppen, o tipo fundamental <strong>de</strong> clima da região é o cf e a varieda<strong>de</strong><br />

específica, cfa, isto é, clima subtropical úmi<strong>do</strong>, sem estiagens. A temperatura média <strong>do</strong> mês<br />

mais quente é superior a 22ºC e a <strong>do</strong> mês mais frio oscila entre 3ºC e 18ºC.<br />

A movimentação das massas <strong>de</strong> ar é o principal fator <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> temperatura na região,<br />

cuja média é <strong>de</strong> aproximadamente 19,3ºC, varian<strong>do</strong> entre os valores mensais médios <strong>de</strong> 24,6ºC<br />

e 13,8ºC, respectivamente nos meses <strong>de</strong> janeiro e julho.<br />

A precipitação pluviométrica anual na região é <strong>de</strong>, aproximadamente, 1.288mm. As chuvas<br />

caem regularmente durante o ano e as diferenças entre os valores mensais extremos não são<br />

significativos, embora as maiores precipitações ocorram nos meses <strong>de</strong> inverno e início <strong>de</strong><br />

primavera.<br />

A umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar apresenta a média anual <strong>de</strong> 77%, com variações mensais médias<br />

entre 72% e 83%, respectivamente, nos meses <strong>de</strong> janeiro e junho.<br />

A insolação anual média na região é <strong>de</strong> 2.303 horas, com um valor mínimo <strong>de</strong> 143 horas em<br />

junho e máximo <strong>de</strong> 254 horas em <strong>de</strong>zembro.<br />

O fenômeno da geada é pouco comum na região, registran<strong>do</strong>-se em média seis dias ao ano<br />

(um no outono e cinco no inverno).<br />

Os nevoeiros ocorrem com freqüência na região, principalmente entre os meses <strong>de</strong> abril e<br />

agosto. O número médio <strong>de</strong> ocorrências, durante o ano, é <strong>de</strong> 64.<br />

As elevadas temperaturas que ocorrem durante alguns meses aceleram a evaporação e, no<br />

verão, <strong>de</strong>terminam <strong>de</strong>fict hidrométrico. A evaporação potencial apresenta um valor anual <strong>de</strong><br />

932mm para a região em foco.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a média anual, pre<strong>do</strong>minam na região ventos leste-su<strong>de</strong>ste, com intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

2 a 4m/s. Os ventos mais fortes (acima <strong>de</strong> 4m/s) são pouco freqüentes e, quan<strong>do</strong> ocorrem,<br />

sopram <strong>do</strong> leste.<br />

O tipo <strong>de</strong> cobertura vegetal <strong>do</strong>minante na região é a <strong>do</strong>s campos limpos (gramíneas) e,<br />

secundariamente, matas ciliares nas <strong>de</strong>pressões e nas margens <strong>do</strong>s arroios.<br />

A ocorrência <strong>de</strong> campos está intimamente ligada à característica suave da topografia da região.<br />

Os campos encontra<strong>do</strong>s nesta área são <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s por “paleáceos” e “subarbustivos”.<br />

Os primeiros compõem-se <strong>de</strong> gramíneas eretas e robustas, sen<strong>do</strong> que as gramíneas plumosas<br />

e algumas plantas da família das compostas chegam a formar grupos quase puros. Já os<br />

“subarbustivos” são mais baixos e apresentam uma probreza bem maior quanto aos seus<br />

componentes.<br />

As ervas e subarbustos possuem pequena altura, <strong>de</strong> colmos ou caules quase sempre <strong>de</strong>ita<strong>do</strong>s<br />

e folhas a<strong>de</strong>rentes ao solo.<br />

Os campos “subarbustivos” localizam-se, <strong>de</strong> preferência, nas encostas e nas partes mais<br />

elevadas e secas das lombadas, enquanto os “paleáceos”, são freqüentes nas baixadas e<br />

regiões mais planas e protegidas <strong>do</strong>s ventos.<br />

As matas ciliares são as vegetações ribeirinhas <strong>de</strong> caráter maior ou menor higrófilo, forman<strong>do</strong><br />

cordão estrito ao longo das curvas d’água ou em áreas alagadiças.<br />

Em geral são formadas por várias espécies arbóreas e arbustivas. As mais comumente<br />

encontradas são: salgueiro, branquilho, corticeira, sarandi, angico e maricás.<br />

2.2.2.3. Geologia<br />

A coluna estratigráfica da região abrangente po<strong>de</strong> ser resumida como segue:<br />

ERA PERÍODO IDADE GRUPO FORMAÇÃO<br />

Cenozóica Quaternário Holoceno - Depósitos Aluviais Recentes<br />

Mesozóica Juro-cretáceo São Bento Serra Geral<br />

Jurássico São Bento Botucatu<br />

Mesozóica Triásico São Bento Rosário <strong>do</strong> Sul<br />

• Formação Serra Geral<br />

Na região em estu<strong>do</strong> os basaltos encontram-se a leste e a norte <strong>do</strong> final da ro<strong>do</strong>via em estu<strong>do</strong>.<br />

Nestas ocorrências estão localizadas as duas pedreiras indicadas no projeto, a serem utilizadas<br />

na pavimentação, drenagem, OAE etc.<br />

São rochas efusivas <strong>de</strong> coloração cinza-escura a preta acinzentada.<br />

Nos <strong>de</strong>rrames mais espessos a zona central é maciça, micro-cristalina, fraturada por juntas<br />

subverticais <strong>de</strong> contração dividin<strong>do</strong> a rocha em colinas. A parte superior <strong>do</strong> <strong>de</strong>rrame tem<br />

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aspecto melafirico, aparecen<strong>do</strong> vesículas e amígdalas com freqüência alongada<br />

horizontalmente com maior porcentagem <strong>de</strong> matéria vítrea na rocha.<br />

As amígdalas são parcial ou inteiramente preenchidas por quartzo, calcita, zeolítas.<br />

A zona basal <strong>do</strong>s <strong>de</strong>rrames apresenta aspectos semelhantes, porém com espessuras e<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> amígdalas mais reduzidas.<br />

Os materiais mais indica<strong>do</strong>s para a execução <strong>de</strong> obras ro<strong>do</strong>viárias são os basaltos<br />

equigranulares, que são fortemente diaclasa<strong>do</strong>s vertical e horizontalmente.<br />

• Formação Botucatu<br />

Os lotes 02 e 03 da RS-010 cruzam esta formação, sen<strong>do</strong> que mais <strong>de</strong> 50% da extensão <strong>do</strong><br />

Lote 02 está sobre o Arenito Botucatu. O inicio e o final <strong>do</strong> Lote 03 também estão sobre esta<br />

rocha formada por antigas dunas eólicas.<br />

A Formação Botucatu é caracterizada por arenitos eólicos <strong>de</strong> coloração vermelha, rosa a<br />

esbranquiçada, sen<strong>do</strong> finos a médios, quartzosos, friáveis <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a matriz reduzida,<br />

apresentan<strong>do</strong> grãos foscos e geralmente bem arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s. Os feldspatos raramente<br />

ultrapassam 5% e a impregnação <strong>do</strong>s pigmentos ferruginosos é responsável pela cor e<br />

cimentação.<br />

A principal característica <strong>de</strong>stes arenitos é a ausência da variação litológica, constituin<strong>do</strong> uma<br />

monótona sucessão <strong>de</strong> camadas nas quais persistem, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, as mesmas proprieda<strong>de</strong>s<br />

texturais, estruturais e mineralógicas, constituin<strong>do</strong> um empilhamento <strong>de</strong> cunhas arenosas com<br />

prolongamento maior na direção <strong>do</strong> vento. Os estratos ou lâminas <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> mostram-se<br />

cruza<strong>do</strong>s em relação aos das cunhas vizinhas (estratificação cruzada).<br />

• Formação Rosário <strong>do</strong> Sul<br />

Compreen<strong>de</strong> um pacote <strong>de</strong> sedimentos argilosos, siltosos e arenosos, em cores<br />

pre<strong>do</strong>minantemente vermelhas e rosadas, e subsidiariamente amareladas.<br />

Os sedimentos da Formação Rosário <strong>do</strong> Sul apresentam gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> textura, tanto<br />

vertical como lateral, caracterizan<strong>do</strong> assim um formato lenticular.<br />

Com o intemperismo, ocorre um enriquecimento em argila nas proximida<strong>de</strong>s da superfície <strong>do</strong><br />

terreno. As cores originais são o vermelho e o marrom. Por lixiviação, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a presença <strong>de</strong><br />

água subterrânea, há uma <strong>de</strong>scoloração <strong>do</strong>s sedimentos, que passam a apresentar cortes cinza<br />

e amarelo.<br />

De maneira geral os sedimentos da Formação Rosário <strong>do</strong> Sul constituem colinas alongadas,<br />

sem gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sníveis topográficos e disseca<strong>do</strong>s por correntes <strong>de</strong> drenagem secundárias, que<br />

se encaixam forman<strong>do</strong> pequenas planícies <strong>do</strong> tipo alveolar.<br />

Os materiais <strong>de</strong>sta formação po<strong>de</strong>rão ser utiliza<strong>do</strong>s no Projeto <strong>de</strong> Terraplenagem. As argilas<br />

para a camada superior e os siltes e areias para os corpos <strong>de</strong> aterros.<br />

• Depósitos Fluviais e Leques Aluviais<br />

Os Depósitos Fluviais recentes ocorrem principalmente na várzea <strong>de</strong> inundação <strong>do</strong>s rios<br />

Gravataí e <strong>do</strong> Sinos; são sedimentos argilosos com eleva<strong>do</strong> teor <strong>de</strong> matéria orgânica e<br />

espessuras máximas em torno <strong>de</strong> 6,00m.<br />

Depósitos fluviais <strong>de</strong> menor importância são encontra<strong>do</strong>s nas várzeas <strong>do</strong>s arroios Briga<strong>de</strong>iro e<br />

Sapucaia. Esses <strong>de</strong>pósitos apresentam misturas <strong>de</strong> argilas e areias e uma coesão mais<br />

elevada, que não causarão maiores prejuízos à implantação <strong>do</strong> trecho em tela.<br />

2.2.3. Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos<br />

Os principais <strong>do</strong>cumentos consulta<strong>do</strong>s para o estu<strong>do</strong> das características geotécnicas ao longo<br />

<strong>do</strong> traça<strong>do</strong> da ro<strong>do</strong>via RS-010 foram os seguintes:<br />

- Mapa Geológico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul (Edição <strong>de</strong> 1989), escala 1:500.000,<br />

publica<strong>do</strong> pelo 1º Distrito <strong>do</strong> DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral.<br />

- Fotos aéreas coloridas, escala 1:25.000, <strong>do</strong> Levantamento Aerofotogramétrico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

- Levantamento <strong>de</strong> Recursos Naturais - Volume 33. Fundação Instituto Brasileiro <strong>de</strong><br />

Geografia e Estatística - IBGE. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1989.<br />

- Cartas <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Exército – Departamento <strong>de</strong> Engenharia e Comunicações.<br />

• Folhas SH.22-V-D-VI-4, MI-2970/4. São Leopol<strong>do</strong>, Escala 1:50.000 1980<br />

• Folhas SH.22-V-D-VII-2, MI-2970/2. Novo Hamburgo, Escala 1:50.000 1980<br />

A seguir, foi realizada uma interpretação expedita <strong>de</strong> fotografias aéreas coloridas na escala<br />

1:20.000 <strong>de</strong> 2002. Foram estuda<strong>do</strong>s e interpreta<strong>do</strong>s os aspectos geológicos, geomorfológicos e<br />

pe<strong>do</strong>lógicos.<br />

A partir <strong>de</strong>sses mapas, on<strong>de</strong> também foram indicadas as alternativas <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> a nível <strong>de</strong><br />

planejamento, foi programada visita <strong>de</strong> campo, para reconhecer as diversas unida<strong>de</strong>s<br />

previamente <strong>de</strong>limitadas, adaptan<strong>do</strong> as cartas <strong>de</strong> serviço às reais condições <strong>de</strong> campo, visan<strong>do</strong><br />

fornecer subsídios aos Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos.<br />

25 <strong>de</strong> 205


Foram pesquisadas prováveis jazidas <strong>de</strong> solos e <strong>de</strong> material pétreo (pedreiras) para a<br />

terraplenagem e pavimentação, respectivamente.<br />

2.2.3.1. Materiais Para Pavimentação<br />

Foram i<strong>de</strong>ntificadas duas ocorrências <strong>de</strong> material pétreo, passíveis <strong>de</strong> extração. São pedreiras<br />

em ativida<strong>de</strong>, formadas por rocha basáltica <strong>de</strong> coloração cinza clara. Estas ocorrências<br />

possuem, atualmente, licença da FEPAM para retirada <strong>de</strong> material.<br />

P-01 (Lotes 01 e 02) – Pedreira pertencente à Mineração Vera Cruz <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> Grupo<br />

Zan<strong>do</strong>ná. Localiza-se em Santa Tecla, no Município <strong>de</strong> Sapucaia <strong>do</strong> Sul, a 10,7 km <strong>do</strong> final <strong>do</strong><br />

Lote 01, sen<strong>do</strong> 9,0 km em estrada não pavimentada e 1,7 km em estrada pavimentada (RS-<br />

118). Em relação ao Lote 02 a pedreira está a 7,5 km <strong>do</strong> km 17+850, em estrada com<br />

revestimento primário.<br />

P-02 (Lote 03) – Pedreira pertencente à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Sapiranga, localizada a 7,2 km<br />

<strong>do</strong> final <strong>do</strong> trecho, sen<strong>do</strong> 3,1 km em estrada revestida e 4,1 km em ro<strong>do</strong>via pavimentada. Situase<br />

a nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> final da Ro<strong>do</strong>via RS-010.<br />

2.2.3.2. Empréstimos para Terraplenagem<br />

Para a compensação <strong>de</strong> materiais a serem utiliza<strong>do</strong>s nos aterros das pistas novas, viadutos e<br />

interseções, <strong>de</strong>tectaram-se diversos empréstimos concentra<strong>do</strong>s ao longo da ro<strong>do</strong>via.<br />

Primeiramente, utilizou-se foto aérea para a escolha <strong>de</strong> prováveis ocorrências e,<br />

posteriormente, com visitas a campo, verificaram-se esses locais “in situ”. Os solos <strong>de</strong>stas<br />

ocorrências são materiais provenientes <strong>de</strong> alterações <strong>de</strong> rochas sedimentares (Arenito Botucatu<br />

e Formação Rosário <strong>do</strong> Sul) e <strong>de</strong> solos transporta<strong>do</strong>s.<br />

Para o Lote 01, os cortes existentes não possuem volumes <strong>de</strong> solo suficientes para a<br />

complementação <strong>do</strong>s aterros da linha geral, das interseções e remoções <strong>de</strong> solos moles. O<br />

material para a complementação será proveniente <strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> da RS-010, nas<br />

proximida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> final <strong>do</strong> prolongamento da BR-386.<br />

No Lote 02 a situação é bem diferente, porque o volume <strong>de</strong> solo nos cortes supera o volume <strong>de</strong><br />

solo necessário nos aterros em geral e na recomposição <strong>do</strong>s solos moles removi<strong>do</strong>s.<br />

Os empréstimos a serem estuda<strong>do</strong>s, neste lote, servirão para compor a camada final <strong>de</strong><br />

terraplenagem.<br />

Para o Lote 03 os volumes <strong>de</strong> cortes e <strong>de</strong> aterros se equivalem, sen<strong>do</strong> necessária a busca <strong>de</strong><br />

materiais também para compor a camada final <strong>de</strong> terraplenagem e a recomposição <strong>do</strong>s solos<br />

moles removi<strong>do</strong>s.<br />

2.2.3.3. Solos <strong>de</strong> Baixa Resistência e Solos Moles<br />

No início <strong>do</strong> Lote 01 (km 0+440 ao km 3+200) há um terreno natural, ocupa<strong>do</strong> pelo IRGA,<br />

forma<strong>do</strong> por <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> material sedimentar apresentan<strong>do</strong> granulometria fina <strong>de</strong> origem<br />

fluvial. Após análise <strong>de</strong> fotografias aéreas e posteriormente visitas a campo, verificou-se que<br />

este material apresenta baixa resistência.<br />

Para a estabilização <strong>do</strong>s aterros a serem construí<strong>do</strong>s neste segmento será necessária a<br />

construção <strong>de</strong> bermas <strong>de</strong> equilíbrio. Sob o aterro e as bermas será utilizada geogrelha <strong>de</strong><br />

resistência à tração monodirecional a ser <strong>de</strong>finida após os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ensaios geotécnicos;<br />

prevê-se também o uso <strong>de</strong> drenos fibroquímicos para acelerar o a<strong>de</strong>nsamento <strong>do</strong> material<br />

argiloso associa<strong>do</strong> a uma sobrecarga.<br />

Ao longo <strong>do</strong>s três lotes, existem diversos terrenos que apresentam características <strong>de</strong> materiais<br />

<strong>de</strong> baixa resistência e outros terrenos forma<strong>do</strong>s por solos moles.<br />

Quan<strong>do</strong> a espessura <strong>de</strong> solos moles for inferior a 4m, a Consultora po<strong>de</strong>rá indicar a remoção<br />

total <strong>de</strong>ste material. Para espessuras maiores serão estudadas outras alternativas, como a<br />

utilização <strong>de</strong> bermas <strong>de</strong> equilíbrio, aterros estaquea<strong>do</strong>s com lajes ou geogrelhas, aterros<br />

estabiliza<strong>do</strong>s com geogrelhas etc.<br />

O tipo <strong>de</strong> solução a ser a<strong>do</strong>tada será <strong>de</strong>finida após uma bateria <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong><br />

laboratório. Os ensaios <strong>de</strong> campo consistirão <strong>de</strong> sondagens SPT, piezocone, cone e coleta <strong>de</strong><br />

amostras Shelby. Os ensaios <strong>de</strong> laboratório serão os corriqueiros para Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos e<br />

ensaios especiais <strong>do</strong> tipo triaxial e a<strong>de</strong>nsamento.<br />

O volume <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> solos moles estima<strong>do</strong> é maior no Lote 03 <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s<br />

Sinos, cujo traça<strong>do</strong> intercepta uma gran<strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>ste solo <strong>de</strong> granulometria fina e com<br />

presença <strong>de</strong> matéria orgânica.<br />

2.2.3.4. Determinação <strong>do</strong> ISC <strong>de</strong> Projeto<br />

Como neste Anteprojeto não foram realizadas sondagens <strong>de</strong> campo (subleito e empréstimos),<br />

estimou-se um valor <strong>de</strong> ISCp para o dimensionamento <strong>do</strong> pavimento.<br />

O ISCp a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> foi basea<strong>do</strong> em outros trabalhos realiza<strong>do</strong>s por esta Consultora na região.<br />

Foram consulta<strong>do</strong>s os seguintes projetos:<br />

- Auto Estrada Porto Alegre – Novo Hamburgo. Revisão e Atualização <strong>do</strong> Projeto<br />

Final <strong>de</strong> Engenharia, Cadastro e Avaliação. Dez. 1979. ISCp varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 10% a 7%<br />

na direção Porto Alegre – BR-386.<br />

26 <strong>de</strong> 205


- Ro<strong>do</strong>via: “Freeway” Porto Alegre – Novo Hamburgo. Trecho: Porto Alegre – Sharlau.<br />

Subtrecho: km 0+000 – km 15+550. Dez. 1971. ISCp = 10 (km 0+000 – km 5+900)<br />

e ISCp 11% (km 5+900 – km 12+600).<br />

Em função <strong>do</strong> exposto ficou estabeleci<strong>do</strong> um valor <strong>de</strong> 10% para o Índice <strong>de</strong> Suporte Califórnia<br />

<strong>de</strong> projeto.<br />

Fotografias das Pedreiras<br />

Na seqüência são apresentadas fotografias das jazidas <strong>de</strong> material pétreo – Pedreiras P-01 e P-<br />

02.<br />

Foto 02 – Pedreira P-02 – Indicada para o Lote 03<br />

2.2.4. Estu<strong>do</strong>s Hidrológicos<br />

2.2.4.1. Clima<br />

Segun<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> Köppen, como já abordamos anteriormente, o tipo fundamental <strong>de</strong> clima<br />

da região é o "Cf" e a varieda<strong>de</strong> específica, "Cfa", isto é, clima subtropical úmi<strong>do</strong>, em estiagens.<br />

A temperatura média <strong>do</strong> mês mais quente é superior a 22ºC e a <strong>do</strong> mês mais frio oscila entre<br />

3ºC e 18ºC.<br />

Foto 01 – Pedreira P-01 – Indicada para os Lotes 01 e 02<br />

A precipitação pluviométrica anual é <strong>de</strong> 1290,20mm. As chuvas caem regularmente durante<br />

to<strong>do</strong> o ano e as diferenças entre os valores mensais extremos não são significativos, embora as<br />

maiores precipitações ocorram nos meses <strong>de</strong> inverno e no início da primavera.<br />

A umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar apresenta a média anual <strong>de</strong> 76%, com variações médias entre 69% e<br />

82%, respectivamente, nos meses <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro e junho.<br />

A temperatura média anual varia <strong>de</strong> 20ºC a 21ºC. A temperatura média <strong>do</strong> mês mais quente<br />

(janeiro), oscila entre 25ºC e 26ºC e a temperatura média <strong>do</strong> mês mais frio (julho) fica entre<br />

15ºC e 16ºC.<br />

O fenômeno da geada na região não é muito comum, registran<strong>do</strong>-se em média, 3 (três) a 5<br />

(cinco) ocorrências por ano.<br />

A insolação anual média é <strong>de</strong> 2.244,6 horas com um valor mínimo <strong>de</strong> 136 horas em junho e<br />

máximo <strong>de</strong> 245,2 horas em <strong>de</strong>zembro.<br />

27 <strong>de</strong> 205


Pluviometria<br />

Foi utiliza<strong>do</strong> o Posto Pluviométrico <strong>de</strong> Porto Alegre opera<strong>do</strong> pelo 8º DISME, utilizan<strong>do</strong>-se a série<br />

histórica <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1931 a 1988.<br />

Relação Altura-Duração-Recorrência<br />

O estabelecimento das relações <strong>de</strong> altura-duração-recorrência, necessárias à avaliação das<br />

<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> projeto, teve por base a meto<strong>do</strong>logia apresentada por José Jaime Taborga<br />

Torrico, em “Práticas Hidrológicas”, utilizan<strong>do</strong>-se os da<strong>do</strong>s pluviométricos <strong>do</strong> posto <strong>de</strong> Porto<br />

Alegre.<br />

Em resumo, o méto<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> compreeen<strong>de</strong>u o seguinte:<br />

- Compilaram-se os da<strong>do</strong>s das máximas chuvas diárias, para cada ano, <strong>do</strong> posto<br />

pluviométrico consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>;<br />

- Calculou-se para o posto, pelo Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Gumbel, a chuva <strong>de</strong> um dia nos tempos <strong>de</strong><br />

recorrência necessários ao projeto;<br />

- Determinou-se a média das máximas chuvas diárias <strong>do</strong> posto para os diversos perío<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> recorrência;<br />

- Realizou-se a conversão das máximas chuvas diárias em chuvas com duração <strong>de</strong> 24h,<br />

1h e 6min, utilizan<strong>do</strong>-se as porcentagens indicadas pelo autor cita<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se a<br />

isozona “D”;<br />

- Com os valores médios obti<strong>do</strong>s foram estabelecidas as relações altura-duraçãorecorrência,<br />

<strong>de</strong>finin<strong>do</strong>-se assim as equações <strong>de</strong> chuva para intervalos <strong>de</strong> 0,1h a 1h e 1h<br />

a 24h para os perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recorrência utiliza<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong>.<br />

As chuvas máximas diárias <strong>de</strong> cada ano, coletadas no Posto Pluviométrico <strong>de</strong> Porto Alegre,<br />

serviram para a formação <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> 57 elementos, à qual foi aplica<strong>do</strong> o tratamento<br />

estatístico <strong>de</strong> Gumbel e, após, pelo critério das isozonas, <strong>de</strong>terminaram-se as intensida<strong>de</strong>s das<br />

chuvas <strong>de</strong> curta duração para os perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s.<br />

Delimitação das Bacias<br />

Os contornos das bacias hidrográficas foram <strong>de</strong>marca<strong>do</strong>s sobre cartas topográficas <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>do</strong> Exército, nas escalas 1:50.000 e 1:250.000. Nestas, foram <strong>de</strong>terminadas as áreas<br />

<strong>de</strong> drenagem por planimetria, comprimento <strong>do</strong> talvegue mais extenso e o <strong>de</strong>snível entre o ponto<br />

<strong>de</strong> interseção da ro<strong>do</strong>via com o talvegue e o ponto mais alto da bacia.<br />

Perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Recorrência<br />

Os perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recorrência consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s foram:<br />

- Obras <strong>de</strong> Drenagem Superficial 10 anos<br />

- Obras <strong>de</strong> Arte Correntes (bueiros tubulares)<br />

. como canal 15 anos<br />

. como orifício 25 anos<br />

- Obras <strong>de</strong> Arte Correntes (bueiros celulares)<br />

. como canal 50 anos<br />

- Obras <strong>de</strong> Arte Especiais<br />

. pontes 100 anos.<br />

2.2.4.2. Meto<strong>do</strong>logia<br />

Para a <strong>de</strong>terminação das vazões, as bacias <strong>de</strong> contribuição foram subdivididas em <strong>do</strong>is grupos<br />

distintos, a saber:<br />

- Pequenas Bacias: aquelas com áreas inferiores a 10 km 2 (1.000 ha);<br />

- Gran<strong>de</strong>s Bacias: aquelas com áreas superiores a 10 km 2 (1.000 ha).<br />

Dimensionamento Hidráulico<br />

O estabelecimento das seções <strong>de</strong> vazão, necessárias ao escoamento das <strong>de</strong>scargas<br />

calculadas, obe<strong>de</strong>ceu aos seguintes critérios:<br />

a) Bueiros operan<strong>do</strong> como canal<br />

Na hipótese <strong>de</strong> bueiros operan<strong>do</strong> como canal, foram utilizadas as expressões <strong>de</strong><br />

dimensionamento relativas ao regime crítico, apresentadas nas Instruções para Drenagem <strong>de</strong><br />

Ro<strong>do</strong>vias, <strong>do</strong> DNER, e transcritas a seguir:<br />

Q c = 1,533 . D 5/2<br />

V C = 2,56 . D 1/2<br />

I c<br />

= 32, 82.<br />

2<br />

n<br />

D<br />

1/3<br />

On<strong>de</strong>:<br />

Q c = vazão crítica (m 3 /s);<br />

V c = velocida<strong>de</strong> crítica (m/s);<br />

28 <strong>de</strong> 205


I c = <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> crítica (m/m);<br />

D = diâmetro <strong>do</strong> bueiro (m);<br />

n = coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> (adimensional), para obras em concreto n=0,015.<br />

Para bueiros celulares quadra<strong>do</strong>s e retangulares as expressões tomam o seguinte aspecto:<br />

Q = C . A . (2 . g h) 1/2 (Fórmula <strong>do</strong> Orifício)<br />

On<strong>de</strong>:<br />

Q = vazão escoada, em m 3 /s;<br />

C = coeficiente, adimensional;<br />

Quadra<strong>do</strong>s<br />

Retangulares<br />

Q c = 1,705 . L 5/2 Q c = 1,705 . B . H 3/2<br />

V c = 2,56 . L 1/2 V c = 2,56 . H 1/2<br />

I c<br />

= 34, 75.<br />

2<br />

1/3<br />

n<br />

L<br />

n 4H<br />

⎞<br />

2 ⎟<br />

⎝ ⎠<br />

2<br />

⎛ = ,60 . 3<br />

1 / 3<br />

⎜ +<br />

H B<br />

4 / 3<br />

I c ( )<br />

A = área da seção transversal, em m²;<br />

g = aceleração da gravida<strong>de</strong>, em m/s²;<br />

h = carga hidráulica sobre o centro <strong>do</strong> tubo, em m.<br />

Toman<strong>do</strong>-se C=0,60, g=9,81 m/s² e fazen<strong>do</strong>-se h = CH (carga hidráulica) e ainda, chaman<strong>do</strong>-se<br />

<strong>de</strong> H a altura requerida para o aterro, teremos:<br />

Bueiros tubulares<br />

On<strong>de</strong>:<br />

L = representa um la<strong>do</strong> da célula, em m;<br />

B = representa a base da célula, em m;<br />

H = representa a altura da célula, em .<br />

A partir das expressões anteriores, foram elaboradas as tabelas que apresentam os valores <strong>de</strong><br />

vazão, velocida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> críticas consi<strong>de</strong>radas para fixação das dimensões mínimas das<br />

obras <strong>de</strong> arte correntes.<br />

Os valores <strong>de</strong>ssas tabelas admitem que, para bueiros múltiplos, o valor da vazão é igual ao<br />

produto da vazão <strong>de</strong> um tubo, ou célula, pelo número <strong>de</strong> tubos, ou células, e corrigi<strong>do</strong> por um<br />

fator igual a 0,95, para bueiros duplos, e 0,90 para bueiros triplos.<br />

CH =<br />

On<strong>de</strong>:<br />

Q 25 = vazão <strong>de</strong> projeto para T R = 25 anos;<br />

D = diâmetro <strong>do</strong> bueiro, em m;<br />

CH = carga hidráulica, em m;<br />

H = altura mínima <strong>de</strong> aterro, em m.<br />

Bueiros celulares<br />

Quadra<strong>do</strong>s<br />

2<br />

Q25<br />

4,3573D<br />

4<br />

D<br />

H = CH −<br />

2<br />

Retangulares<br />

b) Bueiros operan<strong>do</strong> como orifício<br />

Os bueiros dimensiona<strong>do</strong>s para operarem como canal, com a vazão calculada para um tempo<br />

<strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 10 anos, foram ainda verifica<strong>do</strong>s face à vazão esperada para 25 anos <strong>de</strong><br />

recorrência. Admitin<strong>do</strong>-se que para este perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> recorrência a obra possa trabalhar com<br />

carga hidráulica, utilizou-se a fórmula <strong>do</strong> orifício para <strong>de</strong>terminar a altura <strong>de</strong>ssa carga e a<br />

conseqüente altura mínima <strong>de</strong> aterro necessária para evitar o sobre-passe da pista.<br />

Este procedimento foi também a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> para a verificação da capacida<strong>de</strong> hidráulica <strong>do</strong>s bueiros<br />

existentes.<br />

A seguir é <strong>de</strong>scrita a meto<strong>do</strong>logia utilizada:<br />

2<br />

( Q25<br />

)<br />

CH =<br />

4<br />

( Q )<br />

On<strong>de</strong>:<br />

7,0632.<br />

L<br />

L<br />

H = CH −<br />

2<br />

L = la<strong>do</strong> da célula, em m;<br />

B = base da célula, em m;<br />

A = altura da célula, em m.<br />

CH =<br />

2<br />

25<br />

2 2<br />

7,0632.<br />

B . A<br />

H = CH −<br />

A<br />

2<br />

29 <strong>de</strong> 205


(*) A <strong>de</strong>cisão quanto à suficiência hidráulica das obras existentes levou em consi<strong>de</strong>ração os<br />

seguintes limites para a carga hidráulica:<br />

CH<br />

D<br />

〈 5 (velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saída)<br />

H < Ha (sem sobre-passe da pista)<br />

Consi<strong>de</strong>rações sobre os Rios Gravataí e Sinos<br />

Os rios Gravataí e Sinos são os cursos d'água <strong>de</strong> maior porte atravessa<strong>do</strong>s pela ro<strong>do</strong>via.<br />

Delimitam, respectivamente, áreas <strong>de</strong> contribuição na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> 2000 km²; para<br />

esta avaliação as vazões foram calculadas pelo Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> Hidrograma Unitário. Na próxima<br />

etapa serão realizadas coletas <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fluviometria, assim como serão pesquisa<strong>do</strong>s no<br />

DEPREC e órgãos afins, as cotas <strong>de</strong> navegação a serem consi<strong>de</strong>radas. Para avaliação <strong>do</strong><br />

comprimento da ponte sobre o Rio Gravataí consi<strong>de</strong>rou-se a mesma cota <strong>de</strong> navegação da<br />

ponte que o DAER está construin<strong>do</strong> na RS-020, paralela à ponte existente, isto é 6,50m acima<br />

<strong>de</strong> um nível <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> cota 1,00m. No Rio <strong>do</strong>s Sinos foi consi<strong>de</strong>rada a cota <strong>de</strong> navegação<br />

existente no projeto da “free-way” Porto Alegre - Novo Hamburgo elabora<strong>do</strong> pela Consultora,<br />

que é <strong>de</strong> 8,00m. Nesta fase <strong>do</strong> projeto, como já foi dito nos Estu<strong>do</strong>s Topográficos, não se<br />

dispõem <strong>de</strong> levantamentos topográficos, apenas levantamentos aerofotogramétricos.<br />

2.2.5. Interferências com Áreas Especiais<br />

O traça<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong> para implantação da RS-010 <strong>de</strong>senvolve-se ao longo <strong>de</strong> diversos<br />

municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre (RMPA) e com isso cruza por áreas<br />

distintas on<strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>las têm interesses especiais, como as áreas <strong>de</strong> preservação, parques<br />

e áreas <strong>de</strong> interesse para implantação <strong>de</strong> acessos à ro<strong>do</strong>via.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> somente Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação, no âmbito <strong>do</strong> SNUC (Sistema Nacional <strong>de</strong><br />

Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação), o levantamento bibliográfico realiza<strong>do</strong> nas proximida<strong>de</strong>s da futura<br />

ro<strong>do</strong>via estadual apontou algumas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação. A seguir, estas áreas são<br />

mencionadas com um breve <strong>de</strong>scritivo:<br />

2.2.5.1. APA Guajuviras<br />

Localização: Canoas<br />

Área (ha): 558,4580 (quinhentos e cinqüenta e oito hectares e quatro mil quinhentos e oitenta<br />

metros quadra<strong>do</strong>s). A princípio, segun<strong>do</strong> a <strong>de</strong>terminação legal, 80% <strong>de</strong>ste terreno <strong>de</strong>vem ser<br />

<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à Área <strong>de</strong> Preservação Ambiental (APA) e o restante, aproximadamente 112<br />

hectares, <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s para implantação <strong>do</strong> Distrito <strong>de</strong> Guajuviras.<br />

30 <strong>de</strong> 205


Interferência com o Estu<strong>do</strong><br />

Está localizada a aproximadamente cinco quilômetros <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> empreendimento. Esta<br />

APA foi criada pela Lei Municipal nº 4984 <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2005, e está classificada, no SNUC,<br />

como área <strong>de</strong> uso sustentável. A APA Guajuviras tem por finalida<strong>de</strong> proteger os recursos da<br />

flora e hídricos ali existentes, em especial os ecossistemas <strong>de</strong> banha<strong>do</strong>s, restingas e floresta<br />

estacional <strong>de</strong>cidual, objetivan<strong>do</strong> conservar a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambientes, <strong>de</strong> espécies e <strong>de</strong><br />

processos naturais pela a<strong>de</strong>quação das ativida<strong>de</strong>s humanas às características ambientais da<br />

área, além <strong>de</strong> garantir a conservação <strong>do</strong> conjunto paisagístico.<br />

− APA Norte (norte da RS-239): na divisa com os municípios <strong>de</strong> Estância Velha, Ivoti, Dois<br />

Irmãos e Campo Bom.<br />

− APA Sul (norte <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos): na divisa com o município <strong>de</strong> Campo Bom, compreendi<strong>do</strong><br />

entre este e a Av. <strong>do</strong>s Municípios (trecho implanta<strong>do</strong>, projeta<strong>do</strong> e proposta <strong>de</strong> ligação com a<br />

RS-240).<br />

− APA Lomba Gran<strong>de</strong>: Situada no Bairro Lomba Gran<strong>de</strong>, entre o Rio <strong>do</strong>s Sinos, a divisa com<br />

o Município <strong>de</strong> Campo Bom, a Estrada <strong>do</strong> Banhadão e a Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Progresso.<br />

A área mais próxima <strong>do</strong> empreendimento e que teria maior influência <strong>de</strong>ste é a APA Lomba<br />

Gran<strong>de</strong>. Esta área <strong>de</strong>limita áreas <strong>de</strong> relevantes aspectos <strong>de</strong> proteção ambiental, tais como<br />

banha<strong>do</strong>s, foz <strong>do</strong>s arroios, mata nativa e áreas <strong>de</strong> risco. Assim como menciona<strong>do</strong><br />

anteriormente, qualquer interferência <strong>do</strong> empreendimento na APA precisa <strong>de</strong> anuência <strong>do</strong> órgão<br />

responsável pela sua administração. Sen<strong>do</strong>, em princípio, a mais próxima ao empreendimento,<br />

seus limites <strong>de</strong>verão ser confirma<strong>do</strong>s anteriormente à revisão <strong>do</strong> traça<strong>do</strong>.<br />

2.2.5.3 Estação Ecológica Campo Bom<br />

Localização: Campo Bom – seus limites estão i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s.<br />

Área (ha): 53,3<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong><br />

A Estação Ecológica tem como objetivo a preservação da natureza e a realização <strong>de</strong> pesquisas<br />

Qualquer unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação localizada a menos <strong>de</strong> 10 km <strong>do</strong> empreendimento <strong>de</strong>ve ser<br />

analisada para pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> anuência.<br />

Nesse caso da APA, se o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> empreendimento possa interferir na unida<strong>de</strong>, é necessário<br />

um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> anuência ao órgão responsável pela administração <strong>do</strong> local, nesse caso a<br />

Secretaria Municipal <strong>do</strong> Meio Ambiente.<br />

2.2.5.2 APA Lomba Gran<strong>de</strong><br />

Localização: Novo Hamburgo<br />

Área (ha): -<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong><br />

Segun<strong>do</strong> o Macrozoneamento <strong>do</strong> Plano Diretor Urbanístico Ambiental <strong>de</strong> Novo Hamburgo, são<br />

encontradas três APAs – Áreas <strong>de</strong> Proteção Ambiental – com característica <strong>de</strong> ocupação e uso<br />

especial, são elas:<br />

científicas. (Figura 1), confrontan<strong>do</strong>-se ao norte com terras <strong>de</strong> Diva Reuter, ao sul com terras <strong>de</strong><br />

Otilia B. Weber e Ma<strong>de</strong>ireira Campo Bom Ltda., ao leste com o Travessão Sapiranga e a oeste<br />

com terras da central <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s Domésticos (Figura 2), que dispõe <strong>de</strong><br />

uma área <strong>de</strong> 12,5 ha.<br />

Criada pelo Decreto Municipal 2.902/01, esta área está relacionada a uma medida<br />

compensatória, que condiciona a implantação <strong>de</strong> uma Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação, ten<strong>do</strong> em vista<br />

a instalação <strong>de</strong> um empreendimento na região (Dragagem e Retificação <strong>do</strong> Arroio Weidler).<br />

Segun<strong>do</strong> o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> criação, esta EE fará parte da Zona Especial <strong>de</strong> Preservação - ZEP <strong>do</strong><br />

Município.<br />

Segun<strong>do</strong> o SNUC, áreas <strong>de</strong> proteção integral correspon<strong>de</strong>m a manutenção <strong>do</strong>s ecossistemas<br />

livres <strong>de</strong> alterações causadas por interferência humana, admiti<strong>do</strong> apenas o uso indireto <strong>do</strong>s<br />

seus atributos naturais. Por ser uma área pequena, se <strong>de</strong>ve analisar a hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio,<br />

evitan<strong>do</strong> qualquer interferência no local. Mas, sen<strong>do</strong> necessária uma alteração direta nesta<br />

31 <strong>de</strong> 205


unida<strong>de</strong>, esta <strong>de</strong>verá ser feita somente sob aprovação <strong>do</strong> órgão gestor responsável pela área.<br />

Que po<strong>de</strong>rá, através <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> anuência, permitir ou não, a interferência <strong>do</strong> empreendimento<br />

no local.<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong><br />

A Fazenda Morro <strong>de</strong> Sapucaia apresenta uma Reserva Particular <strong>do</strong> Patrimônio Natural, assim<br />

reconhecida por força da Portaria IBAMA n° 94/2002, sen<strong>do</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso sustentável<br />

(Figura 3). Esta unida<strong>de</strong> está a menos <strong>de</strong> um quilômetro <strong>do</strong> empreendimento.<br />

No caso <strong>de</strong> empreendimento com significativo impacto ambiental que afete diretamente a RPPN<br />

já criada, o licenciamento ambiental fica condiciona<strong>do</strong> à prévia consulta ao órgão ambiental que<br />

a criou, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no art. 36 da Lei nº 9.985, <strong>de</strong> 2000, e no art. 33 <strong>do</strong> Decreto nº 4.340,<br />

<strong>de</strong> 2002.<br />

Figura 1. Vista aérea da Estação Ecológica. Fonte: Google Earth.<br />

Figura 3. Morro <strong>de</strong> Sapucaia. Fonte: http://www.panoramio.com/photo/3745106.<br />

2.2.5.5. Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina<br />

Localização: São Leopol<strong>do</strong><br />

Área (ha): 173<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong><br />

Figura 2 Detalhe da <strong>Central</strong> <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Resíduos e da EE Campo Bom ao fun<strong>do</strong>. Fonte:<br />

http://www.campobom.rs.gov.br.<br />

2.2.5.4 RPPN Morro <strong>de</strong> Sapucaia<br />

Localização: Sapucaia <strong>do</strong> Sul<br />

Área (ha): 90<br />

O Parque (figuras 4 e 5), segun<strong>do</strong> seu <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> criação, n°4330/2005 (Ofício <strong>do</strong> Registro <strong>de</strong><br />

imóveis <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong> sob nº 38133), é uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção integral. O Parque<br />

Municipal é uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção integral, <strong>de</strong>ssa forma, <strong>de</strong>ve ser evitada qualquer<br />

interferência no local. Caso seja necessário, qualquer empreendimento que possa interferir<br />

diretamente na área, ou seja, que passe pelo local, necessitará solicitar anuência ao órgão<br />

gestor da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação. Este estabelece as condições para a localização,<br />

realização ou operação <strong>de</strong> empreendimentos e ativida<strong>de</strong>s localiza<strong>do</strong>s na mesma, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

o Plano <strong>de</strong> Manejo, ou, em caso <strong>de</strong> inexistência <strong>do</strong> mesmo, as condições naturais e<br />

socioeconômicas da área em questão.<br />

32 <strong>de</strong> 205


2.2.4.1. Município <strong>de</strong> Cachoeirinha<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

População Total:<br />

Área:<br />

107.564 <strong>de</strong> habitantes<br />

43,77 km² - 0.0163% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0078% da Região e<br />

0.0005% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

IDH: 0.813<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1965<br />

2.2.5.6. Horto Florestal<br />

Figuras 4 e 5. Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina. Fonte:<br />

https://www.saoleopol<strong>do</strong>.rs.gov.br.<br />

Localização: Sapucaia <strong>do</strong> Sul<br />

Microrregião:<br />

Mesorregião:<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

Distância à Capital:<br />

Porto Alegre<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

23 m<br />

15,95Km<br />

Área (ha): 620<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong><br />

Em 2002 o Decreto Municipal nº 41.891 <strong>de</strong>nominou a Reserva Florestal <strong>do</strong> Parque Zoológico da<br />

Fundação Zoobotânica <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul <strong>de</strong> Reserva Florestal Padre Balduíno Rambo, hoje<br />

conheci<strong>do</strong> como Horto Florestal. A área tem como objetivo explorar o local para <strong>de</strong>senvolver<br />

ações <strong>de</strong> ecoturismo e <strong>de</strong> lazer voltadas à comunida<strong>de</strong> – educação ambiental. Embora essa<br />

área não se inclua no Sistema <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação, o uso <strong>de</strong>ssas terras pelo<br />

empreendimento requer uma autorização por parte <strong>do</strong> proprietário ou administração <strong>do</strong> local.<br />

Este local será consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> caso haja um <strong>de</strong>svio <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> original, ligan<strong>do</strong> a RS-<br />

010 e a BR-116. Caso este <strong>de</strong>svio seja realiza<strong>do</strong>, o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> empreendimento passará<br />

exatamente pelo Horto Florestal, e necessitará <strong>de</strong>ssa autorização mencionada anteriormente.<br />

2.2.4. Plano Diretor e Diretrizes Viárias<br />

O traça<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong> para implantação da RS-010 <strong>de</strong>senvolve-se ao longo <strong>de</strong> diversos<br />

municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre (RMPA) levan<strong>do</strong> à avaliação da<br />

interferência e influência nos planejamentos urbanos. A fim <strong>de</strong>sta avaliação, bem como da<br />

predisposição das administrações municipais com relação a esta intervenção, foram realiza<strong>do</strong>s<br />

algumas reuniões.<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica<br />

O traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> trecho efetua<strong>do</strong> para o DAER pela Consultora ETEL está sen<strong>do</strong> revisto pela<br />

BOURSCHEID Engenharia com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação às condições atuais e com o objetivo<br />

<strong>de</strong> proporcionar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com seus Planos Diretores.<br />

Também objetiva revisar os acessos municipais ao trecho em estu<strong>do</strong>.<br />

A proposta é a <strong>de</strong> construir a ro<strong>do</strong>via em duas etapas, sen<strong>do</strong> a primeira composta pelo trecho<br />

inicial da RS-010 <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua ligação com BR-290 até a área leste <strong>de</strong> Sapucaia <strong>do</strong> Sul e, a partir<br />

<strong>de</strong>ste ponto, <strong>de</strong>senvolver um acesso à BR-116, na altura <strong>do</strong> Parque Zoológico.<br />

Para facilitar o diálogo foi apresenta<strong>do</strong> um mosaico fotográfico da área com o traça<strong>do</strong> existente<br />

e algumas alternativas.<br />

Conclusões<br />

Sobre o traça<strong>do</strong> inicial, junto ao Jardim Vitória e ao Jardim Conquista, já existem invasões na<br />

faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio prevista. Os técnicos <strong>de</strong> prefeitura recomendam a<strong>de</strong>ntrar-se um pouco em<br />

área contígua <strong>do</strong> IRGA, o suficiente para evitar remanejamentos e remoções.<br />

Também solicitam uma passagem inferior para a Av. Transversal, correspon<strong>de</strong>nte à via<br />

Perimetral Sul <strong>de</strong> Cachoeirinha.<br />

Interseção da RS-010 com a Av. das Indústrias (ligação com Canoas) para acesso ao Distrito<br />

33 <strong>de</strong> 205


Industrial, <strong>de</strong>slocan<strong>do</strong> esta interseção, que no projeto existente (ver planta <strong>do</strong> PD <strong>de</strong><br />

Cachoeirinha) é indicada mais ao norte.<br />

Trevo com a Av. Fre<strong>de</strong>rico Ritter, para facilitar acesso às indústrias locais, caso seja escolhida a<br />

alternativa que com ela cruze.<br />

A Prefeitura é favorável ao acesso à BR-386.<br />

Atentar para o traça<strong>do</strong> perto da Fazenda Guajuviras (Canoas).<br />

Problema limitante para alternativa <strong>de</strong> traça<strong>do</strong>, sempre pela esquerda da Av. Fre<strong>de</strong>rico Ritter,<br />

pois a linha atravessa a Reserva <strong>do</strong> Parque da Fazenda Guajuviras, que era <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e foi<br />

<strong>do</strong>ada ao Município <strong>de</strong> Canoas.<br />

A alternativa passan<strong>do</strong> ao la<strong>do</strong> da Fábrica da Souza Cruz também apresenta problemas, pois a<br />

empresa criou uma reserva em seu entorno, justamente para evitar qualquer interferência.<br />

A Prefeitura apóia a construção da ro<strong>do</strong>via e se presta a to<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> colaboração, inclusive<br />

colocan<strong>do</strong> à disposição to<strong>do</strong>s os elementos que possuem, tais como cadastro <strong>do</strong>s imóveis<br />

atingi<strong>do</strong>s pela linha lançada no Anteprojeto da ETEL, fotos etc. Foi sugeri<strong>do</strong> contato com a<br />

Prefeitura <strong>de</strong> Canoas, propon<strong>do</strong> a possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> contornar Distrito Industrial <strong>de</strong><br />

Canoas utilizan<strong>do</strong> a área da Fazenda Guajuviras.<br />

2.2.4.2. Município <strong>de</strong> Canoas<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

População Total:<br />

Área:<br />

306.093 <strong>de</strong> habitantes<br />

131,10 km² - 0.0488% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0233% da Região e<br />

0.0015% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

Os representantes da Prefeitura <strong>de</strong> Canoas solicitaram acesso na Av. Fre<strong>de</strong>rico Ritter, que já<br />

está previsto.<br />

Sobre o prolongamento da BR-386 até a RS-010 houve retorno da Prefeitura, posterior à<br />

reunião realizada, informan<strong>do</strong> não haver objeção quanto à sua implantação no traça<strong>do</strong><br />

atualmente previsto (faixa on<strong>de</strong> se encontram torres <strong>de</strong> energia da CEEE).<br />

Os técnicos da Prefeitura solicitaram cópia da montagem fotográfica, <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> serem<br />

favoráveis à implantação da ro<strong>do</strong>via. Também informaram que po<strong>de</strong>rão aceitar o <strong>de</strong>slocamento<br />

<strong>do</strong> traça<strong>do</strong> (Fazenda Guajuviras) para um alinhamento mais próximo à divisa <strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong><br />

Canoas e Cachoeirinha.<br />

2.2.4.3. Município <strong>de</strong> Esteio<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

População Total:<br />

Área:<br />

IDH: 0.842<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1954<br />

Microrregião:<br />

Mesorregião:<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

80.048 <strong>de</strong> habitantes<br />

27,54 km² - 0.0102% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0049% da Região e<br />

0.0003% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

Porto Alegre<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

11 m<br />

IDH: 0.815<br />

Distância à Capital:<br />

19,73 Km<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1939<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Microrregião:<br />

Porto Alegre<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

Mesorregião:<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

8 m<br />

Distância à Capital: 13,52 Km<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Como a Ro<strong>do</strong>via não corta o território <strong>de</strong> Esteio e o acesso principal será através da RS-118 foi<br />

solicita<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong> <strong>de</strong> maior proximida<strong>de</strong> com o Município.<br />

Sugestão da Secretaria é que seja utiliza<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong> à esquerda da Av. Fre<strong>de</strong>rico Ritter e<br />

Fábrica da Souza Cruz, aproximan<strong>do</strong> a interseção com a RS-118 da divisa sul <strong>do</strong> Município,<br />

nas imediações da Ponte sobre o Arroio Sapucaia.<br />

34 <strong>de</strong> 205


2.2.4.4. Município <strong>de</strong> Sapucaia <strong>do</strong> Sul<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

2.2.4.5. Município <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong><br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

População Total:<br />

122.751 <strong>de</strong> habitantes<br />

População Total:<br />

193.547 <strong>de</strong> habitantes<br />

Área:<br />

58,64 km² - 0.0218% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0104% da Região e<br />

0.0007% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

Área:<br />

102,31 km² - 0.0381% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0182% da Região e<br />

0.0012% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

IDH: 0.806<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1961<br />

IDH: 0.805<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1846<br />

Microrregião:<br />

Porto Alegre<br />

Microrregião:<br />

Porto Alegre<br />

Mesorregião:<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

Mesorregião:<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

23 m<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

15 m<br />

Distância à Capital:<br />

23,09 Km<br />

Distância à Capital:<br />

31,37 Km<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

O Município possui cadastro <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação para o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> DAER e fotos aéreas sem<br />

escala <strong>de</strong> vôo aerofotogramétrico. São coloca<strong>do</strong>s à disposição estes elementos.<br />

Solicita<strong>do</strong> acesso principal com a Av.Juliano Camboim, acesso à estrada vicinal que contorna o<br />

morro e passagem a <strong>do</strong>is níveis na Av. Cristina Juliano e na Estrada <strong>do</strong>s Ramires.<br />

Limitações a consi<strong>de</strong>rar: áreas <strong>de</strong> APP junto aos morros Sapucaia e das Cabras, na região <strong>do</strong><br />

túnel.<br />

Quanto ao acesso à BR-116, próximo à área <strong>do</strong> Parque Zoológico, po<strong>de</strong>rão haver dificulda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> transposição, pois as áreas on<strong>de</strong> o traça<strong>do</strong> está indica<strong>do</strong> são da Reserva da Fundação<br />

Zoobotânica, entre a área da UNISINOS e a BR-116; passagem em área <strong>do</strong> Exército e o<br />

cruzamento com a linha <strong>do</strong> TRENSURB.<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

Acessos principais aborda<strong>do</strong>s:<br />

- Via São Borja (Estrada <strong>do</strong> Morro <strong>do</strong> Paula).<br />

- Av. Feitoria, em direção à Lomba Gran<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>veria ligar com o acesso <strong>de</strong> Novo Hamburgo<br />

à Lomba Gran<strong>de</strong> utilizan<strong>do</strong>, assim, o mesmo acesso: Lomba Gran<strong>de</strong>(NH)- RS-010.<br />

Existe ainda um trecho <strong>de</strong> divisa seca em discussão no INCRA, sem <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>.<br />

Não existem problemas <strong>de</strong> APPs na região municipal.<br />

O Plano Diretor <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong> exige Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança, além <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Impacto Ambiental.<br />

No limite sul <strong>do</strong> loteamento COHAB Duque há uma área com projetos <strong>de</strong> loteamentos<br />

aprova<strong>do</strong>s na região, coincidin<strong>do</strong> com o traça<strong>do</strong> proposto para a ligação RS-010 –BR-116.<br />

No limite <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong> há o Parque Lago São Borja.<br />

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2.2.4.6. Município <strong>de</strong> Novo Hamburgo<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

2.2.4.7. Município <strong>de</strong> Campo Bom<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

População Total:<br />

236.193 <strong>de</strong> habitantes<br />

População Total:<br />

54.018 <strong>de</strong> habitantes<br />

Área:<br />

223,61 km² - 0.0832% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0397% da Região e<br />

0.0026% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

Área:<br />

61,41 km² - 0.0228% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0109% da Região e<br />

0.0007% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

IDH: 0.809<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1927<br />

IDH: 0.837<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1959<br />

Microrregião:<br />

Porto Alegre<br />

Microrregião:<br />

Porto Alegre<br />

Mesorregião:<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

Mesorregião:<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

57 m<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

29 m<br />

Distância à Capital:<br />

40,59 Km<br />

Distância à Capital:<br />

42,88 Km<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

O traça<strong>do</strong> alternativo mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> a Diretoria <strong>de</strong> Planejamento, é o intermediário<br />

entre o projeto <strong>do</strong> DAER e aquele que costeia uma zona alagadiça existente, evitan<strong>do</strong> dividir a<br />

área industrial junto à Estrada da Lomba Gran<strong>de</strong> e fugir da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong><br />

sítios.<br />

O acesso da RS-010 com a Estrada Leopol<strong>do</strong> Petry não <strong>de</strong>verá ser coinci<strong>de</strong>nte com o acesso a<br />

Lomba Gran<strong>de</strong>. É proposto <strong>de</strong>svio <strong>do</strong> acesso a Lomba Gran<strong>de</strong> e a aproximação <strong>do</strong> curtume ali<br />

existente para que seja evitada uma área <strong>de</strong> sítios.<br />

As áreas <strong>de</strong> reserva <strong>do</strong>s arroios <strong>do</strong> Município são <strong>de</strong> 30m para cada la<strong>do</strong>. Existe uma APA em<br />

Lomba Gran<strong>de</strong> e uma ligação pelo limite da reserva até a RS-040.<br />

Informação <strong>do</strong> Sr. Prefeito: existem divergências internas <strong>de</strong> opinião entre a alternativa citada e<br />

a que costeia a área alagadiça referenciada.<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

Acesso importante com Estrada da Barrinha.<br />

Em estu<strong>do</strong>s entre o Município, a METROPLAN e a Prefeitura <strong>de</strong> Sapiranga, houve um acor<strong>do</strong><br />

em alterar o possível traça<strong>do</strong> para o limite <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is municípios, também há concordância em<br />

que o traça<strong>do</strong> passe integralmente pelo interior <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Campo Bom.<br />

Acesso com RS-239 como ponto final, caso seja esta a alternativa escolhida.<br />

Do Km 34,5 ao Km 38 da alternativa <strong>do</strong> DAER há uma APP com mata nativa e área com<br />

reflorestamento. Todavia, a alternativa proposta não interfere na APP.<br />

Existe levantamento cadastral completo no Município e na METRPOLAN, efetua<strong>do</strong>s com base<br />

no traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> DAER.<br />

36 <strong>de</strong> 205


2.2.4.8. Município <strong>de</strong> Sapiranga<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

População Total:<br />

Área:<br />

IDH: 0.806<br />

Ano <strong>de</strong> Instalação: 1954<br />

Microrregião:<br />

Mesorregião:<br />

Altitu<strong>de</strong> da Se<strong>de</strong>:<br />

Distância à Capital:<br />

69.189 <strong>de</strong> habitantes<br />

137,52 km² - 0.0511% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 0.0244% da Região e<br />

0.0016% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o território brasileiro<br />

Porto Alegre<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

57 m<br />

48,87 km<br />

Fontes: Atlas <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano/PNUD e Censo Demográfico <strong>do</strong> IBGE (2000)<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

Tratou-se das duas alternativas <strong>de</strong> acesso à RS-239, uma a oeste <strong>de</strong> Sapiranga, na altura <strong>do</strong><br />

Posto da Polícia Ro<strong>do</strong>viária e outra à leste <strong>de</strong> Sapiranga, na altura <strong>do</strong> Km 31,3.<br />

Para esta segunda alternativa, o trecho da RS-010 corta três ruas que necessitarão <strong>de</strong><br />

passagens em <strong>do</strong>is níveis: ruas Monte Castelo, Monte Palmeira e Presi<strong>de</strong>nte Kennedy. Além<br />

<strong>de</strong>stas passagens será necessária também uma ponte. É aconselhável que o traça<strong>do</strong> seja<br />

afasta<strong>do</strong> <strong>do</strong> limite municipal, principalmente ao sul para liberação <strong>de</strong> área para expansão da<br />

cida<strong>de</strong>.<br />

Sobre a alternativa próxima ao posto policial existe na Prefeitura cadastro viário completo. Foi<br />

informa<strong>do</strong> que nesta área não há espaço suficiente disponível para a construção <strong>de</strong> um trevo<br />

completo, o que seria necessário.<br />

A atual administração da Prefeitura é mais favorável próxima à alternativa próxima ao posto<br />

policial, porém o Secretário solicitou prazo <strong>de</strong> 15 dias para tratar <strong>do</strong> assunto com o Prefeito.<br />

2.2.4.9. METROPLAN<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais<br />

METROPLAN – Fundação Estadual <strong>de</strong> Planejamento Metropolitano e Regional <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> Sul é o órgão <strong>de</strong> gestão urbana e regional <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, que<br />

tem como objetivo promover o <strong>de</strong>senvolvimento integra<strong>do</strong> entre os Municípios.<br />

Atua em gestão e planejamento no âmbito estadual e, na medida <strong>de</strong> suas atribuições,<br />

pre<strong>do</strong>minantemente:<br />

− Região Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre (31 Municípios);<br />

− Aglomerações Urbanas <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste – AUNE (10 Municípios);<br />

− Aglomerações Urbanas <strong>do</strong> Sul – AUSUL (5 Municípios);<br />

− Aglomerações Urbanas <strong>do</strong> Litoral Norte (20 Municípios).<br />

Nestas áreas estão localiza<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 5,4 milhões <strong>de</strong> habitantes, representan<strong>do</strong>,<br />

aproximadamente, 51% da população gaúcha, ocupan<strong>do</strong> 7% da área territorial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, on<strong>de</strong><br />

se concentra cerca <strong>de</strong> 70% da economia <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

População Total:<br />

5,4 milhões <strong>de</strong> habitantes – 51% da Pop. Gaúcha<br />

Área:<br />

7% da área territorial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

Da<strong>do</strong> Econômico: 70% da economia <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

Desenvolvimento da Reunião Técnica e Conclusões<br />

Foi repassa<strong>do</strong> to<strong>do</strong> traça<strong>do</strong> e suas alternativas não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> acrescenta<strong>do</strong> nada <strong>de</strong> novo às<br />

solicitações das Prefeituras.<br />

Há uma gran<strong>de</strong> preocupação à ocupação das laterais da RS-118 em Sapucaia, que não<br />

apresenta mais gabarito para vias laterais, que serão necessárias com a implantação da RS-<br />

010.<br />

Outra questão que preocupa a METROPLAN é a posição da Prefeitura <strong>de</strong> Canoas em relação<br />

ao prolongamento da BR-386 até a RS-010. A administração anterior posicionava-se contra<br />

argumentan<strong>do</strong> como mais um seccionamento na cida<strong>de</strong>.<br />

A METROPLAN apóia o prolongamento da BR-386, como importante elo da re<strong>de</strong> Metropolitana.<br />

37 <strong>de</strong> 205


Produtos Disponíveis para o Público<br />

A Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Informática e Geoprocessamento dispõe <strong>do</strong>s seguintes produtos à<br />

disposição <strong>do</strong> público:<br />

Desenvolve-se a partir da várzea <strong>do</strong> Rio Gravataí. No segmento final <strong>do</strong> lote o traça<strong>do</strong> projeta<strong>do</strong><br />

receberá a continuação da BR-386.<br />

Lote 02<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Cartas topográficas plani-altimétricas da Região Metropolitana <strong>de</strong> Porto Alegre (RMPA),<br />

parcial, na escala 1:10.000, ano 1972;<br />

Cartas planimétricas da RMPA, com nomes <strong>de</strong> ruas, também <strong>de</strong> parte da região, na escala<br />

1:10.000, ano 1978;<br />

Fotos Aéreas da RMPA nas seguintes escalas:<br />

• 1:8.000 ano 1991<br />

• 1:40.000 ano 1990<br />

• 1:5.000 ano 1982 (município <strong>de</strong> Porto Alegre)<br />

• 1:20.000 ano 1978<br />

• 1:8.000 ano 1973<br />

• 1:40.000 ano 1971<br />

Com início no km 11+300, o traça<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolve-se em região com características<br />

pre<strong>do</strong>minantes <strong>de</strong> relevo ondula<strong>do</strong>, com menor ocupação humana em relação ao Lote 01.<br />

Na porção final <strong>do</strong> lote, o traça<strong>do</strong> inflete para a direita evitan<strong>do</strong> a região urbana <strong>de</strong> São<br />

Leopol<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> como ponto final o km 27+100, logo após a passagem pela ro<strong>do</strong>via <strong>de</strong> ligação<br />

Novo Hamburgo – Lomba Gran<strong>de</strong>.<br />

A passagem entre os morros Sapucaia e Pedreira, no que diz respeito à geometria, apresenta<br />

problemas no que tange à altimetria, verifican<strong>do</strong>-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> corte com<br />

altura máxima próxima <strong>de</strong> 30 metros. Como alternativa à solução convencional acima exposta,<br />

a Consultora optou pela indicação <strong>de</strong> um túnel duplo na extensão aproximada <strong>de</strong> 380 metros.<br />

Lote 03<br />

A partir <strong>do</strong> km 27+100, em relevo ondula<strong>do</strong>, o traça<strong>do</strong> contorna pelo leste, uma região <strong>de</strong><br />

banha<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, sen<strong>do</strong> que, após a travessia <strong>do</strong> rio, o traça<strong>do</strong> em sua porção final,<br />

assume o senti<strong>do</strong> su<strong>de</strong>ste – noroeste até interceptar a Ro<strong>do</strong>via RS-239 entre Sapiranga e<br />

Campo Bom, on<strong>de</strong> tem seu ponto final caracteriza<strong>do</strong> pelo km 41+711,39.<br />

2.2.5. Anteprojeto<br />

2.2.5.1. Anteprojeto Geométrico<br />

O Anteprojeto Geométrico da Ro<strong>do</strong>via RS-010 foi elabora<strong>do</strong> com base nas ortofotos digitais e<br />

em conformida<strong>de</strong> com os parâmetros <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelas Normas <strong>de</strong> Projeto Geométrico –<br />

DAER, março/1994 para ro<strong>do</strong>vias "Classe 0", em região plana no Lote 01 e ondulada nos Lotes<br />

02 e 03.<br />

A extensão total <strong>do</strong> trecho é <strong>de</strong> 41.666,64m, subdividi<strong>do</strong> em três lotes a saber:<br />

- Lote 01: km 0+000 – km 11+100; Extensão: 11.100,00m<br />

- Lote 02: km 11+100 – km 27+000; Extensão: 15.900,00m<br />

- Lote 03: km 27+000 – km 41+711,39; Extensão: 14.711,39m<br />

Lote 01<br />

A linha lançada sobre as ortofotos tem como ponto inicial a interseção da BR-290 com a Av.<br />

Assis Brasil, em Porto Alegre, ponto este situa<strong>do</strong> 6,0km a leste da BR-116.<br />

A Ro<strong>do</strong>via RS-010 em toda a sua extensão prevê duas pistas com duas faixas <strong>de</strong> tráfego em<br />

cada senti<strong>do</strong>, separadas por canteiro central com largura compatível com as necessida<strong>de</strong>s<br />

futuras <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />

A seção transversal compatível com as soluções propostas e recomendadas para a classe <strong>de</strong><br />

projeto <strong>de</strong>finida, apresenta os seguintes parâmetros:<br />

- Pistas <strong>de</strong> rolamento ..................................................................... 2 x 7,50m<br />

- Acostamentos externos ............................................................... 2 x 2,50m<br />

- Acostamentos internos ............................................................... 2 x 1,00m<br />

- Plataforma <strong>de</strong> aterro .................................................................... 2 x 13,00m<br />

- Plataforma <strong>de</strong> corte .................................................................... 2 x 13,50m<br />

- Canteiro central livre .................................................................. 13,00m<br />

- Ruas laterais (apenas Lote 1).................................................... 7,00m<br />

- Declivida<strong>de</strong> transversal única por pista (1) ............................... 2%<br />

38 <strong>de</strong> 205


- Velocida<strong>de</strong> diretriz para to<strong>do</strong>s os lotes...................................... 100km/h<br />

- Raio mínimo c/transição............................................................ 345,00m<br />

- Raio mínimo s/transição............................................................ 1.400,00m<br />

- Faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio ....................................................................... 100,00m<br />

(1) Declivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> bor<strong>do</strong> interno para o bor<strong>do</strong> externo em toda a largura da plataforma <strong>de</strong><br />

terraplenagem (pista + acostamentos).<br />

2.2.5.2. Anteprojeto <strong>de</strong> Terraplenagem<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Terraplenagem foi elabora<strong>do</strong> com base nos da<strong>do</strong>s geológicos e geotécnicos<br />

da região.<br />

Os subsídios aí obti<strong>do</strong>s, soma<strong>do</strong>s aos parâmetros geométricos projeta<strong>do</strong>s, possibilitaram em<br />

conjunto, a concepção <strong>de</strong> uma sistemática aplicada à racionalização <strong>do</strong> aproveitamento <strong>do</strong>s<br />

materiais a serem mobiliza<strong>do</strong>s na execução das obras <strong>de</strong> terraplenagem.<br />

O grei<strong>de</strong> <strong>de</strong> terraplenagem foi projeta<strong>do</strong> em conformida<strong>de</strong> com parâmetros recomenda<strong>do</strong>s pelas<br />

Normas <strong>de</strong> Projeto Ro<strong>do</strong>viários vigentes correspon<strong>de</strong>ntes à Classe da ro<strong>do</strong>via e região<br />

envolvida.<br />

Seções Transversais-tipo <strong>de</strong> Terraplenagem<br />

A seção transversal-tipo foi projetada com pista dupla, separadas por canteiro central, em<br />

tangente; as pistas foram projetadas com <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2% cain<strong>do</strong> <strong>do</strong> bor<strong>do</strong> interno para o<br />

externo.<br />

A largura da plataforma <strong>de</strong> terraplenagem estabelecida apresenta os seguintes da<strong>do</strong>s:<br />

- - Largura da plataforma em corte pleno ........................................................ 40,00m<br />

- - Largura da plataforma em aterro pleno ..................................................... 39,00m<br />

- - Inclinação <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s: corte em solo ......................................................... 1V:1H<br />

Corte em rocha ..................................................... 4V:1H<br />

Aterro em Solo ...................................................... 2V:3H<br />

Cálculo <strong>de</strong> Volumes<br />

O cálculo <strong>de</strong> volumes foi efetua<strong>do</strong> por computa<strong>do</strong>r a partir das áreas <strong>de</strong>finidas em cada seção<br />

transversal, obtidas <strong>do</strong> gabarito da plataforma projetada e <strong>do</strong>s horizontes <strong>do</strong>s materiais<br />

<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelas sondagens.<br />

Os volumes <strong>do</strong> aterro foram corrigi<strong>do</strong>s pelo fator <strong>de</strong> correção 1,30 <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> para solos <strong>de</strong> 1º e 2ª<br />

categoria e fator 1,0 para os materiais <strong>de</strong> 3ª categoria, mediante ensaios realiza<strong>do</strong>s pela<br />

Consultora em projetos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na região, com solos similares.<br />

Aterros<br />

Conforme especificação ET-05/91, para a camada superior <strong>de</strong> terraplenagem, <strong>de</strong> espessura<br />

igual a 0,60m, os aterros <strong>de</strong>verão ser executa<strong>do</strong>s em camadas e o grau <strong>de</strong> compactação<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 100% em relação a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> máxima obtida no ensaio AASHTO-T-99.<br />

Na camada inferior <strong>de</strong> terraplenagem, os aterros <strong>de</strong>verão ser compacta<strong>do</strong>s com grau <strong>de</strong><br />

compactação <strong>de</strong>, no mínimo, 95% em relação a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> máxima obtida no ensaio AASHTO-<br />

T-99.<br />

Cortes<br />

Os serviços <strong>de</strong> escavação em corte <strong>de</strong>verão estar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a especificação ET-03/91.<br />

Os volumes <strong>de</strong> corte serão obti<strong>do</strong>s mediante a escavação <strong>do</strong> terreno para conformação da<br />

seção transversal-tipo.<br />

Os materiais a serem escava<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos realiza<strong>do</strong>s foram<br />

classifica<strong>do</strong>s em 1ª, 2ª e 3ª categorias.<br />

Remoção <strong>de</strong> Solos Moles<br />

Lote 01<br />

Ao longo da linha foram <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s pelos Estu<strong>do</strong>s Geológicos e Geotécnicos várias ocorrências<br />

<strong>de</strong> solos moles.<br />

A<strong>do</strong>tou-se a solução <strong>de</strong> berma <strong>de</strong> equilíbrio sobre os solos moles no início <strong>do</strong> Lote 01 (km<br />

0+440 ao km 3+200).<br />

Nas <strong>de</strong>mais ocorrências estão previstas a remoção <strong>de</strong> solos moles e a substituição por<br />

materiais não plásticos.<br />

Lote 02<br />

No Lote 02, os Estu<strong>do</strong>s Geológicos e Geotécnicos efetua<strong>do</strong>s a nível <strong>de</strong> anteprojeto, sem<br />

intervenções <strong>de</strong> campo, acusaram a presença <strong>de</strong> solos moles que serão removi<strong>do</strong>s.<br />

O volume estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> remoção é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 92.520,00m 3 .<br />

39 <strong>de</strong> 205


Lote 03<br />

Ao longo da linha foram <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s, pelos Estu<strong>do</strong>s Geológicos e Geotécnicos várias<br />

ocorrências <strong>de</strong> solos moles.<br />

Os principais locais observa<strong>do</strong>s são a várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos e a passagem, a leste, <strong>do</strong><br />

banha<strong>do</strong> junto ao mesmo.<br />

O volume <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> solos moles previsto é aproximadamente 350.000,000 m 3 .<br />

Empréstimos Concentra<strong>do</strong>s<br />

Lote 01<br />

Para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> volumes <strong>de</strong> terraplenagem <strong>do</strong> Lote 01, <strong>de</strong>verão ser estuda<strong>do</strong>s<br />

empréstimos concentra<strong>do</strong>s tanto para o corpo <strong>de</strong> aterro como para a camada final.<br />

Lote 02<br />

A geometria projetada para o Lote 02, com ocorrência <strong>de</strong> cortes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, provocou<br />

obrigatoriamente um <strong>de</strong>sequilíbrio na compensação longitudinal, com gran<strong>de</strong> sobra <strong>de</strong> materiais<br />

<strong>de</strong> terraplenagem que, se consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os lotes isoladamente, teriam como <strong>de</strong>stino os "botasfora".<br />

Entretanto o volume exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> material oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s cortes <strong>de</strong>verá ser utiliza<strong>do</strong> na<br />

terraplenagem <strong>do</strong> Lote 01, que apresenta situação oposta, on<strong>de</strong> a topografia da região, com<br />

ocorrência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s áreas <strong>de</strong> várzeas, implica em gran<strong>de</strong> déficit <strong>de</strong> materiais para a<br />

terraplenagem <strong>do</strong>s aterros. Esta solução <strong>de</strong> aproveitamento <strong>do</strong>s materiais oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s cortes<br />

<strong>do</strong> Lote 02 na execução <strong>do</strong>s aterros <strong>do</strong> Lote 01 apresenta uma gran<strong>de</strong> economia nos custos da<br />

terraplenagem e evita a exploração <strong>de</strong> empréstimos concentra<strong>do</strong>s para suprir as necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>do</strong> Lote 01, o que mostra-se favorável também sob a ótica ambiental.<br />

No Lote 02 a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empréstimos concentra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verá resumir-se a materiais para a<br />

camada final <strong>de</strong> terraplenagem, o que se confirmará ou não quan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> campo na<br />

fase <strong>de</strong> Projeto Executivo.<br />

Lote 03<br />

Para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> volumes <strong>de</strong> terraplenagem <strong>do</strong> Lote 03, <strong>de</strong>verão ser estuda<strong>do</strong>s<br />

empréstimos concentra<strong>do</strong>s tanto para o corpo <strong>de</strong> aterro como para a camada final.<br />

2.2.5.3. Anteprojeto <strong>de</strong> Pavimentação<br />

Este item abrange as pistas a construir, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a pista principal e os retornos, acessos<br />

e ruas laterais.<br />

Características Geotécnicas <strong>do</strong> Subleito e Índice Suporte<br />

As características geotécnicas e o índice <strong>de</strong> suporte <strong>do</strong> subleito estão discrimina<strong>do</strong>s nos<br />

Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos (ISP = 10%).<br />

Nos segmentos on<strong>de</strong> a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte <strong>do</strong> subleito for inferior ao ISP indica<strong>do</strong> ou que<br />

apresentem expansão ≥ 2%, os materiais <strong>do</strong> subleito comprometi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser substituí<strong>do</strong>s<br />

por solos proce<strong>de</strong>ntes das jazidas indicadas com ISC ≥ ISP.<br />

Na execução <strong>do</strong>s segmentos da plataforma em aterro, mediante o <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> materiais sobre o<br />

terreno natural, será observa<strong>do</strong>:<br />

- para a camada final (60cm), o grau <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> 100% em relação a energia<br />

normal <strong>de</strong>finida no DAER – ES-T-05/91;<br />

- para o corpo <strong>do</strong> aterro, parte <strong>do</strong> aterro situada entre o terreno natural até 0,60cm<br />

abaixo da cota correspon<strong>de</strong>nte ao grei<strong>de</strong> da terraplenagem, o grau <strong>de</strong> compactação<br />

<strong>de</strong> 95% em relação a energia normal <strong>de</strong>finida no DAER-ES-T-05/91.<br />

Para a regularização da camada final da terraplenagem, será obe<strong>de</strong>cida a especificação DAER-<br />

ES-P-01/91.<br />

Materiais <strong>de</strong> Construção<br />

Pedreiras<br />

Foram indicadas duas pedreiras (P-01 e P-02) para aten<strong>de</strong>r os três lotes <strong>de</strong> construção.<br />

A pedreira P-01indicada para os Lotes 01 e 02, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da Mineração Vera Cruz, está<br />

situada a 10,70 km <strong>do</strong> final <strong>do</strong> Lote 01.<br />

Para o Lote 03, a pedreira P-02 da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Sapiranga, localizada a 7,20 km <strong>do</strong><br />

final <strong>do</strong> respectivo trecho.<br />

Materiais Betuminosos<br />

Os materiais betuminosos serão proce<strong>de</strong>ntes da Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas.<br />

Concepção da Estrutura <strong>do</strong>s Pavimentos<br />

A concepção estrutural das camadas <strong>do</strong> pavimento apresenta uma solução em pavimento<br />

flexível. O revestimento previsto é <strong>de</strong> concreto betuminoso usina<strong>do</strong> a quente, compatível com o<br />

número N <strong>de</strong> equivalentes passagens <strong>do</strong> eixo padrão. Ten<strong>do</strong> em vista a inexistência <strong>de</strong> jazidas<br />

<strong>de</strong> solo com índice suporte compatível com o exigi<strong>do</strong> pelo tráfego previsto para bases<br />

estabilizadas granulometricamente, optou-se para base e sub-base camadas <strong>de</strong> brita graduada.<br />

40 <strong>de</strong> 205


A solução em solo-cimento foi <strong>de</strong>scartada, ten<strong>do</strong> em vista a baixa freqüência <strong>de</strong> jazidas <strong>de</strong><br />

solos arenosos, a provável elevada percentagem <strong>de</strong> cimento associada às percentagens<br />

também altas <strong>de</strong> silte mais argila e <strong>de</strong> argila. O comparativo econômico efetua<strong>do</strong> revela-se, em<br />

nível <strong>de</strong> anteprojeto, bastante <strong>de</strong>sfavorável à base <strong>de</strong> solo-cimento.<br />

Dimensionamento<br />

CAMADA<br />

REAL<br />

ESPESSURAS (cm)<br />

ESTRUTURAL<br />

FATOR DE<br />

EQUIVALÊNCIA<br />

CBUQ 7,5 15,0 2,0<br />

Base <strong>de</strong> Brita Graduada 14,0 14,0 1,0<br />

O pavimento foi dimensiona<strong>do</strong> pelo Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Projeto <strong>de</strong> Pavimentos Flexíveis <strong>do</strong> Engenheiro<br />

Murillo Lopes <strong>de</strong> Souza.<br />

Sub-Base <strong>de</strong> Brita<br />

Graduada<br />

14,0 14,0 1,0<br />

O Índice Suporte <strong>de</strong> projeto a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, conforme já referi<strong>do</strong>, foi <strong>de</strong> 10,0%. O número N <strong>de</strong><br />

equivalentes passagens <strong>do</strong> eixo padrão foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> nos Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Tráfego:<br />

- Pistas Principais, Retornos e Acessos 5,93 x 10 7<br />

- Ruas Laterais 5,93 x 10 6<br />

Quadro Resumo <strong>do</strong> Dimensionamento <strong>do</strong> Pavimento – Pistas Principais, Retornos e Acessos<br />

CAMADA<br />

ESPESSURAS (cm)<br />

REAL<br />

ESTRUTURAL<br />

FATOR DE<br />

EQUIVALÊNCIA<br />

CBUQ 12,5 25,0 2,0<br />

Base <strong>de</strong> Brita Graduada 12,0 12,0 1,0<br />

Sub-Base <strong>de</strong> Brita<br />

Graduada<br />

12,0 12,0 1,0<br />

TOTAL (cm) 36,5 49,0 -<br />

Quadro Resumo <strong>do</strong> Dimensionamento <strong>do</strong> Pavimento – Ruas Laterais<br />

TOTAL (cm) 35,5 43,0 -<br />

Os acostamentos internos e externos da pista nova terão a mesma estrutura <strong>do</strong> pavimento da<br />

pista <strong>de</strong> rolamento, não existin<strong>do</strong> <strong>de</strong>graus entre a pista e os acostamentos, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se para o<br />

tráfego nos acostamentos o mesmo número N da pista <strong>de</strong> rolamento, ten<strong>do</strong> em vista a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incluir-se futuramente uma terceira faixa na largura implantada <strong>do</strong> pavimento,<br />

como ocorreu na “freeway” Osório – Porto Alegre e em outras ro<strong>do</strong>vias no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

Nos retornos e acessos serão a<strong>do</strong>tadas as mesmas estruturas das pistas principais.<br />

2.2.5.4. Anteprojeto <strong>de</strong> Drenagem e Obras <strong>de</strong> Arte Correntes<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Drenagem <strong>do</strong>s Lotes 01, 02 e 03 foram elabora<strong>do</strong>s com vistas ao<br />

estabelecimento <strong>do</strong>s dispositivos necessários para a captação e interceptação das águas<br />

superficiais e profundas, objetivan<strong>do</strong>-as conduzi-las para locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>ságüe seguro, sem<br />

comprometer o corpo estradal.<br />

Os elementos básicos à elaboração <strong>do</strong> anteprojeto foram forneci<strong>do</strong>s pelos Estu<strong>do</strong>s Hidrológicos<br />

e pelo Anteprojeto Geométrico.<br />

Os dispositivos projeta<strong>do</strong>s foram classifica<strong>do</strong>s conforme suas finalida<strong>de</strong>s específicas, nos<br />

seguintes grupos:<br />

- Obras <strong>de</strong> Arte Correntes;<br />

- Drenagem Superficial.<br />

Obras <strong>de</strong> Arte Correntes<br />

O anteprojeto <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> tratou <strong>do</strong>s dispositivos que tem por finalida<strong>de</strong> dar <strong>de</strong>stino a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><br />

às águas interceptadas pela ro<strong>do</strong>via provenientes <strong>de</strong> talvegues naturais que não <strong>de</strong>vem ser<br />

41 <strong>de</strong> 205


obstruí<strong>do</strong>s. Correspon<strong>de</strong> à <strong>de</strong>finição, localização e <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> bueiros tubulares e<br />

celulares.<br />

Drenagem Superficial<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Drenagem foi subdividi<strong>do</strong> nos seguintes itens:<br />

- Drenagem superficial <strong>do</strong>s cortes;<br />

- Drenagem superficial das interseções;<br />

- Drenagem superficial <strong>do</strong>s aterros;<br />

- Drenagem urbana;<br />

- Contenção <strong>de</strong> erosão nos talu<strong>de</strong>s;<br />

- Valetas <strong>de</strong> proteção;<br />

- Descidas d’água em <strong>de</strong>graus, em cortes e em aterros;<br />

- Caixas coletoras;<br />

- Bocas <strong>de</strong> lobo;<br />

- Poços <strong>de</strong> visita;<br />

- Dissipa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> energia;<br />

- Transposições <strong>de</strong> segmento <strong>de</strong> sarjetas;<br />

- Valas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação;<br />

- Drenagem sub-superficial, e<br />

- Drenagem profunda.<br />

Drenagem Urbana<br />

As águas que por precipitação atingirem a plataforma das ruas serão drenadas junto ao meio-fio<br />

(MFC-05) através das caixas coletoras tipo boca-<strong>de</strong>-lobo que as conduzirão aos poços-<strong>de</strong>-visita<br />

e por meio <strong>do</strong>s condutores serão levadas até um local <strong>de</strong> conveniente <strong>de</strong>ságüe.<br />

Para o dimensionamento <strong>do</strong>s poços-<strong>de</strong>-visita consi<strong>de</strong>rar-se-á a contribuição das pistas e<br />

canteiros das ruas laterais.<br />

Drenagem Profunda<br />

O anteprojeto <strong>de</strong> Drenagem Profunda consistirá no <strong>de</strong>talhamento e posicionamento <strong>de</strong><br />

dispositivos que visem o rebaixamento <strong>do</strong> lençol freático através da captação e <strong>de</strong>stinação das<br />

águas que, por infiltração ou ascensão capilar, atinjam o subleito.<br />

No Álbum <strong>de</strong> Projetos - Tipo <strong>de</strong> Dispositivos <strong>de</strong> Drenagem – 1991/DAER, constam os <strong>de</strong>talhes<br />

construtivos <strong>do</strong>s dispositivos emprega<strong>do</strong>s.<br />

Camada Drenante para Corte em Rocha<br />

Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir uma boa drenagem para o pavimento, os cortes em rocha sã e/ou<br />

alterada, terão uma camada drenante com 0,10m <strong>de</strong> espessura, abaixo <strong>do</strong> grei<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

terraplenagem projeta<strong>do</strong>. A escavação em excesso, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a dificulda<strong>de</strong> na obtenção <strong>de</strong><br />

espessura uniforme com utilização <strong>de</strong> explosivos, será preenchida com brita até o grei<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

terraplenagem.<br />

Sob a camada drenante, em contato direto com ela, serão instala<strong>do</strong>s os drenos longitudinais<br />

profun<strong>do</strong>s em rocha.<br />

2.2.5.5. Anteprojeto Geométrico <strong>de</strong> Interseções, Retornos e Acessos<br />

O caráter <strong>de</strong> via expressa urbana atribuí<strong>do</strong> à RS-010 no segmento em estu<strong>do</strong>, implica em<br />

controle total <strong>de</strong> acesso e ausência <strong>de</strong> interseções em nível, substituídas por travessias e<br />

ligações em níveis diversos. Os esquemas propostos apresentam padrão geométrico<br />

compatível com a velocida<strong>de</strong> diretriz <strong>de</strong>terminada e os volumes <strong>de</strong> tráfego espera<strong>do</strong>s. Estão<br />

contempladas as principais vinculações ao sistema viário existente, bem como as ligações com<br />

os núcleos urbanos intercepta<strong>do</strong>s, proporcionan<strong>do</strong> condições <strong>de</strong> operação a<strong>de</strong>quadas ao fim a<br />

que se propõe a ro<strong>do</strong>via.<br />

Descrição <strong>do</strong>s Esquemas A<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s<br />

Interseção I-01 – RS-010 com BR-290:<br />

km 0+000 – km 1+100<br />

O início da diretriz da RS-010 coinci<strong>de</strong> com a interseção da Av. Assis Brasil com a BR-290<br />

“freeway”. A continuação da Av. Assis Brasil constitui-se no acesso a Cachoeirinha. Os<br />

movimentos intervenientes foram resolvi<strong>do</strong>s por ramos direcionais ou semi-direcionais e uma<br />

alça, <strong>de</strong>stinada a absorver a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> Cachoeirinha para a Av. Assis Brasil. Resultaram <strong>do</strong>is<br />

viadutos nesta configuração, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se todas as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> movimentação.<br />

42 <strong>de</strong> 205


Interseção I-02 – RS-010 com o Acesso ao Distrito Industrial <strong>de</strong> Cachoeirinha e Canoas:<br />

km 4+600 - km 5+380<br />

A interseção da RS-010 com a estrada municipal <strong>de</strong> ligação entre Canoas e Cachoeirinha, via<br />

<strong>de</strong> intenso fluxo, foi solucionada através <strong>de</strong> um esquema clássico <strong>de</strong> trevo <strong>de</strong> quatro folhas<br />

completo. A ortozonalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s eixos interceptantes e a rarefeita urbanização <strong>do</strong> entorno<br />

permitem uma implantação simétrica, fluída e <strong>de</strong> dimensionamento harmônico.<br />

Interseção I-03 – RS-010 com o Prolongamento da BR-386:<br />

km 8+000 – km 8+900<br />

A extensão da BR-386, trecho Tabaí-Canoas, até seu entroncamento com a RS-010, resultou<br />

em uma solução tipo "trombeta" para a interconexão das duas ro<strong>do</strong>vias. O raio mínimo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong><br />

para a alça foi R= 50,00m, com transições e faixas <strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> compatíveis<br />

com as velocida<strong>de</strong>s esperadas.<br />

Os ramos conectam-se às ruas laterais previstas para o local, efetuan<strong>do</strong>-se as ligações à linha<br />

geral através <strong>de</strong> agulhas convenientemente posicionadas.<br />

Interseção I-04 – RS-010 com RS-118:<br />

km 10+300 - km 11+200<br />

O alinhamento em curva e a urbanização <strong>de</strong>nsa das áreas lin<strong>de</strong>iras obrigam a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> um<br />

trevo <strong>de</strong> quatro folhas completo com ligações sinuosas visan<strong>do</strong> minimizar <strong>de</strong>sapropriações. Foi<br />

prevista a conexão <strong>do</strong>s ramos às ruas laterais e agulhas para sua interligação com a via<br />

principal.<br />

Interseção I-05: Acesso Norte a Sapucaia:<br />

km 17+400 – km 18+400<br />

O acesso norte a Sapucaia <strong>do</strong> Sul ocorre através da interseção com uma estrada municipal que<br />

também permite os movimentos que <strong>de</strong>mandam o interior <strong>do</strong> município. O esquema a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> é<br />

o <strong>de</strong> um trevo <strong>de</strong> quatro folhas completo, com dimensionamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ao volume <strong>de</strong><br />

tráfego previsto.<br />

Interseção I-06: Acesso Sul a São Leopol<strong>do</strong>:<br />

km 20+480 – km 21+500<br />

O acesso sul é proporciona<strong>do</strong> pela interseção <strong>de</strong> uma estrada municipal com a RS-010. Foi<br />

resolvi<strong>do</strong> pela a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> um esquema <strong>de</strong> trevo <strong>de</strong> quatro folhas completo, a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à<br />

geometria <strong>do</strong> local.<br />

Interseção I-07: Acesso a Novo Hamburgo e Acesso Norte a São Leopol<strong>do</strong>:<br />

km 24+780 - km 26+000<br />

À semelhança <strong>do</strong> acesso sul, a<strong>do</strong>tou-se para o local uma configuração <strong>do</strong> tipo trevo completo<br />

que, a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à geometria <strong>do</strong>s eixo interceptantes, permitirá a execução <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os<br />

movimentos envolvi<strong>do</strong>s.<br />

Interseção I-08 – Acesso Secundário a Campo Bom:<br />

km 34+530 – km 35+160<br />

O acesso secundário a Campo Bom é proporciona<strong>do</strong> através <strong>de</strong> uma via paralela ao Rio <strong>do</strong>s<br />

Sinos e posterior travessia através <strong>de</strong> ponte a se construída ou ampliada pelo Município.<br />

Esta solução é viabilizada através <strong>de</strong> <strong>do</strong>is ramos, sen<strong>do</strong> um sob a ponte <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos. O<br />

dimensionamento a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> permitirá, se necessária, inclusão <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais ramos em uma<br />

segunda etapa.<br />

Interseção I-09 – RS-010 com RS-239 e Acesso Norte a Campo Bom:<br />

km 40+700 – km 41+711<br />

A ligação da RS-010 com a RS-239 foi equacionada através <strong>de</strong> um esquema tipo "trombeta",<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à geometria, grau <strong>de</strong> urbanização circundante e volume <strong>de</strong> tráfego previsto. As<br />

correntes que <strong>de</strong>mandam Campo Bom, secundárias em proporção às <strong>de</strong>mais, serão atendidas<br />

por passagens inferiores localizadas nos extremos da interseção.<br />

2.2.5.6. Anteprojeto <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> Arte Especiais<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> Arte Especiais foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> com base nos da<strong>do</strong>s disponíveis,<br />

tais como, fotos aéreas agosto/2002, Cartas <strong>do</strong> Serviço Geográfico <strong>do</strong> Exército e Projetos <strong>de</strong><br />

Engenharia elabora<strong>do</strong>s pela ETEL na região, a seguir relaciona<strong>do</strong>s:<br />

Projeto Final <strong>de</strong> Engenharia, Auto Estrada Porto Alegre – Novo Hamburgo – Dez/1971.<br />

Revisão e Atualização <strong>do</strong> Projeto Final <strong>de</strong> Engenharia, Auto Estrada Porto Alegre – Novo<br />

Hamburgo – Dez/1979.<br />

Ligação da BR-386 com Projeto Existente da Auto Estrada Porto Alegre – Novo Hamburgo –<br />

Ago/1982.<br />

43 <strong>de</strong> 205


As Obras <strong>de</strong> Arte Especiais necessárias para transposição <strong>do</strong>s cursos d'água intercepta<strong>do</strong>s<br />

pela linha projetada foram <strong>de</strong>finidas através da verificação nas cartas, das áreas <strong>de</strong> contribuição<br />

das bacias envolvidas, o que permitiu o estabelecimento da geometria das pontes.<br />

Lote 01<br />

No caso <strong>do</strong> curso d'água mais importante a ser transposto, Rio Gravataí, a <strong>de</strong>finição da<br />

geometria das obra levou em conta, além <strong>do</strong> já cita<strong>do</strong>, os seguintes subsídios:<br />

Ponte Dupla Sobre Rio Gravataí<br />

A<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o mesmo gabarito <strong>de</strong> navegação <strong>de</strong> 6,50m a partir <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> cota<br />

1,00m, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo DAER para a ponte em construção junto às existentes na RS-020.<br />

Interseção RS--010 – BR-290<br />

- Viaduto Ramo POA – Cachoeirinha : Extensão..................... 80,00m<br />

Largura....................... 11,80m<br />

- Viaduto Ramo Cachoeirinha - POA : Extensão..................... 130,00m<br />

Largura....................... 11,80m<br />

Ponte Dupla s/ Rio Gravataí<br />

- Km 1+130 – km 1+270 : Extensão..................... 2 x 140,00m<br />

Largura....................... 2 x 13,50m<br />

Passagem Inferior <strong>de</strong> Acesso ao Irga<br />

- Km 1+505 : Extensão..................... 45,00m<br />

: Largura....................... 10,80m<br />

: Altura......................... 6,20m<br />

Viaduto Duplo s/ Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r<br />

- Km 3+986,50 – km 4+021,50 : Extensão.................... 2 x 35,00m<br />

: Largura ..................... 2 x 11,80m<br />

Viaduto Simples s/ RS-010 no Acesso ao Distrito Industrial <strong>de</strong> Cachoeirinha e Canoas<br />

- km 5+023,50 : Extensão.................... 75,00m<br />

: Largura ..................... 21,90m<br />

Viaduto Duplo s/ Acesso Local<br />

- Km 6+057,50 – km 6+092,50 : Extensão.................... 2 x 35,00m<br />

: Largura ..................... 2 x 11,80m<br />

Interseção RS-010 – BR-386 Viaduto Duplo s/ RS-010<br />

- km 7+600 : Extensão.................... 2 x 80,00m<br />

: Largura ..................... 2 x 11,80m<br />

Galeria Passagem Inferior Estrada <strong>do</strong> Ritter<br />

- KM 8+150 : Extensão .................. 80,00m<br />

: Largura .................... 14,00m<br />

: Altura ...................... 6,20m<br />

Ponte Dupla s/ Arroio Águas Mornas na RS-010<br />

- km 8+520 – km 8+590 : Extensão.................... 2 x 70,00m<br />

: Largura...................... 2 x 11,80m<br />

- Nas Ruas Laterais : Extensão.................... 2 x 70,00m<br />

: Largura...................... 2 x 9,50m<br />

Viaduto Simples s/ RS-010 na Estrada <strong>do</strong>s Capistranos<br />

- Km 9+840 : Extensão.................... 150,00m<br />

: Largura ..................... 11,20m<br />

Interseção RS-010-RS-118 Viaduto Duplo s/ RS-118<br />

- Km 10+840 – km 10+920 : Extensão.................... 2 x 80,00m<br />

: Largura ..................... 2 x 11,80m<br />

Lote 02<br />

Ponte Dupla s/ Arroio Sapucaia<br />

- km 12+680 – km 12+740 : Extensão..................... 2 x 60,00m<br />

: Largura....................... 2 x 11,80m<br />

Interseção <strong>de</strong> Acesso Norte a Sapucaia <strong>do</strong> Sul – Viaduto Simples s/ RS-010<br />

- km 17+900 : Extensão..................... 75,00m<br />

44 <strong>de</strong> 205


: Largura....................... 16,20m<br />

: Largura....................... 2 x 11,80m<br />

Interseção <strong>de</strong> Acesso Sul a São Leopol<strong>do</strong> Viaduto Simples s/ RS-010<br />

- km 20+930 : Extensão..................... 80,00m<br />

: Largura....................... 16,20m<br />

Interseção <strong>de</strong> Acesso a Novo Hamburgo e Acesso Norte a São Leopol<strong>do</strong> – Viaduto<br />

Simples s/ RS-010<br />

- km 25+340 : Extensão.................... 80,00m<br />

: Largura ..................... 21,90m<br />

Viaduto Simples s/ RS-010 na Ligação Novo Hamburgo – Lomba Gran<strong>de</strong><br />

- km 26+986 : Extensão.................... 60,00m<br />

: Largura ..................... 11,20m<br />

Túnel Duplo na Transposição <strong>do</strong> Morro Sapucaia<br />

- km 16+740 – km 17+120 : Extensão.................... 2 x 380,00m<br />

Lote 03<br />

Foi consi<strong>de</strong>rada a cota <strong>de</strong> navegação <strong>de</strong> 8,00m a<strong>do</strong>tada nos projetos da Auto Estrada Porto<br />

Alegre – Novo Hamburgo.<br />

Por não terem si<strong>do</strong> executa<strong>do</strong>s levantamentos topográficos <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> travessias <strong>do</strong>s cursos<br />

d'água, não foram efetua<strong>do</strong>s os respectivos dimensionamentos hidráulicos das pontes.<br />

Quanto aos viadutos, suas geometrias foram <strong>de</strong>finidas em função <strong>do</strong>s anteprojetos geométricos<br />

elabora<strong>do</strong>s a partir das ortofotocartas.<br />

A ausência <strong>de</strong> sondagens impediu a <strong>de</strong>finição das fundações <strong>de</strong> todas as obras <strong>de</strong> arte<br />

especiais, estabelecen<strong>do</strong>-se a nível <strong>de</strong> anteprojeto apenas a geometria das mesmas,<br />

relacionadas a seguir:<br />

Viaduto Simples s/ RS-010 em Acesso Local<br />

- km 29+120 : Extensão..................... 60,00m<br />

: Largura....................... 11,20m<br />

Viaduto Duplo <strong>de</strong> Inundação Rio <strong>do</strong>s Sinos<br />

- km 30+487,50 – km 30+512,50 : Extensão..................... 2 x 25,00m<br />

Viaduto Simples s/ RS-010 em Acesso Local<br />

- km 31+045 : Extensão..................... 80,00m<br />

: Largura....................... 11,20m<br />

Ponte Dupla s/ Arroio Guari<br />

- Km 31+240 – km 31+320 : Extensão.................... 2 x 80,00m<br />

: Largura ..................... 2 x 11,80m<br />

Viaduto Duplo <strong>de</strong> Inundação Rio <strong>do</strong>s Sinos<br />

- km 32+570 – km 32+630 : Extensão.................... 2 x 60,00m<br />

: Largura ..................... 2 x 11,80m<br />

Viaduto Simples s/ RS-010 em Acesso Local<br />

- km 33+850 : Extensão..................... 60,00m<br />

: Largura....................... 11,20m<br />

Ponte Dupla s/ Rio <strong>do</strong>s Sinos<br />

- km 35+020 – km 35+270 : Extensão..................... 2 x 250,00m<br />

: Largura....................... 2 x 13,50m<br />

Interseção RS-010 – RS-239<br />

• Viaduto Ramo POA – RS-239 : Extensão..................... 175,00m<br />

: Largura....................... 11,80m<br />

• Viaduto Ramo RS-239 – POA : Extensão..................... 120,00m<br />

: Largura....................... 11,80m<br />

2.2.5.7. Anteprojeto <strong>de</strong> Sinalização<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Sinalização trata <strong>do</strong>s dispositivos que têm por finalida<strong>de</strong> orientar,<br />

regulamentar e advertir os usuários da ro<strong>do</strong>via, <strong>de</strong> forma a transmitir mensagens, tornan<strong>do</strong> mais<br />

eficiente e segura a sua utilização.<br />

Toda a sinalização prevista para a ro<strong>do</strong>via foi projetada com base na Lei nº 9.503 <strong>de</strong><br />

23/09/97 em seu Anexo II – Sinalização, nas Resoluções 599/82 e 666/86 – Manual da<br />

Sinalização <strong>de</strong> Trânsito – <strong>do</strong> Conselho Nacional <strong>de</strong> Trânsito, nas Instruções para Sinalização <strong>de</strong><br />

45 <strong>de</strong> 205


Ro<strong>do</strong>vias <strong>do</strong> DAER, edição 1975 e aten<strong>de</strong>ram as Especificações Gerais <strong>do</strong> DAER, Edição<br />

1991.<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Sinalização foi concebi<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> três tipos <strong>de</strong> sinalização:<br />

• Sinalização Horizontal;<br />

• Sinalização Vertical;<br />

• Sinalização por Condução Ótica.<br />

2.2.5.8. Anteprojeto <strong>de</strong> Obras Complementares<br />

Os dispositivos previstos para as obras complementares são:<br />

• Proteção vegetal;<br />

• Defensas metálicas semi-maleáveis;<br />

• Cerca <strong>de</strong> arame liso com mourão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira;<br />

• Remoção <strong>de</strong> cercas;<br />

• Meios-fios <strong>de</strong> concreto;<br />

• Abrigos para passageiros;<br />

• Plantio <strong>de</strong> mudas;<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong>: liga a RS-239 ao traça<strong>do</strong> inicial junto a ponte sobre o Rio <strong>do</strong>s Sinos<br />

(área da APA da várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, Km 35+000). Os custos <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong>sta<br />

variante equivalem, proporcionalmente, ao custo para um segmento <strong>de</strong> mesma extensão <strong>de</strong>ste<br />

lote.<br />

c. Variante Novo Hamburgo<br />

• Localização: Novo Hamburgo<br />

• Extensão: 10,0 km<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong>: <strong>de</strong>sloca o eixo inicial em direção à várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos,<br />

utilizan<strong>do</strong> uma área menos urbanizada. Atinge a extensão entre o Km 23 e o km 31 <strong>do</strong> traça<strong>do</strong><br />

inicial.<br />

d. Variante Cachoeirinha<br />

• Localização: Canoas e Cachoeirinha<br />

• Extensão: 7,5 km<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong>: altera o traça<strong>do</strong> entre os Km 6 e 15, visan<strong>do</strong> minimizar impacto na<br />

<strong>de</strong>sapropriação utilizan<strong>do</strong> área da APA Guajuviras. A variante proposta mantém o cruzamento<br />

com a linha <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> energia elétrica existente no traça<strong>do</strong> inicial.<br />

• Estabilização <strong>de</strong> aterros.<br />

2.2.5.9. Variantes <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong><br />

a. Variante Campo Bom<br />

• Localização: Campo Bom e Novo Hamburgo<br />

• Extensão: 10,0 km<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong>: minimiza o impacto sobre a Estação Ecológica <strong>de</strong> Campo Bom,<br />

praticamente <strong>de</strong>svian<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta área; por outro la<strong>do</strong> aumenta o avanço sobre a APA da várzea <strong>do</strong><br />

Rio <strong>do</strong>s Sinos, que apresenta características sazonais, favorecen<strong>do</strong> o processo executivo. Este<br />

traça<strong>do</strong> passa também pela área <strong>do</strong> aterro sanitário <strong>do</strong> Município. Atinge a extensão entre o Km<br />

30,5 e o ponto final <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> original.<br />

b. Variante Contorno <strong>de</strong> Sapiranga<br />

• Localização: Sapiranga e Campo Bom<br />

• Extensão: 8,5 km<br />

46 <strong>de</strong> 205


2.3. ESTUDOS DE ENGENHARIA – BR-386<br />

2.3.1. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong><br />

Localização: Canoas<br />

Extensão: 8,5 km<br />

Interferência com o estu<strong>do</strong>: o traça<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> acompanha, em paralelo, a linha <strong>de</strong> transmissão<br />

<strong>de</strong> energia elétrica - CEEE, passan<strong>do</strong> pelo Loteamento Guajuviras e em seguida a<strong>de</strong>ntran<strong>do</strong> à<br />

área da APA Guajuviras, até o encontro com o traça<strong>do</strong> inicial.<br />

Caracterização das áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação: terreno adjacente à rua lateral da BR-116 (para<br />

melhoria da interseção); poucos terrenos urbaniza<strong>do</strong>s (prováveis invasões na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio<br />

da linha <strong>de</strong> alta tensão; área da APA Guajuviras e áreas caracterizadas como terrenos rurais.<br />

Características das obras necessárias para ligação com a RS-010: reformulação da interseção<br />

com a BR-116 (viaduto); travessias sobre as vias urbanas (Rua Pirapó, Rua Tocantins, Rua<br />

Sete, Rua Um, Av.<strong>do</strong>s Nazários, Av. Fre<strong>de</strong>rico Ritter. Estas são as principais, po<strong>de</strong>rão surgir<br />

outras <strong>de</strong>mandas em função <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> a ser estuda<strong>do</strong>) e interseção em <strong>do</strong>is níveis no<br />

encontro com a RS-010 (já contemplada no anteprojeto <strong>de</strong>sta).<br />

2.3.2. Coleta e Compilação <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s<br />

2.3.2.1. Estu<strong>do</strong>s Topográficos<br />

Os Estu<strong>do</strong>s Topográficos foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s ten<strong>do</strong> por base as características das técnicas<br />

preconizadas pelas Normas para Projeto Geométrico <strong>do</strong> DAER, ano 1991.<br />

A locação <strong>do</strong> eixo <strong>de</strong> projeto foi <strong>de</strong>finida pelo aproveitamento da faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio da CEEE,<br />

ocupan<strong>do</strong>-se o espaço entre renques <strong>de</strong> torres das linhas <strong>de</strong> alta tensão.<br />

O trecho <strong>de</strong>senvolve-se, em sua totalida<strong>de</strong>, em região plana. De acor<strong>do</strong> com a orientação <strong>do</strong><br />

DAER, a ro<strong>do</strong>via foi enquadrada na Classe I-A das Normas <strong>de</strong> Projeto Geométrico <strong>de</strong> 1991.<br />

Os Estu<strong>do</strong>s Topográficos constituíram-se em:<br />

- Interpretação da linha <strong>de</strong>finida nas fotografias aéreas;<br />

- Locação da linha;<br />

- Nivelamento e contranivelamento;<br />

- Levantamento <strong>de</strong> seções transversais;<br />

- Amarrações <strong>do</strong>s pontos notáveis;<br />

47 <strong>de</strong> 205


- Levantamento <strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong> materiais;<br />

Levantamentos Específicos: Cadastro<br />

O trecho tem seu ponto <strong>de</strong> partida no km 0+000, junto ao viaduto sobre a BR-116. e o ponto<br />

final ocorre no km 7+226,30, no entroncamento com a RS-010, resultan<strong>do</strong> uma extensão total<br />

<strong>de</strong> 7.226,30m.<br />

A linha base <strong>do</strong> projeto foi materializada próxima ao eixo da plataforma prevista, fixan<strong>do</strong>-se em<br />

20,00m a distancia entre estacas sucessivas. Em cada piquete <strong>do</strong> eixo loca<strong>do</strong> foi efetua<strong>do</strong> o<br />

levantamento da seção transversal <strong>do</strong> terreno, perpendicularmente ao eixo.<br />

O fechamento angular foi efetua<strong>do</strong> pela <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> meridianas por observação solar.<br />

Teve per finalida<strong>de</strong> a verificação da precisão angular da linha, obe<strong>de</strong>ci<strong>do</strong>s os limites exigi<strong>do</strong>s<br />

pelo órgão contratante.<br />

Para o nivelamento geométrico <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pontos <strong>de</strong> interesse da linha <strong>de</strong> locação foi<br />

implantada uma Re<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Nivelamento (RN's), posicionada lateralmente ao eixo<br />

projeta<strong>do</strong> com espaçamento médio <strong>de</strong> 500,00 m. Tomou-se como referência <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> partida<br />

o RN existente no km 26+000 da BR-386, cujo valor da cota é <strong>de</strong> 2,987 m. As RN's foram<br />

materializadas através <strong>de</strong> marcos <strong>de</strong> concreto, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, cujas localizações e<br />

cotas foram tabula<strong>do</strong>s.<br />

2.3.2.2. Estu<strong>do</strong>s Geológicos<br />

O trecho está integralmente conti<strong>do</strong> na região morfológica da Depressão <strong>Central</strong>, no extremo<br />

Sul <strong>de</strong>ssa Região, nos limites com as Regiões <strong>do</strong> Escu<strong>do</strong> Sulriogran<strong>de</strong>nse e Região <strong>do</strong><br />

Planalto.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma planície levemente ondulada, com altitu<strong>de</strong> compreendida entre 10,0 e 35,0 m<br />

em relação ao nível <strong>do</strong> mar, assente sobre sedimentos <strong>do</strong> Permiano e Triássico, com<br />

coberturas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos Quaternários.<br />

As áreas ocupadas pela Formação Rosário <strong>do</strong> Sul formam colinas alongadas, sem gran<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sníveis topográficos, dissecadas por correntes secundárias que formam pequenas planícies<br />

<strong>de</strong> inundação <strong>do</strong> tipo alveolar.<br />

O padrão <strong>de</strong> drenagem local é tipicamente <strong>de</strong>ntrítico, não haven<strong>do</strong> um controle da tectônica<br />

sobre a drenagem existente.<br />

A região é constituída por duas formações geológicas:<br />

• Formação Rosário <strong>do</strong> Sul;<br />

• Depósitos Recentes.<br />

A Formação Rosário <strong>do</strong> Sul, cujo nome foi proposto por Gamermann (1973), ocupa a maior<br />

superfície na região. É composta por um pacote <strong>de</strong> rochas sedimentares que ocorre entre a<br />

Formação Estrada Nova e a Formação Botucatu, engloban<strong>do</strong> as rochas sedimentares<br />

<strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> Rio <strong>do</strong> Rastro por I. C. White (1908), caracterizada por arenitos médios e finos<br />

a muito finos, com típicas estratificações cruzadas fluviais. Do ponto <strong>de</strong> vista pe<strong>do</strong>lógico<br />

compreen<strong>de</strong> um pacote <strong>de</strong> solos arenosos e argilosos, <strong>de</strong> origem fluvial, típico <strong>de</strong> planícies <strong>de</strong><br />

inundação, com formas lenticulares. Como característica marcante, esta Formação mostra um<br />

gradual enriquecimento <strong>de</strong> lentes argilosas em direção ao topo, constituin<strong>do</strong>-se numa<br />

importante fonte <strong>de</strong> material argiloso-arenoso para o emprego em terraplenagem.<br />

Análises mecânicas sobre os arenitos mostraram que os mesmas são essencialmente<br />

quartzosos, com variadas proporções <strong>de</strong> feldspatos e fragmentos <strong>de</strong> lamitos. Os minerais<br />

pesa<strong>do</strong>s mais freqüentes são ilemita, magnetita, granada, turmalina, estaurolita e zircao.<br />

As cores <strong>do</strong>s sedimentos que compõem essa Formação são principalmente avermelhadas,<br />

aparecen<strong>do</strong>, também, tons rosa<strong>do</strong>s e amarela<strong>do</strong>s.<br />

Nas áreas mais baixas da região ocorrem os <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s Depósitos Recentes, constituí<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

sedimentos argilosos com consi<strong>de</strong>ráveis teores <strong>de</strong> matéria orgânica, com espessuras máximas<br />

<strong>de</strong> 2,0 m. Esses materiais costumam apresentar baixa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte e elevada<br />

expansão, não sen<strong>do</strong>, portanto, utiliza<strong>do</strong>s em obras ro<strong>do</strong>viárias.<br />

De acor<strong>do</strong> com o "Levantamento <strong>de</strong> Reconhecimento <strong>do</strong>s Solos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

Sul", <strong>de</strong> Costa Lemos et all, os solos da região são engloba<strong>do</strong>s nas unida<strong>de</strong>s Gravataí e<br />

Vacacaí.<br />

A unida<strong>de</strong> Gravataí é constituída por solos podzólicos profun<strong>do</strong>s, bem drena<strong>do</strong>s, avermelha<strong>do</strong>s,<br />

forma<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> sedimentos da Formação Rosário <strong>do</strong> Sul. De uma maneira geral, são solos<br />

áci<strong>do</strong>s e pobres em matéria orgânica, com boas características geotécnicas para serem<br />

utiliza<strong>do</strong>s em obras ro<strong>do</strong>viárias. A seqüência <strong>de</strong> horizontes apresenta as seguintes<br />

características:<br />

- Horizonte A, com espessura média <strong>de</strong> 0,20 m, <strong>de</strong> coloração cinza escuro;<br />

- Horizonte B, argilo-arenoso ou argilo-siltoso, <strong>de</strong> cor vermelha escura, com<br />

espessura <strong>de</strong> até 4,0 m;<br />

- Horizonte C, com espessura entre 0,50 m e 4,00 m, assente diretamente sobre o<br />

"bed-rock" sedimentar;<br />

48 <strong>de</strong> 205


- Horizonte D, constituí<strong>do</strong> por rochas sedimentares com textura <strong>do</strong>s sedimentos da<br />

Formação Rosário <strong>do</strong> Sul.<br />

A unida<strong>de</strong> Vacacaí é formada por solos hidromórficos, mal drena<strong>do</strong>s, bastante influencia<strong>do</strong>s<br />

pela presença d'água, com <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> cores cinzentas, características da<br />

gleização.<br />

A transição <strong>do</strong> horizonte A para o B é abrupta. O substrato <strong>de</strong>sses solos são sedimentos<br />

aluviais recentes. Apresentam baixa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte e elevada expansão, não sen<strong>do</strong><br />

recomenda<strong>do</strong>s para o emprego em terraplenagem.<br />

O trecho se <strong>de</strong>senvolve em área com pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> ocupação urbana. Nas áreas não<br />

ocupadas observa-se a existência <strong>de</strong> campos com arbustos esparsos em substituição a Mata<br />

Subtropical Alta que originalmente cobria a região, Existem, também, áreas com pequenas<br />

extensões <strong>de</strong> plantações <strong>de</strong> eucaliptos.<br />

A região é drenada pelo Rio Gravataí, afluente <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, apresentan<strong>do</strong> áreas sujeitas a<br />

inundações resultantes da cheia <strong>de</strong>sses cursos d'água.<br />

A drenagem superficial é dificultada pela pouca <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> terreno, não haven<strong>do</strong><br />

dissecações acentuadas que facilitem o fluxo das águas.<br />

2.3.2.3. Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos<br />

Materiais <strong>do</strong> Subleito<br />

A sondagem <strong>do</strong> subleito foi executada a pá e picareta, em locais espaça<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 100m, sen<strong>do</strong><br />

atingida a profundida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 1,0m. Em cada poço <strong>de</strong> sondagem foi coletada amostra <strong>do</strong>s<br />

materiais ocorrentes e feita a classificação expedita <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Com as amostras coletadas foram executa<strong>do</strong>s os ensaios <strong>de</strong> laboratório para a classificação<br />

<strong>do</strong>s solos e a <strong>de</strong>terminação da resistência, esta através <strong>do</strong> ensaio CBR.<br />

O solo pre<strong>do</strong>minante no subleito, ao longo da diretriz <strong>do</strong> projeto, é argila arenosa vermelha, tipo<br />

A6 da Classificação TRB, com Índice <strong>de</strong> Suporte característico 9%.<br />

Fundação <strong>de</strong> Aterros<br />

Os estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s i<strong>de</strong>ntificaram cinco áreas <strong>de</strong> solos superficialmente satura<strong>do</strong>s, com<br />

resistência suficiente para funcionarem como fundações <strong>de</strong> aterros, não haven<strong>do</strong> solos moles<br />

ao longo da diretriz <strong>do</strong> traça<strong>do</strong>, com exceção <strong>do</strong> focal junto à interseção com a RS-010.<br />

Materiais para a Terraplenagem<br />

Para a complementação <strong>do</strong>s volumes necessários à execução da terraplenagem foram<br />

estudadas quatro áreas <strong>de</strong>stinadas a abertura <strong>de</strong> empréstimos concentra<strong>do</strong>s:<br />

- EC1 km 2+900, LD;<br />

- EC2 km 6+350, LD;<br />

- EC3 km 6+350, LE;<br />

- EC4 a 200m <strong>do</strong> ponto final, LE.<br />

Materiais para Pavimentação<br />

Devi<strong>do</strong> às dificulda<strong>de</strong>s impostas pelas condições ambientais para a abertura e a exploração <strong>de</strong><br />

pedreira na região <strong>do</strong> projeto, não foram estuda<strong>do</strong>s locais para tanto. O material pétreo<br />

necessário à obra <strong>de</strong>verá ser adquiri<strong>do</strong> em uma das várias pedreiras em exploração na Região<br />

Metropolitana, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que atenda às Especificações <strong>do</strong> DAER referentes aos serviços a que se<br />

<strong>de</strong>stinam.<br />

Areia<br />

Em Porto Alegre, próximo à ponte sobre o Rio Guaíba, existem diversos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> areia com<br />

qualida<strong>de</strong> satisfatória, que po<strong>de</strong>rão abastecer a obra. Outra fonte <strong>de</strong> areia <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> é o<br />

<strong>de</strong>pósito existente junto à ponte sobre o Rio Caí, na BR-386.<br />

2.3.2.4. Estu<strong>do</strong>s Hidrológicos<br />

Hidrogeologia<br />

A área <strong>de</strong> implantação da futura ligação mostra um controle absoluto <strong>do</strong> tipo Iitológico sobre o<br />

fluxo subterrâneo das águas.<br />

A presença quase constante <strong>de</strong> uma capa argilosa sobre to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> sedimentos ocasiona<br />

a presença <strong>de</strong> um lençol subterrâneo sob pressão. Os volumes <strong>de</strong> água contida variam <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a porosida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais subjacentes. Assim, nos segmentos on<strong>de</strong> ocorrerem<br />

arenitos haverá uma ascensão <strong>do</strong> nível estático das águas, acima das profundida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong><br />

normalmente verte água. Nos locais on<strong>de</strong> ocorrem argilitos e/ou siltitos, subjacentes a capa<br />

argilosa, haverá uma saturação em água.<br />

Na área em questão, não ha influência tectônica sobre o ciclo hidrogeológico.<br />

49 <strong>de</strong> 205


Condições Climáticas<br />

Segun<strong>do</strong> Wladimir Köppen, o clima que envolve a região ajusta-se ao tipo Cfa (clima tempera<strong>do</strong><br />

com verão quente), com precipitações durante to<strong>do</strong> o ano.<br />

Toda a região é bem regada por chuvas, receben<strong>do</strong>, durante o ano, índices pluviométricos<br />

superiores a 1.200mm.<br />

A característica principal <strong>do</strong> regime pluviométrico é a distribuição uniforme <strong>de</strong> chuvas durante o<br />

ano.<br />

Durante to<strong>do</strong> o ano, principalmente nos meses <strong>de</strong> inverno, esta região é freqüentemente<br />

invadida por massas <strong>de</strong> ar <strong>de</strong> origem polar, que provocam, em sua passagem, precipitações<br />

abundantes, responsáveis pelo caráter úmi<strong>do</strong> <strong>de</strong> seu clima e <strong>de</strong> sensíveis quedas <strong>de</strong><br />

temperatura após a passagem <strong>de</strong> frente fria.<br />

O mês mais frio é julho, com temperatura média inferior a 15°C; janeiro, o mês mais quente,<br />

registra máximas cujas médias variam <strong>de</strong> 30 a 33°C. Nos meses <strong>de</strong> junho e julho, o fenômeno<br />

da geada é bastante comum, registran<strong>do</strong>-se em média, mais <strong>de</strong> 10 dias <strong>de</strong> ocorrência por ano.<br />

A velocida<strong>de</strong> média <strong>do</strong>s ventos fica compreendida entre 1,5. a 2,0m/s, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> os <strong>do</strong><br />

quadrante leste.<br />

Generalida<strong>de</strong>s<br />

Os Estu<strong>do</strong>s Hidrológicos têm por finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir dispositivos <strong>de</strong> drenagem no que se refere à<br />

localização, tipo e dimensionamento hidráulico. São eles: as pontes, os bueiros, as sarjetas e as<br />

valetas.<br />

Para a escolha <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> dispositivo a empregar houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> outras informações<br />

além daquelas obtidas diretamente <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Hidrológicos. Assim, foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

elementos forneci<strong>do</strong>s pelos Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos, pelo Projeto Geométrico, pela consulta às<br />

folhas <strong>de</strong> restituição existentes, em escala 1:50.000 <strong>de</strong> SGE (Serviço Geográfico <strong>do</strong> Exército) e<br />

<strong>de</strong>mais elementos topográficos disponíveis. Foram utiliza<strong>do</strong>s também, os subsídios obti<strong>do</strong>s<br />

através <strong>do</strong> processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s pluviométricos coleta<strong>do</strong>s e das inspeções realizadas no<br />

local.<br />

Meto<strong>do</strong>logia<br />

Para a <strong>de</strong>terminação das vazões <strong>de</strong> projeto, as bacias <strong>de</strong> contribuição das vazões <strong>de</strong> projeto,<br />

as bacias <strong>de</strong> contribuição foram divididas em <strong>do</strong>is grupos:<br />

- Pequenas bacias - aquelas cujas áreas à montante da diretriz da ro<strong>do</strong>via em projeto<br />

forem inferiores a 10km²;<br />

- Gran<strong>de</strong>s bacias - aquelas cujas áreas à montante da diretriz da ro<strong>do</strong>via em projeto<br />

forem superiores a 10km² (1.000ha).<br />

As pequenas bacias, que normalmente são drenadas por bueiros, tiveram suas vazões<br />

calculadas através da aplicação <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> Racional.<br />

A diretriz <strong>do</strong> projeto em questão não corta nenhuma bacia com área <strong>de</strong> contribuição superior a<br />

10km² não ten<strong>do</strong> havi<strong>do</strong>, portanto, necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> previsão <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> arte especiais (pontes)<br />

para a transposição <strong>de</strong> cursos d'água.<br />

Pequenas Bacias<br />

As pequenas bacias são, <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral, escoadas por obras <strong>de</strong> arte correntes <strong>do</strong> tipo<br />

bueiros os quais po<strong>de</strong>rão ser tubulares ou celulares.<br />

Para a <strong>de</strong>terminação da seção <strong>de</strong> vazão necessária <strong>de</strong> uma dada obra, é preciso o<br />

conhecimento <strong>de</strong> vazão <strong>de</strong> projeto a ser escoada, a qual é obtida pela utilização <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong><br />

Racional basea<strong>do</strong> no processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s pluviométricos das chuvas <strong>de</strong> pequena<br />

duração.<br />

A fórmula a utilizar é a seguinte:<br />

Q = 1/6.C.IA, on<strong>de</strong>:<br />

Q = Vazão <strong>de</strong> projeto em m³/s;<br />

C = coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>flúvio (adimensional);<br />

I = intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> precipitação em mm/min.;<br />

A = área <strong>de</strong> contribuição da bacia em ha.<br />

O coeficiente C po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> igual ao produto <strong>de</strong>:<br />

C = abf<br />

on<strong>de</strong>:<br />

a = fator <strong>de</strong> distribuição da chuva igual ou menor que 1, inversamente proporcional ao tamanho<br />

da bacia. Como, no projeto em questão as bacias são pequenas, será consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> igual a 1<br />

(um);<br />

b = coeficiente <strong>de</strong> impermeabilida<strong>de</strong> que varia sensivelmente com a altura e duração das<br />

chuvas.<br />

50 <strong>de</strong> 205


Será estima<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> a tabela abaixo, através <strong>de</strong> valores já comprova<strong>do</strong>s na prática:<br />

- Construções <strong>de</strong>nsas (centro da cida<strong>de</strong>)................................................ 0,80;<br />

- Construções espaçadas (bairros).......................................................... 0,60;<br />

- Vilas populares...................................................................................... 0,40;<br />

- Áreas não edificadas (praças, campos <strong>de</strong> jogo etc.)............................. 0,25;<br />

- Jardins, parques, zonas rurais.............................................................. 0,20.<br />

Altura <strong>de</strong> precipitação “Htt”<br />

A altura <strong>de</strong> precipitação foi calculada através da utilização da fórmula recomendada pelo Prof.<br />

Arman<strong>do</strong> José Quadros <strong>de</strong> Mello, para o Posto Pluviométrico <strong>de</strong> Porto Alegre.<br />

A fórmula a utilizar é a seguinte:<br />

h Tt = h ot (lnt) N , on<strong>de</strong><br />

hTt = altura <strong>de</strong> precipitação, para uma duração t e um tempo <strong>de</strong> recorrência T, expressa em<br />

mm;<br />

hot = coeficiente que correspon<strong>de</strong> a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> posto pluviométrico e uma duração t da<br />

precipitação;<br />

T = tempo <strong>de</strong> recorrência da chuva, em anos;<br />

lnt = logaritmo natural <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> recorrência;<br />

N = expoente que correspon<strong>de</strong> ao posto pluviométrico característico da região em estu<strong>do</strong> e a<br />

duração t da precipitação.<br />

As alturas <strong>de</strong> precipitação, expressas em milímetros calculadas para tempos <strong>de</strong> duração <strong>de</strong> 15,<br />

30, 60, 120, 240, 480 e 1440 minutos e tempos <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 10,15, 25, 50 e 100 anos,<br />

bem como os respectivos valores <strong>de</strong> hot e N, referente ao Posto Pluviométrico <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

estão apresenta<strong>do</strong>s no quadro a seguir:<br />

T<br />

(MIN)<br />

h10 h15 h20 h50 h100 hot N<br />

15 25,38 27,12 29,12 31,55 33,72 18,03 0,41<br />

30 35,49 38,12 41,13 44,81 48,15 24;59 0,44<br />

60 46,62 50,64 55,31 61,09 66,39 30,47 0,51<br />

120 59,19 64,61 70,93 78,81 86,07 37,73 0,54<br />

240 72,20 78,94 86,81 96,64 105,71 45,64 0,55<br />

480 86,43 94,80 104,62 116,92 128,31 53,73 0,57<br />

1440 113,32 123,30 134,89 149,29 162,51 73,45 0,52<br />

Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Precipitação “ITt”<br />

A intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> precipitação foi obtida através da divisão da altura <strong>de</strong> precipitação pelo tempo<br />

<strong>de</strong> duração da chuva, o qual foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> igual ao tempo <strong>de</strong> concentração da bacia, segun<strong>do</strong><br />

conceito teórico <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> Racional.<br />

A expressão é dada por:<br />

I Tt = h Tt /t<br />

As intensida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> chuva, expressas em milímetros por minuto, calculadas para tempos <strong>de</strong><br />

duração <strong>de</strong> 15, 30, 60, 120, 240, 480 e 1440 minutos e tempos <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 10, 15, 25. 50<br />

e 100 anos, referentes ao Posto Pluviométrico <strong>de</strong> Porto Alegre, estão apresentadas no quadro a<br />

seguir:<br />

51 <strong>de</strong> 205


T<br />

(min)<br />

i10 i16 i25 i60 i100<br />

15 1,69 1,81 1,84 2,10 2,25<br />

30 1,18 1,27 1,37 1,49 1,60<br />

60 0,78 0,84 0,92 '1,02 1,11<br />

120 0,49 0,54 0,59 0,55 0,72 '<br />

240 0,30 0,33 0;36 0,40 0,44<br />

480 0,18 0,20 0,22 0,24 0,27<br />

1440 0,08 0,08 0,09 0,10 0,11<br />

Área da Bacia Contribuinte “A”<br />

As bacias <strong>de</strong> contribuição tiveram suas áreas <strong>de</strong>terminadas por planimetria, utilizan<strong>do</strong> se<br />

restituição aerofotogramétrica em escala 1: 50 000.<br />

Tempo <strong>de</strong> Concentração “tc”<br />

O tempo <strong>de</strong> concentração foi obti<strong>do</strong> através da fórmula apresentada pelo DNOS expressa por:<br />

tc = 10/K. (A 0,3 . L 0 ,2 ) / i0,4, on<strong>de</strong><br />

tc = tempo <strong>de</strong> concentração da bacia, em min;<br />

A = área da bacia contribuinte, em ha;<br />

L = comprimento <strong>do</strong> talvegue principal, em m;<br />

K = coeficiente que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das características da bacia;<br />

I = <strong>de</strong>clive <strong>do</strong> talvegue principal, em percentagem.<br />

Foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> para "K" o valor 4, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se obter os valores <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> concentração através<br />

<strong>de</strong> Nomograma. O tempo <strong>de</strong> concentração mínimo consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> foi <strong>de</strong> 5 minutos.<br />

Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Dimensionamento Hidráulico<br />

Com as vazões calculadas anteriormente, estão <strong>de</strong>finidas as seções <strong>de</strong> vazão necessária das<br />

obras <strong>de</strong> arte correntes e <strong>de</strong> drenagem superficial, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se os critérios <strong>de</strong>scritos a seguir.<br />

Obras <strong>de</strong> Arte Correntes<br />

O diâmetro mínimo utiliza<strong>do</strong> em bueiros <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> grota foi o simples <strong>de</strong> 1,00m, que<br />

correspon<strong>de</strong> a uma área da bacia também mínima. Para drenagem superficial das interseções,<br />

a<strong>do</strong>tou-se diâmetro mínimo <strong>de</strong> 0,80m.<br />

Para dimensões superiores consi<strong>de</strong>rou-se que os bueiros <strong>de</strong>vem operar como canal e escoar a<br />

vazão com tempo <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 15 anos. Em seguida, o dimensionamento assim obti<strong>do</strong> foi<br />

verifica<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o bueiro como orifício com um afogamento máximo <strong>de</strong> 1,00m e 25<br />

anos <strong>de</strong> recorrência.<br />

Para o dimensionamento <strong>do</strong> bueiro trabalhan<strong>do</strong> como canal foi usada a Expressão <strong>de</strong> Manning<br />

aliada à <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong>, ou seja:<br />

Q = 1/n AR 2/3 . i 1/2 , on<strong>de</strong>:<br />

Q = vazão calculada para um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 15 anos, em m 3 /s;<br />

n = coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> <strong>do</strong> bueiro. Para obras em concreto a<strong>do</strong>tou-se n=0,015;<br />

A = seção <strong>de</strong> vazão <strong>do</strong> fluxo d'água, em m 2 ;<br />

R =raio hidráulico - fator <strong>de</strong> forma que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> somente das dimensões <strong>do</strong> canal e da lâmina<br />

d'água é calcula<strong>do</strong> pela expressão:<br />

R=A/2p, on<strong>de</strong>:<br />

2p = perímetro molha<strong>do</strong>, em metros.<br />

A = <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> crítica da obra em m/m.<br />

As expressões que fornecem as <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s críticas, em m/m, para os diversos tipos <strong>de</strong> obras<br />

projetadas são as seguintes:<br />

Bueiros Tubulares <strong>de</strong> Concreto<br />

i = 0,007010/D1/3, sen<strong>do</strong>:<br />

D = o diâmetro <strong>do</strong> tubo, em m.<br />

52 <strong>de</strong> 205


Bueiros Celulares Quadra<strong>do</strong>s<br />

i = 0,007820/L1/3, sen<strong>do</strong>:<br />

L = o la<strong>do</strong> da célula, em m.<br />

Bueiros Celulares Retangulares<br />

i = 0,0005840 = {[(3A+4B)4/3] / (A 4/3 x B 1/3 )}, sen<strong>do</strong>:.<br />

A = a base;<br />

B = a altura da célula em m.<br />

<strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> a fórmula <strong>de</strong> Manning teremos os seguintes valores para as vazões críticas:<br />

Bueiros Tubulares <strong>de</strong> Concreto<br />

Q = { (1/0,015) . 0,5768D 2 . (0,2946D) 2/3 . [(0,00010/D 1/3 ) 1/2 ] }<br />

Q = 1,42528D 2,5<br />

Bueiros Celulares Quadra<strong>do</strong>s<br />

Q = { (1/0,015 ) . 2L²/3 . (2L².3/3.7L) 2/3 . [(0,00782/L 1/3 ) 2/3 ] }<br />

Q = 1,70485L 2 ,5<br />

Bueiros Celulares Retangulares<br />

Q = { (1/0,015) . (2AB/4B+3A)2 /3 . [0,0005840.(3A+4B/A 4/3 .B 1/3 )4 / 3] 1/ 2 }<br />

Q = 1,70491 AB 1 ,5<br />

Para a verificação <strong>do</strong> dimensionamento, admitin<strong>do</strong>-se a existência da carga hidráulica, foi<br />

utilizada a fórmula da <strong>de</strong>scarga em orifício dada por:<br />

Q = A. C 2gh , on<strong>de</strong>:<br />

Q = vazão em m 3 /s, para T R = 25 anos;<br />

A = seção <strong>de</strong> vazão em m 2 ;<br />

C = coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga da boca <strong>do</strong> bueiro (a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> 0,6);<br />

g = aceleração da gravida<strong>de</strong> em m/s 2 ;<br />

h = carga hidráulica sobre o centro <strong>do</strong> tubo.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se a existência <strong>de</strong> uma altura <strong>de</strong> água <strong>de</strong> 1,00m sobre a geratriz superior da obra<br />

resulta em uma carga hidráulica <strong>de</strong>:<br />

h = 1 + D/2 ou h = 1 + L/2<br />

Assim, a fórmula acima fica expressa por:<br />

Para bueiros tubulares:<br />

Q = 0,47124.D 2 {9,8 (D + 2)} 1/2 , sen<strong>do</strong>:<br />

D = o diâmetro <strong>do</strong> tubo em m.<br />

Para bueiros celulares quadra<strong>do</strong>s<br />

Q = O,6L 2 {9,8 (L +2)} 1/2 ,sen<strong>do</strong>:<br />

L = o la<strong>do</strong> da célula, em m.<br />

Para bueiros celulares retangulares:<br />

Q = 1,879 AB (B + 2) 1/2 ,sen<strong>do</strong>:<br />

A - largura da célula, em m; B - altura da célula, em m.<br />

Coleta, Processamento e Análise <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s<br />

Clima<br />

Ao se analisar os aspectos climatológicos da região em questão constatou-se que esses estão<br />

sujeitos às mesmas condições <strong>de</strong> Porto Alegre, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a sua gran<strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> Köppen, o clima que envolve a região é subtropical úmi<strong>do</strong> das cotas orientais e<br />

subtropicais <strong>de</strong>nominadas por massa tropical marítima.<br />

A movimentação das massas <strong>de</strong> ar e o fator <strong>de</strong> variação da temperatura na região, com uma<br />

média anual em torno <strong>de</strong> 19,4°C, varian<strong>do</strong> entre os valores médios mensais <strong>de</strong> 24,6°C e<br />

13,9°C, respectivamente, nos meses <strong>de</strong> janeiro e julho (Posto <strong>de</strong> Porto Alegre).<br />

A característica principal <strong>do</strong> regime pluviométrico é a distribuição uniforme <strong>de</strong> chuvas durante o<br />

ano, com um Índice pluviométrico anual médio <strong>de</strong> 1.277 mm (observações <strong>de</strong> 53 anos).<br />

A umida<strong>de</strong> relativa <strong>do</strong> ar apresenta a média anual <strong>de</strong> 77%, com variações mensais médias entre<br />

72% e 83%, respectivamente, nos meses <strong>de</strong> janeiro e junho.<br />

A insolação é avaliada pelo número <strong>de</strong> horas em que os raios atingem a superfície da terra. Em<br />

Porto Alegre, a insolação anual correspon<strong>de</strong> a 2.371 horas, com um valor mínimo <strong>de</strong> 142 horas<br />

em junho e máximo <strong>de</strong> 259 horas em <strong>de</strong>zembro.<br />

53 <strong>de</strong> 205


Hidrologia<br />

O traça<strong>do</strong> da ligação em projeto não atravessa nenhum curso d'água <strong>de</strong> maior importância,<br />

cortan<strong>do</strong> apenas alguns afluentes secundários <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, o qual, juntamente com o Rio<br />

Gravataí, se caracterizam como os principais coletores da região.<br />

Análise <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s Pluviométricos<br />

As observações pluviométricas <strong>do</strong>s postos estuda<strong>do</strong>s apresentam uma certa homogeneida<strong>de</strong><br />

entre si, segun<strong>do</strong> gráficos apresenta<strong>do</strong>s. Observa-se que a distribuição das precipitações não é<br />

uniforme durante o ano, mas, em geral, apresenta maior intensida<strong>de</strong> durante os meses <strong>de</strong><br />

inverno, e menor durante os meses <strong>de</strong> primavera e outono.<br />

Bacias Hidrográficas<br />

As bacias hidrográficas interceptadas pela ro<strong>do</strong>via foram <strong>de</strong>marcadas com base na restituição<br />

aerofotogramétrica em escala 1: 50.000 - SGE. Após a <strong>de</strong>marcação, as áreas foram obtidas por<br />

planimetria.<br />

Cálculos Elabora<strong>do</strong>s e Resulta<strong>do</strong>s Obti<strong>do</strong>s<br />

Com base na meto<strong>do</strong>logia exposta e nos da<strong>do</strong>s disponíveis, foram executa<strong>do</strong>s os cálculos<br />

hidráulico-hidrológicos, necessários à <strong>de</strong>finição das obras <strong>de</strong> arte correntes, <strong>do</strong>s dispositivos <strong>de</strong><br />

drenagem superficial e a solução <strong>do</strong>s problemas <strong>de</strong> erosão em talu<strong>de</strong>s.<br />

Pequenas Bacias<br />

Sob este título são <strong>de</strong>terminadas as vazões <strong>de</strong> projeto das bacias com área menor que 10 km 2<br />

interceptadas pela ro<strong>do</strong>via e executa<strong>do</strong> o dimensionamento hidráulico das obras <strong>de</strong> arte<br />

correntes encarregadas <strong>de</strong> drená-las.<br />

Obras <strong>de</strong> Arte Correntes<br />

Indica-se a seguir a seqüência <strong>de</strong> cálculo obe<strong>de</strong>cida:<br />

- Demarcação das bacias hidrográficas nos elementos disponíveis;<br />

- Determinação das áreas das bacias por planimetria;<br />

- Cálculo <strong>do</strong>s tempos <strong>de</strong> concentração em função da área da bacia, <strong>do</strong> comprimento <strong>do</strong><br />

talvegue principal e da <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> média da bacia;<br />

- Cálculo das intensida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> precipitação em função <strong>do</strong>s tempos <strong>de</strong> concentração, para<br />

tempos <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 15 e 25 anos, com base nas curvas "Intensida<strong>de</strong>- Duração-<br />

Recorrência" <strong>do</strong> Posto <strong>de</strong> Porto Alegre;<br />

- Determinação das vazões <strong>de</strong> enchente para 15 e 25 anos <strong>de</strong> recorrência, através <strong>do</strong><br />

emprego da Fórmula <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> Racional;<br />

- Dimensionamento hidráulico <strong>do</strong>s bueiros necessários ao escoamento das vazões<br />

calculadas. Para o escoamento da vazão <strong>de</strong> 15 anos foi empregada a expressão <strong>de</strong><br />

Manning aliada a <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> e para a vazão <strong>de</strong> 25 anos foi empregada a fórmula <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scarga em orifício, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se um afogamento máximo <strong>de</strong> 1,00m;<br />

- Escolha da obra: foi indicada a obra que, nos <strong>do</strong>is dimensionamentos realiza<strong>do</strong>s,<br />

apresentou a maior seção <strong>de</strong> vazão.<br />

2.3.2.5. Anteprojeto – BR-286<br />

a. Anteprojeto Geométrico<br />

O Anteprojeto Geométrico foi executa<strong>do</strong> aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as características básicas das Normas <strong>de</strong><br />

Projetos Ro<strong>do</strong>viários <strong>do</strong> DAER/RS, para ro<strong>do</strong>via Classe I A, região plana.<br />

Quadro I - Características Básicas <strong>do</strong> Projeto Ro<strong>do</strong>via Classe IA<br />

CARACTERÍSTICA NORMA PROJETO<br />

VDM para o 10 0 ano <strong>de</strong> projeto > 9.000<br />

Velocida<strong>de</strong> diretriz (km/h) 100 100<br />

Taxa máxima <strong>de</strong> superelevação (%) 10 10<br />

Raio mínimo <strong>de</strong> curva horizontal (m) 345 200<br />

Rampa máxima (%) 3 2,79<br />

Largura da faixa <strong>de</strong> rolamento (m) 3,6 3,5<br />

Largura <strong>do</strong> acostamento externo (m) 3,0/2,-5 2,5<br />

Largura <strong>do</strong> acostamento interno (m) 0,6 0,6<br />

Gabarito mínimo vertical (m) 5,5 4,5<br />

Afastamento lateral mínimo obstáculo contínuo (m) 0.5 0.5<br />

Largura da faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio (m) 60 60<br />

Inclinação transversal em tangente (% ) 2 2<br />

De acor<strong>do</strong> com a NPR/DAER, a separação entre as pistas po<strong>de</strong>rá ser feita através <strong>de</strong> canteiro<br />

central, com largura mínima <strong>de</strong> 4,0 metros. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a restrição da área disponível, entre<br />

as torres da alta tensão, <strong>de</strong>cidiu-se por uma pista dupla separada por divisor físico tipo barreira.<br />

A seção transversal será composta <strong>de</strong>:<br />

54 <strong>de</strong> 205


- 2 pistas <strong>de</strong> rolamento com duas faixas <strong>de</strong> trânsito cada uma;<br />

- Cada pista <strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acostamento externo e interno;<br />

- Separa<strong>do</strong>r entre pistas, <strong>do</strong> tipo barreira <strong>de</strong> segurança rígida.<br />

b. Anteprojeto <strong>de</strong> Terraplenagem<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Terraplenagem objetiva a localização, <strong>de</strong>terminação e distribuição estimativa<br />

<strong>do</strong>s volumes <strong>do</strong>s materiais <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a conformação da plataforma da ro<strong>do</strong>via.<br />

Para a complementação <strong>do</strong>s volumes necessários para a execução da terraplenagem serão<br />

utilizadas as áreas indicadas pelos Estu<strong>do</strong>s Geotécnicos.<br />

c. Anteprojeto <strong>de</strong> Drenagem<br />

Drenagem Superficial e Profunda<br />

O sistema <strong>de</strong> drenagem superficial é constituí<strong>do</strong> pelos seguintes dispositivos:<br />

- Valetas <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> corte, tipo VPC 01 e 03;<br />

- Valetas <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> aterros, tipo VPA 01 e 02;<br />

- Sarjeta triangular <strong>de</strong> concreto, tipo STC 01;<br />

- Meio-fio <strong>de</strong> concreto, tipo MFC 01 e MFC 03;<br />

- Descida d'água <strong>de</strong> aterro, tipo DAR 02 e 03;<br />

- Dissipa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> energia, tipo DEB 03 e OED 01;<br />

- Caixa coletora <strong>de</strong> sarjeta, tipo CCS 01, com grelha <strong>de</strong> concreto.<br />

Para a drenagem profunda são utiliza<strong>do</strong>s drenos longitudinais profun<strong>do</strong>s, para cortes em solo,<br />

tipo DPS 01, e drenos sub-superficiais, tipo DSS 03.<br />

Obras <strong>de</strong> Arte Correntes<br />

Devi<strong>do</strong> às pequenas áreas das bacias transpostas pelo trecho, os bueiros projeta<strong>do</strong>s são to<strong>do</strong>s<br />

tubulares <strong>de</strong> concreto, com diâmetros <strong>de</strong> 1,0 m e 1,2 m.<br />

Para a drenagem superficial da pista externa nas curvas horizontais, foi utiliza<strong>do</strong> bueiro tubular<br />

<strong>de</strong> concreto <strong>de</strong> diâmetro 0,6 m acopla<strong>do</strong>s às caixas coletoras com grelha.<br />

d. Anteprojeto <strong>de</strong> Pavimentação<br />

O dimensionamento <strong>do</strong> pavimento foi feito através <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Projeto <strong>de</strong> Pavimentos<br />

Flexíveis, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelo DNER, <strong>de</strong> autoria <strong>do</strong> Eng. Murillo Lopes <strong>de</strong> Souza.<br />

Os parâmetros a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s na aplicação da meto<strong>do</strong>logia citada foram:<br />

- Número N = 3x10 7 .<br />

- Índice <strong>de</strong> suporte <strong>do</strong> subleito = 9%;<br />

A estrutura a<strong>do</strong>tada, por ser a mais econômica, e a seguinte:<br />

- Revestimento da pista em concreto asfáltico, com 10 cm <strong>de</strong> espessura;<br />

- Base <strong>de</strong> brita graduada, com 12cm <strong>de</strong> espessura;<br />

- Sub-base <strong>de</strong> macadame seco, com 16cm <strong>de</strong> espessura;<br />

- Revestimento <strong>do</strong>s acostamentos externos com pré-mistura<strong>do</strong> usina<strong>do</strong> a frio, com 5cm <strong>de</strong><br />

espessura.<br />

e. Anteprojeto <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> Arte Especiais<br />

Os cruzamentos com as ruas <strong>do</strong> sistema viário local serão feitos em níveis distintos. Devi<strong>do</strong> ás<br />

condições locais falta <strong>de</strong> espaço e condições topográficas, e para evitar <strong>de</strong>sapropriações <strong>de</strong><br />

moradias, a ro<strong>do</strong>via irá cruzar em nível superior, com uma única exceção o cruzamento com a<br />

Rua Pirapó.<br />

As travessias elevadas serão constituídas por pares <strong>de</strong> viadutos paralelos. Cada obra terá<br />

largura total <strong>de</strong> 11,70 m, comportan<strong>do</strong> barreiras laterais <strong>de</strong> 0,30 m, faixas <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> 0,50<br />

m, acostamento externo <strong>de</strong> 2,50 m, acostamento interno <strong>de</strong> 0,60 m e pista <strong>de</strong> rolamento <strong>de</strong> 7,00<br />

m.<br />

Duas obras serão construídas em concreto protendi<strong>do</strong>, com superestrutura em caixão,<br />

mesoestrutura formada por <strong>do</strong>is pares <strong>de</strong> pilares e infraestrutura composta por estacas<br />

coroadas por blocos <strong>de</strong> fundação; as <strong>de</strong>mais serão <strong>de</strong> concreto arma<strong>do</strong>.<br />

A travessia da Rua Pirapó sobre a ro<strong>do</strong>via será feita por um viaduto em curva vertical, com<br />

largura total <strong>de</strong> 13,60m, comportan<strong>do</strong>: barreiras laterais <strong>de</strong> 0,30 m, calçadas com 1,50m <strong>de</strong><br />

largura e pista <strong>de</strong> rolamento com 10,00 m <strong>de</strong> largura.<br />

As obras <strong>de</strong> arte especiais projetadas são:<br />

- km 0+000, sobre a BR-116: duplicação <strong>do</strong> viaduto existente;<br />

- km 0+470, na Rua Pirapó: um viaduto com 72 m <strong>de</strong> extensão;<br />

- km 0+956, sobre a Av. Miguel Tostes: um par <strong>de</strong> viadutos com 48 m;<br />

- km 3+330, sobre a Rua Esperança: um par <strong>de</strong> viadutos com 36 m';<br />

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- km 3+710, sobre a Rua E: um par <strong>de</strong> viadutos com 17 m;<br />

- km 4+090, sobre a Av. Principal (Guajuviras): um par <strong>de</strong> viadutos com 43 m;<br />

- km 4+635, sobre a Estrada <strong>do</strong> Nazário: um par <strong>de</strong> viadutos com 32 m;<br />

- km 7+226,30, sobre a RS-010: um par <strong>de</strong> viadutos com 60 m.<br />

f. Anteprojeto <strong>de</strong> Sinalização<br />

O Anteprojeto <strong>de</strong> Sinalização trata <strong>do</strong>s dispositivos que tem por finalida<strong>de</strong> orientar, regulamentar<br />

e advertir os usuários da ro<strong>do</strong>via, <strong>de</strong> forma a torná-la mais segura e eficiente.<br />

Sinalização Vertical<br />

A sinalização vertical é constituída <strong>de</strong> placas e painéis localiza<strong>do</strong>s em pontos laterais à ro<strong>do</strong>via.<br />

A codificação das placas segue o Regulamento <strong>do</strong> CNT, conforme seu Anexo II - Sinais <strong>de</strong><br />

Trânsito.<br />

A velocida<strong>de</strong> diretriz para o trecho é <strong>de</strong> 100 km/h, com distância <strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong> para proibição<br />

<strong>de</strong> ultrapassagem <strong>de</strong> 320,00m.<br />

Placas<br />

As placas serão confeccionadas em chapas <strong>de</strong> ferro n° 18, lisas e isentas <strong>de</strong> graxa ou<br />

manchas. A refletibilida<strong>de</strong> das tarjas, letras e setas serão obtidas mediante a aplicação <strong>de</strong><br />

películas refletivas, tipo "Scotchlite" Flat Top (GT), com coloração invariável.<br />

As cores e o sistema <strong>de</strong> pintura <strong>de</strong>verão aten<strong>de</strong>r ao que consta no Manual <strong>de</strong> Sinalização <strong>do</strong><br />

DAER.<br />

Sinalização Horizontal<br />

A sinalização horizontal constitui-se na pintura <strong>de</strong> linhas, setas e dizeres sobre o pavimento.<br />

Sua função é regulamentar, advertir e indicar aos usuários da ro<strong>do</strong>via a forma <strong>de</strong> tomar mais<br />

eficiente e segura a operação na ro<strong>do</strong>via.<br />

• Tipos <strong>de</strong> Pintura<br />

a)Pintura branca<br />

b)Pintura amarela<br />

• Sinalização elevada<br />

• Sinalização por condição ótica<br />

• Sinalização <strong>de</strong> obras.<br />

Num segmento em obras, todas as operações <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>verão ser programadas para<br />

que a manutenção <strong>do</strong> trânsito seja efetuada sem interferência na obra e que não prejudique o<br />

movimento normal.<br />

g. Anteprojeto <strong>de</strong> Obras Complementares<br />

O elenco <strong>de</strong> obras complementares compreen<strong>de</strong>:<br />

- Revestimento vegetal <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s;<br />

- Revestimento <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s com placas <strong>de</strong> concreto;<br />

- Defensas;<br />

- Barreira <strong>de</strong> segurança;<br />

- Cercas;<br />

- Demolição <strong>de</strong> muros <strong>de</strong> concreto;<br />

- Demolição <strong>de</strong> casa <strong>de</strong> alvenaria;<br />

- Construção <strong>de</strong> muros <strong>de</strong> concreto;<br />

- Relocação <strong>de</strong> postes <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia elétrica;<br />

- Instalação elétrica para iluminação sob os viadutos.<br />

h. Meio Ambiente<br />

Como toda obra <strong>de</strong> engenharia, a construção <strong>de</strong> uma estrada provoca impactos ambientais, os<br />

quais po<strong>de</strong>m ser negativos ou positivos. Cabe aos projetistas tomarem cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma a<br />

minimizar os impactos negativos e maximizar os positivos. Em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong>s aspectos <strong>do</strong><br />

meio e das características da ro<strong>do</strong>via, a ser implantada, verifica-se que os impactos ambientais<br />

prováveis são, na maioria, <strong>de</strong> baixa magnitu<strong>de</strong>.<br />

Os maiores impactos negativos po<strong>de</strong>m ser assim agrupa<strong>do</strong>s:<br />

- Sobre a população lin<strong>de</strong>ira;<br />

- Sobre a paisagem;<br />

- Impacto na vegetação e fauna na área da Fazenda Guajuviras.<br />

i. Desapropriação<br />

Embora a ro<strong>do</strong>via vá ocupar a faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio das linhas <strong>de</strong> alta tensão da CEEE, sabe-se que<br />

essa faixa ainda não foi in<strong>de</strong>nizada aos proprietários. Consi<strong>de</strong>ra-se, pois, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser<br />

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efetivada essa in<strong>de</strong>nização, o que <strong>de</strong>verá abranger uma largura total <strong>de</strong> 60 m, trinta metros para<br />

cada la<strong>do</strong> <strong>do</strong> eixo da ro<strong>do</strong>via, ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o trecho.<br />

j. Interferências<br />

As principais interferências a serem consi<strong>de</strong>radas na fase <strong>de</strong> obras são:<br />

- Torres das linhas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> alta tensão da CEEE, posicionadas lateralmente a<br />

faixa a ser ocupada pelo corpo estradal, ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o trecho. No <strong>de</strong>senvolver<br />

<strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> construção, <strong>de</strong>verão ser toma<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s específicos para evitar<br />

qualquer dano às torres, principalmente impactos fortes;<br />

- Linhas <strong>de</strong> alta tensão da CEEE: <strong>de</strong>verão ser toma<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s na operação <strong>de</strong><br />

equipamentos com lança, como dragas e guindastes, para evitar que toquem ou se<br />

aproximem muito das linhas, pon<strong>do</strong> em risco os opera<strong>do</strong>res e os cabos <strong>de</strong><br />

transmissão;<br />

- Travessia <strong>do</strong> oleoduto no km 2+060 m: para a transposição <strong>de</strong>sse oleoduto <strong>de</strong>verá ser<br />

obtida autorização previa da PETROBRAS.<br />

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2.4. ESTUDOS DE ENGENHARIA – EXTENSÃO DA RS-240<br />

2.4.1. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong><br />

Localização: Novo Hamburgo e São Leopol<strong>do</strong><br />

Extensão: 10,0 km<br />

A projeção <strong>de</strong> uma ligação direta entre a RS-240 e a RS-010 tem inúmeras interferências nas<br />

mais diversas áreas e proporções.<br />

A gran<strong>de</strong> urbanização local é fator que dificulta a ligação direta face ao alto investimento<br />

necessário. Citam-se as seguintes interferências esperadas no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s projetos:<br />

• Terreno <strong>do</strong> antigo aeroclube, hoje proprieda<strong>de</strong> da Wall Mart;<br />

• Área <strong>de</strong> loteamento - <strong>de</strong>stinada ao reassentamento <strong>de</strong> famílias oriundas da implantação <strong>do</strong><br />

TRENSURB;<br />

• APA da Várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos;<br />

• Parque Imperatriz Leopoldina.<br />

Além <strong>de</strong>ssas, caracterizam-se como áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação: terrenos adjacentes à rua lateral<br />

da BR-116; área urbanizada no limite da APA da várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos; terrenos que<br />

margeiam áreas ver<strong>de</strong>s e áreas ver<strong>de</strong>s caracterizadas como terrenos rurais.<br />

Características das obras necessárias para ligação com a RS-010: reformulação da interseção<br />

com a BR-116 (viaduto); ponte sobre a várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, transposição da linha da<br />

TRENSURB; travessias sobre vias urbanas (Av. Mauá, Av. Imperatriz Leopoldina e Av. Feitoria,<br />

as principais; po<strong>de</strong>rão surgir outras <strong>de</strong>mandas em função <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> a ser estuda<strong>do</strong>) e<br />

interseção em <strong>do</strong>is níveis no encontro com a RS-010.<br />

2.4.2.1. Aspectos Consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />

A ro<strong>do</strong>via estadual que liga as cida<strong>de</strong>s serranas <strong>de</strong> Bento Gonçalves, Farroupilha, São<br />

Sebastião <strong>do</strong> Caí e Portão à BR-116, na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Scharlau, em São Leopol<strong>do</strong>.<br />

O trecho proposto para a continuida<strong>de</strong> da RS-010 inicia no entroncamento da RS-122 com a<br />

BR-116 no hoje bairro Scharlau. Esse entroncamento po<strong>de</strong> ser supera<strong>do</strong> com a construção <strong>de</strong><br />

um um viaduto localiza<strong>do</strong> praticamente na área <strong>do</strong> antigo Aeroclube <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong>, com<br />

ramos bastante extensos e amplos, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> todas as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acessos e retornos<br />

sem cruzamento em nível.<br />

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Este segmento, também <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> <strong>de</strong> “Contorno <strong>de</strong> Novo Hamburgo”, <strong>de</strong>senvolve-se parte<br />

em zona urbana <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong>, contornan<strong>do</strong> o sul <strong>de</strong> Novo Hamburgo, no limite <strong>do</strong> “pol<strong>de</strong>r”<br />

da várzea <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, encaixan<strong>do</strong> na Ro<strong>do</strong>via da Integração (ligação <strong>de</strong> Novo Hamburgo<br />

com Lomba Gran<strong>de</strong>) numa extensão <strong>de</strong> 9,00 km, até a ponte existente sobre o Rio <strong>do</strong>s Sinos.<br />

Este traça<strong>do</strong> cruza o bairro Santos Dumont, junto ao antigo Aeroclube <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong> e o<br />

bairro <strong>de</strong> Santo Afonso, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Novo Hamburgo, ambos no interior <strong>do</strong> dique <strong>de</strong> proteção<br />

contra cheias.<br />

2.4.2.2. Interseções<br />

Interseção da BR-116 com a RS-240<br />

Na interseção da BR-116 coma RS-240, início <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> em referência, estão previstos alguns<br />

movimentos conforme <strong>de</strong>scrição apresentada na seqüência.<br />

O trânsito que se <strong>de</strong>sloca pela BR-116, no senti<strong>do</strong> Porto Alegre – Serra, via Portão e São<br />

Sebastião <strong>do</strong> Caí, na RS-240, sai da BR-116 por via marginal e converte a esquerda passan<strong>do</strong><br />

sob o viaduto da interseção. Os <strong>de</strong>mais movimentos, ou passam sobre o viaduto, ou fazem<br />

conversão à direita, não merecen<strong>do</strong> maiores comentários.<br />

O presente plano prevê a ligação direta da RS-240 com a ligação ro<strong>do</strong>viária Novo Hamburgo –<br />

Porto Alegre, passan<strong>do</strong> sob o viaduto existente. Será impedi<strong>do</strong> o movimento <strong>do</strong>s veículos<br />

oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Porto Alegre e que queiram convergir à esquerda.<br />

Com esta situação, alia<strong>do</strong> ao problema da Av. Arnal<strong>do</strong> Pereira da Silva, via paralela à BR 116<br />

que liga a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Novo Hamburgo a São Leopol<strong>do</strong>, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s mais<br />

aprofunda<strong>do</strong>s. Esta via dista da BR-116 cerca <strong>de</strong> 50 m, o que impossibilita projetar uma<br />

passagem superior porquanto não há espaço suficiente para atingir a cota necessária. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, a implantação <strong>de</strong> viaduto transversal ao traça<strong>do</strong> ora proposto, implicaria na obstrução <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> parte da via em referência, inviabilizan<strong>do</strong> o trânsito local.<br />

movimento é diminuto e não justificaria a implantação <strong>de</strong> alças com conseqüentes<br />

<strong>de</strong>sapropriações.<br />

Além <strong>do</strong> viaduto previsto para ser implanta<strong>do</strong> no cruzamento <strong>do</strong>s eixos <strong>do</strong> Contorno <strong>de</strong> Novo<br />

Hamburgo com o eixo <strong>de</strong>sloca<strong>do</strong> da Av. Arnal<strong>do</strong> Pereira da Silva, foram previstos mais <strong>do</strong>is<br />

viadutos, quais sejam:<br />

Um ao norte, preven<strong>do</strong> o acesso ao Contorno <strong>de</strong> Novo Hamburgo <strong>do</strong> tráfego que se <strong>de</strong>sloca no<br />

senti<strong>do</strong> norte – sul pela BR-116, ou seja, para os veículos que tem como origem o norte da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Novo Hamburgo, a RS-239, a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nova Petrópolis, entre outras, e <strong>de</strong>sejam<br />

ingressar na ligação ro<strong>do</strong>viária via Contorno <strong>de</strong> Novo Hamburgo. Para aten<strong>de</strong>r a este fluxo <strong>de</strong><br />

veículos, foi prevista a implantação <strong>de</strong> um viaduto transversal à BR-116, esconso, ten<strong>do</strong> como<br />

acesso uma via marginal da BR-116, que tem início logo após o viaduto existente na Av. Sete<br />

<strong>de</strong> Setembro, e final no alinhamento da pista <strong>do</strong> Aeroclube <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong>.<br />

O outro, <strong>de</strong> menor porte, aten<strong>de</strong>rá ao tráfego que se <strong>de</strong>sloca no senti<strong>do</strong> sul – norte e tem como<br />

origens Porto Alegre, Canoas, Sapucaia <strong>do</strong> Sul e outras cida<strong>de</strong>s e preten<strong>de</strong> ingressar na RS-<br />

240. Esse movimento correspon<strong>de</strong> ao fluxo que hoje faz conversão à esquerda com <strong>de</strong>stino à<br />

zona serrana, o qual será impedi<strong>do</strong> com a construção <strong>do</strong> complexo ali previsto.<br />

Interseção com o Acesso a São Leopol<strong>do</strong><br />

A interseção com o acesso a São Leopol<strong>do</strong>, localizada na Estrada <strong>do</strong> Morro da Paula,<br />

prolongamento das avenidas João Corrêa e São Borja, é <strong>do</strong> tipo “trombeta” e permitirá os<br />

seguintes movimentos:<br />

- ingresso na RS-010 com <strong>de</strong>stino ao sul;<br />

- saída da RS-010 <strong>do</strong> fluxo que se <strong>de</strong>sloca no senti<strong>do</strong> sul – norte, com <strong>de</strong>stino a São<br />

Leopol<strong>do</strong> e ao Morro da Paula.<br />

A solução encontrada foi <strong>de</strong>slocar a referida via para o interior da área <strong>do</strong> antigo Aeroclube <strong>de</strong><br />

São Leopol<strong>do</strong> (Santos Dumont), pois este <strong>de</strong>verá em breve trocar o local <strong>de</strong> sua se<strong>de</strong>, e<br />

implantar um viaduto na interseção com o eixo <strong>do</strong> projeto <strong>do</strong> Contorno <strong>de</strong> Novo Hamburgo, <strong>de</strong><br />

forma que aten<strong>de</strong>sse a to<strong>do</strong>s os movimentos necessários.<br />

No complexo <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> arte naquele local, em número <strong>de</strong> três, o único movimento não<br />

contempla<strong>do</strong> foi o <strong>do</strong> tráfego que se <strong>de</strong>sloca <strong>de</strong> Porto Alegre pelo Contorno <strong>de</strong> Novo Hamburgo,<br />

e se <strong>de</strong>stina a Porto Alegre via BR-116, pois o número previsto <strong>de</strong> veículos que realizariam este<br />

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2.5. ESTIMATIVAS DE CUSTOS<br />

2.5.1 Atualização <strong>do</strong> Orçamento Original<br />

Valores originais - Ante Projeto - Data<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002<br />

Valores unitários apresenta<strong>do</strong>s no original correspon<strong>de</strong>m nas planilhas <strong>de</strong> custos <strong>do</strong> DAER, a<br />

valores intermediários entre Junho <strong>de</strong> 2002 e Maio <strong>de</strong> 2003.<br />

ORÇAMENTO ORIGINAL<br />

Serviços Lote 01 Lote 02 Lote 03 Total<br />

1.Terraplenagem 76.322.657,48 49<br />

%<br />

27.723.202,17 23% 28.648.074,54 30% 132.693.934,19<br />

35%<br />

2.Pavimentação<br />

32.836.208,20<br />

21<br />

%<br />

37.272.795,85 31% 29.069.196,12 30% 99.178.200,17<br />

26%<br />

3.Drenagem 5.196.697,34 3% 6.139.980,36 5% 4.639.047,00 5% 15.975.724,70 4%<br />

4.O.A.E.<br />

33.885.355,25<br />

22<br />

%<br />

43.531.072,15 36% 28.861.588,29 30% 106.278.015,69<br />

28%<br />

5.Sinalização 1.985.748,38 1% 1.666.494,37 1% 989.406,19 1% 4.641.648,94 1%<br />

6.Obras<br />

Complementares<br />

7.132.662,79 5%<br />

4.742.630,30 4% 3.822.560,30 4% 15.697.853,39<br />

4%<br />

Total Geral<br />

157.359.329,4<br />

3<br />

121.076.175,20 96.029.872,44 374.465.377,07<br />

A atualização <strong>do</strong>s investimentos foi efetuada através:<br />

− Tabela <strong>de</strong> Preços Unitários <strong>do</strong> DAER, com base em março <strong>de</strong> 2009;<br />

−<br />

Índice <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> Arte coluna 36 – FGV, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a tabela <strong>do</strong> DAER não possuir preço em<br />

m² foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o índice da FGV.<br />

60 <strong>de</strong> 205


Os resulta<strong>do</strong>s estão apresenta<strong>do</strong>s a seguir:<br />

ORÇAMENTO CORRIGIDO – Janeiro 2009 - Paramétrica<br />

Serviços Lote 01 Lote 02 Lote 03 Total<br />

1.Terraplenagem 62.249.352,66 32% 36.621.448,18 19% 37.457.769,68 28% 136.328.570,52 26%<br />

2.Pavimentação 57.711.024,95 30% 65.705.759,42 34% 50.146.141,25 38% 173.562.925,61 34%<br />

2.5.2.2. Da<strong>do</strong>s Obti<strong>do</strong>s:<br />

• Cachoeirinha - Distrito Industrial:<br />

• Imobiliária 1 - Distrito industrial <strong>de</strong> Cachoeirinha, uma informação <strong>de</strong> aproximadamente<br />

R$ 200.000,00 o hectare posto como média;<br />

• Imobiliária 1 - Distrito Industrial - Uma oferta na localida<strong>de</strong> entre a divisa <strong>de</strong> Canoas e<br />

Cachoeirinha lote <strong>de</strong> 2 hectares no valor <strong>de</strong> R$ 600.000,00;<br />

3.Drenagem 7.297.590,26 4% 9.007.075,17 5% 7.466.474,47 6% 23.771.139,90 5%<br />

• Imobiliária 2 - Distrito industrial - Valor <strong>do</strong> hectare no entre R$ 65,00 e R$ 100,00 o m².<br />

4.O.A.E. 53.877.714,84 28% 69.214.404,72 36% 28.861.588,29 22% 151.953.707,85 29%<br />

• Sapucaia <strong>do</strong> Sul – Zona Rural:<br />

5.Sinalização 2.713.577,49 1% 2.200.993,11 1% 1.324.818,64 1% 6.239.389,23 1%<br />

6.Obras<br />

Complementares 11.062.566,29 6% 8.466.641,08 4% 6.325.273,90 5% 25.854.481,27 5%<br />

Total Geral 194.911.826,49 100% 191.216.321,67 100% 131.582.066,22 100% 517.710.214,38 100%<br />

• Imobiliária 3 - Zona Rural - Valor médio 65 mil reais o hectare próximo ao Morro da<br />

Pedreira;<br />

• Imobiliária 4 - Zona Rural - Lotes próximos à RS 118 sem benfeitorias entre R$<br />

100.000,00 e R$ 120.000,00 o hectare;<br />

2.5.2. Custos com Desapropriações<br />

2.5.2.1. Meto<strong>do</strong>logia<br />

Os da<strong>do</strong>s para avaliação foram coleta<strong>do</strong>s por contato telefônico a imobiliárias locais, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />

indaga<strong>do</strong>s, para áreas rurais – sítios e agriculturáveis, urbanas e industriais, valores<br />

aproxima<strong>do</strong>s, últimos negócios realiza<strong>do</strong>s e ofertas em carteira. Foram contatadas sete<br />

imobiliárias na região.<br />

As imagens tomadas como base para <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> solo são originadas <strong>do</strong><br />

Google e correspon<strong>de</strong>m a perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2 a 3 anos.<br />

Conforme Relatório <strong>do</strong> Levantamento <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s foi estima<strong>do</strong> valores para o Distrito Industrial <strong>de</strong><br />

Cachoeirinha e zonas rurais <strong>do</strong>s municípios, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> levanta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s para zonas<br />

urbanas, agora atingidas por novos acessos e prolongamentos. A seguir estão apresenta<strong>do</strong>s os<br />

valores que foram a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para o traça<strong>do</strong> original, bem como novos valores unitários utiliza<strong>do</strong>s<br />

como preliminares.<br />

• Imobiliária 4 – Zona Rural - Lote com benfeitorias com valor <strong>de</strong> R$ 80.000,00, com 0,6<br />

ha => média R$ 135.000,00 /ha;<br />

• Imobiliária 5 - Zona Rural sem benfeitorias - entre R$ 30 e R$ 40 mil o hectare;<br />

• Imobiliária 5 - Zona Rural - Sítios com benfeitorias entre 50 e 60 mil reais o hectare.<br />

• São Leopol<strong>do</strong>, Novo Hamburgo e Campo Bom – Zona Rural:<br />

• Imobiliária 6 – Zona Rural - Lotes com valores entre 25 e 30 mil reais o hectare;<br />

• Imobiliária 6 – Zona Rural – Oferta <strong>de</strong> 2 ha a R$ 30 mil reais o hectare;<br />

• Novo Hamburgo:<br />

• Imobiliária 7 – Zona Rural - Lotes <strong>de</strong> campo seco com valor médio <strong>de</strong> R$ 20 mil o<br />

hectare;<br />

• Imobiliária 7 – Zona Rural - Lotes <strong>de</strong> campo inundável com valor médio <strong>de</strong> R$ 10 mil o<br />

hectare;<br />

• Imobiliária 7 – Zona Rural - Sítios com beneficiamento com valor médio <strong>de</strong> 40 mil reais o<br />

hectare.<br />

61 <strong>de</strong> 205


2.5.2.3. Valores A<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s:<br />

• Cachoeirinha - Distrito Industrial:<br />

• Valores variáveis <strong>de</strong> R$ 20,00 a 100,00 por m² entre mais afasta<strong>do</strong>s a mais centrais no<br />

Distrito Industrial. A<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> R$ 65,00/m².<br />

• Sapucaia <strong>do</strong> Sul – Zona Rural:<br />

• Variável <strong>de</strong> R$ 3,00 a 4,00 o m² em regiões afastadas à valores entre R$ 10,00 a 12,00 o<br />

m² em regiões próximas a bons acessos. A<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> R$ 10,00 o m². Consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>, também,<br />

para área rural <strong>de</strong> Cachoeirinha por tratar-se <strong>de</strong> área beneficiada e próxima à BR 290.<br />

• São Leopol<strong>do</strong>, Novo Hamburgo e Campo Bom – Zona Rural:<br />

• Valores entre R$ 1,00/m² (áreas inundáveis) à R$ 4,00/m² para áreas com<br />

beneficiamento. A<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> R$ 3,00, como média esperada na região.<br />

2.5.2.4. Resulta<strong>do</strong>s Obti<strong>do</strong>s<br />

Área - Traça<strong>do</strong> Original<br />

Quantida<strong>de</strong><br />

(m²)<br />

Valor Unitário<br />

(R$/m²)<br />

Total (R$)<br />

Faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio RS/020 20.178 -<br />

Região <strong>de</strong> Lavoura Cachoeirinha 35.765 10 357.645<br />

Área <strong>do</strong> IRGA 91.244 -<br />

Área <strong>do</strong> Distrito Industrial <strong>de</strong> Cachoeirinha 485.603 65 31.564.163<br />

Zona rural <strong>de</strong> Sapucaia <strong>do</strong> Sul 224.695 10 2.246.945<br />

Zona rural <strong>de</strong> São Leopol<strong>do</strong> 343.003 3 1.029.009<br />

Zona rural <strong>de</strong> Novo Hamburgo 417.698 3 1.253.093<br />

Zona rural <strong>de</strong> Campo Bom 440.956 3 1.322.868<br />

Faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio RS/239 23.011 -<br />

Prolongamento RS/240<br />

Áreas edificadas junto à BR 5.000 500 2.500.000<br />

Área <strong>do</strong> antigo Aeroclube (1) 20.000 260 5.200.000<br />

Área para loteamento (2) 35.000 100 3.500.000<br />

APA Rio <strong>do</strong>s Sinos (3) 205.000 100 20.500.000<br />

Lotes urbaniza<strong>do</strong>s construí<strong>do</strong>s 85.000 500 42.500.000<br />

Área rural 150.000 10 1.500.000<br />

Acesso à BR/116<br />

Fundação Zoobotânica 165.000 -<br />

Lotes urbaniza<strong>do</strong>s construí<strong>do</strong>s 15.000 500 7.500.000<br />

Área rural 215.000 10 2.150.000<br />

Prolongamento BR/386<br />

Faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio Re<strong>de</strong> AT (4) 165.000 10 1.650.000<br />

APA Guajuviras 105.000 10 1.050.000<br />

Urbanizações irregulares 65.000 10 650.000<br />

Área Rural 75.000 10 750.000<br />

Total 4.164.299 127.223.722<br />

(1) Proprieda<strong>de</strong> da Wall Mart Brasil (conforme informação da Prefeitura).<br />

(2) Área <strong>de</strong>stinada ao reassentamento das famílias <strong>de</strong>salojadas pela instalação <strong>do</strong> TRENSURB.<br />

(3) Confirmar limites <strong>do</strong> Parque Impetriz Leopoldina.<br />

(4) Verificar se é servidão ou proprieda<strong>de</strong> da CEEE.<br />

Observações:<br />

Em diversos locais o traça<strong>do</strong> atinge benfeitorias, tais como indústrias, prédios urbanos e<br />

cemitério. Estas benfeitorias, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à possivelmente serem objetos <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s na revisão <strong>de</strong><br />

traça<strong>do</strong>, não foram consi<strong>de</strong>radas na estimativa <strong>de</strong> custo <strong>de</strong> avaliação.<br />

62 <strong>de</strong> 205


2.5.3. Variantes <strong>de</strong> Traça<strong>do</strong><br />

2.5.3.1 Melhoramentos <strong>do</strong>s Acessos Secundários<br />

A serem estuda<strong>do</strong>s com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> traça<strong>do</strong>, em fases posteriores.<br />

2.5.4 Acessos e Prolongamentos<br />

Os valores abaixo foram estima<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> orçamento <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> original (valor médio por<br />

km <strong>do</strong> Trecho 2, sem OAE´s) atualiza<strong>do</strong> por IGP-M e estiman<strong>do</strong>-se as OAE´s próprias <strong>de</strong> cada<br />

trecho.<br />

2.5.4.1 Prolongamento da BR-386<br />

Extensão aproximada: 8,5 km<br />

Custo estima<strong>do</strong>: R$ 82.230.000,00<br />

Observação: foi disponibiliza<strong>do</strong> pelo DAER/RS, um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> para o prolongamento da<br />

BR/386; no entanto, este estu<strong>do</strong> contempla um segmento <strong>de</strong> 7,5 km, ou seja, 1,0 km menor que<br />

o apresenta<strong>do</strong>. O material disponibiliza<strong>do</strong> apresenta apenas a indicação <strong>de</strong> quantitativos. A<br />

estes quantitativos foram adiciona<strong>do</strong>s os valores da tabela <strong>de</strong> orçamento DAER/RS -<br />

julho/2007. O custo apresenta<strong>do</strong> adiante foi atualiza<strong>do</strong> pelo IGP-M <strong>de</strong> janeiro/2009 e<br />

extrapola<strong>do</strong> para 8,5 km.<br />

Custo estima<strong>do</strong> (DAER): R$ 70.330.000,00<br />

2.5.4.2 Prolongamento da RS-240<br />

Extensão aproximada: 10,0 km<br />

Custo estima<strong>do</strong>: R$ 115.150.000,00<br />

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2.6. COMENTÁRIOS FINAIS<br />

2.6.1. Visão Geral <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong><br />

O traça<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> da RS-010 está sen<strong>do</strong> proposto como sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma ro<strong>do</strong>via para amplo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento regional, corroboran<strong>do</strong> com o nome da<strong>do</strong> pelas municipalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Campo<br />

Bom e Sapiranga: “Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Progresso”.<br />

O traça<strong>do</strong> proposto, paralelo à BR-116 e à leste da mesma, <strong>de</strong>verá ao mesmo tempo induzir e<br />

orientar os crescimentos municipais nesta direção e o eixo principal <strong>de</strong> ligação da RMPA com a<br />

BR-290.<br />

O tráfego na BR-116, principalmente na travessia <strong>de</strong> Canoas, é extremamente carrega<strong>do</strong> e<br />

congestiona<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os dias nos horários <strong>de</strong> pico. Embora a ro<strong>do</strong>via prevista à oeste da BR-116<br />

(Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque) <strong>de</strong>va <strong>de</strong>sviar parte <strong>de</strong>ste tráfego, ela não <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>safogá-lo totalmente.<br />

Um gran<strong>de</strong> problema <strong>de</strong>ste fluxo <strong>de</strong> veículos é o reduzi<strong>do</strong> número <strong>de</strong> acessos a Porto Alegre.<br />

Po<strong>de</strong>-se dizer que hoje, na Região Metropolitana, ao norte, temos somente <strong>do</strong>is acessos: um<br />

via BR-116 e outro via Av. Guilherme Schell. Ambos ficam congestiona<strong>do</strong>s diariamente. O<br />

acesso previsto da RS-010 com Porto Alegre seria um terceiro, porém, se efetuaria através da<br />

Av. Assis Brasil que, <strong>de</strong>ntre as avenidas <strong>de</strong> Porto Alegre, é a mais congestionada.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que uma previsão esperada pelos usuários da BR-116 com <strong>de</strong>stino a Porto<br />

Alegre seja a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso mais rápi<strong>do</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>stino (centro ou zona sul),<br />

não se espera que um usuário conhece<strong>do</strong>r da região <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> utilizar a BR-116 e efetue um<br />

percurso maior para a<strong>de</strong>ntrar Porto Alegre via Av. Assis Brasil nas condições atuais.<br />

Caso seja pensa<strong>do</strong> um acesso diferente que, no mínimo, se equivalesse em tempo <strong>de</strong> percurso<br />

com a BR-116, seria bem possível um <strong>de</strong>svio <strong>de</strong>ste tráfego com <strong>de</strong>stino a Porto Alegre. O Plano<br />

Diretor <strong>de</strong> Porto Alegre prevê uma via <strong>de</strong> ligação da cida<strong>de</strong> com a BR-290 entre os trevos da<br />

Av. Assis Brasil e a BR-116, o que seria um facilita<strong>do</strong>r <strong>do</strong> tráfego entre outros bairros da região<br />

norte <strong>do</strong> Município.<br />

2.6.2. Prolongamentos e Variantes<br />

Os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s até então foram muito bem recebi<strong>do</strong>s pelas prefeituras<br />

envolvidas; no entanto, algumas informações e <strong>de</strong>finições sobre as alternativas e as áreas<br />

atingidas carecem <strong>de</strong> maiores entendimentos, principalmente no que diz respeito à<br />

compatibilização <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tráfego e posicionamento das praças <strong>de</strong> pedágio e as<br />

interseções necessárias.<br />

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A concretização <strong>de</strong> informações sobre custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação em áreas urbanas é outro fator<br />

a ser consolida<strong>do</strong> em uma próxima etapa <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, principalmente quan<strong>do</strong> aborda<strong>do</strong> o<br />

prolongamento da RS-240, o qual tem em seu percurso diversos segmentos urbaniza<strong>do</strong>s e que<br />

se encontram consolida<strong>do</strong>s sobre o ponto <strong>de</strong> vista da geografia municipal. Ainda sobre a<br />

concretização <strong>de</strong> informações, encontra-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> validar as informações sobre as<br />

área ver<strong>de</strong>s, parques, APP´s, APA´s e Estação Ecológica fornecidas pelas prefeituras face a<br />

falta <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong> <strong>do</strong> material forneci<strong>do</strong>. Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> confirmação da precisão <strong>do</strong>s<br />

seus limites <strong>de</strong> maneira a permitir a avaliação <strong>do</strong>s impactos que ocorrerão em cada caso, ten<strong>do</strong><br />

como exemplo mais marcante a transposição <strong>do</strong> Parque Imperatriz Leopoldina, localiza<strong>do</strong> na<br />

APP <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong>s Sinos, em São Leopol<strong>do</strong>.<br />

Com base nos levantamentos já efetua<strong>do</strong>s, nas <strong>de</strong>finições sobre o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> tráfego,<br />

posicionamento das praças <strong>de</strong> pedágio e interseções, <strong>de</strong>verá ser efetua<strong>do</strong> o vôo para<br />

restituição, constan<strong>do</strong>, as áreas indicadas para sua realização. As fotografias permitirão a<br />

compatibilização, com maior proprieda<strong>de</strong>, das questões técnicas, sociais e ambientais, das<br />

alternativas <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> para a RS-010.<br />

65 <strong>de</strong> 205


3. ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

66 <strong>de</strong> 205


O presente capítulo apresenta os procedimentos e critérios gerais a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para permitir a<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s custos para o Licenciamento Ambiental da Ro<strong>do</strong>via Estadual RS-010.<br />

Contempla, ainda, as ações necessárias para a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Referência – TR para a<br />

elaboração <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto Ambiental – EIA e, respectivo, Relatório <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental <strong>do</strong> empreendimento, bem como para a execução <strong>do</strong>s mesmos, necessários à<br />

obtenção da Licença Prévia – LP <strong>do</strong> Órgão Ambiental. Consta também das diretrizes para a<br />

elaboração <strong>do</strong> Plano Básico Ambiental <strong>do</strong> empreendimento visan<strong>do</strong> à obtenção da Licença <strong>de</strong><br />

Instalação – LI junto ao Órgão Ambiental. Ainda, estão contempla<strong>do</strong>s os procedimentos para a<br />

execução e acompanhamento da implantação <strong>do</strong>s Programas Ambientais, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a se obter a<br />

Licença <strong>de</strong> Operação – LO <strong>do</strong> empreendimento, assim como os procedimentos para a<br />

execução e acompanhamento da implantação <strong>do</strong>s Programas <strong>de</strong> Monitoramento e<br />

Compensatórios, com fim <strong>de</strong> manutenção da LO.<br />

O empreendimento correspon<strong>de</strong> à implantação da Ro<strong>do</strong>via Estadual RS-010, que liga os<br />

municípios <strong>de</strong> Cachoeirinha e Campo Bom, com aproximadamente 42 km <strong>de</strong> extensão, a ser<br />

implantada com pista dupla, pedagiada em formato <strong>de</strong> Parceria Público-Privada – PPP com o<br />

<strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

Mapa <strong>de</strong> Localização<br />

67 <strong>de</strong> 205


3.1. PROCEDIMENTOS DO LICENCIAMENTO<br />

A legislação e as normas brasileiras, <strong>de</strong>ntre estas as Resoluções <strong>do</strong> CONAMA, exigem o<br />

licenciamento em três níveis para que um empreendimento com impacto ambiental – como<br />

Implantação <strong>de</strong> Ro<strong>do</strong>via – possa ser opera<strong>do</strong>, são elas:<br />

• Licença Prévia – LP<br />

• Licença <strong>de</strong> Instalação – LI<br />

• Licença <strong>de</strong> Operação – LO<br />

Para o obtenção <strong>de</strong>stas três licenças é necessário seguir uma série <strong>de</strong> procedimentos e<br />

ativida<strong>de</strong>s, tais como:<br />

• Abertura <strong>de</strong> Processo e Solicitação <strong>de</strong> LP ao órgão ambiental;<br />

• Elaboração <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Ambientais;<br />

• Realização <strong>de</strong> Audiências Públicas;<br />

• Acompanhamento <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> LP;<br />

• Atendimento às exigências da LP e elaboração Plano Básico Ambiental – PBA, com<br />

vistas à obtenção <strong>de</strong> LI;<br />

• Solicitação <strong>de</strong> LI;<br />

• Acompanhamento <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> LI;<br />

• Elaboração e/ou revisão <strong>do</strong>s Projetos Executivos <strong>do</strong>s Programas Ambientais <strong>do</strong> PBA;<br />

• Execução <strong>do</strong>s Programas Ambientais propostos no PBA;<br />

• Solicitação <strong>de</strong> LO;<br />

• Acompanhamento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> LO;<br />

• Monitoramento das condicionantes da LO;<br />

• Reuniões <strong>de</strong> planejamento e <strong>de</strong>finições.<br />

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3.2. SOLICITAÇÃO DE LP<br />

3.2.1. Objetivo<br />

Abrir processo <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> Licença Prévia junto ao Órgão Ambiental Licencia<strong>do</strong>r/FEPAM e<br />

obter Termo <strong>de</strong> Referência-TR para a elaboração <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Ambientais.<br />

3.2.3. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Realização <strong>de</strong> reuniões e levantamento <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong> projeto necessárias ao<br />

atendimento das exigências da FEPAM.<br />

3.2.3. Escopo <strong>do</strong>s Serviços para Solicitação <strong>de</strong> LP<br />

Para a solicitação <strong>de</strong> Documentos Licenciatórios na FEPAM <strong>de</strong>vem ser apresenta<strong>do</strong>s a<br />

seguinte <strong>do</strong>cumentação:<br />

• Requerimento <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos licenciatórios na FEPAM;<br />

• Cartão <strong>do</strong> CNPJ da pessoa jurídica;<br />

• Formulário específico preenchi<strong>do</strong>, no qual <strong>de</strong>vem constar informações preliminares<br />

como i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r; i<strong>de</strong>ntificação da ativida<strong>de</strong>/empreendimento;<br />

motivo <strong>do</strong> encaminhamento à FEPAM; <strong>de</strong>scrição técnica <strong>do</strong> empreendimento;<br />

diagnóstico <strong>do</strong> meio físico, biótico e sócio-econômico; i<strong>de</strong>ntificação e avaliação <strong>do</strong>s<br />

impactos ambientais, localização <strong>do</strong> empreendimento em relação às unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

conservação, medidas mitiga<strong>do</strong>ras e compensatórias.<br />

Nesta etapa, po<strong>de</strong>-se fazer, juntamente com a abertura <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licenciamento, uma<br />

proposta <strong>de</strong> TR ao órgão ambiental baseada no conhecimento da exigência <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Impacto Ambiental-EIA e respectivo Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental-RIMA para emissão <strong>de</strong> LP.<br />

3.2.4. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>de</strong> técnicos da Empresa juntamente com os projetistas e consultores para a<br />

execução <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> campo.<br />

3.2.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo para execução <strong>do</strong>s serviços é <strong>de</strong> 60 dias.<br />

3.2.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Protocolo na FEPAM da solicitação <strong>de</strong> LP e recebimento <strong>de</strong> Termo <strong>de</strong> Referência – TR para<br />

embasamento <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Ambientais.<br />

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3.3. ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS – EIA/RIMA<br />

Segun<strong>do</strong> o Órgão Ambiental <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – FEPAM, a ativida<strong>de</strong>, o porte e o município indicam<br />

que o licenciamento ambiental <strong>do</strong> empreendimento <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>do</strong> junto à FEPAM.<br />

Conforme <strong>de</strong>termina a Resolução CONAMA nº 001/1986 para ativida<strong>de</strong>s modifica<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> meio<br />

ambiente, o licenciamento ambiental <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da elaboração <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto Ambiental<br />

– EIA e respectivo Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental – RIMA.<br />

3.3.1. Objetivo<br />

Levantar informações da qualida<strong>de</strong> ambiental atual da área <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> empreendimento <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> a realizar um prognóstico ambiental da área com a implantação <strong>do</strong> empreendimento e a<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> medidas mitiga<strong>do</strong>ras e/ ou compensatórias <strong>do</strong>s impactos ambientais. Estas<br />

informações servirão <strong>de</strong> base para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Órgão Ambiental na emissão da<br />

Licença Prévia <strong>do</strong> empreendimento.<br />

3.3.1. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

• Realização <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> nivelamento e formação da equipe <strong>de</strong> trabalho;<br />

• Levantamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s primários e <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s secundários;<br />

• Consultas a da<strong>do</strong>s estatísticos da região <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>, planos e programas oficiais,<br />

estu<strong>do</strong>s ambientais/mapeamentos/planos estaduais;<br />

• Obtenção <strong>de</strong> mapas base;<br />

• Aquisição <strong>de</strong> imagens digitais;<br />

3.3.2. Escopo <strong>do</strong>s Serviços<br />

O EIA <strong>de</strong>verá ser elabora<strong>do</strong> com base em um Termo <strong>de</strong> Referência específico para o<br />

empreendimento, o qual será emiti<strong>do</strong> pela FEPAM. De mo<strong>do</strong> geral, o Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental <strong>do</strong> empreendimento seguirá as seguintes diretrizes, a exemplo <strong>de</strong> outros similares,<br />

basea<strong>do</strong> na experiência da Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente S.A., po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sofrer<br />

alterações conforme <strong>de</strong>terminações da FEPAM.<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> Empreendimento e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r<br />

Será apresentada a <strong>de</strong>nominação oficial <strong>do</strong> empreendimento e <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, <strong>de</strong>screven<strong>do</strong><br />

os da<strong>do</strong>s como:<br />

• Nome ou razão social;<br />

• Números <strong>do</strong>s registros legais;<br />

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• En<strong>de</strong>reço completo;<br />

• Telefone e fax;<br />

• Representantes legais (nome, CPF, en<strong>de</strong>reço, telefone, fax e e-mail);<br />

• Pessoa <strong>de</strong> contato (nome, CPF, en<strong>de</strong>reço, telefone, fax e e-mail);<br />

• Número <strong>de</strong> registro no Cadastro Técnico Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Potencialmente<br />

Polui<strong>do</strong>ras e/ou utiliza<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s Recursos Ambientais.<br />

Caracterização <strong>do</strong> Empreendimento<br />

Serão apresentadas informações <strong>do</strong> empreendimento como localização, justificativa técnica e<br />

ambiental, aspectos sócio-econômicos e inserção urbana, estimativa da <strong>de</strong>manda, estu<strong>do</strong>s<br />

anteriores realiza<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>scrição técnica <strong>do</strong> empreendimento, constan<strong>do</strong> no mínimo as<br />

seguintes informações:<br />

• Descrição geral das obras <strong>de</strong> engenharia referente às obras <strong>de</strong> pavimentação;<br />

• Especificação da origem, <strong>de</strong>stino e quantida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais a serem utiliza<strong>do</strong>s nas<br />

obras <strong>de</strong> terraplenagem;<br />

• Planta <strong>de</strong> localização e <strong>de</strong> situação da ro<strong>do</strong>via em escala 1:50.000;<br />

• Indicação <strong>do</strong> <strong>de</strong>stino final <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os resíduos gera<strong>do</strong>s nas obras;<br />

• Localização da usina <strong>de</strong> asfalto e sua situação legal;<br />

• Cronograma físico-financeiro <strong>de</strong> execução das obras.<br />

Regulamentação Aplicável<br />

Apresentação da conformida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empreendimento com relação à Legislação Ambiental<br />

vigente, dan<strong>do</strong> <strong>de</strong>staque à localização quanto à legislação municipal (zona urbana e zona rural)<br />

e aos Planos Diretores Municipais.<br />

Justificativas<br />

Deverão ser apresentadas as justificativas técnicas, econômicas, sociais, locacionais e<br />

ambientais para a implantação <strong>do</strong> empreendimento.<br />

Área <strong>de</strong> Influência <strong>do</strong> Empreendimento<br />

Deverão ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pela<br />

implantação e operação <strong>do</strong> empreendimento.<br />

A Área Diretamente Afetada (ADA) correspon<strong>de</strong> à área na qual o empreendimento será loca<strong>do</strong><br />

efetivamente.<br />

A Área <strong>de</strong> Influência Direta (AID) <strong>do</strong> empreendimento correspon<strong>de</strong> àquela sujeita aos impactos<br />

diretos da operação ao empreendimento.<br />

A Área <strong>de</strong> Influência Indireta (AII) correspon<strong>de</strong> àquela real ou potencialmente sujeita aos<br />

impactos indiretos da implantação e operação das ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> empreendimento.<br />

As áreas <strong>de</strong> influência direta e indireta e diretamente afetada <strong>do</strong> empreendimento serão<br />

apresentadas em mapa e escala apropriada.<br />

Análise das Alternativas<br />

Deverão ser apresentadas as alternativas locacionais para a implantação <strong>do</strong> empreendimento,<br />

confrontan<strong>do</strong>-as com a hipótese <strong>de</strong> não execução das mesmas. Indicar em mapas e em texto o<br />

estu<strong>do</strong> das alternativas <strong>de</strong> traça<strong>do</strong> e os critérios utiliza<strong>do</strong>s na escolha.<br />

Elementos que <strong>de</strong>verão ser utilizadas para a análise <strong>de</strong> alternativas:<br />

• Cida<strong>de</strong>s e lugarejos;<br />

• Corpos <strong>de</strong> água;<br />

• Áreas alagáveis;<br />

• Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação;<br />

• Áreas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s minerarias;<br />

• Ro<strong>do</strong>vias fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais;<br />

• Vias urbanas e estradas vicinais;<br />

• Linhas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> energia elétrica;<br />

• Locais <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> fauna endêmica;<br />

• Áreas <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> fauna ameaçada;<br />

• Áreas com formações florestais;<br />

• Divisas municipais;<br />

• Assentamentos rurais;<br />

• Comunida<strong>de</strong>s quilombolas e indígenas;<br />

• Afloramentos rochosos;<br />

71 <strong>de</strong> 205


• Sítios arqueológicos;<br />

• Monumentos <strong>do</strong> patrimônio histórico;<br />

• Áreas <strong>de</strong> alta instabilida<strong>de</strong> física e com propensão a instalação <strong>de</strong> processos<br />

erosivos;<br />

• Parcelamento <strong>do</strong>s solos (Lei Orgânica Municipal) <strong>do</strong>s municípios afeta<strong>do</strong>s,<br />

<strong>de</strong>limitan<strong>do</strong> zona urbana e rural;<br />

• Plano Diretor <strong>do</strong>s Municípios e/ou grupamentos urbanos quan<strong>do</strong> disponível.<br />

Diagnóstico Ambiental<br />

No Diagnóstico Ambiental serão realiza<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre os meios Físico, Biótico e Antrópico<br />

através <strong>de</strong> revisões bibliográficas, trabalhos <strong>de</strong> campo, interpretações <strong>de</strong> aerofotogramas,<br />

análises laboratoriais, medições e levantamentos in loco e trabalhos <strong>de</strong> escritório on<strong>de</strong> serão<br />

utilizadas técnicas <strong>de</strong> geoprocessamento.<br />

A análise <strong>do</strong>s impactos e a proposição <strong>de</strong> medidas mitiga<strong>do</strong>ras e compensatórias serão<br />

fundamentadas através das informações levantadas a partir <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s.<br />

O enfoque <strong>do</strong> Diagnóstico para cada um <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong>verá consi<strong>de</strong>rar as ações relevantes às<br />

características <strong>do</strong> empreendimento e o local em que está inseri<strong>do</strong>. Neste item conjuntamente<br />

com as análises serão apresentadas as meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> Diagnóstico Ambiental e Avaliação <strong>do</strong>s<br />

Impactos.<br />

Para o Meio Físico, <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>scritos o clima, a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar, os níveis <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> e<br />

vibrações, a geologia, a geotécnica, a geomorfologia, a pe<strong>do</strong>logia, os recursos minerais, a<br />

hidrogeologia, os recursos hídricos e qualida<strong>de</strong> das águas, e outros que possam vir a ser<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s como necessários ao estu<strong>do</strong> durante o andamento <strong>do</strong>s trabalhos.<br />

Para o Meio Biótico será dada ênfase aos remanescentes vegetais, além <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a<br />

arborização urbana e a fauna originária e remanescente inserida ao longo <strong>do</strong> trajeto <strong>do</strong><br />

empreendimento, apresentan<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s da biota aquática, semi-aquática e terrestre. Será da<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>staque às espécies endêmicas, raras e ameaçadas <strong>de</strong> extinção. Será apresentada a relação<br />

e a localização das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação e áreas protegidas distantes até 10 km <strong>do</strong><br />

empreendimento.<br />

Para o Meio Antrópico será diagnostica<strong>do</strong> os aspectos <strong>de</strong>mográficos <strong>do</strong>s municípios localiza<strong>do</strong>s<br />

na área <strong>de</strong> influência indireta e direta <strong>do</strong> empreendimento, bem como as condições <strong>de</strong> vida da<br />

população, infra-estrutura social, oferta <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento e energia elétrica e<br />

principais ativida<strong>de</strong>s econômicas. Deverá ser apresentada uma análise prospectiva da dinâmica<br />

<strong>de</strong> crescimento e da reorganização <strong>do</strong> espaço na área <strong>de</strong> influência, uso e ocupação <strong>do</strong> solo e<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remoção populacional, avaliação social <strong>do</strong> empreendimento e percepção sócioambiental,<br />

além <strong>do</strong> patrimônio cultural, histórico e arqueológico da área <strong>de</strong> abrangência <strong>do</strong><br />

empreendimento.<br />

Análise Integrada<br />

Após o diagnóstico <strong>de</strong> cada meio (físico, biótico e antrópico), será elaborada uma síntese que<br />

caracterize as áreas <strong>de</strong> influência <strong>do</strong> empreendimento <strong>de</strong> forma global <strong>de</strong> forma a avaliar a<br />

inserção regional <strong>do</strong> empreendimento, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as inter-relações entre os meios físico,<br />

biótico e antrópico.<br />

Deverá ser realizada análise das condições ambientais atuais e suas tendências evolutivas,<br />

explicitan<strong>do</strong> as relações <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência e/ou <strong>de</strong> sinergia entre os fatores ambientais<br />

anteriormente <strong>de</strong>scritos, <strong>de</strong> forma a se compreen<strong>de</strong>r a estrutura e a dinâmica ambiental da<br />

região, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> outros projetos presentes e futuros <strong>de</strong> ocupação.<br />

Esta análise terá como objetivo fornecer conhecimentos capazes <strong>de</strong> embasar a i<strong>de</strong>ntificação e a<br />

avaliação <strong>do</strong>s impactos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> empreendimento, bem como a qualida<strong>de</strong> ambiental<br />

atual.<br />

Análise <strong>do</strong>s Impactos Ambientais<br />

A análise <strong>do</strong>s impactos ambientais será <strong>de</strong>senvolvida consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se as diferentes fases <strong>do</strong><br />

empreendimento e suas implicações sobre as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> paisagem que compõem os meios<br />

Físico, Biótico e Antrópico da região on<strong>de</strong> será implanta<strong>do</strong> o empreendimento.<br />

Será apresentada a meto<strong>do</strong>logia utilizada na i<strong>de</strong>ntificação e avaliação <strong>do</strong>s impactos ambientais,<br />

bem como os critérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para a interpretação <strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Os impactos serão i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as fases <strong>de</strong> implantação e operação <strong>do</strong><br />

empreendimento, discriminan<strong>do</strong> os impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos<br />

e a médio e longo prazo, temporários e permanentes, reversíveis e irreversíveis.<br />

Serão <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, os impactos relativos aos seguintes itens:<br />

• Quanto aos Solos e ao Relevo<br />

• Quanto à ocupação e uso <strong>do</strong> solo<br />

• Quanto a Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Ar<br />

• Quanto à Qualida<strong>de</strong> da Água<br />

• Quanto à Qualida<strong>de</strong> Sonora e Transmissão <strong>de</strong> Vibrações<br />

72 <strong>de</strong> 205


• Quanto aos Resíduos Sóli<strong>do</strong>s<br />

• Quanto a Paisagem Urbana<br />

• Quanto aos Aspectos Climáticos<br />

• Quanto à Flora e Fauna<br />

• Quanto ao Meio Antrópico<br />

• Quanto às Ativida<strong>de</strong>s Produtivas<br />

• Quanto à Estrutura e Serviços Urbanos<br />

• Cronograma <strong>de</strong> implantação e <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s componentes <strong>de</strong><br />

cada programa <strong>de</strong> monitoramento com i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s responsáveis pela<br />

execução.<br />

Os programas <strong>de</strong> monitoramentos a serem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s abrangerão os diversos fatores<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao Meio Físico, Meio Biótico e Meio Antrópico. Salienta-se que gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s<br />

impactos gera<strong>do</strong>s pelo empreendimento po<strong>de</strong>m ser minimiza<strong>do</strong>s ou mitiga<strong>do</strong>s por uma<br />

aplicação eficiente <strong>do</strong>s Programas Ambientais.<br />

Os programas ambientais sugeri<strong>do</strong>s seguirão a seguinte estrutura organizacional:<br />

• Quanto ao Patrimônio Ambiental (Cultural e Natural)<br />

Definição das Medidas Mitiga<strong>do</strong>ras<br />

As medidas mitiga<strong>do</strong>ras serão <strong>de</strong>terminadas a partir da avaliação <strong>de</strong> impactos ambientais. Esta<br />

fase consistirá na i<strong>de</strong>ntificação das medidas que mitiguem ou compensem os impactos<br />

negativos ou maximize os impactos positivos. No processo <strong>de</strong> proposição <strong>de</strong>ssas medidas,<br />

serão avaliadas as experiências <strong>de</strong> outras obras similares, <strong>de</strong> maneira a se estabelecer um<br />

quadro real e possível da exeqüibilida<strong>de</strong> das medidas a serem propostas.<br />

Programa <strong>de</strong> Monitoramento<br />

Deverão ser sugeri<strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> acompanhamento e monitoramento <strong>do</strong>s impactos<br />

positivos e negativos, indican<strong>do</strong> fatores e parâmetros a serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no<br />

empreendimento.<br />

Os programas <strong>de</strong> monitoramento a serem elabora<strong>do</strong>s constarão das especificações <strong>do</strong>s<br />

levantamentos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s sistemáticos necessários para o acompanhamento da evolução das<br />

ações impactantes i<strong>de</strong>ntificadas e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das medidas mitiga<strong>do</strong>ras propostas para as<br />

fases <strong>de</strong> implantação e operação <strong>do</strong> empreendimento. O monitoramento constará <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

que caracterizem :<br />

• A(s) re<strong>de</strong>(s) <strong>de</strong> amostragem, com justificativa <strong>do</strong> seu dimensionamento e distribuição<br />

espacial;<br />

• Indicação e justificativa <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> coleta e análise utiliza<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s parâmetros<br />

seleciona<strong>do</strong>s, da freqüência <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> cada fator consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>, bem como <strong>do</strong><br />

processamento utiliza<strong>do</strong> para avaliar os impactos ambientais causa<strong>do</strong>s pelo<br />

empreendimento;<br />

De um mo<strong>do</strong> geral, os Programas Ambientais abaixo relaciona<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão ser aplica<strong>do</strong>s ao<br />

empreendimento:<br />

• Programa <strong>de</strong> Gestão Ambiental;<br />

• Programa <strong>de</strong> Comunicação Social e Educação Ambiental;<br />

• Programa Ambiental <strong>de</strong> Construção – PAC;<br />

• Plano <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Risco – PGR;<br />

• Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas – PRAD;<br />

• Programa <strong>de</strong> Reposição Florestal Obrigatória;<br />

• Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Ar e Poluição Sonora;<br />

• Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> das Águas e Sedimentos;<br />

• Programa <strong>de</strong> Salvamento e Monitoramento <strong>de</strong> Fauna;<br />

• Programa <strong>de</strong> Aplicação <strong>do</strong>s Recursos em Compensação Ambiental;<br />

• Programa <strong>de</strong> Relocação Populacional.<br />

73 <strong>de</strong> 205


Elaboração <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental – RIMA<br />

O RIMA <strong>de</strong>verá ser elabora<strong>do</strong> após o término <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto Ambiental-EIA e da Análise<br />

<strong>de</strong> Impacto Ambiental-AIA, conforme <strong>de</strong>termina a Legislação, em linguagem acessível, clara e<br />

objetiva, visan<strong>do</strong> a plena compreensão por qualquer pessoa que por ele se interesse. Este<br />

relatório <strong>de</strong>ve apresentar estrita e inequívoca correlação com to<strong>do</strong>s os itens <strong>do</strong> EIA.<br />

Materiais e Recursos Necessários<br />

O EIA/RIMA <strong>de</strong>verá ser elabora<strong>do</strong> por equipe técnica multidisciplinar, para tanto, <strong>de</strong>verão ser<br />

mobiliza<strong>do</strong>s técnicos da Empresa <strong>do</strong>s diferentes meios, bem como projetistas e consultores.<br />

Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo para execução <strong>do</strong>s serviços é <strong>de</strong> 10 meses.<br />

Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Convocação <strong>de</strong> audiência pública pela FEPAM, com vistas à obtenção <strong>de</strong> subsídios para<br />

emissão <strong>do</strong> parecer técnico final.<br />

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3.4. PREPARAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA<br />

3.4.1. Objetivo<br />

Consulta à socieda<strong>de</strong> ou a grupos sociais interessa<strong>do</strong>s e/ou afeta<strong>do</strong>s pelo projeto, como canal<br />

<strong>de</strong> participação da comunida<strong>de</strong> nas <strong>de</strong>cisões em nível local.<br />

3.4.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Realizar reuniões com o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r e com o órgão ambiental para <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s<br />

procedimentos necessários e da apresentação <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s e projetos à socieda<strong>de</strong>.<br />

3.4.3. Escopo <strong>do</strong>s Serviços<br />

Apresentação <strong>do</strong> projeto e <strong>do</strong> EIA/RIMA e atendimento aos questionamentos da socieda<strong>de</strong>.<br />

3.4.4. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.4.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo para execução <strong>do</strong>s serviços é 60 dias.<br />

3.4.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Manifestação da FEPAM quanto ao EIA/RIMA <strong>do</strong> empreendimento, licencian<strong>do</strong> o mesmo.<br />

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3.5. ACOMPANHAMENTO DA LP<br />

3.5.1. Objetivo<br />

Atendimento <strong>do</strong>s questionamentos e <strong>de</strong> possíveis solicitações <strong>de</strong> complementação <strong>do</strong> órgão<br />

ambiental até a emissão da LP.<br />

3.5.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Manter contato direto com o órgão ambiental, bem como com o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r na solução das<br />

questões.<br />

3.5.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.5.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O acompanhamento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> Licenciamento Prévio se dará <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o protocolo na<br />

FEPAM <strong>do</strong> EIA/RIMA até a emissão da Licença Prévia pelo órgão ambiental, preven<strong>do</strong>-se um<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 90 dias.<br />

3.5.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Emissão da Licença Prévia <strong>do</strong> empreendimento pela FEPAM.<br />

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3.6. ATENDIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS DE LI E ELABORAÇÃO DO PBA<br />

3.6.1. Objetivo<br />

Aten<strong>de</strong>r as condicionantes estabelecidas na Licença Prévia <strong>do</strong> empreendimento e a <strong>de</strong>talhar <strong>de</strong><br />

todas as medidas mitiga<strong>do</strong>ras e compensatórias propostas no EIA <strong>do</strong> empreendimento, bem<br />

como to<strong>do</strong>s os programas ambientais propostos, além <strong>de</strong> apoiar a elaboração da solicitação <strong>de</strong><br />

LI.<br />

3.6.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Trabalhos <strong>de</strong> escritório na <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong>s programas ambientais e medidas mitiga<strong>do</strong>ras e<br />

compensatórias, realização <strong>de</strong> possíveis levantamentos <strong>de</strong> campo no atendimento das<br />

condicionantes inseridas na LP, realização <strong>de</strong> reuniões com o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r para o<br />

nivelamento das informações a serem apresentadas à FEPAM.<br />

3.6.3. Escopo <strong>do</strong>s serviços<br />

De um mo<strong>do</strong> geral, os Programas Ambientais abaixo relaciona<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser aplica<strong>do</strong>s ao<br />

empreendimento:<br />

• Programa <strong>de</strong> Gestão Ambiental;<br />

• Programa <strong>de</strong> Comunicação Social e Educação Ambiental;<br />

• Programa Ambiental <strong>de</strong> Construção – PAC;<br />

• Plano <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Risco – PGR;<br />

• Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas – PRAD;<br />

• Programa <strong>de</strong> Reposição Florestal Obrigatória;<br />

• Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Ar e Poluição Sonora;<br />

• Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> das Águas e Sedimentos;<br />

• Programa <strong>de</strong> Salvamento e Monitoramento <strong>de</strong> Fauna;<br />

• Programa <strong>de</strong> Aplicação <strong>do</strong>s Recursos em Compensação Ambiental;<br />

• Programa <strong>de</strong> Relocação Populacional.<br />

3.6.4. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.6.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo para execução <strong>do</strong>s serviços é <strong>de</strong> 90 dias.<br />

3.6.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Protocolo na FEPAM da solicitação <strong>de</strong> LI para o empreendimento.<br />

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3.7. SOLICITAÇÃO DE LI<br />

3.7.1. Objetivo<br />

Abertura <strong>de</strong> processo no órgão ambiental licencia<strong>do</strong>r <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> Licença <strong>de</strong> Instalação <strong>do</strong><br />

empreendimento, com base nas informações apresentadas em atendimento às condicionantes<br />

da LP e no <strong>de</strong>talhamento <strong>do</strong>s Programas Ambientais e das Medidas Mitiga<strong>do</strong>ras e<br />

Compensatórias sugeridas no EIA.<br />

3.7.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Levantamento da <strong>do</strong>cumentação necessária para a abertura <strong>do</strong> processo e elaboração <strong>do</strong><br />

volume <strong>de</strong> atendimento das condicionantes da LP.<br />

3.7.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.7.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo <strong>de</strong> execução <strong>do</strong>s serviços é <strong>de</strong> 30 dias.<br />

3.7.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Emissão da LI pelo órgão ambiental.<br />

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3.8. ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE LI<br />

3.8.1. Objetivo<br />

Atendimento <strong>do</strong>s questionamentos e <strong>de</strong> possíveis solicitações <strong>de</strong> complementação <strong>do</strong> órgão<br />

ambiental, participação <strong>de</strong> reuniões e discussão com a FEPAM.<br />

3.8.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Manter contato direto com o órgão ambiental, bem como com o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r na solução das<br />

questões.<br />

3.8.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.8.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O acompanhamento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> LI é previsto por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 90 dias, até a emissão da<br />

LO pelo órgão ambiental. No entanto, po<strong>de</strong>rá variar conforme o andamento <strong>do</strong> processo na<br />

FEPAM.<br />

3.8.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Emissão da Licença <strong>de</strong> Instalação <strong>do</strong> empreendimento pela FEPAM.<br />

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3.9. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS<br />

DO PBA/REVISÃO<br />

3.9.1. Objetivo<br />

Atendimento das condicionantes da Licença <strong>de</strong> Instalação, execução das revisões e atualização<br />

<strong>do</strong>s programas ambientais solicitadas pela mesma.<br />

3.9.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Realização <strong>de</strong> reuniões e elaboração <strong>do</strong>s programas ambientais.<br />

3.9.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.9.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo <strong>de</strong> execução <strong>do</strong>s serviços é <strong>de</strong> 30 dias.<br />

3.9.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Emissão <strong>do</strong> PBA revisa<strong>do</strong> para o órgão licencia<strong>do</strong>r e para a Contratante, a qual po<strong>de</strong>rá utilizar<br />

os programas como Termos <strong>de</strong> Referência na contratação <strong>do</strong>s serviços.<br />

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3.10. EXECUÇÃO DO PBA DURANTE O PERÍODO DE OBRAS<br />

3.10.1. Objetivo<br />

Implantar os programas ambientais <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a mitigar e/ou compensar os impactos gera<strong>do</strong>s<br />

pela obras <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> empreendimento.<br />

3.10.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

• Realização <strong>de</strong> reuniões;<br />

• Definição da equipe técnica necessária;<br />

• Execução <strong>do</strong>s Programas apresenta<strong>do</strong>s no item 3.5.3;<br />

• Acompanhamento da implantação e <strong>do</strong> andamento <strong>do</strong>s Programas;<br />

• Elaboração <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s programas ambientais e emissão para o<br />

órgão ambiental periodicamente, constan<strong>do</strong> da meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada e <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />

3.10.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.10.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

Está relaciona<strong>do</strong> ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> duração das obras, preven<strong>do</strong>-se um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2 anos,<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> variar conforme o andamento das obras.<br />

3.10.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Relatório final <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s programas ambientais, o qual <strong>de</strong>verá ser encaminha<strong>do</strong> ao<br />

órgão ambiental como critério para a obtenção da LO <strong>do</strong> empreendimento.<br />

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3.11. SOLICITAÇÃO DE LO<br />

3.11.1. Objetivo<br />

Abrir processo na FEPAM <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> Licença <strong>de</strong> Operação <strong>do</strong> empreendimento, com<br />

base nas informações apresentadas e nos relatórios <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s programas ambientais.<br />

3.11.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Reunir a <strong>do</strong>cumentação necessária para a abertura <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> Licença <strong>de</strong><br />

Operação <strong>do</strong> empreendimento.<br />

3.11.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.11.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O prazo <strong>de</strong> execução <strong>do</strong>s serviços é <strong>de</strong> 30 dias.<br />

3.11.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Emissão da LO pelo órgão ambiental.<br />

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3.12. ACOMPANHAMENTO DA SOLICITAÇÃO DE LO<br />

3.12.1. Objetivo<br />

Atendimento <strong>do</strong>s questionamentos e <strong>de</strong> possíveis solicitações <strong>de</strong> complementação <strong>do</strong> órgão<br />

ambiental, participação <strong>de</strong> reuniões e discussão com a FEPAM.<br />

3.12.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Manter contato direto com o órgão ambiental, bem como com o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r na solução das<br />

questões.<br />

3.12.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.12.5. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

O acompanhamento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> LO é previsto por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 90 dias, até<br />

a emissão da Licença pelo órgão ambiental. No entanto, po<strong>de</strong>rá variar conforme o andamento<br />

<strong>do</strong> processo na FEPAM.<br />

3.12.6. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Emissão da Licença <strong>de</strong> Operação <strong>do</strong> empreendimento pela FEPAM.<br />

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3.13. MONITORAMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO<br />

3.13.1. Objetivo<br />

Aten<strong>de</strong>r as condicionantes estabelecidas na LO <strong>do</strong> empreendimento e execução <strong>do</strong>s programas<br />

ambientais durante a operação <strong>do</strong> empreendimento.<br />

3.13.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

• Reuniões com o órgão ambiental e com o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r;<br />

• Definição da equipe técnica a ser mobilizada;<br />

• Implantação e acompanhamento <strong>do</strong>s programas ambientais;<br />

• Elaboração <strong>de</strong> relatórios periódicos ao órgão ambiental <strong>de</strong> implantação das<br />

condicionantes e <strong>do</strong>s programas ambientais;<br />

• Programas Ambientais espera<strong>do</strong>s:<br />

o Programa <strong>de</strong> Monitoramento e Manejo <strong>de</strong> Fauna;<br />

o Programa <strong>de</strong> Gestão Ambiental;<br />

o Programa <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes;<br />

o Programa <strong>de</strong> Contingência em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com cargas perigosas;<br />

o Programa <strong>de</strong> comunicação social e educação ambiental;<br />

o Programa ambiental <strong>de</strong> construção (para obras <strong>de</strong> recuperação);<br />

o Programa <strong>de</strong> monitoramento da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar, ruí<strong>do</strong>s e vibrações.<br />

3.13.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>do</strong>s técnicos da Empresa Consultora e <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r.<br />

3.13.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

Estima-se que o monitoramento da implantação das condicionantes da LO se dará por um<br />

perío<strong>do</strong> inicial <strong>de</strong> 2 anos.<br />

3.13.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

A manutenção e a renovação pelo órgão ambiental da Licença <strong>de</strong> Operação <strong>do</strong><br />

empreendimento, necessária após 4 anos da emissão pelo órgão ambiental.<br />

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3.14. REUNIÕES DE PLANEJAMENTO/DEFINIÇÕES<br />

3.14.1. Objetivo<br />

Manter constante a troca <strong>de</strong> informações entre o Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, a consultora e o órgão<br />

ambiental, <strong>de</strong> forma que o processo <strong>de</strong> licenciamento transcorra tranquilamente.<br />

3.14.2. Plano <strong>de</strong> Ação e Meto<strong>do</strong>logia<br />

Realizar reuniões entre o Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, a consultora e o órgão ambiental sempre que<br />

necessário durante o processo <strong>de</strong> licenciamento.<br />

3.14.3. Materiais e Recursos Necessários<br />

Mobilização <strong>de</strong> técnicos da Consultora, <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r e da FEPAM.<br />

3.14.4. Cronograma e Prazo <strong>de</strong> Execução<br />

Conforme necessida<strong>de</strong> durante to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> licenciamento.<br />

3.14.5. Resulta<strong>do</strong> Espera<strong>do</strong><br />

Obtenção <strong>de</strong> todas as licenças ambientais necessárias à implantação e operação <strong>do</strong><br />

empreendimento.<br />

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3.15. CRONOGRAMA GERAL<br />

* Os prazos foram estima<strong>do</strong>s em função da experiência da Bourscheid em licenciamentos ambientais, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> haver modificações <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o andamento <strong>do</strong>s processos da FEPAM. A<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>se<br />

<strong>de</strong> uma estratégia para a otimização <strong>de</strong> prazos po<strong>de</strong>-se chegar a obter a LI <strong>do</strong> empreendimento em um prazo <strong>de</strong> 18 meses.<br />

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3.16. CUSTOS DO LICENCIAMENTO<br />

Os custos previstos para as ativida<strong>de</strong>s necessárias ao Licenciamento Ambiental <strong>do</strong><br />

empreendimento são:<br />

Ativida<strong>de</strong>s<br />

Valores em<br />

R$*<br />

1. Solicitação <strong>de</strong> LP 120.000,00<br />

2. Elaboração <strong>do</strong> EIA 1.200.000,00<br />

3. Participação em Audiência Pública 78.000,00<br />

4. Acompanhamento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> LP 36.000,00<br />

5. Atendimento às exigências <strong>de</strong> LI e elaboração <strong>do</strong> PBA 230.000,00<br />

6. Acompanhamento <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> LI 36.000,00<br />

7. Solicitação da LI 66.000,00<br />

8. Elaboração <strong>do</strong>s Programas Executivos <strong>do</strong> PBA 120.000,00<br />

9. Execução <strong>do</strong> PBA (durante a obra – 2 anos) 4.500.000,00<br />

10. Solicitação <strong>de</strong> LO 140.000,00<br />

11. Acompanhamento da solicitação <strong>de</strong> LO 54.000,00<br />

12. Monitoramento das condicionantes da LO/ Gestão da Operação (2<br />

anos)<br />

3.500.000,00<br />

13. Reuniões <strong>de</strong> Planejamento/ Definições** -<br />

Total 10.080.000,00<br />

* - Valores estima<strong>do</strong>s em reais (R$), em 05 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.<br />

** - Os valores <strong>do</strong> item 13 já estão inseri<strong>do</strong>s nas <strong>de</strong>mais ativida<strong>de</strong>s.<br />

Obs.: Nestes valores não estão previstos as taxas para análise <strong>de</strong> licenciamento pela<br />

FEPAM, cujos valores são:<br />

− Solicitação <strong>de</strong> LP – R$ 11.413,20<br />

− Solicitação <strong>de</strong> LI – R$ 16.947,00<br />

− Solicitação <strong>de</strong> LO – R$ 22.130,94<br />

87 <strong>de</strong> 205


4. ESTUDOS DE TRÁFEGO<br />

88 <strong>de</strong> 205


O presente Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tráfego tem por objetivo estimar os fluxos <strong>de</strong> tráfego na RS-010 no<br />

curto, médio e longos prazos, <strong>de</strong> maneira a fornecer elementos para a estimativa das<br />

receitas <strong>do</strong>s pedágios.<br />

O Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tráfego está estrutura<strong>do</strong> em quatro partes principais, a saber:<br />

−<br />

Meto<strong>do</strong>logias utilizadas <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> tráfego e na análise da<br />

capacida<strong>de</strong><br />

−<br />

Da<strong>do</strong>s atuais referentes ao tráfego e da consolidação das informações técnicas<br />

disponíveis relativas à <strong>de</strong>manda viária em termos <strong>de</strong> volumes <strong>de</strong> tráfego e tipos <strong>de</strong><br />

veículos;<br />

−<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> alocação e projeção <strong>de</strong> tráfego durante a concessão que aborda a base<br />

conceitual e informativa que alicerça as tendências <strong>de</strong> crescimento <strong>do</strong> tráfego ro<strong>do</strong>viário,<br />

traduzidas em forma <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> projeção, as estimativas <strong>de</strong> eventuais fugas <strong>do</strong>s<br />

pedágios e a evolução <strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> tráfego ao longo da concessão.<br />

Na figura apresenta-se a via objeto <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tráfego<br />

89 <strong>de</strong> 205


4.1. Meto<strong>do</strong>logia Utilizada<br />

4.1.1. Para a Determinação das Pesquisas se Tráfego<br />

Os postos <strong>de</strong> Contagem Volumétrica Classificada foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma a ter-se o perfil<br />

da BR-116 entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, além <strong>de</strong> possíveis usuários da RS-010 que<br />

trafegam pela BR-386 e RS-118.<br />

As Contagens Volumétricas Classificadas foram realizadas por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> sete dias com<br />

24 horas <strong>de</strong> duração no posto <strong>do</strong> Parque <strong>de</strong> Exposições na BR-116 <strong>de</strong> 9 a 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2008, e por três dias nos <strong>de</strong>mais postos no mês <strong>de</strong> Dezembro. Na RS-239 utilizaram-se<br />

as informações <strong>do</strong>s veículos pedagia<strong>do</strong>s.<br />

Os locais <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Origem e Destino foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s nos mesmos locais das<br />

pesquisas <strong>de</strong> contagem volumétrica.<br />

90 <strong>de</strong> 205


Ro<strong>do</strong>via<br />

Trecho<br />

BR-116 Canoas / Esteio Frente ao Pq. Exposições<br />

BR-116 Sapucaia / São Leopol<strong>do</strong> Frente ao Zoológico<br />

BR-116 São Leopol<strong>do</strong> / RS-240 Posto da PRF<br />

BR-386 Canoas Posto da PRF<br />

RS-239 Sapucaia Posto <strong>de</strong> Pedágio<br />

RS-118 Esteio Posto <strong>de</strong> Gasolina<br />

4.1.2. Para Determinação <strong>do</strong> VDM – Volume Diário Médio<br />

Os postos com contagem <strong>de</strong> três dias foram ajusta<strong>do</strong>s com as relações entre as contagens<br />

<strong>de</strong> três dias e a media das contagens <strong>de</strong> sete dias <strong>do</strong> posto <strong>do</strong> Parque <strong>de</strong> Exposições da BR-<br />

116.<br />

A média da contagem <strong>do</strong> posto <strong>do</strong> Parque <strong>de</strong> Exposições da BR-116 foi a<strong>do</strong>tada com sen<strong>do</strong> a<br />

média <strong>do</strong> mês, e os volumes ajusta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cada posto foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> como a média <strong>do</strong> mês.<br />

A <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> VDM – Volume Diário Médio foi realizada utilizan<strong>do</strong>-se os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Índice<br />

da ABCR para o Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> SUL.<br />

A partir <strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> tráfego advin<strong>do</strong>s das pesquisas e <strong>do</strong>s respectivos fatores <strong>de</strong><br />

sazonalida<strong>de</strong> por mês, obteve-se o TMDA por posto e senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfego.<br />

Via Posto Automóveis Caminhões Ônibus Total<br />

BR‐116 Parque <strong>de</strong> exposições 59.968 8.832 1.420 70.220<br />

BR‐116 Zoológico 51.032 11.592 1.748 64.372<br />

BR‐116 PRF 42.092 14.348 2.074 58.514<br />

RS‐118 km 11 10.408 5.400 494 16.302<br />

RS‐239 Pedágio 11.970 2.950 0 14.920<br />

BR‐386 PRF 22.724 22.182 2.304 47.210<br />

4.1.3. Para Determinação <strong>do</strong>s Fatores <strong>de</strong> Expansão<br />

Local<br />

Os fatores <strong>de</strong> expansão da amostra da Pesquisa <strong>de</strong> Origem e Destino foram obti<strong>do</strong>s por tipo<br />

<strong>de</strong> veículo pela divisão <strong>do</strong> número <strong>de</strong> veículos da categoria consi<strong>de</strong>rada pelo total <strong>de</strong> veículos<br />

entrevista<strong>do</strong>s.<br />

Após o tratamento das informações e codificação das origens e <strong>de</strong>stinos obteve-se 4150<br />

entrevistas com motoristas <strong>de</strong> automóveis e 2101 com motoristas <strong>de</strong> caminhões.<br />

4.1.4. Para a Estimativa <strong>de</strong> Fuga<br />

A implantação <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> pedágio implica em três fatores <strong>de</strong> redução <strong>do</strong> tráfego com a<br />

perda <strong>de</strong> receita correspon<strong>de</strong>nte.<br />

O primeiro é a opção <strong>do</strong>s usuários por rotas competitivas <strong>de</strong> curta, média ou <strong>de</strong> longa<br />

distância. Este fator ocorre em to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> concessão po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sofrer alterações em<br />

função <strong>de</strong> mudanças nas rotas <strong>de</strong> fuga, tais como: implantação <strong>de</strong> novos pedágios,<br />

<strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> revestimento, saturação da operação, ou pela percepção <strong>de</strong> que a “redução”<br />

<strong>do</strong> custo <strong>de</strong> viagem pela rota alternativa não é mais compensa<strong>do</strong>ra.<br />

Como segun<strong>do</strong> fator <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> tráfego o estu<strong>do</strong> se buscou <strong>de</strong>sestimular a mudança no<br />

comportamento <strong>do</strong>s usuários <strong>de</strong> automóvel ou <strong>de</strong> ônibus, que tem a característica <strong>de</strong> ser<br />

temporária, anulan<strong>do</strong>-se quan<strong>do</strong> os usuários habituam-se à cobrança da tarifa <strong>de</strong> pedágio.<br />

O terceiro fator <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> tráfego é a competição modal:<br />

− Para os usuários <strong>de</strong> automóvel e ônibus, a alternativa atual restringe-se ao mo<strong>do</strong> aéreo,<br />

cujo custo é bem superior a tarifa <strong>do</strong> ônibus e ao custo operacional <strong>do</strong> automóvel;<br />

− Para as cargas o modal alternativo é basicamente o ferroviário, limitan<strong>do</strong>-se aos casos<br />

<strong>de</strong> ferrovias <strong>de</strong>vida-mente mo<strong>de</strong>rnizadas, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair cargas com<br />

distâncias <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento superiores a 700km.<br />

No estu<strong>do</strong> foram consi<strong>de</strong>radas unicamente as reduções por rotas alternativas, já que o<br />

segun<strong>do</strong> fator <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> tráfego tem caráter temporário e no terceiro os mo<strong>do</strong>s<br />

alternativos não apresentam atualmente competitivida<strong>de</strong> seja para <strong>de</strong>slocamentos <strong>de</strong><br />

pessoas ou <strong>de</strong> cargas.<br />

A <strong>de</strong>terminação da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fuga por praça <strong>de</strong> pedágio foi realizada através <strong>do</strong><br />

programa <strong>de</strong> simulação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> transportes EMME/2.<br />

O EMME/2 é programa <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> transportes, <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um conjunto<br />

<strong>de</strong> ferramentas flexíveis para a mo<strong>de</strong>lagem e análise da <strong>de</strong>manda, bem como para análise e<br />

dimensionamento da oferta viária e avaliação quantitativa <strong>de</strong> alternativas.<br />

A infra-estrutura <strong>de</strong> transporte da região estudada é representada por uma re<strong>de</strong> multimodal.<br />

Assim, to<strong>do</strong>s os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> transporte po<strong>de</strong>m ser mo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma integrada.<br />

A re<strong>de</strong> é composta por mo<strong>do</strong>s, nós, ligações, conversões e linhas <strong>de</strong> transporte coletivo. A<br />

cada um <strong>de</strong>stes elementos po<strong>de</strong>m ser especifica<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s relevantes, como os resulta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> uma alocação ou outros atributos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo usuário. Po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s até 30<br />

mo<strong>do</strong>s (automóveis, caminhões, trem, a pé, balsa, conexão, transbor<strong>do</strong>s etc.). Para cada<br />

91 <strong>de</strong> 205


ligação se especifica o subconjunto <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s nela aplicáveis. É possível mo<strong>de</strong>lar as<br />

interações entre os veículos que compartilham uma mesma infra-estrutura, já que to<strong>do</strong>s os<br />

mo<strong>do</strong>s estão integra<strong>do</strong>s em uma re<strong>de</strong> coerente. Por exemplo, o impacto <strong>do</strong> tráfego <strong>de</strong><br />

automóveis na velocida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s ônibus, ou a contribuição <strong>do</strong>s ônibus ao congestionamento.<br />

As funções usadas no EMME/2 (por exemplo, no cálculo <strong>de</strong> tempos <strong>de</strong> viagens por ligação)<br />

são <strong>de</strong>finidas pelo usuário, e especificadas como expressões algébricas por meio <strong>de</strong><br />

opera<strong>do</strong>res e variáveis.<br />

b.2. Veículos Comerciais<br />

Dentro <strong>de</strong>sta categoria, foram utiliza<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is critérios básicos obti<strong>do</strong>s na pesquisa<br />

origem/<strong>de</strong>stino: (i) proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> veículo e (ii) porte <strong>do</strong> veículo (número <strong>de</strong> eixos). Assim<br />

sen<strong>do</strong>, foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os seguintes grupos <strong>de</strong> veículos:<br />

− Caminhões Leves (2 e 3 eixos) <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresa;<br />

− Caminhões Leves (2 e 3 eixos) <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> próprio motorista;<br />

A alocação foi realizada pelo processo Multiclass, com custo generaliza<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

restrição <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>. O procedimento <strong>de</strong> alocação <strong>do</strong> EMME/2 utiliza o conceito <strong>de</strong><br />

equilíbrio entre rotas alternativas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se consi<strong>de</strong>rar outros custos além <strong>do</strong>s tempos <strong>de</strong><br />

viagem.<br />

a. Custos Variáveis Consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Caminhões Leves (2 e 3 eixos) <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> diversa das anteriores;<br />

Caminhões Pesa<strong>do</strong>s (4 ou mais eixos) <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresa;<br />

Caminhões Pesa<strong>do</strong>s (4 ou mais eixos) <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> próprio motorista; e<br />

Caminhões Pesa<strong>do</strong>s (4 ou mais eixos) <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> diversa das anteriores.<br />

O custo generaliza<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra o custo <strong>do</strong> tempo e o custo variável <strong>do</strong> veículo, para os<br />

automóveis e os caminhões <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> próprio motorista, o custo <strong>do</strong> tempo contempla<br />

unicamente a renda <strong>do</strong> usuário, para os caminhões <strong>de</strong> empresas o custo <strong>do</strong> tempo contempla<br />

to<strong>do</strong>s os custos fixos.<br />

Além <strong>do</strong> custo da tarifa <strong>de</strong> pedágio foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s custos variáveis por quilômetro<br />

percorri<strong>do</strong>. Os valores utiliza<strong>do</strong>s foram obti<strong>do</strong>s na publicação “Planilhas <strong>de</strong> Custos<br />

Operacionais” disponibilizada no site Economia e Transporte. Para categoria <strong>de</strong> veiculo temse<br />

um custo associa<strong>do</strong> ao mesmo.<br />

b. Categorias Consi<strong>de</strong>radas<br />

b.1. Veículos <strong>de</strong> Passeio<br />

Os veículos <strong>de</strong> passeio foram subdividi<strong>do</strong>s em três categorias, através <strong>de</strong> critérios básicos<br />

obti<strong>do</strong> na pesquisa <strong>de</strong> tipo origem/<strong>de</strong>stino: Mo<strong>de</strong>lo e Ano <strong>do</strong> Veículo, que foram valora<strong>do</strong>s<br />

com base na tabela da FIPE. A seguir se apresentam as categorias para os veículos <strong>de</strong><br />

passeio e suas características.<br />

A seguir se apresentam as categorias para os veículos comerciais e suas características.<br />

Proprieda<strong>de</strong><br />

Caminhões 2 e 3 Eixos<br />

Custo Operacional (R$<br />

Custo Mensal<br />

/ km)<br />

Caminhões 4 e mais Eixos<br />

Custo Operacional<br />

Custo Mensal<br />

(R$ / km)<br />

Empresa R$ 3.900,00 0,6952 R$ 7.120,00 1,0219<br />

Autônomo R$ 2.303,00 0,6952 R$ 2.530,00 1,0219<br />

Outro R$ 3.900,00 0,6952 R$ 7.120,00 1,0219<br />

c. Determinação das Tarifas <strong>de</strong> Pedágio<br />

Para a análise <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s três valores <strong>de</strong> tarifa <strong>de</strong> pedágio. O<br />

primeiro valor foi obti<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a tarifa praticada pela CONCEPA (BR-116 E BR-290),<br />

com o coeficiente tarifário <strong>de</strong> 0,07840 R$/km/senti<strong>do</strong>, o segun<strong>do</strong> valor foi obti<strong>do</strong><br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a tarifa praticada em Portão (RS-122 e RS-240) com o coeficiente tarifário <strong>de</strong><br />

0,06486 R$/km/senti<strong>do</strong> e o terceiro valor foi <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o coeficiente tarifário<br />

<strong>de</strong> 0,09194 R$/km/senti<strong>do</strong>, obti<strong>do</strong> pela variação entre os coeficientes da CONCEPA e <strong>de</strong><br />

Portão, aplica<strong>do</strong> sobre o coeficiente da CONCEPA.<br />

Automóveis<br />

Renda Mensal<br />

Custo Operacional (R$<br />

/ km)<br />

Valor <strong>do</strong> Veículo até R$ 15.000,00 Renda Baixa R$ 2.075,00 0,2765<br />

Valor <strong>do</strong> Veículo <strong>de</strong> R$ 15.000,00 a R$ 27.000,00 Renda Média R$ 6.225,00 0,3270<br />

Valor <strong>do</strong> Veículo acima <strong>de</strong> R$ 27.000,00 Renda Alta R$ 12.450,00 0,4214<br />

92 <strong>de</strong> 205


No quadro a seguir apresentam-se os valores obti<strong>do</strong>s para cada praça <strong>de</strong> pedágio e para<br />

cada coeficiente tarifário consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>, para tarifa básica (Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2<br />

eixos):<br />

Praça Descrição Tipo <strong>de</strong> Via Extensão<br />

Coeficiente Tarifário 0,07840<br />

R$/km/Senti<strong>do</strong><br />

Valor<br />

Valor Calcula<strong>do</strong><br />

Arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong><br />

Coeficiente Tarifário 0,06486<br />

R$/km/Senti<strong>do</strong><br />

Valor<br />

Valor Calcula<strong>do</strong><br />

Arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong><br />

Coeficiente Tarifário 0,09194<br />

R$/km/Senti<strong>do</strong><br />

Valor<br />

Valor Calcula<strong>do</strong><br />

Arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong><br />

1 RS‐010 da BR‐290 a RS‐118 e acesso a BR‐386 Pista Dupla 19,3 1,513 1,50 1,252 1,30 1,774 1,80<br />

2 RS‐010 da RS‐118 a acesso a RS‐240 e acesso a RS Pista Dupla 21,6 1,693 1,70 1,401 1,40 1,986 2,00<br />

3 RS‐010 <strong>do</strong> acesso9 a RS‐240 a RS‐239 Pista Simples 19,3 0,757 0,80 0,626 0,60 0,887 0,90<br />

4 RS‐118 da BR‐290 a RS‐010 Pista Dupla 13,5 1,058 1,10 0,876 0,90 1,241 1,20<br />

Os multiplica<strong>do</strong>res utiliza<strong>do</strong>s para cada categoria são apresenta<strong>do</strong>s no quadro a seguir:<br />

Ano Índice Taxa Anual (%)<br />

1999 100,00<br />

2000 104,31 4,31<br />

2001 105,68 1,31<br />

2002 108,46 2,64<br />

2003 109,73 1,17<br />

2004 116,01 5,72<br />

2005 119,67 3,16<br />

2006 124,18 3,76<br />

2007 130,88 5,40<br />

2008 137,80 5,29<br />

CATEGORIA DESCRIÇÃO MULTIPLICADOR<br />

1 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 eixos 1,00<br />

2 Veículos Comerciais c/ 2 eixos 2,00<br />

3 Veículos Comerciais c/ 3 eixos 3,00<br />

4 Veículos Comerciais c/ 4 eixos 4,00<br />

5 Veículos Comerciais c/ 5 eixos 5,00<br />

6 Veículos Comerciais c/ 6 eixos 6,00<br />

7 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 eixos, Reboque 1 eixo 1,50<br />

8 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 eixos, Reboque 2 eixo 2,00<br />

9 Motocicleta 0,50<br />

4.1.5. Para Definição <strong>do</strong> Crescimento <strong>do</strong> Volume <strong>de</strong> Tráfego<br />

a. Série Histórica <strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>res Econômico-Financeiros<br />

Para a análise <strong>de</strong> correlação da evolução <strong>do</strong> tráfego selecionou-se o PIB – Produto Interno<br />

Bruto. No quadro a seguir apresentam-se os valores utiliza<strong>do</strong>s:<br />

A projeção da evolução anual <strong>do</strong> PIB teve por base o valor médio <strong>de</strong> 2,53%a.a. para o<br />

perío<strong>do</strong> 2008 a 2030, conforme a seguir apresenta<strong>do</strong>.<br />

Ano Índice Taxa Anual (%) Ano Índice Taxa Anual (%)<br />

2009 139,088 0,654 2030 239,425 2,961<br />

2010 142,055 2,134 2031 246,514 2,961<br />

2011 145,164 2,188 2032 253,813 2,961<br />

2012 148,448 2,262 2033 261,328 2,961<br />

2013 151,883 2,314 2034 269,065 2,961<br />

2014 155,519 2,394 2035 277,032 2,961<br />

2015 159,328 2,449 2036 285,234 2,961<br />

2016 163,322 2,507 2037 293,680 2,961<br />

2017 167,435 2,518 2038 302,375 2,961<br />

2018 171,732 2,567 2039 311,328 2,961<br />

2019 176,245 2,628 2040 320,546 2,961<br />

2020 180,989 2,692 2041 330,036 2,961<br />

2021 185,908 2,717 2042 339,808 2,961<br />

2022 191,008 2,743 2043 349,869 2,961<br />

2023 196,298 2,770 2044 360,228 2,961<br />

2024 201,787 2,796 2045 370,894 2,961<br />

2025 207,484 2,823 2046 381,875 2,961<br />

2026 213,397 2,850 2047 393,182 2,961<br />

2027 219,537 2,877 2048 404,823 2,961<br />

2028 225,915 2,905 2049 416,809 2,961<br />

2029 232,540 2,933 2050 429,150 2,961<br />

93 <strong>de</strong> 205


. Série Histórica <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Tráfego<br />

A base para a análise da evolução <strong>do</strong> tráfego foi a média anual da Série Desazonalizada <strong>do</strong><br />

Índice ABCR <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul:<br />

Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul - Média Anual da Série <strong>de</strong>sazonalizada -<br />

Número Índice (1999 = 100) _maio - 2009<br />

Ano Leves Pesa<strong>do</strong>s<br />

1999 99,93 100,08<br />

2000 96,22 101,90<br />

2001 96,13 108,85<br />

2002 91,91 106,41<br />

2003 87,75 108,42<br />

2004 91,16 110,44<br />

2005 89,08 104,77<br />

2006 89,45 104,78<br />

2007 95,02 110,25<br />

2008 103,75 118,55<br />

PESADOS<br />

RESUMO DOS RESULTADOS<br />

Estatística <strong>de</strong> regressão<br />

R múltiplo 0,95849961<br />

R-Quadra<strong>do</strong> 0,9187215<br />

R-quadra<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> 0,87808225<br />

Erro padrão 2,27168783<br />

Observações 4<br />

ANOVA<br />

gl SQ MQ F <strong>de</strong> significação<br />

Regressão 1 116,663634 116,663634 22,6067535 0,04150039<br />

Resíduo 2 10,3211312 5,16056559<br />

Total 3 126,984765<br />

Coeficientes Erro padrão Stat t valor-P 95% inferiores5% superioreInferior 95,0%Superior 95,0%<br />

Interseção 8,72060902 21,2447261 0,41048348 0,72124909 -82,68807 100,129288 -82,68807 100,129288<br />

Variável X 1 0,78719918 0,16556386 4,75465598 0,04150039 0,0748354 1,49956296 0,0748354 1,49956296<br />

d<br />

Elasticida<strong>de</strong>s<br />

Da aplicação das funções obtidas a projeção da evolução anual <strong>do</strong> PIB tem-se a<br />

elasticida<strong>de</strong> média para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 35 anos <strong>de</strong> 1,08 para os automóveis e <strong>de</strong> 0,95 para os<br />

caminhões.<br />

c<br />

Correlações <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Tráfego com os Indica<strong>do</strong>res Econômico-Financeiros<br />

A série histórica <strong>do</strong> PIB foi correlacionada com as séries <strong>de</strong>sazonalizadas <strong>do</strong> índice ABCR <strong>do</strong><br />

Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul (leves e pesa<strong>do</strong>s).<br />

A análise consi<strong>de</strong>rou o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2005 a 2008, em vista da estabilida<strong>de</strong> econômica<br />

verificada nos últimos anos. As regressões obtidas apresentam valores eleva<strong>do</strong>s para o R2,<br />

os valores obti<strong>do</strong>s para as regressões são apresenta<strong>do</strong>s na seqüência:<br />

LEVES<br />

RESUMO DOS RESULTADOS<br />

Estatística <strong>de</strong> regressão<br />

R múltiplo 0,96321743<br />

R-Quadra<strong>do</strong> 0,92778782<br />

R-quadra<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> 0,89168173<br />

Erro padrão 2,25340082<br />

Observações 4<br />

ANOVA<br />

gl SQ MQ F <strong>de</strong> significação<br />

Regressão 1 130,480349 130,480349 25,6961593 0,03678257<br />

Resíduo 2 10,1556305 5,07781525<br />

Total 3 140,63598<br />

Coeficientes Erro padrão Stat t valor-P 95% inferiores5% superioreInferior 95,0%Superior 95,0%<br />

Interseção -12,346696 21,0737067 -0,5858815 0,61726354 -103,01954 78,3261461 -103,01954 78,3261461<br />

Variável X 1 0,83250996 0,16423107 5,06913792 0,03678257 0,12588069 1,53913923 0,12588069 1,53913923<br />

94 <strong>de</strong> 205


4.2. Caracterização da situação atual<br />

4.2.1. Volumes e Composição <strong>do</strong> Tráfego Atual<br />

O estu<strong>do</strong> se baseou em contagens <strong>de</strong> tráfego realizadas por empresa contratada. Foram<br />

feitas contagens em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, realizadas em uma semana típica durante 24h.<br />

Após ajuste sazonal, obtiveram-se os volumes <strong>de</strong> tráfego diário apresenta<strong>do</strong>s nos quadros a<br />

seguir:<br />

Via Posto Automóveis Caminhões Ônibus Total<br />

BR‐116 Parque <strong>de</strong> exposições 59.968 8.832 1.420 70.220<br />

BR‐116 Zoológico 51.032 11.592 1.748 64.372<br />

BR‐116 PRF 42.092 14.348 2.074 58.514<br />

RS‐118 km 11 10.408 5.400 494 16.302<br />

RS‐239 Pedágio 11.970 2.950 0 14.920<br />

BR‐386 PRF 22.724 22.182 2.304 47.210<br />

4.2.2. Caracterização <strong>do</strong>s Usuários<br />

As pesquisas válidas <strong>de</strong> Origem e Destino com usuários <strong>de</strong> automóveis realizadas<br />

totalizaram 4.150 entrevistas<br />

Os usuários <strong>de</strong> automóvel entrevista<strong>do</strong>s apresentam as seguintes características, quanto à<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> veículo, cerca <strong>de</strong> 70% é próprio e <strong>de</strong> 27% <strong>de</strong> empresas, No gráfico a seguir<br />

apresentam-se a distribuição da proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s:<br />

Proprieda<strong>de</strong><br />

80,0%<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

Próprio Empresa Aluga<strong>do</strong> Outros Não Informa<strong>do</strong><br />

95 <strong>de</strong> 205


Quanto à freqüência da realização das viagens 73% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s realizam mais <strong>de</strong> uma<br />

viagem por mês, No gráfico a seguir apresentam-se a distribuição da freqüência das viagens<br />

<strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s:<br />

apresentam-se a ida<strong>de</strong> média <strong>do</strong>s veículos <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s:<br />

Ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Veículos<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

Frequência <strong>de</strong> Viagem<br />

60,00%<br />

50,00%<br />

40,00%<br />

30,00%<br />

20,00%<br />

10,00%<br />

0,00%<br />

<strong>de</strong> 0 a 5 anos <strong>de</strong> 6 a 10 anos <strong>de</strong> 11 a 15 anos <strong>de</strong> 16 a 20 anos acima <strong>de</strong> 20 ano<br />

Diária Semanal Mensal Variável Não Informa<strong>do</strong><br />

Quanto ao motivo <strong>de</strong> viagem cerca <strong>de</strong> 77% realizam as viagens para trabalhar, No gráfico a<br />

seguir apresentam-se a distribuição <strong>do</strong>s motivos <strong>de</strong> viagem <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s:<br />

As pesquisas <strong>de</strong> Origem e Destino com motoristas <strong>de</strong> caminhões realizadas totalizaram<br />

2.101 entrevistas.<br />

Os usuários <strong>de</strong> caminhão entrevista<strong>do</strong>s apresentam as seguintes características, quanto a<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> veículo <strong>de</strong> caminhões, cerca <strong>de</strong> 30% é próprio e <strong>de</strong> 68% <strong>de</strong> empresas, No<br />

gráfico a seguir apresentam-se a distribuição da proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s veículos <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s:<br />

Motivo <strong>de</strong> Viagem<br />

100,0%<br />

Proprieda<strong>de</strong> Caminhões<br />

80,0%<br />

60,0%<br />

40,0%<br />

20,0%<br />

0,0%<br />

Trabalho Lazer Saú<strong>de</strong> Educação Outros Não Informa<strong>do</strong><br />

80,0%<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

A ida<strong>de</strong> média <strong>do</strong>s automóveis <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s é <strong>de</strong> 7,6 anos, No gráfico a seguir<br />

Próprio Empresa Outros Não Informa<strong>do</strong><br />

96 <strong>de</strong> 205


gráfico a seguir apresentam-se a distribuição <strong>do</strong> monitoramento:<br />

A maioria <strong>do</strong>s caminhões realiza a mesma viagem mais <strong>de</strong> uma vez ao mês (89%), No gráfico<br />

a seguir apresentam-se a distribuição da freqüência das viagens <strong>do</strong>s caminhões:<br />

Caminhões Rastrea<strong>do</strong>s<br />

50,0%<br />

45,0%<br />

40,0%<br />

35,0%<br />

30,0%<br />

25,0%<br />

20,0%<br />

15,0%<br />

10,0%<br />

5,0%<br />

0,0%<br />

Frequência Caminhões<br />

80,0%<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

Sim Não Não Informa<strong>do</strong><br />

Diária Semanal Mensal Variável Não Informa<strong>do</strong><br />

A ida<strong>de</strong> média <strong>do</strong>s caminhões <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s é <strong>de</strong> 13 anos, No gráfico a seguir<br />

apresentam-se a distribuição <strong>do</strong>s veículos <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s por faixa <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>:<br />

Dos veículos <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 52% estavam transportan<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>rias. No<br />

gráfico a seguir apresentam-se a distribuição <strong>do</strong>s veículos com carga e vazios:<br />

Caminhões Carrrega<strong>do</strong>s<br />

30,00%<br />

25,00%<br />

20,00%<br />

15,00%<br />

10,00%<br />

Ida<strong>de</strong> Caminhões<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

5,00%<br />

0,00%<br />

<strong>de</strong> 0 a 5 anos <strong>de</strong> 6 a 10 anos <strong>de</strong> 11 a 15 anos <strong>de</strong> 16 a 20 anos acima <strong>de</strong> 20 ano<br />

0,0%<br />

Carrega<strong>do</strong> Vazio Não Informa<strong>do</strong><br />

Dos veículos <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> 28% são provi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> monitoramento. No<br />

97 <strong>de</strong> 205


4.3. Levantamento <strong>de</strong> Campo<br />

O levantamento <strong>de</strong> vias na área <strong>de</strong> influência da RS-010 foi realiza<strong>do</strong> com a utilização <strong>de</strong><br />

equipamento GPS – Global Positioning System <strong>de</strong> precisão <strong>de</strong> 100m.<br />

As informações levantadas (tipo <strong>de</strong> via, tipo <strong>de</strong> revestimento da via, extensão <strong>do</strong> trecho,<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percurso e característica <strong>do</strong> entorno via) <strong>de</strong> cada trecho <strong>de</strong> via serão<br />

utilizadas para a elaboração da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> simulação. Na figura a seguir apresenta-se o<br />

levantamento das vias realiza<strong>do</strong>.<br />

SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ<br />

LINDOLFO COLLOR IVOTI<br />

DOIS IRMÃOS<br />

NOVA HARTZ<br />

ROLANTE<br />

PARECI NOVO<br />

ESTÂNCIA VELHA<br />

CAMPO BOM<br />

SAPIRANGA<br />

ARARICÁ<br />

PAROBÉ<br />

TAQUARA<br />

MONTENEGRO<br />

CAPELA DE SANTANA<br />

PORTÃO<br />

NOVO HAMBURGO<br />

SÃO LEOPOLDO<br />

TRIUNFO<br />

NOVA SANTA RITA<br />

ESTEIO<br />

SAPUCAIA<br />

DO SUL<br />

GRAVATAÍ<br />

GLORINHA<br />

SANTO ANTÔNIO<br />

CACHOEIRINHA<br />

CANOAS<br />

ALVORADA<br />

UEADAS<br />

PORTO ALEGRE<br />

VIAMÃO<br />

ELDORADO DO SUL<br />

98 <strong>de</strong> 205


4.4. Definição da Re<strong>de</strong> Viária<br />

O sistema viário para a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> veículos a serem pedagia<strong>do</strong>s foi<br />

<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a ter-se a área <strong>de</strong> influência da RS-010, conten<strong>do</strong> as principais vias da<br />

área <strong>de</strong> influência.<br />

4.4.1. Montagem das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Simulação e Caracterização <strong>do</strong>s Links e Centrói<strong>de</strong>s<br />

Foi realiza<strong>do</strong> o levantamento <strong>de</strong> vias com base na cartografia, com utilização <strong>de</strong><br />

equipamento GPS – Global Positioning System <strong>de</strong> precisão <strong>de</strong> 100m.<br />

As informações levantadas (tipo <strong>de</strong> via, tipo <strong>de</strong> revestimento da via, extensão <strong>do</strong> trecho,<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percurso e característica <strong>do</strong> entorno via) <strong>de</strong> cada trecho <strong>de</strong> via foram<br />

utilizadas para a elaboração da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> simulação.<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> simulação é constituída pelas principais vias da área <strong>de</strong> influência da RS-010.<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> simulação é composta por 91 centrói<strong>de</strong>s, 202 nós e 720 links, e encontra-se<br />

apresentada a seguir:<br />

SÃO LEOPOLDO<br />

NOVO HAMBURGO<br />

CANOAS<br />

PORTO ALEGRE<br />

REDE DE SIMULAÇÃO<br />

Re<strong>de</strong> Atual<br />

RS-010<br />

RS-448<br />

99 <strong>de</strong> 205


4.5. ALOCAÇÃO DAS MATRIZES NAS REDES DE SIMULAÇÃO<br />

A <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> tráfego na RS-010 em análise, com a cobrança <strong>de</strong> pedágio,<br />

teve por base o pré-carregamento das matrizes <strong>de</strong> viagens, advindas da pesquisa realizada<br />

em 2008, por automóvel e caminhões na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> simulação.<br />

A alocação foi realizada pelo processo Multiclass, com custo generaliza<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

restrição <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />

O custo generaliza<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra o custo <strong>do</strong> tempo e o custo variável <strong>do</strong> veículo, para os<br />

automóveis e os caminhões <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> próprio motorista, o custo <strong>do</strong> tempo<br />

contempla unicamente a renda <strong>do</strong> usuário, para os caminhões <strong>de</strong> empresas o custo <strong>do</strong><br />

tempo contempla to<strong>do</strong>s os custos fixos.<br />

As simulações foram realizadas para as tarifas <strong>de</strong> pedágio apresentadas no quadro a seguir:<br />

RS‐010<br />

Extensão<br />

km<br />

Tarifa 1 Tarifa 2 Tarifa 3<br />

Auto C2 C5 Auto C2 C5 Auto C2 C5<br />

Trecho 1 17,41 1,40 2,30 5,80 1,10 1,80 4,50 1,70 2,80 7,00<br />

Trecho 2 24,97 2,00 3,30 8,30 1,60 2,70 6,80 2,40 4,00 10,00<br />

Trecho 3 15,42 1,20 2,00 5,00 1,00 1,70 4,30 1,50 2,50 6,30<br />

Total 57,80 4,60 7,60 19,10 3,70 6,20 15,60 5,60 9,30 23,30<br />

As simulações foram realizadas consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a RS-010 terá as seguintes<br />

configurações:<br />

RS‐010<br />

Alternativas<br />

1 2 3<br />

Com Acesso a BR‐386 e<br />

Sem Acesso a RS‐118<br />

Com Acesso a BR‐<br />

386 e RS‐118<br />

Com Acesso a RS‐118 e<br />

Sem Acesso a BR‐386<br />

Início BR‐290 BR‐290 BR‐290<br />

BR‐386<br />

BR‐386<br />

Entroncamentos RS‐118<br />

RS‐118<br />

RS‐240 RS‐240 RS‐240<br />

Término RS‐239 RS‐239 RS‐239<br />

100 <strong>de</strong> 205


Para cada alternativa foram simuladas três situações: com a implantação <strong>do</strong> primeiro trecho<br />

(da BR-290 a RS-118), com a implantação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is primeiros trechos (da BR-290 a RS-240)<br />

e com a implantação <strong>de</strong> toda a via (da BR-290 a RS-239) e para <strong>do</strong>is cenários com a<br />

implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque (RS-448) e sem a implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque.<br />

Para a alternativa da RS-010 com acesso a BR-386 e RS-118, simularam-se a implantação<br />

<strong>de</strong> uma praça <strong>de</strong> pedágio, após o entroncamento com a RS-010 no senti<strong>do</strong> da BR-290, na<br />

RS-118.<br />

Para a alternativa on<strong>de</strong> as obras <strong>do</strong> Trecho 3 são antecipadas po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser concluídas por<br />

etapas, sen<strong>do</strong> meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> trecho entregue até o final <strong>do</strong> ano 5 e complementa<strong>do</strong> até o final <strong>do</strong><br />

ano 7, se estimou um ajuste da estrutura tarifária consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> um retardamento <strong>do</strong> benefício<br />

da cobrança da RS-118 para ocorrer a partir <strong>do</strong> ano 3 da Concessão, assim como se utilizou<br />

uma base tarifária 20% maior, se comparada com os <strong>de</strong>mais cenários. Assim as tarifas<br />

passaram para os seguintes valores.<br />

Tarifa C1/C2/C3 C4<br />

P1 1,80 2,20<br />

P2 2,00 2,40<br />

P3 0,90 1,10<br />

RS-118 1,20 1,40<br />

RS-010 Com Acesso a BR-386 e RS-118<br />

Tarifa 1<br />

Sem RS-010 e Sem Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-118 / 4 2009 5.502 4.042 1.408<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 11.413 268 2.716<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 8.766 300 1.219<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

RS-118 / 4 2009 5.564 4.042 1.849<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.746 394 3.186<br />

RS-010 / 2 2009 19.260 455 4.168<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.786 449 1.852<br />

RS-010 / 2 2009 19.405 1.000 4.237<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

RS-118 / 4 2009 5774 4042 1811<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.973 400 3.230<br />

RS-010 / 2 2009 21.305 503 4.102<br />

RS-010 / 3 2009 1.909 45 318<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.797 451 1.900<br />

RS-010 / 2 2009 20.912 975 4.115<br />

RS-010 / 3 2009 1.725 62 329<br />

RS-118 / 4 2009 5975 4042 1819<br />

101 <strong>de</strong> 205


RS-010 Com Acesso a BR-386 e RS-118<br />

Tarifa 2<br />

Sem RS-010 e Sem Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-118 / 4 2009 5609 4042 1442<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 11.520 270 2.758<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 8.862 360 1.289<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

RS-118 / 4 2009 5670 4042 1854<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.949 399 3.193<br />

RS-010 / 2 2009 20.045 473 4.502<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.897 455 1.866<br />

RS-010 / 2 2009 20.957 972 4.280<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

RS-118 / 4 2009 5970 4042 1828<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.572 413 3.231<br />

RS-010 / 2 2009 22.035 520 4.354<br />

RS-010 / 3 2009 1.983 46 389<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.352 456 1.912<br />

RS-010 / 2 2009 21.040 989 4.301<br />

RS-010 / 3 2009 1.830 63 398<br />

RS-118 / 4 2009 6118 4042 1841<br />

RS-010 Com Acesso a BR-386 e RS-118<br />

Tarifa 3<br />

Sem RS-010 e Sem Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-118 / 4 2009 5471 4042 1390<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 11.242 265 2.704<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 8.607 299 1.218<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

RS-118 / 4 2009 5533 4042 1839<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.450 387 3.168<br />

RS-010 / 2 2009 19.113 450 4.063<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.531 448 1.851<br />

RS-010 / 2 2009 19.238 933 4.129<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

RS-118 / 4 2009 5661 4042 1806<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.599 391 3.225<br />

RS-010 / 2 2009 19.772 465 4.185<br />

RS-010 / 3 2009 1.108 26 309<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 16.581 451 1.912<br />

RS-010 / 2 2009 19.792 953 4.261<br />

RS-010 / 3 2009 1.579 47 309<br />

RS-118 / 4 2009 5793 4042 1806<br />

102 <strong>de</strong> 205


RS-010 Com Acesso a BR-386 e Sem Acesso a RS-118<br />

Tarifa 1<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 9.557 224 3.169<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

1 2009 6.736 286 1.081<br />

2 2009 0 0 0<br />

3 2009 0 0 0<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.768 418 4.195<br />

RS-010 / 2 2009 17.671 418 2.964<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.421 610 2.603<br />

RS-010 / 2 2009 17.830 769 3.019<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 18.124 426 4.427<br />

RS-010 / 2 2009 18.322 433 3.186<br />

RS-010 / 3 2009 1.521 36 409<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.832 612 2.818<br />

RS-010 / 2 2009 18.422 779 3.242<br />

RS-010 / 3 2009 1.529 53 471<br />

RS-010 Com Acesso a BR-386 e Sem Acesso a RS-118<br />

Tarifa 2<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 9.578 224 3.187<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 6.742 301 1.103<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.893 421 4.226<br />

RS-010 / 2 2009 18.562 439 3.168<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.598 634 2.533<br />

RS-010 / 2 2009 19.485 803 2.989<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 18.640 438 4.461<br />

RS-010 / 2 2009 19.881 470 3.405<br />

RS-010 / 3 2009 1.734 41 358<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 18.138 636 2.759<br />

RS-010 / 2 2009 20.134 809 3.264<br />

RS-010 / 3 2009 1.693 70 428<br />

103 <strong>de</strong> 205


RS-010 Com Acesso a BR-386 e Sem Acesso a RS-118<br />

Tarifa 3<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 9.531 223 3.126<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 6.679 279 1.061<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.499 411 4.091<br />

RS-010 / 2 2009 17.534 414 2.809<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.206 566 2.361<br />

RS-010 / 2 2009 17.651 764 2.772<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.716 417 4.165<br />

RS-010 / 2 2009 17.932 423 2.904<br />

RS-010 / 3 2009 1.448 34 325<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 17.316 569 2.440<br />

RS-010 / 2 2009 17.950 778 2.891<br />

RS-010 / 3 2009 1.362 56 330<br />

RS-010 Com Acesso a RS-118 e Sem Acesso a BR-386<br />

Tarifa 1<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 2.401 56 471<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 2.377 212 462<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 12.865 301 1.622<br />

RS-010 / 2 2009 19.539 462 3.906<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 12.965 422 1.595<br />

RS-010 / 2 2009 18.692 942 4.038<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 13.013 304 1.663<br />

RS-010 / 2 2009 20.389 482 3.953<br />

RS-010 / 3 2009 1.761 41 303<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 13.098 405 1.636<br />

RS-010 / 2 2009 19.746 917 4.032<br />

RS-010 / 3 2009 1.600 58 358<br />

104 <strong>de</strong> 205


RS-010 Com Acesso a RS-118 e Sem Acesso a BR-386<br />

Tarifa 2<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 3.820 89 569<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 3.784 312 569<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 13.451 315 1.617<br />

RS-010 / 2 2009 19.679 466 3.974<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 13.431 419 1.626<br />

RS-010 / 2 2009 19.929 927 3.983<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 14.266 335 1.686<br />

RS-010 / 2 2009 20.633 488 4.028<br />

RS-010 / 3 2009 1.881 44 368<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 13.976 408 1.654<br />

RS-010 / 2 2009 20.051 936 4.074<br />

RS-010 / 3 2009 1.749 61 424<br />

RS-010 Com Acesso a RS-118 e Sem Acesso a BR-386<br />

Tarifa 3<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 2.307 54 466<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 2.269 201 452<br />

RS-010 / 2 2009 0 0 0<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 11.571 271 1.345<br />

RS-010 / 2 2009 17.969 424 3.769<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 11.501 436 1.394<br />

RS-010 / 2 2009 18.068 886 3.851<br />

RS-010 / 3 2009 0 0 0<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 12.159 285 1.431<br />

RS-010 / 2 2009 19.396 459 3.682<br />

RS-010 / 3 2009 1.089 26 348<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Praça Ano Automóveis Ônibus Caminhões<br />

RS-010 / 1 2009 11.566 438 1.471<br />

RS-010 / 2 2009 18.560 894 3.867<br />

RS-010 / 3 2009 1.568 48 404<br />

105 <strong>de</strong> 205


RS-010 Com Acesso a BR-386 e RS-118<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Tarifa 1<br />

Sem RS-010 e Sem Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

106 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

107 <strong>de</strong> 205


Tarifa 2<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem RS-010 e Sem Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

108 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

109 <strong>de</strong> 205


Tarifa 3<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem RS-010 e Sem Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Trechos 1 e 2<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

110 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

RS-010 Com Acesso a BR-386 e Sem Acesso a RS-118<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Tarifa 1<br />

Somente o Trecho 1<br />

111 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

112 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Tarifa 2<br />

Somente o Trecho 1<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

113 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Tarifa 3<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

114 <strong>de</strong> 205


Somente o Trecho 1<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

115 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

RS-010 Com Acesso a RS-118 e Sem Acesso a BR-386<br />

Tarifa 1<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

116 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Tarifa 2<br />

Somente o Trecho 1<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

117 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

118 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Tarifa 3<br />

Somente o Trecho 1<br />

Trechos 1 e 2<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

119 <strong>de</strong> 205


Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Com Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

Toda a RS-010<br />

Sem Implantação da Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Parque<br />

120 <strong>de</strong> 205


4.6. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO<br />

A verificação <strong>do</strong> Nível <strong>de</strong> Serviço em cada trecho, ten<strong>do</strong> por base os volumes <strong>de</strong> tráfego<br />

projeta<strong>do</strong>, foi realizada segun<strong>do</strong> o HCM para cada ano da concessão, O procedimento <strong>de</strong><br />

cálculo permitiu i<strong>de</strong>ntificar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar obras <strong>de</strong> ampliação <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />

As obras necessárias para a RS-010 com acesso a BR-386 e RS-118 são apresentadas na<br />

seqüência:<br />

Trecho<br />

Configuração Inicial<br />

Número <strong>de</strong> Faixas por<br />

Tipo <strong>de</strong> Via<br />

Senti<strong>do</strong><br />

Ano<br />

Intervenção<br />

1 Pista Dupla 2 2041 Faixa Adicional<br />

2 Pista Dupla 2 2039 Faixa Adicional<br />

3 Pista Simples 1<br />

Obras <strong>de</strong> Ampliação da<br />

As obras necessárias para a RS-010 com acesso a BR-386 e sem acesso RS-118 são<br />

apresentadas na seqüência:<br />

Trecho<br />

Tipo <strong>de</strong> Via<br />

Configuração Inicial<br />

Número <strong>de</strong> Faixas por<br />

Senti<strong>do</strong><br />

Ano<br />

Intervenção<br />

1 Pista Dupla 2 2045 Faixa Adicional<br />

2 Pista Dupla 2 2042 Faixa Adicional<br />

3 Pista Simples 1<br />

Obras <strong>de</strong> Ampliação da<br />

Capacida<strong>de</strong><br />

As obras necessárias para a RS-010 com acesso a RS-118 e sem acesso a BR-386 são<br />

apresentadas na seqüência:<br />

Trecho<br />

Configuração Inicial<br />

Número <strong>de</strong> Faixas por<br />

Tipo <strong>de</strong> Via<br />

Senti<strong>do</strong><br />

Ano<br />

Intervenção<br />

1 Pista Dupla 2<br />

2 Pista Dupla 2 2038 Faixa Adicional<br />

3 Pista Simples 1<br />

Obras <strong>de</strong> Ampliação da<br />

121 <strong>de</strong> 205


5. PADRÕES E CUSTOS OPERACIONAIS<br />

122 <strong>de</strong> 205


5.1. CONCEITOS BÁSICOS DOS ELEMENTOS INTEGRANTES DA CONCESSÃO<br />

5.1.1. Operação Ro<strong>do</strong>viária<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s a controle <strong>de</strong> tráfego, atendimento a usuários<br />

e estu<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s à engenharia <strong>de</strong> tráfego, tais sejam:<br />

5.1.1.1. Controle da Operação <strong>de</strong> Tráfego<br />

O Controle da Operação <strong>de</strong> Tráfego engloba todas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas a<br />

monitoramento <strong>do</strong> tráfego e seu gerenciamento e controle, através <strong>de</strong> CCO – Centros <strong>de</strong><br />

Controles Operacionais. Engloba ainda o planejamento, o processo <strong>de</strong> contratação e o<br />

acompanhamento e controle <strong>de</strong> investimentos em novas tecnologias <strong>de</strong> controle da<br />

operação <strong>de</strong> tráfego, o monitoramento por radar, circuito interno <strong>de</strong> TV - CFTV etc.<br />

Os custos <strong>de</strong> Controle da Operação <strong>de</strong> Tráfego estão em geral relaciona<strong>do</strong>s a pessoal <strong>do</strong><br />

CCO, <strong>de</strong> atendimento a chamadas <strong>de</strong> call-box, e a custo <strong>de</strong> utilização e manutenção <strong>de</strong><br />

equipamentos utiliza<strong>do</strong>s – tipo câmeras <strong>de</strong> circuito fecha<strong>do</strong> <strong>de</strong> TV - CFTV, semáforos, PMV<br />

– painel <strong>de</strong> mensagem variável.<br />

5.1.1.2. Engenharia <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Tráfego<br />

Engenharia <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Tráfego engloba todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tráfego<br />

como contagem e projeções <strong>de</strong> tráfego, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> sinalização, suas<br />

correções e novos projetos <strong>de</strong> sinalização, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> "fugas" <strong>de</strong> veículos das praças<br />

<strong>de</strong> pedágio e medidas corretivas.<br />

Engloba ainda o planejamento, o processo <strong>de</strong> contratação e o acompanhamento e controle<br />

<strong>de</strong> investimentos em novas tecnologias <strong>de</strong> engenharia <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> tráfego, como por<br />

exemplo, equipamento e softwares <strong>de</strong> contagem e classificação <strong>de</strong> tráfego etc. Seus custos<br />

<strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar o pessoal envolvi<strong>do</strong> nessas ativida<strong>de</strong>s, e os custos <strong>de</strong> utilização e<br />

manutenção <strong>do</strong>s equipamentos requeri<strong>do</strong>s, os materiais consumi<strong>do</strong>s, os sistemas<br />

informatiza<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s e serviços <strong>de</strong> terceiros contrata<strong>do</strong>s, tipo consultoria e contagem <strong>de</strong><br />

tráfego.<br />

5.1.1.3. Atendimento aos Usuários<br />

a. Socorro Médico<br />

Engloba todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> socorro médico aos usuários da ro<strong>do</strong>via. Seus custos <strong>de</strong>vem<br />

consi<strong>de</strong>rar o pessoal envolvi<strong>do</strong>, nessas ativida<strong>de</strong>s: médicos; paramédicos; motoristas <strong>de</strong><br />

ambulâncias; custos <strong>de</strong> utilização e manutenção <strong>de</strong> equipamentos vincula<strong>do</strong>s a essas<br />

ativida<strong>de</strong>s: ambulâncias; equipamentos médicos; materiais consumi<strong>do</strong>s e eventuais<br />

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sistemas informatiza<strong>do</strong>s.<br />

b. Socorro Mecânico<br />

Engloba todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento mecânico a usuários com problemas mecânicos<br />

ou avarias por aci<strong>de</strong>ntes e atendimento <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes, presta<strong>do</strong>s diretamente pelos veículos<br />

<strong>de</strong> inspeção da ro<strong>do</strong>via que permanecem circulan<strong>do</strong> ou através <strong>de</strong> atendimento por veículos<br />

específicos <strong>de</strong> socorro mecânico ou guincho, aciona<strong>do</strong>s pelo CCO a partir <strong>de</strong> chamadas <strong>do</strong>s<br />

veículos <strong>de</strong> inspeção, <strong>do</strong>s usuários por telefone ou call-box ou por i<strong>de</strong>ntificação por sistema<br />

<strong>de</strong> circuito <strong>de</strong> TV; engloba ainda ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento a inci<strong>de</strong>ntes tipo invasão <strong>de</strong><br />

animais na pista e outros obstáculos. Seus custos <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar os <strong>de</strong> pessoal aloca<strong>do</strong> a<br />

essas ativida<strong>de</strong>s, serviços contrata<strong>do</strong>s, equipamentos utiliza<strong>do</strong>s (uso e manutenção) como<br />

veículos e guinchos, materiais consumi<strong>do</strong>s e eventuais sistemas informatiza<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s;<br />

c. Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes<br />

Engloba todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento a inci<strong>de</strong>ntes ocorri<strong>do</strong>s na ro<strong>do</strong>via e <strong>de</strong>ntro da<br />

faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio da mesma. Compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> serviços <strong>de</strong> apoio à operação ro<strong>do</strong>viária, no<br />

atendimento a incêndios na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio, <strong>de</strong>slizamentos, <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> cargas e<br />

remoção <strong>de</strong> animais em regime <strong>de</strong> prontidão e gratuida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os custos da<br />

utilização <strong>de</strong> veículos especializa<strong>do</strong>s para este fim e pessoal <strong>de</strong>vidamente treina<strong>do</strong>.<br />

5.1.2. Manutenção e Conservação<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento, execução e monitoramento,<br />

acompanhamento e fiscalização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas à manutenção e conservação da<br />

ro<strong>do</strong>via, em termos da pista <strong>de</strong> rolamento, da sinalização vertical e horizontal, <strong>de</strong> obras-<strong>de</strong>arte<br />

(bueiros, pontes, viadutos e outras) e da faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio (talu<strong>de</strong>s, capina e outros);<br />

sejam essas ativida<strong>de</strong>s realizadas diretamente, por terceiros através <strong>de</strong> contratação por<br />

produção <strong>de</strong> serviços ou contratação por qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> nível oferta<strong>do</strong> ao usuário.<br />

5.1.2.1. Planejamento, Monitoramento, Acompanhamento e Controle<br />

Englobam todas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao planejamento, à contratação, ao<br />

monitoramento, ao acompanhamento e à fiscalização da manutenção e conservação da<br />

ro<strong>do</strong>via. Engloba ainda o planejamento, o processo <strong>de</strong> contratação e o acompanhamento e<br />

controle <strong>de</strong> investimentos em novas tecnologias <strong>de</strong> planejamento e controle da manutenção e<br />

conservação, p. ex. softwares etc. Seus custos <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar pessoal próprio envolvi<strong>do</strong>,<br />

serviços <strong>de</strong> terceiros contrata<strong>do</strong>s (p. ex. consultoria e terceirização <strong>de</strong> pessoal), material<br />

consumi<strong>do</strong>, equipamentos utiliza<strong>do</strong>s e manti<strong>do</strong>s e utilização <strong>de</strong> sistemas informatiza<strong>do</strong>s,<br />

como p. ex. tipo HDM, e outros.<br />

5.1.2.2. Execução da Manutenção e Conservação<br />

Engloba os custos <strong>de</strong> execução da manutenção e conservação da ro<strong>do</strong>via, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong>s os custos (pessoal, material, equipamentos, serviços <strong>de</strong> terceiros) quan<strong>do</strong> realizada a<br />

execução diretamente pela concessionária e no caso <strong>de</strong> execução por terceiros <strong>de</strong>ve<br />

consi<strong>de</strong>rar os custos <strong>de</strong> toda e qualquer forma <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong>ssa execução.<br />

5.1.3. Pedágio<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento e controle das ativida<strong>de</strong>s das<br />

praças <strong>de</strong> pedágio ou da arrecadação <strong>do</strong> pedágio e, ainda, a todas as ativida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas à arrecadação propriamente dita.<br />

5.1.3.1. Planejamento e Controle<br />

Engloba as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> planejamento e controle da arrecadação <strong>do</strong> pedágio, varian<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a abertura <strong>de</strong> boxes (cabines), a alocação e distribuição <strong>de</strong> pessoal, coupons ou<br />

bilhetes pré-pagos, a venda e utilização <strong>de</strong> "tags" (AVI), formas alternativas <strong>de</strong> cobrança p.<br />

ex. cartão <strong>de</strong> crédito, débito automático, convênios com serviços públicos (luz, telefone), por<br />

boletos bancários, a fiscalização e controle da arrecadação. Engloba ainda ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

planejamento, processo <strong>de</strong> contratação e acompanhamento e controle <strong>de</strong> investimentos em<br />

novas tecnologias <strong>de</strong> arrecadação <strong>de</strong> pedágio, p. ex. "tag". Seus custos <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar o<br />

pessoal envolvi<strong>do</strong> (direto, indireto, permanente e temporário), contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

terceiros, utilização <strong>de</strong> sistemas computacionais específicos, material consumi<strong>do</strong>, e outros.<br />

5.1.3.2. Arrecadação<br />

Engloba todas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas à arrecadação em si, como arrecadação manual,<br />

arrecadação <strong>de</strong> pista, arrecadação por "tag" (AVI), arrecadação por coupons ou cartões prépagos<br />

e por meios alternativos <strong>de</strong> arrecadação p.ex. arrecada<strong>do</strong>res <strong>de</strong> pista ("papa-filas"),<br />

sistemas <strong>de</strong> coletas, eventual vigilância e outros. Nos seus custos <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o<br />

pessoal envolvi<strong>do</strong> (direto, indireto, permanente e temporário), serviços <strong>de</strong> terceiros<br />

contrata<strong>do</strong>s, equipamentos utiliza<strong>do</strong>s e softwares utiliza<strong>do</strong>s.<br />

5.1.4. Pesagem<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s à pesagem <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> carga engloban<strong>do</strong><br />

todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesagem <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> carga, incluin<strong>do</strong> a relação com a Polícia<br />

Ro<strong>do</strong>viária visan<strong>do</strong> à emissão <strong>de</strong> multas, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> balanças fixas e móveis, estáticas e<br />

dinâmicas.<br />

Seu custo <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar o pessoal: direto, indireto, permanentes e temporários, serviços<br />

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<strong>de</strong> terceiros contrata<strong>do</strong>s, material consumi<strong>do</strong> e a utilização e manutenção <strong>de</strong> equipamentos e<br />

softwares específicos.<br />

5,1.5. Comunicação com o usuário<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s à comunicação com os usuários da ro<strong>do</strong>via,<br />

seja na forma <strong>de</strong> atendimento personaliza<strong>do</strong>, ou seja, através <strong>de</strong> comunica<strong>do</strong>s públicos.<br />

5.1.5.1. Atendimento personaliza<strong>do</strong><br />

Engloba todas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao atendimento personaliza<strong>do</strong> ao usuário, tais<br />

como: tel 0800, e-mails, cartas, livro-registro, Internet (varian<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> somente informações<br />

básicas da concessionária e ro<strong>do</strong>via até imagens <strong>de</strong> trechos em tempo real). Seus custos<br />

<strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar o pessoal envolvi<strong>do</strong> (direto e indireto), serviços <strong>de</strong> terceiros contrata<strong>do</strong>s,<br />

material consumi<strong>do</strong>, utilização e manutenção <strong>de</strong> equipamentos e softwares específicos.<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> planejamento, processo <strong>de</strong> contratação e controle <strong>de</strong> investimentos<br />

relaciona<strong>do</strong>s a esse processo também <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas, como por exemplo, o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software específico <strong>de</strong> atendimento via Internet.<br />

5.1.5.2. Comunicação pública com o usuário<br />

Englobam as ativida<strong>de</strong>s relacionadas à comunicação pública com os usuários através da<br />

mídia (jornais, revistas comerciais, técnicas ou próprias, panfletos e fol<strong>de</strong>rs sobre a ro<strong>do</strong>via,<br />

rádios comercial ou própria, televisão), atendimento à imprensa, marketing institucional,<br />

pesquisas <strong>de</strong> opinião ou promoção <strong>de</strong> eventos especiais. Seus custos <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar o<br />

pessoal próprio e indireto envolvi<strong>do</strong>, a contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> terceiros e o material<br />

emprega<strong>do</strong>.<br />

5.1.6. Gerenciamento <strong>de</strong> Investimentos<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s ao planejamento, processos <strong>de</strong> contratação,<br />

acompanhamento e controle da execução <strong>do</strong>s investimentos realiza<strong>do</strong>s pela Concessionária,<br />

em termos <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> restauração e recuperação, novas construções, sejam elas referentes<br />

diretamente a ro<strong>do</strong>via, ou a edificações civis como escritórios, oficinas, praças <strong>de</strong> pedágio,<br />

cabines <strong>de</strong> cobrança, postos <strong>de</strong> pesagem, e ainda, aquisição <strong>de</strong> equipamentos relaciona<strong>do</strong>s à<br />

ro<strong>do</strong>via como veículos <strong>de</strong> inspeção, e ao atendimento ao usuário como viaturas, ambulâncias<br />

e guinchos.<br />

• Administração <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Concessão – engloba as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> verificação <strong>do</strong>s<br />

direitos e obrigações estabeleci<strong>do</strong>s no Contrato <strong>de</strong> Concessão firma<strong>do</strong> com o Po<strong>de</strong>r<br />

Conce<strong>de</strong>nte;<br />

• Administração Geral – engloba as ativida<strong>de</strong>s normais <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> uma<br />

empresa, tais como: secretaria geral, serviços <strong>de</strong> portaria, limpeza, garçom,<br />

motorista, xerox;<br />

• Controla<strong>do</strong>ria e Financeiro – engloba as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> controla<strong>do</strong>ria e da<br />

administração financeira da empresa – tesouraria, contabilida<strong>de</strong> e controle;<br />

• Desenvolvimento e Administração <strong>de</strong> Sistemas – engloba as ativida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong><br />

informática e informações da empresa no que diz respeito aos sistemas corporativos.<br />

Os softwares específicos da área operacional estão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s nos respectivos<br />

processos;<br />

• Gestão <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> – engloba as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> e obtenção <strong>de</strong><br />

certifica<strong>do</strong>s ISO;<br />

• Jurídico – engloba as ativida<strong>de</strong>s voltadas para tratamento jurídico das ativida<strong>de</strong>s<br />

cotidianas da empresa e aquelas voltadas a questões relacionadas ao Contrato <strong>de</strong><br />

Concessão e a regulação estabelecida;<br />

• Recursos Humanos – engloba as ativida<strong>de</strong>s normais <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> pessoal,<br />

tais como: folha <strong>de</strong> pessoal, treinamento, cargos / salários e benefícios;<br />

• Marketing Empresarial e Receitas Adicionais – engloba as ativida<strong>de</strong>s normais <strong>de</strong><br />

marketing empresarial e as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> administração, planejamento e<br />

gerenciamento <strong>de</strong> receitas adicionais como provenientes <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong> fibras<br />

óticas e propaganda ao longo da faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio da ro<strong>do</strong>via.<br />

5.1.8. Overhead<br />

São consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> overhead, um referente à área e outro ao processo. Ambos<br />

referem-se às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sempenhadas pelo corpo gerencial e seu suporte imediato<br />

(secretária, boy etc.), um relativo a cada área e outro relativo a cada processo, por exemplo:<br />

o gerente <strong>do</strong> processo e seu apoio administrativo, e a diretoria <strong>de</strong> uma área e seu apoio<br />

administrativo. A presidência po<strong>de</strong> ser rateada entre áreas.<br />

5.1.7. Processos Administrativos<br />

Refere-se a to<strong>do</strong>s os processos que normalmente ocorrem em uma empresa qualquer <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviço público concedi<strong>do</strong>:<br />

125 <strong>de</strong> 205


5.2. Parâmetros Operacionais<br />

O estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>rou, para a elaboração <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo operacional, parâmetros<br />

atualmente aplica<strong>do</strong>s nas ro<strong>do</strong>vias concessionadas no Esta<strong>do</strong>, necessários para a <strong>de</strong>finição<br />

<strong>do</strong> padrão <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> na composição da futura concessão conseqüentemente nos custos <strong>do</strong><br />

empreendimento.<br />

Os parâmetros a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s abrangem a meto<strong>do</strong>logia aplicada para os seguintes itens:<br />

• Sistema <strong>de</strong> Pedagiamento;<br />

• Sistema <strong>de</strong> Pesagem;<br />

• Serviços <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários;<br />

• Estrutura Organizacional;<br />

• Veículos e Equipamentos.<br />

5.2.1. Sistema <strong>de</strong> Pedagiamento<br />

O sistema <strong>de</strong> pedagiamento a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> prevê a implantação <strong>de</strong> praças <strong>de</strong> pedágio em função<br />

<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tráfego <strong>do</strong>s trechos ro<strong>do</strong>viários propostos.<br />

O sistema consi<strong>de</strong>ra a cobrança bidirecional, nos <strong>do</strong>is senti<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tráfego, e as tarifas<br />

<strong>de</strong>finidas por praça e por categoria <strong>de</strong> veículo. A cobrança <strong>de</strong> tarifa contempla as<br />

modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pagamento manual e automática com a implantação <strong>de</strong> sistema AVI -<br />

Automatic Vehicle I<strong>de</strong>ntification, com uma pista AVI por senti<strong>do</strong>.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se as localizações das Praças <strong>de</strong> Pedágio, resultante <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tráfego,<br />

dimensionou-se o número <strong>de</strong> cabinas em função <strong>do</strong> fator hora pico / dia, ajusta<strong>do</strong> pela<br />

participação <strong>de</strong> veículos comerciais com a aplicação <strong>do</strong> fator direcional, a a<strong>de</strong>são média ao<br />

AVI e a capacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sempenho das cabinas manuais, avaliadas nas concessões atuais.<br />

5.2.2. Sistema <strong>de</strong> Pesagem<br />

O sistema <strong>de</strong> pesagem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> prevê a implantação <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> pesagem fixos e móveis<br />

em função <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Tráfego <strong>do</strong>s trechos ro<strong>do</strong>viários<br />

propostos.<br />

O sistema a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> prevê a operação <strong>de</strong> postos fixos, através <strong>de</strong> balanças dinâmicas lentas<br />

seletivas e lentas <strong>de</strong> precisão, e em postos móveis, através <strong>de</strong> balanças portáteis, operadas<br />

respectivamente por equipes <strong>de</strong> trabalho fixas e volantes.<br />

126 <strong>de</strong> 205


5.2.3. Serviços <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários<br />

Para os Serviços <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários foram consi<strong>de</strong>radas as seguintes ativida<strong>de</strong>s:<br />

para este fim (guinchos leves e pesa<strong>do</strong>s), trafegan<strong>do</strong>, ao ser aciona<strong>do</strong>, com velocida<strong>de</strong><br />

média <strong>de</strong> 70 km/h, com tempo médio <strong>de</strong> chegada ao local <strong>de</strong> 30 minutos.<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego;<br />

Serviço <strong>de</strong> Socorro Mecânico;<br />

Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros e Atendimento Médico a Aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s;<br />

Serviço <strong>de</strong> Guincho;<br />

Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes;<br />

Serviços <strong>de</strong> Comunicação.<br />

5.2.3.5. Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes<br />

O atendimento a inci<strong>de</strong>ntes compreen<strong>de</strong> um serviço <strong>de</strong> apoio à operação ro<strong>do</strong>viária, no<br />

atendimento em casos <strong>de</strong> incêndios na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio, <strong>de</strong>slizamentos, <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong><br />

cargas e remoção <strong>de</strong> animais. Para esta ativida<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rou-se sua realização durante as<br />

24 horas <strong>do</strong> dia em regime <strong>de</strong> prontidão e gratuida<strong>de</strong>, através da utilização <strong>de</strong> veículos<br />

especializa<strong>do</strong>s para este fim (caminhão pipa e caminhão multifuncional), sen<strong>do</strong> este serviço<br />

dimensiona<strong>do</strong> em no mínimo <strong>de</strong> um conjunto por sistema ro<strong>do</strong>viário.<br />

5.2.3.6. Serviços <strong>de</strong> Comunicação<br />

Estes serviços foram dimensiona<strong>do</strong>s para operar em regime <strong>de</strong> prontidão (equipes e<br />

veículos), instaladas em bases operacionais estrategicamente localizadas ao longo das<br />

ro<strong>do</strong>vias, estiman<strong>do</strong>-se, para tanto, a implantação <strong>de</strong> bases operacionais <strong>de</strong> forma a cumprir<br />

os tempos <strong>de</strong> atendimento estipula<strong>do</strong>s para cada serviço a ser presta<strong>do</strong> pela concessionária,<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o exposto a seguir:<br />

5.2.3.1. Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

Nos Serviços <strong>de</strong> Comunicação foram consi<strong>de</strong>radas as seguintes ativida<strong>de</strong>s:<br />

− CCO – Centro <strong>de</strong> Controle Operacional da Concessionária: com instalações e<br />

equipamentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para controlar e integrar as informações físico-operacionais <strong>do</strong><br />

sistema ro<strong>do</strong>viário;<br />

− Sistema <strong>de</strong> Telefonia <strong>de</strong> Emergência: caixas <strong>de</strong> chamadas - “call box”, instala<strong>do</strong>s a cada<br />

quilômetro ao longo das ro<strong>do</strong>vias;<br />

Para a inspeção ro<strong>do</strong>viária consi<strong>de</strong>rou-se sua realização durante as 24 horas <strong>do</strong> dia, sen<strong>do</strong><br />

executada por veículo trafegan<strong>do</strong> com velocida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 60 km/h em intervalo <strong>de</strong> tempo<br />

necessário para o veículo <strong>de</strong> inspeção passar pelo mesmo ponto e no mesmo senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

tráfego, em condições normais <strong>de</strong> operação, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o tempo médio não seja<br />

superior a 120 minutos para pista dupla.<br />

5.2.3.2. Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros<br />

−<br />

−<br />

Sistema <strong>de</strong> Radiocomunicação: constitui a implantação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> rádio fixos,<br />

móveis, portáteis e estações repeti<strong>do</strong>ras, permitin<strong>do</strong> a comunicação entre as estruturas<br />

físicas da Concessionária (bases, veículos e equipes operacionais);<br />

Painéis <strong>de</strong> Mensagens e Sinais Variáveis – PMVs: <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a transmitir informações<br />

ao longo <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário, visan<strong>do</strong> orientar os usuários sobre as condições<br />

operacionais da Ro<strong>do</strong>via (trânsito, interferências, clima etc.).<br />

Para o serviço <strong>de</strong> primeiros socorros nas ro<strong>do</strong>vias consi<strong>de</strong>rou-se sua realização durante as<br />

24 horas <strong>do</strong> dia em regime <strong>de</strong> prontidão e gratuida<strong>de</strong>, através <strong>de</strong> veículo e equipe<br />

especializa<strong>do</strong>s (ambulância <strong>de</strong> suporte básico), que ao ser aciona<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá trafegar com<br />

velocida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 90 km/h, com tempo médio <strong>de</strong> chegada ao local para atendimento <strong>de</strong> 10<br />

minutos.<br />

5.2.3.4. Serviço <strong>de</strong> Guincho e Assistência ao Usuário<br />

5.2.4. Estrutura Organizacional<br />

Os parâmetros a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para a estrutura organizacional são basea<strong>do</strong>s na concepção<br />

organizacional <strong>de</strong> uma empresa presta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> serviços voltada à concessão <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias,<br />

on<strong>de</strong> o foco está volta<strong>do</strong> à operação e conservação ro<strong>do</strong>viária, pelo um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

concessão, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o tempo e porte das construções e conservação das ro<strong>do</strong>vias.<br />

A estrutura organizacional consi<strong>de</strong>rou cinco níveis hierárquicos:<br />

Para o serviço <strong>de</strong> guincho consi<strong>de</strong>rou-se sua realização na remoção <strong>de</strong> veículos avaria<strong>do</strong>s,<br />

aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s e/ou apreendi<strong>do</strong>s nas ro<strong>do</strong>vias para local seguro, postos <strong>de</strong> atendimento<br />

cre<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s pela futura CONCESSIONÁRIA ou pátios <strong>de</strong> recolhimento, durante as 24 horas<br />

<strong>do</strong> dia em regime <strong>de</strong> prontidão e gratuida<strong>de</strong>, através da utilização <strong>de</strong> veículos especializa<strong>do</strong>s<br />

−<br />

−<br />

Diretorias;<br />

Gerência;<br />

127 <strong>de</strong> 205


− Divisões;<br />

− Supervisões;<br />

− Seções.<br />

Como parâmetro utilizaram-se duas Gerências:<br />

− Gerência Administrativa-financeira;<br />

5.2.5.4. Serviço <strong>de</strong> Guincho<br />

Para o dimensionamento <strong>do</strong> Serviço <strong>de</strong> Guincho foram a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s caminhões leves e<br />

pesa<strong>do</strong>s, com equipamentos <strong>de</strong> guincho específicos, sistema <strong>de</strong> rádio transmissor-receptor,<br />

ferramentas básicas e equipamentos <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong> emergência. Em razão das<br />

características operacionais da ativida<strong>de</strong> em que os veículos são utiliza<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>rou-se<br />

vida útil <strong>de</strong> cinco e <strong>de</strong>z anos para os veículos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> vida útil para os<br />

equipamentos <strong>de</strong> guincho.<br />

−<br />

Gerência <strong>de</strong> Engenharia e Operações.<br />

5.2.5.5. Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes<br />

5.2.4.1. Dimensionamento <strong>de</strong> Pessoal<br />

Para a otimização da estrutura organizacional consi<strong>de</strong>rou-se o dimensionamento <strong>de</strong> pessoal<br />

a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se 3 turnos <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> 8 horas cada, para as áreas operacionais e regime<br />

administrativo com um turno <strong>de</strong> 8 horas para as <strong>de</strong>mais áreas.<br />

5.2.5. Veículos e Equipamentos<br />

Para a composição <strong>do</strong>s custos operacionais <strong>do</strong> empreendimento, foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s parâmetros<br />

para a configuração <strong>do</strong>s veículos para cada serviço a ser presta<strong>do</strong> na ro<strong>do</strong>via.<br />

5.2.5.1. Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

O veículo consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> a ser utiliza<strong>do</strong> no Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego consiste<br />

em um veículo utilitário com sistema <strong>de</strong> rádio transmissor-receptor, ferramentas básicas e<br />

equipamentos <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong> emergência. Em razão das características operacionais da<br />

ativida<strong>de</strong> em que o veículo é utiliza<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rou-se sua vida útil <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos.<br />

5.2.5.2. Serviço <strong>de</strong> Socorro Mecânico<br />

Consi<strong>de</strong>rou-se no dimensionamento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> para o Serviço <strong>de</strong> Socorro Mecânico um<br />

veículo utilitário leve com sistema <strong>de</strong> rádio transmissor-receptor, ferramentas básicas e<br />

equipamentos <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong> emergência. Em razão das características operacionais da<br />

ativida<strong>de</strong> em que o veículo é utiliza<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rou-se sua vida útil <strong>de</strong> três anos.<br />

5.2.5.3. Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros e Atendimento Médico a Aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s<br />

No dimensionamento <strong>do</strong> Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

veículos especializa<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> um caminhão pesa<strong>do</strong> com tanque para armazenamento<br />

d’água e um caminhão pesa<strong>do</strong> com carroceria especial. Ambos contarão com sistema <strong>de</strong><br />

rádio transmissor-receptor, ferramentas básicas e equipamento <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong><br />

emergência. Em razão das características operacionais da ativida<strong>de</strong> em que os veículos são<br />

utiliza<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>rou-se vida útil <strong>de</strong> sete anos para os veículos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> vida útil<br />

para os equipamentos.<br />

5.2.5.6. Serviço <strong>de</strong> Pesagem Móvel<br />

Para a realização <strong>do</strong> Serviço <strong>de</strong> Pesagem Móvel, dimensionou-se um veículo utilitário tipo<br />

furgão, para transporte da equipe e equipamento <strong>de</strong> balança portátil, com sistema <strong>de</strong> rádio<br />

transmissor-receptor, ferramentas básicas e equipamento <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong> emergência. Em<br />

razão das características operacionais da ativida<strong>de</strong> em que o veículo é utiliza<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rouse<br />

vida útil <strong>de</strong> três anos.<br />

5.2.5.7. Apoio à Estrutura Administrativa<br />

Para o dimensionamento <strong>do</strong>s veículos utiliza<strong>do</strong>s no apoio à estrutura administrativa da<br />

CONCESSIONÁRIA e <strong>de</strong> suporte à operação ro<strong>do</strong>viária, foi consi<strong>de</strong>rada a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong><br />

veículos leves com sistema <strong>de</strong> rádio transmissor-receptor. Em razão das características<br />

operacionais da ativida<strong>de</strong> em que os veículos são utiliza<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>rou-se vida útil <strong>de</strong> três<br />

anos.<br />

No Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros e Atendimento Médico a Aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s foi consi<strong>de</strong>rada a<br />

utilização <strong>de</strong> ambulância <strong>de</strong> suporte básico, composta <strong>de</strong> veículo utilitário adapta<strong>do</strong> com<br />

carroceria especial, sistema <strong>de</strong> rádio transmissor-receptor e equipamentos específicos para<br />

atendimento <strong>de</strong> emergências. Em razão das características operacionais da ativida<strong>de</strong> em que<br />

o veículo é utiliza<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rou-se sua vida útil <strong>de</strong> cinco anos para o veículo e carroceria.<br />

128 <strong>de</strong> 205


5.3. Mo<strong>de</strong>lo Operacional Proposto<br />

Para a elaboração <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo operacional proposto foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os parâmetros<br />

operacionais a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s nas Concessões atuais para os serviços <strong>de</strong> atendimento ao usuário -<br />

SAU para pista dupla, os quais subsidiaram a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> abrangência da concessão, no<br />

dimensionamento <strong>do</strong>s equipamentos e pessoal necessário para a viabilização e<br />

funcionalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tráfego.<br />

Em razão das obras previstas <strong>de</strong> implantação da Via Leste com extensão total <strong>de</strong> 41,7km, o<br />

mo<strong>de</strong>lo operacional foi elabora<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> duas etapas para a implantação <strong>do</strong>s<br />

serviços operacionais.<br />

Anos<br />

Obras<br />

km<br />

1 2 3 4 ... 19 20 ... 35<br />

RS-010 - Trecho 1 10,8<br />

RS-010 - Trecho 2 11,6<br />

RS-010 - Trecho 3 19,3<br />

Ligação com BR-386 8,5<br />

Ligação com RS-240 10<br />

A 1ª fase <strong>de</strong> implantação consiste o trecho da Via Leste com início no km 0+000 no<br />

entroncamento da Ro<strong>do</strong>via BR-290 até o km 10+800 no entroncamento com a Ro<strong>do</strong>via RS-<br />

118, totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 10,8 quilômetros, o que resulta na implantação <strong>de</strong> uma<br />

base operacional neste trecho. Outro trecho a ser implanta<strong>do</strong> nessa fase é a ligação com a<br />

BR-386 no km 8+700 da Via Leste, com uma extensão <strong>de</strong> 8,5 km em pista dupla.<br />

A 2ª fase <strong>de</strong> implantação consiste o trecho da Via Leste com início no km 10+800 no<br />

entroncamento da Ro<strong>do</strong>via RS-118 até o km 22+400 no entroncamento com a Ro<strong>do</strong>via RS-<br />

240, totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 11,6 quilômetros em pista dupla, além da implantação da<br />

Ligação RS-240 da Via Leste RS-010 com a BR-116, com uma extensão <strong>de</strong> 10,0 km em<br />

pista dupla e implantação da Ligação RS-118 da Via Leste RS-010 com a BR-290, com uma<br />

extensão <strong>de</strong> 13,5 km em pista dupla.<br />

A 3ª fase <strong>de</strong> implantação contempla o trecho final da Via Leste RS-010, entre o km 22+400<br />

no entroncamento da Ro<strong>do</strong>via RS-240 até o km 41+700 (Sapiranga) no entroncamento da<br />

Ro<strong>do</strong>via RS-239, totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 19,3 quilômetros, o que resulta na<br />

implantação <strong>de</strong> outra base operacional neste terceiro trecho, em pista dupla.<br />

129 <strong>de</strong> 205


Foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s alguns cenários para efeito <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> da Concessão da RS-010,<br />

então o mo<strong>de</strong>lo operacional consi<strong>de</strong>ra a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong> Trecho 3 em <strong>do</strong>is<br />

prazos no ano 19 e 20 e no<br />

Obras<br />

km<br />

Anos<br />

1 2 3 4 5 6 7 ... 35<br />

RS-010 - Trecho 1 10,8<br />

RS-010 - Trecho 2 11,6<br />

RS-010 - Trecho 3 19,3<br />

Ligação com BR-386 8,5<br />

Ligação com RS-240 10<br />

Dentre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> operação i<strong>de</strong>ntificam-se alguns grupos <strong>de</strong> ação da<br />

CONCESSIONÁRIA para que se tenham garantidas as condições <strong>de</strong> segurança e flui<strong>de</strong>z<br />

em toda a extensão da Ro<strong>do</strong>via, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços<br />

oferta<strong>do</strong>s, estabelecen<strong>do</strong>, ao mesmo tempo, condições favoráveis <strong>de</strong> resposta aos<br />

investimentos realiza<strong>do</strong>s, quais sejam: o controle da utilização da ro<strong>do</strong>via, a prestação <strong>do</strong>s<br />

serviços <strong>de</strong> atendimento aos usuários e <strong>de</strong> arrecadação <strong>de</strong> pedágio.<br />

Para tanto, o mo<strong>de</strong>lo operacional proposto contempla a implantação <strong>do</strong>s seguintes<br />

ativida<strong>de</strong>s:<br />

- Centro <strong>de</strong> Controle Operacional - CCO;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Arrecadação <strong>de</strong> Pedágio;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Pesagem <strong>de</strong> Veículos Comerciais;<br />

- Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário - SAU;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Telecomunicações;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Monitoração <strong>de</strong> Tráfego.<br />

Na ilustração a seguir se apresenta o mo<strong>de</strong>lo operacional conforme as fases <strong>de</strong> implantação<br />

da Via Leste.<br />

130 <strong>de</strong> 205


A principal função <strong>do</strong> CCO será exercer a monitoração rotineira <strong>do</strong> tráfego <strong>do</strong> sistema<br />

ro<strong>do</strong>viário e coor<strong>de</strong>nar as ações <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> atendimento aos usuários, assim como das<br />

unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inspeção <strong>de</strong> tráfego, acionan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os recursos necessários às intervenções<br />

operacionais, inclusive <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s, tais como a autorida<strong>de</strong> policial, corpo <strong>de</strong><br />

bombeiros, órgãos ambientais, quan<strong>do</strong> for o caso.<br />

O CCO coor<strong>de</strong>nará ainda to<strong>do</strong>s os eventos extraordinários envolven<strong>do</strong> operações especiais<br />

<strong>de</strong> qualquer natureza, que tiverem lugar no sistema ro<strong>do</strong>viário.<br />

5.3.1. Centro <strong>de</strong> Controle Operacional - CCO<br />

As ativida<strong>de</strong>s gerenciais da ro<strong>do</strong>via, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma concepção mo<strong>de</strong>rna, fundamentam-se<br />

principalmente em sistemas <strong>de</strong> comunicação que permitam a transmissão <strong>de</strong> informações<br />

classificadas em tempo real ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o sistema.<br />

Nesse caso, a responsabilida<strong>de</strong> pelo conhecimento das ocorrências e pela tomada nas<br />

necessárias providências que envolverão os serviços <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> uma maneira<br />

totalmente integrada estará ao encargo <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Controle Operacional – CCO e <strong>do</strong><br />

Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego.<br />

Até o estabelecimento <strong>de</strong> um sistema totalmente integra<strong>do</strong>, a CONCESSIONÁRIA se<br />

encarregará <strong>de</strong> estabelecer um sistema <strong>de</strong> radiocomunicação e processamento <strong>de</strong><br />

informações convergin<strong>do</strong> para o Centro <strong>de</strong> Controle Operacional – CCO, que se comunicará<br />

com os usuários e os veículos através <strong>de</strong> fones <strong>de</strong> emergência, rádio e telefonia.<br />

O mo<strong>de</strong>lo prevê a operação ro<strong>do</strong>viária <strong>do</strong> sistema em conjunto com o órgão competente <strong>de</strong><br />

policiamento <strong>de</strong> trânsito, manten<strong>do</strong> um relacionamento institucional, ágil e cooperativo nas<br />

operações rotineiras e especiais, com transmissão <strong>de</strong> informações sobre as condições das<br />

ro<strong>do</strong>vias, eventos e situações emergenciais, compartilhan<strong>do</strong> ambas as entida<strong>de</strong>s as<br />

131 <strong>de</strong> 205


esponsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fiscalização <strong>de</strong> tráfego e auxílio aos usuários, <strong>de</strong>ntro das suas<br />

características e limitações operacionais.<br />

O mo<strong>de</strong>lo operacional prevê a implantação <strong>de</strong> um Centro <strong>de</strong> Controle Operacional - CCO que<br />

estará localiza<strong>do</strong> junto às instalações da Concessionária, abrigan<strong>do</strong> em suas instalações as<br />

estações centrais <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> telecomunicações <strong>do</strong> sistema viário.<br />

5.3.2. Sistema <strong>de</strong> Arrecadação <strong>de</strong> Pedágio<br />

A operação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> arrecadação <strong>de</strong> pedágio compreen<strong>de</strong>rá as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cobrança<br />

<strong>de</strong> tarifa e controle <strong>do</strong> tráfego <strong>de</strong> veículos, 24 horas por dia, o controle financeiro e contábil<br />

<strong>do</strong>s valores arrecada<strong>do</strong>s nos postos <strong>de</strong> pedágio a serem implanta<strong>do</strong>s. O mo<strong>de</strong>lo prevê a<br />

implantação e operação <strong>de</strong> 03 praças <strong>de</strong> pedágio.<br />

O sistema proposto estabelece a cobrança bidirecional (nos <strong>do</strong>is senti<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tráfego), e<br />

tarifas <strong>de</strong>finidas por praça e por categoria <strong>de</strong> veículo. A cobrança <strong>de</strong> tarifa contemplará três<br />

modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pagamento: manual e automático AVI - Automatic Vehicle I<strong>de</strong>ntification.<br />

5.3.3. Sistema <strong>de</strong> Pesagem <strong>de</strong> Veículos Comerciais<br />

O sistema <strong>de</strong> pesagem <strong>de</strong> veículos constitui ativida<strong>de</strong> essencial <strong>de</strong> controle <strong>do</strong> uso <strong>do</strong><br />

sistema ro<strong>do</strong>viário, bem como da preservação <strong>do</strong> patrimônio e em <strong>de</strong>fesa da segurança da<br />

operação ro<strong>do</strong>viária. Esta ativida<strong>de</strong> será realizada através <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> pesagem móvel,<br />

com a utilização <strong>de</strong> recursos humanos e materiais da Concessionária, atuan<strong>do</strong> em postos<br />

estratégicos através <strong>de</strong> sistema dinâmico <strong>de</strong> pesagem, através <strong>de</strong> balanças portáteis<br />

operadas respectivamente por equipes <strong>de</strong> trabalho fixas e volantes.<br />

O mo<strong>de</strong>lo operacional prevê a operação <strong>de</strong> 02 Postos <strong>de</strong> Pesagem localiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong><br />

sistema ro<strong>do</strong>viário, sen<strong>do</strong> um para cada senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfego.<br />

132 <strong>de</strong> 205


O Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário contará ainda com o apoio das unida<strong>de</strong>s móveis <strong>de</strong><br />

inspeção <strong>de</strong> tráfego, para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> ocorrências e situações que exijam intervenção, bem<br />

como para a execução <strong>de</strong> sinalização <strong>de</strong> emergência necessária aos atendimentos.<br />

O mo<strong>de</strong>lo operacional prevê a implantação <strong>de</strong> duas bases operacionais localizadas nos<br />

quilômetros 10,8 e 30,5 respectivamente. Estas edificações contarão com instalações<br />

a<strong>de</strong>quadas para abrigar as equipes e veículos operacionais que ali permanecerem<br />

estaciona<strong>do</strong>s e em prontidão, além <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> infra-estrutura para atendimento ao usuário.<br />

O Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário engloba os seguintes serviços:<br />

- Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego;<br />

- Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros;<br />

- Serviço <strong>de</strong> Guincho e Assistência ao Usuário;<br />

- Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes.<br />

5.3.4. Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário - SAU<br />

O Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Usuário tem como objetivo garantir um fluxo contínuo <strong>do</strong><br />

trânsito e conseqüentemente a utilização plena da capacida<strong>de</strong> da ro<strong>do</strong>via, e assistir ao<br />

usuário, que não se sentirá <strong>de</strong>sprotegi<strong>do</strong>, mas com to<strong>do</strong> um serviço <strong>de</strong> atendimento à sua<br />

disposição.<br />

O Sistema buscará dar aos usuários a necessária segurança e garantia <strong>de</strong> atendimento, não<br />

só em casos extremos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com vítimas, mas também nos <strong>de</strong> pequena monta, tais<br />

como um simples <strong>de</strong>feito mecânico.<br />

O mo<strong>de</strong>lo proposto prevê os serviços <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> veículos danifica<strong>do</strong>s e, o que é mais<br />

importante, <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> pessoas aci<strong>de</strong>ntadas aos hospitais <strong>de</strong> retaguarda, por<br />

profissionais <strong>de</strong>vidamente habilita<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> atendimento elétrico-mecânico <strong>do</strong>s veículos e <strong>de</strong><br />

outros que eventualmente surjam.<br />

133 <strong>de</strong> 205


5.3.4.1. Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

O serviço <strong>de</strong> inspeção <strong>de</strong> tráfego constitui ativida<strong>de</strong> essencial à operação ro<strong>do</strong>viária,<br />

i<strong>de</strong>ntificada por seu caráter preventivo na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> problemas que possam causar<br />

interferência na segurança ou flui<strong>de</strong>z <strong>do</strong> sistema viário, assim como prestar auxílio aos<br />

usuários, atuar na sinalização <strong>de</strong> emergência e na orientação <strong>do</strong> tráfego.<br />

Seu objetivo central é circular permanentemente no seu respectivo trecho, inspecionan<strong>do</strong> a<br />

faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio e <strong>de</strong>tectan<strong>do</strong> eventuais problemas na via ou executan<strong>do</strong> a implantação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svios <strong>de</strong> tráfego, sinalizações <strong>de</strong> emergência, atendimento a aci<strong>de</strong>ntes ou apoio<br />

operacional aos <strong>de</strong>mais serviços, incluin<strong>do</strong> o acompanhamento <strong>do</strong> transporte <strong>de</strong> cargas<br />

excepcionais.<br />

Os critérios para dimensionamento são estabeleci<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> atendimento<br />

para que o seu tempo médio <strong>de</strong> circulação, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como o intervalo <strong>de</strong> tempo necessário<br />

para a unida<strong>de</strong> móvel passar pelo mesmo ponto <strong>do</strong> trecho, não seja superior a 120 (cento e<br />

vinte) minutos em condições normais <strong>de</strong> operação da ro<strong>do</strong>via, ou seja, na ausência <strong>de</strong><br />

congestionamentos, bloqueios ou condições atmosféricas muito adversas.<br />

O mo<strong>de</strong>lo prevê a implantação <strong>de</strong> 01 rota <strong>de</strong> inspeção <strong>de</strong> tráfego, que na 1ª fase <strong>de</strong><br />

implantação inspecionará o trecho. Quan<strong>do</strong> da implantação <strong>do</strong> trecho final da ro<strong>do</strong>via, na 2ª<br />

fase e 3ª fase <strong>de</strong> implantação, a mesma rota <strong>de</strong> inspeção se esten<strong>de</strong>rá para to<strong>do</strong> sistema<br />

viário abrangi<strong>do</strong> pela Via Leste.<br />

5.3.4.2. Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros<br />

O Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros contempla a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resgate e remoção <strong>de</strong> vítimas com<br />

técnica correta <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ocorri<strong>do</strong>s na ro<strong>do</strong>via, inclusive aci<strong>de</strong>ntes com cargas perigosas,<br />

compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> transporte a hospital ou pronto-socorro <strong>de</strong> retaguarda, convenia<strong>do</strong> com o<br />

Po<strong>de</strong>r Público ou com a Concessionária, situa<strong>do</strong>s em municípios circunvizinhos ao trecho<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>.<br />

Os critérios para dimensionamento são estabeleci<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong><br />

chegada ao local <strong>de</strong> atendimento não seja superior a 10 (<strong>de</strong>z) minutos, em 90% (noventa por<br />

cento) das ocorrências mensais em condições normais <strong>de</strong> operação da ro<strong>do</strong>via, ou seja, na<br />

ausência <strong>de</strong> congestionamentos, bloqueios ou condições atmosféricas muito adversas.<br />

O mo<strong>de</strong>lo prevê a implantação <strong>de</strong> 02 ambulâncias, sen<strong>do</strong> 01 ambulância na 1ª fase <strong>de</strong><br />

implantação estan<strong>do</strong> baseada na base <strong>do</strong> km 10,8 e mais 01 ambulância na 3ª fase <strong>de</strong><br />

implantação estan<strong>do</strong> vinculada na base <strong>do</strong> km 30,5.<br />

5.3.4.3. Serviço <strong>de</strong> Guincho e Assistência ao Usuário<br />

O Serviço <strong>de</strong> Guincho e Assistência ao Usuário constitui na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong><br />

pequenas avarias mecânicas ou remoção <strong>de</strong> veículos leves e/ou <strong>de</strong> cargas, da pista <strong>de</strong><br />

rolamento ou acostamento para as áreas <strong>de</strong> estacionamento ou pré-<strong>de</strong>finidas, visan<strong>do</strong> a<br />

<strong>de</strong>sobstrução da via nos casos <strong>de</strong> veículos avaria<strong>do</strong>s, aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s ou apreendi<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que venham a interferir na segurança, restabelecen<strong>do</strong> o mais rápi<strong>do</strong> possível as condições<br />

<strong>de</strong> trânsito da ro<strong>do</strong>via.<br />

Os critérios para dimensionamento são estabeleci<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong><br />

chegada ao local <strong>de</strong> atendimento não seja superior a 30 (trinta) minutos, em 90% (noventa<br />

por cento) das ocorrências mensais em condições normais <strong>de</strong> operação da ro<strong>do</strong>via, ou seja,<br />

na ausência <strong>de</strong> congestionamentos, bloqueios ou condições atmosféricas muito adversas.<br />

O mo<strong>de</strong>lo prevê a implantação <strong>de</strong> 02 guinchos leves e <strong>de</strong> 01 guincho pesa<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que na<br />

1ª fase <strong>de</strong> implantação serão disponibiliza<strong>do</strong>s inicialmente 01 guincho leve e 01 guincho<br />

pesa<strong>do</strong> sedia<strong>do</strong>s na base <strong>do</strong> km 10,8. Na 3ª fase <strong>de</strong> implantação será disponibiliza<strong>do</strong> 01<br />

guincho leve na base <strong>do</strong> km 30,5.<br />

5.3.4.4. Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes<br />

O serviço <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes consistirá em um serviço <strong>de</strong> apoio ao serviço <strong>de</strong><br />

atendimento ao usuário e a operação viária. O serviço engloba a disponibilização <strong>de</strong><br />

caminhão pipa/irriga<strong>de</strong>ira e caminhão multifuncional mo<strong>de</strong>lo prevê a utilização <strong>de</strong> 01<br />

caminhão pipa/irriga<strong>de</strong>ira e 01 caminhão multifuncional para prestação <strong>de</strong> serviços ao longo<br />

da Via Leste.<br />

O serviço <strong>de</strong> caminhão pipa/irriga<strong>de</strong>ira constitui na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento em casos <strong>de</strong><br />

incêndios na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio, <strong>de</strong>slizamentos, aci<strong>de</strong>ntes com <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> cargas<br />

perigosas ou não na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio ou nas pistas <strong>de</strong> tráfego e limpeza em geral,<br />

garantin<strong>do</strong> as condições <strong>de</strong> segurança e flui<strong>de</strong>z <strong>do</strong> tráfego. O serviço <strong>de</strong> caminhão<br />

multifuncional <strong>de</strong>stina-se na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> animais soltos na faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio ou<br />

nas pistas <strong>de</strong> tráfego para pátios <strong>de</strong> apreensão <strong>de</strong> animais específicos, bem como a<br />

remoção <strong>de</strong> objetos nas vias e faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio.<br />

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O mo<strong>de</strong>lo prevê a implantação <strong>de</strong> 01 caminhão pipa/irriga<strong>de</strong>ira e 01 caminhão multifuncional,<br />

estan<strong>do</strong> sedia<strong>do</strong>s inicialmente na base <strong>do</strong> km 10,8 na 1ª fase <strong>de</strong> implantação.<br />

5.3.5. Equipamentos<br />

O mo<strong>de</strong>lo operacional contempla, ainda, a implantação e operação <strong>de</strong> equipamentos<br />

específicos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à monitoração <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário, integra<strong>do</strong>s e coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s pelo<br />

Centro <strong>de</strong> Controle Operacional, engloban<strong>do</strong> os seguintes itens:<br />

- Sistema <strong>de</strong> Telefonia <strong>de</strong> Emergência;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Painéis <strong>de</strong> Mensagens Variáveis;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong>;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Circuito Fecha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Televisão;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Monitoração <strong>de</strong> Tráfego, Altura e Neblina;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Monitoração Meteorológica;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Radiocomunicação;<br />

- Sistema <strong>de</strong> Controle Operacional.<br />

3.3.5.1. Sistema <strong>de</strong> Telefonia <strong>de</strong> Emergência<br />

Será implanta<strong>do</strong> em toda a extensão da Via Leste um sistema <strong>de</strong> comunicação com o<br />

usuário, composto <strong>de</strong> telefones <strong>de</strong> emergência (call-boxes) com comunicação via fibra ótica,<br />

<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> tecnologia atual.<br />

Nesse sistema, as caixas <strong>de</strong> chamada (call-boxes) estarão regularmente dispostas nos <strong>do</strong>is<br />

la<strong>do</strong>s da ro<strong>do</strong>via e distanciadas a cada um quilômetro.<br />

5.3.5.2. Sistema <strong>de</strong> Painéis <strong>de</strong> Mensagens Variáveis<br />

Será implanta<strong>do</strong> em toda a extensão da Via Leste um sistema <strong>de</strong> comunicação com o<br />

usuário, composto <strong>de</strong> telefones <strong>de</strong> emergência (call-boxes) com comunicação via fibra ótica,<br />

<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> tecnologia atual.<br />

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136 <strong>de</strong> 205


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6. ANALISE ECONÔMICO-FINANCEIRA<br />

138 <strong>de</strong> 205


6.1. ALTERNATIVAS ANALISADAS E RESULTADOS<br />

Os parâmetros integrantes da avaliação econômico-financeira <strong>do</strong> projeto i<strong>de</strong>ntificam as<br />

condições <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empreendimento, com a composição <strong>do</strong> Fluxo <strong>de</strong> Caixa, para o<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 35 anos, <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> o cálculo da TIR – Taxa Interna <strong>de</strong> Retorno, baseada no<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Concessão Patrocinada (PPP).<br />

O Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Concessão formula<strong>do</strong> está <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o preconiza<strong>do</strong> em Parcerias Publico<br />

Privadas, que privilegia a prestação <strong>do</strong>s serviços sobre os aspectos <strong>de</strong> investimento, o que<br />

impôs ao estu<strong>do</strong> as seguintes etapas <strong>de</strong> implantação da Concessão:<br />

−<br />

1ª fase: implantação <strong>do</strong> trecho da Via Leste com início no km 0+000 no entroncamento<br />

da Ro<strong>do</strong>via BR-290 até o km 10+800 no entroncamento com a Ro<strong>do</strong>via RS-118,<br />

totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 10,8 quilômetros. Outro trecho a ser implanta<strong>do</strong> nessa fase<br />

é a ligação com a BR-386 no km 8+700 da Via Leste, com uma extensão <strong>de</strong> 8,5 km em<br />

pista dupla, até a BR-116 e inclusão RS-118 da Via Leste RS-010 até a BR-290, com<br />

uma extensão <strong>de</strong> 13,5 km em pista dupla.<br />

−<br />

2ª fase: implantação <strong>do</strong> trecho da Via Leste com início no km 10+800 no entroncamento<br />

da Ro<strong>do</strong>via RS-118 até o km 22+400 no entroncamento com a Ro<strong>do</strong>via RS-240,<br />

totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 11,6 quilômetros em pista dupla, além da implantação da<br />

Ligação RS-240 da Via Leste RS-010 com a BR-116, com uma extensão <strong>de</strong> 10,0 km em<br />

pista dupla.<br />

−<br />

3ª fase: implantação <strong>do</strong> trecho final da Via Leste RS-010, entre o km 22+400 no<br />

entroncamento da Ro<strong>do</strong>via RS-240 até o km 41+700 (Sapiranga) no entroncamento da<br />

Ro<strong>do</strong>via RS-239, totalizan<strong>do</strong> uma extensão <strong>de</strong> 19,3 quilômetros, em pista dupla.<br />

139 <strong>de</strong> 205


6.1.1. Resumo <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Econômico-financeiros<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento e avaliação das condições <strong>de</strong> Concessão da Via Leste foram<br />

estuda<strong>do</strong>s os seguintes Cenários:<br />

Cenário 1:<br />

Todas as obras e <strong>de</strong>sapropriações a cargo da Concessionária;<br />

Cenário 1a: Todas as obras a cargo da Concessionária e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong><br />

<strong>Governo</strong><br />

Cenário 2:<br />

Ligação RS-240 a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong>;<br />

Cenário 2a: Ligação RS-240 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong>;<br />

Cenário 3:<br />

Trecho 3 a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> e <strong>de</strong>mais obras a cargo da Concessionária;<br />

Cenário 3a: Trecho 3 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> e <strong>de</strong>mais obras a cargo da<br />

Concessionária;<br />

Cenário 4: Ligação RS-240 a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> com obras <strong>do</strong> Trecho 3 antecipadas e<br />

tarifas 20% maiores;<br />

Cenário 4a: Ligação RS-240 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong>, com obras <strong>do</strong><br />

Trecho 3 antecipadas e tarifas 20% maiores.<br />

MATRIZ DE CENÁRIOS ESTUDADAS - INVESTIMENTOS<br />

Cenário 1 Cenário 1a Cenário 2 Cenário 2a Cenário 3 Cenário 3a Cenário 4 Cenário 4a<br />

Obras<br />

Priv Gov Priv Gov Priv Gov Priv Gov Priv Gov Priv Gov Priv Gov Priv Gov<br />

RS-010 - Trecho 1<br />

RS-010 - Trecho 2<br />

RS-010 - Trecho 3<br />

Ligação com BR-386<br />

Ligação com RS-240<br />

Desapropriação<br />

RS-118<br />

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6.1.1.1. Cenário 1<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.614.060 4.476.937<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 696.025 2.678.785<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 918.035 1.798.153<br />

2. TRIBUTOS 139.616 387.255<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.474.444 4.089.682<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.476.937<br />

Receita Tarifária 2.678.785<br />

Contraprestação 1.798.153<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação na Receita Bruta<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 336.901 777.141<br />

4.1. PESSOAL 185.316 329.591<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.566 191.020<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 51.883 160.101<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 33.410 86.169<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 1.137.543 3.312.541<br />

6. DEPRECIAÇÃO 348.857 1.189.516<br />

Receita Tarifária<br />

59,8%<br />

Contraprestação<br />

40,2%<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 788.686 2.123.026<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 275.384 729.059<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 513.302 1.393.966<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 862.159 2.583.482<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 513.302 1.393.966<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 348.857 1.189.516<br />

2. INVESTIMENTOS 806.032 1.189.516<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 564.358 732.967<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 59.639 75.842<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.479 181.439<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 1.189.516<br />

Ampliação Principal 732.967<br />

Obras e Melhoramentos 75.842<br />

Desapropriação 87.420<br />

Equipamentos Operacionais 181.439<br />

Recapeamento e Manutenção 111.846<br />

Participação nos Investimentos<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

61,6%<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO 75.030 87.420<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 43.526 111.846<br />

3. SALDO NO PERÍODO 56.127 1.393.966<br />

4. PAY - BACK 13º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (674.063)<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

9,4%<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

18,1%<br />

Desapropriação<br />

7,3%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

6,4%<br />

TIR 8,90%<br />

141 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6 TODAS AS OBRAS E DESAPROPRIAÇÕES A CARGO DA CONCESSIONÁRIA<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.614.060 4.476.937 44.954 89.908 109.423 142.208 143.429 144.704 146.039 147.406 148.845 150.350 151.935 153.583 155.300 157.068 158.907 160.818 162.807 164.865<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 - - 19.515 52.301 53.521 54.796 56.131 57.498 58.938 60.442 62.027 63.675 65.392 67.160 68.999 70.911 72.899 74.958<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação ######## 918.035 1.798.153 44.954 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908 89.908<br />

2. Tributos 139.616 387.255 3.889 7.777 9.465 12.301 12.407 12.517 12.632 12.751 12.875 13.005 13.142 13.285 13.433 13.586 13.745 13.911 14.083 14.261<br />

2.1 - ISS 5% 80.703 223.847 2.248 4.495 5.471 7.110 7.171 7.235 7.302 7.370 7.442 7.517 7.597 7.679 7.765 7.853 7.945 8.041 8.140 8.243<br />

2.2 - COFINS 3,0% 48.422 134.308 1.349 2.697 3.283 4.266 4.303 4.341 4.381 4.422 4.465 4.510 4.558 4.607 4.659 4.712 4.767 4.825 4.884 4.946<br />

2.3 - PIS 0,65% 10.491 29.100 292 584 711 924 932 941 949 958 967 977 988 998 1.009 1.021 1.033 1.045 1.058 1.072<br />

3. Receita Líquida 1.474.444 4.089.682 41.065 82.131 99.958 129.907 131.022 132.187 133.407 134.655 135.970 137.344 138.793 140.298 141.867 143.481 145.161 146.908 148.724 150.604<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 336.901 777.141 57.209 44.056 37.497 50.058 17.895 17.867 17.644 17.615 17.585 17.633 17.783 17.752 17.727 17.696 17.664 17.633 17.603 17.570<br />

4.1. Pessoal 185.316 329.591 49.287 34.100 26.382 37.825 5.357 5.357 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 3.464 3.500 4.394 4.927 5.261 5.261 5.261 5.261 5.261 5.338 5.338 5.338 5.343 5.343 5.343 5.343 5.345 5.345<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265<br />

4.4 Seguros e Garantias 33.410 86.169 2.910 2.901 2.883 2.861 2.833 2.804 2.775 2.746 2.716 2.687 2.657 2.626 2.595 2.564 2.533 2.501 2.469 2.436<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.137.543 3.312.541 (16.143) 38.074 62.460 79.849 113.127 114.320 115.763 117.040 118.385 119.711 121.010 122.545 124.140 125.786 127.497 129.275 131.121 133.034<br />

6. Depreciação 348.857 1.189.516 5.124 12.513 19.888 27.837 28.242 28.615 29.184 29.869 30.321 30.722 30.041 29.635 29.092 29.169 29.509 29.761 30.358 30.197<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 788.686 2.123.026 (21.267) 25.561 42.572 52.012 84.885 85.706 86.578 87.171 88.063 88.990 90.969 92.910 95.047 96.617 97.988 99.514 100.763 102.837<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 275.384 729.059 - 8.691 14.475 17.684 28.861 29.140 29.437 29.638 29.942 30.257 30.930 31.589 32.316 32.850 33.316 33.835 34.259 34.965<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 513.302 1.393.966 (21.267) 16.870 28.098 34.328 56.024 56.566 57.142 57.533 58.122 58.733 60.040 61.321 62.731 63.767 64.672 65.679 66.504 67.873<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 862.159 2.583.482 (16.143) 29.383 47.986 62.165 84.266 85.180 86.326 87.402 88.443 89.455 90.080 90.956 91.824 92.936 94.181 95.440 96.862 98.070<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 513.302 1.393.966 (21.267) 16.870 28.098 34.328 56.024 56.566 57.142 57.533 58.122 58.733 60.040 61.321 62.731 63.767 64.672 65.679 66.504 67.873<br />

1.2. Depreciação/Amortização 348.857 1.189.516 5.124 12.513 19.888 27.837 28.242 28.615 29.184 29.869 30.321 30.722 30.041 29.635 29.092 29.169 29.509 29.761 30.358 30.197<br />

2. Investimentos 806.032 1.189.516 152.919 228.991 188.344 227.199 3.395 3.070 5.037 6.194 9.510 9.568 3.643 5.352 13.908 7.513 6.800 5.586 11.010 4.584<br />

2.1. Ampliação Principal 564.358 732.967 118.008 177.011 122.547 183.820 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 59.639 75.842 11.490 22.816 24.289 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 4.461 2.525 16.701 4.117 761 437 2.404 3.560 6.877 6.935 1.009 2.719 11.275 4.880 4.166 2.953 8.377 1.951<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 3.903 2.525 15.004 4.061 124 172 2.158 2.700 6.421 6.532 372 2.454 10.135 4.433 3.711 2.897 7.392 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 559 - 1.696 56 638 265 246 860 456 403 638 265 1.140 447 456 56 985 623<br />

2.4. Desapropriação 75.030 87.420 14.440 21.660 19.488 29.232 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 4.520 4.979 5.320 6.032 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 56.127 1.393.966 (169.062) (199.608) (140.358) (165.034) 80.871 82.110 81.289 81.209 78.933 79.887 86.438 85.604 77.915 85.422 87.382 89.854 85.852 93.485<br />

4. Pay - Back 13º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (169.062) (368.670) (509.028) (674.063) (593.191) (511.081) (429.793) (348.584) (269.651) (189.764) (103.326) (17.723) 60.193 145.615 232.997 322.851 408.703 502.189<br />

5. Exposição Máxima (674.063)<br />

142 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.614.060 4.476.937 167.007 169.235 129.438 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 77.099 79.328 84.484 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação ######## 918.035 1.798.153 89.908 89.908 44.954 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 139.616 387.255 14.446 14.639 11.196 7.521 7.741 7.967 8.200 8.440 8.687 8.943 9.205 9.475 9.754 10.041 10.337 10.642 10.955<br />

2.1 - ISS 5% 80.703 223.847 8.350 8.462 6.472 4.347 4.474 4.605 4.740 4.879 5.022 5.169 5.321 5.477 5.638 5.804 5.975 6.151 6.332<br />

2.2 - COFINS 3,0% 48.422 134.308 5.010 5.077 3.883 2.608 2.685 2.763 2.844 2.927 3.013 3.102 3.193 3.286 3.383 3.482 3.585 3.691 3.799<br />

2.3 - PIS 0,65% 10.491 29.100 1.086 1.100 841 565 582 599 616 634 653 672 692 712 733 755 777 800 823<br />

3. Receita Líquida 1.474.444 4.089.682 152.561 154.597 118.242 79.428 81.747 84.137 86.599 89.135 91.745 94.441 97.214 100.064 103.011 106.038 109.167 112.383 115.693<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 336.901 777.141 25.626 30.199 19.121 19.100 19.082 19.069 19.050 19.031 19.012 18.992 18.971 18.950 18.935 18.913 18.890 18.866 18.846<br />

4.1. Pessoal 185.316 329.591 13.249 17.326 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 5.349 5.879 5.931 5.936 5.936 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.948 5.948 5.948 5.948 5.953<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 33.410 86.169 2.403 2.370 2.336 2.310 2.293 2.275 2.257 2.238 2.218 2.198 2.177 2.156 2.134 2.112 2.088 2.065 2.040<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.137.543 3.312.541 126.935 124.397 99.121 60.328 62.665 65.068 67.548 70.104 72.733 75.449 78.242 81.114 84.076 87.126 90.277 93.517 96.847<br />

6. Depreciação 348.857 1.189.516 33.780 39.033 39.426 39.661 40.036 40.638 40.523 40.539 39.980 39.981 40.495 41.229 42.645 42.710 46.238 48.861 53.664<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 788.686 2.123.026 93.155 85.364 59.695 20.667 22.628 24.430 27.025 29.564 32.753 35.468 37.748 39.885 41.431 44.416 44.039 44.657 43.183<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 275.384 729.059 31.673 29.024 20.296 7.027 7.694 8.306 9.188 10.052 11.136 12.059 12.834 13.561 14.087 15.101 14.973 15.183 14.682<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 513.302 1.393.966 61.482 56.340 39.398 13.640 14.935 16.124 17.836 19.512 21.617 23.409 24.913 26.324 27.345 29.315 29.066 29.473 28.501<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 862.159 2.583.482 95.262 95.374 78.825 53.302 54.971 56.762 58.360 60.052 61.597 63.390 65.408 67.553 69.989 72.024 75.304 78.334 82.165<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 513.302 1.393.966 61.482 56.340 39.398 13.640 14.935 16.124 17.836 19.512 21.617 23.409 24.913 26.324 27.345 29.315 29.066 29.473 28.501<br />

1.2. Depreciação/Amortização 348.857 1.189.516 33.780 39.033 39.426 39.661 40.036 40.638 40.523 40.539 39.980 39.981 40.495 41.229 42.645 42.710 46.238 48.861 53.664<br />

2. Investimentos 806.032 1.189.516 67.930 95.120 8.759 7.559 17.519 13.383 5.515 5.602 5.321 4.777 13.447 8.896 9.861 3.604 16.081 8.083 5.435<br />

2.1. Ampliação Principal 564.358 732.967 52.633 78.949 - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 59.639 75.842 1.327 7.925 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 10.069 3.482 1.557 4.354 14.315 10.179 2.311 2.397 2.116 1.573 10.243 5.691 6.657 400 12.877 4.878 2.231<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 9.767 3.063 420 4.299 12.660 9.595 1.941 1.392 1.538 1.104 9.510 5.398 5.382 372 11.404 4.822 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 302 419 1.137 56 1.654 584 369 1.005 579 469 733 293 1.275 28 1.472 56 314<br />

2.4. Desapropriação 75.030 87.420 1.040 1.560 - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 2.862 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 56.127 1.393.966 27.332 253 70.065 45.743 37.452 43.378 52.845 54.450 56.276 58.613 51.961 58.657 60.128 68.420 59.223 70.252 76.730<br />

4. Pay - Back 13º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 529.521 529.774 599.839 645.582 683.034 726.412 779.257 833.707 889.983 948.596 1.000.557 1.059.214 1.119.342 1.187.762 1.246.985 1.317.236 1.393.966<br />

5. Exposição Máxima (674.063)<br />

143 <strong>de</strong> 205


6.1.1.2. Cenário 1a<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.482.250 4.218.760<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 696.025 2.678.785<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.218.760<br />

Receita Tarifária 2.678.785<br />

Contraprestação 1.539.975<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 786.225 1.539.975<br />

2. TRIBUTOS 128.215 364.923<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.354.035 3.853.837<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 321.650 757.228<br />

Participação na Receita Bruta<br />

4.1. PESSOAL 171.895 314.312<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.566 191.020<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 51.883 160.101<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 31.581 81.535<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 1.032.385 3.096.610<br />

6. DEPRECIAÇÃO 320.664 1.102.096<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 711.720 1.994.514<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 249.550 685.700<br />

Receita Tarifária<br />

63,5%<br />

Contraprestação<br />

36,5%<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 462.170 1.308.814<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 782.835 2.410.910<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 462.170 1.308.814<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 320.664 1.102.096<br />

2. INVESTIMENTOS 731.002 1.102.096<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 564.358 732.967<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 59.639 75.842<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.479 181.439<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO - -<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 1.102.096<br />

Ampliação Principal 732.967<br />

Obras e Melhoramentos 75.842<br />

Desapropriação 0<br />

Equipamentos Operacionais 181.439<br />

Recapeamento e Manutenção 111.846<br />

Participação nos Investimentos<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

66,5%<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 43.526 111.846<br />

3. SALDO NO PERÍODO 51.833 1.308.814<br />

4. PAY - BACK 13º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (608.478)<br />

TIR 8,90%<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

10,1%<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

18,1%<br />

Desapropriação<br />

0,0%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

6,9%<br />

144 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6 TODAS AS OBRAS E DESAPROPRIAÇÕES A CARGO DA CONCESSIONÁRIA<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.482.250 4.218.760 38.499 76.999 96.514 129.299 130.520 131.795 133.130 134.497 135.936 137.441 139.026 140.674 142.391 144.159 145.998 147.909 149.898 151.956<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 - - 19.515 52.301 53.521 54.796 56.131 57.498 58.938 60.442 62.027 63.675 65.392 67.160 68.999 70.911 72.899 74.958<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação ######## 786.225 1.539.975 38.499 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999 76.999<br />

2. Tributos 128.215 364.923 3.330 6.660 8.348 11.184 11.290 11.400 11.516 11.634 11.759 11.889 12.026 12.168 12.317 12.470 12.629 12.794 12.966 13.144<br />

2.1 - ISS 5% 74.112 210.938 1.925 3.850 4.826 6.465 6.526 6.590 6.657 6.725 6.797 6.872 6.951 7.034 7.120 7.208 7.300 7.395 7.495 7.598<br />

2.2 - COFINS 3,0% 44.467 126.563 1.155 2.310 2.895 3.879 3.916 3.954 3.994 4.035 4.078 4.123 4.171 4.220 4.272 4.325 4.380 4.437 4.497 4.559<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.635 27.422 250 500 627 840 848 857 865 874 884 893 904 914 926 937 949 961 974 988<br />

3. Receita Líquida 1.354.035 3.853.837 35.169 70.338 88.166 118.115 119.230 120.395 121.614 122.863 124.178 125.552 127.000 128.505 130.074 131.689 133.369 135.115 136.932 138.812<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 321.650 757.228 52.709 40.641 34.410 45.512 17.737 17.711 17.491 17.464 17.437 17.487 17.640 17.612 17.589 17.560 17.531 17.502 17.475 17.445<br />

4.1. Pessoal 171.895 314.312 44.955 30.851 23.458 33.440 5.357 5.357 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 3.464 3.500 4.394 4.927 5.261 5.261 5.261 5.261 5.261 5.338 5.338 5.338 5.343 5.343 5.343 5.343 5.345 5.345<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265<br />

4.4 Seguros e Garantias 31.581 81.535 2.742 2.734 2.719 2.700 2.674 2.648 2.621 2.595 2.568 2.541 2.513 2.485 2.457 2.429 2.400 2.371 2.341 2.311<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.032.385 3.096.610 (17.540) 29.697 53.755 72.603 101.493 102.684 104.124 105.399 106.741 108.065 109.361 110.894 112.486 114.129 115.838 117.613 119.457 121.367<br />

6. Depreciação 320.664 1.102.096 4.711 11.463 18.248 25.283 25.688 26.061 26.631 27.316 27.768 28.168 27.487 27.081 26.539 26.615 26.956 27.207 27.804 27.643<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 711.720 1.994.514 (22.251) 18.234 35.507 47.320 75.805 76.623 77.493 78.084 78.973 79.897 81.874 83.812 85.947 87.514 88.882 90.406 91.652 93.724<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 249.550 685.700 - 6.200 12.072 16.089 25.774 26.052 26.348 26.548 26.851 27.165 27.837 28.496 29.222 29.755 30.220 30.738 31.162 31.866<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 462.170 1.308.814 (22.251) 12.035 23.435 31.231 50.031 50.571 51.146 51.535 52.122 52.732 54.037 55.316 56.725 57.759 58.662 59.668 60.491 61.858<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 782.835 2.410.910 (17.540) 23.498 41.683 56.514 75.720 76.632 77.776 78.851 79.890 80.900 81.524 82.398 83.264 84.374 85.618 86.875 88.295 89.501<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 462.170 1.308.814 (22.251) 12.035 23.435 31.231 50.031 50.571 51.146 51.535 52.122 52.732 54.037 55.316 56.725 57.759 58.662 59.668 60.491 61.858<br />

1.2. Depreciação/Amortização 320.664 1.102.096 4.711 11.463 18.248 25.283 25.688 26.061 26.631 27.316 27.768 28.168 27.487 27.081 26.539 26.615 26.956 27.207 27.804 27.643<br />

2. Investimentos 731.002 1.102.096 138.479 207.331 168.856 197.967 3.395 3.070 5.037 6.194 9.510 9.568 3.643 5.352 13.908 7.513 6.800 5.586 11.010 4.584<br />

2.1. Ampliação Principal 564.358 732.967 118.008 177.011 122.547 183.820 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 59.639 75.842 11.490 22.816 24.289 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 4.461 2.525 16.701 4.117 761 437 2.404 3.560 6.877 6.935 1.009 2.719 11.275 4.880 4.166 2.953 8.377 1.951<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 3.903 2.525 15.004 4.061 124 172 2.158 2.700 6.421 6.532 372 2.454 10.135 4.433 3.711 2.897 7.392 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 559 - 1.696 56 638 265 246 860 456 403 638 265 1.140 447 456 56 985 623<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 4.520 4.979 5.320 6.032 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 51.833 1.308.814 (156.019) (183.833) (127.173) (141.453) 72.325 73.562 72.739 72.657 70.380 71.332 77.881 77.045 69.355 76.861 78.818 81.289 77.285 84.917<br />

4. Pay - Back 13º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (156.019) (339.852) (467.025) (608.478) (536.153) (462.591) (389.852) (317.195) (246.815) (175.483) (97.602) (20.557) 48.799 125.660 204.478 285.767 363.052 447.969<br />

5. Exposição Máxima (608.478)<br />

145 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.482.250 4.218.760 154.098 156.327 122.984 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 77.099 79.328 84.484 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação ######## 786.225 1.539.975 76.999 76.999 38.499 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 128.215 364.923 13.330 13.522 10.638 7.521 7.741 7.967 8.200 8.440 8.687 8.943 9.205 9.475 9.754 10.041 10.337 10.642 10.955<br />

2.1 - ISS 5% 74.112 210.938 7.705 7.816 6.149 4.347 4.474 4.605 4.740 4.879 5.022 5.169 5.321 5.477 5.638 5.804 5.975 6.151 6.332<br />

2.2 - COFINS 3,0% 44.467 126.563 4.623 4.690 3.690 2.608 2.685 2.763 2.844 2.927 3.013 3.102 3.193 3.286 3.383 3.482 3.585 3.691 3.799<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.635 27.422 1.002 1.016 799 565 582 599 616 634 653 672 692 712 733 755 777 800 823<br />

3. Receita Líquida 1.354.035 3.853.837 140.769 142.804 112.346 79.428 81.747 84.137 86.599 89.135 91.745 94.441 97.214 100.064 103.011 106.038 109.167 112.383 115.693<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 321.650 757.228 25.348 29.845 19.004 18.983 18.966 18.953 18.934 18.915 18.896 18.876 18.855 18.834 18.819 18.797 18.773 18.749 18.730<br />

4.1. Pessoal 171.895 314.312 13.093 17.092 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 5.349 5.879 5.931 5.936 5.936 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.948 5.948 5.948 5.948 5.953<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 31.581 81.535 2.281 2.250 2.219 2.194 2.177 2.159 2.140 2.122 2.102 2.082 2.061 2.040 2.018 1.995 1.972 1.948 1.924<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.032.385 3.096.610 115.421 112.959 93.342 60.445 62.781 65.184 67.664 70.220 72.849 75.565 78.359 81.230 84.192 87.242 90.393 93.634 96.963<br />

6. Depreciação 320.664 1.102.096 31.165 36.321 36.714 36.949 37.324 37.925 37.811 37.827 37.267 37.269 37.782 38.516 39.932 39.997 43.526 46.149 50.952<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 711.720 1.994.514 84.256 76.638 56.628 23.496 25.457 27.259 29.853 32.393 35.581 38.297 40.576 42.714 44.260 47.244 46.868 47.485 46.011<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 249.550 685.700 28.647 26.057 19.254 7.989 8.655 9.268 10.150 11.014 12.098 13.021 13.796 14.523 15.048 16.063 15.935 16.145 15.644<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 462.170 1.308.814 55.609 50.581 37.375 15.507 16.801 17.991 19.703 21.379 23.484 25.276 26.780 28.191 29.211 31.181 30.933 31.340 30.367<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 782.835 2.410.910 86.774 86.902 74.088 52.456 54.125 55.916 57.514 59.206 60.751 62.545 64.563 66.707 69.144 71.179 74.458 77.489 81.320<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 462.170 1.308.814 55.609 50.581 37.375 15.507 16.801 17.991 19.703 21.379 23.484 25.276 26.780 28.191 29.211 31.181 30.933 31.340 30.367<br />

1.2. Depreciação/Amortização 320.664 1.102.096 31.165 36.321 36.714 36.949 37.324 37.925 37.811 37.827 37.267 37.269 37.782 38.516 39.932 39.997 43.526 46.149 50.952<br />

2. Investimentos 731.002 1.102.096 66.890 93.560 8.759 7.559 17.519 13.383 5.515 5.602 5.321 4.777 13.447 8.896 9.861 3.604 16.081 8.083 5.435<br />

2.1. Ampliação Principal 564.358 732.967 52.633 78.949 - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 59.639 75.842 1.327 7.925 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 10.069 3.482 1.557 4.354 14.315 10.179 2.311 2.397 2.116 1.573 10.243 5.691 6.657 400 12.877 4.878 2.231<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 9.767 3.063 420 4.299 12.660 9.595 1.941 1.392 1.538 1.104 9.510 5.398 5.382 372 11.404 4.822 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 302 419 1.137 56 1.654 584 369 1.005 579 469 733 293 1.275 28 1.472 56 314<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 2.862 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 51.833 1.308.814 19.884 (6.658) 65.329 44.897 36.606 42.532 51.999 53.605 55.430 57.768 51.115 57.812 59.283 67.574 58.377 69.406 75.884<br />

4. Pay - Back 13º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 467.854 461.195 526.524 571.422 608.028 650.561 702.560 756.165 811.595 869.362 920.478 978.289 1.037.572 1.105.146 1.163.524 1.232.930 1.308.814<br />

5. Exposição Máxima (608.478)<br />

146 <strong>de</strong> 205


6.1.1.3. Cenário 2<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.389.749 4.037.580<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 696.025 2.678.785<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 693.724 1.358.796<br />

2. TRIBUTOS 120.213 349.251<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.269.536 3.688.330<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 313.476 744.571<br />

4.1. PESSOAL 164.999 304.901<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.566 191.020<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 51.883 160.101<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 30.303 78.290<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 956.060 2.943.758<br />

6. DEPRECIAÇÃO 297.743 1.026.657<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 658.317 1.917.101<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 234.245 662.232<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 424.071 1.254.869<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 721.815 2.281.526<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 424.071 1.254.869<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 297.743 1.026.657<br />

2. INVESTIMENTOS 672.123 1.026.657<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 467.272 614.939<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 60.025 76.433<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.479 181.439<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO 37.821 42.000<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 43.526 111.846<br />

3. SALDO NO PERÍODO 49.692 1.254.869<br />

4. PAY - BACK 13º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (545.913)<br />

TIR 8,90%<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.037.580<br />

Receita Tarifária 2.678.785<br />

Contraprestação 1.358.796<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Tarifária<br />

66,3%<br />

Contraprestação<br />

33,7%<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 1.026.657<br />

Ampliação Principal 614.939<br />

Obras e Melhoramentos 76.433<br />

Desapropriação 42.000<br />

Equipamentos Operacionais 181.439<br />

Recapeamento e Manutenção 111.846<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

Recapeamento e<br />

10,9%<br />

Manutenção<br />

18,1%<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação nos Investimentos<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

59,9%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

7,4%<br />

Desapropriação<br />

4,1%<br />

147 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 8 LIGAÇÃO RS-240 A CARGO DO GOVERNO<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.389.749 4.037.580 33.970 67.940 87.455 120.240 121.461 122.736 124.071 125.438 126.877 128.382 129.967 131.615 133.332 135.100 136.939 138.850 140.839 142.897<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 - - 19.515 52.301 53.521 54.796 56.131 57.498 58.938 60.442 62.027 63.675 65.392 67.160 68.999 70.911 72.899 74.958<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.358.796 693.724 1.358.796 33.970 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940 67.940<br />

2. Tributos 120.213 349.251 2.938 5.877 7.565 10.401 10.506 10.617 10.732 10.850 10.975 11.105 11.242 11.385 11.533 11.686 11.845 12.011 12.183 12.361<br />

2.1 - ISS 5% 69.487 201.879 1.698 3.397 4.373 6.012 6.073 6.137 6.204 6.272 6.344 6.419 6.498 6.581 6.667 6.755 6.847 6.943 7.042 7.145<br />

2.2 - COFINS 3,0% 41.692 121.127 1.019 2.038 2.624 3.607 3.644 3.682 3.722 3.763 3.806 3.851 3.899 3.948 4.000 4.053 4.108 4.166 4.225 4.287<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.033 26.244 221 442 568 782 790 798 806 815 825 834 845 856 867 878 890 903 915 929<br />

3. Receita Líquida 1.269.536 3.688.330 31.031 62.063 79.890 109.840 110.955 112.119 113.339 114.588 115.902 117.277 118.725 120.230 121.799 123.414 125.094 126.840 128.656 130.537<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 313.476 744.571 56.577 43.521 27.584 35.332 17.625 17.601 17.383 17.358 17.333 17.385 17.539 17.513 17.492 17.465 17.438 17.411 17.385 17.357<br />

4.1. Pessoal 164.999 304.901 48.941 33.841 16.747 23.374 5.357 5.357 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 3.464 3.500 4.394 4.927 5.261 5.261 5.261 5.261 5.261 5.338 5.338 5.338 5.343 5.343 5.343 5.343 5.345 5.345<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265<br />

4.4 Seguros e Garantias 30.303 78.290 2.624 2.624 2.604 2.587 2.563 2.538 2.514 2.489 2.464 2.438 2.413 2.387 2.360 2.334 2.307 2.279 2.252 2.223<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 956.060 2.943.758 (25.546) 18.542 52.306 74.507 93.329 94.519 95.956 97.230 98.570 99.892 101.186 102.717 104.307 105.949 107.656 109.429 111.271 113.180<br />

6. Depreciação 297.743 1.026.657 5.094 12.436 17.868 22.806 23.212 23.584 24.154 24.839 25.291 25.691 25.010 24.605 24.062 24.139 24.479 24.731 25.328 25.167<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 658.317 1.917.101 (30.640) 6.106 34.437 51.701 70.118 70.934 71.802 72.391 73.279 74.201 76.176 78.112 80.245 81.810 83.177 84.699 85.943 88.013<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 234.245 662.232 - 2.076 11.709 17.578 23.840 24.118 24.413 24.613 24.915 25.228 25.900 26.558 27.283 27.815 28.280 28.798 29.221 29.924<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 424.071 1.254.869 (30.640) 4.030 22.729 34.123 46.278 46.817 47.390 47.778 48.364 48.973 50.276 51.554 52.962 53.995 54.897 55.901 56.722 58.089<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 721.815 2.281.526 (25.546) 16.466 40.597 56.929 69.489 70.401 71.544 72.617 73.655 74.664 75.286 76.159 77.024 78.133 79.376 80.632 82.050 83.255<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 424.071 1.254.869 (30.640) 4.030 22.729 34.123 46.278 46.817 47.390 47.778 48.364 48.973 50.276 51.554 52.962 53.995 54.897 55.901 56.722 58.089<br />

1.2. Depreciação/Amortização 297.743 1.026.657 5.094 12.436 17.868 22.806 23.212 23.584 24.154 24.839 25.291 25.691 25.010 24.605 24.062 24.139 24.479 24.731 25.328 25.167<br />

2. Investimentos 672.123 1.026.657 151.886 227.382 124.235 130.857 3.395 3.070 5.037 6.194 9.510 9.568 3.643 5.352 13.908 7.513 6.800 5.586 11.010 4.584<br />

2.1. Ampliação Principal 467.272 614.939 116.856 175.284 76.487 114.730 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 60.025 76.433 11.608 22.934 24.408 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 4.461 2.525 16.701 4.117 761 437 2.404 3.560 6.877 6.935 1.009 2.719 11.275 4.880 4.166 2.953 8.377 1.951<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 3.903 2.525 15.004 4.061 124 172 2.158 2.700 6.421 6.532 372 2.454 10.135 4.433 3.711 2.897 7.392 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 559 - 1.696 56 638 265 246 860 456 403 638 265 1.140 447 456 56 985 623<br />

2.4. Desapropriação 37.821 42.000 14.440 21.660 1.320 1.980 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 4.520 4.979 5.320 6.032 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 49.692 1.254.869 (177.432) (210.916) (83.638) (73.928) 66.095 67.331 66.506 66.423 64.145 65.096 71.644 70.807 63.116 70.620 72.576 75.046 71.041 78.671<br />

4. Pay - Back 13º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (177.432) (388.347) (471.985) (545.913) (479.819) (412.488) (345.982) (279.558) (215.413) (150.318) (78.674) (7.867) 55.248 125.868 198.444 273.490 344.531 423.202<br />

5. Exposição Máxima (545.913)<br />

148 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 8<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.389.749 4.037.580 145.039 147.268 118.454 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 77.099 79.328 84.484 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.358.796 693.724 1.358.796 67.940 67.940 33.970 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 120.213 349.251 12.546 12.739 10.246 7.521 7.741 7.967 8.200 8.440 8.687 8.943 9.205 9.475 9.754 10.041 10.337 10.642 10.955<br />

2.1 - ISS 5% 69.487 201.879 7.252 7.363 5.923 4.347 4.474 4.605 4.740 4.879 5.022 5.169 5.321 5.477 5.638 5.804 5.975 6.151 6.332<br />

2.2 - COFINS 3,0% 41.692 121.127 4.351 4.418 3.554 2.608 2.685 2.763 2.844 2.927 3.013 3.102 3.193 3.286 3.383 3.482 3.585 3.691 3.799<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.033 26.244 943 957 770 565 582 599 616 634 653 672 692 712 733 755 777 800 823<br />

3. Receita Líquida 1.269.536 3.688.330 132.493 134.529 108.208 79.428 81.747 84.137 86.599 89.135 91.745 94.441 97.214 100.064 103.011 106.038 109.167 112.383 115.693<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 313.476 744.571 25.418 29.995 18.921 18.902 18.885 18.871 18.853 18.834 18.814 18.794 18.773 18.752 18.738 18.715 18.692 18.668 18.648<br />

4.1. Pessoal 164.999 304.901 13.249 17.326 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 5.349 5.879 5.931 5.936 5.936 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.948 5.948 5.948 5.948 5.953<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 30.303 78.290 2.195 2.166 2.136 2.113 2.095 2.077 2.059 2.040 2.020 2.000 1.980 1.958 1.937 1.914 1.891 1.867 1.842<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 956.060 2.943.758 107.076 104.534 89.287 60.526 62.862 65.265 67.746 70.301 72.930 75.647 78.440 81.311 84.274 87.323 90.475 93.715 97.045<br />

6. Depreciação 297.743 1.026.657 28.757 34.017 34.410 34.645 35.020 35.622 35.508 35.523 34.964 34.965 35.479 36.213 37.629 37.694 41.222 43.845 48.648<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 658.317 1.917.101 78.319 70.516 54.877 25.881 27.842 29.644 32.238 34.778 37.967 40.682 42.961 45.099 46.645 49.630 49.253 49.870 48.396<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 234.245 662.232 26.628 23.976 18.658 8.800 9.466 10.079 10.961 11.824 12.909 13.832 14.607 15.334 15.859 16.874 16.746 16.956 16.455<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 424.071 1.254.869 51.691 46.541 36.219 17.082 18.376 19.565 21.277 22.953 25.058 26.850 28.354 29.765 30.786 32.756 32.507 32.914 31.942<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 721.815 2.281.526 80.447 80.558 70.629 51.727 53.396 55.187 56.785 58.477 60.022 61.815 63.833 65.978 68.414 70.449 73.729 76.759 80.590<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 424.071 1.254.869 51.691 46.541 36.219 17.082 18.376 19.565 21.277 22.953 25.058 26.850 28.354 29.765 30.786 32.756 32.507 32.914 31.942<br />

1.2. Depreciação/Amortização 297.743 1.026.657 28.757 34.017 34.410 34.645 35.020 35.622 35.508 35.523 34.964 34.965 35.479 36.213 37.629 37.694 41.222 43.845 48.648<br />

2. Investimentos 672.123 1.026.657 68.047 95.238 8.759 7.559 17.519 13.383 5.515 5.602 5.321 4.777 13.447 8.896 9.861 3.604 16.081 8.083 5.435<br />

2.1. Ampliação Principal 467.272 614.939 52.633 78.949 - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 60.025 76.433 1.444 8.043 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 10.069 3.482 1.557 4.354 14.315 10.179 2.311 2.397 2.116 1.573 10.243 5.691 6.657 400 12.877 4.878 2.231<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 9.767 3.063 420 4.299 12.660 9.595 1.941 1.392 1.538 1.104 9.510 5.398 5.382 372 11.404 4.822 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 302 419 1.137 56 1.654 584 369 1.005 579 469 733 293 1.275 28 1.472 56 314<br />

2.4. Desapropriação 37.821 42.000 1.040 1.560 - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 2.862 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 49.692 1.254.869 12.400 (14.680) 61.869 44.168 35.877 41.803 51.270 52.875 54.701 57.038 50.386 57.082 58.553 66.845 57.648 68.677 75.155<br />

4. Pay - Back 13º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 435.602 420.922 482.792 526.959 562.836 604.639 655.909 708.785 763.485 820.524 870.909 927.992 986.545 1.053.390 1.111.038 1.179.714 1.254.869<br />

5. Exposição Máxima (545.913)<br />

149 <strong>de</strong> 205


6.1.1.4. Cenário 2a<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.320.253 3.901.458<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 696.025 2.678.785<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 624.228 1.222.673<br />

2. TRIBUTOS 114.202 337.476<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.206.051 3.563.982<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 304.666 733.655<br />

4.1. PESSOAL 157.160 296.435<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.566 191.020<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 51.883 160.101<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 29.332 75.840<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 901.386 2.830.327<br />

6. DEPRECIAÇÃO 283.769 984.657<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 617.616 1.845.670<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 219.821 637.359<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 397.795 1.208.311<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 681.565 2.192.968<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 397.795 1.208.311<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 283.769 984.657<br />

2. INVESTIMENTOS 634.302 984.657<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 467.272 614.939<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 60.025 76.433<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.479 181.439<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO - -<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 43.526 111.846<br />

3. SALDO NO PERÍODO 47.262 1.208.311<br />

4. PAY - BACK 13º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (515.984)<br />

TIR 8,90%<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 3.901.458<br />

Receita Tarifária 2.678.785<br />

Contraprestação 1.222.673<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Tarifária<br />

68,7%<br />

Contraprestação<br />

31,3%<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 984.657<br />

Ampliação Principal 614.939<br />

Obras e Melhoramentos 76.433<br />

Desapropriação 0<br />

Equipamentos Operacionais 181.439<br />

Recapeamento e Manutenção 111.846<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

11,4% Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

18,1%<br />

Participação nos Investimentos<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

62,5%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

7,8%<br />

Desapropriação<br />

0,0%<br />

150 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 8 LIGAÇÃO RS-240 A CARGO DO GOVERNO<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.320.253 3.901.458 30.567 61.134 80.649 113.434 114.655 115.930 117.265 118.632 120.071 121.576 123.161 124.809 126.526 128.294 130.133 132.044 134.033 136.091<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 - - 19.515 52.301 53.521 54.796 56.131 57.498 58.938 60.442 62.027 63.675 65.392 67.160 68.999 70.911 72.899 74.958<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.222.673 624.228 1.222.673 30.567 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134 61.134<br />

2. Tributos 114.202 337.476 2.644 5.288 6.976 9.812 9.918 10.028 10.143 10.262 10.386 10.516 10.653 10.796 10.945 11.097 11.257 11.422 11.594 11.772<br />

2.1 - ISS 5% 66.013 195.073 1.528 3.057 4.032 5.672 5.733 5.797 5.863 5.932 6.004 6.079 6.158 6.240 6.326 6.415 6.507 6.602 6.702 6.805<br />

2.2 - COFINS 3,0% 39.608 117.044 917 1.834 2.419 3.403 3.440 3.478 3.518 3.559 3.602 3.647 3.695 3.744 3.796 3.849 3.904 3.961 4.021 4.083<br />

2.3 - PIS 0,65% 8.582 25.359 199 397 524 737 745 754 762 771 780 790 801 811 822 834 846 858 871 885<br />

3. Receita Líquida 1.206.051 3.563.982 27.923 55.846 73.673 103.622 104.737 105.902 107.122 108.370 109.685 111.059 112.508 114.013 115.582 117.196 118.876 120.623 122.439 124.319<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 304.666 733.655 52.157 40.177 27.300 34.950 17.541 17.519 17.302 17.278 17.255 17.308 17.463 17.439 17.419 17.394 17.368 17.342 17.318 17.291<br />

4.1. Pessoal 157.160 296.435 44.609 30.592 16.549 23.077 5.357 5.357 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164 5.164<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 3.464 3.500 4.394 4.927 5.261 5.261 5.261 5.261 5.261 5.338 5.338 5.338 5.343 5.343 5.343 5.343 5.345 5.345<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265 4.265<br />

4.4 Seguros e Garantias 29.332 75.840 2.536 2.530 2.518 2.501 2.479 2.456 2.433 2.409 2.385 2.361 2.337 2.313 2.288 2.262 2.237 2.211 2.184 2.157<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 901.386 2.830.327 (24.234) 15.668 46.373 68.672 87.196 88.384 89.820 91.092 92.431 93.752 95.044 96.574 98.163 99.803 101.508 103.281 105.121 107.028<br />

6. Depreciação 283.769 984.657 4.682 11.386 16.779 21.655 22.060 22.433 23.002 23.688 24.139 24.540 23.859 23.453 22.911 22.987 23.328 23.579 24.176 24.015<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 617.616 1.845.670 (28.916) 4.282 29.594 47.017 65.136 65.951 66.818 67.404 68.291 69.212 71.186 73.121 75.252 76.816 78.181 79.701 80.945 83.013<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 219.821 637.359 - 1.456 10.062 15.986 22.146 22.423 22.718 22.918 23.219 23.532 24.203 24.861 25.586 26.117 26.582 27.099 27.521 28.224<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 397.795 1.208.311 (28.916) 2.826 19.532 31.031 42.990 43.527 44.100 44.487 45.072 45.680 46.982 48.260 49.666 50.698 51.599 52.603 53.423 54.789<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 681.565 2.192.968 (24.234) 14.213 36.311 52.686 65.050 65.960 67.102 68.175 69.212 70.220 70.841 71.713 72.577 73.685 74.927 76.182 77.600 78.804<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 397.795 1.208.311 (28.916) 2.826 19.532 31.031 42.990 43.527 44.100 44.487 45.072 45.680 46.982 48.260 49.666 50.698 51.599 52.603 53.423 54.789<br />

1.2. Depreciação/Amortização 283.769 984.657 4.682 11.386 16.779 21.655 22.060 22.433 23.002 23.688 24.139 24.540 23.859 23.453 22.911 22.987 23.328 23.579 24.176 24.015<br />

2. Investimentos 634.302 984.657 137.446 205.722 122.915 128.877 3.395 3.070 5.037 6.194 9.510 9.568 3.643 5.352 13.908 7.513 6.800 5.586 11.010 4.584<br />

2.1. Ampliação Principal 467.272 614.939 116.856 175.284 76.487 114.730 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 60.025 76.433 11.608 22.934 24.408 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 4.461 2.525 16.701 4.117 761 437 2.404 3.560 6.877 6.935 1.009 2.719 11.275 4.880 4.166 2.953 8.377 1.951<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 3.903 2.525 15.004 4.061 124 172 2.158 2.700 6.421 6.532 372 2.454 10.135 4.433 3.711 2.897 7.392 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 559 - 1.696 56 638 265 246 860 456 403 638 265 1.140 447 456 56 985 623<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 4.520 4.979 5.320 6.032 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633 2.633<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 47.262 1.208.311 (161.680) (191.509) (86.604) (76.191) 61.655 62.890 62.065 61.981 59.701 60.651 67.199 66.361 58.669 66.172 68.127 70.596 66.590 74.220<br />

4. Pay - Back 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 13º ano (161.680) (353.189) (439.793) (515.984) (454.329) (391.439) (329.374) (267.393) (207.692) (147.040) (79.842) (13.481) 45.188 111.360 179.487 250.083 316.673 390.893<br />

5. Exposição Máxima (515.984)<br />

151 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 8<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.320.253 3.901.458 138.233 140.461 115.051 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.1. Receita Tarifária 696.025 2.678.785 77.099 79.328 84.484 86.949 89.487 92.103 94.799 97.575 100.432 103.384 106.419 109.539 112.765 116.079 119.504 123.025 126.648<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.222.673 624.228 1.222.673 61.134 61.134 30.567 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 114.202 337.476 11.957 12.150 9.952 7.521 7.741 7.967 8.200 8.440 8.687 8.943 9.205 9.475 9.754 10.041 10.337 10.642 10.955<br />

2.1 - ISS 5% 66.013 195.073 6.912 7.023 5.753 4.347 4.474 4.605 4.740 4.879 5.022 5.169 5.321 5.477 5.638 5.804 5.975 6.151 6.332<br />

2.2 - COFINS 3,0% 39.608 117.044 4.147 4.214 3.452 2.608 2.685 2.763 2.844 2.927 3.013 3.102 3.193 3.286 3.383 3.482 3.585 3.691 3.799<br />

2.3 - PIS 0,65% 8.582 25.359 899 913 748 565 582 599 616 634 653 672 692 712 733 755 777 800 823<br />

3. Receita Líquida 1.206.051 3.563.982 126.276 128.312 105.099 79.428 81.747 84.137 86.599 89.135 91.745 94.441 97.214 100.064 103.011 106.038 109.167 112.383 115.693<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 304.666 733.655 25.197 29.698 18.859 18.841 18.823 18.810 18.791 18.772 18.753 18.733 18.712 18.691 18.676 18.654 18.631 18.607 18.587<br />

4.1. Pessoal 157.160 296.435 13.093 17.092 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249 5.249<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.566 191.020 5.349 5.879 5.931 5.936 5.936 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.940 5.948 5.948 5.948 5.948 5.953<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 51.883 160.101 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 29.332 75.840 2.130 2.103 2.074 2.051 2.034 2.016 1.998 1.979 1.959 1.939 1.918 1.897 1.875 1.853 1.829 1.806 1.781<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 901.386 2.830.327 101.079 98.614 86.240 60.587 62.923 65.327 67.807 70.362 72.992 75.708 78.501 81.373 84.335 87.385 90.536 93.776 97.106<br />

6. Depreciação 283.769 984.657 27.544 32.707 33.100 33.335 33.710 34.311 34.197 34.213 33.654 33.655 34.169 34.902 36.318 36.384 39.912 42.535 47.338<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 617.616 1.845.670 73.535 65.907 53.140 27.253 29.213 31.015 33.610 36.149 39.338 42.053 44.333 46.470 48.016 51.001 50.624 51.242 49.768<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 219.821 637.359 25.002 22.408 18.068 9.266 9.933 10.545 11.427 12.291 13.375 14.298 15.073 15.800 16.326 17.340 17.212 17.422 16.921<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 397.795 1.208.311 48.533 43.498 35.072 17.987 19.281 20.470 22.183 23.859 25.963 27.755 29.260 30.670 31.691 33.661 33.412 33.820 32.847<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 681.565 2.192.968 76.077 76.206 68.172 51.322 52.991 54.782 56.380 58.072 59.617 61.410 63.428 65.573 68.009 70.044 73.324 76.354 80.185<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 397.795 1.208.311 48.533 43.498 35.072 17.987 19.281 20.470 22.183 23.859 25.963 27.755 29.260 30.670 31.691 33.661 33.412 33.820 32.847<br />

1.2. Depreciação/Amortização 283.769 984.657 27.544 32.707 33.100 33.335 33.710 34.311 34.197 34.213 33.654 33.655 34.169 34.902 36.318 36.384 39.912 42.535 47.338<br />

2. Investimentos 634.302 984.657 67.007 93.678 8.759 7.559 17.519 13.383 5.515 5.602 5.321 4.777 13.447 8.896 9.861 3.604 16.081 8.083 5.435<br />

2.1. Ampliação Principal 467.272 614.939 52.633 78.949 - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 60.025 76.433 1.444 8.043 3.998 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.479 181.439 10.069 3.482 1.557 4.354 14.315 10.179 2.311 2.397 2.116 1.573 10.243 5.691 6.657 400 12.877 4.878 2.231<br />

2.3.1. Automação 56.441 160.908 9.767 3.063 420 4.299 12.660 9.595 1.941 1.392 1.538 1.104 9.510 5.398 5.382 372 11.404 4.822 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.038 20.531 302 419 1.137 56 1.654 584 369 1.005 579 469 733 293 1.275 28 1.472 56 314<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 43.526 111.846 2.862 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204 3.204<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 47.262 1.208.311 9.070 (17.473) 59.413 43.763 35.472 41.398 50.865 52.470 54.296 56.633 49.981 56.677 58.148 66.440 57.243 68.272 74.750<br />

4. Pay - Back 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 13º ano 399.963 382.490 441.904 485.666 521.138 562.536 613.401 665.871 720.167 776.800 826.781 883.458 941.607 1.008.047 1.065.289 1.133.561 1.208.311<br />

5. Exposição Máxima (515.984)<br />

152 <strong>de</strong> 205


6.1.1.5. Cenário 3<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.584.195 4.423.575<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.423.575<br />

Receita Tarifária 2.697.733<br />

Contraprestação 1.725.842<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 703.077 2.697.733<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 881.118 1.725.842<br />

2. TRIBUTOS 137.033 382.639<br />

Participação na Receita Bruta<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.447.162 4.040.936<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 336.517 769.635<br />

4.1. PESSOAL 180.413 310.231<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.579 191.098<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 56.760 172.831<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 33.039 85.215<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 1.110.645 3.271.301<br />

Receita<br />

Tarifária<br />

61,0%<br />

Contrapresta<br />

ção<br />

39,0%<br />

6. DEPRECIAÇÃO 334.017 1.060.492<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 776.628 2.210.809<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 271.629 759.250<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 505.000 1.451.559<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 839.017 2.512.051<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 505.000 1.451.559<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 334.017 1.060.492<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 1.060.492<br />

Ampliação Principal 598.096<br />

Obras e Melhoramentos 72.532<br />

Desapropriação 84.820<br />

Equipamentos Operacionais 182.060<br />

Recapeamento e Manutenção 122.984<br />

Participação nos Investimentos<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

2. INVESTIMENTOS 780.276 1.060.492<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 529.750 598.096<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 63.631 72.532<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.690 182.060<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO 74.409 84.820<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 48.797 122.984<br />

3. SALDO NO PERÍODO 58.741 1.451.559<br />

4. PAY - BACK 13º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (684.013)<br />

TIR 8,90%<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

12%<br />

Equipamentos<br />

Operacionais<br />

17%<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

56%<br />

Desapropriação<br />

8%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

7%<br />

153 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6 TODAS AS OBRAS E DESAPROPRIAÇÕES A CARGO DA CONCESSIONÁRIA<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.584.195 4.423.575 43.146 86.292 103.706 138.359 139.570 140.836 142.162 145.588 147.072 148.625 150.265 151.960 153.720 155.549 157.448 159.426 161.473 163.603<br />

1.1. Receita Tarifária 703.077 2.697.733 - - 17.414 52.067 53.277 54.544 55.870 59.296 60.780 62.333 63.973 65.668 67.428 69.257 71.156 73.134 75.181 77.311<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.725.842 881.118 1.725.842 43.146 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292 86.292<br />

2. Tributos 137.033 382.639 3.732 7.464 8.971 11.968 12.073 12.182 12.297 12.593 12.722 12.856 12.998 13.145 13.297 13.455 13.619 13.790 13.967 14.152<br />

2.1 - ISS 5% 79.210 221.179 2.157 4.315 5.185 6.918 6.978 7.042 7.108 7.279 7.354 7.431 7.513 7.598 7.686 7.777 7.872 7.971 8.074 8.180<br />

2.2 - COFINS 3,0% 47.526 132.707 1.294 2.589 3.111 4.151 4.187 4.225 4.265 4.368 4.412 4.459 4.508 4.559 4.612 4.666 4.723 4.783 4.844 4.908<br />

2.3 - PIS 0,65% 10.297 28.753 280 561 674 899 907 915 924 946 956 966 977 988 999 1.011 1.023 1.036 1.050 1.063<br />

3. Receita Líquida 1.447.162 4.040.936 39.414 78.828 94.736 126.391 127.497 128.654 129.865 132.994 134.350 135.769 137.267 138.816 140.423 142.094 143.829 145.636 147.505 149.451<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 336.517 769.635 56.608 43.767 37.505 50.088 17.910 17.904 17.704 18.666 18.637 18.685 18.840 18.810 18.780 18.749 18.722 18.690 18.659 18.626<br />

4.1. Pessoal 180.413 310.231 48.726 33.851 26.428 37.893 5.409 5.431 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.579 191.098 3.459 3.495 4.389 4.922 5.256 5.256 5.256 5.267 5.267 5.345 5.350 5.350 5.350 5.350 5.354 5.354 5.354 5.354<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 33.039 85.215 2.875 2.867 2.849 2.829 2.801 2.773 2.745 2.717 2.687 2.658 2.628 2.598 2.568 2.537 2.506 2.474 2.443 2.410<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.110.645 3.271.301 (17.194) 35.061 57.231 76.303 109.586 110.750 112.162 114.329 115.713 117.084 118.427 120.006 121.643 123.345 125.107 126.945 128.847 130.825<br />

6. Depreciação 334.017 1.060.492 5.085 12.505 19.968 27.991 28.439 28.873 29.749 30.541 31.034 31.483 30.865 30.491 30.027 30.130 30.448 30.710 31.306 31.168<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 776.628 2.210.809 (22.279) 22.556 37.263 48.312 81.147 81.877 82.413 83.788 84.679 85.601 87.562 89.515 91.617 93.214 94.659 96.235 97.541 99.657<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 271.629 759.250 - 7.669 12.669 16.426 27.590 27.838 28.020 28.488 28.791 29.104 29.771 30.435 31.150 31.693 32.184 32.720 33.164 33.883<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 505.000 1.451.559 (22.279) 14.887 24.593 31.886 53.557 54.039 54.392 55.300 55.888 56.497 57.791 59.080 60.467 61.521 62.475 63.515 64.377 65.774<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 839.017 2.512.051 (17.194) 27.392 44.561 59.877 81.996 82.912 84.141 85.841 86.923 87.980 88.656 89.571 90.494 91.652 92.923 94.225 95.683 96.942<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 505.000 1.451.559 (22.279) 14.887 24.593 31.886 53.557 54.039 54.392 55.300 55.888 56.497 57.791 59.080 60.467 61.521 62.475 63.515 64.377 65.774<br />

1.2. Depreciação/Amortização 334.017 1.060.492 5.085 12.505 19.968 27.991 28.439 28.873 29.749 30.541 31.034 31.483 30.865 30.491 30.027 30.130 30.448 30.710 31.306 31.168<br />

2. Investimentos 780.276 1.060.492 151.097 229.014 190.317 228.221 3.740 3.558 12.266 7.104 10.152 10.280 4.274 6.078 14.952 8.240 7.202 6.323 11.627 5.724<br />

2.1. Ampliação Principal 529.750 598.096 116.692 175.038 122.547 183.820 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 63.631 72.532 10.903 24.494 25.967 4.569 - - 6.598 - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.690 182.060 4.233 2.535 16.687 4.117 761 437 2.404 3.840 6.888 7.016 1.009 2.814 11.688 4.976 3.938 3.058 8.363 2.459<br />

2.3.1. Automação 55.920 159.718 3.674 2.535 14.991 4.061 124 172 2.158 2.472 6.432 6.518 372 2.454 10.135 4.433 3.482 2.907 7.378 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 559 - 1.696 56 638 265 246 1.368 456 498 638 360 1.553 542 456 151 985 1.131<br />

2.4. Desapropriação 74.409 84.820 14.440 21.660 19.488 29.232 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 4.829 5.287 5.628 6.483 2.978 3.121 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 58.741 1.451.559 (168.291) (201.622) (145.755) (168.345) 78.256 79.354 71.876 78.737 76.771 77.699 84.382 83.492 75.541 83.412 85.721 87.903 84.056 91.218<br />

4. Pay - Back 13º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (168.291) (369.913) (515.668) (684.013) (605.756) (526.403) (454.527) (375.790) (299.019) (221.320) (136.938) (53.445) 22.096 105.508 191.229 279.132 363.188 454.406<br />

5. Exposição Máxima (684.013)<br />

154 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.584.195 4.423.575 165.809 168.107 127.348 86.655 89.185 91.791 94.476 97.244 100.087 103.014 106.038 109.152 112.361 115.666 119.070 122.579 126.193<br />

1.1. Receita Tarifária 703.077 2.697.733 79.517 81.814 84.202 86.655 89.185 91.791 94.476 97.244 100.087 103.014 106.038 109.152 112.361 115.666 119.070 122.579 126.193<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.725.842 881.118 1.725.842 86.292 86.292 43.146 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 137.033 382.639 14.342 14.541 11.016 7.496 7.715 7.940 8.172 8.412 8.658 8.911 9.172 9.442 9.719 10.005 10.300 10.603 10.916<br />

2.1 - ISS 5% 79.210 221.179 8.290 8.405 6.367 4.333 4.459 4.590 4.724 4.862 5.004 5.151 5.302 5.458 5.618 5.783 5.953 6.129 6.310<br />

2.2 - COFINS 3,0% 47.526 132.707 4.974 5.043 3.820 2.600 2.676 2.754 2.834 2.917 3.003 3.090 3.181 3.275 3.371 3.470 3.572 3.677 3.786<br />

2.3 - PIS 0,65% 10.297 28.753 1.078 1.093 828 563 580 597 614 632 651 670 689 709 730 752 774 797 820<br />

3. Receita Líquida 1.447.162 4.040.936 151.466 153.565 116.333 79.160 81.471 83.851 86.304 88.832 91.430 94.103 96.866 99.710 102.642 105.660 108.770 111.976 115.277<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 336.517 769.635 18.594 19.094 19.107 19.086 19.068 19.051 19.032 19.013 18.994 18.981 18.961 18.939 18.918 18.895 18.872 18.852 18.828<br />

4.1. Pessoal 180.413 310.231 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.579 191.098 5.354 5.888 5.934 5.938 5.938 5.938 5.938 5.938 5.938 5.945 5.945 5.945 5.945 5.945 5.945 5.949 5.949<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 33.039 85.215 2.378 2.344 2.311 2.285 2.268 2.250 2.232 2.213 2.193 2.173 2.153 2.132 2.110 2.087 2.064 2.040 2.016<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.110.645 3.271.301 132.873 134.471 97.226 60.074 62.402 64.801 67.272 69.819 72.436 75.122 77.905 80.771 83.725 86.765 89.898 93.124 96.450<br />

6. Depreciação 334.017 1.060.492 31.485 31.141 31.145 31.286 31.581 32.110 31.937 31.838 31.227 31.241 31.711 32.455 33.822 33.931 37.541 40.227 44.997<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 776.628 2.210.809 101.388 103.330 66.081 28.788 30.821 32.691 35.335 37.981 41.209 43.881 46.194 48.316 49.903 52.834 52.357 52.896 51.452<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 271.629 759.250 34.472 35.132 22.467 9.788 10.479 11.115 12.014 12.913 14.011 14.919 15.706 16.427 16.967 17.964 17.801 17.985 17.494<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 505.000 1.451.559 66.916 68.198 43.613 19.000 20.342 21.576 23.321 25.067 27.198 28.961 30.488 31.888 32.936 34.870 34.556 34.912 33.958<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 839.017 2.512.051 98.401 99.339 74.758 50.286 51.923 53.686 55.258 56.906 58.425 60.202 62.199 64.343 66.758 68.802 72.097 75.139 78.956<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 505.000 1.451.559 66.916 68.198 43.613 19.000 20.342 21.576 23.321 25.067 27.198 28.961 30.488 31.888 32.936 34.870 34.556 34.912 33.958<br />

1.2. Depreciação/Amortização 334.017 1.060.492 31.485 31.141 31.145 31.286 31.581 32.110 31.937 31.838 31.227 31.241 31.711 32.455 33.822 33.931 37.541 40.227 44.997<br />

2. Investimentos 780.276 1.060.492 13.319 6.845 4.313 7.485 17.907 13.525 5.479 5.330 5.289 5.345 13.183 9.061 9.398 3.759 16.445 8.241 5.400<br />

2.1. Ampliação Principal 529.750 598.096 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 63.631 72.532 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.690 182.060 10.055 3.581 1.049 4.221 14.643 10.260 2.215 2.066 2.025 2.081 9.919 5.797 6.134 495 13.181 4.977 2.136<br />

2.3.1. Automação 55.920 159.718 9.753 3.066 420 4.070 12.671 9.581 1.941 1.379 1.541 1.104 9.281 5.409 5.368 372 11.391 4.826 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 302 514 629 151 1.972 680 274 687 484 977 638 388 766 123 1.790 151 218<br />

2.4. Desapropriação 74.409 84.820 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 58.741 1.451.559 85.081 92.494 70.446 42.801 34.016 40.161 49.779 51.576 53.136 54.857 49.016 55.282 57.359 65.043 55.651 66.898 73.556<br />

4. Pay - Back 13º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 539.488 631.982 702.428 745.229 779.245 819.406 869.185 920.760 973.896 1.028.754 1.077.770 1.133.052 1.190.411 1.255.454 1.311.105 1.378.003 1.451.559<br />

5. Exposição Máxima (684.013)<br />

155 <strong>de</strong> 205


6.1.1.7. Cenário 3a<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.453.250 4.167.095<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 703.077 2.697.733<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 750.173 1.469.361<br />

2. TRIBUTOS 125.706 360.454<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.327.544 3.806.641<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.167.095<br />

Receita Tarifária 2.697.733<br />

Contraprestação 1.469.361<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação na Receita Bruta<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 321.371 750.142<br />

4.1. PESSOAL 167.085 295.342<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.579 191.098<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 56.760 172.831<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 31.221 80.612<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 1.006.173 3.056.499<br />

6. DEPRECIAÇÃO 306.191 975.672<br />

Receita<br />

Tarifária<br />

64,7%<br />

Contraprestaç<br />

ão<br />

35,3%<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 699.982 2.080.827<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 245.890 715.378<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 454.091 1.365.450<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 760.282 2.341.121<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 454.091 1.365.450<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 975.672<br />

Ampliação Principal 598.096<br />

Obras e Melhoramentos 72.532<br />

Desapropriação 0<br />

Equipamentos Operacionais 182.060<br />

Recapeamento e Manutenção 122.984<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 306.191 975.672<br />

2. INVESTIMENTOS 705.867 975.672<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 529.750 598.096<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 63.631 72.532<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.690 182.060<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO 0 0<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 48.797 122.984<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

13%<br />

Participação nos Investimentos<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

61%<br />

3. SALDO NO PERÍODO 54.415 1.365.450<br />

4. PAY - BACK 13º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (618.239)<br />

TIR 8,90%<br />

Equipamentos<br />

Operacionais<br />

19%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

7%<br />

Desapropriação<br />

0%<br />

156 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6 TODAS AS OBRAS E DESAPROPRIAÇÕES A CARGO DA CONCESSIONÁRIA<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.453.250 4.167.095 36.734 73.468 90.882 125.535 126.746 128.012 129.338 132.764 134.248 135.801 137.441 139.136 140.896 142.725 144.624 146.602 148.649 150.779<br />

1.1. Receita Tarifária 703.077 2.697.733 - - 17.414 52.067 53.277 54.544 55.870 59.296 60.780 62.333 63.973 65.668 67.428 69.257 71.156 73.134 75.181 77.311<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.469.361 750.173 1.469.361 36.734 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468 73.468<br />

2. Tributos 125.706 360.454 3.177 6.355 7.861 10.859 10.964 11.073 11.188 11.484 11.612 11.747 11.889 12.035 12.187 12.346 12.510 12.681 12.858 13.042<br />

2.1 - ISS 5% 72.663 208.355 1.837 3.673 4.544 6.277 6.337 6.401 6.467 6.638 6.712 6.790 6.872 6.957 7.045 7.136 7.231 7.330 7.432 7.539<br />

2.2 - COFINS 3,0% 43.598 125.013 1.102 2.204 2.726 3.766 3.802 3.840 3.880 3.983 4.027 4.074 4.123 4.174 4.227 4.282 4.339 4.398 4.459 4.523<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.446 27.086 239 478 591 816 824 832 841 863 873 883 893 904 916 928 940 953 966 980<br />

3. Receita Líquida 1.327.544 3.806.641 33.557 67.113 83.021 114.676 115.782 116.939 118.151 121.280 122.635 124.054 125.553 127.101 128.708 130.379 132.114 133.921 135.791 137.737<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 321.371 750.142 52.109 40.353 34.419 45.543 17.753 17.749 17.551 18.516 18.489 18.540 18.698 18.670 18.643 18.614 18.590 18.561 18.532 18.502<br />

4.1. Pessoal 167.085 295.342 44.394 30.602 23.505 33.508 5.409 5.431 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.579 191.098 3.459 3.495 4.389 4.922 5.256 5.256 5.256 5.267 5.267 5.345 5.350 5.350 5.350 5.350 5.354 5.354 5.354 5.354<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 31.221 80.612 2.709 2.701 2.687 2.668 2.643 2.618 2.592 2.566 2.540 2.513 2.486 2.458 2.431 2.402 2.374 2.345 2.316 2.286<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.006.173 3.056.499 (18.553) 26.760 48.602 69.133 98.029 99.191 100.600 102.764 104.146 105.514 106.855 108.431 110.066 111.765 113.524 115.360 117.259 119.235<br />

6. Depreciação 306.191 975.672 4.672 11.455 18.328 25.437 25.886 26.320 27.196 27.988 28.481 28.930 28.312 27.937 27.473 27.577 27.894 28.157 28.752 28.614<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 699.982 2.080.827 (23.225) 15.305 30.274 43.696 72.144 72.871 73.404 74.777 75.665 76.585 78.543 80.494 82.593 84.188 85.630 87.204 88.507 90.621<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 245.890 715.378 - 5.204 10.293 14.857 24.529 24.776 24.957 25.424 25.726 26.039 26.705 27.368 28.082 28.624 29.114 29.649 30.092 30.811<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 454.091 1.365.450 (23.225) 10.101 19.981 28.839 47.615 48.095 48.447 49.353 49.939 50.546 51.838 53.126 54.511 55.564 56.516 57.554 58.414 59.810<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 760.282 2.341.121 (18.553) 21.557 38.309 54.276 73.501 74.414 75.642 77.340 78.420 79.475 80.150 81.063 81.984 83.141 84.410 85.711 87.167 88.424<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 454.091 1.365.450 (23.225) 10.101 19.981 28.839 47.615 48.095 48.447 49.353 49.939 50.546 51.838 53.126 54.511 55.564 56.516 57.554 58.414 59.810<br />

1.2. Depreciação/Amortização 306.191 975.672 4.672 11.455 18.328 25.437 25.886 26.320 27.196 27.988 28.481 28.930 28.312 27.937 27.473 27.577 27.894 28.157 28.752 28.614<br />

2. Investimentos 705.867 975.672 136.657 207.354 170.829 198.989 3.740 3.558 12.266 7.104 10.152 10.280 4.274 6.078 14.952 8.240 7.202 6.323 11.627 5.724<br />

2.1. Ampliação Principal 529.750 598.096 116.692 175.038 122.547 183.820 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 63.631 72.532 10.903 24.494 25.967 4.569 - - 6.598 - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.690 182.060 4.233 2.535 16.687 4.117 761 437 2.404 3.840 6.888 7.016 1.009 2.814 11.688 4.976 3.938 3.058 8.363 2.459<br />

2.3.1. Automação 55.920 159.718 3.674 2.535 14.991 4.061 124 172 2.158 2.472 6.432 6.518 372 2.454 10.135 4.433 3.482 2.907 7.378 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 559 - 1.696 56 638 265 246 1.368 456 498 638 360 1.553 542 456 151 985 1.131<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 4.829 5.287 5.628 6.483 2.978 3.121 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 54.415 1.365.450 (155.209) (185.797) (132.520) (144.713) 69.761 70.856 63.376 70.236 68.268 69.195 75.876 74.984 67.032 74.901 77.208 79.388 75.540 82.700<br />

4. Pay - Back 13º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (155.209) (341.007) (473.526) (618.239) (548.479) (477.623) (414.246) (344.010) (275.742) (206.547) (130.671) (55.686) 11.346 86.247 163.455 242.843 318.383 401.084<br />

5. Exposição Máxima (618.239)<br />

157 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.453.250 4.167.095 152.985 155.283 120.936 86.655 89.185 91.791 94.476 97.244 100.087 103.014 106.038 109.152 112.361 115.666 119.070 122.579 126.193<br />

1.1. Receita Tarifária 703.077 2.697.733 79.517 81.814 84.202 86.655 89.185 91.791 94.476 97.244 100.087 103.014 106.038 109.152 112.361 115.666 119.070 122.579 126.193<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.469.361 750.173 1.469.361 73.468 73.468 36.734 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 125.706 360.454 13.233 13.432 10.461 7.496 7.715 7.940 8.172 8.412 8.658 8.911 9.172 9.442 9.719 10.005 10.300 10.603 10.916<br />

2.1 - ISS 5% 72.663 208.355 7.649 7.764 6.047 4.333 4.459 4.590 4.724 4.862 5.004 5.151 5.302 5.458 5.618 5.783 5.953 6.129 6.310<br />

2.2 - COFINS 3,0% 43.598 125.013 4.590 4.658 3.628 2.600 2.676 2.754 2.834 2.917 3.003 3.090 3.181 3.275 3.371 3.470 3.572 3.677 3.786<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.446 27.086 994 1.009 786 563 580 597 614 632 651 670 689 709 730 752 774 797 820<br />

3. Receita Líquida 1.327.544 3.806.641 139.752 141.851 110.475 79.160 81.471 83.851 86.304 88.832 91.430 94.103 96.866 99.710 102.642 105.660 108.770 111.976 115.277<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 321.371 750.142 18.472 18.975 18.990 18.970 18.953 18.935 18.917 18.898 18.878 18.866 18.845 18.824 18.802 18.780 18.757 18.737 18.712<br />

4.1. Pessoal 167.085 295.342 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.579 191.098 5.354 5.888 5.934 5.938 5.938 5.938 5.938 5.938 5.938 5.945 5.945 5.945 5.945 5.945 5.945 5.949 5.949<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 31.221 80.612 2.256 2.225 2.194 2.170 2.153 2.135 2.116 2.097 2.078 2.058 2.037 2.016 1.994 1.972 1.949 1.925 1.900<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.006.173 3.056.499 121.280 122.875 91.485 60.189 62.518 64.916 67.387 69.934 72.551 75.237 78.021 80.886 83.840 86.881 90.013 93.239 96.565<br />

6. Depreciação 306.191 975.672 28.931 28.588 28.591 28.732 29.028 29.556 29.384 29.285 28.673 28.687 29.157 29.901 31.268 31.378 34.987 37.674 42.444<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 699.982 2.080.827 92.349 94.288 62.894 31.457 33.490 35.360 38.004 40.650 43.878 46.550 48.863 50.985 52.572 55.503 55.026 55.565 54.121<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 245.890 715.378 31.399 32.058 21.384 10.695 11.387 12.022 12.921 13.821 14.918 15.827 16.614 17.335 17.874 18.871 18.709 18.892 18.401<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 454.091 1.365.450 60.950 62.230 41.510 20.762 22.103 23.338 25.082 26.829 28.959 30.723 32.250 33.650 34.698 36.632 36.317 36.673 35.720<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 760.282 2.341.121 89.881 90.818 70.101 49.494 51.131 52.894 54.466 56.113 57.633 59.410 61.407 63.551 65.966 68.010 71.305 74.347 78.164<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 454.091 1.365.450 60.950 62.230 41.510 20.762 22.103 23.338 25.082 26.829 28.959 30.723 32.250 33.650 34.698 36.632 36.317 36.673 35.720<br />

1.2. Depreciação/Amortização 306.191 975.672 28.931 28.588 28.591 28.732 29.028 29.556 29.384 29.285 28.673 28.687 29.157 29.901 31.268 31.378 34.987 37.674 42.444<br />

2. Investimentos 705.867 975.672 13.319 6.845 4.313 7.485 17.907 13.525 5.479 5.330 5.289 5.345 13.183 9.061 9.398 3.759 16.445 8.241 5.400<br />

2.1. Ampliação Principal 529.750 598.096 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 63.631 72.532 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.690 182.060 10.055 3.581 1.049 4.221 14.643 10.260 2.215 2.066 2.025 2.081 9.919 5.797 6.134 495 13.181 4.977 2.136<br />

2.3.1. Automação 55.920 159.718 9.753 3.066 420 4.070 12.671 9.581 1.941 1.379 1.541 1.104 9.281 5.409 5.368 372 11.391 4.826 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 302 514 629 151 1.972 680 274 687 484 977 638 388 766 123 1.790 151 218<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 54.415 1.365.450 76.562 83.973 65.789 42.009 33.224 39.369 48.987 50.783 52.344 54.065 48.224 54.490 56.567 64.251 54.859 66.106 72.764<br />

4. Pay - Back 13º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 477.646 561.618 627.407 669.416 702.640 742.009 790.996 841.779 894.123 948.188 996.412 1.050.903 1.107.470 1.171.720 1.226.580 1.292.685 1.365.450<br />

5. Exposição Máxima (618.239)<br />

158 <strong>de</strong> 205


6.1.1.8. Cenário 4<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.524.291 4.429.380<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 770.520 2.952.971<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 753.771 1.476.409<br />

2. TRIBUTOS 131.851 383.141<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.392.440 4.046.238<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 331.315 766.244<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.429.380<br />

Receita Tarifária 2.952.971<br />

Contraprestação 1.476.409<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação na Receita Bruta<br />

4.1. PESSOAL 175.053 306.359<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.540 190.933<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 56.760 172.831<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 33.237 85.861<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

5. SALDO 1.061.125 3.279.994<br />

6. DEPRECIAÇÃO 321.001 1.031.550<br />

Receita Tarifária<br />

66,7%<br />

Contraprestação<br />

33,3%<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 740.124 2.248.444<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 261.173 774.002<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 478.950 1.474.442<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 799.952 2.505.992<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 478.950 1.474.442<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 321.001 1.031.550<br />

2. INVESTIMENTOS 742.254 1.031.550<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 1.031.550<br />

Ampliação Principal 614.939<br />

Obras e Melhoramentos 70.758<br />

Desapropriação 42.000<br />

Equipamentos Operacionais 180.869<br />

Recapeamento e Manutenção 122.984<br />

Participação nos Investimentos<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 529.218 614.939<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 61.988 70.758<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.206 180.869<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO 39.045 42.000<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 48.797 122.984<br />

3. SALDO NO PERÍODO 57.697 1.474.442<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

12%<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

59%<br />

4. PAY - BACK 14º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (568.935)<br />

TIR 8,90%<br />

Equipamentos<br />

Operacionais<br />

18%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

7%<br />

Desapropriação<br />

4%<br />

159 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6 TODAS AS OBRAS E DESAPROPRIAÇÕES A CARGO DA CONCESSIONÁRIA<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.524.291 4.429.380 36.910 73.820 93.269 130.955 132.272 133.656 135.102 138.849 140.461 142.162 143.948 145.801 147.708 149.708 151.773 153.937 156.152 158.484<br />

1.1. Receita Tarifária 770.520 2.952.971 - - 19.449 57.134 58.451 59.835 61.282 65.029 66.640 68.342 70.128 71.980 73.887 75.888 77.953 80.117 82.332 84.663<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.476.409 753.771 1.476.409 36.910 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820 73.820<br />

2. Tributos 131.851 383.141 3.193 6.385 8.068 11.328 11.441 11.561 11.686 12.010 12.150 12.297 12.452 12.612 12.777 12.950 13.128 13.316 13.507 13.709<br />

2.1 - ISS 5% 76.215 221.469 1.846 3.691 4.663 6.548 6.614 6.683 6.755 6.942 7.023 7.108 7.197 7.290 7.385 7.485 7.589 7.697 7.808 7.924<br />

2.2 - COFINS 3,0% 45.729 132.881 1.107 2.215 2.798 3.929 3.968 4.010 4.053 4.165 4.214 4.265 4.318 4.374 4.431 4.491 4.553 4.618 4.685 4.755<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.908 28.791 240 480 606 851 860 869 878 903 913 924 936 948 960 973 987 1.001 1.015 1.030<br />

3. Receita Líquida 1.392.440 4.046.238 33.717 67.435 85.202 119.627 120.830 122.094 123.416 126.839 128.311 129.865 131.497 133.189 134.931 136.758 138.645 140.622 142.645 144.775<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 331.315 766.244 56.661 43.809 27.878 40.676 22.953 22.948 22.749 18.677 18.649 18.698 18.855 18.826 18.797 18.767 18.737 18.707 18.681 18.650<br />

4.1. Pessoal 175.053 306.359 48.775 33.888 16.794 28.473 10.441 10.462 10.290 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.540 190.933 3.459 3.495 4.389 4.920 5.256 5.256 5.256 5.262 5.262 5.340 5.345 5.345 5.345 5.345 5.345 5.345 5.350 5.350<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 33.237 85.861 2.879 2.872 2.857 2.838 2.812 2.786 2.759 2.732 2.704 2.676 2.648 2.619 2.590 2.560 2.530 2.500 2.469 2.438<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.061.125 3.279.994 (22.944) 23.626 57.323 78.951 97.877 99.146 100.667 108.162 109.662 111.167 112.642 114.363 116.134 117.991 119.908 121.915 123.964 126.125<br />

6. Depreciação 321.001 1.031.550 5.090 12.444 17.958 24.019 25.549 27.101 29.134 29.927 30.397 30.845 30.226 29.875 29.412 29.515 29.834 30.073 30.668 30.529<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 740.124 2.248.444 (28.033) 11.182 39.365 54.932 72.327 72.045 71.533 78.236 79.265 80.322 82.416 84.489 86.723 88.476 90.074 91.842 93.296 95.596<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 261.173 774.002 - 3.802 13.384 18.677 24.591 24.495 24.321 26.600 26.950 27.309 28.021 28.726 29.486 30.082 30.625 31.226 31.721 32.503<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 478.950 1.474.442 (28.033) 7.380 25.981 36.255 47.736 47.550 47.211 51.635 52.315 53.012 54.394 55.762 57.237 58.394 59.449 60.615 61.575 63.093<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 799.952 2.505.992 (22.944) 19.824 43.939 60.274 73.285 74.651 76.346 81.562 82.712 83.857 84.621 85.637 86.649 87.910 89.283 90.689 92.243 93.623<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 478.950 1.474.442 (28.033) 7.380 25.981 36.255 47.736 47.550 47.211 51.635 52.315 53.012 54.394 55.762 57.237 58.394 59.449 60.615 61.575 63.093<br />

1.2. Depreciação/Amortização 321.001 1.031.550 5.090 12.444 17.958 24.019 25.549 27.101 29.134 29.927 30.397 30.845 30.226 29.875 29.412 29.515 29.834 30.073 30.668 30.529<br />

2. Investimentos 742.254 1.031.550 151.240 227.314 126.049 165.425 37.285 37.104 45.812 7.110 9.926 10.268 4.274 6.078 14.952 8.240 7.208 6.097 11.614 5.724<br />

2.1. Ampliação Principal 529.218 614.939 116.856 175.284 76.487 147.625 32.896 32.896 32.896 - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 61.988 70.758 10.876 22.774 25.941 4.569 - - 6.598 - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.206 180.869 4.239 2.310 16.674 4.117 761 437 2.404 3.846 6.662 7.003 1.009 2.814 11.688 4.976 3.944 2.833 8.350 2.459<br />

2.3.1. Automação 55.436 158.527 3.680 2.310 14.978 4.061 124 172 2.158 2.478 6.206 6.505 372 2.454 10.135 4.433 3.488 2.682 7.365 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 559 - 1.696 56 638 265 246 1.368 456 498 638 360 1.553 542 456 151 985 1.131<br />

2.4. Desapropriação 39.045 42.000 14.440 21.660 1.320 2.630 650 650 650 - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 4.829 5.287 5.628 6.483 2.978 3.121 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 57.697 1.474.442 (174.184) (207.491) (82.110) (105.151) 36.000 37.547 30.534 74.452 72.786 73.590 80.347 79.558 71.696 79.670 82.074 84.592 80.629 87.899<br />

4. Pay - Back 14º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (174.184) (381.674) (463.784) (568.935) (532.935) (495.388) (464.855) (390.403) (317.617) (244.027) (163.680) (84.121) (12.425) 67.245 149.319 233.911 314.541 402.440<br />

5. Exposição Máxima (568.935)<br />

160 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.524.291 4.429.380 160.889 163.382 129.075 94.837 97.589 100.425 103.350 106.354 109.460 112.645 115.927 119.327 122.817 126.419 130.112 133.936 137.869<br />

1.1. Receita Tarifária 770.520 2.952.971 87.068 89.562 92.165 94.837 97.589 100.425 103.350 106.354 109.460 112.645 115.927 119.327 122.817 126.419 130.112 133.936 137.869<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.476.409 753.771 1.476.409 73.820 73.820 36.910 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 131.851 383.141 13.917 14.133 11.165 8.203 8.441 8.687 8.940 9.200 9.468 9.744 10.028 10.322 10.624 10.935 11.255 11.586 11.926<br />

2.1 - ISS 5% 76.215 221.469 8.044 8.169 6.454 4.742 4.879 5.021 5.168 5.318 5.473 5.632 5.796 5.966 6.141 6.321 6.506 6.697 6.893<br />

2.2 - COFINS 3,0% 45.729 132.881 4.827 4.901 3.872 2.845 2.928 3.013 3.101 3.191 3.284 3.379 3.478 3.580 3.685 3.793 3.903 4.018 4.136<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.908 28.791 1.046 1.062 839 616 634 653 672 691 711 732 754 776 798 822 846 871 896<br />

3. Receita Líquida 1.392.440 4.046.238 146.972 149.250 117.910 86.633 89.148 91.738 94.410 97.154 99.991 102.901 105.899 109.005 112.193 115.484 118.858 122.351 125.943<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 331.315 766.244 18.622 19.119 19.133 19.107 19.088 19.068 19.048 19.032 19.015 18.994 18.971 18.948 18.924 18.903 18.877 18.851 18.825<br />

4.1. Pessoal 175.053 306.359 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.540 190.933 5.354 5.883 5.929 5.929 5.929 5.929 5.929 5.934 5.938 5.938 5.938 5.938 5.938 5.942 5.942 5.942 5.942<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 33.237 85.861 2.406 2.374 2.341 2.315 2.296 2.277 2.257 2.236 2.215 2.193 2.171 2.147 2.123 2.099 2.074 2.048 2.021<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.061.125 3.279.994 128.350 130.130 98.777 67.526 70.060 72.670 75.362 78.122 80.976 83.908 86.928 90.057 93.269 96.581 99.980 103.499 107.118<br />

6. Depreciação 321.001 1.031.550 30.867 30.525 30.529 30.670 30.943 31.470 31.298 31.220 30.610 30.624 31.096 31.802 33.166 33.275 36.903 39.593 44.363<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 740.124 2.248.444 97.483 99.605 68.248 36.856 39.116 41.200 44.064 46.902 50.366 53.284 55.832 58.255 60.103 63.306 63.077 63.907 62.756<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 261.173 774.002 33.144 33.866 23.204 12.531 13.300 14.008 14.982 15.947 17.124 18.116 18.983 19.807 20.435 21.524 21.446 21.728 21.337<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 478.950 1.474.442 64.338 65.739 45.044 24.325 25.817 27.192 29.082 30.956 33.242 35.167 36.849 38.448 39.668 41.782 41.631 42.178 41.419<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 799.952 2.505.992 95.206 96.264 75.573 54.995 56.760 58.662 60.380 62.175 63.852 65.791 67.945 70.251 72.834 75.057 78.534 81.771 85.782<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 478.950 1.474.442 64.338 65.739 45.044 24.325 25.817 27.192 29.082 30.956 33.242 35.167 36.849 38.448 39.668 41.782 41.631 42.178 41.419<br />

1.2. Depreciação/Amortização 321.001 1.031.550 30.867 30.525 30.529 30.670 30.943 31.470 31.298 31.220 30.610 30.624 31.096 31.802 33.166 33.275 36.903 39.593 44.363<br />

2. Investimentos 742.254 1.031.550 13.306 6.848 4.313 7.491 17.681 13.512 5.479 5.317 5.293 5.345 13.189 8.835 9.385 3.759 16.432 8.245 5.400<br />

2.1. Ampliação Principal 529.218 614.939 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 61.988 70.758 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.206 180.869 10.042 3.584 1.049 4.227 14.417 10.248 2.215 2.053 2.028 2.081 9.925 5.571 6.121 495 13.168 4.981 2.136<br />

2.3.1. Automação 55.436 158.527 9.740 3.070 420 4.076 12.445 9.568 1.941 1.365 1.545 1.104 9.288 5.183 5.355 372 11.378 4.830 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 302 514 629 151 1.972 680 274 687 484 977 638 388 766 123 1.790 151 218<br />

2.4. Desapropriação 39.045 42.000 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 57.697 1.474.442 81.899 89.416 71.260 47.504 39.079 45.151 54.901 56.858 58.559 60.446 54.756 61.415 63.449 71.298 62.102 73.526 80.382<br />

4. Pay - Back 14º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 484.339 573.755 645.015 692.519 731.598 776.749 831.649 888.508 947.067 1.007.513 1.062.269 1.123.684 1.187.133 1.258.431 1.320.533 1.394.060 1.474.442<br />

5. Exposição Máxima (568.935)<br />

161 <strong>de</strong> 205


6.1.1.8. Cenário 4a<br />

RESUMO - RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

em R$ x1000<br />

1. RECEITA BRUTA 1.452.472 4.288.706<br />

1.1. RECEITA TARIFÁRIA 770.520 2.952.971<br />

1.2. RECEITA DE CONTRAPRESTAÇÃO 681.951 1.335.735<br />

2. TRIBUTOS 125.639 370.973<br />

3. RECEITA LÍQUIDA 1.326.833 3.917.733<br />

VIA LESTE<br />

Participação na Receita Bruta<br />

Receita Bruta 4.288.706<br />

Receita Tarifária 2.952.971<br />

Contraprestação 1.335.735<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

Participação na Receita Bruta<br />

4. CUSTOS OPERACIONAIS + DESPESAS 322.296 755.253<br />

4.1. PESSOAL 167.030 297.893<br />

4.2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 63.540 190.933<br />

4.3. CONSERVA DE ROTINA 56.760 172.831<br />

4.4 SEGUROS E GARANTIAS 32.240 83.336<br />

4.5. APOIO A FISCALIZAÇÃO 2.726 10.260<br />

Receita Tarifária<br />

68,9%<br />

Contraprestação<br />

31,1%<br />

5. SALDO 1.004.537 3.162.480<br />

6. DEPRECIAÇÃO 306.656 989.550<br />

7. RESULTADOS ANTES DO I.R. 697.881 2.172.930<br />

8. IMPOSTO DE RENDA + CONTRIBUIÇÃO 246.259 747.775<br />

9. LUCRO LÍQUIDO APÓS I.R. 451.622 1.425.154<br />

B - FLUXO DE CAIXA<br />

Participação nos Investimentos<br />

Investimentos 989.550<br />

Ampliação Principal 614.939<br />

Obras e Melhoramentos 70.758<br />

Desapropriação 0<br />

Equipamentos Operacionais 180.869<br />

Recapeamento e Manutenção 122.984<br />

Total em R$ 1.000 VC<br />

1. RESULTADO OPERACIONAL 758.278 2.414.705<br />

1.1. LUCRO LÍQUIDO 451.622 1.425.154<br />

1.2. DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 306.656 989.550<br />

2. INVESTIMENTOS 703.209 989.550<br />

2.1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 529.218 614.939<br />

2.2. DEMAIS OBRAS 61.988 70.758<br />

Recapeamento e<br />

Manutenção<br />

12%<br />

Participação nos Investimentos<br />

Ampliação<br />

Principal<br />

63%<br />

2.3. OPERACIONAIS / EQUIPAMENTOS 63.206 180.869<br />

2.4. DESAPROPRIAÇÃO 0 0<br />

2.5. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 48.797 122.984<br />

3. SALDO NO PERÍODO 55.069 1.425.154<br />

4. PAY - BACK 14º ano<br />

5. EXPOSIÇÃO MÁXIMA (538.810)<br />

TIR 8,90%<br />

Equipamentos<br />

Operacionais<br />

18%<br />

Obras e<br />

Melhoramentos<br />

7%<br />

Desapropriação<br />

0%<br />

162 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6 TODAS AS OBRAS E DESAPROPRIAÇÕES A CARGO DA CONCESSIONÁRIA<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 PROPOSTA em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024 2.025 2.026 2.027<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.452.472 4.288.706 33.393 66.787 86.236 123.921 125.238 126.622 128.069 131.816 133.427 135.129 136.914 138.767 140.674 142.674 144.740 146.903 149.118 151.450<br />

1.1. Receita Tarifária 770.520 2.952.971 - - 19.449 57.134 58.451 59.835 61.282 65.029 66.640 68.342 70.128 71.980 73.887 75.888 77.953 80.117 82.332 84.663<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.335.735 681.951 1.335.735 33.393 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787 66.787<br />

2. Tributos 125.639 370.973 2.889 5.777 7.459 10.719 10.833 10.953 11.078 11.402 11.541 11.689 11.843 12.003 12.168 12.341 12.520 12.707 12.899 13.100<br />

2.1 - ISS 5% 72.624 214.435 1.670 3.339 4.312 6.196 6.262 6.331 6.403 6.591 6.671 6.756 6.846 6.938 7.034 7.134 7.237 7.345 7.456 7.573<br />

2.2 - COFINS 3,0% 43.574 128.661 1.002 2.004 2.587 3.718 3.757 3.799 3.842 3.954 4.003 4.054 4.107 4.163 4.220 4.280 4.342 4.407 4.474 4.544<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.441 27.877 217 434 561 805 814 823 832 857 867 878 890 902 914 927 941 955 969 984<br />

3. Receita Líquida 1.326.833 3.917.733 30.505 61.010 78.776 113.202 114.405 115.669 116.991 120.414 121.886 123.440 125.071 126.764 128.506 130.333 132.220 134.196 136.220 138.350<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 322.296 755.253 52.238 40.469 27.591 40.194 22.769 22.766 22.568 18.594 18.568 18.619 18.776 18.749 18.721 18.693 18.665 18.636 18.611 18.582<br />

4.1. Pessoal 167.030 297.893 44.443 30.639 16.596 28.079 10.344 10.365 10.193 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.540 190.933 3.459 3.495 4.389 4.920 5.256 5.256 5.256 5.262 5.262 5.340 5.345 5.345 5.345 5.345 5.345 5.345 5.350 5.350<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 1.548 3.555 3.839 4.265 4.265 4.265 4.265 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 32.240 83.336 2.788 2.781 2.768 2.750 2.726 2.701 2.675 2.650 2.623 2.597 2.570 2.542 2.514 2.486 2.458 2.429 2.399 2.370<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 - - - 180 180 180 180 180 180 180 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.004.537 3.162.480 (21.733) 20.540 51.185 73.008 91.635 92.903 94.423 101.819 103.318 104.821 106.295 108.015 109.784 111.640 113.555 115.561 117.608 119.768<br />

6. Depreciação 306.656 989.550 4.677 11.394 16.869 22.847 24.357 25.887 27.897 28.690 29.160 29.608 28.990 28.638 28.175 28.278 28.597 28.836 29.431 29.292<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 697.881 2.172.930 (26.410) 9.146 34.316 50.161 67.279 67.017 66.525 73.129 74.157 75.213 77.305 79.377 81.609 83.361 84.958 86.724 88.177 90.476<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 246.259 747.775 - 3.110 11.668 17.055 22.875 22.786 22.619 24.864 25.213 25.572 26.284 26.988 27.747 28.343 28.886 29.486 29.980 30.762<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 451.622 1.425.154 (26.410) 6.036 22.649 33.106 44.404 44.231 43.907 48.265 48.944 49.641 51.022 52.389 53.862 55.019 56.072 57.238 58.197 59.714<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 758.278 2.414.705 (21.733) 17.431 39.518 55.953 68.761 70.118 71.804 76.955 78.104 79.249 80.011 81.026 82.037 83.297 84.669 86.074 87.628 89.006<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 451.622 1.425.154 (26.410) 6.036 22.649 33.106 44.404 44.231 43.907 48.265 48.944 49.641 51.022 52.389 53.862 55.019 56.072 57.238 58.197 59.714<br />

1.2. Depreciação/Amortização 306.656 989.550 4.677 11.394 16.869 22.847 24.357 25.887 27.897 28.690 29.160 29.608 28.990 28.638 28.175 28.278 28.597 28.836 29.431 29.292<br />

2. Investimentos 703.209 989.550 136.800 205.654 124.729 162.795 36.635 36.454 45.162 7.110 9.926 10.268 4.274 6.078 14.952 8.240 7.208 6.097 11.614 5.724<br />

2.1. Ampliação Principal 529.218 614.939 116.856 175.284 76.487 147.625 32.896 32.896 32.896 - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 61.988 70.758 10.876 22.774 25.941 4.569 - - 6.598 - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.206 180.869 4.239 2.310 16.674 4.117 761 437 2.404 3.846 6.662 7.003 1.009 2.814 11.688 4.976 3.944 2.833 8.350 2.459<br />

2.3.1. Automação 55.436 158.527 3.680 2.310 14.978 4.061 124 172 2.158 2.478 6.206 6.505 372 2.454 10.135 4.433 3.488 2.682 7.365 1.329<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 559 - 1.696 56 638 265 246 1.368 456 498 638 360 1.553 542 456 151 985 1.131<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 4.829 5.287 5.628 6.483 2.978 3.121 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 55.069 1.425.154 (158.533) (188.224) (85.212) (106.842) 32.125 33.664 26.642 69.845 68.178 68.981 75.738 74.948 67.085 75.057 77.461 79.978 76.014 83.283<br />

4. Pay - Back 14º ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> (158.533) (346.757) (431.968) (538.810) (506.685) (473.021) (446.379) (376.534) (308.355) (239.374) (163.637) (88.689) (21.604) 53.453 130.914 210.892 286.906 370.189<br />

5. Exposição Máxima (538.810)<br />

163 <strong>de</strong> 205


Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> e Mo<strong>de</strong>lagem para Concessão<br />

VIA LESTE CENÁRIO 6<br />

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO TARIFA 3 em R$ 1.000<br />

TIR 8,90% VPL<br />

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

TOTAL<br />

Itens<br />

8%<br />

2.028 2.029 2.030 2.031 2.032 2.033 2.034 2.035 2.036 2.037 2.038 2.039 2.040 2.041 2.042 2.043 2.044<br />

A - Demonstração <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong><br />

1. Receita Bruta 1.452.472 4.288.706 153.855 156.348 125.558 94.837 97.589 100.425 103.350 106.354 109.460 112.645 115.927 119.327 122.817 126.419 130.112 133.936 137.869<br />

1.1. Receita Tarifária 770.520 2.952.971 87.068 89.562 92.165 94.837 97.589 100.425 103.350 106.354 109.460 112.645 115.927 119.327 122.817 126.419 130.112 133.936 137.869<br />

1.2. Receita <strong>de</strong> Contraprestação 1.335.735 681.951 1.335.735 66.787 66.787 33.393 - - - - - - - - - - - - - -<br />

2. Tributos 125.639 370.973 13.308 13.524 10.861 8.203 8.441 8.687 8.940 9.200 9.468 9.744 10.028 10.322 10.624 10.935 11.255 11.586 11.926<br />

2.1 - ISS 5% 72.624 214.435 7.693 7.817 6.278 4.742 4.879 5.021 5.168 5.318 5.473 5.632 5.796 5.966 6.141 6.321 6.506 6.697 6.893<br />

2.2 - COFINS 3,0% 43.574 128.661 4.616 4.690 3.767 2.845 2.928 3.013 3.101 3.191 3.284 3.379 3.478 3.580 3.685 3.793 3.903 4.018 4.136<br />

2.3 - PIS 0,65% 9.441 27.877 1.000 1.016 816 616 634 653 672 691 711 732 754 776 798 822 846 871 896<br />

3. Receita Líquida 1.326.833 3.917.733 140.546 142.824 114.697 86.633 89.148 91.738 94.410 97.154 99.991 102.901 105.899 109.005 112.193 115.484 118.858 122.351 125.943<br />

4. Custos Operacionais + Despesas 322.296 755.253 18.555 19.054 19.069 19.044 19.025 19.005 18.985 18.969 18.952 18.930 18.908 18.884 18.861 18.839 18.814 18.788 18.761<br />

4.1. Pessoal 167.030 297.893 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258 5.258<br />

4.2. Despesas Administrativas 63.540 190.933 5.354 5.883 5.929 5.929 5.929 5.929 5.929 5.934 5.938 5.938 5.938 5.938 5.938 5.942 5.942 5.942 5.942<br />

4.3. Conserva <strong>de</strong> Rotina 35.480 56.760 172.831 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244 5.244<br />

4.4 Seguros e Garantias 32.240 83.336 2.339 2.309 2.277 2.252 2.233 2.214 2.194 2.173 2.152 2.130 2.107 2.084 2.060 2.036 2.010 1.984 1.957<br />

4.5. Apoio a Fiscalização 15.000 2.726 10.260 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360<br />

5. Sal<strong>do</strong> 1.004.537 3.162.480 121.991 123.770 95.629 67.590 70.123 72.733 75.425 78.185 81.039 83.971 86.992 90.121 93.333 96.644 100.044 103.563 107.182<br />

6. Depreciação 306.656 989.550 29.630 29.288 29.292 29.433 29.706 30.234 30.061 29.983 29.373 29.387 29.859 30.565 31.930 32.039 35.666 38.356 43.126<br />

7. Resulta<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> I.R. 697.881 2.172.930 92.361 94.482 66.336 38.156 40.417 42.500 45.365 48.202 51.666 54.584 57.132 59.555 61.403 64.606 64.377 65.207 64.056<br />

8. Imposto <strong>de</strong> Renda + Contribuição 0,34 246.259 747.775 31.403 32.124 22.554 12.973 13.742 14.450 15.424 16.389 17.567 18.559 19.425 20.249 20.877 21.966 21.888 22.170 21.779<br />

9. Lucro Líqui<strong>do</strong> após I.R. 451.622 1.425.154 60.958 62.358 43.782 25.183 26.675 28.050 29.941 31.814 34.100 36.025 37.707 39.307 40.526 42.640 42.489 43.037 42.277<br />

B - Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />

1. Resulta<strong>do</strong> Operacional 758.278 2.414.705 90.588 91.646 73.074 54.617 56.381 58.283 60.001 61.796 63.473 65.413 67.567 69.872 72.456 74.678 78.155 81.392 85.403<br />

1.1. Lucro Líqui<strong>do</strong> 451.622 1.425.154 60.958 62.358 43.782 25.183 26.675 28.050 29.941 31.814 34.100 36.025 37.707 39.307 40.526 42.640 42.489 43.037 42.277<br />

1.2. Depreciação/Amortização 306.656 989.550 29.630 29.288 29.292 29.433 29.706 30.234 30.061 29.983 29.373 29.387 29.859 30.565 31.930 32.039 35.666 38.356 43.126<br />

2. Investimentos 703.209 989.550 13.306 6.848 4.313 7.491 17.681 13.512 5.479 5.317 5.293 5.345 13.189 8.835 9.385 3.759 16.432 8.245 5.400<br />

2.1. Ampliação Principal 529.218 614.939 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.2. Demais Obras 61.988 70.758 - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.3. Operacionais / Equipamentos 63.206 180.869 10.042 3.584 1.049 4.227 14.417 10.248 2.215 2.053 2.028 2.081 9.925 5.571 6.121 495 13.168 4.981 2.136<br />

2.3.1. Automação 55.436 158.527 9.740 3.070 420 4.076 12.445 9.568 1.941 1.365 1.545 1.104 9.288 5.183 5.355 372 11.378 4.830 1.917<br />

2.3.2. Veículos 7.770 22.342 302 514 629 151 1.972 680 274 687 484 977 638 388 766 123 1.790 151 218<br />

2.4. Desapropriação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

2.5. Conservação Especial 48.797 122.984 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264 3.264<br />

3. Sal<strong>do</strong> no Perío<strong>do</strong> 55.069 1.425.154 77.282 84.798 68.762 47.125 38.700 44.772 54.522 56.480 58.180 60.068 54.377 61.037 63.070 70.919 61.723 73.148 80.003<br />

4. Pay - Back 14º ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

4.1. Sal<strong>do</strong> Acumula<strong>do</strong> 447.471 532.269 601.030 648.156 686.856 731.628 786.150 842.629 900.809 960.877 1.015.254 1.076.291 1.139.361 1.210.280 1.272.004 1.345.151 1.425.154<br />

5. Exposição Máxima (538.810)<br />

164 <strong>de</strong> 205


6.2. ESTIMATIVA DA RECEITA<br />

O estu<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a Concessão ocorrer com o compromisso da<br />

Concessionária arcar com a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s custos da implantação da RS-010 e suas Ligações<br />

com a BR-116, a Ligação BR-386 e a Ligação com a RS-240 e inclusão da RS-118 ao trecho,<br />

com cobrança <strong>de</strong> pedágio.<br />

A receita operacional <strong>do</strong> projeto foi estimada, com base tarifária <strong>de</strong> 0,09194 R$/km/senti<strong>do</strong>,<br />

obtida pela variação entre os coeficientes 0,07840 R$/km/senti<strong>do</strong> da CONCEPA (BR-116 E BR-<br />

290) e <strong>de</strong> 0,06486 R$/km/senti<strong>do</strong> em Portão (RS-122 e RS-240), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os diferentes<br />

cenários <strong>de</strong> evolução <strong>do</strong> tráfego.<br />

As taxas <strong>de</strong> crescimento estão fundamentadas no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> PIB, conforme Capítulo 4 – Estu<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Tráfego.<br />

3,5%<br />

Taxa <strong>de</strong> Crescimento Anual<br />

Pedágio 1 - RS-010 e Pedágio 4 - RS-118<br />

3,0%<br />

2,5%<br />

2,0%<br />

1,5%<br />

1,0%<br />

0,5%<br />

0,0%<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Auto Carga Ônibus<br />

200%<br />

180%<br />

160%<br />

140%<br />

120%<br />

100%<br />

80%<br />

60%<br />

40%<br />

20%<br />

Taxa <strong>de</strong> Crescimento Acumulada<br />

Pedágio 1 - RS-010 e Pedágio 4 - RS-118<br />

0%<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Auto Carga Ônibus<br />

165 <strong>de</strong> 205


Taxa <strong>de</strong> Crescimento Anual<br />

Pedágio 2 - RS-010<br />

Taxa <strong>de</strong> Crescimento Anual<br />

Pedágio 3 - RS-010<br />

3,5%<br />

3,0%<br />

2,5%<br />

2,0%<br />

1,5%<br />

1,0%<br />

0,5%<br />

0,0%<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Auto Carga Ônibus<br />

3,5%<br />

3,0%<br />

2,5%<br />

2,0%<br />

1,5%<br />

1,0%<br />

0,5%<br />

0,0%<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Auto Carga Ônibus<br />

200%<br />

180%<br />

160%<br />

140%<br />

120%<br />

100%<br />

80%<br />

60%<br />

40%<br />

20%<br />

Taxa <strong>de</strong> Crescimento Acumulada<br />

Pedágio 2 - RS-010<br />

0%<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Auto Carga Ônibus<br />

200%<br />

180%<br />

160%<br />

140%<br />

120%<br />

100%<br />

80%<br />

60%<br />

40%<br />

20%<br />

Taxa <strong>de</strong> Crescimento Acumulada<br />

Pedágio 3 - RS-010<br />

0%<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223242526272829303132333435<br />

Auto Carga Ônibus<br />

166 <strong>de</strong> 205


Os valores obti<strong>do</strong>s para cada praça <strong>de</strong> pedágio e para cada coeficiente tarifário consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>,<br />

para tarifa básica e os multiplica<strong>do</strong>res utiliza<strong>do</strong>s para cada categoria são:<br />

Categoria Descrição Multiplica<strong>do</strong>r<br />

Tarifa<br />

Praça 1 Praça 2 Praça 3 RS‐118<br />

1 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 eixos 1,00 1,80 2,00 0,90 1,20<br />

2 Veículos Comerciais c/ 2 eixos 2,00 3,60 4,00 1,80 2,40<br />

3 Veículos Comerciais c/ 3 eixos 3,00 5,40 6,00 2,70 3,60<br />

4 Veículos Comerciais c/ 4 eixos 4,00 7,20 8,00 3,60 4,80<br />

5 Veículos Comerciais c/ 5 eixos 5,00 9,00 10,00 4,50 6,00<br />

6 Veículos Comerciais c/ 6 eixos 6,00 10,80 12,00 5,40 7,20<br />

7 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 eixos, Reboque 1 eixo 1,50 2,70 3,00 1,35 1,80<br />

8 Veículos <strong>de</strong> Passeio e Utilitários c/ 2 eixos, Reboque 2 eixo 2,00 3,60 4,00 1,80 2,40<br />

9 Motocicleta 0,50 0,90 1,00 0,45 0,60<br />

6.2.1. Início <strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong> Pedágio<br />

A cobrança <strong>de</strong> pedágio se dará <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a implantação <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário em estu<strong>do</strong>.<br />

167 <strong>de</strong> 205


6.3. MODELO OPERACIONAL E ESTIMATIVA DE CUSTOS E DESPESAS<br />

6.3.1. Mo<strong>de</strong>lo Operacional<br />

O Mo<strong>de</strong>lo Operacional consi<strong>de</strong>ra os parâmetros operacionais a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s nas ro<strong>do</strong>vias<br />

gerenciadas por Concessionárias no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, oferta <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

atendimento aos usuários, para pista dupla, os quais subsidiaram a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> abrangência<br />

da Concessão, no dimensionamento <strong>do</strong>s equipamentos e pessoal necessário para a<br />

viabilização e funcionalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfego.<br />

168 <strong>de</strong> 205


Os parâmetros operacionais encontram-se no Relatório 3 - Padrões e Custos Operacionais,<br />

cuja operação ro<strong>do</strong>viária <strong>de</strong>talhada contará com to<strong>do</strong>s os processos relaciona<strong>do</strong>s ao controle<br />

<strong>de</strong> tráfego, ao atendimento a usuários e a estu<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s à engenharia <strong>de</strong> tráfego, tais<br />

sejam:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Controle da Operação <strong>de</strong> Tráfego<br />

Engenharia <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Tráfego<br />

Sistema <strong>de</strong> Pedagiamento<br />

Sistema <strong>de</strong> Pesagem<br />

Serviços <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários:<br />

− Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

− Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros<br />

− Serviço <strong>de</strong> Guincho e Assistência ao Usuário<br />

− Serviço <strong>de</strong> Atendimento a Inci<strong>de</strong>ntes<br />

6.3.2. Estimativa <strong>de</strong> Custos e Despesas<br />

Nas estimativas <strong>de</strong> custos e <strong>de</strong>spesas ao longo da concessão são apresenta<strong>do</strong>s: os custos<br />

operacionais, os custos <strong>de</strong> manutenção e <strong>de</strong>spesas diversas inerentes às características<br />

operacionais e às condições <strong>de</strong> conservação e manutenção, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as fases <strong>de</strong><br />

implantação da Via Leste. Na seqüência, são apresentadas as estimativas <strong>de</strong> custos<br />

consi<strong>de</strong>radas no estu<strong>do</strong>.<br />

−<br />

Serviços <strong>de</strong> Comunicação<br />

6.3.2.1. Custos com Pessoal<br />

Para a estimativa <strong>de</strong> custos com pessoal consi<strong>de</strong>rou-se a seguinte estrutura organizacional,<br />

com variações <strong>de</strong> efetivo em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> dimensionamento <strong>de</strong> pessoal a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> ano a ano,<br />

incluin<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os encargos inci<strong>de</strong>ntes no salário mensal:<br />

169 <strong>de</strong> 205


CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO COM PESSOAL em R$<br />

Cargos / Funções<br />

Salários<br />

Ano 1 a 5<br />

Salários Ano<br />

6 ao 30<br />

Diretoria<br />

Diretor Geral 44.745 39.249<br />

Secretária 5.200 5.200<br />

Motorista 3.250 3.250<br />

Assessoria <strong>de</strong> Comunicações / Ouvi<strong>do</strong>ria<br />

Assessor <strong>de</strong> Comunicação 19.225 19.225<br />

Assistente <strong>de</strong> Comunicação 5.721 5.721<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Comunicação 3.816 3.816<br />

Administração <strong>do</strong> Contrato<br />

Assessor Adm. <strong>do</strong> Contrato 27.143 23.845<br />

Assessor <strong>de</strong> Project Finance 7.209 7.209<br />

Ouvi<strong>do</strong>ria<br />

Ombudsman 19.225 19.225<br />

Assessoria <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> / Meio Ambiente<br />

Engenheiro da Qualida<strong>de</strong> / Meio Ambiente 13.833 13.833<br />

Engenheiro Assistente 9.673 9.673<br />

Instrutor da Qualida<strong>de</strong> 6.137 6.137<br />

Gerência Administrativa / Financeira<br />

Gerente 33.128 29.083<br />

Secretária 3.639 3.639<br />

Assessoria Jurídica<br />

Assessor Jurídico 27.143 23.845<br />

Advoga<strong>do</strong> Pleno 14.604 14.604<br />

Advoga<strong>do</strong> Trainee 6.316 6.316<br />

Divisão Administrativa / RH<br />

Chefe Administrativo 13.833 13.833<br />

Assistente Administrativo 2.597 2.597<br />

Seção <strong>de</strong> Segurança e Medicina <strong>do</strong> Trabalho<br />

Engenheiro <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Trabalho 14.604 14.604<br />

Técnico <strong>de</strong> Segurança Trabalho 5.423 5.423<br />

Médico <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Trabalho 6.912 6.912<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Enfermagem 3.936 3.936<br />

Seção <strong>de</strong> Recursos Humanos<br />

Chefe <strong>de</strong> Rh 13.833 13.833<br />

Analista <strong>de</strong> Pessoal 9.673 9.673<br />

Auxiliar <strong>de</strong> RH - Administrativo 3.043 3.043<br />

Seção <strong>de</strong> Suprimentos / Compras<br />

Compra<strong>do</strong>r 5.423 5.423<br />

Encarrega<strong>do</strong> Almoxarifa<strong>do</strong> 5.423 5.423<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Almoxarife 2.597 2.597<br />

Seção <strong>de</strong> Serviços Gerais<br />

Encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Serviços Gerais 6.168 6.168<br />

Recepcionista / Telefonista 2.745 2.745<br />

Telefonista 2.152 2.152<br />

Motorista 3.823 3.823<br />

Garçom 2.152 2.152<br />

Copeiro 2.003 2.003<br />

Mensageiro 2.202 2.202<br />

Divisão Financeira / Controla<strong>do</strong>ria<br />

Financeiro / Tesoureiro 6.168 6.168<br />

Assistente Administrativo 3.043 3.043<br />

Técnico Contabilida<strong>de</strong> 3.490 3.490<br />

Divisão <strong>de</strong> Informática e Sistemas<br />

Analista <strong>de</strong> Sistemas 5.423 5.423<br />

Técnico <strong>de</strong> Informática 4.234 4.234<br />

CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO COM PESSOAL em R$<br />

Cargos / Funções<br />

Salários Salários Ano<br />

Ano 1 a 5 6 ao 30<br />

Gerência <strong>de</strong> Engenharia e Operações<br />

Gerente <strong>de</strong> Engenharia 33.128 29.083<br />

Secretária 3.639 3.639<br />

Divisão <strong>de</strong> Engenharia<br />

Supervisor <strong>de</strong> Engenharia 14.604 14.604<br />

Engenheiro Assistente 8.442 8.442<br />

Desenhista Projetista 4.383 4.383<br />

Seção <strong>de</strong> Planejamento / Controle<br />

Engº Senior 20.764 20.764<br />

Engenheiro Assistente 8.442 8.442<br />

Seção <strong>de</strong> Meio Ambiente<br />

Engº Pleno 9.673 9.673<br />

Gerenciamento e Fiscalização<br />

Percentual sobre Obras e Desapropriações 0,02%<br />

Divisão <strong>de</strong> Operação<br />

Supervisor <strong>de</strong> Operações 14.604 14.604<br />

Assistente Técnico 8.442 8.442<br />

Analista <strong>de</strong> Segurança Viária 3.490 3.490<br />

Supervisão <strong>de</strong> Pedágio<br />

Supervisor <strong>de</strong> Pedágio 6.168 6.168<br />

Controla<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Praça 3.341 3.341<br />

Arrecada<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Pedágio 2.393 2.393<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Pista 2.393 2.393<br />

Supervisão <strong>de</strong> Táfego - Serviço <strong>de</strong> Ajuda ao Usuário - SAU<br />

Supervisor <strong>de</strong> Tráfego 18.389 18.389<br />

Médico Supervisor / Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Médico 8.594 8.594<br />

Seção SAU - Sistema <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários<br />

Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

Inspetor <strong>de</strong> Tráfego 3.154 3.154<br />

Serviço <strong>de</strong> Socorro Mecânico<br />

Socorrista Mecânico 2.677 2.677<br />

Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros e Atendimento Médico a Aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s<br />

Resgatista 3.441 3.441<br />

Motorista Resgatista 3.441 3.441<br />

Serviço <strong>de</strong> Guincho<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Guincho Leve 3.250 3.250<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Guincho Pesa<strong>do</strong> 3.823 3.823<br />

Serviço <strong>de</strong> Atendimento à Inci<strong>de</strong>ntes<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes - Motorista <strong>de</strong> Caminhão (C.Pipa) 3.059 3.059<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes - opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bomba C.Pipa 2.202 2.202<br />

Pátio <strong>de</strong> Apreensão <strong>de</strong> Animais<br />

Encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pátio 3.059 3.059<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes - Motorista <strong>de</strong> Caminhão (Munck e Apre.Anima 2.202 2.202<br />

Seção - Centro <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações - CCO<br />

Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> CCO 6.685 6.685<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> CCO 3.250 3.250<br />

Serviço 0800<br />

Aten<strong>de</strong>nte 0800 2.469 2.469<br />

Seção <strong>de</strong> Pesagem Móvel<br />

Encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pesagem Móvel 3.059 3.059<br />

Agente <strong>de</strong> Pesagem 2.393 2.393<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Pesagem 2.393 2.393<br />

Supervisão <strong>de</strong> Manutenção e Conserva<br />

Supervisor <strong>de</strong> Manutenção e Conserva 14.604 14.604<br />

Seção <strong>de</strong> Manutenção Civil<br />

Engenheiro Civil Pleno 7.671 7.671<br />

Inspetor Pavimento 5.423 5.423<br />

Inspetor <strong>de</strong> Conserva 5.423 5.423<br />

Seção <strong>de</strong> Manutenção Eletro / Eletrônica<br />

Engenheiro Eletro-eletrônico 7.671 7.671<br />

Assistente Técnico 5.423 5.423<br />

Inspetor Eletro-eletrônico 5.721 5.721<br />

Seção <strong>de</strong> Manutenção <strong>de</strong> Veículos<br />

Encarrega<strong>do</strong> 3.192 3.192<br />

Mecânico <strong>de</strong> Autos 1.928 1.928<br />

Eletricista <strong>de</strong> Autos 1.928 1.928<br />

170 <strong>de</strong> 205


6.3.2.2. Permanência <strong>de</strong> Pessoal<br />

CRONOGRAMA DE PERMANÊNCIA DE PESSOAL<br />

Cargos / Funções 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Diretoria 9 9 9 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12<br />

Diretor Geral 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Secretária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Motorista 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assessoria <strong>de</strong> Comunicações / Ouvi<strong>do</strong>ria<br />

Assessor <strong>de</strong> Comunicação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assistente <strong>de</strong> Comunicação 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Comunicação 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Administração <strong>do</strong> Contrato<br />

Assessor Adm. <strong>do</strong> Contrato 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assessor <strong>de</strong> Project Finance 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Ouvi<strong>do</strong>ria<br />

Ombudsman 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assessoria <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> / Meio Ambiente<br />

Engenheiro da Qualida<strong>de</strong> / Meio Ambiente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Engenheiro Assistente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Instrutor da Qualida<strong>de</strong> 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Gerência Administrativa / Financeira 29 29 37 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41 41<br />

Gerente 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Secretária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assessoria Jurídica 1 1 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3<br />

Assessor Jurídico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Advoga<strong>do</strong> Pleno 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Advoga<strong>do</strong> Trainee 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Divisão Administrativa / RH 21 21 29 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30<br />

Chefe Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assistente Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Seção <strong>de</strong> Segurança e Medicina <strong>do</strong> Trabalho<br />

Engenheiro <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Trabalho 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Técnico <strong>de</strong> Segurança Trabalho 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Médico <strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Trabalho 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Enfermagem 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Seção <strong>de</strong> Recursos Humanos<br />

Chefe <strong>de</strong> Rh 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Analista <strong>de</strong> Pessoal 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Auxiliar <strong>de</strong> RH - Administrativo 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Seção <strong>de</strong> Suprimentos / Compras<br />

Compra<strong>do</strong>r 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Encarrega<strong>do</strong> Almoxarifa<strong>do</strong> 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Almoxarife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Seção <strong>de</strong> Serviços Gerais<br />

Encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Serviços Gerais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Recepcionista / Telefonista 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3<br />

Telefonista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Motorista 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3<br />

Garçom 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5<br />

Copeiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Mensageiro 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Divisão Financeira / Controla<strong>do</strong>ria 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4<br />

Financeiro / Tesoureiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assistente Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Técnico Contabilida<strong>de</strong> 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Divisão <strong>de</strong> Informática e Sistemas 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Analista <strong>de</strong> Sistemas 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Técnico <strong>de</strong> Informática 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

171 <strong>de</strong> 205


CRONOGRAMA DE PERMANÊNCIA DE PESSOAL<br />

Cargos / Funções 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Gerência <strong>de</strong> Engenharia e Operações 76 118 142 200 200 200 200 220 220 229 238 238 238 238 245 245 245 245 245 253 277 285 285 285 285 285 285 298 298 298 298 298 298 305 305<br />

Gerente <strong>de</strong> Engenharia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Secretária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Divisão <strong>de</strong> Engenharia 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9<br />

Supervisor <strong>de</strong> Engenharia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Engenheiro Assistente 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Desenhista Projetista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Seção <strong>de</strong> Planejamento / Controle<br />

Engº Senior 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Engenheiro Assistente 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Seção <strong>de</strong> Meio Ambiente<br />

Engº Pleno 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Gerenciamento e Fiscalização<br />

Percentual sobre Obras e Desapropriações<br />

Divisão <strong>de</strong> Operação 65 107 131 189 189 189 189 209 209 218 227 227 227 227 234 234 234 234 234 242 266 274 274 274 274 274 274 287 287 287 287 287 287 294 294<br />

Supervisor <strong>de</strong> Operações 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assistente Técnico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Analista <strong>de</strong> Segurança Viária 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Supervisão <strong>de</strong> Pedágio 22 21 45 103 103 103 103 123 123 132 141 141 141 141 148 148 148 148 148 156 162 170 170 170 170 170 170 183 183 183 183 183 183 190 190<br />

Supervisor <strong>de</strong> Pedágio 1 1 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6<br />

Controla<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Praça 4 3 8 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17<br />

Arrecada<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Pedágio 12 12 24 65 65 65 65 79 79 86 93 93 93 93 97 97 97 97 97 104 104 111 111 111 111 111 111 119 119 119 119 119 119 126 126<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Pista 5 5 10 21 21 21 21 27 27 29 31 31 31 31 34 34 34 34 34 35 35 36 36 36 36 36 36 41 41 41 41 41 41 41 41<br />

Supervisão <strong>de</strong> Táfego - Serviço <strong>de</strong> Ajuda ao Usuário - SAU 35 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87<br />

Supervisor <strong>de</strong> Tráfego 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Médico Supervisor / Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Médico 4 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7<br />

Seção SAU - Sistema <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários<br />

Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

Inspetor <strong>de</strong> Tráfego 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4<br />

Serviço <strong>de</strong> Socorro Mecânico<br />

Socorrista Mecânico 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8<br />

Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros e Atendimento Médico a Aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s<br />

Resgatista 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6<br />

Motorista Resgatista 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6<br />

Serviço <strong>de</strong> Guincho<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Guincho Leve 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Guincho Pesa<strong>do</strong> 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8<br />

Serviço <strong>de</strong> Atendimento à Inci<strong>de</strong>ntes<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes - Motorista <strong>de</strong> Caminhão (C.Pipa) 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes - opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bomba C.Pipa 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4<br />

Pátio <strong>de</strong> Apreensão <strong>de</strong> Animais<br />

Encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pátio 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes - Motorista <strong>de</strong> Caminhão (Munck e Apre.Anima 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4<br />

Seção - Centro <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações - CCO<br />

Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> CCO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> CCO 4 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8<br />

Serviço 0800<br />

Aten<strong>de</strong>nte 0800 6 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11<br />

Seção <strong>de</strong> Pesagem Móvel<br />

Encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pesagem Móvel 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Agente <strong>de</strong> Pesagem 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Auxiliar <strong>de</strong> Pesagem 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Supervisão <strong>de</strong> Manutenção e Conserva 7 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14<br />

Supervisor <strong>de</strong> Manutenção e Conserva 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Seção <strong>de</strong> Manutenção Civil<br />

Engenheiro Civil Pleno 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Inspetor Pavimento 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Inspetor <strong>de</strong> Conserva 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Seção <strong>de</strong> Manutenção Eletro / Eletrônica<br />

Engenheiro Eletro-eletrônico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Assistente Técnico 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Inspetor Eletro-eletrônico 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2<br />

Seção <strong>de</strong> Manutenção <strong>de</strong> Veículos<br />

Encarrega<strong>do</strong> 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Mecânico <strong>de</strong> Autos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Eletricista <strong>de</strong> Autos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1<br />

Total 114 156 188 253 253 253 253 273 273 282 291 291 291 291 298 298 298 298 298 306 330 338 338 338 338 338 338 351 351 351 351 351 351 358 358<br />

172 <strong>de</strong> 205


6.3.2.3. Despesas Administrativas<br />

VERBAS E CUSTOS DIVERSOS em R$<br />

Item<br />

Unida<strong>de</strong><br />

Custo<br />

Mensal<br />

Consumos<br />

Energia Elétrica<br />

Se<strong>de</strong> por pessoa 87,00<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio por praça 13.374,00<br />

Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por posto 2.241,00<br />

Posto <strong>de</strong> Polícia Ro<strong>do</strong>viária por posto 896,00<br />

C C O por unida<strong>de</strong> 1.786,00<br />

Base <strong>de</strong> Atendimento Médico por base 1.786,00<br />

Água<br />

Se<strong>de</strong> por pessoa 17,00<br />

Telefone<br />

Se<strong>de</strong> por pessoa 188,00<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio por praça 586,00<br />

Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por posto 586,00<br />

Equipe <strong>de</strong> Pesagem Móvel por equipe 586,00<br />

Posto <strong>de</strong> Polícia Ro<strong>do</strong>viária por posto 586,00<br />

C C O por unida<strong>de</strong> 896,00<br />

Serviço 0800 por ano 6.694,00<br />

Base <strong>de</strong> Atendimento Médico por base 896,00<br />

Gás<br />

Se<strong>de</strong> por pessoa 1,00<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio por praça 36,00<br />

Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por posto 36,00<br />

Posto <strong>de</strong> Polícia Ro<strong>do</strong>viária por posto 36,00<br />

C C O por unida<strong>de</strong> 36,00<br />

Base <strong>de</strong> Atendimento Médico por base 29,00<br />

Material <strong>de</strong> Escritório<br />

Se<strong>de</strong> por pessoa 376,00<br />

Materiais <strong>de</strong> Sinalização/Primeiros Socorros<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio por praça 2.241,00<br />

Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por posto 1.345,00<br />

Base <strong>de</strong> Atendimento Médico por base 2.682,00<br />

Inspeção <strong>de</strong> Tráfego por rota 455,00<br />

Atendimento à Inci<strong>de</strong>ntes por veículo 455,00<br />

Guinchamento por veículo 455,00<br />

Equipe <strong>de</strong> Pesagem Móvel por equipe 455,00<br />

Uniformes<br />

Média para to<strong>do</strong> o Efetivo da Concessionária por pessoa 29,00<br />

Combustível<br />

Veículos Administrativos por veículo 1.121,00<br />

Guincho Leve por veículo 1.786,00<br />

Guincho Pesa<strong>do</strong> por veículo 2.241,00<br />

Ambulância por veículo 1.786,00<br />

Caminhão Pipa por veículo 1.786,00<br />

Caminhão Multiuso por veículo 2.241,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Inspeção por veículo 3.571,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Transporte <strong>do</strong> Pedágio por veículo 1.121,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Transporte <strong>do</strong> Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por veículo 1.121,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Transporte <strong>do</strong> Posto <strong>de</strong> Pesagem Móvel por veículo 1.121,00<br />

VERBAS E CUSTOS DIVERSOS em R$<br />

Item<br />

Unida<strong>de</strong><br />

Custo<br />

Mensal<br />

Consumos<br />

Manutenção<br />

Veículos Administrativos por veículo 0,00<br />

Guincho Leve por veículo 455,00<br />

Guincho Pesa<strong>do</strong> por veículo 1.786,00<br />

Ambulância por veículo 3.123,00<br />

Caminhão Pipa por veículo 1.345,00<br />

Caminhão Multiuso por veículo 1.345,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Inspeção por veículo 1.345,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Transporte <strong>do</strong> Pedágio por veículo 4.468,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Transporte <strong>do</strong> Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por veículo 455,00<br />

Veículo <strong>de</strong> Transporte <strong>do</strong> Posto <strong>de</strong> Pesagem Móvel por veículo 455,00<br />

Diversos<br />

Aluguéis<br />

Se<strong>de</strong> por ano 13.374,00<br />

IPTU<br />

Se<strong>de</strong> por ano 1.121,00<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio por praça 376,00<br />

Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por posto 376,00<br />

C C O por unida<strong>de</strong> 376,00<br />

Base <strong>de</strong> Atendimento Médico por base 376,00<br />

Limpeza<br />

Se<strong>de</strong> por ano 5.574,00<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio por praça 2.241,00<br />

Posto <strong>de</strong> Pesagem Fixa por posto 2.241,00<br />

C C O por unida<strong>de</strong> 1.121,00<br />

Base <strong>de</strong> Atendimento Médico por base 1.121,00<br />

Polícia por posto 1.121,00<br />

Viagens<br />

Viagens por ano 13.374,00<br />

Comunicação/Publicida<strong>de</strong>/Festivas<br />

Comunicação/Publicida<strong>de</strong>/Festivas por ano 13.374,00<br />

Auditorias<br />

Auditorias por ano 17.828,00<br />

Recrutamento (sobre o efetivo da Concessionária)<br />

Recrutamento por pessoa 9,00<br />

Treinamento (sobre o efetivo da Concessionária)<br />

Treinamento por pessoa 9,00<br />

Consultorias<br />

Consultoria Jurídica por ano 17.828,00<br />

Consultoria <strong>de</strong> Tráfego por ano 8.921,00<br />

Consultoria em Informática - somente no 1º ano por ano(*) 20.502,00<br />

Contribuição à Associação <strong>de</strong> Classe / Sindicatos 0,1% da Receita 0,1%<br />

Consumos Operacionais<br />

Transporte <strong>de</strong> Pessoal por ano 49.022,00<br />

Transporte <strong>de</strong> Valores das Praças <strong>de</strong> Pedágio por praça 8.921,00<br />

I S O's 9000 e 14000 por ano 4.468,00<br />

6.3.2.4. Custos com a Conserva <strong>de</strong> Rotina<br />

Na estimativa <strong>de</strong> custos com a Conserva <strong>de</strong> Rotina consi<strong>de</strong>rou-se um custo <strong>de</strong> R$ 35.480,00<br />

por quilômetro/ano, ou seja, pela evolução anual na extensão quilométrica equivalente da<br />

Ro<strong>do</strong>via.<br />

173 <strong>de</strong> 205


6.4. ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS EM OBRAS E EQUIPAMENTOS<br />

As estimativas <strong>de</strong> investimentos apresentadas a seguir consi<strong>de</strong>ram: as especificações e os<br />

investimentos em obras e equipamentos para a Via Leste – RS-010.<br />

6.4.1. Estimativa <strong>de</strong> Investimentos com Ampliação Principal e Demais Obras<br />

5.4.1.1. Cenário 1 e 1a<br />

Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 732.967,47<br />

1.1. Projetos - vb - 14.301,80<br />

1.2. Estu<strong>do</strong>s e Licenciamentos Ambientais - vb - 3.575,45<br />

1.3. Construção 715.090,21<br />

Trecho 1 21,60 km/equiv 9.023.695,67 194.911,83<br />

Trecho 2 23,20 km/equiv 8.242.082,83 191.216,32<br />

Trecho 3 27,60 km/equiv 4.767.466,17 131.582,07<br />

Ligação com BR-386 17,00 km/equiv 4.837.058,82 82.230,00<br />

Ligação com RS-240 20,00 km/equiv 5.757.500,00 115.150,00<br />

2. DEMAIS OBRAS - AMPL. / MELHORAM. 75.842,36<br />

2.1. Projetos 1,00 vb 1.479,85 1.479,85<br />

2.2. Estu<strong>do</strong>s / Licenciamentos (eventuais) 1,00 vb 369,96 369,96<br />

2.3. Instalações<br />

- Praças <strong>de</strong> Pedágio (DAER/RS) 58,00 por cabine 824.000,00 47.792,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Pesagem Móvel 2,00 unid 236.000,00 472,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Pesagem Fixo 2,00 unid 1.110.000,00 2.220,00<br />

- Postos SAU 2,00 unid 377.000,00 754,00<br />

- CCO 1,00 unid 390.000,00 390,00<br />

- Posto <strong>de</strong> Polícia 2,00 unid 90.000,00 180,00<br />

2.4 Passarelas<br />

- Pista Dupla 14,00 unid 1.120.000,00 15.680,00<br />

2.5. Outras Obras<br />

- Recuperação Ambiental 1,00 vb 6.504.548,93 6.504,55<br />

174 <strong>de</strong> 205


6.4.1.2. Cenário 2 e 2a<br />

6.4.1.4. Cenário 4 e 4a<br />

Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

Cronograma Físico <strong>de</strong> Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 614.938,72<br />

1.1. Projetos - vb - 11.998,80<br />

1.2. Estu<strong>do</strong>s e Licenciamentos Ambientais - vb - 2.999,70<br />

1.3. Construção 599.940,21<br />

Trecho 1 21,60 km/equiv 9.023.695,67 194.911,83<br />

Trecho 2 23,20 km/equiv 8.242.082,83 191.216,32<br />

Trecho 3 27,60 km/equiv 4.767.466,17 131.582,07<br />

Ligação com BR-386 17,00 km/equiv 4.837.058,82 82.230,00<br />

Ligação com RS-240 20,00 km/equiv 5.757.500,00 -<br />

2. DEMAIS OBRAS - AMPL. / MELHORAM. 76.432,51<br />

2.1. Projetos 1,00 vb 1.491,37 1.491,37<br />

2.2. Estu<strong>do</strong>s / Licenciamentos (eventuais) 1,00 vb 372,84 372,84<br />

2.3. Instalações<br />

- Praças <strong>de</strong> Pedágio (DAER/RS) 58,00 por cabine 824.000,00 47.792,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Pesagem Móvel 2,00 unid 236.000,00 472,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Pesagem Fixo 2,00 unid 1.110.000,00 2.220,00<br />

- Postos SAU 2,00 unid 377.000,00 754,00<br />

- CCO 1,00 unid 390.000,00 390,00<br />

- Posto <strong>de</strong> Polícia 2,00 unid 90.000,00 180,00<br />

2.4 Passarelas<br />

- Pista Dupla 14,00 unid 1.120.000,00 15.680,00<br />

2.5. Outras Obras<br />

- Recuperação Ambiental 1,00 vb 7.080.298,93 7.080,30<br />

6.4.1.3. Cenário 3 e 3a<br />

1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 614.938,72<br />

1.1. Projetos - vb - 11.998,80<br />

1.2. Estu<strong>do</strong>s e Licenciamentos Ambientais - vb - 2.999,70<br />

1.3. Construção 599.940,21<br />

Trecho 1 21,60 km/equiv 9.023.695,67 194.911,83<br />

Trecho 2 23,20 km/equiv 8.242.082,83 191.216,32<br />

Trecho 3 27,60 km/equiv 4.767.466,17 131.582,07<br />

Ligação com BR-386 17,00 km/equiv 4.837.058,82 82.230,00<br />

Ligação com RS-240 20,00 km/equiv 5.757.500,00 -<br />

2. DEMAIS OBRAS - AMPL. / MELHORAM. 70.758,11<br />

2.1. Projetos 1,00 vb 1.380,65 1.380,65<br />

2.2. Estu<strong>do</strong>s / Licenciamentos (eventuais) 1,00 vb 345,16 345,16<br />

2.3. Instalações<br />

- Praças <strong>de</strong> Pedágio (DAER/RS) 54,00 por cabine 824.000,00 44.496,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Pesagem Móvel 2,00 unid 236.000,00 472,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Apoio aos Usuários 2,00 unid 1.110.000,00 2.220,00<br />

- Postos SAU 2,00 unid 377.000,00 754,00<br />

- CCO 1,00 unid 390.000,00 390,00<br />

- Posto <strong>de</strong> Polícia 2,00 unid 90.000,00 180,00<br />

2.4 Passarelas<br />

- Pista Dupla 12,00 unid 1.120.000,00 13.440,00<br />

2.5. Outras Obras<br />

- Recuperação Ambiental 1,00 vb 7.080.298,93 7.080,30<br />

Cronograma Físico <strong>de</strong> Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

1. AMPLIAÇÃO PRINCIPAL 598.095,85<br />

1.1. Projetos - vb - 11.670,16<br />

1.2. Estu<strong>do</strong>s e Licenciamentos Ambientais - vb - 2.917,54<br />

1.3. Construção 583.508,15<br />

Trecho 1 21,60 km/equiv 9.023.695,67 194.911,83<br />

Trecho 2 23,20 km/equiv 8.242.082,83 191.216,32<br />

Trecho 3 27,60 km/equiv 4.767.466,17 -<br />

Ligação com BR-386 17,00 km/equiv 4.837.058,82 82.230,00<br />

Ligação com RS-240 20,00 km/equiv 5.757.500,00 115.150,00<br />

2. DEMAIS OBRAS - AMPL. / MELHORAM. 72.531,52<br />

2.1. Projetos 1,00 vb 1.415,25 1.415,25<br />

2.2. Estu<strong>do</strong>s / Licenciamentos (eventuais) 1,00 vb 353,81 353,81<br />

2.3. Instalações<br />

- Praças <strong>de</strong> Pedágio (DAER/RS) 56,00 por cabine 824.000,00 46.144,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Pesagem Móvel 2,00 unid 236.000,00 472,00<br />

- Postos <strong>de</strong> Apoio aos Usuários 2,00 unid 1.110.000,00 2.220,00<br />

- Postos SAU 2,00 unid 377.000,00 754,00<br />

- CCO 1,00 unid 390.000,00 390,00<br />

- Posto <strong>de</strong> Polícia 2,00 unid 90.000,00 180,00<br />

2.4 Passarelas<br />

- Pista Dupla 12,00 unid 1.120.000,00 13.440,00<br />

2.5. Outras Obras<br />

- Recuperação Ambiental 1,00 vb 7.162.459,26 7.162,46<br />

175 <strong>de</strong> 205


6.4.2. Estimativa <strong>de</strong> Investimentos com Equipamentos<br />

6.4.3. Estimativa <strong>de</strong> Investimentos com Aquisição <strong>de</strong> Veículos<br />

Especificações<br />

Quant.<br />

Vida Útil<br />

(anos)<br />

Preço Unit.<br />

(R$/UN)<br />

Pesagem Móvel 488.000,00 488.000,00<br />

Equipamento <strong>de</strong> Pesagem 1 10 122.000,00 488.000,00 488.000,00<br />

Praça <strong>de</strong> Pedágio 51.850.950,92 52.018.471,54<br />

<strong>Central</strong> da Praça 4 7 272.000,00 4.875.851,85 4.896.000,00<br />

Pista Livre 8 7 71.000,00 2.778.641,98 2.792.666,67<br />

Pista Manual 66 7 101.000,00 31.932.970,19 32.029.317,07<br />

Pista Automática (AVI) 16 7 160.000,00 12.263.486,90 12.300.487,80<br />

Telefonia <strong>de</strong> Emergência 39.834.920,00 39.834.920,00<br />

Call Box (Instalação) 109 5 39.000,00 28.444.000,00 28.444.000,00<br />

Call Box <strong>Central</strong> (Instalação) 1 10 337.000,00 337.000,00 337.000,00<br />

Call Box (Reposição) 11 10% aa 34.000,00 10.042.920,00 10.042.920,00<br />

Call Box <strong>Central</strong> (Reposição) 1 10 337.000,00 1.011.000,00 1.011.000,00<br />

Painéis <strong>de</strong> Mensagem Variável 7.590.000,00 7.590.000,00<br />

PMV - Fixo 3 7 432.000,00 5.616.000,00 5.616.000,00<br />

PMV - Móvel 2 5 141.000,00 1.974.000,00 1.974.000,00<br />

Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong> 1.144.000,00 1.144.000,00<br />

Base para Radar 3 10 28.000,00 280.000,00 280.000,00<br />

Radar fixo 3 5 48.000,00 864.000,00 864.000,00<br />

Circuito Interno <strong>de</strong> TV 15.300.000,00 15.300.000,00<br />

<strong>Central</strong> 1 10 282.000,00 1.128.000,00 1.128.000,00<br />

Câmera <strong>de</strong> TV (unida<strong>de</strong>) Ro<strong>do</strong>via 15 10 124.000,00 6.200.000,00 6.200.000,00<br />

<strong>Central</strong> <strong>de</strong> Praça 3 7 100.000,00 1.300.000,00 1.300.000,00<br />

Câmera <strong>de</strong> TV Interna cabine (unida<strong>de</strong>) <strong>de</strong> Praça 90 7 20.000,00 7.800.000,00 7.800.000,00<br />

Monitoração <strong>de</strong> Tráfego 1.836.000,00 1.836.000,00<br />

Conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Tráfego 3 5 102.000,00 1.836.000,00 1.836.000,00<br />

Estação Meteorológica 804.000,00 804.000,00<br />

Estação Meteorológica 2 15 201.000,00 804.000,00 804.000,00<br />

Detetor <strong>de</strong> Altura 384.000,00 384.000,00<br />

Detetor <strong>de</strong> Altura 4 7 24.000,00 384.000,00 384.000,00<br />

Sistema <strong>de</strong> Comunicação 37.912.666,67 37.912.666,67<br />

Fibra Óptica (R$ / km) 109 10 94.000,00 34.278.666,67 34.278.666,67<br />

Sistema <strong>Central</strong> 1 5 6.000,00 6.000,00 6.000,00<br />

Rádios Fixos 8 5 4.000,00 192.000,00 192.000,00<br />

Rádios Móveis 11 5 4.000,00 264.000,00 264.000,00<br />

Rádios Portáteis 24 3 3.000,00 672.000,00 672.000,00<br />

Repeti<strong>do</strong>ras 3 10 250.000,00 2.500.000,00 2.500.000,00<br />

Centro <strong>de</strong> Controle Operacional (CCO) 5.280.000,00 5.280.000,00<br />

Equipamento <strong>de</strong> Controle 1 5 880.000,00 5.280.000,00 5.280.000,00<br />

Equipamentos Gerais e <strong>de</strong> Informática 10.019.333,33 10.170.000,00<br />

Equipamento da administração 1 5 2.034.000,00 10.019.333,33 10.170.000,00<br />

Detetores <strong>de</strong> Neblina 825.000,00 825.000,00<br />

Detetores <strong>de</strong> Neblina 2 5 75.000,00 825.000,00 825.000,00<br />

Total<br />

173.268.870,92 173.587.058,21<br />

VPL<br />

8%<br />

Total<br />

CRONOGRAMA FINANCEIRO - ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS COM AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS<br />

Especificações<br />

Vida Útil (anos)<br />

Preço Unit. Valor<br />

VPL<br />

(R$/UN) Residual % 8%<br />

Total<br />

Diretoria<br />

Veículo Leve - Administrativo I 3 71.000 75% 237.080,70 550.250,00<br />

Ass. Comum. / Adm. Contrato / Ouvid. / Ass. Qualid. / M. Ambiente<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 248.433,86 576.600,00<br />

Gerência Administrativa / Financeira<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 124.216,93 288.300,00<br />

Ass. Juríd. / Div. Adm. / RH / Div. Financ. / Control. / Div. Infor. e Sist.<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 28.015 75% 280.640,10 651.348,75<br />

Seção <strong>de</strong> Serviços Gerais<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 28.015 75% 93.546,70 217.116,25<br />

Veículo Leve - Administrativo III - Transporte <strong>de</strong> pessoal 3 85.479 75% 570.856,93 1.324.924,50<br />

Gerência <strong>de</strong> Engenharia e Operações<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 124.216,93 288.300,00<br />

Divisão <strong>de</strong> Engenharia<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 28.015 75% 187.093,40 434.232,50<br />

Divisão <strong>de</strong> Operação<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 28.015 75% 80.481,42 231.123,75<br />

Supervisão <strong>de</strong> Pedágio<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 307.626,09 976.500,00<br />

Supervisão <strong>de</strong> Táfego - Serviço <strong>de</strong> Ajuda ao Usuário - SAU<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 197.903,82 613.800,00<br />

Seção SAU - Sistema <strong>de</strong> Atendimento aos Usuários<br />

Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Tráfego<br />

Veículo Utilitário - Insp. <strong>de</strong> Tráf. 2 119.044 80% 631.939,59 2.380.880,00<br />

Serviço <strong>de</strong> Primeiros Socorros e Atendimento Médico a Aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s<br />

Ambulância <strong>de</strong> Suporte Básico - Ambulância Tipo C 5 282.539 85% 711.464,37 2.401.581,50<br />

Serviço <strong>de</strong> Guincho<br />

Guincho Pesa<strong>do</strong> 10 600.600 80% 732.056,03 1.921.920,00<br />

Guincho Leve 5 216.164 80% 512.305,70 1.729.312,00<br />

Serviço <strong>de</strong> Atendimento à Inci<strong>de</strong>ntes<br />

Caminhão Pipa - Irriga<strong>de</strong>ira 7 212.621 80% 326.444,82 850.484,00<br />

Pátio <strong>de</strong> Apreensão <strong>de</strong> Animais<br />

Caminhão Multifuncional 7 221.126 80% 339.502,86 884.504,00<br />

Seção - Centro <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações - CCO<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 28.015 75% 80.481,42 231.123,75<br />

Seção <strong>de</strong> Pesagem Móvel<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 213.736,13 613.800,00<br />

Veículo Utilitário - Pesagem Móvel 2 119.044 80% 530.521,13 1.618.998,40<br />

Supervisão <strong>de</strong> Manutenção e Conserva<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 106.868,06 306.900,00<br />

Seção <strong>de</strong> Manut. Civil / Ele-Eletrô / Veiculos<br />

Veículo Leve - Administrativo II 3 37.200 75% 320.604,19 920.700,00<br />

Reserva Técnica<br />

Guincho Leve 5 216.164 80% 79.538,57 518.793,60<br />

Total<br />

7.037.559,76 20.531.493,00<br />

176 <strong>de</strong> 205


6.4.4. Desapropriações<br />

Consi<strong>de</strong>rou-se para efeito comparativo entre Cenários os investimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações a<br />

cargo da Concessionária para os Cenários 1, 2, 3 e 4 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong><br />

nos Cenários 1a, 2 a,. 3a e 4 a.<br />

Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

3. DESAPROPRIAÇÕES - - 87.420,00<br />

Trecho 1 1,00 verba 32.000.000,00 32.000,00<br />

Trecho 2 1,00 verba 3.300.000,00 3.300,00<br />

Trecho 3 1,00 verba 2.600.000,00 2.600,00<br />

Ligação com BR-386 1,00 verba 4.100.000,00 4.100,00<br />

Ligação com RS-240 1,00 verba 45.420.000,00 45.420,00<br />

6.4.5. Conserva Especial<br />

Cenários 1- 1a, 2 – 2a<br />

Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

4. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 111.846,33<br />

4.1. Pavimento - Manutenção Especial - 63.277,42<br />

4.2. Dispositivos <strong>de</strong> Segurança - 5.049,72<br />

- Complemento <strong>de</strong> Defensas 6.837,50 m 205,20 1.403,06<br />

- Complemento <strong>de</strong> Barreiras 9.116,67 m 400,00 3.646,67<br />

4.3. Sinalização Horizontal 4.906,04 km equiv 8.390,00 41.161,68<br />

4.4. Sinalização Vertical e Aérea 3.270,69 m² 301,44 985,92<br />

4.5. Outros ("Complementação <strong>de</strong> Cercas") - 1.371,60<br />

- Substituição <strong>de</strong> cercas 27.350,00 m 50,15 1.371,60<br />

Cenários 3- 3a, 3 – 3a<br />

Cronograma Físico <strong>de</strong> Investimentos<br />

Quant.<br />

Unid<br />

P. U<br />

Total<br />

R$ x 1000<br />

4. CONSERVAÇÃO ESPECIAL 122.984,38<br />

4.1. Pavimento - Manutenção Especial - 71.333,03<br />

4.2. Dispositivos <strong>de</strong> Segurança - 5.049,72<br />

- Implantação <strong>de</strong> Defensas m 205,20 -<br />

- Complemento <strong>de</strong> Defensas 6.837,50 m 205,20 1.403,06<br />

- Complemento <strong>de</strong> Barreiras 9.116,67 m 400,00 3.646,67<br />

4.3. Sinalização Horizontal 5.264,84 km equiv 8.390,00 44.172,01<br />

4.4. Sinalização Vertical e Aérea 3.509,89 m² 301,44 1.058,02<br />

4.5. Outros ("Complementação <strong>de</strong> Cercas") - 1.371,60<br />

- Substituição <strong>de</strong> cercas 27.350,00 m 50,15 1.371,60<br />

177 <strong>de</strong> 205


6.5. Conclusões<br />

Com base no Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Concessão Patrocinada, se avaliou quatro cenários, na mo<strong>de</strong>lagem<br />

estudada para a implantação da Concessão, como estratégia para a viabilização <strong>do</strong><br />

empreendimento.<br />

−<br />

Cenário 1: 100% <strong>do</strong>s Investimentos a cargo da Concessionária com a implantação da Via<br />

Leste incluin<strong>do</strong> todas as obras e <strong>de</strong>sapropriações. Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r<br />

Conce<strong>de</strong>nte em 40,2% da receita necessária.<br />

−<br />

Cenário 1a: 100% <strong>do</strong>s Investimentos a cargo da Concessionária com a implantação da Via<br />

Leste incluin<strong>do</strong> todas as obras. Desapropriações e contraprestação da receita a cargo <strong>do</strong><br />

Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte, em 36,5% da receita necessária.<br />

MATRIZ DOS RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

Item<br />

Cenário 1 Cenário 1a<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Receita Total 1.614.060 4.476.937 1.482.250 4.218.760<br />

Receita Operacional 696.025 2.678.785 696.025 2.678.785<br />

Receita Contraprestação 918.035 1.798.153 786.225 1.539.975<br />

Parcela Anual <strong>de</strong> Contraprestação (20 Anos) 89.908 76.999<br />

Participação da Contrapartida em relação a Receita 56,9% 40,2% 53,0% 36,5%<br />

Investimento Concessionária 806.032 1.189.516 731.002 1.102.096<br />

Investimento <strong>Governo</strong> - - 75.030 87.420<br />

Participação no Investimento <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> no Total 0,00% 7,35%<br />

Exposição Máxima (674.063) (608.478)<br />

Pay-Back 13º ano 13º ano<br />

(*)Taxa <strong>de</strong> Desconto 8% aa<br />

em Milhares <strong>de</strong> Reais<br />

178 <strong>de</strong> 205


−<br />

−<br />

Cenário 2: Ligação RS-240 a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> com os <strong>de</strong>mais investimentos a cargo da<br />

Concessionária. Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte em 33,7% da receita<br />

necessária.<br />

Cenário 2a: Ligação RS-240 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> com os <strong>de</strong>mais<br />

investimentos a cargo da Concessionária. Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r<br />

Conce<strong>de</strong>nte em 31,3% da receita necessária.<br />

− Cenário 4: Ligação RS-240 a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> com obras <strong>do</strong> trecho 3 antecipadas para o<br />

ano 4 a 7 e tarifas 20% maiores. Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte em<br />

33,3% da receita necessária.<br />

− Cenário 4a: Ligação RS-240 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong>, com obras <strong>do</strong> trecho 3<br />

antecipadas para o ano 4 a 7 e tarifas 20% maiores. Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r<br />

Conce<strong>de</strong>nte em 31,1% da receita necessária.<br />

MATRIZ DOS RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

Item<br />

Cenário 2 Cenário 2a<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Receita Total 1.389.749 4.037.580 1.320.253 3.901.458<br />

Receita Operacional 696.025 2.678.785 696.025 2.678.785<br />

Receita Contraprestação 693.724 1.358.796 624.228 1.222.673<br />

Parcela Anual <strong>de</strong> Contraprestação (20 Anos) 67.940 61.134<br />

Participação da Contrapartida em relação a Receita 49,9% 33,7% 47,3% 31,3%<br />

Investimento Concessionária 672.123 1.026.657 634.302 984.657<br />

Investimento <strong>Governo</strong> 134.295 163.449 172.116 205.449<br />

Participação no Investimento <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> no Total 13,73% 17,26%<br />

Exposição Máxima (545.913) (515.984)<br />

Pay-Back 13º ano 13º ano<br />

(*)Taxa <strong>de</strong> Desconto 8% aa<br />

em Milhares <strong>de</strong> Reais<br />

−<br />

−<br />

Cenário 3: Trecho 3 a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> e <strong>de</strong>mais obras a cargo da Concessionária.<br />

Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte em 39,0% da receita necessária.<br />

Cenário 3a: Trecho 3 e <strong>de</strong>sapropriações a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> e <strong>de</strong>mais obras a cargo da<br />

Concessionária. Contraprestação da receita pelo Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte em 35,3% da receita<br />

necessária.<br />

MATRIZ DOS RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

Item<br />

Cenário 3 Cenário 3a<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Receita Total 1.584.195 4.423.575 1.453.250 4.167.095<br />

Receita Operacional 703.077 2.697.733 703.077 2.697.733<br />

Receita Contraprestação 881.118 1.725.842 750.173 1.469.361<br />

Parcela Anual <strong>de</strong> Contraprestação (20 Anos) 86.292 73.468<br />

Participação da Contrapartida em relação a Receita 55,6% 39,0% 51,6% 35,3%<br />

Investimento Concessionária 780.276 1.060.492 705.867 975.672<br />

Investimento <strong>Governo</strong> 98.400 137.472 172.808 222.292<br />

Participação no Investimento <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> no Total 11,48% 18,56%<br />

Exposição Máxima (684.013) (618.239)<br />

Pay-Back 13º ano 13º ano<br />

(*)Taxa <strong>de</strong> Desconto 8% aa<br />

em Milhares <strong>de</strong> Reais<br />

MATRIZ DOS RESULTADOS ECONOMICO-FINANCEIROS<br />

Item<br />

Cenário 4 Cenário 4a<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Valor<br />

Presente (*)<br />

Valor<br />

Corrente<br />

Receita Total 1.524.291 4.429.380 1.452.472 4.288.706<br />

Receita Operacional 770.520 2.952.971 770.520 2.952.971<br />

Receita Contraprestação 753.771 1.476.409 681.951 1.335.735<br />

Parcela Anual <strong>de</strong> Contraprestação (20 Anos) 73.820 66.787<br />

Participação da Contrapartida em relação a Receita 49,5% 33,3% 47,0% 31,1%<br />

Investimento Concessionária 742.254 1.031.550 703.209 989.550<br />

Investimento <strong>Governo</strong> 134.295 163.449 173.340 205.449<br />

Participação no Investimento <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> no Total 13,68% 17,19%<br />

Exposição Máxima (568.935) (538.810)<br />

Pay-Back 14º ano 14º ano<br />

(*)Taxa <strong>de</strong> Desconto 8% aa<br />

em Milhares <strong>de</strong> Reais<br />

Os cronogramas físico-financeiros das obras a seguir apresenta<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>ram <strong>do</strong>is prazos<br />

para a implantação <strong>do</strong> Trecho 3 da RS-010.<br />

CRONOGRAMA DE OBRAS CENÁRIOS 1, 1a, 2 E 2a<br />

Obras<br />

km<br />

Total<br />

Anos<br />

em R$ x 1.000 1 2 3 4 ... 19 20 ... 35<br />

Projetos e Licenciamentos - 17.877 7.151 10.726<br />

RS-010 - Trecho 1 10,8 194.912 77.965 116.947<br />

RS-010 - Trecho 2 11,6 191.216 76.487 114.730<br />

RS-010 - Trecho 3 19,3 131.582 52.633 78.949<br />

Ligação com BR-386 8,5 82.230 32.892 49.338<br />

Ligação com RS-240 10 115.150 46.060 69.090<br />

Total<br />

732.967 118.008 177.011 122.547 183.820 52.633 78.949<br />

CRONOGRAMA DE OBRAS CENÁRIOS 3, 3a, 4 E 4a<br />

Obras<br />

km<br />

Total<br />

Anos<br />

em R$ x 1.000 1 2 3 4 5 6 7 ... 35<br />

Projetos e Licenciamentos - 17.877 7.151 10.726<br />

RS-010 - Trecho 1 10,8 194.912 77.965 116.947<br />

RS-010 - Trecho 2 11,6 191.216 76.487 114.730<br />

RS-010 - Trecho 3 19,3 131.582 32.896 32.896 32.896 32.896<br />

Ligação com BR-386 8,5 82.230 32.892 49.338<br />

Ligação com RS-240 10 115.150 46.060 69.090<br />

Total<br />

732.967 118.008 177.011 122.547 216.715 32.896 32.896 32.896<br />

179 <strong>de</strong> 205


Investimentos <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> x Investimentos da Concessionária<br />

Comparativo <strong>do</strong>s Investimentos Cenário 1 Cenário 1a Cenário 2 Cenário 2a<br />

Aporte <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> 918.035 861.255 828.020 829.677<br />

1.800<br />

Comparativo <strong>de</strong> Contraprestação<br />

em Milhares <strong>de</strong> Reais<br />

• Receita Contraprestação 918.035 786.225 693.724 624.228<br />

• Investimento <strong>Governo</strong> - 75.030 134.295 205.449<br />

Investimentos da Concessionária 1.189.516 1.102.096 1.026.657 984.657<br />

• Ampliação Principal 732.967 732.967 614.939 614.939<br />

• Obras e Melhoramentos 75.842 75.842 76.433 76.433<br />

• Desapropriação 87.420 - 42.000 -<br />

• Equipamentos Operacionais 181.439 181.439 181.439 181.439<br />

• Recapeamento e Manutenção 111.846 111.846 111.846 111.846<br />

milhares <strong>de</strong> reais<br />

1.600<br />

1.400<br />

1.200<br />

1.000<br />

800<br />

600<br />

918<br />

1.798<br />

786<br />

1.540<br />

694<br />

1.359<br />

624<br />

1.223<br />

881<br />

1.726<br />

750<br />

1.469<br />

754<br />

1.476<br />

682<br />

1.336<br />

400<br />

Comparativo <strong>do</strong>s Investimentos Cenário 3 Cenário 3a Cenário 4 Cenário 4a<br />

200<br />

Aporte <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> 979.517 922.982 979.517 972.465<br />

• Receita Contraprestação 881.118 750.173 881.118 750.173<br />

• Investimento <strong>Governo</strong> 98.400 172.808 98.400 222.292<br />

Investimentos da Concessionária 1.060.492 975.672 1.031.550 989.550<br />

-<br />

Cenário 1 Cenário 1a Cenário 2 Cenário 2a Cenário 3 Cenário 3a Cenário 4 Cenário 4a<br />

Valor Presente 918 786 694 624 881 750 754 682<br />

Valor Corrente 1.798 1.540 1.359 1.223 1.726 1.469 1.476 1.336<br />

• Ampliação Principal 598.096 598.096 614.939 614.939<br />

• Obras e Melhoramentos 72.532 72.532 70.758 70.758<br />

• Desapropriação 84.820 - 42.000 -<br />

Comparativo <strong>de</strong> Contraprestação Anual<br />

em Milhares <strong>de</strong> Reais<br />

• Equipamentos Operacionais 182.060 182.060 180.869 180.869<br />

90.000<br />

• Recapeamento e Manutenção 122.984 122.984 122.984 122.984<br />

Diante <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>-se concluir pela possibilida<strong>de</strong> da implantação <strong>de</strong> uma<br />

Concessão Patrocinada através <strong>de</strong> PPP, aplicável nos Cenários estuda<strong>do</strong>s, on<strong>de</strong><br />

complementarmente à receita <strong>de</strong> pedágio, a Concessionária fará jus à receita pela<br />

contraprestação a ser paga pelo <strong>Governo</strong>.<br />

milhares <strong>de</strong> reais<br />

80.000<br />

70.000<br />

60.000<br />

50.000<br />

40.000<br />

89.908<br />

76.999<br />

67.940<br />

61.134<br />

86.292<br />

73.468<br />

73.820<br />

66.787<br />

30.000<br />

20.000<br />

10.000<br />

-<br />

Cenário 1 Cenário 1a Cenário 2 Cenário 2a Cenário 3 Cenário 3a Cenário 4 Cenário 4a<br />

Anual 89.908 76.999 67.940 61.134 86.292 73.468 73.820 66.787<br />

180 <strong>de</strong> 205


Com base nos impactos e benefícios gera<strong>do</strong>s pela Concessão, tem-se que a que viabilização<br />

da Via Leste, através <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo PPP, é a alternativa <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s trechos ro<strong>do</strong>viários<br />

necessários para Concessão, on<strong>de</strong> o <strong>Governo</strong> transfere à iniciativa privada a responsabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> financiar toda implantação <strong>do</strong> sistema ou parte <strong>de</strong>la, assumin<strong>do</strong> para tanto a contraprestação<br />

para a complementação da receita necessária.<br />

140<br />

120<br />

100<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 918,0 Milhões<br />

VC R$ 1.798,2 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 1<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 89,19 Milhões/Ano<br />

140<br />

120<br />

100<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 693,7 Milhões<br />

VC R$ 1.358,8 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 2<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 67,9 Milhões/Ano<br />

80<br />

80<br />

60<br />

60<br />

40<br />

40<br />

20<br />

20<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA CONTRAPRESTAÇÃO<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA CONTRAPRESTAÇÃO<br />

140<br />

120<br />

100<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 786,2 Milhões<br />

VC R$ 1.540,0 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 1a<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 77,0 Milhões/Ano<br />

140<br />

120<br />

100<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 624,2 Milhões<br />

VC R$ 1.222,7 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 2a<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 61,1 Milhões/Ano<br />

80<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA CONTRAPRESTAÇÃO<br />

60<br />

40<br />

20<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA CONTRAPRESTAÇÃO<br />

181 <strong>de</strong> 205


140<br />

120<br />

100<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 881,1 Milhões<br />

VC R$ 1.725,8 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 3<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 86,3 Milhões/Ano<br />

160<br />

140<br />

120<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 682,0 Milhões<br />

VC R$ 1.335,7 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 4a<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 66,8 Milhões/Ano<br />

80<br />

60<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

40<br />

20<br />

20<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

RECEITA TARIFARIA<br />

CONTRAPRESTAÇÃO<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA<br />

CONTRAPRESTAÇÃO<br />

Ano<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

-<br />

160<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 750,2 Milhões<br />

VC R$ 1.469,4 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 3a<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 73,5 Milhões/Ano<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA CONTRAPRESTAÇÃO<br />

Contraprestação Total<br />

VPL R$ 753,8 Milhões<br />

VC R$ 1.476,4 Milhões<br />

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CENÁRIO 4<br />

Contraprestação em 20 Anos<br />

R$ 73,8 Milhões/Ano<br />

Com as alternativas selecionadas e <strong>de</strong>talhadas concluiu-se que a Concessão Patrocinada para<br />

a implantação da Via Leste, po<strong>de</strong> ser viabilizada através <strong>de</strong>stes 8 cenários basea<strong>do</strong>s em 4<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> participação entre <strong>Governo</strong> e Iniciativa Privada.<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista técnico o Cenário 4a apresenta-se como alternativa que melhor ajusta o prazo<br />

<strong>de</strong> investimentos e valor <strong>de</strong> contraprestação. Nesta alternativa as obras <strong>do</strong> Trecho 3 são<br />

antecipadas po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser concluídas por etapas, sen<strong>do</strong> meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> trecho entregue até o final<br />

<strong>do</strong> ano 5 e complementa<strong>do</strong> até o final <strong>do</strong> ano 7.<br />

Neste cenário a obra da Ligação RS-240 ficaria a cargo <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> para ser concluída até o<br />

final <strong>do</strong> quarto ano, prazo este compatível com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>do</strong>s investimentos<br />

públicos previstos para o perío<strong>do</strong>, que <strong>de</strong>verá ser compatível com os investimentos priva<strong>do</strong>s na<br />

RS-010 Via Leste.<br />

Para a viabilização <strong>de</strong>sse cenário ajustou-se a estrutura tarifária consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> um retardamento<br />

<strong>do</strong> benefício da cobrança da RS-118 para ocorrer a partir <strong>do</strong> ano 3 da Concessão, assim como<br />

se utilizou uma base tarifária 20% maior, se comparada com os <strong>de</strong>mais cenários. Assim as<br />

tarifas <strong>de</strong> R$ 1,80 (P1), R$ 2,00 (P2), R$ 0,90 (P3) e R$ 1,20 (RS-118) passaram para R$ 2,20<br />

(P1), R$ 2,40 (P2), R$ 1,10 (P3) e R$ 1,40 (RS-118), respectivamente.<br />

40<br />

20<br />

-<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35<br />

Ano<br />

RECEITA TARIFARIA CONTRAPRESTAÇÃO<br />

182 <strong>de</strong> 205


7. MODELAGEM DA CONCESSÃO<br />

183 <strong>de</strong> 205


O presente Capítulo visa a apresentar as mo<strong>de</strong>lagens jurídicas possíveis, indican<strong>do</strong> suas<br />

características e condições frente à estruturação <strong>do</strong> empreendimento, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à<br />

legislação aplicável, <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, resguardar o interesse público e os direitos <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público e,<br />

<strong>de</strong> outro la<strong>do</strong>, conferir segurança jurídica ao projeto <strong>de</strong> forma a torná-lo atrativo.<br />

Para fins <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>, foram analisadas as normas a seguir indicadas e<br />

outras esporadicamente mencionadas no transcorrer <strong>do</strong> <strong>de</strong>talhamento <strong>do</strong>s trabalhos.<br />

Principais Leis Citadas<br />

Para facilitar a leitura e remissão à legislação aplicável ao empreendimento, consta abaixo a<br />

lista das principais Leis mencionadas neste Relatório, que seguem anexas ao presente, e sua<br />

breve <strong>de</strong>scrição:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 11.079, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 – institui normas gerais para licitação e<br />

contratação <strong>de</strong> parceria público-privada no âmbito da Administração Pública (também<br />

<strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP);<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.987, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1995 – dispõe sobre o regime <strong>de</strong> concessão e<br />

permissão da prestação <strong>de</strong> serviços públicos (também <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Concessões);<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.074, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1995 – estabelece normas para outorga e<br />

prorrogações <strong>de</strong> concessões e permissões <strong>de</strong> serviços públicos;<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.666, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1993 – institui normas para licitações e contratos da<br />

Administração Pública (também <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> Lei <strong>de</strong> Licitações);<br />

Lei Complementar Fe<strong>de</strong>ral nº101, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000 – estabelece normas <strong>de</strong> finanças<br />

públicas voltadas para a responsabilida<strong>de</strong> na gestão fiscal (também <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> Lei <strong>de</strong><br />

Responsabilida<strong>de</strong> Fiscal);<br />

Lei Estadual nº 12.234, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005, dispõe sobre as normas para licitação e<br />

contratação <strong>de</strong> parcerias público-privadas, institui o Programa <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – PPP/RS (Lei Estadual <strong>de</strong> PPP);<br />

Lei Estadual nº 10.086, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1994 – dispõe sobre o regime <strong>de</strong> concessão e<br />

permissão da prestação <strong>de</strong> serviços públicos (também <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> Lei Estadual <strong>de</strong><br />

Concessões);<br />

Lei Estadual nº 10.931, <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997 – cria a Agência Estadual <strong>de</strong> Regulação<br />

<strong>do</strong>s Serviços Públicos Delega<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – AGERGS;<br />

Lei Estadual nº 11.090, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998 – reorganiza o Departamento Autônomo <strong>de</strong><br />

Estradas <strong>de</strong> Rodagem – DAER.<br />

184 <strong>de</strong> 205


7.1. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS: MODALIDADES<br />

A Parceria Público-Privada (PPP) é um <strong>do</strong>s institutos previstos no or<strong>de</strong>namento jurídico pátrio<br />

pelo qual a Administração Pública po<strong>de</strong> contratar a iniciativa privada com vistas a obter a<br />

colaboração <strong>de</strong>sta no <strong>de</strong>senvolvimento e consecução <strong>do</strong>s objetivos e interesse público.<br />

Nessa linha é a conceituação legal conferida ao contrato <strong>de</strong> PPP em esfera estadual: “o ajuste<br />

celebra<strong>do</strong> entre a Administração Pública e entes priva<strong>do</strong>s, que estabeleça vínculo jurídico para<br />

implantação, expansão, melhoria ou gestão, no to<strong>do</strong> ou em parte, e sob o controle e fiscalização<br />

<strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, <strong>de</strong> serviços, empreendimentos e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse público, em que haja<br />

investimento pelo parceiro priva<strong>do</strong>...”.<br />

Referi<strong>do</strong> instituto é regi<strong>do</strong>, em nível fe<strong>de</strong>ral, pela Lei nº 11.079/04, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> também editada<br />

lei própria <strong>de</strong> PPP no âmbito <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, <strong>de</strong> nº 12.234/05.<br />

A aplicação da legislação acerca das Parcerias Público-Privadas abrange, além <strong>do</strong>s entes<br />

fe<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s (União, Esta<strong>do</strong>s, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e Municípios), os órgãos <strong>de</strong> sua Administração<br />

Pública Direta e Indireta; implica dizer que a contratação da PPP po<strong>de</strong> ser realizada pelo próprio<br />

Esta<strong>do</strong> ou por qualquer <strong>de</strong> suas autarquias, socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista, empresas públicas,<br />

fundações públicas ou <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s por ele controladas, direta ou indiretamente.<br />

As Parcerias Público-Privadas, tal como contempladas na legislação fe<strong>de</strong>ral, po<strong>de</strong>m ser<br />

a<strong>do</strong>tadas em uma das seguintes modalida<strong>de</strong>s: concessão patrocinada ou concessão<br />

administrativa. Embora a Lei Estadual <strong>de</strong> PPP não utilize expressamente essa <strong>de</strong>nominação,<br />

infere-se que também distinguiu duas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contratação, uma para os casos <strong>de</strong><br />

concessões e permissões <strong>de</strong> serviços públicos e outra para a contratação <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais serviços.<br />

7.1.1. Concessão Patrocinada<br />

A concessão patrocinada está <strong>de</strong>finida no artigo 2º, parágrafo 1º, da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP, como<br />

sen<strong>do</strong> a concessão <strong>de</strong> serviços ou <strong>de</strong> obras públicas apresentada na Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.987/95<br />

(que dispõe sobre a concessão comum) que, a<strong>de</strong>mais da cobrança <strong>de</strong> tarifas aos usuários,<br />

abarque o pagamento <strong>de</strong> contraprestação pecuniária por parte <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público ao parceiro<br />

priva<strong>do</strong>.<br />

Deste mo<strong>do</strong>, a concessão patrocinada tem natureza <strong>de</strong> uma concessão <strong>de</strong> serviços públicos,<br />

precedida ou não da execução <strong>de</strong> obras públicas, sen<strong>do</strong>, então, regida pela Lei nº 11.079/04 e,<br />

subsidiariamente, pela íntegra da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões.<br />

A complementação da remuneração <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong> com o pagamento da contraprestação<br />

pecuniária, nesta modalida<strong>de</strong>, ocorre em razão <strong>de</strong> as tarifas pagas pelos usuários serem<br />

185 <strong>de</strong> 205


insuficientes para fazer frente aos investimentos que o empreendimento exige para sua<br />

viabilização.<br />

7.1.2. Concessão Administrativa<br />

Quanto à concessão administrativa, sua conceituação legal (artigo 2º, parágrafo 2º, da Lei nº<br />

11.079/04) é <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, on<strong>de</strong> a Administração Pública é a<br />

usuária, direta ou indireta, <strong>do</strong>s serviços, sen<strong>do</strong> a responsável pelo pagamento integral da<br />

remuneração <strong>de</strong>vida ao parceiro priva<strong>do</strong>. Não se trata, aqui, <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> serviços<br />

públicos à iniciativa privada.<br />

Nesta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Parceria, não se estabelece vínculo entre o contrata<strong>do</strong> e os usuários, mas<br />

exclusivamente entre aquele e seu contratante público.<br />

7.1.3. Sugestão: PPP – Concessão Patrocinada<br />

Para o projeto que se está <strong>de</strong>senhan<strong>do</strong>, <strong>de</strong> Ligação Ro<strong>do</strong>viária na Porção Leste da BR-116,<br />

enten<strong>de</strong>mos plenamente cabível e mais apropria<strong>do</strong>, diante da situação e características <strong>do</strong><br />

projeto, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma Parceria Público-Privada seguin<strong>do</strong> a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

concessão patrocinada.<br />

Isso porque, inicialmente, tem-se que a intenção, com relação a este empreendimento, é <strong>de</strong> que<br />

os serviços correspon<strong>de</strong>ntes sejam transferi<strong>do</strong>s pelo Po<strong>de</strong>r Público ao setor priva<strong>do</strong>, ou seja,<br />

não se preten<strong>de</strong> a exploração <strong>do</strong>s trechos ro<strong>do</strong>viários diretamente pela Administração Pública,<br />

mas sim que sua construção, operação e manutenção sejam perpetradas pela iniciativa privada.<br />

Daí a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se verificar a forma a<strong>de</strong>quada pela qual tal <strong>de</strong>legação <strong>de</strong>ve ocorrer.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, vale comentar que os serviços inerentes ao presente projeto são <strong>de</strong> natureza<br />

pública – serviços públicos; <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, a sua prestação po<strong>de</strong>ria ser outorgada por via da<br />

concessão comum ou da concessão patrocinada.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s econômicos realiza<strong>do</strong>s, verificou-se que o empreendimento não se<br />

sustenta com a exclusiva cobrança das tarifas, sen<strong>do</strong> imprescindível, para sua viabilida<strong>de</strong>, que<br />

se agregue uma remuneração adicional, o que torna a concessão patrocinada o mo<strong>de</strong>lo mais<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para o caso, haja vista que o parceiro priva<strong>do</strong> cobrará tarifa <strong>do</strong>s usuários, receben<strong>do</strong>,<br />

adicionalmente, contraprestação pecuniária da Administração Pública.<br />

186 <strong>de</strong> 205


7.2. REQUISITOS E PROCEDIMENTOS<br />

A legislação aplicável, tanto fe<strong>de</strong>ral como estadual, contempla uma série <strong>de</strong> condições e<br />

requisitos a serem provi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s, indispensáveis à contratação <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas.<br />

7.2.1. Autorização para a Contratação da PPP<br />

Nos termos <strong>do</strong> quanto comenta<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> Relatório, a concessão patrocinada pressupõe a<br />

outorga <strong>de</strong> concessão, pelo Po<strong>de</strong>r Público à iniciativa privada, <strong>de</strong> um serviço público; neste<br />

caso o serviço público <strong>de</strong> exploração <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário.<br />

A Constituição Fe<strong>de</strong>ral, quan<strong>do</strong> trata da prestação <strong>de</strong> serviço público em regime <strong>de</strong> concessão,<br />

prescreve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lei que regule tal outorga, a qual <strong>de</strong>ve dispor, <strong>de</strong>ntre outros<br />

aspectos, acerca <strong>do</strong> regime da socieda<strong>de</strong> concessionária, das condições <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong> e<br />

rescisão <strong>do</strong> contrato, sua fiscalização, direitos <strong>do</strong>s usuários, política tarifária, prestação <strong>de</strong><br />

serviço a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>; é o que se verifica <strong>do</strong> artigo 175 da Carta Magna.<br />

Seguin<strong>do</strong> esse dispositivo constitucional, a Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.074/95, em seu artigo 2º, <strong>de</strong>termina<br />

que os Esta<strong>do</strong>s (além da União, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e Municípios) não po<strong>de</strong>m outorgar concessão<br />

<strong>de</strong> serviço público, precedida ou não <strong>de</strong> obra pública, sem lei que os autorize a tanto.<br />

A <strong>de</strong>speito disso, há uma linha <strong>de</strong> pensamento <strong>do</strong>utrinário que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a edição <strong>de</strong> lei<br />

estadual, que institua o programa estadual <strong>de</strong> Parcerias e <strong>de</strong>fina suas regras, já funciona como<br />

uma lei autorizativa, dispensan<strong>do</strong>-se a lei específica para cada contratação a ser realizada.<br />

Frise-se que tal Lei <strong>de</strong> PPP foi promulgada no âmbito <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul (a <strong>de</strong> nº<br />

12.234/05).<br />

A Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP, por sua vez, somente menciona, explicitamente, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

autorização legislativa específica quan<strong>do</strong> a remuneração advinda da contraprestação pecuniária<br />

a ser paga pela Administração Pública ao parceiro priva<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>r a mais <strong>de</strong> 70%<br />

(setenta por cento) da receita total da concessão patrocinada. A Lei Estadual nada menciona<br />

acerca <strong>de</strong> lei autorizativa.<br />

Nos casos em que se a<strong>do</strong>ta o entendimento ora comenta<strong>do</strong>, <strong>de</strong> que a lei <strong>de</strong> PPP <strong>do</strong> ente<br />

fe<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> funciona como lei autorizativa genérica, o processo específico po<strong>de</strong> ter<br />

encaminhamento e regulamentação por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>creto edita<strong>do</strong> pelo Chefe <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r<br />

Executivo, no qual são estabelecidas as condições peculiares ao projeto, tal como a<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> seu objeto, o prazo <strong>de</strong> vigência, a entida<strong>de</strong> ou órgão responsável pela<br />

promoção da Parceria e o responsável pela interface direta com o parceiro priva<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre<br />

outras.<br />

187 <strong>de</strong> 205


7.2.2. Atendimento aos Requisitos Legais<br />

Para que se outorgue a concessão patrocinada para a prestação <strong>do</strong>s serviços públicos<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao sistema ro<strong>do</strong>viário em questão, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o regime instituí<strong>do</strong> pela Lei<br />

Fe<strong>de</strong>ral nº 11.079/04 e regi<strong>do</strong>, também, pela Lei Estadual nº 12.234/05, <strong>de</strong>vem ser atendidas,<br />

previamente à abertura <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licitação, as exigências listadas, respectivamente, nos<br />

artigos 10 e 7º, consubstanciadas, basicamente, em atos administrativos, <strong>de</strong> caráter<br />

orçamentário e ambiental.<br />

As condições arroladas nos itens subseqüentes <strong>de</strong>vem constar <strong>de</strong> processo administrativo<br />

próprio instaura<strong>do</strong> e organiza<strong>do</strong> pela entida<strong>de</strong> pública contratante.<br />

7.2.2.1. Inclusão <strong>do</strong> Projeto no Programa PPP/RS<br />

Antes, porém, <strong>de</strong> se instaurar esse processo administrativo e dar início às providências voltadas<br />

ao atendimento <strong>do</strong>s requisitos menciona<strong>do</strong>s nos dispositivos legais acima, o projeto pretendi<strong>do</strong>,<br />

uma vez aprova<strong>do</strong> pelo Conselho Gestor <strong>de</strong> PPP <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, instituí<strong>do</strong> pela Lei Estadual nº<br />

12.234/05, <strong>de</strong>ve ser incluí<strong>do</strong> no Programa <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio<br />

Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – PPP/RS, mediante Resolução emanada <strong>do</strong> mesmo Conselho Gestor.<br />

Por força <strong>do</strong> artigo 25 da Lei Estadual nº 12.234/05, citada resolução <strong>de</strong>ve indicar o objeto da<br />

Parceria, sua relevância e compatibilida<strong>de</strong> com o interesse público; a modalida<strong>de</strong> jurídica<br />

a<strong>do</strong>tada; os órgãos públicos envolvi<strong>do</strong>s; as metas e resulta<strong>do</strong>s da Parceria, incluin<strong>do</strong> os<br />

critérios para avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>; a forma <strong>de</strong> remuneração pelos<br />

serviços presta<strong>do</strong>s; o prazo para amortização <strong>do</strong>s respectivos investimentos; a origem <strong>do</strong>s<br />

recursos para fazer frente à contraprestação <strong>de</strong>vida pelo contratante e forma <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong>ssa<br />

contraprestação; e estimativa <strong>do</strong> impacto orçamentário-financeiro.<br />

7.2.2.2. Aspectos Orçamentários<br />

Em qualquer das modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> PPP, ocorre o dispêndio <strong>de</strong> recursos públicos refleti<strong>do</strong> no<br />

pagamento da contraprestação pecuniária pela Administração Pública ao priva<strong>do</strong>, razão pela<br />

qual a Lei condiciona a contratação (em realida<strong>de</strong> condiciona a própria abertura da licitação) ao<br />

atendimento <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong> cunho orçamentário e <strong>de</strong> finanças públicas, volta<strong>do</strong>s a i<strong>de</strong>ntificar a<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos para pagamento das <strong>de</strong>spesas correspon<strong>de</strong>ntes, bem como o<br />

impacto que tais <strong>de</strong>spesas geram no orçamento público.<br />

Assim, o primeiro <strong>do</strong>s requisitos legais é uma autorização específica da autorida<strong>de</strong> competente<br />

para instauração <strong>do</strong> processo licitatório. Embora muitas possam ser consi<strong>de</strong>radas as<br />

autorida<strong>de</strong>s competentes, enten<strong>de</strong>mos que esta autorização <strong>de</strong>ve emanar <strong>do</strong> órgão contratante,<br />

aquele que celebrará o contrato, por meio da sua autorida<strong>de</strong> superior, sen<strong>do</strong> aquela que<br />

representa o órgão e po<strong>de</strong>, em seu nome, assumir responsabilida<strong>de</strong>s e tomar as <strong>de</strong>cisões (por<br />

ex.: Resolução da Secretaria Estadual competente).<br />

Tal autorização <strong>de</strong>ve estar fundamentada em estu<strong>do</strong> técnico que <strong>de</strong>monstre:<br />

a. a conveniência e oportunida<strong>de</strong> da contratação, mediante i<strong>de</strong>ntificação das razões que<br />

justifiquem a opção pela forma <strong>de</strong> parceria público-privada, isto é, a motivação que levou à<br />

escolha da PPP e <strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas modalida<strong>de</strong>s, concessão patrocinada ou administrativa;<br />

b. que as <strong>de</strong>spesas criadas ou aumentadas com a contratação da PPP não afetarão as metas<br />

<strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s fiscais previstas no Anexo <strong>de</strong> Metas Fiscais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> seus efeitos financeiros,<br />

nos perío<strong>do</strong>s seguintes, ser compensa<strong>do</strong>s pelo aumento permanente <strong>de</strong> receita ou pela<br />

redução permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa – quanto a cita<strong>do</strong> Anexo <strong>de</strong> Metas Fiscais, trata-se <strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>cumento anexo ao projeto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> diretrizes orçamentárias (LDO), on<strong>de</strong> são<br />

estabelecidas as metas fiscais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,<br />

<strong>de</strong>spesas, resulta<strong>do</strong>s nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a<br />

que se refere e para os <strong>do</strong>is seguintes, conforme previsto no artigo 4º, parágrafo 1º, da Lei<br />

<strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Fiscal;<br />

c. que as obrigações contraídas pela Administração Pública estão em consonância com os<br />

limites e condições <strong>de</strong>correntes da aplicação da Lei <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Fiscal no que<br />

tange às operações <strong>de</strong> crédito efetuadas pelo ente fe<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> e sua dívida pública<br />

consolidada.<br />

O segun<strong>do</strong> requisito, este constante tanto da Lei Fe<strong>de</strong>ral, quanto da Estadual, diz respeito à<br />

elaboração <strong>de</strong> estimativa <strong>de</strong> impacto orçamentário-financeiro das <strong>de</strong>spesas da PPP nos<br />

exercícios em que vigerá o respectivo contrato administrativo.<br />

Outra exigência <strong>de</strong> natureza orçamentária é a apresentação <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>do</strong> or<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da<br />

<strong>de</strong>spesa indican<strong>do</strong> que as obrigações contraídas pela Administração Pública, oriundas da<br />

contratação da Parceria, são compatíveis com a Lei <strong>de</strong> Diretrizes Orçamentárias (LDO) e estão<br />

previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA), também consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o horizonte <strong>de</strong> vigência<br />

contratual. Será necessário, portanto, alterar a LOA, caso nela não estejam previstas as<br />

<strong>de</strong>spesas com a Parceria que se preten<strong>de</strong> implementar.<br />

A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>ve ser elabora<strong>do</strong> o fluxo financeiro, para o total da vigência <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> PPP e<br />

por exercício financeiro, que <strong>de</strong>monstre que os recursos públicos serão suficientes para o<br />

cumprimento das obrigações pecuniárias assumidas pelo Po<strong>de</strong>r Público.<br />

O último <strong>do</strong>s requisitos orçamentários lista<strong>do</strong> na Lei nº 11.079/04 é <strong>de</strong> que o objeto da Parceria<br />

Público-Privada esteja contempla<strong>do</strong> no Plano Plurianual (PPA) em vigor <strong>do</strong> ente da Fe<strong>de</strong>ração<br />

que promove a contratação. Embora a legislação estadual apenas faça menção à necessida<strong>de</strong><br />

188 <strong>de</strong> 205


<strong>de</strong> o objeto da concessão patrocinada ser compatível com o PPA, a legislação fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>manda<br />

sua previsão explícita. Assim, caso o projeto em tela não esteja previsto no Plano Plurianual <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, <strong>de</strong>ve ser promulgada lei que o insira no PPA vigente, mediante<br />

encaminhamento <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> lei pelo Executivo ao Po<strong>de</strong>r Legislativo, nos mol<strong>de</strong>s <strong>do</strong> disposto<br />

no artigo 152 da Constituição Estadual.<br />

A Lei Estadual <strong>de</strong> PPP complementou o rol <strong>de</strong> condições, exigin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>monstração da origem<br />

<strong>do</strong>s recursos públicos para custeio das <strong>de</strong>spesas contraídas por força da Parceria.<br />

7.2.2.3. Aspectos Ambientais<br />

Quanto aos aspectos ambientais, cumpre ressaltar que apenas a legislação fe<strong>de</strong>ral fez<br />

exigências e, em realida<strong>de</strong>, apresenta uma única condição: que previamente à realização da<br />

licitação já exista a própria Licença Ambiental Prévia ou que sejam expedidas as diretrizes para<br />

o licenciamento ambiental <strong>do</strong> empreendimento, caso em que caberá ao parceiro priva<strong>do</strong> obter<br />

as licenças ambientais exigidas para a ativida<strong>de</strong>.<br />

7.2.2.4. Audiência e Consulta Pública<br />

Ainda por <strong>de</strong>terminação da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP, a minuta <strong>do</strong> edital e <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong>vem ser<br />

submetidas a consulta pública e audiência pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> indicar, <strong>de</strong>ntre outras condições, a<br />

justificativa para a contratação, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> objeto, o prazo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong> contrato e o<br />

seu valor estima<strong>do</strong>.<br />

Vale frisar que, não obstante a legislação prescreva essa submissão tão somente com relação<br />

ao edital e contrato, importante que, para maior transparência <strong>do</strong> processo, também os <strong>de</strong>mais<br />

anexos <strong>do</strong> edital sejam apresenta<strong>do</strong>s nessa audiência e disponibiliza<strong>do</strong>s em consulta pública.<br />

As minutas supra citadas <strong>de</strong>vem permanecer em consulta pública para recebimento <strong>de</strong><br />

sugestões pelo prazo mínimo <strong>de</strong> 30 (trinta) dias, a encerrar-se pelo menos 7 (sete) dias antes<br />

da data prevista para publicação <strong>do</strong> edital.<br />

Quanto ao prazo para a audiência pública, a legislação fe<strong>de</strong>ral silencia a respeito, porém a<br />

estadual (que também exige realização <strong>de</strong>ste evento) <strong>de</strong>termina que esta <strong>de</strong>verá ocorrer com<br />

antecedência mínima <strong>de</strong> 30 (trinta) dias da publicação <strong>do</strong> edital.<br />

Neste contexto, é possível que a realização da audiência pública funcione também como evento<br />

que inicia a consulta pública com o prazo mínimo <strong>de</strong> 30 (trinta) dias para recebimento <strong>de</strong><br />

sugestões; termina<strong>do</strong> o prazo estabeleci<strong>do</strong> para a consulta pública, promove-se a publicação <strong>do</strong><br />

edital, no mínimo, no 7º (sétimo) dia subseqüente.<br />

Alternativamente, para fins <strong>de</strong> trazer maior celerida<strong>de</strong> ao processo, há casos em que a<br />

publicação que inicia a consulta pública, com a conseqüente disponibilização <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos,<br />

também convoca para a audiência pública, a ser realizada 10 (<strong>de</strong>z) dias úteis <strong>de</strong>pois,<br />

efetivan<strong>do</strong>-se esta audiência, então, durante a fase da consulta; lembran<strong>do</strong>-se, contu<strong>do</strong>, que os<br />

prazos acima cita<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> 30 (trinta) dias entre a audiência pública e a publicação <strong>do</strong> edital, bem<br />

como <strong>de</strong> 7 (sete) dias entre o término da consulta e a publicação <strong>do</strong> edital <strong>de</strong>vem ser<br />

respeita<strong>do</strong>s.<br />

A convocação para os eventos acima <strong>de</strong>ve se dar mediante publicação na imprensa oficial, em<br />

jornais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação e por meio eletrônico. Não há estipulação, na legislação específica<br />

<strong>de</strong> PPP, acerca da antecedência com que referida convocação <strong>de</strong>ve ocorrer; a Lei nº 8.666/93,<br />

porém, prevê o prazo <strong>de</strong> 10 (<strong>de</strong>z) dias úteis para convocação <strong>de</strong> audiência pública para as<br />

licitações que assim o exigem. Deste mo<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a aplicação supletiva da Lei <strong>de</strong><br />

Licitações aos certames licitatórios que visem à contratação <strong>de</strong> Parcerias, é aconselhável que<br />

se observe esse mesmo prazo <strong>de</strong> 10 (<strong>de</strong>z) dias úteis para convocação <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s em<br />

participar da audiência pública.<br />

7.2.2.5. Demais Requisitos<br />

A Lei Estadual nº 12.234/05 prevê <strong>de</strong>terminadas condições a serem atendidas para inclusão <strong>de</strong><br />

um projeto no Programa Estadual <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas – PPP/RS (artigo 23). Não<br />

obstante não sejam requisitos diretamente liga<strong>do</strong>s à contratação ou sua licitação, mas sim que<br />

os antece<strong>de</strong>m, a estes <strong>de</strong>ve a Administração Pública atentar. São eles:<br />

a. <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> efetivo interesse público na contratação, levan<strong>do</strong> em conta a natureza e<br />

relevância <strong>do</strong> seu objeto;<br />

b. estu<strong>do</strong> técnico <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empreendimento, incluin<strong>do</strong> as metas e<br />

resulta<strong>do</strong>s a serem alcança<strong>do</strong>s, bem como os seus respectivos prazos, além <strong>do</strong>s critérios<br />

para averiguação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>;<br />

c. a forma <strong>de</strong> remuneração <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> e sua viabilida<strong>de</strong> para fazer frente aos investimentos<br />

pretendi<strong>do</strong>s, assim como o prazo da PPP para amortização <strong>de</strong> tais investimentos;<br />

d. a origem <strong>do</strong>s recursos públicos e priva<strong>do</strong>s para viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empreendimento,<br />

contemplan<strong>do</strong>, ainda, aqueles <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à concessão <strong>de</strong> garantias da Administração<br />

Pública;<br />

e. a estimativa <strong>do</strong> impacto orçamentário e financeiro <strong>do</strong> projeto (trata-se, aqui, <strong>do</strong> mesmo<br />

requisito que condiciona a abertura da licitação, já menciona<strong>do</strong> no item 2.2.2.).<br />

Esta avaliação e a inclusão <strong>do</strong> projeto no PPP/RS, como já aponta<strong>do</strong>, são <strong>de</strong> competência <strong>do</strong><br />

Conselho Gestor <strong>de</strong> PPP, que po<strong>de</strong> requerer novos e adicionais requisitos para inserção <strong>do</strong><br />

projeto no Programa Estadual.<br />

Por último, vale comentar que, ainda conforme a Lei Estadual acima citada (artigo 30, parágrafo<br />

único), cópia <strong>do</strong> contrato e <strong>de</strong> seus anexos <strong>de</strong>verá ser, após formalização, encaminhada à<br />

Assembleia Legislativa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

189 <strong>de</strong> 205


7.2.2.6. Comentários acerca <strong>do</strong> Limite para Despesas <strong>de</strong> PPP<br />

Há uma previsão na Lei Fe<strong>de</strong>ral, pertinente ao limite <strong>de</strong> endividamento público <strong>do</strong> ente<br />

contratante, que <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada.<br />

Reza o artigo 28 da Lei nº 11.079/04, altera<strong>do</strong> pela recente Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 12.024/09, que a<br />

União não mais conce<strong>de</strong>rá garantias nem realizará transferências voluntárias ao Esta<strong>do</strong> (Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral e Município) na hipótese <strong>de</strong> a soma das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> uma PPP ou <strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong><br />

Parcerias, por este contratadas, exce<strong>de</strong>r o limite <strong>de</strong> 3% (três por cento) da Receita Corrente<br />

Líquida <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, no ano anterior ou nos 10 (<strong>de</strong>z) anos subsequentes.<br />

Para o presente caso, é necessário averiguar, <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, a receita corrente líquida <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

e, <strong>de</strong> outro, as <strong>de</strong>spesas previstas com a contraprestação pecuniária a ser paga ao parceiro<br />

priva<strong>do</strong>, para fins <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar se ocorrerá ou não superação <strong>de</strong>sse limite <strong>de</strong> 3% (três por<br />

cento).<br />

A este respeito, vale complementar que a garantia acima mencionada diz respeito,<br />

basicamente, à concessão <strong>de</strong> garantias, pela União, em contratos <strong>de</strong> financiamento celebra<strong>do</strong>s<br />

pelo Esta<strong>do</strong>.<br />

E relativamente às transferências voluntárias: são as <strong>de</strong>mais transferências <strong>de</strong> recursos da<br />

União que não as transferências obrigatórias, assim <strong>de</strong>finidas na Lei Complementar nº 101/00<br />

(artigo 25), como as que <strong>de</strong>corram <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação constitucional, legal ou <strong>de</strong>stinadas ao<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – SUS.<br />

7.2.3. Licitação – Modalida<strong>de</strong> Concorrência<br />

A contratação da Parceria Público-Privada é, obrigatoriamente, precedida da realização <strong>de</strong><br />

procedimento licitatório, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concorrência. Nessa linha, segue as condições<br />

gerais da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.666/93, que dispõe sobre as regras para licitações e contratações da<br />

Administração Pública, no que não conflitar com as normas específicas das Leis <strong>de</strong> PPP, tanto<br />

a fe<strong>de</strong>ral como a estadual. Também são <strong>de</strong> aplicação certas regras da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.987/95<br />

expressamente indicadas na Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP.<br />

Apenas é <strong>de</strong> se relembrar que a abertura <strong>do</strong> processo da licitação está condiciona<strong>do</strong> ao<br />

atendimento <strong>do</strong>s requisitos apresenta<strong>do</strong>s no item 2 anterior <strong>de</strong>ste Relatório.<br />

As condições gerais acerca da licitação dispensam maiores comentários, já que corriqueiras a<br />

todas as licitações promovidas pela Administração Pública, sen<strong>do</strong> importante focar nas<br />

principais especificida<strong>de</strong>s da legislação própria às Parcerias.<br />

7.2.3.1. Critérios <strong>de</strong> Julgamento<br />

Para i<strong>de</strong>ntificação da melhor proposta, po<strong>de</strong>m ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s, como critério <strong>de</strong> julgamento da<br />

licitação voltada à outorga <strong>de</strong> concessões patrocinadas, os seguintes elementos:<br />

a. menor valor <strong>de</strong> tarifa <strong>do</strong> serviço público a ser presta<strong>do</strong>;<br />

b. combinação <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> menor valor <strong>de</strong> tarifa com o <strong>de</strong> melhor técnica;<br />

c. menor valor da contraprestação a ser paga pelo parceiro público; ou<br />

d. combinação <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> menor valor da contraprestação com o <strong>de</strong> melhor técnica.<br />

A Lei Estadual nº 12.234/05 seguiu na mesma linha, tratan<strong>do</strong> os temas <strong>de</strong> forma mais sucinta,<br />

ao fazer referência a proposta <strong>de</strong> preço ou combinação <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> preço e técnica. É<br />

plenamente razoável concluir que a menção à proposta <strong>de</strong> preço, na legislação estadual,<br />

guarda relação com a tarifa ou com a contraprestação, eis que ambos são aspectos comerciais<br />

da Parceria Público-Privada.<br />

Quan<strong>do</strong> escolhi<strong>do</strong> o critério <strong>de</strong> menor preço, é possível proce<strong>de</strong>r à avaliação <strong>de</strong> qualificação<br />

técnica <strong>do</strong>s proponentes previamente ao julgamento das propostas comerciais, segun<strong>do</strong> os<br />

artigos 12, inciso I, e 6º, inciso II, respectivamente das Leis <strong>de</strong> PPP Fe<strong>de</strong>ral e Estadual.<br />

A escolha <strong>do</strong> critério a ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> na licitação é ato discricionário da Administração Pública, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com o que enten<strong>de</strong>r mais apropria<strong>do</strong> para o interesse público.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que as Parcerias, via <strong>de</strong> regra, envolvem contratos <strong>de</strong> longo prazo, têm por<br />

objeto serviços <strong>de</strong> relevância para a população, englobam ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior complexida<strong>de</strong><br />

técnica e investimentos significativos; além <strong>de</strong>, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessão patrocinada,<br />

implicar transferência <strong>de</strong> um serviço público, muitas das PPP realizadas no País tem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong><br />

critério <strong>de</strong> julgamento combinan<strong>do</strong> o aspecto financeiro (contraprestação ou tarifa) com a<br />

apreciação da técnica.<br />

Uma inovação da Lei Fe<strong>de</strong>ral diz respeito à expressa possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a apresentação das<br />

propostas <strong>de</strong> preço ocorrer, exclusivamente, em envelopes fecha<strong>do</strong>s (como se dá em todas as<br />

<strong>de</strong>mais licitações) ou em envelopes fecha<strong>do</strong>s, segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> lances em viva voz.<br />

As PPP já realizadas, na sua gran<strong>de</strong> maioria, aplicaram a forma mais comum, ou seja, apenas<br />

os envelopes fecha<strong>do</strong>s, até porque as propostas comerciais, na sua maciça maioria, contam<br />

com outras informações econômicas e financeiras relevantes (a partir das quais fixa-se o vital<br />

equilíbrio econômico-financeiro, além <strong>de</strong> servir como base para o a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> acompanhamento e<br />

fiscalização, por parte <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, das metas e obrigações <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong>), e não apenas<br />

o importe <strong>de</strong> tarifa ou contraprestação pecuniária, tais como o plano <strong>de</strong> negócios, projeções<br />

operacionais, estrutura tarifária, <strong>de</strong>ntre outros, o que dificulta a apresentação <strong>de</strong> lance em viva<br />

voz, que implicaria a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alteração posterior na proposta escrita para se coadunar<br />

com o lance realiza<strong>do</strong> na sessão pública correspon<strong>de</strong>nte.<br />

7.2.3.2. Processamento da Licitação – Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Inversão <strong>de</strong> Fases<br />

Em geral, as licitações no Brasil são processadas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que, primeiro, sejam apreciadas as<br />

condições <strong>de</strong> habilitação <strong>do</strong>s licitantes e, <strong>de</strong>pois, julgadas e classificadas suas propostas,<br />

começan<strong>do</strong> pela técnica, quan<strong>do</strong> é o caso, e por fim a classificação das propostas <strong>de</strong> preço.<br />

190 <strong>de</strong> 205


Para as Parcerias Público-Privadas, a legislação fe<strong>de</strong>ral admite a inversão das fases, assim<br />

po<strong>de</strong>-se, antes, julgar as propostas para, em seguida, apurar o atendimento das condições <strong>de</strong><br />

habilitação <strong>do</strong> licitante melhor classifica<strong>do</strong> (no caso <strong>de</strong> inabilitação <strong>de</strong>ste primeiro classifica<strong>do</strong>,<br />

analisa-se a habilitação <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> melhor classifica<strong>do</strong> e assim por diante).<br />

Nas licitações <strong>de</strong> PPP on<strong>de</strong> se combina o critério <strong>de</strong> técnica ao <strong>de</strong> preço, a Lei não estabelece<br />

a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> julgamento das propostas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, então, ser julgada primeiro a <strong>de</strong> técnica e<br />

<strong>de</strong>pois a <strong>de</strong> preço ou vice-versa; e, <strong>do</strong> melhor classifica<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a média pon<strong>de</strong>rada<br />

das propostas, são examina<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> habilitação.<br />

Cabe apenas <strong>de</strong>stacar que, nos casos em que houver inversão <strong>de</strong> fases, importante que a<br />

garantia <strong>de</strong> proposta <strong>do</strong>s licitantes seja avaliada previamente à abertura das propostas <strong>de</strong><br />

preço, pois é crucial que a Administração Pública se assegure quanto à valida<strong>de</strong> e eficácia<br />

<strong>de</strong>ssa garantia antes <strong>de</strong> prosseguir com o certame licitatório.<br />

Embora incorporada ao or<strong>de</strong>namento jurídico principalmente para fins <strong>de</strong> buscar maior<br />

celerida<strong>de</strong> na tramitação <strong>do</strong> certame licitatório, é <strong>de</strong> se comentar que alguns processos<br />

realiza<strong>do</strong>s com fases invertidas não alcançaram a celerida<strong>de</strong> esperada, ao contrário acabaram<br />

tardan<strong>do</strong> <strong>de</strong>masiadamente a conclusão da licitação, uma vez que o julgamento <strong>do</strong>s aspectos<br />

técnicos e da habilitação <strong>de</strong> cada licitante foi promovi<strong>do</strong> em momentos distintos e sucessivos.<br />

Quanto aos atos seguintes, homologação e adjudicação, não houve inovação legal; <strong>de</strong>ste<br />

mo<strong>do</strong>, após i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> o licitante vence<strong>do</strong>r, o processo licitatório é homologa<strong>do</strong> pela<br />

autorida<strong>de</strong> competente, sen<strong>do</strong> adjudica<strong>do</strong> o objeto a referi<strong>do</strong> vence<strong>do</strong>r e convocan<strong>do</strong>-o para<br />

assinatura <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> Parceria.<br />

191 <strong>de</strong> 205


7.3. CONTEÚDO DOS <strong>DOCUMENTO</strong>S<br />

Esta parte <strong>do</strong> Relatório apresenta os principais termos a serem previstos nos <strong>do</strong>cumentos que<br />

regerão a Parceria Público-Privada pretendida, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessão patrocinada, em<br />

especial no edital <strong>de</strong> licitação e no contrato <strong>de</strong> PPP a ser firma<strong>do</strong> entre o Po<strong>de</strong>r Público e o<br />

vence<strong>do</strong>r da respectiva licitação. Das disposições a seguir indicadas, algumas <strong>de</strong>correm da<br />

própria legislação vigente, outras funcionam para permitir a estruturação a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong><br />

empreendimento, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a conferir segurança jurídica ao projeto e preservar os direitos e<br />

interesses <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s, o que possibilita, <strong>de</strong>ntre outras conseqüências, a atração <strong>de</strong> um<br />

maior universo <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s.<br />

7.3.1. Objeto<br />

É objeto da PPP em epígrafe a Ligação Ro<strong>do</strong>viária na Porção Leste da BR-116, incluin<strong>do</strong> a Via<br />

Leste e Sistema Viário Lin<strong>de</strong>iro, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sua construção, operação e manutenção.<br />

A contratação que ora se preten<strong>de</strong>, portanto, coaduna-se plenamente com a legislação que<br />

trata <strong>de</strong> PPP.<br />

Isso porque, segun<strong>do</strong> a Lei Estadual (artigo 3º), po<strong>de</strong> ser objeto <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> PPP, <strong>de</strong>ntre<br />

outros, “a <strong>de</strong>legação, total ou parcial, da prestação ou exploração <strong>de</strong> serviço público, precedida<br />

ou não da execução <strong>de</strong> obra pública”.<br />

E em esfera fe<strong>de</strong>ral, pressupõe-se a contratação para prestação <strong>de</strong> serviços, comuns ou<br />

públicos, ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra, instalação e fornecimento <strong>de</strong> equipamentos<br />

ou a execução <strong>de</strong> obras (artigo 2º, parágrafo 4º, inciso III).<br />

7.3.1.1. Fases <strong>de</strong> Implementação<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que, <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, o projeto está sen<strong>do</strong> concebi<strong>do</strong> com vistas a ser implanta<strong>do</strong> em<br />

etapas distintas <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> obras e execução <strong>de</strong> serviços, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, a<strong>de</strong>mais, contar com<br />

obrigações a serem executadas ora pela Administração Pública, ora pelo parceiro priva<strong>do</strong>, <strong>de</strong><br />

extrema importância que estejam bem <strong>de</strong>finidas e <strong>de</strong>talhadas, em contrato, as ativida<strong>de</strong>s<br />

compreendidas em cada fase <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário em tela. Em<br />

complementação, é <strong>de</strong> igual relevância a i<strong>de</strong>ntificação clara e particularizada das obrigações e<br />

investimentos a cargo <strong>de</strong> cada uma das partes contratantes.<br />

7.3.2. Partes no Contrato<br />

Figuram como partes no contrato, a Administração Pública, como contratante, e o parceiro<br />

priva<strong>do</strong>, como contrata<strong>do</strong>.<br />

Pela Administração, firmará o contrato a entida<strong>de</strong> ou órgão interessa<strong>do</strong> na Parceria e que<br />

promoveu o processo licitatório, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser o próprio Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul ou algum<br />

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<strong>do</strong>s órgãos que o integre, a exemplo <strong>de</strong> uma autarquia, socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, entre<br />

outros, tal como referi<strong>do</strong> no item 1 <strong>do</strong> presente.<br />

Quanto ao parceiro priva<strong>do</strong>, será necessário que o licitante vence<strong>do</strong>r, isola<strong>do</strong> ou em consórcio,<br />

constitua uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> propósito específico – SPE, sen<strong>do</strong> esta socieda<strong>de</strong> que firmará o<br />

contrato administrativo da concessão patrocinada.<br />

Além das partes, o contrato po<strong>de</strong>rá contar com a participação <strong>de</strong> terceiros, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

intervenientes-anuentes que, embora não sejam parte no contrato, <strong>de</strong>le <strong>de</strong>vam conhecer ou<br />

nele anuir ou, ainda, porque esse terceiro po<strong>de</strong>rá contar com atribuições vinculadas à<br />

contratação. É o caso <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> garanti<strong>do</strong>r (se esta for a forma <strong>de</strong> garantia a ser a<strong>do</strong>tada), é o<br />

caso, ainda, da entida<strong>de</strong> responsável pela regulação ou fiscalização <strong>do</strong>s serviços, na hipótese<br />

<strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s não serem atribuídas ao próprio contratante.<br />

7.3.2.1. Entida<strong>de</strong> Regula<strong>do</strong>ra e Fiscaliza<strong>do</strong>ra<br />

Aproveitan<strong>do</strong> o ensejo <strong>do</strong> comentário acerca das partes e terceiros que <strong>de</strong>vem firmar o contrato,<br />

cabe uma explanação acerca das entida<strong>de</strong>s integrantes da Administração Pública Estadual que<br />

po<strong>de</strong>m ter atribuições ou ingerência com relação à Parceria Público-Privada que ora se estuda.<br />

Foi instituída no Esta<strong>do</strong>, por meio da Lei nº 10.931/97, a Agência Estadual <strong>de</strong> Regulação <strong>do</strong>s<br />

Serviços Públicos Delega<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – AGERGS, incumbida da regulação <strong>do</strong>s<br />

serviços públicos <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>s, inclusive na área <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias (artigo 3º, parágrafo único, alínea c),<br />

competin<strong>do</strong>-lhe, <strong>de</strong>ntre outros, homologar os contratos e aditamentos <strong>do</strong>s serviços sob sua<br />

regulação; fixar, reajustar e revisar tarifas; orientar e homologar os editais <strong>de</strong> licitação para<br />

<strong>de</strong>legação <strong>de</strong> serviços públicos; fiscalizar a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços públicos; e aplicar sanções<br />

por inexecução <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> concessão <strong>do</strong>s serviços públicos.<br />

Há, <strong>de</strong> outro la<strong>do</strong>, o Departamento Autônomo <strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong> Rodagem – DAER, que <strong>de</strong>tém<br />

atribuições, em linhas gerais, relativas à organização e gestão <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário estadual, a<br />

quem compete, no caso <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviços públicos ro<strong>do</strong>viários, o planejamento,<br />

gerenciamento e fiscalização das concessões.<br />

Por fim, tem-se o Conselho Gestor <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> PPP <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, a quem a Lei nº 12.234/05<br />

atribuiu competências relativas à forma <strong>de</strong> contratação em comento, tais como, <strong>de</strong>liberar sobre<br />

alteração, revisão, rescisão e prorrogação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> PPP; <strong>de</strong>liberar sobre a política<br />

tarifária e reajuste pertinentes a contratos <strong>de</strong> PPP; intervir na prestação <strong>de</strong> serviços objeto <strong>de</strong><br />

PPP; <strong>de</strong>liberar sobre o equilíbrio econômico-financeiro <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> PPP.<br />

Vê-se, portanto, que há sobreposição <strong>de</strong> competências entre estes órgãos relativamente ao<br />

empreendimento objeto <strong>de</strong>ste Relatório e sua futura contratação, sen<strong>do</strong> imprescindível sanar<br />

dita sobreposição <strong>de</strong> atuações e respectivas <strong>de</strong>cisões.<br />

A mesma Lei <strong>de</strong> PPP Estadual (artigos 33 e 34), outrossim, na tentativa <strong>de</strong> dirimir eventuais<br />

conflitos acerca das competências <strong>do</strong>s entes potencialmente envolvi<strong>do</strong>s nas Parcerias, prevê<br />

que a regulação <strong>do</strong>s serviços públicos outorga<strong>do</strong>s sob a forma <strong>de</strong> PPP cabe à Agência <strong>de</strong><br />

Regulação; enquanto que a fiscalização <strong>de</strong>sses mesmos serviços públicos será realizada pelo<br />

“Po<strong>de</strong>r Público <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, através <strong>do</strong>s órgãos competentes”.<br />

Num primeiro momento, seria possível concluir que, neste caso, essa fiscalização caberia ao<br />

DAER, porém não há como asseverar ou confirmar esse entendimento, sen<strong>do</strong> uma das muitas<br />

interpretações possíveis para este dispositivo frente ao objeto <strong>do</strong> empreendimento.<br />

A<strong>de</strong>mais, há <strong>de</strong> se verificar que, também ao próprio contratante da Parceria, po<strong>de</strong>m ser<br />

atribuídas funções <strong>de</strong> fiscalização <strong>do</strong>s serviços públicos objeto da concessão patrocinada.<br />

A par disso, permanece eventual dúvida quanto às atribuições <strong>de</strong> regulação e fiscalização que<br />

se mesclam ou confun<strong>de</strong>m com as ativida<strong>de</strong>s a serem exercidas pelo Conselho Gestor,<br />

previstas na própria Lei <strong>de</strong> PPP promulgada pelo Esta<strong>do</strong>.<br />

Do acima comenta<strong>do</strong>, infere-se a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver conflito ou superposição <strong>de</strong> atribuições<br />

e competências quan<strong>do</strong> da efetiva contratação, o que interfere negativamente na execução<br />

contratual, geran<strong>do</strong> engessamento da execução contratual, a sobreposição <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminações<br />

relativas à fiscalização e regulação <strong>do</strong>s serviços, ou, ainda, contradição quanto às <strong>de</strong>cisões<br />

relevantes para o bom andamento <strong>do</strong>s serviços públicos.<br />

Nesse contexto <strong>de</strong> conflito positivo <strong>de</strong> competências, e para evitar os impasses acima, que<br />

afetam a estabilida<strong>de</strong> e segurança jurídica <strong>do</strong> projeto, é recomendável que tal conflito seja<br />

dirimi<strong>do</strong>. Uma das formas possíveis para se solucionar o tema é, respeitadas as atribuições <strong>de</strong><br />

cada órgão, fixar-se somente um órgão <strong>de</strong> interface da Administração Pública com o parceiro<br />

priva<strong>do</strong>. Essa <strong>de</strong>finição po<strong>de</strong>ria ser incluída, não só no contrato, mas também no <strong>de</strong>creto<br />

regulamenta<strong>do</strong>r da Parceria, referi<strong>do</strong> no item 2.1. <strong>de</strong>ste Relatório.<br />

Nessa linha, o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>fine qual a entida<strong>de</strong> única a manter o inter-relacionamento com o<br />

contrata<strong>do</strong>, tanto nas <strong>de</strong>terminações oriundas <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, como nos pleitos leva<strong>do</strong>s pelo<br />

parceiro priva<strong>do</strong>, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que a solução das matérias seja efetivada entre estas duas partes<br />

(órgão público interlocutor e contrata<strong>do</strong>), in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> serem promovidas as<br />

discussões e <strong>de</strong>liberações necessárias no âmbito e entre os órgãos públicos envolvi<strong>do</strong>s.<br />

7.3.3. Legislação Aplicável<br />

Outro aspecto importante é a i<strong>de</strong>ntificação expressa da legislação aplicável à Parceria<br />

contratada, qual seja: a Lei Fe<strong>de</strong>ral e Estadual <strong>de</strong> PPP; as Leis Fe<strong>de</strong>rais nº 8.987/95 e 9.074/95<br />

e Lei Estadual nº 10.086/94, que tratam das concessões <strong>de</strong> serviços públicos; a Lei Fe<strong>de</strong>ral nº<br />

8.666/93, que dispõe sobre licitações e contratos administrativos; <strong>de</strong>mais leis fe<strong>de</strong>rais ou<br />

estaduais cuja matéria guar<strong>de</strong> relação com o objeto da concessão patrocinada.<br />

7.3.4. Metas da Concessão Patrocinada e Desempenho <strong>do</strong> Parceiro Priva<strong>do</strong><br />

Quan<strong>do</strong> se fala em concessão comum, as metas a serem atingidas pelo concessionário quanto<br />

a, <strong>de</strong>ntre outras, qualida<strong>de</strong> e quantida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços, índice <strong>de</strong> cobertura e outras <strong>de</strong>vem estar<br />

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fixadas nos <strong>do</strong>cumentos que regem a concessão. Trata-se <strong>de</strong> condição obrigatória <strong>do</strong> edital, em<br />

conformida<strong>de</strong> com o disposto no artigo 18 da Lei nº 8.987/95.<br />

A Lei <strong>de</strong> PPP editada pela União Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>termina a aplicação <strong>de</strong>sse mesmo artigo 18 aos<br />

editais para contratação <strong>de</strong> Parcerias; portanto, os <strong>do</strong>cumentos da PPP, <strong>de</strong> igual forma, <strong>de</strong>vem<br />

contemplar as metas a serem atendidas pelo parceiro priva<strong>do</strong>.<br />

A mesma Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP complementa a regulação acerca das metas da contratação,<br />

preven<strong>do</strong> a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> relativamente ao<br />

cumprimento <strong>de</strong> metas e padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e disponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços, vinculan<strong>do</strong> a isso<br />

eventual remuneração variável a ser paga pelo Po<strong>de</strong>r Público.<br />

Já a Lei Estadual (artigo 4º, incisos I e II) impõe ao parceiro priva<strong>do</strong> a “assunção <strong>de</strong> obrigações<br />

<strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>”, ou seja, embora não vincule o <strong>de</strong>sempenho à remuneração variável, exige que os<br />

<strong>do</strong>cumentos da PPP fixem os resulta<strong>do</strong>s a serem obrigatoriamente alcança<strong>do</strong>s pelo contrata<strong>do</strong>,<br />

disciplinan<strong>do</strong>, ainda, o controle <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público quanto a referi<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.<br />

7.3.5. Prazo e Prorrogação da PPP<br />

O prazo das Parcerias Público-Privadas está limita<strong>do</strong>, por Lei Fe<strong>de</strong>ral, a um perío<strong>do</strong> mínimo <strong>de</strong><br />

5 (cinco) anos e, máximo <strong>de</strong> 35 (trinta e cinco) anos, sen<strong>do</strong> que a fixação da vigência contratual<br />

<strong>de</strong>ve levar em consi<strong>de</strong>ração o tempo compatível com a amortização <strong>do</strong>s investimentos<br />

contempla<strong>do</strong>s para a PPP.<br />

Vale <strong>de</strong>stacar que o prazo máximo <strong>de</strong> 35 (trinta e cinco) anos já abarca todas as prorrogações;<br />

<strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> e se alcança<strong>do</strong> o limite teto <strong>de</strong> vigência, a extensão <strong>do</strong> prazo contratual<br />

não mais po<strong>de</strong>rá ser utiliza<strong>do</strong> como forma <strong>de</strong> recomposição <strong>de</strong> eventual quebra da equação<br />

econômico-financeira, conforme será melhor explicita<strong>do</strong> no item <strong>de</strong> revisão contratual (3.19.).<br />

O marco inicial para contagem <strong>do</strong> prazo não vem explicita<strong>do</strong> em Lei, sen<strong>do</strong> razoável consi<strong>de</strong>rar,<br />

exemplificativamente, como sen<strong>do</strong> da assinatura <strong>do</strong> contrato, da assunção <strong>do</strong> sistema existente<br />

pelo parceiro priva<strong>do</strong>, da liberação <strong>de</strong> certa área pelo contratante, da constituição da garantia<br />

por parte da Administração Pública, ou alguma outra condição fixada no contrato.<br />

7.3.6. Valor da Contratação<br />

Não se admite a contratação <strong>de</strong> PPP cujo valor <strong>do</strong> contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00<br />

(vinte milhões <strong>de</strong> reais), conforme reza a Lei nº 11.079/04, em seu artigo 2º, parágrafo 4º, inciso<br />

I.<br />

Veja-se, porém, que o or<strong>de</strong>namento jurídico brasileiro não prevê a forma pela qual <strong>de</strong>ve ser<br />

calcula<strong>do</strong> o valor da contratação nem confere qualquer parâmetro nesse senti<strong>do</strong>. Vale comentar<br />

que, <strong>de</strong>ntre outros parâmetros cabíveis, a praxe, o que tem si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> nas concessões <strong>de</strong><br />

serviços públicos ou, mais recentemente, nas PPP, nos diversos setores <strong>de</strong> infraestrutura, é a<br />

fixação <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> contrato com base nas receitas a serem auferidas pelo contrata<strong>do</strong> ao longo<br />

<strong>do</strong> prazo contratual.<br />

7.3.7. Ressarcimento <strong>do</strong>s Custos com os Estu<strong>do</strong>s Autoriza<strong>do</strong>s pela Administração<br />

Pública<br />

A Lei 11.079/04, ao fazer expressa remissão aos artigos 21 e 31, respectivamente, da Lei <strong>de</strong><br />

Concessões e da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.074/95, incorporou a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as PPP se valerem <strong>de</strong><br />

estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s pelo Po<strong>de</strong>r Público, ou por este autoriza<strong>do</strong>s, volta<strong>do</strong>s a averiguar a<br />

viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> empreendimento.<br />

É exatamente o que ocorre neste caso, on<strong>de</strong> a O<strong>de</strong>brecht, qualifican<strong>do</strong>-se como agente<br />

empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, nos termos das Resoluções nº 01/2008 e 02/2009 <strong>do</strong> Conselho Gestor <strong>de</strong> PPP<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, solicitou e recebeu anuência para <strong>de</strong>senvolver os estu<strong>do</strong>s<br />

relativos à Ligação Ro<strong>do</strong>viária na Porção Leste da BR-116, incluin<strong>do</strong> a Via Leste e Sistema<br />

Viário Lin<strong>de</strong>iro, sob a forma <strong>de</strong> Parceria Público-Privada.<br />

Pelos dispositivos legais acima, a O<strong>de</strong>brecht tem total legitimida<strong>de</strong> para também participar da<br />

licitação para contratação da PPP em apreço, caso esta venha a ser realizada por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong><br />

Executivo Estadual.<br />

Importante <strong>de</strong>stacar que os valores <strong>de</strong>spendi<strong>do</strong>s e autoriza<strong>do</strong>s pelo Esta<strong>do</strong> com a realização<br />

<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s, assim como sua forma <strong>de</strong> pagamento, <strong>de</strong>vem constar <strong>do</strong> edital para fins <strong>de</strong><br />

reembolso, ao agente empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, pelo licitante que se lograr vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte<br />

certame licitatório.<br />

7.3.8. Disposições sobre a SPE<br />

Como brevemente comenta<strong>do</strong> no item 3.2., quem <strong>de</strong>ve firmar o contrato por parte <strong>do</strong> parceiro<br />

priva<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> o responsável pela execução <strong>de</strong> seu objeto, é uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> propósito<br />

específico – SPE, em outras palavras, uma socieda<strong>de</strong> cujo objetivo social se limita à execução<br />

<strong>do</strong> objeto da Parceria; referida socieda<strong>de</strong> é constituída pelo licitante vence<strong>do</strong>r, seja ele<br />

participante isola<strong>do</strong> ou consórcio. No caso <strong>de</strong> licitante isola<strong>do</strong>, a constituição da SPE, via <strong>de</strong><br />

regra, é feita por meio <strong>de</strong> uma subsidiária integral.<br />

Outra condição que também <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> Lei, <strong>de</strong>sta vez, da Lei <strong>de</strong> Concessões Fe<strong>de</strong>ral e<br />

Estadual, diz respeito à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prévia autorização <strong>do</strong> contratante para transferência <strong>de</strong><br />

controle societário <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, sob pena <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong> da concessão; nesta hipótese,<br />

o novo interessa<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve comprovar sua capacitação técnica, financeira, jurídica e fiscal para<br />

prestação <strong>do</strong>s serviços públicos, a<strong>de</strong>mais <strong>de</strong> assumir as obrigações previstas e se comprometer<br />

a cumprir com todas as cláusulas e condições contratuais.<br />

Estes requisitos não se aplicam ao caso <strong>de</strong> assunção <strong>do</strong> controle societário pelos financia<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> empreendimento, cuja transferência po<strong>de</strong> contar com <strong>de</strong>terminações mais simplificadas, por<br />

expressa previsão legal, como será melhor aborda<strong>do</strong> no tópico que trata <strong>de</strong> financiamento<br />

(3.13.).<br />

Além das disposições legais acima, a Administração Pública po<strong>de</strong> prever outras condições<br />

específicas ao parceiro priva<strong>do</strong> relativamente aos seus aspectos societários, tais como capital<br />

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social mínimo da SPE; localização da se<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong>; necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação ao<br />

contratante acerca <strong>de</strong> alterações societárias que não importem em transferência <strong>de</strong> controle;<br />

condições para abertura <strong>de</strong> capital; e outros.<br />

Entre estas condições para a SPE, por disposição da Lei <strong>de</strong> PPP <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> (artigo 6º, inciso III,<br />

alínea c), obrigatoriamente <strong>de</strong>ve o edital estabelecer, inclusive como condição para celebração<br />

<strong>do</strong> contrato, a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> “contabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>monstração financeira padronizada”.<br />

7.3.9. Bens Integrantes da PPP<br />

Nas hipóteses em que há bens públicos afetos ao serviço público objeto da Parceria Público-<br />

Privada, e serão estes transferi<strong>do</strong>s ao parceiro priva<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre os <strong>do</strong>cumentos da PPP, <strong>de</strong>ve<br />

obrigatoriamente constar a relação <strong>de</strong>stes bens, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, ainda, as partes promover sua<br />

vistoria para fins <strong>de</strong> levantar o esta<strong>do</strong> em que serão recebi<strong>do</strong>s pelo contrata<strong>do</strong>.<br />

Os bens públicos afetos aos serviços já existentes no início da Parceria, assim como aqueles<br />

que serão construí<strong>do</strong>s e/ou adquiri<strong>do</strong>s ao longo <strong>de</strong> sua vigência, <strong>de</strong>vem retornar ao Po<strong>de</strong>r<br />

Público, ao final da concessão patrocinada; também nessa oportunida<strong>de</strong> da reversão, exige-se<br />

a realização <strong>de</strong> vistoria pelas partes, com vistas a que a Administração avalie o seu esta<strong>do</strong> e<br />

atendimento às exigências contratuais pertinentes. No caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento quanto às<br />

condições para <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> tais bens, po<strong>de</strong> o parceiro público, inclusive, reter valores<br />

eventualmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s ao contrata<strong>do</strong> no montante necessário a reparar as irregularida<strong>de</strong>s<br />

verificadas. Mais esclarecimentos acerca <strong>de</strong>ste tema constam <strong>do</strong> item 3.28.<br />

7.3.10. Desapropriação<br />

A efetivação <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>sapropriação passa, obrigatoriamente, por duas etapas distintas: a<br />

primeira, relativa à <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública e a segunda, pela realização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sapropriação, seja por meio amigável, seja por via judicial.<br />

A competência para <strong>de</strong>cretação <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública é exclusiva <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, portanto<br />

apenas o Executivo Estadual po<strong>de</strong> editar <strong>de</strong>creto para <strong>de</strong>clarar <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública <strong>de</strong>terminada<br />

área para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação, como repisa<strong>do</strong> no artigo 10 da Lei <strong>de</strong> PPP <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio<br />

Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

Agora, com relação à efetivação da expropriação, po<strong>de</strong> esta ser provi<strong>de</strong>nciada por órgãos<br />

integrantes da Administração Pública, que tenham recebi<strong>do</strong> tal incumbência, ou pelo contrata<strong>do</strong><br />

para prestação <strong>do</strong>s serviços públicos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja instrumento jurídico, em geral o próprio<br />

contrato <strong>de</strong> concessão, expressamente preven<strong>do</strong> tal atribuição.<br />

O mesmo ocorre quanto à responsabilida<strong>de</strong> pelo pagamento das verbas expropriatórias, ou<br />

seja, po<strong>de</strong> o pagamento <strong>de</strong>sse valor ficar a cargo <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, como po<strong>de</strong> ser transferi<strong>do</strong>,<br />

também com previsão contratual nesse senti<strong>do</strong>, ao parceiro priva<strong>do</strong>.<br />

Essa é inclusive a disciplina trazida pela Lei Estadual nº 12.234/05, cujos artigos 4º, inciso IV, e<br />

10 <strong>de</strong>terminam que a incumbência para promover a <strong>de</strong>sapropriação po<strong>de</strong>rá ser alocada ao<br />

parceiro priva<strong>do</strong> ou ao Po<strong>de</strong>r Público, conforme venha a ser entabula<strong>do</strong> em contrato.<br />

Tanto para os casos em que a Administração Pública apenas provi<strong>de</strong>ncie o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong><br />

pública, como para os casos em que também ela seja a responsável por promover a<br />

<strong>de</strong>sapropriação, os prazos e procedimentos a serem segui<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong>linea<strong>do</strong>s no<br />

contrato, <strong>de</strong> forma a evitar atrasos no <strong>de</strong>senvolvimento das obras e serviços por conta das<br />

expropriações, sen<strong>do</strong> importante, a<strong>de</strong>mais, fixar as conseqüencias e penalida<strong>de</strong>s oriundas <strong>de</strong><br />

atrasos por qualquer <strong>do</strong>s signatários <strong>do</strong> contrato.<br />

Destaca-se que, na hipótese <strong>de</strong> já terem si<strong>do</strong> edita<strong>do</strong>s <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública volta<strong>do</strong>s à<br />

expropriação <strong>de</strong> áreas abrangidas pelo empreendimento em estu<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve se atentar para seu<br />

prazo <strong>de</strong> vigência, que expira após 5 (cinco) anos da edição <strong>do</strong> <strong>de</strong>creto, caso não se tenha<br />

promovi<strong>do</strong> a respectiva <strong>de</strong>sapropriação.<br />

7.3.11. Elaboração <strong>do</strong>s Projetos<br />

A regra geral para implantação <strong>de</strong> projetos como o ora em <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>manda a<br />

realização, no mínimo, <strong>do</strong>s projetos básico e executivo.<br />

Quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas, a legislação não exige que o edital <strong>de</strong> licitação<br />

já apresente o projeto básico, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, então, tanto o projeto básico como o executivo e<br />

<strong>de</strong>mais <strong>de</strong>talhamentos técnicos ficar sob a responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>.<br />

O que sim é propício <strong>de</strong> ser contempla<strong>do</strong> é a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> submissão <strong>do</strong>s projetos à<br />

apreciação <strong>do</strong> contratante. Para tanto, <strong>de</strong>vem os <strong>do</strong>cumentos da PPP regulamentar os prazos<br />

<strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s projetos pelo parceiro priva<strong>do</strong> e, <strong>de</strong> outro la<strong>do</strong>, os <strong>de</strong> manifestação <strong>do</strong><br />

contratante; tu<strong>do</strong> isso para não gerar atrasos na implementação <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário<br />

pretendi<strong>do</strong>. Em qualquer situação, contu<strong>do</strong>, a responsabilida<strong>de</strong> civil relativa aos projetos recai<br />

sobre a socieda<strong>de</strong> contratada.<br />

É <strong>de</strong> igual relevância a <strong>de</strong>terminação contratual quanto à entrega ao Po<strong>de</strong>r Público, uma vez<br />

concluí<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s esses <strong>do</strong>cumentos, informações, plantas e <strong>de</strong>senhos, bem como <strong>de</strong> suas<br />

posteriores alterações, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que o contratante, a to<strong>do</strong> o momento, <strong>de</strong>tenha em seu po<strong>de</strong>r,<br />

para conhecimento e consulta, o <strong>de</strong>talhamento das obras e seus projetos <strong>de</strong> engenharia, que,<br />

aliás, passam a ser <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>.<br />

Por fim, também nos casos em que há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental e respectivo Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental – EIA/RIMA, sua incumbência e<br />

responsabilida<strong>de</strong>, via <strong>de</strong> regra, recai sobre o contrata<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> tal obrigação estar <strong>de</strong>talhada<br />

no contrato <strong>de</strong> PPP.<br />

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7.3.12. Condições <strong>de</strong> Execução das Obras e Prestação <strong>do</strong>s Serviços<br />

Tal como ocorre com a elaboração <strong>do</strong>s projetos, as obras, suas características e forma <strong>de</strong><br />

execução <strong>de</strong>vem estar estampadas no contrato, explicitan<strong>do</strong> as condições pretendidas pela<br />

Administração Pública com relação ao empreendimento. Assim, normas, questões <strong>de</strong><br />

segurança e <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>terminações relativas à construção <strong>do</strong>s trechos ro<strong>do</strong>viários <strong>de</strong>vem estar<br />

inseri<strong>do</strong>s no contrato, em especial a indicação <strong>do</strong> responsável pelas obras, quan<strong>do</strong> também o<br />

Po<strong>de</strong>r Público ficar encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> sua execução.<br />

Destaca-se, aqui, a questão <strong>do</strong> cronograma das obras, que <strong>de</strong>ve constar <strong>do</strong> contrato, sen<strong>do</strong> sua<br />

observância <strong>de</strong> imperiosa importância para o regular <strong>de</strong>senvolvimento da Parceria, caben<strong>do</strong><br />

distinguir as penalida<strong>de</strong>s cabíveis em caso <strong>de</strong> inadimplemento por qualquer das partes<br />

responsáveis pelo seu cumprimento e execução.<br />

De igual forma, as condições em que o contratante almeja ver os serviços presta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem<br />

constar <strong>do</strong> contrato, engloban<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre outras, os níveis <strong>de</strong> serviço, disposições técnicas e<br />

operacionais <strong>do</strong> sistema e <strong>de</strong> funcionamento da ro<strong>do</strong>via, <strong>de</strong> serviços auxiliares a serem<br />

provi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ntre outros. Cabe lembrar que tais condições dizem respeito à prestação <strong>do</strong><br />

serviço a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, cuja <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>ve contemplar, no mínimo, regularida<strong>de</strong>, continuida<strong>de</strong>,<br />

eficiência, segurança, atualida<strong>de</strong>, generalida<strong>de</strong>, cortesia na sua prestação e modicida<strong>de</strong> das<br />

tarifas.<br />

7.3.12.1. Recebimento das Obras<br />

No que tange às obras a serem efetuadas pelo parceiro priva<strong>do</strong>, ao final <strong>de</strong> cada etapa ou<br />

concluí<strong>do</strong>s certos trechos assim especifica<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ve o contratante proce<strong>de</strong>r ao recebimento das<br />

respectivas obras. Essa providência po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar um recebimento provisório e, <strong>de</strong>pois, o<br />

recebimento <strong>de</strong>finitivo.<br />

Imprescindível que o procedimento para recebimento das obras, incluin<strong>do</strong> seus prazos e<br />

condições, esteja regulamenta<strong>do</strong> no contrato, principalmente quan<strong>do</strong> a cobrança das tarifas <strong>de</strong><br />

serviço público esteja vinculada ao recebimento das obras, por consistir em fonte fundamental<br />

<strong>de</strong> remuneração <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que nem a legislação que trata das PPP nem a Lei nº 8.987/95 especificam o<br />

mecanismo <strong>de</strong> recebimento das obras, os contratos têm se remeti<strong>do</strong> ao procedimento básico<br />

previsto na Lei <strong>de</strong> Licitações, que indica o máximo <strong>de</strong> lapso temporal para concretização das<br />

vistorias por parte <strong>do</strong> contratante, contemplan<strong>do</strong>, inclusive, o aceite das obras por <strong>de</strong>curso <strong>de</strong><br />

prazo, nas hipóteses <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora na emissão <strong>do</strong>s competentes termos <strong>de</strong> recebimento.<br />

7.3.13. Obtenção <strong>de</strong> Financiamento<br />

Dentre as obrigações alocadas ao parceiro priva<strong>do</strong>, nos termos a serem <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s nos<br />

<strong>do</strong>cumentos que regerão a concessão patrocinada, encontra-se a responsabilida<strong>de</strong> pela<br />

obtenção <strong>de</strong> financiamento, inclusive por expressa previsão no artigo 2º da Lei nº 12.234/05 <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong>.<br />

Interessante comentar que referida Lei prevê, outrossim, que ainda na fase da licitação, o edital<br />

po<strong>de</strong> exigir promessa <strong>de</strong> financiamento a ser apresentada por parte <strong>do</strong>s licitantes (artigo 6º,<br />

inciso III, alínea b).<br />

A legislação peculiar às PPP previu algumas disposições voltadas a conferir maior conforto às<br />

instituições financeiras, buscan<strong>do</strong>, com isso, tentar melhorar as condições para obtenção <strong>de</strong><br />

financiamento necessário à consecução <strong>do</strong> objeto das Parcerias.<br />

A primeira <strong>de</strong>stas disposições é atinente à simplificação das exigências para transferência <strong>de</strong><br />

controle societário da SPE ao financia<strong>do</strong>r, quan<strong>do</strong> necessário para promover a reestruturação<br />

financeira <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, não se aplican<strong>do</strong>, então, os requisitos menciona<strong>do</strong>s no item 3.8.<br />

<strong>de</strong>ste Relatório; há várias Parcerias, inclusive, em que a autorização para transferência <strong>do</strong><br />

controle nessas situações já consta <strong>do</strong> próprio contrato, dispensan<strong>do</strong> pronunciamento prévio <strong>do</strong><br />

contratante.<br />

A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a emissão <strong>do</strong>s empenhos, relativamente às obrigações pecuniárias <strong>do</strong><br />

contratante ou <strong>de</strong> parte <strong>de</strong>las, ser feita diretamente em nome <strong>do</strong>s financia<strong>do</strong>res é outra <strong>de</strong>stas<br />

facilida<strong>de</strong>s prescritas pela Lei nº 11.079/04.<br />

Por fim, também é possível inserir cláusula contratual no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> os pagamentos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s<br />

pelo parceiro público, incluin<strong>do</strong> as in<strong>de</strong>nizações <strong>de</strong>vidas pela extinção antecipada da concessão<br />

patrocinada, serem pagos diretamente aos financia<strong>do</strong>res.<br />

Para sua efetivida<strong>de</strong>, importante que o contrato contenha previsão acerca <strong>de</strong>stas condições e<br />

<strong>de</strong> suas características.<br />

7.3.14. Tarifas <strong>de</strong> Pedágio<br />

Em razão <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> concessão patrocinada, on<strong>de</strong> se dá a transferência da prestação <strong>de</strong><br />

serviços públicos ao parceiro priva<strong>do</strong>, e este cria relacionamento direto com os usuários,<br />

incluin<strong>do</strong> a cobrança <strong>de</strong> pedágio, a política tarifária <strong>de</strong>ve estar estampada no contrato.<br />

Especificamente em relação à forma <strong>de</strong> fixação das tarifas, há diversos elementos que po<strong>de</strong>m<br />

ser utiliza<strong>do</strong>s como parâmetro para tal <strong>de</strong>finição, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as condições da região e <strong>do</strong><br />

sistema ro<strong>do</strong>viário concedi<strong>do</strong>, valen<strong>do</strong> comentar, no entanto, que o critério a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> mais<br />

amplamente no Brasil, por ter se mostra<strong>do</strong> como o mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para fazer frente ao princípio<br />

da isonomia <strong>do</strong>s usuários e modicida<strong>de</strong> tarifária, foi o <strong>de</strong> tarifa por trecho percorri<strong>do</strong>, isto é, uma<br />

tarifa calculada pela extensão atribuída a cada praça <strong>de</strong> pedágio.<br />

A política tarifária engloba, além das tarifas e da estrutura tarifária, todas as <strong>de</strong>mais<br />

características a ela pertinentes, a exemplo da cobrança diferenciada em função das categorias<br />

<strong>de</strong> usuários; as isenções para <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s veículos; a forma <strong>de</strong> cobrança, se apenas manual<br />

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ou também eletrônica; a cobrança por eixo suspenso; as condições a serem atendidas para<br />

início da sua cobrança aos usuários.<br />

E quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> política tarifária, está se falan<strong>do</strong> também em praças <strong>de</strong> pedágio, assim é<br />

que, contratualmente, também <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong>finidas as questões <strong>de</strong> localização e alteração<br />

das praças <strong>de</strong> pedágio, eventuais praças <strong>de</strong> bloqueio e <strong>de</strong>mais aspectos correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

7.3.14.1. Reajuste Tarifário<br />

É <strong>de</strong> suma importância que o reajuste tarifário também esteja regulamenta<strong>do</strong> nos <strong>do</strong>cumentos<br />

pertinentes à PPP em tela. Nessa linha, <strong>de</strong>ve o contrato dispor sobre a periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aplicação <strong>do</strong> reajuste (via <strong>de</strong> regra, anual) e o índice ou fórmula para seu cálculo.<br />

A este respeito, <strong>de</strong>ve se regulamentar, ainda, o procedimento e tramitação para aplicação <strong>do</strong><br />

reajuste à tarifa <strong>de</strong> pedágio, caben<strong>do</strong> lembrar da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se a<strong>do</strong>tar o reajuste<br />

automático previsto no artigo 5º, parágrafo 2º, da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 11.079/04, também para as<br />

tarifas, e não apenas para as contraprestações como será esclareci<strong>do</strong> no item 3.15.2. adiante.<br />

Por tal dispositivo legal, o reajuste in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> homologação pelo Po<strong>de</strong>r Público, exceto se<br />

este publicar, na imprensa oficial, as razões fundamentadas <strong>de</strong> sua discordância, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>se,<br />

por analogia, o prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias <strong>do</strong> protocolo <strong>do</strong> cálculo <strong>de</strong> reajuste.<br />

A critério <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, po<strong>de</strong> ele exigir condições <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> acerca <strong>do</strong>s reajustes<br />

tarifários, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> a antecedência e os meios em que se dará a divulgação prévia <strong>do</strong>s novos<br />

valores a serem pratica<strong>do</strong>s pelo contrata<strong>do</strong>.<br />

7.3.15. Contraprestação Pecuniária<br />

Nos termos da conceituação legal <strong>de</strong> concessão patrocinada, adicionalmente à tarifa, o parceiro<br />

priva<strong>do</strong> é remunera<strong>do</strong> com a contraprestação paga pela Administração Pública.<br />

A legislação pertinente às Parcerias Público-Privadas prevê que o pagamento da<br />

contraprestação po<strong>de</strong> ser efetiva<strong>do</strong> por qualquer meio legalmente admiti<strong>do</strong>, relacionan<strong>do</strong>, ainda,<br />

algumas <strong>de</strong>sss meios (artigo 6º da Lei Fe<strong>de</strong>ral e artigo 11 da Lei Estadual), tais como<br />

pagamento por or<strong>de</strong>m bancária, recursos orçamentários, cessão <strong>de</strong> créditos não tributários,<br />

outorga <strong>de</strong> direitos e outros.<br />

Assim é que todas as condições atinentes à referida contraprestação pecuniária, <strong>de</strong>vem estar<br />

esmiuçadas no contrato <strong>de</strong> PPP.<br />

Dentre estas condições, <strong>de</strong>staca-se a essencial previsão, expressa, <strong>do</strong> valor <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> e sua forma<br />

<strong>de</strong> pagamento, o que abarca a periodicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pagamentos (se mensal, semestral etc.), os<br />

prazos para emissão <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> cobrança e para pagamento efetivo pelo parceiro<br />

público.<br />

É possível que o pagamento da contraprestação não perdure durante toda a vigência da PPP,<br />

caso em que o contrato disporá sobre o perío<strong>do</strong> em que a Administração Pública não está<br />

obrigada a fazer o pagamento da contraprestação pecuniária.<br />

Com vistas a conferir maior segurança jurídica ao empreendimento, o contrato <strong>de</strong> PPP po<strong>de</strong><br />

estabelecer um procedimento com vistas a que os recursos públicos utiliza<strong>do</strong>s para cobrir as<br />

<strong>de</strong>spesas com a contraprestação tenham, a partir <strong>de</strong> seu recebimento pela Administração<br />

Pública, uma <strong>de</strong>stinação específica e vinculada (por exemplo para uma conta centraliza<strong>do</strong>ra ou<br />

para um fun<strong>do</strong> específico), <strong>de</strong> forma que se garanta sua disponibilida<strong>de</strong> para efetuar o<br />

pagamento da contraprestação pecuniária ao parceiro priva<strong>do</strong>; este procedimento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stinação específica das receitas públicas para pagamento <strong>de</strong> obrigações pecuniárias é,<br />

muitas vezes, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> procedimento. Interessante notar que tal<br />

circunstância está prevista na Lei Estadual nº 12.234/05 (artigo 14).<br />

Nas hipóteses em que a estrutura da contratação prevê remuneração variável vinculada ao<br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, as disposições relativas à verificação <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

também <strong>de</strong>verão estar perfeitamente <strong>de</strong>lineadas no contrato.<br />

Isso implica dizer que o contrato regulará os índices, ou outro parâmetro, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho; o<br />

responsável pela sua averiguação, se o próprio contratante ou terceiro especialmente<br />

<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> para tanto; assim como o procedimento e pagamentos parciais, se for o caso, a<br />

serem efetua<strong>do</strong>s, no caso <strong>de</strong> discordância <strong>de</strong> qualquer das partes acerca <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

aferi<strong>do</strong>.<br />

7.3.15.1. Pagamento da Contraprestação vinculada à Disponibilização <strong>do</strong> Serviço<br />

A Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 11.079/04 é explícita em prever que o pagamento da contraprestação pela<br />

Administração Pública somente po<strong>de</strong> ocorrer após a disponibilização <strong>do</strong> serviço pelo parceiro<br />

priva<strong>do</strong>. É possível, ainda, que, nos casos em que os serviços comportem execução parcial em<br />

etapas, seja feito o pagamento da contraprestação pecuniária referente à parcela fruível, isto é,<br />

ao serviço que venha sen<strong>do</strong> disponibiliza<strong>do</strong> parcialmente pelo parceiro priva<strong>do</strong> (artigo 7º e<br />

parágrafo único).<br />

A regra, portanto, é <strong>de</strong> que se há serviço disponível e passível <strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> pelos usuários,<br />

então a contraprestação pecuniária po<strong>de</strong> ser cobrada e <strong>de</strong>ve ser paga pelo Po<strong>de</strong>r Público.<br />

Veja-se que a Lei não é clara em estabelecer uma exata correlação entre o pagamento da<br />

contraprestação e os serviços disponibiliza<strong>do</strong>s pelo parceiro priva<strong>do</strong>, não obstante seja razoável<br />

consi<strong>de</strong>rar que tal correlação <strong>de</strong>veria existir; contu<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a ausência <strong>de</strong><br />

especificação legal nesse senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>ria se alegar que não necessariamente o serviço<br />

disponibiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>va guardar relação direta com o montante da contraprestação a ser paga, até<br />

que concluí<strong>do</strong> integralmente o objeto contrata<strong>do</strong>.<br />

197 <strong>de</strong> 205


7.3.15.2. Reajuste da Contraprestação<br />

Ten<strong>do</strong> em vista a maior longevida<strong>de</strong> das contratações <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas, a<br />

contraprestação <strong>de</strong>ve ser reajustada com a periodicida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificada no contrato, que em geral<br />

é <strong>de</strong> 12 (<strong>do</strong>ze) meses.<br />

Desta forma, o índice ou fórmula matemática para cálculo <strong>de</strong>sse reajuste <strong>de</strong>ve ser fixa<strong>do</strong> no<br />

contrato.<br />

Quanto ao procedimento para reajuste, como já brevemente comenta<strong>do</strong> no item 3.14.1., a Lei<br />

<strong>de</strong> PPP contempla o reajuste automático <strong>do</strong>s valores da contraprestação, o que exclui a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> homologação específica por parte <strong>do</strong> contratante, salvo se, até 15 (quinze) dias<br />

da apresentação da fatura, fizer publicar na imprensa oficial os motivos que justificam, com<br />

base na Lei ou no contrato, sua recusa quanto ao cálculo <strong>de</strong> reajuste apresenta<strong>do</strong> pelo parceiro<br />

priva<strong>do</strong>.<br />

7.3.15.3. Conseqüências pelo Inadimplemento da Administração Pública<br />

A Lei <strong>de</strong> PPP editada em âmbito fe<strong>de</strong>ral reza pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disposição contratual<br />

expressa referente às penalida<strong>de</strong>s e conseqüências oriundas <strong>do</strong> <strong>de</strong>scumprimento da<br />

Administração Pública no que tange ao pagamento da contraprestação pecuniária.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, tem-se a previsão corriqueira quanto à correção monetária e juros inci<strong>de</strong>ntes<br />

sobre os valores em atraso.<br />

A<strong>de</strong>mais, também é importante i<strong>de</strong>ntificar as conseqüências <strong>de</strong> maior relevância em caso <strong>de</strong><br />

inadimplência por parte <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, sen<strong>do</strong> comum nas Parcerias disposição no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

permitir ao contrata<strong>do</strong> suspen<strong>de</strong>r <strong>de</strong>terminadas ativida<strong>de</strong>s ou investimentos a que esteja<br />

obriga<strong>do</strong>, exclusão <strong>de</strong> sua responsabilida<strong>de</strong> quanto a atrasos <strong>de</strong>correntes da inércia <strong>do</strong> parceiro<br />

público, <strong>de</strong>ntre outras.<br />

7.3.16. Garantia <strong>de</strong> Pagamento da Contraprestação<br />

Um <strong>do</strong>s pontos inova<strong>do</strong>res, nesta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação entre o público e a iniciativa<br />

privada, é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> garantia pela Administração Pública, em favor <strong>do</strong><br />

particular, relativamente a suas obrigações pecuniárias. E consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o bom<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> objeto da Parceria, em especial a prestação a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>s serviços nela<br />

contratada, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da contraprestação pecuniária a ser paga pelo contratante, po<strong>de</strong>-se dizer<br />

que um <strong>do</strong>s elementos basilares para o sucesso <strong>de</strong> uma PPP é a estruturação <strong>de</strong> uma garantia<br />

<strong>de</strong> pagamento firme e sólida, não obstante sua previsão em Lei conste apenas como uma<br />

faculda<strong>de</strong> <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público.<br />

Ante esse importante papel da garantia na segurança <strong>do</strong> empreendimento, i<strong>de</strong>al que, quan<strong>do</strong><br />

da realização da licitação, a garantia já esteja constituída e <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificada na minuta<br />

<strong>do</strong> contrato; no caso, todavia, <strong>de</strong> tal situação i<strong>de</strong>al não ser alcançada, é possível promover-se o<br />

procedimento licitatório, fican<strong>do</strong>, contu<strong>do</strong>, a eficácia <strong>do</strong> contrato vinculada à instituição da<br />

garantia a ser conferida pelo Po<strong>de</strong>r Público quanto às suas obrigações pecuniárias.<br />

A legislação <strong>de</strong> PPP, além <strong>de</strong> listar algumas das garantias cabíveis, tais como seguro-garantia,<br />

garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras, transferência <strong>de</strong><br />

bens, foi mais além no que tange a este aspecto, permitin<strong>do</strong> a concessão <strong>de</strong> garantia em<br />

qualquer das modalida<strong>de</strong>s admitidas no or<strong>de</strong>namento jurídico brasileiro.<br />

Dentre as formas <strong>de</strong> garantia arroladas na Lei, vale mencionar somente aquelas que<br />

<strong>de</strong>mandam comentários mais <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s; é o caso da vinculação <strong>de</strong> receitas e da instituição <strong>de</strong><br />

fun<strong>do</strong> garanti<strong>do</strong>r.<br />

A vinculação <strong>de</strong> receitas como modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantia consiste na obrigação <strong>de</strong> pagamento,<br />

pela Administração Pública, a partir <strong>de</strong> recursos públicos especialmente afeta<strong>do</strong>s para tal fim.<br />

Nesse passo, importante observar que apenas será consi<strong>de</strong>rada lícita, para fins <strong>de</strong> concessão<br />

<strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> pagamento das obrigações <strong>do</strong> parceiro público, a afetação <strong>de</strong> receitas que não<br />

aquelas cuja vinculação foi proscrita pelo texto constitucional, que são, basicamente, as receitas<br />

oriundas <strong>do</strong>s impostos arrecada<strong>do</strong>s pelo ente fe<strong>de</strong>rativo e os recursos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a serviços <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> e educação (artigo 167, inciso IV).<br />

Os fun<strong>do</strong>s garanti<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> outro la<strong>do</strong>, nada mais são <strong>do</strong> que um instrumento contábil que<br />

permite, como exceção à regra da universalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> orçamento, a segregação <strong>de</strong> recursos da<br />

conta geral <strong>do</strong> tesouro para fins <strong>de</strong> sua vinculação a <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s objetivos. O fun<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />

instituí<strong>do</strong> por lei, não ten<strong>do</strong> personalida<strong>de</strong> jurídica, <strong>de</strong> forma que os compromissos associa<strong>do</strong>s<br />

ao fun<strong>do</strong> constituem obrigações <strong>do</strong> ente que o instituiu. Essa mesma lei <strong>de</strong>ve i<strong>de</strong>ntificar os bens<br />

a serem integraliza<strong>do</strong>s no fun<strong>do</strong>.<br />

A vantagem <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> é assegurar que as receitas e recursos a ele vincula<strong>do</strong>s só po<strong>de</strong>rão ser<br />

emprega<strong>do</strong>s para fazer frente aos objetivos para os quais o fun<strong>do</strong> foi constituí<strong>do</strong>. Note-se que o<br />

fun<strong>do</strong> po<strong>de</strong> se revelar uma garantia ainda mais sólida quan<strong>do</strong> beneficia<strong>do</strong> pela vinculação <strong>de</strong><br />

receitas públicas. Como dito logo antes, a Constituição Fe<strong>de</strong>ral proíbe a vinculação <strong>de</strong> receitas<br />

<strong>de</strong> impostos, mas não veda a vinculação <strong>de</strong> outras receitas como taxas e royalties.<br />

Outro tema relevante em relação ao fun<strong>do</strong> diz respeito à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se implementar<br />

procedimento que vise a assegurar a manutenção, no fun<strong>do</strong>, durante to<strong>do</strong> o prazo da<br />

contratação, <strong>de</strong> recursos suficientes para fazer frente às obrigações assumidas pela<br />

Administração Pública perante a Parceria Público-Privada.<br />

7.3.17. Receitas Complementares, Acessórias, Alternativas ou <strong>de</strong> Projetos Associa<strong>do</strong>s<br />

Dentre os setores <strong>de</strong> infraestrutura, a exploração <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias é um <strong>do</strong>s quais a implantação <strong>de</strong><br />

outras fontes <strong>de</strong> receitas melhor se enquadra, além das tarifas <strong>de</strong> pedágio, caben<strong>do</strong> a cobrança<br />

<strong>de</strong> receitas pela ocupação da faixa <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio, tais como publicida<strong>de</strong>, passagem <strong>de</strong> cabos<br />

subterrâneos; os recursos oriun<strong>do</strong>s da instalação e manutenção <strong>de</strong> acessos; áreas para<br />

abastecimento <strong>de</strong> veículos, áreas <strong>de</strong> lazer, hospedagem para usuários; <strong>de</strong>ntre outras.<br />

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A exploração <strong>de</strong>stas fontes complementares, acessórias, alternativas e <strong>de</strong> projetos associa<strong>do</strong>s,<br />

em concessões patrocinadas, encontra pleno respal<strong>do</strong> na legislação aplicável, eis que prevista<br />

na Lei nº 8.987/95, que é <strong>de</strong> aplicação subsidiária, na íntegra, às PPP efetivadas nesta<br />

modalida<strong>de</strong>, conforme artigo 3º, parágrafo 1º, da Lei nº 11.079/04.<br />

Importante lembrar apenas que o edital e o contrato da concessão patrocinada <strong>de</strong>vem<br />

expressamente dispor sobre esta possibilida<strong>de</strong> em favor da contratada; e que os resulta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>correntes das receitas auferidas com as fontes alternativas <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s para fins<br />

<strong>de</strong> equilíbrio econômico-financeiro <strong>do</strong> respectivo contrato, funcionan<strong>do</strong> para favorecimento da<br />

modicida<strong>de</strong> tarifária.<br />

7.3.18. Equilíbrio Econômico-Financeiro<br />

A manutenção, durante toda a vigência contratual, <strong>do</strong> equilíbrio econômico-financeiro inicial <strong>do</strong><br />

contrato é princípio que rege os contratos administrativos, <strong>de</strong>ntre eles, as contratações <strong>de</strong><br />

Parcerias Público-Privadas, estan<strong>do</strong> garanti<strong>do</strong> na própria Constituição Fe<strong>de</strong>ral e na legislação<br />

infraconstitucional <strong>de</strong> regência.<br />

A equação econômico-financeira é <strong>de</strong>finida quan<strong>do</strong> da celebração <strong>do</strong> contrato entre as partes,<br />

on<strong>de</strong>, levan<strong>do</strong> em conta as disposições <strong>do</strong> edital e seus anexos, <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, e a proposta<br />

vence<strong>do</strong>ra, <strong>de</strong> outro la<strong>do</strong>, é fixada a justa correlação entre os encargos da concessão<br />

patrocinada e as receitas a serem arrecadadas pelo parceiro priva<strong>do</strong>.<br />

A forma pela qual se me<strong>de</strong>, ao longo <strong>de</strong> um contrato administrativo, o equilíbrio econômicofinanceiro<br />

não está estabelecida na legislação fe<strong>de</strong>ral, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ou não o contrato, a critério <strong>do</strong><br />

Po<strong>de</strong>r Público, indicar um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> parâmetro a ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, a exemplo <strong>de</strong> Taxa Interna <strong>de</strong><br />

Retorno – TIR ou Valor Presente Líqui<strong>do</strong> – VPL <strong>do</strong> negócio, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

A Lei Estadual <strong>de</strong> PPP, todavia, <strong>de</strong>termina que as propostas, na fase da licitação, apresentem a<br />

“taxa percentual projetada <strong>de</strong> retorno financeiro para o capital investi<strong>do</strong>” (artigo 6º, parágrafo<br />

1º).<br />

Para fins <strong>de</strong> preservação <strong>do</strong> equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactua<strong>do</strong>, a legislação<br />

prescreve alguns mecanismos que <strong>de</strong>vem ser inseri<strong>do</strong>s e regulamenta<strong>do</strong>s nos <strong>do</strong>cumentos que<br />

regem a contratação, sen<strong>do</strong> eles, basicamente, o reajuste <strong>do</strong>s valores contratuais (conforme<br />

indica<strong>do</strong> nos itens 3.14.1. e 3.15.2. acima) e as revisões contratuais, a serem adiante<br />

minu<strong>de</strong>nciadas.<br />

7.3.18.1. Repartição <strong>do</strong>s Riscos entre as Partes<br />

Quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> concessões comuns, os riscos <strong>do</strong> negócio (ex. <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> serviço público,<br />

custos operacionais) são aloca<strong>do</strong>s ao concessionário priva<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> a própria <strong>de</strong>finição legal<br />

<strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviço público, que consi<strong>de</strong>ra a <strong>de</strong>legação <strong>do</strong>s serviços ao particular, para<br />

exploração por sua conta e risco; enquanto que as circunstâncias extraordinárias, assim<br />

entendidas como situações imprevisíveis, ou previsíveis mas <strong>de</strong> conseqüências incalculáveis,<br />

que afetam substancialmente as obrigações contratuais, tornan<strong>do</strong> excessivamente oneroso o<br />

cumprimento <strong>do</strong> contrato (Teoria da Imprevisão), e ainda aquelas oriundas <strong>de</strong> caso fortuito,<br />

força maior, fato <strong>do</strong> príncipe e ato da Administração, to<strong>do</strong>s estes incluí<strong>do</strong>s na chamada álea<br />

econômica extraordinária, são objeto <strong>de</strong> recomposição <strong>do</strong> equilíbrio econômico-financeiro.<br />

Já nas Parcerias Público-Privadas, tanto os riscos <strong>do</strong> negócio como as situações excepcionais<br />

acima <strong>de</strong>scritas <strong>de</strong>vem estar contempladas no contrato, inclusive e especialmente a quem<br />

serão alocadas; em outras palavras, os riscos compreendi<strong>do</strong>s na exploração <strong>do</strong> serviço público<br />

objeto da PPP <strong>de</strong>vem constar <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificar a qual das partes e em que<br />

proporção cada risco será suporta<strong>do</strong>.<br />

Ao se tratar <strong>do</strong>s riscos <strong>do</strong> negócio, é faculda<strong>de</strong> da Administração Pública optar por compartilhálos<br />

ou não com o parceiro priva<strong>do</strong>. Assim, e no caso específico, se for <strong>do</strong> interesse da<br />

Administração Pública relativamente ao risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, o contrato po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>terminar até<br />

que projeção <strong>de</strong> tráfego, para mais ou para menos, o risco será suporta<strong>do</strong> exclusivamente pelo<br />

parceiro priva<strong>do</strong> e, a partir <strong>de</strong> que variação <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, o risco <strong>de</strong>ve ser compartilha<strong>do</strong> entre<br />

as partes para fins <strong>de</strong> que eventual <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> tráfego inferior à prevista tenha o ônus<br />

correspon<strong>de</strong>nte dividi<strong>do</strong> com o contratante e, ao contrário, possam as partes compartilhar as<br />

receitas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> eventual aumento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> tráfego projeta<strong>do</strong>.<br />

Com relação aos riscos oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> caso fortuito, força maior, fato <strong>do</strong> príncipe, ato da<br />

Administração e outros referentes à Teoria da Imprevisão, é cláusula obrigatória <strong>do</strong> contrato a<br />

alocação <strong>de</strong> tais riscos às partes e suas respectivas responsabilida<strong>de</strong>s. Via <strong>de</strong> regra, a solução<br />

para estas situações excepcionais é efetivada por meio da revisão <strong>do</strong> contrato, como se passa<br />

a explanar no item abaixo.<br />

7.3.19. Revisão <strong>do</strong> Contrato<br />

Frise-se o comentário mais acima no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> que a manutenção <strong>do</strong> equilíbrio econômicofinanceiro<br />

<strong>do</strong> contrato é condição essencial nos contratos administrativos, sen<strong>do</strong> a revisão<br />

contratual um <strong>do</strong>s mecanismos disponibiliza<strong>do</strong>s pela lei para sua recomposição. Também para<br />

os casos em que os riscos <strong>de</strong>correntes da álea extraordinária são compartilha<strong>do</strong>s entre as<br />

partes, nos termos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no contrato <strong>de</strong> PPP, a revisão <strong>do</strong> contrato é o procedimento a ser<br />

segui<strong>do</strong> para reequilíbrio da equação econômico-financeira.<br />

Esta matéria, tal como <strong>de</strong>ve ser regulamentada no contrato, engloba, inicialmente, a indicação<br />

<strong>do</strong>s eventos que ensejarão a revisão <strong>do</strong> contrato, listan<strong>do</strong>-se, então, as circunstâncias que, uma<br />

vez verificada sua ocorrência, implicarão o início <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> revisão contratual.<br />

Igualmente importante é a regulamentação <strong>do</strong> procedimento a ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> da<br />

ocorrência <strong>de</strong> qualquer <strong>do</strong>s eventos indica<strong>do</strong>s no contrato como enseja<strong>do</strong>res da revisão; neste<br />

ponto, o <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong>sse procedimento <strong>de</strong>ve dizer respeito, minimamente, a qual das<br />

partes, em cada caso, cabe iniciar o processo <strong>de</strong> revisão; o prazo máximo em que <strong>de</strong>ve ser<br />

terminada a revisão; os prazos que as partes têm para se manifestar quanto ao pleito da outra<br />

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parte; e as conseqüências no caso <strong>de</strong> qualquer das partes não se pronunciar nos prazos<br />

indica<strong>do</strong>s.<br />

Não obstante a lei mencione tão somente a revisão da tarifa como meio <strong>de</strong> se rea<strong>de</strong>quar o<br />

equilíbrio econômico-financeiro, já está consolida<strong>do</strong> no sistema jurídico brasileiro a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> a recomposição se dar por várias outras formas, tais como, nos casos <strong>de</strong> Parcerias, a<br />

revisão da contraprestação pecuniária, alteração <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> contrato (neste caso,<br />

veja-se o comentário no item 3.5.), modificação <strong>do</strong>s encargos <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, revisão <strong>do</strong><br />

cronograma <strong>de</strong> investimentos, alteração <strong>do</strong>s prazos para cumprimento das metas, combinação<br />

<strong>de</strong>stas alternativas, além <strong>de</strong> outros mecanismos legalmente admiti<strong>do</strong>s.<br />

Embora não muito comum nas concessões <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>via (mais freqüentes nos setores elétrico e<br />

<strong>de</strong> saneamento básico), é possível prever revisões periódicas, também chamadas <strong>de</strong> revisões<br />

ordinárias, on<strong>de</strong>, seguin<strong>do</strong> <strong>de</strong>terminada periodicida<strong>de</strong>, em geral a cada 4 (quatro) ou 5 (cinco)<br />

anos, as partes promovem a revisão das condições contratuais com vistas a averiguar a<br />

manutenção <strong>do</strong> equilíbrio econômico-financeiro e captar possíveis distorções existentes,<br />

avalian<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre outros elementos, os custos <strong>do</strong>s serviços públicos, as metas previstas, os<br />

insumos utiliza<strong>do</strong>s, a eficiência <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong> e outros. Caso se entenda pela a<strong>do</strong>ção<br />

<strong>de</strong>sta revisão ordinária, o contrato <strong>de</strong>verá prever, além da periodicida<strong>de</strong> a ser aplicada, quais os<br />

elementos e parâmetros a serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s.<br />

Diferentemente da revisão periódica, que é uma faculda<strong>de</strong> da Administração Pública, a previsão<br />

contratual quanto à revisão extraordinária é essencial, inclusive para garantia <strong>de</strong> prestação<br />

contínua e a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>s serviços públicos e segurança das partes. Este tipo <strong>de</strong> revisão não<br />

tem sua periodicida<strong>de</strong> fixada, sen<strong>do</strong> procedida pelas partes nos casos <strong>de</strong> alterações<br />

significativas, para mais ou para menos, nos custos ou nas receitas da concessão patrocinada.<br />

7.3.20. Compartilhamento <strong>do</strong>s Ganhos Econômicos pela Redução <strong>do</strong> Risco <strong>de</strong> Crédito<br />

Outro tema inova<strong>do</strong>r na Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> PPP é o compartilhamento, entre as partes, <strong>do</strong>s ganhos<br />

econômicos obti<strong>do</strong>s pelo parceiro priva<strong>do</strong> em <strong>de</strong>corrência da diminuição <strong>do</strong> risco <strong>de</strong> crédito.<br />

A experiência brasileira acerca <strong>de</strong>ste tema tem si<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>, à exceção da PPP on<strong>de</strong> o<br />

contratante já contava com contratos <strong>de</strong> financiamento firma<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> mais fácil<br />

averiguação os ganhos obti<strong>do</strong>s em razão da assunção <strong>do</strong>s encargos correspon<strong>de</strong>ntes pelo<br />

parceiro priva<strong>do</strong>, abordar tal previsão <strong>de</strong> forma genérica nos contratos.<br />

7.3.21. Direitos e Obrigações das Partes<br />

Os direitos e as obrigações das partes, ou seja, <strong>do</strong> contratante e <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vem<br />

estar previstos e <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s no contrato.<br />

Alguns <strong>de</strong>stes direitos e obrigações são genéricos e já se encontram previstos nas leis <strong>de</strong><br />

regência, caben<strong>do</strong> ao Po<strong>de</strong>r Público <strong>de</strong>cidir se <strong>de</strong>vem ser inseri<strong>do</strong>s especificamente no contrato<br />

(o que é sempre mais pru<strong>de</strong>nte) ou apenas fazer referência a eles.<br />

Outros, porém, são específicos <strong>de</strong> cada contratação, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> sim ser indica<strong>do</strong>s no contrato <strong>de</strong><br />

forma que fiquem claros os encargos, responsabilida<strong>de</strong>s, prerrogativas e direitos <strong>de</strong> cada uma<br />

das partes signatárias.<br />

É o exemplo das <strong>de</strong>sapropriações, já comentadas no item 3.10. <strong>de</strong>ste Relatório, cuja obrigação<br />

pelo pagamento e realização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong>vem estar contratualmente alocadas a uma das<br />

partes.<br />

Mais um exemplo diz respeito à prestação <strong>de</strong> contas pelo parceiro priva<strong>do</strong>, caben<strong>do</strong> ao contrato<br />

<strong>de</strong>finir a forma e periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas informações; assim é que o contrato <strong>de</strong>ve indicar quais<br />

os da<strong>do</strong>s e informações que <strong>de</strong>vem integrar, exemplificativamente, os relatórios mensais,<br />

semestrais e anuais; <strong>de</strong> outro la<strong>do</strong>, quais as informações a serem enviadas exclusivamente<br />

quan<strong>do</strong> assim requeridas pela Administração Pública ou que apenas <strong>de</strong>vem ficar à disposição<br />

para sua fiscalização.<br />

Outra questão específica é a eventual exigência <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público quanto à implementação <strong>de</strong><br />

programas ou planos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, cujas especificações <strong>de</strong> tipo e prazos também <strong>de</strong>vem ser<br />

<strong>de</strong>lineadas no contrato.<br />

Como último <strong>do</strong>s temas que merece especial atenção neste tópico, cabe comentar a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alocação da responsabilida<strong>de</strong> pela obtenção das licenças ambientais e <strong>de</strong>mais<br />

autorizações necessárias à efetivação <strong>do</strong> empreendimento, incluin<strong>do</strong> as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

construção, assim como <strong>de</strong> operação e manutenção <strong>do</strong> sistema ro<strong>do</strong>viário; no que tange às<br />

licenças ambientais, <strong>de</strong>ve-se lembrar das obrigações pertinentes não só à obtenção<br />

propriamente dita das licenças, mas também a todas as <strong>de</strong>mais obrigações e condicionantes<br />

exigidas pelas autorida<strong>de</strong>s ambientais competentes, que igualmente <strong>de</strong>vem contar com<br />

responsável expressamente indica<strong>do</strong> no contrato.<br />

A<strong>de</strong>mais das partes, po<strong>de</strong>m terceiros, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenientes-anuentes, receber<br />

encargos para com a Parceria, cujas atribuições também <strong>de</strong>vem estar contempladas no<br />

contrato, lembran<strong>do</strong> que é to<strong>do</strong> aconselhável a organização <strong>de</strong>ssas incumbências <strong>de</strong> forma a se<br />

evitar a superposição <strong>de</strong> competências, especialmente <strong>de</strong> fiscalização <strong>do</strong>s serviços públicos, ou<br />

que possam provocar conflito <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões (ver comentário no item 3.2.1.).<br />

7.3.22. Direitos e Obrigações <strong>do</strong>s Usuários<br />

Esta matéria dispensa maiores comentários, haven<strong>do</strong> sua inserção neste Relatório apenas<br />

como lembrança da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua previsão no contrato, uma vez que se trata <strong>de</strong> cláusula<br />

obrigatória nos contratos que envolvam a transferência <strong>de</strong> serviços públicos pela Administração<br />

Pública.<br />

Os direitos e obrigações mínimos <strong>do</strong>s usuários já se encontram estampa<strong>do</strong>s na Lei nº 8.987/95,<br />

caben<strong>do</strong>, se for o caso, a complementação <strong>de</strong>stes no contrato no que atine aos aspectos<br />

específicos <strong>de</strong> cada serviço público, como é o caso <strong>do</strong> <strong>de</strong>stinatário <strong>de</strong> eventuais reclamações<br />

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ou comunicações por parte <strong>do</strong>s usuários, eventuais regras <strong>de</strong> acesso às informações<br />

pertinentes aos serviços, se for o caso, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

7.3.23. Seguros e Garantias<br />

Não obstante não haja exigência legal específica, é pru<strong>de</strong>nte que a Administração Pública<br />

requeira, <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> os serviços ou ativida<strong>de</strong>s assim o exigirem, a contratação<br />

<strong>do</strong>s seguros pertinentes, tais como o seguro <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> civil, seguro <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong><br />

engenharia e outros a serem explicitamente indica<strong>do</strong>s no contrato, assim como suas condições<br />

<strong>de</strong> contratação e montantes <strong>de</strong> cobertura e franquia.<br />

Quanto às garantias a serem prestadas pelo parceiro priva<strong>do</strong>, a Lei <strong>de</strong> PPP remete à Lei nº<br />

8.987/95 que, por sua vez, exige, no mínimo, garantia relativa à fase <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> sistema,<br />

nos casos <strong>de</strong> concessão precedida <strong>de</strong> obra pública, como é o caso <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> se<br />

trata <strong>de</strong> um projeto “green field”.<br />

Nada impe<strong>de</strong>, contu<strong>do</strong>, que o Po<strong>de</strong>r Público possa exigir as outras garantias disciplinadas na<br />

Lei nº 8.666/93: (i) a garantia <strong>de</strong> cumprimento das obrigações contratuais, à qual o contratante<br />

po<strong>de</strong> recorrer, por exemplo, no caso <strong>de</strong> não pagamento das multas oriundas da aplicação <strong>de</strong><br />

sanções por inadimplemento <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong>; e (ii) a garantia <strong>de</strong> proposta, exigida na fase da<br />

licitação, para fins <strong>de</strong> cobrir os custos <strong>do</strong> órgão licitante, quan<strong>do</strong> o concorrente vence<strong>do</strong>r não<br />

honrar com suas obrigações relativas à assinatura <strong>do</strong> contrato.<br />

As condições pertinentes às garantias exigidas para as Parcerias Público-Privadas são as<br />

mesmas conhecidas da Lei <strong>de</strong> Licitações, a saber: quanto à modalida<strong>de</strong>, cabe ao particular<br />

optar pela concessão <strong>de</strong> garantia em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia ou<br />

fiança bancária.<br />

E quanto ao limite <strong>de</strong> valor, embora a Lei Estadual <strong>de</strong> PPP, em seu artigo 6º, inciso III, alínea a,<br />

permita a exigência <strong>de</strong> valores superiores, melhor que se mantenham os limites máximos da Lei<br />

nº 8.666/93, quais sejam, para a garantia <strong>de</strong> proposta, 1% (um por cento) <strong>do</strong> valor estima<strong>do</strong> da<br />

contratação e, para a garantia contratual, 5% (cinco por cento); em casos excepcionais <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> vulto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vidamente justifica<strong>do</strong>, essa garantia <strong>de</strong> contrato po<strong>de</strong><br />

chegar a 10% (<strong>de</strong>z por cento), que, aliás, é a porcentagem que vem sen<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tada nas<br />

Parcerias promovidas no País.<br />

7.3.24. Fiscalização e Penalida<strong>de</strong>s<br />

O contrato <strong>de</strong>ve trazer as especificações pertinentes à fiscalização <strong>do</strong> contrato que,<br />

obrigatoriamente <strong>de</strong>ve ficar a cargo da Administração Pública, conforme artigos 2º e 4º, inciso<br />

III, da Lei nº 12.234/05, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> a autorida<strong>de</strong> responsável pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fiscalização<br />

<strong>do</strong>s serviços públicos objeto da PPP, além das condições sob responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> parceiro<br />

priva<strong>do</strong>, basicamente: as informações que <strong>de</strong>vem permanecer à disposição da autorida<strong>de</strong><br />

competente; a eventual necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> uma sala própria, em suas <strong>de</strong>pendências,<br />

para a realização <strong>de</strong>ssa fiscalização; se for o caso, quais outras entida<strong>de</strong>s farão o<br />

acompanhamento da fiscalização; parâmetro para fixação <strong>de</strong> prazos para atendimento às<br />

<strong>de</strong>terminações oriundas da fiscalização.<br />

Guardan<strong>do</strong> relação direta com as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fiscalização, encontram-se as condições<br />

atinentes à i<strong>de</strong>ntificação das infrações pelo parceiro priva<strong>do</strong> e o respectivo processo <strong>de</strong><br />

aplicação <strong>de</strong> sanções.<br />

Por se tratar <strong>de</strong> processo punitivo, o contrato <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>talhar as condutas tidas como infração às<br />

disposições contratuais, fixan<strong>do</strong> suas respectivas penalida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a gravida<strong>de</strong> da<br />

infração, quais sejam: advertência, multa, suspensão temporária <strong>de</strong> participação em licitações,<br />

impedimento <strong>de</strong> contratação com a Administração Pública, <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> ini<strong>do</strong>neida<strong>de</strong> e<br />

caducida<strong>de</strong> da concessão patrocinada. Quanto à multa, <strong>de</strong>vem ser apresenta<strong>do</strong>s os valores<br />

correspon<strong>de</strong>ntes, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser um valor por infração ou uma porcentagem sobre algum critério<br />

contratual, tal como valor da remuneração mensal ou anual, valor <strong>do</strong> contrato ou outro<br />

parâmetro.<br />

Também <strong>de</strong>ve ser disciplina<strong>do</strong> em contrato o processo a ser observa<strong>do</strong> a partir da verificação<br />

da infração até a aplicação da sanção, passan<strong>do</strong> pelas <strong>de</strong>finições quanto às instâncias cabíveis<br />

(se 1 ou 2 instâncias administrativas), <strong>de</strong>stinatário das <strong>de</strong>fesas e recursos <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong>, prazo<br />

para exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, parâmetros razoáveis para <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> prazo para correção<br />

das falhas e beneficiário das multas aplicadas.<br />

7.3.25. Causas Exclu<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong><br />

Há eventos que po<strong>de</strong>m acabar por interromper, retardar ou, ainda, impedir o cumprimento <strong>do</strong><br />

contrato, interferin<strong>do</strong> na execução das obras, na prestação <strong>do</strong>s serviços ou na realização <strong>de</strong><br />

outras ativida<strong>de</strong>s relativas à Parceria Público-Privada, oriundas <strong>de</strong> eventos alheios à vonta<strong>de</strong> ou<br />

ingerência <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>. Interessante que o contrato regulamente essas situações.<br />

São normalmente tratadas nos contratos <strong>de</strong> concessão como causas que excluem a<br />

responsabilida<strong>de</strong> ou que justificam a inexecução pelo contrata<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> respeito,<br />

basicamente, a:<br />

a. caso fortuito: evento da natureza, inevitável e imprevisível, que impossibilita o cumprimento<br />

<strong>do</strong> contrato;<br />

b. força maior: evento humano, inevitável e imprevisível, que impossibilita o cumprimento <strong>do</strong><br />

contrato;<br />

c. fato <strong>do</strong> príncipe: medida <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m geral, praticada pela Administração Pública, não<br />

relacionada diretamente com o contrato, mas que nele repercute, provocan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio<br />

econômico-financeiro;<br />

d. ato da Administração: qualquer conduta ou comportamento <strong>do</strong> contratante público, que<br />

impacte diretamente na execução <strong>do</strong> contrato ou provoque seu <strong>de</strong>sequilíbrio econômico;<br />

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e. interferências imprevistas: consubstanciadas na <strong>de</strong>scoberta superveniente, ao início das<br />

obras, <strong>de</strong> obstáculos naturais ou artificiais, que dificultam ou oneram excessivamente a<br />

execução <strong>do</strong>s trabalhos, somente reveladas quan<strong>do</strong> da efetiva execução das obras ou<br />

serviços, ante sua omissão nas sondagens ou <strong>de</strong> sua imprevisibilida<strong>de</strong> em circunstâncias<br />

normais <strong>de</strong> execução das obrigações contratuais.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, por ultrapassar a alçada <strong>de</strong> atuação ou conhecimento <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong>, a previsão<br />

nos contratos em geral a esse respeito é no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> exonerar o contrata<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> quanto a eventual atraso ou suspensão das ativida<strong>de</strong>s por ele contraídas que<br />

sejam diretamente afetadas por alguma das causas acima referenciadas. Em complementação,<br />

é possível prever no contrato, levan<strong>do</strong> em conta as conseqüências geradas por tais eventos,<br />

apenas a rea<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> equilíbrio econômico-financeiro ou até a extinção antecipada da<br />

Parceria, se <strong>de</strong>finitiva a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prosseguimento <strong>do</strong> contrato.<br />

Além das situações acima expostas, há outras causas exclu<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

peculiares e específicas a cada serviço público, que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas em contrato,<br />

caben<strong>do</strong> <strong>de</strong>staque, aqui, para a hipótese em que o parceiro priva<strong>do</strong> não <strong>de</strong>verá ser responsável<br />

por investimentos acima <strong>do</strong> especificamente previsto nos <strong>do</strong>cumentos da PPP que por ventura<br />

se façam necessários para manter os mesmos níveis <strong>de</strong> serviço quan<strong>do</strong> houver aumento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>manda em trechos urbanos, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s locais.<br />

7.3.26. Intervenção<br />

Em situações excepcionais, para a salvaguarda <strong>do</strong> interesse público, a Administração Pública<br />

po<strong>de</strong>rá intervir na prestação <strong>do</strong>s serviços públicos outorga<strong>do</strong>s à iniciativa privada e assumir,<br />

temporariamente, a gestão direta <strong>de</strong> tais serviços.<br />

A intervenção não tem caráter punitivo; ela nada mais é <strong>do</strong> que um meio pelo qual o contratante<br />

po<strong>de</strong>rá restaurar a normalida<strong>de</strong> da prestação <strong>do</strong> serviço sem extinguir a concessão, mediante a<br />

substituição temporária <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> pelo próprio Po<strong>de</strong>r Público, com o objetivo <strong>de</strong> apurar<br />

irregularida<strong>de</strong>s, assegurar a continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço e propor, ao final, as medidas mais<br />

convenientes a serem a<strong>do</strong>tadas.<br />

A intervenção <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>clarada por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>creto <strong>do</strong> Executivo, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ser fixa<strong>do</strong> o<br />

prazo da intervenção, seus objetivos, limites e <strong>de</strong>signar o interventor que será responsável pela<br />

apuração <strong>do</strong>s fatos enseja<strong>do</strong>res da intervenção durante sua gestão.<br />

Conforme disposto na Lei Estadual nº 10.086/94, no prazo máximo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias da<br />

<strong>de</strong>claração acima referida (pela Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões, esse prazo é <strong>de</strong> 30 dias), <strong>de</strong>verá<br />

ser instaura<strong>do</strong> o respectivo processo administrativo para averiguação das irregularida<strong>de</strong>s e<br />

confirmação das causas que levaram à intervenção; tal procedimento <strong>de</strong>ve ser encerra<strong>do</strong> em<br />

até 180 (cento e oitenta) dias, sob pena <strong>de</strong> invalidação.<br />

Finalizada a intervenção, a apuração <strong>do</strong>s fatos po<strong>de</strong> levar à extinção da concessão ou ao<br />

retorno <strong>do</strong>s serviços ao parceiro priva<strong>do</strong>, com a prestação <strong>de</strong> contas pelo interventor, que<br />

respon<strong>de</strong>rá pelos atos pratica<strong>do</strong>s em sua gestão.<br />

7.3.27. Casos <strong>de</strong> Extinção da PPP e Respectivas In<strong>de</strong>nizações<br />

São hipóteses passíveis da extinção <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> concessão: o advento <strong>do</strong> termo contratual,<br />

a encampação, a caducida<strong>de</strong>, a rescisão, a anulação da Parceria e a falência <strong>do</strong> parceiro<br />

priva<strong>do</strong>; o <strong>de</strong>talhamento acerca <strong>de</strong>stas situações, bem como das conseqüências da extinção da<br />

PPP é que <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>lineadas no contrato, engloban<strong>do</strong> as especificações quanto a eventuais<br />

in<strong>de</strong>nizações que sejam <strong>de</strong>vidas e a assunção <strong>do</strong>s bens e serviços pelo Po<strong>de</strong>r Público. Nessa<br />

linha é que seguem as consi<strong>de</strong>rações abaixo.<br />

a. Advento <strong>do</strong> termo: o término da vigência contratual <strong>de</strong>termina, <strong>de</strong> pleno direito, a extinção<br />

da concessão patrocinada. Essa hipótese <strong>de</strong> extinção, em regra, não gera direito ao<br />

recebimento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por parte <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, eis que os investimentos<br />

inicialmente previstos <strong>de</strong>verão ter si<strong>do</strong> amortiza<strong>do</strong>s no <strong>de</strong>correr da execução <strong>do</strong> contratual,<br />

salvo a realização <strong>de</strong> novos investimentos ao longo <strong>do</strong> contrato, requeri<strong>do</strong>s pelo contratante,<br />

sobre os quais não se tenha alcança<strong>do</strong> a total amortização ou <strong>de</strong>preciação. Em haven<strong>do</strong><br />

in<strong>de</strong>nização a ser paga nesta hipótese, o contrato po<strong>de</strong> prever a realização <strong>do</strong>s<br />

levantamentos correspon<strong>de</strong>ntes antes <strong>do</strong> encerramento <strong>do</strong> prazo <strong>do</strong> contrato (inclusive<br />

como é previsto no artigo 20, parágrafo 3º, da Lei Estadual nº 10.086/94), <strong>de</strong> forma a que o<br />

pagamento da in<strong>de</strong>nização também ocorra nesse perío<strong>do</strong>.<br />

b. Encampação: anteriormente ao termo <strong>de</strong> vigência contratual, a Administração Pública<br />

po<strong>de</strong>rá, por motivos <strong>de</strong> interesse público ou conveniência administrativa, <strong>de</strong>vidamente<br />

justifica<strong>do</strong>s, retomar os serviços objeto <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> PPP por meio da encampação, o que<br />

se faz mediante autorização legal específica, sen<strong>do</strong> a assunção <strong>do</strong>s bens pelo Po<strong>de</strong>r<br />

Público vinculada ao prévio pagamento da in<strong>de</strong>nização <strong>do</strong>s investimentos vincula<strong>do</strong>s a bens<br />

reversíveis, ainda não amortiza<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>precia<strong>do</strong>s, nos termos <strong>do</strong> prescrito nas Leis<br />

Fe<strong>de</strong>ral e Estadual que tratam das concessões <strong>de</strong> serviços públicos. Quan<strong>do</strong> há a<br />

encampação, muitos contratos <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviços públicos contemplam, no cálculo<br />

da in<strong>de</strong>nização, adicionalmente, os lucros cessantes e os custos advin<strong>do</strong>s ao parceiro<br />

priva<strong>do</strong> pela conseqüente rescisão antecipada <strong>do</strong>s contratos por ele celebra<strong>do</strong>s com<br />

terceiros, que guar<strong>de</strong>m relação direta com o objeto da Parceria Público-Privada.<br />

c. Caducida<strong>de</strong>: consiste no encerramento da concessão antes <strong>do</strong> prazo inicialmente fixa<strong>do</strong>, em<br />

<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> inadimplemento <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, a exemplo <strong>de</strong> transferência <strong>do</strong> controle<br />

societário sem a anuência prévia <strong>do</strong> contratante; a prestação ina<strong>de</strong>quada ou a paralisação<br />

<strong>do</strong>s serviços públicos <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>s; o <strong>de</strong>scumprimento quanto às penalida<strong>de</strong>s impostas; perda<br />

das condições econômicas, técnicas ou operacionais que comprometam a execução <strong>do</strong><br />

objeto contratual; ou outras situações legal ou contratualmente previstas. A in<strong>de</strong>nização,<br />

neste caso, compreen<strong>de</strong> os investimentos ainda não amortiza<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>precia<strong>do</strong>s,<br />

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<strong>de</strong>scontan<strong>do</strong>-se os valores <strong>de</strong>correntes das multas aplicadas ao parceiro priva<strong>do</strong> e <strong>do</strong>s<br />

danos por ele causa<strong>do</strong>s. A Lei Estadual <strong>de</strong> Concessões estabelece que os levantamentos,<br />

avaliações e liquidações necessários <strong>de</strong>vem ocorrer no prazo máximo <strong>de</strong> 90 (noventa) dias<br />

após a assunção <strong>do</strong> sistema pelo Po<strong>de</strong>r Público (artigo 20, parágrafo 3º); é recomendável,<br />

contu<strong>do</strong>, que um melhor <strong>de</strong>talhamento a este respeito conste <strong>do</strong> contrato da concessão<br />

patrocinada.<br />

d. Rescisão: a rescisão <strong>do</strong> contrato po<strong>de</strong> ocorrer por iniciativa <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, mediante<br />

ação judicial, na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento das cláusulas contratuais por parte <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r<br />

Público. Neste caso, os serviços não po<strong>de</strong>rão ser interrompi<strong>do</strong>s até o pronunciamento <strong>do</strong><br />

Po<strong>de</strong>r Judiciário, fican<strong>do</strong> assegura<strong>do</strong> ao contrata<strong>do</strong> o direito à in<strong>de</strong>nização pelos danos e<br />

prejuízos sofri<strong>do</strong>s, além <strong>de</strong>, necessariamente, incorporar os investimentos realiza<strong>do</strong>s até<br />

então não amortiza<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>precia<strong>do</strong>s. Tal como ocorre com a encampação, também para<br />

as hipóteses <strong>de</strong> extinção por rescisão <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, uma vez que esta se origina <strong>de</strong><br />

inadimplemento <strong>do</strong> contratante, é comum a previsão contratual quanto ao pagamento <strong>do</strong>s<br />

lucros cessantes e <strong>do</strong>s custos pela rescisão <strong>do</strong>s contratos firma<strong>do</strong>s pela SPE com terceiros<br />

para cumprimento <strong>de</strong> suas obrigações frente à PPP.<br />

e. Anulação: a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> <strong>do</strong> contrato ocorrerá nas hipóteses em que se verificar a<br />

existência <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong> insanável no procedimento licitatório, em sua formalização ou no<br />

contrato <strong>de</strong> PPP. A Administração Pública, nesta hipótese, <strong>de</strong>verá proce<strong>de</strong>r ao pagamento<br />

das in<strong>de</strong>nizações <strong>de</strong>vidas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> utilizar, para fins <strong>de</strong> cálculo, os mesmos elementos<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na in<strong>de</strong>nização por encampação, quan<strong>do</strong> tal anulação não tiver si<strong>do</strong> causada<br />

pelo parceiro priva<strong>do</strong>; caso contrário, a in<strong>de</strong>nização po<strong>de</strong> ser calculada nos termos da<br />

extinção por caducida<strong>de</strong>.<br />

f. Falência ou extinção <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>: haven<strong>do</strong> <strong>de</strong>cretação <strong>de</strong> falência da SPE ou sua<br />

extinção por qualquer motivo, encerra-se antecipadamente a concessão patrocinada,<br />

proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se ao levantamento e avaliações das in<strong>de</strong>nizações <strong>de</strong>vidas à massa falida,<br />

caso em que, normalmente, também são leva<strong>do</strong>s em consi<strong>de</strong>ração os parâmetros <strong>de</strong><br />

cálculo aplica<strong>do</strong>s à caducida<strong>de</strong> da PPP.<br />

7.3.28. Reversão <strong>do</strong>s Bens<br />

A extinção <strong>do</strong> contrato, por qualquer das hipóteses elucidadas acima, resulta na reversão, em<br />

favor <strong>do</strong> contratante, <strong>do</strong>s bens vincula<strong>do</strong>s à exploração <strong>do</strong>s serviços públicos objeto da<br />

Parceria.<br />

O regime <strong>de</strong> reversão <strong>de</strong>ve ser estipula<strong>do</strong> no contrato <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a prescrever as exatas<br />

condições e o <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> momento em que os bens retornam à Administração Pública ao final<br />

da contratação, garantin<strong>do</strong>-se, assim, que os bens reversíveis estejam em condições<br />

a<strong>de</strong>quadas à plena continuida<strong>de</strong> da prestação <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as características e<br />

requisitos fixa<strong>do</strong>s nos <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> regência da PPP.<br />

A<strong>de</strong>mais da reversão <strong>do</strong>s bens, também o Po<strong>de</strong>r Público assume os serviços públicos até então<br />

explora<strong>do</strong>s pelo parceiro priva<strong>do</strong>, caben<strong>do</strong> ao contrato, <strong>de</strong> igual maneira, <strong>de</strong>limitar as condições<br />

e prazos para tal assunção, assim como, se for o caso, um prazo para transição entre os<br />

presta<strong>do</strong>res.<br />

Vale repetir que a forma e oportunida<strong>de</strong> em que se dá a reversão <strong>do</strong>s bens guarda relação,<br />

como dito acima, com as in<strong>de</strong>nizações eventualmente <strong>de</strong>vidas <strong>de</strong> uma parte a outra, a serem<br />

apuradas e pagas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a hipótese que gerou o término da PPP.<br />

Por fim, importa mencionar que a Lei Estadual <strong>de</strong> PPP, em seu artigo 9º, parágrafo 2º, ao tratar<br />

da reversão <strong>do</strong>s bens, prescreveu que, quan<strong>do</strong> a Parceria envolver a execução <strong>de</strong> obra, como é<br />

o presente caso, a proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> bem caberá à Administração Pública in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />

in<strong>de</strong>nização, salvo disposição contratual em contrário. Em relação a tal dispositivo legal, embora<br />

o contrato possa excepcionar a regra <strong>de</strong> não pagamento da in<strong>de</strong>nização, tal previsão po<strong>de</strong>rá<br />

ser tida por ilegal, vez que o direito a in<strong>de</strong>nização pelos investimentos ainda não amortiza<strong>do</strong>s ou<br />

<strong>de</strong>precia<strong>do</strong>s está garantida na Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.987/95, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, por esse motivo, ser avaliada<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suprimento <strong>de</strong> tal ilegalida<strong>de</strong> por meio <strong>de</strong> instrumento legal apropria<strong>do</strong>.<br />

7.3.29. Valores Decorrentes <strong>de</strong> Regulação e Fiscalização<br />

Ten<strong>do</strong> em vista que a regulação e fiscalização <strong>do</strong>s serviços em pauta ficarão a cargo <strong>de</strong> órgão<br />

<strong>de</strong> entida<strong>de</strong> da Administração Pública, <strong>de</strong>verá o contrato estabelecer o valor ou percentual a ser<br />

pago pelo parceiro priva<strong>do</strong> em <strong>de</strong>corrência da realização <strong>de</strong> tais ativida<strong>de</strong>s, bem como a forma<br />

e periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse pagamento, não se esquecen<strong>do</strong> <strong>de</strong> levar em consi<strong>de</strong>ração a viabilida<strong>de</strong><br />

econômico-financeira <strong>do</strong> projeto.<br />

Em relação ao órgão responsável pela realização das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regulação e fiscalização, se<br />

por ventura estas, tal como explicita<strong>do</strong> no item 3.2.1., sejam exercidas por entida<strong>de</strong>s distintas,<br />

<strong>de</strong>ve-se entabular contratualmente qual o valor ou porcentagem <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a cada um <strong>do</strong>s<br />

entes.<br />

7.3.30. Responsabilida<strong>de</strong> e Proteção Ambiental<br />

A construção da infraestrutura necessária à implantação <strong>do</strong> empreendimento objeto <strong>de</strong>ste<br />

estu<strong>do</strong>, assim como a sua manutenção e operação, envolve uma série <strong>de</strong> <strong>de</strong>veres e obrigações<br />

por parte <strong>do</strong>s sujeitos envolvi<strong>do</strong>s na relação jurídica contratual, as quais resultam na assunção<br />

<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s.<br />

No que diz respeito, especificamente, à responsabilida<strong>de</strong> pelos danos ambientais <strong>de</strong>correntes<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao objeto <strong>do</strong> contrato e, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os<br />

estu<strong>do</strong>s até então realiza<strong>do</strong>s, verifica-se a existência <strong>de</strong> distintas situações, haja vista a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o contrato abranger, além da construção, manutenção e operação <strong>de</strong> um novo<br />

sistema ro<strong>do</strong>viário, algumas obrigações em trechos ro<strong>do</strong>viários já existentes.<br />

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Assim sen<strong>do</strong>, a responsabilida<strong>de</strong> ambiental <strong>do</strong> futuro parceiro priva<strong>do</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá tanto das<br />

obrigações que serão a ele alocadas quanto <strong>do</strong> momento em que o dano foi origina<strong>do</strong>; por<br />

exemplo, a responsabilida<strong>de</strong> pelos danos ambientais origina<strong>do</strong>s anteriormente à construção <strong>do</strong><br />

novo complexo viário ou previamente à assunção <strong>do</strong>s serviços, na hipótese <strong>de</strong> o contrato<br />

envolver trechos já existentes, não po<strong>de</strong>rá ser atribuída ao contrata<strong>do</strong> mesmo que o passivo<br />

ambiental seja verifica<strong>do</strong> após os eventos <strong>de</strong>scritos.<br />

Ainda, em relação à responsabilida<strong>de</strong> ambiental, há que se mencionar que eventual<br />

compensação que resulte <strong>do</strong>s impactos ambientais provoca<strong>do</strong>s pela construção nas áreas que<br />

serão atingidas pelo novo empreendimento <strong>de</strong>verá ser formalizada pelas partes. Em assim<br />

proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, qualquer <strong>de</strong>terminação advinda das autorida<strong>de</strong>s ambientais com vistas a tal<br />

compensação em prazos ou condições diferentes <strong>do</strong>s já fixa<strong>do</strong>s no contrato enseja a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong> contrato, com vistas à recomposição <strong>de</strong> seu equilíbrio econômicofinanceiro.<br />

7.3.31. Mecanismos <strong>de</strong> Solução <strong>de</strong> Divergências<br />

Em <strong>de</strong>corrência das peculiarida<strong>de</strong>s presentes na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação sugerida e,<br />

notadamente, em razão <strong>do</strong> vulto e envergadura <strong>do</strong> empreendimento em questão, é interessante<br />

que os <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> regência da Parceria Público-Privada prevejam instrumentos capazes <strong>de</strong><br />

flexibilizar a relação contratual, priorizan<strong>do</strong> o equilíbrio <strong>de</strong> interesses das partes, <strong>de</strong> forma que<br />

as questões conflituosas ou controversas que venham a surgir no <strong>de</strong>correr da execução<br />

contratual sejam solucionadas <strong>de</strong> forma mais rápida e eficaz.<br />

Para tanto, tem-se a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> nos contratos <strong>de</strong> PPP formas extrajudiciais <strong>de</strong> solução <strong>de</strong><br />

controvérsias, consoante disposto no artigo 11, inciso III, da Lei nº 11.079/04, o qual<br />

expressamente prevê a possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> “emprego <strong>do</strong>s mecanismos priva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong><br />

disputas, inclusive a arbitragem”.<br />

O emprego <strong>de</strong> um mecanismo <strong>de</strong> solução amigável <strong>de</strong> controvérsias <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá, portanto, <strong>de</strong><br />

previsão contratual, bem como <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> procedimentos a serem observa<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a instauração até a sua conclusão, os quais <strong>de</strong>vem respeitar, fundamentalmente, os<br />

princípios jurídicos inerentes à mediação e arbitragem, que prevêem a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento<br />

das partes, o direito ao contraditório e a in<strong>de</strong>pendência e imparcialida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s media<strong>do</strong>res e<br />

árbitros.<br />

As divergências que eventualmente venham a existir entre as partes po<strong>de</strong>rão ser submetidas<br />

aos mecanismos <strong>de</strong> solução amigável a serem previstos no contrato <strong>de</strong> PPP, em especial as<br />

relacionadas ou oriundas da aplicação, valida<strong>de</strong>, eficácia, interpretação e violação das<br />

disposições contidas nos <strong>do</strong>cumentos que regem a contratação.<br />

mais) escolhi<strong>do</strong> pelos anteriores, que possua o conhecimento técnico necessário para emitir<br />

opiniões e pareceres sobre a questão a ser dirimida.<br />

Assim é que, para questões técnicas e operacionais, por exemplo, é possível que o contrato<br />

preveja a constituição <strong>de</strong> uma Comissão Técnica; para questões <strong>de</strong> natureza econômicofinanceiro,<br />

uma Comissão Econômico-Financeira, e assim por diante, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os<br />

diferentes temas e necessida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> tais Comissões ser formadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a assinatura <strong>do</strong><br />

contrato por previsão expressa nele contida, ou conforme forem surgin<strong>do</strong> questões conflitantes<br />

ou divergentes.<br />

Além <strong>do</strong>s mecanismos para a solução amigável das situações conflituosas ou controversas, o<br />

edital e o contrato po<strong>de</strong>rão prever, ainda, que, na hipótese <strong>de</strong> restar infrutífera a tentativa <strong>de</strong><br />

solução amigável entre as partes ou qualquer das partes se sentir prejudicada, a questão<br />

divergente seja submetida à arbitragem, na forma da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.307/96.<br />

Nesse contexto, o contrato <strong>de</strong>ve disciplinar as condições e procedimento da arbitragem,<br />

incluin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre outras, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua instauração por qualquer das partes<br />

contratantes; a forma <strong>de</strong> comunicação; as matérias que po<strong>de</strong>rão ser a ela submetidas.<br />

Destaca-se a relevância <strong>de</strong>, tanto para os mecanismos referentes à constituição <strong>de</strong> comissões<br />

específicas, como para a arbitragem propriamente dita, o procedimento contratualmente<br />

previsto contemplar prazos máximos para solução da divergência no respectivo nível <strong>de</strong><br />

negociação, <strong>de</strong> forma a evitar que eventual discussão perdure <strong>de</strong>masiadamente no tempo,<br />

trazen<strong>do</strong> prejuízo para a concessão patrocinada ao invés <strong>de</strong> uma resolução mais eficiente.<br />

Interessante <strong>de</strong>finir, já no contrato, se o procedimento seguirá como Juízo Arbitral (apenas um<br />

árbitro) ou Tribunal Arbitral (três árbitros); via <strong>de</strong> regra, os contratos administrativos prevêem o<br />

Tribunal Arbitral. Nesse contexto, <strong>de</strong>ve-se estabelecer a forma <strong>de</strong> indicação <strong>do</strong>s seus<br />

componentes, sen<strong>do</strong> aconselhável que, na inércia <strong>de</strong> qualquer das partes quanto a citada<br />

indicação, possa a outra parte recorrer a <strong>de</strong>terminada câmara <strong>de</strong> arbitragem ou entida<strong>de</strong> para<br />

fins <strong>de</strong> que efetue a indicação faltante, a ser acatada por to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s.<br />

Por fim, haja vista o gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> regras e variáveis a serem consi<strong>de</strong>radas em uma<br />

arbitragem, e ao invés <strong>de</strong> minu<strong>de</strong>nciá-las no contrato, o que usualmente tem si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> é a<br />

remissão às regras <strong>de</strong> uma câmara pré-existente indicada no contrato <strong>de</strong> PPP, a exemplo da<br />

Câmara <strong>de</strong> Mediação e Arbitragem da FIESP ou da Câmara <strong>de</strong> Comércio Brasil-Canadá,<br />

que têm si<strong>do</strong> os mais presentes em contratos administrativos por já estarem estabilizadas e<br />

contarem com regras bem estruturadas.<br />

Para as questões <strong>de</strong> cunho técnico ou que <strong>de</strong>pendam <strong>de</strong> profissionais com expertise necessária<br />

para a solução <strong>do</strong> impasse, po<strong>de</strong>r-se-á prever a constituição <strong>de</strong> Comissões em que façam<br />

parte, por exemplo, um representante <strong>do</strong> parceiro priva<strong>do</strong>, um <strong>do</strong> contratante e um terceiro (ou<br />

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